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JORNAL ISAVE DESTAQUE O novo ISAVE Dezembro 2005 . nº 0 ISAVE Instituto Superior de Saúde do Alto Ave distribuição gratuita publicidade Abertura oficial Ano lectivo de 2005/2006 José dos Santos Henriques, em entrevista “Os alunos encontram disponibilidade para inovar” Lançamento da primeira pedra das novas instalações “Um dia muito feliz” Caricatuna a trabalho no Brasil Novo Projecto Desportivo www.isave.edu.pt visita o INSTITUTO SUPERIOR DE SAÚDE DO ALTO AVE em cursos | colóquios simpósios | gabinete de ingresso | eventos | desporto | contactos AA voltada para a comunidade Visivelmente emocionado, José Henriques disse estar convencido de que as grandes oportunidades surgem das dificuldades e mostrou-se muito grato aos que o acompanharam nesta “viagem difícil”. Os alunos terão, assim, à disposição um campus universitário com grandes condições físicas e estruturais, em que passado e futuro convivem em harmonia, com a manutenção de alguns traços antigos da quinta. “ Queremos rapidamente fazer um upgrade do ISAVE, através do IPUMI, com uma Escola de Medicina, uma Escola de Medicina dentária, uma Escola de Desporto e uma Escola de Artes, que está apresentado ao ministério.” Foi com a familiaridade habitual e muito espírito académico que o ISAVE deu o pontapé de saída no novo ano lectivo. Um ano especial, já que chega ao fim o primeiro ciclo naquela que foi descrita como uma “caminhada para a excelência educativa”. Esta podia ser a descrição de um dia comum na vida dos membros da Caricatuna, tuna masculina do ISAVE, que dedicaram parte do Verão passado a um trabalho diferente. “Desporto para todos”. Parece um cliché, mas adequa-se bem como lema do ISAVE no que toca ao projecto, já em marcha, para trazer para dentro de portas a actividade desportiva. No poder apenas há alguns meses, mas têm projectos e vontade de fazer para muitos mais. São 11 alunos, que formam a Associação Académica do ISAVE desde o início do ano. . 2 . 12 . 15 . 10 . 16 . 5

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JOR

NAL

ISAV

EDESTAQUE

O novo ISAVEDezembro 2005 . nº 0

ISAVEInstituto Superior

de Saúde do Alto Ave

distribuição gratuita

publicidade

Abertura oficial

Ano lectivo de 2005/2006

José dos Santos Henriques, em entrevista

“Os alunos encontram disponibilidade para inovar”

Lançamento da primeira pedra das novas instalações

“Um dia muito feliz”

Caricatunaa trabalho no Brasil

Novo ProjectoDesportivo

www.isave.edu.ptvisita o INSTITUTO SUPERIOR DE SAÚDE DO ALTO AVE em

cursos | colóquios simpósios | gabinete de ingresso | eventos | desporto | contactos

AA voltada paraa comunidade

Visivelmente emocionado, José Henriques disse estar convencido de que as grandes oportunidades surgem das dificuldades e mostrou-se muito grato aos que o acompanharam nesta “viagem difícil”. Os alunos terão, assim, à disposição um campus universitário com grandes condições físicas e estruturais, em que passado e futuro convivem em harmonia, com a manutenção de alguns traços antigos da quinta.

“ Queremos rapidamente fazer um upgrade do ISAVE, através do IPUMI, com uma Escola de Medicina, uma Escola de Medicina dentária, uma Escola de Desporto e uma Escola de Artes, que está apresentado ao ministério.”

Foi com a familiaridade habitual e muito espírito académico que o ISAVE deu o pontapé de saída no novo ano lectivo.

Um ano especial, já que chega ao fim o primeiro ciclo naquela que foi descrita como uma “caminhada para a excelência educativa”.

Esta podia ser a descrição de um dia comum na vida dos membros da Caricatuna, tuna masculina do ISAVE, que dedicaram parte do Verão passado a um trabalho diferente.

“Desporto para todos”. Parece um cliché, mas adequa-se bem como lema do ISAVE no que toca ao projecto, já em marcha, para trazer para dentro de portas a actividade desportiva.

No poder apenas há alguns meses, mas têm projectos e vontade de fazer para muitos mais. São 11 alunos, que formam a Associação Académica do ISAVE desde o início do ano.

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José Manuel dos Santos Henriques, presidente da Direcção do ISAVE

“Os alunos encontram aqui uma grande disponibilidade para inovar”

Mais um ano lectivo, o quarto, apenas a começar. O é que encontram os alunos que escolhem o ISAVE para a formação superior?

Fundamentalmente, um projecto. Como disse, e muito bem, esta é também a menina dos meus olhos. Gosto muito deste projecto, sofri muito por ele. Foi pensado durante um tempo e tentámos eliminar deste projecto algumas carências, alguns vícios de outros projectos. Este é um projecto jovem, que tem as virtudes e os defeitos de um projecto muito recente.

Os alunos encontram aqui, em primeiro lugar, uma grande disponibilidade para inovar, para fazer melhor, para desenvolver um projecto com grande qualidade. E nós estamos sempre atentos a esses sinais e disponíveis para tudo fazer para que seja, de facto, um grande projecto.

O que é que diferencia este instituto de outros da mesma área?

Creio que é, sobretudo, uma grande disponibilidade para fazer diferente e melhor. Para mudar, constantemente. Eu conheço todos os projectos concorrentes nesta área. E reconheço que

o único defeito que este pode ter é ser, de facto, muito jovem, que ainda não tem um conjunto de docentes com uma grande carga de investigação, mas nós hoje já temos algumas áreas e alguns programas de investigação, e é um aspecto que também queremos desenvolver, de modo a que possamos ser também um exemplo nessa área.

Criado em 2002, o ISAVE está, agora, em pleno processo de consolidação, com os primeiros alunos a terminarem os cursos. Que pequenos e grandes passos foram dados para trazer o ISAVE àquilo que é agora?

Os pequenos passos são dados todos os dias. E são eles que dão origem aos grandes passos. Os pequenos passos têm a ver com a convivência entre os docentes e os nossos alunos, as dificuldades e os obstáculos que vamos encontrando todos os dias. E é desta vivência diária que tiramos as conclusões que nos levam ao ponto de fazer grandes opções.

Foi, por exemplo, uma decisão importante sair daqui para novas instalações, que são extraordinárias. São as melhores instalações do ensino superior do país. É um Campus fantástico, com condições naturais invejáveis, comparáveis

Assume-se como um homem de paixões. Talvez apenas por isso nunca tenha desistido do projecto, difícil, de criar um pólo de formação na área da saúde longe dos centros urbanos, mas apetrechado com os melhores meios e o saber mais inovador. “Uma luta quase contra tudo e contra todos”, assegura.

Aos 45 anos, José Manuel dos Santos Henriques é o presidente do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave (ISAVE), na Póvoa de Lanhoso. Um projecto vencedor, que se prepara agora para dar mais um passo, com a inauguração de novas instalações… mas que não chega.

Engenheiro, de formação, José Manuel Henriques aponta baterias às políticas que têm deteriorado a situação do Ensino Superior em Portugal e está de atenções voltadas para a Lusofonia. Mas apesar dos muitos projectos na manga, o ISAVE continua a ser, garante, “a menina dos olhos”.

Engº. José Manuel dos Santos Henriques

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aos primeiros anos da UTAD na Quinta de Prados e ao espaço lindíssimo que tem a Universidade dos Açores em São Miguel.

Por que é que três anos depois se sente a necessidade de partir para melhores instalações?

É uma questão estratégica. Foi uma opção corajosa, uma opção difícil, que envolve muitos milhões de euros de investimento, mas que vale a pena. Vale a pena todo este esforço que estamos a fazer porque os alunos são o motivo deste projecto e nós queremos que eles tenham de facto as melhores condições e para que este projecto seja, também, em termos financeiros, um projecto saudável. Apesar de que nós não regateamos tudo aquilo que são necessidades em termos de tratamentos e espaços para os nossos alunos. Nesse sentido avançámos com este projecto, convictos de que estamos a fazer o melhor e aquilo que é essencial para o projecto.

No final deste ano lectivo, fechamos o primeiro ciclo de funcionamento. E de certo modo estamos a ser fiéis àquilo que estabelecemos, que tem a ver até com as próprias insígnias que aparecem no nosso símbolo. Conhecimento, aprendizagem e prática.

Depois disso, nós estamos a seguir o caminho da internacionalização. Portugal é um país que tem as características que todos nós conhecemos, é um país com problemas fantásticos, que nos prejudicam a todos muito, é o país que tem mais invejosos por metro quadrado… e é um país que a continuar desta forma não tem futuro.

Esta postura é o desalento de uma caminhada de três anos muito difíceis?

É o desalento de cinco anos difíceis, porque antes dos três que temos como instituição, tivemos dois terríveis, em termos de preparação do projecto.

Portanto é o desalento de alguém que tem lutado muito, atrevo-me a dizer quase contra tudo e todos.

Sonha com a criação de um espaço lusófono de ensino superior. Que passos têm sido dados na promoção desse espaço no ensino superior?

Temos tentado falar com o Ministro da Ciência e do Ensino Superior, para que nos apoie neste projecto da internacionalização do ISAVE e ao mesmo tempo ajude a criar esta comunidade lusófona. Da mesma forma que existe o programa ERASMUS para a mobilidade dos estudantes a nível do espaço europeu, que agora está a ser também alargado, nós podíamos ter já a funcionar um programa Camões ou Vasco da Gama ou como quiserem, de modo a que a nível dos países lusófonos houvesse esta mobilidade, este conceito. Só as pessoas que nunca saíram daqui, que nunca viram, é que não sabem, não sentem… É um projecto de vida, um projecto nacional. Independentemente daquilo que nos têm dito, nós temos essa responsabilidade com a comunidade lusófona.

E temos de assumi-la rapidamente. Senão vamos ser completamente absorvidos, assimilados, para não dizer ignorados. Vamos perder toda a nossa identidade. É em África e no Brasil que nós temos parte da nossa identidade, a nossa sobrevivência passa por aí.

Numa altura em que vai diminuindo o número de alunos que procuram formação superior, acha que é esta percepção de que o ISAVE vê um bocadinho mais além que o torna uma alternativa aliciante para os novos alunos?

Temos o conhecimento claro de que 90% dos nossos alunos vêm para cá através das informações que são transmitidas dos que cá estão. Apesar de termos investido, como é normal, em termos de publicidade, temos consciência de que hoje não é tão importante para nós. São os nossos alunos que têm feito a melhor das publicidades.

O ISAVE este ano, corajosamente, aderiu aos 9,5. No ano passado tivemos alunos com uma nota inferior a 9,5 na prova nacional. Não que tivessem menos de 9,5 no cômputo geral, mas este ano nenhum aluno entrou aqui com menos de 9,5 no exame nacional.

E isto também pode ser discutível. Eu tenho consciência de que temos alunos que entraram com menos de 9,5 e que são hoje excelentes alunos, melhores do que alguns que entraram com 18 e 19. Mas admito e aceito que tenha de haver uma fórmula para seleccionar, por muito que esta fórmula possa ser discutível.

É claro que por termos aderido aos 9,5, fez com que este ano pudéssemos receber menos alunos. Mas acredito que depois vamos voltar a crescer e vamos fazer tudo para que isso aconteça.

Disse-se várias vezes na sessão de abertura do ano escolar que esta é uma escola diferente, que se assumiu desde o início como uma escola diferente. É possível continuar a inovar nesta área?

Pelo menos nós fazemos um grande esforço para que assim seja. E é por isso que aposto em pessoas para trabalhar comigo neste projecto que tenham essa capacidade. Tendo em conta as condições todas que se verificam, se nós perdemos essa capacidade de inovar, vamos “morrer”.

A não ser que haja o cumprimento daquilo que é justo e que faz parte da lei que é nós termos as mesmas condições que tem qualquer escola pública. Nós estamos na Póvoa de Lanhoso. Os alunos vêm cá pagar 375 euros por mês. Eu não tenho dúvidas nenhumas que se os alunos tivessem aqui um cheque-ensino, dado pelo ministério para pagar o mesmo que pagam numa escola pública, nós tínhamos pelo menos cinco candidatos para cada lugar.

A situação vigente, faz com que os pais dos alunos que cá estão paguem a educação dos seus filhos aqui no ISAVE e paguem a formação dos outros nas escolas públicas e isso é inadmissível. É a prova de que neste país não há justiça. Este país realmente não funciona e são estes indicadores de pouca cidadania, de falta de respeito pelas pessoas, de desonestidade que provam que estamos a caminho de um lugar muito complicado para todos nós.

Por isso é que me esforço para que os alunos saiam, que vejam outras realidades, que participem nas actividades extracurriculares.

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“... aos nossos

professores peço

o seguinte:

ensinem aquilo que são

e só depois

aquilo que sabem.

Porque os alunos,

em muito pouco tempo,

sabem o que

o professor sabe.

Podem é nunca ser o

que o professor é.”

Para mim é importante que os alunos ouçam, por exemplo, uma senhora ou um senhor a tocar piano, numa tarde, ou alguém que vem falar de uma matéria que aparentemente não tem nada a ver com saúde, mas que é fundamental para a formação deles. Os nossos alunos necessitam de modelos, de exemplos, de quadros de referência. Isso obtém-se muito mais pelas actividades extracurriculares do que pelas aulas.

Eu aos nossos professores peço o seguinte: ensinem aquilo que são e só depois aquilo que sabem. Porque os alunos, em muito pouco tempo, sabem o que o professor sabe. Podem é nunca ser o que o professor é. Isto é do senso comum, é o que distingue sabedoria de conhecimento…

No ano passado tinham 1300 alunos. Este ano devem chegar aos 1700… foi com isto que sonhou ou o ISAVE é completamente diferente daquilo que pensou no início?

Eu prefiro olhar para o futuro. Preocupo-me mais neste momento em saber quais são os cursos mais procurados em Espanha, em França, na Alemanha, nos Estados Unidos.

Portugal não tem futuro em termos de ensino superior. Portugal é um país marginal, é um país que está no extremo de um continente. E por isso mesmo só tem futuro se voltar a seguir o caminho do mar. É um país muito periférico.

Portugal é um país que não pode nunca ter um grande nível de investigação, por uma questão de meios. Daí que o ensino superior vá ser sempre preferencialmente politécnico, porque não temos, de facto, condições para fazer investigação. Já tivemos um Nobel de Medicina, mas não chega. Não temos da Química, da Física, etc.

Para além das novas instalações, quais são os planos do ISAVE para o futuro?

Queremos rapidamente fazer um upgrade do ISAVE, através do IPUMI, com uma Escola de Medicina, uma Escola de Medicina dentária,

uma Escola de Desporto e uma Escola de Artes, que está apresentado ao ministério.

Há espaço para novos projectos?

Há espaço para isso no Minho. Há sempre espaço para a qualidade, há sempre espaço para o que é melhor. Sou contra apenas o parâmetro “mais do mesmo”.

O nosso projecto, é todo voltado para a solução de problemas na comunidade, algo que eu conheci e apliquei quando estive a estudar em Cuba, onde todas as disciplinas eram dadas através da resolução de problemas, da comunidade, das pessoas.

E eu acredito que é o melhor, que é o futuro...

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Foi com a familiaridade habitual e muito espírito académico que o ISAVE deu o pontapé de saída no novo ano lectivo. Um ano especial, já que chega ao fim o primeiro ciclo naquela que foi descrita como uma “caminhada para a excelência educativa”.

Alunos, professores e funcionários juntaram-se, assim, para dar as boas vindas aos “caloiros”, acabados de chegar, e desejar um ano inesquecível aos primeiros finalistas da instituição. “Amigos”, afinal de contas, como preferiu chamá-los o Monsenhor Cónego Eduardo Melo que, visivelmente agradado pela reacção emotiva dos alunos presentes, pediu corações grandes para amar e fortes para lutar.

Na cerimónia de abertura oficial ouviram-se alguns discursos, quase todos eles convergentes num único ponto: “Esta é uma escola diferente”.

Num auditório completamente cheio, foram apresentados os coordenadores de cada curso e às boas vindas juntaram-se também muitas palavras de incentivo e alguns apelos.

Vasco Carvalho, presidente da Associação Académica, lembrou que é essencial reconhecer o esforço, o trabalho e a dedicação daqueles que fizeram do ISAVE aquilo que é hoje e pediu alunos “presentes e activos”. Não apenas nas actividades curriculares, mas também em tudo o que caracteriza uma passagem pelo ensino superior. Até porque, garantiu, “a vida académica são dois dias e o primeiro é para acordar”.

Em dois dias ou não, o presidente do Conselho Pedagógico, Mário Rui Araújo, convidou os alunos a entrar numa “aventura” com acção, romance, comédia e drama e apelou à diferença. No ISAVE formam-se pessoas, que vão tratar outras pessoas e, por isso, todos os alunos são especiais.

Esperança Gago, presidente do Conselho Científico, descreveu a escola como um espaço aberto “ao país e ao mundo” que, através de muito empenho e dinamismo, trabalha para formar “cidadãos e profissionais competentes”.

A mesma ideia repetida por José Henriques, que falou de trabalho, rigor, exigência, mas, sobretudo, de uma grande paixão. O presidente da instituição dirigiu-se particularmente aos alunos finalistas, “companheiros de viagem” de um projecto “inovador”, com uma “filosofia própria”, que “não pode ser negligenciado”.

José Henriques aproveitou para anunciar a construção das novas instalações para o Instituto, salientando a excelência dos novos espaços clínicos e desportivos.

O presidente quis ainda prestar homenagem à Caricatuna, a tuna masculina do ISAVE, pelo trabalho desenvolvido no Brasil durante o mês de Agosto, condecorando os seus membros com as insígnias do ISAVE.

A cerimónia foi encerrada com uma actuação da divertida Caricatuna e com a estreia, muito aclamada, da Mariafontuna. A tuna feminina do ISAVE, apenas com alguns meses de existência, mostrou muita vontade de se afirmar como um factor de integração e de contribuir para o espírito académico.

Abertura do ano lectivo 2005/2006 no ISAVE

“O primeiro dia do resto das vossas vidas”

Monsenhor Cónego Dr. Eduardo Melo, Mestre Esperança Gago, Engº. José dos Santos Henriques, Mestre Mário Rui Araújo e Vasco Carvalho

Caricatuna (Tuna Masculina)

Mariafontuna (Tuna Feminina)

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Incluída no conjunto de actividades programadas pela Associação Académica, a Recepção ao Caloiro 2005/2006 decorreu no mês de Outubro e reuniu todos os alunos em torno das boas vindas aos recém-chegados.

Além das habituais praxes, a Associação uniu esforços com a direcção do ISAVE para proporcionar a todos bons momentos de descontracção, com muitas actividades para todos os gostos.

Os eventos desportivos acabaram por ter um grande destaque, funcionando como uma espécie de antecâmara do projecto em marcha desde o início do ano lectivo, que visa levar todos os alunos do Instituto a praticar desporto.

Durante toda a semana da recepção, houve aulas de grupo, como bodycombat, bodyattack e aeróbica, à disposição dos alunos do primeiro ano.

Recepção ao Caloiro 2005/2006

Caloiros recebidos com muita animação

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Os caloiros puderam também participar num torneio de 12 horas de futsal, que teve uma boa adesão.

O momento alto foi, contudo, a actividade de insufláveis nas piscinas. O evento foi pensado para os alunos do primeiro ano, mas depois dos primeiros mergulhos, todos quiseram participar.

Diz quem viu que foi aí que começou o verdadeiro espírito desportivo no ISAVE, que fez muita gente despertar para uma “nova realidade”.

Na Recepção ao Caloiro deste ano também houve espaço para os habituais concertos, num recinto dentro do Campus, com um cartaz apelativo, apesar de se querer sempre mais.

As novidades foram uma procissão de velas e os “Cantares ao Luar”. Nada mais, nada menos do que serenatas e fado de Coimbra, cantados dentro do Castelo.

Entre todos os que estiveram envolvidos, a opinião é unânime. A Recepção cumpriu o objectivo de acolher os novos alunos e de mostrar a cultura e a mística muito própria do ISAVE. Para o ano há mais.

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Fernando Manuel Azevedo

Curso que coordena: FarmáciaFormação Académica: Licenciatura em Química (ramo científico); Doutoramento em Química-FísicaLocal onde reside: PortoHobbies: Leitura Científica, Natação e InformáticaLivro favorito: O Fio da Navalha, de Somerset MaughamGrupo musical ou compositor favorito: Pink FloydMusica favorita: Wish you were hereFilme favorito: Star Wars, de George Lucas

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Maria Paula Moreira Pacheco Espírito Santo

Curso que coordena: Análises Clínicas e Saúde PúblicaFormação Académica: Licenciatura em Análises Clínicas e Saúde Pública e Licenciatura em QuímicaLocal onde reside: Pevidém, GuimarãesHobbies: Dança, Fotografia, Leitura, Não Fazer Nada, Passear, Viajar…Livro Favorito: Imensos…leio tudo o que me aparece à frente, mas gosto de Agatha Christie, Dan Brown…Grupo musical ou compositor favorito: Os Doors são o meu grupo de cultoFilme favorito: Há muitos, mas gosto de Steven Spielberg

A Licenciatura em Análises Clínicas e Saúde Pública tem como objectivo a pesquisa, prevenção, diagnóstico e seguimento das doenças no indivíduo e na comunidade, assim como a avaliação do tratamento médico, monitorização e controlo da terapêutica.

Desenvolver acções de prevenção, diagnóstico e terapêutica no âmbito da biologia clínica, bem como cumprir com as normas técnicas e medidas de controlo da qualidade estabelecidas para a investigação clínica e biológica são as funções a desempenhar pelo profissional em Análises Clínicas e Saúde Pública. O curso tem várias saídas profissionais, nomeadamente Hospitais; Unidades Especializadas de Saúde; Centros de Saúde; Laboratórios Clínicos; Centros de Investigação; Centros de Toxicologia e Medicina Legal; Institutos de Sangue Centros Desportivos. As provas de ingresso desta licenciatura são Biologia ou Química.

Mário Rui Gabriel Araújo

Curso que coordena: Higiene OralFormação Académica: Licenciatura em Higiene Oral na Universidade de Washington (EUA), Mestrado em Psicologia da SaúdeLocal onde reside: Caldas da RainhaHobbies: FotografiaLivro Favorito: São tantos… mas gosto de Harry Potter na versão inglesa, e gosto muito de Audiolivros: foi assim que “li” O Código da Vinci. Também acho muito interessante A Arte de Viver das Gerações Mais Novas, de Raoul Vaneigem.Grupo musical ou compositor favorito: de Maria Callas a Tom WaitsMusica favorita: O disco da minha vida é One from the heart, de Tom WaitsFilme favorito: todos os de Tim Burton, mas principalmente os do Woody Allen

Formar profissionais com conhecimentos teóricos e práticos sólidos, que os qualifique, de forma integral, a prestar cuidados de saúde preventivos e assistenciais na saúde oral do indivíduo, da família e da comunidade, no seu contexto bio-psico-social é o objectivo da licenciatura em Higiene Oral. As funções a desempenhar pelo profissional de Higiene Oral consistem na prestação de cuidados em saúde oral a pacientes, em consultório e em ambulatório, assim como à promoção da saúde oral do indivíduo, da família e da comunidade. A participação em acções de educação para a saúde oral e levantamentos epidemiológicos relacionados com a comunidade e o ambiente, bem como a administração de serviços ou de programas de saúde oral de acordo com a estrutura do sistema de saúde onde se integre é outra das áreas de actuação da licenciatura.

Os profissionais de Higiene Oral podem trabalhar em Hospitais; Centros de Saúde; Clínicas ou Consultórios Médico-dentários; Creches e ou Jardins Infantis; Lares de Terceira Idade; Unidades Escolares. As provas de Ingresso desta licenciatura são Biologia ou Química ou Psicologia.

José Carlos das Neves Morais

Curso que coordena: RadiologiaFormação Académica: Mestrado em Orientação da AprendizagemLocal onde reside: GuimarãesHobbies: Desporto e InternetLivro favorito: O Erro de Descartes, O Sentimento de Si e Ao Encontro de Espinosa de António Damásio e A Insustentável leveza do Ser de Milan KunderaGrupo musical ou compositor favorito: os Suede e Peter MurphyMusica favorita: Should I stay or Should I goFilme favorito: A Lista de Shindler de Steven Spielberg, O Clube dos Poetas Mortos de Peter Weir e o Shrek

A licenciatura em Farmácia deve habilitar o aluno a trabalhar em Serviços Farmacêuticos e Indústria Farmacêutica, de forma a desempenhar um papel importante no aconselhamento e dispensa de medicamentos, bem como no controlo de qualidade dos mesmos, a nível oficinal e industrial. O curso deve ainda impelir no aluno capacidades para desenvolver investigação.

Durante o curso, desenvolvem-se competências relacionadas com a gestão e despensa de medicamentos em Farmácias Hospitalares e de Oficina, bem como acções de promoção e prevenção da Saúde perante os utentes em Farmácias de Oficina. Actua também ao nível do controlo de qualidade de matérias-primas e medicamentos a nível Oficinal e Industrial. O curso tem várias saídas profissionais, nomeadamente Farmácia Hospitalar; Farmácias de Oficina; Centros de Saúde; Laboratórios da Indústria Farmacêutica; Centros de Investigação, Pesquisa e Desenvolvimento na área do medicamento.As provas de Ingresso desta licenciatura são Biologia ou Química.

Formar profissionais capazes de dominar a “Ciência da Imagem”, garantindo uma interpretação óptima das Imagens Radiográficas, assim como assegurar as medidas de segurança exigidas face às radiações, minimizando o risco de exposição do paciente e do operador técnico são os objectivos da licenciatura em Radiologia.

Com este curso, o profissional de Radiologia poderá realizar todos os exames da área da radiologia de diagnóstico médico, programação, execução e avaliação de todas as técnicas radiológicas que intervêm na prevenção e promoção da saúde. Terá, ainda, capacidade para utilizar técnicas e normas de protecção e segurança radiológica no manuseamento com radiações e ionizantes. Os profissionais desta área poderão exercer funções em Hospitais; Unidades de Saúde Especializada; Unidade de Radiologia Privada; Centros de Investigação e Ensino. As provas de Ingresso desta licenciatura são Biologia ou Química ou Física ou Matemática.

Licenciatura Bietápica em Análises Clínicas e de Saúde Pública

Licenciatura Bietápica em Farmácia

Licenciatura Bietápica em Higiene Oral

Licenciatura Bietápica em Radiologia

apresentação dos novos coordenadores

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Sofia Raquel da Silva Maia Couto

Curso que coordena: Terapêutica da FalaFormação Académica: Licenciatura em Terapêutica Local onde reside: Leça da PalmeiraHobbies: Não temLivro favorito: Porque é que os homens nunca ouvem nada e as mulheres não sabem ler mapas de estrada, de Allan e Barbara PeaseGrupo musical ou compositor favorito: Zero 7Musica favorita: Arrefece, dos MesaFilme favorito: O Sexto Sentido, de M. Night Shyamalan

A Licenciatura em Terapêutica da Fala pretende formar profissionais com conhecimentos teóricos e práticos sólidos, para desenvolver actividades no âmbito da prevenção, avaliação, tratamento e estudo científico de perturbações da comunicação humana. O curso englobará não só todos os processos e funções inerentes à expressão e compreensão da linguagem, mas também outras formas de comunicação verbal e não verbal. Com esta licenciatura, o aluno estará preparado para actuar na prevenção, avaliação e diagnóstico funcional, intervenção terapêutica, conduta ética e deontológica e, ainda, investigação científica e formação contínua. Hospitais Públicos; Privados e Semi-Privados, Clínicas, Centros de Saúde, Escolas de Ensino Regular e Especial, Jardins de infância, IPSS (Instituição Particular da Solidariedade Social), Escolas Superiores de Ensino em Terapêutica da Fala e Centros de Investigação. As provas de Ingresso desta licenciatura são Biologia ou Química ou Psicologia.

Marisa Ferreira de Oliveira

Curso que coordena: Prótese DentáriaFormação Académica: Licenciatura em Prótese DentáriaLocal onde reside: BragaHobbies: Ler e fazer desporto. Vou para o ginásio sempre que tenho tempoLivro favorito: O Diário da Nossa Paixão, de Nicholas SparksGrupo musical ou compositor favorito: U2Musica favorita: Melbourne, penso que é assim que se deve chamar, não sei bem porque não decoro os nomes das músicasFilme favorito: Cidade dos Anjos, de Brad Siberling

Formar profissionais com conhecimentos teóricos e práticos sólidos, que os qualifique a prestar cuidados de Saúde Oral protésica ao indivíduo, no seu contexto bio-psico-social é um dos objectivos da Licenciatura em Prótese Dentária.A satisfação de cuidados essenciais em Saúde Oral e a luta pela conservação e melhoria dos seus padrões na população, através da recuperação e manutenção das capacidades funcionais do Aparelho Estomatognático são outros dos objectivos. O profissional em Prótese Dentária poderá exercer funções em Laboratórios de Prótese Dentária, Hospitais e Centros de Saúde; Clínicas Dentárias; Centros de Ensino / Investigação. O curso prepara o aluno para uma variedade de áreas, nomeadamente reabilitação da saúde oral do indivíduo, da família e da comunidade, bem como para a participação em acções higiénico-epidemiológicas em Saúde Oral relacionadas com a comunidade e o ambiente. As provas de Ingresso desta licenciatura são Biologia ou Química ou Física.

Rui Pedro Pereira Alfarra Esteves

Curso que coordena: FisioterapiaFormação Académica: Licenciatura em FisioterapiaLocal onde reside: BragaHobbies: Agora já não tenho tempo, mas era professor de Artes MarciaisLivro favorito: Só leio livros científicos, relacionados principalmente com a minha área… os compêndios de anatomia entre outros…Grupo musical ou compositor favorito: Johann Sebastian BachMusica favorita: As quatro Sinfonias e os Concertos de BrandenburgoFilme favorito: Doutor Zhivago, de David Lean

Formar profissionais com conhecimentos teóricos e práticos sólidos, que os qualifique a prestar cuidados de Saúde nos domínios da Reabilitação e Habilitação Física do indivíduo é o objectivo da Licenciatura em Fisioterapia.O curso pretende desenvolver acções de prevenção, valorização do diagnóstico funcional e tratamento e reabilitação, com o propósito de elevar a capacidade funcional de compensação e adaptação.As saídas profissionais desta licenciatura são os Hospitais; Clínicas de Fisioterapia; Clínicas Especializadas em Ortopedia, Reumatologia, Neurologia, Cardiologia, Dermatologia e Pediatria; Centros de Medicina Desportiva; Termas; Escolas de Ensino Regular e Especial.As provas de Ingresso desta licenciatura são Biologia ou Química ou Física.

Maria da Conceição Gomes Antunes Domingues

Curso que coordena: EnfermagemFormação Académica: Mestrado em EducaçãoLocal onde reside: BragaHobbies: Ler, Jardinagem, ViajarLivro favorito: Paula de Isabel Allende, O Nome da Rosa de Umberto Eco e A Educação Encerra um Tesouro, um relatório encomendado pela UNESCO.Grupo musical ou compositor favorito: gosta essencialmente de música calma: Rui Veloso, Scorpions e fado. Música favorita: Não há estrelas no Céu. Filme favorito: O Império do Sol de Steven Spielberg, Jardins de Pedra de Francis Ford Coppola, O Último Imperador de Bernardo Bertolucci, Titanic de James Cameron

A Licenciatura em Enfermagem, coordenada por Conceição Domingues, pretende formar enfermeiros para o exercício da profissão, com conhecimentos científicos e técnicos e com o respeito pela vida e dignidade humana.O profissional de enfermagem tem como funções a desempenhar: a promoção da saúde do indivíduo, família e comunidade, a prevenção da doença, tratamento, reabilitação e reinserção social.Centros de Saúde, Hospitais, Clínicas, Lares de Terceira Idade, Creches e Jardins-de-Infância, Empresas e Docência são as saídas profissionais do curso.As provas de Ingresso desta licenciatura são Biologia ou Química ou Psicologia.

Licenciatura Bietápica em Prótese Dentária

Licenciatura Bietápica em Fisioterapia

Licenciatura em Enfermagem

Licenciatura Bietápica em Terapêutica da Fala

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“Desporto para todos”. A frase pode parecer um cliché, mas adequa-se bem como lema do ISAVE no que toca ao projecto, já em marcha, para trazer para dentro de portas a actividade desportiva.

A ideia surgiu de muitos factores, sobretudo pelo facto de muitos alunos terem um passado ligado ao desporto e de, alguns deles, ainda continuarem ligados à competição. “Temos atletas de grande currículo”, assegura Rui Matos, um dos responsáveis pelo projecto.

A vinda para o ensino superior significou para muitos deles o abandono da modalidade que praticavam, o que representava uma falha importante numa formação que se quer integral.Além de ser um veículo de divulgação do próprio ISAVE no exterior, nomeadamente com os campeonatos universitários, o desporto acaba por ser essencial na promoção da condição física dos alunos e uma forma de os manter mais tempo dentro do Campus.

Todas estas razões aliaram-se aos inúmeros pedidos dos estudantes, que sentiam essa carência, e, claro, a uma grande vontade de fazer ainda melhor e de trazer para o dia-a-dia do ISAVE valores e valências como o espírito de equipa, o companheirismo e a ocupação salutar dos tempos livres.

Embora apenas agora se vejam os efeitos práticos de um projecto desta envergadura, os primeiros passos começaram a ser dados há algum tempo. Era preciso recuperar e rentabilizar um espaço “morto” existente no Campus, pondo-o a uso da actividade desportiva, e é aqui que nasce o Pavilhão Multiusos. Um espaço que, mesmo não tendo as condições que os mentores do projecto desejariam, acaba por servir as necessidades primeiras e por fazer as vezes de espaço desportivo enquanto não estão prontas as novas instalações, essas sim com condições de excelência.

Ao Multiusos juntar-se-á, de resto, uma quadra de areia para a prática de voleibol e futebol de praia.

ISAVE avança com novo projecto desportivo

Desporto para todos

ISAVE

Polidesportivo do ISAVE

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A etapa seguinte no processo foi a mais morosa e complicada. Por ser determinante conhecer a sensibilidade dos alunos para a prática desportiva, foram realizados inquéritos de modo a orientar todas as vertentes do projecto às vontades e necessidades expressas. “Queremos ter a certeza de que qualquer aluno pode praticar a modalidade que bem entender e que ela estará à disposição dele no ISAVE”, acrescenta Rui Matos.

À recolha e análise dos dados seguiu-se a distribuição de informação sobre o projecto e sobre as modalidades disponíveis já a partir deste ano lectivo, altura em que começaram os primeiros treinos.

A adesão dos alunos, segundo Rui Matos, não podia ser melhor, prova de que não estavam erradas as previsões. Pouco tempo depois do início das aulas, o voleibol e o futsal já se assumiram como as duas modalidades mais procuradas, com 60 escritos cada uma.

Mas se pensa que, num universo relativamente pequeno, como o do ISAVE, as possibilidades e o interesse vão ficar por aí, comece a mudar de ideias.

Andebol, futsal, basquetebol, voleibol, ténis, ténis de mesa, badmington, xadrez, voleibol de praia, futebol de praia, taekondo, atletismo, karaté, judo, orientação, escalada, bodycombat, hip hop, bodyattack, spinbike, aeróbica, natação e musculação.

A estas actividades vão juntar-se algumas outras, de carácter pontual. Já estão a ser pensadas umas férias desportivas e vêm por aí fins-de-semana temáticos, actividades de aventura, paintball, caminhadas, entre muitos outros eventos.

E a lista pode não ficar por aqui. “Neste momento, inverteu-se o papel. Em vez de ser o ISAVE a abrir as portas e a propor actividades, são os alunos que vêm ter connosco e nos dizem ‘eu quero fazer isto’, comenta Rui Matos.

A estratégia, por isso, tem de ser “dividir para conquistar”. O que não puder ser feito dentro do Campus, será direccionado para outras infra-estruturas na Póvoa de Lanhoso, através de protocolos com várias instituições, como as piscinas municipais, ginásios ou o Futebol Clube Maria da Fonte.

Os treinos vão ser dados por professores devidamente formados para todas as actividades desportivas que vão ser praticadas ou também por alunos com passado ligado à alta competição de modalidades específicas.

“A satisfação dos alunos é enorme. Pela essência dos próprios

cursos, eles foram habituados a ter uma cultura e uma prática desportivas muito fortes e esta era uma falha no ISAVE”, acrescenta Rui Matos.

Até ao final do ano, o desporto deve chegar a 50% da academia. Os melhores serão encaminhados para as selecções universitárias que vão competir com outras equipas, enquanto os outros ficam em formação para aperfeiçoar a técnica, sempre de modo muito informal.

A ideia é que se crie também um sentimento de pertença e que os alunos vejam no ISAVE uma instituição que têm orgulho de representar.

Os primeiros passos estão dados. Que comecem os jogos!

Dr. Rui Matos

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Lançamento da primeira pedra das novas instalações

“Um dia muito feliz”

Já está no lugar a primeira pedra das novas instalações do ISAVE. A cerimónia simbólica decorreu no dia 25 de Outubro, numa tarde em que a ameaça da chuva não impediu que muitos se dirigissem à Quinta de Matos, em Geraz do Minho, para “brindar ao futuro”.Alunos, professores e funcionários da instituição juntaram-se a algumas figuras da sociedade civil para conhecer de perto o projecto concebido pelos arquitectos Fernando Jorge e Rui Bianchi. Um projecto ambicioso, mas pensado para responder às necessidades do ISAVE, sem chocar com a realidade paisagística rural do espaço envolvente.A ideia surgiu pela disposição das plataformas do terreno onde vão nascer os novos edifícios, cujo conjunto forma quase a constituição de um homem. Tudo porque se quer um projecto com “cabeça, tronco e membros”, que permita “edificar Homens” e onde nada fica esquecido.Os alunos terão, assim, à disposição um campus universitário com grandes condições físicas e estruturais, em que passado

e futuro convivem em harmonia, com a manutenção de alguns traços antigos da quinta.Às salas de aula vão juntar-se laboratórios, espaços de lazer, uma capela, um grande auditório e muito mais. Infra-estruturas “de excelência” nas quais o vidro é rei e senhor. Uma opção que se insere na estratégia de tornar o grande edifício “invisível” no espaço bucólico.Um dos momentos altos da cerimónia foi a revelação da maqueta, que reuniu muitas atenções e a curiosidade de todos os presentes.Apesar de se dizer “um homem muito feliz”, José Henriques não quis deixar passar o dia de festa sem lembrar os obstáculos que foi preciso ultrapassar para chegar a esta nova etapa. O presidente do ISAVE lamentou a falta de atenção e de seriedade com que os governantes olham para a escola de saúde e falou em muitas “deslealdades”. A “falta de apoio” e a “discriminação” não conseguiram, contudo, travar uma “enorme vontade de fazer”.

Novas instalações do ISAVE (maquete 3D)

O NOVO ISAVE

Momento da cerimónia de lançamento da primeira pedra do novo ISAVE

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Visivelmente emocionado, José Henriques disse estar convencido de que as grandes oportunidades surgem das dificuldades e mostrou-se muito grato aos que o acompanharam nesta “viagem difícil”.Um desses “companheiros” foi, com certeza, o Monsenhor Cónego Eduardo Melo, que fez um aparte no discurso que tinha preparado exactamente para prestar homenagem a José Henriques. “A alma de tudo isto é o Zé Manuel”, garantiu.Para o Cónego, a mudança de instalações é apenas reflexo da vida que palpita dentro do ISAVE e, onde há vida, tem de haver mudanças. Eduardo Melo salientou ainda a urgência de tomar decisões em momentos de crise como este e assegurou ter a certeza da bênção de Deus para o novo projecto.

A bênção foi, de resto, um dos motivos da cerimónia. O Arcebispo Primaz esteve presente para pedir a bênção do “Homem perfeito e supremo” no futuro da formação de Homens pelo ISAVE.A pedra lançada continha uma caixa, onde foram depositados alguns símbolos: moedas de euro, um pergaminho assinado por alguns dos presentes, folhas e envelopes timbrados do instituto e algumas brochuras do ISAVE.A pedra fará, agora, parte dos alicerces das novas instalações que, assim se espera, estarão prontas a funcionar já no próximo ano lectivo.À cerimónia seguiu-se um porto de honra e o dia de festa não terminou sem um brinde. Ao futuro, claro está.

D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga

Benção ministrada por D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga

Mons. Cón. Dr. Eduardo Melo Engº. José dos Santos Henriques Arq. Fernando Jorge

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A abertura oficial da Liga Universitária de Futsal (LUF) aconteceu, no passado dia 9 de Novembro, nas instalações do ISAVE, onde estiveram presentes o Seleccionador Nacional de Futsal, Orlando Duarte, e o Director Executivo da Liga Universitária, Tiago Almeida.

Orlando Duarte, Seleccionador Nacional de Futsal, lembrou que nesta Liga “o aspecto desportivo não é o mais importante”, acrescentando que “mais do que formar atletas, esta Liga serve para formar Homens para o futuro”.

Na opinião de Orlando Duarte, o Governo deve investir no desporto escolar. O Seleccionador Nacional de Futsal defendeu também que para melhorar o desporto escolar deve-se “começar tudo de base”, nomeadamente inserir nos

programas das escolas esta vertente competitiva.

O aparecimento de uma nova área no ISAVE – o desporto – fez com que a instituição promovesse esta conferência. Segundo Rui Castelar, Director de Relações Externas do ISAVE, “a área do desporto pretende ser um complemento à formação dos nossos alunos e é um dos grandes objectivos do ISAVE para este ano”.

Na sessão esteve também presente o Coordenador de Desporto do ISAVE, Rui Matos, que deu a conhecer os objectivos da participação da equipa de Futsal do ISAVE na LUF. Segundo ele, o primeiro objectivo consiste em atingir os play off’s: “queremos ser a primeira equipa a conseguir atingir no primeiro ano da LUF

os play off’s”. “Somos ambiciosos e por isso é que entramos e estamos no seio dos melhores”, acrescentou. Uma participação activa, responsável e digna da LUF é o que pretende Rui Matos.

O Coordenador de Desporto do ISAVE falou ainda no fomento do desporto na instituição. Para Rui Matos, “o desporto no ISAVE irá ser encarado não como um clube, mas sim como uma prática extra-curricular do aluno que durante o período de aulas poderá também

ter acesso à prática desportiva”. “Queremos fomentar cá uma cultura desportiva, dando especial atenção e relevo à condição física”, frisou.

“Não é apenas um espaço de lazer, esta Liga é uma escola de bons jogadores”

A Liga conta este ano com 14 equipas, 350 participantes e 96 jogos e subdivide-se em três fases.

Tiago Almeida, Director Executivo da Liga Universitária, referiu que a LUF “não é apenas um espaço de lazer, esta Liga é uma escola de bons jogadores”. Segundo ele, “já saíram desta Liga atletas de competição que estão agora na 1ª divisão”.

A LUF é um evento que já se afirmou no panorama universitário e que alcançou do ponto de vista desportivo um nível de qualidade elevado. Nesta época, a Liga pretende “afirmar-se para lá das barreiras dos Campus Universitários e surgir como uma opção de desporto de qualidade capaz de trazer visibilidade nacional aos seus atletas e aos estabelecimentos de ensino que nela participam”, afirmou Tiago ALmeida.

ISAVE empata a três golos com UM

A 4ª edição da LUF arrancou com o jogo que opôs o estreante ISAVE à Universidade do Minho. O ISAVE esteve a vencer por 3-1, mas o resultado final do jogo foi um empate a três golos.

Primeiro jogo opõe ISAVE e UM

ISAVE é palco da abertura da Liga Universitária de Futsal

ISAVE

Tiago Almeida (Director Executivo da LUF), Orlando Duarte (Seleccionador Nacional de Futsal)Rui Castelar (Director de Relações Externas do ISAVE) e Rui Matos (Coordenador de Desporto do ISAVE)

Tiago Almeida Orlando Duarte

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Estão no poder apenas há alguns meses, mas têm projectos e vontade de fazer para muitos mais. São 11 alunos, de diferentes cursos, que formam a equipa que dirige a Associação Académica do ISAVE desde o início do ano.

Criada há três anos para responder às necessidades dos alunos e os representar dento da academia, a Associação, dizem os actuais membros, “começou mal”.

A prova mais visível é o passivo existente, que tem sido a causa de muitos dos problemas que esta direcção tem enfrentado e para o qual todas as atenções estão voltadas. Tudo porque, garantem, é por causa do passivo que a Associação tem de lidar com a desconfiança de comerciantes e outras instituições da Póvoa de Lanhoso, antigos parceiros em muitos projectos que se viram lesados pelo acumular de dívidas.

O grande objectivo deste mandato passa, por isso, pelo exterior. “É preciso mudar a imagem dos estudantes junto do povo da Póvoa de Lanhoso”, adianta Vasco Carvalho, o presidente da Associação.

Para isso é preciso muito trabalho, até porque dizem partir de uma posição muito recuada: “Não começámos do zero. Começámos do menos quatro mil e tal”. A estratégia passa por pagar todas as dívidas existentes e levar a comunidade académica para fora de portas. O primeiro projecto, já a ser preparado, é o “Póvoa Saudável”, um dia voltado para a saúde da cidade. Num dia de feira, os alunos vão montar uma tenda gigante no centro da cidade para receber a população e fazer prestação de serviços, que passam por todo o tipo de rastreios relacionados com todos os cursos do ISAVE.

Além disso, há outros pequenos passos que podem ajudar a melhorar a integração dos estudantes na comunidade. As praxes vão passar a ser feitas mais no centro da cidade, bem como muitas outras actividades.

“As pessoas têm de se sentir ligadas ao ISAVE e, num meio pequeno como a Póvoa de Lanhoso, às vezes é triste ver que não nos vêem como uma mais valia para a cidade e que prestam mais atenção e respeitam mais a Universidade do Minho (UM) do que o ISAVE”, confessa Vasco Carvalho.

A rivalidade com a UM não é, de resto, um assunto novo.

As razões prendem-se sobretudo com a proximidade geográfica e com a necessidade de afirmação de duas identidades distintas. Um verdadeiro trabalho de união e cooperação entre academias só seria possível se houvesse uma federação que unisse esforços. O que, de resto, todos reconhecem ser proveitoso, mas cada vez mais difícil de atingir.

Hoje, o ISAVE tem as suas próprias actividades académicas, como a Queima, o Cortejo ou a Recepção ao Caloiro. Eventos que, às vezes, não são reconhecidos nem mesmo por alguns alunos, que tomam sempre como bom exemplo o trabalho feito na UM. E se é preciso mudar a imagem exterior, o trabalho tem de começar cá dentro. “Queremos fomentar um grande espírito de união, o verdadeiro espírito académico, para podermos mostrar o que valemos”, adiantam.

Os projectos, também para isso, são claros e já estão em marcha. A nova sede terá um gabinete de apoio ao aluno, para responder às necessidades de todos, e a Casa Académica já abriu. Depois há toda uma série de eventos em que a Associação faz questão de contribuir com trabalho. Destaque para as actividades desportivas que têm mostrado ser uma aposta ganha e uma resposta adequada aos muitos pedidos dos alunos.

Da Direcção do ISAVE têm recebido todo o apoio, quer moral, quer financeiro, mas asseguram que precisam de mais. “Queremos toda a comunidade envolvida em torno deste trabalho e sentir que estamos a fazer as coisas como deve ser.”

Eleições, em princípio, apenas no próximo ano. Mas, pela vontade demonstrada, já há lista A.

Associação Académica quer melhorar a imagem dos estudantes na Póvoa de Lanhoso

Voltar o ISAVE para a comunidade

Pedro Silva ( Vogal da direcção da AA), Vasco Carvalho (Presidente da AA), Luís Matos (Tesoureiro da AA)

Vasco Carvalho

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Os membros da Caricatuna, tuna masculina do ISAVE, dedicaram parte do Verão passado a um trabalho diferente. Durante três semanas, 11 alunos estiveram na cidade de Olinda, no Brasil, para representar o ISAVE e conhecer de perto a realidade daquele país no que toca a assistência médica.

A proposta foi feita pela Direcção do Instituto, em jeito de agradecimento pelo trabalho da Caricatuna, enquanto órgão de representação no exterior, e segundo a máxima de “formar pessoas”. A viagem já tinha sido pensada no ano passado, mas acabou por ficar na gaveta até ao dia 1 de Agosto de 2005, dia em

que os alunos partiram para uma aventura que, garantem, nunca mais vão esquecer.

Foram para conhecer outra cultura e levar também um bocadinho do espírito académico português, mas sobretudo para um estágio em saúde comunitária, através do qual puderam conhecer melhor o sistema de saúde brasileiro.

E desengane-se quem pensa que foram passar férias. Os membros da Caricatuna garantem que não foram passear. “Não fomos para o Brasil turístico, que a maioria das pessoas conhece. Não tínhamos propriamente uma palmeirinha

ao lado, com um côco a cair, pronto a beber…”, dizem em tom de brincadeira.

Em Olinda ficaram alojados no Mosteiro de São Bento, lugar onde foram recebidos “com grande paciência e muita bondade”. A mesma bondade que caracteriza, de resto, o povo com quem trabalharam e que os marcou pelo calor do acolhimento e pela amabilidade insuperável, que facilitou a integração do grupo. “Ofereciam-nos o que tinham, mesmo que fosse muito pouco”, lembram.

O contacto com as pessoas é, de resto, o que destacam da viagem, apesar de também terem visto de perto o pior da condição humana. Na memória ficam os dias em que souberam dos tiroteios, dos confrontos, dos assaltos, do tráfico de droga, das intervenções da polícia militar e os dias em que os papagaios de papel se vestiam de negro para avisar que vinham problemas por aí.

O grupo tinha três semanas para cumprir os seis objectivos definidos antes da partida e concluiu a tarefa em apenas duas. Por isso aproveitaram para pôr a tuna em acção e foram para estúdio gravar um CD que, assim se espera, será também um reflexo da comunhão com o povo brasileiro.

Gravações à parte, a Caricatuna também fez algumas actuações, nomeadamente na Prefeitura, no Gabinete Português de Leitura e num programa da Televisão Universitária. Até ao sucesso foi um passo… alguns dias depois, uma outra estação de televisão convidou os alunos portugueses para uma nova entrevista.

O dia 21 de Agosto acabou por chegar bem rápido. Para trás ficou o sentimento de missão cumprida e um enorme desejo de voltar. Até porque ficam sempre coisas por fazer e esta é uma experiência a repetir. Quem sabe… no Carnaval.

Alunos estiveram no Brasil para fazer prestação de serviços

Caricatuna trabalha com sistema de saúde brasileiro

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Tiago Mirra

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São 7h15 da manhã.

A hora pode parecer quase madrugada para qualquer estudante, mas há um longo dia pela frente. Quinze minutos depois é preciso tomar o pequeno-almoço e às 8h em ponto chega uma carrinha da prefeitura para distribuir os grupos pelas unidades de saúde.

A viagem é feita até às 9h, altura em que os grupos são entregues aos agentes comunitários de saúde e partem para uma longa caminhada pelos bairros degradados que compõem 70% da realidade brasileira. O trabalho é recolher informação sobre as condições de vida das famílias, de modo a poder ajudar melhor. Fazem-se perguntas sobre a casa, o saneamento, o agregado familiar, as eventuais patologias e observa-se.

Foi, afinal, para isso que eles foram. O trabalho pode não parecer tão importante como o dos médicos e enfermeiros

que ficam a curar quem precisa, mas, na verdade, é a base de um sistema de saúde único no mundo, com todas as condições para ser o melhor, em teoria, mas um fracasso na prática.

Depressa chega o meio-dia e a hora de recolher ao mosteiro que os recebeu. A pressa não é estranha – todos os dias espera-os um almoço preparado para deixar água na boca e onde não faltam, claro, o feijão e o arroz.

A tarde é passada em reunião com a comitiva que os recebeu. É importante conversar sobre o que se viu, propor, questionar e pensar em soluções. Restam, depois, os tempos livres, passados a jogar à bola com alunos do colégio do mosteiro ou a conhecer melhor a região.

Sempre com cuidado, claro. No Brasil, já se sabe, entrar no sítio errado pode trazer muitos problemas. E a noite já está aí. Cai muito cedo e obriga a recolher, por lembrar que, não tarda muito, e o sol nasce outra vez.

Caricatuna

Trabalho comunitário e feijão com arroz

Diário de bordo do trabalho realizado no Brasil

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Tem nome espanhol e “salero” na língua, mas quem o vê, de capa sobre o ombro e traje aprumado no meio de outros colegas do ISAVE, é capaz de jurar que se trata apenas de mais um aluno português que escolheu a Póvoa de Lanhoso para se formar na área da saúde.

Os sucessos alcançados no desporto faziam prever que Adrián Sampedro fosse conhecido como o “tenista fisioterapeuta”, mas a vida trocou-lhe as voltas.

Nasceu em Orense, em 1985. Começou a jogar ténis aos sete anos, por opção do pai, numa altura em que já treinava futsal. Dois meses depois do primeiro treino chegou a primeira vitória. Um sabor que nunca mais deixou de sentir e que acabou por contagiar toda a família. O pai comprou um clube de ténis com alguns amigos e Adrián continuou a somar sucessos.

Tantos que, aos 13 anos, já era impossível não reparar nele. A Federação Galega de Ténis chamou-o para competir e o jovem atleta entrou em ritmo de alta competição.

Até que chega o dia em que é preciso fazer escolhas. O dia em que é preciso decidir a dedicação total ao desporto ou outro caminho. E o caminho de Adrián levou-o à Póvoa de Lanhoso.

Uma escolha racional, mas nem por isso mais fácil. “Não tive o valor e a coragem de arriscar a minha vida no desporto”, garante.

Um valor que muitos lhe reconhecem no ISAVE, embora a maioria não saiba das reais razões que o trouxeram até Portugal para estudar. Por lidar desde muito cedo com outros desportistas, Adrián sempre sonhou com fisioterapia. “Queria ser fisioterapeuta a qualquer custo”, confessa.

O ensino espanhol apenas tem bacharelatos na área e Adrián queria uma licenciatura. Além disso, as escolas públicas impõem sempre notas de entrada muito altas. Altas demais para a média do jovem atleta que, nem por isso, deixou o sonho desaparecer e não quis optar por uma escola privada, em Madrid.

A viver a apenas uma hora e meia da Póvoa de Lanhoso, Adrián começou a ouvir falar da qualidade de ensino do ISAVE, das boas infra-estruturas e das ainda melhores condições clínicas. E, melhor do que isso, uma licenciatura em Fisioterapia.

Por força do ténis, Portugal nunca lhe foi um país estranho, muito menos a língua. Sabe que nunca vai falar um “português perfeito”, mas garante que a culpa é da similitude com o galego. “Às vezes penso que estou a falar bem e não estou…”, confidencia.

Agora que cá está diz-se bem integrado e não se arrepende da escolha que fez. O programa de desenvolvimento desportivo do ISAVE, em marcha desde o início do ano, vai permitir-lhe continuar o contacto com o ténis. Adrián vai começar a treinar os colegas que se

inscrevam na modalidade e, ao que diz, já há muitos interessados. “É um desporto muito divertido, em que se sua quase sem notar”, garante, em jeito de incentivo.

Pelo caminho vai mostrando o que vale nos campeonatos universitários, mas só para se “divertir”.

Dos tempos em que o ténis lhe ocupava todas as horas do dia recorda agora os bons momentos e as muitas pessoas que conheceu. Uma delas é o actual número dois do mundo, Rafael Nadal. “Um bom amigo”, como gosta de o descrever.

E quando acabar a licenciatura, o destino já está traçado: volta para Espanha, onde pode trabalhar como fisioterapeuta no clube do pai. Quer tratar outros tenistas, mas apenas até conseguir chegar ao seu sonho.

Um dia, diz, vai abrir uma clínica de hidroterapia e cumprir aquilo pelo qual um dia trocou o ténis e a Galiza pelo ISAVE… e pelas terras do Minho.

Adrián Sampedro

“Queria ser fisioterapeuta a qualquer custo”

ALUNOSem destaque

Adrián Sampedro

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O ISAVE – Instituto Superior de Saúde do Alto Ave – é uma instituição jovem – completou três anos – mas já tem provas dadas e está “agarrado” à vida.

As Instituições como as pessoas, desde o seu nascimento, têm que crescer e, na sua vocação específica, devem aperfeiçoar-se no dia a dia. É este espírito que domina o ISAVE.

Como diz o poeta e nós temos do facto experiência, “caminhando se faz caminho”… Às vezes o início é atalho e, pouco tempo após, surge nova via. Assim tem sido o percurso do ISAVE.

Felicito os arrojados “marinheiros” que, não temendo as vagas alterosas, se atreveram ao mar profundo. Lágrimas? Sem dúvida! Suor? Sem dúvida… Lágrimas de alegria e suor de trabalho. O verso de Fernando Pessoa “tudo vale a pena se a alma não é pequena”… retrata a alma do ISAVE.

Temos que prosseguir… Precisamos de novas instalações que facilitem e promovam o aperfeiçoamento. E, a este propósito, deixo as palavras que proferi em 25 de Outubro passado, na Quinta de Matos, momentos antes da bênção da primeira pedra.

Vivemos no tempo em que a cidadania cada vez mais se afirma e a globalização avança.

Vivemos em tempos de crise – cada vez mais apregoada – em todos os sectores.

A palavra crise – originária da língua helénica – encerra o conceito de decisão.

A crise é, portanto, uma determinada situação pessoal ou institucional que exige decisão.

Ora, aqui estamos, no preciso momento de afirmar uma decisão de alcance ímpar.

Existe, radicado na Sociedade, em território de Lanhoso, o ISAVE – Instituto Superior de Saúde do Alto Ave. Ainda jovem, mas enxertado em boa cepa e bem cuidado por

mãos de mestres, tem avançado no cognitio – tirosinium - praxis… tudo, aliás, reconhecido por entidades isentas e autorizadas.

O ISAVE tem vida…

A vida não é estática – é movimento…

A vida exige mudanças…

Neste preciso momento, damos um passo de gigante na indispensável mudança.

Mas, “ai do só”, ensina a Escritura Santa! Por isso, surgiu o IPUMI – Instituto para a Promoção de Ensino Superior Politécnico e Universitário do Minho, SA – sociedade constituída e já publicada no Diário da República em 27 de Setembro de 2004 – continuação e braço longo do ISAVE – para lhe dar a mão.

São indispensáveis as parcerias.

O IPUMI comprou os terrenos e casa nova aqui vai construir-se para que o ISAVE melhor possa cumprir a sua nobilitante missão.

“Hora a hora Deus melhora”: é sabedoria que vem de longe e sentida pelo nosso povo.

Ora et labora: reza e trabalha, ensinou S. Bento.

Tudo isto é nosso lema, assim temos agido e vamos continuar, porque “parar é morrer”.

Temos a certeza da bênção de Deus que invocamos e, a presença de Vossas Excelências, - estamos convictos - é garantia, carinho e incentivo para quanto estamos a realizar.

Bem hajam todos porque vieram e formamos, assim, um edifício sólido.

Mons. Cón. Doutor Eduardo de Melo Peixoto

Presidente do IPUMI

opinião Monsenhor Cónego Dr. Eduardo de Melo Peixoto

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Um DVD de desenhos animados para crianças surdas está disponível no mercado. O projecto, pioneiro em Portugal, pretende levar a fantasia aos meninos que vivem no mundo do silêncio. Paulo Martinez, autor do projecto disse à agência Lusa: “Portugal é o primeiro país do mundo a lançar um DVD para crianças com deficiência auditiva”.

A ideia do projecto surgiu quando Paulo Martinez assistiu a um espectáculo da cantora Paula Teixeira, que acompanha sempre as suas músicas com linguagem gestual e que traduziu o DVD para as crianças surdas.

O DVD é baseado nos desenhos animados “Bob, o Construtor”, uma série de origem inglesa que trata de relações pessoais e sociais e que passa actualmente no canal 2 da RTP.

Melhorar ou implementar lares, centros de dia e de noite no distrito de Viana do Castelo é uma das necessidades apontadas pelo inquérito que pretendeu fazer a caracterização socio-económica das suas freguesias. O inquérito foi realizado pela Comissão Nacional de Instituições de Solidariedade, em resposta a um desafio lançado pelo, na altura, Ministro da Segurança Social, Paulo Pedroso.

Neste âmbito, revelou-se também que um dos problemas familiares mais vezes mencionados no estudo foram os idosos sem apoio (27,1%) e falta de apoio a dependentes e deficientes (18,7%). Ao nível familiar a violência conjugal (24,0%) e a má relação pais/filhos (17,4%) surgem também como preocupações.

A capacidade das instituições de apoio social de uma forma geral parece ter resolvido os problemas dos que a elas recorreram, mas a maioria da população (56,8%) nunca recorreu a instituições que prestam estes apoios nas freguesias.

No que diz respeita à vida em comunidade é o desemprego (40.7%), o alcoolismo (38,1%), a pobreza (30,0%) e o analfabetismo (24,4%) que encabeçam a lista dos problemas mais importantes e de maior expressão no distrito indicados pela população. Trabalho Infantil (10,4%), pessoas sem abrigo (6,3%), prostituição (13,9%), toxicodependência (31,4%) e a falta de solidariedade (31,9%) são outros problemas apontados no inquérito.

Segundo o estudo, a maioria da população inquirida (50,7%) tem apenas a 4ª classe, sendo que 8,9% não sabe ler nem escrever. Quanto ao rendimento familiar o estudo concluiu que são baixos, sendo que o maior número de respostas se situou entre os 351 e 700 euros mensais (31,6%). Com rendimentos familiares inferiores a 174 euros surgem 4,9% dos inquiridos e 23,1% abaixo dos 350 euros mensais.

O estudo envolveu quatro concelhos do distrito de Viana do Castelo, nomeadamente Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima (situados no interior do distrito) e faixa litoral de Viana do Castelo. De 791 pessoas contactadas aleatoriamente via telefone, 95% responderam ao inquérito.

ACTUALIDADE

Projecto pioneiro em Portugal

Lançado DVD para crianças surdas

Comissão Nacional de Instituições de Solidariedade revela

População idosa de Viana com falta de apoio

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O Estado português destina 6,6 por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB) para a área da saúde, revela o relatório sobre desenvolvimento humano elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

De acordo com o mesmo documento, a despesa privada é de 2,7 por cento, capitalizando um gasto de 1702 dólares (1366 euros) per capita.

O estudo revela ainda que os Estados Unidos são o país que mais gasta com a saúde, enquanto o Congo se encontra no fim da lista.

No que diz respeito à esperança média de vida, Portugal situa-se actualmente nos 77,2 anos, contra os 68 de há 30 anos.

A esperança de vida mais baixa regista-se actualmente no Botswana, com 36,6 anos. A maior longevidade regista-se no Japão, com uma esperança de vida de 81,9 anos, seguida de perto por Hong Kong, com 81,5 anos, e Islândia, com 80,6 anos.

Promover a autonomia e a integração dos doentes é o objectivo do projecto da ACIP - Ave Cooperativa de Intervenção Psico-Social que consiste na criação de uma unidade de saúde mental com respostas integradas, a funcionar a partir de Março na “Casa da Labruge”.

A ACIP - Ave Cooperativa de Intervenção Psico-Social, sedeada em Joane, vai criar uma unidade de respostas integradas na área da saúde mental, que deverá começar a funcionar em Março do próximo ano, na denominada “Casa da Labruge”. No momento, as instalações estão a sofrer obras de adaptação. A nova estrutura integrará duas unidades, nomeadamente uma de vida autónoma e uma de vida protegida. As duas unidades destinam-se a pessoas dependentes.

A primeira reserva-se a pessoas que têm capacidade de organizar toda a sua vida.

A unidade de vida protegida será para utentes que necessitam de um maior acompanhamento. Neste caso, o objectivo é que os utentes sejam preparados para fazerem a transição para a unidade autónoma. Por isso, nesta valência terão uma maior supervisão de

monitores (psicólogos, assistentes sociais, terapeutas) no desempenho das tarefas diária e de integração social. Cada apartamento terá capacidade para cinco utentes, sendo que a integração, numa ou outra unidade, dependerá do grau de dependência ou independência de cada um.

Para além destas unidades, o novo espaço permitirá incorporar um fórum sóciocomunitário, onde as pessoas que residem nas suas próprias casas podem estar ocupadas, durante o dia, com actividades ligadas à actividade profissional ou aspectos culturais.

A unidade de respostas integradas no âmbito da saúde mental surgiu de um repto lançado pela Segurança Social à ACIP.

Segundo aponta a coordenadora da estrutura, Joana Marques, a unidade pretende “promover a autonomia e a integração”.

A coordenadora disse ainda que, na experiência que vai tendo, vai detectando “situações escondidas”, que necessitarão deste tipo de estruturas para uma melhor integração social.

Relatório sobre Desenvolvimento Humano

Portugal gasta 6,6 por cento do PIB na saúde

ACIP cria unidade de saúde mental

Promover a autonomia e a investigação é o objectivo

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AGENDA

09 a 10 | Fevereiro | 2006 X Jornadas Nacionais Patient Care

Local: Centro de Congressos de Lisboa - Junqueira

11 a 13 | Janeiro | 2006 Jornadas do Departamento de Oncologia Médica do IPO - Porto

Local: IPO Porto

Organização: Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil - Centro Regional de Oncologia do Porto, S.A.

Tel: 22 508 40 00 Fax: 22 508 40 01

Informações: Email: [email protected]

17 | Janeiro | 2006 1º Ciclo de Conferências do Centro de Polímeros Biomédicos - Veiculação de Fármacos em Ciclodextrinas

Local: Grande Auditório - Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Campus Universitário Quinta da Granja - Monte de Caparica

Organização: Centro de Polímeros Biomédicos

Tel: 21 294 67 88

Informações: [email protected]

03 a 04| Fevereiro | 2006 XVI Curso de Reabilitação e Traumatologia do Desporto

Local: Coimbra

17 a 18 | Fevereiro | 2006 XII Jornadas de Cardiologia do Minho e VI Jornadas de Cardiologia de Guimarães

Local: Centro Cultural Vila Flor - Guimarães

09 a 12 | Fevereiro | 2006 3ª Reunião Científica Sociedade Portuguesa de Hipertensão

Local: Hotel Montebelo - Viseu

Organização: Sociedade Portuguesa de Hipertensão

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Médicos na Internet (MNI) www.mni.ptEste espaço é da competência da MNI, uma empresa que tem como corebusiness o Desenvolvimento de Software Clínico. Uma filosofia de rigor baseada na detecção de problemas e desenvolvimento de soluções organizadas, globais e inovadoras, caracteriza a MNI.

A coexistência, sob o mesmo tecto, das mais variadas competências (profissionais clínicos, engenheiros informáticos, designers, etc.) assume-se como factor de integração de competências, potenciando as suas mais valias.

Enfermagem.orgwww.enfermagem.orgO projecto enfermagem.org vem com a intenção de trazer os cuidados e técnicas de enfermagem, abordando desde as técnicas básicas, até as técnicas avançadas encontradas com frequência em Unidades de Terapia Intensiva, mas que podem ser utilizadas em qualquer outra área.

Grupo Associativo de Investigação em Feridas (GAIF)www.gaif.netNa última década, a problemática das feridas e úlceras cutâneas começou a ganhar importância e a ser frequentemente abordada entre os profissionais de saúde.

Foi neste sentido que surgiu o GAIF que aborda o assunto no seu site, nomeadamente actividades realizadas, projectos futuros, membros e sócios.

Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Portowww.ipatimup.ptEsta página é dedicada à Patologia e Imunologia Molecular, onde se pode encontrar tudo sobre a área, nomeadamente emprego, serviços, eventos e notícias.

Saúde XXIwww.saudexxi.orgO Saúde XXI visa a promoção, protecção e segurança em saúde; o acesso a cuidados de saúde de qualidade e o reforço de parcerias com os sectores social e privado.

Direito da Saúde – regime, organização e funcionamento do sistema de saúde (2 volumes) – Colectânea de LegislaçãoOrganização e anotaçãoPedro Lima/António Paraíso/Roberto Cardoso/ José A. RibeiroEm contexto de trabalho e sem prejudicar a sua actividade corrente, quatro juristas da ARS-Norte puderam coligir em cerca de 2000 páginas os principais diplomas, nalguns casos anotados e comentados, que enquadram juridicamente as instituições e os profissionais dependentes ou sob a tutela do Ministério da Saúde.

Geografias da Saúde e do Desenvolvimento, Evolução e Tendências em PortugalAutor: Paula SantanaGeografia da Saúde é um espaço nodal de partilha e de partida, útil tanto para os geógrafos como para outros profissionais. A dimensão geográfica da saúde e da doença permite colocar em evidência desigualdades que se esbatem quando a análise é feita a pequena escala (País ou Região). Para adequar os diferentes tipos de oferta às necessidades efectivas ou reais da população deve-se, sempre que possível, analisar as problemáticas da saúde e da doença com recurso a instrumentos de recolha, análise e integração da informação a diferentes escalas espaciais.

Liderança e Administração em Enfermagem - Conceitos e PráticaAutora: Ruth M. TappenEste livro pretende preparar os Estudantes da especialidade para as novas funções e os desafios que os aguardam, no ambiente de Cuidados de Saúde em Mudança.

A 4ª edição deste livro de interesse geral fornece bases sólidas sobre liderança e administração/ gestão, a estudantes e enfermeiros no ambiente dos cuidados de saúde, em mutação nos dias de hoje.

Ortopedia - Guia de Consulta Rápida para Fisioterapia - Distúrbios, Testes e Estratégias de ReabilitaçãoAutores: VáriosDestinado a estudantes e profissionais de fisioterapia, este guia trata-se de um manual conciso, de consulta rápida, destinado a fornecer descrições e avaliações sobre a maioria dos distúrbios ortopédicos, bem como sugerir as melhores estratégias de tratamento.

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