jornal faul em acção nº8

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É PRECISO LIBERTAR DA ASFIXIA O ESTADO, AS EMPRESAS E AS FAMÍLIAS! // p.3 ANTÓNIO COSTA PROMETE QUE O EMPREGO SERÁ A GRANDE CAUSA DO SEU GOVERNO // p.2 Nos passados dias 5 e 6 de Junho, a Federação da Área Urbana de Lisboa recebeu a Convenção Nacional Alternativa de Confiança, onde foi apresentado e aprovado o Programa Eleitoral fundador da vitória do Partido Socialista nas próximas eleições legislativas, e que define um caminho de rejeição da austeridade e do empobrecimento, traçando no seu lugar um caminho de desenvolvimento económico e social. Os milhares de delegados vindos de todo o país para esta Convenção confirmaram a palavra escolhida para simbolizar a relação do PS com os portugueses - confiança. Confiança porque o PS foi capaz de mobilizar os cidadãos para participarem num processo democrático e cívico como nunca existiu outro no nosso País para a elaboração do seu Programa Eleitoral. Confiança porque mesmo as medidas que não são inteiramente consensuais entre nós foram apresentadas e discutidas com serenidade e conhecimento, num debate público, democrático, totalmente livre, aberto, construtivo, frontal e elevado. CONFIANÇA porque o Programa do PS não quer agradar a todos a qualquer preço e porque as medidas que propõe traduzem opções políticas e sociais claras. Confiança porque a ambição, a exigência, o inconformismo a coragem dos seus objectivos e das suas propostas políticas não esquecem a fragilidade da situação social, económica e financeira de Portugal e dos portugueses, nem os pesados constrangimentos que a integração europeia impõe. Estamos de acordo com o Presidente da República. Devemos poupar o País às dificuldades de formação de um governo minoritário. Respondamos afirmativamente ao apelo do Presidente da República e lutemos por uma maioria absoluta do Partido Socialista, para que o país tenha o governo que merece e de que precisa, o mais rapidamente possível. EDITORIAL em ACÇÃO Nº 8 . JUNHO 2015 . www.psfaul.com Direcção . Marcos Sá / Hugo Faria siga-nos nas redes sociais facebook.com/marcosperestrello

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Federação da Área Urbana de Lisboa do Partido Socialista

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Page 1: Jornal FAUL em Acção nº8

É PRECISO LIBERTARDA ASFIXIA O ESTADO, AS EMPRESAS E AS FAMÍLIAS! // p.3

ANTÓNIO COSTA PROMETE QUE O EMPREGO SERÁ A GRANDE CAUSA DO SEU GOVERNO // p.2

Nos passados dias 5 e 6 de Junho, a Federação da Área Urbana de Lisboa recebeu a Convenção Nacional Alternativa de Confiança, onde foi apresentado e aprovado o Programa Eleitoral fundador da vitória do Partido Socialista nas próximas eleições legislativas, e que define um caminho de rejeição da austeridade e do empobrecimento, traçando no seu lugar um caminho de desenvolvimento económico e social.Os milhares de delegados vindos de todo o país para esta Convenção confirmaram a palavra escolhida

para simbolizar a relação do PS com os portugueses - confiança.

Confiança porque o PS foi capaz de mobilizar os cidadãos para participarem num processo democrático e cívico como nunca existiu outro no nosso País para a elaboração do seu Programa Eleitoral.

Confiança porque mesmo as medidas que não são inteiramente consensuais entre nós foram apresentadas e discutidas com serenidade e conhecimento, num debate público, democrático, totalmente livre, aberto, construtivo, frontal e elevado. CONFIANÇA porque o Programa do PS não quer agradar a todos a qualquer preço e porque as medidas que propõe traduzem opções políticas e sociais claras.

Confiança porque a ambição, a exigência, o inconformismo a coragem dos seus objectivos e das suas propostas políticas não esquecem a fragilidade da situação social, económica e financeira de Portugal e dos portugueses, nem os pesados constrangimentos que a integração europeia impõe.

Estamos de acordo com o Presidente da República. Devemos poupar o País às dificuldades de formação de um governo minoritário. Respondamos afirmativamente ao apelo do Presidente da República e lutemos por uma maioria absoluta do Partido Socialista, para que o país tenha o governo que merece e de que precisa, o mais rapidamente possível.

EDITORIAL

em ACÇÃO

Nº 8 . JUNHO 2015 . www.psfaul.comDirecção . Marcos Sá / Hugo Faria

siga-nos nas redes sociais

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Page 2: Jornal FAUL em Acção nº8

2facebook.com/partidosocialista.faul @ps_faul

O secretário-geral do PS elegeu na Convenção Nacional do PS o em-prego como a “causa das causas” e acusou o Governo de ter alimen-tado um conflito entre jovens e idosos, dizendo que um país é como uma família com várias gerações.

António Costa falava no encerramento da Convenção no Coliseu de Lisboa, na área da Federação de Lisboa do PS, durante o qual equiparou o emprego a uma questão vital de cidadania e, por isso, o problema central para os socialistas.

“O emprego é a causa das causas, é a agenda inadiável”, disse o líder socialista, logo no início da sua intervenção.

Costa, porém, foi mais longe e defendeu que, “quem não tem empre-go fica à margem da sociedade e quem está à margem da sociedade não pode participar ativamente com liberdade, democraticamente, nas escolhas do futuro do país”.

“O emprego é também a questão essencial de confiança e, por isso, temos de parar com estes quatro anos de sobressalto, interrompen-do a ação deste Governo”, começou por sustentar o líder socialista.

Para António Costa, o emprego é a questão central também para os jovens que emigraram, para os estudantes e para as suas famílias, na questão da natalidade, assim como para aqueles que já estão reformados e que dependem do número daqueles que estão na vida ativa.

“O emprego é ainda a questão essencial para as empresas, porque, sem aumento de emprego, não há aumento da procura. O emprego não se decreta (nem que o inscrevêssemos na Constituição), o nos-so programa não é uma questão de fé, sabemos que a vida não é assim, mas sabemos que há políticas que favorecem e outras que geram a destruição de empresas e emprego”, disse.

“O emprego é também a questão essencial de confiança e, por isso, temos de parar com estes quatro anos de sobressalto, interrompendo a ação deste Governo”, defendeu António Costa no encerramento da Convenção Nacional do PS.

Na sua intervenção, o secretário-geral do PS acusou o primeiro-mi-nistro de confundir economia com contabilidade e o atual Governo de promover uma guerra entre gerações.

“O Governo acreditou que se aumentasse muito os impostos, cor-tasse nas pensões e nos salários dos funcionários públicos e nas prestações sociais, teriam melhores finanças públicas, mas isso não aconteceu. O que aconteceu foi uma brutal recessão, que a receita baixou mais do que apesar dos aumentos de impostos e a despesa subiu mais, apesar do aumento da despesa”, sustentou.

Depois desta crítica, o líder socialista acusou o executivo PSD/CDS de ter alimentado uma “guerra de gerações”.

“Em Portugal ninguém está a mais e Portugal é uma grande família com todas as gerações. Por isso, propomos um contrato de gerações que permita distribuir a carga de trabalho ao longo da vida”, acres-centou.

EM PORTUGALNINGUÉM ESTÁ A MAIS!

“Saúdo a Convenção Nacional Alternativa de Confiança, que apresentará e aprovará o Programa Eleitoral fundador da vitória do Partido Socialista nas próximas eleições legislativas e definirá um caminho de rejeição da austeridade e do empobrecimento.”

“Temos de trabalhar sem descanso até às eleições, cada um no seu posto e todos com o mesmo objetivo. Está nas nossas mãos conseguir uma maioria absoluta. Somos um partido unido, coeso, vencedor. Um partido que não se fecha sobre si mesmo e que mobiliza o melhor do país em prol de Portugal e dos portugueses!”

Marcos Perestrello, Presidente do PS FAUL

Page 3: Jornal FAUL em Acção nº8

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O secretário-geral do PS defendeu que é preciso libertar da “asfixia” o Estado, as empresas e as famílias e prometeu “cuidados e caldos de galinha” na aplicação das medidas de estímulo à economia.

António Costa falava no encerramento de um colóquio promovido pela Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, no Fórum Lisboa, sobre as medidas socialistas para a reforma da Segurança Social.

O líder socialista acusou o Governo de “conformismo pe-rante o sistema de Segurança Social, dizendo que a maio-ria PSD/CDS apresenta como única solução para a ques-tão da sustentabilidade “o corte nas pensões”. “Mas cortar pensões até quando e até que limite”, interrogou-se Costa, antes de enunciar os principais eixos da via proposta pelo seu partido.

“No curto prazo, é preciso libertar a sociedade portugue-sa da asfixia em que nos encontramos, em que o Estado não pode investir porque não pode ultrapassar o défice, em que as empresas não podem investir porque não têm crédito ou capital para obter esse crédito e, finalmente, em que as famílias não podem consumir ou fazer os investi-mentos necessários porque não têm rendimentos. Temos de libertar o conjunto do Estado, das famílias e das empre-sas para poder relançar a economia”, advogou.

Essa transição do actual para o novo sistema, segundo António Costa, não será feita “em piloto automático” por

um futuro Governo socialista. “Estas medidas terão apli-cação gradual, avaliação e acompanhamento ao nível dos seus efeitos. Temos de nos bater por alcançar os objecti-vos, mas também temos de fazê-lo com cuidados e cal-

dos de galinha. Temos de ter a capacidade de manobra de prosseguir os objectivos sem sacrificar outros que são da maior importância”.

No entanto, de acordo com o secretário-geral do PS, se o país não der “um impulso grande à criação de emprego, aí sim é que estar-se-á a pôr em causa a sustentabilidade da Segurança Social”. “Temos de investir tudo na criação de emprego e, por isso, é essencial mobilizar esses novos re-cursos”, acrescentou.

TEMOS DE INVESTIRTUDO NA CRIAÇÃO DEEMPREGO

“Desafio o PSD a organizar idêntica iniciativa sobre o futuro do sistema de pensões com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e com a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.” - Marcos Perestrello, Presidente do PS FAUL

“Um dos bloqueios existentes para o crescimento da economia portuguesa tem precisamente a ver com a dificuldade de contratações de novos trabalhadores por parte das empresas.” - Mário Centeno, Coordenador do Cenário Macroeconómico do PS

Page 4: Jornal FAUL em Acção nº8

JS FAULDebate novos paradigmasda Governação Local

PS CASCAISNovo PDM de Cascais rejeitadopela maioria das Freguesias do Concelho

SECÇÃO AMBIENTEE TERRITÓRIO E PS OLIVAISJantar/Tertúlia“Sustentabilidade e Energia”

CURTAS da FAUL

Em reuniões extraordinárias das Assembleias de Freguesia de Alcabideche, Carcavelos/Pa-rede e São Domingos de Rana, o Partido So-cialista, a Coligação Democrática Unitária, O Movimento Independente Ser Cascais e o Blo-co de Esquerda, apresentaram moções contra a Proposta de Revisão do PDM e à forma como este processo decorreu.

As moções apresentadas foram aprovadas pelos grupos de lista da oposição das três Assembleias de Freguesia que assinalaram a necessidade de reavaliar a Pro-posta de Revisão do PDM e de lhe efectivar uma profunda alteração.

Realizou-se no passado dia 19 de Junho, um debate sobre novos paradigmas da governa-ção local, uma iniciativa dinamizada pela JS de Arruda dos Vinhos com o apoio da JS FAUL. O evento teve 3 oradores: André Rijo (Presidente da CM de Arruda dos Vinhos), Nuno Gaudêncio (Presidente da JF de Odivelas) e José Borges (Vogal na AF da Penha de França e Vereador substituto na CM de Lisboa).

Carlos Zorrinho foi o convidado do jantar-tertúlia orga-nizado pelas Secções de Ambiente e Território (SAT) e PS-Olivais, no passado dia 30 de maio, nos Olivais, Lisboa. O formato do jantar permitiu uma alargada con-versa e reflexão sobre as grandes ameaças globais ambientais, nomeadamente as alterações climáticas, bem como sobre a importância de Portugal liderar a transição energética. O ênfase recaiu sobre um melhor aproveitamento dos recursos próprios e a eficiência energética. O debate amplo entusiasmou militantes e simpatizantes para o tema e para futuras iniciativas neste formato.

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NA ÍNTEGRA

A Secção Ambiente e Território celebrou o Dia Mundial do Ambiente, 5 de junho, com os militantes presentes na Convenção do PS, sob o lema mundial “Sete bilhões de sonhos. Um Planeta. Consuma com moderação.” A iniciativa consistiu no desafio a socialistas, desde militantes de base, a dirigentes políticos, para assumirem um novo compromisso pelo Ambiente. Várias dezenas de militantes aceitaram o desafio.

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COMPROMISSOS DIA DO AMBIENTE