jornal do sitraemg 107 - especial jurídico

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Jornal do ED. 107 OUTUBRO 2015 ANO V JURÍDICO Especial SITRAEMG CONQUISTA PASSIVO PARA SEUS FILIADOS EM AÇÃO COLETIVA Na sessão do TRF-1, o coordenador geral do SITRAEMG Alexandre Magnus (assentado, em primeiro plano) e o advogado Rudi Cassel (em pé), da Asses- soria Jurídica, durante a sustentação oral Em recurso de apelação julgado em 16 de setembro último, o SITREMG obteve vitória na 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com o reconhecimento do direito à revisão geral de 13,23% sobre os vencimentos de todos os seus filiados, retroativo a 2003. O advogado Rudi Cassel fez sustentação oral durante a sessão, na qual também esteve presente o coordenador geral do Sindicato Alexandre Magnus. “Hoje, aqui no Distri- to Federal, tive a certeza de que podemos fazer justiça e igual- dade em um direito que é de todos. Os 13,23% já foram reco- nhecidos no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Públi- co) e STM (Supremo Tribubal Militar). Então, não vejo outra decisão que não estenda esse direito para o conjunto de servidores do Poder Judiciário da União”, declarou Alexandre Magnus. O Sindicato, contudo, entrará com embargos de declaração, pois defende o percentual de 14,23% que também já reconhecido pela Corte Especial do próprio TRF-1. Enquanto aguarda desfecho na Justiça, pois ainda cabe recurso, o Sindicato já obteve êxito nesse pleito pela via administrativa, mas somente para os servidores da Justiça Militar. No dia 9 de setembro, o STM deferiu o pedido do Sindicato entendendo que os 13,23% é devido aos servidores da Justiça Militar, em todo o país, retroativamente a 5 anos, e sobre todo o holerite. Ainda pela via administrativa, o SITRAEMG aguarda respostas aos pedidos administrativos formulados ao TSE e ao CJF, para os servidores das Justiças Eleitoral e Federal, respectiva- mente. Para os servidores do TRT, teve negados o pedido direcionado à administração do Tribunal e, em julgamento ocorrido em 17 de setembro, o recurso interposto ao Órgão Especial. Mas a Assessoria Jurí- dica já estuda a viabilidade de entrar com medida nesse sentido no Conselho Superior da Justiça do Trabalho. QUE ÍNDICE É ESSE? Conforme entendimento da Assessoria Jurídica do SITRAEMG, o reajuste de 14,23% (equivocadamente denominado 13,23% em alguns meios) deriva de fraude à Constituição da República em 2003, quando foi aplicado apenas 1% a título de revisão geral aos servido- res, criando-se uma Vantagem Pecuniária Individual de R$ 59,87 que, em verdade, repre- sentou uma fórmula para revi- sões gerais diferenciadas, violando-se o artigo 37, X, da Constituição da República. Em razão disso, em acréscimo à revisão de apenas 1%, deve- -se adicionar a diferença entre o percentual total de 14,23% e o significado proporcional da VPI da Lei nº 10.698/2003 (R$ 59,87), a partir de 1º/05/2003 ou da data de ingresso no serviço público, se posterior a 1º/05/2003. ISONOMIA ENTRE CHEFES DE CARTÓRIOS O PLC 25/15 foi aprovado e a regulamentação da lei deve ser publicada a qualquer momento. Pág. 3 ATUAÇÃO JURÍDICA & ADMINISTRATIVA Conheça a atuação do Sindicato em ações coletivas como, reenquadramento, GAE Fictícia, auxílio-creche, entre outras, em benefício dos seus filiados Pág. 4 PLC 25/15

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Edição especial do jornal do SITRAEMG

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Page 1: Jornal do SITRAEMG 107 - Especial Jurídico

Jornal do ED. 107OUTUBRO 2015

ANO VJURÍDICOJURÍDICO

Especial

SITRAEMG CONQUISTA PASSIVO PARASEUS FILIADOS EM AÇÃO COLETIVA

Na sessão do TRF-1, o coordenador geral do SITRAEMG Alexandre Magnus (assentado, em primeiro plano) e o advogado Rudi Cassel (em pé), da Asses-soria Jurídica, durante a sustentação oral

Em recurso de apelação julgado em 16 de setembro último, o SITREMG obteve vitória na 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com o reconhecimento do direito à revisão geral de 13,23% sobre os vencimentos de todos os seus filiados, retroativo a 2003. O advogado Rudi Cassel fez sustentação oral durante a sessão, na qual também esteve presente o coordenador geral do Sindicato Alexandre Magnus. “Hoje, aqui no Distri-to Federal, tive a certeza de que podemos fazer justiça e igual-dade em um direito que é de todos. Os 13,23% já foram reco-nhecidos no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Públi-co) e STM (Supremo Tribubal Militar). Então, não vejo outra decisão que não estenda esse direito para o conjunto de servidores do Poder Judiciário da União”, declarou Alexandre Magnus.

O Sindicato, contudo, entrará com embargos de declaração, pois defende o percentual de 14,23% que

também já reconhecido pela Corte Especial do próprio TRF-1.

Enquanto aguarda desfecho na Justiça, pois ainda cabe recurso, o Sindicato já obteve êxito nesse pleito pela via administrativa, mas somente para os servidores da Justiça Militar. No dia 9 de setembro, o STM deferiu o pedido do Sindicato entendendo que os 13,23% é devido aos servidores da Justiça Militar, em todo o país, retroativamente a 5 anos, e sobre todo o holerite. Ainda pela via administrativa, o SITRAEMG aguarda respostas aos pedidos administrativos formulados ao TSE e ao CJF, para os servidores das Justiças Eleitoral e Federal, respectiva-mente. Para os servidores do TRT, teve negados o pedido direcionado à administração do Tribunal e, em julgamento ocorrido em 17 de setembro, o recurso interposto ao Órgão Especial. Mas a Assessoria Jurí-dica já estuda a viabilidade de entrar com medida nesse sentido no Conselho Superior

da Justiça do Trabalho.

QUE ÍNDICE É ESSE?

Conforme entendimento da Assessoria Jurídica do SITRAEMG, o reajuste de 14,23% (equivocadamente denominado 13,23% em alguns meios) deriva de fraude à Constituição da República em 2003, quando foi aplicado apenas 1% a título de revisão geral aos servido-res, criando-se uma Vantagem Pecuniária Individual de R$

59,87 que, em verdade, repre-sentou uma fórmula para revi-sões gerais diferenciadas, violando-se o artigo 37, X, da Constituição da República. Em razão disso, em acréscimo à revisão de apenas 1%, deve--se adicionar a diferença entre o percentual total de 14,23% e o significado proporcional da VPI da Lei nº 10.698/2003 (R$ 59,87), a partir de 1º/05/2003 ou da data de ingresso no serviço público, se posterior a 1º/05/2003.

ISONOMIA ENTRECHEFES DE CARTÓRIOSO PLC 25/15 foi aprovado e a regulamentação da lei deve ser publicada a qualquer momento.

Pág. 3

ATUAÇÃO JURÍDICA &ADMINISTRATIVAConheça a atuação do Sindicato em ações coletivas como, reenquadramento, GAE Fictícia, auxílio-creche, entre outras, em benefício dos seus filiados

Pág. 4

PLC25/15

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Edição 107 • Outubro de 20152 Jornal do

Diante da decisão da Corte do Supremo Tribunal Federal (STF), em março deste ano, que determinou que os servidores federais não fazem jus à incor-poração de Quintos entre abril 1998 e setembro 2001 por força da MP 2.225-45/2001, o procu-rador geral da República, Rodrigo Janot, interpôs embar-gos de declaração. Tais embar-gos objetivam esclarecer o julgado no ponto em que se define a modulação dos efeitos deste, principalmente naquilo que toca às incorporações feitas com base em decisões administrativas tomadas há mais de 5 anos, ou decisões judiciais transitadas em julga-do.

Para tanto, tal recurso se esteia pela observância da coisa julgada, pelo respeito à deca-dência administrativa e, ainda, pela necessária aplicação dos princípios da confiança, segu-

rança jurídica e da irredutibili-dade de vencimentos. Por isso, pede que os embargos de decla-ração sejam acolhidos com efeitos modificativos. Tal se somou aos embargos interpos-tos pelos recorridos no Recurso Extraordinário, o qual se encontra concluso para o rela-tor, ministro Gilmar Mendes.

Trata-se do processo admi-nistrativo nº 2012/0063, que cuidou de consulta do presi-dente do TRF da 3ª Região, já resolvida, e, agora, cuida de requerimento dos servidores do CJF, apresentado em maio de 2014. Tais servidores plei-teiam o pagamento adminis-trativo dos passivos de quintos contra a suspensão antes deter-minada pelo Presidente do CJF, que se baseou em antiga deli-beração do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para obstar pagamentos administrativos de direitos que não tivessem sido

reconhecidos por si ou pelo CNJ. Parecer da Secretaria de Recursos Humanos do CJF concordou com os servidores, especialmente porque decisão administrativa do Superior Tribunal de Justiça (STJ) auto-rizou o pagamento do passivo de quintos para os seus servi-dores, independentemente do resultado da repercussão geral (a decisão do STJ é anterior ao julgamento do STF). Assim, além de opinar pelo pagamen-to de passivos para servidores do CJF, os pareceres concluí-ram que todos os servidores da Justiça Federal devem receber os passivos pela via administra-tiva. Os autos seguiram para parecer da Assessoria Jurídica, mas antes houve a juntada do acórdão do RE 638.115. Esta juntada sugere que a instrução do processo administrativo do CJF vai passar a considerar o quanto decidido pelo STF, ou seja: “[…] cessada a ultra-ativi-

dade das incorporações em qualquer hipótese”.

A assessoria jurídica do Sindicato salienta que o risco que se corre é o de o CJF, ao apreciar este processo adminis-trativo, determinar a cessão do pagamento da VPNI de quin-tos, em razão da decisão da Suprema Corte.

Em síntese, segundo o jurídico, a Administração está impedida de excluir as incorpo-rações de Quintos concedidas administrativamente por conta da vedação da interpretação retroativa e da decadência da prerrogativa de anular tratadas na Lei nº 9.784, de 1999.

Portanto, a intervenção do SITRAEMG no referido proces-so administrativo é no sentido de impedir que o Conselho da Justiça Federal promova a cessação do pagamento da VPNI de quintos dos servidores da Justiça Federal.

Reenquadramento

VALORES ACIMA DE R$ 5 MIL SÃO PLEITEADOSPELAS VIAS JURÍDICA E ADMINISTRATIVA

Tão logo assumiu o mandato, a atual diretoria do SITRAEMG protocolou, em 5 de junho, requerimento no Supremo Tribunal Federal pleiteando “a adoção das providências neces-sárias para viabilizar a rubrica diferencial para os antigos servi-dores dos níveis C14 e C15 nas tabelas originais da Lei 11.416, de 2006”, que ficaram prejudicados com a limitação da tabela defi-nida pela Lei 12.774/2012, aos níveis C12 e C13. Ficando em aberto a regularização somente na Justiça Federal, o Sindicato tentou solucionar a pendência em reuniões com o presidente do TRF1, desembargador Cândi-do Ribeiro, em 6 de agosto, naquele Tribunal, e com o dire-tor do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, juiz federal

Miguel Ângelo de Alvarenga Lopes, em 2 de outubro. Com isso, foi feito, em setembro, o pagamento a aproximadamente 110 servidores que tinham direi-to a receber até R$ 2 mil.

Em várias reuniões com as administrações da SJMG e TRF-1, e em contatos telefônicos também com o CJF, o Sindicato pleiteou posteriormente o ime-diato pagamento dos valores até R$ 5.000,00. A quitação para 314 servidores com direito a esse valor foi efetuado em dezembro passado. Ficaram sem receber outros 19 servidores, porque pleiteavam o passivo judicial-mente. No início deste ano, o SITRAEMG ajuizou ação coleti-va contra a União pleiteando o

pagamento também aos servi-dores com direito a receber valo-res superiores a R$ 5 mil. A ação tramita na 13ª Vara Federal da

SJMG. Mesmo assim, o Sindica-to continua tentando garantir o restante do passivo através do diálogo pela via administrativa

Justiça Federal

SITRAEMG INTERVEM PELA CASSAÇÃO DOPAGAMENTO DA VPNI DE QUINTOS DOS SERVIDORES

O diretor do Foro da SJMG, juiz federal Miguel Ângelo de Alvarenga Lopes, as filiadas e diretoras de base do SITRAEMG Maria Luisa, Eliana Leocádia e Umbelina Miranda, e o coordenador geral Alexandre Magnus: em pauta, reenquadramento, quintos e outras questões de interesse dos servidores da Justiça Federal

Page 3: Jornal do SITRAEMG 107 - Especial Jurídico

3Jornal doESPECIAL JURÍDICO

REGULAMENTAÇÃO DALEI DEVE SER PUBLICADAA QUALQUER MOMENTO

Publicada em 28/07/15, a lei 13.150/15, que cria cargos efetivos e funções comissionadas nos qua-dros de pessoal dos TREs, destinados às Zonas Elei-torais, e transforma fun-ções de chefe de cartório, já está em fase final de regulamentação no Tribu-nal Superior Eleitoral (TSE). O texto da minuta já foi aprovado pelo plenário, por unanimida-de, e aguarda apenas sua publicação, como resolu-ção. Porém conforme informações obtidas pelo SITRAEMG junto à secre-tária de Gestão de Pessoas do TSE, Zélia Miranda, somente a partir de 2016 haverá a implementação das Funções Comissiona-das e cargos efetivos na sua totalidade, devido à ausência de recursos no orçamento da Justiça Elei-toral em 2015.

Mais conhecida como lei da isonomia entre chefes de cartórios, a lei 13.150/15 é uma antiga reivindicação em prol da igualdade de salários entre os chefes de cartório da capital e os do interior,

que exercem a mesma função. Sua concepção no TSE, aprovação no Con-gresso Nacional, sanção presidencial e regulamen-tação, também no TSE, vem coroar a luta e a mo-bilização dos servidores do TRE e o trabalho de articulação realizado pela Fenajufe e sindicados da base, incluindo o SITRA-EMG.

“Nós trabalhamos muito pela aprovação do PLC 25/15 (este era o número do projeto no Senado; na Câmara, tramitou como PL 7027/13), com dezenas de idas a Brasília para falar com parlamentares (corpo a corpo), assesso-res do TSE e presidentes do TSE e TRE, além de contratar assessor parla-mentar no Distrito Fede-ral para acompanhamen-to do projeto na Câmara e no Senado. Vitória suada e esperada, há décadas, pois conseguimos êxito com grande articulação e cola-boração da categoria”, recorda-se o coordenador geral do SITRAEMG Ale-xandre Magnus.

ISONOMIA ENTRE CHEFES DE CARTÓRIOS

Em reunião no TSE, o assessor parlamentar do Tribunal, Flávio Ribeiro Santana (ao centro, de branco), recebe os coordenadores do SITRAEMG Sandro Luis Pachedo, Igor Yagelovic e Daniel Oliveira, para falar sobre isonomia entre chefes de cartórios e outras questões de interesse dos servidores da Justiça Eleitoral

Caravana mineira presente em ato nacional em frente ao STF, em maio deste ano, pede a aprovação do projeto da isonomia entre chefes de cartórios no Senado Federal

Ainda em relação aos chefes de cartórios, o SITRAEMG também obteve vitória, por meio de sua asses-soria jurídica, em ação ajuizada na Justiça Federal. O Sindicato requereu que os servidores que exerceram a função de chefia de cartório do inte-rior do estado tivessem a gratificação

Pró-Labore equiparada à FC-1, como previsto pela lei 10.842/04, em todos os seus efeitos. O juízo da 8ª VF de Belo Horizonte julgou parcialmente procedente o pedido, e declarou o direito dos substituídos, chefes de cartório de Zonas Eleitorais do inte-rior do estado criadas após a vigência

da lei nº. 10.842/04 – à equivalência da gratificação Pró-Labore e a FC-1, para todos os efeitos legais, bem como condenou a União ao paga-mento das diferenças decorrentes de descontos realizados indevidamente, respeitada a prescrição quinquenal.

VITÓRIA VIA JURÍDICO

Page 4: Jornal do SITRAEMG 107 - Especial Jurídico

Edição 107 • Outubro de 20154 ESPECIAL JURÍDICO

EXPEDIENTESITRAEMG - Sindicato dos

Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas GeraisRua Euclides da Cunha, 14 - Prado -

Belo Horizonte - Minas Gerais - 30411-170 (31) 4501-1500 ou

0800.283.4302 www.sitraemg.org.br - @SITRAEMG

Diretoria ExecutivaCOORDENADORES GERAIS

Alan da Costa Macedo, Alexandre Magnus Melo Martins e lgor Yagelovic

Coordenadores de FinançasCélio lzidoro Rosa e João Baptista

Sellera BárbaroCOORDENADORES EXECUTIVOS

Daniel de Oliveira, Etur Zehuri, Evandro, Antônio da Silva, Geraldo

Correia da Cruz, Nilson Jorge de Moraes e Vilma Oliveira Lourenço

Coordenadores RegionaisDinali Savis de Souza, Dirceu José dosSantos, Henrique Olegário Pacheco,

Lindolfo Alves de Carvalho Neto, Mário

Alves e Sandro Luis PachecoEDIÇÃO E REPORTAGENS

Generosa Gonçalves - Mtb 13265Gil Carlos Dias - Mtb 01759

Diego Franco David

PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E ARTE FINALDiego Franco David

IMPRESSÃOGrá�ca e Editoria Cedábio

TIRAGEM6.600 exemplares

ESPECIFICAÇÕESPapel Couche 115g

COMO ADERIR A AÇÕESSOBRE GAE FICTÍCIA

A Assessoria Jurídica do SITRAEMG iniciou o ajuizamento das execuções sobre a GAE fictícia para os oficiais de justiça. Se você ainda não está na lista dos oficiais a serem beneficiados na ação, com o trânsito em julgado da decisão obtida pelo SITRAEMG no processo nº 0011472-64.2009.4.01.3800, não perca tempo! Filie-se já e usufrua também dessa vitória.

A decisão tramita na Seção Judiciária de Minas Gerais, e garante aos oficiais de justiça a restituição da Contribuição Previdenciária cobrada sobre a opção pela Função Comissionada (no limite do valor equivalente ao da “GAE Fictícia” – §

3º do artigo 30 da Lei 11.416/2006).

Os interessados em se beneficiar dessa conquista e que vivenciaram essa situa-ção deverão seguir alguns procedimen-tos, todos indicados e disponíveis no site do Sindicato. Quaisquer dúvidas, enviar e-mail para: [email protected] / [email protected]

Considerando que corre o prazo pres-cricional para execução é imperioso que toda a documentação seja enviada à enti-dade até 14 de janeiro de 2016. Depois de ajuizada a execução, o Sindicato prestará informações aos filiados, para acompa-nhamento do processo e providências até a quitação do RPV ou precatório.

www.sitraemg.org.br

ACESSE OUTRASNOTÍCIAS SOBREO JURÍDICO EM

NOSSO SITE

SESSÃO DO CNJ SOBRE O CORTE DE PONTODOS SERVIDORES DO JUDICIÁRIO É ADIADA

Os coordenadores do SITRAEMG Alexandre Magnus e Daniel de Oliveira, junto a Assessoria Jurídica do Sindicato, representada pelo advogado Jean Ruzza-rin, estiveram presentes na sessão do CNJ do dia 6, para a qual estava pautado o Pedido de Providência 0003835-

-04.2015.2.00.0000 (item 108), que ratifi-ca o corte para os servidores grevistas de todos os outros tribunais federais, dentre eles, os de Minas Gerais. A intenção seria a de, na ocasião, apresentar recurso e intervenção em favor do SITRAEMG contra liminar mais recentemente deferi-da pelo conselheiro Fabiano Silveira.

Porém, mesmo depois de muitas horas de espera, a sessão foi encerrada antes da votação sobre o item, que deve ser apreciado na próxima sessão do CNJ, ainda sem data marcada. Também esti-veram presentes à sessão o filiado do SITRAEMG Cristiano, da Justiça Federal de Manhuaçu, a diretora da FENAJUFE Maria Eugênia Lacerda, e diretores sindi-cais de outros estados.

Centenas de filiados já foram incluídos em processos por meio dos quais o SITRAEMG cobra da União o ressarcimento dos valores que foram descontados em seus respectivos contracheques pelo Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) incidente sobre o auxílio-cre-che. Isto porque o direito à não inci-dência do IRPF sobre tal benefício foi conquistado, mais uma vitória do SITRAEMG, com o trânsito em julgado da decisão movida pelo Sin-dicato no Processo nº 0018542--40.2006.4.01.3800, que tramita perante a 14ª Vara da Seção Judiciá-ria de Minas Gerais.

O prazo para que os filiados enviassem ao Sindicato a documen-tação necessária a execução encer-

rou-se no dia 05/10/15.

Não incidência do IRsobre o auxílio-creche

GRANDE VITÓRIADO SITRAEMG