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Macapá-AP, Sexta-feira, 12 de Abril de 2013 - Ano XXVI •Domingo e Segunda R$ 2,50 •Terça a Sábado R$ 1,50 Fundado em 04 de Fevereiro de 1987*

Grupo de Trabalho do Governo do Estado reuniu-se ontem com repre-sentantes de empresas mineradoras e dirigentes da Companhia Docas

de Santana, para discutir alternati-vas para o escoamento da produção mineral da Anglo American, parali-sado desde o acidente no porto da

empresa, há duas semanas. Solução é o porto da Docas, mas exige inves-timentos em vias de acesso, além de ajustar interesses de empresas. nB3

ACIDENTE EM SANTANA

GT discute alternativas para escoar minérios da Anglo

CEM DIASClécio presta contas do início da gestão aos vereadoresPrefeito Clécio apresentou ontem, na Câmara de Verea-dores, a prestação de contas dos primeiros cem dias de sua gestão. Sessão transcor-reu em clima ameno. nA3

JORNAL DO DIA

ASCOM/PMM

Prefeito Clécio na Câmara Municipal

Deputado diz que lei da nota fiscal vai causar espanto no consumidor

ASCOM/PMM

Fiscais municipais derrubam placa de propaganda considerada irregular em Macapá. A prefeitura está começando a fiscalizar empresas do setor. nA3

Ontem na Câmara Federal, depu-tado Guilherme Campos (PSD) afirmou que a lei que obriga a discriminar impostos nas notas

fiscais deverá causar espanto na população. “O brasileiro vai ver a quantidade absurda de impos-tos que paga”, disse ele. nB1

IMPOSTOS ÀS CLARAS

Praticantes de Slackline se reúnem diariamente, perto da Fortaleza

CELIANE FREITAS

CORDA BAMBANovo esporte estimula saúde equilibrada e ganha adeptosO Slackline chegou a Maca-pá há um ano. Praticantes se equilibram e fazem manobras sobre corda de nylon e dizem que atividade queima calorias e promove bem-estar. nC2

ECONOMIAInflação teve uma redução de 0,84% em Macapá

DIVULGAÇÃO

MOVIMENTOGrupo realiza protesto contra a PEC 37 hoje em Macapá

Mobilização para o evento de hoje

Entidades contrárias à PEC 37, que limita o po-der de investigação dos Ministérios Públicos, vão realizar manifestações hoje, em todo o Brasil. Macapá fará a sua. nB4

Pesquisa da Seplan mos-tra que a desoneração da cesta básica contribuiu para segurar a inflação na capital amapaense no mês de março. nB2

SAÚDE

Sindicato classifica fiscalização da PMM de “gracinha”Fernando Nascimento, presi-dente do Sindicato dos Mé-dicos, diz que a fiscalização do secretário de Sáude em postos municipais é "gracinha política", e cobra que o muni-cípio cumpra obrigações com profissionais do setor. nA4

Pessoas esperam em fila de posto de saú-de. Segundo o sindicato, Prefeitura tenta jogar a população contra os médicos

A2JD OpiniãoEditor: Janderson Cantanhede - cantanhede@jdia.com.br

Macapá-AP, sexta-feira, 12 de abril de 2013

Edição número8174

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 8 Pág

Índice

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Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

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José Arcângelo Pinto Pereira

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PERGUNTAS INDISCRETAS

“• NÃO ENTENDEMOS o twitter do senador Capi-beribe……”..Eu e @randol-fap agradecemos o em-penho do @CamiloPSB, da sec.Jucinete e do audi-tor Eduardo da SRE, que entraram de cabeça nesta luta”. Porém o twitter foi mudado, antes falava da ajuda que deram na emenda. Apagou, apa-gou. Assim ficou melhor senador.

• MÉDICOS deixaram as Unidades Básicas de Saú-de da PMM sem planto-nistas. Tudo por causa dos plantões atrasados. O pre-feito Clécio está em situa-ção difícil, porque a saúde não espera. Estavam há 3 meses sem receber. A pro-posta era pagar na segun-da e pelo visto a dívida toda não foi quitada.

• O PARLAMENTO tem salários de até 25 mil. Mas será que não é muito? E ainda ganha mais em trabalhos pres-tados. E pode? Pelo visto sim. Catuca.

• OS DISCURSOS de al-guns políticos são ótimos, porém não passam disso. Na prática não tem nada, nada como a música da Verônica. Não sei quem é que faz eles pagarem um micão deste. As vezes di-zem que os secretários ju-ram de pés juntos que está tudo a maior maravi-lha do mundo, e eles, coi-tadinhos, acreditam. Como é impossível terem conhecimento de tudo, engolem tranquilamente a invenção.

• MERECE uma explica-ção o cálculo na cobran-ça do IPTU, pois não bate a soma do valor venal territorial com o venal edificado. Em um caso, a base que deveria ser de R$ 55 mil, veio acima de R$ 131 mil. Tem gente reclamando. Pagou e vai recorrer da questão. Será possível que até isso es-tão errando?

• VOCÊ QUER perseguir algum desafeto? Entrega para um órgão, que eles

”Poucas & Boassão peritos nisto. Traba-lhar que é bom ....... So-mente desafetos ........

• CENTO E DOIS dias de governo do prefeito Clé-cio Luiz e a insatisfação já é grande. A enquete do JD online mostra isso. Ain-da tem tempo para re-pensar. E olha que os as-sessores da PMM já nem dormem mais, de tanto escrever noticias, mas nada disto muda a insatis-fação popular em relação ao Novo.

• PT DO AMAPÁ já co-meçou a ser limado pelo GEA. Mas não tem nenhu-ma novidade, sempre na história do PT e do PSB foi assim. Achamos que o PT anda comendo muita cas-ca de queijo e caroço de pupunha, pois esquecem sempre. Nada científico, tudo popular.

• EM CONVERSA com um ex, soube que tudo não passou de invenção. Ele disse estar tranquilé-simo. Bom saber. Em

2014 muitas novidades vão surgir.

• EM MACAPÁ alguns termômetros e sinais per-mitem compreender, fa-cilmente, quem é quem e quem está com quem. Não adianta dizer que apoia um, quando no fun-do apoia outro. É só ver a postura dos súditos. Por-que só podem ser súditos do Rei. Ele manda em tudo e em todos, mas aqui na coluna não, esta-mos fora do comando.

• NOVIDADES na eco-nomia local. Nada com políticos. Empresários da-rão dois novos presentes para nossa Macapá. Sho-pping Vila Nova, dia 19 vai inaugurar o segundo piso. A Praça de Alimenta-ção promete. E dia 28 de maio será a vez do Amapá Garden Shopping. Para-béns aos empresários, que demonstram grande amor por Macapá.

• A FAMÍLIA é a coisa mais rica que Deus criou. Mulher e homem. Deles chega a melhor parte, os filhos. Esta relação traz vida.

KASSAB COSTURA PALANQUES PARA DILMA

POR LEANDRO MAZZINI Jornalista

Piada pronta

Na pistaNovo presidente do

PP, o senador Ciro No-gueira (PI) deu o mote para o PT e PSDB que namoram o partido para 2014: ‘Vamos criar grande conselho políti-co que irá discutir com clareza qual o melhor rumo’. Aécio (PSDB) e a ministra Ideli Salvatti ouviram.

Voltas do mundoÁlvaro Garnero vai se

filiar ao PRB, aliado de Lula e Dilma. Quem es-tranha, não sabe o que o pai, Mário, fez pelo ex-presidente: Quando o sindicato sofreu inter-venção, em 78, Garnero sugeriu a Lula fundar um instituto de estudos sindicais e o bancou.

Vida que segueDurou pouco. Lula não

queria sua imagem li-gada ao sistema patro-nal e, aceitando suges-tão dos intelectuais da USP, uniu o grupo para fundar o PT em 1980.

Quem manda?A Associação dos De-

legados da PF chamou de ‘demagógica’ a ope-ração capitaneada pelo MP Federal. O cerne da disputa é a PEC que dá poder de investigação só à Polícia.

Mistério no arDois funcionários de

subsidiária da aérea alemã Lufthansa foram indiciados nos Estados Unidos por subornar autoridades estrangei-ras para garantir con-tratos. Um dos citados é do estado de... Rorai-ma, no Brasil. Quem é? Ainda é um mistério.

Dengue é um perigoDengue é um perigo

extra-saúde, pelo me-

nos em Cuba. O jorna-lista Calixto Arias, preso desde setembro e após três greves de fome, foi libertado pelo regime castrista. Fora detido porque revelou no Ha-blemos Press um... sur-to de dengue e cólera no país.

Fumaça paraguaiaCálculos da Associa-

ção Brasileira de Com-bate à Falsificação: o mercado ilegal de ci-garros movimenta R$ 4 bilhões por ano no Bra-sil, que deixa de arreca-dar até R$ 3 bi anuais de impostos. Muito dos piratas vem de fábricas caseiras do Paraguai.

Quarto PoderFoi reeleito o grão-

-mestre do Grande Oriente do Brasil da Maçonaria, Marcos Sil-va, com 10.227 (43,6%) votos. O senador Mo-zarildo teve 8.394 (35,8%) e Benedito Ballouk, 4.837 (20,6%). As chapas derrotadas vão recorrer em nove estados.

Peso do Malhete Surpreendeu a baixa

adesão às campanhas desta vez. Dos 70 mil mestres-maçons aptos a votar, só 33,5% com-pareceram. Ou seja, Sil-va representa 14,6% dos votantes.

Temer & MauáO vice-presidente Mi-

chel Temer lança hoje na Associação Comer-cial do Rio o seu livro de poesias. Na frente do prédio, inaugura está-tua do Visconde de Mauá.

Ponto FinalSe dengue dá cadeia

em Cuba, imagina o que daria no Brasil.

www.colunaesplanada.com.brLM ComunicaçãoColuna Esplanadacontato@colunaesplanada.com.brCaixa Postal 1980 – CEP 70254-970 – Brasília-DF(61) 3254 2204 / (61) 78137537

CapoEvento da semana no

Auditório do DNIT: ‘Por que escuridão se há tanto para ver?’. Os diretores po-deriam prestigiar. Enxerga-riam melhor a buraqueira nas estradas federais.

Lembram do Eurico Mi-randa, ex-chefão do Vas-co? Foi calorosamente cumprimentado ontem pelo presidente da Câma-ra, o vascaíno Henrique Al-ves, na convenção do PP.

Presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab tem via-jado o país para consolidar o partido e principal-mente garantir articulações regionais que aproxi-

mem a legenda do PT em 2014, em coligações. ‘Mais três estados se manifestaram (ontem) pelo apoio à pre-sidente Dilma, pela sua reeleição: Sergipe, Brasília e Pa-raíba’, afirmou para a coluna. Na visão do PSD, seria aventura aceitar ministério agora – apesar de oferecido – com o risco futuro de não garantir ao aliado nacional a legenda no interior.

Gabinete na praiaPelo menos sete ministros, entre eles Paulo Bernardo,

Padilha e Aldo Rebelo, se mudam para Comandatuba (BA), entre os dias 27 e 30, para prestigiar o fórum de João Dória Jr.

Com Marcos Seabra, Maurício Nogueira e Adelina Vasconcelos

ESPLANADA

Twitter @leandromazzini

Mapa do tesouroEx-governador de Minas, o deputado Newton

Cardoso (PMDB) parou Ivan Valente (PSOL-SP): ‘Vou dar um presente para o seu partido. Aceita! É uma fazenda’. No que o socialista retrucou: ‘Se doar as 70 que tem..’. E Newtão: ‘Dou um sítio’. Ivan reclamou que é pouco. ‘Você não sabe o que tem no sítio’... respondeu o veterano.RODOLFO JUAREZ

Jornalistarodolfojuares@gmail.com

O resultado da eleição em Pedra Branca do Amapari, quando o

candidato do PSB, partido que está no Governo do Estado, o Irmão Wilson, perdeu a disputa depois de tentar todas as possibi-lidades para ganhar o pleito, revela uma tendên-cia ou foi acso?.A aliança construída para

a disputa do pleito che-gou a ser considerada es-tranha para aqueles que moram em Macapá e vi-ram que, na coligação ‘Juntos pelo Povo’, forma-vam do mesmo lado, o PMDB, do ex-senador Gil-van Borges; o PSC, do de-putado estadual Moisés Souza; o PSD, do deputa-do estadual Eider Pena, com o PSB do governador Camilo e do senador Capi.Como adversário, se

apresentava para o elei-tor local o candidato Ge-maque, do PR, que já ha-via disputado e perdido a eleição para Socorro Pe-lais, em outubro de 2012, pleito que foi anulado de-vido a não ter sido aceito o pedido de registro da

candidatura de Socorro Pelaes, do PTN.O candidato do PR dis-

putou a eleição pela coli-gação Compromisso Tra-balho e Lealdade, que tinha na formação, além do PR, o PDT de Waldez Góes, o PTB de Lucas Bar-reto e o DEM de Davi Al-columbre.Mesmo para os menos

atentos ou para aqueles que não queriam se pren-der em detalhes bastava olhar para a forma como tinham se agrupado os partidos naquela disputa, para perceber que pode-ria ser considerado um plebiscito local e uma ava-liação, atual, do compor-tamento das forças políti-cas no Estado.Uma eleição que come-

çou com 5 candidatos e que, aos poucos, por ra-zões sem detalhadas ex-plicações, os candidatos foram renunciando. O PSOL apresentou can-

didato. Renunciou!O PSB apresentou dois

candidatos. Um deixou o caminho livre para o ou-tro!

E, finalmente, o PTN, ti-nha uma candidata. Tam-bém desistiu da disputa!As renúncias e a desis-

tência foram interpreta-das como adesões ao candidato do PSB rema-nescente que, dessa for-ma, era anunciado como o virtual eleito, antes do dia da eleição.Do outro lado se posi-

cionava além do PR, do deputado Vinícius, este um eficiente trabalhador eleitoral. Gemaque tinha na vice uma candidata do PDT de Waldez Góes e o declarado apoio de Lucas Barreto e Rosemiro Ro-cha, caciques do PTB, e do deputado federal, pre-sidente do DEM, Davi Al-columbre, reconhecido aliado de Lucas, desde a eleição de 2010.O final mostrou a supre-

macia do grupo que apoiou Gemaque (PR) e Nanci (PDT) que vence-ram a eleição para a Pre-feitura Municipal de Pe-dra Branca.Um colégio de pouco

mais de 8 mil eleitores, que teve uma abstenção de 20%, diz-se pequeno para extrapolar para todo o eleitorado estadual, en-tretanto, considerando a

distribuição dos partidos, da para ter uma idéia das posições das forças como estão colocadas.Desta feita foi clara a

vantagem do grupo que tem o PTB e o PDT, mes-mo considerando que o PT, principal aliado do PSB, manteve-se distante do processo eleitoral de Pedra Branca.Mesmo assim, os diri-

gentes do PSB devem ter ficado muito preocupa-dos, não com o fato do partido não ter elegido o prefeito de Pedra Branca, mas porque não confir-maram o que parecia ob-vio e, de certa maneira, considerando que havia inegável interesse pela vi-tória, como símbolo da evolução do partido, apu-rada em outubro de 2012 e, também, por estar na outra ponta alguns dos prováveis adversários nas disputas do dia 5 de outu-bro de 2014, pelo Gover-no do EstadoAlgumas medições elei-

torais vão precisar ser re-feitas pelos pessebistas para poder dar repostas convincentes, às pergun-tas indiscretas, que habi-tarão os próximos dias amarelos.

A3JD OpiniãoEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, sexta-feira, 12 de abril de 2013

Dia-Dia

De boa intenção...O senador Walter Pi-nheiro (PT-BA), autor do substitutivo que definiu, no Senado, as novas re-gras para partilha do FPE, diz que não teve a intenção de provocar um embate entre os es-tados.

O inferno está cheioContudo, como diz o di-tado, “em casa que falta o pão, todo mundo bri-ga e ninguém tem ra-zão”. É claro que ao dis-cutir a partilha do FPE os representantes dos es-tados brasileiros iam brigar, e muito.

Trabalho conjuntoWalter Pinheiro garante que a elaboração de seu substitutivo se deu com a mediação de diversos senadores e por meio do estudo dos indicado-res de cada estado, bus-cando também atender a demanda dos peque-nos estados.

LamentoPor seu lado, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) lamentou que o plenário não te-nha aprovado a emenda do senador Sarney.

ProrrogaçãoSarney propunha a pror-rogação, para 2015, da discussão dos critérios para distribuição, a par-tir de 2016,do exceden-te da renda, em relação aos valores atuais. Foi vencido.

Menos malO governador Camilo,

que viajou a Brasilia na terça-feira, para partici-par da briga contra as-novas regras propostas por Pinheiro, disse que, no final das contas, o prejuízo do Amapá aca-bou sendo minimizado.

Quase, quaseAs perdas, que iriam chegar perto dos 30%, foram reduzidas para 14%. O governador elo-gia o trabalho do pesso-al da Secretaria da Re-ceita Estadual, que deu os subsídios para elabo-ração da “Emenda Ama-pá”, que quase foi apro-vada na votação do FPE. Faltaram 3 votos.

Perdido por um, perdi-do por milO problema é que, neste caso, perder por 3 acaba sendo o mesmo que perdeu por 81 – que é número total de sena-dores.

LiberadaSetrap já está liberando o trânsito de veículos na ponte do 21, neces-sária para quem viaja pela BR-156 para La-ranjal do Jari. Em situa-ção do tipo, “balança, mas não cai”, ponte es-tava interditada para reestruturação.

NaturezaAgora, muitos petistas amapaenses andam macambúzios, lamen-tando o espaço perdido no Governo do PSB. Será que eles conhecem aquela história do es-corpião, com sua natu-reza imutável.

Otimismo sem razãoEm Macapá são visíveis os problemas enfrenta-

dos pelo setor de segurança pública. Por mais oti-mismo que emane dos pronunciamentos do se-cretário Marcos Roberto, a dura realidade vivida pela população se impõe com crueza.Se na capital os problemas saltam aos olhos, nos

demais municípios eles também existem, embora sejam menos notórios. Ferreira Gomes é um exemplo. Lá os problemas

sociais se agravam, sob influência da súbita mu-dança na atividade econômica local, a partir do incremento das atividades de construção da nova usina do Paredão.Para fazer frente a essa realidade em transforma-

ção, o aparato da segurança pública é precário. A delegacia de polícia instalada no município é uma amostra disso. Nela, falta de tudo. Tem apenas um agente de plantão. O delegado aparece ocasional-mente. Quando vai, não tem muito o que fazer, pois não dispõe nem de material de expediente para trabalhar.Se alguém quiser consultar a ficha de algum sus-

peito, tem que entrar em contato por telefone com o Ciodes, em Macapá, porque computador e internet são sonhos distantes. O desânimo da equipe é total e com esse clima,

o que os motiva, de verdade, é estudar para ser aprovado em algum outro concurso público.Como se vê, não há qualquer motivo para otimis-

mo, a não ser da parte de quem é otimista em função da natureza do cargo que ocupa.

Hora-Hora

Abacaxi – Governador Camilo ficou com grande “abacaxi” nas mãos, por não poder mais contratar pessoal via caixas escolares.

Alternativas – Com isso, tem duas alternativas: realizar concurso público ou contratar via terceiri-zadas.

Cruz e espada – Problema é que as duas alterna-tivas são consideradas ruins pelo governador.

Tranquilo - Como esperado, prestação de contas do prefeito Clécio na Câmara de Vereadores, on-tem, foi tipo “céu de brigadeiro”.

Tolerância – Entre os vereadores, prefeito tem mais que 100 dias para mostrar resultados. Para ser mais exato: 180. Ou seis meses, se preferirem.

Sonho bom – Primeiro tempo de Oratório x Goiás foi do tipo “sonho de uma noite de verão”. Bom, enquanto durou.

MINUTOS

Prefeito Clécio presta contas dos 100 dias na Câmara MunicipalDezenove vereadores estavam presentes na sessão e tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e questionar.

Em sessão solene, reali-zada ontem, 11, na Câ-mara Municipal de

Macapá, o prefeito de Ma-capá, Clécio Luís, explanou aos vereadores as ações detalhadas do Plano Emergencial de 100 dias, abordando os principais setores envolvidos no Pla-no: limpeza, saúde, admi-nistração e transporte.

Dezenove vereadores es-tavam presentes na sessão e tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e questio-nar. De acordo com o pre-feito, é importante realizar essa prestação de contas institucional ao legislativo municipal devido a proxi-midade do vereador com a população. “Eu vim do le-gislativo municipal e sei da relevância em prestar con-tas com a Câmara de Ma-capá”, disse Clécio Luís.

O vereador Lucas Barreto (PTB) usou a palavra na tri-buna do plenário da Câma-ra, representando os de-mais parlamentares. Em seu discurso, ele ressaltou a situação em que a Prefei-tura foi encontrada, e ga-rantiu o auxílio do Legisla-tivo na gestão: “Os vereadores estão dispostos em ajudar a gestão porque sabemos como a máquina municipal foi encontrada”.

Ao todo, 14 vereadores sabatinaram o prefeito de Macapá. Questionado pelo

vereador Jaime Perez (Dem) sobre a situação da saúde, Clécio falou da re-cuperação de três ambu-lâncias do Samu, e da aqui-sição de mais seis por meio do Ministério da Saúde (MS), além dos remédios colocados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

“Gostaria de parabenizar pelos avanços nesses 100 dias, porque já fui prefeito e sei como é receber uma

prefeitura sucateada”, des-tacou o vereador João Henrique, representando a bancada do PR, composta por três parlamentares.

“Esse é um momento ím-par, pois o prefeito Clécio pegou a máquina destruí-da, com salários atrasados, dívidas com fornecedores, entre outros problemas; mas agora está arrumando a casa, o que nos deixa com orgulho”, declarou o verea-

dor André Lima (PSOL). A vereadora Adrianna

Ramos (PTC) ainda comen-tou que a palavra “com-preensão” é a mais ade-quada ao momento.

“Não estamos satisfeitos e temos muito a fazer em Macapá. Agradecemos a compreensão e o apoio porque todos sabem como foi difícil esses 100 primei-ros dias”, concluiu o prefei-to de Macapá.

Empresas de publicidade devem procurar a Semduh para se regularizarA Secretária Municipal

de Desenvolvimento Urbano e Habitacio-

nal (Semduh) está mobili-zando uma ação junto às empresas de publicidade para que os serviços de divulgação sejam regula-rizados. Os alvos são as instalações e a permane-cia de engenhos publicitá-rios em Macapá. Agora, todos os outdoors, frontli-ghts, backlights e simila-res, devem ser regulariza-dos. O órgão é responsável em garantir as normas es-tabelecidas na Lei Com-plementar 027/2004, que rege o Código de Postura do Município.

Os engenhos publicitá-rios devem ser confeccio-nados em estrutura metá-lica, com molduras de 20 a 25 cm, e possuir fundação em bloco de concreto ar-mado, com distância mí-nima externa de 10 cm do solo. Antes da instalação, é preciso que a empresa apresente um projeto es-trutural, acompanhado da Anotação de Responsabi-lidade Técnica (ART) e a autorização prévia da Se-mduh.

Segundo a diretora do departamento de Fiscali-zação da Semduh, Nicéia de Oliveira, as ações serão

De acordo com o prefeito, é importante realizar essa prestação de contas institucional ao legislativo munici-pal devido a proximidade do vereador com a população.

intensificadas. “Temos muitas propagandas espa-lhadas que atuam de for-ma prejudicial, gerando cansaço visual e até desen-cadeando acidentes no trânsito, devido ao desvio de atenção dos motoristas e pedestres”, destacou.

Para minimizar esse tipo de poluição visual, a Semduh vem adotando medidas específicas, como exigir a regulamen-tação do serviço de publi-cidade (que nunca havia sido cobrada em gestões anteriores), além de de-

terminar que lojas e ou-tros pontos comerciais adéquem suas fachadas de forma a proporciona-rem um local agradável para que a população possa transitar.

Segundo o titular da Se-mduh, Éden Paulo, este primeiro momento será de chamamento das empre-sas para se regularizarem, findado esse prazo, serão realizadas as notificações. “Retornaremos aos locais notificados que não inicia-ram a sua regularização para aplicação de multa,

que diz respeito ao não comparecimento ao órgão e a não retirada do enge-nho publicitário. Neste caso, persistindo a irregu-laridade, será aberta uma ordem de serviço para a remoção da publicidade do local. Todas estas san-ções estão previstas no Código de Postura, que re-gulamenta os serviços de publicidade”, enfatizou o secretário.

A retirada de engenhos publicitários irregulares está em curso. A ação teve início no centro da capital.

DIVULGAÇÃO

Antes da instalação, é preciso que a empresa apresente um projeto estrutural, acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e a autorização prévia da Semduh.

Prefeito de Pedra Branca esquece oposição e diz que buscará parceria junto ao GEA A espera da diploma-

ção, prevista para ocorrer até o próxi-

mo dia 22 deste mês, o prefeito eleito do municí-pio de Pedra Branca do Amapari, Genival Gema-que (PR), garante que mesmo tendo enfrentado candidato aliado ao Go-verno do Estado, vai deixar de lado oposição e busca-rá parcerias para governar o município.

Questionado sobre a parceria com o Governo, depois de ter derrotado candidato aliado ao go-

vernador Camilo Capibe-ribe (PSB), Genival Gema-que se mostrou confiante quanto à contribuição por parte do Governo do Esta-do no que se refere ao ge-renciamento da adminis-tração municipal, após vitória nas urnas.

A preocupação também surgiu com a paralisação da exportação de minério de ferro, consequência do acidente no porto da em-presa Anglo American no município de Santana. Se-gundo Gemaque, a Prefei-tura deve enfrentar dificul-

dades neste inicio de mandato com a instabili-dade econômica provoca-da pelo acidente.

“Pedra Branca vive um momento difícil, a circula-ção da economia gira en-torno, em sua maior parte, da instalação na minera-dora no município. Com a paralisação da exporta-ção, teremos o desafio de fortalecer o setor dentro das medidas possíveis e para isso contaremos com a ajuda do Governo” disse o prefeito.

Além da economia ba-

seada na exportação, Ge-nival Gemaque diz que pretende fortalecero setor primário, voltado á agri-cultura, considerada a se-gunda potencia do muni-cípio. “A Prefeitura deve incentivar a criação de co-operativas locais e ações de aproveitamento da produção na própria loca-lidade, o que vai fazer com que os agricultores tenham seus produtos co-mercializados em Pedra Branca e o dinheiro circu-lando também no municí-pio” concluiu prefeito.

A4JD GeralEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, sexta-feira, 12 de abril de 2013

Representante acredita que fiscalização é uma maneira de colocar a população contra os médicos

Presidente do Sindmed classifica fiscalização da PMM como “gracinha política”

Reportagem do JD se deparou com o descaso e a indignação dos municípes que buscavam atendimento médico no posto de saúde.

Após a Prefeitura Municipal de Maca-pá ter anunciado

melhorias no setor da saúde, como resultado dos cem primeiros dias de gestão, a presença do Secretário Municipal de Saúde, Rinaldo Martins nas unidades básicas para checar o cumpri-mento dos plantões re-percutiu e chamou aten-ção do Sindicato dos Médicos do Amapá (Sin-dmed/AP),que classificou a fiscalização como “gra-cinha política” na tentati-va de colocar a popula-ção contra a classe. A declaração foi dada

pelo presidente do Sind-med, Fernando Nasci-mento, durante entrevis-ta a uma emissora de rádio local. Segundo ele, a Prefeitura Municipal de Macapá, não cumpre com suas obrigações e deveres, portanto perde o direito de cobrar, se re-ferindo os meses de salá-rios atrasados de profis-sionais plantonistas das unidades básicas. “Achei muito interes-

sante você fiscalizar o trabalho, a mesma coisa que se eu estivesse fisca-lizando a minha secreta-ria do lar, da qual eu não assino carteira e estou com salário atrasado e ainda estou cobrando que ela faça a melhor co-mida do mundo, isso é um absurdo!” declarou Nascimento. O presidente foi enfáti-

co ao criticar a presença do secretário municipal de saúde nos postos du-rante os plantões. Para ele, esta é uma maneira de colocar a população contra os médicos. “Isso é brincadeira, eu

não consegui compreen-der o motivo da fiscaliza-ção, você fiscaliza quan-do você está pagando, está rigorosamente em dia com o salário do tra-balhador. Só lembram que o médico existe, quando ele falta, é uma forma de tirar a culpa dos ombros” disse o repre-sentante da categoria. O presidente informou

que o atendimento está paralisado até o resulta-do de uma reunião com representante do execu-tivo municipal, prevista para ocorrer ontem, 11. Por outro lado, há rumo-res que os profissionais seriam punidos por não cumprir seus plantões.

QueixasA reportagem esteve

visitando a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Buritizal, durante a tarde de on-tem, 11, por volta das 15h30. Na chegada, a equipe foi abordada por um morador que indig-nado reclamava da falta de médicos naquele ho-rário. O motorista Ualasse

Machado sofre com cri-ses de asma e estava pela segunda vez na unidade

em busca de atendimen-to. “Já vim do bairro Con-gós, onde não encontrei nenhum médico para emergência.

Chego aqui, me deparo com a mesma situação e não há informações de que horas o médico deve aparecer” lamentou o

morador. Na recepção, a reporta-

gem recebeu a informa-ção de servidores que não preferiram não se

identificar, de que não há médicos desde a última segunda-feira, 8, e que não havia previsão para normalizar a situação.

FOTOS: CELIANE FREITAS

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- tuliopantoja@jdia.com.br

CidadeMacapá-AP, sexta-feira, 12 de abril de 2013

Quando lei da nota fiscal começar a valer será “um espanto”, diz deputadoA aprovação popular da obrigação, que começará a ser cobrada dos estabelecimentos comerciais em junho

E para o cliente, só acrescentará uma linha no cupom ou nota fiscal, mostrando o valor total dos impostos na compra”, explicou Garbelini, que participa neste momento de audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação.

CELIANE FREITAS

Cinco pessoas são condenadas por exploração ilegal de jogos de azar

O agente da Polícia Federal Aluízio Roberto Campelo de Araújo e quatro empresários fo-ram condenados pela Justiça Federal por parti-

cipação em esquema de exploração ilegal de casa de jogos. As penas aplicadas chegam a quase cinco anos de reclusão e pagamento de multa.

Parys Souza da Fonseca e ZaidIssam Said, proprie-tários da empresa PARYS & SAMY Ltda, importaram ilegalmente máquinas caça-níqueis, de vídeo-bingo e de vídeo-poker. Os produtos contrabandeados eram destinados à casa de jogos administrada por Malek Mohamad Said e Patrícia Eustáquio Farias Figueiredo.

Durante as investigações, o Ministério Público Fe-deral no Amapá (MPF/AP) constatou que Malek Said e Patrícia Eustáquio ofereceram vantagens ao agente da Polícia Federal Aluízio Roberto Campelo de Araújo para mantê-los informados sobre qualquer operação policial para coibir a exploração dos jogos de azar.

Avisados por Aluízio de Araújo, antes da operação da Polícia Federal, os gestores da casa de jogos con-seguiram esconder o maquinário. Eles sabiam que os produtos eram fruto de crime de contrabando. Pelos serviços, o agente da PF recebia pagamento semanal.

No entanto, durante a operação, a Polícia Federal apreendeu componentes de máquinas caça-níqueis e de outras cuja importação é proibida no Brasil. Os policiais também perceberam a retirada do circuito interno de TV e o sumiço das placas eletrônicas de máquinas. Os indícios apontaram para tentativas de frustrar a diligência. Concluída a investigação, o esquema foi descoberto e a denúncia ajuizada pelo MPF/AP em setembro de 2007. Os empresários Pa-rys Souza da Fonseca e ZaidIssam Said, autores in-telectuais do crime, e os administradores da casa de jogos Malek Mohamad Said e Patrícia Eustáquio Fa-rias Figueiredo foram condenados por contrabando e corrupção ativa. O policial federal Aluízio Roberto Campelo de Araújo deve cumprir pena por corrup-ção passiva – receber vantagem indevida por causa de cargo ou função pública. Para o crime, o Código Penal também prevê a perda do cargo público. Os réus podem recorrer em liberdade.

Nove em cada 10 bra-sileiros são a favor de que as notas fis-

cais mostrem os impostos que incidem sobre a com-pra, segundo pesquisa Ibope divulgada quarta--feira, 10, feita a pedido da Associação Comercial de São Paulo. A aprovação popular da obrigação, que começará a ser cobrada dos estabelecimentos co-merciais em junho, foi lembrada pelo deputado Guilherme Campos (PSD--SP), durante a audiência pública realizada ontem, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.Guilherme Campos, autor

do requerimento da audi-ência, afirmou que o dia que a lei começar a valer, será o “dia do espanto”, porque será o “dia que o brasileiro vai começar a sa-ber a quantidade absurda de impostos que paga”.O deputado aponta que

o desafio agora é definir como e o que vai constar na nota. Mas ele afirma acreditar que o setor pro-dutivo vai conseguir cum-prir o prazo determinado pela lei de 9 de junho des-te ano.

CustosRepresentante da Asso-

ciação Brasileira de Auto-mação Comercial (Abrac), Luiz Garbelini afirmou, du-rante a audiência, que não haverá custo para os esta-belecimentoscomerciais ao aplicar a lei que obriga a mostrar, na nota fiscal, o valor dos impostos sobre os produtos e serviços vendidos ao consumidor.“O impacto será simples-

mente uma atualização do software, que será feita gratuitamente para os es-tabelecimentos que solici-tarem. E para o cliente, só acrescentará uma linha no cupom ou nota fiscal, mostrando o valor total dos impostos na compra”, explicou Garbelini, que participa neste momento de audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação.Segundo ele, além de a

nota mostrar o total de tri-butos da compra, o consu-midor poderá verificar, nos terminais de consulta de preços ou no caixa, quanto de imposto incide em cada produto.

DivergênciasParticipantes da audiên-

cia pública divergiram so-bre a possibilidade de in-formar corretamente os valores dos impostos.Se-

gundo o Instituto Brasi-leiro de Planejamento Tri-butário (IBPT), o Brasil tem mais 11 milhões de combinações de regras tributárias. O representante da Re-

ceita Federal na audiência, João Rech, disse que essa

complexidade tributária vai induzir ao erro na hora de informar o peso dos impostos sobre o valor de venda. Ele afirma se “as-sustar” com a informação de que um sistema infor-matizado seria capaz de fazer isso.

Já o presidente do IBPT, Gilberto Amaral, afirma que esse software existe e é confiável. O programa estaria sendo elaborado desde 2004, em colabora-ção entre integrantes do setor privado. “A metodo-logia já foi testada e com-

provada. Vamos conseguir cumprir o prazo determi-nado na lei e vamos colo-cá-lo em funcionamento já no próximo mês”, garante. “Isso vai mostrar qual é o custo do IPI, por exemplo, que nem a Receita Federal sabe hoje”, diz Amaral.

Diagro recomenda que prefeitos melhorem condições dos matadourosA Agência de Defesa e

Inspeção Agropecuá-ria do Amapá (Dia-

gro), o Instituto do Meio Ambiente e de Ordena-mento Territorial do Estado do Amapá (Imap) e o Minis-tério Público Estadual (MPE) seguem com as vistorias a abatedouros irregulares que contrariam regras de higiene sanitária, fazendo recomendações aos gesto-res municipais sobre as me-didas urgentes para garan-tir segurança sanitária dos alimentos colocados à dis-posição dos consumidores amapaenses.

Atualmente, seis abate-douros estão com suas ati-vidades suspensas no inte-rior do Estado para adequações necessárias às normas sanitárias. Eles fo-ram interditados sob reco-mendações do MPE, levan-do em conta laudos produzidos pela Diagro, que apontam que as estru-turas físicas dessas unida-des de abates, localizadas em áreas urbanas dos mu-nicípios, são precárias para abates de animais

O gerente do Núcleo de Inspeção de Produto de Origem Animal (Nipoa) da Diagro, Álvaro Renato, ex-plica que na maioria dos municípios do Estado, o su-primento regular de carnes inspecionadas é precário e preocupante, o que impõe providências efetivas e ur-

gentes por parte do poder público municipal.

Segundo ele, somente os abatedouros de Macapá e Santana têm atuação cons-tante do Serviço de Inspe-ção Estadual (SIE), exigindo as boas práticas de fabrica-ção e examinando os ani-mais, antes e após a sua morte, descartando quais-quer produtos que sejam considerados impróprios para consumo.

“Nos demais municípios e comunidades de peque-no porte, o abate se baseia, em grande parte, na ativi-

dade informal desenvolvida em unidade reduzida de capacidade, construída e operada com muita defici-ência, em quase sua totali-dade, sem o indispensável controle da inspeção sani-tária oficial, o que resulta em um produto final (car-ne) sem qualquer seguran-ça”, explica Álvaro Renato.Nesse contexto, informa o diretor-presidente da Dia-gro, Marco Antônio Silva de Sousa, a Diagro, o Imap e o MPE têm desenvolvido ações constantes do ponto de vista sanitário para re-

solver o problema, junto às prefeituras municipais, orientando e sugerindo adequações das unidades de abates e da implantação do serviço de inspeção mu-nicipal para atender a Lei Estadual. De janeiro para cá, já foram vistoriados os ma-tadouros instalados nos municípios de Amapá, Itau-bal do Piririm, Cutias do Araguari, Laranjal do Jari e Serra do Navio, em cons-trução; além de Porto Gran-de e Calçoene, que passam por adaptações estruturais.(Ascom/Diagro)

Atualmente, seis abatedouros estão com suas atividades suspensas no interior do Estado para adequações ne-cessárias às normas sanitárias.

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Estudante de baixa renda fica isento da taxa de vestibular em instituição federalEstudantes de baixa renda

que cursaram todo o en-sino médio em escola

pública não precisam mais pagar taxa de inscrição em vestibulares de instituições federais. A isenção está ga-rantida pela Lei 12.799, de 10 de abril de 2013, publicada na edição de ontem, 11, do Diário Oficial da União. Há instituições federais que já adotam isenção total ou par-cial para alunos de baixa ren-

da e, com a lei, a gratuidade passa a ser obrigatória.

Para ter a isenção total da inscrição nos processos se-letivos, o candidato precisa comprovar que atende cumulativamente às exi-gências da lei: ter renda fa-miliar per capita igual ou inferior a 1,5 salário míni-mo e ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral na rede privada.

A lei estabelece ainda que, em outros casos, as institui-ções federais de educação superior podem adotar crité-rios para isenção total ou parcial do pagamento de ta-xas de inscrição de acordo com a carência socioeconô-mica dos candidatos.

A Universidade Federal de Goiás (UFG) é uma das insti-tuições em que o estudante que cursou o ensino médio em escola pública e que faz

parte de família com renda mensal de até um salário mí-nimo por pessoa pode se inscrever para requerer isen-ção na inscrição para o vesti-bular. A UFG oferece um nú-mero determinado de vagas para conceder a isenção. A taxa de inscrição do vestibu-lar é R$ 130,00. As universi-dades federais da Bahia e de Pernambuco, por exemplo, também têm processos de gratuidade. (Agência Brasil)

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B2JD CidadeEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, sexta-feira, 12 de abril de 2013

Pesquisa da Seplan indica que desoneração dos produtos da cesta básica contribuiu para segurar os preços

Macapá tem queda de 0,84% na inflação de março e passa de 9% em 12 meses

A inflação de março da cidade de Maca-pá registrou queda

de 0,84 pontos percentu-ais em relação a fevereiro, quando o Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 1,82%. O acumulado nos últimos 12 meses é de 9,29%, fi-cando, portanto, abaixo da inflação nacional, que foi de 9,65%. Números bem acima do teto esti-pulado pelo Banco Cen-tral, que era de 6,5%.

Segundo a coordena-dora de Pesquisas e Estra-tégias Socioeconômicas e Fiscais (Copesef), da Se-cretaria de Estado do Pla-nejamento, Orçamento e Tesouro (Seplan), Leila Sa-cramento, com a desone-ração dos impostos sobre os produtos da cesta bási-ca oficial, a tendência é de queda da inflação para os próximos meses.

Dos sete grupos que compõem o IPC, o de “móveis e equipamentos domésticos”, foi o que re-gistrou a maior variação nos preços: 3,56%, maior 7,6 p.p em comparação ao mês anterior ao da análise. As maiores altas ocorreram nos aparelhos de DVD (9,83%), dormi-tório completo (8,86%) e geladeira (8,85%). Produ-tos como flores artificiais, copos e máquina foto-gráfica tiveram queda nos preços.

O grupo “alimentação”, que possui o maior peso no orçamento familiar, apresentou queda na va-

riação dos preços de 2,30 p.p em relação a fevereiro. Os vilões dos preços são: a acerola (20%), a man-dioca (13,26%), o acará e o lambari, com aumento de 10,31%. Já a manteiga caiu -8,46%, seguida do café solúvel, -8,02%, e fei-jão verde, com variação no preço de -8%.

Os grupos “habitação” e “despesas pessoais” fo-ram os que registraram deflação em março de -0,33% e -0,97%, respec-tivamente. O IPC de Ma-capá é aferido pela Se-plan e mede o comportamento da infla-ção ocorrida nos preços de produtos e serviços das famílias com rendi-mento mensal entre 1 e 6 salários mínimos.

Cesta Básica RegionalA Cesta Básica Regional

registrou alta de 2,75% no mês de março em relação a fevereiro. No mês em análise, ela custou R$ 1.227,82. Esse valor repre-senta 46,80% dos seis sa-lários mínimos líquidos relativos aos ganhos de uma família compota por cinco pessoas e que mo-ram na capital Macapá.

Dos três grupos anali-sados, o de “alimenta-ção” registrou a maior variação nos preços (3,24%), impulsionado, principalmente, pela ce-noura, com aumento de 16,17%, a macaxeira (13,26%) e o jerimum, com alta de 10,49%.

O camarão salgado

O acumulado nos últimos 12 meses é de 9,29%, ficando, portanto, abaixo da inflação nacional, que foi de 9,65%.

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Vendas no varejo crescem em 16 estados, apesar de queda nacional

O volume de vendas do comércio vare-jista subiu em 16

dos 27 estados em feve-reiro, ante o mesmo mês do ano anterior, divulgou ontem, 11, o Instituto Bra-sileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), na Pesqui-sa Mensal do Comércio. O índice nacional, no entan-to, caiu 0,2% na compara-ção com janeiro.

Mato Grosso do Sul foi o

estado que teve a maior alta, 10,3%, seguido por Rondônia (7,2%), pelo Acre (4,7%), Rio Grande do Norte (3,8%) e por Mato Grosso (3%). Em 12 meses, o comércio varejista sul--mato-grossense já acu-mula alta de 16,3%. Os piores resultados foram registrados na Bahia (-4,9%), no Piauí (-3,9%) e em Alagoas (-2,3%).

Nos primeiros dois me-

apresentou variação po-sitiva de 6,12%, acompa-nhado do açaí, com alta de 4,19%, e a farinha de mandioca, custando 3,45% mais cara em rela-ção a fevereiro. O toma-

te acompanhou a alta do mercado nacional, com aumento no preço mé-dio de 6,97%.

O grupo “artigo de lim-peza e manutenção do lar” teve alta de 2,75%,

puxado pelo sabão em pó, cuja caixa de 500g que apresentou variação média no preço de 4,30%. O grupo “higiene pesso-al” obteve variação de 0,49%, elevado pela alta

na variação dos preços do absorvente higiênico, que registrou aumento de 14,64%. A menor que-da neste grupo foi na lâ-mina de barbear, com deflação de -5,82%.

ses do ano, comparados ao primeiro bimestre de 2012, apenas o Piauí acu-mula queda, de 1,2%. Já nos últimos doze meses, nenhum estado caiu na comparação com o mes-mo período do ano ante-rior.

No varejo ampliado, que inclui a venda de veículos e materiais de construção, 19 estados tiveram au-mento das vendas. As

maiores altas foram do Acre (11,7%), de Mato Grosso do Sul (9,2%), Ro-raima (8,6%), Amapá (7,2%) e Rio Grande do Norte (6,1%).

Apesar disso, pesaram mais para o resultado glo-bal os índices de São Pau-lo (1,8%), do Paraná (5,6%), Rio Grande do Sul (3,4%), de Goiás (5,6%) e Mato Grosso do Sul (9,2%).(Agência Brasil)

O índice nacional, no entanto, caiu 0,2% na comparação com janeiro.

Relator da proposta de unificação do ICMS admite alíquota diferenciada para Norte, Nordeste e Centro-Oeste

O relator do Projeto de Resolução 1/2013, que unifica as alí-

quotas interestaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse on-tem, 11, que, em busca de consenso, vê com simpatia a proposta para criação de uma alíquota interestadual diferenciada de 7% para os produtos que são indus-trializados nas regiões Norte, Nordeste e Centro--Oeste.

De acordo com a pro-posta em negociação, os demais produtos seriam taxados com a alíquota de 4%, prevista inicialmente para unificar todas as ope-rações interestaduais. As negociações estão dividin-do os estados. Delcídio confirmou que pretende apresentar no próximo dia 16 o relatório final da pro-posta na Comissão de As-suntos Econômicos (CAE) do Senado. “Vejo com simpatia esse sete [7%] Mas o valor deve ser ca-rimbado para o setor in-dustrial. Acho que é um avanço para a gente che-gar a um acordo na vota-ção do ICMS”, disse o rela-tor, ao deixar o Ministério da Fazenda, após encontro com o secretário executivo da pasta, Nelson Barbosa.

PropostaA proposta inicial do go-

verno federal é reduzir, com prazos diferenciados, o ICMS até ter uma alíquo-ta unificada com o objeti-vo de acabar com a guerra fiscal, prática em que as unidades da Federação usam a desoneração do ICMS para atrair empresas e promover o desenvolvi-

mento econômico. No en-tanto, estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste dizem que seriam bastante prejudicados pela medida, por serem menos desen-volvidos do que os das re-giões Sul e Sudeste.

Cobrado quando uma mercadoria é transportada de um estado para outro, o ICMSinterestadual atual-mente é 12% para os esta-dos menos desenvolvidos e 7% para os estados de maior renda. A proposta do governo prevê a unifi-cação da alíquota em 4% no prazo de 12 anos.

O ICMS interestadual, cobrado quando uma mercadoria passa de um estado para outro, incide da seguinte forma: o esta-do produtor fica com 12% ou 7% do valor do item, e o estado consumidor, com o que falta para completar a alíquota total do ICMS. Dessa forma, se uma mer-cadoria paga 18% de ICMS no estado de destino, o es-tado produtor fica com 12% ou 7%. O estado con-sumidor detém os 6% ou 11% restantes.

UnificaçãoO senador lembrou que

sempre defendeu a unifi-cação em 4%, mas desta-cou a importância do dia-logo para um acordo. Para ele, a pauta é a mais im-portante da agenda legis-lativa em 2013. “Acho que a gente está tão perto de um acordo e não pode-mos perder esta oportuni-dade. Do meu ponto de vista, atende a boa parte dos estados, em prevale-cendo a questão dos sete por quatro [alíquotas de 7% e 4%]”, destacou. (Agência Brasil)

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B3JD CidadeEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, sexta-feira, 12 de abril de 2013

“O governo do Amapá dará todo suporte necessário”, explicou o titular da Seicom.

Governo, Companhia das Docas de Santana e mineradoras discutem escoamento de minério

O Grupo de Trabalho do Governo (GT), criado para elabo-

rar um plano de ação para reduzir os impactos so-ciais, ambientais e econô-micos do setor mineral do Amapá, se reuniu com a Companhia Docas de Santana (CDSA) e minera-doras, ontem, 11.

O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), José Reinaldo Picanço, apre-sentou as propostas de-fendidas pelo governo, so-bre alternativas para a operação de embarque emergencial de escoa-mento da produção de mi-nério, visto que desde o acidente essas atividades no porto da Anglo Ameri-can ficaram inviabilizadas.

“Temos a alternativa de fazer com que o minério seja transportado por duas vias de Santana, para ser embarcado via CDSA (Companhia Docas de Santana). Pedimos para que a Secretaria de Trans-portes visitasse as áreas e estimasse um valor a ser gasto na pavimentação das ruas, para viabilizar a trafegabilidade das carre-tas, e o órgão já realizou as visitas. O governo do Ama-pá dará todo suporte ne-

cessário”, explicou o titular da Seicom.

Segundo o Presidente da CDSA, Edival Tork, a ca-pacidade de embarque da companhia é no máximo cinco navios por mês.

“Atualmente nosso por-to comporta o embarque de cinco navios por mês. A Unamgen Mineração e Metalurgia S/A e Zamapá Mineração S/A, têm a prio-ridade nestes embarques. Porém, por se tratar de empresas menores, po-dem transportar um navio por mês sem prejudicar a operacionalização da em-presa.Entraremos em um consenso para que nenhu-ma mineradora deixe de escoar sua produção de minério e assim essa ativi-dade econômica do Esta-do continue a gerar em-prego e renda para a população”, esclareceu.

Paulo Bitencourt, da Se-trap, explicou que a equi-pe da secretaria já estimou um orçamento, para viabi-lizar o transporte.

“Inspecionamos as áre-as e fizemos um orçamen-to nas duas vias, num per-curso total do trajeto, de aproximadamente dois mil e duzentos e vinte metros para o acesso a CDSA. Sendo assim, a es-

O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), José Reinaldo Picanço, apresentou as pro-postas defendidas pelo governo, sobre alternativas para a operação de embarque emergencial de escoamento da produção de minério.

O oficial do Registro Civil de casamentos e mais anexos da Comarca de Macapá, capital do Estado do Amapá, República Federativa do Bra-sil, por nomeação legal, etc...

FAZ SABER que se pretendem casar:RAIMUNDO DE SOUSA LIMALUCILENE AGENOR CAMBRAIA

Ele é filho de Raimundo de Sousa Lima e de Antonia Vieira de Sousa.Ela é filha de José Izan Ferreira Cambraia e de Lucivalda de Oliveria Cambraia.

Quem souber de qualquer impedimento legal que os iniba de casar um com o outro, acuse-os na forma da Lei.

Macapá-AP, 27 de março de 2013Bel. José Ricardo Sena de Almeida

Escrevente Substituto

PROCLAMAS DE CASAMENTO

timativa gira em torno de aproximadamente cinco milhões e trezentos mil reais, podendo variar de valor, tanto crescente, quanto decrescente, com a inclusão de um estudo geotécnico para dar mais segurança à obra”, ressal-tou o técnico da Setrap.

Segundo o diretor do Instituto do Meio Ambien-te e de Ordenamento Ter-ritorial do Estado do Ama-pá (Imap), Maurício Souza, as licenças, para execução das obras nas vias, exigem analisar algumas questões específicas: “Nós precisa-mos estabelecer alguns condicionantes para a libe-ração das licenças, como melhoramento das vias, chamar a própria comuni-dade do local para esclare-cer o porquê da pavimen-tação das ruas, realizar ainda, um estudo geotéc-nico do local e antes de entrar em ação com o gru-po de trabalho operacio-nal de pavimentação, que-remos ter estudos concluídos e assim expedir a licença de transbordo do minério nas vias”, ratificou o diretor Maurício Souza.

O representante da An-gloFerrous, que cuida da operação portuária da em-presa, Gustavo Gomes, disse que a mineradora sabe que a prioridade do porto é par as empresas

Unamgen e Zamapá.“Sabemos que a Unam-

gen e Zamapá são as em-presas com prioridade na CDSA, porém o que pu-dermos exportar já será de grande valia. Queremos embarcar pelo menos dois navios por mês”, contou.

O advogado da

Unamgen,Gilson Silva, dis-se que a empresa está à disposição para somar no que for possível.

“Estamos aqui para tra-balhar em conjunto. Te-mos aproximadamente 350 colaboradores que dependem dessa ativida-de, pois 90% dos nossos operários são do Amapá, a empresa não quer demitir ninguém”, falou.

Além da pavimentação das vias, a CDSA conta com um espaço de arma-zenamento que comporta até 60 mil toneladas de minério. Pois segundo o titular da companhia, os produtos precisam de um espaço para distribuir a ar-mazenagem dos três tipos de minérios diferentes das três referidas empresas. Dessa forma, operacionali-

zando o embarque com segurança. Durante a reu-nião, foi eleito um repre-sentante de cada institui-ção para compor o Grupo de Trabalho Operacional, que se encontrará na pró-xima, terça-feira, 16, na Seicom, para decidir sobre o transbordo do minério. O GTO discutirá também quem financiará a pavi-mentação das vias de acesso para o escoamento de minério até a CDSA, a iniciativa pública ou a pri-vada. Na reunião partici-param ainda representan-tes da Secretaria de Planejamento (Seplan) e Amapá Florestal e Celulose S.A (Amcel).

(Leia mais sobre os desdobramentos do aci-dente no Porto da Anglo American na Página C1)

CELIANE FREITAS

B4JD GeralEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, sexta-feira, 12 de abril de 2013

Reunião debate a criação do Fórum Permanente de Ações da Zona Norte

Amapá prepara segunda edição da Marcha das Vadias Sejusp Amapá envia representante ao

encontro nacional de coordenadores de polícia comunitária

Durante o ato haverá distribuição de adesivos para carros, panfletos informativos sobre a PEC e esclarecimentos à sociedade

Ação Nacional Contra a PEC 37 tem evento programado para Macapá

A Proposta de Emenda Constitucional 37, proposta em 2011, determina que todas as investigações criminais sejam realizadas exclusivamente pela polícia judiciária

A juíza Sueli Pini, coordenadora da Casa de Justiça e Cidadania, e o juiz Marconi Pimenta, titular do Juizado Especial Norte, participaram de reunião no 2º Batalhão da Polícia Militar da Zona Norte de Macapá

Nesta sexta feira, 12, estarão ocorrendo manifestações nas

capitais brasileiras contra a PEC 37, que restringe o poder de investigação dos Ministérios Públicos. No Amapá, a atividade será na Praça da Bandeira, a partir das 9 horas.Durante o ato haverá

distribuição de adesivos para carros, panfletos in-formativos sobre a PEC e esclarecimentos à socie-dade sobre o assunto. Os manifestantes, favoráveis à manutenção do poder de investigação dos Mi-

nistérios Públicos, tam-bém prometem distribuir pizzas, como forma de cri-ticar a iniciativa da PEC.A Proposta de Emenda

Constitucional 37, pro-posta em 2011, determi-na que todas as investi-gações criminais sejam realizadas exclusivamen-te pela polícia judiciária. A proposta foi aprovada

em várias comissões na Câmara Federal e aguarda entrar em pauta para ser votada em plenário.

Confira a programação do evento de protesto

contra a PEC 37, desta sexta-feira.

8h – Concentração na Promotoria de Santana9h - Deslocamento à

Câmara Municipal de Santana10h – Carreata para

Macapá, pela Rodovia JK11h – Concentração na

Praça da Bandeira (Av. Fab)14h – Assinatura de Ato

formal de repúdio à PEC – 37 pela sociedade civil, no auditório da Procura-doria – Geral de Justiça (Av. Fab)

Baleado que fugiu do H.E é foragido da CESEIN

A polícia está a caça do LUCAS MORAIS PELAES (18), o “Téo”, que por volta das 06h00min da manhã de domingo (7), foi vítima de tentativa de homicídio, quando estava no interior do apartamento onde ele reside, no Conjunto Mucajá, quando sorrateiramente, um homem, entrou no refe-rido apartamento e dispa-rou dois tiros na cabeça dele. Após praticar o crime, o acusado fugiu, sendo que o ‘Téo’ foi socorrido por fa-miliares e levado ao H.E, onde foi operado, porém, quatro horas depois ele ha-via fugido daquela Casa de Saúde, sem ter recebido alta médica, onde cinco amigos dele que estavam de bicicleta, já o esperavam em frente ao H.E e levaram o mesmo na garupa. Só de-pois da fuga, é que a polícia ficou sabendo que ele era foragido a cerca de dez dias do CESEIN.

Caçador está desaparecido

O caçador FRANCISCO ARAÚJO DA CONCEIÇÃO (25), saiu para caçar no últi-mo domingo, por volta das 06h00min da manhã, ele que reside no Km 18, dis-tante da Cidade de Calçoe-ne, mas até agora, ele não retornou para casa, cuja fa-mília está pedindo ajuda a Polícia e ao Corpo de Bom-beiros e, até da população de Calçoene, no sentido de tentar encontrar o Francisco que, por sinal, era acostu-mado sair para caçar, mas, sempre por volta das 18hh-00min ele chegava em casa.

E atenção: por volta das 07h00min da noite de on-tem, o Francisco conseguiu chegar na casa dele. Bas-tante debilitado, ele foi en-caminhado ao Hospital de Calçoene, onde foi medica-do e após algumas horas foi liberado.

Motoqueiro assalta comércio no Infraero IUm mau elemento, arma-

do com uma arma de fogo e que montava em uma moto, de cor azul, de placa NEY-6275, por volta de 01h58min da tarde de ter-ça-feira (9), ele invadiu um comércio que fica na Rua Bartolomeu Gusmão, o bairro Infraero I e, sob ame-aça de morte, raspou a gra-na que estava no caixa, pouco mais de 100 reais e fugiu.

O 2º Batalhão da PM che-gou a ser acionado, porém, até agora, não prendeu o assaltante.

PM de calçoene prende traficante com crack

Uma denúncia anônima fez com que uma Guarni-ção da PM de Calçoene composta pelo Ten. Sales, os SGTs. Jackson Santos, L. Nunes, Elton e Chucre e os SDs. Emerson Luiz e Nidia, prendesse por volta das 07h00min da noite de on-tem (9), em uma pousada no bairro Central de Calço-ene, o DIEGO GOMES FI-GUEIREDO (21). Com ele os policiais apreenderam 57 cabeças de crack. Ele foi fla-granciado na Delegacia de Polícia Civil daquele Municí-pio, e deverá chegar nesta quarta-feira a Macapá, indo direto para o IAPEN.

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FMBLOG DO BOLERO

Esse ano a Marcha das Vadias no Amapá inicia sua etapa organizativa,

com uma reunião que ocorrerá no próximo dia 17, às 17 horas, no Campus I da UEAP (Pres. Vargas). A Marcha teve sua pri-

meira edição em Macapá no ano passado, levando cerca de 300 pessoas às ruas, em defesa dos direi-tos das mulheres e contra a violência. No Amapá, a Marcha agrega coletivos de mulheres, estudantes, artistas, produtores cultu-rais, sindicatos, associa-ções e entidades governa-mentais, além de pessoas que no dia a dia comba-tem a violência e opressão contra as mulheres.A 1ª edição da Marcha ao

redor do mundo aconte-ceu em Toronto, no Cana-dá, depois da declaração de um policial que dizia que “mulheres não seria estupradas se não se ves-tissem como vadias.” A alegação causou gran-

de polêmica por se tratar de uma das questões mais combatidas pelos movi-mentos de mulheres ao redor do mundo: a culpa-bilização da mulher quan-do sofre violência sexual. Em Toronto, mais de 5

mil pessoas participaram da SlutWalk (Marcha das Vadias), que ganhou ver-

sões em todos os conti-nentes. No Brasil, a Marcha começou em São Paulo.

Objetivando o enfren-tamento de lutas contra o tráfico de

drogas e preservação da vida, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Se-nasp) realizou o IX Encontro Nacional de Coordenado-res de Polícia Comunitária em Brasília. O evento ocor-reu nos dias 3 e 5 de abril, no auditório Tancredo Ne-ves, edifício sede do Minis-tério da Justiça. A Coorde-nadoria de Secretaria Comuitária do Amapá, enti-dade ligada a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) enviou represen-tante para participar do en-contro técnico.De acordo com o corde-

nador do Amapá, Rubivar Nobre, a Senasp pretende promover alinhamento e debates sobre o cenário nacional das políticas de prevenção à criminalidade. A prioridade do governo federal é na área de enfren-tamento ao crack e redu-ção de homicídios.A iniciativa permitirá aos

coordenadores estaduais

A juíza Sueli Pini, coor-denadora da Casa de Justiça e Cidadania, e

o juiz Marconi Pimenta, ti-tular do Juizado Especial Norte, participaram de reunião no 2º Batalhão da Polícia Militar da Zona Norte de Macapá, para tratar, dentre outros as-suntos, dos problemas re-lacionados à violência que atinge as escolas e os bair-ros adjacentes. Entre os temas debatidos

tratou-se da atuação do policiamento militar, com

enfoque na prevenção e segurança contra possíveis agentes nocivos à forma-ção educacional dos alu-nos matriculados em es-colas públicas da zona norte da Capital.Na ocasião, a juíza Sueli

Pini destacou o empenho do Comandante do 2º Ba-talhão e de sua iniciativa de tornar efetivo o aparato da segurança pública para o cidadão da zona norte. Ela ressaltou ainda o papel da Casa de Justiça e Cidadania como uma ponte entre o

Judiciário amapaense e a sociedade. “Nossa missão, também, é atender aos chamados para debater as necessidades emergenciais da coletividade”. Com base nos problemas

apresentados no encontro anterior, três foram desta-que: a segurança pública, principalmente no entorno das escolas, cuja vulnera-bilidade e a presença de marginais é muito grande; a evasão escolar – muitos alunos deixam de estudar pela precariedade dos

transportes coletivos, falta de iluminação nos pontos de ônibus e nas ruas – o perigo é constante; Pro-grama emergencial de re-vitalização da iluminação pública tanto nas escolas como nas vias públicas. Diante desse quadro, fi-

cou decidida a criação de um Fórum Permanente de Debates e Ações da Zona Norte, com o objetivo da comunidade discutir e de-liberar mensalmente, em parceria com os órgãos es-taduais e municipais, so-bre as demandas urgentes da população. A próxima reunião já está agendada para o mês de maio que deverá ocorrer no centro comunitário do bairro Brasil Novo.A coordenadora da Casa

de Justiça e Cidade refor-çou o empenho e a parti-cipação de todos. “A co-munidade fortalecida pode cobrar com mais força seus direitos’, afir-mou a magistrada. O encontro contou com

a participação de repre-sentantes governamen-tais; diretores de escolas; associação de moradores, comerciantes e amigos do bairro Brasil Novo e lote-amentos Liberdade e Pal-mares.

de polícia comunitária acompanhar o trabalho in-tersetorial e interministerial do programa denominado “crack, é possível vencer”, implementado atualmente pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Casa Civil e Ministérios da Justiça, Saú-de, Educação e Desenvolvi-mento Social e Combate à Fome. Segundo Nobre, com a adesão ao progra-ma, a Sejusp Amapá será contemplada com duas ba-ses móveis. São veículos devidamente equipados, capazes de atender às ne-cessidades dos profissio-nais envolvidos no comba-te à criminalidade.Durante o evento foram

ministradas oficinas para profissionais que atuam como docentes dos cursos tópicos especiais em poli-

ciamento e ações comuni-tárias. Estes cursos, cujas temáticas são voltadas às redes de atenção e cuidado e à abordagem policial a pessoas em situação de ris-co, serão realizados nos Es-tados, Distrito Federal e Municípios que aderirem ao Programa.Já na área específica de

Polícia Comunitária, estão previstas oficinas temáticas para padronização dos procedimentos operacio-nais adotados em todo ter-ritório nacional. Além de capacitação de lideranças comunitárias quanto para qualificação de policiais para atuação em bases móveis.A Coordenadoria de Se-

gurança amapaense já re-cebeu da Senasp 45 pisto-las “taser”, armas não letais entre outros beneficios.

CadernoCEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

CidadeMacapá-AP, sexta-feira, 12 de abril de 2013

ELEN COSTADa Redação

Ainda de acordo com relatos de familiares de Pedro Ribeiro, outro ponto que vem atormentando os parentes são os boa-tos e as informações inverídicas que a toda hora são divulgadas a respeito do assunto

Após 15 dias do desastre, dor e angústia tomam conta de familiares de desaparecidos

Passados 15 dias do acidente no píer flu-tuante da multinacio-

nal AngloAmerican Fer-rous, sediado no município de Santana, fa-miliares das vítimas que continuam desaparecidas ainda se revezam em frente à empresa para acompanhar as buscas.A esposa de Pedro Coe-

lho Ribeiro – um dos tra-balhadores que até o mo-mento não foi localizado – conversou com a equipe do Jornal do Dia e expôs o sofrimento que todos os parentes estão sentindo. Segundo Rosiane Quinte-la, a ansiedade em encon-trar o companheiro é o que mais incomoda. “Esta-mos aqui dia e noite. Ain-da não arredamos o pé daqui desde a hora em que ficamos sabendo do acidente. É muito difícil. Nossas vidas estão para-das. A nossa rotina diária está parada. Tudo se volta pra cá”, contou ela em meio às lágrimas.Ainda de acordo com re-

latos de familiares de Pe-dro Ribeiro, outro ponto que vem atormentando os parentes são os boatos e as informações inverídicas que a toda hora são divul-gadas a respeito do assun-to. “É muito disse e me disse. As pessoas estão fa-lando demais. Outro dia mesmo começaram a pu-blicar que outros dois cor-pos haviam sido encontra-dos. Parece que as pessoas não têm sentimento. Por-que qualquer coisa que falem pra gente é motivo de alívio. Mas quando chegamos e descobrimos que tudo não passa de in-venção, ficamos frustra-dos”, reclamou um sobri-nho do desaparecido.

ApoioLogo depois da tragédia,

parentes dos trabalhado-res que desaparecem nas águas do Rio Amazonas começaram a fazer cam-pana em frente à multina-cional. A principal recla-mação no início foi a falta de apoio por parte da em-presa. Mas segundo Ro-siane, hoje a situação é bem diferente. “Agora nós já podemos contar com o apoio da Anglo. Agora nós temos acesso as informa-ções. Podemos acompa-nhar de perto as buscas. Eles estão dando auxílio com cestas básicas e aten-dimento médico”, garan-tiu a esposa de Pedro.

BuscasDesde o dia do fato,

equipes do Corpo de Bombeiros realizam bus-cas e diligências a fim de localizar as vítimas. No dia 29 os militares encontram três corpos. Outros três

continuam desaparecidos.Para ajudar nas buscas à

mineradora contratou sete mergulhadores de fora do estado com equipamen-

tos mais modernos e que permite os mesmos a che-gar a uma profundidade de aproximadamente 100 metros. Outros quatro ho-mens devem chegar ainda essa semana para dar re-forço nos serviços.Um helicóptero alugado

pela AngloAmerican, uma balsa com guindaste para a capacidade de 1000 to-neladas utilizada no servi-ço de retirada das ferra-gens e terra do fundo do rio, e uma câmera de vídeo especial que possibilita uma visibilidade mais níti-da, também estão sendo usadas pelos profissionais. Conforme a Assessoria

de Comunicação (Ascom) da AngloAmerican, os tra-balhos estão sendo feitos, no entanto, de maneira vagarosa e respeitando as normas de segurança, já que se trata de uma área

instável. “Além das águas turvas que é uma caracte-rística do Rio Amazonas, nós temos outra dificulda-de, a de fazer a localização desses equipamentos e retiradas deles, pois essa é uma região inconstante, e não queremos que ocorra um acidente secundário. Por isso, qualquer coisa que se vá fazer nesse lo-cal, precisa de um estudo técnico”, disse Paulo Oli-veira da Ascom da multi-nacional.De acordo com o major

Rogério Ramos do Corpo de Bombeiros, a cabine do píer teria sido encontrada há pelo menos 45 metros de profundidade. Ele acredita que duas pessoas possam estar presas à ela. “Há uma gravação do cir-cuito interno da empresa e que segundo um funcio-nário que assistiu a mes-

Porto da Anglo

Passava pouco mais da 0h do dia 28 do mês passado, quando o píer flutuante da empresa Anglo American desmoronou no rio Amazonas levando para dentro da água toneladas de minério, maquinários pesados e seis trabalhadores

Rosiane Quintela esposa de Pedro Coelho Ribeiro – um dos trabalhadores que até o momento não foi localizado – conversou com a equipe do JD

ma, no momento do aci-dente uma pessoa estava dentro da cabine e outra na porta. Por isso acredita-mos que há a possibilida-de desses dois corpos se-rem encontrados lá”, declarou o oficial.A informação não foi

confirmada pela Assesso-ria de Comunicação da Anglo.

O acidente Passava pouco mais da

0h do dia 28 do mês pas-sado, quando o píer flutu-ante da empresa Anglo American desmoronou no rio Amazonas levando para dentro da água tone-ladas de minério, maqui-nários pesados e seis tra-balhadores. Três deles funcionários da multina-cional, e outros três con-tratados da empresa ter-ceirizada prestadora de serviços na Anglo. Embarcações que esta-

vam ancoradas no porto do terminal pesqueiro fo-ram atingidas com a gran-de maresia que se formou depois que tudo foi parar dentro do rio. Várias delas acabaram naufragando.A Polícia Civil instaurou

um inquérito para apurar as causas do acidente. Mas de acordo com rela-tos de sobreviventes, o motivo do desastre pode ter sido o excesso de peso no píer.As investigações tam-

bém estão sendo feitas pelo Ministério Público Federal (MPF) e Capitania dos Portos. As atividades no porto foram suspen-sas. Está semana, apenas o setor administrativo voltou a funcionar. O as-sessor de comunicação da empresa disse que a exploração do minério de ferro que é feita no muni-cípio de Pedra Branca do Amapari está funcionan-do normalmente. O pro-duto está sendo estocado e os técnicos estão estu-dando a possibilidade de fazer o escoamento do mesmo através de outro porto. No início do mês, o Insti-

tuto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territo-rial do Estado do Amapá (Imap), a companhado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), realizou uma visita técnica nas dependências da mi-neradora, a fim de moni-torar as atividades que es-tão sendo executadas pela empresa na área do aci-dente. Após a análise téc-nica a multinacional An-gloAmerican foi autuada no valor de R$ 20 milhões pela infração de crime ambiental.

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CELIANE FREITAS

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C2JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, sexta-feira, 12 de abril de 2013

São Raimundo-RR 0x2 Paysandu - E que venha o próximo...O Paysandu não quis

nem saber de jogo de volta. Com dois

gols ainda no primeiro tempo o Papão derrotou o São Raimundo-RR, por 2 a 0, no Estádio Ribeirão, em Boa Vista, e conseguiu eliminar o jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira.Agora, o Paysandu

aguarda da definição do duelo entre Portuguesa e Naviraíense. Os times em-pataram sem gols no pri-meiro jogo e se enfrentam na próxima quarta-feira, no Estádio do Canindé, em São Paulo.

O jogoDesde o começo, o Pay-

sandu deu mostras que sairia com a classificação de forma tranquila. Logo aos sete minutos, o time chegou com perigo em fi-nalização de Heliton, que passou raspando a trave do goleiro Moisés. Os do-nos da casa não deixaram barato e responderam com Lenon, sem perigo.O tempo foi passando e

o Paysandu foi para cima e conseguiu marcar. Pri-meiro com Eduardo Ra-mos, que aproveitou pas-se de Iarley e bateu sem marcação, aos 23 minu-tos. Logo em seguida veio o segundo. Heliton recebeu bom passe de

Vanderson e bateu colo-cado, de fora da área, anotando um belo gol. Com a vantagem no mar-cado, o Paysandu ficou tocando a bola e espe-rando o tempo passar. O time ainda tentou am-pliar, mas errou passes em momentos decisivos.Na segunda etapa, o pa-

norama da partida não mudou. O nível técnico do Paysandu era bem maior que o do rival, que não conseguia chegar ao gol de Paulo Rafael. Eduardo Ramos teve boa chance de ampliar em cobrança de falta, mas o goleiro Moisés fez grande defesa.No final, o técnico do

São Raimundo, Chiquinho Viana, roubou a cena. Ele discutiu com jogadores do Paysandu na beirada do campo e chegou a ar-remessar um colete con-tra o atacante Rafael Oli-veira. Cenas dignas de comédia pastelão. Mas quem riu por último mes-mo foi o Paysandu.

Slackline é o nome de uma nova modalidade esportiva que chegou

à capital amapaense há pouco mais de um ano. A arte de se equilibrar sobre uma fita de nylon, que exi-ge concentração, flexibili-dade e resistência física, atrai o interesse de crian-ças, jovens e adultos na rampa da Fortaleza de São José de Macapá.O cenário é descontraído

e simples. Uma fita de nylon, estreita e flexível, estendida entre dois co-queiros, no mínimo 30 centímetros do chão, so-bre a qual os praticantes executam complicados malabarismos. Isso os mais experientes, pois para os novatos, o desafio é sim-plesmente não perder o equilíbrio e cair. Os adeptos costumam se

reunir no local diariamente, das 16 horas até às 21 ho-ras. Cerca de 60 pessoas já a aderiram ao Slackline, uma atividade que conso-me calorias e que pode ser praticada a custo quase zero. Um dos apaixonados pelo novo esporte é o jo-vem Ricardo Alencar. Se-gundo ele, além melhorar

O estádio municipal, Glicério Marques já foi entregue aos

desportistas amapaenses no dia 8 de abril de 2013. O torcedor questiona nas ruas e avenidas de Maca-pá, Santana e nos diversos pontos do estado sobre a obra do estádio estadual, Milton de Souza Correa, o popular ‘Zerão’, que, des-de os governantes passa-dos, o canteiro de obras ainda não foi concluído.Preocupado com este

propósito, o atual gestor da pasta da Secretaria de Estado do Desporto e La-zer, (Sedel), Mário Bran-dão, visitou na ultima quarta-feira, 10, as depen-dências do estádio, com a finalidade de verificar o andamento, e de como está o canteiro de obras. Assim, apontar outras

Mário Brandão visita obras do Estádio Zerão

Ambulantes não gostaram do novo espaço para comercialização no Glicerão

Da ReportagemElcio Barbosa

Slackline, novo esporte que conquista adeptos em MacapáEsporte que começou como uma brincadeira de se equilibrar sobre uma corda de nylon, desenvolveu técnicas novas e ganhou praticantes em todo mundo, inclusive no Amapá

Os adeptos costumam se reunir no local diariamente, das 16 horas até às 21 horas

Secretário e engenheiros da obra junto com a equipe do estádio vistoriam o gigante adormecido

MÔNICA COSTA Da Reportagem

ações que podem melho-rar a direção daquele cen-tro esportivo.

O titular da Sedel garan-tiu ainda que, em parceria com a Seinf, os técnicos e

engenheiros devem se empenhar ao máximo, com o objetivo em dar

A Copa do Brasil 2013 para o Amapá já ter-minou, e competição

nacional em Macapá, ha-verá somente a partir do dia, 6, de junho através da participação do Ypiranga Clube, no grupo A2, do brasileiro da séria D 2013. De certo modo, com a re-forma do velho estádio Gli-cério Marques, os tradicio-nais ambulantes receberam um novo espaço para co-mercializar os produtos deles. O novo espaço fica localizado próximo ao muro frontal do estádio, entre o portão de automó-veis, e o portão principal do ‘gigante da favela’. A mudança foi feita devido o desenho da pista de aces-so dos cadeirantes, a ram-pa da Tribuna de Honra.Entretanto, os ambulan-

tes aproveitaram o novo espaço, durante o jogo en-tre ORC (AP), e Goiás (GO), para faturar um pouco mais. Foram vendidos: água, refrigerante, pipoca, cachorro quente, espeti-

nho de (carne ou frango), batata frita, picolé, e o amendoim.Para o vendedor que é

muito conhecido no está-dio por ‘Bigode’, inclusive preside a Associação dos Ambulantes dentro do lo-gradouro público esporti-vos, as competições nacio-nais que o Amapá participa é sempre uma boa oportu-

nidade para ganhar um bom dinheiro. Mas ele res-saltou que “não ficou gos-tando muito do ponto onde eles ficaram”, por que fica um pouco distante do torcedor que gosta de assistir jogos principal-mente no alambrado.Dona Joana, que vende

há bastante tempo no ‘Gi-gante da Favela’, concorda

com as palavras do amigo dela, o ‘Bigode’. “Eu queria ficar no local onde estava acostumada” reclamou.Os vendedores ambulan-

tes terão oportunidade de comercializar os produtos deles, a partir deste sana-do, dia 13, onde se inicia o certame Sub 20, de organi-zação da Federação Ama-paense de Futebol (FAF).

a disposição, o esporte ajuda a ter mais atenção nas atividades do dia-a--dia. “Já pratico há mais de um mês e todos os dias sinto uma mais motivação maior, tanto para estudar, quanto prarealizar as tare-fas cotidianas, afirma.

O instrutor Kenzer Ne-grão, que faz parte do gru-po de amigos que trouxe o esporte ao Amapá, conta que o interesse pelo Sla-ckline está crescendo de forma espontânea: ”Co-meçamos a praticar aqui, em Macapá, háum ano e

dois meses, entre amigos. Uns foram convidando ou-tros, e assim,aos poucos,a coisa vem crescendo, atraindo gente de todas as idades”, conta.

DesafioKenzer explica que o de-

safio básico do esporte é tentar atravessar a fita de um lado ao outro. “Realizar manobras ousadas e ten-tar o equilíbrio não é fácil, e isso torna a atividade muito atraente, pois traba-lha a flexibilidade do cor-po. Além de queimar calo-

rias, também estimula a auto-concentração”, anali-sa ele.A fita pode suportar até

uma tonelada, e deve ser colocada em lugar que não ofereça riscos aos pra-ticantes. Portanto, não há limite de peso e nem de idade para participar da atividade, pois cada um pode adequar os desafios às suas condições físicas.Segundo ele, no estado

existe somente um grupo de praticantes, o Amazô-nia Slackline, e ainda não há competições oficiais. Com o objetivo de divul-

gar o esporte, o grupo Amazônia Slackline fez uma apresentação no ani-versário da cidade de Ma-capá. Com o sucesso, fo-ram convidados para participar da Semana Na-cional dos Museus, no mês de maio, na Fortaleza de São José de Macapá.

EsporteO slackline surgiu em

meados dos anos 80, na Califórnia (EUA), como uma brincadeira de prati-cantes de escaladas, em seus períodos de descan-so. Eles resolveram esticar uma corda entre duas ár-vores ou pedras,para ca-minhar sobre a corda de uma ponta a outra, trei-nando a habilidade do equilíbrio. A brincadeira ganhou

adeptos, desenvolvendo novas técnicas. A coisa cresceu tanto, que o sla-ckline ganhou status de uma nova modalidade es-portiva, que se espalhou pelo mundo.

mais velocidade aos ser-viços de revitalização do estádio.Os responsáveis das

obras os engenheiros, Pe-dro Campos e Caio (Seinf), oportunamente anuncia-ram ao gestor esportivo que, dentro dos próximos dias será feito o recapea-mento das arquibancadas, através dos assentos, a co-bertura, e a colagem da pista de atletismo. “Ela vai precisar da cola imperme-abilizante, isso só será fei-

to, mediante a autorização da Federação Internacio-nal de atletismo” declarou.O estádio Zerão também

deverá receber novo siste-ma de iluminação, o mes-mo que será usado nos estádios da copa de 2014. Mário Brandão foi acom-panhado do administrador do estádio estadual, co-nhecido Jorginho Macapá, o gerente do Núcleo de Projetos Especiais da (Se-del), Moab Neves e da téc-nica, Alderinda Ferreira.

Secretário e engenheiros da obra junto com a equipe do estádio vistoriam o gigante adormecido

CELIANE FREITAS

C3JD Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, sexta-feira, 12 de abril de 2013

“Rio 2” deve ter cena no Réveillon de Copacabana

A cantora russa Regi-na Spektor termi-nou seu show no

Credicard Hall, em São Paulo, antes do previsto, devido à queda de uma corda do teto da casa de espetáculos na noite des-ta quarta (10). A cantora começou o show com meia hora de atraso. Antes de se despedir, ela

pediu desculpas à plateia e afirmou que estava fina-lizando o show antes por problemas técnicos e questão de segurança de todos. Antes disso, Regina já tinha feito uma pausa no meio do show que du-rou cerca de 10 minutos, quando as luzes se acen-deram e tocaram músicas de outros artistas. Mais tarde, pelo Face-

book, ela voltou a pedir desculpas ao público e disse que a corda chegou a atingir o seu engenheiro de som. “Quero pedir des-

culpas por ter sido neces-sário terminar o show an-tes. A corda que sustentava um cano do teto caiu no meu engenheiro de som, mas por sorte ele está bem”, escreveu a cantora. “Ninguém no palco estava seguro porque as luzes podiam cair de 25 metros. Todos estão bem e senti-mos muito que não foi possível apresentarmos mais três músicas para vo-cês”. Jack Dishel, marido de Regina e que abriu o show da cantora sob o co-dinome Only Son, tocando músicas apenas com voz e violão, saiu após o show para conversar com fãs, autografar CD’s e pegar presentes para entregar para a cantora. “O palco estava fazendo sons estra-nhos, então ela decidiu pa-rar. Faltaram apenas três músicas, mas ela gostaria de ter tocado mais”, disse o músico, que comentou

ter conhecido Regina na época da faculdade. A assessoria do Credi-

card Hall informou que o comunicado de Regina foi um “equívoco”. “A Time For Fun gostaria de escla-recer que, na noite de on-tem, o show teve uma rá-pida interrupção e diminuição no seu bis, quando a cantora detec-tou uma suposta queda de cabo. Tão logo o show foi encerrado, ficou escla-recido que se tratava de uma corda leve de sisal usualmente utilizada para prender cortina e que não oferece nenhum risco”, in-formaram.“Esclareceu-se também

que não houve nenhuma ameaça de rompimento de qualquer cabo que prendesse spots de luz. Atendendo a todas as re-gras de segurança, todos os spots do Credicard Hall são presos com cabos de aço. Durante todo o perío-do do show, artista, públi-co e técnicos estiveram em total segurança.” Em sua segunda vez no

país, a cantora apresentou “What We Saw From the Cheap Seats”, álbum lan-çado em 2012. Desse dis-co, entram no repertório

“Rio 2”, sequência da animação, deve ter uma cena inicial am-

bientada no Réveillon de Copacabana. Dirigido por Carlos Saldanha, “Rio” foi indicado ao Oscar 2012 de canção original por “Real in Rio”, com a parti-cipação de Carlinhos Bro-wn, Sergio Mendes e Sie-dah Garrett. O longa rendeu 484,6 milhões de dólares nas bilheterias de todo o mundo com a his-tória da ararinha azul Blu.No novo longa, Blu, Jade

e seus três filhos estão vi-vendo uma vida pacata no Rio de Janeiro, até que ela

decide que os filhotes pre-cisam aprender a viver como verdadeiros pássa-ros e insiste que a família se aventure em uma via-gem à Amazônia.Anne Hathaway (Jade),

Jesse Eisenberg (Blu), Ro-drigo Santoro (Tulio), will.i.am (Pedro), Jamie Foxx (Nico) e Bebel Gilber-to (Eva) emprestam nova-mente suas vozes aos per-sonagens. Juntam-se a eles Andy Garcia e o cantor Bruno Mars.“Rio 2” tem estreia no

Brasil prevista para o dia 28 de março de 2014. (uol-cinema)

Mais tarde, pelo Facebook, ela voltou a pedir desculpas ao público e disse que a corda chegou a atingir o seu engenheiro de som

Regina Spektor interrompe show em SP por questões de segurança após queda de corda

Áries (21 mar. a 20 abr.)Ainda no clima energi-zante da lunação em Aries, você tem pela

frente a tarefa de operacionali-zar os pontos essenciais de suas empreitadas. O tempo para esta iniciativa começa agora. Leve em conta todos os itens problemáti-cos na sua programação.

Touro (21 abr. a 20 mai.)A Lua corre em seu sig-no hoje, configurando dois dias em que o melhor a fazer é cuidar

mais de si e menos do mundo e dos outros. É seu momento de alimentar a alma e cuidar do cor-po. O parceiro pode não gostar, mas o que você pode fazer a res-peito? Nada.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Limites claros entre o que você pode fazer com seu dinheiro e re-cursos, e o que vai fi-

car ainda um tempinho no pla-no dos sonhos e metas de futuro. A imaginação pode faltar até o fim da tarde, e as reuniões e encontros poderão ser mais frios e previsíveis.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Você pode ter a chan-ce de ouro hoje para formalizar um entendi-

mento entre alguém que é bem teimoso e profundamente artís-tico e talentoso, e outra pessoa que tem a chave do comando de recursos. Pela manhã, inspira-ções e sensibilidade não faltarão.

Leão (22 jul. a 22 ago.)De olho nas suas me-tas, você tem hoje o

desafio de mostrar aos seus queridos que sabe o que faz na área profissional, com escolhas difíceis pela frente. Tudo o que seu chefe quer de você é obedi-ência, há medo de mudança no ar, como se pudesse parar a his-tória...

Virgem (23 ago. a 22 set.)A manhã está perfeita pra você acertar al-

guns pontos com um sócio, re-solver pendencias com clientes, dar andamento a algo que de-pende do exterior, de universi-dades etc. Uma mulher será seu contato estratégico para isto. De tarde, esforço mental. Seja es-perançoso.

Libra (23 set. a 22 out.)Se o assunto for dinhei-ro, o astral de hoje pede uma parada nos

gastos e uma avaliação de seus talentos; você não pode ir além da realidade. Escolhas mal feitas se refletirão em seu poder de compra. Pense antes de fazer ne-gócios. No amor, clima de frieza a noite.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)De manhã notícias agradáveis e festivas.

Difícil se entender com as pessoa hoje, mesmo que você queira ser amável e receptivo, desejoso de contato humano, um filtro blinda a troca de contato, e tudo tende ao cinzento e ao remoto a partir do cair da tarde.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Bom dia pra você tratar de negócios com um

cliente, resolver pendencias fi-nanceiras com o cônjuge, família ou pessoas próximas. Dinheiro que lhe devem pode ser o assun-to que pede mais cuidado duran-te a tarde, porque há impedimen-tos burocráticos em curso.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Leve a sério algum pal-pite ou inspiração que

surgir até o almoço. Bom dia pra cultivar o espirito também. Dia decisivo em assuntos românticos, com o casamento e com filhos. Você sabe bem a diferença entre o que precisa e o que pode ter.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Você tem necessidade maior de recolhimento

e de se manter perto dos seus próximos hoje, sem grandes ex-posições públicas. Tente então se manter longe de eventos sociais. A ênfase na profundidade emo-cional propicia mergulhos na sua intimidade.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Um dia brilhante para ideias, comunicações e tratativas junto a

pessoas importantes. Estudos caminharão de vento em popa e você terá uma notícia boa. A partir da tarde, as pessoas, mais intransigentes, estarão pouco abertas. Viagens em destaque.

Horóscopo

Resumo das NovelasMalhação Flor do Caribe

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Bruno e Fatinha se desentendem. Vitor pede para Lu-ana mandar um recado para Sal. Bruno afirma a Marta que não sabe se quer seguir a carreira de publicitário.

Sal tenta se aproximar de Lia, que busca informações sobre Vitor. Vi-tor liga para Sal e fala com Lia para dizer que está tudo bem em Brasília. Sal se preocupa com seu futuro. Luana diz que irá para o Rio com Vitor. Pilha e Rosa ficam felizes ao receber as boas notícias de Vitor. Orelha e Morgana iniciam a gravação do filme, mesmo sem as cenas de Fatinha, que está deprimida. Bruno decide trancar a faculda-de, e Nélio sugere que ele dê aulas de capoeira no hostel. Pilha con-voca toda a turma para uma festa em homenagem a Vitor.

Theo tenta se explicar para Érica. Élcio conta para Lívia que Érica não se separou de Theo. Wanda

embarca mais pessoas traficadas e policiais avisam Helô. Antônia encontra Wanda na rua. Deborah instrui Celso sobre como agir diante do juiz. Aída e Nunes voltam de lua de mel. Amanda discute com Caique. O juiz repreende Celso e Antônia. Um espião da qua-drilha observa Helô entrando no esconderijo de Morena. Jéssica fica doente e Morena pede ajuda para Helô. Stenio descobre a nova armação de Pepeu e Drica. Dudi e Anita são recebidos por Russo ao chegar em Istambul e descobrem que foram traficados. Helô deci-de levar Jéssica ao médico. Ekram reclama de Bianca para Zyah.

Dino mostra o laudo pericial para Felipe, e Caroli-na pede perdão ao noivo. Charlô e Roberta pen-

sam em como descobrir o responsável pela sabotagem no desfile. Carolina tenta convencer Dino a não levá-la para a delegacia. Ju-liana e Nando encontram Nenê e Veruska em seu apartamento. Manoela convida Fábio para jantar com ela e Ciça. Nieta descobre o falso exame de gravidez de Carolina. Frô fica impressionada com o comportamento de Kiko. Vânia cobra de Dino que ele conte a verdade para Roberta sobre Carolina. Nando avisa a Roberta que Nenê e Veruska estiveram em sua casa procurando a boneca rus-sa.

Cassiano fica comovido ao ver Samuca. Alberto orienta Hélio a encontrar um comprador para a

mina. Cassiano resolve abrir um bar com o dinheiro que o pai lhe deu, e o batiza de Flor do Caribe. Alberto manda Yvete pesquisar sobre Duque. Donato devolve o dinheiro que Bibiana emprestou, sem saber que a quantia era de Hélio. Duque consegue alguns fios de cabelo de Samuca, para que Cassiano faça o exame de DNA. Juliano beija Natália. Cristal aceita se apresentar em turnê pelo Brasil. Duque avisa a Cassiano que Cristal vem ao Brasil.

Regina Spektor terminou seu show em SP, antes do previsto, devido à queda de uma corda do teto da casa de espetáculos

dos shows músicas como “All the Rowboats”, “The Party”, “Ballad of a Politi-cian”, “How” e “Small Town Moon”. Durante o show, a plateia tentou acompa-nhar as músicas, aplaudin-do de forma meio desen-gonçada e com aplausos no fim de cada agudo que Regina cantava. Em uma apresentação

permeada por elogios como “Linda!” a “eu amo seu cabelo” e até pedidos de casamento (aos quais

Regina respondia timida-mente “Estou comprome-tida!”), não havia nada de errado que a artista pode-ria ter feito para desagra-dar ao público. A perfor-mance foi mais uma reconquista de uma pla-teia – que já estava con-quistada há muito tempo – heterogênea, tanto em termos de idade quanto de vestuário.A timidez da cantora

acabou funcionando a seu favor, mas não era para disfarçar nenhuma incompetência ao piano ou ao microfone. A pla-teia saudava a cada agu-do mais alto ou às repeti-ções de Baby em “Small Town Moon”, de seu dis-co mais recente. No palco, a cantora sorria timida-mente dizendo sempre

“obrigada”, única palavra que ela diz ter aprendido em português. Ainda assim Spektor

também sofreu com o forte ar condicionado da casa e tossiu diversas ve-zes durante a apresenta-ção, o que ela tentou compensar com chá e água e pedindo descul-pas, apesar do problema não ter atrapalhado a sua voz. Dos trabalhos mais antigos, Regina tocou su-cessos como “Blue Lips”, “Eet”, “Dance Anthem of the 80’s”, “Better”, “On the Radio”, e “Us”, do longa “500 Dias Com Ela”, que o público levantou das ca-deiras e se aproximou do palco para cantar junto e filmar e que acabou sen-do a última música da apresentação.

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Sociedade alinelima@jdia.com.br

Macapá-AP, sexta-feira, 12 de abril de 2013

CLUBE DE CINEMAAnimação. Relata a história de dois irmãos, Seita e Setsuko, no período da Segunda Guerra Mundial no Japão. O pai deles é convocado a defender o país na guerra e a mãe falece em um bombardeio de avi-ões norte-americanos. A partir daí, o filme mostra a luta pela sobrevivência das duas crianças, em meio à pobreza e miséria que assola o país. Túmulo dos Vagalumes (Ho-taru No Haka) é um daqueles filmes delica-dos, tristes, é verdade, mas de uma poesia imensa. Uma forma lúdica de demonstrar os horrores da guerra e as consequências disso para duas crianças que tinham so-nhos pela frente.

DATA: 13 de Abril (Sábado)HORA: 18h30LOCAL: AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA PÚBLI-CA ELCY LACERDA (ATENÇÃO O CLUBE DE CINEMA MUDOU DE LOCAL!!!)Classificação 14 anos

A Justiça do Amapá lançou oficialmente a campanha “Garrafa peti sai do lixo”. A iniciativa faz parte do Programa

“TJAP Responsável – Sustentabilidade Socioambiental”, por

meio da Comissão Gestora de Responsabilidade Socioambiental do Ju-

diciário Amapaense. A campanha objetiva realizar nos departamentos a

coleta seletiva de garrafas plásticas de água mineral de 1,5 lt. So-

mente na sede da instituição são descartadas, mensalmente, aproximada-

mente seis mil unidades de garrafas.

Mensagem do DiaVictor Hugo e Danielle Modesto

Natalia Monteiro

Samia Hosson Camila e André

Quem trocou de idade ontem foi o jovem Binho Maje-vski, receba os parabêns da coluna.

Marcos Malcher e Leo Vitor

“Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito.” Pitágoras

Jornalista Olimpío Gurany acompanhado da filha Tassia Guarany