jornal semanário- 26/04/2014- edição 3022

BENTO GONÇALVESsábado26 DE ABRIL DE 2014ANO 47 N°3022 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

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Geração de empregos

Problema sem solução

Edifícios

Mudam as normas para as reformas

Bento tem 43 casos confirmados

AIDS

Página 18

Página 6

O número de casos de Aids em Ben-to Gonçalves aumentou 23% no ano passado. São 43 pessoas infectadas com o vírus na cidade. Na manhã de hoje, no SAE/CTA, no bairro Bota-fogo, serão realizados testes de HIV, sífilis e hepatites para quem não tem tempo de buscar atendimentos du-rante a semana.

Sinal de alerta na indústria

Páginas 24 e 25

O que fazer com o som alto do Planalto?Brigada Militar, MP, moradores e frequentadores do local opinam sobre o assunto que segue sem solução

Páginas 10 e 11Empresas reduzem carga horária de trabalho e organizam férias coletivas para seus funcionários

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Sempre é preciso recolher uma lição...De quando em vez, tragédias (tanto faz se coletivas

ou individuais) trazem comoção, tristeza, indigna-ção, revolta. Infelizmente, são cada vez mais comuns os terríveis saldos de mortes violentas nos finais de semana, isso para ficarmos apenas no Rio Grande do Sul. Ao início de cada semana, dezenas de famílias choram os seus mortos, ou em consequência de situ-ações de desentendimentos (brigas e discussões) ou passionais, ou em razão de acidentes de trânsito.

Mas há os casos emblemáticos, que chocam pela forma como aconteceram e seus desdobramentos em termos de repercussão, como o da Boate Kiss, que vi-timou dezenas de jovens, e, mais recentemente, do menino Bernardo.

A ideia deste artigo não é entrar no mérito do ocor-rido com o garoto. Isto está a cargo da polícia, com os culpados devendo responder à Justiça, em especial a de Deus, que não falha. O objetivo é trazer para o de-bate e reflexão alguns pontos, que até podem parecer triviais e óbvios, mas são do dia a dia, e às vezes não nos damos conta.

Por exemplo: onde estão e o que fazem nossos jo-vens? Com quem andam? Como estão no colégio? Nossos sobrinhos e afilhados estão bem amparados em suas casas? Até que ponto estamos sendo omissos ao não buscarmos estas respostas? Até que ponto en-tendemos que determinados assuntos não nos dizem respeito? Que são de responsabilidade só dos outros?

A correria atual coloca em segundo plano (na maioria das vezes) um relacionamento mais próximo com nos-sos familiares, muito especialmente com nossos filhos.

Os pais perdem espaço na desigual luta com a internet e com os ‘amigos e amigas’ dos nossos filhos. Facebook e Whats App assumiram uma importância absurda na vida deles, quase que incontrolável, desmedido.

Bernardo escancarou à comunidade onde vivia, e isso inclui autoridades, pelo menos parte dos seus problemas em casa, como desatenção, desafeto, in-segurança e, o pior, a falta de amor dos seus cuida-dores, pai e madrasta. Não foi ouvido na devida di-mensão. Que todos sejamos mais atuantes, desde os Conselhos Tutelares passando pelos pais, estreitando seus contatos nas escolas.

Quantos ‘Bernardos’ estão por aí a pedir atenção e socorro? Infelizmente, horrores como o assassina-to do menino acontecem para que a sociedade este-ja mais atenta; para que nós estejamos mais atentos e que sejamos menos omissos, menos indiferentes. Cristo nos alertou, para que tivéssemos olhos para ver e ouvidos para ouvir. Não há redundância em mais este ensinamento de Jesus. Na maior parte das vezes, fazemos que não vemos e que não ouvi-mos. Precisamos mudar, de forma urgente, para que outros ‘Bernardos’ não tenham o destino trágico do antes desconhecido e agora inesquecível menino de Três Passos.

Artigo

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Semanário na Internet

Problema sem fimEditorial

Entra ano e sai ano e a discussão em torno da barulhei-ra no bairro Planalto vai e volta, igual bumerangue. Os frequentadores do local querem um espaço para passar o tempo, tomar chimarrão e jogar conversa fora. Os morado-res não aguentam mais tanto barulho todos os finais de se-mana. Os órgãos de segurança agem com resiliência, bem como o poder público, que evita um confronto direto com os frequentadores, muitos deles filhos de pessoas influentes na cidade. O que fazer com a zueira no Planalto então?

Esta é a pergunta que não quer calar e teima em não ser respondida. Entra pre-feito e sai prefeito e a polêmica continua. Quem tem razão, afinal? A disputa pelo es-paço público só terá uma resolução quando atitudes mais severas forem tomadas pelo poder público.

Em São Paulo, a prefeitura regulamentou uma lei, em maio do ano passado, que pune com multas elevadas quem for flagrado com som alto em ruas, postos de combus-tíveis e calçadas da maior cidade do país. A ação levanta discussões de toda ordem pela tendência a ser vista como discriminatória. Argumentam, para questionar a lei, que as restrições atingem diretamente os chamados pancadões, constituídos por bailes funks ao ar livre, e que se afirmam como manifestações culturais do que se con-vencionou chamar de classe média ascendente. As perife-rias estariam sendo punidas, num momento em que esse contingente investe em equipamentos eletrônicos, em lazer

No momento em que a prefeitura determinar um

“local do barulho”, estará compactu-ando com o des-respeito às leis

e em confraternização comunitária.O mesmo não se pode dizer de Bento Gonçalves. Por aqui,

a disputa é de egos. Querem ver quem tem o som mais po-tente, o carro mais tunado e, até mesmo, de afronta aos ór-gãos de segurança. O respeito com o próximo foi esquecido na avenida Presidente Costa e Silva, principalmente. Ima-gine você não conseguir ouvir a televisão ou sequer conver-sar, devido ao som alto. O inquestionável é o fato de que as cidades chegaram ao limite em relação a atos permissivos,

que desafiam comportamentos de socieda-des civilizadas. O som alto, que alguns ten-tam compartilhar compulsoriamente com quem estiver por perto, é um deles. Não é razoável que grupos de pessoas reunidas para se divertir perturbem as atividades e o sossego dos outros.

Enquanto não houver uma legislação ri-gorosa, onde os limites sejam respeitados, a situação vai continuar a mesma. A justiça até pune em alguns casos de apreensão da Bri-gada Militar, mas ainda em pequena escala.

Claro que todos têm direito a diversão, mas é preciso entender que existem limitações até mesmo para o divertimento.

No momento em que a prefeitura determinar o tão falado “local do barulho”, estará compactuando com o desrespeito às leis. Se ficarmos fazendo concessões para as pequenas transgressões, daqui a pouco estaremos reféns daqueles que burlam a lei, como se estes estivessem certos e os que cumprem a legislação, errados.

Sábado, 26 de abril de 20142 Opinião

PainelCampanha do Agasalho inicia no dia 10 de maio

1 milhão de turistas em Bento

Desconto no IPVA 2015

Bento Sensação recebe propostas

Sábado, 26 de abril de 2014 3

Com 198 expositores de 11 segmentos, encerrou na última sexta, 25, a Feira Internacio-nal de Tecnologia para o Meio Ambiente (Fiema). A feira que discute tecnologias para o meio ambiente teve início na terça-feira, 22, contou com um público de 22 mil pessoas, e com uma expectativa de movi-mentação financeira na ordem de R$ 20 milhões, o dobro da edição anterior.

A feira contou com a partici-pação de 27 estados e 10 países, entre visitantes e expositores.

A Fiema visa aproximar em-presas e organizações, nacio-nais e internacionais, voltadas para a produção de tecnologia, soluções e serviços focados no meio ambiente e no desenvol-vimento sustentável.

A Secretaria de Turismo de Bento Gonçalves está re-cebendo propostas para a terceira edição do “Bento Sensação”, que acontecerá de 14 de junho a 3 de agos-to. As propostas de ações e eventos a serem desenvol-vidos durante a programa-ção do “Bento Sensação” devem ser enviadas até o dia 14 de maio para o email

HUMOR Moacir Arlan

Com uma realização do ga-binete da primeira-dama, terá início no dia 10 de maio, a Campanha do Agasalho 2014 em Bento Gonçalves. A inicia-tiva terá sua abertura oficial a partir das 9h30min do dia 10, em frente a prefeitura, e segui-rá até o dia 16 de junho. Em 2013, entre agasalhos, roupas infantis, cobertores e calçados foram arrecadados 42.335 pe-ças. Ainda não foram divulga-das as informações sobre os postos de arrecadação.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Turismo (SEM-TUR), do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS), do Fundaparque e da Bento Convention Bureau, em 2013, cerca de 1 milhão de pes-soas passou pelos roteiros turís-ticos da cidade. O número repre-senta um crescimento de 26,8% em relação a 2012.

O roteiro mais visitado desde 2008 é o do Vale dos Vinhedos. Em 2013, o distrito recebeu 302.570 pessoas. O Vale do Rio das Antas teve 81.996 visitas, Caminhos de Pedra, 63.403, Cantinas Históricas, 5.620, Viní-cola Aurora, 150.198, e o roteiro Encantos de Eulália, inaugura-do em outubro, que contabilizou 3.968 visitantes. Além disso, outros atrativos contabilizaram 382.931 visitantes.

Quem for cadastrado no Programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) e tiver pelo menos 100 notas fiscais em seu extrato de compras até o dia 31 de outu-bro de 2014 terá, automati-camente, desconto de 5% no IPVA de 2015.

A Secretaria da Fazenda in-forma que esta redução de 5% será acrescida aos descontos da Antecipação (até 3%) e do Bom Motorista (até 15%). O extrato de compras pode ser consultado no site do Progra-

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CURTI!

NÃO CURTI...

A iniciativa de colocar a prática de jiu-jitsu, skate e slackline nas escolas da rede pública municipal. Mais atividade para os alunos.

A demora na recuperação da rua General Vitorino, no bairro São Francisco, que pro-voca transtornos aos motoristas.

Foi pomposa a cerimônia de entrega de mais três viaturas para a Brigada Militar. O Consepro disse o que está fazendo, o Comando Policial disse das dificuldades e da eficiência da corporação. O prefeito misturou Brigada e Consepro com Corsan, mas tudo bem, o discurso é bom, traz esperanças. E a cerimônia foi prestigiada. Como acontece sempre nas cerimônias públicas, no outro lado da calçada se ouve a “vox populi” que em Bento nem sempre é a “voz Dei”. São dezessete os carros transferidos às mãos da Brigada mas, onde estão que pouco se vê rodando por aí? Questionava alguém do povo, em frente a barbearia. De fato é muito difícil se configurar a atuação da Brigada em Bento, o que não lhe tira o mérito. Viatura só não resolve, é preciso combustível, e contingente humano adequado, isso é dever do Estado. E, a julgar pela morte dos rapazes após perseguição, onde houve erro deles e da Brigada, o que redundou, no que entendo tenha sido, uma terrível fatalidade. Envie a sua sugestão de pergunta pelo e-mail [email protected]

A pergunta que não quer calar

Hoje é o dia “D” de vacinação

A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe segue até o dia 9 de maio, e hoje, 26, é considerado o dia “D” da vacinação. Para al-cançar todos os grupos prio-ritários, as Unidades Bási-cas de Sáude (UBSs) estarão abertas para a vacinação das 8h às 17h. Além disso, nes-te dia, a Unidade Móvel de Saúde estará oferecendo a

vacina na Via Del Vino em frente à prefeitura.

A imunização é ofertada gratuitamente para crianças de seis meses a menores de cinco anos, aos trabalhado-res da saúde, às gestantes (em qualquer fase da gra-videz), as puérperas (até 45 dias após o parto) e portado-res de doenças crônicas não transmissíveis.

ma NFG, no menu “Minhas Notas”, após o cidadão efetuar o login. Para obter o desconto, valem as compras realizadas a partir de 1º de novembro de 2013.

Para aqueles que não têm carro, haverá um sorteio de prêmios. A regra é a mesma, devem ser cadastradas 100 notas durante o período. Nes-te sorteio, serão distribuídos cinco prêmios de R$ 20 mil e 18 mil prêmios de R$ 50, tota-lizando R$ 1 milhão.

[email protected] ou pelo telefone 3055.7141. O “Bento Sensação” é uma iniciativa cultural do município que tem o objetivo de estimu-lar o turismo nos meses de frio, promovendo eventos como degustações de vinhos, shows, sessões de cinema, descontos em hospedagem, entre outros.

R$ 20 milhões na Fiema 2014

Sábado, 26 de abril de 20144 Geral

Projeto dá mais um passo importante

O projeto de implantação do trem regional, no tre-

cho que liga Bento Gonçalves a Caxias do Sul, dará mais um passo importante na próxima semana. Uma delegação com representantes de prefeituras e da iniciativa privada da Ser-ra Gaúcha acompanhará na terça-feira, 29, a partir das 8h, a segunda edição do Seminá-rio “Trens Regionais de Pas-sageiros – uma necessidade que se impõe”, promovido pela Agência Nacional de Trans-portes Terrestres (ANTT), em parceria com o Ministério dos Transportes, no auditório da sede da Agência. O evento terá a participação dos ministros dos Transportes, César Borges, e das Cidades, Gilberto Occhi, além do diretor geral da ANTT, Jorge Bastos, e do presidente da Empresa de Planejamento e Logística, Paulo Passos.

Durante o evento serão di-vulgados os resultados obti-dos pelo Grupo de Trabalho Trens de Passageiros (GTTP) que concluiu pela viabilidade do projeto Trem Regional da Serra Gaúcha, ligando Caxias do Sul a Bento Gonçalves, in-dicado como um dos projetos prioritários entre 64 trechos de trem regional no Brasil. O re-latório final traz diagnósticos e propõe ações para incrementar a participação do transporte ferroviário de passageiros no Brasil, utilizando-se da malha ferroviária existente e das fu-turas concessões resultantes da nova malha que está sendo

Trem Regional

Seminário na terça-feira, 29, em Brasília, irá divulgar os resultados dos estudos de viabilidade do trecho Caxias-Bento

Projeto Trem Regional da Serra Gaúcha deve ser o primeiro a sair do papel entre os 64 existentes no país

construída. “Os estudos mos-tram que é possível recuperar, remodelar e reutilizar trechos de ferrovias para que um mes-mo trecho possa atender ao transporte de pessoas e de car-gas”, explica o diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos.

O Grupo de Trabalho, que teve a participação do vice--prefeito de Caxias, Antônio Feldmann, e do secretário

municipal de Gestão e Mobi-lidade Urbana, Mauro Moro, foi criado pela ANTT em mar-ço de 2013, sob a coordenação técnica do assessor da direto-ria, José Queiroz de Oliveira, e conta com a participação da Superintendência de Infraes-trutura e Serviços do Trans-porte Ferroviário de Carga, da Superintendência de Serviço de Transporte de Passageiros e

de unidades regionais. Duran-te a atuação, o GTTP contou com seis subgrupos temáticos e com a assessoria de um Conse-lho Consultivo. A mobilização dos municípios beneficiados pelo modal ferroviário Caxias do Sul/Bento Gonçalves, be-neficiando ainda Farroupilha, Garibaldi e Carlos Barbosa foi decisivo para o diagnóstico da ANTT.

O Grupo de Trabalho da ANTT elegeu a Alternativa 1 do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica, Financeira, Social e Ambiental. Esta opção esta-belece a linha férrea Caxias do Sul-Farroupilha-Bento Gonçal-ves com 60 quilômetros, 14 de-les totalmente novos e 46 rea-proveitados com adequações. Serão 13 estações convencio-nais e mais uma de integração com o transporte coletivo.

Os trens devem circular em horários de 30 em 30 minutos, nos horários de pico, e de uma em uma hora nos demais ho-rários. A frota de trens será for-mada por nove módulos, sendo sete utilizados no transporte e mais dois reservas. São 48 pol-tronas no carro com cabine e 56 no carro sem cabine. Cada módulo tem capacidade para 131 e 148 passageiros em pé, respectivamente.

O custo da obra chega a R$ 3,77 milhões por quilômetro. Em sua totalidade os gastos previstos giram em torno de R$ 225,71 milhões. Neste cálculo não estão inclusos os custos dos veículos e com o Centro de Controle Operacional (CCO) e a sinalização ao longo dos 60 quilômetros da ferrovia.

O trem regional

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Novas normas para reformas

No dia 25 de janeiro de 2012, o edifício Liberdade,

de 20 andares, desabou no Rio de Janeiro, provocando a mor-te de 17 pessoas – sendo que cinco não foram encontradas até hoje. Segundo o relatório da Polícia Federal, a causa do acidente foram as reformas ir-regulares realizadas no prédio.

A tragédia ainda causa re-percussão no país e na sexta--feira, 18 de abril, pouco mais de dois anos após o acidente, entrou em vigor mais uma nor-ma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabelece novos parâmetros para as reformas em edifica-ções. A NBR 16.280 tem como objetivo a prevenção de aci-dentes e também a regulariza-ção das obras realizadas.

Essa nova norma diz que todas as reformas dentro dos prédios, inclusive as realizadas nos apartamentos, precisam de um projeto assinado por pro-fissional habilitado — arqui-teto ou engenheiro. O projeto deve conter informações como prazo, detalhamento da obra, informações sobre quantidade, entrada e saída de materiais, além de um planejamento com horários de trabalho e nomes dos profissionais que vão cir-cular pelo edifício.

Edifícios

ABNT muda os parâmetros para construções e obras em edificações. Medidas estão em vigor desde o dia 18 de abril

Todas as reformas precisarão ser assinadas por um profissional

A reforma

O proprietário

O profissional

O síndico

A norma estabelece como reforma, toda e qualquer alteração que vise recuperar, melhorar ou ampliar as condições de habita-bilidade, uso ou segurança, e que não sejam de manutenção. Isso significa que serviços como pintura não precisariam de arquiteto ou engenheiro, porém, serviços que alterem um elemento constru-tivo precisam da consultoria de profissionais. Esses serviços são:

Automação;Instalação de ar-condicionado, exaustão, ventilação;Revestimentos;Impermeabilização;Esquadrias e fechamento de varandas;Hidrossanitário;Prevenção e combate a incêndio;Instalações elétricas e a gás;Qualquer obra que possa afetar a estrutura como, remoção ou

acréscimo de paredes, furos e aberturas, alterações que impliquem no aumento ou redução de carga.

Antes de começar a obra, deve contratar profissional respon-sável (arquiteto ou engenheiro) e encaminhar ao síndico o pla-no de reforma;

Durante o período que durar a obra, deve garantir que a obra atenda aos regulamentos da legislação e do prédio

Depois de terminada a obra, deve atualizar o manual de uso do edifício incluindo o que foi modificado pela sua reforma. Nos pré-dios onde não houver esse manual, caberá ao proprietário fazer um novo identificando tudo o que foi feito.

Cabe ao arquiteto ou engenheiro fazer um plano de reforma, que deve detalhar os impactos nos sistemas e equipamentos; entrada e saída de materiais; horários de trabalho; projetos e desenhos descritivos; identificação de atividades que gerem ruídos; identi-ficação dos profissionais; planejamento de descarte de resíduos.

Antes da obra começar, tem o dever de receber as propostas de reformas; encaminhá-las para análise técnica e legal e, então, com base nesta análise, responder à solicitação de obra nos se-guintes termos e justificativas: aprovada; aprovada com ressalvas, rejeitada. Também deve autorizar a entrada de insumos e pessoas contratadas, assim como comunicar aos demais moradores sobre as obras aprovadas.

Durante a realização de obras na edificação, deve verificar se a obra está sendo feita dentro do descrito no plano de reforma e, caso note qualquer condição de risco iminente à edificação, to-mar as medidas legais necessárias.

Após o fim da obra, deve vistoriar as condições em que foi finalizada; re-ceber do proprietário do imóvel, um termo de encerramento e os ma-nuais atualizados; arquivar toda a documentação. Também cabe ao síndico, cancelar as autorizações para entrada de insumos e pres-tadores de serviço.

SILVIA DA

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Silvia [email protected]

A norma também dá mais responsabilidades aos síndi-cos, já que estes deverão apro-var, ou não, a obra, com base em parecer profissional. Ele também deve liberar a entrada de trabalhadores e materiais.

Durante a execução da obra, o proprietário deve garantir

que todos os regulamentos da legislação e do prédio sejam atendidos. Quando terminada, o proprietário deve informar ao síndico tudo o que foi feito, atualizando o manual de uso do edifícios, se existir. Se não exis-tir, deverá fazer um novo com as suas modificações.

Segundo a própria ABNT, as normas técnicas só valem se forem regulamentadas por algum órgão governa-mental. Como isso ainda não aconteceu, elas não são obrigatórias, porém, em caso de acidente ou desaba-mento, as normas têm força de lei e podem ser levadas em consideração para res-ponsabilizar profissionais ou proprietários e síndicos.

A medida gerou muitas polêmicas entre proprietá-rios, síndicos e profissio-nais, principalmente em relação às responsabilida-des do síndico e aos gastos. “Sem dúvida, vai onerar a obra, mas se comprometer

a estrutura do prédio, o gasto será bem maior depois”, diz o engenheiro e presidente da Ascon, Diego Panazzolo. “Em geral, o pessoal não segue as regras e acaba colocando em risco a segurança de todos os moradores. Ninguém quer uma reforma em cima do seu apartamento, sem saber o que está acontecendo exatamente. Espero que as normas virem lei”, complementa.

O engenheiro acredita que os principais afetados pela mudan-ça serão os engenheiros e arqui-tetos. “A maioria das construto-ras de Bento trabalha com obras novas, então num primeiro mo-mento acredito que elas não se-rão atingidas”.

Marcia dos Santos, síndica do condomínio Bia Cristina, revela que já teve problemas com obras em apartamen-tos. “Ergueram uma parede na cozinha e quando o enge-nheiro descobriu ficou apa-vorado, ainda bem que não era nada grave”.

Ela concorda com todos os pontos das novas regras: “Tem que investigar direito essas coisas, porque o pes-soal mexe por tudo e não é por aí. Sempre peço para virem falar comigo antes de iniciar alguma coisa. Se acontecer algum acidente, a responsabilidade é sempre do síndico, com ou sem es-sas novas normas”, finaliza.

Mudança gera polêmicas


Sinalização turística em pauta

A Câmara Municipal de Vereadores, na sessão

solene de segunda-feira, dia 28, vai votar a aprovação do projeto de lei que autoriza a abertura de crédito especial no valor de R$ 314.731,52 para a segunda etapa do Pro-jeto Sinalização Turística de Bento Gonçalves. Além deste, outros três projetos também estarão em discussão.

A solicitação é da Secretaria Municipal de Finanças para a unidade orçamentária da Se-cretaria Municipal de Turis-mo e servirá de recurso para cobertura do crédito especial descrito no primeiro artigo do projeto de lei. O crédito

Ordem do Dia

O Projeto de Lei que visa a abertura de crédito para a Secretraria de Turismo será votado na sessão solene desta segunda

O Caminhos de Pedra é um dos pontos turísticos beneficiados

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especial será utilizado para a implantação e manuten-ção da sinalização turística do município por meio de recursos oriundos de convê-nio com o Ministério do Tu-rismo. Com o valor também será realizada a implantação de sinalização turística para a praça Via del Vino e para o perímetro urbano e rural do município.

Demais projetos a serem votados

- Autorização de crédito es-pecial de R$ 40.636,57 na uni-dade orçamentária da Secreta-ria Municipal de Turismo para

a continuação da 2ª etapa do Projeto Sinalização Turística, nos pontos turísticos de Bento Gonçalves.

- Alterar a localização de anúncio de painel digital na Zona Publicitária Dois, es-tabelecido no cruzamento entre as ruas Barão do Rio Branco e Saldanha Marinho, para ponto na rua Júlio de Castilhos.

- Solicitação de aprovação da Semana Municipal do Em-preendedorismo em Bento Gonçalves, com a integração no Calendário Oficial de Even-tos do município que será rea-lizada, anualmente, na segun-da semana de agosto.


Geração de empregos

Empresas optam pelas férias coletivas durante a Copa, ou banco de horas, devido a falta de serviço

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Vitória [email protected]

Cautela e incerteza na indústria

O presidente da Câmara da Indústria e Comércio de Bento Gonçalves (CIC/BG), Leonar-do Giordani, afirmou que se os dados forem analisados a par-tir do histórico anual, percebe--se que não há uma pior no se-tor, mais sim uma melhora.

“Os dados referentes ao pe-ríodo entre março de 2012 e março de 2013 mostram cresci-mento de 4,41% na taxa de con-tratações. Entre março de 2013 e março de 2014 esse mesmo índice é de 4,66%. Ou seja, me-lhorou”, afirma. Entretanto, ele diz que nem desta forma é pos-sível ter uma perspectiva con-fiável em termos de tendências.

O presidente enfatiza que da-dos conjunturais precisam ser analisados com cautela e nunca sob a perspectiva do curto prazo. “No caso de comparações entre períodos pode haver sazonali-dades ou aspectos específicos,

O setor de construção civil teve pouca diferença de con-tratações e demissões se com-pararmos março de 2013 e de 2014. No ano passado, confor-me o Caged, o saldo ficou po-sitivo em nove contratações, enquanto 19 admissões foram contabilizadas neste ano.

O presidente da Associação das Empresas de Construção Civil da Região dos Vinhedos, Diego Panazzolo, afirma que a estagnação do mercado já esta-va prevista conforme o Senso Imobiliário de agosto do ano passado. “O Senso nos infor-

Os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empre-

go e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Em-prego, indicaram que a Popu-lação Economicamente Ativa (PEA) do setor industrial de Bento Gonçalves caiu signifi-cativamente com relação ao mês de fevereiro: foram 324 contratações, enquanto, em março, o saldo ficou negativo com 103 demissões. O saldo é resultado de 1.377 admissões e 1.053 desligamentos em fe-vereiro, enquanto houve 1.083 contratações em Bento e 1.186 desligamentos.

O presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elé-trico (Simme) de Bento Gon-çalves, Juarez Piva, diz que a situação começou a desandar ainda no ano passado. Ele aponta a queda significativa de produção e as políticas públi-cas do Brasil como principais fatores que levaram a situação.

“O governo não está aju-dando em nada: os juros e a inflação aumentaram, as pes-soas que tinham crédito com o banco se endividaram, não há infraestrutura e, para piorar, a burocracia é cada vez maior, fica difícil trabalhar desta for-ma”, desabafa o presidente. Ele indica que a produção caiu de 35 a 50% nos últimos meses.

Como solução, Piva afirma que os empresários estão bus-cando a exportação. “Exportar nossos produtos foi o que res-tou, é uma alternativa que de-

Construção Civil sem projeções de crescimento

CIC/BG acredita que não há piora a longo prazo

Representantes das classes industriais de Bento afirmam que a baixa demanda de serviço está preocupando os empresários

como movimentações referen-tes a contratações e demissões de temporários, por exemplo. Quando analisamos dados dos mesmos meses percebe-se alte-ração normal, com demissões e readmissões que podem ser, em grande parte, das mesmas pessoas trocando de empregos”, coloca. No entanto ele destaca a piora no ambiente econômico brasileiro nos últimos meses.

“Acreditamos que há, sim, uma piora no ambiente de ne-gócios no curto prazo, mas há também problemas governa-mentais e de política econômi-ca associados com isso e todos esses movimentos tem caráter amplo e interligado”, comple-ta. Ele conclui dizendo que a entidade percebe alterações de melhoras e pioras sistemáticas, mas ainda que é ainda não é possível fazer uma análise so-bre tendência de piora.

FONTE: CAGED

Comparativo do setor Industrial

Mar 2013Fev 2014

Mar 2014

Admissões1.1191.3771.083

Demissões1.0641.0531.186

Saldo55

324-103

mou que estava se formando um estoque de imóveis para 2014, assim nós esperávamos que o setor não atingisse altos números de crescimento e fos-se estabilizado”, afirma.

Panazollo também comen-tou que as dez contratações a mais contabilizadas pelo Ca-ged foram uma boa surpre-sa, já que a estabilidade era esperada. “O número não é significativo, mas esperáva-mos que fosse menor, agora a previsão é de estabilidade no setor de construção civil até o final de 2014”, aponta.

manda bons relacionamentos e resultados longo prazo, mas não há outra saída”, coloca.

Funcionários podem ficar sem trabalhar

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Stimme) de Bento Gonçalves, Elvio de Lima, afirma que o momento vem sen-do de cautela nos últimos me-ses. “A situação está começando a ficar preocupante porque não há mais pedidos de produção, as empresas estão entrando em contato conosco para viabilizar bancos de horas ou fazer férias coletivas durante a copa”, relata.

Uma das opções das empresas é não trabalhar nas segundas ou sextas-feiras durante três meses, para que estes dias fiquem como banco de horas, que serão recu-peradas quando a situação me-lhorar. Outro fator apontado por Lima é a data base do setor. “A data base é o dia 1º de maio, as-sim durante os 30 dias que o an-tecedem, as indústrias só podem demitir funcionário mediante o pagamento de uma multa”, ex-plica. Com a regra, as empresas dificilmente demitem em abril, então os desligamentos podem ter sido feitos antecipadamente no mês de março.

“Hoje, a construção civil utiliza muito o metal, então as metalúrgicas trabalham em parceria com este setor, mas nem isso está adiantando mais. Antes era uma briga para ter feriadão, hoje as indústrias chegam a ficar quatro ou cinco dias sem trabalhar nos feria-

dos, é preocupante”, comenta.O presidente do Sindicato dos

Trabalhadores das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sitracom), Ita-jiba Lopes, afirmou que 30% dos desligamos foram realizados em função de pedidos de demissão. “Se compararmos todos os me-ses de março dos últimos anos, podemos ver que não é um mês em que ocorre isso, foi atípico, por casa da data base, ou possi-velmente do Carnaval”, destaca.

“O cenário de incerteza não é só em Bento”

O presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário em Bento Gonçalves, Henrique Tecchio, afirma que a indústria de móveis apresentou indicati-vos contrários ao total negativo do setor industrial, já que as empresas moveleiras termina-ram o primeiro trimestre do ano com o saldo positivo de 124 contratações. Entretanto, da mesma forma, ele afirma que o cenário é de incerteza, não ape-nas em Bento, mas também no Estado e no Brasil.

“Mesmo com esse dado po-sitivo a situação é de cautela e incerteza. Segundo um estudo da Organização Mundial do Trabalho, em março, o senti-mento de piora industrial no Estado era de 43,3%, em abril esse número subiu para 62,1%”, aponta. Agora, a indústria ain-da não sabe como será a situa-ção durante a Copa do Mundo. “A Copa ainda é uma incógnita, pois não temos histórico para nos basear, por isso a situação é incerta”, finaliza.

Sábado, 26 de abril de 2014 11Geral

Faltam profissionais qualificados

Bento não abrirá vagas temporárias para a Copa

Outros fatores contribuem para que os turistas procurem o município

Marcos Carbone afirma que faltam pessoas qualificadas para os cargos

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Bento Gonçalves não vai abrir vagas temporárias de empregos no setores hoteleiro e gastronômico para a Copa do Mundo. A diretora executiva do Sin-dicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares da Região da Uva e do Vi-nho, Márcia Ferronatto, garante que não haverá muitos turistas em função do evento, mas que a cidade estará pre-parada para receber quem vier.

“Os turistas vão vir ao Brasil para ver os jogos da Copa, esporadicamente sairão das cidades sede para conhecer outras regiões. Não acredito que um número significativo de estrangeiros venha para Bento para ser necessário uma grande preparação com criação de vagas”, afirma. No entanto ela diz que a cidade estará preparada para esta épo-ca no ano, que é tradição receber um

O presidente da Câmara de Diri-gentes Lojista (DCL) de Bento Gon-çalves, Marcos Carbone, afirma que há muitas vagas abertas no comér-cio e serviços da cidade, mas que não há mão de obra qualificada para trabalhar.

“Hoje nós temos exatamente 150 vagas abertas para trabalhar no co-mércio e serviços, mas não há pes-soas qualificadas para ocuparem esses cargos, além disso, notamos que a escolaridade é muito baixa, as pessoas não possuem nem os níveis básicos de educação”, coloca.

“Nós trabalhamos com um banco de currículos no CDL, possuímos em torno de dois mil cadastros. Quan-do uma empresa nos informa sobre alguma vaga, nós encaminhamos cinco currículos para ela. Dos cinco elas, no máximo, entrevistam duas pessoas e sem garantia nenhuma de contratação, isso porque essas pes-soas não estão aptas para executar a função que é proposta”, explica. Se-gundo ele, as vagas que estão aber-tas devem ser ao menos preenchidas até junho, para atender a demanda.

“A projeção agora é de aumen-to de fluxo de pessoas e de vendas, terá o Dia das Mães diversas datas comemorativas, as férias escolares e a Copa do Mundo que deve trazer

número mais elevado de turistas.“Estamos preparados, sim, para rece-

ber turistas, mas estamos preparados devido a outros fatores, como os diversos feriados que ainda estão por vir, o clima frio que favorece as visitas na cidade, as férias escolares e os bons programas turísticos que oferecemos”, enumera. Eventos como a Expobento ocorrem du-rante esse período e favorecem o setor.

“É algo atípico, não temos o conhe-cimento do evento, não temos no que nos basear, mas estaremos preparados como sempre estamos tipicamente nes-te período do ano”, comenta. Entretan-to, segundo ela, as expectativas de pú-blico são boas e para atrair ainda mais os turistas, será investido em anúncios das belezas e serviços de Bento Gonçal-ves com o conceito “Destino: Bento”.

mais turistas para Bento, com isso se estima que pelo menos essas va-gas em aberto devem se preenchidas e a possibilidade da criação de no-vas, mas em que porcentagem ainda não pode ser estimado”, destaca. O conhecimento de Línguas Estran-geiras é indispensável para quem vai trabalhar na Copa do Mundo.


Órgão atende em novo endereço

Procurando ampliar seu es-paço físico, a sede do Con-

selho Tutelar de Bento Gonçal-ves passará a atender em novo endereço a partir de segunda--feira, 28 de abril. Nesta data, a entidade ficará localizada na rua General Vitorino, número 173, no bairro São Francisco.

Segundo a conselheira tute-lar de Bento Gonçalves e coor-denadora de microrregião, So-lange Balestreri Dias, o motivo da mudança é o pouco espaço físico da antiga sede, que esta-va localizada na rua 13 de Maio. “A demanda é muito grande e não temos mais espaço para atender as pessoas e nem lu-gar para guardar os aquivos. A demanda é muito grande, são cerca de 30 atendimentos por dia”, comenta.

O novo prédio contará com uma secretaria maior e mais números de salas para aten-dendimento ao público.

Mandato estendido

A Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves aprovou no dia 22 de abril o projeto de lei que estende o mandato dos conselheiros tutelares – en-cerrando, agora, em janeiro de 2016 e não em 2014.

Solange aprova a mudança: “Para nós, foi ótimo, pois assim o município terá menos gastos com divulgação da eleição”.

A proposta tenta adequar o município a uma lei federal que estabelece que as eleições passem a ser feitas de forma unificada em todo o país a cada quatro anos.

Conselho Tutelar

A partir desta segunda-feira, 28, a sede da entidade ficará localizada na rua General Vitorino, no São Francisco

Solange Balestreri Dias, conselheira tutelar e coordenadora de microrregião

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A quebra de paradigmas vi-gentes quanto à qualidade,

competitividade e preferência do público especializado foi co-memorada pelas vinícolas par-ticipantes do estande Vinhos do Brasil no 18º Expovinis Brasil - Salão Internacional do Vinho, encerrado na noite da quinta--feira, 24, em São Paulo. Com balcões disputados ao longo de três dias, 20 empresas exibi-ram seus portfólios de produtos para cerca de 10 mil pessoas.

Além de lançamentos de rótu-los, o estande organizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) sediou atrações como a visita do crítico inglês Steven Spurrier, a celebração do con-vênio com o Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para a qua-lificação do serviço de vinho em mil bares e restaurantes, tendo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) como

Diretoria do Ibravin comemora reconhecimento da qualidade do vinho nacional pela crítica estrangeira

Rótulos nacionais se destacamExpovinis

Evento realizado em São Paulo coloca os vinhos brasileiros como protagonistas diante da comunidade internacional

apoiadora, e o lançamento do Anuário Vinhos do Brasil, edi-tado pela Baco Multimídia.

Para o vice-presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, nesta edição foi possível vislumbrar mudanças no comportamento

dos visitantes que podem re-fletir em um novo cenário para o vinho verde-amarelo. “No-tamos uma procura genuína pelos produtos brasileiros, no mesmo patamar das vinícolas de outros países, sinalizando

que estamos consolidando ima-gem e retomando espaço no mercado”, diz.

A percepção de Scottá está amparada na avaliação feita pelas vinícolas que informa-ram que os espumantes e o

suco de uva ainda se mantêm como carros-chefes do setor. Entretanto, verificou-se tam-bém uma grande procura, principalmente por parte de restaurantes e lojas especia-lizadas e distribuidores, por rótulos de maior valor. “O desconhecimento em relação ao vinho nacional vem dimi-nuindo consistentemente. Os clientes estão muito mais in-teressados devido ao trabalho contínuo que vem sendo feito pelas vinícolas junto ao trade, à divulgação através das ações do Ibravin e a abertura da mídia”, argumentou o geren-te comercial Márcio Bonilha, destacando o reconhecimento do mercado. “Hoje o consumi-dor aceita pagar mais por um vinho brasileiro e por isso fe-chamos diversos negócios com clientes que vieram buscar as linhas premium da vinícola”, complementou o executivo.

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Liberação de licenças questionadas

Apesar do Ministério Público Federal ter apontado a irregularidade do britador de Tuiuty, ele continuou operando sem licença. No entanto, em dezembro de 2013 o Secretário Municipal do Meio Ambiente emi-tiu uma licença ambiental que autorizava a operação do empreendimento. Ocorre que não é de competên-cia do Município a liberação de licença para extração de mineral deste porte, conforme Decreto Municipal nº 6.536 de 2008 e Resolução nº 102/2005 do Con-sema. Além do mais o Secretário modificou a ativi-dade como sendo de beneficiamento mineral para então ser liberado pelo município. Além do britador de Tuiuty, Luiz Augusto Signor também alterou a atividade e emitiu licença para o britador de São Pe-dro. Ambos em investigação na Fepam.

A Chefe da Regional da Fepam, Kiara Franzoloso, deixou bem claro na audiência que é de competên-cia do Estado os licenciamentos dos britadores, e não poderia ter sido feito pelo Secretário de Bento Gonçalves, inclusive alterando a atividade no pa-pel. Tanto que, recentemente, a Brita Mil, na divisa com o município de Garibaldi, foi interditada pela Divisão de Mineração da Fepam por ausência de li-cenciamento ambiental.

“Falando em licenciamentos emitidos pelo Secretário, também chegou ao meu gabinete, cópia de licenças irre-gulares emitidas pelo Secretário liberando construção que desconsidera a faixa não edificante de cursos d’água cana-lizados, conforme normas da Fepam e parecer técnico dos licenciadores do município” expôs a vereadora Neilene. “Só no bairro Borgo são dois casos. Um deles é do prédio residencial/comercial que está sendo construído na esqui-na das ruas São Paulo com a Paraná onde, apesar da con-sulta feita à Fepam, que orientou como critério técnico no licenciamento respeitar os 15 metros entre a construção e a canalização do curso d’água, foi emitido licenciamento pelo Secretário sem respeitar este item’, argumenta. Se-gundo os documentos apresentados, a licença prévia foi emitida no dia 26 de fevereiro pelo município e a resposta da Fepam foi enviada no dia 6 de março, ou seja, a licença foi emitida sem sequer esperar o posicionamento da en-tidade. O promotor do Meio Ambiente, Élcio Resmini de Meneses disse que “o caso está em investigação”, porém é bom ressaltar que o prédio já está quase pronto, mas até o momento não foi solicitada nenhuma suspensão das obras para averiguação da denúncia.

Uma das denúncias refere-se a um fato ocorrido no ano passado e recai sobre o então Secretário de Obras que está sendo investigado pelo Ministério Público Federal quanto a uma suposta devastação ambiental e extração de basalto feita em terreno de propriedade particular no Distrito Industrial. Sendo que a devasta-ção ambiental e a retirada de basalto foram realizadas com máquinas da prefeitura de Bento Gonçalves. Para agravar a situação, o Secretário é investigado sobre cri-me ambiental e atividade sem licença ambiental, pois o material retirado deste terreno particular foi levado pe-los caminhões da prefeitura para o britador de Tuiuty para ser transformado em brita, e esse britador não tem licenciamento para esta atividade. O assunto está em andamento no Ministério Público Federal aguardando a oitiva dos envolvidos. Inclusive o assunto foi divulga-do no Jornal Semanário de 26 de fevereiro.

Uma série de documentos, contendo pareceres supos-

tamente tendenciosos e licen-ças ambientais em desacordo com a legislação, foi apresenta-da na Audiência Pública reali-zada pela Comissão de Assun-tos Municipais, da Assembleia Legislativa do RS, na noite de quinta-feira, 24, na Câmara de Vereadores de Bento Gonçal-ves que teve casa lotada. Con-duzido pelo deputado estadual Aldacir Oliboni que propôs, por iniciativa da vereadora Neilene Lunelli, a audiência, o evento contou com a presen-ça do promotor Élcio Resmini Menezes, a chefe da Regional

Denúncias apresentadas

Audiência Pública na Câmara

Secretário Luiz Signor e Procuradoria Geral do Município estariam autorizando desmembramentos irregulares de áreas

Devastação ambiental e extração de basalto

Emissão de licença com alteração nos britadores

Construções liberadas sem respeitar recuo

da Fepam em Caxias do Sul, Kiara Franzoloso, e o secretá-rio de Meio Ambiente Luis Au-gusto Signor. O plenário ficou lotado com representantes de entidades e órgãos públicos, principalmente relacionados ao meio ambiente, professores e alunos da UERGS e de esco-las públicas, vereadores e co-munidade de Bento Gonçalves.

O deputado Oliboni destacou que, como agentes públicos, tan-to vereadores como deputados, são fiscais do dinheiro público. “E somos fiscais também de possíveis licenças irregulares, sejam elas ambientais ou de outras obras, porque isso recai sobre nós, depois, quando mal executados. É sabido que muitas vezes via Ministério Público ou

via Tribunal de Contas em gestões que passaram há muito tempo, alguns prefei-tos são con-denados ou perdem seu mandato. En-tão é de bom arbítrio que aos sermos demandados pela comunidade possamos dar a oportunidade de ouvir a todos em tempo real. Não há a ideia de conflitar e sim de dar oportuni-dade à comunidade para fisca-lizar o dinheiro público e tomar conhecimento dos acontecimen-tos, assim como ter voz nestas horas”, destacou Oliboni.

A vereadora Neilene Lunelli esclareceu que devido ao re-cebimento de diversas denún-cias, tanto anônimas quanto identificadas, inclusive de téc-nicos que entendem do assun-to, levou ao conhecimento do deputado Oliboni fatos que es-tão acontecendo no município na área ambiental e o deputado

não só agendou com vários ór-gãos competentes, como con-siderou viável a realização da audiência a fim de discutir com a comunidade assuntos que, segundo a vereadora, também são de conhecimento do pro-motor do Meio Ambiente, Él-cio Resmini de Meneses, assim como do Ministério Público Estadual, na pessoa do promo-tor Alexandre Saltz.

Segundo a vereadora, “é ne-cessário ouvir a comunidade e os empresários de nossa cida-de, mas também não podemos desconsiderar a importância da área técnica, quando fala-mos de desenvolvimento só-cio-econômico sustentável. É importante que a área técnica passe longe do viés político”.

Ana Inês [email protected]

A obra foi licenciada pelo município e edificada sem respeitar os 15 metros requeridos pela Fepam

Britador de Tuiuty foi apontado na Audiência por licença irregular e está sendo investigado pela Fepam

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“Outra denúncia preocu-pante que recebemos é sobre os desmembramentos com mais de 5 hectares para fins de implantação de loteamentos. Esse tipo de atividade é so-mente licenciado pela Fepam, porém o Município está isen-tando de licença ambiental esses desmembramentos, be-neficiando, assim, os empre-sários e colocando em risco o meio ambiente, pois há casos que envolvem áreas de Preser-vação Permanente, as APPs” apresentou a vereadora.

Entre as denúncias recebi-das, Neilene expôs dois casos: no Loteamento San Marino III e Loteamento Terra Nova.

No caso do Loteamento San Marino III, a placa de licen-ciamento da secretaria de Meio Ambiente fotografada no local em outubro de 2013 traz a data de 16 de julho de 2013, mas o pedido do em-preendedor para o desmem-bramento é de 14 de outubro de 2013. Contudo, no dia 2 de dezembro a secretaria do Meio Ambiente indeferiu o pedido de desmembramento, a empresa recorreu no dia 6 de dezembro, e no mesmo dia

Desmembramento de áreas não são competência do município


a Procuradoria Geral do Mu-nicípio deu parecer favorável, que teve acolhimento no mes-mo dia, também, pelo secre-tário do Meio Ambiente, Luis Augusto Signor. Aliás um processo muito rápido, feito todo num dia. Por fim a decla-ração de isenção foi assinada em 9 de dezembro de 2013. Lembrando que tudo isso foi feito após a instalação do lo-teamento, conforme compro-vado na placa registrada em foto no local do loteamen-to. Importante destacar que consta nos argumentos apre-sentados pelo empreendedor que o desmembramento “se trata de ato meramente bu-rocrático, com fins exclusiva-mente cartoriais, e portanto, não resultará em qualquer tipo de intervenção física so-bre a área, nem quaisquer im-pactos ambientais”, apesar de como a foto da placa e do lo-cal comprovam, o loteamen-to já estava sendo executado com corte de árvores, antes mesmo da solicitação de des-membramento “meramente burocrático”.

Tudo isso aconteceu con-trariando o parecer técnico

emitido pelo Ipurb, e citado pelo próprio empreendedor, apontando que a competência para a análise e aprovação do desmembramento desta área deveria ser da Fepam e não do Município, por ultrapassar o limite de 5 hectares.

Outro caso é na linha Pal-meiro envolvendo outra soli-citação de desmembramento, que a Procuradoria Geral do Município alegou ser “mera-mente para fins registrais”, mas já havia o projeto para o Loteamento Residencial Terra Nova pronto, antes mesmo de encaminhar o pe-dido de desmembramento, que teve parecer contrário por técnico da Secretaria de Meio Ambiente e mesmo assim foi liberado.

Nos dois casos há pareceres contrários por parte dos téc-nicos da Secretaria de Meio Ambiente e do Ipurb.

Na audiência também fo-ram apresentadas denúncias envolvendo o corte de árvores da área urbana em 2013 sem laudo técnico e polêmica soli-citação de alteração no Plano Diretor no que tange a bacia de captação do Barracão.

Obras do loteamento, fotografadas em outubro de 2013, mais de 60 dias antes da licença para desmembramento concedida “para fins meramente cartoriais, sem qualquer tipo de intervenção física da área”

Placa, fotografada em outubro de 2013, indica licença ambiental concedida em 16 de julho, antes do pedido de licenciamento


Hospital Tacchini unifica serviços

Para unificar os serviços e proporcionar melhor qua-

lidade no atendimento dos pacientes, o Hospital Tacchini apresenta seu Centro Regional de Oncologia. A nova estrutura concentra os serviços de Qui-mioterapia e Radioterapia em um único prédio com um inves-timento de cerca de R$ 600 mil. A alteração consiste na transfe-rência do setor de Quimiotera-pia – antes localizado na rua Saldanha Marinho – para o primeiro sub-solo do prédio E. O setor de Radioterapia tam-bém está localizado no mesmo prédio, no segundo sub-solo. Com os dois serviços unificados o Tacchini, classificado como uma Unidade de Alta Comple-xidade em Oncologia (Unacon), busca a continuidade da exce-lência no trabalho.

De acordo com o superin-tendente geral do Tacchini, Armando Piletti, a mudança acompanha o aumento da de-manda de pacientes do segmen-to. “A média de crescimento da doença é de 10% ao ano. Assim como as estatísticas crescem, devemos estar preparados para corresponder da melhor forma possível. Estamos prontos para corresponder às necessidades da população. Já somos refe-rência para a região”, comenta.

Para o presidente do Conse-lho de Administração, Antônio Stringhini, a idealização do

Centro Regional de Oncologia

Nova estrutura, inaugurada oficialmente na quinta-feira, 24, centraliza quimioterapia e radioterapia em um único local

Saiba mais sobre o Centro OncológicoHoje, além dos tratamentos

de quimioterapia e radioterapia, o Hospital Tacchini ainda possi-bilidade a realização de cirurgia e hormonioterapia.

Além de pacientes de Bento, o Tacchini atende a morado-res de Boa Vista do Sul, Carlos Barbosa, Coronel Pilar, Cotipo-rã, Fagundes Varela, Garibaldi, Guabiju, Guaporé , Monte Belo

do Sul, Nova Araçá, Nova Bas-sano, Nova Prata, Paraí, Protá-sio Alves, Santa Tereza, São Jor-ge, União da Serra, Veranópolis, Vila Flores, Vista Alegre do Pra-ta e Pinto Bandeira.

No setor de quimioterapia fo-ram construídos oito novos con-sultórios e instalados 32 leitos para quimioterapia. Área de 354m² passa para 677m².

Estrutura comporta serviços de quimioterapia e radioterapia Na quimioterapia foram construídos oito novos consultórios

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Josiane [email protected]

Centro Regional de Oncologia foi motivada principalmente pelo crescimento dos índices de doenças oncológicas. Se-gundo Stringhini, de 2011 a 2012 o crescimento no país chegou a 10% enquanto Bento Gonçalves atingiu a marca de 18% de acréscimo. “Esses nú-meros nos assusta bastante. Assim que tomamos conhe-cimento desse cenário pen-samos em uma alternativa. A ampliação dos serviços, com possibilidade de atender toda

essa demanda, foi o nosso foco. Estamos muito satisfeitos por proporcionar esse Centro para a população”, afirma.

Hoje o Hospital Tacchini é referência em oncologia para 22 municípios situados na re-gião Nordeste do Estado, aten-dendo a uma população de aproximadamente 296 mil ha-bitantes. Em 2013, foram aten-didos 1.625 pacientes no setor – com o Centro de Oncologia a estimativa é dobrar o número de atendimentos.


Na quarta-feira, 30, a Assem-bleia Municipal vai eleger as prioridades do município que irão à Consulta Popular de 2014. O Hospital Tacchini traz uma proposta para investimento no Serviço de Radioterapia no valor de R$ 1 milhão. O objetivo é a atualização da tecnologia dispo-nível no aparelho de radioterapia conquistado há oito anos através do orçamento participativo.

Conhecida como Radiotera-pia de Intensidade Modulada (IMRT – Intensity Modulated Radiation Therapy) a tecnolo-gia substituiria o atual modelo 3D. De acordo com a médica Débora Cristina Weschenfelder o IMRT ofereceria mais segu-rança e precisão no tratamento. “Com o software é possível dire-cionar melhor o foco da radia-ção e distribuir melhor as doses do tratamento. Ao contrário do modelo 3D, o IMRT permite uma aplicação mais homogênea de acordo com cada tratamen-to”, explica. Além da precisão, o software também ajuda na pre-servação dos órgão saudáveis

Consulta Popular

Pronto Socorro sofre alterações

Software deve garantir precisão

A médica Débora Weschenfelder compara modelo 3D com o IMRT

Casos de não urgência serão atendidos na rua Saldanha Marinho

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NE RIBEIRO

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Conforme anúncio feito em agosto do ano passado, quan-do a administração do Hospi-tal Tacchini apresentou seu plano de expansão para os próximos 30 anos, o Pronto Socorro da instituição é uma das alas que passou por obras de remodelação e ampliação. Assim, surgiu um novo espa-ço para atendimento aos ca-sos eletivos, ou seja, aqueles em que não existem urgên-cias e/ou emergência.

A partir de segunda-feira, 28, os procedimentos de curativos, revisões médicas e aplicações de injeções pas-sam a ser feitos no espaço onde antes funcionava o se-tor de Quimioterapia, cujo acesso é feito pela rua Salda-nha Marinho. O atendimento

será feito ao público em geral entre segunda-feira e sexta--feira no horário das 7h30min às 12h e das 13h30min às 18h30min e, aos sábados, en-tre 7h30min e 12h30min.

A atual estrutura, instalada junto à rua José Mário Môna-co, continuará funcionando no mesmo local, servindo para atendimentos aos casos de ur-gência e emergência.

próximos ao tumor. “Poupar os órgãos saudáveis é também uma questão de segurança. Quanto menos toxicidade nes-ses casos melhor”, complemen-ta. Se o repasse for conquistado será possível administrar os dois softwares na máquina. “O médico poderá optar por usar um ou outro, dependendo do perfil do paciente”.

A atualização da máquina irá

exigir maior atenção e trabalho de médicos e físicos. “O IMRT é bem mais criterioso. Enquanto um estudo demorava em torno de três horas, poderá levar até dois dias. Mas isso será impor-tante para a qualidade do tra-balho”, afirma. A Assembleia Municipal da Consulta Popular acontecerá nas dependências da Casa das Artes, dias 30 de abril, a partir das 19h.


Bento tem 43 casos de AIDS

Pelo segundo ano, o número de bento-gonçalvenses iden-

tificados com AIDS passa de 40. O dado, divulgado pela Vigilân-cia Epidemiológica, indicou 43 pessoas infectadas a cada 100 mil habitantes, em 2013. Indi-cativo alto, já que a média até 2010 era de pouco mais de 20 casos. Apenas em 2008 foram registrados 47 casos.

A AIDS, ou Síndrome da Imu-nodeficiência Adquirida (SIDA), em português, age diretamente nas células de proteção do cor-po, deixando-o com a imunida-de cada vez mais baixa.

O coordenador da vigilância epidemiológica, José Rodrigues da Rosa, explica que a SIDA tem por natureza a proliferação e que com os cuidados pessoais ela não é levada adiante. “É normal este número aumentar porque as pessoas que possuem o vírus do HIV e ainda não descobri-ram, repassam-a para outras pessoas sem ter o conhecimen-to”, afirma.

Ele diz que devido a tantos programas de prevenção, as pessoas conhecem os métodos preventivos simples, como o uso da camisinha em relações sexuais, mas os ignoram. “O número está acima do espera-do, menos preocupante seria se fossem menos de 30 pessoas infectadas, já que a média é de 27 novos casos por ano”, desta-ca o coordenador. Essa média é calculada conforme os nú-

Ao ser diagnosticado soro positivo, o bento-gonçalvenses tem direito ao tratamento gra-tuito. A Secretaria Municipal da Saúde oferece tratamento mé-dico e os exames necessários, além de acolhimento e orienta-ção. A Secretaria de Assistência Social também auxilia no pro-cesso. As gestantes portadoras do vírus têm acompanhamento por meio da Rede Cegonha, que instrui e direciona a paciente.

Os testes de HIV são realiza-dos desde 2011 e os de sífilis e hepatites desde 2012 no SAE/CTA. No final do ano passado, com o objetivo de disseminar

Soro positivo

O dado divulgado pela Vigilância Epidemiológica é alto se comparado aos registros de infectados nos anos anteriores

Secretaria da Saúde oferece tratamento gratuito

Ano 2010 2011 2012 2013Homens 17 15 23 -Mulheres 15 8 12 -Total 32 23 35 43

FONTE: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE

Pessoas com AIDS em Bento Gonçalves

Vitória [email protected]

Os testes de HIV são rápidos e sigilosos, além de eficiência comprovada

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ServiçoO que: mutirão de testes de HIV, sífilis e hepatitesQuando: sábado, 26 de abril, das 8h às 11hOnde: SAE/CTA (rua Goiânia, 560, Botafogo)

a conscientização e para fazer com que os testes chegassem a mais pessoas, as Unidades Bá-sicas de Saúde (UBS) começa-ram a realizá-los.

Conforme a enfermeira Adriana Cirolini, no final de 2013 houve a capacitação das enfermeiras das UBS e, a partir do início deste ano, começaram a ser implantados os testes nos bairros. Hoje, quem quiser fa-zer o teste deve se apresentar na UBS do seu bairro com identi-dade e cartão do SUS, algumas fazem o teste no local, outras precisam de agendamento ou encaminhamento ao SAE/CTA.

No sábado pela manhã, o SAE CTA vai realizar um mutirão de testes de HIV, sífilis e hepatites gratuitamente. A enfermeira lembra que eles são realizados de forma sigilosa e que qualquer pessoa pode fazer.

meros altos e mais baixos dos últimos anos.

A maioria dos portadores de AIDS de Bento é masculina, heterossexual e 38% deles têm entre 30 e 39 anos. “Depois da contração do HIV, pode demo-rar mais de dez anos para algum sintoma aparecer, então essas pessoas que estão infectadas agora, adquiriram o vírus no iní-cio da vida sexual”, explica.

A mortalidade da AIDS , em 2012, era de oito em cada cem mil homens e de três em cada cem mil mulheres, em Bento. As mortes, no entanto, não são exclusivamente devido à AIDS, mas devido à consequência da doença que é a baixa imunidade, deixando o corpo desprotegido para doenças como toxoplasmo-se ou tuberculose, por exemplo.

Qual é a diferença entre o HIV e a AIDS?

A enfermeira e coordenadora do Serviço de Assistência Espe-cializada em HIV/AIDS e Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA), Adriana Cirolini res-

ponde que o HVI é o vírus ins-talado no corpo de uma pessoa. “Uma pode estar com HIV há muito tempo e não saber por que o vírus ainda não apresentou sin-tomas, ele toma conta das células de proteção aos poucos”, explica.

A AIDS ocorre quando a imunidade do corpo já não é suficiente para combater as doenças que perpassam pelas pessoas diariamente, como uma gripe, por exemplo. Nes-te momento o indivíduo infec-tado será afetado facilmente. “Nós recebemos pacientes que descobrem cedo e outros que só buscam ajuda quando já es-tão bastante debilitados”, com-pleta a enfermeira.

Ela diz que quando alguém descobre que é portador de HIV um tratamento precoce pode ser realizado, visando manter a imunidade a mais alta possí-vel. “Quanto antes o diagnóstico melhor. Há pessoas que são soro positivo e vivem normalmente, com exceção da necessidade de tomar os remédios prescritos e fazer testes constantemente para o controle do caso”, finaliza.


Liga Jovem para auxiliar comunidadeSolidariedade

Novo grupo de voluntários quer promover a implantação de hábitos saudáveis no cotidiano dos bento-gonçalvenses

Presidente Maria Lúcia (E) apresenta os novos voluntários da Liga

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Renovar para que a solida-riedade tenha continui-

dade em prol da comunida-de. Com foco no futuro e na perpetuação de sua proposta social, a Liga de Combate ao Câncer de Bento Gonçalves incentiva as novas gerações a praticarem o voluntariado com a criação da Liga Jovem. Iniciativa cuja missão é enga-jar jovens em prol do combate e prevenção do câncer, o pro-jeto é uma das novidades que a entidade exibe em 2014.

Cerca de dez pessoas parti-cipam do novo grupo, que vai levar informação e conheci-mento para a população mais jovem da cidade, além de pro-mover ações que priorizam hábitos saudáveis e auxiliar no trabalho da entidade. O grupo é composto por Cassio Zottis Grapiglia, Erica Pavan, Fabia-

ne Sassi Caio, Franciele Sassi, João Fernando Baldasso, Ma-ria Eunice Bidinotto Ramos, Micheli Fabris Baldasso, Ro-

drigo Masutti, Rodrigo Arpini Valério, Samara Bez, Viviane Bernardini, com as conselhei-ras Maria Lucia Gava Seve-

ra, Maria Eunice e Teresinha Scotti Dalla Costa.

Eles acreditam que através do trabalho voluntário podem participar e atuar na preven-ção do câncer, dedicar parte de seu tempo em prol de ou-tras pessoas e incentivar a busca por uma vida saudável e um mundo mais humano. Desde março estão trabalhan-do na formatação de seu pro-jeto de ação. Entre as ações que a Liga Jovem pretende realizar está a aproximação dos jovens e da população em geral para levar orientações, bem como o auxílio nas ações sociais que a Liga de Combate ao Câncer promove durante o ano. “O trabalho da entidade é fundamental na busca pela vida, pelo bem-estar e saúde, dando orientação e o correto encaminhamento. Nós quere-

mos dar continuidade a esse ideal, contribuindo com novas ideias e ferramentas para al-cançar também outros públi-cos”, explicam os jovens.

Assim, a Liga Jovem come-ça a conquistar seu espaço e semear a continuidade do voluntariado no futuro, ava-lia a presidente da Liga de Combate ao Câncer de Bento Gonçalves, Maria Lúcia Gava Severa. “Queremos engajar este grupo em nossas ações para atingir todos os públicos na conscientização sobre o diagnóstico precoce do cân-cer e de outras doenças. Com a ampliação de nossa rede de voluntários também podere-mos contribuir de forma mais significativa para salvar mais vidas e levar informação de qualidade para ainda mais pessoas”, destaca.


Ciclistas aprovam a iniciativa

As placas e pinturas no chão das ruas Xingu, Carlos Flo-

res e Herny Hugo Dreher, nos bairros São Bento e Planalto, sinalizam os espaços exclusi-vos para ciclistas. Ali estão lo-calizadas as ciclofaixas, imple-mentadas pela administração pública desde o dia 9 de março, com o objetivo de incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo.

Já virou rotina: nos domin-gos e feriados, das 8h às 20h, os motoristas dividem as vias com ciclistas. Os trechos de-veriam ser destinados apenas

Ciclofaixas

Novo espaço para pedalar agrada bento-gonçalvenses, mas eles também exigem mais conscientização da população

Praça também precisa de banheiros e bebedouros

Trechos são exclusivos para ciclistas nos domingos e feriados


a eles, porém, circulando pelo local por alguns minutos, per-cebemos que muitos motoris-tas e pedestres ainda não res-peitam o espaço.

Durante o feriado do dia 21 de abril, o Semanário ouviu algumas pessoas que frequen-tavam a Praça Achyles Min-carone – onde as ciclofaixas foram implementadas. Todas aprovam a iniciativa, mas fa-zem algumas ressalvas em re-lação à praça e aos motoristas. A reportagem também flagrou carros estacionados no local e skatistas utilizando o espaço.

Eloisa Di Bernardo Appel, 8, conta que adora andar de bici-cleta e vai seguidamente à pra-

Além das reclamações sobre a falta de conscien-tização dos motoristas em relação às ciclofaixas, a po-pulação também observa que banheiros e bebedouros deveriam ser instalados na praça Achyles Mincarone. “Um dia desses fui realizar um trabalho em uma resi-dência aqui perto da igreja e era impossível aguentar o cheiro de urina no local. Faz anos que os banheiros são requisitados aqui, mas tem muito vandalismo à noite”,

ça junto com sua mãe, Érika Di Bernardo, 31. A mãe, porém, re-vela que ainda não se sente se-gura para deixar a filha pedalar nas ciclofaixas. “Os carros pas-sam muito próximos, qualquer descuido pode provocar um acidente. Tenho medo, minha filha só fica na calçada. Achei uma ótima ideia, mas o povo ainda não se conscientizou”, opina a auxiliar administrativa.

Franciele Dal Castel Kramer, 28, e o marido Juliano Luis Kramer, 33, costumam fre-quentar a praça seguidamente junto com a filha Júlia Dal Cas-tel Kramer, 6. Franciele tam-bém observa que o espaço não é respeitado: “Até agora a pouco

tinha gente estacionada na fai-xa. Mas estava faltando um lu-gar assim em Bento Gonçalves e acho que isso deve ser incen-tivado em outros bairros tam-bém”, finaliza a dona de casa.

O técnico do trabalho André Lisboa, 37, aprova a iniciativa.

“Acho que não atrapalhou em nada o trânsito e abriu um lo-cal pra quem gosta disso. An-tes só tinha a Fenavinho, agora os pais podem vir aqui passear com os filhos, mas tem muita gente que ainda não entendeu como funciona”, comenta.

conta o empresário Juliano Luis Kramer, 33.

“É um lugar muito bom, principalmente para quem tem crianças. Mas seria me-lhor se tivesse banheiros e bebedouros também”, ana-lisa a massoterapeuta Edna Perosso Luviza, 30.

Erika Di Bernardo, 31, fi-naliza: “Banheiros é uma coisa imprescindível. E até alguns barzinhos mais pró-ximos poderiam ter, ou qual-quer tenda que ofereça água e suco, acho que seria legal”.

SILVIA DA

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Nove anos dedicados à arte e culturaHomenagem ao teatro

A Trupe Dosquatro (à esq.): Fernanda Rodrigues, Renata Zanchettin e Edson Possamai. Embaixo: Cristian Bernich e Eder Rodrigues

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Marília [email protected]

Desde a última quinta-fei-ra, 24, a Fundação Casa

das Artes recebeu a exposi-ção “Por 2 - Registros foto--cênicos das peças Quem tem medo de Bagunça? e Pocket, teatro dança de bolso - 1ª edi-ção”, trabalhos do grupo de teatro e dança A Trupe Dos-quatro.

A mostra “Por 2” reflete nove anos de trabalho do gru-po dedicados à arte, à cultura e ao entretenimento.

Nessa exposição, nomea-da como “instalação artística” pelos membros da Trupe Dos-quatro, são expostos figurinos, fotos, elementos cênicos e de-mais itens usados nas peças.

Um dos fundadores do gru-po, Cristian Bernich, diz que é uma memória dos traba-

lhos que projetaram o grupo. “Ambas as peças tiveram uma aceitação muito grande do público e serviram para nós criarmos uma identidade de trabalho”, destaca.

A exibição acontecerá de 24 de abril até 21 de maio, no Salão Nobre Anastácio Or-likowski, na Fundação Casa das Artes. O horário da mos-tra é das 8h às 11h45min e das 13h30min às 17h45min.

Sábado, 26 de abril de 201422 ObituárioFaleceram em Bento

TARQUINIO ANGE-LO GRAPPIGLIA, no dia 19/04/2014. Natural de Farroupilha, RS, era filho de Domingos José Grappiglia e Natalia Pacini Grappiglia e tinha 73 anos.

CLEMENTINA CRISTO-FOLI FLAMIA, no dia 20/04/2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de David Cristofoli e Amabile Maria Dalla Valle Cristofoli e tinha 80 anos.

MURIEL DOS SANTOS DA ROSA, no dia 21/04/2014. Natural de Estância Velha, RS, era filho de Jorge Luis Barboza da Rosa e Simone Silva dos Santos e tinha 2 dias.

ROSINHA WOSNIAK, no dia 20/04/2014. Natural de Marcelino Ramos, RS, era filha de Antonio Wos-niak Filho e Veronica Wos-niak e tinha 57 anos.

ARI CIPRIANI, no dia 21/04/2014. Natural de Muçum, RS, era filho de José Cipriani e Gema Ca-sagrande Cipriani e tinha 52 anos.

ZINÉ ORFINO CASTAG-NETTI, no dia 21/04/2014. Natural de Bento Gonçal-ves, RS, era filho de Angelo Castagnetti e Erminia dos Santos e tinha 75 anos.

MAURI BASSO, no dia 23/04/2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Honorino Pedro Basso e Theresinha Burlini Basso e tinha 49 anos.

Sábado, 26 de abril de 2014 23Publicações Legais

Sábado, 26 de abril de 201424 Segurança

BM alega dificuldade de identificação

Faltam opções além do PlanaltoEncontros de jovens continuam a congestionar o 190 da Brigada com denúncias de perturbação do sossego alheio

Som automotivo

Leonardo [email protected]

O encontro de jovens na ave-nida Planalto e seus repec-

tivos abusos no volume de seus equipamentos de som automo-tivo é uma discussão histórica em Bento Gonçalves. O único ponto que todas as partes in-teressadas concordam é que falta no município um lugar alternativo e propício para este público se reunir.

“Domingo é quando as pes-soas querem relaxar e mostrar que têm dinheiro. É o local que esta juventude tem para se encontrar, se socializar. Tem poucos lugares para os jovens se reunirem, se divertirem na cidade”, define um dos jovens apreciadores do som automo-tivo que prefere não se iden-tificar. O depoimento relata o que acontecia no final de tar-de do feriado de Tiradentes, na segunda-feira, 21. A exten-sa avenida propicia o espaço necessário para a reunião de estilos, com estacionamento e calçadas largas.

Naquele final de tarde alguns desfrutavam do tradicional chi-marrão, enquanto outros prefe-riam o consumo de bebidas al-

coólicas. A trilha sonora ficava por conta de alguns carros com os porta-malas abertos, osten-tando equipamentos de som, próximos ao Ginásio Municipal de Esportes. O playlist é variado e o volume escolhido altera de tempos em tempos. “É a rivali-dade. Alguém liga sua música de um lado da rua, daí vem a res-posta do outro lado e eles come-

Como os carros estão es-tacionados a ocorrência ex-trapola a questão do trân-sito e é considerada um delito menor. A primeira abordagem da Brigada Mi-litar costuma ser uma soli-citação para a redução do volume do som. Em caso de reincidência da infra-ção, o veículo é recolhido e é realizada a produção de um termo circunstancia-do para que o condutor do veículo responda judicial-mente pelo delito.

A dificuldade no proces-so é a identificação de qual o veículo que está ultrapas-sando o limite. “As viaturas se aproximam, eles abai-xam o som. Os policiais se afastam e o problema volta. Esta velha história conges-tiona o 190 e aloca viaturas que poderiam estar patru-

lhando ou em ocorrências mais graves”, reforça o tenen-te Paulo Roberto, comandan-te do Pelotão de Operações Especiais (POE) do 3º BPAT.

Este movimento sincroni-zado dos apreciadores do som automotivo da avenida Presi-dente Costa e Silva é facilmen-te percebido. Em um instante a trilha sonora desaparece. Basta olhar no horizonte para perceber a aproximação de uma viatura ou um carro do Departamento Municipal de Trânsito (DMT). “O pessoal é malandro, quando chegam às viaturas todos abaixam o som e fecham o porta-malas. Dá fiscalização direto quando tem som alto. Mas é tranqui-lo”, acha graça o jovem de 18 anos. Seu ar tranquilo duran-te a declaração demonstra um ponto importante deste pú-blico, o bom relacionamento

çam a competir para ver quem tem o som mais alto”, explica o rapaz de 18 anos. É durante esta disputa de potências que surgem as reclamações do outro lado da história.

Praticamente em todos os feriados e finais de semana, durante estes encontros, mo-radores dos bairros Licorsul e Planalto congestionam o 190

da Brigada Militar (BM) com denúncias de perturbação do sossego alheio. “O que falta é a noção de respeito com o pró-ximo. É permitido as pessoas utilizarem a via pública para fi-car com os amigos, terem este ponto de encontro. Porém é preciso entender que o direito de um termina quando invade o direito do outro. Não pode-

mos permitir que as pessoas fiquem com este som a todo volume enquanto os demais moradores estão tentando dormir. São idosos, crianças e trabalhadores que não podem descansar nos sábados e do-mingos”, explica o major José Paulo Marinho, comandante do 3º Batalhão de Policiamen-to de Áreas Turísticas (BPAT).

com os órgãos fiscalizadores.As abordagens e revistas

da Brigada Militar costumam ocorrer com a colaboração dos jovens. Esta compreen-são da lei e da atuação dos policiais talvez seja a explica-ção do porque a questão não ser tratada como prioritária pelos órgãos de segurança pública de Bento Gonçalves. “Estamos atentos para este som alto em demasia, como também para casos de depre-dação do patrimônio público e privado e, principalmen-te, pessoas que estiverem ingerindo bebida alcoólica e não podem sair conduzin-do o veículo. Outra questão preocupante é a de menores ingerindo bebida alcoólica. Nestes casos serão encami-nhados os dois, o menor e o adulto presente”, afirma o major Marinho.

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Jovens se reuniram para conversar e escutar música na avenida Presidente Costa e Silva durante o final de tarde do feriado de Tiradentes

Comandantes lamentam necessidade de engessar o efetivo na região

Ministério Público trata casos com severidade

O promotor Gílson Borgue-dulff Medeiros ressalta a postu-ra firme do Ministério Público com estes casos. “Este trabalho em parceria com a BM é mui-to bem feito. Não tivemos ne-nhum caso em que o infrator conseguiu provar inocência. Em caso de apreensão existe uma proposta de transição criminal com multa de R$ 3,5 mil. Tam-bém exigimos a comprovação da regular aquisição deste equi-pamento, ou seja, a nota fiscal. Além disso, com a espera pelo julgamento do caso, o veículo fica preso no guincho de 30 a 60 dias”, informa.

O Ministério Público de Bento Gonçalves tem um acordo com a BM para determinar quando o volume do som está em de-masia. “O decibelimetro é um equipamento muito sensível que necessitaria de um ambiente de completo silêncio para medir especificamente algo. Por isso existe este acerto que aplica o limite mínimo humano. Se duas pessoas estiverem de frente para conversar e não conseguirem se

entender, podemos recolher o veículo”, explica o tenente Paulo Roberto. Em quatro anos foram realizadas 60 apreensões.

Balada Seguradeve auxiliar

O lançamento do programa Balada Segura em Bento Gon-çalves, no dia 16 deste mês, deve auxiliar ao combate a es-tes abusos. Esta é a opinião do secretário adjunto da Secretaria da Mobilidade Urbana, Vander-lei Mesquita. “Esta operação do Balada Segura, uma ação con-junta que agrega os esforços do DMT, do Detran e da Brigada Militar, irá auxiliar na parte de estarmos mais presentes nestes locais de grande movimentação e de fluxo de som”, argumenta.

Opinião que é compartilhada pelo tenente Paulo Roberto. “O advento do Balada Segura irá nos possibilitar dar mais ên-fase no combate destes locais históricos. E diminui a neces-sidade de deslocamento das viaturas”, conclui.

Sábado, 26 de abril de 2014 25SegurançaFO

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Moradores não aguentam barulho de quinta a domingoApesar dos apreciadores

do som automotivo afirma-rem que o grande movimen-to ocorre nos domingos até o anoitecer, os moradores dos bairros Licorsul e Planalto reclamam do volume dos ba-tidões durante a madrugada. Dona Eulina Baldasserelli, 80 anos, reclama que as ve-zes parecem que os carros estão dentro da sua casa. “Os vidros chegam a tremer. E é só aquele ‘tum tum tum’. É muito forte. Eu não consigo dormir, mas vai fazer o quê? Reclamar para quem a esta hora? Fico na cama e espero acalmar”, relata.

Porém o problema não é visto pelos vizinhos com tanta parcimônia como Dona Euli-na. Moradores, que preferem não se identificar, reuniram um abaixo assinado com mais de 60 assinaturas em outubro no ano passado e entregaram ao Ministério Público. Em 1º de abril tiveram uma reunião com o promotor de justiça Gílson Borguedulff Medeiros. “Não é música o que ouvimos. É só aquele ‘tum tum tum’. E acontece toda sexta, sábado, domingo e vésperas de feria-do”, reclama uma moradora.

Segundo os relatos, após as

insistentes ligações com de-núncias ao 190 da Brigada Militar, o som até para. Porém é só durante aquele curto es-paço de tempo em que passa a viatura. Após uns vinte mi-nutos o volume volta a ficar a

Caixas de som viradas para o morro incomodam moradores do Licorsul, que não conseguem escutar a própria televisão, muito menos dormir

Aqueles que aproveitam do espaço da Avenida Presiden-te Costa e Silva para encon-trar os amigos não apontam nenhum motivo especial pela escolha. “Acredito que seja a convenção, o pessoal já está acostumado a se encon-trar por aqui”, argumenta o mecânico automotivo Laion Zortea, 25 anos.

No feriado de Tiradentes, Laion aproveitava o final de tarde tomando chimar-rão junto com seis amigos. Sentados perto do seu carro, porém sem som ligado, eles observavam o movimento e falavam amenidades. A única justificativa que en-contraram pela escolha do local seria a falta de opções. “Acho que falta um lugar es-pecífico desde que fecharam a Fenavinho. Olha, se mon-tassem um local para este encontro de jovens ao ar li-vre, propício para curtir som automotivo, com segurança e um talvez um bar, eu ga-ranto que podia até cobrar entrada. Ia ter muito lucro”,

Jovens questionam a falta de opções

Amigos aproveitam o sol de final de tarde para tomar chimarrão

teoriza o mecânico.Sobre o volume demasiado

do som automotivo praticado, Laion acredita que tem vezes que pessoal extrapola mesmo, mas que tudo poderia ser re-solvido com a criação de um

posto da Brigada Militar no local. “Se tivesse uma viatu-ra sempre aí não teria esse problema. Seria bem rece-bida a presença e passaria uma sensação maior de se-gurança”, afirma.

toda. “Parece que a polícia não quer pegar. Eu sei que eles conseguem ouvir este som lá da sede da Brigada. Mas eles sobem devagar, com o giroflex ligado, o que permite que to-dos vejam e desliguem o som

antes do flagrante, pois basta apertar um botão por controle remoto”, reclama outro mora-dor do Licorsul.

Para estes moradores o pro-blema é que tais infratores seriam de classe alta, “filhos

de juiz, de coronel, de promo-tor”, o que tornaria as abor-dagens mais brandas. “Teve um soldado que me disse que eles não podem nem puxar a arma por aqui, pois este bair-ro é de bacana”, informa.

Sábado, 26 de abril de 201426 Segurança/Variedades

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Polícia Civil cumpre mandados de busca

A culpa é dos pronomesDescobri o problema da corrupção brasileira. A culpa é

dos pronomes. Quanto mais pessoais, mais implicados. Se bem que todos eles apresentam uma dose de megalo-mania lexical acima do permitido.

Comecemos pelo egocêntrico pronome “eu”. “Eu” sou o dono do pedaço. “Eu” mando e desmando. “Eu” deci-do. “Eu” faço. “Eu” digo. “Eu” construo. “Eu” pago. “Eu”, “eu”, “eu”, sempre “eu” e ponto final.

O “eu” é monogâmico. Casado com o ego, lhe é fiel a vida inteira. O superego não reage, manipulado pelo pri-mitivo ID.

Então, dá pra se dizer que esse pronome é do caso reto? Qual a retidão de um “EUdeusado” (corruptela de “en-deusado”), cujo universo é o próprio umbigo?

Outro pronome pessoal envolvido nas “maracutaias” é o “me”. Ele é tão oblíquo que nem se importa com a redundância ao aparecer acompanhado pelo parente “mim”. “Me manda pra mim” é o exemplo típico dessa ganância gramatical.

Já “excelência” é um pronome pessoal totalmente dis-simulado. É só observar as sessões legislativas, que, em-bora solenes, são extraordinariamente ordinárias, para ver o tamanho da hipocrisia: “Vossa Excelência está mos-trando desconhecimento de causa...”, “Vossa Excelência está faltando com a verdade...”, “Vossa Excelência daqui”, “Vossa Excelência dali”... Argh!

Mas vamos analisar a cumplicidade dos outros prono-mes, que ainda sobra muita manha em nossa Língua Por-tuguesa. Os possessivos têm uma relação íntima com os pessoais. Por exemplo, o “eu” adora o “meu”. É uma par-ceria que significa: “Eu possuo a faca e o queijo e ninguém tasca o que é meu”.

Já os demonstrativos são menos ambiciosos, mas mais exibicionistas, com presença garantida nas sessões, quando os nobres falam de si na terceira pessoa (devem ter aprendido com jogadores de futebol): “Este vereador tititi-tititi-tititi...”, “Este deputado blá-blá-blá, blá-blá--blá, blá-blá-blá...”, “Este senador patati-patatá...”. E é tanto “tititi”, “blá-blá-blá e patati-patatá” que dá até vontade de rosnar.

Os indefinidos ficam em cima do muro. Insinuam, mas não dão nome aos bois, por isso também entram na lista negra. Afinal, fugir da responsabilidade não é coisa boni-ta de se ver.

Por tudo isso, eu digo e repito: a corrupção é herança dos portugueses, que nos enfiaram a Língua Portuguesa goela abaixo. A roubalheira só acontece por causa da fac-ção dos pronomes, esse vilões, sa-fados, caras-de-pau, demagogos, vendidos, prostituídos... Ufa! E pensar que logo mais eles esta-rão nos palanques traves-tidos de pronomes de modéstia...

Brigada Militar

POE realiza operação com auxílio aéreoPoliciamento ostensivo ocorreu nos bairros Ouro Verde, São Roque e Zatt

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PESO Pelotão de Operações Especiais (POE) do 3º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas

(BPAT) realizou operação de busca de armas, drogas e foragidos da justiça, nesta sexta, 25. Foram captu-rados dois foragidos, um próximo a entrada do bairro Eucaliptos e outro na rua Caxias do Sul, próximo ao bairro Municipal. Um menor foi recolhido por dire-ção perigosa e desacato. Também foram apreendidos dois automóveis e duas motocicletas.

Com vinte policiais militares, quatro viaturas e o auxílio aéreo do motoplanador Ximango do CRPO/Serra, a operação realizou barreiras policiais nos bairros Ouro Verde, São Roque e Zatt.

O major José Paulo Marinho salientou a retoma-da deste trabalho. “São operações rotineiras que estavam paralisadas por diversos fatores. Estamos retomando com a presença das novas viaturas que foram entregues para o POE”, afirma. Os três Palio Weekend aos quais o major se refere foram entregues para a Brigada Militar em cerimônia solene na Via Del Vino no dia 14 de abril. Os veículos foram doados pelo Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) de Bento Gonçalves, com patrocínio dos poderes executivo, judiciário e legislativo.

Leonardo [email protected]

Operação contou com três novas viaturas da BM

Armas apreendidas

Duas viaturas e oito agentes da Polícia Civil de Bento Gon-çalves cumpriram quatro man-dados de busca e apreensão de armas nos bairros Imigrante, Juventude e Tancredo Neves durante a quarta-feira, 23.

Foram realizadas três pri-sões em flagrante e apreen-didos um revólver calibre 38 com numeração raspada, uma pistola Bersa sem pro-cedência, R$ 13,5 mil em di-nheiro, munições e um facão com lâmina de 17cm. Dois dos presos foram soltos após pagamento de fiança.

Valtair Melo Nascimento, 46 anos, foi encaminhado para o Presídio Estadual de Bento Gonçalves. A revista em sua residência na rua Armindo Garbin, no bairro Imigrante, encontrou estojos de munição calibre 38 intactos. Quando os policiais se retiravam do

Júri popular

Em julgamento realizado na quinta-feira, 24, o júri popular absolveu Anderson Luis Mon-teiro Pinto, 23 anos, da acusa-ção de tentativa de homicídio simples com dolo eventual. Em 17 de março de 2010, Monteiro acertou um tiro em Jaqueline dos Santos, com 15 anos na época, dentro de uma residên-cia na Rua dos Pinheiros, bair-ro Ouro Verde.

A denúncia acusava o reú de brincar de “roleta-russa” no momento do disparo. Mon-teiro afirmou que estava lim-pando a arma e acreditava ter retirado todas as munições. No julgamento, ficou decidido que o réu não tinha intenção de matar, sendo assim, Monteiro foi absolvido.

A adolescente sobreviveu, porém ficou com a bala aloja-da em sua coluna, o que ainda limita alguns dos seus movi-mentos e gera dores no local.

Acusado de “roleta-russa” é absolvido

local perceberam a aproxi-mação de uma motocicleta, que populares afirmaram ser de Valtair. Após abordagem e revista, foi encontrada em sua posse a pistola calibre 38, de uso restrito e com numeração raspada, e um facão com lâmi-na de 17 cm. Foi dada a voz de prisão por porte ilegal de arma de fogo e Valtair foi conduzido para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para registro.

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As dificuldades das conquistasEm 1911, o agricultor da região da serra recebe um novo

ânimo na produção e no cultivo de videiras, com o majes-toso movimento cooperativista que foi oficializado pelos governos da União e do Estado e que se verifica sob os elos da sociedade Nacional de Agricultura, do Centro Econômi-co do Rio Grande do Sul e da Associação Rural de Pelotas.

É a figura de Stefano Paternó que incansável, corre de um município a outro, realizando reuniões memoráveis e conferências que “convencem” profundamente o ânimo dos agricultores; que congrega, que inflama e que os enche de entusiasmo. Organiza 600 cooperativas vinícolas e para a industrialização dos derivados dos suínos e até para o Banco de Crédito. Consegue dinheiro por juros acessíveis; constrói grandes estabelecimentos. É a Federação das Coo-perativas, com sede na capital do Estado.

A região vitivinicola vibra de entusiasmo, satisfeita por ver-se livre de certos comerciantes gananciosos.

Em 1912, o Rio Grande do Sul vende para os demais Esta-dos da Federação 73.298 hectolitros de vinho. Mas a orga-nização não assenta ainda sobre sólidos alicerces: falta-lhe o âmparo econômico... prometido.

Aos poucos, o monumental trabalho de Paternó desmo-rona, e ainda em 1913/1914 as cooperativas por ele organi-zadas entram na fase da derradeira liquidação. O vitivini-cultor é obrigado a retornar ao negociante para colocar seu vinho, que é despojado em grande dornas (vasilhas ) sem classificação, para passar no processo da filtração, antes de seguir para a praça de consumo.

O desânimo avassala os viticultores que relutam em rece-ber o pagamento do produto.

Foi deste modo que surgiram os laboratórios de Caxias do Sul e Bento Gonçalves, que tanto se salientaram nes-te campo. Com isso a produção vinícola tende para uma sensível melhoria, permitindo que o Rio Grande do Sul exportasse para além de suas fronteiras cerca de 100.000 hectolitros de vinho.

É nesse período que também o Governo Federal lança suas vistas sobre a promissora atividade vitivinícola de nossa região, com comparecimento, no cenário da admi-nistração nacional da figura clarividente do Dr. Idelfonso Simões Lopes, no elevado cargo de Ministro da Agricultu-ra, Indústria e Comércio.

O ilustre pelotense é profundo conhecedor do seu Esta-do e de seus problemas econômicos. Não só com o vinho como também com o trigo. Os governos, até então, pouco ou quase nada haviam proporcionado para o progresso da viticultura e da triticultura gaúcha.

PARABÉNS a todos os que acreditaram na PERSEVE-RANÇA de plantar e colher. Somos frutos de um sonho imigrante.

AssuntaDeParis

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Hoje somos um povo alegre, hospitaleiro, com qualidade de vida. todos nós devemos agradecer por comemorar o dia do TRABALHO.

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.921

CIC/BG – linha de atuação e palestra...

O CIC – Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves – liderado pelo presidente Leonardo Giordani, e membros di-retivos procurando dinamizar a linha de atu-ação, o ritmo de princípios que possibilitam à entidade a continuidade do seu crescimento. A entidade através de seus dirigentes, tem se destacado por uma linha de pensamento uni-forme, filosofia de trabalho das mais objetivas, visando a unidade da classe empresarial, para a conquista dos objetivos comuns. Até aqui, o CIC/BG além das reuniões habituais da direto-ria, das reuniões-almoço com a presença de re-nomados palestrantes, vem buscando solução dos problemas do empresariado e por exten-são da própria comunidade. E nesta terça fei-ra,29 de abril o CIC/BG promove ao meio dia reunião/almoço com palestra que será profe-rida por Fausto Silva Filho sobre juros em alta – dólar e renda fixa. É o CIC/BG em ação!

Donos da verdade?A vida e o mundo com todos os seus encantos

e desencantos vem nos ensinando diariamente que ninguém, mas ninguém mesmo é o dono da verdade! Mesmo para aqueles que, temporaria-mente ou não, se julgam donos da verdade. Mui-to cuidado porque para a maioria a prepotência fascina, e amanhã ou depois os donos da ver-dade voltarão a ser simplesmente cidadãos co-muns e quem sabe nenhuma verdade para con-tar para si, sua família, seus amigos e a própria sociedade. O importante na vida é ser autêntico! Para aqueles que se julgam donos da verdade, o tempo dirá! Mas sem falsidade e prepotência!

Mérito LojistaEM bela solenidade na noite de 10 de abril

2014, Dall’Onder Grande Hotel a CDL – Câ-mara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçal-ves valorizando os diferentes segmentos de atividades do setor promoveram a entrega do Prêmio MÉRITO LOJISTA 2014 aos empre-sários que se destacaram em 2013 nas catego-rias: Comércio – Serviços e Jovem Empreen-dedor. Em seu pronunciamento o presidente da CDL Marcos Carbone destacou a impor-tância do evento fundamentada no equilíbrio dos avanços conquistados beneficiando asso-ciados e a entidade. E de igual forma abrindo caminhos para novas conquistas!

Os agraciadosFORAM agraciados com o Prêmio MÉRITO

LOJISTA 2013 os empresários: Comércio: Joel Pastore – Pastore Car Collection; Serviço: Ra-fael Somensi – Cia do Micro; Jovem Empreen-dedor: Gustavo Ceccon – Modelo Pneus. Com o descerramento de foto Helenir Bedin passou a integrar a Galeria dos Ex-Presidentes. Valori-zando conquistas de todo o comércio da cidade e empresariados do setor fizeram-se ouvir: Fer-nando Palaoro representando o presidente da FCDL-RS, Vitor Koch, o Deputado Federal Je-rônimo Goergen e o Prefeito Guilherme Pasin. Valeu gente amiga!

In Vino VeritasENCONTRO reuniu a Confraria In Vino Veri-

tas na noite de 14 de abril liderada pelo presiden-te Marcos Valduga e recepcionada na Churras-caria Ipiranga dos empresários Milton Santin e Edson Santin. Convidados: o Comandante do 6ºBCOM Ten Cel Alexander Eduardo Vicente Ferreira e do enólogo Flávio Tandetti Diretor da empresa Nortan – Verona-Itália os quais agra-deceram a convivência. Vinhos degustados: Cabernet Sauvignon safra 2012 Vinicola Faé; Tanat 2012 Vinicola Megiolaro e Assemblage safras 2011 a 2013 Vinicola Calza JR ambos de Monte Belo do Sul. Novos sócios: Vander Ge-remia – Geremia Redutores e dr.Thyago Cusin – Urologista. Juarez José Piva destacou o tra-balho que representa a In Vino Veritas na valo-rização do vinho nacional e sua divulgação pelo colunista do Semanário Itacyr Luiz Giacomello descrevendo ainda eventos importantes que se realizam em Bento enaltecendo esta terra e sua laboriosa gente. Euclides Longhi apresentou o novo banner, o belo adesivo entre outros infor-mes. Confraternização fraternal! Valeu!

Rotary – costelão beneficente

NESTE domingo, 27 abril, às 12h, Salão da Comunidade Santa Helena, o XIII Costelão Beneficente do Rotary Clube Bento Gonçalves Planalto liderado pelo presidente Ivanir Fo-resti. Ingressos a R$ 40,00 (individual) com o rotariano Livio Rizzi 3455 1999 e equipe. O resultado reverterá em beneficio de entidades assistenciais do município. Prestigie!

5º Jantar Baile Dell VinNA noite de 10 de maio, 19:45 no CTG

Laço Velho, o 5º Jantar/Baile Dell Vin – São Bento, animado pelo Conjunto Ragazzi Dei Monti do Maestro Alvaro Manzoni. Cardá-pio especial, Vinhos Batistello e alegria para uma noite inesquecível. Comissão de festei-ros: Osvaldo e Maria Zorzi, Jose Lirio e Luci-lene Panizzi, Vitalino e Nair Nichetti, Gentil e Ana Santalucia e Mauri e Cassiane Demar-chi. O resultado da festa de São Bento 2014 será aplicado na limpeza dos vitrais, pintura da Igreja e melhorias da praça. Participe!

Abraçaí – eles na passarela

BUSCANDO recursos para investimentos e manutenção da ABRAÇAÍ, formação edu-cacional e social para 200 educandos a Dire-ção da entidade promove no dia 20 de maio, às 20h no Hotel Spa do Vinho Caudalie a 6ª edição de ELES NA PASSARELA. Serão 30 modelos homens desfilando com apoio das lojas Cadoro e Identidade Homen. Haverá jantar a R$ 120,00 por pessoa. É charme e elegância na passarela! Participe!

IGVariedades

A FRASEA ausência de responsabilidade e mau cará-

ter são preocupantes e até sem rumo! (.)

Sábado, 26 de abril de 201428

jornal semanário- 26/04/2014- edição 3022

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