jornal o templario ano5 n38 junho 2010

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  • 7/30/2019 Jornal o Templario Ano5 n38 Junho 2010

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    O Templrio Junho / 2010 -

    Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil

    O Templrio

    B J

    Junho / 2010ANO VNO 38 Distribuio Gratuita

    FraternidadeEstive procurando o significado da palavra

    "fraternidade" e descobri trs valores:"parentesco entre irmos", "solidariedadeentre irmos" e "harmonia entre os sereshumanos". O contedo que mais chamou aminha ateno foi o ltimo, principalmente pelapalavra harmonia".

    Certo dia, um grande amigo, num dilogosobre msica, revelou que os instrumentosmusicais podem ser meldicos ou harmnicos.Os instrumentos meldicos so os que emitemuma nota musical por vez, como, por exemplo,a flauta transversa. J os harmnicos emitem

    duas ou mais notas musicais ao mesmo tempo,como, por exemplo, o violo e o piano. Comouma pessoa leiga em msica, foi assim quecompreendi.

    Durante o perodo do Carnaval, a festa dacarne, um grupo de 20 pessoas esteve reunidono Stio Arco-ris, um departamento daFraternidade Rosa-Cruz do Brasil. Um espaolocalizado na Serra de Itatiaia, no interior doEstado do Rio, onde existe a oportunidade de

    se entrar em contato com a me natureza.Naquela rea d para sentir o cheiro da terra,da cachoeira, ouvir o canto dos pssaros eobservar as estrelas (inclusive imaginando queesto mais perto de ns), ou seja, d paravisualizar, minimamente, do que a CriaoDivina capaz. Embora essa convivncia sejaexcelente, esses momentos ganham umdestaque maior quando so vivenciados emfraternidade. maravilhoso. Esta recenteexperincia nos permitiu perceber acapacidade incrvel que tocar um instrumentoharmnico.

    Segundo o dicionrio do Houaiss, harmonia uma combinao de elementos diferentes e

    individualizados, mas ligados por uma relaode pertinncia, que produz uma sensaoagradvel e de prazer. E foi assim o perodono Stio Arco-ris. Os seres humanos sodiferentes mas, tocando em conjunto,produzem uma comunho com as foras danatureza. Todos com capacidade de vencerobstculos e ao mesmo tempo limitados. Todos

    juntos e ao mesmo tempo individualizados.Todos importantes e preciosos.

    Foi difcil entender esse sentimento defraternidade, principalmente para mim,porque, como amante de um instrumento

    meldico, acreditava ser capaz de tudosozinha. Mas no assim, jamais ser. Nesseencontro percebi que dependemos um dooutro. Somente uma atividade fraterna permiteisso. Na verdade, precisamos estar juntos.

    Nessas atividades podemos perceber o nossolimite, podemos aprender a respeitar o limitedo prximo. Trata-se de uma oportunidade deaperfeioarmos os mecanismos deautoavaliao.

    Essa experincia foi possvel porque estamosnuma organizao como a Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil. Poderamos at passar pormomentos semelhantes, mas no seriamexatamente esses. Convidamos a todos paraessa jornada. Estaremos juntos.

    Quem desejar conhecer a si mesmo,encontrar em nossa instituio um ambientepropcio para essa tarefa. Encontrar um grupo

    de irmos para formar uma verdadeirafraternidade.

    Sade, Paz e Prosperidade!

    Jeniffer Ribeiro da Cruz

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    Uma viso sobre a AtlntidaO continente da Atlntida continua sendo um

    dos mistrios mais intrigantes da humanidade.Essa imensa regio se estendia desde a ilha daGroenlndia at o norte do Brasil, com registros

    de muitos terremotos e numerosos vulces e,provavelmente, esses foram os motivos de duasdas trs catstrofes que culminaram com o seutotal desaparecimento. O terceiro desastre(como veremos adiante) pressupe-se que nofoi determinado por causas naturais. Algunsestudiosos do tema divergem sobre essasequncia de cataclismos. Uma tradio apontaque alguns atlantes chegaram a conviver comos lemurianos (habitantes do continenteLemria, localizado no oceano Pacifico).

    Acredita-se que o filsofo Plato (428-348 a.C)foi quem primeiro registrou a existncia dessacivilizao.

    sendo feita de ter, no sentido metafsico dapalavra. Um dos maiores propagadores dessateoria evolutiva foi William Scott-Elliott(seguidor de HPB), com seu livro Lendas de

    Atlntida e Lemria. Rudolf Steiner,posteriormente, abraa essa teoria e a divulgacom mais detalhes atravs da Antroposofia.

    Fundamentos teosficos

    A partir da publicao dos escritos de HelenaPetrovna Blavatsky (HPB), os tesofospassaram a dividir a histria da humanidade emetapas (raas). O homem j teria passado porquatro estgios, encontrando-se atualmente naquinta etapa. Para a Teosofia, a quarta raaseria muito semelhante atual e teria habitadoprincipalmente a Atlntida. A terceira raa teriasido bem diferente, habitando prioritariamentea Lemria, com um esqueleto cartilaginoso,

    mas dando origem glndula pituitria ouhipfise no corpo fsico (localizada na base docrnio), sede dos poderes paranormais. Asegunda raa teria sido semietrea (hiperbrea)e a primeira raa (polar) no seria tangvel,

    As trs tragdias

    Na primeira catstrofe, vrias ilhas que ficavam

    junto do continente teriam afundado,juntamente com a parte norte, na fronteira coma ilha da Groenlndia. Existem muitasdivergncias sobre a diferena de anos entreesses fenmenos. A falta de preciso maisacentuada numa comparao com o incio daEra Crist. Na segunda catstrofe,provavelmente motivada pela mudana do eixoda Terra, grande parte da regio afundou,sobrando apenas algumas reas. J na terceiratragdia, provavelmente o grande dilvio,sobraram apenas as partes mais elevadas quehoje poderiam corresponder ao arquiplago de

    Aores (segundo Plato).

    Sobre a civilizao antes da primeira tragdiase conhece muito pouco. Uma tradio apontaque foi colonizada pelos lemurianos,remanescentes da terceira raa. Acredita-se queesses atlantes tinham uma total harmonia com

    a natureza, possuam um grande poder mental,com um domnio completo do corpo. Ossobreviventes, numa busca por um lugarseguro, podem ter chegado frica e Bacia

    Amaznica, chegando at o Oceano Pacfico.

    Mapa de Athanasius Kircher mostrando Atlntida no meio do OceanoAtlntico (De Mundus Subterraneus de 1669, publicado em Amsterd) -

    O mapa orientado com o sul para cima

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    Aps ultrapassar a Cordilheira dos Andes,teriam encontrado uma civilizao denominadaOhlm, descendentes tambm de Lemria. Comuma mudana do eixo da Terra, ocorreramnovos terremotos, e vulces novamenteentraram em grande atividade, acabando por

    acarretar uma segunda catstrofe para acivil izao atlante. Sobreviventesprovavelmente encontraram abrigo nas

    Amricas Central e do Sul.

    Mais uma vez tudo se repetiu

    Os que ficaram no que sobrou do continenterecriaram as cidades que haviam sidodestrudas. Neste ciclo unificaram a cincia como desenvolvimento espiritual. Muitos autores

    revelam que os atlantes utilizavam energias decristais, tinham grande conhecimento de Fsica,engenharia gentica e pirmides. Possuamdesenvolvimento das faculdades psquicas,entre as quais a telepatia. Nesse perodo, umgrande contingente migrou para o marMediterrneo, principalmente onde hoje selocaliza a Grcia. Pesquisadores acreditam quecom conhecimentos tecnolgicos se passarampor deuses, dando origem assim mitologia

    grega.

    Uma tradio aponta que, com o avanotecnolgico, os atlantes canalizaram umaenergia csmica com um poder superior atualenergia atmica. Sem condies de control-la,acabaram provocando a destruio final docontinente, que submergiu em uma noite,

    inclusive quase acabando com o planeta inteiro.Essa mesma corrente acrescenta que, antes dacatstrofe final, grandes iniciados, prevendo oque aconteceria com o descontrole dosconhecimentos adquiridos, partiram do antigocontinente para vrias partes do globo terrestre,com destaque para trs regies distintas:nordeste da frica (civilizao Egpcia); para

    Amrica Central (civilizao Maia); e noroesteda Europa (civil izao Celta). Esses

    sobreviventes criaram muitas "Escolas deMistrios", onde os ensinamentos eram velados,somente sendo transmitidos s pessoaspreparadas. Essa postura foi intensificada naera ps-atlante (atual raa).

    O grupo egpcio foi o mais organizado eacabou tendo um maior destaque com suasrealizaes. O contingente da Amrica Centralse encontrou com remanescentes da segundacatstrofe. Os que se dirigiram para o

    continente europeu optaram por crescer omnimo possvel tecnologicamente, mas deramnfase aos conhecimentos sobre as foras danatureza.

    David Soares TellesFilsofo Plato - o primeiro a descrever Atlntida

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    A Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil uma instituio doutrinria de culto e cultura,fraternal e universal, que se compe de i limitado nmero de filiados, de ambos os sexos,sem preconceitos de crena, nacionalidade, cor ou posio social. Os seus objetivos soadministrados sob as regras disciplinares do Rito Templrio.

    Diretor - Redator ResponsvelDavid Soares Telles

    RevisoHorcio R. de Freitas e Deyzi T. Cavanellas

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    Um sonho possvelHoje eu tive um sonho,

    sonhei que os diferentessentavam mesma mesae compartilhavam de umideal comum.

    Sonhei que, emboracada um falasse umalngua, era possvel quetodos se entendessem.

    Sonhei que aquilo quenos tornava diferentes uns

    dos outros, ao invs denos afastar, nos unia,tornando o caminho decada um mais rico e aviso mais ampla.

    Sonhei que era possveldesapegarmos de nossosegos, de nossas vontadese que de coraesabertos, fssemoscapazes de integrar umas humanidade, uma sfraternidade, imbuda deum s ideal - o Kristo - ecom uma s linguagem -o amor.

    Renata Moreira Lima

    Site: www.rosacruzdobrasil.org.brE-mail: [email protected]

    Editorao, Criao, Arte e ImpressoLetras e Magia Editora - www.letrasemagia.com.br

    Endereos e horrios dos cultos pblicos da Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil:Templo de So Joo Rua Afonso Pena, 75

    (Pa. Afonso Pena), Tijuca, RJ. Tel.: 2569-7625.Cultos pblicos nas teras-feiras, s 19h45min

    Captulo de So Luiz Rua AnglicaMota, 166, Olaria, RJ. Tel.: 2564-7121.Cultos pblicos nas quartas-feiras, s 19h45min

    (Chegar com antecedncia). (Chegar com antecedncia).