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I I - SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO NA ARLS AMPARO DA VIRTUDE 0276. Dia 04 de Junho à partir das 13.00 horas em seu templo, a ARLS Amparo da Virtude,0276 ao Or.·. de Pesqueira PE estará realizando mais uma Sessão Magna de Iniciação. Na ocasião os profanos: JOSÉ CHARLES BEZERRA ARAÚJO - BREITNER VINICIUS SILVA DOMINGOS MOTA - MARCIO GOMES MACENA e ALEXANDRE ARCANJO DOS SANTOS, estarão sendo iniciados em nossos augustos mistérios. Estamos convidando os IIr.·. das Potencias Regulares, para juntos, realizarmos esta grande festa em prol da Maçonaria Universal. Consessão de Comenda D.Pedro I ao Sapientíssimo Ir.·. ANTONIO GERALDO GUIMARÃES ex-GM do GOPE Cerimõnia realizada na ARLS 12 de Março de 1537 Or.·. de Olinda-PE EDIÇÃO 83 MAIO 2016 JORNAL DO APRENDIZ Resumo dos Fatos que Foram Notícias ANO VII - PRODUZIDO PELA ARLS AMPARO DA VIRTUDE, 0276

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SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO NA ARLS AMPARO DA VIRTUDE 0276.

Dia 04 de Junho à partir das 13.00 horas em seu templo, a ARLS Amparo da Virtude,0276 ao Or.·. de Pesqueira PE estará realizando mais uma Sessão Magna de Iniciação. Na ocasião os profanos: JOSÉ CHARLES BEZERRA ARAÚJO - BREITNER VINICIUS SILVA DOMINGOS MOTA - MARCIO GOMES MACENA e ALEXANDRE ARCANJO DOS SANTOS, estarão sendo iniciados em nossos augustos mistérios. Estamos convidando os IIr.·. das Potencias Regulares, para juntos, realizarmos esta grande festa em prol da Maçonaria Universal.

Consessão de Comenda D.Pedro I ao Sapientíssimo Ir.·.A N T O N I O G E R A L D O G U I M A R Ã E S e x - G M d o G O P ECerimõnia realizada na ARLS 12 de Março de 1537 Or.·. de Olinda-PE

EDIÇÃO Nº 83 MAIO 2016

JORNAL DO APRENDIZ Resumo dos Fatos que Foram Notícias

ANO VII - PRODUZIDO PELA ARLS AMPARO DA VIRTUDE, 0276

Page 2: JORNAL DO APRENDIZ - Início - Fraternidade Sergipense · de irmãos, para que a loja ... rizzardo da camino arls amparo da virtude,0276 or.·. pesqueira pe sessÕes 3ª feira, 20.00

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O TRONCO DE SOLIDARIEDADEa é p o c a d a c o n s t r u ç ã o d o T e m p l o , e r g u i d o p o rN S a l o m ã o e m J e r u s a l é m , fo i c r i a d a u m a co l u n a e m m i n i at u ra q u e g i rava p o r

entre as bancadas , recebendo as contr ibu ições . A mão era int roduz ida pe lo a l t o c a p i t e l , q u e a o c u l t a v a , h a v e n d o u m a f e n d a n o c i m o d o f u s t e p a r a a p a s s a g e m d a o f e r t a ; n a q u e l a é p o c a , o s a r q u i t e t o s a d e n o m i n a v a m “ Tr o n c o ”. A f u n ç ã o c a r i t a t i v a d a M a ç o n a r i a s e t o r n o u t ã o d e s t a c a d a , q u e a O r d e m p a s s o u a s e r i d e n t i f i c a d a c o m o f i l a n t r ó p i c a . O u v i a - s e f a l a r q u e a i m a g e m d a M a ç o n a r i a e r a F r a t e r n i d a d e e C a r i d a d e . A s s i m , a a n t i g a c o l e t a , q u e s e f a z i a e n t r e o s s a c e r d o t e s f o i e s t e n d i d a a o s a s s o c i a d o s , p a s s a n d o a s e r d e s t i n a d a à s o b r a s p i e d o s a s d a C o r p o r a ç ã o o u d a L o j a . E r a c o s t u m e , n a s a n t i g a s “ g u i l d a s ”, r e c o l h e r c o n t r i b u i ç õ e s d o s q u e p o d i a m o f e r t á - l a s p a r a s o c o r r e r o s c o n g r e g a d o s , e n t r e o s q u a i s s e e n c o n t r a v a m t o d o s o s t i p o s d e h o m e n s : s e n h o r e s , t r a b a l h a d o r e s e s e r v i ç a i s . A p r o t e ç ã o s e e s t e n d i a à s v i ú v a s , ó r f ã o s , i n v á l i d o s e s e r v i a a t é p a r a d e f e s a j u d i c i a l d o s m e m b r o s . E s s a t r a d i ç ã o p a s s o u à M a ç o n a r i a . To d a á r v o r e é s u s t e n t a d a p e l a r o b u s t e z d e s e u t r o n c o , e m c u j o i n t e r i o r s o b e a s e i v a a l i m e n t a d o r a . O t r o n c o é m a i s f o r t e n a m e d i d a e m q u e , p e l o p a s s a r d o s a n o s , s ã o a c r e s c i d o s o s a n é i s o u c a m a d a s , i s s o f a z c o m q u e s e j a a u m e n t a d o s e u d i â m e t r o – s e u v o l u m e . A f u n ç ã o d o Tr o n c o d e S o l i d a r i e d a d e é c r e s c e r, s e m p r e q u e e x i s t a n e c e s s i d a d e d e a t e n d e r a q u e l e s I r m ã o s m a i s n e c e s s i t a d o s o u s e u s f a m i l i a r e s . O T r o n c o s o m e n t e f o r t a l e c e - s e n a m e d i d a e m q u e a q u e l e s q u e c o n t r i b u e m o f i z e r e m c o m o i n t u i t o d e a j u d a r. E l e n u n c a é s u s p e n s o . O q u e é s u s p e n s o é o g i r o p a r a r e i n i c i a r n a s p r ó x i m a s r e u n i õ e s . A s a d m i n i s t r a ç õ e s d a s L o j a s d e v e m t e r e m m e n t e q u e o Tr o n c o t e m u m a ú n i c a f i n a l i d a d e , n ã o f a z e n d o p a r t e d o p a t r i m ô n i o d a s m e s m a s . A t r a d i ç ã o é d e s o c o r r o e

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Ilustre Conselho Estadual em reunião neste Sábado02/04, no Palácio da Fraternidade, sede do GOB-PE

Página 02

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IIIIPágina 03

a s s i s t ê n c i a a I r m ã o s n e c e s s i t a d o s , s u a s v i ú v a s e ó r f ã o s . I s s o d e v e s e r c u m p r i d o e m p r i m e i r o l u g a r. P a r a i s s o , o I r m ã o H o s p i t a l e i r o d e v e , s e m p r e , r e s e r v a r u m a p a r c e l a d o m e s m o p a r a e v e n t u a l i d a d e s e u r g ê n c i a s . P r o p o s t a s d e I r m ã o s , p a r a q u e a L o j a d e s t i n e o Tr o n c o a i n s t i t u i ç õ e s p r o f a n a s , d e v e m s e r a n a l i s a d a s c o m m u i t o c r i t é r i o e , s e f o r a t e n d i d a , n ã o d e v e m o s , n u n c a , e s q u e c e r - s e d a r e s e r v a a c i m a m e n c i o n a d a , d e s t i n a n d o - s e , p a r a e s s e f i m , u m a m e n o r p a r t e d o T r o n c o p a r a a s e n t i d a d e s a s s i s t e n c i a i s m a ç ô n i c a s e n ã o - m a ç ô n i c a s . A s d á d i v a s p a r a o Tr o n c o s ã o s i g i l o s a s . C a d a I r m ã o c o n t r i b u i c o m o q u e p o d e e , s e d e s p r o v i d o , n ã o d a r á n a d a , m a s c o m o t o d o s , d e v e i n t r o d u z i r a m ã o f e c h a d a n o r e c i p i e n t e e r e t i r á - l a a b e r t a , p o i s n i n g u é m p o d e s e r v i r - s e d a s i m p o r t â n c i a s d e p o s i t a d a s , c u j o t o t a l é c r e d i t a d o à H o s p i t a l a r i a . U m m a u c o s t u m e , f e l i z m e n t e a b o l i d o , f o i o d e a p r e g o a r d á d i v a s d e L o j a s o u I r m ã o s a u s e n t e s . O g i r o d o T r o n c o d e v e s e r p r a t i c a d o e m s i l ê n c i o o u a o s o m d e m ú s i c a s u a v e , c u j o s t e m a s s e j a m d e a m o r e d e a m i z a d e . ( O s m a ç o n s M o z a r t e F r a n z L i z t c o m p u s e r a m p e ç a s c o m e s s e s t e m a s . D o p r i m e i r o : “ D a s L o b d e r F r e u d s c h a t ” e “ D i e M a u r e r f r e u d e ” ; d o s e g u n d o : “ S o n h o d e A m o r ” ) . P e l o a c i m a e x p o s t o , f i c a c l a r o q u e a M a ç o n a r i a n ã o é a p e n a s u m a s o c i e d a d e d e b e n e f i c ê n c i a , o q u e m u i t o s p r o f a n o s e a p r e n d i z e s r e c é m - i n g r e s s o s n a O r d e m t r a ze m e m s e u s p e n s a m e n t o s . O p r i n c i p a l é l e m b r a r q u e o T r o n c o d e S o l i d a r i e d a d e , B e n e f i c ê n c i a , d a s V i ú v a s , e t c , c h a m e m - n o c o m o q u i s e r , s e d e s t i n a a a j u d a r o s I r m ã o s n e c e s s i t a d o s e , p o rconseguinte, seus familiares Juntos venceremos. Ir.·. Luiz Marcelo Viegas-

BREVIÁRIO MAÇÔNICO = DECADÊNCIA Diz-se estar uma Loja em decadência quando os valores filosóficos e administrativos são destruídos. Uma Loja passará a ter seus trabalhos decadentes até "adormecer abatendo colunas", isto é, suspendendo definitivamente os trabalhos. Nesse caso, de quem será a responsabilidade? À primeira vista, dos dirigentes, porém essa responsabilidade será de cada membro da Loja. É muito fácil abater as colunas de uma Loja; basta que o maçom deixe de frequentá-la, de dar sua contribuição financeira, social e moral; de, como "sonolento", deixar todas as iniciativas para outrem, sem conscientizar-se de que ele é um elo da Cadeia de União. Fundar uma nova Loja é tarefa difícil, uma vez que se torna necessário arregimentar um grupo de Irmãos, com o cuidado de não retirá-los de outra Loja, a fim de não enfraquecê-la. Oxalá cada maçom, ao assistir aos trabalhos de sua Loja, comporte-se como membro indispensável, como se tudo dependesse dele e, assim, trabalhar ativamente, jamais negar qualquer missão, mas estar sempre disposto a prestar colaboração. Uma Loja decadente significa a decadência de seus filiados! Os maçons devem evitar, sempre, situações decadentes. Ir.·. RIZZARDO DA CAMINO

ARLS AMPARO DA VIRTUDE,0276OR.·. PESQUEIRA PE

SESSÕES 3ª FEIRA, 20.00 H

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HOMENAGEM DA ARLS AMPARO DA VIRTUDE,0276IIPágina 04

O MAÇOM E A DÚVIDA Na Maçonaria buscam-se novos horizontes no plano do pensamento. Existem conhecimentos que escapam ao campo da experiência em virtude da limitação sensorial e analítica inerente ao homem ego: aquele que bloqueia qualquer atitude verdadeira e autêntica em si, tornando-se seu próprio inimigo. São noções que exigem círculos de juízos muito acima dos limites individuais e da linguagem humana. Ideias que ultrapassam o mundo sensível, onde a experiência não serve de guia. São quatro as escolas que permeiam as discussões dos maçons: a Autêntica ou Histórica; Antropológica ou Primitiva; Mística ou Teológica; e Oculta ou Esotérica. As investigações, destas diferentes escolas, partem com os pensamentos de base inicialmente teológicas e mágicas, depois metafísicas e místicas, podendo alcançar o nível da compreensão científica. Devido a estes diferentes níveis de estudo progressivos, a Maçonaria ressalta a importância do respeito ao pensamento do outro, enquanto a ideia passa pelas diversas fases em direção a consolidação: é quando o pensamento deixa de ser filosófico e passa a ser ciência. E é apenas nestas situações que o maçom exercita a tolerância: somente para com o pensamento do outro. Mau comportamento e atitudes grosseiras nunca devem ser aceitas porque conspurcam o ambiente puro desejado para os estudos da nobre arte do pensamento, cujo alicerce é a dúvida. O ponto forte da fraternidade maçônica é o respeito ao pensamento do outro. Na área da especulação, fatalmente os intelectuais enveredam no Eruditíssimo, o que complica a absorção de conhecimentos mais sutis. Outros mais tímidos têm medo de exporem seus pensamentos. Existem aqueles que conhecem, mas não compartilham seus conhecimentos. Porém, seguindo a metodologia maçônica, o entendimento de conhecimentos acima dos limites normais de entendimento é aprendido com facilidade quando o grupo e suas dinâmicas agem sobre a pessoa, razão da necessidade de reuniões regulares em loja: os participantes se soltam e lentamente o conhecimento de todos aumenta. Mesmo na complexidade dos temas, não existe na Maçonaria a figura do professor, seja na pessoa do venerável, do orador, dos vigilantes ou qualquer outro maçom: todos são mestres e aprendizes. O conhecimento supras sensorial, das vivências do homem e seu despertar pela vontade em atividades e experiências da liberdade, é transmitido de pessoa a pessoa na forma de blocos de informação que emanam da interação do grupo e não da imposição de algum líder. O maçom duvida até o momento em que passa a sentir e entender fenômenos sublimes com o auxílio de sua própria capacidade intelectual e sensorial, ou na eminência de comprovação científica de suas ideias. O processo evolutivo do pensamento atravessa distintas fases de tratamento mental: parte-se da observação concreta e abstrata, envereda-se pela meditação e análise indutiva e dedutiva para, finalmente, florescer na linguagem e nos processos mentais racionais. Este é o caminho por onde passam todas as análises dos fenômenos invisíveis que, pelo fato de não serem acessíveis aos padrões normais, são sempre retomados e criticados: florescem da dúvida. Informações e conceitos como Grande Arquiteto do Universo, liberdade, imortalidade, e outros, apenas são acessíveis e estudados pela Metafísica e Mística depois de passarem pelos processos naturais de desenvolvimento. No plano espiritual os pensamentos são impossíveis de se definirem ou de se estabelecerem em resultados desejáveis a priori. Daí todos os processos de busca das verdades sutis serem apenas especulações filosóficas incertas. E estas, considerando a ilusão sensorial a que o homem é submetido pela própria Natureza, devem sempre serem reavaliadas, desacreditadas, reconsideradas. O Ceticismo é a atitude usual do maçom porque, apesar de perscrutar em direção à verdade, sabe que está sendo enganado permanentemente pelos seus sensores primários, daí expandir também esta disposição aos sensores sutis, aqueles que têm a faculdade de penetrarem na alma, na essência do ser. Em Maçonaria, o conhecimento transcendental passa inicialmente pelo estabelecimento de lendas e ficções que servem apenas de esboço aos pensamentos iniciais. Estes depois são filtrados em outros níveis. Podem chegar a verdades demonstráveis por leis naturais: as ideias apenas são lançadas dentro da mente dos ouvintes que, de sua livre iniciativa, usa como guarda de trânsito o livre-arbítrio, as adaptam e modificam ao nível de sua própria evolução. Daí se afirmar que não existe a figura do educador, existe apenas autoeducação, o que elimina a figura do professor, do mestre. A maioria das revelações, em níveis sensoriais sutis ocorre em grupo e é resultado de pura intuição individual. Pode ser percebida, mas não verbalizada, racionalizada. O acesso ao divino se dá apenas no silêncio. Alguns maçons penetram logo naquilo que a Maçonaria provoca nestes aspectos, outros só alcançam a Luz, ou Aufklärung de Kant, depois de longa e penosa caminhada. Outros, mais arraigados ao seu conservadorismo, ego e vícios, jamais a veem. A divindade não pode ser pensada, falada, refletida, apenas percebida na meditação contemplativa, receptiva afastada de exercícios do intelecto. Independente do fato de perceberem verdades mais sutis ou não, o que interessa aos maçons em suas oficinas é reunirem-se para debaterem assuntos que possibilitem a evolução individual, cujo

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PRODUZIDO PELO IR.·. PEDRO JUK

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PrezandoIr.·.agoraVocêpodeteracessoatodososnúmerosatrazadosdenossoJORNALDOAPRENDIZnoseguintelink:https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/Jornal-do-Aprendiz/info

caminho passa pela dúvida. Maçom desperto é homem inquieto e desejoso em decifrar os mistérios que estão velados nos rituais e na Natureza. Uma vez percebida uma particularidade ao seu redor, o maçom duvida. Não em sentido negativo, mas atento, de modo a reavaliar os mistérios debaixo da luz contemporânea da ciência e evolução tecnológica. É da dúvida que nascem novos e inusitados pensamentos que tem a pretensão de mudar o homem, e com isso a sociedade e o mundo. É a busca do homem cósmico, integrado ao Universo, com o qual se unifica. É por isso que podem denominar o maçom iluminado como aquele que se considera "filho da heresia": aquele que busca na dúvida reavaliar conceitos já estabelecidos para fugir da estagnação e do conservadorismo. O maçom e a dúvida são companheiros inseparáveis na caminhada pelo Universo que se originou num ponto dentro de um círculo. Aquele ponto, o ovo cósmico que deu à luz a realidade que o homem é levado a acreditar, por meios fantásticos. Consciência de que o homem e toda a materialidade é nada! Tudo é espaço vazio! Inclusive o próprio homem. Tomado em termos atômicos toda a realidade é apenas uma ilusão dos sentidos que o Grande Arquiteto do Universo criou num ato de amor. Ir.·. Charles Evaldo Boller

Pergunta:No encerramento dos trabalhos quando o 1º Diácono recebe a palavra sagrada do Venerável Mestre ele deve fazer a saudação ao aproximar - se do mesmo, e após o recebimento também deve fazer a saudação? Sempre que um Irmão entrar ou sair do Oriente deve ele fazer a saudação ao Venerável

Considerações: No primeiro caso que envolve a Transmissão da Palavra, não se trata bem de uma Saudação, entretanto do cumprimento de uma regra do Rito que tradicionalmente prevê que todo o Obreiro em pé e parado deve se posicionar à Ordem. Assim, um Irmão estando à Ordem significa que ele em pé e sem movimento mantém o seu corpo ereto, pés unidos pelos calcanhares formando uma esquadria e daí compõe o Sinal do Grau com a mão, ou mãos se o episódio assim exigir. É o caso do que acontece com o Primeiro Diácono e com o Venerável Mestre na oportunidade mencionada pela vossa pessoa – essa atitude não é Saudação Maçônica. Nesse sentido, o Diácono ao alcançar o nível do Altar pelo seu lado Norte (ombro direito do Venerável), para e fica à Ordem. O mesmo acontece com o Venerável Mestre que se vira agora para o lado Norte do Altar e fica também à Ordem de frente para o Diácono. É oportuno aqui observar que em se estando à Ordem, as Luzes da Loja deixam os seus respectivos malhetes e também compõe o Sinal na forma de costume. Transmitida a Palavra, o Primeiro Diácono desfaz o Sinal Penal (também conhecido como Sinal de Ordem) pela aplicação da pena simbólica e se retira para dar continuidade à sua missão enquanto que o Venerável volta a ficar novamente de frente para o Ocidente se mantendo à Ordem. Como a Saudação Maçônica é sempre feita pelo Sinal Penal, se faz cogente à compreensão de que nem sempre que um Sinal Penal é executado em Loja signifique expressamente que alguém esteja saudando outrem. Agora no caso do ingresso e retirada do Oriente em Loja aberta, a saudação é feita apenas e tão somente ao Venerável Mestre pelo Sinal Penal do Grau. Na hipótese em que o protagonista esteja com a(s) mão(s) ocupada(s) nessa ocasião, ele fará apenas uma parada breve e formal sem inclinação como o corpo ou maneios com a cabeça. Aliás, conforme apregoa o Ritual em vigência, as saudações em Loja são feitas somente ao Venerável Mestre no caso aludido no parágrafo imediatamente anterior e às Luzes da Loja por ocasião do ingresso formal (imediatamente após a Marcha do Grau)– ver página 42 do Ritual mencionado, último parágrafo, do item 1.8 da Circulação em Loja e Saudação. Finalizando, o advérbio somente mencionado no Ritual à sua página 42 é o mesmo que unicamente, exclusivamente. Assim, se bem interpretadas às inscrições ritualísticas, ver-se-á que a composição do Sinal, que se apresenta em inúmeras situações durante os trabalhos da Loja, nem sempre significa exclusivamente uma Saudação Maçônica, já que as únicas Saudações previstas em Loja são aquelas restritas ao Venerável e aos Vigilantes por ocasião dos fatos aqui comentados. T.F.A. IR.·.PEDRO JUK

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Pod.·. Ir.·. Odil de Azevedo DantasGrande Secretário de Ritualística do GOB-PEAGORA TAMBÉM NO JORNAL DO APRENDIZ

DESENVOLVIMENTODOSTRABALHOS–1ªparte

Circulação:AcirculaçaonoOcidenteemLojaaberta sera sempre feitano sentidodestrocentrico,comoladodireitodocorpovoltadoparaocentro,ouno sentidodosponteirosdos relogios. NoOriente,naoeobrigatoriaacirculaçaoemtornodoAltardosJuramentos,poremnaoeerrada. OSinGutsomentedevera ser executado parado e com os pes emesquadria. Por isso, o Sinal nao devera ser feitodurantecirculaçaoemLoja.Saudação:AsaudaçaoefeitaemLojaapenaspeloSinalGutural,naodevendoexecuta-locomqualquerinstrumentocomomalhete,bastao,espada,saco,etc.. ParaacessoaoOriente,aposgalgarosdegrausesetransporabalaustrada,ejaestando noOriente, fazer a saudaçao e, caso estejaportandoalguminstrumento,esuficienteapenasumabreve parada sem executar qualquer sinal ouinclinaçao no corpo ou da cabeça. Procedimentoidenticoeexecutadoantesdedescerosdegraus.

EntradaapósoiníciodosTrabalhos:NaoimportandoqualsejaoGrauemqueaLojaestejatrabalhando,aochegaraposaaberturadostrabalhos,oobreiroretardatariodeverabaternaPorta

doTemplocomoAprendizMaçom,eoCobridorInternorespondercomumapancada..AposcomunicaraoIr.´.1ºVig.´.quemassimbate,oCob.´.Int.´.,aposautorizaçaodoVen.´.M.´.,se

dirigiraaoA� trioparaverificarseoIrmaopoderaparticipardaSessao.OGOB recomendaque casoaLoja esteja trabalhandoemgrau superior, naohaja a sequenciadebatidas. Entretanto,estaSecretariarecomendaqueaLojainstruaosObreirossobreapossibilidadedissoacontecereorientarsobreosprocedimentosquedevemtomar.

OsOficiais retardatariosnaodeveraoocuparoscargosemsubstituiçaoaosque ja estejamocupandonomomento.OVenMestrequechegueaposoiniciodosTrabalhoserecebidocomtodosdepeeaOrd.

FalaremLoja: Parapedirautorizaçaoparafazerusodapalavra,deve-seestenderobraçodireitohorizontalmenteparaafrente,naohavendoanecessidadedebatercomasmaosoufazerqualquergesto,eaguardaraautorizaçaoqueeconcedidapeloVeneravelMestreparaosIrmaosqueestaonoOrienteoupeloVigilantedaColunaondeseencontra.CabeasLuzesficarematentasparaobservaremsealgumIrmaopedeparafazerusodapalavra,naohavendoanecessidadedeperguntarse“alguemmaisquerfalar”,oudizerque“apalavracontinuanaColuna”,umavezqueoanunciojafoifeito,eissonaoconstanoRitual.

Paraassaudaçoes, enecessariosefazercitaçoesapenasaoVenMestre,1ºe2ºVigilantes,edemaisIrmaos,naosendonecessariocitar“MestresInstalados,Dignidades,Oficiais,Companheiros,Aprendizes,etc.”.QuandohouverapresençadeAutoridadesMaçonicas,apossaudarasLuzes,pode-sedizer“Autoridadespresentes”,ouapenascitarumdeles,enonomedoqualsaudarosdemais.CabeaoIrOradorsaudarosvisitanteseagradecerassuaspresençasemnomedaLoja. Noentanto,casoresolvamencionartodos,naohanadaqueoproıba,apesardodesperdıciodetempoedoriscoemnaocitaralgumaautoridadepresente.

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O NADIR DA MAÇONARIA

ificilmente, os Irmãos encontrarão referências Dclaras do Nadir nos rituais do Rito Escocês. Nadir, em árabe significa oposto/vigilante . Assim como o

Pavimento Mosaico, há diversos símbolos nas instruções maçônicas que nos remetem a dualidade, que é a relação entre os opostos, Oriente/Ocidente, Sul/Norte, Vício /Virtude, Templos/Masmorras, são alguns exemplos. A dualidade se expressa por oposição ou por comparação, mas, sempre, as diferenças que constituem dualidade se completam para a formação de uma unidade, de uma integralidade. Na astronomia, Nadir está em posição oposta ao Zênite. Relembrando, que Zênite é o ponto em que uma vertical traçada em ângulo de 90 graus da terra, encontrará a esfera celeste. Dentro da Loja, se traçarmos uma linha, transpassando um homem sobre um ponto dentro de

círculo e esta linha encontrar o sol na abóbada celeste, será meio - dia em ponto (em plenitude). Em sentido contrário, ou oposto, se estendermos a linha imaginária abaixo de nós, ela atravessará a terra e encontrará a abóbada celeste em Nadir, quando será meia - noite em ponto (em plenitude). 3 O Nadir da Maçonaria Zênite é a direção vertical orientada para o firmamento e Nadir, a direção vertical orientada para o centro da Terra. Esses símbolos dos opostos estão presentes nos ensinamentos da descrição da Loja. Sua profundidade vai da superfície ao centro e sua altura da Terra ao Céu, símbolo da universalidade da Instituição e da nossa ação de prudente caridade. Sob minha ótica especulativa, Zênite e Nadir encontram no Maçom a correlação de Cabeça e Pés. Zênite, como nossa cabeça, que é a parte mais alta; e Nadir, como nossos pés, que é a parte mais baixa. Na vida maçônica, não há pés sem cabeça e nem cabeça sem pés. Todos sabemos o que acontece quando pensamos e não caminhamos ou o pior, quando caminhamos sem pensar. Portanto, nossa vida deve ser um fluxo natural e contínuo com vistas a edificar-nos do meio-dia à meia-noite. Nossa caminhada (pés) devem ser “vigilantes”, pois estamos na Terra (matéria) e nossos pensamentos, ou seja a “a direção da cabeça” (zênite em árabe) deve mirar as estrelas (espírito). Este artigo foi inspirado no livro “A CAMINHADA DO APRENDIZ MAÇOM” do Irmão Jorge Lages Salomo, que na página 70, propõem: “ Por derradeiro, os Maçons devem trabalhar simbolicamente do meio-dia à meia noite. Isto ocorre porque a luz do meio-dia encontra - se no Zênite e a da meia-noite no Nadir.” Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto -de-Hora-de-Estudo das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como Ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica. Fraternalmente. Ir.·. Sérgio Quirino ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG

BREVIÁRIO MAÇÔNICO - A MAÇONARIA Definir Maçonaria é tarefa ingente, uma vez que a instituição define-se no dia a dia, dentro e fora das Lojas. A definição mais comum pode ser: "instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade e pelo respeito à autoridade e à religião". É evidente que as virtudes nomeadas, em qualquer terreno, prestam-se a redimir a humanidade. No entanto, a definição é individual, vista por duas óticas: pelo próprio maçom procedendo a uma autocrítica; pelos profanos diante do comportamento individual do maçom. Um deslize cometido por um maçom compromete a definição, uma vez que o profano não compreende a instituição como um todo. Logo, a responsabilidade individual torna-se relevante, e cada maçom, de per si, deve observar a si mesmo e conter os ímpetos distorcidos dos seus Irmãos. Ser maçom não é apenas ser membro de uma Loja Maçônica, mas sim comprovar ter sido Iniciado. Um autoexame periódico seria mais que conveniente. Se cada um puder definir-se, o conceito de Maçonaria ressaltará para os profanos. IR.·.RIZZARDO DA CAMINO

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GOPE REALIZA PRIMEIRO SIMPÓSIO DA REGIONAL 1

No sábado, dia 09 de abril de 2016, o Grande Oriente de Pernambuco deu início à série de Simpósios Regionais que serão realizados nas diversas regiões da sua jurisdição no ano vigente. Os Simpósios Regionais são momentos de discussão e debates sobre os mais variados temas que remetem às dificuldades administrativas e ritualísticas das lojas maçônicas e são um excelente fórum de debates para a busca de soluções colegiadas entre as lojas e o Poder Executivo estadual. O próximo encontro regional está marcado para o di 30 de abril de 2016, no Or.·. de Vitória de Santo Antão.

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Sessão Magna de Aniversário dos XVIII anos daARLS Academia do Paraiso 3319 -GOB-PE Or.·. de Recife

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=Em noite de grande júbilo, ARLS Esplendor do Pajeú recebeu a Carta Constitutiva Provisória das mãos do Pod. Grão Mestre Estadual Adjunto, Ir.·. José Rodrigues e do representante do Eminente Grão Mestre Estadual na sessão, o Eminente Ir Flávio Brito, Garante de Amizade da Grande Loja da Argentina. O Grande Oriente de Pernambuco se orgulha de receber em seu seio mais essa forte coluna que brilha no sertão do Pajeú.

BREVIÁRIO MAÇÔNICO - O EGO

Profunda é a diferença entre eu e ego, pois enquanto o ego significa a pessoa humana vivente, o “eu” é a parte divina dentro do homem. Eu é o nome de Deus. O maçom não pode dizer: “eu sou maçom”, porque pretenderia tomar o lugar de Deus. O eu comanda o espírito; o ego, a consciência. Da palavra ego origina-se de “egoísmo”, que é a forma negativa da personalidade humana. Porém, em certas ocasiões, o homem necessita desse egoísmo; quando zela pelos seus interesses, seu bem-estar, sua saúde, o egoísmo é salutar. Na máxima bíblica: “Ama o próximo como a ti mesmo”, encontramos a expressão egoísta de que, “antes de amar o próximo”, o homem deve aprender a amar a si mesmo, como exercício e como campo experimental, para depois poder com eficiência amar o próximo. O maçom deve observar esses aspectos “lapidares”, tanto na sua vida maçônica como profana. Não pronunciar o nome de Deus em vão; o “eu sou”; “eu faço isto ou aquilo”. O maçom deve ser prudente no falar. Ir.·. RIZZARDO DA CAMINO

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PrezandoIr.·.agoraVocêpodeteracessoatodososnúmerosatrazadosdenossoJORNALDOAPRENDIZnoseguintelink:https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/Jornal-do-Aprendiz/info

ARLS EXPLENDOR DO PAJEÚ-4443-GOB-PE RECEBE CARTA CONSTITUTIVA PROVISÓRIA DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL-PE

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No último sábado, dia 2 de abril de 2016, as 16h nas dependências da Loja Maçônica Estrela do Pajeú de Afogados da Ingazeira-PE o Núcleo Alfa Frei Caneca realizou uma sessão de admissão de 6 novos membros passando a contar com 24 membros ativos. Estavam presentes na reunião o Venerável Mestre da Loja Mantenedora Estrela do Pajeú Andre Quintas, o Preceptor Jonas Batista, a Preceptora Graças Rodrigues, o Deputado Estadual do GOPE Luciano e o Maçom da Loja Mantenedora Neubison.

APJ NÚCLEO ALFA FREI CANECA, 56 REALIZA ADMISSÃO DE NOVOS MEMBROS EM AFOGADOS DA INGAZEIRA-PE

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Pod.'. Grão Mestre Estadual Adjunto do Grande Oriente de Pernambuco, Ir.'. José Rodrigues da Silva Junior, participou do XIII Encontro Norte-Nordeste de Grãos Mestres do Grande Oriente do Brasil, em Porto Velho(RO), com palestra do Governador de Rondônia Ir:. Confúcio Moura. Presenças ilustres do Sapientíssimo Grão Mestre Adjunto do GOB Barbosa Nunes, Sapientíssimo Ir:. Augusto Martinez - Presidente do Supremo Tribunal Maçônico do GOB, Grãos Mestres, representantes e respectivas cunhadas Presidentes das Fraternidades Femininas Estaduais do Norte/Nordeste, Grãos Mestre visitantes de SP- Benedito Ballouk, SC- Adalberto Aluízio, MS- Benilo e MG- GM de Honra Amintas.

BREVIÁRIO MAÇÔNICO - A DOUTRINA

A Maçonaria, em certo sentido (como sendo escola) é denominada de doutrina (do latim docere). Doutrinar significa incutir ideias filosóficas na pessoa, mas genericamente diz respeito a um ensinamento religioso. A doutrina pode ser exclusivamente moral ou de filosofia, ou de fé, oculta, exteriorizada, esotérica, ideológica, enfim, quantos nomes lhe possam atribuir. Cada Grau Maçônico dentro do Rito Escocês Antigo e Aceito, bem como de outros ritos, constitui uma “doutrina em separado”. Assim, podemos afirmar que a Maçonaria esparge múltiplas doutrinas entre os seus adeptos. As doutrinas secretas são muito atrativas; os antigos mistérios foram preservados durante milênios; hoje não existe mais nenhuma doutrina secreta; a universidade, as bibliotecas e a informática revelaram tudo e todo o saber humano. Quando o homem não alcança a compreensão do que lhe é ensinado, isso não significa que possa existir alguma coisa absolutamente secreta; a própria Maçonaria, que se ufanava em manter secretos os seus ensinamentos, hoje nada mais tem para ocultar, seja seus próprios adeptos, seja em relação aos profanos. Logo, a Maçonaria não é uma doutrina secreta. Ir.·.RIZZARDO DA CAMINO

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SALMO FRATERNALOH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermon, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre. De forma geral, os salmos são poesia que possuem um caráter musical, que mesmo quando recitado deverá conservar um caráter melódico. Foram feitos para louvar e para elucidar a presença do G:.A:.D:.U:. na vida terrena e no auxílio do poder Divino na construção de um novo mundo ou terra prometida. Apesar de controvérsias do momento exato, têm se como primeiro relato que, a partir das cruzadas, quando da fundação da Ordem dos Templários, os Irmãos da Loja do

Templo adotaram para abertura dos seus trabalhos o Salmo 133; o qual é lido na abertura do livro da Lei no grau de aprendiz, demonstrando desta forma a presença e participação da palavra do G:.A:.D:.U:. em nossos trabalhos. Atribuído ao rei Davi, o salmo 133 (também conhecido como salmo da conciliação ou fraternidade) é um salmo laudatório extremamente complexo do ponto de vista filosofal e requer conhecimentos prévios para que se possa ser entendido e interpretado da mesma forma inspiradora a qual foi concebida. Neste trabalho, o Salmo foi dividido em três partes, para que possamos compreender de forma minuciosa o significado do cântico, além de seu contexto social, histórico e geográfico. Auxiliando as diversas interpretações individuais de sua peça. Parte 1: OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. 1- O cântico tem como sua essência e parte inicial a vida mais harmoniosa e proveitosa quando se está entre irmãos, demonstrando a importância de um povo unido. Ao inferirmos o contexto político temporal no qual o salmo se refere, observamos um espaço pós êxodo, onde Moisés já tinha liderado as 12 tribos, ou as doze famílias provindas dos filhos de Jacó, pelo deserto do Sinai; e que se encontravam alojadas de forma dividida em doze distritos distribuídos pelas terras de Israel – Mapa da Palestina com as divisões referentes as doze tribos de Israel, Rúben, Simeão, Levi, Judá, Z e b u l o m , I s s a c a r, D ã , G a d e , A s e r, N a f t a l i , B e n j a m i m , M a n a s s é s e E f r a i m . F o n t e : https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribos_de_Israel. Cada tribo possuía um líder e nem sempre caminhavam juntas com o mesmo entender, presenciando um individualismo perigoso, uma vez que ao menor ataque poderiam perder sua parte territorial, para outro povo conquistador ou mesmo outra tribo. Aqui é importante ressaltar, que a estrutura física das cidades se encontravam em expansão, o que significa que ainda não estavam bem fundamentadas a ponto de resistir grande ataques em séries, porém já podendo despertar cobiça de outras nações. Assim, uma das tribos, a tribo de Levi, que demonstrava um poder levemente superior e que estava incumbida do sacerdócio, pregava a união e fortalecimento político e territorial das 12 tribos. Esta união foi temporariamente conseguida por Josué, filho de Moisés e sucessor de Aarão. Porém a história demonstra que as tribos foram paulatinamente se extinguindo e posteriormente se tornando um povo, o Judeu. Atualmente, tiramos proveito da parte inicial do salmo para entrarmos em egrégora e juntos alcançar um estado superior. Não somente a união entre os irmãos aqui presentes, mas também a posterior união dos irmãos com a natureza e com os elementos que nos cercam e com o G:.A:.D:.U:. em forma de palavra. Parte 2: É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. 2- Neste cântico fraternal observamos como protagonista Aarão, bisneto de Levi e irmão mais velho de Moisés. Ajudou Moisés a libertar o povo hebreu do cativeiro egípcio, sendo seu intérprete junto ao faraó do Egito e os anciãos de Israel. Demonstrando assim, uma ligação muito intima com o povo hebreu, sendo capaz de realizar a interpretação da palavra divina. Desta forma, Aarão foi escolhido diretamente por YAVEH através de conversa com Moisés, como o primeiro sacerdote dos hebreus. “Então Moisés tomou o óleo de unção, e ungiu o tabernáculo, e tudo o que havia nele, e o consagrou... Depois derramou do óleo de unção sobre a cabeça de Aarão, ungiu-o para consagra-lo”. O óleo que desce sobre sua barba até alcançar as suas vestes demonstra que através de Moisés, YAVEH estaria capacitando Aarão de representar todo povo diante do Senhor. Era como se o povo judeu fosse, unido, representado por um só corpo ungido. A segunda passagem do cântico, mostra que Aarão e seus descendentes se tornam para sempre os legítimos sacerdotes das doze tribos. Dois elementos comprovam tal fato, o óleo de unção e as vestes sacerdotais. O óleo de unção, o qual era fabricado com um alto rigor nas artes de perfumaria e seu cheiro só poderia ser sentido pelo sacerdote, sendo utilizado também no Santo Tabernáculo, a morada temporária do Senhor – Receita do óleo de unção referida em passagens pela Bíblia Católica. Fonte: http://www.maconaria.net/portal/index.php/artigos/283-salmo-133-analise-interpretacao.html O segundo e l e m e n t o , a s v e s t e s d e A a r ã o , fo i d e s i g n a d a p o r YAV E H e m c o n v e r s a c o m M o i s é s “Farás a teu irmão Aarão vestes sagradas em sinal de dignidade, de ornato... de sorte que ele seja consagrado ao meu sacerdócio. Eis as vestes que deverão fazer: um peitoral, um efod, um manto, uma túnica bordada, uma mitra e um cinto. Deverão usar fios de lá azul púrpura e vermelha, fios de ouro de linho puro...farás também o peitoral e encheras de pedras de engate ... e serão aquelas pedras os nomes das doze tribos de Israel.”

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Maria do Carmo Marta RochaIIPágina 14

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Vestes do Sumo Sacerdote, composta pela mitra, peitoral com doze pedras, cinto, efod, manto e túnica bordada. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mois%C3%A9s. Assim a segunda parte do Salmo, nos remete a um ilustre Irmão realizando a abertura do Livro Sagrado, demonstrando que está sendo pronunciada a palavra divina, e que a partir deste momento os Maçons em Loja Unidos como irmãos, em um só corpo e somente desta maneira, estão sendo ungidos e agraciados pela presença do G:.A:.D:.U:., que junto ao homem auxiliará nós trabalhos de transformação e construção do Templo. Parte 3: Como o orvalho de Hermon, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre. 3- Outra figura enaltecida pelo rei Davi é o portentoso monte de Hermon, o qual derrama seu orvalho por precipitação nos montes de Sião (Figura 4). Para que se possa compreender a simbologia que o salmista elucida, é necessário estar familiarizado com a geografia da região retratada. – Mapa de Israel; mostra a posição geográfica do Monte Hermon ao norte da Palestina. Observem a distância do Monte Hermon para a cidade de Jerusalém, a qual está envolta pelos montes de Sião. Também, o mapa apresenta a região do Egito e o deserto de Sinai, onde ocorreu o Êxodo. Por ser o ponto mais elevado da costa leste do Mar Mediterrâneo, e totalmente coberto pela neve durante o inverno e a primavera, seu degelo é importante para o fluxo do Rio Jordão, fronteira natural entre Israel e a Jordânia, cujas águas se despejam no Mar Morto. A constante ausência de chuva no deserto Palestino é substituída pelo orvalho noturno do monte Hermon, devida a precipitação de água que ocorre durante o dia. Também, as correntes de ar provindas em direção sul, faz com que o orvalho de Hermon, que se encontra no extremo norte da Palestina, alcance a região de Jerusalém, cidade que esta rodeada pela cordilheira de Sião, mais importante geograficamente pela proteção a invasão. Assim, na visão de Davi, o monte Hermon era o sinal de vida e fertilidade, sendo imprescindível para a sobrevivência das 12 tribos em Israel. Porém, apesar de ser uma visão individual de Davi e pelo Hermon mesmo antes da ocupação dos hebreus já ser venerado por outras tribos e religiões (ex: Baal), Davi faz uma reverencia de humildade e submissão dos homens perante Deus: “...porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre. ”. Demonstrando que a vida ali gerada é a vontade do G:.A:.D:.U:. e nós não podemos nos opor a isto, indiferente de quem ocupa ou ocupará esta região. De forma geral, mesmo o homem em egrégora com os outros Irmãos e com o ambiente que vive (Natureza), e mesmo junto com a presença Divina ao seu favor e conspirando para sua prosperidade espiritual, a trindade ainda tem como líder supremo e inquestionável a figura do SENHOR. E assim, como o representado por Davi no Salmo 133, a abertura dos nossos trabalhos devem confluir com a mesma harmonia e razão. Ir:. Carlos Eduardo Palanch Repeke, Ap:. M:. – ARLS Fraternidade Sergipense n°11-GLES-Or.·. Aracaju- SE.

COMPORTAMENTO DO MAÇOMCaros Irmãos, O Maçom não deve esquecer o dia em que foi iniciado na Maçonaria, onde jurou respeito aos Estatutos, Reglamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que a regem, bem como, o amor à Pátria, crença ao G.'. A.'.D.'.U.'., respeito aos governos legalmente constituídos e acatamento às leis de nosso país. Quando se ingressa na Maçonaria, espera-se que, sempre, o Maçom reitere seu juramento comu sua presença nas reuniões maçônicas e se dedique de corpo e alma, à prática da moral, da igualdade, da solidariedade humana, da justiça em toda sua plenitude, acompanhada de um caráter honrado e verdadeiro. Com isso, se destaca, resumidamente, como essenciais à formação do templo interior de cada um, os seguintes ensinamentos: A SABEDORIA é para o Maçom, o somatório dos conhecimentos adquiridos durante sua existência pela experiência própria ou por meio dos ensinamentos recebidos, o qual devem nos orientar no sentido de que, antes de tomarmos uma decisão, precisamos avaliar o quanto conhecemos do fato, se é a verdade e se irá trazer algum benefício, ou seja, devemos usar o princípio das “Peneiras da Sabedoria”, que é a VERDADE-BONDADE-NECESSIDADE. Assim sendo e por sermos Maçons, devemos nos conduzir com absoluta isenção e a máxima honestidade de propósitos, coerente com os princípios maçônicos, para sermos um obreiro útil a serviço de nossa Ordem e da humanidade. Sabedoria não quer dizer capacidade de acertar sempre, sabedoria significa a possibilidade de acertar quase sempre, mas significa muito mais significa a hombridade de reconhecer seus próprios erros e a dignidade de corrigi-los, visando sempre ao contínuo aperfeiçoamento de nossa personalidade. Sabedoria não é um estado passivo, ou um conhecimento transmissível pela palavra oral, ou escrita. Sabedoria resulta de uma atividade contínua e persistente, com Régua para retificar, com Maço e Cinzel para polir, desbastar, esquadrejar. A sabedoria não é uma faculdade, semelhante à inteligência, ou análoga à vontade; é uma função do espírito, que se aprimora pelo cultivo da inteligência e pela pratica da virtude. A TOLERÂNCIA, é para o Maçom, uma das virtudes, a mais enfatizada, pois significa

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84 LOJAS - 1.609 OBREIROS

a tendência de admitir modos de pensar, agir e sentir que diferem entre indivíduos ou grupos políticos ou religiosos. Não podemos confundir tolerância com conivência. A verdadeira tolerância é humilde e convicta. A tolerância para o Maçom é a habilidade de conviver, com respeito e liberdade, com valores, conceitos ou situações que, nem sempre, concordamos, portanto, há convivência, mas, não há, obrigatoriamente, concordância. Conivência é a convivência em que mesmo não concordando com certos valores, conceitos e situações, deixamos de expressar nosso parecer desfavorável, não refutamos mesmo que em pensamento e, não reprovando, estamos tacitamente autorizando, aceitando, gerando cumplicidade. Respeita a opinião alheia, porque tem certeza de que o respeito é indispensável ao diálogo e à criação de um clima necessário à colaboração, em nível elevado, para a consecução dos altos objetivos de nossa fraternidade iniciática. A tolerância também está ligada à democracia, pois, quando somos tolerantes, aceitamos ser vencidos em uma votação, quando se acabam os argumentos, e o resultado tem que ser respeitado e apoiado para o bem da causa maior. A tolerância está na sabedoria e faz se sentir na Força e na Beleza, através dos ensinamentos, no respeito à individualidade e ao direito do outro. A ÉTICA é ampla, geral e universal. Ela é uma espécie de cimento na construção da sociedade, de tal forma que se existe um sentimento ético profundo, a sociedade se mantém bem estruturada, organizada, e quando esse sentimento se rompe, ela começa a entrar em uma crise autodestrutiva. No mundo profano, a maior necessidade é a de homens de bom senso, ou seja, homens que não se vendem homens honestos no mais íntimo de seus corações, homens que não teme chamar o pecado pelo nome, homens cuja consciência é tão fiel ao dever, homens que fiquem com o direito, embora e céu caia. O objetivo de uma instituição maçônica é criar tais homens. A JUSTIÇA na vida profana significa qualidade daquilo que é justo, exatidão, precisão, certeza. Na Maçonaria não é diferente, pois, é uma sociedade que também pugna pelo Direito, pela Liberdade e pela Justiça e, dentro dessa perspectiva, cada Maçom deveria ser, sobretudo, um defensor incansável da Justiça. Um dos preceitos elementares é o da igualdade de direitos, consagrados na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Ir.·. André Bessa

PrezandoIr.·.agoraVocêpodeteracessoatodososnúmerosatrazadosdenossoJORNALDOAPRENDIZnoseguintelink:https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/Jornal-do-Aprendiz/info

A INICIAÇÃO Iniciação é o nome vulgar da admissão na Ordem AMaçônica. Na realidade, a admissão, em cada grau da

Maçonaria é realizada em uma sessão solene, na qual

toda a Loja vive um drama de que participa o candidato. Este é

um drama iniciático, que termina por um juramento, no qual o

Recipiendário assume os compromissos do grau, porque a

.iniciação é gradual. A Admissão de um novo membro na Ordem Maçônica realiza-se mediante sessão solene,

em que é representado pela Loja e pelo Candidato um psicodrama iniciático. � Esta cerimônia de iniciação

não é constituída por um conjunto de fórmulas arbitrárias. Resultou de uma estratificação milenar. Sua alta

importância pode escapar ao observador superficial, mas revela-se a quem sobre ela medita em profundidade. �

Iniciação tanto quer dizer começo, como quer dizer entrar para. Na Maçonaria a admissão de um novo membro

tanto significa o começo de uma nova vida, no campo moral e espiritual, quanto significa entrar conhecimento

dos Mistérios da Ordem. Contudo, só penetramos o âmago de uma doutrina, quando nos deixamos penetrar

por ela. � O símbolo fundamental da Iniciação é a morte do velho homem, como preliminar de uma nova

vida mais nobre e menos imperfeita. O psicodrama iniciático representa a morte simbólica do Candidato na

Câmara das Reflexões é indispensável, para o Postulante renascer como iniciado e nele possa florescer o

homem Maçom. � A Iniciação é um começo, no sentido de que a cerimônia solene quer apenas despertar �

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JORNAL DO APRENDIZ

EXPEDIENTEAno VII - nº 83 -Maio de 2016 - CirculaçaoRestrita aos Maçons de todo Planeta -Fundado em Junho de 2009. OJornaldoAPRENDIZ, e uma publicaçao mensal daARLSAMPARODAVIRTUDE,0276,paradivulgaçaodeAssuntos Maçonicos. Sua reproduçao estaautorizada,desdequesejamencionadaafonte.Osartigos assinados saoderesponsabilidadedosseusautores,naorepresentam o pensamentodoJornal.FundadoreJornalistaResponsavel.Ir.·.LaercioBezerraGalindoDRT-PEnº1713EdiçaoeRedaçao.ARLSAmparodaVirtudenº0276/GOB-GOPE -Contato.ViaGrupoMaçonariaP e s q u e i r e n s e o u n o e - m a i l :[email protected] - Fones: 87 - 3835.3182 -999.924.279 e 991.427.300 -Endereços paraCorrespondencias: Rua Jose Nepomuceno dasNevesnº114- centroe RuaPauloVInº02/06BaixaGrande.CEP:55.200-000–PesqueiraPE.Circulaçao apenas pela Internet via gruposMaçonicosRegulares.

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ARLS AMPARO DA VIRTUDE,0276SESSÕES TERÇAS FEIRA ÀS 20.00 HORAS

as nossas capacidades em ser. Mas a Iniciação é um programa de nova vida, em que a nossa atitude

especulativa deverá conduzir-nos à iluminação. � A Maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento. Por isso

dizemos que sua aprendizagem é gradual, ou progressiva, e sabemos que o segundo passo não deve ser dado,

enquanto não tivermos a certeza de que o Iniciado já adquiriu o mérito e a qualificação. � O nosso trabalho

especulativo de desbastar a pedra bruta, reduzindo-lhe as asperezas, pelo domínio de nossas paixões e

submissão de nossa vontade, visa à nossa integração no concerto universal. A Iniciação é uma experiência

individual. Mas ninguém é capaz de consegui-la sem a orientação de um Mestre e a ambiência coletiva. Por ser

individual, é a Iniciação intransferível e inefável. É algo que sentimos, mas não podemos expressar por meio de

palavras. Por isso, a ferramenta da Maçonaria é o símbolo. �O Ritual, guardado por nossos irmãos medievais e

transmitido de geração a geração, é nosso instrumento de trabalho, representado por um conjunto

sistemático, cuja prática é uma ginástica psicofísica, destinada a sensibilizar e domar até os temperamentos

mais rebeldes. � A Iniciação é um processo duplo: de um lado, a depuração de personalidade, pelo

despojamento voluntário de nossas paixões e preconceitos: doutro lado, a aquisição de novos hábitos de

meditação e de ação. �Só pode se dizer iniciado, quem conseguiu o ajustamento de seu Eu Interior ao Mundo

Exterior e, pela adaptação constante ao permanente movimento, que é a vida, está capaz de evitar os choques

e atritos que produzem a infelicidade humana. Ir.·. André Bessa.

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Aniversariantes no Mês de ABRIL, Familia Amparo da Virtude

DIA 07 - SOBRINHA - MARIA FLÁVIA CORDEIRO A. ESPINDOLA - FILHA DO IR.·. FLÁVIO JOSÉ ESPINDOLADIA 13 - IR.·. JOÃO BOSCO GOMES DE ARAÚJO DIA 15 - IR.·. ANTONIO GALINDO DE LIMA

= C o l u n a “ VA M O S Q U E VA M O S ”elaborada pelo Pod.·. Ir.·. CARMO CAPOZZI. para o JORNAL DO APRENDIZ .

INDOLE DA INOCÊNCIA

Quanto maior for a riqueza e a variedade de homens, de valor cultural substantivo, necessários para enfrentar a variedade dos problemas que põe a complexidade das sociedades modernas. Essa seleção que se deve processar não "por diferenciação econômica", mas "pela diferenciação individual e todas as capacidades, todas as qualidades éticas e morais de qualquer individuo, no pessoal e particular, que saiba vencer com dignidade, mas também o saiba perder, respondendo pelos seus atos e fracassos com a mesma soberania tradicional. Dar o tapa e esconder a mão... ou esconder sob a riqueza a maldade, ou querer exibir a pobreza que não tem nem virtudes que não existe... são costumes daqueles que nem sabem fazer, nem mandar, são regras do individuo que só visa e aplica como se tem em todas as causas a razão, caso contrario tudo é a maldade, a inveja e a cobiça, a perseguição, é a personalidade que tem humor do momento tem sempre atitudes que sabe fazer os outros rir e a imitação do coração que também pode fazer um povo inteiro chorar, é a índole da inocência que não sabe ficar dentro de uma casa vazia, precisa sempre do carnaval natural de Brasília. É uma propensão natural e pessoal da ignorância o temperamento da ação, uma tendência não elimina a outra, o surgimento de uma nova corrente teórica não significa o desaparecimento de outra, a definição de um perfil predominante em uma concepção não descarta as possibilidades de outras formas de manifestação consideradas próximas entre si da intenção e das circunstancias que se fazem passar por gênio, ele finge que se fundamenta na obediência e nas normas dos bons costumes ou de mandamentos culturais, religiosos que dão e sustentam a base e harmonia do comportamento sadio, e do modo de vida de qualquer ser humano normal, esses propensos são uteis principalmente dentro do seu grupo, para os seus adeptos, e família. São através do conceito de imperativo categórico, com o qual determina a moralidade dos atos, o indivíduo age com base naquilo correto independentemente das consequências de sua decisão e esta autonomia o leva e a considera inaceitável a instrumentalização do homem e que os outros o exalte e tenha mais respeito pela sua dignidade, pela sua individualidade, e a sua história, o antigo valor, ameaçada pela inveja se espera a certa catastrofe, causada sempre pelos outros; repetimos, ele é sempre vitima, nunca assume a sua respondabilidade, nunca foi culpado de nada, nunca causou prejuizo a nação, ao amigo e ao irmão. Mestre! A índole pode ser contaminada em prejuízo da cultura e do louvor de toda a sociedade? – Índole é sempre pessoal, particular, é o conjunto das qualidades e defeitos de uma pessoa é que vão determinar a sua conduta e a sua moralidade, o seu caráter, e se podem atingir o próximo ou a humanidade. Lembrando que quem é muito amado, não ama ninguem. E pelos seus valores que determinem firmeza moral definem a coerência das suas ações, do seu próprio procedimento e o maior significado, o seu comportamento, chora as dores dos outros, mas odeia o seu sucesso... Inspiram não serem cópias de modelos, uma parte para a criatividade e a livre-expressão. A estética moderna privilegia sua sensibilidade, acentuando o respeito à sua individualidade, e os seus feitos e atos devotados ao povo e a nação. O povo do físico e do químico não terão necessidade de saber o que está, se passa além da janela do seu laboratório... mas no caso do líder, o dirigente de uma nação, o povo tem direito a saber onde vão seus impostos que paga... sobre a natureza do homem e suas condições de formação individual, para que assim possam ter maior compreensão da existência coletiva. Abraços fraternos Vamos que vamos Capozzi

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A MAÇONARIA ENTRE A HISTÓRIA E AS LENDAS DE FUNDAÇÃO

que não se tem escrito sobre a Maçonaria e suas origens! A tarefa do historiador torna-se mais árdua Odevido a todo o tempo em que os próprios maçons procuraram adornar a instituição maçônica com lendas, atribuindo-lhe uma tradição secular. Referências bíblicas, pegada Templaria, imagem de

construtores de catedrais moldaram a imaginação desta sociedade iniciática, dando-lhe peso e credibilidade no correr dos séculos. O desafio parece, no entanto, grande de distinguir o que é mito ou história. Batalhas em torno da “primeira” obediência maçônica Em 1988, o estudioso escocês David Stevenson publicou na prestigiada editora universitária de Cambridge, The Origins of Freemasonry: Scotland's Century, 1590-1710. (As origens da Maçonaria: o século da Escócia, 1590-1710) Concebido segundo padrões acadêmicos, com um importante aparato crítico e sem relação com os empreendimentos editoriais de “maçonólogos” e historiadores oficiais de Obediências britânicos, este trabalho erudito era destinado a um público limitado no mundo acadêmico. No entanto, tornou-se rapidamente uma referência e um verdadeiro sucesso editorial. Relançado em inglês, ele foi ainda traduzido para o francês em 1992 porque causou, em sua época, um terremoto de que certos aduladores da Grande Loja Unida da Inglaterra e de sua “maternidade universal”, como a Grande Loja dos modernos escrevia em francês no texto no século XVIII, ainda não se recuperaram. Este é, notadamente, o caso de John Hamill autor de uma história institucional autorizada – no sentido que tem as biografias autorizadas: O Craft: Uma História da Maçonaria Inglesa. De fato, a história maçônica institucional não começou em uma noite de junho 1717 em Londres. Mesmo se os partidários das origens inglesas da Maçonaria moderna podiam muito bem insistir em referências à ordem no Diário do estudioso Elias Ashmole em meados do século XVII, a história das origens estava por ser reescrita, um projeto que ainda está bem aberto até hoje. O legado disputado do Duque de Wharton e do conde de Clermont. Também na França, as datas de fundação e prioridade cronológica criam debate e mesmo controvérsia, especialmente entre a Grande Loja de França e do Grande Oriente de França. As referências históricas estão muito presentes nos elementos e meios de comunicação usados pelas potências, a fim de desenvolver e fundamentar a sua legitimidade sobre sua anterioridade e, daí o seu caráter “venerável”. A Grande Loja de França faz, assim, clara referência a 1728 para se colocar como primeira – no sentido de a mais antiga – potência francesa, jogando com a identidade de seu nome com o de uma potência, muitas vezes chamada de Grande Loja ou Grande Loja de Paris, e raramente Grande Loja de França. Lemos, assim no site oficial da potência: “1728: Philip, duque de Wharton tornou-se Grão-Mestre da Grande Loja de Paris (ou Grande Loja de França) Nascimento Histórico da Maçonaria Francesa. É em 1732 que a primeira loja francesa fundada em Paris recebeu a carta constitutiva da Grande Loja de Londres. Lojas inglesas tinham existido na França desde 1728, talvez até mesmo 1726. Muito rapidamente, outras Lojas francesas foram criadas nas províncias. Em 1738 todas essas lojas constituíram a primeira Grande Loja de França “. O selo atual da Grande Loja de França faz certas referências a 1894, mas esta segunda data de referência é apresentada como a da “reconstituição da Grande Loja da França a partir das Lojas da Grande Loja Central que viria a gerar em 1804, desde Napoleão I, os três primeiros graus simbólicos no seio da Jurisdição do Supremo Conselho de França. ” O uso histórico e político das comemorações. Atualmente em circulação, um cartão de votos da Grande Loja de França também retoma o “selo da Grande Loja de França às armas de Louis de Bourbon-Condé, conde de Clermont, Grão-Mestre”, cuja morte em 1771, historicamente, abriu o caminho para a reorganização da potência pelo duque de Montmorency-Luxembourg em benefício de outro filho da França, o duque de Chartres, futuro duque de Orleans, Grão-Mestre do Grande Oriente de França. A Grande Loja de França contemporânea se coloca, portanto, como herdeira de uma Grande Loja que os historiadores tradicionalmente apresentavam mais como a antecessora do Grande Oriente de França, que em 1771-1773 teria assumido a rede de uma potência atormentada por uma sucessão de crises intestinas que a levaram à implosão. Ao mesmo tempo, o Grande Oriente de França reivindica em seu selo: 5728-5773, ou seja, o primeiro grão-mestrado do Duque de Wharton e a fundação de 1773. Ele anuncia para a Primavera de 2016 em Edições Internacionais do Patrimônio um livro ricamente ilustrado consagrado a Dois séculos e meio de história do Grande Oriente de França. A atividade editorial está em pleno andamento, sem esperar por 2017 e a esperada comemoração de três séculos de Maçonaria. Lendas de fundação e invenção da tradição. A história é um assunto delicado entre os maçons, pois a Maçonaria não é apenas um clube para homens entre outros; ela faz ingressar seus membros em um universo iniciático com a sua relação com o espaço-tempo em ruptura com o desregulamento do espaço-tempo profano. Aqueles que dominam o tempo ganham não só em respeitabilidade, eles ganham em confiança e podem dar às suas lojas ou às suas potências cartas de nobreza autênticas cuja apresentação deve-se impor.

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um aspecto essencial do funcionamento das sociedades do Antigo Regime. Os estudiosos e seus patronos

Éaristocratas que levaram a Grande Loja de Londres às pias batismais o compreendiam muito bem. Este é o desafio essencial das edições sucessivas das Contituições de Anderson que espelhavam os estatutos e

regulamentos de outros corpos contemporâneos, como a Royal Society, para inventar uma tradição e montar a genealogia mítica da ordem maçônica desde Adão, ” nosso primeiro antepassado, criado à imagem de Deus, o grande arquiteto do Universo”. Claro, essa genealogia é inventada e falsa, mas ela é produzida em um momento em que as casas aristocráticas que têm ambições de primeira grandeza, não hesitam, elas mesmas, em reivindicar ilustres antepassados: os Grimaldi de Mônaco afirmam, assim, descender dos Merovíngios. E os pais fundadores da Ordem que tinham uma educação clássica, sabiam que a família de Júlio César, o Julii, reivindicava descender da própria Vênus. A missão que o Grão-Mestre Duque de Montagu confia ao Pastor James Anderson é, portanto, essencial. Na segunda edição (1738) das Constituições, Anderson recorda que “os maçons […] não tinham o Livro das Constituições que só foi impresso quando sua Graça, o presente Duque de Montagu, em seguida, Grão-Mestre, ordenou-me ler os antigos manuscritos antigos e compilar estas Constituições, bem como uma cronologia exata”. Trata-se de mergulhar nas Old Charges, ou “Antigas Obrigações” dos maçons operativos a fim de retirar o assunto para uma história oficial da Maçonaria imemorial: “Fazer dessas novas constituições, aprovadas em 1723, um relato verdadeiro e justo da Maçonaria desde o início do mundo até o Grão Mestrado de Sua Graça, conservando tudo o que era realmente antigo e autêntico nos antigos”. Esta invenção da tradição maçônica e as histórias lendárias que daí resultam têm como vantagem apresentar alta plasticidade. De acordo com o contexto político, institucional ou dinástico, pode-se colocar os holofotes sobre tal evento, tal figura célebre, ou, ao contrário, se eles se tornam um tanto incômodos, os ocultar. Foi preciso, portanto, que os fundadores da Grande Loja de Londres encontrassem um lugar de destaque na nova dinastia Hanover, esses soberanos originários da Alemanha que sucederam a Anne Stuart em 1714, e se desligar dos pretendentes Stuart no exílio no continente, e seus partidários, os jacobitas. Insistir na intervenção decisiva dos reis da Inglaterra na organização harmoniosa e rigorosa da Maçonaria operativa na Idade Média, permite por vezes buscar patrocínios e proteção semelhantes dos soberanos atuais para aqueles que tinham beneficiado os maçons operativos sob seus distantes antecessores, e estabelecer uma filiação direta entre a Maçonaria Especulativa e a Maçonaria operativa, rejeitando qualquer ideia de solução de continuidade entre as duas. Anderson enfatiza o papel do rei Athelstan, “de sangue Saxão” … como os Hanoverianos que ele chama de “reis saxões da Grã-Bretanha”, na edição de 1738. Athelstan teria concedido aos maçons “um estatuto para se reunir em Loja Nobre, com bons regulamentos retirados de antigos escritos pelo Príncipe Edwin, filho do rei, na edição de 1723 e de seu irmão na de 1738, brilhante Mestre Geral, que reuniria em breve em York os Irmãos e nesta Loja lhes comunicaria a todos.” Os fundadores da Grande Loja de Londres nada fizeram além de renovar as práticas dos fundadores da Maçonaria operativa medieval. Longe de ser uma novidade perigosa, sua fundação seria de fato uma restauração … É lógico que os maçons franceses fizeram o mesmo para enfatizar a antiguidade e prestígio de “sua” Maçonaria. A referência britânica não foi morta, porque apesar da rivalidade anglo-francesa ao final do século XVIII, a anglomania era uma realidade e uma origem do outro lado do Canal da Mancha, particularmente lisonjeira. Mas de forma significativa, observa-se que a referência escocesa é muitas vezes preferida à referência inglesa. Ela permite glorificar o tempo da “Auld Alliance” com a coroa da Escócia, o tempo em que os reis da França cercavam-se por uma guarda escocesa, e especialmente para celebrar a recepção por Louis XIV de seu primo destronado Jacques II Stuart, rei da Inglaterra e da Escócia sob o nome de Jacques VII, a quem o Rei Sol ofereceu o castelo de seu nascimento em St. Germain en Laye. A emigração dos jacobitas para a França e a Europa continental, a história de sucesso de alguns membros dessa diáspora tornar-se-iam assim lisonjeiras para a Maçonaria Francesa. A Grande Loja poderia muito bem orgulhar-se de ter sido presidida por Grãos Mestres 'jacobitas' como Mac Lean ou Darwentwate. A invenção de uma Maçonaria cavalheiresca, cristã e Templaria. Mas coube ao cavaleiro André Ramsay, ele mesmo de origem escocesa e de sensibilidade jacobita adicionar uma outra peça à invenção da tradição maçônica em seu famoso Discurso, a da cavalaria. Mas, se o Século das Luzes se apaixona pela Antiguidade e sua redescoberta monumental e artística, ele lê vorazmente os contos de fadas e épicos de cavalaria encontrados na literatura popular (a biblioteca azul de Troyes), mas também nas bibliotecas dos príncipes. Mas, para Ramsay e, em seguida, para todos os que desenvolveram relatos lendários sobre a trama que ele propõe, a passagem da Maçonaria na França significa sua entrada em uma era cavalheiresca e cristã, que é a marca registrada de fábrica da Maçonaria francesa e seus altos graus, mesmo sendo qualificada como escocesa. Importada das Ilhas Britânicas, a Maçonaria torna-se uma recriação francesa que lhe dá um brilho notável. Portanto, ela pode, a exemplo de outros modos franceses do Iluminismo, partir para a conquista da Europa.

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O sucesso desta invenção será prodigioso, pois ela reúne os gostos e expectativas daqueles que a Maçonaria pretende recrutar, e para aqueles de origem social mais modesta, ela oferece um fantástico mergulho na grande história e neste universo medieval. No seio do universo da cavalaria, os Templários ocupam um lugar especial, devido ao destino trágico desta ordem de monges soldados, cuja lenda diz que alguns conseguiram se refugiar na Escócia e ali esconder seu tesouro e seus segredos. O sucesso de romances contemporâneos como os de Dan Brown mostra até que ponto o filão é rico. Mas é claro no século XVIII que o enxerto Templário foi feito em uma Maçonaria de essência cavalheiresca, cristã e “escocesa”. O sucesso da reforma maçônica vinda de Saxe sob o nome de Estrita Observância Templária é fulgurante. Ele também permite a seu iniciador, o Barão von Hundt, evocar seu encontro com os Superiores desconhecidos, muitas vezes identificado com os Stuarts, que, escoceses, poderiam remontar ao fio perdido da tradição templária. De 1717 até a véspera do aniversário de 2017, a Maçonaria moderna pensa, portanto, sua história em modo genealógico, estabelecendo filiações, exaltando antepassados ilustres, obscurecendo outros. O trabalho de memória é confundido ainda muitas vezes com o trabalho do historiador. Fazer o esforço de uma abordagem histórica e, portanto, distanciada não é simples, especialmente no contexto da Maçonaria, porque isso exige colocar a ênfase sobre certas ambiguidades, desafiar algumas lendas lisonjeiras, e mesmo renunciar a certas paternidades, enquanto exaltar a memória e comemorar são muito mais simples. O falso na Maçonaria. Os séculos XVII e XVIII que veem se constituir a Maçonaria moderna são também aqueles onde o trabalho do historiador reivindica para si uma erudição acadêmica, atenta ao estabelecimento crítico das fontes sobre as quais se baseia. Não se trata mais de contar histórias agradáveis; é preciso provar o que se afirma. Assim, uma vasta obra de exumação dos estatutos medievais para remontar às origens, tanto das dinastias, cidades e seus privilégios, quanto de abadias. No entanto, devido aos caprichos da história, invasões, saques e incêndios, os documentos autênticos, muitas vezes desapareceram. Para substituí-los, muitas falsificações foram forjadas. O mesmo vale para as relíquias que atraem peregrinos, ou para objetos de arte que atraem os colecionadores. A Maçonaria que reivindica vir das guildas medievais e ter iniciações idênticas não poderia escapar dessa fabricação de falsas cartas constitutivas, especialmente porque muitos aventureiros entenderam que eles poderiam fazer “comércio de Maçonaria”. O exemplo da loja mãe de Marselha que desafia abertamente a autoridade do Grande Oriente da França e funda lojas em todo o Mediterrâneo até as Índias Ocidentais é um bom exemplo. Segundo a lenda de fundação acreditada pela loja São João da Escócia, ela teria sido constituída por um aristocrata Jacobita, um certo Duvalmon, que teria agido sob a cobertura da Grande Loja de Edimburgo … que, no entanto, não conserva nem indícios. Em troca de correspondência com o Grande Oriente em 30 Messidor Ano XII (19 de julho 1804), lê-se: “A Loja St Jean d'Écosse foi legitimamente constituída em outubro de 1751 por um membro da Soberana e Respeitável Loja de Edimburgo. O título existe em original e teve a obrigação de sua conservação durante os tempos infelizes que suspenderam por muitos anos as Reuniões Maçônicas”. No entanto, a oficina tem apenas cópias dos originais para apresentar para fundamentar suas pretensões … O exemplar dos Regulamentos Gerais, extraídos dos Antigos Registros dos usos de lojas escocesas com as alterações feitas durante a grande assembleia realizada em Edimburgo em 11 de julho 5742 para servir como regra a todas as lojas desse rito, texto emanado de William, Earl of Kilmarnock é uma cópia do século XIX de uma primeira cópia datada de 1784 … e por boas razões. A Loja-mãe de Marselha obviamente criou sob medida um texto que lhe dá autoridade sobre sua fundação e a torna independente de Paris. Maçonarias Verdadeiras ou Falsas? O sucesso da Maçonaria no século XVIII, muitas vezes deu a ideia a ex-maçons ou mesmo leigos de adotar a totalidade ou parte das estruturas, vocabulário e símbolos maçônicos, para desenvolver seus próprios objetivos, ou os dissimular atrás de uma fachada maçônica. Isso é particularmente verdadeiro no contexto de conspirações políticas do início do século XIX, após a queda do Primeiro Império. Como os regimes políticos reacionários e a polícia agora veem a Maçonaria como um dos principais catalisadores da desordem social e política, eles também tendem a identificar loja maçônica e sociedade secreta com um projeto conspiratório. Este é o caso da perseguição de liberais espanhóis, bem como de liberais franceses e carbonários. Na América Latina, a lenda atribui a conquista da independência e do poder à custa do Império Espanhol à geração de libertadores latino-americanos que Francisco de Miranda (1749-1816) teria iniciado em Londres, em sua “loja” conhecida sob o nome de Grande Reunião Americana ou Sociedade de Cavalheiros racionais. Eles teriam, em seguida, difundido a Maçonaria em “lojas” Lautaro (em homenagem a um chefe indígena do Chile) em Cádiz e depois em Buenos Aires e Santiago. Mas, as “lojas” Lautaro não fazem qualquer referência à Maçonaria – a de Santiago cujos regulamentos foram publicados, de fato, não prevê qualquer iniciação de seus membros – e têm objetivos puramente políticos e insurgentes. Quanto a Bolívar, cuja filiação maçônica é comprovada, nenhum documento comprova sua filiação

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a uma das trinta lojas que operavam na Venezuela, em Gran Colombia e em Equador. A mesma ambiguidade existe na Rússia no início do século XX. Reorganizada a partir de 1910, o Grande Oriente dos Povos da Rússia com vocação segundo seus líderes de preparar as eleições para a IV Duma (1912) e congregar independentemente de partidos, elementos da oposição ao regime czarista. A politização da Maçonaria é evidente durante a Primeira Guerra Mundial, mas como a estrutura maçônica não é a ação mais apropriada, vemos que em janeiro-fevereiro de 1917, os membros do Conselho Supremo mais ativos (A.I. Konovalov, A.F. Kereniski, N.V. Nekrasov, A.V. Kartachev, N.D. Sokolov e A. Ia. Halpern) passam de uma Maçonaria politizada para a criação de um grupo político, derivado da Maçonaria, mas agora destacado dela. Depois da Revolução de Fevereiro, alguns dos irmãos cessam significativamente os trabalhos em loja. A presença de muitos comissários maçons enviados aos ministérios pelo Comité Provisório da Duma não deve, portanto, sugerir que a Revolução de fevereiro 1917 foi feita por maçons nessa capacidade. Tradução Ir.·. José Filardo - Ir.·. Pierre-Yves Beaurepaire

=ARLS SEIS DE MARÇO DE 1817 REALIZA

SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO

Loja Maçônica "Seis de Março de 1817" n° 0015, Oriente de Recife, dirigida pelo Venerável Mestre José AAlves, realizou sessão de Iniciação dos candidatos JOSÉ MANUEL MATOS MIRANDA, LUCIANO JOSE PEREIRA JUNIOR e SEVERINO ALDI DOS SANTOS. Presentes o deputado federal André Magalhães,

Emiliano Vicente, representando o Grão-Mestre em exercício na data, Eminente GMA José Rodrigues da Silva Júnior; integrantes da Grande Loja Maçônica de Pernambuco, representados pelo Grão-Mestre Adjunto, João Muniz. Ainda o Venerável Gilson Lins, deputado Estadual Veneráveis Mestres e representantes de 17 Lojas, dos Orientes de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Goiana e Caruaru. O Venerável Mestre José Alves, agradeceu a presença de todos, e a representação das 17 Lojas presentes, convidando a todos para confraternização maçônica no Salão de Banquetes. PARABÉNS LOJA MAÇÔNICA "SEIS DEMARÇO DE 1817" PARABÉN VENERÁVEL JOSÉ ALVES E IRMÃOS DO QUADRO PARABÉNS NOVOS IIR.·. JOSÉ MANUEL MATOS MIRANDA, LUCIANO JOSE PEREIRA JUNIOR e SEVERINO ALDI DOS SANTOS.

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GRANDE ORIENTE DO BRASIL - PE

s Mestres de uma Loja Maçônica são os detentores do conhecimento, que deve ser passado aos Oaprendizes e companheiros. Desde que foi implantado em 1.738, o grau de Mestre, é assim. Tendo adquirido maturidade e sabedoria, são os Mestres que levarão os mais novos ao topo da escada, grau

por grau, até que estes se tornem Mestres também. Porém, alguns às vezes lançam idéias que se perpetuam e nem sempre se mostram úteis ao aprendizado. Vejamos algumas coisas ditas que para nada servem. Vamos à primeira que me veio à mente; Tenha paciência, você chegará lá. Não sabendo responder a pergunta do aprendiz, o Mestre sai com essa. Ás vezes até admoesta o aprendiz chamando-o de apressado e curioso. Todos nós passamos por isso pelo menos uma vez, e não tínhamos como saber a verdade. Perguntar era arriscado naquele tempo. Agora com a facilidade da rede mundial, todos podem dirimir suas dúvidas sem “tomar um pito”. Porém sempre recomendo aos aprendizes que me procuram, para que tudo que ler, pesquisar ou copiar, deve submeter à um Mestre, que poderá avaliar melhor o valor e a veracidade daquilo. Outra: Aprendiz não fala. Essa recomendação, embora pareça verdadeira, não espelha a realidade. Sabemos que o silêncio pode ajudar na concentração para a faina do desbaste da pedra, mas não é preciso ficar em completa mudez. Aprendiz tem direito à palavra, só não pode entrar em discussão de temas que ainda não domina, mas pode usa-la para fazer um anúncio, ou um agradecimento. Porém os Mestres, para ficarem “numa boa” desaconselham a manifestação, tolhendo o direito de expressão do maçom iniciante. Mais uma; Aprendiz não pode visitar uma Loja sem a companhia de um Mestre. Quem inventou isso? Imagine um aprendiz em viagem a outro oriente ficar impedido de visitar uma Loja, porque não tem ao seu lado, um Mestre de sua Oficina. A visita é importante para aprender novas coisas e conhecer outros irmãos e ritos. Nos tempos remotos, as “novas” eram transmitidas através da visita. Mesmo aprendiz, o visitante leva consigo a força vibratória dos irmãos a quem ele representa, e sua presença deve ser vista como uma dádiva e uma benção pelos anfitriões. Especialmente em visita a outra Loja, ele deve fazer uso da palavra para se identificar e agradecer a acolhida. Segundo Da Camino, o visitante deve ser visto como “outra luz” , “outra força” e “outro alimento”, e merece o mínimo direito de falar. Só falta botar isso na cabeça de certos Mestres. Seguimos com outra: Só é permitido entrar em Loja com roupas pretas (ou escuras) e de sapatos preto. Esse é o caso acontecido com um irmão dentista, que vinha direto do trabalho para Loja com seu jaleco branco, cheirando à resina e a pasta anestésica à base de xilocaína. Pois bem, os mestres em coro, diziam que não era possível aquilo, pois mesmo de balandrau se via seus sapatos brancos. Essa “falta grave” rendeu discussões em nome da uniformidade da vestimenta e do “bom andamento dos trabalhos”. Eu, novo na Ordem, cheguei a pensar que aquilo não era correto mesmo. Agora, passado anos de estudos, lendo as instruções de J. Castellani, H. Spoladore e outros, aprendi que a verdadeira vestimenta do maçom é o avental. O resto é roupa. Portanto, nem tanto ao céu, exigindo um caríssimo terno Armani, nem tanto à terra, permitindo um tênis sujo, remendado. Outra sem pé nem cabeça, que se ouve é; Não basta entrar para a maçonaria, é preciso que a maçonaria entre em você. Que mensagem transmite essa frase? Nenhuma. Nada podemos fazer para a maçonaria “entrar” no iniciado. Isso dependerá de como sua Loja o instruirá, e dos Mestres que servirão de exemplo para ele, e principalmente do próprio aprendiz. Tudo mais é uma incógnita, e a história mostra que cada um entende a filosofia maçônica à sua maneira. Essa citação é uma forma de retórica que parece bonita para ser enunciada em sessão de iniciação com a Loja cheia de visitantes, porém se torna maçante aos presentes. É uma oração dispensável, de pouco alcance e inteligência. Agora, a que mais se tem falado, e que me dá arrepios. É a infeliz, Somos eternos aprendizes. Essa soa falsa e pura léria. Imagine um Mestre após seu tempo de estudo voltando ao primeiro grau. Se aceitasse voltar atrás seria comprovadamente um fracassado na Arte Real. Aquele que assim fala, se sente um mestre perfeito, e por nada daria um passo atrás, pois para ele, o grau de Mestre, com seu vistoso avental é sua maior conquista. Essa é uma declaração de falsa modéstia, é uma verborréia inútil que nada ensina, nem nada de bom transmite. É uma demonstração de duvidosa humildade, com certa dose de egolatria. Ir.·.Laurindo Roberto Gutierrez- Membro da Loja de Pesquisa Maçônica Brasil – Londrina-PR e Loja de Pesquisa Maçônica Francisco Xavier Ferreira- Porto Alegre- RS

AS LOROTAS QUE OS MESTRES CONTAM

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PrezandoIr.·.agoraVocêpodeteracessoatodososnúmerosatrazadosdenossoJORNALDOAPRENDIZnoseguintelink:https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/Jornal-do-Aprendiz/info

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Reunião do Bethel 05 Recife "Luz e Progresso" das Filhas de Jó em 23/04/16. Estiveram presentes na sessão IIr.·. das Lojas Luzes da Acácia, Mário Melo, Alvorada da Paz, Luz da Acácia, Mestre Ulisses e Joaquim Nabuco 18, todas do Oriente de Recife, jurisdicionadas ao Grande Oriente de Pernambuco.

ARLS AMPARO DA VIRTUDE,0276SESSÕES TERÇAS FEIRA ÀS 20.00 HORAS

GRANDE ORIENTE DO BRASIL- PE

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A MAÇONARIA E A LETRA G símbolo G nas lojas maçônicas não tem a mesma distinção e Ocaracterísticas de universalidade do que as jóias, os móveis, ou os ornamentos da Loja. As ferramentas de trabalho, as maiores e

menores luzes, e os pilares, transmitem as mesmas lições aos maçons em todas as línguas e são universalmente aceitas, no entanto a inicial “G” para Deus tem sua interpretação baseada na língua inglesa. E somente aparece nos rituais a partir do segundo grau. Além do significado da divindade temos a explicação que o “G” significava originalmente Geometria. Historicamente, a maçonaria operativa usava a geometria aplicada e, assim, nos tempos antigos a Maçonaria era sinônima de Geometria.

A palavra Geometria teve significado especial para os maçons antigos. O pedreiro da idade média não usava manual de arquitetura, e não havia desenhos de construção; sua arte era baseada apenas em geometria, e sua habilidade consistia em saber de cor muitos dos processos de Geometria, e seus segredos eram nada mais do que estes mesmos processos e o conhecimento de como aplicá-los, o que ele não compartilhava com aqueles que não houvessem sido iniciados no ofício. Sendo este o caso, era natural que o que ele devesse ter em alta reverência a Geometria, representada pela sua letra inicial (que é a mesma em francês, latim, alemão e Inglês, as línguas Maçônicas), e adotado a letra G como um símbolo nos seus trabalhos. Haywood (Harry Le Roy Haywood, Symbolic Masonry – An interpretation of the three degrees ) em seu Tratado sobre o simbolismo maçônico diz claramente “… Não tem havido consenso entre os nossos estudiosos, quer quanto à origem da letra G ou ao seu significado. Normalmente, nós podemos discutir sobre a maneira em que um símbolo foi introduzido no Ritual, estudando os registros do início do século XVIII, na Inglaterra, e o tempo que o Ritual foi lançado em sua forma moderna, mas esse estudo não pode nos ajudar, porque os maçons do século XVIII eram confusos sobre o assunto. Esta confusão sobrevive até os dias de hoje com algumas autoridades afirmando uma teoria, outros afirmando o oposto …. “.Não parece razoável concluir que os pedreiros da idade média (1390) tenham adotado a letra inicial de Geometria em suas lojas como um símbolo de reverência divina. No entanto está claro é que, quando o simbolismo especulativo começou a ser adotado a importância da geometria foi enfatizada pela letra G, o que se observa em rituais de 1740, onde claramente a letra G significa geometria e ela “…é a raiz e fundamento de todas as artes e das ciências”. Em alguns rituais em inglês, a letra G foi interpretada como “glória, grandeza e geometria”. Nesse tempo os maçons especulativos começaram a se referir a Deus como o Grande Geômetra do Universo, o que, para alguns escritores, essa tendência ajudou a transformar o significado da letra “G” da Geometria a Deus (God em inglês). Até o final do século XVIII e início do XIX, a letra G, para a maçonaria inglesa, começou a ter o significado simbólico de Deus, em comparação com Geometria. São essas duas noções distintas que ainda existem nos rituais de hoje (The Masonic Lodge of Education (website), Masonic G…..for God and Geometry). Durante os anos entre 1740 e 1780 não há evidência que a letra “G” tenha sido um item de mobiliário de loja, nem no teto, parede ou piso. Entretanto, mesmo não havendo menção nos rituais entre 1696 a 1730, há um anúncio em jornal, em 1726, com a chamada para várias palestras sobre a Maçonaria Antiga, em especial sobre o significado da letra G. É em um ritual de Segundo Grau da Grande Loja da Inglaterra que aparece a primeira menção a letra 'G', assim escrita: “Quando nossos irmãos antigos estavam no compartimento central do Templo, sua atenção foi dirigida a certos caracteres hebraicos que são representados pela letra G, denotando Deus, o Grande Geômetra do Universo, a quem todos devemos nos submeter e quem devemos adorar humildemente”. A citação da letra G aparece no “Manuscrito Wilkinson”, datado de 1727, assim escrito: “O que é o centro da Loja?” “A letra G”. Na capa das Constituições de Cole, de 1728-1729, mostra claramente uma letra G. No entanto, o uso da letra G, foi definitivamente estabelecido por Prichard em 1730, que escreveu no ritual de Companheiro: “O que o G denota?” “Geometria, ou a quinta Ciência”. E mais tarde cita que a letra G representa também “…O Grande Arquiteto e inventor do Universo, ou que Ele foi levado para o topo do Templo Sagrado” (Samuel Pritchard, Masonry Dissected, 1730). A Quinta Ciência é a Geometria, uma das Sete Artes Liberais e Ciências antigas. Este fato deixa claro que, quando a letra “G” foi incorporada aos rituais o fez no Segundo Grau, e quando os dois graus foram divididos em três, continuou a permanecer no Segundo Grau (Charles T. McClenachan, The Book of the Ancient and Accepted Scottish Rite Of Freemasonry). Outra menção retrata a letra “G” dentro de uma estrela de seis pontas, mas isso será objeto de outro texto onde discutiremos a Estrela Flamejante. Finalizando, seja qual for a origem da letra G, na Maçonaria, ela simboliza o Ser Supremo, o Grande Arquiteto do Universo, o Grande Geômetra, seja a cultura que for, em qualquer lugar do Universo. Ir.·.Honório Sampaio Menezes-33º, ARLS Baden-Powell 185, GLMERGS, Porto Alegre, RS.

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COLUNA DO IR.·. AILTON ELISIÁRIO

Para o Jornal do Aprendiz

DIA DO DEMOLAYSALVE, ORDEM DEMOLAY! A Ordem DeMolay no Brasil e em particular na Paraíba comemora em 18 de março o seu Dia. Parabenizo todos os DeMolays paraibanos e todos os que estão integrados à Ordem, - os DeMolays de Alma -, conclamando-os à renovação dos compromissos assumidos. O Brasil padece hoje da ambição desenfreada pelo poder, realidade que nos remete aos princípios templários de amor à pátria e de responsabilidade com a coisa pública, defendidos com a morte por Jacques DeMolay, e mantida essa defesa pela nossa Ordem.Na juventude está o futuro do nosso País, cabendo aos DeMolays disseminar as lições da cidadania ensinadas pela Ordem. A sociedade brasileira muito espera de nós, afinal não estamos aqui como um mero clube social. Nós temos sérios compromissos com ela. Não podemos jamais perder a visão de Jacques DeMolay por uma sociedade justa e solidária e pela ética e honradez dos governantes. Abraço com força a todos os DeMolays Paraibanos.

Ir.·. AILTON ELISIÁRIO - Fundador da Ordem na Paraíba, Legionário de . . Honra e Grande Mestre Estadual Honorário.

BREVIÁRIO MAÇÔNICO - ENIGMA Para compreensão mais clara e simples do que possa ser um enigma, basta contemplarmos, no Cairo, Egito, a esfinge que

ao lado das três maiores pirâmides está a desafiar a argúcia dos sábios. Passam-se os séculos e ninguém define sobre a q u e l a g i g a n t e s c a e s t á t u a ( m o n u m e n t o ) q u e t e m c o r p o d e l e ã o e c a b e ç a d e m u l h e r.Na Maçonaria temos muitos enigmas de difícil interpretação, chegando a depender da fé do maçom, pela dificuldade de encontrar um esclarecimento adequado. A força da Cadeia de União é um enigma; a palavra “Huzzé”; as posturas em L o j a ; o g r i t o d e s o c o r r o s ã o o u t r o s e n i g m a s q u e s o m e n t e a e x p e r i ê n c i a p o d e r á d e f i n i r.A vidência, a visão espiritual denominada de “terceira visão”, o toque, o aperto de mãos, as marchas, enfim, dezenas de enigmas desafiam os maçons diariamente. Porém, o maior dos enigmas que o homem tenta desvendar, milímetro por milímetro, é o próprio homem. A meditação lenta e constante contribui para o desenvolvimento desse mistério, desse enigma da Natureza e de Deus. É dito que o homem, ao transpor o umbral da morte, receberá todo o esclarecimento que o preocupa. No entanto, o ideal seria que cada um pudesse desvendar a si mesmo. Ir.·.RIZZARDO DA CAMINO.

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CAPITULO De MOLAY CAVALEIROS TEMPLÁRIOS DE PESQUEIRA,609PATROCINADO PELA ARLS AMPARO DA VIRTUDE,0276

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CORAGEM MORAL

vida não para, é fluxo contínuo. Temos inelutável necessidade de nos conhecer a nós mesmos, pois só Aquem se conhece a si mesmo é capaz de adaptar-se ao fluxo constante da vida. Mas, cuidado, muito cuidado mesmo. Adaptar-se quer dizer ajudar-se, não quer dizer anular-se. Só quem se conhece pode ser

firme e corajoso diante do perigo. O homem intrépido não se arrisca por simples bravata, por puro exibicionismo. O homem destemido não procura perigos evitáveis, porque o sentido de sua segurança o torna cauteloso. Homem corajoso é aquele que é capaz de vencer o medo físico, sentimento de inquietação muito natural, diante do perigo real, ou do perigo, ou do perigo provável. Porque se sente seguro e porque confia em si, o homem arrojado avalia o risco, calcula a sua capacidade de ação, ajuíza a extensão de sua resistência, mas não se assusta, nem foge, nem se acovarda, diante do perigo. � Contudo, amado irmão, há para o iniciado uma coragem que é muito mais importante do que a coragem física a Coragem Moral. A coragem daquele que ousa tudo sofrer e é capaz de tudo suportar, por amor da verdade e sentimento do dever a cumprir. A Coragem Moral não é espetacular, não provoca manchetes de jornal, porque se manifesta em esforços silenciosos, mas é ela que caracteriza e mede a verdadeira grandeza do homem. É uma virtude indispensável à defesa e conservação de outras virtudes. É a Coragem de indagar e dizer a Verdade, de ser justo até mesmo contra seus próprios interesses, de ser horado e resistir à tentação, mesmo quando satisfazer os seus apetites não oferece perigo de comprometimento, enfim, numa palavra de cumprir o seu dever. O verdadeiro iniciado tem a Coragem Moral. Irmão, afim de que nos convençamos de que é indispensável cultivar como virtude preciosa o enrijecimento de nossa Coragem Física e de nossa Coragem Moral, para cumprir nosso dever de combater os inimigos da Humanidade. Os hipócritas, que a enganam; os pérfidos, que a desfraldam; os ambiciosos, que a usurpam; os corruptos e sem princípios, que abusam da confiança dos povos. Querido irmão, há perigo em nosso labor de cavar masmorras ao vício e é indispensável que nos encouracemos com muita energia, Coragem e dedicação, para combater o obscurantismo, a perfídia e o erro. Ir.·. André Bessa .'.

TOLERÂNCIA tolerância é uma forma refinada da Temperança. Se quiséssemos dar uma boa definição de Maçom, Acurta e verdadeira, diríamos que Maçom é o homem tolerante. Tolerância é uma palavra oriunda do Latim Tolerantia, substantivo derivado do verbo tolerare, que quer dizer suportar. Tolerância é

condescendência, indulgência, a boa disposição que nos leva a ouvir com paciência as opiniões que contrariam a nossa opinião, mas ouvi sem mágoa e sem cólera. É a tolerância que nos leva a respeitar as opiniões dos outros, mesmo quando delas discordamos e a reexaminar em contraste as nossas próprias opiniões, pois é certo que gostamos de que os outros respeitem as nossas opiniões, mesmo quando delas discordam e só mediante o exame tão imparcial possível podem as nossas opiniões influenciar nas dos outros e podemos nós melhorar nossas opiniões por influência das opiniões dos outros. E o progresso humano exige que façamos e que os outros façam um exame sincero das opiniões expostas, a fim de que possamos chegar a uma conclusão útil, que seja fruto da colaboração de todos. A tolerância leva-nos à compreensão das eventuais fraquezas de nossos irmãos. Entretanto, devemos evitar as falsas formas da tolerância. O iniciado evita a falsa tolerância do orgulhoso, que se supõe infalível, e adota silêncio compassivo face a todos os que dirigem de seu modo de pensar e de agir. O iniciado foge da falsa tolerância do cético, que aceita tudo, que subestima todas as divergências doutrinárias, porque parte do falso pressuposto de os outros nem ao menos serem capazes de se aproximarem da verdade. Querido irmão, isso não é tolerância, é quando muito, uma espécie de camaradagem festiva no erro. Por isso, muitos hão que se supõem tolerantes e não passam de coniventes. A verdadeira tolerância é humilde e convicta. A verdadeira tolerância respeita as ideias e a conduta dos demais, mas porta-se sem minimizar as diferenças existentes. Respeita a opinião alheia, porque tem certeza de que o respeito é indispensável ao diálogo e a criação de um clima necessário à colaboração, em nível elevado, para a consecução dos altos objetivos de nossa fraternidade iniciática. Ir.·. André Bessa .'.

SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO NA ARLS AMPARO DA VIRTUDE 0276.

Dia 04 de Junho à partir das 13.00 horas em seu templo, a ARLS Amparo da Virtude,0276 ao Or.·. de Pesqueira PE estará realizando mais uma Sessão Magna de Iniciação. Na ocasião os profanos: JOSÉ CHARLES BEZERRA ARAÚJO - BREITNER VINICIUS SILVA DOMINGOS MOTA - MARCIO GOMES MACENA e ALEXANDRE ARCANJO DOS SANTOS, estarão sendo iniciados em nossos augustos mistérios. Estamos convidando os IIr.·. das Potencias Regulares, para juntos, realizarmos esta grande festa em prol da Maçonaria Universal.

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DE PÉ E A ORDEMA Maçonaria é uma instituição admirável. Pelos seus princípios, pela sua história e pela sua razão de ser. Dentre os princípios que lhe asseguram a existência, destacam-se como fundamentais o culto permanente à virtude e o combate sem trégua a toda sorte de vícios. Do ponto de vista de sua história, pode-se afirmar que nenhuma nação do planeta pode se jactar de não lhe dever a consolidação de suas conquistas, sobretudo no que respeita à defesa de seus direitos fundamentais, sobremaneira a liberdade. A luta permanente em defesa da fraternidade universal e o combate sem trégua a todas as ideologias e ações que atentem contra a dignidade do homem e à ética nas relações de convivência, dentre outras, justificam, cabalmente, sua razão de ser. É dever fundamental de todos aqueles que por meio da Iniciação penetram, ainda que superficialmente, nos mistérios da Maçonaria, conhecer e interpretar seus símbolos e alegorias. Não se pode entender que o Maçom não saiba o significado da ritualística que pratica e da liturgia dos diversos atos maçônicos. Se o Maçom não sabe o significado real de sua Iniciação e o que significam os símbolos que ornamentam o interior de uma Loja Maçônica; jamais poderá fazer progresso na Sublime Ordem e o que é pior inapelavelmente, por não saber o que está fazendo na Maçonaria, seu desinteresse e sua inércia só concorrerão para a fragilização da Instituição. A obediência cega, sem curiosidade aos comandos daqueles que dirigem as Lojas, é perniciosa e inglória. Não se trata aqui de aplaudir o velho chavão sem lógica, mas usado com frequência, de que FULANO ENTROU NA MAÇONARIA, MAS A MAÇONARIA NÃO ENTROU NELE. Não é isso, quem entra para a Maçonaria tem que conhecê-la para poder amá-la e contribuir para o fortalecimento de sua existência. Quem entra para Maçonaria tem que honrar os sagrados juramentos que faz e os compromissos a que se submete. Quem entra para a Maçonaria tem que tomar posse de seus postulados, estes sim devem penetrar no território de seus conhecimentos. A Maçonaria, já se prega com freqüência, não é mais aquela sociedade secreta que, pelos segredos de suas ações despertou intrigas, inveja, perseguição dos déspotas e até a condenação da Igreja Católica Apostólica Romana. O que ainda se consegue, de algum modo preservar, a despeito das atitudes estúpidas dos boquirrotos que conseguiram ludibriar nossa vigilância e iniciaram na sublime Instituição, é a forma de comunicação entre os Maçons. De igual modo, apesar da devassa da Internet, o ritual e o desenrolar das sessões ainda estão, de algum modo, preservados. A Maçonaria, segundo palavras do saudoso Irmão Octacílio Schuller Sobrinho, é uma Escola de Conhecimento. Os conhecimentos adquiridos conduzem o Maçom à senda da Perfeição, da Justiça, da Moral e dos Bons Costumes; se praticados dentro de um Templo interior, que denominamos de Cátedra Maçônica, que em nossa interpretação é o Templo Sagrado onde o Irmão eleva-se espiritualmente, em presença do Ser Onisciente e Onipotente, e isso é o que difere de uma cátedra comum no mundo profano. O que significa estar o Maçom DE PÉ E À ORDEM? Qual a definição da expressão DE PÉ E À ORDEM? Significa o Irmão de forma digna, séria, elegante, com o corpo ereto, erguido verticalmente, estando de pé ou sentado no interior de um Templo Maçônico; Significa que, estando o Maçom em Loja “de pé e à ordem” ele estará fazendo o sinal do grau em que a Oficina da Arte Real está funcionando; de forma absolutamente correta. Que o Irmão ao dizer-se “de pé e à ordem” para outro irmão, seu Grão-Mestre, Grão-Mestre Adjunto, Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º Vigilante, etc. ele está dizendo que está pronto para receber e cumprir ordens e, principalmente, Que o Maçom diz-se DE PÉ E À ORDEM por estar cônscio de suas obrigações para com a Sublime Ordem, a Família, a Pátria e a Humanidade. DE PÉ E À ORDEM o Maçom é elegante, ou seja, é aquele que demonstra interesse por assuntos que desconhece; quem cumpre o que promete; quem retribui carinho e, primordialmente, solidariedade; é muito elegante não falar de dinheiro nos bate-papos informais. Sobrenome, joias e nariz empinado não substituem a elegância! O primeiro ensinamento que nos passam na Iniciação diz respeito ao sinal de ordem, cuja interpretação tem conexão com o juramento que prestamos. Aprende-se também, no mesmo momento, que o dito sinal não se faz quando se estiver sentado e nem quando nos movimentamos em Loja. Ensina-se na mesma ocasião que o sinal de ordem deve ser usado quando de pé, sempre de pé, quando se pede a palavra ou se está entre colunas. E quando aquele que preside a sessão (Grão Mestre, Venerável Mestre, etc.), determina, às vezes tem o som do autoritarismo, até porque alguns ao invés de pronunciarem DE PÉ E À ORDEM pronunciam, erradamente, DE PÉ É A ORDEM. Mas por que de pé? Porque sem dúvida alguma em todos os costumes conhecidos o gesto de FICAR DE PÉ, expressa RESPEITO, REVERÊNCIA, CONSIDERAÇÃO e em alguns casos quer significar FORTE HOMENAGEM. É o caso, por exemplo, quando se aplaude de pé alguém que pronunciou um belo discurso, ou que adentra a um determinado recinto... DE PÉ E À ORDEM, sem embargo de melhor entendimento, para mim significa que estamos aguardando ordem, à disposição, tanto individual quanto coletivamente. Pronto para receber e procurar cumprir as ordens emanadas de quem pode dar. ainda, expressar um gesto de humildade, dado que, a humildade é uma Pode das muitas virtudes cultuadas pelos Maçons e pela Maçonaria. Finalmente, toda organização se rege por normas, por regras que se destinam a assegurar a hierarquia e a disciplina. DE PÉ E À ORDEM é mais do que uma mera

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passagem ritualística; é um ato que homenageia a LITURGIA MAÇÔNICA. Faz lembrar que nas missas, em alguns momentos fica-se de pé, em outros de joelho, tudo para obedecer à liturgia. Faz lembrar também que, em algumas solenidades, fica-se de pé, quando certa autoridade chega; fica-se de pé, quando se executam ou se cantam os hinos oficiais. Nos nossos Templos Maçônicos, quando neles adentram certas autoridades, fica-se de pé, ainda que para isso seja necessária a ordem do dirigente. De Pé e a Ordem e sempre em movimento, o maçom não pode ser estático. Juntos venceremos. FONTE: http://goeam.com.br/index.php/cultura-maconica-2/205-de-pe-e-a-ordem

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-PÉ ESQUERDO NO REAAMeusIrmaos,tenhovistoummontede“caca”emmuitasLojasquevisitoeatena“nossa”.Pois,muitosMestres,nao“sabem”,comqualpeseentranoTemplo,Houvesituaçaoquejapresencieiate“debates”naportadoTemploentreoVeneraveleoutroMestreInstalado,sobreotema.Vamosla,tentareiexplicardeformasimpleseobjetiva:AocontrariodoquealgunsIIrpodempensar,esseeumcostumemuitoantigo,demilenios,enaopossuirelaçaoalgumacomoazar. Asprincipaispinturaseesculturasdedeusesefaraósegípciosmostramsempreopéesquerdoàfrente,enquantoasqueilustrampessoascomunsemsituaçoesdocotidianomostramopedireito.Trata-sedeumacoincidencia?Nao.Opassocomopeesquerdoeraconsideradopelosegıpcioscomosımbolodo“primeiropasso”paraumanovavida.Porisso,eracomopeesquerdoqueofaraodavaseuprimeiropassoapossuaposse.Tambemporissoqueasescadaseramfeitascomdegrausemnumeroımpar,deformaaserpossıveliniciareencerrarasubidacomo pe esquerdo. Essa tradiçao foi herdada posteriormente pelos gregos, como tambem se pode verestampadaemsuaarte. Porqueoesquerdo,enãoodireito? Osegıpciosacreditavamqueoladoesquerdoeraoladoespiritual,enquantoqueoladodireitoeraoladomaterial.Poressemotivo,ascoisastidascomosagradaseramfeitascomopeemaoesquerda.Essesimbolismodoprimeiropasso,umpassoespiritualparaumanovavida,continuousendoobservadonasinstituiçoestradicionais,principalmenteemsuascerimoniasdeiniciaçao,incluindoaMaçonaria.“RompendoaMarcha”.Ocostumetambemfoiincorporadopelosantigosexercitos,quedavamoprimeiropassodesuasmarchascomopeesquerdocomo um sinal de sorte para a batalha. Com o tempo, o costume se tornou regra,mas perdeu suasimbologia.Daıentao,asfamosas“LojasMilitares”,responsaveispelosurgimentodasprimeirasLojasMaçonicasnasentao“Colonias”,acostumadosaoprimeiropassoesquerdonaosomenteemLoja,mastambemforadela,incorporaramassuasLojasapraticaeotermomilitar“romperamarchacomopeesquerdo”.FoiassimtambemqueoMaçom,quetinha“passos”,passouater“marchas”.NamaioriadosRituais,rompimentodamarchasedacomopéesquerdo.AssimoenoREAAenodeYORK,porexemplo;janoRITOADONHIRAMITAenoFRANCÊS(ouMODERNO),orompimentodamarchasedacomopédireito.NaCamaradeReflexoes,odesnudamentodopéesquerdosignificaumdespojovoluntariodainsensibilidademoral,queimpedeapraticadavirtude;indicaafaculdadedodiscernimentoquedevemosusaremcadapassodonossocaminho,nosquaispodemostropeçar. NaMaçonariaSimbolica,ostresGraustemmarchasdiferentes.NoREAA,aposiçaodospes–emesquadria–semprerespeitaoangulode90º,comopéesquerdoafrenteeodireitoapontadoparaadireita.EacirculaçaodentrodosTemplossempresedadaesquerdaparaadireita.(PassodoAprendiz):OpéesquerdoavançaantesdodireitoparamostrarqueoAprendizaindatemasinfluenciasemocionaisedaimaginaçao(ladoesquerdodocerebro), preponderando sobrea razao e a inteligencia (ladodireito). AlgumasCuriosidades: Ocavaleiromontaocavalocolocandoopéesquerdo,emprimeirolugar,no“pe”doestribo;Nasesculturasegravurasegıpciasossacerdotesavançavamsemprecomopéesquerdo a frente; NasFanfarras,oprimeiropassoedadocomopéesquerdo.OBatalhaorompeacaminhadacolocandoopéesquerdoafrente; NoBudismo,opéesquerdoefiguradedestaque.TantoassimqueoPedeBuda,famosafigurabudista, se ve representado pelopé esquerdo; Na dança, o parceiromovimenta para frente opéesquerdo,emtotalsincronia,obrigandoaparceiraarecuaropedireito;Emreforçoparaoinıciocomopéesquerdo,equeoReiDaviddeixavasempreasuaharpapenduradaaoladodesuacama.ContaatradiçaoqueoventodoNortetangiaaharpaproduzindosonseoReiDavidselevantavaparafazerseusSalmos.Issosempreaconteciaameia-noite.Conclusão:Outrossim(eminhaopiniaopessoal),acreditoqueambasascorrentesque“credenciaram”oraopéesquerdo,oraopedireitocomopreponderantesnorompimentodamarchatembonsmotivosparaofaze-lo,masque,deacordocomamaioriadasopinioesepeloREAAconstata-seapreponderancianautilizaçaodopéesquerdonasendaMaçonicaaoadentraroTemplo.VamosacabarcomosmodismonaMaçonaria!TranscritoporIr.·.OtavioVieiraMachado.EnviadopeloIr.·.DenilsonForato-ArlsFraternidadeeAmizadenº321-GOP-COMAB.