jornal do dia 22/12/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Macapá-AP, Sábado, 22 de Dezembro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 DESARMAMENTO Entrega de armas aumentou na reta final Ele não gostou da decisão sobre prisão imediata. nA5 PROMESSA Da melhor Copa do Mundo BARBOSA Negou prisão imediata Dilma prometeu a melhor Copa que o mundo já viu. nA4 Decisão causou repercussão no país. nA4 EM SANTANA Operação apreende oito quilos de drogas Patrões do tráfico, atravessadores e usuários da baixada do Ambrósio, área portuária, caíram nas mãos de policiais da 2ª delegacia, durante a operação denominada “Apocalipse”, que ocorreu na sexta-feira. nB2 JORNAL DO DIA GURGEL Diverge de Barbosa Ao todo, são mais de 2.100 postos distribuídos pelo país, que estão habilitados para o recebimento de ar - mas, garantido sua inuti- lização no ato da entrega e encaminhando-a para a destruição. nB4 São mais de 2.100 postos pelo país ASCOM/GEA O novo arranjo do governo atende às neces - sidades de tentar avançar na gestão e de uma composição técnica e política da equipe. Dois de - putados estaduais assumiram as funções. nB3 Momento é de aproximação, disse governo estadual PRIMEIRO ESCALÃO Governo faz mudanças e diz que gestão deve ser técnica e política O ministro Luiz Fux, do STF, cassou na última quin- ta-feira a decisão do CNJ que autorizou a juíza Sue- li Pini a ser empossada como desembargadora do Tribunal de Justiça. Na mesma decisão, Fux deter- minou ao Tribunal que reconduza imediatamente o juiz Brahuna ao cargo de desembargador. nB4 Nenhum deles pode alegar que não conhece a situação que vai enfrentar. Todos tiveram tempo suficiente para explorar todos os pontos e vascu- lhar todas as situações. nA2 OPINIÃO Os novos prefeitos precisam de ajuda CELIANE FREITAS MUDANÇA NA CORTE SEM CONSENSO Foi tudo um golpe na Fieap, diz Junta DIVULGAÇÃO Marcelo Gama da Fonseca mostra boletim de ocorrência registrado contra Hidelgard Hidelgard não teria sido au- torizado a reassumir a Fieap e Junta diz que seu retorno foi feita à força e de forma ilegal. Membros ainda acu- sam Hidelgard de outras ir - regularidades. nB1 DIVULGAÇÃO “O planeta não acabou, porém, o fim chegou para alguns traficantes na cidade”, disse a delegada Luiza O meia brasileiro Kaká foi relacionado para a partida do Real Madrid contra o Málaga neste sábado, fora de casa, e virou assunto na entrevista coletiva do técnico José Mourinho na tarde desta sexta-feira. Decisão do STF tira Sueli Pini do desembargo Pini deverá deixar, imediatamente, o cargo de desembargadora É relacionado para partida do Real Madrid contra o Málaga KAKÁ nC2

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jornal do dia 22/12/2012

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Page 1: jornal do dia 22/12/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Macapá-AP, Sábado, 22 de Dezembro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50

DESARMAMENTOEntrega de armas aumentou na reta final

Ele não gostou da decisão sobre prisão imediata. nA5

PROMESSADa melhor Copa

do Mundo

BARBOSANegou prisão imediata

Dilma prometeu a melhor Copa que o mundo já viu. nA4

Decisão causou repercussão no país. nA4

EM SANTANA

Operação apreende oito quilos de drogasPatrões do tráfico, atravessadores e usuários da baixada do Ambrósio, área portuária, caíram nas mãos de policiais da 2ª delegacia, durante a operação denominada “Apocalipse”, que ocorreu na sexta-feira. nB2

JORNAL DO DIA

GURGELDiverge de Barbosa

Ao todo, são mais de 2.100 postos distribuídos pelo país, que estão habilitados para o recebimento de ar-mas, garantido sua inuti-lização no ato da entrega e encaminhando-a para a destruição. nB4

São mais de 2.100 postos pelo país

ASCOM/GEA

O novo arranjo do governo atende às neces-sidades de tentar avançar na gestão e de uma composição técnica e política da equipe. Dois de-putados estaduais assumiram as funções. nB3

Momento é de aproximação, disse governo estadual

PRIMEIRO ESCALÃOGoverno faz mudanças e diz que gestão deve ser técnica e política

O ministro Luiz Fux, do STF, cassou na última quin-ta-feira a decisão do CNJ que autorizou a juíza Sue-li Pini a ser empossada como desembargadora do Tribunal de Justiça. Na mesma decisão, Fux deter-minou ao Tribunal que reconduza imediatamente o juiz Brahuna ao cargo de desembargador. nB4

Nenhum deles pode alegar que não conhece a situação que vai enfrentar. Todos tiveram tempo suficiente para explorar todos os pontos e vascu-lhar todas as situações. nA2

OPINIÃOOs novos prefeitos precisam de ajuda

CELIANE FREITAS

MUDANÇA NA CORTESEM CONSENSOFoi tudo um golpe na Fieap, diz Junta

DIVULGAÇÃO

Marcelo Gama da Fonseca mostra boletim de ocorrência registrado contra Hidelgard

Hidelgard não teria sido au-torizado a reassumir a Fieap e Junta diz que seu retorno foi feita à força e de forma ilegal. Membros ainda acu-sam Hidelgard de outras ir-regularidades. nB1

DIVU

LGAÇ

ÃO

“O planeta não acabou, porém, o fim chegou para alguns traficantes na cidade”, disse a delegada Luiza

O meia brasileiro Kaká foi relacionado para a partida do Real Madrid contra o Málaga neste sábado, fora de casa, e virou assunto na entrevista coletiva do técnico José Mourinho na tarde desta sexta-feira.

Decisão do STF tira Sueli Pini do desembargo

Pini deverá deixar, imediatamente, o cargo de desembargadora

É relacionado para partida do Real Madrid contra o Málaga

KAKÁ

nC2

Page 2: jornal do dia 22/12/2012

A2JD OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

Editorial

Ao anunciar os no-vos integrantes de sua equipe, ontem,

o governador Camilo Capiberibe demonstrou sua contrariedade em relação ao trabalho da Secretaria de Estado da Comunicação. A seu ver, faltou divulgação das ações realizadas pelo Governo.

O governador tam-bém admite que as de-savenças políticas com a Assembleia Legislativa trouxeram transtornos ao seu governo. Daí sua decisão de trazer dois deputados estaduais para compor a equipe: Cristina Almeida e Bruno Mineiro.

Com a saída de Cristina da AL, abre-se uma vaga na Casa para contemplar Zé Luis, do PT. Com isso, Camilo fortalece os laços com o partido aliado. No segundo caso, de Bruno Mineiro, abre-se vaga para o ex-deputado Jor-ge Salomão recuperar um mandato. Dessa for-ma, o governador reforça sua base na Casa, poden-do contar com o apoio e articulações de Mineiro e do experiente Salomão.

A crítica ao trabalho da comunicação e a nova estratégia política adotada evidenciam que o governador reconhece que sua administração está sendo mal avaliada

pela população, necessi-tando, portanto, de mu-danças profundas.

Pesquisas de opinião pública divulgadas no período eleitoral já dei-xavam isso claro. Os ín-dices de avaliação nega-tiva do Governo Camilo superaram largamente os de avaliação positiva, a despeito de alguns as-sessores tentarem fazer leituras enviesadas dos mesmos.

A derrota eleitoral na disputa para a Prefeitura de Macapá, com Cristina Almeida, bem como para a Prefeitura de Santana, com a petista Marcivânia, confirmaram os dados da avaliação negativa.

Diante do problema, Camilo apresentou seu diagnóstico e definiu os remédios a serem adota-dos. Embora não esteja no caminho errado, há certo simplismo em suas conclusões sobre a Se-com, considerada, por ele, como o ponto fraco do seu Governo. Não é. A condução política, sim, é a grande vilã. Até por-que ela também influen-ciou decisivamente os rumos da comunicação nesses dois anos. E se o principal problema é a condução política, a mu-dança mais profunda deve ser feita não na Se-com, mas no próprio ga-binete do governador.

Principal mudançaRODOLFO [email protected]

Estamos em tempo de festas e de reflexão so-bre a importância do

Natal. Apesar de a socieda-de vir reservando boa parte do tempo de cada um para a confraternização da famí-lia, o foco continua sendo o nascimento de Jesus.

O dia 25 de dezembro é o Dia do Natal, mas há toda uma preparação para aque-le dia e, agora, a dois dias do grande momento, as modificações no cotidiano de cada um são evidentes, independentemente de cada pessoa.

Esse momento do Natal de Nosso Senhor é envol-vente. E ainda bem que tem essa data para comemorar, afinal de contas o povo precisa continuar a sua ca-minhada, independente-mente dos problemas que tenha que enfrentar todos os dias, ou das soluções que encontre para cada um desses problemas.

Sei que sempre há uma grande expectativa para sa-ber como haveremos de nos comunicar na antevés-pera do Natal. E certo que

além dos cumprimentos de praxe e das vontades decla-radas publicamente, há de-sejos e vontades que ficam com cada um, na intimida-de do seu pensamento, muito embora, haja inter-pretações de gestos, das entrelinhas e dos movimen-tos, mesmo que isso não contenha qualquer vontade que não esteja no grupo das vontades razoáveis.

O tempo de Natal tam-bém é tempo de perdão. Muito embora haja passa-gens que são imperdoá-veis, não pela vontade da-quele que quer perdoar, mas pela arrogância da-quele que não mereceria ser perdoado.

Mas quem somos nós diante da grandeza do Fi-lho de Deus?

Os exemplos Dele perma-necem e são como argu-mentos para a nossa deci-são, que nesta época, é de absoluta paz e de aberta compreensão.

Acho até que é por essa compreensão que as pes-soas perdoam, compreen-dem, entendem e respei-

Natal é tempo de paz!EDINHO DUARTEdeputado estadual

tam o comportamento daqueles que não agiram certo, ofenderam, desres-peitaram e se valeram do ódio para demarcar as suas derrotas emocionais e ma-teriais.

O tempo de Natal tam-bém é importante para a família, desde aquela famí-lia no sentido mais amplo, que colocando-nos como irmãos de todos, até aque-la que nós escolhemos para conviver.

É emocionante observar que, mesmo com as mu-danças radicais que tenha havido no tempo, o mo-mento do Natal é especial para se notar todas as mo-dificações, desde os que fi-caram mais próximos até aqueles que ficaram distan-tes, mas mantendo forte a relação, essa mesma que temos que lutar todos os dias, para que não haja difi-culdades para aclarar a sua importância e para declarar a sua necessidade.

Posso dizer que sei que o Senhor de todas as coisas não deixou escapar nada quando executou a sua magnífica obra. Tudo ficou perfeito, inclusive a liberda-de para cada um fazer o que gostasse de fazer, às

vezes sabendo que o que faz prejudica irmãos.

Sei que é Natal! Sei que estamos no tem-

po de compreender a im-portância dos acertos e a delicadeza dos erros, mes-mo que não seja fácil essa compreensão, mesmo que cada um tenha a oportuni-dade de expressar as suas próprias referências e a sua capacidade de explicar tudo o que fez.

É certo, entretanto, que tudo o que se faz nesse mundo de Deus tem o mo-mento de prestar contas e que, ao meu sentir, não é o momento da morte ou de-pois da morte, é agora, ain-da em vida, quando todos estão prontos para receber o pedido de perdão, a força da relação social e a gran-deza da família.

É tempo de paz!E tempo de celebrar a vida

de cada um e de todos. E tempo de melhorar a rela-ção e reconhecer os pontos fortes daqueles que fazem a sociedade e, se puder, ajudar a recuperar os pon-tos eventualmente fracos.

Que todos nós compreen-damos o significado dessas festas!

Feliz Natal para todos!

A maioria dos prefeitos eleitos, diplomados e que tomam posse no

dia 1º de janeiro, com a ex-ceção daqueles que conse-guiram a reeleição, está sa-bendo das dificuldades que encontrarão logo na primei-ra semana de mandato.

Eles serão, certamente, o foco das atenções das suas respectivas comunidades e de alguns adversários, prin-cipalmente aqueles que es-tão torcendo e esperando que o novo prefeito se atra-palhe com a quantidade e variedade dos problemas.

Nenhum deles pode ale-gar que não conhece a situ-ação que vai enfrentar. To-dos tiveram tempo suficiente para explorar to-dos os pontos e vasculhar todas as situações. Desde o momento que se definiu como candidato, foram seis meses para conhecer a ad-ministração municipal e ide-alizar uma forma de enfren-tar os problemas.

Há um costume que preci-sa ser retirado daqueles que assumem os cargos públi-cos, para os quais foram eleitos, principalmente no Executivo, pois, reclamam

das condições deixadas pelo antecessor, como se fosse um assunto novo para aquele que está iniciando a gestão.

A Administração Pública já há bastante tempo, resol-veu a questão técnica, quando determina que, a cada exercício administrati-vo corresponde um orça-mento púbico, com as re-ceitas do exercício diretamente relacionada com as despesas do mes-mo exercício, ou seja, se há dívidas anteriores, elas têm regras próprias para serem usadas e têm regraas pró-prios que levam aos gesto-res que fizeram os malfeitos ou exorbitaram em suas ati-vidades ou ordens.

Não que não seja contínua a administração pública é e precisa ser, mas há uma perfeita e clara definição para que isso aconteça.

Destacar esse ponto pode servir para que os novos prefeitos comecem seus trabalhos olhando par fren-te e deixando uma equipe específica para cuidar da-quilo que está no passado e que é responsabilidade da administração.

Os novos prefeitos precisam de ajudaPara um prefeito aplicado

no seu trabalho e compro-metido com a população, não sobra tempo para estar analisando as questões pre-téritas, a não ser que não esteja disposto a fazer o que disse que queria e ia fazer – melhorar a eficiência da ad-ministração do Município.

Isso vale para o prefeito de Macapá, que tem a maior população do Estado, como pra o prefeito de Pracuúba, que tem a menor. Nesse caso não é o número de ha-bitantes que prejudica ou facilita a eficiência de uma administração. Essa eficiên-cia está relacionada com os resultados.

Têm sido interessantes as ações que alguns órgãos fiscalizadores da execução dos projetos e atividades custeados com dinheiro pú-blico, mas ainda faltam para alguns gestores eleitos, as assessorias em questões administrativas, pois, todos haverão de reconhecer, que é muito difícil compreender quando uma ação necessá-ria e importante para a co-munidade está sendo em-pacada por uma ordem da técnica-administrativa, prin-cipalmente quando elas não se adaptam ao município o qual o prefeito tem a res-ponsabilidade de dar a solu-

ção para aquele específico problema.

Claro que a política parti-dária e a política eleitoral estão ocupando, na prática, a maior parte do raciocínio do prefeito que governa o município. É por isso que ele tem que contar com uma retaguarda técnica, com capacidade suficiente para suprir o conhecimento que o prefeito não tem ori-ginalmente.

É difícil cuidar das ques-tões administrativas, agora imaginar a dificuldades quando a mesma pessoa tem que cuidar da saúde, da educação, das questões ur-banas, do abastecimento de água tratada, do tratamento de esgoto, das vias urbanas, das rodovias de acesso, do turismo, da criança, do ido-so, e de tantas outras ques-tões que são inerentes a ad-ministração municipal e ainda ter que vencer o medo do erro, aquele que pode lhe tirar o mandato, suspender os seus direitos e ainda ser condenado pelo cometimento de crimes que não tinha qualquer vontade de cometer.

Os novos prefeitos preci-sam de ajuda e não de críti-cas ou cobranças, venham as críticas ou as cobranças de onde elas vierem.

Edição número8086

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 14 Pág

Índice

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Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

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MudançasNovas mudanças devem acontecer na equipe do governador Camilo. A primeira-dama Claudia Capiberibe é tida como certa na Secretaria de In-clusão e Mobilização So-cial, que no atual gover-no andou na contramão, com esvaziamento de importantes programas sociais.

OutrasRilton Amanajás, que não renovou o mandato de vereador, por não dispu-tado a eleição, também está cotado para assumir uma vaga no secretaria-do, na área de Meio Am-biente. Mudança prevista também no Imap.

Orelha quenteInterino durante um ano, Bruno Jerônimo deixou a Secretaria de Comunica-ção com a orelha quente. Na avaliação do governa-dor Camilo, este foi o se-tor com o pior desempe-nho nos dois primeiros anos de governo. Acha que fez muito, mas Se-com divulgou pouco.

Comunicação e políticaCamilo tem razão parcial em sua avaliação. Houve mesmo problema na co-municação, mas não tan-to pela quantidade, e sim pela qualidade. Além dis-so, a condução política do governo, gerando muita pauta negativa, também atrapalhou a tentativa de implantar a agenda positiva da admi-nistração estadual.

FraudesComo acontece em qua-se todas as eleições de entidades, assim como as parlamentares, majoritá-rias e proporcionais no Amapá, à compra de voto já virou tradição e poucas – mas exemplares puni-ções - foram impostas.

SilêncioDiante disso, espera-se que haja apuração rigo-rosa sobre a denúncia de fraude na eleição para a OAB-AP, denunciada esta semana pelo JD. Institui-ção de excelente reputa-ção social, não dá para aceitar que o silêncio se-pulcral seja a única res-posta da OAB sobre o caso.

ExperimentalJá esta no ar, em fase ex-perimental, a Rádio São José FM, prefixo 100.5. A emissora integra o siste-ma católico de rádio e televisão da diocese de Macapá. Senador José Sarney deu apoio inte-gral, para garantir libera-ção da concessão pelo Ministério das comuni-cações.

Bandeira brancaBandeira da paz tremu-lando alto, na faixa de re-lacionamento entre o Le-gislativo e o Executivo. Ontem, na posse do de-putado Bruno Mineiro como secretário de Transportes, presidente da AL, Junior Favacho, deixou claro que vai tra-balhar para consolidar a pacificação institucional.

Hora-Hora

MINUTOSAnúncio – Robson Rocha, prefeito diplomado de Santa-na, anuncia no próximo dia 28, sexta-feira, os nomes que integrarão sua equipe de governo.

Macapá - Em Macapá, prefeito diplomado Clécio Luís deve anunciar também por essa data, ou um pouco an-tes, a sua equipe. Anúncio seria ontem, mas acabou sen-do adiado.

Licitação – Com contrato emergencial suspenso pelo TCE, Secom programa nova licitação para contratação de agência de publicidade. Estimativa de três meses para conclusão de processo. Até lá...

Page 3: jornal do dia 22/12/2012

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

CÂMARA BARRA NOVO CÓDIGO E BENEFICIA MENSALEIROS

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Efeito Fux

Alô, Hollywood

Fim do saldoO mundo não acabou,

mas o dinheiro sim, para quem se hospe-dou – por curiosidade ou lazer – num hotel da mística Alto Paraíso (GO). O gerente anun-ciou o lugar como se-guro contra catástrofe. E dobrou o valor da di-ária.

Quem te viu...Muitos estranharam.

O presidente do Sena-do, José Sarney (PMDB--AP), que já foi da Are-na, presidiu emocionada sessão que devolveu a ex-se-nadores os mandatos cassados durante o AI-5. Ele lembrou a amiza-de com JK.

Churras da despedidaEnquanto Marco Maia

comemora em Porto Alegre, o presidente José Sarney (PMDB) faz festa para jornalistas hoje à noite no Macapá Hotel, no Amapá.

PIB tropicalO governo do Ama-

zonas comemora o ín-dice chinês do PIB ru-ral. Desde 2007, a média de crescimento anual é de 28%. Este ano o estado investiu pesado após as cheias.

Aeroporto$O anúncio da presi-

dente Dilma de investi-mentos nos aeroportos regionais fez o setor perder o medo e deco-lar. Empresas de táxi aéreo vão investir em polos como Campinas e Jundiaí. A Colt Avia-tion construirá hangar de R$ 23 milhões no Galeão.

É a criseO português tem ape-

lado aos jogos de azar cada dia mais diante da crise. Revela o jornalis-ta Magnho José, espe-cialista em loterias: só este ano circularam na Pátria Mãe 270 milhões de raspadinhas – ou 26 bilhetes para cada ci-dadão do país.

Mega internacionalAcredite. Os R$ 200

milhões prometidos pela Mega Sena da Vi-rada dia 31 fizeram o movimento subir na fronteira. Argentinos e uruguaios atravessam para jogar em cidades gaúchas. Bolivianos baixaram nas lotéricas de Corumbá (MS).

Sobrou para vocêEnfermeiros, fisiotera-

peutas e nutricionistas prometem não deixar barato com a aprova-ção, no Senado, do Ato Médico. Ele restringe a atuação destes profis-sionais nos hospitais. A guerra começou e so-brará para... o paciente.

Escolta A diretoria da Câmara

dos Deputados deixou à disposição dos depu-tados mensaleiros con-denados três seguran-ças para transitar nas dependências da Casa.

Justiça virtual

O portal do CNJ na In-ternet alcançou 4,1 mi-lhões de acessos – 41,27% na comparação com o mesmo período de 2011. É o maior in-teresse da população na Justiça.

Ponto FinalFalta a Câmara ofere-

cer carro forte, ou cam-burão, para trânsito dos condenados.

[email protected]@colunaesplanada

BloqueioA campanha pelo fim

dos embargos protelató-rios e maior celeridade da Justiça foi do então minis-tro do STJ Luiz Fux, agora membro do Supremo.

Foi o ministro Fux quem comandou a comissão de notáveis juristas em bus-ca da celeridade da Justi-ça, e entregou o projeto ao Congresso. Depois, pouco se fez.

Os mensaleiros condenados pelo STF vão se benefi-ciar da demora da aprovação do novo Código de Processo Civil pela própria Câmara Federal e Sena-

do. O relatório está pronto, mas não foi votado por falta de quorum durante as eleições. Um dos itens é o limite de uma apresentação para os embargos, recurso usado pelos advogados de réus e condenados para atrasar a execução de sentença. Assim, o STF só poderá pedir a prisão imedia-ta dos deputados após os embargos, que devem ser mui-tos e durar meses.

Um figurão da República dá a dica: se um dia a venda da estátua da Justiça cair, virá a público o que seria o maior escândalo dos tri-bunais do país. Tem a ver com os R$ 10 mi-lhões ainda em depósito judicial, apreendidos há anos em jatinho alugado por uma igreja. O script envolve a tentativa de liberação do di-nheiro.

Multa à vistaAdvogados dos mensaleiros já preparam as ações

aproveitando a lei generosa. Caberá a ministro que receber aplicar ou não multa milionária para frear os recursos.

Com Vinícius Tavares, Marcos Seabra e Adelina Vasconcelos

“Saída – A decisão do ministro Luiz Fux (STF) contra a perma-nência de Sueli Pini como de-sembargadora, caiu como uma bomba ontem em Ma-capá. Apesar de se tratar de uma liminar, Pini deve deixar o cargo imediatamente.

Na vaga – Quem volta para o cargo é o juiz Cons-tantino Brahuna, que an-tes de Pini ocupava a vaga deixada por Honildo Ama-ral de Melo Castro, hoje aposentado como minis-tro do STJ. Detalhe: é Ho-nildo quem hoje advoga para Brahuna.

Erros - O certo é que a sa-ída de Pini reflete erros cometidos na sua posse. Foi o próprio Fux que dis-se em sua decisão que o Conselho Nacional de Jus-tiça (CNJ) não deve se me-ter nas eleições dos tribu-nais. Como aqui no Amapá todo mundo se mete na

vida de todo mundo, en-tão meteram os pés pelas mãos e a história vinha co-lando até então...

Implacável - Pini quando assumiu em março a vaga de desembargadora se mostrou implacável em um combate que vinha sendo travado há, pelo menos, um ano entre a Assembleia Le-gislativa, o governo do Esta-do e o Ministério Público.

Sem brincadeira - Pini as-sumiu em uma sexta-feira no Tribunal de Justiça. Na segunda-feira ela mandou que Moisés e Edinho fos-sem afastados da mesa di-retora da Assembleia Le-gislativa. E assim veio decidindo contra diante dos recursos interpostos pelos mesmos.

O foco - A questão é que Moisés e Edinho não se es-tranhavam com o Judiciário.

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre AspasPelo contrário. Se davam até bem. O foco da Assembleia naquele momento era a ad-ministração de Camilo que começava cheia de trope-ços. Afinal de contas, o pa-pel da Assembleia não é de bajular o Executivo, mas de fiscalizá-lo.

Eclésia - Foi nesse fogo cruzado que o Ministério Público atravessou, ao virar alvo de uma denúncia for-mulada pelo juiz federal João Bosco. Ele atirou pe-dra em procuradores e promotores. Esses por sua vez, partiram para cima da Assembleia com a Opera-ção Eclésia. Se alguém não entendeu a lógica nem me perguntem, porque eu também não tenho expli-cações.

Organizando - Para orga-nizar as ideias, final de abril deste ano o relacionamen-to entre os Poderes estava assim: a Justiça Federal de-nunciava o Ministério Pú-blico, que atacou a Assem-bleia Legislativa, que não

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

dava mole para o governo do Estado. Pois bem!

Quem chegou - Foi nesse furacão que apareceu Sueli Pini, toda cheia de vontade de continuar seu trabalho reconhecidíssimo dentro do Judiciário. Na sua posse, a primeira dama do Estado, Cláudia Capiberibe, estava ao seu lado para lhe dar o primei-ro abraço de “bem vindo à mais alta corte do Judiciá-rio amapaense”.

E agora? - Desde então, com Moisés e Edinho fora da presidência, o juiz João Bosco sem sucesso em suas denúncias contra o MP, e Sueli Pini no desem-bargo, a única mira que restou no Estado ficou em cima dos parlamentares estaduais. Talvez agora com o clima de Natal e com tantas mudanças acontecendo, ela seja aga-salhada no coldre.

Até amanhã...

Líderes ainda negociam meio de votar Orçamento neste ano, diz JucáRelator disse que votar lei só em 2013 vai prejudicar crescimento.Para ele, Comissão Representativa do Congresso pode apreciar Orçamento.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), re-lator do Orçamento

de 2013, afirmou nesta sexta-feira (21) que os lí-deres partidários ainda ne-gociam uma saída para votar a lei orçamentária ainda neste ano. Segundo ele, existem duas alternati-vas: aprovação do Orça-mento pela Comissão Re-presentativa ou convocação extraordinária do Congresso Nacional.

“Estamos analisando quais os caminhos. A pos-sibilidade mais direta é vo-tar o Orçamento somente no dia 5 de fevereiro, mas nós estamos estudando outras alternativas. A questão é muito simples: O Brasil não pode ficar três meses sem investimentos. Isso vai gerar prejuízos para o país”, afirmou. A Co-missão Representativa é formada por 19 deputados 9 senadores que ficam “de plantão” durante o recesso do Legislativo.

A votação do Orçamento, prevista para esta semana, foi suspensa devido à inter-pretação que o presidente do Senado, José Sarney, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e líde-res partidários deram a uma decisão do ministro

Luiz Fux, do Supremo Tri-bunal Federal (STF).

Ao conceder liminar (de-cisão provisória) que sus-pendeu a votação pelo Congresso do veto da pre-sidente Dilma Rousseff a trecho da Lei dos Royalties, Fux, na interpretação dos parlamentares, trancou a pauta do Congresso - por essa versão, o Orçamento só poderia ser votado após a apreciação de todos os vetos presidenciais pen-dentes. Nesta sexta, nota de Fux esclareceu que a decisão não interfere na votação do Orçamento.

Para Jucá, não votar o Orçamento neste ano irá afetar o crescimento eco-nômico. “A leitura interna-cional de não ter o Orça-mento aprovado é uma leitura ruim. Estamos em um momento de instabili-dade financeira internacio-nal e qualquer sinal de de-s e n t e n d i m e n t o , desequilíbrio, insegurança jurídica, isso gera leitura negativa contra o país”, disse. Para o senador, a Comissão Representativa pode analisar o Orçamen-to. Pelo regimento do Con-gresso, a comissão pode exercer “atribuições de ca-ráter urgente, que não possam aguardar o início

do período legislativo se-guinte sem prejuízo para o país ou suas instituições”.

“Eu acho existe na atri-buição da comissão itens que, em tese, poderiam gerar abertura para se vo-tar o orçamento. Agora, existem técnicos que acham que há espaço para se votar e outros que acham que não.”

O DEM já anunciou que é contra a votação do Or-çamento pela Comissão Representativa. “Recebi como sendo uma piada de mau gosto, um desres-peito à Constituição Brasi-leira, é uma submissão do Congresso à vontade da presidente”, disse o depu-tado Ronaldo Caiado (DEM-GO). A vice-presi-

dente do Congresso Na-cional, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), tam-bém se opõe à alternativa levantada por líderes do governo.

“Estão falando em vota-ção em Comissão Repre-sentativa. Eu nunca vi um fato desse na Casa. Então, é uma confusão.

Eu pedi ao Jurídico para estudar isso, mas é preci-so muita cautela. Eu acho que não tem [poderes para votar o Orçamento], nunca presenciei, e ainda que tivesse há que se ter muita cautela sobre um Congresso que vai entrar em recesso. Todos politi-camente estão avisados de que não haverá vota-ção”, disse.

Comissão aprova Orçamento de 2013 com mínimo de R$ 674,96A Comissão Mista de

Orçamento aprovou o Orçamento de

2013, com previsão de re-ceitas de R$ 2,276 trilhões, dos quais R$ 610,1 bi-lhões serão usados para refinanciamento da dívida pública. Sem considerar esse valor, o orçamento previsto para investimen-tos, custeio e pagamentos da seguridade social soma R$ 1,66 trillhão.

O Orçamento de 2013 prevê alta do salário míni-mo para R$ 674,96.

A proposta original do governo era de aumento do mínimo de R$ 622 para R$ 670,95, mas o cálculo da inflação foi re-ajustado e o mínimo deve acompanhar.

O valor de receitas rece-

beu acréscimo de R$ 22 bilhões no Congresso em relação à proposta origi-nal do governo.

Do total previsto, R$ 110,6 bi serão usados para investimentos de empresas estatais fede-rais e R$ 1.555,8 bilhão irá para orçamentos fiscais e da seguridade social.

Apesar de ter sido aprovado na CMO, o pro-jeto do Orçamento só será votado no plenário do Congresso no ano que vem, por decisão dos presidentes da Câmara e do Senado a partir de in-terpretação de uma deci-são do Supremo Tribunal Federal.

O adiamento da vota-ção poderá afetar novos investimentos previstos

pelo governo federal, se-gundo avaliação de parla-mentares da Comissão Mista de Orçamento. Pela Lei de Diretrizes Orça-mentárias, se o Orçamen-to não for sancionado pelo presidente da Repú-blica até o dia 31 de de-zembro deste ano, o go-verno não poderá gastar as receitas previstas para novos projetos. Em inves-timentos, o Executivo só está autorizado a usar os chamados “restos a pa-gar” relativos a orçamen-tos anteriores.

Sem a aprovação do Or-çamento neste ano, o go-verno só poderá gastar por mês 1/12 do montan-te previsto no Orçamento de 2013 e somente com despesas de custeio,

como pagamento dos sa-lários de funcionários pú-blicos, realização de elei-ções pela Justiça Eleitoral, ações de prevenção de desastre, financiamento estudantil e bolsas de es-tudo, ações decorrentes de acordo internacional com transferência de tec-nologia, e “outras despe-sas de caráter inadiável”.

ReajustesO Orçamento de 2013

prevê de 5% servidores dos três poderes, Judiciá-rio, Legislativo e Executi-vo.

O aumento é menor do que o reivindicado pelo Judiciário e já estava pre-visto no texto do Orça-mento enviado pelo Exe-cutivo.

Page 4: jornal do dia 22/12/2012

A4JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

“Temos condições de mostrar a que viemos, de demonstrar que este país é um país que sabe receber bem e transformar esses eventos em uma plataforma para que tenhamos o crescimento sistemático que queremos”, disse Dilma

A presidenta declarou que a conclusão das obras do estádio é mais uma etapa cumprida

No Mineirão, Dilma diz que Brasil está preparado para fazer a melhor Copa que o mundo já viu

Ao reinaugurar ontem (21) o Estádio Gover-nador Magalhães

Pinto, o Mineirão, a presi-denta Dilma Rousseff disse que voltava ao local onde conheceu o futebol. Dilma, que é mineira de Belo Ho-rizonte, começou o seu discurso entoando o can-to: “Ô, o Mineirão voltou”, saudando os conterrâneos e os trabalhadores que executaram a reforma.“Ao ver este Mineirão da

minha juventude trans-formado neste belo e moderno estádio, vejo também aqui reafirmada a extraordinária capaci-dade de realização dos mineiros e dos brasileiros. A seis meses da Copa das Confederações e a quase 18 meses da Copa do Mundo, nós do Brasil es-tamos dando uma de-monstração para o mun-do de que somos bons dentro e também fora do campo”, disse.A presidenta declarou

ainda que a conclusão das obras do estádio da capital mineira é mais uma etapa cumprida na organização da Copa. “Faremos uma das me-lhores copas que o mun-do conheceu. Temos condições de

mostrar a que viemos, de demonstrar que este país

é um país que sabe rece-ber bem e transformar esses eventos em uma plataforma para que te-nhamos o crescimento sistemático que quere-mos”.O Mineirão é o segundo

estádio a ficar pronto para os eventos esportivos que o Brasil vai sediar em 2013 e 2014. No último domin-go (16), Dilma reinaugu-rou Estádio Plácido Ade-

raldo Castelo, o Castelão, em Fortaleza. Além dos estádios, a presidenta destacou a execução de obras de transporte e mo-bilidade urbana nas cida-des-sede da Copa de 2014, chamadas de “obras-legado”.A reforma do Mineirão

recebeu investimentos de R$ 665,8 milhões, segun-do o governo de Minas Gerais. Construído por

meio de parceria público--privada (PPP), a maior parte dos recursos – R$ 654 milhões – foi viabiliza-da pelo pelo Consórcio Minas Arena, que terá o direito de explorar o espa-ço pelos próximos 25 anos. O governo mineiro investiu R$11,8 milhões em obras de terraplana-gem, correção de estrutu-ras, demolição, entre ou-tras. (Agência Brasil)

Gurgel diz que respeita, mas diverge da decisão do presidente do STF

O procurador-geral da República, Ro-berto Gurgel, in-

formou por meio de sua assessoria que “respei-ta” a decisão do presi-dente do Supremo Tri-bunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, mas diverge do entendimen-to do ministro. A asses-soria informou que ele não pretende contestar. Barbosa negou nesta sexta (21) o pedido de Gurgel de prisão ime-diata dos réus condena-dos no processo do mensalão. Com a deci-são, as prisões devem ocorrer somente após a sentença transitar em julgado (momento em

que estiverem esgota-das todas as possibilida-des de recurso para os réus). De acordo com os assessores da Pro-curadoria-Geral da Re-pública, Gurgel “refor-ça sua preocupação” com a efetividade da decisão do STF.

O procurador ressal-tou o “temor”, segundo a assessoria, de que se passe muito tempo até que se alcance o trânsi-to em julgado.

Para ler mais sobre Julgamento do Mensa-lão, clique em g1.glo-bo.com/politica/men-salao. Siga também o julgamento no Twitter e por RSS. (Do G1)

Sarney diz que votar todos os vetos não é “represália” ao SupremoO presidente do Sena-

do, José Sarney, afirmou que a deci-

são do Congresso de vo-tar os mais de 3 mil vetos que aguardam apreciação pelo Congresso há 12 anos não é uma “represá-lia” ao Supremo Tribunal Federal (STF).“Não há como ter repre-

sália. O Supremo está cumprindo a função de julgar e nós estamos cum-prindo a missão e respei-tando as decisões “, disse.

DeterminaçãoNa terça, Sarney determi-

nou que fossem colocados em votação todos os vetos presidenciais que estão na pauta, até que chegue a vez de analisar o veto da presi-dente Dilma Rousseff a tre-cho da Lei dos Royalties. Com isso, eles cumpririam a determinação do ministro Luiz Fux, do Supremo Tri-bunal Federal, que conside-rou inconstitucional a deci-são da semana passada de “furar a fila” para em pri-meiro lugar na pauta de vo-tações do Congresso o veto à Lei dos Royalties.O veto da presidente Dil-

ma Rousseff atendeu à rei-vindicação dos principais estados produtores de pe-tróleo, como Rio de Janeiro e Espírito Santo. O artigo vetado reduzia a parcela de royalties a que os estados produtores têm direito em decorrência dos contratos em vigor e ampliava a dos estados não produtores. Nesta quarta, Sarney e o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e líde-res partidários decidiram adiar para o ano que vem a votação dos vetos. Nova sessão do Congresso Na-cional para apreciação dos vetos foi marcada para 5 de fevereiro, três dias depois do fim do recesso do Legis-lativo.

Segundo SarneyA decisão de fazer a apre-

ciação dos vetos em bloco foi feita para cumprir a de-cisão do STF, que determi-nava que os vetos fossem apreciados de forma cro-nológica.“Quando colocamos os

vetos todos para votar, nós estávamos colocando para cumprir a decisão. E ele [ministro Luiz Fux, do STF]

mandava trancar a pauta”, disse. “Achamos que vo-tando os vetos todos como ele mandava, em ordem cronológica, nós teríamos a oportunidade de abrir a pauta e continuar as vota-ções”.Para o presidente, a solu-

ção do impasse criado é passar a decisão para 2013 e aguardar uma nova orientação do STF. “O re-sultado realmente é passar para o próximo ano, onde naturalmente o plenário do Supremo examina a li-minar dada pelo ministro Fux e dá uma outra orien-tação, ou então teremos que votar os vetos que ain-da estão pendentes”, disse.Sarney também disse que

não são 3 mil votos que aguardam apreciação pelo plenário, mas cerca de 50. “Não são 3 mil vetos. São cerca de 50 mensagens de veto. É que, detalhadamen-te, tem item, alínea, e cada um foi contado como se fosse um veto”, explicou.Ele também afirmou que

não houve nenhuma inova-ção na forma de votação dos vetos em esforço con-centrado pelo Congresso.

Sarney diz que maioria dos vetos do Planalto “não tem relevância’”

O presidente do Sena-do, José Sarney (PMDB-AP), afirmou

que a maior parte dos ve-tos que devem ser apre-ciados nesta tarde pelo Congresso Nacional “não tem nenhuma relevância. Na avaliação do peemede-bista, os textos estão “to-talmente superados”.Sarney convocou a ses-

são do Congresso com objetivo de apreciar mais de 3 mil vetos presiden-ciais acumulados nos últi-mos 12 anos na fila de vo-tação.Se esses vetos forem votados, o Con-gresso poderá decidir so-bre o mais recente deles, que eliminou o artigo 3º da Lei dos Royalties. “Eu apenas cumpri minha fun-ção de convocar o Con-gresso. Nós temos apre-ciado inúmeros vetos. E a maioria desses vetos são de 12 anos atrás, se refe-rem à área orçamentária e não têm nenhuma rele-vância maior, porque es-

tão totalmente supera-dos”, disse o presidente do Senado, que também acumula o comando do Congresso.O artigo 3º do projeto de

lei aprovado no Congres-so diminuía a parcela de royalties e da participação especial dos contratos em vigor destinada a estados e municípios produtores de petróleo, e ampliava os ganhos dos demais esta-dos. Isso retirava recursos dos principais estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo. Mas Dilma vetou e mudou apenas a distribuição dos royalties nos contratos fu-turos. Na noite desta ter-ça, a gráfica do Senado começou a imprimir os cadernos para que cada um dos deputados e se-nadores vote sobre os ve-tos presidenciais a 3.060 dispositivos de 204 proje-tos. Segundo informou a Secretaria da Mesa do Congresso.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, durante sessão de julgamento do mensalão no STF

“Sempre foi feito assim a votação dos vetos, com uma cédula separada, com uma grande quantidade de itens que foram votados para serem apreciados”, disse. “A inovação de on-tem [quarta] foi apenas de aumentar o número para poder cumprir a decisão do Supremo porque temos que abrir e continuar os tra-balhos”, disse.

OrçamentoO senador lamentou ain-

da que projeto do Orça-mento 2013 não seja vota-do ainda este ano. “Não há ninguém mais triste com essa situação do que eu, porque na realidade, no úl-timo ano do meu manda-to, vou deixar sem o Orça-mento votado, o que nunca tinha acontecido em meus mandatos em exercí-cio”, disse. “Mas é do pro-cesso democrático, as lutas e divergências são todas normais, ao contrário de ser uma coisa patológica, é uma forma de vitalidade da nossa democracia”. Apesar de ter sido aprova-do na Comissão Mista de Orçamento nesta quinta--feira, o projeto do Orça-mento só será votado no plenário do Congresso no ano que vem, por decisão dos presidentes da Câma-ra e do Senado a partir de interpretação de uma de-cisão do Supremo Tribu-nal Federal. O texto do Orçamento prevê receitas de R$ 2,276 trilhões, dos quais R$ 610,1 bilhões se-rão usados para refinan-ciamento da dívida públi-ca. Sem considerar esse valor, o orçamento previs-to para investimentos, custeio e pagamentos da seguridade social soma R$ 1,66 trillhão.O Orçamento de 2013

prevê alta do salário míni-mo para R$ 674,96. A pro-posta original do governo era de aumento do mínimo de R$ 622 para R$ 670,95, mas o cálculo da inflação foi reajustado e o mínimo deve acompanhar.

Page 5: jornal do dia 22/12/2012

A5JD PolíticaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

Ministério da Saúde capacitar profissionais na fabricação de próteses e órteses

Para reduzir a carência de profissionais que produzem órteses e

próteses, principalmente nas regiões Norte e Nor-deste, o Ministério da Saú-de fez uma parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) que prevê a libera-ção de R$ 348 mil para a capacitação de mais de 200 pessoas para atuar nesse trabalho. O convênio foi assinado ontem (21) pelo ministro Alexandre Padilha, no Hospital Abreu Sodré, em São Paulo.“Queremos capacitar

mais de 200 profissionais em órteses e próteses aqui na oficina da AACD [em São Paulo] e, com isso, ter lá no interior e nas capitais do Nordeste profissionais capacitados para fazer ór-teses e próteses”, disse o ministro, após visitar a sede da associação em São Paulo.Segundo Regina Helena

Scripilliti Velloso, presiden-ta voluntária do Conselho de Administração da AACD, a assinatura do convênio deve ajudar a su-prir a falta de mão de obra de ortesistas e protesistas do país. “Por meio desse convênio, a AACD vai dis-ponibilizar sua estrutura e seu conhecimento e vai capacitar entre 200 e 300 pessoas para as oficinas ortopédicas do Nordeste”,

explicou.Além da parceria, outros

dois convênios foram assi-nados na tarde de ontem (21) entre o Ministério da Saúde e a AACD. Um se re-fere a recursos para ajudar a AACD a ter novos equi-pamentos para cuidar de crianças, sobretudo na parte de reabilitação, com investimento de R$ 500 mil. Outra parceria apoia a associação no desenvolvi-mento de um novo apare-lho para reabilitação física.“A AACD desenvolveu,

ao longo do último ano, um equipamento utiliza-do para reabilitação de pacientes que tiveram is-quemia, derrame cerebral e de crianças com parali-sia cerebral. O Ministério da Saúde tem todo o inte-resse em ter dados mais detalhados da recupera-ção das pessoas utilizan-do esse equipamento para incorporarmos seu uso a outras unidades do Sistema Único de Saúde”, disse o ministro.As iniciativas fazem parte

do Programa Viver sem Li-mite, criado em novem-bro do ano passado e que prevê a ampliação do acesso e a qualificação do atendimento às pessoas com deficiência perma-nente ou temporária no Sistema Único de Saúde (SUS), entre outras ações. (Agência Brasil)

O convênio foi assinado ontem (21) pelo ministro Alexandre Padilha, no Hospital Abreu Sodré, em São Paulo.

Depois de muita expectativa, presidente do STF nega pedido de imediata prisão

O presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do mensalão, Joaquim Barbosa, negou pedido da Procuradoria que peldia prisão de imediato dos condenados

O presidente do Su-premo Tribunal Fe-deral (STF), Joa-

quim Barbosa, acaba de negar o pedido da Procu-radoria-Geral da Repúbli-ca (PGR) para que os con-denados à prisão no julgamento da Ação Pe-nal 470, o processo do mensalão, sejam presos imediatamente. Barbosa considerou injustificáveis os argumentos apresen-

tados pela PGR.

De imediatoO procurador-geral da

República, Roberto Gur-gel, solicitou na última quarta-feira (19) que as sentenças do STF fos-sem executadas o quan-to antes. Gurgel argumentava

que as decisões tinham que ser cumpridas tão logo proclamadas já que

Presidente do STF nega prisão imediata de condenados do mensalão

não há outra instância a quem os condenados possam recorrer além do próprio STF. Ao contrário dos advo-

gados de defesa de vários condenados, que susten-tavam que a sentença não poderia ser executa-da enquanto não fossem esgotados todos os re-cursos jurídicos a que os condenados têm direito.Bota tempo

“Não podemos ficar aguardando a sucessão de embargos declarató-rios [tipo de recurso], ha-verá certamente a tentati-va dos incabíveis embargos infringentes [outra forma de recurso]. E o certo é que o tempo irá passando sem que a decisão tenha a necessária efetividade”, justificou o procurador-geral. (Agên-cia Brasil)

Advogados de Valério e Jefferson elogiam decisão de Barbosa

A decisão do presi-dente do Supremo Tribunal Federal

(STF), Joaquim Barbosa, de negar o pedido de pri-são imediata dos conde-nados no julgamento do mensalão recebeu elogios dos advogados do presi-dente nacional do PTB, Roberto Jefferson, delator do caso, e de Marcos Va-lério, apontado como “operador” do esquema.O advogado de Marcos

Valério, Marcelo Leonar-do, afirmou que Barbosa “foi fiel à jurisprudência” do tribunal. Valério foi condenado a

40 anos, 2 meses e 10 dias de prisão. Leonardo rela-tou ter conversado com o cliente logo após a divul-gação da decisão de Bar-bosa, mas não quis dar de-talhes sobre o diálogo. “Tenho por postura profis-sional nunca dar detalhes sobre a vida pessoal de meus clientes”, argumen-tou. Segundo o criminalis-ta, Barbosa seguiu enten-dimento do Supremo de que não é possível expedir mandado de prisão - nos casos em que os acusados

responderam ao processo em liberdade - enquanto o processo não transitar em julgado (momento em que estiverem esgotadas todas as possibilidades de recurso para os réus).“Estávamos aguardando

e, naturalmente, fiquei sa-tisfeito de o presidente ter seguido a posição que os ministros, fatalmente, te-riam tomado se o pedido tivesse sido levado a ple-nário”, disse Marcelo Leo-nardo. JeffersonPara o advogado Luiz

Francisco Corrêa Barbosa, que defende o ex-deputa-do Roberto Jefferson, o presidente do Supremo tomou uma decisão em sintonia com a lei.“Ele (Barbosa) rechaçou

a molecagem jurídica do procurador-geral, no que fez bem”, disse o advoga-do.O defensor telefonou

para Jefferson assim que soube da decisão do chefe da Suprema Corte. Na ocasião, contou Corrêa Barbosa, o ex-deputado estava se preparando para realizar uma ressonância magnética. (Do G1)

Operação Fim de Ano da PRF começa com normas mais rigorosas contra motoristas alcoolizados

A Operação Fim de Ano da Polícia Rodoviária Federal (PRF) come-

çou ontem (21) e vai até dia 2 de janeiro em todas as ro-dovias federais do país. A fiscalização será intensifica-da nas estradas de maior movimento com os patru-lheiros aplicando as novas regras da Lei Seca, que co-meçaram a valer a partir desta sexta-feira. Agora, caso o motorista se recuse a fazer o teste do bafômetro, a PRF fará o termo de cons-tatação de embriaguez que será usado para o enqua-dramento criminal do moto-rista embriagado.

Aplicando a leiAnteriormente, o termo

era usado apenas para en-quadrar administrativamen-te o motorista. De acordo com a PRF, o motorista que se recusar a fazer o teste do bafômetro e apresentar si-nais de embriaguez, além

da multa maior, R$ 1.915,30, e do recolhimento da cartei-ra de habilitação, ele tam-bém será preso por crime de trânsito.

Provas“O termo já é uma prova da

embriaguez do motorista. Gravações em vídeos e fotos também serão usadas como provas que podem ser agre-gadas, mas não são impres-cindíveis [para provar a em-briaguez do motorista], e podem fortalecer a cadeia de provas”, disse o inspetor Fabiano Moreno, assessor de comunicação da PRF. No período de 16 de dezembro de 2010 a 2 de janeiro de 2011, a PRF registrou 11 mil acidentes que causaram 478 mortes e 6 mil feridos. O tipo de acidente com maior número de mortes foi a coli-são frontal (36%), enquanto o segundo lugar ficou com atropelamentos de pedes-tres em rodovias (17%).(AB)

Page 6: jornal do dia 22/12/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

“Foi uma grande honra pra mim, em poder ter conduzido os destinos

de um dos grandes clubes do Amapá que é o Ypiran-ga Clube, conhecido pela imensa torcida como o Clube da Torre, e que tem uma tradição em todo o estado amapaense, onde nesse período tivemos a oportunidade de implan-tar o projeto de expansão ypiranguista, que consis-tiu na criação de vários núcleos iniciado pelo mu-nicípio do Amapá, onde o clube no Amapá chamado de Ypiranga disputa o cer-tame amaparino munici-pal, junto com o time da Fronteira e Vera Cruz”. As-sim, o Presidente Edinho Duarte iniciou a avaliação dele quando se aproxima o termino da gestão no Ypiranga Clube.Edinho Duarte adiantou

que deixa uma belíssima sede social para a socie-dade ypiranguista. “É uma grande conquista de res-gate do interesse patri-monial do clube”. O presi-dente fez questão de ressaltar que, o projeto do futebol profissional em 2012 foi satisfatório devi-do admitir que o Ypiranga Clube, já está no Campeo-nato Brasileiro da série D, do ano de 2013. “O clube

é o vice-campeão do fute-bol amapaense, e por isso tem o direito de disputar a série D” reforçou.Diante dos fatos obtidos

em 2012, o presidente afirmou que o saldo é po-sitivo. “Vamos entregar o Ypiranga, passar para uma nova gestão, que, eu es-pero que seja um gestor, um presidente que deve desenvolver o clube, da forma que nós desenvol-vemos. Com a ajuda dos diretores, ajudamos o Ypi-ranga a sair daquela situa-ção de força que estava, espero que o trabalho continue” citou Duarte.Entretanto, o presidente

disse ainda que obteve, uma grande experiência de vida maravilhosa onde engrandeceu a história da vida dele. Assim, iniciou um novo capítulo para implantar, nos diversos aspectos, na filantropia, na vida política no des-porto do Ypiranga, na vida cultural, em fim, em todos os setores da sociedade amapaense e que a vida lhe oferece. “Tudo come-çou em 1977, quando criamos o Projeto Troama, de lá pra cá, veio o Rádio, a comunicação, a verean-ça, fui Vereador de Maca-pá, sou Deputado Estadu-al, e agora estamos encerrando mais uma ati-vidade na vida da gente

O presidente disse que o saldo do Ypiranga Clube na gestão dele é positivo

Cruzeiro ironiza e pede “Neymar mais troco” ao Santos para liberar Montillo

STJD rejeita embargo de declaração impetrada pelo Peixe da Amazônia

Da ReportagemElcio Barbosa

Edinho Duarte avalia dois anos de gestão no Ypiranga

“Tudo começou em 1977, quando criamos o Projeto Troama, veio o Rádio, a comunicação, a vereança, fui vereador de Macapá e sou deputado estadual

Mesmo afirmando que o Cruzeiro não pretende negociar

o argentino Montillo, o clube mineiro continua sendo assediado por vá-rios times brasileiros, entre eles o Santos, que teve to-das as propostas rejeitadas pela direção da time celes-te. O diretor de futebol, Alexandre Mattos, garante que só negocia se oferece-rem o valor pedido pelo Cruzeiro, mas terá que ser 100% dos direitos.

Para Mattos, o Santos só conseguirá tirar Montillo da Toca da Raposa se ofe-recer Neymar e ainda um valor em dinheiro, caso contrario, o jogador fica em Belo Horizonte. “Se qui-serem o Montillo, mandem o Neymar e mais um tro-

co”, disse o dirigente em entrevista à Rádio Itatiaia.

O Cruzeiro é dono de 60% dos direitos de Mon-tillo, mas só aceita vender 100% dos direitos federati-vos, repassando aos par-ceiros, os valores que cada um tem direito. O presi-dente Gilvan de Pinho Ta-vares afirmou no início do ano que o preço de Mon-tillo é de 15 milhões de eu-ros. “Não adianta vir aqui pagar o Cruzeiro, e depois negociar com outro. O Cru-zeiro quer receber o di-nheiro e passar ao parceiro. Não adianta falar uma coi-sa com o Cruzeiro e nego-ciar depois com os parcei-ros. Se quiser comprar o Montillo, o Cruzeiro faz o repasse a quem tem direi-to”, afirmou. (uol)

Atual campeão e vice do Campeonato Bra-sileiro, Fluminense e

Atlético-MG caíram em grupos com campeões na-cionais e ainda podem ter a companhia de Grêmio e São Paulo, respectivamen-te, na Libertadores da América de 2013.

A equipe carioca, coman-dada por Abel Braga, está no grupo 8, ao lado de Huachipato (atual cam-peão do Clausura no Chile) e do Caracas (vice-cam-peão venezuelano). Ne-nhuma das duas equipes têm grande tradição na Copa Libertadores. O últi-mo integrante da chave será decidido entre Grêmio e LDU de Quito – os equa-torianos não trazem boas memórias para os cariocas, já que os derrotaram na fi-nal de 2008, no Maracanã.

“Não adianta ficar torcen-do muito. O sorteio está aí, vamos procurar vencer o

grupo e nos classificarmos para a próxima fase. Acho que não pode ter obses-são, o time tem que entrar na competição com firme-za. Estava até brincando com o Vanderlei Luxem-burgo, que qualquer ad-versário vai ser difícil (Grê-mio ou LDU)”, afirmou Celso Barros, presidente da Unimed, patrocinadora do Fluminense.

Já o clube de Belo Hori-zonte enfrentará o Arsenal de Sarandí (campeão do Clausura na Argentina) e o The Strongest (que ga-nhou o Apertura e o Clau-sura bolivianos) na chave 3. O time de Cuca ainda pode ter a companhia de São Paulo ou de Bolívar. Caso o time boliviano se classifique, os mineiros te-rão de enfrentar duas lon-gas viagens até La Paz, além de enfrentarem a al-titude de 3.660m. (globo-esporte.globo)

O Santos do Amapá tentou na ultima ins-tancia na quinta-fei-

ra, 20, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no estado do Rio de Janeiro anular a decisão da-quele tribunal, Por enten-der que, os auditores por unanimidade votaram que o Oratório foi declarado Campeão Estadual do Fute-bol Amapaense de 2012. Segundo o advogado do Santos, Vicente Cruz, os au-ditores deixaram umas contradições entre a funda-mentação, e o dispositivo do Acórdão no Processo de número 155/2012. Recurso Voluntário. Recurso Volun-tário de Procedência do Tri-bunal de Justiça Desportiva do Amapá (TJD/AP).A informação é do Presi-

dente do Oratório Recrea-tivo Clube (ORC), Arlindo Moreira. O presidente ora-toriano anunciou que no-vamente o STJD, por una-nimidade, votou e descartou a possibilidade de tirar o título do ORC no Amapazão de 2012.Arlindo Moreira ressaltou

que a Sessão realizada na tarde da ultima quinta-fei-ra, 20 foi realizada em ape-nas oito minutos. Ronaldo Botelho Piacente que presi-diu a sessão titulou o julga-mento do processo de nú-mero 155/2012, de ‘Embargos de Declaração’ opostos pelo Santos Fute-bol Clube nos autos do Processo n.º 155/2012. Re-curso Voluntário. Recurso Voluntário de Procedência do TJD/AP, Recorrente: Oratório Recreativo Clube, Recorrido no TJD/AP, e que teve como Auditor Relator, Ronaldo Botelho Piacente.Exatos às 15 horas e 17

minutos da ultima quinta--feira, 20, o relator, Ronaldo Botelho Piacente obteve a palavra para a leitura do re-latório. “Em sessão anterior no STJD, o Oratório foi de-clarado campeão estadual

Aspecto do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva na sede da CBF no estado do Rio de Janeiro onde o Santos foi voto vencido

Vamos aguardar agora somente a informação do Acódão do STJD determi-nando o Ratório Campeão Estadual de 2012

Flu e Atlético-MG enfrentarão campeões nacionais e podem ter Grêmio e SP pela frente

do Amapá de 2012, e agora o Santos/AP, equipe que também participava do processo, afirma que “exis-te contradição entre a fun-damentação e o dispositivo do acórdão” da decisão do próprio Pleno, o relator ex-plicou que, através dos Em-bargos, o Santos entende, que, pelo fato de, o relator não ter declarado o W. O. do clube, o Oratório não poderia ter sido declarado o vencedor do jogo, e con-seqüentemente o campeão do segundo turno do Esta-dual. Mas, o relator susten-tou a tese quanto aos Em-bargos, explicando que, o seu voto no julgamento anterior, quando declarou o Oratório, campeão do Amapá de 2012, não co-nhece os Embargos do Santos, por entender que, ele é intempestivo. Em se-guida faz um esclarecimen-to sobre o mérito, mesmo sem conhecer dos Embar-gos” declarou Piacente.Após a defesa do relator,

todos os demais auditores acompanharam o voto do Piacente. Por unanimidade de votos novamente, não foi conhecido dos Embar-gos do Santos, por enten-der que ele é intempestivo. A secretária do STJD não divulgou quando informará ao TJD/AP o resultado do Acórdão determinando o

Oratório Campeão Estadual de Futebol de 2012.Nossa produção tentou

contato por telefone com o

advogado do Santos, Vi-cente Cruz que estava no Rio de Janeiro, mas não ob-tivemos resposta.

Da ReportagemElcio Barbosa

como desportista. Conti-nuo na atividade pública, política com muita vibra-ção, e determinação na certeza do dever cumpri-

do. Obrigado a todos os ypiranguistas, e aproveito a oportunidade para de-sejar-lhes um Feliz Natal e Um Próspero Ano Novo”.

Para Mattos, o Santos só conseguirá tirar Montillo da Toca da Raposa se oferecer Neymar e ainda um valor em dinheiro

Page 7: jornal do dia 22/12/2012

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

Enquanto isso...

“Se ele seguir, e parece que ele seguirá, é bom para nós. Mais uma boa opção”, disse Mourinho, que enfrenta uma crise no comando do clube

Kaká é relacionado para partida do Real Madrid contra o Málaga

Retrospectiva 2012: Bolt domina o mundo em ano de quedas brasileiras

Kaká não saiu do banco de reservas na última rodada do Campeonato Espanhol

Usain Bolt bateu no peito e disse: ‘Sou uma lenda’ (Foto: Reuters)

O meia brasileiro Kaká foi relacionado para a partida do Real

Madrid contra o Málaga neste sábado, fora de casa, e virou assunto na entre-vista coletiva do técnico José Mourinho na tarde desta sexta-feira. O treina-dor elogiou o jogador e deu sinais de que quer

contar com o jogador na sequência da temporada. “Se ele seguir, e parece que ele seguirá, é bom para nós. Mais uma boa opção”, disse Mourinho, que en-frenta uma crise no co-mando do clube. Com a proximidade da abertura da janela de transferências em janeiro, a sequência de

Kaká no Real Madrid voltou a ser questionada. Com pouco espaço com Mouri-nho na atual temporada, o meia está na mira de times europeus, dos Estados Uni-dos e até mesmo um retor-no ao Brasil foi cogitado.Na última partida do

Campeonato Espanhol, o time da capital espanhola

ficou no empate com Es-panyol, um dos piores ti-mes do torneio, e Kaká não saiu do banco de reservas.A situação do Real no Es-

panhol é muito complica-da. Com tropeços segui-dos, o time está na terceira colocação, com 33 pontos, 13 atrás do líder Barcelona. (uol)

PSG acerta patrocínio de até R$ 546 milhões por temporada, diz jornal

O Paris Saint-Germain está perto de ter o maior patrocínio da história do futebol. Segundo o jornal “Le Parisien”, o clube francês poderá receber até € 200 milhões (R$ 546 milhões) da Qatar Tourism Authority (QTA) por temporada em contrato válido até 2016.

Vale lembrar que o PSG é controlado por um fundo de investimentos do Catar (Qatar Sports Investments, QSI). Assim, o diário afirma que o acordo com o QTA seria uma maneira de adequar o clube à regra de gastos da Uefa (“Fair play” financeiro), que proíbe uma equipe de gastar mais do que recebe.

De acordo com o “Le Parisien”, o primeiro ano do contrato renderia € 150 milhões (R$ 410 milhões) aos cofres do PSG. Mas o valor subiria nas tem-poradas seguintes e pode chegar aos € 200 milhões em 2015/2016.

A QTA é a instituição responsável por promover o turismo do Qatar. Tan-to a QTA como a QSI são ligadas ao governo do país.. (espn.br)

Strikeforce confirma último evento em janeiro e muda rival de Jacaré

É oficial. Um dos maiores eventos de MMA do mundo tem data para acabar. O show do Strikeforce do dia 12 de janeiro, em Oklahoma City, será o último da organização. A informação enfim foi confirmada pelo próprio presidente Scott Coker, que prometeu uma despedida de alto ní-vel para os fãs de MMA.

- Desde 2009, a Showtime (TV que exibe os eventos) foi um grande parceiro para o Strikeforce e nossos atletas. Para o último evento, prepa-ramos um card repleto de lutas incríveis. Será uma noite inesquecível para o esporte - disse Coker.

A organização também decidiu fazer algumas mudanças no card, alte-rando o rival do lutador brasileiro Ronaldo Jacaré. O peso-médio, que estava escalado para enfrenter Lorenz Larkin, enfrentará o americano Ed Herman, que migra do UFC. O brasileiro vem de duas vitorias, sobre Derek Brunson e Bristol Marunde.

O último Strikeforce da história terá como luta principal o duelo entre Nate Marquardt e Tarec Saffiedine, pelo cinturão da categoria meio-médio da organização. Além de Jacaré, o show contará com os brasileiros Roger Gracie, Jorge Gurgel e Adriano Martins.. (espn.br)

Uefa põe fair-play financeiro para funcionar e exclui Málaga e outros cinco clubes de competições europeias

Ontem, a Uefa anunciou que o Málaga e outros cinco clubes não poderão participar das competições organizadas pela entidade mesmo que se classi-fiquem dentro de campo. O motivo é a existência de dívidas e salários atra-sados de jogadores, que ferem o fair-play financeiro lançado pela organiza-ção europeia.

Uma das surpresas da atual edição da Champions League, competição na qual está nas oitavas de final, o Málaga foi excluído de participar da pró-xima competição de clubes da UEFA para qual se classificar em uma das próximas quatro temporadas (2013-2014, 2014-2015, 2015-2016, 2016-2017). Caso não comprove que está com as contas em ordem até 31 de março em 2013, o time será excluído de mais um torneio.

O clube espanhol emitiu uma nota no site oficial discordando da punição e acusando a Uefa de ter colocado clube como bode expiatório do processo. “As medidas adotadas foram totalmente desproporcionais e injustificadas em relação à situação atual do clube. Vamos trabalhar de forma enérgica e sem descanso até conseguir que se faça justiça, recorrendo a todos os or-ganismos necessários”.

A mesma punição foi infligida a mais cinco clubes, variando apenas o período que a suspensão engloba e o valor da multa. Partizan (Sérvia), Dí-namo de Bucareste (Romênia), Rapid de Bucareste (Romênia) e Osijek (Croácia) foram todos multados em 100 mil euros, além de serem excluídos da próxima competição para a qual se classificarem nas próximas três tem-poradas (2013-2014, 2014-2015, e 2015-2016). O Hadjuk Split, também da Croácia, enfrentará o mesmo que os demais clubes quanto à suspensão, mas foi multado em 80 mil euros.

Para estes cinco clubes, a única diferença é que, se comprovarem que o balanço está ordem até 31 de março de 2013, a suspensão será revertida e eles poderão participar normalmente das competições europeias.

Outros dois clubes foram apenas multados: Voljvodina (Sérvia) em 10 mil euros e o Arsenal Kiev (Ucrânia) em 75 mil euros. O Lech Pozan (Polônia) foi absolvido.. (globoesporte.com)

Poderíamos falar dos detalhes ou das mar-cas de quem surpre-

endeu, mas seria fugir do óbvio. Surdo às críticas de quem o contestou antes de chegar a Londres, Usain Bolt voltou a domi-nar o mundo do atletismo com sobras em 2012. Ain-da que o desempenho no ano anterior tenha levan-tado dúvidas sobre a so-berania do jamaicano, o homem mais rápido mundo apareceu nova-mente para provar que, hoje, não tem rivais à altu-ra nas pistas olímpicas. Nos Jogos, repetiu Pe-quim e subiu ao ponto mais alto do pódio três vezes. Com a autoridade de quem se mostra imba-tível a cada prova, pôs a mão no peito e afirmou: “Sou uma lenda”. Não há quem conteste.O lado brasileiro não foi

assim tão óbvio. No cami-nho inverso ao de Bolt, Fabiana Murer, impulsio-nada pelo título mundial em 2011, chegou a Lon-dres como uma das maio-res favoritas no salto com vara. Mas a sina da atleta em Olimpíadas persistiu. Desta vez, a vara não su-miu, mas o vento forte impediu o salto ainda na classificação e derrubou qualquer chance de me-dalha. Campeã em 2008, Maurren também passou longe da defesa do título. Como a compatriota, caiu ainda nas eliminatórias e sequer foi à final do salto em distância.Mas foi um ano em que

outros também brilha-ram. Como David Ru-disha, queniano desco-berto em uma tribo massai, que conquistou o título olímpico nos 800m, com direito a recorde mundial, e Mo Farah, campeão nos 5.000m e 10.000m. A americana Allyson Felix, que repetiu Bolt e subiu ao pódio três vezes em Londres (200m rasos, 4x100m e 4x400m), foi outra a se destacar.Se o atletismo brasileiro

decepcionou nas Olimpí-

adas, fez o inverso nos Jo-gos Paralímpicos. Com 18 medalhas, sendo sete dou-radas, o esporte foi funda-mental para que o país ti-

vesse o seu melhor desempenho na história da competição. Entre tantos heróis vestidos de verde e amarelo, Alan Fonteles e

Terezinha Guilhermina de-ram uma lição de supera-ção e provaram a força do esporte paralímpico brasi-leiro. (uol)

A sombra de Yohan Blake diminuiu a cada metro da pista olímpica, e todas as dúvidas foram perdendo força com o passar dos segundos naquela noite de domingo em Londres. Quem contestou Usain Bolt deve ter se arrependido quan-do viu o jamaicano cruzar a linha de che-gada 9s63 para manter sua soberania nos 100m. O homem mais rápido do mundo tinha fôlego para mais. Repetiu o feito nos 200m e liderou a equipe de seu país na vitória no 4x100m. Ao dominar o mun-do olímpico mais uma vez, Bolt se viu como lenda. Já não havia quem dissesse o contrário. Com a pressa de quem pare-ce ser imbatível nas pistas, se adiantou e foi conhecer o palco dos Jogos de 2016. Visitou o Rio de Janeiro, ficou maravilha-do com os pontos turísticos e passou a sonhar com uma despedida histórica na Cidade Maravilhosa. O Brasil, agora, es-pera o terceiro ato de um mito.

Fabiana Murer desembarcou em Londres com a confiança natural dos favoritos. Não temia qualquer percalço, como um novo sumiço de suas varas. Mas o caminho da campeã mun-dial nos Jogos de Londres foi curto. Logo nas eliminatórias do salto com vara, temeu a força do vento e fez apenas uma tentativa, insuficiente. Ao receber a bandeira vermelha, deixou a pista desolada, sem qualquer reação. Parecia não acreditar, mas aos poucos percebeu que sua sina olímpica permanecia intacta. Assim como em Pequim, Fabiana deixou a Inglaterra de forma amarga, apesar de todas as expectativas.O sonho de um pódio olímpico precisou ser adiado por quatro anos. Mais uma vez. Maurren Maggi não era apontada como uma das favoritas quando chegou a Londres. Mas o ouro olímpico conquistado em Pequim dava credenciais suficientes à brasileira para buscar o bi em 2012. Ao ser contestada pelos resul-tados anteriores aos Jogos, respondeu: “Não treino para qualquer competição, eu treino só para as Olimpíadas”. Ainda assim, não conseguiu repetir o desempenho e deu adeus ao sonho logo nas eliminatórias.

Aldemir Gomes precisou aprender a conviver com a dor ainda garoto. Aos 12 anos, perdeu os pais em um interva-lo de dois meses, vítimas da violência no Rio de Janeiro. Apesar da perda, não se abateu. Adotado pela técnica, fez do atletismo o seu desabafo. Correu até se tornar o homem mais rápido do país em seu primeiro ano como profissional. Surpreendeu e garantiu seu lugar na delegação brasileira nos Jogos de Londres. E foi além. Após sua bateria na semifi-nal dos 200m, recebeu um tapinha nas costas e os elogios de Usain Bolt, mesmo sem se classi-ficar para a decisão. Em um ano marcado pelo desempenho ruim do Brasil nas pistas, Aldemir aparece como uma grata surpresa nas provas de velocidade.

Page 8: jornal do dia 22/12/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

Mensagem do Dia

Deputada Estadual Mira Rocha e Rosemiro Rocha

Rúbia Soares fazendo pose para foto

Dj Jhon Silva

A linda morena Brunna Taynara esbanjando charme e simpatia em Laranjal do Jari. Diretora Pedagógica do Colégio Argos Magda Donin,

entregando premiação ao aluno Angelo Amaro.

Fernanda Karen conferindo o agito da noite amapaense

““Sábio é o ser huma-no que tem coragem de ir diante do espe-lho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá--los para plantar as

mais belas sementes no terreno de sua in-teligência”. Augusto

Cury

BOA AÇÃO!!!Os serventuários da 3ª Vara Cí-vel do Fórum de Santana reali-zam, com o apoio da diretoria do Fórum, neste sábado, 22, a 1ª edição do projeto Natal So-lidário, na Ilha de Santana. O objetivo da ação é presentear crianças carentes que residem no Distrito e proporcionar aos familiares momentos de ale-gria e esperança. Os brinque-dos arrecadados foram doa-dos por servidores do Fórum santanense, defensores públicos, advogados, promotores de Justiça, magistrados e outros colaboradores.A programação terá início às 14h com a saída de pequena carreata que seguirá em direção ao cais do município de Santana. Em seguida, o grupo de servidores se deslocará por meio de catraia até a Ilha, localizada no outro lado do rio Amazonas, para lá realizarem a confraternização e o evento. A dedicação e o empenho dos idealizadores da ação solidária, aliados ao gesto individual dos co-laboradores rendeu ao projeto a arrecadação de aproximadamente 200 brinquedos diversificados, que serão entregues a crianças da comunidade da ilha. Os interessados que desejarem colaborar com o evento podem fazê-lo diretamente na 3ª Vara Cível do Fórum de Santana ou pelos conta-tos: (096) 3281-8100 (ramal: 8160) ou 9147-1176.

Juiz Diego Moura de Araújo foi apresentando oficialmente à comunidade de Oiapoque durante um café da manhã, realizado no Fórum da Comarca do extremo norte do Amapá

Confraternizaçãso do poderr judiciário amapaense

Page 9: jornal do dia 22/12/2012

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

DiaDiaMacapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

Em 2013, a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Ama-

pá (Diagro) vai intensificar ações de combate ao co-mércio irregular de produ-tos de origem animal para adequação de produtores e comerciantes à legisla-ção em todos os municí-pios amapaenses.

O objetivo do Governo do Estado do Amapá (GEA) é assegurar a quali-dade da elaboração dos produtos de origem ani-mal, para atender o direito dos consumidores na aquisição de produtos de qualidade e saudáveis.

No Amapá, somente duas empresas são regis-tradas no Serviço de Inspe-ção Estadual (SIE) e cinco no Serviço de Inspeção Fe-deral (SIF), exclusivamente indústrias de pescados .O registro dos estabeleci-mentos e dos produtos de origem animal é obrigató-rio por lei. Estabelecimento sem registro é considerado

clandestino, passível de in-terdição, apreensão e inu-tilização de seus produtos.

O comércio informal de produtos de origem ani-mal, além de por em risco a saúde dos consumidores já que não são submetidos à inspeção e fiscalização sa-nitária, implica em sonega-ção fiscal desobediência às leis trabalhistas e poluição ambiental. A equipe técni-ca da Diagro elaborou um plano de metas, contendo estratégias técnicas para viabilizar a consolidação do sistema de inspeção es-tadual e a implantação de sistemas de inspeção mu-nicipal.De acordo com o gerente do Núcleo de Ins-peção de Produto de Ori-gem Animal (Nipoa/Dia-gro), médico veterinário Álvaro Renato, essas terão a participação efetiva de produtores rurais, dos em-presários do setor agroin-dustrial, das organizações governamentais e socieda-de civil pública.

No geral, a Diagro fará um levantamento, cadas-tramento e fiscalização das agroindústrias que proces-sam produtos de origem animal nas zonas urbana e rural para se ter um perfil da economia do setor pri-mário. “Precisamos saber o total das empresas agroin-dustriais ativas no Amapá, possibilitando o planeja-mento de ações efetivas para garantir alimentos de qualidades e seguros na mesa do consumidor”, pontua o gerente do Ni-poa.

Outras açõesNo plano e metas do Ni-

poa para o ano que vem, está previsto também a implantação de fiscaliza-ção volante para coibir abate clandestino e trans-porte irregular de produ-tos cárneos; implantação do termoclin nos cami-nhões baús transportado-res de produtos de origem animal.

Foi tudo um golpe na Fieap, diz Junta GovernativaHidelgard não teria sido autorizado a reassumir a Fieap e Junta diz que seu retorno foi feita à força e de forma ilegal

Foi divulgada na última quinta-feira (20) a no-tícia de que Hidelgard

Gurgel havia sido autori-zado pelo Tribunal Regio-nal do Trabalho (TRT/8ª região) a reassumir a pre-sidência da Federação das Indústrias do Estado do Amapá (Fieap). Segundo as informações veiculadas, a decisão fora anunciada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho, que também determinou a suspensão da filiação de sete sindicatos ligados à Junta Governativa.

Em seu direito de res-posta, a Junta Governativa informou com exclusivida-de à equipe do Jornal do Dia que tudo foi, na ver-dade, um golpe por parte de Hidelgard e seus ca-pangas e que não houve determinação judicial. De fato, o que Hidelgard Gur-gel fez foi uma clara mos-tra de rancor e incapacida-de de aceitar que não é presidente da Fieap – pelo menos não até meados de fevereiro de 2013, data em que a Junta Governativa deixará de ser encarrega-da de gerenciar a presi-dência da instituição.

O começo: eleições fraudulentas

O estatuto da Fieap co-loca que qualquer eleição realizada fora do dia e ho-rário previstos em edital publicado é nula. Hidel-gard Gurgel parece não ter se atentado para esse re-quisito, e antes de agosto de 2012 teria realizado uma eleição fraudulenta que terminou às 11 horas e 25 minutos, sendo que o edital previa que a mesma deveria ocorrer no período das 8 até as 14 horas, con-forme ata registrada na Fieap. Depois, Hidelgard tentou realizar eleição para a presidência às 17 horas, e logo o conselho da insti-tuição tratou de anulá-la, como afirma Marcelo Gama da Fonseca, mem-bro da Junta Governativa.

De acordo com Marcelo, por unanimidade votou--se pela anulação da elei-ção feita por Hidelgard Gurgel. “A eleição estava fora dos parâmetros le-gais. Ele [Hidelgard] nem chegou a tomar posse”, comentou. Posterior a anulação dessas eleições, no dia 6 de agosto, dia em que Telma Gurgel deixaria de ser a presidente da Fe-

Núcleo de Integração quer acordos multilaterais nas áreas de fronteira

GABRIEL FAGUNDESDa Redação

Marcelo Gama da Fonseca mostra boletim de ocorrência registrado contra Hidelgard Gurgel, que teria tentado ilegamente retirar dinheiro na Fieap

CELIANE FREITAS

Diagro monta Plano de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva no Estado

deração, o mesmo conse-lho da Fieap decidiu, em assembleia, eleger uma Junta Governativa para presidir a instituição, como ocorre até hoje.

Ação cautelarFoi a partir de então que

Hidelgard Gurgel come-çou a investir contra a Jun-ta que preside a Fieap. A primeira atitude foi entrar com uma ação cautelar no TRT/8ª região, a de núme-ro 488, no dia 10 de agos-to, contra o conselho da Federação. A ação inter-rompia os efeitos de fun-cionamento da Junta Go-vernativa, que não teria autonomia para adminis-trar a Fieap.

O julgamento do proces-so 2454 feito também no TRT, entretanto, prejudicou a ação cautelar de Hidel-gard. Depois, como explica Marcelo da Gama, houve a extração de uma certidão elucidatória para informar as instituições bancárias, no caso o Banco do Brasil (BB), que quem estava no comando da casa (Fieap) era a Junta Governativa. “A desembargadora Francisca Oliveira Formigosa, que es-tava de férias, voltou ao Amapá somente para jul-gar o caso.

O julgamento resultou num acórdão, que solicita-va a republicação do acór-dão em virtude do erro material do acórdão ante-rior [ação cautelar], que fora prejudicado”, detalha o membro da Junta.

No dia 16 de novembro foi publicado um acórdão que anunciava a perda de objeto da ação cautelar de Hidelgard Gurgel, isto é, finalmente a Junta Gover-nativa teria plena autono-mia para presidir a Fieap. Esta, por sua vez, só assu-miu a presidência no dia 12 de dezembro, para “não causar insegurança jurídica”, explanou Marce-lo da Gama.

Segunda tentativaOs recursos utilizados na

manobra de Hidelgard na última quinta-feira não te-riam passado de uma sim-ples relembrança do pas-sado. Em outras palavras, Hidelgard Gurgel teria se utilizado de um processo que nada tem a ver com o fato de a Junta Governati-va estar ou não no coman-do da Fieap e que, inclusi-ve, já foram julgados pela justiça para reassumir a presidência da Fieap.

Técnicos da Agência de Desenvolvimento do Amapá (Adap) coorde-

naram esta semana a IV Reunião do Núcleo de Inte-gração da Faixa de Frontei-ra (NFAP), que teve como objetivo apresentar as defi-nições do II Encontro de Núcleos de Fronteira.

Durante o encontro, que aconteceu no auditório da Escola de Administração Pública (EAP), foram discu-tidas e analisadas as ações desenvolvidas em 2011/ 2012, bem como apresen-tadas as ações prioritárias definidas pelo Arco Norte (que abrange a Faixa de Fronteira dos estados do Amapá, do Pará, de Rorai-ma, do Amazonas e do Acre). As ações prioritárias foram eleitas por votação de todos os estados do Arco Norte, visando as prioritárias comuns a todos os arcos. Essas ações foram entregues para o Ministério da Integração apresentar

O processo escolhido como escudo por Hidel-gard foi a ação que tentou impedir a criação de sete sindicatos ligados à Junta, ação que, de fato, já foi jul-gada. (imagem “autoriza-ção sindicatos”)

Outra suspeitaHidelgard teria tentado,

na última segunda-feira (17), retirar dinheiro em

nome da Fieap e obter da-dos sobre a conta bancária da mesma, isso sem ser o legítimo representante da Federação.

Os membros da Junta Governativa logo registra-ram Boletim de Ocorrência (BO) na Sexta Delegacia de Polícia. (imagem BO)

DesfechoDepois da apresentação

de uma irreal determina-ção judicial, Hidelgard Gurgel continua trancado dentro da sala da presi-dência da Fieap, invadida por ele na quinta-feira.

O que se passa em sua mente ninguém sabe, tal-vez nem mesmoos 30 se-guranças pessoais que lhe faziam companhia até on-tem. Vencidos pelo cansa-ço, 20 deixaram a sala.

Cercado por cofres, cadei-ras e mesas, não se sabe até quando a sala da pre-sidência vai abrigar o taci-turno Hidelgard Gurgel,A Junta Governativa conti-nua administrando nor-malmente a Fieap. O míni-mo de maturidade encerraria um drama tão desnecessário como esse. Aguardemos que fim isso vai ter.

aos órgãos federais respon-sáveis, bem como para compor o Plano Brasil Fron-teira. As ações prioritárias eleitas pelo Arco Norte fo-ram: adequação das nor-mas do SUS/MS para res-sarcimento ao estado no atendimento ao estrangei-ro; integração de cadeias produtivas, com implanta-ção e fortalecimento dos APLs nas regiões de frontei-ra, incluindo o fortaleci-mento do serviço de assis-tência técnica e extensão rural e fomento aos peque-nos negócios; regularização fundiária; implantação do sistema de saneamento bá-sico, com tratamento de efluentes, e sistema de cap-tação, tratamento e distri-buição de água, adequados à realidade local; ampliação de sistemas de comunica-ção com estabelecimento de parâmetros de concor-rência e prioridade para o Plano Nacional de Banda Larga; implantação, amplia-

ção e manutenção da infra-estrutura logística (rodoviá-rios, hidroviários, aeroviários, ferroviários) e modernização de portos e aeroportos; implantação e ampliação de sistemas de geração de energia, incluin-do os modelos alternativos; estruturação e fomento ao Turismo Ecológico e Rural.

Além da ampliação e aprimoramento da estrutu-ra de serviço público nas áreas de saúde, educação, esporte, lazer, segurança, fiscalização, controle e mo-nitoramento; implantação de política de incentivo e de valorização dos servidores que atuam na fronteira, à semelhança da política im-plementada pelo Ministério da Defesa; diferenciação nas tarifas de vôos trans-fronteiriços; implantação do sistema de pagamento em moeda local (exemplo: convênio Brasil/Argentina); e formalização de acordos bilaterais.

Depois da apresentação de uma irreal determinação judicial, Hidelgard Gurgel continua trancado dentro da sala da presidência da Fieap, ocupada por ele

CELIANE FREITAS

Page 10: jornal do dia 22/12/2012

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

A investida contra o crime teve início a partir de denúncias feitas por moradores do bairro que cansaram de ser alvos de violência e assaltos

Operação Apocalipse apreende oito quilos de droga em Santana

Bope realiza primeira ação social no município de Santana e faz distribuição de brinquedos a crianças carentes

Na ocasião, oito pessoas foram levadas à 2ª DP, sendo que apenas três foram flagranciadas. De acordo com a polícia, os sete tijolos pesando cerca de 8 kg estavam na casa de duas mulheres.

Foram mais de sete me-ses de investigação para descobrir e des-

baratar a transação co-mercial ilegal de produtos entorpecentes no municí-pio de Santana. Patrões do tráfico, atravessadores e usuários da baixada do Ambrósio, área portuária, caíram nas mãos de poli-ciais da 2ª delegacia, du-rante a operação denomi-nada “Apocalipse”, que ocorreu na sexta-feira, 21.Segundo a delegada ti-

tular e coordenadora da operação, Luiza Maia, a ação faz referência ao anúncio mundial sobre o fim do mundo. “O planeta não acabou, porém, o fim chegou para alguns trafi-cantes na cidade”, disse a delegada.A investida contra o cri-

me teve início a partir de denúncias feitas por mo-radores do bairro sobre a conduta de pessoas pro-vavelmente envolvidas com ilicitudes de furto e roubo. Os agentes inicia-ram investigação de cons-tatação e souberam que, além de crimes contra o patrimônio, estava o tráfi-co de drogas.“Objetos encontrados

em bocas de fumos são trocados por drogas, cuja origem é quase sempre furto ou roubo. Por isso, crime e criminosos cami-nham juntos”, ressalta a delegada.A mobilização começou

por volta de 3h, quando os agentes cercaram a baixa-da com apoio de agentes do canil da Polícia Civil e militares do 4º Batalhão, para cumprir onze manda-dos de busca e apreensão decretados pela comarca do município. Na ocasião, oito pessoas foram leva-das à 2ª DP, sendo que apenas três foram flagran-ciadas. De acordo com a polícia, os sete tijolos pe-sando cerca de 8 kg esta-vam na casa de duas mu-lheres. O material será periciado, mas a polícia acredita se tratar de pasta base de cocaína.O histórico de trabalho

da 2ª DP especializada em crimes contra o patrimô-nio já coincidiu na apre-ensão de aproximada-mente 50 kg de substâncias entorpecen-tes somente este ano, a partir de investigação so-bre roubo, e os agentes acabaram se deparando com outra situação, ou seja, droga. (Secom) Está previsto para

acontecer na próxima segunda-feira (24), a

primeira ação social do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polí-cia Militar (PM), denomi-nada “Natal do Guerreiro Solidário”. O evento acontecerá na conhecida baixada do Ambrósio e nos bairros Fonte Nova e Paraíso, na área Portuária do município de Santana. A intenção dos militares do batalhão é fazer a en-trega de no mínimo du-zentos brinquedos para as crianças carentes de cada região.

SocialDe acordo com o tenen-

te M. Azarias, idealizador da ação social, o ato ser-ve para mostrar a socie-dade amapaense que a tropa de elite da polícia não atua somente de for-ma repreensiva.

Iniciativa“Essa idéia teve todo o

apoio do comando do batalhão, do comando geral, e do governo do Estado, tendo em vista o princípio de policiamento comunitário que está

sendo desenvolvido em todo o estado, e isso é uma forma do batalhão se inserir nesse contesto de proximidade com a sociedade, e também mostrar que embora o Bope seja um batalhão para atuar em situações específicas, nós também temos como atuar nesse sendo de desenvolver e fazer parte desse sistema de policiamento comuni-tário que está sendo de-senvolvido”, disse o ofi-cial.

CampanhaA arrecadação está sen-

do feita de forma interna, ou seja, somente os poli-ciais do batalhão que es-tão se mobilizando e do-ando os brinquedos que serão destinados as crianças carentes.

Parceiros A ação conta também

com o apoio do Instituto do Bope, e da Unidade de Policiamento Comuni-tário (UPC) de Santana que fará a de distribuição de cestas básicas e uma programação com ani-madores voltada para o público infantil.

Bastidores da notícia

MARATONAO Coral do Tribunal de

Justiça do Amapá encer-rou as suas apresentações este ano realizando uma maratona de apresenta-ções em mais uma ação da Cantata Itinerante. Pela manhã, as apresen-tações iniciaram na Escola Municipal Hildemar Maia, em seguida no Juizado Sul, na sequência no Tri-bunal Regional Eleitoral e, por último, os seguiram para o Fórum de Macapá, onde apresentaram um belo espetáculo que reu-niu magistrados e servi-dores da Justiça amapa-ense.

ILHA DE SANTANAOs serventuários da 3ª

Vara Cível do Fórum de Santana realizam neste sá-bado, a primeira edição do projeto Natal Solidário, na Ilha de Santana. O objeti-vo da ação é presentear crianças carentes que resi-dem naquele Distrito e proporcionar aos familia-res momentos de alegria e esperança. Os brinquedos arrecadados foram doa-dos por servidores do Fó-rum santanense, defenso-res públicos, advogados, promotores de Justiça, magistrados e outros co-laboradores.

NOVA LEI SECAEm sua última sessão

como presidente do Sena-do, o senador José Sarney (PMDB-AP) atendendo apelo da presidente Dilma Rousseff aprovou, no ple-nário, o projeto que endu-rece a Lei Seca e amplia as possibilidades de prova de embriaguez dos motoris-tas. Com a aprovação das novas regras da Lei Seca antes dos feriados de Na-tal e Ano Novo, serão rea-lizadas blitzes pelo país inteiro, com o objetivo de reduzir o número de mor-tes no trânsito por em-briaguez.

VIAGEM DE MENORESCNJ apresentou cartilha

sobre viagem de menores brasileiros ao exterior. A cartilha esclarece as regras para embarque de meno-res para exterior, apresen-ta o formulário padrão que deve ser preenchido pelos pais e indica os en-dereços para obter mais informações.

ONDE ESTÁ O FORMULÁRIOA autorização é exigida

quando crianças e adoles-centes brasileiros preci-sam viajar para outros paí-ses desacompanhados, na companhia de apenas um dos pais ou acompanha-dos de terceiros. Para au-torização de viagem inter-nacional de crianças e adolescentes, é obrigató-rio o preenchimento do formulário padrão, anexo na cartilha e disponível no site do CNJ.

AVIÃO MUNICIPALO prefeito Clécio Luis já

sabe que a prefeitura de Macapá tem um avião. A aeronave teria sido doada pelo Estado ao Município de Macapá, na época em que Waldez Góes era go-vernador e se encontra no Estado de Goiás, onde foi para manutenção e ficou retido por falta de paga-mento. Clécio disse que vai usar o avião para aten-der a população do arqui-pélago do Bailique.

TRANSPORTE COLETIVOO presidente do Sindica-

do dos Rodoviários, Geni-val Cruz, candidato a pre-feito na última eleição pelo PSTU, juntamente com a diretoria do Sindi-cato, esteve reunido com o prefeito eleito Clécio Luís. Os trabalhadores apresentaram uma pauta de reivindicações sobre as condições de trabalho no setor e sobre a situação das empresas que atuam no serviço de transporte coletivo em Macapá. A conversa foi longa mas os resultados não foram anunciados.

AUMENTO PARA POLI-CIAIS E BOMBEIROS

O senador Romero Jucá (PMDB/RR), relator geral do Orçamento da União, informou ao senador José Sarney (PMDB-AP), a deci-são do Ministério do Pla-nejamento em incluir os policiais militares e bom-beiros dos ex-Territórios Federais no aumento que será concedido aos servi-dores federais em 2013. Sarney é a principal refe-rência de várias categorias funcionais que acessam o Congresso Nacional em busca de apoio político para suas demandas.

RODOLFO [email protected]

CELIANE FREITAS

“O planeta não acabou, porém, o fim chegou para alguns traficantes na cidade”, disse a delegada Luiza Maia.

Operação apocalipse contou com o apoio de cães farejadores, que realizaram uma busca minuciosa na aréa.

Os agentes iniciaram investigação de constatação e souberam que, além de crimes contra o patrimônio, estava o tráfico de drogas.

CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

Page 11: jornal do dia 22/12/2012

B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

Novo arranjo do governo estadual atende às necessidades de avançar na gestão que tropeça em litígios políticos

Governo faz mudanças no primeiro escalão e diz que gestão deve ser técnica e política

Cinco novos gestores tomaram posse on-tem (21), no Palácio

do Setentrião, e passam a gerenciar importantes pastas do governo do Es-tado. O governador Cami-lo Capiberibe assinou o decreto de nomeação dos secretários Carlos Henri-que (Secretaria de Comu-nicação), Dorival Santos (Turismo), Cristina Almei-da (Desenvolvimento Ru-ral), Bruno Mineiro (Trans-portes), Sérgio La-Rocque (Agência Reguladora de Serviços Delegados do Es-tado do Amapá - Arsap) e efetivou o chefe de Gabi-nete interino, Délcio Ma-galhães.

O novo arranjo do go-verno atende às necessi-dades de continuar avan-çando na gestão e de uma composição técnica e polí-tica da equipe. Dois depu-tados estaduais se licen-ciaram para assumir as funções, Bruno Mineiro e Cristina Almeida; Dorival Santos é quadro técnico e político e Carlos Henrique tem o perfil técnico e ad-ministrativo. Dos ex-efeti-vos, Sérgio La-Rocque é o único gestor substituído que foi apenas remaneja-do para outro cargo do primeiro escalão, os de-mais estavam interinos.

O governador Camilo fa-lou sobre as indicações. “Carlos Henrique conhece o governo, sabe das de-mandas e tem a missão de planejar uma política de comunicação eficiente; Dorival tem experiência em gestão e vai assumir o turismo, que é um poten-cial do Amapá; Cristina Al-meida preenche os requi-sitos necessários para que as políticas agrícolas conti-nuem; e Bruno Mineiro marca o início de uma re-lação mais próxima entre o governo e a Assembleia Legisltiva”, esclareceu o governador.

“As mudanças aconte-cem por diversas razões, entre elas administrativas, políticas, técnicas e fato-res externos, e elas são necessárias para continu-armos avançando, por

O governador Camilo Capiberibe assinou o decreto de nomeação dos novos secretários de governo

isso a composição do go-verno atende a esses fato-res”, pontuou o governa-dor. “Reconheço que é preciso o Executivo estar próximo da Assembleia, essa integração é impor-tante para que as respos-tas sejam dadas para o povo, que espera essa união. Preciso da aprova-ção dos deputados para dar andamento às políti-cas públicas planejadas, e estamos selando esse compromisso pelo bem do Amapá”, continuou.

“Hoje o Amapá é admi-nistrado por jovens, como eu, o governador, e alguns prefeitos, e nós queremos mudar esse Estado, me-lhorar a vida da popula-ção, por isso o diálogo é essencial. O Executivo pre-cisa do Legislativo e vice--versa e nós temos essa compreensão”, salientou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jú-nior Favacho.

O secretário Bruno Mi-neiro reforçou dizendo que sua entrada no gover-no representa esse novo momento do Amapá do esforço para trabalhar uni-

do pelo desenvolvimento do Estado.

Os novos gestoresCristina Almeida - Se-

cretária de Desenvolvi-mento Rural (SDR): Ama-paense, casada, é bacharel em Administração de Em-presas. Foi policial militar integrante da primeira tur-ma feminina da PM/AP, mas desistiu da carreira militar quando foi aprova-da no concurso da Assem-bleia Legislativa. Militou nos movimentos de jo-vens do bairro do Lagui-nho, no de mulheres e de negros. Foi uma das cria-doras do Instituto de Mu-lheres Negras do Amapá (Imena). Sua vida política iniciou no Partido Socialis-ta Brasileiro (PSB), onde atualmente é secretária nacional de Negritude So-cialista Brasileira, ocupa assento na Executiva Na-cional do partido e é vice--presidente estadual do PSB/AP. Em 2002 foi se-cretária de Indústria, Co-mércio e Mineração (Sei-com) e, no ano seguinte, assumiu a Secretaria de Municipal de Meio Am-

biente e Turismo (Semat). Foi a primeira mulher su-perintendente do Incra/AP e em 2006 disputou o Se-nado com José Sarney. Se elegeu vereadora, e em 2010 assumiu uma vaga na Assembleia Legislativa, de onde se licenciou para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Rural.

Dorival da Costa dos Santos - Secretário de Tu-rismo: Amapaense, casa-do, professor e advogado. Tem graduação Plena em História e é bacharel em Direito, fez especialização em Metodologia do Ensi-no Superior e é mestre em História Social do Traba-lho. Exerceu diversas vezes a função de professor substituto e convidado em universidades, tem experi-ência técnica como advo-gado e professor universi-tário, assumiu a Assessoria Técnica Parlamentar da Assembleia Legislativa do Amapá, de interventor sin-dical na Associação dos Servidores Municipais de Macapá, e assessorou juri-dicamente diversos ór-gãos e entidades munici-

pais e estaduais. Na gestão pública, entre outras fun-ções, foi corregedor-geral da Prefeitura de Macapá, coordenador de Ensino da Seed, secretário de Justiça e Segurança Pública do Amapá e de Planejamento no município de Santana. Milita por causas sociais e humanitárias.

Carlos Henrique Sch-midt - Secretário de Co-municação (Secom): Gaú-cho, solteiro, professor da rede estadual. É pós-gra-duado em Biodiversidade Tropical, tem especializa-ção em Metodologia do Ensino Superior, tem habi-litação em Bioquímica e Bromatologia e gradua-ção em Zootecnia. É pro-fessor do Curso Técnico em Meio Ambiente do GEA, foi diretor do Depar-tamento de Desenvolvi-mento Industrial da Sei-com, diretor de Gestão de Programas Estratégicos da Adap e coordenou o Pla-no Plurianual Participativo (PPA). Foi diretor de Pro-moção do Desenvolvi-mento da Adap até agora, quando assume a Secom.

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4375/12, do deputado Alex

Canziani (PTB-PR), que de-termina o reajuste anual do piso salarial de profes-sores da educação básica com base na inflação me-dida pelo INPC nos doze meses anteriores, acresci-do de 1/3 da variação anu-al do Fundeb. Pelo texto, caso o 1/3 do crescimento do Fundeb seja igual ou menor que 3,5% será apli-cado esse percentual mais a inflação.

Atualmente, o reajuste considera apenas o cresci-mento do valor aluno ano do Fundeb, que represen-ta 22% ao ano.

Para Canziani, o modelo utilizado hoje é inadequa-do porque desconsidera a capacidade orçamentário--financeira de estados e municípios. Por outro lado, segundo o autor, a correção apenas pela in-flação não é suficiente para recuperar o poder aquisitivo dos professores.

“A inflação no ano pas-sado foi de 6,08% (INPC) e o orçamento de estados e municípios cresceu em média 10%. Logo, 22% (variação do Fundeb) está acima do limite da res-ponsabilidade fiscal e or-çamentária do gestor”, ar-gumenta.

Projeto cria novas regras para reajuste de professores da educação básica

PNECanziani explica que cál-

culos do Ministério da Educação que subsidia-ram a construção do pro-jeto de lei 8.035/10, que trata do Plano Nacional de Educação, mostram que o professor ganha, em mé-dia, 35% a menos que profissional de outra área com formação equivalen-te. Ele lembra ainda que a meta 17 do PNE prevê a equiparação do salário do professor com os demais profissionais.

“A meta é equiparar o sa-lário do professor ao longo de 10 anos, o que significa garantir um ganho real de no mínimo 3,5% a cada ano de vigência do PNE”, completa Canziani.

TramitaçãoO projeto, que foi apen-

sado ao PL 698/11, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público; Educação e Cultura; Finan-ças e Tributação; e Consti-tuição e Justiça e de Cida-dania.

Bruno Manoel Rezen-de - Secretário de Trans-portes (Setrap): Nascido no Pará e criado no Ama-pá desde a infância, casa-do. Engenheiro civil, con-tribuiu para a construção de diversas obras impor-tantes do Estado. Des-cende de uma família que se estabeleceu no município de Tratarugal-zinho e tem destaque na política amapaense. Foi vereador naquele muni-cípio por dois mandatos e exerceu o cargo de pre-sidente da Câmara. Se elegeu deputado estadu-al, cargo de onde se li-cenciou para assumir a Setrap.

Sérgio Roberto Rodri-gues de La-Rocque - Di-retor-presidente (Agência Reguladora de Serviços Delegados do Estado do Amapá - Arsap): Amapa-ense, casado, engenheiro químico. Em empresas privadas assumiu diversas funções de responsabili-dade, como gerências, supervisões e chefias. Em órgãos públicos foi dire-tor da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), diretor de Gestão na Companhia de Sanea-mento do Pará (Cosanpa), foi diretor-presidente da Caesa e secretário de Transportes, de onda sai para assumir a Arsap.

Délcio Magalhães - Chefe do Gabinete Civil: Amapaense, solteiro, ad-ministrador e advogado. Funcionário efetivo da Delegacia da Receita Fe-deral, é pós-graduado em Administração e Ma-rketing e Direito e Pro-cesso Civil, é especialista em Administração de Re-cursos Humanos e ainda em Desenvolvimento Sustentável e Gestão Ambiental. Assumiu car-gos de corregedor-geral da Defensoria Pública do Estado, foi defensor pú-blico-geral, chefe de ga-binete-adjunto do Gabi-nete do governador e agora é efetivado chefe de Gabinete.

Finanças aprova obrigatoriedade de transferências a estados e municípios

A Comissão de Finan-ças e Tributação aprovou o Projeto

de Lei Complementar 176/12, do deputado Es-peridião Amin (PP-SC), que torna obrigatório o repasse das transferências voluntárias da União para os outros entes. Pelo tex-to, todas as transferências do governo federal para estados, municípios e para o Distrito Federal passam a ser obrigatórias.

O relator da proposta, deputado Guilherme Campos (PSD-SP), defen-deu a aprovação da pro-posta. Ele considerou adequado retirar de even-tuais contingenciamentos as verbas repassadas pela União. “O projeto é apro-priado, pois ameniza o ca-ráter discricionário, quase arbitrário, da efetivação das transferências ditas voluntárias, muitas vezes contingenciadas, inscritas em restos a pagar e até canceladas”, disse.

Transferências voluntá-rias são os recursos que o governo federal repassa aos outros entes a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira. Hoje, elas não têm caráter obrigatório. Apenas são compulsórios os repasses

determinados pela Cons-tituição, por leis, ou desti-nados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A proposta altera a lei que determina as normas gerais do Direito Finan-ceiro (Lei 4.320/64) para estabelecer a obrigato-riedade dos repasses, com uma única exceção: se houver insuficiência de receita da União, os repasses para estados e municípios poderão ser diminuídos. A redução, no entanto, deverá ser

igual ao percentual mé-dio dos cortes estabeleci-dos para as despesas di-retas.

O texto também deter-mina que, caso proble-mas técnicos ou legais impeçam o uso dos recur-sos pelos municípios, o dinheiro poderá ser realo-cado para outro setor.

A proposta será analisa-da ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), an-tes de ser votada pelo Plenário.

Deputado Alex Canziani (PTB-PR), que determina o reajuste anual do piso salarial de professores da educação básica na infração

Deputado Esperidião Amin (PP-SC),autor do projeto que torna obrigatório o repasse das transferências voluntárias da União para os outros entes

Page 12: jornal do dia 22/12/2012

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

Decisão foi dada na última quinta-feira, e cassou a própria decisão tomanda pelo Conselho Nacional de Justiça

Ministro Fux manda Pini deixar cargo e autoriza Brahuna assumir desembargo

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribu-nal Federal (STF),

cassou na última quinta--feira a decisão do Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ) que autorizou a juí-za Sueli Pini a ser empos-sada como desembarga-dora do Tribunal de Justiça do Amapá. Na mesma decisão, Fux de-terminou ao Tribunal que reconduza imediatamen-te o juiz Constantino

Brahuna ao cargo de de-sembargador.

Fux em sua decisão limi-nar disse que a compe-tência para realizar o ato de promoção ao cargo de desembargador pelo cri-tério de merecimento é privativa do Tribunal local, ou seja, do próprio Tribu-nal de Justiça, observados os critérios já fixados pelo CNJ na Resolução nº 106. A promoção por mereci-mento, ainda que obede-

ça a critérios objetivos fi-xados no ato normativo do CNJ, guarda um subje-tivismo.

“O limite de intervenção do CNJ estará sempre vin-culado à fundamentação dos votos dos membros do tribunal, a teor do arti-go 93, inciso X, da Carta Magna”, destacou Fux.

Segundo ele, o Conse-lho Nacional de Justiça não pode substituir o ór-gão Pleno do Tribunal lo-

Fux em sua decisão liminar disse que a competência para realizar o ato de promoção ao cargo de desembargador pelo critério de merecimento é privativa do Tribunal local

CELIANE FREITAS

Contemplados com Bolsa Científica Superior têm pagamento garantidoA Fundação de Ampa-

ro à Pesquisa (Fun-dação Tumucuma-

que) e Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), anunciou o paga-mento aos contemplados da Bolsa de Iniciação Cien-tífica Superior.

Os pagamentos iniciaram no dia 15 de novembro, no entanto, o GEA antecipou dois meses de recursos para os candidatos custear suas pesquisas. De acordo com o presidente da Fun-dação de Amparo à Pesqui-sa do Amapá (Fundação Tumucumaque), Lima Jú-nior, está previsto ainda no primeiro semestre o paga-mento de 4 meses.

“O programa está sendo um sucesso, e o pagamen-to das parcelas é mais uma demonstração que o go-vernador Camilo Capiberi-be acredita nos novos ru-mos da pesquisa como meio de desenvolvimento e progresso para o Estado”, disse.O valor de R$ 360,00 mensais, pelo período de 12 meses, está acima da média aplicada em outros estados. Para o titular da Setec, Antônio Cláudio Car-valho, o sistema do paga-mento de bolsas e custeio

de pesquisas por meio de bolsas foi um modelo cria-do pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien-tífico e Tecnológico (CNPq), e que o Governo do Amapá resolveu implantá-lo por conta de sua eficiência.

“Os pesquisadores pode-rão fazer compras, e qual-quer outra despesa que o recurso pode oferecer. Des-sa forma, os beneficiados têm a garantia de não ha-ver atraso, pois eles mes-mos irão gerir seus crédi-tos”, ressaltou.

Iniciação Científica JuniorLançado durante a I Feira

Estadual de Ciência, Tecno-logia e Educação (Fecte), no dia 14 de novembro, no Amazontech, pelo gover-nador Camilo Capiberibe, o Programa de Iniciação Científica Júnior visa des-pertar a vocação científica e incentivar talentos poten-ciais entre estudantes do ensino médio e técnico profissionalizante da Rede Pública. Ao todo, 100 bol-sas foram disponibilizadas no valor de R$ 100,00, du-rante 12 meses. Serão con-cedidas, no máximo, três bolsas por orientador-dou-tor e, no máximo, duas bol-

Paróquia São José celebra as festividades de Natal

A comunidade da Pa-róquia São José ce-lebra o último do-

mingo do advento no dia 23, a missa será presidida pelo bispo da Igreja Cató-lica, Dom Pedro José Con-ti. Na ocasião será apre-sentada a cantata de Natal com as crianças da paró-quia, após a celebração eucarística. Haverá confis-sões nos horários das ce-lebrações de natal.

De acordo com dom Pedro José Conti, o Ad-vento começa quatro do-mingos antes do Natal. É um tempo forte de espe-rança e de conversão. Se-gundo ele, a liturgia do Advento caracteriza-se como período de prepa-ração, como pode-se de-duzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. “Advento é tempo de es-pera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos pre-paramos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá” disse o bispo.

Para Padre Lourenço Fi-lho é um momento de re-novar a fé e a esperança “pensando justamente,

nas formas de renovar esta mesma fé, estamos propondo alguns mo-mentos comunitários que certamente podem nos garantir esta renovação” ressaltou. Este ano nova-mente, as confissões es-tão sendo realizadas por Vicariato, que abrange, o Santuário Perpetuo So-corro, Paróquia São José, Paróquia Nossa Senhora da Conceição e Paróquia São Pedro, as confissões acontecem em dias e ho-rários específicos.

Celebrações Dia 24 de dezembro, a

missa do Galo será cele-brada às 21 horas, na Ca-tedral São José. As confis-sões vão acontecer a partir das 19 horas. A missa de Natal, dia 25, vai acontecer às 09 horas da manhã na Igreja Santo Antônio e na Catedral São José será às 19 horas. Dia 31, na Catedral São José a Missa do Ano Novo vai acontecer às 21 horas. No dia 01 de Janei-ro de 2013 será celebrada a missa Maria Mãe de Deus, na Catedral São José, às 19 horas.

CELIANE FREITAS

cal no processo de esco-lha para a promoção de

seus membros. “Ao sin-dicar os critérios utiliza-dos pelos desembarga-dores nos critérios da promoção por mereci-mento, o CNJ está limita-do a um núcleo funda-mental mínimo, sob pena de subverter o sistema disposto na CF/88”, disse.

O juiz Constantino Brahuna já exercia o car-go de desembargador quando foi afastado pelo CNJ. Assim, para Fux, a manutenção da decisão do CNJ poderia violar os princípios da segurança

jurídica e da confiança le-gítima.

NulidadePara Luiz Fux, as con-

trovérsias apontadas por Constantino Brahuna nos mandados de segurança que antecederam à deci-são do CNJ podem efeti-vamente ter causado nu-lidades a este julgamento e, via de consequência, os vícios poderiam, em tese, contaminar toda a decisão exarada pelo Conselho, impondo-lhe a nulidade.

Para Fux, todo o proble-ma da decisão do CNJ se

caracteriza pelo afasta-mento do impetrante do cargo de desembargador, ao qual já havia sido alça-do por decisão do próprio Tribunal, órgão ao qual à CF/88 incumbiu primaria-mente esta tarefa.

Por conta disso, ele de-feriu a medida liminar para cassar a decisão ad-ministrativa do Conselho Nacional de Justiça e de-terminou ao Tribunal de Justiça do Amapá que re-conduza imediatamente o impetrante ao cargo de desembargador, até deci-são ou ordem judicial contrária.

sas por orientador-mestre. Os orientadores deverão apresentar planos de traba-lho específicos para cada candidato. Os interessados terão até o dia 15 de janeiro para efetuar a inscrição por correio ou pessoalmente, na Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia, situa-da na Av. Cora de Carvalho,

nº 1812, Centro de Macapá.Para cada plano de ativi-

dades aprovado, a Setec concederá ao pesquisador orientador um auxílio à pesquisa, no valor total de R$ 600,00, destinado à aquisição de materiais de consumo necessários ao desenvolvimento das ativi-dades do bolsista.

O juiz Constantino Brahuna já exercia o cargo de desembargador quando foi afastado pelo CNJ. Assim, para Fux, a manutenção da decisão do CNJ poderia violar os princípios da segurança jurídica e da confiança legítima.

CELIANE FREITAS

Entrega de armas na Campanha Nacional do Desarmamento aumentou na última semana

Uma semana após o lançamento de uma nova campanha pu-

blicitária, o Ministério da Justiça constatou um au-mento de 14% na entrega voluntária de armas em re-lação à semana anterior, quando foram recolhidas 445 armas. Na última se-mana, o ministério contabi-lizou 509 armas de fogo entregues pela população em quase todo o país.

A nova peça publicitária sobre a Campanha Nacio-nal do Desarmamento apresenta uma abordagem

mais emocional, com de-poimentos baseados em casos reais de pais e mães que perderam os filhos em acidentes ou brigas. Ela também tem o objetivo de conscientizar a população para os riscos de ter uma arma de fogo em casa.

O ranking de entrega de armas é liderado pelo esta-do de São Paulo, com 149 unidades. O Rio Grande do Sul recolheu 82 e Minas Ge-rais, 66. São Paulo também ocupa a primeira posição na lista nacional, em núme-ros absolutos (17.759), des-

de a edição da campanha de 2011. Ao todo, são mais de 2.100 postos distribuí-dos pelo país, que estão habilitados para o recebi-mento de armas, garantido sua inutilização no ato da entrega e encaminhando-a para a destruição. Para ob-ter mais informações de como entregar a arma de fogo e onde estão localiza-dos os postos de coleta, o cidadão pode acessar a pá-gina da Campanha Nacio-nal do Desarmamento no endereço: www.entregue-suaarma.gov.br.

Page 13: jornal do dia 22/12/2012

CadernoCEditora: Pablo Oliveira - [email protected]

AtualidadesMacapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

Saiba como lidar com as situações que geram estresse para os pais no fim do anoFestas de fim de ano implicam em uma série de compromissos a serem cumpridos e podem deixar os pais preocupados

Sinônimo de alegria para muitos, as festas de fim de ano implicam em

uma série de compromissos a serem cumpridos e situa-ções que podem deixar os pais ansiosos e preocupa-dos. Para ajudar as famílias a desfrutarem o período sem estresse. confira algu-mas dicas

Crianças de férias, adultos, não

Os pais devem procurar se revezar para passar seu tem-po livre com a garotada e planejar brincadeiras e pas-seios nos finais de semana. “Eles podem tentar almoçar em casa ou chegar mais cedo do trabalho”, afirma José Martins Filho, professor

titular emérito de pediatria da Unicamp e autor de “Quem Cuidará das Crian-ças? A Difícil Tarefa de Edu-car os Filhos Hoje” (Papirus Editora), entre outros livros.

Outra ideia é combinar visi-tas a parentes. “É muito bom conviver com outros arran-jos familiares em uma casa com um funcionamento di-ferente”, diz Elizabeth Bran-dão, psicóloga clínica e pro-fessora da PUC de São Paulo.

Segundo Ricardo Monezi, psicobiólogo e pesquisador do Instituto de Medicina Comportamental da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), levar os filhos para acompanhar um dia de trabalho, se for viável e se-guro, pode ser um programa

interessante para as férias.Marisol Montero Sendin,

coordenadora da Brinque-doteca Terapêutica do Insti-tuto de Psiquiatria do Hospi-tal das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, afirma que os programas de verão das escolas e os acampa-mentos podem ser alternati-vas para o período.

A psicóloga Elizabeth ainda sugere que pais de crianças da mesma turma se juntem para contratar uma auxiliar da escola para brincar com elas em uma praça, parque ou na área de lazer do con-domínio de alguma das fa-mílias. “Para caracterizar as férias, é importante deixar que os filhos decidam as brincadeiras e como vão re-

alizá-las.” A especialista diz que os adultos não devem se guiar pela culpa por não estarem 100% disponíveis. “Ela é uma péssima conse-lheira e nos leva a abrir mão de princípios importantes.”

Os filhos querem dar pre-sentes para todo mundo

Que tal sugerir que eles produzam lembrancinhas com as próprias mãos e au-xiliá-los nessa tarefa? “A ideia é criar cartões, dese-nhos e colagens para ofere-cer aos professores, por exemplo”, diz Marisol.

Monezi, da Unifesp, afirma que, além de diminuir o im-pacto no orçamento familiar em um período tão cheio de gastos como o final do ano, presentes artesanais ainda contribuem com o desen-volvimento infantil ao esti-mular o interesse pelas artes.

Outra saída é comprar op-ções prontas mais em conta, respeitando o interesse de cada faixa etária. Na tradicio-nal brincadeira de amigo--secreto, livros de colorir são um ótimo presente para as crianças de três a seis anos e jogos tradicionais – como dominó, damas e quebra- cabeças – para aquelas de sete a 11. É imprescindível estabelecer um limite de gasto para o filho e deixá-lo claro. “Se o pai ou a mãe cede à pressão da criança, vai se irritar e cobrá-la de-pois”, afirma Elizabeth.

Sobram eventos para as crianças, falta tempo para

os paisA organização é funda-

mental para cumprir a agen-

da e evitar frustrações. “Caso dois compromissos ocorram no mesmo dia, proponha di-vidir o tempo e demonstre que, se houver planejamen-to, é possível se divertir um pouco em cada lugar”, diz Monezi. Se for inviável parti-cipar de todos, a solução é escolher em qual evento ir e explicar para a criança.

Escute o que seu filho tem a dizer, mas não se deixe enrolar por ele. “As crianças devem ser ensinadas a opi-nar, a saber ouvir e a respei-tar as decisões do grupo, porém não podem contro-lar a programação da famí-lia”, declara o psicobiólogo da Unifesp.

Pais recém-separados precisam declarar trégua

O casamento acabou, mas o bem-estar das crianças tem de ser prioridade. “Além de ser metade de um casal separado, você é pai ou mãe e vai ter de fazer um esforço consciente para não provocar nem dar o troco e garantir que tudo transcorra de maneira no mínimo civilizada”, afirma a psicóloga da PUC.

Para Monezi, nesse mo-mento, é importante dar voz aos filhos. “Os desen-tendimentos, o orgulho e as questões pessoais de-vem ser deixados de lado. A opinião e a vontade deles também devem ser respei-tadas.”

Com as emoções em or-dem, a solução é dividir quem fica com as crianças no Natal e quem fica no Ano Novo, revezamento que pode ser aplicado nas férias.

O bom senso também tem de prevalecer para que ne-nhum dos adultos envolvi-dos empurre para o outro a responsabilidade total de fi-car com os filhos nesse perí-odo. “Pior é quando os pais querem viajar sozinhos, re-tomar suas vidas e começa um jogo de empurra-em-purra. É uma situação extre-mamente dolorosa para as crianças”, afirma Elizabeth.

Não foi possível comprar o presente prometido

Nem pense em mentir. “É preciso conversar e não ter vergonha de falar aberta-mente. Não há outra manei-ra de resolver”, fala o pedia-tra José Martins Filho.

De acordo com Monezi, o caminho é conversar dei-xando claro que você teve a intenção de atender, mas não conseguiu, seja por motivo financeiro ou por não ter encontrado o que a criança queria.

“O que não vale é achar o presente caro e fingir que não o encontrou. Mentir dá mais trabalho e é um péssi-mo exemplo. Diga que mu-dou de ideia e explique o porquê”, diz Elizabeth.

Castigar ou não, eis a questão.

Quem foi mal na escola perde o presente ou a via-gem de fim de ano? A psicó-loga Elizabeth, da PUC de São Paulo, discorda de con-dicionar as férias ao desem-penho escolar porque a fa-mília toda acaba sendo punida. “É mais fácil atrelar a presentes, o que deve ser combinado previamente, no começo do ano.” (uol)

Chegar um pouco mais cedo ou levar o filho para o escritório pode ajudar quando as férias não coincidem

Page 14: jornal do dia 22/12/2012

C2JD EconomiaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

Custo da construção sobe 0,29% em dezembro

CMN define novas condições de financiamento para projetos de desenvolvimento no Norte e Nordeste

Índice de Confiança do Consumidor cai pelo terceiro mês consecutivo

O Índice Nacional de Custo da Construção cresceu 0,29% em

dezembro, na comparação com o mês anterior, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). No acumulado do ano, de ja-neiro a dezembro, houve variação de 7,23%. Os cál-culos foram feitos com base nos preços coletados no período de 21 de no-vembro a 20 de dezembro.O índice relativo a mate-

riais, equipamentos e servi-ços registrou alta de 0,26%. No mês anterior, a taxa ha-via sido de 0,22%. Foi cons-tatada alta em três subgru-pos: materiais para estrutura (de 0,06% para 0,10%), materiais para ins-

talação (de 0,57% para 0,68%), materiais para aca-bamento (de 0,45% para 0,46%). O único subgrupo a apresentar queda foi o de equipamentos para trans-porte de pessoas (0,39% para 0). Os serviços passa-ram de uma taxa de 0,10%, em novembro, para 0,25%, em dezembro. Dentro des-se grupo, houve aceleração dos aluguéis e taxas, pas-sando de 0,16% para 0,39%. A mão de obra re-gistrou crescimento de 0,31%. No mês anterior, havia ficado em 0,24%. A aceleração foi reflexo de reajustes salariais ocorridos em Recife, onde a taxa pas-sou de 4,29% para 6%.. (agenciabrasil)

As empresas do Norte e do Nordeste que pegam linhas de cré-

dito com recursos do Fun-do de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Fundo de Desenvolvimen-to do Nordeste (FDNE) te-rão novas condições de fi-nanciamento. O Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou os critérios que permitirão a esses fundos oferecer fi-nanciamentos com juros menores.As taxas de juros vão va-

riar de 5% a 6,5% ao ano, dependendo do setor e da área geográfica em que está incluído o projeto. No entanto, para financia-mentos cuja consulta pré-via tiver sido aprovada tanto pela Superintendên-cia de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) ou pela Superintendência de Desenvolvimento do Nor-deste (Sudene) como pela instituição financeira, os juros corresponderão a 2,5% ao ano.O conselho também es-

tabeleceu os limites que os dois fundos poderão emprestar a cada mutuá-rio. As linhas de crédito poderão financiar apenas 60% do investimento total de cada projeto, com um sublimite de 80% dos in-vestimentos fixos (em má-quinas e prédios). Esses li-mites, no entanto, só valem para projetos de in-fraestrutura em áreas con-sideradas prioritárias pela Sudam e pela Sudene.Para projetos de outros

setores nas áreas prioritá-rias, os limites correspon-derão a 50% do investi-mento total. Caso o empreendimento não seja de infraestrutura nem es-teja em área prioritária, o teto cai para 40%.

Os financiamentos terão prazo de 20 anos para projetos de infraestrutura e de 12 anos para os de-mais empreendimentos. O mutuário só começará a pagar as parcelas depois de um ano da entrada em operação do projeto. Nes-se período de carência, no entanto, os juros serão corrigidos. Tanto as amor-tizações como o paga-mento dos juros serão se-mestrais.O CMN oficializou ainda

a redução da taxa de juros de longo prazo (TJLP) para 5,5% ao ano, no menor ní-vel da história. A medida havia sido anunciada no último dia 5 pelo ministro da Fazenda, Guido Mante-ga, para estimular os in-vestimentos. A TJLP é a taxa de juros que corrige os financiamentos do Ban-co Nacional de Desenvol-vimento Econômico e So-cial (BNDES).As linhas de crédito só

poderão ser operadas pe-los bancos oficiais fede-rais. Para compensar as instituições financeiras, que emprestarão com ju-ros abaixo das taxas de mercado, o Tesouro Na-cional gastará R$ 169 mi-lhões em 2013 e R$ 178 milhões em 2014.A taxa é composta pela

meta de inflação, atual-mente em 4,5%, mais a média dos índices que medem o risco Brasil (pos-sibilidade de o país dar ca-lote na dívida pública per-cebido pelas agências internacionais de classifi-cação). De acordo com o secretário adjunto de Polí-tica Agrícola do Ministério da Fazenda, João Rabelo Júnior, a diminuição do componente de risco per-mitiu reduzir a TJLP.. (agenciabrasil)

O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fun-

dação Getulio Vargas (FGV), caiu pelo terceiro mês consecutivo em de-zembro deste ano. O índi-ce apresentou redução de 1,1%, de 120 pontos em novembro para 118,7 pontos neste mês.A queda da confiança foi

provocada pela redução tanto do subíndice da Situ-ação Atual, quanto do su-bíndice de Expectativas. O Índice da Situação Atual, que avalia a confiança do consumidor em relação ao momento presente, caiu 2,3% e chegou a 133,5 pontos. Os consumidores

que avaliam a situação fi-nanceira atual como boa diminuíram de 26,4%, em novembro, para 23,4% em dezembro. Já os que a jul-gam ruim aumentaram de 9,7% para 11% no período.O Índice de Expectativas,

que analisa a perspectiva do consumidor em rela-ção aos próximos meses, teve uma redução de 0,3% e chegou a 111,3 pontos. O percentual de consumi-dores que esperam me-lhora da situação econô-mica geral diminuiu de 32,6% para 29,6% no perí-odo, enquanto o dos que preveem piora aumenta-ram de 14,1% para 14,8%. (agenciabrasil)

Taxa média de desemprego este ano é 5,6%

Dívida Pública Federal cresce 1,1% em novembro e chega a R$ 1,965 trilhão

A taxa média de de-semprego do país de janeiro a novem-

bro de 2012 foi 5,6%, se-gundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE). A taxa é inferior aos 6,1% registrados no mesmo período do ano passado.A taxa média de 2012

deve fechar o ano abaixo do índice registrado em 2011, se for mantida a tendência dos últimos dez anos, em que dezem-bro é sempre o mês que apresenta a menor taxa

de desemprego do ano.Isso porque a taxa média

de todo o ano passado (incluindo o mês de de-zembro de 2011) foi 6%, superior à registrada de janeiro a novembro deste ano. Se dezembro deste ano mantiver sua tendên-cia histórica, de ter a me-nor taxa do ano, 2012 fe-chará com taxa de desemprego abaixo de 5,6%. “Não se pode fazer expectativa em relação à taxa de desocupação [de-semprego]. O que a gente pode ver é que, em toda série histórica, sempre de

novembro para dezem-bro há uma redução da taxa de desocupação. Se isso vai acontecer em 2012, temos que esperar até 30 de janeiro, quando vamos divulgar a retros-pectiva da PME de 2012”, disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo.Segundo a PME, novem-

bro deste ano registrou uma taxa de desemprego de 4,9%, a menor taxa para o mês desde 2002. O índice também é o se-gundo menor para todos os meses, ficando acima apenas do de dezembro

de 2011 (4,7%).Entre os grupamentos

de atividade, o principal destaque de novembro foi a construção civil, com crescimento de 6,4% na população ocu-pada, em relação ao mesmo período do ano passado. Os empregados do serviço doméstico di-minuíram 2,7%. Segundo o IBGE, a queda não é vista como algo negati-vo, porque mostra que empregados domésticos estão se inserindo em outros setores da econo-mia.. (agenciabrasil)

Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, o ritmo de crescimento em 2012 ficou em torno de 3%, bem inferior a média de 6% a 8% dos dois anos anteriores

Empregos com carteira assinada estão crescendo, mas em ritmo menor

Empregos com carteira assinada tiveram aumento em novembro deste ano, em relação ao ano passado

Os empregos com carteira assinada ti-veram aumento de

2,5% em novembro deste ano, em relação ao mes-mo período do ano passa-do. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ritmo de cresci-mento em 2012 ficou em torno de 3%, bem inferior à média de 6% a 8% dos dois anos anteriores. “É um ponto para termos atenção. Está claro que, apesar do crescimento do contingente de trabalha-dores com carteira assina-da, há uma desaceleração nesse crescimento”, disse o coordenador da pesqui-sa, Cimar Azeredo. A pes-quisa do IBGE constatou ainda que, em novembro, o crescimento de empre-gos sem carteira de tra-balho assinada chegou a 2,9%, maior, portanto, do que o de postos de traba-lho com carteira assinada:De acordo com o IBGE,

novembro registrou ain-

da uma taxa de ocupação (razão entre as pessoas empregadas e a popula-ção acima de 10 anos de idade) recorde de 55,3%. Cerca de 23,5 milhões de pessoas estavam traba-lhando nas seis regiões

metropolitanas pesquisa-das pelo IBGE no mês passado.Outra constatação posi-

tiva da Pesquisa Mensal de Emprego de novembro foi o rendimento médio real habitual dos trabalha-

dores, que alcançou o va-lor recorde de R$ 1.809,60. O valor é 0,8% maior do que o observado em ou-tubro deste ano e 5,3% superior ao de novembro do ano passado.. (agen-ciabrasil)

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) em novembro

chegou a R$ 1,965 trilhão, um crescimento em ter-mos nominais de 1,1% na comparação com outubro, quando somou R$ 1,943 trilhão, informou ontem (21) o Tesouro Nacional. Embora cada vez mais pró-ximo dos R$ 2 trilhões, o total da dívida em novem-bro continua dentro do es-timado no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2012 – entre R$ 1,950 tri-lhão e R$ 2,05 trilhões.A Dívida Pública Mobiliá-

ria Federal Interna (em tí-tulos) subiu 0,95%, pas-sando de R$ 1,854 trilhão para R$ 1,872 trilhão. Isso ocorreu porque o Tesouro emitiu R$ 1,1 bilhão a mais do que resgatou em títu-los públicos e incorporou à dívida R$ 16,55 bilhões em taxas de juros.O reconhecimento de ju-

ros ocorre porque a corre-ção que o Tesouro se com-promete a pagar aos investidores (que empres-tam dinheiro para que o governo possa rolar a dívi-da) é incorporada gradual-mente ao valor devido. No caso de um investidor que comprou um título por R$ 100 com correção de 12% ao ano, por exemplo, ele receberá R$ 964 ao final de 20 anos. Essa diferença é

incorporada mês a mês ao total da dívida pública.A Dívida Pública Externa

aumentou 4,16% sobre o estoque apurado no mês de outubro, passando para R$ 92,99 bilhões (US$ 44,13 bilhões) em novem-bro, sendo R$ 79,82 bi-lhões (US$ 37,88 bilhões) referentes à dívida em tí-tulos e R$ 13,17 bilhões (US$ 6,25 bilhões) à dívida contratual.As participação dos pa-

péis prefixados (que têm a taxa de juros definida no momento da emissão) na dívida interna aumentou de 39,88% em outubro para 40,79% em novem-bro. A fatia dos títulos vin-culados a taxas flutuantes, como a Selic (taxa de juros básicos da economia) caiu de 24,07% para 23,17%.A participação dos títulos

corrigidos pela inflação teve leve queda, de 35,47% para 35,44%. A parcela da dívida interna vinculada ao câmbio, no entanto, apre-sentou ligeira elevação, de 0,58% para 0,60%.Com taxas definidas com

antecedência, os títulos prefixados são preferíveis para o Tesouro Nacional porque dão maior previsi-bilidade à administração da dívida pública. Em con-trapartida, os papéis vincu-lados à Selic representam mais risco porque pressio-

nam a dívida para cima, quando há alta das taxas.O prazo médio da DPF fi-

cou em 3,99 anos, mesmo patamar de outubro. O Te-souro Nacional não divul-ga o resultado em meses, apenas em anos. A partici-pação dos vencimentos nos próximos 12 meses, no entanto, caiu, de 25,30% para 24,48%. Pra-zos maiores ajudam o go-verno a administrar me-lhor a dívida e a ter mais

espaço para renegociar com os credores. Nas ope-rações, o governo pega emprestados recursos dos investidores para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devol-ver os recursos com algu-ma correção, que pode ser definida com antecedên-cia, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a va-riação da taxa básicas de juros, da inflação ou do câmbio. (agenciabrasil)

Page 15: jornal do dia 22/12/2012

C3JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

Ao todo, essa etapa da educação reúne atualmente 29.702.498 estudantes com idade de 6 a 14 anos em todo país, segundo o Censo Escolar divulgado pelo Ministério da Educação (MEC)

O maior problema do acordo ortográfico são as regras do hí-

fen, na opinião do profes-sor de língua Portuguesa, Ernani Pimentel. Especialis-ta em gramática e autor de livros, o professor já ensi-nou o idioma para mais de 500 mil alunos. “O grande problema [é que] não se quis pensar na regra. A ri-gor, o latim nunca teve hí-fen. Há quem defenda até a inexistência do hífen. A Alemanha acabou com ele. É possível simplificar as re-gras”, assegura.Dentre o que considera

“incoerências” do acordo, o professor destaca palavras como mandachuva, que não tem escreve sem hífen e guarda-chuva, que man-teve o sinal.. “Como você pode dizer que cor de café, cor de abacate se escrevem sem hífen e cor-de-rosa se escreve com hífen? Faz

sentido isso, regras com exceções? Não faz mais sentido”. Outro exemplo é o uso das letras “j” e “x”. “Você estudou que se usa “j” nas palavras derivadas do tupi e do árabe, mas como você vai saber que elas vieram do tupi e do árabe? Você vai escrever com “x” as palavras deriva-das do árabe e do africano, mas como saber se a pala-vra é derivada do árabe ou do africano? Você não tem condição de saber”. No caso das consoantes que não se pronunciam, Pimen-tel lembra que o aluno aprende que as consoantes não pronunciadas não de-vem ser escritas, por isso óptimo passou a ser escrito ótimo quando o “p” deixou de ser pronunciado. “Então, [se] o aluno aprende que as consoantes não pronuncia-das não devem ser escritas porque que o “h” inicial

não foi jogado fora? Ele é uma consoante não pro-nunciada. Então existem regras que se contradi-zem”. Ao citar a palavra su-per-homem, que é com hí-fen e com “h”, Pimentel lembra que esse hífen está dizendo que o “h” é impor-tante, tem que ser mantido. Por outro lado, a palavra desumano é sem hífen e sem “h”, o que significa que o “h” não é importante e pode ser jogado fora. “Qual o critério? O “h” é impor-tante ou não? O italiano já jogou o “h” inicial fora e é uma língua latina. Porque a gente não aproveita isso”?No que diz respeito ao

acento diferencial, o pro-fessor defende que o da forma verbal para (terceira pessoa do singular do ver-bo parar no presente do Indicativo) deve ser restitu-ído, “ porque a pronúncia dele é muito diferente no

verbo e na preposição”. Pi-mental explica que há uma intensidade na pronúncia [do verbo] e essa intensida-de tem que ser reproduzi-da no acento porque muda o significado.No caso do trema, Pimen-

tel é radical: “É absurdo é ter tirado o trema, porque o acordo é ortográfico, só pode mexer na escrita e o trema não é ortográfico, é ortofônico [é um sinal que significa que a letra sobre a qual há tema se pronuncia]. Ele [o acordo] mudou a pronúncia”.Para o professor o trema

não poderia ser suprimido pelo acordo. “Por exemplo: farmácia era com ph e lei, com y, mas [quando essas letras foram substituídas] não se alterou a fonética, houve mudança ortográfi-ca. O trema não pode ser mexido por um acordo or-tográfico”.. (agenciabrasil)

A redução da taxa de natalidade no país é uma das causas da

queda de 2,2% no número de matrículas na educação fundamental em 2012, se-gundo a presidenta da União Nacional dos Diri-gentes Municipais de Edu-cação (Undime), Cleuza Repulho. Ao todo, essa etapa da educação reúne atualmente 29.702.498 es-tudantes com idade de 6 a 14 anos em todo país, se-gundo o Censo Escolar di-vulgado pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2011, esse número chegava a 30.358.640 alunos.“Nas regiões metropoli-

tanas, os casais não têm mais o número de filhos que tinham há 20, 25 anos. Atualmente esses casais têm, em média, um filho, provocando essa redução populacional”, explicou Cleuza que também é se-cretária de educação de São Bernardo do Campo, em São Paulo.De acordo com dados do

Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), em 2007, o país tinha 17.067.855 crianças com idade de 6 a 10 anos, cor-respondente aos anos ini-ciais do ensino fundamen-tal. Em 2011, último ano com dados divulgados pelo instituto, foram regis-tradas 15.252.392 crianças com essa idade. Já a faixa dos 11 aos 14, idade que corresponde aos anos fi-nais do ensino fundamen-tal, o número passou de 14.354.679, em 2007, para 14.011.623, em 2011.A rede municipal é res-

ponsável pelo maior nú-mero de matrículas do en-sino fundamental, com 16.323.158 estudantes em todo país. Essa etapa reúne o maior número de estu-dantes do país. Somadas todas as etapas (educação infantil, fundamental e en-sino médio), a educação

Acordo com dados do IBGE, em 2007, o país tinha 17.067.855 crianças com ida-de de 6 a 10 anos, correspondente aos anos iniciais do ensino fundamental

Redução na taxa de natalidade explica queda no número de matrículas

JD MundoEquador

Coreia do Sul

ONU aprovação resolução que condena abusos na Coreia do Norte, na Síria e no Irã

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou resolução que condena os abusos contra os direitos humanos na Síria, no Irã e na Coreia do Norte. Os textos sobre cada país foram votados em separado, porém todos foram aprovados pela maioria. A única resolução aprovada por consenso foi a medi-da condenando o governo da Coreia do Norte, considerado o mais fechado do mundo. Para autoridades norte-coreanas, a resolução foi aprovada devido a uma ação política que agra-va os confrontos entre o governo da Coreia do Norte e a co-munidade internacional. Segundo especialistas, no país ainda existem campos de concentração e os casos de violação aos direitos humanos são frequentes.Dos 193 integrantes da Organizações das Nações Unidas

(ONU) com representantes na assembleia, 135 votaram a fa-vor da resolução contra a violência na Síria, 12 contra, incluin-do a Rússia e a China, e 36 se abstiveram. Uma resolução semelhante sobre a Síria já havia sido aprovada em 2011, com 122 votos.O texto lembra que a crise na Síria, que ocorre há 21 meses,

agrava-se diariamente e condena o governo do presidente Bashar Al Assad e aliados. O governo de Assad foi acusado de promover tortura e prisões indevidas de opositores. Assad não autorizou uma comissão independente das Nações Uni-das no país.No caso da resolução condenando os abusos contra os di-

reitos humanos no Irã, a aprovação foi por 86 votos favorá-veis, 32 contra e 65 abstenções. As delegação da Índia, do Líbano, do Sudão e da Coreia do Norte votaram contra a medida. (agenciabrasil)

Presidenta eleita da Coreia do Sul diz que ameaças da Coreia do Norte refletem grave realidade

A presidenta eleita da Coreia do Sul, Park Geun-hye, de 60 anos, disse que sua prioridade será garantir a segurança do país em meio às eventuais ameaças do governo da Coreia do Norte, que promove o lançamento de foguetes. A Coreia do Sul e a Coreia do Norte eram um só país até 1945. Na oca-sião, as forças da antiga União das Repúblicas Socialistas So-viéticas (URSS) ocuparam o Norte e as dos Estados Unidos o Sul da região. Geun-hye disse que o lançamento de foguetes pelos nor-

te-coreanos reflete uma grave realidade para a região. “O lançamento de um míssil de longo alcance da Coreia do Norte mostrou simbolicamente a grave realidade que en-frentamos em matéria de segurança”, acrescentou.A nova presidenta disse ainda que se empenhará na pro-

moção da reconciliação, cooperação e paz no Nordeste Asiático tendo como base a “perceção correta da história”. A afirmação de Geun-hye é uma aparente referência aos conflitos diplomáticos entre o Japão e a Coreia do Sul.O atual governo da Coreia do Sul exige do Japão um pedi-

do de desculpas pelos danos causados durante a ocupação japonesa e o abandono das disputas territoriais sobre as ilhas Dokdo/Takeshima, governadas de fato pelos sul-coreanos. (agenciabrasil)

Presidente do Equador vai se licenciar do cargo para concorrer à reeleição em fevereiro

O presidente do Equador, Rafael Correa, vai tirar licen-ça do cargo a partir de 15 de janeiro de 2013 para dis-putar a reeleição em 17 de fevereiro. Segundo Correa, a licença será por apenas um mês para que tenha condi-ções de se dedicar à campanha presidencial, sem causar prejuízos às atividades no governo. Interinamente assu-mirá o governo o vice-presidente Lenin Moreno.“[Está em curso] um projeto histórico e revolucionário

cujo objetivo não é só vencer a Presidência [da Repúbli-ca], mas garantir uma maioria na Assembleia para não sofrer chantagem nem bloqueios [às propostas de inte-resse do país]”, disse o presidente.Correa ressaltou que o Parlamento está paralisado há

14 meses devido à ausência de acordo em torno do Có-digo Penal. Segundo ele, também há impasses envol-vendo as propostas referentes à Lei de Comunicação. Ele negou a intenção de cercear a imprensa. “Vamos discutir com a maior seriedade e responsabilidade [a Lei de Comunicação]”, ressaltou.“Nós vamos tomar a decisão com base em nossa res-

ponsabilidade e compromisso com o país. Com total responsabilidade”, destacou o presidente.Apontado como líder das pesquisas sobre intenções

de voto, Correa enfrentará as urnas com o empresário Álvaro Noboa, o ex-presidente Abdala Bucaram, o em-presário Guillermo Laso e Gustavo Larrea, ex-ministro de Governo do atual presidente da República. Há ainda ou-tros candidatos que aparecem com menos força nas pes-quisas de opinião. (agenciabrasil)

Professor aponta falhas no acordo ortográfico

Ela é o poder

básica matriculou este ano 50.545.050 estudantes.A presidenta da Undime

destacou a relevância da rede municipal para educa-ção no país e apontou os desafios do setor com rela-ção ao financiamento da educação. Segundo ela, é preciso tratar com serieda-de a questão dos recursos para educação pública. “As metas do PNE [Plano Na-cional de Educação] são ousadas. O que é bonito na teoria, mas impraticável. Não adianta estabelecer metas da Finlândia e ofere-cer recursos do Sudão. Não é factível”, argumentou.Entre as metas do PNE,

está a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, ainda sem definição da fonte de financiamento. O gover-no federal e a sociedade civil têm se mobilizado para conseguir do Con-

gresso Nacional a desti-nação de 100% dos royal-ties do petróleo para educação e, assim, alcan-çar a meta do plano.Sobre o crescimento do

ensino em tempo integral, que registrou um aumento de 24,4% em relação a 2011, Cleuza destacou o estímulo do governo fede-ral, com o programa Mais Educação, que oferece ati-vidades de esporte, lazer, direitos humanos, cultura e artes no contraturno dos alunos. “Esse estímulo precisa ser contínuo e consistente para continu-ar produzindo efeitos de impacto no país.” Ainda segundo o Censo Escolar, de 2007 (início da série histórica) a 2012, a educa-ção de jovens e adultos (EJA) perdeu quase 1 mi-lhão de matrículas. Para Cleuza, parte dessa perda é positiva e vem do fato de

muitos jovens estarem na série correta para a idade. “Entretanto, há redes que ainda não oferecem as au-las onde as pessoas preci-sam, acabam centralizando nos grandes centros e difi-cultam o acesso desses alunos à educação”, obser-vou. Atualmente, estão matriculados 3.906.877 alunos nessa etapa, que in-clui ensino fundamental e médio.De acordo com o MEC,

as informações do Censo Escolar servem de base para distribuição de re-cursos públicos para es-tados e municípios, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Va-lorização dos Profissio-nais da Educação (Fun-deb) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). (agencia-brasil)

Page 16: jornal do dia 22/12/2012

C4JD Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 22 de dezembro de 2012

Por trás de uma simpli-cidade aparente, há grandes ambições em

“As Aventuras de Pi”, o novo filme do taiwanês radicado nos EUA Ang Lee que todo mundo está es-perando ver entre os prin-cipais indicados no Oscar, cujos concorrentes serão anunciados em 10 de ja-neiro de 2013.Por enquanto, a produ-

ção já recebeu três indica-ções ao Globo de Ouro melhor filme, diretor e tri-lha sonora (Mychael Dan-na) e figura na lista dos melhores do ano do res-peitado American Film Institute.A simplicidade enganosa

que encobre uma sofisti-cação que se revela aos poucos, aliás, é marca re-

A produção já recebeu três indicações ao Globo de Ouro melhor filme, diretor e trilha sonora (Mychael Danna) e figura na lista dos melhores do ano

Candidato ao Oscar, Ang Lee explora o 3D na fantasia “As Aventuras de Pi”

Paloma Bernardi“Os homens estão me olhando com outros olhos”Rosângela de “Salve Jorge”, afirmou em entrevista que o pú-

blico – especialmente o masculino – mudou a ma-neira de olhar para ela. “Os homens estão me olhando com outros olhos. Na verdade, não só os homens, mas o público em geral. As pessoas esta-vam acostumadas com a Mia: ‘ah, aquela menini-nha, tão bonitinha, tão fo-finha, que vontade de le-var para casa!’. Agora as pessoas falam: ‘nossa, Pa-loma! Que mudança!’”, contou a atriz, que tem usado figurinos extrema-mente sensuais em cena. (uol)

Rapper Psy Apartamento de US$ 1,25 milhão em Los AngelesO rapper sul-coreano Psy comprou um apartamento avaliado em US$ 1,25 milhão em Los Angeles. A informação é do site TMZ. Segundo a

publicação, o aparta-mento fica no condo-mínio Blair House, um prédio de 29 andares, próximo ao badala-do bairro de Beverly Hills. Psy teria quita-do o imóvel de dois quartos em dinheiro e planeja fazer algumas reformas antes da mudança. Ainda de acordo com o TMZ, Psy arrecadou US$ 7,9 milhões com o hit “Gangnam Style”.. (uol)

O ex homem do báuSilvio Santos faz cruzeiro na Austrália

Silvio Santos saiu de férias. Viajou no último domingo, deixando a grande maio-ria das pessoas i m a g i n a r e m que, mais uma vez, estava se-guindo para os Estados Unidos. Ele até vai para Orlando, mas só no começo do ano. Antes, com dona Iris, ele foi para a Austrá-lia, onde realiza uma nova via-gem de navio..(uol)

Celebridades

Cena de “As aventuras de Pi”, de Ang Lee um dos mais esperados de 2012

Áries (21 mar. a 20 abr.)Enfim é verão! E dos mais interessantes,

pois reúne planetas fortes num desenho inspirador. É um novo ciclo que começa, repleto de esperanças - para você a época de estabelecer alvos de longo prazo, que tragam mais estru-tura.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Data mágica da en-trada do Sol em Ca-pricórnio é boa para

você se conectar com planos coletivos maiores. Através dos sonhos, das artes e das viagens, por exemplo. Sinta-se a vonta-de no mundo e amplie suas op-ções.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Alguns temem a data de hoje pela carga simbólica - Sol e Lua

mudam de signo numa zona ce-leste relacionada a mudança de padrões coletivos. Tudo o que já vem sendo anunciado há tem-pos. Mire o que dura, o eterno.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Ocorre no ponto zo-diacal oposto ao seu a entrada do Sol em Capricórnio. Come-

more o verão! No horizonte surgirão pessoas com quem poderá confiar. Algumas mu-danças terão de ser feitas para que se ajuste melhor a elas.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Solsticio alardeado por encantos obscu-

ros, o de hoje promete ajudar você a rever tudo o que pode ser feito em prol de uma vida com mais qualidade e estabili-dade. Capricórnio rege as cos-tas, os ossos, cuide dos seus próprios.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Quando um ciclo co-meça, outro ainda se faz ouvir, por seus

ecos na paisagem histórica e na geografia. Assim ocorre hoje! Mudança de estação, de ciclo vital. Época produtiva e fértil pra você dar todos os seus recados e ser ouvido!

Libra (23 set. a 22 out.)Quando você sente que está pisando em

chão firme tudo vai bem. As es-truturas do mundo podem ser demolidas, terremotos podem ocorrer, pois eles não o abala-rão. O Sol em Capricórnio ga-rante visão interior maior.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Em transito de lá pra cá, de um lugar para o outro, nas encruzi-lhadas da vida, você

entende o que perdura, aquele conhecimento básico do ser humano que serve de norte. Informações importantes che-garão agora, fique ligado.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Signo de esperanças, otimismo e boa fé, o seu apregoa sempre

um futuro melhor. Agora que o Sol entra em Capricórnio, você tem a chance de tornar real es-tas prerrogativas, e sempre dis-seminando conhecimento es-sencial.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Comemore a entrada do Sol no seu signo! Promessa de mais vita-lidade, respeito dos

outros e dignidade reafirmada. Este é o signo por onde os deu-ses voltam a terra. Simbolica-mente, momento de atualização e reinvenção pessoal.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Cabem rituais, cabe meditar, rezar, come-morar: é o verão que

chega, com o signo por onde descem os deuses à terra. Mui-tos planetas amontoados nesta parte do zodíaco acentuam cli-ma de expectativa. Renove-se.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Mobilidade e busca do que está no alto são dois pontos for-

tes do astral de hoje. Efetivo para você se entender com os mais próximos. De olho no simbolismo da data: promova encontros, arte e brindes por um novo ciclo.

Horóscopo

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Lobo mantém Lia no estúdio e a menina se apavora. Marcela precisa ser operada às pressas. Gil conta para

Lorenzo o que aconteceu com Lia. Ju chega com os amigos ao estú-dio de Lobo e conseguem abrir a porta. Lia e Ju se abraçam e a polícia chega. Lorenzo repreende a filha mais velha por se meter em mais uma situação de risco. Ju pede para conversar com Lia. Gil conta para Marcela toda a história de Lobo. Lia e Ju se entendem e voltam a ser amigas. Fatinha não se conforma de ter que fazer faxina na casa de Pilha. Lorenzo visita Marcela. Os turistas do hostel procuram Fatinha e pedem que ela volte a trabalhar lá.

Carlota pressiona Constância para tomar provi-dências contra a apresentação de Isabel. Luciano

pergunta a Quequé sobre Jackeline. Luciano desiste do ensaio, depois de ser humilhado por Frederico. Eulália se impressiona com o instinto materno de Sandra no cuidado com o irmão. Constância e Carlota se apavoram diante da ameaça de Berenice em contar para Elias que a baronesa é sua avó. Laura fica arrasada por não ter sido aceita em outra escola. Celinha, Alice, Guerra e Jonas se divertem na praia. Carlota lê o diário de Alice e descobre que ela está com Jonas. Oswaldo escreve um artigo no jornal di-famando Isabel. Laura e Edgar se beijam.

Russo encontra a roupa que Morena e Jéssica es-conderam e Rosângela acusa Waleska. Érica fala

para Julinha que Élcio irá visitá-la. Antônia discute com Celso. More-na e Jéssica repreendem Rosângela. Miro pede patrocínio para Lu-cimar. Delzuite e Pescoço chegam à gafieira e Vanúbia avisa à polí-cia. Lucimar repreende Lurdinha por tomar conta de Junior com Caique. O coronel acompanha Érica à sua casa e vê quando Élcio a aborda. Antônia e Carlos conversam no clube. Wanda disfarça ao falar com Nunes ao telefone, mas Lívia percebe. Stênio avisa a Pepeu e Drica que vai depositar o dinheiro de Salete na conta deles.

Vânia e Felipe tentam disfarçar sua relação para Charlô. Carolina humilha Zenon. Kiko é solidário

ao sofrimento de Roberta. Otávio aconselha Nando a se afastar de Roberta, para Felipe se aproximar dela. Charlô questiona Juliana sobre um possível caso entre Vânia e Felipe. Nando descobre o plano de Nieta e corre para tentar falar com Roberta. Otávio con-vence Felipe a se encontrar com Roberta. Dino repreende Nieta pelo plano contra sua cunhada. Roberta expulsa Nando da Posita-no. Felipe chama Juliana para o escritório de Roberta. Vânia nega para Charlô que tenha um caso com Felipe.

gistrada no trabalho de Lee (“O Segredo de Broke-back Mountain”), que aqui

recorre ao 3D com muita propriedade. Um dos pon-tos altos de “As Aventuras de Pi” é a beleza visual es-tonteante, resultado do trabalho refinado do su-pervisor de efeitos espe-ciais Bill Westenhofer e do diretor de fotografia chile-no Claudio Miranda.O visual fantástico serve

à história de um adoles-cente, Pi (o estreante Suraj Sharma), que sobrevive a um naufrágio e passa 227 dias à deriva no oceano, contando com a perigosa companhia de um tigre de Bengala num barco salva--vidas.Pouquíssimas vezes se

veem imagens de um ani-mal real. Na maior parte das cenas, o impressio-nante tigre é o resultado de um ano de trabalho de centenas de técnicos da empresa Rhythm & Rues, que criaram um felino to-talmente convincente.Neste cenário, alguns

poderão até pensar que a história, adaptada do best-seller do autor fran-co-canadense Yann Mar-tel, seria um tipo de cruza-mento de desenho da Disney com filme de natu-reza do Discovery Chan-nel. Nada mais falso. O real tema do enredo é um radical aprendizado de so-brevivência ao qual não faltam momentos engra-çados e cenários de uma beleza magnífica.Até o naufrágio, o maior

desafio na vida de Pi fora lidar com as gozações na escola por conta de seu nome inteiro nada menos do que Piscine Molitor, homenageando a piscina parisiense preferida de seu tio. Nem mesmo sua peculiar adesão a diversas religiões além de hinduís-ta, desde menino ele se aproximara também do

catolicismo, budismo e is-lamismo o preparara para ter a força espiritual ne-cessária a uma longa per-manência no mar, parte do tempo privado das provisões a bordo do bar-co que, para piorar, tor-nou-se território controla-do pelo tigre.Logo depois do naufrá-

gio, o bote se assemelha a um projeto de Arca de Noé, tornando-se refúgio, além do garoto, de um orangotango, uma zebra e uma hiena, antes da che-gada do tigre. Todos eles são animais de um zooló-gico pertencente ao pai de Pi (Adil Hussain) que, com toda a família, rumava para o Canadá para nego-ciar os bichos e iniciar uma nova vida. Separado dos pais e do irmão, vivendo uma solidão profunda, que vai sendo complicada pelo manejo dos animais agressivos além do tigre, a hiena não é exatamente dócil, Pi tem que contar apenas consigo mesmo.A natureza não lhe ofere-

ce apenas desafios de so-brevivência, mas também espetáculos de grande be-leza caso do encontro com os peixes voadores; a vi-são noturna de um ocea-no povoado de águas-vi-vas fosforescentes; a intrusão das baleias; e a misteriosa ilha povoada de suricatos.Todas estas experiências

se somam no relato que um Pi na meia-idade --in-terpretado por Irrfan Khan-- faz a um escritor (Rafe Spall) sobre seu pas-sado, um recurso da nar-rativa para plantar a dúvi-da no espectador: Afinal, tudo isto é verdade ou não? E é desse jogo entre verdades e mentiras que realmente o filme quer fa-lar. (uol)