jornal garapeiro

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Ponto de Cultura reflete 25 anos de trajetória consolidada Completando uma década de fundação, a Associação Cultural Arte tem sua trajetória marcada por uma proposta séria e mantida há mais de 25 anos em Piracicaba. Como resultado conquistado com esforço coletivo, que congregou a atuação do Andaime Teatro e da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), a associação conquistou apoio do poder público e garantiu estrutura para investir no Ponto de Cultura Garapa. Entre os projetos mantidos pelo Ponto de Cultura, a oficina de teatro Plantando Sonhos é um dos grandes destaques. A Realização de Oficinas de Teatro com crianças de sete a onze anos (preferencialmente em situação de risco ou vulnerabilidade) se dá a partir de uma aproximação viva e consciente com a comunidade onde o ponto de cultura está in- serido, permitindo um trabalho com o conhecimento do coti- diano familiar das crianças, bem como da história e cultura dos moradores da região. Página 3 Pontinho de Cultura preserva saberes da infância O “Pontinho de Cultura”, que atende alunos do 5º ano das escolas municipais, alia educação e arte. Página 4 Foto: Ateliê Pontinho Crônica revela tradições de Piracicaba A tradição piracicabana con- tada vem dos ribeirinhos e com as vara de pescaria fisgam sécu- los de histórias e lendas. Ora, a cidade, vila, começa do lado da hoje Vila Rezende, sob proteção de Nossa Senhora dos Prazeres. Depois de uma querela passa ao outro lado do rio e protetorado de outra personagem: Santo Antonio. Fato que se deve à travessia sob o comando de outro Antonio, Antonio Correa Barbosa. Página 2 Empoderamento Cultural promove vivências No dia 31 de março, aconteceu o 2º Empoderamento Cultural, um dia de vivências e oficinas culturais no Ponto de Cultura Garapa. Página 4 Márcio Abegão Márcio Abegão Andréa Ferreira

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Jornal Garapeiro de Piracicaba

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Page 1: Jornal Garapeiro

Ponto de Cultura reflete 25 anosde trajetória consolidada

Completando uma década de fundação, a Associação Cultural Arte tem sua trajetória marcada por uma proposta séria e mantida há mais de 25 anos em Piracicaba. Como resultado conquistado com esforço coletivo, que congregou a atuação do Andaime Teatro e da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), a associação conquistou apoio do poder público e garantiu estrutura para investir no Ponto de Cultura Garapa.

Entre os projetos mantidos pelo Ponto de Cultura, a oficina de teatro Plantando Sonhos é um dos grandes destaques. A Realização de Oficinas de Teatro com crianças de sete a onze anos (preferencialmente em situação de risco ou vulnerabilidade) se dá a partir de uma aproximação viva e consciente com a comunidade onde o ponto de cultura está in-serido, permitindo um trabalho com o conhecimento do coti-diano familiar das crianças, bem como da história e cultura dos moradores da região. Página 3

Pontinho de Cultura preservasaberes da infância

O “Pontinho de Cultura”, que atende alunos do 5º ano das escolas municipais, alia educação e arte. Página 4

Foto: Ateliê Pontinho

Crônica revela tradições de

PiracicabaA tradição piracicabana con-

tada vem dos ribeirinhos e com as vara de pescaria fisgam sécu-los de histórias e lendas. Ora, a cidade, vila, começa do lado da hoje Vila Rezende, sob proteção de Nossa Senhora dos Prazeres. Depois de uma querela passa ao outro lado do rio e protetorado de outra personagem: Santo Antonio. Fato que se deve à travessia sob o comando de outro Antonio, Antonio Correa Barbosa. Página 2

Empoderamento Culturalpromove vivências

No dia 31 de março, aconteceu o 2º Empoderamento Cultural, um dia de vivências e oficinas culturais no Ponto de Cultura Garapa. Página 4

Márcio AbegãoMárcio Abegão

Andréa Ferreira

Page 2: Jornal Garapeiro

Ano I - nº01

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Expediente

Editorial Humor

Crônica

por Vitor Santos

Realização

Realização

Pontão de CulturaJornal do Ponto

Coordenador Cultural: Muri-lo Oliveira

Articuladora: Eliana SilveiraEstagiários: Karina Koch,

Marina Schmidt, Eduardo Kaze, Bruno Praun Coelho e Nilton Faria de Carvalho.

Oficina de Design Gráfico: Natália Balladas

Editoração e Arte Final: Natá-lia Balladas

Ponto de Cultura: Garapa Ponto de Cultura

Endereço: R . D. Pedro II ,

Este periódico é produto das oficinas de jornal promovidas pelo Pontãode Cultura Jornal do Ponto, projeto da Associação dos Jornais do Interior

do Estado de São Paulo (ADJORI-SP) em convênio com o Ministérioda Cultura sob o nº 748226/2010.

A cultura maisperto de você!

1.313. CEP 13400-390Tel. : (19) 3377-2001E-mail: pontoartegarapa@

gmail.comBlog: www.pontodecultu-

ragarapa.blogspot.comTwitter :@artegarapaFacebook: Ponto de Cultu-

ra Arte GarapaOrkut: Ponto de Cultura

Garapa

P a r t i c i p a n t e s : G a b r i e -la Andrade Ferraz ; André Moura Pedroso; Julia Beis-s m a n n ; M a r c i o A b e g ã o ; José Antonio da Silva; Clara Garcia Grizotto

A cultura é o recurso responsável por aguçar nosso senso crítico, transmitir atividades de qualidade, impulsionar o conhecimento em todas as suas dimensões e esti-mular todos os nossos sentidos! Porém, muitas vezes, as pessoas têm muito pouco, ou mesmo nenhum contato com meios que possam promover a cultura, e em consequência, não podem usufruir de seus benefícios.

Mas qual a razão para isso tudo? Será falta de comprometimento e curiosidade ou informação? Com certeza a falta de informação é o

fator mais relevante. Muitas vezes, o acesso pode estar muito próxi-mo, mas não se tem consciência disso. E é por isso, que desen-volvemos matérias relacionadas ao Ponto de Cultura Garapa, um lugar que tem o intuito de ligar a comunidade da cidade a ativi-dades culturais, projetos e outras experiências interessantes, agre-gadoras de valores. Funcionando desde 2010, o espaço aberto é bastante acolhedor e possui aces-so livre aos interessados todos os dias da semana durante o horário comercial. Aproveite!

A tradição piracicabana con-tada vem dos ribeirinhos e com as vara de pescaria fisgam séculos de histórias e lendas. Ora, a cidade, vila, começa do lado da hoje Vila Rezende, sob proteção de Nossa Senhora dos Prazeres. Depois de uma querela passa ao outro lado do rio e protetorado de outra personagem: Santo Antonio. Fato que se deve à travessia sob o comando de outro Antonio, Antonio Correa Barbosa. Era uma sociedade de domínio es-cravista, de senhores, lacaios e escravos, como em todo o Bra-sil. A cidade nasceu às margens com formação religiosa e fé popular, transformando-se em caldo cultural próprio depois de que muita água passou por

baixo da ponte, como muitos acontecimentos históricos, que fez desenvolver o cururu, a festa do divino, congada, catira e ou-tros que este artigo não atinge.

Ganha expressão nos projetos teatrais e culturais da cidade o ribeirinho, o caipira que vive do peixe, da natureza com alguma verdurinha e caça. Afinal, quem faz a cultura é o povo, manifesta em obras genuínas, folclóricas (ciência do povo), nas expressões e projetos literários, teatrais, de artes plásticas e musicais.

Também viceja a cultura junto ao quilombo existente, junto às margens de outro rio, o Curum-bataí, em confluência com o rio Piracicaba, trazendo até nossos dias o samba de lenço, capoeira, dentre outros ritmos próprios das nações afros. Lembrar-se de que, para os negros oprimidos, sua dança, festa, era sua expressão mais genuína dentro da senzala

e, proibida fora, em que sua exis-tência era em função de auferir riqueza ao seu dono, nada mais.

Todo esse caldo que nos esca-pa pelos dedos e pela presunção deste autor, derrama-se na alma do povo, como marca indelével da nossa personalidade, tem livre trânsito nas atrações do ponto de cultura Garapa. Lugar de diversão e cultura.

A festa, expressada em varia-dos ritos e expressões, traduz e valora a existência real de nosso povo e os ribeirinhos com seus casos se entrelaçam nessa história, escorrendo no ponto de cultura, numa terra que se formou em cima dos canaviais, a ponto de Garapa.

Camilo Irineu QuartarolloAutor de As ciladas do <Androide>

Blog www.camilocronicas.-blogspot.com

Caldo

Page 3: Jornal Garapeiro

Ano I - nº01

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Nasce um Ponto de Culturapara os piracicabanos

Completando uma década de fundação, a Associação Cultural Arte tem sua trajetória marcada por uma proposta séria e mantida há mais de 25 anos em Piracicaba. Como resultado conquistado com esforço coletivo, que congregou a atuação do Andaime Teatro e da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), a associação conquistou apoio do poder público e garantiu estrutura para investir no Ponto de Cultura Garapa.

Associação Cultura ArteA Associação Cultural Arte está

consolidada como uma organiza-ção que, por meio das atividades artísticas e projetos sociais, vem promovendo a construção da ci-dadania na região de Piracicaba.

A Associação (nome fantasia: Garapa), fundada em 2002, é fruto de longo amadurecimento do Andaime Teatro Unimep que, junto a outros parceiros e cola-boradores, vislumbrou a cons-tituição de uma associação que pudesse reunir esforços que lhe permitissem manter sua vocação como centro de criação e irra-diação de cultura, especialmente valendo-se das artes cênicas.

Assim, em 2003, a Associação Cultural Arte deu início, com apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e em parceria com insti-tuições privadas, Poder Público e a própria Unimep, um interessante e

diferenciado trabalho de oficinas de teatro para crianças de escolas públicas da rede municipal de ensino, denominado projeto “Plan-tando Sonhos” – um dos principais trabalhos desenvolvido pela asso-ciação. O projeto já foi realizado, embora com algumas variações, com grande sucesso nas cidades de Piracicaba e Sumaré.

Ponto de Cultura GarapaO Ponto de Cultura Garapa é

resultado da consolidação de mais de 25 anos de trabalho do Andaime

Teatro que é ligado institucional-mente à Unimep. Diz-se ligação institucional porque o grupo surgiu no Núcleo de Cultura da Unimep - NUC na década de 1980 e utiliza o espaço da instituição para ensaios e apresentações. Quando da apresen-tação do plano de trabalho do Ponto de Cultura, em 2009, a proposta foi sugerida com o nome de “Plantan-do Sonhos - Memória e Criação Teatral” que, na verdade, refere-se a parte das atividades que são de-senvolvidas no Ponto de Cultura.

Desse modo, para melhor refle-tir a realidade e, sobretudo, para maior identificação do Ponto de Cultura junto à comunidade foi adotado o nome Garapa, a fim de se diferenciar do trabalho artístico do Andaime e do projeto Plantan-do Sonhos. Além do mais, garapa é uma bebida tipicamente caipira, extraída da cana-de-açúcar que foi, e é, um dos principais produtos da economia da região e, portanto, intimamente ligada à cultura local.

Balanço das atividadesNas oficinas de teatro do projeto

Plantando Sonhos foram atendidas até agora aproximadamente 400 crianças. As atividades são pro-movidas diretamente para alunos do ensino fundamental, com idade entre sete e 11 anos, e, indiretamen-

te, para as famílias dessas crianças. As peças que os grupos mon-

taram nos dois anos do projeto foram encenadas nas escolas Profa. Elizabeth Consolmagno da Cruz e Profa. Edilene Marli Borghese e também no Salão Nobre do Colégio Piracicabano. Dois livros de contos escritos pelos alunos participantes do projeto foram publicados, “Plantando Sonhos –

primeiros contos”, da escola Profa. Elizabeth da Cruz, e “Plantando Sonhos Redescobrindo o mundo e Reinventado a Vida”, da escola Profa. Edilene Borghese.

Várias apresentações de outras expressões artísticas (literatura, música, dança, cinema, artes plásti-cas, etc.) foram desenvolvidas para a comunidade local e, especialmen-te, para as crianças envolvidas no projeto. Debates e palestras tam-bém foram organizados durante os dois primeiros anos de atividades do Garapa. Atraímos, durante esse período, um público estimado em 5 mil pessoas.

Perspectivas para 2012O Ponto de Cultura pretende

dar continuidade às atividades já desenvolvidas até aqui, com o acréscimo que o Garapa, em 2012, também se tornou um “Pontinho de Cultura”. Além das atividades de programação, a ini-ciativa pretende estabelecer um intercâmbio com outros pontos de cultura para troca de saberes e fazeres, tão importantes para a continuidade dos trabalhos. O objetivo da troca é o compartilha-mento das experiências e resulta-dos com outros grupos artísticos que queiram repetir, em outros locais, o trabalho desenvolvido com o projeto Plantando Sonhos.

Antonio Chapéu

Márcio Abegão

Luísa Blanco

Inauguração do Ponto

Lançamento do livro do Plantando Sonhos

Projetos do Ponto de CulturaPlantando Sonhos – Oficinas de Teatro com crianças

A realização de Oficinas de Te-atro com crianças de sete a 11 anos (preferencialmente em situação de risco ou vulnerabilidade) ocorre a partir de uma aproximação viva e consciente com a comunidade onde o Ponto de Cultura está inserido, permitindo um trabalho com o conhecimento do cotidiano familiar das crianças, bem como da história e cultura das demais pessoas que habitam a região, sempre em busca de uma aproxi-mação lúdica com a memória da comunidade. As oficinas são rea-lizadas uma vez por semana com oito classes do 5º ano do ensino fundamental da rede municipal de ensino. Cada grupo conta com até 30 crianças.

Palestras e debatesA fim de melhor aproveitar o

espaço do Ponto de Cultura, o Garapa realiza encontros, debates e palestras sobre produção teatral e outras manifestações artísticas, buscando a capacidade transfor-madora das artes em geral. São trabalhados temas relacionados a produção teatral e a arte-educação como forma de preservação da cultura e memória caipira da ci-dade de Piracicaba.

Constituição de acervoPara dar melhor subsídio ao

desenvolvimento dos trabalhos citados e, sobretudo, servir à comunidade, está sendo gradu-almente constituído um acervo com livros, CDs, DVDs e revistas de temática artística.

Page 4: Jornal Garapeiro

Ano I - nº01

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Projeto Plantando Sonhos contribui para o ensino de alunos em escolas municipais

Um “Pontinho de Cultura”

O Projeto Plantando Sonhos foi implementado no início de 2003, sendo uma iniciativa do grupo Andaime de Teatro, vincu-lado a Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Ele tem o objetivo de aproximar as escolas da comunidade fazendo com que alunos pesquisem e falem sobre ela em seus diversos aspectos (histórias, mitos, personagens). O projeto também utiliza o teatro como ferramenta para oferecer um espaço de criação e produção artística que representa a reali-dade vivida pelos participantes. São realizados jogos teatrais e experimentos baseados no relato

dos participantes em relação aos

fatos ocorridos na comunidade. Os alunos entrevistam pessoas,

procuram histórias e escrevem sobre o que encontraram.

Durante o processo, os professores trabalham

junto com atores educadores.

Juliana Morato Possignolo, co-ordenadora da EMEF “Profa . Elizabeth Con-s o l m a g n o d a

Cruz”, afirma que o projeto contribui

com a formação dos professores e é bom

para as crianças, já que faz com que elas estabe-

leçam um vínculo entre a comunidade e a escola. “Na graduação, o professor não vê trabalhos que envolvam teatro e acaba não sabendo o quanto isso pode servir como

instrumento pedagógico”, diz a coordenadora. Por fim, Juliana afirma que depois que o projeto acaba o conhecimento adquirido pelos professores fica na escola, sendo essa a maior contribuição.

A professora Adalgiza Scapelin Fortunato, da mesma escola, diz que “o que é feito nas oficinas de teatro é trabalhado na sala de aula”. Entre os benefícios, ela des-taca a ampliação do vocabulário, o estímulo à escrita e o enrique-cimento na produção textual. “Na leitura dos textos, a língua portu-guesa é ensinada de um jeito mais completo, observando a forma de escrever, as regras gramaticais e a escrita. As crianças também têm uma oportunidade para de-senvolverem a noção de espaço, o laço de amizades e as artes, pois na ilustração elas relacionam as oficinas com a arte representando detalhes e o ambiente”, acrescenta.

Os alunos, ao participarem das atividades de teatro, melhoram habilidades, como exemplo, a dic-ção. O preconceito que uma aluna sofre é superado ao participar de apresentações e das oficinas. E o ganho passa do espaço da escola para a vida dos alunos e para a comunidade. As pessoas entrevis-tadas no processo de pesquisa sen-tem-se motivadas ao ver o que foi produzido com o que foi relatado por eles, sendo estimuladas a ver o trabalho dos participantes e de como é representada da realidade deles. Um aluno se interessou em aprender teatro por ter participa-do das oficinas.

Nascido, em Fevereiro de 2012, da necessidade de ampliar um projeto que já estava em de-senvolvimento, o “Plantando Sonhos - criação teatral na es-cola”, o “Pontinho de Cultura”, que atende alunos do 5º ano das Escolas Municipais “Profa. Eliza-beth Consolmagno Cruz” e “Prof. Francisco de Almeida Kronka”, é um projeto que consegue aliar educação e arte e conta com apoio do Ministério da Cultura.

Com término previsto para Julho de 2012, o projeto foi idealizado por Andréa Giovana Ferreira e José Antonio da Silva e nasceu de ações já desenvolvidas pelo “Plantando Sonhos”, outro projeto que alia arte e educação, propiciando às crianças experiên-cias com criação teatral, partindo das memórias da própria infância e das experiências de vida de seus familiares e moradores antigos do bairro onde estão inseridas.

De acordo com Andréa, coorde-nadora pedagógica do projeto, o “Pontinho de Cultura” visa promo-ver uma política nacional de trans-missão e preservação dos saberes e fazeres da cultura da infância. Com uma filosofia pautada no desenvolvimento infantil em diferentes dimensões, especialmente a da sen-sibilidade.

Em 2011, a média de crianças benefi-ciadas chegou a 210 alunos, além de fami-liares e professores. Es-ses, ainda colaboram com

o desenvolvimento do projeto. As mudanças são visíveis. Uma

das escolas atendidas inaugurou há pouco tempo seu próprio ateliê, que proporcionou maior interesse, contato e carinho dos alunos e da própria escola em relação às artes visuais.

O “Pontinho de Cultura” tem por principal objetivo ampliar as experiências artísticas infan-tis relacionadas à linguagem do desenho. Outro benefício proporcionado pelo projeto foi a possibilidade de elaboração e publicação de um livro escrito pelas próprias crianças, que terá como conteúdo contos e dese-nhos das crianças acerca de suas memórias em relação as suas ex-periências de vida, bem como das experiências de seus familiares e de moradores antigos do bairro onde a escola está inserida.

Com todos esses objetivos e re-alizações, em breve, o “Pontinho de Cultura” deixará um “pontão” de cultura nas crianças que por ele passaram.

Agenda do PontoA programação fixa do Ponto

conta com o Cine Garapa, o Pon-to de Leitura, o Garapa na Cena e o Música no Ponto. No Cine Garapa e no Ponto de Leitura, filmes e livros são discutidos após a exibição e leitura com os con-vidados. Já no Garapa na Cena e Música no Ponto, cantores, mú-sicos e grupos teatrais da nossa cidade e região se apresentam para o público. Além disso, às terças-feiras são oferecidas aulas de Danças Circulares Sagradas, com a facilitadora Carla Vascon-celos, das 20h às 22h.

No dia 31 de março, aconteceu o 2º Empoderamento Cultural, um dia de vivências e oficinas culturais no Ponto de Cultura Garapa. O evento contou com trabalho dos oficineiros: Marina

Henrique (O Ator Dramaturgo); Márcio Abegão (Do Jogo a Cena); Marcos Phelipe (Maquiagem Teatral) e Romualdo Sarcedo (Produção Teatral).

O Cine Garapa do dia 14 de abril teve a exibição do filme ”Palavra EnCantada”, de Helena Solberg, às 19h, e no dia 20 de abril, o Música no Ponto teve a participação de Ricardo No-gueira com o show “Taiguara, Seus Sonhos e Suas Canções”, às 20h. No dia 27 de abril, tivemos a apresentação do espetáculo “O Homem com a Bala na Mão” e o lançamento do livro de contos “Pankada”, de Paulinho Faria. No dia 28 de abril, tivemos a oficina teatral “O Ator Sugestivo e seu Ritmo Interno” com o autor, às 09h.

Plantando Sonhos

O que éfeito nas

oficinas deteatro é

trabalhado na sala de aula”

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Andréa Ferreira