jornal globo - segunda edição

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UNIÃO AFRICANA EM CRISE Representantes não sabem o real posicionamento de seus países SARAH ANDRADE E LUIzA MELLO Na manhã desta quinta-feira,1, o comi- tê da União Africana debateu à respeito do acesso à justiça formal e informal bem como suas definições e im- portâncias. Na sessão, os países representados UNESCO DISCUTE IGUALDADE DE GÊNEROS Opiniões distoantes sobre o tema do comitê causam discordâncias entre os delegados ISABELLA BITENCOURT E LUÍZA RAAD A UNESCO discu- tiu na manhã de quin- ta-feira (1) a diferença entre gêneros em mo- mentos pós-conflitos. O tema não se restringe à situação de miséria das vítimas, mas tam- bém ao acesso à saúde, à educação e violação dos Direitos Humanos. Delegados diver- giram quanto às dif- erenças entre homens e mulheres e no que isso implica. Delegações como a palestina e a saudita concordam que ambos os gêneros de- vem ser observados e ajudados, percebendo as especificidades. “As mulheres sofrem tanto quanto homens, não mais que eles“, declara o delegado palestino Igor Aguiar. Por outro lado, Esta- dos Unidos possui “me- didas impressionantes para instituir realidade diferente para mul- heres”, como afirmado pela delegada Ingrid França. Esses proje- tos são representados pela promoção da ig- ualdade de gênero nas escolas e o combate ao racismo, além da assi- natura e ratificação da Resolução 1325 do Con- selho de Segurança da ONU (UNSCR, sigla em inglês). Nesta resolução busca-se implementar política de participação das mulheres em de- cisões e processo de paz, além da proteção delas. Por ser um tema polêmico, os delegados se exaltaram, divergin- do principalmente por questões ideológicas e culturais. Por vezes, a atmosfera das dis- cussões foi tensa, e a agenda do comitê só estabelecida depois de superadas as rixas entre os países. ENTIDADES MILITARES SÃO TEMA DE DEBATE Países defendem o Estado como gestor das instituições KEICY LOPES E TATIANA SOARES Na manha desta quinta-feira, 01/05, a Comissão de Con- strução da Paz (CCP) iniciou as atividades do comitê ao discutir o papel das entidades privadas e a devida fis- calização do estado em relação às entidades privadas. A importân- cia do projeto em missão de paz foi o que motivou a temática. Países como Ugan- da, Reino Unido e Haiti, se mostraram fa- voráveis à implantação de entidades militares privadas (EMP`S). Para os delegados, o Estado conhece os dados so- cioeconômicos da pop- ulação e assim, seria o órgão competente para receber as EMP`s. “ O governo sabe onde pisa e sabe aonde as EMP`S devem ser implanta- das.” , afirmou Thiago Soares, representante da Uganda. Os diretores da CCP estão satisfeitos com a atuação dos delegados e do desenvolvimento do debate. Para as próx- imas sessões, está pre- visto que os delegados debatam assuntos rel- acionados aos direitos humanos. 4 - Libéria, Serra Leoa, Sudão, Zâmbia, Ugan- da, Tunísia, Líbia, Bur- quina Fasso, Nigéria e Zimbábue - discutiram acerca do tema para entrarem em um con- senso e decidir como proceder em relação à atual situação da justiça em todo o território af- ricano. O representante da Tunísia, Renato Ig- nastowski, declarou que ambos os tipos de justiça, formal e infor- mal, devem funcionar juntamente. Porém, em entrevista à Agência de Comunicação, declarou não ser a favor da infor- mal “tendo em vista que voltaríamos ao Código de Hamurabi”. Depois, quando questionado quanto à sua expectati- va de resolução para a discussão, disse esperar que a justiça informal chegue a todo do conti- nente africano, deixan- do visível a contradição e dúvida nas palavras do delegado. O clima da sessão evidencia a divergên- cia de opiniões entre os países. Países como Líbia demonstraram maior interesse em relação ao tema, uma vez que se posicio- nou acerca de todos os assuntos abordados. O debate continua em aberto e prosseguirá ao longo da semana. Chefe de redação Iasminny Thábata Editora chefe Kelsiane Nunes Editores Sthefanny Loredo Ana Carolina Azevedo Bruna Reis Ivana Silva Pedro de Souza Bruna Furlani Repórteres Lorena Cavalcanti Paula Costa Mariana Cortês Letícia Gabriela Mariana Bitencourt Keicy Lopes Tatiana Soares Ana Luíza Sampaio Thiago Coelho Isadora Carvalho Isabella Bittencourt Luíza Raad Sarah Andrade Luiza Mello Deborah Andrade Henrique Bacellar João Miguel Bastos Maria Melissa EXPEDIENTE

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Page 1: Jornal Globo - segunda edição

UNIÃO AFRICANA EM CRISERepresentantes não sabem o real posicionamento de seus países

SARAH ANDRADE E LUIzA MELLO

Na manhã desta quinta-feira,1, o comi-tê da União Africana debateu à respeito do acesso à justiça formal e informal bem como suas definições e im-portâncias. Na sessão, os países representados

UNESCO DISCUTE IGUALDADE DE

GÊNEROSOpiniões distoantes sobre o tema do comitê causam discordâncias entre os delegados

ISABELLA BITENCOURT E LUÍZA RAAD

A UNESCO discu-tiu na manhã de quin-ta-feira (1) a diferença entre gêneros em mo-mentos pós-conflitos. O tema não se restringe à situação de miséria das vítimas, mas tam-bém ao acesso à saúde, à educação e violação dos Direitos Humanos.

Delegados diver-giram quanto às dif-erenças entre homens e mulheres e no que isso implica. Delegações como a palestina e a saudita concordam que ambos os gêneros de-vem ser observados e ajudados, percebendo

as especificidades. “As mulheres sofrem tanto quanto homens, não mais que eles“, declara o delegado palestino Igor Aguiar.

Por outro lado, Esta-dos Unidos possui “me-didas impressionantes para instituir realidade diferente para mul-heres”, como afirmado pela delegada Ingrid França. Esses proje-tos são representados pela promoção da ig-ualdade de gênero nas escolas e o combate ao racismo, além da assi-natura e ratificação da Resolução 1325 do Con-

selho de Segurança da ONU (UNSCR, sigla em inglês).

Nesta resolução busca-se implementar política de participação das mulheres em de-cisões e processo de paz, além da proteção delas. Por ser um tema polêmico, os delegados se exaltaram, divergin-do principalmente por questões ideológicas e culturais. Por vezes, a atmosfera das dis-cussões foi tensa, e a agenda do comitê só estabelecida depois de superadas as rixas entre os países.

E N T I D A D E S MILITARES

SÃO TEMA DE DEBATE

Países defendem o Estado como gestor das instituições

KEICY LOPES E TATIANA SOARES

Na manha desta quinta-feira, 01/05, a Comissão de Con-strução da Paz (CCP) iniciou as atividades do comitê ao discutir o papel das entidades privadas e a devida fis-calização do estado em relação às entidades privadas. A importân-cia do projeto em missão de paz foi o que motivou a temática.

Países como Ugan-da, Reino Unido e Haiti, se mostraram fa-voráveis à implantação de entidades militares privadas (EMP`S). Para

os delegados, o Estado conhece os dados so-cioeconômicos da pop-ulação e assim, seria o órgão competente para receber as EMP`s. “ O governo sabe onde pisa e sabe aonde as EMP`S devem ser implanta-das.” , afirmou Thiago Soares, representante da Uganda.

Os diretores da CCP estão satisfeitos com a atuação dos delegados e do desenvolvimento do debate. Para as próx-imas sessões, está pre-visto que os delegados debatam assuntos rel-acionados aos direitos humanos.

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- Libéria, Serra Leoa, Sudão, Zâmbia, Ugan-da, Tunísia, Líbia, Bur-quina Fasso, Nigéria e Zimbábue - discutiram acerca do tema para entrarem em um con-senso e decidir como proceder em relação à atual situação da justiça em todo o território af-ricano.

O representante da Tunísia, Renato Ig-nastowski, declarou que ambos os tipos de justiça, formal e infor-mal, devem funcionar juntamente. Porém, em entrevista à Agência de Comunicação, declarou não ser a favor da infor-mal “tendo em vista que voltaríamos ao Código

de Hamurabi”. Depois, quando questionado quanto à sua expectati-va de resolução para a discussão, disse esperar que a justiça informal chegue a todo do conti-nente africano, deixan-do visível a contradição e dúvida nas palavras do delegado.

O clima da sessão

evidencia a divergên-cia de opiniões entre os países. Países como Líbia demonstraram maior interesse em relação ao tema, uma vez que se posicio-nou acerca de todos os assuntos abordados. O debate continua em aberto e prosseguirá ao longo da semana.

Chefe de redaçãoIasminny Thábata

Editora chefeKelsiane Nunes

EditoresSthefanny LoredoAna Carolina AzevedoBruna ReisIvana SilvaPedro de SouzaBruna Furlani

RepórteresLorena CavalcantiPaula CostaMariana CortêsLetícia GabrielaMariana BitencourtKeicy Lopes

Tatiana Soares Ana Luíza SampaioThiago CoelhoIsadora CarvalhoIsabella Bittencourt Luíza RaadSarah Andrade

Luiza MelloDeborah AndradeHenrique BacellarJoão Miguel Bastos Maria Melissa

EXPEDIENTE

Page 2: Jornal Globo - segunda edição

GLOBO EM PAUTACONDIÇÕES DE EXILADOS EM DEBATE

BANCO MUNDIAL DISCUTE ENERGIA

PANDEMIA ATINGE PAÍSES

POBRES

Questão de refugiados árabes e de países acolhedores está em pauta na ONU

Debate focou no abandono de petróleo e uso de fontes alternativas

Falta de recursos na saúde afe-tam países subdesenvolvidos

LORENA CAVALCANTE E PAULA COSTA

Brasília, 1º DE MAIO de 2014. Ano I, 2ª edição

Durante a primei-ra sessão do Comitê da Assembleia Geral - Social, Cultural e Hu-manitária, SoCHum, realizada nesta quin-ta-feira, foram apre-sentados os principais problemas dos países que acolhem os refugia-dos da Primavera Ára-be. Segundo os repre-sentantes, a população nativa - prioridade nas discussões -, a in-fraestrutura e a econo-mia dos Estados devem ser consideradas.

Foram levadas em pauta, ainda, as causas

da emigração em al-guns

países, pois, como defendeu a represen-tante do Afeganistão, os exilados buscam refú-gio por precisão. O del-egado dos EUA propôs

uma intervenção arma-da na Síria, que possui 2,3 milhões de refugia-dos nos países vizinhos e no norte da África e representa um dos ex-emplos mais notórios das emigrações conse-

quentes da Primavera Árabe.

Também foi apresen-tada pelo representante da Bélgica a criação de um padrão para os campos de refugiados. A ideia, apesar de bem aceita entre os demais delegados, levantou

alguns questionamen-tos, como o fato desses abrigos serem construí-dos de maneira emer-gencial, sem tempo prévio para adaptações a possíveis modelos. A proposta segue em ob-servação e debate.

Debates no Comitê continuam nesta quinta-feira

DEBORAH ANDRADE E HENRIQUE BACELLAR

JOÃO MIGUEL BASTOS E MARIA MELISSA MONTEIRO

Na manhã desta quinta-feira, 1, ocorreu a primeira sessão do Banco Mundial (BM), no colégio Mackenzie, em Brasília. Na reunião, 37 países discutiram em torno do uso suste-ntável de fontes de en-ergia e da substituição de combustíveis fós-seis, como o petróleo. As delegações buscar-am propor melhores formas de aproveita-

mento das fontes de modo que elas fossem sustentáveis, baratas e, principalmente, não poluentes.

Delegado do Rei-no Unido, Rafael Fer-reira começou com o argumento de que deveria ser analisado o quadro geral da situ-ação energética mun-dial para se chegar a uma solução, pois se a análise fosse feita caso a caso, o processo seria longo e burocrático. Na sessão, o comitê esta-

beleceu que os países em desenvolvimen-to deveriam receber suporte daqueles em boa situação econômi-ca. A ideia foi proposta, principalmente, pelos delegados da Índia, Fin-lândia e Kuwait.

Ao fi nal da primeira reunião, os EUA propus-eram acabar com o uso de petróleo. Mas foi pre-ciso o delegado da Rús-sia, Henrique Campos, para relembrá-lo que o país é dependente deste combustível fóssil.

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Na manhã desta se-gunda, 01/05, o comitê da Organização Mundi-al da Saúde (OMS) dis-cutiu o envio de capital e de profi ssionais para países com difi culdade de recursos na área da saúde. O tema foi mo-tivado devido às recor-rentes pandemias que estão acontecendo no mundo.

Delegados de países s u b d e s e n v o l v i d o s , como Burkina-Fasso e Haiti, pediram auxílio fi nanceiro por não te-rem verba sufi ciente para o tratamento das doenças. Os delega-dos explicaram que muitos desses países estão próximos à linha do Equador e por isso, o clima quente e úmi-

do torna favorável a proliferação de mos-quitos transmissores de doença, como o da malária.

Já para o delegado do Vietnã, essa aju-da fi nanceira iria ferir a autonomia dessas nações. A delegada de Burkina-Fasso criticou a afi rmação do Vietnã. “Burkina-Fasso é o país mais pobre do mundo, mas sabe muito bem o que é soberania.”, reba-teu.

A discussão foi en-cerrada sem consenso dos representantes. A pauta das próximas sessões está prevista abordar temas como o papel de Organizações Não-Governamentais e da mídia.

Page 3: Jornal Globo - segunda edição

A Agência de Comunicação agora está no tumblr!Acesse: acsinus14.tumblr.com

PETRÓLEO CAUSA DIVERGÊNCIAS

Maioria dos países apoia criação de nova agência de controle

LETÍCIA CAMARGO E MARIANA CORTÊS

Nesta quinta-feira, 01, ocorreu a primeira sessão do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), no colégio Mackenzie de Brasília. O comitê buscou dis-cutir várias propos-tas envolvendo temas como poluição marinha e urbana. A reunião contou com 30 repre-sentantes de 29 países. A mesa foi composta por quatro modera-dores. Na discussão foram estabelecidos os

primeiros tópicos, fo-cando, principalmente, na questão do vaza-mento de petróleo nos oceanos. Os países que mais participaram foram Venezuela e Paquistão, que tinham opiniões divergentes em relação à criação de uma Agência Interna-cional do Petróleo. Em debate não moderado, houve ainda confl i-tos entre outros países com relação ao mesmo tema. “Meu país produz petróleo para ele mes-mo. Não provém de em-presas multinacionais”, disse o delegado da

Venezuela ao da Suíça.A Venezuela já

preparada trouxe lista de pontos a serem anal-isados. A sugestão de criação da Proposta de Agenda nº1foi acatada e todos os itens serão abordados até o último dia da Simulação das Nações Unidas para Secundaristas (SiNUS).Nas próximas sessões serão discutidos os te-mas pendentes na pau-ta e ainda aqueles em que não foram estabe-lecidas soluções defi n-itivas.

EntrevistaLUALÃ CARVALHO E LORENNA REZENDE

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Após a abertura da Sinus, os secretários Felipe Dias, Débora Lobato e Isadora Schetinger foram en-trevistados a respeito do tema, e do desenvolvimento da Simulação.

Felipe DiasQual foi a sua impressão sobre a abertura da

sinus?“Ela demostra bem o entusiasmo que a gente tem

com a SiNUS. Até porque a Belle Epoquê foi uma época em que as pessoas estavam entusiasmadas, teve muita inovação e é isso que a gente quer trazer com a SiNUS também.“

Débora LobatoQuais são suas expectativas para o evento?“A minha expectativa, como eu falei no meu dis-

curso, é poder organizar um evento à altura do que todo mundo espera, porque a sinus já tem mais de dez anos de história, e também pode levar adiante o tema que a gente propôs para essa edição e fazer com que as pessoa entendam como elas são responsáveis, e como elas podem mudar o mundo.”

Isadora Schetinger Quais comitês vão “bombar” na sinus na sua

opinião?“Eu gosto muito do tema da CPCJP, que é o papel

da polícia, acho que é um tema super polêmico, e do tema da OMC também, porque por mais que seja uma coisa mais econômica, ele gera muita polêmica. Então acho que essas são minhas apostas.” Felipe, Isadora e Debora

Page 4: Jornal Globo - segunda edição

ASSEMBLEIA GERAL TEM DEBATE POLARIZADO

Primeiros discursos já discutiam validação da intervenção soviética

A primeira sessão da reunião de emergência da Assembleia Ger-al das Nações Unidas para discussão da in-tervenção soviética no Afeganistão ocorreu hoje, em resgate à ses-são histórica de 10 de janeiro de 1980.

Nos primeiros dis-cursos os delegados já demonstraram seus posicionamen-tos: Paquistão, China e Albânia criticaram a postura soviética,

ANA LUÍZA SAMPAIO E THIAGO COELHO

como sintetizou Bruno Bambirra, delegado da Albânia: “A invasão de-veria ter o apoio da pop-ulação”.

O representante do Afeganistão, Gabriel Moreira, juntamente com demais represen-tantes de Moçambique e URSS defenderam a intervenção: “O gover-no afegão firmou pactos com a URSS que legiti-mam a atuação militar soviética quando jul-gada necessária”, afir-mou.

Ao final, os delegados discutiram as propostas

Delegados discutem agen-da e sessão continua hoje

JUÍZES DISCUTEM PESCA BALEEIRACorte se reune para discutir legalidade de práticas de pesca do Japão

ISADORA CARVALHO

#CaiuNaRede@sinus2014 A SiNUS 2014 já começou! Estamos vendendo os produtos da SiNUS Store

durante o credenciamento, venham conferir! #SiNUS2014 #sigaSiNUS

@cleitinsantana Simulação *-* #SiNUS #PNUMA #Nigéria

@vitordominella_ Cerimônia de Abertura #SiNUS #EAU #Suiça

@mattserafim Começou! #SiNUS2014 #SiNUSSocial

@bruno_alconde Partiu Mackenzie #SiNUSSocial

#SiNUS2014

Na manhã de quin-ta-feira, 1º de maio, ocorreu primeira sessão na Corte Internacion-al de Justiça (CIJ). Os advogados da Austrália e do Japão estavam presentes para discutir atividades baleeiras na Antártica realizadas

pelo país asiático e con-sideradas ilegais pelo outro.

O representante da Austrália repudiou a prática e afirmou de-fender os direitos in-ternacionais impostos no tratado feito entre países. Segundo o advo-gado australiano, mil-hares de baleias foram

mortas pelo Japão com justificativa cientifí-ca, porém apenas para mascarar intenções comerciais. “É ativi-dade comercial com roupas de laboratório”, afirmou.

A advogada do Japão, em defesa, disse ser necessária a pesca para a evolução

da ciência. Afirmou também que a baleia é importante símbolo da cultura japonesa e que o país jamais prati-caria atividade que as prejudicassem. Além disso, apoiam a preser-vação de espécies em extinção. “O Japão é a nação mais confiável para a captura e pesqui-

sa científica das bale-ias”, alega a advogada.

Houve juízes a favor e contra a ativ-idade baleeira. A ses-são foi interrompida e voltará a tarde para dar continuidade à dis-cussão.

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de agenda e a realização de um plebiscito no país invadido.

PlebiscitoUm documento apre-

sentado sugeria a real-ização de um plebiscito para que os afegãos opi-nassem acerca da in-vasão. Representantes da Iugoslávia, Itália, França e Cuba debat-eram o assunto, que não teve o apoio da maioria.

AgendaPara facilitar a

dinâmica das dis-cussões, delegados de-terminaram a criação de uma agenda de de-

bates. Os tópicos apre-sentados serão pauta da segunda sessão.