jornal muito mais esportes no. 35

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BETIM | ANO II | Nº 35ª | Março de 2015 Tabela do campeonato brasileiro 2015 Página 10 Jogos do campeonato classista 2015 Página 11 Página 15 FUTEBOL AMADOR EM BAIXA! Página 02 Marcos Russo Giuliano Sucupira Marcos França Tony José CONFIANÇA E PACIÊNCIA Página 15 AS POSIÇÕES E FUNÇÕES DOS JOGADORES DE VOLEIBOL NO ALTO NÍVEL Página 14 O BEBADO E O TAXISTA Página 13 OS GRINGOS VÃO BRILHAR? Deputado Douglas Melo fala de seus pro- jetos no esporte Páginas 6 e 7 PRESIDENTE DO PROS CONVOCA POPULAÇÃO PARA MUDANÇA DA POLÍTICA BRASILEIRA Página 12

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Dedicado ao Futebol Brasileiro em Minas Gerais.

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Page 1: Jornal Muito Mais Esportes No. 35

BETIM | ANO II | Nº 35ª | Março de 2015

Tabela do campeonato

brasileiro 2015Página 10

Jogos do campeonato

classista 2015Página 11

Página 15FUTEBOL AMADOREM BAIXA!Página 02

Marcos Russo Giuliano Sucupira Marcos FrançaTony JoséCONFIANçA E PACIêNCIAPágina 15

AS POSIçÕES E FUNçÕES DOSJOGADORES DE VOLEIBOL NO ALTO NÍVELPágina 14

O BEBADO E O TAXISTAPágina 13

OS GRINGOS VÃO BRILHAR?

Deputado Douglas Melo

fala de seus pro-jetos no esporte

Páginas 6 e 7 PRESIDENTE DO PROS CONVOCA POPULAçÃO PARA MUDANçA DA POLÍTICA BRASILEIRAPágina 12

Page 2: Jornal Muito Mais Esportes No. 35

02 MUITO MAIS ESPORTES - 35ª edição - Março /2015

Jornal Muito Mais Esportes | Jornalista responsável: Alexandre Russo | Supervisão: Marcos Russo | Edição e redação: Egon Russo | Diagrama-ção: Jane Saraiva | www.muitomaisesportes.com.br

Os artigos assinados e anúncios são de responsabilidade ex-clusiva dos seus autores e não expressam necessariamente as opiniões do jornal. São proibidas a reprodução e a transcrição parcial ou total sem autorização prévia do autor. Todos os direi-tos reservados.

Marcos Russo Coluna Toque de Bola

FUTEBOL AMADOR EM BAIXA!Liga, o futebol amador de Betim deixou de ser respei-tado e forte na região e em Minas Gerais. Pavão tinha o domínio de tudo, sabia or-ganizar e tinha a confiança dos clubes e das autorida-des da região. Tinha seus defeitos como todos nós temos, mas dominava e convencia a todos, decisão do Pavão era lei. Com ele o Campeonato Classista che-gou a ter mais de 60 clubes, e hoje temos a metade, em 2004 quando o Minas de

Vai ter início o 27º Cam-peonato Classista que foi criado em Betim pelo sau-doso José Rodrigues (Pa-vão). Após o afastamento de Pavão da presidência da

Betim do Leandro, da dona Marli Rosa foi campeão do Classista, Pavão batalhou junto comigo para viabili-zar a transmissão ao vivo da final de 2004, para nos-sa alegria a transmissão foi um sucesso e o Minas foi campeão. Mais de dez anos se passaram e ne-nhum time de Betim conse-guiu ser campeão do Clas-sista, um campeonato que tem tudo para ser melhor que a Copa Itatiaia, mas emperra na falta de visão

e nas cabeças duras dos dirigentes e autoridades de Betim e das cidades que participam do campeona-to. Dos clubes tradicionais de Betim só temos o Indus-trial que tem hoje na pre-sidência um homem que jogou por muitos anos no clube e que está planejan-do modernizar o clube (se os conselheiros deixarem), Dr. Pedro Henrique (Pedri-nho) e que está montando um time de bom nível para o Classista. Os outros clu-

bes de tradição, como Vera Cruz, Minas, São Cristóvão, Sete de Setembro e Santa Isabel estão fora. Por quê? Fica a pergunta. Vamos es-perar que São Caetano e Roma possam fazer uma brilhante campanha neste Classista, representando bem nossa cidade. Sei que as dificuldades são gran-des, mas a dedicação des-tes heróis do nosso futebol, que sem nenhum apoio, tentam valorizar o futebol amador de Betim.

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03 35ª edição - Março /2015 MUITO MAIS ESPORTES

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04 MUITO MAIS ESPORTES - 35ª edição - Março /2015

A Federação Mineira de Futebol come-morou no dia 05 de Março 100 anos, um centenário de muitas conquistas, foi fun-dada como Liga Mineira de Esportes Atlé-ticos e se transformou em Liga Mineira de Desportos Terrestres. Seu primeiro pre-sidente foi Dr. Célio Carrão de Castro. O primeiro Campeonato Mineiro aconteceu em 1915 só com clubes de Belo Horizon-te, “Campeonato da Cidade” e o Atlético foi o Campeão e nos anos seguintes só

FMF COMEMORA CENTENÁRIOdeu América Deca Campeão. O Cruzeiro ganhou seus primeiros títulos estaduais em 1928, 1929 e 1930. O atual presi-dente da Federação Mineira de Futebol é o Dr. Castellar Modesto Guimarães Neto, advogado criminalista e bacharel em di-reito pela Universidade FUMEC. No meio esportivo foi assessor da diretoria do Clu-be Atlético Mineiro de 2009 a 2012, foi consultor jurídico da Arena Independên-cia Operadora de Estádio SA.

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05 35ª edição - Março /2015 MUITO MAIS ESPORTES

CLIK MME

GILBERTO SILVAGilberto Silva nasceu em 07 de

Outubro de 1976 em Lagoa da Prata, Minas Gerais. Iniciou sua carreira no América-MG em 1996 onde ficou até 2000. Ele chegou ao América com 16 anos, cinco meses depois voltou para Lagoa da Prata para ajudar a família e a mãe doente. Aos 19 anos retornou ao América com passagens pelo time de juniores e profissional de onde saiu para o futebol mundial e uma carreira de sucessos e grandes conquistas. De 2000 a 2002 Atlético MG, 2002 a 2009 Arsenal da Inglaterra, Grêmio 2011 a 2012, voltou ao Atlético em 2013 onde foi campeão da Liberta-dores. Gilberto Silva foi Campeão do Mundo em 2002 com Felipão, Ronal-do Fenômeno, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e outros. Ele entrou no lugar de Denilson que ficou contundido e foi titular participando de todos os jo-gos da Copa do Mundo de 2002, foi convocado também para as copas de 2006 e 2010. Gilberto Silva está em

recuperação no Centro de Treinamentos do América e 15 anos depois, pode voltar a jogar pelo time que o revelou. Ele fez vá-rias cirurgias no joelho que lesionou jogan-do pelo Atlético-MG e está sem jogar há 15

meses. Gilberto está movendo uma ação trabalhista contra o Atlético MG pedindo indenização por vários motivos e premia-ção de 100 mil reais pela conquista da Libertadores.

Legenda: Gilberto Silva na Seleção Brasileira em 2002.

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06 MUITO MAIS ESPORTES - 35ª edição - Março /2015

O jornal MME rea-lizou entrevista exclu-siva com o Deputa-do Estadual Douglas Melo, nascido em Sete Lagoas, eleito Verea-dor e em seguida De-putado, sendo o mais votado da história de Sete Lagoas e o mais jovem. Na entrevista, o Deputado comentou da grande importân-cia do esporte no seu projeto de mobilização contra a violência, na sua bandeira da Segu-rança Pública. O De-putado Douglas Melo é também vice-presi-dente da Comissão de Educação, e falou so-bre as prioridades da Comissão.

Marcos Russo: Você se formou em Mecânica, Publicidade e é Locutor Esportivo?

Dep. Douglas Melo: Sim, eu meu formei em Mecânica pelo Senai, em seguida fui morar na cidade de Pompéu, a convite da rádio exclu-siva, um amigo levou o CD até eles. Após um ano e meio na Rádio Exclusiva, eu retornei para Sete Lagoas onde trabalhei na Rede Pa-drão de Comunicação, na Rádio Musirama, me formei em publicidade e passei a ter, além do programa Musical na Rádio Musirama, passei a cobrir jogos de futebol também, como repórter de campo, posterior-

mente narrei alguns jo-gos e em seguida apre-sentei um programa de esportes na M1 Station, o programa Esporte 15.

Marcos Russo: Na po-lítica, você foi eleito Vere-ador em Sete Lagoas e em seguida foi eleito Deputa-do Estadual. Como foi a sua inserção na Política?

Deputado Douglas Melo: Eu fui eleito Vere-ador na primeira eleição em que concorri, nunca tive um envolvimento político forte antes des-sa eleição, e fui eleito com 2894 votos, exerci a função por um ano e meio e me candidatei a Deputado Estadual, e sou hoje o deputado mais votado da história de Sete Lagoas e o De-putado Estadual mais jovem, aos trinta e um anos de idade.

Marcos Russo: Você é atualmente vice-presiden-te da Comissão de Educa-

ção e Defesa do Consumi-dor, e hoje a educação é um dos problemas mais sérios do país. Como você tem enfrentado isso?

Dep. Douglas Melo: Eu penso que a Educação não é um problema a ser enfrentado, mas sim um bem a ser cui-dado, e como ela não vem sendo cuidada da forma devida, isso gera outros problemas para a sociedade. E para pon-tuarmos e sermos co-erentes, não podemos esquecer que a educa-ção primária, que é a educação que os pais passam para os filhos, é a mais importante. Não adianta um profes-sor ensinar uma crian-ça que sai de casa sem saber o que é o respeito pelos pais. Mas quando se fala de educação na esfera política, o poder público deve estender a educação para as fa-

mílias, que é você dar ao cidadão a condição de viver uma vida mais digna, ter um emprego, o filho ver o pai saindo para trabalhar todos os dias, saber que a mãe apesar de não sair de casa, é uma trabalhado-ra do lar, enfim, a edu-cação é realmente um bem a ser cuidado. Nós usamos este discur-so há muitos anos no Brasil. Eu penso que o problema na educação é a consequência da falta do incentivo, como escolas em tempo inte-gral. A minha bandeira, desde quando era vere-ador, é a segurança pú-blica, e se você analisar os problemas de segu-rança pública da atuali-dade, passam pela falta da educação, fatos que destroem o vínculo fa-miliar e fazem com que o indivíduo em forma-ção (a criança), perca o respeito pela socieda-de de uma forma geral. Para nós investirmos em educação para atin-gir a qualidade que pre-cisamos, é fundamental investir nos professores e nas escolas em tempo integral. É importante que o jovem mantenha sua cabeça ocupada, eu me formei no Senai aos dezesseis anos, e a partir daí já tinha uma expectativa profissional. Então, um jovem que chega da escola as 12h e fica até as 20hs na rua por exemplo, vendo coi-

sas ruins acontecerem, e um criminoso oferece a ele um dinheiro fácil, é aí que perdemos um cidadão para o crime. Por isso digo que tratar da educação como um bem é o que precisa ser feito, investir nos nos-sos professores, com melhores salários, dar a eles uma condição de trabalhar nas esco-las, melhorar as aulas e também chamar os pais para participarem dessa educação.

Na comissão de Educação, nosso pri-meiro desafio é criar mecanismos para que os professores que fo-ram prejudicados pela inconstitucionalidade da Lei 100, não sejam simplesmente coloca-dos na rua após anos de serviço, em uma pro-fissão brilhante, uma profissão respeitosa que é a educação. Esta é a nossa prioridade no momento. Agora, como Deputado, na região de Sete Lagoas, onde te-mos uma atuação mais forte, nós temos poucas escolas com cursos pro-fissionalizantes, então precisamos levar es-ses cursos às áreas de maior necessidade de forma que possam ter acesso a um curso que não teriam condições de pagar por ele, crian-do a expectativa na ca-beça dessas pessoas.

Marcos Russo: Como um profissional ligado

ENTREVISTA DOUGLAS MELO (PSC), DEPUTADO ESTADUAL

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07 35ª edição - Março /2015 MUITO MAIS ESPORTES

ao esporte que você foi, como você entende que o esporte está sendo trata-do na atualidade?

Dep. Douglas Melo: Pelos anos anteriores, de Cruzeiro e Atlético, se for pensar nos gran-des times de Minas, estamos muito bem, apesar desse começo difícil na Libertadores em que Cruzeiro e Atlé-tico passaram por refor-mulações, mas os dois hoje são muito respei-tados, principalmente no cenário internacio-nal. Mas falando do link do poder público com o esporte, ainda há muito o que ser feito, porque nós não podemos nos esquecer do futebol de várzea, que também é uma forma de manter o jovem fora da violência.

Marcos Russo: Fute-bol de Várzea, dá voto?

Dep. Douglas Melo: Confesso que não sei se dá voto ou não, pois nunca fiz um trabalho

direto no futebol de várzea com pretensão de conseguir votos pos-teriormente. A minha preocupação como De-putado Estadual não é conseguir votos, eu luto pela bandeira da segu-rança pública. Se eu conseguir que os jovens fiquem mais ocupados em projetos como esco-las integrais, futebol de várzea e outros, de for-ma a tirá-los do alvo da criminalidade, aí sim eu conseguirei votos, pelo resultado do trabalho realizado.

Marcos Russo: Na sua cidade, Sete Lagoas, você tem projetos voltados ao esporte?

Dep. Douglas Melo: Como eu disse ante-riormente, nós tivemos que partir numa luta muito intensa contra a violência na cidade, e com isso implantamos o projeto Mexa-se, de minha autoria. É um projeto recente, que

leva profissionais da educação física e pro-fissionais médicos para as academias ao ar li-vre da cidade. Já temos pontos da cidade, onde o projeto é executado, em que concentram-se mais de 200 pessoas por dia. Com esse proje-to conseguimos ocupar um espaço nas praças e demais locais onde o projeto é executado, que antes eram ocu-pados por usuários de drogas, e a população estava exclusa desses locais anteriormente. Esse projeto será am-pliado para todo o esta-do de Minas Gerais.

Marcos Russo: Falando como cronista esportivo, como você vê os times de Cruzeiro e Atlético na Li-bertadores, considerando que o Campeonato Brasi-leiro também está chegan-do?

Dep. Douglas Melo: Na Libertadores, Cruzeiro

e Atlético iniciaram com muita dificuldade, mas eu acredito muito na recuperação das duas equipes. O Cruzeiro já era esperado, pela mu-dança radical que fez no seu elenco, vários jogadores que saíram, dentre eles os princi-pais Ricardo Goulart e Everton Ribeiro, mas com a chegada do Ar-rascaeta, se ele jogar o que sabe, o Cruzeiro pode se tornar um dos favoritos da competi-ção, no momento ele não é mais, em função das mudanças realiza-das e pelo futebol que vem apresentando. Eu acredito também nas outras contratações que o Cruzeiro fez. Se conseguirem entrosar a equipe em tempo, o Cruzeiro poderá brigar pelo título. Se isso não acontecer, vai sobrar para o Cruzeiro o Cam-peonato Brasileiro, que

é um campeonato mais longo, e que o Marcelo Oliveira sabe disputar como poucos.

Já o Atlético, na mi-nha opinião, vive um problema pois não tem um elenco qualifica-do e ainda perdeu seu principal jogador, Diego Tardelli, que buscava a bola no meio de campo, distribuía para os ou-tros jogadores, soltan-do o Luan, então o Atlé-tico precisa hoje de um atleta para preencher o lugar do Tardelli. Agora, a expectativa da torcida é de que Dátolo e Cár-denas se entrosem com a equipe, e dessa forma o Atlético pode ser um dos times sensação da Libertadores, mas te-rão muitas dificuldades, pois quando de se joga em altitude, e com o desespero e a falta de confiança, que é o que o Atlético mais precisa confiança.

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08 MUITO MAIS ESPORTES - 35ª edição - Março /2015

15º FESTIVAL DOSEGUNDA SEM LEI

FUTEBOL CLUBEO Segunda Sem Lei do Citrolândia fará dia 29 de Março seu déci-

mo quinto festival esportivo no Estádio Alcides Braz com a seguinte programação:

07: 30 - Missa em ação de graça aos sócios atletas já fale-cidos.

07:40 - Segunda sem lei futebol clube (mirim) X Escola do professor Mateus

8:00 - Segunda sem lei futebol clube( feminino) X Social Futebol clube

10:00 - Segunda sem lei futebol clube Rc (convidados) X São Tarcisio F. Cclube

12:00 - Gremio Esportivo 1º de Maio X Unidos F. Clube14:00 - Segunda Sem Lei (JUNIOR ) X Gremio Cordisbur-

guense F. Clube

PROVA DE HONRA

16:00 - Segunda Sem Lei ( Junior ) X Grão Pará F. Clube ( Pará de MInas)

ANUNCIENO JORNAL MUITO MAIS

ESPORTES 8414-2930

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09 35ª edição - Março /2015 MUITO MAIS ESPORTES

Se você tiver uma foto antiga de algum momento do esporte na cidade, seja do futebol, vôlei, ou outros esportes especializados, envie para a redação do jornal Muito Mais Esportes:

marcos.russo@muitomaisesportes.

com.br.

MEMÓRIAS DO ESPORTE

Botafogo da década de 60 foi o time de maior tor-cida em Minas Gerais.

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10 MUITO MAIS ESPORTES - 35ª edição - Março /2015

CAMPEONATO BRASILEIRO 2015

O MME criou a tabela do Campeonato com as 38

rodadas de Cruzeiro e Atlético para que você possa guardá-la

e acompanhar o andamento da competição.

Com toda a estrutura que o Cruzeiro e o Atlético construíram nos últimos anos e com contratações de jogadores de alto ní-vel com altos salários, centro de treinamentos dos melhores do mundo, com uma visão avançada e profissional no futebol, Mi-nas conquistou nos dois últimos anos títulos de expressão nacio-nal e internacional e um reconhecimento nunca visto antes no futebol mineiro. Mas o que estamos vendo dos dois times neste início de ano passa uma sensação de preocupação. Será que nossos clubes vão conseguir ficar no topo do futebol nacional e internacional?

O Cruzeiro vendeu alguns de seus principais jogadores, o Atlé-tico perdeu Ronaldinho Gaúcho, Tardelli e liberou Rever, que vai fazer falta, pois perdeu Leonardo Silva por muito tempo. Jô não é mais o mesmo após a Seleção Brasileira, Carlos ainda não é o cara, André nem se fala, e tem o outro lado, não se faz time disputando uma Libertadores. Será que Cruzeiro e Atlético vão conquistar títulos este ano? Os gringos de Atlético e Cruzeiro, terão que fazer a diferença!

Time do Cruzeiro, Campeão Brasileiro de 2014.Crédito da foto: Site Globo Esporte

Time do Galo, Campeão da Libertadores de 2013.Credito da Foto: Site Oficial do Atlético.

Bola oficial do Campeonato Brasileiro de 2015, fabricada pela Nike, com as cores da bandeira do Brasil.

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11 35ª edição - Março /2015 MUITO MAIS ESPORTES

O Campeonato Classista, que foi criado pelo ex-presidente da Liga, José Rodrigues (Pavão), que já teve a participação de 60 clubes da grande Belo Horizonte vai ter início dia 07 de Mar-ço com 32 equipes e abrangerá 22 cidades da região. Betim terá três representantes: o campeão da série A de Betim, São Caetano, o vice campeão do Classista de 2014 o Roma e o In-dustrial. O Roma fará seu primeiro jogo contra o São Francisco de Pará de Minas no campo do Sete de Setembro onde manda-

CAMPEONATO CLASSISTA 2015

Acompanhe a tabela do Campeonato Classista 2015:

rá seus jogos. O São Caetano fará seu primeiro jogo contra os Meninos da Vila de Pedro Leopoldo. O Industrial jogará contra o Lua Nova de Esmeraldas. O último título do classista que um time de Betim ganhou foi em 2004 quando o Minas foi cam-peão (Este jogo foi transmitido ao vivo pelo programa Toque de Bola, na TV Betim). A final do classista será no Capelão, campo do Industrial que hoje tem como presidente seu ex-jogador, Dr. Pedro Henrique (Pedrinho) que vai jogar pelo Industrial.

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12 MUITO MAIS ESPORTES - 35ª edição - Março /2015

PRESIDENTE DO PROS CONVOCA POPULAçÃO PARA TRABALHAR NA MUDANçA DA POLÍTICA BRASILEIRA

“Ficar em casa apenas apedrejan-do os políticos e dizendo que ninguém presta não basta. O Brasil tem jeito. Pre-cisamos de pessoas sérias e comprome-tidas com a ética e a honestidade. Toda a população deve participar. E o primeiro passo é filiar-se a um partido”, afirma Dimas do Caxias. Você acredita que é possível fazer uma política com ética e transparência? Você acredita que pode trabalhar na transformação que todos desejam para o nosso país? Então o seu lugar é no PROS.

O Partido Republicano da Ordem So-cial (PROS) é um partido novo, que vem ganhando, a cada dia, mais filiados em todo país. Isso porque os cidadãos já conseguem perceber o compromisso da legenda com o projeto de mudança da forma como a política hoje é desenvol-vida no Brasil. A principal proposta do PROS é com a redução de impostos, por-que acredita que a alta carga tributária atrasa o desenvolvimento do Brasil e é a grande causadora de uma injustiça so-cial, pois as pessoas com menos renda, proporcionalmente, são as que mais pa-gam impostos e consequentemente são as mais prejudicadas.

Para o presidente do PROS Betim, vereador Di-mas do Caxias, a filiação é a grande oportunidade para quem deseja se candidatar a um cargo eletivo ou apenas fazer parte desse processo de transfor-mação política. E convoca a população a trabalhar na conquista de uma política mais justa e mais hu-mana. “Todos temos responsabilidade na constru-ção do país que queremos. E participar ativamente da política faz parte dessa responsabilidade. Somos um partido novo, que tem a finalidade de propor-

O Vereador Dimas do Caxias ao lado do

Líder Comunitário José Irani da Cruz.

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cionar uma Betim melhor para se viver. Convido a todos para conhecer o PROS. Quem nos procurar, terá a certeza de que está fazendo a melhor esco-lha”, afirma Dimas.

A filiação é um procedimento simples e qual-quer cidadão, em pleno gozo de seus direitos po-líticos, na forma da ¬lei e nos termos do que esta-belece o estatuto do partido, poderá se filiar. Mais informações pelo telefone (31) 8594.0105.

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13 35ª edição - Março /2015 MUITO MAIS ESPORTES

Marcos França

O BêBADO E O TAXISTA

Vem chegando o final de semana e uma coisa pra mim é certa, aquela cerveja gelada a ponto de embaçar o meu copo lagoinha (americano), aquela carne bem tem-perada e mal passada que só de escrever aqui já faz minhas glândulas salivares ficarem aguça-das é a coisa mais certa do mundo, se me per-guntar o que vou fazer na sexta e no sábado, essa combinação é a mais certa.

É óbvio que nessa al-tura do texto e após te fazer perder 1 minuto de leitura, você está me xin-gando porque você veio aqui ler sobre carros e eu mal sei descrever mi-nha cerveja e minha car-ne. Vou lhe pedir calma e mais 4 ou 5 minutos de leitura, chegaremos lá, prometo.

Como vocês puderam reparar, eu sou uma pes-soa que gosto de boche-char algumas cervejas e também se vocês leram as outras colunas, sa-

vou voltar em seguran-ça, certo? Nem sempre! Pelas minhas recentes experiências e assim como um chefe degusta-dor de cerveja que pode apontar qualquer falha naquela composição, eu como apaixonado por carros e bom motorista (cof cof), consigo ver de longe as falhas dos cha-mados “profissionais do transito”.

Não é raro pegar um taxi e naquele cur-to trecho de carona, as nossas vidas serem ex-postas de tudo quanto é forma, já peguei taxis que os motoristas não sabiam o que é uma faixa de pedestre, se-máforo que nada, siga em frente! Respeitar os limites de velocidade da via? Pra que? Pra quem? Cinto de segurança eu acho que não deveria nem vir dentro de um táxi e falo sério, as setas são simples opcionais nesse tipo de veículo, é melhor bater o braço pra fora da janela como uma gaivota e após fechar os veículos da via, fazer um sinal de “joia” com as mãos.

Acaba que por deixar meu carro em casa para preservar a vida, eu vejo que estou colocando

bem o quanto sou apai-xonado por carros, mecâ-nica, automobilismo, etc.

Um gosto e uma pai-xão nas mãos, beber ou dirigir? o álcool não me faz dele dependente, apenas sou um apre-ciador, embora algumas vezes eu passe da conta como todo mero mortal mas no geral eu man-tenho a linha. O carro dentro da cidade vou ci-vilizadamente onde quer que seja, sem extrapolar e respeitando os limites, deixo para extrapolar na pista, onde posso ir no limite do carro.

Pois bem, atualmente tenho 3 opções ao sair de casa, vou e volto de táxi, vou de carro e volto de reboque ou então não bebo.

Pois é, se eu sair de carro, prefiro chamar um reboque para me buscar do que colocar minha vida em risco e de todos que possam cruzar comi-go nas ruas, palmas para mim e fica a dica para você.

Mas é a primeira op-ção que me faz redigir essa mensagem, aqui te peço mais 2 minutos para concluir.

Ao chamar um táxi, qual é a ideia? Que eu vou ir em segurança e

mais do que nunca a mi-nha vida e a de outras pessoas em risco, posso jurar que eu bêbado sou capaz de dirigir melhor que 6 a cada 10 motoris-tas que me dão carona, sabem aqueles testes feitos em pista fechada onde a pessoa bebe al-gumas bebidas e depois faz um teste de traçado? Me chamem para fazer isso, por favor!

Ah! Mas se você recla-mar ou chamar atenção do motorista, não espere que o comportamento irá mudar, provavelmen-te você irá receber uma cara feia ou irá escutar algum desabafo.

Voltando agora aos re-almente profissionais, se a cada 10, 6 são ruins, não posso deixar de elo-giar os 4 restantes que são motoristas realmen-te profissionais e que es-tão ali vestindo a camisa, que fazem o seu trabalho com louvor e carregam o bêbado aqui que vos es-creve com segurança e comodidade, deixo meu sincero agradecimento

a vocês que são profis-sionais em meio a esse transito caótico!

Um abraço especial para “meus” motoris-tas Rafael e Cássio que estão sempre me bus-cando onde quer que eu esteja, sempre com uma boa prosa e o principal, sempre em segurança!

Meu Deus! Pedi 5 mi-nutos, te fiz ficar 8 mi-nutos lendo e não falei nada a respeito do pro-jeto do carro turbo que vou correr esse ano na pista! Diga-se de passa-gem, começa na quinta--feira dia 12 de março no MegaSpace o maior evento automobilístico de Minas Gerais! Prome-to espremer cada gota de óleo e descrever cada fritada de pneu ou baru-lho de engrenagem que irá acontecer na pista na próxima edição. Fi-quem a vontade em me procurar por e-mail para discutirmos boas ideias também.

Um grande abraço e até lá!

Marcos França.

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14 MUITO MAIS ESPORTES - 35ª edição - Março /2015

AS POSIçÕES E FUNçÕES DOSJOGADORES DE VOLEIBOL NO ALTO NÍVEL

Vamos aproveitar a curiosidade do nosso nobre diretor do MME, referência da comuni-cação esportiva mineira Marcos Russo, para o assunto deste mês nes-ta coluna sobre o volei-bol. Como funcionam as posições e funções dos atletas de voleibol no alto nível?

É necessário salien-tar que pensamentos de técnicos e pessoas liga-das a qualquer modali-dade esportiva, teorias e literaturas se divergem em muitos pontos, não sendo diferente no vôlei. É importante entender que existem diferenças entre posições de divi-são da quadra (1, 2, 3, 4, 5 e 6), posição de atu-ação e função desempe-nhada. As posições de

O oposto na maioria das vezes é o jogador de for-ça, normalmente possui alto alcance de ataque e bloqueio, bem como muita potência para o saque, atacar as bolas de segurança costumam ser a especialidade des-tes atletas. O central tem como uma das suas principais funções o blo-queio, por serem normal-mente bastante altos e paralelo a isto atacam bolas rápidas sendo fun-damentais para a tática ofensiva. O líbero é o res-ponsável pela estabilida-de defensiva, coordena o passe, defesa e cobertu-ras, além de ser um líder que orienta as ações dos demais companheiros. A eficiência nas suas ações é um fator decisivo para o ataque, pois facilita a armação de jogadas re-alizadas pelo levantador.

Espera-se haver au-mentado à curiosidade dos nossos leitores a res-peito do voleibol e suas particularidades após es-tas explanações.

atuação seriam: O levan-tador, ponta, oposto ou saída, meio de rede ou central e o líbero, estas posições são diferentes de “funções”, uma vez que jogadores de posi-ções diferentes podem desempenhar funções em comum, por exemplo, o líbero tem a função de passar e defender, o pon-ta também, igualmente um oposto que tenha qualidade técnico-tática

poderia desempenhar esta função dependendo da necessidade apresen-tada. Outro exemplo se-ria as trocas de bloqueio entre pontas e opostos que muitos técnicos uti-lizam no jogo.

Na maioria das equi-pes as posições do vo-leibol ficam caracteriza-das da seguinte forma: O levantador é o jogador responsável armação ofensiva, distribuindo as

Giuliano Sucupira

bolas de maneira precisa que possibilite a melhor condição para o ataque, necessita ser criativo, ter liderança, ousadia, entendimento tático do jogo além de alta quali-dade técnica. Ponta é o jogador que executa fun-damentos tanto defen-sivos como recepção e defesa quanto ofensivos no jogo, pois participam da formação de passe e ainda tem função atacar.

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15 35ª edição - Março /2015 MUITO MAIS ESPORTES

CONFIANçA E PACIêNCIA

Onde chegará o fute-bol mineiro nesse ano de 2015? Uma per-gunta que todos fazem depois das campanhas de 2013 e 2014. Para 2015 os torcedores de Atlético e Cruzeiro terão que exercitar a paciên-cia e confiança, pois os dois times de descarac-terizaram. Com a perda de seus principais atle-tas, tanto Levir como Marcelo Oliveira terão que remontar os times

aceitação do seu modo de trabalho. O time de-monstrou até agora uma falta de preparo impressionante.

Quem está melhor, Cruzeiro ou Atlético? No momento estão no mesmo nível e é por isso que o torcedor vai ter que esperar com calma porque estão muito longe do elenco anterior. Como o ano está começando agora só resta esperar e tor-cer que a vontade e o profissionalismo supe-rem a falta de técnica e de qualidade individual de alguns.

Levir não mudou muito do antigo “Levi-ce” (como era chamado quando só conseguia

ser vice-campeão), con-tinua teimoso e insis-tindo com André e Jô que não servem para jogar nem no Montes Claros Futebol Clube. Com isso quem sofre é o torcedor, que é um eterno apaixonado. Já o América não passa de uma incógnita para mim, continua um time amador fantasiado de profissional, portanto não se pode esperar muito.

Tenho visto parte da Imprensa criticar os clubes pela majoração de ingressos. Será que esqueceram de que ingressos a preço de banana é um incentivo para a volta dos vân-dalos das arquibanca-

e implantar sua filosofia de trabalho, seus novos esquemas aos recém contratados.

Mesmo tendo um pe-ríodo de pré-temporada um pouco mais longo, não deu tempo para uma adaptação porque alguns jogadores foram contratados às vés-peras de competições oficiais como o Campe-onato Regional e a Li-bertadores. Além disso alguns ainda se contun-diram e foram parar no departamento médico, deixando os treinado-res complicados.

No Atlético, além disso, ainda teve a mu-dança de preparador físico que está encon-trando dificuldades de

das? Só será possível moralizar os torcedo-res excluindo-os dos estádios, e como fare-mos isso? Seletando, e para isso, só majo-rando os ingressos e os clubes não facilitando aos mesmos, entradas gratuitas em troca de apoio político.

Ao torcedor digo: Confie e tenha paciên-cia, muita paciência, para que possamos re-conquistar as grandes vitórias dos últimos dois anos. Mais do que nunca clube e jogado-res precisarão de apoio para que todos nós possamos bater no pei-to e dizer que somos os melhores do Brasil. Va-mos esperar e torcer.

Tony José

Page 16: Jornal Muito Mais Esportes No. 35

16 MUITO MAIS ESPORTES - 35ª edição - Março /2015