jornal do dia 23/12/2012

24
NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 23 e 24 de Dezembro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Fábrica teve dois reforços que a ajudaram a marca despontar. nD1 NISSAN Marca cai no gosto do povo DIRCEU O STF não rasgou a Constituição Essa foi a opinião de um dos condenados no Mensalão. nA4 Confira nesta edição. A re- vista não pode ser vendida separadamente. NOSSA GENTE O que há de melhor para você O Brasil também carrega o se- gundo maior nível de impostos sobre garrafas de vinho (44% do preço que é de imposto, em comparação com a média glo- bal de 23%), e o quarto nível mais alto de impostos sobre o pãozinho (16%, 6%). nE1 PESQUISA Brasil é 2º em ranking de impostos DIVULGAÇÃO Leilane Karine Sa Barbosa: um sonho que se tornou realidade Após oitos anos de estudos e muita dedicação, jovem Leilane Karine Sa Barbosa se formou pela Escola Bolshoi, sendo motivo de orgulho para o Es- t a d o . Confira nesta edição entre- vista exclusiva. nC1 ORGULHO O brilho de uma amapaense nos palcos do Bolshoi Nem toda a rigidez da nova Lei Seca, que agora ataca diretamente o bolso dos imprudentes, está conseguin- do inibir os embriagados no volante. Na manhã de sá- bado, a diarista Maria Sena morreu ao ser atropelada por um motorista visivilmente embriagado. nB2 e B3 Depois de detectar a baixa produtividade no plantão e so- breaviso dos médicos Dorimar Barbosa e Luiz Alejandro, a Sesa decidiu afastá-los das respectivas escalas. nB4 Nova Lei Seca não inibe motoristas embriagados NOVO EMBATE Sesa afasta médicos de plantão e sobreaviso CELIANE FREITAS NO AMAPÁ ASCOM/GEA Em discurso no Palácio, Camilo disse que aproximação é necessária SEBASTIAN VETTEL Considera que ainda pode evoluir como piloto Vettel conquistou na temporada de 2012 o seu tricampeonato mundial de F1, considera que ainda deverá evoluir como piloto nos próxi - mos anos. Desde que chegou à F1, teve uma carreira meteó- rica. Logo em sua estreia, no GP dos Estados Unidos de 2007, se tornou, o piloto mais jovem da his- tória a marcar pontos. nA7 SOB SUSPEITA Prevenção à dengue deve ser reforçada Dados do ministério indi- cam que, na Região Norte, as principais causas de criadou- ros do mosquito são a defi - ciência no abastecimento de água e na coleta do lixo. nB4 DIVULGAÇÃO Dengue: todo cuidado com a sujeira BANDEIRA BRANCA Após dois anos de guerra, Camilo tenta aproximação com a AL O que para muitos significou um simples troca-troca de fun- ções, para outros a mexida no tabuleiro explicitou que o chefe do Executivo admitiu erros e que levantou a bandeira branca para a guerra com o Legislativo que já dura 24 meses. A Assembleia Legislativa também promete melhor relacionamento. nB1 FALHAS NA LEI Nova legislação põe fim à brecha do bafômetro, mas depende de tribunais nB2

Upload: jornal-do-dia-nossa-gente

Post on 23-Mar-2016

298 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

Jornal do Dia 23/12/2012

TRANSCRIPT

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 23 e 24 de Dezembro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Fábrica teve dois reforços que a ajudaram a marca despontar. nD1

NISSANMarca cai no gosto do povo

DIRCEUO STF não rasgou

a ConstituiçãoEssa foi a opinião de um dos condenados no Mensalão. nA4

Confira nesta edição. A re-vista não pode ser vendida separadamente.

NOSSA GENTEO que há de melhor para você

O Brasil também carrega o se-gundo maior nível de impostos sobre garrafas de vinho (44% do preço que é de imposto, em comparação com a média glo-bal de 23%), e o quarto nível mais alto de impostos sobre o pãozinho (16%, 6%). nE1

PESQUISABrasil é 2º em ranking de impostos

DIVULGAÇÃO

Leilane Karine Sa Barbosa: um sonho que se tornou realidade

Após oitos anos de estudos e muita dedicação, jovem Leilane Karine Sa Barbosa se formou pela Escola Bolshoi, sendo motivo de orgulho para o Es- tado. Confira nesta edição entre- vista exclusiva. nC1

ORGULHOO brilho de uma amapaense nos palcos do Bolshoi

Nem toda a rigidez da nova Lei Seca, que agora ataca diretamente o bolso dos imprudentes, está conseguin-do inibir os embriagados no volante. Na manhã de sá-bado, a diarista Maria Sena morreu ao ser atropelada por um motorista visivilmente embriagado. nB2 e B3

Depois de detectar a baixa produtividade no plantão e so-breaviso dos médicos Dorimar Barbosa e Luiz Alejandro, a Sesa decidiu afastá-los das respectivas escalas. nB4

Nova Lei Seca não inibe motoristas embriagados

NOVO EMBATE

Sesa afasta médicos de plantão e sobreaviso

CELIANE FREITAS

NO AMAPÁ

ASCOM/GEA

Em discurso no Palácio, Camilo disse que aproximação é necessária

SEBASTIAN VETTELConsidera que ainda pode evoluir

como pilotoVettel conquistou na temporada

de 2012 o seu tricampeonato mundial de F1, considera que ainda

deverá evoluir como piloto nos próxi-mos anos. Desde que chegou

à F1, teve uma carreira meteó-rica. Logo em sua estreia, no GP dos Estados Unidos de 2007, se tornou, o piloto mais jovem da his-tória a marcar pontos. nA7

SOB SUSPEITAPrevenção à dengue deve ser reforçada Dados do ministério indi-cam que, na Região Norte, as principais causas de criadou-ros do mosquito são a defi-ciência no abastecimento de água e na coleta do lixo. nB4

DIVULGAÇÃO

Dengue: todo cuidado com a sujeira

BANDEIRA BRANCA

Após dois anos de guerra, Camilo tenta aproximação com a ALO que para muitos significou um simples troca-troca de fun-ções, para outros a mexida no tabuleiro explicitou que o chefe do Executivo admitiu erros e que

levantou a bandeira branca para a guerra com o Legislativo que já dura 24 meses. A Assembleia Legislativa também promete melhor relacionamento. nB1

FALHAS NA LEINova legislação põe fim à brecha do bafômetro, mas depende de tribunais

nB2

A2JD OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Geral - B2

Classidia - 14 Pag.

Esportes - A6, A7Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3, D4Social Click JD - A8Economia - E1, E2, E3

Índice

Edição número8087

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

E-mailspautas e contato com a redação: [email protected]: [email protected] comercial: [email protected]@[email protected]

JD na Internet: www.jdia.com.brVIA CELULAR: m.jdia.com.br

Representante comercialGrupo Pereira de Souza – GPSMatriz - Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) 2544.3070; Brasília/DF - Tel.: (61) 3226.6601; São Paulo/SP - Tel.: (11) 3259.6111; Belém/PA - Tel.: (91) 3244.4722

ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

Editorial

Ao mesmo tempo em que anuncia a inten-ção de melhorar o ní-

vel de diálogo político com a Assembleia Legislativa, e toma iniciativas concretas neste sentido, o governador Camilo Capiberibe também precisa esforçar-se por me-lhorar a capacidade de dia-logar com os diversos seto-res da sociedade.

Uma atenção especial deve ser dedicada ao relacio-namento com os servidores públicos. Afinal, é daí que tem surgido os principais fo-cos de conflito que envolvem a atual administração esta-dual e que tanto desgaste tem causado ao governador.

Essa capacidade certa-mente será posta à prova em 2013, quando o Governo, como todo ano, precisará sentar à mesa de negocia-ções com os diferentes seg-mentos do funcionalismo estadual, para discutir ques-tões relativas à carreira e aos salários dos mesmos.

Com alguns, os entendi-mentos prometem ser me-nos complicados. Com ou-tros, porém, a tarefa será espinhosa, em função dos conflitos remanescentes das negociações mal conduzi-das nos dois primeiros anos de Governo.

Um caso complexo, por exemplo, será o dos profis-sionais de saúde, com os quais o Governo vive um conflito quase que perma-nente. Agora, por exemplo, ao tomar a decisão de afas-tar dois médicos neuroci-rurgiões dos plantões (veja matéria nesta edição), o Governo coloca mais lenha na fogueira desse relacio-namento.

Outra pedreira ainda mais complicada será a relação com os profissionais da edu-cação, com situações ainda não solucionadas nas nego-ciações realizadas em 2010 e 2011, e que já se colocam como desafio para a próxima mesa de conversação.

Apesar de ter razão em muitos de seus argumen-tos, em relação à politiza-ção da pauta de reivindica-ções dessas duas categorias, o Governo precisa adotar uma postura mais inteligen-te no debate público, atra-vés da qual consiga trans-parecer para a população exatamente a sua capacida-de de dialogar, e, em última análise, o seu amadureci-mento político.

Afinal de contas, não basta ter razão. É preciso conven-cer a opinião pública de que realmente tem razão.

Capacidade de diálogo

RivalidadeCom a saída da deputada Cristina Almeida (PSB) da Assembleia Legislativa, para assumir Secretaria de Desenvolvimento Ru-ral, sai de cena uma das maiores rivalidades da-quela Casa: Dela, com a deputada Marilia Góes (PDT). Foram dois anos de artilharia pesada.

RenovaçãoComenta-se, nos corredo-res da AL, que outra dupla de antagonistas deve sur-gir na Casa, para acalorar debates. De um lado, o petista Zé Luis, que assu-miu a vaga de Cristina. Do outro, Roseli Matos (DEM). Os dois não se bicam por conta de querelas políti-cas de Santana.

HumorMudança na representa-ção parlamentar também traz perspectivas de me-lhorar, e muito, o humor do Legislativo, com a pos-se de Jorge Salomão na vaga deixada por Bruno Mineiro. Ele volta à AL com seu baú cheio de “causos” apimentados, muitos deles impublicá-veis.

PontesMais de meia dúzia de pontes de madeira da Ro-dovia BR-156, no períme-tro compreendido do Rio Cassiporé até o trecho asfaltado de 52 km vindo de Oiapoque, estão com data e tempo certo para quebrar, na primeira en-

xurrada que acontecer no inverno.

IsolamentoSe este fato previsível se cumprir, então novamen-te a fronteira norte do Amapá vai enfrentar ra-cionamento de energia e aumento generalizado de preços, especialmente de bebidas e alimentos. Está dado o aviso.

MovimentaçõesNos 16 municípios do Es-tado, movimentações in-tensas por conta da posse nos novos prefeitos e pre-feitas que começam a tra-balhar em janeiro, e tam-bém em função das eleições das mesas dire-toras das câmaras de ve-readores.

GovernabilidadeSem exceção, novos co-mandos dos Executivos tentam influenciar as elei-ções das presidências das Câmaras e garantir maio-rias nas casas legislativas. Necessidades básicas para administrar com mais tranquilidade os complicados problemas municipais.

Tensão Afirmação do governador Camilo Capiberibe de que as mudanças já anuncia-das na equipe de governo são apenas as primeiras, de muitas outras, garantiu Natal tenso aos que resta-ram. Todos com muitas pulgas atrás das orelhas, ao pensar no futuro.

Hora-Hora

MINUTOSIncerteza - Diante das obras já iniciadas, para construção do puxadinho do Aeroporto de Macapá, população ques-tiona a respeito do futuro do novo aeroporto. Será que ainda sai?

Aprovação - Arrocho nas regras da Lei Seca é muito bem visto pelo povo brasileiro, de modo geral. Com exceção, é claro, dos irresponsáveis que acham normal dirigir com o “pote cheio”.

Conselho – Recomendação aos que começam a trabalhar a partir de janeiro nas prefeituras municipais: aproveitem bem o final do ano, porque “daqui pra frente, tudo vai ser diferente”.

Hoje é domingo um dia de preparação geral para a noite de Natal

que acontece e segunda para terça. Este ano o ca-lendário foi generoso com aqueles que gostam de ca-prichar na preparação das festas natalinas.Nem mesmo o outro ca-

lendário, o Calendário Maia, conseguiu influenciar a maioria. Mesmo assim, al-guns grupos ainda foram para debaixo de tendas, com reserva de alimentos desconfiado de que o mun-do ia realmente acabar.Nesse caso fica a pergun-

ta: se o mundo ia acabar, para que ir para debaixo de tenda com reserva de ali-mentos?Mesmo o homem dos

tempos atuais, “ligado” na internet e com informações à velocidade jamais imagi-nada e em quantidade nunca pensada, ainda não se conforma que tem coi-sas que estão fora do nosso controle e, por isso, em nada podemos influenciar.Até mesmo as condições

de sobrevivência que exis-tem sem o mundo acabar os homens, de agora, têm

influenciado para piorar as condições da vida, achan-do que, quando for preci-so, poderá livrar-se dos empecilhos e continuar ha-bitando a Terra.Mas tem gente que gos-

taria que o mundo acabas-se de verdade!Se você sabe, enumere e,

se não sabe, faça uma pes-quisa, uma consulta e co-mece a listar os motivos que uma pessoa poderia ter para querer que o mun-do acabasse. Aqui no Amapá, por

exemplo, será que teria al-guém que preferiria que o mundo acabasse?É bem possível que tenha.

Mesmo assim ainda conti-nuo entendendo que ele esteja errado, pois já conse-guimos a sobreviver a tan-tos desastres ocasionais e conviver com tantos desas-tres permanentes que não sei se, por aqui, alguém for-maria a tal lista de motivos que foi sugerida.A Amazônia Brasileira,

com toda a sua exuberân-cia, conseguiu convencer os seus moradores primiti-vos e os que os sucederam, que valia a pena ficar por

E o mundo continua...

RODOLFO [email protected]

aqui, junto dessa riqueza, reconhecida por todos nós e que as nações mais abas-tadas fazem questão de não reconhecer e, ao con-trário, oportunizam a sua exploração indiscriminada ao ponto de colocar em ris-co a manutenção de suas características e a sua fun-ção equilibradora para vida em todo o planeta.Os que habitavam a Ama-

zônia há 50 anos, ao que me parece, foram os que mais compreenderam a Re-gião. Entenderam que pre-cisaria haver respeito pela fauna e pela flora, onde iam buscar o seu sustento e o remédio para os seus males.Compreenderam a ques-

tão tão bem que os estu-diosos, pelo menos até agora, ainda não compre-enderam como, com tão poucos recursos, consegui-ram preservar aquilo que hoje, para manter-se em devastação controlada, são exigidos muitos milhões de reais e, mesmo assim, os re-sultados não podem ser festejados porque não me-recem ser festejados.

E as medidas não podem ser consideradas um fracas-so. São, ao contrário, os pri-meiros passos para garantir as barreiras que estarão sempre contendo os avan-ços da destruição, onde os animais são confinados em lugares impróprios e a ve-getação, exuberante, é co-locada ao desafio de supor-tar condições novas.Até agora o homem tem

encontrado dificuldades para acabar com o mundo. As pessoas ainda não des-cobriram a coisa letal para o bioma e assim segue a hu-manidade, cada vez com mais gente, passando pelos avisos daqueles que, em outras épocas, tinham as suas mentiras transforma-das em verdade, como agora ainda tentam.Nem lá, naquele tempo

com os pajés; nem agora, em nosso tempo, com os videntes, charlatões e falsos líderes, materiais ou espiri-tuais, houve condição para se anunciar o fim do mun-do, deixando frustrados aqueles que insistem em acreditar nessas teses.

Constitucionalidade plena

A Constituição de 1988 foi vista, inicialmente, por uma parte da

doutrina, como filiada à lei-tura estrita do texto. Leitura apta a afastar variáveis de-correntes do regime ditato-rial então afastado. Escrita com olhos para o passado, defendia os cuidados de sua elaboração.

Passaram-se anos. Quase 25, em ininterrupta linha democrática. A leitura cons-titucional abriu caminho para princípios e funda-mentos que a haviam nor-teado. Também foi possível destacar o quanto eram im-próprias as regras impostas pelos atos institucionais, ao sabor da conveniência do poder antes dominante. Em 1988, aprofundou-se a compreensão da Carta Magna e do Ato das Dispo-sições Transitórias. Assim foi, pela força estrutural do interesse coletivo, pelo des-taque principiológico volta-do para a aplicação subor-dinada aos interesses coletivos, presentes e futu-ros, acolhidos pela maioria.

É bem verdade, porém, que o preceito da legalida-de desde então foi desres-peitado reiteradamente pelo poder público. Basta um exemplo: é conhecida a ofensa à obrigação estatal de honrar seus débitos, e

em dia. O dever foi substi-tuído, sem maior cerimô-nia, por retardamentos de anos e anos. Foi insistente a protelação, vinda do Po-der Executivo, aceita pelo Legislativo e não resistida pelo Judiciário, para impor o calote.

A Constituição, enquanto texto aprovado pelos cons-tituintes, representantes do povo, foi desrespeitada e mutilada. Deveria ser com-posta, nas alterações e emendas da redação final, pela expressão clara dos princípios essenciais, nela enunciados. Mas não foi as-sim. A Carta Magna se transformou em uma col-cha de retalhos. Confundiu--se a aplicação do direito. Houve enfraquecimento dos preceitos da lei para to-dos, pelos quais o rumo constitucional não poderia ser decorrente apenas da política, no pior sentido do termo, e de interesses gru-pais preponderantes na ca-choeira em que se afogou a maioria do Congresso.

No campo oposto, a constitucionalidade plena foi defendida pelo Judiciá-rio no caso do mensalão. Para tanto evocou base ju-rídica, objetivos essenciais, princípios de aplicação na-cional e internacional. Fi-cou claro, porém, que es-

ses aspectos foram esquecidos quando se tra-tou do cumprimento das leis pelo Legislativo e pela administração. Desaguou na constante reformulação de seus termos, em que a razoabilidade passou lon-ge dos textos aprovados, sacrificado o tratamento igualitário de todos, cida-dãos e poder constituído, ante o Estado.

Como se há de ver a Cons-tituição aplicada? Um por-menor basta para a respos-ta direta: é incompatível com a igualdade de todos perante a lei que condena-dos a longas penas por cri-mes graves continuem redi-gindo leis, com os privilégios

decorrentes, pelos quais to-dos nós pagamos. É ofensa inaceitável. Contraria o prin-cípio essencial dos valores dignos, entre os quais o da moralidade da gestão pú-blica, prevista no art. 37 da Carta Magna. Como pode votar leis aquele que a pró-pria lei teve por delinquen-te? E condenado?

No casuísmo da política, não atingiremos a constitu-cionalidade plena para to-dos. No julgamento final do mensalão pelo STF (Supre-mo Tribunal Federal), foi su-prida a omissão do Legisla-tivo para chegar ao direito aplicável, na busca do fazer Justiça. É o exemplo que fica para a história.

Walter CenevivaAdvogado

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

“Entra e saída - A saída de Cristina Almeida (PSB) da Assembleia Legislativa, abrindo assim o caminho para Zé Luís, irmão do prefeito Nogueira (PT), de Santana, demonstra que na política, às vezes, uma mão lava a outra.

Perspectiva - Nogueira sempre foi muito próxi-mo de Camilo. Está dei-xando a Prefeitura de Santana e ficaria, no mí-nimo dois anos no ostra-cismo político. Porém, essa quase realidade pode ser diferente.

Consenso - Mostrando prestígio junto ao atual governo, Nogueira con-seguiu chegar a um con-senso: Camilo puxaria Cristina para seu secreta-riado, abriria uma vaga para seu irmão suplente e mais adiante poderia até mesmo Nogueira assumir uma vaga no primeiro es-calão.

”Mãos dadas - Camilo tem todos os motivos para presentear Nogueira com trabalho, afinal de contas, foi o PT que andou sozi-nho de mãos dadas com o PSB no primeiro turno das eleições ainda de 2010, lembram?

Só não vale - Se isso acontecer, Nogueira po-derá ganhar uma sobrevi-da política. Com seu ir-mão na Assembleia Legislativa e ele no pri-meiro escalão do gover-no, o petista vai se manter na mídia e vai mostrar que pode fazer muito mais do que fez em San-tana. Só tem um detalhe: só não vale oferecer o De-tran para Nogueira tomar conta.

Briga – Enquanto que Ca-milo acalma com os de-

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspasputados, com os médicos a guerra recomeçou. Os médicos Dorimar dos Santos Barbosa e Luiz Alejandro Cadena foram afastados dos plantões por decisão do secretário de Estado da Saúde, Li-neu Facundes. O motivo seria baixa produção.

Demanda - Nos meses de setembro a novembro deste ano, por exemplo, houve apenas uma neu-rocirurgia realizada do médico Luiz Alejandro Cadena, no horário de so-breaviso, e nenhuma do médico Dorimar dos San-tos Barbosa, apesar de haver regularmente pa-cientes no horário de plantão. E agora, doutor?

Sindicato - Já o Sindicato dos Médicos rebate as acusações e diz que se houve irregularidades nas escalas de plantão quem tem que ser punido é o Estado que por anos mantém essa relação com os médicos. Pelo visto, tudo vai acabar na PF...

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Não tenho sapatosDORIEDSON ALVESProfessor

Pés descalços de quem não têm recursos para comprar simples sapa-

tos. Talvez um de pano, molhado durante o inver-no, mas que, colocado atrás da geladeira velha, possa enxugar a tempo das festas de fim de ano. As roupas podem até ser en-velhecidas, surradas, de “outros carnavais”, mas os calçados; ah!, precisam ser novos, pois eles represen-tam novos tempos. Bem. São os pés calejados, os condutores do renovado caminho, apresentado como um mundo velho de novas expectativas, absur-damente vestido com pompa e gala, num fim de ano que parecia apocalípti-co. Nele, pessoas descalças não tem vez, pois o sapato é a alma daquele que anda, ainda que em itinerário longo e tortuoso, buscan-do a realização pessoal, ro-tulado de “felicidade”. Contudo, como diria Carlos Drummond de Andrade, “havia uma pedra no cami-nho”; e esta, com toda a sua rigidez e teimosia, obs-taculariza o caminho, o movimento, o seguir em frente. Ele, o andarilho mundano, não a viu. Nem tão pouco se deu conta que algumas poderiam descer a ribanceira, des-truindo toda e qualquer esperança de comprar um novo calçado, retornando ao insólito destino de ca-minhar, a pés desnudos a dolorosa “via sacra” da re-alidade humana. E quan-do força lhe faltasse, será que alguém o socorreria? Poderia não haver tempo. Pobre desgraçado, não há tempo, diriam alguns. Mas que tempo? O tempo para a vida reassumir seu lugar, entre os verdadeiramente vivos.

Lá está, entretanto, o po-bre desalmado em seu ta-pete carmesim, feito de pedaços carunchados de

tecido velho, travestido em vestes feitas de retalhos e farrapos, para celebrar a própria ignorância, com as sobra das nobres indu-mentárias dos gloriosos senhores do holocausto; eles, em seus esnobes im-périos econômicos, deter-minam a aridez da existên-cia alheia. Desse modo, a miséria dos pés descalços, em seus tênis de garrafas petes, é gerada, reciclando o mundo de suas desven-turas não-humanas, en-quanto desfilam o indivi-dualismo bárbaro de nossa sede de ter-ser, ante a im-perturbabilidade de quem não tem desejo a ser alcan-çado. Porém, isso não im-porta. Eles (os zumbis do submundo) são a escória da realidade adornada, onde a fome pode ser tro-cada por um belo par de luxuosos “sapatos de de-funto”, para calmaria da vida ordeira e bem-aven-turada entre as sobras de uma vil piedade, que vê na morte do outro o derradei-ro recurso. E assim, criados à margem da riqueza, sob o manto sacrossanto da Penúria, no acasalamento enganoso, gerar um belo rebento; e ele se torne fi-lho (o Eros em amor fati) ilegítimo de Poros, poden-do ser amados como fi-lhos bastados de um tolo amor, deixando a invisibili-dade do ostracismo, ao beijarem as mãos amargas pelo fel daqueles que for-jam falsas comiserações, alavancadas pela necessi-dade visível de terem no-tadas suas ações fraternais e piedosas, para com os menos afortunados.

As alparcas em sua sim-plicidade, como peças de vestuário, realçam o senti-do comum de que a vida é sempre boa, mesmo para os cachorrinhos alimenta-dos pelas sobras dos do-nos, em absurda subservi-ência, aleijando sua

“consciência de si”, ante o desespero do mundo, e de se estar no mundo cons-truído na degenerescência das pegadas demarcas, nas tênues areias do de-serto da existência miserá-vel, impassíveis à alienação dos valores superficializa-das da alma do homem fraco. O enredo, pautado pelos traços gélidos da in-felicidade, desventura e indiferença, cala a vida na existência comum, transfi-gurando o salvacionismo piegas dos nobres cava-lheiros em suas mesas re-dondas, nos palacetes co-bertos de ouro e pedras preciosas (ou nas salas da justiça brasileira), nas ca-racterizações discrepan-tes da cotidianidade, como senhores do geno-cídio de diversos indivídu-os, condenados à pobreza abominável. Nesse qua-dro antropofágico, no qual os sujeitos se aniqui-lam reciprocamente, so-bretudo pelo individualis-mo e coisificação dos seus pares, aberração maior reside em não nos dar-mos conta da condição desumanizada do outrem. Eles são os sem nada, pois tudo lhes fora tirado; mesmo antes de nasce-rem, como frutos podres do domínio pecuniário.

Evoquemos, então, o Grande Sapateiro, aquele senhor que nos parece bem velho, sábio, entendi-do, para resolver toda e qualquer adversidade existencial. Ele dá a cada um segundo o seu galar-dão, nem mais nem me-nos, a medida foi prescrita pela sua onisciência. Eis, por conseguinte, a grande Lei: cada calçado está des-tinado a quem o merece. Não seria a Penúria e Po-ros – os deuses gregos pais de Eros – os adminis-tradores desse extraordi-nário amor desumano, dissimulado no espírito explorado do morador dos guetos desta cidade, em suas mesas infartadas, o exemplar indigente fa-minto da sociedade con-temporânea? Ele se oculta (ou é ocultado), sem “len-ço ou documento”, nas entranhas da hipocrisia das “boas festas”, onde o natal, e ano apocalíptico, desfilam em pomposo pe-dantismo tirânico. En-quanto, isso, todos sor-riem tristemente com os solenes tapinhas nas cos-tas, ao serem saudados sob a égide de um futuro que parece promissor.

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Os arrufos recentes entre Poderes da República Federati-

va do Brasil devem ser en-carados como parte indis-pensável do processo democrático.

Para funcionarem como efetivos contrapesos uns dos outros, é preciso que haja conflito. Ruim seria se agissem em uníssono, sob o comando de um centro incontrastável. Pode soar contraintuitivo, mas, na política, a harmonia nasce do atrito.

A efetiva autonomia do Legislativo, do Executivo e do Judiciário brasileiros está em teste desde que o Supremo Tribunal Federal, liderado por Joaquim Bar-bosa, decidiu assumir pro-tagonismo inédito no jul-gamento do mensalão.

Ao condenar persona-gens ligados ao partido que está na Presidência da República, os juízes de-monstraram que, certos ou errados quanto ao mé-rito, julgaram com plenas garantias. Além do mais, na ação penal 470, o STF

A decisão do governo federal de adiar para 2016 a obrigatorie-

dade do uso da nova orto-grafia nos faz pensar sobre a utilidade do malfadado acordo de 2008.

Em teoria, todos no Brasil deveriam, a partir de 1º de janeiro, adotar as novas re-gras. Grande parte das re-partições públicas, veículos de comunicação e editoras já o fez, mas, como Portu-gal e outros países lusófo-nos relutam em acatar as mudanças, o governo op-tou pelo adiamento.

Essa reforma nunca me convenceu. O bônus alega-do é mínimo e os prejuízos

Sem medo de briga

Capitulação linguística

André SingerCientista político e professor da USP

Hélio SchwartsmanBacharel em filosofia

deu ressonância máxima à independência investiga-tiva de outra instituição importante no presente arranjo constitucional: o Ministério Público.

Porém, do mesmo modo que é mister reconhecer a legitimidade das senten-ças emanadas da Justiça, deve-se encarar como váli-da a inclinação do Con-gresso de questionar o al-cance das decisões tomadas nos outros qua-drantes da praça desenha-da por Niemeyer. Tanto a defesa da soberania da Câmara, no que diz respei-to à cassação de deputa-dos, quanto a atitude do Congresso diante do veto da presidente Dilma aos royalties ajudam a equili-brar o móbile institucional.

Na primeira situação, a insurgência de Marco Maia serve para advertir os meritíssimos que, no outro vértice do triângulo, há um foco de resistência legal às suas determina-ções. Se Barbosa optasse por esticar a corda, mes-mo à revelia da opinião

são palpáveis. Nunca foram meia dúzia de consoantes mudas e uns poucos acen-tos e hifens que dificulta-ram a intercompreensão, por via escrita, de falantes dos dois lados do Atlântico. Se existem barreiras, elas estão nas diferenças léxicas e nas particularidades se-mânticas de cada dialeto, que, felizmente, encon-tram-se fora do alcance de burocratas e reformadores de plantão. À medida que crescem os indícios de que os portugueses jamais se-guirão as novas regras --lá houve sábia reação popu-lar contra o projeto--, fica claro que entramos numa

dos pares, é bom existir força externa capaz de brecar a sua eventual von-tade de fazer o bem pelas próprias mãos.

De maneira semelhante, na tentativa de derrubar a decisão de Dilma no as-sunto do petróleo e, de-pois, de contornar a deter-minação do STF de só fazê-lo após examinar mi-lhares de outros atos en-gavetados, o Congresso exerce a quota de potência que lhe cabe. Também não importa, no caso, a quem assiste razão quanto à ex-ploração petrolífera.

À sociedade interessa que os Poderes funcio-nem independentes uns dos outros porque é a única forma, como mos-trou Montesquieu, de que eles se limitem respectiva-mente. A relativa fraqueza e incompletude de cada ramo estatal é condição para que a liberdade do conjunto seja preservada. Fragmentação e confron-to são essenciais ao Esta-do de Direito, pois assim os impasses precisam ser resolvidos por meio do re-conhecimento mútuo, o que gera a contenção do arbítrio.

fria. Só quem ganhou fo-ram os editores mais ágeis, que já tinham prontos di-cionários, gramáticas e ma-terial didático em acordo com a nova ortografia.

O pior é que recuar agora que a reforma já foi em lar-ga medida implantada não reduziria os danos. Boa par-te dos que aprenderam pe-las normas antigas perma-necerá até o fim de seus dias num frustrante limbo ortográfico, no qual se mis-turam desordenadamente regras de diferentes safras. E o fato de palavras apare-cerem sob várias roupa-gens, sem uma forma mui-to fixa, dificulta o aprendizado da nova gera-ção, que depende bastante da memória visual.

O vestido do Mahatma

Mahatma Gandhi não precisa de apresen-tação. Querendo

identificar-se com os mais pobres e excluídos da Índia, ele usava como roupa uma simples tanga. Aos poucos, o governo inglês foi obriga-do a reconhecer a autorida-de dele perante o povo e, depois de prendê-lo inú-meras vezes, começou a tratá-lo com respeito. Certa vez, ele foi convidado para uma festa na casa do go-vernador inglês. Gandhi chegou com a roupa costu-meira: na prática nada mais do que um lençol. Por estar assim vestido, os encarre-gados da portaria não o deixaram entrar. Ele voltou para casa e, imediatamente, enviou um pacote ao go-vernador. Dentro tinha um terno. Ao receber o embru-lho, o governador ligou para ele querendo saber o que tinha acontecido. Gan-dhi respond eu: - Fui convi-dado para a sua festa, mas não me deixaram entrar por causa da minha roupa. Se é a vestimenta que vale, o meu terno tem mais direito de entrar do que eu!

Uma lição também para nós. Quantas vezes olha-mos mais para a roupa dos outros – se são bem vesti-dos ou não – que pelas pró-prias pessoas. Apesar de saber que as aparências en-ganam, continuamos a ser vaidosos e a acreditar mais naqueles que se apresen-tam bonitos, bem vestidos e sempre sorrindo. Desse jeito, quem não tem roupa chique, quem não se encai-xa nos padrões de beleza

na moda e não tem como fingir de sorrir pelas dificul-dades que está vivendo, acaba se envergonhando da sua situação. Se é assim que funciona a sociedade e a nossa convivência, é o caso de nos perguntarmos se não está acontecendo algo errado. A alegria de nos apresentarmos e de nos encontrarmos como somos, de verdade, está desparecendo para trans-form ar a nossa convivência social num desfile de apa-rências e superficialidades.

Pode ser que eu esteja exagerando, mas, no evan-gelho deste domingo, Jesus envia os seus discípulos em missão sem recursos, na maior simplicidade e liber-dade. Por quê? Vamos lembrar que o Senhor Jesus primeiro reuniu um grupo de seguidores, chamando--os de lugares e ambientes diferentes; depois escolheu os “doze” para que estives-sem com ele e, enfim, os envia em missão, dois a dois. A boa notícia do Reino não é para um grupo de privilegiados ou eleitos: é para todos os que estive-rem dispostos a acolhê-la.

No entanto a boa notícia, afinal, é o próprio Jesus. Com ele já começa o Reino de Deus e é nele que os seus seguidores tem que acreditar. Os apóstolos en-viados não tem outra novi-dade para comunicar a não ser aquela que Deus se fez tão próximo da humanida-de ao ponto de ser tam-bém “humano”, visível e com as limitações de toda criatura. Portanto se, no

homem Jesus, Deus se fez pequeno, pobre, mortal, não pode ser diferente para os seus enviados. Se eles chegassem com ri-quezas, com meios pode-rosos, poderiam corrom-per a pureza e a sinceridade do Evange-lho, poderiam “comprar’ as consciências. Faltaria a liberdade de acolher, só por amor e não por inte-resse, aquele Jesus que veio para nos reconciliar com um Deus Pai de to-dos e que nos quer ir-mãos, porque somos to-dos filhos muito amados por Ele.

A fé não pode ser o re-sultado de uma negocia-ção numa troca de favo-res, de bens ou de dinheiro. A pobreza dos missionários garante a sinceridade deles e a li-berdade de quem pode ou não acolhê-los. O que está em jogo não são os enviados, mas Aquele que os enviou: Jesus. Ele é Fi-lho, o dom do Pai, ofereci-do por amor e, por sua vez, dará a sua vida tam-bém por amor. Este amor divino é o único e inesti-mável tesouro que os missionários foram envia-dos a oferecer. De outra forma, o Evangelho seria misturado ou confundido com dinheiro, túnicas, co-mida. Em lugar do essen-cial, as aparências; em lu-gar de Deus, os enfeites humanos. Até quando fi-caremos encantados com o brilho das nossas vaida-des, os vestidos continua-rão a ter mais valo r que as pessoas? Desta vez, porém, será o próprio Se-nhor Jesus a ficar fora da nossa casa.

A4JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Dirceu afirmou acreditar que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, não iria determinar sua prisão, já que estaria rasgando a Constituição.

O jornal Folha de S.Paulo acompanhou o ex-ministro da

Casa Civil José Dirceu na sexta-feria - dia em que o réu poderia começar a cumprir a pena pelo caso do Mensalão. De acordo com a publicação, Dirceu afirmou acreditar que o ministro do Supremo Tri-bunal Federal (STF), Joa-quim Barbosa, não iria de-terminar sua prisão, já que estaria rasgando a Consti-tuição. Ele também afir-mou não ter medo da re-clusão e que pretende voltar a estudar, realizando um mestrado - além de começar a trabalhar ime-diatamente durante o cumprimento da pena.

José Dirceu também afirmou ao jornal não ter medo de sofrer violência no presídio - apesar de ser um ambiente de risco. O ex-ministro do governo Lula disse ainda não acre-ditar que o sistema carce-rário do País irá melhorar, já que não é prioridade de nenhum governo, nem mesmo do Partido dos Trabalhadores (PT) do qual é filiado.

O mensalão do PTEm 2007, o STF aceitou

denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimen-to no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pa-gamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Após o escândalo, o de-putado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câ-mara. Acabou sendo cas-sado pelos colegas e per-deu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.

No relatório da denún-cia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do nú-cleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputa-do e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesou-

Ele também afirmou não ter medo da reclusão e que pretende voltar a estudar, realizando um mestrado - além de começar a trabalhar imediatamente durante o cumprimento da pena.

STF estaria rasgando a Constituição se acatasse a prisão, diz José Dirceu

Itália dissolve parlamento; presidente Monti avalia futuroO presidente da Itália

dissolveu o parla-mento neste sábado

e abriu o caminho para uma eleição em fevereiro, com crescentes dúvidas sobre se o primeiro-minis-tro em processo de renún-cia, Mario Monti, vai parti-cipar no que promete ser uma campanha azeda.Monti renunciou na sex-

ta-feira, alguns meses an-

tes do fim de seu manda-to, após seu governo perder o apoio do centro--direitista Partido Povo da Liberdade (PDL), de Silvio Berlusconi.Por semanas, houve es-

peculação em torno do papel que Monti vai de-sempenhar na eleição, que ocorrerá em 24 e 25 de fevereiro, segundo confirmou o gabinete.

O ex-comissário (minis-tro) europeu, indicado para liderar um governo não-eleito para salvar a Itália de uma crise finan-ceira há um ano, tem en-frentado crescente pres-são para buscar um segundo mandato e mais cedo na semana a mídia italiana noticiou ampla-mente que ele o faria.Isso agora parece bem

menos certo, já que Monte teve de digerir pesquisas de opinião que sugerem que um grupo centrista li-derado por ele provavel-mente alcançaria terceiro

lugar ou até quarto na eleição, que deve ser ven-cida pelo centro-esquer-dista Partido Democrático (PD), liderado por Pier Lui-gi Bersani. “O resultado das eleições poderia não ser tão favorável e a ques-tão é onde isso deixaria sua própria credibilidade e sua agenda de reformas”, disse à Reuters uma pes-soa próxima a Monti.Os principais jornais ita-

lianos noticiaram neste sábado que Monti estava inclinado a não concorrer, em parte por conta das pesquisas de opinião de-

cepcionantes e em parte em razão de dúvidas so-bre a qualidade dos parti-dos centristas que usa-riam seu nome.Líderes europeus incluin-

do a chanceler alemã, An-gela Merkel, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, fize-ram apelos para que a agenda de reformas eco-nômicas de Monti conti-nue, mas os dois principais partidos políticos italianos insistem que ele deve per-manecer fora da disputa.Monti, que tem mantido

seu jogo em segredo,

deve delinear seus planos em coletiva de imprensa no domingo.Em vez de anunciar sua

candidatura ou apoiar uma aliança centrista lide-rada por seu nome, duas opções amplamente le-vantadas nos últimos dias, ele pode simplesmente apresentar um resumo das reformas que seu go-verno tecnocrata adotou e aquelas que ainda são necessárias. Caberia então aos partidos políticos comprometerem-se com as prioridades estabeleci-das ou rejeitá-las.

reiro do partido Delúbio Soares e o ex- secretário--geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por cor-rupção ativa.

Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Pro-curadoria-Geral da Repú-blica para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.

O relator apontou tam-bém que o núcleo publici-tário-financeiro do supos-to esquema era composto

pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ra-mon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: forma-ção de quadrilha, corrup-ção ativa e lavagem de dinheiro.

A então presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, e os diretores José Rober-to Salgado, Vinícius Sama-rane e Ayanna Tenório fo-ram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lava-gem de dinheiro. O publi-citário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernan-des, respondem a ações penais por lavagem de di-nheiro e evasão de divisas.

O ex-ministro da Secreta-ria de Comunicação (Se-com) Luiz Gushiken é pro-cessado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henri-que Pizzolato foi denun-ciado por peculato, cor-rupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente da Câ-mara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a pro-cesso por peculato, cor-rupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.

Em julho de 2011, a Pro-curadoria-Geral da Repú-blica, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de

fora o ex-ministro da Co-municação Social Luiz Gushiken e o irmão do ex--tesoureiro do Partido Li-beral (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.

A ação penal começou a ser julgada em 2 de agos-to de 2012.

A primeira decisão to-mada pelos ministros foi anular o processo contra o ex-empresário argentino Carlos Alberto Quaglia, acusado de utilizar a corre-tora Natimar para lavar di-nheiro do mensalão. Du-rante três anos, o Supremo notificou os advogados errados de Quaglia e, por isso, o defensor público que representou o réu pe-diu a nulidade por cercea-mento de defesa. Agora, ele vai responder na Justi-

ça Federal de Santa Catari-na, Estado onde mora. As-sim, restaram 37 réus no processo.

No dia 17 de dezembro de 2012, após mais de quatro meses de trabalho, os ministros do STF encer-raram o julgamento do mensalão. Dos 37 réus, 25 foram condenados, entre eles Marcos Valério (40 anos e 2 meses), José Dir-ceu (10 anos e 10 meses), José Genoino (6 anos e 11 meses) e Delúbio Soares (8 anos e 11 meses).

A Suprema Corte ainda precisa publicar o acórdão do processo e julgar os re-cursos que devem ser im-petrados pelas defesas dos réus. Só depois de transitado em julgado os condenados devem ser presos.

A5JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Ele também afirmou não ter medo da reclusão e que pretende voltar a estudar, realizando um mestrado - além de começar a trabalhar imediatamente durante o cumprimento da pena.

STF estaria rasgando a Constituição se acatasse a prisão, diz José Dirceu

Nelson Mandela reage a tratamento, mas deve passar Natal no hospital

O presidente do Su-premo Tribunal Fe-deral (STF), Joaquim

Barbosa, resumiu o ano de 2012 como de “cansaço e dor” e afirmou que chegou a ter dúvidas de que a Cor-te concluiria o julgamento do mensalão, que consu-miu praticamente todo o segundo semestre. “A ação penal 470 foi um

desafio imenso. Chega-mos ao final, mas confes-so que durante esses sete anos tive lá minhas dúvi-das se conseguiríamos ou não. Mas, graças a Deus, deu tudo certo. Concluímos essa etapa

decisiva, crucial, e agora é chegado o momento de descanso, para quem pode descansar. Eu mes-mo vou ficar por aqui”, disse Barbosa fazendo re-ferência ao plantão du-rante o recesso, que co-meça hoje e termina no início de fevereiro. O presidente do Supre-

mo também garantiu que vai publicar o acórdão do julgamento dentro do pra-zo regimental de 60 dias. No entanto, como o

prazo processual é sus-penso durante o recesso,

O ganhador do Prêmio Nobel da Paz, que foi tratado de uma infecção pulmonar e pedras nos rins

Barbosa afirma que 2012 foi ano de “cansaço e dor”

Presidente do STF observa atentamente, fazendo uma analise do ano de 2012 que entrou para a historia.

O ex-presidente sul--africano e herói anti-apartheid Nel-

son Mandela, de 94 anos, continua a reagir ao trata-mento no hospital duas semanas após ser interna-

do, informou o governo neste sábado.O ganhador do Prêmio

Nobel da Paz, que foi tra-tado de uma infecção pul-monar e pedras nos rins após ser hospitalizado em

8 de dezembro, foi visitado pelo atual mandatário do país, Jacob Zuma, afirmou o porta-voz da presidên-cia, Mac Maharaj, em um comunicado.“Madiba continua a rea-

gir ao tratamento”, disse Maharaj, referindo-se a Mandela por seu nome de clã.“O presidente Zuma lhe

assegurou o amor e apoio de todos os sul-africanos, jovens e velhos, e do mundo todo”.O primeiro presidente

negro do país foi interna-do em Pretória depois de ser levado de avião de seu vilarejo natal de Qunu.É provável que Mandela,

admirado em casa e no ex-terior como ícone global contra a injustiça por sua vida de luta contra o domí-nio da minoria branca, passe o Natal no hospital.Mandela ficou 27 apri-

sionado durante o apar-theid, incluindo 18 anos em Robben Island, na cos-ta da Cidade do Cabo. Ele foi solto em 1990 e utili-zou seu prestígio para re-conciliar brancos e negros na “Nação Arco-Íris” pós--apartheid.

a publicação só deverá ser feita em abril. A pre-visão, segundo Barbosa, é factível porque seu es-tilo é “conciso e bem ob-

jetivo”. “Sou bem conciso, bem

objetivo. Agora, é evidente que esse caso teve muitos incidentes, inúmeros inci-

dentes, todos esses inci-dentes têm que ser regis-trados na ementa. Já estou trabalhando (no acór-dão)”, acrescentou.

Vice-presidente do Egito renuncia em meio a crise

O vice-presidente do Egito renunciou a seu posto neste sá-

bado, afirmando que queria deixar o cargo no mês passado mas perma-neceu apenas para ajudar o presidente Mohamed Mursi a lidar com uma cri-

se política.Mahmoud Mekky, um

juiz conhecido antes de assumir a posição, desem-penhou um papel de lide-rança na organização das reuniões de “unidade na-cional” solicitadas por Mursi, embora os princi-

pais políticos da oposição tenham se mantido afas-tados.

Dito e feitoMekky havia dito que re-

nunciaria assim que a nova Constituição, que é atualmente tema de refe-rendo, fosse aprovada, já que o posto de vice-pre-sidente não é definido no documento. Ele também havia dito

que não estava a par do decreto de Mursi em 22 de novembro para expan-dir seus poderes que de-sencadeou a crise.

A cartaEm uma carta redigida

por Mekky e enviada à presidência, ele disse que havia trabalhado duro pela nação em sua posi-ção, mas que havia “perce-bido há algum tempo que a natureza do trabalho po-lítico não se adequa ao seu histórico profissional como um juiz”.Ele disse que havia sub-

metido sua renúncia pela primeira vez em 7 de no-vembro, mas foi adiada

quando o Egito agia como mediador para tentar al-cançar um novo acordo de trégua em Gaza, e en-tão por conta de outras demandas, como ajudar a organizar o “diálogo na-cional”.O diálogo tem como ob-

jetivo resolver uma dispu-ta com a oposição sobre os poderes adicionais de Mursi e sua decisão de votar apressadamente uma constituição redigida por uma assembleia do-minada por islâmicos.

Considerações finaisEm declarações finais,

Mekky disse que havia trabalhado pelos “interes-ses da nação” e desejou contínuo suceso a Mursi, que foi alçado para o po-der pela Irmandade Mu-çulmana.Mekky era membro de

liderança de um grupo de juízes independentes que começaram a fazer cam-panha durante o último ano do mandato de Hosni Mubarak, e foi preso por pronunciar-se contra fraudes eleitorais.

MAIA COROA MANDATO COM 40 CHURRASCOS

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Memória

Revolta na ANTT

Tapa de luvaHesly enviou e-mail

para colegas relatando o ocorrido e desde en-tão ganha a solidarieda-de em rede. Num tapa de luva, a ANTT tem sido cobrada pelos téc-nicos para dar proteção aos agentes nas rodo-vias e perímetros urba-nos.

IPVA 2013, Campos 2014Numa iniciativa que

conota ato populista, o governador de Pernam-buco e potencial presi-denciável, Eduardo Campos (PSB), baixou mais uma vez o valor do IPVA. Os carnês chegam em Janeiro com redu-ção de 8,33%.

Tão pertoA Polícia Legislativa da

Câmara prendeu em flagrante, na terça (18), Rodrigo de Oliveira, 27. Ele furtava estepes e objetos de carros em estacionamento da Casa.

Café de M.Os cafés mais caros do

mundo degustados hoje são extraídos de cocô de passarinho no Espírito Santo e cocô de elefante na Índia. Virou fato: O ser humano adora uma M.

Do seu, do nossoFoi suspensa a distri-

buição do livro Depoi-mentos para a História do Controle do Câncer, bancado pelo Inca e re-velado aqui. Gaspari descobriu: foi o ex-mi-nistro Temporão quem pediu, por ter falado de-mais. A dúvida: como ex, ele tem esse poder?

Reviravolta?Em tese, os advoga-

dos dos mensaleiros

acreditam em revira-volta em julgamentos cujo placar foi aperta-do, como a condena-ção de João Paulo Cunha, por 5 a 4. Eles estudam recorrer via embargo infringente, para nova votação se o quórum do STF subir.

Segue a novelaCom a entrada do mi-

nistro Teori Zavascki, se a presidente Dilma no-mear novo ministro para o lugar de Ayres de Britto e o plenário acolher algum embar-go infringente, pode haver novo placar. Mas só se os dois novos vo-tantes forem a favor do petista.

Corra que a polícia.Pode ter sido à brinca,

ou não. Os seguranças da Câmara Federal ofe-receram as dependên-cias da própria Casa e até da residência oficial do presidente para re-fúgio aos mensaleiros condenados caso fosse decretada a prisão ime-diata.

Não, obrigadoQuestionado por alia-

dos, o deputado Pedro Henry (PP-MT), conde-nado pelo mensalão, agradeceu adiantou que não se submeteria a este tipo serviço.

No siteO portal da coluna

contará em 2013 com correspondentes em Nova York e Paris, que trarão as tendências de mercado, economia e relações internacionais aos leitores.

Ponto FinalSe a Polícia Legislativa

fizer uma ronda no ple-nário da Câmara, vão sobrar poucos.

[email protected]@colunaesplanada

Água na brasaMaia surgiu aos holofo-

tes como relator da CPI do Apagão Aéreo. Quatro anos depois, derrubou o favorito Vaccarezza (PT--SP) na disputa pela pre-sidência da Casa

O churrasqueiro só teme que não trabalhe nos próximos anos, por-que a Câmara agora é disputada por um poti-guar, um mineiro e uma capixaba. Chegados a tutu e moqueca.

Além do holofote em cadeia nacional de TV na quin-ta-feira, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT--RS), trabalhou nos bastidores com atenção especial

ao Sul, sua região, para cacifar candidatura ao Senado. E investiu tudo em relações públicas. Nos dois últimos anos, promoveu 40 churrascos na residência oficial, em encon-tros de variadas pautas. Saborearam da carne no espeto desde o baixo clero até o rei Pelé, num jantar em compa-nhia do presidente da FIFA recentemente

Os técnicos reguladores da Agência Nacio-nal de Transportes Terrestres (ANTT) estão revoltados com mais um caso de agressão em operações nas rodovias. Durante uma simples inspeção, o técnico Hesly Areco foi agredido por um motorista com um tapa no rosto, na Balança de Queluz (RJ). O caso aconteceu dia 7 de Dezembro.

Meu povo..A aparição surpresa de Marco Maia em rede nacio-

nal de TV, para balanço de sua gestão, pavimentou seu caminho para a candidatura ao Senado.

Com Vinícius Tavares, Marcos Seabra e Adelina Vasconcelos

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Dinamite se reúne com Felipe, ameniza crise e meia irá se reapresentar no VascoReunião teve um tom conciliador, mas o futuro de Felipe ainda não foi decidido, o que deverá ocorrer apenas na reapresentação

Grêmio cita “má sorte” e lamenta cruzamento com a LDU na pré-Libertadores

O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, está tentando de to-

das as formas contornar a crise entre Felipe e o diretor executivo, René Simões. O mandatário máximo se reu-niu na noite da última sex-ta-feira com o jogador em São Januário e obteve êxito. Mais do que isso. Escutou do próprio camisa 6 que se reapresentará no Gigante da Colina em janeiro e que o seu alto salário não será um empecilho, sinalizando positivamente para uma re-dução em 2013.A reunião teve um tom

conciliador, mas o futuro de Felipe ainda não foi de-cidido, o que deverá ocor-rer apenas na reapresenta-ção. O clima entre o jogador e René Simões está muito ruim e isso pode ser decisivo para a saída do meia do Vasco. Entretanto, o presidente quer mantê--lo em 2013 e espera ‘do-brar’ o dirigente.A polêmica teve início

com Felipe em entrevista ao jornal Extra. O jogador disse que o fato de o Vasco ter pago apenas alguns atletas foi um tiro no pé e que, desta forma, ninguém poderia vir cobrá-lo, já que seu salário continuava atra-

sado. A declaração não caiu bem no clube e René Simões reagiu e disse que ele estava fora do Cruzmal-tino pela indisciplina.Entretanto, horas mais

tarde, Roberto Dinamite desmentiu o dirigente, dis-se que o jogador estava afastado e que conversaria com ele para resolver a si-tuação. Após a reunião na última sexta-feira, Felipe se acalmou e reiterou o dese-jo de continuar no Vasco. Atualmente, ele está com cinco meses de salários

atrasados e poderia acio-nar o Vasco na Justiça para ficar livre e acertar com ou-tro time. A mesma atitude já foi feita por alguns atle-tas como Fernando Prass e Nilton, por exemplo.René Simões, no entanto,

reitera que Felipe não está nos planos do Vasco. Em seguida, o dirigente afirma que a decisão não é permanente.“Estão achan-do que o Roberto [Dinami-te] foi contra mim quando falou que o Felipe era joga-dor do Vasco. Mas eu fui o

primeiro a avisar ao presi-dente: “Temos que cumprir o contrato, que vai até 2013”. Mas o Felipe está fora dos planos”, disse ao Extra. “A vida dá muitas voltas. As pessoas mudam e reconhecem que erram. Mas ele não pode falar do trabalho do presidente. O presidente do Vasco tem que ser respeitado. O que o Felipe fez vai contra tudo o que venho pregando. Por que tem que haver um pa-ternalismo absurdo?”, completou. (uol)

Com pouco mais de um dia do contrato assinado, o Flamengo

já tem problema na parce-ria de dez anos estabeleci-da com a Adidas. Em fun-ção das inúmeras penhoras judiciais, o clube vê parte da verba que a empresa alemã pretende injetar no clube ameaçada e já pre-para uma manobra finan-ceira para impedir a perda dos R$ 58 milhões que o rubro-negro tem a receber nos próximos 90 dias.

O medo dos dirigentes do Flamengo é que o valor, referente a luvas pela assi-natura e adiantamentos, seja bloqueado por uma nova penhora da justiça.O grupo do presidente

eleito do clube, Eduardo Bandeira de Mello, traba-lha nos bastidores para que o clube não sofra uma punição maior que os 15% determinados pela justiça do trabalho. Por questões antigas, toda e qualquer receita do Flamengo é des-

contada neste percentual.Problemas mais graves,

porém, tem feito que as receitas de patrocínios e outros contratos sejam 100% penhoradas. Caso isso ocorra, o Flamengo perderá R$ 58 milhões que seriam usados para quitar vencimentos com jogado-res, parte da dívida e, prin-cipalmente, para reforçar o elenco do futebol profis-sional.Inicialmente, o Flamengo

receberia R$ 6 milhões até

O adversário do São Paulo na primeira fase da Libertadores não quer jogar no Morumbi. O

diretor esportivo do Bolívar, Jorge Iturralde, deu entrevista ao site Bolí-via em Tus Manos e afirmou que pe-dirá para a Conmebol não atuar no campo do time paulista por causa da falta de segurança.A declaração foi dada por causa do

episódio na final da Copa Sul-Ame-ricana, entre São Paulo e Tigre, quando os jogadores do time ar-gentino relataram que apanharam dos seguranças brasileiros nos vesti-ários do estádio. “Vamos pedir troca de mando de campo, porque vimos

que a segurança (do Morumbi) não é das melhores”, disse o dirigente.Tigre e São Paulo serão julgados

pela confusão na Conmebol no mês que vem, em janeiro de 2013, e po-dem sofrer punições por causa da confusão no Estádio do Morumbi. Após a confusão no vestiário no fim do 1º tempo, o time argentino se re-cusou a voltar para o campo, e o juiz chileno Enrique Osses decretou o término do jogo.O time paulista foi declarado cam-

peão ao vencer por W.O. a partida que já estava com o placar de 2 a 0 a seu favor.Em uma reunião na sede da Con-

mebol, no Paraguai, na última quin-ta-feira, a entidade máxima homo-logou o título são-paulino, mas avisou que os dois podem sofrer punições..

O Grêmio ficou saben-do no início da tarde desta sexta-feira

que terá que enfrentar a LDU, do Equador, na fase preliminar da Libertadores da América a partir de ja-neiro. O entendimento da direção e do técnico Van-derlei Luxemburgo é que faltou sorte ao clube no sorteio realizado na sede da Conmebol no Paraguai.

“A sorte, no que tange a primeira fase, onde vamos jogar na atitude de Quito, não nos favoreceu, mas é um adversário que conhe-cemos e sabemos o po-tencial. Quando entramos na Libertadores, com o objetivo de chegar a final e ganhar, não podemos escolher adversários. Acho que o sorteio foi razoável”, afirmou o presidente Fá-bio Koff em entrevista à Rádio Gaúcha.

Pelo pouco tempo que terá de preparação até o primeiro confronto da competição, o técnico gre-mista esperava pegar um adversário próximo a Porto Alegre, de preferência em uma cidade ao nível do mar e com menor tradição, porém, seguiu a opinião do mandatário e lembrou que o Grêmio precisa estar preparado para enfrentar qualquer um dos concor-rentes. Com o adversário definido, Luxemburgo quer uma mobilização imediata de todos do clu-

be para iniciar o trabalhan-do visando a Libertadores. “A LDU é uma equipe de tradição, foi campeã da Li-bertadores e teremos que jogar na altitude. Temos que reunir e começar a tra-balhar visando a Copa Li-bertadores porque agora realmente começou. Hou-ve o sorteio, sabemos onde vamos jogar, o grupo que vamos enfrentar, que é o do Fluminense. Não tem moleza, temos que nos preparar bem para passar pela primeira fase”, declarou Luxemburgo.

A Conmebol não divul-gou oficialmente as datas dos confrontos entre os brasileiros e os equatoria-nos. Segundo informa-ções do tricolor gaúcho, o primeiro jogo deve ocor-rer no dia 23 de janeiro, em local a ser definido. Se passar para a fase de gru-pos da Libertadores, o Grêmio cairá no grupo 8, que conta com o Huachi-pato (CHI), Caracas (VEN) e o Fluminense.

Após o sorteio, o Grêmio aguarda a definição sobre os jogadores que se envol-veram no episódio contra a arbitragem do jogo con-tra o Millonários, na Co-lômbia, na partida válida pela Copa Sul-Americana. A Conmebol promete uma decisão até o final da tarde desta sexta-feira pelo site oficial da instituição sul--americana. (uol)

Além de ter de convi-ver com sondagens do futebol inglês, ita-

liano e alemão em cima de Cássio e de Paolo Guerrei-ro, os dois principais heróis do título Mundial, o Corin-thians também começa a sofrer com os atletas insa-tisfeitos com a falta de es-paço. O argentino Martí-nez é um deles.

O pai do jogador, segun-do a mídia dos hermanos, estará no Brasil nos próxi-mos dias para negociar a liberação do atacante. Se-gundo seu pai, cinco clu-bes argentinos o sondaram e pediram o empréstimo. Alguns deles disputarão a Libertadores de 2013 e es-tão na preferência do atle-ta. “Me chamaram os cinco grandes (Boca, River, Inde-pendiente, Racing e San Lorenzo) perguntando pelo Burrito e o fato de que todos o querem é um or-

gulho enorme”, afirmou ele à rádio La Red, onde aproveitou para já fazer críticas adiantadas caso o Corinthians prefira não li-berá-lo para atuar por ou-tra agremiação na próxima temporada.

“Primeiro há que saber o que o Corinthians quer fa-zer e ainda não tenho a confirmação de uma reu-nião. Seria ridículo que o Corinthians não o ceda a uma equipe que joga a Li-bertadores. Em seis meses de empréstimo ele poderá valer o dobro do que pa-gou o Corinthians”, com-pletou.

Além de Martínez, o pe-ruano Cachito Ramírez também pretende sair. No Brasil, ele tem a opção de defender a Ponte Preta. Na Argentina, segundo seu empresário, a possibilidade é de atuar no Boca Juniors. (globoesporte.globo)

Felipe se reuniu com o presidente do Vasco e sinalizou para uma redução salarial

Martínez, do Corinthians, arranca durante a partida contra o Internacional

Com sondagens em heróis do Mundial, Corinthians vive drama para manter Martínez

Adversário do São Paulo na Libertadores, Bolívar pede para não jogar no Morumbi por insegurança

Fla vê verba da Adidas ameaçada e prepara manobra para evitar penhora de R$ 58 mi

Vanderlei Luxemburgo prevê um confronto complicado com a LDU na altitude de Quito

Eduardo Bandeira de Mello luta para impedir a penhora de verba da Adidas no Fla

a última sexta, dos quais R$ 3,5 milhões seriam usados para pagar a multa rescisó-ria com a Olympikus, mais R$ 32 milhões até o fim de janeiro e cerca de R$ 20 milhões até março. Ne-nhum centavo, porém, en-trou nos cofres rubro-ne-gros até o momento.Em silêncio, o clube tenta

“empurrar” o recebimento das receitas para não ter um valor superior aos 15% da justiça do trabalho pe-nhorado.O vice de finanças da atu-

al diretoria, Rodrigo Tostes, comanda a tentativa. Pro-curado pela reportagem do UOL Esporte para expli-car a tática rubro-negro de conter o bloqueio judicial, ele não foi encontrado.Além do dinheiro da Adi-

das, a nova gestão terá que lutar também para receber cerca de R$ 18,5 milhões do adiantamento de R$ 27 milhões de cotas de con-trato de transmissão de TV, aprovado pelo Conselho Deliberativo para pagar dí-vidas. Cerca de R$ 1,5 mi-lhão foi liberado na sexta para pagamento de salá-rios de funcionários e ou-tros R$ 7 milhões já estão penhorados. (uol)

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Enquanto isso...

“Ainda sinto que há aspectos aqui e ali onde podemos melhorar. Essa é a filosofia e o espírito que dividimos com toda a equipe”, comentou o alemão

Tricampeão Sebastian Vettel considera que ainda pode evoluir como piloto

Wanderlei Silva comemora luta no Japão e diz que renascerá: “sou como a fênix”

Recepcionado por multidão em aeroporto, Guerrero aumenta idolatria no Peru

Sebastian Vettel, da Red Bull (Foto: Paul Gilham/Getty Images)

O peruano foi cercado por centenas de torcedores e dezenas de jornalistas

Sebastian Vettel, que conquistou na tempo-rada de 2012 o seu tri-

campeonato mundial de F1, considera que ainda deverá evoluir como piloto nos próximos anos.Desde que chegou à F1, o

alemão de 25 anos teve uma carreira meteórica. Logo em sua estreia, no GP dos Estados Unidos de 2007, se tornou, aos 19 anos, 11 meses e 14 dias, o piloto mais jovem da histó-ria a marcar pontos.No ano seguinte, já na

Toro Rosso, surpreendeu ao marcar a pole position e vencer o GP da Itália, em Monza, obtendo o recorde de precocidade também nestes quesitos. Foi vice--campeão em 2009, já com a Red Bull, e, a partir de 2010, iniciou uma sequên-cia de três títulos consecu-tivos – algo conquistado somente por grandes len-das do esporte: Juan Ma-nuel Fangio e Michael Schumacher.Mesmo que tenha mono-

polizado o campeonato em parceria com a Red Bull, o alemão acredita que ain-da há margem para melho-ra para os próximos anos. “Em termos de resultados, os últimos três anos foram

perfeitos, mas ainda sinto que há aspectos aqui e ali onde podemos melhorar. Essa é a filosofia e o espíri-to que dividimos com toda a equipe. Sempre pode-mos ir melhor”, disse Vet-tel, em entrevista ao site da revista inglesa “Autosport”.O alemão afirmou que

não reflete muito sobre suas conquistas, embora saiba o que seus últimos três anos representam. “No

momento, eu não penso muito no que aconteceu nos últimos três anos. Es-tou extremamente feliz e orgulhoso daquilo que conquistamos. Se parar-mos para pensar, a situa-ção parece ainda mais in-crível quando olhamos para as outras pessoas que conquistaram o mesmo no passado. Mas o melhor é não parar para pensar e continuar focado no que

fazemos. Estamos nos di-vertindo, temos paixão e isso faz a diferença.”Vettel iniciará a busca

pelo tetra em 2013 nova-mente na equipe Red Bull, já que seu contrato com o time austríaco expira ao término da temporada de 2013. No ano que vem, seu parceiro de time será no-vamente Mark Webber, com quem divide a gara-gem desde 2009. (uol)

Sofrido e importante: Arsenal vence e assume o 3º lugarO Arsenal assumiu momentaneamente a terceira colocação da Premier

League ao derrotar fora de casa o Wigan por 1 a 0. A partida, ocorrida nes-te sábado, marcou o início da 18ª rodada da competição.

Com o resultado, os Gunners venceram seu terceiro jogo seguido e che-garam a 30 pontos, um a mais do que Chelsea e Tottenham, que ainda jo-gam neste fim de semana contra, respectivamente, Aston Villa e Stoke City. O Wigan, com 15 pontos, seguirá em 18º lugar, na zona de rebaixamento.

No primeiro tempo, o Arsenal chegou mais ao ataque, dominou o jogo, mas não deteve os contragolpes do Wigan, que criou também boas chan-ces de abrir o placar. Na mais clara delas, aos 23 minutos, Arouna Koné foi lançado, ganhou na corrida de Per Mertesacker, mas, cara a cara com o goleiro Szczesny, errou a finalização.

No início da segunda etapa, o Arsenal passou a trabalhar melhor a bola e perdeu uma boa chance de abrir o placar logo no início com Theo Walcott. Aos 13 minutos, o mesmo Walcott foi derrubado por Jean Beausejour den-tro da área. Pênalti bem cobrado por Mikel Arteta, que abriu o placar. Após o gol, o Wigan partiu para o ataque com tudo e até criou boas chances para empatar, mas não conseguiu furar o bom bloqueio defensivo dos Gunners... (espn.br)

Lazio vence com gol de Hernanes e assume vice-liderança do Campeonato Italiano

A Lazio assumiu a vice-liderança do Campeonato Italiano ao vencer a Sampdoria por 1 a 0 na tarde deste sábado. E a equipe da capital italiana deve o triunfo ao meia brasileiro Hernanes, autor do único gol da partida, disputada em Bergamo.

Com a vitória, a Lazio ultrapassou a Inter de Milão, que só empatou na 18ª rodada do torneio com o Genoa, e é o primeiro time na caça da líder Juventus. O time de Hernanes tem agora 36 pontos, contra 35 da equipe de Milão. Já a Juventus tem 44 e está disparada na ponta.

O único gol da vitória da Lazio saiu aos 21min do primeiro tempo. Herna-nes aproveitou sobra dentro da área da Sampdoria e mandou para as re-des. Na comemoração, o brasileiro deu a sua tradicional cambalhota.

Mais cedo, a Inter de Milão fez um jogo sem grandes emoções contra o Genoa, em Milão. Após um primeiro tempo sem gols, o time da casa atacou mais na etapa final, mas quem saiu na frente foram os visitantes, com Im-mobile, aos 31min.

Já perto do fim da partida, o volante argentino Cambiasso conseguiu igualar o placar, de cabeça, aos 40min.

A situação da Inter na tabela se complicou. Além de ser ultrapassada pela Lazio, o time viu a Fiorentina e o Napoli encostarem com os triunfos sobre Palermo e Siena, respectivamente.. (espn.br)

Mourinho alfineta Benítez e provoca: “devia estar pensando no Real enquanto perdia para o Corinthians”

Que os técnicos José Mourinho e Rafa Benítez não são amigos é notório, mas as provocações entre ambos têm crescido nos últimos tempos. Na última sexta-feira, foi o português que alfinetou o espanhol, dias após a derrota do Chelsea, comandando por Benítez, para o Corinthians, na decisão do Mundial de Clubes.

“Como torcedor do Chelsea, espero que ele não estivesse pensando no Real Madrid enquanto era derrotado pelo Corinthians”, provocou Mourinho. O português treinou o Chelsea entre 2004 e 2007. O comentário foi uma resposta à um entrevista concedida por Benítez para uma rádio espanhola, na qual fo-ram citados boatos que apontam que o Real Madrid pode tentar contratar o espanhol ao final da atual temporada. Benítez não negou a possibilidade, irri-tando Mourinho.

“Sei de algumas coisas, mas não vou comentar nada sobre o Real Madrid porque não acho que devo”, declarou o técnico do Chelsea - ele tem contrato até o final da temporada com o clube inglês.

Há chances de Mourinho deixar o Real Madrid após a temporada e voltar ao Chelsea. Já Benítez, mesmo sendo interino no clube inglês, não agrada a tor-cida do Chelsea, sentimento que ficou mais forte após a eliminação na primeira fase da Liga dos Campeões e o vice no Mundial de Clubes.

Recentemente, outras provocações entre Benítez e Mourinho ocorreram. Na mais famosa, o português encontrou o lateral-direito brasileiro Maicon antes de um jogo pelo principal torneio de clubes europeus e ambos aproveitaram para ironizar Benítez.

“Seu amigo Benítez vai para o Chelsea”, contou Maicon. “O gordo? Então Materazzi já avisou que vai de auxilar técnico”, respondeu o português, arran-cando risos do brasileiro.

Rafa Benítez foi técnico da Inter de Milão no final de 2010 e começo de 2011, logo após a saída de Mourinho, mas viu sua passagem pelo futebol italiano durar muito pouco devido aos desentendimentos com o zagueiro Marco Mate-razzi, um dos líderes do grupo da equipe. Materazzi declarou que Benítez se irritava toda vez que era comparado ao português.. (globoesporte.com)

Depois de virar ídolo dos corintianos com o gol na final do

Mundial, Paolo Guerrero mostrou que também está com a popularidade em alta no Peru, seu país de origem. No desembar-que na madrugada deste sábado, na capital Lima, o atacante foi recepcionado por uma multidão no ae-roporto e até se assustou com a festa. O peruano foi cercado por centenas de torcedores e dezenas de jornalistas. Por causa dis-so, foi necessário aumen-tar o efetivo de segurança, contando com a ajuda de policiais que o escoltaram até o carro.A chegada de Guerrero

foi tratada como um evento digno, até, de transmissão ao vivo no jornal Primero a las 8. Apesar disso, o atacante preferiu não atender ne-nhum fã e jornalista.O corintiano não pôde

comparecer à festa em São Paulo, com o restante do elenco, por preferir fi-

car na Alemanha, país em que o avião alvinegro fez escala. Depois de jogar por vários anos na Europa, ele preferiu ficar por lá

para resolver problemas pessoais de sua mudança. Agora, Guerrero já voltou

a ser sondado pelo futebol europeu. Segundo a im-

prensa europeia, o Juven-tus, da Itália, e o Schalke 04, da Alemanha, têm inte-resse em contar com o fu-tebol do jogador. (Uol)

Na preparação para voltar ao octó-gono do UFC, o astro Wanderlei Silva gravou um vídeo sobre o que

espera para o confronto contra Brian Stann. Depois de anos na categoria mé-dio, ele vai subir para o meio-pesado (de 84 kg para, agora, um limite de 93 kg) e lutará no Japão, em 3 de março.Wanderlei mostra confiança em seu de-

sempenho no meio-pesado, depois de ter perdido para Rich Franklin em junho, em Belo Horizonte. “Eu sou como a fênix, sempre renascendo”, disse o curitibano, que ainda se diz mais rápido e forte para testar o queixo do norte-americano, que também vem da categoria médio. O bra-sileiro fez fama justamente no Japão, quando foi um fenômeno do hoje extin-to Pride.. (Uol)

Brasileiro Wanderlei Silva volta à terra do Pride, onde construiu a sua fama

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Mensagem do Dia

Helder, Enzo e Isaac

Samyres oliveira

Rubens Castro

Danilo Oliveira

Kelly Freitas aproveitando as férias

Tom Soares

Natalia Monteiro

Luzes felizes, coloridas a piscar,Com bolinhas reluzentes, transmi-

tindo todo o amor.Fazem meus sonhos, mais felizes,

Estou pulsante, como as asas de um anjo protetor.

Que venha o Natal, singelo, sincero,E nos traga muita luz, amor.

Mensagens belas e verdadeiras,Trazidas pela voz do Senhor.

Querendo a felicidade,Todos cantam numa só voz.

Dentro do coração guardamos o amor,

Por este homem que nasceu e mor-reu por nós. (Autor desconhecido)

Dupla Sertaneja Kadú e Renan agitando as noites amapaens Casal Felipe Moutinho e Aline Lobo

CadernoBEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

DiaDiaMacapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Após dois anos de guerra, Camilo levanta bandeira branca e tenta maior aproximação com deputadosGovernador do Estado quer estreitar relação com Assembleia Legislativa e avançar governo em 2013

Após dois anos de ad-ministração, o gover-nador Camilo Capi-

beribe (PSB) conclui 2012 fazendo reforma adminis-trativa na máquina do Exe-cutivo. O que para muitos significou um simples tro-ca-troca de funções, para outros a mexida no tabu-leiro explicitou que o chefe do Executivo admitiu erros e que levantou a bandeira branca para a guerra com o Legislativo que já dura 24 meses.

O destaque da reforma ficou para as nomeações dos parlamentares Cristina Almeida (PSB) e na Secre-taria de Estado do Desen-volvimento Rural (SDR) e Bruno Mineiro na Secreta-ria de Estado de Transpor-tes (SETRAP), ambos de-putados estaduais com mandato em vigor.

De acordo com o gover-nador Camilo Capiberibe, a mudança ainda não é o to-tal das alterações que ainda ocorrerão no próximo ano. O chefe do Executivo prevê mais decisões ao longo de 2013. “Vejo que nós fize-mos dois anos de governo com perfil técnico, porém, mais técnico do que políti-co, é muito importante isso, mas é preciso ter um pouco mais de política. É preciso valorizar a política, por isso estou trazendo para o Go-verno detentores de man-dato eletivo” disse o gover-nador.

Camilo voltou a ressaltar que a decisão pela nomea-ção de Cristina Almeida e

Bruno Mineiro ocorreu em função dos “conflitos” en-frentados com a Assem-bleia Legislativa em 2012. O distanciamento com os parlamentares da Casa di-ficultou a tomada de deci-sões em governo nos últi-mos dois anos.

Estratégia Governador limitou-se a

falar sobre a deputada Cristina Almeida obser-vando que a parlamentar é líder de governo e terá força para aprofundar a política do setor produti-vo. Mas foi enfático ao se referir ao deputado Bruno Mineiro, quando declarou que o parlamentar ajuda-rá a buscar um equilíbrio na relação com a AL. “Te-nho convicção que o co-nhecimento e experiência de Cristina Almeidae a afi-nidade com as questões do campo serão funda-mentais para aprofundar e ampliar o alcance das políticas no setor produti-vo. Já Bruno Mineiro vem com a tarefa política de aproximação institucional, que permita que o Gover-no do Estado consiga avançar com seus proje-tos” disse o governador.

Há quase um ano, o Go-verno do Estado não tem projetos apreciados pela Casa Legislativa, visto a di-fícil entre as instituições. O que segundo o Camilo Ca-piberibe tem prejudicado o seu Governo, uma vez que não acreditava que pudesse Governo a distân-cia com a AL. “Não se con-segue governar se não há diálogo com o Poder Le-

CELIANE FREITAS

ANDREZA SANCHES da Redação

Governador foi enfático ao se referir ao deputado Bruno Mineiro, quando declarou que o parlamentar ajudará a buscar um equilíbrio na relação com a AL.

gislativo. Em seis meses a AL não apreciou nenhum projeto e quem perde é a sociedade. Ter um deputa-do que não é da base do Governo, em uma secreta-ria que lida com recursos federais é uma tentativa e esforço de aproximação” garante Camilo.

Orçamento A relação com a Assem-

bleia Legislativa implica sobretudo na revisão da Lei Orçamentária Anual. E segundo o governador a Assembleia Legislativa precisa compreender que é necessário a toma de de-cisões direção ao que es-pera a sociedade espera. “É possível ajustar o Orça-mento, este é o grande passo que a AL daria para mostrar que está sintoni-

zada com a sociedade. O desejo da sociedade de ver o orçamento tratado de maneira diferente é contrapartida que pode acontecer. Então os dois lados terão dado um gran-de passo, a população quer entendimento” inda-gou o governador.

Camilo lembrou a falta de afinidade com o ex-pre-sidente do Poder Legislati-

vo, Moisés Souza e disse se tratar de uma relação com-plicada, e que pretende em 2013 destravar a pauta na Casa. “Não arredo nenhum dos compromissos que as-sumi na campanha, mas preciso facilitar o processo de decisão. E a população quer entendimento e equi-líbrio, precisamos fazer esse esforço” finalizou o governador.

O Amapá precisa da união dos políticos, diz Favacho O presidente da As-

sembleia Legislativa do Amapá (AL), de-

putado Júnior Favacho (PMDB) disse que o Estado precisa muito da mobiliza-ção da classe política para garantir respostas mais eficazes aos problemas da população. O próprio go-vernador Camilo Capiberi-be (PSB) disse concordar com a afirmativa e reco-nheceu a liderança de Fa-vacho na condução do Parlamento Estadual, em especial no caso da fede-ralização da CEA.Os dois tiveram o encon-

tro por ocasião de posse de novos integrantes da equipe do Governo do Es-tado, entre eles dois depu-tados estaduais. Cristina Almeida (PSB) licenciou-se do mandato para assumir a Secretaria Estadual do Desenvolvimento Rural (SDR). Já o deputado Bru-no Mineiro (PT do B) afas-tou-se da Assembleia para virar secretário estadual dos Transportes (Setrap). Favacho disse que de-

zembro é um mês propí-

cio a esse entendimento. “E é movido por estes sentimentos tão nobres que a Assembleia Legisla-tiva do Amapá se faz pre-sente neste evento, quan-do dois de nossos mais valorosos integrantes são cedidos ao Estado para honrosas missões, quais sejam ocupar Secretarias de Governo em áreas de grande importância, no setor de infraestrutura e no de desenvolvimento econômico”, disse ele.Já o governador do Esta-

do agradeceu o apoio re-cebido e a confiança do Parlamento Estadual em ceder dois de seus parla-mentares para assumir cargos no Executivo. Ele disse que além das forma-ções e a habilitação técni-ca de Cristina Almeida e Bruno Mineiro, pesou muito a liderança política de ambos. “Com a vinda desses dois parlamentares o Governo do Estado re-força o seu lado político. Os dois terão papel im-portante nesse quesito”, disse Capiberibe. Favacho disse que dezembro é um mês propício a esse entendimento

Assembleia Legislativa enxuga pauta de votações para 2013A sexta-feira (21) foi de

muito trabalho na As-sembleia Legislativa

do Estado do Amapá (ALAP), com a realização de três sessões extraordinárias, para votação de projetos de interesse do Executivo Estadual, Tribunal de Con-tas do Estado (TCE) e Tribu-nal de Justiça. Sete projetos foram votados, sendo dois projetos de Leis Comple-mentar (PLC) e cinco proje-tos de Leis Ordinárias (PLO).Na primeira sessão a As-

sembleia Legislativa, autori-

zou o Governo do Estado a realizar empréstimo até o limite de R$ 449.187.021,91 (quatrocentos e quarenta e nove milhões, cento e oi-tenta e sete mil, vinte e um reais e noventa centavos) junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDS).Segundo o projeto envia-

do pelo Executivo Estadual, os recursos decorrentes da operação serão aplicados nas despesas de capital constantes do Plano Pluria-nual 2012-2015 e dos orça-

mentos anuais do Estado.Os deputados mostraram

preocupação deputado Ocivaldo Gato (PTB), mos-trou preocupação no prazo de pagamento do emprés-timo, que não está citado no projeto. “Quero apenas saber em quanto tempo esse estado será endivida-do”, questionou. O deputa-do Keka Cantuária (PDT), informou que o Estado do Amapá já extrapolou o per-centual autorizado pelo Se-nado Federal para as ques-tões financeiras estaduais.

“Como o Amapá já ultra-passou o percentual inclu-sive com o empréstimo de R$ 1.4 bilhão, a ser aplicado em aporte de capital pelo Estado do Amapá na Com-panhia de Eletricidade do Amapá (CEA), esta Casa precisa votar individual-mente, a responsabilidade da aprovação é de cada um de nós deputados”, frisou.O deputado Agnaldo Ba-

lieiro (PSB), justificou o pe-dido de empréstimo solici-tado pelo Governo do Estado. “Parte desse recur-

so será destinado à quita-ção de dois empréstimos feitos pelo Governo do Es-tado junto BNDS. O res-tante será destinado ao Plano Rodoviário Estadu-al”, defende.Na pauta constou ainda

o projeto de Lei Comple-mentar do Tribunal de Jus-tiça do Estado (TJAP), ver-sando sobre a criação de varas de Juizado Cível Vir-tual da Universidade Fede-ral do Amapá (Unifap) na Comarca de Macapá. Na segunda sessão extraordi-

nária a 17ª do ano de 2012, foram cinco projetos, qua-tro de autoria do Poder Executivo e um do Judiciá-rio. O primeiro a ser apro-vado no plenário da ALAP, institui o dia 10 de feverei-ro como “Dia Estadual da Literatura”, tendo como relator o deputado Charles Marques (PSDC).A data foi criada em ho-

menagem ao professor Antônio Munhoz Lopes, que nasceu em Belém do Pará, no dia 10 de feverei-ro de 1932.

CELIANE FREITAS

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

A reformulação na Lei Seca foi publicada no diário oficial e

está em vigor desde o úl-timo dia 21, após ter sido sancionada pela presi-dente Dilma Rousseff na quinta-feira (20). Segun-do estatísticas do Minis-tério da Saúde, a lei apro-vada no ano de 2008 reduziu significativamen-te o número de acidentes de trânsito e de vítimas de acidentes. No entanto, nem toda a rigidez, que agora ataca diretamente o bolso dos imprudentes, inibe os motoristas e al-guns deles insistem em dirigir sob efeito de bebi-da alcoólica.Na manhã de sábado

(23), a diarista Maria Faustina Vicente Sena, de 50 anos, morreu depois de ter sido atropelada por uma pick-up estrada de cor branca, perten-cente a uma empresa pri-vada de limpeza e manu-tenção. O acidente aconteceu por volta das

ELEN COSTADA REPORTAGEM

7h, na Rua Odilardo Silva, no bairro do Trem – Zona Sul de Macapá –, a pou-cos metros do Quartel do Comando Geral da Polí-cia Militar. De acordo com pessoas

que presenciaram o aci-dente, a vítima foi surpre-endida pelo veículo que trafegava na contramão. Ela recebeu uma pancada violenta na cabeça e teve fratura no crânio, vindo a falecer na hora. Uma pri-ma da diarista disse que a mesma havia saído a poucos minutos de sua residência, que fica locali-zada no bairro Santa Inês, e seguia com destino ao trabalho quando a fatali-dade aconteceu.

FlagraO motorista, Sueliton

Nunes da Silva, de 28 anos, que estava visivel-mente embriagado, foi retirado às pressas do lo-cal, e conduzido ao Cen-tro Integrado de Opera-ções em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Congós, pelos policiais militares do Batalhão de

Policiamento de Trânsito (BPtran), comandada pe-los sargento Diniz, pois com a chegada dos fami-liares da vítima, ele sofreu ameaça de linchamento.

BafomêtroJá na delegacia, Sueliton

foi submetido ao teste do etilômetro, popularmen-te conhecido como bafô-metro. Os resultados atestaram que ele dirigia com 0,34 ml de álcool por litro de ar. Em entrevista a equipe do Jornal do Dia, o motorista contou que havia bebido na noite an-terior durante uma con-fraternização da empresa em que trabalha. Mas que por volta de 1h

ele havia ido dormir e acordou pela manhã para dar uma carona aos ami-gos. “Eu não costumo be-ber. Bebi só um pouco e fui dormi. Acordei com minha mulher me cha-mando para dar carona ao pessoal que estava na festa. Nunca havia atro-pelado nenhum cachorro e agora acontece essa desgraça. Eu tentei desvi-

ra dela, mas não deu”, ex-plicou ele alegando que não estava em alta velo-cidade.Informações não oficiais

repassadas pela família de Maria Faustina, dão conta que uma ocorrên-cia registrada na noite anterior ao fato, envolve novamente a pick-up di-rigida por Sueliton. “Um policial disse pra gente que já tinha uma queixa contra esse carro. Parece que ele quase

atropelou outra pessoa”, contou um sobrinho da diarista. Sueliton foi apresentado

pelos policiais do BPtran, sob a acusação de dirigir embriagado e homicídio culposo (quando não há a intenção de matar).Ele teve a Carteira Na-

cional de Habilitação (CNH) apreendida, assim como o veículo que foi recolhido para o pátio do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), já que não foi apresentado nenhum condutor habili-tado para remover o mesmo.

RigorPela nova lei, Sueliton

poderá ser encaminhado ao Instituto de Adminis-tração Penitenciária do estado do Amapá (Iapen), ou poderá responder em liberdade, caso efetue o pagamento da fiança es-tipulada agora no valor de R$ 1.915,40.

A nova lei e o que muda

As alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) tornam as penas da chamada lei Seca mais pesada ao bolso dos mo-toristas e abrem o leque de coleta de provas con-tra os infratores no âmbi-to criminal. Agora, qual-quer concentração de álcool no sangue ou ar alveolar já caracteriza uma infração. Casos de concentração igual ou superior a 6 decigramas por litro de sangue, ou igual ou superior a 0,3 miligramas por litro de ar alveolar estão sujeitos à detenção de seis meses a três anos, além da sus-pensão ou proibição de

condução.

PuniçãoA multa para quem é

flagrado conduzindo sob efeito de álcool ou subs-tâncias psicoativas do-brou de valor, passando de R$957,70 para R$ 1.915,40. Caso haja rein-cidência em menos de um ano, a cobrança pas-sada para R$ 3.830,80. Além da multa, há a sus-pensão do direito de diri-gir por 12 meses. O veí-culo e a habilitação são retidos.

ProvasAlém de teste de bafô-

metro, exame clínico ou perícia, a infração pode-rá ser caracterizada me-diante outras provas, como imagem de vídeo, constatação de sinais que indiquem alteração da capacidade psicomo-tora ou testemunhos.Contra provaEm caso de acusação, o

motorista tem o direito de fazer a contraprova, como solicitar o uso de bafômetro.

Nova Lei Seca não inibe motoristas que insistem em dirigir embriagadosNa manhã de sábado a diarista Maria Fautisna, de 50 anos, foi mais uma vítima da imprudência e mor-reu depois de ter sido atropela por um veículo que trafegava na contramão.

O motorista que estava visivelmente embriagado, foi retirado às pressas do local, e conduzido ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), pelos policiais militares

Já na delegacia, Sueliton foi submetido ao teste do etilômetro, popularmente conhecido como bafômetro. Os resultados atestaram que ele dirigia com 0,34 ml de álcool por litro de ar.

CELIANE FREITAS

Na manhã de sábado (23), a diarista Maria Faustina Vicente Sena, de 50 anos, morreu depois de ter sido atrope-lada por uma pick-up estrada de cor branca, pertencente a uma empresa privada de limpeza e manutenção.

CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

PRF alerta motoristas que vão viajar no fim de anoOs feriados dew final

de ano e a proximi-dade das férias es-

colares aumentam o fluxo de veículos nas rodovias de todo o país e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) começa a planejar as es-tratégias para o período. Um dos primeiros pontos será o reforço do policia-mento em trechos críticos das estradas. “Nesta épo-ca, a PRF trabalha com todo o seu efetivo, sus-pendendo férias e com es-calas de reforço extraordi-nárias”, diz o assessor de imprensa da PRF, inspetor Fabiano Moreno.

Segundo ele, nesses pe-ríodos, as pessoas aca-bam abusando do álcool e a imprudência aumenta. Por isso, a Lei Seca será um dos principais instru-mentos de fiscalização. “Sem dúvida a chamada Lei Seca é uma das princi-pais armas da PRF na re-dução de acidentes.”

O inspetor lembrou que o motorista alcoolizado se envolve em acidentes mais graves, por isso a fis-calização será rigorosa. Ele disse que o condutor que apresentar sinais de

embriaguez e se negar a fazer o teste do bafôme-tro terá a carteira suspen-sa por um ano e estará sujeito a multa de R$ 957.

Fabiano Moreno disse também que os motoristas que pretendem pegar a estrada nos dias de festa não podem esquecer os cuidados com o carro, mas o principal é saber se têm condição física e psicológi-ca para fazer a viagem.

Ele lembrou que a negli-gência, a imprudência e a imperícia do condutor são as maiores causas de aci-dentes. Não checar o veí-culo e os equipamentos de segurança; fazer manobras e ultrapassagens em locais proibidos; dirigir em ex-cesso de velocidade e sem conhecer as rodovias po-dem trazer consequências graves. “O fator humano é o que mais contribui para os acidentes.”

O inspetor também aler-ta para o perigo de dirigir à noite. Segundo ele, em-bora a maioria dos aciden-tes aconteça de dia, à noi-te os casos são mais graves, com maior número de mortos e mais demora no socorro. “O motorista

tende a se exceder na ve-locidade. À noite o moto-rista vê a rodovia em par-celas, só até onde o farol ilumina e seu tempo de reação é menor. Há tam-bém o fator cansaço.”

Segundo o inspetor, nas rodovias mais movimenta-das que levam ao litoral, nas áreas urbanas e em re-giões de serra com muitas curvas, a atenção deve ser dobrada. “Trecho perigoso é aquele em que o moto-rista superestima a sua ca-pacidade de dirigir e su-bestima as adversidades. Quando o motorista baixa a atenção, ele torna o tre-cho perigoso.”

O inspetor recomenda que antes de viajar o mo-torista se informe sobre o destino, as condições de tempo, a expectativa de saída de veículos, verifi-que onde há postos de apoio e anote também os números de emergência da região. O telefone de emergência da PRF é 191, a ligação pode ser feita de celular e é gratuita. Em vá-rios estados a PRF tem o Twitter, cujo endereço é sempre @prf191 mais a si-gla do estado.

Nova lei seca põe fim à brecha do bafômetro, mas depende de tribunais

As novas regras que endurecem a lei seca e começam a vigorar

na sexta-feira (21) devem acabar com a brecha usa-da por muitos motoristas para fugir de punição. Se-gundo especialistas, recu-sar o bafômetro não vai mais impedir o processo criminal, mas há críticas à “subjetividade” do texto.Para advogados, a lei au-

menta o poder da autori-dade policial de dizer quem está embriagado e, para defensores da tolerência zero ao volante, a norma transfere aos tribunais a ta-refa de interpretar cada caso, dando margem para que motoristas alcooliza-dos escapem da Justiça.A lei seca havia sido esva-

ziada depois que o STJ (Superior Tribunal de Justi-ça) decidiu que o bafôme-tro e o exame de sangue eram obrigatórios para comprovar o crime. Moto-ristas começaram a recusar os exames valendo-se de um direito constitucional: ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. O condutor era multado, perdia a carteira e tinha o veículo apreendi-do, mas não respondia a processo.Isso acontecia porque a

lei previa como conduta proibida dirigir com mais de 6 dg/L (decigramas por litro) de álcool no sangue. Agora, passa a ser crime “conduzir veículo automo-tor com capacidade psico-motora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psico-ativa que determine de-pendência”. Com isso, o li-mite de álcool passou a ser uma das formas de se comprovar a embriaguez, e não mais um requisito de punição.

CríticasPara o senador Ricardo

Ferraço (PMDB-ES), autor de um projeto que previa tolerância zero aos moto-ristas, as mudanças são como “enxugar gelo”. “A lei poderia ter sido mais ousada, porque nós esta-mos diante de uma epide-mia. São mais de 40 mil mortes por ano.”O maior problema, no

entanto, segundo o sena-dor, está na subjetividade da nova lei. “Eu acho que ficou muito subjetivo. Os agentes vão fotografar, vão filmar. Mas como o juiz vai interpretar essa prova? O bafômetro é a

única ferramenta eficaz de comprovar”, defende. “Nós teremos problemas na interpretação disso [pe-los tribunais].”“Eu acho que a lei traz

inovações e mudanças que faziam parte da proposta de nossa autoria aprovada no Senado. O vídeo, ima-gem, testemunho para ini-bir esse consórcio perver-so que é a embriaguez e a direção no trânsito”, afir-ma Ferraço. “Mas estou aguardando para ver na prática esta forma tão sub-jetiva que a lei incorporou de comprovar a embria-guez”, afirma.O advogado constitucio-

nalista Pedro Serrano tam-bém avalia que as novas regras possuem conceitos subjetivos que podem abrir espaço para contes-tações no Supremo Tribu-nal Federal (STF).“No direito penal, o crime

tem que ser previsto usan-do palavras precisas, e não palavras abertas. É muito vago falar em

‘afetar a capacidade psico-motora’. Isso acaba jogan-do na autoridade policial o poder de definir, e não na lei. Cabe à lei definir qual é a conduta proibida, e não à autoridade policial”, afir-ma. “Do contrário, fere o Estado de Direito.”“Qualquer pessoa que

sofrer esse tipo de cons-trangimento pode levantar essa questão. É um princí-pio constitucional”, com-pleta.

ElogiosJá para o juiz criminal de

São Paulo Fábio Munhoz Soares, um dos que devem julgar casos envolvendo pessoas embriagadas ao volante, a mudança “é um avanço”.“Agora basta qualquer

tipo de prova que de-monstre que você está embriagado. Não adianta recusar o bafômetro. A lei acabou com aquela situa-ção do sujeito que sai cambaleando e não tem como comprovar que es-tava bêbado. Ele é encami-nhado para a delegacia para o perito para fazer o exame clínico”, diz.Para o magistrado, o po-

licial tem papel relevante. “Sempre foi desse jeito. O policial sempre foi ou-

vido, ele é uma testemu-nha muito importante”, afirma. O promotor Mar-celo Barone também elo-gia a alteração. Segundo o integrante do Ministério

Público, a forma anterior da lei impedia que os mo-toristas alcoolizados fos-sem denunciados. “Diga-mos que não era uma brecha, era uma avenida inteira. Eu mesmo cheguei a dei-

xar de oferecer denúncia. Agora vão aumentar os flagrantes, prisões, denún-cias. A pessoa vai sentir al-guma consequência no ato”, avalia.Mas o juiz ressalva que,

“para que seja processado criminalmente e condena-do, é necessário que fique demonstrado que o indiví-duo teve a capacidade al-terada”. “Do contrário, não há como ser condenada”, afirma.

PenasO aumento da multa aos

motoristas não é consenso entre os especialistas, mas, sobre a punição na esfera penal, ele avaliam que o Congresso perdeu a opor-tunidade de aumentar as penas em caso de conde-nação.“Essas multas muito pe-

sadas são só para dizer que é mais severo, mas tem muito pouca eficácia”, avalia o juiz Munhoz Soa-res. “Mas matar bêbado no trânsito devia ser uma cau-sa de aumento de pena. É esse o tipo de crime que nos deixa mais perplexos. Se quer realmente pren-der, tem que colocar uma pena alta, mais de quatro anos.”Para o promotor, a pena

deveria ter sido aumenta-da, porque hoje geralmen-te é convertida em serviços à comunidade. “Por que nos Estados Unidos fun-ciona? Porque lá é preso, aqui não. Mas isso implica em aumentar o número de pessoas presas. Tem que construir presídios, não in-teressa para o governo”, diz. Já Dirceu Rodrigues Alves Jr, da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), acredi-ta que a única solução é a tolerância zero de álcool no trânsito. “Essa legisla-ção realmente facilita o diagnóstico. O bafômetro passa a ser

usado como fator de ne-gativa do álcool, ou seja, o motorista vai soprar para provar que não ingeriu ál-cool. Mas tudo fica altera-do com a bebida, atenção, concentração, raciocínio, respostas, reflexos, visão, audição. Teria que proibir totalmente”, afirma.

Veja o que muda com a nova lei

A presidente Dilma Rousseff sancionou sem vetos na quinta

(20) o projeto de lei que torna mais rígidas as regras para a Lei Seca. A decisão da presidente será publica-da na edição desta sexta do “Diário Oficial da União”, informou a assessoria da Casa Civil. Com a publica-ção, a medida entra ime-diatamente em vigor.O projeto passou pela Câ-

mara e foi aprovado na últi-ma terça (18) pelo Senado. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tinha ex-pectativa de aprovação pelo Congresso e de san-ção presidencial ainda nes-te ano para que as novas regras já pudessem ser apli-cadas na fiscalização nas estradas durante as festas de Natal e Ano Novo e no período de férias. A inten-ção é aplicar os dispositivos da lei durante a Operação Integrada Parada-Rodovi-da, lançada no último dia 13 com o objetivo de au-

mentar a fiscalização em rodovias brasileiras entre 15 de dezembro a 13 de fe-vereiro. A operação, segun-do o Ministério da Justiça, tem foco no controle da al-coolemia - ingestão de ál-cool antes de dirigir -, na fiscalização de motocicle-tas, no controle de veloci-dade e na ultrapassagem indevida. O principal ponto do texto da nova Lei Seca é a ampliação das possibili-dades de provas, conside-radas válidas no processo criminal, de que o condutor esteja alcoolizado. Além do teste do bafômetro ou do exame de sangue, passam a valer também “exame clí-nico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos em direito”.De acordo com o texto,

não será mais necessário que seja identificada a em-briaguez do condutor, mas uma “capacidade psicomo-tora alterada em razão da influência de álcool ou ou-

tra substância psicoativa que determine dependên-cia”. A lei atual ficou enfra-quecida pela decisão to-mada no fim de março pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que a embriaguez só poderia ser comprovada pelo teste do bafômetro ou por exame se sangue. Na prática, muitos motoristas se recusam a realizar os exames.O projeto também dobra

o valor da multa. A puni-ção, atualmente de R$ 957,70, passa para R$ 1.915,40 - e esse valor é dobrado novamente caso o motorista tenha cometi-do a mesma infração nos 12 meses anteriores.

ContraprovaO texto também prevê o

chamado direito à contra-prova - ou seja, caso o con-dutor não concorde com os resultados destes testes, poderá solicitar que seja realizado o teste do bafô-metro, por exemplo.

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Os médicos recebem mensalmente R$ 31 mil para ficarem de plantão e na modalidade sobreaviso

Sesa afasta médicos de plantão e sobreaviso após detectar baixa produtividade no serviço

Com a chegada do ano novo, prevenção à dengue deve ser reforçada no estado

Depois de detectar a baixa produtivi-dade no plantão e

sobreaviso dos médicos neurocirurgiões Dorimar dos Santos Barbosa e Luiz Alejandro Cadena, o secretário de Estado da Saúde, Lineu Facundes, decidiu afastá-los das res-pectivas escalas.Os médicos recebem

mensalmente R$ 31 mil para ficarem de plantão e na modalidade sobre-aviso, além de efetuarem procedimento cirúrgico em quem necessita na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) fora do horá-rio normal de trabalho.No entanto, de acordo

com relatório estatístico de produção em neuro-cirurgia, nos turnos de sobreaviso, foi constata-da a discrepância entre o valor gasto e a produção atingida.Nos meses de setem-

bro a novembro deste ano, por exemplo, houve apenas uma neurocirur-gia realizada do médico Luiz Alejandro Cadena, no horário de sobreavi-so, e nenhuma do médi-co Dorimar dos Santos Barbosa, apesar de haver regularmente pacientes no horário de plantão, necessitando de interven-ção cirúrgica, o que é fei-

to durante o expediente normal dos médicos.Em relação ao médico

neurocirurgião Dorimar Barbosa, também foi apli-cado o que determina a lei. Atualmente, ele exer-ce a função de presidente do Conselho Regional de Medicina do Amapá, pos-suindo, assim, mandato classista.A lei ordinária garante

ao servidor detentor de mandato eletivo o direito de se ausentar do traba-lho habitual, sem preju-ízo de seus proventos, para representar de for-ma adequada o Conse-lho para o qual foi eleito, estando, assim, Dorimar Barbosa, impossibilitado de participar de qualquer escala de plantões, seja de modalidade presencial ou de sobreaviso, haja vista que toda a sua aten-ção é voltada para o cum-primento de seu manda-to junto ao CRM/AP.Já o médico Alejandro

Cadena não faz parte do quadro estadual, sendo devolvido ao seu órgão de origem no âmbito fe-deral, para a Superinten-dência de Administração do Ministério da Fazen-da/Ap (SAMF). O que não influenciará

na demanda de pacien-tes, que serão transferidos

CELIANE FREITAS

para outros especialistas da área, já que, apenas um dia na semana, era desti-nado pelo médico para consultas ambulatoriais. “A população não deve se preocupar com essa deci-são, já que o Estado não

ficará sem profissionais de neurocirurgia, pois, além de já possuir mais dois especialistas, duas novas vagas foram preenchidas por novos neurocirurgi-ões, ofertadas no con-curso da saúde, realizado

pelo governador Camilo Capiberibe, no dia 24 de junho deste ano, onde um já está apto para atu-ar, assumindo no dia 27 de dezembro de 2012, ficando, assim, um total de três profissionais de

neurocirurgia atuantes e um licenciado para exer-cer cargo no Conselho Regional de Medicina”, explicou o secretário Li-neu Facundes. (Com in-formações do Núcleo de Jornalismo do GEA)

O secretário de Estado da Saúde, Lineu Facundes, decidiu afastár os médicos das respectivas escalas.

Características climáti-cas típicas do verão, que começou esta

semana, são sinal de alerta para a transmissão da dengue no país. Para o co-ordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, o período de chuvas in-tensas e de maior umida-de exige reforço dos cui-dados de prevenção por parte dos gestores muni-cipais e também da pró-pria população.

NúmerosO último Levantamento

de Índice Rápido de Infes-tação por Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, mostra que 77 ci-dades brasileiras estão em situação de risco para a dengue. Dessas, em dez, a situação de risco prevalece desde 2011. Em entrevista à Agência Brasil, Giovanini Coelho lembrou que pes-quisas recentes demos-tram que o brasileiro se sente bem informado em relação à doença e às me-didas de prevenção.

O grande desafio, se-gundo ele, é transformar esse conhecimento em mudança de comporta-mento. “É fácil prevenir a dengue, mas é importan-te que a população efeti-vamente adote mudan-ças de comportamento por meio de ações que ela conhece muito bem”, explicou.

Regiões mais afetadasDados do ministério in-

dicam que, na Região Norte, as principais cau-sas de criadouros do mosquito são a deficiên-cia no abastecimento de água e na coleta do lixo. No Nordeste, o abasteci-mento de água aparece como o principal proble-ma. No Sudeste, os depó-sitos domiciliares provo-cam o aumento da circulação do mosquito. No Sul, o alerta é para o lixo. Na Região Centro-

-Oeste, abastecimento de água, depósitos domici-liares e lixo representam praticamente o mesmo percentual no agrava-mento de criadouros.

EstrategiasSegundo o coordena-

dor, municípios que en-frentam problemas com abastecimento de água devem focar em estraté-gias como tampar caixas d’água e desobstruir ca-lhas. Cidades com cria-douros em depósitos do-miciliares devem focar nas vistorias das casas, na co-locação de areia nos vasos de planta e na eliminação de recipientes que podem acumular água, como gar-rafas plásticas e pneus. Já os gestores que registram problemas com lixo preci-sam melhorar os serviços

de limpeza urbana e cons-cientizar a população em relação ao descarte de re-síduos em terrenos bal-dios, por exemplo.

“O Sistema Único de Saúde (SUS) tem milhares de agentes de saúde trei-nados para fazer o traba-lho de assessoria, supervi-são e visita aos domicílios.

Visitas regularesÉ fundamental que os

gestores municipais te-nham essa ação como uma prioridade. É funda-mental que as visitas se-jam feitas regulamente, que o poder local articule ações intersetoriais, parti-cularmente voltadas para a manutenção da limpeza urbana. Esse conjunto de medidas que envolve a participação da popula-ção e a ação do Poder Pú-

blico são fundamentais para passarmos por esse verão com uma menor quantidade de dengue possível”, concluiu.

Campanhas educativasA Campanha Nacional

de Combate à Dengue 2012/2013 tem como slogan Dengue É Fácil Combater, Só Não Pode Esquecer. O objetivo da primeira fase, que se es-tende até o final deste mês, é mobilizar a popu-lação a adotar medidas simples de prevenção. Na segunda fase, que come-ça a partir de janeiro, o foco é no reconhecimen-to dos sinais e sintomas da doença e as principais medidas que devem ser adotadas pelas pessoas em caso de suspeita de dengue.

De 561 cidades brasileiras, 48 têm risco de surto de dengue e 236 estão em alerta

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde indicam que, dos 561

municípios monitorados pela pasta, 48 estão em situação de risco de surto de dengue, 236 estão em alerta para a doença e 277 apresentam índices con-siderados satisfatórios. O mapeamento foi feito entre outubro e novembro, em parceria com as secretarias municipais de Saúde.De acordo com o Levanta-

mento de Índice Rápido de Infestação por Aedes ae-gypti (Liraa), mais de 3,9% dos imóveis das cidades em situação de risco apresen-taram larvas do mosquito. Nos municípios em alerta, a taxa ficou entre 1% e 3,9%. O índice considerado satis-fatório é inferior a 1%.O balanço revelou ainda

que 4,6 milhões de pesso-as vivem em áreas de risco de epidemia de dengue. Os municípios nessa situação estão localizados em 16 estados e entre eles há três capitais: Rio Branco, Porto Velho e Cuiabá.Entre as capitais em situ-

ação de alerta destacam--se Salvador, com índice de infestação de 3,5%; Re-cife, com 3,1%; Belém, com 2,2%; São Luís, com 1,6%; e Aracaju, com 1,5%.No ano passado, 427 ci-

dades foram mapeadas no Liraa. A partir de 2012, de acordo com o ministério, o

estudo será feito três vezes ao ano e não mais anual-mente.O ministro da Saúde, Ale-

xandre Padilha, explicou que o mapeamento dá uma ideia da presença dos focos do mosquito trans-missor da dengue no país. Ele ressaltou, entretanto, que outros fatores são con-siderados pela pasta como decisivos para que uma epidemia seja registrada.“A divulgação [do levanta-

mento] é para deixar claro quais são os esforços ne-cessários para reduzir os riscos”, disse. Segundo Pa-dilha, cidades em situação de risco devem “trabalhar muito” para reduzir os índi-ces até janeiro, mês da pró-xima avaliação. “Se nada for feito agora, a tendência é ter uma infestação ainda maior nesses municípios”, alertou. O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que o período de maior concentração dos casos de dengue é entre ja-neiro e maio. A campanha de combate à doença no verão 2011/2012, segundo ele, terá como foco hábitos simples que ajudam a com-bater os focos do mosqui-to. “A campanha é perma-nente, mas há momentos em que é preciso chamar a atenção das pessoas”, dis-se. “Não precisa tecnologia nem comprar nada para combater a dengue.

De acordo com o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), mais de 3,9% dos imóveis das cidades em situação de risco.

Editora: Pablo Oliveira- [email protected]

CadernoC AtualidadesMacapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

AnáliseFar Cry 3

ConsideraçõesEm “Far Cry 3” a Ubisoft soube reunir os melhores elementos

dos dois games anteriores e acrescentar uma quantidade consi-derável de conteúdo para entreter o jogador. Mais ainda, o game traz personagens cativantes e uma experiência de jogo memorá-vel, digna do limiar desta geração. O game se inspira em títulos como “Assassin’s Creed”, “Red Dead Redemption” e “Tomb Rai-der” para construir um mundo rico, diversificado e divertido, mas com identidade própria e elementos únicos e gratificantes.

Além das excelentes decisões de design, “Far Cry 3” também é o resultado do desenvolvimento mais preocupado com a experi-ência de jogo em si do que com publicidade. O jogo, que viria em agosto foi adiado e só saiu em dezembro. O tempo extra para polimento e aperfeiçoamento foi muito bem empregado pela Ubisoft, mostrando que uma franquia de sucesso não precisa ser construída com lançamentos anuais e marketing agressivo, mas sim com dedicação e criatividade.

Introdução“Far Cry 3” é um jogo de tiro em primeira pessoa ambienta-

do nas ilhas Rook, um paraíso tropical dominado por piratas, escravagistas e traficantes. Aqui, você é Jason Brody, um rapaz mimado que se vê envolvido em uma luta desesperada pela so-brevivência. O game oferece um mundo aberto para explorar, cheio de atividades, colecionáveis e muita ação. Para completar o pacote, há uma campanha cooperativa para até 4 jogadores e multiplayer competitivo.

Jason e seus amigos são jovens californianos riquinhos que decidem passar férias na ilha, mas acabam raptados por Vaas e seus piratas. Em uma sequência eletrizante, Jason escapa e foge para a selva, onde precisa deixar de ser um garoto e se tornar um homem, dominar as técnicas de combate e sobrevivência dos guerreiros locais e, enfim, resgatar seus companheiros.

Pontos Positivos•Personagens marcantesA sequência inicial de “Far Cry 3” está entre as mais eletrizan-

tes já feitas. Você é apresentado rapidamente ao personagem principal e seus amigos para, em seguida, lidar com Vaas, um pirata completamente insano, falastrão, violento e muito bem representado. Vaas é um vilão sádico e cruel, daqueles que ama-mos odiar. Além dele, o elenco de apoio conta com outros per-sonagens marcantes, como o ‘doidão’ Dennis, a líder guerreira Citra e o pervertido Buck, só para citar alguns. A interpretação caprichada dos atores envolvidos no jogo é ressaltada pela tec-nologia: o elenco conta com rostos muito bem construídos, que transmitem bem suas expressões e variações de humor.

•Paraíso dos jogos de açãoAs ilhas Rook, cenário de “Far Cry 3”, compõem não só um ce-

nário fantástico, mas também um dos melhores ‘mundos aber-tos’ já criados. Com seus vilarejos, muitas florestas, rios, lagos, cavernas, ruínas antigas, ‘bunkers’ da Segunda Guerra e muitos segredos, não se pode reclamar de tédio ou falta do que fazer ao vagar pelo território.

Esse arquipélago é habitado por piratas e pelos guerreiros Rakyat, que se tornam aliados de Jason. Porém, também é o lar de todo um ecossistema selvagem, formado por muitas criatu-ras, entre elas porcos, veados, antas e tartarugas inofensivas, mas também vários pássaros, cobras, dragões de komodo, tigres, leo-pardos, tubarões e várias outras. Há, inclusive, animais raros que só aparecem em missões específicas, como a Pantera Negra, o Tigre Dourado ou o Urso Imortal.

Há várias missões e atividades secundárias, que vão de jogos de pôquer até contratos para matar piratas específicos, mas as melhores missões paralelas envolvem tomar as torres de rádio e as bases dos inimigos.

As torres de rádio introduzem um elemento claramente inspi-rado em “Assassin’s Creed”, em que você precisa subir até um ponto alto no cenário para ‘abrir o mapa’ da região. A escalada de cada torre é um pequeno puzzle e é preciso se pendurar em beiradas, andar em vigas, subir por cordas e por aí vai, até che-gar ao rádio no topo. Como recompensa, além do mapa identi-ficando pontos de interesse na área, você libera armas novas nas lojinhas da ilha.

Para viajar pelo arquipélago, você pode ir a pé, se esgueirando e caçando na selva, ou pegar veículos como carros velhos, jipes, quadriciclos, lanchas, jetskis e asa-deltas. Há tirolesas que per-mitem não só um deslocamento rápido mas também ataques furtivos: Jason pode, literalmente, ‘cravar a faca na caveira’ dos piratas. O herói conta com um belo arsenal, que pode ser adqui-rido dos inimigos, comprado em lojas ou desbloqueado de graça conforme toma torres e cumpre missões.

Do Amapá para o Bolshoi: amapaense brilha em um dos maiores palcos do mundoApós oitos anos de estudos e muita dedicação, jovem Leilane Karine Sa Bar-bosa se formou pela Escola Bolshoi, sendo motivo de orgulho para o Estado

talentos lapidados pelo Bolshoi. Todo ano a Escola Bolshoi abre audição para todo o país. Crianças e adolescentes com conhe-cimento ou não em dança podem participar, através de audição presencial ou, por vídeo no caso de can-didatos de fora de Santa Catarina. Os aprovados nessa primeira fase serão convidados a vir a Joinville fazer os testes finais de ap-tidão física, artística e fisio-terápica. É importante in-formar da possibilidade da primeira fase da audição ser realizada na cidade de origem dos candidatos, para isso é preciso que haja a manifestação gover-namental, municipal ou empresarial para que a Es-cola envie profissionais a fazer a referida seleção.

Jornal do Dia - Nesses oito anos longe da famí-lia, alguma vez você pen-sou em desistir do sonho de ser bailarina profissio-nal para voltar ao conví-vio da família no Amapá?Leilane – Muito nova fiz

uma escolha, e desde en-tão segui firme com ela. É claro que dificuldades sempre aparecem, assim como em qualquer outra profissão. Mas desde que vim a Joinville, minha prio-ridade sempre foi a minha formação no Bolshoi. Vi muitos dos meus colegas desistirem e voltarem pras suas cidades natais. Mas acredito que eles diferen-tes de mim, não queriam isso de fato pra suas vidas. Desanimei, senti saudades de casa, mas o sonho sem-pre foi muito maior. E com o apoio de meus familia-res, amigos e admirados, estive sempre pronta pra seguir em frente. Hoje eu tenho orgulho de olhar pra trás, ver toda a minha his-tória nesses oito anos e poder dizer que sou baila-rina profissional.

Jornal do Dia - Quais as maiores dificuldades que você enfrentou nesses anos de aprendizado?Leilane – A primeira com

certeza foi a distância da família, principalmente do meu pai Leonam Barbosa que infelizmente não pôde estar por perto em todos os momentos.A segunda e mais decisi-

va depois da aprovação, foi a questão financeira, como nos manter numa cidade com um custo de vida bem mais caro, tendo que nos manter estudando o ensi-no regular, aulas particula-res de música, inglês, alu-guel, alimentação, passagens de valores ab-surdos para ir e vir? Meus pais gastaram alguns sola-dos de sapatos e consegui-ram um apoio do governo, mas graças a eles abrirem mão da realização de al-guns sonhos e necessida-des, foram administrando a questão financeira.Outra dificuldade é a

questão do cuidado com o físico. O bailarino é ensina-do desde o início sobre a boa alimentação e a neces-sidade de descanso do corpo, e para isso, muitas vezes tive que abrir mão de desejos naturais de um adolescente de comer bes-teiras, de passar noites sem dormir, para que eu pu-desse ter condições e for-ças para aguentar tantas horas de aulas e ensaios. O cansaço, as dores e as le-sões também foram obstá-culos a serem superados, mas são totalmente natu-rais para um bailarino, já que mais que somente a mente, temos o corpo como nosso maior instru-mento de trabalho. Jornal do Dia - E qual foi

o maior aprendizado que você teve nessa trajetó-ria? Leilane – É difícil mencio-

nar um único aprendizado,

já que foram tantas coisas vividas nessa minha traje-tória. Mais do que apren-der sobre dança, música, ou história, aprendi sobre ética, dedicação intensa, educação e respeito. Aliás, a missão da Escola Bolshoi não é apenas formar baila-rinos, mas sim “Formar ar-tistas cidadãos, promo-vendo e difundindo a arte - educação”. Entrei na Es-cola sem saber direito como seria, mas fui guiada pelos meus professores e mestres que durante a ca-minhada me fizeram cres-cer de forma artística e pessoal. E acredito que o resultado de todo esse aprendizado me leve hoje a querer sempre me auto superar para que da minha arte eu possa tocar e, de alguma forma, modificar a vida das pessoas. Jornal do Dia - Agora

formada, quais os próxi-mos passos de uma bai-larina?Leilane – Agora formada,

é hora de dar início a um novo ciclo. Com o currículo e o diploma em mãos, vou atrás de novas possibilida-des. Posso fazer audição e entrar em alguma compa-nhia do Brasil e do mundo, posso me tornar professora e ensinar aquilo que apren-di a outras pessoas, e tam-bém posso continuar estu-dando para aprender ainda mais, já que a dança é um eterno aprendizado. Possi-bilidades são muitas, e a concorrência é maior ainda. Então para isso, meu próxi-mo passo é saber fazer a melhor escolha, correr atrás de um novo foco, e me em-penhar para conseguir rea-lizar mais um sucesso. Jornal do Dia - O que o

Amapá precisaria fazer para receber uma apre-sentação do Bolshoi?Leilane – Nesses anos

que estive na Escola Bol-

A jovem Leilane Karine Sa Barbosa é motivo de orgulho para o

Amapá. No início do mês, ela se formou pela Escola de Teatro Bolshoi no Curso Técnico em dança Classica. Após oito anos de estudos, ela subiu no palco como aluna pela última vez, du-rante uma solenidade de formatura com mais 35 bailarinos. Com o Certifica-do de Formada em mãos, Leilane é hoje uma bailari-na profissional. Porém, para alcançar tal sonho teve que percorrer um lon-go caminho. Confira:

Jornal do Dia - A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil trouxe para o país uma tradição de décadas, o que parece inacessível para muitos brasileiros. Como foi para a Leilane fazer parte de um projeto tão grandioso?Leilane - Ao final do ano

de 2003, eu e minha família tomamos conhecimento sobre a presença no Brasil de uma filial do Teatro Bol-shoi da Rússia, em Joinvil-le-SC. Por incentivo de nossa professora de balé Rose Borges, e apoio do bailarino e professor Age-sandro Rêgo, minha irmã Laíze Nadine veio a Joinvil-le fazer a audição, para en-trar na Escola, e para nossa felicidade foi aprovada. Um ano depois, conhecen-do um pouco mais sobre o Bolshoi e sentindo-me motivada, decidi seguir os passos de minha irmã, e também fiz a audição, e entre cerca de duas mil crianças finalistas, também fui aprovada.

Jornal do Dia - A forma-ção da Escola do Teatro Bolshoi está acessível para outros amapaenses que sonham com um ní-vel tão alto de profissio-nalismo?Leilane - Sim. Sendo Ma-

capá um celeiro de talen-tos em todas as artes, cer-tamente além de nós, existem no Amapá, bailari-nos que possam ter seus

shoi, pude através de di-versos tipos de eventos, me apresentar repetidas vezes em vários estados do Brasil, e a todo tempo ali-mentava o sonho de me apresentar em Macapá, in-felizmente não aconteceu. Muitos foram os contatos, as tentativas, mas esse foi um sonho que não pude realizar. Para que o Amapá possa receber uma apre-sentação do Bolshoi, é pre-ciso que haja a comunica-ção com a Escola e seja feito um acordo entre am-bas as partes interessadas. Mas ainda que não possa estar junto, será uma honra ver o povo amapaense re-ceber tão especial e impor-tante apresentação. O con-tato da Escola é através do site www.escolabolshoi.com.br ou no telefone (47)34224070. Jornal do Dia - Deixe

uma mensagem para to-dos aqueles que têm em você um exemplo a se-guir na dança.

Leilane - A todos os amantes da dança, e aque-les que sonham em seguir essa carreira, é preciso mui-to empenho, dedicação e força de vontade. A luta é muito grande. Obstáculos, preconceitos, e dificulda-des fazem parte da trajetó-ria, mas eu posso dizer com toda certeza que no fim vale muito a pena. Quem sonha em ser artista profis-sional precisa correr atrás e aproveitar todas as oportu-nidades que aparecer.Eu sei da inexplicável sen-

sação que é subir ao palco, se expressar através de movimentos, sentir de cor-po e alma e no fim saber que o dever foi cumprido ao receber os aplausos do público. E para aqueles que têm esse sonho pras suas vidas, eu os desejo suces-so, e que consigam elevar essa arte que ainda é tão desvalorizada no nosso país, para que assim como eu, possam um dia contar suas histórias com imenso orgulho. (Da redação)

C2JD GeralEditora: Ana Barbosa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

O desempenho da memória e da aten-ção de jovens sau-

dáveis não é alterado após o consumo de Ritalina, medicamento indicado para pessoas diagnostica-das com transtorno de dé-ficit de atenção e hiperati-vidade. A conclusão é resultado de pesquisa do Departamento de Psico-biologia da Escola Paulista de Medicina da Universi-dade Federal de São Paulo.O metilfenidato (que re-

cebe o nome comercial de Ritalina ou Concerta), quando aplicado correta-mente, tanto em crianças, quanto em adultos, me-lhora a atenção e os níveis de concentração. No en-tanto, de acordo com a pesquisa, não foram ob-servadas diferenças nas funções cognitivas dos in-divíduos sadios.Os 36 homens participan-

tes do teste, com idade en-

tre 18 anos e 30 anos, fo-ram divididos em dois grupos, e apenas um deles recebeu o medicamento verdadeiro. Após isso, to-dos foram submetidos a uma série de testes cogniti-vos, que avaliaram diferen-tes tipos de atenção e de memória, além de algumas funções executivas, como planejamento.“Comparamos o desem-

penho entre aqueles que tomaram a medicação e os que não tomaram. Não houve diferença no desem-penho. A gente chegou à conclusão de que sendo os jovens saudáveis, tendo um funcionamento cogni-tivo saudável, a Ritalina não tem potencial benéfico como o apresentado no caso de pessoas com trans-torno de déficit de aten-ção”, disse a coordenadora do estudo, Silmara Batiste-la. Ela alerta que a droga só pode ser comprada com

O Ministério da Saúde enviou 2 milhões de doses de vacina ao

Haiti para fortalecer o pro-grama de imunização no país. A ação faz parte da cooperação internacional firmada entre Brasil, Cuba e Haiti para ajudar na re-cuperação dos estragos causados pelo terremoto de 2010. A remessa inclui as vacinas BCG (Bacilo Cal-mette-Guérin) – usada na

prevenção de formas gra-ves de tuberculose –, as de combate à poliomielite, a DPT (difteria, tétano, co-queluche) e a DT (difteria e tétano), além de 260 mil seringas. Com a ação, o Brasil totaliza o envio de 6 milhões de vacinas só em 2012, e 8,7 milhões desde 2010, quando começou a cooperação tripartite Bra-sil-Cuba-Haiti.A pasta lançou também

uma ação de reforço para a reestruturar a vigilância epidemiológica no Haiti. As medidas incluem con-tratação de profissionais especializados na preven-ção e controle de doenças transmissíveis e apoio operacional, financeiro e material. Também foram adquiridos equipamentos como notebooks, impres-soras, telefones celulares e 11 veículos.

Além disso, o governo brasileiro financiou a re-construção de dois labora-tórios responsáveis pelo diagnóstico da malária, dengue, tuberculose, han-seníase e do cólera, além do controle de vetores e insetos. Nos próximos anos, deve ser concluída a construção de três hospi-tais e um centro de assis-tência a pessoas com defi-ciência.. (agenciabrasil)

Para reduzir a carência de profissionais que produzem órteses e

próteses, principalmente nas regiões Norte e Nor-deste, o Ministério da Saú-de fez uma parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) que prevê a liberação de R$ 348 mil para a capacita-ção de mais de 200 pesso-as para atuar nesse traba-lho. O convênio foi assinado pelo ministro Alexandre Padilha, no Hospital Abreu Sodré, em São Paulo.“Queremos capacitar mais

de 200 profissionais em ór-teses e próteses aqui na oficina da AACD [em São Paulo] e, com isso, ter lá no interior e nas capitais do Nordeste profissionais ca-pacitados para fazer órte-ses e próteses”, disse o mi-nistro, após visitar a sede da associação em São Pau-lo. Segundo Regina Helena Scripilliti Velloso, presiden-ta voluntária do Conselho de Administração da AACD, a assinatura do convênio deve ajudar a suprir a falta de mão de obra de ortesis-tas e protesistas do país. “Por meio desse convênio, a AACD vai disponibilizar sua estrutura e seu conhe-cimento e vai capacitar en-tre 200 e 300 pessoas para as oficinas ortopédicas do Nordeste”, explicou.Além da parceria, outros

dois convênios foram assi-nados na tarde do último dia (21) entre o Ministério da Saúde e a AACD. Um se refere a recursos para aju-dar a AACD a ter novos equipamentos para cuidar de crianças, sobretudo na parte de reabilitação, com investimento de R$ 500 mil. Outra parceria apoia a as-sociação no desenvolvi-

Segundo Regina Velloso, presidenta do Conselho de Administração da AACD, a assinatura do convênio deve ajudar a suprir a falta de mão de obra

Ministério da Saúde assina convênio para capacitar fabricação de próteses

JD MundoNovo secretário

Ataque

Secretário-geral da ONU condena ataque a helicóptero das Nações Unidas no Sudão do SulO secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou a

derrubada de um helicóptero das Nações Unidas pelo Exército do Sudão do Sul. Ele afirmou que a aeronave estava perfeitamente identificada e exigiu que o gover-no do país investigue o caso e responsabilize os autores do crime. Quatro membros da tripulação russa da aero-nave morreram no ataque. Eles faziam parte da missão de paz da ONU no país e estavam em um voo de reco-nhecimento no estado de Jonglei.O ministro da Informação do Sudão do Sul, Barnaba

Marial Benjamin, disse que o helicóptero sobrevoava uma área “com atividade rebelde”. (agenciabrasil)

Negociações entre israelenses e palestinos frustram chanceler brasileiroSem avanços nas negociações de paz entre palesti-

nos e isralenses, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse estar “frustrado” com a “parali-sia” do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a “inoperância” do Quarteto (Estados Unidos, Rússia, União Europeia e Nações Unidas) na condução do pro-cesso. O chanceler brasileiro defendeu que a questão seja incluída na pauta de prioridades sobre a busca da paz no Oriente Médio.“Não vejo [infelizmente] movimentos encorajadores

[da comunidade internacional]”, ressaltou o ministro em conversa com jornalistas responsáveis pela cober-tura da área internacional. “É inaceitável que o Conse-lho de Segurança cuide da Somália e do Timor Leste neste momento e não cuide da questão de Israel e Pa-lestina, que é um tema mais desestabilizador.” Patriota defendeu a revisão dos instrumentos res-

ponsáveis pelas negociações de paz no cenário inter-nacional. “É preciso repensar os mecanismos de gestão de paz”, reiterou o chanceler. De acordo com ele, a Liga Árabe, formada por 22 nações, prepara uma série de sugestões destinadas à busca de uma solução para o impasse.O chanceler disse que esteve com autoridades israe-

lenses e palestinas, mas voltou pessimista da viagem ao Oriente Médio. “Não voltei otimista”, ressaltou Patriota. “O Quarteto não consegue chegar a um consenso so-bre a questão dos assentamentos.”Nos últimos meses, o governo de Israel intensificou a

construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jeru-salém Oriental – áreas ocupadas por palestinos, que as defendem como seus territórios. A construção acen-tuou o ambiente de tensão na área, aumentando os ataques de ambos os lados.No entanto, enfatizou Patriota, a crise entre isralenses

e palestinos consolida a convicção de que uma “solu-ção militar” não é a melhor alternativa. “Têm crescido as percepções que uma solução militar teria êxito questio-nável” , disse ele. “[O ideal] é estabelecer um processo de paz negociado.”Por várias ocasiões, a presidenta Dilma Rousseff criti-

cou os assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Em seus discursos, ela defende o reconhecimento da Palestina como Estado indepen-dente e autônomo. Na conversa com os jornalistas, Pa-triota destacou a conquista pela Palestina do status de Estado observador na Organização das Nações Unidas (ONU), em novembro deste ano.. (agenciabrasil)

Indicado a secretário de Estado dos EUA tem interesse por meio ambiente e Oriente MédioO senador democrata John Kerry, indicado para ser o

novo secretário de Estado norte-americano (o equiva-lente a ministro das Relações Exteriores no Brasil), tem especial interesse em questões ambientais, acompa-nhou à distância as discussões na Conferência das Na-ções Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e é casado com a moçambicana Teresa Heinz Kerry, que fala português.O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, in-

dicou hoje o democrata para o cargo, que agora deve-rá ser submetido a uma sabatina no Parlamento. O senador substitui a atual secretária de Estado, Hillary Clinton, que anunciou que deixará o cargo, mas não disse a que vai se dedicar. Há informações de que ela pode concorrer à sucessão de Obama.Para o ministro das Relações Exteriores, Antonio Pa-

triota, esses aspectos da personalidade de Kerry o aproximam do Brasil. Patriota contou que quando era embaixador nos Estados Unidos conheceu Kerry e que ele demonstrava “muito interesse em questões de meio ambiente”. “Não se pode pensar em discutir o assunto [questão ambiental] sem olhar para o Brasil e observar o que fazemos aqui”, disse o chanceler.Antes de Kerry, o nome apontado como certo para

substituir Hillary era o de Susan Rice, embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU). Mas ela retirou sua indicação. Em 2004, concor-reu às eleições presidenciais com George W. Bush e perdeu.Em discursos, Kerry demonstra preocupação com as

questões do Oriente Médio e, especialmente, com o Paquistão – pois há informações de que integrantes do grupo terrorista Al Qaeda utilizem áreas do território do país para o treinamento.Em nota, Hillary Clinton parabenizou Kerry pela no-

meação e espera que seja confirmada em breve pelos parlamantares. “Hoje, falei com o senador Jonh Kerry e o parabenizei pela nomeação para próximo Secretário de Estado. Eu também conversei com o presidente Obama e disse a ele que fez uma excelente escolha. Espero que o senador seja confirmado rapidamente”, diz a nota publicada no site do Departamento de Esta-do. (agenciabrasil)

Uso de remédio não melhora concentração de jovens saudáveis, mostra resultados de pesquisa

Ministério da Saúde envia 2 milhões de doses de vacinas ao Haiti

Acordo de paz

mento de um novo apare-lho para reabilitação física.“A AACD desenvolveu, ao

longo do último ano, um equipamento utilizado para reabilitação de pa-cientes que tiveram isque-mia, derrame cerebral e de crianças com paralisia cere-bral. O Ministério da Saúde

tem todo o interesse em ter dados mais detalhados da recuperação das pesso-as utilizando esse equipa-mento para incorporarmos seu uso a outras unidades do Sistema Único de Saú-de”, disse o ministro.As iniciativas fazem parte

do Programa Viver sem Li-

mite, criado em novembro do ano passado e que pre-vê a ampliação do acesso e a qualificação do atendi-mento às pessoas com de-ficiência permanente ou temporária no Sistema Único de Saúde (SUS), en-tre outras ações.. (agen-ciabrasil)

receita, mas, muitas vezes, é adquirida no mercado negro e consumida indis-criminadamente. “Há mui-tos relatos de pessoas que conseguem fazer a compra dessa medicação até pela internet, em fórum de con-curseiros”, destaca.De acordo com Batistela,

as pessoas normalmente usam a droga para passar a noite estudando para uma prova, porque a Ritalina é um estimulante do sistema nervoso central. “A pessoa vai conseguir ficar a noite inteira acordada, mas a atenção dela não estará melhor, e ela não vai lem-brar mais do conteúdo no dia seguinte”.O professor de psiquiatria

Dartiu Xavier da Silveira, ressalta, no entanto, que a droga pode provocar efei-tos colaterais e dependên-cia. “O problema é fazer al-terações no ciclo de sono, o que provoca uma bagun-

ça no funcionamento do cérebro. Outro risco é cau-sar dependência. E, se o in-divíduo exagerar na dose, mesmo com o coração saudável, pode ter uma ar-ritmia”.Atitudes simples adota-

das no dia a dia podem fa-vorecer o bom funciona-mento do cérebro, como ter uma boa alimentação e praticar exercícios físicos. Dormir bem é fundamental para a atenção e concen-tração. (agenciabrasil)

C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

C4JD Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

O filme brasileiro “O Palhaço”, dirigido e estrelado por Selton

Mello, ficou de fora da cor-rida pelo Oscar de melhor filme estrangeiro, uma dis-puta que destaca o francês “Intocáveis”, de Olivier Nakache e Eric Toledano, e o chileno “Não”, de Pablo Larraín, o único latino--americano entre os nove longas pré-selecionados, informou na última sexta (21) a Academia de Hollywood. Outro filme que chega à

disputa do Oscar de me-lhor filme estrangeiro com status de favorito é “Amour”, do austríaco Mi-chael Haneke, que foi o vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes

Além de “O Palhaço”, outros longas de destaque também ficaram de fora da corrida pelo Oscar de melhor filme estrangeiro

“O Palhaço” fica de fora da disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro

Rodrigo FaroNascimento da terceira filha foi “coroação” do anoNasceu Helena, filha do apresentador Rodrigo Faro e da mo-

delo Vera Viel. Vera deu à luz sua terceira filha com Rodrigo na maternidade São Luiz, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo. O apre-sentador acompanhou a cesárea da mulher, que começou às 18h. “O nascimento da He-lena foi a coroação do melhor ano da minha vida, tanto pessoal quanto profissional. Um ano só com coisas positivas. Foi o presen-te para fechar o ano de forma especial”, decla-rou Rodrigo (uol)

David BeckhamPresenteia a esposa Victoria com pijamas de grifeDavid Beckham (37) deve estar planejando uma bela noite de amor com sua esposa Victoria Beckham (38) neste Natal. O jogador de fu-

tebol comprou dois pares dos elegantes e famosos pijamas de seda da grife Geordie, desenhado por Olivia Von Halle. Que pre-sente, né? E se a Posh Spice se empolgar e resolver sair na rua exibindo seu pijama aos amigos, ela não será a primeira a ou-sar na atitude. Rihan-na (24) e Rita Ora já foram vistas trajando seus pijamas Geordie pela noite.. (uol)

Ashton KutcherDivórcio de seu casamento com Demi Moore

Ashton Kutcher entrou com pedido de divórcio de seu casamen-to de sete anos com Demi Moore. A solicitação do ator cita diferen-ças irreconciliáveis e não apresenta a data que o casal se separou. Demi Moore anunciou no ano passado que estava terminando a relação com o ator 15 anos mais novo, mas não entrou com o pe-dido legal.Os pa-péis de Kutcher não indicam que o casal tinha um acordo pré-nup-cial e afirma que Kutcher assinou a documentação também na sexta, horas antes dela chegar à Corte Superior de Los Angeles.(uol)

Celebridades

Áries (21 mar. a 20 abr.)Aposte numa gene-rosa atitude de per-

dão e compreensão. Em clima de simpatia, colaboração e en-tendimento: curta muito este sábado, que promete boa con-vivência, momentos agradáveis com todo tipo de gente.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Sensibilidade maior voltada para os con-tatos sociais e afeti-vos em geral, porem

evite ser ciumento para não es-friar o clima! Dados pouco pre-cisos podem atrapalhar você hoje e isso se aplica em todos os setores!

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Hoje não é um dia para neutralidades, su-perficialidades ou dis-trações. A vibração

poderosa entre Lua e Mercúrio apela a analises e conhecimento fundamentado. Desvie-se das cobranças e da tentativa de con-trole. Até no amor.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Você conta com apoios, parcerias ocasionais que im-pulsionarão sua co-

ragem. Alem disso, usará a in-tuição e será vitorioso. Afetividade poderosa, mas combata tendência a manipu-lar seu amor. Flexibilidade!

Leão (22 jul. a 22 ago.)Use seu sexto senti-do, que está agudís-simo, para tomar de-

cisões em casa e em relação a família. O que também se apli-ca a vida doméstica. Amor e atração. Aja como num teatro com todos os outros, exiba seu melhor.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Alguém de suas rela-ções próximas pode-rá ficar chateado com

a receptividade fria que você dará a ela. Além de apontar os erros dos outros, mostre a eles como você repara também nos acertos que eles fazem.

Libra (23 set. a 22 out.)Nem todo mundo é gente confiável pra

você chamar de amigo. Mesmo com seu jeitão simpático, vivaz, pode dar hoje a impressão er-rada. O que irá abalar sua credi-bilidade. Vale observar mais. Intuição no amor.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Quanto mais você mostrar domínio to-tal da própria vida, mais assustado vai fi-

car o seu amor, ou a pessoa que pretende encantar. Você pode parecer a ele tão autossu-ficiente e seguro que mete medo. Erre um pouco...

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Conte quantas vezes você consegue parar pra ouvir o que seu amigo está querendo

dizer. Irá descobrir que enten-deu mal. Acerte e ajuste as ex-pectativas para vibrar de verda-de com alguém. Exponha mais as suas duvidas.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)As vezes você fica ob-servando os outros e percebe um monte de

coisas que não podem ser ditas a eles. Este conhecimento da natu-reza humana é cruel porque pro-voca solidão. Bote um sorriso no rosto, mesmo falso.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Seria tão bom se nin-guém o procurasse hoje! Nem que seja

por um tempinho, so pra você ficar consigo, voando longe em seus sonhos e aspirações. Can-sado de falar, de mostrar paciên-cia, só mesmo fugindo do conví-vio humano.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Você pode não per-ceber, mas acerta muito no alvo, mes-

mo quando distraído. É sua conexão forte com o gerador de força coletivo que envia sa-bedoria pra você. Daí é seu papel traduzir e repassar o que entendeu.

Horóscopo

Damon Lindelof está escrevendo a ficção científica com Brad Bird

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Lobo mantém Lia no estúdio e a menina se apavora. Marcela precisa ser operada às pressas. Gil conta para

Lorenzo o que aconteceu com Lia. Ju chega com os amigos ao estú-dio de Lobo e conseguem abrir a porta. Lia e Ju se abraçam e a polícia chega. Lorenzo repreende a filha mais velha por se meter em mais uma situação de risco. Ju pede para conversar com Lia. Gil conta para Marcela toda a história de Lobo. Lia e Ju se entendem e voltam a ser amigas. Fatinha não se conforma de ter que fazer faxina na casa de Pilha. Lorenzo visita Marcela. Os turistas do hostel procuram Fatinha e pedem que ela volte a trabalhar lá.

Laura e Edgar ficam juntos. Carlota insulta Celi-nha e briga com Alice. Catarina fica com raiva ao

saber que a bilheteria esgotou para a primeira apresentação de Isabel. Zé Maria fica constrangido ao ler a matéria no jornal difa-mando Isabel. Catarina sugere a Fernando vender para outra em-presa os tecidos que estão sendo fabricados para os americanos, a fim de prejudicar a fábrica. Isabel convence Zé Maria a assisti-la no teatro. Afonso despreza Isabel. Berenice pede a Caniço que consiga um ingresso para o espetáculo de Isabel. Alice fica deso-lada quando Carlota lhe avisa que ela passará um tempo na fa-zenda de tia Ambrosina.

Berna recebe um telefonema de Wanda e disfarça na frente de Mustafa e Helô. Stênio conta para

Helô que encontrou Bianca. A delegada questiona Berna sobre o telefonema de Wanda. Miro acerta com Vanúbia para ela trabalhar na laje com os turistas. Zyah sai para comprar roupas para Bianca e ela acha graça. Ayla se declara para Zyah, que fica abalado. Rosân-gela pede para Russo e Irina deixarem ela e as meninas ligarem para casa por causa do Natal. Theo dá presentes de Natal para Junior. Morena liga para casa. Theo avisa a Junior que eles vão ficar sem se ver por um tempo. Érica passeia com Ricardo.

Carolina leva Lucilene para voltar a trabalhar como secretária da diretoria. Nieta, Dino e Nenê

ficam penalizados com o sofrimento de Nando. Juliana se sente culpada por enganar Felipe. Carolina pensa em sua vingança con-tra Vânia. Juliana conta para Roberta sobre seu caso com Fábio. Charlô manda Olívia fazer um trabalho para ela e Baltazar descon-fia. Manoela tenta provocar Fábio. Charlô arma com Olivia para surpreender Felipe e Vânia juntos, mas Otávio descobre o plano e pensa em como acabar com o flagrante. Kiko exige que Roberta fique longe de Nando. Ciça vê Fábio e Juliana juntos.

neste ano. A lista com os cinco finalistas será anun-ciada somente no próximo dia 10 de janeiro.O dinamarquês “O Aman-

te da Rainha”, de Nikolaj Arcel; o romeno “Beyond the Hills”, de Cristian Mun-cgiu; o canadense “War Witch” (Rebelle), de Kim Nguyen; o islandês “The Deep”, de Baltasar Kor-mákur; o norueguês “Kon--Tiki”, de Joachim Ronning e Espen Sandberg, e o suí-ço “Sister”, de Ursula Meier, completam a lista dos pré--selecionados.Além de “O Palhaço”, ou-

tros longas de destaque também ficaram de fora da corrida pelo Oscar de me-lhor filme estrangeiro, como o argentino “Infância

Clandestina”, de Benjamin Ávila, e o espanhol “Blan-canieves”, de Pablo Berger.O Oscar terá apresentação

de Seth McFarlane e entre-gará as estatuetas na noite do dia 23 de fevereiro.

Veja lista com os estran-geiros selecionados pela Academia:- “Amor” (Áustria)- “No” (Chile)- “A Feiticeira da Guerra”

(Canadá)- “O Amante da Rainha”

(Dinamarca)- “Intocáveis” (França)- “The Deep” (Islândia)- “Kon-Tiki” (Noruega)- “Além das Montanhas”

(Romênia)- “Sister” (Suiça)Ainda que sem a indica-

ção ao maior prêmio ame-ricano, “O Palhaço” teve destaque no exterior em diversos festivais de cine-ma. O longa foi escolhido como Melhor Longa de Ficção do Festival Brapeq na China tanto pelo júri da premiação como pelo voto popular. Já o ator e diretor Selton Mello também ven-ceu nas categorias Melhor

Ator e Melhor Direção. O filme faturou outras sete categorias: Melhor Trilha Original, Figurino, Maquia-gem, Direção de Arte, Dire-ção de Fotografia e Mon-tagem e Melhor Ator Coadjuvante, destinado ao ator Paulo José. O longa também foi escolhido como o melhor filme da Mostra de Cinema Brasilei-ro em Moscou. O filme também recebeu

prêmios de Melhor Foto-grafia, na premiação ame-ricana Tiburon Internatio-nal Film Festival e teve Selton Mello indicado como Diretor Revelação no Tiburon International Film Festival.Premiado no Festival de

Paulínia – com os troféus de melhor diretor, roteiro, figurino e ator coadjuvante (Moacyr Franco) - o filme que conta a história de dois palhaços, pai (Paulo José) e filho (Selton) tam-bém representou o Brasil no Festival de Chicago e venceu 12 das 13 catego-rias às quais foi indicado no Grande Prêmio do Ci-nema Brasileiro. (UOL)

1952, filme que Damon Lindelof desenvolveu com a Disney, terá Brad

Bird (Missão: Impossível 4) não apenas na direção mas também como corroteirista. Lindelof deu a informação em entrevista ao Collider.

Lindelof diz que se aproxi-mou de Bird quando os dois se encontravam na produtora Bad Robot fre-quentemente, na época em

que o primeiro escrevia Além da Escuridão - Star Trek e Bird fazia MI-4. Pri-meiro Lindelof convidou o cineasta a ser produtor--executivo em 1952 - “eu disse que ele não precisava nem aparecer no set, só ter o nome dele no filme seria um sonho realizado” - e, meses depois, Lindelof já estava convidando Bird a dirigir o filme. (uol)

Cena do filme “O Palhaço”que estava concorrendo ao Oscar

CadernoDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Hyundai HB20 é eleito o carro de 2012; Ford Ranger é a melhor picape

Nissan Brasil: de japonês para brasileiro

Hyundai HB20: compacto teve moleza entre os rivais diretos, mas vitória suada na votação geral

A fábrica japonesa teve dois reforços que a ajudaram a marca despontar no mercado e a cair no gosto da população brasileira. Conheça mais as máquinas premiadas pela revista de maior renome no setor automotivo do país

Nissan Versa: superioridade absoluta Novas instalações da Trilha Norte Nissan

O Hyundai HB20 é o me-lhor carro de 2012. O modelo da marca sul-

-coreana, fabricado desde setembro em Piracicaba (SP), foi consagrado por um júri de 12 jornalistas do setor auto-motivo, formado a convite de UOL Carros.

O modelo da Hyundai tam-bém foi escolhido o melhor carro na faixa de R$ 30 mil a R$ 40 mil. Nela, o HB20 pode ser encontrado em versões com motor 1.0 ou 1.6.

O critério para dividir os car-ros foi o preço. O júri avalia que, em boa parte das deci-sões de compra, é o fator econômico que pesa mais. Mesmo que o cliente tenha preferência por um tipo es-pecífico de carroceria (por exemplo, sedã, utilitário es-porte, minivan), ele vai procu-rá-la numa determinada faixa de valores. Os intervalos ini-ciais foram de R$ 10 mil, au-mentando à medida que o preço mínimo subia.

A única exceção ficou com as picapes, que concorreram numa categoria à parte, sem restrição de valor. Já o voto no carro do ano foi dado em

separado, e deveria ser atri-buído obrigatoriamente a um dos modelos escolhidos anteriormente pelo eleitor.

Veja quem ganhou em cada categoria:

Até R$ 30 milChevrolet OnixO estreante da GM custa R$

29.990 na versão básica, a LS 1.0, que já inclui itens como ABS/EBD, airbags e direção hidráulica. Um pacote robus-to, inigualado pelos rivais, que já deixa o modelo pronto para as regras de 2014. Por isso, teve seis votos. Agora cabe ao eventual comprador exigir que as concessionárias garantam este preço atraen-te. Sintomaticamente, nem a assessoria da GM tinha fotos do Onix LS para ceder a UOL Carros.

De R$ 30 mil a R$ 40 milHyundai HB20O melhor carro de 2012

venceu em uma faixa de pre-ços em que oferece nada menos que cinco versões, três com motor 1.0 e duas com o mesmo 1.6 do novo i30. Estilo arrojado, acaba-

mento de carro mais caro, ousadias como um motor 3-cilindros bicombustível e conteúdo farto a preços ra-zoáveis foram decisivos para sua folgada vitória com sete votos.

De R$ 40 mil a R$ 60 milCitroën C3Nesta categoria houve um

empate de franceses: o C3 teve três votos, mesmo esco-re do Renault Fluence, que custa R$ 57.850 na versão de entrada Dynamique (as de-mais ficam acima do limite). O critério de empate dava a vitória ao modelo mais bara-to, e por isso a nova geração do compacto francês é a elei-ta: mesmo com preço reajus-tado após o lançamento, a versão top, Exclusive 1.6 au-tomática, custa R$ 55.340.

De R$ 60 mil a R$ 90 milVolkswagen Jetta TSIAqui brigaram desde com-

pactos premium até sedãs médios turbinados, passan-do por carros de imagem e SUVs. O carro da Volks, lan-çado no ano passado, teve quatro votos, certamente de

apreciadores de seu estilo sóbrio, seu motor turbo de 200 cv e câmbio automático de seis velocidades. Para que não restassem dúvidas, o Novo Volkswagen Fusca fi-cou em segundo, com três votos e a mesmíssima plata-forma do vencedor.

De R$ 90 mil a R$ 200 milBMW 328i (SÉRIE 3)O sedã alemão em sua

versão intermediária (entre 320i e 335i) fica um pouco abaixo do limite de preço e traz motor 2.0 com turbo-compressor duplo, capaz de entregar perto de 250 cava-los. Teve quatro votos, numa vitória apertada sobre o novo Ford Fusion Tita-nium, que teve três.

Superluxo (acima de R$ 200 mil)

Porsche 911 CarreraA Sttutgart, representante

da Porsche no Brasil, promo-veu em agosto um raro even-to de desgustação para jor-nalistas de um dos carros da marca. Poder dirigir o 911 Carrera S numa pista de cor-rida relativamente desafiado-

ra, na qual ele se sente em casa, serviu para garantir 4 votos ao modelo alemão, numa categoria muito pulve-rizada (foram lembrados car-ros de Audi, BMW, SRT e até Bentley). A gama do 911 Car-rera à venda no Brasil tem 19 variações.

Melhor picapeFord RangerO modelo da Ford, que pra-

ticamente ressuscitou com a chegada da nova geração em 2012, protagonizou uma dis-puta voto a voto com a Volkswagen Amarok, que neste ano ganhou um exce-lente câmbio de oito marchas e consolidou seu portfólio. Todos os 12 votos foram para uma das duas picapes, mas a da Ford, completa-mente renovada, global e com muita tecnologia em-barcada, terminou à frente com sete votos.

Melhor carro de 2012Hyundai HB20Numa amostra de como o

mercado automotivo nacio-nal é variado, a vitória do HB20 (que alguns considera-

vam “galinha morta”) não foi nada fácil. O compacto teve quatro votos, o equivalente a 33,5% do total. Em segundo lugar ficou o Chevrolet Onix, com três votos (25%); e o bronze foi para o Ford EcoS-port, com dois (16,7%). O melhor carro de 2012 já é um sucesso nas lojas: a Hyundai emplacou 11.388 unidades do HB20 até o final de no-vembro, mês em que ele fi-cou entre os dez mais vendi-dos no país (nono lugar, considerando carros de pas-seio e comerciais leves).

Veja quem votou:Claudio Luís de Souza (editor de UOL Carros)Eugênio Augusto Brito (edi-tor-assistente de UOL Carros)André Deliberato (redator, UOL Carros)Anelisa Lopes (editora do iCarros)Benê Gomes (apresentador do Auto+)Fabrício Samahá (editor do Best Cars)Fernando Calmon (colunista do UOL)Joel Leite (diretor da agência AutoInforme)

O carro é a extensão do seu dono, dizem alguns. Sendo isso

verdade ou não, brinque-do para uns, xodó para outros, instrumento de trabalho para tantos ou-tros, o fato é que o ho-mem hoje está cada vez mais ligado a seu auto-móvel e, portanto, mais atento às inovações e es-pecificações que o mer-cado oferece a cada ano. Não à toa que as grandes marcas têm trabalhado duro, em meio a tanta competitividade, para apresentar um diferencial e cativar cada vez mais clientes.

A Nissan, empresa japo-nesa que tem investido de forma grandiosa no Brasil e em 2014 deverá inaugurar sua primeira fá-brica brasileira, ganhou destaque nacional com duas de suas criações. A aparição na revista Qua-tro Rodas, autoridade quando o assunto é auto-móvel, do Nissan March e do Nissan Versa, hatch e sedã compactos de entra-da, respectivamente, mostraram claramente que os japoneses não en-tram no mercado para brincar – e sem demora caem no gosto dos con-sumidores.

Nissan Versa: superioridade

absolutaRapidez de arranque,

porta-malas espaçoso, conforto, facilidade de ul-trapassagem. Em 23 que-sitos avaliados pela Revis-

ta Quatro Rodas, o Nissan Versa mostrou-se o pri-meiríssimo e melhor sedã compacto em 12 deles, uma superioridade abso-luta em relação aos con-correntes, como o Logan com sete quesitos, e Co-balt e Siena, com somen-te dois cada um. Vale res-saltar que a avaliação é feita com base no grau de satisfação dos clientes.

O Versa, indica a revista, recebeu ótimas avaliações em quase tudo que era re-lacionado ao bolso, à per-formance e ao espaço. Confira a avaliação mais detalhada:

Direção, freio e suspen-são: único da categoria com assistência elétrica, é o melhor para manobrar. Suspensão macia.

Motor e câmbio: desem-penho é compatível com a proposta do sedã. Engates são preciosos e macios, característica comum aos carros da marca.

Carroceria: plataforma moderna e conjunto me-cânico compacto, receita para o espaço interno in-comum no banco de trás.

Vida a bordo: materiais utilizados no interior re-velam acabamento esme-rado. Nível de conforto é igual ao de carros mais caros.

Segurança: Airbags de série desde a versão bási-ca contam pontos.

Seu bolso: chega com o melhor preço da catego-ria, lista generosa de equipamentos de série e garantia de três anos sem limite de quilometragem.

O Versa pode ser encon-trado no Brasil e no Ama-pá a partir de R$ 35,490,00.

GABRIEL FAGUNDESda Redação

Nissan March: novato vitorioso

Primeiro popular japo-nês no Brasil e estreante na categoria, o Nissan March mal entrou no mer-cado brasileiro e já des-pontou como o melhor, desbancando os consa-grados Gol e Uno, por exemplo.

Levando 14 atributos (contra quatro do Uno) de um total de 23 analisados, o March realmente de-monstrou que tem cacife para disputar uma catego-ria tão concorrente. Arran-cando sorrisos dos clientes

em se tratando de equipa-mentos de série, espaço interno, rapidez de arran-que, acabamento interno e muitos outros, o March é um Nissan genuíno, com um conjunto convincente que veio para ficar. Confira algumas especificações do carro:

Acabamento interno: painel e forrações de porta bem montados e feitos com plástico agradável ao toque e ao olhar.

Vida a bordo: console central, que se estende do painel até a região traseira; volante com boa empu-

nhadura e bancos com abas laterais destacadas, conferindo boa sustenta-ção ao corpo do motorista e passageiro.

Suspensão: calibragem mais firme de molas e amortecedores. Transmite segurança sem deixar o conforto de lado.

O Nissan March está dis-ponível com preços a par-tir de R$ 27,790,00.

Trilha Norte: Nissan no Amapá

E esses dois premiados carros da marca japonesa podem ser encontrados

no Amapá, além de outros modelos. A concessionária Trilha Norte tem disponí-vel tanto o March quanto o Versa. Mais do que ofe-recer as máquinas de des-taque no Brasil, a Trilha Norte oferece um serviço diferenciado. Bem como a Nissan vem fazendo no país, a Trilha Norte vem in-vestindo cada vez mais no Amapá, como indica Fer-nando da Cunha, gerente comercial da concessioná-ria. Os destaques podem ser acompanhados de per-to na concessionária, loca-lizada na Lagoa dos Índios.

Fernando da Cunha, gerente comercial da Trilha Norte Nissan Nissan March: novato vitorioso

CELIANE FREITAS CELIANE FREITAS

D2JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Confira os novos carros que estão chegando em 2013Mercado automobilístico brasileiro terá mais um ano com muitos lançamentos

Se você acha que viu muitos lançamentos de novos carros neste

ano prepara-se, 2013 será tão agitado quanto foi 2012. Com a indústria ba-tendo novos recordes de produção e vendas, que deve passar de 3,6 mi-lhões de unidades ao final de dezembro, o objetivo para o próximo ano será o de superar esse volume e para isso novos automó-veis serão fundamentais, o que não será um pro-blema no Brasil. Ao menos 28 marcas te-

rão novidades em 2013 no País, algumas impor-tantes, em nichos popula-res, e outras que devem assumir apenas postos coadjuvantes, mas tem sua fiel clientela.As novidades virão de

todas as frentes: compac-tos, sedãs, hatches mé-dios, SUVs, carrinhos “descolados”, carros “ver-des” e até superesporti-vos. O cenário será prati-camente o mesmo deste ano, ao menos do ponto de vista de produtos. Já o sucesso de vendas, po-rém, poderá ficar refém novamente de facilitações do governo, que em 2012 baixou o IPI (Imposto so-bre Produto Industrializa-do) para carros duas ve-zes e os resultados foram significativamente mais altos aos de meses com alíquota “cheia”.

Carros de entradaO maior segmento de

automóveis do Brasil terá em 2013 mais uma injeção de novos produtos. Um dos principais destaques deve ser a ressurreição do Volkswagen Santana, que vai voltar ao mercado na-cional repaginado e pron-to para competir com mo-delos como o Cobalt e o Logan. Falando no sedã francês, ele também vai mudar bastante, avançan-do enfim para a segunda geração. Tanto o carro da VW como o Renault deve chegar no mercado em meados do segundo se-mestre do próximo ano.Outro novo sedã com-

pacto que promete fazer barulho na categoria é a versão três volumes do Onix, que pode assumir o nome “Prisma”, já que o modelo atual foi desconti-nuado – a GM não confir-ma a informação. Até a Hyundai, agora com sua fábrica em Piracicaba (SP), vai entrar no segmento com uma versão sedã do HB20, que deve receber o nome “HB20 S”. Ambos estréiam no primeiro tri-mestre de 2013.Do lado dos hatches

também haverá boas no-vas. A Ford vai “relançar” o New Fiesta no Brasil, que passará a ser produzido

A Ford vai “relançar” o New Fiesta no Brasil, que passará a ser produzido em São Bernardo (SP)

A Fiat ainda não confirmou, mas poderá lançar no final do ano o 500L, a versão “large” do pequeno 500

Brasil volta à 4ª posição no ranking de vendas mundial

HondaA mecânica é igual, mas com visual diferenciado e “young”, o Honda Fit Twist vem conquistan-do a cada dia mais clientes no mercado mundial. Com potente e confiável propulsor 1.5, o automóvel vem com rodas de liga leve aro 16, para choques redesenhados, varieda-des de apliques, o que o remete para maior es-portividade. Parece muito como uma espé-cie de aventureiro es-portivo. E na Safira Au-tomóveis, a gerente Louise Araújo incre-mentou ainda mais o veículo: um rack trasei-ro com direito a uma bike. Massa!

BrasileiroO Ford New Fiesta é montado no México e importado para o Brasil no acordo bilateral en-tre os dois países, isento do Imposto de Impor-tação (II). Com a melho-ra nas vendas de auto-móveis no País estas cotas ficaram “curtas” demais e o antigo clien-te fiel acabou migrando para outras marcas por falta do produto. Assim, a montadora america-na, no ano que vem fa-brica o carro por aqui, com o mesmo visual e mecânica, tanto o hatch como a estrela mundial, o sedã.

TestO jovem gerente da Moselli Veículos (Ford), Luís Jussiê e sua equipe são sós sorrisos, não só pelas boas vendas dos lançamentos EcoSport, Ranger e Edge, mas também pela chegada do test drive EcoSport XLT, que está colocan-do a disposição de quem gostar e experi-mentar grandes emo-ções ao volante. Já agendamos com um “raid” no carro para um município do interior. Para breve!

FuturoCarro conceito iiMO foi exibido no último Salão de Paris como o veículo do futuro imediato. Em forma de gota invertida estilizada, a carroceria mais parece uma gran-de tela negra pronta para receber projeções

como imagens de ta-blets ou smath fones e troca de mensagens, imagens e sons com outros veículos. O mais importante de tudo que essa tecnologia veio para reduzir os aciden-tes quase à zero. Só fal-ta combinar o índice com o bicho-homem!

MudançaAno que vem o Grupo Orion Empreendimen-tos, “holding” que ad-ministra um dos maio-res conglomerados de empresas no Amapá, vai mudar. Vai passar a se chamar Ápice Em-preendimentos com novo visual para todas as operadoras do gru-po. Tendo como logoti-po um “A” estilizado significando a ponta do losângo igual ao do mapa amapaense, ele é cortado por dois traços paralelos significando nossos os dois grandes rios na Era do Contesta-do: Oiapoque e Ara-guari.

CorDepois de mais de 60 dias testando cores, o Conselho de Adminis-tração da Orion bateu o martelo e escolheu um verde bem claro, tam-bém em homenagem ao nosso Estado, por ter 97% da cobertura vege-tal de suas matas pre-servadas. A tonalidade lembra muito a cor do nosso açaí branco, que na verdade é um pouco esverdeado. O novo “look” foi apresentado pelo presidente do Gru-po, engenheiro civil Otaciano Júnior a dire-tores e colaboradores na semana passada, no show room da Betral Veículos.

ConsumoPonto positivo para a Nissan Frontier LE 4X4 AT (Automático) no quesito consumo de combustível. No trecho Macapá/Oiapoque/Macapá trafegando 1.200 km em estrada pavimentada e de terra – ai incluído na ida num poeiral e na volta em lama – a picape de alta tecnologia japonesa cravou 9,2 km/litro de diesel a uma velocidade média de 100 km/hora. Testei e aprovei!

Abraços e votos de Boas Festas aos assíduos lei-tores da coluna, meus colegas médicos Cláudio Leão, que em seu nome cumprimento toda a equipe médica do Hospital São Camilo e José Maria Rassy e família. –x-x-x-x- Retribuo votos de Boas Festas: presidente do Congresso Nacional se-nador José (Marly) Sarney; desembargador Luís Carlos Gomes dos Santos; Grupo Orion Empreendi-mentos; Pulse Comunicação (Marcione Rocha); Be-tral Veículos (Fiat), Betral Seminovos Plus (Multi-marcas), Moselli Seminovos (Multimarcas), Hotel Ibis, Trilha Norte (Nissan), Lagoa (Renault), Safira (Honda), Moselli (Ford), Centro de Promoção Hu-mana Frei Daniel de Samarate (Capuchinhos), Mon-ge Giuseppe Busato (Abacia de Chiaravalle – Mila-no/ITA), irmãs Maria Alinne e Maria Francesca (Convento Cistercense, San Diácomo de Veglia/Tre-viso/ITA, Hotel Kalimera Krikti, Heráklion/Ilha de Creta/Grécia), Osvaldo e Heleni Martins (GO), Jornal do Dia, Revista Nossa Gente, Gráfica O Dia S.A, Fiat Automóveis S/A, FENABRAVE, ABRACAF, SINCO-DIV-PA, CCAA (Macapá), prefeito Manoel Alício (Oiapoque), Antônio “Bacana” Pantoja da Silva, co-munidades de Vila Velha do Cassiporé, Taperebá, Prainha e Primeiro Cassiporé – todas de Oiapoque, comunidades do Carnot, Bela Vista e Goiabal (Cal-çoene), secretária Municipal de Saúde de Calçoene, enfermeira Jesus Caldas e Dr. Ricardo (Nancy) Bra-vo, prefeita de Calçoene Lucimar Lima e Odilon Fi-lho. –x-x-x-x-“O que é a vida? É a luz de um vaga--lume na noite; é o sopro e um búfalo no inverno; é a pequena sombra que corre pela grama e se perde com o por do sol”. (Provérbio Blackfoot). –x-x-x-x- Freando...e desejando Feliz Natal a todos. –x-x-x-x- Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

em São Bernardo (SP) e ainda vai ganhar um face-lift de meia vida. A Peuge-ot também vai apostar alto no segmento em 2013 com o lançamento do 208, carrinho que terá a missão de melhorar a imagem da marca no Brasil, que não anda lá muito boa. Por fim, as últimas novidades entre os compactos será a pica-pe VW Saveiro repaginada com a cara mais recente do Gol e o chinês Chery Celer. Esse quarteto tam-bém chega no primeiro semestre do próximo ano.

Modelos médios Aos que precisam de car-

ros com mais espaço in-terno também não falta-rão novas opções em 2013. Começando pelo ramo dos hatches, a nova geração do Hyundai i30 será o abre alas do seg-mento no ano, com estreia prevista para o primeiro trimestre de 2013. Um dos principais concorrentes do coreano, o Ford Focus, também vai mudar no ano que vem com a chegada da terceira geração impor-tada da Argentina, mas o desembarque está previs-to apenas para a segunda parte do próximo ano. O nicho candidato a

“bombar” em 2013 será o

de sedãs. A Nissan vai lan-çar logo dois modelos no primeiro semestre, a nova geração do Sentra e o Alti-ma, de porte superior. Já a Honda, no mesmo perío-do, vai lançar o Civic com o novo motor 2.0. Já no segundo semestre devem chegar os novos Kia Cera-to e Chevrolet Malibu.

LuxoOs artigos de luxo para

automóveis hoje estão presentes em praticamen-te todos os segmentos de carros no Brasil, desde os compactos aos grandes SUVs, e em 2013 novos produtos chegam no mer-cado. A Fiat ainda não confirmou, mas poderá lançar no final do ano o 500L, a versão “large” do pequeno 500. Outro mo-delo “descolado”, porém, vem bem antes: a MINI deve lançar no início do ano o Paceman. A briga dos hatches pre-

miuns vai esquentar ainda mais em 2013. A Audi vai lançar logo em janeiro o novo A3, ao passo que Mercedes-Benz e Volvo preparam para o segundo semestre as estréias dos novos Classe A e V40, pela ordem. A Subaru também deve lançar no começo do próximo ano a nova famí-

lia Impreza, hoje compos-ta pelas versões hatch, sedã e crossover, enquan-to a Citroën deve lançar o DS4 no segundo semestre.Subindo mais alguns de-

graus no mundo do luxo chegamos ao filão dos SUVs, que em 2013 deve receber as estreias de no-vos modelos como o Toyota RAV4, Chevrolet Trax, Mitsubishi Outlan-der, SsangYong Actyon, Hyundai Santa Fe e Range Rover Vogue.Até a Kia Motors vai en-

trar no ramo de alto luxo. A marca coreana vai lançar no primeiro semestre do próximo ano o sultuoso sedã Quoris, concorrente de modelos finos como o BMW Série 7 e o Merce-des-Benz Classe S.

EsportivosEm 2013 a maré também

será boa para os carros es-portivos. No próximo ano o Brasil será agraciado com modelos de alto nível como a nova Ferrari F12berlinetta, o Porsche Cayman repaginado, Ja-guar F-Type e até a nova geração do Viper, que abandonou a bandeira Dodge e agora figura na divisão SRT, recém criada pelo Grupo Chrysler. (re-vistaautoesporte)

Após perder a 4° po-sição no mercado global de carros

para o Reino Unido em setembro, o Brasil reto-mou a antiga colocação em outubro, período em que o governo voltou a baixar o IPI para veículos. O balanço vem da con-sultoria Jato Dynamics, que publica seus infor-mes com um delay de dois meses. Segundo a fonte, a indústria brasilei-ra emplacou 326.904 au-tomóveis no período analisado, enquanto o acumulado de vendas de 10 meses já chega a 2.993.878 unidades.

A China segue na lide-rança (mensal e no acu-mulado), com mais de 13 milhões de carros vendidos, a frente de EUA, que já vendeu mais de 11 milhões de carros, e Japão, que em outubro chegou a 4,5 milhões de veículos vendidos.Destaque ainda para a

Tailândia, que voltou ao top 10 do ranking mun-dial pouco mais de um ano após as inundações que paralisaram a indús-tria local. Conforme a pesquisa da Jato, a alta no país em outubro comparado ao mesmo período do ano passado

foi de 232,2%. O acu-mulado de vendas do país já chegou a 1.112.582 unidades.

Desempenho das marcasA Volkswagen mais

uma vez ficou a frente da Toyota no ranking global de fabricantes. A monta-dora alemã vendeu 500.847 carros em outu-bro, enquanto a marca japonesa parou em 476.028 unidades. Os orientais, entretanto, mantém a liderança no acumulado, com 5.303.028 veículos em-placados, 625.475 auto-

móveis a mais do que a VW já vendeu este ano.Completam o top 5 das

montadoras a Ford, com acumulado de 4.008.410 emplacamentos no mundo todo, Chevrolet, que soma 3.572.574 uni-dades, e Hyundai, que vendeu 2.828.253 veícu-los entre janeiro e outu-bro deste ano, segundo números da Jato.. (revis-taautoesporte)

D3JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Pneus, combustível, luzes, filtros, lubrificantes. Confira o checklist e siga para a estrada tranquilo seja para o interior ou fora do Estado

10 itens para checar no seu carro antes de seguir viagem

Volkswagen Corrado

Lada Niva

Nessa onda de novas classificações, há espaço ainda para os hatches cupês. São modelos baseados em hatchba-

cks, porém com traje de corte mais espor-tivo. Uma tendência que a Volkswagen começou com o Scirocco em 1974, matriz para o projeto do nosso primeiro Gol BX. E extrapolou com o Corrado de 1988, tam-bém baseado sobre o Golf. Como já havia ocorrido com o Santana, o nome era de um tipo de corrente de vento. Para combi-nar, a figura era bem aerodinâmica. Basea-do sobre a segunda geração da platafor-ma do hatch, o Corrado tinha estilo que não ficava para trás do antecessor, traçado pelo mesmo criador do Golf, o papa Gior-getto Giugiaro. A traseira truncada escon-dia um aerofólio retrátil eletricamente, algo que parecia coisa de ficção-científica na época. Melhor que o estilo era o desempenho. Fabricado sob encomenda pela Karmann, o esportivo foi recebido como um dos melhores carros de tração dianteira da época. A dinâmica era apurada e, para acompanhar esse jeito afiado de ser, a gama de motores começava no 1.8 8V de 107 cv, mas tinha como joia esse mesmo motor em versão com compressor volumétrico G60 de 160 cv. Era o tipo de fôlego que levava os 1.115 kg de zero a 100 km/h em 8,3 segundos e seguia até 225 km/h. Para quem acha que nada substitui capacidade cúbica, depois a marca embutiu o conhecido 2.8 VR6 com opção de litragem ampliada para 2.9 e 190 cv. Com o seis cilindros, a arrancada aos 100 km/h passou a ser cumprida em 6,4 s e a velocidade máxima subiu para 233 km/h. Ambos são raros por aqui, pois vieram apenas como importados independentes, mas lá fora viraram mito e a fórmula seria repetida pelo Scirocco de 2008. Não por acaso, o Cor-rado é o primeiro carro que você tem a disposição no jogo Forza Horizon para Xbox 360.

Não é de hoje que os fabricantes investem em modelos fora-de-estrada com elementos de carro de passeio. Taí o Lada Niva que não nos deixa mentir. O modelo de 1977 foi um dos primeiros utilitários a vir com construção em monoblo-co e suspensão dianteira independente com molas helicoidais. Foi um marco para o fabricante soviético, pois não era

baseado em nenhum modelo da Fiat. A tração integral do tipo permanente usava o mesmo sistema básico encontrado em off-roads de luxo como o Range Rover. O motor, porém, era apenas na medida para o tamanho compacto: um 1.6 carbura-do de 72 cv escalado para levar o jipinho de 3,74 metros e pouco mais de 1,1 tonelada. Foi um dos raros modelos de exportação da anti-ga indústria automotiva da União Soviética, mas desembarcou no Brasil após a queda do bloco comunista, em 1991. O Niva chegou por aqui com motor 1.6 de 70 cv. O bom preço (para um 4X4) deu ao utilitário algum sucesso, o que durou até 1995. Na mesma época, o car-ro ganhou sua primeira reestilização, cuja prin-cipal mudança estética foi a adoção de lanter-nas, além de pequenas mudanças mecânicas. Somente em 1997 ele voltaria ao mercado na-cional, em pequena escala e com o novo mo-tor 1.7 com injeção eletrônica e 82 cv. Porém não duraria muito. Fatores como a robustez do utilitário, seu pequeno preço e a sua capacida-de off-road ainda fazem do Niva um modelo procurado no mercado de usados.

Nissan GT-R de Usain Bolt é arrematado em leilãoA Nissan arrecadou US$ 193,191 (cerca de R$ 401 mil) com o leilão realizado no

site eBay, que aconteceu entre os dias 22 de novembro e 4 de dezembro. O valor refere-se à venda de uma unidade especial do esportivo GT-R, feita em homenagem ao atleta Usain Bolt, além de diversos acessórios autografados pelo jamaicano.

O exemplar do veículo foi arrematado por US$ 187,100 (R$ 389 mil) enquanto que os outros US$ 6,091 (R$ 12,6 mil) adicionais vieram dos itens relacionados ao atleta. Todo o valor arrecadado será destinado à instituição Usain Bolt Foundation, que ajuda crianças e jovens da Jamaica.

A Nissan adiantou que pretende criar uma série do esportivo GT-R em homena-gem ao Bolt para ser vendida em diferentes mercados. (noticiasdecarros)

Novo Forester vende quatro vezes mais que o esperado pela Subaru

A quarta geração do Subaru Forester mal chegou, mas já anda fazendo sucesso no Japão. O utilitário teve mais de oito mil encomendas desde que foi lançado há um mês atrás. O número superou em quatro vezes as expectativas da marca, que tinha como meta inicial de vendas no primeiro mês de comercializar duas mil unidades. Os números também mostram as preferências do mercado japonês. Cerca de 62% dos clientes escolheu o modelo com motor naturalmente aspirado – contra 32% que optou pelo bloco turbo de 280 cv.

O novo SUV chega maior em relação à anterior. O comprimento passou de 4,57 m para 4,60, a largura chega a 1,69 m – 2 cm a mais – e altura aumentou 1,5 cm, para 1,79 m. A distância entre-eixos atingiu 2,64m. Com o aumento das dimensões, o espaço interno também cresceu. A tecnologia também se faz presente e o SUV chega bem completo com GPS, “park assist” que ajuda na hora de estacionar, siste-ma multimídia e som Harman/Kardon. O interior também teve suas imagens revela-das e é praticamente o mesmo de outros modelos da marca como o Impreza e o XV.

O utilitário conta com duas opções de motor a gasolina: um 2.0 litros de 146 cv com câmbio manual de seis relações ou automático CVT, e um 2.0 litros turbo de-senvolvendo 280 cv de potência somente com transmissão continuamente variável. Já no mercado norte-americano o carro terá motor 2.5 litros boxer de 171 cv acopla-do com câmbio manual de seis velocidades ou CVT e outro com injeção direta 2.0 litros turbo de 252 cv com transmissão CVT. (noticiasdecarros)

Dodge chama recall do Durango nos EUAA Dodge terá que chamar 734 unidades do utilitário Durango vendido nos Esta-

dos Unidos para um recall. O problema está nos adesivos de informação sobre o uso dos assentos traseiros. Os adesivos que saíram nos carros chamados podem levar à confusão sobre a capacidade máxima de passageiros no Durango. Com isso, os usuários norte-americanos poderiam embarcar mais que os sete ocupantes previs-tos para o modelo.

O problema – que atinge unidades fabricadas entre abril e setembro desse ano – foi detectado pelo NHTSA, o maior órgão de segurança viária dos Estados Unidos. A Dodge irá substituir os componentes defeituosos a partir de fevereiro. O Durango chegou a ser apresentado no Brasil durante o Salão do Automóvel de São Paulo e será comercializado por aqui em 2013. (noticiasdecarros)

BMW revela imagens do novo Z4A BMW divulgou imagens e detalhes do novo Z4, que será lançado no segundo

trimestre do ano que vem. O esportivo recebeu discretas alterações visuais, como faróis redesenhados e novas rodas de liga leve de 17 e 18 polegadas.

A modificação mais importante na gama Z4 é a adição da versão de entrada sDrive18i, equipada com um bloco a gasolina de quatro cilindros de 2.0 litros turbo, que entrega 154 cavalos de potência e 24 kgfm de torque. As transmissões podem ser manual de seis marchas ou automática de oito velocidades.

O modelo acelera de 0 a 100 km/h em cerca de oito segundos e atinge os 221 km/h de velocidade máxima. A configuração não será oferecida nos Estados Unidos, um dos principais mercados da BMW.

Além disso, a linha Z4 continua oferecendo as versões sDrive28i, equipada com motor de 2.0 litros de 240 cv, e sDrive35i, dotada de um bloco de 3.0 litros de seis cilindros em linha, que entrega 335 cv. (noticiasdecarros)

............................................................................

............................................................................

............................................................................

FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

Clássicos da semama

Abasteça apenas em postos conhecidos e confiáveis (Foto: Shutterstock)

Velas e cabos também podem comprometer sua viagem (Foto: Shutterstock)

Chegou a época mais esperada do ano por você: as férias. Mas

este também é o período em que se registra o maior número de acidentes ro-doviários. Por isso, encoste seu carro em uma mecâni-ca para uma manutenção preventiva antes de cair na estrada e evite surpresas desagradáveis.O mecânico Milton de

Matos, com 20 anos de profissão, diz que uma re-visão básica para a troca de aditivo de radiador e fluído de freio, e mais, filtros de ar e óleo fica em torno de R$ 250 reais, para um carro de modelo popular. Se nessa mesma revisão o veículo precisar trocar uma correia dentada, por exemplo, o valor sobe mais R$120 re-ais em média.Veja a seguir um check

list com 10 itens que vão muito além de calibrar os pneus e verificar o nível do óleo.Combustíveis e lubrifi-

cantes - Abasteça em postos conhecidos por você e não deixe o com-bustível muito tempo pa-rado no tanque antes de pegar a estrada.Filtros de ar, óleo e com-

bustível - Efetue a troca desse sistema conforme indicado no manual do proprietário. Trocar o óleo, por exemplo, sem a troca do filtro, diminui a vida útil do lubrificante.Limpador de para bri-

sas - Cheque se as lâminas e as borrachas estão em bom estado e se os encai-xes das hastes estão segu-ros. Lave a borracha das palhetas apenas com água.Freios - O nível do fluído

de freio e possíveis vaza-mentos devem sempre ser checados. Se houver ruí-dos, trepidações, perda de eficiência ou pedal duro,

peça uma avaliação mais minuciosa.Velas e cabos - Alguns

fabricantes indicam que as velas devem ser examina-das a cada 10 mil km e os cabos trocados a cada 50 mil km. Qualquer falha neste sistema pode oca-sionar desgaste prematuro e comprometer a vida útil de outros componentes.Suspensão - O sistema

de amortecimento e esta-bilidade do veículo é tão importante quanto o dos freios. Além dos amortece-dores, as molas, as buchas, as bandejas, os pivôs e os terminais também mere-cem inspeção para evitar que você saia da sua rota.Correia dentada - A

substituição preventiva desse elemento, segundo os fabricantes, deve ser efetuada (em média) a cada 50 mil km. Mas uma verificação em cada 15 mil km pode apontar trin-cas e desgastes indicando a necessidade de troca. O rompimento desta peça pode danificar gravemen-te o motor.

Radiador - Respeite a data limite de troca do lí-quido de arrefecimento do motor. E peça para seu mecânico conferir o fun-cionamento da válvula ter-mostática, do radiador, da bomba d’água, da ventoi-nha e dos marcadores de temperatura no painel.Sistema elétrico, faróis

e lâmpadas – Para viajar com segurança, é impor-tante também fazer um check-up na bateria, no motor de partida, no alter-nador e em todas as lâm-padas e fusíveis do carro. Lembre-se, você pode pe-

gar uma serra com neblina ou estrada em dia de chu-va. E não deixe dispositi-vos elétricos funcionando por muito tempo, como o rádio, caso o motor esteja desligado.Pneus – Mantenha os

pneus calibrados, incluin-do o estepe. Faça rodízio periódico para equilibrar os desgastes irregulares. O balanceamento é indicado quando você sentir vibra-ções no volante. Já o ali-nhamento, quando houver desequilíbrio direcional, ou na troca do conjunto. (noticiasdecarros)

Assi s Mot taEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

[email protected] Escreve...Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Isso ai.....O Colégio Nei realizou sua festa de con-fraternização na última quinta feira. O evento contou com a participação de todos os colaboradores com entrega de prêmios e muitas felicitações.

Parabéns a toda a equipe da Top In-ternacional pelo reconhecimento da Fecomércio como melhor vitrine e melhor decoração de natal.

Semana que vem estarei de volta com mui-tas novidades. Inclusive com a coluna me disseram, aliás, teremos muitos assuntos interessantes.

Na nossa página deste domingo conheceremos algumas das pes-soas que contribuíram para o crescimento do estado em sua área de atuação. Selecionamos 10 personalidades que se destacaram

em 2012. Hoje apresentaremos alguns e no próximo domingo a traje-tória de todos eles na página especial de final de ano.

A Associação Comercial e Industrial do Ama-pá realizou a festa de homenagem ao em-presário do ano. Márcio Cunha de Faria da

Amazonas Importados foi o eleito pela classe de empresários amapaense e agraciado em um co-quetel bastante concorrido na Choperia da Lagoa.

1-Dr. Cícero Bordalo (Advogado) 2-Fellipe Oliveira (Da-másio)3-Mauro Secco (Onco-clínica)4-Miraci da Silva Costa (Colégio Nei)5-Palmira Bitencourt (Hoken)6-Roberto Mello (Maxx Transporte)

A pequena Giulia Jucá, filha da empresária Ra-phaella Jucá, tietando Maria Joaquina da novela Carrossel.

1 2 3

4 5 6

CadernoEEditora: Ana Barbosa - [email protected]

Economia&NegóciosMacapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

A conclusão do estudo se dá por conta do governo cobrar o mais alto nível de impostos sobre contas de energia

Brasil é 2º em ranking de impostos sobre consumo

O Brasil impõe aos consumidores o se-gundo maior nível

de impostos de vendas e consumo no mundo, de acordo com nova pesqui-sa de UHY, a rede interna-cional de contabilidade e consultoria, representada no País pela UHY Morei-ra-Auditores.Os especialistas em tri-

butação da UHY estuda-ram dados de 22 países pertencentes à sua rede internacional, incluindo todos os membros do G8 e as economias em desen-volvimento (BRIC). De uma cesta representativa de bens e serviços, os impos-tos e taxas foram calcula-dos a partir do preço total. E concluiu-se que o gover-no brasileiro toma 28,7% do valor total da cesta de bens, mediante impostos.Diego Moreira, diretor

executivo da UHY Morei-ra, e membro do board de UHY International, diz que com os impostos de ven-das e consumo bem aci-ma da média, o Brasil continuará a notar a so-brecarga no movimento da economia do consumi-dor. “Isso não vai ajudar o crescimento econômico brasileiro. A redução da taxa de impostos de ven-das deveria ser uma apos-ta considerável”.Eric Waidergorn, diretor

de BPO (Business Process Outsourcing) e Consulto-ria de UHY Moreira, afir-ma que o principal pro-blema com impostos indiretos no Brasil é que eles afetam despropor-cionalmente os contri-buintes. “Por exemplo,

O Brasil também carrega o segundo maior nível de impostos sobre garrafas de vinho

Estudo revela hábitos de compras de Natal das mulheres de alto poder aquisitivo

O Instituto QualiBest, especializado em pesquisas online ,

acaba de divulgar os re-sultados de um estudo sobre Compras de Natal realizado com as inte-grantes da La Clé, uma rede de pesquisas criada exclusivamente para co-nhecer os hábitos e as preferências das mulhe-res da classe AAA.O estudo foi realizado

entre os dias 6 e 12 de dezembro, totalizando 241 entrevistadas da ci-dade de São Paulo, com idade média de 45,7 anos. Dentre as partici-pantes, 70% revelaram que vão passar o Natal na capital.Comparando os gastos

deste ano a outros perío-dos de Natal, 64% disse-ram que vão manter o mesmo número de pre-

observa-se que contri-buintes de renda baixa pagam a mesma taxa tri-butária sobre produtos ou serviços que os contri-buintes de renda alta. Ou seja, os primeiros ar-

cam com uma parcela muito maior de tributos sobre sua renda, no con-sumo, que os últimos”. “Este fato é desfavorável com o poder aquisitivo e ascensão das classes mais

baixas, que, por ser a maioria no Brasil, poderia movimentar mais a eco-nomia e incentivar o em-preendedorismo. Para um desenvolvimento maior, o país deveria focar seus tri-butos sobre a renda e não sobre o consumo e produ-ção”, ressalta Waidergorn.Em média, os governos

europeus são responsá-veis por 15,5% do preço da cesta de bens e servi-

ços. Isso se compara a uma média de 13,8% para todos os países; 12,3% nos países do G8; e 8,2% nos países da Ásia-Pacífico.Para Diego Moreira, o

Brasil, a exemplo de mui-tas economias em desen-volvimento, depende mui-to mais de impostos sobre vendas do que em impos-to de renda, em compara-ção com seus homólogos economicamente mais

desenvolvidos. “Impostos de renda mais baixos po-dem ter um efeito positivo sobre a produtividade, uma vez que incentiva às pessoas a trabalhar mais e aos empresários a gerar mais riqueza. No entanto, permanece a dúvida se es-tas elevadas taxas de con-sumo têm dificultado o crescimento de elementos de consumo da economia brasileira”.

sentes. E uma boa notí-cia para o comércio é que 34% declararam que vão aumentar o valor gasto em presentes.O resultado apontou

que, em média, a verba to-tal despendida será de R$ 4.512 para cerca de 19,2 presentes - com valor uni-tário de R$ 235. Questio-nadas sobre o item esco-lhido para cada pessoa, roupa foi a opção mais ci-tada, principalmente para parentes próximos - com exceção das crianças, que tiveram brinquedo como o presente mais apontado.Para presentear amigos,

o livro foi o produto mais mencionado. Um item que teve pouco

destaque neste mercado de luxo foi o eletrônico, mencionado por poucas mulheres como a escolha de compra para agradar

filhos e marido.Dentre os demais resul-

tados da pesquisa, uma das surpresas foi que apenas 47% das mulhe-res de alto poder aquisiti-vo disseram não partici-par de qualquer tipo de promoção em shopping centers nesta época do Natal. Os principais motivos

apontados foram: não gostam de filas (20%), falta de paciência (16%) e 14% declaram não frequentar shopping centers nesta época do ano.Quando o assunto é o

tipo de promoção que participam, as opiniões fi-caram bem divididas, pois 34% disseram se inscrever em sorteios e 34% aponta-ram preferência pela troca direta de comprovantes fiscais por brindes. (Canal Executivo)

“Os impostos diretos so-bre as pessoas são muito baixos no Brasil, mas isso significa que a carga tribu-tária cai pesadamente so-bre as empresas e o con-sumo. Elevados impostos indiretos podem desani-mar os gastos e colocar pressão sobre as margens dos negócios. Os impos-tos brasileiros indiretos são também altamente complicados, o que difi-culta o entendimento por parte dos consumidores de como funciona o siste-ma fiscal. Esta complexi-dade também aumenta os custos de conformidade dos negócios, pois eles têm de contabilizar os di-ferentes impostos”, acres-centa Diego Moreira.A conclusão do estudo

da UHY de que os impos-tos de vendas e consumo brasileiros (sobre os itens da cesta de bens e servi-ços) estão rotineiramente entre os mais altos do mundo, se dá por conta do governo cobrar o mais alto nível de impostos so-bre contas de energia elé-trica (27% do preço cor-responde a imposto, em comparação com uma média global de 13%); roupas infantis (27%, 11%), iPads (27%, 11%), e refeições em restaurante (27%, 11%).O Brasil também carrega

o segundo maior nível de impostos sobre garrafas de vinho (44% do preço que é de imposto, em comparação com a média global de 23%), e o quar-to nível mais alto de im-postos sobre o pãozinho (16%, 6%).

Mulheres ainda ganham menos que homens no Brasil e no México

Apesar de todas as conquistas femini-nas dos últimos

tempos, pesquisa desen-volvida na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP mostra que parte das diferenças salariais entre homens e mulheres no Brasil e no México ainda se deve à discriminação por sexo. Baseando-se na técnica de Oaxaca-Blinder, que considera variáveis como idade, escolaridade e posição na família, os es-tudos concluem que com curso superior e condi-ções similares a do ho-mem, a mulher continua ganhando menos.Considerando pessoas

que exercem a profissão cursada na faculdade, o hiato salarial de discrimi-nação por sexo (diferença de pagamento por horas

trabalhadas entre homens e mulheres) chega a ser de 76% no Brasil, índice que no México é de 36%. Sem levar em conta a es-colaridade, a mulher no Brasil convive com um hiato de 163% e as mexi-canas com 256%.Para justificar a diferença

salarial entre trabalhado-res com e sem Ensino Su-perior no México, a pro-fessora responsável Maria Cristina Cacciamali arrisca uma hipótese. Ela sugere que a falta de mão de obra qualificada no país diminui a discriminação sofrida pelas mulheres. Devido à pouca oferta de candidatos preparados, o salário tem menos varia-ções devidas ao sexo em cargos que necessitem de ensino superior. Fabio Ta-tei, pesquisador e pales-trante, explica que apesar

de o México ter índices maiores de formação su-perior, os dados não le-vam em conta a qualida-de do ensino.Outra possível interpre-

tação para os índices e di-ferenças de salário entre homens e mulheres é a falta de experiência. Tatei explica que a mulher cos-tuma demorar mais para ingressar no mercado de trabalho, principalmente por causa da maternida-de. Esses anos a menos podem resultar em salá-rios mais baixos.

Ineficiência econômicaApesar destas explica-

ções, a simples discrimina-ção continua sendo o prin-cipal argumento para a diferença que os números apontam. Sobre este pro-blema que se manifesta nos dois países estudados.

E2JDEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

A fábrica da Agrale na Argentina começou a operar em meados de 2008 com a produção de chassis para ônibus e caminhões leves e já ultrapassou a marca de 3.300 unidades

Agrale investirá US$ 12,5 milhões para montar tratores na Argentina

A Agrale, fabricante de caminhões, chassis para ônibus, viaturas

militares, tratores e moto-res diesel, anunciou, em encontro do presidente da empresa, Hugo Zattera, com a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, no último dia 12, que vai investir US$ 12,5 milhões em sua planta lo-calizada na cidade de Mer-cedes, na Província de Buenos Aires, para a fabri-cação de tratores.O objetivo da empresa é

iniciar a produção já no pri-meiro semestre de 2013, com índice de conteúdo local nos produtos fabrica-dos superior a 50%. Em uma segunda etapa, a em-presa deverá alcançar, dentro de pouco tempo, cerca de 70% de conteúdo local. Além disso, a fabrica-ção de chassis de ônibus Agrale na Argentina será ampliada, em 2013, com a produção de chassis de ônibus articulados, o que exigirá a implementação de uma segunda linha de montagem de veículos. Na Argentina, a Agrale é vice--líder no segmento de chassis e espera ampliar suas exportações com os novos produtos.A fábrica da Agrale na Ar-

gentina começou a operar em meados de 2008 com a produção de chassis para ônibus e caminhões leves e já ultrapassou a marca de 3.300 unidades, além dos veículos importados de sua operação no Brasil. A empresa tem mais de 40 anos de presença no mer-cado local.

Empresas passam a ver geração de empregos como forma de planejamento tributárioA recente Medida Pro-

visória 582, que terá a maioria de seus efei-

tos a partir de janeiro de 2013, deu continuidade a busca de desoneração da folha de pagamento imple-mentada pelo Governo Fe-deral. Com isso, muitas empresas veem pela pri-meira vez a geração de em-prego como forma de pla-nejamento tributário.Segundo o advogado

Aílton Soares de Oliveira determinados ramos de atividade têm a diminui-ção da altíssima alíquota de 20% da Contribuição Patronal Previdenciária que incide sobre a folha de pagamento para uma alí-quota de 2% sobre o fatu-ramento, tratando-se da mesma contribuição.“A desoneração da folha

de pagamento é uma for-ma de justiça social e não favor ao empresariado. Os estudos da Secretaria de Política Econômica com-

provam a compensação na arrecadação pelo ingresso de novas receitas pela con-tribuição substitutiva, as-sim não havendo sequer perda de arrecadação”, ex-plicou Aílton Soares de Oli-veira, advogado e sócio do GDO Advogados e Espe-cialista em Direito Tributá-rio pela PUC de São Paulo.Ainda segundo o advoga-

do, a geração de capital é que deveria se prestar a produção de receita aos cofres públicos por meio da incidência de contribui-ções e outras espécies tri-butárias, e não a folha de pagamento. “Há muito a fazer, mas as medidas são acertadas e demonstram a necessidade de revisão de todo o sistema tributário nacional”, ressaltou.As medidas adotadas pa-

recem trilhar o futuro da tributação, que passa pela definitiva desoneração da folha de pagamento, e certamente ataca a infor-

malidade, os baixos salá-rios e faz crescer a necessi-dade de tratar a geração de emprego como estraté-gia de mercado por parte do empresariado.O movimento que teve

início com a edição na Lei 12.546 de 2011, posterior-mente com a MP 563, de abril de 2012, e, recente-mente com a MP 582, de outubro de 2012, inicial-mente focou os ramos do Couro, Calçados, Confec-ções, Tecnologias da Infor-mação (TI), Tecnologias da Informação e Comunica-ção (TIC).Posteriormente houve a

ampliação do rol de produ-tos e serviços desonerados sendo incluídos os ramos: Têxtil, Móveis, Plásticos, Material Elétrico, Bens de Capital, Ônibus, Autopeças, Naval, Aviação, Hotéis, Call Centers e Design Houses, cada um com suas particu-laridades e mudanças nas formas de tributação.

O objetivo da empresa é iniciar a produção já no primeiro semestre de 2013, com índice de conteúdo local nos produtos fabricados superior a 50%.

Gaúcha Marcopolo amplia presença no mercado argentino

A Metalpar S.A., fabricante ar-gentino de

ônibus urbano e pertencente à Mar-copolo S.A., e à Inversiones Loma Hermosa, da Argen-tina, assinou con-trato para a compra de 51% de partici-pação na empresa Metalsur Carroce-rias S.R.L., também argentina. O mon-tante a ser desem-bolsado entre os sócios será de US$ 9 milhões.

ObjetivoSegundo a dire-

ção da Marcopolo, a aquisição tem por objetivo ampliar a atuação no mer-cado argentino e aumentar a oferta de modelos para os clientes, uma vez que a Metalpar é especializada na produção de ônibus urbanos e a linha da Metalsur comple-mentará o portfólio com veículos rodo-viários.

Boa presença“Com mais esta

aquisição a Marco-polo segue seu pla-no de crescimento e de investimentos, agora com presença mais forte no mer-cado argentino de ônibus rodoviários, porque, além dos produtos que hoje exportamos do Bra-sil, iremos produzir localmente. Assim, poderemos oferecer uma linha completa de modelos, des-de urbanos até os rodoviários de dois andares”, explica em nota Ruben Bisi, diretor de estratégia e marketing institu-cional.

LiderançaA Metalpar, que

passou a ter a par-ticipação da Mar-copolo em 2010, é líder argentina na produção de ôni-bus urbanos, com volume de 1.387 unidades nos pri-meiros 11 meses de 2012. A empresa conta com 700 co-laboradores, possui operação em Loma Hermosa, em área total de mais de 50 mil metros quadra-dos, e capacidade para produzir 16 ônibus por dia.

EspecialidadeA Metalsur, fun-

dada em 1989, é es-pecializada na fabri-cação de carrocerias de ônibus rodoviá-rios, com destaque para os modelos de dois andares (Dou-ble Decker). A com-panhia é sediada na cidade de Rosário, Província de San-ta Fé, e produz em média 200 unidades de ônibus de dois andares por ano.

A Copersucar, maior comercializadora de açúcar e etanol

do Brasil, e a Eco-Energy, uma das principais tra-dings de biocombustíveis dos Estados Unidos, anunciaram a internacio-nalização de suas opera-ções de etanol, através de investimento conjunto na Eco-Energy para fortale-cer e expandir plataforma integrada de biocombus-tíveis e assumir posição de liderança global.Com a transação, as em-

presas conjuntas somam

capacidade de oferta glo-bal do biocombustível de 10 bilhões de litros (2,6 bilhões de galões) anuais, com uma significativa presença nos dois princi-pais mercados de etanol, Brasil e Estados Unidos, atingindo 12% do merca-do global do produto.Com 20 anos de histó-

ria, a Eco-Energy atua na comercialização e distri-buição de biocombustí-veis, com soluções que incluem aliança, em cará-ter de exclusividade, com produtores de etanol, lo-

gística e serviços de ma-rketing para distribuido-res de biocombustível no mercado dos Estados Unidos. Atualmente, de-tém 9% do mercado de etanol dos Estados Uni-dos, com vendas anuais de mais de US$ 3 bilhões.O modelo de negócio é

muito semelhante ao da Copersucar, empresa brasileira com longa tra-dição no mercado, for-mada por 48 usinas pro-dutoras sócias. Na atual safra (2012-13), comer-cializará o equivalente a

24% da produção sucroe-nergética do Centro-Sul do Brasil, com um volume de 4,8 bilhões de litros de etanol e 8,7 milhões de toneladas de açúcar e re-ceitas estimadas em US$ 7,5 bilhões (R$ 15 bi-lhões).Na Safra 2011/2012, a

comercialização de eta-nol respondeu por 41% das receitas. Suas opera-ções estão apoiadas em um sistema integrado de logística, transporte, ar-mazenamento e comer-cialização em grande es-

cala, nos mercado interno e externo.“Com este investimento,

tornamos a Copersucar uma empresa global no mercado de biocombus-tível, ampliando sua esca-la de atuação nos dois principais mercados de etanol do mundo, que são os Estados Unidos e o Brasil, tanto nos volumes de produção quanto de consumo”, afirma o presi-dente do Conselho de Administração da Coper-sucar, Luís Roberto Po-getti.

Copersucar cria maior vendedora de etanol do mundo

E3JDEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Com a chegada do fim do ano, muitos profissionais estão

cansados e estressados com a rotina e as respon-sabilidades diárias que se acumularam desde janei-ro. É por isso que, nesta época, muitos aprovei-tam para tirar férias e re-por as energias, para co-meçar o próximo ano renovados e cheios de pensamentos positivos.O grande problema é

que a maioria das pesso-as sai de férias e não con-segue se desligar do tra-balho, dos compromissos, das metas futuras, e ter-mina por influenciar aqueles ao seu redor em um momento que deve-ria ser de descanso, de relaxamento, de reflexão.Embora desligar-se

completamente do traba-lho seja muito difícil já que, muitas vezes, a vida profissional se torna mais relevante que a pessoal, isso não é impossível. En-tão o que fazer para sair de férias tranqüilamente e voltar sem muitos pro-

blemas envolvendo as ta-refas que foram acumula-das durante a ausência?Pensando no bem-estar

e na qualidade de vida das pessoas, a Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) preparou algumas dicas para serem seguidas antes e durante o período de férias:

Antes das férias:Organize suas tarefas

pessoais e profissionais.Defina prazos para a rea-

lização de afazeres.Estabeleça metas e cum-

pra-as.Tenha disciplina. Não ini-

cie um trabalho e pare no meio de sua realização.Não deixe tarefas pen-

dentes para que outras pessoas finalizem.Não leve trabalho para

casa.

Gerencie seu tempo.Dedique momentos do

dia para a realização de exercícios ou atividades que sinta prazer em exer-cer. Programe sua secre-tária eletrônica com um

aviso do período que você estará de férias.

Durante as férias:Saia de férias e não tra-

balhe nelas.Esqueça dos problemas

profissionais.Não atenda a ligações

sobre trabalho (exceto em casos de urgência).Desligue-se de tudo.Dedique um tempo fixo

para si mesmo.Aproveite todo o tempo

livre e não se prenda a horários.Relaxe.Mantenha o bom humor

e o otimismo. Se algo te aborrecer, respire fundo e recomece.Pare por vários peque-

nos intervalos durante o diaViaje para lugares que

gosta ou que nunca foi.Planeje passeios e pro-

gramas com a família.Vá ao cinema e assista a

uma boa comédia.Realize algum trabalho

voluntário.Preserve sua espirituali-

dade.O grande problema é que a maioria das pessoas sai de férias e não consegue se desligar do trabalho, dos com-promissos deixados em cima da mesa ou se o substituto anda dando conta do recado.

27% das empresas planejam aumentar salários acima da inflação

O ritmo de contrata-ções diminuiu no terceiro trimestre.

De acordo com o Interna-tional Business Report (IBR) 2012 da Grant Thornton International, 38% das em-presas brasileiras contrata-ram nos últimos 12 meses, uma queda de 11 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2012, quando 49% das empresas afirmaram que contrataram.Ainda sim, o resultado fi-

cou bem acima da média global de 24%. O resultado colocou o Brasil na 4ª posi-ção entre os países que mais contratam no ranking mundial do terceiro trimes-tre de 2012. A pesquisa en-globa 12 mil empresas pri-vadas em 40 países.“O governo precisa tomar

medidas ligadas ao aumen-to da produtividade e quali-ficação da mão de obra. O nível de desemprego do país está baixo, mas os altos custos para produzir, soma-do a lacuna de mão de obra qualificada, não estimulam os empresários a fazerem novas contratações”, diz Paulo Sérgio Dortas, mana-ging partner da Grant Thornton Brasil.O País ficou atrás da Índia

(58%), Turquia (54%), Emi-rados Árabes, Bósnia (am-bos com 52%) e Tailândia (44%). Na contramão, paí-

A Robert Walters, que atua em recrutamen-to especializado para

cargos de média gerência à alta direção, desenvolveu uma pesquisa mundial para identificar quanto tempo os profissionais dedicam para se preparar para uma entrevista de emprego. A pesquisa foi realizada em 20 países e contou com a participação de mais de 2.500 pessoas.No Brasil, 71,2% das pes-

soas se preparam menos de uma hora para uma entre-vista, sendo que 10,6% de-les não fazem qualquer pre-paração, 28,8% gastam menos de 30 minutos e 31,8% investem de meia hora a uma hora na prepa-ração. Já 12,1% dos brasilei-ros dedicam de uma a duas horas e 16,7% investem mais de duas horas na pre-

paração antes de entrevis-tas de emprego.“Essa pesquisa realizada

em todos os escritórios da Robert Walters no mundo demonstra, antes de mais nada, uma confiança muito grande dos candidatos bra-sileiros no mercado de tra-balho, que ainda oferece uma quantidade considerá-vel de oportunidades. En-tretanto, aconselhamos os nossos candidatos a dedi-carem mais tempo na pre-paração para uma entrevis-ta”, afirma Frédéric Ronflard, diretor geral da Robert Wal-ters Brasil.“Fazer uma ampla pesquisa sobre a empresa e o mercado em que ela atua; analisar o ambiente de tra-balho, a partir da referências de funcionários e ex-funcio-nários da companhia e criar um documento com pontos importantes a serem fala-

dos ao longo da conversa vão ajudar o candidato a ter uma melhor performance.”A média mundial está em

linha com as recomenda-ções da consultoria: a maior parte dos entrevistados, 55,9%, dedica mais de uma hora para se preparar para uma entrevista de emprego. Já 21% dos participantes afirmaram que investem de 30 minutos a uma hora nes-sa preparação. Uma boa quantidade de pessoas, 15,2%, afirmou que dedica menos de 30 minutos e 7,9% não fazem qualquer preparação.A pesquisa realizada glo-

balmente também revelou que em alguns países de-senvolvidos e emergentes a maioria dos profissionais dedica em média mais de uma hora para se preparar para uma entrevista de tra-

Desligue-se do trabalho e aprenda a curtir as férias

Desemprego atinge a menor taxa para meses de novembro desde 2002

A taxa de desemprego em novembro deste ano no país ficou em

4,9%, a menor taxa regis-trada para novembro na série histórica iniciada em 2002. Também a segunda menor taxa, entre todos os meses, desde 2002, sendo superior apenas à observa-da em dezembro do ano passado (4,7%).Os dados foram divulga-

dos hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é, portanto, inferior aos re-gistrados em outubro des-te ano (5,3%) e em novem-bro de 2011 (5,2%).Em novembro deste ano,

o contingente de trabalha-dores desocupados che-gou a 1,2 milhão de pesso-as, resultado 8% menor do que o de outubro.O número de trabalhado-

res com carteira assinada no setor privado é o mes-mo de outubro: 11,4 mi-lhões. Houve, no entanto, um aumento de 2,5% em relação a novembro do ano passado. O rendimen-to médio real habitual foi R$ 1.809,60 e atingiu o va-lor mais alto da série histó-rica, iniciada em março de 2002. Houve crescimento de 0,8% em relação a ou-tubro e de 5,3% na compa-ração com novembro de 2011. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é feita nas regiões metropolita-

nas do Recife, de Salvador, de Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Porto Alegre.Assim como o IBGE, o

Departamento Intersindi-cal de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Esta-dual de Análise de Dados (Seade) divulgam dados mensais sobre o desem-prego no país. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divul-gada ontem (20) pelas duas entidades, a taxa de desocupação caiu de 10,5%, em outubro, para

10%, em novembro.As informações apresen-

tadas nesses levantamen-tos costumam ser diferen-tes, devido aos conceitos e à metodologia usados. En-tre as diferenças está o conjunto de regiões pes-quisadas. A Pesquisa de Emprego e Desemprego não engloba o número de desempregados na região metropolitana do Rio de Janeiro. Já na pesquisa do IBGE não estão incluídas duas regiões que fazem parte do conjunto da PED: Fortaleza e o Distrito Fede-ral. (Agência Brasil)

ses como Grécia (-36%), Es-panha (-19%), Itália e Poló-nia (ambos com 0%) e França (4%) continuam apresentando um panora-ma de emprego local ruim.Nesse cenário, a identifi-

cação e retenção de talen-tos se tornou prioridade. Uma das armas para reter os talentos tem sido o au-mento da remuneração dos profissionais, mas nem sempre isso isoladamente é suficiente.“Empresas que investem

na melhoria do ambiente de trabalho, incentivo ao

desenvolvimento pessoal e profissional estão entre as mais bem sucedidas. Na medida em que as gera-ções mais novas chegam ao mercado de trabalho se faz necessária a sofisticação dos instrumentos de reten-ção”, diz Dortas.De acordo com o IBR

2012 da Grant Thornton, 27% dos empresários bra-sileiros pretendem aumen-tar o salário dos seus cola-boradores nos próximos doze meses. O percentual está bem acima da média global (11%).

Brasileiro se prepara pouco para a entrevista de empregobalho: Reino Unido (76,3%), Irlanda (89,3%), Austrália (66,3%), Estados Unidos (69,8%) e China (50,5%), sendo que na média global 37,5% se dedicam mais de duas

horas para se prepara-rem para uma entrevista.Já em alguns outros pa-

íses da Europa, a tendên-cia revelada é oposta: na Alemanha e na Espanha a maior parte dos respon-

dentes, respectivamente 64,2% e 61,6%, afirma-ram que dedicam menos de uma hora na prepara-ção para entrevistas. Site: http://www.robertwal-ters.com

E4JDEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Educação Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de dezembro de 2012

Lei das cotas já vale para o próximo ano com índice mínimo de 12,5%.Levantamento da reportagem mostra a oferta de vagas nas universidades federais

Universidades federais vão destinar 30% das vagas para cotistas em 2013

Levantamento feito pelo com base nos editais dos processos

seletivos das universida-des federais para 2013 in-dica que, no primeiro ano da aplicação da nova lei de cotas, pelo menos 30% do total de vagas oferta-das serão preenchidas por estudantes que fize-ram todo o ensino médio em escolas públicas, nú-mero maior que o mínimo de 12,5% previsto pela lei.A lei número 12.771/2012

sancionada em agosto de-termina que, até 2016, 50% das vagas sejam para alunos que fizeram todo o ensino médio em escola pública. Além disso, meta-de deste índice será para alunos com renda familiar até 1,5 salário mínimo. Há ainda um percentual para estudantes autodeclara-dos pretos, pardos e indí-genas de acordo com a proporção desta popula-ção no estado da institui-ção, segundo o IBGE. A lei vale também para os insti-tutos federais de educa-ção superior, que não constam do levantamento da reportagem.O país tem 59 universi-

dades federais, sendo que 51 instituições já di-vulgaram o número de vagas abertas no proces-so seletivo para ingresso no primeiro semestre e, em alguns casos, no se-gundo semestre de 2013.

O país tem 59 universidades federais, sendo que 51 instituições já divulgaram o número de vagas abertas no processo seletivo para ingresso no primeiro semestre e, em alguns casos, no segundo semestre de 2013.

São mais de 165 mil va-gas anunciadas, das quais 48,9 mil serão pre-enchidas pelo sistema de cota. Dessas, 19,5 mil (40% das cotas) serão destinadas a estudantes com renda familiar até um salário mínimo e meio. E ainda 24,2 mil va-gas (50%) da cota, será reservada para estudan-tes autodeclarados pre-

tos, pardos ou indígenas.O processo seletivo varia

de acordo com cada uni-versidade. A maioria vai preencher as vagas pelo Sistema de Seleção Unifi-cada (Sisu), que será lan-çado no dia 7 de janeiro e vai usar as notas dos es-tudantes no Exame Na-cional do Ensino Médio (Enem), que serão divul-gadas no próximo dia 28.

Outras instituições têm seus próprios processos seletivos ou um sistema misto que combina as no-tas do Enem, vestibular próprio, e o Sisu.Algumas universidades

já se anteciparam às de-terminações da lei e defi-niram o percentual de 50% das vagas para cotis-tas no ano que vem, como as federais do Sergipe

(UFS), Juiz de Fora (UFJF), Oeste do Pará (Ufopa) e São João Del Rei (UFSJ). O caso mais extremo é da Universida-de Federal da Fronteira Sul (UFFS), de Santa Ca-tarina, que destinará 85% das vatas para cotistas. Outras universidades vão usar a lei combinada com sistemas de cotas que já adotavam.(G1)

Nube seleciona para 3.821 vagas de estágio no país

O Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) está selecionando

candidatos para 3.821 va-gas de estágio em todo o país. Há oportunidades para estudantes do ensino médio, técnico e superior, período matutino e notur-no. As bolsas variam de R$ 450 a R$ 1.750.Os interessados em con-

correr às vagas devem ca-dastrar-se gratuitamente no site www.nube.com.br.Entre os cursos com va-

gas estão administração, análise de sistemas, biblio-teconomia, ciência da computação, ciências con-tábeis, comércio exterior, comunicação social, de-sign gráfico, direito, eco-nomia, educação física, en-

fermagem, engenharia civil, engenharia de meca-trônica, ensino médio, físi-ca, marketing, matemática, medicina veterinária, nutri-ção, publicidade, relações públicas, secretariado exe-cutivo, tecnologia em ma-rketing, técnico em admi-nistração, técnico em gestão e turismo.Outras oportunidades

podem ser consultadas diretamente no site www.nube.com.br, acessando o campo “Vagas de Está-gio”.Para ler mais notícias de

Concursos e Emprego, clique em g1.globo.com/concursos-e-emprego. Siga também Concursos e Emprego no Twitter e por RSS.

MEC prorroga até 31 de março prazo de renovação do Fies

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

(FNDE), do Ministério da Educação, publicou uma portaria no “Diário Ofi-cial da União” desta sex-ta-feira (21) na qual prorroga, até o dia 31 de março de 2013, o prazo para a renovação dos contratos firmados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). De acordo com o texto,

a decisão é válida para todos os contratos, sim-plificados ou não, firma-dos a partir de 14 de ja-neiro de 2010 e referentes ao segundo semestre de 2010 e aos dois semestres de 2011 e de 2012. O prazo inicial terminaria no próximo dia 31.O adiatamento poderá

ser feito via internet, no site oficial do Fies.

ProcedimentoOs contratos do Fies

devem ser renovados semestralmente. Nos

aditamentos simplifica-dos, em que os alunos apenas atualizam os da-dos pessoais e o valor da semestralidade, sem im-pacto no valor total do contrato, basta entrar no sistema e fazer a altera-ção.As atualizações são

analisadas pela Comis-são Permanente de Su-pervisão e Acompanha-mento (CPSA) da instituição de ensino. Após a validação da CPSA, o aditamento é processado.Quando há alterações

mais profundas no con-trato — como troca ou alteração na renda do fiador, mudança no es-tado civil do estudante ou impacto no valor global —, o aditamento é considerado pelo sis-tema como não simplifi-cado. Nesse caso, o pró-prio sistema gera um documento, a ser levado ao banco para que o aditamento seja realiza-do.

Governo vai adiar início do Acordo Ortográfico para 1º de janeiro de 2016

A obrigatoriedade do uso do Acor-do Ortográfico

de Língua Portugue-sa, assinado em 2008 e previsto para entrar em vigor no próxi-mo dia 31, deverá ser adiada por mais três anos. O Ministério de Relações Exteriores trabalha atualmente na minuta de um de-creto que precisa ser assinado pela presi-dente Dilma Rousseff ainda neste mês para adiar o prazo, caso contrário o acordo en-trará em vigor. O novo prazo acordado pelo MRE, durante reunião de um grupo inter-ministerial composto também por técnicos do Ministério da Edu-cação e da Casa Civil, é para entrar em vi-gor em 1º de janeiro de 2016. De acordo com a assessoria de imprensa da Casa Ci-vil, a ministra-chefe Gleisi Hoffmann rece-beu em novembro um grupo de senadores que defenderam o adiamento do prazo, e convocou uma reu-nião com os minis-térios envolvidos no tema. Uma reunião com representantes dos ministérios das Relações Exteriores, Cultura e da Casa Ci-vil, definiu que o acor-do vai começar a valer daqui a três anos. A nova data escolhida pelo grupo, que reúne técnicos e subchefes dos três ministérios tem como objetivo ajustar o prazo bra-sileiro com o de Por-tugal, que tem mais três anos até que o acordo seja totalmen-te aplicado no país. Segundo o Ministério da Educação, o Brasil é o que mais avançou na implantação do acordo entre os oito países que assinaram o documento. Mesmo já tendo feito “a lição de casa”, o secretário de Educação Básica, César Callegari, expli-cou ao G1 que o MEC é favorável a alinhar o cronograma brasilei-ro “com o cronogra-ma de outros países, entre eles Portugal”. Callegari afirmou que, pouco depois da ra-tificação do acordo pelo Brasil, o ministé-rio, que é o maior pro-vedor de livros didáti-cos do país, começou a incluir, em seus edi-tais de compra de li-vros e dicionários para escolas, a exigência de que os materiais já estejam adaptados às novas regras da or-tografia. Porém, para ele, a preparação dos professores para en-sinar as novas regras cabe às universidades. “Boa parte da tarefa que cabe ao ministé-rio está realizada. O trabalho de formação de professores e atu-alização cabe funda-mentalmente ao sis-tema de ensino, das instituições públicas e privadas de educação superior. Mas as dire-trizes estão dadas, e os materiais já estão com as novas carac-terísticas dessa nova ortografia”, disse.