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Macapá-AP, Terça-feira, 23 de Abril de 2013 - Ano XXVI •Domingo e Segunda R$ 2,50 •Terça a Sábado R$ 1,50 Fundado em 04 de Fevereiro de 1987*

CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

A Polícia Civil prendeu, ontem de manhã, um grupo de jovens de classe média, acusados de integrar uma quadrilha especializada em crimes de furtos e roubos a esta-belecimentos comerciais em Ma-

capá e Santana. Quatorze man-dados judiciais foram expedidos, sendo sete de prisão preventiva e o restante de busca e apreensão. Os jovens presos foram transferi-dos para a penitenciária. nB4

Polícia prende jovens de classe média acusados de formar quadrilha

OPERAÇÃO MERCÚRIO

DIA DE CÃOTensão depois de assalto frustrado

Um assaltante foi morto após tentativa de assalto no Centro, ontem. O outro invadiu loja e fez reféns, antes de ser preso. nB1

Alexandre deixa a loja com uma refém sob mira de arma e depois é rendido e preso por agentes do Bope

Polícia já conseguiu prender cinco, dos sete acusados de integrarem a quadrilha

Segundo previsão da Infraero, o teste de uso dos terminais de embarque e desembarque acontece ainda esta semana

ARQ

UIVO

DIVU

LGAÇ

ÃO

Conhecido pela independência e combatividade, o jorna-lista Antônio Corrêa Neto, de 74 anos, faleceu domingo de manhã, depois de sofrer três paradas cardíacas. Para ami-gos e familiares, ele deixa legado de bom jornalismo.nA3

Corrêa Neto em seu escritório. Jornalista foi pioneiro da comunicação no Amapá

Tragédia do porto e suas consequências serão tema da audiência em Brasília

Ministro da Secretaria de Portos da Presidência, José Leônidas de Menezes, par-ticipa de audiência hoje, na Comissão da Câmara que analisa situação no AP. nC1

AUDIÊNCIAComissão vai discutir caso do porto com ministro hoje na Câmara

Bordalo Júnior entra na disputa eleitoral

LEGADO

Corrêa Neto morre e deixa exemplo de bom jornalismo no Amapá

Como representante da Chapa 01, cujo registro havia sido cassado pela Justiça, o advogado Cí-celo Bordalo Junior vai disputar a eleição para presidente da Ordem dos Advogados do Bra-sil, seção Amapá. Ele já atua como advgado há 27 anos. nB3

A Infraero realiza esta semana uma ope-ração de teste nos novos terminais mo-dulares do Aeroporto Internacional de Macapá, conhecidos popularmente como

“puxadinhos”. Eles são uma solução pro-visória para os problemas de embarque e desembarque de passageiros existentes no atual aeroporto amapaense. nC1

‘PUXADINHO”

Infraero prepara teste do novo terminal provisório do aeroporto

OAB/AP

ARQUIVO

Cícero Bordalo Junior: candidato

A2JD OpiniãoEditor: Janderson Cantanhede - cantanhede@jdia.com.br

Macapá-AP, terça-feira, 23 de abril de 2013

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe Interino: Marcelo Ignacio da RozaGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

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Edição número8183

Opinião - A2Geral - A3, Geral - A4Cidade - B1

Cidade - B2 Geral - B3Polícia - B4Geral - C1

Esporte - C2Diversão&Cultura - C3Social - C4Classidia - 10 Pág

Índice

Afinal, a quem interessa a greve?

“• O GOVERNADOR Ca-milo deveria olhar para os buracões da BR. Muito peri-goso o trânsito na frente do bairro Brasil Novo, além de ser muito movimentado tem ainda as valas em ple-na BR, que podem tirar muitas vidas. E com a ilumi-nação pública precária na-quele trecho, o perigo au-menta ainda mais. Deixe um pouco a parceria e olhe pelos pobres mortais que trafegam por ali.

• A VISITA de José Dirceu chamou a atenção dos jor-nalistas. Todos queriam sa-ber o teor do assunto. Di-zem que ontem o deputado Joel Banha estava feliz, feliz. Será que teve puxões de orelhas? Alguns, mais atre-vidos, em bastidores, ga-rantem que o Dirceu foi apenas “pombo correio” do Planalto. Portas seriam fe-chadas? Como assim? En-tão é melhor fecharmos nosso rincão e mudarmos para outro país, porque a situação está para lá de tris-te! Buaaa, buaaaa!

• HOJE os professores, em lugar de irem para as salas de aula, vão fazer compa-

nhia nada agradável para o governador. Vai começar tudo outra vez: advertência de greve. Até quinta, nadica de aula, pobres dos profes-sores e estudantes! Mas di-zem que o governador já arranjou um enorme fone de ouvido, para não vai ou-vir nem um ruído.

• QUE VERGONHA esses jovens, que dizem ser de classe média, estarem en-volvidos com assaltos. Ope-ração Mercúrio. Depois di-zem que a culpa é só da polícia, mas onde estão os pais desses jovens? Ontem o dia foi terrível. Assalto com reféns e tudo e a inseguran-ça correndo mais que a Polí-cia. Dizem que chamaram o Bope e ele não contou para-da, acabou logo com a con-fusão. Quanto mais crise e desemprego, mais a insegu-rança aumenta.

• O JORNALISTA Antô-nio Corrêa Neto, um dos pioneiros na imprensa amapaense, faleceu no últi-mo domingo (21). Foi dire-tor da TV Amapá e por sua influência o empresário amazonense Felipe Daou fundou a emissora aqui.

”Poucas & BoasExerceu a editoria de vários periódicos e participou como integrante de diver-sos e importantes progra-mas de rádio.

• NO ÂMBITO político, Corrêa Neto, como era mais conhecido, sempre militou no PT, mas sua afinada ca-neta não livrava a cara de ninguém. Os políticos o res-peitavam, apesar de tantos não concordarem com suas opiniões ácidas. Deixa três filhos, a jornalista Márcia, o engenheiro elétrico Eduar-do e o publicitário Marcelo.

• OS CAPUCHINHOS es-tão em plena festa, come-morando os 20 anos do Centro de Promoção Hu-mana Frei Daniel de Sama-rate. Desde ontem até quinta estão com atendi-mentos nas áreas de Clínica Médica, Odontológica e Reabilitação. Horário de 8 às 17 horas. O encerramen-to será na sexta, dia 26, 9 horas, com Missa na Igreja dos Capuchinhos e coque-tel na Casa Pão de Santo Antônio.

• A PARÓAQUIA Nossa Senhora de Fátima inicia no

próximo dia 4 de maio, sá-bado, a programação das festividades em honra à pa-droeira da paróquia, tendo como tema: Nasceu da vir-gem Maria, e lema: “A tua fé te salvou” (Mc 5,34). To-dos os dias haverá missa. Nos dias 11, sábado, e 12, domingo, haverá, após a missa, show musical. A fes-tividade encerrará dia 13, as 19 horas, com missa cam-pal celebrada pelo bispo de Macapá, Dom Pedro Conti.

• SEGUNDO informações chegadas à coluna, o ex--ministro de Lula, José Dir-ceu, veio de jatinho para dar um duro recado do Pla-nalto: de que o PT não esta-ria mais junto na dobradi-nha política com o PSB, que segue entre tapas e beijos. Mas o que Dirceu não deve saber, ou sabe e se fez de desentendido, é que seu partido por aqui é refém do PSB. Basta um grunhido ou rugido de qualquer petista influente para que de uma só canetada o governador mande o partido de volta para o ostracismo. Quem já experimentou o gosto amargo das perdas dos in-dicados foi a deputada fe-deral Dalva Figueiredo, “convidada” a deixar os car-gos no governo, por livre e espontânea pressão.

O PAC DO TRABALHO

POR LEANDRO MAZZINI Jornalista

Dia doTrabalhador

Alerta científicoAlerta dos cientistas

brasileiros: Entidades de pesquisa podem en-trar em colapso por fal-ta de pessoal. É que a turma está envelhecen-do: metade dos servi-dores da Ciência e Tec-nologia tem mais de 50 anos e está prestes a se aposentar, indicam seis sindicatos.

Embrionários A Frente Parlamentar

de Ciência e Tecnologia debate hoje na Câmara projetos para a incuba-ção de empresas de base tecnológica nas universi-dades. Menos mal.

AdvogandoO presidente nacio-

nal da OAB, Marcus Vi-nicius Furtado, se diz a favor da antecipação do 7º para o 5º perío-do o ‘piso’ para que estudantes de Direito comecem a estagiar. ‘A esta altura, o estu-dante já teve contato com disciplinas impor-tantes como o proces-so civil’.

Advogando 2Furtado reuniu-se

com o deputado Ales-sandro Molon (PT-RJ), autor do requerimento que criou Subcomissão na CCJ para debater os avanços, limites e desa-fios da Constituição em seus 25 anos. Para Mo-lon, o estágio tão cedo

pode ser frustrante.

Encrenca AirNos EUA, o sitio onde

voaram os irmãos Whri-ght, também pioneiros, tornou-se patrimônio nacional. Por aqui, a In-fraero está prestes a despejar do Aeroporto de Jacarepaguá o pri-meiro Aeroclube do Brasil, fundado por Santos Dumont, por in-teresse comercial.

Ranking do malO Brasil está perto de

liderar o triste ranking de assassinatos de jor-nalistas no mundo. Já são quatro apenas este ano, vitimados por in-vestigarem crimes. A Síria lidera, com cinco executados.

Liberdade ONG Repórteres Sem

Fronteira pede doações para garantir segurança de jornalistas e liberda-de de expressão http://www.rsf.org

O capoApesar de sem man-

dato e condenado, Ro-berto Jefferson mantém apadrinhados no co-mando da poderosa Superintendência de Seguros Privados, uma autarquia da Fazenda.

Ponto FinalSerá que o Paraguai

fabricou um presidente falsificado?

www.colunaesplanada.com.brLM ComunicaçãoColuna Esplanadacontato@colunaesplanada.com.brCaixa Postal 1980 – CEP 70254-970 – Brasília-DF

Maratona

O ministro vai fazer um roteiro por Cuiabá (30), São Paulo (Dia 1º de Maio) e Rio, dia 2, para participar de comemorações de cen-trais sindicais pelo Dia do Trabalhador.

Manoel Dias chegou on-tem a Brasília após uma maratona de viagens para visitar todas as centrais sin-dicais e ouvir demandas. O setor está pacificado, se-gundo ele.

A presidente Dilma Rousseff pediu ontem que o mi-nistro Manoel Dias prepare o Plano Nacional de Trabalho e Emprego. Foi a primeira audiência en-

tre eles, para a qual levou um diagnóstico da pasta. Dias vai criar um grupo ministerial para estudar propostas que farão mudanças significantes no estímulo à criação de emprego, manter os conquistados e possivelmente estudar novos direitos trabalhistas, além desburocrati-zar processos administrativos para aumentar o número de carteiras assinadas. ‘Não há prazo para projeto ser entregue’, diz o ministro. A Casa Civil e o Ministério do Planejamento vão acompanhar.

Concurso

Ampliação

A presidente Dilma autorizou o Ministério a fazer con-curso para contratar fiscais de trabalho e atendentes para as agências do MTE.

Foi acertado com a ministra do Planejamento a reforma e ampliação dos postos e agências de atendimento nas capitais, ‘Para dar celeridade e conforto ao trabalhador’, completa Dias

Com Marcos Seabra, Maurício Nogueira e Adelina Vasconcelos

ESPLANADA

Twitter @leandromazzini

Fumaça...

... branca

Pelo menos ao telefone, paz entre Brasil e Para-guai. A presidente Dilma ligou ontem para o eleito Horacio Cartes para cumprimentá-lo. A segunda ligação para Assuncion provavelmente será da Po-lícia Federal. Cartes é apontado como o maior pro-dutor de cigarro pirata do Continente, que entra aqui e onera em bilhões o Tesouro por driblar im-postos.

O paraguaio Cartes disse a Dilma que pretende conhecer melhor os programas de combate à po-breza. De males à saúde, pelo menos, ele já enten-de. Mas a agenda oficial na primeira reunião entre eles, para breve, será negociar o retorno do Para-guai ao MERCOSUL.

RODOLFO JUAREZJornalistarodolfojuares@gmail.com

Não é possível concor-dar com a posição as-sumida pelos profes-

sores da rede estadual de ensino através de sua repre-sentação sindical quando, para demonstrarem a sua insatisfação, aderindo a uma greve nacional, que não se apoia nos mesmos fundamentos que servem de lastro para as lutas dos professores do Amapá, que não é de agora, e que sem-pre foi anunciada como sus-tentada por outros motivos.

Dá a impressão que se tra-ta de uma atitude oportu-nista dos sindicalistas da educação que, embarcando em uma canoa com propos-tas nacionais, com mensa-gens não coincidentes com os interesses daqui ou se juntam às daqui para justifi-car a paralisação.

Enquanto isso o calendário escolar que se arrebente, as famílias que se arranjem e os alunos que busquem ou-tros meios – como se hou-vesse -, para chegar ao final do semestre ou do ano, com o mínimo do conheci-mento que precisa ter para seguir adiante na próxima série ou disputar uma das vagas para o ensino médio

na rede pública ou na uni-versidade.

A atitude não é coerente com as responsabilidades que tem a categoria, com o compromisso que a socie-dade entrega a esses mes-tres e com os índices míni-mos que são esperados quando das medições pelos sistemas nacionais de ava-liação feitos todos os anos.

De outro lado, cabe aos profissionais da área do Go-verno, da área da adminis-tração desse processo, bem pagos pela sociedade, ante-ciparem-se aos grevistas, evitando que os prejuízos atuais ainda possam ser acrescidos àqueles já acu-mulados nos calendários de 2011 e 2012.

O que está acontecendo por aqui, além de atestar a falta de entendimento, re-vela a falte de compreensão entre as lideranças dos dois lados que, ao que parece, ainda não entenderam que essas atitudes, além de em-purrar para baixo o nível da aprendizagem, leva, com esse empurrão, aquilo que é o mais importante no pro-fessor – o sacerdócio, o compromisso, a autoridade e a importância social que

tem cada educador.É preciso que os atuais ges-

tores do sistema de educa-ção, sob a responsabilidade do Governo do Estado com-preendam que, quando a crise se instala, é preciso in-tervir com a vontade de re-solver a questão que possa prejudicar qualquer ponto que leve aqueles prejuízos para os educandos, que fi-cam vendo tanta irresponsa-bilidade e pouco caso com eles, jovens que sabem, vão estar, daqui a pouco, gerin-do os interesses do Amapá inclusive na Educação.

O governo, na qualidade de patrão, está dividido na escolha da forma de como vai tratar o assunto, uma evidente falta de compreen-são da situação ou falta de capacidade para atuar nas tomadas de decisão, a não ser se dispuser – o que não é o caso -, de oportunidades

de errar.Precisa haver nesse

momento, por parte do governador do Estado e da secretária de Educa-ção, muita disposição para garimpar a propos-ta que possa devolver a responsabilidade para os professores.

Não há espaço, tam-bém para os professo-res, continuarem nesse cabo de guerra, onde

ninguém vence ninguém e ninguém ganha nada, a não ser o atestado da popula-ção que passa a acreditar que todos estão fundamen-tando as suas justificativas no princípio abominável do quanto pior melhor.

Nesse momento, apenas os professores das escolas que resolveram não respei-tar à ordem de “pare” do sindicato é que estão mais próximos das verdadeiras realidades da educação es-tadual, quem sabe, apresen-tando uma saída para que os teimosos patrões e sindi-calistas possam enxergar a verdadeira necessidade da educação amapaense.

Chega de tanta greve. Chega de atitudes que não interessam a ninguém. É hora de pensar nos alunos e nos contribuintes, antes que eles dispensem todos, in-clusive os professores.

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia-Dia

FronteirasA Frente Nacional de Prefeitos (FNP) realiza a partir de hoje e até quin-ta-feira, 25, em Brasília, encontro entre prefeitos e especialistas para de-bater a situação dos quase 600 municípios brasileiros localizados nas regiões de fronteira.

Cumpra-seHoje, a Fundação Getú-lio Vargas vai fazer o lan-çamento do IPCLBrasil (Indice de Percepção do Cumprimento da Lei), produzido pela sua Es-cola de Direito de São Paulo.

Novo indicadorO novo indicador pre-tende revelar o compor-tamento do brasileiro em relação ao cumpri-mento das leis e qual a importância atribuída por ele a este tópico.

AbrangênciaOs dados do IPCL são pesquisados nos esta-dos da Bahia, Pernam-buco, Amazonas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

ReeleiçãoA eleição suplementar em Pedra Branca do Amaparipode não ter re-presentado o fim do processo eleitoral na-quele município. Uma denúncia formulada no TRE-AP, por Francisco Cunha, pede a cassação

do registro da candida-tura.

PautaA denúncia é de que do-cumentos usados no re-gistro de sua candidatu-ra teriam sido falsificados. Ocaso pode entrar na pauta de julga-mento do TRE-AP ama-nhã, 24. Será que o povo vai ter que ir às urnas de novo? Assim ninguém aguenta.

Em comumVelório de Corrêa Neto tinha gente das mais va-riadas matizes da socie-dade, especialmente da seara política. Momento de reconhecer a grande-za daquele que partia.

IncomumEm um mundo caracteri-zado pela fragilidade das convicções pessoais, Corrêa deixa exemplo de vida de quem viveu altamente comprometi-do com aquilo em que acreditava.

ReflexãoProfessores terão que pensar duas vezes, antes de decidir por algum movimento que com-prometa a normalidade do ano letivo.

CansaçoA sociedade está cansa-da dessa queda de bra-ço entre a categoria e o Governo, pois mais jus-tasque sejam as reivindi-cações dos mestres.

Miséria e abandono

Hora-Hora

Reinauguração - O Governo do Estado reinaugurou ontem de manhã o 10º Batalhão de Radiopatrulha-mento da Polícia Militar (BRPM).

Promoção – Na ocasião, o governador Camilo tam-bém realizou cerimônia de promoção de oficiais e praças, na corporação.

Jatinho - Foto de José Dirceu embarcando em jati-nho no Amapá, em peregrinação milionária pelo Brasil, para provar sua alegada inocência, ganhou destaque na imprensa nacional.

Esplanada - Notícia sobre Dirceu foi publicada no blog do jornalista Leandro Mazzini, titular da coluna Esplanada, publicada diariamente aqui no JD.

The voice - O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) realizou na sexta-feira, 19, o I Seminário Estadual de Cuidados com a Voz.

Mau uso - Segundo a fonoaudióloga do Cerest, Va-léria Cristina Souza, evento foi resultado do aumento do grande índice de professores com problemas, por causa do mau uso da voz.

MINUTOS

Antônio Côrrea Neto, história de vida dedicada ao bom jornalismoCorrea faleceu domingo de manhã, 21, depois de três paradas cardíacas. Seu velório foi realizado na Funerária Santa Rita.

Uma longa história na comunicação ama-paense. Aos 74

anos, Antônio Côrrea Neto, o jornalista conhe-cido por sua competência e posicionamentos deste-midos, inspiração e exem-plo de profissional para dezenas de comunicado-res, deixa um legado para as gerações futuras e sau-dades aos que convive-ram com ele.

Correa faleceu domingo de manhã, 21, depois de três paradas cardíacas. Seu velório foi realizado na Funerária Santa Rita. Durante todo o domingo, familiar, amigos e muitos políticos foram levar o úl-timo adeus ao jornalista, cujo corpo foi sepultado às 17 horas do mesmo dia, no Cemitério de Nossa Senhora da Conceição, no Centro da cidade.

Presente ao sepulta-mento, o governador Ca-milo Capiberibe (PSB) lembrou da amizade que ele e sua família sempre tiveram com Corrêa Neto. “Descanse em paz, Corrêa, você cumpriu sua missão de forma exemplar”, disse o governador, no mo-mento de homenagens ao jornalista.

O senador Randolfe Ro-drigues (PSOL) também destacou, na ocasião, o le-gado que o jornalista dei-xa para o Amapá, pelo compromisso em fazer um jornalismo compro-metido com o cidadão e com a justiça social.

A filha Márcia Corrêa, em nome dos familiares, preferiu falar dos aspectos pessoais de Corrêa Neto, mais do que os profissio-nais. “A convivência com ele era muito intensa, não dava para passar em bran-co”, comentou ela.

Segundo ela, Corrêa Neto seguia sempre sua consciência, ainda que isso significasse ficar con-tra a opinião de todos. “Era um espírito inquieto, curioso e que agora en-controu a paz”, disse ela, com emoção.

HistóriaPioneiro na comunica-

ção, Côrrea Neto atuou na Rádio Difusora e foi dire-tor da TV Amapá, emisso-ra onde conduziu o pro-grama “Bom Dia Amapá”. A paixão pelo jornalismo, também o tornou um dos

primeiros comunicadore-sa inaugurar um site de notíciasno Amapá.

O endereço eletrônico www.correaneto.com.br o aproximou de seus leito-res e caiu e é considerado um dos sites amapaenses mais acessados pelos in-ternautas. No site, além das notícias, Côrrea Neto também reservava opini-ões para colunas como “Geleia Geral”, espaço que utilizava para suas criticas, sugestões e alfinetadas sobre temas populares e polêmicos.

A personalidade forte do jornalista, o tornou re-ferência para a comunica-ção amapaense. Conse-quência de seus posicionamentos são os inúmeros processos que o comunicador colecionava até os dias de hoje em função de suas opiniões.

Declarações “Meu pai sempre foi

dono de uma personali-dade forte, o que resulta-va nas inúmeras intima-ções que até hoje recebia, por matérias que desagra-davam muitos poderosos. Destemido e indomável, porém extremamente

emotivo, carinhoso e bon-doso, estava sempre que-rendo colaborar” declarou a filha Márcia Côrrea.

Nos últimos anos, Côr-rea Neto, estava com a saúde debilitada pelo diabetes, doença que lhe trouxe limitações na vi-são e nos membros infe-riores, o que não impedia de continuar atuando pela comunicação do Es-tado, mantendo a popu-lação sempre bem infor-mada e emitindo opiniões acerca dos assuntos de interesse público através de seu site.

A jornalista Sandâla Barros relembra como o comunicador costumava compartilhar sua experi-ência. “Na inexperiência, a gente costumava que-rer colocar tudo em um texto de TV, e ele dizia o tempo todo:‘Sandâla para texto de tv, a imagem fala’. Côrrea foi um mes-tre, um amigo e um par-ceiro, é sem dúvida uma perda enorme para o jor-nalismo amapaense”disse a jornalista.

Atualmente Antônio Côrrea Neto fazia partici-pações especiais diárias no programa “Café com

Notícia”, comandado pela jornalista Ana Girle-ne, transmitido pela Rá-dio Diário FM.“É um refe-rencial que se parte, mas deixa um legado, uma história belíssima e espe-ro que inspire muitas ge-rações de jornalistas” co-mentou Ana Girlene.

Para autoridades como a procuradora-geral de justiça do Ministério Pú-blico do Amapá, Ivana Cei, com a partida de An-tônio Côrrea Neto, ca-lam-se a voz da liberdade e do comprometimento com a verdade.

“Perda irreparável para o jornalismo sério e inde-pendente. Sua vida não foi vã, marcou para sempre a história no Estado. Seu exemplo é o grande lega-do a ser seguido de resis-tência, luta e coragem. Mi-nha admiração, respeito e orgulho de ter conhecido Corrêa Neto” disse a pro-curadora.

A liberdade também ad-mirada pelo prefeito de Macapá, Clécio Luiz. “O jornalista mais livre que conheci, agora mais livre está! Viva a memória e o legado de Antônio Corrêa Neto” declarou o gestor.

Senador Capiberibe homenageia jornalista no Senado

O senador João Capi-beribe (PSB-AP) ho-menageou em Ple-

nário, ontem, 22, o jornalista Antônio Corrêa Neto, falecido aos 74 anos, no Amapá. O parlamentar destacou o pioneirismo e o espírito combativo do comunicador e sua luta, pormais de 30 anos.

No pronunciamento, Ca-piberibe ressaltou a coinci-dência entre a data da morte do jornalista (21 de abril) e da execução do in-confidente mineiro Tira-dentes. Uma semelhança entre os dois foi apontada pelo senador, na luta pela justiça e pela liberdade.

A atuação de Corrêa Neto no rádio e na tele-visão na Região Norte, com um "jornalismo ins-tigante" que lhe rendeu algumas prisões na épo-ca da ditadura militar, também foi lembrada por Capiberibe.

Nos últimos anos, ape-sar da idade e das dificul-dades físicas, disse o par-lamentar, o jornalista vislumbrou na internet uma ferramenta de de-mocratização da informa-

Marcia Correa cometou que o pai, Corrêa Neto seguia sempre sua consciência, ainda que isso significasse ficar contra a opinião de todos. “Era um espírito inquieto, curioso e que agora encontrou a paz”, disse ela, com emoção.

ção, e foi o primeiro pro-fissional de imprensa no Amapá a manter uma pá-gina atualizada.

“Corrêa foi um dos gran-des mestres, visto que for-mou uma legião de jorna-listas provisionados enquanto o Amapá não

era contemplado com um curso de jornalismo”, disse.

Capiberibe concluiu a homenagem lembrando que mesmo sendo muitos próximos, Corrêa Neto não o poupou de críticas. Era imparcial nas opiniões.

“Nunca colocou nossa

amizade acima do jorna-lismo”, afirmou o parla-mentar antes de ler uma mensagem de despedida, em que lamenta a partida de Corrêa porque "esvazia a grande trincheira do jor-nalismo combativo da Amazônia".

DIVUGAÇÃO

A atuação de Corrêa Neto no rádio e na televisão na Região Norte, com um "jornalismo instigante" que lhe rendeu algumas prisões na época da ditadura militar, também foi lembrada por Capiberibe.

A prisão de jovens da classe média amapaen-se, ocorrida ontem de manhã, na denomina-da Operação Mercúrio, revela uma faceta

dolorosa da sociedade moderna, vivida de forma intensa também no Amapá.

Qualquer estudante de sociologia, dando os pri-meiros passos na vida acadêmica, consegue fazer rápida associação entre causa e efeito, quando se depara com a notícia de um jovem pobre, morador de alguma área periférica das grandes cidades, co-metendo um ato criminoso.

As dificuldades sociais, a falta de oportunidades e de perspectivas profissionais, os problemas eco-nômicos e a desagregação familiar são apontados como fatores que justificam a conduta marginal.

Quando porém, jovens de classe média, que não conheceram os infortúnios daqueles que são con-siderados excluídos da sociedade, enveredam para uma vida de crime, a situação se torna mais pertur-badora, pela falta de lógica na relação entre causa e efeito.

No primeiro caso, apesar de conhecer as causas aparentes que levam seres humanos a enveredar pela marginalidade, o Brasil, como um todo, não tem conseguido encontrar remédios que resolvam o problema. Na verdade, o país, como um todo, tem reagido com absurda indiferença diante da si-tuação, que se agrava de forma estarrecedora.

Talvez seja essa indiferença em relação ao desti-no de milhares de seres humanos, essa frieza em quanto aos problemas sociais, essa desagregação coletiva que estejam produzindo esse comporta-mento amoral em segmentos da sociedade que podem, sob determinados aspectos, ser considera-dos privilegiados, mas que no fundo também são atingidos por uma forma ainda não mensurável de miséria e abandono.

A4JD Informe Publicitário Macapá-AP, terça-feira, 23 de abril de 2013

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- tuliopantoja@jdia.com.br

CidadeMacapá-AP, terça-feira, 23 de abril de 2013

Um morto e quatro reféns após tentativa frustrada de assalto no Centro comercialTumulto no comércio, acaba com um bandido morto em troca de tiros com a polícia militar. O outro invadiu uma loja de confecções e fez quatro reféns, antes de se entregar

Um dos suspeitos, conhecido como Alexandre Pinheiro Araújo, de 20 anos, correu em direção à loja Atitude, na Rua Tiradentes, no Centro, onde rendeu quatro pessoas.

CELIANE FREITAS

Na tarde de ontem, 22, mais uma vez o centro comercial de

Macapá foi agitado por causa de uma tentativa de assalto. Também como em vezes anteriores, hou-ve perseguição policial aos bandidos, invasão de uma loja, onde pessoas foram feitas reféns por um assaltante, e troca de entre policiais e bandidos. Só que dessa vez, o desfecho foi mais radical: um dos marginais foi baleado e morreu. O caso começou quando um empresário foi abordado por dois assal-tantes, no momento em que saia de uma agência do Banco do Bradesco, na Rua Independência, no Centro.

Os marginais anuncia-ram um assalto, mas não conseguiram realizar seu intento, devido à interven-ção de dois seguranças do empresário. Surpreendi-dos, os dois elementos fu-giram, depois da troca de tiros com os seguranças. Na sequência, ambos fo-

ram perseguidos por dois policiais doBatalhão de Operações Policiais Espe-ciais (BOPE), que estavam próximo ao locale que acionaram o comando policial. Um dos suspeitos, co-

nhecido como Alexandre Pinheiro Araújo, de 20 anos, correu em direção à loja Atitude, na Rua Tira-dentes, no Centro, onde rendeu quatro pessoas. O outro bandido, conhe-

cido como Elhiton da Cruz Barbosa, 18 anos, fugiu. Na fuga os policiais do Bope conseguiram alcançá-lo.Houve trocas de tiros, o jo-vem foi baleado e acabou morto, quando era levado para atendimento no Hos-pital de Emergências.

O casoDe acordo com os fun-

cionários de uma loja ao lado da agencia bancária, aonde aconteceu a tentati-va de assalto:os dois jo-venstentaram roubar uma pessoa, que seria um em-presário proprietário de uma distribuidora de ali-mentos em Macapá. Segundo as informações,

o empresário saiu da agencia bancaria com um malote de dinheiro, e dois seguranças esperavam por ele. “Eram umas 3 horas quando ouvimos o baru-lho de tiros e viemos ver o que estava acontecendo aqui fora da loja. Dois homens trocaram

tiros com os dois seguran-ças do empresário, e só vi-mosas capsulas de revol-ver aqui no chão em frente a loja”, explicou a funcio-nária da loja, que não quis se identificar. Um carro que estava estacionado em frente à agência ban-cária foi atingido por três disparos.Próximo ao local estava

um policial do Bope, o Sar-gento Benilson. Ele infor-mou que no momento em que ouviu os tiros, entrou em contato com a equipe policial. “Eu e outro policial começamos a seguir os as-saltantes, quando um deles entrou na loja e fez quatro pessoas reféns. O outro fu-giu, mas o Bope conseguiu pegar o foragido. Na troca de tirosele acabou sendo baleado e morreu ao seu levado para o hospital”, in-formou o sargento.

NegociaçãoA equipe especializada

do Bope e da Rondas Táti-cas Motorizadas (Rotam)ficou encarregada de me-diar a negociação dos re-féns de dentro da loja, sob o comando do Major Ca-valcante e do Sargento

MÔNICA COSTA Da Redação

Vagner. A negociação le-vou mais de uma hora, tempo em que uma das reféns foi mantida sob a mira da arma do assaltan-te. A irmã de Alexandre apareceu no local, foi apre-sentada pelos policias, e mesmo assim ele resistia em se entregar. Foram

momentos tensos. O fato atraiu centenas de curiosos ao local. As 16h50min a mãe do assaltante apare-ceu no local, aflita.Foi nes-se instante que a polícia conseguiu convencer Ale-xandre a liberar todos os reféns. Logo depois que a polícia entregou um colete

a prova de balas ao jovem, três mulheres apareceram na frente da loja, uma delas era funcionária da empre-sa. Atrás das três mulheres vinha Alexandre, com o re-vólver apontado na nuca da outra vítima. Depois de liberar as reféns, Alexandre entregou a arma e foi, fi-

nalmente, preso.O tenente coronel Rodi-

ney, do Rotam, no final da operação disse que o jo-vem seria levado para o Ciosp do Pacoval. “Agora o caso vai ser investigado para saber quantas pesso-as estavam nesse assalto”, finalizou ele.

Momento em que um dos assaltantes alvejado com um tiro é levado pelo BOPE, o mesmo já chegou sem vida ao hospital.

ANDREIA FREITAS CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

Refén é libertada após negociação com a Polícia Militar.

Momento em que o marginal se entrega a polícia e é imobilizado, após levar o medo e o terror ás vítimas.

Carro do empresário com os vidros tricados de bala após a tentativa frustra-da de assalto.

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, terça-feira, 23 de abril de 2013

“Desde a definição dessa idade penal aos 18 anos, o jovem brasileiro mudou muito, houve uma evolução da socieda-de e hoje esses adolescentes ingressam mais cedo no crime, principalmente o mais violento”, disse o promotor

Aumento do número de jovens envolvidos em crimes justifica redução da maioridade penal

Os atos infracionais praticados por ado-lescentes aumenta-

ram aproximadamente 80% em 12 anos, ao subir de 8 mil, em 2000, para 14,4 mil, em 2012 - diferen-temente do que ocorre em relação aos crimes pratica-dos por maiores de 18 anos, que vêm diminuindo na última década na cidade de São Paulo. Para o pro-motor de Justiça Thales de Oliveira, que atua na Vara da Infância e Juventude de São Paulo, essa situação evidencia a necessidade do endurecimento das puni-ções a adolescentes.

“Desde a definição des-sa idade penal aos 18 anos, o jovem brasileiro mudou muito, houve uma evolução da sociedade e hoje esses adolescentes ingressam mais cedo no crime, principalmente o mais violento”, disse o promotor, favorável à re-dução da maioridade pe-nal para 16 anos.

Segundo ele, sua experi-ência, somada a dados es-tatísticos, evidencia que, a partir de 16 anos, há um ingresso mais forte na cri-minalidade violenta, asso-ciada a práticas como la-trocínio e homicídio. “Nas idades entre 13 e 15 anos os casos [de crimes mais violentos] ainda são exce-ção”, acrescentou.

Thales de Oliveira ressal-tou que, diferentemente do que se costuma imagi-nar, os adolescentes infra-tores não são apenas usa-dos por quadrilhas criminosas em razão de sua inimputabilidade, mas já assumem as organizações, liderando muitas delas.

“Eles são muito mais au-daciosos, em parte por causa da idade, mas tam-bém porque são cons-cientes da inimputabilida-de e acabam sendo mais violentos do que os maio-res de 18 anos”, disse, ci-tando dois casos de vio-lência cometida por adolescentes que atendeu recentemente.

“Há um mês atendi uma menina de 16 anos que matou o próprio filho, de 6 meses, de tanto que bateu na cabeça do bebê. Na se-mana passada, peguei um caso de um adolescente que matou o pai a facadas. Estamos vendo, no dia a dia, a repetição desses cri-mes graves cometidos por adolescentes”, destacou.

Em sua avaliação, o mo-delo atual, previsto pelo Es-tatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que de-termina a aplicação de me-didas socioeducativas a jo-vens que praticam atos infracionais, leva a uma si-tuação de “verdadeira im-punidade”.

“Em grande parte dos cri-mes, quem o comete vai responder em meio aberto ou com liberdade assistida, sendo acompanhado por um assistente social, e ain-da ter direito de participar de cursos profissionalizan-tes, configurando até uma espécie de favor que o Es-tado lhe presta”, disse.

Ele acrescentou que, mesmo quando é determi-nada a medida de interna-ção, em que os adolescen-tes são privados de liberdade, o tempo máxi-mo é três anos, com revi-são obrigatória a cada seis meses.

Atos infracionais praticados por adolescentes aumentaram aproximadamente 80% em 12 anos, ao subir de 8 mil, em 2000, para 14,4 mil, em 2012 - diferentemente do que ocorre em relação aos crimes praticados por maiores de 18 anos, que vêm diminuindo na última década

DIVULGAÇÃO

Reduzir a maioridade penal é um “atestado de falência do sistema de proteção social do país”, diz especialista

Reduzir a maioridade pe-nal é reconhecer a inca-pacidade do Estado bra-

sileiro de garantir oportunidades e atendimen-to adequado à juventude. Para o advogado Ariel de Castro Alves, especialista em políticas de segurança públi-ca e ex-integrante do Conse-lho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), “seria um atesta-do de falência do sistema de proteção social do país”.

O debate sobre o tema vol-tou à tona nos últimos dias, após o assassinato do estu-dante Victor Hugo Depp-man, 19 anos, durante um assalto em frente a sua casa no bairro de Belém, zona les-te de São Paulo. O agressor era um adolescente de 17 anos que, dias depois, com-pletou 18. Com isso, ele cumprirá medida socioedu-cativa, pois o crime foi come-tido quando ainda era me-nor. Além disso, o governador de São Paulo, Geraldo Alck-min, veio a Brasília na sema-na passada para defender alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código Penal com o objetivo de tentar coibir a participação de adolescentes em crimes. Uma das propos-tas é ampliar para até oito anos o período de interna-ção do menor em conflito com a lei.

Para Ariel de Castro, mem-bro do Movimento Nacional de Direitos Humanos, defen-der a diminuição da maiori-dade penal “no calor da emoção” não garante o combate às verdadeiras cau-sas da violência no país. Para ele, a certeza da punição é o que inibe o criminoso, e não o tamanho da pena.

Castro alerta que uma das consequências da redução da maioridade penal seria o aumento dos crimes e da violência. “É uma medida ilu-

sória que contribui para que tenhamos criminosos profis-sionais cada vez em idade mais precoce, formados nas cadeias, dentro de um siste-ma prisional arcaico e falido”, disse. “No Brasil existe a cer-teza da impunidade, já que apenas 8% dos homicídios são esclarecidos. Precisamos de reestruturação das polícias brasileiras e melhoria na atua-ção e estruturação do Judiciá-rio e não de medidas que condenem o futuro do Brasil à cadeia”, completou.

O especialista também en-fatizou que o índice de reinci-dência no sistema prisional brasileiro, conforme dados oficiais do Ministério da Justi-ça, chega a 60%, o que, em sua opinião, indica “clara-mente” que se trata de um sistema incapaz de resolver a situação. Já no sistema de adolescentes, por mais crítico que seja, estima-se a reinci-dência em 30%.

“Se colocar adultos nas ca-deias de um sistema falido não resolveu o problema da violência, e essas pessoas vol-tam a cometer crimes após ficarem livres, por que acha-mos que prender cada vez mais cedo será eficiente?”, questionou.

Para o diretor adjunto da organização não governa-mental (ONG) Conectas, que trabalha pela efetivação dos direitos humanos, Marcos Fu-chs, modificar a legislação atual para colocar jovens na cadeia reforça a ideia do “en-carceramento em massa” o que, em sua avaliação, não é eficiente. Ele ressalta que os jovens brasileiros figuram mais entre as vítimas da vio-lência do que entre os auto-res de crimes graves.

“Os números da Fundação Casa, em São Paulo, mos-tram que latrocínio e homi-cídio representam, cada um, menos de 1% dos casos de internação de jovens para

cumprimento de medida socioeducativa, sendo a maioria [dos casos de inter-nação] por roubo e tráfico de drogas”, destacou.

“Além disso, o último Mapa da Violência indica que a questão a ser encarada do ponto de vista da política pú-blica é a mortalidade de jo-vens, sobretudo, dos jovens negros, e não a autoria de crimes graves por jovens”,

completou.Segundo o último Mapa da

Violência, de cada três mortos por arma de fogo, dois estão na faixa dos 15 a 29 anos. De acordo com a publicação, fei-ta pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos e pela Faculdade Latino-Ameri-cana de Ciências Sociais, os jovens representam 67,1% das vítimas de armas de fogo no país. (Agência Brasil)

“Com isso, tem adoles-cente que fica na Funda-ção Casa [unidade de in-ternação de jovens de São Paulo] por seis meses e já ganha sua liberdade. Tra-ta-se de uma punição tão pequena e inócua que não posso chamá-la de uma verdadeira punição”, enfatizou.

O promotor também destacou que, embora o tema tenha voltado a ser debatido pelos veículos de comunicação nos últimos dias, após o assassinato do

estudante Victor Hugo De-ppman, 19 anos, por um adolescente de 17 anos que completou 18 dias de-pois, o assunto é discutido permanentemente nos meios acadêmicos e por profissionais que traba-lham diretamente com a questão.

CapacidadeTambém favorável à re-

dução da maioridade penal para 16 anos, a psiquiatra forense Kátia Mecler argu-menta, que nessa idade, o

adolescente de hoje é ca-paz de entender o caráter ilícito de um ato e escolher entre praticá-lo ou não. Ela acredita que, diante dos avanços tecnológicos e so-ciais, que favorecem a glo-balização e representam estímulos cada vez mais precoces ao desenvolvi-mento das pessoas, o jo-vem dos dias de hoje é muito diferente daquele que vivia em 1940, quando foi estabelecida a maiori-dade penal a partir dos 18 anos, pelo Código Penal.

“Hoje, o mundo é absolu-tamente permeado pela comunicação, por tecnolo-gias avançadas, por estí-mulos intensos desde cedo e a gente percebe clara-mente que o desenvolvi-mento acelera também, ainda que a maturidade seja um processo longo, que pode durar uma vida inteira”, disse Kátia, vice--coordenadora do Depar-tamento de Ética e Psiquia-tria Legal da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). (Agência Brasil)

Bastidores da notícia

PERSISTE O PROBLEMAMais uma vez a popula-ção que, sem alternativa, se submete a viajar em embarcações superlota-das pelos rios da Amazô-nia, sofre um revés forte e bem próximo dos laços sociais com Macapá. Des-ta feita um barco que es-tava com mais do dobro da capacidade de passa-geiros, afundou e deixou 12 mortos às proximida-des de Cachoeira do Ara-ri, depois de desatracar da cidade de Chaves, na Ilha de Marajó, com des-tino a Belém do Pará. A Marinha, mais uma vez, alegou falta de estrutura para exercer a fiscalização que lhe cabe e as autori-dades do Estado ficaram, mais uma vez, sem saber o que falar.

INQUÉRITO POLICIALEsta semana está sendo esperada a divulgação sobre as primeiras con-clusões a que chegou o presidente do Inquérito Policial instaurado, na 1ª Delegacia de Santana, para investigar as mortes de seis trabalhadores da mineradora Anglo Ameri-can, ocorrido no dia 28 de março. O delegado José Neto, presidente do in-quérito, apega-se ao sigi-lo das informações sobre o que está apurando e ainda não fez juízo para manter na expectativa os familiares e a população que está aguardando, an-siosamente, pelo desfe-cho.

OUTRO INQUÉRITOOs familiares dos funcio-nários que morreram du-rante o desmoronamento do pátio de manobra do porto de embarque de

minério, em Santana, es-tão preocupados com a demora devido ainda não terem esquecido o que aconteceu quando do de-sabamento das vigas da ponte sobre o Rio Via Nova, na Rodovia Estadu-al Santana/Mazagão, em 2009. Até agora a conclu-são do inquérito não é conhecida da maioria da população.

REVISAO GERALSe o sistema de drena-gem de Macapá não pas-sar por uma espécie de revisão geral dificilmente os alagamentos das ruas e residências, que se tor-naram constante em Ma-capá durante todo o perí-odo chuvoso serão resolvidos. As modifica-ções havidas nos lotes ur-banos, com aterros e co-locação de obstáculos físicos, feitos sem o acom-panhamento da prefeitu-ra, estão impedindo que as águas das chuvas al-cancem os canais de dre-nagem e, com isso, per-manecendo nas ruas e dentro das casas.

APROVAÇÃOO baixo índice de aprova-ção popular, tanto do prefeito Clécio Luis como do governador Camilo Capiberibe, apurado em recente levantamento de opinião, está preocupan-do os responsáveis pela popularização das duas personalidades. O prefei-to não chegou aos 17% de aprovação e o gover-nador ficou abaixo dos 19%, muito pouco, tanto pra o que está começan-do (o prefeito), quanto para o que já passou do meio do mandato (o go-vernador).

RODOLFO JUAREZJornalistarodolfojuares@gmail.com

B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, terça-feira, 23 de abril de 2013

Advogado pretende elevar o nível de debate entre as chapas e confirmar credibilidade da instituição

Cícero Bordalo aposta na experiência profissional para direção da OAB/AP

Após ter consolidado a nova composição da Chapa 1, para o

processo eleitoral da Or-dem dos Advogados - Se-ção Amapá, o advogado Cícero Bordalo Júnior re-nunciou ontem, 22, ao cargo de conselheiro fe-deral e se apresentou à presidência da OAB em Brasília, como candidato na disputa que ocorrerá no dia 3 de maio.

Com o slogan “A Ordem é dos Advogados”, a nova chapa tem como vice-pre-sidente a advogada Adrianna Ramos, secretá-rio geral Davi Ivã, secretá-rio geral adjunto Alex Sampaio e como tesourei-ro Evandro Salvador.

Segundo o advogado e candidato a presidente da Chapa 01, Cícero Bordalo Júnior, a decisão partiu de uma escolha em comum entre os advogados mem-bros da Chapa “OAB no rumo certo”, suspensa após decisão liminar que impediu a permanência dos advogados Paulo Campelo e Cassius Lemos Carvalho na disputa.

“Os grupos se reuniram e a maioria entendeu que o meu nome seria o ideal para representar a classe neste momento.

Os colegas advogados observaram em mim, a pessoa mais equilibrada e experiente para assumir apresidência da Ordem,

visandoa união e o forta-lecimento da advocacia no Estado” declarou o candidato.

Propostas Bordalo Júnior explica

que deve adotar as pro-postas apresentadas pela antiga chapa “OAB no rumo certo”, as quais já foram apresentadasaos advogados que apoiaram a candidatura de Paulo Campelo. Mas acrescenta como nova estratégia de trabalho, a aproximação dos profissionais com a OAB e tribunais de Brasí-lia. “Minha nova proposta é conseguir em Brasília, locais onde advogados possamatuar e desenvol-ver sua profissão, princi-palmente o jovem advo-gado que não tem experiência.

Se foreleito, vou fazer o possível para que esses profissionais tenham acesso a todos os tribu-nais em Brasília” ressaltou Bordalo Júnior.

A experiência em 27 anos de carreira na advo-cacia também será apro-veitada, caso assuma a direção da OAB no Ama-pá. “Vou repassar toda ex-periência que adquiri ao longo de quase trinta anos de profissão e co-nhecimento técnico como advogado. Sem duvida, isso irá fortalecer a classe e ajudar milhares de pro-

Mais um acusado de envolvimento na morte de Willian Dickson enfrenta julgamento hoje

Segundo o advogado e candidato a presidente da Chapa 01, Cícero Bordalo Júnior, a decisão partiu de uma escolha em comum entre os advogados membros da Chapa “OAB no rumo certo”

fissionais” disse.

Credibilidade Quanto à credibilidade

da instituição no Amapá, com relação as discussões acerca das polêmicas que envolvem o processo elei-toral 2013/2015, Cícero Bordalo Júnior mantém o principio da inocência até

Nesta terça-feira, 23, sentará no Banco dos Réus, da 1ª Vara

do Tribunal do Júri, Wag-ner Pereira Rodrigues, acusado de participação no assassinato do policial militar Willian Dickson de Freitas Monteiro. O PM foi encontrado morto no dia 11 de maio de 2007. O corpo dele estava preso a

um aro de veículo e foi en-contrado boiando no Rio Matapi.

Wagner Pereira Rodri-gues, conhecido como “Pé de Pato”, é acusado de envolvimento na mor-te do policial, juntamente com Cleiton Gonçalves da Silva, conhecido como “Caçula”, e Regina de Je-sus Queiroz dos Santos, a

“Régis”. Segundo a denúncia

apresentada pelo Minis-tério Público, o policial militar foi visto com vida pela última vez na noite do dia 7 de maio de 2007, quando saia da Universi-dade Federal do Amapá (Unifap), onde cursava Direito. Ainda de acordo com a denúncia, ele teria

se encontrado com Ré-gis, a quem já conhecia, na saída da universidade, e seguiu com ela para um kitnet localizado no bair-ro do Zerão.

No local já se encon-travam os outros dois acusados, que teriam tor-turado Willian Dicksona-té a morte.

Depois do assassinato,

os dois levaram o corpo do policial para um balne-ário localizado na BR- 156,onde o amarraram em uma jance de cami-nhão e o jogaram em um rio.O corpo do policial foi encontrado no dia 11.

Régis e Cleiton já foram julgados e condenados, mas estão recorrendo da decisão.

DIVULGAÇÃO

O oficial do Registro Civil de casamentos e mais anexos da Comar-ca de Macapá, capital do Estado do Amapá, República Federativa do Brasil, por nomeação legal, etc...

FAZ SABER que se pretendem casar:JHONATTAN ROGER BARBOSA QUEIROZMAYARA RICHELLI MAIA PENAFORT

Ele é filho de Raimundo Ferreira Queiroz e de Terezinha Rodrigues Barbosa Queiroz.Ela é filha de Miguel Arcangelo de Souza Penafort e de Maria do So-corro Magalhães Maia.

Quem souber de qualquer impedimento legal que os iniba de casar um com o outro, acuse-os na forma da Lei.

Macapá-AP, 22 de abril de 2013Diana Karla Tavares do Rosário

Escrevente

PROCLAMAS DE CASAMENTO

que se prove o contrário. Para o advogado a con-

fiança na instituição per-manece, as pessoas que se prejudicam individual-mente.

“A credibilidade é ina-balável e as acusações envolvendo o nome de diversos colegas advoga-dos precisam primeira-

mente comprovadas. Não existe ainda uma defini-ção dajustiça sobre esse assunto, então deve pre-valecer a presunção de inocência” declarou.

Bordalo Júnior acredita que o apoio à nova chapa 01 deve fortalecer a credi-bilidade da OAB/AP. “Meu nome vem para confirmar

a credibilidade, nesses 27 anos de advocacia, eu sempre procurei honrar a profissão, inclusive como conselheiro federal em Brasília, então acho que nessas condições dão aval para os colegas advoga-dos e com isso a classe irá se fortalecer cada vez mais” concluiu Bordalo.

O corpo dele estava preso a um aro de veículo e foi encontra-do boiando no Rio Matapi. Os acusados de serem os mento-res são, Cleiton Gonçalves da Silva, conhecido como “Caçula”, e Regina de Jesus Queiroz dos Santos, a “Régis”.

DIVULGAÇÃO

B4JD PolíciaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, terça-feira, 23 de abril de 2013

O que chamou a atenção é que um dos envolvidos trabalha como Assistente da Presidência do Tribunal de Contas do Estado

Jovens de classe média são presos acusados de furtos e roubos a estabelecimentos comerciais

Depois de quatro me-ses de investigação, a Polícia Civil deflagrou

nas primeiras horas da ma-nhã desta segunda-feira (22) uma ação denomina-da “Operação Mercúrio”.Segundo informações

do titular da Delegacia Es-pecializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), delegado Paulo Reinner, 14 mandados, sendo sete de busca e apreensão e sete de pri-são preventiva, foram ex-pedidos pela Justiça ama-paense, e cumpridos nos bairros Alvorada, Mara-baixo, Jardim Marco Zero, Santa Rita, Central, con-juntos Hospital de Base, no Buritizal e Cabralzinho, na Rodovia Duca Serra.O alvo foi uma quadrilha

especializada em crimes de furto e roubos a esta-belecimentos comerciais em Macapá e Santana. O que chamou a atenção das autoridades policiais, é que o bando era com-posto por jovens de classe média. “Nenhum dos pon-tos estava localizado em área de periferia. Todos eram em bairros nobres da cidade. Essas pessoas são de família que tem um poder aquisitivo elevado e não precisavam fazer o que estavam fazendo. Mas se aproveitavam das suas influências para escolher seus alvos e praticar os cri-mes na certeza que não cairiam sob suspeita”, en-fatizou o delegado.Nas residências onde a

polícia realizou as buscas, vários objetos oriundos dos delitos cometidos pelo grupo foram encontrados. Aparelhos de telefone ce-lular, aparelhos de DVD, e aparelhos eletroeletrôni-cos como tablete e Ipad, foram apreendidos e leva-dos para a delegacia. Duas chaves de veículos auto-motores também foram achadas. O titular da DEC-CP acredita que se trata de chaves de veículos que fo-ram produtos de crimes. Uma motocicleta de pro-priedade de um dos acusa-

Organização

Operação Mercúrio

O que chamou a atenção das autoridades é que os acusados dos crimes são jovens de classe média.

dos estava com a cor e com a numeração do chas-si adulterados.Dos sete mandados de

prisão, somente dois não foram cumpridos. Os sus-peitos da prática delituosa, Joel Almeida Lopes Júnior, conhecido como “Júnior Almeida”, José Negreiros de Araújo Neto, o “Boi”, Bruno Nunes da Silva, o “Aleijado”, Nestor Penha Nunes, chamado de “Nes-torzinho”, e Raylan Guedes do Nascimento, foram conduzidos para a especia-

lizada, onde tiveram que prestar depoimento.Depois de ouvidos, eles

foram indiciados nos crime de furto, roubo, recepta-ção, adulteração de veículo automotor, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo. Ao término dos procedimentos de pra-xe, todos foram levados para exames de corpo deli-to na Polícia Técncio-Cien-tífica (Politec) e de lá, trans-feridos para o Instituto de Administração Penitenciá-rio (Iapen), onde permane-

cerão presos até uma se-gunda ordem da Justiça. Ainda de acordo com o

delegado, dez vítimas compareceram à delegacia onde há pelos menos três inquéritos policiais que apontam a participação do bando em furtos e roubo a estabelecimentos comer-ciais. “Foi graças ao cruza-mento de dados, reconhe-cimentos das vítimas e identificação dos objetos encontrados nos imóveis dos acusados que nós con-seguimos ter êxito nessa ação”, lembrou Reinner.A operação Mercúrio

teve apoio de delegados e agentes da Delegacia Es-pecializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), do Núcleo de Operações e Inteligência da Polícia Civil (NOI), Grupamento Tático Aéreo (GTA) e das delega-cias do município de San-tana.

Prisão em flagranteDurante o cumprimento

de buscas, os agentes en-contraram na casa de Mi-chel da Conceição Silva uma caixa com munições de revólver calibre 22. Ele

foi preso em flagrante e le-vado para a sede da espe-cializada. Após a oitiva, o mesmo foi autuado por posse ilegal de munição.

ELEN COSTADa Reportagem

Michel da Conceição da Silva foi preso em flagrante com uma caixa de munições de revólver calibre 22.

Conforme o apurado nas investigações, cada inte-grante da quadrilha era responsável por exercer uma função dentro do esquema criminoso, que

ia desde o levantamento sobre os alvos até a execu-ção do ato.Ficou concluído que Júnior Almeida mantinha uma

relação de amizade com as vítimas, que em grande maioria era empresária. Era ele que repassava aos comparsas todas as informações privilegiadas sobre a movimentação financeira dos empreendimentos que seriam os alvos posteriormente, para que estes exe-cutassem os furtos e roubos. Nestorzinho é taxista e usava seus carros para dar

apoio na fuga dos criminosos após as práticas delitu-osas. Segundo Paulo Reinner, pelo menos três carros eram utilizados pela quadrilha durante os furtos e roubos. José Negreiros que trabalha como Assistente da Presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE) usava o veículo próprio para transportar os produtos oriundos dos crimes até a residência de Raylan onde os objetos eram guardados.Bruno Nunes, que ficou deficiente depois de ter sido

atingido com um tiro na região do abdômen durante uma rixa, não participava diretamente das execuções dos crimes. Porém, ele se encarregava de conseguir e fornecer as armas de fogo usadas nas ações crimino-sas. Nenhum dos veículos usados durante os crimes foram encontrados. A polícia informou que alguns deles eram alugados e os de propriedade dos suspei-tos não estavam nos alvos onde as buscas foram fei-tas. Reinner contou que todos os presos já tem passa-gem pela polícia.

Origem das investigaçõesDe acordo com informações do delegado, as inves-

tigações tiveram origem no mês de dezembro do ano passado, quando a polícia passou a suspeitar do en-volvimento de um dos presos nos crimes. “Após essa desconfiança nós solicitamos à Justiça um mandado de buscas para o imóvel do Júnior Almeida e lá nós encontramos uma pistola ponto 40. A época ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e está respondendo pelo crime. A partir daí co-meçamos as averiguações e passamos a monitorar essa quadrilha”, contou a autoridade.Paulo Reinner acredita que há pelo menos seis me-

ses os bandido vinham cometendo furtos e assaltos. O delegado disse que recentemente quatro estabele-cimentos foram alvo do bando. “Já foi confirmada a ação deles no roubo em uma ótica lá em Santana, uma loja de conveniência e em uma concessionária de motos”, revelou.A autoridade garantiu que as investigações irão con-

tinuar, já que há a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas nos crimes.

Produtos furtados e roubados foram encontrados nas residências que foram alvo das buscas.

FOTOS: JORNAL DO DIA

Júnior Almeida

Nestor Penha

José Negreiros

Bruno Nunes

Delegado Paulo Reinner, titular da DECCP foi quem comandou as investigações que duraram mais de quatro meses

CadernoCEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

GeralMacapá-AP, terça-feira, 23 de abril de 2013

Os populares “puxadinhos” devem ser usados esta semana pelos passageiros, como teste. Inauguração prevista para maio

Infraero programa teste operacional nos terminais modulares do aeroporto

Comissão sobre acidente em porto do Amapá realiza audiência na terça-feira

A oito dias do fim da prazo, 51,9% dos contribuintes entregaram Declaração do Imposto de Renda

Oficina discute organização do SUS no Amapá

A Infraero vai realizar esta semana uma operação de teste

nos novos terminais mo-dulares do Aeroporto In-ternacional de Macapá, conhecidos popularmente como “puxadinhos”. Eles são um remédio provisório para embarque e desem-barque de passageiros, adotado com a finalidade de reduzir os problemas

O novo terminal de embarque conta com cinco portões, quatro para embarques domésticos e um para internacionais

existentes nesses setores no atual aeroporto. Os dois terminais modu-

lares começaram a ser construídos em setembro de 2012, em função da prolongada paralisação da obra do novo terminal de passageiros do aeroporto de Macapá. Iniciada em 2005, a obra do novo ter-minal foi paralisada em 2007, por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que detectou

a existência de superfatu-ramento nos serviços.Segunda a Infraero, os

terminais modulares são usados em aeroportos de vários países, por se tratar de soluções de engenharia rápida e de baixo custo. O objetivo é dar mais espaço e conforto aos passageiros. Os terminais contam com ar condicionado, isolamen-to termo-acústico, sistemas de informação e de som. O novo terminal de em-

barque conta com cinco portões, quatro para em-barques domésticos e um para internacionais. O es-paço conta com revistaria, banheiros e lanchonete. No terminal de desem-

barque, os passageiros irão contar com duas es-teiras para dar melhor va-zão ao fluxo de bagagens na chegada dos voos. Mo-nitores darão visibilidade às malas que estão sendo colocadas no início de

cada esteira. Com os terminais, o ae-

roporto de Macapá ganha uma área construída de mais 2.500 metros. A ope-ração de testes será reali-zada ainda nesta semana, quando os passageiros irão utilizar os novos espa-ços, tanto no embarque quanto no desembarque. Com isso, será possível avaliar, na prática, o fun-cionamento dos terminais,

para que depois os mes-mos sejam oficialmente inaugurados, o que está previsto para ocorrer no início de maio.Em 2012, cerca de 500

mil passageiros circularam pelo aeroporto de Maca-pá. Com a obra, o local será capaz de receber 1,4 milhões de passageiros, quase que triplicando a sua capacidade de circula-ção de passageiros.

A oito dias do fim do prazo de entrega, pouco mais da meta-

de dos contribuintes entre-garam a Declaração do Im-posto de Renda da Pessoa Física. Até as 16 horas de ontem, 22, a Receita Federal recebeu informações de 13.495.314 pessoas físicas, o que equivale a 51,9% dos 26 milhões de declarações es-peradas para este ano.

Somente nas últimas 72 horas, 1,264 milhão de con-tribuintes acertaram as con-tas com o Fisco. No levanta-mento anterior, divulgado na sexta-feira (19), 12.230.883 pessoas físicas entregaram o formulário. O prazo de entrega começou em 1º de março e vai até as 23h 59min 59s de 30 de abril. Neste ano, o Fisco es-pera receber mais de 26 mi-lhões de declarações, ante 25.244.122 do ano passado. O programa gerador está disponível na página da Re-ceita Federal desde 25 de fevereiro. Para transmitir a declaração, é preciso insta-lar também o Receitanet, que pode ser baixado no mesmo endereço.

A Receita publicou um passo a passo na internet com os procedimentos para a entrega da declaração. Está disponível ainda um manual com perguntas e respostas sobre o preenchi-mento do documento. O contribuinte também tem uma animação sobre a ins-talação do programa.

Além da internet, a decla-ração poderá ser entregue em disquetes de computa-dor nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, durante o horário de funcionamento das agências. Quem entre-gar depois do prazo paga-rá multa de R$ 165,74 ou de 20% sobre o imposto devido, prevalecendo o maior valor.

As regras para a entrega da declaração estão na Ins-

trução Normativa 1.333, pu-blicada no Diário Oficial da União em 19 de fevereiro. Estão obrigados a declarar os contribuintes que rece-beram em 2012 rendimen-tos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 24.556,65, além dos que tiveram rendi-mentos isentos, não tributá-veis ou tributados exclusiva-mente na fonte, com total acima de R$ 40 mil.

A apresentação da declara-ção é obrigatória para quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na aliena-ção de bens ou direitos, su-jeito à incidência do impos-to, fez operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas ou obteve receita bruta com a atividade rural superior a R$ 122.783,25. Quem tinha, até 31 de dezembro de 2012, posse de bens ou pro-priedades, inclusive terra nua, com valor superior a R$ 300 mil, também está obri-gado a declarar.

O valor limite para dedu-ção com gastos com instru-ção é R$ 3.091,35, informou o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. Por dependente, o contribuinte pode abater R$ 1.974,72. No caso das dedu-ções permitidas com a con-tribuição previdenciária dos empregados domésticos, o valor do abatimento pode chegar a R$ 985,96. Não há limites para os gastos com despesas médicas.

O contribuinte poderá op-tar pelo desconto simplifi-cado, que é calculado apli-cando-se 20% sobre os rendimentos tributáveis. Nesse caso, não é necessá-ria comprovação e o des-conto está limitado a R$ 14.542,60. “Se o contribuin-te tiver deduções, como despesas médicas e gastos com instrução que, soma-das, fiquem acima desse li-mite, a sugestão é que se faça a opção pela declara-ção completa”, diz Adir.

ELEN COSTADa Reportagem

A comissão externa que analisa a re-construção do Por-

to de Minério da Icomi no Amapá convidou o ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República, José Leônidas de Menezes Cristino, e o diretor-presidente da Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais, Ma-noel Barretto da Rocha Neto, para audiência pú-blica hoje, 23, às 14h30.O objetivo é discutir o

acidente que causou a morte de seis trabalha-dores no último dia 28 de março, quando um píer em Santana desmoro-nou, levando também para o fundo do rio Ama-zonas caçambas, carre-gadeiras e caminhões. Segundo a empresa An-

glo American, que opera o porto, entre as causas

Técnicos da área de saú-de municipal e estadual participaram nos dias

18 e 19 de uma oficina, com o objetivo de aprofundar as discussões sobre o Decreto 7508/2011, que regulamen-ta a Lei 8080/90, visando à melhoria do entendimento da Articulação Interfederati-va na organização do Siste-ma Único de Saúde (SUS). O encontro aconteceu na Es-cola do Legislativo.O Decreto 7.508, sanciona-

do em 28 de junho de 2011, preencheu uma lacuna na estrutura jurídica do SUS, ao regulamentar, depois de 20 anos, a Lei 8.080/90. A mu-dança recai sobre a organi-zação do sistema, o planeja-mento e a assistência da saúde, além da articulação interfederativa, o que possi-bilita o aprimoramento do

Pacto Federativo e contribui efetivamente para a garantia do direito à saúde a todos os cidadãos brasileiros.A oficina debateu os servi-

ços, as ações de saúde, as responsabilidades, as atri-buições e os recursos finan-ceiros que garantem a efeti-vidade do direito à saúde do cidadão nas redes assisten-ciais, permitindo assim à po-pulação o exercício da de-mocracia participativa, princípio constitucional do SUS. Também foram discuti-das as formas de implantar e executar as diretrizes da Ar-ticulação Interfederativa no Estado do Amapá.Participaram da oficina tra-

balhadores da saúde, grupo técnico da Sesa, secretários municipais de saúde, técni-cos do Conselho Estadual de Saúde e de outros órgãos.

FOTOS: CELIANE FREITAS

do desmoronamento está um volume anormal de água no braço de rio onde

está situado o porto. O píer era usado para o atra-camento de navios que

embarcam minério de fer-ro. A audiência será reali-zada no Plenário 16.

O objetivo é discutir o acidente que causou a morte de seis trabalhadores no último dia 28 de março

FOTO: CELIANE FREITAS

C2JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, terça-feira, 23 de abril de 2013

A atleta amapaense Belissa Lisboa mais uma vez despontou

no certame catarinense em Itajaí. A atleta de Tênis de Mesa conquistou duas medalhas no Open Para-límpico, da cidade de Ita-jaí. Belissa Lisboa ganhou a medalha de Ouro, e a de Bronze no certame juvenil pela 2ª etapa. A competi-ção foi realizada no fim de semana entre os atletas da cidade Joaçaba/SC.A equipe de Joaçaba/SC

conquistou 20 medalhas no Campeonato em Itajaí, realizado nos dias 19, e 20 de abril, a competição contou com 20 atletas, a equipe de Joaçaba obteve vice-campeonato geral da competição.A atleta amapaense po-

rem radicada no sul do

País tem sido destaque nos últimos anos na mo-dalidade de Tênis de Mesa devido ter sido do estado amapaense para receber

melhor treinamento, apoio escolar, condições de estadia. “Dedico esse título aos meus pais que sempre me incentivam,

em breve estarei em Ma-capá para passar férias e rever amigos, por enquan-to é só saudade” declarou a atleta na rede social dela.

Da ReportagemElcio Barbosa

Belissa Lisboa é Ouro no Rating A Feminino no Campeonato Catarinense

Numa tarde apropria-da para a pratica do futebol no estado

do Amapá, os atletas, Pe-lado aos 29m, e Daniel aos 35 minutos do segundo tempo, marcaram os gols na partida do Santos Fute-bol Clube, (SFC) o ‘Peixe da Amazônia’, contra SER São José no ultimo sába-do, 20. A vitória do ‘Peixe da Amazônia’ por 2x0 aconteceu na rodada do Campeonato Amapaense de Futebol Sub-20 de 2013. O jogo foi realizado no Centro de Treinamento (CT) do SFC, denominado, Ubiratan do Espírito San-to. Na partida preliminar, o Santana E. Clube venceu o Clube Atlético Cristal por 1 a 0, com gol de Kaik aos 20 minutos do segun-do tempo.A tarde estava quente

devido o Sol escaldante, mais depois baixou uma chuva para acalmar os ânimos da garotada. O complexo esportivo Ubi-ratan do Espírito Santo

recebeu um bom publico para acompanhar as duas partidas do Campeonato Sub 20.O gramado estava espe-

tacular para a prática do futebol. Os torcedores que compareceram ao lo-cal aprovaram a iniciativa

da Federação Amapaense de Futebol (FAF) em levar a rodada para aquele lo-cal. “É muito bonito aqui” disse a torcedora Sônia que foi ao local prestigiar o filho dela.O clima estava agradável

com a presença da turma

do bate papo, e os 20 mi-nutos do primeiro tempo da partida entre Cristal e Santana, Kaik marcou para o Cristal, placar final 1x0.Na segunda partida da

tarde entre Santos e SER São José, o publico me-lhorou na arquibancada

que foi montada para re-ceber a torcida dos clubes. O jogo entre as duas me-lhores equipes da compe-tição tecnicamente agra-dou quem compareceu ao complexo.Aos 29 minutos do pri-

meiro tempo, Eulimar co-

nhecido por Pelado mar-cou Santos 1x0. O São José sentiu o gol e recuou na defesa. Na segunda etapa da partida, o de-sempenho do Peixe da Amazônia, jogando nos domínios dele fez favore-cer o fator campo. Aos 35 minutos de jogo,

Daniel marcou o segundo para o Santos, 2x0. O São José ainda perdeu um pê-nalti mal batido através do jogador, Ferreira Go-mes. O tempo passou, e o Santos venceu o jogo por 2x0. O ‘Peixe’ Soma agora na tabela de classificação seis pontos, e lidera o cer-tame. “Nossa equipe do-minou a partida do início ao fim, o resultado foi merecido, parabéns ao time” declarou Aldo do Espírito Santo, treinador do Peixe da Amazônia. “Meu time foi bem no jogo, conseguimos mais três pontos que é impor-tante para a classificação e vamos partir pra cima do próximo adversário” falou Luciano Marba, pre-sidente santista.

Após semanas difíceis e uma bronca de Jorginho com pala-

vras mais fortes na frente de elenco e câmeras, o atacante Hernane não só deu a volta por cima no Flamengo como apresen-tou uma incrível média de gols nos últimos jogos. Em menos de uma semana, o camisa 9 rubro-negro ba-lançou as redes seis vezes, nos duelos contra Flumi-nense, Remo e Macaé.E o bom desempenho

pelo Campeonato Cario-ca, onde marcou três ve-zes, fez o atacante dispa-rar na artilharia da competição e pratica-mente assegurar o título de goleador do campeo-nato. Lodeiro, do Botafo-go, aparece em segundo lugar e ainda pode fazer até quatro jogos, mas tem cinco gols a menos – 7, contra 12 de Hernane.“Dá para ser artilheiro,

sim. Trabalhei muito e acredito nisso. Queria en-trar para fazer gols [contra o Macaé] e consegui isso. Mesmo com a equipe eli-minada, foi uma vitória

importante. Isso aumenta a minha confiança e a do grupo”, celebrou.“Agradeço muito ao Jor-

ginho por ter me escala-do”, ressaltou Hernane, que pediu ao treinador para jogar, mesmo com a decisão da comissão téc-

nica de escalar apenas jo-gadores reservas na vitó-ria por 3 a 1 no último sábado.E apesar da provável ar-

tilharia do Campeonato Carioca e da confiança de Jorginho, Hernane ainda terá que lutar muito para

confirmar sua vaga no time para a sequência da temporada. A diretoria do Flamengo ainda estuda a contratação de um cen-troavante para o Campe-onato Brasileiro e a conti-nuidade da Copa do Brasil. (uol)

Hernane faz 6 gols em uma semana e celebra possível artilharia do Carioca

Santos vence São José no complexo esportivo Ubiratan do Espírito SantoA competição foi movimentada com dois jogos deram seqüência ao certame sub 20

O grupo santista é lider da competição com seis pontos ganhos

Elcio BarbosaDa Reportagem

Belissa Lisboa e equipe de Tenis de Mesa da cidade de Joaçaba em Santa Catarina

tacante Hernane comemora um dos seis gols marcados na última semana

O atacante Val Barreto foi um dos desta-ques do Clube do

Remo na partida do último sábado contra o rival Pay-sandu. O jogador marcou o primeiro gol da vitória por 2 a 1, chegando aos 9 gols e encostando em Aleílson, João Neto e Rafael Oliveira, artilheiros do Campeonato Paraense 2013 com 10 gols, cada. Porém, o técni-co Flávio Araújo não vai poder contar com o “Valo-telli” para o segundo Re-Pa das semifinais do segundo turno do Parazão. O atleta levou o terceiro cartão amarelo e virou desfalque no ataque azulino.“Clássico é isso mesmo,

tem essas jo-gadas mais fortes. Levei um soco nas costas e corri atrás, mas o bandeirinha disse que não era para ter corrido e levei o cartão. O importante é que estamos concentrados e temos várias opções no

ataque, como o Branco, Leandro Cearense e o Fá-bio Paulista. Quem entrar, com certeza vai buscar essa vaga na final”, disse o atacante.Além de Val Barreto, Flá-

vio Araújo tem mais dois desfalques para o jogo do próximo sábado, a partir das 18h30, no Mangueirão. Os zagueiros Mauro e Car-linho Rech também rece-beram o terceiro cartão amarelo na última partida. Agora o treinador remista conta com Henrique e Zé Antônio, este último retor-na ao time após cumprir suspensão. O jovem Yan, de 18 anos, também pode ser opção. (uol)

O Paysandu perdeu a vantagem de jogar por dois empates

para chegar à decisão do Segundo Turno do Cam-peonato Paraense 2013. Derrotado por 2 a 1 no clássico Re-Pa do último sábado, o Papão agora precisa vencer para deci-dir a Taça Estado do Pará. Para o sexto jogo do ano contra o maior rival, o técnico Lecheva já sabe que não vai poder contar com três jogadores, sus-pensos pelo terceiro car-tão amarelo: o zagueiro Raul, o volante Ricardo Capanema e o atacante Heliton. Os desfalques são nos três setores do time bicolor: defesa, meio-campo e ataque. Para as posições, Lecheva

não deve ter grande dor de cabeça para definir os substitutos. No setor de-fensivo, Thiago Costa é cotado para iniciar como titular no próximo final de semana. Já na conten-ção, Esdras deve ser o es-colhido. Por fim, na fren-te, João Neto e Rafael Oliveira brigam pela vaga de Heliton.- São desfalques impor-

tantes. Já comecei a pen-sar em como montar o time para o próximo jogo. O importante é que temos um grupo forte, competitivo, que quem entra sempre consegue dar conta do recado e se esforça para suprir a au-sência do companheiro – avaliou Lecheva após o clássico. (soupapao)

Paysandu tem desfalque na zaga, meio-campo e ataque

Remo perde Val Barreto e dois zagueiros para o próximo Re-Pa

C3JD Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, terça-feira, 23 de abril de 2013

Álbum “Kaya” de Bob Marley celebra 35 anos com edição “deluxe”

Áries (21 mar. a 20 abr.)Semana começa exi-gindo mais de seu senso organizativo, ca-

priche nisso. Atenção aos deta-lhes de um trabalho! Marte e Netuno garantem satisfação em atividades inspiradoras, mas su-aves. Fotografia e culinária po-dem ser opções boas para se equilibrar.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Mercúrio e Júpiter re-forçam poder da co-municação clara e das

informações bem fundamenta-das. Deslocamentos, viagens, contatos por internet em desta-que. Espirito de competição aciona coragem pra mostrar uma faceta pessoal artística.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Finalmente, nesta se-mana que entra, você começa a obter res-postas de amigos e de

entidades. Se você faz parte de um grupo hoje, ou tem uma reunião de equipe, esforce-se para mostrar seu compromisso com os limites reais. Vênus e Sa-turno cortam espontaneidade.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Aprendizado em des-taque, inicio de sema-na ótimo pra caprichar

nos detalhes, com muito amor. Senso prático e aderência a reali-dade dos outros garantem bom desenvolvimento de decisões profissionais. Amigos e filhos in-compatíveis, saiba preservar os campos.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Faro fino para escolhas financeiras, bom tam-bém para acertar o

preço de um serviço. Faça boa cara no trabalho, mesmo sem obter imediata receptividade. Em casa as coisas estão mais peno-sas ou frias. Há responsabilida-des a cumprir, e pouco prazer.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Lua ainda em seu sig-no requer momentos de silencio e calma,

descanso e autopreservação. Mercúrio e Júpiter expandem comunicação. Termine o dia participando de algum evento social, algo bom para você mos-trar seu talento organizativo ou especialista.

Libra (23 set. a 22 out.)A semana começa sob o ritmo nervoso da Lua em Virgem, em bom

aspecto com os nodos lunares - sinal de vida social agitada e de trocas com o meio, mesmo que você se sinta um tanto cobrado e cansado disso. Vênus, Saturno e Plutão favorecem decisões se-rias.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)É com tato e olho vivo que você tem de se si-

tuar neste período - afinal, está mais do que nunca dependendo da boa vontade dos outros. Al-guns adiamentos acontecerão, há escassez de dinheiro ou falta de imaginação atrapalhando a cena. Paciência!

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Obedeça o seu estoma-go - ou o seu plexo so-

lar, como quiser - para se situar super bem com o chefe hoje. Você pode usar sua receptividade para ajustar seu ritmo ao da equi-pe. Mercúrio e Júpiter prometem acordos finais positivos até 6ª fei-ra. Vigie.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Uma viagem, assuntos ligados a lei, processo judicial, universidade

ou busca espiritual são os moto-res que ligarão você a um grupo, clube ou associação, levado por um amigo. No amor, tudo bem, mas falta tempo, ou sobra tempo e falta espontaneidade.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)O eixo do poder e do controle na área emo-cional, familiar e profis-sional está em destaque

- você pode ter receptividade fria no âmbito social, mas se sentir bem na privacidade. São esco-lhas. Um amigo em mau momen-to confrange seu coração. É o tempo que passa.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Movimento no am-biente imediato conti-

nua hoje - alguma viagem pode acontecer? Comunicação em alta. Dela depende um monte de desdobramentos, dai a im-portância de caprichar nisto. O companheiro anda exigente, meticuloso, suscetível demais.

Horóscopo

Resumo das NovelasMalhação Flor do Caribe

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Sal pede que Kika não conte a ninguém onde ele está e pede para a garota ser sua espiã. Olavo ques-tiona Bruno sobre sua carreira e não aceita ajudar o

CRAU. Fatinha tenta se aproximar de Bruno, que resiste. Lia conta para Olavo sobre a presença de Alemão e Caixote. Marcela confir-ma com Tizinha a reabertura do Misturama e pensa em remarcar o encontro de Raquel. Olavo conversa com Vitor sobre seu futuro. Isabela sugere a Marcela que o encontro entre Mathias e Raquel seja em um lugar mais íntimo. Nélio, Rasta e Bruno planejam a horta no jardim secreto quando Alemão e Caixote chegam.

Morena se esconde, e Theo conhece Jéssica sem saber que a menina é sua filha. Riva pensa em se

hospedar no mesmo hotel que Wanda. Lívia fala para Wanda que vai à Turquia no voo de Theo. Mustafá avisa a Berna que afastará Wanda de Aisha. Lívia liga para Érica, e Márcia conta para Theo. Creusa implica com Ricardo. Helô fica satisfeita ao saber que Stenio mordeu sua isca e falou sobre Morena para Lívia. Nunes não deixa Theo se aproximar de Lívia. Carlos sai de casa. Amanda manipula Celso contra Antônia. Sarila desconfia de que Ayla esteja sendo tra-ída. Bianca chora por causa de Zyah. Sarila invade a caverna do genro.

Kiko afirma para Frô que eles só ficarão curados da alergia quando ela o aceitar de verdade. Fábio

acusa Manoela de ter sabotado seu trabalho. Analú manipula Ju-liana para ficar com raiva de Nando. Manoela entra escondida no estúdio de Fábio. Kiko incentiva Roberta a ficar com Felipe. Nando vê Charlô e Olívia. Otávio fica atordoado com a presença de Char-lô. Manoela prende Geni e Fábio no estúdio e ateia fogo ao local. Otávio decide contar a Charlô todo o mistério que envolve o bigo-de preto.

Ester concorda em esperar Alberto voltar da via-gem para falarem sobre o divórcio. Marcia diz a

Donato que a febre de Lipe tem origem emocional. Duque con-trata Nicole para trabalhar no bar Flor do Caribe. Taís flagra Hélio com outra mulher. Hélio deixa vários recados no celular de Taís e diz que houve um mal-entendido. Cassiano fica preocupado de-pois que Ester conta que Alberto viajou. Alberto se encontra com Dom Rafael e pede ao mafioso que o livre de Cassiano.

Considerado um dos discos mais alegres de Bob Marley, o álbum

“Kaya”, que completa 35 anos de seu lançamento, será reeditado em uma edi-ção “deluxe” que inclui, além disso, a gravação do show “Live at Ahoy Hallen”, realizado em Roterdã em julho de 1978.

O selo Tuff Gong, criado por Marley em meados da década de 60, foi encarrega-do pela nova reedição do ál-bum, que inclui as dez can-ções originais, as faixas do show citado e mais uma ex-tra, a “Smile Jamaica”, infor-mou nesta segunda-feira a gravadora em comunicado. “Cantar sobre o sofrimento

não é algo somente profun-do. Queremos que nossa gente viva feliz”, afirmou Bob Marley ao definir o disco du-rante seu lançamento, em 1978. O disco em questão, que foge das opiniões políti-cas para focar “a paz inte-rior”, contém clássicos como, “Is This Love” e “Satisfy My Soul”. Além de um encarte com as letras das canções e fotos exclusivas, a edição “deluxe” contém um disco reservado somente ao show “Live at Ahoy Halle” em Ro-terdã, onde Marley e seu grupo, The Wailers, interpre-taram canções místicas, como “Jamming”, “I Shot The Sheriff” e a popular “No Wo-man, No Cry”. (uol/musica)

De segundo escalão a astro universal, conheça o caminho do Homem de FerroHomem de Ferro surgiu como uma mistura de James Bond com Leonardo Da Vinci. O playboy irredimível de mente bri-lhante que viu o fruto de seu trabalho para os militares se voltar contra ele mesmo volta em sua terceira aventura

“Tony Stark tira onda que é cientista espacial”. Por muito tempo, Tony Sta-

rk só fez isso: tirou onda. Criado por Stan Lee, Don Heck, Larry Lieber e Jack Kirby em 1963, Stark ou melhor, o Homem de Ferro surgiu como uma mistura de James Bond com Leo-nardo Da Vinci. O playboy irredimível de mente bri-lhante que viu o fruto de seu trabalho para os milita-res se voltar contra ele mesmo volta em sua ter-ceira aventura, que estreia na próxima sexta-feira (26) com Robert Downey Jr. no papel principal. Como par-te da enxurrada criativa dos primeiros anos da Marvel (que também trou-xe o Quarteto Fantástico, Hulk, X-Men e Homem--Aranha), o personagem também tinha uma origem trágica e uma fraqueza que o humanizava. No caso, um estilhaço de granada

perto de seu coração, que obrigou Stark a passar a vida em sua armadura me-tálica. Ainda assim, o Ho-mem de Ferro nunca este-ve no primeiro time da Marvel. No começo as es-trelas eram o Quarteto Fantástico e o Homem--Aranha; com o tempo, os X-Men tomaram os leito-res de assalto. A decepção com o “american way of life” pós-Vietnã dos anos 60 e 70 se tornou um certo cinismo na década seguin-te. Personagens mais som-brios, como Wolverine e o Justiceiro, ganharam espa-ço, e o “bem contra o mal” ganhou outras nuances nas páginas da Marvel, criando uma enorme área cinzenta.O “homem comum” cada

vez mais era o protagonis-ta seja no eternamente azarado Homem-Aranha, no caos urbano do Demo-lidor, nos conflitos familia-

res do Quarteto Fantástico ou no subtexto racial dos X-Men. Enquanto isso, Tony Stark continuava as-sociado à sanha militar ian-que, mesmo que sua cria-ção tenha sido uma resposta explícita ao inter-vencionismo dos EUA em países estrangeiros. Um dos clichês dos criadores de quadrinhos, por sinal, é: “se seu personagem não funciona, coloque-o em uma armadura”.E o Homem de Ferro es-

tava longe de ser uma cria-ção medíocre. No fim dos anos 70, a dupla criativa Bob Layton e David Miche-linie encontrou o tom per-feito para dar mais profun-didade ao personagem. Tony Stark foi relevado como alcoólico, ganhou uma galeria de coadjuvan-tes complexos e abriu uma discussão sem preceden-tes nos quadrinhos. Mas os aplausos nunca se traduzi-ram em explosões de ven-da, e o Homem de Ferro

não alcançou o patamar icônico que o Demolidor de Frank Miller, ou os X--Men de Chris Claremont e John Byrne. Por algum mo-tivo, Tony Stark, gênio, playboy e super-herói, transmitia uma certa arro-gância, uma barreira que afastava o herói.

Robert Downey Jr como salvador do heróiOs maiores personagens

da editora, como o Ho-mem-Aranha e os X-Men, estavam atrelados a outros estúdios e, cinematografi-camente, não pertencem à Marvel. Interpretar visual-mete a armadura do herói para o “mundo real” era outro desafio, mas quando o artista Adi Granov rede-senhou a armadura de for-ma realista na série “Extre-mis”, de Warren Ellis, o penúltimo pedaço do que-bra-cabeças foi encontra-do. O último, claro, foi a jogada de mestre em esca-lar Robert Downey Jr. para

interpretar Tony Stark no filme que chegou aos cine-mas em 2008. E aí, Stark parou de tirar onda... “Ho-mem de Ferro”, dirigido por Jon Favreau, foi um su-cesso retumbante. Em uma década de filmes da Mar-vel no cinema, sua bilhete-ria só encontrou paralelo na trilogia “Homem-Ara-nha” conduzida por Sam Raimi. O efeito nos quadri-nhos foi imediato: nas sa-gas modernas da Marvel, o Homem de Ferro passou a tomar o centro do palco, e a personalidade de Stark abraçou a mesma arrogân-cia que afastara o leitor em primeiro lugar associado à figura de Downey, agora esse traço de sua persona-lidade era não só charme, mas também motor de sua interação com os outros

personagens do universo Marvel.O mesmo vale para o ci-

nema. Com o plano ambi-cioso da Marvel em unir seus heróis em uma crono-logia coesa, Tony Stark/Ro-bert Downey Jr. serviu como cola para ancorar a atençào do público e con-duzí-lo a este mundo novo. “O Incrível Hulk”, “Thor” e “Capitão América: O Pri-meiro Vingador” mais um segundo filme-solo pavi-mentaram o caminho para “Os Vingadores”. Mesmo sendo uma aventura equili-brada com toda a equipe, é Tony Stark quem amarra a trama e quem experimenta suas primeiras consequên-cias em “Homem de Ferro 3”. A jornada do herói, na teoria e na prática, está completa. (uol/cinema)

Primeiro pôster teaser de “Homem de Ferro 3”, protagonizado por Robert Downey Jr. e dirigido por Shane Black

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Sociedade alinelima@jdia.com.br

Macapá-AP, terça-feira, 23 de abril de 2013

Isabele Viana Erick Macias

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Mensagem do Dia

Juíza Elayne e Dir. do TJAP, Veridiano Colares

Hevenny Gemaque mostrando todo seu charme na coluna

Dabylla Paolla

Rosick Nascimento

Fotógrafo Wagner Sarraf e Jeane

“O milagre não prova o impossível; serve, apenas, como confirmação do que é possível.” Textos Judaicos

Luciana Gurgel e deputado federal Vinicius Gurgel

Edson , Alex , Romulo e Marcio