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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XCI / Nº5148 SEXTA-FEIRA 18 NOVEMBRO DE 2016 PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.com Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas Tel:262870050 / Fax: 262870058/59 [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] PUB. Como vivem os estudantes que vêm estudar para as Caldas N a ESAD há estudantes de norte a sul do país, e alguns até do estrangeiro. A maio- ria sai da casa dos pais para vir viver para as Caldas da Rainha. O Parque D. Carlos I é um dos espaços de eleição dos alunos, até porque fica no centro e relativamente perto da ESAD. À noite encontram-se na Praça dos Bares, uma designação que está a sobrepor-se à Praça 5 de Outubro e que deixa cada vez mais longe a an- tiga nomenclatura de Praça do Peixe. Todos os estudantes com quem falámos levam das Caldas da Rainha boas recordações, apesar de não encontrarem na região boas perspecti- vas de emprego. Centrais Luís Patacho é o candidato do PS à Câmara das Caldas O advogado caldense, de 41 anos, Luís Patacho é o candidato do PS à Câmara das Caldas nas próximas eleições autárquicas, a realizar em 2017. O anúncio foi feito pela concelhia socialista, que ainda não tem data para a sua apresentação pública. O ex-presidente da concelhia do PS das Caldas é o segundo candidato a ser co- nhecido, depois do actual presidente da Câmara, Tinta Ferreira, já ter tornado pública a sua recandidatura. Pág. 16 “Pelo S. Martinho vai à adega e prova o vinho” “Pelo S. Martinho vai à adega e prova o vinho”. O ditado é antigo e a Gazeta das Caldas quis confir- mar a tradição que continua a vi- ver-se na região Oeste. Alguns produtores, da Ramalhosa (Alvorninha) e do Salgueiro (Bombarral) abriram as suas ade- gas para darem a provar o vinho novo, resultante das uvas vindima- das em Setembro. A prova veio comprovar o que já esperavam: este ano o vi- nho é bom, mas precisa ainda de “aclarar”. A tradição do S. Martinho foi tam- bém o pretexto para um magusto que teve lugar na Praça da Fruta no passado dia 12 de Novembro. Cinquenta fogareiros de barro, 250 quilos de castanhas, água pé, vi- nho, enchidos, caldo verde, tra- jes típicos dos ranchos folclóricos e um pão com chouriço de 18 me- tros foram os principais ingredien- tes deste evento que ocorreu num fim de tarde chuvoso. Pág. 10 Mais melhorias no Parque D. Carlos I A zona da Orbitur, no Parque D. Carlos I, está a ser alvo de um projecto apresentado pelo arqui- tecto paisagista Miguel Coelho de Sousa, que prevê ali instalar um jardim de plantas autóctones no qual serão distribuídas esculturas efectuadas nos simpósios. O parque continua a ser alvo de melhorias. Em curso está um protocolo estabelecido com o Instituto Superior de Agronomia para fazer uma avaliação das árvores ali existentes. Vítor Marques, presidente da União de Freguesias, gostaria que esta in- vestigação se estendesse tam- bém à mata onde, em breve, se- rão requalificados dois parques de merendas. Já foram pintados os muros e melhorados os cami- nhos. N.N. (0663) Natacha Narciso Isaque Vicente Este suplemento, dedicado aos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, faz parte integrante da edição n.º 5148 da Gazeta das Caldase não pode ser vendido separadamente. 1 Suplemento solidário a favor dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha

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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XCI / Nº5148 SEXTA-FEIRA 18 NOVEMBRO DE 2016

PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.comDirector: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/[email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

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Como vivem os estudantes que vêm estudar para as Caldas

Na ESAD há estudantes de norte a sul do país, e alguns até do estrangeiro. A maio-ria sai da casa dos pais para vir viver para

as Caldas da Rainha. O Parque D. Carlos I é um dos espaços de eleição dos alunos, até porque

fica no centro e relativamente perto da ESAD. À noite encontram-se na Praça dos Bares, uma designação que está a sobrepor-se à Praça 5 de Outubro e que deixa cada vez mais longe a an-tiga nomenclatura de Praça do Peixe.

Todos os estudantes com quem falámos levam das Caldas da Rainha boas recordações, apesar de não encontrarem na região boas perspecti-vas de emprego. Centrais

Luís Patacho é o candidato do PS à Câmara das CaldasO advogado caldense, de 41 anos, Luís Patacho é o candidato do PS à Câmara das Caldas nas próximas eleições autárquicas, a realizar em 2017. O anúncio foi feito pela concelhia socialista, que ainda não tem data para a sua apresentação pública. O ex-presidente da concelhia do PS das Caldas é o segundo candidato a ser co-nhecido, depois do actual presidente da Câmara, Tinta Ferreira, já ter tornado pública a sua recandidatura. Pág. 16

“Pelo S. Martinho vai à adega e prova o vinho”

“Pelo S. Martinho vai à adega e prova o vinho”. O ditado é antigo e a Gazeta das Caldas quis confir-mar a tradição que continua a vi-ver-se na região Oeste. Alguns produtores, da Ramalhosa (Alvorninha) e do Salgueiro (Bombarral) abriram as suas ade-gas para darem a provar o vinho novo, resultante das uvas vindima-das em Setembro. A prova veio comprovar o que já esperavam: este ano o vi-nho é bom, mas precisa ainda de “aclarar”. A tradição do S. Martinho foi tam-bém o pretexto para um magusto que teve lugar na Praça da Fruta no passado dia 12 de Novembro. Cinquenta fogareiros de barro, 250 quilos de castanhas, água pé, vi-nho, enchidos, caldo verde, tra-jes típicos dos ranchos folclóricos e um pão com chouriço de 18 me-tros foram os principais ingredien-tes deste evento que ocorreu num fim de tarde chuvoso. Pág. 10

Mais melhorias no Parque D. Carlos I

A zona da Orbitur, no Parque D. Carlos I, está a ser alvo de um projecto apresentado pelo arqui-tecto paisagista Miguel Coelho de Sousa, que prevê ali instalar um jardim de plantas autóctones no qual serão distribuídas esculturas efectuadas nos simpósios. O parque continua a ser alvo de melhorias. Em curso está um protocolo estabelecido com o

Instituto Superior de Agronomia para fazer uma avaliação das árvores ali existentes. Vítor Marques, presidente da União de Freguesias, gostaria que esta in-vestigação se estendesse tam-bém à mata onde, em breve, se-rão requalificados dois parques de merendas. Já foram pintados os muros e melhorados os cami-nhos. N.N.

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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC / Nº5148 SEXTA-FEIRA 18 NOVEMBRO DE 2016

ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€

www.gazetacaldas.com

Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/[email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

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O valor deste exemplar reverte a favor dos

Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha

1€

Com o apoio de:

Suplemento solidário a favor

dos Bombeiros Voluntários

das Caldas da Rainha

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2 Sociedade 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

RE-ENCONTRO RE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO RE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO

Muito obrigado

Durante 36 semanas Gazeta das Caldas trouxe aos seus leitores histórias de vida de caldenses (naturais ou por adopção) que desem-penharam várias profissões e que, agora reformados, contaram sobretudo o seu percurso profissional. Foi uma forma de o jornal aju-dar a fixar a memória colectiva da cidade, com inúmeras alusões a estabelecimentos, empresas e entidades já desaparecidas. E tam-bém uma forma de dar a conhecer como se vivia e se trabalhava nas Caldas nas décadas de 40 e 50 do século passado.Gazeta das Caldas agradece a todos os entrevistados a sua colaboração, bem como aos leitores que fielmente seguiram esta rubrica durante mais de meio ano. CC

Jorge Almeida Alberto Cortez Joaquim Alves Celeste Ornelas Nunes Rui Jesus

Maria do Céu Mendonça Manuel Sousa Manuel Ferreira António Cardoso Gil Agostinho

António Xavier Alice Luis Tobias Ventura José Correia Augusto Verdasca

Jacinto Campos Francisco Santos Nelson Jerónimo Alfredo Simões Joaquim Montez

Roque Mazarelo Joaquim Pinto Carlos Faro Alfredo Rocha Joaquim Coelho

Zé Pinheiro Maria Do Rosário Ladeira João Buíça José Luis Aniceto Margarida Silva

José Lino Cila Pimentel Benedito Lopes José Castanheira Palha da Silveira

José Luis Santos

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3Sociedade18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

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O relatório publicado este ano pela Organização Mundial de Saúde revela que quase um mi-lhão de portugueses com mais de 30 anos sofre de diabetes e que a doença mata mais de 12 pessoas por dia em Portugal.Foi precisamente para conscien-cializar a população para a im-portância da prevenção da dia-betes que a Unidade Integrada de Diabetes do Centro Hospitalar do Oeste (UID) organizou uma série de iniciativas no dia 14 de Novembro, data em que se assi-nala mundialmente esta doença.Pela primeira vez em colabo-ração com a Unidade de Saúde Pública Zé Povinho, a UID pre-parou um programa com o lema “Toca a Mexer”, que pretendeu chegar a todas as faixas etárias e ao maior número de pessoas possível. Da parte da manhã, alunos do 3º ano do ensino bá-sico deslocaram-se à Expoeste, juntamente com uma turma da Escola Técnica e Empresarial do Oeste, para aprenderem como é que a alimentação pode contri-buir para a prevenção e controlo da diabetes.

A seguir ao almoço, decorreram actividades de sensibilização no Centro Escolar de Alvorninha e, na sala de consulta externa do Hospital das Caldas, realizou-se um flash-mob. Flash-mob que se repetiu mais tarde no centro comercial La Vie, onde também houve animação com a fanfarra Falófarra. Os 40 profissionais de saúde que participaram na co-reografia (entre médicos, enfer-meiros, administrativos, auxilia-res e dietistas) tiveram a ajuda de Patrícia Camarinha, aluna da Escola Vocacional de Dança das Caldas, também ela diabética.Manuela Ricciulli, coordena-dora da Unidade Integrada de Diabetes, disse à Gazeta das Caldas que o objectivo desta ini-ciativa foi alertar “não só os dia-béticos como a população em geral para a prática de exercício físico de forma agradável e bem disposta, e para a importância que esta tem quer na preven-ção do aparecimento da doen-ça como no controlo das suas complicações”. A médica realçou que a diabe-tes é cada vez mais prevalente em Portugal e que, por ser uma doença silenciosa, muitas vezes só consegue ser detectada em

rastreios, onde além de se me-dir a glicemia em jejum, também se realiza a prova de tolerância à glicose. Manuela Ricciulli frisou que só a diabetes tipo 2 é prevenível, acima de tudo com a adopcção de um estilo de vida saudável que inclua a prática de exercí-cio físico e uma dieta correcta e equilibrada.Os riscos de contrair a doença aumentam em pessoas com mais de 45 anos, com excesso de peso e obesidade, com o elevado con-sumo de álcool e tabaco, com ní-veis altos de colesterol, em se-dentários e hipertensos e quando existe um historial familiar. Embora as celebrações do Dia Mundial da Diabetes só se te-nham realizado por um dia, a Unidade do CHO espera que o evento chegue ainda a mais pes-soas através da divulgação nas redes sociais. “Isto com o ob-jectivo final de tratarmos mais e melhor os nossos doentes”, acrescentou Joana Louro, outro elemento da organização. Durantes três dias (de 11 a 14 de Novembro), o Centro Cultural e Congressos também esteve ilu-minado de azul, a cor oficial da diabetes.

Dia Mundial da Diabetes assinalado nas Caldas da Rainha

Catarina Paulo, aluna do 3º ano do Curso Técnico Auxiliar de Saúde da ETEO, promoveu, no dia 31 de Outubro, uma actividade de prevenção do cancro da mama. A estudante convidou os seus colegas de curso e outros alunos a forma-rem, no pátio da escola, um laço humano rosa e

branco. A iniciativa integrou as celebrações do “Outubro Rosa”, mês dedicado à prevenção des-ta doença. Esta actividade será depois integrada na sua Prova de Aptidão Profissional cujo tema é “Cancro da Mama – Prevenir também cura!” M.B.R.

Laço humano pelo cancro da mama na ETEO

Cerca de 40 profissionais de saúde do CHO celebraram o dia Mundial da Diabetes com várias iniciativas. Uma delas decorreu no centro comercial La Vie.

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4 Sociedade 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

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Maria Beatriz [email protected]

O Museu do Terror, o Orfanato Proença e Cupcakes Solidários. Foi com estas iniciativas que as escolas Rafael Bordalo Pinheiro, Raul Proença e o Colégio Rainha D. Leonor celebraram o Halloween, no dia 31 de Outubro. O auditório da Bordalo Pinheiro foi transformado no Museu do Terror, invadido por vampiros, zombies, exorcistas, bruxas e outras figuras demoníacas. No espaço totalmente às escuras,

os fumos, os jogos de luzes e os efeitos sonoros ajudaram a criar um verdadeiro ambiente de terror. Esta actividade foi organiza-da pelos alunos do Curso de Turismo que contaram com o apoio do Curso de Técnico de Audiovisuais. Mais de 20 turmas aderiram à iniciativa, que tam-bém incluiu um bar onde os estu-dantes puderam deliciar-se com as bolachas em forma de teias de aranha, morcegos, fantasmas e abóboras, que foram confeccio-nadas na escola.

Na noite das bruxas o Bloco B da Raul Proença recuou aos anos 70, transformando-se no Orfanato Proença, uma institui-ção sombria que dava abrigo a crianças desalojadas. Sombria porque na verdade as crianças eram utilizadas para investiga-ções científicas cruéis e outras barbaridades. Este foi o tema que inspirou as performances teatrais apresentadas nas várias salas do bloco entre as 20h00 e as 23h30. Participaram 90 alunos (entre personagens, figurantes e staff) e visitaram o Orfanato ou-

tros 800 estudantes.O Halloween é já uma tradição na Escola Raul Proença, mas só nos últimos dois anos a associação de estudantes passou a assina-lar a data com uma peça de tea-tro colectiva distribuída por mais que uma sala. As duas primei-ras edições tiveram como tema “Hospício B” e “Inconsciência” e o vídeo promocional des-te ano (também elaborado pe-los alunos) pode ser consulta-do em https://www.youtube.com/watch?v=w6PUzV-wK5o. Já o Colégio Rainha D. Leonor

aproveitou a ocasião e organizou uma campanha de angariação de fundos para ajudar os pais de António Gabriel, uma criança de sete anos a quem foi diagnosti-cada uma doença rara ao nível da mutação genética do cromosso-ma 2. Foram vendidos 400 cup-cakes com decorações temáticas, confeccionados pelos alunos do 7º A com o apoio do Atelier do Doce. A actividade inseriu-se na Geração V, projecto de solidarie-dade desta escola.Além de apoiar uma causa social, o Colégio festejou o Halloween

com várias iniciativas promo-vidas pelo Departamento de Estudo Linguísticos e Literários e o Departamento de Educação do Pré-escolar/1º ciclo. Entre as quais, a construção de aranhas assustadoras, a decoração de abóboras e a apresentação das coreografias e dramatizações preparadas nas últimas semanas. Não faltaram desfiles no poliva-lente, que esteve “aterrorizado” com bruxas, abóboras, diabos, piratas, zombies e outras criatu-ras medonhas.

O “terror” do Halloween invadiu as escolas das Caldas

As escolas Bordalo Pinheiro, Raul Proença e Colégio Rainha D. Leonor promoveram diferentes iniciativas para festejar o Halloween

DR DR DR

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Sorteio de bilhetes aos assinantes da Gazeta das CaldasInscreva-se até dia 30 (4ª feira) e habilite-se a ganhar um bilhete individualOs bilhetes destinam-se exclusivamente aos titulares das assinaturas

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5Sociedade18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

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Natacha [email protected]

A loja da criadora de moda fica no nº114 da rua Heróis da Grande Guerra e à sua frente ins-talou-se uma passadeira vermelha para dar pompa à passagem das sete noivas, uma de-las, Daniela Martins, finalista do concurso para Miss Portugal. Estas deram a conhecer diferen-tes modelos de vestidos, num evento que con-tou com a participação de empresas ligadas ao sector do casamento. Outras lojas da rua tam-bém se associaram ao evento oferecendo pro-moções aos clientes. À Gazeta das Caldas, a empresária e criadora de moda Edite Norte contou que teve a ideia de realizar este evento há 15 dias e no final es-tava muito satisfeita com adesão das várias empresas do mesmo sector. “Foi uma grande festa de amigos”, resumiu a estilista. Inclusivamente, as firmas já lhe já perguntaram como vai ser a iniciativa no pró-ximo ano.A loja Edite Norte Noivas celebra este ano o seu 26º aniversário. Há três anos o estabelecimen-to foi transferido para a Rua Heróis da Grande Guerra, próximo do Montepio. Neste espaço há vestidos de noiva para todos os gostos, desde o low cost à alta costura. “Vendemos vesti-

dos dos 300 aos 5000 euros”, contou a esti-lista, ao mesmo tempo que dava a conhecer os sete modelos que apresentou no seu evento. Alguns apresentavam corpetes feitos no Médio Oriente e que são terminados depois pela es-tilista caldense. Desfilaram também criações feitas de raiz por Edite Norte que tem também à venda modelos oriundos de todo o mundo desde os EUA, à Turquia e à Ucrânia.

O desfile contou com apresentação de João Carlos Costa e animação de Paulo Holandês. Participaram no evento Alison Setim e Ana Duque Pereira (Make Up Artists), Hélia Arte Foral, Restaurante a Lareira, Teresa Henriques Cake Design, Aquijóias, Joana Carvalho Design Jóias, Viagens El Corte Inglês, Tag Artes de Cor, QFesta, Pastelaria S. Marcos, Sérgio Paciência Photographer.

Noivas “invadiram” Rua Heróis da Grande GuerraNo sábado, dia 12 de Novembro, quem circulou pela Rua Heróis da Grande Guerra, junto �������������� ��������������������������������� ��� ��Tratou-se de uma iniciativa dedicada ao casamento, promovida pela estilista caldense ������� ����

A estilista entre as modelos que apresentaram as suas criações

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No passado fim-de-semana cer-ca de 8000 curiosos quiseram ver os 132 carros clássicos que es-tavam em exposição e venda na Expoeste. Estes são os números da organização do Classic’Auto, que decorreu nos dias 12 e 13 de Novembro.No evento, que ocupou pratica-mente todo o espaço do edifício, além dos carros a sério, havia mi-niaturas, peças e acessórios nos 87 expositores. Este ano, segun-do a organização, houve um au-mento de 25% nos revendedores de peças.António Marques, da Expoeste,

salientou o crescente interesse pelos clássicos em todo o país e explicou que a organização da Classic’Auto vem responder ao interesse caldense. “Caldas da Rainha e todo o Oeste possuem verdadeiras colecções de clássi-cos realmente raros”, fez notar.Para o próximo ano planeiam dar mais espaço às peças, dividindo os 10 mil metros ao meio (peças de um lado e clássicos do outro).António Marques sugeriu que seja criado nas Caldas um museu dos clássicos e de uma feira de veícu-los eléctricos. I.V.

Mais de cem clássicos na Expoeste

A feira contou com cerca de 8000 visitantes

Os Bombeiros de Óbidos lança-ram uma campanha de recruta-mento para o curso de iniciação que começa a 6 de Janeiro de 2017. A campanha visa reforçar o contingente para tentar manter no futuro a mesma qualidade de serviço que a corporação presta actualmente à população.

Aquele corpo de bombeiros pre-cisa de mais soldados da paz para responder ao crescente número de serviços que disponibiliza pre-cisamente numa altura em que há uma menor disponibilidade dos voluntários para o serviço de bombeiros. Este problema assen-ta na sobrecarga horária que os

voluntários têm nas suas profis-sões, que têm depois que conci-liar com o apoio às suas famílias e com a actividade de bombeiro. E é tudo isto que provoca uma me-nor disponibilidade para estar nos serviços de prevenção, admitindo o comando da corporação que é cada vez mais difícil preencher as escalas de serviço.São aceites no curso candidatos, homens e mulheres, entre os 17 e os 45 anos de idade, que deverão ter a escolaridade mínima obri-gatória e capacidade física e psi-cológica para o desempenho das funções de bombeiro.O curso só arranca com um mí-nimo de 15 candidatos e não tem

número limite. A formação vai decorrer às sextas-feiras duran-te a noite e aos sábados durante o dia e terá uma duração de seis meses e uma carga de 250 horas. Os candidatos a bombeiros rece-berão formação em seis módulos, que incluem salvamento e desen-carceramento, incêndios estrutu-rais e incêndios florestais. O cur-so termina com um estágio de três meses em horário pós-labo-ral, ajustado à disponibilidade de cada candidato.As inscrições podem ser feitas até 15 de Dezembro no quartel dos Bombeiros de Óbidos ou através do site www.bombeirosdeobidos.pt. J.R.

Óbidos precisa de mais bombeiros

A corporação necessita de mais bombeiros para responder ao crescente número de serviços

A Associação de Desenvolvimento Social da Freguesia de Alvorninha realiza no próximo dia 27 de Novembro, pelas 13h00, um al-moço que tem como objectivo angariar fundos para a obra de

construção do novo lar. A aquisi-ção de bilhetes deve ser feita na sede da associação, na Junta de Freguesia ou através dos núme-ros de tel. 262930548, 917958438 e 912181958. M.B.R.

Almoço em Alvorninha pelo novo lar

O Grupo Motard São Rafael or-ganiza, no domingo, dia 20 de Novembro, uma recolha de san-gue no salão da Associação da Lagoa Parceira (Rua Carreira

do Gado), das 9h00 às 13h00. Segue-se um almoço convívio que tem um custo de 1 euro, mas que será gratuito para todos os dadores. M.B.R.

Recolha de sangue na Lagoa Parceira

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Entre os dias 18 de Novembro e 1 de Dezembro vai circular nos concelhos das Caldas da Rainha, Óbidos, Alcobaça e Nazaré uma unidade móvel de saúde onde poderão ser feitos testes ao VIH (Sida) e às hepatites.Estes exames podem ser feitos de forma anónima, gratuita e con-fidencial e serão realizados por técnicos certificados, que com to-das as condições de higiene e se-gurança, retiram umas gotas de sangue do dedo e disponibilizam os resultados em menos de 20 minutos.Sob o lema “Testar. Tratar. Prevenir” a campanha é promovi-da pela Acompanha – Cooperativa de Solidariedade Social em parce-

ria com o Aces OesteNorte e tem como objectivo consciencializar as pessoas para o seu estatuto se-rológico para o VIH e reduzir o nú-mero de diagnósticos tardios. Depois de uma intervenção em Peniche, a iniciativa segue ago-ra para outros concelhos oes-tinos. O diagnóstico tardio au-menta a morbilidade e risco de mortalidade da pessoa infetada e a probabilidade de transmis-são da infeção a outras pessoas. Para mais informações contactar o horário da Unidade Móvel de Saúde (da Câmara Municipal de Óbidos) na página do Facebook da Acompanha ou através do tel. 936027603. N.N.

Testes de Sida e hepatites gratuitos nos concelhos do Oeste

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6 Sociedade 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Maria Beatriz [email protected]

Começam por preparar as casta-nhas, cortando-lhes a casca e a pele, sem danificar o miolo, tem-peram-nas com sal e, assim que o carvão está em brasa, colocam o fruto em fogareiros de barro. São cinquenta assadores para 250 quilos de castanhas. É assim que se fazia antigamen-te e é assim que os ranchos fol-clóricos participantes no ma-gusto da Praça da Fruta recriam a tradição. Vêm da Fanadia, Louriçal, Redinha e Figueiró dos Vinhos. Crianças e adultos, ves-tidos à camponês ou à domin-gueiro, empenham-se em deixar as castanhas deliciosas, ao mes-mo tempo que tentam afastar o fumo com os abanos de verga. Em 15 minutos as castanhas já estão bem assadas e são distri-buídas quentinhas em cartuchos de jornal por todos aqueles que apreciam a iguaria. São centenas de pessoas que se juntam à vol-ta dos assadores de barro, não só pelas castanhas, mas por toda a animação envolvente. Desde os cantares e danças dos ranchos folclóricos, às pinturas alusivas a S. Martinho, às tendas com tre-moços, frutos secos e água pé, às bicicletas etnográficas e aos pro-dutos do Mercado Cria. Este mer-cado, promovido pela Câmara Municipal, juntou-se pelo segun-do ano à iniciativa com artesana-to, cerveja artesanal, licor de gin-ja e doçaria.Um dos momentos altos da tarde é o pão com chouriço de 18 me-tros, confeccionado pela Padaria Morgado, que foi distribuído às cerca de 350 pessoas que ajuda-

ram à realização do evento. Para Mário Lino, director do Museu do Ciclismo, “a festa de S. Martinho é tão popular como as comemorações do S. António, S. Pedro e S. João”, justificando assim por que decidiu organizar o Magusto na Praça da Fruta, à semelhança do ano passado.“Tal como o S. Martinho par-tilhou metade do seu capo-te com o mendigo, nós quise-mos partilhar castanhas com a população”, realçou, acrescen-tando que as castanhas assa-das na Praça vieram de Figueiró dos Vinhos, numa homenagem a José Malhoa. É que o pintor ti-nha a sua casa muito próxima de terrenos com castanheiros, “que certamente o inspiraram a pin-tar vários quadros”.Só mesmo a chuva atrapalhou o magusto de sábado à tarde, le-vando a que algumas pessoas fossem mais cedo para casa, ao contrário do ano passado em que a festa se prolongou até às dez da noite com muita gente na Praça.

EXPOSIÇÃO SOBRE CASTANHAS

Inserida nesta iniciativa esteve também a inauguração da ex-posição “Artes & Castanhas”, no Museu do Ciclismo, que reúne diversas peças e fotografias da colecção de Mário Lino relacio-nadas com a temática das cas-tanhas. Nesta mostra é possível acompanhar o percurso deste fruto (da árvore à apanha), ver exemplares de assadores e ou-tros objectos ligados à castanha, assim como ilustrações e car-tazes de vários pontos do país

sobre as comemorações de S. Martinho.Há ainda recortes de jornais com notícias que dão conta da dificul-dade em arranjar mão de obra para a apanha da castanha em Portugal e outros que dão a co-nhecer curiosidades sobre este fruto. Sabia, por exemplo, que na hora de comprar castanhas deve optar pelas mais pesadas, com casca brilhante, firme, castanha-

-avermelhada e com riscas mais escuras? Ou que Portugal tem cerca de 30.500 hectares ocu-pados com castanheiros, sendo responsável por 3% da produção mundial de castanhas?Esta exposição faz também a li-gação entre a castanha e a bici-cleta, uma vez que antigamen-te este meio de transporte era utilizado para a apanha dos ou-riços. Curiosamente, a mostra

inclui uma nova bicicleta do mu-seu, doada pelo antigo ciclista António Adegas, que chegou a pedalar pelo Benfica e a alcançar o 4º lugar na prova Porto-Lisboa (1958).No âmbito da inauguração da exposição, Mário Lino foi ho-menageado com uma salva de prata por um grupo de antigos corredores.

NO MUSEU DA CERÂMICA

Dezenas de pessoas celebra-ram a 11 de Novembro o dia de S. Martinho no Museu do Cerâmica. Organizado pelo Grupo dos Amigos do Museu de Cerâmica, o evento contou com actuação do Grupo Coral e Musical da Casa de Pessoal do Hospital de Caldas.

Magusto na Praça da Fruta com castanhas assadas à antigaCinquenta fogareiros de barro, 250 quilos de castanhas, água pé, vinho, enchidos, caldo verde, trajes típicos dos ranchos folclóricos e um pão com chouriço de 18 metros. Foram estes os principais ingredientes do Magusto que se realizou na Praça da Fruta, no dia 12 de Novembro, dinamizado pelo Museu do Ciclismo.

O pão com chouriço com 18 metros foi um dos pontos altos deste magusto, ainda que a chuva tenha atrapalhado o corte da primeira fatia

Foram muitos os que se juntaram à volta dos fogareiros à espera das castanhas assadas, que foram distribuídas gratuitamente pela população

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7Sociedade18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Na quinta-feira, 10 de Novembro, realizou-se o magusto do Estabelecimento Prisional das Caldas de Rainha. Enquanto se fa-ziam as brasas no pátio, realizava--se um jogo de futsal entre uma equipa de reclusos e outra da socie-dade civil (onde se incluía o jorna-lista da Gazeta das Caldas). Os re-clusos venceram por 7-1, num jogo em que dominaram por completo e em que imperou o fair-play.Depois do jogo havia cartuchos de castanhas assadas na brasa e sumo de laranja para todos.A celebração do S. Martinho tem um gosto especial para Telmo Raposo, que é natural da Golegã, onde por esta altura decorre o

festival da Castanha Assada. “Estou cá há quatro anos e em breve vou a casa [de precária], o magusto traz-me recordações e faz-me pensar que não quero voltar aqui”, contou.Quanto ao jogo de futebol, o guarda-redes disse que “apro-xima a população caldense dos seus reclusos” e salientou que a cadeia tem feito um trabalho positivo na reinserção social e integração.“A vossa vinda faz-nos acreditar que acreditam em nós e que a nossa reintegração é possível”, disse.Já Carlos Reis destacou o conví-vio em campo e no magusto. “É

muito bom que venham cá”, dis-se. Em relação à vitória no fute-bol, referiu que esta “sabe sem-pre bem, mas se perdêssemos não havia problema”.Jorge Canas foi o árbitro da par-tida e no final fez notar que “o Estabelecimento Prisional de Caldas tem muitas condições para as pessoas que queiram aproveitar, como é o meu caso que estou a tirar o 12º ano”.António Marques, da Expoeste, foi um dos promotores e participan-tes da iniciativa (em colaboração com a ADN Comunicação Global) e realçou que a comunidade cal-dense responde sempre mui-to bem a estes momentos e que

“sendo a comunidade prisional tão nova, é importante mostrar--lhes que isto é um momento de passagem”.Por sua vez, Joana Patuleia, direc-

tora do Estabelecimento Prisional de Caldas, disse que estes mo-mentos facilitam a reinserção so-cial e motivam os reclusos, ao mesmo tempo que lhes imputem

competências como disciplina e trabalho em equipa. “Tentamos aproximar ao máximo a vida em prisão à vida em sociedade”, concluiu. I.V.

Castanhas e futebol no Estabelecimento Prisional das Caldas

A equipa da casa venceu por 7 a 1 os visitantes, mas seguiu-se um empate no que tocou a comer castanhas assadas.

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Amanhã, 19 de Novembro, decorre a 32ª colheita de sangue do Cadaval, entre as 9h00 e as 13h00, na Junta do Cadaval e Pero

Moniz. A recolha é organizada pela autarquia em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação. I.V.

Colheita de sangue no Cadaval

O 55º almoço dos vendedores e agentes comerciais de Caldas rea-liza-se a 26 de Novembro no res-taurante O Cortiço. A refeição é precedida por uma homenagem

à memória dos colegas falecidos.O encontro tem início previsto para as 11h30 junto ao monumen-to do vendedor, na rotunda do McDonalds. I.V.

Almoço dos vendedores no Cortiço

“Vestir Com o Coração” assim se de-signa a campanha que tem o objecti-vo de ajudar crianças desfavorecidas em África. Pretende-se recolher ca-misas utilizadas, mas em bom estado, que possam ser recicladas em vesti-dos e calções para os mais novos. A acção de solidariedade vai incluir um workshop que ensinará a transformar as camisas usadas em vestidos. A ini-ciativa une o Centro da Juventude, a empresa caldense Pontos e Nós e a LDFA – Little Dresses For Africa. Esta campanha dirige-se aos jovens e será divulgada junto das escolas do con-celho, quer para angariação das ca-misas, quer ainda para a participação no workshop. A recolha das camisas será até ao dia 10 de Dezembro, em vários locais da cidade como a Pontos e Nós (Centro Comercial D. Carlos I, loja 26) e Centro da Juventude das Caldas da Rainha.O culminar desta campanha será no dia 17 de Dezembro, com a realização de um workshop de costura no Centro da Juventude para a transformação

das camisas em vestidos. Neste dia estará ainda presente a representan-te da organização LDFA em Portugal para sensibilizar os jovens para a im-portância do voluntariado nos paí-ses carenciados. A Casa Felizardo vai disponibilizar as máquinas de costura para a realização do workshop.A Pontos e Nós é uma marca de ar-tesanato e produtos feitos à mão. Foi criada por três amigas, colegas de profissão, ligadas ao gosto pela cos-tura, malha, crochê e artes plásticas. Estas sentiram necessidade de inter-vir na área da formação de crianças, adolescentes e adultos, passando os seus conhecimentos em workshops e cursos de Iniciação à Costura, na Casa da Costura que funciona no Centro Comercial D. Carlos I, loja 2. A Little Dresses for Africa (LDFA) é uma organização americana que pro-duz vestidos e outras peças de roupa através da reciclagem de materiais e excedente. Presta auxílio a crianças em situação de carência, sobretudo em países africanos. N.N.

“Vestir Com o Coração” quem precisa em África

Mercado de Natal com inscrições abertasO Espaço Ó, junto à porta da vila de Óbidos, organiza mais uma edição do mercadÓ, entre os dias 8 a 11 de Dezembro. Ali será possível encontrar obras feitas à mão, de autor e de design, assim como produtos em segunda mão. Haverá também comida, caseira, de rua e outros petiscos.

Os interessados em participar podem consultar o regulamen-to em https://drive.google.com/filed/0B4vPewvbcSnGNXBsQmhOUy14X28/view e inscrever--se em https://goo.gl/forms/Uz9WdLu8EnJxmTc82. A entrada é livre. F.F.

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8 Sociedade 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

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A Feira das Velharias, que teve lu-gar no passado domingo, 13 de Novembro, no Parque D. Carlos I, contou com mais feirantes do que é habitual. Um ensolarado dia de Outono atraiu 100 vendedo-res quando o número habitual de participantes costuma estar entre os 70 e 80. Também houve quem tivesse pedido mais área de ex-posição, tendo por isso sido uma das maiores feiras dos últimos meses. Vítor Marques, presidente da União de Freguesias de N. Sra. do Pópulo, Coto e S. Gregório, que tem a área da gestão e manuten-ção do parque, estava satisfeito com o crescimento que se regis-ta desta realização, que decorreu

poucos dias depois da mega Feira de Velharias (que teve lugar na Exposte e é actualmente o maior do país em recinto fechado).Outro motivo de satisfação foram as muitas centenas de pessoas que acorreram ao parque aprovei-tando o bom tempo, dando ainda maior animação à cidade num do-mingo de manhã. O autarca salientou ainda que es-tão de regresso as excursões às Caldas, que também contribuem para o êxito dos eventos que têm lugar na cidade. A Feira das Velharias no Parque das Caldas tem lugar aos segundos domin-gos de cada mês. N.N.

Uma centena de vendedores na Feira das Velharias

A feira realiza-se todos os segundos domingos de cada mês

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Bianca Gonçalves e Miguel Bernardino foram os melhores alunos do 4º ano no concelho do Bombarral e receberam, no pas-sado dia 30 de Outubro, o Prémio José Duarte e Adelaide Gomes Duarte.Instituído em 1971 por Jaime Gomes Duarte, numa homena-gem aos seus pais (naturais do Vale Covo) originalmente o pré-mio era atribuído aos alunos que frequentavam a Escola do 1º Ciclo do Vale Covo, mas com o seu en-cerramento, foi alargada a sua atribuição a todos os alunos do quarto ano do concelho.Esta cerimónia foi também apro-

veitada pelo Agrupamento de Escolas Fernão do Pó para en-tregar os Diplomas de Mérito Académico do 4ºano, que este ano contemplou 21 alunos. Todos eles obtiveram Muito Bom em pelo menos 75% das disciplinas e, no mínimo, Bom nas restantes.Já a 28 de Outubro, o Agrupamento de Escolas Fernão do Pó tinha entregue os diplomas aos alunos que concluíram o en-sino secundário e os Diplomas de Mérito Académico aos estudantes que obtiveram melhores notas no ano lectivo passado. Ao todo fo-ram distinguidos 53 alunos do 5º ao 12º ano. F.F.

Alunos do Bombarral foram distinguidos

Bianca Gonçalves e Miguel Bernardino foram os melhores alunos do quarto ano no concelho do Bombarral

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OCORRÊNCIAS POLICIAIS

A vedação do cercado dos veados do Pinhal de Nª Sra. da Nazaré foi cortada na noite de segunda-feira. Desconhecem-se os autores e objecti-vos. Todos os animais (15 veados e qua-tro gamos) encontram-se no recinto.A 9 de Novembro, um homem de 36 anos foi detido em Alcobaça por pos-se de estupefacientes. Nas duas bus-cas domiciliárias, os militares da GNR de Valado dos Frades apreenderam 148 doses de cannabis, uma pistola de alar-me com um carregador e cinco muni-ções de diversos calibres. O suspeito foi detido e sujeito a termo de identidade e residência.No dia anterior, nas Caldas, havia sido detido um homem de 37 anos que foi entregue no Estabelecimento Prisional de Caldas para cumprimento de 233 dias de prisão subsidiária por crime de condução sem habilitação legal e seis crimes de injúria agravada.A 11 de Novembro foi detida nas Caldas uma mulher de 25 anos que conduzia um automóvel ligeiro de passageiros com uma taxa de álcool no sangue de

1,43 g/l. No dia seguinte, entre as 1h12 e as 11h08, três homens (com idades entre os 25 e os 69 anos) cometeram o mes-mo crime. No caso conduziam ligeiros de passageiros e um ciclomotor, acu-sando entre 1,2 e 1,5 g/l.A 11 de Novembro foi detido nas Caldas um homem de 33 anos por conduzir um ligeiro de passageiros sem estar legalmente habilitado para tal. No dia seguinte um jovem de 23 anos come-teu o mesmo crime, mas em Alcobaça e com um ligeiro de mercadorias. Dois dias depois, em Peniche, uma mulher de 47 anos foi detida por conduzir um ligeiro de passageiros sem estar habili-tada para tal.A Polícia Marítima da Nazaré passou a contar, desde 10 de Novembro, com uma nova viatura todo-o-terreno, do tipo Tratocar Polaris Ranger XP900. Com um motor de 875 cm3 de cilindra-da e 68 cavalos de potência, este veícu-lo será usado para fiscalizar e vigiar a orla costeira, em especial nas zonas de areal. I.V.

Cerca dos veados da Nazaré vandalizada

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Os 15 veados não fugiram

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Fátima [email protected]

A 14 de Novembro de 2006 foi leccionada a primeira aula a uma turma de Técnicas de Gestão de Turismo no pólo de Óbidos da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO). Uma década depois, a escola assinalou a data com vá-rias iniciativas envolvendo os alu-nos e os concelhos das Caldas e de Óbidos.

Logo de manhã, e após momentos de dança na escola, alunos e pro-fessores dirigiram-se a pé para a estação ferroviária das Caldas para apanhar o comboio das 11h16 rumo a Óbidos. Uma iniciativa que envol-veu 220 alunos e que pretendeu alertar para a necessidade de se in-vestir na Linha do Oeste. Uma turma de pastelaria do pólo de Óbidos confeccionou o almoço e os colegas de restauração e be-bidas da Escola de Coimbra vie-

ram dar uma ajuda, libertando as-sim os colegas oestinos. O regresso à Caldas foi feito a pé, numa ca-minhada que durou cerca de duas horas preferencialmente por cami-nhos rurais. Sensibilizar a comunidade escolar para a importância da prática de es-tilos de vida saudável e a necessida-de de se construir uma ciclovia entre as Caldas e Óbidos esteve na base deste percurso. O director da EHTO, Daniel Pinto, defende que “faz todo

o sentido criar este corredor verde, de que já se fala há vários anos, porque existe uma dinâmica clara entre as Caldas e Óbidos”. Já no pólo caldense foram canta-dos os parabéns à escola, na pre-sença dos alunos e de todo o exe-cutivo camarário. O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, começou por lembrar o processo conturba-do da instalação da escola (que foi disputada pelos dois municípios) e destacou o papel do seu anteces-

sor, Fernando Costa, para que esta ficasse nas Caldas. O autarca informou ainda que os dois concelhos já acordaram na realização de um projecto conjunto para a construção de uma ciclovia a ligar as duas terras. No que res-peita à Linha do Oeste, informou que o projecto de electrificação até às Caldas já tem o visto do Tribunal de Contas e que a obra deverá estar concluída em finais de 2020. “Tudo aponta para que o comboio pos-

sa chegar ao centro de Lisboa em uma hora e 20 minutos”, referiu.À Gazeta das Caldas Daniel Pinto disse que a escola, actualmente com 250 alunos, não tem condi-ções para crescer mais, mas pre-tende dinamizar mais actividades. Para isso, precisa do espaço ago-ra ocupado pelo Teatro da Rainha no mesmo edifício da escola e que deverá ficar livre com a criação da nova sede para a companhia artís-tica.

Viagem de comboio entre Caldas e Óbidos assinalou uma década de EHTO

Cerca de 220 alunos foram de comboio entre as Caldas e Óbidos O aniversário foi celebrado com um bolo gigante, feito pelos chefes da casa

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10 Sociedade 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

Natacha [email protected]

Adensava-se a tarde de S. Martinho (11 de Novembro) quan-do os amigos de António Morais chegaram à sua porta, na loca-lidade da Ramalhosa, com um único propósito: provar o vinho novo, resultado da vindima de Setembro. A prova veio compro-var o que já esperavam: “está muito bom!”, conta o agricultor à Gazeta das Caldas.Este é um ritual que acontece to-dos os anos e António Morais, de 77 anos, recorda que já o encon-trava na casa do avô, também ele agricultor e produtor de vinho. A prova é feita, mas este ano o vi-nho ainda precisa de “aclarar” mais, pois tem feito pouco frio. Quer isto dizer que está bom no que respeita ao sabor, mas que ainda precisa de mais algum tem-po de repouso nos reservatórios para que as partículas que lhe causam a falta de transparência se depositem no fundo. Este agricultor da Ramalhosa já chegou a produzir à volta de 25 mil litros de vinho, que ven-dia a um armazenista de A-dos-Francos. Mas com o avançar da idade tem vindo a diminuir a produção. Este ano tem cerca de 3000 litros, que serão gastos en-tre família e amigos. “As vinhas ficaram velhas e serão arran-cadas”, conta o produtor. Mas já tem terreno lavrado para colocar

alguns pés de videiras novas para continuar a fazer vinho, para con-sumo de casa.Ao longo de todos estes anos de trabalho, muitas foram as altera-ções que foi encontrando na pro-dução do néctar dos deuses, des-de logo na selecção das castas e nos depósitos para a sua conser-vação. “Antes eram barris de madeira, depois vieram os de-pósitos em cimento e agora as cubas de inox”, inovações que António Morais vê como melho-rias no caso da higiene.Outra das alterações é ao nível do bagaço, que é a massa vínica que resulta da retirada do sumo da uva. Antes este era aproveitado e entregue a destilarias, que lhe extraiam o álcool restante para fazer aguardente. Agora, a legis-lação em vigor não o permite e o bagaço é aproveitado para dar de comer às ovelhas e para estrumar a terra. Para ter um bom vinho são pre-cisas boas uvas. Mas o que faz as uvas serem boas? De acordo com António Morais, é a combinação do tempo com o crescimento do fruto. “A uva amadurece mui-to bem é com orvalhos e sol”, conta, dando nota que o vinho que produziu este ano andará na casa dos 13 ou 14 graus de teor alcoólico. Apesar de considerar o vinho como bom, a produção foi bai-xa, pois as videiras sofreram os efeitos de várias pragas ao lon-go do ciclo de crescimento da uva. “Estragou-se muita uva ain-da em pequena e tive que fazer

bastantes tratamentos na vi-nha”, recordou. Há vários anos que a sua vindima é feita só com reformados. Este ano, perto de 20 amigos junta-ram-se e ofereceram-se para tra-balhar na colheita, tendo apenas como recompensa pelo trabalho levarem algum vinho. “Por vezes levam logo em mosto e fazem água-pé e vinho, outros vêm cá depois e levam o vinho novo”, contou o septuagenário que na sua vinha de cerca de um hectare tem as castas Fernão Pires, Roriz tinto, Cruzado de Sete e Castelão branco. António Morais só faz vinho tinto. As uvas brancas junta-as com as tintas para dar cor, “apurar mais o vinho e ajudar no grau”.

A NOVA GERAÇÃO DE PRODUTORES

A escassos metros da casa de António Morais vive Lucas Francisco, de 16 anos. Também segue os passos de uma famí-lia de agricultores e produtores de vinho. A frequentar o primei-ro ano de Técnico de Produção Agropecuária (equivalente ao 10º ano) na Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (EPADRC), em Alcobaça, o jovem ocupou-se este ano, pela primeira vez, da vindima do avô por este estar doente. “Sempre gostei muito da agri-cultura e acompanhava sempre o meu avô, com quem apren-di muitas coisas”, conta Lucas Francisco, que contou com a aju-

da dos pais nesta experiência vínica. Os mais de quatro hectares de vi-nha na Ramalhosa foram começa-dos a vindimar a 24 de Setembro e o vinho ainda não foi aberto. O Inverno prolongado atrasou a rebentação da planta, explica à Gazeta das Caldas.A prova normalmente é feita pelo S. Martinho mas como o processo de maturação do vinho está um pouco atrasado, o jovem estima que este esteja pronto dentro do próximo mês.É o tio quem faz as provas e “dis-se que ainda não estava bom”, refere Lucas Francisco, acrescen-tando que o vinho ficará mais al-gum tempo em repouso, também para aclarar. Depois será vendido a um armazenista. O futuro agricultor explica ainda que este ano houve muitas pra-gas na vinha, o que levou a uma quebra na produção. Ainda assim estima que produzam cerca de 10 mil litros de vinho tinto, resultan-te das castas Periquita, Roriz e Castelão (branco). O teor alcoóli-co anda nos 13 graus.Embora os pais não sejam agri-cultores, Lucas Francisco gostaria de se dedicar à terra. “A vinha e a fruticultura são a minha prefe-rência e um dia gostaria de ino-var nestas áreas”, contou.

ANTES PERCORRIAM-SE AS ADEGAS

João Soares tem 64 anos, é na-tural do Salgueiro (Bombarral) e produz vinho desde que se lem-

bra, pois é um hábito que já ha-via na sua casa paterna. E é sem-pre por esta altura “que se abre a pinga”, que este ano tem entre os 13 e os 15 graus de teor alcóo-lico. Produz cerca de 2000 litros de vinho tinto para seu consumo próprio e de amigos, mantendo--se como um dos três produtores daquela aldeia. O que produz nas suas vinhas, vende para a cooperativa. Hoje produz entre as 15 e as 20 tone-ladas de uvas, mas já produziu 60 toneladas.Actualmente João Soares produz tantas toneladas de pêra como de vinho. Só que diz que é mais fácil lidar com as uvas pois pulveriza--se com sulfato e enxofre, e faz--se um tratamento para a lagarta não atacar. João Soares recordou que hou-ve uma altura em que se arran-caram vinhas para plantar perei-ras e hoje “já estamos a fazer ao contrário”. As pereiras precisam de mais cuidados, é preciso andar sempre de olho nelas e a provi-denciar tratamentos. Antigamente, no tempo do pai, o vinho era colocado em cascos de madeira que agora foram subs-tituídos por cubas de inox e de plástico. A venda era feita a co-merciantes enquanto que agora as uvas vão directamente para a cooperativa. “Vinham levantar as amostras para analisar o vi-nho e depois ofereciam o di-nheiro”, explicou. Há cerca de 30 anos começaram as coopera-tivas, o que veio ajudar os pro-dutores, pois estabilizou mais os

preços. Por exemplo, antes paga-va-se consoante o grau que o vi-nho possuía, enquanto que agora vende a uva ao quilo, a 12 ou 13 cêntimos. “Sou do tempo em que se vendia por 1800$00 (8,97 euros) cada medida de vinho [20 litros]”, ex-plicou João Soares acrescentan-do que está também a apostar na plantação de novas castas que, além de bem pagas, enriquecem posteriormente o vinho. “Tenho moscatel, que este ano possui muito bom grau”, disse. E o que acompanha o vinho no magusto? Não podem faltar as castanhas assadas, o chouriço assado, frutos secos, azeitonas, tremoços, pevides e pão caseiro. Além do vinho, também se sa-boreia a água-pé. Esta, para ser boa, “tem que se deixar ferver a água com o desperdício dos ca-chos, de modo a ficar com um paladar mais gostoso”, explicou o produtor.João Soares produziu à volta dos 300 litros de água-pé. “A bran-ca é melhor, mas eu este ano fiz tinta”, explicou. Hoje, como dan-tes, os convívios do S. Martinho são feitos à volta da mesa, se bem que no tempo do seu pai a tradi-ção era outra. Aos domingos per-corriam-se as adegas de uns e outros da aldeia. “É preciso não esquecer que antes não havia carros para sair como hoje”, dis-se João Soares, que quer manter a tradição ligada à produção do vinho e à celebração do magusto, entre familiares e amigos.

“Pelo S. Martinho vai à adega e prova o vinho”“Pelo S. Martinho vai à adega e prova o vinho”. O ditado é antigo e a tradição continua a manter-se. Gazeta das Caldas falou com alguns produtores, da Ramalhosa (Alvorninha) e do Salgueiro (Bombarral) que por esta altura provam o vinho novo, resultante das uvas vindimadas em Setembro. Normalmente, este ritual é partilhado por familiares e amigos, saboreando a bebida com outras iguarias do Outono.

Aos 77 anos António Morais continua a produzir vinho, que prova pelo S. Martinho Lucas Francisco, de 16 anos, coordenou este ano, pela primeira vez, os trabalhos na vinha do avô João Soares mantém a tradição e produz o seu próprio vinho tinto

Um grupo de estudantes de Gestão Turística e Hoteleira da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche (ESTM) participou este fim-de-se-mana numa competição de hote-laria dirigida a alunos do ensino superior. O Hospitality Challenge está integrado no Portugal’s Future Hoteliers Summit, que se

realiza no Monte da Quinta Resort, em Almancil (Algarve) e reúne es-tudantes, docentes, líderes da in-dústria e profissionais, num ambi-ente de diálogo e troca de ideias, partilha de conhecimentos e de experiências.Os vencedores do concurso repre-sentam Portugal no Global Young Hoteliers Summit, em Março de

2017 na Escola de Hotelaria de Lausanne, na Suíça.Além da equipa da escola de Peniche, vão estar em concurso equipas de mais sete instituições de ensino.Alunos do curso de Restauração e Catering também estarão no even-to a dar apoio nos diferentes ser-viços de alimentação e bebidas. J.R.

Estudantes da ESTM participam em concurso de hotelaria

A primeira edição da caminhada “Da Adega à Taberna” realiza-se no do-mingo, 20 de Novembro, na Moita dos Ferreiros (Lourinhã). A concentra-ção está prevista para as 8h30 junto à sede da Junta, que organiza o evento em parceria com o município e com o S.C. Moitense.A caminhada, de nove quilómetros, dá a conhecer o interior do concelho

e inclui visita a adegas e tabernas. Conhecer lagares e lembrar as funções de algumas alfaias agrícolas, bem como degustar vinho caseiro, são al-gumas das actividades previstas.A participação custa dois euros por pessoa, com seguro, água e visita às adegas. O almoço acresce seis eu-ros ao preço. Mais info através do tel. 261459484. I.V.

Da adega à taberna dá o mote a caminhada vinícola na Lourinhã

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11Sociedade18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Isaque [email protected]

Recordando que Portugal deve receber dez mil refugiados, Pedro Cordeiro, jornalista do Expresso, fez notar que exis-tem neste país 3092 freguesias. Em média, cada uma deve re-ceber três refugiados. “Quem não consegue fazer isso, mais vale arrumar as botas e ir em-bora”, defendeu.Isto porque “não há muros ou cercas que parem este fl uxo pela sobrevivência pelo que, por cada muro erguido, surgi-rá uma nova rota”.É que, se já é mau ter de sair do país por razões económicas – uma situação que os portu-gueses conhecem bem -, muito pior é ter de sair porque se cor-re risco de vida.“Nós de países prósperos não podemos esquecer a nossa responsabilidade na situação de muitos outros e no fl uxo de refugiados actual”, afi rmou.Depois da eleição de Donald Trump é precisa “ainda mais coragem e crença num futu-ro e num mundo melhor”, dis-se o jornalista, que lembrou a História e a paz que a queda do muro de Berlim trouxe ao mundo. Lembrou como a paz foi abalada pelo 11 de Setembro e pela Primavera Árabe e como de imensos candidatos a entrar na UE, passámos a ter um país a querer sair, e como de opções moderadas a vencer eleições, passámos a ter opções extre-mistas no poder.Se em Portugal ainda não es-tamos muito despertos para o populismo porque não surgiu nenhum fenómeno deste tipo, também não estamos livres.

Portanto, “mais do que cata-logar os apoiantes, é útil per-ceber porque aparecem estes fenómenos radicais e porque conseguem apoio”. É preciso perceber que vícios de corrup-ção e conluio, que processos de igualdade e justiça leva-ram à rejeição das operações moderadas.Acusou as tecnologias de, ao oferecerem aos utilizadores coisas relacionadas com os gostos e hábitos de consumo, fecharem as mentes à diferen-ça. A terminar elogiou António Guterres e a forma como foi es-colhido para secretário-geral da ONU.

EM PORTUGAL HÁ UM RACISMO SUBTIL

Rosário Farmhouse apelou a uma maior educação cultural, fazendo notar que “todos te-mos preconceitos”. Com uma apresentação dinâmica e apre-sentando casos concretos, ar-gumentou que “muitas vezes estranhamos o diferente e es-quecemos que nós também somos estranhos para os ou-tros” e que vemos o mundo apenas do nosso prisma.Alertou que em dez anos o nú-mero de refugiados subiu dos 36 milhões para os 60 milhões e que “a Europa só acordou agora porque lhe bateram à porta”.Portugal recebeu no último ano quase 900 pedidos de asilo, um aumento para quase o do-bro face a 2014. E é também um dos países que, proporcio-nalmente, mais refugiados irá receber.A oradora apontou a “um ra-cismo subtil que existe em

Portugal e que é muito di-fícil de combater porque os discursos são politicamente correctos”.Pediu que a Educação Intercultural faça parte do cur-rículo de ensino desde o pri-meiro ano de escola e fez no-tar que há muito a ganhar com a vinda dos refugiados, tanto do ponto de vista demográfi -co como dos saberes. E exem-plifi cou esta última ideia: em Alfeizerão, na Casa do Pão de

Ló, já há Baklava, um doce tí-pico dos países que se forma-ram com a queda do Império Otomano.Além disso partilhou alguns dos sentimentos que os refu-giados lhe disseram sentir em Portugal: o ambiente é pacífi co e sem animosidades e os portu-gueses são um povo mais aber-to para ouvir e ajudar. Noutros países da Europa existe respei-to, mas não interacção.A terminar, a ex-Alta Comissária

para as Migrações, mostrou es-perança de que, com os jovens que viajam e têm uma mente mais aberta, se resolva a con-fusão entre caridade e solida-riedade. É que, como disse al-guém da plateia, “gostamos muito de ajudar um desgra-çadinho, de ter o nosso des-graçadinho de estimação, mas quando ele passa a ter uma exigência maior, como um tra-balho ou uma casa, já achamos que está a exigir demais”.

Ana Carneiro Pacheco, presi-dente da AIRO, citou o Papa Francisco, quando falou na globalização da indiferença e apontou à indústria do arma-mento como desestabilizadora da paz.Como o homenageado era António Guterres, Ana Carneiro Pacheco aproveitou para dizer que o novo secretário-geral das Nações Unidas “é um refúgio de equilíbrio neste mundo”.

Uma solução para os refugiados foi o tema da tertúlia no aniversário da AIRO������������������� ��������� ������������������������� ���!�����������"�����������#�� ��$� �� ��������� �%������������ �&������'*+����� �/ �����3467������� ����������99���������� �������������������������� ��� �����������:���� ����������� ������������������;������6��/ ��<� �=�����>���3����$����/ ��� ������! �&?��@������� ����$$$�

Pedro Cordeiro, Rosário Farmhouse e Ana Carneiro Pacheco foram os oradores na homenagem a António Guterres O jantar de aniversário contou com mais de uma centena de participantes

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12 Sociedade 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

É conhecida pelos seus múltiplos usos na culinária, mas há cada vez mais quem arrisque a introdução da cebola na doçaria. Maria José Zina é um desses casos. Natural das Caldas e residente no Sobral da Lagoa, começou a fazer bis-coitos de cebola no ano passa-do, depois do repto do presidente da União de Freguesias de Santa Maria, S. Pedro e Sobral da Lagoa, aquando da realização da mostra gastronómica para criarem novos produtos com a cebola produzida naquela localidade e que possui características únicas.É que a cebola do Sobral da Lagoa é mais doce e tem menos ácido, o

que diminui a vontade de chorar ao cortá-la.Maria José Zina pôs mãos à obra e começou a fazer experiências. O seu marido, José António Zina, foi o seu provador oficial, conta a doceira, lembrando que no iní-cio “não se conseguia comer de-vido ao elevado sabor a cebo-la”, mas depois foi diminuindo as quantidades e aumentando os outros produtos até atingir a re-ceita ideal. “Quando comemos a bolacha, esta é doce, mas depois fica um leve sabor a cebola”, descreve a autora do doce que, além des-te produto leva farinha, açúcar, manteiga e ovos. Durante a primeira mostra gastro-nómica de cebola, que decorreu

no Sobral em Agosto de 2015, os bolinhos fizeram sucesso e, logo de seguida, estiveram em expo-sição na Feira da Cebola em Rio Maior, juntamente com outros produtos alimentares do Sobral da Lagoa. “A primeira impressão é de des-confiança pelo facto de ser um doce com cebola, mas depois as pessoas provam e gostam”, con-ta Maria José Zina, acrescentan-do que outros produtos apresen-tados na mostra do Sobral, como o doce ou a tarte de cebola, tam-bém foram um sucesso.Antes da cebola, a doceira já ti-nha inovado com a ginja. Como o marido é produtor deste fruto e ia participar no Festival da Ginja, na Amoreira, decidiu criar umas bo-lachinhas com o sabor e a forma desse fruto silvestre. Com a crescente procura, Maria José Zina deu início ao processo de registo da marca “Bolachas da Zezinha”, que está concluído des-de Agosto deste ano. Os seus pro-dutos podem ser encontrados em várias mercearias, estabelecimen-tos comerciais e espaços de turis-mo rural nos concelhos de Óbidos e das Caldas da Rainha.No passado domingo Maria José Zina esteve no LX Rural, em Lisboa, juntamente com outros produtores de Óbidos, e a recep-tividade foi muito boa. “Os bis-

coitos de cebola saíram muito bem”, conta, acrescentando que outras vezes têm mais procura os de ginja. Irá voltar aquele merca-do de rua nos próximos domingos do mês. A doceira diz que não existem al-turas mais propícias para o consu-mo destes doces secos. E exem-plifica: “no Verão a bolachinha de ginja combina muito bem com um copo de ginjinha, en-quanto que no Inverno come-se bem com um café, enquanto que

os biscoitos de cebola acompa-nham muito bem uma entrada”. Recentemente, Maria José Zina voltou a inovar, com a criação de uns bolinhos de maçã reine-ta, com os quais participou no I Mercado e Sabores com Fruta, da Capeleira. Ainda não sabe qual será a sua próxima criação, mas tendo em conta que será dina-mizado um evento dedicado aos produtos da Lagoa no próximo ano, poderá apostar agora em algo salgado.

Durante todo o processo tem con-tado com a ajuda de amigos, no-meadamente para a criação do logótipo e para ajudar em alguma burocracia. Os bolos secos são vendidos em saquinhos, em quantidades que podem ir de 125 gramas até 1 qui-lo e os valores variam entre 2,50 euros e os 12 euros. As encomen-das podem ser feitas directamen-te com Maria José Zina, através do tel. 966373585, a partir das 18h00.

Quando a ginja e a cebola se transformam em bolos secosBiscoitos de cebola, bolachinhas de ginja e bolinhos de maçã reineta, são três criações de Maria José Zina, uma técnica administrativa do hospital caldense que nas horas vagas se dedica à doçaria, e com sucesso. A detentora da marca “Bolachas da Zezinha” é residente no Sobral da Lagoa e tem apostado na valorização dos produtos locais. “Temos nesta região muito bons produtos que podem ter outros aproveitamentos e uma maior divulgação”, diz Maria José Zina, que durante todos os domingos de Novembro estará a promover os seus doces secos artesanais no LX Rural, em Lisboa.

Maria José Zina começou a fazer biscoitos artesanais em 2015

Cebola, ginja e maçã reineta foram os primeiros produtos a dar origem aos bolos secos

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Ver mal, ao perto ou ao longe, de um ou dos dois olhos, ou trocar as cores, são alguns dos proble-mas das crianças que podem ser detectados com o rastreio visual que está a ser realizado pelo Rotary Club das Caldas, em colaboração com a OptiCaldas.

A primeira escola a receber o técnico Tiago Cipriano foi a do Nadadouro, no passado dia 11 de Novembro e, durante os próximos meses, se-rão rastreadas todas as crianças que frequentam o 1º ciclo no Agrupamento de Escolas Raul Proença.

Ao todo serão cerca de 700 os alunos abran-gidos por esta iniciativa neste agrupamento escolar. O projecto “Ver melhor aprender melhor”, que decorre pelo terceiro ano e vai rastrean-do por agrupamentos escolares, tem por objectivo dar uma indicação aos pais se as crianças têm algum problema, dado que a falta de acuidade visual favorece a quebra de rendimento escolar.João Girão, do Rotary Club das Caldas, realça que não existe qualquer interesse comercial por detrás desta iniciativa e que os pais, con-soante o diagnóstico, depois poderão ir con-sultar um oculista ou médico à sua escolha. “A nossa preocupação é apenas com a sua saúde”, salienta.O rotary tem, no entanto, ajudado a resol-ver situações de crianças carenciadas, con-seguindo consultas gratuitas e óculos mais

baratos. “Já aconteceu, inclusive, um pro-blema grave, de uma miúda que estava

quase cega mas que não era tratada porque os pais estavam a divorciar-se e não se preocupa-vam. Foi preciso insistirmos para a levar ao mé-dico”, exemplificou, acrescentando que depois a menina foi tratada. F.F.

Rotários promovem rastreio visual a crianças do 1º ciclo

Os alunos da escola do Nadadouro fizeram o rastreio visual na semana passada

Desde 8 de Novembro que é possível realizar cirurgias de Ortopedia em regime de ambulatório no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes Oliveira (HABLO), do Centro Hospitalar de Leiria. Naquele hospital já se realizavam ci-rurgias de Dermatologia e Cirurgia Geral.Em nota enviada à redac-ção, Elisabete Valente, di-rectora clínica do CHL, sa-lientou que assim passa a ser possível tratar determi-nadas patologias do foro ortopédico sem necessida-de de os doentes se deslo-carem a Leiria, podendo ser tratados perto da sua área de residência.“Faz parte da estratégia que defendemos e imple-mentámos neste hospital, de o manter próximo dos

seus utentes, evitando, sempre que possível, des-locá-los da sua área de re-sidência e da sua família”, disse a directora clínica do CHL.O Centro Hospitalar de Leiria, bem como o Serviço Nacional de Saúde preten-dem que cada vez mais as cirurgias possam ser feitas neste regime, que reduz o tempo que o doente perma-nece no hospital. O objecti-vo é “diminuir o tempo de internamento dos utentes, pois estes preferem, natu-ralmente, passar o mínimo tempo possível no hospi-tal e fazer a convalescen-ça em suas casas, junto da família, e reduzindo o risco de exposição às infecções hospitalares”. I.V.

Ortopedia em ambulatório no Hospital de Alcobaça

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1318 Novembro, 2016Gazeta das Caldas Emprego & Formação

Como consultores de recursos humanos, somos muitas vezes abordados pelos clien-tes sobre a perceção de inteligência geral necessária para determinada função e so-bre o QI dos colaboradores afetos à mesma. Esta questão pode ser colocada mais di-retamente por uns clientes e de forma mais enviesada por outros. Mas a questão de fundo é sempre a inteligência como capacidade intelectual que permite raciocínios lógicos e capacidade de resolução de problemas.Não desvalorizando a importância desta forma de olhar para a inteligência, cabe nos cada vez mais a nós, técnicos especializados na área de RH, alertar para as necessi-dades que as organizações enfrentam e que não passam por capacidades verbais, numéricas, espaciais, etc..Assumindo que todos temos o “básico”, olhando para as organizações como elas se encontram hoje, reflitamos: se olharmos para posições estratégicas da empresa, os maiores problemas que são gerados pelas mesmas, devem-se a quê? Falta de com-petência técnica? Falta de “inteligência” ou limitações cognitivas?Podemos garantir que a resposta invariavelmente é: falta de inteligência emocional – não necessariamente por estas palavras! Mas a resposta é esta: “não sabe lidar com as pessoas”, “tem um mau relacionamento com os seus pares”, “não sabe gerir con-flitos”, “tem uma atitude explosiva”.Então, talvez estejamos na fase em que devemos olhar para as pessoas não apenas pela sua capacidade cognitiva e técnica, mas também para a sua capacidade de gerir os seus sentimentos e as relações entre as pessoas.Conforme definiram Mayer e Salovey, a inteligência emocional refere-se à “capacida-de de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”.Para gerir com inteligência emocional, a pessoa deve ter a capacidade de percecionar as emoções dos seus interlocutores, saber aliar as emoções que sente ao seu pensa-mento e raciocínio, compreender e captar variações emocionais e lidar com os pró-prios sentimentos.Para as mais diferentes funções dentro das organizações, estes aspetos são impres-cindíveis para um bom relacionamento de trabalho. Reparem, não se trata aqui de relacionamentos pessoais extratrabalho - verdadeiramente, não temos que ser “ami-gos” fora do trabalho, para ser uma boa equipa na empresa e para criarmos empatia e capacidade de entendimento.Se refletirmos sobre isso, que funções na empresa não implicam relacionamento com colegas, clientes, fornecedores e parceiros? E como podemos potenciar o trabalho em equipa se não existir relação entre as pessoas? O “vestir a camisola” passa muitas vezes por compreender a posição do colega e ajudá-lo quando este necessita. Passa por elementos de uma equipa perceberem que valem mais juntos do que cada um isoladamente, mesmo com todos os “defeitos” que os colegas possam ter. Se não conseguimos gerir isso, pessoa a pessoa, na nossa organização, no futuro te-remos cada vez mais que olhar para este aspeto para as pessoas chave. Uma pessoa equilibrada numa função estratégica trará também equilíbrio à equipa e ao relacio-namento entre as pessoas.Mayer, J. D., Caruso, D. R., & Salovey, P. (2000). Emotional intelligence meets traditio-nal standards for an intelligence. Intelligence, 27 (4), 267-298.

Susana SantosPartner e COO

[email protected]

TRABALHABILIDADESGestão de RH e Inteligência emocional

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ADMITE-SECHEFE DE OFICINA

(M/F)

Descrição da empresa: Empresa de Referência no sector dos Automóveis pretende recrutar para o seu estabelecimento de Torres Vedras:

Descrição:- Responsável pela gestão operacional da oficina.

Requisitos:- Experiência profissional.

Oferece-se:- Integração em empresa sólida e em expansão;- Possibilidade de progressão profissional;- Remuneração de acordo com experiência;- Outras regalias em vigor na empresa.

Contacto:Os candidatos interessados deverão enviar curriculum vitae para [email protected]

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PRECISA-SE

Empregado polivalente para serralharia

Contacto 938245440

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Oferta de Emprego

Empresa do ramo Agro-Alimentar da zona de Alcobaça

Recruta Licenciado(a) na área de

Contabilidade / Gestão / TOC.

Perfil: Dinâmico e activo, capacidade para trabalhar em equipa, sentido de organização e método de trabalho, conhecimentos em Línguas Estrangeiras (Inglês / outras), residência na zona ou facilidade de deslocação.

Enviar C.V. com fotografia actualizada para: [email protected]

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Precisam-se Senhoras para trabalhar

em armazém Sábados e Domingos

Antiga Sandel

262881009 (1857)

Empregado MesaDinâmico

Procura Trabalho

935784281(1764)

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14 Actividade Económica 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

A pêra Rocha é o produto hor-tofrutícola com maior saldo po-sitivo na balança comercial por-tuguesa. Existem no país cerca de 5000 produtores e 10 mil hectares de pomar que produ-zem, em média, 200 mil tonela-das de pêra, que depois é ven-dida em mais de 20 países. Os números foram avançados pelo próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa - pre-sente no Cadaval na XIX Gala da Pêra Rocha que decorreu a 11 de Novembro - que destacou o con-tributo dos produtores de pêra Rocha para fazer da agricultura um dos sectores que mais con-tribuem para a riqueza nacional.Marcelo Rebelo de Sousa con-fessou-se um “quase adito” deste fruto e enalteceu o tra-balho de quem sempre viveu li-gado à terra. Chamou aos agri-cultores “heróis anónimos” da economia portuguesa e reco-nheceu que a agricultura é uma tarefa difícil, sobretudo tendo em conta os constrangimentos que a União Europeia tem vin-do a impor, nomeadamente ao nível das regulamentações e da retirada de várias substâncias do mercado. Por outro lado, o Presidente da República apelou à continuida-

de do associativismo e destacou como um dos bons exemplos neste âmbito a Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha (ANP). Um repto que foi comunga-do pelo presidente desta asso-ciação de produtores, Aristides Sécio, que apelou a que os agricultores interiorizem a im-portância do associativismo e não o vejam apenas como uma forma de acesso a apoios comunitários. Referindo-se concretamente à pêra Rocha, o responsável refe-riu que esta fileira gera mais de 200 milhões de euros, dos quais cerca de 60% resultam das ex-portações. Trata-se de uma acti-vidade em crescimento, embora os produtores se deparem com dificuldades resultantes de deci-sões da política europeia, como a imposição da redução de utili-zação de agroquímicos necessá-rios para combater as pragas, ou a proibição do uso de meios de conservação das pêras por um período mais longo. Uma situa-ção que os prejudica, sobretudo quando a “Europa não proíbe a importação de frutos de países de fora da União tratados com os produtos que foram proi-bidos aos agricultores euro-peus”, explicou.O presidente da ANP pediu aos governantes uma investigação direccionada para a produção e

conservação do fruto, realçan-do que é “imprescindível” que a assumam como desígnio na-cional e que não se fiquem pelo contributo para integrar candi-daturas a programas comunitá-rios de apoio à investigação. É também necessário, e sobre-tudo depois do embargo russo (que acolhia cerca de 6% das ex-portações agrícolas portugue-sas) encontrar novos mercados. Aristides Sécio lembrou ainda que as qualidades deste fru-to levam a que seja preferido por milhões de consumidores e bastante interessante do ponto de vista comercial. “A sua len-ta maturação em ambiente na-tural, juntamente com a sua resistência ao transporte, re-duzem significativamente as perdas comparativamente com outros produtos perecíveis”, explicou o responsável.A ANP congrega 31 centrais fru-teiras da região Oeste e tem como objectivo divulgar o pro-duto, de forma a que ele possa ser mais conhecido e procura-do. Tem dedicado uma atenção especial ao mercado nacional, que consome 50 a 60% da pro-dução, mas já exporta para 24 países. Aristides Sécio fez no-tar que este é um produto que desenvolve a economia nacional e do ponto de vista social tem uma grande importância na re-

gião Oeste, sendo responsável por 15 mil postos de trabalho di-recto ao longo do ano.

FOCO NO MERCADO CHINÊS

“Se juntássemos todas as nos-sas pêras Rochas numa fila conseguíamos dar várias vol-tas ao planeta”. A frase terá sido dita numa gala anterior da Pêra Rocha e recordada agora por Ana Paula Carvalho, sub--directora da Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), para falar da importân-cia deste produto que se tornou num “verdadeiro embaixador” nacional no sector das frutas. A responsável explicou que a pêra Rocha representa cerca de 35% das exportações nacio-

nais de frutas. A abertura de no-vos mercados é uma priorida-de deste governo, referiu Ana Paula Carvalho, acrescentando que recentemente conseguiram chegar à Costa Rica e Colômbia. Trabalham agora para que os mercados do Peru e Estados Unidos possam ser uma realida-de já em 2017 e mantêm-se fo-cados no mercado chinês, que é muito grande. Mas nem sempre estas conquis-tas são fáceis. A responsável deu o exemplo concreto do México, cujos acordos foram celebrados recentemente entre a DGAV e a autoridade fitossanitária mexica-na, mas que não são favoráveis a um país pequeno como Portugal. É que estes prevêem a obrigato-riedade da presença de inspecto-

res mexicanos no país durante a fase da pré-colheita até ao fecho dos contentores a custos dos ex-portadores lusos. A responsável informou também que foi criado um grupo de tra-balho, envolvendo o Ministério da Agricultura e organizações de produtores, para que seja ela-borado um plano de acção para controlo da doença da “pin-ta negra” (estenfiliose) na pêra Rocha. Em inícios de Outubro foram contratados três doutora-dos para a estação de fruticultura para investigar estes problemas. A aposta na investigação é tam-bém importante para conseguir alternativas às substâncias acti-vas que foram retiradas do mer-cado e que eram usadas no con-trolo de pragas.

Presidente da República diz que os agricultores são os “heróis anónimos” da economia portuguesa O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considera os agricultores heróis do dia-a-dia da economia portuguesa e diz que são uma grande esperança na agricultura. O Chefe do Estado falava na XIX Gala da Pêra Rocha, que decorreu a 11 de Novembro na Quinta do Castro, em Pragança (Cadaval), e que juntou cerca de 500 pessoas. $����� ������������������������=� ������D����K�����! K���������K�������� �����U ��6��=�� ��� ���!� ���������� ������� ��exportação e mais respostas ao nível da investigação. Os agricultores continuam a apostar num sector que atempadamente se soube associar para ganhar escala e valor, e os governantes reconhecem e elogiam o trabalho que tem sido efectuado.

Cerca de 500 pessoas marcaram presença na XIX gala da Pera Rocha do OesteAristides Sécio ofereceu uma caixa de peras a Marcelo Rebelo de Sousa

Novos mercados para aumentar poder negocial

“A pêra Rocha é uma filei-ra em que a agricultura por-tuguesa gostaria de se poder rever no seu todo”. Palavras do ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, aos jor-nalistas, durante a XIX cerimó-nia da Pêra Rocha, destacando que o governo pretende puxar por todos os sectores da agri-cultura, mas também consoli-

dar e expandir os casos já de sucesso. O governante destacou a im-portância do associativismo e organização das empresas para conseguir exportar para novos mercados. Ainda que a abertura por vezes seja difícil, Capoulas Santos considera que este é um trabalho importante para o governo e para os pró-

prios agricultores pois quando maior for a sua capacidade ex-portadora, mais peso negocial adquirem no mercado interno. “É completamente diferen-te negociar em Portugal com uma grande superfície quan-do se depende exclusivamen-te dela ou quando se têm ou-tros mercados alternativos”, concluíu. F.F.

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15Actividade Económica18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Joel [email protected]

Trata-se de uma entrada da mar-ca coreana no segmento D médio superior, onde tem concorrentes como o Opel Insignia, o Toyota Avensis, ou o Peugeot 508, mas não deixa de piscar o olho ao cliente que aponta às marcas pre-mium (Mercedes, Audi e BMW), mas que não se importa verda-deiramente com o logótipo que ostenta à frente.O Kia tem linhas fortes, que trans-mitem poder e segurança. Foi concebido para o mercado eu-ropeu e apesar de ter identidade Kia, não é marcadamente “asiá-tico”. O interior foi bem pensa-do, é prático e intuitivo. A ver-são GT Line, que o concessionário LPM disponibilizou à Gazeta das Caldas para teste, prima pe-los bons materiais e acabamen-tos. O conforto dos bancos em pele impressiona, tal como o es-paço a bordo e a oferta de equi-pamento. Esta versão mais equi-pada tem preço de 44 mil euros,

mas na campanha de lançamento pode tê-lo por 37 mil euros. Inclui caixa de velocidades automática e tecnologia que só está disponí-vel, por norma, a preços bem mais elevados.É neste campo que o Optima pode fazer verdadeiramente a di-ferença. No início, tendo em con-ta que o teste é limitado e quere-mos experimentar tudo, ficamos até um pouco assoberbados com a panóplia de sistemas auxilia-res. Mas ao fim de uma adapta-ção rápida tudo começa a fazer sentido. A este conjunto de sis-temas só falta mesmo dispensar o condutor. Podemos programar o cruise control inteligente, defi-nir a distância para o veículo da frente para que o Optima circule em segurança em qualquer tipo de situação (trânsito da cidade, estrada aberta ou auto-estrada) sem ter de tocar no acelerador ou no travão e à prova de distrações.O Kia até se conduz quase sozinho onde as estradas são bem marca-das, com o sistema de assistência à manutenção na faixa de roda-

gem. Só não pode é tirar as mãos do volante. Os sistemas não só garantem a segurança, como per-mitem que o condutor desfrute de viagens mais tranquilas. A trava-gem de emergência autónoma, que actua em caso de aproxima-ção perigosa a um objecto, auxi-lia o condutor a actuar de forma mais eficaz em caso de imprevis-tos, como um peão que se atra-vessa à frente do carro.A tecnologia não fica, porém, por aqui. O Optima estaciona-se - tan-to em paralelo como em espinha - e sai do estacionamento sozinho, mesmo em espaços apertados. O sistema de visão 360º, através de câmaras a todo o redor, ajuda se o condutor preferir fazer a manobra sozinho e, em caso de distração, o Optima avisa-o se um carro se atravessar no caminho. O portão traseiro abre-se automaticamen-te para não ter que largar as com-pras no chão para o abrir. E não é preciso passar com o pé por baixo do pára-choques, como noutros modelos.Voltando ao interior, a Kia apos-

tou num sistema de audio de alta definição e até abdicou do pneu suplente para instalar um potente subwoofer. O sistema multimédia também é bastante avançado e é compatível com o Android Auto, um sistema que permite controlar o smartphone com comando de voz. E também há um carregador por indução, o que significa que,

se o telefone for compatível com o sistema, não é preciso cabo para carregar a bateria.Quase nos esquecemos que o Optima é um automóvel e que se às vezes ter um carro que faz tudo sozinho é bom, outras queremos que ele nos proporcione algu-ma diversão. O prazer de condu-ção não foi esquecido. Um motor

de 1,7 litros diesel para um carro deste tamanho pode não pare-cer muito, mas os 140 cavalos são mais que suficientes para as ne-cessidades. A caixa automática de sete velocidades é suave e quase não se notam as passagens das mudanças. A robustez do conjun-to permite curvar depressa com sensação de segurança.

Kia Optima SW – um carro familiar de luxo abaixo dos 40 mil eurosA Kia lançou no mercado a sua aposta para um segmento superior. O Optima é uma aposta arrojada, que faz do conforto e da oferta tecnológica de topo as principais armas. Mas o preço, em campanha de lançamento nos 37 mil euros, também será um factor para convencer clientes mais cépticos, tendo em conta a excelente relação qualidade/ preço.

O Optima adapta-se ao gosto europeu, mesmo mantendo a identidade Kia

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16 Vida Política 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

O advogado caldense Luís Patacho é o candidato do PS à Câmara das Caldas. Com 41 anos, casado e com dois filhos, milita no PS há 20 anos, tendo já desem-penhado várias funções, como a presidência da comissão política caldense. A decisão desta candidatura foi tomada pela comissão políti-ca concelhia a 10 de Novembro e será apresentada publicamen-te em data ainda a anunciar. Em comunicado, o PS Caldas reve-la que esta poderá constituir um factor de “esperança num futu-ro promissor” para o desenvol-vimento sustentável do concelho e que querem envolver todos os caldenses. À Gazeta das Caldas Luís Patacho disse que reage a esta eleição com “sentido de responsabili-dade e de dever”, encarando a

candidatura com “convicção e entusiasmo” em torno da cons-trução de um projecto alternativo para o concelho.De entre as prioridades para as Caldas, destaca o trabalho “ne-cessário e urgente” que tem que ser feito em torno de um plano de desenvolvimento estratégico. Este deverá, no seu entender, ser centrado nas dimensões do ter-malismo, saúde, ambiente, políti-cas locais de solidariedade social, apoio à competitividade das em-presas do concelho e do apoio à agricultura. “Acima de tudo é ne-cessário implementar uma po-lítica para o concelho que te-nha em linha de conta o longo prazo e que possua uma visão do todo”, defende o candidato socialista. Luís Patacho considera que as so-luções a gerar para estes sectores não podem continuar a ser de-senvolvidas de forma casuística,

mas ter em conta uma perspec-tiva mais global e um enquadra-mento adequado à totalidade do concelho.O termalismo, saúde e bem-estar, deverá ser um dos eixos centrais do plano para o desenvolvimen-to estratégico, com “forte impac-to nas suas vertentes: económi-ca, turística, cultural e de lazer”. E será a partir daí que os socialis-tas querem fazer o planeamento das Caldas, mas numa perspecti-va intermunicipal, com os conce-lhos vizinhos, “potenciando e ar-ticulando as mais-valias de cada um deles em proveito de todos”, revela.Também o ambiente é “indispen-sável” para a sustentabilidade do concelho, considera o candidato, acrescentando que as Caldas tem no seu património natural uma das suas maiores riquezas.“Para termos termalismo de ex-celência é necessária uma pre-

servação ambiental cuidada e requalificar urgentemente e de uma vez por todas as linhas de águas urbanas que se encon-tram poluídas”, diz, criticando a Câmara por ainda não ter conse-guido encontrar uma solução para este problema.As políticas públicas de solidarie-dade social, nomeadamente no combate à pobreza e no apoio à juventude e à terceira idade, tam-bém estão entre as prioridades, com criação de estímulos e novas medidas de intervenção social, e reforçando a dotação orçamental para este sector.O candidato defende ainda a construção de um programa de apoio à competitividade do sector empresarial e um maior investi-mento na agricultura do concelho.Luís Patacho é o segundo candi-dato a ser conhecido, nas Caldas da Rainha, para as próximas au-tárquicas, depois do actual pre-

sidente da Câmara, Tinta Ferreira, já ter tornado pública a sua recandidatura.Desta forma morre algo que nun-ca terá chegado a nascer: a ideia

de alguns partidos da oposição constituírem uma candidatu-ra única para fazer frente ao lon-go domínio do PSD nas Caldas da Rainha.

Luís Patacho é o candidato socialista à Câmara das CaldasO advogado caldense, de 41 anos, Luís Patacho é o candidato do PS à Câmara das Caldas nas próximas eleições autárquicas, a realizar em 2017. O anúncio foi feito pela concelhia socialista, que ainda não tem data para a sua apresentação pública. O ex-presidente da concelhia do PS das Caldas é o segundo candidato a ser conhecido, depois do actual presidente da Câmara, Tinta Ferreira, já ter tornado pública a sua recandidatura.

Luís Patacho quer construir um projecto alternativo para o concelho caldense

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17Publicidade18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

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18 Página Cultural 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Isaque [email protected]

Recordando a História e notando que estamos num período de cri-se e, portanto, de grande crispa-ção e mudança, José Lacerda da Fonseca, proponente do projecto Cidadania e Responsabilidade do primeiro OP de Caldas, disse que “a ética vai reassumir o seu pa-pel central na construção da de-mocracia social e que o civismo será o ponto central dessa nova ética”.Fez notar que o equilíbrio da so-ciedade depende da igual con-sideração por todos os cidadãos e que “essa ideia por vezes desaparece”.Afirmou que “criámos com a de-mocracia uma lógica de desres-ponsabilização” em que o in-divíduo se desresponsabiliza do poder político e só se sente res-ponsável no momento de votar. “Não só a democracia criou isso, também o estado social, o pró-prio sistema económico criaram esse desinteresse”, acrescentou, defendendo que os cidadãos têm de ser os responsáveis.O consumidor escolhe mais ou menos aquilo que quer, tal como na política, e não se questiona porque é que se produz uma coisa ou porque é que se deixa de to-mar uma certa medida política. “Há um vazio e precisamos de algo que nos una”, concluiu.A terminar, José Lacerda da

Fonseca destacou a importância da democracia deliberativa, em que as pessoas são informadas antes de decidirem.

UMA APRENDIZAGEM PARA A CLASSE POLÍTICA

Hugo Oliveira, vice-presidente da autarquia, abordou o orçamento participativo e disse que as ques-tões da democracia participati-va são ainda uma aprendizagem para a classe política.Esclareceu que a autarquia está neste momento à procura de um modelo de OP que permita au-mentar a participação sem des-virtuar a ferramenta. O autarca admitiu que até agora não têm conseguido passar a mensagem de que vale a pena participar no OP e informou os presentes acer-ca das várias sugestões de altera-ção que estão em cima da mesa.José Luiz Almeida e Silva, director da Gazeta das Caldas, moderou o debate e começou por alertar que “apesar de não ser um tema mo-bilizador de massas, a cidada-nia e responsabilidade são das questões cruciais nos dias que correm”.Defendeu que “a responsabili-dade social é dos encargos que a sociedade moderna deve ter cada vez mais, face a todas as ameaças que existem” e disse que às palavras cidadania e res-ponsabilidade, poderiam ser adi-cionadas as de transparência e

co-participação, pedindo que es-tas estejam presentes nos vá-rios projectos a desenvolver nas Caldas.Fez ainda notar que actualmente existem ferramentas de participa-ção como o crowdfunding e dei-xou os seus votos para que daqui a dez anos o discurso possa ser mais optimista.

UMA BIBLIOTECA DE ECONOMIA SOCIAL

Já Liliana Ferreira Silva, da Coopcasa, deu a conhecer os pro-jectos da associação, que nasceu de uma proposta de José Lacerda da Fonseca no OP 2013. A cria-ção do site e de um vídeo, bem como de painéis de informação, as conferências e as sessões es-colares são algumas das tare-fas já concluídas. Falta organizar uma sessão de formação sobre voluntariado, pintar um mural so-bre cidadania numa rua da cida-de e criar a biblioteca da econo-mia social.O presidente da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, Eduardo Graça, destacou a importância do chamado terceiro sector na economia do país.De 2010 a 2013, no período de maior crise, abriram mais seis mil entidades neste sector, que inclui as cooperativas, mutualistas, as-sociações e fundações (incluindo as que têm estatuto de IPSS).E se a maior parte são associa-

ções, não é aí que está o maior peso económico. Esse pertence às cooperativas e mutualistas e entidades com estatuto de IPSS que “representam 50% do em-prego e da criação de riqueza do sector”.Distinguiu subsídios estatais de pagamento de serviços e afirmou que ao contrário do que a maio-ria pensa, este sector não só não é subsídio-dependente como até contribui para a riqueza nacional.Alertou ainda para o facto de es-tar aberto o concurso Coopjovem, que é dirigido aos cerca de 200 mil jovens que não estudam nem trabalham em Portugal.

QUEM GANHA AS ELEIÇÕES NÃO REPRESENTA A MAIORIA

Tinta Ferreira, presidente da Câmara, encerrou o debate, com a história de um deputado na Noruega que faz referendos antes de tomar qualquer decisão. O edil mostrou a sua preocupação pelo facto de existir uma abstenção mui-to elevada, que é o mesmo que di-zer que quem ganha as eleições não representa a maioria do país, mas apenas a maioria dos votantes. Nesse sentido, sugeriu a alteração do modelo de voto para poder ser possível votar on-line.Disse que nas Caldas há muitos fó-

runs de participação, com pouca gente a participar neles, o que pode ser resultado de dois factores: por um lado por existir uma participa-ção associativa grande, e por outro porque a cidade tem meios de co-municação social livres.“Não tínhamos condições para ter um concelho sustentável se não fosse o trabalho das insti-tuições”, concluiu o autarca, que salientou o papel de três coope-rativas na cidade: a Infancoop, o Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor e a Gazeta das Caldas (que é detida pela Cooperativa Editorial Caldense CRL).

Mais de trinta pessoas debateram a cidadania na Biblioteca MunicipalA participação, a responsabilidade e os direitos e deveres dos cidadãos foram alguns dos temas abordados num debate sobre a cidadania e responsabibilidade, que reuniu mais de 30 pessoas, na Biblioteca Municipal na tarde de 4 de Novembro, numa iniciativa da Coopcasa. Houve tempo para falar de economia social e para apresentar algumas instituições locais, numa conversa moderada por José Luiz Almeida e Silva, director da Gazeta das Caldas.

Banco Alimentar do Oeste distribuiu 650 toneladas de alimentos

O Banco Alimentar opera em 21 paí-ses, com um total de 247 bancos. Em Portugal continental são 18, mais três nas ilhas e distribui bens alimentares por mais de 2000 instituições, ajudan-do cerca de 4% da população portu-guesa (400 mil pessoas). Os números foram apresentados por José Siqueira de Carvalho, presidente da direcção do Banco Alimentar do Oeste. Este banco ajuda 61 instituições. No último ano distribuiu um total de 650

toneladas de alimentos (avaliados em 900 mil euros). Desta forma ajuda na alimentação de mais de dez mil pes-soas na região.Na alturas das duas campanhas anuais chega a contar com 1500 colaborado-res. Durante todo o ano na sede tem 10 funcionários, mais quatro na angaria-ção de bens e 18 visitadores, que du-rante o ano acompanham as institui-ções. Os voluntários são na sua maioria do sexo feminino.

José Siqueira de Carvalho defendeu que, ao não deixar que se destrua a comida, o Banco Alimentar gera valor acrescentado e fez notar que “nos úl-timos dois anos se tem registado um decréscimo na oferta”.Esta associação lançou um projecto a nível nacional em que os reclusos de cinco estabelecimentos prisionais do país podem ter a sua horta e recebem um ordenado.l I.V.

Misericórdia das Caldas emprega 150 funcionários

Da Santa Casa da Misericórdia das Caldas (SCMCR), estiveram António Cipriano e Cristina Rodrigues. O primeiro salientou os 3,8% do PIB que a Economia Social representa e informou que naquela instituição trabalham 150 funcionários.A Santa Casa de Caldas tem um orçamento anual de 2,4 milhões de euros, dos quais 1,3 milhões são provenientes do Estado através da contratação de serviços.

Cristina Rodrigues, também da SCMCR, informou que têm 67 uten-tes no lar de idosos, mais 18 apartamentos assistidos para idosos. No Centro de Acolhimento Temporário têm capacidade para 15 crianças e no Lar de Infância e Juventude para 15 jovens.Esclareceu que no período de maior crise serviam cerca de 190 re-feições diárias, mas que esse número foi reduzido para cerca de 160. I.V.

CoopCasa tem sede na rua dos Artistas

A CoopCasa conseguiu criar recente-mente uma sede: a Casa dos Artistas, bem perto da Praça 5 de Outubro. Liliana Ferreira da Silva diz que este edifício é o ideal “por ser um marco cultural e artístico da cidade e pelo espírito estudantil e artístico que se tem vindo a cultivar na casa desde há algumas décadas”.O espaço estava devoluto e em es-tado de degradação, pelo que re-

cuperaram paredes, janelas e portas e re-novaram a instalação eléctrica, trataram do telhado e das infil-trações e pintaram a casa. E embora o es-paço ainda esteja em obras, já é usado pe-las cooperadoras.Para as obras conta-ram com a ajuda de

voluntários, amigos e familiares e usaram fundos pessoais e uma par-te da bolsa do programa CoopJovem.A ideia é que esta nova casa funcione um pouco como as repúblicas de es-tudantes em Coimbra.A CoopCasa - Cooperativa para a Acção Social e Artística, é uma coo-perativa cultural sem fins lucrativos que foi fundada no início de 2014 nas Caldas. I.V.

Embora pouco participado, o debate versou sobre a responsabilidade e os direitos e deveres dos cidadãos

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19Publicidade18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

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União das Freguesias de Caldas da RainhaNossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório

Cortejo de Oferendas a favor dos BombeirosVoluntários das Caldas da Rainha

A União de Freguesias de Caldas da Rainha-Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, encontra-se empenhada em colaborar no peditório a favor da Associação Humanitária das Caldas da Rainha, o qual vai decorrer durante o mês de novembro, pelo que vimos junto de V. Exa. solicitar o seu contributo.

Os Bombeiros precisam da sua ajuda.

O Presidente da Junta de Freguesia

Vitor Manuel Calisto Marques

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Oferta de bilhetes aos primeiros assinantes a deslocarem-se à nossa loja.

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20 Página Cultural 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Natacha [email protected]

”Ar de Fado”, assim se designa o último álbum de Fernanda Paulo que vai actuar amanhã no CCC. A caldense, de 32 anos, já com car-reira na música e no teatro, vem dar a conhecer a forma como se expressa neste género musical. Segundo a cantora, este novo trabalho “espelha quem sou como artista neste momento”. Apesar de não se considerar uma fadista tradicional, Fernanda Paulo contou que encontrou nes-te género musical “um lugar

para se expressar com verdade, em português com sentimen-to e poesia”. Será acompanhada no CCC por três músicos que se dedicam ao fado e outros convi-dados menos habituados a este género. Participa também Filipa Duarte, artista caldense que será responsável pelos apontamentos cénicos desta actuação.Fernanda Paulo considera as Caldas o seu berço e sempre que pode é no Oeste que vem repor energias. “Abraçar os meus en-che-me o coração e ver o  mar na  Foz do Arelho faz-me sem-pre sorrir”, disse a artista, que

vive em Lisboa. A cantora está actualmente a tra-balhar num musical para crian-ças no auditório dos Oceanos, no Casino de Lisboa. Trata-se de um projecto que alerta para a con-servação dos oceanos. A par dis-so, “a carreira musical tem vin-do a crescer e sinto-me muito feliz com isso”, disse Fernanda Paulo que já tem uma preenchi-da agenda para 2017. Em Junho vai estar na Suíça com um espec-táculo onde os fados se aliam à música popular brasileira. A cantora estreou-se com a peça “Lata”, de Pedro Ribeiro, em

2001 e desde então tem integra-do o elenco de peças teatrais e musicais como “Wojtyla”, com encenação de Matilde Trocado, no Teatro Tivoli, e “Fragmentos de um Adeus” com encenação de Claudio Hochman, no Teatro del Abasto (Argentina). Fez também “Sonho de uma noite de Verão” e “Contos de Shakespeare”, com encenação de Claudio Hochman no Teatro Nacional D. Maria II. Tem feito trabalhos para televi-são e cinema, entre os quais se destaca a participação no filme “A Falha” (2002), de João Mário Grilo e nas curtas metragens

“Check-Out” (2010) e “Assassino de Lisboa”(2012) de Frederico Weinholtz. Fernanda Paulo começou a cantar em festivais infanto--juvenis e frequentou can-to no Conservatório Nacional. Licenciada em Ciências da

Comunicação, é mestre em Teatro e actualmente frequen-ta o master em Estudos Teatrais da Universidade Autónoma de Barcelona.Os bilhetes para assistir ao con-certo no CCC custam 10 euros.

Fernanda Paulo em concerto solidário no CCCAmanhã, dia 19 de Novembro, pelas 21h30, terá lugar no CCC um concerto com a cantora Fernanda Paulo. A caldense vem à sua terra natal para dar a conhecer o seu último � ����=������! /�����3 ����<���"��

A cantora vem à sua terra natal dar a conhecer “Ar de Fado”

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“Pintura e Memórias”, assim se designa a exposição de pintura de Vasco Rodrigues patente na gale-ria do Posto de Turismo. O autor escalabitano, de 73 anos, vive nas Caldas e sempre gostou de pin-tar. Ainda em Santarém, seguia um grupo de pintores de ar livre que se reunia para retratar paisa-gens. Com eles aprendeu os pri-meiros passos da pintura, expres-são a que se dedicou durante a sua vida. Este autor trabalhou em deco-ração e moda e a sua criativida-de foi distinguida com vários pré-mios de decoração de montras. Aos 20 anos veio viver para as Caldas e trabalhou durante vários anos na loja Monteiro e no centro comercial Barão. Como se pode apreciar no Posto de Turismo, Vasco Rodrigues retrata várias naturezas mor-tas e paisagens das Caldas, São Martinho, Nazaré e de Santarém. A exposição, além das suas pin-turas, integra também fotogra-

fias da participação de Vasco Rodrigues no Carnaval das Caldas na década de 70, do qual fez parte como folião e também como res-ponsável pela construção e deco-ração dos carros do corso.As obras que agora se encontram na galeria do Posto de Turismo podem ser apreciadas até 26 de Novembro e resultam da reunião de espólio familiar. No entanto, há mais obras de Vasco Rodrigues vendidas e oferecidas que não se conhece onde estão. É desejo do artista e da família realizar um le-vantamento e registo fotográfico dos seus trabalhos com o intuito de realizar uma segunda exposi-ção. Pretende-se também reunir os conteúdos para uma publica-ção que reúna toda a obra do pin-tor. Quem possui pinturas ou de-senhos deste autor, pode entrar em contacto com a filha, Sandra Rodrigues através do seu e-mail [email protected] N.N.

Pintura de Vasco Rodrigues para conhecer no Posto de Turismo

Vasco Rodrigues, acompanhado pela filha na inauguração da exposição

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21Página Cultural18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

AgendaCulturalCALDAS DA RAINHA

Fernanda Paulo em concerto no CCCAmanhã, pelas 21h30, terá lugar no CCC um concerto com a cantora Fernanda Paulo. A caldense vem à sua terra natal para dar a conhecer o seu último trabalho discográfico “Ar de Fado”. Os bilhetes custam 10 euros.19 NOVEMBRO

Workshop de guitarra eléctrica na Loja da MúsicaRealiza-se amanhã, das 11h30 às 13h00, o workshop “Introdução à har-monia e improvisação”, na Loja de Música das Caldas, com o guitarrista Tahina Rahary, que se fará acompanhar pelo baixista João Manuel. Esta actividade é gratuita e aberta à população. 19 NOVEMBRO

Livro lançado no Museu do CiclismoNo próximo dia 19 de Novembro, pelas 16h00, será apresentado no Museu do Ciclismo o livro “Num lugar sem esperança nasce um ponto de fé”, da autoria de Marta Mello. A entrada é livre. 19 NOVEMBRO

Workshop de Yoga para criançasAmanhã, 19 de Novembro, às 15h30, realiza-se no CCC o workshop “1,2,3 O Yoga é Indiano, não é Chinês” com Mafalda Sousa e Rita Ferreira. A actividade é dirigida a famílias com crianças dos 4 aos 12 anos, sendo necessário trazer roupa confortável e um donativo alimentar que reverterá a favor da Refood. O preço de inscrição (criança + adulto) é de cinco euros.19 NOVEMBRO

Hip-Hop para ajudar os BombeirosAmanhã há um concerto de hip-hop, na ARECO (Coto) para ajudar os Bombeiros. Holly Hood, Razat, Uzzy, Holly e 2FatKrew actuam a partir das 23h00, numa festa em que metade da receita é doada aos soldados da paz. A entrada custa cinco euros até sexta-feira e sete euros se o bi-lhete for adquirido no próprio dia.19 NOVEMBRO

Exposição Olhares sobre o HospitalEstá patente no Museu do Hospital Termal e das Caldas a exposição “Olhares sobre o Hospital Termal” que é promovida pelo museu em conjunto com o atelier Beco d’Obra.ATÉ 20 NOVEMBRO

+Jazz Café no SanaNo domingo, 20 de Novembro, Michael Lauren All Start 4tet apresenta--se no Sana Silver Coast Hotel, a partir das 16h00. O concerto integra o programa +Jazz Café. A entrada é livre.20 NOVEMBRO

21 às 21 com Balkrishna MaganlalRealiza-se na próxima segunda-feira, 21 de Novembro, pelas 21h00, na sede da União de Freguesias Nª Sra. do Pópulo, Coto e S. Gregório, uma sessão com Balkrishna Maganlal subordinada ao tema “Visão, Meditação, Ação”. Este é especialista em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa e em 2001 integrou a Comissão Organizadora da primeira visita de Dalai Lama a Portugal, sendo o seu intérprete oficial. Esta é uma iniciativa da Associação MVC – Movimento Viver o Concelho. As entradas são livres.21 NOVEMBRO

Luísa Arroz dá conferência nos CapristanosNo dia 24 de Novembro, pelas 18h00, no café/restaurante Capristanos, vai realizar-se a conferência “Impressões Digitais - o mundo em transi-ção” que será proferida pela docente e investigadora Luísa Arroz. Esta será a terceira tertúlia do ciclo “O mundo mudou” promovido pela asso-ciação Património Histórico.24 NOVEMBRO

Concerto com solistas da MetropolitanaNo próximo dia 25 de Novembro, às 21h30, realiza-se no CCC o recital de música de câmara “Corelli, Bach, Bartók” com os solistas da Metropolitana Carlos Damas e Jack Glatzer (violinos), Marcos Magalhães (cravo) e Jian Hong (violoncelo). Os bilhetes custam 7,50 euros.25 NOVEMBRO

Pinturas e memórias de Vasco Andrade RodriguesA galeria de exposições do Posto de Turismo de Caldas acolhe, até 26 de Novembro, uma exposição de pintura e memórias de Vasco Rodrigues.ATÉ 26 NOVEMBRO

Orquestra Ligeira de Óbidos faz 15 anosA Orquestra Ligeira de Óbidos comemora o 15º aniversário com um con-certo no CCC, que incluirá as músicas mais marcantes da vida da orquestra e contará com convidados especiais como o grupo Três Bairros e os can-tores Nélson Rodrigues e Eduarda Soeiro. Haverá uma prova de vinhos da região depois do espectáculo. Os bilhetes custam 7 euros.27 NOVEMBRO

Exposição de João Rosa Cruz no CCCEstá patente no CCC até 27 de Novembro a exposição “Cinzento Azul”, da autoria do pintor João Rosa Cruz.27 NOVEMBRO

“Alter Egos Bordallo” no ParqueO espectáculo itinerante “Alter Egos Bordallo” irá decorrer nas Caldas no próximo dia 27 de Novembro. Esta performance teatral em redor da vila de Bordalo irá começar às 11h00 no coreto do Parque D. Carlos I. O preço por pessoa é de 15 euros. As crianças até aos seis anos não pa-gam e entre os sete e os 12 anos pagam 7,5 euros. As reservas podem ser feitas através do número de tel. 913129074 ou do e-mail [email protected] NOVEMBRO

MAGA destaca a ilustração nas CaldasComeçou ontem nas Caldas, a sétima edição da MAGA – Mostra de Artes Visuais. Este evento destaca a ilustração e vai contar com exposições em vários espaços da cidade. Para mais informações sobre a programação consultar o site magaspace.wordpress.com.ATÉ 27 NOVEMBRO

Exposição no Marcianus BarEncontra-se patente, no Marcianus Bar, na Foz do Arelho, uma exposi-ção de alunos da @Tela - Espaço de Criação Artística. A mostra estará patente até dia 7 de Dezembro. ATÉ 7 DEZEMBRO

Centro de cultura espíritaHoje, 18 de Novembro, pelas 21h00, vai decorrer uma conferência es-pírita subordinada ao tema “Sessões Espíritas”, na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c. As entradas são livres.18 NOVEMBRO

ALCOBAÇA

Biblioteca celebra 15 anosO 15º aniversário da Biblioteca Municipal de Alcobaça será assinalado com um programa especial, no dia 23 de Novembro, que tem início às 10h15 com a apresentação de “Monstra?”, uma história de Elsa Serra. A partir das 14h00 os utentes do CEERIA vão apresentar “Contos Inclusivos” e os utentes do SOLAR o tapete “Do Costurar ao Contar Estórias”. Às 17h00 ha-verá uma conferência com Jorge Pereira Sampaio sobre Virgínia Victtorino e o impacto desta escritora portuguesa no Brasil. As comemorações ter-minam com o espectáculo “Revisitando Virgínia Vicctorino” (18h00) pelo grupo Notas Faladas, seguido de uma sessão solene.25 NOVEMBRO

Doces e licores conventuaisEstá a decorrer até domingo a XVIII Mostra de Doces e Licores Conventuais no Mosteiro de Alcobaça. O evento conta com um videomapping basea-do nas iluminuras dos códices alcobacenses projectado na Nave Central do Mosteiro. A entrada custa 1 euro.ATÉ 20 NOVEMBROW

Associação de Cultura Espírita No sábado, 19 de Novembro, às 16h00, realiza-se uma palestra espírita dedicada ao tema “A vida continua… E então”, na sede da Associação de Cultura Espírita de Alcobaça, na rua da Padeira, nº4 Casal do Rei, Alcobaça. As entradas são gratuitas.19 NOVEMBRO

ÓBIDOS

Academia de Música dá concerto de professoresA Academia de Música de Óbidos apresenta domingo, 20 de Novembro, o “Concerto de Professores”. O espetáculo terá lugar no auditório Casa da Música, a partir das 16h00. Uma hora mais tarde, serão entre-gues prémios e diplomas aos participantes no 2º Concurso Interno de Interpretação e apresentados os alunos vencedores do CII -2016. Nesta cerimónia serão, igualmente, entregues diplomas de Mérito escolar 2015/2016. As entradas são livres. 20 NOVEMBRO

BOMBARRAL

Exposição de aguarela de António Bártolo A exposição “Pincéis, Papéis e Cores”, da autoria de António Bártolo, está patente no Museu Municipal do Bombarral até 27 de Novembro. Esta mostra reúne vários trabalhos em aguarela, que têm como ponto de partida a Estação de Caminhos-de-Ferro do Bombarral, mas também outras inspirações, como o Brasil, instrumentos musicais e o património industrial abandonado. António Bártolo é presidente da Associação de Aguarela de Portugal.ATÉ 27 NOVEMBRO

NAZARÉ

Apresentação de livro na bibliotecaAmanhã, 19 de Novembro, será apresentado o livro “Fosse a verdade Praça do Povo”, da autoria de João Delgado Godinho. A cerimónia terá lugar no auditório da biblioteca municipal da Nazaré pelas 16h00. 19 NOVEMBRO

RIO MAIOR

Comédia “As Mentiras Que Os Homens Contam”A comédia “As Mentiras Que Os Homens Contam” sobe ao palco do Cineteatro de Rio Maior no próximo sábado, 19 de Novembro, às 21h30. Esta peça, escrita por Luís Fernando Veríssimo, conta com a interpreta-ção dos actores Almeno Gonçalves, Joaquim Nicolau, Fernando Ferrão e António Melo, todos eles rostos conhecidos da televisão. Os bilhetes custam 7,50 euros.19 NOVEMBRO

CADAVAL

“A Dor” em debate nos Paços do ConcelhoNo dia 23 de Novembro (quarta-feira), pelas 14h30, nos Paços do Concelho, realiza-se a acção de sensibilização “A Dor”, numa parceria entre a autarquia e a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor. Sendo a entrada gratuita, a inscrição é obrigatória, até dia 18 de Novembro na Câmara, pelo e-mail [email protected] ou pelo número de tel. 262690100.23 NOVEMBRO

LISBOA

Ceramistas caldenses na homenagem ao Fado

Peças dos ceramistas caldenses Ana Sobral, Carlos Enxuto e Mário Reis podem ser apreciadas na exposição “Fado - A Arte para além dos sons, para além das palavras...” que está patente na Arte da Terra em Lisboa. A mostra celebra os 20º aniversário daquela galeria e o quinto ano da nomeação do Fado a Património Imaterial da Humanidade. “A Arte da Terra” fica na Rua Augusto Rosa, nº 40, em Lisboa. ATÉ 30 NOVEMBRO

CINEMA

LA VIE CINEPLACESessões até à próxima quarta-feira:

As Novas Aventuras de Aladino 2D (VP) – SALA 1Todos os dias às 13h20**

O Herói de Hacksaw Ridge 2D – SALA 1Todos os dias às 15h40; 18h30; 21h20; 00h10*

Trolls (VP) – SALA 2Todos os dias às 13h30**; 15h30; 17h30; e 19h30

The Accountant - Acerto de Contas 2D – SALA 2Todos os dias às 21h30; 00h05**

Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los 2D – SALA 3Todos os dias às 13h40**; 16h20; 19h00 - (3D); 21h40; 00h20*

O Primeiro Encontro 2D – SALA 4Todos os dias às 13h30**; 16h00; 18h50; 21h30; 00h00*

Doutor Estranho 2D – SALA 5Todos os dias às 13h10**; 15h50; 18h40

Inferno 2D – SALA 5Todos os dias às 21h20; 23h50*

*Sessão só exibe às sextas, sábados e vésperas de feriado** Sessão válida quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingoAs informações sobre os filmes e os horários das sessões são fornecidas pela Cineplace e publicadas a título gratuito. Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

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22 Sociedade 5 Agosto, 2016Gazeta das Caldas22 Centrais 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Como vivem os jovens que vêm e����������� ���� ��������� ��������������������������� ������� ������������������������������������������������������������������������������encontram-se na Praça dos Bares, uma designação que está a sobrepor-se à Praça 5 de Outubro e que deixa cada vez mais longe a antiga noTodos os estudantes com quem falámos levam das Caldas da Rainha boas recordações, apesar de não encontrarem na região boas perspecti

SORAIA MARTINS

20 anos – Wiltz (Luxemburgo)

Soraia Martins, de 20 anos, está no 2º ano de Artes Plásticas na ESAD. Filha de emigrantes, nasceu em Wiltz,

no Luxemburgo, onde viveu até há um ano. Depois fez uma viagem de mais de 2000 quilómetros até às

Caldas.

Quando chegou, na segunda fase do concurso, já tinha um mês de atraso nas aulas em relação aos colegas,

o “que não ajudou nada”.

Na altura o pai veio trazê-la e ajudou-a a encontrar uma casa: um T1, onde vive sozinha desde então. Veio para

as Caldas, primeiro porque “na cidade onde vivia não havia curso de artes”, o que a levou a ponderar vários

locais, como a Alemanha ou a França, e depois porque “queria uma experiência diferente do Luxemburgo”.

Por isso escolheu Portugal.

Foi a primeira aventura fora de casa dos pais. “No início foi hiper difícil pois só estar separada já era muito,

ainda para mais num sítio que não conhecia e onde não conhecia ninguém”.

Morar sozinha trouxe como novidade a gestão das despesas, o ter de ser ela a pagar as contas. De resto, na

gestão de uma casa diz que “já sabia fazer tudo”.

A renda é o que lhe leva mais dinheiro, mas a jovem estudante diz que gere bem o seu orçamento. Para isso

poupa, por exemplo, cozinhando. Costuma fazer as compras no supermercado mais próximo de casa.

“Nos tempos livres adoro ir ao Jardim da Água e passear pela cidade”, disse a estudante, que nas Caldas

encontrou “uma cidade artística, onde além das galerias e dos museus, há arte pelas ruas”.

No último ano foi a casa apenas no Carnaval. Nas férias de Verão também, mas para trabalhar. Quando vai, de

avião, demora duas horas e meia e gasta entre 200 a 300 euros por voo.

A família veio passar a época natalícia com Soraia, que assim deu a conhecer as Caldas à mãe e à irmã. “E até

já levei um requeijão para o meu pai porque lá não há destes”, contou.

Confessa que ainda se está a adaptar a “este estilo de vida, porque é totalmente diferente… O clima, os

horários, a maneira como as pessoas se comportam e se vestem, o ambiente… É tudo novo!”.

Nas pessoas a maior diferença que sente é que “aqui ajudam-se mais e são mais abertas, não são tão iso-

ladas quanto lá, onde há mais competição”.

Admite, assim, que está a gostar da experiência: “cá as pessoas são mais calmas e menos frias, sentem me-

nos stress”. Já quanto à comida, “é diferente, mas eu gosto mais da de cá, é mais saudável”.

A tecnologia ajuda a matar as saudades, pelo que usa frequentemente o Skype para falar com família e

amigos.

Num balanço da aventura, afirmou nunca ter tido “uma experiência que ensinasse tanto tão depressa:

aprendi sobre mim, sobre o mundo, as pessoas…”

“Nunca tive uma experiência que ensinassetanto tão depressa”

“A Praça da Fruta é um milagre”

DIOGO AGUIAR

21 anos – São Miguel (Açores)

A ligação do açoreano Diogo Aguiar às Caldas começou em 2011, quando fez uma viagem para percorrer

Portugal. Na altura ficou alojado nas Gaeiras, em casa de uns amigos dos pais. Pouco tempo depois, ainda nos

Açores, teve uma professora no secundário que havia acabado de se formar na ESAD. Além disso, um amigo

dele que tinha tirado um curso de teatro cá, também lhe tinha falado “muito bem da escola e da cidade”,

contou.

Como não queria ir estudar para uma grande cidade como Lisboa ou Porto, decidiu vir para as Caldas naquela

que foi a primeira experiência fora de casa dos pais.

Quando chegou, a mãe ajudou-o a encontrar casa. Viu três diferentes e encontrou a solução. Ficou alojado

com três alunos de terceiro ano, bem em frente ao Parque. “Foi espectacular viver na Rua de Camões”, con-

fidenciou. Este ano mudou-se para perto da Rainha, em busca de melhores condições. Quanto aos preços,

acha que são razoáveis.

Em termos de alimentação diz que nas Caldas “não há razão nenhuma para ficar mal alimentado”. Isto por-

que “a Praça da Fruta é um milagre, com produtos de óptima qualidade a baixo preço”.

O jovem, que costuma cozinhar, anda a pé pela cidade. “Comecei a restaurar uma bicicleta, mas ainda não

acabei…”, contou.

A escola “oferece todas as condições”, afirmou, defendendo que a distância que existe entre a ESAD e a ci-

dade é “apropriada”. Crê que “muito pelo trabalho dos estudantes, a cidade tem portas abertas para ex-

por os trabalhos porque reconhece potencial na ESAD”.

Considera que “visualmente, as Caldas é o parque” e é lá que passa grande parte do seu tempo livre. Mas

também gosta de ir à esplanada do café Central. De noite, às quintas-feiras o destino é a praça dos bares.

Acerca da falta de espaços de diversão à noite, considera que “a calma nocturna beneficia o trabalho dos

estudantes”.

Diogo Aguiar destacou o espírito estudantil das Caldas. “É uma coisa que eu nunca tinha experienciado”,

disse.

O orçamento não é um problema. “Sou uma pessoa simples e tenho muito respeito pela oportunidade que

me estão a dar para estudar aqui”, disse. Além da renda e despesas com gás, luz e água, vive com cerca de

60 euros por semana para alimentação e material. No entanto, admite, “na altura de finalizar os projectos é

mais difícil gerir porque tem um impacto forte na rotina”.

A bolsa, que ajudou a pagar as propinas, foi uma ajuda importante para um jovem que vai a casa apenas no

Natal e no Verão, gastando cerca de 250 euros por viagem de ida e volta. Dos Açores traz queijos, licores, en-

chidos e chá, entre outros produtos.

Este estudante acha que as Caldas é uma cidade artística pela História e pelas actividades que os jovens aqui

dinamizam. E possui um conjunto de infraestruturas culturais e obras de arte no espaço público que gosta de

conhecer.

Ainda assim, “as Caldas são três anos de licenciatura, é só uma etapa”. Pretende voltar para os Açores, fazer

um estágio e depois um mestrado noutro país da Europa.

TEXTO E FOTOS: Isaque Vicente

[email protected]

2318 Novembro, 2016Gazeta das Caldas Centrais

NIZA GOUVEIA

21 anos – Machico (Madeira)

Niza Gouveia nasceu em Machico, na Madeira, e veio estudar Design Gráfico e Multimédia na ESAD há dois

anos. No primeiro frequentou as aulas em horário pós-laboral, no seguinte em horário diurno. “Foi difícil para

mim, que sou muito apegada aos meus pais, vir para aqui sozinha, sem conhecer ninguém”, contou. Por

cá encontrou “pessoas muito simpáticas e acolhedoras”.

Vive na residência de estudantes e, apesar de não ser mau, “se pudesse não vivia lá, principalmente porque

não podemos receber visitas, porque de vez em quando há roubos de comida e problemas de internet”.

Partilha o quarto e a casa de banho com uma colega. A cozinha é apenas uma para todas.

“Tenho-me dado sempre bem com as minhas colegas, tem sido bom”, avaliou.

Ainda assim, viver na residência permite que “nunca fique sozinha, que tenha alguém com quem partilhar

as minhas coisas e desabafar”.

Para se alimentar, almoça na escola e cozinha o jantar em casa. “Nas épocas de maior stress é uma comida

mais a despachar, não é tão saudável”, contou.

Nas Caldas começou a sentir falta do que tinha em casa. “Chegar a casa e ter os meus pais... e a temperatura

da Madeira, que nas Caldas é complicado”, recordou.

Visita a família três vezes por ano (no Verão, no Natal e no fim do semestre). E regressa com comida conge-

lada, batata doce e fruta das árvores da família.

Por cá costuma ir passear ao parque e à noite vai à praça dos bares.

Em termos de gastos, gere a bolsa para que chegue para a alimentação, o alojamento, as propinas e os ma-

teriais. “É um curso dispendioso, pelo que temos de gerir muito bem e aqui aprendi a gerir melhor”. O

Estado reembolsa uma percentagem das viagens.

“Quando acabar a licenciatura, quero matar as saudades todas da terra e depois fazer mestrado, talvez

nas Caldas, ou arranjar trabalho”.

estudar para as Caldas da Rainha����!�"��#�������������$��������������%����������%&��������������� �����#���'��������� ��������� ������ ����� �������������(���� ��

omenclatura de Praça do Peixe.vas de emprego.

“As Caldas é uma passagem”

BRUNO DE MARCO

21 anos – Cruzeiro do Oeste (Brasil)

Bruno De Marco nasceu no Brasil, mas desde os 14 anos que vive em Portugal. Fixou-se em Lisboa, onde fre-

quentou a escola António Arroio. “Lá chamamos a ESAD de Segunda Arroio porque há muitos estudantes

de lá a virem para a ESAD, tal como da Soares dos Reis, no Porto”, contou.

Por isso já conhecia a escola de nome e tinha colegas que já aqui haviam estudado. “Vim mesmo pela es-

cola, as Caldas foi uma surpresa, porque não tinha noção da importância histórica da cidade”, afirmou.

Antes de vir para as Caldas já vivia há dois anos sozinho, pelo que a mudança não foi um choque.

Veio viver com dois colegas para perto da ESAD, mas este ano mudou de casa para mais longe da escola, mas

mais perto do centro.

“Encontrar casa nas Caldas é uma batalha”, contou o jovem, que viu mais de 20 apartamentos antes de se

fixar num. “Ou não aceitam estudantes, ou não aceitam animais, ou pedem muito dinheiro por casas com

poucas condições”, fez notar.

Além disso, no início do ano a oferta é grande, mas “mudar a meio do ano é quase impossível”. Por outro

lado, “as residências não têm condições, não há privacidade, são longe do centro e da escola e não são

em zonas seguras”.

Em relação ao preço das casas diz que tem subido com o aumento da procura.

Das Caldas realça a Praça da Fruta onde vai “religiosamente uma vez em cada duas semanas, quando não

é uma vez por semana”. Costuma cozinhar e ir à cantina e aí aponta melhorias: “antes não havia um prato

vegetariano todos os dias, agora já há”.

Em termos de transportes anda a pé e de bicicleta, até porque “aqui é tudo muito perto e o Toma não é uma

opção porque não é barato, muitas vezes está sobrelotado e anda atrasado”.

Quando não está na escola, este também estagiário do Teatro da Rainha, está pelo parque. “Gosto muito do

Parque D. Carlos I e trabalho numa das esplanadas ao fim-de-semana, para ajudar a suportar as despe-

sas”, contou.

Quanto à oferta nocturna nas Caldas “é minúscula, o que torna a noite das Caldas muito característica: as

saídas à noite são tertúlias em que discutimos vários temas importantes”.

Do seu orçamento, a maior fatia vai para a renda da casa onde vive. O material para o curso de Artes Plásticas,

por si só, já “é muito caro”. Acresce a isso que “a ESAD não vende muito do material que é necessário e as

lojas que existem nas Caldas têm preços muito elevados e ficam muito longe da escola”, fez notar.

O jovem apontou ainda a falta de organização na escola e a falta de ligação com a cidade. Defende que de-

veria haver uma maior comunicação e abertura entre as instituições municipais e a ESAD, fazendo notar que

há muitos espaços ao abandono que poderiam ser mantidos por estudantes, onde estes pudessem ter a sua

zona criativa.

Bruno De Marco disse ainda que há “uma zona de prostituição ao lado de uma escola, um quartel e um

canil”.

Depois da ESAD, pretende ir para Inglaterra, onde tem família. “As Caldas é uma passagem”, concluiu.

“Sinto falta da temperatura da Madeira”

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24 Opinião 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

UM LIVRO POR SEMANA / 496 / JOSÉ DO CARMO FRANCISCO

«Vamos adivinhar?» de Soledade Martinho Costa

As profissões, os animais e os fru-tos são o foco deste recente li-vro infanto-juvenil de Soledade Martinho Costa, autora de poe-mas, teatro, canções e mais de três dezenas de títulos originais destinados à infância. No cam-po do ensaio publicou «Inquérito ao Livro Infantil» (Secretaria de Estado da Cultura) e «Festas e Tradições Portuguesas» (Círculo de Leitores).

Neste livro de 73 adivinhas com ilustrações divertidas mas não identificadas, registamos três exemplos de adivinhas. Primeiro o carteiro entre 28 profissões: «Notícia boa ou ruim / Mandada de longe ou perto / É ele que a traz para mim / Colocando-a em lugar certo. / O pior é se a morada / Vem errada e não condiz / Nesse caso há trapalhada / E logo aí ele diz: / - O endereço e o remeten-

te / São coisas fundamentais / Devem vir correctamente / Nas cartas e nos postais.» A seguir o leão entre 28 ani-mais: «Come carne e come bem / Seja ao almoço ou à ceia / Mas não ataca nin-guém / Se tem a barriga cheia. /Ágil, possante, peri-goso / Bichos incautos enga-na / No seu andar vagaroso / Passeia pela savana. / Gosta de dormir a sesta / E pouco liga ao demais / Sem ter co-roa sobre a testa / É o rei dos animais.» Por fim a cereja entre 17 fru-tos: «São irmãzinhas uni-das / Às vezes a dar a mão / De vermelho andam ves-tidas / Umas de vivo, ou-tras não./ Com estes frutos formosos / Fazem brincos

as meninas / Quais rubis maravi-lhosos / Nas orelhas pequeninas./ Costuma o povo dizer / Que as palavras são parecidas/ Quando se põe a comer / Destas bagas coloridas.»Nota final – este livro integra o Plano de Leitura Nacional do Ministério da Educação.(Edição: Porto Editora)

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O orçamento municipal de Caldas da Rainha para 2017, ago-ra aprovado, teve um aumento relativamente ao de 2016, de cerca de dois milhões de euros.Este aumento poderia ser proveniente do exercício normal do município, resultante de uma maior dinâmica da econo-mia, aumentando assim as receitas. Mas não é. Também podia ser fruto de um aumento do preço de forne-cimentos ou serviços a prestar pelo município, resultando daí maior receita. Mas desse artifício a Câmara já se socor-reu no início do ano, quando aumentou o preço da água. Também não é por aí. Outra forma de o conseguir, seria o hipotético aumento de impostos. Mas não seria aceitável, muito menos em ano de eleições autárquicas. Pese embora a minha fé, não consta que existam milagres desta natureza. Resta o recurso a financiamento, ou seja um emprésti-mo bancário de dois milhões de euros, dos quais, um mi-lhão e meio de euros, destinam-se a manutenção de vias. Estamos portanto perante uma estratégia usual em época de eleições, que se consubstancia em reparar uma genero-sa quantidade de ruas e estradas, que foram “esquecidas” ao longo de anos anteriores. Não se trata de nenhuma ino-vação, sendo antes uma manobra já bafienta, quando não há criatividade. O recurso ao endividamento, é um acto normal de gestão, desde que se destine a verdadeiro investimento, que por sua vez impulsione a economia, projetando-se no futuro por via dela, o aumento de receitas. Mas não é o caso. Quer isto dizer, que se o município teve necessidade de se socor-rer de um empréstimo, para fazer face a despesa corrente e desta forma “maquilhar” o orçamento do ano que vem, sig-nifica que alguma coisa está obviamente errada e de facto está mesmo. Para quem quer, fácil de perceber. Se recordarmos o empréstimo de dois milhões e quatrocen-tos mil euros com que o município se endividou no ano pas-sado, estamos a falar já de quatro milhões e quatrocentos mil euros, no espaço de dois anos. Isto seria mais que sufi-ciente para uma séria preocupação, que fizesse parar e ar-repiar caminho, a quem tem a responsabilidade de gerir os destinos da autarquia caldense. Mas isso não acontece. Tanto assim que as despesas não reduzem, pelo contrário aumentam, como por exemplo só em “pessoal”, o aumen-to é de quatrocentos e cinquenta mil euros, de um ano para o outro.Em suma, as receitas não aumentam, as despesas sim e para lhes fazer face, recorre-se ao endividamento. E nas po-líticas praticadas, não se vislumbra nenhum sinal de incen-tivo à dinamização da economia, como seja a captação de investimento e assim a projeção de aumentos de receitas. Por exemplo, que dizer deste orçamento de 25.000.000 eu-ros, que contempla a área de “Desenvolvimento Económico e Abastecimento”, que engloba – Turismo, Mercados e Feiras e Zonas Industriais / Empresariais – com a ridícula quantia de 386.000 euros? Está tudo dito, sobre a ausência de qualquer estratégia des-te executivo municipal, que a coberto da capacidade de en-dividamento que a lei ainda lhe confere, se vai socorrendo de empréstimos, aumentando sem propósito os compro-missos com a banca, com o mero intuito de uma descarada “maquilhagem orçamental”. A fuga é em frente, mesmo que o precipício esteja por aí.Se tivermos em conta, que no orçamento se encontram perto de 600.000 euros atribuídos a objetivos supostamente finan-ciáveis por “fundos comunitários”, mas para os quais não exis-tem se quer “candidaturas” e nem se sabe se vão existir pro-gramas onde sem possam enquadrar, estamos conversados sobre cosmética orçamental, para o ano de 2017. Reduzir drasticamente despesa e aumentar receitas reais, é o único caminho viável, rumo a um futuro sustentável.Com esta ausência de estratégia e endividamento sistemá-tico, podemos passar o ano com muitas festas, mas que nos vão sair muito caras, num futuro que não se apresenta nada risonho. Porque as dívidas têm que ser pagas.

Rui Gonç[email protected]

A inclusão dos Pavilhões do Parque no recém lança-do programa «Revive», cujo propósito é a recupera-ção de património edificado, através da concessão a privados, visando a instalação de unidades hotelei-ras, veio relançar a discussão sobre este assunto, ain-da que não escapando a alguma repetição de argu-mentos, a que este escrito também não está imune. Por um lado, aquele programa continha aspectos controversos e mal avaliados, como é o caso do Forte de Peniche, associado a momentos fulcrais da luta contra a ditadura em Portugal; a noção, embora algo tardia, de ser iminente o atentado contra a memó-ria colectiva de um povo, apagando um importante signo da história contemporânea portuguesa, levou mesmo o governo a recuar na sua intenção inicial. Por outro lado, subsistem seriíssimas dúvidas quan-to à adequação às funcionalidades desejadas de al-guns desses monumentos, os quais, com as obras de adaptação e transformação, correm risco de grave desvirtuamento da sua tipologia arquitectónica. Apesar de não ser um edifício classificado (e esse pro-cesso podia e devia ter sido atempadamente requeri-do), o complexo dos Pavilhões (sem dúvida o princi-pal ex-libris da nossa cidade) enfrenta uma situação algo semelhante, no que diz respeito à preservação da unidade orgânica que preside à sua concepção e traça. Sendo, estruturalmente, uma construção de viga de aço e panos de tijolo revestidos com reboco decorati-vo, dispondo de grandes vãos e um enorme pé-direi-to, as exigências da instalação de um conjunto de re-quisitos imprescindíveis ao funcionamento quotidiano de um hotel, tornam praticamente impossível a execu-ção da obra sem recorrer ao esventramento interior do edifício, que passaria então a ser como que uma cas-ca para um miolo feito de raiz. A corrente do «facha-dismo», que tão lamentáveis resultados tem gerado com a insistência em apenas manter o aspecto exte-rior, desprezando e adulterando por completo tudo o resto, continua a fornecer amplos motivos para a justi-ficação das duras críticas de que tem sido alvo.Perguntar-se-á: Mas não será preferível fazer alguma coisa em vez de deixar cair? Claro que sim. Todavia, «alguma coisa» (de preferência, bem pensada e pla-neada, como o projecto com medidas urgentes de conservação que está a ser delineado pela A2B, em-presa de reconhecida competência e prestígio) não é «qualquer coisa» (com tendência para repetir er-ros). Os Pavilhões ameaçam ruína, mas isso decorre do desinvestimento intencional e continuado de que foram vítimas, aplanando caminho para uma futura alienação. E é aqui que surge o alibi das verdades fei-tas, com a suposta evidência de «não haver dinhei-ro». Não é assim! O Estado abdicou a favor dos pri-vados da prioridade que lhe cabia na candidatura a fundos comunitários e ainda aceita ser avalista numa linha de crédito de 1500 milhões de euros.O plano em marcha para os Pavilhões afecta o con-senso estabelecido sobre a unicidade do património do Hospital Termal; é invasivo, na pretensão de in-corporar também as instalações da antiga Casa da Cultura e abusivo na volumetria do módulo com que, ao que parece, quer ligar os dois blocos; tem impli-cações patrimoniais num Centro Histórico cujo Plano de Pormenor se continua a aguardar e revela-se, pelo parque de estacionamento próprio, uma potencial ameaça ambiental, devido à redução da mancha ver-de e perigo de afectação dos aquíferos.Em Caldas da Rainha, após o desaparecimento do Pavilhão Bordalo, do chalé de cortiça e do Cine-Teatro Pinheiro Chagas, soprada por um falso con-ceito de desenvolvimento, soou com toque roufenho a horrenda trombeta do Apocalipse do Património. À rédea solta e com afiados gumes, irrompem os seus cavaleiros: Incúria, Insensibilidade, Cupidez e Cegueira.

José Carlos [email protected]

QUO VADIS… CALDAS?

Um exercício de maquilhagem

DE PALAVRA EM RISTE

Pavilhões: soluções e preocupações

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25Opinião18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Somos utentes do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), residentes de vários concelhos afetos a este Centro Hospitalar: Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral, Alcobaça, Peniche, Lourinhã, Torres Vedras e Mafra. Reconhecemos a elevada importância dos serviços prestados pelo CHO, serviços que não existi-riam sem os seus profissionais. São médicos, enfermeiros e auxiliares que garantem, com o seu empe-nho e profissionalismo, os cuidados de saúde essenciais aos residen-tes dos nossos concelhos. Sabemos que o Serviço Nacional de Saúde está a ser delapidado, com falta de verbas e transferência de recursos para o sector privado. Os profissio-nais da saúde estão a perder direi-tos a cada dia e isso também destrói os serviços. Se não existirem profis-sionais qualificados disponíveis, se a regra na saúde for a precariedade, nós, utentes, seremos os mais pre-judicados. Por isso demonstramos total solidariedade com os Precários do CHO que estiveram em greve na semana passada, com uma adesão quase total. Saudamos a vossa coragem. Estes trabalhadores lutam pe-los mais elementares dos direi-tos no trabalho: o pagamento de

remunerações em atraso e a igual-dade de tratamento com os colegas. Depois da greve chegam as ameaças nos corredores dos Hospitais de Peniche, Caldas da Rainha e Torres Vedras, e a criminalização das suas ações responsabilizando-os pelo colapso de alguns serviços duran-te os dias de greve. Foi público que estes trabalhadores se demonstra-ram disponíveis a suspender a gre-ve caso a administração do CHO lhes desse garantias de direitos iguais aos restantes colegas de trabalho. Tal não aconteceu, para manter a desigualdade e dividir os profissio-nais do CHO, a administração acei-tou colocar os utentes em risco e o colapso de alguns serviços. Por isso a luta dos Precários do CHO é mais do que justa. Lutam pelos seus direitos no trabalho mas também pela qualidade dos serviços prestados aos utentes, que exigem profissionais permanentes e qualificados. Contem com toda a nossa solidarie-dade, não desistam dos vossos di-reitos, que também são nossos!

Leopoldina ManteigasCarlos Fonseca Libório

Maria Helena (Seguem-se mais 160 assinaturas)

Manifesto dos utentes solidários com os precários do CHO

CORREIO DOS LEITORES

As cartas não devem exceder os 4500 caracteres, devem ser assinadas e acompanhadas de uma fotocópia do BI ou Cartão de Cidadão, bem como de um número de telefone para contacto. Gazeta das Caldas não publica cartas de leitores que não se queiram identificar, salvo em circunstâncias excepcionais em que esteja em causa a sua segurança.

Após terem sido publicados os Estatutos da Associação de Pais e Encarregados de Educação, do Centro Social Paroquial de Caldas da Rainha, procedeu-se, tal como o planeado, no início do ano letivo 2016/2017, à eleição para os seus Órgãos Sociais. Tal como consta nos Estatutos, são três os Órgãos que compõem a Associação: A Direção; A Mesa da Assembleia Geral; E o Conselho Fiscal. A Direção é formada por Rui Calisto, Rui Tavares, Ricardo Gomes, David Castro, e Cristina Medalha.  Da Mesa da Assembleia fazem par-te: Ricardo Gomes, Isabel Alves Pinto, Rui Ribas, Márcia de Carvalho e Jéssica das Neves.  O Concelho Fiscal é integrado por: Célia Roque,  Luís Costuras e Andreia Albuquerque. No desenvolvimento da sua atividade, a Associação pre-tende cooperar com o estabeleci-

mento escolar, na promoção e de-fesa do desenvolvimento integral de todas as crianças. Foi nesse con-texto de colaboração e proximida-de que aconteceu, no dia 19 de ou-tubro, a primeira reunião entre os dois Organismos. Nessa reunião fi-cou claro que, ambas as partes, va-lorizam e defendem o projeto edu-cativo existente, mas que isso não lhes tolda a capacidade de reco-nhecerem que ainda existe possi-bilidade de melhorar.  Pois, e como começou por referir o presidente da Associação de Pais, Rui Calisto, “Os elementos da Associação acreditam que esta é a melhor escola da re-gião, é, por isso, que matricularam cá os filhos. No entanto, em prol do desenvolvimento integral das nos-sas crianças, podemos ajudar, a ins-tituição, a alterar algumas situações e a melhorar outras, por forma a fa-zer desta escola um espaço de fe-

licidade para os mais pequenos e para todos os que aqui trabalham”. O presidente da Direção do Centro Social e Paroquial, Padre Joaquim Pedro, numa manifestação clara de que, naquele local, as pessoas, sejam utentes ou funcionários, são valorizadas, afirmou que: “A esco-la é recente, mas tem feito um belo trabalho porque conta com uma boa equipa”. A criação do 1.º Ciclo do Ensino básico é, de facto, recen-te, mas podemos encontrar os an-tecedentes, do Centro, em 1959, altura em que, a Igreja Paroquial, iniciou uma obra de âmbito social vocacionada para o apoio à infância e juventude.Em 1980, a instituição passou a designar-se de Centro Social Paroquial de Caldas da Rainha, nome que mantém até hoje. A 30 de outubro, de 1993, instalou-se na chamada “Casa Cor-de-Rosa”, si-

tuada na Rua Columbano Bordalo Pinheiro. Foi nesse local que, em 2011, deu início ao funcionamento do 1.º ciclo do ensino básico. Esta vertente de escola primária é com-pletamente privada, não tendo, por isso, desde a sua criação, recebi-do qualquer apoio estatal, mas os valores, pelos quais se rege a sua fundação e funcionamento, são os mesmos que têm orientado toda a atividade do Centro, valores que fa-zem com que, a educação, seja en-carada como um elemento poten-ciador da promoção de um conceito unitário e global da pessoa humana e respeito pela sua dignidade. Esta mesma visão, de que a edu-cação é fator essencial de valori-zação da pessoa humana, pode ser encontrada nos artigos 13 e 14, do documento internacional conside-rado referência na área dos direi-tos económicos, sociais e culturais

(PIDESC). Conforme pode ler-se no 1.º parágrafo do Comentário Geral 13, do Comité dos Direitos Económicos Sociais e Culturais, (Comentário Geral que interpreta o artigo 13 do PIDESC), “A educa-ção é um direito humano por si só e um meio indispensável para a reali-zação de outros direitos humanos”. De facto, como direito do âmbito da autonomia da pessoa, a educa-ção apresenta-se como um fator decisivo da democracia, permitindo que, cada um, possa ter um papel

mais ativo e determinante nas co-munidades onde se insere. Tanto a Associação de Pais como o Centro Social Paroquial subscrevem a vi-são inscrita no Comentário Geral acabado de referir, é por isso que se comprometem a trabalhar em conjunto para a concretização de um grande objetivo comum: o de-senvolvimento pleno da personali-dade de todas as crianças que fre-quentam aquela escola.

Isabel Alves Pinto

Associação de Pais do Centro Social Paroquial de Caldas da Rainha

Venho aqui demonstrar a minha in-dignação pela maneira como o Sr. Jorge F. Ferreira se refere aos traja-dos em geral e á minha pessoa em particular (o meu nome é Gilberto Clérigo e não, cito, “pai de uma atra-jada mental”). Eu nunca ofendi nem insultei ninguém, nem eu nem a mi-nha filha que sempre usou traje, e é uma mulher de quem me orgulho bastante e que de atrasada men-tal nada tem garanto-lhe, pois tirou uma licenciatura seguida de mestra-do sem nunca ter perdido um ano ou deixar uma cadeira, e a trabalhar em simultâneo, o que poucos se po-dem gabar, para além de ter um co-ração de ouro de grande generosi-dade para com o próximo.Mas voltemos ao assunto que me

faz escrever esta resposta, caso o Sr. não saiba eu sou contra todo e qualquer tipo de praxe violenta ou humilhante para que fique desde já esclarecido.1- Praxes existem em todo o país (nas universidades, nas Forças Armadas, nos locais de trabalho, etc.), com maior incidência em Coimbra devido ao facto do núme-ro de estudantes ser muito superior ao normal.2- Por não conhecerem o tipo de praxes que se fazem nas Caldas talvez estejam induzidos em erro. Passo a explicar: faz-se a recepção ao caloiro onde se mostra a escola e apoia no conhecimento da cida-de; uma das primeiras praxes é um Peddy paper em que leva os caloiros

a conhecer os principais pontos da cidade, fazem-se praxes solidárias com angariação de alimentos para instituições de solidariedade social. São os próprios caloiros a dizerem que isto nas Caldas nem são praxes, já tivemos casos de alunos do alto dos seus 50 e poucos anos que tra-jaram e participaram em todo o pro-cesso, sendo muitos dos jogos feitos comparáveis a brincadeiras de esco-la primária. Porque é que quem cri-tica sem conhecer não vai assistir às várias “praxes“ e depois fala com conhecimento de causa?3- Existem abusos, sim, acredito que exista algum aqui nas Caldas e deve ser e será punido chegando a quem de direito, mas infelizmente existem em tudo numa sociedade,

cada vez mais sem valores, devido ao tipo de educação (ou falta dela) que a maioria tem desde tenra ida-de nas suas casas.4- Garanto-lhe que da minha parte não existe, cito “Show-off”, se para si nada representa a bênção das pastas, para outros representa mui-to; vivemos num pais democrático em que o direito à crença religiosa é livre. Assim como o facto de trajar ou não também é livre, é uma op-ção pessoal.Esperando ter contribuído para um melhor esclarecimento do géne-ro de praxes existentes nas Caldas, termino enviando os meus cumpri-mentos a todos.

Gilberto Clérigo

Resposta ao artigo “Atrajados mentais, cito”

José Manuel Gonçalves Vieira, pre-sidente da Câmara Municipal do Bombarral, vem por este meio exercer o seu legítimo direito de resposta à pu-blicação da edição de 4 de Novembro de 2016, da Gazeta das Caldas, no que diz respeito ao artigo de capa “Bombarral recebe representante do ditador Obiang”, com continuidade na página 3, sob o mesmo título, com a assinatura do jornalista e Diretor-Adjunto, Carlos Cipriano que remete a sua notícia para uma coluna depre-ciativa, na contracapa, denominada “A Semana do Zé Povinho”, da responsa-bilidade do Diretor, José Luiz Silva.Começa o referido artigo por afirmar que “a Câmara do Bombarral recebeu a visita do embaixador da Guiné Equatorial jun-to da CPLP”, entidade reconhecida como legítimo representante daquele país,

pelo Governo de Portugal e apresenta-do com o título em capa, como “repre-sentante do ditador Obiang” que “este-ve também no Agrupamento de Escolas Fernão do Pó”.Independentemente da apreciação feita, a verdadeira notícia é que a co-mitiva da Guiné Equatorial visitou o Agrupamento de Escolas Fernão do Pó e não a Câmara Municipal, em vi-sita, na qual participou o Presidente da Câmara, a convite dos promotores, tendo este encontro como finalidade recuperar a história do navegador por-tuguês, Fernão do Pó que descobriu a ilha onde se localiza hoje a capital da Guiné Equatorial.O acolhimento dos representantes deste país que detém o estatuto de membro oficial da CPLP, foi feito por parte da direção do Agrupamento e do

Presidente da Câmara, com o respeito institucional que tal visita impõe e com os discursos centrados no principal tema em questão, no âmbito das re-lações culturais entre ambos os povos.Se o jornalista optou por centrar o seu relato no regime político do país visi-tante e em matérias tão importantes quanto a dos Direitos Humanos, essa é uma posição com a qual não discor-daríamos, não fora a postura abusiva e atentatória contra os representantes do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó e do Município do Bombarral, insinuando que ambas as entidades compactuam, com o seu silêncio so-bre a matéria, com práticas de atenta-dos à democracia, liberdade e direitos humanos.Quanto à matéria de facto que mere-ça ser criticada e até repudiada, tanto

o Presidente da Câmara do Bombarral, como seguramente o Diretor do Agrupamento de Escolas, saberão es-tar na linha da frente e nos sítios e mo-mentos certos, para fazer aquilo que os senhores jornalistas devem fazer, sem ser a reboque de uma visita ins-titucional que ocorreu num concelho do oeste que quer alargar os seus ho-rizontes de diálogo, com todos os po-vos em geral.Face ao exposto pretende-se que fique bem esclarecida a posição assumida pelo Município do Bombarral no que se refere à presença do seu Presidente, num evento de natureza marcada-mente cultural, publicando-se esta nota ao abrigo do direito de resposta.

José Luís VieiraPresidente da Câmara do Bombarral

“Bombarral recebe representante do ditador Obiang”

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26 Opinião 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Por: Sara Lopes*

De 7 a 11 de Novembro, decorreu pela primeira vez em Lisboa, no Meo Arena e na FIL, o Websummit, que é considerado um dos principais even-tos europeus sobre tecnologias, for-temente relacionado com o lança-mento de novas startups e com o desenvolvimento do empreendoris-mo em diversas áreas de negócio.O Websummit começou em 2009 em Dublin com apenas 400 partici-pantes e estreou-se em Lisboa este ano, tendo atingido mais de 53 mil participantes de 166 países com re-presentantes de mais de 15 mil em-presas e startups. A repetição des-te evento já está confirmada para os próximos dois anos e já estão à ven-da bilhetes para a próxima edição, podendo usufruir-se actualmente da promoção de compra de dois bilhe-tes pelo valor de um. Segundo Paddy Cosgrave, CEO (di-rector executivo) do Websummit, Lisboa é uma cidade cosmopolita, com boas condições de infra-estru-turas, um grande número de hotéis e uma grande quantidade de excelen-tes empresas e startups empreende-doras na área tecnológica. Todos os participantes do Websummit registavam o seu bilhe-te na aplicação do evento, podiam associar-lhe as suas contas das redes sociais e através dela tinham acesso a todos os oradores, empresas e parti-cipantes. Podiam ainda utilizar o chat

da própria aplicação para comunicar, fazer o scan do “QR code” das pes-soas que fossem contactando duran-te o evento (construindo assim a sua própria base de contactos) e podiam ainda ver o agendamento de todas as conferências em todos os palcos e construir o seu próprio calendá-rio. A aplicação ainda disponibilizava todo o tipo de informação útil sobre o Websummit e sobre Lisboa.Ao longo dos pavilhões da FIL podiam encontrar-se stands de empresas na-cionais e internacionais, zonas de des-canso e espaços para reuniões, espa-ços dedicados às startups e inúmeros palcos para conferências, demonstra-ções e workshops, sendo o principal no MEO Arena.As startups, para além de terem aces-so a um pequeno espaço de exposi-ção, podiam marcar reuniões com in-vestidores e mentores, participar em workshops e na “Startup University”, bem como em discussões em mesa redonda. Podiam ainda concorrer aos três palcos (PITCH Stage) onde tinham oportunidade de apresen-tar os seus projectos e competir en-tre si, podendo chegar à final no pal-co principal do Meo Arena onde seria escolhida a vencedora. A startup con-templada este ano foi a dinamarque-sa “Kubo Robot”, que criou um robot educacional para crianças que as en-sina através de jogos. Uma ideia que lhe valeu um prémio de 100 mil euros oriundos da sociedade de capital de risco pública Portugal Ventures.

AS MAIORES E OS MELHORES

Uma vez que já não existe uma indús-tria tecnológica, mas várias indústrias que são afectadas pelas tecnologias, havia vários palcos com conferências em simultâneo orientadas para dife-rentes áreas de negócio, tais como: moda, desporto, música, economia e finanças, recursos humanos, marke-ting e a comunicação, saúde, criativi-dade e criação de conteúdos, sociolo-gia, robótica, segurança informática, etc. Muitas das conferências foram transmitidas online e estão disponí-veis para consulta.Entre os oradores estavam perso-nalidades das mais diversas áreas de negócio das maiores empresas mundiais. Só do Facebook estive-ram o director da parte tecnológica daquela empresa, Mike Schroepfer, e o director de marketing, Gary Gibbs. Destaque também para a directo-ra da parte tecnológica da Amazon, Catalina Geib, o director da parte tec-nológica da Coca-Cola, Alan Bohme, o director executivo do Tinder, Sean Rad; o fundador da Yamaha Motor Venture, Jay Onda, o director executi-vo da Renault-NissanAlliance, Carlos Ghosn, o actor e fundador da hitRE-Cord, JosephGordon-Levitt, o direc-tor executivo da Logitech, Bracken Darrell,o Presidente das Nações Unidas, Mogens Lykketoft, entre mui-tos outros.No MEO Arena decorreram as con-

ferências principais. Entre as diver-sas conferências ficou claro que nos próximos anos a evolução tecnoló-gica será cada vez mais acelerada, fortemente marcada pelo desenvol-vimento da Inteligência Artificial e da Realidade Virtual. Existem inú-meros postos de trabalho que com a evolução tecnológica diminuirão e deixarão mesmo de existir, pelo que será necessário um enorme ajuste das diversas áreas de negócio para abraçar a evolução tecnológica, que por sua vez acabará por gerar outras oportunidades.

A NOVA TELEVISÃO É O SMARTPHONE

Uma das conferências mais badala-das foi a de Gary Vaynerchuk, um es-critor de vários best-sellers que já es-teve no top do New York Times e um dos autores mais vendidos do mundo, sendo também um conhecido inves-tidor de empresas como o Facebook, Twitter, Uber, etc. Gary Vee é o que se pode chamar de “One Man Show”, irreverente, sem rodeios e divertido. De uma forma muito simplista fala de empreendorismo, cria esperança, coragem e positivismo naqueles que o ouvem. “Vivemos na melhor altu-ra para se ser empreendedor e ser humano porque vivemos durante a maior mudança na comunicação humana desde a invenção da im-prensa”, disse. Este orador disse que “o medo não é uma opção” e que

se não tivermos o empreendorismo nos nossos genes, não há problema pois pode-se sempre ir trabalhar para quem o é. “Nem todos precisamos de ser número 1”, disse. Chamou ainda a atenção de todos para o facto de “o telemóvel ser agora a televi-são e a televisão ser agora a rádio”. Por outro lado, disse, “o Facebook, o Instagram e o Snapchat são agora a ABC, a NBC ou a Sky. É para aí que, como empreendedores, deve ir a vossa atenção, tal como está a ir a dos consumidores.”

O OESTE NO WEBSUMMIT

Após o enorme sucesso desta edi-ção, ficou apenas a faltar uma ceri-mónia de encerramento. Um evento com este impacto é um extraordiná-rio impulsionador para colocar cada

vez mais Lisboa e Portugal no mapa turístico e empresarial mundial. Este ano houve alguns responsáveis de empresas da região Oeste entre o público e esteve presente uma star-tup da região: a Porter, que foi ins-crita pelo Parque Tecnológico de Óbidos e que tem como responsáveis os caldenses Leonardo Lino e Pedro Esteves. Estes são autores de uma aplicação para smartphones que consegue abrir portas, substituindo as chaves.Esperamos que possamos contar com mais startups e público da região Oeste a participar no Websummit 2017 e fica a curiosidade do que irá ser inovado na próxima edição.

* Responsável de Marketing e Comunicação da Gazeta das Caldas

[email protected]

Websummit coloca Portugal no mapa da Tecnologia e do Empreendorismo Mundial

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Gary Vaynerchuk diz que “vivemos na melhor altura para se ser empreendedor e ser humano”

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27Divulgação Institucional18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Cantinho da Energia

Energia FotovoltaicaGeral: Durante a última semana, 95% das necessidades de electricidade de uma família típica na região de Leiria foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos. Detalhe: A produção doméstica de electricidade a partir de painéis foto-voltaicos correspondeu a 68,1 kWh, o que permitiu abastecer os electro-domésticos da cozinha, os pequenos electrodomésticos e a iluminação. Energia EólicaGeral: Durante a última semana o ven-to permitiu gerar, em média, a electri-cidade suficiente para abastecer 160 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funciona-mento na região de Leiria. Detalhe: A produção de electricidade de origem eólica na passada semana permitiu abastecer 58% das habita-ções de Leiria. Energia Solar TérmicaGeral: Uma instalação média de pai-néis solares térmicos na região de Leiria permitiu cobrir 60% das neces-sidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante a semana anterior. Detalhe: O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Leiria permitiu a uma família poupar, por exemplo, 2,47 m3 de gás natural, durante a última semana.

ARCACEN

Todos pelo telhado

“Todos pelo Telhado” é o lema da campanha de angariação de fun-dos para a substituição do telhado do pavilhão polidesportivo/multiu-sos da Associação Recreativa e Cultural Amigos da Capeleira e Navalha (ARCACEN).O telhado, em placas de coberturas de fibrocimento com amianto aglu-tinado, encontra-se em estado de deterioração evolutivo, colocando em causa o conforto e a segurança dos seus utentes.A direção da coletividade, como é do conhecimento da população desta terra e da população em geral, pretende mudar esta situação, possibili-tando melhores condições para a realização das várias atividades que ali decorrem, bem como, proporcionar um maior número de eventos locais.A fim de solicitar apoios e com um orçamento que ronda os 52.000 eu-ros a direção da ARCACEN, após várias reuniões com a Junta de Freguesia de Santa Maria, São Pedro e Sobral da Lagoa e Município de Óbidos, to-mou a decisão de apresentar uma Candidatura para Comparticipação de Equipamentos Urbanos de Utilização Coletiva junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, apesar da mesma não garantir o financiamento total necessário.Nesse sentido, desde de Abril de 2016 que foi lançado um apelo à popu-lação em geral para que apoie e colabore na angariação de fundos para a substituição do telhado e requalificação do polidesportivo, beneficiando assim todos os que ali praticam atividades, utilizam e visitam este espaço.A ARCACEN, além do objetivo de cariz social, cultural e religioso, promo-veu uma vez mais a Festa de Verão, em honra de Santo António, dando continuidade a este evento anual.Num momento que reúne a maioria dos habitantes da Capeleira e Navalha e amigos desta casa, foi feita uma ação de sensibilização, para se dar con-tinuidade à angariação de euros, com a construção de uma caixa de do-nativos representando a estrutura arquitetónica desta associação. Durante esses dias foi feito um peditório junto às portas dos festejos e após isso, essa maqueta continua exposta no bar, com a continuação do mesmo propósito.Sendo esta causa do conhecimento comum, uma empresa local mostrou interesse em ajudar esta Associação, convidando-a a estabelecer uma par-ceria, levando a efeito no próximo dia 30 de Novembro, uma grande noite com a atuação de três grupos de baile (Bico d’Obra, Sonjovem e Lords) e um disco joker (Dj Nigga), todos numa noite só.Trata-se de uma parceria em que definido em contrato, a ARCACEN limita--se ao fornecimento do _catering_ (jantar) aos grupos presentes; elabo-ração da imagem do evento e apoio na divulgação do mesmo; e efetua-ção do licenciamento obrigatório junto do Município e restantes entidades.A ARCACEN conseguiu um grande patrocínio com a Novadis (Sagres), co-locando à disposição do público vários bares, nomeadamente de bebidas de pressão e bebidas espirituosas. Neste sentido, todo o lucro proveniente destes bares dentro do pavilhão e o bar da associação serão para esta cau-sa, que pela experiência desta casa e dos últimos eventos realizados, col-mata todo o investimento que a ARCACEN tem nesta parceria.Agradecemos o apoio de todos e esperamos por si em mais um evento ARCACEN.Todos pelo Telhado é um lema que não é só desta casa, mas de todos por um futuro com melhores condições.

A Direcção da ARCACEN

CONSELHO DA CIDADE

Ideias para as Caldas

O Conselho da Cidade de Caldas da Rainha – Associação para a Cidadania, apresentou à autarquia um conjunto de 178 ideias e su-gestões de caldenses que reagiram ao nosso desafio – Ideias para as Caldas. Destas, destacam-se as categorias “Animação e Eventos”, a mais mencionada (ex: concertos para crianças, mesas para jogos no Parque, eventos solidários, Art meeting); a categoria “Limpeza, con-trolo de aves, desratização” (ex: lavagem dos contentores do lixo, aumentar o número de ecopontos nas freguesias, redução do núme-ro de gaivotas e pombos, desratização da cidade); a categoria Wifi (ex: nas zonas do museu, parque, zona histórica, Foz do Arelho) e a categoria “Melhorias e Restauros” (ex: mais iluminação no Parque, tratar das Etar’s, recuperação do antigo Clube de Recreio do Parque), bem como sugestões específicas relativas aos eventos “Frutos 2016” (ex: valorização de produtos biológicos, ligação do evento à ESAD) e V Oeste Lusitano (ex: posto de informação turística, mais parques de estacionamento).A lista completa das Ideias para as Caldas está disponível em www.conselhodacidade.pt.Foi acordado com os responsáveis autárquicos fazer um acompa-nhamento regular da materialização destas ideias. O Conselho da Cidade agradece a todos os cidadãos que colabora-ram nesta iniciativa e que contribuíram, desta forma, para o desen-volvimento do concelho das Caldas da Rainha.A nossa história é feita todos os dias, por todos Nós.

Conselho da Cidade de Caldas da Rainha – Associação para a Cidadania

ETEO reforça cooperação com Brasil e Cabo Verde

A Escola Técnica Empresarial do Oeste (ETEO) acaba de celebrar um protocolo de coopera-ção com a Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança e a Academia Brasileira de Enge-nharia de Segurança (SOBES/ABEST), do Rio de Janeiro, visando a colaboração entre as duas entidades na área da Segurança e Higiene do Trabalho. A assi-natura ocorreu no dia 25 de outubro, nas instalações da ETEO, que para o efeito recebeu a visita do Eng.º Evaldo Valladão Pereira, na qualidade de presidente da ABEST e vice-presidente de relações in-ternacionais da SOBES.O protocolo prevê a realização conjunta ou participação num vas-to leque de atividades, como seminários, conferências, workshops e eventos, o intercâmbio de bibliografia e informa-ção técnica, científi-ca, pedagógica e a participação de representantes da ABEST/SOBES nos júris de PAP do Curso Profissional de Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho da ETEO.No dia 27 de outubro a ETEO recebeu também a visita do Eng.º João Carvalho, ex-Inspetor Geral do Trabalho de Cabo Verde e Diretor da SOBES para os Países Africanos e Asiáticos, que também colocou a possibilidade do estabelecimento de acordos de cooperação com Cabo Verde.Estas visitas enquadram-se na estratégia de internacionalização que a ETEO vem desenvol-vendo, de que são também exemplo, a reali-zação regular desde 2009 de mobilidades de alguns alunos e staff no espaço europeu.

Escola Técnica Empresarial do Oeste

LIGA DOS COMBANTENTES

Dia de Finados

O Núcleo da Liga dos Combatentes das Caldas da Rainha promoveu no dia 02 de Novembro de 2016, a habitual romagem ao Cemitério Principal de Caldas da Rainha, a fim de, junto aos respetivos Talhões dos Combatentes, honrar a memória dos que, como militares, serviram a nossa Pátria.Na cerimónia estiveram presentes o Sr. Vereador Eng. Alberto Pereira, representante do Sr. Presidente da Camara de Caldas da Rainha, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal, Dr. José Luís Lalanda, O Sr. Comandante da Escola de Sargentos do Exercito (ESE) Sr. Coronel Lino Gonçalves, Sr. Comandante da PSP, Intendente Ricardo Ferreira, Representante do Comandante da GNR e Bombeiros do Concelho, a Direção do Núcleo juntamente com diversos associados, seus familiares e amigos da Liga dos Combatentes que nos honraram com a sua presença.A cerimónia iniciou-se pelas 11h30 no talhão principal com uma Guarda de Honra e Clarim, com uma deposição de uma coroa de flores oferecida pela ESE, seguindo-se uma oração alusiva ao dia dos defuntos, proferi-da pelo Sr. Major Capelão Morouco da Escola de Sargentos, por intenção de Portugal e de sufrágio pelos que tombaram pela Pátria. No final das cerimónias o Presidente da Liga dos Combatentes de Caldas da Rainha, Sr. Major Afonso Maia Alves proferiu algumas palavras alu-sivas ao momento e de agradecimento pela presença de todas as enti-dades e associados.O Núcleo das Caldas da Rainha agradece a todas as entidades envolvi-das, nomeadamente, ao Exército Português que por ocasião do Dia de Finados, muito nos honra com um contributo inestimável, através da ESE e restantes unidades.

A Direção do Núcleo da Liga dos Combatentes das Caldas da Rainha

ACES OESTE NORTE

Prevenção da gripeA gripe é uma doença aguda viral que afecta predominantemente as vias respiratórias, que ocorre geralmente durante o Outono-Inverno, pelo que é designada por sazonal. Assim, vimos reforçar algumas recomendações:- A vacinação contra a gripe é gratuita para todas as pessoas com 65 ou mais anos, para pessoas residentes em instituições, pessoas abrangidas pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, doentes em diálise crónica e pessoas transplantadas.- A vacinação é também gratuita para pessoas com patologias crónicas, como por exemplo a fazer quimioterapia, a aguardar transplante, com trissomia 21, mediante declaração médica referindo a sua inclusão nes-tes grupos de risco (Nota: a vacinação gratuita não necessita de prescri-ção médica e não está sujeita a pagamento de taxa moderadora). - A vacina contra a gripe é fortemente recomendada a doentes cró-nicos e imunodeprimidos (a partir dos 6 meses de idade), grávidas e outros grupos de risco. É também aconselhada a pessoas com idade entre os 60 e 64 anos; - Apesar da sua administração ser recomendada especialmente em Outubro/Novembro, pode ser feita até ao final do inverno, devendo para este efeito dirigir-se à sua Unidade de Saúde. - Lavar as mãos frequentemente, com água e sabão, em especial de-pois de se assoar, espirrar ou tossir; - Tapar o nariz e a boca, quando espirrar e tossir, com um lenço de papel ou com o braço e nunca com as mãos. O lenço de papel deve ser de imediato deitado no lixo; - Evitar tocar nos olhos, nariz e boca sem ter lavado as mãos; - Evitar o contacto próximo com pessoas com gripe; - Limpar frequentemente objectos e superfícies que possam estar contaminados (maçanetas de portas, corrimãos, telefones e com-putadores, por exemplo ); - Dormir bem, praticar actividade física, reduzir o stress, beber mui-tos líquidos e ter uma alimentação equilibrada; - Se estiver doente, assegurar distância em relação a outros para não transmitir a gripe, e, se possível, deve manter-se em casa; - Se tiver febre pode tomar paracetamol (mesmo as crianças). Não dê ácido acetilsalicílico às crianças; - Em caso de persistência dos sintomas de gripe ligue para a Linha Saúde 24 (Tel. 808242424), e/ou consulte o seu médico assisten-te, evitando sempre que possível recorrer aos serviços de urgência;

ACES Oeste Norte

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28 Publicidade 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

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António Alberto Machado Bértolo

EXTRACTOCertifico narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, iniciada a folhas vinte e sete do Livro de Notas número Quarenta- F, deste Cartório Notarial, com-pareceu como outorgante TELMO JOSÉ DO ROSÁRIO MARQUES, casado na separação de bens com Susana Cristina do Nascimento Ferreira Marques, natural da freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, concelho de Caldas da Rainha, residente na Rua João Afonso do Pó, número 69, Pó, Bombarral, que declarou que é com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor do seguinte imóvel:-------------------PRÉDIO RÚSTICO, denominado Pinhal, sito em Roliça, Freguesia de Roliça, concelho de Bombarral, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bombarral sob o número TRES MIL NOVECENTOS E SETENTA E NOVE – Roliça. O prédio encontra-se inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 106 da secção F - da Freguesia de Roliça. --------------O justificante não dispõe de titulo aquisitivo para registar o indicado direito sobre o imóvel, que lhe pertence de facto e de direito.-------------------------------------------------O justificante possui com exclusão de outrem, o prédio, cujo direito ora justifica, há mais de vinte anos, como proprietário e na convicção de o ser, sem a menor oposição de quem quer que seja, nomeadamente dos proprietários inscritos Apio Silva e mulher Maria de Jesus da Conceição Carreira Silva, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da Freguesia de Roliça, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação, defesa e demarcação, usufruindo o prédio, culti-vando-o e colhendo os seus frutos, com a convicção de não lesar o direito de quem quer que seja, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pacífica, pública, contínua e de boa fé, pelo que já adquiriu o prédio inscri-to a favor de Apio Silva e mulher por USUCAPIÃO..---------------------------------------------

Óbidos, dois de Novembro de dois mil e dezasseis.A Colaboradora

Eva da Conceição dos Santos Pereira

Autorizada para a prática do acto pelo Notário António Alberto Machado Bértolo nos termos do Estatutodo Notariado, com autorização publicada em 29/02/2016 no sítio da Ordem dos Notários

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A CARGO DA NOTÁRIA ISABEL MARIA RAIMUNDO DE OLIVEIRA FILIPE BATISTA MARQUES

Eu, Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques, Notária do Cartório Notarial de Isabel Marques, sito na Av. D. Afonso Henriques, nº 9, r/c, loja 3, na cidade de Santarém, CERTIFICO, para efeitos de publicação que por escritura de oito de novembro de dois mil e dezasseis, lavrada de folhas cento e trinta a folhas cento e trinta e dois verso, do livro de notas para escrituras diversas duzentos e setenta e sete – A.

a) MARIA CESÁRIA DA SILVA MORGADO, NlF 192 472 453, divorciada, natural da freguesia de Carvalhal, concelho de Bombarral, residente na Rua Dr. Ramiro Correia, nº 40, Quinta dos Catarinos, Vila Chã - Santo António da Charneca, no Barreiro, e

b) I - MARIA DA SILVA, NlF 118 014 803, viúva, natural da dita freguesia de Carvalhal, onde reside na Rua Nossa Senhora do Socorro, nº17, Bom Vento;

II - MARIA SOFIA DA SILVA CÂNDIDO LOURO, NlF 165 829 850 e marido JOSÉ ALMEIRÃO LOURO, NIF 165 799 340, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da dita freguesia de Carvalhal e ele da freguesia de Espinheiro, concelho de Alcanena, residentes na Rua Dr. Alberto Martins dos Santos, nº 4, no Bombarral, intervindo ele para autorizar.

III - MARIA DA GRAÇA SILVA CÂNDIDO FARIA, NlF 177 488 832 e marido JOSÉ CORREIA FARIA, NIF 147 508 509, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ela da referida freguesia de Carvalhal e ele da freguesia de Roliça, ambas do concelho do Bombarral, residentes na Rua Eng. Pedro, nº 11, Boa Vista, Roliça, Bombarral, intervindo ele para autorizar;

outorgaram uma escritura de JUSTIFICAÇÃO na qual a identificada na alínea a), na proporção de metade indivisa, e as identificadas em b) I, II e III, também na proporção de metade indivisa, estas na qualidade de únicas herdeiras de José Francisco Cândido e portanto, em comum e sem determinação de parte ou de direito, declaram-se donas e legítimas possuidoras, com exclusão de outrem, do seguinte:

Prédio rústico, composto de eucaliptal, construção rural, vinha com pomar de macieiras, olival e cultura arvense em olival, com a área de quinze mil novecentos e vinte metros quadrados, sito em Fraldeu, União das freguesias de Santa Maria, São Pedro e Sobral da Lagoa, concelho de Óbidos, a confrontar de Norte com Maria da Silva e Maria Cesária da Silva Morgado, de Sul com Herdeiros de Agostinho Fernandes de Oliveira, de Nascente com estrada e de Poente com Herdeiros de Francisco Fortunado dos Santos e outros, omisso na Conservatória do Registo Predial de Óbidos, inscrito na matriz cadastral respetiva sob o artigo 12 da Secção AH, do qual foi apresentada uma reclamação no Serviço de Finanças de Óbidos em 31/10/2016, cujo duplicado me exibiram, com o valor patrimonial tributário para lMl de €468,81 e para IMT de €13.759,56, valor este que lhe atribuem.

Que o mencionado prédio rústico veio à posse das outorgantes no ano de mil novecentos e quarenta e nove, ao tempo a identificada em a), ainda no estado de solteira, menor, tendo posteriormente casado sob o regime da comunhão de adqui-ridos com José Manuel Diniz Agapito, de quem se encontra divorciada e a identificada em b) I, também ainda no estado de solteira, menor, tendo posteriormente casado com o mencionado José Francisco Cândido sob o regime da comunhão geral, de quem se encontra viúva.

Que o dito prédio foi-lhes doado verbalmente por Francisco da Silva, viúvo, residente que foi em Casal do Fraldeu, Óbidos, não tendo no entanto reduzido a escritura pública a referida doação verbal, mas posse essa que a indicada em a) e a indicada em b) I, até à morte do seu marido e após esse facto juntamente com as das alíneas b) II e III, vêm exercendo sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, sem interrupção e ostensivamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente, traduzida em actos materiais de fruição, amanhando o referido prédio rústico, colhendo os seus frutos, plantando e cortando árvores, pagando as respetivas contribuições e impostos, sendo portanto, uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé, por um prazo de tempo superior a SESSENTA E SEIS ANOS, não tendo, todavia, documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, pelo que invocam a USUCAPIÃO, como meio aquisitivo do seu direito de propriedade.

ESTÁ CONFORME. Cartório Notarial de Isabel Marques, 08 de novembro de 2016

A Notária,

Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista MarquesConta registada sob o nº 2399/001 ------- Foi emitido recibo. (1821)

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31 18 de Novembro, 2016Gazeta das Caldas Desporto

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Em busca da terceira vitória seguidaCampo da Mata, Caldas da RainhaÁrbitro: Vasco Almeida, Assistentes: Pedro Cabral e Paulo Cabral, AF Ponta Delgada

CALDAS 2Luís Paulo [3], Juvenal [3], Militão [3] (C), Rony [4] e Clemente [3]; André Santos [4], Paulo Inácio [3] e Marcelo [2] (André Simões [2] 45’); Januário [3] (Rui Almeida [2] 70’), João Rodrigues [3] e Cruz [3] (Sabino [2] 61’)Não utilizados: Natalino, Cascão, Bé, FarinhaTreinador: José Vala

ALCOBAÇA 0 Rui Oliveira, Sérgio Neves, Diogo Santana, Ricardo Pontes, Ricardo Santos; André Cosme (João Candeias 75’), Brites e Miguel Pinheiro (C); Danny Esteves, Vasco Pontes (Rui Rodrigues 61’) e Frederico Martins (Vasco Gonçalves 45’)Não utilizados: João Pedro, Miguel Jacinto, Bruno Daniel, Telmo PereiraTreinador: Francisco MotaAo intervalo: 2-0Marcadores: João Rodrigues (36’) e Rony (44’)Disciplina: Amarelo a Militão (20’ e 68’), Frederico Martins (24’), André Cosme (40’), Vasco Pontes (50’) e André Simões (90’). Vermelho por acumulação a Militão (68’)

Joel [email protected]

O Caldas venceu o Alcobaça e parte agora, pela terceira vez esta época, em busca da uma terceira vitória consecutiva.Há indícios que apontam para que o Caldas possa arrancar agora para uma série consistente de bons resultados e escalar na tabela classificativa. Diz o povo que à terceira é de vez e o próximo jogo (a 27 de Novembro) até vai ser jogado… na ilha Terceira.Os alvinegros arrancaram a época com duas vitórias, mas o Torreense interrompeu a série vitoriosa. O mesmo fez o Gafetense após as vitórias com o Lusitânia e o Angrense.Desta vez o pelicano enfrenta nova-mente o Lusitânia após duas vitórias

com o Alcanenense e o Alcobaça, não com as melhores exibições em termos técnicos, mas com trabalhos acima de tudo consistentes.Foi isso acima de tudo que o Caldas foi contra o Alcobaça. Uma equipa eficaz nos seus processos, coesa na procura da bola e na ocupação dos espaços, desde o homem mais avançado ao guarda-redes (que saiu duas vezes da área para travar tentativas de ataque do Alcobaça). Uma atitude competitiva que permitiu explorar o erro do adversário, que demorou mas chegou ao minuto 36, com Juvenal a cruzar muito bem para João Rodrigues finalizar na posição do ponta-de-lança, com um excelente golpe de cabeça.O golo galvanizou um Caldas que até aí

tinha algumas dificuldades em decidir bem o que fazer às bolas que ganhava no meio campo ofensivo. E foi de canto que o segundo golo apareceu. Já antes Clemente e Januário combinaram um canto curto para Rony obrigar Rui Oliveira a uma grande defesa. Quatro minutos depois a combinação voltou a resultar e desta vez o cabeceamento picado bateu o guardião do Alcobaça.O resumo do jogo podia ficar por aqui. Houve uma segunda parte, mas que pouco acrescentou ao jogo. O Caldas continuou forte na acção defensiva, mas muito mais atrás no campo. Já o Alcobaça mostrou as suas debilidades no processo ofensivo e não conseguiu incomodar Luís Paulo, nem mesmo nos cerca de 25 mi-nutos que jogou com um homem a mais.

O senão desta segunda parte, para o Caldas, foi a expulsão de Militão, que deixa o central totalista de fora na próxima jornada.

MELHOR DO CALDAS

André Santos 4Foi fundamental na forma como o Caldas pressionou o A l co b a ç a n o meio campo ofen-sivo durante toda a primeira parte, postura que garantiu os três pontos. Fê-lo tanto pelo seu próprio posicionamento, como pela forma como comandou os colegas para ocuparem bem os espaços.

MARCELO SANTOS, JOGADOR DO CALDAS

Fizemos a nossa parteÉ sempre um derby da zona e todas as equipas querem ganhar ao Cal-das. Fizemos um bom jogo, circulámos bem a bola e foi um resultado justo. Sabíamos que íamos ter pouco espaço, que eles iam ter o bloco baixo, interpretámos bem o que o mister pediu, fizemos a nossa parte e ganhámos. Trabalho todos os dias para merecer um lugar na equipa, agarrei e agora é continuar.

JOSÉ VALA, TREINADOR DO CALDAS

OrganizaçãoProcurámos jogar com muita mobilidade para ultrapassar o bloco baixo do Ginásio, não o conseguimos na totalidade, havia muitos jogadores a pedir a bola na primeira fase e faltava no último terço. Acabámos por conseguir e chegámos com justiça em vanta-gem ao intervalo. Pedi que entrássemos mais pressionantes na segunda parte e também não conseguimos. Acabámos por nos pôr a jeito com a expulsão, se o livre desse golo o Alcobaça entrava no jogo, mas fomos orga-nizados. O João tem muitas características para marcar daquela forma, é um trabalho que está a ser feito e vai aparecer mais vezes. Tenho quase a certeza que se aparecesse ali quatro ou cinco vezes fazia três golos.

FRANCISCO MOTA, TREINADOR DO ALCOBAÇA

Golos consentidosTentámos controlar o adversário na primeira parte, conseguimos até determinada altura mas sofremos golos algo consentidos. Com 2-0 ao intervalo tornou-se mais difícil, entrámos mais esclarecidos e beneficiámos da expulsão, mas esta equipa tem que fazer mais e tem capacidade para isso.

O caldas foi eficaz a recuperar a bola em zona de ataque como aconteceu neste lance de Diogo Clemente

Joel

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eiro

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32 Desporto 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

I LIGAClassificação Pts J V E D GM GSBenfica 26 10 8 2 0 23 5Sporting 21 10 6 3 1 20 10FC Porto 21 10 6 3 1 19 5V. Guimarães 20 10 6 2 2 19 12Braga 20 10 6 2 2 15 9Chaves 14 10 3 5 2 10 9V. Setúbal 13 10 3 4 3 10 10Boavista 13 10 3 4 3 11 12Marítimo 13 10 4 1 5 6 9Belenenses 12 10 3 3 4 8 12Rio Ave 11 10 3 2 5 11 15Estoril 11 10 3 2 5 9 13Feirense 11 10 3 2 5 8 16P. Ferreira 10 10 2 4 4 13 16Nacional 8 10 2 2 6 9 15Moreirense 8 10 2 2 6 8 14Arouca 8 10 2 2 6 6 15Tondela 6 10 1 3 6 6 14Jornada 11 27 NovembroArouca P. FerreiraNacional EstorilTondela V. GuimarãesV. Setúbal Rio AveBraga FeirenseChaves MarítimoBenfica MoreirenseBelenenses FC PortoBoavista Sporting

CAMPEONATO PORTUGAL – SÉRIE FJornada 10Gafetense 1 Lusitânia 3Vilafranquense 0 Torreense 1Angrense 0 Mafra 3Caldas 2 Alcobaça 0Alcanenense 0 Praiense 0Classificação Pts J V E D GM GSPraiense 26 10 8 2 0 20 8Torreense 23 10 7 2 1 15 5Mafra 22 10 7 1 2 21 5Caldas 16 10 5 1 4 15 8Alcanenense 14 10 4 2 4 16 10Gafetense 13 10 4 1 5 12 20Vilafranquense 11 10 2 5 3 7 5Lusitânia 10 10 3 1 6 9 16Angrense 4 10 1 1 8 6 21Alcobaça 3 10 1 0 9 3 26Jornada 11 27 NovembroTorreense AngrenseLusitânia CaldasAlcobaça AlcanenenseMafra GafetensePraiense VilafranquenseDIVISÃO DE HONRA LIZSPORTJornada 8Atouguiense 2 Peniche 3Marinhense 1 Guiense 0Maceirinha 2 Marrazes 1Moita do Boi 1 Ansião 0Beneditense 2 Sp. Pombal 0Pelariga 2 AE Óbidos 1Portomosense 1 Pousos 1Nazarenos 1 Vieirense 2Classificação Pts J V E D GM GSMarinhense 19 8 6 1 1 12 2Peniche 17 8 5 2 1 18 8Sp. Pombal 17 8 5 2 1 17 9Pousos 16 8 5 1 2 13 7Beneditense 15 8 4 3 1 13 6Ansião 15 8 5 0 3 12 7Maceirinha 14 8 4 2 2 8 7Guiense 12 8 3 3 2 15 7Moita do Boi 12 8 3 3 2 11 10Marrazes 12 8 4 0 4 14 14Vieirense 12 8 4 0 4 5 7Pelariga 10 8 3 1 4 10 12Atouguiense 4 8 1 1 6 10 20AE Óbidos 2 8 0 2 6 10 18Portomosense 2 8 0 2 6 4 21Nazarenos 1 8 0 1 7 3 20Jornada 9 27 novembroPousos NazarenosSp. Pombal MarinhenseAnsião GuienseMarrazes BeneditensePeniche MaceirinhaAE Óbidos PortomosenseVieirense AtouguienseMoita do Boi Pelariga

I DIVISÃO DISTRITALJornada 8Mirense 2 Nadadouro 0Os Vidreiros 3 Bombarralense 2Boavista 0 U. Serra 2Alq. Serra 1 Cultural Unidos 3Alegre e Unido 0 Motor Clube 2Classificação Pts J V E D GM GSOs Vidreiros 19 8 6 1 1 25 10Boavista 15 7 5 0 2 20 3Mirense 14 7 4 2 1 14 5Cultural Unidos 12 7 4 0 3 11 11Alq. Serra 12 7 4 0 3 9 12Bombarralense 9 7 3 0 4 10 11Nadadouro 9 8 3 0 5 11 16U. Serra 7 8 5 2 1 8 1Motor Clube 7 7 2 1 4 4 11Santo Amaro 2 6 0 2 4 6 19Alegre e Unido 0 7 0 0 7 4 27Jornada 9 27 novembroMotor Clube MirenseCultural Unidos Alegre e UnidoSanto Amaro Os Vidreiros

Nadadouro BoavistaBombarralense Alq. SerraII NACIONAL JUNIORES - SÉRIE DClassificação Pts J V E D GM GSReal 22 9 7 1 1 20 5Alcanenense 17 8 5 2 1 17 3Torreense 14 8 4 2 2 15 7Marinhense 13 8 4 1 3 19 14Sintrense 12 8 4 0 4 18 12Alverca 12 8 3 3 2 17 11Fut. Benfica 12 8 3 3 2 15 9Ac. Santarém 8 8 2 2 4 16 16Caldas 6 9 2 0 7 22 29Cast. Vide 0 8 0 0 8 0 53Jornada 9 19 NovembroReal Cast. VideAlverca SintrenseTorreense Fut. BenficaMarinhense Ac. SantarémAlcanenense CaldasDISTRITAL DE HONRA DE JUNIORESJornada 6Pousos 3 Beneditense 2AE Óbidos 1 U. Serra 3Alcobaça 0 Peniche 0Guiense 2 SL Marinha 3Nazarenos 3 Marrazes 3Batalha 3 Atouguiense 0Classificação Pts J V E D GM GSSL Marinha 15 6 5 0 1 14 8Alcobaça 13 5 4 1 0 19 2Nazarenos 13 6 4 1 1 19 7Marrazes 10 6 3 1 2 13 10Atouguiense 10 6 3 1 2 10 8U. Serra 9 5 3 0 2 10 10Peniche 7 6 2 1 3 6 11Batalha 6 6 2 0 4 10 11Boavista 6 5 2 0 3 8 11Pousos 6 5 2 0 3 6 13Guiense 4 5 1 1 3 8 10AE Óbidos 3 5 1 0 4 7 12Beneditense 3 6 1 0 5 9 26Jornada 7 19 novembroAlcobaça AE ÓbidosSL Marinha PousosU. Serra GuienseBeneditense BoavistaMarrazes BatalhaPeniche Atouguiense

I DIVISÃO DISTRITAL DE JUNIORESJornada 3Areco 4 Mirense 0Portomosense 1 EAS M. Grande 2Vieirense 3 Bombarralense 0Carnide 0 Nadadouro 5Classificação Pts J V E D GM GSEAS M. Grande 7 3 2 1 0 7 4Vieirense 6 2 2 0 0 5 0Bombarralense 6 3 2 0 1 8 6Ilha 4 2 1 1 0 5 4Nadadouro 3 3 1 0 2 8 6Areco 3 2 1 0 1 5 3Portomosense 3 2 1 0 1 4 3Maceirinha 3 2 1 0 1 6 6Mirense 0 2 0 0 2 2 7Carnide 0 3 0 0 3 0 11Jornada 4 19 novembroMirense PortomosenseEAS M. Grande MaceirinhaIlha ArecoNadadouro Vieirense

DIVISÃO DE HONRA DE JUVENISJornada 6Caldas A 5 Alcobaça A 0Marrazes A 2 Marinhense B 3Atouguiense 2 Pousos A 1U. Leiria B 0 Nazarenos 0EAS M. Grande A 11 Boavista 0Ansião 0 Sp. Pombal B 1SL Marinha A 1 AE Óbidos 1Classificação Pts J V E D GM GSCaldas A 16 6 5 1 0 22 1EAS M. Grande A 14 6 4 2 0 28 4Marinhense B 14 6 4 2 0 17 6Atouguiense 13 6 4 1 1 13 6Marrazes A 12 6 4 0 2 15 9Nazarenos 11 6 3 2 1 7 5U. Leiria B 9 6 2 3 1 4 4Alcobaça A 8 6 2 2 2 15 13AE Óbidos 7 6 2 1 3 6 10Pousos A 6 6 2 0 4 8 13Sp. Pombal B 4 6 1 1 4 4 12Ansião 3 6 1 0 5 7 22SL Marinha A 1 6 0 1 5 6 22Boavista 0 6 0 0 6 2 27Jornada 7 19 novembroBoavista AnsiãoMarinhense B U. Leiria BAtouguiense Marrazes ANazarenos EAS M. Grande ASp. Pombal B SL Marinha AAE Óbidos Caldas APousos A Alcobaça A

I DIVISÃO DISTRITAL JUVENISJornada 3Turquel 0 Beneditense 1 EAS M. Grande B 3 Maceirinha 2Bombarralense 5 Portomosense 1Biblioteca 0 Peniche 4Alcobaça B 0 Batalha 5Caldas B 4 Areco 1Classificação Pts J V E D GM GS

Peniche 9 3 3 0 0 14 1Caldas B 9 3 3 0 0 16 4Batalha 7 3 2 1 0 7 1Beneditense 7 3 2 1 0 3 1Bombarralense 6 3 2 0 1 9 4Areco 6 3 2 0 1 8 5Portomosense 4 3 1 1 1 5 6EAS M. Grande B 3 3 1 0 2 3 10Biblioteca 1 3 0 1 2 2 7Maceirinha 0 3 0 0 3 2 7Turquel 0 3 0 0 3 0 10Alcobaça B 0 3 0 0 3 3 16Jornada 4 19 novembroPortomosense EAS M. Grande BMaceirinha BibliotecaBeneditense BombarralensePeniche Alcobaça BAreco TurquelBatalha Caldas B

NACIONAL INICIADOS - SÉRIE DJornada 11Marinhense 1 NS Rio Maior 1DC Branco 0 EAS M. Grande 6Fátima 5 Torreense 0BC Branco 1 Caldas 2Cartaxo 0 Entroncamento 0U. Leiria 4 Eléctrico 0Classificação Pts J V E D GM GSU. Leiria 23 11 7 2 2 23 10Cartaxo 22 11 7 1 3 22 9EAS M. Grande 21 11 6 3 2 28 12Caldas 21 11 6 3 2 13 9Fátima 20 11 6 2 3 20 12NS Rio Maior 19 11 5 4 2 23 11Marinhense 19 11 5 4 2 21 9Entroncamento 15 11 4 3 4 12 11Torreense 8 11 2 2 7 10 24Eléctrico 8 11 2 2 7 5 22DC Branco 4 11 1 1 9 5 26BC Branco 3 11 0 3 8 6 33Apurados para a II FaseU. Leiria, Cartaxo, EAS M. Grande e Caldas

DIVISÃO DE HONRA DE INICIADOSJornada 6EAS M. Grande B 3 Sp. Pombal A 2Marinhense B 1 Pousos A 0Atouguiense 0 Avelarense A 3Boavista 1 Caldas B 2Marrazes A 2 Alcobaça A 1U. Leiria B 2 Peniche 2SL Marinha A 0 Beneditense A 0Classificação Pts J V E D GM GSSp. Pombal A 15 6 5 0 1 27 6EAS M. Grande B 15 6 5 0 1 23 6Peniche 14 6 4 2 0 16 5Pousos A 13 6 4 1 1 16 6Marrazes A 11 6 3 2 1 12 3U. Leiria B 11 6 3 2 1 11 10Avelarense A 9 6 2 3 1 7 3Beneditense A 7 6 2 1 3 8 13Atouguiense 5 6 1 2 3 8 20SL Marinha A 5 6 1 2 3 4 18Caldas B 4 6 1 1 4 4 15Alcobaça A 3 6 0 3 3 5 8Marinhense B 3 6 1 0 5 2 15Boavista 1 6 0 1 5 6 21Jornada 7 20 novembroU. Leiria B Marrazes AAvelarense A SL Marinha ABeneditense A EAS M. Grande BPousos A AtouguienseCaldas B Marinhense BAlcobaça A BoavistaPeniche Sp. Pombal A

I DIVISÃO DISTRITAL INICIADOSJornada 2Areco 4 Biblioteca 1Nazarenos 2 Bombarralense 1Portomosense 5 Beneditense B 0AE Óbidos 8 Batalha B 0Caldas C 1 E. Académica 0Alcobaça B 0 Maceirinha 1Classificação Pts J V E D GM GSAE Óbidos 6 2 2 0 0 14 0Areco 6 2 2 0 0 10 1Nazarenos 6 2 2 0 0 5 3Portomosense 4 2 1 1 0 6 1Maceirinha 4 2 1 1 0 1 0Caldas C 4 2 1 1 0 1 0Alcobaça B 3 2 1 0 1 5 2Biblioteca 1 2 0 1 1 2 5E. Académica 0 2 0 0 2 2 4Bombarralense 0 2 0 0 2 1 8Beneditense B 0 2 0 0 2 0 11Batalha B 0 2 0 0 2 1 13Jornada 3 20 novembroE. Académica BombarralenseBeneditense B ArecoBiblioteca NazarenosBatalha B PortomosenseMaceirinha AE ÓbidosCaldas C Alcobaça BDISTRITAL DE INFANTIS SUB13Série EJornada 3Turquel 0 Marinhense B 4M. Grande B 3 Alcobaça 3Peniche B 8 Caldas B 2Biblioteca 0 U. Leiria C 5Classificação Pts J V E D GM GSM. Grande B 10 4 3 1 0 0 0Alcobaça 7 3 2 1 0 0 0

U. Leiria C 6 2 2 0 0 0 0Peniche B 6 2 2 0 0 0 0Marinhense B 3 4 1 0 3 0 0Caldas B 1 3 0 1 2 0 0Turquel 1 3 0 1 2 0 0Biblioteca 0 3 0 0 3 0 0Jornada 4Marinhense B Peniche B 19 Nov 11h00Alcobaça Turquel 19 Nov 11h00M. Grande B Biblioteca 19 Nov 11h00Caldas B U. Leiria C 19 Nov 11h00DISTRITAL DE INFANTIS SUB13Série FJornada 4Areco 1 Peniche A 7E. Académica 6 Alfeizerense 3Caldas A 0 AE Óbidos 0Classificação Pts J V E D GM GSCaldas A 10 5 3 1 1 0 0Areco 6 3 2 0 1 0 0AE Óbidos 4 2 1 1 0 0 0M. Grande C 3 3 1 0 2 0 0E. Académica 3 3 1 0 2 0 0Peniche 0 0 0 0 0 0 0Atouguiense 0 1 0 0 1 0 0Alfeizerense 0 3 0 0 3 0 0Jornada 5AE Óbidos Areco 19 Nov 11h00Peniche A E. Académica 19 Nov 11h00Alfeizerense M. Grande C 19 Nov 11h00

TORNEIO DISTRITAL DE INFANTIS SUB12Série GJornada 3Caldas 2 Alcobaça A 2Beneditense 1 Biblioteca A 2Nazarenos 1 Areco 19Jornada 4 26 NovembroAlcobaça A Areco 11h00Biblioteca Caldas 11h00Beneditense Nazarenos 11h00TORNEIO DISTRITAL DE INFANTIS SUB12Série HJornada 3Peniche 15 A-dos-Francos 0Alcobaça B 0 Atouguiense 3Bombarralense 0 AE Óbidos 10Jornada 4 26 NovembroAtouguiense A-dos-Francos 11h00AE Óbidos Alcobaça B 11h00Bombarralense Peniche 11h00

LIGA FEMININAJornada 7Estoril Praia 0 Fut. Benfica 3Atl. Ouriense 1 Boavista 1Ferreirense 0 Valadares 4Vilaverdense 0 Sporting 4Pontinha 0 Viseu 2001 3Braga 3 Albergaria 0Belenenses 1 A-dos-Francos 2Classificação Pts J V E D GM GSBraga 19 7 6 1 0 24 1Sporting 17 7 5 2 0 34 4Fut. Benfica 16 7 5 1 1 31 4Valadares 15 6 5 0 1 26 5A-dos-Francos 12 7 4 0 3 14 15Vilaverdense 9 6 3 0 3 12 12Albergaria 9 7 2 3 2 9 10Boavista 8 7 2 2 3 22 15Estoril Praia 7 7 2 1 4 18 14Atl. Ouriense 7 7 2 1 4 5 17Ferreirense 6 6 2 0 4 5 17Belenenses 6 7 2 0 5 4 21Viseu 2001 4 7 1 1 5 5 23Pontinha 0 6 0 0 6 2 53Jornada 8 20 NovembroFut. Benfica Atl. OurienseBoavista FerreirenseSporting Estoril PraiaAlbergaria PontinhaA-dos-Francos BragaValadares BelenensesViseu 2001 Vilaverdense

FUTSALTAÇA PORTUGAL Seniores Masculinos - 3ª eliminatória-SulDia 20 de NovembroCasal Velho FátimaPiedense AmarenseIndefectiveis Boa Esperança1º de Maio ADR MataEstoril Praia CanicenseOs Patos MendigaLisboa NS PombalOlho Marinho PortimonenseSeniores Femininos - 2ª eliminatória-SulDia 19 de Novembro - 20h00NDA Vidais Leões P. SalvoNS Pombal Casa Benfica LeiriaV. Santarém OurentãSanta Iria A. CaranguejeiraII DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE DJornada 8Ladoeiro 3 Boa Esperança 2Fátima 7 Os Patos 3Casal Velho 9 NS Pombal 2Amarense 4 Mata 2Olho Marinho 2 Mendiga 2Classificação Pts J V E D GM GSCasal Velho 17 8 5 2 1 34 15Fátima 15 8 5 0 3 43 25Olho Marinho 14 8 4 2 2 25 25

Amarense 13 8 4 1 3 32 27Mata 13 8 4 1 3 26 24NS Pombal 12 8 4 0 4 26 28Boa Esperança 10 8 3 1 4 21 21Os Patos 9 8 3 0 5 21 36Ladoeiro 7 8 2 1 5 21 38Mendiga 5 8 1 2 5 22 32Jornada 9 26 novembroOs Patos Ladoeiro 17h00Boa Esperança Amarense 17h00Mendiga Fátima 19h00Mata Casal Velho 19h00NS Pombal Olho Marinho 19h00DIVISÃO DE HONRA LIZSPORTJornada 7Vidigalense 5 Gaeirense 2S. Bento 6 Landal 0Barreiros 2 Concha Azul 3Juncalense 3 Ribafria 3Pocariça 6 Ext. Benedita 2Catarinense 1 Arnal 0Qta Sobrado 2 Caranguejeira 3Classificação Pts J V E D GM GSArnal 18 7 6 0 1 20 8Pocariça 15 7 4 3 0 32 24Vidigalense 14 7 4 2 1 30 18Caranguejeira 12 6 4 0 2 21 22Catarinense 11 7 3 2 2 26 21Juncalense 11 7 3 2 2 21 24Concha Azul 10 6 3 1 2 23 19S. Bento 9 7 3 0 4 15 17Qta Sobrado 8 7 2 2 3 18 20Gaeirense 8 7 2 2 3 17 19Barreiros 6 7 1 3 3 18 19Ribafria 4 7 0 4 3 23 31Landal 4 7 1 1 5 18 28Ext. Benedita 2 7 0 2 5 24 36Jornada 8Gaeirense Qta Sobrado 19 Nov 21H30Landal Vidigalense 18 Nov 21H30Concha Azul S. Bento 19 Nov 21H00Ribafria Barreiros 19 Nov 21H00Ext. Benedita Juncalense 18 Nov 21H30Arnal Pocariça 19 Nov 17H00Caranguejeira Catarinense 18 Nov 21H30I DIVISÃO DISTRITAL MASCULINOSJornada 7Alvorninha 4 Ferrel 4HC Turquel 4 Casal Velho B 2NDA Vidais 1 Sp. Estrada 3Classificação Pts J V E D GM GSNadadouro 13 6 4 1 1 28 15Casal Velho B 13 6 4 1 1 19 12Ferrel 10 6 3 1 2 25 23Alvorninha 8 6 1 5 0 16 15Sp. Estrada 7 6 2 1 3 12 16HC Turquel 7 6 2 1 3 21 26NDA Vidais 0 6 0 0 6 12 26Jornada 8Nadadouro Ferrel 19 Nov 21H00Alvorninha Casal Velho B 20 Nov 18H30HC Turquel Sp. Estrada 19 Nov 20H30

DISTRITAL DE JUNIORESJornada 9Alvorninha 8 Concha Azul 1Nadadouro 7 Catarinense 1Olho Marinho 2 Casa Benfica 0Peniche AC 2 Ribafria 1Jornada 10Concha Azul 1 Olho Marinho 9Nadadouro 14 Alvorninha 0Casa Benfica 3 Peniche AC 2Ribafria 0 Catarinense ADIClassificação Pts J V E D GM GSNadadouro 28 10 9 1 0 100 14Olho Marinho 25 10 8 1 1 73 18Casa Benfica 17 10 5 2 3 33 21Alvorninha 15 10 5 0 5 39 49Catarinense 14 9 4 2 3 30 34Peniche AC 9 10 3 0 7 25 41Ribafria 6 9 2 0 7 22 46Concha Azul 0 10 0 0 10 9 108Jornada 11Peniche AC Concha Azul 18 Nov 21H30Olho Marinho Nadadouro 18 Nov 21H30Catarinense Alvorninha 19 Nov 19H00Ribafria Casa Benfica 19 Nov 16H00

DISTRITAL DE JUVENISJornada 6Bombarralense 1 Ribafria 0Peniche AC 2 Casa Benfica 2Olho Marinho 2 Casal Velho 2Classificação Pts J V E D GM GSPeniche AC 13 6 4 1 1 19 12Olho Marinho 9 6 2 3 1 13 11Casa Benfica 9 6 2 3 1 18 17Casal Velho 7 6 1 4 1 12 14Bombarralense 5 6 1 2 3 7 16Ribafria 4 6 1 1 4 18 17Jornada 7Casa Benfica Bombarralense 20 Nov 18H00Ribafria Olho Marinho 20 Nov 17H00Casal Velho Peniche AC 20 Nov 15H30

DISTRITAL DE INICIADOS - SÉRIE CJornada 5Casal Velho B 2 Mirense 0Alvorninha 7 Serro Ventoso 3Catarinense 5 Juncalense 2Classificação Pts J V E D GM GSCatarinense 12 4 4 0 0 22 7Alvorninha 12 4 4 0 0 19 6Ribafria 9 4 3 0 1 29 5Juncalense 6 4 2 0 2 11 12Serro Ventoso 3 5 1 0 4 15 24Casal Velho B 3 4 1 0 3 6 20Mirense 0 5 0 0 5 0 28Jornada 6Ribafria Juncalense 20 Nov 15H00

Serro Ventoso Casal Velho B 20 Nov 16H30Alvorninha Catarinense 20 Nov 16H30

DISTRITAL DE INICIADOS - SÉRIE DJornada 5Gaeirense 2 Bombarralense 1Casal Velho A 6 Peniche AC 0Casa Benfica 3 Olho Marinho 4Classificação Pts J V E D GM GSCasal Velho A 12 4 4 0 0 19 3O. Marinho 9 3 3 0 0 15 7Sp. Estrada 6 4 2 0 2 17 16Gaeirense 6 4 2 0 2 8 10Peniche AC 4 4 1 1 2 8 9Bombarralense 4 5 1 1 3 10 13Casa Benfica 0 5 0 0 5 4 24Jornada 6Bombarralense Sp. Estrada 19 Nov 18H30Peniche AC Gaeirense 20 Nov 15H00Olho Marinho Casal Velho A 20 Nov 11H00

DISTRITAL DE INFANTISJornada 4Casal Velho 3 Pederneirense 3Ribafria A 3 Burinhosa 2Alvorninha 0 Bombarralense 3Catarinense 1 Peniche AC 3Classificação Pts J V E D GM GSBombarralense 12 4 4 0 0 12 5Catarinense 9 4 3 0 1 22 4Peniche AC 9 4 3 0 1 16 7Casal Velho 4 3 1 1 1 9 11Ribafria A 4 3 1 1 1 9 13Burinhosa 3 4 1 0 3 7 14Alvorninha 1 4 0 1 3 8 16Pederneirense 1 4 0 1 3 9 22Jornada 5Peniche AC Casal Velho 20 Nov

16H30Pederneirense Ribafria A 20 Nov

11H30Burinhosa Alvorninha 19 Nov

11H30Bombarralense Catarinense 19 Nov

17H00

TORNEIO DE BENJAMINS - SÉRIE CJornada 3Mendiga 1 Condestável 4Peniche AC B 1 Juncalense 2Serro Ventoso 4 Casal Velho 3Jornada 4Condestável Casal Velho 27 Nov 11H30Juncalense Mendiga 27 Nov 15H00Peniche AC B Serro Ventoso 27 Nov 11H30

TORNEIO DE BENJAMINS - SÉRIE DJornada 3Ribafria Alvorninha ADIPeniche AC A 2 Catarinense 3Olho Marinho 4 Bombarralense 8Jornada 4Alvorninha Bombarralense 27 Nov 15H00Catarinense Ribafria 26 Nov 15H00Peniche AC A Olho Marinho 27 Nov 10H15I DISTRITAL FEMININA - SÉRIE CJornada 7Qta Sobrado 4 Ribafria 2Alvorninha 3 Dom Fuas 3NDA Vidais 8 Pederneirense 0Classificação Pts J V E D GM GSNDA Vidais 17 7 5 2 0 38 8Qta Sobrado 14 7 4 2 1 22 16Dom Fuas 8 7 2 2 3 14 14Alvorninha 8 7 2 2 3 11 22Ribafria 6 7 2 0 5 16 24Pederneirense 6 7 2 0 5 12 29Jornada 8Ribafria NDA Vidais 20 Nov 19H00Alvorninha Qta Sobrado 19 Nov 21H00Pederneirense Dom Fuas 19 Nov 21H00

DISTRITAL DE JUNIORES FEMININOSJornada 5Vieirense 2 Ns Pombal 7Ribeira Sirol 0 Caranguejeira 17Golpilheira 15 Louriçal 0Ilha 1 NDA Vidais 11Classificação Pts J V E D GM GSGolpilheira 13 5 4 1 0 40 5Caranguejeira 12 5 4 0 1 54 4NDA Vidais 12 5 4 0 1 30 18NS Pombal 10 5 3 1 1 30 15Vieirense 3 4 1 0 3 10 22Ribeira Sirol 3 5 1 0 4 11 41Ilha 1 4 0 1 3 4 33Louriçal 1 5 0 1 4 3 44Jornada 6Ns Pombal NDA Vidais 26 Nov 21H00Caranguejeira Vieirense 27 Nov 16H00Louriçal Ribeira Sirol 26 Nov 15H00Golpilheira Ilha 27 Nov 17H00

AGENDA DE JOGOS DO CALDAS SCSÁBADO - 19.NOV.2016

HORA EQUIPA ADVERSÁRIO C/F10H00 Petizes Atouguiense F11H00 Infantis "13-B" U. Leiria "C" C15H00 Juniores Alcanennese F15H30 Juvenis "B" Batalha F15H30 Juvenis "A" AE Óbidos F

DOMINGO - 20.NOV.2016HORA EQUIPA ADVERSÁRIO C/F09H00 Iniciados "C" Gº Alcobaça C11H00 Iniciados "B" Marinhense C

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES

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33Desporto18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Concurso nº 90 - 4ª feira1 - 12 - 18 - 27 - 46 + 5

Concurso nº 91 - Sábado25 - 36 - 49 - 43 - 49 + 3

Concurso nº 46/2016: 0.766.011

Concurso nº 48/2016 (2016/11/27)Chave da Gazeta das Caldas

1 Benfica - Moreirense 12 Belenenses - Porto 23 Arouca - P. Ferreira 14 Chaves - Maritimo 15 Nacional - Estoril 16 Tondela - V. Guimarães X7 Aves - Portimonense X8 Vizela - U. Madeira 19 Ac. Viseu - Sp. Covilhã 110 Gil Vicente - Porto B X11 Chelsea - Tottenham 112 Sevilha - Valência X13 Génova - Juventus 2

Rua da Estação 2A 2500-156, C. Rainha

Concurso 46 / 2016: 11X. X21. 1X1. 1121X.

Concurso nº 91 - 6ª feira3 - 22 - 23 - 38 - 49 + 2 - 9

Concurso nº 92 - 3ª feira7 - 15- 36 - 42 - 48 + 3 - 7

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕESFUTEBOL / I DISTRITAL DE INICIADOS

FUTSAL / DISTRITAL DE JUNIORES

Caldas venceu Escola Académica em dérbi equilibradoCampo Municipal da Quinta da BonecaÁrbitros: Tiago Pinto, Auxiliares: Eduardo Gaspar e João Pedrosa, AF Leiria

CALDAS C 1Hnerique Mateus (Guilherme Maranhão, 35’), Diogo Soveral, David Morgado (Francisco Nazaré, 50’), João Gonçalves “C” (João Correia, 50’), Pedro Martins, Arneo Santos (Tiago Trindade, 46’), Afonso Jesus (Afonso Gomes, 50’), Manuel Feliciano, Miguel Primo, Tomás Bento e Simão ReisSuplente: João AlexandreTreinador: Vítor Henriques

ESCOLA ACADÉMICA 0Tiago Dias, João Durão, Dinis Caçoila, Leonardo Lourenço, Bernardo Carvalho, Leonardo Oliveira (Guilherme Silva, 35’), Alexandre Miguel, Renato Galveias, Carlos Santos, Samuel Silva (Guilherme Rodrigues, 35’) e Ruben Ramos “C”Suplentes: Guilherme Antunes, Maxim Moisa, Henrique Claudino e Tomás Coito Treinador: João EusébioAo intervalo: 0-0Marcadores: Afonso Jesus (44’)Disciplina: Nada a registar

O Caldas venceu um jogo muito bem disputado no dérbi calden-se, com a Escola Académica.Na primeira parte o jogo foi muito renhido, com os pelicanos mais perto do golo, mas com os visitantes a terem também as suas oportunidades.Aos 44’ o Caldas adiantou-se, com Afonso Jesus a aprovei-tar uma falha defensiva para inaugurar o marcador. Durante

a segunda parte a Escola Aca-démica pressionou mais alto, em busca do golo e mais ainda quando se viu em desvantagem

no marcador.Porém, os azuis não consegui-ram marcar e no fim a vitória dos alvinegros é justa, porque

souberam aproveitar os erros adversários. O dérbi da cidade das Caldas foi bem jogado de parte a parte.

Plantel de iniciados do Caldas Sport Clube C

Iniciados da Escola Académica de Futebol

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Pavilhão do NadadouroÁrbitros: Diogo Marques e Pedro Louro, AF Leiria

ACR NADADOURO 14Leo “C”, Alex, Pedro Pinto, João Páris, Pedro Freitas, José Simões, Dino, Hugo Fanha, Pedro Martins e João SoaresTreinador: Nuno Teles

AD ALVORNINHA 0 Paulo Franco, Kevin Marques, Alexandre Bom, Rodrigo Lourenço, Ruben Sábio, Bernardo Custódio, Simão Branco “C”, João Rebelo, Rodrigo Coutinho, Marcelo Costa e Francisco DuarteTreinador: Ângelo LourençoAo intervalo: 7-0Marcadores: Dino (3’, 20’, 23’, 23’ e 41’), João Soares (8’ e 21’), Pedro Pinto (16’, 37’ e 50’), João Páris (31’ e 32’), José Simões (40’) e Pedro Martins (60’)Disciplina: Nada a registar

Os juniores da Associação Recreativa e Cultu-ral do Nadadouro receberam e golearam os da Associação Desportiva de Alvorninha, num jogo de sentido único.Os da casa entraram fortes e marcaram cedo. Aos 3’ Dino inaugurou o marcador e aos 8’ João Soares fez o segundo.Os visitantes ainda procuraram o golo, mas não o conseguiram e Pedro Pinto (16’) deu o golpe final nas aspirações dos de Alvorninha, que acusaram o desnorte e sofreram quatro golos em três minutos.A segunda metade começou com dois go-los de João Páris e aos 37’ Pedro Pinto fez o 10-0. Três minutos depois José Simões inscreveu o seu nome na lista de marca-dores. Mais um minuto volvido e Dino fez o quinto no jogo. A dez minutos do fim, Pedro Pinto assinou o hat-trick.A vitória do Nadadouro é justa, porque mostrou mais futsal, com movimentações constantes e trocas de bola desconcer-

tantes. Os visitantes nunca desistiram e lutaram até ao fim com uma atitude muito

positiva e que valorizou o espectáculo. I.V.

Nadadouro goleou Alvorninha

Plantel de Juniores da ACR Nadadouro

Plantel de Juniores da AD Alvorninha

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Cursos de árbitros de futebol e futsalEncontram-se abertas inscrições para os cursos de árbitros de futebol e futsal até ao próximo dia 22 de Novembro de 2016.As entrevistas com os candidatos serão realizadas a 26 de Novembro de 2016.O início do curso será a 3 de Dezembro de 2016.

À classificação atribuída no jogo, é creditado meio ponto de bónus ao jogador considerado “O Melhor do Caldas” em cada partida.

1 André Santos 4,5 432 Paulo Inácio 3 433 Luís Paulo 3 42,54 Militão 3 425 João Rodrigues 3 426 Diogo Clemente 3 41,57 Alexandre Cruz 3 378 Juvenal 3 33,59 Farinha 0 31,510 André Simões 2 3011 Rony 4 2912 Nuno Januário 3 2813 Rui Almeida 2 1814 Tonicha 0 1515 Sabino 2 1516 Marcelo Santos 2 14,517 Diogo Bento 0 1218 Bé 0 819 Vítor Rodrigues 0 520 Filipe Cascão 0 3

Jogo Total

PRÉMIO JOGADOR REGULAR

INICIADOS1 Alexis Branco - 32 Daniel Frunze - 23 Gonçalo Matias 1 210 Gonçalo Veludo 1 111 Duda 1 112 António Brito 1 113 Afonso Jesus 1 1

JUVENIS1 Diogo Fiandeiro 2 62 Ivo Nabais 1 43 Miguel Cunha 2 46 Rodrigo Fernandes 1 310 Duarte Coito 1 211 Tiago Vale 1 224 Francisco Rachão 1 1

JUNIORES1 Ruben Araújo - 72 Bé - 53 Batista - 3

SENIORES1 Alexandre Cruz - 52 Farinha - 33 Diogo Clemente - 25 João Rodrigues 1 310 Rony 1 1

PRÉMIO MELHOR MARCADORQuiosque Bernardino

Largo José MalhoaTlf: 262 842 810

NATAÇÃO

1º Circuito de Escolas de Natação –Técnicas Alternadas

Organizado pela ANDL, decorreu no passado dia 5 de Novembro, no Complexo de Piscinas do Louriçal, o 1º Circuito de Escolas de Natação - Técnicas Alternadas, participaram nesta prova 80 nadadores em re-presentação dos seguintes clubes: ACRDL, ADBA, IDV, NDA, NDAP e PIMPÕES/CIMAI.A equipa dos Pimpões/Cimai era composta pelos seguintes nadadores:Beatriz Martins, Marga-rida Arroja, Sofia Cunha, Victoria Laranjeira, Dylan Félix, Eduardo Miranda, Santiago Canas e Sergiu

Cerlat.Tratou-se um prova com caráter for-mativo para aferição do nível técnico dos atletas. No geral, os mesmos apresentaram um nível satisfatório nas técnicas alternadas.Estas provas são, sobretudo im-portantes para habituar os jovens nadadores a lidar com a pressão da competição, enquanto lhes permite irem conhecendo outros locais e nadadores de equipas diferentes, valem sobretudo pelo convívio e a pela aprendizagem que propor-cionam.

DR

Os oito nadadores dos Pimpões no Louriçal

DR

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34 Desporto 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

TORNEIO DISTRITAL DE INFANTIS SUB12FUTEBOL 7 / CAMPEONATO DISTRITAL HES, INFANTIS SUB13

Municipal da Qta da Boneca, Caldas da RainhaÁrbitro: Paulo Leitão, AF LeiriaCALDAS 2Rafael Tavares, David Gonçalves (1), Niculau Turabelidze, Gustavo Sedas, Rodrigo Ferreira, Gonçalo Jesus, Francisco Almeida, João Canas, Afonso Martins, Diogo Martins (1), Tiago Fernandes, Martim Cruz, Guilherme Almeida, Rafael DiasTreinador: Hugo MorgadoALCOBAÇA 2Henrique Magalhães, Wilson Estrela, Gil Pereira, João Peralta, Afonso Constantino (1), Afonso Oliveira, Duarte Alexandre, Francisco Augusto (1), Mateus Emídio, Gabriel QueridoTreinador: Filipe Faria

No campo ao lado disputava-se um in-teressante Caldas-AE Óbidos no escalão de Sub13 que dominava as atenções, mas quem preferiu ver os Sub12 assistiu a belo encontro, como confirma o empate a dois golos.E foi assim desde o início, quando David Gonçalves inaugurou o marcador com um remate da zona frontal e na saída de bola o Alcobaça atirou directo com a bola a bater na trave. O jogo foi sempre bem disputado e incerto e aos 11 minu-tos os visitantes empataram num livre. Rafael defendeu o primeiro remate, mas Francisco Augusto foi mais rápido ao ressalto e marcou. A reviravolta surgiu no último lance do primeiro tempo por Afonso Constantino.Na segunda parte o Caldas partiu em busca pelo menos do empate. Muito

tentaram, mas encontraram no guarda--redes Henrique e nos ferros da sua baliza (por três vezes) obstáculos difíceis

de ultrapassar. Mas o golo surgiu mesmo, no último minuto, com um remate de Diogo Martins. J.R.

Os infantis Sub 12 do Caldas Sport Clube

Os infantis Sub 12 do Ginásio Clube de Alcobaça

Joel

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Empate justo

Municipal da Qta da Boneca, Caldas da RainhaÁrbitro: Paulo Leitão, AF Leiria

CALDAS A 0Diogo Castanheira, Guilherme Santos, Rodrigo Pereira, Lourenço Alexandre, David Gesteiro, Bernardo Barros, Guilherme Portela, Tiago Guimarães, Pedro van Zeller, Duarte Raposo, Hugo Anjos, João BatistaTreinador: Tiago Lourenço

AE ÓBIDOS 0Micael Ciência, David Chaves, Diogo Santos, Leandro Freitas, Miguel Sedas, Tiago Oliveira, Guilherme Martins, Marta Salvador, Duarte Santos, Francisco Martins, Ruben Barros, Yann Cherel, José Santos, Gonçalo AntunesTreinador: Diogo Gomes

Os infantis Sub13 do Caldas e da AE Óbidos empataram sem golos, resulta-do pouco comum no futebol de 7, mas que se justificou pelo respeito que os conjuntos tiveram e pelo conhecimento que têm uma da outra.

Foi um jogo de entrega, de grande competitividade, de organização tác-tica de parte a parte e, como é norma neste tipo de jogos, com poucas opor-tunidades. A AE Óbidos foi a primeira a criar perigo, numa diagonal de Gui-lherme Martins com remate cruzado ao lado. O Caldas respondeu bem, numa fase larga em que criou muitos proble-mas à primeira fase de construção dos obidenses esteve perto de marcar por Gesteiro e Pedro van Zeller.Na segunda parte os morcegos vol-taram a assumir algum controlo, mas o Caldas forçava o jogo a cair muito sobre as alas e anulava aí as jogadas. O Caldas foi crescendo e teve no último lance do jogo a melhor oportunidade para desfazer o empate, mas o guar-dião da AEO estava bem colocado e defendeu. J.R.

A equipa de Infantis Sub 13 da Associação Espeleológica de Óbidos

FUTEBOL 5/ TORNEIO DISTRITAL DE TRAQUINAS B TORNEIO DISTRITAL DE BENJAMINS B

MUNICIPAL DA QTA DA BONECA, CALDAS DA RAINHA

CALDAS B 1AFONSO CARVALHO, SIMÃO SPÍNOLA, RAFAEL SERAFIM, TOMÁS CUNHA, SOFIA MATEUSTREINADOR: BRUNO FRANCISCO

ALFEIZERENSE 8SANTIAGO SANTO, AFONSO NOGUEIRA, RAFAEL CONCEIÇÃO, RICARDO SILVA, FRANCISCO REBELO, ANTÓNIO ARCANJOTREINADOR: PEDRO GANHÃO

O Alfeizerense venceu o Caldas na Quinta da Boneca, com a formação azul

a mostrar-se mais desenvolvida na apren-dizagem do jogo.A equipa de Alfeizerão apontou quatro golos em cada parte. Na primeira fê-lo fruto de um jogo mais apoiado, que re-meteu o Caldas mais tempo para zonas defensivas. O Caldas reduziu perto do intervalo.Na segunda parte o Caldas conseguiu ganhar metros no campo e discutir mais o jogo, mas a formação visitante conti-nuou a ser mais forte nos pormenores e cimentou a diferença. J.R.

MUNICIPAL DA QTA DA BONECA, CALDAS DA RAINHAÁRBITRO: PAULO LEITÃO, AF LEIRIA

CALDAS 4DAVID CHAVES, BRUNO FILIPE FRANCISCO BARROS, JAIME BARATA, JAIME RAFAEL (3), JOÃO FRANCO, MANUEL VAN DUNEM (1), MARTIM SILVA, MIGUEL FERREIRA, RODRIGO ALBUQUERQUE, RODRIGO MADEIRA, TOMÁS FRANCO, VASCO CARDOSOTREINADOR: JEFFREY VASQUES

ATOUGUIENSE 2AFONSO VITORINO, BENJAMIM BARROS, DINIS SILVA, DAVID MARTINS, GUILHERME AFONSO, SALVADOR FRANCO, AFONSO GOMES (1), JOÃO SOUSA, JOSÉ SILVA, LUCAS FERREIRA, MARTIM DIAS, RICHARD FARIA, SALVADOR CARDOSOTREINADOR: JOÃO FERRO

Vitória dos benjamins do Caldas, que resistiram ao melhor início do Atou-guiense e venceram com dois golos de vantagem.O Atouguiense começou melhor uma partida equilibrada na zona de meio campo, mas com a equipa visitante a conseguir alguns remates. Mas foi o Caldas o primeiro a marcar, num re-mate de Jaime Rafael, que aproveitou uma reposição do guarda-redes que saiu demasiado curta. O Atouguiense teve uma oportunidade idêntica ainda na primeira parte mas não conseguiu marcar.Na segunda parte o Caldas aumentou a contagem na abertura da segunda parte por Manuel van Dunen e Jaime Rafael. Os três golos pareciam decidir o encontro, mas o Atouguiense respon-deu e reduziu para a margem mínima, com um autogolo e um golo de Afonso

Gomes. No entanto, numa fase muito intensa do encontro, Jaime Rafael fez

o terceiro golo no encontro e decidiu-o a favor dos alvinegros. J.R.

Alfeizerense ganhou nas Caldas

Segunda parte intensa

As equipas do Caldas e do Alfeizerense juntas no final da partida

A equipa de benjamins B do Caldas Sport Clube

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A equipa de benjamins B do Grupo Desportivo Atouguiense

Caldas e Alcobaça deram bom espectáculo

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35Desporto18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

VETERANOS

VOLEIBOL / CAMPEONATO NACIONAL DA I DIVISÃO

SANTA CRUZ S.C. 3 S.C. CALDAS 0No passado dia 28 de Outubro a equipa de veteranos de voleibol do Sporting das Caldas deslocou-se à ilha Graciosa nos Açores, para disputar um jogo amigável com a equipa de Veteranos do Santa Cruz Sport Club.A comitiva caldense foi constituída pelos seguintes atletas: Jorge Sousa, Sérgio Oliveira, Nuno Teles, Fernando Santa-Barbara, Paulo Rocha, Mário David, Marcolino David, Jairo e Abílio Silva.Mais do que a disputa de um jogo foi uma estadia de 4 dias para mais tarde recordar.Quanto ao jogo a nossa equipa perdeu por 3-0, não podemos esquecer que esta equipa já foi campeã da 3ª divisão nacional, jogando juntos à bastante tempo.Foram 4  dias de convívio e grande confraternização entre os nossos jogadores, familiares da nossa equipa e os nossos amigos da Graciosa.Um agradecimento especial a todos os elementos da equipa Ve-teranos Santa Cruz Sport Club pela forma como nos receberam, a

Junta de Freguesia de Nª Sra. do Pópulo, Coto e S. Gregório pela ajuda na deslocação ao aeroporto de Lisboa e à Fábrica de Cavacas das Caldas pela oferta dos doces regionais.

S.O. MARINHENSE 2S.C. CALDAS 3JORGE SOUSA, SÉRGIO OLIVEIRA, ZECA, JOÃO NEVES, JAIRO, LUIS FONSECA, MÁRIO PEDRO E RICARDO SANTOS.PARCIAIS: 18-25; 25-21; 26-24; 16-25; 13-15

A equipa de veteranos do Sporting Clube das Caldas deslocou-se à Marinha Grande para disputar  a 3ª Jornada do campeonato distrital tendo levado de vencida o Sport Operário Marinhense.Não foi uma vitória fácil e o S.O.Marinhense vendeu cara a derrota, foi um jogo muito renhido e bastante disputado ten-do a vitória sorrido ao Sporting das Caldas no derradeiro set, resultado final vitória para a equipa caldense por 3-2.Neste momento o S.C.Caldas está em 2º lugar com um jogo em atraso da 2ª Jornada jogo esse que será disputado na próxima sexta-feira dia 18 de Novembro com o G.D.Martingança.

S.C. CALDAS 3 CATARINA MENDINHAS; SARA HENRIQUES; SOFIA FIGUEIREDO; CATARINA MARQUES; BEATRIZ ALVES; MADALENA SILVA; NEUZA SILVA; FREDERICA CRISTO; CAROLINA VILA; FRANCISCA TEODÓSIO - TREINADOR: MIGUEL ÁLVARO

ATLÂNTICO 1(25-13; 25-15; 21-25; 25-19)

No passado domingo a equipa de iniciadas femininas do Spor-ting Clube das Caldas recebeu e venceu o AV Atlântico. A equipa das Caldas da Rainha demonstrou um voleibol de qualidade e foi recompensada com a vitória.No primeiro set e com uma boa sequência de serviços a equipa das Caldas da Rainha viu-se a vencer por 12-0, o que levou a que a equipa pudesse jogar com alguma calma. O resultado

final foi de 25-13.No segundo set as jovens cal-denses voltaram a estar muito bem no serviço e no ataque o que vez com que vencessem o set por 25-15.No terceiro set  a qualidade do serviço adversário vez-se notar e a equipa do AV Atlântico ga-nhou uma boa vantagem mas as jovens caldenses não o set por perdido e foram atrás do resultado, mas mesmo assim não foi suficiente e levou com que o set cai-se para o AV Atlântico, vencendo por 21-25.O quarto set foi bastante dis-putado mas na fase final as iniciadas do Sporting Clube das Caldas conseguiram-se desco-lar do AV Atlântico e acabaram por vencer por 25-19.

S.C. CALDAS 2FILIPE PAIVA; VASCO BRANCO; RODRIGO RIBEIRO; RUI VERDASCA; PEDRO BRÁS; DIOGO TIMÓTEO.TREINADOR: MIGUEL ÁLVARO

MOURA 3No passado domingo a equipa de cadetes masculinos do Sporting Clube das Caldas recebeu de juvenis Moura Volei Clube. Neste jogo a equipa do Sporting Clube das Caldas queria ganhar o jogo para obter a sua primeira vitória. O jogo não podia ter começado melhor para a equipa caldense, que esteve muito bem em todos os aspectos e como tal foi recompensada vencendo o set por 25-22.No segundo set a equipa caldense entrou a perder e esteve sempre atrás do resultado e não foi capaz de passar para a frente no set, perdendo o set por 18-25.

No terceiro set, os jovens caldenses entraram determinados a quer ven-cer e voltaram a estar bem em todos os aspectos de jogo mas principal-mente na recepção, o que permitia construir o jogo. Na fase crucial do set a equipa das começou a ressentir-se pela falta de experiência mas mesmo assim conseguiu vencer o por 26-24.No quarto set, a equipa das Caldas foi uma equipa irreconhecível, pois entrou a perder por 0-5 e não foi capaz de dar a volta, a juntar a isso teve um acumular de erros muito grande. Resultado final do set 13-25.Na negra, a equipa das Caldas da Rainha entrou a perder por 1-7 mas conseguiu dar a volta e passar para a frente por 8-7. Mas mais uma vez a falta de experiência e alguns erros vez com que a equipa caldense perde-se o set por 9-15.

CAMPEONATO INTER-REGIONAL INICIADAS FEMININASCAMPEONATO INTER-REGIONAL CADETES MASCULINOS

Falta de experiência Caldenses não foram felizes Voleibol de qualidade

CAMPEONATO INTER-REGIONAL INFANTIS FEMININAS

UR MIRENSE 0S.C. CALDAS 3 Barbara Branco, Beatriz Neves, Carolina Ben-to, Carolina Moniz, Francisca Moniz, Márcia Sousa, Madalena Ezequiel e Madalena Alexandre, Laura Santos.Parciais (11-25; 23-25; 20-25)

Decorreu este domingo passado em Mira d Aire, o 2º Jogo da 1ª Fase de Grupos Inter-Regional do Escalão Infantis Femininas em Voleibol, entre a equipa da casa - União Recreativa Mirense e o Sporting Clube das Caldas. Apesar da equipa de Mira d’Aire não ter apresen-tado as 9 atletas a que os regulamentos obrigam, o Sporting Clube das Caldas

aceitou jogar tendo levado a melhor vencendo os 3 set’s pelos parciais: 25-11, 25-23 e 25-20. O Sporting entrou no jogo, uma vez mais, muito concentra-das, com confiança, motivação e bem organizadas. Este grupo de trabalho de jovens que rondam os 12 e 13 anos iniciou-se em meados de Setembro e já demonstra um bom jogo coletivo e espírito de equipa.Assim foi comprido mais um desafio, com uma grande vitória do Sporting Clube das Caldas A equipa agradece a todos os familiares e amigos que se deslocaram ao Pavilhão e manifestaram o seu apoio, bem como aos seus patrocinadores.

Vitória em Mira D’ Aire

CAMPEONATO INTER-REGIONAL JUVENIS FEMININAS

A.V. ATLÂNTICO 3S.C. CALDAS, 1No passado dia 12 de Novembro a equipa das juvenis femininas deslocou-se a Lisboa para defron-tar o AV Atlântico a disputar para o Campeonato Inter-Regional de Juvenis. Nesta deslocação a equipa do Sporting Clube das Caldas não foi feliz perdendo o jogo por 3-1.  Além disso, a equipa viu-se privada do seu treinador, que não pode estar no banco e ficando encarregue do jogo a capitã.No primeiro set, a equipa entrou bastante ressentida do facto de não ter treinador no banco, come-tendo alguns erros, na recepção. Mas devido a uma boa sequência de serviços conseguiu recuperar o set e obtendo quase a vitória, mas infelizmente esta não caiu para as

jovens caldenses que perderam o set por 23-25.No segundo set, a recepção con-tinuou a não sair e a juntar a isso houve bastantes erros por parte da equipa caldense mas mesmo assim, as jovens caldenses lutaram e foram atrás do resultado mas o set acabou por cair para a equipa do AV Atlântico mais uma vez, ganhando o set por 19-25.No terceiro set, a recepção começou a aparecer e a equipa das Caldas da Rainha começou a ganhar confian-ça, além disso também conseguiu bastantes pontos no serviço e fez com que vence-se o set por 25-18.No quarto set, as jovens caldenses entraram determinadas a quer ven-cer o set para irem à negra e tentar vencer o jogo. Mas apesar da grande atitudes destas meninas, não foram felizes e perderam o set por 24-26.

S. MAMEDE 1SEBASTIÃO ALVES (18), PEDRO MONTEIRO (5), TOMÁS GUERRA (1), FERNANDO SILVA (5), JOSÉ GOMES (7), AFONSO ALVES (6), JOÃO FIDALGO, FREDERICO SANTOS (2), DINIS ALVES (7)TREINADOR: NUNO SOARESSP. CALDAS 3NUNO PEREIRA (4), AFONSO REIS, KIKÁ (10), PHELPS (9), LUÍS MOREIRA (9), CALAÇA (21), MIGUEL AGAPITO, TIAGO PEREIRA (1), JOSÉ JARDIM (1)TREINADOR: JÚLIO REISPARCIAIS: 25-18, 20-25, 22-25, 16-25

V. GUIMARÃES 3NUNO SILVA (3), BRUNO CUNHA (19), CARLOS FIDALGO (7), NELSON BRÍZIDA (11), MIGUEL CUNHA (6), FRANCISCO POMBEIRO (2), M. HENRIQUES, JOÃO ALVESTREINADOR: ADRIANO PAÇOSP. CALDAS 0NUNO PEREIRA (4), KIKÁ (5), LUÍS MOREIRA (5), CALAÇA (13), DAVID RODRIGUES (4), JOSÉ JARDIM, SIMÃO TEIXEIRA, AFONSO REIS, PHELPS (1), JOÃO FERNANDESTREINADOR: JÚLIO REISPARCIAIS: 25-21, 25-18, 25-23No sábado o S.C. Caldas entrou mal no jogo contra a A.A.S. Mamede em todas a acções não conseguindo vencer o primeiro set. No segundo set após algu-mas alterações feitas pelo treinador as coisas começaram a correr melhor para

a equipa caldense, conseguindo impor o seu jogo e assim ganhar os segundo e terceiro sets. O Sp. Caldas aproveitou os sucessivos erros da equipa adversária no quarto parcial, conseguindo gerir o jogo até ao fim acabando por vencer a equipa da casa por 3-1.Já no domingo contra o Vitória de Guima-rães, o jogo não correu nada bem à equipa caldense. A recepção comprometeu muito o jogo do Sp. Caldas, logo o estilo de jogo não foi imposto. O Vitória estudou muito

bem a equipa caldense e aproveitou os inúmeros erros da equipa do Oeste, ven-cendo o jogo pela margem máxima 3-0.

Calaça, Jogador do Sp. Caldas

Mais trabalho e dedicaçãoComeçámos mal no jogo de sábado contra a A.A. São Mamede, mas com uns pequenos ajustes na equipa demos a volta ao resultado e conseguimos vencer. No domingo as coisas não correram bem,

mas com mais trabalho e dedicação os resultados vão aparecer.

Júlio Reis, Treinador do Sp. Caldas

Corrigir os errosEntrámos no jogo com a Académica São Mamede desconcentrados e ansiosos em tomar conta do jogo. Não o estávamos a conseguir. Não é normal cometermos 19 erros não forçados num set e naturalmen-te perdemos o primeiro set. Nos outros sets conseguimos corrigir, a equipa impôs a sua superioridade e conquistamos os três pontos da vitória que era claramente o objetivo com que íamos.No jogo de domingo, com o Vitória de Guimarães, a equipa da casa entrou com um serviço bastante agressivo, tivemos dificuldade em obter um bom primeiro toque e naturalmente o nosso jogo começou a ser mais previsível. Também taticamente não fomos disciplinados e o Vitória de Guimarães aproveitou bem e venceu o jogo. Iremos corrigir os erros que apresentamos este fim de semana para que já no próximo jogo nos apresentemos com toda a disponibilidade para vencer.

Vitória em S. Mamede, derrota em GuimarãesDIVISÃO DE HONRA LIZSPORTJornada 3SL Benfica 3 Leixões Sp. 0S. Mamede 1 Sp. Caldas 3Ac. Espinho 1 Fonte Bastardo 3Madalena 0 Esmoriz 3V. Guimarães 3 VC Viana 1Castelo Maia 0 Sp. Espinho 3Jornada 4Leixões Sp. 0 Esmoriz 3 VC Viana 1 Fonte Bastardo 3Castelo Maia 3 S. Mamede 0Sp. Espinho 1 SL Benfica 3V. Guimarães 3 Sp. Caldas 0Ac. Espinho 3 Madalena 2Classificação J V D PtsFonte Bastardo 4 4 0 12SL Benfica 4 4 0 12Esmoriz 4 3 1 9Sp. Espinho 4 3 1 9V. Guimarães 4 2 2 6Sp. Caldas 4 2 2 6Castelo Maia 4 2 2 5Ac. Espinho 4 2 2 5S. Mamede 4 1 3 3Leixões Sp. 4 1 3 3 VC Viana 4 0 4 1Madalena 4 0 4 1Jornada 5 19 novembro VC Viana Leixões Sp. 18h00Esmoriz Castelo Maia 17h00Fonte Bastardo Sp. Espinho 18h00S. Mamede V. Guimarães 17h00SL Benfica Madalena 16h00Sp. Caldas Ac. Espinho 17h00

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36 Desporto 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Jaime Thompson procura vitória no Troféu Carlos Rebolo e no Campeonato do MediterrâneoO culturista caldense Jaime Thompson está a preparar a participação no Campeonato do Me-diterrâneo e no Troféu Carlos Rebolo, que se realizam a 19 e 20 deste mês. Badd Blake, como é conhecido no meio, procura a vitória nas duas competições, às quais espera chegar com mais oito quilos de músculo do que no ano passado, quando conseguiu um primeiro e um segundo lugar. À Gazeta das Caldas o atleta relatou as exigências da preparação para estas provas e disse que o ginásio é um espaço para todos, onde se ganha forma física e força mental.

Joel [email protected]

Jaime Thompson começou a preparar a prova deste ano logo após a conquista do ano passado. “Não parei depois da prova, estou a treinar para isto há um ano com o objectivo de ganhar as taças, evoluir o meu corpo e ficar cada vez melhor”, relata.Durante o período de defeso, por norma marcado por uma baixa de ritmo do trabalho dos atletas, Jaime Thompson trabalhou de forma afincada. Este trabalho consiste, por um lado, numa alimentação específica que consistiu numa ingestão diária de 6 mil calorias e num treino intenso, para ganhar massa muscular. Durante a esta fase subiu o seu peso dos 88 quilos com que realizou a prova para os 120.Ao defeso segue-se uma fase de grande disciplina alimentar e de trabalho físico, que se estende pelas sete semanas que antecedem as provas. A alimentação baixa das 6 mil para a 1.800 calorias, eliminando praticamente do regime os hidratos de carbono. Os alimentos consistem em peixe limpo, como pescada e atum, peito de galinha, ovo, arroz, batata doce. A água também tem um trabalho muito importante, é fundamental manter o corpo hidratado e até o ph do precioso líquido tem influência.O atleta faz 45 minutos de cardio em jejum, todos os dias, e de tarde trabalha o tronco.O objectivo é ter um corpo ‘limpo’ na prova e com o trabalho realizado no defeso Jaime Thompson espera chegar lá com 95 ou 96 quilos, o que representa um ganho de sete ou quilos de massa muscular.É um trabalho de muita precisão, já que se trata de um ano a trabalhar para uma apresentação de um minuto, mas também de “sacrifício”, sublinha o culturista. “Não é fácil passar de uma alimentação de 6 mil calorias para menos de 2 mil, comer todos os dias o mesmo é saturante e é difícil olhar para as montras com bolos, pão, bolachas e não poder comer”, acrescenta.

É neste particular que o apoio da família é importante para se manter focado. Jaime Thompson destaca o papel da namorada Marta Franco. “Está comigo nesta luta 24 horas por dia, todos os dias”, sublinha, dado que além de companheira é treina-dora, preparadora e nutricionista.Se há um ano Badd Blake enfrentou o desafio praticamente sem apoios, este ano conseguiu alguns patrocínios para as diver-sas fases. A começar pela restauração e pelo Mr. Pizza das Caldas da Rainha. “O Sergyi e a Lesya Umanets acreditaram no meu projecto e proporcionaram-me a gravação de um spot publicitário para a televisão”, conta. Badd Blake participou no anúncio do franchising que passou na televisão a seguir aos jogos do Euro 2016, no qual contracenou com a estrela do futebol italiano Francesco Toti. Jaime Thompson destaca ainda a colaboração dos estabelecimentos Casa do Bingre, que criou um hamburguer especial para as necessidades do culturista, o Talho do Luís e o Café A Rainha.O atleta tem ainda o apoio do ginásio Mr. Big, de Lisboa, que apoia com a inscrição na prova e com os suplementos alimentares. O atleta conta ainda com o apoio de um grupo de amigos culturistas nos Estados Unidos, “o Dino Venitsky, o Andy e o Carlos, que apesar da distância estão sempre pre-sentes quando preciso de um conselho”, acrescentou.

CHEGAR AO MR. OLYMPIA

Aos 32 anos, o culturista sublinha que ainda está no processo de evolução e que o objectivo é chegar ao Mr. Olympia, a competição que nesta modalidade se as-semelha aos Jogos Olímpicos e se realiza de quatro em quatro anos.O ginásio é o seu ‘campo de batalha’ e o local onde se sente mais à vontade, mas Jaime Thompson realça que não é só um espaço para quem quer fazer body building. “Respeito toda a gente que faz

ginásio, seja qual for o fim. É um espaço para toda a gente, onde se melhora a saúde física e também a saúde mental”, sustenta. De resto, o culturista destaca mesmo a questão psicológica do desporto. Se o que salta à vista no trabalho do atleta são os músculos, para Jaime Thompson o que o desporto lhe deu de melhor foi “a disciplina e o bem-estar. No início fazia para ter mais músculo, hoje faço porque torna a mente mais forte”.O culturista diz que seja qual for o objectivo do exercício físico é preciso dedicação e persistência. “Não se consegue nada em dois dias. Trabalho há 10 anos e ainda estou no processo. O Cristiano Ronaldo é quem é porque trabalha todos os dias no máximo, desde miúdo. Muitas vezes só se vê o produto final, mas o caminho para lá chegar é que é importante”, conclui.

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Jaime Thompson trabalha diariamente desde a competição do ano passado. O objectivo é evoluir e triunfar.

ARTES MARCIAIS CULTURISMO

Caldas vai voltar a receber o World All Styles Championship em Abril de 2017

De 6 a 9 de Abril de 2017 o Mundial All Styles, que este ano movimentou cerca de 5 mil atletas, regressa às Caldas da Rainha. Para esta 7.ª edição, a organiza-ção do World All Styles Championship (WAC) preparou um programa ainda mais ambicioso, com o qual pretende trazer mais animação e mais pessoas à cidade.Em crescimento contínuo desde a sua criação, em 2010, o WAC continua, em 2017, a colocar Portugal na rota das melhores competições de Artes Mar-ciais do mundo.Diferentes culturas e geografias vão, assim, voltar a unir-se, na Expoeste, em torno de cerca de 550 categorias em que se disputam as artes marciais, celebrando o desporto, a disciplina, o fair-play e o espírito de competição entre equipas e lutadores de todo o mundo.Para além da vertente desportiva, a 7.ª edição, a organização do World All Styles Championship volta a apostar na Formação, com seminários orientados por alguns dos melhores mestres das artes marciais no mundo.Este ano o WAC conta com o apoio do QUEENS Fitness Club como patrocina-dor oficial, um importante reconheci-

mento do trabalho de excelência que esta competição tem levado a cabo na promoção das Artes Marciais em parti-cular e do desporto em geral.O WAC conta ainda com o apoio da Cervejaria Camaroeiro Real; Café Ta-berna Caravela; S.S.A.H Treinadores Pessoais de Bem-Estar e da Lavandaria Self-Service Lavomatique.Inscrições abertas para expositores e promotores Com muitos atletas estrangeiros a fazerem-se acompa-nhar de familiares nesta deslocação a Portugal, a Feira Internacional de Cultura e de Desporto, que se realiza durante o WAC, é outra aposta ganha. Gastronomia, Folclore e artesanato são apenas três das vertentes presentes no certame, onde lojas de desporto ou de alimentos naturais também encontram um público especialmente receptivo. Esta é, por isso, a oportunidade ideal para promover os seus produtos e servi-ços, beneficiando da animação do WAC, das excelentes condições do ExpOeste e da grande afluência de público nacional e estrangeiro.As inscrições para expositores e promoto-res estão abertas através do e-mail [email protected] ou do 912404252.

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BTT

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Passeio a Fátima pelos caminhos do poente

No passado Domingo 6 de Novembro de 2016 o BTTCALDAS organizou um passeio a Fátima onde participaram cerca de 30 ciclistas, numa manhã com algum frio e chuva os adeptos do BTT partiram às 8:00 da Rainha indo encontrar os Caminhos de Santiago que ligam Nazaré - Fátima junto ao Casal da Areia - Alco-

baça, passando depois por Cós, Porto de Mós e Pia do Urso no meio a Serra de Aire e Candeeiros. Foram 80 kms de uma manhã bem passada com belas paisagens e boa confraternização entre os BTTistas . O BTTCALDAS agradece aos seus patrocinadores Auto Julio, Stand Rainha e Balance Club.

30 ciclistas do BTT Caldas no Santuário de Fátima

TIRO AO ARCO

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Arco Clube das Caldas organiza o 1º Torneio de Sala IFAAMais uma organização do clube caldense, desta no Pavilhão da Mata, no passado domingo 13 de Novembro onde participa-ram cerca de 50 arqueiros e besteiros nas diversas classes de arco desde o histórico ao moderno compound. Foi a primeira prova de sala IFAA que o ACC organizou com o apoio da Federação dos Arqueiros e Besteiros de Portugal e foi um sucesso reconhecido por todos os presentes que reconheceram as excelentes condições do Pavilhão e a qualidade da organização. Tivemos a simpática participação de um arqueiro argentino Carlos Einisman,

professor universitário que aproveitou a sua estadia em Portugal para dar gosto ao dedo e atirou como convidado. O ACC foi representado pela Paula Duarte em arco longo (LB) ficando na 3ª posição e na qua-lidade de convidado o Simão Oliveira em FSR (arco olímpico) que embora fizesse mais pontos que os seus adversários não classificou dada a condição de convidado.Mais um evento desportivo que trouxe gente de todo o país às Caldas e que contribuiu decerto para a imagem positiva da cidade e das suas associações.A próxima organização do clube será a 11

de Dezembro no Pavilhão R. D. Leonor, o já tradicional e muito concorrido Torneio de Natal.

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37Desporto18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Aconteceu no passado domingo dia 6 de No-vembro a realização do 1º evento desportivo com o patrocínio da Federação Portuguesa de Tiro organizado pelo Arco Clube das Caldas. Aconteceu na maravilhosa paisagem da Mata R. D. Leonor e contou com o apoio do S. Pedro que poupou os participantes e STAFF a uma molha, brindando-os com um sol maravilhoso que por entre a vege-tação reflectia criando verdadeiros quadros pintados pelo melhor artista. Estiveram presentes 26 atiradores de entre os quais os do ACC Santiago Costa e Rogério Puga que classificaram-se na 9ª e 11ª posições na categoria de FT PCP INTER com 40 e 38 acertos num total possível de 50. O Santiago sendo junior ganhou um prémio extra. As classificações dos 3 primeiros classificados

em cada categoria foras as seguintes: na categoria FT PCP INTER 1º lugar – Ana Teresa Pereira da ST2 com 49 acertos; 2º lugar – Sérgio Paulo Rita da ST2 com 48

acertos e 3º lugar – Luís Barreiros do CTS com 46 acertos. Na categoria FT SPRINGER 1º lugar – Bruno Miguel Silva da CBS com 42 acertos; 2º lugar – Alexandre Bessa do CTC

com 40 acertos e 3º lugar – Mário Rui Dias do CTC com 35 acertos. Na categoria FT PCP 24J 1º lugar – Jorge Manuel Calado da CBS com 30 acertos. Todos foram unânimes a

considerar o espaço maravilhoso e a darem os parabéns pela organização.A cerimónia de entrega de prémios teve lugar na Sala Amália do Restaurante Lisboa onde todos os participantes se reuniram num almoço de confraternização.Uma palavra de estímulo ao responsável pela secção Rogério Puga pelo empenho que tem colocado ao serviço do clube e dos seus atletas. Um agradecimento à União de Freguesias N.Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório pelo apoio dado na limpeza do espaço.As instalações desportivas do clube ficam em S. Cristóvão junto do CENFIM e os interessados na prática do tiro desportivo poderão aparecer às segundas e quintas das 20:00 às 21:30 horas.

2ª JORNADA DO CIRCUITO REGIONAL VII GRUPO C ESCALÃO SUB-16

RUGBY / CAMPEONATO NACIONAL 1ª DIVISÃO

Pelicanos continuam invictos em casa! CALDAS RC 29JOÃO VICENTE, DAVID ESTEVES, RUI SANTOS, CRISTIANO MANUEL, BRUNO MARTINS, GONÇALO SAMPAIO, RICARDO MARQUES (CAP.), FILIPE GIL, SALVADOR CAMBOURNAC, TOMAS LAMBOGLIA, DIOGO VASCONCELOS, JONATHAN NOLAN, TOMAS JACINTO, MATEUS NEVES, GONÇALO SILVA, FILIPE NOBRE, ANTONIO MIL-HOMENS, SEBASTIÃO VASCONCELOS, LEONARDO GONÇALVES, PEDRO MADALENO.TREINADOR: PATRICIO LAMBOGLIA. FISIOTERAPEUTA: RITA MARQUES/PHYSIOCLEM. DIRETOR: ADELINO JACINTO

S.MIGUEL 23O jogo antevia-se muito disputado, entre duas equipas com princípios de jogo dife-rentes, mas ambas totalmente focadas na vitória. E o que se assistiu correspondeu em

absoluto a esta expectativa.Não é vulgar colocar a arbitragem como tema de referência elogiosa das notícias, mas a prestação de João Costa, para além de correta técnica e disciplinarmente e estar à altura da entrega das duas equipas, merece uma palavra muito especial pela sua recente internacionalização no jogo Ucrania--Holanda. O Rugby Português só cresce com bons árbitros!Vitoria que se aceita da equipa que mostrou um Rugby mais técnico. Prestação ao mes-mo nível de entrega e vontade de vencer da equipa vencida.Mais um jogo intenso, disputado, desporti-

vamente exemplar da “Primeirona”.A terceira parte registou um empate, com um score elevadíssimo.O final do jogo foi empolgante. Os Buldogues a atacar com tudo o que tinham e os Pelicanos, na altura também só com 14 jogadores, resultado da lesão do seu médio de abertura, quando já tinham colocado em campo os 5 suplentes de que dispunham, a juntar todas as forças na defesa da preciosa vantagem.Resultado final: Caldas RC -29 (2 E, 2 T, 5 P) / CR S. Miguel - 23 (2 E, 2 T, 3 P).Os nossos agradecimentos ao apoio da CM Caldas da Rainha, e aos nossos patrocina-dores.

Caldas Rugby Clube no Convívio Regional do Escalão Sub-12Numa manhã perfeita para a prática do Rugby, teve lugar nas instalações do Estádio Universitário de Lisboa mais um convívio de formação nos escalões SUB-8, SUB-10 e SUB-12. O evento, desta feita organizado pelo CDUL, juntou cerca de 400 jovens atletas representando 8 clubes: Caldas RC, CDUL, GD Direito, SL Benfica Rugby, GD Cascais, Galiza, St Julian s e CR S.Miguel.O Caldas Rugby Clube esteve, mais uma vez, representado pela sua valorosa equipa de SUB-12, prosseguindo a política de proporcionar convívio e competição a estes

jovens Rugbistas, sendo este o terceiro convívio em que participam esta época. Os Pelicanos alinharam com: António Casimiro, Diogo Chaves, Diogo Oliveira, Diogo Silva, Hugo Tavares, Manuel da Bernarda, Martim Domingues, Tomás Coutinho e William Auwerkerken. Treinadores - Pedro Madaleno e Diogo Coutinho. Diretor: Paulo CoutinhoO Caldas participou em 3 jogos, tendo como oponentes as equipas do St.Julian s, GD Direito e CDUL. Batendo-se valentemente, contra equipas com mais experiência, os jovens Pelicanos mostraram a sua fibra,

jogaram concentrados, não baixaram os braços conseguindo ensaios em jogadas bem desenhadas, demonstrando uma clara evolução face à anterior competição, duas semanas atrás. Há que aprender em competição para evoluir nesta espetacular modalidade.Uma palavra de agradecimento aos pais e restantes familiares que se deslocaram a Lisboa para apoiar esta jovem equipa.O Caldas Rugby Clube agradece o apoio da CM Caldas da Rainha e dos seus patro-cinadores. O Caldas Rugby Clube Sub 12

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Caldas Rugby Clube estreia-se com vitóriaO escalão Sub-16 do Caldas RC iniciou a sua participação no Grupo C na 2ª jornada do Circuito Regional de Rugby VII, que teve lugar no passado Sábado, 12 de Novembro no Complexo Desportivo das Caldas da Rainha, organização do clube Caldense.A equipa, formada na base dos sub-14 que se comportaram excelentemente na época anterior, contou com a experiência de jogadores já a jogar Rugby XV no escalão superior, mas integrou, ainda, jogadores com idade sub-14 e não poode contar, nesta jornada, com o contributo dos jogadores da equipa conjunta do Torrense Rugby.Participaram as equipas do Sporting Rugby, CDUL/Colégio Pedo Arrupe, que com o Cal-das RC integraram o Grupo A, e RC Loulé, RC Belas e Unbuntu/Sintrense que disputaram o Grupo B.A ARS deverá ter uma melhor atenção aos

horários e durações previstas para os jogos considerando os tempos para as saudações iniciais e para o cumprimento final. Estes princípios do jogo são tão importantes como a partida em si.Os Pelicanos impuseram-se no Grupo A, vencendo por 24 -7 o CDUL/CPA no 1º jogo e derrotando o Sporting Rugby por claros 52-0 no 2º jogo.No jogo da final, contra a forte equipa do RC Loulé – uma palavra para os Louletanos que viajaram 350 Km para estarem “a horas” no Torneio – o Caldas RC esteve muito bem, triunfando por 45-0.CLASSIFICAÇÃO FINAL 1º Caldas RC -12 pontos2º RC Loulé - 10 pontos3º CDUL/CPA - 8 pontos4º RC Belas - 6 pontos5º Sporting Rugby - 4 pontos

6º Unbuntu/Sintrense - 3 pontosExcelente prestação Pelicana, rodando toda a equipa e mostrando grande respeito pelos princípios de jogo. Os jogadores Caldenses merecem outro nível de competição.Uma menção especial ao jovem jogador do Caldas RC, “Benny” Dourado que com a colaboração do responsável do RC Loulé as-seguraram a arbitragem de todos os jogos.O CRC alinhou: Afonso Montargil (5 E), Afonso Pecegueiro (2 E,11 T), Antonio Mal-tez (Cap.) (2 T), Carlos Prieto (6 E), Diogo Vieira, João Gois, Manuel Carriço (3 E), José Contreras, Sebastião Henriques (1 E), Tomás Dias (2 E)Treinador: Patricio Lamboglia. Treinador--Adjunto: Tiago Portela. Fisioterapeuta: Rita Marques/Physioclem. Diretor: Adelino Jacinto (por impedimento de Antonio Maltez). Equipa de sub 16 do Caldas Rugbi Clube

1º Open de Field Target do Arco Clube das CaldasTIRO DESPORTIVO

Santiago Costa foi nono classificado no 1º Open Rogério Puga do ACC foi 11º

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38 Desporto 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Mais um fim de semana com pleno de vitórias! Mais um fim de semana em que o basque-tebol dos Pimpões conseguiu um pleno de vitórias e com números expressivos!Os Sub-14 Masculinos foram muito cedo no Domingo à casa do Marinhense e mos-traram que queriam regressar às Caldas vitoriosos: 6-12 no 1º parcial. No 2º, mais do mesmo e parcial de 6-10. Com o resul-tado em 12-22, os locais esmeraram-se e apanharam os caldenses de surpresa, averbando um parcial de 19-11 e colocando o marcador em 31-33. No último período, muito equilíbrio entre as formações mas os caldenses souberam levar a sua de vencida e após parcial de 10-14 vencem o jogo por 41-47.Por sua vez os Sub-16 Masculinos recebe-ram no Sábado de manhã a equipa do BIR de Valado de Frades. Início do jogo muito equilibrado, em que os jovens visitantes chegaram a estar à frente no marcador mas bem contraposto pelos caldenses, que acabam o parcial por 27-11. No início do 2º período e após um “triplo”, o sub--capitão Guilherme Chust lesiona-se e tem de aban-donar o jogo e foi evidente como os colegas ficaram afecta-dos: parcial de 10-18 favorável aos visitantes. Com o resultado em 37-29, os caldenses encheram-se de brio e regressaram à luta, averbando parciais de 23-0 e 28-2, saindo vitoriosos da contenda por 88-31.No Domingo à tarde foi a vez dos Sub-18 Masculinos iniciarem a 2ª volta, recebendo a equipa do Soutocico. Devido a lesões

e compromissos familiares, os caldenses entram no campo reduzidos a 6 unidades e tal fez-se sentir no 1º período, onde são derrotados por 7-14, deixando os visitantes com a autoestima no máximo. Porém, ao 2º período pareciam ter vindo outros atletas para o campo pois o domínio caldense foi de tal forma demolidor que o parcial de 33-3 até parece curto. Com o resultado em 40-17, os caldenses puderam relaxar um pouco e, após parciais de 18-6 e 17-9 garantem mais uma vitória por 75-32.As equipas de basquetebol dos Pimpões aperfeiçoam a sua condição física graças aos treinos específicos, acompanhados por

treinadores pessoais, nas instalações do Ba-lance Health Club, sem o qual os resultados desportivos obtidos não seriam possíveis.

CALENDÁRIO:Campeonato Distrital - Fase Regular - Sub-16 MasculinosJuncal x Pimpões – 18/11/16 – 20h15 (Pavi-lhão o Instituto Educativo do Juncal)

Campeonato Distrital - Fase Regular - Sub-14 MasculinosBC Lis x Pimpões – 20/11/16 – 16h30 (Pa-vilhão Municipal do Souto da Carpalhosa - Leiria)

BASQUETEBOL

DESPORTO ESCOLAR / GRUPOS DE DANÇA DE ÓBIDOS

PATINAGEM ARTÍSTICA / FESTIVAL ANUAL DIAS 19 E 20 DE NOVEMBRO

DR

DR DR

ARCACEN de Óbidos conquista três pódios

No fim-de-semana de 12 e 13 de No-vembro decorreu na Ribafria o Torneio de Mini Esperanças da Associação de Patinagem de Leiria, organizado com a colaboração do Centro Recreativo Popular da Ribafria, que tem como objetivo englobar todos os atletas dos escalões mais jovens, pelo que estiveram em competição atletas dos três aos treze anos de idade.A equipa da Associação Recreativa e Cultural Amigos da Capeleira e Navalha (ARCACEN), em Óbidos, fez-se represen-tar por onze atletas em treze provas, ten-do os resultados evidenciado, mais uma vez, o muito trabalho desenvolvido pela treinadora obidense Sofia Santos junto destes petizes atletas. As suas provas iniciaram-se sábado de manhã com o escalão de infantis com 55 atletas, sendo a classificação final das atletas obidenses a seguinte: Mariana Silva conquistou o

22º lugar, Carolina Simão alcançou o 32º posto, Joana Maria obteve o 41º lugar, Filipa Rodrigues conseguiu o 44º posto, logo seguida de Daniela Ventura.No Domingo, o dia iniciou com as provas de iniciados com 54 atletas onde foi obtida a primeira medalha pela atleta Francisca Coutinho – e de ouro!! - que, com notas muito acima da média, obteve um inquestionável 1º lugar. Também competiram no mesmo escalão Guilher-me Norte que teve um honroso 12º lugar, João Ferreira que ficou com o 15º posto, Carolina Cotrim conseguiu o 34º lugar, Miguel Sedas obteve o 44º posto e José Ferreira alcançou o 47º lugar.No fim do dia houve ainda lugar para as provas de pares artísticos onde a ARCA-CEN se fez representar por dois dos três pares em prova, tendo actuado Mariana Silva e João Ferreira primeiro, obtendo a medalha de bronze do terceiro lugar e,

para fechar o dia, foi apresentada a prova de Francisca Coutinho e Guilherme Norte que conquistaram o 1º lugar, resultando na conquista total de duas medalhas de ouro e uma de bronze para os atletas do clube da Capeleira.No total o Clube ficou em 9º lugar entre 14 clubes por ter conquistado 27 pontos.A ARCACEN está também neste momen-to a ultimar os preparativos para o seu Festival anual de Patinagem Artística que decorrerá no próximo fim-de-se-mana, sábado, dia 19 de novembro pelas 20h30, e no domingo pelas 16 horas, onde serão apresentados esquemas de patinagem individual e de grupo, com a presença de diversos clubes convidados, oriundos de vários pontos do país. Ha-verá ainda a apresentação de Teatro em Patins sob o tema dos Trolls (conhecido filme actualmente em exibição), um espectáculo de patins.

Participaram no 1º Encontro

Realizou-se no dia 10 de Novembro, na Lourinhã, o 1º Encontro de Atividades Rít-micas e Expressivas - Dança, que reuniu todas as escolas do Oeste que aderiram à modalidade. Óbidos fez-se representar com 62 alunos.Foram dinamizados quatro Worhshops, de Zumba, Salsa, Dança Criativa e Hip Hop (este a cargo do coreografo Miguel

Ângelo) , com a apresentação de coreo-grafias dançadas por todos os alunos.Deste modo iniciou-se o ano letivo, pos-sibilitando o acesso à prática da Dança, aproveitando também o momento, para Integrar social e desportivamente pes-soas com deficiência e com incapacidade.A Dança, surge na Escola, como uma nova criação de oportunidades.

MOTOCICLISMO

Recolha de Sangue do Grupo Motard São RafaelOrganizado pelo Grupo Motard São Rafael realiza-se no dia 20 de Novembro de 2016, das 09h às 13h, uma recolha de sangue, no Salão da Associação da Lagoa Parceira - Caldas da Rainha.Segue-se o almoço convívio (5 euros), gratuito para dadores.DAR SANGUE É DAR VIDA.

Tenistas caldenses dominam Open da Golegã

Terminou no passado fim semana mais uma edição do famoso Open da Golegã - Feira do Cavalo, um dos mais antigos torneios Prize Money a constar no calen-dário da Federação Portuguesa de Ténis no escalão sénior. Este ano a prova contou com um prémio de 2.000€ distribuído pela variante masculina e feminina.O Clube de Ténis das Caldas da Rainha / Felner Tennis Academy marcou forte presença no evento onde conseguiu arre-cadar todos os títulos. O destaque vai para Henrique Osório que foi o grande vencedor da prova masculina ao vencer na final Francisco Faria (S.C. Porto) por 4/6 ; 6/3 ; 6/2 e também para Nandini Sharma que foi a vencedora da prova feminina derrotando a sua colega Inês Mesquita por 6/3 ; 6/4.Participaram ainda no torneio os nossos atletas: Pedro Rodrigues, Gonçalo Santos, José Campos, Guilherme Osório, Marta Ma-galhães, Lúcia Quitério e Elizabet Hamaliy.

Pedro Rodrigues no Quadro Principal em Rabat (Marrocos)

O nosso atleta Pedro Gabriel Rodrigues continua em solo marroquino. Esta semana em Rabat jogou a fase de qua-lificação de mais um torneio profissional ITF 10.000 USD e conseguiu aceder ao quadro principal marcando encontro com o italiano Davide Galoppini.

Alexandre Alves vice-campeão em Setúbal

O atleta Alexandre Alves continua a dar seguimento aos bons resultados alcan-çados nos torneios dos escalões sub 16 e sub 18. Deslocou-se a Setúbal para um torneio de sub 18 onde conseguiu atingir mais uma final onde cedeu frente a João André (C.T. Setúbal) por 3/6 ; 3/6.

TÉNIS

Henrique Osório (vencedor), Nandini Sharma (vencedora), Inês Mesquita (finalista), Filipe Polónia (treinador)

Alexandre Alves

Alexandre Alves

DRDR

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39Publicidade18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

BANCO ALIMENTAR DO OESTEAssociação Partilha, Ajuda Solidária do Oeste

Armazém da Refer - Largo da Estação2500-156 Caldas da Rainha

Assembleia Geral ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Nos termos do artigo 16º nº1 dos Estatutos da Associação, con-vocam-se todos os associados para a Assembleia Geral Ordiná-ria, a ter lugar no próximo dia 28 de Novembro, às 21 horas, na sede da Associação no Armazém da REFER, no Largo da Esta-ção, em Caldas da Rainha, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Alterações aos Estatutos do BAO de acordo com as indicações da Direcção Geral da Segurança Social (Artº 3; Artigo 5º; Artigo 9º - A; Artº 11º e Artº 13º)

2. Apreciação e votação do Orçamento e Programa de acção para 2017;

Apela-se à comparência de todos os associados.

Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos associados, a Assembleia-geral reunirá, em segunda con-vocatória, meia hora mais tarde, com qualquer número de as-sociados presentes.

Caldas da Rainha, 11 de Novembro de 2016

O Presidente da MesaDr. Carlos Manuel Marques Querido (1822)

CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA

Nos termos dos artigos 30 e 31 dos Estatutos, convoco os Associados da Associação de Solidariedade e Educação de Salir de Matos (ASESM) para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 23 de novembro de 2016, na sede da Associação, sita na Rua Principal, nº 4 e freguesia de Salir de Matos, pelas 20h00 horas com a seguinte ordem de trabalhos:

• Apresentação, discussão e votação do Plano de Atividades e Orçamento para o ano 2017

• Outros assuntos de interesse para os associados

A Assembleia reunirá à hora marcada nesta convocatória, se estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, ou trinta minutos, com qualquer número de presentes.

A Presidente da Mesa da Assembleia GeralMaria Emília Jacinto F. Rebelo

(1805)

CONVOCATÓRIAAssembleia Geral Extraordinária

Nos termos do nº 3 do Artº 17 dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral, a reunir em Sessão Extraordinária e Pública, na sede da Associação, sita na Rua de Santo António Nº 10, lugar e Freguesia de Salir de Matos, pelas 15h00, do dia 27 de novembro de 2016.Ordem de Trabalhos:1. Serviço de Televisão por Cabo - Ponto de Situação.2. Outros assuntos de interesse geral.A Assembleia reunirá à hora marcada nesta convocatória, se estiverem presentes a maioria dos associados (com direito a voto), ou uma hora mais tarde, com os associados presentes.

A Presidente da Mesa de Assembleia Maria Emilia Jacinto Fernandes Rebelo (1853)

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA29 de Novembro de 2016

CONVOCATÓRIAEu, Eduardo João Rosário da Silva, Presidente da Assembleia Geral da Associação acima designada, convoco nos termos da alínea c) do ponto 2 do artigo 28º dos estatutos desta Associação a Assembleia Geral ordinária a reunir nas instalações da Associa-ção, sito na Rua Fonte do Gato, nº 12, no dia 29-11-2016, pelas 20 horas e 30 minutos, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 - Assuntos de interesse á Associação;

2 - Apreciação e eventual aprovação do Orçamento e do Progra-ma de Acção para o ano de 2017;

3 - Parecer do Conselho Fiscal;

A Assembleia Geral, reunirá á hora marcada na convocatória se estiver presente mais de metade dos associados com direito a voto, ou 30 minutos depois com qualquer número de presentes.

Gaeiras, 9 de Novembro de 2016O Presidente da Assembleia Geral,

Eduardo João Rosário da Silva(1817)

CONVOCATÓRIAEu, Anabela Blanc Capinha Corado, Presidente da Assembleia Geral da Associação acima designada, convoco nos termos da alínea b) do ponto 1, do artigo XXXII dos Estatutos desta Asso-ciação, a Assembleia Geral Ordinária a reunir nas instalações da Associação, sito na Estrada da Fonte Santa n.º 2, no dia 27 de Novembro de 2016, pelas 15h00, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto um - Leitura da Ata da Assembleia Anterior.Ponto dois - Discussão e Eventual Aprovação do Orçamento pro-visional para 2017 e parecer do Conselho Fiscal.Ponto três - Apresentação do Plano de Ação para 2017.Ponto quatro - Eleições para o Quadriénio 2017-2020.Ponto cinco - Correção do n.º 2 do artigo 30 dos Estatutos da ADSFAN.Ponto seis - Outros assuntos de interesse da Associação.

A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória, se estiver presente mais de cinquenta por cento dos associados com direito a voto, ou meia hora depois com qualquer número de presentes.

A-dos-Negros, 08 de novembro de 2016Presidente da Assembleia Geral

(1816)

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40 Necrologia 18 de Novembro, 2016Gazeta das Caldas

FALECIMENTOS

SÃO GREGÓRIOCALDAS DA RAINHA

Salete Olinda Baptista

N. 20-07-1932 F. 07-11-2016

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

CALDAS DA RAINHA

João dos Santos Chanoca

N. 18-09-1921 F. 04-11-2016

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJAFunerária Caldense Funerária Caldense(1818) (1818)

LISBOA

Maria Celeste dos Santos Leitão Domingos

N. 10-08-1922 F. 09-11-2016

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJAFunerária Caldense (1818)

SALIR DE MATOSCALDAS DA RAINHA

José Matilde Rebelo

N. 16-03-1932 F. 04-11-2016

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas amigas que nos acompanharam nesta hora difícil e que nos honraram com a vossa presença no funeral do nosso querido e saudoso extinto.

MONTE REDONDO - LEIRIACALDAS DA RAINHA

Anibal Venâncio Nunes

N. 05-04-1935 F. 08-11-2016

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e de pesar recebidas pelo falecimento e funeral desde saudoso extinto.

LUANDA - ANGOLACALDAS DA RAINHA

Teresa de Jesus Pereira Manso de Macedo Frizado

N. 06-03-1951 F. 06-11-2016

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e de pesar, recebidas pelo falecimento e funeral desta nossa ente querida.

NJ - USASERRA DO BOURO

CALDAS DA RAINHA

José Joaquim Domingos Pereira

N. 26-05-1949 F. 28-10-2016

AGRADECIMENTODada a impossibilidade de fazer pessoalmente, como seria desejo, a

família vem por este meio agradecer a todos os amigos as provas de carinho, de amizade e pesar, manifestados pelo funeral do saudoso extinto.

SANTARÉM (MARVILA)CALDAS DA RAINHA

João Maria António

N. 23-12-1943 F. 07-11-2016

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida do nosso ente querido ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

SANGALHOS - ANADIACALDAS DA RAINHA

Joaquim Francisco Godinho

N. 21-04-1922 F. 10-11-2016

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida do nosso ente querido ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

CABEÇÃO - MORACALDAS DA RAINHA

Maria Joaquina Coelho

N. 06-08-1927 F. 07-11-2016

AGRADECIMENTO

A família agradece todas as mais diversas provas de amizade, carinho e pesar aquando do falecimento e funeral da nossa querida e saudosa extinta.

Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves (1825)

(1825)

(1825)

(1825)

(1825)

(1825)

(1825)

CALDAS DA RAINHA

António Eduardo Baptista Vicente

N. 18-10-1946 F. 08-11-2016

AGRADECIMENTO

A família agradece a todos os amigos que partilharam a sua dor com a partida do nosso ente querido ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

Agência Neves (1825)

BAIRRO SRA. DA LUZ / ÓBIDOS

Maria Helena de Salles Caldeira Corrêa da Silva

N. 28-11-1928 F. 14-11-2016

AGRADECIMENTO Seus filhos, noras, netos e restante família

na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. A todos muito Obrigado

Agencia Funerária Tarzan Lda. (1823)

Loja 1R. D. João de Ornelas 14T.: 262 959 211 F.: 262 959 3022510-074 ÓBIDOS

Loja 2R. Joaquim Soares, 5 BT./F. 262 978 2142500-497 FOZ DO ARELHO

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41Publicidade18 de Novembro, 2016Gazeta das Caldas

FALECIMENTOS

FOZ DO ARELHO

Luís Serrenho da Silva Monteiro

Nasceu a 1938 / 02 / 06Faleceu a 2016 / 10 / 29

AGRADECIMENTO

Agradecemos ao Professor Dr. Rui Perdigoto pelo mérito e dedicação ao meu marido.O nosso obrigada.

Esposa e filho.

FOZ DO ARELHO

Luís Serrenho da Silva Monteiro

Nasceu a 1938 / 02 / 06Faleceu a 2016 / 10 / 29

AGRADECIMENTO

Agradecemos ao Dr. Ernesto Carvalho pelo mérito e por todos os momentos que dedicou com carinho ao meu marido.O nosso obrigada

Esposa e filho.(1778)(1778)

ÓBIDOS

António do Carmo PintoNasceu a 1948 / 06 / 19Faleceu a 2016 / 11 / 13

AGRADECIMENTO Sua família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, serve-se deste meio, para

testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos muito Obrigado

FOZ DO ARELHO

António Rodrigues de Almeida

Nasceu a 1952 / 09 / 20Faleceu a 2016 / 11 / 14

AGRADECIMENTO Sua família na impossibilidade de o fazerem

pessoalmente, serve-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos muito ObrigadoAgência Funerária Tarzan Agência Funerária Tarzan(1823) (1823)

VAUÓBIDOS

Maria Irene Lopes Félix Elias

N. 05-06-1957 F. 11-11-2016

AGRADECIMENTO

Seu marido, filhas, pais, genros, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem- -se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. A todos muito Obrigado

GAEIRASÓBIDOS

Joaquim Teodoro de Oliveira

N. 17-09-1921 F. 13-11-2016

AGRADECIMENTO

Seus filhos, nora, genro e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, serve-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. A todos muito Obrigado

Agencia Funerária Tarzan Lda.

Agencia Funerária Tarzan Lda.

(1823)

(1823)

Rafael da Glória Daniel

F. 12-11-2010

SEIS ANOS DE SAUDADE

Pai, mais um ano se passa mas as nossas saudades continuamDa tua filha, genro e netos

(1852)

SALIR DE MATOS - TRABALHIASCALDAS DA RAINHA

Fernando Gomes Guilherme

Faleceu: 18-11-2014

2º ANO DE ENTERNA SAUDADE

Sua esposa, filhos, noras e restante família, recordam-no com muita saudade.Será celebrada Missa pelo seu Eterno Descanso no dia 19 de Novembro

(Sábado) às 19h na Igreja de Salir de Matos

(1858)

CARRASQUEIRAVIDAIS

António Casimiro de Oliveira

N. 31-1-1937 F. 10-10-2016

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido á sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram à sua amizade ou pesar.

(1799)

CALDAS DA RAINHA

Albano Guilherme Sousa

N. 05-08-1948 F. 18-11-2008

AGRADECIMENTO

Oito anos de eterna saudade de tua Esposa e FilhoEstarás para sempre nos nossos corações Descansa em Paz

(1792)

FATIAstrólogo Médium Internacional

Trabalho 100% Garantido25 Anos de Experiência

Especialista em todos os trabalhos ocultos, conhecido por grandes per-sonalidades do Mundo. Fati é experiente e aconselha rapidamente sobre todos os seus problemas, mesmo os mais difíceis e desesperados tais como: Justiça, carta de condução, amor, negócios, união familiar. Droga, doenças espirituais e impotência sexual. Sorte na Vida – Facilidades de pagamento. Trata pessoalmente ou à distância – Todos os dias da 9h às 21 h

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TRABALHIAS – SALIR DE MATOSCALDAS DA RAINHA

Manuel Martins Branco

*10/Abril/1922 +20/Novembro/2015

1 ANO DE ETERNA SAUDADE

Sua família recorda-o com muita saudade.

(1862)

ANÚNCIO

CESSÃO DE EXPLORAÇÃO

A Sociedade Filarmónica e Recreativa Gaeirense cede a exploração do Bar da Música, sito na Rua do Convento nº 26 2510-718 Gaeiras.As propostas para a referida cessão de exploração serão efetuadas

por carta fechada entregue nas instalações da Sociedade Filarmónica e Recreativa Gaeirense até ao dia 30 de Novembro de 2016 das 21:30 às 22:30 horas.As condições de cessão de exploração estão disponíveis para consulta

na sede da S.F.R.G. de 2ª feira (dia 21) a sexta feira (dia 25), das 21:30 às 22:30 horas.Gaeiras 21 de Novembro de 2016.

A Direção (1831)

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Saiba como deixar o seu animal sozinho em casa

Maria Beatriz [email protected]

Chamamos-lhe animais de companhia porque nos fazem companhia, mas por vezes esquecemo-nos que também eles precisam do nosso carinho e afec-to. Devido às rotinas diárias, cada vez mais atarefa-das e apertadas, passamos muito tempo no traba-lho, a correr de um lado para o outro, e só chegamos a casa ao final do dia. Durante as horas que estamos ausentes, os animais de estimação ficam sozinhos em casa e sentem a nossa falta. O principal problema das nossas saídas é que o ani-mal não sabe quanto tempo vamos demorar ou se a nossa ausência será apenas temporária. É por isso fundamental ajudar o animal, seja cão ou gato, a sentir menos ansiedade quando fica sozinho. Comportamentos como ladrar e miar por longos períodos, roer ou arranhar móveis, revirar o lixo ou lamberem-se incessantemente provocando feridas são alguns dos comportamentos típicos de animais stressados pelo sentimento de solidão. É importan-te que os donos saibam que punir o animal quando chegam a casa e se deparam com este tipo de situa-ções só vai aumentar a ansiedade dos seus bichi-nhos. Isto porque a memória dos animais é diferen-te da dos seres humanos: ao contrário das pessoas, um cão ou um gato não conseguem olhar para trás e perceber o motivo pelo qual o seu dono está zan-gado com eles. No entanto, existem várias formas de educar o ani-mal de estimação para ser bem comportado na au-

sência de pessoas em casa. Começando pelos gatos, embora estes sejam co-nhecidos por serem menos extrovertidos, bastante independentes e “senhores do seu nariz”, isso não implica que não necessitem de companhia. Quando ficam ansiosos, podem isolar-se, fazer as necessi-dades fora da caixa, manifestar problemas alimen-tares (umas vezes por comerem demais, outras por falta de comida) e ainda miar de forma mais aguda.Estes sintomas podem ser atenuados se o dono co-meçar, desde logo, por não fazer grande alarido na hora da despedida e do regresso, optando por comportar-se naturalmente (o mesmo se aplica aos cães). Tendo em conta que os gatos são animais que gos-tam de manter uma rotina, é igualmente importante que as suas refeições sejam dadas aproximadamen-te à mesma hora e no mesmo local. Também a caixa da areia não deve mudar de sítio e é imprescindível que esteja limpa. Deixar muitas portas fechadas em casa é outro factor que irrita estes felinos. Opte antes por dar-lhes “livre acesso” a várias divisões, deixando-lhes brinquedos para que se possam entreter. É que, embora os ga-tos passem bastante tempo a dormir, quando estão acordados necessitam de gastar energia. E, quanto mais energia gastam, mais calmos ficam.Por fim, se é daqueles donos que passa várias horas seguidas fora de casa, preocupe-se em passar tempo de qualidade com o seu gato quando está presente.Quanto aos cães, a tarefa complica-se. Por serem animais extremamente sociáveis dificilmente apre-

ciam a ideia de ficarem sozinhos. Um dos primeiros passos para atenuar o “stress da solidão” é habituá--los gradualmente a passarem tempo sem os donos. Por exemplo, experimente sair de casa por cin-co minutos, voltar, e em seguida sair por mais 15 ou 30 minutos, regressando de novo. Este tipo de treino reduz a ansiedade porque permite ao ani-mal compreender que a sua ausência é temporária. Promover alguns momentos de silêncio e distancia-mento quando estão ambos em casa também po-derá ajudar o cão a ganhar alguma independência.Outro bom hábito é levar o seu cão a passear logo pela manhã, obrigando-o a fazer exercício. Assim a energia que é gasta numa caminhada já não será gasta em casa durante a sua ausência.Tal como é aconselhado a quem tem gatos, os donos de cães devem esforçar-se por antes de saírem dei-xarem ao seu companheiro brinquedos que o entre-tenha enquanto está sozinho, como bolas, bonecos e ossos próprios para brincar. Deixe também a tele-visão ligada num canal com programas calmos ou acenda o rádio, pois o barulho de fundo irá ajudá-lo a combater a solidão.Para reduzir a ansiedade de separação opte ainda por deixar ao seu cão algo com o seu cheiro, como uma peça de roupa que tenha usado recentemente. Se tiver a possibilidade de ter outro animal de es-timação, não há nada melhor para lidar com a sua ausência do que outro companheiro de quatro pa-tas para o seu cão ou gato. Eles distraem-se e fazem muita companhia uns aos outros. (Fonte: https://www.mundodosanimais.pt/)

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(001

7)

Perdidos, Achados & para Adopção

Cachorros machos com dois meses, serão de porte pequeno/ médio.

Contactos: [email protected] ou 917412495

Esta menina foi abandona-da na rua. Está em FAT pro-visória. Tem três meses e será de porte pequeno.

Contactos: [email protected] ou 917412495

Super simpático e brinca-lhão, é urgente a sua adop-ção. Castrado, porte médio pequeno, quarto anos.

Contactos: facebook carla.santos.944 ou cristiana.fonseca.31

Um cão muito bonito, mui-to meiguinho com as pes-soas, só um pouco tímido ao início. Terá no máximo dois anos e está disponível para adopção responsável. Está numa box com outros machos e é um cão tran-quilo com todos.

Contactos: facebook car-la.santos.944 ou cristia-na.fonseca.31

Existem vários truques que podem ajudar os seus animais a não ficarem tão ansiosos quando ficam sozinhos em casa

Cadelinha encontrada junto ao Ilha Caffe (próximo da Praça 5 de Outubro), nas Caldas da Rainha, en-contrava-se ferida e muito assustada.Cadelinha de pequeno porte, malhada (preta e branca) e com um olho de cada cor (direito azul e esquerdo castanho). Pensa-se ter no máximo 2 anos e aparenta ter donos, visto que está bem tra-tada e tosquiada, contudo não tem chip. É muito meiga e dócil, e está habituada a estar em casa.

Procura-se os donos ou família adoptiva.Contacto: 918051950

Procuram-se os donos

DR

Page 42: Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XCI / Nº5148 ... · prova o vinho”. O ditado é antigo e a Gazeta das Caldas quis confir-mar a tradição que continua a vi- ... na sua

TELEFONES ÚTEISCALDAS DA RAINHAACCCRO: 262832203

Biblioteca Municipal: 262841728

Bombeiros Voluntários:

262840550/262840555

Câmara Municipal: 262240000

Centro Cultural e de Congressos: 262889650

Centro de Emprego (IEFP): 262095100

Centro Hospitalar/Hospital Termal: 262830300

Correios de Portugal: 262840040

Consultórios Médicos de Caldas

da Rainha: 262840390

CP: Comboios de Portugal:

262836633/808208208

DRARO: 262840140

DREL: 262833203

EBI 123 Sta. Catarina: 262927866

EBI 123 Sto. Onofre: 262840690

EDP: 262002900

Emergência:112

Escola Básica n.º 2 (Avenal): 262842861

Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol): 262842931

Escola D. João II: 262870700

Escola de Sargentos do Exército: 262889590

Escola Secundária R. Bordalo

Pinheiro: 262870070

Escola Secundária Raul Proença: 262840560

Escola Superior de Arte e Design: 262830900

Escola Técnica Empresarial

do Oeste: 262842247

GNR: 262830180

Montepio Rainha D. Leonor:

262837100/262832092

Pronto-socorro: 262823691/262823713

PSP: 262870360 Fax: 262870361/2

Registo Civil de Caldas da Rainha: 262 840 100

Rodoviária do Oeste: 262831067

Segurança Social (Casa do Povo): 262832335

Serviços Municipalizados: 262240002

Tribunal do Trabalho: 262837250

Tribunal Judicial da Comarca: 262840640

UCSP das C. da Rainha: 262840443/45

USF Rafael Bordalo Pinheiro: 262840448

USF Rainha D. Leonor: 262870388

USF da Tornada: 262836005

ÓBIDOSAssociação Empresarial Óbidos.com: 262950194

Bombeiros Voluntários: 262959728

(Urgências) 262959144

Câmara Municipal: 262955500

Casa do Povo: 262959180

CTT: 262 955040

EBI 2,3 Josefa d’Óbidos: 262955330

Farmácia Oliveira: 262959198

GNR: 262955000

Óbidos.com: 262950194

Piquete Água : 262955505 ou 937400400

Protecção Civil: 262955515

BOMBARRALBombeiros Voluntários: 262601601

Câmara Municipal: 262609020

Conservatória do Registo Civil: 262609340

Escola Básica do 1º Ciclo: 262604310

Escola Secundária: 262609130

GNR: 262605241

Rodoviária do Tejo: 262605233

UCSP Bombarral: 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários: 262925500

Correios de Portugal: 262925280

Escola Básica do 1º Ciclo: 262929711

Externato Cooperativo: 262925180

USF Santa Maria: 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância: 262999888

Casa do Povo/Segurança Social: 262999616

Escola Básica do 1º Ciclo: 262999090

Farmácia: 262999605

Santa Casa da Misericórdia: 262990842

UCSP Litoral: 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários: 262985100/262989201

Escola Básica do 1º Ciclo: 262980240

Escola do 2º e 3º Ciclo com

Secundária: 262985090

GNR: 262995030

Instituto Socorros Náufragos e

Delegação Marítima: 262989245

TÁXISCaldas da Rainha

R. Eng. Duarte Pacheco: 262831098

Praça da República: 262832455

Foz do Arelho

262979401/919304824/915443993

Alvorninha

917520420

Nadadouro

Taxi 24 horas: 919917827

Bombarral

Praça do Município: 262605332 -

Taxi 24 horas 966797469 - 919857660

Óbidos

Porta da Vila: 262959183

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

Ficha Técnica (semanário) - Estatuto Editorial publicado em www.gazetacaldas.comFUNDADORES - Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR- José Luís de Almeida Silva cp TE-78 [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO - Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS - Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - Isaque Vicente - cp.10292 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO E PAGINAÇÃO - Carina Querido - Carla Caiado - Carlos Reis DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE DA DIRECÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Outubro - 32.000 (quatro edições).

horóscopo

�Touro

21/4 a 21/5

�Gémeos22/5 a 21/6

�Carangueijo

22/6 a 22/7

�Leão

23/7 a 23/8

�Virgem

24/8 a 23/9

�Balança

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Aquário

21/01 a 19/02

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�Carneiro 21/3 a 20/4

Sagitário23/11 a 20/12

18 A 24 de Novembro 2016

43Bloco de Notas18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

okupámente SOPA DE LETRAS Nº 32 |

meteorologia18 a 24 de Novembro 2016

DOMINGO

17°14°

23Km/h SW 17.2 mm

6º FEIRA

17°10°

25 Km/h N1.6 mm

SÁBADO

17°8°

26 Km/h SW0.0 mm

2ª FEIRA

16°9°

34 Km/h W4.9 mm

3ª FEIRA

14°10°

27 Km/h NW 0.0mm

4ª FEIRA

14°10°

37 Km/hN 0.0 mm

5ª FEIRA

13°9°

25 Km/h SW2.9 mm

Fonte: www.tempo.pt

Carta Dominante: Rei de Ouros, que significa Inteligente, Prático. Amor: Faça uma sur-presa agradável a uma pessoa querida. Não se vai arrepender do resultado final. Abra o seu coração e seja fiel ao que ele lhe transmite. Saúde: Proteja-se das mudanças de tem-peratura. Dinheiro: Aquela quantia que pensava irrecuperável poderá ser-lhe restituída. Não perca a esperança. Números da Sorte: 1, 2, 9, 27, 30, 48 Pensamento positivo: Uso a minha inteligência e sentido prático para vencer qualquer desafio.

Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho. Amor: Prepare uma ida ao cinema com a sua cara-metade. Dê asas à sua imaginação e revolucione a sua vida afetiva. Saúde: Tente descontrair-se mais. Dinheiro: Poderá ser surpreendido ao verificar o seu saldo. Números da Sorte: 11, 20, 24, 25, 29, 32 Pensamento positivo: Ganho o respeito dos outros respeitando-me a mim mesmo!

Carta Dominante: a Roda da Fortuna, que significa que a sua sorte está em movimento.Amor: Ponha de parte a vontade de ser livre de compromissos, deixe que o amor invada o seu coração, aproveite o romantismo. A vida é uma surpresa, divirta-se! Saúde: Cuide da sua alimentação, evite excessos. Dinheiro: Boa altura para comprar aquela peça de vestuário de que tanto gosta.Números da Sorte: 11, 18, 19, 20, 21, 33 Pensamento posi-tivo: A sorte está do meu lado, porque eu crio as oportunidades!

Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade. Amor: O seu coração poderá ser invadido pela saudade, o que o vai deixar melancólico. Quando estiver triste e deprimido lembre-se que Deus o ama e o quer ver feliz! Saúde: Faça uma mudança exterior. O nosso físico também é importante. Dinheiro: Nada o preocupará a este ní-vel.Números da Sorte: 3, 15, 18, 22, 30, 45 Pensamento positivo: Tenho força mesmo nos momentos difíceis.

Carta Dominante: o Louco, que significa Excentricidade. Amor: Se está numa fase me-nos boa no amor, esta estará prestes a terminar. Saúde: Não terá que se preocupar, está em plena forma. Dinheiro: Poderá ter que fazer uma viagem de negócios ou trabalho. Números da Sorte: 8, 10, 22, 47, 48, 49 Pensamento positivo: Vivo a vida com um sor-riso nos lábios e leveza no coração!

Carta Dominante: Às de Copas, que significa Princípio do Amor, Grande Alegria. Amor: Semana propícia a novos encontros amorosos. Fale sobre o que é belo e bom. Evite fa-lar sobre assuntos negativos. Saúde: A sua boa disposição contagiará os que o rodeiam. Dinheiro: Semana pouco favorável a novos investimentos. Números da Sorte: 18, 22, 35, 39, 44, 45 Pensamento positivo: Cultivo o Amor e a Alegria no meu coração!

Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa Novos Planos, Interferências. Amor: Estará muito carente, procure ser mais otimista quanto ao seu futuro sentimental. Ouça os conselhos dos mais velhos, seja puro e sincero nas suas amizades. Saúde: Tendência para dores de cabeça. Dinheiro: Período favorável, aproveite bem este momento. Números da Sorte: 5, 19, 32, 36, 39, 42 Pensamento positivo: Acredito nos meus planos e venço qualquer obstáculo.

Carta Dominante: 7 de Ouros, que significa Trabalho. Amor: Esteja mais atento ao seu ambiente familiar. Plante hoje sementes de otimismo, amor e paz. Verá que com esta atitude irá colher mais tarde os frutos da alegria. Saúde: À exceção de uma possível constipação, sentir-se-á bem de saúde. Dinheiro: Preocupe-se mais com as suas ta-refas em vez de estar sempre a intrometer-se nos afazeres dos seus colegas. Números da Sorte: 1, 3, 7, 20, 28, 34 Pensamento positivo: O trabalho ensina-me a evoluir a to-dos os níveis.

Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio. Amor: Poderá sofrer uma grande desilusão com alguém que lhe é muito próximo. Esteja aberto aos desafios que a vida lhe coloca, aceite-os e enfrente-os com coragem. Saúde: Faça algum tipo de exercício de relaxamento. Dinheiro: Seja um bom gestor da sua conta bancáriaNúme-ros da Sorte: 12, 14, 30, 35, 38, 41 Pensamento positivo: A amizade ajuda-me a manter o equilíbrio na minha vida.

Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa, Partida Inesperada.Amor: Saiba separar os assuntos profissionais da sua vida amorosa. Tenha sempre a sa-bedoria necessária para manter a harmonia na sua vida! Saúde: Estará bastante ativo.Dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades. Números da Sorte: 3, 12, 14, 18, 19, 22Pensamento positivo: Estou pronto para fazer novas viagens na minha vida!

Carta Dominante: Justiça, que significa Justiça. Amor: O desejo de passar mais tem-po com os seus familiares será grande nesta fase. Que a luz da sua alma ilumine todos os que você ama! Saúde: O seu organismo vai ser o espelho do seu estado de espírito. Dinheiro: Algum assunto que o tenha deixado preocupado ficará resolvido. Números da Sorte: 11, 17, 20, 29, 33, 36 Pensamento positivo: Procuro ser justo nas minhas es-colhas e decisões.

Carta Dominante: A Estrela, que significa Proteção, Luz. Amor: Invista mais no seu re-lacionamento. A felicidade é de tal forma importante que deve esforçar-se para a alcan-çar. Saúde: Semana indicada para se dedicar ao exercício físico. Dinheiro: Com empe-nho, alcançará o êxito que tanto deseja e merece. Números da Sorte: 7, 17, 24, 28, 48, 49Pensamento positivo: Sei que há uma Estrela que me guia e protege.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO / CALDAS DA RAINHA

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Av. 1º de Maio, 12 ARua Alm. Reis, 25Av. Engº Marcelo Morgado, 1 e 3 Praça 5 de Outubro, 7 Praça da RepúblicaRua Sangreman Henriques, 12Av. 1º de Maio, 12 ABairro da Ponte

GAZETA DAS CALDAS NÃO SE RESPONSABILIZA POR EVENTUAIS ALTERAÇÕES NA CALENDARIZAÇÃO DAS FARMÁCIAS DE SERVIÇO. HTTP://WWW.ANF.PT/SITE/FARMSERV.PHP

SOLUÇÕES

PALAVRAS-CRUZA-

DAS N. 31 (11-11-2016)

SOLUÇÕES NA EDIÇÃO DE 25 NOVEMBRO

CALDAS DA RAINHA

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Nos tempos que correm em que as crises económicas e sociais se têm agravado, o papel de-

sempenhado pelas associações em-presariais é cada vez mais difícil.Por um lado, o associativismo em Portugal é cada vez mais complicado, até porque para a grande maioria dos empresários o tempo que de-

dicam às respectivas empresas é insufi ciente, quanto mais terem disponibilidade para o trabalho em comum com outros empresá-rios e em muitos casos seus concorrentes.Por outro lado, os benefícios que dantes as associações contavam por parte dos fundos comunitários são cada vez mais reduzidos, pelo que o trabalho associativo torna-se por vezes um pesadelo.Apesar disso, a AIRO – Associação Empresarial da Região Oeste -, criada há 35 anos, tem mostrado uma invejável combatividade e uma elevada participação na vida regional, apesar de não pertencer às redes associativas mais bem colocadas junto do poder central.Zé Povinho tem apreciado a missão que esta associação tem de-sempenhado no Oeste, ainda por cima por se ter mostrado sensí-vel à preocupação de discutir em público problemas e temas não exclusivamente corporativos, como ocorreu no seu aniversário. A AIRO aproveitou para propor aos seus associados e convidados, num jantar tertúlia de convívio, uma refl exão com o tema “Por um mundo mais justo e feliz”, a par de uma homenagem a António Guterres, recentemente escolhido para secretário geral da ONU e que se distinguiu a nível mundial nestes anos por idêntica preocupação.Está pois de parabéns a presidente da AIRO, Dra. Ana Maria Carneiro Pacheco, pelos 35 anos de vida da associação e pela dinâmica que tem sabido emprestar também às entidades onde participam.

O mundo ainda não se re-compôs dos inesperados resultados das eleições nos

Estados Unidos da América. A vi-tória em delegados (que não em votos) para a eleição do Presidente, ocorrida na passada semana, cons-tituiu um balde de água fria para quase todo o mundo, e razão de

euforia para os apoiantes (muitos envergonhados) de Donald Trump, o candidato improvável que conseguiu contra tudo e contra todos vencer.A elite intelectual, artística, política, mesmo jornalística norte-ame-ricana, foi vencida por uma candidatura populista, ignorante no to-cante aos temas da alta política federal e internacional, malcriada. No entanto, conseguiu estruturar um discurso popularucho que foi sensível aos interesses e desejos dos deserdados pela sorte do sonho americano, muitos deles pertencentes ao operariado industrial que viu deslocalizarem-se as fábricas, para além dos renitentes naciona-listas e ultraconservadores dos estados mais afastados do mundo das novas tecnologias e da web.O milagre em que quase ninguém acreditava (as sondagens nun-ca lhe deram claramente vantagem), acabou por acontecer. E seu grande vencedor quer agora pôr em causa os grande avanços eco-nómicos e sociais da terra americana e deseja rever essas normas para o regresso à velha ordem do passado, quer nos costumes, quer nas questões sociais e no uso livre das armas de fogo.Zé Povinho tem a calma provecta de quem já viu demais, mas não tem confi ança sufi ciente no Presidente que está mais ligado ao símbolo do Tio Sam arbitrário, pistoleiro e pouco sensível ao con-certo das nações e ao multilateralismo. Pobre América do Tio Sam.

18 Novembro, 2016

www.gazetacaldas.comfacebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/59Assinaturas:Nacional: 22,50€ / Europa: 50,00€ Resto do Mundo: 80,00€ / Digital: 15,00€

A SEMANA DO ZÉ POVINHO

(1976)

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Desde há bastantes anos que a imprensa deixou de ser um beneficiário liquido do Orçamento Geral do Estado, uma vez que os apoios para a leitura foram bastante reduzidos.Igualmente os apoios de reconversão tecnológi-ca para a comunicação social são idênticos aos que são atribuídos a outros sectores produti-vos para apoiar a sua modernização, pelo que a imprensa, nomeadamente a regional, não tem agora tratamento discriminatório positivo.É mais que conhecido o papel e importância que este sector da comunicação social de-sempenha nas sociedades, especialmente jun-to das comunidades mais pequenas, onde os media nacionais desempenham um papel in-significante sobre os temas locais.Não admira que a Associação Portuguesa de Imprensa (API) se tenha avistado com todos os grupos parlamentares para lhes transmitir um propósito lógico e muito significativo para defender esse património cultural que é repre-sentado pela comunicação social.O objectivo pedido pela API destina-se a pos-sibilitar que todos os cidadãos contribuintes possam incluir na sua dedução anual de IRS um valor até 500 euros relativos à aquisição de jornais e revistas, como forma de incentivar a leitura da imprensa escrita.

Como a API sublinha, trata-se de defender o “papel relevante dos jornais e revistas na formação pessoal e profissional dos cida-dãos” enquanto direito fundamental para o reforço de uma consciência democrática e par-ticipativa na vida da comunidade.Esta decisão do Estado seria uma forma cor-recta de incentivar a leitura e a compra de jor-

nais, que constituem um instrumento privile-giado de formação da consciência individual e da promoção da igualdade dos cidadãos.Esta modalidade já é seguida em vários paí-ses, nomeadamente em países de economia li-beral, em que o Estado reconhece e respeita o papel que os media desempenham nas socie-dades democráticas. JLAS

A imprensa e o Orçamento de Estado

A Associação Portuguesa de Imprensa quer benefícios fiscais para quem compra jornais e revistas

Isaq

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Margarida Marques, secretária de Estado dos Assuntos Europeus, falou sobre a União Europeia aos alunos de três turmas do

Agrupamento de Escolas Fernão do Pó no Bombarral. A acção de-correu no âmbito da iniciativa “Back to School” e decorreu no

passado dia 4 de Novembro.Margarida Marques falou en-quanto ex-funcionária da Comissão Europeia caracterizou a Europa como “um espaço de diversidade” e apelou aos estu-dantes para “aproveitarem bem todas as oportunidades de coo-peração no contexto europeu”, dando como exemplo o progra-ma Erasmus.O Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) também foi tema de conversa. A relação pri-vilegiada com aquele país deve ser mantida, defende, mas para isso considera que têm de ser respeitadas as liberdades de ca-pitais, serviços, pessoas e bens. Em discussão estão também novos acordos comerciais com os Estados Unidos e o Canadá, que Margarida Marques expli-

cou terem base na regulamenta-ção da globalização, na cessação das taxas aduaneiras e na uni-formização dos parâmetros de qualidade.Em relação às questões orça-mentais, a secretária de Estado diz que a UE deve tratar todos os Estados membros da mesma forma.Back to School é uma iniciativa pan-europeia que leva actuais e antigos funcionários das institui-ções europeias às escolas do en-sino básico e secundário que fre-quentaram para falar sobre a UE e sobre o seu percurso profi ssio-nal nas instituições europeias. No ano passado cerca de 700 fun-cionários da UE regressaram às suas antigas salas de aula e fala-ram com quase 100.000 alunos. J.R.

Margarida Marques falou sobre a União Europeia a alunos do Bombarral

Back to School é uma iniciativa que leva actuais e antigos funcionários das instituições europeias às escolas que frequentaram

DR

Page 44: Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XCI / Nº5148 ... · prova o vinho”. O ditado é antigo e a Gazeta das Caldas quis confir-mar a tradição que continua a vi- ... na sua

Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC / Nº5148 SEXTA-FEIRA 18 NOVEMBRO DE 2016

ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.comDirector: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/[email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

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2 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Em 2016 houve metade da área ardida no concelho das CaldasOs incêndios de Verão foram este ano devastadores em Portugal. As chamas consumiram no país quatro vezes mais que a média dos oito anos anteriores, numa área total de 117 mil hectares. Caldas da Rainha esteve, porém, em franco contraciclo com o cenário nacional. No concelho arderam cerca de 29 hectares, um pouco menos de metade dos 59 hectares de área ardida em 2015. Nelson Cruz, comandante dos bombeiros caldenses, destaca a forte reacção dos bombeiros no ataque inicial e também o patrulhamento que foi ���������D���������=��w ��������� U������ ���������� �������������������������������U������� �������D� ������

Joel [email protected]

A chuva que se prolongou no último Inverno favoreceu a ocorrência de incêndios no Verão pela formação de mato fino, o que aliado à falta

de prevenção e às condições metereológi-cas resultou em incêndios de grandes pro-porções, “de deflagração rápida e muito agressivos”, classificou Nelson Cruz, co-mandante dos bombeiros das Caldas da Rainha.Estas condições também se verificaram no concelho, mas outros factores se conjuga-ram para que a área ardida fosse menor este ano do que em 2015. O número de ig-nições desceu 33%, de 136 para 91. Já a área ardida foi reduzida em 50%. Do total de 29 hectares, 19 hectares arderam num único in-cêndio que teve lugar no Pego. Os restantes 90 incêndios verificados no dispositivo des-te ano resultaram em 10 hectares ardidos. No ano passado o maior incêndio quei-mou uma área de 41 hectares, tendo nos restantes ardido uma área de 18 hectares, o que constitui igualmente uma redução.Se as condições naturais podem ter fa-vorecido esta redução do número de in-cêndios, Nelson Cruz acredita que houve também uma série de alterações que os próprios bombeiros fizeram no seu modus operandi e que foram fundamentais.Este foi o primeiro ano em que a nova via-tura de comando e comunicações este-ve totalmente operacional e, em conjun-to com os sistemas de georreferenciação, permitiu controlar de forma mais eficaz o posicionamento dos meios e o ataque às chamas. Outro dos segredos foi a capacidade de mobilização. Às duas equipas que a cor-poração caldense tinha sempre no quartel, esteve sempre outra equipa de prevenção para qualquer outra ocorrência. “Tivemos uma mobilização de praticamente 100% do efectivo”, observou Nelson Cruz. Apenas os que trabalham mais longe não puderam estar sempre presentes, pelo que o comandante destaca o espírito de mis-são dos soldados da paz que dirige.

Esta mobilização permitiu um ataque musculado ao primeiro minuto da ignição e com um ataque forte desde início tam-bém se evitou que os incêndios verificados tomassem maiores proporções.

MEDIDAS PREVENTIVAS

Às medidas operacionais acrescentaram-se outras de prevenção. Nos dias referenciados com maior risco de incêndio (de alerta laranja), o contingente de prevenção no quartel foi aumentado de duas para cinco e até seis equipas, para melhorar a capacidade de resposta.Nestes dias, equipas dos bombeiros tam-bém patrulharam de forma preventiva al-gumas zonas com maior histórico de igni-

ções, como foram os casos dos Cabreiros, ou do Carvalhal Benfeito. “Nem todos os incêndios têm origem criminosa, mas a maioria terá e que este patrulhamento seja dissuasor”, diz Nelson Cruz.Por tudo isto, Nelson Cruz diz que menos incêndios e menos área ardida não repre-sentaram menos trabalho para os bombei-ros, pelo contrário, são antes resultado de muito trabalho de organização e da utiliza-ção dos meios tecnológicos que têm sido colocados à sua disposição.A acção dos bombeiros caldenses não se limitou, porém, ao próprio território do concelho. Das 151 saídas, na temporada dos incêndios, 60 foram para auxiliar as corporações vizinhas e também para re-forçar o ataque a incêndios noutras zonas

do país. Estiveram equipas caldenses em 12 incêndios de grandes dimensões, in-cluindo o de Águeda, onde estiveram du-rante 10 dias consecutivos, com equipas que se rendiam a cada 24 horas. Na épo-ca de incêndios as viaturas da corporação fizeram um total de 14 mil km, 9 mil dos quais dentro do concelho.

APOSTA NA FORMAÇÃO

A formação é outro aspecto importante para que o trabalho dos bombeiros seja cada vez mais eficaz. Este foi um ano em que a corporação caldense apostou forte nesta área, refere o comandante. Todos os bombeiros graduados tiveram formação, assim como todos os chefes de veículo, o

que é fundamental para que saibam o que fazer concretamente em todas as situa-ções e para que haja uma resposta mais adequada.Nelson Cruz não tem dúvidas que o seu corpo de bombeiros de voluntário só tem o nome. “Os bombeiros são voluntários para entrar na corporação e porque não têm salário”, mas o seu carácter é muito profissional. “O que estamos a tratar é da salvaguarda da vida e isso não pode ser feito com amadorismo”, sublinha.Além dos incêndios, os bombeiros asse-guram serviços de socorro e transporte de doentes. Até 14 de Novembro os solda-dos da paz caldenses acorreram a 9.600 ocorrências e percorreram mais de 600 mil km.

Reduzir ao mínimo os toques da sireneO que não terá deixado os caldenses indiferentes foi a ausência do to-que da sirene. Não se tratou de qualquer tipo de avaria ou mau funcio-namento, mas de uma opção pelos meios tecnológicos que tem diver-sas vantagens.A função da sirene é avisar os bombeiros de prevenção que é necessário recolher ao quartel. Esta chamada passou a ser feita através de SMS para os aparelhos móveis dos bombeiros.

A vantagem operacional é que, desta forma, mais facilmente os bom-

beiros recebem a mensagem. “Hoje em dia uma pessoa que vá no car-ro, com o rádio ligado e a ouvir música, facilmente não ouve a sirene”, explica o comandante Nelson Cruz. Por outro lado, a sirene é audível na cidade e num perímetro curto, a não ser que o vento favoreça a propa-gação do som. Isto fazia com que os bombeiros que estivessem fora da cidade não a ouvissem, um problema que as SMS também contornam.À vantagem operacional junta-se a vantagem em termos de conforto para a população. “Tocar a sirene implica sempre mexer com o des-

canso de alguém, sobretudo à noite”, observa Nelson Cruz. É por isso que a corporação quer reduzir ao mínimo indispensável os toques de sirene. Nelson Cruz adianta que esta nova prática foi muito bem acolhida pelos bombeiros, mesmo tendo em conta que para os que estão próximos do quartel ser mais fácil responder ao toque da sirene.Esta nova abordagem permitiu eliminar 50 toques de sirene durante o dispositivo de incêndios. J.R.

Quase todos os Bombeiros são Voluntários. Para poderem servir a população, por vezes tem de sair do seu local de trabalho.

DR

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318 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Nelson Cruz, comandante dos bombeiros das Caldas, salienta o profissionalismo dos seus voluntários

Na última década o pedi-tório anual tem rendido à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha uma média

de 100 mil euros por ano. Trata-se de uma verba importante para o financiamento da actividade da corporação, correspon-dente a quase 10% do total do orçamen-to, que este ano deverá rondar os 1,4 mi-lhões de euros.Nos últimos dois anos a verba apurada no peditório pelas freguesias do concelho foi de 110 mil euros, valor que se tinha verifi-cado também em 2012. O valor mais ele-vado foi conseguido em 2015, com um to-tal de 115 mil euros.Mesmo em anos de crise a população e

o tecido empresarial caldense não deixa-ram de apoiar a sua associação de bom-beiros. No início da década, em 2010, o cortejo de oferendas apresentou um re-sultado de 105 mil euros. Nestes últimos seis anos, o peditório que menos verba angariou foi o de 2011, com 101 mil euros.Além de equilibrar as contas, estas recei-tas têm permitido canalizar fundos para a renovação do parque de viaturas. No ano passado os bombeiros adquiriram quatro novas ambulâncias.Actualmente há necessidade de substituir equipamentos respiratórios. A associação vai ainda adquirir uma viatura de comba-te a incêndios, que custará 45 mil euros e deverá ser apresentada à população no próximo 15 de Maio. J.R.

Capacidade de resposta operacional depende (também) dos empregadores3���� ����������� ���� ��!����������������/ ������������$������������!���y� �! ���4�����!���������� ��!��=� ��������������� ����U������� ����� ����������������������� �������������������������/ ���{��������������� !�������=���������� !U�������������=��� ���� ������� ��� ���������� ����� ������� /����$�������������� /����K����������������/ ���������� ����������� ���������������������������� ����=���

Joel [email protected]

Nas Caldas o maior emprega-dor de bombeiros voluntários é a Câmara Municipal. Há tam-bém funcionários de empre-sas privadas, bem como bom-

beiros que trabalham por conta própria.Gerir as escalas é competência do co-mando e nem sempre a tarefa é fácil, so-bretudo na época de incêndios, quando é preciso chamar ao quartel as equipas que estão apenas de prevenção e alguns dos elementos estão nos seus empregos.Este nem sempre é um processo fácil de gerir, refere Nelson Cruz, embora no caso caldense isso seja facilitado pela postura de cooperação e diálogo que existe entre o município e os bombeiros.Tinta Ferreira, presidente da Câmara das Caldas, diz que tem a noção do serviço público que é proporcionado pelos bom-beiros e daí essa flexibilidade para que os bombeiros funcionários da autarquia e dos serviços municipalizados se ausen-tem quando é necessário.O autarca acrescenta que os restantes co-legas compreendem a importância des-

tas ausências. O que também se verifica é que os próprios funcionários que se en-contram nesta situação “são bons pro-fissionais e compensam as ausências com profissionalismo porque têm a no-ção do serviço público que está ineren-te às duas actividades”.O município não impõe limites a estas au-sências, que são mais frequentes na épo-ca dos incêndios e por norma são dispen-sadas as burocracias, até pelo clima de confiança existente entre as instituições.No sector privado, e de acordo com Nelson Cruz, as empresas também “são colaborantes”. Mas neste caso a situação é mais delicada e tem de imperar o bom senso “porque as pessoas tanto fazem falta aqui como nas empresas onde tra-balham”, refere.Por isso, este ano o comandante tentou gerir os recursos humanos sem recorrer a estas dispensas. É que apesar de a lei pre-ver a possibilidade de três faltas por mês, os próprios bombeiros podem também ser afectados no médio prazo, sobretu-do no sector privado. “Não sabemos se no final do contrato o trabalhador não vai ser penalizado pelas vezes que se ausentou por ser bombeiro”, observa

Nelson Cruz.No entanto, há sempre bons exemplos. É o caso de empresas que oferecem esse tempo pago aos trabalhadores que são

bombeiros, outras que lhes proporcio-nam mais dias de férias, e outras que sim-plesmente autorizaram a dispensa sem ser necessário qualquer tipo de requeri-

mento do comando, realça Nelson Cruz. Este tipo de consciência dos empresários “ajuda-nos a ser mais eficazes”, acres-centa.

Oferendas superam os 100 mil euros de forma consistente

Quase 700 bombeiros em formação no CCC

Debater novas abordagens a in-cêndios urbanos e industriais foi a razão que trouxe cerca de 650 bombeiros de perto de 140 corporações de todo o país (in-

cluindo Açores) às Caldas da Rainha no passado dia 22 de Outubro.A escolha pelas Caldas para a realização deste seminário prendeu-se com o facto de ser um local geograficamente central do ponto de vista nacional e porque a au-tarquia caldense manifestou o seu apoio ao evento.José Ferreira, da Escola Nacional de Bombeiros, disse que “esta é uma área que obriga a que a actuação dos bombeiros se caracterize por uma inter-venção técnica altamente especializada e de elevado rigor” pelo que os soldados da paz “devem aprofundar e aperfeiçoar procedimentos e técnicas, aprender com a comunidade científica e com os países que vêm consolidando conhecimento há já muito tempo”.O seminário contou com oradores do Reino Unido, Holanda e Brasil, que abordaram te-mas como a segurança contra incêndios em edifícios históricos (Mark Abram, do Reino Unido) ou a necessidade de estudar formas

mais flexíveis de comando e controlo das operações (Ricardo Weewer, da Holanda).Da corporação de bombeiros caldense par-ticiparam 25 elementos.Os representantes da Escola Nacional de Bombeiros disseram que foram recebidos com grande hospitalidade nas Caldas e elo-

giaram as condições do CCC e da respecti-va equipa técnica. “Será sempre uma das opções de espaços a considerar, embora a política de descentralização imponha, nos próximos tempos, a escolha de ou-tros locais de características semelhan-tes”, referiu. I.V.

As receitas do cortejo de oferendas representam quase 10% do orçamento dos Bombeiros (foto de arquivo)

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4 18 Novembro, 2016Gazeta das Caldas

Na passada sexta-feira dia 11 de Novembro a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Caldas da Rainha prestou homenagem

à memória de um dos seus maiores es-teios que faleceu há um ano, o coman-dante do Quadro de Honra Henrique Sales Henriques.No salão nobre que tem o seu nome, a di-recção, o comando, os familiares e ami-gos, as instituições do concelho, os convi-dados e os bombeiros de todos os quadros e famílias e muitos populares participaram com emoção nesta cerimónia que se pre-tendeu intimista.O senhor presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, sublinhou os valo-res de homem, de cidadão e de bombei-ro que sempre encontrou no comandante Henrique Sales, cuja história de família nos foi partilhada pelos seus dois netos num momento de grande emoção.A cerimónia terminou com a apresentação de um vidiograma que mostrou as ima-gens marcantes da vida e da obra do gran-de condutor de homens que foi Henrique Sales.Hoje, aqui e agora, o presidente da di-recção Abílio Camacho, o presidente da Assembleia Geral Carlos Figueiredo, o pre-sidente do Conselho Fiscal Joaquim Lopes, todos os elementos que constituem os corpos sociais da nossa associação, O seu Comandante Nelson Cruz e o seu quadro de comando, os seus bombeiros do qua-dro activo, do quadro auxiliar, do quadro de honra, da fanfarra, os colaboradores ci-vis e estou em crer todos os caldenses, as suas instituições públicas e privadas, re-cordamos no primeiro aniversário do seu

falecimento, a figura nobre do nosso que-rido comandante Henrique Sales, nesta singela mas justa homenagem - recordan-do a sua esposa Drª Lassalete também já falecida - endereçamos a toda a família, os mais respeitosos cumprimentos.

O COMANDANTE DOS COMANDANTES

Henrique Sales Henriques – O Comandante dos Comandantes, prestou um serviço ininterrupto de 50 anos de dedicação à Associação e ao seu corpo de bombeiros, para onde entrou em 1961, para vice-pre-sidente da direcção, ocupando em 2015 aquando do seu falecimento, o cargo de Presidente da Assembleia Geral.Com uma história que o liga à fundação desta associação de bombeiros, porque é neto do seu fundador, foi em 1969 con-vidado para comandante do corpo de bombeiros, cargo que ocupou até 2001, portanto com uma carreira de 32 anos de comando com o zelo e dedicação que o catapultou para os lugares cimeiros de prestígio desse nobilíssimo cargo, a nível concelhio, distrital e nacional.Em 1984 foi nomeado comandante da Zona Operacional Leiria Sul, por despa-cho do então Inspector Regional de bom-beiros de Lisboa e Vale do Tejo. Também neste cargo o sr. comandante Henrique Sales Henriques destacou-se nas suas elevadas qualidade de homem coman-dante granjeando o respeito e dedicação de todos os que consigo colaboraram.Foi presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Leiria dando àquele órgão um destaque nacional pe-las posições firmes e por vezes contun-dentes que tomou em diversas reuniões

e fóruns, sempre na defesa dos interes-ses dos bombeiros do seu distrito e de Portugal.Foi eleito vereador da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, onde ocupou o car-go de responsável pela protecção de pes-soas e bens, num período em que os bombeiros de Caldas da Rainha reconhe-ceram a dedicação e profissionalismo de um autarca atento aos problemas da se-gurança e socorro do seu concelho, re-flectido nas propostas que apresentou e defendeu em sede própria.Foi também deputado da Assembleia Municipal de Caldas da Rainha, onde uma vez mais são recordadas as suas “acesas intervenções” sempre em nome e na de-fesa dos bombeiros do seu concelho e do seu distrito.Foi detentor das maiores e mais elevadas condecorações que reflectem a exempla-ridade do cidadão caldense e de bombei-ro de Portugal, designadamente:Medalha de Mérito da cidade de Caldas da Rainha Grau Ouro – 15 de Maio de 2001Medalha de Serviços Distintos Grau Prata da Liga dos Bombeiros Portugueses – 11 de Setembro de 1981Medalha de assiduidade 15 anos, Grau OURO da Liga dos Bombeiros Portugueses: 7 de Outubro de 1985Medalha de Serviços Grau Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses: 8 de Junho de 1989Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses: 6 de Janeiro de 2001 No dia 14 de Novembro completaria 89 anos e continuamos a sentir a sua ima-gem e força neste quartel sede da asso-ciação, por quem tanto lutou para que fosse construído.

Atento e preocupado com o seu corpo de bombeiros, sendo amiúde um “críti-co construtivo” era muito amigo e respei-tador dos homens e mulheres bombei-ros, que ele próprio influenciou pelo seu exemplo nesta grande família dos de sol-dados da paz, que ainda hoje permane-cem com os olhos postos “no seu coman-dante de sempre”.Em Caldas da Rainha, no distrito de Leiria em particular e na generalidade em todo o Portugal o comandante Henrique Sales Henriques, foi até ao momento da sua morte, um comandante de bombeiros com uma lucidez invejável, uma figura carismática, de referência cívica, dotado de um espírito de sacrifício e uma dedica-ção sem precedentes.O comandante Sales Henriques simboliza o empenho do homem para com o outro homem seu semelhante.Recordamos a sua abnegação e coragem demonstrados nos mais diversos teatros de operações, na luta contra o fogo, urba-no, florestal ou industrial. Coordenador e líder nato e incontestável, mereceu o respeito de todos, bombeiros e população em geral, que o reconheciam como o comandante distinto, generoso e de coragem impar, sempre orgulhoso da sua farda de bombeiro que envergava com respeito e emoção.Dadas as suas invulgares capacidades de liderança foi o exemplo de bem servir a causa dos bombeiros e por isso a direc-ção e o comando solicitaram na sua reu-nião de 7 de Novembro de 2010, à Liga dos Bombeiros Portugueses a atribui-ção ao Comandante do Quadro de Honra e então Presidente da Assembleia Geral, Henrique de Almeida Sales Henriques,

a Condecoração máxima em Portugal, a Fénix de Honra.Tal distinção, foi de imediato aceite pela Confederação dos Bombeiros de Portugal e foi o primeiro galardão atribuído a títu-lo individual a uma personalidade nacional pelos serviços distintos prestados à Causa dos soldados da Paz a nível do nosso País.No dia 15 de Maio de 2010, a Fénix de Honra, foi-lhe entregue pelo Vice-Presidente da Liga Dr. Rui Silva em cerimó-nia que teve lugar na presença das mais al-tas individualidades do Distrito.Tratou-se de uma cerimónia plena de sim-bolismo, significado e emoção que repre-sentou o respeito das Entidades Públicas e Privadas e sobretudo das populações do nosso Concelho e da nossa Região por uma das maiores figuras dos Bombeiros Portugueses.Com 88 anos, neto de um dos fundadores dos bombeiros das Caldas, Henrique Sales Henriques ainda se mantinha no seu posto como Presidente da Assembleia Geral da Associação.Emocionado quando lhe foi comunicada a condecoração, Sales Henriques dedicou-a a todos que o ajudaram durante os lon-gos anos que esteve à frente dos bombei-ros caldenses. “Nenhum homem vai a lado nenhum sozinho”, afirmou. A sua farda foi sempre “o fato-macaco para ir combater os fogos com os meus homens”.Após a cerimónia, junto à entrada do quar-tel, pelo sr. governador civil e sr. presidente da Câmara foi descerrado um busto de ho-menagem ao comandante Henrique Sales, que perpetuará a sua memória entre nós.

António MarquesVice-Presidente da Assembleia

Reconhecimento e emoção na homenagem ao “comandante dos comandantes” Henrique Sales Henriques

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A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha homenagearam o homem que serviu os bombeiros durante mais de 50 anos.