jornal retranca

O atraso no tratamento pode causar demora no controle

do vírus.

A economia abrirá 7,2 milhões de postos de trabalho até 2015

no país.

É importante saber que o normcore não é anti-moda e sim um jeito descontraído de se vestir.No Brasil com todas as nossas estampas florais e coloridas é difícil aderir esse estilo.

No primeiro turno, treze estados elegeram seus governadores. Já no segundo turno, dia 26 de outubro, eleitores de alguns estados e DF, voltaram às urnas para escolher os governadores de seus respectivos estados.

Realizado ao longo de seis meses, a mostra realizará

sessões toda sexta, sábado e domingo,

sempre ao meio-dia. Serão exibidos

curtas-metragens produzidos aqui,

divididos em programas: Curtas

premiados, Especial Crianças, Visões de

Brasília, Curta Universitário e

Clássicos de Brasília.Página 9

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Página 12

Página 3

Página 12 divulgação

divulgação

Amante de galerias, de grafismo e arte contemporânea, o fotógrafo Marco Antonio Sampaio diz que o seu fazer fotográfico esta apoiado em de três pilares, no passado, presente e no futuro.

“O problema é que a nossa entidade maior é desacreditada. Ela deve muito e não tem dinheiro”.

Em contrapartida, motoristas presos e condenados por crimes de trânsito vão ficar menos tempo na cadeia.

Especialista relembra a importância dos exames preventivos contra o câncer de próstata.

BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL. QUINTA, 20 DE NOVEMBRO DE 2014

Página 2Página 10Página 13

DISTRITO FEDERAL: COMEÇA A TRANSIÇÃO DE GOVERNO

ENTREVISTA COMMARCO ANTONIO SAMPAIO

O FUTURO E OS DESAFIOS DOBASQUETE NO BRASIL

MULTA POR ULTRAPASSAGEM PERIGOSA ESTÁ 900% MAIS CARA

CUIDADO E PREVENÇÃONUNCA SÃO DEMAIS

RETRANCA

CURTAS PREMIADOS NOCCBB, EM BRASÍLIA

PESQUISA ATESTA CRESCIMENTO DO

VÍRUS HIV

NORMCORE CHEGA AO BRASIL

SURPRESAS E RENÚNCIAS MARCAM ASELEIÇÕES NO PAÍS

PROCURA POR CURSOSPROFISSIONALIZANTES

CRESCE NO BRASIL

EQUIPES DEFINIDAS POR ROLLEMBERG E AGNELO SÃO

APRESENTADAS PARA O INÍCIO DOS TRABALHOS DE

COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES.

FOTO: MARCO ANTONIO SAMPAIO

FOTO: ARQUIVO MEMÓRIA EBC

Hudson Portela

Augusto A

lmeida

divulgação

RETRANCA Brasília, Distrito Federal, 20 de novembro de 2014CIDADES2

Brasileiros disputam espaço com chineses na Feira dosImportados, no SIA

MADE IN CHINA CIDADESEDITOR: ÍCARO ANDRADE

Motoristas que insistem em desrespeitar as nor-mas, agora terão que ficar atentos quanto as novas mudanças na legislação de trânsito. As multas ocasionadas por ultrapas-

MULTA POR ULTRAPASSAGEM PERIGOSA ESTÁ 900% MAIS CARA

INVASÃO DO TIGRE ASIÁTICO PREOCUPA BRASILEIROS NA FEIRA DOS IMPORTADOS DO SIA

POR ANTÔNIO BEZERRA, HUDSON PORTELA E ÍCARO ANDRADE

POR FRANCA VILARINHO

sagem perigosa ou por rachas estão mais caras. O valor base de multa continua, porém os cál-culos para punir os moto-ristas imprudentes estão mais rigorosos. Antes,

fazer uma ultrapassagem indevida, por exemplo, custava ao condutor uma multa no valor de R$ 191,54. Agora com essa nova mudança, a quantia chega à R$ 1.915,40. Um

aumento de aproximada-mente 900%. A mudança também ocorre para os chamados crimes de trân-sito. Em contrapartida das multas mais pesadas, a pena de prisão agora

. O TEMPO DE PENA É DETERMINADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO COM BASE NO ARTIGO 302 DO CÓDIGO BRASILEIRO DE TRÂNSITO, QUE TRATA DA

EMBRIAGUEZ NO VOLANTE COM VÍTIMAS FATAIS, MAIS O ARTIGO 306 POR DIRIGIR ALCOOLIZADO. SANCIONADA PELA PRESIDENTE REELEITA

DILMA ROUSSEF (PT), LEI FEDERAL Nº. 12.971/2014 DE 9 DE MAIO,

AS LEIS ANTIGAS LIBERAVAM O INFRATOR ATRAVÉS DE FIANÇA, CASO O MESMO COMETESSE ACIDENTE EM QUE HOUVESSE FERIDOS OU MORTE E RESPONDIA O PROCESSO EM LIBERDADE, COM O NOVO CÓDIGO O

RESPONSÁVEL PELO ATO PODE SER PRESO E O BENEFÍCIO DE FIANÇA É NEGADO.

‘’EU CONCORDO, POIS ACHO QUE O POVO

AINDA NÃO ESTÁ TOTALMENTE EDUCADO

NO TRÂNSITO’’

“DIMINUIRÁ MUITO OS ACIDENTES DE TRÂNSITO,

PRINCIPALMENTE EM REGIÕES

METROPOLITANAS, ONDE O FLUXO DE VEÍCULOS É MAIOR,

CAUSA QUE FACILITA ACIDENTES”

JOÃO BATISTACOMERCIANTE

MARIA DE LURDESMÉDICA

OPINIÃO

O domínio dos chineses na Feira dos Importados, no SIA, cresceu bastante nos últimos anos, é só dar uma volta nos corredores da feira para constatar a presença cada vez mais notável dos asiáticos. Segundo a administra-ção da feira ainda não foram feitos estudos sobre quantos chineses trabalham lá, mas são muitos e o Mandarim vi-rou o idioma mais falado nos corredores da feira. Até 2007, os libaneses eram os únicos estran-geiros na feira. Ttinham aproximadamente uns 10 boxes e comercializa-va produtos eletrônicos como maquinas fotográ-ficas e computadores, a grande maioria contra-bandeada do Paraguai. Não demorou muito para aparecer os primeiros chineses em busca de me-lhores condições de vida. Segundo o recepcionista da administração da fei-

ra, Guilherme Pires, 27 anos, ainda tem libaneses, árabes e turcos, mas o número de chineses teve um aumento muito signi-ficativo nos últimos cinco anos: “O chinês chega e trabalha duro de sol a sol, em pouco tempo compra uma barraca na feira, paga a vista, um valor três ve-zes maior que o normal - esse comportamento dos chineses faz com que o preço dos boxes aumente, prejudicando os outros feirantes que ficam irrita-dos com os chineses por acreditar que estão per-dendo os espaços mais nobres da feira e conse-qüentemente perdendo clientes. Hoje, estes espa-ços considerados nobres foram comprados por chineses que já ocupam quase 100% dos boxes.De acordo com uma lojis-ta da feira que pediu para não ser identificada: “Os chineses são ambiciosos e não medem esforços para

adquirir o que querem, contratam menores de idade, não assinam cartei-ra de trabalho, ameaçam brasileiros, vendem os produtos mais barato e sem qualidade, vivem uni-dos em seus guetos e só fazem parceria entre eles, por exemplo, se um deles comprar uma barraca só vende para outro chinês e se alugar para brasileiro com certeza vai ser para

explorar”. Por conta desse comportamento ambicio-so e desonesto de alguns chineses, muitos deles em situação irregular, que a convivência com os brasileiros a cada dia fica mais difícil e ainda tem a barreira da língua, tudo isso contribui para o distanciamentos entre eles, que afetam as ven-das e causam prejuízos, principalmente para os

brasileiros que tem box na feira, relatam lojistas. Alda da Silva, dona de um box que vende ar-tigos infantis, trabalha há 15 anos, e tem muita saudade do tempo que não tinha estrangeiros na feira: “Quando a feira era só de brasileiros tínhamos mais lucro, e os alugueis das barracas eram mais baratos, com a chegada dos chineses tudo foi se

desvalorizando, os pre-ços foram caindo por conta da concorrência desleal impostas por eles, que trazem as mercado-rias de forma irregular, driblam a fiscalização e assim se livram do pa-gamento de imposto, o que não acontece com os brasileiros que tem de arcar com os altos custos da compra, importação e impostos altíssimos.

ficou mais leve para esse tipo de crime. Antes o condutor autuado por di-rigir embriagado poderia ficar até 6 anos preso, isso quando o acidente deixava alguma vítima. O promotor da 2ª Vara de Delitos de Trânsito, Rodrigo de Magalhães

Rosa, alega que esse tipo de mudança abre um es-paço para beneficiar o infrator porquê, segundo a lei a pena agora é de 2 a 4 anos, quando antes era de 6 anos. Sendo assim, condutores que estão cumprindo pena pode-rão ter punição reduzida.

“A PRINCIPAL CAUSA DE ACIDENTES NO

TRÂNSITO É A VELOCIDADE NÃO COMPATÍVEL COM A VIA E ULTRAPAS-

SAGENS INDEVIDAS. COM A NOVA LEI E

NOVOS VALORES NAS MULTAS, CREIO QUE

VAI MELHORAR. O MO-TORISTA VAI PENSAR

DUAS VEZES ANTES DE FAZER UMA ULTRAPAS-

SAGEM INDEVIDA”

JEAN MARQUES FOTÓGRAFO

RIACHO FUNDO I

FOTO: HUDSPON PORTELA

FOTO: FRANCA VILARINHO

Franca Vilarinho

RETRANCABrasília, Distrito Federal, 20 de novembro de 2014 POLÍTICA 3

POLITICAEDITOR: LUCIANO BEREGENO

Surpresas e renúncias marcam as eleições no país

ELEIÇÕES 2014-

O governador eleito do Distrito Federal, Rodri-go Rollemberg (PSB), anunciou na terça-fei-ra, 4, a composição e a estrutura da equipe de transição que será responsável pela coleta de informações junto à atual administração do DF. O principal foco

DISTRITO FEDERAL: COMEÇA A TRANSIÇÃO DE GOVERNO

das comissões que com-põem a equipe de tran-sição, é fazer um raio-x das finanças públicas do DF. Rollemberg tem dito em entrevistas que herdará um déficit de mais de R$ 2 bilhões. O atual governador, Ag-nelo Queiróz (PT), nega e fala em superávit,

sem mencionar valores.A coordenação geral da equipe ficará a cargo do jornalista Hélio Doyle, nome também cotato para assumir a Comu-nicação Social do novo governo a partir de 1º de janeiro de 2015. Na coordenação executi-va ficou a consultora

legislativa do Senado, Leany Lemos. O coor-denador da área técnica será o engenheiro Car-los Henrique Tomé. O cientista social Rômulo Neves será o respon-sável pela coordena-ção de relações com o governo. Finalizam a composição da equipe

o biólogo Paulo Sales como coordenador de objetivos estratégicos e o administrador Marcos Dantas, no comando da coordenação de relações políticas com a socie-dade. Mais seis grupos temáticos e dois subgru-pos também compõem a equipe de transição e já tiveram seus coor-denadores definidos pelo governador eleito.Também o governador Agnelo Queiroz indicou definiu os membros de seu governo para atuar na transição. O Comitê de Acompanhamento

será composto pelos titulares da Casa Civil, da consultoria jurídi-ca, da Secretaria de Transparência, da Casa Militar, da Secretaria de Planejamento e Or-çamento, da Secretaria de Governo, da Secre-taria de Administração Pública e da Secretaria de Comunicação Social. Secretarias de EstadoQuanto à definição do primeiro escalão do go-verno, Rodrigo Rollem-berg se limitou a insi-nuar que os nomes serão anunciados gradual-mente, em dezembro.

EQUIPES DEFINIDAS POR ROLLEMBERG E AGNELO SÃO APRESENTADAS PARA O INÍCIO DOS TRABALHOS DE COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES.

POR LUCIANO BEREGENO

No primeiro turno, ocorrido em 05 de ou-tubro, treze estados elegeram seus gover-nadores. Por sua vez, o PMDB, alcançou qua-tro legislaturas, o PT três, dois governadores eleitos pelo PSDB, eos demais partidos, PDB, PDT, PcdoB e PSB con-quistaram apenas um governo estadual cada.Já no segundo turno, dia 26 de outubro, eleitores das unidades federati-vas do Acre, Amazonas, Amapá, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Gran-de do Sul e o Distrito Federal, voltaram às

SURPRESAS E RENÚNCIAS MARCAM AS ELEIÇÕES NO PAÍS

POR HILNER OLIVEIRA E THAYNARA PIRES

urnas para escolher os governadores de seus respectivos estados. Rodrigo Rollemberg (PSB) e Pedro Tarques (PDT) foram benefi-ciados com a saída de dois candidatos ficha-suja, Arruda e José Riva. Ambos venceram os substitutos indica-dos pelos candidatos que foram barrados na corrida governamental. Rollemberg foi eleito governador do Distrito Federal e Tarques do Mato Grosso. A única candidata mulher eleita no país foi Suely Cam-pos (PP), em Roraima. Em outros doze estados, os eleitores optaram por novos candidatos, e em alguns casos o “estrean-

te” tirou a hegemonia do partido mais forte. É o caso do eleito Flávio Dino (PcdoB) que ven-ceu o candidato da fa-mília Sarney, no Estado do Maranhão. Já o go-vernador Fernando Pi-mentel (PT) desbancou o PSDB que há 12 anos mantinha o poder do es-tado de Minas Gerais.Os estados de Alagoas, Amapá, Distrito Fede-ral, Espírito Santo, Ma-ranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins de-cidiram tirar a coligação da situação do poder e elegeram candidatos da oposição para governar.

FOTO: ARQUIVO MEMÓRIA EBC

TSE

RETRANCA Brasília, Distrito Federal, 20 de novembro de 2014POLÍTICA4

A presidente Dilma Rou-sseff reeleita em 5 de outubro para mais um mandato de quatro anos, enfrentará uma oposição fortalecida numericamen-te no Congresso Nacio-nal, Formada pelo PSDB, Democratas, Solidarieda-de e PSOL, a oposição fez várias críticas ao governo petista dos últimos doze anos durante sua campa-nha eleitoral levando par-te da população a crer em sua proposta de mudança.

A partir de 2015 a opo-sição passa a ocupar 177 cadeiras na Câmara dos Deputados. No entanto, os aliados do PT ainda são maioria com 336 de-putados. Segundo Depar-tamento intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), a composição da câmara dos deputados terá a maior renovação da sua história com 240 novos deputados eleitos, no entanto 53,22% dos deputados foram reelei-

tos, portanto, o congres-so ficará conservador.No Senado a situação é muito parecida, a oposi-ção será representada por 29 senadores, enquanto os aliados manterão a vantagem numérica com 51. O PMDB é o parti-do que mais emplacou representantes, pois das 27 senadores que foram eleitos para a próxima legislatura. Foram 19 senadores, alguns já são conhecidos da casa, cinco

foram reeleitos e três já serviram em outra legis-latura. Apesar do PMDB, o PSDB e o PDT são os que mais elegeram repre-sentantes para a próxima legislatura, que iniciará em fevereiro de 2015.O apoio da maioria dos parlamentares no con-gresso nacional a Pre-sidenta Dilma Rousseff (PT) pode ser mantido em 2015. Mas isso vai ser possível, se as co-ligações estabelecidas

CONGRESSO MAIS CONSERVADOR FORTALECE OPOSIÇÃO AO GOVERNO DILMA

DIVISÃO PARTIDÁRIA

O CONGRESSO POR REPRESENTAÇÃO

POR JEAN FENEL E PEDRO HENRIQUE

se manterem, então a presidente haverá mais de 300 deputados e 40 senadores em grande suporte ao seu governo.Para o diretor do Depar-tamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, Antônio Augusto Quei-roz, o segundo mandato da Presidente Dilma Rou-sseff será mais difícil em termos de apoio. O calcu-lo é feito por ter uma base menos sólida como a de crescimento da oposição.

As eleições presidenciais de 2014 provaram que a força do PT está dimi-nuindo e que a população que não é beneficiada pelos programas sociais do governo está muito in-satisfeita. Em resposta, a presidente afirmou em seu primeiro discurso após a reeleição que será preciso muito diálogo para que os projetos desse segundo mandato possam bene-ficiar a todas as classes sociais e “unir o Brasil”.

PARA O DIRETOR DO

DEPARTAMENTO

INTERSINDICAL DE

ASSESSORIA

PARLAMENTAR,

ANTÔNIO AUGUSTO

QUEIROZ, O SEGUNDO

MANDATO DA

PRESIDENTE DILMA

ROUSSEFF SERÁ MAIS

DIFÍCIL EM TERMOS DE

APOIO.

A COMPOSIÇÃO DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS TERÁ A MAIOR

RENOVAÇÃO DA SUA HISTÓRIA

COM 240 NOVOS DEPUTADOS

ELEITOS, NO ENTANTO 53,22% DOS

DEPUTADOS FORAM REELEITOS,

PORTANTO, O CONGRESSO FICARÁ

CONSERVADOR.

RETRANCABrasília, Distrito Federal, 20 de novembro de 2014 ARTE & CULTURA 5

ULTRAPASSANDO A BARREIRA CULTURAL BRASILEIRA COM

BLAZER E SAIA COMO PEÇAS PRINCIPAIS E TAMBÉM COM

O NOVO ESTILO QUE ESTÁ EM TODO RODINHA FASHION,

O NORMCORE.

FOTOS: FRANCAVILARINHOMODELO: LEANDRO LOPO

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: ÍCARO ANDRADE

ARTE &CULTURA

EDITORA: FRANCA VILARINHO

ULTRAPASSANDO A CULTURA

RETRANCA Brasília, Distrito Federal, 20 de novembro de 2014ARTE & CULTURA6

ENTREVISTA FALA SOBRE A IDENTIDADE FOTOGRÁFICA DE SEU TRABALHO

Amante de galerias, de grafismo e arte con-temporânea, o fotógrafo Marco Antonio Sampaio diz que o seu fazer foto-gráfico esta apoiado em de três pilares, no passa-do, presente e no futuro. Contou na entrevista começo a fotografar por instinto, que um amigo fotografo que trabalhava na Câmara dos deputados lhe vendeu uma câmera Nikon F, mais ou menos há 20 anos, e foi a partir desse momento que ele começou a fazer o ato fotográfico. “Comprei uma lata de filme e sai fotografando Brasília”, principalmente as ques-tões sociais que ainda o acompanha até hoje.Você considera importan-te estudar fotografia? Eu acho que o curso, o co-nhecimento das técnicas


fotográficas é uma ques-tão muito importante, mas fazer a composição da fotografia esta mais inserido no eu de cada pessoa,acho que nenhum professor pode ensina o teu jeito de fotografar, ele pode ensina a técnica, o manejo com o equipa-mento, a velocidade do obturador, o diafragma, filme, varias questões técnicas, mas o ato de fa-zer a foto é muito pessoal.Como você se inspira para fazer uma foto? minha inspiração primei-ramente vem da minha bagagem cultural, vem do meu modo de viver, do que eu li do que vejo no dia-a-dia, do que eu já estudei. A minha com-posição, o meu fazer fo-tográfico esta baseado na minha historia de vida, assim como agrupar o

meu dia a dia com um pouco do meu passado, este é o meu fazer foto-gráfico, eu faço a minha composição baseado na minha historia e na his-toria atual, na perspectiva do que essa foto vai ser no futuro. O meu fazer fotográfico esta dentro de três pilares, o passa-do , o presente e o futuro.O que você diz para a nova geração que nun-ca teve contato com a fotografia analógica? A fotografia digital veio para facilitar, hoje tem mais pessoas fazendo fotografia, mas não pen-sando a foto, de uma maneira que é muito fácil você encher um cartão e descarregar no seu HD, aproveita metade e jogar o resto fora, e não pensar na hora de faze e esta é a grande questão. Acho

que falta leitura dos gran-des mestres da fotografia, dos grandes artistas, para mim tudo isso compõe o fazer fotográfico. Não basta somente comprar uma câmera fotográfica de qualidade, sem ter nenhum conhecimento, você pode ate fazer fotos excelentes, mais isso não da identidade para a foto. A fotografia e uma identi-dade sua que criou e se você não tem esse conhecimento ela é simplesmente uma foto, sem alma, eu acho que é preciso ter conheci-mento de outras artes para fazer uma boa fotografia.Para finalizar qual o projeto para o futuro?Eu pretendo fazer o meu livro de fotografia, montar uma exposição, agrupar a fotografia com o grafite e a serigrafia. Este é o meu sonho!

COMPARTILHEFACEBOOK.COM/JORNALRETRANCA@JORNALRETRANCA

O FOTÓGRAFO MARCO ANTONIO SAMPAIO IMPRIME SUA IDENTIDADE EM CADA FOTO QUE PRODUZ, ELE BUSCA INSPIRAÇÃO EM TUDO QUE VER NO DIA A DIA, NO QUE ESTUDOU, NA SUA HISTORIA DE VIDA, E NA SUA BAGAGEM CULTURAL.

MARCO ANTONIO SAMPAIO





SIMPLES, CONFORTÁVEL E CHIQUE.É O NORMCORE

Surgido no ano passa-do em Nova York por um grupo de previsão de tendências chamado K-Hole, o normcore veio através de pes-soas que não queriam se preocupar com que estavam se vestindo. É importante saber que o normcore não é anti-mo-

da e sim um jeito des-contraído de se vestir.No Brasil com todas as nossas estampas florais e coloridas é difícil ade-rir esse estilo. Quando se adere uma tendência não quer dizer abandonar a outra, a menos que você queira. Então pode conti-nuar a vestir seus florais

sem problemas e apro-veitar para ultrapassar a cultura mais uma vez.O normcore é composto por um visual clean, sem nenhuma estampa. T- shirts com cores claras, calça de algodão, san-dália birkenstock, tênis preto ou branco e suéter amarrado na cintura.

NÃO É NA ESCÓCIA, É NO BRASIL MESMO

MODA TENDÊNCIA EM NOVA YORK CHEGA AO BRASILPOR LEANDRO LOPO

SAIBA MAISRETRANCA.COM.BR

A saia sempre foi vis-ta como uma peça fe-minina. Nessa edição mostramos o conceito de que a saia também é uma peça que pode ser utilizada por homens.

Não estamos na Escócia mas como diz o Karl Lagerfeld, podemos ir aonde for como que-remos. Ou não vamos! Dito e feito. Conver-samos perfeitamente a

saia com o blazer como fazem os escoceses, jun-tamente com uma t-shirt sem estampa, calça pre-ta de algodão e coturno.E aí, vai ter que ir pra Escócia pra usar a saia?

NORMCORE



FOTO: FRANCA VILARINHOFOTO: FRANCA VILARINHO

RETRANCA Brasília, Distrito Federal, 20 de novembro de 2014ARTE & CULTURA8

MÚSICA MUSKGA E CLIMA DE MONTANHATUDO SOBRE A BANDA DE ROCK E O GRUPO DE PAGODE

POR FRANCA VILARINHO E LÍVIA SOARES

AQUI TEM ROCK! EM CLIMA DE FESTA

SAIBA MAIS EM RETANCA.COM.BR/MUSICA

CENA DO CLIPE “OSSO DA CABEÇA”. DISPONÍVEL EM HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=S-0BO600TS80

CENA DO CLIPE “DA JANELA”. DISPONÍVEL EM HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=FQJCGL-BBRBA

CONTATO

O grupo Clima de montanha que teve Mrmação em 2004 co-meçou tocando pago-de, se conheceram na faculdade e se reuniam em festas, levando seus instrumentos e fazendo eventos, eles também tocavam em bares, ro-das de samba, faziam abertura de shows e durante suas apresen-tações, o público que curtia seus espetáculos começou a pedir músi-cas diferenciadas como MPB, “Inicialmente a gente era um grupo de pagode, fazia samba e pagode nos bares, mas

A banda de Rock Muskga composta por integrantes de Brasí-lia e de Manaus fazem uso da tecnologia e da diversidade de estilos para produzir um rock visceral e maduro.Em Brasília, Rodrigo Lacerda, Rubens Car-doso e Blas Peralta se utilizam do punk, indie, noise e eletrô-nico em busca de ins-piração, explorando sonoridade, bebem na

Estilo:Rock, punk, indie, noise, eletrônico e uma dose de estímulos visuais.

Integrantes:Blas Peralta (vocal/letras)Rubens Cardoso (bateria)Rodrigo Lacerda (guitarra e eletrônico)Leo Cólera (baixo e vocal)Manausmacado (vocal e letra)

Telefone: Leo (61) 9292-2026Rodrigo (61) 8157-0320Blas (61) 8309-7657Manausmacaco (92) 8117-1186

E-mail: [email protected]

a gente começou a to-car MPB em ritmo de samba e pagode, isso lá atrás, naquela época, e foi uma novidade e por isso que a gente deno-mina nosso estilo como Samba Pop” lembra Vi-tor, vocalista da banda.No auge dos seus dez anos, o grupo com grande visibilidade por empresários, tem um histórico rico em relação a sua carreira, já tocaram no cruzeiro emoções em alto mar, do rei Roberto Carlos, já fizeram abertura de grandes nomes do pagode como Sorriso

Maroto, tem um CD e um DVD lançados e agora no dia 17 de ou-tubro de 2014 fizeram a gravação do DVD “Clima 10 anos”, onde tiveram uma mega es-trutura, que foi acima do esperado para o grupo, um espetáculo segundo Vitor (voca-lista), cerca de duas mil pessoas estiveram presentes para pres-tigiar o trabalho da banda, o DVD também contou com partici-pações especiais “ A dupla Henrick e Ruan e o Guga do grupo Camafeu”, diz Vitor.

Vitor vocalista da ban-da fala sobre a carreira e a gravação do DVD.A formação atual do clima de montanha se dá com Vitor (voz e violão), Jorginho (voz), Romero (tantã), Jonatas (surdo) e João Kinho (pandeiro).“A grande novida-

fonte do rock expe-rimental, misturando vários elementos ele-trônicos na busca por idéias, já em Manaus, Leo Cólera e Manus-macado completam a banda com elementos importantes para com-por toda a parafernália da banda Muskga. Em seu primeiro disco “Mais tarde do que nunca” lançado em 2012, com influencia de diferentes estilos

como o punk, indie, noise, eletrônico e uma dose de estímulos visuais que criam uma atitude transgressora, contribuindo com o estilo musical. A ban-da Muskga se define em uma frase: ”Es-cute, veja e tire suas próprias conclusões! Sem duvida aqui tem Rock”. Confira tudo sobre a banda no link abaixo: http://tnb.a r t . b r / r e d e / m u s k g a

de é o Jorginho, que tá há um ano com a gente” afirma Vitor.O DVD foi gravado na boate Villa Mix, com direção do Rô-mulo Humberto, para distribuição, ainda não tem data para lançamento, porém a previsão é para que

seja no final de de-zembro de 2014, os vídeos serão também postados na internet no canal do youtube e quem quiser conhecer o trabalho da banda é só acessar o canal de vídeos do youtube, ou o Facebook da banda - Clima de Montanha.



FOTO: DIVULGAÇÃO


A história de Drácula, o vampiro mais temido e sedutor da Transilvâ-nia, é de longe o conto mais famoso da litera-tura inglesa. Foi escrito pelo romancista irlandês Abraham Stoker e teve várias adaptações cine-matográficas. O mesmo baseou-se na história do príncipe Vlad III da Valá-quia e segundo a lenda, o príncipe muito destemido, tinha a mania de beber o sangue dos inimigos mais poderosos pois assim achava que absorveria sua força e vitalidade.Foi a partir desses fatos e de outras informações que Bram –como era conhecido- criou o per-sonagem Drácula e toda a estória do livro que no decorrer dos anos, ga-nhou várias adaptações cinematográficas. Al-gumas seguiram à risca todos os detalhes e ou-tras, nem tanto. A versão mais recente -Drácula:

DIVERSÃO TURNÊ “TOTAL WORLD TOUR” DE JOSS STONES NO DFPOR KEYCIANE TEIXEIRA E LANNA SANTANA

AGENDA CULTURAL

DRÁCULA: A HISTÓRIA NUNCACONTADA

PROJETO CINEMA:CURTAS PREMIADOSCCBB

a história nunca conta-da- foi lançada esse mês pele Universal Pictures e diferente das outras ver-sões onde o Drácula era visto como vilão, essa conta um outro lado da estória, onde o príncipe Vlad Tapes (Luke Evans) nada mais é do que uma vítima de um acordo faustiano que fez uma aliança com uma criatura das trevas para defender seu povo e sua família.A história do filme acon-tece na Romênia do sécu-lo XV e o que difere esse vampiro dos de outras versões é que esse Drá-cula lida a violência com naturalidade, fazendo da guerra um ofício como outro qualquer, mas fa-lha em um aspecto: falta da tentação da carne que é um elemento central do vampirismo descrito por Bram Stoker. O Vlad interpretado por Luke Evans é bem diferente dos Dráculas das versões

anteriores, talvez porque o filme não comprome-te o personagem com a violência e nem na par-te de beber sangue para fins práticos. Ele fala em “sede” mas não usa a pa-lavra “tentação” igual nas outras versões e no livro.Este novo Drácula é cheio de super poderes, incluindo transformar-se em centenas de morce-gos, controlar um exército deles e um visão térmica estilo Predador. Mas esse também não seria carac-terizado como um grande problema. O que deixou muito a desejar foram fal-tas de detalhes importan-tes do personagem prin-cipalmente a aversão por crucifixos. Drácula: A his-tória nunca contada, é um filme curto e nos mostra uma versão diferente do que muitos consideram batida mas falha ao recor-rer a muitos efeitos espe-ciais para tentar camuflar a carência de detalhes que

Joss Stones & Total World TourCom simpatia, beleza e potência vocal, Joss Stone virá a Brasília dia 13 de março de 2015. A nova turnê “Total World Tour”, a cantora também se apre-sentará em São Paulo (11) e Recife (15). O evento será no Net Live Brasília (SHTN 2). O valor dos ingressos ainda não foi divulgado. Maiores infor-mações: (61) 3306 2012.

Eterno Beatles: Paul em BrasíliaPaul McCartney, virá à Brasília pela turnê “Out There!”. O cantor se apresentará no Estádio Nacional Mané Garrincha no dia 23 de novembro, às 20h. Os ingressos cus-tam R$350 a meia para a Pista Premium, R$150 a meia para Pista, R$225 a meia para Cadeira In-ferior e R$110 a meia para Cadeira Superior.

Jogos Vorazes: A esperança – Parte 1Após ser resgatada do Massacre Quaternário pela resistência ao gover-no tirânico do presidente Snow (Donald Suther-land), Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) está abalada. Temerosa e sem confiança, ela agora vive no Distrito 13 ao lado da mãe (Paula Malcomson) e da irmã, Prim (Willow Shields). A presidente

SHOWSINTERNACIONAIS CINEMA

muitos fanáticos pela his-tória julgaria importante.O elenco do filme é for-mado por nomes de peso como Luke Evans (Drá-cula), Domic Cooper (Rei Mehmed), Samantha Barks (Baba Yaga), Sarah Gadon (Mirena), Charles Dance, Thor Kristjans-son, Art Parkinson (fi-lho de Drácula), Charlie Cox e foi dirigido por Gary Shore (o primeiro filme que ele dirigiu).Em Brasília, é possível assistir ao filme Drácula: A história nunca contada nos cinemas Arcoplex (Águas Claras Shopping), Cineflix (JK Shopping), Cinemark (Pier 21, Igua-temi Shopping, Tagua-tinga Shopping), Espaço Itau Casa Park, Kinoplex (Boulevard Shopping, Park Shopping, Pátio Brasil Shopping, Terra-ço Shopping), Premier (Sobradinho Shopping) e as sessões variam das 13h00 às 23h00.

“Brinquedo Popular do Nordeste” (livre)Diretor: Pedro Jorge de CastroAno de produção: 1977Gênero: DocumentárioDuração: 20 minFormato de exibição: a definirSinopse: Um grande pas-seio da Bahia ao Ceará por feiras em periferias das grandes cidades, museus e exposições. Desenvolvem a relação entre souvenir e brinque-do, modo de fabricação e tematização do mundo através do brinquedo.

“Para pedir perdão” (livre) Diretor: Iberê CarvalhoAno de produção: 2008Gênero: FicçãoDuração: 17 minFormato de exibição: a definirSinopse: Um homem atropela um táxi. Assim começa a busca alucinada de Pedro por Elisa em uma noite chuvosa de Carnaval

“Momento Trágico” (10 anos)Diretor: Cibele AmaralAno de produção: 2003Gênero: ComédiaDuração: 16 minFormato de exibição: a definirSinopse: Júlio, abando-nado pela esposa Emília durante uma sessão de terapia de casal, decide contratar o atrapalhado e subempregado amigo Santana para espiar a mu-lher no grupo de terapia que ela frequenta.

Realizado ao longo de seis meses, a mostra realizará sessões toda sexta, sábado e domin-go, sempre ao meio-dia. Serão exibidos curtas-me-

AGENDAFACEBOOK.COM/JORNALRETRANCA@JORNALRETRANCA

Alma Coin (Julianne Moore) e Plutarch Hea-vensbee (Philip Sey-mour Hoffman) querem que Katniss assuma o papel do tordo, o sím-bolo que a resistência precisa para mobilizar a população. Após uma certa relutância, Kat-niss aceita a proposta desde que a resistên-cia se comprometa a resgatar Peeta Mellark (Josh Hutcherson) e os demais Vitoriosos, mantidos prisioneiros pela Capital. Aventura, ficção-científica. 123 minutos. Classificação indicativa de 14 anos.

“Tepê” (12 anos) Diretor: José Eduardo BelmonteAno produção: 1999Gênero: ComédiaDuração: 17 minFormato de exibição: a definirSinopse: Noite de chuva em Brasília. Beto, ateu convicto, toma umas e outras com os amigos no bar e depois pega um táxi, iniciando uma conversa bem-humorada com o taxista Tepê. Os dois passam um susto e Tepê aproveita para ironizar a falta de fé de Beto.

“O Lobisomem e Coro-nel” (livre)Diretor: Ítalo Cajueiro e Elvis K. FigueiredoAno de produção: 2002Gênero: AnimaçãoDuração: 10 minFormato de exibição: a definirSinopse: Violeiro cego conta uma história que se passou na fazenda de um ricocoronel daquela região. Numa noite de lua cheia, a aparição de um lobisomemmodifica a vida de todos os seus moradores. O enredo vai sendo cons-truído atéchegar ao ápice no intri-gante resultado da peleja do coronel e do lobiso-mem. Porém, o espanto maior fica reservado para o desfecho da história, quando ocorre a revela-ção de um segredo que só o ceguinho conhece.

tragens produzidos aqui, divididos em programas: Curtas premiados, Espe-cial crianças, Visões de Brasília, Curta universitá-rio e Clássicos de Brasília.

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FOTO: UNIVERSAL PICTURES

RETRANCA Brasília, Distrito Federal, 20 de novembro de 2014ESPORTES10

Para tirar alunos da rotina das academias professores apostam em atividades ao ar livre

CROSS FITNESS ESPORTESEDITOR: RAPHAEL DE ARAÚJO

Já faz tempo que a se-leção brasileira de bas-quete foi uma das mais temidas no cenário in-ternacional. Chegou a ser bicampeã mundial, paralelamente com o bi-campeonato mundial de futebol, mas nas últimas décadas o Brasil dei-xou a desejar, e ganhou poucos títulos expressi-vos dentro das quadras.A esperança de uma nova seleção está nos jovens de hoje em dia. Para o técnico da equipe sub-17 do UniCEUB, Márcio Silveira, uma renovação na equipe é o

O FUTURO E OS DESAFIOS DOBASQUETE NO BRASIL

POR AUGUSTO ALMEIDA E ROBERTO NUVEN

ponto principal. “A gen-te tem um grupo forte que pode até conseguir alguma coisa. Mas é um grupo que já está com certa idade, e uma reno-vação é importante. Em algumas posições a gente não tem um craque. Falta aquele jogador que co-loca a bola embaixo do braço e resolva o jogo. Vamos esperar que apa-reça”, disse o técnico.Além da fragilidade da equipe em certos pontos, alguns dos principais cra-ques que jogam na NBA (liga profissional dos Estados Unidos), por di-

versas vezes recusaram o convite para representar a seleção nacional. Márcio atribui esse caso a uma falta de organização por parte da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). “O problema é que a nossa entidade maior é desacreditada. Ela deve muito e não tem dinheiro. Toda a prepara-ção da seleção brasileira é feita com dinheiro do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). São muitos problemas de gestão”.Para Márcio, vai ser difí-cil não só para os brasi-leiros, mas para os times

de todo o mundo chegar ao nível da NBA. “Lá eles trabalham com o en-tretenimento. Movimenta muito dinheiro, muita organização, muita es-trutura. A gente não tem nem como chegar perto. E até porque quando sur-gem os nossos melhores jogadores eles vão pra lá. É algo quase inatingível”.Como técnico de meni-nos entre 15 e 17 anos, Márcio diz que eles ga-nham muita experiência disputando jogos ainda quando jovens. “É jo-gando que esses meninos vão ganhar maturidade,

experiência e desenvol-ver as suas aptidões. É fundamental, tanto jo-gos dentro do DF como fora”, apontou o técnico.Dentre esses jovens jo-gadores, Gabriel de Assis (16), luta para ser um profissional e seguir o seu sonho. “Se tudo der certo, eu planejo sim ser profissional. Mas até lá ainda tem muita coisa”, disse o jogador. Para al-guém que pretende ser um jogador de basquete, jogar na NBA é a prin-cipal meta. Com Gabriel não é diferente, mas ele não sonha tão alto assim.

“A NBA é um sonho, mas eu prefiro o que está mais perto de mim, como a NBB. Depois, tentar participar do Draft (evento onde cada equipe da NBA escolhe jogado-res revelações para seus elencos), e entrar para a NBA”, afirmou Gabriel. Ele sonha também em vestir a camisa do Brasil, caso se torne um profis-sional. “Eu treino todo dia para quando crescer, eu já tenha certa habilida-de e possa ser convocado para a seleção brasiliense e depois para a brasilei-ra”, concluiu o jovem.

Desenvolvido pela Se-cretária de Esportes do Distrito Federal, as vilas olímpicas, cha-madas hoje de Centros Olímpicos, atendem crianças, adultos, idosos e até mesmo deficien-tes do entorno. Atual-mente doze cidades de Brasília contam com o programa. Com o obje-tivo de contribuir para a qualidade de vida dos alunos atendidos, o pro-grama vem também para realizar inclusão social por meio do esporte.O Vôlei, uma das mo-dalidades oferecidas, conquistou seu espaço. No Centro Olímpico da Estrutural são 60 alunos matriculados, divididos entre os turnos manhã e tarde, sendo três turmas para cada turno, as aulas

têm em média uma hora de duração, três faltas consecutivas ou cinco intercaladas cortam o aluno, abrindo novas va-gas. “Desde que passei a dar aulas, nenhum proje-to foi apresentado para o vôlei, porém nós rea-lizamos disputas entre os Centros Olímpicos. Não existe um processo de escolha dos alunos, se surge uma vaga, basta apenas que seja realiza-da uma matrícula para se iniciar às aulas. Os meus alunos têm entre 04 e 17 anos, são disciplinados e levam a sério a pratica do esporte.” Diz Eduar-do Amaral, professor de vôlei há 08 meses no Centro Olímpico da Estrutural, antes disso, professor de natação durante um ano e meio.

O Centro Olímpico da Estrutural conta com duas quadras cobertas e uma de areia, que são usadas para a pratica do voleibol. Os uniformes usados pelos alunos são fornecidos pelo Instituto Amigo do Vôlei (IAV), já o material esportivo é oferecido pelo GDF. O projeto conta ain-da com a fiscalização do Conselho Regional de Educação Física (CREF), que frequente-mente fazem vistorias nos Centros Olímpicos. Saber como anda o ren-dimento do aluno tendo em vista o comporta-mento do professor é ne-cessário para o controle de produtividade do pro-jeto, agentes de fiscaliza-ção do governo também fazem essas inspeções.

INCLUSÃO SOCIAL POR MEIO DO VÔLEI

POR ANDRESSA NUNES E JAIME MARTINS

FOTO: AUGUSTO ALMEIDA

FOTO: DIVULGAÇÃO

Viviane M

elo

RETRANCABrasília, Distrito Federal, 20 de novembro de 2014 ESPORTES 11

Para quebrar a rotina dos alunos que ma-lham durante a se-mana, o professor de educação física Abdon Barros da academia Olympo, localizada no

O Centro Integrado de Educação Física – CIEF, localizado na 907/908 Sul, atende aos alunos de escolas públicas do DF, de segunda a sex-ta-feira, nos períodos da manhã e tarde. Ao todo, são sete colégios e um total de 4.100 alunos com idade entre 5 e 18 anos.Além dessas escolas, os espaços esportivos do CIEF são utilizados tam-bém pela comunidade, no limite das vagas ofereci-das anualmente. Através do Centro é possível dar

A ACADEMIA FOI PARA ASRUAS

EDUCAÇÃO FÍSICA COM QUALIDADE NA CAPITAL DO PAÍS

PRÁTICA ESPORTIVA PARA UM NOVO FUTURO

Núcleo Bandeirante, encontrou uma alter-nativa diferente. Um grupo de alunos se reúne todos os sába-dos em um campo de futebol no Parque da

Metropolitana. No lo-cal são desenvolvidas diversas atividades, desde corrida a uso de obstáculos para orga-nização de circuitos.Os exercícios reali-

POR VIVIANE MELO E LUCIVANDA LIMA

POR DANIELE OLIVEIRA E JOYCE COELHO

POR DENER ORLEIDO E LEONARDO FARIAS

zados são de alta in-tensidade proporcio-nando um excelente condicionamento físi-co aos participantes, mas a intenção não é somente essa; “ Eu sempre fiz muscula-ção em academia e aquela rotina estava me deixando agoniada e acho que melhora a qualidade de vida, é maravilhoso ” diz a aluna Rafaela Costa. O idealizador do pro-jeto Abdon Barros conta que a idéia nas-ceu nos tempos de faculdade em um tra-balho proposto pela matéria Administra-

Atividades físicas, ali-mentação saudável, peso ideal e qualidade de vida, são temas recorrentes na mídia todos os dias. Essa busca incessante por um corpo perfeito pode ir muito além de exercícios físicos. A vida de crian-ças e adolescentes mu-dam a partir do momen-to que são apresentadas ao mundo esportivo.Na Cidade Estrutural, por exemplo, a práti-ca esportiva serve para motivar e disciplinar os alunos. “Através dos esportes são ensina-dos princípios, que vão desde companheiris-mo a lealdade”, afirma Victor Eduardo Santos de Barros, estudante

ção e Organização de Eventos onde o nome do projeto inicial era Trainner Atividade Fí-sica Orientada e hoje é Trainner Exercício Físico Orientado. So-bre o que lhe trouxe motivação para esse programa ele diz “ Diante de várias his-tórias que ouvi de alunos que estavam cansados do ambiente fechado da academia trouxe a atividade para o ar livre com acom-panhamento de profis-sionais capacitados”.Os benefícios desse tipo de programa vão além da atividade física

“ Primeiramente são os benefícios da saúde e da qualidade de vida, não estamos aqui para formar atletas, mas para contribuir com a comu-nidade também, pois o parque oferece uma ótima estrutura, porém ainda é mal utilizado” diz Abdon. Esses gru-pos são cada vez mais frequentes em espaços como esse, mas ainda são pouco divulgados, embora sejam tão po-sitivos para a comuni-dade. Cabe às Admi-nistrações Regionais divulgarem esse tipo de trabalho e às pessoas de se engajarem mais.

oportunidade de vivên-cia esportiva aos alunos, que por conta de suas condições financeiras não teriam possibilida-des de experimentar. O espaço também é usado por cerca de vinte atletas profissionais e membros de equipes paraolímpicas. O estudante Frederico Galvão que faz natação há mais de um ano no CIEF conta que a esco-la é um excelente lugar para práticas de espor-tes em geral, além da natação, tem academia,

ginásio poliesportivo, várias modalidades de artes marciais, e práticas de bem-estar como yoga, pilates, entre outros.A professora Maria Aparecida, falou da importância do esporte educacional na forma-ção das crianças. “O esporte é um conteúdo indispensável para a in-tegralização do conhe-cimento, e a oferta de esporte na escola é um dos eixos estruturantes da política de educação no DF”, diz a educadora.

que frequenta o Centro Olímpico da cidade re-gularmente para jogar futebol. Ele também ressalta que o tempo dedicado ao espaço aju-da a manter as crianças fora das ruas e evita que elas possam ter contato com más companhias.A influência de temas do cotidianos como violên-cia nos grandes centros urbanos, caos na saúde pública, drogas, e a fal-ta de opções de lazer nas principais cidades do Distrito Federal, mostra que a realidade é um campo minado e que qualquer cuidado é fundamental. Com isso, à procura de um espor-te para praticar, ajuda

que esse negativismo tão presente torne-se dispensável. O reflexo dessa atitude será be-néfico em longo prazo, pois estão mudando o seu presente para criar um futuro promissor.Os Centros Olímpicos é um projeto desenvol-vido pela Secretaria de Estado de Esporte do Distrito Federal (GDF) para que crianças e ado-lescentes pratiquem ati-vidades socioeducativas e estimulem princípios básicos de convívio so-cial. Os centros também oferecem atividades para adultos, idosos e deficientes. As unida-des funcionam de terça a sexta, das 8h às 18h.

FOTO: VIVIANE MELO

FOTO: VIVIANE MELO

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RETRANCA Brasília, Distrito Federal, 20 de novembro de 2014SAÚDE & BEM-ESTAR12

Especialista relembra a importância dos exames preventivos contra o câncer de próstata.

NOVEMBRO AZUL

Pesquisa realizada nos Estados Unidos revela o crescimento no nú-mero de adolescentes e jovens infectados pelo vírus HIV que adiam o tratamento, e acabam por iniciar a terapia apenas quando a doença está no estágio mais avançado. O resultado do estudo é

Há cerca de nove anos, Sílvia Rodrigues se es-pecializou no curso de cabeleireira e hoje é dona do Salão de Be-leza Sempre Bela, em Brasília, DF. De terça à sábado o trabalho não para no salão de Síl-via. Quatro funcioná-rios atendem em média quarenta clientes ao longo da semana, um

PESQUISA ATESTA CRESCIMENTO DO VÍRUS HIV

PROCURA POR CURSOS PROFISSIONALIZANTES CRESCE NO BRASIL

POR FERNANDA DE LIMA


considerado preocupan-te, pois dessa forma con-trolar a enfermidade se torna um grande desafio. De acordo com a coor-denadora do projeto Convivência do Hospital Universitário de Brasília (HUB), a psicóloga Elia-ne Seidl, existem algu-mas barreiras que levam

os adolescentes a não aderirem o tratamento do vírus. “Para os jovens a terapia pode vir acom-panhada de alguns obs-táculos, que podem ser o esquecimento de tomar o medicamento, ou um caso psicológico, na qual o portador não aceita que possui o vírus.”, afirma.

O inicio imediato no tratamento da AIDS tem grande importância, pois controla a doença, o que aumenta a imuni-dade do infectado. Além disso, estudos afirmam que portadores de HIV que aderem à terapia corretamente, têm pe-quena possibilidade

de transmitir o vírus.“É importante que o por-tador tenha um acompa-nhamento psicológico. Após essa etapa, é neces-sário passar informações ao paciente, explicando a importância de tratar e controlar o vírus”, afirma Eliane, sobre a importância da terapia.

Além da pesquisa reali-zada nos Estados Uni-dos, o Instituto Emílio Ribas (SP) e o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (RJ) também fizeram estudos sobre o assunto. Ambos afirma-ram que cerca de um a cada cinco jovens aban-dona a terapia anti-HIV.

SAÚDE &BEM-ESTAREDITORA: ANA FERREIRA

AUMENTA NÚMERO DE JOVENS E ADOLESCENTES

INFECTADOS PELO HIV. SEGUNDO PESQUISA

REALIZADA NOS ESTADOS UNIDOS, O

ATRASO NO TRATAMENTO PODE

CAUSAR DEMORA NO CONTROLE DO VÍRUS.

empreendimento que faz sucesso. “A vanta-gem é que eu sempre vou estar antenada nas novidades, porque são várias o tempo todo. E, hoje, as minhas cliente vêm com perguntas, elas vêm sabendo o que querem. Então se eu não me atualizo, eu fico para trás e não consigo acompanhar

esse ritmo. Sem con-tar que eu tive um re-torno financeiro bem mais rápido do que se optasse por fazer um curso de nível supe-rior.” Afirma Sílvia.Buscar o curso técnico tem diversas vantagens em relação ao curso universitário, cuja for-mação é mais longa (entre quatro e cinco

anos), sendo que a formação profissional capacita o jovem para atender uma demanda imediata em determi-nada área de trabalho. Além disso, os cursos organizados por insti-tuições como o SENAI tendem a se atualizar com muita rapidez, uma vez que a orga-nização trabalha em

parceria com empresas privadas, que identi-fica pontos focais de qualificação e ensino. Nos últimos três anos, a procura dos jovens por um curso técnico no Brasil vem crescen-do de forma contínua. O Mapa de Trabalho Industrial pelo SENAI mostra que até o ano de 2015 a indústria deve criar 7,2 milhões de vagas para cursos pro-fissionalizantes. São cursos rápidos, práti-cos, que atualizam o currículo e podem abrir

portas para o mercado de trabalho, trazendo um bom retorno finan-ceiro. Os países de-senvolvidos acreditam que a educação tem um papel decisivo no cres-cimento econômico. Em países como Japão e Alemanha a procura por esse tipo de curso chega a aproximada-mente 55%. Atualmen-te, no Brasil existem 2,5 milhões de alunos matriculados nos cur-sos profissionalizantes e outros 7,2 milhões nas universidades.

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divulgação

RETRANCABrasília, Distrito Federal, 20 de novembro de 2014 SAÚDE E BEM-ESTAR 13

Com intuito de conscien-tizar os homens para o câncer de próstata, assim como o Outubro Rosa é destinado a saúde femi-nina, a Sociedade Brasi-leira de Urologia criou a campanha Novembro Azul. O mês é dedicado ao alerta sobre os perigos da doença e o incentivo

EQUIPE RETRANCA E DR. MARCOS

aos exames preventivos, tudo isso, visando à saú-de do homem com rela-ção ao câncer mais inci-dente no sexo masculino.A maioria dos casos ocorre em homens com mais de 65 anos e em sua maioria já em está-gio avançado. Quando diagnosticado no inicio,

CUIDADO E PREVENÇÃO NUNCA SÃO DEMAIS

ENTREVISTAPOR BÁRBARA OLIVEIRA

DR. MARCOS SANTOS

as taxas de mortalidades são menores. É recomen-dado que a partir dos 45 anos, o exame seja feito anualmente. A doença não tem sintomas no inicio, por isso a neces-sidade do exame preven-tivo ser feito no tempo certo. Já em um estágio mais avançado, os sinto-

mas mais comuns são a dificuldade de urinar, ir várias vezes ao banheiro durante a noite e o jato de urina perder a força.Segundo especialistas, fatores que ajudam a di-minuir o risco do câncer é uma dieta rica em fru-tas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais

Equipe Retranca: Quais são os

exames para detectar a doença?

Dr. Marcos: É feito o toque retal no pacien-te; o exame de sangue, o PSA, e caso alguma suspeita seja detecta-da é feito uma biopsia do paciente para maior precisão da doença.

ER: Por que não é pos-sível só fazer o exame

de sangue?Dr. M: A dosagem do PSA pode estar aumen-tada, mas isso não signi-fica que o paciente esteja com câncer, o exame de sangue é complemen-tar, mas o essencial é o toque retal e a biopsia.

ER: Existe algum exame que substitua o

toque retal?

Dr. M: Não existe ne-nhum, é fundamental que o médico toque a próstata e verifique se ela está endurecida ou maior que o normal. Caso ocorra, é feito o pe-dido do PSA e a biopsia.

ER: E no caso dos exames negativos, há a garantia que não haja

câncer?

Dr. M: Se o PSA estiver baixo e o paciente es-tiver com os sintomas, normalmente é a biop-sia que dará a certeza de que existe ou não o câncer naquela próstata. Os médicos geralmen-te repetem o exame do PSA quando ele é bai-xo e há sintomatologia.

ER: A cirurgia impede o homem de ter filhos?

Dr. M: Se o paciente fizer a cirurgia, ele tira a próstata e nela existe uma substância repro-dutora, essa substancia é um líquido prostático, o homem não fica infér-til, mas dificulta ele vir a conseguir engravidar.

ER: É possível que o câncer nunca cresça?

Dr. M: É possível sim. Muitos idosos têm tu-mores de grau de cres-cimento muito baixo. Ele cresce, mas em alguns casos o seu cres-cimento é bem lento.

e pouca gordura e tam-bém no mínimo 30 mi-nutos de atividade física por dia, manter o peso adequado à altura, dimi-nuir o consumo de bebi-das alcoólicas e cigarro.Após a confirmação da doença, o tratamento varia de acordo com o estágio do câncer, po-

dendo ser indicadas ra-dioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal.Nossa equipe conver-sou com o Dr. Marcos Santos, Radioterapeuta e Oncologista do Hos-pital Universitário de Brasília (HUB) sobre os cuidados e prevenções no combate a doença.

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RETRANCA Brasília, Distrito Federal, 20 de novembro de 2014EXPEDIENTE14

EXPEDIENTEEDITOR-CHEFE

ALEXANDRE ÁLVARES

EDITORAFRANCA VILARINHO

INTEGRANTESKEYCIANE TEIXEIRALANNA SANTANALEANDRO LOPOLÍVIA SOARESROSANA PIINKSANDY GLENDA

EDITORLUCIANO BEREGENO

INTEGRANTESHILNER OLIVEIRAJEAN FENELPEDRO HENRIQUETHAYNARA PIRES

EDITORÍCARO ANDRADE

INTEGRANTESANTÔNIO BEZERRAHUDSON PORTELA

EDITORAANA FERREIRA

INTEGRANTESBÁRBARA OLIVEIRAFERNANDA DE LIMA

EDITORRAPHAEL DE ARÚJO

INTEGRANTESANA PAULA MENDESANDRESSA NUNESARUANDA LUSTOSAAUGUSTO ALMEIDADANIELE OLIVEIRADENER ORLEIDO

LEONARDO FARIAS STUART FIGUEREDO

JAIME MARTINSJOYCE COELHOLEONARDO FARIASLUCIVANDA LIMAMARCOS LENMAHROBERTO NUVENVIVIANE MELO

DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO

EDITORIAS - ARTE E CULTURA

EDITORIAS - POLÍTICA

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EDITORIAS - SAÚDE E BEM-ESTAR

EDITORIAS - ESPORTES

jornal retranca

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