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www.dei.rn.gov.br/dorn- Editoria: (084) 3232 - 6795 - Publicação - (084) 3232 - 6785 - Assinatura - (084) 3232 - 6786. Diário Oficial EST ADO DO RI O GRANDE DO NORTE ANO 81 • NÚMERO: 13.252 NA T AL, 13 DE AGOSTO DE 2014 • QUAR TA - FEIRA Administraç ão da Exma. Sra. Governadora Dra. Rosalba Ciarlini LEI Nº 9.868, DE 12 DE AGOSTO DE 2014.  Dispõe sobre as Diretriz es para a elaboração e execução da Lei Orçamentária para o exercício 2015 e dá outras  providências. (NR) A GOVERNADORA DO EST ADO DO RIO GRANDE DO  NORTE: F AÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Ficam estabelecidas as diretrizes orçamentárias para o exer- cício financeiro de 2015, em conformidade com o disposto no art. 106, II, e § 2º, da Constituição Estadual, no art. 1º, II, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Estadual, e na Lei Complementar Federal n.º 101, de 4 de maio de 2000, compreendendo: I - as metas fiscais e prioridades da Administração Pública Estadual; II - a estrutura e a organização dos orçamentos; III - as diretrizes gerais para a elaboração e a execução dos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos do Estado; IV - as disposições relativas à política e à despesa com pessoal do Estado e com os encargos sociais; V - as disposições sobre as alterações na legislação tributária estad- ual; VI - a política de aplicação de recursos da Agência Financeira Oficial de Fomento; e VII - as disposições gerais e finais. CAPÍTULO II METAS FISCAIS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUA L Art. 2º O Anexo de Metas Fiscais e o Ane xo de Riscos Fisc ais de que trata o art. 4º, §§ 1º a 3º, da Lei Complementar Federal n.º 101, de 2000, estão definidos, respectivamente, nos Anexos I e II desta Lei. Parágrafo único. As metas fiscais poderão ser a justadas no Projeto de Lei Orçamentária para o ano de 2015, quando se constatar na sua elaboração, alterações de ordem conjuntural ou legal que venham afetar os parâmetros macro- econômicos utilizados na estimativa das receitas e na fixação das despesas e que  possam comprometer a execução do orçamento de 2015. Art. 3º As metas e prioridades da Administração Pública Estadual  para o exercício financeiro de 2015 foram definidas em consonância com a Lei Estadual n.º 9.612, de 27 de janeiro de 2012, que dispõe sobre o Plano Plurianual do Estado para o Quadriênio 2012-2015. § 1º As metas e prioridades de que trata o caput deste artigo terão  precedência na alocação dos recursos no Projeto de Lei Orçamentária Anual para o exercício financeiro de 2015, atendidas as despesas decorrentes de obrigações con- stitucionais ou legais e as de funcionamento dos Órgãos e Entidades que integram o orçamento fiscal e da seguridade social, não se constituindo, todavia, em limites  para a programação das despesas. § 2º As metas e as prioridades a que se refere o caput deste artigo, integrantes dos Anexos de Metas Fiscais e Prioridades, devem observar as seguintes diretrizes: I - o Estado como indutor do planejamento estratégico do desen- volvimento econômico e social, comprometido com as futuras gerações; II - o Estado como promotor de ações estratégicas voltadas ao desen- volvimento humano com qualidade de vida; III - o Estado como integrador de ações multissetoriais voltadas para o desenvolvimento sustentável regional e metropolitano; IV - o Estado como cria dor do valor público pela e ficiência da gestão, tendo como premissa a gestão pública baseada em resultados e uma visão estratégica de desenvolvimento integrado de médio e longo prazos; e V - o Estado como articulador e incentivador do desenvolvimento do turismo regional, fomentando a infraestrutura social e a logística. § 3º (VETAD O). § 4º (VETAD O). CAPÍTULO III ESTRUTURAE ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS Art. 4º O Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2015, a se r encam- inhado à Assembleia Legislativa pelo Poder Executivo, será composto de: I - Mensagem Governamental que conterá: exposição circunstancia- da da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compro- missos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômico-finan- ceira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital; (NR - adequada ao art. 22, da Lei n.º 4.320) II - Texto do Projeto de Lei; III - Quadros orçamentários de receita e despesa, observado o dis-  posto nos arts. 6º e 22, III, da Lei Federal n.º 4.320, de 17 de março de 1964; IV - Quadros dos Orçame ntos Fiscal, da Seguridad e Social e de Investimentos, contendo: a) Anexo I - Receita dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social,  por categoria econômica, natureza, origem de recursos e outros desdobramentos  pertinentes, na forma do Anexo I da Lei Federal n.º 4.320, de 1964;  b) Anexo II - Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, por Órgão e Unidade Orçamentária, origem de recursos, esfera orçamen- tária, grupo de despesa, bem como classificação funcional programática expressa  por categoria de programação até o nível de projeto ou atividade no Programa de Trabalho, segundo a Portaria n.º 42, de 14 de abril de 1999, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; c) Anexo III - Demonstrativos da receita e despesa referentes ao Orçamento de Investimentos, conforme art. 163, § 5º, II, da Constituição Federal; e V - Quadros Complementares que disporão das seguintes infor- mações: a) programação referente à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, nos termos do art. 139 da Constituição Estadual;  b) programação dos recursos para financiamento das ações e serviços públicos de saúde de que trata a Lei Complementar Federal n.º 141, de 13 de janeiro de 2012; c) compatibilização das prioridades contidas na Proposta Orçamentária com aquelas previstas no Plano Plurianual 2012-2015; d) despesa por função, subfunção, órgão, programa, modalidade de aplicação, fonte de recursos, órgão e unidade e poder e órgão; e) resumo geral da despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, segundo os poderes e órgãos, por grupo de despesa; f) receita e despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isolada e conjuntamente, por categoria econômica, na forma do Anexo I da Lei Federal n.º 4.320, de 1964; e g) recursos destinados a investimentos, por órgão e unidade orça- mentária; h) (VETADO). i) (VETADO).  j) (VETADO). CAPÍTULO IV DIRETRIZE S GERAIS P ARA A ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS Seção I Disposições Gerais Art. 5º O Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2015 alocará recur- sos do Tesouro Estadual para atender as programações de custeio e investimento dos Órgãos e Entidades dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, bem como Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública do Estado, após deduzidos os recursos que envolvam: I - as transferências constitucionais compulsórias e outras despesas obrigatórias previstas em dispositivos constitucionais e legais; II - o pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais; III - o pagamento do serviço da dívida; IV - o pagamento de despesas de correntes de precatórios judiciais inscritos até 1.º de julho de 2014, de acordo com o art. 100 da Constituição Federal; V - as contrapartidas previstas em contratos de empréstimos internos e externos, em convênios ou outros instrumentos congêneres, observados os respec- tivos cronogramas de desembolso; VI - a reserva de contingência, de acordo com o especificado no art. 14 desta Lei; e VII - o repasse da parcela dos recursos financeiros advindos dos créditos de royalties e participação especial decorrentes da exploração de petróleo e gás natural, a que tenha direito o Fundo Garantidor das Parcerias Público-Privadas do Rio Grande do Norte (FGPPP/RN), instituído pela Lei Estadual n.º 9.395, de 8 de setembro de 2010, a fim de assegurar as obrigações que, autorizadas pela Assembleia Legislativa, sejam contraídas em razão de contrato administrativo cel- ebrado com fundamento na Lei Complementar Estadual n.º 307, de 11 de outubro de 2005.(NR) Art. 6º Os recursos remanescente s de que trata o art. 5º desta L ei, serão distribuídos a cada Órgão ou Unidade Orçamentária por ocasião da elabo- ração da Proposta Orçamentária de 2015, de acordo com os critérios estabelecidos nesta Lei, para cobertura das demais despesas. Art. 7º As receitas diretamente arrecadadas por autarquias, fun - dações, fundos, empresas públicas e sociedades de economia mista das quais o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, respeitadas as disposições previstas em legislação específica, serão destinadas  prioritariamente ao custeio administrativo e operacional, inclusive de pessoal e encargos sociais, bem como ao pagamento de precatórios judiciais, amortização,  juros e encargos da dívida, contrapartida de operaçõe s de crédito, de convênios e de outros instrumentos congêneres. PODER EXECUTIVO

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    Dirio OficialESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

    ANO 81 NMERO: 13.252 NATAL, 13 DE AGOSTO DE 2014 QUARTA - FEIRA

    Administrao da Exma. Sra. Governadora Dra. Rosalba Ciarlini

    LEI N 9.868, DE 12 DE AGOSTO DE 2014.

    Dispe sobre as Diretrizes para a elaborao e execuoda Lei Oramentria para o exerccio 2015 e d outrasprovidncias. (NR)

    A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE: FAO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinteLei:

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Ficam estabelecidas as diretrizes oramentrias para o exer-ccio financeiro de 2015, em conformidade com o disposto no art. 106, II, e 2, daConstituio Estadual, no art. 1, II, do Ato das Disposies ConstitucionaisTransitrias, da Constituio Estadual, e na Lei Complementar Federal n. 101, de4 de maio de 2000, compreendendo:

    I - as metas fiscais e prioridades da Administrao Pblica Estadual;

    II - a estrutura e a organizao dos oramentos;

    III - as diretrizes gerais para a elaborao e a execuo dosOramentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos do Estado;

    IV - as disposies relativas poltica e despesa com pessoal doEstado e com os encargos sociais;

    V - as disposies sobre as alteraes na legislao tributria estad-ual;

    VI - a poltica de aplicao de recursos da Agncia FinanceiraOficial de Fomento; e

    VII - as disposies gerais e finais.

    CAPTULO IIMETAS FISCAIS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAO

    PBLICA ESTADUAL

    Art. 2 O Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais deque trata

    o art. 4, 1 a 3, da Lei Complementar Federal n. 101, de 2000,esto definidos, respectivamente, nos Anexos I e II desta Lei.

    Pargrafo nico. As metas fiscais podero ser ajustadas no Projetode Lei Oramentria para o ano de 2015, quando se constatar na sua elaborao,alteraes de ordem conjuntural ou legal que venham afetar os parmetros macro-econmicos utilizados na estimativa das receitas e na fixao das despesas e quepossam comprometer a execuo do oramento de 2015.

    Art. 3 As metas e prioridades da Administrao Pblica Estadualpara o exerccio financeiro de 2015 foram definidas em consonncia com a LeiEstadual n. 9.612, de 27 de janeiro de 2012, que dispe sobre o Plano Plurianualdo Estado para o Quadrinio 2012-2015.

    1 As metas e prioridades de que trata o caput deste artigo teroprecedncia na alocao dos recursos no Projeto de Lei Oramentria Anual para oexerccio financeiro de 2015, atendidas as despesas decorrentes de obrigaes con-stitucionais ou legais e as de funcionamento dos rgos e Entidades que integramo oramento fiscal e da seguridade social, no se constituindo, todavia, em limitespara a programao das despesas.

    2 As metas e as prioridades a que se refere o caput deste artigo,integrantes dos Anexos de Metas Fiscais e Prioridades, devem observar as seguintesdiretrizes:

    I - o Estado como indutor do planejamento estratgico do desen-volvimento econmico e social, comprometido com as futuras geraes;

    II - o Estado como promotor de aes estratgicas voltadas ao desen-volvimento humano com qualidade de vida;

    III - o Estado como integrador de aes multissetoriais voltadas parao desenvolvimento sustentvel regional e metropolitano;

    IV - o Estado como criador do valor pblico pela eficincia dagesto, tendo como premissa a gesto pblica baseada em resultados e uma visoestratgica de desenvolvimento integrado de mdio e longo prazos; e

    V - o Estado como articulador e incentivador do desenvolvimento doturismo regional, fomentando a infraestrutura social e a logstica.

    3 (VETADO).

    4 (VETADO).

    CAPTULO IIIESTRUTURA E ORGANIZAO DOS ORAMENTOS

    Art. 4 O Projeto de Lei Oramentria Anual de 2015, a ser encam-inhado Assembleia Legislativa pelo Poder Executivo, ser composto de:

    I - Mensagem Governamental que conter: exposio circunstancia-da da situao econmico-financeira, documentada com demonstrao da dvidafundada e flutuante, saldos de crditos especiais, restos a pagar e outros compro-missos financeiros exigveis; exposio e justificao da poltica econmico-finan-ceira do Governo; justificao da receita e despesa, particularmente no tocante aooramento de capital; (NR - adequada ao art. 22, da Lei n. 4.320)

    II - Texto do Projeto de Lei;

    III - Quadros oramentrios de receita e despesa, observado o dis-posto nos arts. 6 e 22, III, da Lei Federal n. 4.320, de 17 de maro de 1964;

    IV - Quadros dos Oramentos Fiscal, da Seguridade Social e deInvestimentos, contendo:

    a) Anexo I - Receita dos Oramentos Fiscal e da Seguridade Social,por categoria econmica, natureza, origem de recursos e outros desdobramentospertinentes, na forma do Anexo I da Lei Federal n. 4.320, de 1964;

    b) Anexo II - Despesa dos Oramentos Fiscal e da SeguridadeSocial, por rgo e Unidade Oramentria, origem de recursos, esfera oramen-tria, grupo de despesa, bem como classificao funcional programtica expressapor categoria de programao at o nvel de projeto ou atividade no Programa deTrabalho, segundo a Portaria n. 42, de 14 de abril de 1999, do Ministrio doPlanejamento, Oramento e Gesto;

    c) Anexo III - Demonstrativos da receita e despesa referentes aoOramento de Investimentos, conforme art. 163, 5, II, da Constituio Federal; e

    V - Quadros Complementares que disporo das seguintes infor-maes:

    a) programao referente manuteno e ao desenvolvimento doensino, nos termos do art. 139 da Constituio Estadual;

    b) programao dos recursos para financiamento das aes eservios pblicos de sade de que trata a Lei Complementar Federal n. 141, de 13de janeiro de 2012;

    c) compatibilizao das prioridades contidas na PropostaOramentria com aquelas previstas no Plano Plurianual 2012-2015;

    d) despesa por funo, subfuno, rgo, programa, modalidade deaplicao, fonte de recursos, rgo e unidade e poder e rgo;

    e) resumo geral da despesa dos Oramentos Fiscal e da SeguridadeSocial, segundo os poderes e rgos, por grupo de despesa;

    f) receita e despesa dos Oramentos Fiscal e da Seguridade Social,isolada e conjuntamente, por categoria econmica, na forma do Anexo I da LeiFederal n. 4.320, de 1964; e

    g) recursos destinados a investimentos, por rgo e unidade ora-mentria;

    h) (VETADO).

    i) (VETADO).

    j) (VETADO).

    CAPTULO IVDIRETRIZES GERAIS PARA A ELABORAO DOS

    ORAMENTOS

    Seo IDisposies Gerais

    Art. 5 O Projeto de Lei Oramentria Anual de 2015 alocar recur-sos do Tesouro Estadual para atender as programaes de custeio e investimentodos rgos e Entidades dos Poderes Executivo, Legislativo, Judicirio, bem comoMinistrio Pblico, Tribunal de Contas e Defensoria Pblica do Estado, apsdeduzidos os recursos que envolvam:

    I - as transferncias constitucionais compulsrias e outras despesasobrigatrias previstas em dispositivos constitucionais e legais;

    II - o pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais;

    III - o pagamento do servio da dvida;

    IV - o pagamento de despesas decorrentes de precatrios judiciaisinscritos at 1. de julho de 2014, de acordo com o art. 100 da Constituio Federal;

    V - as contrapartidas previstas em contratos de emprstimos internose externos, em convnios ou outros instrumentos congneres, observados os respec-tivos cronogramas de desembolso;

    VI - a reserva de contingncia, de acordo com o especificado no art.14 desta Lei; e

    VII - o repasse da parcela dos recursos financeiros advindos doscrditos de royalties e participao especial decorrentes da explorao de petrleoe gs natural, a que tenha direito o Fundo Garantidor das Parcerias Pblico-Privadasdo Rio Grande do Norte (FGPPP/RN), institudo pela Lei Estadual n. 9.395, de 8de setembro de 2010, a fim de assegurar as obrigaes que, autorizadas pelaAssembleia Legislativa, sejam contradas em razo de contrato administrativo cel-ebrado com fundamento na Lei Complementar Estadual n. 307, de 11 de outubrode 2005.(NR)

    Art. 6 Os recursos remanescentes de que trata o art. 5 desta Lei,sero distribudos a cada rgo ou Unidade Oramentria por ocasio da elabo-rao da Proposta Oramentria de 2015, de acordo com os critrios estabelecidosnesta Lei, para cobertura das demais despesas.

    Art. 7 As receitas diretamente arrecadadas por autarquias, fun-daes, fundos, empresas pblicas e sociedades de economia mista das quais oEstado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito avoto, respeitadas as disposies previstas em legislao especfica, sero destinadasprioritariamente ao custeio administrativo e operacional, inclusive de pessoal eencargos sociais, bem como ao pagamento de precatrios judiciais, amortizao,juros e encargos da dvida, contrapartida de operaes de crdito, de convnios e deoutros instrumentos congneres.

    PODER EXECUTIVO

  • 2 13 DE AGOSTO DE 2014Dirio OficialRIO GRANDE DO NORTE

    ASSESSORIA DE COMUNICAO SOCIALDEPARTAMENTO ESTADUAL DE IMPRENSAAv. Cmara Cascudo, 355 - Ribeira - Natal - RN - Cep 59025-280 - Fax (84) 3232-6794Fones: Diretor Geral (84) 3232-6780 - Publicaes: (84) 3232-6785 - Atendimento ao Assinante:(84) 3232-6786 - E-mail: [email protected] - Dirio Oficial online: www.dei.rn.gov.br/dorn.

    Assessor de Comunicao Social - Francisco de Paulo ArajoDiretor Geral - Marcos de Souza Sobrinho

    ESPECIFICAES TCNICAS Pgina: 26 x 29 cm PUBLICAESColunas: 06 - Largura: 4,2 cm cm/coluna ......R$ 32,00Total cm/pg. 174 cm EXEMPLAR AVULSOOriginais para publicao: Word corpo 8 (Times New Roman) Do dia .......... R$ 1,50Dirio Oficial: [email protected] Atrasado ...... R$ 4,00 Horrio: 08:00 s 17:00 horas.

    Matrias para publicao do Dirio Oficial somente sero aceitas por e-mail, disquete ou CD

    TABELA DE PREOSDIRIO OFICIAL

    ASSINATURA TRIMESTRAL

    ASSINATURASEMESTRAL

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    ENTREGA EM NATAL/DEI R$ 70,00 R$ 135,00 R$ 270,00

    ENTREGA NO INTERIOR R$ 210,00 R$ 400,00 R$ 800,00

    OUTROS ESTADOS R$ 850,00SOMENTE VIA ELETRNICA

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    1 Os Oramentos Fiscal e de Investimentos das empresas con-troladas pelo Estado sero elaborados conforme as diretrizes, objetivos e metasestabelecidos no Plano Plurianual 2012-2015, observados os critrios estabelecidosna Lei Federal n. 4.320, de 1964, e na Lei Complementar Federal n. 101, de 2000.

    2 A projeo das receitas de que trata o caput deste artigo, especi-ficamente as de autarquias e fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico,bem como das empresas estatais dependentes, devero adotar metodologia de cl-culo compatvel com a legislao a elas pertinentes.

    Art. 8 Fica o Poder Executivo autorizado a incorporar na elabo-rao dos oramentos e das classificaes oramentrias as eventuais modificaesocorridas na estrutura organizacional do Estado, decorrentes de alterao na legis-lao federal ou estadual, realizadas aps o encaminhamento do Projeto de Lei deDiretrizes Oramentrias para 2015 Assembleia Legislativa.

    Art. 9 As propostas oramentrias dos rgos e Entidades dosPoderes Executivo, Legislativo, Judicirio, bem como do Ministrio Pblico,Tribunal de Contas e da Defensoria Pblica do Estado, ficaro adstritas aos limitesresultantes dos critrios fixados nesta Lei e sero encaminhadas Secretaria deEstado do Planejamento e das Finanas (SEPLAN) por meio do mdulo Elaboraoconstante do Sistema Integrado de Administrao Financeira (SIAF), para fins deconsolidao do Projeto de Lei Oramentria Anual de 2015.

    Art. 10. A elaborao e a execuo da Lei Oramentria de 2015sero efetuadas de modo descentralizado, segundo as normas que disciplinam ooramento, a contabilidade, a programao e a administrao financeira que ficarosujeitas ao controle interno prescrito no art. 52, caput, parte final, da ConstituioEstadual e as regras do art. 48 e 48-A, da Lei Complementar n. 101/2000. (NR)

    Art. 11. O Poder Executivo poder, mediante decreto, transpor,remanejar, transferir ou utilizar, total ou parcialmente, as dotaes oramentriasaprovadas na Lei Oramentria Anual de 2015 e em seus crditos adicionais, emdecorrncia da extino, transformao, transferncia, incorporao ou desmem-bramento de rgos e Entidades, bem como de alteraes de suas competncias ouatribuies, mantidas a estrutura programtica, expressa por categoria de progra-mao, os ttulos, descritores, metas e objetivos, assim como o respectivo detal-hamento por esfera oramentria, grupos de natureza da despesa, fontes de recursose modalidades de aplicao.

    1 A transposio, transferncia ou remanejamento de recursosno dever resultar em alterao dos valores das programaes aprovadas na LeiOramentria Anual de 2015, ou respectivos crditos adicionais, podendo haver,excepcionalmente, ajuste na classificao funcional.

    2 O Poder Executivo no poder transpor, transferir ou remane-jar recursos decorrentes de emendas parlamentares, salvo por solicitao formalsubscrita por seus respectivos autores, observado o valor e a fonte de recursosconsignados em cada uma delas, excetuando-se tais retificaes do limite doremanejamento oramentrio.

    Art. 12. As solicitaes pelo Executivo de ampliao do limite esta-belecido na lei oramentria anual para a abertura de crditos suplementares,somente sero admitidas e permitidas, quando o limite originalmente estabelecidona lei, ou em suas alteraes, ultrapassar a 75% (setenta e cinco por cento) do queestiver estabelecido e em vigor. (NR)

    Art. 13. obrigatria a destinao de recursos e execuo dasemendas parlamentares individuais, bem assim para compor a contrapartida de con-vnios, emprstimos internos e externos, pagar amortizao, juros e encargos dadvida, observados os cronogramas financeiros das respectivas operaes previstasem atividades e projetos respectivos. (NR)

    Pargrafo nico. Os recursos destinados execuo das emendasparlamentares individuais, s contrapartidas de convnios, de emprstimos internose externos, e ao pagamento de sinal, amortizao, do principal, juros e outros encar-gos, observados os cronogramas financeiros das respectivas operaes, no poderoter destinao diversa da programada, exceto para a cobertura de despesas com pes-soal e encargos sociais, sempre que for evidenciada a impossibilidade de sua execuo.

    Art. 14. As receitas de convnios devero ser informadas em con-formidade com os termos assinados, considerando o cronograma de liberao derecursos para as propostas em andamento, protocoladas junto aos rgos federais eoutras entidades e os cronogramas de liberao de recursos para 2015, bem comopara os convnios pleiteados e cadastrados no Portal de Convnios do Ministrio doPlanejamento, Oramento e Gesto (SICONV), rgo integrante da AdministraoPblica Federal.

    Pargrafo nico. (VETADO).

    Art. 15. A reserva de contingncia alocar, no Projeto de LeiOramentria Anual, dotao equivalente ao percentual de 1,7 (um inteiro e setedcimos por cento) sobre a receita corrente lquida e, na Lei Oramentria Anual,ao percentual de 0,4% (quatro dcimos por cento). (NR)

    Pargrafo nico. A reserva de contingncia utilizada como fontede recursos para:

    I - atendimento de passivos contingentes;

    II - cobertura de outros riscos e eventos imprevistos; e

    III - abertura de crditos adicionais para pessoal e encargos sociais. (NR)

    Seo IITransferncias voluntrias e constitucionais

    Art. 16. As transferncias de recursos financeiros, de qualquernatureza, a instituies privadas sem fins lucrativos ou econmicos, sero efetuadasde acordo com os seguintes requisitos:

    I - execuo, pela instituio beneficiria, de atividade especficarelacionada com a sua finalidade estatutria;

    II - apresentao de cpia da lei estadual de reconhecimento de util-idade pblica ou de certificado de qualificao emitido pelo Ministrio da Justia,como Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIP), nos termos daLei Federal n. 9.790, de 23 de maro de 1999; (NR)

    III - identificao do benefcio e do valor transferido em clusulaespecfica no respectivo convnio ou instrumento congnere;

    IV - apresentao de cpia da ata da ltima eleio e da posse daatual diretoria;

    V - propositura de Plano de Trabalho, de acordo com as exignciasdo art. 116, 1, I a VI, da Lei Federal n. 8.666, de 1993; e

    VI - cumprimento do disposto na Lei Complementar Federal n. 101,de 2000, notadamente os arts. 26 a 28.

    Pargrafo nico. Quando as transferncias, de que trata o caputdeste artigo, forem decorrentes de recursos externos ou da Unio, os rgos ouEntidades beneficirios devero observar as normas oriundas e especficas de taisrecursos, cabendo a Controladoria-Geral do Estado (CONTROL), na qualidadergo central de controle interno do Poder Executivo, expedir declarao de adim-plncia de cada gestor beneficirio.

    Art. 17. As transferncias voluntrias de recursos para outros Entesda Federao a ttulo de cooperao, auxlio, assistncia financeira e outrosassemelhados, sero consignados nos oramentos do Estado e respectivos crditosadicionais mediante convnio e somente sero concretizadas se, no ato da assinatu-ra dos referidos instrumentos, o Ente beneficiado comprovar a observncia do dis-posto no art. 25 da Lei Complementar Federal n. 101, de 2000.

    1 Caber ao Ente beneficiado observar e comprovar o seguinte:

    I - regular prestao de contas relativas a convnio em execuo ouj executado;

    II - apresentao da prestao de contas anual ao Poder Legislativo,com cpia para o Tribunal de Contas do Estado;

    III - instituio e arrecadao dos tributos de sua competncia, pre-vistos na Constituio Federal;

    IV - cumprimento dos limites constitucionais relativos manutenoe ao desenvolvimento do ensino e s aes e servios pblicos de sade;

    V - atendimento ao disposto no art. 169 da Constituio Federal;

    VI - incluso de projetos ou atividades contemplados pelas transfer-ncias na Lei Oramentria Anual do Ente a que estiver subordinada Unidade ben-eficiada, ou em crditos adicionais abertos ou em tramitao no Legislativo;

    VII - cumprimento das restries estipuladas no art. 167, X, daConstituio Federal, que veda as transferncias voluntrias de recursos dos ora-mentos do Estado, inclusive sob a forma de emprstimo, aos Municpios, para opagamento de servidores pblicos municipais, ativos e inativos, e de pensionistas;

    VIII - os limites das dvidas consolidada e mobiliria, de operaesde crdito, inclusive por antecipao de receita e de inscrio em restos a pagar, ede despesa total com pessoal;

    IX - propriedade do terreno destinado a atividades de interessepblico;

    X - licena ambiental e regularidade fundiria, quando se tratar derealizao de obras pblicas;

    XI - consignao de contrapartida na respectiva Lei OramentriaAnual, de acordo com os limites mnimos definidos a seguir:

    a) no caso de Municpios:

    1. cinco por cento do valor total da transferncia para os Municpioscom coeficiente do Fundo de Participao dos Municpios (FPM) menor ou igual a1,6 (um inteiro e seis dcimos);

    2. sete e meio por cento do valor total da transferncia para osMunicpios com coeficiente do FPM maior que 1,6 (um inteiro e seis dcimos) ouigual a 2,4 (dois inteiros e quatro dcimos);

    3. dez por cento do valor total da transferncia para os Municpioscom coeficiente do FPM maior que 2,4 (dois inteiros e quatro dcimos); e

    b) no caso dos demais Entes:

    1. quinze por cento para os Estados; e

    2. vinte e quatro por cento para a Unio; e

    XII - comprovar adimplncia perante a Secretaria da ReceitaFederal, inclusive dbitos relacionados com o Fundo de Garantia por Tempo deServio (FGTS).

    2 Ser dispensada das obrigaes a que se refere o 1 deste arti-go a destinao de recursos a outros Entes da Federao para atender situao decalamidade pblica, formalmente reconhecida, durante o perodo em que esta sub-sistir.

    3 Para efeito do cumprimento do caput deste artigo, consideram-se recursos do Tesouro Estadual aqueles diretamente arrecadados, bem como astransferncias compulsrias da Unio.

    4 Caber ao Estado, como Ente transferidor:

    I - exigir do outro Ente da Federao que ateste o cumprimento dosrequisitos previstos neste artigo e na Lei Oramentria Anual de 2015, por meio deseus ltimos balanos gerais e demais documentos comprobatrios;

    II - verificar a validade, no ato da assinatura do convnio, dos doc-umentos comprobatrios das condies previstas no 1 deste artigo, apresentadospelo Ente beneficiado; e

    III - acompanhar e fiscalizar a execuo das atividades e projetosdesenvolvidos com os recursos transferidos at o momento da prestao de contasfinal.

    Art. 18. Os recursos, objeto de concesso de emprstimo, devemconstar de dotaes especficas para esse fim na Unidade Oramentria responsv-el pela gesto do programa a ser financiado.

    1 Na concesso de emprstimos, financiamentos e refinancia-mentos com recursos dos Oramentos Fiscal e da Seguridade Social, os encargosfinanceiros, comisses e despesas congneres no podero ser inferiores ao custo decaptao ou ao definido em lei especfica.

    2 Sero de responsabilidade do muturio, alm dos encargosfinanceiros previstos no 1 deste artigo, eventuais comisses e despesas con-gneres cobradas pelo agente financeiro.

  • Dirio OficialRIO GRANDE DO NORTE

    313 DE AGOSTO DE 2014

    Art. 19. Somente podero ser includas no Projeto de LeiOramentria Anual de 2015, as receitas e a programao de despesas decorrentesde operaes de crdito contratadas ou que tenham sido concedidas por lei espec-fica, at a data de encaminhamento do Projeto de Lei Oramentria Anual Assembleia Legislativa.

    Pargrafo nico. A programao de despesas a serem custeadas comrecursos de operaes de crdito ainda no contratadas tero sua execuo blo-queada na Lei Oramentria Anual, at a efetiva celebrao dos correspondentescontratos.

    Art. 20. (VETADO).

    Pargrafo nico. (VETADO).

    Art. 21. As despesas com amortizao, juros e demais encargos dadvida, somente podero ser fixadas na Lei Oramentria Anual de 2015 com basenas operaes de crdito contratadas ou autorizadas at a data do encaminhamentodo Projeto de Lei Oramentria Anual Assembleia Legislativa.

    Seo IIIVedaes

    Art. 22. No podero ser destinados recursos, inclusive por meio deemendas ao Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias, para atender a despesascom:

    I - aes que no sejam de competncia exclusiva do Estado, salvoem programas que atendam as transferncias voluntrias em virtude de convnios;

    II - clubes, associaes ou entidade congnere de agentes pblicos; e

    III - pagamento a qualquer ttulo, a servidor pblico civil ou militarda Administrao Pblica Direta ou Indireta, por servio de consultoria ou assistn-cia tcnica, inclusive custeados com recursos provenientes de convnios, acordos,ajustes ou instrumentos congneres firmados com rgos ou entidades de direitopblico ou privado.

    Art. 23. Na programao da despesa vedado:

    I - incluir projetos com a mesma finalidade em mais de um rgo;

    II - incluir dotaes para pagamento de pessoal e encargos sociaiscom recursos do Fundo Estadual de Combate a Pobreza (FECOP);

    III - destinar subvenes sociais e auxlios s instituies privadas,ressalvadas aquelas sem fins lucrativos ou econmicos, que observem o dispostonos arts. 16 e 17 da Lei Federal n. 4.320, de 1964, e preencham uma das seguintescondies:

    a) sejam qualificadas como OSCIP, de acordo com a Lei Federal n.9.790, de 1999; e

    b) exeram atividades de natureza continuada nas reas de assistn-cia social (filantrpica e comunitria), sade ou educao, prestando atendimentodireto ao pblico e tenham certificao de entidade beneficente de assistnciasocial, nos termos da Lei Federal n. 12.101, de 27 de janeiro de 2009; e

    IV - destinar contribuio corrente e de capital a entidades privadas,ressalvada autorizada em lei especfica.

    Art. 24. As emendas ao projeto de lei oramentria obedecero aodisposto no art. 107, 2, II, da Constituio Estadual. (NR)

    Art. 25. A consignao de valor simblico em dotaes oramen-trias somente pode ocorrer quando se tratar de crditos destinados a pagamentosde despesas de exerccios anteriores, ressalvado o cumprimento de obrigaesdeterminadas por imperativo constitucional ou legal.

    CAPTULO VDIRETRIZES ESPECFICAS PARA A ELABORAO DO

    ORAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

    Art. 26. O Oramento Fiscal compreender as receitas e as despe-sas dos Poderes Executivo, Legislativo, Judicirio, bem como Ministrio Pblico,Tribunal de Contas do Estado e Defensoria Pblica do Estado, seus Fundos, rgos,Autarquias e Fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, bem como dasEmpresas Pblicas e das Sociedades de Economia Mista, cuja maioria do capitalsocial com direito a voto pertena, direta ou indiretamente, ao Estado, e que desterecebam recursos do Tesouro Estadual.

    Pargrafo nico. Excluem-se do disposto no caput deste artigo asEmpresas Pblicas e Sociedades de Economia Mista que recebam recursos doEstado apenas sob a forma de participao societria.

    Art. 27. O Oramento da Seguridade Social compreender os recur-sos e dotaes destinados aos rgos e Entidades da Administrao Direta eIndireta do Estado, inclusive seus Fundos e Fundaes, para atender s aes desade pblica, previdncia e assistncia social, contando, dentre outros, com recur-sos provenientes de:

    I - receitas prprias dos rgos, Fundos e Entidades que integrem,exclusivamente, o Oramento de que trata o caput deste artigo;

    II - oramento fiscal;

    III - transferncias da Unio para esse fim;

    IV - convnios, contratos, acordos e ajustes com rgos e Entidadesque integram o Oramento da Seguridade Social; e

    V - contribuio social a que se refere o art. 94 da ConstituioEstadual.

    Art. 28. A Lei Oramentria Anual de 2015 incluir dotaes para opagamento de precatrios em consonncia com as disposies do art. 100 daConstituio Federal.

    1 O Poder Judicirio enviar SEPLAN, por meio eletrnico, ato dia 10 de julho de 2014, a relao de dados cadastrais dos precatrios e a corre-spondente relao dos dbitos deferidos at 1. de julho de 2014, relativas aosrgos e Entes da Administrao Pblica Direta e Indireta do Estado, por grupode natureza de despesa, com a discriminao a seguir:

    I - nmero e espcie da ao originria;

    II - nmero do precatrio;

    III - data da autuao do precatrio;

    IV - nome do beneficirio e sua inscrio no Cadastro Nacional dePessoas Fsicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas (CNPJ) doMinistrio da Fazenda;

    V - valor individualizado por beneficirio e total do precatrio a serpago;

    VI - data do trnsito em julgado;

    VII - nmero da vara ou da comarca de origem; e

    VIII - nome do municpio da comarca ou vara de origem.

    Art. 29. Os Poderes Executivo, Legislativo, Judicirio, bem como oTribunal de Contas do Estado, o Ministrio Pblico do Estado e a DefensoriaPblica do Estado, tero como limite na elaborao de suas propostas oramentriaspara pessoal e encargos sociais, a despesa com a folha de pagamento calculada deacordo com a situao vigente em maio de 2014, projetada para o exerccio de 2015,considerando os eventuais acrscimos legais, ou outro limite que vier a ser estab-elecido por legislao superveniente, acrescido do percentual correspondente aocrescimento vegetativo.

    Art. 30. No que concerne elaborao das propostas oramentriasrelativas s despesas de custeio dos Poderes, do Tribunal de Contas, do MinistrioPublico e da Defensoria Pblica do Estado, realizadas conta de recursos doTesouro Estadual, tero como parmetros, a projeo da receita para 2014, o com-portamento das despesas nos trs anos anteriores e as fixadas em 2014, includas asincorporaes a que faam jus, realizadas e a se realizar at 30 de junho de 2014,atualizada pelo ndice de inflao apurado no perodo relativo ao primeiro semestrede 2014. (NR)

    1 Ficam excludas das despesas de custeio de que trata o caputdeste artigo, os gastos pblicos com pessoal e com encargos sociais.

    2 Os limites referidos no caput deste artigo podero ser alteradosna hiptese de comprovada insuficincia de recursos decorrentes de expanso pat-rimonial, que resulte no incremento de servios prestados coletividade, de novasprioridades ou de casos especiais, todos sujeitos aprovao do Conselho deDesenvolvimento do Estado (CDE).

    CAPTULO VIDIRETRIZES ESPECFICAS DO ORAMENTO DE INVESTI-

    MENTOS

    Art. 31. O Oramento de Investimentos voltado para as EmpresasPblicas e Sociedades de Economia Mista em que o Estado detenha direta ou indi-retamente a maioria do capital social com direito a voto, e que recebem recursos dotesouro estadual por uma das seguintes formas:

    I - participao acionria; ou

    II - pagamento pelo fornecimento de bens e pela prestao deservios.

    Pargrafo nico. Para efeito de compatibilidade da programaooramentria com a Lei Federal n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, consideram-se investimentos as despesas com aquisio de direitos de ativo imobilizado, exce-tuadas as relativas a aquisies de bens para arrendamento mercantil.

    Art. 32. O Oramento de Investimentos detalhar, por EmpresaPblica e Sociedade de Economia Mista do Estado, as fontes de financiamento, afim de evidenciar a origem dos recursos e a despesa segundo a classificao fun-cional, compreendendo as receitas de transferncia do Tesouro Estadual e asreceitas prprias, aplicadas na conta de Investimento.

    1 No Anexo III do Projeto de Lei Oramentria Anual de 2015 sdevero constar as Empresas Pblicas e Sociedades de Economia Mista que apre-sentem programao de investimento.

    2 As Empresas Pblicas e Sociedades de Economia Mista cujaprogramao conste integralmente do Oramento Fiscal ou de Seguridade Social,no integraro o Oramento de Investimentos.

    Art. 33. Os recursos do Tesouro Estadual, destinados s Sociedadesde Economia Mista cuja maioria do capital social com direito a voto pertena aoEstado, devero ser aplicados, obrigatoriamente, no pagamento de despesas decor-rentes de investimentos e estaro previstos no Oramento Fiscal, sob a forma deconstituio ou aumento de capital.

    Pargrafo nico. Exclui-se do disposto no caput deste artigo a cri-ao de novas sociedades decorrentes de autorizao por lei especfica.

    Art. 34. A programao de investimentos obedecer s prioridadese metas estabelecidas no Plano Plurianual 2012-2015.

    Art. 35. Nos processos de elaborao e execuo do Oramento deInvestimentos sero observadas, no que couber, as diretrizes especficas dosOramentos Fiscal e da Seguridade Social.

    Art. 36. Os oramentos das Empresas Pblicas e Sociedades deEconomia Mista detalharo as receitas de financiamento e sero compostos pordemonstrativos que contenham o seguinte:

    I - investimentos por empresa;

    II - investimentos por subfuno;

    III - investimentos por empresa e fonte de financiamento; e

    IV - investimentos por empresa e projeto.

    Pargrafo nico. A observncia ao caput deste artigo no exclui asseguintes exigncias:

    I - indicao dos investimentos correspondentes aquisio de bense direitos integrantes do ativo imobilizado; e

    II - quando for o caso, indicao dos investimentos financiados comoperaes de crdito vinculadas a projetos.

    Art. 37. O detalhamento das fontes de financiamento do Oramentode Investimentos dever ser classificado, por empresa estatal, e dever identificaras seguintes receitas:

    I - da prpria empresa ou sociedade;

    II - de recursos do Tesouro Estadual;

    III - de operaes de crdito externas;

    IV - de operaes de crdito internas; e

    V - de outras fontes.

    Art. 38. No se aplicam s Empresas Pblicas ou s Sociedades deEconomia Mista, integrantes do Oramento de Investimentos, as normas geraisveiculadas pela Lei Federal n. 4.320, de 1964, no que concerne ao regime contbil, execuo do oramento e ao demonstrativo de resultado.

    Pargrafo nico. Excetua-se do disposto no caput deste artigo aaplicao, no que couber, dos arts. 109 e 110 da Lei Federal n. 4.320, de 1964, paraas finalidades a que se destinam.

    CAPTULO VIISOBRE ALTERAO NA LEGISLAO TRIBUTRIA

    ESTADUAL

    Art. 39. Somente ser aprovado o projeto de lei ou editado ato nor-mativo que institua ou altere receita pblica quando acompanhado da correspon-dente demonstrao da estimativa do impacto na arrecadao, devidamente justifi-cada.

    1 A criao ou alterao de tributos de natureza vinculada seracompanhada de demonstrao, devidamente justificada, de sua necessidade paraoferecimento dos servios pblicos ao contribuinte ou para exerccio de poder depolcia sobre a atividade do sujeito passivo.

    2 As proposies que tratem de renncia de receita, ainda quesujeitas a limites globais, devem ser acompanhadas de estimativa do impacto ora-mentrio-financeiro e correspondente compensao, consignar o objetivo, bemcomo atender s condies do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal. (NR)

    CAPTULO VIIIPOLTICA DE APLICAO DE RECURSOS DA AGNCIA

    FINANCEIRA OFICIAL DE FOMENTO

    Art. 40. A Agncia de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN),para consecuo dos seus objetivos sociais, funes e atividades, dever:

    I - identificar, estimular, potencializar e criar vantagens competitivaspara o Estado, a fim de atrair novos investimentos, manter e valorizar os existentese preservar a capacidade de desenvolvimento estadual;

    II - promover programas de recuperao de setores, atividadeseconmicas voltadas s empresas domiciliadas no Rio Grande do Norte, a fim depropiciar-lhes condies de crescimento e competitividade, contribuindo para a suaprosperidade e permanncia no Estado;

    III - atuar em todo o territrio estadual, com nfase especial para asreas sujeitas a problemas climticos, e adotar solues que permitam no apenas aconvivncia com a seca, mas principalmente a sua utilizao como vantagem com-petitiva;

    IV - definir os projetos a serem viabilizados, incentivados ou finan-ciados e que devero atender, no mnimo, aos requisitos de promoo de empregosdignos e renda justa para os trabalhadores e produtores, melhoria de qualidade devida, sade, educao, cultura, capacitao e elevao moral das populaes,preservao, recuperao e valorizao do ambiente, cumprindo a responsabilidadesocial que lhe inerente;

  • 4 13 DE AGOSTO DE 2014Dirio OficialRIO GRANDE DO NORTE

    V - priorizar empreendimentos que, mantendo seu valor agregado noEstado, cumpram os requisitos de qualidade, produtividade, tecnologia e modern-izao, aproveitem, desenvolvam e promovam os potenciais de recursos humanos enaturais potiguares e contribuam para acelerar o crescimento econmico de suasreas de atuao;

    VI - prestar servios de administrador ou gestor de fundos finan-ceiros e outros recursos de programas e projetos;

    VII - administrar os ativos pertencentes ao Estado ou a Entidadespor este controladas, sob a forma de imveis, operaes de crdito e direitos cred-itrios que sejam destinados liquidao ou monetarizao;

    VIII - priorizar os pequenos negcios, micronegcios, a economiasolidria e a agricultura familiar; e

    IX - priorizar os emprstimos aos agentes pblicos estaduais medi-ante fundos especficos e parcerias.

    Pargrafo nico. Alm das atribuies fixadas no caput deste artigo,quando se tratar da concesso de emprstimos, a AGN dever obedecer aos critriosestabelecidos nesta Lei.

    CAPTULO IXDISPOSIES RELATIVAS POLITICA E DESPESA COM

    PESSOAL DO ESTADO

    Art. 41. A poltica de recursos humanos da Administrao PblicaEstadual compreender:

    I - gerenciamento das atividades relativas administrao de recur-sos humanos;

    II - ampliao, integrao, articulao e cooperao com os rgosvinculados ao Sistema Estadual de Recursos Humanos;

    III - valorizao, capacitao e profissionalizao do servio pbli-co, desenvolvendo o potencial humano com vistas modernizao do Estado;

    IV - adequao da legislao pertinente s novas disposies consti-tucionais ou legais;

    V - aprimoramento e atualizao das tcnicas e instrumentos degesto;

    VI - realizao e superviso de concursos pblicos para atender snecessidades de pessoal nos diversos rgos ou Entidades da Administrao Diretae Indireta; e

    VII - administrao da poltica de estgios para desempenho nasdiversas reas da Administrao Pblica Estadual.

    Art. 42. As despesas com pessoal ativo e inativo dos PoderesExecutivo, Legislativo, Judicirio, bem como Tribunal de Contas, MinistrioPblico e Defensoria Pblica, no exerccio financeiro de 2015, observaro as nor-mas e limites previstos nos arts. 19 e 20 da Lei Complementar Federal n. 101, de2000.

    Pargrafo nico. Os rgos dos Poderes Executivo, Legislativo,Judicirio, bem como Tribunal de Contas, Ministrio Pblico e Defensoria Pblica,adotaro as providncias necessrias ao atendimento do art. 20, II, e 21 da LeiComplementar Federal n. 101, de 2000.

    Art. 43. Os projetos de lei relacionados a aumento de gastos compessoal e encargos sociais, devero ser disponibilizados por meio eletrnico, devi-damente acompanhados dos seguintes demonstrativos:

    I - declarao do proponente e do ordenador da despesa, com as pre-missas e metodologia de clculo utilizadas, conforme estabelecem os arts. 16 e 17da Lei Complementar Federal n. 101, de 2000; e

    II - simulao que demonstre o impacto da despesa com a medidaproposta, destacando ativos e inativos.

    Art. 44. A despesa total com pessoal dos Poderes e rgos referidosno art. 20, II, da Lei Complementar Federal n. 101, de 2000, sendo inferior ao lim-ite definido nesse artigo, no poder ultrapassar, em percentual da receita correntelquida, a despesa verificada no exerccio imediatamente anterior, acrescida de atdez por cento. (NR)

    Art. 45. No exerccio financeiro de 2015, a contratao de hora-extra, quando a despesa houver atingido noventa e cinco por cento dos limites a quese refere o art. 20 da Lei Complementar Federal n. 101, de 2000, somente poderocorrer para atendimento de servios de relevante interesse pblico, especialmentenas reas de sade, educao e segurana pblica, para evitar situaes emergenci-ais de risco ou de prejuzo para a sociedade.

    Pargrafo nico. Compete Secretaria de Estado da Administraoe dos Recursos Humanos (SEARH) autorizar a realizao de hora-extra, no mbitodo Poder Executivo, nas condies estabelecidas no caput deste artigo.

    Art. 46. Para atender ao disposto no art. 169, 1, II, daConstituio Federal, ficam autorizados a concesso de vantagem, o aumento deremunerao, a criao de cargos, empregos e funes ou alterao de estrutura decarreira, conforme lei especfica, bem como a demisso ou contratao de pessoala qualquer ttulo, observado o disposto na Lei Complementar Federal n. 101, de2000.

    Art. 47. Somente quando observada a existncia de dotao ora-mentria, a capacidade de pagamento do Tesouro Estadual e obedecidos os requisi-tos e limites fixados na Lei Complementar Federal n. 101, de 2000, ficar autor-izado o Poder Executivo a propor a edio de ato que implique o aumento de despe-sa com pessoal.

    Pargrafo nico. Os recursos necessrios ao atendimento do dis-posto no caput deste artigo, caso as dotaes oramentrias sejam insuficientes,sero objeto de crdito adicional a ser aberto no exerccio de 2015, observado o dis-posto no art. 17 da Lei Complementar Federal n. 101, de 2000.

    Art. 48. No exerccio financeiro de 2015, mediante estrita observn-cia dos dispositivos legais e constitucionais, somente podero ser realizados con-cursos pblicos ou admitidos servidores, se:

    I - existirem cargos vagos a preencher;

    II - houver prvia dotao oramentria e recursos suficientes para oatendimento integral da despesa; e

    III - forem atendidas as exigncias da Lei Complementar Federal n.101, de 2000.

    Art. 49. As despesas pblicas relativas para formao, treinamento,desenvolvimento e reciclagem de pessoal, no mbito do Poder Executivo Estadual,sero previstas na Lei Oramentria Anual de 2015, no Fundo de Desenvolvimentodo Sistema de Pessoal do Estado - FUNDESP da SEARH, funo Administrao,subfuno formao de recursos humanos, programa Atividade de ApoioAdministrativo, atividade, Manuteno da Escola de Governo. (NR)

    Pargrafo nico. Excetua-se do disposto no caput deste artigo, asdespesas com capacitao de pessoal dos rgos ou Unidades Oramentrias quedisponham de recursos prprios, s quais devero constar em suas respectivas pro-postas oramentrias.

    Art. 50. Os recursos necessrios ao atendimento do aumento real dosalrio mnimo, caso as dotaes da Lei Oramentria Anual de 2015 sejam insufi-cientes, resultaro da abertura de crditos adicionais para o exerccio de 2015,observado o disposto no art. 17 da Lei Complementar Federal n. 101, de 2000.

    CAPTULO XDISPOSIES GERAIS E FINAIS

    Art. 51. O Poder Executivo disponibilizar, por meios eletrnicos,as programaes contidas no Plano Plurianual (PPA), na Lei de DiretrizesOramentrias (LDO) e na Lei Oramentria Anual (LOA), bem como asprestaes de contas consolidadas anualmente, apuradas no respectivo BalanoGeral do Estado, e os Relatrios Resumidos da Execuo Oramentria (REO) e deGesto Fiscal (RGF).

    1 O disposto no caput deste artigo refere-se tambm aos Quadrosde Detalhamento das Despesas (QDD) dos diversos rgos e unidades oramen-trias do Poder Executivo.

    2 Os Poderes Legislativo, Judicirio, bem como Tribunal deContas, Ministrio Pblico e Defensoria Pblica devero, igualmente, publicar noDOE e disponibilizar em suas pginas da internet, seus balanos e relatriosprprios, cabendo SEPLAN/CONTROL o papel de receber a documentao per-tinente e consolid-la no Balano Anual.

    Art. 52. Se for necessrio efetuar a limitao de empenho e movi-mentao financeira de que trata o art. 9 da Lei de Responsabilidade Fiscal, oPoder Executivo apurar o montante necessrio e informar a cada rgo oramen-trio dos Poderes Legislativo e Judicirio, do Ministrio Pblico e da DefensoriaPblica, at o vigsimo segundo dia aps o encerramento do bimestre, observado odisposto no 4.

    1 O montante da limitao a ser promovida pelo Poder Executivoe pelos rgos referidos no caput ser estabelecido de forma proporcional partic-ipao de cada um no conjunto das dotaes oramentrias iniciais classificadascomo despesas primrias discricionrias, identificadas na Lei Oramentria de2015, excludas as:

    I - atividades dos Poderes Legislativo e Judicirio, do MinistrioPblico e da Defensoria Pblica constantes do Projeto de Lei Oramentria de2015; e

    II - custeadas com recursos de doaes e convnios.

    2 No caso de a estimativa atualizada da receita primria lquidade transferncias constitucionais e legais, demonstrada no relatrio de que trata o 4, ser inferior quela estimada no Projeto de Lei Oramentria de 2015, a exclusodas despesas de que trata o inciso I do 1 ser reduzida na proporo da frustraoda receita estimada no referido Projeto.

    3 Os Poderes, o Ministrio Pblico e a Defensoria Pblica, combase na informao a que se refere o caput, editaro ato, at o trigsimo dia subse-quente ao encerramento do respectivo bimestre, que evidencie a limitao deempenho e movimentao financeira.

    4 O Poder Executivo divulgar na internet e encaminhar Assembleia Legislativa e aos rgos referidos no caput deste artigo, no prazo neleprevisto, relatrio que ser apreciado pela Comisso de Finanas e Fiscalizao,contendo:

    I - a memria de clculo das novas estimativas de receitas e despe-sas primrias e a demonstrao da necessidade da limitao de empenho e movi-mentao financeira nos percentuais e montantes estabelecidos por rgo;

    II - a reviso dos parmetros e das projees das variveis de quetratam o Anexo de Metas Fiscais;

    III - a justificativa das alteraes de despesas obrigatrias, explici-tando as providncias que sero adotadas quanto alterao da respectiva dotaooramentria, bem como os efeitos dos crditos extraordinrios abertos;

    IV - os clculos relativos frustrao das receitas primrias, quetero por base demonstrativos atualizados de que trata o inciso XI do Anexo II, edemonstrativos equivalentes, no caso das demais receitas, justificando os desviosem relao sazonalidade originalmente prevista; e

    V - a estimativa atualizada do supervit primrio das empresasestatais, acompanhada da memria dos clculos referentes s empresas que respon-derem pela variao.

    5 Aplica-se somente ao Poder Executivo a limitao de empenhoe movimentao financeira cuja necessidade seja identificada fora da avaliaobimestral, devendo o relatrio a que se refere o 4 deste artigo ser encaminhado aAssembleia Legislativa no prazo de at 7 (sete) dias teis, contados a partir da dataem que entrar em vigor o respectivo ato.

    6 O restabelecimento dos limites de empenho e movimentaofinanceira poder ser efetuado a qualquer tempo, devendo o relatrio a que se ref-ere o 4, ser encaminhado aos Poderes e rgos referidos no caput.

    7 O decreto de limitao de empenho e movimentao financeira,ou de restabelecimento desses limites, ser editado nas hipteses previstas no capute no 1 do art. 9 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

    8 O relatrio a que se refere o 4 ser elaborado tambm nosbimestres em que no houver limitao ou restabelecimento dos limites de empen-ho e movimentao.

    9 O Poder Executivo prestar as informaes adicionais paraapreciao do relatrio de que trata o 4, no prazo de cinco dias teis do recebi-mento do requerimento formulado pela Comisso de Finanas.

    10. No se aplica a exigncia do art. 9, 1, da Lei deResponsabilidade Fiscal, de restabelecimento dos limites de empenho e movimen-tao financeira proporcional s redues anteriormente efetivadas quando tiversido aplicado a essas redues o disposto no 2.

    11. Os rgos setoriais de planejamento e oramento ou equiva-lentes mantero atualizados no respectivo stio da internet demonstrativo bimestralcom os montantes aprovados e os valores da limitao de empenho e movimentaofinanceira por unidade oramentria.

    12. Os prazos para publicao dos atos de restabelecimento delimites de empenho e movimentao financeira, quando for o caso, sero de at:

    I - trinta dias aps o encerramento de cada bimestre, quando decor-rer da avaliao bimestral de que trata o art. 9 da Lei de Responsabilidade Fiscal;ou

    II - sete dias teis aps o encaminhamento do relatrio previsto no 6, se no decorrer da avaliao bimestral.

    13. A execuo das despesas primrias discricionrias dos Poderese rgos, decorrente da abertura de crditos suplementares e especiais e da reaber-tura de crditos especiais, no exerccio de 2015, fica condicionada aos limites deempenho e movimentao financeira estabelecidos nos termos deste artigo, exceto,no caso dos Poderes Legislativo e Judicirio, do Ministrio Pblico e da DefensoriaPblica, quando as referidas abertura e reabertura ocorrerem conta de excesso dearrecadao de recursos prprios financeiros e no financeiros, apurado de acordocom o 3 do art. 43 da Lei n. 4.320, de 1964, se no for resultante da referidaavaliao bimestral.

    Art. 53. Na ocorrncia de despesas resultantes de criao, expansoou aperfeioamento de aes governamentais que demandem alteraes oramen-trias dos programas contemplados no PPA 2012-2015, aplicar-se-o as disposiesdo art. 16 da Lei Complementar Federal n. 101, de 2000.

    Pargrafo nico. Consideram-se como despesas irrelevantes, parafins do art. 16, 3, da Lei Complementar Federal n. 101, de 2000, aquelas cujosvalores no ultrapassem os limites destinados contratao de obras, compras eservios, devidamente estabelecidos no art. 23, I, "a", e II, "a", da Lei Federal n.8.666, de 1993.

    Art. 54. Se o Projeto de Lei Oramentria Anual de 2015 no forsancionado pelo Chefe do Poder Executivo Estadual at 31 de dezembro de 2014,a programao nele constante poder ser executada da forma apresentada para cadams, o que corresponde ao duodcimo da Proposta Oramentria Anual encamin-hada Assembleia Legislativa, at a sua efetiva sano e publicao no DOE.

    1 Considerar-se- antecipao de crdito, conta da LeiOramentria Anual, a utilizao de recursos autorizada no caput deste artigo.

    2 Os saldos negativos eventualmente apurados, em virtude deemendas apresentadas ao Projeto de Lei Oramentria Anual na AssembleiaLegislativa, e do procedimento previsto no caput deste artigo, sero ajustados apsa sano da Lei Oramentria Anual, mediante a abertura de crditos adicionais.

    3 A limitao de que trata o caput deste artigo no se aplica aoatendimento de despesas com:

    I - pessoal e encargos sociais;

    II - pagamento de benefcios previdencirios a cargo do Instituto dePrevidncia dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte (IPERN);

    III - pagamento do servio da dvida e das transferncias constitu-cionais aos municpios;

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    513 DE AGOSTO DE 2014

    IV - projetos e atividades em execuo no ano de 2014, financiadoscom recursos de operaes de crdito, convnios e contrapartida do TesouroEstadual;

    V - pagamentos de despesas decorrentes de sentenas judiciais;

    VI - incentivos concedidos pelo PROADI e pelas aes voltadas segurana alimentar e nutricional, convencionalmente denominado de "Programado Leite"; e

    VII - aes de sade, segurana e educao.

    4 A execuo oramentria, durante o perodo que antecede apublicao da Lei Oramentria Anual, dever observar as demais normas jurdicasque disciplinam a matria, inclusive as de controle interno e externo.

    Art. 55. O Poder Executivo dever elaborar e publicar no DOE, noprazo de at vinte dias, contados da publicao da Lei Oramentria Anual de 2015,o decreto que estabelecer a programao financeira e o Cronograma deDesembolso Mensal, nos termos do art. 8 da Lei Complementar Federal n. 101, de2000, em consonncia com as disposies contidas nos arts. 47 a 50 da Lei Federaln. 4.320, de 1964.

    1 As cotas mensais de desembolso sero fixadas da seguinteforma:

    I - as cotas dos recursos do Tesouro Estadual, pertinentes progra-mao financeira para o ano de 2015, sero definidas de acordo com a projeoinformada pela Secretaria de Estado da Tributao (SET), para a arrecadao doImposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre prestaesde Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao(ICMS), do Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores (IPVA) e doImposto sobre Transmisso Causa Mortis e Doao de Quaisquer Bens ou Direitos(ITCD);

    II - no tocante s transferncias da Unio, relativas s receitas quecompem o Fundo de Participao dos Estados, sero estabelecidas com base naprogramao mensal prevista pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), vincula-da ao Ministrio da Fazenda;

    III - as demais receitas, sero programadas com base na mdia dohistrico dos ltimos trs anos, desprezando valores arrecadados por motivos oca-sionais.

    2 No sero includas na programao financeira despesascusteadas mediante receitas com riscos de no realizao, em consequncia defatores socioeconmicos posteriores elaborao do Projeto de Lei OramentriaAnual de 2015.

    3 As cotas mensais a que se refere o 1 deste artigo, serodefinidas, individualmente, por Unidade Oramentria constante da programaofinanceira.

    4 Visando obteno das cotas mensais de que trata o 1 desteartigo, o Poder Executivo poder efetuar reviso no cronograma anual de desem-bolso mensal.

    Art. 56. Antes de iniciada a execuo oramentria e financeira, osrgos da Administrao Pblica Direta estabelecero os seus Quadros deDetalhamento das Despesas (QDD), inclusive o de suas Entidades vinculadas, ade-quando-os s necessidades da execuo oramentria, observados os limites fixadospara cada grupo de despesa na Lei Oramentria Anual.

    Art. 57. A contar da data da sano ao Projeto de Lei OramentriaAnual de 2015, os Poderes Executivo, Legislativo, Judicirio, bem como oMinistrio Pblico do Estado, Tribunal de Contas do Estado e Defensoria Pblicado Estado, e respectivos rgos e Entidades que integrem os Oramentos Fiscal eda Seguridade Social, tero o prazo de 30 (trinta) dias para divulgar seus respectivosQDD's no DOE e em suas pginas na internet.

    1 Os Poderes Executivo, Legislativo, Judicirio, bem comoTribunal de Contas do Estado, Ministrio Pblico e Defensoria Pblica do Estado,podero modificar sem a necessidade de ato de alterao oramentria, mantidas asnormas constitucionais e legais por meio dos seus respectivos sistemas informati-zados de execuo oramentria, as categorias econmicas e os grupos de naturezade despesa dentro do mesmo projeto ou atividade, bem como a modalidade de apli-cao e o identificador de uso das Fontes de Recursos de Contrapartida, de acordocom os seguintes cdigos:

    I - contrapartida de convnios - 1;

    II - contrapartida de operaes de crdito - 2.

    2 As alteraes decorrentes de abertura e reabertura de crditos adicionais

    integraro, automaticamente, os QDDs.

    Art. 58. Para aprovao da Lei Oramentria Anual de 2015, a

    sesso legislativa somente poder ser encerrada com o cumprimento das dis-

    posies contidas no art. 1, I, II e III, do Ato das Disposies Constitucionais

    Transitrias da Constituio Estadual.

    Art. 59. ara os efeitos do art. 56, 3, da Lei Complementar Federaln. 101, de 2000, o Presidente da Assembleia Legislativa, o Presidente do Tribunalde Contas do Estado, o Presidente do Tribunal de Justia do Estado, o Procurador-Geral de Justia do Estado e o Defensor-Geral do Estado enviaro ao PoderExecutivo as contas do exerccio findo para que sejam includas na prestao decontas do Poder Executivo, devendo dar ampla divulgao dos resultados das con-tas julgadas ou tomadas, aps apreciadas, individualmente, pelo Tribunal de Contasdo Estado.

    Art. 60. Fica a SEPLAN autorizada a estabelecer, mediante atoadministrativo, normas complementares ao processo de elaborao e execuooramentrias.

    Art. 61. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, pro-duzindo efeitos a partir de 1. de janeiro de 2015.

    Palcio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 12 de agosto de2014, 193 da Independncia e 126 da Repblica.

    ROSALBA CIARLINIFrancisco Obery Rodrigues Jnior

  • 6 13 DE AGOSTO DE 2014Dirio OficialRIO GRANDE DO NORTE

    GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTELEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS - 2015

    ANEXO DE METAS ANUAIS ( 1, Art.4 da Lei Complementar Federal 101, de 4 de maio de 2000)

    Em cumprimento ao disposto 1, artigo 4, da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, a tabela 1 do anexo dasmetas fiscais estabelece metas para o resultado fiscal, incluindo as receitas e despesas, totais e primrias, e a dvida pblica con-solidada para o trinio 2015-2017.

    As receitas cujos valores serviram de referncia para o estabelecimento das metas fiscais para o Governo doEstado do Rio Grande do Norte, no perodo de 2015 a 2017, foram estimadas utilizando-se, em grande parte, a mesmametodologia adotada em anos anteriores.

    As estimativas das receitas do Tesouro Estadual para este trinio foram institudas com base na srie histricado perodo de 2011 a 2013 e aplicando indicadores macroeconmicos, ou seja, a expectativa da taxa de crescimento das ativi-dades econmicas do pas e a taxa de inflao medida pelo ndice de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA), alm do compor-tamento de cada grupo de receita.

    As metas fiscais previstas para os prximos trs exerccios consistem na obteno de resultados primrios volta-dos manuteno do equilbrio fiscal, persistindo na busca de crescente eficincia na explorao adequada de sua basearrecadadora, sobretudo o ICMS, cuja arrecadao projetada para 2015 representa 42,50% da receita corrente.

    O aprimoramento da arrecadao dos recursos prprios do Estado, acompanhado de medidas de controle per-manente de gastos pblicos o caminho seguido pelo Estado, no sentido de superar as dificuldades financeiras existentes e asse-gurar recursos para financiar as despesas obrigatrias de carter continuado e aquelas constitucionais ou legais, bem como con-cretizar a realizao de aes governamentais, dos programas e projetos prioritrios da administrao estadual.

    A tabela a seguir resume os parmetros macroeconmicos utilizados na elaborao da Lei deDiretrizes Oramentrias para 2015.

    NDICES MACROECONMICOS

    FONTE: Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias 2015 da Unio

    Entre os principais grupos de receitas, destacamos:

    Receita Tributria cujo ICMS sua principal fonte de recurso, seguido do IRRF do funcionalismo pblico estad-ual arrecadado pelo Estado, projetado tendo em vista o histrico das ltimas arrecadaes e em funo da incidncia do tribu-to sobre os nveis salariais e que se incorpora como receita tributria estadual.

    Transferncias Correntes onde so contabilizados os recursos decorrentes de Transferncia da Unio, de naturezaconstitucional, legal ou voluntria. Destacam-se neste grupo, o FPE, as Transferncias do FUNDEB, SUS, Royalties eConvnios.

    O FPE tem como origem parte da arrecadao federal do Imposto de Renda Retido na Fonte e do Imposto sobreProdutos Industrializados, cabendo ao Estado do Rio Grande do Norte a participao de 4,1779% do total, conforme ndice esta-belecido em lei.

    A receita de capital tem como principais grupos de receita as Operaes de Crdito consideradas em seu mon-tante as contratadas e a contratar autorizadas pelo Poder Legislativo e as Transferncias de Capital, que so informadas pelosdiversos rgos que as gerenciam, substancialmente relativas a convnios firmados ou a serem concretizados.

    Dedues da receita para Formao do FUNDEB representam a deduo legal de 20% das receitas de transfer-ncias e de impostos de acordo com o artigo 212 da Constituio Federal.

    As metas anuais da despesa foram projetadas com base nos valores realizados em anos anteriores, parmetrosde inflao, observando as peculiaridades inerentes a cada grupo de despesa.

    A projeo da despesa com Pessoal e Encargos Sociais foi realizada pela Secretaria de Estado da Administraoe Recursos Humanos, com base na folha de maro de 2014, com crescimento vegetativo da ordem de 7% ao ano e considerousituaes analisadas que podero ocasionar incremento na folha de pagamento para o perodo.

    As Transferncias a Municpios esto includas na receita corrente, de acordo com o critrio de repartio legal-mente estabelecido e as variaes acompanham o crescimento dos tributos e transferncias que as do origem.

    A projeo para Outras Despesas Correntes teve como parmetro a estimativa da receita, a srie histrica e aampliao de atividades, especialmente quanto a programas sociais.

    Despesas de Capital abrangem os programas que pretendem mudar a realidade scio- econmica do Estado.

    As metas projetadas para o trinio 2015-2017 contemplam esforo de arrecadao, de captar recursos de trans-ferncias voluntrias, a perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto e correo pelos ndices de inflao.

    Nas previses esto consideradas taxas de crescimento das despesas em propores necessrias para obtenode resultados primrios suficientes para o pagamento da dvida pblica e garantir uma gesto equilibrada.

    Para o exerccio de 2015 as receitas e despesas primrias projetadas alcanam nveis de R$ 10,7 bilhes e de R$10,4 bilhes, respectivamente, gerando, dessa forma, um resultado primrio de cerca de R$ 302,7 milhes.

    Para os anos seguintes, estima-se que as receitas primrias alcancem o montante de R$ 11,5 bilhes em 2016 eatinja 2017, R$ 12,3 bilhes. Assim, para os exerccios de 2016 e 2017, o resultado primrio previsto de R$ 318,9 milhes eR$ 338,1 milhes respectivamente.

    No que se refere s projees da Parceria Pblica Privada (PPP) h previso de receitas primrias para o exer-ccio de 2015 na ordem de R$ 5,2 milhes, j as despesas primrias geradas em decorrncia da contraprestao pecuniria peloEstado do Rio Grande do Norte para os anos de 2015, 2016 e 2017 estima-se que sero de aproximadamente R$ 138,6, 144,8e 151,6 milhes, respectivamente.

    Discriminao 2015 2016 2017

    PIB - crescimento real em (%) 3,0 4,0 4,0

    Taxa de Inflao acumulada no ano (%) 5,0 4,5 4,5

    Esforo Fiscal (%) 1 1 1

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    713 DE AGOSTO DE 2014

    GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTELEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS - 2015

    AVALIAO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCICIO ANTERIOR(Inciso I, 2, Art.4 da Lei Complementar Federal 101, de 4 de maio de 2000)

    A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece em seu artigo 4, 2, inciso I, que o anexo de metas fiscais con-ter, alm do demonstrativo de metas anuais, a avaliao do cumprimento das metas relativas ao ano anterior. Neste caso a LDO2015, deve avaliar o exerccio de 2013, comparando o resultado alcanado com as metas fixadas na Lei n 9.648 de 01 de agos-to de 2012, que estabeleceu a Lei de Diretrizes Oramentrias de 2013.

    COMPARATIVO DAS METAS PREVISTAS E REALIZADAS - ANO 2013R$ 1.000,00

    FONTE: Balano Anual 2013 e LDO - 2013

    A arrecadao total do Estado no exerccio de 2013 atingiu o montante de R$ 10, bilhes que, comparado aovalor previsto de R$ 9,3 bilhes, verificasse que houve um crescimento de 7,81% do estimado para o ano.

    As receitas tributrias em 2013 atingiram um montante de R$ 4,9 bilhes, onde 81,67% deste valor correspon-dente ao recolhimento do ICMS, principal item da receita estadual, que apresentou uma arrecadao de R$ 4,0 bilhes. Odesempenho da arrecadao do tributo reflete o esforo da administrao estadual para melhorar a obteno de receitas prprias.

    As transferncias correntes, segunda maior fonte de receita do Estado, representadas principalmente pelas trans-ferncias constitucionais da Unio, destacar dentre as transferncias correntes, o Fundo de Participao dos Estados - FPE, comuma realizao total de R$ 2,8 bilhes, ou seja, do valor total 66,82% do total das transferncias correntes.

    A despesa realizada em 2013 totalizou R$ 9,8 bilhes correspondendo a 8,67% a mais do que o previsto. Asdespesas correntes representaram 87,12% e as despesas de capital 12,88% do total das despesas.

    O Resultado Primrio no exerccio de 2013 foi de R$ 320.674 milhes, apresentado uma reduo da ordem de63,16 % inferior meta inicial prevista.

    Para o exerccio de 2013, a meta do resultado nominal indicava que a Dvida Consolidada Lquida poderiadiminuir em at R$ 564.508 milhes. Entretanto, o resultado nominal realizado demonstra que houve um aumento do estoquedesta dvida.

    A dvida consolidada do Estado do Rio Grande do Norte em 31.12.2013 registrou um montante de R$ 1.5 bil-hes comparando-se com as metas previstas para o exerccio de 2013 houve uma reduo da ordem de 26,68%.

    Especificao

    I Metas

    Previstas em

    2013

    II Metas

    Realizadas em

    2013

    Variao

    (II - I)

    Valor

    ?%

    II/I * 100

    Receita Total 9.297.829 10.024.320 726.491 7,81

    Receita Primrias (I) 8.780.442 9.304.663 524.221 5,97

    Despesas Total 9.017.442 9.873.887 856.445 9,50

    Despesas Primrias (II) 8.459.768 9.186.541 726.773 8,59

    Resultado Primrio (I-II) 320.674 118.122 -202.552 -63,16

    Resultado nominal 134.089 -595.449 -729.538 -544,07

    Resultado nominal 134.089 -595.449 -729.538 -544,07

    Dvida Pblica Consolidada 2.064.114 1.513.358 -550.756 -26,68

    Dvida Consolidada Lquida 564.508 -398.916 -963.424 -170,67

    GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTELEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS - 2015

    ANEXO DE METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NOS TRS EXERCICIOS ANTERIORES

    (Inciso II, 2, Art.4 da Lei Complementar Federal 101, de 4 de maio de 2000)

    O quadro abaixo demonstra a evoluo das metas anuais fixadas nos trs exerccios anteriores

    (2012-2014) e compara com as projetadas para o perodo 2015-2017, conforme disciplina o inciso II, do 2,

    do artigo 4 da Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000.

    O Anexo de Metas Fiscais relevante na avaliao do comportamento e cumprimento das metasfiscais preestabelecidas para o exerccio a que se refira, alm de ser um instrumento que permite comparar oque foi realizado com o que foi fixado nos trs exerccios anteriores, possibilitando, assim, um melhor planeja-mento para exerccios futuros em termos financeiros, envolvendo receitas, despesas, resultado primrio, nomi-nal e o montante do estoque da dvida pblica.

    A receita total prevista para o exerccio financeiro de 2014 totaliza R$ 9,9 bilhes de reais apresen-tando um reduo de 0,60% em relao ao realizada para 2013 com uma perspectiva de resultado primrio de R$ 268.323 milhes.

    O quadro abaixo demonstra a comparao dos resultados fiscais nos trs exerccios oramentriosanteriores ao ano de referencia da LDO, o exerccio financeiro a que se refere LDO e os dois exerccios seguintes.

    RESUMO DAS METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NOS TRS EXERCICIOSANTERIORES

    FONTE: Secretaria Estadual de Planejamento e Finanas- SEPLAN

    As metas fixadas para o supervit primrio do Estado objetivam dar continuidade ao cumprimento do pagamentoda dvida pblica estadual com a Unio e que os recursos gerados contribuam para minimizar a evoluo projetada de saldos

    Denominao 2012 2013 2014 2015 2016 2017

    Resultado Primrio 205.797 118.122 268.323 302.792 318.996 338.110

    Resultado Nominal -198.829 -595.499 1.393.614 295.387 366.039 324.176

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    4713 DE AGOSTO DE 2014

    DECRETO N 24.602, DE 12 DE AGOSTO DE 2014.

    Abre crdito suplementar no valor de R$ 130.000,00 parao fim que especifica e d outras providncias.

    A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE, usando da atribuio que lhe confere o artigo 64, V, ltima parte, daConstituio Estadual e tendo em vista a autorizao contida na Lei n 9.826 de 10de janeiro de 2014, combinado com o Captulo II do Decreto n 24.141, de 30 dejaneiro de 2014, bem como deciso favorvel do Conselho de Desenvolvimento doEstado, em carter de Coordenao Administrativa (CDE/CA), tomada em reuniode 12 de agosto de 2014, no processo n. 175.822/2014 - 3 - CBM,

    D E C R E T A:

    Art. 1 Fica aberto, no corrente exerccio, crdito suplementar novalor de R$ 130.000,00 (centos e trinta mil reais), s dotaes especificadas noAnexo I, deste Decreto.

    Art. 2 Constitui fonte de recursos para fazer face ao crdito de quetrata o artigo anterior, provenientes de excesso de arrecadao, decorrente do Termode Acordo Extrajudicial, firmado entre o Ministrio Pblico doTrabalho/Procurador Regional do Trabalho da 21 Regio e a Empresa TransporteGuanabara Ltda. Que tem como parte beneficirio o Corpo de Bombeiros Militardo Rio Grande do Norte, atravs do Elementos de Receita 19909904 - OutrasReceitas - Fundos, Fonte 190 - Recursos Diversos, conforme dispe a Lei Federaln 4.320, de 17 de maro de 1964, no seu artigo 43, 1, inciso I.

    Art. 3 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revo-gadas as disposies em contrrio.

    Palcio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 12 de agosto de2014, 193 da Independncia e 126 da Repblica.

    ROSALBA CIARLINIFrancisco Obery Rodrigues Jnior

    DECRETO N 24.603, DE 12 DE AGOSTO DE 2014.

    Abre crdito suplementar no valor de R$ 319.896,88 para

    o fim que especifica e d outras providncias.

    A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

    NORTE, usando da atribuio que lhe confere o artigo 64, V, ltima parte, da

    Constituio Estadual e tendo em vista a autorizao contida na Lei n 9.826 de 10

    de janeiro de 2014, combinado com o Captulo II do Decreto n 24.141, de 30 de

    janeiro de 2014, bem como deciso favorvel do Conselho de Desenvolvimento do

    Estado, em carter de Coordenao Administrativa (CDE/CA), tomada em reunio

    de 12 de agosto de 2014, no processo n. 176.798/2014 - 5 - IGARN,

    D E C R E T A:

    Art. 1 Fica aberto, no corrente exerccio, crdito suplementar no

    valor de R$ 319.896,88 (trezentos e dezenove mil oitocentos e noventa e seis reais

    e oitenta e oito centavos), s dotaes especificadas no Anexo I, deste Decreto.

    Art. 2 Constitui fonte de recursos para fazer face ao crdito de quetrata o artigo anterior, provenientes de excesso de arrecadao, decorrente do con-trato n 116/2013 - ANA - PROGESTO, celebrado entre IGARN e a ANA -Agncia Nacional das guas no mbito do programa de Consolidao do pactoNacional pela Gesto das guas; atravs do Elemento de Receita 17619902 -Transferncia de Convnio da Unio para Administrao Indireta, Fonte 281 -Recursos de Convnios (R$ 300.000,00) e Elemento de receita 13250107 -Remunerao de Depsitos Recursos Vinculados - Recursos de ConvniosAdministrao Indireta, Fonte 281 - Recursos de Convnios (R$ 19.896,64), con-forme dispe a Lei Federal n 4.320, de 17 de maro de 1964, no seu artigo 43, 1, inciso I.

    Art. 3 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revo-

    gadas as disposies em contrrio.

    Palcio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 12 de agosto de

    2014, 193 da Independncia e 126 da Repblica.

    ROSALBA CIARLINI

    Francisco Obery Rodrigues Jnior

    DECRETO N 24.604, DE 12 DE AGOSTO DE 2014.

    Abre crdito suplementar no valor de R$ 9.000,00 para ofim que especifica e d outras providncias.

    A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE, usando da atribuio que lhe confere o artigo 64, V, ltima parte, daConstituio Estadual e tendo em vista a autorizao contida na Lei n 9.826 de 10de janeiro de 2014, combinado com o Captulo II do Decreto n 24.131, de 30 dejaneiro de 2014, bem como deciso favorvel do Conselho de Desenvolvimento doEstado, em carter de Coordenao Administrativa (CDE/CA), tomada em reuniode 12 de agosto de 2014, no processo n 181.781/2014 - 9 - EMATER,

    D E C R E T A:Art. 1 Fica aberto, no corrente exerccio, crdito suplementar no

    valor de R$ 9.000,00 (Nove mil reais), s dotaes especificadas no Anexo I, deste Decreto.

    Art. 2 Constitui fonte de recursos para fazer face ao crdito de quetrata o artigo anterior, as anulaes em igual valor das dotaes oramentrias dis-criminadas no Anexo II, deste Decreto, conforme dispe a Lei Federal n 4.320, de17 de maro de 1964, no seu artigo 43, 1, inciso III.

    Total Ato Normativo 2014AN01368

    UO Natureza Despesa

    Valor Anexo Programa de Trabalho

    Nome Ao Fonte Recurso

    Zona Esfera

    Acrscimo

    32131 0002 06 182 3201 10890000 Aparelhamento de Unidades do Corpo de Bombeiros Militar

    130.000,00 449052 190 3 1

    130.000,00

    Ato Normativo 2014AN01367

    UO Natureza Despesa

    Valor Anexo Programa de Trabalho

    Nome Ao Fonte Recurso

    Zona Esfera

    Acrscimo

    27202 0001 18 122 100 20130000 Manuteno e Funcionamento

    10.000,00 339014 281 2 1

    199.000,00 339020 281 2 1

    10.000,00 339033 281 2 1

    70.000,00 449052 281 3 1

    27202 0001 18 128 2732 20135000 Participao em Eventos de Aperfeioamento Tcnico-

    Administrativo

    20.000,00 339014 281 2 1

    27202 0001 18 544 2714 17033000 Monitoramento Quali-quantitativo dos Recursos Hdricos

    10.896,88 339014 281 3 1

    319.896,88 Total

  • 48 13 DE AGOSTO DE 2014Dirio OficialRIO GRANDE DO NORTE

    Art. 3 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revo-gadas as disposies em contrrio.

    Palcio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 12 de agosto de2014, 193 da Independncia e 126 da Repblica.

    ROSALBA CIARLINIFrancisco Obery Rodrigues Jnior

    DECRETO N 24.605, DE 12 DE AGOSTO DE 2014.

    Abre crdito suplementar no valor de R$ 25.500,00 parao fim que especifica e d outras providncias.

    A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE, usando da atribuio que lhe confere o artigo 64, V, ltima parte, daConstituio Estadual e tendo em vista a autorizao contida na Lei n 9.826 de 10de janeiro de 2014, combinado com o Captulo II do Decreto n 24.131, de 30 dejaneiro de 2014, bem como deciso favorvel do Conselho de Desenvolvimento doEstado, em carter de Coordenao Administrativa (CDE/CA), tomada em reuniode 12 de agosto de 2014, no processo n 179.385/2014 - 2 - ITEP,

    D E C R E T A:Art. 1 Fica aberto, no corrente exerccio, crdito suplementar no

    valor de R$ 25.500,00 (Vinte e cinco mil e quinhentos reais), s dotaes especifi-cadas no Anexo I, deste Decreto.

    Art. 2 Constitui fonte de recursos para fazer face ao crdito de quetrata o artigo anterior, as anulaes em igual valor das dotaes oramentrias dis-criminadas no Anexo II, deste Decreto, conforme dispe a Lei Federal n 4.320, de17 de maro de 1964, no seu artigo 43, 1, inciso III.

    Art. 3 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revo-gadas as disposies em contrrio.

    Palcio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 12 de agosto de2014, 193 da Independncia e 126 da Repblica.

    ROSALBA CIARLINIFrancisco Obery Rodrigues Jnior

    DECRETO N 24.606, DE 12 DE AGOSTO DE 2014.

    Abre crdito suplementar no valor de R$ 90.000,00 parao fim que especifica e d outras providncias.

    A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE, usando da atribuio que lhe confere o artigo 64, V, ltima parte, daConstituio Estadual e tendo em vista a autorizao contida na Lei n 9.826 de 10de janeiro de 2014, combinado com o Captulo II do Decreto n 24.131, de 30 dejaneiro de 2014, bem como deciso favorvel do Conselho de Desenvolvimento doEstado, em carter de Coordenao Administrativa (CDE/CA), tomada em reuniode 12 de agosto de 2014, no processo n. 177.543/2014 - 1 - JUCERN,

    D E C R E T A:Art. 1 Fica aberto, no corrente exerccio, crdito suplementar no

    valor de R$ 90.000,00 (Noventa mil reais), s dotaes especificadas no Anexo I,deste Decreto.

    Art. 2 Constitui fonte de recursos para fazer face ao crdito de quetrata o artigo anterior, as anulaes em igual valor das dotaes oramentrias dis-criminadas no Anexo II, deste Decreto, conforme dispe a Lei Federal n 4.320, de17 de maro de 1964, no seu artigo 43, 1, inciso III.

    Art. 3 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revo-gadas as disposies em contrrio.

    Palcio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 12 de agosto de2014, 193 da Independncia e 126 da Repblica.

    ROSALBA CIARLINIFrancisco Obery Rodrigues Jnior

    DECRETO N 24.607, DE 12 DE AGOSTO DE 2014.

    Abre crdito suplementar no valor de R$ 163.500,00 para

    o fim que especifica e d outras providncias.

    A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE, usando da atribuio que lhe confere o artigo 64, V, ltima parte, daConstituio Estadual e tendo em vista a autorizao contida na Lei n 9.826 de 10de janeiro de 2014, combinado com o Captulo II do Decreto n 24.131, de 30 dejaneiro de 2014, bem como deciso favorvel do Conselho de Desenvolvimento doEstado, em carter de Coordenao Administrativa (CDE/CA), tomada em reuniode 12 de agosto de 2014, no processo n 176.063/2014 - 2 - UERN,

    D E C R E T A:

    Art. 1 Fica aberto, no corrente exerccio, crdito suplementar novalor de R$ 163.500,00 (cento e sessenta e trs mil e quinhentos reias), s dotaesespecificadas no Anexo I, deste Decreto.

    Art. 2 Constitui fonte de recursos para fazer face ao crdito de quetrata o artigo anterior, as anulaes em igual valor das dotaes oramentrias dis-criminadas no Anexo II, deste Decreto, conforme dispe a Lei Federal n 4.320, de17 de maro de 1964, no seu artigo 43, 1, inciso III.

    Art. 3 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revo-gadas as disposies em contrrio.

    Palcio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 12 de agosto de2014, 193 da Independncia e 126 da Repblica.

    ROSALBA CIARLINIFrancisco Obery Rodrigues Jnior

    Ato Normativo 2014AN01353

    UO Natureza Despesa

    Valor Anexo Programa de Trabalho

    Nome Ao Fonte Recurso

    Zona Esfera

    Acrscimo

    17202 0001 20 122 100 21860000 Manuteno e Funcionamento

    9.000,00 339030 290 2 1

    9.000,00 Total

    Reduo

    17202 0001 20 606 1704 17620000 Assistncia Tcnica ao Agronegcio da Agricultura Familiar

    9.000,00 339036 290 3 1

    9.000,00 Total

    Ato Normativo 2014AN01335

    UO Natureza Despesa

    Valor Anexo Programa de Trabalho

    Nome Ao Fonte Recurso

    Zona Esfera

    Acrscimo

    21131 0001 06 122 100 24040000 Manuteno e Funcionamento

    25.500,00 339093 250 2 1

    25.500,00 Total

    Reduo

    21131 0001 06 122 2101 10330000 Aparelhamento e Informatizao de Unidades do ITEP

    25.500,00 449052 250 3 1

    25.500,00 Total

    Ato Normativo 2014AN01360

    UO Natureza Despesa

    Valor Anexo Programa de Trabalho

    Nome Ao Fonte Recurso

    Zona Esfera

    Acrscimo

    20205 0001 23 691 2005 14241000 Promoo e Participao no Desenvolvimento Empresarial do RN

    90.000,00 339039 250 3 1

    90.000,00 Total Reduo

    20205 0001 23 122 100 24250000 Manuteno e Funcionamento

    90.000,00 339039 250 2 1

    90.000,00 Total

    Ato Normativo 2014AN01370

    UO Natureza Despesa

    Valor Anexo Programa de Trabalho

    Nome Ao Fonte Recurso

    Zona Esfera

    Acrscimo

    18202 0009 12 122 1831 15712000 Construo, Adaptao e Melhoria da Estrutura Fsica da FUERN

    150.000,00 449051 100 3 1

    150.000,00 Total Reduo

    18202 0002 12 122 1831 15712000 Construo, Adaptao e Melhoria da Estrutura Fsica da FUERN

    37.500,00 449051 100 3 1 0008 12 122 1831 15712000 Construo, Adaptao e Melhoria da Estrutura Fsica da FUERN

    75.000,00 449051 100 3 1 0012 12 122 1831 15712000 Construo, Adaptao e Melhoria da Estrutura Fsica da FUERN

    37.500,00 449051 100 3 1

    150.000,00 Total

    Ato Normativo 2014AN01371

    UO Natureza Despesa

    Valor Anexo Programa de Trabalho

    Nome Ao Fonte Recurso

    Zona Esfera

    Acrscimo

    18202 0009 12 122 1831 15712000 Construo, Adaptao e Melhoria da Estrutura Fsica da FUERN

    13.500,00 449051 100 3 1

    13.500,00 Total

    Reduo

    182

    Procuradoria Geral do EstadoProcurador-Geral do Estado: Dr. Cristiano Feitosa Mendes - Procurador-Geraldo Estado Adjunto: Dr. Joo Carlos Gomes Coque - Corregedor Geral: Dr. LuizAntnio Marinho da Silva - Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado:Dr. Cristiano Feitosa Mendes (Presidente), Dr. Joo Carlos Gomes Coque(Adjunto), Dr. Luiz Antnio Marinho da Silva (Corregedor), Dra. Paula MariaGomes da Silva (Corregedora Substituta), Dr. Francisco Wilkie Rebouas dasChagas Jnior (Presidente ASPERN), Dr. Jos Antnio Pereira Rodrigues (Vice-

    Presidente ASPERN), Dra. Leila Tinco da Cunha Lima Almeida (Titular), Dr. Jos AdalbertoTargino Arajo (Titular), Dr. Antenor Roberto Soares de Medeiros (Rep. Categoria), Dr. JosDuarte Santana (Suplente de Dra. Leila Tinco da Cunha L. Almeida), Dra. Magna Letcia deAzevedo L. Cmara (Suplente de Dr. Jos Adalberto Targino) e Dra. Rosali Dias de ArajoPinheiro (Suplente de Dr. Antenor Roberto Soares de Medeiros).

    RIO GRANDE DO NORTE

    PGE/RN

    SECRETARIA GERAL RELAO DE DISTRIBUIO POR PROCURADOR NO PERIODO DE 11/08/2014 AT 11/08/2014

    CITAES, INTIMAES E NOTIFICAES

    Setor: CHEFIA DA PROCURADORIA FISCAL E DA DVIDA ATIVA Procurador Processo

    IDLIO CAMPOS

    [180800/2014-6][0114282-31.2014.8.20.0001][179958/2014-1][181586/2014-6][182054/2014-4][181307/2014-6][181309/2014-5][179634/2014-8][179614/2014-1][179593/2014-2][179640/2014-3][179664/2014-9][90852/2014-4][216978/2013-3][217670/2013-1][208339/2013-2][287362/2013-5][19724/2014-1][304168/2013-3][305129/2013-5][599198/2012-3][305053/2013-6][303517/2013-1][576638/2012-3][182088/2014-3][182083/2014-1][82885/2014-4][82881/2014-6][82874/2014-6][82890/2014-5][82897/2014-7][82898/2014-1][82860/2014-4][182257/2014-3][182200/2014-3][82932/2014-5][82927/2014-4][82923/2014-6][82918/2014-5][82917/2014-1][82907/2014-7][82902/2014-4][90269/2014-3][90350/2014-1][90335/2014-4][90214/2014-2][90205/2014-3][90203/2014-4][90203/2013-4][90206/2014-8][182700/2014-7][1820707/2014-9][76692/2014-8][182711/2014-5][182714/2014-9][90240/2014-5][90238/2014-8][90266/2014-1][90260/2014-2][90264/2014-1][90248/2014-1][90244/2014-3][90226/2014-5][90349/2014-9][90221/2014-2][001.10.005964-4][0148268-44.2012.8.20.0001] Total de Processos (67)

    Setor: CONTADORIA Procurador Processo

    JANSNIO ALVES ARAJO DE OLIVEIRA

    [102100-87.2009.5.21.0008][2012.017018-4][2013.002972-5][0804458-41.2013.8.20.0001][7400-89.2013.5.21.0005][0017076-56.2010.8.20.0001][2013.000120-8][0802111-35.2013.8.20.0001][0802590-91.2014.8.20.0001][2013.009662-3][2012.016608-2][2012.017423-0][2008.003237-9][16700-63.2013.5.21.0009][5400-81.1997.5.21.0004] Total de Processos (15)

    Setor: CONTENCIOSO Procurador Processo

    ANTENOR ROBERTO SOARES DE MEDEIROS

    [0511029-43.2014.4.05.8400][0806048-53.2013.8.20.0001][0806578-23.2014.8.20.0001][0806594-74.2014.8.20.0001][0210019-94.2013.5.21.0041][0803143-46.2011.8.20.0001][0210233-15.2012.5.21.0011][96200-32.2009.5.21.0006][141100-52.2013.5.21.0009][0805617-19.2013.8.20.0001][0804356-19.2013.8.20.0001][0803347-90.2011.8.20.0001] Total de Processos (12)

    FRANCISCO IVO CAVALCANTE NETO

    [0800973-33.2013.8.20.0001][0802425-78.2013.8.20.0001][0000052-89.2014.5.21.0003][0000942-11.2014.5.21.0041][0806770-53.2014.8.20.0001][2014.013882-1][0816882-18.2013.8.20.0001][0117134-28.2014.8.20.0001][0803145-16.2011.8.20.0001][0000065-95.2013.5.21.0012][0802396-28.2013.8.20.0001][0000310-06.2013.5.21.0013] Total de Processos (12)

    LCIA DE FTIMA DIAS FAGUNDES COCENTINO

    [0802044-70.2013.8.20.0001][149100-30.2011.5.21.0003][0109793-48.2014.8.20.0001][0806590-37.2014.8.20.0001][0806322-80.2014.8.20.0001][0000532-61.2014.5.21.0005][0801932-38.2012.8.20.0001][0000600-21.2013.5.21.0013][139400-86.2009.5.21.0007][170600-12.2012.5.21.0006][0000091-95.2014.5.21.0000][0210541-24.2013.5.21.0041][121500-11.2009.5.21.0001] Total de Processos (13)

    ROSALI DIAS DE ARAJO PINHEIRO

    [0803917-71.2014.8.20.0001][01116-2009-005-21-00-0][0808871-97.2013.8.20.0001][47800-51.2013.5.21.0004][0000918-79.2014.5.21.0009][0000751-71.2014.5.21.0006][0210239-92.2013.5.21.0041][0806657-02.2014.8.20.0001][0801429-46.2014.8.20.0001][0806611-47.2013.8.20.0001][98600-51.2011.5.21.0005][68200-86.2013.5.21.0004][0801700-60.2011.8.20.0001] Total de Processos (13)

    TEREZA CRISTINA RAMALHO TEIXEIRA

    [0805990-21.2011.8.20.0001][87100-97.2011.5.21.0001][0210152-60.2012.5.21.0013][0000925-95.2014.5.21.0001][0806649-25.2014.8.20.0001][0806662-24.2014.8.20.0001][0801713-54.2014.8.20.0001][27600-05.2013.5.21.0010][0806274-58.2013.8.20.0001][96100-77.2009.5.21.0006][0101352-97.2014.8.20.0124][0807472-33.2013.8.20.0001][0804770-17.2013.8.20.0001] Total de Processos (13)

    Setor: NCLEO DA SADE Procurador Processo

    ELIANA TRIGUEIRO FONTES

    [0000229-27.2012.8.20.0124][0507747-94.2014.4.05.8400][0142918-41.2013.8.20.0001][0510219-68.2014.4.05.8400][0510255-13.2014.4.05.8400][0510794-76.2014.4.05.8400][0510899-53.2014.4.05.8400][0510987-91.2014.4.05.8400][0511037-20.2014.4.05.8400][0511061-48.2014.4.05.8400][0511217-36.2014.4.05.8400][0511259-85.2014.4.05.8400][0803359-75.2014.4.05.8400][0803704-41.2014.4.05.8400][0801373-13.2014.8.20.0001 (PJE][0004517-18.2012.8.20.0124] Total de Processos (16)

    Setor: NCLEO DE AES REPETITIVAS Procurador Processo

    FRANCISCO WILKIE REBOUAS CHAGAS JNIOR

    [2012.010327-9][2012.010396-3][2007.000267-2][2014.003230-9][0804051-98.2014.8.20.0001][2005.004209-6][2005.003664-6][2003.003236-9][2002.000584-9][2013.021874-8][2012.012231-0][0802845-05.2014.4.05.0000][2007.002684-7][2007.003143-9][2014.001775-4][2014.003698-1][2014.004347-4][0806757-54.2014.8.20.0001][0802508-60.2014.8.20.0001][0802661-93.2014.8.20.0001][0802669-70.2014.8.20.0001][0802596-98.2014.8.20.0001][0802572-70.2014.8.20.0001][0802568-33.2014.8.20.0001][0802567-48.2014.8.20.0001][0802666-18.2014.8.20.0001][0802664-48.2014.8.20.0001][0802681-84.2014.8.20.0001][0802936-42.2014.8.20.0001][0806323-65.2014.8.20.0001][0802883-61.2014.8.20.0001][0802615-07.2014.8.20.0001][0802566-63.2014.8.20.0001][0805999-75.2014.8.20.0001][0805938-20.2014.8.20.0001][0802501-68.2014.8.20.0001][0806987-96.2014.8.20.0001][0802853-26.2014.8.20.0001][0802617-74.2014.8.20.0001][0802851-56.2014.8.20.0001][0801660-73.2014.8.20.0001][0802667-03.2014.8.20.0001][0802625-51.2014.8.20.0001][0802631-

    Setor: NCLEO DE EXECUO FISCAL Procurador Processo

    JOS FERNANDES DINIZ JNIOR [001.07.212126-3][2014.010291-2][0023398-34.2006.8.20.0001][2013.008277-2][0021217-65.2003.8.20.0001][001.99.020419-8] Total de Processos (6)

    MARJORIE ALECRIM CAMARA DE OLIVEIRA [001.99.019926-7][0025626-16.2005.8.20.0001][001.99.020206-3][0023240-47.2004.8.20.0001][0016423-30.2005.8.20.0001][001.05.018391-6] Total de Processos (6)

    Setor: NCLEO DE INVENTRIOS E ARROLAMENTOS Procurador Processo

    ANNA DULCE PESSOA DE CASTRO BARBOSA

    [001.94.000566-3][001.82.000299-3][001.10.011958-2][2014.010280-2][0001211-52.1994.8.20.0001][0137174-65.2013.8.20.0001][0000590-89.1993.8.20.0001][0403614-64.2010.8.20.0001][001.86.000259-5][001.92.000720-2][001.91.000716-1][001.92.000659-1] Total de Processos (12)

    Setor: NCLEO RECURSAL DO CONTENCIOSO Procurador Processo

    LUIS MARCELO CAVALCANTI DE SOUSA

    [0100126-83.2013.8.20.0159][2012.015735-1][2013.017601-7][2014.001325-1][2012.002872-0][2014.004292-2][0802793-58.2011.8.20.0001][0803267-29.2011.8.20.0001][2014.013790-8][2014.003641-7] Total de Processos (10)

    RICARDO GEORGE FURTADO MENDONA E MENEZES

    [0802790-06.2011.8.20.0001][2014.012781-1][2013.019022-0][2013.021662-7][0802762-38.2011.8.20.0001][0802834-25.2011.8.20.0001][2013.901124-6][2014.000057-7][2014.000027-8][0800394-56.2011.8.20.0001] Total de Processos (10)

    Setor: PROCURADORIA ADMINISTRATIVA Procurador Processo

  • Dirio OficialRIO GRANDE DO NORTE

    4913 DE AGOSTO DE 2014

    SECRETARIAS DE ESTADO

    Secretaria da Administrao e dos Recursos HumanosGoverno do Estado do Rio Grande do NorteSecretaria de Administrao e dos Recursos HumanosComisso Permanente de Acumulao de Cargos- COPAC-SEARH

    Edital de Notificao N: 008/2014.O Presidente da Comisso Permanente de Acumulao de Cargos, da Secretaria de Estado da Administrao e dos RecursosHumanos (COPAC/SEARH), no uso de suas atribuies legais (Art. 17,