Editorial

Como abordado em nossa última publicação, nossoescritório completará 23 anos no próximo mês de maio,o que será de grande significado, visto que as empresasem nosso País infelizmente se deparam com os maisdiversos desafios para prosperarem, em razão da carên-cia de incentivos pelo Estado, a alta carga tributária, aelevada taxa de juros, dentre outras questões, que difi-cultam a continuidade de negócios e a formação de ca-pital de giro próprio, fatos que tornam para nós tal mar-co ainda mais especial, inclusive em decorrência demuitos outros empreendimentos que deixaram de existirnesse ínterim.

Não obstante essas adversidades sucintamente elen-cadas, por nenhum momento houve de nossa parte faltade entusiasmo. Ao contrário, esse cenário nos serviu deestímulo extra e combustível para seguirmos em frentenessa jornada.

Procuramos pautar nossos trabalhos pela lealdade plena,busca da excelência nos serviços, tratamento persona-lizado, o que vêm sendo um importante alicerce no relacio-namento entre a Attend e nossos clientes, que, da mesmaforma, têm procurado bases sólidas para se desenvolvere superar as dificuldades atinentes a seus negócios.

Os empreendedores, além da dedicação dispensadaaos seus negócios, ao mercado, a competitividade, a bus-ca de tecnologias, treinamento de colaboradores, dentreoutros temas relevantes, vêm a cada dia mais tendo queconsiderar o fisco como um verdadeiro “sócio oculto”,por sinal muito diligente em matéria de arrecadar parteno faturamento e/ou lucros dos contribuintes, em todasas esferas (Federal, Estadual e Municipal). Além disso,sopesam as contribuições parafiscais (sindicais, confe-derativas, assistenciais, contribuições às entidades declasse, etc.) e os custos trabalhistas / sociais, que somadosvão na contramão da geração de investimento, empregoe renda.

Diante do exposto e, passados quase 23 anos, sentimosque são incontáveis as razões para brindarmos e somosvitoriosos por continuarmos juntos todo esse tempoou parte dele, em que foram superadas dificuldades eenfrentados novos desafios, sem que renunciássemos a

busca da competitividade e da praticidade necessária aodesenvolvimento de nossos projetos. Nos sentimos hon-rados por nosso clientes serem verdadeiros parceiros.

Celebramos também a lealdade de nossas equipes,formadas por colaboradores competentes e que desem-penham suas atribuições com maestria, pois nada dissoteria sido viável sem a participação direta de cada umdeles, dentro de suas respectivas áreas de atuação.

Por derradeiro, gostaríamos de aproveitar este mo-mento para agradecê-los pela confiança depositada emnossa capacidade, honestidade, busca da excelência nostrabalhos, na total entrega em nossos objetivos e na maiordedicação possível, no sentido de evitar contratemposde qualquer natureza aos nossos clientes, colaboradorese amigos.

Saudações cordiais,Sandro R. Rodrigues

Sócio fundador

“Não obstante essas adversidades sucintamenteelencadas, por nenhum momento houve de nossa

parte falta de entusiasmo. Ao contrário, esse cenárionos serviu de estímulo extra e combustível para

seguirmos em frente nessa jornada.”

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Encarando o tabu da dependência química

A dependência química de dro-gas lícitas ou ilícitas está presentenas empresas como nas demaisesferas sociais. Mesmo que nãoocorra no ambiente de trabalho, ouso destas substâncias reflete naprodutividade, no índice de absen-teísmo ou na integração da equi-pe, entre outros fatores que in-fluenciam na boa performance deum negócio.

O problema pode afetar profis-sionais de qualquer nível hierár-quico e grau de escolaridade. Eo problema é de todos, pois horaou outra, a empresa terá que lidarcom a questão.

Para estabelecer uma políticacontra o uso de drogas na empre-sa, é recomendável procurar ins-tituições especializadas. Além deestarem integrados à responsabi-lidade social, temática cada vezmais valorizada por clientes e par-ceiros de negócios, os programasde apoio e combate as drogas re-duzem perda de produtividade,quebra de equipamentos e gastoscom assistência médica e aciden-tes de trabalho. Também aumen-tam o envolvimento e comprome-timento do empregado, criando umvínculo forte de gratidão com quempode ser ajudado.

Legalmente

A complexidade do tema se es-tende às questões jurídicas entre

empregado e empregador. Geridapela Consolidação das Leis doTrabalho (CLT), a legislação é apli-cada de acordo com região econtexto no que diz respeito a de-missões de empregados depen-dentes químicos.

Não há restrições para a demis-são normal, exceto em casos deestabilidade. Já a demissão porjusta causa de funcionário com de-pendência química deve ser bemanalisada, sendo somente aplicá-vel se houver enquadramento per-feito em algumas das hipóteses doartigo 482 da CLT, como detecçãode embriaguez habitual ou em ser-viço, estendendo-se o conceito deembriaguez para demais estadosprovocados por drogas.

É considerada embriaguez emserviço o uso de droga no ambien-te de trabalho ou na execução dastarefas, enquanto que a embria-guez habitual é a repetição deocorrências geradas pelo uso dassubstâncias fora do ambiente detrabalho, mas que afetem a produ-tividade ou a segurança do empre-gado e dos demais.

A embriaguez habitual deve sercomprovada por testemunhas ousinalizada por advertências ante-riores. Se o uso regular da subs-tância ocorrer fora do ambiente detrabalho e não implicar na ativi-dade profissional, não se aplicaa justa causa.

Vem aí nova tecnologia de inteligência fiscal

É importante considerar tam-bém que há leituras diferentes paracasos semelhantes, já que fatorescomo visão de vida e histórico dofuncionário influenciam as decisõessobre os casos que vão a julgamento.

Demissões por justa causa po-dem gerar ainda mais custos. Se oex-empregado conseguir revertero quadro na justiça, poderá, inclu-sive, solicitar indenização por da-nos morais.

A questão pode ter variáveis di-versas. Cenário complicado, porexemplo, é o acidente de trabalhocausado por empregado sob influên-cia de substância química. Para de-mitir por justa causa por embriaguezhabitual, a argumentação deve serbastante sólida, caso contrário podese reverter em punição da empresa.

Uma dos poucas situações quenão dá margem à interpretação é oconsumo de drogas durante traba-lho de responsabilidade, que causerisco direto a outros, como moto-rista, escolta e segurança armada.A justa causa é certa.

Se a empresa decidir abordar otema como questão de saúde, po-de afastar o empregado para trata-mento pelo INSS. Outra possibili-dade é a suspensão do contrato detrabalho por determinado tempoaté a recuperação do dependente.

Antes de decidir, procurepela assessoria de um profissio-nal qualificado.

O comércio paulista é alvo de nova aposta detecnologia de inteligência fiscal: o Sistema Auten-ticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos(SAT–CF-e). A novidade vai substituir o Emissor deCupom Fiscal (ECF) para documentar de forma eletrô-nica as operações comerciais do varejo.

As etapas da implementação ainda não estão de-finidas, mas já é possível adiantar a proposta: o equi-pamento deve ser composto de hardware e software

que, por meio de comunicação via rede celular oubanda larga, transmitirá automaticamente o CF-e àSecretaria da Fazenda.

Entre os benefícios apontados, estão a fiscalizaçãoem tempo real das operações comerciais e a simplifi-cação das obrigações acessórias para os contribuintes.O cronograma de implementação será definido apósa finalização do projeto, estimada para o primeirotrimestre de 2011.

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Os perigos da webNão há antivírus avançado e

atualizado capaz de combater omaior problema de segurança dainternet. É o comportamento dousuário o item que encabeça a lis-ta de pontos fracos capazes de per-mitir infecção de malwares.

As consequências dos váriostipos de pragas virtuais vão desdea impossibilidade de uso do equi-pamento – às vezes de todos darede – e perda de informação atéo roubo de senhas e desvios dedinheiro. Cavalos de troia, warms(vírus clássico), spywares, tudo oque conhecemos como vírus podeser adquirido facilmente por umanavegação desatenta ou ingênua.

O roubo de informação é a bolada vez entre os hackers, que usamo método phishing scan. Geral-mente usando nomes de empresasconhecidas ou assuntos do momen-to, os golpistas atraem o usuáriopara que infectem a máquina, pos-sibilitando roubo de todo e qual-quer tipo de informação, além depermitir ao hacker que use a máqui-na como zumbi em outros golpes.

Para chegar o mais próximopossível da imunização, é impor-tante ter uma política de segu-rança que envolva educação, in-vestimento em ferramentas deproteção e em bons profissionaisde suporte, além de uma rotinaregular de backups.

Estratégia de guerra

Deve-se contar com antivírus,manter atualizado o sistema ope-racional e os programas, principal-mente o navegador e o firewall. Asatualizações impedem a explora-ção de brechas de segurança quepermitem a contaminação.

É importante, ainda, a instalaçãode um firewall para barrar a trans-missão ou recepção de acessos no-civos ou não autorizados e que de-pendem da interação do usuário.

Completando o arco de defe-sa, o usuário tem que ter atenção

especial, pois é o elo mais fraco. Éexatamente esta constatação quepreocupa as empresas e gera con-trovérsia sobre permitir ou não aces-so irrestrito dos funcionários à rede.

Há quem bloqueie sites de re-des sociais ou ferramentas de co-municação online, entre outros. Amedida pode ser eficiente, contudocostuma gerar descontentamento in-terno e não funciona para emprega-dos que sabem driblar o bloqueio.

Outro ponto a se considerar é autilidade de algumas destas “zonasde risco”. Profissionais de marke-ting, por exemplo, precisam ficaratentos às tendências do públi-co-alvo e o acesso às redes sociaispode ser bastante útil.

Uma solução é disponibilizarum computador desconectado darede da empresa e permitir o aces-so no horário de almoço ou de-pois do expediente.

Comportamento de risco

» Não clique em links enviado por Orkut, Facebook, Myspace,MSN, Twitter, e-mail e outros, sem antes confirmar o envio como remetente.

» Não abra qualquer anexo de e-mail (principalmente com exten-são exe), sem confirmar com o remetente. O cuidado é dobradocom mensagens que atraiam atenção como “Você está sendotraído” ou ainda oferecendo dinheiro, fotos sensuais, etc. Mesmoextensões de arquivos que parecem inofensivas, como jpg, podemser, na verdade, um arquivo executável jpg.exe.

» Fique atento para não clicar automaticamente nos anexos oulinks, antes de analisar o que está acessando.

» Navegar a esmo, entrando em todo e qualquer site desconhecidopode levar a ser infectado. Os mais perigosos são portais de jogose sites adultos, além dos de compartilhamento de arquivos.

» Clicar em encurtadores de URLs é uma roleta russa. Usado princi-palmente no Twitter para reduzir o endereço real, cria um linkpara a página que mascara o endereço original e pode levar ousuário direto ao caminho da instalação de algum código mali-cioso, como vírus ou cavalos de troia.

» Evite conectar o pendrive em máquinas públicas, como as defaculdades, lan houses, etc. Para impedir grande parte das infecções,a dica é desabilitar o autorun do Windows. Outra providência éimpedir a criação de arquivos na raiz do pendrive.

Sites úteis

» Linha defensiva – sobre segurança da informação, com dicas so-bre como proteger o computador, além de ajuda na remoção devírus: www.linhadefensiva.org/.

» Registro BR – para pesquisar dados sobre o domínio (URL):www.registro.br.

» Sites que podem revelar o verdadeiro endereço dos links encur-tados: www.expandmyurl.com, prevurl.com e longurl.org.

» Tutorial para aprender a impedir a criação de arquivos na raiz dopendrive: www.portalparaiba.com/site/colunista.php?idColuna=137.

Calendário de Obrigações

Novembro’10

Dia(1) Obrigações

Dezembro’10

Dia(1) Obrigações

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregadodoméstico e trabalhador avulso (a partir de 16 de Jun.’10)

Faixas salariais Alíquota para fins(R$) de recolhimento ao INSS (%)

até 1.040,22 8,00

de 1.040,23 até 1.733,70 9,00

de 1.733,71 até 3.467,40 11,00

DEDUÇÕES: 1) R$ 150,69 por dependente; 2) R$ 1.499,15 por aposentadoriaou pensão a quem já completou 65 anos; 3) pensão alimentícia; 4) valor decontribuição para o mês, à Previdência Social; e 5) contribuições para aprevidência privada e Fapi pagas pelo contribuinte.

Imposto de Renda (a partir de Jan.’10)

Rendimentos (R$) Alíquota (%) Deduzir (R$)

até 1.499,15 Isento –

de 1.499,16 até 2.246,75 7,5 112,43

de 2.246,76 até 2.995,70 15,0 280,94

de 2.995,71 até 3.743,19 22,5 505,62

acima de 3.743,19 27,5 692,78

Outros indicadores

Ufir (extinta em dez.’00) .................................................. 1,0641

Salário Mínimo .................................................................. 510,00

Teto INSS ........................................................................ 3.467,40

Salário-famíliaaté 539,03 ........................................ 27,64

de 539,04 até 810,18 ...................... 19,48

Nosso InformativoPublicação bimestral da Quarup Editorial em parceria

com empresas contábeis, tem por objetivo assessorar o empresáriocom informações de caráter administrativo.

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Editor: Fernando A. Dias Marin - Diretora Comercial: Vânia Dias Marin

Consulte seu prestador de serviços contábeis sobre eventuais alteraçõesnas informações constantes deste informativo divulgadas após esta data.

Fechamento desta edição: 07/10/10

(1) Estas datas não consideram os feriados estaduais e municipais. (2) Exceto se outra data for especificada em Convenção Coletiva de Trabalho. (3) A lei nº 11.933/09 ampliou, do dia 10 parao dia 20, o prazo para recolhimento da contribuição previdenciária das empresas. Apesar disso, o Decreto nº 3.048, que determina o envio de cópia da GPS ao sindicato até o dia 10 (art. 225, V),não foi alterado. (4) Contribuinte facultativo, empregado doméstico, autônomo sem prestação de serviços para empresas. (5) Segundo a Lei nº 11.324/06, a contribuição previdenciária doempregado doméstico referente à competência de novembro pode ser recolhida juntamente com a relativa ao 13º salário, por meio de uma única GPS. (6) Empregados admitidos em setembroque não contribuíram no exercício de 2010. (7) Empregados admitidos em outubro que não contribuíram no exercício de 2010.

05 Caged – Out.’10FGTS – Out.’10Salários – Out.’10(2)

08 Dacon – Set.’10

10 GPS – Envio ao sindicato(3)

12 Cofins/CSLL/PIS fonte – 2ª quinzena Out.’10

16 Previdência Social – Contribuinte individual(4) – Out.’10

19 Cofins – Entidades financeiras e equiparadas – Out.’10IRRF – Out.’10Paes – Previdência SocialPaex (Refis 3) – Previdência SocialPIS – Entidades financeiras e equiparadas – Out.’10Previdência Social – Out.’10

22 Simples – Out.’10

23 DCTF – Set.’10

25 Cofins – Out.’10IPI – Out.’10PIS – Out.’10

30 13º salário – 1ª parcelaCofins/CSLL/PIS fonte – 1ª quinzena Nov.’10Contribuição Sindical – Out.’10(6)

CSLL – Out.’10CSLL – Trimestral – 2ª cotaDeclaração Especial de Informações Fiscais

(DIF – cigarros) – Out.’10Demonstrativo de Notas Fiscais (DNF) – Out.’10IRPF – Alienação de bens ou direitos – Out.’10IRPF – Carnê leão – Out.’10IRPF – Renda variável – Out.’10IRPJ – Lucro inflacionário – Out.’10IRPJ – Out.’10IRPJ – Renda variável – Out.’10IRPJ – Simples – Lucro na alienação de ativos – Out.’10IRPJ – Trimestral – 2ª cotaPaes – RFBPaex (Refis 3) – RFBParcelamento da Lei nº 11.941/09 – Nov.’10Parcelamento especial Simples Nacional – Nov.’10Parc. para ingresso no Simples Nacional – Nov.’10Refis – Out.’10

06 Salários – Nov.’10(2)

07 Caged – Nov.’10Dacon – Out.’10FGTS – Nov.’10 (inclui 1ª parcela do 13º salário)

10 GPS – Envio ao sindicato(3)

15 Cofins/CSLL/PIS fonte – 2ª quinzena Nov.’10Previdência Social – Contribuinte individual(4 e 5) – Nov.’10

20 13º salário – 2ª parcelaCofins – Entidades financeiras e equiparadas – Nov.’10IRRF – Nov.’10Paes – Previdência SocialPaex (Refis 3) – Previdência SocialPIS – Entidades financeiras e equiparadas – Nov.’10Previdência Social – Nov.’10 e 13º salárioPrev. Social – Empregado doméstico – Nov.’10 e 13º salário(5)

Simples – Nov.’10

21 DCTF – Out.’10

24 Cofins – Nov.’10IPI – Nov.’10PIS – Nov.’10

30 Cofins/CSLL/PIS fonte – 1ª quinzena Dez.’10Contribuição Sindical – Nov.’10(7)

CSLL – Nov.’10CSLL – Trimestral – 3ª cotaDecl. Esp. de Informações Fiscais (DIF – cigarros) – Nov.’10Demonstrativo de Notas Fiscais (DNF) – Nov.’10IRPF – Alienação de bens ou direitos – Nov.’10IRPF – Carnê leão – Nov.’10IRPF – Renda variável – Nov.’10IRPJ – Lucro inflacionário – Nov.’10IRPJ – Nov.’10IRPJ – Renda variável – Nov.’10IRPJ – Simples – Lucro na alienação de ativos – Nov.’10IRPJ – Trimestral – 3ª cotaPaes – RFBPaex (Refis 3) – RFBParcelamento da Lei nº 11.941/09 – Dez.’10Parcelamento especial Simples Nacional – Dez.’10Parc. para ingresso no Simples Nacional – Dez.’10Refis – Nov.’10