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IMPRESSO JORNAL DO INSTITUTO DE DIFUSÃO ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA • ANO 12 • Nº 163 • JULHO 2009 Alguns anos atrás, um fazendeiro pos- suía terras ao longo do litoral do Atlânti- co. Ele constante- mente anunciava es- tar precisando de em- pregados. A maioria de pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazen- das ao longo do Atlântico. Temiam as horrorosas tempesta- des que variam aquela região, fazendo estra- gos nas construções e nas plantações. Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fa- zendeiro. - Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro. - Bem, eu posso dormir enquanto os ven- tos sopram. Respondeu o pequeno homem. Embora confuso com a resposta, o fazen- deiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfei- to com o trabalho do homem. Então, uma noite, o vento uivou ruidosa- mente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou: - Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas! O pequeno homem virou-se na cama e dis- se firmemente: - Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dor- mir enquanto os ventos sopram. Enfurecido pela resposta, o fazendeiro es- tava tentado a despedi-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, tra- taria depois. Mas, para seu assom- bro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celei- ro, os frangos nos vivei- ros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amar- rado. Nada poderia ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu em- pregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir en- quanto o vento soprava. O que eu quero dizer com esta história, é que quando se está prepara- do - espiritualmente, mentalmente e fisica- mente - você não tem nada a temer. Eu lhe pergunto: você pode dormir en- quanto os vento sopram em sua vida? Espero que você durma bem! E com Deus em seu coração! Conto retirado do site A Era do Espírito

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IMPR

ESSO

JORNAL DO INSTITUTO DE DIFUSÃO ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA • ANO 12 • Nº 163 • JULHO 2009

Alguns anos atrás,um fazendeiro pos-suía terras ao longodo litoral do Atlânti-co. Ele constante-mente anunciava es-tar precisando de em-pregados. A maioriade pessoas estavampouco dispostas atrabalhar em fazen-das ao longo doAtlântico. Temiam ashorrorosas tempesta-des que variam aquelaregião, fazendo estra-gos nas construçõese nas plantações.

Procurando pornovos empregados,ele recebeu muitasrecusas. Finalmente,um homem baixo emagro, de meia-idade, se aproximou do fa-zendeiro.

- Você é um bom lavrador? Perguntou ofazendeiro.

- Bem, eu posso dormir enquanto os ven-tos sopram. Respondeu o pequeno homem.

Embora confuso com a resposta, o fazen-deiro, desesperado por ajuda, o empregou. Opequeno homem trabalhou bem ao redor dafazenda, mantendo-se ocupado do alvoreceraté o anoitecer e o fazendeiro estava satisfei-to com o trabalho do homem.

Então, uma noite, o vento uivou ruidosa-mente. O fazendeiro pulou da cama, agarrouum lampião e correu até o alojamento dosempregados. Sacudiu o pequeno homem egritou:

- Levanta! Uma tempestade está chegando!Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!

O pequeno homem virou-se na cama e dis-se firmemente:

- Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dor-mir enquanto os ventos sopram.

Enfurecido pela resposta, o fazendeiro es-tava tentado a despedi-lo imediatamente. Emvez disso, ele se apressou a sair e preparar oterreno para a tempestade. Do empregado, tra-taria depois.

Mas, para seu assom-bro, ele descobriu quetodos os montes de fenotinham sido cobertos comlonas firmemente presasao solo. As vacas estavambem protegidas no celei-ro, os frangos nos vivei-ros, e todas as portasmuito bem travadas. Asjanelas bem fechadas eseguras. Tudo foi amar-rado. Nada poderia serarrastado.

O fazendeiro entãoentendeu o que seu em-pregado quis dizer, entãoretornou para sua camapara também dormir en-quanto o vento soprava.

O que eu quero dizercom esta história, é quequando se está prepara-

do - espiritualmente, mentalmente e fisica-mente - você não tem nada a temer.

Eu lhe pergunto: você pode dormir en-quanto os vento sopram em sua vida?

Espero que você durma bem! E com Deusem seu coração!

Conto retirado do site A Era do Espírito

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ATIVIDADES DO IDE JUIZ DE FORA

ExpedientePublicação Mensal do Instituto de Difusão

Espírita de Juiz de Fora, situadona Rua Torreões, 210 - Santa LuziaCEP: 36030-040 - Juiz de Fora-MG

Tel.: (032) 3234-2500CGC/MF 00668453/0001-90

site: www.ide-jf.org.bre-mail: [email protected]

Programação de Palestras de Junho de 2009

Departamento de Divulgação:Ricardo Baesso e Simonne Zaka Tostes

Jornalista Responsável:Alice Maria Freesz de Almeida - REG: 2438

Tiragem: 1000 exemplaresEditoração, Revisão, Diagramação e Impressão:

Editar Editora Associada - Tel.:(32)3213-2529Os artigos não assinados são de responsabilida-de do Departamento de Divulgação do IDE-JF

02 quinta-feira 20h. Jussara Goretti Piedade IDE – JF03 sexta-feira 15h. Geraldo Marques IDE - JF04 sábado 19h. Gabriel Lopes Garcia09 quinta-feira 20h. Leia da Hora IDE - JF10 sexta-feira 15h. Leia da Hora IDE - JF11 sábado 19h. Ricardo Baesso IDE - JF16 quinta-feira 20h. Maria da Penha H. Amaral IDE - JF17 sexta-feira 15h. Fátima Salete IDE - JF18 sábado 19h. José de Oliveira Pires IDE - JF23 quinta-feira 20h. Déa de Oliveira Fernandes IDE – JF24 sexta-feira 15h. Gil Horta Rodrigues Couto IDE - JF25 sábado 19h. Laércio Rocha GEDAE30 quinta-feira 20h. Patricia Mendes Vale Juliane IDE - JF31 sexta-feira 15h. José de Oliveira Pires IDE - JF

PPPPPASSE:ASSE:ASSE:ASSE:ASSE:– Tarde: 2ª feira: 14h30min

3ª feira: 14h30min6ª feira: 15h

– Noi te : 2ª fe i r a , 4ª fe i r a ,5ª fe i ra: às 20hSábado: 19h

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AAAAATENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTO FRAO FRAO FRAO FRAO FRATERNO:TERNO:TERNO:TERNO:TERNO:2ª feira: 14h30min e 20h

3ª feira: 14h30min4ª feira: 20h

6ª feira: 14h__________________

GRGRGRGRGRUPO DE HIGIENE MENTUPO DE HIGIENE MENTUPO DE HIGIENE MENTUPO DE HIGIENE MENTUPO DE HIGIENE MENTALALALALAL3ª feira: 20h

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TRATRATRATRATRATTTTTAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTO MAO MAO MAO MAO MAGNÉTICO:GNÉTICO:GNÉTICO:GNÉTICO:GNÉTICO:6ª feira: 15h45min e 19h

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REUNIÕES PÚBLICAS:REUNIÕES PÚBLICAS:REUNIÕES PÚBLICAS:REUNIÕES PÚBLICAS:REUNIÕES PÚBLICAS:5ª feira: 20h

6ª feira: 15hSábado: 19h

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PRPRPRPRPROJETOJETOJETOJETOJETO SER FELIZ:O SER FELIZ:O SER FELIZ:O SER FELIZ:O SER FELIZ:Domingo: 09h

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CurCurCurCurCurso Básico deso Básico deso Básico deso Básico deso Básico deEspiritismo:Espiritismo:Espiritismo:Espiritismo:Espiritismo:

2ª feira: 20h__________________

GRUPO DE ESTUDOSGRUPO DE ESTUDOSGRUPO DE ESTUDOSGRUPO DE ESTUDOSGRUPO DE ESTUDOS2ª feira a sábado: obras e horáriosno mural

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ESPIRITISMO P/ CRIANÇAS EESPIRITISMO P/ CRIANÇAS EESPIRITISMO P/ CRIANÇAS EESPIRITISMO P/ CRIANÇAS EESPIRITISMO P/ CRIANÇAS EMOCIDMOCIDMOCIDMOCIDMOCIDADE:ADE:ADE:ADE:ADE:

5ª feira: 20hSábado: 19h

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GRUPO DE ESTUDOS E APOIOGRUPO DE ESTUDOS E APOIOGRUPO DE ESTUDOS E APOIOGRUPO DE ESTUDOS E APOIOGRUPO DE ESTUDOS E APOIOAAAAAOS MÉDIUNSOS MÉDIUNSOS MÉDIUNSOS MÉDIUNSOS MÉDIUNS

4ª feira: 18h30min__________________

CORAL SOL MAIOR:CORAL SOL MAIOR:CORAL SOL MAIOR:CORAL SOL MAIOR:CORAL SOL MAIOR:Sábado: 15h30min

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O Criacionismo. ABíblia.- Gênesis - é oregistro empírico decomo surgiu o planetaTerra segundo a visãodos primeiros homens(hebreus).

Gênesis, cap. 6.¹Quando os homens ti-nham começado a semultiplicar na superfíciedo solo e lhes nasceramfilhas, ²os filhos de Deusviram que as filhas erambelas e tomaram pormulheres as suas escolhi-das. (A Bíblia, EdiçõesLoyola, São Paulo, Bra-sil, 1995).

Gênesis, cap.6. ¹Quando as pessoas come-çaram a se espalhar pela terra e tiveram filhas,²os filhos de Deus viram que essas mulhereseram muito bonitas. Então escolheram as queeles quiseram e se casaram com elas. (A Bí-blia, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988).

O Criacionismo foi a forma mais fácil parainstruir os homens (hebreus) no início de suacivilização.

A civilização de acordo com registros his-tóricos: na Ásia em aC 2750 – Desenvolvimen-to da civilização no Vale do Indo. Na Europaem aC 2000 – Povos indo-europeus (primei-ros gregos) invadem e colonizam o Pelopo-neso; início da civilização minóica em Creta.No Oriente Próximo e norte da África em aC6250 -5400 – Prosperidade de Catal Huyuk(Anatólia); a cidade mais extensa de sua épo-ca (13ha). Na América em aC 3000 – Primei-ro aparecimento de cerâmica na América(Equador e Colômbia). (Atlas da História Uni-versal – O Globo).

Ao longo do tempo a história não registrao nível de conhecimentos dos homens, siste-mas completos de escrita aparecem poucoantes de 3.000 anos antes de Cristo em trêslugares do Oriente Médio: Mesopotâmia (atualIraque), Elam e Egito. As primeiras inscriçõesencontradas em Warka (antiga Uruk), no sulda Mesopotâmia, eram ideográficas e não fo-néticas.

Até o século XV, nomundo cristão, as auto-ridades eclesiásticasacreditavam no geocen-trismo e quando NicolauCopérnico contesta coma teoria do Heliocentris-mo foi um choque paraessas autoridades. No sé-culo XVI com GalileuGalilei surge o telescó-pio e o homem toma en-tão conhecimento doUniverso. No séculoXIX com Jean BaptisteLamarck, em 1809, tive-mos a Lei do Uso e De-suso e a Lei da herançados caracteres adquiri-

dos, a seguir, com Charles Darwin, a Teoria daEvolução das Espécies, a ciência fazia-se presen-te. Ainda no século XIX temos Allan Kardec amostrar como foi promovida a evolução dohomem ao publicar A GÊNESE no ano de 1968,conforme consta no Cap. XI. GÊNESE ESPI-RITUAL.

A Gênese – Cap. XI, item 38. _ De acordocom o ensino dos Espíritos, foi uma dessas gran-des imigrações, ou, se quiserem, uma dessas co-lônias de Espíritos, vinda de outra esfera, quedeu origem à raça simbolizada na pessoa deAdão e, por essa razão mesma, chamada raçaadâmica. Quando ela aqui chegou, a Terra já es-tava povoada desde tempos imemoriais, comoa América , quando ali chegaram os europeus.

Os espíritos banidos de Capela e de ou-tros orbes, em função de moralidade, vierampara a Terra com a missão de aqui se reforma-rem e ajudar no desenvolvimento do homemprimitivo que aqui habitava, e de acordo coma Bíblia em Gênesis, cap. 6, começaram o pro-cesso de encarnação na crosta terrestre esteprocesso e bem demonstrado pelo espíritoEmmanuel, no livro A Caminho da Luz, napsicografia de F. C. Xavier.

A Ciência é a fusão da Razão com a Expe-rimentação. Do Pensamento com o Empiris-mo, e é tão eficiente que seus resultados práti-cos e materiais em menos de meio século fo-ram muito mais marcantes do que as dezenasde milhares de anos de misticismo e magia.

José Pires

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As crendices e superstições existem des-de que o homem, precisando ter explicaçõespara as coisas que não sabia ou que não en-tendia, pegando uma coisa aqui, outra ali,as criava.

Essas crenças, na verdade, são vestígiosde um passado (nem sempre) remoto, em queo ser humano tinha uma visão mágica domundo, acreditando que diversos fatores so-brenaturais podiam interferir diretamente noseu dia-a-dia. Esse modo de pensar foi-setransmitindo de geração a geração, em espe-cial entre as camadas populares, que forammantidas à margem da evolução do conheci-mento científico. Acaba por ser incorporadono dia-a-dia de todos, traduzindo-se em há-bitos e gestos.

Não é preciso ser pobre nem ignorantepara ser supersticioso. Como diz o ditado,“não acredito em bruxas, mas que elas exis-tem, existem”. Então, por via das dúvidas,mesmo as pessoas mais instruídas podemapresentar certos comportamentos supersti-ciosos. O cientista dinamarquês Niels Bohr(1885-1962), que ganhou o Prêmio Nobel defísica, mantinha uma ferradura pregada aci-ma da porta de sua casa.

Entre elas, acredita-se que dá azar passardebaixo de uma escada, quebrar um espelhoou cruzar com um gato preto na rua. Muitagente também teme as sextas-feiras que caemno dia 13, em especial quando se trata do mêsde agosto - que é “mês de desgosto” ou “mêsde cachorro louco”.

Sem falar de mula-sem-cabeça, demônios,bruxas, fadas e gnomos com poderes especiais anos ajudar ou prejudicar.

Muitas crendices são advindas das percep-ções mediúnicas. A partir das sensações e regis-tros dos médiuns, com suas próprias crenças emedos, sem compreender ou saber o que signi-ficam, criam-se mitos.

O que os médiuns vêem? Criações mentais,formas fluídicas, projeções de suas ou de outrasmentes.

Muitos espíritos imperfeitos se aprovei-tam da ignorância das pessoas para assustá-las ou mantê-las sob sua dominação. São ig-norantes, maliciosos, irrefletidos e zombe-teiros. Metem-se em tudo, a tudo respon-dem, sem se incomodarem com a verdade.Gostam de causar pequenos desgostos e li-geiras alegrias, de intrigar, de induzir mal-dosamente em erro, por meio de mistifica-ções e de espertezas. A estas categorias per-tencem os Espíritos vulgarmente tratadosde duendes, trasgos, gnomos, diabretes.

Como podemos compreender nada de cri-aturas especiais na natureza, Deus em Sua sa-bedoria nos criou a todos iguais, aptos a tudosaber, a tudo desenvolver e realizar. Quantomais conhecimento tivermos, quanto mais ex-periências no bem acumularmos, mais livresseremos desses pequenos obstáculos que tur-vam o nosso dia-a-dia.

Léia da Hora

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Ricardo Baesso

O poder é um vício como qualquer outro, poiscria dependência e sofre de síndrome de absti-nência. A fixação de se manterem no poder, fazcom que os políticos profissionais se comprome-tam moralmente de forma crítica. Leonardo Boffafirmou que quem ambiciona excessivamente opoder é o menos indicado para exercê-lo, poisvai preocupar-se muito mais em gerar artimanhaspara se manter por lá do que fazer o que precisaser feito. No livro “Homem: Satã ou Anjo Bom”,Boff admite três formas de exercício do poder:

Poder-mão-fechada: é o poder autoritário,concentrado numa única mão, fechada, por isso,não participativo e excludente.

Poder-mão-estendida: é o poder paternalis-ta. A mão estendida é para dar tapinhas nas cos-tas, facilitando a adesão. Organizações popularessão até incentivadas, desde que não tenham pro-jeto próprio e aceitem se atrelar ao projeto dosgrupos dominantes.

Poder-mão-entrelaçada: é poder participati-vo e solidário, representado pelas mãos que seentrelaçam para se reforçarem e assumirem jun-tas a responsabilidade social.

Na última categoria estão os verdadeiros mis-sionários, que segundo Kardec, não sabem quesão missionários e não buscam o destaque e osucesso, mas quando levados lá, não se deixamdominar por ele e se comportam como verda-deiros enviados do alto.

As últimas décadas têm se caracterizado pormudanças profundas no comportamento huma-no. Tais mudanças têm sido observadas nos nú-cleos familiares, dando origem a tipos particula-res de famílias/matrimônios.

Casamentos não regulamentados pela lei ci-vil (uniões livres), famílias unipessoais (apenas amãe ou pai com filhos) e com a disseminaçãodo divórcio, famílias multiparentais (com filhosprovenientes de matrimônios anteriores). No-vidade também as uniões entre homossexuais(homens ou mulheres), oficializadas em algunspaíses.

Até que ponto essas formas realizam asubstância daquilo que chamamos família? Otema está aberto a discussões. Leonardo Boff,conceituado teólogo católico dá o seu pare-cer: “a atitude cristã mais adequada e não mo-ralizante é: se em todas essas formas existeamor, e não há por que duvidar, então estádiante de algo que tem a ver com Deus, que éamor e bondade. Deve, pois, vigorar respeito,e não preconceito”.

Examinando o problema da mendicân-cia, em O Livro dos Espíritos, item 889,Kardec ouve dos Espíritos Superiores que“ a melhoria do nosso planeta depende deuma boa educação moral”. Haviam afirma-do no item 888, que “ o homem condenadoa pedir esmola sedeg rada f í s ica emoralmente; se em-brutece”.

O tema despertainteresse em diversosestudiosos. Confira aopinião de alguns de-les.

Rita Amaral (Antropóloga social)“ A indiferença é a forma contemporânea da barbárie. É

preferível dar porque, às vezes, o que você dá é adiferença entre ter ou não ter uma oportunidade. Ainda

que seja só a oportunidade de comer.”

Içami Tiba (Psiquiatra e educador)“ Acho errado. Esmola vicia e leva a pessoa a viver

na condição de se acomodar com o pouco querecebe.”

Frei Betto (escritor)Depende. Nunca dou dinheiro, mas pago uma refeição.Solidariedade é um dever ético; repartir uma porção do

que tem com um amigo em dificuldade é o princípiobíblico do dízimo.”

Waldir Mafra (da ONG que combate a pobreza)“Não. A esmola pode aliviar situações de extrema

necessidade, mas não contribui para transformar acondição de miserabilidade dos pedintes.”

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Segundo O Livro dos Espíritos, propriedadelegítima é aquela que foi adquirida sem o prejuí-zo de outro. Tal pensamento nos remete à gravecrise moral que tem se abatido sobre a classe po-lítica brasileira. Os maus exemplos se sucedem,levando-nos a uma atitude de certo desalento. Noentanto, nem tudo está perdido. Vejamos algunsexemplos contrários a tudo o que temos visto.

José Gomes da Costa: gari da Prefeitura de SP.Ganha R$ 600 por mês e sustenta a si e três filhos.Dia 18 de maio, ao varrer a rua, encontrou umcheque no valor de R$ 2.514,00. Procurou umagerência do banco e devolveu o cheque.

Rodrigo Botelho, gari, em 26 de maio do anopassado, durante campeonato mundial de tênisde mesa, no Rio, encontrou uma mochila comtrês mil reais. Viu o nome do dono nos docu-mentos, chamou-o pelo microfone e devolveu.

Francisco Cavalcante, faxineiro do aeroportode Brasília, pai de cinco filhos, ganha salário míni-mo. Em março de 2004 encontrou uma bolsa decouro no banheiro do aeroporto. Dentro havia 10mil dólares. Entregou à direção do aeroporto e dis-se: “ Tem que ser assim. O que não é nosso precisaser devolvido. Não pode trazer felicidade.”

Clélia Machado, 29 anos, auxiliar de serviçosgerais e faz bico como manicure. Sozinha, criaduas filhas. Em 11 de março de 2008, encon-trou, junto à privada, um pé de meia com quasesete mil dólares. Entregou aos policiais. Disse: “Era o certo a fazer.”

Sebastião Bretã, 43 anos, da prefeitura de Ca-riacica (ES), devolveu 13 mil reais que achou emum malote no lixo. O nome do homem estavagravado numa etiqueta. Indagado se pensou emficar com o dinheiro, disse: “ Nunca. Quando não

consigo pagar as minhas contas, fico doido; pen-sava o tempo todo como estaria o dono do di-nheiro; imaginava que ele também não podia pa-gar suas contas porque tinha perdido tudo. Eunão dormiria a noite. Acho esquisito pegar o quenão é da gente.”

Fagner Tamborim, 17 anos, entregador dejornais na cidade de Pirajuí, SP. Enquanto peda-lava sua bicicleta, encontrou na rua um malotecom 6 mil reais. Devolveu-o ao dono.

Abusos sexuais de crianças se tornaram fre-quentes, apesar de toda a revolta que provocamnas pessoas de bem. Estudos apontam que em90% dos casos o abusador é parente – pai, avô,primo ou amigo próximo da família. Muitas ve-zes há conivência silenciosa de outros adultos (àsvezes até mesmo da mãe) que fingem não saberpor medo, covardia ou outro motivo qualquer.Fatos assim confirmam a tese apresentada peloEspírito Irmão Jacob, no livro Voltei, de que 2/3dos espíritos encarnados na Terra, movimentam-se da irracionalidade para a inteligência, muitodistantes ainda dos princípios humanitários e dasvirtudes superiores.

Um dado estatístico envolvendo o abuso se-xual de menores leva-nos à reflexão: um terçodos abusos é praticado por quem foi abusadona infância. Segundo os psicólogos, o efeito dequem sofre o abuso é tão devastador na forma-ção da personalidade que vira uma espécie depadrão que dá prazer quando se repete.

Sem excluir a respeitável opinião da psicolo-gia, podemos tentar entender a coisa de outra for-ma, lançando mão dos princípios reencarnacio-nistas. Segundo o benfeitor Emmanuel, a lei deDeus pune também os contraventores da Lei doAmor. Atraímos para nós o bem e o mal que fa-zemos na área do afeto e da sexualidade, que maiscedo ou mais tarde retornam, para nós mesmos,via bem estar/alegria ou dor física/dor moral.

O pensamento acima é da lavra de André Luiz,psicografia de Chico e revela uma indiscutível reali-dade. Quando falamos de alguém ou de alguma coisa,bem ou mal, criamos formas-pensamentos que in-duzem idéias, emoções e promovem atitudes.

O mal divulgado é o mal induzido, com to-das as consequências possíveis.

Sabe-se a respeito de uma gravadora que pro-duzira discos de uma dupla sertaneja e mandaratirar duas mil cópias. Lá dentro da revista Veja,um olheiro ligou para a gravadora e avisou queo crítico da revista malharia o lançamento. Con-clusão: foram prensadas mais cinco mil cópias!

Uma das finalidades da reencarnação é nos co-locar em contato com um meio apropriado ao de-senvolvimento de habilidades espirituais. Assim, aconivência com determinadas pessoas, em um con-texto particular de vida, favorece o desenvolvimen-to de habilidades espirituais (inteligência, sensibili-dade, generosidade, perseverança, paciência, etc).

Também se inserem nessa idéia as lutas davida, as aflições reais e os problemas que nãoforam criados por nós. Se soubermos vivenciá-los, saímos deles um pouco melhores.

Foi o que se deu com o presidente Lula, en-tão presidente de Sindicato, na greve de 1980.Ao sair da prisão, depois de 30 dias atrás dasgrades, a primeira coisa que fez, ao chegar a casa,foi abrir as gaiolas e soltar os passarinhos.

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Bilhete à minha genteNão poderíamos

deixar de registrarnosso entusiasmo

pelo brilhanteencontro do dia26 de junho

para análise do in-teressante livro Vol-

tei que nos mandou oinestimável espírito de Frede-

rico Figner, grande trabalhador dadoutrina, na primeira metade do século passado, em ter-ras do Rio de Janeiro.

Idealizado pelo Departamento de Divulgação, na di-reção de Simonne e Ricardo, contou com a eficiente par-ticipação de Valéria e Eduardo na condução do debatee na tarefa de esclarecimento ás dúvidas bastantes inteli-gentes levantadas por grande parte dos trabalhadorespresentes.

Encantou-nos sobremodo a exposição inicial feitapelos condutores do debate. Em palavras claras e obje-tivas, tanto Eduardo quanto Valéria, em sua primeiraparticipação, fizeram sintética análise dos pontos que lhespareceram essenciais na obra examinada e que deveriamconcentrar, mais intensamente, a atenção de todos osque pretendiam conhecer o livro. Esclarecendo dúvidase respondendo com segurança a todas as questões le-vantadas, a noite esteve completa por se mostrar extre-mamente enriquecedora para todos nós.

Emoldurando o magnífico encontro, a participa-ção sempre agradável do coral, a cuja frente à simpatiada Dra. Cáritas dava a segurança do tom. Entre as que-ridas cantoras, a companheira Leia que traz o canto naalma e no coração, e que tanto nos emocionou.

Sete novos companheiros se integraram a reuniões mediúnicas do Instituto. Após conclusão do COEM, Cursode Orientação e Educação Mediúnica, eles passaram por um período de treinamento e adaptação na reuniãomediúnica experimental e agora iniciam sua tarefa no campo da mediunidade. Uma nova turma do COEMterá início em fevereiro de 2010 e será dirigida por Leia da Hora. Agendado para 15 de agosto o primeiro evento social do IDE-JF em 2009. Será uma noite de caldos. Brevedivulgaremos detalhes. A Farmácia Filantrópica Nelson Lougon Borges de Mattos, do IDE-JF continua em franca atividade. Cerca dequatrocentas pessoas são atendidas semanalmente. A Farmácia funciona de segunda a sexta de 14 às 17h eatende exclusivamente receitas do SUS. Aqueles que desejarem colaborar com doação de medicamentos, po-dem entregá-los na recepção do Instituto. A página do IDE-JF na internet está de roupa nova. Confira no endereço: www.ide-jf.org.br O Departamento de Infância e Juventude necessita de colaboradores para a Evangelização de sábado (19h).Os interessados podem procurar por Joselita ou Janezete. O Clube do Livro para o bimestre julho/agosto oferece a bela obra A Tragédia de Santa Maria, de Bezerra deMenezes através da mediunidade de Yvone Pereira. O debate do livro será na última sexta-feira de agosto.

Além do mais, ao findar-se a reunião, um lanche ar-tisticamente preparado, sob a coordenação da talentosaCarla Temponi e sua equipe, possibilitou alegre confra-ternização de todos os que tiveram a ventura de compa-recer a casa naquela luminosa noite.

Quanto a nós, pudemos rever velhos amigos, com-panheiros das primeiras horas (pena que lá não pude-ram estar todos eles para o grande abraço do reencon-tro) e conhecer gente que compõe equipes novas, boni-tas, preparadas, luminosas.

Foi uma festa inesquecível. Tudo esteve perfeito.No ambiente, sentimos a presença de nossa benfei-

tora maior, Marília Borges de Mattos e, com ela, outrosamores que também já partiram, acompanhando comemoção esse novo marco na história do nosso Instituto.

Que vocês nos aguardem. Em outubro, estaremos

de volta para, com vocês, refazermos nossas forças, poiso amor que irradiava em todo o ambiente nos deixoumais jovem, ou melhor, menos velhos.

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Chico e Emmanuel: o primeiro encontroLembro-me de que, em

1931, numa de nossasreuniões habituais, via meu lado, pelaprimeira vez, obondoso EspíritoEmmanuel.

Eu psicogra-fava, naquela épo-ca, as produçõesdo primeiro livromediúnico, rece-bido através deminhas humildes fa-culdades e experimen-tava os sintomas de gravemoléstia dos olhos.

Via-lhe os traços fisionômicos de homemidoso, sentindo minha alma envolvida na sua-vidade de sua presença, mas o que mais me im-pressionava era que a generosa entidade se fa-zia visível para mim, dentro de reflexos lumi-nosos que tinham a forma de uma cruz. Àsminhas perguntas naturais, respondaeu o bon-doso guia:

“Descansa! Quando te sentires mais for-tes, pretendo colaborar igualmente na difusãoda filosofia espiritualista. Tenho seguido sem-pre os teus passos e só hoje me vês, na tuaexistência de agora, mas os nossos espíritosse encontram unidos pelos laços mais santosda vida e o sentimento afetivo que me impedepara o teu coração têm suas raízes na noiteprofunda dos séculos . . .”

Essa afirmativa foi para mim imenso con-solo e, desde essa época, sinto constantementea presença desse amigo invisível que, dirigindoas minhas atividades mediúnicas, está sempreao nosso lado, em todas as horas difíceis, aju-dando-nos a raciocinar melhor, no caminho daexistência terrestre.

A sua promessa de colaborar na difusão daconsoladora Doutrina dos Espíritos tem sidocumprida integralmente. Desde 1933, Emma-nuel tem produzido, por meu intermédio, asmais variadas páginas sobre os mais variadosassuntos. Solicitado por confrades nossos parase pronunciar sobre esta ou aquela questão,noto-lhe sempre o mais alto grau de tolerância,afabilidade e doçura, tratando sempre todos osproblemas com o máximo respeito pela liber-dade e pelas idéias dos outros.

Convidado a identificar-se, várias vezes, es-quivou-se delicadamente, alegando razões par-

ticulares e respeitáveis , afir-mando, porém, ter sido, na

sua última passagempelo planeta, padre

católico, desencar-nado no Brasil.

Levando assuas dissertaçõesao passado longín-quo, afirma ter vi-vido ao tempo deJesus, quando en-tão se chamou Pú-

blico Lêntulos.E de fato, Emma-

nuel, em todas as circunstân-cias, tem dado a quantos o procuram os testemu-nhos de grande experiência e de grande cultura.

Para mim, tem sido ele de incansável dedi-cação. Junto do Espírito bondoso daquela quefoi minha mãe na Terra, sua assistência tem sidoum apoio para meu coração nas lutas penosasde cada dia.

Muitas vezes, quando me coloco em rela-ção com as lembranças de minhas vidas passa-das e quando sensações angustiosas me pren-dem o coração, sinto-lhe a palavra amiga e con-fortadora. Emmanuel leva-me, então, às erasmortas e explica-me o grande e pequeno por-quê das atribulações de cada instante. Receboinvariavelmente, com a sua assistência, um con-forto indescritível, e assim é que renovo mi-nhas energias para a tarefa espinhosa da me-diunidade, em que somos ainda tão incompre-endidos.

Pedro Leopoldo - Minas Gerais, 16 de Se-tembro de 1937.

Francisco Candido Xavier

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1 - Qual a origem da Pomada Vovô Pe-dro?

Resposta: No ano de 1973, durante o lança-mento do livro “Além do Ódio”, de autoria doespírito Sinhozinho Cardoso, psicografia de JoãoNunes Maia, na Colônia Santa Isabel, em Be-tim, próximo a Belo Horizonte, o médium JoãoNunes Maia, percebeu a presença do EspíritoFranz Anton Mesmer, nome adotado quando en-carnado, que foi médico no século XVIII.

A “entidade” assim se comunicou com o mé-dium mentalmente:

- Papel e lápis, meu filho. Vou lhe ditar a fór-mula de uma pomada que deverá curar e aliviara muitos.

Surpreso, mas acostumado ao intercâmbioespiritual, João Nunes Maia apanha um pedaçode papel que embrulhava volumes do livro Alémdo Ódio e um lápis e anota a fórmula do aben-çoado unguento.

- Que nome darei para a pomada? – pensa omédium.

- Pomada Vovô Pedro – esclarece o Espírito,que não deixa de notar a surpresa de Nunes Maiapela simplicidade do nome da pomada, e com-pleta:

- É preferível que as coisas simples tenhamnomes simples.

E faz uma importante observação sobre agratuidade do unguento:

- O preço desse medicamento deverá ser, ape-nas, um Deus Lhe Pague.

2 - Qual a sua fórmula?De acordo com a Sociedade Espírita Maria

Nunes (SEMAN), a fórmula é um produto me-dicinal considerando as propriedades terapêuti-cas de plantas e produtos naturais, como pró-polis, erva-de-bicho, ipê-roxo e o condurango,não apresentando efeitos colaterais.

3 - Quais as suas indicações clínicas?A forma farmacêutica pomada é indicada

para uso tópico, devendo ser aplicada sobre le-sões da pele. Os efeitos emolientes, cicatrizan-tes , anti-inflamatórios e antisséptico que seuscomponentes possuem, aliviam e curam enfer-midades de pele do tipo ulcerações e feridas,queimaduras e, também, hemorróidas.

4 - Qual a conclusão do trabalho do Al-deir?

Mediante a aplicação de um questionário aosusuários concluiu-se que:

1-Todos os usuários relataram obter melho-ra com o uso da Pomada Vovô Pedro”. Nin-guém relatou sentir reação adversa ao seu uso.

2-Dentre as pessoas que fizeram uso interno(7), contrariando a indicação no rótulo, todasobservaram melhora nos sintomas.

3-Um usuário relatou que “é preciso acredi-tar” para que a Pomada funcione.

4- Outro usuário relatou que a “A pomadanão deixa inflamar. O machucado seca rapidinho”.

Através deste estudo observou-se que a Po-mada é aplicada para diversos fins, alguns con-flitando com o indicativo no rótulo. Os usuári-os não necessariamente aplicam a Pomada con-forme recomendado no rótulo (aplicar em mo-vimentos verticais).

Por tratar-se apenas de um estudo básico so-bre a composição da Pomada “Vovô Pedro” aindahá um campo aberto para estudos sobre este pro-duto, que poderá ser explorado também pelos pes-quisadores de medicina e espiritualidade, área daciência que tem sido desenvolvido nas duas últi-mas décadas e que faz parte do curso de Pós-gra-duação – Doutorado- em Saúde Brasileira na UFJF.

5 - Você viu preconceito ou má vontadede outros profs. a direção da FFB?

Não. Não houve nenhum questionamentosobre o tema quando o projeto foi apresentado.Tivemos a colaboração de outro professor, per-mitindo que as análises microbiológicas do loteem estudo fossem efetuadas no laboratório queestá sob sua direção.

Infelizmente não foi possível desenvolver aspesquisas físico-químicas, ou seja, identificar osprincípios ativos presentes em cada planta me-dicinal, que faz parte da composição, por faltade equipamento.