jornal do dia 12 e 13/08/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 12 e 13 de Agosto de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 MACAPÁ Ônibus fora da faixa de coletivos será multado Faixa destinada aos ônibus tem o mesmo objetivo da ciclo faixa colocada na Rua Hamilton Silva. A ideia é tirar esses veículos mais pesados das faixas de trânsito rápido, para evitar não só as infra- ções, mas também diminuir a probabilidade de acidentes nB2 JORNAL DO DIA Coletivos pegos transitando fora da faixa serão multados pela CTMac AMAPÁ Instituições federais já adotam sistema de cotas NAS QUADRAS Brasil tenta a segunda medalha no vôlei hoje Um dos exemplos no Amapá é a seleção do Instituto Fe- deral de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP) distribuem 50% das vagas para estudantes de escola pú- blica. nB1 Depois de ter sido ouro em Atenas 2004 e prata em Pequim 2008, time de Bernardinho (abaixo) tem chance de ser bicampeão hoje (12). nA7 DIVULGAÇÃO Com uma semana de julgamen- to e longas sessões diárias, Mello reclamou da dedica- ção exclusiva do STF ao jul- gamento do processo do mensalão. nA5 Cálculo eleitoral: saiba como serão escolhidos os próximos vereadores ELEIÇÕES 2012 Em todas as eleições ocorrem casos em que candidatos que rece- beram milhares de votos acabam perdendo a disputa para outros cuja votação é bastante inferior. Essa situação, pouco entendida pela maioria do eleitorado brasileiro, encontra explicação na aplicação do quociente eleitoral e deve se repetir mais uma vez nas eleições para as Câmaras Municipais do Amapá. nA4 HEVERTON MENDES TRÂNSITO Ciclofaixa não é respeitada por motoristas em Macapá Mesmo depois de um mês da implanta- ção da ciclofaixa na rua Hamilton Silva, o que se vê ainda é a falta de respeito, ape- sar das multas aplicadas pela PMM. nB2 Saiba porque o lançamento da Ford surpreende . nD1 NOVO ECOSPORT Modernidade em 4 rodas BRASILEIRÃO Atlético na ofensiva Time mineiro parte para cima do Vasco que vem com vitória. nA6 Confira nesta edição. A re- vista não pode ser vendida separadamente. NOSSA GENTE O que há de melhor para você Na foto, ciclistas transitam pela ciclofaixa enquanto que mais adiante um veículo estaciona no espaço destinado ao trânsi- to de bicicletas MENSALÃO Decisão do STF não tem recurso, diz ministro DIVULGAÇÃO Em um jogo emocionante e que retratou bem a campanha da equipe em Lon- dres, o Brasil bateu os EUA e entrou para a história como o primeiro time do país a conseguir dois títulos seguidos nos Jogos. nA7 VÔLEI FEMININO É OURO OLÍMPICO

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Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

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Page 1: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 12 e 13 de Agosto de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

MACAPÁÔnibus fora da faixa de coletivos será multadoFaixa destinada aos ônibus tem o mesmo objetivo da ciclo faixa colocada na Rua Hamilton Silva. A ideia é tirar esses veículos mais pesados das faixas de trânsito rápido, para evitar não só as infra-ções, mas também diminuir a probabilidade de acidentes nB2

JORNAL DO DIA

Coletivos pegos transitando fora da faixa serão multados pela CTMac

AMAPÁInstituições federais já adotam sistema de cotas

NAS QUADRASBrasil tenta a segunda medalha no vôlei hoje

Um dos exemplos no Amapá é a seleção do Instituto Fe-deral de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP) distribuem 50% das vagas para estudantes de escola pú-blica. nB1

Depois de ter sido ouro em Atenas 2004 e prata em Pequim 2008, time de Bernardinho (abaixo) tem chance de ser bicampeão hoje (12). nA7 DIVULGAÇÃO

Com uma semana de julgamen-to e longas sessões diárias,

Mello reclamou da dedica-ção exclusiva do STF ao jul-gamento do processo do mensalão. nA5

Cálculo eleitoral: saiba como serão escolhidos os próximos vereadores

ELEIÇÕES 2012

Em todas as eleições ocorrem casos em que candidatos que rece-beram milhares de votos acabam perdendo a disputa para outros cuja votação é bastante inferior. Essa situação, pouco entendida pela

maioria do eleitorado brasileiro, encontra explicação na aplicação do quociente eleitoral e deve se repetir mais uma vez nas eleições para as Câmaras Municipais do Amapá. nA4

HEVERTON MENDES

TRÂNSITO

Ciclofaixa não é respeitada por motoristas em MacapáMesmo depois de um mês da implanta-ção da ciclofaixa na rua Hamilton Silva, o que se vê ainda é a falta de respeito, ape-sar das multas aplicadas pela PMM. nB2

Saiba porque o lançamento da Ford

surpreende . nD1

NOVO ECOSPORTModernidade

em 4 rodas

BRASILEIRÃOAtlético na ofensivaTime mineiro parte para cima do Vasco que vem com vitória. nA6

Confira nesta edição. A re-vista não pode ser vendida separadamente.

NOSSA GENTEO que há de melhor para você

Na foto, ciclistas transitam pela ciclofaixa enquanto que mais adiante um veículo estaciona no espaço destinado ao trânsi-to de bicicletas

MENSALÃODecisão

do STF não tem recurso, diz ministro

DIVU

LGAÇ

ÃO

Em um jogo emocionante e que retratou bem a campanha da equipe em Lon-dres, o Brasil bateu os EUA e entrou para a história como o primeiro time do país a conseguir dois títulos seguidos nos Jogos. nA7

VÔLEI FEMININO

É OURO OLÍMPICO

Page 2: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

A2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Ciclofaixa – Previsão da Pre-feitura de Macapá é termi-nar, até o final do mês, a ins-talação da ciclofaixa que vai ligar a zona sul à zona norte de Macapá. A via exclusiva para ciclistas é sinalizada com taxões e faixas nas cores amarelo, branco e vermelho.

Integrada - Projeto vai for-mar um cinturão de ciclofai-xas integradas. Fazem parte do projeto as ruas Claudomi-ro de Moraes e Hamilton Sil-va, onde as obras de implan-tação já estão avançadas. Depois será a vez da Avenida Pedro Lazarino, que integra-rá as duas outras.

Pesquisa – A pesquisa do Ibope, divulgada sexta-feira pela TV Amapá, foi a primeira dessa eleição municipal em Macapá e deve dar início a uma série de outras, realiza-das por outros institutos e com informações às mais de-sencontradas possíveis.

Sem surpresa - Em relação aos dados do Ibope, obser-vadores da cena política não ficaram surpreendidos. Nem com liderança de Roberto, por entenderem que candi-datos à reeleição no Executi-vo em geral tem boas pers-pectivas de sucesso, nem com rejeição de Cristina Al-meida, que associam aos desgastes sofridos pelo Go-verno do Estado.

Desgaste - O que ainda cau-sou alguma surpresa entre os observadores foi a terceira colocação de Clécio Luís, do

PSOL, atrás de Cristina Al-meida. Baixo desempenho do candidato está sendo atribuído ao episódio com sua ex-esposa, que envolveu o candidato em barraco, via Twitter.

Fim da linha - Surpreenden-te, também, é o fraquíssimo desempenho de Evandro Mi-lhomem, do PCdoB, empata-do com Genival Cruz, do PSTU, com apenas 1% das intenções de voto. Atrás, in-clusive, do Professor Marco Antônio, às voltas com 3% e que até hoje ainda nem con-seguiu garantir se é ou não candidato.

Estranho objetivo – Sofrí-vel, também, o desempe-nho de Davi Alcolumbre, do DEM, com 4% de prefe-rência na pesquisa. Acen-dendo as esperanças do ex-deputado Jorge Amana-jás, que definiu um estra-nho objetivo para o PSDB nesta campanha: terminá--la com o candidato do partido, Prof. Marco Antô-nio, à frente do candidato do DEM.

Detalhe – Em relação à pesquisa, um detalhe signi-ficativo serve de consolo para quem está atrás e de motivo de preocupação para quem está à frente: a primeira análise do humor do eleitorado foi feita numa fase fria da campanha, que somente agora começa a esquentar. E antes do início do horário eleitoral gratui-to de rádio e TV.

Hora-Hora

Editorial

Dinheiro tem! O que falta, então?

Ao contrário do que parece, não se trata do início de uma análise sobre a administração pública estadual amapa-ense, mas sim sobre a si-tuação do esporte nacio-nal, neste apagar das luzes dos Jogos Olímpi-cos de Londres.

Nunca o Brasil investiu tanto em esportes como atualmente. Segundo le-vantamento feito por UOL Esportes, nos últimos quatro anos, que caracte-rizam um ciclo olímpico, foram investidos no País cerca de R$ 2,1 bilhões nas mais diferentes mo-dalidades esportivas. Quase o dobro dos pouco mais de R$ 1,2 bilhão in-vestidos no ciclo anterior, que levou nossos atletas aos Jogos de Pequim.

O levantamento leva em consideração diversas fontes de injeção de re-cursos, incluindo as ver-bas provenientes da Lei Piva, que destina dinheiro das loterias para o espor-te; os patrocínios de esta-tais a confederações; a Lei de Incentivo ao Esporte, que usa a renúncia fiscal para estimular investi-mento privado; e projetos do Ministério do Esporte.

Apesar do investimento dobrado, o resultado es-tagnou. Em Londres, fica-mos no mesmíssimo nível de Pequim. E nos dois ca-sos, abaixo do resultado dos jogos de Atlanta, nos Estados, nossa melhor marca até hoje.

O que mostra que, como foi dito no inicio, além do dinheiro, falta algo mais ao Brasil.

E para não ficar preso apenas à análise dos jo-gos olímpicos, pois so-

bram analistas para tal, esta realidade pode ser transferida a outros seg-mentos da vida pública nacional. Na saúde, por exemplo, não dá para di-zer que o grande proble-ma é a falta de dinheiro. Assim como não é na educação, na segurança pública, na infra-estrutura.

E, para falar a verdade, limitações de recursos nunca foram impedi-mento para se conseguir alcançar resultados. Ad-ministradores públicos têm, necessariamente, que conviver com recur-sos escassos, para aten-der demandas sempre crescentes.

Muitas vezes, a abun-dância de recursos serve apenas para evidenciar a incapacidade administra-tiva, traduzida pela falta de estratégias claras, pela inexistência de objetivos e metas estabelecidas com racionalidade e com base em premissas bem fundamentadas. O que acaba, no final das con-tas, redundando em des-perdício de recursos pre-ciosos.

Ou seja, é evidente a necessidade de dispor de recursos para realizar ações e alcançar resulta-dos desejados pela socie-dade. Contudo, os recur-sos precisam ser investidos a partir de um planejamento bem feito, consistente e com o qual os gestores e todos os colaboradores estejam comprometidos.

Apesar de se tratarem de situações diferentes, no esporte como em quase todas as demais áreas da vida pública bra-sileira, cabe dizer que di-nheiro tem, o que falta é realmente boa gestão.

Dinheiro e outras necessidadesHoje a festas é para re-

verenciar uma das importantes colunas

da família – o pai.Mesmo assumindo no-

vos papéis nos tempos de hoje, o pai é um autodida-ta.

Não tem escola para pai. Mesmo assim ele, desde

sedo sai pelo mundo, às vezes em segredo, procu-rando saber como é para ser pai.

Os colegas, os amigos, que também pouco ou nada sabem, são os seus primeiros orientadores. Na escola os jovens, mes-mo sem saber, fazem de tudo para aparentar co-nhecimento sobre tudo, mesmo que de nada saiba.

Sabe que tem amor, amizade, namoro, sexo, sabe uma porção de coisa, as define, segundo os seus conceitos, detalhadamen-te, mas entre aqueles cole-gas e aqueles amigos.

Como o tempo não para, o futuro pai vai des-cobrindo, sem ajuda de ninguém, que os seus conceitos sobre amor,

amizade, namoro e sexo, que também descobre que precisavam de corre-ções as quais se esforça muito para fazê-las.

Já vivendo adolescência e com as primeiras experi-ências sobre namoro, amor, amizade e sexo, al-gumas frustrantes, perce-be que precisa de um mí-nimo de informação.

Antes, sem a internet, continuava se aconselhan-do diretamente com os amigos e os colegas. Ago-ra, com a internet, procura informações, vê as experi-ências, imagina senti-las e depois, mostrando-se co-nhecedor da “matéria” conversa com os mais ve-lhos – ainda colegas ou amigos -, para afinar os conceitos que havia feito a partir dos elementos co-lhidos nas redes sociais.

Mas nem todos têm à sua disposição, ou mesmo o costume de pesquisar qualquer assunto na inter-net. Nesse caso a método adotado pelo jovem é o tradicional.

Na fase adulta ou um

Dia dos PaisRODOLFO [email protected]

pouco antes, o futuro pai sente-se pronto para bus-car as suas parceiras, para, dentre elas escolher aque-la com a qual aprendeu que vai dividir os espaços mais próximos de suas vi-das.

Vêm os filhos, nestes tempos em número me-nor do que antes, não que o pai tenha aprendido al-guma coisa diferente de antes, uma vez que fre-qüentaram a mesma esco-la – a da vida -, mas por-que entraram no leque de informações, outras mo-delos de família.

Nesse momento, quan-do os filhos ainda estão começando a viver, o pai só é reconhecido porque tem os filhos. Quando os filhos chegam aos sete anos, que os deixa na es-cola, vai às reuniões de pais e mestres, leva para o cinema, oferece o lazer, a pizza, senta à mesa com eles, então nesse momen-to o pai existe porque está sendo avaliado o talento que tem para exercer o papel de pai.

E que bom ser reconhe-cido pelo filho como pai, como um das colunas da família, ficando claro que

o tripé pai, mãe e filhos constituem a organização primária da sociedade e que, quando bem forte a relação, maior contribui-ção para todos os da famí-lia: ascendentes, descen-dentes e colaterais.

E hoje é o dia de colocar de frente para todos, aquela coluna, aquele au-todidata, aquele esforçado aprendiz da vida, que ago-ra está na berlinda, sendo avaliado e homenageado.

Quem pode avaliar um pai é o seu filho!

Os outros podem dar uma opinião, dar informa-ções e até intrometer-se, mas quem sabe o tama-nho da homenagem que o pai deve receber é o filho, ou são os filhos.

Por isso, hoje, para to-dos os pais que tiverem a oportunidade de serem reconhecidos pelos filhos, ver-se amado por eles, até paparicados, são mereci-dos os parabéns e que se-jam felizes, pois garanti-ram a continuação da espécie e preparam o ca-minho para os futuros pais que, mesmo ainda não sa-bendo, serão a coluna in-dispensável das futuras famílias.

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Classidia - 12 Pag.

Esportes - C1, C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3Social Click JD - D4Economia - E1, E2, E3, E4

Índice

Edição número7978

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson Carlos Nogueira CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

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José Arcângelo Pinto Pereira

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Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

Neurociência, gestão de pessoas e negócios: Uma coisa só!

VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Utilizo a neurociência há cinco anos em meus trabalhos e hoje afirmo

com convicção:- Os profissionais que não

respeitarem a utilização da neurociência na área de hu-manas, negócios e educação, estarão fadados ao fracasso e por quê?

- A expressão; “Somos dife-rentes”, que geralmente utili-zamos para explicar o insu-cesso de algumas pessoas. Não só é uma frase obsoleta, apesar de real, mas não ex-plica o que de fato acontece com cada indivíduo.

Não apenas somos diferen-tes, mas, REAGIMOS diferen-temente aos estímulos que recebemos e é exatamente pela nossa constituição neu-ral que o desenvolvimento de profissionais em um gru-po não pode ser linear.

Temos que respeitar o funcionamento do cérebro em absolutamente TUDO, exemplo:

- Se ficamos estressados, o consumo de oxigênio e gli-cose, interfere na memória recente, o que impacta o in-divíduo de aprender coisas novas, portanto ele não irá ASSIMILAR nesta situação e nem estará propenso a rece-ber feedback ou qualquer tipo de orientação, pois não responderá de forma eficaz

ao que lhe foi apresentado.

Minha palestra para o GO-VERNO DO ESTADO DO CE-ARÁ em2010 já vendia a idéia da felicidade e desem-penho atrelada ao uso e res-peito das nossas funções ce-rebrais.Isto por que minha inquietação como profissio-nal não aceita colocar seres humanos em um pacote só e achar que vamos reagir da mesma forma.

É a neurociência a favor do nosso desenvolvimento.

Interessante é saber que muitos educadores achavam que na época “eu inventava coisas”, agora amplamente divulgada pelas maiores re-vistas de gestão e livros em-presariais irão se apegar ao “boom” de informações científicas para explicar o que “sempre esteve lá”, no cérebro!

Existe uma “tendência mental”, para cada ser hu-mano, com uma disposição fisiológica diferenciada e que precisa ser respeitada para que consigamos extrair os melhores resultados de cada pessoa.

Será que você sabe por que na ultima reunião, aquele brilhante colabora-dor não compreendeu o que você disse?

- Provavelmente por que

estava pensando nas ativi-dades que deixou de realizar para estar “naquela reunião” que para “ele”, não fazia o menor sentido.

O cérebro não pode focar mais de uma tarefa ao mes-mo tempo, por que é um processador sequencial, apesar de saber que pode-mos “executar” várias ativi-dades, estou falando de “concentração”.

Pessoas rápidas aparente-mente cometem quatro ve-zes mais erros do que as do tipo “lento”.

Não há como julgar sem conhecer a eficácia de cada cérebro, o que precisamos saber é que os rótulos que colocamos nas pessoas po-dem cegar a nossa visão en-quanto gestor e deixar de compreendermos que ali pode habitar uma mente brilhante.

Não são as pessoas que possuem limitações nas em-presas.

São as empresas que pos-suem limitações para lidar com as departamentaliza-ções de cada cérebro. Não sabem como extrair o me-lhor das pessoas e continu-am acreditando ingenua-mente que colocar todos numa sala e dar “aulas” com o mesmo método fará com que “todos” possam perfor-mar igualmente.

Ora, se possuímos inteli-gências múltiplas, provavel-mente o indivíduo A que não

possui inteligência interpes-soal desenvolvida, não terá o mesmo rendimento que B, que possui ampla inteligên-cia interpessoal.

E agora, como desenvolver um programa de desenvolvi-mento que contemple a to-dos os tipos de cérebros?

Esta pergunta requer um desenho específico e abor-dagem específica para cada situação.

Na verdade o que vejo é a falta de um método assertivo para lidar com as pessoas, acham que a simples comu-nicação eficaz resolve tudo!

Pois bem: Não resolve!O MIT (Massachusetts Insti-

tute Technology) respeita e segue os fundamentos da neurociência há anos. Eno nosso país, empresas ficam-presas aos “ensinamentos de líderes” globais que utilizam as tais palestras - show (que nada contribui para o desen-volvimento sustentável de pessoas) para profunda exi-bição do que deu certo, o que não deu ninguém conta!

Se você não sabe o que acontece com o neurônio de uma pessoa na área da to-mada de decisão, cada vez que recebe uma crítica, você precisa urgentemente des-cobrir, pois para adiantar a sua busca, afirmo que ele será capaz de gerar 20% a mais de idéias do que aquele cara que nunca é criticado por nada!

Excelente reflexão!

Page 3: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

A3JD GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012

“Estratégia - O resultado da pesquisa do Ibope, di-vulgado na última sexta--feira, pela TV Amapá, le-vou a militância do PSB a montar nova estratégia de campanha. Afinal de contas, o que fazer para Cristina Almeida diminuir a rejeição e ultrapassar Roberto Góes?

Reunião - Logo após a publicação do resultado, a reunião da cúpula socia-lista aconteceu em uma residência localizada na Ernestino Borges, entre as ruas Leopoldo e Jovino. Lá, tentaram encontrar to-das as explicações possí-veis para o fraco desem-penho de Cristina.

Mais reunião – Enquanto isso, na casa da própria candidata Cristina Almei-da, outros militantes ten-taram encontrar uma fór-mula para diminuir sua rejeição junto ao eleitora-do. Há até quem tenha sugerido: retornar ao anti-go visual.

Respingando - O certo é que Cristina Almeida é o tipo de política que a meu ver é muito carismática. Até a considero como uma das deputadas esta-duais mais atuantes do parlamento. Porém, as trapalhadas do governo Camilo estejam respin-gando em sua campanha.

”Preparo – Já o candidato Roberto Góes (PDT) pre-cisará de muito preparo físico político para man-ter-se à frente das pesqui-sas. A pesquisa publicada é o tipo de coisa que pode mudar da noite para o dia, situação que já esta-mos acostumados a ver nas eleições anteriores.

Rejeição – Vale destacar que a rejeição de Roberto Góes é diferente, apenas, seis pontos percentuais de Cristina Almeida. Como a margem de erro da pesquisa é de 4%, há quem diga que a rejeição de ambos os candidatos seja um empate técnico.

Empate – Um outro dado que chamou a atenção é a preferência do eleitor quanto aos candidatos Milhomem (PCdoB) e Ge-nival Cruz (PSTU). Ambos acumulam 1% na pesqui-sa. E olha que Milhomem já tem anos de mandato. Enquanto Genival apenas foi representante dos ro-doviários.

Desempenho - Já Clécio Luis (PSOL), vem demons-trando bom desempenho. Porém, pelo o que se ob-serva, as últimas tuitadas dadas por sua ex-esposa deve ter tido influência

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspasnos números que lhe co-locam em terceiro lugar. Isso também pode ter in-fluência em seu percentu-al de rejeição.

Muito cuidado - Só sei di-zer é que a corrida agora que começou. Todas as coordenações políticas dos partidos devem estar daqui para frente em esta-do de alerta 24 horas. Pois, qualquer deslize pode re-presentar rejeição a mais ou eleitores a menos.

Devagar - Talvez no final do mês o clima eleitoral esquente um pouco mais. Porém, até então tudo ainda é gelado. A soma de “brancos” ou “nulos” e “não sabem” aparece ain-da com um alto percentu-al na preferência dos elei-tores. É até mesmo maior do que o segundo candi-dato colocado nas pes-quisas.

Holofotes - Os números mostram que o “povão” não está muito interessa-do em associar a impor-tância de se escolher cer-to com a redução do prazo das eleições. So-mente com o início da propaganda eleitoral, no dia 21, é que o interesse vai aumentar. Enquanto isso, muita coisa ainda corre longe dos holofotes públicos.

Até amanhã...

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Exame cardiológico virtual pode ser realizado no AmapáPacientes agora contam com acompanhamento à distância

Pela primeira vez no Amapá, pacientes com problemas cardíacos

podem fazer exames e ter o monitoramento a dis-tância por especialistas de centros avançados de me-dicina no Brasil e outros países. A Telemedicina está em uso a partir desta semana com todas as suas vantagens, como o acom-panhamento em tempo real por profissinais do Sí-rio Libanês, USP e até dos Estados Unidos e a redu-ção do tempo de espera pelo diagnóstico. Estes serviços, antes só existen-tes em outras regiões, foi

resultado de um alto in-vestimento e continuidade do plano de modernização dos serviços hospitalares para atender a população.

O neurologista Alejandro Cadena, responsável pela inovação, explica que no momento em que o pa-ciente estiver fazendo o exame, a imagem estará sendo transmitida em tem-po real para um dos 15 es-pecialistas do Virtual Heart,em São Paulo, Brasília ou Harvard, que fazem o acompanhamento virtual. No tempo máximo de 30 minutos, o resultado é en-caminhado.

O aparelho multidetec-tor, relatado pelo neurolo-gista, realiza 64 cortes do corpo humano por segun-do, por isso é capaz de re-gistrar o movimento do coração humano.

A inovação foi divida com especialistas em diversas áreas da cardilogia que atuam no Amapá. Na noite da última sexta-feira, 10, médicos se reuniram no auditório da Inneuro para o primeiro passo que está colocando o estado na rota de unidades modelos. Os equipamentos tornaram o Amapá no quinto do Brasil a oferecer o atendimento.

Quem tentou acessar o site do Tribu-nal de Contas do Estado (TCE/AP), ontem, não conseguiu. Em vez de

abrir a página inicial, o internalta era con-duzido para uma página que continha a seguinte frase: “Valorizamos quem cuida de nós! Em solidariedade aos profressores e Policiais Federais! Estamos com vocês, a luta continua!”.

Nada mais foi explicado a não ser o que os especialistas em computação quiseram colocar. Em um dos desenhos observados na tela, observou-se a assinatura do grupo hacker Anonymous, considerado um dos maiores e mais ativos da atualidade.

Quem sãoNos últimos meses, o grupo Anony-

mous faz ataques a páginas de governos, instituições financeiras e órgãos públicos

de diversos países, inclusive o Brasil. O site do Banco Central brasileiro foi a úl-

tima vítima da versão brasileira do grupo, nesta sexta-feira. Os ataques sucederam uma série de outras ações contra bancos do país esta semana.

Por volta das 10h10 o grupo colocou no Twitter que o site do BC seria alvo de um ataque de “teste para calibrar as nossas ar-mas”. Logo em seguida, a página não car-regava. Pouco depois, voltou a carregar normalmente.

Procurado, o BC ainda não tem uma po-sição oficial. Desde a segunda-feira o mes-mo grupo tem clamado a autoria de ata-ques a páginas de bancos.

Na segunda-feira foi o site do Itaú, e, nos dias seguintes, Bradesco, Banco do Brasil e HSBC sofreram problemas, este último inclusive com sua página global.

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

A pedra filosofal

Certa vez, um alquimis-ta decidiu gastar toda a sua vida em busca

da pedra filosofal, isto é, aquela única e raríssima pedra que, assim ele acre-ditava, tinha o poder de transformar em ouro os objetos de ferro.

– Vou experimentar com todas as pedras da terra – ele dizia – com certeza en-contrarei a pedra que es-tou procurando.

No início pensava que fosse uma coisa simples e começou a sua busca, cheio de energia e de con-fiança. Amarrou uma cor-rente de ferro na cintura e com ela tocava todas as pedras que encontrava no caminho. Andou muito, em todas as direções e em todos os lugares. Quando encontrava uma pedra, pegava-a na mão e a toca-va com a corrente de ferro. Esse gesto tinha se torna-do toda a sua vida e o re-petia continuamente.

Assim passaram os anos e o alquimista já estava bem velho e cansado, qua-se uma sombra que cami-nhava. Aqueles que o en-contravam naquelas condições, achavam que ele tinha enlouquecido. Certo dia, porém, quando passava por um vilarejo, um menino se aproximou dele e lhe perguntou:

- Senhor, onde encon-trou a corrente de ouro que tem na cintura?

O alquimista estreme-ceu: a corrente que antes era de ferro, agora era mesmo de ouro e resplan-decia nos seus flancos. Não era devaneio. Era ouro mesmo, mas qual pedra havia realizado aquela transformação? Quando? Onde? Desesperado, ba-teu na sua cabeça. Estava tão acostumado a tocar as pedras com a corrente de ferro, que nem tinha nota-do a transformação. Tinha encontrado a pedra filoso-fal e a tinha perdido. De

cabeça baixa, retomou o seu caminho. Estava mais encurvado do que antes, e o seu coração mais cansa-do do que ele mesmo. A noite estava chegando.

Domingo passado, Jesus nos convidava a procurar o alimento que “permanece até a vida eterna”; e ele mesmo se oferecia como alimento. Neste domingo, repete para nós que ele é “o pão da vida” e que “quem comer deste pão viverá eternamente”. Até quem participou apenas do catecismo da Primeira Comunhão entende que Jesus está falando da Eu-caristia, o pão-carne e o vinho-sangue. Nos sinais do pão e do vinho, ele continua a nos doar a sua vida para que nós possa-mos “ter parte” com ele. A vida eterna, na qual nós cristão acreditamos, so-mente pode ser a vida de Jesus, porque só ele, res-suscitado, pode nos ga-rantir esta vida.

Este desejo de vida está dentro de nós, dirige a nossa existência. Procura-mos sempre algo melhor, que nos permita sair de uma situação para alcan-çar outra que, justamente, julgamos mais favorável. Por isso, lutamos a vida in-teira: para ganhar mais, para sermos mais famosos, para termos mais seguran-ça – sobretudo financeira - em nossa vida. Brigamos para não morrer, mesmo sabendo que este dia che-gará para todos.

O que tem a ver Jesus Eucaristia com essa nossa busca incansável? Não posso, neste momento, deixar de pensar em tantos adultos e jovens que pas-saram pela nossa cateque-se e receberam Jesus Euca-ristia na Primeira Comunhão. Para alguns, infelizmente, foi a primeira e a última, porque pensa-ram cumprir uma obriga-ção social, ou algo seme-

lhante. Talvez um costume familiar herdado do passado e nada mais. Passada a empolgação de criança, tomaram outros rumos na vida. Tinham em mãos o segredo da vida eterna e o perderam. Mas existem também ou-tros cristãos, católicos, que ainda participam da Missa, mas não sentem desejo de se alimentar com Jesus Eucaristia. Têm o Pão da Vida à sua fren-te, mas pensam em satis-fazer a própria fome de vida e a p rópria sede de Deus de outras formas.

Ainda não entendemos que Jesus quer transfor-mar a nossa vida mortal em vida eterna, simples-mente nos alimentando com o seu amor. Ele, que doou a sua vida, quer nos conduzir a doarmos a nossa. Ele quer nos ajudar a transformar as nossas lágrimas em oferendas e as nossas alegrias em fra-ternidade. Junto com o amor dele, todo gesto de amor humano ganha va-lor eterno. Nada feito por amor ficará perdido.

Aprender a doar a vida é um “caminho longo”, mas com a Eucaristia, o alimento que não perece, as forças se multiplicam e as esperanças se tornam certezas.

Coitado! O alquimista que havia encontrado a pedra filosofal, na sua dis-tração, a tinha perdido. Acontece ainda hoje com a Eucaristia.

No dia dos pais, pedi-mos a todos eles um bom exemplo para os seus fi-lhos. A nossa maneira de agir, trabalhar e nos rela-cionar, revela o que nós realmente buscamos na vida. Todo pai é uma refe-rência para os seus filhos. Não deve se esconder; essa é uma honra e uma responsabilidade ao mes-mo tempo. Se lhes mos-trar o caminho certo os conduzirá até a vida eter-na. Bem alimentados com o único Pão da Vida: Jesus Eucaristia.

Nesta semana tive a honra de contribuir com o planejamento

estratégico da Caixa Eco-nômica Federal no Amapá, a convite da superinten-dente da Instituição no Es-tado, Maria Celeste Teixei-ra, e do gerente regional, Célio Lopes, oportunidade em que debatemos a con-juntura e os cenários que se vislumbram na econo-mia local.

Um dos aspectos que mais me chamou a aten-ção foi o excelente desem-penho global da Caixa no primeiro semestre deste ano, com um lucro de qua-se 3 bilhões de reais, o maior da história e que re-presenta um crescimento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. Desde março deste ano a Instituição as-sumiu o terceiro lugar em volume de crédito, supe-rando o Bradesco e se po-sicionando atrás apenas do Banco do Brasil e do Itaú Unibanco.

Para Jorge Hereda, pre-sidente da Caixa, a perfor-mance tem uma explica-ção clara e simples: “a Caixa conseguiu compro-

var com este resultado que é possível reduzir ju-ros, aumentar a base de clientes, aumentar a ofer-ta de crédito, manter a inadimplência sob con-trole e até cair um pouco, manter a qualidade da carteira e ter o maior lucro da história do banco” conforme declarou em entrevista ao portal G1. Ele prossegue afirmando que: “em time que está ganhando não mexe”, e que a estratégia perma-necerá a mesma.

De fato, a Caixa ampliou em percentuais elevadís-simos o crédito para pes-soa física, para pessoas jurídicas e para habitação, sem que tal expansão au-mentasse o nível de inadimplência, que até caiu, de 2,12 para 2,04%. Também cresceu a capta-ção de poupança e as contas correntes de pes-soas físicas e jurídicas em um ritmo muito superior ao do mercado.

Cabe relembrar que a política decidida do Go-verno Federal em reduzir os juros, a partir da queda da taxa básica Selic e o de induzir a Caixa Econômica

A Caixa Econômica e os juros baixos

CHARLES CHELALAEconomista

Site do Tribunal de Contas do Amapá é alvo de hackeres

e o Banco do Brasil a ofe-recer opções de crédito barato no mercado foi muito criticada por analis-tas que viram a medida como temerária e que afe-taria o desempenho das instituições. Daí que os re-sultados da Caixa contra-diz aquela expectativa tendenciosa, demons-trando que os juros bai-xos são bons tanto para o tomador, quanto para a economia que reaquece e, sobretudo, para o ban-co que os oferece. O de-sempenho também serve para revelar que, prova-velmente, a banca privada mantenha os spreads tão elevados (diferença entre taxas de captação e em-préstimo) por meio da condenável prática de oli-gopólio.

Como o cenário interna-cional da crise econômica deve se manter por um período relativamente longo e diante da consta-tação de que o mercado interno do Brasil ainda possui certo dinamismo, seria desejável que os de-mais bancos se espelhas-sem no exemplo da Caixa e do Banco do Brasil e também reduzissem de fato (e não para “inglês ver”) as taxas praticadas no mercado.

Page 4: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

A4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012EspecialEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

No dia 7 de outubro o eleitor nacional terá oportunidade de vo-

tar duas vezes, uma para escolher o Prefeito e o Vi-ce-Prefeito dos municípios e outra para escolher os vereadores para as Câma-ras Municipais de cada Município.No Estado do Amapá são

16 municípios e o eleitor vai escolher 16 prefeitos e 16 vice-prefeitos na pri-meira votação e escolher os vereadores na segunda votação. É por isso que as eleições municipais são di-vididas em duas eleições bem distintas: uma Eleição Majoritária (para escolher os prefeitos) e uma Eleição Proporcional (para esco-lher os vereadores).Quando da apuração das

eleições municipais se divi-de o comportamento do eleitor em condições de votar, inicialmente, em dois grupos: os que compare-cem para votar e os que não comparecem para vo-tar. Os que não compare-cem para votar constituem o grupo que se absteve de votar, seja pela razão que for, e constitui a Abstenção da Eleição. No Estado do Amapá a abstenção tem se comportado dentre de uma faixa muito estreita em uma média de 14,15% do total de eleitores aptos. Em Macapá, pro exemplo, a abstenção fica em torno de 14,00%.No Município de Macapá,

por exemplo, estão inscri-tos e aptos para votar 253.365 eleitores e normal esperar que, pelo menos, 35.471 eleitores não com-pareçam para votar, ou seja, 14%. Os outros 217.894 eleito-

res são esperados nas se-ções eleitorais para votar, correspondendo a 86% do total de eleitores inscritos.

Eleições majoritáriasOs eleitores que compa-

recerem para votar nas

Eleições Majoritárias têm 3(três) escolha para fazer: 1) votar em um dos candi-datos ao cargo de Prefeito Municipal (voto nominal); 2) votar em branco; 3) ou anular o voto.Se, para efeito de análise

e à guisa de exemplo, tra-balharmos os números do Município de Macapá apu-rados nas eleições munici-pais de 2008, poderemos extrapolar as referências numéricas e obter núme-ros importantes para as eleições de 2012.É importante considerar o

conceito de voto válido que corresponde ao voto do total de eleitores que comparecem para votar descontados os votos da-queles eleitores que votam nulo ou em branco.Na Eleição Majoritária de

2008, em Macapá, o per-centual de votos nulos (3,02%) somado com o to-tal de votos em branco (1,00), tendo como base o total de eleitores que com-pareceram para votar, che-gou a 4,02%, muito próxi-ma da média histórica das 5 últimas eleições realiza-das em Macapá.Se mantida essa média, o

total de votos válidos será apurado pela diferença en-tre os 217.894 eleitores que são esperados nas ur-nas e os que votaram em branco ou anularam o voto (8.760 eleitores), o que cor-responde a, aproximada-mente, 209.134 votos, cha-mados votos válidos.Macapá é o único municí-

pio do Estado no qual pode haver segundo turno, con-siderando que o número de eleitores aptos ultrapas-sa 200.000. Nesse caso o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos + 1 voto, será considerado vencedor no primeiro tur-no, caso nenhum candida-to obtenha essa condição, haverá uma nova eleição, em segundo turno de vota-ção, no último domingo de outubro, no dia 28, perma-necendo como postulantes ao cargo de prefeito ape-nas os dois candidatos

mais votados.Então para que um candi-

dato vença a eleição para prefeito de Macapá, no pri-meiro turno de votação, esse candidato precisa ob-ter 104.568 ou mais votos, ou seja, 104.567 (metade dos votos válidos) + 1 voto.

Eleições proporcionaisOs eleitores que compa-

recerem para votar nas Eleições Proporcionais te-rão 4 escolhas para fazer na hora de decidir o voto: 1) votar em um dos candi-datos a vereador; 2) votar em um dos partidos que estão disputando as elei-ções para vereador; 3) anu-lar o voto; ou 4) votar em branco.Além da nomenclatura

utilizada nas eleições ma-joritárias que se repetem nas eleições proporcionais, para chegar ao conceito de voto válido, precisa ser considerado o chamado voto de legenda, quanto o eleitor escolhe como op-ção, votar no partido.Assem o voto válido é ob-

tido da equação: (total de votos nominais + total de votos de legenda) menos (total de votos nulos + to-tal de votos brancos).Pela hipótese já posta

para as eleições de 2012, com abstenção de 14% (35.471 eleitores), o total de votos válidos será calcula-do da seguinte maneira:Votos válidos = (votos

nominais + votos de le-genda) – (votos brancos + votos nulos)Nas eleições proporcio-

nais os votos brancos e os votos nulos têm impacto diferente no total de votos válidos, principalmente com relação aos votos nu-los. São os seguintes os percentuais tomando por base o total do compareci-mento:1º) votos nulos: 1,49%2º) votos em branco:

1,57%Assim têm os seguintes

números para o Município de Macapá:a) Total de eleitores ap-

tos: 253.365

b) Abstenção esperada: 35.471c) Votos nulos: 3.246d) Votos em branco: 3.421

Votos válidos = 253.365 – 35.471 – 3.246 – 3.421 = 211.227 votos

Cálculo do quociente eleitoral

O cálculo do quociente eleitoral depende do nú-mero de votos válidos e do número de vagas que são oferecidas na Câmara Mu-nicipal.No caso de Macapá, o

provável número de votos válidos nas eleições de 2012 deve ficar próximo de 211.227 votos e são ofere-cidas aos candidatos 23 (vinte e três) vagas na Câ-mara Municipal. O quo-ciente eleitoral é encontra-do pela divisão entre o número de votos válidos pelo número de vagas na câmara.Para concorrer aos cargos

de vereadores à Câmara Municipal de Macapá os

partido políticos se aliaram em 8 (oito) coligações. En-tretanto, 3 (três) partidos decidiram concorrer às va-gas sem coligar.As coligações e os parti-

dos são os seguintes:01) Macapá Mais Forte

(PP/PSC/PHS/PT do B);02) Prá Macapá Seguir

Crescendo (PDT/PMDB/PSDC/PSD)03) Amor por Macapá

(PTN/PSB)04) Prá Melhorar Macapá

(PT/PPL)05) Democrata e Traba-

lhista (PTB/DEM/PRP)06) União Popular (PPS/

PRTB/PMN/PTC/PV)07) Unidade por Macapá

(PCB/PSOL)08) A Macapá que Quere-

mos (PRB/PC do B)09) PR (Partido não coli-

gado)10) PSTU (Partido não co-

ligado)11) PSDB (Partido não co-

ligado).Apenas para efeito de

exercício prático, vamos considerar ao invés de 11

unidades partidárias (8 co-ligações e 3 partidos) como é o caso real para as elei-ções de 2012 no Município de Macapá, como se fosse apenas 6 unidades partidá-rias.Bem treinado e simulan-

do o número total de votos para cada uma das unida-des partidárias, o leitor po-derá chegar ao provável resultado da eleição para vereador, no Município de Macapá, a partir da sequ-ência operacional abaixo.O mesmo procedimento

pode ser feito para qual-quer município. Basta si-mular o número de votos válidos e saber o número de cadeiras.No caso de Macapá, esta-

mos supondo:1) Nº de votos válidos:

211.227 votos;2) Nº de vagas na Câma-

ra: 23;3) Nº de unidades parti-

dárias: 5 (ao invés de 11, mas pode fazer para 11).As operações são as se-

guintes:

RODOLFO JUAREZDa Redação

Simulação feita pelo Jornal do Dia pretende contribuir com os candidatos, os partidos, as coligações e o eleitor para que entendam como vão ser preenchidas as 23 vagas para vereador de Macapá

Quociente nas eleições: veja como serão escolhidos os próximos vereadores

Nestas eleições, 217.894 eleitores são esperados nas seções eleitorais para votar

Page 5: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

A5JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

A pressa de SarneyJosé Sarney quer fazer da reforma do Código Penal

a sua última marca na despedida da cúpula do Po-der, em Janeiro. Ele pediu à comissão especial a vo-tação do pacote até o fim do ano. Mas os senadores temem a reação popular. Enquanto uma turma de juristas debateu o assunto por sete meses, os con-gressistas terão apenas três meses para discutir po-lêmicas que ficaram engavetadas por 72 anos, como a redução da maioridade penal, a eutanásia, descri-minalização das drogas e aborto, criminalização do Jogo do Bicho etc.

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

PrazosNa quinta-feira, após

encontro com Sarney, o ministro Gilson Dipp (STJ) disse à coluna que o Senado saberá cuidar do assunto apesar do curto prazo.

O romancistaSarney não disputa

mais eleição em 2014, quando encerra o man-dato e a vida política. Aí parte para outro projeto de eleição: a presidência da ABL, no Rio.

E o povo?O PSDB cobra da presidente Dilma a sanção da

MP 563/12 com a emenda apresentada pelo lí-der tucano, deputado Bruno Araújo (PE), que zera os tributos federais da cesta básica e reduz o custo em 15%. Por ora, o governo só anunciou dois pacotes de isenção tributária para monta-doras e setor produtivo, beneficiando os em-presários.

Poder & MPBO deputado e edu-

cador Newton Lima (PT-SP) apresentou Moção de Louvor pelos 70 anos de Ca-etano Veloso. Quem vai gostar é o presi-dente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que é fã da MPB e de Fagner, que plagiava para cantar quando adolescente.

Homens ao mar!Depois de tanto

anunciado pelo go-verno, há anos, a Ma-rinha iniciou no fim de Julho o projeto de engenharia do nosso submarino nuclear. É porque acabam de chegar do treina-mento na França os engenheiros que passaram um ano lá.

Afogamento... O novo submarino é

sonho de anos da Ar-mada. A construção é uma forma de apa-gar o vergonhoso naufrágio do subma-rino Toneleros na Praça XVI, no Rio.

... de carreiraAliás, submetidos a

tribunal militar, os marinheiros que es-tavam de plantão no caso Toneleros afun-daram com ele seus sonhos de patentes na Marinha.

Plano$A Câmara sofre

pressão dos planos de saúde para não votar este ano o rela-tório do novo marco regulatório da saúde suplementar. En-quanto isso, cerca de 10 mil processos de reclamação contra os planos foram para o arquivo na ANS.

$aúde Quem lembra é o

deputado Mandetta (DEM-MS), presiden-

te da Comissão de Seguridade Social: a lei beneficiou os grandes planos de saúde. Eram 2.200 há 10 anos. Hoje, são menos de mil. Os que funcionam.

A falta de DuvanierA morte do secretá-

rio de Recursos Hu-manos do Ministério do Planejamento , Duvanier Ferreira, fez desandar a relação com os servidores fe-derais. Era ele quem dialogava com as ca-tegorias hoje em greve e controlava a situação. Não e nãoA ministra Miriam

Belchior, do Planeja-mento, cansou de dialogar com as ca-tegorias. Fez levanta-mento de reajustes na última década para cada classe em greve e mostrou que o governo está com saldo no limite.

Pedala, cidadãoEm Santa Rita do

Sapucaí (MG), a pra-ça principal é ilumi-nada com energia gerada há poucos metros dali, por... 22 presos que pedalam em bicicletas instala-das na cela.

Epa, epaA Câmara aprovou,

em votação simbóli-ca, projeto de Lei 4.668/04, do ministro da Justiça, José Car-dozo, que retira a va-diagem da Lei de Contravenções Pe-nais.

Ponto Final‘O maior problema

do Brasil é a impuni-dade’ De José Alen-car, então vice-presi-dente da República, para este repórter em 2010.

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

UrgênciaNa quarta, meia dúzia de senadores, como o presi-

dente da CCJ, Eunício Oliveira (PMDB-CE), entrou a noite debatendo o cronograma. As eleições podem melar tudo.

TSE estabelece regras para uso das ferramentas digitais

Marco Aurélio Mello: “depois que STF decide, não há a quem recorrer”

Juiz eleitoral em SC determina que Facebook saia do ar por 24h

Ministro do STF concorda com a tese de Márcio Thomaz Bastos de que os réus não terão chance de recurso se forem condenados

No dia 26 de julho, o juiz eleitoral Luiz Fe-lipe Siegert Schuch

expediu uma liminar man-dando o site retirar do ar a página “Reage Praia Mole”, de crítica a um projeto tu-rístico em Florianópolis. Quem fez o pedido foi o

vereador Dalmo Meneses (PP), candidato à reeleição que se sentiu prejudicado pelo conteúdo veiculado de maneira anônima na comunidade. Segundo a Justiça Eleito-

ral, a ordem foi desobede-cida. Na última quinta-fei-

ra (9), em nova decisão, Schuch mandou suspen-der o Facebook no país e deixar no site apenas um aviso informando estar “inoperante por descum-primento da lei eleitoral”. Em sua primeira decisão,

o juiz citou uma resolução do Tribunal Superior Elei-toral que “veda o anoni-mato” em propagandas no período de campanha. “Sem identificação do

responsável pelas mani-festação das opiniões ali publicadas, estão noticia-dos fatos e julgamentos pessoais depreciativos”, escreveu Schuch sobre a comunidade. A ordem afirma que o

cumprimento deve ocorrer

a partir da notificação do Facebook. Na rede social, nesta sexta-feira, é possí-vel encontrar uma comu-nidade chamada “Reage Praia Mole 2”, em que os responsáveis reclamam da desativação da página ori-ginal. A reportagem não conseguiu localizar o vere-ador Dalmo Meneses. Outro lado A representação do Face-

book no Brasil informou que “está em contato com a Justiça Eleitoral a respei-to deste assunto e que tem procedimentos imple-mentados para lidar com questões relacionadas com propaganda eleito-ral”. A rede tem 37 mi-lhões de usuários no Brasil.

Os candidatos que optaram por fazer uso das ferramen-

tas sociais nas eleições municipais, em qualquer lugar do Brasil, têm de se-guir algumas regras esta-belecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Em Sal-vador e cidades do inte-rior, a regulamentação das redes sociais está sob responsabilidade do Tri-bunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).O TRE disponibiliza em

seu site (www.tre-ba.jus.

br) uma cartilha da pro-paganda eleitoral con-tendo as regras que nor-matizam o funcionamento do setor.De acordo com o docu-

mento, os conteúdos das redes sociais podem ser gerados ou editados por candidatos, partidos ou coligações, ou de iniciati-va de qualquer pessoa. Mas, adverte, são proibi-das as propagandas pa-gas, o anonimato ou vei-culação de conteúdos relacionados a sítios de

pessoas jurídicas ou ór-gãos públicos.

Fiscalização A fiscalização das irre-

gularidades é realizada pela 19ª Zona do TRE-BA. De acordo com o órgão, qualquer denúncia pode ser feita pelo telefone (71) 3373-7367 ou e-mail [email protected]. “A fiscalização só será fei-ta se houver denúncia”, esclarece o técnico judici-ário Estácio Freire, da 19ª Zona.

Segundo o técnico, o candidato que cometer irregularidade receberá uma notificação, o mes-mo ocorrendo com o pro-vedor responsável por hospedar o perfil. O infra-tor tem até 48 horas para desativar a conta. Caso descumpra essa ordem, estará sujeito a multa que pode variar de R$ 5 mil a R$ 30 mil.As redes sociais estão

presentes na corrida elei-toral do Brasil desde as últimas eleições, em 2010.

O ministro do Supre-mo Tribunal Fede-ral, Marco Aurélio

Mello, concordou na últi-ma, 10, com a tese do ad-vogado Márcio Thomaz Bastos de que o julga-mento do mensalão nessa Corte é uma “bala de pra-ta”, onde os réus não te-rão a chance de recurso. Marco Aurélio, que não compareceu nesta sexta à sessão do julgamento do mensalão para participar do 5º Congresso Brasilei-ro de Sociedades de Ad-vogados, em São Paulo, lembrou que só três dos 38 réus da ação penal 470 teriam direito a foro privi-legiado. Em sua opinião, o processo poderia ser jul-gado em primeira instân-cia. “É (um julgamento de bala de prata). Depois que o Supremo decide, não há a quem recorrer”, disse o ministro aos jornalistas. “Não temos um Supremo de semideuses. Temos homens e mulheres que não podem errar”, co-

mentou o ministro duran-te a palestra.Mello disse que fez ques-

tão de participar do even-to, mesmo faltando ao jul-gamento em Brasília, porque já tinha um com-promisso assumido com os organizadores do con-gresso. O ministro afirmou que solicitou as gravações das defesas dos réus que se apresentaram nesta tarde em Brasília. Durante a palestra, o ministro de-fendeu que o STF tem de ser uma corte estritamen-te constitucional. “Não so-mos afeitos a instruir pro-cessos. Não somos afeitos a julgar processos crime”, afirmou.Com uma semana de jul-

gamento e longas sessões diárias, Mello reclamou da dedicação exclusiva do STF ao julgamento do pro-cesso do mensalão, dei-xando para trás outras 900 ações além dos 100 pro-cessos semanais que cada ministro recebe. “Eu me sinto exaurido de tanto

ouvir”, desabafou. “Imagi-ne o quanto é maçante ouvir a mesma coisa uma, duas, três vezes”, emen-dou o ministro, relembran-do que outros colegas já cochilaram durante a ses-são. Para o ministro, é pre-ciso rever esse modelo de julgamento. “Esse sistema não se coaduna mais. Pre-cisamos conciliar celerida-de e conteúdo”, propôs.O ministro revelou que já

foi cogitada a possibilida-de das sessões extras para garantir o calendário de julgamento do mensalão também pelas manhãs. “Só falta. Eu penso que é impraticável”, disse. Na avaliação dele, há grande possibilidade de o minis-tro Cezar Peluso não con-seguir votar e da corte não concluir o julgamento até o primeiro turno das elei-ções municipais deste ano. “Não sei quando termina-remos esse julgamento”, admitiu.O magistrado defendeu

ainda que sejam conside-

rados no julgamento to-das as provas levantadas pela CPI do Mensalão, di-ferentemente do seu cole-ga Celso de Melo. “Você julga considerando o todo e é o que vou fazer”, disse. O ministro disse que “se eu fosse leigo daria a con-tenda por empatada” mas que como magistrado não vai julgar a ação de acordo com as “paixões” políticas. “Não sei qual será o meu voto. Ele será de improvi-so”, adiantou o ministro. Mello disse ainda que deve começar a formular o seu voto a partir do voto do relator, o ministro Joa-quim Barbosa, e que espe-ra que o voto já traga a fi-xação das penas para os casos de condenação. Ao deixar o evento, Mello dis-se que é preciso votar com serenidade. “Nem parci-mônia, passando a mão na cabeça de quem cometeu desvio de atividade, nem justiçamento. Temos de decidir de acordo com o figurino legal”, ponderou.

Page 6: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 12 e 13 de agosto de 2012

Criados pelo mesmo “pai”, Bruno e Cavalieri se enfrentam pela primeira vez hoje

Atlético-MG testa sua força ofensiva contra o Vasco que não sofre gols há sete jogosPara superar o Vasco, o Atlético-MG aposta na força de seu ataque. O alvinegro mineiro marcou 26 gols em 14 jogos

O jogo de hoje no En-genhão colocará dois goleiros “ir-

mãos” em lados opostos. É assim que define Carlos Pracidelli, que pode ser considerado pai de Bruno e Diego Cavalieri, goleiros de Palmeiras e Fluminen-se, respectivamente. Esta será a primeira vez que os dois se enfrentam profis-sionalmente desde que iniciaram as respectivas carreiras. “Os goleiros da base sempre treinavam com os profissionais. Che-gou um momento em que fomos promovidos para o time de cima e pas-samos a trabalhar juntos também. A amizade co-meçou desde muito cedo

e tenho o Diego como um dos grandes amigos que eu construí no futebol”, disse o palmeirense ao site oficial, destacando que a amizade não teve pausa nem mesmo quan-do Cavalieri esteve no Li-verpool.“Conversamos muitas

vezes durante a semana. É uma amizade que ficou. Mesmo quando o Diego foi para a Inglaterra, nun-ca perdemos o contato. Além de termos vindo da mesma escola de goleiros do Palmeiras, temos os mesmos hábitos e costu-mes. Nossas famílias se conhecem desde quando começamos aqui. É um amigo e será um prazer

enfrentá-lo pela primeira vez”, completou o camisa 1. Bruno está no Palmeiras desde o dia 5 de julho de 1997, quando ainda tinha 13 anos. Ele fez a sua es-treia em 2008, na derrota por 3 a 1 diante do Vasco, na Copa Sul-Americana. Já Cavalieri chegou com a mesma idade ao Palestra Itália, em 1995. Em 2003, ele recebeu a primeira chance como titular em um amistoso contra o Rio Claro. Em 2005, no entan-to, se destacou por apro-veitar bem a fase de le-sões de Marcos. Com a ótima proposta do Liver-pool, acabou buscando espaço, sem sucesso, na Inglaterra.

Dono do melhor ata-que do Campeonato Brasileiro, com 26

gols marcados, ao lado do Fluminense, municiado por Ronaldinho Gaúcho, o Atlético-MG terá que supe-rar o bom momento de-fensivo do Vasco, neste do-

mingo. O time carioca não sofre gols há sete rodadas.E para superar a invenci-

bilidade vascaína, o Atléti-co-MG aposta na força de seu ataque, um dos pontos de destaque do time nesta temporada. O alvinegro mineiro marcou 26 gols em

14 jogos, média de quase dois por partida.O último gol sofrido pelo

Vasco aconteceu há mais de um mês, no empate com o Figueirense, por 1 a 1, em Florianópolis, no dia 8 de julho. Depois, a equipe carioca venceu Atlético-

-GO, São Paulo e Vasco, todos por 1 a 0, Santos e Sport ambos por (2 a 0) e empatou com o Internacio-nal por 0 a 0.O volante Pierre reconhe-

ce que a defesa vascaína, que levou 11 gols no Brasi-leirão, tem sido o ponto

Bruno e Diego Cavalieri treinaram juntos no Palmeiras sob olhares de Pracidelli

Atlético-MG, de Jô, tenta quebrar a invencibilidade de sete jogos da defesa do Vasco

PositivoOratório Recreativo Clu-be completa 43 anos de fundação no próximo dia 15, quarta-feira. Acontece missa na Igreja Nª Srª de Fátima e coquetel na sede social.

NegativoLondres não foi tão gene-rosa com os campeões Cesar Cielo, Maurren Ma-ggi, Robert Scheidt, Ema-nuel e Alisson, Larissa e Juliana, Leandro Grileiro e Rodrigo Pessoa.

Série DSantos joga cartada deci-siva este domingo diante do Sampaio Correia, em São Luiz.

Belissa LisboaJovem amapaense conti-nua fazendo grande su-cesso no tênis de mesa de Santa Catarina.

OlimpíadasFutebol feminino norte--americano conquistou o quarto ouro, sendo três consecutivos.

Futebol de AreiaI Copa Carnaguari enri-queceu a programação do tradicional festival de Ferreira Gomes.

Vôlei JuvenilNorte Amapá x Placa Clu-be decide o returno do campeonato esta quinta, no Avertinão.

BrasileirãoAtlético/MG x Vasco, Flu-zão x Palmeiras e Portu-guesa x Botafogo ani-mam o domingo.

Futlama IPresidente da federação, Mário Frota, informa que as inscrições começam esta segunda.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

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Futlama IIAs partidas acontecerão nas arenas das orlas Cida-de Nova, Eliezer Levi e Santa Inês.

Fenômeno AzulBaenão lotado este do-mingo para assistir Remo x Náutico-RR. Lá vem o urro do Leão!

SetentõesNosso tributo a Milton Nascimento, Gilberto Gil, Paulinho da Viola e Cae-tano Veloso.

Dia dos PaisCumprimentos a todos os nossos leitores e despor-tistas que têm o privilégio de ser pai.

Olimpíadas

Vôlei masculino brasileiro chega à terceira final con-secutiva e encara a altíssi-ma Rússia.

Escolinha Zico 10Sucesso total a excursão a Belém do Pará e os amistosos contra Paysan-du e Tuna Luso.

Jogos IndígenasEsportes variados con-gregam as nações indíge-nas na Aldeia do Manga, Oiapoque.

Futebol Sub-19São José e São Paulo jo-gam este domingo, 9h, Glicerão. Santos x Trem duelam na terça.

OlimpíadasBoxe brasileiro fez histó-

ria em Londres, conquis-tando medalhas impor-tantes e inéditas.

TapetãoTribunal de Justiça Des-portiva reúna quinta vin-doura e julga contendas do Amapazão.

Futebol AmadorCampeonato Não Profis-sional inicia dia 18 de se-tembro e reúne treze for-tes equipes.

Você Sabia?Flamengo renova contra-to para transmissão de jogos no Brasileirão. Em-bolsa R$ 550 milhões, sendo R$ 40 milhões de luvas e os outros R$ 510 milhões divididos entre 2016 e 2018.

Danilo é o artilheiro do time e é disparado o que mais recebe bola em campo

Tite reforça que o cole-tivo do Corinthians é a maior estrela do elen-

co. Mas Danilo é disparado a figura mais importante do sistema ofensivo alvine-gro neste Brasileirão. Recu-perado de dores na pan-turrilha e confirmado para o jogo de domingo, contra o Coritiba, Danilo lidera a artilharia da equipe no tor-neio e é o mais procurado pelos companheiros em campo. Danilo é o segundo jogador mais acionado de todo o Brasileirão. Ele rece-be a bola 36 vezes em mé-dia, por jogo. Como efeito de comparação, o outro

meia do time, Douglas, é bem menos sobrecarrega-do: sendo acionado em média 24 vezes, 33% a me-nos que Danilo.Apenas Guiñazu, do Inter,

recebe mais bola durante a partida: 43 vezes em mé-dia, conforme levantamen-to do Datafolha.No ataque, Danilo é o

mais efetivo do time: são quatro gols marcados, vi-rando artilheiro do Corin-thians no torneio. O ataque alvinegro vive jejum de gol. São oito jogos sem balan-çar a rede. Pelo alto, o ca-misa 20 também se desta-ca. Danilo marcou dois gols

de cabeça.“O Danilo tem uma carac-

terística diferente. A bola fica nos pé dele quando é dominada. Outros jogado-res recebem a bola e costu-mam jogar no espaço vazio para a corrida. O Danilo tem um domínio impres-sionante”, define o técnico Tite. Com contrato até o fim do ano, o meia adian-tou que não negocia a ex-tensão do vínculo, mas ma-nifestou interesse de continuar.“Ainda não conversei, mas

a ideia é ficar. Me sinto bem aqui e se puder conti-nuar será muito bom”.

Corinthians enfrenta seca de gol no ataque e se torna dependente de Danilo no Brasileirão

f o r t e d o time. “O Vas-co é uma equi- pe re-gular, muito forte, sabe jo-gar muito bem fora de casa”, observou.“Temos de ter atenção

contra uma equipe perigo-sa como é o Vasco, uma equipe não levar gols em várias partidas uma hora vai ser vazada, esta escrita vai ser quebrada, mas a gente tem de estar focado para não tomar gols”, acrescentou Pierre.E a defesa atleticana tam-

bém tem se destacado no Brasileiro, até o momento. Sofreu apenas oito gols em 15 partidas, sendo que em nove delas não foi vazada e está invicta nas últimas três rodadas. A equipe do téc-

n i c o C u c a

os- tenta a c o n - dição de time que menos gols sofreu entre todos os 20 participantes.O volante atleticano des-

taca as dificuldades do jogo e reconhece a impor-tância maior por valer a li-derança do Brasileirão. “Vai ser um grande jogo, virão outros jogos bons como este. Tivemos um jogo bom contra o Fluminense no Rio de Janeiro, uma equipe que está vivendo si-tuação maravilhosa tam-bém. Com certeza se não o melhor um dos melhores jogos do Campeonato, pela importância, posição na tabela, valendo a lide-rança”, afirmou Pierre.

Page 7: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012

Japão vence Coreia do Sul e fica com bronze no vôlei fe-minino nas Olimpíadas de Londres

A seleção japonesa feminina de vôlei bateu a Coreia do Sul ontem (11) por 3 sets a 0 e ficou com a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. As parciais foram de 25-22, 26-24 e 25-21, e a japonesa Saori Sakoda foi o destaque da partida com 23 pontos e comandou a vi-tória. O equilíbrio marcou o primeiro set da partida, com japonesas e sul--coreanas alternando pontos até a metade da parcial. No final do set, no entanto, as japonesas foram mais regulares e tinham Sakoda inspirada, o que ajudou a fechar o set em 25 a 22.

Depois, na segunda parcial, de novo a regularidade a favor do Japão foi decisiva para o resultado em 26 a 24. E o time japonês tinha também, além de Sakoda, Saori Kimura empolgada. Sozinha, ela marcou 11 pon-tos na partida. No set derradeiro, as sul-coreanas acusaram o golpe após perder as duas primeiras parciais e permaneceram inofensivas para as japonesas, que venceram por 25 a 21, no set mais fácil da partida.

Russo vence marcha de 50km com recorde olímpicoA prova mais longa do atletismo, a marcha atlética de 50 km para os

homens, teve, ontem (11), um excelente desempenho de todos os primei-ros colocados, beneficiados pelo trajeto plano nas ruas de Londres. E o ouro ficou com o russo Sergey Kirdyapkin, seguido de atletas da Austrália e da China. Para vencer, o bicampeão mundial completou a prova com o tempo de 3h35min59, baixando em pouco mais de um minuto o antigo recorde olímpico, ficando perto de superar também o recorde mundial, que é de seu compatriota Denis Nizhegorodov, com 3h34min14s.

Outro que correu abaixo do antigo recorde olímpico foi o australiano Jared Tallent, que repetiu a prata que conquistou nos Jogos de Pequim cruzando a linha de chegada em 3h36min53, melhor marca da sua carrei-ra. Já o bronze ficou com o chinês Tianfeng Si, com 3h37min16, também seu recorde pessoal.

Francesa leva medalha de ouro no ciclismo mountain bikeA medalha de ouro no ciclismo mountain bike feminino foi conquistada

pela francesa Juliet Bresset, nas Olimpíadas de Londres 2012. Julie ter-minou o percurso de 29.3 km em 1h30min52.

A francesa passou pela primeira marca da prova em 5º lugar. Da se-gunda marca em diante, ela assumiu a primeira posição e liderou a prova até o final. A prata foi conquistada Sabine Splitz, que terminou o percuso em pouco mais de um minuto atrás de Juliet. O bronze ficou com norte--americana Georgia Gould.

Na terceira final olímpica consecutiva, Giba se diz feliz por ter dado 100% para ajudar, dentro ou fora da quadra

Giba chega à sua terceira final olímpica consecutiva, em Londres. De-pois de ter sido ouro em Atenas 2004 e prata em Pequim 2008, tem chan-ce de ser bicampeão hoje (12), em sua despedida da seleção de vôlei, comandada pelo técnico Bernardinho desde 2001.

Aos 36 anos, o atacante e capitão da equipe disse que o Brasil jogou o tempo todo concentrado contra a Itália, para chegar à decisão, conseguin-do sair de desvantagem no placar no terceiro set, o que mostrou a consis-tência do time.

- Soubemos baixar a adrenalina na hora em que foi preciso. Agora, contra a Rússia, será outra história.

Sobre as diferenças entre as finais olímpicas que disputou e esta de hoje (12), Giba foi enfático.

- Bom, para mim é como se fosse a primeira... É bom para o currículo, mas o que vale é que teremos jogo daqui a 36 horas, como o Bernardinho falou.

Ao mesmo tempo, o jogador se declarou “muito feliz por estar aqui de novo”, depois de ter atuado com cinco gerações de atletas.

- Tenho orgulho por ter ajudado de alguma forma [Giba passou por ci-rurgia na canela esquerda em fevereiro, somando quase um ano sem estar inteiro para jogar], por ter me dado 100% dentro ou fora da quadra.

Em busca do ouro...

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Seleção vê sonho do ouro virar pesadelo em 30s, perde para o México e fica com a prata

Pela terceira vez na histó-ria o Brasil perde uma final de Olimpíada, fica

sem a inédita medalha de ouro e fatura a prata. Quem subirá ao lugar mais alto do pódio em Londres será o México, que ganhou por 2 a 1, dois gols de Peralta, e fez a festa diante de mais de 86 mil pessoas no mítico está-dio de Wembley, neste sá-bado. Hulk diminuiu, porém tardiamente, nos acréscimos do segundo tempo. Oscar ainda perdeu um gol sozi-nho, na pequena área, aos 48min.O sonho do ouro olímpico

virou pesadelo logo aos 30 segundos de jogo. Rafael er-rou na saída de bola, Peralta saiu sozinho na cara do go-leiro Gabriel e bateu rasteiro. Aos 29 min do segundo tempo, o mesmo Peralta su-biu sozinho na área e cabe-ceou com estilo, para prati-camente liquidar a partida.O tropeço a dois anos da

Copa do Mundo aumenta a pressão sobre o técnico Mano Menezes e sobre a geração de Neymar. O ata-cante santista foi muito mal no primeiro tempo, acordou no início do segundo porém pecou na finalização. Oscar,

que vinha se destacando com a camisa 10, pouco criou, enquanto o artilheiro Leandro Damião não foi efi-ciente na área. Mano não conseguiu encontrar um time ideal durante os Jogos de Londres. Em seis partidas, adotou cinco escalações di-ferentes. Repetiu a mesma formação apenas na semifi-nal e na final, porém mudou de ideia ainda no primeiro tempo, quando sacou Alex Sandro para a entrada de Hulk. Depois de levar o gol no primeiro lance do jogo, os brasileiros não consegui-ram controlar o nervosismo. A primeira finalização saiu somente aos 20 min, quan-do Oscar recebeu de Da-mião na área, girou e bateu fraco, para defesa tranquila de Corona.Os mexicanos passaram a

marcar com os 11 no campo de defesa, sem dar espaço para Oscar e Neymar produ-zirem. O santista parecia nervoso, errando demais e cometendo faltas bobas.Irritado com a equipe e a

arbitragem, Mano Menezes apostou em Hulk, que mu-dou o panorama do duelo. O atacante do Porto mos-trou serviço aos 38 min,

quando cortou para o meio e arriscou um chute da inter-mediária. Corona espalmou e na sequência conseguiu evitar o gol de Damião no rebote.O Brasil cresceu. Oscar fez

o passe, Damião cumpriu o papel de pivô na área e Mar-celo bateu para fora. Ney-mar apareceu somente aos 47 min, quando fez boa jo-gada pela esquerda e chu-tou rasteiro, mas para fora.Os comandados de Mano

Menezes voltaram mais liga-dos para a etapa final. Em cinco minutos, Neymar já fez mais do que durante o pri-meiro tempo, finalizou a gol duas vezes e quase empa-tou.Aos 13 min, o camisa 11

desperdiçou sua melhor oportunidade. Pegou uma sobra na área e bateu de pri-meira, mas isolou a bola.Aos 18 min foi a vez de

Thiago Silva entregar o ouro. Fabián roubou a bola e saiu na cara de Gabriel, que con-seguiu tirar a bola com um desvio. O próprio Fabián fi-cou com o rebote e mandou uma meia bicicleta no tra-vessão.Apesar da pressão do con-

junto verde e amarelo, os

representantes da América do Norte ampliaram a van-tagem em uma cobrança de falta ensaiada. Peralta apare-ceu pelo meio e cabeceou sozinho, com estilo.A reação brasileira foi tar-

dia, somente aos 45min. Hulk invadiu a área e bateu rasteiro, na saída do goleiro. O último suspiro ocorreu aos 48 min, quando Hulk cruzou na área e Oscar, sozi-nho no primeiro pau, cabe-ceou para fora.

Brasil 1 X 2 MéxicoData: 11/8/2012, sábadoLocal: Wembley, em Londres (ING)Gols: Peralta, aos 30 segun-dos do primeiro tempo e aos 29min do segundo; Hulk, aos 45minCartões amarelos: Marcelo; JimenezÁrbitro: Mark Clattenburg (GBR)Auxiliares: Stephen Child e Simon Beck (ambos da GBR)BrasilGabriel; Rafael (Lucas), Thia-go Silva, Juan e Marcelo; Sandro (Alexandre Pato), Rômulo, Alex Sandro (Hulk) e Oscar; Neymar e Leandro DamiãoTécnico: Mano Menezes

O Brasil contrariou to-dos os prognósticos, bateu com proprie-

dade o time mais temido e é bicampeão olímpico de vôlei feminino. Em um jogo emocionante e que retra-tou bem a campanha da equipe em Londres, a sele-ção de Jaqueline, Sheilla e Dani Lins fez 3 sets a 1 (11-25, 25-17, 25-20 e 25-17) nos Estados Unidos e en-trou para a história como o primeiro time do país a conseguir dois títulos se-guidos nos Jogos.E como em 2008, a con-

quista veio em cima dos Estados Unidos depois de muitas críticas à perfor-mance da equipe, que vi-veu uma crise intensa já durante os Jogos Olímpi-cos e reagiu. O feito coloca José Roberto Guimarães, técnico da equipe, em um patamar único na história do esporte brasileiro. Cam-peão com o masculino em 1992 e com o feminino há quatro anos, ele é o primei-ro tri olímpico do Brasil, contando treinadores e atletas. A segunda medalha de ouro também consagra a geração de Jaqueline, Fa-biana, Thaisa, Paula Peque-no e Sheilla, que foram

campeãs em 2008 e adicio-nam outro pódio às suas carreiras, uma semana de-pois de a equipe quase eli-minada na primeira fase.A superação da crise co-

meçou nos últimos jogos da fase de grupos, passou por uma vitória eletrizante sobre a antiga carrasca e acabou diante da equipe mais forte do mundo. Am-plas favoritas, as norte--americanas mostraram durante todo o jogo que não tinham o status de gra-ça, mas encontraram o Bra-sil mais paciente e técnico dos últimos tempos, que conseguiu, com muito cus-to, a sonhada medalha.O começo, no entanto,

deu a entender que a der-rota era inevitável. Os Esta-dos Unidos começaram impossíveis e o Brasil muito mal, em uma analogia in-voluntária ao que aconte-ceu ao longo do torneio. Logo de cara, Akinradewo, a melhor bloqueadora do torneio, amorteceu quatro ataques do Brasil na rede antes de seu time fazer 5 a 1. Zé Roberto tentou con-sertar e pediu calma, mas a equipe parava na muralha norte-americana e quando tinha chances errava.

Sheilla, sobrecarregada, já tinha falhado em oito bolas antes das rivais chegarem ao 15º ponto. O Brasil, como um todo, colocou no chão só cinco das 34 chan-ces que teve na parcial e errou nove vezes. Um apa-gão que deu para os Esta-dos Unidos o set com a maior diferença de pontos da história das finais olím-picas: 25 a 11.A volta para a quadra foi

bem mais firme. Dani Lins distribuiu mais o jogo e viu Jaqueline crescer muito. A ponteira, que se notabiliza por ser melhor na defesa que no ataque, marcou pontos em sequência, tirou o Brasil do buraco e ajudou o time a criar uma vanta-gem de cinco pontos. Mais à vontade, Sheilla também cresceu, voltou a virar bolas e foi importante na con-quista do set, fechado em 25 a 17.A reação rápida deu mo-

ral ao Brasil, que igualou de vez a partida. Com Dani Lins e Jaqueline de novo como destaque, a seleção começou na frente a tercei-ra parcial e chegou a impor cinco pontos de vantagem. Com o saque verde-ama-relo quebrando o passe, as

americanas ficaram sob pressão. O sistema de blo-queio e defesa funcionava e o time de Zé Roberto abusou da categoria nos momentos difíceis, contou com erros cruciais das ri-vais e venceu por 25 a 20.No quarto set, foi a vez de

Sheilla brilhar. A oposta mostrou enorme categoria em ao menos duas bolas difíceis e manteve a vanta-gem de dois pontos con-quistada logo no início da parcial. Quando fez 14 a 9, o Brasil começou a ouvir da arquibancada o grito de “O campeão voltou”, que em-balou a equipe nos mo-mentos de reação em Lon-dres. Nada que fizesse a seleção se desconcentrar. Em todo o jogo, o Brasil teve o mérito de cortar qualquer tentativa de rea-ção dos EUA, e no quarto set não foi diferente. Dani Lins fez até ponto de larga-dinha e viu as americanas muito abaladas com a situ-ação adversa. A seleção, paciente na defesa, abriu 22 a 14. Nos pontos finais, muita atitude na recepção, um aproveitamento acima do normal no ataque e muita emoção, em quadra e nas arquibancadas.

AFP PHOTO / KIRILL

A segunda medalha de ouro também consagra a geração de Jaqueline, Fa-biana, Thaisa, Paula Pequeno, Fabi e Sheilla, que foram campeãs em 2008

Brasil repete roteiro, vence os EUA e é bicampeão olímpico de vôlei feminino

Fernanda Garaay comemora com Jaqueline ponto marcado na final contra os Estados Unidos

Page 8: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

A8JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Informe Publicitário

Page 9: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

CadernoBMacapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Editor: Fabrício Costa- [email protected]

DiaDia

Projeto aprovado no Congresso Nacional determinando reserva de vagas para alunos públicos causa polêmica

Instituições de ensino federais no Amapá já adotam sistema de cotas

Ifap abre vagas em curso para operador de microcomputador

Iniciam na segunda-feira (6/8), as inscrições para a segunda turma do

Programa Nacional Mu-lheres Mil do Instituto Fe-deral do Amapá (Ifap), no câmpus Macapá. O curso oferecido é o de “Qualifi-cação Profissional em Operador de Microcom-putador” com a oferta de cem vagas para mulheres acima de 18 anos, em vul-nerabilidade social.

Poderão inscrever-se moradoras dos bairros Brasil Novo, Liberdade, Palmares, Amazonas, São José e Loteamento Açaí. São 50 vagas para iniciar em agosto e mais 50 para o 1º semestre de 2013 no turno da manhã. As inscri-ções serão realizadas na

Subprefeitura de Macapá, localizada na BR 210, KM 01. Bairro São José, das 14h às 17h30. As candida-tas deverão apresentar os seguintes documentos: cadastro de inscrição, questionário socioeconô-mico (fornecidos pela Gestão do Programa) de-vidamente respondidos; carta de intenção; fotocó-pia e original da Carteira de Identidade; fotocópia e original da Certidão de Nascimento; fotocópia e original do CPF; compro-vante atualizado de resi-dência; comprovante de renda, caso tenha e com-provante de escolaridade.

ProgramaO Programa Mulheres

Mil é uma iniciativa do Go-verno Federal que visa a formar e inserir cem mil mulheres no mercado de trabalho até 2014. É exe-cutado por meio dos Mi-nistérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e das se-cretarias de Direitos Hu-manos e de Políticas para as Mulheres. A primeira turma capacitada no Ifap foi para o curso de “Assen-tamento básico de cerâ-mica e porcelanato”.

Serviço:Inscrições neste mês de

agosto.Local: Subprefeitura de

Macapá, localizada na BR 210, KM 01. Bairro São José

Horário: 14h às 17h30

Aprovada esta sema-na pelo Senado Fe-deral, a Lei 180/2008

garante acesso a 50% das vagas em escolas técnicas e universidades federais a alunos da rede pública de ensino. A medida que amplia o acesso de seto-res menos favorecidos da população ao ensino su-perior, não agradou esco-las particulares em todo o pais. Em Macapá, o im-pacto deve ser ainda maior, pois representan-tes da rede particular de ensino ainda desconhe-cem o teor da Lei, que deve ser sancionada nos próximos 15 dias.

A Lei 180/2008 obriga as instituições de ensino de nível federal e técnico a re-servarem 50% de suas va-gas para estudantes que concluíram o ensino mé-dio em escolas públicas.

A proposta de autoria da deputada federal Nice Lo-bão (PSD/MA) já foi apro-vada na Câmara dos De-putados e deve tornar obrigatórios os modelos de políticas de cotas já aplicados na maioria das universidades federais. O projeto estabelece crité-rios complementares de renda familiar, ou seja, comprovação de renda fa-miliar igual ou inferior a 1,5 salários mínimo por pessoa e étnico-raciais.

O texto ainda prevê que estudantes autodeclara-dos negros, pardos e indí-genas terão cotas propor-cionais ao número desse grupo de pessoas que vi-vem no Estado onde está localizada a universidade, com base em dados do úl-timo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não im-portando a renda per ca-pita do aluno.

No Amapá, os processos seletivos do Instituto Fe-deral de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP) distribuem as vagas da seguinte forma: 50% para estudantes que te-nham cursado todo ensi-no médio em escola públi-ca, e as demais para ampla concorrência, sendo que as vagas destinadas as co-tas, quando não preenchi-das, são remanejadas para ampla concorrência.

Já a Universidade Fede-ral do Amapá (UNIFAP), dispõe de 50% das vagas destinadas ao preenchi-mento por candidatos que

estejam inscritos no Exa-me Nacional do Ensino Médio (ENEM) ou tenham realizado a prova e optem, no ato da inscrição, em usar as notas e 50% são destinadas ao preenchi-mento por candidatos que se submeterem às provas do processo seletivo. Há ainda o critério de isenção de vagas, ofertado ao can-didato que estiver inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Go-verno Federal (CadÚnico) ou for membro de família de baixa renda.

As universidades fede-rais terão até quatro anos para se adaptar às novas regras, mas apenas um ano para adotar ao menos 25% do que a lei prevê - ou seja, terão de imple-mentar o modelo único de cotas em uma escala me-nor.

CríticasEm todo o país, reitores

criticaram o projeto apro-vado, que mesmo a favor das políticas afirmativas, acreditam que as leis de-vem ser estabelecidas a partir da autonomia, res-peitando a especificidade de cada região. A mudan-ça no processo de ingres-so nas instituições de ensi-no federais tem dividido opiniões.

No Estado, o diretor do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Amapá (Sindufap), Arley Costas, ressaltou que a medida é apenas mais uma iniciativa que busca diminuir as deficiências do sistema público educacio-nal, que atualmente não oferece a mínima condi-ção de competitividade aos alunos de escolas pú-blicas, nos certames de instituições federais. “ Essa ação é um mecanismo pa-liativo para que o governo federal possa falar que uma população de baixa renda está entrando no ensino superior, mas isso não quer dizer que o siste-ma educacional secunda-rista está melhorando, e sim, que o Governo está empurrando um proble-ma estrutural com barriga, ou seja, não está oferecen-do mudanças e sim colo-cando pequenos placebos a população” disse Arley.

A Associação dos Reito-res das Universidades Fe-derais (ANDIFES) não des-carta a possibilidade de recorrer à Justiça para contestar a Lei. A entida-

de declara que o projeto de lei fere a autonomia das universidades de defi-nir os critérios de entrada no ensino superior, que é prevista pela Constituição Federal.

Escolas ParticularesOutra representativida-

de que não reagiu bem a Lei 180/2008, foram esco-lares particulares de todo o pais. Segundo a Federa-ção Nacional das Escolas Particulares (FENEP) vale considerar a necessidade de políticas para setores historicamente desfavore-cidos, mas a Lei não seria o caminho mais adequado.

Para representantes da entidade, o governo pri-meiro deveria melhorar a qualidade da rede pública de educação básica em vez de priorizar medidas que focalizem o ensino su-perior, não seria impedin-do a entrada de estudan-tes da rede particular ensino, que resolveria o problema.

A defesa vai além, de acordo com a presidente da Fenep, Amábile Pacios, as escolas particulares deveriam ser uma esco-lha da família, e no Brasil é a única opção para os alunos que desejam ser aprovados em vestibula-res mais rigorosos, como o das universidades fede-rais. A lei não só desres-

peita a igualdade de acesso como facilita a en-trada de apenas uma par-cela dos estudantes bra-sileiros. A Fenep pretende entrar com uma ação na Justiça assim que a apro-vação da lei acontecer.

No Amapá, direções de escolares particulares ain-da não atentaram a Lei e estão despreparadas para os impactos. A reporta-gem tentou ouvir repre-sentantes de quatro insti-tuições da rede particular de ensino e observou des-conhecimento à nova re-gulamentação.

O que diz a Legislação Educacional

O Plano Nacional de Educação (PNE) traçou al-guns objetivos e metas, que deverão ser efetiva-dos por meio de políticas públicas específicas. Tais como: ofertar educação superior para, pelo menos, 30% da faixa etária de 18 a 24 anos, estabelecer uma política de expansão que diminua as desigualdades de oferta existentes entre as diferentes regiões do país, constituir um amplo sistema interativo de edu-cação a distância, utilizan-do-o, inclusive, para am-pliar as possibilidades de atendimento nos cursos presenciais, regulares ou de educação continuada, além de criar políticas que

facilitem às minorias, víti-mas de discriminação, o acesso à educação supe-rior, através de programas de compensação de defi-ciências de sua formação escolar anterior, permitin-do-lhes, desta forma, competir em igualdade de condições nos processos de seleção e admissão a esse nível de ensino.

Quais são os requisitos para participar da cota?Segundo texto do proje-

to, para os 50% de vagas reservadas: rede de ensi-no, renda familiar e cor e raça. Para os cursos de en-sino superior, as vagas re-servadas serão destinadas, em sua totalidade, aos candidatos e candidatas que tiverem cursado to-dos os anos do ensino médio em escola pública. No caso dos cursos de en-sino médio, esses candi-datos devem ter cursado todos os anos do ensino fundamental em escola pública.

Qual é a porcentagem da cota social definida pela renda familiar?

Metade das vagas reser-vadas, ou seja, 25% do to-tal oferecidas no vestibu-lar, serão destinadas a candidatos e candidatas provenientes de famílias com renda igual ou infe-rior a 1,5 salário mínimo

per capita.

Qual é a porcentagem da cota para pretos, par-dos e indígenas?

Essa porcentagem não é fixa e varia para cada uni-dade da Federação. A pro-porção da reserva de va-gas para candidatos pretos, pardos e indígenas será definida pela propor-ção dessas populações in-dicada no último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao estado em que está a instituição de ensino.

Esse cálculo é feito le-vando em consideração apenas as vagas reserva-das pela lei, ou seja, a cota racial está dentro da cota social de 50% das vagas. Os estudantes da cota ra-cial, então, devem tam-bém preencher o requisi-to de ter estudado em escola pública.

Isso significa que, em um estado com maior percentual de negros, como a Bahia, mais estu-dantes negros entrarão nas vagas reservadas.

Caso não haja candida-tos suficientes para pre-encher a cota racial, as vagas remanescentes se-rão disputadas pelos can-didatos que não se encai-xam no critério de cor e raça, mas são oriundos de escolas públicas.

Reitores e donos de escolas particulares criticaram o projeto de lei que está para ser sancionado pela presidenta Dilma

DIVULGAÇÃO

Inscrições podem ser feitas na subprefeitura de Macapá localizado em frente ao bairro São José

REDAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Page 10: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

B2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Ctmac começou a designar faixas próprias para os coletivos onde existe um maior fluxo de veículos na Capital

Ônibus que for pego fora da pista de rolamento será multado em Macapá

A Companhia de Trân-sito e Transporte de Macapá (Ctmac) co-

meçou a designar faixas próprias para os coletivos andarem na Leopoldo Machado, que é uma das vias arteriais de maior flu-xo de veículos na Capital.

Segundo Jair Coelho, diretor da Companhia, a medida faz parte da rees-truturação do trânsito em Macapá, que tem objeti-vo aumentas as fiscaliza-ções e diminuir a realiza-ção de infrações nas vias da Capital. “Essa faixa destinada aos ônibus tem o mesmo objetivo da ci-clo faixa colocada na Rua Hamilton Silva. Pretende-mos tirar esses veículos mais pesados das faixas de trânsito rápido, para evitar não só as infrações, mas também diminuir a probabilidade de aciden-tes e congestionamentos” contou Jair Coelho.

Parte da Leopoldo Ma-chado já está com a sina-lização, mas as campa-nhas coercitivas só ocorrerão após a conclu-

são da demarcação da faixa. Enquanto isso, a Ctmac estará realizando apenas campanhas edu-cativas para que os mo-toristas passem a ter co-nhecimento sobre a medida. “Após esse perí-odo começaremos a multar, e caso os moto-ristas não comecem a obedecer à sinalização serão multados e terão as punições presentes no Código de Trânsito Brasi-leiro (CTB)” concluiu Jair Coelho.

Falta de InfraestruturaOutro problema pode

dificultar a utilização cor-reta dos coletivos pela Leopoldo. Alguns moto-ristas já começam a re-clamar que a faixa não é suficiente larga para re-ceber um veiculo como os coletivos, sem contar que a falta de calçadas pode dificultar ainda mais a mudança. “Com os ônibus circulando na faixa mais à direita da pista de rolamento, os pedestres serão obriga-dos a procurar as calça-das para andar, porém a Capital enfrenta um pro-

blema de infraestrutura, pois não existem muitas calçadas aptas a receber

o trânsito de pedestres” contou Jair Dias, instrutor de auto-escola.

Com isso, fica a dúvida se o trânsito macapaense está preparado fisica-

mente para receber mu-danças, nem que sejam para melhor.

Muitas ruas e avenidas da capital amapaense não possuem faixas destinadas para os coletivos de ônibus

HEVERTON MENDES

Ciclofaixas: desrespeito dos motoristas e falta de conhecimento por grande parte dos ciclistas

Mesmo depois de um mês da im-plantação da ci-

clofaixa na rua Hamilton Silva, o que se vê ainda é a falta de respeito por parte de muitos motoris-tas que estacionam no local destinado ao transi-to de ciclistas.

Não é difícil presenciar a circulação de ciclistas fora da ciclofaixa, despre-zando assim um espaço que foi feito para dar mais segurança para quem uti-liza a bicicleta como meio de transporte.

O pedreiro Carlos Brasil, usa a bicicleta para traba-lhar todos os dias. O tra-balhador circula fora da ciclofaixa, e quando per-guntado, ele respondeu que não conhecia sua uti-lidade. “Eu já tinha repara-do nesta faixa que foi pin-tada, mas não sabia para que servia, mas agora que fui informado passarei a utilizar. Achei importante porque muitas vezes dis-putamos espaço nas ruas com os carros”, falou José.

A professora Graça Nascimento enfatiza que é necessário fazer uma vasta campanha educati-va em toda a extensão da ciclofaixa. “Antes e duran-te a instalação da ciclofai-xa seria necessário que fosse realizada uma cam-panha educativa para orientar ciclistas e moto-ristas a respeito da impor-tância da faixa. Eu já pre-senciei muito desrespeito, como carros estacionados na faixa e ciclistas que an-dam fora do local destina-do a eles”, enfatizou.

Graça disse que foi xin-gada quando orientou um ciclista a andar dentro da ciclofaixa. “Quase atro-pelei um ciclista e quando falei que ele deveria andar dentro da faixa, para que houvesse mais segurança, ele me xingou e conti-nuou pedalando do lado esquerdo”, contou a pro-fessora.

De acordo com Jair Co-elho, diretor de trânsito da Companhia de Trânsi-to e Transporte de Maca-pá (CTMac), há uma equi-pe de educação no

trânsito da CTMac orien-tando as pessoa ao longo da Hamilton Silva, entre-tanto o grupo é pequeno e não pode atender de uma vez só todos os perí-metros.

O diretor de trânsito destaca os benefícios que a ciclofaixa trouxe para os usuários de bicicleta. “O benefício foi muito gran-de para o ciclista. Pela manhã são cerca de 400 usuários no sentido nor-te-sul, e a tarde são mais de 600 usuários”, infor-mou Jair Coelho.

Jair disse ainda os mo-toristas que estacionam na ciclofaixa começaram a ser multados na quinta--feira, 9. “O desrespeito estava muito grande por parte dos motoristas e motociclistas que estacio-nam na faixa. Só no pri-meiro dia de fiscalização, mais de 50 condutores foram notificados”, disse Jair Coelho

O diretor informa que de acordo com artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estacio-nar sobre ciclovia ou ci-clofaixa é infração grave, com perda de cinco pon-tos na carteira e multa.

E segundo o art. 193. do CTB, transitar com o veí-culo em calçadas, pas-seios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pis-ta de rolamento, acosta-mentos, marcas de canali-zação, gramados e jardins públicos é infração gravís-sima, tendo como penali-dade multa (três vezes).

PercursoA previsão é que até o

fim do mês a Prefeitura de Macapá encerre a ins-talação da ciclovia que vai ligar a zona sul à zona norte de Macapá. A via exclusiva para ciclistas é sinalizada com taxões e faixas nas cores amarelo, branco e vermelho.

Para instalar a ciclofaixa na Hamilton, a CTMac precisou eliminar o esta-cionamento do lado direi-to da pista. Na manhã de sexta-feira, 10, os traba-lhos estavam no cruza-mento da Avenida Duque de Caxias com Hamilton

Universitários podem ser voluntários da Junior Achievement

A Associação Junior Achievement é uma associação educati-

va, sem fins lucrativos, mantida pela iniciativa privada e por voluntários que tem a finalidade de estimular o espírito em-preendedor na vida dos jovens ainda na escola, e despertar uma visão bri-lhante do mundo dos ne-gócios, incentivando a cultura empreendedora e educando uma geração de lideranças nas áreas empresarial, educacional, social e política.

De acordo a gerente executiva da Junior Achie-vement no Amapá, Môni-ca Sousa, por ano, diver-sos programas educativos são aplicados por volun-tários corporativos nas re-des de ensino, “em 2012, o projeto vai beneficiar cerca de 6 mil alunos com os programas de educa-ção empreendedora do ensino fundamental e médio, em 50 escolas da rede particular e pública”.

Segundo Mônica Sou-sa, além de Macapá, os municípios de Santana, Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Calçoene, Ferrei-ra Gomes e Laranjal do Jari, também são contem-pladas pela Junior Achie-vement.

Já iniciando o segundo semestre a Junior Achie-vement está cadastrando

voluntários agendados nas escolas de ensino fundamental e ensino médio. Para crianças e jo-vens em fase escolar, os voluntários podem ser acadêmicos de qualquer curso. A cada programa que o voluntário aplicar nas escolas ganha carga horária, como um com-plemento na grade curri-cular.

Para a gestora de pro-gramas da Junior Achie-vement, Ana Macedo, “esse incentivo colabora com o desenvolvimento pessoal do jovem empre-endedor e resgata valores como a honestidade, éti-ca, sensibilidade, compro-misso e sustentabilidade”.

A Junior Achievement A Junior Achievement é

a maior e mais antiga or-ganização de educação prática em negócios, eco-nomia e empreendedoris-mo do mundo. Fundada em 1919, nos Estados Unidos, está presente em 120 países e, no Brasil, possui unidades em to-dos os estados e no Dis-trito Federal. Cerca de 10 milhões de jovens, ao ano, participam dos pro-gramas da Junior Achie-vement, consolidando a formação de uma cultura empreendedora ao redor do mundo, dentro de uma perspectiva ética e responsável.

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

Silva. Segundo Jair Coelho, já

existe uma via exclusiva para ciclistas na Rua Clau-domiro de Moraes. O in-tuito é ligar a Claudomiro de Moraes, Avenida Pe-dro Lazarino, Rua Hamil-ton Silva, Avenida Antônio Coelho de Carvalho, Rua Cândido Mendes, Aveni-da Beira Rio até a rodovia Jucelino Kubistcheck, no sentido sul. Já no sentido norte o trajeto será o mesmo até a Rua Hamil-ton Silva, dobrando na Avenida José Tubinambá, passando pela rua José Serafim e avenida São Paulo até a ponte Sérgio Arruda.

Depois da Hamilton Sil-va a ciclofaixa vai ser im-plantada na Avenida An-tônio Coelho de Carvalho. “Na Antônio Coelho de Carvalho a faixa será dife-renciada e será implanta-da no meio da pista, até a área comercial”, destacou Jair. Apesar de outros tre-chos apresentarem um maior fluxo de ciclistas, como por exemplo, a Rua Mato Grosso, no Pacoval, os perímetros onde será instalado o cinturão de ci-clofaixas, são aqueles que estão com melhores con-dições de tráfego. “Tem trechos que precisam ser

contemplados, mas pri-meiramente precisam passar por manutenções na pista”, comentou Jair.

Diferença Há uma diferença entre

ciclovias e ciclofaixas. Mas como os próprios nomes já deixam claro, todas as modalidades incentivam o uso de bi-cicleta. Nas ciclovias os ciclistas são separados do tráfego comum e dos pedestres numa fai-xa exclusiva delimitada com obstáculos físicos como barreiras de ci-mento, micropostes, dentre outros.

Em Macapá estão sen-do implementadas as ciclofaixas, que são idênticas às ciclovias, porém não tem delimi-tação física, apenas co-res e faixas separam os ciclistas dos demais.

O importante é deixar claro que a presença de ciclistas no espaço pú-blico não é uma questão a se concordar ou não. É um direito garantido pela Constituição e pelo Códi-go Nacional de Trânsito: ciclistas têm os mesmos direitos de veículos, mo-tos, ônibus e caminhões de trafegarem pelas vias de uso comum.

CINTHYA PEIXEDa Redação

Estão sendo implementadas as ciclofaixas, que são idênticas às ciclo-vias, porém não tem delimitação física, apenas cores e faixas

Cerca de 10 milhões de jovens participam dos programas da Assaciação

HEVERTON MENDESHEVERTON MENDES

Page 11: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

B3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Autônomo comete suicídio na rodovia Duca SerraFoi por volta das 18h30min da noite de ontem (10) que familiares do Valdecy Ferreira dos Santos (24) encontraram o mesmo já morto enforcado com uma corda, no quarto da casa da família dele, que fica no Km 9 da Rodovia Duca Serra. Até agora, nin-guém da família sabe o que teria motivado o Val-decy tirar a própria vida, pois aparentemente ele não demonstrava ter qualquer problema que justi-ficasse tal ato.

Mulher vende uma casa e os assaltantes levam o dinheiroFoi por volta das 04h30min da tarde de sexta-feira (10), que dois maus elementos que estavam arma-dos de revólveres, e que montavam em uma moto, invadiram uma casa que fica na Rua Pastor Deocle-

ciano, no Bairro Jardim Marco Zero, renderam a pro-prietária, assim como, o filho dela e exigiram todo o dinheiro que ela tinha em seu poder, proveniente da venda de uma casa, no valor de 11 mil reais. Como os assaltantes ameaçam atirar nela, ela teve que pegar o dinheiro e entregar aos bandidos, eu por sinal, em nenhum momento tiraram o capacete da cabeça. Após pegarem a grana eles se mandaram.

Acusado de atentado violento ao pudor é preso através de mandado de prisãoUma Guarnição da Polícia Rodoviária Federal pren-deu ontem, no Posto Policial do Km 9, da Rodovia 210, o Luiz Carlos Vilhena Botelho (52), residente na Travessa 15, no Bairro Provedor II, em Santana. E que contra ele, existe um mandado de prisão, em face dele ter praticado atentado violento ao pudor (art.214), contra uma adolescente. Luiz foi entregue no CIOSP do Pacoval e de lá, ontem mesmo, foi en-caminhado ao IAPEN.

Operação Carnaguary manda mais três para o IapenA Operação Carnaguary continua rendendo. Agora, na sua terceira fase, policiais civis do NOI, DCCP, DTE e DPI, comandados pelos Delegados Alan Moutinho, Leandro Leite, Luiz Carlos e Leonardo, cumpriram na

manhã de ontem, mais três mandados de prisão pelo crime de tráfico de drogas, em uma residência que fica na Rua Hildemar Maia, bairro Central de Ferreira Gomes, e ao chegarem lá por volta das 06h00min da manhã, prenderam: Francinei Agenor da Silva (Pela-do), Jorge William Machado Dias (Rogêr) e a Vania Agenor da Silva. Para a surpresa dos policiais, a cade-la Maia farejou um dos cômodos da casa e foram apreendidas 159 cabeças de crack e mais duas por-ções da mesma droga, pesando 150g, em face disso, além dos mandados de prisão, o trio foi flagranciado a Delegacia de Polícia de Ferreira Gomes e enqua-drados novamente no crime de tráfico de drogas.

Autônomo comete suicídio no bairro do CongósFamiliares do autônomo José Alves de Lima (54), en-contraram o mesmo já morto, enforcado com uma corda, o quarto dele, na casa da família, que fica na Av. Guajarina Duarte Mendes (20ª avenida), no bairro Congós, isso por volta das 10h00min da manhã de ontem. Uma Guarnição da PM foi acionada pelo CIO-DES isolou o local, onde a vítima jazia, a fim de que a Polícia Civil e a POLITEC, pudessem tomar as provi-dências necessárias. Segundo um membro da família disse a um policial militar, ultimamente o José vinha sofrendo de depressão, o que teria sido a causa dele ter tirado a própria vida.

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM BLOG DO BOLERO

O governo atuará nos próximos dias e semanas para que todos os servidores parados não recebam seus vencimentos

Reitores que pagam salários de grevistas devem responder por improbidade

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse que

reitores de universidades federais que não infor-mam os nomes de pro-fessores e funcionários em greve serão responsa-bilizados por improbida-de administrativa.

Quando um reitor não informa ao governo quais são os servidores em gre-ve, todos permanecem recebendo os salários normalmente, mesmo sem trabalhar. A paralisa-ção nas universidades fe-derais já dura três meses.

“Isso vai ter que ser apurado adiante, porque esses reitores, ou esses agentes, estão em situa-ção de improbidade”, dis-se o ministro da Advoca-cia Geral da União. Embora o governo já ti-vesse sugerido esse tipo de procedimento puniti-vo nas últimas semanas, esta é a primeira vez que um integrante do alto es-calão fala em público a respeito.

Segundo ele, a respon-sabilidade dos reitores

terá de ser apurada “pelo TCU [Tribunal de Contas da União], pela CGU [Controladoria-Geral da União] e pelo próprio Mi-nistério Público Federal, que tem essas incumbên-cias”.

A improbidade por par-te dos reitores estaria acontecendo “porque o desconto é um dever do administrador. Não é um direito, não é uma facul-dade”. Adams declara que “a faculdade que a greve oferece, que a lei oferece, é negociar os dias parados”. Já durante uma situação de greve é preciso haver uma “sus-pensão da relação de tra-balho”. E essa suspensão significa “que o servidor não está obrigado a pres-tar o serviço, mas tam-bém o patrão não está obrigado a pagar”.

O advogado-geral da União diz que o não pa-gamento de salários a grevistas “é uma jurispru-dência pacífica” do TST (Tribunal Superior do Tra-balho). O governo atuará nos próximos dias e se-

manas para que todos os servidores parados não recebam mais seus venci-mentos.

“Vão ser descontados. Tenha a certeza! Os servi-dores em greve, no perío-do em que permanece-rem em greve, terão seus salários descontados”, afirma Adams, referindo--se não apenas aos pro-fessores de universida-des, mas aos de todos os setores da administração pública federal.

Indagado a razão de o governo não apoiar al-gum um projeto de lei já em tramitação no Con-gresso para regulamentar as greves no serviço pú-blico, Adams respondeu que “esse debate é extre-mamente complexo e di-fícil”. Mas ele acha que não existe uma situação de ausência normativa, pois a Justiça tem toma-do decisões e firmado ju-risprudências sobre como podem ser essas paralisa-ções, estabelecendo limi-tes e determinando como os serviços essenciais de-vem ser mantidos. Advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse que a responsabilidade dos reitores vai ser apurada

DIVULGAÇÃO

Acadêmicos de universidades dos EUA concluem estágio de campo no Amapá

Estudantes de mestra-do em Administração Pública para Desen-

volvimento Sustentável, das Universidades Co-lumbia e Emory, nos Es-tados Unidos, concluí-ram neste final de semana, no Amapá, o estágio de campo pro-movido por meio de in-

tercâmbio entre a Uni-versidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Em-brapa Amapá e Universi-dade Federal do Amapá (Unifap). Os mestrandos poderão falar sobre as pesquisas que fizeram e também curiosidades de aventuras pelo interior do Amapá.

Este mestrado é execu-tado por meio de uma rede de 23 universidades em vários países. Na América do Sul partici-pam a Colômbia e o Bra-sil.

Os mestrandos inicia-ram as atividades no Bra-sil pela Universidade Fe-deral Rural do Rio de

Janeiro. Chegaram ao Amapá em julho.

As ações de campo in-cluíram companhamen-to de extração de óleo de andiroba, estudos in loco de açaizais nativos, visitas a áreas de desem-barque de madeira (Pe-drinhas e Canal do Jan-diá) e visitas a feiras do

Buritizal, Pacoval e de Santana.

No Amapá, as ativida-des dos mestrandos es-tão ligadas ao Projeto Florestam, uma pesquisa da Embrapa que objetiva conhecer a ecologia, funcionamento e forma de uso das florestas do estuário amazônico.

Durante o estágio de campo, os mestrandos tiveram como orientado-res o pesquisador da Embrapa, Marcelino Car-neiro Guedes, os profes-sores da Unifap, Helenil-za Cunha e Alan Cunha, e a engenheira florestal da Embrapa Amapá, Júlia Stuchi (Stuki).

Parceiros do Amazontech 2012 apresentam negócios sustentáveis

O Sebrae, Embrapa, Unifap e Governo do Estado reúnem

empresários, represen-tantes dos governos e secretários dos estados da Amazônia Legal, con-selheiros e público dos projetos do Sebrae no Amapá, para o Lança-mento Estadual do Ama-zontech 2012. O evento ocorreu na última sexta--feira, 10.

AmazontechO Amazontech propor-

ciona desenvolvimento em todas as áreas, movi-menta a economia local, turismo e cultura, além da transferência de co-nhecimento em nível in-ternacional com a apre-

sentação de tecnologias regionais. No Amapá, há a expectativa de ser am-pliada a participação de interessados de outros países, com a proximida-de das Guianas. Todos esses avanços são possí-veis graças aos serviços básicos como exposições de produtos, serviços e tecnologias; vitrine tec-nológica de produtos vi-vos; rodadas de negócios e de projetos; palestras, cursos e oficinas, entre outros.

O foco do evento no Amapá será a sustentabi-lidade e desenvolvimen-to da Amazônia, porém eventos estratégicos es-tão programados, entre eles, Fórum de Governa-

dores da Amazônia, Fó-rum de Parlamentares da Amazônia – Senadores/Deputados, Fórum da Associação de Universi-dades Amazônicas (Una-maz), Fórum Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência e Tecnologia (Consecti), Fórum Nacional das Fun-dações de Amparo à Pes-quisa (Confap), Fórum Pan-Amazônico dos Ne-gócios Sustentáveis (in-ternacional), Reunião Na-cional da Associação Brasileira de Entidades Estaduais do Meio Am-biente (ABEMA), Encon-tro de procuradores de Justiça e Encontro de gestores de Turismo da Região Norte.

A primeira versão do Amazontech aconteceu em 2001, no Estado de Roraima, é um Programa desenvolvido pelo Siste-ma Sebrae na Amazônia, Sebrae Nacional, Gover-nos dos Estados da Ama-zônia Legal, Universida-des Amazônicas, Embrapa e outros parcei-ros institucionais. O obje-tivo é a disseminação da inovação e tecnologia junto aos negócios que operam no ambiente amazônico que inclui es-tratégias de mercado, políticas públicas, res-ponsabilidade sócioam-biental e educação, com o propósito de assegurar competitividade e sus-tentabilidade.

Confira as edições do Amazontech:

2001 (Boa Vista–RR),

2002 (Manaus–AM),

2003 (Rio Branco–AC),

2004 (Cuiabá–MT),

2006 (Belém–PA),

2008 (São Luís–MA), 2011(Palmas–TO),

2012 (Macapá–AP) e

2013 (Porto Velho–RO).

Page 12: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

B4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Reclamações contra a empresa foram feitas por empresários e a população do município de Ferreira Gomes

Ferreira Gomes Energia nega que haja atraso nos pagamentos de fornecedores

A Ferreira Gomes Energia negou, atra-vés de sua assessoria

de imprensa, que esteja acontecendo atraso no pagamento de fornecedo-res. O assunto foi aborda-do esta semana, pelo Jor-nal do Dia.

De acordo com a nota enviada pela assessoria à redação do JD, não existe atraso nas obras. “Ao con-trário, o cronograma está bem adiantado, conforme constatou a própria Agên-

cia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em recente fiscalização”, diz a nota.

A Ferreira Gomes Ener-gia pertence a um dos mais sólidos e bem con-ceituados grupos empre-sariais do país e que se-gundo eles, não há atraso de pagamento a fornece-dores. “Os pagamentos estão em dia. Eventuais retenções de valores só ocorrem quando o forne-cedor não entrega o que está previsto em contrato.

Em casos de negociações de serviços não contratu-ais, estes podem deman-dar mais tempo para aná-lise e consolidação dos valores”, diz o documento.

Quanto aos projetos so-cioambientais relaciona-dos ao empreendimento, a empresa afirmou que estão sendo rigorosa-mente cumpridos, em consonância com a legis-lação vigente e com as exigências estabelecidas pelos órgãos ambientais

do Estado.Por fim, a nota diz que

são inúmeros os benefí-cios que a construção da UHE Ferreira Gomes traz para a região, ao dar pre-ferência à contratação de fornecedores locais e em-pregar mão de obra local em larga escala (72% dos trabalhadores são do es-tado do Amapá), isso sem falar no grande impulso ao desenvolvimento re-gional.

A Hidrelétrica de Ferrei-

ra Gomes é uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento - segun-da fase (PAC 2), que está no título ENERGIA, com outras 13 obras (6 no gru-po de Geologia e Minera-ção; mais 4 no grupo de Energia; mais 1 de Trans-missão de Energia Elétri-ca; e 2 no grupo de Petró-leo e Gás Natural).

A Hidrelétrica de Ferrei-ra Gomes está em obras e a situação levantada é de 30 de junho de 2012. A

previsão de investimentos, em números “redondos” entre 2011 e 2014 é de R$ 776 milhões, sendo que para depois de 2014 estão previstos a aplicação de mais R$ 46 milhões.

Entre as reclamações principais que surgem contra a empresa são os reclamados atrasos com as empresas de diversos ramos da economia local, fornecedores individuais, prestadores de serviço e a população.

Saúde dos estudantes é tema de debate entre municípios do Estado

As Secretarias de Es-tado da Saúde (Sesa) e da Educa-

ção (Seed), através do Grupo de Trabalho Inter-setorial Estadual (GTIE), realiza nos dias 14 e 15 deste mês a “Oficina de Integração das Políticas de Promoção da Saúde dos Escolares”. O evento faz parte do Programa Saúde na Escola (PSE) e acontece no auditório do Centro de Educação Pro-fissional do Amapá (Cepa), tendo como obje-tivo discutir temáticas de relevância para o cuidado com a saúde de crianças, adolescentes e jovens. O encontro ocorrerá pela manhã e à tarde, com in-tervalo para almoço.

A oficina contará com a presença de 100 profis-sionais da educação e saúde dos 16 municípios do Estado. Segundo a co-ordenadora do Programa de Saúde do Adolescente (Prosad), Annie Crysler Barbosa, o sucesso do PSE depende do compro-misso entre os entes fe-

derados de acordo com as pactuações já existen-tes em um processo pro-gressivo da articulação da gestão intersetorial.

“Dentre as propostas do PSE encontram-se a capacitação dos profis-sionais da educação e saúde, através de encon-tros estaduais/oficinas de trabalho, propostos pelos Ministérios da Saúde e da Educação. Trata-se de uma estratégia de educa-ção permanente e tem como objetivo potenciali-zar o processo de forma-ção dos gestores e das equipes de educação e de saúde que atuam no PSE”, explica Annie.

Sobre o ProgramaO Programa Saúde na

Escola (PSE) foi instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286/2007; surgiu como uma política inter-setorial entre os Ministé-rios da Saúde e da Educa-ção na perspectiva de promoção integral à saú-de de crianças, adoles-centes e jovens do ensino

Atualização do sistema impede empréstimos de urnas eletrônicas até o próximo ano

O Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE) está atuali-

zando as urnas eletrô-nicas para o seu pleno aproveitamento em todas as eleições. Ao invés de adquirir gran-de número de novos equipamentos neces-sários nos pleitos ofi-ciais, deixando sem uso parte daqueles inadaptados aos siste-mas que se vão alte-rando, o Tribunal deci-diu atualizar as urnas, preparando todas as máquinas para o seu permanente uso.

Tal providência aper-feiçoa o sistema, possi-bilitando economia e adoção de providên-cias adequadas à sus-tentabilidade, deixan-do de se produzir lixo tecnológico com subu-tilização dos equipa-mentos.

A consequência é não ser possível, no período de atualização das máquinas, a ces-são de urnas eletrôni-cas para usos estra-nhos às eleições oficiais. Os procedi-mentos adotados pelo setor de tecnologia, destinados à atualiza-ção dos softwares das urnas para o uso nas eleições municipais de 2012, tornam os equi-pamentos incompatí-

Detran realiza blitz educativa no interior

O Departamento Es-tadual de Trânsito do Amapá (Detran/

AP), por meio do Núcleo de Educação (Neduc), es-tará realizando neste fim de semana blitz educati-va no município de Fer-reira Gomes. A finalidade é sensibilizar a sociedade no que diz respeito aos acidentes de trânsito que são ocasionados por im-prudência.

A blitz será reforçada com panfletagens e abor-dagens individualizadas, com o intuito de alertar os motoristas e passagei-ros sobre as exigências da Lei de Trânsito. Este ato educativo será refor-çado no período de 10 a 12 de agosto, quando

acontece o Carnaguari, às margens do rio Araguari.

O objetivo do Detran é fazer com que a socieda-de possa se divertir res-peitando a vida. “Se os condutores se conscienti-zarem e começarem a praticar as ações de se-gurança no trânsito, será possível evitar acidentes e curtir um Carnaguari com muita tranquilidade”.

Vale ressaltar, que no município de Macapá ou-tra equipe de servidores do Detran, junto com a Polícia Rodoviária, CT-MAC e Polícia Militar, re-alizarão blitz repreensiva, com prioridade máxima de prevenir e reduzir o ní-vel de acidentes. (Ascom/Detran)

veis com o software de eleições parametrizadas. Daí a inviabilidade da cessão ou empréstimo das urnas para a realiza-ção de outros pleitos que não as eleições brasileiras até a data da conclusão da atualização do equi-pamento (julho de 2013).

A Justiça Eleitoral cede, costumeiramente, com base em protocolos de cooperação técnica, urnas eletrônicas para uso de entidades de classe e

mesmo de governos es-trangeiros, sendo, às ve-zes, também emprestadas para treinamento de elei-tores. Até se completar a atualização, que benefi-ciará todos os cidadãos brasileiros, prioridade da Justiça Eleitoral, os Proto-colos de Cooperação se-rão aplicados somente quando não houver com-prometimento da garan-tia eleitoral dos cidadãos.

A Justiça Eleitoral é pa-trimônio dos brasileiros e

as urnas, que podem ser-vir, mediante cessão, a entidades de classe e a governos estrangeiros, não podem ser utilizadas senão quando atendido o direito cívico do cidadão nacional.

Espera-se a compreen-são desta medida por to-dos os que são parceiros – e continuarão sendo – dos órgãos eleitorais pá-trios. Afinal, o Brasil é de todos e a democracia é a prioridade que importa.

O TSE está atualizando todas as urnas eletrônicas para que sejam plenamente aproveitadas em anos de eleições

Biblioteca Elcy Lacerda abre espaço para lançamento de livro sobre economia

O público adepto pelo conhecimento econô-mico compareceu on-

tem, 10, no lançamento do livro Caminho da Economia do Brasil com o resto do Mundo, do amapaense, eco-nomista e advogado Altair José Martel Ayres da Silva. O evento aconteceu no auditó-rio da Biblioteca Elcy Lacerda.

De acordo com o escritor, o livro projeta o Brasil para que em 20 anos venha a ser o celeiro da economia mun-dial. Baseado em alguns as-pectos socioeconômico, po-lítico, financeiro e preservação ambiental, só o Brasil reúne as condições de sustentabilidade de alimen-tar 7 bilhões de pessoas no mundo.

“Só o Brasil tem a poupan-ça da natureza para servir o ser humano em detrimento da destruição da mesma, que garante a sobrevivência, por meio do ecossistema. Toda produção alimentar vem da natureza. É quem nos fornece os bens neces-sários para que se possa produzir bens e serviços para a sociedade”, relatou o

escritor.Para Altair Martel, o Brasil

precisa dar visibilidade a essa previsão aproveitando as olimpíadas, Copa do Mundo e os Jogos Olímpi-cos para difundir a necessi-dade em produzir bens e serviços com qualidade e tecnologia.

“O que está escrito no livro só vai poder se concretizar quando o Brasil, por meio dos Poderes Legislativo, Exe-cutivo e Judiciário, imple-mentar com justiça social a reforma agrária, política e tributária. Porque o país é a única opção econômica do mundo capaz de conjugar a abertura liberal socioeconô-mica, política e financeira”, adverte.

Perfil biográficoAltair José Martel Ayres da

Silva nasceu em Macapá, no dia 16 de abril de 1959. Com uma vasta formação curricu-lar, graduado em Técnico de Contabilidade, Bacharel em Direito, Economista e pós--graduado em Direito Am-biental e outras qualifica-ções. (Ascom/Secom)

Lançamento de livro sobre economia de Altair José Martel

público básico.É um programa que

tem suas ações pautadas na integração e a articu-lação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da co-munidade escolar, envol-vendo as equipes de saú-de da família e da educação básica.

Além disso, o Programa prevê a realização de di-versas ações entre saúde e educação, com a finali-dade de contribuir para a formação integral dos es-tudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de preven-ção, promoção e atenção à saúde do escolar. (As-com/Sesa)

A oficina contará com a presença de 100 profissionais da educação e saúde

Page 13: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

CadernoCMacapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012

Atualidades

Governo defendia um índice de 7,5% do PIB, mas os deputados da comissão especial aprovaram de 10% do PIB

O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado por una-

nimidade em junho pela comissão especial que analisou a matéria, deverá ir ao plenário da Câmara. Um recurso de autoria do líder do governo Arlindo Chinaglia (PT-SP) para que o projeto seja votado no plenário da Casa antes de seguir para o Senado já conta com a assinatura de 122 parlamentares – o mí-nimo para que o requeri-mento seja apreciado são 51 deputados.O PNE estabelece 20 me-

tas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. A principal delas, alvo de muita polêmica durante a longa tramitação do projeto, é a que estabe-lece um patamar mínimo de investimento em edu-cação – atualmente o Brasil aplica 5,1% do Produto In-terno Bruto (PIB) na área. O governo defendia um índi-ce de 7,5% do PIB, mas os deputados da comissão especial aprovaram a meta de 10% do PIB.As 122 assinaturas estão

sendo conferidas pela Mesa da Câmara porque pode haver divergências ou duplicatas. Há ainda a possibilidade de parla-mentares retirarem o apoio ao recurso. Se for atingido o mínimo de 51 deputados, o requerimen-to precisa ser aprovado no plenário. Caso seja aprovado, todos os 513 deputados deverão anali-sar e votar o projeto antes que ele possa seguir para o Senado.De acordo com a Secre-

taria de Relações Institu-cionais (SRI) da Presidên-

Desde a inclusão de três novos medica-mentos para asma na

lista de gratuidade das far-mácias populares, há pouco mais de dois meses, o aces-so a esses antiasmáticos cresceu 89% no Rio de Ja-neiro. Em todo o país, 141 mil pessoas passaram a ter acesso aos medicamentos, um aumento de 94% se comparado ao mesmo perí-odo, antes da iniciativa.

Antes da distribuição gra-tuita, os remédios (brometo de ipratrópio, dipropriona-

to de beclometasona e sul-fato de salbutamol) eram vendidos com descontos de até 90%, mas ainda as-sim havia doentes que não conseguiam comprar os medicamentos, como se constata agora. Em 60 dias o número de beneficiados que receberam esses an-tiasmáticos nas farmácias do Rio passou de 3,5 mil para 6,7 mil.

A distribuição gratuita co-meçou no dia 4 de junho passado. O governo divul-gou balanço no dia 17 de

julho informando que a procura de remédios con-tra a asma já havia subido 60% no primeiro mês em que o medicamento pas-sou a integrar a lista de dis-tribuição gratuita do Minis-tério da Saúde.

O coordenador do Pro-grama Farmácia Popular, Marco Aurélio Pereira, ex-plicou que o Ministério da Saúde decidiu pela inclusão de antiasmáticos no Pro-grama Saúde Não Tem Pre-ço - que oferece remédio gratuitos à população - de-

vido à grande procura des-ses remédios nas farmácias do governo e pelo fato de a asma ser uma das doenças crônicas não transmissíveis que mais afetam as crian-ças. “A presidenta Dilma lançou agora em junho o Programa Brasil Carinhoso, com foco nas crianças [0 a 6 anos] e como a asma é uma patologia que acomete muito essa faixa etária e gera altos índices de inter-nações, os antiasmáticos entraram na lista da gratui-dade”, declarou ele.

O juiz Mauro Bley Pe-reira Junior, da 3ª Vara Criminal de

Curitiba, recebeu denúncia formulada pelo Ministério Público (MP) do Paraná contra uma professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) acusada de racismo.

Conforme a denúncia do MP, a professora Ligia Regi-na Klein, do Setor de Educa-ção da UFPR, teria feito o seguinte comentário dentro de uma sala de aula, dirigin-do-se a duas estudantes negras: “Vocês, só fazendo lanchinho. Duas macaqui-nhas comendo banana. Eu também gosto de banana. Em doces e bolos”.

O fato, ocorrido na noite do último dia 11 de abril,

envolveu as alunas Eliane Regina Graciano e Kely Cris-tina Cunha, ambas do se-gundo ano do curso de pe-dagogia. Logo em seguida, ainda de acordo com a de-núncia, a professora teria se aproximado novamente das alunas, que haviam es-quecido de levar um texto que seria analisado em sala, e dito a uma delas: “Esque-ceu de trazer o texto, mas a bananinha não esqueceu, né”. “Analisando a denúncia e os documentos juntados, observam-se indícios da alegada injúria na utilização de elementos referentes à raça e cor, e da autoria deli-tuosa da acusada, pelo que recebo a denúncia”, diz tre-cho de despacho assinado no último dia 30 de julho

por Pereira Junior. O magis-trado determinou a citação da professora para que, em prazo de dez dias, ofereça uma resposta à acusação por meio de um advogado.

Baseada em inquérito po-licial, a denúncia do MP ha-via sido protocolada no úl-timo dia 17 de julho. A promotora Marilú Shnaider Paraná de Sousa aponta no documento que, “em tese”, a professora cometeu crime previsto no Artigo 140 do Código Penal, cujo parágra-fo terceiro trata de injúria racial. A pena prevista é re-clusão de um a três anos, além de multa. Essa sanção pode ser aumentada em um terço no caso de crime cometido na presença de várias pessoas. A promoto-

ra sugere que, além das duas vítimas, seis testemu-nhas sejam ouvidas no pro-cesso.

“Houve pressões corpora-tivas dentro da universida-de para que as alunas não registrassem o caso na de-legacia de polícia. Não é por acaso que o intervalo entre o fato e o boletim de ocorrência é 20 dias”, disse o advogado André Nunes da Silva, que defende as duas estudantes. “Tentaram colocar panos quentes, desqualificando a denúncia e dizendo que a repercus-são do caso afetaria a uni-versidade. Em um segundo momento, iremos ingressar com uma outra ação contra a UFPR por causa desse constrangimento.”

PNE estabelece 20 metas que o país deverá atingir no prazo de dez anosDIVULGAÇÃO

PNE deverá ir à Câmara para novo debate sobre meta de investimento na Educação

Acesso a medicamentos para asma cresce 94% no país com fornecimento gratuito

Justiça recebe denúncia por injúria racial contra professora universitária no Paraná

JD Mundo

DIVULGAÇÃO

Eleições americanas

Crise

Contra o crime

Sírios fogem de Aleppo; rebeldes preparam nova ofensivaRebeldes que enfrentam as forças do governo sírio em Aleppo disseram estar se preparando para um novo ataque ontem e moradores usaram uma tênue pausa nos combates para fugirem em carros lotados de pes-soas e bagagens.Os rebeldes foram rechaçados pelas forças governa-mentais que tentam reafirmar o controle do presidente Bashar al-Assad sobre Aleppo, polo econômico e maior cidade do país, numa batalha crucial para um conflito que já dura 17 meses.“Tenho cerca de 60 homens posicionados estrategica-mente na linha de frente, e estamos preparando um novo ataque hoje”, disse Abu Jamil, comandante rebel-de em Aleppo. Os combates se concentram principal-mente no bairro de Salaheddine, no acesso sul da cida-de. “Um dos meus homens está morto e dentro de Salaheddine. Já faz dois dias e não consigo retirar seu corpo, porque os disparos dos franco-atiradores são muito intensos”, disse Abu Jamil.

Espanha prende membros do maior cartel de drogas do MéxicoQuatro integrantes do maior cartel do narcotráfico me-xicano foram presos em Madri, incluindo o primo do homem mais procurado do México, declarou o Minis-tério do Interior da Espanha.O cartel Sinaloa, uma das maiores organizações crimi-nosas do mundo, tentava estabelecer uma operação europeia baseada na Espanha, disse o ministério em um comunicado. “Nosso país seria usado como ponto de entrada para grandes carregamentos de narcóti-cos”, afirmou. Um dos quatro mexicanos presos cha-ma-se Jesus Gutierrez Guzmán, primo de Joaquin “Shorty” Guzmán, o chefe do cartel.Todos os quatro homens, que foram presos perto de um hotel no centro de Madri, são procurados nos Esta-dos Unidos por acusações de tráfico de drogas e lava-gem de dinheiro.

Eleitores jovens tentam mudar face republicana nas questões sociais

Matt Hoagland, líder de um grupo de jovens republica-nos da Carolina do Norte, está ocupado tentando aumen-tar o entusiasmo por Mitt Romney na base eleitoral. Então há algumas coisas que ele evita mencionar para os possí-veis jovens eleitores que ele quer atrair, inclusive tópicos polêmicos como o aborto e o casamento entre pessoas de mesmo sexo, que dominaram campanhas passadas.

“As questões sociais estão bem no fim da lista de priori-dades, e acho que esta é a tendência”, diz Hoagland, 27. “Se o Partido Republicano quiser ter sucesso, é isso que precisa abordar.”

Zoey Kotzambasis, vice-presidente dos Universitários Republicanos na Universidade do Arizona, considera-se conservadora. Mas ela apoia o casamento entre pessoas de mesmo sexo e os direitos ao aborto. E isso não é ape-nas sua opinião.

cia da República, que articulou a aprovação do recurso, o objetivo de le-var o PNE a plenário é fa-zer com que o debate seja ampliado já que o tema é importante “e envolve muitos recursos” para ser discutido apenas por uma comissão especial com 16 deputados. A SRI questio-na o fato de que o PNE não aponta de onde virão os novos recursos que vão bancar a ampliação do in-vestimento e esse tópico precisa ser mais discutido.O último PNE esteve em

vigência entre 2001 e 2010. Atualmente o país não tem um plano em vi-gor, já que o texto do novo PNE foi enviado para a Câmara em dezembro de 2010 e só aprovado em

junho de 2012. Para a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, uma das entidades da socieda-de civil que participou de forma mais ativa da trami-tação do plano, a ida do projeto ao plenário é uma “irresponsabilidade” dos deputados porque atrasa ainda mais a implantação das estratégias e o cum-primento das metas.“A maior parte dos de-

putados assinaram sem conhecer a matéria, isso é uma irresponsabilidade comum no Congresso Na-cional, o parlamentar assi-nar um requerimento a pedido do governo sem nem ler. Aqueles que mantiverem o apoio ao recurso terão seus nomes divulgados como parla-

mentares que protelaram a aprovação de um proje-to que foi discutido por todos os partidos e apro-vado por unanimidade”, criticou o coordenador--geral da Campanha Na-cional pelo Direito à Edu-cação, Daniel Cara.Para Cara, caso o projeto

vá a plenário não apenas a questão do financiamento pode ser mudada, mas também outros pontos do plano que foram negocia-dos e debatidos com a so-ciedade civil na comissão especial. A entidade irá tentar dissuadir os depu-tados para que o requeri-mento não seja aprovado.”Levar o PNE ao plenário é atrasar os ru-mos da educação para milhões de brasileiros”.

Page 14: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

C2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Áries (21 mar. a 20 abr.)Viagens curtas e pa-pos altamente inspi-

radores são as boas opções para hoje, que vem com noti-cias e informações interessan-tes para você. Vale a pena in-vestir um tempo em aprendizado, e nas suas habili-dades manuais.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Diversidade e flexibili-dade são os dois se-gredos para você curtir

um dia super ao lado dos seus queridos! Em clima de muito dia-logo e compreensão, você tam-bém deve pegar leve e mostrar que sabe ceder e dar razão a quem mais tem.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Hoje a Lua encontra Júpiter no seu signo,

o que é ótimo pra você curtir momentos de cuidados pesso-ais, caprichar no visual, botar as emoções pra fora, extravasan-do o que lhe machuca o cora-ção. Bom gosto em casa, clima legal no amor.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Se possível tire o do-mingo para folgar de

compromissos, especialmente aqueles chatos. Faça algo de concreto e produtivo para não se enrolar com mil questiona-mentos - a maioria não levará a nada. Exames médicos obtem sucesso.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Que tal aproveitar o domingo para trocar algo em sua casa que

merece um bom reparo? Vênus e Netuno conferem sensibilida-de e uma boa dose de sofisti-cação também. No amor, quanto mais generosidade, melhor. Varie a programação.

Virgem (23 ago. a 22 set.)De muitas maneiras você está colhendo os primeiros frutos

de algumas pesquisas, indaga-ções e checagens que fez. Tudo começa a se encaixar, e entra em movimento. Tome cuidado com alguém seguro de si; há risco de você ser onerado.

Libra (23 set. a 22 out.)Não há beneficio em ser impaciente, im-

pulsivo ou rebelde sem causa. Muito menos hoje! Sociedades de negócios podem ser fonte de problemas - algo que vinha se arrastando e finalmente exi-ge sua atenção. Família com problemas.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)O clima astral deste domingo pede muita discrição! Saiba per-

manecer numa posição atenta, porem sem imposições ou co-branças, especialmente com gente da família, amigos etc. Programe seu dia com inde-pendência e criatividade.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Acento astral pode-roso em Gêmeos chama sua atenção

para a qualidade dos relaciona-mentos, e para quem você está se sentindo atraído. Oscilações de humor do parceiro podem ocorrer. Saiba se adaptar! Vida social em destaque positivo.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Tome cuidado com parcerias e socieda-des. Se há reuniões

ou conversas a este respeito hoje, algumas verdades virão a tona, que podem deixa-lo um tanto desconcertado. Há um preço muito alto. No amor, le-veza e simpatia são as chaves.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)O amor é o grande tema deste domingo, e

a troca intelectual, as semelhanças encontradas empolgam e dão a você a vontade de seguir adiante. Nada de gente aborrecida e que não traz nada de novo. Cuide da sua saúde com carinho.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Musica, artes visuais, jardinagem, tudo que traga movimen-

to, inspiração e beleza a seu presente é benvindo neste sá-bado. Você só tem que ficar ligado nas dívidas, para não fazer mais, nem gastar seu di-nheiro com o que não vale.

Horóscopo

A cantora Lady Gaga fará dois shows no Brasil nos dias 9 e 11

de novembro. O primeiro show, no Rio de Janeiro, terá ingressos a partir de R$ 90 (meia-entrada). Em São Paulo, a meia-entrada mais barata custará R$ 95.Na última sexta-feira (10),

foram divulgados os pon-tos de venda no Rio de Ja-neiro . Gaga vai apresentar sua turnê mundial, “Born This Way Ball”, de seu últi-mo álbum, “Born This Way”, e trará também músicas dos discos anteriores, como “The Fame” e “The Fame Monster”. A turnê começou na Coréia do Sul, em abril.Em sua vinda à América

Latina, “Born This Way Ball” passará também por Méxi-co, Porto Rico, Brasil, Ar-gentina e Chile. A banda The Darkness e a artista

Lady Starlight também se apresentam na turnê.Em São Paulo, o show

será no Estádio do Morum-bi, com capacidade para quase 68 mil pessoas; no

Rio, será no Parque dos Atletas, com capacidade para 90 mil.

Na última sexta-feira (10), foram divulgados os pontos de venda no Rio de Janeiro

Ingressos para show da Lady Gaga custarão até R$ 750

Lady Gaga faz show em Bangcoc, na Tailândia

Simple Plan volta ao Brasil para duas apresentações em São Paulo e no Rio

Divulgação

Simple Plan retorna ao Brasil para duas apresentações

Os canadenses do Simple Plan voltarão ao Brasil para realizar

duas apresentações no Bra-sil. A primeira data é 17 de outubro, quando a banda tocará no Citibank Hall, no Rio de Janeiro. No dia se-guinte, o grupo segue para São Paulo para um show no Credicard Hall. A pré-venda de ingressos para os dois eventos começou em 31 de julho e vai até 6 de agosto, somente para clientes das instituições Credicard, Citi-bank e Diners. Os interessa-dos poderão adquirir as en-tradas pela internet (Tickets

for Fun), nos pontos de ven-da espalhados pelo país (confira o serviço abaixo) e pelo telefone (011) 4003-5588. Já a venda regular co-meça a partir de 7 de agos-to. O valor de US$ 1 de cada ingresso será revertido para a fundação de caridade da Banda, a Simple Plan Foun-dation. O preço das entra-das varia de R$ 65 (meia--entrada) a R$ 350 no Rio de Janeiro. Já em São Paulo, embora a pista custe, no mínimo, R$ 80, há ingressos a partir de R$ 65 (meia-en-trada em plateia superior) até R$ 260.

SustoMarcos Caruso é atendido em emergência de hospital no Rio

Nos EUAPai de Jessica Simpson é preso por dirigir embriagadoJoe Simpson, pai e empresário da cantora Jessica Simpson, foi preso por dirigir alcoolizado em Los An-geles, segundo o site TMZ.De acordo com fontes policiais, Simpson foi detido em Ventura Blvd., Sherman Oaks, no último sá-bado (4).Os policiais do departa-mento de Los Angeles pararam o carro do empresário por volta das 22h, perceberam que ele estava embriagado e o levaram algema-do para a delegacia.

Agressão

Filho de Gretchen passa por cirurgia após briga de barSergio Aversani, filho da cantora Gretchen, passou por uma cirur-gia no Hospital Estadual Getú-lio Vargas, em Recife, Aversani, de 20 anos, teria sido agredido durante uma briga de bar e teve a mandíbula fraturada em duas partes. A cirurgia foi confirmada por médicos do hospital, que afirmaram ainda que Aversani estava bem e prestes a ter alta na enfermaria.

Celebridades

Resumo das NovelasMalhação Amor Eterno Amor

Cheias de Charme Avenida Brasil

Mocotó se distrai por causa de uma mulher e seu carro desce a ladeira desgovernado. Ju se arruma para ir à escola e passa na casa de Lia para acor-

dá-la. Dinho e Orelha vão de bicicleta e skate para o colégio. Mocotó causa um pequeno acidente de trânsito e é obrigado a prestar serviço comunitário. Mocotó estranha quando o diretor Mathias o chama pelo nome e manda Robson levá-lo até sua turma no Colégio Quadrante. Ju elogia Dinho para Lia, mas ela critica a amiga.

Laudelino revela a Angélica o paradeiro de Rodrigo. Álvaro afirma a Rodrigo e Pedro que pode reco-

nhecer Juca. Angélica confessa para Laudelino que Melissa e Dimas são os verdadeiros culpados pelo sequestro de Rodrigo. Branco en-trega para Melissa os falsos exames de Solange. Rodrigo e Pedro comemoram ao descobrir como localizar Juca. Dimas tenta disfarçar o nervosismo. Jacira sente-se mal e Elisa se preocupa. Laudelino se despede de Angélica. Virgílio confessa para Melissa que há um dete-tive o seguindo e por isso não pode procurar Angélica.

Lucinda vai à mansão falar com Nina. Jorginho deixa o depósito de lixo antes de Lucinda voltar.

Silas tenta convencer Diógenes a reatar com Dolores. Olenka diz a Monalisa que Silas ainda é apaixonado por ela. Débora recusa o convite de Iran para sair. Verônica reclama da mudança de Monalisa para o seu prédio. Cadinho adoece e decide ficar na casa de Alexia. Zezé não consegue descobrir o que Janaína tem contra Nina. Jorginho tenta se lembrar de seu pai. Os homens do Divino sentem falta de Suelen. Alexia, Verônica e Noêmia discu-tem como cuidar de Cadinho.

Fabian convida Rosário para cantar com ele no ‘Caldeirão do Huck’. Lygia aprova o entrosamen-to entre Samuel e Gilson. Otto beija Penha. Sô-

nia sonha com Sandro. Socorro conta para Chayene que Rosário vai cantar com Fabian. Gilson beija Lygia. Penha e Cida não gos-tam de saber que Rosário e Fabian vão cantar sem elas. Lygia se despede de Gilson e Samuel. Penha e Rosário discutem durante uma reunião. Ruço arruma um emprego para Sandro. Isadora se irrita com Conrado. Dinha flagra Inácio pesquisando sobre Rosá-rio na internet.

Marcos Caruso este-ve na emergência da Clínica São Vicente, na zona sul do Rio. O ator – que interpreta o Leleco de “Avenida Brasil” – contou que procurou o hospital por conta de uma gri-pe mal curada.“Estou com gripe há sete dias. Gravando a novela e em cartaz com a peça [“Em Nome do Jogo”], chega uma hora que a gente fica gripado. Mas estou bem. Não foi nada”, contou Ca-ruso, que foi liberado no mesmo dia.

Page 15: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

C3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Informe Publicitário

Page 16: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012

As Secretarias de Estado da Saúde (Sesa) e da Educação (Seed), através do Grupo de Trabalho Intersetorial Estadual (GTIE), realiza nos dias 14 e 15 deste mês a “Oficina de In-tegração das Políticas de Promoção da Saú-de dos Escolares”. O evento faz parte do Pro-grama Saúde na Escola (PSE) e acontece no auditório do Centro de Educação Profissio-nal do Amapá (Cepa), tendo como objetivo discutir temáticas de relevância para o cui-dado com a saúde de crianças, adolescentes e jovens. O encontro ocorrerá pela manhã e à tarde, com intervalo para almoço.

A oficina contará com a presença de 100 profissionais da educação e saúde dos 16 municípios do Estado. Samantha Maia exibindo todo o seu charme em Salinas

Diretora comercial da Tv Amapá Jane Jornalista Elaine Juarez e Rafaela

Felipe Melo, Altair Petrus e Dj Pingo

Carlucia Correa

Mayara Dias

Empresário Amaury e Publicitária Aretha Barros

Publicitário Nagibe

Dj Arizinho

Mensagem do dia

O verdadeiro heroísmo consiste em persistir por mais um momento quando tudo parece perdido.

Page 17: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

CadernoDMacapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&Moto

Novo EcoSport surpreende pela modernidadeSegunda geração do jipe da Ford surge como um dos carros mais avançados e aguardados do Brasil

A Ford não brincou em serviço quando decidiu desenvolver

a segunda geração do EcoSport. Mas desta vez o trabalho não seria criar um veículo apenas para o con-sumidor brasileiro e nos-sos vizinhos “hermanos”. A missão da vez era global e envolveria praticamente todas as divisões da mon-tadora pelo mundo para idealizar um produto para mais de 100 países. Para isso, foram reunidos mais de 800 engenheiros e de-signers da montadora nos quatro cantos do planeta e o resultado, de imediato, agrada.O novo EcoSport é tal-

vez o carro mais esperado do ano, afinal trata-se do veículo pioneiro da moda “aventureiro urbano”. O modelo surgiu em 2002 como uma op-ção acessível de SUV, t a n t o e m preço

quanto no porte, por isso fez sucesso, emplacando mais de 700.000 unidades desde sua estréia. Mas nem tudo dura para sem-pre e a Ford teve de lite-ralmente reinventar esse que hoje é um de seus principais produtos.

Saiba mais sobre o novo Ford EcoSport“O novo EcoSport estabe-

lece um novo padrão de qualidade para a categoria e também para indústria brasileira”, apontou Marcio Alfonso, diretor de enge-nharia da Ford, durante a apresentação técnica do carro à imprensa. E o exe-cutivo falou com pompa e muita razão. A segunda ge-ração do jipinho des-p o n t a como um dos carros m a i s (se não o

mais) modernos já fabrica-dos na história da indústria brasileira.A Ford vai além e diz, ig-

norando marcas de alto padrão, que o novo Eco é um dos carros mais avan-çados do mundo. Claro que é um exagero, ainda mais ao notar falhas no acaba-mento do carro, que segue a típica receita brasileira de utilizar matérias de acaba-mento um tanto, digamos, “toscos”. A cabine tem pe-ças mal encaixadas, plásti-cos com rebarbas, partes assimétricas e um forte cheiro de plástico. Mas ele compensa em outros pon-tos e com estilo, algo que vai fazer a concorrência se coçar e muito.O EcoSport 2013 é o pri-

meiro carro fabricado no Brasil que já traz uma lista

de equipamentos de sé-rie digna de uma

BMW ou Merce-

des-Benz. Ele vem com air-bags, freios ABS, controles eletrônicos de estabilidade e tração, assistente de par-tida em rampas e declives e até o sistema de entreteni-mento SYNC da Microsoft, com rádio CD-player, cone-xão Bluetooth para celular, entrada USB para iPod e auxiliar, tela de 3,5 polega-das e comandos de voz em português, espanhol e in-glês. É um arraso! Vou de EcoSport 1.6As três primeiras versões

do novo EcoSport – S, SE e Freestyle – são impulsiona-das pelo já conhecido mo-tor 1.6 16V da família Sig-ma, capaz de gerar 115 cv com etanol e 110 cv e o câmbio é manual de 5 mar-chas, com ótimo acerto, algo que a Ford faz bem. Nessa versão, embora não tenha muito vigor em reto-madas, o carro é agradável de guiar. Lembra muito o New Fiesta (que tem o mesmo motor), só que

mais alto.Veja também:

Ford Focus en-tra na linha

2013

A suspensão conta com bom acerto, deixando o ve-ículo sempre estável e firme na estrada, e a direção elé-trica é um conforto extra. Esse item facilita as mano-bras e ainda torna as res-postas do volante mais rá-pidas e diretas, contribuindo ainda mais para a boa sen-sação de dirigibilidade. Mas há do que reclamar: o nível de ruído do motor e do ar--condicionado é alto e o consumo de combustível (o carro estava abastecido com gasolina) não passou dos 7 km/l, segundo medi-ção do computador de bordo. Vou de EcoSport 2.0Com o motor 2.0 16V da

linha Duratec – o mesmo do Focus – o EcoSport fica mais confortável e interes-sante de conduzir. O bloco gera 147 cv com etanol e 141 cv com gasolina, nú-meros que tornam o carro mais seguro em momen-tos de retomadas e arran-cadas. Por trabalhar com mais “folga”, esse propul-sor também emite menos ruído, mas o consumo é inevitavelmente mais alto

na comparação com o “beberrão” Sigma.Essa opção de propulsor

está disponível no EcoS-port nas séries Freestyle e Titanium, o top de linha e “superequipado” – ele tem extras como airbags late-rais, bancos de couro, ar--condicionado digital, par-tida sem chave, sensor de chuva e estacionamento, entre outros. Para quem esperava pelas versões au-tomática e 4x4 boas novas. As duas devem chegar ao mercado no final do ano e a transmissão que equipa-rá o novo EcoSport será a Powershift, de dupla em-breagem, sistema consa-grado no mundo inteiro.A marca ainda não divul-

ga dados de volume de venda esperado, mas afir-ma estar segura em reto-mar a liderança da cate-goria, hoje nas mãos da Renault com o Duster. Já as versões mais equipa-das ficaram tão boas que estão aptas a competir com modelos de um pa-drão mais elevado, como o Hyundai ix35. É, a con-corrência vai ter muito trabalho.

Novo EcoSport: Reinventado pela marca, modelo é talvez o carro mais esperado de 2012

Vex Construções entrega Condomínio Parque Felicitá

A Vex Construções e In-corporações entregou na quinta-feira (9/8)

mais uma obra na cidade de Macapá: o Parque Felici-tá. O condomínio está loca-lizado na Zona Sul de Ma-capá, no Km 3 da Rodovia JK, próximo a instituições públicas como a Universi-dade Federal do Amapá (Unifap), Embrapa, Tribunal de Contas da União, Hospi-tal Sarah e também priva-dos, como o futuro Shop-ping Amapá Garden, com previsão de conclusão para o final deste ano.

A 1ª etapa do condomínio é composta por 160 aparta-mentos, divididos em cinco blocos. “O Parque Felicità é um empreendimento que marca a história da constru-ção imobiliária do Amapá. Primeira obra no estado, fruto do Programa Minha Casa, Minha Vida, aprovado para uma faixa de renda que até então não tinha ne-nhum produto disponível no mercado. Um ponto é a

coroação da Vex com uma obra de volume, que até en-tão nenhuma empresa da-qui tinha coragem de inves-tir”, afirma Eduardo Corrêa, diretor executivo da Vex.

A segunda etapa, prevista para ser concluída em 2014, terá mais 256 unidades com área de lazer completa: churrasqueiras, piscinas adulto e infantil, salão mul-tiuso, bosque, além de qua-dra poliesportiva e play-groung que já está pronto.

Proprietária de um dos apartamentos, a servidora pública federal, Maria do Carmo, ficou muito satisfei-ta com o resultado do em-preendimento. “Adquiri uma unidade ainda na planta, e hoje vejo que foi além das minhas expectati-vas”, disse a auditora inter-na do Ifap, que vai mudar em setembro com o filho para a nova residência, agora própria.

Investimento - O Parque Felicitá é o segundo em-preendimento entregue

pela Vex, empresa genui-namente amapaense. A construtora acompanha to-das as etapas dos projetos, da escolha do terreno, pro-jetos arquitetônicos, profis-sionais contratados para a execução das obras, a cada detalhe da finalização, lan-çamento e entrega dos empreendimentos.

Com quatro anos de atua-ção no Estado, se consoli-dou com a filosofia de em-preender com qualidade. “Nosso compromisso é contribuir com o desenvol-vimento econômico e social do Amapá, na geração de empregos e no investimen-to em obras que nos coloca em nível de qualidade do Centro do País”, disse Cor-rêa. “Assumimos ainda o compromisso de construir o melhor, oferecendo as me-lhores soluções arquitetôni-cas, com uma gestão mo-derna, equipe jovem, espírito ousado e equilíbrio administrativo”, finalizou o empresário.

Page 18: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

D2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

EcoSportA Ford, finalmente, anun-ciou oficialmente o mês – mas não o dia – para o lançamento do Novo EcoSport, que chegarão as concessionárias no mês que vem. O SUV global da montadora norte-americana foi todo projetado em Camaçari (BA), tendo participado das pranchetas que teve início em 2003 nada mais que 800 engenheiros. O carro já “deu as caras” por Salvador (BA) Brasília (DF), Índia e China. VersõesInicialmente a Ford só vai lançar o Novo EcoSport com câmbio manual em cinco versões: 1.6 S, 1.6 SE, 1.6 FreeStyle, 2.0 Fre-eStyle e 2.0 Titanium, to-dos, com motores Sigma flex. O FreeStyle 1.6 onde a Ford acha que deve vender 50% dos mode-los, tem o propulsor en-tregando 115 cv e torque de 15,9 mkgf. Os mode-los com câmbio manual e automático de dupla embreagem (2.0 4X4 motor Duratec) só de-vem chegar ao mercado em dezembro. ConfiguraçãoNa versão mais barata o EcoSport sai de fábrica com direção elétrica pro-gressiva, faróis com LED’s, ar-condicionado manual, vidros diantei-ros, travas e espelhos elétricos, freios ABS (an-titravamento), airbag du-plo e um moderno siste-ma multimídia SYNC. Nos outros modelos, equipamentos inéditos como auxílio de partida em rampa – para o carro em aclive/declive por três segundos, sistema multimídia SYNC e reba-timentos dos bancos tra-seiros. LançamentoPreocupada com o nicho de mercado dos com-pactos tomado pela emergente Nissan com o March, Peugeot-Citröen, Ford, Fiat e VW, a Toyota prepara o lançamento do seu, o Etios, espaçoso, econômico, mas com o acabamento extrema-mente espartano, apos-tando todas as fichas na marca, imitando a sua compatriota Honda no jargão “Honda é um Honda”. Mesmo muito simples é outro “japo-

neszinho” para brasilei-ros e indianos degusta-rem. DesaquecimentoO setor automobilístico mundial está de olhos bem abertos para o cres-cente desaquecimento das vendas de carros na gigante China. Uma crise por lá é certeza de que-bradeira geral no plane-ta. A demanda cresceu menos em julho em rela-ção aos dois meses ante-riores, em virtude do en-fraquecimento da economia e menor con-fiança dos consumidores em trocar carro novo pelo antigo. PrevisãoOs chineses logo no iní-cio do ano previam que cresceriam de 5 a 8% nas vendas de carros. Nos sete primeiros me-ses comercializaram 11 milhões de unidades, apenas 3,6% maior em relação ao mesmo perí-odo do ano anterior. Preocupante mesmo é a quedas nas vendas de caminhões e ônibus que já encolheram 1,6%, acompanhando a tendência que se acen-tua desde março do ano passado. NúmerosEm julho o mercado au-tomobilístico no Amapá melhorou um pouco sua performance, acompa-nhando o nacional. Da-dos da Fenabrave apon-tam que autos e comerciais leves empla-caram por aqui 1.010 unidades, 43,06% a mais que o mês passa-do. Caminhões e ônibus foram 49 unidades (contra 26 do mês pas-sado). As motos foram 366, implementos ro-doviários 27 e outros 08. TotalEntre autos, comerciais leves, caminhões, ôni-bus, motos, implemen-tos rodoviários e outros, no mês de julho foram emplacados 1.460 uni-dades contra 1.061 do mês passado. Assim, o incremento nas vendas chegou a 37,61%, com destaque para os im-plementos rodoviários com 800% de evolução. No acumulado do ano já rodam no Meio do Mundo 8.249 unidades.

Irracionalidade: pintar faixas horizontais ao meio dia de uma quinta-feira no cruzamen-to da Av. Almirante Barroso esquina com a Rua Hildemar Maia impedindo o tráfego até a Rua Leopoldo Machado é infernizar a vida dos contribuintes. Por que não efetivar o serviço à noite? Não de aceita desculpas de despesas com horas extras. –x-x-x-x- Gian-franco Petronilo, gerente de Novos do Grupo Orion prepara grande festa apara o lançamen-to do Novo Ford EcoSport em setembro, no show room da Moselli. –x-x-x-x- O Governo Federal deve aguentar os preços antigos dos combustíveis até as eleições de outubro. Antes das apurações dos votos o “presente de grego” vai ser anunciado. Podem espe-rar! –x-x-x-x- Mercado de novos e seminovos no Estado esteve bastante aquecido no mês passado. Já em agosto as vendas estão desace-leradas. –x-x-x-x- BR 156 com vários trechos entre Macapá e Calçoene com buracos peri-gosos, alguns tomando toda a pista de rola-mento. Pior: nenhum aviso ou alerta. No pe-ríodo noturno a risco de acidentes é duplicado. É “obra” do PAC. –x-x-x-x- Será que até dezembro as obras estruturais da pon-te binacional que liga o Brasil (Oiapoque) a França (Saint Georges) sobre o Rio Oiapoque, do lado brasileiro, estarão prontas? –x-x-x-x- “A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana”. (Charles Darwin). –x-x-x-x- Freando... e tor-cendo contra os “anjinhos” do Mensalão. Uma vergonha! –x-x-x-x- Mesmo assim: Bom Do-mingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

Novo Grand Siena: muita procura e expectativa pelo 1.6Espera pelo sedã pode chegar a três meses devido a grande procura

Interessados no Fiat Grand Siena geralmente procuram a versão 1.6 por conta da configuração do veículo

Ministro quer aumentar preço da gasolina

O ministro de Minas e Energia, Edison Lo-bão, disse que o rea-

juste do preço da gasolina é uma possibilidade este ano, porém a decisão ainda está em estudo pelo gover-no. Ele argumentou que a preocupação com a infla-ção é um dos principais motivos para a dúvida so-bre a questão.“O reajuste é necessário.

Há nove anos que não se faz um reajuste diretamen-te na bomba de combustí-veis, mas a nossa preocu-pação com a inflação é também permanente. En-tão, temos que pesar de um lado a necessidade de fazer [o reajuste] e do outro a preocupação com o pro-cesso inflacionário”, disse o ministro.Lobão declarou que o go-

verno quer postergar o re-ajuste na gasolina mas, se-gundo ele, “a necessidade é tão grande que o gover-no pode vir a ceder diante da necessidade”. O minis-tro explicou que esse seria o instrumento para reverter o prejuízo de R$ 1,3 bilhão da Petrobras no segundo trimestre deste ano, anun-ciado no último dia 3. “Não vislumbramos nenhum ins-trumento que socorra a Pe-trobras senão o aumento.”Questionado sobre possí-

vel percentual de aumento no preço do combustível, o ministro não quis fazer es-

timativas. “Esta avaliação vem sendo feita pelos mi-nistérios da Fazenda e de Minas e Energia para se chegar primeiro num nú-mero e, segundo, na deci-são, que não está tomada”, explicou.

PetrobrásNa última terça-feira (7),

a presidenta da Petrobras, Graça Foster, ressaltou que o preço dos combus-tíveis praticado pela em-presa no país não foi o maior responsável pelo prejuízo de R$ 1,3 bilhão da companhia no segun-do trimestre do ano.“Entre as cinco ou seis

variáveis que tiveram im-pacto no resultado nega-tivo da Petrobras, a variá-vel preço, em alguns dos combustíveis, não foi a maior responsável pelo resultado”, disse em en-trevista coletiva após par-ticipar de encontro de empresários promovido pela Federação das Indús-trias do Estado de São Paulo (Fiesp). “Eu lembro aos senhores o impacto do câmbio, eu lembro também que nós tivemos uma produção de petró-leo menor, porque nós precisamos fazer as para-das programadas. Nós ti-vemos uma baixa de 41

poços secos no valor de R$ 2,7 bilhões”.Como a elevação da de-

manda interna por com-bustíveis, a Petrobras pas-sou a ter de importar derivados, principalmente gasolina e óleo diesel a um custo mais elevado que o de revenda. De acordo com Graça Foster, a situação só deve ser re-vertida com a volta da competitividade do preço do etanol. “Enquanto não tem todo aquele álcool acompanhando o cresci-mento da frota, nós va-mos estar certamente precisando importar ga-solina para atender ao mercado nacional. O que eu escuto ser dito pelos usineiros, aos quais eu te-nho pouco contato, é que há uma expectativa positi-va que o álcool esteja de volta ao longo do ano que vem, e que em 2014 ele esteja presente”.A presidenta ainda reafir-

mou a necessidade de novo reajuste no preço da gasolina no mercado in-terno. “Se você perguntar para quem vende se há ou não necessidade [de rea-juste], eu vou dizer que sim. Quem vende quer vo-lume, volume eu tenho, e preço. Agora, a política de preços da Petrobras é uma política de preços de mé-dio prazo e longo prazo”.

Na última sexta-feira, o técnico em automa-ção industrial Edson

Freitas procurou uma re-venda da Fiat em Aracaju (SE) para consultar os pre-ços do Grand Siena. “Para minha surpresa, fui infor-mado que as vendas do modelo com motor 1.6 es-tavam suspensas por tem-po indeterminado porque a montadora havia parado a produção. Só os modelos 1.4 es- tavam disponíveis.

Mas o prazo de entrega é de 120 dias!”, escreveu a revista Autoesporte.A redação procurou a

Fiat para checar a informa-ção e descobriu que não houve interrupção da fa-bricação. Mas que há, sim, uma longa fila de espera pelo sedã. “Essa espera pode chegar a até três me-ses, especialmente no caso das versões 1.6”, afirma a assessoria de imprensa da montadora. De acordo

com a equipe de co-municação, a falta

de veículos dis-poníveis se

deve ao fato de a procu-

ra por essa configuração (1.6) ter superado as previ-sões iniciais e da redução do IPI ter levado mais con-sumidores às lojas.A montadora, no entanto,

afirma que a situação deve se normalizar em breve. Atualmente, a fábrica de Betim (MG) passa por uma reestruturação que inclui o aumento da produção diá-ria de 3.000 para 3.150 uni-dades. Segundo a assesso-ria de imprensa da Fiat, esse reajuste vai permitir a revisão da monta-gem do Grand Siena e o acer-to do mix.No último

mês, as

vendas do Siena chegaram a 12.235 unidades, ante 9.482 do mês anterior - se-gundo dados da Fenabra-ve. O Siena EL respondeu por 40% do total. Os 60% que couberam ao Grand Siena ficaram divididos da seguinte maneira: 66% ver-são Attractive 1.4 (com preço a partir de R$ 36 mil); 30% Essence 1.6 (R$ 40.420 ou R$ 42.770, com câmbio Dualogic) e 4% Tetrafuel (R$ 44.830).

Edison Lobão afirma que o reajuste é necessário, mas que a alta da inflação está postergando a questão

Page 19: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

D3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Gama de motores 1.6 Turbo é equipada com um turbocompressor “Twin-scroll” que quando combinado com a injeção direta, resulta em uma potência quase instantânea

Hyundai apresenta novo Veloster 2013 por U$21,950

O que fazer na hora de executar uma ultrapassagem?

Chevrolet Chevette

Fiat 147

Para tentar conquistar par-te dos interessados em com-pactos, a GM do Brasil apre-sentou o pequeno sedã Chevette no início de 1973. Chegou com a promessa de ser um carro mais sofistica-do que os oferecidos pela concorrência. De fato, entre outros itens, tinha motor re-frigerado a água com co-mando de válvulas no cabe-çote e tanque de combustível montado em posição bem segura, atrás do banco tra-seiro. Robusto, foi bem acei-to no mercado brasileiro, como um dos modelos que ficaram mais tempo em pro-dução: 20 anos, tempo em que acumulou 1,6 milhão de unidades vendidas.

O primeiro modelo da marca ita-liana fabricado em Betim (MG) fi-cou famoso pelo bom desempe-nho nas curvas na comparação com os concorrentes nacionais do mesmo segmento. Equipado com motor transversal, também tinha o bom espaço interno entre os des-taques. Dois anos depois de ter sido lançado, passou a ser vendido também na pioneira versão picape. E em 1979 entrou para a história ao se tornar o primeiro carro movi-do a etanol. Deu origem às versões perua (Panorama) e furgão (Fiori-no), teve uma categoria monomar-ca preparada para as pistas e ter-minou sua missão no mercado brasileiro em 1986, depois de ter passado o bastão para o Uno dois anos antes.

Nós separamos algu-mas dicas para você.SEJA VISTO na es-

trada, mantenha os faróis acesos mesmo durante o dia.SE ESTIVER INSEGURO,

não ultrapasse. Não vale a pena arriscar.É DURANTE as ultrapassa-

gens que acontece o maior número de acidentes nas estradas, seja por impru-dência ou por falta de perí-cia durante a execução da manobra. Por isso, é muito importante você prestar atenção na volta das férias.NA AUTOESCOLA o aluno

sempre aprende as ques-tões teóricas da ultrapassa-gem. Mas a prática é di-frente. A primeira coisa a se fazer é calcular com preci-são se ela é possível. Veja se a sinalização da estrada permite a manobra. Lem-bre-se: a linha pontilhada

no meio da pista é sinal de que você pode fazê-la. A linha contínua significa que a ultrapassagem naquele ponto é proibida.USE A MARCHA adequa-

da. Se você está com um carro 1.0 em quinta mar-cha, reduza até a terceira para o veículo ganhar mais fôlego. Isso faz com que o processo seja mais seguro. Se o seu modelo possuir conta-giros, saiba que você pode acelerar até a faixa vermelha sem mudar de marcha.APÓS se certificar de que

a ultrapassagem é possí-vel, dê a seta para indicar seu movimento e só ultra-passe pela esquerda, nun-ca pelo acostamento. Se for necessário, buzine le-vemente para avisar o car-ro à frente sobre o que está acontecendo.DEPOIS de ultrapassar,

volte rapidamente para a sua pista e não se esqueça de sinalizar com a seta. Não faça movimentos bruscos no volante.MESMO SE A FAIXA for

pontilhada, nunca ultra-passe em curvas e aclives.

A visibilidade sempre fica prejudicada nesses locais. Na chuva, redobre a aten-ção. Só ultrapasse se tiver certeza absoluta de que conseguirá transpor o veí-culo da frente com segu-rança.

Nissan mostra proposta de taxi para LondresA Nissan apresenta o projeto de taxi destinado à cidade de Londres (Inglaterra),

famosa por este deste tipo de transporte, que é utilizado por mais de 300 mil pesso-as diariamente. Baseado no compacto NV200, lançado em 2009 e já comercializado em 40 países, o modelo irá compor a frota de taxis londrinos a partir do próximo ano. Ainda em 2013, começarão os testes com a versão 100% elétrica da van, a e-NV200, com o mesmo objetivo de transportar passageiros. O modelo destinado aos taxistas é equipado com um motor 1.5 diesel de 90 cavalos de potência. Segundo a fabrican-te nipônica, cálculos feitos com o NV200 garantem que, durante um ano, seria pos-sível gastar 50% menos com combustível em comparação com o atual modelo utili-zado hoje na cidade (TX4).

Mazda anuncia produção do novo Mazda6A Mazda anunciou que iniciou a produção do Mazda6 2014. A terceira geração do

modelo está sendo produzida na planta de Yamaguchi no Japão, com meta de 120 mil unidades por ano. Os japoneses aproveitaram o anúncio para mostrar a versão perua do modelo, que será destinada ao mercado europeu e virá equipada como um motor 2.0 Skyactiv-G, a gasolina. O Mazda6 é conhecido no Japão pelo nome de Atenza e contará com um exclusivo sistema desenvolvido pela marca japonesa cha-mado de i-Eloop, que consiste no reaproveitamento da energia utilizada na frena-gem.

Chrysler vai parar de produzir Jeep Liberty em agostoO Jeep Liberty, SUV que é montado na fábrica de Toledo, no México, vai parar de

ser produzido no dia 16 de agosto. A informação foi vazada por Zach Leroux, geren-te dessa unidade de produção, para a agencia de noticias Reuters.

O motivo, de acordo com Leroux, é que após essa data o grupo Fiat-Chrysler adaptará as linhas de montagem para a produção de um novo SUV médio da Jeep. Esse modelo, que usará a plataforma do Dodge Dart e Fiat Viaggio, deverá dar ori-gem ainda a um utilitário esportivo com o logo da Alfa Romeo e pode ser produzido no mesmo local.

Em novembro de 2011, o presidente dos grupos Fiat e Chrysler, Sergio Marcchio-ne, havia antecipado detalhes sobre o destino da fábrica de Toledo, quando infor-mou que o conglomerado norte-americano iria investir US$ 1,7 bilhão para ampliar a planta, adicionar um segundo turno e contratar mais 1.100 funcionários.

A tradição das pistas andando nas ruasO primeiro Maserati fabricado em série, em 1947, era um autêntico GT, esportivo

e luxuoso. Antes disso, de 1914 até 1946, a marca só havia feito bólidos para as pistas europeias, disputando “corpo a corpo” com Ferrari, Mercedes-Benz e Alfa Romeo a hegemonia nas corridas.

Baseado nesses fatos, o Gran Turismo MC Stradale é o expoente máximo do que um Maserati pode ser. O carro é uma adaptação do modelo, homologado para andar nas ruas, que disputa a categoria GT4 europeia.

Audi restaura ‘Flecha de Prata’ de 1939Os carros da Audi já passavam dos 300 km/h, quando não além dos 400 km/h,

nos idos de 1930. A marca, ainda chamada Auto Union, era um dos expoentes do Grand Prix, a “Fórmula 1” dos anos 1920 e 1930 com seus carros esguios, que inauguravam novos conceitos de aerodinâmica e equilíbrio. Por conta desse formato e a carroceria de alumínio sem pintura (para reduzir peso) os carros foram chama-dos “Flechas de Prata”. Uma dessas flechas era o Type D, um dos últimos carros da famosa série da marca que dominou os pódios da época junto da Mercedes-Benz.

Por conta dos combates da II Guerra Mundial, muitos dos bólidos acabaram des-truídos ou desapareceram. Mas o departamento “Audi Tradition”, que cuida do pas-sado da montadora, recuperou um combalido remanescente da temporada de 1939 e o restaurou ao ponto de fazê-lo “viver” novamente, ganhando plenas condições de funcionamento.

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

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A Hyundai Motor Ame-rica anunciou os pre-ços para o novo

Hyundai Veloster Turbo 2013, o mesmo foi apre-sentado há alguns dias no salão de Detroit. A nova versão do cupê conta com um novo motor 1.6-litros Turbo de injeção direta que gera 204 cavalos (201 hp) de potência. O preço inicial do Veloster Turbo nos E.U.A é de $ 21.950 in-cluindo de série o Turbo de alto rendimento, body kit exclusivo, bancos diantei-ros aquecidos e em couro, escapamento esportivo, volante esportivo, rodas de 18 polegadas exclusivas, faróis dianteiros e traseiros com iluminação em LED entre outros itens internos.O motor 1.6 Turbo de

4-cilindros do Veloster produz expressivos 204 ca-valos a 6.000 rpm e 27 kgfm de torque a 1.750 rpm com combustível re-gular. Segundo a marca, o Veloster Turbo oferece a melhor relação de potên-cia-peso da categoria e seu

motor fornece a melhor entrega de potência da ca-tegoria. A gama de moto-res 1.6 Turbo da Hyundai é equipada com um turbo-compressor “Twin-scroll” que quando combinado com a injeção direta, resul-ta em uma entrega de po-tência quase instantânea e um retardamento mínimo da turbina. Os turbocom-pressores Twin-scroll têm sido tradicionalmente usa-dos em motores de alta performance mais caros, no entanto, a Hyundai está trazendo esta tecnologia para modelos mais “acessí-veis” como o Veloster. Esti-ma-se que o consumo de combustível do Veloster Turbo na cidade seja de 11 Km/L e 16 Km/L na estrada para os modelos com transmissão manual.A versão Turbo conta

com algumas modifica-ções em relação a regular. A grade frontal esta maior, saias laterais, parachoque traseiro modificado, novas rodas aro 18 com detalhes cromados e uma nova

Versão Turbo é aguardada para o Brasil neste ano, mas não tem data para lançamento e nem preço definidos

Clássicos da semama: Chevrolet Chevette

pintura cinza. O escapa-mento foi trocado para oferecer um som mias ro-busto e esportivo.No interior, as principais

novidades ficaram por conta dos assentos em couro que possuem bor-dados exclusivos “Turbo” e aquecimento na parte dianteira e o novo botão de partida.A versão Turbo é aguar-

dada para o Brasil neste ano, mas não tem data nem preço definidos. Con-tudo, levando em conta que a versão 1.6 aspirada de 140 cv (ou 121 cv para alguns) tem o preço mé-dio de R$ 84.417,00 se-gundo a tabela Fipe, po-demos esperar que os 64 cavalos adicionais da ver-são turbo adicionem mui-tos reais por aqui.

Page 20: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

D4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Linha 2013 do Gol e Voyage chega às concessionárias

DIVULGAÇÃO

A Volkswagen do Brasil anunciou no último dia (08) a chegada da

linha 2013 do Gol e do Voyage a toda sua rede de concessionárias ao redor do país. Os dois modelos rece-beram uma repaginada se-guindo o novo padrão de design da marca. Os preços do Gol começam em R$ 27.990 para a versão 1.0, enquanto que o Voyage com a mesma motorização parte de R$ 29.990.A nova linha estreia o mo-

tor 1.0I TEC (Tecnologia para Economia de Combus-tível) que propicia uma eco-nomia de até 4% de com-bustível se comparado com o propulsor da gama passa-da. Com utilização de eta-nol, o motor desenvolve 76 cv de potência e torque má-ximo de 10,6 mkgf. Já com gasolina, os números dimi-nuem para 72 cv e 9,7 mkgf.

A Citroën apresentou oficialmente o novo C3 na última terça-

-feira (7). Porém, a primeira geração lançada em 2002 será mantida na gama de produtos até dezembro de 2012. A informação foi con-firmada pelo presidente da PSA Peugeot Citroën para a América Latina e Brasil, Car-los Gomes.

De acordo com a assesso-ria de imprensa da marca, a

produção será encerrada no mês de agosto, mas o C3 antigo será mantido na gama de produtos como uma espécie de “modelo de entrada”. “A produção será encerrada, até por que pre-cisamos da estrutura para a demanda que o novo C3 irá gerar. Porém, fizemos um estoque razoável e antede-remos a demanda pelo an-tigo carro até dezembro deste ano”, afirmou.

A marca francesa não con-firmou se o modelo terá um edição especial para come-morar sua saída da linha. O pacote de equipamentos deve ser semelhante a nova versão de entrada Origine, com trio elétrico, direção elétrica, ar-condicionado, freios ABS com EBD e airbag duplo de série. O preço tam-bém não foi informado, mas deve ser inferior ao do novo C3 que parte de R$ 39.990.

Citroën C3 antigo será vendido até o final do ano

Os preços do Gol começam em R$ 27.990 para a versão 1.0, enquanto que o Voyage com a mesma motorização parte de R$ 29.990.

Os dois receberam uma repaginada seguindo o novo padrão de design da marca

Page 21: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

CadernoEMacapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Editor: Fabrício Costa - [email protected]

Economia&Negócios

Empresários acreditam que crédito ficará mais acessível no futuro Cerca de 69% dos executivos esperam facilidades de financiamento

A maioria dos empre-sários brasileiros acredita que o cré-

dito ficará mais acessível nos próximos 12 meses. A informação faz parte de um levantamento da Grant Thornton Interna-tional e foi divulgada na última quarta-feira, 8.

De acordo com o IBR 2012 (International Busi-ness Report) do segundo trimestre, 69% dos exe-cutivos locais esperam ter mais facilidade para ob-ter financiamentos - re-sultado acima da média global que atualmente é de 26%. Já os entrevista-dos que disseram que o crédito estará menos acessível, no entanto, so-maram 13%.

Por paísesNa avaliação dos paí-

ses, os que mantêm uma visão positiva do acesso ao créditos são também o Peru (74%), Filipinas (72%), a Geórgia (66%), a Índia (63%) e o Chile (52%). Já os executivos gregos (71%), franceses (63%) e holandeses (62%) acreditam que o acesso a financiamento será me-

Técnicos ganham mais que profissionais com ensino superior, diz pesquisa

A grande procura por profissionais de nível técnico por empresas

industriais está fazendo com que as ocupações fi-quem bem atrativas finan-ceiramente. Um levanta-mento realizado pelo SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) revela que em muitos esta-dos brasileiros um profis-sional que possui certifica-do de técnico ganha salário mais alto do que um for-mado em um curso Supe-rior. Em 18 estados nacio-nais, a remuneração média de admissão dos trabalha-dores das 21 ocupações técnicas mais procuradas pela indústria é de R$ 2.085,57, valor superior ao que recebem muitos pro-fissionais com nível Supe-rior nesses estados.

Em Pernambuco, por exemplo, o salário médio dos técnicos em início de carreira é de mais de R$ 2,5 mil - quantia superior paga

para os médicos que in-gressam no mercado no estado. Já em Goiás, a mé-dia inicial dos técnicos, de R$2.465,12, é maior que à dos novos advogados. Em São Paulo, a média salarial paga aos técnicos é de R$ 2.838,78, acima que os analistas de sistema e de-senhista industrial rece-bem. Além de entrarem no emprego ganhando mais de R$ 2 mil, à medida que adquirem experiência, o profissional técnico rece-bem cada vez mais. Após dez anos no mercado, este recebe, em média, R$ 5.690,07. Para se ter ideia, um cirurgião dentista de Alagoas com o mesmo tempo de experiência ga-nha menos que o técnico no estado - que recebe, em média, mais de R$ 5,87 mil. Já os arquitetos mato grossenses recebem me-nos que os técnicos, com renda média de R$ 6.119,05.

No Brasil, 74% dos executivos consultados disseram sentir apoio de credores

nor.“O crédito é peça chave

para impulsionar o cresci-mento da economia, prin-cipalmente agora que as previsões não estão tão otimistas. Existe uma pressão para que o siste-ma bancário facilite a to-mada de crédito e a evo-lução natural é que o

acesso ao crédito se esta-bilize. A expectativa fica com os próximos meses, analisando os efeitos da pressão inflacionária e da inadimplência”, diz a sócia da Grant Thornton Brasil, Madeleine Blankenstein.

O IBR 2012 também pesquisou o sentimento do empresariado com re-

lação ao suporte de cre-dores neste ano. No Bra-sil, 74% dos executivos consultados disseram sentir apoio de credores. Os mais otimistas neste sentido são, no entanto, os empresários das Filipi-nas (93%) e dos Estados Unidos (87%). (Fonte In-fomoney)

Setor do comércio é o que mais atrai empreendedores individuais Um estudo do Se-

brae (Serviço de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas), divulgado na semana passada, revelou que a maioria dos empreen-dedores individuais do País está concentrada no setor de comércio, com 39% de represen-tatividade. Já os em-preendedores do seg-mento de serviços e da indústria representam 36% e 17%, respectiva-mente. O estudo foi realizado entre março e abril deste ano e contou com a partici-pação de 11,5 mil pes-soas de todas as capi-tais e municípios de médio e pequeno por-te do Brasil.

De acordo com o le-vantamento, conside-rando as distribuições setoriais dos MEIs (mi-croempreendedores individuais) e das MPEs (micro e pequenas em-presas), claras são as diferenças percebidas. “Enquanto os MEIs es-tão distribuídos seto-rialmente de forma

Estudo do Sebrae aponta que segmento representa 39% dos empreendedores individuais do País

mais homogênea, as MPEs se concentram for-temente no comércio, com 56% das menções”, informa o estudo. O mes-mo não se dá, no entanto, com os serviços, já que a importância relativa do segmento costuma ser

maior entre os MEIs. “As MPEs da área de serviço possuem apenas 28% de representatividade”, expli-ca o estudo.

Outros setores que tam-bém têm uma participa-ção maior entre os MEIs são a indústria e a cons-

trução. “Enquanto a in-dústria responde por 17% dos MEIs e 13% das MPEs, a construção civil é res-ponsável por 8% dos mi-cro empreendedores e 3% das micro e pequenas empresas”, informa o Se-brae.(Fonte: Infomoney)

Remuneração média de admissão dos técnicos pela indústria é de R$ 2.085,57

Conheça as carreiras com mais vagas de empregos no mercado de trabalho

A escolha da carreira profissional certa-mente causa inúme-

ras interrogações princi-palmente para os mais jovens que nunca traba-lharam e conhecem bem pouco as condições do mercado de trabalho. O medo de concluir curso superior ou técnico e não conseguir emprego na área toma conta de todos os pensamentos.

Estatísticas apontam diariamente que o futuro das gerações de empre-gos está bastante conflito, fato que pode traumatizar grande parte da nova ge-ração do mundo. Em cada dia que se passa fica níti-do que a escolha de pro-fissão também deve estar ligada com a grande dis-ponibilidade de novos postos. Conheça as carrei-ras que possuem mais va-gas de empregos na atua-lidade.

Tecnologia de Informação

Os cursos superiores nesta área estão se proli-ferando no país. Inúmeros trabalhadores que se des-tacam nesta área recebem convites para trabalhar em nações europeias, asi-áticas ou arte mesmo nos Estados Unidos. A propor-ção entre número de va-gas oferecidas e profissio-nais formados para assumir os cargos é a maior do mercado atual. Sobram vagas até mesmo para trabalhadores que possuem conhecimento tecnológico mais ainda não concluíram seus estu-dos. Este mercado gira em uma média de UU$ 8 bi-lhões por ano (R$ 15 bi-lhões) em solos nacionais.

AdministrativaDiversas empresas

abrem no país, principal-mente em um momento onde a economia interna está com cenário positi-

vo, principalmente se le-vado em conta esta gran-de crise mundial. Basta dar uma pequena olhada nos anúncios de empre-gos dos meios impressos ou virtuais para notar que quase 50% das vagas anunciadas são para exercer atividades admi-nistrativas. Representa área extremamente fácil para encontrar estágios e começar qualificadamen-te a carreira. As vagas oferecidas pelas multina-cionais são grandes esta-ques neste âmbito de dis-cussão.

Engenharia civilQuando a imprensa es-

pecializada diz que so-bram vagas para profis-sionais de nível técnico, implicitamente afirma que o setor de engenharia civil está em constante cresci-mento, demandando avi-damente profissionais es-pecializados para exercer as inúmeras atividades demandas pelo setor. Na prática existe disponibili-dade para trabalhadores no Brasil inteiro. O campo civil da engenharia repre-senta um dos setores que menos encontrou crise dentro de terras tropicais.

MarketingInteressante notar que

muitas pessoas com for-mação de marketing as-sumem posições que teo-ricamente estavam reservadas aos adminis-tradores de empresa. Acontece que a alta con-corrência do mercado atual obriga com que os gerentes e diretores apli-quem táticas de Marke-ting para aumentar o con-sumo dos produtos ou serviços disponibilizados pela empresa. Estas mes-mas campanhas devem ser englobadas na consci-ência de cada colaborador pelo profissional formado em Marketing.

Brasileiro gasta R$ 128 por ano com livro, diz pesquisa

Aumentou a renda do brasileiro e as salas de aula das

universidades estão cheias. O movimento, po-rém, não fez com que a população gastasse mais dinheiro com produtos de leitura.

Em 2002/2003, 40,66% dos domicílios brasileiros compraram algum tipo de material de leitura - jor-nais, revistas, livros não didáticos e didáticos, etc. Em 2008/2009, esse índi-ce caiu para 36,16%.

Foi o que mostrou a 5ª edição da pesquisa O Li-vro no Orçamento Fami-liar, feita com base na

Pesquisa de Orçamentos Fami l iares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat ís t ica (IBGE) e apresentada nesta terça--feira pelo coordena-dor Kaizô Beltrão e por entida-des do livro durante a Convenção Nacional de Livrarias.

Foram ouvidas 55 mil famílias em todo o País

acerca de seus hábitos de consumo. Gasta-se mais, nesta ordem, com lazer dentro de casa, telefonia celular - que registrou

crescimento de 97% -, lazer fora de casa e, por fim, material de leitu-ra. Só este último grupo está em queda. Em 2002/2003 as fa-mílias gastavam R$ 160 por ano com isso. Hoje, caiu para R$ 128. Outro dado curio-so: na faixa das famílias com maior renda e ins-trução, menor é o

crescimento do índice de compra de livro. As infor-mações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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E2JDEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Economia&Negócios

Brasil é o segundo mais problemático na transferência de profissionais

Um estudo realizado pela Brookfield Global Relocation Services

revela que o Brasil é um dos países mais desafiadores em termos de transferência internacional de profissio-nais. De acordo com o estu-do, o País está em segundo no ranking, alvo de 9% das empresas e encontra-se atrás da China, que foi mencionada por 16% das companhias. A Índia apare-

ce em terceiro lugar, com 8%. A pesquisa também re-velou que o Brasil, China, Austrália e Índia são os principais destinos entre os países emergentes para in-vestimentos. Já entre os que mais apresentam pro-blemas em Program Mana-gers, o Brasil também se destaca, com o segundo lugar (10%). “Enquanto a China está em primeiro, com 14%, e a Índia aparece

em terceiro, com 9%”, in-forma o estudo.

MetodologiaA pesquisa ‘Tendências

para Realocações Globais’ consultou mais de 123 em-presas de variados portes em todo o mundo. Mais da metade das companhias entrevistadas têm sede nas Américas. Os outros 42% pertencem a Europa, Orien-te Médio e África.

Parlamentares debatem ajustes na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Discussão ocorreu no último dia 9 e incluiu integrantes do Sebrae, representantes do setor produtivo e o governo

A Frente Parlamentar Mista deve apre-sentar, em setem-

bro, um projeto que ajus-ta a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. As propostas foram debati-das na última quarta-fei-ra, 8, entre integrantes do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas), do setor produti-vo e do governo.

Entre as medidas suge-ridas pelos representan-tes está a inclusão de no-vas atividades no Simples Nacional. A representa-ção comercial, adminis-tração ou locação de imóveis de terceiros, jor-nalismo, publicidade e as profissões da área de saúde são algumas delas.

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, é preciso traçar uma estra-tégia de priorização do projeto para que o mes-mo seja protocolado na

Câmara dos Deputados no início de setembro. “A agenda municipal precisa dedicar atenção especial a eles”, declarou.

Outros benefíciosSegundo a Agência Se-

brae de Notícias, o proje-to estende ainda benefí-cios do Simples Nacional para a agricultura fami-liar. “Dos 5,1 milhões de estabelecimentos rurais existentes no Brasil, 4,3 milhões integram a agri-cultura familiar, o que significa 12 milhões de trabalhadores”, lembrou o ministro do Desenvolvi-mento Agrário, Pepe Var-gas, que participou do encontro.

Outro assunto que tam-bém poderá ser incluído na proposta é a cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercado-rias e Prestação de Servi-ços) para os pequenos ne-

gócios do Supersimples. Contudo, isso ainda de-pende de negociações.

“Caso não seja possível chegar a um acordo apre-sentaremos outro projeto para esse assunto”, infor-mou o presidente da Frente Parlamentar, depu-tado Pedro Eugênio.

A substituição tributária ocorre quando uma em-presa, normalmente do setor industrial, recolhe ICMS por toda a cadeia envolvida. Empresários e instituições de apoio às MPEs reclamam que, na prática, essa cobrança anula a redução de im-posto obtida com o Su-persimples. Segundo o secretário de Fazenda do Mato Grosso, Marcel Cur-si, o Confaz deve apresen-tar uma contraproposta. “A solução não é acabar com a substituição tribu-tária e, sim, calibrar a car-ga tributária”, declarou.

Entre as medidas sugeridas pelos representantes está a inclusão de novas atividades no Simples Nacional

Fluência em inglês é problema para executivo brasileiro O executivo brasi-

leiro ainda tem um longo cami-

nho à percorrer. Segun-do uma pesquisa da GlobalEnglish, o País ocupa a 67ª posição en-tre 156 nações do mun-do, e isso, em termos de fluência do idioma in-glês em ambiente em-presarial. “Consideran-do uma escala de 1 a 10, a média do brasileiro é 2.95. Já a mundial está avaliada em 4.15”, deta-lha o estudo.

Segundo a pesquisa, a pontuação 1 indica a habilidade de ler e se comunicar utilizando apenas questões e de-clarações bastante sim-ples. Já a 10 representa a habilidade de se co-municar e colaborar no ambiente de trabalho da mesma maneira que faz um nativo da língua inglesa.

“Com esta pontuação, os brasileiros estão em um nível no qual não conseguem entender ou comunicar informa-ções básicas durante uma conferência, tanto por telefone quanto pessoalmente, e tam-bém ler ou escrever e--mails em inglês”, infor-ma o levantamento.

O pior entre os emergentes

E não é apenas em comparação à média

mundial que o Brasil está mal posicionado. Segun-do a pesquisa, o País ficou atrás também de outros países emergentes como a Rússia, Índia e China, que alcançaram, respecti-vamente, uma pontuação de 3.60, 5.57 e 4.4 no estu-do em questão.

“O Brasil é o centro das atenções dos maiores in-vestidores e empresas do mundo por conta da Copa de 2014 e dos Jogos Olím-picos de 2016. Por essa razão, os executivos brasi-leiros deveriam se preocu-par em melhorar suas ha-bilidades no idioma para que o País se mantenha competitivo no cenário atual”, diz o diretor da GlobalEnglish no Brasil, José Ricardo Noronha.

Os melhoresEntre os melhores colo-

cados na pesquisa estão a

Filipinas (7.0), Noruega (6,54), Estônia (6,45), Sér-via (6,38) e Eslovênia (6,19). Somente as Filipi-nas atingiram a pontua-ção 7, o que indica um ní-vel de inglês para negócios no qual os empregados são capazes de assumir um papel ativo nas dis-cussões. “Essa conclu-são é interessante pois as Filipinas, um país com um décimo da po-pulação da Índia, recen-temente ultrapassou a Índia como eixo princi-pal de call centers no mundo”, diz Noronha.

O estudoPara a realização da

pesquisa que avalia a proficiência do inglês no ambiente empresa-rial, a GlobalEnglish consultou a opinião de mais de 108 mil traba-lhadores.

Salário de tecnológos pode chegar a R$ 4.976 na região sudeste do país

Os profissionais for-mados pelas Fatecs (Faculdades de Tec-

nologia do Estado de São Paulo) têm mais chances de se dar bem no mercado de trabalho. A constatação faz parte de um estudo do Centro Paula Souza e da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e foi divulgada na última se-gunda-feira, 6.

De acordo com a pesqui-sa, enquanto a maioria dos tecnólogos (55%) ganha de 3 e 8 salários mínimos, os técnicos recebem de 1 a 3 salários. A vantagem se re-pete ainda quando o as-sunto é a absorção destes profissionais pelo mercado.

“A empregabilidade dos formados pelas Fatecs é de 92%. Já a dos formados pe-las Etecs (Escolas Técnicas estaduais), de 79%”, infor-ma a pesquisa.

Vínculo empregatícioOutro dado interessante

diz respeito ao vínculo

mantido pelos formados das Fatecs. Segundo o le-vantamento, entre os já empregados, 96,2% têm vínculo formal de trabalho. Nas Etecs, esse número é de 88%. “A maioria dos for-mados pelas Etecs encon-tra-se nas grandes empre-

sas (35,1%), no serviço público (22,3%) e nas com-panhias de médio porte (19%)”, detalha o estudo.

Os que estão nas peque-nas e microempresas, no entanto, correspondem a 13,5% e 9,1%, respectiva-mente.

Estudo revela que a remuneração deste profissionais à paga aos técnicos do Estado

Dez dicas para melhorar sua vida profissional

O editor do grupo Harvard Business Review, Andrew

O’Connel, separou con-clusões importantes sobre crescimento e vida profis-sional. O’Connel levou em consideração pesquisas no campo dos negócios, da psicologia e da econo-mia. Confira 10 dicas para melhorar sua vida profis-sional, baseadas em in-vestigações de cientistas diversos, publicada no blog da Escola de Negó-cios de Harvard.

1. Ser legal nem sem-pre é aconselhável

“Homens que são signi-ficavelmente menos agra-dáveis do que a média ganham 18,31% mais do que os mais simpáticos. A média comparativa para as mulheres é de 5,47%.”

2. Desejar boa sorte“Trabalhar com crenças

vindas da superstição pode aumentar a confian-ça das pessoas, o que, por sua vez, pode melhorar performances.”

3. Imagens evocativas“O contato com ima-

gens negativas ajudaram 57% vezes mais a lembrar de fatos, comparado com apenas 44% nos casos de figuras neutras.”

4. Mulheres e filhos“A cada ano que uma

mulher atrasa o nasci-mento do primeiro filho, ela aumenta em 9% o seu salário.”

5. Piadas e salários“Candidatos que pedi-

ram salários muito mais altos fazendo piada rece-beram 9% mais de au-mento do que aqueles que não brincaram.”

6. Ameaças e salários“Em diversas indústrias,

74% dos novos contrata-dos, segundo o estudo realizado pelas universi-dades de George Mason University e Crystal Harold of Temple University, au-mentaram seus salários em até 5 mil dólares com persuasão e ameaças.”

7. Se arrumar demais

“Para mulheres, quanto mais tempo elas passam se arrumando e se enfei-tando, menos elas ga-nham.”

8. Pessoas de venda devem imitar seus clien-tes

“Clientes que foram imi-tados pelos seus vende-dores - ou seja, o vende-dor que se adapta ao estilo do comprador - saí-ram mais satisfeitos e compraram mais produ-tos.”

9. Mulheres: bebam café

“Quando o assunto é trabalhar em ambientes estressantes, a cafeína melhora a performance das mulheres e piora a dos homens.”

10. Homens: comam mais

“Um homem nos Esta-dos Unidos que pesa 11 kilos abaixo da média ga-nha $210,925 menos do que um homem cujo peso se encontra na média na-cional.”

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Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Economia&Negócios

Para o colunista da Forbes, otimismo é a característica mais importante que os líderes devem ter no trabalho

Cinco razões que fazem os otimistas serem melhores líderes nos negócios

Quando se fala em gestão e liderança, a visão de mundo

faz a diferença entre ser um bom líder ou não para seus colaboradores. Para o coaching em comunica-ção, Carmine Gallo, o oti-mismo é a característica mais importante que os lí-deres de hoje devem ter.

Cinco razõesPensando nisso, Gallo

publicou um artigo na Forbes sobre as cinco ra-zões que fazem os otimis-tas serem melhores líde-res para seus colaboradores. Ainda não acredita? Confira a lista:

1. Otimistas iniciam o negócio: um otimista vê oportunidade onde os ou-tros não veem. Quando a economia está com difi-culdades e milhões de pessoas estão desempre-gadas, o pessimista usa esses fatores como des-culpa para não arriscar.

Já o otimista não se dei-xar levar pelos obstáculos e contratam mais pessoas. Como Winston Churchill disse uma vez: “Os otimis-tas veem oportunidade em cada dificuldade”.

2. Otimistas têm men-talidade de sucesso: se uma pessoa é pessimista,

simplesmente não será bem sucedido em um ambiente econômico di-fícil, pois não saberá como lidar com ele. Ter pensamentos positivos frente aos problemas faz um gestor seguir em frente e enfrentar outras barreiras.

3. Otimistas são comu-nicadores inspiradores: inspirar alguém é provocar um entusiasmo dentro dele. Se não pode suscitar esse sentimento por uma ideia, você não é um co-municador forte.

“Eu trabalho diretamen-te com alguns dos melho-res comunicadores do mundo. Todos são mais otimistas que a média da população”, afirma Gallo.

4. Otimistas contagiam pessoas: por mais dura que a vida esteja, alguém sorrindo e ressaltando o lado positivo anima qual-quer um. Gallo dá o exem-plo de Churchill, que sozi-nho, virou a opinião pública na Segunda Guer-ra Mundial com uma série de discursos positivistas: levantou a confiança dos ingleses e deu a eles uma certeza de que poderia lu-tar e vencer. Os membros do gabinete de guerra de Churchill disseram que

suas palavras e atitude fez as pessoas se sentirem mais corajosas com sua presença.

5. Otimistas são imu-nes ao efeito recência: todos precisam de otimis-tas no ambiente de traba-

lho para combater o “efei-to de recência”, que, em termo psicológico, signifi-ca que as experiências mais recentes são mais lembradas e as experiên-cias antigas são esqueci-das.

“Precisamos de líderes

que são imunes ao efeito de recência e que vê além da crise atual, lembrando--nos de longo prazo. Ne-nhuma recessão é sempre tão ruim quanto parece no momento. Se você está cercado por pessi-mistas é provável que

você assuma o mesmo comportamento”, explica ao artigo da Forbes.

Gallo ressalta que hoje o mercado precisa de líderes que inspiram seus profis-sionais e clientes, passan-do confiança de que no final, tudo dará certo.

Carmine Gallo, coaching em comunicação, ressalta que o mercado precisa de gestores que inspiram seus profissionais

DIVULGAÇÃO

Quando os filhos mudam de carreira para seguir os negócios do pai Por admiração ou até

mesmo por necessida-de, muitos jovens op-

tam por seguir os passos profissionais de seus pais. Já diria o ditado: filho de peixe, peixinho é. E, de fato, quando o assunto são os negócios da família, a situação não poderia ser diferente.

Mas será que abandonar os próprios sonhos para dedicar-se à continuidade de um empreendimento familiar pode ser realmente uma boa ideia? Nem sem-pre, já que o sucesso dessa mudança dependerá prio-ritariamente de dois fato-res: talento e disposição.

“A escolha apenas costu-ma ser bem sucedida quando o jovem tem talen-to e está disposto a seguir os negócios de seu pai”, diz o coach executivo e desen-volvedor de líderes, Marce-

lo Maulepes.Segundo ele, antes da

decisão, o ideal é que o fi-lho reflita sobre todos os aspectos da situação. Ou seja, que ele pense o que tem a perder e a ganhar com a escolha. “Se a von-tade do pai se sobrepor à do filho por imposição ou pelo acaso do destino, como por conta de um fa-lecimento ou doença, cer-tamente a escolha trará prejuízos, pois dificilmen-te algo que começou erra-do terminará bem”, diz o coach.

Falta experiênciaOutro fator que pode ser

prejudical nesta hora é a falta de preparo. Como to-car um negócio sem isso? Neste caso, a recomenda-ção, se a sucessão for inevi-tável, é que o profissional procure se aperfeiçoar no

segmento empresarial em questão se valendo de cur-sos para isso. E, deste as-sunto, o CEO da De Bernt Entschev Human Capital, Bernardo Entschev, enten-de bem.

Após ter exercido a pro-fissão de medicina por mais de 15 anos, o mesmo abdicou da própria carreira para dar continuidade aos negócios do pai, Bernt Entschev. Contudo, para que essa nova missão se concretiza-se, o mesmo teve que investir em cursos de aperfeiçoamento para consolidar sua gestão.

“A adaptação à nova car-reira e ao business não foi tão difícil assim. Eu tive a sorte de ter certas compe-tências que consegui trans-por para o novo cargo. Contudo, para aprender do zero a lidar com impostos e com toda a parte financeira

tive que me especializar. Para isso, investi em cursos que me auxiliassem neste processo”, conta o CEO.

No caso de Entschev, a sucessão foi bem sucedida, e isso, mesmo com sua for-mação em medicina. “Da medicina eu trouxe a habi-lidade de realizar diagnós-ticos, a competência de to-mar rápidas decisões e de lidar com situações difí-ceis”, diz o empresário que em seis anos de gestão aju-dou seu pai a triplicar o fa-turamento bruto da em-presa.

“Tínhamos 37 colabora-dores e hoje temos 83. Além disso, de duas passa-mos a quatro unidades de nossa empresa no País”, comenta.

Trabalho é trabalhoE se você deseja trabalhar

ao lado do seu pai, mas

teme misturar as estações no ambiente profissional por conta da excessiva convivência, não se preo-cupe: o Portal InfoMoney preparou algumas dicas que podem ajudá-lo nesta questão.

1. Seja profissional: no trabalho tente ser o mais profissional possível e não misture as estações. A rela-ção entre pai e filho deve ser mantida fora da empre-sa deixando para o am-biente empresarial a per-manência de um relacionamento profissio-nal. “Isso requer esforço e dedicação, começando pelo saber separar os “pa-peis” de pai e filho do am-biente familiar com o de diretores ou sócios na em-presa”, diz Maulepes.

2. Faça um pacto: com-

bine com seu pai como será a relação de vocês no trabalho e evite tratar de assuntos familiares na em-presa. “Meu pai é hoje o conselheiro da empresa, mas mesmo no ínicio quando ele era o presiden-te tínhamos um acordo de que eu não teria nenhuma espécie de proteção por ser da família”, conta Ents-chev. Segundo ele, graças a essa relação, raramente ti-veram algum tipo de dis-cussão.

3. Pergunte: vá atrás das informações. Caso não saiba de algo, per-gunte. Sempre haverá al-guém disposto a orientá--lo. Não esqueça também da importância de realizar cursos de especialização. Somente assim você po-derá se preparar para o trabalho.

Profissão de comerciário é regulamentada por Comissão de Trabalho

Profissionais que traba-lham em salões de be-leza, agências de turis-

mo, lojas, entre outros estabelecimentos comer-ciais, terão sua ocupação reconhecida. No último, a Comissão de Trabalho, Admnistração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou a re-gulamentação da profis-são de comerciário.

O texto aprovado fixa a jornada normal de trabalho dos comerciários em oito horas diárias e 44 semanais, só podendo ser alterada em convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Porém, a proposta admi-te jornadas menores, de seis horas, para o trabalho realizado em turnos de re-vezamento, desde que não ocorram perdas na remu-neração e que o mesmo emprego não seja utilizado em mais de um turno de trabalho.

Para o relator Eudes Xa-vier (PT-CE), o texto cria ins-trumentos que protegem o profissional do comércio de problemas como jornadas extensas e excesso de horas extras. Ele ainda explica que optou por não incluir no texto regras fixas para ou-tros temas polêmicos,

como o trabalho aos finais de semana, por entender que estes podem ser trata-dos caso a caso em acordos coletivos.

Segundo dados do Diee-se de 2011, houve mais de 4,8 mil admissões e 4,4 mil desligamentos no comér-cio, que é considerado o setor com a maior jornada média semanal de trabalho, ultrapassando a permitida de 44 horas semanais.

Contribuição sindicalO projeto, que será ana-

lisado pela CCJC (Comis-são de Constituição e Jus-tiça e de Cidadania), também obriga todas as empresas a contribuir para entidades sindicais, inde-pendentemente de filia-ção, porte ou número de empregados, assim como todos os comerciários, as-sociados ou não, a pagar a taxa sindical.

Já no caso do trabalha-dor, a contribuição sindical será fixada em assembleia geral da entidade repre-sentativa da categoria pro-fissionai, não podendo ul-trapassar 1% do salário. A participação da empresa também será definida de acordo com o número de empregados em assem-

bleia geral da categoria.Os valores arrecadados

com a contribuição sindical serão repartidos entre 5% para a federação respectiva, 15% para a federação, 80%

para o sindicato ou, na falta dele, para a federação re-presentativa da categoria.

A proposta permite ainda que as entidades representativas das cate-

gorias econômica (em-presas) e profissional (comerciários) possam instituir, por meio de ne-gociações coletivas, pro-gramas e ações de edu-

cação, formação e qualificação profissional. Com o texto aprovado, a data de 30 de outubro foi oficializada como o Dia do Comerciário.

O texto aprovado fixa a jornada normal de trabalho dos comerciários em oito horas diárias e 44 semanais, só podendo ser alterada em convenção

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Page 24: Jornal do Dia 12 e 13/08/2012

E4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 12 e 13 de agosto de 2012Economia&NegóciosEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Um pulo à docência e ao sucesso no mercadoA descoberta de um aparelho abandonado na universidade fez com que José Kutzke encontrasse um caminho inovador a ser percorrido na Fisioterapia

Estar no lugar certo, na hora certa e saber aproveitar as oportu-

nidades que surgem. Pa-rece uma fórmula batida, mas é a explicação da tra-jetória do fisioterapeuta José Lourenço Kutzke. Aos 24 anos, ele é empresário e professor de graduação e de especialização para os cursos de Fisioterapia, Odontologia e Tecnologia em Segurança do Traba-lho em quatro instituições de ensino superior.

Quando estava no 2.º ano da faculdade de Fi-sioterapia, na Universida-de Positivo, a maior preo-cupação de Kutzke era encontrar uma forma de pagar as mensalidades. Ele, que já tinha se aven-turado como modelo e trabalhava como vende-dor em um shopping, teve uma nova oportuni-dade ao saber de um con-curso para trabalhar na própria universidade.

A dedicação do aluno chamou a atenção dos professores e, pouco tem-po depois, ele foi efetiva-do. Ministrava aulas pre-senciais para outros acadêmicos, iniciando aos poucos na carreira de do-cente, e passou a trabalhar como pesquisador no La-boratório de Análise Bio-mecância. Lá, Kutzke en-controu um aparelho

importado e que estava sem uso. Decidiu investi-gá-lo e essa foi a sua pri-meira experiência com a baropodometria compu-tadorizada.

Futuro“O equipamento foi

tema para o meu traba-lho de conclusão de cur-so, pois achei que seria uma porta de entrada in-teressante no mercado de trabalho”, conta. Em sua clínica de Fisiotera-pia, aberta em sociedade com o ex¬professor Ade-nauer Gauglitz, Kutzke emprega a baropodome-tria computadorizada como exame comple-mentar de diagnóstico fisioterapêutico para analisar possíveis altera-ções e desvios na marcha e na postura.

“Cada vez mais existe a necessidade de substituir o empirismo por uma avaliação baseada em evi-dências.” Ele explica que a podoposturologia, aplica-da em seu trabalho e pouco conhecida no Bra-sil, trata¬se de um méto-do francês de correção de desequilíbrios posturais que levam a alterações da pisada. O tratamento é feito por meio de técnicas manuais e correção com palmilhas com estímulos mecânicos.

José Kutzke: sucesso aos 24 anos como fisioterapeuta

“Graças a esse trajeto acadêmico e profissional, consegui um caminho como professor universi-tário interessante, pois é possível mesclar a juven-

tude da linguagem do acadêmico à experiência profissional embasada em inovações tecnológi-cas”, diz Kutzke. (Fonte In-fomoney)

O prazo está curto? Confira dicas de como otimizar seu tempo no trabalho A frase “tempo é dinhei-

ro” nunca foi tão bem colocada como nos

dias atuais, em que cada vez mais profissionais precisam se desdobrar para realizar suas funções e entregar suas atividades em prazos cada vez mais enxutos. Para aju-dá-los, muitas empresas vêm tentando desenvolver em sua equipe a capacidade de organização do tempo que, se feita adequadamen-te, pode evitar o estresse e ainda o pagamento de mui-tas horas extras.

“A avalanche de dados e informações e a pressão do mercado para se produzir mais à um baixo custo, re-forçam a necessidade de uma gestão compartilhada e produtiva do tempo - esta responsável não apenas por garantir a lucratividade, mas também empregos estáveis e qualidade de vida”, explica o diretor executivo da Inno-via Training & Consulting, Ricardo Barbosa.

Mas nem tudo é tão fácil quanto parece. A maioria dos profissionais atualmen-te têm enfrentado proble-mas para se adequarem a esta demanda: a ausência de foco, as muitas obriga-ções de trabalho e a falta de planejamento são algu-mas delas.

Pensando nisso, o Portal InfoMoney resolveu listar al-gumas dicas que podem ajudar tanto o profissional quanto seu gestor a admi-nistrar melhor o tempo. Confira a relação à seguir:

1. Estabeleça priorida-des: é importante saber quais prazos são os mais ur-gentes a serem entregues. Uma forma eficaz para isso é utilizar o quadrante do tem-po, no qual o profissional irá separar suas atividades em Crises (importante e urgen-te), Urgências (urgente, mas não importante), Planeja-mento (importante mas não urgente) e Rotina (nem im-portante e nem urgente).

2. Discipline reuniões: um grande erro dos chefes ou CEOs das empresas está na convocação de seus cola-boradores para uma reunião

sem uma pauta já pré-defi-nida. “Qualquer reunião deve ter um moderador que esboce antes os pontos que serão abordados em sua re-alização. Estipule um horário fixo: se é uma hora de reu-nião, não ultrapasse o horá-rio. Os profissionais perde-rão o foco e irão se interessar por qualquer outra coisa, como o celular, por exem-plo”, conta Barbosa.

3. Estabeleça códigos de conduta: a expressão é es-tranha, mas disciplinar os horários para conversas, para atender o telefone e responder um e-mail é ne-cessário. Barbosa diz que se um profissional tem uma ta-refa que precisa de maior atenção, que ele deve usar então o código de conduta para não dispersá-la. “Isso vale inclusive para os cole-gas e chefes. Em casos que você tenha que se concen-trar numa atividade, mas al-guém queira falar com você, converse em pé. A conversa

tende a ser mais rápida do que se estivessem sentados e relaxados”, aconselha.

4. Evite o acumulo de funções que não sejam suas: mostre que trabalho e pró-atividade têm limites. Acumular tarefas que vão além de suas obrigações o deixarão malvisto pelo che-fe, já que você terá muitas atividades, mas não conse-guirá entregar nenhuma.

5. Tenha um ócio criati-vo: o descanso é preciso para alguém ser produtivo. Sendo assim, 15 a 20 minu-tos de intervalo entre cada atividade o farão render mais do que horas pulando de uma tarefa para outra. “O ócio criativo nada mais é que pensar sobre o traba-lho de uma forma mais re-laxada, um momento de reflexão. procure saber mais sobre suas funções e consulte a opinião de seus colegas. Talvez eles tenham uma sugestão que o leve a

solução de algum proble-ma.”

6. Nem tudo é culpa do empregado: é fundamen-tal o chefe gerenciar as ati-vidades dos seus profissio-nais determinando prazos, metas, objetivos e estipu-lando horários. “Muitas ve-zes, a procrastinação do empregado não é por cul-pa dele, mas sim do chefe que não informa quando o mesmo terá de entregar determinado trabalho”, analisa Barbosa.

7. Você e seu emprego não são a mesma coisa: separar vida profissional com a particular é impor-tante para um descanso mental. “Só pensar no tra-balho não é bom, pois afe-ta diretamente a nossa saúde, família e qualidade de vida. Quando planeja-mos nossas atividades, so-mos mais produtivos”, fi-naliza o diretor da Innovia. (Fonte: Infomoney)

Inicie uma mudança de carreira sem correr riscos

A possibilidade de mudar de carreira é divertida e peri-

gosa. Se você souber exatamente o que quer seguir, não se deixe inti-midar pelos enormes de-safios apresentados no processo de mudança de carreira. Aplique estas estratégias poderosas para transformar essa mudança de carreira em uma realidade.

Determine os pontos que podem ser aprovei-tados.

Faça uma lista com as habilidades e experiên-cias que você pode apro-veitar em sua mudança de carreira. Veja alguns exemplos:

• Tipo de empresa:

aproveite seu conheci-mento sobre os tipos de empresa em que já tra-balhou. Organizações sem fins lucrativos têm alguns pontos em co-mum. Isso também é vá-lido em empresas fami-liares ou empresas administradas pelo pro-prietário e, até certo ponto, em empresas pú-blicas.

• Habilidades que po-dem ser transferidas: na maioria dos casos, as habilidades que você de-senvolveu em uma car-reira serão relevantes na próxima. Gerenciamento de projetos, liderança de equipes, vendas, atendi-mento ao cliente, recur-sos de análise, solução de problemas, contrata-ção, treinamento e várias outras capacidades são habilidades comuns que podem ser transferidas.

• Experiência: use to-das as experiências de início, encerramento, fu-são, lançamento de pro-dutos ou crises corpora-tivas pelas quais já passou como lição ao trabalhar com empresas que estão enfrentando situações parecidas.

• Ambiente de traba-lho: se você já trabalhou em um ambiente que parece uma panela de pressão, não estranhará um ambiente semelhan-te em outro setor. A mesma coisa acontecerá se você já lidou com sin-dicatos, trabalhou para empreendedores ou tra-balhou sem supervisão.

• Redes de contato: aproveite seus relaciona-mentos atuais para en-contrar pontos de entra-da em seu novo campo. Você só precisa de um tipo diferente de conver-sa para começar. Per-gunte aos contatos o que eles fazem e quem conhecem com relação ao campo em que você deseja entrar. Siga as di-cas deles e você fará pro-gresso rapidamente.

Embase seu caso com eficiência

Verifique se você tem motivos válidos e fortes para mudar de carreira. Se você souber por que deseja fazer essa mudan-ça e o que espera ganhar com isso, aumentará sig-nificativamente suas probabilidades de êxito. Além disso, você pode articular esses motivos para possíveis emprega-dores e explicar o que isso significa para eles.

Os em-prega-d o r e s não gostam de sentir que você está fugindo de alguma coisa.

Encontre o ponto de

entrada lógico Geralmente, uma de-

terminada função ou empresa servirá como uma transição natural em seu novo campo. Au-mente suas chances de ser contratado usando seu conhecimento para identificar onde você pode se enquadrar me-lhor.

Não faça análises em

excessoTer um sólido conheci-

mento de você mesmo é fundamental para admi-nistrar sua mudança de carreira, mas evite fazer análises em excesso. Você não pode só pen-sar em mudar de carrei-ra; às vezes, é necessário agir.

Contate pessoas que fazem parte do campo em que pretende entrar.

Quando você está mu-dando de carreira, seu currículo não é tão útil quanto uma ferramenta de marketing. Devido a isso, criar uma rede de relacionamentos é muito mais importante. Entre em contato com pessoas que fazem parte do cam-po em que você preten-de entrar para confirmar seu interesse e saber mais sobre as oportuni-dades.

Marque sua presença

Nas entrevistas, seja um candidato marcante, falando sobre as ações que realizou e que com-provam seu comprome-timento com o campo. Mostre seu conheci-mento sobre o setor e mencione eventos do setor em que já partici-pou ou associações do setor em que trabalha como voluntário. Se você tiver um blog rela-cionado ao setor, men-cione-o também. Você pode inclusive mostrar um white paper sobre um ponto do setor que pesquisou ou um plano de negócios que de-monstra o valor que você pode agregar para a organização.

Sua meta é fazer com que os possíveis empre-gadores o vejam como alguém que já está no setor e que deve perma-necer, independente-mente da contratação. Não deixe a impressão de que, se não for con-tratado, você fará outra coisa.

Trabalho extra Uma maneira tangível

de começar a mudar de carreira é conseguir um trabalho freelance ou de meio período. Esse tipo de trabalho incrementa seu currículo e permite que você tenha um pri-meiro contato com seu novo campo.

Etapas concretas como estas criam marcos no processo de mudança de carreira, demonstram seu comprometimento com os possíveis empre-gadores e validam seus planos.