26/05/2012 - saÚde jornal semanário

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Jornal Semanário - Edição 2826 – 26/05/2012 - Bento Gonçalves

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Conheça a modalidade que Conheça a modalidade que Conheça a modalidade que Conheça a modalidade que respeita a individualidade de respeita a individualidade de respeita a individualidade de respeita a individualidade de respeita a individualidade de cada cliente.cada cliente.cada cliente.

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&aúde BelezaS Sábado, 26 de maio de 2012

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Diagramação e edição: Jussara [email protected]

Caderno

Este caderno faz parte da ediçãode sábado, 26 maio de 2012,do Jornal Semanário

SEDEWolsir A. Antonini, 451 - Bairro FenavinhoBento Gonçalves, RS54. 3455.4500

Direção: Henrique Alfredo [email protected]

&aúde BelezaS

Sábado, 26 de maio de 20122 &aúde BelezaS

Especialista em PróteseDentalclinCRO-RS - 173313452-8921

Dr. Marco A. De Villa

A evolução das soluções protéticas sem metal

REPRODUÇÃO

A estética atual alia concei-tos de beleza e harmonia e deve ser individualizada para cada paciente com o propó-sito de criar sorrisos belos e naturais. Este equilíbrio é importante para que o trata-mento obtenha sucesso tan-to na estética dental quanto na função mastigatória.

Durante muitos anos a Prótese Dental utilizou coro-as metalocerâmicas, conheci-das popularmente como “pi-vôs”, em reabilitações orais por possuírem requisitos importantes como excelen-tes resultados a longo prazo e baixo custo de produção. Mas ainda assim apresenta-vam desvantagens como o aspecto pouco natural, além de escurecer a gengiva com o passar dos anos.

Felizmente, com os avan-ços tecnológicos em ma-

teriais dentários surgiram as cerâmicas “metal free” (porcelana sem metal), reco-nhecidas por serem eficazes e seguras em próteses fixas ou sobre implantes, além de reproduzirem fielmente as características estéticas de um dente natural. Estes mo-dernos sistemas cerâmicos aliam estética e resistência, tornando-se uma ótima op-ção de tratamento.

Com isso, podemos de-volver ao paciente uma con-dição de saúde bucal que resulte na harmonia do seu sorriso. A arte da criação

de dentes perfeitos está de mãos dadas com a tecnolo-gia e conhecimento de cada dentista, e o resultado dessa interação surpreende pela sua beleza.

Mas apesar de todas essas facilidades, você também precisa seguir alguns cuida-dos, como escovar os dentes diaramente e consultar seu dentista com regularidade. São medidas simples, mas que contribuem extraordi-nariamente para aumentar a longevidade da sua prótese dentária e preservar a sua saúde.

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EspecialidadeCRM - XXXX

Sábado, 26 de maio de 2012 3&aúde BelezaS

DIVULGAÇÃO

O inverno está por vir e com ele chegarão dias ainda mais frios, com grandes al-terações climáticas, presença do ar mais seco e poluído, além de vírus, bactérias e uma enorme quantidade de áca-ros, grandes vilões das aler-gias respiratórias que surgem com as baixas temperaturas. Essas transformações podem aumentar o aparecimento de muitos processos alérgicos, que têm incidência 40% maior durante esta estação.

Embora os alérgicos sejam os que mais sofrem com os problemas respiratórios, por já apresentarem uma mucosa inflamada pela alergia, todos estão sujeitos a desenvolver sintomas desencadeados pe-las frequentes variações de temperatura.

A asma e a rinite, muito fre-quentes nessa época do ano, predispõem as infecções se-cundárias. A inflamação da mucosa e o acúmulo de secre-ção nas vias respiratórias facili-tam a instalação de agentes in-fecciosos virais e bacterianos, podendo levar a problemas bem mais graves como pneu-monias e sinusites.

A asma é uma inflamação do pulmão e das vias aéreas que provoca inchaço e estreitamen-to dos brônquios, o que difi-culta a passagem do ar, levan-do à tosse, chiado, falta de ar e sensação de aperto ou opres-são no peito, podendo variar

Médico Alergista e ImunologistaCRM - 322173451-1322

Cassiano Marçal Mescka

As alergias no inverno e os seus principais sintomas

de intensidade conforme cada caso. Já a rinite, por sua vez, se parece muito a um resfriado, sendo causada comumente por alergia, em especial à poeira e aos ácaros. Embora não seja uma doença grave, pode se tornar muito incômoda, cau-sando espirros repetidos, co-riza líquida e abundante, com coceiras no nariz, olhos, ouvi-dos e garganta. Com o passar do tempo, pode acometer ou-tros locais próximos, surgindo outros problemas como sinu-sites e otites.

Certas doenças de pele tam-bém podem se agravar pelo aumento da temperatura da água na hora do banho, o frio e o vento, levando ao resseca-mento, eczemas e coceira.

É importante que os pacien-tes controlem ao máximo seus processos alérgicos, sendo esse controle obtido com a higieni-zação da casa, retirando bichos de pelúcia, carpetes, tapetes e cortinas, além da forração dos colchões e travesseiros com material impermeável, que mantêm uma barreira entre o corpo e os ácaros que se ins-

talam nesses locais. O uso cor-reto de medicações, visando aliviar as crises e, ainda mais importante, prevenindo sua ocorrência. Casos seleciona-dos podem ser submetidos à imunoterapia, visando a des-sensibilização aos alérgenos, diminuindo drasticamente a ocorrência de sintomas.

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Sábado, 26 de maio de 20124 &aúde BelezaS

Antigamente pensávamos que a saúde estava relacionada com o dualismo corpo e alma, hoje temos com ingrediente novo e fundamental para a boa relação corpo e alma, a imagem do corpo. Aliás, a imagem do corpo está tão associada a saúde que os termos “beleza” e “saú-de”, quase se confundem. Ob-serve que ao imaginar uma pes-soa com saúde, a ideia que logo vem é de uma pessoa bela. Mas porque temos de pensar que be-leza é saúde?

Beleza é algo relativo, o im-portante aqui é estarmos satis-feitos com a nossa imagem cor-poral, pois em tudo que formos fazer, a autoconfiança é extre-mamente dependente da autoes-tima de cada um. À medida que começa a faltar a autoestima, o estresse aumenta, desequilibra-mos nossos pulsos de liberação hormonal, nossas defesas se alte-ram, nos tornamos dependentes de medicamentos e nossa saúde começa a se deteriorar.

Do corpo, a face se sobressai, pois é o nosso cartão de visita, mantendo um estado de relação especial com o mundo exterior da pessoa. Nela expressamos nossos sentimentos e emoções, tais como felicidade, tristeza, rai-va, preocupação, etc. Por isso a importância de melhorar a esté-tica facial sem alterar a capacida-de de expressão da face. Temos de buscar sim ficarmos o melhor possível dentro das nossas carac-terísticas osteomusculares, nem mais e nem menos. O melhor é saber que isso pode acontecer também sem cortes, sem aneste-sia e sem cicatrizes. Mas, qual o objetivo dos tratamentos de em-belezamento da face sem cortes?

O objetivo principal é que as pessoas possam lhe ver diferen-te, porém sem saber o que está diferente, de modo que a per-gunta tem de ser: Como você está bem ou mais bela! Você Fez algo na face? Nunca haverá nos tratamentos sem cortes aque-

Porquê temos de buscar o dualismo saúde e beleza

las perguntas tipo: O que você fez na boca? Pois este questio-namento está dizendo, nas en-trelinhas, que sua boca está em descompasso com as demais li-nhas imaginárias da sua face, de modo a projetar em demasia os lábios, por exemplo. O que seria o embelezamento da face pro-porcionado pelos tratamentos sem cortes?

A beleza de uma face é depen-dente do equilíbrio de uma série de linhas imaginárias, as quais são delimitadas pelas bochechas, formato do nariz, equilíbrio da linha da testa com o queixo, defi-nição dos ângulos da mandíbula, relação do diâmetro do pescoço com o tamanho da face, estado da abertura dos olhos, etc. Acha-remos bela uma face que se pro-jete sobre um pescoço mais fino, gerando uma boa definição dos ângulos da mandíbula e assim de-finindo melhor a linha do queixo. Se o pescoço está com diâmetro adequado, à papada, se houver, não causará perda da definição do queixo. Os olhos com padrão jovial são mais abertos e com boa definição. Todo o tratamento de embelezamento de face, sem cortes, não olha parte isolada da face e sim a face como um todo.

Outro ponto importante é o aspecto da pele. É importante equilibrarmos a coloração das diferentes partes da pele da face, reduzindo assim o aspecto das manchas. Ao equilibrar a super-

fície, tornaremos esta pele mais brilhante, com aspecto de mais hidratação e menor aparência das rugas, pois esta pele com mais colágeno terá mais elasti-cidade, o que reduzirá, natural-mente, os sulcos do nariz até a boca e reduzirá aquelas bolsas ao lado do queixo, o que pos-sibilita melhorar a definição do osso da mandíbula.

Você deve estar pensando, quanto tempo dura este resul-tado? Saiba que é tão definitivo quanto um procedimento cirúr-gico, pois o rejuvenescimento facial sem corte não usa botox, fios, preenchimentos, peeling ácidos, etc. O resultado é defini-tivo porque acontece de forma natural, pois seu corpo repara os tecidos danificados. É claro que você continuará envelhecendo, mas a partir do resultado atingi-do, da mesma forma que um tra-tamento cirúrgico. Também, no embelezamento facial, sem cor-te, os resultados vão aparecendo sessão após sessão, de modo que podemos ver diferenças até mesmo logo após a primeira sessão, permitindo também ao paciente ir opinando onde gos-taria de melhorar a sua aparência na próxima sessão, bem como entender os motivos de melho-rar a aparência desta ou daquela parte da face, pois nem sempre a alteração está onde imaginamos.

Mais informações pelo fone: 3055.2510.

EspecialidadeCREMERS: 22547

Dr. Cezar de Moura

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Sábado, 26 de maio de 2012 5&aúde BelezaS

DIVULGAÇÃO

O Pilates Clínico Interna-cional é designado para pesso-as saudáveis ou pessoas com alguma patologia músculo es-quelética e postural. Adequa-do para pacientes ortopédicos, neurológicos, saúde da mu-lher, esportes, pediatria, pos-tural e alto fitness, ou simples-mente os que querem manter uma vida saudável. Essa mo-dalidade de Pilates só pode ser ministrada por fisioterapeutas especializados e habilitados.

Os programas sempre respeitam a individualidade de cada cliente,e são monta-dos com base nas necessida-des de cada cliente. O Pilates Clínico Internacional traba-lha uma extensão muscular, o qual chamamos de “ca-deias musculares”. Quando um movimento é executado, entendemos que uma serie de músculos diferentes são exigidos, por isso, trabalhar com as cadeias musculares é uma das estratégias centrais do Pilates Internacional.

Está clinicamente com-provada a eficiência do Pi-lates Clínico Internacional

FisioterapeutaCrefito: 5140137-FNova Imagem Slim Clinic3452 0042

Fabiano Fraporti

Conheça os benefícios do Pilates Clínico Internacional

para disfunções de inconti-nência urinária. Com um re-treinamento da musculatura do assoalho pélvico chegou--se ao resultado desejado para mulheres gestantes e mamães, assim como para homens idosos com a mes-ma disfunção. As gestan-tes que praticaram o Pilates Clínico tiveram seus partos com menor estresse físico e psicológico, uma vez que o treinamento proporcionou estabilidade pélvica e refor-ço muscular adequado.

A repetição e o retreina-mento possibilitam a estabili-dade muscular e a melhora da atividade sexual.

No campo de traumatolo-gia e ortopedia o mais comum são as dores lombares e cer-

vicais, principalmente quando aliadas ao ganho de peso e sedentarismo. Com o treina-mento, estabilizando as ca-deias musculares posteriores, a dor é cessada em um médio período de tempo.

Também recomendado para pessoas com problemas de pressão alta (hipertensão) e diabéticos, o Pilates inter-nacional deve ser associado ao tratamento médico espe-cífico, e tem diminuído os números pressóricos e me-lhorado a glicemia.

Portanto, o Pilates Clí-nico Internacional é uma forma dinâmica de retreina-mento da estabilização que recondiciona o corpo a par-tir do centro, progredindo para a saúde e bem-estar.

Ser magra é seu desejo nú-mero 1? Então, são grandes as chances de você ter feito alguns regimes nos últimos anos – uns deram certos, outros, nem tanto, não é? Para fazer com que sua próxima dieta traga resultados du-radouros, fique longe das armadi-lhas mais comuns, apontadas pela nutricionista Mariana Costa.

Cilada 1

Passar horas sem comer – Quando você fica horas em je-jum ou sem comer durante o dia, seu organismo entende que está passando por um período de privação de nutrientes e estoca energia (gordura!). Comer de três

Conheça e fuja das ciladas da dietaem três horas manterá seu meta-bolismo num ritmo ideal, quei-mando mais calorias para manter as funções básicas.

Cilada 2

Comer rápido – O cérebro precisa ter tempo para entender que o organismo está satisfeito e gerar a sensação de sacieda-de. Quem come rápido sempre come mais, e por isso engorda.

Cilada 3

Substituir refeições – As frutas não podem substituir o almoço ou o jantar. Essas re-feições precisam conter carboi-

drato, proteína e hortaliças, ou seja, alimentos que fornecem nutrientes e energia para as ati-vidades desenvolvidas ao longo do dia. Use as frutas para com-plementar suas refeições.

cilada 4

Excluir nutrientes – Não é necessário – nem saudável – tirar o carboidrato da die-ta. Quando fazemos isso, o organismo consome gordura (ponto pra nós!), mas também músculos (adeus, curvas!). Há várias opções de alimentos com a versão integral. Fique com elas. A mesma regra vale para as frutas e hortaliças.

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Um punhado de milho, um fiozinho de óleo e uma panela no fogo... Voilà! Bastam alguns minutos - e muitos “pops” - para a combinação resultar em massas brancas, pequenas e bem macias. É a famosa pipoca. Vira e mexe no centro de acaloradas discussões, ela costuma ser acu-sada de ser um tanto quanto trai-çoeira para a saúde. A presença de gordura e o fato de nos incen-tivar a extrapolar nas pitadas de sal estão entre as principais quei-xas. No que depender da ciência, entretanto, a má fama está com os dias contados.

É que, se preparada correta-mente - não vale apelar para a praticidade da versão de micro--ondas -, ela é uma explosão de benefícios, informação reforçada por um estudo recente da Uni-versidade de Scranton, nos Esta-dos Unidos. Segundo o time de cientistas, pasme, a pipoca reúne mais certos antioxidantes do que uma porção de frutas e verduras. Ou seja: ela seria uma aliada ardi-losa na guerra contra os radicais livres, aquelas moléculas instá-veis e perigosas que atacam as células e provocam desastres que vão de envelhecimento precoce a câncer. “Isso se deve à diferen-ça entre a quantidade de água encontrada na pipoca, que é de 3 a 5%, e a detectada nos vege-tais, que chega a 90%”, informa Joe Vinson, líder do trabalho. Na prática, esses valores referentes

Pipoca: um estouro em antioxidantes e fibras

à umidade revelam que no subproduto do milho os compostos fenólicos - benditos antioxidan-tes! - ficariam concentrados, enquanto nas outras classes alimentares eles apareceriam mais diluídos. “A pipoca é o único snack formado 100% pelo grão. Já os antioxidantes encontrados em ou-tros produtos à base de sementes integrais, por exemplo, são remo-vidos ou sofrem degradação du-rante o processamento.”

Só para você saber - e não morrer mais de raiva -, as subs-tâncias protetoras da saúde estão na casca, aquela capa que teima em ficar agarrada nos dentes. E, se o milho que levar para casa der origem a uma pipoca natural-mente amarela ou creme, bingo! Sinal de que a parte fofinha do alimento é ainda fonte de carote-noides. “Essas substâncias tam-bém atuam como antioxidantes e, no corpo, são convertidas em vitamina A”, ensina a cientista de alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A transformação é ótima para o sistema imunoló-gico e para os olhos, que ficam blindados contra degeneração macular relacionada à idade.

Apesar de grudenta, a casca da pipoca está cheia de atributos. Afinal, nela também estão doses generosas de fibras, substâncias que contribuem para a formação do bolo fecal. “Para eliminá-lo com maior facilidade, é neces-sário aumentar o consumo de água”, lembra a nutricionista Viviane Piatecka, do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região. O melhor é que o papel das fibras não fica restrito a dar um empurrão ao funcionamento do intestino. Elas também são re-verenciadas por tornar a digestão mais lenta, prolongando, assim, a sensação de barriga forrada - uma vantagem e tanto para quem quer

derrubar o ponteiro da balança. Já na parte fofa e geralmente

branca dessa pequena notável fica guardado outro amigão do organismo: o amido resistente. O nome, convém dizer, não foi dado à toa. Isso porque ele passa praticamente intacto pelo apa-relho digestivo. Só no intestino grosso é que micro-organismos da flora o transformam em áci-dos graxos de cadeia curta. “Eles deixam a área mais ácida, favore-cendo a proteção contra células cancerosas. Por isso, o consumo de amido resistente tem sido as-sociado à redução do risco de tu-mores no órgão”, detalha Maria Cristina, da Embrapa.

Mas não vá achando que o sinal está verde para se entupir com a pipoca vendida no cinema ou a industrializada para micro--ondas. Essas são justamente as que merecem estar no banco dos réus - os motivos você co-nhece nos quadros à direita. O recomendado para se beneficiar das qualidades do alimento é prepará-lo na boa e velha panela, com só um pouquinho de óleo para não formar uma verdadeira bomba calórica. Se desejar, a gor-bomba calórica. Se desejar, a gor-bomba calórica. Se desejar, a gordura pode até ficar de fora da re-ceita. “É só colocar uma porção de milho em um saquinho como aqueles para pão e vedá-lo na ponta. Depois, deixe por alguns minutos no micro-ondas”, ins-trui Eduardo Sawazaki, pesqui-sador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), no interior paulista. Está aí um lanche para ninguém botar defeito.

por Thaís Manarini

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à umidade revelam que no subproduto do milho os compos-tos fenólicos - benditos

-tes! - ficariam concentrados, enquanto nas outras classes alimentares eles apareceriam mais diluídos. “A pipo-ca é o único snack formado 100% pelo grão. Já os antioxidan-tes encontrados em ou derrubar o ponteiro da balança.

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EspecialidadeCRM - XXXX

Sábado, 26 de maio de 2012 7&aúde BelezaS

Adotar a corrida como práti-ca esportiva é, sem dúvida, um grande passo em direção a uma vida mais saudável e uma cintura fina. Na hora de gastar a sola do tênis, há quem adote a esteira, um dos aparelhos mais concor-ridos nas academias. Já outros não trocam a suadeira ao ar livre por nada. “A escolha do piso em que se vai correr deve se base-ar nos objetivos do indivíduo”, afirma o educador físico Bruno Modesto, que é pesquisador da Escola de Educação Física e Es-portes da Universidade de São Paulo (USP) e instrutor de pri-meiros socorros do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor.

Em outras palavras, o futuro corredor precisa ter em mente se quer se exercitar só para re-laxar ou, por outro lado, para competir nas inúmeras corri-das de rua Brasil afora. Outro ponto fundamental é checar a possibilidade de dar as passadas em ruas, praças e parques caso essa alternativa esteja fora de al-cance, o jeito mesmo é ficar na velha e boa esteira. “Iniciantes ou sedentários podem começar no aparelho e evoluir posterior-mente para a corrida de rua, que apresenta mais dificuldades de percurso sem contar a influ-ência de fatores ambientais”, completa Modesto.

“Uma das principais vanta-gens da esteira é a possibilidade de controlar o ritmo da corri-da. Além disso, nela é mais fá-cil aprender a mecânica correta do movimento, o que deixa o atleta mais eficiente”, diz Bru-no Modesto. “Ao alternarmos a velocidade e a inclinação do equipamento, pode-se fazer um trabalho progressivo e adequa-do, inclusive para indivíduos com sobrepeso ou obesos”, afirma o professor.

Para o ortopedista André Pe-drinelli, da Faculdade de Medi-cina da USP, o recomendado é treinar nos dois pisos, já que am-bos apresentam prós e contras. “A esteira oferece mais amor-tecimento para as articulações que o asfalto, além de garantir um melhor controle do esforço e, portanto, dos resultados”, diz Pedrinelli. Segundo ele, correr na

Saiba quais as vantagens de correr na rua ou na esteira

engenhoca gera menos impacto e, consequentemente, diminui-se o risco de lesões. “O sistema de absorção de impacto do equipa-mento ajuda principalmente os que estão acima do peso”, con-firma Bruno Modesto.

A esteira também é ótima para dias chuvosos ou para fugir do frio e do calor extremos. Mas muita gente acha monótono cor-rer olhando sempre o mesmo cenário, em ambiente fechado e sem interação com outras pesso-as. “A corrida ao ar livre permite contato com a natureza, diferen-tes paisagens, novos lugares e percursos a ser explorados. Além disso, possibilita reunir amigos e formar grupos, o que aumenta a motivação e faz a diferença para que pretende se manter ativo”, avalia Bruno Modesto.

Outra diferença é que o gas-to energético na rua é maior. Isso porque a mecânica dos movimentos não é a mesma. No chão, o indivíduo fica sujei-

to a diversas variações de rota, como subidas, descidas, curvas e inúmeras irregularidades no terreno que aumentam a de-manda do organismo e contri-buem para um maior consumo calórico. Todos esses desvios fazem com que mais grupos musculares se envolvam na ati-vidade e ainda desenvolvem o sistema de equilíbrio -- chama-do de propriocepção --, o que não acontece na esteira.

Veja, então, qual alternativa se adapta às suas características e preferências, calce o tênis e dê a largada rumo à boa forma. Se possível, varie o ambiente e o piso, já que, como vimos, há pontos positivos e negativos em todos eles. Mas, nos dois casos, na esteira ou na rua, é fundamental buscar a orienta-ção de um profissional de edu-cação física. Ele vai planejar o treinamento e dosar o esforço sempre de acordo com as suas condições.

As vantagens de cada pisoEsteira• Gera menos impacto nas articulações• Menor risco de lesões• Melhor controle do esforço e dos resultados• Mais indicada para iniciantes e para quem está acima do peso• Ideal para dias chuvosos, muito quentes ou frios demais

Rua• Diferentes paisagens e contato com a natureza• Maior socialização • Maior gasto energético devido às irregularidades do terreno• Envolve mais grupos musculares• Desenvolve o sistema de equilíbrio --propriocepção

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Sábado, 26 de maio de 20128 &aúde BelezaS

Se tem um óleo que pode ser considerado o queridinho do momento, é o de coco extravir-gem. Extraído do fruto maduro, ele virou febre principalmente entre aqueles que desejam se livrar de vez das dobras que tei-mam em se espalhar por diver-sas partes do corpo.

Para pesquisadores da Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, todo esse auê é compreensível. Eles prescre-veram uma dieta de manuten-ção de peso a 30 homens com um grau de obesidade leve. Enquanto metade consumiu 1 colher de sopa cheia de óleo de coco todo santo dia, a outra teve de engolir óleo de soja, na mesma porção.

Em 45 dias, o resultado agra-dou: apesar de o óleo prove-niente da fruta ser cheio de gordura saturada e calorias, ele ajudou a reduzir o índice de massa corporal, o volume de gordura e a circunferência na cintura de quem o incorporou à dieta. Além disso, contribuiu para o aumento de massa ma-gra, ou seja, músculo puro. “Há o caso de um paciente que perdeu cerca de 7 quilos”, reve-la a nutricionista Christine Eri-ka Vogel, uma das responsáveis pela investigação.

De acordo com a especialista, o óleo auxiliaria no emagreci-

Descubra se óleo de coco emagrece mesmoTodos estão de olho nele, a bola da vez em termos de perda de peso. Mas sua eficácia divide opiniões.

forma de gordura corporal”, explica. Na prática, o óleo de coco turbinaria o gasto energé-tico, favorecendo, assim, a de-gola dos pneus.

As qualidades desse deriva-do do coco não se resumem à sua capacidade de botar lenha no metabolismo. “Assim como outros óleos e gorduras, o pro-duto derivado da fruta retarda o tempo de esvaziamento gás-trico, proporcionando maior sensação de saciedade”, diz a nutricionista Andréia Naves, que é diretora da VP Consulto-ria Nutricional, em São Paulo.

- seria o fim dos ataques desenfreados de gula sem tanto sa-crifício. “Aliado a uma alimen-tação equilibrada e à prática regular de atividade física, esse efeito auxiliaria no emagreci-mento”, avalia Andréia.

Para Ana Carolina Gagliardi, nutricionista do Instituto do Coração do Hospital das Clíni-cas de São Paulo, o Incor, não há dúvidas sobre o poder das gorduras em deixar a barriga empanturrada. “Ainda assim, o papel do óleo de coco no processo de perda de peso é muito controverso”, pondera. “É que as pessoas que o con-

sumiram durante os estudos também seguiram uma dieta com restrição de calorias. Por si só, isso já torna o emagreci-mento presumível.”

“Realmente, não adianta in-gerir o óleo de coco e exage-rar nos salgados, nas frituras e nos doces. Não há milagres. Para emagrecer, é preciso mu-dar o estilo de vida”, concor-da Christine, pesquisadora da UFRJ. Só para constar, cada grama de óleo de coco reúne 9 calorias. Portanto, incorporá-

-lo à dieta sem providenciar mudanças no restante do car-dápio não fará com que o pon-teiro da balança tombe.

“A recomendação é que 25 a 30% de nossa alimentação seja composta de gorduras, sendo que no máximo 7% devem vir das saturadas, como as pre-sentes no óleo de coco. Então, quem usar o ingrediente precisa investir em alterações na rotina, como preferir carne magra e tomar leite desnatado”, avisa a nutricionista Ana Carolina.

REPRODUÇÃOmento porque carrega um tipo de gordura conhecido como triglicerídeo de cadeia média, com destaque para o ácido láu-rico. E esse tal de ácido láuri-co gera energia na célula de forma acelerada. “As ou-tras versões precisam de uma enzima para realizar esse proces-so, acumulando-se mais fa-cilmen-te na

Dessa forma, a quantidade de comida que vai ao prato ao longo do dia tende a ser menor - seria o fim dos ataques desen-