jornal em pauta

12
Publicação dos Alunos do Projeto “Jornal do Câmpus Caxias do Sul” - Ano 2 - Edição 2 - Dezembro/2012 Câmpus promove I Mostra de Ciência e Tecnologia EM PAUTA Câmpus Caxias do Sul Um passeio pelo Câmpus páginas 6 e 7 Alunos e servidores visitam a Escola Helen Keller Câmpus realiza o workshop Inclusão Matemática

Upload: jornal-em-pauta

Post on 10-Mar-2016

226 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Publicação dos Alunos do Projeto “Jornal do Câmpus Caxias do Sul” - Ano 2 - Edição 2 - Dezembro/2012.

TRANSCRIPT

Publicação dos Alunos do Projeto “Jornal do Câmpus Caxias do Sul” - Ano 2 - Edição 2 - Dezembro/2012

Câmpus promove I Mostra de Ciência e Tecnologia

EMPAUTACâmpus Caxias do Sul

Um passeio pelo Câmpuspáginas 6 e 7

Alunos e servidores visitam a Escola Helen Keller

Câmpus realiza o workshop Inclusão Matemática

2

É sempre fonte de satisfação ver nossos projetos sendo realizados, ver as pes-soas cumprindo seus objetivos. Mas não podemos fugir ao compromisso de fazer a retrospectiva para avaliar o processo de construção de um dado objeto, porque é na observação destes desenvolvimentos que podemos ver onde melhorar nossas práticas. No caso de um jornal feito a muitas mãos, em muitos casos inexperien-tes, que é o caso de um jornal estudantil, há desafios bastante específicos relacio-nados à sua confecção. Desde a discussão sobre a escolha dos assuntos, passando pela escrita e sugestões de melhorias nos textos, até a fase última da diagramação, chegamos ao segundo número do Projeto Jornal do Câmpus - o “Em Pauta”.

Neste ano, vários desafios novos nos foram impostos. Recapitulando breve-mente o processo de confecção do primeiro número, com todas as dificuldades inerentes a uma primeira experiência, pode-se dizer que o processo foi aprimo-rado. Com pequenas ações, como a criação de um e-mail para o recebimento de textos, a ampliação da possibilidade de contribuições – textos, reportagens – a to-dos os servidores e alunos, entre outras coisas, está saindo este segundo número, mais variado e mais rico de conteúdos. Devido a uma reformulação no processo e à ampliação da possibilidade de contribuições a todos os alunos e servidores, o jornal ficou mais eclético e diversificado.

No ano anterior, o projeto contava com apenas uma incansável bolsista, a Lu-ísa Covolan, cujas tarefas eram várias – reunir os textos dos alunos, revisá-los, escrever seus próprios textos, ajudar a jornalista Alessandra Nevado na diagrama-ção para aprender a técnica, entre outras coisas. Para este ano, o projeto evoluiu com a participação de mais uma bolsista também bastante dedicada; além da Lu-ísa novamente, contamos com a ajuda da Karina Costantin, que se juntou à equi-pe. Também foi fundamental a contribuição da nossa aluna da Licenciatura em Educação Profissional e Tecnológica, a jornalista Vânia Espeiorin, que mobilizou seus colegas de curso para participarem mais ativamente na escrita de textos para o jornal. E agradecemos, aproveitando o ensejo, a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para esta realização.

Com tudo isso, entre desafios, expectativas e frustrações, mas sobretudo con-quistas, vamos erguendo nosso troféu que é este jornal, cujo segundo número é finalmente impresso, apesar de alguns percalços e eventuais tropeços. O fruto do nosso trabalho é dedicado a vós, leitores da comunidade do nosso Câmpus, que também fazem o jornal. Boa leitura!

Entrevista 3IFTec 4

Câmpus em Pauta 5Por dentro do Câmpus 6 e 7

Câmpus em Pauta 8Em Caxias 9

Geral 10Educação 11

Mural do Câmpus 12

Projeto Jornal do Câmpus

Por Luis Felipe Rhoden FreitasProfessor/Coordenador do Projeto

Edi torial

Publicação do Projeto de Extensão “Jornal do Câm

pus”Instituto Federal de Educação, C

iência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS / C

âmpus C

axias do SulRua M

ário de Boni, 2.250 - Bairro FlorestaC

ontatos: (54) 3204.2105 ou comunicacao@

caxias.ifrs.edu.br / Site: ww

w.caxias.ifrs.edu.br

Diretora-G

eral: Tatiana Weber / C

oordenador de Extensão: Olavo R. M

arques C

oordenador do Projeto “Jornal do Câm

pus”: Luis Felipe R. Freitas / Alunas Bolsistas: Luísa C

ovolan e Karina C

ostantinProdução e Execução: A

ssessoria de Com

unicação do Câm

pus Caxias do Sul

Jornalista Responsável: Alessandra N

evado – MTB 12.670

Colaboração: A

lexandra Oliveira, A

na Gom

es, André Laborde, A

ntônio Braz Neto, A

rlan Pacheco, Carm

en Souza, D

riéle Castro, Eduardo Silva, Érick Scopel, Estéfani M

achado, Eyji Cuff, Flávia Oliveira, G

eraldine Fonseca, H

arrison Souza, Iago Cherobin, Jackson dos Santos, Josiane K

rebs, JulianoToniolo, Karina C

ostantin, Lucas Dutra,

Rosilda Costantin, Rudinei Fiorio e Talita Bianchi.

Eduardo de Oliveira da Silva é natural de Sapucaia do Sul, e tem 29 anos de idade. Graduou-se em Química Industrial, no ano de 2003 e concluiu seu mestrado em Quími-ca, no ano de 2006, ambas forma-ções pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Con-cluiu seu doutorado em Química, em 2012, na mesma universidade. Atuou como professor de química na Organização Não-Governamen-

tal pela Educação Popular (ONGEP), na cidade de Porto Alegre entre 2003 e 2004. Foi professor substituto de Química Orgânica Teórica e Química Orgânica Experimental na UFRGS, no ano de 2006. Atuou como químico responsável pelos laboratórios do IFRS - Câmpus Porto Alegre, entre fevereiro de 2009 e maio de 2010. Desde junho de 2010 é professor com dedicação exclusiva no Câmpus Caxias do Sul, onde é coordenador do curso Técnico em Química.

Como ocorreu seu ingresso na área da química, e por que você se interessou por essa área?

R.: Desde criança tenho uma grande curiosidade pelos conhe-cimentos científicos. Isso me levou, já na adolescência, a ingres-sar no curso Técnico em Plásticos no IFSul, Câmpus Sapucaia do Sul, no ano 1996, sendo aluno da primeira turma que se formou naquela escola, em 1999. Buscando aprofundar meus conheci-mentos, decidi ir para Porto Alegre estudar na UFRGS, onde en-trei em 2000, para cursar Química Industrial. O meu interesse pela química surgiu da curiosidade de saber do que são feitas as coisas, de entender porque certos fenômenos acontecem, curio-sidade essa que lembro de ter desde muito pequeno.

Quais são as áreas em que os alunos formados no curso Técnico em Química irão atuar?

R.: Antes de escrever o projeto pedagógico do curso, busquei informações com diversas pessoas, inclusive no Conselho Regio-nal. A região de Caxias possui uma indústria diversificada, onde o técnico com formação em química encontra emprego e tem preparo para atuar em áreas como: setor de galvanização - cro-magem, zincagem, tratamento com níquel; tratamento de super-fícies para pintura - fosfatização e decapagem; tintas - matização, fabricação, análises e controle de qualidade; fibras de vidro - ma-téria-prima para polimerização, cor; setor de bebidas - vinícolas e outras; alimentos - análises bromatológicas e microbiológicas, boas práticas de fabricação; tingimento e lavanderias industriais e tratamento de efluentes.

Qual área da química está mais em falta no mercado de trabalho?

R.: O que se pode dizer é que há áreas que necessitam de mais técnicos em função da demanda, como a do tratamento de águas e afluentes, em função do rigor das leis ambientais e do cresci-mento da indústria. Outra, que gerará muitas vagas, em todo o país, é a petroquímica. A descoberta da reservas do Pré-sal exi-girá um quantidade de técnicos que há dez anos o Brasil não po-deria formar. Hoje isso pode ser atingido, devido à expansão da Rede Federal, com os IF’s.

EntrevistaQual é o principal objetivo do curso Técnico em Química

do Câmpus Caxias do Sul, e qual a importância do aperfei-çoamento dos profissionais dessa área na região?

R.: O surgimento do curso Técnico em Química no Câmpus é resultado de esforços de seus servidores, e da necessidade da indústria local de mão-de-obra especializada. Não há nenhum curso técnico na área que seja reconhecido pelo Conselho Re-gional de Química (CRQ) em toda a região da Serra Gaucha. Os técnicos empregados nas indústrias de Caxias são oriundos de outras cidades, principalmente de Pelotas, onde existe um curso, no IFSul Câmpus Pelotas. Nessa perspectiva, nosso curso bus-ca preparar profissionais especializados para promover o cres-cimento da indústria química local, e atender a demanda atual gerando também um futuro profissional para alunos de Caxias e região. Os alunos que cursam agora o segundo ano, serão os pri-meiros técnicos em química formados genuinamente na região serrana do Rio Grande do Sul.

Os alunos formados no Instituto Federal terão maior re-conhecimento no mercado de trabalho?

R.: O Ensino Público Federal tem uma tradição de qualidade e excelência, seja em nível técnico como em nível superior, e lar-gamente reconhecido no mercado de trabalho em todas as áreas. No nível médio e técnico, verifica-se que as escolas federais sem-pre figuram entre as melhores posições dos rankings nacionais de qualidade na educação. No nível superior, sabe-se que as uni-versidades de maior destaque em suas ações de pesquisa, ensino e extensão são as universidades federais, algumas delas, como UFRGS, UFRJ e UFMG com visibilidade internacional. Isto pos-to, deve-se dizer que os Institutos trazem a tradição das antigas escolas técnicas e CEFET’s que os originaram, em conjunto com uma estrutura muito semelhante a das Universidades Federais. Nosso instituto, o IFRS, por exemplo, surgiu da união de qua-tro escolas técnicas mais antigas de grande prestígio, uma delas criada há mais de cem anos, a antiga Escola Técnica da UFRGS, autarquia que hoje é o Câmpus Porto Alegre.

Qual é o seu conselho para os alunos que estarão se for-mando pelo IFRS?

R.: Aproveitem este curto período que vocês estão passando aqui. Aproveitem o conhecimento dos professores e a atenção que todos os servidores têm para com vocês. O mercado é pro-missor mas também é difícil. Diante de qualquer chefe, costuma--se sentir saudades do professor. Não percam “a carona no trem da história”. Todos vocês, de todos os cursos, serão os primeiros profissionais formados em uma instituição federal na cidade de Caxias do Sul.

E o que você diria para quem está pensando em começar o curso?

R.: Para aqueles que ainda não são nossos alunos, peço que perguntem para seus conhecidos, familiares e amigos o que eles sabem sobre as instituições federais de educação. Saibam que desde de 2010, é possível estudar numa instituição federal, gratuita e com tradição em formação de profissionais. Somos a primeira instituição federal de ensino técnico e superior desta cidade. E para aqueles que gostam de química e querem fazer o nosso curso, saibam que também terão uma formação que lhes garantirá um ótimo futuro profissional.

Comunidade presente na IFTec.

A I Mostra de Ciência e Tecnologia do Câmpus Caxias do Sul do IFRS (IFTec), foi realizada nos dias 26 e 27 de outubro de 2012. O evento contou com a participação de aproximadamente cem trabalhos apresentados em diferentes áreas do conhecimen-to: Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Huma-nas, e Linguística, Letras e Artes; em três níveis de ensino: fun-damental, ensino médio, e ensino médio-técnico integrado.

A IFTec recebeu apoio de diversas entidades, como o Sindica-to das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (SIM-PLÁS), a Secretaria da Educação de Caxias do Sul, a Associação dos Moradores do Bairro Fátima (AMOB), e a 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE).

Na Feira de Ciência e Tecnologia, a comunidade pode conhe-cer os trabalhos realizados pelos alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RS, Câmpus Caxias, da Es-cola Estadual de Ensino Médio Professor Apolinário Alves dos Santos, da Escola Estadual de Ensino Médio Rachel Calliari Gra-zziotin, do Colégio Estadual Henrique Emílio Meyer, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Abramo Randon, da Escola Estadual de Ensino Médio Melvin Jones, da Escola Municipal de Ensino Fundamental João de Zorzi e a da Escola Municipal de Ensino Fundamental Érico Veríssimo.

A I Mostra IFTec contou com a participação de aproximada-mente 300 alunos-pesquisadores que apresentaram os seus pro-jetos de pesquisa, e cerca de 50 professores-orientadores. Além disso, estima-se que tenham participado do evento mais de 500 visitantes, entre alunos, professores e comunidade em geral. A I Mostra IFTec contribuiu para introduzir a metodologia cien-tífica para alunos do ensino básico, permitindo que os alunos realizassem investigações sobre temas variados, utilizando-se de diversos conhecimentos distintos para abordar os temas das suas pesquisas, fazendo uso da interdisciplinaridade.

IFTEC

Câmpus realiza a I Mostra IFTec

4

Paralelamente à I Mostra IFTec, ocorreram apresentações artísticas e culturais, como de bandas marciais de escolas do município e de um grupo de capoeira, e apresentações musicais de membros da comunidade das escolas envolvidas, contribuin-do para a integração de todos os participantes. A palestra de abertura, intitulada “A pesquisa científica na Educação Básica”, foi proferida pela professora Dra. Valquíria Villas Boas Missell, do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, da Universidade de Caxias do Sul (UCS), e ressaltou a importância da pesquisa e da realização de eventos como a IFTec para a formação dos alunos do ensino básico.

Além das atividades realizadas durante a Mostra IFTec, foi realizada uma oficina de formação de professores intitulada “Conhecimento científico/tecnológico como possibilidade de trans-formação social”, entre os meses de março e agosto de 2012, destinada a professores da Educação Básica, que contou com a participação de aproximadamente 30 professores. Este evento teve papel fundamental na sensibilização e motivação dos par-ticipantes quanto à importância da pesquisa científica na Edu-cação Básica, o que motivou os professores a desenvolverem tra-balhos e, juntamente com seus alunos, participarem da I Mostra IFTec.

A avaliação da I Mostra IFTec, realizada pela equipe orga-nizadora e pelos participantes do evento, demonstrou que a I Mostra IFTec contribuiu significativamente para despertar o in-teresse na pesquisa científica nos professores e alunos das escolas participantes, sendo destaques a elevada qualidade dos trabalhos apresentados, a palestra de abertura, as apresentações artísticas, os serviços de apoio, e o evento de premiação dos melhores tra-balhos.

A II Mostra IFTec está sendo planejada para o ano de 2013, o que dará continuidade ao desenvolvimento de projetos de pes-quisa nas escolas da educação básica do município de Caxias do Sul.

Por Rudinei Fiorio

Abertura da I Mostra IFTec.

“Kanhgag Panh Mỹg” foi premiado.

Banda Marcial Cristóvão de Mendoza. Alunos recebem certificado.

Globalizando um mundo sustentável

Análises, crônicas, divagações ou descrições, por mais minuciosas que se façam parecer, são na sua essência in-suficientes para contextualizar o que foi participar do XXIII Fórum de Educação Tecnológica ocorrido em Santa Catarina.

Palavras se perdem e se encontram num emaranhado de sotaques, de línguas, de linguagens, de culturas e de costumes, cujo único interesse de seus detentores era, a sua maneira, apresentar e socializar aspirações que, demonstradas através de

suas posturas diante da realidade, visam chamar os envolvidos para a necessidade de políticas cidadãs sustentáveis.

Foi nesse espaço, que cidadãos com-prometidos com uma educação, embuída em preparar e organizar pessoas para uma sociedade humanizada e voltada ao bem estar social, se organizaram e literalmente digladiaram sob a bandeira da liberdade, igualdade e fraternidade. A missão era mostrar que é possível e necessário viver com dignidade em um mundo sustentá-vel e que respeite no direito de cada um os princípios morais e éticos que devem orientar a conduta de todo ser humano.

Combater a mercantilização da edu-cação que leva seus envolvidos a uma re-lação materialista e imediatista com tudo o que envolve o futuro do mundo e das relações sociais, ambientais, econômicas e intelectuais de seus convivas, fez com que governos, empresas e partidos polí-ticos deixassem de ser o centro das aten-ções. Estes, foram assim como todos os demais participantes, convidados a atuar como sócios neste empreendimento que

objetiva apontar caminhos e orientar ca-minhantes para que mediante de políticas e práticas possíveis surjam o reconheci-mento da importância da educação, não somente a nível institucional, dentro de um espaço físico, mas sim, e principal-mente, no meio de convivência social das famílias, dos grupos e das comunidades.

A responsabilidade e o comprometi-mento percebeu-se, deve ser de todos. É preciso iniciativa, e esta partiu dos Insti-tutos Federais de Educação enquanto fo-mentadores através de seus projetos, pes-quisas e formação educacional. Devemos pensar que é fácil criticar, difícil é fazer cada um a sua parte. E foi isto que moti-vou seus organizadores e participantes: a globalização e a busca por uma convivên-cia consciente, desalienada e solidária.

O próximo Fórum será em Pernam-buco, em 2014, e até lá, temos tempo suficiente para buscar formas de nos en-gajarmos como seres atuantes neste pro-cesso democrático que dimensiona nossa qualidade de ser sujeito de direito ao nível digno de alguém que merece respeito.

No dia 11 de dezembro, das 8h às 21h, o Câmpus Caxias do Sul, através do proje-to “Soluções Acessíveis IFRS” e “Programa Prodocência - Implementação dos Labora-tórios de Aprendizagem das Licenciaturas” promoveu o workshop “Inclusão Matemá-tica”. O evento, que ocorreu no Hotel Per-sonal Royal, em Caxias do Sul, foi aberto à comunidade e ofereceu minicursos e palestras. A realização do workshop teve a coordenação da professora Dra. Kelen Berra de Mello e organização da aluna do curso de Licenciatura em matemática, Melina T. Rosa.

Para a solenidade de abertura do workshop, às 8h20, compuseram a mesa: a pró-reitora de extensão do IFRS, Vivia-ne Silva Ramos; a diretora-geral do Câm-pus Caxias do Sul, Tatiana Weber; a co-ordenadora do curso de Licenciatura em Matemática, Kelen B. de Melo; e a asses-sora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Daiane Boff.

O evento iniciou com o minicurso “O ensino da Matemática através da utiliza-ção do Instrumento Multiplano”, às 8h30, com Rubens Ferronato. O professor reve-

lou suas experiências em sala de aula, contou sobre o processo de criação da ferramenta pedagógica Multipla-no e ensinou como utilizá-lo.

Às 13h30, ocorreu o minicurso de soroban com os alunos, Érick Scopel e Franciele Lorenço, do Câm-pus Caxias, orientados pela profes-sora Kelen B. de Mello. Os estudan-tes ensinaram um método de utilizar o soroban, aplicaram exercícios, e ao final, cada participantes pode levar de presente um ábaco para casa.

A Palestra “A política da Educação Especial na perspectiva inclusiva na Rede Municipal de Educação de Caxias do Sul” iniciou às 16h45, com as professoras Iva-nia de Mello, Marijara Gobbi e Rosmary de Andrade, da Smed. O objetivo da pa-lestra foi apresentar um panorama geral da educação inclusiva, a fim de mostrar a política nacional e a sua estruturação no município. Entre os temas abordados está o Atendimento Educacional Especializa-do (AEE).

Ao final do evento, às 19h10, Rubens Ferronato ministrou a palestra “Qual é a

explicação? Perguntas Matemá-ticas raramente respondidas nas escolas”. Durante a atividade o professor questio-na os participantes sobre a forma como a matemática é ensinada aos alunos.

O que é o Multiplano? Um instrumento que possibilita, atra-

vés do tato, a compreensão de conceitos matemáticos.

Saiba mais: www.multiplano.com.brO que é um soroban? Soroban é o nome dado ao ábaco japo-

nês, que consiste em um instrumento de cálculo. Ele ajuda a desenvolver concen-tração, atenção, memorização, percepção, coordenação motora e cálculo mental.

Câmpus em

PautaCâmpus promove a inclusão matemática

Minicurso com Rubens Ferronato.

Servidores participam de XXIII Fórum.

Por Carmen F. Souza

Direção

Um passeio pelo Câmpus

“Meu local preferido no Campus é o saguão (térreo), pois além de encon-trarmos pessoas de outras turmas, ainda podemos ter a visão da rua.” Natália Pioner, aluna do curso Técnico em Plásticos.

Sala 101

Administração

Saguão

Banheiro e bebedouro

Elevador

Acesso à garagem

Escadas

Escadas

ComunicaçãoGabinete Desenv. Inst

Auditório

Escadas

Térreo

1° andar

CoordenaçãoSala 202

C.A.E

Banheiro

Departamento de Registros Escolares

Sala dos professores

Por

Dent

ro d

o Câ

mpu

s

Coord. de Registros AcadêmicosResponsável por coordenar, supervisio-nar e executar atividades referentes aos registros da vida acadêmica dos estu-dantes.

Direção-GeralPlaneja, coordena e supervi-siona todas as atividades do Câmpus.

GabineteOrganiza, assiste e coordena as atividades administrativas da direção-geral.

ComunicaçãoRealiza a assessoria de impren-sa, elabora materiais gráficos, edita matérias, atualiza o sítio e gerencia as redes sociais do Câmpus.

Departamento de Administração (DAP) Planeja, coordena, fomenta e acompanha as atividades e políticas de administração, plane-jamento, infraestrutura, gestão orçamentária, financeira, contábil, patrimonial e de pessoal no âmbito do Câmpus.

Diretoria de Ensino Planeja, superintende, coordena, acompanha e supervisiona as ativi-dades e as políticas de ensino, arti-culadas a pesquisa e a extensão.

Coord. de Desenv. Institucional (DI) Propõe, coordena, executa, supervisiona, divulga e avalia as políticas, ações, dire-trizes, normas e regulamentos do Câmpus relacionadas ao desenvolvimento institu-cional.

Coord. de Assistência Estudantil Propõe e gerencia programas, projetos e ati-vidades relacionadas à assistência estudantil.

6

Comece sua visita por

aqui!

“Meu lugar preferido no Câm-pus é a área de convivência, onde podemos conversar e inte-ragir com os outros alunos.”Valéria Calgaro, aluna do curso Técnico em Plásticos.

Um passeio pelo Câmpus

Biblioteca Tem por objetivo fomentar a leitura e a pesquisa, a fim de promover maior enriquecimento cultural e aquisição de conhecimento por parte da comuni-dade interna e externa.

2° andar

Coordenação

C.A.EEscadas

Banheiro

Departamento de Registros Escolares

Elevador

Cozinha

Sala dos professores

Sala 301Sala 302

Banheiro, bebedouro e espelho

Escadas

Elevador

Espaço de convivência

Biblioteca

4 º andar

Sala de Atendimento

Banheiro e bebedouroElevador

EscadasSala 402

Informática

3 º andar

Por Dentro do Câmpus

Diretoria de Ensino Planeja, superintende, coordena, acompanha e supervisiona as ativi-dades e as políticas de ensino, arti-culadas a pesquisa e a extensão.

“Gostamos da área de convivência, pois podemos interagir no intervalo com os outros alunos do Câmpus.” Hárrison de Oliveira e Iago Cherobin, alunos do curso Técnico em Plásticos.

Na quinta-feira dia 12 de abril de 2012, a turma do curso de Licenciatura em Matemáti-ca, turno manhã do Câmpus Caxias do Sul, participou de uma visita às dependências da Escola Municipal de Ensino Fundamental Helen Keller, que atende alunos surdos e com outros comprometimentos.

Essa atividade foi coordenada pela professora Nureive Bissaco, que é res-ponsável pela disciplina de Educação Inclusiva e EJA. Além dos 26 alunos pre-sentes, participaram alguns servidores e duas alunas bolsistas de programas de extensão.

A Helen Keller é uma escola regular, tendo como diferencial turmas com no máximo dez alunos. Algumas turmas possuem dois níveis diferentes de ensi-

no. Por serem pequenas, possibilitam um atendimento individualizado, assim o professor pode atender às necessida-des de cada aluno respeitando o tempo de aprendizagem do mesmo.

A escola trabalha com a inclusão de surdos na sociedade, apesar de possuir problemas de infraestrutura. Mesmo assim, trabalha de forma árdua e com muito amor e dedicação de professores e funcionários para atender seus alunos.

A escola é bilíngue, ou seja, ensina libras, como língua principal e, a língua portuguesa, como segunda língua. Os surdos têm uma vida totalmente nor-mal. Eles apenas têm uma limitação que está na audição, e consequentemente na fala. Esta limitação é suprida com a comunicação da segunda língua oficial brasileira, a libras, que é o ponto central de inclusão deste aluno a sociedade.

O grupo teve a oportunidade de co-nhecer a estrutura física da escola, os

procedimentos administrativos e peda-gógicos, e de ouvir alguns relatos das experiências da vivência destes profes-sores com seus alunos especiais.

Na visita da escola aprendemos que o surdo prefere ser realmente intitulado de surdo, pois tal título significa que eles pertencem a uma comunidade, que têm uma identidade.

A atividade foi produtiva, porque conhecemos a realidade de uma esco-la voltada ao público especial, onde as estratégias de inclusão são emprega-das para que o surdo possa interagir e conviver em sociedade, auxiliando no desempenho de suas atividades como cidadãos com um minimo de indepen-dência.

Visita à escola Helen KellerPor Alexandra Batista e Erick Scopel

Professores do Câmpus participam do evento “Água, da escassez à abundância”

A água é um recurso natural de ex-trema importância para qualquer fonte de vida e é uma das substâncias mais abundantes no planeta Terra. O Brasil é um país privilegiado em relação à sua disponibilidade, por deter 53% da água doce disponível na América do Sul e possuir o maior rio do planeta, o Ama-zonas. Entretanto, toda essa água muitas vezes não é utilizada de maneira coeren-te, existe desperdício, falta de conscien-tização e de saneamento adequado.

Nos dias 13 e 14, e 27 e 28 de abril, os professores André Laborde e Olavo Ra-malho representaram o Câmpus Caxias do Sul no evento “Água, da escassez à abundância”, no UCS Cinema. Dois dos documentários expostos no evento tive-ram a participação de nossos professo-res: “A questão da Água e as formas de vida nas grandes cidades” e “ A experiên-cia de escassez de água” . O evento reu-niu antropólogos gaúchos e franceses e foram exibidos documentários sobre a água a partir de uma visão etnográfica, isto é, o método utilizado pela antropo-

logia na recolha de dados que tem por objeto o estudo descritivo das etnias.

No dia 3 de abril, o professor André Laborde participou do debate: “Série para a televisão AcquaMídia”, que tra-tou dos usos dos recursos hídricos nas grandes cidades, como Porto Alegre.

“É muito importante representar o Câmpus Caxias nesses momentos, pois marca a nossa presença e opinião sobre a temática da sustentabilidade. A provocação proposta pelo evento, suscita em nós, como sociedade, a reflexão por pensar em soluções dura-douras e ecologicamente viáveis para a produção de uma sociedade sustentá-vel e com qualidade de vida para todos nós”, afirma Laborde.

No sábado, dia 28, o professor Olavo Ramalho coordenou o debate sobre o documentário frânces L’argent de I’eau, qua aborda a escassez de água no Mali. “A temática dos recursos hídricos é ex-tremamente atual, e a possibilidade de debater as questões ligadas ao meio am-biente a partir da perspectiva da cultura

foi excelente”, comemora Marques.Segundo o professor, o IFRS teve uma

boa participação dos alunos, principal-mente os de Licenciatura em Educação Profissional. Marques acrescenta: “Esse tipo de evento é essencial para a forma-ção dos nossos estudantes, pois consiste em um outro espaço de aprendizagem que foge da relação convencional entre professor e aluno em sala de aula. Essa vivência acadêmica é muito importante, e nós precisamos desenvolver uma prá-tica de realização e participação efetiva em eventos dessa natureza”.

Câm

pus

em Pa

uta

8

Alunos da Helen Keller estudam Libras.

Evento “Água, da escassez à abundância”.

Reciclagem de lixo em Caxias do Sul

Mídia Industrial: campanhas biopolíticas do setor metal/mecânico em Caxias

Em 2011, nossa cidade foi destaque em matéria feita pela Rede Globo, que foi ao ar no programa Fantástico, no domingo, 6 de fevereiro. A Compa-nhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) foi exibida para o Brasil como exemplo em reciclagem e cuida-dos com os resíduos e meio ambiente.

A comunidade caxiense produz em média 410 toneladas de lixo do-méstico por dia. Sendo 340 tonela-das de resíduos orgânicos e 70 de lixo seletivo. Esses resíduos são re-ciclados diariamente, sendo levados para o Aterro Sanitário São Giácomo ou para Associações de Reciclagem.

A coleta na cidade é realizada atra-vés de contêineres, sistema inédito no país, que foi implantado atendendo uma necessidade de amenizar os pro-blemas com o ensacamento (proble-mas com sacos de lixo rasgados), e oferecer a possibilidade de depositar o lixo 24 horas por dia. Essa medi-da aumentou cerca de três vezes mais a quantidade de material coletado.

O processo permite que o lixo seja

reciclado e se torne matéria-prima para outros mate-riais, poupando o uso de recursos naturais, e reduzin-do a poluição. Sem a reci-clagem, se tornaria inviável o trabalho dos catadores.

Essas informações po-dem ser adquiridas através do projeto “Caminhos do lixo” realizado pela Codeca. Com ele, se pode conhecer melhor o tratamento pelo qual o lixo passa. Pro-fissionais qualificados da Codeca expli-cam os processos e cuidados ambientais que são adotados pela companhia. Este projeto tem como intuito conscienti-zar a população sobre a importância de separar e reciclar o lixo doméstico.

“Eu acho que só quando visitamos os “Caminhos do Lixo” temos noção da quantidade de lixo que a nossa cidade produz, e da importância de dar um des-tino correto aos resíduos domésticos”, relata Talita Bianchi, aluna do segundo ano da turma Técnico em Plásticos, so-bre o passeio realizado no ano passado.

Outra novidade implementada pela

Codeca é o sistema Ecoponto, um pro-jeto com o objetivo de oferecer a co-munidade um espaço para descarte de materiais de grande porte que não são mais utilizados. Com ele, os mora-dores podem descartar e reaproveitar objetos que ainda estão em condições para uso, como móveis, eletrônicos, eletrodomésticos, entre outros mate-riais. O projeto também inclui a doação dos objetos que estão em boas condi-ções para a Fundação Caxias, que, se-rão encaminhados à famílias carentes.

Para mais informações sobre a Codeca, e os seus projetos acesse o site, www.codeca.com.br, ou ligue:

(54) 3224.8000.

Por Luísa Covolan

A preocupação em torno do desen-volvimento econômico sustentável nos motivou a mapear como as indústrias e as empresas da cidade vêm divulgando as ações que envolvem a preservação ambiental atreladas a uma concepção sustentável para com a sociedade civil, produzindo, através de campanhas e in-formativos os seus entendimentos sobre o assunto.

Neste contexto, realizamos um diag-nóstico das empresas e indústrias para, inicialmente, identificarmos os locais de atuação e verificarmos também, quais destas dispõem de sitio eletrônico para publicar as informações gerais da em-presa ou indústria, missão, organogra-mas, e certamente, a política de respon-sabilidade socioambiental.

Esse diagnóstico nos propiciou veri-ficar quais empresas ou indústrias po-deríamos selecionar para delimitar um campo de atuação. Na base de dados do Simecs, ou seja, as afiliadas ao sindica-to, temos em torno de quarenta e cinco empresas cadastradas, e com enfoque sustentável. São em torno de vinte em-presas, com política definida, de fácil acesso e com projetos nesse sentido.

Este projeto está ligado a uma pro-posta maior, ao projeto intitulado: “Biopolíticas, Mídia e Tecnologia: go-vernamentalidade e estratégias de poder em operação”, esta ação tem a meta de percebemos como o setor metal/mecâ-nico organizado pensa ou aborda sobre a questão da sustentabilidade.

A sustentabilidade, significa para nós, como um horizonte a ser percor-

rido, de acordo com a lei nº 6.938, de 1981, também conhecida como Política Nacional do Meio Ambiente, que obser-va a necessidade de uma sociedade que preserve seus ecossistemas naturais e que se desenvolva respeitando as ques-tões ambientais.

A nossa obrigação social enquanto pesquisadores é a de dar visibilidade às estratégias para a melhoria do nosso relacionamento com o meio ambiente e também serve de alerta para que as em-presas e indústrias que movimentam a economia se preocupem com esta ques-tão, a qual afeta direta e indiretamente todos os cidadãos.

Preservar a vida é um exemplo de prática da sustentabilidade e de um pro-jeto de qualidade de vida que impacta em todos nós.

Por André Laborde e Talita Bianchi

Em Caxias

Coleta de lixo realizada pela Codeca.

Acredito que seja um consenso na educação que todos os envolvidos têm plenas condições de trans-formá-la a cada dia. Isto vale para professores, para

alunos e para comunidade, pois um pode mudar o outro.Na área administrativa, oportunidades de melhoria só ocor-

rem quando as empresas adotam processos para transformar reclamações, dificuldades ou índices muito divergentes. O pri-meiro passo para isso é não querer esconder, e sim, registrar os problemas. O segundo é a abertura de um canal onde as pessoas possam contribuir com ideias e a partir daí criar um plano de ações para encontrar soluções.

Na ISO 9001*, esse espaço se chama Reunião de Análise Críti-ca. Em gerência de projetos, se chama Reunião de Lições Apren-didas. Ambas buscam a melhoria das organizações. Qual método se adota para isso ter continuidade? Baseados na metodologia 5W2H*, por exemplo, as ações do plano precisam ter prazos, responsáveis e indicadores. A partir da alimentação e monitoria desses elementos, se adota o mecanismo do PDCA*, onde se pla-neja, faz, verifica e age para mudar o que precisar.

O que norteia esse processo e traz estratégias e objetivos para aprofundar e dirigir o plano de ação é o mapa estratégico, que contém o que a instituição ou organização faz, para que existe e aonde quer chegar.

Mas como planejar esses aspectos na condição de estudante?Um ponto muito importante é se colocar no lugar de constru-

tor de sua vida, considerar a opinião dos outros, mas ter ciência de que a responsabilidade e consequências de suas decisões serão somente suas.

Parece óbvio dizer que para se alcançar um resultado diferen-te é preciso mudar. Na prática exige calma, disciplina a capacida-de de usar a razão, além de escutar e conhecer a si mesmo para decidir para onde caminhar. Para isso, algo pode ser modificado em sua forma de agir, falar e pensar.

Pergunto a você, estudante, o que tem praticado? No que você quer se destacar?

Tente estabelecer metas, sonhos e se discipline a revisá-los. Também busque analisar se sua execução está longe do planeja-do. É dessa forma que executivos geram seus projetos. Não deixa de ser uma prática do PDCA, que consiste em primeiro planejar, depois fazer, e então verificar o que foi feito e agir para mudar ou manter o que está bom.

O segredo é simples e, aliás, os orientais nos dão um banho com a simplicidade de sua disciplina. Sim, aqui vamos ao encon-tro de algo que aos jovens parece um sermão, mas sinto dizer--lhes que é a verdade e que eu seria hoje muito mais organizada se tivesse aprendido isso mais cedo: liberdade é ter disciplina. Pois só assim você abre espaço em sua vida para realizar o que deseja e mudar o necessário em tempo hábil.

Nós perdemos muito tempo achando que liberdade é não ter que fazer nada e que ser livre é não ter ninguém para dizer o que executar. Aqui destaco uma frase que ajuda a refletir: “A paz está no silêncio que você não faz!”. Vejo muitos jovens dizendo que querem que os professores e pais os deixem em paz, mas na verdade não é deles que ela depende e sim de sua deliberada capacidade em silenciar sua mente, aceitar os desafios que apare-cem, e principalmente exercitar a disciplina consigo mesmo em seu dia a dia. Quando você se der conta, isso se torna um hábito que faz de você melhor a cada dia. Ou ao menos mais perto de seus sonhos fazendo você saber com mais clareza o que quer e por onde quer andar...

Desafio? Vamos fazer o nosso melhor, seguindo a lição que São Francisco de Assis nos deixou: “Primeiro faça o necessário, depois o possível, quando se der conta estará fazendo o impos-sível.”

Planejamento: da empresa ao estudante

Olhar para trás e dizer que tudo valeu a pena…Queria poder sentir o seu calor junto ao meu e acreditar

que o que as pessoas diziam não era verdade.Por que, me diz?! Por que você me iludiu e me fez sofrer

mais essa vez?Parece que tudo que você dizia não passava de uma

brincadeira. Sei que eu dizia não te amar e talvez essa seja sua revolta.

Mas eu estava confuso… Eu sabia que apesar de tudo eu te amava. E ainda te amo!Só tive medo, medo de ter que conviver com o que estou

passando no momento…Tive medo de me arrepender e de não poder dizer que

eu já vivi um grande amor.

Eu queria tantoPor Driéle Castro

- ISO 9001 é um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou dimensão.- Metodologia 5w2h é uma forma rápida de verificação de execução de tarefas a serem distribuídas aos colaboradores da empresa.- PDCA é um método de gestão que se carateriza por um ciclo de ações que se repete continuamente de forma a incorporar alterações no ambiente. “Plan”, planejar; “Do”, fazer ou agir; “Check”, checar ou verificar; e “Action”, no sentido de corrigir ou agir de forma corretiva.

Por J

acks

on M

. dos

San

tos

Variedades

Ger

al

10

Por Geraldine Fonseca

de aula. Hoje também são con-siderados autoridades, mas de um modo diferente, sem uso da violência para exercer seu papel de modo coerente e significativo.

Nossos professores da rede federal são mantidos pelo governo, que disponibiliza uma verba para cada insti-tuição e livros didáticos, para facilitar o aprendizado.

Podemos analisar que temos evoluí-do. Por exemplo, algumas décadas atrás existiam cursos de ensino superior em instituições públicas, mas, as pessoas não tinham acesso.

Hoje temos acesso a essas instituições publicas, onde muitas vezes o ensino se sobressai em relação às particulares, e a programas do governo, que auxiliam em uma faculdade. Devemos aproveitar essas oportunidades.

A educação na década de 40, do sécu-lo passado, era completamente diferente a dos dias de hoje. Não havia escolas em todas as cidades e, por isso, os pais que possuiam recursos, contratavam um pro-fessor para dar aulas em casa. Os alunos tinham que decorar os conteúdos, e as avaliações eram feitas oralmente.

O professor contratado morava duran-te um ano inteiro na casa de seu aluno. Tirava férias e no ano seguinte retornava para continuar a ensinar. Algumas vezes trabalhava com os filhos de toda a vizi-nhança de um local.

Os professores tinham uma postura firme diante de seus alunos, usavam uma vara de vime e batiam quando pergunta-vam sobre algo que os mesmos não sa-biam responder. Eram rígidos e severos e

não toleravam conversas. A educação sofreu algumas modifica-

ções e hoje a sociedade tem mais acesso às escolas, e a todo tipo de informação. Isso se deve ao fato da tecnologia ter avançado consideravelmente. Atualmente são pou-cos os alunos que não têm acesso a inter-net, seja na escola ou em casa.

Todas as crianças a partir de seis anos têm o direito de serem matriculadas em qualquer instituição pública ou privada, mas infelizmente isso não acontece em todo o Brasil. Os índices de analfabetismo ainda são muito altos, apesar do trabalho do governo para mudar tal fato.

Agora, os professores concedem mais liberdade aos alunos, para que eles pos-sam expor suas ideias e opiniões. Antes o que o professor falava era incontestável, e nenhum aluno ousava discordar, era a autoridade máxima dentro de uma sala

Uma curiosidade que instiga os alunos, muitas vezes, é sobre seus professores. Quem são aquelas pessoas atrás da figura do mestre? Será que são pessoas normais? E, mais importante que tudo, para aqueles que, por admirarem seus docentes, talvez pensem em se tornar um, a pergunta é: como chegaram até aqui para desempe-nhar essa função tão importante?

As duas primeiras perguntas eu não tenho a pretensão de responder, para não me comprometer dizendo algo do tipo... “não, não podem ser normais...”. Como se tornam professores é algo mais sim-ples de responder. Há alguns caminhos a percorrer, mas o que me foi perguntado diretamente era – como são selecionados os professores que trabalham no Instituto Federal .

Como em toda função do serviço pú-blico, somos selecionados por concurso. No concurso que fiz, em 2010, havia três etapas, uma com uma prova objetiva, a segunda fase de desempenho didático, em que os candidatos deveriam dar uma aula sobre um assunto sorteado para uma ban-ca formada por profissionais da área, e a última fase de prova de títulos. Todas as fases eram eliminatórias e classificatórias.

Alguns concursos possuem regras e etapas um pouco diferentes. Por exem-

plo, são comuns concursos para profes-sores com provas dissertativas, defesa de memorial, apresentação de projeto de ensino, entre outras coisas. Ser professor concursado, seja num município, estado ou união, significa simplesmente que a pessoa passou num concurso público para poder desempenhar aquela função.

Mas o trabalho do professor não se res-tringe à esfera do ensino público. Muitos trabalham em escolas particulares. Nes-se caso, a forma de seleção é como a de muitas empresas: são analisados os cur-rículos, os candidatos são chamados para entrevista, talvez sejam solicitados a dar uma demonstração prática de como ensi-nariam um determinado conteúdo, entre outras etapas que a escola pode exigir, até a contratação.

Os professores, de acordo com a legis-lação, precisam ser formados num curso de licenciatura. Algumas áreas mais tra-dicionais do ensino regular, como mate-mática, línguas, geografia, história, entre outras, possuem cursos de licenciatura, que tem disciplinas de didática, pedago-gia e prática de ensino. Os professores de áreas técnicas, como é o caso dos enge-nheiros do nosso câmpus, não possuem licenciatura, mas devem fazer um curso de Licenciatura em Educação Profissional e Tecnológica, oferecido no próprio Câm-pus Caxias do Sul, no período do estágio

probatório (período de experiência do serviço público, antes do servidor se tor-nar estável).

As qualidades que um professor deve desenvolver também são importantes para o profissional, e talvez sejam ad-quiridas somente na lida. Paciência para explicar, capacidade de se colocar no lu-gar aluno, bom humor, organização e co-nhecimento do assunto que ensina, entre outras coisas, são fundamentais. Mas é um dado conhecido que dificilmente um professor desenvolva bastante todas as ha-bilidades. Alunos costumam dizer que “tal professor tem bastante conhecimento”, “o outro é bem organizado”, “o terceiro é bem humorado e dá uma aula legal”, e assim por diante.

Eu nunca pergunto para ninguém que tipo de professor que eu sou, porque os alunos podem responder que eu, por ser professor, não sou uma pessoa normal... Mas se perguntarem para mim, não hesi-tarei em responder: sou um professor que ama seu trabalho!

Com a palavra, o professor.

Educação ontem e hojePor Rosilda dos R. Costantin

Educação

Por Luis Felipe R. Freitas

Aula de inglês com o professor Luis Freitas.

MURAL DO CÂMPUS

Alunos do Câmpus Caxias são recebidos pela Reitora Cláudia Schiedeck

Deputado Assis Melo conversa com alunos do Câmpus Caxias

Câmpus participa do I Seminário Anual dos Servidores - SAS

Alunos utilizam

o laboratório do ETEC

SA

lunos da Quím

ica visitam

Conselho

Regional

Mande sua foto para a gente!

[email protected]

O Mural do Câmpus é um espaço aberto a

participação de servidores, alunos e comunidade.

Queremos que todos os momentos marcantes

fiquem registrados para sempre na nossa história.

Alu

nos d

o C

âmpu

s Cax

ias

Câm

pus p

artic

ipa

de

Fóru

m d

e Ed

ucaç

ão

Tecn

olog

ica