jornal o lábaro | diocese de taubaté | dezembro de 2014

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O LÁBARO A serviço da evangelização 1 Dezembro 2014 Orgão Oficial da Diocese de Taubaté www.dt7.com.br/ A serviço da Evangelização “Eu vos anuncio uma grande alegria: nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Cf. Lc 2, 10-11) O LÁBARO Ano CV - Edição nº 2.136 - Dezembro 2014 Distribuição Gratuita Eu Sou a Luz Págs. 8 e 9 No dia 27 de dezembro, Dom Antônio Afonso de Miranda, sdn, comemora 43 anos de sua sagração episcopal. Ele recebeu O Lábaro para entrevista desse mês. Numa conversa descontraída, bem ao estilo de uma prosa bem mineira, ele recorda seu tempo de infância, o despertar de sua vocação, a vida religiosa na Congre- gação dos Sacramentinos de Nossa Senhora e seu ministério sacerdotal. Ele fala, por fim, de seu episcopado. Acompanhe nessa edição, a simpática entrevista que Dom Antônio deu ao Padre Jaime Lemes. Págs. 14 e15 Entrevista do mês Assembleia Diocesana aprova projeto de elaboração do Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral 2015-2018 Em sua décima sétima edição, a Assembleia Diocesana de Evangeli- zação e Pastoral reuniu, no dia 22 de novembro, sábado, na recém-criada Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Taubaté, 161 delegados vindos das diversas paróquias, pastorais, movimentos e associações de fiéis que compõem a força evangelizado- ra da Diocese de Taubaté. Padres, diáconos e fiéis leigos fizeram quo- rum para conhecer e discutir todos os passos da elaboração de um Plano Diocesano de Pastoral para o qua- triênio 2015-2018. Antes do final da Assembleia, os delegados que ainda estavam presentes, votaram, em sua maioria, favoravelmente à execução do projeto apresentado. O objetivo claro dessa assembleia era justamente esse, definir o pro- cesso de elaboração de um plano de ação evangelizadora e pastoral para o próximo quadriênio. Com isso ela representou o primeiro passo des- sa elaboração que seguirá o método participativo. Como bem explicou o assessor especial da assembleia, Pa- dre Nelson Rosselli Filho, os passos desse processo deverão sentir as reais necessidades da Diocese e ouvir do- cilmente ao Espírito Santo. Deverá ainda, envolver todos os que atuam na diocese, padres, religiosos, diáco- nos, leigos e leigas, num esforço con- junto e orgânico. Acompanhe nessa edição, os acontecimentos que marcaram a As- sembleia desse ano e os passos que estão sendo dados e todo o caminho que ela percorrerá até a conclusão e aprovação de um Plano de Pastoral para o próximo quatriênio que se ini- ciará em 2015. Pe. Silvio Dias Plenário da 17a Assembleia Diocesana Coroinhas participam de Congresso Diocesano em Taubaté O encontro foi promovido pelo Serviço de Animação Vocacional da Diocese e reuniu, no dia 30 de novembro, crianças, jovens e adolescentes que servem nas paróquias da Diocese de Taubaté. O Congresso de Coroinhas é uma pro- moção do setor vocacional da Diocese e é promovido todos os anos. Pág.6 SAV-Taubaté RCC elege, em Assembleia Geral Ordinária, um novo coordenador diocesano para o bienio 2015-2016 Pág.5

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Orgão Oficial da Diocese de Taubaté - A serviço da Evangelização - Visite: www.dt7.com.br

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O LÁBAROA serviço da evangelização 1Dezembro 2014

Orgão Oficial da Diocese de Taubaté

www.dt7.com.br/

A s e r v i ç o d a E v a n g e l i z a ç ã o

“Eu vos anuncio uma grande alegria: nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Cf. Lc 2, 10-11)

O LÁBARO Ano CV - Edição nº 2.136 - Dezembro 2014Distribuição Gratuita

Eu S

ou a

Luz

Págs. 8 e 9

No dia 27 de dezembro, Dom Antônio Afonso de Miranda, sdn, comemora 43 anos de sua sagração episcopal. Ele recebeu O Lábaro para entrevista desse mês. Numa conversa descontraída, bem ao estilo de uma prosa bem mineira, ele recorda seu tempo de infância, o despertar de sua vocação, a vida religiosa na Congre-gação dos Sacramentinos de Nossa Senhora e seu ministério sacerdotal. Ele fala, por fim, de seu episcopado. Acompanhe nessa edição, a simpática entrevista que Dom Antônio deu ao Padre Jaime Lemes.

Págs. 14 e15

Entrevista do mês

Assembleia Diocesana aprova projeto de elaboração do Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral 2015-2018

Em sua décima sétima edição, a Assembleia Diocesana de Evangeli-zação e Pastoral reuniu, no dia 22 de novembro, sábado, na recém-criada Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Taubaté, 161 delegados vindos das diversas paróquias, pastorais, movimentos e associações de fiéis que compõem a força evangelizado-ra da Diocese de Taubaté. Padres, diáconos e fiéis leigos fizeram quo-rum para conhecer e discutir todos os passos da elaboração de um Plano Diocesano de Pastoral para o qua-triênio 2015-2018. Antes do final da Assembleia, os delegados que ainda estavam presentes, votaram, em sua maioria, favoravelmente à execução do projeto apresentado.

O objetivo claro dessa assembleia era justamente esse, definir o pro-cesso de elaboração de um plano de

ação evangelizadora e pastoral para o próximo quadriênio. Com isso ela representou o primeiro passo des-sa elaboração que seguirá o método participativo. Como bem explicou o assessor especial da assembleia, Pa-dre Nelson Rosselli Filho, os passos desse processo deverão sentir as reais necessidades da Diocese e ouvir do-cilmente ao Espírito Santo. Deverá ainda, envolver todos os que atuam na diocese, padres, religiosos, diáco-nos, leigos e leigas, num esforço con-junto e orgânico.

Acompanhe nessa edição, os acontecimentos que marcaram a As-sembleia desse ano e os passos que estão sendo dados e todo o caminho que ela percorrerá até a conclusão e aprovação de um Plano de Pastoral para o próximo quatriênio que se ini-ciará em 2015.

Pe. S

ilvio

Dias

Plenário da 17a Assembleia Diocesana

Coroinhas participam de Congresso Diocesano em Taubaté

O encontro foi promovido pelo Serviço de Animação Vocacional da Diocese e reuniu, no dia 30 de novembro, crianças, jovens e adolescentes que servem nas paróquias da Diocese de Taubaté. O Congresso de Coroinhas é uma pro-moção do setor vocacional da Diocese e é promovido todos os anos.

Pág.6

SAV-Taubaté

RCC elege, em Assembleia Geral Ordinária, um novo coordenador diocesano para o bienio 2015-2016

Pág.5

O LÁBAROA serviço da evangelização2 Dezembro 2014

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor e Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SPEditora Executiva: Iára de Carvalho - MTB 10655Conselho Editorial: Pe. Leandro Alves de Souza e Anaísa StippProjeto Gráfico: Sol Moraes

Departamento de Comunicação da Diocese de TaubatéAvenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Impressão: Katú Editora GráficaTiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuitaContatos: Tel.: (12) 3632-2855 / ramal: 216 (Redação) site: www.dt7.com.br email: [email protected] www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

O LÁBAROA serviço da evangelização

Editorial

Natal: expressão singela e luminosa do amor de Deus

O fim do ano chegou. Desespe-radamente. Não como quem chega de mansinho, silenciosamente dis-creto. Essa é a sensação constatada por muitos. O alvoroço do comércio ajuda a potencializar ainda mais essa sensação, quando shoppings centers e todo tipo de estabelecimento co-mercial iniciam, com meses de an-tecedência, suas promoções de fim de ano e enfeitam suas fachadas com decorações natalinas. Ah até quem diga que depois de agosto já começa o fim de ano. Exageros à parte, não tem quem não entre nessa agitação, ou ao menos seja afetado por ela. O fato é que, embora vivamos todos os anos essa mesma situação, parece que sempre somos pegos de surpre-sa, e daí precisamos correr para dar conta de fechar tudo antes que o ano se consuma.

Mas fim de ano é também tempo de alegria. Como cristãos, celebra-mos o grande mistério do amor de Deus: o nascimento de Jesus Cristo, o salvador. É a concretização da pro-fecia: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e Ele será cha-mado de Emanuel, Deus conosco” (Is 7,14). Naturalmente que não se trata apenas da comemoração de um fato passado. A liturgia tem o poder de nos fazer reviver aquele fato sagra-do, atualizando-o em nosso contexto histórico. Assim, é Jesus que nasce novamente nos corações humanos, renovando o mistério da nossa fé, permitindo-nos contemplar a gran-deza e a luminosidade do amor de Deus que se expressam na imagem do presépio, humanamente tão sin-gela e divinamente tão profunda e plena de significado.

Finalizando a nossa caminhada neste ano, esta edição traz uma re-portagem sobre a Assembleia Dioce-sana de Evangelização e Pastoral re-alizada no dia 22 de novembro, que teve como foco a aprovação do início do processo de elaboração do novo Plano Diocesano de Pastoral a ser aprovado na Assembleia do próximo ano. Traz também uma entrevista es-pecial com o Dom Antônio Affonso, nosso bispo emérito, que completa 43 anos de episcopado neste mês. Aproveitamos para informar que em janeiro não teremos a publicação d’O Lábaro. Em fevereiro retomare-mos as atividades do jornal.

Desejamos a você, caro leitor, um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações!

Responsabilidade fiscalPRO SPC COM ELES! Seu nome

alguma vez já esteve no SPC ou qualquer outra lista de inadimplentes? Se não, certamente você não escapou um dia de ter de pagar uma multinha por atraso, não é mesmo? Foi aprovada pelo Congresso Nacional, lei para dimi-nuir as dívidas de estados e municípios, além de aumentar os limites desses para maior endividamento. O mesmo Con-gresso agora avalia um projeto enviado pelo governo federal para permitir uma “brecha fiscal” em suas contas. As di-vidas dos estados e municípios, na sua maioria, são relativas a irregularidades de contratos e sujeitas à lei de respon-sabilidade fiscal. Então funciona assim, o governo (federal, estadual ou munici-pal) realiza uma lambança nas contas públicas, gasta demasiadamente, muitas vezes com propaganda de seu (des)go-verno, depois, sem poder pagar a conta, propõe regularizar uma “maquiagem” contábil (caso do governo federal) ou que a diminua em 50% pagando o res-

tante em suavíssimas prestações (caso dos estados e municípios). Tudo o que você, eleitor fiel e pagador compulsório dos impostos que sustentam a máquina governamental, pode fazer em caso de dever na praça, certo?

MANOBRA FISCAL. Sem conse-guir fechar as contas, o governo federal quer mudar a regra do jogo alterando a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentá-rias). Desse modo, pretende mudar a meta fiscal desse ano, estourada já em setembro, descontando da planilha os gastos com o PAC. Se conseguir dobrar a resistência do Congresso, o governo vai fechar o ano com déficit nas contas sem ser penalizado por isso, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

PAC quer dizer Programa de Acele-ração do Crescimento. Mas até agora, o que ele fez crescer foi o aumento de verbas (aumentando o rombo nas con-tas públicas, enquanto as obras vão de lentas a paradas) e o desmate na Ama-zônia que, aliás, só diminuiu no gover-

no do PT enquanto Marina Silva foi mi-nistra do meio ambiente sob constante ataque da “Mãe do PAC”.

In MeMorIaM. Pe Hugo Bertona-zzi foi pra Casa do Pai no dia 3 de no-vembro. Ele foi meu reitor no Seminário Diocesano. Fleumático, era econômico nas palavras. Sabia ouvir. Quando fala-va era preciso e cirúrgico. Fora da rei-toria, mostrava-se um pastor pródigo em sorrisos, principalmente com as crianças. Com os adultos demonstrava um humor peculiar. Ironia e certa mor-dacidade sempre acompanhavam um riso tímido. Era rigorosamente hones-to e transparente nas contas da diocese quando foi ecônomo e na administra-ção da paróquia. Homem de profunda piedade e humildade. Muitos devem a ele a sua ordenação. Eu pude sempre contar com a sua estima e amizade.______________________________Pe. Silvio Dias [email protected]

Comemorar o quê?Há dois anos, quando Taubaté cum-

pria seus 367 anos, escrevi à cidade uma carta que, de fato, dizia que havia pouco (se muito) o que comemorar nes-sa data. Infelizmente, quase nada mu-dou nesse interim. Alguns fatos, é ver-dade, pioraram. Por isso, reedito meu texto, agora propondo uma reflexão aos caros leitores deste jornal.

Antes, aclaro: sou taubateano e aí passei a maior parte dos meus 25 anos. Mais do que isso, vivi em Taubaté mo-mentos que fazem parte, para sempre, do rol de minhas lembranças. E acredi-to na tese de Gabriel García Márquez, segundo a qual a vida não é a que a gen-te viveu, mas a que recordamos, e como o fazemos para contá-la. Portanto, mi-nhas recordações, até hoje e em boa me-dida, têm Taubaté como pano de fundo. Por isso, tenho carinho pela cidade.

Não por isso serei otimista quanto ao seu futuro. Sem dúvida, o passado taubateano é riquíssimo, apesar de seus tropeços. Afinal, a cidade foi palco, ain-da no início do século passado, de um convênio que se configurou como um dos maiores equívocos econômicos do Brasil. E nem sempre foi grata com seus filhos (Monteiro Lobato, Hebe Camar-go e outros notáveis taubateanos que o digam, de onde estiverem), realmente. Mas carregou consigo, durante gera-

ções, a alcunha de Capital do Vale, foi pioneira na industrialização no país, criou faculdades e uma universidade quando a educação superior não era prioridade em quase lugar nenhum do Brasil, tem um povo trabalhador que dá gosto de ver. A foto que acompanha este texto é de quando esse tempo ainda era uma recordação presente. Alguém lembra? Mas o título pomposo desse tempo, que traz orgulho até hoje a tan-tos de seus cidadãos, não lhe pertence mais, e há décadas. Olho a imagem e me dá vontade de parafrasear Mario Vargas Llosa: em que momento Tauba-té se fodeu?

Diz o senso comum que cada esco-lha é uma renúncia. Se ele estiver certo, a que renunciou a cidade? Vale pensar nisso. De terra promissora, Taubaté foi a um lugar ainda marcado pelo co-ronelismo, em uma versão repaginada e igualmente daninha. Ora, em pleno século 21 se escuta nos corredores da prefeitura e da universidade perguntas como “de que família você é?”

A estrutura das instituições e o modo como elas funcionam, quem aí viveu sabe bem disso, são rigorosamente res-ponsáveis por tirar da cidade os títulos de outrora e por maltratá-la tanto. Há avanços aqui e acolá, há de se reconhe-cer: há gente que luta diariamente pela

cidade e não vai desistir da causa nun-ca, que a ama e quer vê-la melhor do que está hoje. Mas esses esbarram nos obstáculos poderosos e conhecidos. É triste ver suas ruas destruídas e sujas, sua educação pública em frangalhos, seu transporte público monopolizado e de péssima qualidade. Seus hospitais, então, mereceriam um capítulo à par-te. São justamente esses serviços que precariamente atendem a quem mais luta pela cidade. Lástimas superadas apenas pelo seu Legislativo conivente e governista, resultado do conformismo impregnado em sua sociedade.

Espero poder dar parabéns mais animadores a Taubaté no futuro. Mas isso depende, antes de mais nada, de mudanças. Nesse sentido, exigir, de maneira efetiva, contundente e organi-zada, a melhora dos serviços públicos e uma fiscalização de verdade sobre como o dinheiro público é gasto seria um começo estupendo. Ah, dar um descanso às famílias apinhadas no po-der seria, para dizer o mínimo, reco-mendável._________________________________Ivan Martínez Jornalista, atualmente na TV Record, em São Paulo. about.me/ivanmvs

O LÁBAROA serviço da evangelização 3Dezembro 2014

“Ela responde com o “sim” ao anjo que, saudando-a como “a amada” (cheia de graça, pede-lhe permissão para a encarnação do Verbo em seu seio (cf. Lc 1,28.38), aceitando desse modo o desígnio de amor que a inse-re de maneira singular na história da Salvação” (Dic. de Espiritualidade, Vol. II, p. 1536)

1 - Introdução.Discussões teológicas nós não as

queremos, mas também não as teme-mos. Temos dois mil anos de história com desafios, falhas, mas também muitos acertos. O pecado esteve e está presente na vida dos homens, de to-dos, e, por isso, também, na da Igreja Católica. Mas Cristo orou para que Pedro não vacilasse (cf. Lc 22,32). Enviou o Espírito Santo para assisti--la (Atos 2,1 ss). Ela é fundação de Cristo (Mt 16,18; Jo 21,15 ss). O Pai a quis desde sempre. Ela surgiu no tem-po, na história, como predito. Gerou Santos e Mártires. Confessores. Esta Igreja prefigurada na História Antiga, fundada por Cristo, assistida pelo Es-pírito Santo – não desfalecerá. As for-ças infernais não prevalecerão contra Ela (Mt 16,18-19).

2 - Na História da Salvação houve mulheres famosas, mais ou menos conhecidas e veneradas pelo povo de Deus da Antiga Aliança. Assim como a mulher, por Eva, colaborou para o mal, assim, por Maria, colaborou para o bem e a salvação, alcançada por Jesus Cristo, crucificado, morto, mas ressuscitado e também glorifica-do. Na História da Salvação, nós re-

cordamos mulheres importantes não só para Israel, mas para o povo de Deus de todos os tempos, pois Deus não têm filho único, nem povo único. Israel foi o primeiro, mas não o único.

2.1 - Entre as mulheres famosas e veneradas pelo povo antigo, recor-damos Maria, a irmã de Moisés (cf. Ex. 15,20; Nm 12). Débora (2ª) Pro-fetisa e Juíza também. Veja-se ainda Jael (3ª) (Jz 4 a 5). Hulda (4ª) Profe-tisa, influenciou ministros do Rei nas reformas religiosas (2º Rs 22,14-16). Judite (5ª) piedosa e corajosa, saiu em defesa do povo. Incriminou diri-gentes do povo e venceu Holofernes. Inspirando-se no passado, enfrentou os inimigos do presente, confiando em Deus (cf. Livro de Judite). Judite é exemplo para os desafios do povo de Deus; (cf. ainda Ana, 1º Sm 2). Ester (6ª), os Judeus que vivem na Pérsia são salvos por sua intervenção. Não queria o poder, mas a salvação sua e a do seu povo. Obteve-os. Vale a pena ler de modo especial o Livro de Es-ter. E Isabel? Não foi ela que saudou a Mãe de Jesus, com as belas palavras: “Bendita és tu entre as mulheres... e feliz és tu que creste (Lc 1,42.45). Não foi ela também a Mãe do grande pre-cursor, João Batista?

2.2 - Se há mulheres na História da Salvação que desenvolveram grandes funções, porque não lembrar Maria, a Mãe do Senhor? Se o povo da Antiga Aliança venerou mulheres importan-tes do seu tempo, como acabamos de mostrar, porque nós cristãos católi-cos não deveríamos lembrar, venerar, amar, imitar Maria, a Mãe do Salva-

dor? Profetas não predisseram a vinda do Messias, nascido de mulher? (cf. Is 7,14; 9.5; 11,1-3; Gl 4.4). Não conhe-cemos os dois primeiros capítulos de Lucas? De fato, não sem razão, ela é recordada desde o início de sua vida e o será até o fim, pelo povo católico. É questão de fé, amor e de gratidão. A devoção ou o culto que lhe prestamos, não diminui em nada o de Cristo. So-mos trinitariamente cristocêntricos. A Ele tributamos o culto Latrêutico, ou seja, supremo. A Maria, nós ama-mos como nossa Mãe e intercessora. Cristo, no entanto, é o Mediador: o único (1 Tm 2,5-6). Ela é a Mãe do Mediador, e assim, também, a Mãe da Igreja, da qual Cristo é a verda-deira cabeça (Cl 1.18). Ela é mais im-portante que todas as mulheres vete-rotestamentárias, e mais que Abraão, o homem no qual o povo de Deus foi abençoado. Mais que Moisés, o Li-bertador. Mais que Davi, o escolhido, mais que Salomão, o sábio, por exce-lência. Melhor que Samuel, ouviu a Deus, cumprindo com Sua vontade. Mais que os profetas: Isaias, Jeremias, Ezequiel e os outros... Mais enfim, que João Batista, o qual fechou com chave de ouro o Antigo Testamento.

3 - Conclusão.Deus sobre tudo e antes de tudo.

Ele é Pai, Criador e Salvador. É famí-lia, pois é Trindade. Em nome Dela, o Verbo se fez homem e veio ao nos-so encontro. Quis reatar a comunhão com aqueles que, por amor e bondade, criara. Como Salvador, não quis agir sozinho. É o único Salvador, mas não o único agente. Quis agir com aqueles

A voz do pastor

Maria Virgem e Mãe

que chamou à vida. Maria é a criatura mais perfeita. Preparou-a. Adornou--a com sua graça preveniente. Ela assumiu sua missão maternal e de-vidamente a realizou. Por isso, nós a queremos bem. Depois de Deus, Ela é a primeira criatura da História da Sal-vação a ser imitada. O Pai a escolheu para ser a Mãe do Filho encarnado, e este a compartilhou conosco, quando disse a João: “Eis ai tua Mãe” (cf. Jo 19,26-27). De João. Minha. Tua. Nos-sa. Da Igreja: não esteve presente no nascimento oficial da mesma? (cf At 2,1-11). De resto, não mostrou Ela, um inegável carinho a seus filhos, em toda a História da Igreja? Não são seus Santuários verdadeiras academias de formação de novos cristãos? A Igreja é Mariana, porque cristã, e o será para sempre. Nem pode ser diferente, para não tornar-se infiel a Cristo. Entendi-do? Lutero ainda o entendeu. E viva a Mãe de Cristo, de Deus e nossa. __________________________________Dom Carmo João Rhoden, SCJ Bispo Diocesano de Taubaté

AD BEATISSIMI APOSTOLORUM

Em 1914, a publicação de O Lábaro era semanal. Na véspera do Natal daquele ano, 24 de dezembro, o jornal diocesano começava a publicar, em sua integridade, o texto da primeira encíclica do Papa Bento XV, eleito pontífice em setembro da-quele ano.

Publicada em primeiro de novembro de 1914, a Carta Encí-clica Ad Beatissimi Apostolorum retratava a dor do Santo Pa-dre diante de uma humanidade dividida pela Primeira Guerra Mundial. Com a enciclica Bento XV clamava por paz e justiça. Ele convocava a humanidade para inspirar-se nos princípios cristãos e buscar a reconciliação e a convivência fraterna e pacífica. Promover a paz era o dever dos chefes de governo e missão da Igreja Católica e dos cristãos. A encíclica lembra-va também, a responsabilidade em promover a justiça, já que paz e justiça sempre andam juntas. O Papa alertava, muito a propósito, que uma paz injusta era promessa de mais guerra no futuro. A advertência do Sumo Pontífice, infelizmente não foi ouvida, e o Tratado de Versalhes, que pôs fim às hostilida-des, foi, na verdade, o germe do qual brotou a Segunda Guerra Mundial, tal como afirmam os historiadores.

Por seus esforços na direção da paz, Bento XV foi chamado de o Papa da Paz. Com efeito, por diversas vezes, ele tentou negociar a paz, sem nada conseguir. Com o fim dos combates, o Vaticano foi mesmo excluído das negociações de paz em Ver-salhes. Interessante que o primeiro a reconhecer isso, foi o go-verno da Turquia, pais islâmico que foi um dos protagonistas do início da Primeira Guerra Mundial.

Há 100 anos

Dezembro 2014 O LÁBAROA serviço da evangelização4

Tema do mês

Natal encontro pessoal com Jesus Cristo, que nos salva e nos libertaO Natal cristão é o de Jesus Cris-

to. Pois vivemos um progressivo esvaziamento do verdadeiro “espírito do Natal”.

Para os cristãos de ontem e de hoje, o Natal assinala o apogeu da história de Deus com os homens. São Leão Magno, papa entre 440 e 460, num dos seus numerosos sermões sobre o Natal recorda-nos que a bondade divina sempre olhou de vários mo-dos e de muitas maneiras pelo bem do gênero humano, e são muitos os dons da sua providência, que na sua clemência concedeu nos séculos pas-sados. Porém, nos últimos tempos superou os limites da sua habitual generosidade, quando, em Cristo, a própria misericórdia desceu aos pe-cadores, a própria Verdade veio aos extraviados, e aos mortos veio a vida. O Verbo, coeterno e igual ao Pai, as-sumiu a humildade da nossa nature-za para nos unir à sua divindade, e Deus nascido de Deus, também nas-ceu de homem fazendo-se homem.

Deus se encarna, é presença in-terpelante na história dos homens. “Quando um profundo silêncio tudo envolvia e a noite ia a meio do seu curso, a vossa Palavra Onipotente desceu dos céus, do seu trono real”, lemos no livro da Sabedoria (18,14-15). E foi assim, em Belém, quando o vagir de um recém-nascido quebrou o silêncio do universo. Deus, que ao longo dos séculos tinha falado de muitos modos e a muitos povos, em Belém fez-se Pessoa.

O Natal assinala o triunfo do Cris-to e a libertação de todas as formas de opressão, engano, alienação ou superstição. Santo Efrém, teólogo e poeta sírio do século IV, que nos dei-xou um vasto conjunto de poemas e textos sobre o natal, retoma esta convicção de Santo Inácio quando vê no “menino que se encontra na manjedoura... aquele que rompeu o jugo que a todos oprimia”.

Belém é, pois, para nós, uma lição eloqüente. Com o seu nascimento na noite de Belém, o menino divi-no, diz Santo Agostinho, “mesmo sem dizer nada, deu-nos uma lição, como se irrompesse num forte grito; que aprendamos a tornar-nos ricos nele que se fez pobre por nós; que busquemos nele a liberdade, ten-do Ele mesmo assumido por nós a

condição de servo; que entremos na posse do céu, tendo Ele por nós sur-gido da terra”.

O nascimento de Jesus em Belém marca a erupção de uma nova era para toda a humanidade, mas tam-bém para todo o cosmo criado. Di-zia Santo Agostinho: “com o dia de natal de Jesus nosso Senhor a noite começa a diminuir e o dia cresce”.

Cristo nasceu homem para restituir à humanidade e a toda a criação a sua beleza e dignidade.

Ontem, como hoje, os homens facilmente caíram na tentação do valorizar as aparências, os enfeites exteriores e até a tirar vantagens ma-teriais das festas natalícias. Contra esta desvirtuação tão evidente nos nossos dias já advertiam os antigos pregadores: “Esta é a nossa festa, proclama São Gregório de Nazian-zo, isto celebramos hoje: a vinda de Deus ao meio dos homens, para que, também nós cheguemos a Deus... celebramos, pois, a festa: não uma festa popular, mas uma festa de Deus, não como o mundo quer, mas como Deus quer; não celebremos as nossas coisas mas as coisas daquele que é nosso Senhor”.

Como fazê-lo? Pergunta este Bis-po de Constantinopla do século IV. E responde sem hesitar: “Não em-belezemos as portas das casas, não demos banquetes em nosso proveito nem concertos para mero arado dos ouvidos, não exageremos nos ador-nos nem nas comidas... e tudo isto enquanto outros padecem fome e necessidades, esse que nasceram do mesmo barro que nós”. Para haver natal talvez seja preciso reaprender-mos coisas tão simples: silêncio, ges-tos de amor, esperança. A necessida-de de recentrar o Natal na oração e no silêncio, a par do apelo à justiça social e à generosidade.

Não pode haver Natal, nem espí-rito de natal, como festa do encon-tro, sem o encontro pessoal com a Pessoa de Jesus, lá onde Ele conti-nua a salvar e a libertar: na Palavra e nos sacramentos, na comunidade e no rosto de cada irmão. Sobriedade, justiça e piedade são presentes que só o Deus-Menino nos pode dar.__________________________________Prof. José Pereira da Silva

Mensagem de Natal Queridos irmãos e irmãs:

O Natal não deve ser apenas uma festa social. Sem Jesus se transforma numa festa como outra qualquer: comidas, bebidas, enfeites, luzes, mas a nossa vida continuará como uma manjedoura vazia. A manjedoura com Jesus tem sentido, sem Ele ela é uma estrebaria para os animais. Desejemos, portanto, que Jesus nasça na manjedoura do nosso coração.

Que o Menino Jesus abençoe a todos que contribuíram para que o trabalho pastoral acontecesse e crescesse neste ano de 2014 em nossa diocese! Que o ano de 2015 seja repleto de bênçãos e graças de Deus para o crescimento do Reino de Deus entre nós!

Um feliz Natal a todos! E um ótimo ano de 2015!

Votos doSecretariado Diocesano de Pastoral

Dezembro 2014O LÁBAROA serviço da evangelização 5

Diocese em foco

Renovação Carismática Católica Diocesana elege coordenador para novo biênio

Da RCC DiocesanaTaubaté

Dia 16 de novembro, domingo, em Assembleia Geral Ordinária

Diocesana, foi eleito o Coordenador da Renovação Carismática Católica

da Diocese de Taubaté para mandato bienal de 2015 a 2016. A Assembleia teve lugar nas dependências da Co-munidade Menino Jesus, filial da Pa-róquia Nossa Senhora Mãe da Igreja, em Taubaté. O encontro contou com a presença de vários coordenadores

de grupos de oração, com os coorde-nadores paroquiais, coordenadores de ministério e o núcleo diocesano. Estavam presentes ainda, o Coorde-nador Diocesano de Pastoral, Padre Leandro Alves de Souza e o Coor-denador da RCC Diocesana de São José dos Campos, José Rubens de Sales. A Assembleia foi presidida pelo atual coordenador diocesano da RCC de Taubaté, Tarciso Pedroso Bernardes.

A Assembleia iniciou-se às 8 ho-ras. Como primeira atividade houve um momento de orações e louvores. Concluídas as orações, Padre Lean-dro falou dos requisitos para ser co-ordenador da RCC, afirmando que é preciso gostar da renovação para melhor conduzi-la. Em seguida fa-lou Rubens de Sales, representando a Província Eclesiástica de Apareci-da, que fez uma breve reflexão sobre o exercício da coordenação partindo de I Coríntios 3,1-8. Depois da lei-tura do edital de convocação foram apresentados 21 candidatos, indica-dos pelos grupos de oração. Desses, sete se colocaram a disposição para

concorrerem ao cargo. O estatuto da RCC Diocesana exige dois terços dos votantes presentes na Assembleia, o que significava 62 votos necessários para se eleger o coordenador. Por isso, foram necessários dois turnos para a eleição do novo coordenador. O eleito foi José Luiz de Souza, com 56 votos.

José Luiz de Souza participa do Grupo de Oração “Deus está Presen-te”, pertencente à Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja, em Taubaté. Com 50 anos de idade, ele é casado ha 27 anos e tem dois filhos. Licen-ciado em Filosofia da Educação pela Universidade de Taubaté, José Luiz trabalha em uma multinacional, num departamento de segurança do traba-lho. Em seu pronunciamento oficial, como coordenador eleito, ele desta-cou que o seu mandato será sempre pautado pelas promessas de Deus. Reafirmou também, ao Coordena-dor Diocesano de Pastoral, Padre Leandro, o seu amor, fidelidade e obediência a Santa Mãe Igreja, mas sempre mantendo sua identificação com a RCC.

José Luiz de Souza, eleito coordenador da RCC Diocesana para o biênio 2015-2016

Movimento Apostólico de Schoenstatt empossa novos coordenadores, em Missa na Catedral de Taubaté

Da Redação

Para agradecer o Ano Jubilar do cen-tenário da Aliança de Amor, trans-

corrido nesse ano de 2014, o Movimen-to Apostólico de Schoenstatt organizou uma celebração de ação de graças na Catedral São Francisco das Chagas. A missa aconteceu na tarde de domingo, 30 de novembro, às 16hs. Durante a celebração mais algumas estrelas co-memorativas do centenário foram colo-cadas na Capelinha da Mãe Peregrina, marco da presença do movimento na Diocese de Taubaté.

A celebração foi presidida pelo Bispo Diocesano de Taubaté, Dom Carmo João Rhoden e concelebrada pelo Padre Ricardo Luís Cassiano, Assistente Ecle-siástico do Movimento Apostólico de

Schoenstatt. A Missa de Ação de Gra-ças marcou também, o envio de novos coordenadores da Campanha da Mãe Peregrina. Na Diocese de Taubaté, nos últimos quatro anos, o movimento es-tava sob a coordenação do casal Maria Aparecida Siqueira e Poul Albert Han-sen. Para o próximo quadriênio foram eleitos e empossados como coordena-dores o casal Cláudia Maria e Attilio Paulo Ferraro. Foram empossados e en-viados ainda, novos coordenadores dos Decanatos da Diocese: Maria Silvana e José Roberto Faria (Decanato Taubaté 1); Bernadete e Evandro Venâncio (De-canato Taubaté 2 ); Amélia Pereira da Silva (Decanato Taubaté 3); Elaine e Diógenes Lazarim (Tremembé) e Rita de Cássia e Luís A. Monte Sião (Cam-pos do Jordão).

O LÁBAROA serviço da evangelização6 Dezembro 2014

Diocese em foco

Carmelo de Tremembé lança obra biográfica de Madre CarminhaDo Carmelo de Tremembé

A Comunidade das Monjas Carmelitas de Tremembé/SP

lançou, no dia 08 de novembro, sábado, às 17 horas, a biografia da Fundadora do Convento, a Serva de Deus Madre Maria do Carmo da Santíssima Trindade, carinho-samente conhecida como Madre Carminha.

Intitulado Sede de Santidade, o lançamento do livro ocorreu em uma noite de autógrafos, com a presença do autor, Francisco de Salles Mourão Branco. Na ela-boração da obra, o autor, que co-nheceu pessoalmente a biografa-da, contou, pois, com sua própria memória, além dos testemunhos

e depoimentos de quem conheceu a Fundadora do Carmelo da San-ta Face e Pio XII de Tremembé. Esse é o caso da Irmã Thereza Ma-ria de São João da Cruz a quem coube o encargo de compor, pouco após o falecimento da Madre, um “Menológio” pormenorizado e ex-tremamente proveitoso para o co-nhecimento dos pósteros acerca da vida cheia de fé e encantamento da Madre Carminha.

Outra fonte inestimável foram os “Cadernos de Consciência”, as poesias e Cartas da Serva de Deus, recolhidos em pela Comissão His-tórica do Processo de Beatifica-ção da Madre, instituída por Dom Carmo João Rhoden , scj, Bispo Diocesano de Taubaté. Esses tex-

tos permitiram ao autor uma visão mais ampla sobre o que realmente signficou a vida descrita em Sede de Santidade.

De acordo com o Cônego Carlos Antônio da Silva, Capelão do Car-melo de Tremembé, falando a res-peito do autor do livro biográfico assim declarou: ”Parece-nos que os propósitos do autor podem ser re-sumidos em: engrandecer a memó-ria de Madre Carminha; apresentar seu ensinamento e modelo de vida e estimular a confiança em sua in-tercessão, objetivos que ele alcança em um texto agradável, que une o rigor historiográfico a uma lingua-gem quase poética”.

Congresso reúne 600 coroinhas no Sítio Dom Carmelo em TaubatéThomás Ranieri SilvaSAV-Taubaté

Em clima festivo e de muita fé, no domingo, 30 de novembro, foi re-

alizado o Congresso de Coroinhas da Diocese de Taubaté. Com o lema “Co-roinha: Alegria de viver o Evangelho”, o evento foi promovido pelo Serviço de Animação Vocacional (SAV). Reu-nindo 600 coroinhas entre meninos e meninas, de 2 a 19 anos, o encontro foi marcado pela unidade. O Sítio Dom Carmelo sediou o evento, das 13 às 18 horas. Além dos coroinhas, parti-ciparam pais, coordenadores de equi-pes, seminaristas e membros do SAV. Como principais objetivos, o encontro quis mostrar o engajamento das crian-ças e jovens no serviço do altar, pro-mover a integração entre os diversos

grupos das paróquias, celebrar a fé e manifestar a alegria de ser coroinha, revelando o rosto jovem da Igreja.

O Congresso começou às 13 ho-ras, com a acolhida. Seguiu-se a mis-sa, presidida por Padre Leandro dos Santos, Reitor do Seminário Maior e responsável pelo SAV. Em sua ho-milia, Padre Leandro recordou aos coroinhas, que todos devem refletir a alegria de viver o Evangelho e servir o altar, o sacerdote e a santa Eucaristia. Terminada a celebração eucarística e depois de fazerem um lanche comu-nitário, os coroinhas participaram de uma gincana, com várias brincadeiras e jogos, que se estenderam até o fim da tarde. O Congresso foi encerrado coma bênção do Santíssimo Sacra-mento, fechando o evento com chave de ouro.

SAV-Taubaté

Restaurante Bom Prato de Taubaté comemora 8 anos de funcionamentoDa Missão Sede SantosTaubaté

Na manhã do dia 4 de dezembro, quinta-feira, o restaurante popu-

lar Bom Prato de Taubaté, comemo-rou oito anos funcionamento na cida-de. Representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social, do Governo do Estado de São Paulo, e da Missão Sede Santos (da Diocese de Taubaté), responsável pela gestão da unidade, estiveram presentes, e assistiram a uma apresentação musical do Vocal Sede Santos. Depois, para o almoço, foi servido um cardápio especial com parmegiana de frango, salada carioca, batata corada, suco de guaraná e, cla-ro, como sobremesa, o bolo de aniver-sário.

A unidade de Taubaté conta com 26 funcionários e 7 voluntários. Des-de a sua inauguração, o Bom Prato de

Taubaté já serviu aproximadamente 2 milhões e 700 mil refeições. Dia-riamente, são servidos 300 Cafés da Manhã, por R$ 0,50; e 1.300 almoços, por R$ 1,00. Além das refeições, a parceria Governo Estadual e Missão Sede Santos oferece à população: cur-sos de qualificação profissional, na área de alimentos, do Via Rápida; in-ternet gratuita, pelo Programa Acessa São Paulo; e as Semanas Viva a Vida, de inclusão social. “Sem dúvida algu-ma, trata-se de um dos maiores e mais bem sucedidos programas de inclusão social do nosso país, onde ganham o Estado, o Município e a população”, afirmou Padre Márlon Múcio, presi-dente da Missão Sede Santos.

O Restaurante Bom Prato Tauba-té fica no Parque Doutor Barbosa de Oliveira, 31, no Centro da Cidade. Os telefones para contato são: (12) 3624-6433 ou 3624-6883 Festa de 8 anos do Restaurante Bom Prato de Taubaté

O LÁBAROA serviço da evangelização 7Dezembro 2014

Diocese em foco

Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14Carne R$ 186,66 R$ 285,00 R$ 1.423,00 R$ 1.269,00 R$ 1.797,00 R$ 2.016,00 Carne 2.275,00R$ 3.689,00R$ 6.285,00R$ Camiseta Camiseta 586,00R$ 100,00R$ Doações Espontaneas R$ 1.000,00 Doações Espontaneas 6.350,00R$ 12.435,70R$ 6.110,09R$ Coleta Missa R$ 413,60 R$ 1.516,70 R$ 357,00 R$ 456,35 Coleta MissaEventos Eventos 7.150,00R$ 4.270,00R$ 22.808,00R$ Diversos DiversosTotal R$ 186,66 R$ 285,00 R$ 1.836,60 R$ 2.785,70 R$ 3.154,00 R$ 2.472,35 Total -R$ 15.775,00R$ 20.980,70R$ 35.303,09R$

Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14Carne 30,00R$ 50,00R$ 100,00R$ 100,00R$ Carne R$ 186,66 R$ 2.560,00 R$ 5.142,00 R$ 7.604,00Camiseta 500,00R$ Camiseta R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.086,00 R$ 100,00Doações Espontaneas Doações Espontaneas R$ 0,00 R$ 6.350,00 R$ 12.435,70 R$ 6.110,09Coleta Missa Coleta Missa R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 413,60 R$ 1.516,70Eventos Eventos R$ 0,00 R$ 7.150,00 R$ 4.270,00 R$ 22.808,00Diversos Diversos R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00Total -R$ -R$ 530,00R$ 50,00R$ 100,00R$ 100,00R$ Outras Receitas R$ 0,00 R$ 54,83 R$ 37,42 R$ 54,13

Total R$ 186,66 R$ 16.114,83 R$ 23.384,72 R$ 38.192,92Saldo Bancário jun/14 jul/14 ago/14 set/14Banco do Brasil R$ 11.995,38 R$ 26.099,97 R$ 44.572,85 R$ 47.925,86Caixa Econ. Federal R$ 2.773,92 R$ 4.784,16 R$ 9.696,00 R$ 44.535,91Total R$ 14.769,30 R$ 30.884,13 R$ 54.268,85 R$ 92.461,77

Santuário Santa Terezinha

Comunidade São João Batista

Fundação Dom Couto

Resumo

Restauração Igreja do Rosário

Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14Carne R$ 186,66 R$ 285,00 R$ 1.423,00 R$ 1.269,00 R$ 1.797,00 R$ 2.016,00 Carne 2.275,00R$ 3.689,00R$ 6.285,00R$ Camiseta Camiseta 586,00R$ 100,00R$ Doações Espontaneas R$ 1.000,00 Doações Espontaneas 6.350,00R$ 12.435,70R$ 6.110,09R$ Coleta Missa R$ 413,60 R$ 1.516,70 R$ 357,00 R$ 456,35 Coleta MissaEventos Eventos 7.150,00R$ 4.270,00R$ 22.808,00R$ Diversos DiversosTotal R$ 186,66 R$ 285,00 R$ 1.836,60 R$ 2.785,70 R$ 3.154,00 R$ 2.472,35 Total -R$ 15.775,00R$ 20.980,70R$ 35.303,09R$

Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14Carne 30,00R$ 50,00R$ 100,00R$ 100,00R$ Carne R$ 186,66 R$ 2.560,00 R$ 5.142,00 R$ 7.604,00Camiseta 500,00R$ Camiseta R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.086,00 R$ 100,00Doações Espontaneas Doações Espontaneas R$ 0,00 R$ 6.350,00 R$ 12.435,70 R$ 6.110,09Coleta Missa Coleta Missa R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 413,60 R$ 1.516,70Eventos Eventos R$ 0,00 R$ 7.150,00 R$ 4.270,00 R$ 22.808,00Diversos Diversos R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00Total -R$ -R$ 530,00R$ 50,00R$ 100,00R$ 100,00R$ Outras Receitas R$ 0,00 R$ 54,83 R$ 37,42 R$ 54,13

Total R$ 186,66 R$ 16.114,83 R$ 23.384,72 R$ 38.192,92Saldo Bancário jun/14 jul/14 ago/14 set/14Banco do Brasil R$ 11.995,38 R$ 26.099,97 R$ 44.572,85 R$ 47.925,86Caixa Econ. Federal R$ 2.773,92 R$ 4.784,16 R$ 9.696,00 R$ 44.535,91Total R$ 14.769,30 R$ 30.884,13 R$ 54.268,85 R$ 92.461,77

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Resumo

Restauração Igreja do Rosário Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14Carne R$ 186,66 R$ 285,00 R$ 1.423,00 R$ 1.269,00 R$ 1.797,00 R$ 2.016,00 Carne 2.275,00R$ 3.689,00R$ 6.285,00R$ Camiseta Camiseta 586,00R$ 100,00R$ Doações Espontaneas R$ 1.000,00 Doações Espontaneas 6.350,00R$ 12.435,70R$ 6.110,09R$ Coleta Missa R$ 413,60 R$ 1.516,70 R$ 357,00 R$ 456,35 Coleta MissaEventos Eventos 7.150,00R$ 4.270,00R$ 22.808,00R$ Diversos DiversosTotal R$ 186,66 R$ 285,00 R$ 1.836,60 R$ 2.785,70 R$ 3.154,00 R$ 2.472,35 Total -R$ 15.775,00R$ 20.980,70R$ 35.303,09R$

Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14Carne 30,00R$ 50,00R$ 100,00R$ 100,00R$ Carne R$ 186,66 R$ 2.560,00 R$ 5.142,00 R$ 7.604,00Camiseta 500,00R$ Camiseta R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.086,00 R$ 100,00Doações Espontaneas Doações Espontaneas R$ 0,00 R$ 6.350,00 R$ 12.435,70 R$ 6.110,09Coleta Missa Coleta Missa R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 413,60 R$ 1.516,70Eventos Eventos R$ 0,00 R$ 7.150,00 R$ 4.270,00 R$ 22.808,00Diversos Diversos R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00Total -R$ -R$ 530,00R$ 50,00R$ 100,00R$ 100,00R$ Outras Receitas R$ 0,00 R$ 54,83 R$ 37,42 R$ 54,13

Total R$ 186,66 R$ 16.114,83 R$ 23.384,72 R$ 38.192,92Saldo Bancário jun/14 jul/14 ago/14 set/14Banco do Brasil R$ 11.995,38 R$ 26.099,97 R$ 44.572,85 R$ 47.925,86Caixa Econ. Federal R$ 2.773,92 R$ 4.784,16 R$ 9.696,00 R$ 44.535,91Total R$ 14.769,30 R$ 30.884,13 R$ 54.268,85 R$ 92.461,77

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Restauração Igreja do Rosário

Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14Carne R$ 186,66 R$ 285,00 R$ 1.423,00 R$ 1.269,00 R$ 1.797,00 R$ 2.016,00 Carne 2.275,00R$ 3.689,00R$ 6.285,00R$ Camiseta Camiseta 586,00R$ 100,00R$ Doações Espontaneas R$ 1.000,00 Doações Espontaneas 6.350,00R$ 12.435,70R$ 6.110,09R$ Coleta Missa R$ 413,60 R$ 1.516,70 R$ 357,00 R$ 456,35 Coleta MissaEventos Eventos 7.150,00R$ 4.270,00R$ 22.808,00R$ Diversos DiversosTotal R$ 186,66 R$ 285,00 R$ 1.836,60 R$ 2.785,70 R$ 3.154,00 R$ 2.472,35 Total -R$ 15.775,00R$ 20.980,70R$ 35.303,09R$

Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14Carne 30,00R$ 50,00R$ 100,00R$ 100,00R$ Carne R$ 186,66 R$ 2.560,00 R$ 5.142,00 R$ 7.604,00Camiseta 500,00R$ Camiseta R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.086,00 R$ 100,00Doações Espontaneas Doações Espontaneas R$ 0,00 R$ 6.350,00 R$ 12.435,70 R$ 6.110,09Coleta Missa Coleta Missa R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 413,60 R$ 1.516,70Eventos Eventos R$ 0,00 R$ 7.150,00 R$ 4.270,00 R$ 22.808,00Diversos Diversos R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00Total -R$ -R$ 530,00R$ 50,00R$ 100,00R$ 100,00R$ Outras Receitas R$ 0,00 R$ 54,83 R$ 37,42 R$ 54,13

Total R$ 186,66 R$ 16.114,83 R$ 23.384,72 R$ 38.192,92Saldo Bancário jun/14 jul/14 ago/14 set/14Banco do Brasil R$ 11.995,38 R$ 26.099,97 R$ 44.572,85 R$ 47.925,86Caixa Econ. Federal R$ 2.773,92 R$ 4.784,16 R$ 9.696,00 R$ 44.535,91Total R$ 14.769,30 R$ 30.884,13 R$ 54.268,85 R$ 92.461,77

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Restauração Igreja do Rosário

out/14 nov/148.772,00 7.442,00

175,00 6.261,00 4.715,33

20,00 10,00 689,60

15.917,60R$ 12.167,33R$

out/14 nov/14R$ 10.669,00 R$ 9.558,00

R$ 175,00 R$ 0,00R$ 7.261,00 R$ 4.715,33

R$ 357,00 R$ 456,35R$ 20,00 R$ 10,00

R$ 689,60 R$ 0,00R$ 65,68 R$ 49,38

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R$ 51.326,61 R$ 54.908,53R$ 64.334,44 R$ 71.579,58

R$ 115.661,05 R$ 126.488,11

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Restauração Igreja do Rosário

Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14Carne R$ 186,66 R$ 285,00 R$ 1.423,00 R$ 1.269,00 R$ 1.797,00 R$ 2.016,00 Carne 2.275,00R$ 3.689,00R$ 6.285,00R$ Camiseta Camiseta 586,00R$ 100,00R$ Doações Espontaneas R$ 1.000,00 Doações Espontaneas 6.350,00R$ 12.435,70R$ 6.110,09R$ Coleta Missa R$ 413,60 R$ 1.516,70 R$ 357,00 R$ 456,35 Coleta MissaEventos Eventos 7.150,00R$ 4.270,00R$ 22.808,00R$ Diversos DiversosTotal R$ 186,66 R$ 285,00 R$ 1.836,60 R$ 2.785,70 R$ 3.154,00 R$ 2.472,35 Total -R$ 15.775,00R$ 20.980,70R$ 35.303,09R$

Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Descrição jun/14 jul/14 ago/14 set/14Carne 30,00R$ 50,00R$ 100,00R$ 100,00R$ Carne R$ 186,66 R$ 2.560,00 R$ 5.142,00 R$ 7.604,00Camiseta 500,00R$ Camiseta R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.086,00 R$ 100,00Doações Espontaneas Doações Espontaneas R$ 0,00 R$ 6.350,00 R$ 12.435,70 R$ 6.110,09Coleta Missa Coleta Missa R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 413,60 R$ 1.516,70Eventos Eventos R$ 0,00 R$ 7.150,00 R$ 4.270,00 R$ 22.808,00Diversos Diversos R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00Total -R$ -R$ 530,00R$ 50,00R$ 100,00R$ 100,00R$ Outras Receitas R$ 0,00 R$ 54,83 R$ 37,42 R$ 54,13

Total R$ 186,66 R$ 16.114,83 R$ 23.384,72 R$ 38.192,92Saldo Bancário jun/14 jul/14 ago/14 set/14Banco do Brasil R$ 11.995,38 R$ 26.099,97 R$ 44.572,85 R$ 47.925,86Caixa Econ. Federal R$ 2.773,92 R$ 4.784,16 R$ 9.696,00 R$ 44.535,91Total R$ 14.769,30 R$ 30.884,13 R$ 54.268,85 R$ 92.461,77

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Restauração Igreja do Rosário

out/14 nov/148.772,00 7.442,00

175,00 6.261,00 4.715,33

20,00 10,00 689,60

15.917,60R$ 12.167,33R$

out/14 nov/14R$ 10.669,00 R$ 9.558,00

R$ 175,00 R$ 0,00R$ 7.261,00 R$ 4.715,33

R$ 357,00 R$ 456,35R$ 20,00 R$ 10,00

R$ 689,60 R$ 0,00R$ 65,68 R$ 49,38

R$ 19.237,28 R$ 14.789,06out/14 nov/14

R$ 51.326,61 R$ 54.908,53R$ 64.334,44 R$ 71.579,58

R$ 115.661,05 R$ 126.488,11

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Prestação de Contas da Campanha pelo Restauro da Igreja do Rosário apresentada pela Fudação Dom José Antonio do Couto de junho à novembro

Paróquia Nossa Senhora da Saúde comemora um ano de criaçãoJanaina OliveiraDe Campos do Jordão

A Paróquia Nossa Senhora da Saú-de, em Campos do Jordão, no dia

27 de outubro, celebrou seu primeiro aniversário como paróquia. A data foi comemorada com missa de ação de graças em grande estilo. A missa foi presidida pelo Pároco, Padre José Rosa, concelabrada pelo Padre Vicen-te Batista e com participação de ex-pressivo número de fiéis.

Composta por 12 comunidades, a Paróquia viveu muitas conquistas em seu primeiro ano de existência. Foram muitas aquisições, muitos atendimen-tos, direcionamentos e a resposta de todos é a gratidão por todo o trabalho desenvolvido pelo Padre José Rosa, responsável pela Paróquia.

Para a celebração do primeiro ani-versário estiveram presentes represen-tantes de todas as comunidades que compõem a Paróquia Nossa Senhora da Saúde. Na sua homilia, o pároco recordou todas as conquistas alcança-das até o momento. A Igreja Matriz está passando por uma restauração, mas, mesmo em meio a obras (quase finalizadas), os fiéis sempre se fazem presentes, participando e ajudando no crescimento da comunidade.

Acolhedora, a Paróquia está sem-pre aberta para receber os visitantes e devotos. Já é uma tradição de mui-tos anos, romarias virem para visitar a Igreja de Nossa Senhora da Saúde, em Campos do Jordão. Vindos do Es-tado de São Paulo e de outras locali-dades do Brasil, romeiros vem pedir proteção para a Virgem.

O LÁBAROA serviço da evangelização8 Dezembro 2014

Diocese de Taubaté realiza Assembleia Diocesana de Evangelização e PastoralReportagem de Pe. Silvio José DiasCom fotos de Carlos Domi-ciano

Todos os anos, a Diocese de Taubaté promove um

encontro com todas as forças de evangelização e de pasto-ral atuantes em seu territó-rio. Trata-se de uma Assem-bleia para discutir um projeto para ação evangelizadora e atuação pastoral em toda a diocese. O projeto se baseia nas diretrizes emanadas das orientações eclesiais, provin-das das orientações do Papa, de documentos episcopais re-centes, como o Documento de Aparecida e, principalmente, pautado pelas Diretrizes Ge-rais da Ação Evangelizadora (DGAE) da CNBB. O projeto tem um tempo hábil de apli-cação de quatro anos. Cada ano, a Assembleia Diocesana tem um propósito específico. No ano subsequente à publi-cação da DGAE, para o pró-ximo quatriênio, a reunião trata de elaborar um projeto diocesano. Nos anos subse-quentes, a Assembleia avalia os trabalhos e acerta os passos objetivando uma ação de con-junto, orgânico e harmonioso entre os vários seguimentos da Diocese tais como paró-quias, pastorais, movimentos e associações de fiéis.

Nesse ano, a Assembleia Diocesana representou uma inovação. Antecipando-se à Assembleia Geral da CNBB, quando serão dadas as coor-denadas para os anos de 2015 a 2018, a Diocese de Tauba-té, quer estar já preparada para recebê-las e viabiliza--las em seu Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral. Evidentemente o Plano não saiu pronto da Assembleia acontecida no dia 22 de no-vembro último. Ela, na ver-dade, representou um passo dentro de um processo que, já tendo começado há cinco meses, em maio, continuará um itinerário por todo o ano de 2015 e será concluído em novembro do próximo ano, já com as novas DGAE promul-gadas pela CNBB.

Com isso, diferentemente de outros anos, a Diocese de Taubaté poderá contar com um novo Plano Diocesano de Pastoral já no início da vi-gência das DGAE 2015-2018. Outra novidade do processo de elaboração desse plano, é que a dinâmica de sua elabo-ração partirá das bases, num processo de elaboração par-ticipativa, promovendo uma ampla consulta quer das vá-rias comunidades e paróquias que compõem a Diocese, as-sim como pastorais e movi-mentos que animam sua vida

pastoral. A preparação dessa Assem-

bleia começou já em maio, quando foram escolhidos 8 fieis leigos das Comissões Diocesanas que participam do Conselho Diocesano de Pastoral para, junto com Pa-dre José Adalberto Vanzella, perito em pastoral, e coor-denados por Padre Leandro Alves de Souza, Coordena-dor Diocesano de Pastoral, preparar um projeto para a elaboração de um novo Pla-no Diocesano de Evangeliza-ção e Pastoral. Dos trabalhos desse grupo, surgiu o projeto apresentado na Assembleia e toda a organização para sua

realização. Esse grupo, com ajuda de alguns auxiliares convidados, esteve presente nos trabalhos da Assembleia, na secretaria da mesma e nas conduções dos grupos de dis-cussão do projeto.

17ª Assembleia Diocesana

Segundo informa o Secre-tariado Diocesano de Pasto-ral, foram inscritos 186 re-presentantes diocesanos, dos quais apenas 161 assinaram a lista de presença. Contudo, à hora da votação do projeto, foram contados apenas 130 votos. Desses, 118 foram fa-voráveis ao encaminhamento dos trabalhos previstos pelo

projeto, enquanto 12 votos re-gistram decisão contrária.

A Assembleia foi presidida por Dom Carmo João Rho-den, scj, Bispo Diocesano de Taubaté. Como assessor espe-cial, com a função de ilumi-nar e sintetizar a reflexão, foi convidado Padre Nelson Ros-selli Filho, Secretário Executi-vo do Regional Sul I. Compu-nham a Mesa Diretora ainda, Cônego Elair Fonseca Ferrei-ra, Vigário Geral da Diocese; Padre Leandro Alves de Sou-za, Coordenador Diocesano de Pastoral; Cônego Paulo César Nunes de Oliveira, Co-ordenador da Pastoral Pres-biteral; Diácono José Sileno Bernardes Gil, Representante do Conselho dos Diáconos e Alexandre Baylão, Presidente do Conselho Diocesano de Leigos.

Logo de manhã, às 7h30min, começaram a che-gar os delegados inscritos, acolhidos com um lauto café oferecido por uma equipe de recepção composta por fiéis da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Às 8 horas come-çou a Celebração de Abertu-ra, conduzida pela Comissão Diocesana de Liturgia. Ter-minada as orações foi com-posta a Mesa Diretora da Assembleia Diocesana. Dom Carmo abriu oficialmente a Assembleia saudando todos os presentes e falando de suas expectativas por um Plano de Pastoral que engaje todos os agentes numa ação evangeli-zadora eficiente e orgânica, expressando um verdadeiro

espírito missionário e dioce-sano. Em seguida, foi lido e aprovado o Regimento Inter-no da Assembleia. A apre-sentação do Projeto de Ela-boração do Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral 2015-2018, ponto central da Assembleia, foi feita pelo Pa-dre José Adalberto Vanzella, que esteve a frente da equipe que elaborou esse projeto, nos últimos cinco meses. Veja no quadro, os principais pontos desse projeto aprovado pela maioria dos que estiveram presentes na Assembleia.Terminada a apresentação do projeto, os participantes foram encaminhados para grupos de trabalho, onde deveriam discutir, avaliar e apresentar sugestões ao projeto. De vol-ta dos grupos, um membro de cada grupo apresentou as conclusões do debate. O ple-nário foi conduzido por Padre Leandro Alves, Coordenador Diocesano de Pastoral. O ple-nário foi interrompido pelo almoço e continuou, logo em seguida, às 13h30min. Finali-zada a apresentação, abriu-se um tempo para intervenção dos delegados que quisessem se pronunciar sobre algum ponto. Padre Nelson Rosselli fez suas considerações, segui-do por palavras do Padre Van-zella.Ao fim do plenário, os dele-gados ainda presentes, vota-ram os passos propostos pelo projeto, aprovado pela maio-ria. Agora ele segue para sua execução conforme os pas-sos elaborados. Três outros momentos marcaram o final da Assembleia: apresentação do Calendário Diocesano de Pastoral de 2015 (obedecendo já, os passos da elaboração do projeto), considerações finais feitas por Dom Carmo João Rhoden encerrando os traba-lhos da Assembleia e, final-mente, a celebração de Envio, conduzida pela Comissão Diocesana de Liturgia.Seguindo agora, com os pas-sos da elaboração do projeto, determinado pela 17ª Assem-bleia Diocesana, as paróquias estão fazendo a avaliação do atual Plano Diocesano. Essa avaliação está seguindo um questionário enviado a to-das as paróquias e assesso-rias diocesanas de pastoral e movimentos. Até o dia 20 de dezembro, esses questioná-rios deverão ser devolvidos respondidos ao Secretariado Diocesano de Pastoral. Outro passo fundamental, ainda na fase preparatória, será a Pré--Assembleia, que será realiza-da no dia 21 de fevereiro de 2015, no mesmo local, a Pa-róquia Nossa Senhora Apare-cida, em Taubaté.

Celebração de abertura na Igreja Matriz de N. Sra Aparecida

Dom Carmo abre oficialmente a 17a Assembleia Diocesana

Padre Nelson Rosselli Filho, assessor especial da 17a Assembleia

Padre Vanzella fala aos participantes da Assembleia

O LÁBAROA serviço da evangelização 9Dezembro 2014

PROJETO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DIOCESANO DE EVANGELIZAÇÃO E PASTORAL 2015-2018

INTRODUÇÃONo final do próximo ano, iremos aprovar o novo plano de evangelização e pastoral da nossa diocese.O planejamento participativo é o que melhor traduz o modelo de Igreja proposto pelo Concílio Vaticano II e pela tradição latino-americana.Isso supõe um projeto de trabalho que considere a participação em todos os níveis, assim como os marcos referencial e teórico.

OBJETIVOSGeral: definir o processo de elaboração do Plano de ação evangelizadora e pastoral da diocese de Tau-baté 2015-2018Específicos:Definir a metodologia de trabalho e o processo pe-dagógico para e elaboração do Plano.Definir as equipes de trabalho, as áreas de compe-tência e as esferas de decisão do processo prepara-tório.Definir o calendário do processo preparatório.

METODOLOGIA DE TRABALHOO método a ser utilizado é o VER-JULGAR-AGIR que será recriado para a participação de todos.Uma equipe central composta por representantes de todas as comissões pastorais da diocese, conforme foi definido pelo Conselho Diocesano de Pastoral, coordenará os trabalhos preparatórios.A assessoria pastoral ficará sob a responsabilidade do Pe. Nelson Rosselli Filho, Secretário Executivo do Regional Sul I da CNBB.

VerPrimeiro passo: avaliação do atual Plano diocesano a partir de um questionário a ser enviado a todas as paróquias e pastorais.Segundo passo: pesquisa sobre a realidade sócio econômica e religiosa da diocese.Terceiro passo: pré-assembleia para apresentação e sistematização dos dados.Quarto passo: assembleias comunitárias de pastoral para análise dos dados da pré-assembleia.Quinto passo: sistematização dos dados das assem-bleias comunitárias nas assembleias paroquiais.JulgarPrimeiro passo: elaboração de um texto preparató-rio a partir das DGAE 2015-2018 (a ser definida em abril, na 53ª Assembleia Geral da CNBB).Segundo passo: apresentação do texto preparatório nas assembleias paroquiais através do Power point preparado pela Diocese, discussão e síntese.Terceiro passo – síntese das assembleias paroquias nas assembleias por decanato.Agir

Relação entre o VER e o Julgar nas Assembleias por decanato e a elaboração de um diagnóstico pastoral.A partir do diagnóstico pastoral, apresentar pro-postas para o objetivo geral e objetivos específicos.Sistematização das assembleias por decanato na assembleia diocesana.Votação do objetivo geral e estabelecimento dos objetivos específicos.Preenchimento do Formulário de projetos pasto-rais pelas paróquias, pastorais, movimentos e ser-viços.Elaboração do Calendário Diocesano de Pastoral de 2016.

CALENDÁRIO DA ASSEMBLEIA22 de novembro de 2014 – XVII Assembleia Dio-cesana de Evangelização e Pastoral: aprovação global dos trabalhos.23 de novembro de 2014 a 20 de dezembro de 2014: avaliação do Plano Diocesano de Evangeli-zação e Pastoral pelas paróquias, pastorais, movi-mentos e serviços.23 de novembro de 2014 a 20 de dezembro de 2014: levantamento da realidade sócio econômica a ser feita por uma equipe do COPS (Colegiado de Organismos e das Pastorais Sociais).20 a 31 de janeiro de 2015: sistematização do ma-terial do VER e montagem de Power point para apresentação na pré-assembleia.21 de fevereiro de 2015: Pré-assembleia Diocesa-na.Março de 2015: sistematização da pré-assembleia e elaboração dos subsídios para as assembleias co-munitárias de pastoral.Abril e maio de 2015: assembleias comunitárias de pastoral.Julho e agosto: assembleias paroquiais de pastoral.15 de setembro a 15 de outubro de 2015: assem-bleias por Decanato.20 e 21 de Novembro de 2015: Assembleia Dioce-sana de Evangelização e Pastoral.

EQUIPES DE TRABALHOPresidência – Dom Carmo João Rhoden, Bispo Diocesano.Coordenação: equipe aprovada pelo Conselho Dio-cesano de Pastoral.Equipe de Secretaria: CNLB – Taubaté.Equipe de Liturgia: Comissão Diocesana de Litur-gia.Equipe da elaboração do VER: COPSEquipe de acompanhamento das assembleias co-munitárias, paroquiais e por decanato.

Quanto à pré-assembleiaLocal: Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Vila Aparecida, Taubaté.Equipe de secretaria: CNLB.Equipe de tesouraria: Côn. José Luciano Matos Santana.Equipe de liturgia: Comissão Diocesana de Litur-gia.Equipe de ambiente: Paróquia Nossa Senhora Apa-recida.Equipe de Música e animação: Paróquia São José de Tremembé.Equipe de bem estar: Dr. Rui Sacramento.Equipe de alimentação: Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Quanto ao processo em geralAcompanhamento feito pelo Bispo Diocesano e pelo Conselho Diocesano de Pastoral.Equipe de coordenação dos trabalhos.Equipe de elaboração dos subsídios.Equipe de Secretaria.Equipe de Tesouraria.Outras equipes?

Quanto à Assembleia Local: Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Vila Aparecida, Taubaté.As mesmas equipes da pré-assembleia?Equipe de secretaria: a mesma para todo o processo.Equipe de tesouraria: Côn. José Luciano Matos Santana.Equipe de liturgia: Comissão Diocesana de Litur-gia.Equipe de ambiente: Paróquia Nossa Senhora Apa-recida. Equipe de Música e animação: Paróquia São José de Tremembé.Equipe de bem estar: Dr. Rui Sacramento.Equipe de alimentação: Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

OUTRAS QUESTÕES A SEREM CONSIDE-RADASSerá necessário um curso sobre planejamento par-ticipativo?Fazer projeção de custos.Elaborar um cronograma das reuniões das equipes de coordenação e trabalhos.Formar equipe de redação do novo Plano Diocesa-no de Evangelização e Pastoral.Estabelecer prazo para finalização e publicação do novo Plano.Criação de equipes para recepção e aplicação do novo Plano.

Momento de estudo em grupo Participantes da 17a Assembléia em momento de intervalo

O LÁBAROA serviço da evangelização10 Dezembro 2014

Em Tempo Decreto de nomeaçãoPor Pe. Jaime Lemes, msj

DOM CARMO JOÃO RHODEN - SCJ por mercê de Deus e da Sé Apostólica

Bispo de Taubaté

DECRETO DE NOMEAÇÃO DE

ASSESSOR DE MÚSICA E CANTO LITÚRGICO

Aos que este Nosso DECRETO virem, saudação, paz e bênção no Senhor!

“A música sacra será tanto mais santa quanto mais intimamente estiver ligada à ação litúrgica, favorecendo a intimidade, quer, enfim, dando maior solenidade aos ritos sagrados.” (SC 112)

É constante o ensino da Igreja em que vem explicitada a importância da assembleia litúrgica para a

vivência e a proclamação da fé e devemos envidar todos os meios para que ela não seja um mero aglomerado de pessoas, mas se constitua efetivamente como uma Comunidade em que vem manifestada a unidade cristã em todos os seus aspectos. Em vista disso, goza de particular excelência para essas ocasiões a música e o canto, que então devem ser adequados. Por isso mesmo recomenda a Igreja “dê-se grande valor ao uso do canto na celebração da missa, tendo em vista a índole dos povos e as possibilidades de cada assembleia litúrgica” (Cf. IGMR, nº 39-40).

Se por um lado a música e o canto são de particular importância na Liturgia e, portanto, são significativas e valiosas, de outro lado constatamos que na prática nem sempre ela exerce sua admirável função, e isto por vários motivos. Na raiz dos problemas podemos constatar em nossas equipes de animação litúrgica uma formação insuficiente, quer quanto à Liturgia em geral, quer quanto ao canto em particular. Muitas vezes uma sadia espiritualidade também se faz ausente.

Atento ao preconizado pelas recomendações da Igreja e sensível à realidade da nossa Diocese, cabendo-nos por direito e dever zelar pela ortodoxia da Doutrina e pureza nos Cultos, havemos por bem nomear, como de fato nomeamos por força deste DECRETO o Revmo. Diácono RAFAEL TIAGO DOS SANTOS, ASSESSOR DA PASTORAL DE MÚSICA E CANTO LITÚRGICO.

A ele compete, em sintonia com a Comissão Diocesana de Liturgia, promover cursos, encontros, momentos de formação e outras iniciativas plausíveis e úteis para a vida litúrgica na nossa Igreja particular.

Externamos ao caríssimo Diácono votos de uma proficiente e valiosa colaboração para esta porção da família de Deus “como aquele que serve”.

Este Decreto entra em vigor nesta data e é válido por tempo indeterminado, até que situações novas aconselhem o contrário.

Dado e passado na Cúria Diocesana de Taubaté, aos 18 dias do mês novembro do ano de 2014, sob o Nosso Sinal e Selo de Nossas Armas.

E eu, Mons. Irineu Batista da Silva, Chanceler do Bispado, o subscrevi.

† DOM CARMO JOÃO RHODEN SCJ BISPO DIOCESANO DE TAUBATÉ

Igreja no Brasil inicia o Ano da Paz

Em vista do assombro-so crescimento da vio-

lência no Brasil, a Igreja iniciou neste Advento o Ano da Paz, aprovado por unanimidade durante a úl-tima Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O intuito da iniciativa é promover um tempo de reflexões, orações e ações sociais em prol da paz, que se estenderá até o Natal de 2015.

Para Dom José Belisário da Silva, Arcebispo de São Luís (MA) e Vice-Presiden-te da CNBB, o Ano da Paz é um convite para reflexão sobre os motivos de tantos acontecimentos violentos. “Está na hora de a socieda-de brasileira dar passos no sentido de buscar uma har-monia maior no relaciona-mento humano”, afirmou.

Já Dom Leonardo Ulri-ch Steiner, Secretário-Ge-ral da CNBB, afirmou que as relações mais próximas, na atualidade, encontram dificuldade de manterem-

-se vivas e que há uma vio-lência generalizada. “Vio-lência que se manifesta na forma da morte de pessoas, na falta de ética na gestão da coisa pública, na impu-nidade. A violência, a falta de paz, provêm do despre-zo aos valores da família, da escola na formação do cidadão, do desprezo da vida simples”, explicou.

De acordo com os úl-timos dados do Mapa da Violência, mais de 56 mil pessoas foram assassina-das no Brasil em 2012. Os jovens são os principais afetados neste contexto, somando mais de 27 mil ví-timas naquele ano.

Para celebração do Ano da Paz, serão aproveitados os meses temáticos do Ano Litúrgico, como os meses vocacional, da Bíblia e da missão.

“O Ano Litúrgico nos oferece oportunidades para pensar sobre a paz e a re-alidade da violência”, lem-brou Dom Leonardo.

Pastoral afro-brasileira prepara VIII Congresso nacional

De 16 a 19 de julho de 2015 está prevista a reali-zação do VIII Congresso Nacional das Entidades Negras Católicas (Conenc). Em vista disto, a Pastoral Afro-brasileira da Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) faz um trabalho de articulação das lideranças para que sejam realizados encontros nos regionais, nas dioceses ou paróquias. O texto-base foi feito pela Comissão da Pastoral Afro da diocese de

Duque de Caxias (RJ), que sediará o evento.

O objetivo do congresso é despertar o pluralismo cul-tural, focando, sobretudo a juventude negra, e promo-ver ações de combate à de-sigualdade social. O tema do Conenc, em julho, será “Profetismo: Construindo uma sociedade Justa e So-lidária”. O lema será “Cha-mei você para o serviço da Justiça e coloquei como aliança do meu povo e luz das nações.” (Isaías 42, 6).

O LÁBAROA serviço da evangelização 11Dezembro 2014

Liturgia

A mudança no termo: “Consagração a Nossa Senhora”

O Ritual do Batismo de Crianças não traz em si o

momento chamado de “Con-sagração da Criança a Nossa Senhora”. Respeitando, po-rém, a cultura religiosa do povo com suas devoções, e a contínua veneração que a Igre-ja tributa à Maria Santíssima, sugere-se no fim da celebra-ção um momento mariano ou ainda em outra ocasião, como por exemplo, numa Festivida-de Litúrgica de Mãe de Deus. Vejamos o que diz o Rito de Batismo de Crianças no nº 94: “Onde for costume, no final da celebração, pode realizar--se um ato de devoção a Ma-ria, confiando à sua proteção a vida e a fé das crianças”.

Percebam, caros leitores, que essencialmente nada mu-dou. Ao final da celebração do Batismo ou por ocasião de alguma festividade litúrgica da Santa Mãe de Deus, pode “re-alizar-se um ato de devoção a Maria, confiando à sua prote-ção a vida e a fé das crianças” – a única mudança é quanto à identificação deste rito: já não é chamado mais de “Consa-gração a Nossa Senhora”, mas de “Ato de devoção a Nossa Senhora”. Por que tal mudan-ça e qual seu significado?

Esta nova linguagem é ex-plicada de forma mais deta-lhada pelo “Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia: princípios e Orientações” (nº 204), da Congregação para o Culto Divino e a Discipli-na dos Sacramentos, no item sobre “A veneração da Santa Mãe do Senhor”. Embora seja uma longa citação, cremos

que seja oportuna para com-preendermos melhor o espí-rito que deve nortear nossas práticas de piedade, segundo o ensinamento da Igreja:

“Percorrendo a história da piedade vamos encontrar expe-riências pessoais e coletivas de ‘consagração-entrega-abandono à Virgem’. elas se refletem nos manuais de oração e nos esta-tutos das associações marianas, nos quais vamos encontrar fór-mulas de ‘consagração’ e orações em vista ou em recordação dela. não são raras as expressões de apreciação dos Papas em relação à piedosa prática da ‘consagração à Maria’ e são conhecidas as fór-mulas por eles recitadas. Um bem

conhecido mestre de espirituali-dade ligado a essa prática é são Luis Maria Grignion de Mon-tfort, ‘que propunha aos cristãos a consagração a Cristo pelas mãos de Maria, como meio eficaz para viver fielmente os compromissos batismais’. À luz do testamento de Cristo (cf. Jo 19,25), o ato de ‘consagração’ é, de fato, reconhe-cimento consciente do lugar espe-cial que Maria de nazaré ocupa no mistério de Cristo e da Igreja, do valor exemplar e universal do seu testemunho evangélico, da confiança em sua intercessão e da eficácia de sua proteção, da múltipla função materna que ela exerce, como verdadeira mãe na ordem da Graça, em favor de to-

dos e de cada um de seus filhos. entretanto, nota-se que o ter-

mo ‘consagração’ é usado com uma certa amplidão e impro-priedade: por exemplo, diz-se ‘consagrar as crianças a nossa Senhora’, quando na realidade se entende apenas colocar os pe-quenos sob a proteção da Virgem e pedir para eles a sua materna benção. Compreende-se também a sugestão de utilizar no lugar de ‘consagração’ outros termos, tais como ‘entrega’, ‘doação’. De fato, em nosso tempo, os progressos realizados pela teologia litúr-gica e a consequente exigência de um uso rigoroso dos termos sugerem que se reserve o termo ‘consagração’ à oferta de si mes-

mo que tem como meta Deus, com as características da tota-lidade e a perpetuidade, como fundamento os sacramentos do Batismo e da Confirmação.

em todo caso, é preciso ins-truir os fiéis quanto à natureza de tal prática. embora apresentando as características de dom total e perene, ela é apenas analógica em relação à ‘consagração a Deus’; deve ser fruto não de emoção passageira, mas de uma decisão pessoal, livre, madura no âmbito de uma visão exata do dinamis-mo da graça; deve ser expressa de modo correto, numa linha, por assim dizer, litúrgica: ao Pai, por Cristo, no espírito Santo, implo-rando a intercessão gloriosa de Maria, à qual alguém se entre-ga totalmente, a fim de observar com fidelidade os compromissos batismais e de viver na atitude filial em relação a Maria; deve ser realizada fora da celebração do Sacrifício Eucarístico, pois trata-se de um gesto de devoção não assimilável na Liturgia: de fato, a entrega a Maria se distingue substancialmente de outras formas de consagração litúrgica” (Diretório sobre Pie-dade Popular e Liturgia: princí-pios e Orientações, nº 204).

O Diretório reconhece que é preciso instruir os fiéis quanto à natureza de tal prática. Por-tanto, pede-se uma mudança na terminologia, pois a Consa-gração é feita somente a Deus, sendo assim, a consagração em si já aconteceu de modo perpé-tuo e solene a partir da matéria do Sacramento do Batismo com o banho batismal. ________________________ Pe. Roger Matheus dos Santos

Comissão Diocesana de Liturgia apresenta calendário 2015Convidamos os coordena-

dores de liturgia e música das paróquias e comunidades de nossa Diocese para a primeira

reunião de 2015. Nesta reu-nião estudaremos as motiva-ções e sugestões para o “Ano da Vida Consagrada”, propos-

to pelo Santo Padre, o Papa Francisco.

Dia 31 de janeiro de 2015; 14h30

Local: Colégio Diocesano Padre Anchieta – Av. Grana-deiro Guimarães, 122, Centro, Taubaté

(entrada pelo portão lateral – estacionamento “Santo An-tonio”).

O Prof. José Pereira da Silva, assíduo colaborador de O Lába-ro, no dia 30 de novembro, na Câmara Municipal de Taubaté, tomou posse como membro da Academia Soberana Brasileira de Artes do Estado do Rio de Janeiro (ASBAERJ) e recebeu título de Comendador. O even-to foi organizado pela Acade-mia Valeparaibana de Letras (AVLA). Na ocasião houve lançamento de livros. Na foto, Prof. José Pereira (de vermelho) com outros acadêmicos da AS-BAERJ.

Colaborador de O Lábaro recebe título de comendador

O LÁBAROA serviço da evangelização12 Dezembro 2014

Santo do Mês

Falando de Maria

Santa Luzia, 13 de dezembro

Santa Lúcia de Siracu-sa (± 283 - † 304), mais conhe-cida simplesmente por Santa Luzia, foi uma jovem sicilia-na, nascida numa família rica de Siracusa. A Igreja a venera entre as virgens e mártires cris-tãs e, segundo antiga tradição, morreu por volta de 304 du-rante as perseguições de Dio-cleciano. O episódio da ce-gueira, ao qual a iconografia a representa, deve estar ligado

ao seu nome Luzia (Lúcia) derivado do termo latino “lux” (luz), elemento indis-solúvel unido não só ao sen-tido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por esse motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui--lhe a função de graça ilumi-nadora. Ela é considerada a padroeira dos oftalmologistas e daqueles que têm problemas de visão. Sua própria festa é celebrada simbolicamente em 13 de dezembro, ou seja, doze dias antes do Natal, para indicar aos fiéis cristãos a ne-cessidade de prepararem espi-ritualmente a fim de celebrar o nascimento da Luz do Mun-do, Jesus Cristo.

A mãe de Luzia, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jo-vem da Corte local. Mas a

moça havia feito voto de vir-gindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso pode acontecer porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmu-lo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a fi-lha mantivesse sua castidade. Além disso, também consen-tiu que dividisse seu dote mi-lionário com os pobres, como era seu desejo.

Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição re-ligiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; as-sim, a jovem foi levada a jul-gamento. Como dava extrema

importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à pros-tituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condena-da a morrer ali mesmo, no tri-bunal. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta con-seguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.

Foi somente em 1894 que o martírio da jovem Luzia foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma ins-crição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Sira-cusa, Ilha da Sicília. A inscri-ção trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral

cristã sobre sua morte no iní-cio do século IV. A devoção à santa já era exaltada desde o século V. Os milagres atribuí-dos à sua intercessão a trans-formaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam em suas ora-ções, principalmente para ob-ter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.

Diz antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Assim, essa tradição se espalhou atra-vés dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecen-do até hoje.

Em busca do rosto de MariaEssa foi a busca de Padre

Hugo Bertonazzi e dela surgiu uma inspiração. Sua inspiração partiu de duas questões básicas: Como seria o rosto de Maria, a mãe de Je-sus? Considerando que Jesus não tinha herança genética de José, Ele não teve um pai biológico, portanto carregou consigo apenas os traços ge-néticos de sua mãe, Maria.

Então, como era o rosto de Maria? Padre Hugo pensou nessas questões e, na sua hu-mildade, admitia ter tido uma inspiração, mas não relatava qualquer fato sobrenatural que o tivesse pensado em descobrir o verdadeiro rosto de Nossa Senhora. Simplesmente pen-sou nisso e nem sabe em que circunstância isso aconteceu. Diferente de tantos relatos que a história conta de visões e êxtases, em circunstância de inspiração divina, o pároco de São Pedro Apóstolo não tinha qualquer história extraordiná-ria para contar. Mas reconhe-ceu que alguma coisa muito estranha aconteceu para que ele começasse a se questio-nar sobre os traços de Maria, hebreia e oriental, que pro-vavelmente não tivesse tido o rosto das senhoras latino-ame-ricanas, europeias, asiáticas ou africanas, cada uma com um rosto diferente, revelando traços que são próprios dos lugares em que são veneradas. Todas elas são uma só, mas vistas de maneira diferente. Mas Maria teve um rosto dela. Um rosto comum entre as mu-

lheres da Judeia que, talvez, não tivessem as características das ocidentais. Uma coisa era certa, pensou Padre Hugo, Je-sus tinha os traços de Maria. E, sem herança genética de José, é possível que os traços de Maria fossem determinan-tes no rosto de Jesus.

E como era o rosto de Je-sus? Foi então que Padre Hugo passou a estudar com mais in-teresse tudo o que envolvia o Santo Sudário. Esse é o retrato de Jesus, reconhecido não só pela fé, mas pela ciência que, durante séculos debruçou-se sobre ele, procurando, inclusi-ve desmistificá-lo, como acon-teceu recentemente. A própria Igreja, poucos anos atrás, per-mitiu o trabalho de cientistas que poderiam até ter declarado como fraude histórica o que se fala sobre o Santo Sudário. A Igreja sempre tratou deste as-sunto com muita responsabi-lidade e respeito pela ciência. Mas, as evidências trazidas pelas experiências e pesquisas conduzem, inevitavelmente, a uma verdade: o pano que en-volveu o corpo de Jesus após a sua morte e que deixou gra-vada a imagem do seu corpo pelo sangue que impregnou aquele tecido é mesmo autên-tico. E ali está gravado o rosto de Jesus.

A leitura de vários dos mais de trezentos livros que tra-tam do Santo Sudário foram tornando Padre Hugo um es-tudioso do assunto. Sua afir-mação, vinda talvez de uma inspiração divina sem arrou-

bos de ascese, é de que o rosto de Maria estava também ali. Naqueles traços do Sudário.

Em 2003, quando essas in-dagações fervilhavam na sua cabeça, ele pensava em como levá-las para frente. Era preci-so alguém que se interessasse pelo assunto e investisse numa pesquisa mais científica que identificasse o rosto da Mãe nos traços de Jesus, impressos no Santo Sudário. Chegou até a me perguntar se era possí-vel levar o assunto até o apre-sentador e empresário Gugu Liberato que talvez pudesse se interessar pelo assunto – mesmo que apenas sob a ótica jornalística. Achou, que pela sua influência na mídia, Padre Marcelo Rossi pudesse enca-minhar a questão para o apre-sentador a fim de que ele e sua equipe pudessem ver através de computadores e de avança-das técnicas de design. Dom Beni, que era bispo de Lorena na época, foi o portador da

proposta até o padre-cantor. Padre Marcelo se manifestou: “Que bom que alguém pensou nisso!”, mas as suas atividades e a agenda assoberbada não lhe permitiram qualquer ajuda ao Padre Hugo.

Mas isso acabou se tornan-do providencial. Dona Ednira pintava rosto com maestria. Ela frequentava a paróquia São Pedro. Conhecedor das suas habilidades, Padre Hugo contou a ela a sua já quase angustiada procura pelo rosto de Maria, que poderia estar revelado no Sudário. Pediu a ela que pintasse um rosto de Nossa Senhora extraindo as características do rosto de Je-sus gravado naquele lençol. Ednira é uma artista plástica e não uma cientista. Contudo, ela aceitou o desafio e foi pes-quisando até que encontrou um rosto de Jesus, já pintado no século V, com as caracterís-ticas do Santo Sudário. Mas era uma foto escura, sem boa definição, quase impossível de reproduzir. Então, ela partiu para o lado mais difícil: es-quadrinhou o rosto de Jesus impresso no Sudário, estam-pado em uma foto, e passou a buscar ali um rosto de mulher.

Foram três meses de traba-lho. “Não fui eu quem pin-tou!”, exclamava emocionada. Nem os retoques a que se viu obrigada a dar, não desfigura-ram o rosto que pintara. Ed-nira tem uma foto do quadro em sua cabeceira da cama que vê todos os dias. Mas quando se vê diante do quadro origi-

nal que pintou, percebe uma energia diferente, ela sente ali a mão de Deus dando as pin-celadas quando usou as suas para pintar. E se emociona, invariavelmente, todas as ve-zes que se vê diante do qua-dro. E uma nova devoção foi surgindo entre o povo: Nossa Senhora do Santo Sudário, a inspiração de Padre Hugo Bertonazzi.

O quadro original, regis-trado na faculdade de Belas Artes do Rio de Janeiro para resguardar os direitos autorais cedidos por Ednira à Mitra Diocesana de Taubaté, está exposto no Museu de arte sa-cra da Diocese, em Taubaté. Há também uma cópia do quadro na entrada da Igreja Matriz de São Pedro Após-tolo. Para homenagear Padre Hugo, coloquei uma cópia do quadro no corredor do semi-nário onde ficava o seu quarto, já que aqui, no seminário, ele residiu nos últimos dois anos de sua vida.

Espero que Padre Hugo esteja contemplado a face de Deus, na glória eterna, assim como também o rosto de sua Santíssima Mãe. E se sua ins-piração for realmente de Deus, que se propague sempre mais a devoção a Nossa Senhora do Santo Sudário, uma vez que essa devoção tem aprovação eclesiástica.______________________________Padre Leandro Santos. Reitor do Seminário Diocesano Cura D’Ars.

O LÁBAROA serviço da evangelização 13Dezembro 2014

Aniversários: Bispos, Padres e Diáconos

Natalício03 - Pe. Arcemírio Leôncio Carvalho, msj 07 - Pe. Cleber Sanches, scj 12 - Pe. Marcos Crescêncio Sobrinho 16 - Pe. Celso Luiz Longo 20 - Pe. Frederico Meirelles Ribeiro 22 - Pe. Ethewaldo L. Naufal Jr. 23 - Côn. José Luciano Matos Santana 25 - Pe. João Miguel da Silva 25 - Pe. Rodrigo Natal Perrucini 26 - Pe. Fábio dos Santos Modesto 27 - Pe. Álvaro Mantovani (Pe. Tequinho) 28 - Pe. Augusto César Pereira, scj 30 - Diác. José Carlos dos Santos Mendrot

Janeiro

Natalício01 - Diác. José Maria da Costa Filho 03 - Pe. Marcelo Silvio Emídio 04 - Diác. Vicente de Toledo 04 - Diác. Pedro Luiz dos Santos 10 - Diác. Osni Monteiro dos Santos 13 - Pe. Glauco Landim, sdb 14 - Pe. Aparecido Octaviano P. da Silva, scj 19- Pe. Sebastião César Moreira, ocs 23 - Pe. Luís Carlos Benega 28 - Diác. Elias Tarciso dos Reis.

Ordenação03 - Pe. Reinaldo Cruz Santana, sjc 05 - Pe. Vicente Paulo Moreira Borges, msj 06 - Pe. João Miguel da Silva 07 - Pe. Luís Lobato dos Santos 08 - Pe. Arcemírio Leôncio Carvalho, msj 17 - Diác. Washington Tomaz 17 - Pe. João Justino Sobrinho, sjc 26 - Côn. Amâncio Calderaro Júnior 26 - Pe. Vicente Batista de Paiva, sjc 29 - Pe. Sílvio Lira de Menezes, sjc 30 - Diác. Elizeu José dos Santos 31 - Diác. Osni Monteiro dos Santos

Aniversários auxiliares paroquiais DEZEMBRO

02 Fátima (Par. São Pio X – Caçapava) 05 Paula (Par. Senhor Bom Jesus – Tremembé)

07 Mário (Par. Sta. Terezinha Menino Jesus – C. do Jordão) 09 Lourdes (Par. N. Sra. Mãe da Igreja) 12 Angela (Par. N. Sra. Mãe da Igreja)

15 Luciana (Par. São Miguel – Pinda) 17 Tiago (Par. Sagrado Coração de Jesus)

19 Ednéia (Par. São Vicente de Paulo) 29 Cidinha (Comunidade N. Sra. de Guadalupe)

JANEIRO 04 Vilma (Par. São Sebastião)

09 Natália (Par. Menino Jesus – Caçapava) 12 Rosekelly (Par. São Bento)

18 Luciana (Par. Menino Jesus – Caçapava) 19 Tianinha (Par. São Luís de Tolosa)

27 Grazilele (Par. São Benedito – C. do Jordão)

Agenda DiocesanaJANEIRO

10/sab – Reunião Comissão Campanha da Fraternidade, 14h, Taubaté.

11/dom – Setor Diocesano da Juventude: reunião Cristo Fo-lia Taubaté (CFT), das 15 às 17h, local a definir.

17/sab – Pastoral da Criança: reunião de coordenadores, das 8 às 12h, Cúria Diocesana de Taubaté.

17/sab – Pastoral da Saúde: reunião Comissão Diocesa-na, 9h, Cúria Diocesana de Taubaté.

24/sab – Pastoral da Juventu-de: reunião, 16h, Cúria Dio-cesana de Taubaté.

24/sab – Catequese: reunião equipe diocesana, 8h30min., Cúria Diocesana de Taubaté.

24/sab – Pastoral Carcerária: retiro, das 8 às 16hs, Lar San-ta Verônica.

24/sab e 25/dom – RCC: re-tiro para Ministério de Cura e Libertação, Casa de Shalom.

De 26 a 28 – Formação CF/2015 para o Decana-to de Pingamonhangaba, 19h30min., Centro de Pasto-ral Nossa Senhora do Bom Sucesso.

28/qua – Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escra-vo, MCS e Paróquias.

De 28 a 31 – Retiro Anula dos Seminarístas Diocesanos, Carmelo de Jacareí.

30/sex – Reunião do COPS, 19h30min., Centro de Pasto-

ral de Santa Teresinha.

30/sex – Formação CF/2015 para o Decanato de Caçapa-va, 19h, Paróquia Santo An-tonio de Pádua.

31/sab – Reunião do Conse-lho Diocesano de Pastoral, 8h30min, Cúria Diocesana de Taubaté.

31/sab - Setor Diocesano da Juventude: reunião Cristo Fo-lia Taubaté (CFT), Missa de Envio e divulgação, local a definir.

31/sab – Pastoral da Liturgia: reunião com coordenadores paroquiais e de canto litúrgi-co, 14h30min., Colégio Padre Anchieta.

FEVEREIRO

02/seg – Pastoral Familiar: reunião da Comissão Dioce-sana, 20h, Comunidade N. Sra de Lourdes.

02/seg – Decanato Taubaté II: reunião de coord. Cate-quese, 19h30min., Paróquia Sagrada Família.

03/ter – Reunião do Conselho de Presbíteros, 08h30min., Cúria Diocesana de Taubaté.

04/qua – Formação CF/2015 para o Decanato Serra da Mantiqueira, das 19 às 22h, Paróquia N. Sra da Saúde.

04/qua – Decanato de Caça-pava: reunião, 9h, Paróquia N. Sra das Dores.

07/sab – MESC: reunião Co-ordenadores dos Decanatos, das 9 às 11h, Paróquia N. Sra

Aparecida.

07/sab – Romaria Nacional Pastoral da Saúde para Apa-recida.

07/sab – COPS: Formação 1ª urgência, 8h, Decanato de Pindamonhangaba.

07/sab – Equipe Diocesana da PJ: visita às paróquias que tem PJ.

07/sab – Catequese: reunião da Equipe Diocesana com re-presentantes dos Decanatos, 8h30min., Cúria Diocesana de Taubaté.

07/sab – Campanha Mãe Pe-regrina: reunião de coordena-dores, 14h, Cúria Diocesana de Taubaté.

07/sab – Cristo Folia Tauba-té, das 14 às 22h, Clube Asso-ciação de Taubaté.

07/sab – Formação CF/2015 para o Decanato Serra do Mar, das 13h30min às 16h, Redenção da Serra.

08/dom – Formação Dioce-sana CF-2015, das 7h30min às 17h, Recinto São Vito, Mo-reira Cesar.

08/dom – RCC: Rebainho e envio dos servos dos reba-nhões, das 8 às 17h, Taubaté, SEDES

09/seg – Decanato Taubaté II: reunião com presença lei-gos, 19h30min., Paróquia Sa-grada Família.

10/ter e 11/qua – Formação Permanente e Reunião Geral, das 8 às 16h, Seminário Dio-cesano Cura D’Ars.

14/sab – Pastoral Carcerária: reunião com responsáveis de unidades prisionais, 15h, resi-dência de agentes da PCr.

De 14 a 17 – RCC: Rebanhão – Retiro de Carnaval, nos De-canatos e cidades da Diocese.

18/qua – Quarta feira de Cinzas, Abertura oficial da CF/2015, Catedral e Paró-quias.

18/qua – Pastoral Pessoa Ido-sa: reunião da Equipe Dioce-sana, 14h30min., Cúria Dio-cesana de Taubaté.

21/sab – Pré-Assembleia Diocesana

21/sab – Pastoral da Criança: reunião de coordenação, das 8 às 12, Cúria Diocesana de Taubaté.

21/sab – Pastoral do Batis-mo: reunião com coordena-dores ou representantes paro-quiais, 14h, Cúria Diocesana de Taubaté.

21/sab – Pastoral Familiar: Formação da NUFESP para coordenações, a definir.

21/sab – CNLB: reunião do Conselho Diocesano de Lei-gos, 9h, Cúria Diocesana de Taubaté.

21/sab - Pastoral da Saúde: reunião da Comissão Dioce-sana, 9h, Cúria Diocesana de Taubaté.

21/sab – Equipe Diocesana da PJ: visita às paróquias que tem PJ.

21/sab – Pastoral da Juventu-de: reunião, 16h, Cúria Dio-

cesana de Taubaté.

24/ter – COMIDI – IAM: início da Escola de Forma-ção Missionária para Leigos, 20h15min., Centro de Pasto-ral Santa Teresinha.

25/qua – Lançamento da CF-2015, 19h, Câmara Municipal de Pindamonhangaba.

25/qua – Decanato Taubaté I: reunião com os padres, 10h, Paróquia São Pedro Apósto-lo.

27/sex – Reunião do COPS, 19h30min., Centro de Pasto-ral Santa Teresinha.

28/sab – Reunião Conse-lho Diocesano de Pastoral, 8h30min., Cúria Diocesana de Taubaté.

28/sab – Equipe Diocesna da PJ: visita às paróquias que tem PJ.

28/sab – Pastoral do Dízimo: reunião da Equipe Diocesa-na, 15h, Cúria Diocesana de Taubaté.

28/sab – Reunião extraor-dinária da Comissão Dioce-sana com a Coordenação do Festival, 14h, Centro Pastoral N. S. Bom Sucesso, Pindamo-nhanagaba.

28/sab – Pastoral Carcerária: reunião ordinária, 14h, Colé-gio Padre Anchieta.

28/sab – Pastoral da Liturgia: reunião com coordenadores paroquiais e de canto litúrgi-co, 14h30min., Colégio Padre Anchieta.

Ordenação01 - Pe. Nilson Sampaio Campos 03 - Diác. Benedito Gilberto dos Santos 06 - Pe. Cleber Sanches, scj 07 - Pe. Luis Carlos da Silva, scj 07 - Pe. Antonio Carlos Monteiro 07 - Pe. Alaôr dos Santos 07 - Pe. Décio Luiz da Silva Santos 08 - Pe. Ivo Scheid, scj 08 - Pe. Joaquim Ferreira Xavier, sjr 08 - Côn. Geraldo Carlos da Silva 08 - Pe. Rodrigo Dionísio 08 - Pe. Edgar Delbem, sjr 08 - Frei Deonir Antônio Piovezan, OFMConv 08 - Pe. Antônio José Thamazia, scj 08 - Pe. Geraldo Lelis de Andrade, ocs 08 - Pe. Celso Luiz Longo 09 - Pe. Mario Marcelo Coelho, scj 10 - Pe. Frederico Meirelles Ribeiro 10 - Côn. Gaetano Tarquízio Bonomi 10 - Diác. Cristóvão Amador Bueno

Dezembro

O LÁBAROA serviço da evangelização14 Dezembro 2014

Entrevista do mês:

Dom Antônio Affonso de Miranda: memórias de uma longa trajetóriaPor Pe. Jaime Lemes, msj

no horário marcado, lá estava ele. Como sempre, elegantemente alinhado, com seu blazer escuro. acolheu-me de sorriso aberto e me conduziu à sala, onde, com muita generosi-dade, paciência e lucidez, ia compartilhando retalhos de sua história.

O Lábaro: Fale um pouco sobre como o senhor viveu a sua infância e como era a sua famí-lia.

D. Antônio: A minha fa-mília é de uma cidadezinha pequena de Minas chamada Cipotânea, onde nasci, e lá vivi até os nove anos. Depois os meus pais se mudaram. Papai era descendente de portugue-ses, assim contava o meu avô, pai dele, que eu ainda conheci. E o nosso bisavô veio de Por-tugal muito jovem. Naqueles tempos vinha a família inteira, e o Rei dava uma sesmaria de terra para os que viessem para cá. Então, em Minas Gerais, uma grande sesmaria que cou-be a esse nosso bisavô. E como ele era moço ainda e jovem e as sesmarias eram muito gran-des, ali perto da sesmaria que eles receberam não tinha moça para se casar quando chegasse à idade de casamento. Então o pai falou com ele: “você case com uma das escravas”. Esse nosso bisavô era casado com uma escrava negra vinda da África, que o pai dele liberou, conforme se dizia, deu o alva-rá de liberdade. Os escravos eram como mercadorias do patrão. Ele podia vender, po-dia dar etc. Assim, o nosso bi-savô era um português casado com uma negra da África.

O Lábaro: Que recordações o senhor guarda do tempo de infância?

D. Antônio: A minha vi-vência em Cipotânia, onde eu nasci, que naquele tempo se chama São Caetano de Cho-potó, eu me lembro muito dos meus primeiros passos para a escola. Não havia escola pública ainda, era escola par-ticular. Eu me lembro que a professora se chamava Dona Maroca. Ela foi professora particular por muito tempo, e o papai matriculou o Geraldo,

meu irmão, e ela deixava que eu, menorzinho ainda, fosse à escola com ele. E eu ficava lá... nunca aprendi foi nada, porque era muito pequeno ainda (risos). Eu devia ter seis ou sete anos. Mas tenho uma vaga lembrança da Dona Ma-roca, muito boa, muito amiga dos meninos. Então, quando termina o semestre, ela dava um café com quitandas, bro-as, roscas feitas por ela. Ela era muito maternal com os alunos e me tratava também com muito carinho. O papai perguntando, um dia, como é que eu ia de escola, ela disse assim: “o Toninho – que era como me tratavam- é muito bom, eu gosto muito dele, mas até agora ele não aprendeu a soletrar (risos). Na minha ca-becinha, não achava que tinha obrigação de aprender nada, era mais por diversão. Guardo lembrança viva também, des-se tempo de menino, de um colega filho do vizinho, cha-mava-se Braz. Todo mundo o chamava de Brazinho. Nós brincávamos sempre juntos, montando a cavalo. Montar a cavalo era arrumar um cabo de vassoura e por entre as per-nas e sair correndo pelo largo como se fosse realmente um cavalo. Essas brincadeiras as-sim, inocentes... Eu guardo na lembrança também a minha Primeira Comunhão. Esta é a mais preciosa. Antecedendo ela, as visitas que a mamãe me levava para fazer com ela ao Santíssimo Sacramento. Ela me pegava pela mão e falava: “Vamos à Igreja, meu filho”. Chegando lá na capela ela di-zia assim: “Olha, agora é silên-cio, porque Jesus está ali. Está vendo aquela lâmpada? Onde tem aquela lâmpada, tem Je-sus”. Então me lembro dessas coisas assim que me trazem muita felicidade. Um dia, a moça que arrumava o altar viu

que eu comentei com a ma-mãe sobre aquelas belas flores brancas que ela colocava para ornamentar o altar. Eram co-pos-de-leite, uma beleza. En-tão ela perguntou: - “Você gos-tou?” Eu respondi: - “Gostei”. Então ela disse: - “Vou dar um para você”. E me deu. Eu levei para casa aquele copo-de-leite bonito, muito alegre e muito festivo. No dia seguinte, a em-pregada, a cozinheira, não sa-bia o valor que ele tinha e o jo-gou no lixo. Eu fiquei tão triste com aquilo! - “Ah, por que jo-gou fora a flor que eu ganhei, mamãe?! (Risos) – “Não, meu filho, depois você ganha ou-tra”. Coisas assim de infância. São lembranças que eu guardo de minha terra natal. Muito poucas, porque fiquei só até aos nove anos. Depois meu pai resolveu mudar-se para uma cidade melhor, porque papai era comerciante. Então mudamos para Mercês. Me lembro muito bem dessa ida. Até adoeci-me, na véspera, de uma pequena febre. Quando chegamos em Mercês, minha mãe me disse: - “Olha, meu fi-lho, a igreja é ali. Vai lá e pede à Nossa Senhora das Mercês para te curar, porque, daqui, nós vamos para a casa de sua vó depois de amanhã, e você deve chegar lá com saúde”. Mas não cheguei bom nada não. Chegando lá, a vovó, a primeira coisa que me fez foi me dar um purgante de sal amargo (risos). Era o sistema de cura na época, né?! Aquilo era horrível. Ela vinha com o copo e a gente engolia aquilo. Mas, afinal, eu fiquei bom, me reconstituí. Nós ficamos morando três meses na casa da vovó, perto de Ubá, em To-cantins, porque o papai tinha de retocar a casa de Mercês, que ele havia comprado para reestabelecer o comércio dele. Voltamos em 1930, quando houve a revolução, liderada por Getúlio Vargas, que depôs o Presidente da República, Washington Luís. Havia tido as eleições, mas as eleições fo-ram fraudulentas. Então hou-ve uma revolução sangrenta entre São Paulo e Minas. Aquilo ficou na minha memó-ria. A nossa terra em Mercês, onde fomos morar, era onde passavam as tropas do Go-verno para impedir a entrada em Minas Gerais das tropas que vinham do Rio. Aí ficava aquela porção de soltados com aqueles caminhões velhos, que

para funcionar precisava tocar uma manivela (imita o som com a boca... risos).

O Lábaro: Como surgiu a sua vocação para o sacerdócio?

D. Antônio: O surgimen-to da minha vocação eu posso dizer que é um milagre de San-ta Teresinha. Quando eu fui fazer a Primeira Comunhão, a mamãe me disse assim: - “ Meu filho, quando você termi-nar de comungar, se ajoelhe e reze, peça à Santa Teresinha a graça de ser padre. Fale isso com ela”. E coisa interessante: eu não fazia distinção nenhu-ma de padre secular e padre religioso. E eu acabei indo para uma congregação missio-nária, a primeira congregação missionária que se fundou no Brasil. Missionários de Nossa Senhora do Santíssimo sacra-mento. Quando eu terminei o curso primário e vi se definir a minha ida para o seminá-rio, o meu irmão já estava em Mariana para o clero secular. Apareceu em casa um irmão propagandista do Jornal “O Lutador”, e ficamos conhe-cendo o fundador da minha congregação, o Pe. Júlio Ma-ria, com uma barba grande. Aí me encantei com aquilo. Então falei com o papai que eu queria ir era para aquela congregação, porque era mis-sionária. E fui. Engraçado que eu queria ser padre e não sabia que Santa Teresinha era a pa-droeira dos missionários e me levou para uma congregação missionária.

O Lábaro: ainda muito jovem o senhor foi superior da sua congregação, Congregação dos Sacramentinos de nossa Senhora. Como foi essa experi-ência?

D. Antônio: Quando o fundador era vivo, ele gover-nava a congregação com ple-nos poderes, porque Roma deu licença para que ele fun-dasse a Congregação dos Mis-sionários de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, e como não tinham padres para poder eleger um governo, ele ficaria como moderador geral, com plenos poderes. Governa-ria até completar um número suficiente para se fazer um Capítulo. E assim foi. Eu fui ordenado em 1945. Fizemos Teologia em Belo Horizon-te, e de lá viemos ordenados, eu e mais dois outros compa-nheiros. Éramos três daquela

turma. Nossa turma toda de teólogos estudavam em Belo Horizonte. Éramos em 10 ou 12. Mas nós três nos ordena-mos naquele ano. Então voltei para Manhumirim e, nisso, morre o nosso superior geral, que era o nosso fundador. A nosso congregação ficou en-tão acéfala, porque não tinha quem convocasse Capítulo. O bispo da diocese dizia que ele era o superior geral porque a congregação era diocesana, então ele era o geral. Ficamos nessa situação durante oito anos. Eu era o diretor do se-minário menor. Éramos três da mesma turma: eu, o Pe. Geraldo Silva e o Pe. Pedro Pereira. O Pe. Pedro Pereira foi ser o pároco de Manhu-mirim. Quando chegamos, era um holandês que estava respondendo como superior da casa, mas o que bispo mo-rava em Acaratinga que era o geral. Então sancionou-se o que ele propôs: eu fiquei diri-gindo a Escola Apostólica, o Pe. Geraldo Silva foi para o noviciado e o Pe. Pedro Perei-ra foi para a paróquia de Ma-nhumirim. Eu fiquei ali à fren-te do seminário durante cinco anos. Tínhamos um seminário aberto pelo fundador em Do-res do Indaiá. Mas não tinha dado certo naquela primeira experiência e o prédio ficou lá abandonado, emprestado para grupo escolar. Então delibera-

Foto do primeiro ano do seu sacerdócio

Foto oficial como bispo de Taubaté

O LÁBAROA serviço da evangelização 15Dezembro 2014

ram que eu fosse para Dores do Indaiá com parte da Es-cola Apostólica. Eu fui muito novo para lá, portanto. Eu me ordenei com 25 anos, com 30 eu fui ser superior desse semi-nário lá. E nisso, depois que estava lá, há uns três ou qua-tro anos, vista a nossa situação irregular, num fim de ano, o padre holandês que respon-dia pela direção da casa-mãe, achou por bem que fôssemos em três padres à Nunciatura para expor a nossa situação, que era irregular, pois não tí-nhamos superior geral, não tí-nhamos conselho e o bispo se dizia superior geral. Então fi-cou determinado que eu, o Pe. Geraldo Silva e o Pe. Pascoal Rangel, que estava dirigindo os filósofos, fôssemos à Nun-ciatura Apostólica. Fomos recebidos pelo núncio. Levei um relatório, que eu mesmo preparei, com o histórico da situação pela qual passáva-mos e o núncio enviou esse documento para a Santa Sé. A Santa Sé mandou, então, um visitador, que era o provincial dos Barnabitas, com plenos poderes para resolver a ques-tão. Ele reuniu os nossos pa-dres todos, que a essa altura, somavam 16, e relatou as suas impressões sobre a congrega-ção, dizendo que estava tudo bem organizado, caminhando bem e o que estava faltando era apenas um governo legí-timo. Pediu, então que fosse feito um Capítulo, para a es-colha de um superior geral e dos conselheiros. E logo, de uma batida, todos votaram em mim. Só teve o meu voto contra, porque eu votei no Pe. Geraldo Silva, que já era mais maduro e era o mestre de no-viços. O visitador então pediu que se redigisse a ata da elei-ção, que ele enviaria a Roma. E quanto a nós, que voltásse-mos aos nossos lugares e afa-zeres até obtermos o parecer da Santa Sé. Então voltei para Dores do Indaiá, para o Semi-nário Menor. Exatamente na véspera de Natal recebo uma carta urgente. Era a carta me nomeando e mandando tomar posse como superior geral. E eu, com 32 anos fui superior geral. Preciso contar tudo isso para que se veja com clareza que era uma providência de Deus, que guiava tudo. Foi feito tudo legalmente. Roma aprovou e em janeiro tomei posse. Acabei governando por dois períodos. Governei por cinco anos, fui à nunciatura e o núncio me orientou que con-vocasse o Capítulo, o que fiz imediatamente depois. Então me reelegeram para mais um mandato de cinco anos. As-sim, fiquei superior geral dos 32 aos 42 anos.

O Lábaro: em 1971 o se-nhor foi eleito bispo. esperava que isso pudesse acontecer?

D. Antônio: Para dizer a verdade, eu sabia que o meu nome estava incluído no nú-mero dos candidatos, porque o bispo de Luz, onde estava o nosso seminário, me falou. Ele disse que queria que eu fosse o seu bispo coadjutor e que ha-via me indicado para Roma. Isso, quando eu fui eleito su-perior geral e fui me despedir dele. Mas, afinal, nomearam para ser o seu coadjutor o Dom Belchior, que era um missionário Lazarista. Mas sabia que a minha indicação estava lá e supunha que ela tal-vez pudesse acontecer um dia, ou não. Dependia da vontade do papa. Mas aconteceu. Dez

ou doze anos depois, eu ainda estava em Dores do Indaiá, o próprio Dom Belchior, já bis-po titular de Luz, portanto, o meu bispo, foi dizer-me que tinha algo muito importante a me comunicar, que se tra-tava de um ofício que iria me impor obrigações graves. Eu estava achando que ele ia me colocar numa paróquia maior do que aquela ou que ia ane-xar uma paróquia próxima à minha. Então ele me pergun-tou se eu tinha coragem de as-sumir o trabalho da Igreja. Eu respondi que sim, que se fosse preciso assumir o trabalho em mais uma ou duas paróquias, com o auxílio dos padres que estavam comigo, que eu as-sumiria. Então, ele disse que não era isso, era muito mais. Falou: “Estou aqui para dizer ao senhor que o senhor foi no-meado bispo”. Fiquei estreme-cido, porque já não esperava isso assim tão repentinamente. Mas não foi total surpresa por-que eu sabia que o meu nome tinha ido para Roma. Então ele me disse que eu havia sido nomeado bispo de Lorena e me entregou o telegrama que

recebeu do Núncio. Eu fiquei desconfiado daquilo. Dizem que quando a esmola é gran-de, o santo desconfia (risos). E, como mineiro, quis apurar melhor aquela notícia. Pedi então a ele que telegrafasse ao Núncio Apostólico, soli-citando uma audiência para mim. Ele me comunicou isso no terceiro domingo de outu-bro, o domingo das missões, e a audiência foi marcada para quarta-feira. Naquele tempo a sede da Nunciatura ainda era no Rio. Assim foi feito, eu me embarquei para lá. Quando cheguei, o núncio já foi logo me encontrando e me cha-mando pelo nome, mas eu não o conhecia. Ele estava sem ne-nhuma insígnia episcopal e eu pensei que fosse um padre, foi quando ele se apresentou

como o Núncio Apostólico e disse que tínhamos muita coi-sa para conversar (risos). Con-firmou, então, que eu já estava eleito bispo, só aguardando a bula que vem de Roma, com a nomeação do Papa Paulo VI.

O Lábaro: antes de Tau-baté, o senhor foi bispo de Lo-rena e, depois, de Campanha. Como foi a experiência nessas dioceses?

D. Antônio: A experiên-cia em Lorena me foi muito agradável. Passei cinco anos lá. Uma diocese pequena, mas muito boa. Fiquei muito satis-feito pelo trabalho que realizei lá. Mas recebi posteriormen-te uma carta me nomeando bispo coadjutor com direito a sucessão de Campanha. Mas lá a experiência não foi tão boa, o clero não me recebeu bem. Eles não queriam um religioso como bispo. Depois de um tempo, um grupo de padres me escreveu uma carta dizendo que eu não era o bis-po que eles esperavam. Fiquei um pouco entristecido com aquilo, mas se o clero não me queria ali, eu não podia ficar.

Fiquei sem saber o que fazer. Pensei em falar com o Nún-cio e mandar a carta para ele. Quando já estava decidido a fazer isso, recebo a notícia de que a Diocese de Diamantina havia ficado vacante. Pensei, então, que se eu escreve na-quele momento ao Núncio, eu poderia ser enviado para Dia-mantina e poderiam dizer que eu havia feito uma manobra. Resolvi não escrever a carta e deixar por isso mesmo, ainda que não estando satisfeito em Campanha. Um dia, recebo a visita do Arcebispo de Pou-so Alegre, muito meu amigo, e eu mostrei a ele a carta que os padres me haviam escrito. Ele então se propôs a conver-sar com o Núncio e explicar a situação. Tempos depois, encontrei com o Núncio em

Juiz de Fora e ele me falou da possibilidade de Taubaté, cujo bispo estava doente e havia apresentado já a sua renúncia. Era o Dom Couto, um ho-mem muito santo.

O Lábaro: e como foi a ex-periência de ser bispo em Tau-baté?

D. Antônio: Taubaté me deu muita satisfação. Foi um período que tive muita con-solação. Aqui, fui muito bem acolhido e o clero nunca apre-sentou nenhuma rejeição a mim. Fiz boas amizades com o clero secular e com os reli-giosos. Governei até comple-tar o tempo para a renúncia. Foi um tempo muito produ-tivo. Assumi a edição do jor-nal O Lábaro, escrevi vários livros, preguei muitos retiros em muitos lugares. Foi uma vida muito alegre. Cumpri o meu episcopado aqui com muita tranquilidade e alegria. Tanto gosto daqui que depois de pedir a minha renúncia, permaneci aqui a convite do Dom Carmo que me sucedeu no governo da diocese. E foi muito receptivo. Temos uma amizade bonita e vivemos

muito bem.

O Lábaro: Como o senhor vê a Igreja atual e os seus desa-fios?

D. Antônio: A Igreja hoje está passando por uma fase que, no meu modo de julgar, não é fácil. Depois da renún-cia do Papa Bento XVI, eu acredito que dentro da Igreja tinha uma crise, instalada no Vaticano, e ninguém conhecia. Depois isso veio à tona pela imprensa. E deve ser verda-de mesmo, porque onde tem homens, tem atrapalhadas. O papa atual, acredito que foi um homem realmente esco-lhido, é enérgico, tem muita experiência, porque passou por provações muito grandes na Argentina, onde era arce-bispo, sobretudo na época da Ditadura. Vejo que a Igreja atravessa uma fase mundial-mente difícil. Mas isso não é pessimismo meu não, apenas julgo uma realidade. É à luz da fé que nós devemos pensar. O Papa Francisco está condu-zindo a Igreja com muita ener-gia. É um papa escolhido mes-mo pelo Espírito Santo para a hora. Rezemos, portanto, para que haja paz no mundo e para que este papa tenha realmente um pontificado brilhante.

O Lábaro: o Senhor fez 94 anos de idade, 69 de sacerdócio e no próximo dia 27 fará 43 anos de episcopado. Que frutos o senhor colheu desse tempo?

D. Antônio: Eu colhi vários frutos, graças a Deus. Bendigo a Ele, que me deu a graça de estar aqui na diocese de Taubaté. Acho que prestei um bom serviço, ao setor das congregações religiosas e tam-bém ao clero. Então, penso que foi um trabalho compen-sador. Em relação ao laicato, também penso que fiz tudo o que pude. Quando cheguei aqui, o que estava no auge era o Cursilho, que eu incentivei e acompanhava de perto. Tam-bém tinha o Movimento Jo-vem Shalom, que o Pe. Pedro Lopes acompanhava, e tam-bém os padres dehonianos. Também prestei um serviço ao jornal O Lábaro,que para mim foi muito significativo. Posso dizer, então, que colhi muitos bons frutos de todo esse tempo e sou grato a Deus por isso.

O Lábaro: algum sonho? D. Antônio: Eu não sou

muito de sonhar. Eu fui sem-pre de acompanhar a realida-de e ver aquilo que Deus pro-punha. Peço a Deus e depois Ele manda, ou não manda. Não tenho apegos. Estou aí. Continuo trabalhando com muita alegria.

O LÁBAROA serviço da evangelização16 Dezembro 2014

Paróquias e Horários de MissaDECANATO TAUBATÉ IDecano: Luis Lobato dos Santos

DECANATO TAUBATÉ IIDenaco: Pe. Arcemínio Leôncio Carvalho, msj.

DECANATO TAUBATÉ IIIDecano: Pe. José Vicente

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇACôn. José Luciano 3652-1832Matriz: Nossa Senhora da Esperançadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SÃO PIO XFrei Deonir Antônio, OFMConv 3653-1404Matriz: São Beneditodomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h

PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459 Matriz: Menino Jesusdomingo 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORESPe. Gracimar Cardoso 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Doresdomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Kleber Rodrigues da Silva 3653-4719Matriz: São José Operariosábado 19hdomingo 9h • 19h

DECANATO PINDAMONHANGABA

Decano: Pe. Vitor Hugo Porto

DECANATO CAÇAPAVA Decano: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSAPe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848Matriz: São Luiz de Tolosa(São Luiz do Paraitinga)domingo 8h • 10h30 • 19h

DECANATO SERRA DO MARDecano: Côn. Amâncio Calderaro Júnior

DECANATO SERRA DA MANTIQUEIRA

Decano: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOMons. José Eugênio 3632-2479Matriz Santuário de Santa Teresinhadomingo 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19hsábado 19h

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA

Côn. Elair Ferreira 3608-4908Igreja de Santo Antônio de Lisboa(Vila São José)domingo 8h • 20h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Pe. Luís Lobato 3633-2388Matriz: São José Operáriosábado 12h • 18h. domingo 7h • 10h30 • 18h • 20h

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

Pe. Fábio Modesto 3633-5906Matriz: São Pedro Apóstolodomingo 8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJAPe. Octaviano, scj 3411-7424Matriz: Santuário São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA MENINO JESUSPe. Renato Marques, msj 3681-4334Matriz Imaculado Coração de Mariadomingo 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA SANTA LUZIA Côn. Carlos Antonio da Silva 3632-5614Matriz: Santa Luziadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIAPe. Arcemírio, msj 3681-1456Matriz: Sagrada Famíliadomingo 8h • 10h30 •17h • 19h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOPe. Éderson Rodrigues 3621-8145

Matriz: São Vicente de Paulodomingo 7h • 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA Nª Sra. AparecidaCôn. Paulo César Nunes de Oliveira

sábado 19h30domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉMPe. Celso Luiz Longo 3621-5170Matriz Nossa Senhora do Belémdomingo 9h30 • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm)sábado 19h domingo 8h • 18h

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3629-4535domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA S JOÃO BOSCOPe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510

domingo 7h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADEPe. Alberto Aparecido FerreiraMatriz: Nossa Senhora das Graçasdomingo 7h • 9h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SAGRADO CORA-ÇÃO DE JESUSPe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj 3621-4440Matriz: Sagrado Coração de Jesussábado 17hdomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUSPe. José Vicente 3672-1102Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesusdomingo 7h • 8h30 • 10h • 17h • 18h30 • 20hIgreja São SebastiãoMissa:18h (Rito Bizantino)

PARÓQUIA SÃO JOSÉPe. Alan Rudz 3672-3836Matriz: São José (Jardim San-tana)sábado 18h30domingo 7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTOPe. Antônio Barbosa, scj 3602-1250domingo 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDAPe. Sílvio Dias 3652-2052Matriz: São João Batistadomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUAPe. Décio Luiz 3652-6825Matriz: Santuário Santo An-tônio de Páduadomingo 7h • 9h • 19h....................................................Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirantedomingo 17h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO BOM SUCESSOCôn. Luiz Carlos 3642-2605Matriz: Santuário Nossa Se-nhora do Bom Sucessodomingo 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADAS GRAÇASPe. Vitor Hugo 12 3522-53181º e 3º domingos 10h • 18h302º, 4º e 5º domingos 7h • 10h • 18h30

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOCôn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César)domingo 7h • 9h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO ROSÁRIO DE FÁTIMACôn. Francisco 3642-7035Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátimadomingo 7h30 • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)Pe. Edson Rodrigues da Silva 3643-6171Matriz: São Miguel Arcanjodomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César)Pe. Antonio Carlos Monteiro 3641-1928Matriz: São Benedito (Vila São Benedito)domingo 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade NovaPe. Geraldo Lelis 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvãodomingo 7h • 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZCôn. Amâncio 3676-1228Matriz: Santa Cruz (Redenção da Serra)domingo 8h • 18h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADEPe. Alexandre 3677-1110Matriz: Nossa Senhora da Natividade (Natividade da Serra)domingo 9h30 • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Pe. Antonio Claudio 3677-4152Matriz: Nossa Senhora da Conceição - Natividade da Serra (Bairro Alto)domingo 10h (2º e 4º Domingos do mês)

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDEPe. José Rosa 3662-7068domingo 10h • 20h

PARÓQUIA SANTA TEREZINHADO MENINO JESUSPe. José Alberto Luna Cavalcante (Pe. Beto), sjc 3662-1740Igreja Matriz: Santa Terezi-nha do Menino Jesus (Aber-néssia)domingo 7h • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO

Pe. Vicente Batista, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito (Capivari)domingo 10h30 • 18h

PARÓQUIA SÃO BENTO DO SAPUCAÍ

Pe. Ronaldo, msj 3971-2227Matriz: São Bentodomingo 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DO PINHALPe. João Miguel da Silva 3666-1127

Matriz: Santo Antôniodomingo 8h • 10h • 19h

Participe do jornal

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PARÓQUIA JOÃO PAULO IIPe. Antônio Fernando da Costadomingo 19h

PARÓQUIA DA CATEDRAL DESÃO FRANCISCO DAS CHAGAS Mons. Marco Eduardo 3632-3316sábado 12h • 16hdomingo 7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h......................................................Convento Santa Clarasábado 7h • 19hdomingo 7h • 9h • 11h • 19h......................................................Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas)domingo 8h30 .....................................................Igreja de Santanadomingo 9h30 (Rito Bizantino)

PARÓQUIA NOSSA SENHORADA ASSUNÇÃO

Pe. Celso Aloísio 3642-1320Matriz: São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 18h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS (Cidade Jardim)Côn. Joaquim Vicente dos Santosdomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SANT’ANA Pe. Antonio Carlos Gonçalves 3527-1758

Igreja Matriz: Sant’anadomingo 8h • 19h3º domingo 11h (Motociclistas)