jornal di dia 04/12/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Macapá-AP, Terça-feira, 04 de Dezembro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 SEM EXPULSÕES Executiva do PSOL aprova alianças política de Clécio e Randolfe DIVULGAÇÃO Executiva do PSOL durante julgamento das alianças firmadas em Macapá Com a aprovação da resolução, o senador Randolfe Rodri- gues e o prefeito eleito de Macapá, Clécio Luís, viram-se livres da ameaça de expulsão do partido. O pedido de ex- pulsão foi feito formalmente pelo Diretório Municipal do PSOL de Belém. n A3 DIVULGAÇÃO PROJETO Deputados poderão acompanhar contas públicas Projeto é de autoria de Marília Góes Com a concessão de senhas específicas a cada deputa- do estadual, como prevê o projeto, eles também po- derão monitorar quando os valores são empenhados e pagos. nB2 CELIANE FREITAS Professora que denunciou PM por abusar do filho é ameaçada RISCO DE MORTE A educadora foi a principal responsável por desvendar e levar às autoridades o abuso que o menor de seis anos vinha sofrendo do próprio pai, o sargento da Polí- cia Militar José Heleno. Agora ela diz que está correndo risco de morte e resolveu procurar ajuda no Ministério Público Estadual e Polícia Civil. nB1 EM MACAPÁ Equipes iniciam oficialmente transição municipal Equipe da Prefeitura frisou que tudo estava acontecendo da forma devida, e que todos os requerimentos feitos pela equi- pe de transição de Clécio foram atendidos. nB2 Equipes de Roberto Góes e Clécio Luis sentaram ontem, pela primeira vez, para iniciar a transição JORNAL DO DIA DIVULGAÇÃO Atualmente, os estados da Amazônia estão sob forte ame- aça de perder parte desse recurso. De acordo com o eco- nomista Charles Chelala, o Amapá poderá deixar de ganhar cerca de R$ 500 milhões em apenas cinco anos. nB4 Discussão no Senado Federal sobre o tema tem sido intensa Perícia da Politec teve bastante trabalho no último final de semana ECONOMIA Amapá pode deixar de ganhar R$ 500 milhões com redução do FPE Um caso de afogamento, uma morte por choque elétrico, três assassinatos e duas mortes no trânsito fazem parte das estatísti- cas deste final de semana. nB3 ESTATÍSTICA Final de semana marcado por sete mortes violentas Mas uma luta pode final- mente colocar o UFC nesse nível financeiro do boxe. Anderson Silva x Georges St-Pierre pode dar um novo conceito ao esporte. A notícia que surgiu na última semana de que GSP pediria US$ 50 mi- lhões para enfrentar o brasileiro. O canadense se prontificou a dizer que isso não é verdade, mas o número já foi co- locado em jogo. Luta de Anderson x GSP vale US$ 50 milhões nA7 UFC Ministro disse que corrupção não está debaixo do tapete. nA5 Decisão da Justiça o manteve em liberdade. nA4 Ele cobrou dos colegas pressa nas penalidades. nA5 CACHOEIRA Continua solto CARVALHO Corrupção sendo varrida BARBOSA Pede pressa no julgamento

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Jornal di Dia 04/12/2012

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NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Macapá-AP, Terça-feira, 04 de Dezembro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50

SEM EXPULSÕESExecutiva do PSOL aprova alianças política de Clécio e Randolfe

DIVULGAÇÃO

Executiva do PSOL durante julgamento das alianças firmadas em Macapá

Com a aprovação da resolução, o senador Randolfe Rodri-gues e o prefeito eleito de Macapá, Clécio Luís, viram-se livres da ameaça de expulsão do partido. O pedido de ex-pulsão foi feito formalmente pelo Diretório Municipal do PSOL de Belém. nA3

DIVULGAÇÃO

PROJETODeputados poderão acompanhar contas públicas

Projeto é de autoria de Marília Góes

Com a concessão de senhas específicas a cada deputa-do estadual, como prevê o projeto, eles também po-derão monitorar quando os valores são empenhados e pagos. nB2

CELIANE FREITAS

Professora que denunciou PM por abusar do filho é ameaçada

RISCO DE MORTE

A educadora foi a principal responsável por desvendar e levar às autoridades o abuso que o menor de seis anos vinha sofrendo do próprio pai, o sargento da Polí-

cia Militar José Heleno. Agora ela diz que está correndo risco de morte e resolveu procurar ajuda no Ministério Público Estadual e Polícia Civil. nB1

EM MACAPÁ

Equipes iniciam oficialmente transição municipalEquipe da Prefeitura frisou que tudo estava acontecendo da forma devida, e que todos os requerimentos feitos pela equi-pe de transição de Clécio foram atendidos. nB2

Equipes de Roberto Góes e Clécio Luis sentaram ontem, pela primeira vez, para iniciar a transição

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Atualmente, os estados da Amazônia estão sob forte ame-aça de perder parte desse recurso. De acordo com o eco-nomista Charles Chelala, o Amapá poderá deixar de ganhar cerca de R$ 500 milhões em apenas cinco anos. nB4

Discussão no Senado Federal sobre o tema tem sido intensa

Perícia da Politec teve bastante trabalho no último final de semana

ECONOMIA

Amapá pode deixar de ganhar R$ 500 milhões com redução do FPE

Um caso de afogamento, uma morte por choque elétrico, três assassinatos e duas mortes no trânsito fazem parte das estatísti-cas deste final de semana. nB3

ESTATÍSTICAFinal de semana marcado por sete mortes violentas

Mas uma luta pode final-mente colocar o UFC nesse nível financeiro do boxe. Anderson Silva x Georges St-Pierre pode dar um novo conceito ao esporte. A notícia que surgiu na última semana de que GSP pediria US$ 50 mi-lhões para enfrentar o brasileiro. O canadense se prontificou a dizer que isso não é verdade, mas o número já foi co-locado em jogo.

Luta de Anderson x GSP vale

US$ 50 milhões

nA7

UFC

Ministro disse que corrupção não está debaixo do tapete. nA5

Decisão da Justiça o manteve em

liberdade. nA4

Ele cobrou dos colegas pressa nas penalidades. nA5

CACHOEIRAContinua solto

CARVALHOCorrupção sendo varrida

BARBOSAPede pressa no julgamento

A2JD OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

Edição número8071

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 12 Pág

Índice

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

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Editorial

A semana política co-meçou agitada no Amapá, mostrando

que dezembro não será re-servado apenas a festas, como de praxe.

Um dos primeiros acon-tecimentos interessantes foi a absolvição definitiva de Clécio Luis, prefeito eleito de Macapá, e do senador Randolfe Rodrigues, que es-caparam de uma possível expulsão do PSOL, por cau-sa das alianças políticas que selaram com partidos ditos conservadores na eleição de Macapá.

A Executiva Nacional do partido considerou adequa-da a estratégia de alianças e acordos políticos firmados em Macapá, sem as quais o PSOL não teria conquistado sua primeira prefeitura de uma capital brasileira.

Resta saber como essas relações políticas serão con-duzidas no decorrer do mandato. No próximo dia 21, Clécio deve anunciar a composição de sua equipe e então será possível confe-rir se os conservadores te-rão espaço na administra-ção municipal.

Outro ponto marcante nesse início de dezembro é a movimentação do Governo do Estado, com o governa-dor Camilo Capiberibe bus-cando construir uma agenda positiva para seu governo.

As visitas a obras do con-junto Macapaba, realizada ontem, e ao PAC Congós,

marcada para amanhã, são parte desse esforço. O resul-tado da eleição em Macapá, com a candidata Cristina Al-meida, do PSB, em terceiro lugar, correndo risco de cair para o quarto lugar, parece ter acendido o sinal de alerta no Setentrião.

O esforço para melhorar a imagem da administração estadual é mesmo necessá-rio, caso Camilo queira con-correr com chances de vitó-ria na eleição de 2014, quando tentará a reeleição.

Enquanto isso, a oposição também se movimenta. On-tem, a deputada estadual Marilia Góes aprovou, sem muito alarde, um projeto importante, que garante acesso dos parlamentares estaduais ao Siplag, sistema de gestão orçamentária do Governo.

Apesar de seu perfil téc-nico, o sistema permite um acompanhamento mais detalhado da execução or-çamentária, em relação ao Portal da Transparência. Com isso, o Legislativo terá uma ferramenta mais com-pleta para controle das ações do Executivo, o que lhe dará, também, mais munição, caso irregularida-des sejam detectadas.

Como se vê, ainda tem muita água passando em-baixo da ponte, neste final de ano. Águas cujas cor-rentes vão influenciar em muito a vida no Amapá nos próximos doze meses.

Águas de dezembro

JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO

Colunista Estadão.com

MacapabaGovernador Camilo Capi-beribe visitou ontem de manhã as obras do conjun-to Macapaba, na Rodovia BR-210, em frente ao Boné Azul, acompanhado de jor-nalistas. Com brilho nos olhos, por conta do bom andamento dos serviços.

Ponto importantePrevisão é de que as quase 5 mil unidades habitacio-nais do conjunto sejam en-tregues em dezembro do próximo ano. Se cumprida a promessa, governador marca ponto importante para a corrida eleitoral ao Governo, em 2014, quanto tentará a reeleição.

ControleDeputada Marilia Góes conseguiu aprovar, ontem, na Assembleia, o projeto de lei que franquia ao Par-lamento o acesso ao Siste-ma Integrado de Planeja-mento, Orçamento e Gestão (Siplag). Com obje-tivo de poder exercer me-lhor controle sobre a exe-cução orçamentária.

ReconhecimentoNa mesma sessão, a parla-mentar pedetista apresen-tou projeto de lei que in-clui, oficialmente, a fissura labiopalatina (lábios lepori-nos) como deficiência físi-ca, para efeito de preenchi-mento de quotas especiais em concursos públicos.

Bons camaradasComo o próprio senador Randolfe Rodrigues previa, correu tudo às mil maravi-lhas para ele e o compa-nheiro Clécio Luís, na reu-nião do diretório nacional do PSOL, no final de sema-na em São Paulo. Pedido de expulsão dos dois foi

desconsiderado pela dire-ção do partido.

BroncaMilitância mais radical do partido ficou na bronca, in-clusive membros do dire-tório municipal de Belém, que propuseram a expul-são, por conta das alianças pouco ortodoxas do PSOL na eleição em Macapá. Consideram que diretório nacional ignorou apelo das bases do partido, impondo o que chamam de “ditadu-ra partidária”.

CostumePelo visto, o governador Camilo gostou muito do resultado da visita monito-rada ao Conjunto Macapa-ba, feita ontem. Tanto que já está organizando o bis. Só que agora às obras do PAC Congós. Será amanhã, a partir das 8 horas.

VitrineGovernador vai mostrar duas unidades habitacio-nais mobiliadas com móveis planejados e produzidos por moveleiros amapaenses. A ideia é que elas sejam vitri-nes de como pode ficar uma moradia mobiliada a partir do chamado “Kit Mobília”, uma linha de móveis popu-lares voltados para os pro-jetos habitacionais que o governo estadual está rea-lizando no Amapá.

ReaçãoTexto que circula intensa-mente no twitter, sobre projeto de lei do senador Randolfe Randolfe Rodri-gues, que propõe a extin-ção do Ecad. “[email protected]. Este é o email do senador que quer acabar com o ECAD, preju-dicando diretamente os autores e compositores.”

Hora-Hora

MINUTOSKit – Composição do Kit Mobília, que Governo do Estado pretende oferecer à população: balcão, rack, beliche, dois guarda-roupas, cama, conjunto de sofá e mesa. Preço: R$ 3 mil.

Mudança – Dia 11, às 10 horas, muda o comando da Con-troladoria-Regional da União no AP. Sai Oswaldo Trindade Carvalho e assume Fábio Santiago Braga. No auditório do Sesc, no Beirol.

Conserto - A CEA deslocou uma equipe ontem ao distrito do Carnot (Calçoene), para consertar o gerador de energia da comunidade, quebrado desde a tarde deste domingo, 2.

Sugestão – CEA bem que podia mandar sua equipe tam-bém a Laranjal do Jari, onde os cortes no fornecimento de energia são cada vez mais frequentes. Comunidade no Breu.

RODOLFO [email protected]

O Estado do Amapá precisa, urgente-mente, equilibrar as

suas forças gerenciais para não ter que lamentar mais perdas comparáveis àque-las que estão sendo reco-nhecidas agora.Há um imenso desequilí-

brio no cotejo e compara-ção atual entre as forças políticas, as forças adminis-trativas e as forças técnicas na gestão pública amapa-ense.Não há possibilidade de

avanço seguro se não hou-ver esse equilíbrio. No momento a prevalên-

cia das forças políticas está sufocando as forças admi-nistrativas, com sucessivos erros e a manutenção de processos e procedimen-tos desatualizados, colo-cando em risco a atuação de funcionários públicos a cada tomada de decisão ou a cada ordem.Mais desfalcado ainda

está o time dos técnicos, que se vêem substituídos por agentes políticos, al-guns cabos eleitorais, sem aptidão ou preparo para

assumir responsabilidades, por falta absoluta de pre-paro técnico.Dimensionar o quadro

atual é uma necessidade.O Estado do Amapá vem

tropeçando na definição do seu foco. É razoável aceitar que o foco dos agentes políticos seja a po-lítica, mesmo em tempos que não o de eleição, mas não será inteligente enten-der que o agente político não substitui o administra-dor público e muito menos, os técnicos especializados como engenheiros, médi-cos, geólogos, arquitetos, agrônomos, economistas e tantos outros profissionais que têm o preparo acadê-mico para contribuir no de-senvolvimento e o pro-gresso local.Também é bastante razo-

ável acreditar que o grande prejuízo que consta no ba-lanço patrimonial da Com-panhia de Eletricidade do Amapá é resultado desse desequilíbrio – político, ad-ministrativo e técnico -, que esteve a serviço da empresa, definindo o seu

O desequilíbrio que inibe o Amapáfoco e as suas prioridades.Basta lembrar que, mes-

mo mudando os gestores do Estado e os gestores da CEA, foi impossível mudar o foco da empresa, mesmo sabendo que direção ado-tada era perigosa e o senti-do escolhido acabaria em um abismo de profundida-de desconhecida.Outras questões impor-

tantes estão exigindo solu-ções urgentes do Estado e como não há administra-dores e/ou técnicos para se ocupar do assunto, mesmo sendo de extrema relevân-cia para a sociedade local, o político se escala para as-sumir o controle (ou o des-controle) do fato como, por exemplo, a questão do re-cálculo da distribuição do FPE e a questão dos Royal-ties do Petróleo.No acaso do recálculo do

FPE não bastarão os argu-mentos políticos de um ou dos três senadores pelo Amapá, em Brasília. Esses senadores precisarão de dados técnicos para en-frentar os argumentos for-tes do senador pelo Estado da Bahia que está defen-dendo a proposta.De nada vai adiantar os

discursos ou as incursões dos senadores daqui – Sar-ney, Randolfe e Capiberibe -, se eles não estiverem com as análises, sustenta-dos por números oficiais, que não sejam só avalian-do o presente, mas mos-trando as consequências, todas elas, que poderão advir com a decisão de aprovar a proposta do se-nador baiano.Já foi assim com os Royal-

ties do Petróleo, quando os estados do Sudeste Brasi-leiro se levantaram e con-seguiram evitar que se confirmasse o que parecia justo para o País e não um privilégio para alguns esta-dos brasileiros. Nesse epi-sódio, faltaram os dados técnicos para os políticos. Faltaram os argumentos certos para a questão certa.Então é preciso que seja

analisada a situação atual dos entes que sustentam o Estado do Amapá para, en-tão, buscar o necessário equilíbrio de forças para que não continue o povo amapaense vendo essa su-cessão perdas que impli-cam na sua qualidade de vida, piorando-a devido esse desequilíbrio.

Em 2012, o PT tornou-se o maior partido do Brasil em votos recebidos,

eleitorado a governar e di-nheiro arrecadado. O parti-do completa 10 anos de go-verno federal - o maior tempo contínuo de um mesmo grupo político no poder em períodos de de-mocracia plena. Conquistou a maior cidade do país. A presidente está no auge da popularidade e tem quase 80% de apoio no Congres-so, em média. Os dois favo-ritos para 2014 são do PT.

Reserva moral do PSDB - nas palavras de José Serra -, Fernando Henrique Cardo-so descreve sua melancolia com a política partidária e defende a necessidade de “bradar e mostrar indigna-ção e revolta, ainda que pouco se consiga de práti-co”. Quando a oposição está melancólica, a situação deveria estar exultante. Só que não.

O PT não sai das manche-tes, mas por causa do outro lado da força. Condenada pelos ministros que pôs no Supremo Tribunal Federal, a cúpula que levou o partido ao sucesso vê-se na incômo-da perspectiva de exercer o poder desde a cadeia. É um

preço caro a pagar. Prova-velmente caro demais.

As contradições entre o primeiro e o terceiro pará-grafos alimentam a especu-lação: estará o PT no cume à beira do precipício? Ou des-fruta a segurança de um es-paçoso planalto?

No que depender das pre-visões das consultorias eco-nômicas e dos “pundits” bra-silienses, a derrocada é logo ali na frente. O problema é que se tem mais chance de êxito apostando num cara ou coroa do que acreditan-do nas projeções de espe-cialistas. Melhor olhar para trás e tentar entender como chegamos aqui.

A estabilização econômica propiciou a emergência de um mercado interno grande e ativo. Aumentos reais do salário mínimo diminuíram a desigualdade de renda e de-ram lastro para a populariza-ção do crédito. A redução das taxas de juros rompeu o dique financeiro e deixou o dinheiro irrigar a economia. Nada disso é monopólio pe-tista, mas foi o PT que, por oportunidade ou competên-cia, melhor faturou eleitoral-mente o processo.

Partidarizar ideias que são patrimônio nacional as en-

O capital do PT fraquece. Mercado de con-sumo de massa, menos de-sequilíbrio entre capital e trabalho, e diminuição da desigualdade de renda são conceitos sempre vulnerá-veis à reação de quem só se beneficia do mercado de luxo exclusivista, do “rentis-mo” e do “apartheid” social.

Há cada vez mais desinibi-das declarações de que o aumento do salário mínimo é o problema e não a solu-ção, de que há crédito de-mais para os pobres, de que bom mesmo era quando se podia ir a Paris ou Nova York sem correr o risco de ouvir português na rua.

É coincidência que essa de-sinibição suceda as conde-nações pelo STF dos malfei-tos petistas? Ou que esteja entremeada a notícias de Pajeros, propinas e patifarias de parasitas do poder que tiveram sua janela de opor-tunidade durante o manda-to do PT?

O risco embutido nos des-mandos é que após a con-denação das pessoas venha a condenação das ideias que mantiveram seus correligio-nários no poder. Mesmo que essas ideias não lhes perten-çam, nem que elas, por si, tenham qualquer coisa a ver com a corrupção de quem as defendeu eleitoralmente.

Para o grosso da popula-

ção, mais importante do que quem comanda do barco é que o caminho percorrido desde 1994 não seja inter-rompido ou, pior, feito em marcha à ré.

Dinheiro e poder. O PT lu-crou com o poder. O partido movimentou R$ 1 bilhão na campanha de 2012. Foi a le-genda que mais cresceu em arrecadação desde 2008: R$ 362 milhões a mais. Sua fatia cresceu no bolo financeiro dos partidos e a isso corres-ponderam mais prefeituras e vereadores. PSDB e PMDB arrecadaram proporcional-mente menos e viram sua influência municipal mur-char. Dinheiro é voto.

Nem tanto ao precipício, nem tanto ao planalto. O PT tornou-se o maior partido em votos e eleitorado a go-vernar, mas eles são apenas 20% do Brasil. Sua arrecada-ção é recorde, mas não pas-sou de 17% do total. A presi-dente tem 80% de apoio no Congresso, mas perde vota-ções com frequência, por-que sua base parlamentar é movediça e infiel. Não há poder absoluto nem eterno.

Popularidade e favoritismo a dois anos da eleição valem tanto quanto ser o campeão do primeiro turno em cam-peonato por pontos corri-dos: nada - o Atlético Minei-ro que o diga.

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

CAMBURÃO AÉREO

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

À distância

O padrinho

Mi ChileA mulher de Cyonil Bor-

ges revelou em depoi-mento à PF que pegou à revelia do marido R$ 45 mil de um envelope em casa, pagou contas, cur-sos e a viagem do casal ao Chile. Já Paulo Vieira diz que não há provas de entrega de propina ao delator.

Se liga, PeléDepois de assassinado

a facadas na Esplanada dos Ministérios, o bone-co Tatu Bola ressuscitou no Iguatemi, com três se-guranças, gerador pró-prio e área exclusiva no mais luxuoso shopping da cidade. Nem Pelé teria isso.

MonitoramentosNo inquérito da Porto

Seguro está riscado o conteúdo do email de um investigado para um diretor de grande jornal em Brasília. Conversas de uma repórter também foram interceptadas.

ViradãoComeçaram as apostas

para a Mega da Virada, estimada em R$ 200 mi-lhões. A arrecadação, ob-viamente, além dos in-vestimentos no social vai para o superávit primário.

Dois estilosA “Forbes” tirou de Eike

Batista (US$ 18,6 bi) o tí-tulo de brasileiro mais rico, agora de Jorge Pau-lo Lemann (US$ 18,9 bi), dono da Ambev. Eike tem três jatos e anda com cinco seguranças em qualquer lugar do mundo. Lemann já foi visto de tênis, boné e mochila a pé em Nova York.

Mau jornalismoO canal Natgeo Wild

gerado na Europa exibiu sábado documentário sobre queimadas no Bra-sil. Representantes de ONGs desceram a lenha no governo. A produção não ouviu qualquer au-toridade daqui. E o fogo continuará queimando em reapresentações.

Cadê crise?A consultoria Ho-

neywell divulgou seu re-latório sobre economia 2012 nos EUA. Destaque para o setor aéreo: Nos últimos três anos, 30% do mercado de jatos mu-dou de mãos, e destes, 27% trocaram de aviões. Ou seja, os empresários fizeram um upgrade.

Caneta afiadaA próximos, para expli-

car o contrato com a Ju-rong de Cingapura sobre planejamento de Brasília, a cúpula do governo do DF explica que precisava “acabar com a farra” de décadas de domínio de patota em contratos de serviços e obras na capi-tal.

Lúcio Costa reviraJá os brasilienses de raiz

criticam, com legitimida-de, o que os orientais contratados por R$ 8,6 milhões sem licitação en-tendem da História de Brasília.

Um anoA Coluna Esplanada

completa um ano. Agra-decemos a confiança dos leitores e clientes. Para comemorar, lançamos o boletim de notícias. Ca-dastre-se no site.

Ponto FinalNessa globalização de

contratos, será que o GDF ainda importa o modelo de segurança da Coréia do Norte?

[email protected]@colunaesplanada

O chefãoGilberto Miranda foi se-

nador por seis anos, a partir de 92, sem um voto sequer e sem nunca mo-rar no Amazonas. Era su-plente de Amazonino Mendes, que se elegeu prefeito de Manaus.

Miranda não foi preso. Ele fez fortuna com in-dústrias na Zona Franca. Há indícios de que é um dos donos do cassino Conrad, no Uruguai. É visto na primeira fila em lutas de boxe internacio-nais.

O ex-senador Gilberto Miranda oferecia caronas em seu jatinho Citation VII como afago para os servido-res cooptados no esquema de fraude em pareceres,

em benefício de suas ilhas no litoral paulista. O principal detido na operação Porto Seguro, Paulo Miranda (ex-dire-tor da ANA), viajou seguidas vezes com o empresário. Cer-to dia Miranda o esperou irritado por quase uma hora dentro do avião na pista. Dia 31 de Outubro a PF flagrou a servidora Evangelina Pinho, da Secretária de Patrimônio da União (SPU), desembarcando junto com Miranda no Aeroporto de Congonhas (SP).

O ministro Luiz Fux, do STF, não contou à “Folha”: Ele teve um padrinho que o aproxi-mou de Delfim Neto, José Dirceu e Stédile (MST) para recomendá-lo à vaga. É Pedro Grossi. O presidente do JB é daqueles que fala ao celular com Dirceu enquanto chama José Serra em outra linha. Sem cerimônias, Fux, então ministro do STJ, cercava o presi-dente Lula em agendas no Rio e Brasília.

Tsunami Na véspera, segundo a PF, Evangelina se encontrou

com o empresário em Brasília para combinar nota técnica (Proc. 10880017906/0087, na SPU) que be-neficiava a posse de sua ilha em Ilhabela.

Com Vinícius Tavares, Marcos Seabra e Adelina Vasconcelos

“Para depois – O Detran deu publicidade esta se-mana à criação de um co-mitê de gerenciamento de estatísticas do trânsito. En-quanto isso, o mais impor-tante vai fica para depois...

Investimento – Todo mundo sabe que trânsito é investimento, educação e reeducação constante. Existem cruzamentos em Macapá que não possuem sequer uma placa de Pare.

Em vão - Gastar energia criando comitê de monito-ramento de acidentes e não investir na sinalização e em campanhas de edu-cação é mesmo que nada. A não ser que a intenção do Detran seja apenas ficar contando quantos morre-ram e quantos sobrevive-ram dia após dia.

Engrossando - A turma do lado de lá tenta de todas as

maneiras engrossar o caldo que está fervendo contra a Assembleia Legislativa que aprovou o orçamento 2013 na semana passada.

Palavra final - A ideia é fa-zer coro para que o gover-nador Camilo vete o proje-to orçamentário já aprovado. Só esqueceram de uma coisa: quem dá a última palavra em relação a isso tudo não é o governo, mas os deputados.

Pergunta – Particularmen-te, gostaria de perguntar ao governador Camilo por-que ele não se manifestou antes quanto ao orçamen-to aprovado. Inclusive ele próprio participou da reu-nião que rateou o orça-mento e estipulou quanto cada um iria receber. Teve oportunidade de sobra para protestar e não fez.

Reação - Entidades de

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspasclasse que representam o Ministério Público prome-tem iniciar nesta semana uma ofensiva a favor do poder de investigação do órgão. A ação é uma res-posta à aprovação da Pro-posta de Emenda Consti-tucional (PEC) 37, aprovada em Comissão Especial da Câmara no dia 20 de no-vembro, que deixa averi-guações criminais apenas a cargo das polícias Fede-ral e Civil.

Contra ataque - As Asso-ciações Nacionais dos Pro-curadores da República (ANPR) e dos Membros do Ministério Público (Co-namp) preparam campa-nhas de conscientização da sociedade sobre a impor-tância do poder de investi-gação do Ministério Públi-co. O lançamento oficial da campanha será realizado em 11 de dezembro.

Invalidez - O governo quer reduzir as despesas com aposentadorias por invalidez e estuda fixar

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

uma meta de corte de 40% na quantidade de benefí-cios até 2019. Para alcançar essa meta, está elaborando um plano de reabilitação dos segurados, tanto do ponto de vista da saúde quanto da profissão, que permita a reinserção dos profissionais no mercado de trabalho.

Plano B - Os ministros do STF devem chegar a uma conclusão prática em rela-ção a perda de mandato dos três deputados conde-nados por envolvimento no mensalão: se seguir o caminho da cassação do mandato (pelas estimativas dos ministros, será a tese majoritária), o Supremo travará um conflito com a Câmara. Caso se limite a suspender os direitos polí-ticos dos parlamentares, a autonomia do Legislativo para cassar mandatos per-manecerá intocável.

Até amanhã...

Executiva Nacional do PSOL aprova alianças política de Clécio e RandolfeO pedido de expulsão foi feito formalmente pelo Diretório Municipal do PSOL de Belém

Os membros do dire-tório nacional do Partido Socialismo e

Liberdade (PSOL) aprova-ram, durante reunião no final de semana, resolução nacional sobre a perfor-mance do partido nas elei-ções municipais deste ano. A reunião nacional da le-genda começou na tarde de sábado (01), e se esten-deu por todo o domingo na capital paulista.

Com a aprovação da re-solução, o senador Ran-dolfe Rodrigues e o prefei-to eleito de Macapá, Clécio Luís, viram-se livres da ameaça de expulsão do partido.

O pedido de expulsão foi feito formalmente pelo Diretório Municipal do PSOL de Belém.

Os debates da reunião da Executiva Nacional do PSOL começaram com o tema de “Balanço Eleitoral 2012” e seguiram até à noite de sábado, quando os dirigentes da legenda deliberaram sobre o as-sunto em três votações.

A primeira sobre Balan-ço Nacional sob o título: “Um PSOL Mais Forte e Vi-torioso”, aprovado pela Executiva Nacional, no iní-cio de novembro; e duas resoluções específicas so-bre a atuação do partido nas capitais: Belém e Ma-

capá, onde a legenda foi ao segundo turno.

Na primeira votação so-bre Balanço Nacional a maioria dos presentes aprovou com nove votos de diferença (35 a 26) a re-solução da Executiva Na-cional. Nas votações sobre Belém (34 a 27) e Macapá (35 a 26) a diferença de nove votos se repetiu, com duas abstenções no caso da capital paraense.

Sobre os casos de Belém e Macapá a maioria dos membros do Diretório Na-cional do PSOL (DNPSOL) considerou acertada a táti-ca eleitoral da legenda aplicada no segundo tur-no, onde garantiu a vitória do PSOL em Macapá, pri-meira capital a ser admi-nistrada pelo partido a partir de 2013.

No caso de Belém, mes-mo com a derrota eleito-ral, a maioria dos mem-bros do DNPSOL considerou que a legenda obteve uma importante vitória política com uma votação expressiva (43% dos votos) e que uniu a esquerda na capital para-ense em torno do PSOL e credenciou o candidato Edmilson Rodrigues como maior líder da oposição ao projeto das elites do Estado materializado no PSDB.

Confira trecho da reso-lução aprovada pela Exe-cutiva Nacional, que aborda as alianças feitas pelo partido nas capitais do Pará e do Amapá.

“Em Belém e Macapá, a ida do PSOL ao segundo turno mostra a correção da política de alianças aprovada pelo partido em seu III Congresso e refe-rendada pelo Diretório Nacional.

Sem a ampliação do arco de alianças para a além da Frente de Esquer-da, o exíguo tempo de TV e o ainda incipiente enrai-zamento do PSOL nessas e em outras capitais, teria impedido a ida de nossos candidatos ao segundo turno. Assim, a presença do PCdoB na chapa de Edmilson Rodrigues em Belém, e do PPS e outros partidos na chapa de Clé-cio Luís em Macapá, lon-ge de comprometer nos-so programa ou nosso discurso (como chegou a ser defendido por alguns setores) foi decisiva para assegurar nossa ida ao segundo turno nessas ci-dades.”

“Em Macapá, o PSOL buscou desde o primeiro momento apresentar-se como principal alternativa à quadrilha que governou a cidade nos últimos qua-

tro anos. Num quadro muito adverso, lutando contra as máquinas eleito-rais da Prefeitura, em favor de Roberto Góes (PDT), e do governo estadual, em favor de Cristina Almeida (PSB), o empenho de nos-sa combativa militância, o prestígio emprestado por nosso Senador, Randolfe Rodrigues, e as qualidades individuais de nosso can-didato, levaram nossa coli-gação ao segundo turno.”

“Uma vez no segundo turno, a engenharia políti-ca operada pela direção do PSOL em Macapá lo-grou ao mesmo tempo, receber o apoio dos parti-dos de tradição progres-sista no estado (PCdoB e PSB) quanto neutralizar adversário do campo con-servador.

O apoio declarado pelo candidato do DEM, Davi Alcolumbre, e de outros setores ou frações da di-reita local, embora sejam alvo de questionamento de setores do partido, foi decisivo para a vitória do PSOL. A diferença de pou-co mais de 1% demonstra que, sem essa movimenta-ção, teria sido impossível derrotar a máfia que go-verna Macapá.” (Com in-formações do site http://www.edmilsonbritoro-drigues.com.br)

Sandra Ohana cobra mais fiscalização para os mineradoresA deputada estadual

Sandra Ohana (PP) cobrou mais fiscaliza-

ção no setor mineral do Amapá. Segundo informa-ções levantadas por Institu-tos Federais, não são ape-nas os rios que sofrem com o garimpo. Segundo o Ins-tituto Chico Mendes – ór-gão federal responsável pe-los parques e reservas federais – nas minas clan-destinas do Amapá foram encontrados altos índices de alcoolismo, prostituição e notícias de mortes violen-tas. “Todos devemos bus-car meios para a sobrevi-vência e para termos uma vida digna, mas, poluir os rios com mercúrio, remexer o solo, retirar patrimônios nacionais sem pagamento de impostos, tem sido esse o resultado deixado pelos

garimpos em parques e re-servas da Amazônia, já que a fiscalização tem sido mui-to falha nesse sentido”, res-salta Sandra Ohana.

Para o meio ambiente, o principal prejuízo da ativi-dade é a poluição da água, que começa com o desvio dos rios e córregos. Depois disso, os garimpeiros jo-gam um jato de água sobre a terra, para desprender o ouro contido no solo, cau-sando muita lama e assore-ando os cursos d’água. De acordo com estudos de bi-ólogos essa atividade irre-gular pode causar danos ao meio ambiente irreparável. Para separar o ouro de ou-tros minerais, é utilizado o mercúrio, um metal tóxico causador de várias doen-ças, que contamina os rios. Dependendo do tamanho

do garimpo, pode ocorrer até um rebaixamento do lençol freático, prejudican-do as nascentes.

No Amapá, o maior par-que brasileiro de preserva-ção ambiental também é vítima da mineração clan-destina. As montanhas do Tumucumaque foi criada em 2002 com o intuito de se tornar um local turístico, mas sua atração principal como sabe-se é uma pe-quena vila, conhecida por Ilha Bela, usada como acampamento-base para os garimpeiros brasileiros que exploram ouro na Guiana Francesa. “Com to-das essas informações, como parlamentar gostaria de pedir mais rigor na fisca-lização destes locais, pois esses acontecimentos cita-dos trazem muitos prejuí-

zos para a população tanto na parte ambiental com a poluição dos rios, quanto na parte social, pois, acaba espalhando e aumentado a prostituição no Estado, contribuindo para o déficit de desenvolvimento local e aumentado a marginaliza-ção da população e os altos índices nas estatísticas da violência ”, disse Ohana.

A4JD GeralEditora: Ana Barbosa - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro como resultado da Operação Monte Carlo e só foi solto no dia 20 de novembro

Único voto contrário à concessão do habeas corpus foi da desembargadora Mônica Sifuentes

Justiça decide manter Carlinhos Cachoeira solto

Por 2 votos a 1, a Ter-ceira Turma do Tribu-nal Regional Federal

da 1ª Região (TRF1) con-firmou ontem (3) a liber-dade concedida ao con-traventor Carlinhos Cachoeira pelo desembar-gador Fernando Tourinho Neto, no dia 15 de outu-bro. Foi analisado recurso contra decisão individual do desembargador.Tourinho voltou a afirmar

ontem que Cachoeira esta-va sendo prejudicado por excesso de tempo de pri-são preventiva - quando ainda não há condenação – por culpa dos juízes res-ponsáveis pelos desdobra-mentos da Operação Mon-te Carlo na Justiça Federal em Goiás. Já o Ministério Público Federal (MPF) ale-gou que a culpa do atraso era da defesa, que ingres-sava com vários recursos sem necessidade. O minis-tério solicitou a retomada da prisão preventiva do contraventor.Segundo Tourinho Neto,

o processo atrasou porque os juízes se recusaram a cumprir diligências solici-tadas pela defesa relativas a escutas telefônicas, fato que poderia prejudicar o réu. O desembargador en-tendeu que, caso essas in-formações tivessem sido prestadas desde o início, a defesa não iria reclamar os direitos a todo o momen-to. O desembargador Cân-

dido Ribeiro concordou com o colega, abrindo dois votos no placar.O único voto contrário à

concessão do habeas cor-pus foi da desembargado-ra Mônica Sifuentes. Ela defendeu que não cabe reclamação por excesso de prazo de prisão preventiva em casos complexos – o processo tem 79 réus.Cachoeira foi preso no

dia 29 de fevereiro como

resultado da Operação Monte Carlo e só foi solto no dia 20 de novembro, quando caiu a prisão pre-ventiva em relação a outro caso que tramita no Distri-to Federal, da Operação Saint-Michel. A Operação Monte Carlo apurou es-quema de corrupção e ex-ploração ilegal de jogos no Centro-Oeste.O processo que apura

corrupção de agentes pú-

blicos na Monte Carlo está na fase final em primeira instância e a decisão do juiz Alderico Rocha Santos pode sair a qualquer mo-mento. O outro processo, que

apura responsabilidades por contrabando e explo-ração de máquinas ilegais, também embasado na Monte Carlo, ainda está em fase inicial e tem 17 réus. (agenciabrasil)

Comissões do Senado avaliam projeto que garante direitos a usuários de transporte aéreo

No momento em que órgãos do governo e o

Congresso Nacional de-batem a redução da competitividade no setor aéreo, por causa da fu-são de empresas, e a de-missão dos servidores da extinta Webjet, o Senado dá andamento a um pro-jeto de lei que fortalece o direito dos usuários do transporte aéreo. Neste fim de ano, pessoas que costumam viajar de avião reclamam do gran-de aumento nos preços das tarifas.

Terça-feira (27), a Co-missão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou proje-to de lei da senadora Angela Portela (PT-RR), que assegura direitos ao consumidor em caso de compra de passa-gens aéreas. A proposta prevê que, no caso de cancelamento da via-gem pela companhia aérea, além do reem-bolso do valor pago pelo bilhete, o passa-geiro terá direito de re-ceber de multa no valor da tarifa cheia, maior valor cobrado pelo tre-cho a viajar. A matéria ainda tramitará em duas comissões e é termina-tiva na de Constituição e Justiça (CCJ). Assim, é possível que ela seja en-viada para análise na Câmara dos Deputados ainda neste ano.

Antes de ir para a CCJ, o projeto da senadora Angela Portela será exa-minado na Comissão de

Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscali-zação e Controle, de Ser-viços de Infraestrutura. Nele, está previsto tam-bém o aumento da fisca-lização sobre os contra-tos apresentados pelas companhias aéreas no ato da compra das passa-gens. Pela proposta da senadora, as empresas terão de especificar a que serviços correspon-dem os preços fixados antes da compra do bi-lhete. Também é vedada qualquer cobrança adi-cional pelos serviços abrangidos.

O projeto estabelece ainda que a autoridade aeronáutica disciplinará e será responsável pela fiscalização da forma de apresentação dos pre-ços cobrados nas pági-nas eletrônicas de venda de passagens aéreas. O objetivo é evitar qual-quer tipo de propagan-da enganosa ou inclu-são de custos adicionais sem que o consumidor perceba.

O relator da matéria na CAE, Roberto Re-quião (PMDB-PR), diz que o projeto de lei pro-posto ajudará a comba-ter “transtornos” criados pelas empresas aéreas ao consumidor. O sena-dor deu como exemplos os casos de cancela-mento de voos, de co-branças indevidas por serviços adicionais e da venda de bilhetes acima da capacidade da aero-nave, o chamado over-booking. (agenciabrasil)

FHC e líderes tucanos lançam Aécio como pré-candidato à Presidência

O ex-presidente Fernan-do Henrique Cardoso lançou nesta ontem (3)

o senador Aécio Neves (MG) como pré-candidato do PSDB à Presidência da República pouco antes do início, em Brasília, de um encontro de prefeitos eleitos da legenda com os principais líderes do partido (veja no vídeo ao lado entrevista de FHC ao blog de Cristiana Lôbo).

“Eu acho que o senador Aé-cio Neves é o nome [para a Presidência] e, ao mer ver, desde já, tem de assumir suas responsabilidades, não de candidato, mas de líder do partido, para ele poder co-meçar a percorrer o Brasil”, afirmou Fernando Henrique. A posição do ex-presidente da República foi compartilha-da pelo presidente da legen-da, deputado Sérgio Guerra (PE). “O Aécio é hoje o candi-dato que o PSDB tem para a Presidência da República”, declarou. Guerra ainda de-fendeu que Aécio assuma a presidência do partido. A convenção será realizada no próximo ano. “Não há nin-guém no PSDB que não torça pela candidatura do Aécio [à Presidência da República]. Aécio é sem dúvida o candi-dato da grande maioria do PSDB e deve ser o presidente

do partido. É o chefe que precisamos, o líder que valo-rizamos”, disse.

Aécio, que chegou alguns minutos atrasado, preferiu não assumir a pré-candidatu-ra. “Eu cumprirei meu papel como sempre cumpri. O Bra-sil está cansado do que está vendo [...] Eu vou cumprir meu papel seja ele qual for, só não vou antecipar etapas”, disse. Fernando Henrique afirmou que considera possí-vel que o partido ganhe as eleições presidenciais em uma eventual disputa com a atual presidente Dilma Rous-seff. “Claro que é [possível ga-nhar da Dilma]. Eu sei que a presidente tem popularidade, mas veja bem, o presidente Lula foi [eleito] duas vezes no segundo turno. Então, esta questão a gente tem de ver com mais entusiasmo, isso vai depender do candidato”, dis-se. Fernando Henrique e Sér-gio Guerra afirmaram que o partido vai lançar uma agen-da de propostas, com bases em expectativas da popula-ção. Em São Paulo, antes de tomar conhecimento da fala de FHC no encontro de pre-feitos, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) comentou a entrevista do ex-presidente ao jornal “Folha de S.Paulo”, na qual ele manifestou a mes-ma posição em relação a Aé-cio. “O presidente Fernando Henrique lembrou o nome do Aécio Neves, que é um grande nome. Eu acho que ainda tem tempo ainda. Eu não sou mineiro, mas nesse caso não há razão para este momento ser o momento da decisão. É um processo que você vai amadurecendo. Agora, o presidente Fernando Henrique é um homem de vi-são, um estadista. Então, ele deu aí um norte importante. Mas acho que a decisão mes-mo deve ser no ano que vem”, declarou o governador.

Perguntado se poderá colo-car novamente o nome à dis-posição do partido para a disputa da Presidência, o go-vernador, torcedor do Santos, respondeu: “Candidatíssimo à presidência do Santos Fute-bol Clube. Se o Luis Álvaro [atual presidente] me permi-tir.” (G1)

Dilma detalha vetos à redivisão dos royalties do petróleo no Diário Oficial

A presidente Dilma Rousseff, em edi-ção extra do Diário

Oficial da União datada da sexta-feira (30) e que cir-culou nesta segunda (3), vetou parte do projeto do Congresso que determina as novas regras de distri-buição dos tributos prove-nientes da exploração do petróleo – royalties e par-ticipação especial – entre União, estados e municí-pios. Segundo ela, o artigo 3º do texto, que reduz a parcela dos recursos para produtores referentes aos contratos em vigor, viola a Constituição (leia a íntegra do artigo 3º no fim da re-portagem). O veto era rei-vindicação de Rio de Ja-neiro e Espírito Santo, principais estados produ-tores. “Trata-se, portanto, de uma receita certa, que, em vários casos, foi objeto de securitização ou opera-ções de antecipação de re-cebíveis”, afirma Dilma ao justificar sua decisão. Com o veto presidencial, fica mantida a atual distribui-ção de recursos a estados e municípios produtores dos campos atualmente em exploração.A medida provisória que

seria publicada para obri-gar a aplicação de 100% dos royalties em conces-sões futuras para a área da educação não consta nem na edição extra de sexta nem na edição desta se-gunda do Diário Oficial.Royalties são tributos pa-

gos ao governo federal pelas empresas que explo-ram petróleo, como forma de compensação por pos-síveis danos ambientais causados pela extração. Participação especial é a reparação pela exploração de grandes campos de ex-tração, como da camada pré-sal descoberta na cos-ta brasileira recentemente.O anúncio dos vetos foi

feito em entrevista coleti-va, na sexta, pelos minis-tros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Aloizio Mercadante (Educação), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Edison Lobão (Minas e Energia) no Palácio do Pla-nalto. (Entenda o que muda na divisão.)“O veto colocado ao arti-

go 3º na lei criada pelo Congresso resguarda exa-tamente os contratos es-tabelecidos e também tem o objetivo de fazer a correção das distribuições dos percentuais de royal-ties ao longo do tempo [...]. A presidenta procurou conservar em sua grande maioria as deliberações do Congresso Nacional, garantindo contudo a dis-tribuição de recursos para a educação brasileira”, de-clarou Gleisi Hoffmann na coletiva. Ideli Salvatti disse que os vetos têm embasa-mento constitucional. “Aquilo que não feriu a Constituição foi preserva-do, respeitando aquilo que o Congresso Nacional aprovou”.(G1)

A5JD PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

Bel ª Maria Cristiane da Silva Passos, Oficial do 2º Registro Civil das Pes-soas Naturais do Distrito e Município de Macapá - Estado do Amapá;

FAZ SABER que se pretendem casar:

MAQUIDOVIO DE SOUZA RAMOSe

MARIA LUCIANE COSTA

Ele, filho de José Socorro da Paixão Ramos e Maria Marques de Souza.Ela, filha de Maria Francisca Costa. Alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da Lei. Lavro o presente para ser afixado em Cartório e publicado na Imprensa local.

Macapá-AP, 30 de novembro de 2012Francilene da Silva Duarte

Escrevente autorizada

PROCLAMAS DE CASAMENTO

O oficial do Registro Civil de casamentos e mais anexos da Comar-ca de Macapá, capital do Estado do Amapá, República Federativa do Brasil, por nomeação legal, etc...

FAZ SABER que se pretendem casar:JESUÉ GONÇALVES DA SILVA WETCHLEILIANE CHRYSTINA VIEIRA COSTA

Ele é filho de Antonio Espirito Santo Wetch e de Maria Gonçalves da Silva.Ela é filha de Walfredo Azevedo Costa e de Francisca Cristina Vieira.

Quem souber de qualquer impedimento legal que os iniba de casar um com o outro, acuse-os na forma da Lei.

Macapá-Ap., 03 de dezembro de 2012Bela. Sonia Regina Sena de Almeida Costa

Escrevente

PROCLAMAS DE CASAMENTO

A corrupção não está mais debaixo do tapete, diz Gilberto Carvalho

O ministro Gilberto Carvalho (Secreta-ria-Geral da Presi-

dência da República) afir-mou na manhã de ontem (3) que os órgãos de fisca-lização e controle do go-verno federal nunca tive-ram tanta autonomia e liberdade até mesmo quando “cortam na própria carne”. “A impressão de que há mais corrupção agora não é real. O que há mais agora é que as coisas não estão mais embaixo do tapete”, disse o minis-tro, antes do seminário in-ternacional Desafios da Construção da Democracia no Mercosul, em Brasília. Questionado se o gover-

no apoia ações do Ministé-rio Público, da Polícia Fe-deral e da Controladoria-Geral da Re-pública “doa a quem doer”, o ministro respondeu: “Sempre foi assim”.Carvalho, contudo, não

quis falar especificamente sobre os desdobramentos da Operação Porto Seguro, da PF, que flagrou um es-quema corrupção e tráfico de influência com partici-pação de diretores de agências reguladoras, da ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo e de outros funcionários do governo federal. Todos os envolvi-dos foram exonerados ou afastados dos cargos.

Crítica aos tucanos Numa crítica explícita aos

tucanos, o ministro, que foi chefe de gabinete do ex--presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez questão de di-zer que foi a partir do go-verno Lula, em 2003, que os órgãos de controle tive-ram o aval do governo para agir de forma autôno-ma. “Os órgãos todos de vigilância, fiscalização es-tão autorizados e com toda liberdade garantida pelo governo. Eu quero in-

sistir nisso, não é uma au-tonomia que nasceu do nada, porque antes não havia essa autonomia, nos governos Fernando Henri-que não havia autonomia, agora há autonomia, inclu-sive quando cortam na nossa própria carne”, disse o ministro. O ministro destacou a li-

berdade de ação não ape-nas dos órgãos de controle diretamente ligados ao governo federal - PF (Polí-cia Federal) e CGU (Corre-gedoria Geral da União)-, como também ressaltou a autonomia do Ministério Público. Para Carvalho, “nunca

nesse país” o procurador--geral da República teve tanta independência. Foi o ex-procurador-geral Anto-nio Fernando de Souza quem denunciou petistas pelo envolvimento no mensalão e é o atual pro-curador-geral Roberto Gurgel quem defendeu diante do Supremo Tribu-nal Federal a condenação de aliados do ex-presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva. “Antes havia engavetador

geral da República. Com o presidente Lula nós come-çamos a ter um procurador com toda liberdade”, disse, numa referência ao ex--procurador Geraldo Brin-deiro, que ganhou fama por não levar adiante pro-cessos envolvendo autori-dades com foro privilegia-do. Carvalho destacou ainda o papel da PF e da CGU nos governos Lula e Dilma Rousseff. “A Polícia Federal, que é hoje canta-da em prosa e verso pela sua independência, só pas-sou a ser independente sob o governo do presi-dente Lula e agora da pre-sidenta Dilma, cortando na carne quando necessário. A Corregedoria-Geral da República nunca teve liber-dade para agir como tem agora”. (folha.com)

Ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República)

Ideia inicial de Barbosa é garantir que todos os colegas enviem os respectivos posicionamentos até o final de dezembro

O presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do mensalão, Joaquim Barbosa

O presidente do Su-premo Tribunal Fe-deral e relator do

mensalão, Joaquim Bar-bosa, quer que os colegas agilizem a redação final de seus votos para conse-guir publicar o resultado oficial do julgamento, o chamado acórdão, o mais rápido possível. A ideia inicial de Barbosa

é garantir que todos os colegas enviem os respec-tivos posicionamentos até o final de dezembro, o que garantiria a divulga-ção do documento já no início do ano que vem. O acórdão é fundamental

para que se dê o início do cumprimento das penas dos 25 condenados. Isso porque os ministros de-vem rejeitar o pedido do Ministério Público Federal de prisão imediata dos réus considerados culpa-dos. A expectativa é que os ministros definam que o cumprimento da pena somente deverá começar a valer depois do julgamen-to de todos os recursos,

que só podem ser apre-sentados depois da publi-cação do acórdão. Pelo regimento do tribu-

nal, o prazo para a publi-cação do documento é de 60 dias após a conclusão do julgamento, mas isso costuma ser ignorado pela corte. Na última sexta-feira, o

gabinete do revisor do caso, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou à Folha que ele irá respeitar o prazo regimental. O ministro não quer so-

frer as pressões pelas quais reclamou ter passa-do para liberar sua revisão no início deste ano, nem enfrentar qualquer tipo de acusação de que teria o interesse de atrasar o cumprimento das penas.

Ressalvas A tentativa de deixar

tudo pronto até o fim deste ano é vista com ressalvas por ministros. Integrantes do tribunal avaliaram positivamente a atitude de Barbosa, mas

Joaquim Barbosa, relator do mensalão, pede aos colegas agilidade nos votos

acreditam que o prazo é curto. Ainda mais porque ainda

existem questões polêmi-cas a serem tratadas,

como a definição sobre a perda do mandato dos três deputados condena-dos, que será discutida na quarta-feira. Outro tema a ser resolvido é se houve a chamada continuidade delitiva em crimes como gestão fraudulenta. Ou seja, se os crimes foram cometidos em sequência natural com um único ob-jetivo de abastecer o mensalão. Essa questão tem impacto nas penas que foram aplicadas e, se for confirmada, pode bai-xar significativamente as condenações. O ministro Marco Aurélio

Mello disse que Barbosa vem conversando com os colegas para a entrega do documento neste mês, mas reconhece que é difícil cumprir essa meta. “Eu não vou representar

qualquer entrave e, inclu-sive, já estou liberando os meus votos até com a parte que improviso no plenário.” O acórdão cos-tuma demorar porque, além dos votos, os minis-tros também precisam re-visar as notas taquigráfi-cas, uma espécie de transcrição do julgamento que pode ser editada e ter algumas partes suprimi-das. (folha.com)

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

PositivoProjeto Itaú Cultural ‘EuAmo Bicicleta’ elege Francisco Macedo Sebinho persona-gem principal. O livro tema-poio da USP e será distribuí-do nas escolas brasileiras.

NegativoConflitos internos revelam triste cena. Uma câmera fla-grou RobertoMacedo, can-didato a presidente do Remo, fazendo sinal de “tá fudi...” ao concorrenteSérgio Cabeça.

Maracatório IMaracatuda Favela e Orató-rio unem forças e em 16 DEZ 12 realizam Festa da Vitória.

Maracatório IIFestejamo aniversário da Verde Rosa e Amapazão da Orca. Atrações do Rio de Ja-neiro.

BrasileirãoMostroua eficiência do Flu, brilho técnico do Atlético--MG e adeus do Estádio

Olímpio.

VII Saraiva de Judô IEstesábado, o Amapá con-quistou um inédito primeiro lugar geral em Belém do Pará.

VII Saraiva de Judô IIForam 45atletas do infantil ao máster e 43 medalhas: 23 ouros, 13 pratas e 07 bron-zes.

Sul-AmericanaSão Paulo enfrenta amanhã o argentino Tigres no temi-do Estádio Bombonera.Con-fira!

Capoeira IÉuma representação cultural que mistura esporte, luta, dança, cultura popular emú-sica.

Capoeira IIOsmestres consideram a sua prática benéfica á saúde físi-ca, bem estar esocialização.

Capoeira IIIJefersonPassarinho pesqui-sou o grau de evolução dos seus alunos por meio da ca-poeira.

Capoeira IVApresentaa pesquisa em Brasília-DF no 14º Encontro Mundial de Cultura de Ca-poeira. Mais Querido I“Disque” a Nike ofereceu ao Flamengo contrato de R$ 350 milhões por dezanos. Será? Mais Querido II

A dinheirama equivale a R$ 35 milhões/ano e pode ser ‘proposta’ ou “balãode en-saio”. Campeonato de Futlama IPúblico de 5 mil pessoas, 120 clubes e 2.400 atletas abrilhantaram a OrlaEliezer Levy. Campeonato de Futlama IIPremiação de mil reais para o campeão, R$ 700,00 ao vice e R$ 300,00 oterceiro lugar. Passaporte CarimbadoReservas do São Paulo ven-cem Corinthians antes do Mundial de Clubes noJa-pão. Hum. Liga Mundial I

Terá 18 times de vôlei e o Brasil caiu em grupo difícil. Encara aPolônia, atual cam-peã.

Jogos daDiversidade IRolouno Sítio da Carol com vôlei, queimada, corrida de peruas, futsal e jogos de-mesa.

Jogos daDiversidade IIIntegraa Semana da Diver-sidade, que culmina com a Parada Gay no próximo do-mingo.

Você Sabia?Reviravoltana excursão do Paysandu ao Amapá. Agora os jogos rolam dia 08 DEZ 12 contra oSão José, em Macapá, e no dia seguinte em Santana, diante do Ypi-ranga Clube.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

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Com o fim da tempora-da de 2012, os basti-dores para a tempo-

rada profissional de 2013 já começa mexer com os âni-mos dos clubes amapaen-ses. Principalmente com aqueles que devem partici-par do certame adulto do ano que vem. Diante disso, o presidente em exercício da Federação Amapaense de Futebol (FAF), Paulo Ro-drigues já adiantou que o Campeonato de Futebol Profissional de 2013 deve ser realizado conforme as informações contidas no regulamento da competi-ção aprovado pelos diri-gentes dos clubes. A reu-nião para aprovar o regulamento aconteceu na última sexta-feira, 28, de novembro na sede da FAF.Logo no início do mês de

janeiro a FAF abre inscri-ções visando regulamen-tar a tabela, e a forma de disputa do certame, e que obedecerá a mesma fór-

mula do ano passado. Dois turnos com os campeões decidindo em jogo extra o título do Campeonato de Futebol Profissional de 2013.Segundo Paulo Rodri-

gues, em 2012 houve mui-ta confusão com relação à definição do campeão. Contudo, a FAF foi quem conduziu o processo quan-do se manteve dentro do que regulamentava o Cam-peonato, atendendo o plei-to dos dirigentes, observa-do apenas pela decisão do STJD em definir o Oratório, campeão de 2012.Paulo disse ainda que é

intenção da FAF incluir na preliminar do Campeonato Principal os times femini-nos dos respectivos clubes para atrair mais público aos jogos no estádio. A pro-posta da FAF é começar o certame profissional em março para fugir do brasi-leiro da série D, e adequar o calendário junto aos ou-tros campeonatos regio-nais que iniciam no primei-ro semestre. (EB).

O Amapá participou no fim de semana na capital do Pará em

Belém, da sétima edição da Copa Saraiva de Judô, or-ganizado pelo professor do Instituto, Alam Saraiva. O Amapá sempre participou do evento, mas esse ano levou o título de forma sur-preendente. Foram cerca de 45 atletas pertencentes das classes infantis ao Grand Máster. Foram conquistadas 43 medalhas, sendo 23 de Ouros, 13 de Pratas, e 7 me-dalhas de Bronzes.

PremiaçãoO departamento técnico

da Federação Amapaense de Judô (FAJ) informou a lis-ta dos judocas amapaenses que se destacaram na com-petição: Gisele Chaves, Gés-sica Azevedo, e Jorge Bena-thar, esses atletas não foram as Olimpíadas Escolares, e que juntos conquistaram 5 medalhas de Ouros e ape-nas 1 Bronze. Também con-quistaram 2 medalhas cada: Eduardo Castelo Mendes com 2 Ouros, Thallysson Lo-bato 1 ouro, e Ramon Soa-res com 2 pratas, Felipe Ro-drigo, 2 Ouros, e Matheus Duarte com 1 Ouro e 1 Prata.“Sempre trabalhamos

com fé e que um dia iría-mos vencer a Competição em Belém. Esse dia chegou, graças ao árduo trabalho que tivemos com esses

A disputa de Judô foi organizada e realizada pelo professor Saraiva no sábado, em Belém, e aconteceu no ginásio do Instituto Federal do Pará

Novo presidente do Paysandu confirma Lecheva como técnico para 2013

Bota e Vasco ensaiam, mas deixam Flu como protagonista do Rio no BR; Fla decepciona

FAF quer adequar certame profissional de 2013 as outros Estados

Da ReportagemElcio Barbosa

Recém-eleito novo presidente do Paysandu, Vandick Lima irá assumir o cargo apenas no dia 6 de janeiro, mas enquanto isso já começa a planejar a equipe –

que no mês passado conquistou o acesso à Série B – para a temporada de 2013. E uma das garantias do novo man-datário é que o técnico Ricardo Mendes, o Lecheva, con-tinuará no comando da equipe paraense.

“O Lecheva é o treinador para iniciar os trabalhos. Nós estamos buscando nomes para ser o diretor executivo, queremos profissionalizar todos os departamentos do clube, e no futebol não será diferente, inclusive com car-gos remunerados. Estamos colhendo informações sobre alguns nomes e brevemente teremos um profissional para fortalecer o clube”, disse o novo presidente à Rádio Clube. Vandick Lima foi eleito na última sexta-feira com 479 votos, contra 278 da chapa concorrente. “As eleições foram cansativas, ficamos até seis horas da manhã. Até agora apenas descansamos. A gente sabe que tem que começar a trabalhar, porque alguns jogadores tem con-trato com o clube encerrando agora e vamos aos poucos verificando, com algumas reuniões marcadas. Tem muita coisa a pensar até o dia da posse”, acrescentou. Inicial-mente, o novo presidente terá como principal trabalho cuidar da renovação e prorrogação de contratos dos jo-gadores que interessam, tendo em vista que o clube per-deu mais de 20 jogadores que tiveram seus contratos encerrados na última semana.

Entre os que ainda permanecem com contrato e fizeram parte da campanha do acesso à Série B estão os laterais Pikachu e Brayan, os zagueiros Wallace e Thiago Costa, o volante Ricardo Capanema, o meia Djalma e os atacantes Héliton e Rafael Oliveira. O elenco conta ainda com os goleiros Paulo Eduardo, Paulo Victor e Paulo Wanzeler, os volantes Billy e Romário, o meia Helisson e os atacantes Thiago Silva e Leleu. (uol)

Amapá conquista inédito primeiro lugar na sétima edição da Copa Saraiva

Antonio Viana da categoria Senior no pódio da Copa Saraiva 2013 em Belém

atletas. Isso mostra que o Amapá tem atletas de ga-barito regional, e até em nível de Brasil. Esperamos que os nossos empresaria-

dos continuem investindo no esporte, por que, só o esporte pode dar bons fru-tos, e eles estão aí, todos tem que abraçar esta cau-

sa, o governo, a prefeitura e a classe empresarial” re-fletiu Antonio Viana, presi-dente da Federação Ama-paense de Judô.

O melhor ano dos ti-mes do Rio de Ja-neiro – o estado

teve três representantes na Copa Libertadores de 2012 – terminou com a confirmação da força do Fluminense. O Campeo-nato Brasileiro foi con-quistado pelo time de Abel Braga, protagonista da competição desde os primeiros momentos com uma campanha acima da média, que terminou com apenas cinco derrotas e um total de 77 pontos. Botafogo e Vasco ensaia-ram bons momentos, mas sucumbiram na reta final. O Flamengo, por sua vez, foi a decepção entre os clubes cariocas por flertar com a zona de rebaixa-mento durante quase todo o torneio.O Fluminense fechou um

ano que a torcida não es-quecerá. A temporada co-meçou com o título esta-

dual, mas também teve a frustração da eliminação nas quartas de final da Li-bertadores, nos minutos finais do duelo contra o Boca Juniors, no Enge-nhão. A queda na compe-tição internacional não de-sanimou o Tricolor, que se recuperou rápido para ini-ciar uma trajetória quase perfeita no Brasileirão.Nem mesmo o desem-

penho do Atlético-MG, sob o comando de Ronal-dinho Gaúcho, fez o Flu se incomodar. O tetra foi conquistado com folga – três rodadas de antecipa-ção –, após vitória em jogo contra o Palmeiras. Líder da equipe na con-quista, Fred resumiu o que definiu o título para o clu-be das Laranjeiras. “Fico feliz depois de tanta luta e sacrifício. A equipe teve dedicação desde a primei-ra partida, teve o sacrifício dos jogadores que se ma-

chucaram”, disse.Abel Braga, com um elen-

co recheado de estrelas, mas também com garotos da base, conseguiu asse-gurar um ritmo capaz de evitar a aproximação dos rivais. Entre os adversários cotados, aparecia o Vasco. Isso, até amargar queda vertiginosa na competição. O final do Brasileiro foi crí-tico para o clube cruzmal-tino, dentro e fora de cam-po. Os problemas financeiros geraram ten-são, aumentada pelos maus resultados. O time ficou sete jogos em jejum, perdeu chance de ir à Copa Libertadores e vê 2013 com pessimismo por cau-sa de penhoras de cotas de patrocínio que não per-mitem que o clube ganhe fôlego. No fim, o Vasco terminou na 5ª colocação, com 58 pontos. Ídolo da torcida, Juninho Pernam-bucano lamentou a má

impressão deixada na reta final do torneio. “É triste acabar a temporada assim. No ano passado, estava bom, e até no início desde ano. Hoje, tudo mudou”, admitiu o camisa 8.O Botafogo também ter-

mina a temporada frustra-do. Por culpa da irregulari-dade, o único time carioca que não disputou a Liber-tadores em 2012 seguirá fora da competição na próxima temporada. A equipe de Oswaldo de Oli-veira alternou bons e maus momentos, algo decisivo para a 7ª posição do Brasi-leiro, com 55 pontos.A falta de um atacante de

ofício também atrapalhou o rendimento da equipe. Bruno Mendes conseguiu tomar conta da posição, mas chegou tarde demais. Seedorf elogiou a evolu-ção do Botafogo, mas dei-xou claro que o clube po-deria ir mais longe. (uol)

Da ReportagemElcio Barbosa

Casa do Futebol Amapaense terá muito trabalho no certame do ano que vem

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

Guerrero tem lesão diagnosticada e embarca como dúvida para o Mundial

St-Pierre também deve quebrar o recorde de vendas de pay-per-view do UFC. A maior marca ainda é da edição 100

Luta de Anderson x GSP vale US$ 50 milhões

Renascimentos de Ronaldinho, Fred e Luxemburgo marcam Brasileirão

“Bairrista”, Felipão diz que votaria em Cristiano Ronaldo e Mourinho como os melhores

A hora e a vez da São Silvestre

Superluta Anderson Silva x Georges St-Pierre finalmente pode colocaria UFC no patamar do boxe

Não há como negar que o MMA hoje em dia tomou o lugar

do boxe como o esporte de combate que mais atrai expectadores. Não é ne-cessário nem entrar em números ou perguntar a especialistas. Está nas ruas, está na boca da galera. O UFC é o evento esportivo que mais cresceu nos últi-mos anos e seus lutadores foram alçados a astros do esporte mundial.No entanto, os números

que envolvem o boxe até hoje impressionam. As bolsas pagas aos boxea-dores e os números de venda de pacotes de pay--per-view nos Estados Unidos ainda deixam o MMA em um patamar abaixo. Mas uma luta pode finalmente colocar o UFC nesse nível finan-ceiro do boxe. Anderson Silva x Georges St-Pierre pode dar um novo con-ceito ao esporte.Digo isso não apenas

pelo combate envolver os dois maiores campeões do UFC e dois dos melho-res lutadores da atualida-de. O motivo desse post foi a notícia que surgiu na

última semana de que GSP pediria US$ 50 milhões para enfrentar o brasileiro. O canadense se prontifi-cou a dizer que isso não é verdade, mas o número já foi colocado em jogo.Dana White já disse que

está disposto a pagar o que for preciso para tirar do papel as grandes lutas que pretende fazer no UFC. Ou seja, se GSP pedir esses US$ 50 milhões, o presidente terá de pagar. Assim, seria a maior bolsa já dada a um atleta do UFC e o valor seria pareci-do com o que é pago para os grandes boxeadores nas últimas décadas.Nomes como Mike Ty-

son, Lennox Lewis, Evan-der Hollyfield, Julio Cezar Chaves, Oscar de la Hoya, das antigas, e Floyd Mayweather e Manny Pac-quiao, atualmente, rece-bem entre 30 e 50 milhões de dólares por luta. Além da bolada que o canaden-se receberia, o UFC abriria o precedente para come-çar a trabalhar com esse tipo de valor para lutas fu-turas. Para se ter uma ideia, é especulado que os grandes lutadores do UFC,

O peruano Paolo Guerrero teve lesão diagnosticada no jo-

elho direito, e é dúvida do Corinthians para a disputa do Mundial de Clubes. De acordo com a rádio Esta-dão/ESPN, a comissão téc-nica do time teve conheci-mento do resultado, mas decidiu levar o atacante para o Japão. O veículo cita que o tratamento deve du-rar cerca de 15 dias.A informação oficial do

clube ainda é a de que Guerrero terá os exames refeitos às 18h. Por conta disso, o médico do Corin-thians, Júlio Stancati, trata a situação com precaução.“Ainda precisamos fazer

novos exames antes de declarar qualquer coisa, mas ele irá embarcar com o time”, disse o médico a reportagem.

O renascimento de quem já parecia car-ta fora do baralho foi

a marca do Brasilei-rão-2012. A começar pelo campeão Fluminense, que viu ressurgir Fred, Diego Cavalieri e Deco. No vice--campeão Atlético-MG, a volta por cima foi de Ronal-dinho Gaúcho, talvez a mais surpreendente do Nacio-nal. Não foi suficiente, po-rém, para levar o Galo ao título, mas a segunda posi-ção não deixa de ser um novo sopro de vida para o

time mineiro.Terceiro na tabela, o Grê-

mio viu Vanderlei Luxem-burgo sair da UTI após um longo período e mostrar que ainda tem lenha para queimar. Assim como Ney Franco, resgatado do exílio na CBF pelo São Paulo, quarto colocado. Na roda-da derradeira, o time do Morumbi se deleitou ao ver Ganso ensaiar a sua ressu-reição gastando a bola contra o Corinthians, que passou o Brasileirão entor-pecido pela conquista da

Libertadores.Oitavo colocado, o Santos

sofreu com a dependência em relação a Neymar e descobriu que precisa de contratações cirúrgicas para não ficar no limbo no ano que vem. Da metade para baixo, a tabela reuniu o sofrimento de grandes que gastam muito e joga-ram pouco. O Inter trançou as pernas por conta da pre-cipitação de seus cartolas ao contratar e demitir trei-nadores. Flamengo e Pal-meiras sofreram de males

semelhantes. Brigas políti-cas, contratações erradas e relacionamento desbotado entre técnicos e jogadores. A diferença é que os cario-cas conseguiram chutar para longe a Série B, novo lar provisório do alviverde.

O despejo na Série A soa como castigo para quem em algumas rodadas des-prezou a competição para ganhar a Copa do Brasil. No campeonato das ressurei-ções, o Palmeiras não con-seguiu mais do que agen-dar a sua para 2013.(uol)

Alguns tem dificuldade em entender porque um grupo de amigos

acorda bem cedo e reúne-se diariamente, chova ou faça sol, para percorrer alguns quilômetros pela orla do rio Amazonas e ainda, usa parte do seu orçamento em via-gens, somente para correr.

É que essas pessoas, além da agenda lotada em fun-ção das atividades profissio-nais, afazeres domésticos, família, tem em comum a paixão pelas corridas de rua. Falam do esporte com entu-siasmo e aquele brilho no olhar que encanta e seduz novos adeptos. Fazem do simples ato de correr um momento de descontração, alegria, diversão e lazer. Ga-rantem que o resultado de tanto esforço é uma vida mais saudável, com benefí-cios para o corpo, a mente e a saúde em geral.

São homens e mulheres. Alguns mais competitivos; outros, adeptos do “deva-gar e sempre”. Treinam jun-tos e viajam para correr, como bons maraturistas. Já experimentaram dos 10 aos 21km em provas pelo país. Colecionam medalhas. Mas uma, em particular, ainda está faltando, a da São Sil-vestre, a mais famosa, tradi-cional e importante corrida de rua do Brasil.

Esses atletas amadores nu-trem uma paixão especial pela São Silvestre. Trata-se da

mais brasileira de todas as provas, participam atletas de todo o país. É a mais conheci-da fora de nossas fronteiras, recebe atletas de ponta de várias partes do mundo. Além disso, há a mística de que para ser reconhecido nesse esporte, tem que passar no teste da São Silvestre. Só após completar os seus 15 km, o atleta recebe o prestigiado “diploma” e pode ser consi-derado um corredor de ver-dade. Um reconhecimento especial por tanta dedicação.

Para brilharem na São Sil-vestre, pois o percurso é aci-dentado, com subidas e des-cidas que exige um bom condicionamento físico, Flá-vio Cavalcante, Eliziê Caval-cante, Emerson Rabelo, Lore-na Conceição, Tânia Reis, Roberto Fernandes, Armindo Silva, Maria José e Ilza Facun-des, treinam de 3 a 4 dias por semana pelas ruas de Maca-pá e fazem outras atividades complementares como mus-culação e passeios de bicicle-ta. Como não tem compro-misso com performance, afirmam estarem preparados para o desafio.

Enquanto a maioria das pessoas prepara a festa e o

ritual para atrair bons fluídos no ano-novo, esses atletas

estarão cumprindo um ritual particular: comemorar o ano novo correndo, literalmente.

Marco Auréliohttp://maraturista.blo-

gspot.com

O técnico da seleção brasileira, Luiz Feli-pe Scolari, mostrou ainda ter seu lado “português” disse que votaria em

Cristiano Ronaldo para o prêmio de melhor jogador do mundo e em José Mourinho como o melhor treinador.Scolari dirigiu Ronaldo por cinco anos

quando comandou a seleção de Portugal, de 2003 até 2008. Mas nunca trabalhou com Mourinho.Ronaldo, melhor do mundo pela Fifa em

2008, concorre com Messi e Iniesta ao prê-mio que será divulgado no dia 7 de janeiro.“Eu vi todos jogarem, claro, mas trabalhei

apenas com o Cristiano e eu acho que ele, também pelo decorrer do que fez no Man-chester United, na seleção portuguesa e no Real Madrid, merece o reconhecimento. Eu votaria nele. Ele vem numa sequência espeta-

cular de quatro ou cinco anos e venceu ape-nas uma vez. Eu o escolheria”, disse o técnico, em entrevista ao site da Fifa.Mourinho concorre contra dois espanhóis

pelo prêmio de melhor técnico: Vicente del Bosque, da seleção espanhola, e Pep Guar-diola, atualmente desempregado e que co-mandou o Barcelona no primeiro semestre.Scolari lembra o bom histórico do portu-

guês frente a outras equipes para justificar o seu voto, que deveria ser levado em conta apenas o ano do técnico.“Eu escolheria o José Mourinho, porque o

acho um dos grandes técnicos mundiais e porque faz um trabalho excelente desde que começou pelo FC Porto, depois no Chelsea, na Inter de Milão e agora no Real Madrid. Pela sequência desse trabalho, escolheria o Mourinho” disse o brasileiro. (uol)

entre as bolsas e os per-centuais das vendas de PPV, recebam de 5 a 8 mi-lhões de dólares por luta. GSP teria chegado ao nú-mero de US$ 50 milhões levando em consideração o fato de ainda ter quatro ou cinco combates a fazer no Ultimate e que um confronto contra Ander-son poderia tirá-lo de vez

do MMA. Ou seja, ele teria de receber o equivalente ao restante de sua carrei-ra, pois ele não teria con-dições físicas e morais de voltar a lutar.Agora, além de entrar em

um novo nível de salário para os atletas, Anderson Silva x Georges St-Pierre também deve quebrar o recorde de vendas de pay-

-per-view do UFC. A maior marca ainda é da edição 100, em julho de 2009, com 1,6 milhão de pacotes vendidos. A esperança de Dana White ao promover esse combate é finalmente ultrapassar esse número.Mais que isso, o evento

quer finalmente chegar perto das impressionantes marcas do boxe. Oscar De

La Hoya x Floyd Maywea-ther vendeu 2,5 milhões de pacotes, Mike Tyson x Evander Holyfield 2 ven-deu quase 2 milhões, as-sim como Lennox Lewis x Mike Tyson. Dana White evita comparações com essas lutas, mas ele sabe muito bem que está de olho nelas. (uol - blog: na grade do MMA)

A ideia do Corinthians se-gundo à rádio, é realizar o tratamento de Guerrero no Japão. Caso confirmado o tempo previsto para retor-no, o jogador só deve estar

disponível para a possível final do Mundial, dia 16 de dezembro, em Yokohama.Guerrero sofreu a lesão

no primeiro tempo do clássico contra o São Pau-

lo, e pediu substituição. Tite já demonstrava receio com a situação. O perua-no terminou o Brasileiro como titular do ataque. (uol)

Guerrero sofreu a lesão no joelho direito no clássico contra o São Paulo no Pacaembu

Scolari (esq.) deu preferência a portugueses ao analisar concorrentes a prêmio da Fifa

Foto: Em pé: Lorena Concei-ção, Tânia Reis, Eliziê Cavalcan-te, Ilza Facun-des. Agachados: Emerson Rabe-lo, Flavio Caval-cante e Roberto Fernandes

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

Mensagem do Dia

Look Planet Girls Franquia Visual Fashion Peças leves e com cores que conversam perfeitamente entre si. Esse look perfeito camisa de seda que é puro conforto, combinado com um short de duas cores, lembran-do o efeito tie dye. Simplesmente Perfeito. Visual Fashion e você tem tudo Haver.

Judoca Paulo Ricardo Pereira Coelho, de 17 anos, foi premiado na Copa Paragominas de Judô, realizada na cidade de Paragominas PA. O estudante representou o Estado do Amapá. O próximo desafio será no Campeonato Brasileiro da Região I, que acontecerá nos dias 06 e 07 de abril de 2013, em Macapá.

Aliany Favacho e Jean Alex

Esta colunista prestigiando o show de Lia Sophia em Macapá

Os noivos Luis e Beatriz Santos aproveitando a noite amapaense

Animados na noite Ex Governador Waldez Góes e Deputada Estadual Marília Góes

Jornalista Karla Samara curtindo o final de semana

“Nossas dúvidas são trai-doras e nos fazem perder

o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arris-

car”. William Shakespeare

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

DiaDia

As obras do Conjunto Habitacional Maca-paba, localizado às

margens da BR-210, em frente ao bairro Brasil Novo, zona Norte da capi-tal, continuam em ritmo acelerado e a expectativa é de que as primeiras uni-dades sejam entregues antes do previsto, em se-tembro de 2013, três me-ses antes do prazo estipu-lado pela empresa.

Ontem (3), em visita ao local, o secretário de Esta-do da Infraestrutura, Joel Banha, disse que no dia 14 a construtora deverá fazer a entrega das primeiras mil unidades já concluídas. “Na primeira etapa, onde são 2.148 unidades, que têm o prazo final para de-zembro de 2013, a empre-sa está antecipando para setembro, podendo redu-zir ainda mais esse tem-po”, informou.

O Ministério das Cidades concedeu uma cota extra para mais unidades habi-tacionais, onde poderão ser construídos 2.218 no-vos imóveis, e o governo do Estado já prepara o lan-çamento do Conjunto Mi-racema, com mais 5 mil unidades. Com isso, o Amapá, em dois anos, multiplicou cinco vezes mais a sua cota de cons-trução, que era de 2.149 e irá executar quase 10 mil unidades. “O Conjunto Ha-bitacional Macapaba é a

obra com melhor desem-penho no Brasil, conside-rando que ele é o segundo maior projeto em execu-ção no país do programa Minha Casa, Minha Vida II”, ressaltou Joel Banha.

Mão-de-obra do Con-junto Macapaba é quali-fica no próprío canteiro

Um dos diferenciais das obras do Conjunto Habita-cional Macapá é que os operários que estão sendo contratados são qualifica-dos para o serviço no pró-prio local de trabalho.

De acordo com diretor--geral da empresa Direcio-nal Engenharia, responsável pela construção, Fábio TaKeshi, a dificuldade de contratar equipe é menor que em outros sistemas construtivos. “Nós não con-tratamos mão-de-obra já qualificada, a nossa prefe-rência é por qualificá-la no próprio canteiro de obras e, com isso, a nossa dificulda-de diminui”, explicou.

Atualmente, o Macapa-ba gera 800 empregos di-retos, mas a meta é chegar em 850. Se somado aos empreiteiros, esse número aumenta para mais de mil empregados. Segundo a empresa, entre empregos diretos e indiretos são ge-rados mais de 2.100 pos-tos de trabalho e há uma previsão de que até janei-ro mais mão-de-obra será contratada. (Secom)

Professora que denunciou policial por abusar do filho pede proteção ao MPA educadora foi a principal responsável por desvendar e levar às autoridades o abuso que o menor de seis anos vinha sofrendo do próprio pai, o sargento da Polícia Militar José Heleno. Agora ela diz que está correndo risco de morte

Desde que o caso veio a tona, no dia 22 de novembro, a profes-

sora de pré-nome Kelly, diz que está correndo emi-nente risco de morte. Ela foi a principal responsável por desvendar e levar ao conhecimento das autori-dades competentes, os abusos sexuais praticados pelo sargento da Polícia Militar (PM), José Heleno da Silva Nery, contra o pró-prio filho, um menor de apenas seis anos de idade.

Na manhã de ontem (3), a educadora procurou o Ministério Público Estadu-al (MPE) e pediu proteção de vida. Segundo infor-mações da delegada Elza Nogueira, titular da Dele-gacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), que está apu-rando o inquérito sobre a violência psicológica que a esposa do militar e mãe da criança vinha sofrendo, a professora alega que vem sendo seguida e que no último final de semana as ameaças passaram a fi-car mais preocupantes, in-clusive a obrigando mudar de endereço por várias ve-zes. “Ela já não está mais na sua residência. Vive mudando de casa.

Passa um dia na casa de um parente, um dia na casa de outro. Está bastan-te assustada. Ela procurou o MP e disse que passou a perceber que um carro suspeito está lhe seguindo constantemente. E que há alguns dias a trás, quando estava sentada na frente da residência de um primo que também é policial mi-litar, observou o dito carro parado durante algum tempo, e que assim que le-vantou, baixaram o vidro do veículo e um dos qua-

Nova adutora promete dobrar capacidade de fornecimento de água em Macapá

ELEN COSTADa Redação

Segundo relatos, denunciante passa um dia na casa de um parente, um dia na casa de outro. Bastante assustada, procurou ajuda no MP

CELIANE FREITAS

Primeiras unidades habitacionais do Conjunto Macapaba serão entregues antes do previsto

tro homens que ocupavam o carro, gesticulou com a mão um sinal de um revól-ver disparando”, contou Elza Nogueira.

A vítima que também deixou de trabalhar com medo de morrer, foi orien-tada a registrar um Bole-tim de Ocorrência (BO), na DECCM e em seguida foi encaminhada ao Ministé-rio Público. Kelly será en-quadrada no Programa de Proteção a Testemunha, e provavelmente deixará o estado.

Outro fato que também chamou a atenção da au-toridade policial foi uma declaração feita por um parente da esposa de José Nery, a um programa de rádio local.

O cunhado da mulher (casado com a irmã da víti-ma), disse em entrevista que os familiares da mes-ma duvidam das denún-cias feitas contra o sargen-to. “Pra mim está muito claro e não há dúvida ne-nhuma que essa criança e essa mulher vinham so-frendo esses abusos.

O menor a violência se-xual e a esposa a violência psicológica. Acontece que durante muito tempo ela há mantinha dopada e com isso fez com que to-dos acreditassem que ela sofria algum tipo de distúr-bio. Mas os exames são claros e não restam dúvi-das que esse menino foi abusado. As investigações não se enganariam a tal ponto”, retrucou Elza No-gueira.

Relembrando o casoJosé Heleno está recluso

desde o dia 22, no presido para policiais e servidores da Justiça, localizado no Bairro do Zerão, na Zona Sul de Macapá. Ele teve a prisão preventiva decreta-

Aconteceu ontem (3), o lançamento das obras de construção

da nova adutora de capta-ção de água bruta da cida-de de Macapá. O sistema, localizado no bairro Santa Inês, na orla da cidade, vai permitir que a Caesa pos-sa duplicar sua capacida-de de captar água do rio Amazonas.

Nas obras da nova adu-tora de 800 milímetros de diâmetro o governador de-cidiu investir R$ 5,5 mi-lhões, sendo R$ 3,4 milhões na construção da adutora, ampliação da subestação de energia e reforma e adequação da captação. Os demais R$ 2,1 milhões fo-ram investidos na aquisição do material em ferro fundi-do para a execução da obra de 1.190 metros, sendo 530

metros aéreos e 660 me-tros sob as vias de Macapá. Os recursos são provenien-tes do empréstimo do GEA junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES).

Atualmente a Caesa tra-balha com apenas uma adutora de mil milímetros, que, caso venha a apre-sentar alguma falha, com-prometerá todo o abaste-cimento da cidade. Outro problema que será elimi-nado é o que ocorre ago-ra, com a forte estiagem na região amazônica. Du-rante a baixa da maré o nível do rio dificulta a cap-tação de água, prejudican-do o abastecimento de Macapá. A nova adutora vai dobrar a captação, evi-tando a ocorrência.

A nova adutora integra o

da depois que o caso che-gou à delegada Rosilene Sena, titular da Delegacia Especializada de Repres-são a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DERCA). Foi ela que de-nunciou o militar à Justiça, e solicitou à mesma o re-colhimento dele a peni-tenciária.

O pedido foi acatado e o mandado expedido no mesmo dia.

Segundo a conselheira tutelar da Zona Sul, Regia-ne Gurgel, o crime só foi desvendado devido à co-laboração da professora. O menor foi encaminhado para a Polícia Técnico- Cientifica (POLITEC), onde foi submetido a exames de conjunção carnal. Os resultados confirmaram os abusos.

Dados colhidos duran-tes as investigações, que tem parte de seu inquéri-to correndo em segredo de Justiça, dão conta que o menino começou a so-fre violência sexual quan-do ainda tinha dois anos de idade. Outros relatos dados a polícia revelam uma história escabrosa, a qual outro filho, que hoje tem 17 anos, também foi abusado por muitos anos pelo militar.

José Heleno já foi presi-dente do Clube de Sargen-tos da Polícia Militar (Ces-cas), e ultimamente estava lotado no 8º Batalhão. O sargento deve responder ainda a crimes contra a mulher, haja vista que ele mantinha companheira dopada e a agredia psico-logicamente.

Segundo informações repassadas à equipe do Jornal do Dia, o sargento José Heleno era viciado em jogo de baralho, e que apostava o garoto e a es-posa como “prêmio” du-rante as partidas. A época dos fatos, a fonte que pe-diu para não ser identifica-da, revelou ainda que o suposto abusador, manti-nha a mulher e filho dopa-dos com remédios contro-lados, enquanto ele e um outro policial que já está preso, abusavam sexual-mente de ambos.

Ainda de acordo a fonte, as receitas eram prescritas por um médico da clínica da PM, sem quaisquer ti-pos de avaliação psicoló-gica ou psiquiátrica em mãe e filho.

Até o momento, o co-

mando da PM só se pro-nunciou através da Direto-ria de Comunicação (Dicom), que divulgou uma nota alegando que todas as informações estão sen-do apuradas. A instituição garantiu também, que sempre teve e que conti-nua tendo relação muito respeitosa e solidária com as classes mais vulneráveis da sociedade, como crian-ças, adolescentes e idosos, através dos programas so-ciais e de prevenção pri-mária, e que além das me-didas disciplinares que já foram adotadas, a institui-ção irá envidar todos os esforços no sentido de melhorar a avaliação psi-cológica preventiva dos policiais, principalmente com o aumento do núme-ro de profissionais.

Nas obras da nova adutora de 800 milímetros de diâmetro o governador deci-diu investir R$ 5,5 milhões, sendo R$ 3,4 milhões na construção da adutora

DIVULGAÇÃO

plano de ampliação de todo o sistema de abaste-cimento de Macapá, que inclui ainda: construção de mais uma Estação de Tra-tamento de Água - ETA3, prevista para inaugurar no primeiro semestre de 2013 -, passando a capacidade de tratamento de 95 mil m3/dia para 142 mil m3/dia; construção de três re-servatórios semi-enterra-dos - já em obras, de 10.000 m3 cada -, passan-do a capacidade de preser-vação da Caesa dos atuais 4 mil m3 para 34 mil m3; substituição, implantação e readequação de rede de distribuição de água da ci-

dade, com um total de 67 quilômetros de tubulação; e reabilitação das duas es-tações de tratamento exis-tentes no bairro do Trem - ETA 1 e ETA 2.

A primeira adutora do sis-tema de captação de água bruta do rio Amazonas foi inaugurada em 1971, pelo governador General Iva-nhoé Gonçalves Martins. Somente 30 anos depois, foi construída e inaugurada a segunda adutora, única atualmente em funciona-mento. As obras da nova adutora que o governo lan-ça nesta segunda-feira se-rão entregues em seis me-ses. (Caesa)

O sistema, localizado no bairro Santa Inês, na orla da cidade, vai permitir que a Caesa possa duplicar sua capacidade de captar água do rio Amazonas.

CELIANE FREITAS

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

Equipes de transição realizam primeira reunião oficialEquipe do prefeito Roberto negou que estivesse atrapalhando a transição e não confirmou que demissões em massa estivesse ocorrendo na Prefeitura

Depois da formação e repercussão de um tenso cenário pós-

-eleitoral em Macapá, onde toda a equipe do prefeito eleito Clécio Luis (PSol) es-teve diariamente cobrando colaboração da equipe do atual prefeito, Roberto Góes (PDT), no decorrer do processo de transição, aconteceu ontem (3) a pri-meira reunião oficial entre as duas equipes.

A reunião marcada para as 9h30 começou com cer-to atraso. Os primeiros a chegar à sala de reuniões da Prefeitura Municipal de Macapá foi a equipe de Clécio Luis, encabeçada pelo economista Charles Chelala. Depois, a equipe do atual prefeito, Roberto Góes, chefiada por Antônio Meireles, secretário de ga-binete da PMM, se posicio-nou e então deu-se início a reunião.

Sendo a pauta principal a entrega de documentações por parte da equipe de Ro-berto Góes acerca de tudo o que é pertinente em rela-ção a atual situação da PMM, 30 minutos foram suficientes para que fos-sem tratados os assuntos pendentes. Antônio Meire-les e Charles Chelala colo-caram na mesa observa-ções sobre o processo de transição e seu andamento, solicitações para medidas futuras que seriam toma-das, como visita a todas as secretarias municipais por parte da equipe de Clécio Luis, além de agradecimen-tos pela colaboração mú-tua iniciada na ocasião.

O secretário de gabinete da PMM frisou que tudo estava acontecendo da for-ma devida, isto é, conforme manda a lei, e que todos os requerimentos feitos pela equipe de transição de Clé-

cio Luis foram e serão aten-didos. “Nós recebemos os protocolos e estamos ofi-cialmente entregando hoje a documentação solicitada. Toda e qualquer informa-ção relacionada ao proces-so de transição, ou mesmo a questão de servidores e contratos da PMM, nós fa-zemos questão de esclare-cer, tudo será divulgado e disponibilizado a todos”, afirmou Antônio Meireles.

Nem sempre foi um mar de rosasAlguns dias antes da pri-

meira reunião oficial, o pre-feito eleito de Macapá, Clé-cio Luis, acompanhado do chefe de sua comissão de transição, Charles Chelala, havia visitado o Ministério Público Estadual (MPE/AP) para solicitar ajuda no pro-cesso de transição. O pre-feito eleito alegou falta de informações oficias da ges-tão de Roberto Góes. Em contrapartida, membros da administração de Roberto

Góes afirmavam que não havia motivo para pressa, e que o processo caminhava como devia.

Especulações600 funcionários que fo-

ram ligados à prefeitura du-rante a campanha eleitoral foram dispensados. O se-cretário de gabinete da PMM aproveitou a reunião de transição para tecer co-mentário sobre essa e ou-tras especulações referen-tes ao processo de transição que vinham sendo feitas, como a demissão em mas-sa de funcionários da PMM de áreas como saúde e as-sistência social. Perguntado sobre a veracidade dos fa-tos, o secretário afirmou ca-tegoricamente que não passam de especulações. “Não é que eu esteja criti-cando a imprensa, mas é que as vezes são divulga-das e repassadas informa-ções equivocadas. Afirma isto e aquilo, mas sem pro-curar um de nossos secre-

tários. Quero deixar claro que irei estar a disposição para prestar informações que estiverem dentro da minha seara, o que não es-tiver, indicarei um respon-sável e tudo será explica-do”, comentou.

Por outro lado, membros da equipe de transição de Clécio Luis afirmaram ter recebido reclamações de funcionários da área da saúde e assistência social. Se em uma das áreas a re-clamação era de demissão sem motivos, em outra era o atraso de pagamentos. Carlos Rinaldo, da equipe de Clécio responsável pela saúde, contou que vinha recebendo murmurações de funcionários da área. “Antes e principalmente depois da campanha. Nada oficial”, revelou.

Do mesmo modo, Séfora Rola, responsável pela as-sistência social na equipe do prefeito eleito, disse que servidores da área também vinham reclamando.

Projeto garante acesso dos deputados a sistema de acompanhamento das contas públicas

Os deputados esta-duais do Amapá aprovaram por

unanimidade, nesta se-gunda-feira,3, projeto que prevê acesso dos parlamentares ao Siste-ma Integrado de Planeja-mento, Orçamento e Gestão (Siplag) do gover-no do Estado, ou qual-quer outro que venha a substitui-lo. O projeto foi proposto pela deputada Marilia Góes (PDT) e es-tende o acesso também ao Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE).

O Siplag é um banco de dados que permite o acompanhamento e controle de gastos públi-cos. Pelo sistema pode--se fazer consulta de em-penhos detalhados por credor, número e órgão público que realiza a despesa.

Com a concessão de senhas específicas a cada deputado estadual, como

Sendo a pauta principal a entrega de documentações por parte da equipe de Roberto Góes acerca de tudo o que é pertinente em relação a atual situação da PMM

CELIANE FREITASGABRIEL FAGUNDESDa Reportagem

Segundo a deputada Marilia Góes, é prerrogativa do Legislativo o con-trole, monitoramento e fiscalização na aplicação de recursos públicos

Bastidores da notícia

MAIS UMAAté agora, ainda não há qualquer indicação de que o Estado do Amapá não seja prejudicado com o recálculo do Fundo de Participação dos Estados, o FPE. Segundo os argu-mentos do senador baia-no Walter Pinheiro, é ne-cessário, para que a desigualdade entre as po-pulações dos Estados Bra-sileiros diminua que seja modificada a distribuição do FPE, de como está sen-do feita até agora.

FALTAM DADOSPara que os argumentos políticos sejam suficiente-mente fortes é necessário que tenham respaldo téc-nico, construídos a partir de dados históricos e que estes argumentos estejam ligados aos dados sociais que decorrem da forte mi-gração nacional, rumo ao Amapá, e que deixa o crescimento da população daqui a uma velocidade maior que o dobro da ve-locidade do crescimento da população brasileira como um todo. Sem esses dados oficiais, os argu-mentos políticos podem não ter o efeito desejado.

ABORRECIDAQuem anda aborrecida com o prefeito Roberto Góes e a vice-prefeita He-lena Guerra. Não só pelo fato de um, o prefeito, ser do PDT, e a vice-prefeita ser do DEM, mas pela sé-rie de desdobro que o prefeito tem dado na vice. Quando Helena consegue falar com o prefeito por telefone, ele marca a hora e o local para o encontro e não vai. Uma situação que mostra a falta de conside-ração com que sempre esteve disposta a colabo-rar coma administração, até nos momentos mais difíceis.

CONFIRMADOConforme foi conhecido por alguns servidores da Prefeitura, em meados da semana passada, de que haveria uma lista de dis-pensa, elabora durante o mês, mas, com efeito, a partir do começo do mês, muitos servidores munici-pais ficaram sem o salário, mesmo não tendo sido

avisados e com frequência 100% em suas atividades. Uma medida considerada sem qualquer propósito por parte da administra-ção e do prefeito.

PEÇA DE FICÇÃOOs deputados estaduais, apesar de não mexerem nos percentuais que cons-tam na Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente, conseguiram tirar o go-vernador do sério mexen-do naquilo que considera vital para a sua mobilida-de administrativa – o per-centual para movimenta-ção de cotações de programas. O governador mandou na proposta para a Assembléia o percentual de 30%, e os deputados aprovaram 3%. Uma ca-pacidade de alteração de 30% foi avaliada pelos de-putados como o “gatilho” para transformar o orça-mento em uma “peça de ficção”.

DECORAÇÃOComeça a ser ligada a de-coração do Natal da cida-de de Macapá. E já era tempo... Se demorasse mais um pouco os efeitos nem seriam sentidos. Mesmo assim a expectati-va é de que seja alcança-do, pelo menos, o nível da decoração de 2011, con-centrada no centro do co-mércio e com poucas va-riações para outros bairros da cidade. Os empresá-rios, o governo e a prefei-tura precisam avaliar me-lhor a decoração e o período em que vão ser ligadas as luzes, para po-der ter efeito.

RECLAMAÇÃOO prefeito eleito Clécio Luiz (PSOL) está queren-do, neste final de ano, mostrar que está disposto a trabalhar. Mas está es-perando pelas decisões do prefeito Roberto Góes para tratar da administra-ção. Já deu para perceber que não vai conseguir grandes coisas por esse caminho. Então que apro-veite o tempo dos técni-cos da equipe de transi-ção para trabalhar o tal plano emergencial pro-metido durante a campa-nha, com reforço logo de-pois da eleição.

RODOLFO [email protected]

prevê o projeto, eles tam-bém poderão monitorar quando os valores são em-penhados e pagos nas dife-rentes áreas da máquina pú-blica governamental.

No texto aprovado pelos deputados, o status de aces-so às informações destina-se apenas ao acompanhamen-to da execução orçamentária e financeira, vedando o aces-so à manipulação de dados e lançamentos, função exclusi-va do Poder Executivo.

Também fica permitido à Secretaria de Planejamento e Orçamento e a Comissão Permanente de Orçamento e Finanças da Assembleia Legislativa o acesso às infor-mações.

Segundo a deputada Mari-lia Góes, é prerrogativa do Legislativo o controle, moni-toramento e fiscalização na aplicação de recursos públi-cos, lembrando que cabe ao parlamentar estadual saber e acompanhar o que acontece nas diferentes regiões do Es-

A partir das 11h desta terça-feira, 4, o Insti-tuto de Administra-

ção Penitenciária do Amapá (Iapen) realiza as provas do Exame Nacio-nal do Ensino Médio para 188 presos, sendo 166 homens e 26 mulheres. Entre os 166 homens que irão participar dos exa-mes, 85 são do regime fe-chado, 47 do provisório e 30 do semi-aberto.

As provas, que aconte-

cem na Escola São José e no Centro de Ressociali-zação (Ceres), continuam na quarta-feira, 5, a partir das 11h30. De acordo com o cronograma, às 7h, agentes da Polícia Federal entregarão as provas à di-reção do Iapen. O término do exame nos dois dias será às 17h.

“As provas do Enem para quase 200 apenados inte-gram a política de resso-cialização do Iapen, um

investimento do Estado na formação dos presos para que retornem à sociedade melhor qualificados do que ingressaram no Insti-tuto”, declarou o diretor do Iapen, Nixon Kenedy.

Segundo o coordenador do Tratamento Prisional do Iapen, Denyelson Bra-zão Nunes, os presos que farão as provas foram pre-parados previamente com aulas no Centro de Resso-cialização do próprio Insti-

tuto. Eles foram instruídos por educadores do Iapen graduados em Matemáti-ca, Biologia, História, Espa-nhol, Inglês, Língua Portu-guesa e Redação.

O curso preparatório ocorreu no período de 23 de outubro a 30 de no-vembro, com quatro tur-mas na Penitenciária Mas-culina, com média de 35 alunos e aulas de três ho-ras pela manhã e a mesma carga horária à tarde.

CELIANE FREITAS

tado. Marilia lembrou que no Congresso Nacional to-dos os 81 senadores e os 513 deputados federais possuem senha de acesso ao Siafi, sistema similar ao Siplag, em âmbito federal.

“Conhecer as informa-ções da gestão em deta-lhes nos permitirá o moni-toramento da tomada de decisões pelo governador. O controle mais atento difi-culta o abuso de poder e a

implementação de políti-cas baseadas somente em motivações políticas”, de-fende a deputada.

Com o acesso ao Siplag, que atualiza os dados em tempo real, os parlamenta-res ganham agilidade e precisão na fiscalização, já que o Portal da Transpa-rência, ferramenta que de-veria disponibilizar as infor-mações para acesso público e controle social.

Seguridade aprova cirurgia reparadora pelo SUS para mulher vítima de violência

A Comissão de Se-guridade Social e Família aprovou

proposta que determi-na a realização pelo Sistema Único de Saú-de (SUS) de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mu-lher.

Trata-se de emendas do Senado ao Projeto de Lei 123/07, do de-putado Neilton Mulim (PR-RJ), que determina a realização da cirur-gia. A proposta foi aprovada originalmen-te pela Câmara em abril de 2009.

Segundo a relatora da matéria, deputada Bruna Furlan (PSDB--SP), o novo texto é mais preciso e está mais de acordo com a intenção do autor do projeto e evitará o des-virtuamento da lei.

O Senado trocou “ci-rurgia plástica repara-dora a mulheres vítimas de violência” por “cirur-gia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mu-lher”. Outra emenda substitui a palavra “edi-ção” por “publicação”,

pois as leis, explica a relatora, são publicadas e não editadas.

O Senado também acrescentou a possibi-lidade de os gestores serem punidos, caso deixem de cumprir com a obrigação de in-formar as mulheres vi-timadas por violência sobre seus direitos.

Boletim de ocorrênciaSegundo o projeto,

as unidades do SUS, ao receberem pacientes vítimas de violência, deverão informar da possiblidade da realiza-ção da cirurgia.

Para ter acesso ao procedimento, a mu-lher deve comparecer à unidade que realize a cirurgia portando o bo-letim de ocorrência da agressão que causou a deformidade.

As principais sequelas relacionadas à violência doméstica são queima-duras e cortes profun-dos que muitas vezes desfiguram as vítimas.

A matéria tramita em caráter conclusivo e ainda será examinada pelas comissões de Fi-nanças e Tributação; e de Constituição e Justi-ça e de Cidadania.

Iapen realiza provas do Enem para 188 presos

B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

Um caso de afogamento, uma morte por choque elétrico, três assassinatos e duas mortes no trânsito fazem parte das estatísticas deste final de semana

Final de semana marcado por sete mortes violentas

O que seria mais um dia de trabalho para Pedro de Moraes

Correa, de 34 anos, aca-bou se tornando o ultimo dia de sua vida. Pedro tra-balhava na limpeza de um poço amazonas quando a corda se rompeu, ele caiu no poço e teve morte ins-tantânea.

O fato aconteceu por volta das 9h30 da manhã de ontem quando Pedro, com um ajudante, foram contratados para fazer a limpeza de um poço ama-zonas de aproximada-mente 9 metros de pro-fundidade numa vila de casas localizada na Aveni-da Duque de Caxias, no bairro Santa Rita.

De acordo com um mo-rador, Pedro informou que tinha experiência para fazer o trabalho que fora contratado.

Testemunhas garanti-ram à polícia que ele teria descido no poço, teve fal-ta de ar e retornou a su-perfície. Não obstante, fez o mesmo percurso e desta vez a corda arrebentou. Pedro sofreu a queda e teve morte instantânea.

Uma equipe do corpo de bombeiros esteve no local e fez a remoção do corpo do fundo do poço. Pedro foi levado para a Policia Técnico Cientifica para uma necropsia. A causa da morte não foi di-vulgada até o fechamento desta edição.

A equipe do Corpo de Bombeiros alerta sobre o serviço realizado em po-ços amazonas na cidade.

Final de semana com 7 mortes violentas

O final de semana foi marcado com 7 mortes violentas em todo o Esta-do do Amapá. Foram um afogamento, uma morte por choque elétrico, três assassinatos e duas mor-tes no trânsito.

O jovem de 20 anos, Deividison Gomes Quei-roz morreu na tarde de sábado (1º) quando to-mava banho no rio Ama-zonas às proximidades da sede campestre da Caesa.

Carro da Politec no momento que fazia a remoção do corpo depois de ter caido dentro do poço amazonas.

De acordo com a polícia, Deividison foi encontrado por volta das 08h30 da manhã de domingo (2). Ele estava tomando ba-nho com amigos quando de repente, desapareceu.

Matou por ciúmesO crime pode ter sido

ocasionado por ciúmes. O fato aconteceu na madru-gada de domingo (1º) quando Deivid Barbosa, de 23 anos, estava dan-çando com uma mulher numa festa que estava sendo realizada numa casa no Distrito de Lago Novo, no município de Tartarugalzinho.

Deivid foi instigado a brigar com Cleiton que, segundo a polícia, estava com ciúmes da mulher. No calor da briga, Cleiton acabou desferindo uma facada mortal nas costas da vítima Deivid, que teve morte quase que instantânea. O criminoso identificado apenas como Cleiton fugiu para o meio da mata e até o fechamento desta edição ainda não havia sido en-contrado.

Choque elétricoNa tarde de domingo (2)

por volta das 18h a adoles-cente de 17 anos Marinilza Viana dos Passos, morado-ra do Cujubim, em Pracuu-ba, estava caminhando pela vila quando não aten-tou para um fio que estava no chão. Ela acabou rece-bendo uma violenta des-carga elétrica que tirou sua vida instantaneamente.

AssassinadosTrês pessoas foram as-

sassinadas durante o final de semana. Por volta das 21h de sexta-feira (30) o jovem de 20 anos André Luiz Oliveira foi assassina-do com quatro tiros numa ruela do bairro Marabai-xo. Até o fechamento des-ta edição o assassino não havia sido preso.

Já no município de Pe-dra Branca do Amapari, às 5h da madrugada Arinel-son Souza Almeida, de 27 anos, foi assassinado com varias facadas pelo corpo. O crime aconteceu após uma discussão.

Quatro pessoas estão sendo acusadas de terem envolvimento no crime,

um jovem apenas identifi-cado como Jonata, que teria desferido as facadas, Kauanne Bezerra Pereira, de 21 anos, Charles Rodri-gues, de 23 anos e Ailson C. Pereira, de 21 anos, que segundo a polícia, teriam ajudado o criminoso na hora do crime. Jonatas fu-giu e o trio foi levado à delegacia para prestar es-clarecimentos.

Mortes no trânsitoDuas mortes no trânsito

foram registradas. O pri-meiro acidente aconteceu por volta das 21 na Rua Tancredo Neves, no mu-nicípio de Laranjal do Jari quando Jailson Morais carvalho, de 19 anos, foi atropelado. Ele estava numa motocicleta.

Já em Macapá, Maria Antônia Alves Gomes, de 65 anos, caminhava na Rodovia Tancredo Neves, em frente ao Juizado Es-pecial, quando foi atrope-lada por uma Pickup que era conduzida por Marcos Eliakim Cardoso. O con-dutor compareceu a dele-gacia para prestar esclare-cimentos.

Criadores ganham mais prazo para vacinar rebanho contra a frebre aftosa

O Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abaste-

cimento (Mapa) autori-zou a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Ama-pá (Diagro) a prorrogar para o dia 10 de de-zembro a Campanha de Vacinação Antiafto-sa, que começou no dia 15 de outubro e tinha como prazo de encer-ramento a última sex-ta-feira, 30 de novem-bro. A extensão do prazo foi necessária em função da falta de vaci-nas nas lojas agropecu-árias amapaenses, já disponíveis para co-mercialização.

Segundo levanta-mento feito por técni-cos da Divisão de Sani-dade Animal da Diagro, do rebanho estadual de aproximadamente 307 mil cabeças de bo-vídeos (bovinos e bu-balinos), mais de 200 animais foram vacina-dos durante quarenta e cinco dias de campa-nha, ficando cerca de 107 mil animais - um total de 34% do reba-nho - a serem imuniza-dos. A coordenadora do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa), médica veterinária da Diagro, Luciana Barreto, infor-ma que a meta do go-verno do Estado é fe-char a campanha com 100% do rebanho vaci-

nado e alerta que é preciso o pecuarista aproveitar a prorroga-ção do prazo para vaci-nar seu rebanho, e comprovar, até 15 de dezembro, nos escritó-rios e Unidades Veteri-nárias Locais (UVLs) da Diagro mais próximos de suas propriedades, a imunização de seus animais.

A comprovação deve ser feita por meio do Cartão de Vacinação (DCL), acompanhado da Nota Fiscal de com-pra da vacina e a decla-ração do número de animais vacinados na propriedade. Para quem não vacinar o gado, pagará multa de R$ 67,50 por cabeça de animal, e se vacinar e não comprovar até o prazo determinado, re-ceberá multa no valor de R$ 40,50 por animal, somada a obrigatorie-dade de fazer a vacina-ção assistida.

Febre AftosaÉ uma enfermidade

altamente contagiosa que ataca a todos os animais de casco fen-dido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Ela pode trazer catastróficos prejuízos econômicos e sua erradicação é uma meta no Amapá, que há 15 anos não re-gistra nenhum caso da doença.

Companhias de dança de Balé do Estado do Amapá partici-

pam de oficinas na 2ª edi-ção do projeto Movimen-to em Cena que visa contribuir no desenvolvi-mento do cidadão e a in-clusão deste nos meios culturais. Dois convidados especiais são os desta-ques da programação: os bailarinos Cícero Gomes e Karen Mesquita, solistas do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

De acordo com Janaina Pontes, uma das coorde-nadoras do projeto Movi-mento em Cena, a oficina de balé tem a finalidade iniciar as crianças e ado-lescentes na dança em Macapá, além de oferecer uma oportunidade de prática de exercício físico e mesmo de conheci-mento da música erudita no estado. “Asoficinas são direcionadas aos bailari-nos do Amapá que cor-respondem a 11 compa-nhias de dançasque participam do evento”, ressaltou Janaina. Segun-do ela, o projeto movi-mento em cena, acontece

pela segunda vez em Ma-capá e tem o objetivo de buscar a capacitação na arte e na dança, para quem sonha em ser baila-rino. Para a bailarina Ka-rem Mesquita, a prática do balé contribui para o desenvolvimento psico-motor da criança e do adolescente, permitindo o desenvolvimento do es-pírito de equipe, da cons-ciência corporal, do ritmo, da percepção do espaço e do tempo, bem como da concentração.

A programação deu iní-cio no dia 1º de dezem-bro com oficinas minis-tradas por Cícero Gomes no salão de dança no Sesi Amapá.

O encerramento da programação vai aconte-cer hoje, 04,com apresen-tação bale Dom Quixote com Karem Mesquita, no Teatro das Bacabeiras a partir de 19 horas.

Don Quixote é um balé com teatralidade e de música vibrante, onde o público vive as emoções da obra como se fosse um dos personagens.Vale a pena conferir.

O encerramento da programação vai acontecer hoje, com apresentação bale Dom Quixote com Karem Mesquita, no Teatro das Bacabeiras

Projeto Movimento em Cena busca fomentar a cultura e arte do balé em Macapá

Segundo levantamento feito por técnicos da Divisão de Sanida-de Animal da Diagro, do rebanho estadual de aproximadamente 307 mil cabeças de bovídeos (bovinos e bubalinos)

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

O projeto quer tira dos estados da Amazônica para dar aos estados que já estão ganhando com a atual forma de partilha

Amapá pode deixar de ganhar R$ 500 milhões com redução do FPE

O Fundo de Participa-ção dos Estados (FPE) é uma trans-

ferência de dinheiro do Governo Federal feito aos Estados, cujo objetivo é equalizar a capacidade fi-nanceira daqueles que têm menor capacidade de arrecadar impostos. Atu-almente, os estados da re-gião Amazônica estão sob forte ameaça de perde parte desse recurso.

Um projeto de lei que,

que é de autoria do sena-dor baiano Walter Pinhei-ro (PP), está tramitando e sendo avaliado no Con-gresso nacional, em Brasí-lia. A mudança na consti-tuição é uma determinação do Supremo Tribunal Fe-deral (STF). De acordo com o economistaCharles Chelala, o Amapá poderá deixar de ganhar cerca de R$ 500 milhões em ape-nas cinco anos, caso o mesmo seja aprovado.

“Esse projeto foi baseado em um estudo de uma co-missão de notáveis, e é um risco muito grande para a nossa região. Por estudos que nós fizemos, no prazo de cinco anos, entre 2013 e 2017, so-mente o nosso estado vai perder algo em torno de R$ 500 milhões. E essa nova regra vai favorecer os estados que já estão ganhando há mais de vin-te anos com a atual forma

Charles Chelala fez um breve cálculo, baseado na possibilidade do projeto ser aprovado. Segundo ele, se no ano que vem o estado do Amapá tiver que receber R$ 1,8 bilhão, recebera apenas R$ 1,65 bilhão.

Senador Walter Pinheiro (PT-BA), fez a conta: na tabela de coeficientes que determina o que os estados recebem, cada 0,01 ponto percentual de variação equivale a uma perda ou a um ganho de R$ 7 milhões.

CELIANE FREITAS

Rateio de R$ 70 bilhões entre estados deve dominar pauta do SenadoUma fórmula comple-

xa, que envolve inte-resses regionais, de-

verá dominar a pauta do Senado neste mês de de-zembro: como ratear R$ 70 bilhões do Fundo de Parti-cipação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).

Para mostrar a importân-cia do assunto, o relator da proposta que trata do as-sunto na Comissão de As-suntos Econômicos (CAE), senador Walter Pinheiro (PT-BA), fez a conta: na ta-bela de coeficientes que determina o que os estados recebem, cada 0,01 ponto percentual de variação equivale a uma perda ou a um ganho de R$ 7 milhões.

Em busca de acordo para um tema controver-so, e com pouco tempo, já que a lei precisa ser apro-vada até o fim do ano no Senado e na Câmara, Pi-nheiro recorreu a uma fór-mula que, segundo ele, equilibra os interesses e as necessidades das 27 uni-dades federativas.

O ponto de partida é ga-rantir a todos os estados e ao Distrito Federal, em 2013 e 2014, o que receberam em 2012, corrigido pela va-riação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA). O eventual excedente, decor-rente do crescimento da arrecadação dos impostos de renda (IR) e sobre pro-dutos industrializados (IPI) será repartido de acordo com dois critérios. A meta-de desse excedente será

rateada conforme a partici-pação de cada estado na população do país; a outra metade, distribuída de for-ma proporcional ao inverso da renda domiciliar per ca-pita dos estados (os mais pobres recebem mais).

Dessa forma, o relator pretende preservar o cará-ter redistributivo do FPE, que beneficia na partilha dos recursos os estados das regiões Centro-Oeste, Nor-te e Nordeste. Com base nesse entendimento, Pi-nheiro sugeriu a rejeição de projetos que consagravam o chamado “critério devo-lutivo”, pelo qual seriam beneficiados os estados com maior arrecadação de IR e IPI (o montante dos im-postos ali cobrados seria devolvido).

Os critérios propostos pelo relator têm prazo de validade: apenas 2013 e 2014. Para o exercício de 2015, deverá ser feita uma nova lei complementar, le-vando em conta a “equali-zação da capacidade fiscal” dos estados.

SubstitutivoO relatório de Walter Pi-

nheiro trata de oito proje-tos de lei complementar sobre o tema em tramita-ção no Senado. Ele propôs a rejeição de sete e a apro-vação de um - o PLS 192/2011 -, da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB--AM), na forma de um substitutivo, que terá prefe-rência na votação na CAE.

Há a possibilidade de se

Capiberibe propõe inclusão das perdas com redução de IPI no cálculo do FPE

Veja como é feita a partilha do FPE aos Estados

O senador João Capi-beribe (PSB-AP) propôs que sejam

incluídas no cálculo do novo Fundo de Participa-ção dos Estados (FPE) as perdas que sofreram em 2012 com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, devido a desonerações concedidas pelo governo federal.

- Nós sabemos que a desoneração do IPI cau-sou graves problemas aos estados e aos municípios em todo o país - disse o senador. O senador tam-bém apontou a necessi-dade de destinar um per-centual do fundo para as unidades da federação que abriguem unidades de conservação da natu-reza ou terras indígenas demarcadas, conforme proposto pela senadora Vanessa Grazziontin no PLS 192/2011. Capiberibe acredita que esse é um momento importante para a sociedade brasilei-ra manifestar o seu desejo de preservar a natureza

para as gerações futuras.- Alguns estados brasi-

leiros – e incluo o Amapá entre eles – têm mais de 70% do seu território sob algum tipo de área de preservação. Portanto, é mais do que justo que o Brasil como um todo se manifeste de forma soli-dária, não com as gera-ções do presente, mas com as gerações do futu-ro – destacou.

O senador lembrou que o Congresso Nacional tem apenas 28 dias para cumprir a decisão do Su-premo Tribunal Federal sobre as novas regras de distribuição do FPE e acre-dita que as sugestões pro-postas podem acelerar a tramitação do substitutivo proposto pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA).

- Foi-se empurrando o problema com a barriga, e hoje estamos tentando dar uma satisfação ao país de afogadilho. Esta-mos na prorrogação da prorrogação – disse. (Agência Senado)

CELIANE FREITAS

de partilha. Por isso deve-mos de todas as formas, tentar impedir essa amea-ça”, alertou Charles Chela-la.

Em 2011 o Amapá rece-beu em torno de R$ 1 bi-lhão do FPE, e este ano recebeu cerca de 3% a menos, devido ao Impos-to Sobre Produtos Indus-trializados (IPI). Charles Chelala fez um breve cál-culo, baseado na possibi-lidade do projeto ser aprovado. Segundo ele, se no ano que vem o esta-do do Amapá tiver que receber R$ 1,8 bilhão, re-cebera apenas R$ 1,65 bi-lhão. Perdendo R$ 150 milhões. Se em 2014 o va-lor a receber for de R$ 2 bilhões, recebera somen-te R$ 1,7 bilhão. “Se os parlamentares votarem a favor desse projeto do se-nador Walter, O Amapá mantém o que exatamen-

te recebeu em 2012, que já foi um no ano ruim. Pois o nosso estado rece-beu pouco. Ocorrerá ape-nas à correção de uma parte desses FPE pela in-flação, e o restante é apli-cado por dois critérios: população e renda per capta. Portanto, o Amapá deixa de ganhar recursos que são fundamentais, e o Amapá é extremamente depende do FPE. E daí se mantém e perpetua uma forma de distribuição ex-tremamente injusta que é a que vem ocorrendo no Brasil desde a constitui-ção de 1988”, esclareceu o economista.

Charles disse ainda que, o senador Randolfe Rodrigues pretende uni-ficar todo o Amapá con-tra a aprovação do pro-jeto. Ele afirmou que o senador já reuniu com o governador Camilo Capi-

beribe, e os demais se-nadores, João Alberto Capiberibe e José Sar-ney. “Eu como assessor de Randolfe e economis-ta, tive a oportunidade de conversar com o se-cretário de planejamento Juliano Del Castillo. Con-versei também a secretá-ria Jucinete da receita e deve detectamos que é necessário que seja feito um grande movimento. Talvez com um seminá-rio, com uma mobiliza-ção, semelhante a que aconteceu agora no Rio, para unificar o Amapá todo contra esse projeto e unificar os estados da Amazônia que também perdem com esse projeto. Essa é a idéia é essa. Fazer um grande projeto de re-sistência para fazer com que esse projeto não prospere no senado”, alertou. (Elen Costa)

levar o assunto diretamen-te para o Plenário, onde os relatores nas comissões de Desenvolvimento Regional (CDR) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) poderiam dar os respecti-vos pareceres, com a vota-ção da matéria em segui-da. A tramitação na CCJ ainda depende de decisão do Plenário.

A elaboração de uma nova lei para distribuir o FPE tornou-se necessária diante da decisão do Su-premo Tribunal Federal (STF) que declarou a in-constitucionalidade do art.

2º e do anexo único da Lei Complementar 62/1989.

Como essa decisão foi feita sem a “pronúncia da nulidade”, os critérios per-manecerão em vigor até 31 de dezembro de 2012. A partir dessa data, se o Senado e a Câmara não aprovarem uma nova lei, a União ficará sem um crité-rio para transferir aos esta-dos os recursos do FPE. Nesse caso, a presidente da República não poderá baixar uma medida provi-sória, porque a matéria é objeto de lei complemen-tar. (Agência Senado)

O senador também apontou a necessidade de destinar um percentu-al do fundo para as unidades da federação que abriguem unidades de conservação da natureza ou terras indígenas demarcadas.

Editora: Ana Barbosa - [email protected]

CadernoC AtualidadesMacapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

A ceia de Natal vai cus-tar, em média, 18,6% a mais neste ano do

que no ano passado. O le-vantamento feito pela Fun-dação Getulio Vargas (FGV) mostra que a inflação dos produtos usados na ceia é três vezes maior do que a registrada na média acu-mulada pelo Índice de Pre-ços ao Consumidor (IPC) no período de dezembro de 2011 a novembro de 2012, que foi de 5,77%.Entre os itens que apre-

sentaram maior aumento de preço estão o arroz (33,49%), a cebola (48,37%), a batata inglesa (51,82%) e as frutas como mamão pa-

paya (66,88%), manga (26,17%), abacaxi (23,52%) e maçã (22,13%).Outros produtos também

subiram acima da inflação, como a azeitona em con-serva (11,79%), o frango (10,45%), os pães e biscoi-tos (8,55%) e o bacalhau (5,96%).Alguns itens, no entanto,

tiveram aumento de preços menos intenso do que o re-gistrado pelo IPC: azeite (3,48%), lombo suíno (2,84%) e vinho (1,61%). O pernil suíno foi o único pro-duto pesquisado pela FGV que teve queda de preço – de 1,26% – entre 2011 e 2012. (agenciabrasil)

Brasil também vai poder importar experiências de outros países

Políticas agroambientais para intercâmbio na América Latina são avaliadas pelo Brasil

Trabalhadores rurais, re-presentantes de co-munidades indígenas

e do setor privado devem concluir até hoje (4), um diagnóstico detalhado so-bre políticas agroambien-tais adotadas no país, com o auxílio de especialistas e técnicos do governo brasi-leiro. O grupo está reunido em Brasília e vai elaborar um documento apontando os resultados positivos e os gargalos das experiências brasileiras, criadas para ga-rantir sustentabilidade às atividades agrícolas, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Bolsa Verde.A avaliação dos setores

sobre cada uma dessas po-líticas vai ser apresentada em março do ano que vem para autoridades de quatro países da América Latina e do Caribe. A proposta é que Chile, Colômbia, Méxi-co e Nicarágua conheçam as medidas detalhadas nes-te setor que podem ser adaptadas e implementa-das pelas outras econo-mias. O Brasil também vai poder importar experiên-cias de outros países.A Nicarágua, por exemplo,

que tem uma política na-cional de produção agroe-cológica implementada está entre os focos de inte-resse do Brasil. Há poucas semanas, a presidenta Dil-ma Rousseff publicou um decreto definindo que até o início do ano que vem

seja elaborado o Plano Na-cional de Agroecologia e Produção Orgânica. “Te-mos interesse em conhecer quais foram os gargalos e as dificuldades da Nicará-gua quando adotaram a política”, disse Paulo Gui-lherme Francisco Cabral, secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA).O governo brasileiro tam-

bém tem interesse na expe-riência chilena com flores-tas plantadas e nativas e sinalizou que pode contri-buir com o México que en-frenta ameaças constantes à agricultura em função dos furacões que afetam a re-gião constantemente.Essa troca de experiências,

com detalhamento das po-líticas implementadas por esses países, está prevista em acordo que o Brasil as-sinou com Organização das Nações Unidos para Agri-cultura e Alimentação (FAO), no final de junho deste ano, durante a Confe-rência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O projeto financiado pelo governo brasileiro teve iní-cio há dois meses, quando representantes das cinco economias da região sen-taram à mesa, pela primei-ra vez, para definir quais seriam as propostas mais interessantes a serem compartilhadas.

Ceia de Natal está 18,6% mais cara este ano, aponta pesquisa

O governo brasileiro também tem interesse na experiência chilena

“Se vamos apresentar algo, queremos validar isso com a sociedade para que o Brasil apresente experiên-cias avaliadas. Todas as po-líticas em fase de imple-mentação, têm pontos positivos e negativos e ne-cessidades de ajustes. É im-portante que façamos isso da forma mais transparente possível”, disse Paulo Ca-bral. A coordenadora regio-nal do projeto pela FAO, Jessica Casaza, explicou que a proposta é que até o final de agosto, quando

termina o prazo do projeto, os governos consigam identificar e mapear iniciati-vas que podem ser repro-duzidas em outros países da América Latina e Caribe.“O que queremos é insta-

lar o tema em debate e com isso avançar no apro-fundamento das políticas agroambientais. Os cinco países que participam do projeto estão interessados em avançar na temática e produzir de forma susten-tável”, garantiu ela. (agen-ciabrasil)

C2JD EconomiaEditora: Ana Barbosa - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

Fábrica de trens será instalada no Rio

A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 186

milhões em novembro, re-sultado de exportações de US$ 20,472 bilhões e im-portações de US$ 20,658 bilhões. Segundo a série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior (MDIC), o resultado de no-vembro é o pior para o mês desde 2000. Na quinta semana de no-

vembro, o déficit foi de US$ 553 milhões, com ex-portações de US$ 4,660 bilhões e importações de US$ 5,213 bilhões.A secretária de Comércio

Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, disse que o défi-cit em novembro pode ser explicado pelo aumento das importações de com-bustíveis e lubrificantes. Segundo ela, houve uma regularização das opera-ções da Petrobrás. Ela ain-da estimou que as expor-tações brasileiras devem terminar o ano com queda em torno de 5%. No acumulado do ano, o

superávit comercial é de US$ 17,185 bilhões, 33,9% a menos do que o resultado de janeiro a novembro de 2011. As exportações so-mam US$ 222,832 bilhões, com queda de 4,7% em re-lação ao mesmo período do ano passado. Já as im-portações totalizam no ano US$ 205,647 bilhões, uma retração de 1,1% na com-paração com os onze pri-meiros meses de 2011.Apesar do déficit comer-

cial em novembro, as ex-portações de produtos ma-nufaturados registraram valor recorde para o mês, totalizando US$ 8,259 bi-

lhões. Segundo o MDIC, a média diária de exportação de manufaturados cresceu 5% em relação a novembro de 2011, enquanto que as vendas externas de produ-tos básicos tiveram queda de 12% e as de semimanu-faturados caíram 14%.No grupo de manufatura-

dos, os embarques foram puxados por plataforma para exploração de petró-leo, óleos combustíveis, aviões, laminados planos, açúcar refinado, etanol e bombas e compressores. Nos básicos, as principais foram nas vendas de soja em grãos, café em grão, mi-nério de ferro, fumo em fo-lhas, carne de frango e al-godão em bruto. No grupo de semimanufaturados, a retração foi puxado por óleo de soja em bruto, alu-mínio em bruto, ferro fun-dido, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto e celulose.Nas importações, houve

aumento de 32,1% nas compras de combustíveis e lubrificantes em relação a novembro de 2011. Por outro lado, tiveram queda as importações de bens de consumo (17,1%), bens de capital (11,5%) e matérias primas e intermediários (4,9%). Segundo o MDIC, no setor de bens de con-sumo, as principais quedas foram de automóveis de passageiros, móveis, má-quinas de uso domésticos, bebidas e tabaco e produ-tos farmacêuticos. Nos bens de capital, apresenta-ram queda as importações de maquinaria industrial, máquinas e aparelhos de escritório e equipamento móvel de transporte. (es-tadao)

Quem não pagou os tributos durante todo esse tempo tem mais cinco anos

Cobrança de dívidas da União pode levar até 12 anos

Criado em 2007, o Sim-ples Nacional – regi-me especial de tribu-

tação para as micro e pequenas empresas – teve os primeiros débitos inscri-tos na Dívida Ativa da União somente em outubro deste ano. Quem não pagou os tributos durante todo esse tempo pode contar com mais cinco anos para ter a dívida cobrada. A própria legislação dá esse prazo para que a Procuradoria--Geral da Fazenda Nacional (PGFN) execute os débitos.Situações como essa

ocorrem não apenas com o Simples Nacional. Na práti-ca, as brechas na legislação permitem que quase todas as dívidas com a União le-vem até dez anos para se-rem cobradas. São cinco anos para a homologação, inscrição na Dívida Ativa da União, mais cinco anos para a execução, quando a PGFN entra na Justiça para fazer a

Balança comercial tem pior resultado para novembro em 12 anos

cobrança. Em alguns casos, no entanto, o prazo para a dívida prescrever pode de-morar ainda mais dois anos.Para o Imposto de Renda

pago por declaração (tanto por pessoas físicas como por pessoas jurídicas), a ins-crição na dívida ativa pode levar até sete anos. Soma-dos aos cinco anos para a prescrição da dívida ativa, o contribuinte pode passar 12 anos devendo ao gover-no federal sem ser cobrado. Isso se o devedor não con-seguir encontrar brechas na lei que permitam a suspen-são do processo.A homologação só tem

validade se o contribuinte for notificado, por carta in-dividual ou por edital publi-cado em jornais de grande circulação. Se o devedor conseguir provar não ter sido comunicado, a dívida com tributos em atraso não conseguirá ser transferida da Receita Federal para a

PGFN, o que, na prática, ex-tingue a cobrança.“Se o contribuinte não foi

notificado [da inscrição na dívida ativa], é caso de de-cadência. Se o Fisco fizer o lançamento em cinco anos, o direito de cobrar caduca”, explica o advogado tributa-rista e jurista Ives Gandra Martins. Para comprovar não ter sido notificado, o devedor deve pedir que a Receita Federal apresente os recibos de entrega dos comunicados pelos Cor-reios. “Se ele, de fato, não tiver recebido a correspon-dência, o recibo não estará assinado”, diz.Mesmo que a cobrança se

inicie, o pagamento efetivo da dívida pode demorar ainda mais. Isso porque o prazo de dez ou de 12 anos tem a contagem interrom-pida quando o contribuinte contesta a dívida, seja por processo administrativo na Receita Federal ou na Justiça.

Além disso, os inadimplentes têm contado, nos últimos anos, com programas espe-ciais de refinanciamento, co-nhecidos como Refis, que renegociam os débitos com desconto nas multas e nos juros. Até agora, foram feitos quatro programas em 2000, 2003, 2006 e 2009.Para o assessor político do

Instituto de Estudos Socio-econômicos (Inesc), Lucídio Bicalho, a própria legislação agrava a desigualdade tri-butária no país ao permitir que somente quem conhe-ce as brechas e os mecanis-mos de contestação adie o pagamento da dívida. “Os perdões fiscais e as brechas incentivam o mau pagador e beneficia quem ocupa es-paços de poder. Enquanto o cidadão comum não con-segue renegociar, até por desconhecimento, grandes empresários e produtores rurais se beneficiam indefi-nidamente”, critica.

Homologação só tem validade se o contribuinte for notificado

Uma fábrica provisória de trens da empresa francesa Alstom será

construída em Deodoro, na zona oeste da capital flumi-nense. O custo da obra será R$ 300 milhões. No local serão montados 20 trens comprados pela concessio-nária Supervia e deve im-pulsionar a recuperação da indústria ferroviária no es-tado. A avaliação foi feita ontem (3) pelo secretário Estadual de Transportes, Julio Lopes. “O Rio esperava há décadas a recuperação de sua indústria ferroviária. O estado já foi um dos maiores em fabricação e conservação de trens e ti-nha perdido essa condi-ção”, disse Julio Lopes. A expectativa é que a fábrica monte os 20 trens, com a perspectiva de também construir os veículos leves

sobre trilhos (VLTs), além de composições para o me-trô para a capital fluminen-se. A unidade fabril será ins-talada em um terreno da Supervia, de 32 mil metros quadrados, em Deodoro, com a previsão de gerar no primeiro semestre de 2013 cerca de 70 empregos dire-tos. Na etapa da construção dos trens, com financia-mento do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES), serão 50 empregos diretos e 150 indiretos. A antecipa-ção da compra de 20 dos 80 novos carros previstos para serem entregues no período entre 2016 e 2020, na concessão que vai até 2048, está dentro da meta de investir no sistema R$ 2,4 bilhões no período, sen-do, metade, contrapartida do governo estadual. O

foco são eventos que o Rio receberá nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014. O presi-dente da Supervia, Carlos José Cunha, disse que, ao contrário de empresas chi-nesas que construíram os trens entregues este ano, a Alstom ofereceu ganho de tecnologia e tem duas fá-bricas no país, em São Pau-lo. “Os trens chineses que estão chegando são mara-vilhosos, mas temos dificul-dade enorme de acompa-nhar a fabricação e a manutenção”, disse. Duran-te o anúncio da compra dos trens, Lopes disse que a an-tecipação da compra não acarretará aumento do pre-ço das passagens. “O que deverá ocorrer nas passa-gens, em um futuro próxi-mo, é a mera correção pre-vista em contrato”, disse,

sem informar o percentual.No evento, Lopes tam-

bém comentou o aumento de preços de R$ 5 bilhões para R$ 7,5 bilhões nas obras da Linha 4 do Metrô no Rio, entre a zona sul e a zona oeste, e disse que o reajuste reflete acréscimos no projeto original, como a inclusão da estação na Gá-vea, na zona sul. Com foco na Copa do Mundo de 2014, o secretário anunciou para os próximos dias a lici-tação de uma estação de intermodal no Estádio Jor-nalista Mário Filho, o Mara-canã. “Vamos ter trem, me-trô e ônibus integrados, em uma estação totalmente reformulada permitindo que os usuários tenham um outro padrão de con-forto e mobilidade que será iniciado pelo Maraca-nã”, disse. (G1)

BNDES aprova empréstimo-ponte de R$ 1,2 bilhão para aeroporto de Viracopos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES) anunciou ontem (3) um empréstimo-ponte de R$ 1,2 bilhão para que a empresa Aeroportos do Brasil – Viracopos, possa fa-zer as obras de ampliação, modernização e exploração do Aeroporto Internacional de Viracopos, a 12 quilô-metros (km) do centro de

Campinas e a 99 km do centro da cidade de São Paulo. Segundo nota divul-gado pelo banco, a opera-ção é para dar suporte aos investimentos de amplia-ção e modernização do ter-minal aeroportuário, garan-tindo ritmo acelerado das obras. A estrutura financei-ra do projeto, de acordo com a nota, envolve um fi-nanciamento de longo pra-

zo, a ser estruturado na modalidade de project fi-nance e cujo valor será defi-nido quando for concluída a análise do projeto – atual-mente em curso no âmbito do BNDES. A conclusão da primeira fase das obras está prevista para 2014, quando o aeroporto poderá rece-ber um fluxo anual de 14 milhões de passageiros, contra os 7,5 milhões atu-

ais. As obras de ampliação do terminal deverão gerar 5.600 empregos diretos. Adicionalmente, devem ser gerados 4.600 empregos relacionados ao forneci-mento de insumos. A ope-racionalização de Viraco-pos, deverá, segundo a concessionária, levar à con-tratação de 575 funcioná-rios próprios, além de 1.265 terceirizados. (G1)

Destinar royalties à educação é ‘investir no futuro’, diz Dilma

A destinação de recur-sos dos royalties do petróleo para a área

da educação foi tema abor-dado hoje pela presidente Dilma Rousseff no progra-ma semanal de rádio “Café com a Presidenta”. “Eu en-viei ao Congresso uma Me-dida Provisória que destina todos os royalties e as parti-cipações especiais arreca-dados com as futuras con-cessões de petróleo e gás para a educação e 50% do Fundo Social, que é integra-do pelos recursos do pré--sal”, disse Dilma. Segundo a presidente, esse será “o maior investimento que o Brasil vai fazer no presente e no futuro de todos os seus filhos”. A presidente vetou nesta sexta-feira a mudança na forma de dividir os royal-ties de petróleo recolhidos nos campos já em explora-ção e confirmou que o di-nheiro que for obtido com a compensação em novas áreas terá de ser aplicado na educação. O veto vai ge-rar nova batalha no Con-gresso liderada pelos parla-mentares que representam Estados e municípios que pouco produzem petróleo no País. A presidente argumentou

também no programa de rádio desta manhã que o governo está trabalhando para construir uma econo-mia mais forte e mais com-petitiva, e uma sociedade mais justa, com mais opor-

tunidades, com renda maior, emprego melhor, ascensão social e conquista de direitos para todos. “Nenhuma criança brasilei-ra pode ficar de fora”, des-tacou. A nova MP à qual se referiu a presidente deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Dilma iniciou o programa

falando sobre o programa “Brasil Carinhoso”. “A partir deste mês, a renda das fa-mílias com crianças e jo-vens, de 7 a 15 anos de ida-de, vai ser complementada para que cada uma das pes-soas tenha renda de pelo menos R$ 70 por mês”, ex-plicou. Ela lembrou que o programa foi ampliado e passou a pagar também para as famílias com filhos de 7 a 15 anos de idade (an-tes atendia famílias com crianças entre zero e seis anos). Dilma ressaltou que 42% dos brasileiros que vi-vem hoje na extrema po-breza têm menos de 15 anos de idade.De acordo com a presi-

dente, nos seis meses da primeira fase do Brasil Cari-nhoso foi possível tirar da extrema pobreza mais de 9 milhões de pessoas, con-tando as crianças até 6 anos e suas famílias. “Com a ex-pansão para as famílias com filhos de 7 a 15 anos, vamos beneficiar, ao todo, 16,4 mi-lhões de pessoas em todo o País”, defendeu. (estadao)

C3JD MundoEditora: Ana Barbosa - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

Estudos feitos no Brasil, Uruguai e Paraguai in-dicam que políticas

públicas de combate à pobreza são insuficientes para melhorar as condi-ções de trabalho de mu-lheres na América Latina. Os dados mostram que a falta de atenção à divisão dos horários de trabalho por sexo nas famílias per-petua a dupla jornada fe-minina ou o excesso de dedicação a atividades não remuneradas.As pesquisas foram apre-

sentadas ontem (3) duran-te o seminário Do Comba-te à Pobreza às Políticas Públicas de Igualdades: um Debate Pendente, or-ganizado pelo Centro Fe-minista de Estudos e As-sessoria (Cfemea). O levantamento brasileiro aponta que, em 2011, as mulheres colaboraram com 27 horas semanais em serviços domésticos, enquanto os homens de-dicaram 11 horas, segun-do dados do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE).No Uruguai, as jovens de

classe mais baixa dedicam pelo menos seis horas a

mais por dia a atividades sem remuneração, do que homens da mesma faixa etária e classe social. Se-gundo dados de 2008 do Instituto Nacional de Esta-tística, do Fundo de De-senvolvimento das Na-ções Unidas para a Mulher e da Universidad de la Re-publica, as mães de crian-ças com até 6 anos dedi-cam uma média de 57 horas semanais a ativida-des não remuneradas.Já no Paraguai, em 2012,

enquanto a taxa de de-semprego masculina é de 4,4%, a feminina chega a 7,4%. Entre os jovens de 18 a 24 anos, o índice é de 12,6% para homens e 16,9% para mulheres. Jun-to aos menores níveis de renda de acordo com a atividade econômica, 45,2% das mulheres não têm renda própria, en-quanto os homens sem renda somam 13,8%. No setor rural, o número de paraguaias sem renda al-cança 61,1%.Para a coordenadora do

Cfemea, Nina Madsen, apesar dos avanços no acesso das mulheres ao mercado de trabalho, elas

ainda são as mais prejudi-cadas quando o assunto é pobreza. “O enfrentamen-to da pobreza não vai ser eficiente e sustentável se não começar a olhar para as mulheres e para a di-versidade da população pobre, considerando as desigualdades. A pobreza não pode ser só insufici-ência de renda e não pode ser solucionada a partir desse paradigma. Ela pre-cisa ser entendida como um conjunto muito mais amplo de insuficiências”, explicou.Segundo Nina, o cenário

é semelhante não apenas no Brasil, Uruguai e Para-guai, mas em toda a Amé-rica Latina, já que a divisão sexual do trabalho é estru-turante das sociedades ocidentais como um todo. “No Brasil, essas políticas têm uma amplitude muito grande. Há um volume imenso de recursos. A po-lítica de enfrentamento à pobreza e o Programa Bolsa Família, em particu-lar, são realmente muito poderosos, se você coloca em um panorama regio-nal.” Para a coordenadora do Instituto Feminista

para a Democracia (SOS Corpo), Maria Betânia Ávi-la, políticas de combate à pobreza são fundamen-tais, mas precisam estar associadas a políticas de qualificação social e de proteção social. Essas cau-sas, de acordo com a es-pecialista, são capazes de influenciar na diminuição da pobreza e também na estruturação de qualidade de vida para a população, por se tratarem de medi-das estruturais.“Nesses programas, as

mulheres ainda aparecem como centro das políticas, no sentido de que as polí-ticas ainda se apoiam ne-las como mães, como sus-tentadoras da vida cotidiana. Isso é uma con-tradição, um paradoxo”, disse. “As crianças e os jo-vens precisam de políticas que garantam seu futuro, mas as mulheres precisam também de políticas que as considerem como indi-víduos, como cidadãs, para construírem suas possibilidades de vida, sua realização no presente e sua proteção social no fu-turo”, completou. (agen-ciabrasil)

Os direitos das pesso-as com deficiência finalmente estão

chegando aos meios de comunicação e sendo inte-grados ao discurso do Es-tado, mas as mudanças concretas de efetivação de cidadania ainda ocorrem de maneira lenta, diz a su-perintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos de Pessoas com Deficiência (IBDD), Teresa d’Amaral. Segundo ela, a legislação brasileira sobre o tema é excelente, mas não houve, nos últimos anos, efetiva-ção dos direitos dessa par-cela da população.“Isso significa, entre ou-

tras coisas, falta de acessi-bilidade nos transportes públicos, nos prédios públi-cos e privados de uso cole-tivo, em restaurantes, em universidades, em hotéis e em espaços públicos, em geral.” Teresa ressalta que a questão da acessibilidade é a que mais chama a aten-ção quando se fala em pes-soas com deficiência, por-que, na maioria dos casos, ocorre desrespeito “a um dos direitos mais básicos, o de ir e vir”. “Esse direito pra-ticamente não existe para pessoas com deficiência na maioria das cidades brasi-leiras”, lamenta.A superintendente do

IBDD lembra que, embora a fabricação de ônibus sem acessibilidade no país seja proibida desde 2008, há demora na renovação da frota e os equipamentos são subutilizados. “Muitas vezes, falta a chave [para acionar a estrutura que ga-rante a cadeirantes o aces-so em ônibus]. Quando se tem a chave, o equipamen-to está quebrado, ou o mo-torista não sabe muito bem como usá-lo. Quando se consegue tudo isso, o ôni-bus está cheio, e as pessoas não têm paciência de espe-rar que o cadeirante suba, porque já demorou demais para encontrar tudo.”De acordo com Teresa,

essas “dificuldades diárias” são encontradas em “prati-

Superintendente do IBDD lembra que, embora a fabricação de ônibus sem acessibilidade no país seja proibida desde 2008, há demora na renovação da frota

Acessibilidade é desafio para pessoas com deficiência em todo o país

JD MundoIsrael

Argentina

Governo diz que não esperará Justiça para aplicar Lei de MeiosO presidente da Autoridade Federal de Serviços de

Comunicação Audiovisual da Argentina (Afsca), Mar-tín Sabatella, informou nesta segunda-feira (3) que o governo esperará até a 0h de sábado (8), para impor a polêmica Lei de Meios, aprovada em 2009 e que regula as licenças de mídia no país. Sabatella disse, em entrevista coletiva, que a Afsca receberá dos meios de comunicação planos de adaptação à nova lei até o fim da próxima sexta-feira.Passado o prazo, o governo disse que irá implantar

a lei, intervindo nos grupos que não se adaptarem. Segundo Sabatella, ainda faltam 6 ou 7 grupos en-viarem seus planos, incluindo o poderoso Clarín.“Não vamos esperar uma decisão do juiz [Horacio]

Alfonso para aplicar a Lei de Meios”, disse Sabatella publicamente neste domingo. O juiz em questão é o encarregado por decidir sobre a ação movida pelo Grupo Clarín contestando a constitucionalidade de dois artigos da nova legislação. Há três anos, uma medida cautelar conseguida pelo grupo protela a aplicação da nova lei, o que irritou o governo, que batizou a data em que vence a cautelar de “7D”.“Não deveria acontecer nada no 7D, em princípio. O

que acontecer será por conta do governo. Em primei-ro lugar, nesse dia não vence nenhum prazo. O prazo vence em 10 de dezembro, e, a partir daí, há um ano de prazo para começar a desfazer o investimento. O que acontece é que, por alguma razão que desco-nheço, o governo decidiu que têm que acontecer coi-sas que não estão previstas na lei. Não sabemos. Na melhor das hipóteses, o governo ocupa os escritórios do Clarín”, disse ao G1 o advogado argentino espe-cialista em direito constitucional Alberto Bianchi. Já Sabatella fez questão de enfatizar, na entrevista desta segunda, que o governo quer paz: “Querem propa-gar a ideia de que pode haver situações de violência. Queremos fazer um processo absolutamente em paz, dentro das instituições da democracia e de uma lei que vem para democratizar a palavra.” (G1)

Primeiro-ministro da Ucrânia renuncia e permanece interinamenteO presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, aceitou

neste domingo (2) a renúncia do primeiro-ministro Mykola Azarov e de seu governo e pediu ao gabinete para permanecer interinamente, de acordo com decre-to publicado no site da Presidência. Diversos integran-tes do governo, incluindo Azarov, foram eleitos para o Parlamento em uma eleição em 28 de outubro e já se esperava que deixassem seus cargos no gabinete.Em seus dois anos e meio como primeiro-ministro,

Azarov conseguiu recuperar a endividada economia do país, que foi gravemente atingida pela recessão em 2009. Mas as taxas de crescimento voltaram a cair este ano, com a fraqueza do mercado para as principais ex-portações do país, em especial o aço.Ele também liderou negociações difíceis - e até agora

mal-sucedidas - com a Rússia, principal fornecedora de energia da Ucrânia. (G1)

Israel diz que não recua da expansão de assentamentos apesar de pressãoIsrael não vai recuar da expansão dos assentamen-

tos nos territórios ocupados, que receberam duras condenações da comunidade internacional, informou uma autoridade do gabinete do premiê Benjamin Netanyahu nesta segunda-feira (3).“Israel vai continuar a manter seus interesses vitais,

mesmo em face da pressão internacional, e não vai haver mudança na decisão que foi feita”, disse. “A ini-ciativa palestina na ONU é uma violação flagrante dos acordos garantidos pela comunidade internacional.”Pressão diplomáticaIsrael enfrentou críticas da Europa nesta segunda

por conta da decisão de ampliar as colônias, anuncia-da um dia após o reconhecimento de fato pela Orga-nização das Nações Unidas de um Estado Palestino. Reino Unido, França e Suécia convocaram os embai-xadores israelenses em suas respectivas capitais para ouvir a profunda desaprovação ao plano para cons-truir mais 3.000 casas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. (G1)

Combate à pobreza não melhora condições de trabalho entre mulheres latino-americanas, apontam estudos

Ucrânia

camente todos os meios de transporte”. Ela defende uma atuação mais efetiva do Estado, mas também uma mobilização mais in-tensa da sociedade, que precisa compreender que os direitos das pessoas com deficiência não são “regalias”.A estudante Viviane Ale-

luia, de 25 anos, tem parali-sia cerebral leve e diz que “coleciona” relatos de des-respeitos a seus direitos na jornada diária nos trans-portes públicos. Em um dos episódios, Viviane não conseguiu sentar nos ban-cos reservados a deficien-tes físicos, que já estavam ocupados, e acabou pren-dendo o pé no vão entre o vagão e a plataforma em uma das estações de metrô no Rio de Janeiro.“Como não tinha lugar e

ninguém cedeu o seu, eu

fiquei em pé ao lado da porta. Em uma das esta-ções, fui empurrada pela multidão que tentava sair do vagão, caí e minha per-na esquerda ficou presa. Acabei com um hematoma no local”, conta Viviane.Para discutir o desenvolvi-

mento de políticas públicas efetivas para esses brasilei-ros, começa ontem (3), em Brasília, a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que marca o o Dia Interna-cional das Pessoas com Deficiência, instituído em 1992 pela Assembleia Geral das Nações Unidas.O tema do evento, que vai

até quinta-feira (6), é Um Olhar Através da Conven-ção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência: Novas Perspectivas e Desa-fios. Cerca de 2 mil pessoas de todos os estados brasi-

leiros deverão participar dos quatro dias de debates sobre educação, esporte, trabalho, reabilitação pro-fissional, acessibilidade e saúde, entre outros temas.Segundo a Secretaria de

Direitos Humanos da Presi-dência da República, o go-verno pretende apresentar na conferência um balanço do Plano Viver sem Limites, lançado em novembro do ano passado. A iniciativa, que inclui ações nas áreas de acessibilidade, educa-ção, assistência social, tra-balho e saúde, tem previs-tos investimentos de R$ 7,6 bilhões até 2014.Dados do Instituto Brasi-

leiro de Geografia e Esta-tística (IBGE) indicam que 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de defici-ência, o que corresponde a 23,91% da população brasileira. (agenciabrasil)

A legislação brasileira sobre o tema é excelente, mas não houve, nos últimos anos, efetivação dos direitos dessa parcela

C4JD Diversão&CulturaEditora: Ana Barbosa - [email protected]

Macapá-AP, terça-feira, 04 de dezembro de 2012

Alinne Moraes, 29, aparece sensual em foto para capa da re-

vista “Nova” de dezembro. A protagonista de “Como aproveitar o fim do mundo” conta que aparência não é suficiente para ela se sentir sexy: “Beleza vem de dentro para fora. Se você se sente bonita, pronto, todo mundo vai perceber”, contou.A atriz irá viver Katia, uma mulher que vive uma relação amo-rosa com o personagem de Danton Mello. Atualmente, Alinne namora o cineasta Mauro Lima. (yahoo)

Sabia que Brad Pitt já quase apanhou de Mike Tyson? É que no final dos anos 80, o lutador, que estava se di-vorciando, pegou o ator na cama com a sua até então

esposa. “Eu estava me separando, mas... Antes de passar no escritório do meu advogado, para dizer que ela era uma porca e estava me roubando, eu fui para casa, para fazer um sexo com ela. Neste dia, alguém me surpreendeu! Brad chegou antes...”, contou Tyson no programa “In Depth With Graham Besinger”, do canal “Yahoo! Sports”. E imagina só se Mike resolve mesmo bater em Pitt? “Fiquei bravo como nunca! Você deveria ter visto a cara dele (Brad) quando me viu”, finalizou o lutador. (yahoo)

Babado

Beleza interior

Revoltado

O cantor Gusttavo Lima continua soltando alfi-

netadas em seu perfil no Twitter. Na manhã desta segunda (03), ele deu bom dia aos seus seguidores com uma foto em que aparece de calça jus-tíssima. “Não é sobre dinheiro, não é sobre prestígio, não é so-bre classe, é sobre ter uma identidade. Crie a sua”, disse. (yahoo)

Celebridades

Resumo das NovelasGuerra dos sexos Lado a Lado

Malhação Salve Jorge

Charlô tenta seduzir Otávio. Roberta e Felipe discutem. Zenon consegue se salvar do abismo. Nieta tenta entrar

no quarto de Carolina e Ulisses se apavora. Fábio é rude com Manoela. Olívia serve o cálice com o afrodisíaco. Otávio desconfia de Charlô. Kiko consegue invadir a mansão. Nando se diverte com Juliana. Carolina manipula Ulisses para ficar contra Zenon. Analú fala para Olívia que Roberta gosta de Nando. Otávio entrega um dos cálices para Charlô e se surpreende com seu comportamento. Roberta vai à mansão atrás de Felipe e eles discutem. Otávio foge de Charlô. Kiko deixa os explosi-vos caírem e todos se assustam com o estouro.

Zé Maria fica abalado com os comentários de Jurema. Zé Maria finge não dar importância aos

insultos que Berenice faz a Isabel. Constância descobre que Laura está morando com Isabel. Alice lê o anúncio de Jonas e se anima. Constância vai à casa de Isabel e Laura estranha a fragilidade da mãe. Fernando e Catarina entregam a Oswaldo a falsa carta de autorização de Bonifácio. Zé Maria fica constrangido por dever dinheiro a Caniço. Umberto acompanha Constância até a confei-taria. Mário e Diva se reúnem com Isabel para falar sobre a venda do teatro. Zé Maria procura Isabel.

Théo chora por não conseguir chegar a tempo para encontrar Morena. O padrinho de Théo o encontra

no aeroporto e recupera sua moto. Lucimar reclama com Helô de ter se afastado de Morena. Helô pede para Drika encontrar Morena em Istambul. Antonia vê a sala de Haroldo pelo computador de Lívia. Théo vai à casa de Helô para falar com Lucimar. Élcio manda flores para Érica. Théo procura a veterinária. Rachel tenta conversar com Aída. Amanda desconfia quando Leonor diz que suas joias são de Emily. Stenio marca de sair com Rachel. Haroldo manda Lena chamar Morena para traba-lhar no escritório. Érica vai à casa de Élcio.

Lia diz para Dinho que precisa enfrentar seus problemas e ele vai embora. Gil aconselha Ju

a permitir a aproximação de alguém. Lorenzo pede para Lia tentar não discutir com a mãe e ela chora ao falar da possibi-lidade de ter que escolher entre ele e Raquel. Lupe volta a falar com Ju e insiste para que ela tire fotos com ele. Mário aconselha Dinho a apoiar Lia, e Tico ouve a conversa. Cezar tenta ser simpático com Marcela e Gil. Pilha conta para a tur-ma sobre o clipe que fará para o DJ Malboro. Cezar tenta fa-lar com Gil, mas Marcela não deixa.

21/03 a 19/04ÁRIESIdealismo e boa vontade com

amigos e equipe de tra-balho são as bênçãos de hoje, enviadas por um poderoso aspecto envol-vendo Lua, Sol e Júpiter.

20/04 a 20/05TOUROEsquema astral anuncia dia de

imaginação e criativida-de, melhor ainda canali-zadas se as suas tarefas incluírem um pouco mais de arte, estética e sofisti-cação. Expresse-se pela dança.

21/05 a 21/06GÊMEOSDia de batalhar com afinco, sem perder o sorriso e

os gestos de delicadeza, que abrirão portas e facili-tarão muita coisa pra você. Lua em Leão garante o lado sociável e afetivo e a vida amorosa adquire mais

importância.22/06 a 22/07CÂNCERClima astral favo-rável a investir em

melhorias pessoais, sejam elas relações familiares ou no próprio imóvel em que você está morando. Inter-venções no ambiente, se-rão super efetivos.

23/07 a 22/08LEÃOOs signos de ele-mento Fogo como o seu se

beneficiam da Lua em Leão, que inspira expan-são e crescimento, apoios e desenvoltura. Apelos fi-losóficos e relações com estrangeiros. Dinamismo e imaginação! Cuide-se

melhor.23/08 a 22/09VIRGEMOlho no orçamen-to, virginiano!

Hoje é um dia para con-centrar atenções nos gas-tos impulsivos. Assim fará as negociações corretas que o beneficiarão e tam-bém às outras pessoas.

23/09 a 22/10LIBRACom a Lua em Leão, você se

sente tocado pelas cau-sas, sensível aos dramas da humanidade e cheio de imaginação! Clima as-tral propicia a manifesta-ção de dotes e talentos.

23/10 a 21/11ESCORPIÃONascido sob a in-tensidade deste signo, é bom ser

mais leve! Dramas devem ser evitados hoje, nem sempre é sábio ou apro-priado mostrar suas emo-ções. Escolha melhor com quem e com o que vai se envolver.

22/11 a 21/12SAGITÁRIOSeus projetos são grandes demais para um só. Pro-

messas são a última coisa a fazer. Considere a chan-ce de estar confundindo desejo com possibilidade real de efetivar um proje-to.

22/12 a 19/01CAPRICÓRNIOGerente em tem-po integral do

tempo presente, você hoje tem alguns desafios, como o de equilibrar fun-ções, responsabilidades, ao mesmo tempo ser

gentil.20/01 a 18/02AQUÁRIOEstudos e viagens pode ser assunto

com amigo e a ideia vai avançar nos próximos dias. O primeiro passo deverá ser seu. Lua em Leão favorece as emprei-tadas animadas pela von-tade de um parceiro.

19/02 a 20/03PEIXESAs demandas no campo domésti-co e profissional

se chocam, as contrarie-dades idem. Você está di-vidido. Pensar e falar de-mais ou tentar soluções mentais não dará fim as suas angustias.

Horóscopo

Na rede social, aluno postou que a escola estaria uma bagunça

Estudante é repreendido por escola no Facebook

Uma escola de Ubera-ba (a 475 km de Belo Horizonte) repreen-

deu um aluno do 2° ano do ensino médio pelo Face-book e causou protestos na rede social. O caso ocor-reu no dia 28 de novembro, quando o aluno do colégio COC Uberaba Osvaldo Cruz postou em sua conta um comentário reclamando que a escola estaria uma “bagunça”.Em resposta, a mensagem

postada pela conta oficial da escola o acusava de ter “grandes chances de re-provação”.Na rede social, o aluno

postou uma mensagem na madrugada dizendo que não sabia o que teria na aula do dia seguinte pois a escola estaria uma bagun-ça. Na sequência, a conta oficial do colégio afirmou que o estudante estaria “equivocado quanto às

Colégio afirmou que o estudante estaria “equivocado quanto às suas impressões relativas à escola”

‘É sobre ter uma identidade. Crie a sua!’, alfineta Gusttavo Lima no Twitter

Mike Tyson diz que já flagrou ex-mulher na cama com Brad Pitt

Alinne Moraes posa sexy e conta que aparência não é tudo: “A beleza vem de dentro para fora”

Luciano Huck não demo-rou para responder a carta aberta que Rafi-

nha Bastos escreveu sobre ele em sua fanpage do Fa-cebook, chamando o apre-sentador de “playboy in-consequente” e um “bosta”. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (3), Huck declarou que irá abrir um processo contra o co-mediante.Tudo começou porque

Luciano Huck publicou um pedido de desculpas, no domingo (3), em sua pági-na na rede social, após se recusar a fazer o teste de bafômetro e perder a habi-litação em uma blitz da Lei Sêca, no Rio de Janeiro, neste fim de semana Rafi-nha Bastos decidiu dar sua

sempre polêmica opinião em relação ao caso, com um post no Facebook cheio de ironias e sarcasmos. Leia na íntegra o comuni-

cado oficial enviado pela as-sessoria de Luciano Huck: “Sobre a apreensão da sua CNH - carteira de motorista, Luciano Huck já se manifes-tou em sua fan page no Fa-cebook. Quanto à discussão gerada, não existe a necessi-dade de nunhum comentá-rio extra por parte do apre-sentador, que ressalta que discussões positivas são sempre bem-vindas. Sobre as grosserias gratuitas e desproporcionais, ele en-tende que esse assunto deve ser tratado nas esferas do Judiciário. E assim será”. (ofuxico)

Luciano Huck vai processar Rafinha Bastos por ofensa

Candidata do Pará é eleita Miss Bumbum 2012

Após brigas e muita polêmica, Carine Fe-lizardo, do Pará, foi

eleita na noite desta sexta--feira a nova Miss Bum-bum 2012. A candidata derrotou outras 26 con-correntes e levou para casa o prêmio de R$ 5 mil, além do título de bumbum mais bonito do Brasil.

O evento foi realizado na Bela Vista, em São Paulo, e entre os jurados estavam Thiago Ximenes, atual mis-ter Brasil, Rosana Ferreira e Graciella Carvalho, respec-tivamente campeã e vice do concurso no ano passa-do, Dani Sperle e Lorena Bueri, gata do Paulistão 2012. (yahoo)

suas impressões relativas à nossa escola”. “O que acontece é que você é um aluno com grandes chan-

ces de reprovação e que, mediante este fato, prefere se omitir de suas responsa-bilidades e procurar res-

ponsáveis pelo seu despre-paro e seu desinteresse”, dizia a mensagem deixada em nome do colégio. (uol)