jornal stop a destruição do mundo nº 23
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Jornal Científico TrilógicoTRANSCRIPT
5/7/2018 Jornal STOP a Destruição do Mundo Nº 23 - slidepdf.com
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Jornal Cientíco-Artístico-Cultural - Distribuição Gratuita www.stop-jornal.com.br
A Destruição do Mundo
Livre Distribuição e Circulação: Conforme lei federal 5250 de 9/2/1967, argo 2º: “é livre a publicação e circulação no território nacional de livros, jornais e outros periódicos, salvo se claquando atentem contra a moral e os bons costumes”; e lei de 31/12/1973. Regulamentação especíca e federal.
São Paulo, Maio 2
Ano II, nº 23
01 - 15 de maio
Tiragem QuinzeSTOPA Grande Doença Humana E
na Luta Contra a ConsciêncPor Norberto Keppe, psicanalista, flósoo e cientista social, extrato do livro“A Consciência” , capítulo “Da Ciência-Consciência”
“Os meios de destruição se mos-
tram em grau superior aos de
sobrevivência. De modo que não
há possibilidade de continuar, se
o homem não conscientizar tal
situação”,adverte-nos NorbertoKeppe neste livro, básico paraentender suas descobertas.
Ler extrato do livro ao lado e
comentários de Cláudia Pacheco
na TV sobre a obra na página 2
No entanto, não podemos falar que S.Freud tenha abordado tal questão assim;ele sempre procurou levar o indivíduo à
percepção do seu interior.Este livro lida mais com o aspecto práti-
co da psicanálise contemporânea, fornecendoos meios de penetração na vida psíquica. Aliás,a ciência não pode permanecer apenas na des-crição dos fenômenos; ela tem de tentar atingirsua causalidade e, possivelmente, a inalidade,
ou melhor, congregar em si todos ossetores humanos do conhecimentoe sentimento, para chegar a respos-tas e soluções. Creio que esse é o seuverdadeiro sentido.
Ciência signiica conhecimento,
ou melhor, consciência. Ela abrangetodos os setores humanos, sejam osrelacionados ao pensamento e prin-cipalmente aos sentimentos, desdea crença, até a fé. Caso contrário, émelhor que a pessoa desista de realizar ciência.
A verdade é que, falando-se da vida psíqui-ca, temos a impressão que, de repente, unimostodos os campos do conhecimento, dos senti-mentos e da ação — penetramos em todos ossetores da existência e sentimo-nos integradoscom toda a humanidade. Daqui em diante, pa-
Conhecimento e sanidadedependem da aceitação da
própria consciênciaPor Alexandre Frascari, engenheiro ormado pela USP, proessor
do Instituto Keppe e Pacheco e da Escola de Línguas Millennium
Vejo, cada dia mais, que a grande doença humana está na luta cconsciência. E, o que a ciência psicanalítica vem ensinando, é pratic
o contrário, isto é, que seríamos vítimas de nosso lado inconsciente.
“A consciência é o
principal enômeno
humano; ela é um
ator de ação imediata
— resolve num
instante milhares de
difculdades.”
Leitura terapêutica
“Mesmo se um dia a pessoa não existir mais neste mundo, o único elemento que vai leveternidade é a consciência, que é o bem, o qual necessita aceitar, para ser sã.” (Norbert
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rece que não existe mais um fatnão tenhamos contato, uma idéreconheçamos e um desejo quepresente; o universo reduz-se de percebemos todas as contradiçrealização e possibilidade de evo
É incrível que a palavra cetimologicamente, signiique u
em latim, como no grego (conscidência, cum
sinesis: união,
cia). Estou quetar sobre essedialético da car
humana fundaVivemos cnários, que escsituação de mesabemos até nossa capacidatual, e a abafam
nascedouro; temos percepção de nossos sentimentos, e criamdas as espécies de impedimento
Jornal STOP az 1 ano!
Um aspecto muito impor-tante no trabalho de Ke-ppe, é colocar a sanida-
de baseada na consciência e não nainconsciência como era a orientaçãofreudiana.
Ter consciência, para ele, não é sóalgo intelectual, mas uma união entreo pensamento e o sentimento, com osentido de percepção da realidade, ede ética, moral.
A consciência (do bem e de nos-
sos erros) é um elemento que existeindependente de nossa vontade, ligan-do-nos ao Divino, à bondade, beleza everdade da criação. O que podemosfazer é aceitar essa consciência, ounegá-la. Só que na negação criamos
uma angústia muito grande, porqueestamos nos colocando contra nos-so ser.
Outro ponto essencial do livro émostrar a natureza dialética da cons-ciência: só quando estamos no bem,
é que percebemos o mal; ou quandoestamos na consciência é que vemosnossa inconsciência. Se estamos ven-do só coisas ruins, ou se queremosver só o que é bom, isso não é dialéti-co, então não é consciência.
É fundamental aceitar a cons-ciência, pois assim nos colocamosem harmonia com as leis do univer-so; ela é a ligação que temos coma energia essencial. Quando aceita-mos a consciência, recebemos ener-gia; quando a negamos cortamos ocontato com o fator energético es-sencial, entrando na entropia, queorigina doenças e até a morte.
Eu diria assim: se você quer
conhecer, tenha consciência. Se vocêquer ser criativo, tenha consciência.Se você quer ser são, tenha consci-ência. A única saída para o ser huma-no, é agir no bem e agüentar, aceitaressa visão do mal que ele pratica.
SAÚDE
Pág. 3
A inuência da energia
psíquica no sangue
Por Dr. Michael dos Santos
ARTE
Pág. 3
Arte: Realidade
ou Fantasia?
Por Gilbert Gambucci (EUA)
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A CONSCIÊNCIAComentários de Cláudia Pacheco ao livro de Norberto Keppe no
programa de TV O Homem Universal nº 290
Lançado em 1º de maiode 2008, com uma ti-ragem quinzenal de
100 mil exemplares distribuídos
na capital paulista, o jornal STOPmanteve sua regularidade, e fazseu 1º aniversário. Ao mesmotempo, nasce o STOP na Suécia,que traduzirá matérias publica-das no Brasil, será distribuídoem Estocolmo e terá como dia-gramadora também Ângela Stein(foto ao lado). A responsável peloSTOP sueco será Kerstin Ber-qvist. Os dois jornais terão sob otítulo a frase slogan da Associa-ção STOP a Destruição do Mundo,fundada por Cláudia Pacheco emParis em 1992.
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Jornal STOP completa seu primeiro ano deexistência no Brasil e nasce na Suécia
José Ortiz C. Neto, editordo STOP, jornalista, escritor
e proessor de português(redação) da Escola de
Línguas Millennium
Expediente: STOPquinzenal. Tiragem ção: 100 mil exemplaProprietário/ Editor vel: José Ortiz CamRMT Nº 15299/84 Scientífca: Cláudia B. SDesign: Ângela SteiNorberto R. Keppe, S. Pacheco; GilbertMichael Vieira dos Sdação: R. Itamira, 167Gráfca: GZM, Barueri,
PALAVRA DO Envie suas me
para redacao@s
nal.com.br e ela
publicadas em
site: www.stop
com.br, na seçãpriada.
2 LEITURA
A saúde não é sóo contato com a
realidade, é a suaaceitação.”
Hoje nós vamos aqui tratar dasidéias, das descobertas queNorberto Keppe colocou no seu
livro “A Consciência” . Esse livro foi publi-cado em 1978 (a 1ª edição) em S. Paulo,e marca uma grande virada, um grandepasso adiante que esse psicanalista deuem relação à ciência da vida psíquica.
A partir daí todo o conceito sobreinconsciente, sobre a consciência forammodiicados. Keppe começou a desen-volver aquilo que depois muitos vierama chamar de A Psicanálise da Consciência.Não a investigação tanto do inconscientecomo Freud propôs, mas uma veriica-ção de por que o ser humano adoece, anoção de que ele cai na doença quandorejeita a consciência que tem.
O que mais nos caracteriza, que nosdifere dos outros seres vivos, justamen-te é esse atributo (consciência) contrao qual tanto lutamos. “A conscientiza-ção parece-me a resposta para todos osproblemas psicossociais, tornando-se,portanto o alfa e o ômega, causa e efeitode qualquer desenvolvimento humano”,escreve Keppe na pág. 27.
Assim como não somos donos danossa própria vida, da nossa criação(nós não nos criamos, também não so-mos donos da nossa consciência). Sópodemos aceitá-la, e viver em paz, comgrande alívio, ou rejeitá-la, criando umtormento e todas as doenças.
Toda a base metaísica, flosófca, psicológica desselivro, traz um cabedal enorme, muitíssimo útil a
qualquer pessoa que queira trabalhar com pacientes
em psicoterapia, ou em recursos humanos, ou notrabalho em geral com o ser humano.”
No segmento ante-rior, dr. Keppe fez umarelação entre alienação,inveja, e luta contra aconsciência. A consciênciaseria o oposto da inveja. Ainveja viria para se opor àconsciência e seria a cau-sa principal das doenças.A primeira luta contra aconsciência que o ser hu-
mano estabeleceu quandoele ainda não tinha erros,foi contra a consciênciada beleza, da verdade eda bondade. Portanto, ainveja por excelência. E apartir daí ele começa a es-conder uma consciênciaapós a outra e vai fazen-do um erro após o outro,criando uma doença emcima da outra. E uma des-truição em cima da outra.
Eu acho que a leitura desse livro, dr.Keppe, em si mesma é terapêutica. Alémde ser, como eu já disse no início do pro-
Quando o ser humano aceita conscientizar, ele se liberta das correntes da própria patologia
Capa do Jorna l n º 1 da
Suéc ia
A diagramadora Ângela S tein e o
jornalis ta José Or tiz com o S TOP n º 1
grama, um instrumento fupara o entendimento de com os clientes. Porque, pose um cliente na terapia eldizer que está pior, é porqpercebendo o que é pior ne
Terapeuticamente falaboa coisa. É um progresso na análise de um indivíduoçar a entrar em contato co
pior no interior dele.É justamente como o aqui: “Da censura à conscio importantíssimo nessa facia psíquica é trabalhar comque o ser humano sempre as coisas. Que o importanlhar com a censura à conscque cada elemento cuja visrada se transforma em algoele ganha força. Cada probdefeito nosso, cada vício qumos ver, ele ganha intensidsive para a gente ter uma idde censura da pessoa, bastade doenças orgânicas que e
“
“
A pessoa dreprimir suaações, mas
consciência n
“
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Arte: Realidade ou Fantasia?
SAÚDE
ENSINO
ARTE
A paciente H.S. teve seu san-gue examinado no micros-
cópio de campo escuro, que permiteum exame do líquido sanguíneo vivo;os glóbulos vermelhos estavam aglo-merados , os brancos tinham poucomovimento e havia muitas ibrinas
dispersas no plasma.Ao ser H.S., através da aplicação
do laser de ARGA, houve simultâneamovimentação dos glóbulos brancos na lâ-mina. Após meia hora, as hemácias tinhamse dispersado no plasma, com nova conigu-ração, mais arredondada e sem cachos; havia
Indisciplina, violência emsala de aula, desrespei-to aos educadores, mau
ambiente de trabalho, desenten-
dimento entre os colegas, chefese subordinados. Estes são algunsdos graves problemas enfrentadosdiariamente no ambiente escolar,que estão causando grande estres-se entre os professores, diretores,supervisores, coordenadores pe-dagógicos e outros proissionais
de ensino.Para auxiliar os educadores
a lidar com esses problemas, oInstituto Keppe e Pacheco criou
*Dr. Michael Vieira dos Santos, isioterapeuta,acupunturista e especialista em Saúde Psicosso-mática Integral
Por Gilbert Gambucci, pianista norte-americano, autor de “Por Dentro da Música” e professor da Escola de Línguas Millennium
*SITA - Sociedade Interna
Psicanálise Integral (Trilo
Analítica) Tel.: 3032-3616
poucas ibrinas, indicando
menor acidez no sangue.- Como ocorre isso no meu
sangue, estando ele fora do
corpo? perguntou H.S.- Isso mostra que nosso or-
ganismo é mais energia (psi-
que) do que um aglomerado
de tecido conjuntivo.
- Mas como o sangue reage,
se ele não é mais meu?
- Tempo e espaço para a
psique são ilusórios, respondi. O sangue na lâmina
comprova essa verdade, pois reage ainda que seja
você quem está sendo tratada. Isto conirma o que
o dr. Keppe fala dos fenômenos da psique, que são
um curso especial que vai transmitiros fundamentos da ciência da Psico-Sócio-Patologia como eicaz instru-mento educacional. Com início neste
mês de maio, ele tem duração de 3meses, sendo ministrado 2 noites porsemana (terças e quintas, das 19 às22 horas). Ele se baseia em mais de25 anos de experiências educacionaisem todos os níveis, com a metodolo-gia de ensino da Psicanálise Integralde Norberto Keppe.
O conteúdo do curso abrange:História da Educação; Fundamentosda Psicopatologia; ConscientizaçãoAplicada à Educação; Gestão de Con-
A maioria das pessoas temideia que uma obra dearte é bonita e agradável,
mas infelizmente é só fantasia.Seria uma ilusão maravilhosa, ouuma utopia que a imaginação deum artista inventou. Assim, ele-vamos nossas almas com um con-
certo ou balé e então deixamos o“teatro da imaginação” para vol-tar ao “mundo real”.
Porém, essa é uma ideiaerrônea sobre realidade e fan-tasia, como demonstrou em seulivro Sociopatologia – Basespara a Civilização do 3º Milênioo cientista Norberto Keppe. Naminha opinião, ele foi o primeiroe único pensador que esclareceuesse engano, mostrando quejustamente a arte é o mundo da verdadeirarealidade, que se contrapõe à nossa socieda-de ictícia. Ele vai mais longe, ao dizer que a
arte não é um luxo ou um resultado da civi-lização. É um indispensável alicerce sobre oqual a nação é construída; sem essa f undaçãonão há um processo civilizatório de qualquerimportância.
As verdadeiras obras de arte mostram-nos um mundo que não é tão cheio de patologiahumana: corrupção, violência, inveja, arrogân-cia, ódio etc. (oposição à vida) como existe emnossas sociedades hoje. De fato, nosso mundo
atemporais.
Em seu livro Terra, O Pl
rio Norberto Keppe airma
privar do eterno, o ser humtempo e no espaço”; isso sua condição original é o pese veriica em nossas pesqu
Por isso quando fazemostação dos fenômenos em psca, as somatizações do passmalizam no presente.
litos; Desbloqueios do
Aprendizado; O MétodoPsicolinguístico Trilógico;A Saúde Psicossocial na
Educação; Resultados noMétodo Keppeano na Edu-cação Integral. Local: RuaCardeal Arco Verde, 1097 –Pinheiros (perto da Henri-que Schaumann) – ColégioStella Maris.
contemporâneo tem uma inclinação muito for-te a esses elementos contrários ao equilíbriohumano, contra a bondade, verdade e beleza.Keppe chama isso de pseudorrealidade, umasituação criada pelo homem, que põe toda suainveja da beleza na própria existência.
Por outro lado, há os artistas que mos-tram através do seu trabalho um mundo tãoencantado e bonito, que a diferença entre asduas situações é incompreensível. Está aquio ponto onde erramos, porque a arte nosmostra o mundo do Criador, que obviamen-te está sem a patologia humana. Nossas civi-
lizações são tão cheiastos perturbados (a mpercebemos), que não muito bem esse munddental mostrado pela é muito diferente de ncotidianas.
Há muitas evidên
cas da importância daa mais clara seja o ReItaliano. Quando as açaram a lorescer, ime
todos os outros setoredade também experimedesenvolvimento pDepois que os artistas imeçaram a fazer descportantes em relação deles, o resto da Europa emergir como resulta
É importante notar que todres da sociedade estão ligados daos artistas, por causa de sua hacaptar e transmitir princípios unverdadeiros estetas conseguem exbalhos de profunda beleza, que
fortemente o comportamento dpara melhor. Qualquer nação que qtrar a realidade criada e se desende reconhecer que a arte é o funcivilização – socorrendo, amparalecendo o setor estético, para quepossa subsistir e crescer.
Gilbert Gambucci em concerto no Teatro Thalia do Grande Hotel Trilogiaem Cambuquira, MG
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SegunQuartaTerçasSábad
O Homem Unive
Assista os programas e vecompleta de horários no B
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RÁDIO / TV / INTERdirigidos por Norbert
e Cláudia Pache
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Canal 9 da NET, 72 ou 99e 186 da TV DIGITA
STOP a Destruição do
Quinta às 20 hSegundas - QuartasDomingos às 6 h
Quartas às 14h
TV Câmara
Canal 13 da NET e 12 ou 66
STOP a Destruição do
Rádio Mundial 95,7 F
Terças às 16h
Internet
www.stop.org.
Aristóteles: O Reinado do Raciocínio (Intelectualismo) na História da Civiliza
Clube Virtual Permite EstudarMundialmente o Keppe Motor
A ilosoia sempre alimentou a idéia de que o intelecto seria o principal motor do universo, identiicando, por vezes, o próprio Criador com el
Neste sentido, Aristóteles foi o pensador por excelência, acreditando que a verdade estava no raciocínio — e nós dizemos que ele (o
raciocínio) pode se transformar em um simples jogo de palavras, podendo-se criar argumentos quase sem im.
“A difculdade básica doser humano é de caráter
emocional e não intelectual.” Para ler este artigo na íntegrawww.stop-jornal.com.br, link
O Reino do Homem é uma publProton Editora,
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Por Norberto Keppe, extrato do livro O Reino do Homem, Volume I
Aristóteles, contrariamenteao seu mestre de Atenas,Platão, voltava-se para as
ciências naturais; seu pai Nicôma-
co era médico e ele se interessavapela biologia. Era o ilósofo por ex-celência do raciocínio, dotado deuma cultura muito ampla, colocan-do todas as coisas subordinadasao conhecimento humano — a talponto que sua orientação foi cha-mada mais tarde de racionalista.
O grande pensador estabele-ceu padrões para tudo: a maneiramais acertada de raciocinar (a Ló-gica); os elementos do discurso,para veriicar a exatidão da lin-guagem (as Categorias); o tratocom o juízo e a proposição (Sobrea Interpretação); um método deargumentação geral (os Tópicos)e a maneira de refutar os soismas
(as Refutações). Sem dúvida algu-ma, seu trabalho constitui um ma-ravilhoso tratado sobre o intelec-to — mas não poderia conter tudosobre o ser humano, levando umfamoso ilósofo moderno a dizer:
“o coração tem razões que a pró-pria razão desconhece” (Pascal).
Mais tarde, Tomás de Aqui-no endossou as teses aristotélicas(dentro da ilosoia escolástica)
É principalmente na metodologia que apa-rece com mais evidência a grande diferença entreAristóteles e os dois maiores mestres que o ante-cederam: Platão e Sócrates. Enquanto este últimoizera um diálogo extremamente humano, levando
o seu interlocutor a manifestar a verdade que exis-te no próprio interior (psicológico), Platão tentavaunir tudo o que imaginava existir, inclusive o sim
e o não, deturpando o processo de seu professor.Mais tarde, Cristo fez a verdadeira dialética, ao de-monstrar que todos nós temos perfeita consciên-cia dos erros e acertos e de quase toda a verdade.
Se o leitor estiver percebendo, o problemada verdade não é atinente primordialmente ao
As pessoas que participam do clu-be adquiriram ou o Manual de Constru-ção do Keppe Motor ou um Kit do motor,para ins de estudo dos princípios. Ele
montaram o aparelho e estão fazendotestes, medições e informando os ou-tros membros do resultado. As dúvidas
O novo manual 3.0 do Keppe Motor está nosite www.keppemotor.com
Centenas de engenheiros, físicos, pesquisadores e curiosos de várias partes do mundo
estão navegando no Keppe Motor Club para trocar informações sobre este invento revo-
lucionário que economiza até 93% do consumo de energia.
Este é o grande valor da ciência tri-lógica, que conseguiu deslindar o motivopor que um sistema ilosóico (ou teológi-co), por mais perfeito que seja, não atingeos resultados esperados. Antes do conhe-cimento e de toda realização, existe a psi-copatologia que, enquanto não for cuida-da satisfatoriamente, o ser humano nãoatingirá paz e pleno desenvolvimento.
Platão (esquerda) airmava que o co
viria do alto, estando ligado ao ser,
Aristóteles (direita) rebaixou a ilo
nível das ciências particulares, ao d
conhecimento viria do mundo materia
“O intelectualismo estádefnitivamente condenado
(veja nos mecanismos de deesada psicanálise o que representa
o intelectualismo).”
“Temos de voltar ao processo psicológicosocrático, que visavamais a vida aetiva,
purgando a pessoa de sua
megalomania, para queaceitasse a verdade”
sendo recomendado pelo papa Leão XII, como omentor intelectual da Igreja Católica — e sabemosque tal orientação não foi suiciente para evitar os
cismas, as divisões e o afastamento do povo.
raciocínio, mas ao sentimento. A famosafrase de Aristóteles “nihil est in intelectus
quod priusnon fuerit in sensus” , deveriaser modiicada: nada chega ao intelecto,
se não passar primeiro pelo sentimento.Vamos dizer que o processo do conhe-cimento inicia-se nos sentidos e sofrea atuação do sentimento; se houver aímuito ódio, inveja e arrogância, eviden-temente o indivíduo (cognoscente) rea-lizará grande deturpação e até omissão,ou negação aos seus conhecimentos.
Raphael, “Escola de Atenas” (1509-151
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