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Em abril de 2006, o Centro Cultural Banco do Brasil lançou em Brasília o evento Dança em Pauta, que apresentou 12 criações inéditas na capital federal, interpretadas por sete importantes elencos da dança contemporânea brasileira.

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CCBB – Brasília apresenta o evento D a n ç a e m P a u t a

Em abril, o Centro Cultural Banco do Brasil lança em Brasília o evento Dança em Pauta, que apresentará 12 criações inéditas na capital federal, interpretadas por sete

importantes elencos da dança contemporânea brasileira. Com curadoria da jornalista e crítica de dança Ana Francisca Ponzio, o Dança em Pauta se realizará entre 7 e 30 de abril, no Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, em sua primeira edição, o evento coloca a dança brasileira em foco e também promove intercâmbios por meio de workshops e encontros dos coreógrafos com o público. Aberto para a diversidade de expressões da dança contemporânea, o Dança em Pauta, nesta sua primeira edição brasiliense, promove a estréia do Balé da Cidade de São Paulo na capital federal. Fundado em 1968 e sediado na principal

casa de espetáculos paulista, o Teatro Municipal, o Balé da Cidade estará se apresentando pela primeira vez em Brasília. Para tanto, vem completo, com seus dois elencos e um programa de quatro coreografias, que reflete a abertura da companhia para as variadas tendências da dança moderna. A cada semana, o Dança em Pauta apresenta um destaque da dança brasileira. Na primeira semana, a Cia. SeráQ., dirigida em Belo Horizonte por Rui Moreira, mostra sua linguagem afinada com as manifestações populares e as raízes

africanas da cultura brasileira. Nos programas da SeráQ., há criações de Henrique Rodovalho, do grupo Quasar, e de Rui Moreira, que fundou a SeráQ. na década de 1990 depois de brilhar internacionalmente no elenco do Grupo Corpo. Na segunda semana, será a vez de apreciar um dos espetáculos mais premiados da dança brasileira nos últimos anos. Tempo de Verão, da carioca Marcia Milhazes, recebeu ano passado o ‘Prêmio Bravo Prime de Cultura’ na área de dança.

Também em 2005, foi eleito um dos melhores espetáculos de dança já apresentados em palcos brasileiros nos últimos oito anos, pela revista “Bravo!”. Com cenário da consagrada artista plástica Beatriz Milhazes, irmã de Marcia, Tempo de Verão

associa popular e erudito num espetáculo sobre valsas, que no entanto escapa de qualquer estereótipo relacionado à valsa. Também do Rio de Janeiro, vem Ana Vitória, com o solo O Exercício de Dom Quixote, eleito um dos melhores espetáculos de dança de 2005 pelo jornal “O Globo”. Ana marca a programação da segunda semana do Dança em Pauta.

Os diálogos transculturais desenvolvidos por Emilie Sugai no espetáculo Totem, de São Paulo, abrem a programação da terceira semana. Descendente de

japoneses, a paulistana Emilie desenvolveu essa criação depois de realizar um estágio no Senegal. Ainda na terceira semana, há Coreografismos, um ponto alto na carreira

de Paulo Caldas, coreógrafo que dirige no Rio a companhia Staccato. Finalmente, no encerramento do Dança em Pauta de 2006, o público

brasiliense terá uma perspectiva do repertório do Balé da Cidade de São Paulo. Nos dias 27 e 28, a companhia apresenta Adeus deus, do paulista Sandro Borelli; Divinéia, do pernambucano Jorge Garcia, que teve como ponto de partida o livro “Estação Carandiru”, de Dráusio Varela, e ainda Axioma 7, de Ohad Naharin,

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consagrado coreógrafo israelense que costuma trabalhar com importantes companhias internacionais. Para encerrar, a Cia. 2 do Balé da Cidade de São Paulo apresenta Todos os 12, uma ousada concepção experimental, que se constrói a partir de improvisações. No conjunto, a programação do Dança em Pauta coloca em foco momentos instigantes das carreiras de alguns dos criadores e elencos mais expressivos do Brasil.

Estimular em Brasília a presença de companhias e espetáculos que nem sempre chegam à capital federal com a freqüência devida, é uma das propostas do Dança em Pauta. O evento, que se realiza no Centro Cultural Banco do Brasil de São

Paulo desde 2003, também com curadoria de Ana Francisca Ponzio, acaba de ser premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte. O fomento à produção local, que tem sido cultivado pela edição paulista, deve se estender a Brasília em etapas subseqüêntes, com participações de grupos brasilienses.

P R O G R A M A Ç Ã O 7 a 30 de abril de 2006quarta a sábado às 21h e domingo às 20h

Cia. SeráQ. (MG) sexta-feira, 7 “Não digas nada” e “Homens”

Palco Aberto com Rui Moreira, sexta-feira dia 7 às 17h.

sábado, 8 e domingo, 9 “Receita” e “Insólito” Workshop ministrado por Rui Moreira: 8 e 9, das 10 às 13h.

Marcia Milhazes Dança Contemporânea (RJ)

quarta-feira, 12 e quinta-feira, 13: “Tempo de Verão” Palco Aberto com Marcia Milhazes, quinta-feira dia 13 às 17h.

Ana Vitória (RJ)

sábado, 15 e domingo, 16: “O exercício de Dom Quixote” Palco Aberto com Ana Vitória, domingo dia 16 às 17h.

Emilie Sugai (SP)

quinta-feira, 20 e sexta-feira, 21: “Totem” Palco Aberto com Emilie Sugai, sexta-feira dia 21 às 17h.

Staccato Dança Contemporânea (RJ)

sábado, 22 e domingo, 23: “Coreografismos” Palco Aberto com Paulo Caldas, domingo dia 23 às 17h. Workshop ministrado por Paulo Caldas: dia 23, das 11 às 13h.

Balé da Cidade de São Paulo (SP)

quinta-feira, 27 e sexta-feira, 28: “Adeus deus”, “Divinéia” e “Axioma 7” Palco Aberto com Mônica Mion e Ana Teixeira, sexta-feira dia 28 às 17h.

Cia. 2 do Balé da Cidade de São Paulo (SP)

sábado, 29 e domingo, 30: “Todos os 12”

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CCBB – Brasília SCES, trecho 2, conjunto 22 Brasília – DF CEP 70200-002

Aberto de terça-feira a domingo das 10h às 21h Telefone: 61 3310-7087

O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do CCBB a partir das 11h.

Horário e pontos: CCBB – 11h, 12h30, 14h, 15h30, 17h, 18h30, 20h e 21h. Teatro Nacional – 11h15, 12h45, 14h15, 15h45, 17h15, 18h45 e 20h10. SHN (Manhattan) – 11h20, 12h50, 14h20, 15h50, 17h20, 18h50 e 20h15. SHS (H. Nacional) – 11h25, 12h55, 14h25, 15h55, 17h25, 18h55 e 20h20. SBS (Galeria dos Estados) – 11h30, 13h, 14h30, 16h, 17h30, 19h e 20h25. Biblioteca Nacional – 11h35, 13h05, 14h35, 16h05, 17h35, 19h05 e 0h30. IESB (609 Norte) – 11h50, 13h20, 14h50, 16h20, 17h50, 19h20 e 20h40. UnB (Inst. Artes) – 12h, 13h30, 15h, 16h30, 18h, 19h30 e 20h45. UnB (Minhocão Sul) – 12h05, 13h35, 15h05, 16h35, 18h05, 19h35 e 20h50.

Cia. SeráQ.

A história da Cia. SeráQ. tem início em 1993, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, a partir do encontro de bailarinos, atores, músicos e poetas em torno de temas ligados à cultura de raíz africana, no contexto da cultura popular brasileira. Adotando a interrogação como filosofia e meta, e valendo-se da liberdade e trânsito entre a dança, o teatro e a música, esses artistas incorporaram o material pesquisado e o transformaram em linguagem cênica, contemporânea e original, que revelou algumas interessantes facetas da identidade brasileira.

Com 12 anos de existência, a Cia. SeráQ. se consolidou e, neste período, criou e produziu espetáculos, constituindo assim um repertório reconhecido pelo público e pela crítica, nacional e internacional. A qualidade desses empreendimentos despertam grande interesse e deixam uma trilha transformadora por onde passam. O bailarino e coreógrafo Rui Moreira responde pela direção geral da companhia, assistido pela bailarina e produtora Bete Arenque e pelo professor e ensaiador Renato Augusto. Ao longo dos seus 13 anos de atividades, a Cia. SeráQ. passou a ocupar um lugar de destaque ao difundir seu trabalho pelo Brasil e também por destacadas aparições internacionais. O modo de ser e agir, as manifestações culturais, a religiosidade do povo negro brasileiro, foram mote principal para as primeiras criações. Esse foco se ampliou, explicitando cada vez mais suas relações com movimentos culturais populares contemporâneos, passando a envolver uma quantidade de pessoas cada vez maior. Pessoas vindas de grupos de hip hop, grupos folclóricos e para-folclóricos, bailarinos intérpretes e criadores, atores, artistas plásticos e músicos com objetivos heterogêneos, encontraram no espaço de pesquisa da Cia. SeráQ. uma possibilidade de expressão.

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A atual linguagem gestual dos espetáculos da companhia foi construída por este processo inclusivo e diversificado, que é dirigido artisticamente por Rui Moreira. Trabalhos sociais

Como conseqüência de suas trajetórias e com a meta de popularizar o acesso à arte, os artistas da Cia. SeráQ. deram inicio, em 1999, a um estudo de métodos para sensibilizar jovens e adolescentes através da arte. Esta ação acabou promovendo a formação de agentes sócio/culturais, que hoje são chamados de “reeditores” de arte e cultura. Para gerir esta ação foi criada em 2001 a ONG SeráQ. Cultural – entidade sem fins lucrativos de cunho artístico, cultural e humanitário, que adotou como missão a abordagem de alguns dos inúmeros pontos em aberto, ligados à formação de ética, cidadania e soberania, tendo a arte como instrumento. Hoje, a Associação SeráQ. é gestora da companhia artística, do projeto Reeditores de Arte e Cultura e de uma “incubadora” artística, que funciona em sua sede, atualmente instalada no Centro de Cultura Nansen Araújo. A SeráQ. está preparando também a abertura do espaço cultural “A Fábrica”. Com 1.000 m2 e situado no bairro Lagoinha, será destinado à realização das oficinas e ações sociais, direcionadas para população de baixa renda. E-mail: [email protected]

Rui Moreira – Diretor Artístico.

Bailarino, coreógrafo, produtor cultural. Coreografou para a Cia. SeráQ. os espetáculos: “Quilombos Urbanos”, “Urucubaca na Roda do Mundo”, “Duas Linhas Paralelas”, “Insólito”, “Cora”, “Homens”, “Coralinda”. Também coreografou “Trama” e “C/ Cordas” para o Cisne Negro Cia. de Dança (de São Paulo), “De Uma Margem à Outra” para a Cia. Azanie de Lyon, na França. Coreografou as peças de teatro “Don Chicote Mula Manca” (infantil) e “Lola”, de Roberto Cordovani. Desenvolve pesquisa sobre o gestual das festas populares religiosas afro-mineiras; foi curador da Mostra de Dança Contemporânea Telemig Celular Arte em Movimento; é sócio fundador da produtora SeráQ.; atual curador do FAN - Festival Internacional de Arte Negra promovido pela prefeitura de Belo Horizonte. Nacional e internacionalmente, é considerado uma personalidade representativa da dança brasileira. Rui foi bailarino das companhias de dança Cisne Negro; Balé da Cidade de São Paulo; Balé Ismael Guiser, do musical "Emoções Baratas", de José Possi Neto e do Grupo Corpo.

“ N ã o d i g a s n a d a ”

O mais recente trabalho da Cia. SeráQ. é uma criação de Henrique Rodovalho, do grupo goiano Quasar, feito especialmente para o elenco de Rui Moreira. A fonte de inspiração foi um objeto banal da vida cotidiana: o copo descartável.

Compondo uma instalação cênica, o copo de plástico inspirou e determinou o desenvolvimento de “Não digas nada”, que mostra o encontro de duas personagens distintas e com características específicas. Envolvidas por centenas de copos, elas desenvolvem uma história linear, mas também inusitada e estranha. Além de delinear o espaço cênico e coreográfico, os copos interferem de forma decisiva na interação das personagens e ainda nas situações e reações criadas por elas, que usam o corpo como elemento essencial de linguagem.

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FICHA TÉCNICA: Criação Coreográfica – Henrique Rodovalho. Elenco – Renato Augusto e Bete Arenque. Assistência de coreografia – Bete Arenque. Direção Artística – Rui Moreira. Cenário – Henrique Rodovalho. Duração – 20 min. Diretor: Rui Moreira Assessora de comunicação: Kendy Alto é e-mail: [email protected] Coreógrafo: Henrique Rodovalho.

Cia. SeráQ. (MG) sábado, 8 às 21h. e domingo, 9 às 20h. “Receita” e “Insólito”

“ H o m e n s ”

Com direção geral de Rui Moreira, “Homens” é uma concepção coletiva, um

espetáculo inspirado no cotidiano e nas experiências do universo masculino. Seu processo de criação se desenrolou a partir do encontro de um grupo masculino heterogêneo, formado por dançarinos que são tanto intérpretes quanto criadores, entre os quais se inclui o próprio Rui Moreira.

O espetáculo aborda questões psicológicas e filosóficas masculinas, tendo como ponto de partida mitos como o de Narciso, símbolos como o espelho e o reflexo e sentimentos como o orgulho e a vaidade. A própria palavra “homem”, como sinônimo de humanidade, gera imagens que estimulam uma leitura objetiva para a subjetividade do movimento.

A trilha sonora tem músicas e texturas eletro-acústicas, compostas especialmente para o espetáculo, que se fundem a citações da Sinfonia Nº 5 de Gustav Mahler. As interferência de temas incidentais ao vivo, são interpretadas pelo violinista Paulo Thomas. O espaço cênico é tratado ora como uma arena ampla e ilimitada, ora como um quarto restrito à intimidade do próprio corpo do dançarino.

FICHA TÉCNICA Direção geral e concepção coreográfica – Rui Moreira Assistência de coreografia – Bete Arenque e Renato Augusto Trilha Sonora – Banda MordeoRabo, sinfonianº 5 – Adagietto de Gustav Mahler e

interferência de temas incidentais tocados ao vivo por Paulo Thomás Direção de arte, figurinos e cenário – André Cortez Iluminação – Telma Fernandes Elenco – Naboa, Charles Davidson, Mascot, Leo Bboy, Rodrigo Bboy, Renato

Augusto e Rui Moreira. Musico especialmente convidado – Paulo Thomas Duração – 50 min. Diretor: Rui Moreira Assessora de comunicação: Kendy Alto é e-mail: [email protected]

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Cia. SeráQ. (MG) sexta-feira, 7 às 21h. “Não digas nada” e “Homens”

Palco Aberto com Rui Moreira, sexta-feira dia 7 às 17h.

“ R e c e i t a ”

Solo criado por Henrique Rodovalho, especialmente para Rui Moreira. Receita

propõe ao público a percepção de uma leitura possível para a subjetividade do movimento. Para tanto, Rui descreve, através de uma seqüência coreográfica, a receita de uma guloseima: um bolo xadrez. FICHA TÉCNICA: Concepção e coreografia – Henrique Rodovalho. Assistente de coreografia – Bete Arenque. Iluminação - Henrique Rodovalho. Sugestão de figurino - Henrique Rodovalho. Vídeo – Henrique Rodovalho. Trilha sonora – Ritchie Hawtin. Duração – 30 min.

Diretor: Rui Moreira Assessora de comunicação: Kendy Alto é e-mail: [email protected] Coreógrafo: Henrique Rodovalho.

Cia. SeráQ. (MG) sábado, 8 e domingo, 9 “Receita” e “Insólito”

“Insólito”

Esse espetáculo pode ser literalmente traduzido pelas definições da palavra “insólito” no dicionário de língua portuguesa: “(do latin. insolitu) Adj. 1. Não sólito; desusado; contrário ao costume, ao uso, às regras; inabitual; procedimento insólito; vestes insólitas. 2. Anormal; incomum; extraordinário.”

“Insólito” utiliza a linguagem de vídeo e coloca em cena o repertório gestual de cada integrante, que vai do universo de manifestações culturais brasileiras, como a capoeira, até a instigante movimentação da street dance. Reunindo esses

elementos, o espetáculo se propõe a estabelecer sintonia com as tendências contemporâneas da arte, além de estimular reflexões sobre a subjetividade das relações humanas.

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FICHA TÉCNICA: Concepção e coreografia - Rui Moreira. Iluminação - Telma Fernandes. Concepção de Cenário - Rui Moreira. Figurinos - Martielo Toledo. Trilha Sonora – Músicas da banda Moloko mais trilha original composta por Lucas Miranda, André Ladeira, Matheus Almeida e participação especial de DJ Rato. Vídeo – Mateus Guerra, Gabriela Guerra e Camisa Listrada. Elenco – Bete Arenque, Charles Davidson, Elaine do Carmo, Leonardo B.Boy,

Mascot, Naboa e Rodrigo B. Boy. Duração – 50 min.

Diretor: Rui Moreira e-mail: [email protected]

Cia. SeráQ. (MG) sábado, 8 e domingo, 9 “Receita” e “Insólito”

Marcia MILHAZES

Com sólida formação em dança, Marcia Milhazes freqüentou de 1970 a 1979 a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde formou-se como bailarina clássica. No início dos anos 1990, ela morou em Londres, Inglaterra, onde obteve, com distinção, o título de mestra em estudos de dança e coreografia no Laban Centre for Movement and Dance. A companhia Marcia Milhazes Dança Contemporânea surgiu em 1994, logo revelando a linguagem original e sofisticada que sua fundadora e coreógrafa passaria a expandir. Em 1996, com o espetáculo Santa Cruz, Marcia e seu elenco chamaram

atenção na Bienal da Dança de Lyon, França, que a elegeu coreógrafa revelação do evento. Desde então, o reconhecimento ao trabalho de Marcia tem sido permanente. Em 2004, quando estreou, Tempo de Verão recebeu prêmio APCA como melhor

espetáculo do ano. Em 2005, conquistou o 1º Prêmio Bravo Prime de Cultura na área de dança. Na edição de dezembro/05, a revista Bravo! elegeu Tempo de Verão como um dos melhores espetáculos de dança apresentados no Brasil, nos últimos oito anos. CURRÍCULO

Formação 1970-1979- Formação como bailarina clássica pela ESCOLA DE DANÇAS CLÁSSICAS DO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO. 1991-1992- Mestra em estudos da dança e coreografia pelo LABAN CENTRE FOR MOVEMENT AND DANCE – LONDRES – INGLATERRA -TÍTULO COM DISTINÇÃO.

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No início de sua carreira, foi aluna e bailarina dos mais importantes professores e coreógrafos no Brasil e exterior. Bailarina de repertório clássico e moderno, tendo sido bailarina de Lourdes Bastos, dançou com o Ballet Deuxième Siècle: Ballets Bolero e Romeu e Julieta. 1985/6 - Fundou o Ballet Carioca onde excursionou pela América Latina e Ásia. 1994 - Fundou a MARCIA MILHAZES DANÇA CONTEMPORÂNEA 1994 - Bolsa do RioArte – Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro - Monografia em obra coreográfica – “Santa Cruz”.

Prêmios recebidos 2005 - “Tempo de Verão” – 1º Prêmio BRAVO Prime de Cultura – Melhor Espetáculo de Dança de 2005 2004 - “Tempo de Verão” – Melhor espetáculo de Dança em São Paulo – APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) 2003 - “Joaquim Maria” – PRÊMIO PETROBRÁS ARTES CÊNICAS – Tournée Nacional. 2001 - “Joaquim Maria” – Melhor espetáculo do ano em São Paulo – APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) – Um dos melhores espetáculos de dança do Rio de Janeiro – Jornais “O Globo” e “Jornal do Brasil” 2000 - “Joaquim Maria” – Melhor espetáculo pelos críticos dança de Lisboa – Portugal 1999 - “A Rosa e o Caju” – Melhor coreógrafo – APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) 1998 - “A Rosa e o Caju” - 1º Prêmio Riodança (Secretaria Municipal de Cultura Rio de Janeiro – Rioarte – Comitê Carioca de Dança) Trilha Sonora (colagem na obra de Villa-Lobos) Marcelo Rodolfo Recebeu ainda duas indicações: Cenário e Iluminação 1997- A Marcia.Milhazes Dança Contemporânea recebe o apoio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro/Rioarte. 1996 - “Santa Cruz” – Prêmio Mambembe – Melhor Coreógrafa 1996 - Prêmio RioArte - Pesquisa Coreográfica – Obra coreográfica “Santa Cruz” 1996 - Bienal de Lyon – Coreógrafa Revelação (Críticos de dança franceses e internacionais) Obra coreográfica “SANTA CRUZ” 1984 - “Canção do amor” – Melhor Coreógrafa -1º Novos Coreógrafos do Rio de Janeiro – RioArte – Theatro João Caetano

Repertório da Companhia 2004 - “Tempo de Verão” 2002 - “Crianças” – Estréia no Teatro do SESC de Copacabana – Rio de Janeiro 2000 - “Joaquim Maria” – Estréia Internacional no Teatro Calouste Gulbenkian – Lisboa, Portugal

- Estréia Nacional no SESC Vila Mariana – São Paulo 2000 - “Os Pássaros” – Estréia Internacional na EXPO 2000 – Hannover - Alemanha 1998 - “A Rosa e o Caju” – Estréia no Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro 1996 - “Santa Cruz” - Estréia no Teatro Sérgio Porto – Rio de Janeiro. Estréia Internacional – Bienal de Lyon – Lyon, França 1993 - “Poème de L’énfant et sa Mére”- Festival Internacional Villa-Lobos – Sala Cecília Meireles 1992 - “She loves me – She loves me not – I love her – Laban Centre – The Bonnie Bird Theatre, Londres – Tese de Mestrado 1992 – The rope is the hope – Monografia em Coreologia – The Laban Centre – Londres

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“Tempo de Verão”

1º Prêmio BRAVO Prime de Cultura – Melhor Espetáculo de Dança de 2005 APCA – Melhor espetáculo de Dança em São Paulo de 2004

É ponto alto na carreira da coreógrafa carioca Marcia Milhazes e também uma preciosidade da dança contemporânea brasileira. Esta primorosa criação, que conta com cenário da artista plástica Beatriz Milhazes, nasceu do fascínio da coreógrafa por valsas.

“Valsas trazem um desenho gramático, onde tento construir uma saborosa ponte de contrastes e subversões entre o popular e o erudito”, diz a coreógrafa, que foge de qualquer estereótipo

relacionado à valsa. Neste trabalho Marcia dá continuidade à investigação sobre a cultura brasileira, baseada em ampla pesquisa e sob a ótica contemporânea, misturando elementos da cultura popular e erudita em cena.

A trilha sonora, com valsas cuidadosamente escolhidas pela própria Márcia, reúne canções conhecidas - e outras nem tanto - de Lamartine Babo, Zequinha de Abreu, Francisco Mignone e Ernesto Nazareth. Entre uma música e outra, Marcia optou por inserir sons vindos da natureza: "Os sons da natureza relatam um profundo estado de sentimento puro", diz.

Para o cenário, a artista plástica Beatriz Milhazes, expoente da arte contemporânea no Brasil e exterior, concebeu um instigante objeto, que pende do teto do palco, como um móbile capaz de se integrar ao universo empírico das valsas.

FICHA TÉCNICA: Direção artística, coreografia, trilha sonora (colagem), concepção – Márcia

Milhazes. Bailarinos – Al Crisppinn, Ana Amélia Vianna, Pim Boonprakob. Cenário-criação - Beatriz Milhazes. Luz-criação e coordenação de palco – Glauce Milhazes.

Aderecista – Sérgio Faria. Figurinos – Marcia Milhazes. Trilha: Eu sonhei que tu estavas tão linda – Lamartine Babo/Francisco Matoso; Tardes de Lindóia – Zequina de Abreu ; Confidências – Ernesto Nazareth; Valsa de Esquina – Francisco Mignone; Dentre outras Diretora: Marcia Milhazes e-mail: [email protected]

Marcia Milhazes Dança Contemporânea (RJ) quarta-feira, 12 e quinta-feira, 13 às 21h “Tempo de Verão”

Palco Aberto com Marcia Milhazes, quinta-feira dia 13 às 17h.

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Cia. Ana Vitória

Baiana radicada no Rio de Janeiro, Ana Vitória é formada pela Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA). É mestre em dança pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro. Atualmente é professora da Faculdade Angel Vianna e UniverCidade, nas cadeiras de composição coreográfica e técnica de dança contemporânea.

Antes de formar sua própria companhia, em 2005, ela trabalhou com a Cia. Terceira Dança (SP), Grupo Tran-Chan (BA) e Cia. EnDança (DF), entre outras. Em 1994 morou na França, onde trabalhou com coreógrafos da nova dança francesa.

“ O E x e r c í c i o d e D o m Q u i x o t e ” Solo eleito um dos melhores espetáculos no Rio de Janeiro em 2005, pelo O

Globo. Ana Vitória traduz em gestos a obra de Cervantes.

O mundo celebrou em 2005 os 400 anos da publicação

de Dom Quixote de La Mancha, saído da pena de Miguel de Cervantes e alçado ao posto de um dos personagens mais expressivos da literatura mundial. É este herói alto e esquálido, a lutar por sonhos, que inspira o novo espetáculo de Ana Vitória. O Exercício de Dom de Quixote traz a coreógrafa Ana

Vitória sozinha no palco, em um solo que procura expressar o mundo de Quixote, sua vontade de acreditar nos sonhos, apesar das limitações impostas pela realidade.

Para enfrentar o desafio de colocar Quixote em movimento, Ana Vitória cercou-se de grandes parceiros, afinados com a sua proposta estética, como a figurinista Cláudia Diniz, que desenhou o modelo de silicone azul colado ao corpo; o maestro Márcio Tinoco, autor da trilha sonora; o premiado cenógrafo Sérgio Marimba, que criou a estrutura móvel sobre a qual Ana se apóia e ainda a coleção de ventiladores que sugerem moinhos de vento, além do iluminador Renato Machado.

Com este trabalho, a coreógrafa marca os nove anos de existência de sua companhia, que hoje é referência na dança contemporânea nacional.

FICHA TÉCNICA: Direção, Roteiro, Coreografia e Interpretação – Ana Vitória. Trilha Sonora – Márcio Tinoco. Iluminação – Renato Machado. Cenografia – Sérgio Marimba. Cenotécnico – Jayro Botelho. Figurino – Claudia Diniz. Produtora: Verônica Prates e-mail: [email protected]

Ana Vitória (RJ) sábado, 15 e domingo, 16: “O exercício de Dom Quixote” Palco Aberto com Ana Vitória, domingo dia 16 às 17h.

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Emilie Sugai

Emilie Sugai, coreógrafa e dançarina, desenvolve uma linguagem própria e singular, gerada das influências recebidas de seu Mestre Takao Kusuno (1945-2001), no período de 1991 a 2001.

Foi premiada com a Bolsa Vitae de Artes em 1999, aprofundando as investigações relacionadas às memórias do corpo como nipo-brasileira, resultando em espetáculos, tais como, “Estações do Corpo” (2000), ”Estação Memória” (2001),”Outras Memórias” (2001).

A partir de 2001 realizou performances em colaboração com o cineasta Joel Pizzini e o vídeo-maker Gianni Toyota durante a III Bienal de Artes do Mercosul em Porto Alegre – RS com a instalação – performance Estação Terminal no Hospital Psiquiátrico São Pedro (2001) e “Cinema de Sombras“ (2003). Em 2002, criou o espetáculo de dança solo “TABI” (que em japonês significa viagem – uma busca no tempo da ancestralidade), com a participação da atriz Dorothy Lenner, no Evento Dança em Pauta/CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil). “TABI” participou do 10º Festival Internacional de Artes de Anseong - Juksan na Coréia-Seul (Healing Earth 2004) em 2004.

Foi premiada pelo Programa de Bolsas para Artistas Unesco-Aschberg para um estágio coreográfico no Espaço Sobo-Bade em Toubab Dialao, Senegal – África, de janeiro a abril de 2003, onde coordenou um ateliê de dança com 3 percussionistas tradicionais senegaleses, 7 dançarinos senegaleses, 1 dançarina e acordeonista belga e 1 atriz polonesa, finalizando o projeto com o espetáculo “Doxandëm Sur la Voie (Doxandem, palavra Wolof que significa DOX, caminhar, DËM, partir, no caminho do conhecimento) no Teatro Sobo-Bade em Toubab Dialao e no Centro Cultural Blaise Senghor em Dakar – Senegal.

Com a Cia. Tamanduá de Dança Teatro fundada em 1995 por Takao Kusuno e Felicia Ogawa participou de diversos festivais internacionais de teatro (Alemanha, Cuba, Japão) e, recentemente, no Evento Vestígios do Butô – SESC Anchieta (2003)- homenagem póstuma a Takao Kusuno - e da Bienal de Artes em Kyoto no Japão (2003) com os espetáculos Quimera – o anjo vai voando e O Olho do Tamanduá (Troféu Mambembe de Dança/95) de Takao Kusuno.

Criou o espetáculo “Totem” (a partir de sua experiência no Senegal em 2003)

para o Evento Dança em Pauta 2004/CCBB; fez parte do Panorama SESI de Dança/2005. A convite do diretor Antunes Filho participou do espetáculo de teatro-dança Foi Carmen Miranda, homenagem a Kazuo Ohno em comemoração aos seus 99 anos de idade em Yokohama - Japão (março/2005). Foi Carmen Miranda abriu o Festival de Teatro de Curitiba em março/2005, participou do Festival Internacional de São José do Rio Preto em julho/2005 e temporada no Rio de Janeiro em setembro/2005. Integrou o elenco da Cia. Pappa TARAHUMARA (de out a dez/2005) a convite do diretor Hiroshi Koike no Japão, com a montagem do espetáculo Heart of Gold – One Hundred Years of Solitude, temporada em Tokyo-Japão no Setagaya Public Theatre (dezembro/2005).

Prêmios Recebidos

2003: Prêmio Estímulo à Dança (circulação de trabalhos de dança contemporânea em 2004) para o espetáculo “TABI” de Emilie Sugai.

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2001/2002: Bolsa para artistas Unesco/Aschberg para residência de três meses no Senegal – África (janeiro a março/2003). 1999: Bolsa Vitae de Artes ’99 – para o Projeto Meta-morfoses do Real de Emilie Sugai (“Estação Memória”, “Estações do Corpo”, “Lugar do Silêncio”). 1997: Prêmio Flávio Rangel - Funarte para a Cia. Tamanduá de Dança Teatro Prêmio Villanueva para o espetáculo “O Olho do Tamanduá” de Takao Kusuno, como um dos melhores trabalhos internacionais apresentados em Cuba em 1997 Bolsa Rede Stagium - (Reference Center for the Support of Dance by Stagium NET) para o espetáculo “Tourada” de Emilie Sugai e José Maria Carvalho 1995: Prêmio Mambembe de Dança para o espetáculo “O Olho do Tamanduá” de Takao Kusuno, como o melhor espetáculo de dança no Brasil em 1995 Prêmio FUNARTE para a Cia. Tamanduá de Dança Teatro. 1994: Projeto premiado no Movimentos de Dança - 94 promovido pelo SESC para o espetáculo “Menina” de Emilie Sugai 1992: Projeto premiado para pesquisa de linguagem pela Secretaria Municipal de Cultura para o espetáculo “Sáfara - Ciranda para uma Lua e Meia” de Denilto Gomes. Nome: Emilie Sugai

e-mail: [email protected]

“ T o t e m ”

O espetáculo tem como fonte de inspiração a viagem da

criadora, Emilie Sugai, ao Senegal (África) em 2003, onde passou quatro meses. Seu solo é uma adaptação livre das danças e ritos locais.

Baseando-se na leitura livre do significado da palavra Totem, o roteiro coreográfico foi traçado tendo como fio condutor alguns ritos de passagem ancestrais.

Como pano de fundo, por meio de imagens virtuais, cenas de festividades locais nos arredores de Dakar e da cidade de São

Paulo, compõem o ambiente cenográfico. O roteiro de imagens compõe-se de: Rito 1 – Aurora

Sacrifício Passado e futuro juntos

Rito 2 – Fertilidade Rito 3 – Uma flor / em ritmos Rito 4 – Purificação

“Totem” trata de um diálogo transcultural a partir da pesquisa de linguagem que Emilie desenvolve e do eixo entre as culturas brasileira e japonesa, além das experiências vividas no Senegal.

A proposta do espetáculo é realizar uma tradução corporal e cênica das intersecções culturais, e também, uma reflexão poética no universo da dança, capaz de confrontar valores culturais que aproximem mundos diferentes.

De forma geral, o Totem é revelado ao indivíduo através de uma visão, durante a observação do rito de passagem da segunda colina (adolescência). É um animal ou

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planta, escolhido como protetor e guia, a exemplo de um antepassado com quem se institui um elo de parentesco.

Chevalier & Gheerbrant

FICHA TÉCNICA: Criação e interpretação – Emilie Sugai

Coordenação de arte e criação do espaço cênico – Hideki Matsuka Dançarinos convidados – Eliana de Santana e Marco Xavier Imagens – Edson Audi e Cassandra Mello Desenho da trilha sonora – Flávia Calabi (composta por mixagens de vozes,

percussão e músicas dos compositores Suba, Hikari Oé e Shumann) Imagens do Senegal – Emilie Sugai Desenho de luz – André Boll Montagem e operação de luz – Fábio Retti Duração – 50 min.

Diretora/Produtora: Emilie Sugai e-mail: [email protected]

Emilie Sugai (SP) quinta-feira, 20 e sexta-feira, 21: “Totem” Palco Aberto com Emilie Sugai, sexta-feira dia 21 às 17h.

Cia. Staccato Dança Contemporânea

Desde 1993, a Staccato vem desenvolvendo simultaneamente uma pesquisa cênica – voltada para a interface dança/cinema – e uma pesquisa corporal – estabelecendo um universo de movimento próprio e em contínua exploração, tanto em sua dimensão expressiva quanto técnica.

Tal percurso, merecedor de diversos prêmios e distinções no Brasil e no exterior, qualificou a integração da Staccato, desde 1998, no programa de apoio às companhias de dança da Prefeitura do Rio / Secretaria Municipal das Culturas do Rio de Janeiro / RioArte.

Seu último espetáculo, “Coreografismos”, foi um grande sucesso de público e crítica durante sua temporada de estréia no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, tendo sido considerado entre “Os Melhores do Ano” pelo Jornal do Brasil e O Globo na suas retrospectivas de 2004. Prêmios e Distinções Os Melhores de 2004 (Jornal O Globo), 2004 “Coreografismos”

Destaque Retrospectiva Jornal do Brasil, 2004 “Coreografismos” Os Melhores de 2003 (Jornal O Globo), 2003 “Fragmento para Coreografismos 2” Os Melhores de 2002 (Jornal Tribuna da Imprensa), 2002 Espetáculo “PalimpsestoS” Biennale de la Danse de Lyon, 2002 Convidados de honra (única companhia a apresentar-se ao vivo no lançamento da Bienal) (maio) Espetáculo “PalimpsestoS” (setembro)

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Critic’s Survey (Ballet International/Tanz Aktuell), 2001 “Outstanding Yound Choreographer” (Paulo Caldas)

Prêmio RioDança (Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro), 2000 Melhor Iluminador (José Geraldo Furtado)

Prêmio Mambembe (Funarte / Ministério da Cultura), 1998 Melhor Bailarina (Maria Alice Poppe) Subvenção da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 1998 Jornal O Globo 1998 Um dos dez melhores espetáculos do ano (LightMotiv)

Prêmio RioDança (Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro), 1998 Melhor Coreógrafo (Paulo Caldas) Melhor Bailarina (Maria Alice Poppe) Melhor Iluminador (José Geraldo Furtado) Programa de Bolsas Rioarte 96/97 Coreografia (Paulo Caldas) Wettbewerb für choreographen Hannover (Alemanha), 1996 Coreografia, Segundo Lugar (Paulo Caldas)

Mostra para Novos Coreógrafos, 1995 Coreografia, Primeiro Lugar (Paulo Caldas) Melhor Execução (Maria Alice Poppe e Paulo Caldas) Melhor Vídeo (Thereza Rocha e Frederico Paredes) Paulo Caldas

Bailarino e coreógrafo, iniciou seus estudos de dança em 1988 ingressando na Escola Estadual de Danças Maria Olenewa, no Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1991. Dois anos mais tarde, além do ballet Clássico, iniciou seu envolvimento com as Danças Moderna e Contemporânea seguindo os cursos do Sistema Laban de Análise do Movimento com a coreógrafa Regina Miranda. Em 1992, desenvolveu junto a Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ -, no curso de Filosofia, pesquisa na área de Estética tematizando o Teatro e a Dança Contemporâneos. Neste mesmo ano iniciou o Curso de Formação em Dança Contemporânea na Escola Angel Vianna, considerada um dos principais centros de pesquisa do movimento do Brasil. Ali, juntamente com a bailarina Maria Alice Poppe (Prêmio RioDança e Prêmio Mambembe/Fundação Nacional das Artes, 1998), iniciou o percurso que resultou na criação da Staccato Dança Contemporânea. Em junho de 1995 ganhou o primeiro lugar e o prêmio de melhor execução na XII Mostra para Novos Coreógrafos no Rio de Janeiro. Em 1996, se apresentou no Japão e na Alemanha, onde conquistou o 2º lugar no Wettbewerb für Choreographen Hannover. Em outubro, ganhou uma bolsa de pesquisa da Prefeitura do Rio de Janeiro/RioArte para desenvolver o projeto “Escritura do Movimento - do cinematográfico ao coreográfico”. Com espetáculos como “Falso Movimento” (1996), “LightMotiv” (1998) e “Quase Cinema” (2000), vem desenvolvendo uma pesquisa sobre a linguagem cinematográfica em cena que mereceu o Prêmio RioDança (1998) e duas indicações para o Prêmio Mambembe (1995/1997). Em 2001 participou, a convite da Fundação Vitae, do Programa Internacional de Residência Coreográfica do American Dance Festival. Em 2001, foi apontado como “notável jovem coreógrafo” na “Critics’ Survey” da revista alemã Ballet International/Tanz Aktuell. Neste mesmo ano, reintegra-se e conclui o curso de Filosofia na UERJ. Seu espetáculo, “PalimpsestoS”, apresentado na Itália e nos Estados Unidos, fez parte da representação brasileira na Biennale de la Danse de Lyon, realizada em 2002. Seu

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último espetáculo, “Coreografismos”, foi destacado pela crítica entre os melhores do ano de 2004. Ministra regularmente oficinas de dança pelo Brasil e já foi professor convidado nas seguintes companhias: Carlota Portella; Lia Rodrigues Dança Contemporânea, Quasar Companhia de Dança, Dani Lima Companhia de Dança e Intrépida Trupe. Foi professor de História da Dança no curso profissionalizante em Dança Contemporânea da Escola Angel Vianna de 1995 a 2000. Participou, como palestrante, do I Encontro Internacional de Dança e Filosofia, realizado no Rio de Janeiro em setembro último. Atualmente é bailarino e coreógrafo da Staccato Dança Contemporânea, que vem integrando, desde 1998, o programa de subvenção da Secretaria Municipal da Cidade do Rio de Janeiro. Leciona Dança Contemporânea e Composição Coreográfica na Faculdade Angel Vianna desde 2003. É professor convidado no Curso de Habilitação Profissional de Técnico em Dança do SENAC / Instituto Dragão do Mar (Ceará) e no curso de Pós-Graduação “Estudos Avançados em Dança Contemporânea: coreografia e pesquisa”, da UniverCidade. Diretor: Paulo Caldas E-mail: [email protected] [email protected]

“Coreografismos”

Os melhores de 2004 Jornal o Globo Destaque retrospectiva Jornal do Brasil, 2004

”Coreografismos” se desenvolve num ambiente restrito a um quadrado de

quatro metros de lado, habitado por cinco bailarinos em contínuo fluxo de movimento. A partir da insistência em alguns poucos elementos e regras, procura-se estabelecer a composição cênica como um exercício sobre a idéia de limitação, tanto espacial quanto de elementos e regras. Dentro dessas aparentes restrições, o elenco cumpre o desafio de gerar uma rica gama de movimentos, que alargam as possibilidades coreográficas. Um dos coreógrafos mais expressivos de uma geração da dança carioca que despontou em meados dos anos 1990, Paulo Caldas formou-se em dança clássica e contemporânea. Foi na escola de Angel Vianna, da qual é discípulo direto, que ele fundou a Staccato Dança Contemporânea.

Sobre as referências que nortearam esse espetáculo, o coreógrafo Paulo Caldas, comenta: “Lembro ter lido, uma vez, um trecho de um romance do escritor Georges Perec, em que ele decidira não utilizar a letra ‘e’, a mais usada na língua francesa. Ao lado, ele havia deixado uma versão do mesmo texto sem essa restrição e era admirável ver, comparando os dois textos, o caminho novo revelado pela escrita desviada do ‘e’ e o uso que fazia de palavras que, do contrário, nunca apareceriam”.

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Diretor: Paulo Caldas Produtor: João Braune e-mail: [email protected]

Staccato Dança Contemporânea (RJ) sábado, 22 e domingo, 23: “Coreografismos” Palco Aberto com Paulo Caldas, domingo dia 23 às 17h. Workshop ministrado por Paulo Caldas: dia 23, das 11 às 13h.

Bale da Cidade de São Paulo Corpo Artístico Estável

do Theatro Mvnicipal de São Paulo

Em 1968, sob a direção de Johnny Franklin, nasce o Corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo formado por alunas da Escola Municipal de Bailados para atender às montagens operísticas e apresentar um repertório clássico, como “Les Sylphides”, “Coppélia”, “Lago dos Cisnes”, “Giselle”, entre outras.

Em 1974, Antonio Carlos Cardoso – ao lado de Iracity Cardoso e Marilena Ansaldi - transformou o então opaco Corpo de Baile em BALÉ DA CIDADE DE SÃO

PAULO, conferindo à Companhia o perfil que identifica até hoje: uma Companhia de dança contemporânea, sem coreógrafo fixo, aberta a todas as tendências da dança moderna.

É desta época e de autoria de Victor Navarro sucessos como “Vivaldi”, “Apocalipsis“, “Corações Futuristas“ e “Danças Sacras e Profanas“. Oscar Araiz

também é um dos coreógrafos convidados contribuindo com montagens como “Mulheres“, “Canções“, “Cenas De Família“, além de criar “Prelúdios“ especialmente para a Companhia. O próprio Antonio Carlos coreografa “Nosso Tempo“, “Sol do Meio

Dia“ e “Aquarela do Brasil“.

Em 1981, o Corpo Artístico Estável do Teatro Municipal de São Paulo, passa por mais uma direção transformadora. Klaus Vianna assume o BALÉ DA CIDADE e cria o Grupo Experimental trazendo nomes como Lia Robatto que cria BOLERO e José Possi Neto que dirige “A Dama das Camélias”, ambas com a participação criativa dos bailarinos.

Ainda durante a década de 80, Luis Arrieta – que havia começado sua carreira no BALÉ DA CIDADE como bailarino – assume a Direção Artística e produz seus melhores trabalhos como coreógrafo: “Sagração da Primavera”, “Mar de Homens”, Presenças” e Magnificat”.

Com estrutura moderna e arrojada, e com um repertório que incluía trilhas sonoras originais de Gilberto Gil e Tom Jobim e coreografias de Germaine Acogny, Vasco Wellemkamp e Ohad Naharin, foi possível ao BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO iniciar em 1996, na BIENAL DE DANÇA DE LYON, França – sua muito bem sucedida carreira internacional. Com críticas entusiasmadas em todas as cidades nas quais tem se apresentado, o BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO tem realizado dezenas de espetáculos, todos os anos, nos grandes teatros da Europa.

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Os diversos diretores que se seguiram – Ivonice Satie, José Possi Neto e atualmente Mônica Mion – trataram de manter o perfil multicoreográfico da

Companhia, ampliando o espectro de técnicas, abordagens e estilos contemporâneos.

Desde 1999 o BALÉ DA CIDADE destacou de seu elenco alguns bailarinos, os mais experientes e de consolidada carreira, para compor um grupo que buscaria a vanguarda dentro das tendências da dança contemporânea, abordando linguagens coreográficas através de conceitos e métodos diferenciados. Este grupo chamado Companhia 2 abriu novos horizontes para a dança brasileira e para a própria companhia.

A longevidade do BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO e o interesse da nata coreográfica nacional e internacional em criar para a companhia oficial de dança da cidade de São Paulo mostram seu prestígio no mundo da dança com o incondicional apoio do diretor do Teatro Municipal de São Paulo e do secretário de Cultura da cidade.

Hoje o BALÉ DA CIDADE possui em seu repertório obras dos mais conceituados coreógrafos de nosso tempo: Ohad Naharin, Vasco Wellenkamp, Gagik Ismailian, Germaine Acogny, Luis Arrieta, Henrique Rodovalho, Deborah Colker, Ana Mondini, Angelin Preljocaj, Jorge Garcia, Sandro Borelli e muitos outros.

“ A d e u s d e u s ”

Ao som da música que o compositor polonês Zbigniew Preisner compôs para o filme Three Colours Blue (A Liberdade é Azul, 1993), de Krzysztof Kieslowski, o coreógrafo

paulista Sandro Borelli concebeu em 2005, especialmente para o Balé da Cidade de São Paulo, uma das melhores obras de sua carreira. Denso e pungente, magnetizante e perturbador, “Adeus deus” é um dueto pensado como uma metáfora do suicídio – ou de um momento final, em que um ser procura no outro as sincronias possíveis, antes de tentar se desprender da condição existencial. Contudo, esse espetáculo é uma obra de arte aberta para livres interpretações, cujos sentidos vão além das palavras.

“Adeus Deus” constrói sua dramaticidade por meio dos pequenos gestos, por meio do contato mútuo de dois seres, durante um momento que, embora íntimo, pode encerrar paradigmas da humanidade. FICHA TÉCNICA Direção, coreografia e luz – Sandro Borelli. Bailarinos – Luciane Fontanella e Wagner Varella ou Melissa Soares e Leonardo Hoehne. Música – Zbigniew Preisner. Figurino – desenvolvido pelo elenco. Diretora artística do Balé da Cidade de São Paulo – Mônica Mion.

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Diretora artística: Monica Mion

[email protected] www.amigosbaledacidade.com.br

Balé da Cidade de São Paulo (SP) quinta-feira, 27 e sexta-feira, 28 às 21h “Adeus deus”, “Divinéia” e “Axioma 7” Palco Aberto com Mônica Mion e Ana Teixeira, sexta-feira dia 28 às 17h.

“Axioma 7” Incorporado ao repertório do Balé da Cidade de São Paulo em 1996

Coreografia, Projeto de luz, figurinos e objetos de cena – Ohad Naharin Assistentes de coreografia e ensaiadores – Lumena Macedo e Laudnei Delgado Música – Johann Sebastian Bach (1685-1750); Branderburg Concerto n04. English

Chamber Orchestra, regente maestro Raymond Leppard.

“A música de J.S.Bach é transparente, direta, evidente, estruturada, livre, rica e com uma infinita variedade de emoções. É o meu desejo que a música seja o suporte para a descoberta de imagens coreográficas, cuja coerência e estrutura se tornem gradualmente menos evidentes. A explosão dos movimentos, a busca incessante por uma unidade imaginária. O título “Axioma 7” vem do vocabulário matemático. Axioma é uma palavra que sempre me fascinou pela sonoridade e significado. A palavra tanto apazigua como intriga. um axioma é um princípio auto-evidente, não demonstrável, mas admitido por todos, formando um sistema; é um conjunto de deduções e demonstrações. No trabalho coreográfico, há uma beleza matemática na construção dos movimentos e na lógica das suas ligações”. Ohad Naharin Diretora artística: Monica Mion

[email protected] www.amigosbaledacidade.com.br

Balé da Cidade de São Paulo (SP) quinta-feira, 27 e sexta-feira, 28 às 21h. “Adeus deus”, “Divinéia” e “Axioma 7” Palco Aberto com Mônica Mion e Ana Teixeira, sexta-feira dia 28 às 17h.

“DIVINÉIA”

Criado para o Balé da Cidade de São Paulo em 2001

Nessa criação de Jorge Garcia, bailarino e coreógrafo que nasceu em

Pernambuco mas vive em São Paulo, o ponto de partida é o livro “Estação Carandiru”, de Dráusio Varela.

Interpretada por um elenco masculino, “Divinéia” teve seu título retirado do nome dado pelos presidiários ao pátio amplo, em forma de funil, onde fica a sala de

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revista corporal da Casa de Detenção de São Paulo. Antes do acesso aos pavilhões é preciso entrar nessa sala e levantar os braços diante dos revistadores. A partir dessa descrição, Jorge Garcia procura mostrar no palco, a convivência entre homens encarcerados, utilizando uma fusão de técnicas de dança contemporânea e as várias culturas coexistentes no universo prisional, criando personagens de um mundo imaginário. Nesse universo, a fusão de técnicas e culturas busca transmitir a relação de convívio desses homens.

Diretora artística: Monica Mion – na sede da Companhia das 9h às 18h tel 11-3241-3883.

FICHA TÉCNICA: Coreografia – Jorge Garcia Assistentes de coreografia e ensaiadores – Laudinei Delgado e Lumena Macedo Desenhos de Luz – Ari Buccione Trilha Sonora – Colagem musical sobre temas de Suba, Banda Cordel do Fogo

Encantado, DJ Dolores Diretora artística: Monica Mion [email protected] www.amigosbaledacidade.com.br

Balé da Cidade de São Paulo (SP)

quinta-feira, 27 e sexta-feira, 28 às 21h. “Adeus deus”, “Divinéia” e “Axioma 7” Palco Aberto com Mônica Mion e Ana Teixeira, sexta-feira dia 28 às 17h.

CIA. 2 - BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

companhia dentro de outra companhia, campo de experimentação

Criada em 1999, numa ação específica de cidadania cultural, a tônica da Cia. 2 – uma nova companhia dentro de outra, foi a procura de outros caminhos para uma estrutura pública brasileira, na qual profissionalismo pudesse se matizar de mais profissionalismo, com possibilidades específicas para artistas em diferentes momentos de suas trajetórias.

Atualmente a experimentação vem sendo tônica necessária de atuação: a proposta Solo em questão (prêmio APCA 2004 melhor iniciativa em dança), com a

qual cada um dos intérpretes escolheu uma maneira solista de trabalho, elegendo criadores das artes do espetáculo para acompanhá-los em suas jornadas, reforçou o trabalho com um elenco formado por bailarinos solistas de natureza peculiar, abrindo-se espaço para atividades de investigação de excelência, um privilégio para todos os artistas envolvidos nestes processos.

Esta fase da Cia. 2 implica em novo desafio para aqueles que a compõem, propondo-se uma maior liberdade de atuação, privilegiando-se o talento de cada um, com a flexibilização de papéis, oportunizando-se trocas e construções junto a outros artistas da cena contemporânea.

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“Todos os 12” Prêmio APCA por melhor projeto em 2005

Esse espetáculo surgiu a partir do projeto “Um diálogo possível?”, promovido

pelo Balé da Cidade de São Paulo em 2005, durante cinco meses. Nesse período, reuniram-se criadores/intérpretes, pesquisadores, estudantes e diretores de diversas regiões do Brasil, que propuseram reflexões possíveis entre o emaranhado de experiências corporais, intelectuais e culturais de cada participante. Questões como “Que dança meu corpo dança?”, “O que acontece quando essas trajetórias se misturam?”, “Que diálogo se torna possível?”, “Como tratar situações de instabilidade, empecilho, acaso, risco e transgressão nesse contexto?”, “Quais as relações que podem se estabelecer?”, foram algumas das molas que alavancaram a proposta.

O diálogo gerou material precioso que, elaborado e organizado, resultou em “Todos os 12”. As cenas que compõem a

estrutura da obra são definidas apenas alguns momentos antes de cada apresentação, quando a direção apresenta aos artistas um roteiro que obedece e se organiza a partir de diferentes ordens e conteúdos. Esse formato de composição cênica gera inúmeras possibilidades e confere a cada apresentação um caráter único.

“Todos os 12” foi desenvolvido especialmente para a Cia. 2 do Balé da Cidade de São Paulo, elenco que reúne os bailarinos mais veteranos e experientes da companhia. Quatro convidados, que possuem carreiras independentes como criadores e intérpretes, participam desse projeto-espetáculo: Deborah Furquim, Patrícia Werneck, Roberto Alencar e Mário Nascimento.

Diretora artística: Monica Mion [email protected] www.amigosbaledacidade.com.br FICHA TÉCNICA Direção – Ana Teixeira e Sigrid Nora. Criadores-intérpretes da Cia 2 – Aguinaldo Bueno, Andréa Maia, Armando Aurich, Cláudia Palma, Lilia Shaw, Mara Mesquita, Osmar Zampieri, e Raymundo Costa. Criadores-intérpretes convidados – Déborah Furquim, Mário Nascimento, Patrícia

Werneck e Roberto Alencar. Pesquisadores/Teóricos convidados – Bérgson Queiroz e Cecília Salles. Figurinos – Todos nós. Intervenções sonoras – Aguinaldo Bueno, Ricardo Iazzeta e Mário Nascimento. Sonoplastia – Henrique Esteves. Iluminação – Sigrid Nora. Idealização e concepção – Ana Teixeira. Conceituação – Ana Teixeira e Sigrid Nora.

Cia. 2 do Balé da Cidade de São Paulo (SP) sábado, 29 às 21h. e domingo, 30 às 20h. “Todos os 12”

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Clipping

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Companhia mineira abre apresentações [06/ABR/2006]

A primeira companhia a subir nos palcos do teatro do Centro Cultural Banco pelo Dança em Pauta será a mineira SeráQ., comandada por Rui Moreira. O grupo apresentará quatro espetáculos, dois criados por Rui - Homens e Insólito- , e dois coreografados por Henrique Rodovalho, - Não Digas Nada e Receita.

A companhia fará, ainda, um workshop para iniciação à preparação do corpo e introdução ao movimento, que será realizada no sábado e no domingo, das 10h às 13h. Embora esta seja a primeira vez que o grupo apresenta-se em Brasília, Rui Moreira, já é veterano na cidade. O dançarino integrou as companhias Cisne Negro e Corpo e foi um dos criadores da

SeráQ. Os espetáculos que serão apresentados em Brasília têm propostas complementares, mas todos trazem a pesquisa do

grupo sobre à influência dos ritmos africanos na cultura popular brasileira. Não Digas Nada, que será exibida amanhã, às 21h, explora o espaço cênico com centenas de copos plásticos espalhados

pelo palco. A coreografia de Henrique Rodovalho, mostra a relação entre o casal de bailarinos - Renato Augusto e Bete Arenque - e o espaço físico. Homens, de Rui Moreira, será apresentada em seguida. A obra abordadas questões psicológicas

e e filosóficas do universo masculino.

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http://www.jb.com.br/jb/papel/brasilia/2006/04/05/jorbrs20060405011.html

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'Dança em Pauta' traz grupos de todo o Brasil

Projeto começa amanhã no Centro Cul tural Banco do Brasi l e estende -se até o dia 30, com espetáculos inéditos

SORAIA CO STA [06/ABR/2006]

Sete companhias do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo apresentarão 12 espetáculos de dança inéditos na cidade durante o projeto Dança em Pauta, que começará amanhã no Centro Cultural Banco do Brasil e continuará até o dia

30. Além dos espetáculos, serão realizados dois workshops. Um com o dançarinos Rui Moreira, de Belo Horizonte, e outro com Paulo Caldas, do Rio.

O projeto Dança em Pauta existe desde 2003 em São Paulo e tem o propósito de divulgar a dança contemporânea feita

dentro e fora do País, além de fomentar as produções locais. Nesta primeira edição brasiliense, a preocupação principal será a divulgação dos trabalhos brasileiros realizados nos últimos anos. A proposta é promover a circulação dos espetáculos fora

do eixo Rio-São Paulo. Entre sexta e domingo serão apresentados quatro obras da Cia. SeráQ (MG), dirigida por Rui Moreira. Na quarta e na

quinta-feiras, a dançarina Márcia Milhazes apresentará Tempo de Verão , obra de pesquisa da cultura brasileira inspirada

em valsas. Com grande capacidade de invenção, Márcia dá uma perspectiva diferente à trilha sonora, fazendo da montagem algo original e particular, sem apresentar a valsa em si.

Outro destaque da programação é o solo da bailarina baiana Ana Vitória. Em O exercício de Dom Quixote, que será

apresentado nos dias 15 e 16, a dançarina mostrará a saga do atrapalhado herói espanhol Dom Quixote de La Mancha com a ajuda do cenário criado por Sérgio Marimba. O palco móvel começa inclinado e vai mudando de posição. Ao fundo, ventiladores representam moinhos de vento. Com o espetáculo, Ana Vítoria celebra os nove anos de sua companhia, na

qual cria e interpreta. - Estamos trazendo espetáculos importantes e instigantes da dança contemporânea. Na versão de São Paulo há

atrações de outros lugares da América Latina. O brasileiro tem mania de ser imediatista, mas um grande evento se constroi

ao longo do tempo. Nesse primeiro momento, em Brasília, não há grupos da cidade, mas a idéia é incentivar os grupos locais a partir do ano que vem - garante Ana Francisca Ponzio, curadora da mostra.

Segundo ela, apesar dos espetáculos virem de apenas uma das regiões do País, o Brasil está representado como um

todo, pois as companhias têm dançarinos de outros estados. A grande novidade da programação será a participação do Balé da Cidade de São Paulo, grupo inédito em Brasília. A

companhia trará seus dois elencos e apresentará quatro coreografias: Adeus deus, Axioma 7, Divinéia e Todos os 12. As

três primeiras serão exibidas nos dias 27 e 28 e a última, nos dias 29 e 30. A companhia 2 do Balé da Cidade de São Paulo, que apresentará Todos os 12, é composta por bailarinos veteranos. A

peça é um grande experimento, feita por meio de improvisos. Em Adeus deus, o casal de bailarinos (Luciana Fontanella e

Wagner Varella ou Melissa Soares e Leonardo Hoehne) faz movimentos em conjunto como se fossem um único ser. - A peça exige muito dos dançarinos. É como se fosse um momento limite para eles. O diálogo físico é tão forte os dois

parecem ser um só. O coreógrafo Sandro Borelli explica que o dueto é uma metáfora do suicídio, mas nem todo mundo

interpreta assim - destaca Ana Ponzio. Axioma 7 é uma coreografia do israelense Ohad Naharin e traz uma estrutura musical elaborada para montar imagens

coreográficas. Divinéia, por sua vez, foi inspirada no livro Estação Carandiru, de Dráuzio Varella. Interpretada por um elenco

masculino, o espetáculo mostra o comportamento dos homens em um universo prisional. - A dança usou o livro como ponto de partida, mas acabou extrapolando a obra. A coreografia mostra a inter-relação e a

comunicação entre os presos - afirma a curadora do Dança em Pauta.

Completando a programação do projeto está o solo da dançarina paulista Emilie Sugai, chamado Totem, e a montagem Coreografismos, dirigido por Paulo Caldas da Cia. Staccato Dança Contemporânea. Totem foi inspirado na viagem da

intérprete e coreógrafa ao Senegal (África), onde passou quatro meses. Com influências transculturais, Emillie faz uma livre

adaptação das danças e ritos do local, unindo-os aos custumes brasileiros e japoneses. Coreografismos , lida basicamente com o movimento. O espetáculo se desenvolve em um quadrado de luz onde cinco

bailarinos ficam posicionados.

Serviço: Dança em Pauta. Na programação do dia 7, às 21h: Não Digas Nada e Homens. Dia 8, às 21h, e dia 9, às 20h: Receita

e Insólito. Dias 12 e 13, às 21h: Tempo de Verão. Dia 15, às 21h, e dia 16, às 20h: O exercício de Dom Quixote. Dias 20 e

21, às 21h: Totem. Dia 22, às 21h, e dia 23, às 20h: Coreografismos. Dias 27 e 28, às 21h: Adeus deus, Divinéia e Axioma 7. Dia 29, às 21h, e dia 30, às 20h: Todos os 12. Local: Centro Cultural Banco do Brasil. Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50

(meia entrada). Informações: 3310-7087.

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NOTÍCIAS

CCBB promove o 1º Dança em Pauta

Durante o mês de abril o Centro Cultural Banco do Brasil recebe a 1ª edição do projeto Dança em Pauta. O evento apresenta aos brasilienses 12 criações inéditas que visam estimular a circulação de informações sobre a dança brasileira contemporânea e o intercâmbio de experiências. O público poderá ainda prestigiar a primeira a primeira apresentação do Balé da Cidade de São Paulo na capital federal. A companhia trará seus dois elencos e um programa de quatro coreografias, refletindo a abertura da companhia do Teatro Municipal de São Paulo para as tendências da dança moderna. Confira os detalhes de cada espetáculo no site www.bb.com.br/cultura Confira a programação: 07/04: Cia Será Q. (BH) Espetáculos: Não digas nada e Homens 08 e 09/04: Cia Será Q. (BH) Espetáculos: Receita e Insólito 12 e 13/04: Cia Márcia Milhazes Espetáculo: Tempo de Verão 15 e 16/04: Cia Ana Vitória (RJ) Espetáculo: O Exercício de Quixote 20 e 21/04: Emilie Sugai (SP) Espetáculo: Totem 22 e 23.04: Staccato Dança Contemporânea Espetáculo: Coreografismos 27 e 28/04: Cia 1 do Balé da Cidade de São Paulo Espetáculos: Adeus deus , Divinéia e Axioma 7 29 e 30/04: Cia 2 do Balé da Cidade de São Paulo Espetáculo: Todos os 12 Serviço: Evento: Dança em Pauta Local: Teatro do CCBB Endereço: SCES, Travessa 2 Data: de 07 a 30/04 Horário:de quarta a sábado, às 21h e domingos às 20h Preço: R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia) Outras informações: (61) 3310-7087

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DANÇA

Dança em Pauta

1ª edição do projeto traz 12 criações inéditas de coreógrafos renomados

Para estimular a circulação de informações sobre a dança brasileira contemporânea e promover o intercâmbio de experiências, o Centro Cultural Banco do Brasil recebe a 1ª edição do projeto Dança em Pauta. O público terá a oportunidade de prestigiar 12 criações inéditas de coreógrafos como Ana Vitória, Márcia Milhazes e Paulo Caldas, do Rio de Janeiro e Emilie Sugai, de São Paulo. O encerramento do evento será realizado pelo Balé da Cidade de São Paulo, que se apresenta pela primeira vez em Brasília, com dois elencos. Para completar, o projeto conta com workshops e encontros com artistas. Programação: - Dias 12 e 13: Tempo de Verão, da Cia Márcia Milhazes - Dias 15 e 16: O Exército de Quixote, da Cia Ana Vitória - Dias 20 e 21: Totem, de Emilie Sugai - Dias 22 e 23: Coreografismos, da Staccato Dança Contemporânea - Dias 27 e 28: Adeus deus, Divinéia e Axioma 7, da Cia 1 do Balé da Cidade de São Paulo - Dias 29 e 30: Todos os 12, da Cia 2 do Balé da Cidade de São Paulo. SERVIÇO

Local: Centro Cultural Banco do Brasil

Preço(s): R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia).

Data(s): Até 30 de abril.

Horário(s): Quarta a sábado, às 21h; domingo, às 20h.

Observações: Fotos: Silvia Machado

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Incentivo cultural Após 30 anos da fundação, a Funarte será palco de 100 apresentações de artistas de diversas partes do Brasil. Os 50 escolhidos para participar da Pauta Funarte de Música Brasileira mostram clássicos da MPB, samba e jazz.

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Novos movimentos Com o intuito de estimular a circulação de informações sobre a dança brasileira, o CCBB recebe a 1ª edição do projeto Dança em Pauta. A iniciativa traz 12 criações inéditas de coreógrafos de São Paulo e Rio de Janeiro.

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OTHER EVENTS

"Dança em Pauta"

Centro Cultural Banco do Brasil will begin the 1st edition of the project Dança em Pauta, an event that will bring 12 dance works of the city to foster the information about Brazilian contemporaneous dance and the interchange of experiences. People will have the opportunity to see groups such as Cia. Será Q, from Belo Horizonte, and some choreographs of artists such as Ana Vitória, Márcia Milhazes and Paulo Caldas, from Rio de Janeiro, and Emilie Sugai, from Sã o Paulo. The last part of the event will have the presentation of Balé da Cidade de São Paulo, for the first time in Brasília. There will be also workshops and meetings with the artists.

Where: CCBB - Centro Cultural do Banco do Brasil Address: SCES Trecho 2 Lote 22 Phone:3310-7087 Date: From 7th to 30th of April, Wedneusdays to Saturdays at 9:00pm, Sundays at

8:00pm Price: Admissions R$15,00 and R$ 7,50 (half ticket)

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Exibição de Notícia

Dança em pauta

(07/04/2006 - 10:30) A OPORTUNIDADE é rara. Afinal, são sete as companhias de dança – que quase nunca vêm aos palcos brasilienses – a se revezarem no CCBB neste mês de abril. Vindas de Minas, Rio e São Paulo, elas participam do projeto Dança em Pauta, que se propõe a estimular a troca de experiência entre elas, além, é claro, de se apresentar ao público da cidade. Quem começa a ciranda é a mineira Cia. Será Q, dirigida por Rui Moreira, que ocupa o palco no primeiro fim de semana. Dia 7, apresenta o espetáculo Não Digas Nada, coreografado por Henrique Rodovalho, do grupo goiano Quasar. Inspirado num inusitado copo descartável, o balé de 20 minutos serve de preâmbulo para o segundo espetáculo da noite, Homem, de 50 minutos, em que todo o elenco, inclusive o coreógrafo

Rui Moreira, interpreta mitos, signos e sentimentos do universo masculino. Nos dias 8 e 9, o mesmo grupo apresenta dois espetáculos: Receita e Insólito. Também criado por Rodovalho, o primeiro se propõe a descrever, por meio de uma seqüência coreográfica, a receita de um bolo xadrez. Em Insólito, o coreógrafo utiliza a linguagem do vídeo e coloca em cena o repertório gestual de cada integrante, incluindo desde manifestações culturais bem brasileiras, como a capoeira, até o street dance. Dias 12 e 13 de abril será a vez da Cia Ana Vitória, do Rio, apresentar O Exercício de Dom Quixote, inspirado no clássico de Cervantes, que já completou quatro séculos. Na coreografia de Ana Vitória, o cavaleiro solitário e sonhador faz um mergulho nos meandros da condição humana. Dias 15 e 16, a companhia Márcia Milhazes, também do Rio, apresenta Tempo de Verão, espetáculo premiado que explora os contrastes entre o popular e o erudito e foge de qualquer estereótipo relacionado à valsa. Dias 20 e 21, o grupo Emilie Sugai, de São Paulo, traz à cidade a coreografia Totem, que tem como fio condutor alguns ritos de passagem ancestrais. Dias 22 e 23, é a vez de Coreografismos, espetáculo da Staccato Dança Contemporânea, do Rio. Num quadrado de quatro metros de lado, habitam cinco bailarinos em contínuo fluxo de movimento. Dias 26 e 27 o Balé da Cidade de São Paulo trará as coreografias Adeus, deus, Divinéia e Axioma 7. Para encerrar o mês, o Cia. 2 do Balé da Cidade de São Paulo apresenta Todos os 12, espetáculo que reúne seus bailarinos veteranos para

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expressar o emaranhado de experiências corporais, intelectuais e culturais de cada participante.

Confira a programação Cia. SeráQ. (MG)

Sexta-feira, dia 7, às 21h, Não Digas Nada e Homens Sexta-feira, dia 7, às 17h, Palco Aberto com Rui Moreira Sábado, dia 8, às 21h; domingo, dia 9, às 20h, Receita e Insólito Workshop ministrado por Rui Moreira, nos dias 8 e 9, das 10 às 13h Marcia Milhazes Dança Contemporânea (RJ)

Quarta-feira, dia 12, às 21h; quinta-feira, dia 13, às 21h, Tempo de Verão Palco Aberto com Marcia Milhazes, quinta-feira, dia 13, às 17h Ana Vitória (RJ) Sábado, dia 15, às 21h; domingo, dia 16, às 20h, O Exercício de Dom Quixote Palco Aberto com Ana Vitória, domingo, dia 16, às 17h Emilie Sugai (SP)

Quinta-feira, dia 20, às 21h; sexta-feira, dia 21, às 21h, Totem Palco Aberto com Emilie Sugai, sexta-feira, dia 21, às 17h Staccato Dança Contemporânea (RJ) Sábado, dia 22, às 21h; domingo, dia 23, às 20h, Coreografismos Palco Aberto com Paulo Caldas, domingo, dia 23, às 17h Workshop ministrado por Paulo Caldas, domingo, dia 23, das 11 às 13h Balé da Cidade de São Paulo (SP) Quinta-feira, dia 27, às 21h; sexta-feira, dia 28, às 21h, Adeus Deus, Divinéia e Axioma 7 Palco Aberto com Mônica Mion e Ana Teixeira, sexta-feira, dia 28, às 17h Cia. 2 do Balé da Cidade de São Paulo (SP)

Sábado, dia 29, às 21h; domingo, dia 30, às 20h, Todos os 12 Dança em Pauta

7 a 30/4, no teatro do CCBB. De quarta a sábado, às 21h; domingo, às 20h. Ingressos a R$ 15 e R$ 7. Informações: 3310.7087

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Brasília, 09/04/2006

Dança em Pauta Com curadoria da jornalista e crítica de dança Ana Francisca Ponzio, o Dança em Pauta se realizará entre 7 e 30 de abril, no Centro Cultural Banco do Brasil - Brasília, em sua primeira edição, o evento coloca a dança brasileira em foco e também promove intercâmbios por meio de workshops e encontros dos coreógrafos com o público. Aberto para a diversidade de expressões da dança contemporânea, o Dança em Pauta, nesta sua primeira edição brasiliense, promove a estréia do Balé da Cidade de São Paulo na capital federal. Fundado em 1968 e sediado na principal casa de espetáculos paulista, o Teatro Municipal, o Balé da Cidade estará se apresentando pela primeira vez em Brasília. Para tanto, vem completo, com seus dois elencos e um programa de quatro coreografias, que reflete a abertura da companhia para as variadas tendências da dança moderna. A cada semana, o Dança em Pauta apresenta um destaque da dança brasileira. Na primeira semana, a Cia. SeráQ., dirigida em Belo Horizonte por Rui Moreira, mostra sua linguagem afinada com as manifestações populares e as raízes africanas da cultura brasileira. Nos programas da SeráQ., há criações de Henrique Rodovalho, do grupo Quasar, e de Rui Moreira, que fundou a SeráQ. na década de 1990 depois de brilhar internacionalmente no elenco do Grupo Corpo. Na segunda semana, será a vez de apreciar um dos espetáculos mais premiados da dança brasileira nos últimos anos. Tempo de Verão, da carioca Marcia Milhazes, recebeu ano passado o 'Prêmio Bravo Prime de Cultura' na área de dança. Também em 2005, foi eleito um dos melhores espetáculos de dança já apresentados em palcos brasileiros nos últimos oito anos, pela revista "Bravo!". Com cenário da consagrada artista plástica Beatriz Milhazes, irmã de Marcia, Tempo de Verão associa popular e erudito num espetáculo sobre valsas, que no entanto escapa de qualquer estereótipo relacionado à valsa. Também do Rio de Janeiro, vem Ana Vitória, com o solo O Exercício de Dom Quixote, eleito um dos melhores espetáculos de dança de 2005 pelo jornal "O Globo". Ana marca a programação da segunda semana do Dança em Pauta. Os diálogos transculturais desenvolvidos por Emilie Sugai no espetáculo Totem, de São Paulo, abrem a programação da terceira semana. Descendente de japoneses, a paulistana Emilie desenvolveu essa criação depois de realizar um estágio no Senegal. Ainda na terceira semana, há Coreografismos, um ponto alto na carreira de Paulo Caldas, coreógrafo que dirige no Rio a companhia Staccato. Finalmente, no encerramento do Dança em Pauta de 2006, o público brasiliense terá uma perspectiva do repertório do Balé da Cidade de São Paulo. Nos dias 27 e 28, a companhia apresenta Adeus deus, do paulista Sandro Borelli; Divinéia, do pernambucano Jorge Garcia, que teve como ponto de partida o livro "Estação Carandiru", de Dráusio Varela, e ainda Axioma 7, de Ohad Naharin, consagrado coreógrafo israelense que costuma trabalhar com importantes companhias internacionais. Para encerrar, a Cia. 2 do Balé da Cidade de São Paulo apresenta Todos os 12, uma ousada concepção experimental, que se constrói a partir de improvisações.

PROGRAMAÇÃO 7 a 30 de abril de 2006

quarta a sábado às 21h e domingo às 20h

sexta-feira, 7 "Não digas nada" e "Homens" Palco Aberto com Rui Moreira, sexta-feira dia 7 às 17h.

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sábado, 8 e domingo, 9 "Receita" e "Insólito" Workshop ministrado por Rui Moreira: 8 e 9, das 10 às 13h.

quarta-feira, 12 e quinta-feira, 13: "Tempo de Verão" Palco Aberto com Marcia Milhazes, quinta-feira dia 13 às 17h.

sábado, 15 e domingo, 16: "O exercício de Dom Quixote" Palco Aberto com Ana Vitória, domingo dia 16 às 17h.

quinta-feira, 20 e sexta-feira, 21: "Totem" Palco Aberto com Emilie Sugai, sexta-feira dia 21 às 17h.

sábado, 22 e domingo, 23: "Coreografismos" Palco Aberto com Paulo Caldas, domingo dia 23 às 17h. Workshop ministrado por Paulo Caldas: dia 23, das 11 às 13h.

São Paulo (SP) quinta-feira, 27 e sexta-feira, 28: "Adeus deus", "Divinéia" e "Axioma 7" Palco Aberto com Mônica Mion e Ana Teixeira, sexta-feira dia 28 às 17h.

sábado, 29 e domingo, 30: "Todos os 12" O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do CCBB a partir das 11h. Horário e pontos: CCBB - 11h, 12h30, 14h, 15h30, 17h, 18h30, 20h e 21h. Teatro Nacional - 11h15, 12h45, 14h15, 15h45, 17h15, 18h45 e 20h10. SHN (Manhattan) - 11h20, 12h50, 14h20, 15h50, 17h20, 18h50 e 20h15. SHS (H. Nacional) - 11h25, 12h55, 14h25, 15h55, 17h25, 18h55 e 20h20. SBS (Galeria dos Estados) - 11h30, 13h, 14h30, 16h, 17h30, 19h e 20h25. Biblioteca Nacional - 11h35, 13h05, 14h35, 16h05, 17h35, 19h05 e 0h30. IESB (609 Norte) - 11h50, 13h20, 14h50, 16h20, 17h50, 19h20 e 20h40. UnB (Inst. Artes) - 12h, 13h30, 15h, 16h30, 18h, 19h30 e 20h45. UnB (Minhocão Sul) - 12h05, 13h35, 15h05, 16h35, 18h05, 19h35 e 20h50.

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Brasília Divirta-se

CCBB: começa nesta sexta projeto Dança em Pauta

7/4/2006 13:39:01

Começa hoje no Centro Cultural Banco do Brasil o Dança em Pauta, evento que reúne destaques da dança contemporânea brasileira. Serão doze apresentações ao longe mês – todas inéditas na cidade. Os bailarinos da Cia. SeráQ. dão início à programação hoje, às 21h, com as performances Não Digas Nada e Homens. No sábado e no domingo, o grupo retorna ao palco para mostrar as coreografias Receita e Insólito. O projeto tem curadoria da jornalista e crítica de dança Ana Francisca Ponzio. Fundada em Belo Horizonte, a companhia tem doze anos de existência. Dirigida pelo bailarino e coreógrafo Rui Moreira, a formação agrega bailarinos de diversas matrizes. Suas coreografias primam pelo trânsito constante entre linguagens artísticas. Não Digas Nada foi pensada a partir de um objeto banal: um copo de plástico descartável. Como indica o nome, Homens é um espetáculo inspirado no universo masculino. Dança em Pauta Hoje, às 21h; domingo, às 20h. No Centro Cultural Banco do Brasil. Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia entrada). SCES Trecho 2, Lote 22. Informações: 3310-7087

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Talentos no CCBB

Importantes elencos de todo o Brasil continuam se apresentando no Dança em Pauta. O projeto, realizado pelo Centro Cultural Banco do Brasil, teve início no último final de semana e prossegue até o fim de abril. Hoje, às 21h, a companhia Márcia Milhazes Dança Contemporânea presenteia o público da capital com Tempo de Verão.

Com cenário da artista plástica Beatriz Milhazes e direção de Márcia Milhazes, a montagem venceu da categoria Melhor Espetáculo do prêmio Bravo Prime de Cultura, de 2005. No palco, o fascínio de Márcia por

valsas é traduzido em movimentos que prometem agradar os amantes da dança contemporânea. Já no próximo sábado e domingo, a obra de Miguel de Cervantes será revivida em palco do CCBB. A companhia de dança Ana Vitória apresentará O Exercício de Dom Quixote, em que a própria

coreógrafa dança, acompanhada somente da trilha sonora preparada pelo maestro Márcio Tinoco – com concepção estética da figurinista Cláudia Diniz e do cenógrafo Sérgio Marimba. Os ingressos custam R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia). Portanto, se você está à procura de um bom espetáculo e é um apreciador da dança contemporânea, anote tudo na agenda e Divirta-se no melhor estilo! Do CorreioWeb

Amir Sfair Filho/Divulgação

O espetáculo Tempo de de Verão é o destaque desta

noite no CCBB

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Nos palcos

palcos

Na seqüência do projeto Dança em Pauta, a companhia Márcia Milhazes Dança Contemporânea sobe ao palco do Centro Cultural Banco do Brasil para

apresentar Tempo de Verão. Ainda não sabe o que fazer para se divertir nesta quinta? Essa é uma boa pedida!

Abre e fecha

A cidade tem opções de lazer para todos os gostos. Quem curte arte, por exemplo, pode visitar os centros culturais. O Parque da Cidade (foto) é uma boa opção para passeio. Além disso, a Feira da Torre e o Jardim Zoológico estarão

abertos. Confira o que abre e fecha no feriadão

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Geometria contínua Mauro Kury/Divulgação

Em Coreografismos, cinco bailarinos dançam em 16 metros quadrados

A abstração é o ponto de partida do coreógrafo e bailarino Paulo Caldas, da Staccato Dança Contemporânea. O mergulho no abstrato faz brotar formas inusitadas e brinca com a própria linguagem da dança, na composição corporal que dosa elementos de tempo, espaço, velocidade e peso. Assim é Coreografismos, espetáculos em cartaz neste sábado e domingo no Centro

Cultural Banco do Brasil (CCBB) pelo projeto Dança em Pauta. Limitados em 16 metros quadrados, cinco bailarinos ficam em cena durante 55 minutos. O quadrado marcado no palco lembra uma ilha branca. “Esse espetáculo é o mais abstrato que fiz. Meus princípios são sempre abstratos. Nunca penso em composição por representação narrativa. Mesmo se um dia eu me propuser uma questão narrativa, sei que preciso resolvê-la com elemento abstrato. Isso tem que estar no corpo”, explica Paulo Caldas , diretor e fundador da Staccato. O fluxo de movimento contínuo – marca de suas criações – é um dos aspectos principais de Coreografismos, definido por ele como uma espécie de hipnose em

forma de dança. Em cena, Paulo Caldas se desloca em quadrados desenhados por focos de luz. Ao lado dele, deslocam-se pela ilha quadrada os dançarinos Carolina Weihoff, Maíra Maneschy, Natasha Mesquita e Toni Rodrigues. O espetáculo da Staccato Dança Contemporânea estabelece exercício de precisão geométrica. “Boa parte das frases de movimento é composta dentro de quadrados de um metro. A gente pontilha também quadrados fora dessa ilha branca. A idéia de limitação do espaço traz também princípios de composição”, frisa o coreógrafo, que viu brotar, durante a pesquisa de movimento, desenhos circulares de tronco e braço. A partir de 17 minutos de espetáculo, pelo menos dois bailarinos deslocam-se pelo palco de mãos dadas. Coreografismos estreou em 2004 no Rio de Janeiro. Aclamado pela crítica, o espetáculo circula

pelo Brasil. Considerado um dos melhores coreógrafos da nova safra da dança contemporânea carioca, Paulo Caldas teve formação clássica antes de ingressar na escola Angel Vianna, de onde a Staccato surgiu, em 1993. “Minha historia é ligada a ela por formação. Tudo o que desenvolvi nos primeiros anos de trabalho foi ligado à Angel”, diz Paulo, enaltecendo a professora, viúva do mestre Klauss Vianna. Domingo pela manhã, o diretor da Staccato ministra workshop no Teatro do CCBB. À tarde, às 17h, pelo projeto Palco Aberto, os bailarinos conversam com interessados. Renata Caldas Do CorreioWeb

22/04/2006 Serviço

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ometria contínua

Coreografismos - Dança em Pauta

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Endereço: SCES, Tr. 2, Lt. 22 Bairro: Asa Sul Horário: Sábado, às 21h, e domingo, às 20h De: 22/04/2006 Até: 23/04/2006 Telefones: 310-7087 Preço: R$ 15 Preço meia: R$ 7,50

Pelo projeto Dança em Pauta. Com Staccato Dança Contemporânea. Anotar na agenda

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09/04/2006

Dança em Pauta

Centro Cultural Banco do Brasil. SCES Trecho 2, lote 22. De quarta a sábado, às 21h, domingo, às 20h. 12 espetáculos de dança inéditos em Brasílai, interpretados por 07 grupos nacionais. R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia). De 07 a 30 de abril.

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TRIBUNA DO BRASIL

TB Cultura

Destaques da dança no CCBB

Começa hoje no Centro Cultural Banco do Brasil o Dança em Pauta, evento que reúne destaques da dança contemporânea brasileira. Serão doze apresentações ao longe mês – todas inéditas na cidade. Os bailarinos da Cia. SeráQ. dão início à programação hoje, às 21h, com as performances Não Digas Nada e Homens. No sábado e no domingo, o grupo retorna ao palco para mostrar as coreografias Receita e Insólito. O projeto tem curadoria da jornalista e crítica de dança Ana Francisca Ponzio. Fundada em Belo Horizonte, a companhia tem doze anos de existência. Dirigida pelo bailarino e coreógrafo Rui Moreira, a formação agrega bailarinos de diversas matrizes. Suas coreografias primam pelo trânsito constante entre linguagens artísticas. Não Digas Nada foi pensada a partir de um objeto banal: um copo de plástico descartável. Como indica o nome, Homens é um espetáculo inspirado no universo masculino. Dança em Pauta Hoje, às 21h; domingo, às 20h. No Centro Cultural Banco do Brasil. Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia entrada). SCES Trecho 2, Lote 22. Informações: 3310-7087

Fonte : Tribuna do Brasil Data : 07 de abril de 2006