jornal o sudeste de 01 a 07 de abril de 2013 ed. 146

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Ano XIII | Edição 146 | Semanal De 01 a 07 de abril de 2013 Catalão-GO Semana Santa em Caldas Novas tem policiamento com mais de 200 oficiais Comissão Especial de Investigação: Minha Casa Minha Vida Governador e secretário da Educação entregam Prêmio Escola a 217 unidades educacionais Vândalos destroem registro de reservatório da SAE Jardel afirma que lista entregue por Velomar é falsa, ex-prefeito admite que não fez a seleção Na quarta-feira 27 de março o prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB), prestou depoimento, na Comissão Es- pecial de Investigação (CEI) da Câmara Municipal de Catalão. A comissão investiga as inscri- ções das famílias beneficiadas para o programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Fede- ral. O prefeito classificou como “lamentável” o fato de o ex-pre- feito Velomar Rios (PMDB) não ter permitido a transição entre a antiga e a atual gestão. “Problemas como este, poderiam ter sido evitados. Fal- tou espírito público, faltou ética para o ex-prefeito Velomar. Se tivesse permitido a transição, certamente teríamos solicitado esta lista de beneficiados do programa Minha Casa Minha Vida de maneira oficial”, lamen- tou o prefeito. Jardel Sebba informou que foi pessoalmente à supe- rintendência da Caixa Eco- nômica Federal em Goiânia, ocasião em que foi informado que realmente a lista com os pré-classificados para o pro- grama não havia sido proto- colada. O prefeito disse ainda que recebeu apenas a cópia de uma suposta lista de benefi- ciados, entregue por Velomar à Rádio Cultura em fevereiro. “É uma lista falsa, porque não contém timbre da Caixa, nem da prefeitura, nem assinaturas, e o pior, tem o nome da prefeitura grafado errado: ‘Prefeitura Municipal do Catalão’ e não ‘de’ Catalão. Um absurdo”, avaliou Jardel Sebba. 217 unidades educacionais da rede pública estadual receberam, durante solenidade no Palácio da Música do Centro Cultural Oscar Niemeyer, das mãos do governador Marconi Perillo e do secretário de Estado da Educação, iago Peixo- to, o Prêmio Escola, que distribuiu recursos de R$ 20 mil e R$ 40 mil. Os valores já foram depositados na conta de cada escola vencedora, que decidirá como utilizá-los da melhor forma possível. As comemorações da Se- mana Santa em Caldas Novas contaram com policiamento os- tensivo. Durante os três dias de evento, o município recebeu o reforço policial do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), Tropa de Choque, Grupo de Pa- trulhamento Tático (GPT), Cava- laria, Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro) e cento e sessenta sargen- tos, que passam por curso de aperfeiçoamento da Academia da Polícia Militar de Goiás. Funcionários da SAE (Supe- rintendência Municipal de Água e Esgoto de Catalão) descobriram na manhã de terça-feira (02/04) que um reservatório de abastecimento de água foi sabotado durante o fim de semana. A unidade, que fica próxima ao Morro das Três Cruzes, no Bairro JK, foi invadida e teve um dos principais registros estragado. O superintendente da SAE, César Ferreira, contou que o problema afetou o fornecimento de água em três bairros da cidade. “Para conseguir estragar um regis- tro dessa forma, o dano deve ter sido provocado por alguém que conhece o sistema. Ficamos com problemas de abastecimento no Santa Terezi- nha, no Vereda dos Buritis e no Bair- ro JK, que foi o mais prejudicado”, informou o superintendente. A polí- cia esteve no local e lavrou o Boletim de Ocorrência (BO). Colaboradores da superin- tendência realizaram uma força tarefa para trocar o registro e o abas- tecimento de água nos bairros foi restabelecido.

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JORNAL O SUDESTE DE 01 A 07 DE ABRIL DE 2013 ED. 146

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Ano XIII | Edição 146 | Semanal de 01 a 07 de abril de 2013Catalão-Go

Semana Santa em Caldas novas tem policiamento com mais de

200 ofi ciais

Comissão Especial de Investigação: Minha Casa Minha Vida

Governador e secretário da Educação entregam Prêmio Escola

a 217 unidades educacionais

Vândalos destroem registro de reservatório

da SAE

Jardel afi rma que lista entregue por Velomar é falsa, ex-prefeito admite que não fez a seleção

Na quarta-feira 27 de março o prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB), prestou depoimento, na Comissão Es-pecial de Investigação (CEI) da Câmara Municipal de Catalão. A comissão investiga as inscri-ções das famílias benefi ciadas para o programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Fede-ral. O prefeito classifi cou como “lamentável” o fato de o ex-pre-feito Velomar Rios (PMDB) não ter permitido a transição entre a antiga e a atual gestão.

“Problemas como este, poderiam ter sido evitados. Fal-tou espírito público, faltou ética para o ex-prefeito Velomar. Se tivesse permitido a transição, certamente teríamos solicitado esta lista de benefi ciados do programa Minha Casa Minha Vida de maneira ofi cial”, lamen-

tou o prefeito.Jardel Sebba informou

que foi pessoalmente à supe-rintendência da Caixa Eco-nômica Federal em Goiânia, ocasião em que foi informado que realmente a lista com os pré-classifi cados para o pro-grama não havia sido proto-colada. O prefeito disse ainda que recebeu apenas a cópia de uma suposta lista de benefi -ciados, entregue por Velomar à Rádio Cultura em fevereiro.

“É uma lista falsa, porque não contém timbre da Caixa, nem da prefeitura, nem assinaturas, e o pior, tem o nome da prefeitura grafado errado: ‘Prefeitura Municipal do Catalão’ e não ‘de’ Catalão. Um absurdo”, avaliou Jardel Sebba.

217 unidades educacionais da rede pública estadual receberam, durante solenidade no Palácio da Música do Centro Cultural Oscar Niemeyer, das mãos do governador Marconi Perillo e do secretário de Estado da Educação, Th iago Peixo-to, o Prêmio Escola, que distribuiu recursos de R$ 20 mil e R$ 40 mil. Os valores já foram depositados na conta de cada escola vencedora, que decidirá como utilizá-los da melhor forma possível.

As comemorações da Se-mana Santa em Caldas Novas contaram com policiamento os-tensivo. Durante os três dias de evento, o município recebeu o reforço policial do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), tropa de Choque, Grupo de Pa-trulhamento tático (GPt), Cava-laria, Rondas Ostensivas táticas Metropolitanas (Rotam), Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro) e cento e sessenta sargen-tos, que passam por curso de aperfeiçoamento da Academia da Polícia Militar de Goiás.

Funcionários da SAE (Supe-rintendência Municipal de Água e Esgoto de Catalão) descobriram na manhã de terça-feira (02/04) que um reservatório de abastecimento de água foi sabotado durante o fi m de semana. A unidade, que fi ca próxima ao Morro das três Cruzes, no Bairro JK, foi invadida e teve um dos principais registros estragado.

O superintendente da SAE, César Ferreira, contou que o problema afetou o fornecimento de água em três bairros da cidade. “Para conseguir estragar um regis-

tro dessa forma, o dano deve ter sido provocado por alguém que conhece o sistema. Ficamos com problemas de abastecimento no Santa terezi-nha, no Vereda dos Buritis e no Bair-ro JK, que foi o mais prejudicado”, informou o superintendente. A polí-cia esteve no local e lavrou o Boletim de Ocorrência (BO).

Colaboradores da superin-tendência realizaram uma força tarefa para trocar o registro e o abas-tecimento de água nos bairros foi restabelecido.

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2 De 01 a 07 de abril de 2013

Comissão Especial de Investigação: Minha Casa Minha Vida

Jardel afirma que lista entregue por Velomar é falsa, ex-prefeito admite que não fez a seleção

Jardel Sebba e o ex-prefeito de Catalão Velomar Rios prestam depoimento na CEI que investiga as inscrições de famílias no programa do Governo Federal.

Na quarta-feira 27 de março o prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB), prestou depoimento, na Comissão Es-pecial de Investigação (CEI) da Câmara Municipal de Catalão. A comissão investiga as inscri-ções das famílias beneficiadas para o programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Fede-ral. O prefeito classificou como “lamentável” o fato de o ex-pre-feito Velomar Rios (PMDB) não ter permitido a transição entre a antiga e a atual gestão.

“Problemas como este, poderiam ter sido evitados. Fal-tou espírito público, faltou ética para o ex-prefeito Velomar. Se tivesse permitido a transição, certamente teríamos solicitado esta lista de beneficiados do programa Minha Casa Minha Vida de maneira oficial”, lamen-tou o prefeito.

Jardel Sebba informou que foi pessoalmente à superin-tendência da Caixa Econômica

Federal em Goiânia, ocasião em que foi informado que realmente a lista com os pré--classificados para o progra-ma não havia sido protoco-lada. O prefeito disse ainda que recebeu apenas a cópia de uma suposta lista de benefi-ciados, entregue por Velomar à Rádio Cultura em fevereiro.

“É uma lista falsa, porque não contém timbre da Caixa, nem da prefeitura, nem assinaturas, e o pior, tem o nome da prefeitura grafado errado: ‘Prefeitura Municipal do Catalão’ e não ‘de’ Catalão. Um absurdo”, avaliou Jardel Sebba.

Questionado sobre como vai proceder para sele-cionar as pessoas da lista de inscritos no Cadastro Único do Governo Federal, Jardel respondeu que convocará membros do Ministério Pú-blico, todos os vereadores, clubes de serviço e membros

da CEF para avaliarem a lisura do processo. “Não terá jeitinho, nem esquema. Vão ser selecionadas e sorteadas famílias que realmente necessitarem”, prometeu o pre-feito.

Ex-PREFEItO VElOMAR RIOS CONFESSA QUE NãO FEz O SORtEIO DOS PRÉ-

SElECIONADOS

Na manhã de segunda--feira, 01 de abril foi a vez da CEI ouvir o ex-prefeito Velomar Rios que tentou esclarecer so-bre o suposto envio da lista de pré-selecionados do Programa Minha Casa Minha Vida à Caixa Econômica Federal (CEF). Ques-tionado, Velomar afirmou não ter realizado sorteio entre benefici-ários. Justificou afirmando que o procedimento teria sido realiza-do no processo de habitação do Residencial Evelina Nour II, mas que devido aos questionamentos

que surgiram, o sorteio não se-ria aplicado nessa nova seleção. Confuso nas respostas, Velomar não explicou quais seriam esses questionamentos.

Sobre o fato de ter divulga-do a lista na Rádio Cultura, Velo-mar Rios afirmou que entregou a lista com indicados à apresen-tadora da rádio, e não lista com contemplados, que só podem ser definidos pela CEF. O ex-prefeito atribui à radio a responsabilidade pela publicação dos nomes, uma vez que foi divulgada pela emis-sora e não diretamente por ele.

Velomar apresentou à comissão documentos que, se-gundo o relator da CEI Aurélio Macedo (PSDB), já eram de conhecimento da comissão. O relator afirma que o código apre-sentado por Velomar parece ser um código de abertura de chave colhido no CadÚnico, instru-mento do Governo Federal que identifica e caracteriza famílias de baixa renda para inserção em

programas sociais. Aurélio explicou ainda que o recibo de um protocolo só é feito após a análise da CEF, que não foi feita porque a entidade afirma não ter recebido a lista.

Embora Velomar te-nha apresentado arquivos de emails enviados com data e hora, os documentos não apresentam carimbos ou as-sinaturas que autentiquem o recebimento dos arquivos por qualquer representante da CEF.

Aurélio Macedo infor-mou que nas próximas sessões devem ser ouvidos o superin-tendente Regional da CEF, Cleomar Dutra, os ex-servi-dores Edmilson Mariano da Silva e Betânia Moreira que, de acordo com Velomar, eram os responsáveis pelo cadastro e envio dos nomes de benefi-ciários do programa à CEF.

2

14.829.700/0001-06

Assembleia Legislativa: Valin preside sessão solene de reabertura

dos trabalhos

Prefeitura de Três Ranchos divulga balanço do carnaval na cidade

Presidente da Assembleia Legislativa, Helder Valin (PSDB), presidiu a sessão solene que mar-cou a retomada das atividades da 17ª Legislatura nesta sexta-feira, 15, no Plenário Getulino Artiaga. A solenidade foi prestigiada pelos parlamentares da Casa e autori-dades dos poderes Executivo e Judiciário.

Representando o governa-dor Marconi Perillo, o secretário de Articulação Institucional, Da-niel Goulart (PSDB) discursou em nome do chefe do Executivo. Também prestigiaram a sessão o chefe do Gabinete Civil, depu-tado licenciado Lívio Luciano (PMDB), que representou o pre-feito de Goiânia, Paulo Garcia (PT); o vice-presidente do Tri-bunal de Justiça, Carlos Escher; conselheiros de tribunais, entre outras autoridades.

Em entrevista coletiva, Valin destacou que continuará mantendo um relacionamento respeitoso com a oposição e dis-se acreditar que fará uma gestão tranquila. “Estaremos empenha-dos em contribuir da melhor ma-neira possível para a governabili-dade do Estado, mas acreditamos que os anos de 2013 e 2014 serão tranquilos, sem maiores mudan-ças estruturais”, frisou. “Nossa re-lação com a oposição continuará sendo pautada pelo respeito às di-vergências, ao contraditório. Com pensamentos diferentes, mas que complementam o processo demo-crático”, acrescentou.

A prefeitura de Três Ran-chos divulgou nesta semana o balanço do carnaval 2013. Como sempre a cidade do Lago Azul recebeu o destaque como um dos melhores carnavais de Goiás. A folia começou no dia 08 de fe-vereiro e se estendeu até a terça--feira, 12. Segundo o prefeito Rolvander Pereira (PSDB) o re-sultado foi bastante positivo “Há muitos anos não tínhamos um carnaval tão bem organizado. Foi uma festa bastante animada que movimento a nossa turística Três Ranchos,” comemorou o prefeito.

Segundo dados do 9º Co-mando Regional de Polícia Mi-litar – 1º Destacamento de Três Ranchos, durante o período car-navalesco no município foram realizados pela PM, 42 notifica-ções e 30 apreensões de veículos. Para o capitão Consolines Paz Jú-nior, a corporação trabalhou em prol de um carnaval ordeiro. “A operação carnaval 2013 contou também com o apoio da Polícia Civil que esteve presente no mu-nicípio durante todo o período carnavalesco. E trabalhamos para que tudo saísse conforme o combinado”, disse o capitão.

Resultados favoráveis tam-bém para a secretaria Municipal de Saúde, segundo a secretária Maria Teresa Molina, os núme-ros apontaram como um dos melhores carnavais dos últimos tempos. Com plantão 24h os turistas contaram com serviço médico sempre disponível na UBS (Unidade Básica de Saúde) e atendimento nas tendas da Pra-ça do Rosário e no sambódromo. No ano passado foram registra-dos 41 atendimentos, este ano o número caiu para 13.

Como prevê o regimento interno, o primeiro pronun-ciamento coube à bancada de oposição, representada pelo deputado Karlos Cabral, líder do PT. Em seguida, o líder do PSDB na Casa, deputado Túlio Isac, discursou em nome da base parlamentar de apoio ao Executivo, fazendo um balanço das ações do Governo estadual e contrapondo críticas levantadas pela oposição.

“Tenho ouvido que a oposição tem falado de bura-cos em rodovias. Se buraco for padrão para eleição, os pre-feitos de Goiânia e Aparecida não poderiam ser candidatos a governador. Há buracos por lá também. O governador Marco-ni Perillo também pegou muitos buracos. E há dois anos trabalha para tapá-los. O senhor (Karlos Cabral), se não andar de avião, vai encontrar buracos. Mas tam-bém verá ações do governo para corrigi-los”, afirmou o tucano.

Mensagem governamentalEm nome do governador

Marconi Perillo, o secretário Daniel Goulart afirmou que o Executivo renova o diálogo com a Casa e deseja um ano muito produtivo em realizações aos deputados. “Temos um solo fértil e abençoado para que flo-resça um período abundante de práticas positivas para Goiás e o seu povo”, finalizou.

Durante os cinco dias de festa mais de 30 mil foliões passaram pela cidade do Lago Azul. A prefeitura comemora uma movimen-tação econômica de aproximadamente 6 milhões de reais.

O 10º BBM de Catalão como de costume, esteve com postos montados no C.A.T (Centro de Atendimento ao Tu-rista) e no ranchão Lago Azul. Foram realizadas cerca de 400 ações preventivas durante todos os dias, como por exemplo, in-formações aos pais sobre o uso do colete salva-vidas, visando conscientizar a todos sobre os cuidados a serem tomados no lago. O evento “Três Ranchos Folia 2013”, atendeu todas as exi-gências solicitadas pelo Corpo de Bombeiros para realização da festa, como por exemplo, sinali-zação de saídas de emergência e colocação de extintores em pon-tos estratégicos.

Moradores aprovaram a folia 2013

A Folia agradou todos os públicos, segundo o empresário Ney Silvio, proprietário do su-permercado Lago Azul, este foi o melhor carnaval dos últimos anos em termos de organização. “A qualidade deste carnaval vai refletir ano que vem, quando os turistas da beira do Lago volta-rem a prestigiar a nossa cidade”. A empresária Patrícia, dona do Empório Siqueira, também fez sua colocação quanto ao perfil do turista “a qualidade do turista fez a diferença neste carnaval”.

Na rede hoteleira os ren-dimentos também foram sa-tisfatórios, a taxa de ocupação foi de 100%, entre a Pousada 3 Ranchos, Parque das Águas e Pousada Lago Azul 3. De acordo com o empresário, José Eduardo Barroso, dono do Hotel Parque das Águas, houve uma mudan-ça muito bem-vinda quanto ao perfil do turista “a qualidade do

hóspede foi visivelmente identifi-cada pela nossa equipe neste car-naval, esperamos que na semana santa isso se repita”.

A prefeitura de Três Ran-chos se preocupou também com a coleta de lixo do município durante a folia. Segundo o cro-nograma de atividades do de-partamento de varrição e coleta, foram coletadas 10 toneladas de lixo. As ações de limpeza tiveram início antes mesmo da semana do evento, se estendo até o fim do carnaval.

Apoio aos turistasOs turistas que visitaram

Três Ranchos contaram com o apoio do C.A.T (Centro de aten-dimento ao Turista) que esteve aberto ao público todos os dias de folia. Foram realizados aten-dimentos nos horários das 8h às 21h, prestando esclarecimentos, informando sobre a programa-ção do carnaval, hotéis e restau-rantes. Também pela primeira vez o centro implantou o sistema de “Camping” no local. O espaço foi adaptado com chuveiros e ba-nheiros químicos para oferecer comodidade aos campistas.

Para o secretário Munici-pal de Turismo, Rodrigo Daniel dos Santos, “Rodrigão” as metas do carnaval foram cumpridas “Conforme prometido devolve-mos todos os filhos que aqui vie-ram às suas mães, em segurança. Não houve nenhuma morte por acidente ou por afogamento du-rante a folia e nos eventos da pra-ça do Rosário e do sambódromo não foram registradas nenhuma ocorrência de brigas,” garantiu o secretário.

“Três Ranchos Folia 2013” conseguiu conciliar todas as tribos, segundo o prefeito da ci-dade, Rolvander Pereira (PSDB), “atendemos o pessoal mais jovem que gosta do som automotivo, o público que gosta de shows no sambódromo, tivemos atrações variadas como: apresentações de Rap do MC Dmek e de Rock do Alexandro Cândido, Pagode com o Pagolight, Arroxa com o grupo Nechiville e terminamos com o sertanejo Universitário de Carlos & Jader.

Mesmo com o nível do Lago Azul estando com apenas 30% de sua capacidade máxima, a folia reuniu mais de 30 mil pes-soas, gente de várias cidades e até de outros estados. A movimenta-ção econômica do município foi de aproximadamente 6 milhões de reais, o que mostrou o poten-cial de Três Ranchos para todo o estado de Goiás.

A Prefeitura Municipal de Três Ranchos, por meio do prefeito Rolvander, vice-prefeito Haroldinho, e a Secretaria Mu-nicipal de Turismo, agradecem a todos os órgãos envolvidos no “Três Ranchos Folia 2013”, assim como todos os servidores muni-cipais.

Diagramação:James Cruvinel Junior

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3Catalão, Maio de 2012de 01 a 07 de abril de 2013

Escola Allan Kardec homenageia prefeito Jardel Sebba

o prefeito e a primeira-dama visitaram a escola e fi rmaram compromisso de continuar apoiando à unidade construída em terreno doado pela mãe do prefeito

Ministério da Saúde divulga aumento nos caso de dengue em 2013

Segundo o ministério, houve uma redução dos casos considerados graves. Desde o início do ano até o dia 23 de março, foram notifi cados mais de 635 mil casos, com 108 mortes.

O prefeito Jardel Sebba (PSDB) visitou na manhã da última quarta-feira 03/04 a Escola Allan Kardec, lo-calizada no Jardim Paraíso. Ao lado da primeira-dama e secretária de Ação Social, Anna Sebba, ele conheceu as instalações da unidade que mantém convênio com a prefeitura de Catalão. Os dois foram homenageados, assis-

tiram uma apresentação mu-sical, lancharam na unidade e receberam lembranças con-feccionadas pelos próprios estudantes. “Viemos conhe-cer a escola e o excelente projeto que é desenvolvido aqui. Estamos felizes pela receptividade de todos”, disse Anna Sebba.

Segundo leonardo

Vieira Fernandes, presidente da entidade fundadora da escola, a parceria existente entre a unidade e a adminis-tração municipal é de suma importância para a manuten-ção da escola. “Jardel é um amigo de longa data e essa visita dele de hoje nos mostra o interesse que ele tem em conhecer o projeto que de-senvolvemos. É gratifi cante

O Ministério da Saúde divulgou hoje um balanço da dengue no Brasil. Desde o iní-cio do ano até o dia 23 de mar-ço, foram notifi cados mais de 635 mil casos, com 108 mortes.

No ano passado, nesse mesmo período, o número de notifi cações tinha sido bem menor. Mas, segundo o minis-tério, houve uma redução dos casos considerados graves.

que ele venha aqui sentir o cli-ma da escola, ter contato com os alunos e com a obra que temos, que é de fundamental importância para a comuni-dade catalana. É um prazer ter Jardel e Anna aqui”, salientou.

Durante o evento An-drea Cristina Fernandes, integrante conselho diretor da escola, lembrou que foi a

mãe de Jardel, dona Odette Faiad Sebba, quem doou o terreno onde funciona a unidade escolar. “Dona Odette nos doou o terreno, onde antes funcionava a Casa da Sopa. No decorrer dos anos, o nosso sonho foi se construindo e virou re-alidade com a implantação desta instituição escolar“, disse.

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4 De 01 a 07 de abril de 20134

O problema afetou o fornecimento de água em três bairros de Catalão

Funcionários da SAE (Superintendência Muni-cipal de Água e Esgoto de Catalão) descobriram na manhã de terça-feira (02/04) que um reservatório de abas-tecimento de água foi sabota-do durante o fim de semana. A unidade, que fica próxima ao Morro das três Cruzes, no Bairro JK, foi invadida e teve um dos principais registros estragado.

O superintendente da SAE, César Ferreira, contou que o problema afetou o for-necimento de água em três bairros da cidade. “Para con-seguir estragar um registro dessa forma, o dano deve ter sido provocado por alguém que conhece o sistema. Fi-camos com problemas de

Seis anos e três meses após o início da vigência da lei Cidade limpa, coube a uma marca de cer-veja abrir caminho para a volta da publicidade nas ruas de São Paulo.

Desde a última segunda-fei-ra, cartazes da Brahma, uma das marcas da Ambev, surgem instala-dos pela cidade ao lado dos novos abrigos em pontos de ônibus.

A empresa escolheu algu-mas das regiões consideradas mais nobres da capital -Itaim Bibi, Jar-dim Paulista e Perdizes, todas na zona oeste, e Moema, na zona sul- para “reinaugurar” a propaganda

Vândalos destroem registro de reservatório da SAE

Propaganda volta às ruas de São Paulo com anúncio de cerveja

abastecimento no Santa te-rezinha, no Vereda dos Bu-ritis e no Bairro JK, que foi o mais prejudicado”, informou o superintendente. A polícia esteve no local e lavrou o Boletim de Ocorrência (BO).

Colaboradores da su-perintendência realizaram uma força tarefa para trocar o registro e o abastecimento de água nos bairros foi res-tabelecido. Ainda segundo Ferreira, será estudado um sistema de monitoramento para todas as unidades de reservatório da SAE. “Vamos monitorar esses locais 24 horas por dia. São mais de 120 unidades, mas faremos a fiscalização por câmeras ou seguranças”, adiantou.

no mobiliário urbano, embora já existam novos abrigos também em áreas tidas como menos nobres --Cambuci, Santa Cecília e liber-dade, todas na região central de São Paulo, por exemplo.

Ao todo, a empresa Otima, responsável pelos espaços, prevê instalar 6.500 novos abrigos na ci-dade até 2015, sendo 1.400 só neste ano -até agora, 97 estão prontos ou em processo de instalação.

A Otima --novo nome do consórcio Pra SP, formado por Odebrecht, Rede Bandeirantes, Kalitera Engenharia e APMR-- vai

gastar cerca de R$ 300 milhões para instalar os abrigos, pagando R$ 167 milhões à prefeitura pelo direito de explorar a publicidade nos espaços por 25 anos.

NESSE PERíODO, O QUE FOR ARRECADADO COM OS

ANÚNCIOS PUBlICItÁRIOS É DO CONSóRCIO.

também haverá propagan-da nos relógios de rua. Serão mil ao todo na cidade, sob controle do grupo formado pela francesa JCDecaux e a brasileira Publicro-

no. Os novos relógios começam a chegar às ruas no mês que vem.

A arquiteta Regina Montei-ro, uma das pessoas que ajudaram a criar da lei Cidade limpa, que entrou em vigor em janeiro de 2007, disse que a publicidade no mobiliário urbano estava prevista desde que a propaganda foi abo-lida, mas a falta de critérios pode prejudicar a cidade.

Até dezembro, Regina Mon-teiro era responsável pelo setor de proteção da paisagem urbana da prefeitura.

“A ideia era espalhar a mídia

exterior pela cidade para não satu-rar a paisagem com publicidade. tenho medo de que as pessoas en-tendam isso [a volta da propagan-da] como jurisprudência”, afirmou.

O corpo técnico que julgaria os espaços publicitários a serem explorados foi desfeito pela atual gestão e a diretoria de paisagem urbana da SP Urbanismo, extinta.

Sem critérios técnicos, diz Regina, pode ocorrer uma disputa pela paisagem urbana, se a marca no mobiliário ofuscar a publici-dade permitida nas fachadas de prédios.

Page 5: JORNAL O SUDESTE DE 01 A 07 DE ABRIL DE 2013 ED. 146

5Catalão, Maio de 2012De 01 a 07 de abril de 2013

Marconi propõe mobilização em defesa dos incentivos fiscais

Ampla articulação envol-vendo governo, setores produ-tivos e trabalhadores, em defesa dos incentivos fiscais como for-ma de preservar empregos, foi discutida hoje durante reunião convocada pelo governador Marconi Perillo. O secretário da Fazenda, Simão Cirineu, divulgou estudo a respeito das perdas fiscais do Estado, caso a reforma tributária seja aprova-da nos moldes da proposta do governo federal.

De acordo com o secretá-rio Simão Cirineu, Goiás teria anualmente uma queda de R$ 2,54 bilhões em sua receita e receberia, no chamado Fundo de Compensação, R$ 1 bilhão e 375 milhões. Destes, pela pro-posta da União, 25% viriam a fundo perdido e 75% em forma de empréstimo. Há também o temor de que, na ausência de consenso no ambiente do Con-gresso Nacional, o Supremo tribunal Federal (StF) discipli-ne o assunto por meio de súmu-la vinculante. tramitam no StF diversas Adins (Ações Diretas de Inconstitucionalidade), pro-postas por Estados produtores, contra os incentivos fiscais pra-ticados pelos emergentes.

“Estamos diante de um quadro muito grave”, avaliou o governador Marconi Perillo durante a reunião. Marconi sugere que os líderes goianos, suprapartidariamente, uni-formizem o discurso. “O que estamos tentando fazer é salvar os dedos”, disse o governador, referindo-se aos prejuízos da uniformização das alíquotas de ICMS para Goiás. Para ele, é importante uma ampla articu-lação em defesa dos interesses de Goiás, que corre o risco de ter travado seu desenvolvimen-to econômico.

A proposta defendida por Goiás é de escalonamento do processo de uniformização das alíquotas da ICMS, a convali-dação dos benefícios já conce-didos, a constitucionalização do Fundo de Compensação e a redução da alíquota na pro-porção 7/4. Isso significa, por exemplo, que, se Goiás expor-tasse para São Paulo, pagaria ICMS de 4%, e se São Paulo ex-portasse para Goiás, a alíquota recolhida seria de 7%. O projeto original do governo federal fala em alíquota igualitária de 4%, o que inviabilizaria as economias emergentes.

Nos moldes em que está sendo proposta, 11 Estados perderiam com a reforma: Goi-ás, Espírito Santo, Santa Catari-na, Mato Grosso do Sul, Bahia, Mato Grosso, São Paulo, Per-nambuco, Paraíba, tocantins e Rondônia. Ocorre que entre eles há variações do Fundo de Compensação. Pelo estudo apresentado pelo secretário Simão Cirineu, os Estados que mais perdem são Goiás, Espí-rito Santo e Santa Catarina. “É preciso que os números sejam analisados com a frieza da reali-dade atual”, disse o governador Marconi Perillo na reunião. Segundo ele, o instrumento do Fundo de Compensação não tem sido seguro. Basta dizer que, no caso das lei Kandir, explicou, a União começou res-sarcindo as perdas em até 72% e hoje não passa de 9%.

O governador propôs ampla mobilização, marcada por uma marcha a Brasília, na defesa dos interesses de Goiás. O principal argumento é a de-fesa do emprego. A senadora lúcia Vânia (PSDB) defendeu a constitucionalização do Fundo de Compensação como forma de reforçar politicamente o res-sarcimento legal das perdas. A

preocupação do secretário es-tadual de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, refere-se ao retrocesso dos índices de cres-cimento econômico do Estado. “A reforma do jeito que está sendo proposta vai provocar o desinvestimento industrial”, disse.

Os representantes dos setores produtivos que partici-param da reunião aprovaram a proposta de mobilização em Brasília, feita pelo governador. “Nós não vamos andar pra trás. Querem nos reduzir a plantadores de arroz”, bradou o presidente da Associação de Desenvolvimento Industrial (Adial Brasil), José Alves Filho. Para ele, a uniformização das alíquotas de ICMS visa apenas “neutralizar aquilo que está dando certo”, no caso os incen-tivos fiscais.

A reunião, que demo-rou 3 horas e meia, contou com a participação do vice--governador, José Eliton, dos senadores lúcia Vânia (PSDB), Cyro Miranda (PSDB) e Wil-der Morais (DEM), dos depu-tados federais Jovair Arantes (PtB), João Campos (PSDB), Valdivino de Oliveira (PSDB),

Roberto Balestra (PP), Mag-da Mofatto (PtB), e Heuler Cruvinel (PSD), os secretários estaduais Simão Cirineu (Fa-zenda), Vilmar Rocha (Casa Civil), Alexandre Baldy (In-dústria e Comércio), leonar-do Vilela (Meio Ambiente), Henrique Arantes (Cidadania e trabalho) e Ridoval Chia-relotto (GoiásIndustrial), os deputados estaduais Helder Valin (PSDB), presidente da Assembleia legislativa, Hélio de Sousa (DEM), Nilo Resen-de (DEM), José Vitti (DEM), Daniel Messac (PSDB), Nédio leite (PSDB), Júlio da Retífica (PSDB), lincoln tejota (PSD), Joaquim de Castro (PSD), Elias Júnior (PMN), Carlos Antônio (PSC), Ademir Menezes (PSD), Gracilene Batista (PtB), Fábio Sousa (PSDB), Cláudio Mei-relles (PR) e Francisco Vale Jr. (PSD), os presidentes da Fe-comércio, Fieg, Adial, Faeg, os prefeitos Juraci Martins (Rio Verde), Jalles Fantoura (Goia-nésia), Chico Bala (Itumbiara), Eronildo Valadares (Poragan-tu), Misael Oliveira (Senador Canedo) e Jânio Darrot (trin-dade), entre outros.

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6 De 01 a 07 de abril de 2013

Ao contar dos votos no dia 31 de outubro de 2010, quando ficou eviden-te mais uma vitória de Marconi Perillo (PSDB) — a quarta, considerando a de 1998, em cima de Iris Rezende (PMDB); a de 2002, na reeleição, em cima de Maguito Vilela (PMDB); a de 2006, quando o tucano carregou nas costas o peso-pesadíssimo Alcides Rodrigues (PP) contra o mesmo Maguito; e a de 2010, novamente surrando Iris —, a oposição ficou tristinha, como não poderia deixar de ser. Mas sentiu que para a próxima dava. Afinal, Marconi pegava uma terra arrasada por um dos governos mais ineficientes e desastrosos da história goiana, perpetrado por Alcides Rodrigues.

A oposição, acertadamente, intuía que Marconi teria dificuldades imensas para consertar o desconserto herdado de Alcides e sua troupe inepta. Só depois de fazer isso, consertar o estrago, Marconi po-deria deslanchar uma gestão relativamente eficiente. E nesse entretempo, a oposição poderia amplificar os problemas, as dificul-dades, os nós, e ir minando o tucano. Para melhorar ainda mais as coisas para ela, no finalzinho de 2011, armou-se uma CPMI do Cachoeira, montada no Congresso pelo ex-presidente lula da Silva e acólitos única e exclusivamente para torpedear a oposi-ção, tendo Marconi como um dos alvos preferenciais. Quase deu certo.

Havia problemas pontuais no nas-cente governo Marconi, que seriam escolhi-dos a dedo pela oposição para martelar. Um exemplo, o imbróglio da Celg. A oposição disparou contra o governo em relação ao drama econômico-financeiro da estatal encalacrada. Nos três primeiros meses de governo, ela cobrava de Marconi a solução que Alcides não conseguiu em mais de três anos. E olhe que lula da Silva esteve em Goiânia e prometeu à população goiana resolver o problema. O capitão do time alcidista, Jorcelino Braga, estivera várias vezes em Brasília e retornava dizendo que o problema estava resolvido, era só questão de dias. Não resolveu e o pepino ficou com Marconi, que teve de resolver, passando a empresa para controle federal.

Outro nó em que a oposição queria amarrar o tucano era o Centro Cultural Oscar Niemeyer. O problema é que no segundo dia de mandato, o governador reabriu o local que, desde então, mesmo faltando reparos e detalhes, tem abrigado eventos. Outro problema, a situação das ro-dovias, deixadas ao abandono por Alcides Rodrigues, seria martelado pela oposição. Marconi conseguiu aprovar o Fundo de transporte (combatido pela oposição na Assembleia), que bem ou mal deu um mínimo de recursos para a recuperação das rodovias. Além disso, o governador foi atrás de financiamentos externos. Foi implantado o Programa Rodovida, também combatido pela oposição parlamentar.

Os exemplos são citados apenas para reforçar um fato: Marconi, aos poucos,

desmontou (ou está desmontando) os pontos de combate para a oposição e entra no terceiro ano de mandato em condições muito melhores do que tinha ao assumir, em 1º de janeiro de 2010. Promoveu melhorias, implantou uma reforma administrativa. Obteve avanços inequívocos na Educação: Goiás cresceu 16% no índice de De-senvolvimento da Educação Básica--Ideb, saltando da 8ª posição em 2009 para a 5ª posição em 2011 nos anos iniciais do Ensino Fun damental e de 15º lugar o 6º lugar nos anos finais. Em relação ao Ensino Médio, foi um salto mais do que significativo: a rede pública estadual em Goiás saiu da 16ª posição para a 5ª colocação. Sem con-tar que passou a pagar o piso nacional salarial dos professores, o que não fizeram Estados governados pelo Pt, como Bahia e Rio Grande do Sul.

Na Saúde, a cessão do geren-ciamento das unidades hospitalares a Organizações Sociais (OSs) mostrou--se acertada. É uma forma mais mo-derna, racional e ágil para me lhorar o atendimento à população, que quer saber de resultado. Esse foi outro pro-jeto torpedeado pela oposição, mas os resultados são visíveis, embora o passivo nessa área seja imenso e há muito ainda a fazer. Mas veja-se que a Prefeitura de Goiânia — sob comando de um dos nomes fortes da oposição, o petista Paulo Garcia — também enfrenta uma barra e é alvo de reporta-gens críticas diariamente nos veículos de comunicação.

Em Goiás, a indústria cresce mais que a média nacional. O PIB goiano cresce quatro vezes mais que o pibinho de Dilma Roussef, que volta e meia expressa sua admiração pela gestão do tucano em Goiás.

Pois bem, aí chegamos ao pon-to fulcral dessa Conexão. A oposição centrava sua esperança nos ataques aos problemas da administração de Marconi Perillo e aliados. E é bom que se diga, oposição tem que fazer isso mesmo, criticar, apontar os problemas, cobrar soluções. Mas, desamarrados alguns (os principais) nós, a oposição tem ficado meio sem assunto. Evi-dentemente, que sempre há questões pontuais a serem criticadas. Mas na-quilo que realmente importa, Marconi e aliados têm respostas satisfatórias a dar. tudo isso levou ao inevitável: a grita pela reeleição do tucano.

É quase unânime entre os inte-grantes da base que Mar coni é o nome para 2014. A unanimidade não foi alcançada ainda por que muitos prefe-rem cautela neste momento para não embaçar o ambiente administrativo. Preferem não precipitar a campanha por considerar que não é bom para

uma gestão que está no meio e ainda devendo realizações.

O que se pergunta, então, é o que a oposição vai fazer. Vai continuar ape-nas jogando o jogo de desconstrução de Mar coni, esperando ser ajudada pela fa-diga de material do marconismo? Afinal, se o tucano ganhar mais uma, vai para 20 anos de poder — menos um pouco, observando-se o interregno alcidista. De qualquer forma, se riam cinco vitórias marconistas em sequência.

O discurso de desconstrução será suficiente para convencer o eleitor a tirar de Marconi Perillo a chave do Palácio das Esme-raldas e entregá-la a Iris? Ou a Paulo Garcia? Ou a Júnior Fri-boi? Ou a Vanderlan Cardoso? Ou a Ronaldo Caia-do? Ou a Antônio Gomide? Ou a outro nome que possa surgir no de-correr do processo?

Há algumas semanas, o colunista ouviu algumas lideranças de oposição sobre qual deveria ser o discurso para desalojar Marconi e aliados do poder. O deputado licenciado Wagner Siqueira (PMDB), hoje secretário de Habitação de Goiânia: “Nosso discurso vai ser mostrar que o governo não está fazendo nada. Muitas obras estão paradas, e isso vai ser enfatizado na campanha oposicionista. Esse governo nasceu criando um Fundo de transportes que não se materializou nas obras esperadas. A malha viária está precária. Não há investimentos. O Oscar Niemeyer não conclui, é o símbolo de que o infinito existe. O aeroporto, o cen-tro esportivo, e tantas obras que foram anunciadas (estão paradas).”

Vanderlan Cardoso (sem par-tido) criticou principalmente a falta de investimentos do governo, atacando especificamente o aumento do endivida-mento. Vanderlan disse que será preciso buscar mecanismos para que se façam os investimentos necessários com a própria receita. “É preciso gestão para isso. O Estado não aguenta mais buscar dinheiro fora para fazer investimentos. Mesmo que o juro seja subsidiado, barato, mas isso deve ficar para uma obra emergen-cial, algo assim. Ao longo dos últimos anos, o Estado só faz investimento com recurso de fora.”

Osmar Magalhães (Pt) disse que antes de tudo a oposição terá de ter o método da unidade, o que ele considera o primeiro desafio de Pt, PMDB, PSB e demais partidos que formam a base da presidente Dilma em Goiás: “A oposição tem o grande desafio de apresentar um projeto de desenvolvimento para o Es-tado que seja sustentável em relação ao modelo que Marconi vem imprimindo nos últimos tempos. Hoje a prioridade é construir esse projeto, para apresentá-lo no momento certo para a sociedade.”

É aí que a porca torce o rabo. A oposição, até aqui, não tem sequer

esboçado o que seria um projeto alter-nativo ao que Marconi e aliados estão praticando. O discurso da unidade, que é praticamente unânime entre os oposicionistas, também se mostra des-cosido. Na verdade, o que se tem visto nas últimas semanas é que PMDB e Pt estão em início de pé de guerra, com cada qual se achando no direito de ter o nome na cabeça de chapa.

Farpas e cotoveladas estão sendo desferidas de lado a lado entre petistas e peemedebistas. Deslumbra-dos com as Prefeituras de Goiânia e de Anápolis, as duas maiores, há petistas que se esquecem que o partido não tem densidade eleitoral no interior do Estado. Daí, acreditam que podem vencer Marconi e aliados prescindindo do PMDB e de Iris Rezende. É bom ressaltar que o prefeito Paulo Garcia não tem feito esse jogo. Ele é plena-mente consciente de que não seria prefeito se não fosse Iris, tanto pela herança da gestão em 2010 quanto pela “força” nos palanques na campanha em 2012, mesmo considerando que Paulo praticamente não teve adver-sário.

No Pt, quem mais enfatiza essa vertente de “independência” é o deputado federal Rubens Otoni, que já se declara em franca campanha para fazer de seu irmão, o prefeito Antônio Gomide, o candidato da oposição ao governo em 2014. Otoni tem todo o direito de puxar a sardinha para a brasa de seu irmão. Mas pode ser mais um movimentos errático em relação a campanhas ao governo. Na passada, ele foi um dos que levaram a lula da Silva a mensagem de que Marconi es-tava isolado em Goiás, e que seria fácil bater o tucano. lula acreditou, deu for-ça, veio a Goiás para desacatar o então senador Marconi, mandou dinheiro para a campanha peemedebista-petis-ta. Não adiantou, sem contar com o governo estadual nas mãos de Alcides, Marconi ganhou de Iris, que tinha o governo federal e a Prefeitura de Go-iânia na sua sustentação.

Por essas e outras, já há quem ponha em dúvida a manutenção da aliança que deu ao PMDB e ao Pt duas eleições na capital, a de 2008, na reeleição de Iris, e a de 2010, na reelei-ção de Paulo Gar cia. O que se tem até o mo mento, é Pt e PMDB brigando por nomes, enquanto a terceira via de Vanderlan Cardoso, Júnior Friboi e Ronaldo Caiado gira tonta sem saber como se viabilizar, ela também se ba-tendo por qual dos três será o “cara”. Nem PMDB-Pt nem a hipotética terceira via formulam o tal discurso alternativo. Enquanto isso, Mar coni continua, aos poucos, deslanchando seu governo.

TuCAno InVErTE CIClo dE PodEr

Marconi Perillo ganhou quatro

eleições para o governo: 1998, 2002, 2006 e 2010. Nesse período, inverteu o ciclo antes dominado pelo PMDB, que ganhara todas as eleições após a redemocratização: 1982, 1986, 1990 e 1994. Em 1990, Paulo Roberto Cunha (então filiado ao PDC) disputou e perdeu para Iris Rezende. Em 1994, lúcia Vânia (filiada ao PP), foi derrotada por Maguito Vilela. Nessas duas eleições, a oposição teve chances reais de vencer, mas dividiu-se e facilitou para o PMDB.

Agora o Pt, que antes corria em raia própria, percebeu que sozinho não teria chances e se coligou ao PMDB, o que fez em 2008 na disputa pela Prefeitura da Capital. também esteve com os peemede-bistas em 2010, na sucessão estadual, mas a base marconista foi vitoriosa. A aliança foi repetida com sucesso em 2012, possi-bilitando a reeleição de Paulo Garcia na prefeitura. PMDB e Pt devem caminhar juntos na sucessão estadual, se mantiverem o juízo e não deixarem a vaidade falar mais alto. Unidos, podem repetir na sucessão estadual o sucesso que estão tendo na Pre-feitura de Goiânia.

Interessante que em meio à belico-sidade dos mais jovens de ambos os lados, o veterano Mauro Mi randa, fiel escudeiro de Iris Re zende e um dos responsáveis pelo sucesso peemedebista nos 16 anos em que a sigla mandou na política estadual, mani-feste o que pode ser a chave do sucesso da oposição, que neste momento não tem dis-curso alternativo ao marconista. Segundo Mauro, o discurso terá de ser objetivo, fa-lando ao indivíduo, acenando com melho-ria para a vida da pessoa no seu dia a dia.

“O cidadão tem de saber o que vai melhorar para ele como pessoa, como morador de Goiás. temas como o pleno emprego têm de ser fortalecidos, mas as questões mais práticas devem ser focadas no discurso da oposição”, disse Mauro Miranda ao Jornal Opção, há algumas semanas.

O marqueteiro Marcus Vinícius Ribeiro Queiroz fez uma provocação: em Goiás não existe oposição. lembrou que oposição se faz a propostas, mas que atual-mente está sendo feita em termos pessoais, na busca de destruir o adversário, o tal discurso de desconstrução. Ele vaticinou que, a continuar assim, Marconi tem uma grande vantagem, mesmo com todos os contratempos que sua administração estava tendo. “Se a oposição ficar apenas contra Marconi, vai ser o mesmo cenário de 2012 (na eleição municipal), uma turma contra a outra. Eles estão transformando debate eleitoral em debate pessoal. O PMDB está aí, mas não dá conta de fazer uma discus-são interna para saber o que é melhor para Goiás. Estão discutindo se é Iris ou se não é Iris.”

Talvez pelo processo sucessório exageradamente antecipado, oposicionistas começam a entrar em briga franca e, pior, batem cabeça centrados apenas na questão de nomes, esquecendo-se de

apresentar um projeto alternativo ao eleitor goiano

uma oposição tonta, sem discurso e sem projeto

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7Catalão, Maio de 2012De 01 a 07 de abril de 2013

Escolas premiadas receberam valores entre R$ 20 mil e R$ 40 mil

Texto será votado no plenário do Senado, antes de voltar para câmara.Empresas de transporte interestadual devem oferecer 2 assentos gratuitos.

Governador e secretário da Educação entregam Prêmio Escola a 217 unidades educacionais

Comissão aprova estatuto com direitos de jovens entre 15 e 29 anos

217 unidades educacio-nais da rede pública estadual receberam, durante solenidade no Palácio da Música do Centro Cultural Oscar Niemeyer, das mãos do governador Marconi Perillo e do secretário de Estado da Educação, Thiago Peixoto, o Prêmio Escola, que distribuiu recursos de R$ 20 mil e R$ 40 mil. Os valores já foram depo-sitados na conta de cada escola vencedora, que decidirá como utilizá-los da melhor forma pos-sível.

“Nós temos absoluta con-vicção da qualidade de nossos gestores, na inteligência e no potencial de nossos alunos. A excelência não é um porto se-guro, é uma meta permanente”, disse Marconi.

Previsto no “Pacto pela Educação”, o plano de reforma educacional instituído na rede pública estadual em 2011, o prêmio é um programa de re-conhecimento do desempenho

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Fede-ral aprovou quarta-feira (3) o projeto de lei que cria o Estatuto da Juventude, que estabelece direitos das pessoas com idade entre 15 e 29 anos. Além de ga-rantir direitos básicos, como o acesso à educação, o texto exige, por exemplo, que as empresas de transporte interestadual ofe-reçam dois assentos gratuitos e dois com 50% de desconto desti-nados a jovens.

O projeto também deter-mina a garantia de pagamento de meia-entrada em eventos cul-turais para os jovens de famílias de renda mensal de até dois salá-

das escolas públicas estaduais. De acordo com o secretário Thiago Peixoto, as metas definidas pela Seduc eram ousadas. “Mas le-varam em conta a realidade e o potencial de cada escola, gerando um incentivo justo e desafiador. Este prêmio é um reconhecimen-to, uma forma de incentivarmos quem mais se dedica e promove avanços”, destacou.

Receberam R$ 20 mil todas as unidades que oferecem Ensino Fundamental que alcançaram me-tas estabelecidas pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) no índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011 e que foram calculadas com base no índice divulgado em 2009. O mesmo valor foi concedido a 30% das escolas de Ensino Médio de cada Subsecretaria Regional de Educação que tiveram os maiores resultados na avaliação aplicada aos estudantes da 3ª série e que serviu para embasar o índice de Desenvolvimento da Educação

rios mínimos inscritas no Cadas-tro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

A meia-entrada também vale para estudantes que compro-vem matrícula em instituição de ensino com o uso de carteirinha expedida “preferencialmente”, segundo o texto, pela Associação Nacional de Pós-Graduandos, pela União Nacional dos Estu-dantes, pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e por entidades estudantis estaduais e municipais a elas filiadas.

O estatuto aprovado tam-bém estabelece a garantia de acesso à profissionalização, ao

Goiana (Idego). No caso da-quelas unidades que atendem estudantes destas duas etapas e que atingiram as respectivas metas, o prêmio chegou a R$ 40 mil.

ENtUSIASMO

Em seu discurso, o go-vernador Marconi Perillo não escondeu o entusiasmo e a sa-tisfação com os rumos da Edu-cação em Goiás. “Das 25 dire-trizes do Pacto Pela Educação, 23 deles já estão em execução e estão sendo colocados em prá-tica por todos aqueles que que-rem uma Educação cada vez melhor para nossos estudan-tes”, afirmou, cumprimentando em seguida o secretário Thiago Peixoto pelo “foco” e pela “de-dicação” que tem demonstrado no processo de melhoria da qualidade do ensino da rede pública estadual.

“O sucesso dos nossos

trabalho e à renda, além de de-terminar a obrigatoriedade de o estado manter programas de expansão do ensino superior, com oferta de bolsas estudos em instituições privadas e fi-nanciamento estudantil.

A matéria foi aprovada na forma de um substitutivo do relator, senador Paulo Paim (Pt-RS). Ele inseriu no projeto quatro emendas apresenta-das pelo líder do Pt, senador Wellington Dias (PI), que tra-tam de pontos considerados mais polêmicos, como a meia--entrada e o transporte interes-tadual gratuito.

alunos tem sido um compro-misso cada vez maior. É isso que os goianos esperam de nós. E é esse o nosso compromisso, de sermos um governo que trans-forma a educação deste Estado”, disse Marconi. “E ainda peço às escolas premiadas que repassem e compartilhem suas experiên-cias positivas com as demais”, acrescentou.

O governador, acompa-nhado por Thiago Peixoto e pelo secretário-chefe da Casa Civil, Vilmar Rocha, fez a en-trega simbólica de cheques a quatro diretores, que neste primeiro momento da soleni-dade, representaram os demais contemplados – todos os outros 213 também foram chamados ao palco do Palácio da Música para receber o cheque em mãos. Foram eles: o tenente-coronel Edimilson Pereira de Araújo, do Colégio da Polícia Militar – Unidade Dr. Cézar toledo, em Anápolis; Neusa Nunes de Jesus

A proposta ainda será vo-tada no plenário, antes de seguir para nova apreciação da Câmara dos Deputados, onde o projeto foi apresentado inicialmente. Antes de passar pela CAS, ele tinha sido aprovado pela Co-

lemes, do Colégio Estadual Bezerra de Menezes, de Nova Glória; Irlane Maria dos Santos, diretora do Colégio Estadual Gilvan Sampaio, de Rubiataba; e Maria das Graças Afonso de Bri-to, diretora da Escola Estadual Ary Demosthenes de Almeida, localizado em Itauçu.

PRêMIO GEStãO

Durante a solenidade, outras três escolas estaduais também foram premiadas por terem vencido a etapa regional do Prêmio Gestão Escolar 2012 – responsável por estimular inicia-tivas exitosas na educação básica da rede pública. também rece-beram cheques a Escola Estadual José Peixoto, localizada em Nova Veneza (R$ 10 mil – 3º lugar); Escola Estadual Edmo teixeira, em Iporá (R$ 15 mil – 2º lugar); e Colégio Estadual Professor José dos Reis Mendes (R$ 20 mil – 1º lugar).

missão de Constituição, Justiça e Cidadania. O texto ainda de-veria ser apreciado por mais três colegiados do Senado, mas devi-do à aprovação de requerimento de urgência nesta terça o projeto segue direto para o plenário.

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8 De 01 a 07 de abril de 2013

1) VEJA SE AS MUDANçAS PROPOStAS VAlEM PARA O SEU EMPREGADO

têm direito aos benefícios previstos pela PEC qualquer trabalhador maior de 18 anos contratado para trabalhar para uma pessoa física ou família em um ambiente residencial e familiar.

“Não sabemos ainda se haverá algum tipo de mudança durante a regula-mentação da lei, mas por enquanto é isso que deverá valer”, afirmou Ricardo Pereira de Freitas Guimarães, do escritório Freitas Guimarães Advogados Associados.

2) VERIFIQUE tODOS OS BENEFíCIOS AOS QUAIS O tRABAlHADOR tERÁ DIREItO

O trabalhador terá o direito de receber ao menos um salário mínimo ao mês (inclusive quem recebe remuneração variável) e horas extras trabalhadas. Poderá precisar de regulamentação, mas estão pre-vistos na PEC adicional noturno (realizado entre 22h e 5h) e depósito do FGtS. tam-bém indenização de 40% sobre o montante de todos os depósitos realizados durante a vigência do contrato, devidamente atuali-zados, na conta vinculada do empregado, se o empregado for demitido sem justa causa; seguro desemprego; salário-família; auxílio--creche e pré-escola; seguro contra acidentes de trabalho e indenização em caso de despe-dida sem justa causa.

Hoje, o empregado tem direito a pelo menos um salário mínimo ao mês; in-tegração à Previdência Social (por meio do recolhimento do INSS); um dia de repouso remunerado (folga) por semana, prefe-rencialmente aos domingos; férias anuais remuneradas; 13ª salário; aposentadoria; ir-redutibilidade dos salários (eles não podem ter o salário reduzido, a não ser que isso seja acordado em convenções ou acordos coleti-vos); licença gestante; licença-paternidade; e aviso prévio. O recolhimento do FGtS por parte do patrão atualmente é facultativo.

3) FAçA O REGIStRO NA CARtEIRA DE tRABAlHO

É preciso incluir nome do empre-gador, endereço, CPF (o número pode ser informado no local dedicado ao CNPJ), tipo de local onde o trabalhador atuará e a função que ele exercerá. Somente a partir desse registro feito que o empregado poderá se inscrever no Instituto Nacional de Previ-dência Social (INSS).

“Hoje em dia já é assim. O que eu recomendo fazer é incluir nas anotações gerais da carteira da empregada doméstica uma observação, com o horário de trabalho [entrada e saída] e as folgas a que tiver di-reito”, disse a advogada Ana Amélia Masca-renhas Camargos, do escritório Camargos, Giostri Advogados.

4) PROPONHA A ElABORAçãO DE UM

PEC dAS doMéSTICASVeja o passo a passo para ter uma empregada

doméstica legalizada

CONtRAtO DE tRABAlHOA orientação dos especialistas con-

sultados pelo G1 é que o empregador faça um contrato que informe o motivo pelo qual o funcionário está sendo efetivado, as horas de trabalho e as funções que serão exercidas.

Segundo Guimarães, é aconselhável que haja a assinatura de pelo menos duas testemunhas: uma da parte da doméstica e outra, do empregador. “É uma forma de proteção para as duas partes”, disse. De acordo com os especialistas, não é preciso ir a um cartório para homologar esse tipo de contrato.

5) ElABORE UM CONtRAtO ENtRE AS DUAS PARtES DA SEGUINtE FORMA

A) Inclua a explicação da razão do contrato;

B) Destaque que ele está sendo elaborado a partir da data x e que tem por objetivo estabelecer regras das atividades e horários de forma conjunta;

C) Fixe uma jornada de trabalho diária;

D) Informe que, se ultrapassada referida jornada, será feito o pagamento de horas extras;

E) Informe se será realizado um controle de horas e de que forma, ou se a empregada dirá os dias em que ultrapassou a jornada e em quanto;

F) Deixe claro se a doméstica vai morar no local de trabalho, à disposição do empregador, ou se vai passar a semana no emprego sem trabalhar no período da noite;

G) Se contratada para trabalhar na parte noturna, especifique o horário e como será remunerada;

H) Informe que o FGtS será reco-lhido na forma da lei;

I) Inclua as assinaturas das duas tes-temunhas, sendo uma da empregada e outra do empregador

6) COMBINE OS HORÁRIOS DE tRABA-lHO COM O EMPREGADO

O horário de entrada e saída deverá ser combinado entre as duas partes porque,

com base nisso, serão calculadas as horas extras, caso o horário de trabalho seja exce-dido. A PEC propõe 8 horas de trabalho por dia e 44 horas semanais.

“Normalmente há uma relação de confiança entre a empregada e o emprega-dor, mas, diante dessas novas regras, é mais seguro para todos que haja essa especifica-ção”, afirmou a advogada Ana Amélia.

7) CRIE UM tIPO DE CONtROlE DE HORÁRIO

A dica do presidente do Portal Doméstica legal, Mário Avelino, é que o empregador crie um livro de ponto para que o empregado possa informar os horários de entrada e de saída. É indicado que, no final de cada mês, o empregador faça uma cópia da folha e dê para o empregado. O docu-mento deve ter a assinatura do empregado e do patrão, segundo os advogados. Para quem tem horário de trabalho definido, o cálculo das horas extras é mais simples. No caso dos empregados que moram no local de trabalho, fica um pouco mais difícil.

“Se a empregada começa a traba-lhar às 7h, termina às 15h, mas continua trabalhando, fazendo faxina ou cuidando de crianças, por exemplo, ela terá direito a ho-ras extras. Se os pais passam a noite fora, por exemplo, e deixam o filho sob responsabili-dade da empregada, também será necessário pagar hora extra e adicional noturno, já que ela estava à disposição da criança”, esclarece a especialista.

“Essa é um das partes mais compli-cadas da PEC, porque é muito difícil con-trolar os horários. A doméstica que dorme onde trabalha é quase uma dona de casa. Se ela for dormir e às 11 da noite, o patrão passar mal e pedir que ela faça um chá, ela vai colocar na folha de ponto que trabalhou uma hora fora do horário estabelecido, ou seja, pedirá hora extra e adicional noturno por, por exemplo, uma hora que trabalhou fora do estipulado? Não faz sentido. É pre-ciso que, depois de promulgada, haja uma normatização”, pontuou Avelino.

8) VERIFIQUE SEMPRE SE O EMPRE-GADO ASSINOU O CONtROlE DE HORÁRIO

A orientação dos advogados é que o empregador sempre verifique se o emprega-do preencheu e assinou sua ficha de entrada e saída. Essa é uma forma de as duas partes controlarem as horas extras, se for o caso.

“Às vezes o empregador passa o dia todo fora, chega em casa cansado e esquece de ver se os horários foram preenchidos. O ideal é que ele verifique todos os dias, não deixe para fazer isso no fim do mês”, disse Ana Amélia.

9) PAGUE AS HORAS ExtRAS QUANDO O EMPREGADO UltRAPASSAR O PERí-ODO DEFINIDO NO CONtRAtO

Se a carga horária ultrapassar o limite da jornada, o empregador deve pagar um adicional de 50% sobre cada hora tra-balhada a mais – ou seja, se o trabalhador recebe R$ 10 por hora normal, deve receber R$ 15 pela hora trabalhada fora do período.

Em caso de dúvidas sobre como calcular esse e outros benefícios previstos pela PEC, o empregador pode consultar um contador ou mesmo um advogado.

“Os cálculos não são difíceis. O empregador consegue fazer sozinho, mas,

se quiser garantir que esteja tudo certo, é possível procurar a orientação de algum advogado”, disse Guimarães.

10) RECOlHA O FGtS E O INSS DO SEU FUNCIONÁRIO

Com a aprovação da PEC, o paga-mento do Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGtS) por parte do empregador passará a ser obrigatório – hoje é facultativo. O percentual não muda – segue sendo 8% sobre a remuneração. No entanto, segundo a advogada Ana Amélia, o que pode mudar é a base do cálculo.

“Acho muito difícil o governo não regulamentar essa questão. Um empregador que não tenha muito acesso à internet deve ter mais dificuldades. Provavelmente vai ser criado algum tipo de programinha que faci-lite o pagamento”, disse o diretor-executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos.

Hoje, o recolhimento do FGtS é um pouco complexo, já que tem de ser feito por meio da internet. É preciso baixar um pro-grama (Sefip), encontrado no site da Caixa Econômica Federal. O patrão preenche com as informações pedidas e envia por meio do Conectividade Social - um canal eletrônico de relacionamento, que permite a transmis-são de arquivos. Ele também fica disponível para download no site da Caixa. No final do processo, é gerada a guia para que o paga-mento seja feito.

De acordo com Sebastião Gonçal-ves, conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, é preciso ter um certificado digital, uma es-pécie de documento eletrônico que garante proteção às transações feitas pela internet e a troca virtual de documentos, mensagens e dados. Esse serviço é pago, custa de R$ 300 a R$ 400 e tem validade de dois anos.

“Se quiser, também pode procurar um contador, mas tem custos. Será preciso analisar se vale a pena ter uma doméstica que vá em casa todos os dias, porque vai encarecer”, afirmou Gonçalves.

No caso do INSS, o percentual tam-bém segue sendo o mesmo, de 12% sobre o salário do empregado. O que muda, assim como no caso do FGtS, é a base de cálcu-lo. Serão 12% não apenas sobre o salário, mas sobre as horas extras e os adicionais noturnos que o empregado vier a receber. O esquema de pagamento segue o mesmo.

Para recolher o INSS do empregado, o empregador tem duas opções: comprar um carnê pronto, à venda em papelarias, preen-chê-lo com os dados pessoais da empregada, salário (que não pode ser inferior ao mínimo em vigor) mais possíveis adicionais pagos naquele mês, e número do PIS ou do NIt (Número de Inscrição do trabalhador) da empregada. Basta ir a uma agência bancária e pagar o carnê.

Se o empregador preferir, ele tam-bém pode fazer o download da guia de reco-lhimento diretamente do site da Previdência Social. O procedimento é igual. Serão pedi-das as mesmas informações sobre a empre-gada doméstica e o empregador terá acesso ao carnê. Basta imprimir o carnê e fazer o pagamento em qualquer agência bancária ou através de outro meio de pagamento.

Em qualquer uma das formas de pagamento, o empregador sempre recolherá

12% do salário pago, referentes à sua con-tribuição obrigatória. O empregado pagará um percentual que varia de 8% a 11% do valor do salário que recebe. Esse percentual, no entanto, é recolhido pelo empregador, que paga as duas partes ao INSS – ou seja, o patrão recolhe toda a contribuição ao INSS, mas uma parte é descontada do salário do empregado.

“É importante que, num caso ou no outro, o empregador guarde o comprovante de quitação do pagamento. Há empregado-res que guardam todos os comprovantes até que o empregado deixe de ser seu funcioná-rio. Quanto o empregado vai embora, eles fazem uma cópia para guardar e entregam os comprovantes originais para o trabalhador”, disse Gonçalves.

11) PAGUE O VAlE-tRANSPORtE PARA A EMPREGADA

Hoje, o vale-transporte é obriga-tório para os empregados que precisam de transporte para chegar ao trabalho. O patrão pode descontar esse vale do salário do em-pregado, até 6% do valor do salário. O resto deve ser bancado pelo empregador. Ou seja, no caso de uma empregada com salário de R$ 1.000, e que gaste R$ 100 mensais com transporte, por exemplo, o patrão vai for-necer o vale transporte e poderá descontar até R$ 60 do salário do empregado (6% de R$ 1.000). Os outros R$ 40 devem ser pagos pelo empregador.

Já no caso de uma empregada doméstica ou de um caseiro, por exemplo, que moram no local de trabalho, o vale--transporte não é devido.

“Nesse caso, de funcionário que mora e trabalha no mesmo lugar, é reco-mendável que o empregador faça essa obser-vação na carteira de trabalho ou até mesmo uma declaração, assinada pelo empregado, afirmando que não é necessário o pagamen-to de vale-transporte”, disse a advogada Ana Amélia.

Quanto ao vale-alimentação, não há nenhuma menção na PEC das domésticas. Hoje, se a convenção coletiva da categoria determina que deve haver pagamento, ele é feito. Caso contrário, não há nenhuma pre-visão legal, segundo a advogada.

12) Dê RECIBO DE tODOS OS PAGA-MENtOS FEItOS AO EMPREGADO

Os especialistas orientam os em-pregadores a terem recibo de todos os bene-fícios que forem pagos aos empregados. A dica é que o empregador faça esses recibos todo mês, regularmente.

“Não precisa ser nada muito formal. O empregador pode fazer um recibo em um papel ou comprar aqueles bloquinhos pron-tos de recibo e, sempre que pagar, preencher um. É bom para os dois lados”, orientou a advogada Ana Amélia. Uma cópia fica com o empregador e outra, com o empregado.

13) GARANtA QUE O AMBIENtE É SE-GURO PARA O tRABAlHADOR

O ambiente de trabalho deve cum-prir normas de higiene, saúde e segurança. O empregador deve oferecer equipamentos de proteção e prevenir acidentes no local de trabalho

“Esse é o tipo de cuidado que todo empregador deve ter, com ou sem determi-nação da lei”, afirmou a advogada.

PEC das Domésticas foi aprovada no Senado. Proposta amplia direitos trabalhistas das empregadas.

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9Catalão, Maio de 2012De 01 a 07 de abril de 2013

Semana Santa em Caldas novas tem policiamento com mais de 200 oficiais

As comemorações da Semana Santa em Caldas Novas contaram com poli-ciamento ostensivo. Duran-te os três dias de evento, o município recebeu o reforço policial do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), tropa de Choque, Grupo de Patrulhamento tático (GPt), Cavalaria, Rondas Ostensivas táticas Metropolitanas (Rotam), Grupo de Intervenção Rápi-da Ostensiva (Giro) e cento e sessenta sargentos, que passam por curso de aper-feiçoamento da Academia da Polícia Militar de Goiás.

O Comandante Geral

da Polícia Militar, Coronel Sílvio Benedito Alves, foi a Caldas Novas no final de semana para acompanhar o evento. “Caldas Novas con-tou com um policiamento de ponta, com o que há de melhor em segurança em Goiás. Eu quis presenciar este evento, pois esta é uma das cidades mais impor-tantes do nosso estado. Os turistas podem ter a certeza que os grandes eventos em Caldas Novas sempre con-tarão com o apoio efetivo da Polícia Militar”, disse.

logo após a realiza-ção do Carnaval, ainda no mês de fevereiro, o prefeito

Evandro Magal (PP) havia solicitado ao Governador Marconi Perillo (PSDB) e o Secretário Estadual Se-gurança Pública, Joaquim Mesquita, o apoio para a realização da Semana Santa. O Governador autorizou o reforço no policiamento e apoio às festividades reali-zadas pela prefeitura.

O prefeito Evandro Magal agradeceu o em-penho Polícia Militar no cumprimento da solicitação feita ao Governador Marco-ni Perillo. “O Comandante Geral da Polícia Militar, Co-ronel Sílvio Benedito Alves, foi muito gentil com Caldas

O vice-prefeito de Caldas Novas, Marco Aurélio Palmerston (PSDB), na tarde da última segunda--feira, dia 1°, realizou visita técnica em unidades do Programa Saúde da Família em Caldas Novas. O objetivo da visita, segundo o vice-prefeito era avaliar as condições dos postos e o atendimento ao público.

Marco Aurélio Palmerston vi-sitou três postos de saúde, entre eles, a unidade básica de Saúde do Setor Santa Efigênia, postos Programa Saúde da Fa-mília do setor Santa Efigênia, unidades I e II, e também o Posto do Programa Saúde Família do bairro Holiday.

O vice-prefeito afirmou as unidades inspecionadas deverão pas-sar por reforma. “É muito importante percorrer os locais onde a população é atendida, para saber a satisfação dos usuários, para ver como está o atendi-mento. Eu e o prefeito Evandro Magal chegamos com o propósito de huma-nizar a saúde pública no município. E para isso é preciso ver de perto o que está bom e o que precisa ser melhorado. Queremos reformar com rapidez todos os postos de saúde do município, para

Vice-prefeito Marco Aurélio Palmerston visita Postos de Saúde

que o cidadão tenha uma estrutura de excelência à disposição”, contou Marco Aurélio Palmerston.

Durante as visitas o vice--prefeito conversou com servidores municipais sobre as condições de tra-balho nas unidades de saúde. também falou com moradores, que aguardavam atendimento, para ouvir sugestões ao trabalho realizado na saúde em Caldas Novas.

O pedreiro, Antônio Benedito Junqueira, morador do bairro Santa Efigênia, disse ao vice-prefeito que o tempo de espera diminuiu nos postos. “No ano passado a gente ficava espe-rando mais de duas horas na fila, e alguns dias não tinha médico. Agora em pouco tempo as pessoas já são atendidas e todos os dias têm médico. A saúde em Caldas novas já melhorou duzentos por cento”, disse o morador.

Os postos de saúde do Progra-ma Saúde da Família que foram visi-tados na última segunda-feira deverão ser ampliados e reformados pela Secre-taria Municipal de Saúde. De acordo com informações do vice-prefeito, a partir da ampliação as unidades pas-

sam a receber um repasse maior de verbas do Ministério da Saúde.

“É nosso interesse que os postos de saúde sejam todos reformados, pois assim a população recebe atendimento de forma mais adequada. Ao assumir a prefeitura, eu e o prefeito Evandro Magal ficamos surpresos com o desca-so nas unidades de saúde, muitas com equipamentos velhos, imóveis com estrutura comprometida. Queremos mudar radicalmente essa estrutura, reformar todas as unidades e também melhorá-las. Com a ampliação destas unidades, o repasse que o Ministério da Saúde faz para os postos de saúde tam-bém aumentar. Assim a população só tem a ganhar”, afirmou o vice-prefeito Marco Aurélio Palmerston.

VICE-PREFEItO tAMBÉM VISItA PEStAlOzzI

O vice-prefeito Marco Aurélio Palmerston também visitou na tarde de segunda-feira as instalações da Asso-ciação Pestalozzi em Caldas Novas, no bairro Nova Vila. Ao lado do presiden-te da Associação, luiz Carlos Barbosa,

Novas enviando centenas de policiais, o helicóptero do Graer, a cavalaria, e toda a estrutura que o Governo de Goiás colocou à disposição do nosso município. O su-cesso do nosso evento de-pendeu significativamente da colaboração da gloriosa Polícia Militar”, disse o pre-feito Evandro Magal.

PROGRAMA BAlADA RESPONSÁVEl tAMBÉM

AtUOU EM CAlDAS NOVAS

O Programa Balada Responsável, promovido pelo Detran e Governo de Goiás, também foi enviado

para Caldas Novas. Uma equipe de dez agentes fez o trabalho de conscientização dos motoristas e também a realização de blitz para o cumprimento da “lei Seca”. Durante o final de semana os agentes passaram pelos principais pontos da cidade distribuindo material edu-cativo e instruindo a popu-lação sobre da importância de não misturar álcool e direção. A equipe chegou a Caldas Novas na última quinta-feira, 28 de março, e retornou para Goiânia no “Domingo de Páscoa”.

Reforço da Secretaria de Segurança Pública garantiu a segurança de turistas e moradores. Helicóptero deu suporte no feriado

Executivo municipal avalia serviço prestado nas unidades de saúde de cada bairro

o vice-prefeito realizou vistoria às ins-talações.

Marco Aurélio Palmerston percorreu salas de aula, laboratório de informática, cantina, e refeitório para conhecer o trabalho daquela institui-ção. O gestor ainda passou por con-sultórios, onde são realizados exames médicos, tratamento dentário e sessões de fisioterapia.

O vice-prefeito afirmou que Escola Municipal de Ensino Especial Hélia Rodrigues da Cunha, onde funciona a Pestalozzi, terá total apoio da administração municipal no aten-dimento a pessoas com necessidades especiais. “Eu já conhecia o trabalho

da Associação Pestalozzi, mas todas as vezes que venho aqui fico emocio-nado com o amor que os profissionais dedicam aos alunos e todas as pessoas que são assistidas pela a associação. É um trabalho de sacerdócio, por isso temos que dar as melhores condições para estes profissionais. Eu e o prefeito Evandro Magal vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para conseguir realizar melhorias significativas na vida dos portadores de necessidades espe-ciais em nosso município, e a Associa-ção Pestalozzi pode contar conosco”, declarou o vice-prefeito, Marco Aurélio Palmerston.

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10 De 01 a 07 de abril de 2013

Procon municipal melhora qualidade do atendimento e fiscaliza direitos do consumidor

Superintendência Municipal de Trânsito segue cronograma de sinalização urbana

O Procon de Catalão está implantando uma série de mu-danças no órgão no que tange a melhorias no atendimento prestado aos consumidores e a validação dos direitos deles. Na última terça-feira (02/04) foram apreendidas dezenas de mercadorias vencidas num supermercado do bairro jar-dim Paulista. Mesmo estando irregular o estabelecimento

A Superintendência Municipal de trânsito (SMt) de Caldas Novas continua cronograma de sinalização urbana. Após os bairros e região central receberam os serviços, os bairros próximos ao lago Corumbá são con-templada com a pintura da sinalização horizontal.

A Avenida Caminho do lago, que dá acesso aos principais condomínios re-sidenciais e aos clubes dare-gião, recebeu na manhã desta quarta-feira, 3 de abril, pintu-ra de sinalização vertical.

De acordo com Clayton César, Superintendente Mu-nicipal de trânsito, toda a

não foi multado, o proprietário apenas recebeu notificação para se adequar às exigências das normas sanitárias. Os produtos apreendidos, impróprios para o consumo humano, foram encaminhados para o aterro sanitário.

De acordo com o coor-denador do Procon Municipal, Célio Almeida da Silva, esta

cidade será sinalizada pela SMt. “Nosso trabalho é cons-tante porque há sempre locais que precisam ser sinalizados, demarcamos centenas de faixa de pedestre pelo município, e o trabalho irá continuar. Mas nosso objetivo é dar cada vez mais qualidade ao trânsito de Caldas Novas, fazer um estudo sobre os pontos mais críticos e fazer as mudanças necessárias. Muita coisa já melhorou desde que assumimos a SMt, e este é só o começo de uma série de melhorias que vamos empre-ender”, contou Clayton César.

A via foi sinalizada de maneira padrão com faixas amarelas, que indicam que a

Perímetro urbano próximo ao Lago Corumbá recebe os serviço durante esta semana

foi apenas uma, das várias fis-calizações que serão realizadas nesta nova administração do órgão que também vai passar por algumas transformações. A partir de agora as denúncias poderão ser feitas pelo telefone: 3442-6242. Os atendimentos entrarão automaticamente no chamado Sindec - Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor, ligado ao Ministério da Justiça. As reclamações feitas vão entrar num ranking negativo nacional de empresas campeãs de recla-mações.

Outra novidade anuncia-da pelo órgão é que a partir da próxima segunda-feira (08/04) o Procon não vai atender o dia todo ininterruptamente. Para atender a demanda de ligações

e melhorar o atendimento dos consumidores, serão adquiri-das cinco linhas de celular para receber denúncias via torpedo SMS.

O coordenador adianta também que este momento será de conscientização dos co-merciantes. “Esse governo não tem pretensão de perseguição política. Vamos começar um programa de orientação aos comerciantes, para se adequa-rem as leis do consumidor, no entanto, a partir do dia 02 de maio seremos mais rigorosos na aplicação dessas leis e inicia-remos a fiscalização”, bom dia.

SERãO O FOCO DAS FISCAlIzAçõES DO

PROCON:

- Verificação de alimen-tos vencidos

- Melhoria na exposição de preços em vitrines

- Exposição do Código de Defesa do Consumidor no balcão do estabelecimento

- Cumprimento da lei so-bre o tempo nas filas de bancos (15 minutos dias normais e 20 nos pós-feriados)

- Diferença dos preços na gôndola e no sistema no mo-mento do pagamento

- Fiscalização em opera-doras de celular e empresas de internet e tv à cabo.

avenida tem sentido duplo. Além da Avenida Caminho do lago, as ruas próximas tam-bém serão sinalizadas. A me-dida, de acordo com a SMt, deve-se ao grande fluxo de turistas e veículos que a região do lago Corumbá recebe nos finais de semana e feriados. O lago Corumbá possui atra-tivos turísticos como clubes, bares, restaurantes, hotéis e pousadas.

“As regiões que recebem um tráfego maior de veículos devem ser priorizados, e este tem sido o direcionamento da Superintendência Municipal de trânsito. Nós acredita-mos que um bom trabalho

de gestão no trânsito pode salvar vidas e fazer com que a nossa cidade seja um lugar mais seguro para moradores e turistas. Não vamos medir esforços para alcançar essa meta”, relatou o Superinten-dente Clayton César.

Sinalização vertical

A Superintendência Mu-nicipal de trânsito também irá revitalizar a sinalização vertical de Caldas Novas. Esse tipo de sinalização abrange placas, semáforos, sinalizado-res e similares.

Segundo informações do Superintendente Clayton

César, a intenção da prefeitura municipal é complementar a sinalização existente com pla-cas e mais semáforos.

A licitação para a com-pra destes equipamentos si-nalizadores já foi iniciada pela administração municipal. “As placas e os semáforos dão ao condutor melhores condições de localização. E também aju-da os turistas, que não estão habituados ao trânsito local, a se locomover com facilidade. Em breve teremos novidades que farão com que nosso trân-sito melhor substancialmente”, reiterou Clayton César, Su-perintendente Municipal de trânsito.

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11Catalão, Maio de 2012De 01 a 07 de abril de 2013

Congresso ignora apelo de Barbosa e aprova criação de quatro novos TrFs

Governo autoriza reajuste de até 6,31% nos preços dos remédios

A Proposta de Emen-da Constitucional (PEC) 544-A, que cria quatro novos tribunais Regionais Federais (tRFs), foi apro-vada na noite desta quarta--feira na Câmara. A PEC foi aprovada em segundo turno por 371 votos a fa-vor, 54 votos contrários e seis abstenções, e como já foi aprovada no Senado,

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão do governo formado por re-presentantes de vários ministérios, autorizou nesta quinta-feira (4) o reajuste de até 6,31% nos preços dos medicamentos vendidos em todo o país. Os percentuais de aumento fo-ram publicados no “Diário Oficial da União”. Em 2012, o reajuste máximo

Percentuais de aumento foram publicados no ‘Diário Oficial da União’.O menor reajuste, entre os tipos de remédios, será de 2,7%.

segue para promulgação.

A emenda cria tribu-nais com sedes em Belo Horizonte, Salvador, Curi-tiba e Manaus. O texto dá prazo de seis meses para a instalação desses tribunais, a contar da promulgação da futura emenda consti-tucional. O presidente do Supremo tribunal Federal

autorizado fora de 5,85%.A autorização para reajuste

leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participações de genéricos. O reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais genéricos a concorrência é maior e, portanto, o reajuste autoriza-do pode ser maior.

De acordo com a resolução, a

(StF), ministro Joaquim Barbosa, era contra o au-mento do número de tri-bunais no país.

No dia 19 de mar-ço, ele apresentou aos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB--Al), dados para mostrar

categoria de remédios com maior par-ticipação de genéricos, na qual esses medicamentos representam 20% ou mais do faturamento, tem teto auto-rizado para reajuste maior: até 6,31%. Esta categoria reúne medicamentos como omeprazol (gastrite e úlcera) e amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias).

A categoria intermediária (ní-vel 2), com faturamento entre 15% e 20%, teve reajuste autorizado de até 4,51% remédios, incluindo lidocaína (anestésico local) e risperidona (an-tipsicótico).

A câmara determinou que, no caso da categoria com menor parti-cipação de remédios genéricos (fa-turamento abaixo de 15%) o reajuste poderá ser de até 2,70%.

No último dia 12, a CMED havia autorizado o reajuste nos preços dos medicamentos em todo o país a partir do dia 30 de março – sem, no entanto, definir de quanto seria. Ao

inchaço de servidores nos tribunais já existentes, e entregou aos presidentes da Câmara e do Senado uma tabela com os núme-ros de servidores existen-tes nos cinco tRFs, uma quantidade considerada exagerada pelo presidente do StF. São, ao todo, 36,4 mil servidores, dos quais 11,4 mil não são efetivos, mas cedidos, requisitados, auxiliares ou sem vínculo.

A maioria dos par-tidos encaminhou favo-ravelmente à aprovação da emenda. O PMDB, Pt, PDt e PSB liberaram suas bancadas. Apenas o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (Pt-SP) e o PSOl encaminharam o voto não à proposta.

“Quero registrar que a base está dividida, mas o governo é contrário à emenda. Preocupa a forma de legislar corriqueira-mente através de emendas constitucionais e não sei se esta emenda contorna o vício de origem. Não

podemos imaginar se na federação teremos dinhei-ro para a criação desses tribunais. Além disso, per-gunto: é a prioridade dos mais pobres? Suponho que não até porque o presiden-te do Supremo está contra. O gargalo da Justiça está na primeira instância”, afir-mou o líder do governo.

Poucos parlamenta-res subiram à tribuna para criticar a emenda. O depu-tado Paes landin (PtB-PI) afirmou que a emenda tem vício de origem, porque cabe ao Judiciário criar tribunais e não ao Con-gresso Nacional. Outro que criticou a emenda foi o deputado Cláudio Putty (Pt-PA), que pediu um tempo maior para checar a real necessidade dos es-tados em relação a criação de tribunais. “Vamos criar uma enormidade de cargos e contemplar apenas uma parte dos estados”, disse Putty.

contrário de como ocorria nos anos anteriores, os percentuais não foram apresentados antes dessa data.

Segundo a resolução publicada em março, o ajuste de preços leva em conta a inflação acumulada nos 12 meses até fevereiro, calculada pelo ín-dice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) , e que ficou em 6,31%.

De acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfar-ma), em regra, há um período de ajuste, que dura de dois a três meses. As primeiras variações de preço deve-rão ser registradas em junho ou julho, quando começam as reposições de estoques, já que o varejo costuma an-tecipar compras antes da entrada em vigor do reajuste.

“Além disso, indústria e varejo seguram os preços para enfrentar a concorrência. Hoje em dia, medica-mentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (en-

fermidade) são oferecidos por vários fabricantes e milhares de pontos de venda”, disse o sindicato, em nota.

REAJUStE APlICADO POR DIStRIBUIDORAS

No início desta semana, mes-mo sem essa resolução que determina os reajustes autorizados nos preços dos medicamentos, as distribuidoras já estavam repassando o aumento de preços, o que, segundo o ministério, não poderia ser feito.

Segundo Jorge Froes, diretor--executivo da Associação Brasileira de Atacado Farmacêutico (Abafarma), os novos preços estão sendo praticados desde a segunda-feira (1º). “Conforme vão chegando as listas [com os novos preços], o distribuidor simplesmente aplica, como a farmácia aplica. A ori-gem é na indústria”, explica.

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