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ARLS CAVALEIROS HOSPITALÁRIOS nº 4385 FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DO PARÁ I. M IR. LUÃ WANZELLER VAZ RIBEIRO - CIM: 242.151 ARTISTA VISUAL PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA REGALIAS INGLESAS EM PARAMENTOS MAÇÔNICOS DO CRAFT (RITUAL DE EMULAÇÃO) E ANÁLISES PESSOAIS DE CUNHO METAFÍSICO BELÉM PARÁ 2017

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ARLS CAVALEIROS HOSPITALÁRIOS nº 4385

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DO PARÁ

I. M IR. LUÃ WANZELLER VAZ RIBEIRO - CIM: 242.151

ARTISTA VISUAL PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA

REGALIAS INGLESAS EM PARAMENTOS MAÇÔNICOS DO CRAFT (RITUAL

DE EMULAÇÃO) E ANÁLISES PESSOAIS DE CUNHO METAFÍSICO

BELÉM – PARÁ

2017

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INTRODUÇÃO

Este pequeno artigo consiste em ajudar os maçons que trabalham em um dos

vários rituais mais praticados na Europa e no mundo, o Emulation Ritual (Ritual de

Emulação). Após a união dos Franco-maçons Antigos & Modernos, no Sec. XIX, deu-se

origem à UGLE - Unity Grand Lodje of England (Grande Loja Unida da Inglaterra),

soberana potência maçônica internacional, com diversas Lojas provinciais e distritais

espalhadas pelo mundo todo. O Ritual de Emulação fora aprovado e aceito pela UGLE

em junho de 1816, sob instrução da Emulation Lodge of Improvement, criada em 1823

para manter ativa a prática deste ritual, como também, a preservação do mesmo. Não só

o ritual, mas os paramentos completos e regulares também foram criados para manter

padrões de organização, igualdade e de reconhecimento global na atmosfera maçônica. É

neste ponto que vamos abordar a importância de saber sobre os detalhes contidos nos

paramentos em termos de regalia inglesa, seus oito pontos de reconhecimento regular e

suas características tradicionais. Abordaremos também os significados com base em

interpretações próprias e arquetípicas, de cunho metafísico, místico e simbólico, para nós

nos lembramos de que, a Maçonaria, é extremamente rica em simbologias existentes e

“não existentes”, mas que ainda podem existir de forma surpreendente e inovadora, se for

explorada sob uma visão mais além, perceptiva e intuitivamente. É nosso dever como

franco-maçons, refletir sobre os segredos velados em suas alegorias simbólicas, cujo

ainda não podem ter sidos descobertos neste universo complexo.

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De acordo com o nosso Irmão maçom inglês W. Kirk MacNulty, em seu livro –

“A Maçonaria / Símbolos, Segredos, Significado. ” - este antigo avental na figura abaixo,

era utilizado pelos maçons da Inglaterra um pouco antes da formação da GLUI (Grande

Loja Unida da Inglaterra) em meados de 1813. Segundo MacNulty, aventais como este,

não eram usados para designar o grau do maçom, porém podemos notar as pinturas

contidas no couro do avental, mostrando os 3 princípios básicos da Maçonaria: Fé (à

direita, portando a cruz), Esperança (à esquerda, portando a âncora) e Caridade (acima,

cuidando de 3 crianças). Essas três personagens femininas estão alegoricamente

representadas na “Tábua de Traçar” do Grau 1, presente em Lojas simbólicas que

trabalham no Ritual de Emulação. Pelos símbolos contidos no avental, podemos ver que

este era utilizado por maçons que alcançaram o Grau 3 na Maçonaria simbólica. Notemos

as cores do avental, branco com bordas duplas de cores azul e vermelho, essas três cores

estão presentes na bandeira do Reino Unido, como consta na segunda figura abaixo.

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PARAMENTOS MAÇÔNICOS DO RITUAL DE EMULAÇÃO

(GRAUS SIMBÓLICOS).

Nós maçons, possuímos vestimentas adequadas para ingressar no templo e

participar das sessões ritualísticas da franco-maçonaria. Nesta ilustração acima, podemos

notar as diferenças de detalhes dos aventais de trabalho, dos colares dos cargos, das

ferramentas de construção como joias nos colares dos cargos e comendas em geral.

Da esquerda para a direita, podemos ver o avental de Aprendiz, o de Mestre e o de

Companheiro. Abaixo do avental de Aprendiz, está o colar de Past Master (Mestre

Passado), ao lado, o avental de Mestre Instalado e a sua direita, o colar de Oficiais (cargos

da Loja simbólica). Logo abaixo, temos as joias que ficam penduradas na ponta inferior

dos colares utilizados pelos Oficiais (principais e ajudantes) da Loja.

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Da esquerda para a direita, temos as joias dos cargos de:

Guarda Externo (espada);

Tesoureiro (chave);

Secretário (penas cruzadas);

1º Vigilante (nível);

Venerável Mestre (esquadro);

2º Vigilante (Prumo);

Capelão (Livro no Triângulo);

Diretor Cerimonial (bastões cruzados);

Mestre de Harmonia (pequena Lira);

Medalha de Centenário da Loja;

Guarda Interno (espadas cruzadas);

Diáconos (pomba com ramo);

Mestre de Banquetes (cornucópia).

P.S – Lembremos que, os cargos de Oficiais Ajudantes, como os de Secretário e Diretor

Cerimonial, possuem seus assistentes. Na figura acima também faltam as joias de dois

cargos importantes de uma Loja de Emulação, o de Mestre de Caridade (trolha) e Smoler

(bolsa com coração), cumprindo um total de 17 cargos oficiais de Loja.

Como podemos observar, os aventais nas imagens abaixo, pertencem aos maçons

no Grau de Mestre e na condição de Mestre Instalado ou Venerável Mestre da Loja

Simbólica, o cargo que assume o “Trono de Salomão” em uma Loja que trabalha apenas

nos três graus simbólicos: Aprendiz Registrado, Companheiro de Ofício e Mestre da Loja.

Mestre Maçom (possui 3 rosetas) | Mestre Instalado (possui 3 Taus)

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Sobre o colar de Past Master da Loja, eles

possuem uma linha prateada que circunda todo o colar,

cujo as duas pontas do começo e fim, tocam o globo

que fica no centro do colar, atravessado por outra linha

vertical que seque até a joia representada pelo

Esquadro, com um teorema pitagórico/euclidiano em

sua concavidade.

O colar dos Oficiais (Principais e Ajudantes) já

não possuem a linha prateada que circunda o mesmo, e

sim, apenas a linha prateada vertical com o globo no

centro, como mostra a segunda figura abaixo,

a joia pendurada no colar indica ser do 1º Vigilante, podendo ser

as joias dos demais cargos exercidos em

Lojas simbólicas que praticam o

Ritual de Emulação.

P.S. – Os colares também não podem ser plastificados, tira a estática do paramento

e quebra as regalias de sua origem. Os ganchos da parte interna servem para manter os

colares presos ao colarinho traseiro do terno, evitando que fiquem tortos e deselegantes

no momento de caminhar no templo ou ao ser fotografado para um registro histórico da

Loja.

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O colar do Venerável Mestre se chama “Chain” e

possui chapas de metal que servem para registrar os nomes e

datas dos veneráveis que assumem ou já assumiram tal Loja.

No centro do colar, há uma linha vertical prateada que abriga

um globo no centro. A linha segue até a ponta inferior do

colar, onde carrega a joia que simboliza a ferramenta do

cargo de ofício obtido pelo Mestre da Loja (o Esquadro).

Além do colar e avental

utilizados pelos Principais Oficiais da Loja

(Venerável, 1º e 2º Vigilantes), os punhos e luvas

também fazem parte do conjunto de paramentos do

mestre maçom, como consta na imagem abaixo.

P.S – De acordo com os costumes de cada Loja, as

luvas podem ser dispensadas aos Aprendizes,

Companheiros e Mestres na Loja simbólica, porém

vale ressaltar que elas são símbolos de extrema

importância no conjunto da vestimenta maçônica e, em especialmente, nas cerimônias do

terceiro grau, o Grau de Mestre Maçom, devido às homenagens ao mestre Hiram Habiff,

o arquiteto do Templo de Salomão, que fora assassinado cumprindo com o seu juramento

de guardar os segredos deste grau, segundo a lenda da tradição.

Não há uma descrição sobre os significados dos aventais maçônicos, mas nós

maçons temos o poder de refletir sobre estes objetos de nossa iconografia e, através da

percepção intuitiva, descreve-los com nossas próprias compreensões arquetípicas. Em

minhas observações, o avental de Mestre Maçom é de couro branco, sendo original ou

imitação do couro de carneiro, animal este que simboliza a pureza e a inocência, como

também o cordeiro de D’us (Agnus Dei), o guardião dos 7 selos. O avental é contornado

por fitas de coloração azul-celeste, em memória a morada do Criador, a cor do céu

iluminado pelo Sol e da luz cósmica, segundo o misticismo. Possui 3 rosetas que podem

ser interpretadas como o Sol, um círculo com um ponto no meio. Logo, seriam três sois

simbolizando as três luzes alcançadas neste grau: Sabedoria, Força e Beleza, como

também, as três luzes da Loja, Venerável Mestre, 1º Vigilante e 2º Vigilante. Entretanto,

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o avental de Mestre Instalado possui 3 Taus prateados ou réguas T, o esquadro da

arquitetura, utilizado pelos três primeiros Grão-Mestres: Salomão Rei de Israel, Hirão

Rei de Tiro e Hiram Habiff, o arquiteto do Templo construído a D’us e para abrigar a

Arca da Aliança, artefato sagrado responsável por manter a aliança do povo Hebreu com

D’us.

Tanto as 3 Rosetas quanto os três Taus estão posicionadas de forma triangular,

pois o triangulo equilátero é perfeito em sua simetria, um dos símbolos mais antigos na

representação divina, da perfeição, da espiritualidade, da matéria, do fogo alquímico, da

mente, corpo e alma, entre outros diversos significados atribuído ao TODO.

Podemos reparar também, que o avental (tanto o de Mestre, quanto o de Instalado)

possui duas fitas azuis internas em cada lateral, portando sete correntes contendo cada

uma em suas pontas, esferas prateadas. Essas sete esferas podem representar as 7 ciências

e 7 artes liberais, como também, o número de mestres maçons para se abrir e fechar os

trabalhos em uma loja maçônica.

O colar e avental são paramentos

maçônicos e carregam uma raiz no

Antigo Egito, como consta na imagem

ao lado.

O avental é uma vestimenta de

proteção no trabalho de lapidar pedras,

como utilizavam os artesãos egípcios.

No ponto de vista místico, o avental

também era responsável pela proteção

dos 3 primeiros pontos psíquicos ou

chacras (básico, sexual e umbilical), dos

7 que possuímos em nosso corpo astral.

O avental maçônico também possui a

utilidade de cobrir os órgãos sexuais em

sinônimo de respeito à atmosfera sagrada presente no templo, pelas velas acesas na Loja

maçônica, principalmente quando se trata de trabalhar no grau complementar do Santo

Arco Real, o sistema ritualístico mais sagrado da Ordem.

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Um detalhe muito importante no Avental de Mestre Maçom é a fivela em forma

de serpente na posição de S que representa o número 8, como podemos ver claramente na

fotografia da cinta do avental e na ilustração alquímica abaixo. A serpente é símbolo de

sabedoria e de renovação cíclica, por trocar e abandonar sua antiga pele. Quando engole

a própria calda, simboliza a eternidade e o infinito, assim chamada de Oroborus.

Sobre os aventais de Aprendiz e Companheiro, os significados do couro branco

são os mesmos do avental de Mestre e Mestre Instalado, porém há diferenças nas rosetas,

tratando-se do avental de Companheiro que, como podemos ver na figura da pag.02, só

existem duas. Mas o que isso pode significar? No meu entender, significa que o

Companheiro recebeu a segunda iluminação do conhecimento maçônico, o segundo grau

simbólico da Ordem. Neste grau, ele irá trabalhar mais para conseguir a terceira

iluminação (terceira roseta), a do Grau de Mestre e atingir a plenitude maçônica.

O avental de Aprendiz é totalmente branco e sem nenhuma roseta, simbolizando

que ainda está se familiarizando com a primeira iluminação, a de sua iniciação na Ordem.

No geral, todos os aventais do grau

simbólico possuem 6 lados. Se olharmos

isso com base na numerologia pitagórica,

metafisicamente veremos que o número 6

está associado ao trabalho, ao ofício, à

profissão, à arte, a justiça, a harmonia e

adaptação ao tempo. Qualidades muito

comuns no perfil do maçom, em especial, do

Aprendiz que permanece pacientemente o

tempo de 1 ano neste Grau.

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Na Kabbalah, o número 6 encontra-se na sexta Sephirah da Árvore da Vida com

o nome de Tiphareth, relacionado a beleza, pois sabemos que numa Loja simbólica de

Emulação, o Aprendiz que está posicionado no Norte da Loja, recebe seus ensinamentos

pelo Mestre no cargo de 2º Vigilante (Hiram Habiff)

que está no Sul, responsável pela coluna Coríntia,

adornada pela Beleza. Voltando a Sephirah de

número seis, podemos notar que ela está

representada iconograficamente por um círculo com

um ponto no centro, o símbolo do Sol presente em

várias civilizações antigas, (criado por um

compasso), e localizado no chacra do Plexo Solar no

corpo humano e, como já citado na pag.04 deste

artigo, está presente no formato da roseta do avental.

O aspecto de criança de Tiphareth é também um

aspecto muito importante para o jovem Aprendiz em

seu trabalho prático nos mistérios relativos à

iluminação e, por estar no centro da árvore, se

interliga com todas as outras Sephirahs, como

consta na imagem à esquerda. Assim é o Grau de Aprendiz na Maçonaria, todos os outros

graus se conectam com o 1º Grau da Loja simbólica, que serve como base para os demais.

P.S – De acordo com as regalias inglesas e os 8 pontos de reconhecimento, todos os

aventais maçônicos regulares não devem ser plastificados, isso quebra a estética do

conjunto e do material muito bem confeccionado nos ateliers responsáveis pela sua

fabricação.

As 3 rosetas representando as 3 luzes da Loja no avental de Mestre Maçom.

3 ROSETAS 3 SOIS 3 LUZES

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AS COMENDAS MAÇÔNICAS

NOS GRAUS DA LOJA SIMBÓLICA.

Todo maçom que alcança o Grau de Mestre no Ritual de Emulação tem o direito

e dever de usar em seu peito, a medalha da Loja o qual iniciou, se o mesmo for instalado

para assumir ou já ter assumido a direção de sua Loja simbólica, ele tem por obrigação

usar a comenda de Past Master (Mestre Passado). O Mestre Maçom que exaltou no grau

do Santo Arco Real (Honly Royal Arch), utiliza a comenda como esta na figura acima,

que servirá de exemplo e referência aos maçons que elevaram recentemente ao Grau de

Mestre, à exaltarem neste importante sistema que é uma extensão complementar do Grau

3, onde o Mestre Maçom encontra a palavra sagrada que estava perdida nas ruínas do

Templo de Salomão. De acordo com seu desempenho no capítulo do Arco Real, ele pode

ser escolhido para assumir uma das 3 cadeiras dos Principais que dirigem as cerimônias

de abertura e encerramento e, para assumir, ele precisa ser instalado na terceira cadeira,

para depois assumir a segunda e chegar na primeira, que representa o Trono de Zorobabel,

após seu mandato, ele recebe uma comenda de Past Z (como a do Past Master da Loja

simbólica), essa comenda substitui a de Principal Instalado, porém apenas no Capítulo

do Arco Real, pois na Loja simbólica, só podem ser utilizadas as medalhas de

Companheiros Exaltados, Principais Instalados e de Grande Oficial do Arco Real.

Explico sobre elas logo abaixo:

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Medalha de Companheiro Exaltado (fita branca)

Medalha de Principal Instalado (fita vermelha)

Medalha de Grande Oficial (fita tricolor)

As medalhas da Loja simbólica podem ser 3, segundo as regalias inglesas:

Medalha de Past Master Medalha de Tricentenário da UGLE Medalha de Centenário

P.S. – A comenda de Tricentenário da Grande Loja Unida da Inglaterra só é utilizada se

o maçom for membro da mesma, ou seja, os maçons ingleses ou de Lojas Distritais

inglesas no Brasil. A comenda de Centenário também, porém pode ser reproduzida se a

Loja do GOB for centenária e trabalhar ou modificar seu sistema de trabalho ritualístico

para o Ritual de Emulação. As medalhas devem possuir alfinetes (não estragam o terno).

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Veremos agora, como as comendas são posicionadas no terno do maçom, em uma

Loja simbólica que pratica o Ritual de Emulação. Notemos que as medalhas seguem uma

sequência começando da direita para a esquerda, no lado esquerdo do peito do Mestre

Maçom. Começando sempre com a comenda do Santo Arco Real, pelo máximo respeito

ao grau mais sagrado da Franco-Maçonaria inglesa. Por segundo, a comenda de

Tricentenário da UGLE e por terceiro, a medalha de Past Master da Loja que o maçom

faz parte.

1º) Exemplo 2º) Exemplo 3º) Exemplo

1º) Exemplo: Se o Mestre Maçom for exaltado no Santo Arco Real, ele utiliza a medalha

branca de Exaltado e a medalha de Centenário da sua Loja simbólica;

2º) Exemplo: Se o Mestre Maçom foi instalado como Venerável Mestre em sua Loja

simbólica e terminou o seu mandato, ele utiliza a medalha branca de Exaltado, a medalha

de Past Master da Loja simbólica e a medalha de Centenário da sua Loja simbólica;

3º) Exemplo: Se o Venerável ou Past Master for instalado em uma das 3 cadeiras de

Principal de um Capítulo do Santo Arco Real, ele utiliza a medalha vermelha de

Instalado, a medalha de Past Master da Loja simbólica e a medalha de Centenário de sua

Loja simbólica.

4º) Exemplo

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4º) Exemplo: Se o Mestre Maçom tiver se tornado um Oficial do Capítulo, ele utiliza a

medalha de Grande Oficial do Arco Real e, se for membro da Grande Loja Unida da

Inglaterra, ele utiliza a medalha de Tricentenário da UGLE e por último, a medalha de

Past Master da Loja simbólica o qual assumiu e cumpriu com seu mandato.

P.S. – De todos os Graus das Ordens de Aperfeiçoamento Maçônico paralelos ao Grau

de Mestre Maçom da Loja simbólica (CRAFT), a única medalha que é autorizada a ser

utilizada além do 3º Grau numa Loja simbólica é a do Santo Arco Real, outras não, apenas

em suas cerimônias específicas.

Agora, de acordo com o que já vimos neste artigo até o presente momento,

vejamos a figura abaixo, onde um Irmão inglês que é Mestre Maçom Instalado atingiu a

condição de Venerável Mestre da Loja Dorset Freemasonry, se apresenta com seus

paramentos completos em uma Loja simbólica que trabalha no Ritual de Emulação.

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BRASIL REGALIA - PARAMENTOS MAÇÔNICOS REGULARES

Os 8 pontos de reconhecimento de um paramento regular são:

1. Fivela de serpente (não utilização de atracadores de plástico) [pag.08];

2. Fitas de gorgorão de seda achamalotada (efeitos de ondulação) [pag.04 e 05];

3. Cintas do mesmo material do avental (não utilização de elásticos) [pag.04 e 08];

4. Aventais e colares sem plástico de proteção [pag.04 e 13];

5. Bordados detalhados à mão [pag.04, 05 e 06];

6. Ganchos de colar [pag.05];

7. Medalhas com alfinetes [pag.11];

8. Punhos [pag,06 e 13].

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FONTES / REFERÊNCIAS

GENZ, Plínio Virgilio. A Maçonaria Inglesa no Brasil – Madras Editora Ltda, São

Paulo – 2013;

MACNULTY, W. Kirk. A Maçonaria - Símbolos, Segredos, Significados -

wmfmartinsfontes, São Paulo – 2012;

Banco de Imagens dos meus arquivos pessoais.

Sites e páginas:

https://www.cabalahebraica.com.br

http://www.ocultura.org.br/index.php/Tiphareth

http://www.anpearagon.es

https://www.facebook.com/brasilregalia

https://www.facebook.com/dorsetfreemasonry

https://grassetilly.wordpress.com