jornal do bairro ilha do governador edição nº 18

12
lha Número 18 | Março - 2015 www.jbilha.com.br Distribuição gratuíta /jbilha 97375-5885 JORNAL DO Trânsito na Rua Jayme Perdigão, no Moneró, pede socorro Acompanhantes têm que �icar em pé do lado de fora do hospital Evandro Freire Varizes: Médico fala sobre a importância de prevenir e tratar dessa doença que pode trazer inúmeras complicações para a saúde de homens e mulheres. Página 9 Rua com alto índice de pedestre, diaria- mente, sofre com a desordem do contro- le urbano. Página 3 Acompanhantes reclamam de ter que esperar do lado de fora, em pé. Página 6 Daniel Moraes retorna às competições e prevê um ano repleto de vitórias Pentacampeão mundial de Jiu-Jitsu, o faixa preta, que esteve cinco sem competir, volta com força total em 2015. Página 10

Upload: jornal-do-bairro-ilha-do-governador

Post on 08-Apr-2016

219 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

lhaNúmero 18 | Março - 2015www.jbilha.com.br Distribuição gratuíta/jbilha 97375-5885

JORNAL DO

Trânsito na RuaJayme Perdigão, no Moneró, pede socorro

Acompanhantes têm que �icar em pé do lado de fora do hospital Evandro Freire

Varizes: Médico fala sobre a importância de prevenir e tratar

dessa doença que pode trazer inúmeras complicações para a saúde de homens e mulheres.

Página 9

Rua com alto índice de pedestre, diaria-mente, sofre com a desordem do contro-le urbano. Página 3

Acompanhantes reclamam de ter que esperar do lado de fora, em pé. Página 6

haDaniel Moraes retorna às competições e prevê um ano repleto de vitóriasPentacampeão mundial de Jiu-Jitsu, o faixa preta, que esteve cinco sem competir, volta com força total em 2015. Página 10

Page 2: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

O QUE ACONTECE NO IMPEACHMENT

Com a crise política que nosso país vive, muitas coisas têm sido dito nos jornais e, principalmen-te nas redes sociais, a palavra do momento é o impeachment. Mas é importante saber o que acontece caso seja decretada a saída da presidente Dilma. Não vou aqui estender uma discussão sobre o governo e sim explicar um pouco do processo político que acontece quando pedimos a saída de um gover-nante.Se Dilma sofrer o impeachment, ela perde o mandato e fi ca im-

[email protected]

Shows Muito bom ver grandes ban-das, que fazem parte da história do rock nacional, voltando à se apresentar na Ilha; como foi o caso do Capital Inicial, e ainda nesse mês, os Paralamas do Su-cesso. Muito legal e parabéns aos organizadores. Eventos como esses valorizam o nosso bairro.

Maria Lucia

Bagunça e desordem Está cada dia pior, a desordem localizada na Praça Fernando Pes-soa, atrás do Ilha Plaza. Carros es-tacionam em locais proibidos, ca-melôs montam suas barracas bem em cima da calçada, atrapalhando a locomoção dos pedestres. E isso tudo bem perto da Subprefeitura. Vergonha!

Julio Silva

Detran Está um absurdo o estado de conservação do posto do Detran, no Cocotá. Toda estrutura parece em péssimo estado e não há a me-nor comodidade aos usuários do Departamento. Mehoras, já!

Marcilio Campos

Falta da iluminação Um grande absurdo a preca-riedade de iluminação em toda orla da Praia de São Bento. Vejo um enorme descaso com o local e solicito que as autoridades da Ilha olhem com mais atenção para a localidade, que nos fi nais de semana fi ca lotado, até de madrugada com atrações diver-sas e as pessoas vão com suas famílias se divertir.

Milson Batista

Praia da Bica Fico muito feliz em ver a Praia da Bica, da forma como está hoje. A orla está impecável, os quios-ques estão ótimos, a areia da praia se encontra limpa, com muita gen-te praticando esporte. O cenário está muito bonito.

Bruna Cardozo

Má conservação A Prefeitura do Tauá está um caos, completamente abandonada e o ambiente fi ca cada dia pior. Não se pode ter um órgão público nessa situação crítica, pois tira to-talmente a credibilidade.

José Anselmo

pedida por oito anos de se can-didatar a qualquer cargo, como aconteceu com o ex-presidente Fernando Collor. Algumas pes-soas acreditam que Aécio Ne-ves, que fi cou em segundo lu-gar na disputa pela presidência, fi caria no lugar da Dilma, mas não é ele quem assume. Se decretarem a saída de Dil-ma, quem se torna presidente do país é o seu vice, Michel Temer e, se por alguma razão ele tam-bém for afastado durante a pri-meira metade do mandato, aí se-rão convocadas novas eleições. Seguindo uma linha de su-cessão, depois de Temer, o pró-ximo com condições de assumir é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha e, se Cunha também sair, seja por renúncia ou afastamento por impeachment, quem assume é o presidente do Senado, Renan Calheiros. Portanto, o povo sempre que se sentir lesado por algum po-lítico ou serviço público, deve sim, reivindicar e ir para as ruas lutar por melhorias, porém, é importante saber as consequên-cias de cada luta.

Page 3: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

Trecho da Rua Jayme Perdigão está cada dia mais perigoso

A Rua Jayme Perdigão, que, rotineiramente se encontra muito aglomerada por ligar o Moneró à Estrada do Dendê, está com uma carência muito grande no que diz respeito à organização e melhor fi scali-zação dos órgãos competentes, sobretudo, em frente ao antigo restaurante Gruta da Ilha, onde os carros passam em alta velo-cidade, não tem um semáforo e

Movimentada rua, localizada no Moneró, aglomera carros em alta velocidade e estacionados em cima das calçadas, prejudicando a passagem dos pedestres

Diego Campelo é uma referência da pintura na Ilha

O insulano Diego Campe-lo começou muito cedo a sua vocação para pintura, quando colecionava inúmeras revistas para pintar, apenas por um hobby, mas acabou se tornan-do uma grande paixão em sua vida e resolveu se dedicar. Hoje, Diego é dono de um grande acervo, com belos qua-dros pintados. Aluno da renomada artista plástica Vera Braga, incenti-vadora de Diego, o jovem já expôs por duas vezes, as suas obras no Cartório 18° Ofício de Notas, na Estrada do Ga-leão, e tem como objetivo ex-por seus quadros em todo o mundo. “Pintar sempre foi uma pai-xão desde cedo e que, natu-

ralmente, veio se tornando uma grande paixão e com incentivo dos meus pais, a pintura se tor-nou uma adorável realidade para mim. Quero ter meus quadros expostos nos grandes museus do mundo, na Europa e nos Estados

fi ca bem em frente à uma esco-la. Moradores alertam que o problema é antigo e que di-versas vezes já foi solicitado às altoridades, a colocação de um semáforo nesse trecho, para que os transeuntes possam cir-cular com mais tranquilidade pela rua. Outra reclamação de quem mora no local é que, muitas vezes, são impedidos de

sair de seus apartamentos, pois muitos motoristas estacionam seus veículos na frente das ga-ragens, impedindo até a circu-lação das pessoas nas calçadas. “É um absurdo o que vemos todos os dias por aqui. Moro aqui há 15 anos e esse proble-ma nuca teve uma solução, pois as autoridades não se importam com as nossas solicitações. To-dos os dias passam carros em alta velocidade, tem colégio por aqui e isso coloca em risco a vida dos alunos e responsá-veis”, relatou Vaneska Nunes, moradora, resaltando ainda que o problema dos carros estacio-nados indevidamente nas calça-das também atormenta a rotina dos moradores. “Os motoristas não respeitam e estacionam os seus carros em qualquer lugar, até na frente da garagem dos prédios por aqui. Já fi zemos muitas reclamações, mas nada nunca foi feito, efeti-vamente, para coibir isso”, con-tou a moradora.Trânsito na Rua Jayme Perdigão está cada vez mais caótico e perigoso

Apaixonado pela pintura, Diego é um artista no cenário cultural da Ilha

Unidos”, afi rmou Diego. Para quem desejar entrar em contato com o pintor, o email de contato é [email protected] e o valor de suas obras varia entre R$ 60 até R$ 350.

Page 4: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

Inscrições para o concurso do MPT vão até o dia 12

Marinha abre concurso para 1.860 fuzileiros navais

O Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais da Marinha abriu concurso público para pre-encher 1.860 vagas para o curso de formação de soldados fuzilei-ros navais para as turmas I e II de 2016. A remuneração inicial é de R$ 1.587 e a bolsa durante a realização do curso é de R$ 642.

Ministério Público do Trabalho oferece nove vagas para procurador do trabalho

Os interessados em in-gressar no Ministério Público do Trabalho (MPT) têm até o dia 12 desse mês para se inscreverem no concurso que preencherá nove vagas de pro-curador do trabalho. Os can-didatos precisam ser bacharel em direito e ter experiência de pelo menos três anos na área jurídica após a conclusão da graduação. Os aprovados atuarão nas

cidades de São Paulo/SP, Ita-guaí/RJ, Pelotas/RS, Recife/PE, Brasília/DF, Vitória/ES, Goiânia/GO, Água Boa/MT e Corumbá/MS. A renumeração pode chegar até R$ 26.523,20 e 10% das oportunidades são para portadores de necessida-des especiais. Os interessados devem se inscrever até o dia 12, pelo site www.mpt.gov.br/concurso. O valor da ins-crição é de R$ 220.

Podem participar homens com idade entre 18 e 21 anos referen-ciados em 1º de janeiro de 2016, com altura entre 1,54 m e 2 m. É necessário ter nível fundamental completo. As inscrições vão até o dia 30 de março e podem ser feitas através do site www.mar.mil.br/cgcfn. O valor é R$ 12.

Técnico de Enfermagem

Precisa-se de técnico de en-fermagem com experiência em computação, para trabalhar na Penha. A carga horária é das 10hs até às 19hs, de segunda à sexta. Os interessados que se encaixarem nesse perfi l, devem enviar o currículo sem anexo para o email:[email protected].

Costureira

Empresa no segmento de equipamentos náuticos, na Ilha do Governador, está recrutan-do costureira com experiência em costura reta, máquina in-dustrial e prática. A empresa oferece salário de R$ 1200,00 e benefícios. O Horário é das 9h ás 18h, de segunda à sexta. Os interessados devem enca-minhar currículo no corpo do email, para: [email protected]; no as-sunto é preciso escrever “Cos-tureira”

Oportunidades

Page 5: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

Freguesia ganha nova orla

Roda de Violão cresce dentro do movimento cultural da Ilha

Três policiais militares morrem no Rio

No último dia 7, aconteceu a solenidade de inauguração da nova orla da Praia da Guanabara, na Freguesia, que contou com a presença do prefeito do Rio, Edu-ardo Paes e de diversas outras autoridades que prestigiaram a cerimônia, com um clima muito descontraído. Com investimento estimado de R$ 9 milhões, a orla ganhou nova iluminação, pavimentação, baias de estacionamento e mureta de contenção com 1.564 metros de extensão, entre a Rua Chapot Prévost e a Travessa Costa Car-valho. Os 20 quiosques foram to-talmente reformados com novas estruturas e rede de drenagem complementar, que eliminam as línguas-negras na areia. A obra de revitalização foi realizada

A ideia reúne violonistas ou quem toca qualquer outro instrumento

Muito aguardada após reivindicações, a Praia da Guanabara está com um novo visual

Sobe para 16, o número de PMs mortos esse ano

Criada pela estudante Larissa Oliveira, a Roda de Violão vem ganhando cada vez mais espaço e notoriedade no cenário cultura da Ilha, onde quem passa pelo local, logo se encanta com uma grande quantidade de jovens, tocando e cantando muito bem diversas mú-sicas do rock e da Música Popular Brasileira (MPB), de uma forma muito organizada e sem bagunça. O grupo tem interesse em difun-dir ainda mais esse movimento no bairro e poder reunir mais amantes da boa música. JB - Quando começaram a roda de violão e porque escolheram como local, onde está a estátua do Renato Russo? Larissa - A ideia surgiu em 2012, enquanto eu ensinava um aluno a tocar no violão a música “Será”, do Legião Urbana. Além de tocar, esse aluno cantou junto comigo e foi um momento maravilhoso. Daí, eu pensei no quanto seria interessante reunir os amigos pra compartilhar essa experiência incrível que é to-car e cantar as músicas que gosta-mos. A praça onde está a estátua do Renato Russo havia sido inaugura-da há pouco tempo, e como as mú-

Recentemente, três policiais militares foram mortos, na Re-gião Metropolitana do Rio, su-bindo para 16, o total de óbitos na PM, em 2015, que também consta com 56, baleados durante o serviço. Diego Moutinho da Silva, de 29 anos, lotado no 39°BPM (Belford Roxo), foi executado enquanto bebia com amigos em um bar, na favela da Chatuba, em Mesquita. Segundo relatos, qua-tro homens armados chegaram e executaram o policial, que foi

pela Secretaria Municipal de Sa-neamento e Recursos Hídricos (SMAR) e a Fundação Rio águas “Sabemos que o Rio tem gran-des desafi os e muita coisa para ser sanada, assim como a Ilha, mas hoje, vemos coisas aconte-cendo na cidade. É bom voltar nesse momento em que a cidade comemora os 450 anos e entregar essa obra aos insulanos”, disse Paes. A bateria da União da Ilha, comandada pelo mestre Ciça, animou o evento, que teve a pre-sença dos deputados federais, Pe-dro Paulo e Rodrigo Maia; do se-cretário Estadual de Transporte, Carlos Eduardo Osório; dos ve-readores Jimmy Pereira e Tânia Bastos; do subprefeito da Ilha, Nelson Miraldi, entre outros.

sicas do Legião Urbana são muito adequadas para o violão, imaginei que esse seria o local perfeito. En-tão convidei alguns amigos e alu-nos, e cada um vai levando mais alguém e seus instrumentos. JB - Qual importância esse mo-vimento tem para o bairro? Larissa - A Roda de Violão pos-sibilita a interação de músicos de diferentes níveis e estilos. Diferen-temente de um show, onde alguém toca e os outros apenas olham, a Roda permite a troca de experiên-cias e é um incentivo, principal-mente, para os músicos iniciantes, já que enquanto alguém toca, os

outros acompanham. Além de in-crementar o movimento cultural da Ilha, é uma opção de lazer gratuita, onde todos são bem-vindos. JB- Como você analisa o cenário musical da Ilha do Governador? Larissa - O povo insulano é mui-to talentoso. Temos vários grupos de dança, teatro e bandas muito boas. Na minha opinião, falta es-paço onde possamos mostrar nosso talento, e quando há algum evento, geralmente a divulgação é fraca. Com isso, muita gente acaba per-dendo grandes oportunidades de lazer e de conhecer nossos artistas, infelizmente.

levado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Ricardo de Albuquerque, mas não resis-tiu. O sargento Marcelo Sales de Oliveira morreu após ser baleado nas imediações do Morro do Ju-ramento, em Vicente de Carva-lho, na Zona Norte. Um outro policial, também foi morto, em São João de Meriti, quando foi abordado por assal-tante e tentou reagir. Outros cin-co policiais fi caram feridos nesse mês tenso para a Segurança Pú-blica na cidade.

O grupo reunido para mais uma roda de música

A revitalização promente melhorar a qualidade devida na Freguesia

Page 6: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

Bancos de assento são retirados da entrada do hospital e quem acompanha os que precisam de atendimento tem que esperar em pé

Hospital Evandro Freire não tem mais bancos para os acompanhantes

O que já era cansat i-vo,vem se tor nando ainda mais nas ú lt imas semanas para quem acompanha fa-mil ia res ou amigos para uma consulta no Hospital Municipal Evandro Frei re. A ret i rada dos bancos, do lado de fora , vem t razen-do um enor me desconfor-to para d iversos acompa-nhantes, todos os d ias , e esse sof r imento parace não ter f im. Hospital que foi cr ia-do para ser referência em todo o município do R io, o Evandro Frei re vem dei-xando à deseja r em diver-sos aspectos desde a sua inauguração, que teve até a presença da presidente Dilma e promet ia ter um conceito moder no de ges-tão e atendimento, porém, o que era esperado, até agora está só na teor ia . Não bastando as reclama-ções da população com a falt a de algumas especia-l idades médicas e demora no atendimento, agora , o hospital t i rou os bancos da par te exter na , que ser v iam de assento para os acompa-nhantes, que são obr igados à sentar no chão, fato que vem revoltando muita gen-te, pela falt a de sensibi l i-dade da Di reção do hospi-t al . “Eu acho um absurdo Acompanhantes são obrigados à esperar horas, em pé, até terem notícias de seus parentes

isso. A gente t raz nossos famil ia res para serem aten-didos, f icamos esperando, às vezes, du rante horas e somos obr igado à sentar no chão, pois muitas vezes o cansaço é g rande e não tem como esperar mos em pé. É um descaso e uma falt a de respeito com toda a popu-lação mais carente”, d isse Mar ia Helena Caldei ra , au-xi l ia r de ser v iços gerais. Segundo a Assessor ia de Comunicação da Secre-ta r ia Municipal de Saúde, os bancos foram ret i rados do lado de fora do Hospi-tal Evandro Frei re, para que houvesse mais confor-to e segurança dos acom-panhantes, que ser iam t ransfer idos para uma sala cl imat izada , mas, de acor-do com quem acompanha seus parentes ou amigos até o hospital , isso ainda não é uma real idade. “Já não é a pr imei ra vez que t rago minha esposa até aqui e sou obr igado à es-perar do lado fora , em pé. Essa sala de espera que eles falam para f icar mos é lon-ge do local de atendimento e não ter íamos como saber como estão nossos paren-tes , porque muitos chegam aqui, passando muito mal e precisamos esta r por per to. Acho uma falt a de respei-to isso que estão fazendo

Page 7: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

Pessoas são obrigadas à esperar em pé do lado de fora do hospital

com o povo. Tem cr ianças, adultos e idosos que acom-panham alguém que preci-sa de atendimento, que é sempre muito demorado, e são obr igados à esperar em pé e aqui fora”, af i r mou Edson Perei ra , pintor. Para const r ução do hos-pital foram invest idos R$ 57 milhões e benef icia cer-ca de 900 mil usuár ios do Sistema Único de Saúde (SUS). A inda , de acordo com a Di reção do hospit a l , a re -t i r ada dos bancos foi u n i-camente, pa ra o bem-est a r dos acompan hantes , que es t avam se aglomerando muito na ent rada , o que por muit as vezes , a t rapa-lhou o processo de atend i-mento aos pacientes . Por i sso, essa sa la de espe -ra foi a t ivada pa ra ev it a r maiores t r anstor nos.

“Eles querem que a gen-te f ique nu ma sa la muito longe de onde nossos fa-mi l ia res são atend idos e i sso não é ce r to, porque f icamos querendo saber not íc ia de nossos pa ren-te e , longe, f icamos sem saber como es t ão. I sso não hu mano”, des t acou a man icu re, Mar ia Au xi l ia-dora , ressa lt ando a inda que por d iversas vezes , os seg u ranças do hospit a l foram indel icados , expu l-sando os acompan hantes da ent rada . “Já presenciei seg u ran-ças sendo g rossei ros com as pessoas aqu i na por t a , que foram reclamar, mas como sempre, nada é fe ito. Pelo menos , precisamos de respeito, já que não temos u m ser v iço hu man it á r io no hospit a l”, decla rou a man icu re.

Page 8: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18
Page 9: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

Há 28 anos, José Trajano utiliza um respeitado método de combate às varizes

Recentes pesquisas com-provam que a depressão é a doença que mais interfere negativamente na qualidade de vida do brasileiro, afe-tando a vida pessoal, profis-sional e os cuidados com a saúde. Diferente de uma tris-teza, quando se motiva por algo que de fato aconteceu, a depressão, muitas vezes, não tem uma causa absoluta, mas pode aparecer de forma inesperada. Porém, os me-

Clínico-geral, graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), José Trajano de Oliveira Neto, há 28 anos, desenvolve um método de com-bate às varizes, que se tornou conhecido, não somente na Ilha, mas em todo o Rio, onde atende cerca de trezentas pessoas por mês e, ao longo desse tempo, o resultado vem sendo surpreen-dente para inúmeros pacientes que vão até o seu consultório. JB - O que são varizes ? José Trajano – Varizes são dilatações dos condutos do sis-tema vascular de retorno. Elas dilatam por razões diversas e as maiores razões são genetica-mente determinadas. A camada muscular sofre uma alteração e se tornam mais fl ácidas por mo-tivos hormonais e geneticamen-te determinados, o que aumenta sua sensibilidade à pressão que ocorre no caso da obesidade e gravidez. JB – Como consiste o seu mé-todo de combate às varizes ? José Trajano – Eu uso o mé-todo que considero o mais sua-ve, o mais fi siológico e natural, que é do estreitamento das va-rizes até chegar ao valor do di-âmetro que elas teriam naquele local, através de injeção de pro-dutos que agridem levemente a camada muscular e fazem com que as células se contraiam e assim chegando no diâmetro natural. JB – O que faz com que as pessoas sofram com as varizes ? José Trajano – As varizes são provocadas, primeiramente, pe-

Depressão é o que mais a abala a

qualidade de devida do povo brasileiro

dicamentos que combatem a depressão estão cada vez mais avançados e, com au-xílio de uma boa terapia e de atividades físicas, pode se curada. Os psiquiatras e psicólogos recomendam que familiares e amigos devem ser compreensivos com que está deprimido, motivando o indivíduo para se chegar até a cura, sempre com acompa-nhamento de um psiquiatra e de um psicólogo.

Médico alerta sobre a prevenção e tratamento contra as varizes

las gravidezes repetidas e pela obesidade. Os exercícios físicos mal orientados e alguns esportes também acarretam; o fumo, fi car muito tempo em pé e o estresse, também são motivos relevantes que levam às varicoses, assim como, fatores hereditários. JB – Quais são os riscos que as varizes trazem para a saúde? José Trajano – Dores muito fortes, a formação de algumas tromboses,que podem acarre-tar Acidente Vascular Cerebral

(AVC). JB – Como as pessoas podem prevenir o aparecimento das va-rizes? José Trajano – Primeiramen-te, 90% de quem sofre com as varizes são mulheres. Para pre-venir é importante fazer exer-cícios físicos leves, terem uma vida saudável em todos sentidos e procurar se submeter à menos estresses e programar sua vida pessoal, não tendo gravidezes muito próximas.

Page 10: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

GOLEADOR RUBRO-NEGRO

Marcelo Cirino chegou com status de grande con-tração no Flamengo, um glamour um pouco maior do que o atacante estava acostumado, mas apesar de muito jovem, Marcelo co-meça a ser unanimidade no Flamengo. O Jogador enfrentou al-gumas mudanças em sua maneira de jogar, acostu-mado a jogar pelos lados do campo, Cirino foi escalado por Luxemburgo para jogar como centroavante, e ape-sar do estranhamento ini-cial da posição, os números comprovam que o treinador acertou na aposta. Jogando como um legíti-mo camisa 9. Marcelo Ciri-no ja é o artilheiro do Fla-mengo na temporada, e em três meses na nova posição, o jogador já igualou os nú-meros de gols que marcou em toda temporada passada com o Atlético – PR. Com sua entrega, velocidade e categoria, o goleador já conquistou a torcida, agora a nação espera que isso se converta em títulos para o rubro-negro carioca.

Pentacampeão mundial de jiu-jitsu, o faixa preta vai enfrentar Gregor Gracie, na Copa Pódio, em maio

Daniel Moraes volta com tudo, em 2015 Após cinco anos longe das competições, o insulano Daniel Moraes é uma das maiores re-ferências mundiais do jiu-jitsu, tendo conquistado durante cinco vezes o Campeonato Mundial, que é um privilégio de poucos em um esporte tão competitivo e com excelente lutadores em todo o mundo. Daniel, que é um dos líderes da Team Moraes, junto com seu ir-mão e também faixa-preta, Diego Moraes, retornou às competições no fi m do ano passado, durante uma luta casada sem kimono, no Ilha Sport Show, na Praia da Bica, onde conquistou a vitória e o prazer de voltar à competir após um tempo longe das compe-tições. Em 2015, Daniel voltou às competições ofi ciais de jiu-jitsu, no Iate Clube Jardim Guanabara,

conquistando a medalha de bron-ze, porém, o lutador está traba-lhando fi rme para voltar ao lugar mais alto do pódio, como já é de costume. “Estou muito feliz e moti-vado para fazer o que amo, que é lutar e v o l t a r às com-petições está sen-do mara-vilhoso, pois estou totalmen-te focado nos meus objetivos e é isso que nos move até a vitória no espor-te e na vida”, contou Daniel, que

também é professor e treinador de jiu-jitsu de grandes nomes do UFC.

Já nesse começo de ano, Daniel tem dois

grandes com-p r o m i s s o s

dentro do tatame: a d isputa da se-l e t i v a do Abu D h a b i Combat

Club( A D C C ) ,

que é um dos principais

eventos do ca-lendário do jiu-jitsu no

mundo, em abril e uma luta que promete ser um grande espetácu-

lo, contra Gregor Gracie, na Copa Pódio, no mês de maio. “Graças a Deus, estou trei-nando muito, realizando uma bela preparação física e com um psicológico muito bom para que eu conquiste os meus objetivos. Agradeço à toda minha família, que muito está me ajudando; meu pai, meu tio José Moraes, meu ir-mão, meus alunos e meu sócio e amigo, Joaquim de Lima. A vitória nunca é de um só; a vitória é de todos nós. Prometo me dedicar ao máximo para re-presentar bem e orgulhar a Team Moraes, sempre. Terei lutas di-fíceis, respeito todos os meus adversários, mas sei que estou pronto e posso vencer”, resaltou Daniel, que também deseja vol-tar às competições internacionais nesse ano.

Daniel Moraes, em ação no Ilha Sport Show, quando sagrou-se campeão da luta casada, no ano passado

Felipe FioritoFelipe Fiorito

Page 11: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

CULTURA A Prefeitura vem, de al-guma maneira, trazendo novidades no campo cul-tural. É inegável que os espaços do município são mais bem cuidados e ofe-recem maior conforto que os estaduais, tanto para es-pectadores, quanto para os profissionais. A promoção onde os ca-riocas com comprovante de residência pagam meia nos espaços municipais também é um acerto, ape-sar de uma leve reclamação por parte dos produtores, os teatros da Prefeitura do Rio têm o dever de serem mais acessíveis para a po-

Ribeira

Conheço a história do meu bairro

Um bairro charmoso, muito frequentado por todos os insulanos

Conhecida anteriormente como Freguesia Ribeira, pelo seu perfi l sócio geográfi co, foi apenas em 1981 quando a Ilha foi subdividida em seus bair-ros atuais, fi cou-se decidido que o bairro se chamaria so-mente Ribeira e Freguesia se-ria outro bairro. Durante anos, foi entrada dos insulanos que iam ou vinham de barca para da Ilha para a Praça XV ou da Praça XV para Ilha. A Igreja da Sagrada Família foi cons-truída em 1913 numa eleva-ção e nos anos 50 foi constru-

ído o ponto inicial dos bondes que iam até o porto da cidade. Nos anos 70, com o declínio socioeconômico da Ilha, com o surgimento de favelas, aumento do trânsito, da criminalidade e a lamentável poluição da Baía de Guanabara, as famílias tra-dicionais, que eram composta por pescadores e comerciantes, abandonaram aquela vida sim-ples e pacata, descaracterizando o perfi l residencial do bairro. Somente no fi m do anos 2000, mesmo que de forma modesta, a Prefeitura passou à investir na

revitalização do local. Hoje, a Ribeira abriga a “Casa do Índio”, fundada em 1968, possui a maior feira livre, vários restaurantes, sendo um excelente centro gastronômico. Seu metro qua-drado é o mais valorizado da ilha, e o 35º no ranking da cidade. Na edição de abril, o Jor-nal de Bairro da Ilha do Go-vernador contará a história do Tauá, que também tem diver-sas curiosidades muito inte-ressantes. Não percam!

pulação. Mas nem tudo são flores, na maioria desses teatros ainda não é possível efetu-ar o pagamento com cartão de débito e crédito, o que nos dias de hoje, chega a ser inacreditável. Além de facilitar a vida do cidadão, o pagamento em débito é mais transparente com re-lação ao balanço financeiro de cada espaço , diminuin-do a chance de erros de na-tureza contábil.

Page 12: Jornal do Bairro Ilha do Governador Edição nº 18

Jovens insulanas promovem grande evento cultural no bairro

À frente produtora ARK, as sócias estão promovendo o evento “A Onda”, que reunirá expressões artísticas de diversos segmentos

No próximo dia 15 de mar-ço, a Ilha receberá o evento “A Onda”, espelhado na cultura ur-bana, onde diversas expressões artísticas estarão reunidas em um espaço bastante democrá-tico e para todas as tribos, que queiram compartilhar e propa-gar suas artes uns com os outros.Produzido por três jovens in-sulanas,Natalia Assad, Katleen Carvalho e Thaís de Brito, que criaram a produtora ARK, com a fi nalidade de difundir melhor o cenário artístico do bairro, “A Onda” promete ser algo inova-dor, quando jamais foi realizado um evento dessa natureza na história da Ilha. “As pessoas estão buscando arte em todas as suas formas de expressão e A Onda será to-talmente voltado para cultura urbana e no movimento de mu-dança cultural que o mundo está passando. Com certeza, quem vier e for apreciador da boa arte, não vai se arrepender”, disse Natalia Assad. O evento contará minirram-pas de skateboard, slackline,

malabares, show de rock, DJs, exposição de alimentos vivos, sa-rau, lojas com produtos artísticos e muito mais. “Para a física, uma onda é um movimento causado por uma per-turbação e esta se propaga através de um meio. Nós, da ARK, somos esse meio e acreditamos que para

Natalia, Thaís e Katleen se preocupam com o cenário cultural da Ilha e produzem “A Onda”

que haja a manifestação cultural, precisamos dar o primeiro passo e propagar arte através dos nosso eventos” , contou Katleen Carva-lho. Para Thaís de Brito, o evento, que será realizado na CasaBlanca, localizada na Freguesia, também servirá para unir cultura, esporte,

música e gastronomia, que são seg-mentos que importantes na união e divulgação das expressões artísti-cas, sobretudo, as independentes. “A nossa fi nalidade é ser uma plataforma para artistas indepen-dentes, gerando essa integração entre cultura, esporte, música e gastronomia. Não estamos satisfei-

tas com cenário artístico da Ilha e por isso queremos estimular ações como essas, promovendo muitos artistas talentosos, que precisam de divulgação”, resal-tou Thaís. Para mais informações, basta mandar um email para [email protected]