jornal de sintra periódicasa economia, em si, a sua reacção e rea-nimação, precisarão de um...

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pág. 3 Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar reclamam reposição das suas freguesias O concelho de Sintra era gerida na sua área geográfica, até 2012, por 20 freguesias, a saber: Algueirão- Mem Martins, Agualva, Almargem do Bispo, Belas, Cacém, Casal de Cambra, Colares, Massamá, Mira Sintra, Monte Abraão, Montelavar, Pero Pinheiro, Queluz, Rio de Mouro, São João Lampas, Santa Maria e São Miguel, São Martinho, São Pedro de Penaferrim, São Marcos e Terrugem. Contudo por imperativos legais em maio de 2012 estas foram congregadas e unidas em 11 uniões de freguesias/freguesias tendo sido Casal de Cambra, Colares, Mem Martins e Rio de Mouro, as únicas inalteradas. A esta união forçada antecedeu-se uma longa contestação popular que ainda se mantém bem viva nas populações. Contudo, nesta data está em vias de ser discutido na Assembleia da República uma proposta de Lei de reapreciação e votação para regularizar em definitivo esta situação entrovertida. Esta questão está a ser analisada na 13.ª Secção da Assembleia da República. E é dentro deste quadro geral começa a gerar-se movimentações locais em defesa da recuperação das anteriores freguesias como é o caso de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar que em Assembleia Geral de Freguesia aprovou por maioria o regresso ao anterior figurino. JORNAL DE SINTRA SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA Taxa Paga Portugal Sintra Autorizado a circular em invólucro fechado de plástico ou papel. Publicações Periódicas Prioritário ANO 87 - N.º 4314• PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 16 de OUTUBRO DE 2020 PUB. pág. 4 Empresas / História Local Restaurante “Apeadeiro” 50 anos ao serviço de Sintra e do Turismo pág. 8 Sociedade Estagiário fotografa comunidade islâmica nas Mercês pág. 16 Sociedade São João das Lampas recebe este sábado, dia 17, a imagem de Nossa Senhora da Nazaré pág. 13 Desporto Sporting de Lourel celebra Centenário

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Page 1: JORNAL DE SINTRA PeriódicasA economia, em si, a sua reacção e rea-nimação, precisarão de um conjunto de outras medidas de política e, espe-cialmente, dos efeitos destas a médio

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Almargem do Bispo,Pero Pinheiro e Montelavarreclamam reposiçãodas suas freguesias

O concelho de Sintra era gerida na sua área geográfica, até 2012, por 20 freguesias, a saber: Algueirão-Mem Martins, Agualva, Almargem do Bispo, Belas, Cacém, Casal de Cambra, Colares, Massamá, MiraSintra, Monte Abraão, Montelavar, Pero Pinheiro, Queluz, Rio de Mouro, São João Lampas, Santa Mariae São Miguel, São Martinho, São Pedro de Penaferrim, São Marcos e Terrugem.Contudo por imperativos legais em maio de 2012 estas foram congregadas e unidas em 11 uniões defreguesias/freguesias tendo sido Casal de Cambra, Colares, Mem Martins e Rio de Mouro, as únicasinalteradas.A esta união forçada antecedeu-se uma longa contestação popular que ainda se mantém bem viva naspopulações. Contudo, nesta data está em vias de ser discutido na Assembleia da República uma propostade Lei de reapreciação e votação para regularizar em definitivo esta situação entrovertida.Esta questão está a ser analisada na 13.ª Secção da Assembleia da República.E é dentro deste quadro geral começa a gerar-se movimentações locais em defesa da recuperação dasanteriores freguesias como é o caso de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar que em AssembleiaGeral de Freguesia aprovou por maioria o regresso ao anterior figurino.

JORNAL DE SINTRASEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA

Taxa PagaPortugalSintra

Autorizado a circularem invólucro fechadode plástico ou papel.

PublicaçõesPeriódicas

Prioritário

ANO 87 - N.º 4314• PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 16 de OUTUBRO DE 2020

PUB.

pág. 4

Empresas / História LocalRestaurante “Apeadeiro”50 anos ao serviçode Sintra e do Turismo

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SociedadeEstagiário fotografacomunidade islâmicanas Mercês

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SociedadeSão João das Lampas recebeeste sábado, dia 17, a imagemde Nossa Senhora da Nazaré

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DesportoSporting de Lourelcelebra Centenário

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

OPINIÃO SOCIEDADE

ste post vem a propósito de umartigo de International Politicssobre a chamada Moderna Teo-ria Monetária. A quem tambémalguns chamam o efeito “bazu-

O “Efeito Bazuca”

Eca”, ou seja, a transferência directa dedinheiro para as famílias e empresas comosaída para a presente crise – e outras quevenham a surgir...Embora ainda seja cedopara tirar conclusões definitivas e o artigose limite aos EUA, parece haver já algumamatéria para reflexão.Antes de mais, não se correrá o risco degerar, ou agravar, a inflação: existem gran-des output gaps, ou seja, capacidade deprodução instalada e subutilizada devidoàs paragens e redução de actividade daeconomia. Por outro lado, o aumento dorendimento disponível das famílias assimconseguido permite-lhes, sem dúvida,acorrer às suas necessidades imediatas– admitindo que é suficiente para isso...Mas também se pode traduzir em aumentoda poupança, como parece estar a sucederem Portugal, mais do que contribuir parao aumento dos consumos, da procuraagregada. Aqui, Keynes não teria razão...E as empresas? Terão condições pararetomar a produção e com ela o emprego?Muitas sim, outras precisarão de maioresperíodos de tempo para tal, terão de nãoter perdido muitos nem grandes mercadosde venda internos e de exportação. E aquebra da economia e da produção éagora global... Basta pensar no sectorhoteleiro e no turismo. Mas também nacomercialização de viagens e em todo ummundo de actividades que se viram derepente comprometidas, como sabemos.Até quando?Aí reside o busílis da questão. Não sesabe, nem sequer se pode prever com omínimo rigor, quando passará esta crise,este choque exógeno, em linguagem daeconomia. E a incerteza é inimiga daexpansão dos negócios e, também, dasgrandes compras familiares. Talvez assimse perceba melhor que a procura davacina, sendo uma questão prioritária desaúde pública, não é menos um objectode poder económico e político.A curto prazo, a oferta monetária teráefeitos positivos na componente maisdirecta (L1), dinheiro em caixa ou nobanco. E no alívio do sofrimento dasfamílias, o que é, ou devia ser, o principalobjectivo imediato.A economia, em si, a sua reacção e rea-nimação, precisarão de um conjunto deoutras medidas de política e, espe-cialmente, dos efeitos destas a médio elongo prazos.

Margarida Chagas Lopes,in A Areia dos Dias

Sintra entre os destinosmais sustentáveis do mundo

A 6.ª edição do concurso “100 Melhores Des-tinos Sustentáveis”, realizado pela GreenDestinations, volta a colocar Sintra na listados destinos mais sustentáveis do mundo.Os destinos eleitos para este ano foram apre-sentados esta terça-feira, pela Green Desti-nations, uma rede de organizações interna-cionais especializadas em turismo susten-tável. Além de Sintra, o concurso premiou mais10 lugares portugueses, sendo eles a regiãodo Alto Minho, Águeda, Arouca, Açores,Cascais, o projecto Dark Sky Alqueva, a cidadede Lagos, as serras do Socorro e Archeira,Torres Vedras e a região do Oeste.O programa Green Destinations Awardscertifica e promove destinos turísticos sus-tentáveis, a nível internacional, de acordo com

A Câmara Municipal de Sintra vai construirum parque de estacionamento no Casal doCotão, na União das Freguesias de Cacém eSão Marcos, num investimento de 308 mileuros.O futuro parque, cujo auto de consignaçãofoi assinado esta quarta-feira, terá capacida-de para 190 lugares veículos ligeiros, 25 moto-ciclos e lugares destinados a pessoas commobilidade reduzida numa área total de4.500m2. Pretende-se com esta empreitada arecuperação paisagística da envolvente e tam-bém melhorar as acessibilidades pedonais naligação ao Cacém.Para o presidente da Câmara Municipal deSintra, Basílio Horta, “este é um investimentoimportante que vai ao encontro das necessi-dades dos residentes, com a criação delugares de estacionamento apropriados,aumento da segurança rodoviária, e acima detudo dar qualidade de vida às pessoas que alimoram.”A construção deste parque de estacionamen-to insere-se na estratégia de mobilidade parao concelho Sintra, de reabilitação e ordena-mento do espaço público ao mesmo tempoque melhora a oferta e condições de estacio-namento na freguesia. Fonte: CMS

Arranca construçãodo parquede estacionamentodo Casal do Cotão

A Câmara Municipal de Sintra aprovou, emreunião de executivo, a abertura de concursopúblico para uma empreitada de beneficiaçãoe conservação da rede viária, espaçosexteriores e sistema de drenagem em todas asfreguesias do concelho.Basílio Horta, presidente da Câmara Municipalde Sintra, salienta que “esta grande emprei-tada prevê a intervenção em diversos pontosdo nosso concelho. Esta intervenção é feitaem continuidade com o que tem estado a serfeito um pouco por todo o concelho, de acor-do com as necessidades assinaladas por cadafreguesia e em cada freguesia”, salientandoque “intervir nas vias e nos sistemas dedrenagem não é apenas melhorar as condiçõesde circulação, é também apostar na qualidadede vida de quem vive e trabalha em Sintra.”Este investimento insere-se no âmbito doPlano de Requalificação das Redes Viárias(PRRV) realizado pela autarquia, no qual estáprevisto a execução de trabalhos de pavimen-tação e beneficiação e conservação dos ar-ruamentos, substituição de lancis e reposiçãode sinalização horizontal, entre outrostrabalhos nos espaços exteriores e sistemade drenagem. Esta empreitada de beneficiação e conser-vação com o prazo de execução de 300 diasrepresenta, para a autarquia de Sintra, uminvestimento de mais de 3 milhões de euros epretende aumentar as condições de segurançae conforto na circulação nas 11 freguesias deSintra.

Fonte: CMS

Sintra investena requalificaçãode vias rodoviáriase sistemas de drenagem

foto: js / arquivo

O Jardim de São João,na Freguesia de Alguei-rão – Mem Martins,será requalificado pelaCâmara Municipal deSintra com o objetivo devalorizar o espaço públi-co e promover a socia-lização e convívio ao arlivre.O espaço a ser alvo derequalificação, existentenas traseiras da Rua deS. João, Rua do Juncal e da Estrada doAlgueirão, tem uma área aproximada de 1200m2 e representa para a autarquia um inves-timento no valor de 160 mil euros.A intervenção assenta primordialmente, naimportância da sustentabilidade ambiental esociabilidade intergeracional, perspetivandouma imagem integrada na paisagem envol-vente, traduzida nos materiais vegetais autilizar, nos equipamentos recreativos, nomobiliário urbano e nos pavimentos coloridos.Basílio Horta, presidente da Câmara Municipalde Sintra, sublinha que este “é um in-vestimento que traz qualidade de vida àspessoas, num lugar onde há betão a mais ezonas verdes a menos. Temos melhorado etrilhado um caminho em prol desse objetivo,a qualidade de vida é essencial e desdobra-se em várias áreas, seja na saúde, na re-qualificação de espaços verdes, naeducação, cultura ou solidariedade”.“A reabilitação deste espaço é a concre-tização de uma política de proximidade que

Câmara de Sintra requalificaJardim de S. João na Freguesiade Algueirão-Mem Martins

critérios ambientais, socioeconómicos eculturais.Este galardão reconhece as políticas e asmedidas implementadas pelos destinosturísticos, que contribuam favoravelmentepara a sustentabilidade dos seus territórios,bem como a excelência da sua gestão, quepassa por aspetos como a conservação danatureza e do património, a gestão de resíduos,a energia e o clima.A lista dos 100 destinos mais sustentáveis éelaborada anualmente pela Green Destina-tions, sendo as candidaturas dos destinosanalisadas de acordo com 30 critérios desustentabilidade, por um júri internacional,composto por especialistas de vários paísese parceiros da fundação. Fonte: CMS

se quer em todo o território, para que Sintraseja ainda mais um concelho onde vale apena viver”, frisou o autarca, durante aassinatura do auto de consignação que marcao início da empreitada.Assim, será criada uma área de recreio infantile uma área de atividades dinâmicas, comequipamento multifuncional infantil eequipamento de fitness, espaços de estadia econvívio associados à área de jardim epercurso do jardim, bem como zonas de cir-culação pedonal que interligam as plataformasdo jardim.Serão igualmente criadas zonas verdes eplantadas árvores de alinhamento e deenquadramento e irá proceder-se à criação dezonas pavimentadas permeáveis e imper-meáveis, consoante a função a desempenhar,bem como à recuperação do pavimentoexistente em calçada. Será também instaladomobiliário urbano em todo espaço.

José Carlos Azevedo,Colaborador

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-596 A)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 1613 A)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 1425 A)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de Carvalho, Afonso Almeida BrandãoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaHistória LocalF. Hermínio Santos, Miguel BoimDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Av. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRATelef. 21 910 68 31 / 30 - Telem. 96 243 14 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel FigueiredoPAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADECristina Amaral (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)

ASSINATURASCristina Amaral - Telef. 21 910 68 [email protected] Anual (15,10 euros)Assinatura - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)DISTRIBUIÇÃONuno Pedro Marta (Colaborador)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SARua da Capela Nossa Sra. da Conceição, 50- Morelena - 2715-028 Pero PinheiroTelef. 21 967 74 50

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel, Maria da Graça da Costa Pedroso

Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre

Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.(Em processo de extinção)

ESTATUTO EDITORIALO Estatuto Editorial do Jornal de Sintra foipublicado em 7 de Janeiro de 1934, mantendo-seinalterável. Encontra-se disponível para conhe-cimento público na página www.jornaldesintra.com

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

O concelho de Sintra inicia debate de reposiçãodas freguesias extintas

Repor as freguesias extintas é um imperativodemocráticoO processo de agregação/extinção de 1168freguesias, no âmbito da chamada ReorganizaçãoAdministrativa do Território, imposto pela Lei n.º11-A/2013, de 28 de Janeiro, em execução da Lei n.º22/2012, de 30 de Maio, mereceu generalizadacontestação e oposição das populações e daesmagadora maioria dos órgãos autárquicos.Ao contrário do então propagandeado, a extinçãode freguesias, na generalidade, não trouxe ganhosfinanceiros nem contribuiu para o reforço da coesãoterritorial, antes acentuou as assimetrias regionaisjá existentes. Ao encerramento de inúmerosserviços públicos pelo país, a extinção defreguesias, vaio ainda acrescentar o esvaziar e oagravar mais a vida em muitas localidades, emparticular nas zonas rurais e do interior, onde afreguesia era a entidade que restava, deixandoassim as populações ao abandono.Perdeu-se a proximidade dos eleitos com aspopulações, com a redução de cerca de 20 mil eleitosde freguesia; dificultou-se a capacidade deintervenção na resolução de problemas; perdeu-se a identidade de cada freguesia e reduziu-se a

Assembleia da República um novo projecto de leide reposição de freguesias que ainda aguardaagendamento.A reposição de freguesias exige uma lei simples eobjectiva, que respeite a vontade das populações.A reposição das freguesias extintas, com eleiçõesem 2021, é um acto de inteira justiça, é uma exigênciademocrática.Assim, a Assembleia de Freguesia da União deFreguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro eMontelavar, reunida em Montelavar no dia 29 deSetembro de 2020 delibera:

1 – Reclamar do Governo e da Assembleia daRepública, as medidas legislativas necessárias parareposição das freguesias extintas contra a vontadedas populações e dos respectivos órgãosautárquicos:2 – Reclamar que todo o processo esteja concluídode forma a assegurar as eleições no acto eleitoralde 2021.

Fonte: Moção apresentada pela CDU em sessão nodia 29 de Setembro de 2020

capacidade de reivindicação das populações e dosseus órgãos autárquicos.Na legislatura 2015/2019, foram apresentadasiniciativas legislativas na Assembleia da Repúblicacom o objectivo de repor as freguesias extintas, deacordo com a vontade das populações e dos órgãosautárquicos, e com eleições em 2017.Estas iniciativas foram rejeitadas, obstruindo-seassim um processo que ia de encontro ao sentir damaioria das populações das freguesias extintas eagregadas, mantendo-se os problemas criados pela“reorganização administrativa” por responsabili-dade dos deputados e partidos que assumiram essarejeição.De então para cá as populações de norte e sul dopaís continuam a reivindicar a reposição dasfreguesias extintas contra a sua vontade.Os últimos Congressos da ANAFRE realizados em2018 e 2020 colocaram como exigência a reposiçãode todas as freguesias extintas contra a suavontade.Em 2018 o Governo anunciou – ainda semconcretização – uma proposta legislativa de criaçãode freguesias.Em Dezembro de 2019, o PCP entregou na

• União das Freguesias de Agualva eMira Sintra• Junta de Freguesia de Algueirão - MemMartins• União das Freguesias de Almargem doBispo, Pero Pinheiro e Montelavar• União das Freguesias de Cacém e SãoMarcos• Junta de Freguesia de Casal de Cambra• Junta de Freguesia de Colares• União das Freguesias de Massamá eMonte Abraão• União das Freguesias de Queluz e Belas• Junta de Freguesia de Rio de Mouro• União das Freguesias de São João dasLampas e Terrugem• União das Freguesias de Sintra (SantaMaria e São Miguel, São Martinho e SãoPedro de Penaferrim)

Actual realidadeAnterior configuração• Algueirão- Mem Martins• Agualva• Almargem do Bispo• Belas• Cacém• Casal de Cambra• Colares• Massamá• Mira Sintra• Monte Abraão• Montelavar• Pero Pinheiro• Queluz• Rio de Mouro• São João Lampas• Santa Maria e São Miguel• São Martinho• São Pedro de Penaferrim• São Marcos• Terrugem

O concelho de Sintra era gerida na sua área geográfica, até 2012, por 20 freguesias, a saber: Algueirão- Mem Martins, Agualva, Almargem doBispo, Belas, Cacém, Casal de Cambra, Colares, Massamá, Mira Sintra, Monte Abraão, Montelavar, Pero Pinheiro, Queluz, Rio de Mouro, SãoJoão Lampas, Santa Maria e São Miguel, São Martinho, São Pedro de Penaferrim, São Marcos e. Terrugem.Contudo por imperativos legais em maio de 2012 estas foram congregadas e unidas em 11 uniões de freguesias/freguesias tendo sido Casal deCambra, Colares, Mem Martins e Rio de Mouro, as únicas inalteradas.A esta união forçada antecedeu uma longa contestação popular que ainda se mantém bem viva nas populações. Contudo, nesta data está em viasde ser discutido na Assembleia da República uma proposta de Lei de reapreciação e votação para regularizar em definitivo esta situação.Esta questão está a ser analisada na 13.ª Secção da Assembleia da República.E é dentro deste quadro geral começa a gerar-se movimentações locais em defesa da recuperação das anteriores freguesias como é o caso deAlmargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar que em Assembleia Geral de Freguesia que aprovou por maioria o regresso ao anterior modelo.Tendo a Assembleia de de Freguesia Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar aprovado uma moção em que alega que:

JORNAL DE SINTRAUma presença desde 1934 nos acontecimentos que fazem história

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

EMPRESAS / HISTÓRIA LOCAL

Restaurante «Apeadeiro» / 1970-2020 / Bodas de Ouro

50 Anos ao serviço de Sintra e do Turismo

A EMENTAO «Apeadeiro» recomenda aosseus clientes os seguintes quatropratos conforme um curioso quadro

exposto no restaurante e que repro-duzimos na presente página: açordade marisco, bife à café, bacalhau àApeadeiro e escalopes à archiduck.As iguarias, confeccionadas poruma competente equipa de cozi-nheiras e ajudantes de cozinheira,incluem, ainda, um numeroso grupode cerca de sessenta pratos dife-rentes, a maioria da tradicional co-zinha portuguesa, de que se desta-cam os seguintes: arroz de tamboril,filetes de peixe espada, cabritoassado, carne de porco à alentejana,picanha com natas e posta àmirandesa, esta confeccionada comcarne maronesa, certificada pelaCooperativa Agrícola de Vila Real,através do seu Agrupamento deProdutores de Carne Maronesa.A ementa é completada com entra-das, sopas, sobremesas, em que sedestacam o arroz doce, a mousse demorango e a taça à chefe, e umagarrafeira dos melhores vinhos demesa, com destaque para o «BeiraMar».Por tudo quanto o «Apeadeiro»proporciona, o acolhimento pro-movido por quantos ali trabalham,as suas típicas instalações e as es-pecialidades gastronómicas de ini-gualável qualidade que preenchemo seu menu, fazem com que prestigieSintra e a restauração em geral.Por isso mesmo, não deixa de sersempre citado em jornais, revistas eboletins, e outros meios da comuni-cação social, vocacionados para oturismo e para a gastronomia.

RESTAURANTE PARATURISTAS E NACIONAISA sua privilegiada localização, oserviço que presta aos clientes e assuas acolhedoras instalações tor-nou-o, desde sempre, numa exce-

lente unidade ao serviço do turismode Sintra. Para melhor servir cida-dãos estrangeiros dispõe de emen-tas redigidas em inglês. francês eespanhol.

É, também, um prestigiado restau-rante muito procurado para a rea-lização de almoços e jantares fami-liares, comemoração de aniversários

e de confraternizações de gruposdas mais diversas géneses.

MEDALHA DE MÉRITOMUNICIPALA Câmara Municipal de Sintra, porproposta do seu presidente, Dr. Fer-nando Roboredo Seara, de 8 de Ju-lho de 2013, deliberou, por unani-midade, atribuir ao restaurante«Apeadeiro» a Medalha de MéritoMunicipal, classe ouro.

Para memória futura transcrevemos,na íntegra, a proposta apresentadaa deliberação da edilidade munici-pal, que classifica o «Apeadeiro»como um ex-libris de Sintra:«Considerando que:O «Apeadeiro» é um dos restau-rantes mais antigos e conceituadosda vila de Sintra, que faz jus ao seunome, por do primeiro apeadeiro setratar quando se chega à estaçãodo caminho de ferro de Sintra;Para além do cardápio de pratos queoferece, com sabor à boa comidatradicional portuguesa, com salpi-cos da Beira Alta; para além dosbons vinhos e doçaria que aí sepode apreciar, há o lado humano des-te restaurante que importa ressaltar;Pela dedicação, disponibilidade,simpatia e profissionalismo dosseus donos, Raul Nogueira e José

de Almeida, assim como de todosque aí trabalham, o «Apeadeiro», ex-libris desta vila, é um restaurante,para muitos de passagem, onde sabebem demorar muito;Pela vontade de bem servir, acolhere agradar aos que procuram o«Apeadeiro», sejam eles turistas,famílias de diferentes gerações etrabalhadores deste município, éminha vontade distinguir esterestaurante pela qualidade doserviço que oferece e presta;A Medalha de Mérito Municipal sedestina a distinguir as pessoassingulares e colectivas, de cujosactos advenham assinaláveis bene-fícios para o renome do Municípioe seu prestígio, melhoria das condi-ções de vida dos munícipes ou parao desenvolvimento futuro.

Tenho a honra de propor que:A Câmara Municipal de Sintra, nostermos do disposto no art.º 3.º n.º 1al. b), art.º 8.ºn.º 2 al. a) e al. b), art.º9-º e art.º15.º n.º 2 do Regulamentode Distinções Honoríficas doMunicípio de Sintra, delibereaprovar a atribuição da Medalha deMérito Municipal, Grau de Ouro, aorestaurante «Apeadeiro».

Paços do Concelho de Sintra,8 de Julho de 2013.

O Presidente da CâmaraMunicipal de Sintra.

Fernando Reboredo Seara».

A cerimónia da entrega do presti-giado galardão municipal ocorreu nodia 1 de Agosto de 2013, tendo comocenário as instalações do «Apea-deiro».Receberam, das mãos do Dr. Fer-nando Roboredo Seara, então presi-dente da Câmara Municipal deSintra, a Medalha de Mérito Muni-cipal e o correspondente diploma,respectivamente, Raul Amaral No-gueira e José António de Almeida,proprietários do «Apeadeiro».

JORNADAS GASTRONÓMI-CAS DE SINTRASempre atenta e colaborante com acomunidade local, a gerência dorestaurante «Apeadeiro» tem par-ticipado em alguns eventos turís-ticos. Recordamos a sua presençanas Jornadas Gastronómicas deSintra, promovidas, em 1979 e 1980,pela Comissão Organizadora dasFestas em Honra de Nossa Senhorado Cabo Espichel, com o apoio daCâmara Municipal de Sintra. Esteevento teve como objectivo aangariação de fundos financeirospara a realização daquelas festas,que têm lugar de 26 em 26 anos. Masos organizadores tiveram tambémem vista, sob o ponto de vista turís-tico, promover as Jornadas Gastro-

nómicas para chamar a atenção paraas iguarias regionais do concelhode Sintra e especialidades da suaindústria hoteleira.

APOIO A INSTITUIÇÕESE FAMÍLIAS CARENCIADASSignificativa tem sido a colaboraçãodo «Apeadeiro» a clubes e comis-sões de festas que têm organizado,em Sintra, eventos diversos tendoem vista a angariação de fundosfinanceiros. Já referimos o apoiodado ao Grupo de Escoteiros deSintra, ao Hockey Club de Sintra. eo seu patrocínio à equipa dos«Mimosas» constituída por umgrupo de jovens adeptos do futeboldo salão não associativo.Porém, outras instituições não de-vem deixar de ser citadas, designa-damente a Santa Casa da Miseri-córdia de Sintra, com quem mantémuma generosa parceria. Aquelainstituição de solidariedade socialconferiu-lhe, em 2015, o diploma de«Mérito de ResponsabilidadeSocial», «considerando a solidarie-dade e cooperação para com a ins-tituição». O diploma foi entregueem cerimónia realizada no dia 4 deJunho de 2016.Da mesma forma a Associação Hu-manitária dos Bombeiros Volun-tários de Sintra tem recebido, em di-ferentes momentos, apoios do«Apeadeiro», normalmente atravésda oferta de géneros alimentícios.Igualmente o Sport União Sintrensemereceu o apoio do «Apeadeiro».Durante alguns anos, o restauranteque está a comemorar as Bodas deOuro, por diversas formas colabo-rou com aquele já centenário clubesintrense. Em 15 de Julho de 1992 osimpático clube da Portela presen-teou aquele restaurante, em reco-nhecimento da sua prestimosacolaboração, com uma salva deprata, exposta numa das paredes dorestaurante, em que está inscrita aseguinte mensagem: «Ao Restau-rante Apeadeiro. / Agradecimentodo S.U.S../ 15.Julho.1992».Também as Comissões das Festasem Honra de Nossa Senhora doCabo Espichel realizadas em Sintra,nas paróquias de S. Martinho e deSanta Maria e São Miguel merecerama atenção do restaurante «Apea-

Pratos típicos do Apeadeiro

F. Hermínio Santos

(Continuação e última parte doartigo publicado na edição de 2de outubro)

deiro» em acções que promoveramtendo em vista a obtenção de fun-dos financeiros. Também a Comis-são de Festas da Vila Velha – Sintra,sucessora da segunda das comis-sões citadas, mereceu o apoio da-quele estabelecimento de restau-ração, designadamente para aedição do livro «Instituições de Sin-tra. Abordagem sobre instituiçõesextintas».Mas a solidariedade do «Apeadei-ro» estende-se, igualmente, afamílias carenciadas que ali recebemapoios, em espécie, naturalmente deprodutos alimentares.

UM POEMAAO «APEADEIRO»O poeta popular João Lisboa ho-menageou o restaurante «Apea-deiro» através de um poema, comtrês quadras, apresentado enqua-drado por uma simples mas bonitailuminura, que se encontra expostono restaurante, resguardado numamoldura. Para terminarmos opresente trabalho inserimos osversos, datados de 11 de Setembrode 1984, do poeta popular JoãoLisboa em que expressa, em lin-guagem muito simples, o seu sentire, naturalmente, de muitos dosmilhares de clientes que, para o«Apeadeiro», já trouxeram os filhose já vêm acompanhados pelos netos.

APEADEIROExiste em Sintra um quarteto,Do ofício cozinheiro.Que fornece bons petiscos,É no grande APEADEIRO.

Se aprecia bem comer,Apetitoso e caseiro,Entre e tome o seu lugarNo famoso Apeadeiro.

Se um dia vier a Sintra,De refeiÇÃo atrasada,Visite o APEADEIRODa lanterninha encarnada.

*No ano em que o «Apeadeiro»comemora as suas Bodas de Ouro,o Jornal de Sintra não podia deixarde se associar àquela efeméride,deixando, bem vincado, o seugrande empenho para que a parceriaJornal de Sintra-Apeadeiro semantenha por muitos longos anos.

Medalha de Mérito Municipal,Classe Ouro

Foto: js/arquivoCerimónia da entrega da Medalha de Mérito Municipal

fotos: rafael baptista

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

SOCIEDADE

“não há planeta b”

Este pequeno insecto de fama atroz quemuito preocupa a população, Forças de Pro-tecção Civil, agricultores e ambientalistaschegou oficialmente ao nosso concelho noano de 2019, estabelecendo-se inicialmenteno interior da serra de Sintra, a partir deonde expandiu o seu território e está atual-mente distribuída por todas as freguesiasdo Concelho de Sintra.Originária do sudeste asiático, chegou àEuropa (Bordéus, França) dentro de umcontentor marítimo oriundo da China em2004. Em território português, foi sinalizadapela primeira vez em Viana de Castelo em2012, de onde tem alastrado desde então.A variedade presente em Portugal é a Vespavelutina nigrithorax, vulgarmente conhe-cida por Vespa Asiática.

Ciclo de VidaTal como as restantes vespas, esta espécietem um ciclo de vida sazonal em que osninhos “colapsam” com o avançar do in-verno, ficando apenas as Fundadoras,vespas fêmeas fecundadas, que irão “hi-bernar” até que temperaturas mais con-vidativas as despertem para um novo ciclo.Com o início da primavera, as vespas Fun-dadoras irão despertar e procurar um localabrigado para iniciar um ninho primário comfibras vegetais mastigadas, de estruturaoval simples e de dimensão pouco maiorque uma bola de ténis. Este ninho servirápara iniciar uma nova colónia, totalmentesuportada pela Fundadora.

Ninho primário

Com o avançar da Primavera e com a apro-

Vespa Velutina – O Novo Residente do Concelho de Sintra

A Vespa velutina possui entre 2,5cm a3,5cm (dependendo da casta se formacho, obreira ou Fundadora) possuicabeça negra de face amarela alaranjada,possui tórax negro, um abdómen negrocom um segmento alaranjado, asasescuras e patas negras com terminaçãoamarela.

Como identificara Vespa Velutina

ximação do Verão, a dimensão da colónia vaiaumentando, tornando os ninhos primáriosdemasiado pequenos para suportar tamanhapopulação, inicia-se agora uma nova fase, emque as colónias abandonam os ninhosprimários e constroem novos ninhos, ape-lidados de secundários, igualmente ovais masde maior dimensão (até 80 cm de diâmetro) emlocais de maior altura, uma vez que beneficiamde melhores condições climatéricas, nestaaltura do ano.

Ninho secundário

Os ninhos secundários irão prosperar ao lon-go do verão e com o aumento da criação ini-ciam a fase mais devastadora para os ecos-sistemas onde estão presentes, uma vez queas larvas, em número crescente, apenas podemser alimentadas pelas irmãs adultas comproteína animal, pequenos insectos ou até pe-daços de carcaças de outros animais, que re-colhem do campo; por outro lado, ao contráriodas larvas que são carnívoras, as vespasadultas, possuem uma alimentação à base desubstâncias açucaradas (frutas e néctaresflorais) razão pela qual provocam danos nasproduções da actividade agrícola.Com o início do ninho secundário, irão surgiras novas vespas Fundadoras, que após afecundação e em caso de necessidade estarãocapacitadas para iniciar novos ninhos, ouentão, aguardam pelo final do ciclo do ninhoque irá colapsar com o início do inverno, pararecomeçar tudo na primavera seguinte, apósum período de “hibernação”.

Principais AmeaçasA Vespa Velutina representa uma ameaça realpara a Segurança Pública, para a área ambientale consequentemente para o setor agrícola.Para a população em geral, a vespa Velutina(Asiática) não apresenta comportamentoagressivo alarmante, no entanto quandoameaçada, irá inevitavelmente defender-serecorrendo ao uso do seu ferrão, sem nenhumconstrangimento. Podendo picar várias vezes,uma vez que não perde o ferrão (como acon-tece no caso das abelhas melíferas). Razãopela qual devemos manter a calma na suapresença, evitar movimentos bruscos e muitomenos tentar matá-las sem o uso de equi-pamento de protecção adequado. Por outrolado devemos evitar qualquer tipo deaproximação ao seu ninho, uma vez quepossui caracter territorial superior ao dasrestantes vespas, podendo atacar em grupose nos aproximarmos em demasia.A presença de colónias de Velutina também éuma ameaça ambiental, uma vez que o apetitevoraz das pequenas larvas de velutina conduza uma predação intensiva de pequenos inse-tos, de onde se destaca principalmente ascomuns abelhas, responsáveis pela polini-zação e manutenção do equilíbrio dos ecos-sistemas. O que poderá representar um de-sastre ambiental, pois ao reduzir o número depolinizadores nos ecossistemas, poderemoscomprometer a manutenção da biodiversidade

e consequentemente o desaparecimento deespécies mais vulneráveis com relações deinterdependência desses mesmo polinizado-res – o colapso dos ecossistemas porarrastamento.Por consequência, e sendo o setor agrícolauma actividade dependente dos serviçospolínicos prestados pelas nossas abelhas, aoreduzir o número de polinizadores disponíveisnuma área de exploração, haverá culturas quepoderão perder grande parte ou a totalidadeda produção (seja em quantidade, seja emcalibre) o que representará, inevitavelmente,perdas económicas para os agricultores. Poroutro lado, como as vespas adultas se ali-mentam de substâncias açucaradas, poderãocomprometer os frutos mais maduros para sealimentarem dos seus sucos como por exem-plo uvas, ameixas, pêssegos, maçãs, fram-boesas (…)Sendo a presa preferencial da velutina aAbelha, a sua ação é também devastadorapara a atividade apícola, uma vez que debilitamos enxames, seja pela predação em campo,seja pela presença das velutinas junto àentrada das colmeias, o que leva as abelhas anão saírem por receio e a esgotar rapidamenteas suas reservas, morrendo consequen-temente de fome.

Formas de CombatePresentemente ainda não existem predadoresnaturais que tenham desenvolvido o re-conhecimento da Vespa velutina como presaou fonte de alimento, este é um processo queimplicará uma curva de aprendizagem, queainda poderá levar algum tempo e uma dasrazões pelas quais, devemos evitar usarinseticidas no combate à Velutina, e sempreque estes sejam usados por profissionais nadestruição do ninho, implicará obrigato-riamente a remoção do mesmo, para não deixaruma fonte de contaminação nos ecossis-temas que poderão matar futuros “possíveis”predadores.Assim sendo, depende da ação humana ocombate e controlo desta praga, que poderáser exercida de duas formas, uma que deveser preventiva, com a distribuição massivade armadilhas seletivas em períodos críticos,

e outra, que será meramente reativa no intuitode controlar os ninhos que fortuitamente vãosendo localizados.A forma mais eficaz de promover o combate àvelutina é distribuir armadilhas com iscosseletivos durante o período critico em que asfundadoras estão em maior actividade noexterior das colónias e com maiores ne-cessidades energéticas, início da Primavera efinal de Outono. Nestes meses, se cada famíliacolocasse uma destas armadilhas no exteriorde suas casas, ou áreas circundantes, garan-

tidamente conseguiríamos reduzir a níveismínimos o número de colónias no concelho.E apesar destas armadilhas capturarem semprealguns outros insetos, o número de insetossalvos pela captura de uma única fundadoraserá sempre superior.

Uma vez que cada Fundadora irá formar umacolónia que ao longo do seu ciclo irá gerarpelo menos 5.000 vespas e se cada vespa nasua fase larvar se alimentar com pelo menos50 insetos… Por cada fundadora capturada,iremos poupar a vida de 250.000 insectos; osnúmeros apresentados são modestos, face aocientificamente admitido, em que cada colóniapode gerar entre 5.000 a 15.000 vespas e cadalarva pode ingerir mais de 100 insetos atéatingir a fase adulta, o que poderia representarna teoria, a morte de, aproximadamente1.500.000 insetos por cada colónia quecomplete seu ciclo - e assim fica demonstradaa dimensão do impacto desta espécie naspopulações de insetos. Para ver como fazer as armadilhas e respetivoisco, observe as caixas em destaque.A outra forma de combate, a reativa, é adestruição de ninhos, sendo esta da totalresponsabilidade da Protecção Civil e jamaisdeverá ser praticada por particulares, devidoao risco de acidente ou de uma intervençãodesadequada que possa agravar o problemapela dispersão do ninho em várias novascolónias. Todos os ninhos sempre que inter-vencionados com algum tipo de químicodeverão ser removidos e NUNCA deixadosno local, não só por segurança pública masprincipalmente por segurança ambiental.Sendo que a melhor forma de destruir ninhosé a remoção noturna dos mesmos, semrecurso a químicos, em que se ensaca os ni-nhos e se procede à sua remoção, sem quenenhuma vespa possa fugir, para evitar o sur-gimento de novas colónias. Contudo, a localização dos ninhos é umatarefa difícil e fortuita, e estima-se que possamcoexistir até 3 colónias por KM ² o quedemonstra a dificuldade herculiana que seriaidentificar todos os ninhos de uma região paraposterior destruição.Sempre que localizar algum ninho, deverácontactar a protecção Civil (contacto: 800 211113)

André FerreiraPresidente da Associação“O Mundo das Abelhas”

Como construir ArmadilhasSelectivas contra a Velutina1– Cortar o gargalo de uma garrafa de PETtransparente;2 – Furar a tampa com uma perfuração de8mm, para evitar que insetos maioresentrem;3 – Cortar o fundo de outra garra PETtransparente;4 – Colocar o gargalo invertido dentro dagarrafa sem fundo;5 – Cortar o corpo da outra garrafa, parafazer um telhado na garrafa armadilha;6 – Colocar o telhado sobre o gargaloinvertido;7 – Perfurar e unir com um arame as partesdo telhado, o gargalo invertido e a garrafasem fundo;8 – Encher com 10cl de isco9 – Pendurar a armadilha a 1,5m de altura10 – Renovar o Isco a cada 15 dias,abrir a tampa do fundo para vazar todo oconteúdo e encher pelo gargalo invertidode topo

Como fazer isco selectivopara Vespas velutinas:1 – Juntar uma parte de açúcar com 2partes de água e fermento padeiro ex. 1kgaçúcar para 2 Litros de água e 40 g Fer-mento padeiro (refrigerado) o fermentopadeiro refrigerado existe em todos oshipermercados2 – Deixar fermentar num recipiente abertodurante pelo menos 3 dias nunca fechar,pois a fermentação produz pressão e poderebentarAo fermentar, as leveduras consomem osaçúcares e irão produzir álcool, substancianatural que tem um efeito repelente nasAbelhas.

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

SOCIEDADE

A Unidade de Intervenção, atravésdo Grupo de Intervenção Cinoté-cnico (GIC), revalidou a certificaçãoatribuída aos três binómios cer-tificados em 2019 e certificouquatro novos binómios civis debusca e salvamento, entre os dias 1e 7 de outubro, no âmbito da Cer-tificação de Candidatos Bolsa deVoluntários Cinotécnicos Civis deBusca e Salvamento da GuardaNacional Republicana, em Queluz.Submeteram-se às provas doRegulamento de Validação Técnicada GNR diversas equipas devoluntários, tendo obtido sucessotrês binómios dos Bombeiros Volun-tários de Resende, dois binómios daAssociação de Resgate Cinotécnicode Sintra, um binómio do Corpo deIntervenção em Operações deProteção e Socorro do Porto e umbinómio dos Bombeiros Voluntários

GNR certifica candidatos à Bolsa de VoluntáriosCinotécnicos Civis de Busca e Salvamento

ma pequena multidãocompareceu ao final damanhã do passado sába-do próximo da Escola Fer-reira Dias, para participar

As burlas na utilização do serviçoMB Way continuam a aumentar e aGNR alerta para a situação.Segundo aquele força militarizada ,“as burlas incidem, sobretudo, emanúncios online para compra evenda de objetos e em sites deartigos usados.Os burlões utilizam o desconheci-mento das vítimas que, ou não têmo serviço ativo, ou tendo-o, nãosabem utilizar devidamente aaplicação”.A GNR identifica três situaçõesneste tipo de burla.Situação IOs suspeitos convencem o vende-dor a deslocar-se a uma caixa multi-banco e a associar o número de tele-fone do burlão à sua conta, pas-sando este, a partir daqui, a poderefetuar movimentos na mesma.Situação IIUma outra forma de burla, consisteem associar o número do CartãoSIM (da vítima), indicando-lhe ocódigo PIN de 6 dígitos que deveinserir. Esta indicação é feita porduas vezes, uma para indicar ocódigo PIN e outra para o validar.Para confirmar a operação, pedemao lesado para clicar na tecla“Confirmar”, em seguida solicitamque seja indicado o código deativação de 7 dígitos que receberapor SMS, ficando o suspeito comacesso à conta da vítima, semassociar o seu contacto SIM.Situação IIIOs suspeitos pedem o número detelemóvel associado ao MB WAY einformam a vítima que vão fazer atransferência, alegando que esta vaireceber uma mensagem para confir-mar o valor do pagamento. Noentanto, o burlão, em vez de elaborare enviar uma mensagem de “Enviardinheiro”, envia uma mensagem de“Pedir dinheiro” no valor acordadocom a vítima, alusivo ao preço doartigo a adquirir, escrevendo umamensagem livre um texto do género:“O MB WAY recebeu ordem detransferência para o seu número novalor de 500•. Aceita enviar odinheiro para a sua conta?”Desta forma, transfere essa impor-tância para a conta do burlão e nãoo contrário, como seria expectável.A GNR aconselha. portanto, que seainda não conhece os procedi-mentos para a utilização da aplicaçãoMB WAY, siga os seguintesconselhos:– Antes de utilizar a aplicação,solicite sempre informação aobanco sobre o seu funcionamento.– Nunca receba instruções dedesconhecidos, sobre pagamentospor MB WAY;– Nunca forneça códigos aterceiros.

José Carlos Azevedo,Colaborador

GNR alertapara burlascom MB Way

Cátia Silva, filha do homenageado e CarlosCasimiro, presidente da junta de Freguesia

Momento do descerramento da placana Rotunda Àlvaro Silva

Álvaro Silva homenageado na cidade de Agualva-Cacém

na homenagem que a Junta de Fre-guesia de Agualva-Mira Sintra fezao conhecido homem daquela terra,Álvaro Silva.A cerimónia simples, mas carregadade grande simbolismo, consistiu nodescerramento de uma placa topo-nímica na Rotunda que agora tem onome daquele cidadão, situada naconvergência da Rua António Nu-nes Sequeira, Rua Afonso de Albu-querque e Avenida Cidade de Lon-dres, junto à Escola Ferreira Dias.Com uma história de vida muito liga-da àquela freguesia e á sua popu-lação, Álvaro Silva era uma figuramuito estimada não só pelos seuspares do meio associativo e acadé-mico, mas também pela população,que apesar da pandemia, sedeslocou em grande número ao locale onde a emoção era visível emalguns rostos que recordaram “ umhomem bom”.Foi também uma homenagem quetocou de forma particular a filha dohomenageado, Cátia Silva que des-cerrou a placa com natural emoção,juntamente com o autarca local,Carlos Casimiro.Várias figuras da vida autárquica lo-cal marcaram presença, nomeada-mente João Castanho (tesoureiro dafreguesia), e as vogais Helena Car-doso e Cristina Mesquita, mas tam-bém nomes ligados á vida culturalda freguesia, Adriano Reis (RJAnima), o professor, historiador eetnógrafo, Rui Oliveira, representan-tes da Escola Ferreira Dias, entreoutros amigos de Álvaro Silva.Visivelmente emocionada, a filha dohomenageado dirigiu as primeiras

palavras ao público, afirmando semdúvida:” hoje é um dos dias maisfelizes da minha vida”, enquantosegurava nas mãos um ramo de flo-res que minutos depois depositariajunto à placa toponímica que a partirde agora perpetua a memória de seupai falecido repentinamente em 13de junho de 1917. “lutamos muito,eu e vocês, porque efetivamente omeu pai merecia isto”, porque“dava o que era dele sem pedirnada em troca, nem querer nadaem troca”, disse Cátia Silva que nãose cansou de agradecer “ do fundodo coração” a todos, pedindo umasalva de palmas.Para Carlos Casimiro, presidente daJunta de freguesia de Agualva –Mira Sintra, “esta homenagem émerecida”, decidida por unanimida-de no executivo de freguesia, com oapoio da Câmara de Sintra, recor-dando que em 2015 a autarquia quedirige criou as distinções honorí-ficas, “para homenagear as pessoasem vida e o Álvaro Silva foi dasprimeiras figuras homenageadas”.O autarca recordou ainda o ano de2013, quando ele e o homenageadoforam rivais na luta para as eleiçõesautárquicas. “o facto do senhorÁlvaro Silva ter na altura lutado

contra mim, não impediu que tivés-semos uma relação de respeito eestima mútua”. Recorde-se queCarlos Casimiro (PS) viria a venceras eleições.A ligação de Álvaro Silva às escolasda freguesia foi também realçadapelo presidente da Junta de Fre-guesia, mas também o seu “empe-nho social”. Para o autarca “o se-nhor Álvaro na sua reforma, de-cidiu fazer ação cívica, e este espa-ço passou a ser quase como umcomplemento da sua casa, que elededicou grande parte da sua vidaà Escola Ferreira Dias e à suafreguesia”

Para Carlos Casimiro “ esse valor àComunidade que todos devemoster, é que valoriza para mim o papeldo Álvaro”.A filha do homenageado não con-teve as lágrimas no final do discursodo presidente de Junta e, acom-panhada do marido e do autarca, foilargamente aplaudida pelos muitosamigos do seu pai.A reportagem do Jornal de Sintra po-de entretanto observar entre o públi-co presente alguns rostos emlágrimas, lembrando um homembom.

José Carlos Azevedo,Colaborador

População compareceu à homenagem

U

dade, a GNR passou a enquadrartécnica e operacionalmente asequipas de binómios civis, assentena Certificação e Regulamentovigentes, o que garante qualidadeno apoio prestado e potencia osucesso das operações de busca eresgate.Os binómios certificados pela GNRintegram uma Base de Dados fi-cando em condições de ser aciona-dos pelo Grupo de Intervenção Ci-notécnico (GIC) nas buscas emgrandes áreas ou em escombroscom recurso a cães, na área dejurisdição da GNR, ou em situaçõesque outros agentes de proteção civilentendam recorrer ao seu emprego.As candidaturas à Bolsa de Volun-tários Cinotécnicos Civis de Buscae Salvamento da GNR deverão serremetidas para o endereço de cor-reio eletrónico [email protected].

de Tondela. A bolsa de voluntáriostem o objetivo de preparar e qua-lificar equipas cinotécnicas civis jáexistentes, no sentido de trabalha-rem em conjunto com a GNR, emsituações reais de missões de loca-lização de pessoas desaparecidas,potenciando assim o sucesso dasoperações de busca e resgate.

A GNR, desde os anos 60, dispõede meios cinotécnicos com capa-cidade de deteção de odor humano,sendo que, desde 2001, se deparacom a presença voluntária e ino-pinada de equipas cinotécnicascivis que pretendem apoiar asmissões de localização de pessoasdesaparecidas. Face a esta reali-

fotos: jca

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

SOCIEDADE

PUB. JORNAL DE SINTRA, 16-10-2020

VENDE-SE

ANUNCIO

A Crédito Agrícola Gest – SGOIC, S.A., com sede na Rua de Campolide, nº 372, 1º Dto.,1070-040, Lisboa, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob onúmero 502.124.695, na qualidade de Sociedade Gestora do Fundo Especial deInvestimento Imobiliário Fechado – IMOVALORCA, que por sua vez, é actual proprietário,torna público, para efeitos do disposto nº art. 1380º do Código Civil, que projecta vendero seguinte:

PRÉDIOPrédio Rústico composto de terreno de terra de semeadura, com as seguintesconfrontações de acordo com o Registo Predial: Norte: António Alves; Sul: AntónioAlves; Nascente: Caminho; Poente: Castro dos Reis, sito em Marouços, Assafora,freguesia de S. João das Lampas e concelho de Sintra, descrito na 1ª Conservatória doRegisto Predial de Sintra sob o número 5199 e inscrito na matriz predial rústica da Uniãode Freguesias de São João das Lampas e Terrugem sob o artigo rústico número 159,secção J.

Nas seguintes condições:Preço: 35.000,00 (trinta e cinco mil euros);Forma de Pagamento: pagamento da totalidade do preço no acto da escritura;Data da Escritura de Compra e Venda: 30 de Outubro de 2020Comprador: Manuel Jorge Oliva Lopes e Isabel Margarida da Cruz Moreira

O exercício do direito de preferência deverá ser comunicado, POR CARTA REGISTADAaté 26 de Outubro de 2020 (10 dias) para a seguinte morada:

Crédito Agrícola Imóveis Unipessoal Lda. – CA ImóveisRua de Campolide, nº 372, 1º Dto., 1070-040, em LisboaNa comunicação deverá ser indicado o imóvel sobre o qual é exercido o direito depreferência bem como ser feita prova desse direito.

Quaisquer pedidos de esclarecimentos adicionais deverão ser apresentados pelonúmero: 210425658, Dra. Filipa da Raquel.

PUB. JORNAL DE SINTRA, 16-10-2020

JORNAL DE SINTRA, uma marca concelhia presente nos acontecimentos que fazem a história local

À esquerda Hugo Marques, comandante da Corporação. AvelinoCouto, presidente da Direção da Corporação, Gonçalo Garrett,Diretor do Albiz e Silvino Malho Rodrigues, vice Presidente daaicep Global Parques, Beatriz Gaspar e Hugo S.

Ficou conhecido do grandepúblico quando concorreuhá alguns anos, ao Programada Sic – Família SuperStar,onde chegou a cantar com opai, entretanto falecido.João Reis Pedreira, autor,músico e compositor quevive no concelho de Sintra ecuja música que faz tem influências do rock, funk, reggae e pop e queagora lança um novo single. “Poderes ficar” é o novo single de João Reis Pedreira. A canção que deuorigem ao EP “Encontros”, leva-nos diretamente para um ambiente depraia e conta a história de um desencontro de verão caracterizado pelasonoridade acústica que é habitual no autor. “Encontros” é o segundotrabalho discográfico de originais e a solo de João Reis Pedreira. Compostopor quatro músicas, com arranjos baseados numa guitarra simples mascom construções harmónicas maduras. João Reis Pedreira interpreta ascanções de amor que escreveu, expondo a simplicidade complexa que é oamor, acompanhando-se com a sua guitarra acústica. É o assumir docant´autor à raiz das suas composições.

José Carlos Azevedo,Colaborador

A aicep Global Parques apoiourecentemente os Bombeiros Volun-tários de São Pedro de Sintra,atribuindo um donativo de 8 equipa-mentos de proteção individual paracombate a incêndios em espaçosnaturais. Foi o vice-presidente daquela em-presa, Silvino Malho Rodrigues,que entregou ao Presidente daCorporação e ao Comandante dacorporação, Avelino Couto e HugoMarques respetivamente, os equi-pamentos.A aicep Global Parques justificoueste gesto solidário com a “impor-tância das corporações de bombei-ros no dia-a-dia das populações”.A segurança e proteção é um dospilares base da política de respon-sabilidade social corporativa daaicep Global Parques. Neste âmbito,consciente da importância dascorporações de bombeiros no dia-a-dia das populações, e das dificul-

Bombeiros de S. Pedro de Sintrarecebem donativo da AICEP Global Parques

dades com que se debatem, a em-presa apoia os bombeiros nas re-giões onde os parques sob sua ges-tão estão localizados, nomeada-mente com apoio financeiro paraaquisição de equipamentos decombate aos fogos.De referir a propósito que a parceriacom os Bombeiros verifica-se

diariamente no Albiz em Albarraque,zona de influência dos BombeirosVoluntários de São Pedro de Sintra,através da ligação do Comando daCentral de Incêndio do Parque àCentral de Controle dos BombeirosVoluntários de São Pedro de Sintra.

José Carlos Azevedo,Colaborador

Foto: AHBVSPS

Músico sintrenseJoão Reis Pedreiraapresentou novo trabalho

Foto: DR

EDITAL

Hasta pública para alienação de imóvel da freguesia

Para os devidos efeitos, torna-se público que no dia 24 de Novembro de 2020 pelas 21horas, terá lugar na sede da Junta de freguesia de Colares, sita na Av. Bombeiros Voluntários,n.º 77, Colares, o ato público de hasta pública do Imóvel – Prédio Rústico, denominado, Quinta doConde, composto por Pomar Misto, com a área total de 3,18 ha (31.800 m2) sito em Colares,descrito na 2.ª Conservatória do Registo Predial sob o n.º 100044 e inscrito na matriz predialrústica sob o artigo 244 Secção K da freguesia de Colares, Concelho de Sintra.A caracterização do imóvel a alienar, bem como as condições gerais da sua alienação podemser consultados na sede da Junta de Freguesia, nos dias úteis das 10.00 até às 17.00 horas,desde a data de publicação do presente Edital até ao último dia útil anterior ao da realização dapraça.A proposta deve ser apresentada nos termos do ponto 6. das Condições Gerais do Procedimento,pelos concorrentes ou seus representantes legais, no local acima indicado, contra recibo, ouremetida pelo correio, sob registo e com aviso de receção em invólucro opaco, fechado elacrado com a identificação do concorrente e a inscrição: “Alienação de imóvel rústico – Quintado Conde”, até às 17.00 horas do dia 23 de Novembro de 2020.Os esclarecimentos sobre as peças devem ser requeridos por escrito pelo interessado, para oscontactos: correio electrónico ([email protected]), ou carta, até ao 20.º (vigésimo) dia útil acontar da publicação do presente Edital, devendo a Comissão responder no prazo de 10 (dez)dias úteis.

Colares, aos dias 12 dias do mês de Outubro do ano de 2020.

COLARESJUNTA DE FREGUESIA

Sede: Av.ª Bombeiros Voluntários, 77 – 2705-180 ColaresPosto: Alameda Coronel Linhares de Lima – 2705-351 Colares

Telef. 219290788

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

SOCIEDADE

PUB. JORNAL DE SINTRA

Encerra à Quinta-feira

Avenida Doutor Miguel Bombarda, 3 - R/C – 2710-590 SINTRA • Telef. 219 231 804

Snack-Bar, Restaurante

ESPECIALIDADESESPECIALIDADESESPECIALIDADESESPECIALIDADESESPECIALIDADES• Açorda de camarão• Açorda de camarão• Açorda de camarão• Açorda de camarão• Açorda de camarão• Arroz de tamboril• Arroz de tamboril• Arroz de tamboril• Arroz de tamboril• Arroz de tamboril• Bacalhau à Apeadeiro• Bacalhau à Apeadeiro• Bacalhau à Apeadeiro• Bacalhau à Apeadeiro• Bacalhau à Apeadeiro• Bife à café• Bife à café• Bife à café• Bife à café• Bife à café• Carne de porco à alentejana• Carne de porco à alentejana• Carne de porco à alentejana• Carne de porco à alentejana• Carne de porco à alentejana• Escalopes à archiduk• Escalopes à archiduk• Escalopes à archiduk• Escalopes à archiduk• Escalopes à archiduk• Filetes de espada• Filetes de espada• Filetes de espada• Filetes de espada• Filetes de espada• Gambas fr itas• Gambas fr itas• Gambas fr itas• Gambas fr itas• Gambas fr itas• Vitela assada à mirandesa• Vitela assada à mirandesa• Vitela assada à mirandesa• Vitela assada à mirandesa• Vitela assada à mirandesa• Posta mirandesa• Posta mirandesa• Posta mirandesa• Posta mirandesa• Posta mirandesa

SOBREMESASSOBREMESASSOBREMESASSOBREMESASSOBREMESAS• Arroz doce• Arroz doce• Arroz doce• Arroz doce• Arroz doce• Mousse de morango• Mousse de morango• Mousse de morango• Mousse de morango• Mousse de morango• Natas do céu• Natas do céu• Natas do céu• Natas do céu• Natas do céu• Pudim f lan• Pudim f lan• Pudim f lan• Pudim f lan• Pudim f lan• T• T• T• T• Taça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinha• T• T• T• T• Taça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinha• T• T• T• T• Taça do chefeaça do chefeaça do chefeaça do chefeaça do chefe• T• T• T• T• Tarte geladaarte geladaarte geladaarte geladaarte gelada

Também serviço de Take Away para que, se assim preferir, possa continuara desfrutar dos pratos que mais gosta em sua casa ou no seu local de trabalho

om o apoio do Sheike Imã da MesquitaCentral David Mu-nir, a construção deum centro Comuni-

Estagiário fotografa comunidade islâmica nas MercêsRafael Baptista

Crente aproxima as mãos enquanto acompanha o Salat(nome dado às orações obrigatórias)

Aqui podemos ver a prática da Prostração. Este atode curvatura é uma das etapas da oração e representaa Humildade, a Submissão e o Desamparo de um, “quederrama o seu coração diante de Alá-Todo-Poderoso elhe pede o seu perdão”

Espaço concebido pela Câmara Municipal para a construçãodo novo Centro Comunitário

O Imã lê uma passagem do Alcorão (livro sagrado doIslão)

Um crente empunha uma Masbaha (utilizada habitual-mente para praticar o dhikr. O número de contasrelaciona-se com o recital dos 99 nomes de Deus)

Muçulmano a orar

A parte lateral direita da Mesquita reserva-se às mu-lheres. Oram no mesmo edifício; cumprem as mesmaspráticas religiosas mas estão afastadas dos homenssendo que a mulher é considerada a maior das tenta-ções. O homem, quando a vê tão perto, pode-se sentirtentado. “Haji Nsereko Mutumba, porta-voz do Con-selho Supremo Muçulmano de Uganda (UMSC), diz: “Al-guns homens têm uma alta libido e não se conseguemcontrolar quando vêem uma mulher”

Creem haver dois anjos. Um no ombro direito: queescreve todas as boas ações. E outro do lado esquerdo:que escreve as más. Mamadou Bah, dirigente da Asso-ciação, cumpre assim uma das etapas do Namaz (Salat)

entre crentes, alberga umaenergia como nenhuma outrae serve de espaço para aque-les cuja vontade de aprenderultrapassa o preconceito. Ésim um espaço de serviçoreligioso mas também umautêntico pavilhão Multicul-turas. Aqui reza-se; estuda-se e ajuda-se todos os quesofrem de necessidadesacrescidas mantendo umarelação de reciprocidade como Banco Alimentar Contra aFome, organização Católica,muitas vezes vista como aantítese do Islão, é a irmã maisvelha nesta relação deentreajuda. Todas as quartas

Ctário é “ uma mais valia paratodos os residentes” e “mar-cante para a comunidadeislâmica nesta localidade e noconcelho de Sintra”.A construção estava previstapara o início deste ano mas apandemia do Covid-19 veio aacrescer as burocracias jáexistentes. As orações, agorafeitas com segurança redo-brada e devido espaçamento

feiras são feitas, por Merce-des e a sua equipa, ações dedistribuição à população daTapada das Mercês. Estas du-

as religiões abraâmicas digni-ficam o significado de religiãoe aproximam o povo comomanda a lei divina.É de notar que a comunidadeMuçulmana é formada pre-dominantemente por pessoasprovenientes da Guiné Bis-sau/Guiné Conacri, do Sene-gal e do Egito. Veem-se demomento enclausuradosnuma garagem todavia, não éa estética o conforto, ou asmemórias geracionais que osimpedem de seguir atenta-mente as palavras do Imã aoler as passagens do Alcorão.“É um espaço para todos osresidentes da Tapada dasMercês (…)independente-mente da religião ou etnia”-informa Mamadou Bah-dirigente da Associação.

fotos: rafael baptista

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

SOCIEDADE

Se se puder considerar a Ribeira do Jamor em toda a suaextensão desde os vários afluentes até desaguar no RioTejo na Cruz Quebrada, como um pequeno fluviário, hojeao fim do dia apercebi-me de um atentado de relevo nessemesmo “fluviário”:A Ribeira do Jamor (que à passagem por Belas tem o nomede Ribeira de Belas ou da Fonteireira, até à Quinta doSenhor da Serra onde se lhe Junta a Ribeira da Venda Secaou da Carregueira ou Rio do Porto), apresentava hoje aofinal do dia uma cor completamente anormal daquela que éhabitual e também um cheiro nauseabundo como se alguémtivesse despejado na mesma algo poluente e mal-cheiroso.Constatei que esta situação se fazia notar até à Quinta doSenhor da Serra. Esta constatação era bastante visívelpara mim, pois que todos os dias venho a pé da estação daCP de Queluz/Belas até Belas, pelo Eixo Verde e Azul, vouapreciando o curso de água que me acompanha e tambéma vida que se desenvolve dentro e de ambos os lados domesmo.Junto fotos do estado da água, completamente fora dasua cor normal de todos os dias (excepto hoje).Solicito que seja averiguada a origem deste acontecimentofunesto e se houver caso para tal que quem fez o malpague de alguma forma pela reparação do mesmo.Sem mais de momento

Carlos Sousa,Belas

DIGA DE SUA JUSTIÇA

Ribeira do Jamor / Rio Jamorcom cheiro nauseabundo

O Jornal de Sintra reserva-se o direito não publicarquaisquer “Diga de Sua Justiça” sempre que o respectivoenvio seja feito de forma anónima, embora a coberto deum e-mail de um suposto grupo.

par da música tra-balha no Institutoda Natureza, um tra-balho que desen-volve com muito

Paulo Lawson, do grupo Dona Elvira:

“Na Portela tornei-memais confiante!”

Aagrado e orgulho, conscienteda necessidade de preservare defender o bem preciosoque é a Floresta e o Ecossis-temaCantam em português, fazemquestão de cantar em portu-guês e de fazer rock portu-guês! São os Dona Elvira, me-lhor: são o Paulo Lawson, oFrancisco Durão, o AntónioOliveira da Silva, o Tiago Cal-deira e o Fané Elias… Ali-nhando os instrumentosusam a voz, as teclas, a bateriaa guitarra e o baixo, assim semestilo muito definido, mascom uma presença muitovincada!Tive a oportunidade de estarà conversa com o Paulo Law-son, o vocalista dos Dona El-vira, aquele que em 1996 atin-giu a final da “Chuva de Estre-las” pela mão de Zé NunoMartins e que o pôs a ele e anós, ex-alunos do Liceu deSintra, a sonhar com uma no-va estrela no firmamento dacancão portuguesa.“A música para mim surge deum acaso, cerca dos 8 anosos meus primos deram-meuma guitarra, pequenina, aomeu tamanho, e comecei aarranhar as cordas, os sonsmexiam comigo e cantarolavao que calhava…”Daí até se tornar um caso sé-rio foi um ápice, “… sim,quando cheguei ao Liceu deSintra, vindo de um colégiointerno, era um miúdo intro-vertido, que viu e utilizou asua guitarra para abrir por-tas… Eu, que tinha muita difi-culdade em me relacionar, derepente quando começava adedilhar via-me rodeado degente e então elas, quando euarrancava com o More ThanWords dos Extreme… derre-tíamo-nos todos.”

sei a ir a casa dele e a juntar-mo-nos, depois passámos apalavra ao António, ao Tiagoe ao Fané… e voltámos à es-trada com a Dona Elvira, coma qual temos feito coisas bo-nitas, temos dois trabalhosgravados, demos inúmerosconcertos e até um dia fomosconvidados para fazer a aber-tura do concerto do The Le-gendary Tigerman… ah que-rem ver a estrela? Então têmque ver os Dona Elviraantes!”Vais naturalmente à festa doLiceu, quando o vírus dei-xar… quem levas à festa? “Aminha mulher e a minha filha,e depois os meus cunhados,somos seis ex-alunos da es-cola e a escola foi tão impor-tante para nós…”Foi importante para ti?“Muito importante, não sópor ter contribuído para a mi-nha formação, mas pelaaprendizagem de vida, asvivências que me possibi-litou, as cumplicidades, ascamaradagens e partilhas deespaços e emoções…”Serviu então para alguma coi-sa a passagem pela Portela?“Muito, como já disse atrásera um miúdo que vinha deum colégio interno, poucoconfiante, muito introvertidoe de repente, com a ajuda damúsica… um novo mundo umespaço mais amplo, aquele lu-gar é magico! e a possibi-lidade de criar novos laços,novas amizades, camarada-gens grandes, tornei-me maisseguro, mais confiante,resumindo feliz!”

NR - Tudo aponta para que nosábado, dia 17, no Teatro deGalamares, o Paulo e osamigos (numa expressão, osDona Elvira), toquem o quesabem para quem os quiserver e ouvir, os seus amigosde sempre… os rapazes e ra-parigas do Liceu da Portela.

José Rosinha

Paulo LawsonE isso foi fundamental para oseu crescimento, para o seuavanço: mas o sucesso nãoteve paralelo no caminhoescolar… “Isso mesmo, fi-quei a marcar passo, a músicaera uma grande solicitaçãopara mim e depois os convitespara tocar e os amigos quearranjei… Marquei passo no11.º ano, o que não foi bemaceite em casa e me obrigou a

seguir outras pistas!”“E fui trabalhar: de repentecomecei a ser Polícia do Am-biente, Vigilante da Natureza,tornei-me num Ranger, por-que o Instituto da Naturezame integrou nas suas fileiras,trabalho que desenvolvocom muito agrado e orgulhoe consciente da necessidadede preservar e defender obem precioso que é a Florestae o Ecossistema…”Mas o seu caminho não esta-va percorrido… “De factonão: apesar de trabalhar, deter o meu dinheiro e de tocar,sentia a necessidade e avontade de voltar à Portela…E voltei à noite, para me tornartrabalhador estudante e tive

a oportunidade de encontraroutros alunos a quem tinhaacontecido o mesmo, que porqualquer motivo tinham dei-xado lá atrás a escola a meio etodos tínhamos um reiníciocomum, um mesmo propó-sito, um objectivo determina-do: acabar o liceu, o 12º ano,sem o romantismo e a brinca-deira dos tempos em queestudávamos de dia e nosarrastávamos nas cadeiras emesas do Académico…”Nessa altura onde estavam osDona Elvira? “Não estavam,ou melhor, não estavam ainda,foram-se formando, comeceipor ter os Drunk Blues Bro-thers, uma banda que tocavaem bares e nos divertíamosmuito… Mas um trabalhomais sério na música foi feitocom o Luís Santos, quandocriámos o Segredos da Lua,um tributo a Zeca Afonso e

em que explorámos também oCancioneiro Popular pelaobra de Michel Giacometti,um trabalho muito sério quenos fez dar voltas e voltas aopaís com imensos concertos.Foi por essa altura que nosaproximámos dos Trovante,da Brigada Victor Jara…tempos incríveis.”O seu principal meio desubsistência está na suaocupação no Ministério doAmbiente: mas a música nãose afasta de si e, depois dosSegredos da Lua, da partici-pação e do glamour da Chuvade Estrelas… “Em 2014 oFrancisco Durão, outro ex-aluno do Liceu da Portela,começou a acenar-me e pas-

“Dona Elvira”

O Centro Paroquial Social deSão João das Lampas emitiuum comunicado onde alertapara alguém que “individualou em grupo )está a efectuarcontactos telefónicos, apre-sentando-se como sendo daparte daquela institui-ção, com o intuito de anga-

Centro Paroquial de S. João das Lampasdenuncia eventual peditório fraudulento

riar fundos para uma Cam-panha de Natal ou Cam-panha para apoio a Famí-lias Carenciadas“.O referido esquema fraudu-lento, passaria por uma com-participação em donativo queseria efetuada “através deuma transferência bancária

com um IBAN ou referênciaMultibanco”.No referido comunicado, oCentro Paroquial de São Joãodas Lampas denuncia estasituação, afirmando que“não tem como hábito essaprática de recolha de di-nheiro ou transferência

através de entidade ban-cária”.Aquela instituição reiteraainda que não está a realizarqualquer campanha, pelo queadmite estarmos perante umafraude.

José Carlos Azevedo,Colaborador

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JORNAL DE

SINTRA

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

CULTURA

Futuro melhor, um concerto promissorJoão Cachado

S e bem que já tenha passado mais deuma semana sobre um evento queobteve a merecida cobertura mediá-tica na imprensa sintrense e redessociais, ainda gostaria de partilhar

mais algumas considerações cuja pertinêncialocal me parece evidente.A nível concelhio, no que respeita a partilhada Música, com as características que apre-sentou no concerto inaugural no passado dia5 de Outubro, dificilmente encontraremos uminstrumento cultural tão eficaz, abrangente ecoincidente com o ideal republicano da geralpartilha dos bens gerados na comunidade epara a comunidade.Aliás, nesta e noutras oportunida-des, o Dr. Basílio Horta tem lembradoque este tem sido o grande princípionos termos do qual “(…) A consti-tuição desta orquestra segue emlinha com a estratégia no planocultural que se tem desenvolvidono concelho ao longo dos anos,levando a cultura para junto daspessoas”*Pois bem, relativamente a esteúltimo 5 de Outubro sintrense,permitam que, desde já, comece porreferir a sua verdadeiramentenotável carga simbólica acumulada,fruto de circunstâncias que, naverdade, só Sintra poderia terpropiciado.Reparem que todos fomos convo-cados para aquele edifício onde está instaladoo Centro Cultural que tem Dona Olga Cadavalcomo patrona. Como todos sabemos, trata-se de figura tutelar do meio musical nacionalao longo do século passado, a quem Sintratanto deve, precisamente, no domínio daMúsica. Claro que não poderei deixar delembrar que o estupendo grande auditório,onde tudo sucederia, perpetua o nome donosso vizinho e ex-Presidente Jorge Sampaio,Presidente da República Portuguesa cujaimplantação, naquele dia, celebrava os seus110 anos. Que interessante ramalhete desugestões tão plenas de significado!

Expectativas superadas,memórias muito vivasFoi com a mais evidente emoção que vivi oprivilégio de momentos tão significativos,cumprindo-me salientar como tão bem im-pressionado fiquei com a manifesta boaqualidade de uma nova orquestra, numconcerto inaugural, em que seriam de esperaros naturais indícios de situação de início deactividade.Ora bem, com o maior agrado, repito, pudeacolher o excelente resultado de todo umprévio trabalho de preparação, sob a com-petente direcção do Maestro Cesário Costaque, como soe dizer-se, não deixou os seuscréditos de experiente dirigente por mãosalheias.E de tal modo assim foi que estivemos peranteum agrupamento musical que, tão preco-cemente, já consegue surpreender-nos comalgumas marcas da sua específica identidade,apesar de se notar alguma normal necessidadede aprofundamento da articulação acústicaentre os vários naipes instrumentais.

No meu caso pessoal, não hesito em integrareste concerto no quadro da melomaniamilitante que me define desde garoto e que,de modo muito concreto, é conhecida aquiem Sintra. Sem entrar em detalhes escusados,vem a propósito lembrar aos mais fiéis leitoresde tantos anos, as minhas andanças nacio-nais, desde início dos anos 60 do século pas-sado, como as temporadas da Gulbenkian, deSão Carlos, mais tarde Centro Cultural deBelém, aos grandes festivais internacionaisde Salzburg, com destaque para o da Mozar-twoche e da Páscoa ou Bayreuth, Lucerna,etc., contexto de enquadramento dos artigosque subscrevi, entre 2002 e 2008 para o Jornalde Sintra.

Neste concerto, membros do Conselho deCultura de Sintra, estivemos a Isabel Alçadae eu. Devido às restrições vigentes e tambémao facto de ter chegado muito em cima dahora do início, não conseguimos trocarimpressões. Mas, lá está, neste domínio daMúsica, a Isabel é pessoa invariavelmentepresente nos grandes acontecimentos como,bem lembro, no memorável concerto de galade 27 de Janeiro de 2006, no GrossesFestspielhaus de Salzburg, com a Filarmónicade Viena, Maestro Riccardo Muti, MitsukoUchida, Cecilia Bartoli, Thomas Hampson,Gidon Kremer, Yuri Bashmet, onde nos en-contrámos, data em que também se come-morava outros duzentos e cinquenta anos deaniversário, de Mozart que, tal como Beetho-ven, é outro gigante do período clássico e dadesignada Primeira Escola de Viena.E, para que não me acusem de desvio des-mesurado, volto já ao concerto inaugural emapreço embora, para o efeito, me convenhaconfirmar que, não tão raramente comopoderiam pensar, durante cerca de sessentaanos nesta vida, bastantes foram as ocasiõesem que assisti, se não aos primeiros concer-tos, pelo menos, aos primeiros passos dosmais diferentes tipos de agrupamentosmusicais. Por isso bem me lembro das maisevidentes formas de falta de rodagem,experiência esta que me confere a capacidadede comparação e, portanto, habilitando-me àopinião formulada uns parágrafos atrás,acerca do que sucedeu com a OrquestraMunicipal de Sintra.

Sugestão muito fernandinaEspecíficas conotações com Sintra e D.Fernando II determinaram que, no ano em quese comemora o quarto de milénio do nasci-

mento de Beethoven, além da celebérrimaQuinta, o programa contemplasse a sinfoniade abertura da serenata Siface e Sofonisba,de António Leal Moreira, que foi estreada em5 de julho de 1783, no Palácio Nacional deQueluz, por ocasião do aniversário de D. PedroIII, e Obertur de António Duarte Alquim, quededicou esta composição a D. Luís, filho deD. Fernando.Em Sintra, agora com uma OrquestraMunicipal cuja referência de designaçãoimediatamente nos remete para D. Fernando,não vão faltar oportunidades para o recordar.Para já, outra justificadíssima memória acercado Pobre artista! Pobre rei!, exclamação comque Ramalho Ortigão termina O Rei D.

Fernando**, em que refere umepisódio muito sintomático daspreferências do príncipe consorteque foi nosso monarca:“(...) E, instalando-se num fauteuil,ao fundo da sala de música,[D.Fernando] cantou-lhe ao piano,à mais larga expressão elegíacada sua extensa voz de baixo can-tante, A Criação, de Haydn (...)”Como não deixar-vos o conselhode que ouçam esta obra-prima?Mesmo que já conheçam aquelaoratória, não deixem de repetir.Dêem-se ao luxo de participar, porexemplo, logo no início da obra,naquele momento sublime daHistória da Música que coincidecom a fracção de Tempo em que,no Espaço do caos, a luz se fez.

Tendo reconhecido que “(…) no atualcontexto de pandemia em que vivemos, aCâmara Municipal de Sintra criou todas ascondições para que surgisse uma novaorquestra em Portugal, sem dúvida, um meioindispensável para levar a música a todosaqueles que anseiam, nos dias difíceis queatravessamos, ouvir a música clássica aovivo (…)”***, o Maestro Cesário Costa,certamente, terá bem presente aquela citaçãoda ramalhal figura a que me reporto noparágrafo anterior. Pois aqui fica a sugestãono sentido de que, quando empreendimentotão ambicioso estiver ao alcance desta suaorquestra e das vozes solistas indispensá-veis, nos privilegie com a audição de A Cria-ção.Finalmente, como tantas vezes tem acon-tecido nas mais diferentes ocasiões, tambémeste concerto foi marcado pela perturbadoraprática de aplausos durante as pausas entreos andamentos das peças interpretadas.Desde já fica a indicação de que, num próximoartigo, mais uma vez, abordarei o tema da ne-cessidade do silêncio durante aqueles deter-minantes momentos do concerto de músicaerudita. Trata-se de algo que nada tem a vercom qualquer atitude elitista, como pretendemdar a entender alguns senhores, matéria coma qual o grande e saudoso Maestro ClaudioAbbado tanto se preocupou.

*Dr. Basílio Horta, fb, 8.10.2020;** RAMALHO ORTIGÃO, José Duarte, O ReiD. Fernando, in As Farpas, Obras Completasde Ramalho Ortigão, tomo III, Livraria ClássicaEditora, Lisboa, 1969;*** Maestro Cesário Costa, fb, 8.10.2020.

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

A partir de 17 de outubro e até 27 de dezembro,no MU.SA – Museu das Artes de Sintra, aCâmara Municipal de Sintra promove aexposição “Camiliana de Sintra: Bem Cul-tural de Interesse Público” que pretende dara conhecer documentos únicos de um valiosoespólio de e sobre o escritor Camilo CasteloBranco.Constituído por um fundo arquivístico, bi-bliográfico e iconográfico, considerado o me-lhor do mundo, a coleção da Camiliana de Sin-tra representa, a vários títulos, a obra deCamilo Castelo Branco, um dos maioresgénios da literatura portuguesa. Formada apartir da coleção particular de Rodrigo Simõesdo Carmo Costa (1873-1947), sintrense quecolecionou exaustivamente obras da autoriae sobre Camilo Castelo Branco, e que em 1939doou a sua coleção ao Município de Sintra,tendo a Câmara Municipal de Sintra enri-quecido substancialmente o espólio a partirdessa data.Além da exposição deste magnífico e únicotestemunho da vida de Camilo Castelo Brancoestão agendados recitais, conferências, ofici-nas e ateliês. Contudo, importa lembrar que aparticipação nestas atividades está sujeita amarcação prévia junto do MU.SA – Museudas Artes de Sintra.A Classificação deste património cultural úni-co que integra a Biblioteca Municipal de Sin-tra, teve como objetivo base a preservação,salvaguarda e divulgação deste acervo Ca-miliano de inegável valor literário, cultural,histórico, linguístico, documental, artístico esocial.A classificação da Coleção Camiliana de Sintraao abrigo da Lei n.º 107/2001, de 8 desetembro, reflete os critérios relativos aocaráter matricial do bem, ao génio do respetivocriador, à proximidade da matriz ou versãooriginais, aos processos utilizados na suacriação ou produção, ao valor estético ematerial intrínseco do bem e à sua importânciana perspetiva da investigação histórica ecientífica e o que nela se reflete do ponto devista de memória coletiva.

PROGRAMAEXPOSIÇÃO17 outubro a 27 dezembro“Camiliana de Sintra: Bem Cultural de InteressePúblico”MÚSICA17 e 31 outubro, 7 e 28 novembro | 16h00Solistas da Orquestra Municipal de Sintra edeclamação de textos de Camilo CasteloBrancoCICLO DE CONFERÊNCIAS24 outubro | 16h00“Camiliana de Sintra: Bem cultural de interessepúblico. A classificação”24 novembro | 16h00“Camilo Castelo Branco no contexto literárioda contemporaneidade”OFICINA E ATELIÊS14 novembro e 5 dezembro | 16h00“As perdições de Camilo”12 dezembro | 16h00“Leituras em Família”Informações: MU.SA – Museu das Artes deSintra. Horario: 3.ª a 6.ª feira: 10h00 às 18h00 /sábado e domingo: 12h00 às 18h00Atividades mediante marcação prévia atravésdo email: [email protected] e tel.219 236 190

Camiliana de Sintraem exposição no MU.SA

Ao desafio da Orquestra Municipal de Sintra, o MaestroCesário Costa responde com competência à altura da suaexperiência de dirigente.

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

DESPORTO

Campeonato Distrital da 1.ª Divisão da AFL; SC Lourel, 2-Alta de Lisboa, 1

Uma vitória a enriquecer a celebraçãodo CentenárioVentura Saraiva

J

foto: ventura saraiva

Com o quadro de jogos da Pré-Eliminatória, teve início nodomingo, dia 11, a Taça de Portugal de Futebol Feminino,com o Sport União Sintrense a deslocar-se ao campo do Pragalpara defrontar o Almada AC. Ao sair derrotado por 2-1, aequipa de Sintra foi afastada da competição. Madalena Silva,aos 90 minutos apontou o tento de honra, depois dasalmadenses construírem o 2-0, em apenas 3 minutos (71, e74’) por Fabiana Rodrigues.Para a história, fica a equipa do SU Sintrense que alinhou emAlmada, o primeiro teste da nova temporada 2020-21, aindasob as regras da DGS, relativas à pandemia da Covid 19.Filipa Franco; Maria Sá (Sofia Soares, 45’), Débora Sousa(Ana Almeida, 79’), Inês Caniço, e Diana Gama (Amélia Fon-seca, 79’); Petra Pacheco, Sofia Sousa, Sofia Ladeira (VanessaFernandes, 81’), e Madalena Silva; Ana Bolzoni, e AndreiaVargues. Não utilizadas: Cheila Fortes; Joana Silva, e VanessaLourenço.

3.ª Divisão Distrital da AFL-2.ª JornadaMucifalense no grupo da frenteAo bater no campo Engenheiro Álvaro Garcia de Carvalho, oCD Venda do Pinheiro, por 3-1, a União Mucifalense somou asegunda vitória na prova, e integra o grupo da frente, com 6pontos (Série 1). Encarnação e Olivais-B, JuventudeCastanheira, e União Santa Maria, são as outras equipas quesomam o mesmo número de pontos.No jogo de domingo, dia 11, António Dias, aos 36’, e GustavoGrilate, aos 44’, construíram a vantagem de 2-0, até aointervalo. No segundo tempo, André Amorim (69’), fez oterceiro golo, para os mafrenses marcarem em cima dos 90’ depenalti (Leandro Brás).Na Série 2, o União de Santos derrotou o Ginásio 1.º de Maiode Agualva, por 3-0, com os golos a aparecerem apenas nosderradeiros 15 minutos de jogo. Paulino Araújo, Joelcio Miel,e Estevan Brito foram os marcadores.Em Carcavelos, a equipa da casa foi presa fácil para a equipaB”, do Real SC, SDUQ que goleou por 1-5. Guilherme Bolas(2), Gonçalo Martins, Gonçalo Farlens, e Guilherme Lopes,marcaram para a turma da cidade de Queluz. RodrigoNascimento, aos 80’ apontou o tento de honra do GSCarcavelos.

Realizou-se no fim-de-semana de 10 e 11, a 2.ª Eliminatória daTaça de Portugal, com os dois clubes do concelho de Sintra aserem eliminados da prova. Em Pêro Pinheiro, a equipa dacasa foi derrotada pela AD Fafe, Sad (0-1), e a União 1.ºDezembro, também perdeu na condição de visitado, com aUnião de Leiria, Sad, por 1-2. A equipa de São Pedro de Sintraadiantou-se no marcador aos 65 minutos por Fragozo, com osleirienses a marcar nos dez minutos finais, virando assim oresultado a seu favor.

ogo à porta fechada,no cumprimento dasnormas da DGS, noâmbito da pandemiada Covid 19. Fora do

Na 2.ª Jornada do escalãosecundário da AFL, “OsMontelavarenses” conse-guiram um dos resultadosmais desnivelados da ronda(Série 1), ao golearem nocampo do Vimal, a AssociaçãoDesportiva do Carregado, por4-1 (2-0, ao intervalo), comgolos de Bernardo Capelo(11’), David Estevão (19’),

Após a pausa motivada pela Taça de Portugal, está de regressoeste fim-de-semana, o Campeonato de Portugal, com o aliciantedo primeiro confronto entre o novel, Club Foot Estrela, Sad(Sintra Football + Clube Estrela Amadora), e o Real SportClub, SDUQ. O jogo é amanhã, sábado, dia 17, ás 19h00, nocampo principal de Monte Abraão.Nesta ronda, o 1.º Dezembro recebe o SC Lourinhanense, oPêro Pinheiro, a U. Almeirim, Sad, e o Sintrense, Sad desloca-se ao campo do Torreense, Sad. VS

Rui Santos (Ruizinho) eficaz nas oportunidades de golo.O ex-1.º Dezembro marcou os dois da vitória leonina

Na 2.ª Jornada, do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão, realizada no domingo, dia 11, o SportingClube de Lourel, juntou às celebrações do Centenário, uma vitória saborosa sobre a União Alta deLisboa, ultrapassando uma desvantagem de 0-1, ao intervalo. “Ruizinho” que este ano veste deleão ao peito, depois de 12 (!) temporadas na União 1.º Dezembro, marcou os dois golos no decorrerdo segundo tempo do jogo.

campo, e nas bancadas, ape-nas os elementos afectos àsduas equipas, forças de se-gurança (GNR), Imprensa, eáudio visuais autorizados noprotocolo da Associação deFutebol de Lisboa, num má-ximo de 40 pessoas. De umlado e de outro, ouvem-se in-centivos e aplausos, nadacomparável com bancadascheias, ou bem compostas,claques que animam o am-biente, e transmitem alegriaaos intervenientes nas qua-tro linhas. Todos a dar o seumelhor na expectativa de pro-mover o futebol, e de superaro tempo actual da pandemiaque teima em condicionar odesporto, e a vida dos cida-dãos em geral.Quanto ao jogo, a turma lis-boeta motivada pela vitóriacaseira na ronda de abertura,entrou a pressionar o redutodefensivo, obrigando o guar-da-redes Ivan Dias, a muitotrabalho. Já perto do inter-valo, chegou à vantagem, umparcial que levou para o in-tervalo.No segundo tempo, a equipaleonina (re)organizou-se, ecom a entrada de Daniel Limadeu mais profundidade noataque, e consistência nomeio campo. Pierre Pereira, e

Tiago Lopes abriam brechasna defensiva dos visitantes,e as oportunidades não foramdesperdiçadas. Rui Santos,ou “Ruizinho”, nome que lheficou de Iniciado, no 1.º De-zembro, deu os golpes demisericórdia com a obtençãode dois golos, virando o re-sultado. Até final, a equipalisboeta, carregou na defen-siva de Lourel, ganhandopontapés de canto, mas semêxito. No último lance dapartida, reclamaram uma faltapassível de livre directo, queo árbitro Pedro Pereira, nãovalidou, para desespero detodos, o que obrigou à amos-

tragem de mais um cartãoamarelo ao banco dos visi-tantes. A vitória acaba porassentar bem ao Sporting deLourel, que em dia de celebraros 100 Anos de existência, foiuma prenda acrescida às ce-lebrações possíveis em tem-

pos de Contingência na-cional.Na próxima jornada, a realizarno domingo, dia 18, a equipade Lourel desloca-se à Mal-veira para defrontar a equipalocal.

Negrais e Cacém, empatamNesta ronda, a SR Negrais empatou em casa (2-2), com oPalmense, com Hugo Grilo, e Francisco Bastos, a marcaremos golos. Já na Malveira, o Atlético do Cacém, empatou auma bola com a equipa do concelho de Mafra.Na ronda do próximo domingo (18), o Cacém recebe oFutebol Benfica, e Negrais joga no Lumiar, com Alta deLisboa.

Campeonato Distrital da 2.ª Divisão da AFL – 2.ª JornadaMem Martins e “Os Montelavarenses”de pontaria afinada

José Lima (56’), e Rui Ma-galhães (90’). João Coração,apontou aos 53 minutos, otento de honra dos ribate-janos.Na Série 2, o Mem MartinsSport Clube deslocou-se aorecinto da União Desportivade Algés, e ganhou por 0-3,com golos de João Carvalho(2), e Akson Costa.

Em Cascais, o 1.º Dezembro-B, empatou (2-2, com a equipacascalense, com dois golosde Leonardo Zago.Na próxima jornada- a 3.ª-, “OsMontelavarenses” jogam emSão João da Talha, com o SCSanjoanense, o Mem MartinsSC recebe na Quinta do Re-canto, o Olivais e Moscavide,equipa que soma 6 pontos (2

vitórias), em igualdade com oconjunto orientado porFernando Rodrigues.O 1.º Dezembro-B, recebe nocampo Conde Sucena, em SãoPedro, a Associação da Torre,jogo às 18h00.

Ventura Saraiva

Campeonato de Portugal– Séries F e G; 3.ª JornadaReal SC recebe Club FootEstrela, Sad no sábado

Taça de Portugal – 2.ª Eliminatória1-º Dezembro e Pêro Pinheiroeliminados

Taça de Portugal Futebol FemininoSintrense derrotado em Almada

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

DESPORTO

Campeonato Distrital da 1.ª Divisão de Futsal da AFL; SC Vila Verde, 2-USC Mira Sintra, 1

Santinhos fora de casa ajuda que se fartaVentura Saraiva

E

foto: ventura saraiva

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Começou no sábado, dia 10, o Campeonato Nacional de Futsalda 2.ª Divisão, com duas equipas sintrenses em prova- SérieF. O Grupo Sócio Cultural Novos Talentos (em estreia), e oGrupo União M.T.B.A., que entraram de forma positiva naprova. A equipa das 4 Aldeias, deslocou-se ao reduto doCCDS Casal Velho (Alcobaça), e goleou por 0-7, destacando-se Rui Monteiro, com 5 golos. Rui Quintas, e Jefferson Fidalgo,marcaram os restantes.Em Amares (Leiria), o Novos Talentos empatou (3-3), com aequipa local. Osagayefo Sano (2), e Cláudio Borges, marcarampara a turma de Agualva.Na próxima jornada (amanhã, dia 17), o MTBA recebe a ARAmarense, às 18h00, e o Novos Talentos, a Casa Benfica daGolegã, as 16h00, no pavilhão da Escola Ferreira Dias. VS

Guardião Libâneo Santinhos foi um dos obstáculosque os leões de Vila Verde tiveram que superar no jogo

streante na divisãoprincipal do futsalda AFL, a equipa deMira Sintra confir-mou no sábado, dia

No primeiro embate oficial entre os dois emblemas do concelho de Sintra, o Sporting Clube VilaVerde, e o União Sport Clube Mira Sintra, a vantagem acabou por pender para o conjunto leoninoque nunca se rendeu perante as dificuldades criadas pelo de Agualva-Cacém. Na baliza, LibânioSantinhos, antigo guarda-redes dos leões, foi o grande obstáculo, com um punhado de grandesdefesas, acabando batido pela eficácia de Paulo, e Ricardo Sousa que marcaram em momentoscruciais do jogo.

10, em Vila Verde, o seu po-tencial na modalidade, e a ra-zão de ter iniciado o cam-peonato com uma excelentevitória caseira. Daí que o trei-nador Paulo Monteiro apos-tasse no mesmo 5 inicial, e noconjunto de jogadores es-calados na ronda inaugural.Chegou ao intervalo em van-tagem (0-1), num golo de Tel-mo Cunha, na marcação deum livre de 10 metros, numaaltura em que o relógio mar-cava 13 minutos de tempo dejogo.

Eficácia de PauloSousa, e RicardoSousa determinantesna vitória leoninaO Sporting de Vila Verde re-gressou dos balneários coma lição estudada para ultra-passar o resultado negativo,e chegar à vitória. RicardoSousa, deu o aviso com umabola ao poste, e de seguida,Paulo Sousa, do lado direitodo ataque, rematou cruzadopara o empate. Já perto do fi-nal, seria Fernando Cunha

(“Pica”) acertar no poste, e jáem contagem decrescentepara o final (35 minutos),Ricardo Sousa, conseguiudesfeitear Libânio Santinhos,e passar a sua equipa para afrente do marcador. TiagoPinto dispôs de um livre de10 metros que a ser concreti-zado poderia sentenciar apartida, mas atirou ao lado.Quanto à arbitragem de Da-niel Torrão e Carlos Santos,teve alguns lapsos, nomea-damente no capítulo discipli-nar, mas acabou por seguraro jogo na ponta final, e nos

momentos de maior inten-sidade das duas equipas.Quanto às equipas, alinharamda seguinte forma:

SC Vila Verde: Fragata; Ri-cardo André, Tiago Pinto,Hélder Tavares, e Paulo Sou-sa (5 inicial); Carlo Cardoso(gr), Faray, Machado, Duarte,Xavier, Fábio, e Ricardo Sou-sa.Treinador: Rogério Ferreira

USC Mira Sintra: Santinhos;Totas, André Pereira, Toqui-nhas, e Rúben Freire (5 ini-

cial); Hugo Carrão (gr), Pica,João Leite, Ricardo Trombez,Luís Barrigas, Rui Sousa, eTelmo.Treinador: Paulo Monteiro.Na jornada de amanhã, dia 17,o SC Vila Verde volta a jogarem casa e recebe, o Futsal Oei-ras. Quanto ao Mira Sintradefronta no pavilhão da Es-cola Matias Aires, a Juven-tude Salesiana.Nesta ronda, a JOMA, viuadiado o jogo com a AR Man-joeira, e na 3.ª jornada de-fronta em Monte Abraão, oOperário Rangel.

Futsal – 2.ª Divisão Nacional (Série F)– 1.ª JornadaMTBA com goleada.Novos Talentos empata

Cumpre-se amanhã, sábado, dia 17, a 3.ª Jornada doCampeonato Nacional de Hóquei em Patins da 2.ª Divisão. NaZona Sul, o Hockey Club de Sintra recebe pelas 18h30, nopavilhão de Monte Santos, o Sporting Clube de Torres. Aequipa visitante ainda não pontuou nas jornadas de arranqueda prova, ao invés dos sintrenses que contabilizam duasvitórias, e lideram a tabela classificativa com os mesmospontos (6), Parede FC, Paço de Arcos, e B.I.R.Na ronda do passado fim-de-semana, o Hockey Club de Sintradeslocou-se ao recinto do FC Alverca e venceu por 1-3, comos golos a serem apontados por Rafael Ogura, que assinouassim o seu primeiro “hat-trick” ao serviço do emblemasintrense.

Hóquei em Patins – Nacional da 2.ª Divisão(Zona Sul)HC Sintra defronta Sportingde Torres no sábado

A temporada 2020-21, da 3.ª Divisão Nacional, começa nopróximo domingo, dia 18, dividida em 3 Séries, A,B,C.A União Desportiva e Cultura de Nafarros foi incluída naSérie C, com mais 11 equipas, sendo 7”Bês”, de clubes da 1.ªe 2.ª Divisão (Sporting, Benfica, Turquel, Alenquer e Benfica,Salesiana, Física, e Paço de Arcos.Na ronda de abertura, a UDC Nafarros começa em casa edefronta no seu pavilhão, o emblema do Ribatejo, “OsCorujas” Ginásio Clube Coruche. VS

Campeonato Nacional da 3.ª Divisãode Hóquei em PatinsNafarros começam casa no domingo

Hóquei em Patins – Nacional Feminino– Zona SulAstro Stuart de Massamácilindrado na Luz (11-1)Na 3.ª Jornada do nacional feminino de hóquei em patins, aequipa do Astro Stuart Hóquei Clube de Massamá deslocou-se na tarde de domingo, dia 11, ao pavilhão da Luz e foicilindrado pela equipa do Benfica, por 11-1. As encarnadaschegaram ao intervalo a vencer por 4-0, chegando aos 8-0,aos 15 minutos do segundo tempo. Inês Vieira, aos 20’ marcoupara a equipa de Massamá, mas nos derradeiros minutos, oBenfica chegou aos 11-1.Na próxima jornada (amanhã, dia 17), o Astro Stuart joga norinque da PAC Tojal. Jogo às 20h30.

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

DESPORTO

Sporting Clube de Lourel assinala passagem do Centenário (1920-2020)

«É nestes clubes que tudo começa. Saibamos valorizar esse trabalho»Ventura Saraiva

O dia de domingo, come-çou bem cedo com umconjunto de iniciativasque embora limitadasdevido às regras impos-

Fundado oficialmente no dia 11 de Outubro de 1920, o Sporting Clube de Lourel, assinalou no passado domingo (dia 11), os 100 Anos de existência.No pequeno convívio promovido pelos dirigentes do emblema leonino, para apagar as velas, marcaram presença – entre outros –, os presidentesda União de Freguesias de Sintra, e da AFL, Nuno Lobo. O líder associativo lamentou a ausência de representantes da Federação Portuguesa deFutebol (FPF), sublinhando que «é nestes clubes que tudo começa. Saibamos valorizar esse trabalho».

tas pela DGS, no âmbito da pan-demia da Covid 19, uniram os diri-gentes do Sporting de Lourel paranão deixar passar em branco, os 100Anos, do emblemático clube da Fre-guesia de Santa Maria e São Mi-guel, actualmente, União de Fregue-sias de Sintra. Uma romagem ao ce-mitério de São Marçal (Sintra), ondefoi inaugurado um obelisco, da au-toria do canteiro, Adolfo Leal, e aoAlto do Chão Frio (Lourel), com acolocação de uma coroa de flores,lembrando os sócios já falecidos.No período da tarde, a recepção aoslisboetas da União Desportiva Altade Lisboa, um jogo a contar para oCampeonato Distrital da 1.ª Divisão

Dirigentes do clube que marcaram presença na celebração dos 100 anos

Fernando Silva presidente da Direcção exibe a camisolado Centenário

Domingos AntunesSócio número Um

Homenagem aos obreiros do clubenos 100 Anos de existência

Nuno Lobo presidente da Associaçãode Futebol de Lisboa

fotos: ventura saraiva

da AFL, e o descerramento de umaplaca à entrada do Complexo Des-portivo Sargento Arménio, lembran-do os obreiros que ao longo dosanos contribuíram para o cres-cimento e dinamização do SportingClube de Lourel, quer no Desporto,Cultura, ou Actividades Recrea-tivas.O programa finalizou com uma visitaà sala de troféus, e um pequeno be-berete no salão de festas, no qualestiveram presentes, o presidenteda União de Freguesias de Sintra,Fernando Pereira, o presidente dadirecção da AFL, Nuno Lobo, acom-panhado por José Ribeiro, DirectorExecutivo, e José Ricardo Santos,Secretário da AG, e ainda o Chefe daDivisão de Desporto da CâmaraMunicipal de Sintra, João Gonçal-ves, em representação do vereadorRui Pereira.

Do lado do clube aniversariante, ele-mentos dos Órgãos Sociais, comdestaque para os presidentes daMesa da Assembleia Geral, Ber-nardino Simão, da direcção,Fernando Rocha da Silva, e do sócionúmero 1, Domingos Antunes.

«Esta não é a cerimóniadesejada por todos nós. Masé a possível neste momento»Bernardino Simão, presidente daMesa da Assembleia Geral, foi oorador que abriu o período de inter-venções, sublinhando o “esforço detodos os dirigentes, sócios, volun-tários, mecenas, e patrocinadores»,não deixando de referir também ospais dos atletas no apoio à formaçãono futebol, uma das bandeiras doclube nos anos recentes.

Já Fernando Rocha da Silva, presi-dente da direcção lamentou o factode não ser possível celebrar com ossócios tão importante momento.«Esta não é a cerimónia desejadapor todos nós. Mas é a possívelneste momento de incertezas e delimitações a eventos sociais. Estadirecção andou um ano a prepararas cerimónias do Centenário, paraterem o brilho adequado a esta dataimportante. Esperamos realizá-la nopróximo ano» prometeu o dirigente.No plano das intervenções, NunoLobo, líder directivo da Associaçãode Futebol de Lisboa, elogiou ocomportamento dos dirigentes doemblema de Lourel, neste quadro depandemia, a relação institucionalcom a AFL, destacando a longevi-dade do clube. Nuno Lobo, foi maislonge nos elogios, considerando, o“Sporting de Lourel como um clube

de referência, com uma história quese cruza na idade com a AFL”.Quanto à ausência da FederaçãoPortuguesa de Futebol (FPF), voltoua ser crítico. “Repito hoje aqui, oque venho fazendo junto dos cercade 300 clubes filiados. É nestesclubes que tudo começa. Saibamosvalorizar esse trabalho. É daqui quesaem os bons jogadores de futebol,futsal, e futebol de praia. E a Fede-ração parece ignorar esse trabalho”,concluiu.A encerrar, Fernando Pereira, presi-dente da União de Freguesias deSintra, destacou também a impor-tância do Sporting de Lourel no pla-no associativo, e o seu percurso aolongo de um século de vida. Fez aentrega de uma lembrança, assimcomo a AFL, esta entregue pelo Di-rector Executivo, e antigo presidentedos leões, José Manuel Ribeiro.

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14 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

CULTURA

CINEMA

EXPOSIÇÕES

ROTEIROSintra – Maria Almira Medina – Centenário Exposição,no Museu de História Natural de Sintra

Importância a transferir: ,

NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

Anual - 15,10

Anual . Estrangeiro -20,00

Multibanco – Seleccionar – Transferências Transferências bancárias

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ASSINE | DIVULGUE

Sintra – “Protozoa”, exposiçãode pintura de Rodrigo VilhenaQuando: Até 25 outubroOnde: MU.SA - Museudas Artes de Sintra, espaço LabArte

Sintra – “A Natureza, Lugarese gentes do Mundo”Exposição colectiva de fotografiaQuando: Até 25 outubroOnde: MU.SA - Museu dasArtes de Sintra, sala de fotografia

Sintra – Maria Almira Me-dina – Centenário ExposiçãoQuando: Até 8 novembroOnde: MHNS - Museu deHistória Natural de Sintra

Sintra – “Silêncio no LugarPresente”, exposição coletiva depintura e escultura de artistasmigrantesQuando: Até 25 de outubro.Onde: MU.SA – Museu dasArtes de Sintra

Sintra – “Desvio”, exposiçãode aguarelas de Sofia Arezrevela cogumelos da serra deSintraQuando: Até 30 novembro, das9h30 às 18h.Onde: Abegoaria do Parque daPena

Mira Sinta – “Reencontro”,exposição coletivaQuando: até 31 de dezembroOnde: Casa da Cultura Lívio deMorais

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643

15 a 21 Outubro

“Os Veterinários”, na sala 8,às 15.45h, 17.40h, 19.30h,21.20h.“Ordem Moral”, na sala 1, às21.30h.“Radioativo”, na sala 2, às19.20h.“Greenland - O Último Refú-gio”, na sala 1, às 19.10h.“Greenland - O Último Refú-gio”, na sala 7, às 15.40h.“Greenland - O Último Refú-gio”, na sala2, às 21.35h.“Tenet”, na sala 7, às 21h.“Mulheres ao Poder”, na sala3, às 15.25h, 17.30h, 19.35h,21.40h.“Um Principe em Apuros” VP,na sala 4, às 17.25h.“A Galeria dos CoraçõesPartidos”, na sala 4, às 19.25h.“A Vida Extraordinária deDavid Copperfield”, na sala 4,às 21.35h.“O Ano da Morte de RicardoReis”, na sala 7, às 18.30h.“Liga dos Animais Fantás-ticos”, VP, na sala 2, às 15.20h,17.20h.“Scoob” VP, na sala 4, às 15.30h.Capitão Dentes de Sabre e oDiamante Mágico” VP, na sala1, às 15.50h, 17.30h.

A Câmara Municipal de Sin-tra inaugurou a 10 de outu-bro, na Casa da Cultura Líviode Morais a exposição cole-tiva “Reencontro”, que ficarápatente até 31 de dezembro.A Casa da Cultura Lívio deMorais, em Mira Sinta, abreas suas portas a uma panó-plia de artistas plásticos derenome que aceitaram o con-vite de Lívio de Morais paraparticipar na exposição “Re-encontro”.A exposição reúne num mes-mo lugar diferentes formas demanifestação artística, dife-rentes formas de olhar o

A Câmara Municipal pro-move um ciclo de cinema nosCentros Lúdicos e Casa daJuventude de Sintra, de ou-tubro a janeiro pelas 21h00,com a apresentação do filme“Amor a Preto e Branco” deAdérito Gonçalves.As gravações do filme, recen-temente selecionado para asemi-final no festival New Ci-nema de Lisboa, tiveram lugar

A Câmara Municipal deSintra abre, de 15 de outubroa 15 de novembro, candi-daturas para interessadosem participar do projeto Artena Vila 2021.Arte na Vila é uma mostra deartesanato e de animação

Casa da Cultura Lívio de Moraisabre portas a “Reencontro”

neste espaço de dinamizaçãoda atividade cultural local econcelhia.Os artistas presentes na expo-sição “Reencontro” são:Abel Júpiter, Artur Bual, Bea-triz Cunha, Carla Adão, CarlosBajouca, Carybé (HectorBernabó), Clotilde Fava, Da-vid Levy Lima, Élio Oliveira,Gustavo Fernandes, IsmaelSequeira, Joaquim Canotilho,José Alves, José Pádua, Líviode Morais, Malangatana,Moisés Paulo Preto, NaftalLanga, Paulo Ossião, RosaAlves, Sérgio Santimano.

mundo e expressá-lo atravésda pintura, escultura, dese-nho e fotografia que poderãoser contempladas nas obrase trabalhos da autoria de 21artistas presentes nestereencontro.Um reencontro que traz a Mira

Sintra criações artísticas sin-gulares ou que integram va-liosas coleções particulares eque refletem, por si só, a di-versidade de perspetivaspessoais, percursos, técnicase liberdades de expressão dosautores das obras reunidas

“Amor a Preto e Branco” nos Centros Lúdicos de Sintrapresente do autor e realizadorAdérito Gonçalves, queproporcionará aos partici-pantes uma conversa sobreo filme e os temas neleabordados. A participação nesta ativi-dade é gratuita, mas carece deinscrição prévia para [email protected] ouatravés do 214 392 086.na Tapada das Mercês e Rio

de Mouro e incluem algumascenas na Casa da Juventude.Em todas as sessões estará

Candidaturas abertas para Arte na Vilaturística e cultural que acon-tece na emblemática Volta doDuche, em pleno centro his-tórico da Vila de Sintra e quepretende ser uma montra vivaonde os artistas e artesãos ex-põem e produzem os seustrabalhos.

O projeto Arte na Vila tem umcarácter cultural e dinâmico eassume-se como uma maisvalia na divulgação, promo-ção e comercialização deprodutos artísticos e artesa-nais, das mais diversas áreascomo é o caso da escultura,

artesanato, fotografia, pin-tura etc..Esta mostra acontece durantetodo o ano, exceto no se-gundo fim de semana de cadamês, e tem agora disponíveis42 novos lugares.

A Câmara Municipal de Sintra promovepelo segundo ano, um ciclo de seisconcertos de Música Barroca. Estainiciativa de entrada gratuita aconteceráem diversos pontos de concelho, de 23de outubro a 27 de novembro, sempre às21h30.Os seis concertos gratuitos vão exploraros diferentes estilos de um períodomarcado pelo surgimento do virtuo-sismo e da valorização das poten-cialidades musicais dos intérpretes,através de várias formações instru-mentais e corais.O ciclo Temporadas de Música Barrocapretende introduzir uma nova ofertacultural no concelho de Sintra,oferecendo ao seu público um conjuntodiversificado de programas, executadospor músicos de singular relevo artísticoe especializados na interpretação dorepertório Barroco, sob a direção artís-tica de António Jorge.Na edição deste ano as igrejas do

Música Barroca em diversos lugares de Sintra

Igreja Santa Maria (Sintra),um dos locais escolhido

concelho são, de novo, o local esco-lhido. As Igrejas de Colares, Casal deCambra, Almargem do Bispo, SantaMaria (Sintra), Belas, Algueirão, serãopalco para diversos artistas nacionais,dos quais se destacam Bárbara Bar-radas, Katia Moreso, António Carrilho,Raquel Cravino, que a par de solistasinternacionais, como a soprano italianaSílvia Frigato ou o violinista holandêsPieter Affourtit, irão proporcionarconcertos de grande qualidade a todosos que vivem e visitam Sintra.“Temporadas de Música Barroca” é umainiciativa promovida pela Câmara Muni-cipal de Sintra, inserida na programaçãocultural gratuita dinamizada pelaautarquia no município até ao final doano, com o objetivo de assinalar os 25anos da elevação de Sintra a PatrimónioMundial e que numa fase pós-confina-mento marca a retoma das atividadesculturais em Sintra.

Fonte: CMS

MÚSICASintra – “The Black Mamba”

Quando: Dia 30 Outubro, 21h30Onde: Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – Solistas da OrquestraMunicipal de Sintra emrecitalQuando: 17 ouubro, 16hOnde: MU.SA - Museu dasArtes de Sintra

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15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 2020

ALMANAQUE

UrgênciaCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)PSPPolícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

11221 924 77 7021 434 82 0021 325 26 2021 765 42 4221 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa, SintraTel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51.Linha Azul: 21 924 16 86 - 2ª a 6ª feira das 9hàs 16h30 (aberto à hora do almoço)

TELEF. URGÊNCIASANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relações decooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantes abaixomencionados, sinceros parabéns.

FEIRASFeira de Almoçageme (Freguesia deColares)3.º Domingo de cada mês

Feira de Levante de AgualvaTodas as quartas-feiras

Feira de Monte AbraãoTodos os Sábados

Feira de S. João das Lampas1.º Domingo de cada mês

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Feira de S. Pedro de Penaferrim2.º e 4.º Domingos de cada mês

Feira da Terrugem3.º e 5º. Domingo de cada mês

Mercado de Montelavar3.ª a 6.ª de cada mês. Todos Sábados.

Mercado da Tapada das MercêsTodos os Sábados

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É

E

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

A

E

Sexta-feira, 16 de Outubro – Sónia Margarida S. Guilherme, Marília Franco de Azevedo, MariaGuilhermina Sequeira Nunes, do Mucifal, Maria da Conceição Almeida Duarte Martins, de São João dasLampas; Francisco Pedro Dionísio, João Rodrigues Bento, Domingos Marcelino dos Santos, Ventura LuísSebastião, de Albogas, Paulo Américo Dias de Matos, Tiago Miguel Madeira, de Lyon, Dinis José Viegasdos Santos.

Sábado, 17 – Joana Alexandra dos Santos Clemente, do Arneiro dos Marinheiros, Margarida MariaFragoso, Maria Angelina da Costa Ferreira, Alda Barata Amaral da Silva, do Cacém, Ermelinda daNatividade Faria, João Eduardo Reis da Conceição, João Roneberg, Salvador Taborda Ferreira, HenriqueAntónio R. Cosme, Francisco da Costa Duarte, de Cortegaça, António José Simões Pinheiro, Carlos JoséOliveira da Silva Simões Peralta, de Lourel, David Alexandre Godinho dos Santos, Diogo Luiz Simões, deAlmargem do Bispo, Miguel da Silva Martins.

Domingo, 18 – Maria Isabel Rilhas Tomás, do Mucifal, Soledade Ferreira da Costa, de Montelavar,Mariete Assunção Nunes Sequeira, do Mucifal, Maria Cecília Ramos Farias Marques, do Linhó, Odete MariaSousa, da Cabrela; Joaquim Vicente Carrapeiro, de Morelena, João Pereira e Sousa, de Lisboa, José AlfredoVieira Paulo, do Mucifal, Mário José de Oliveira Santos, Manuel António Lopes Velez de Lima, de MemMartins. Luís Domingos Duarte, da Cabrela, Américo Ferreira dos Santos, da Rinchoa.

Segunda-feira, 19 – Maria Cecília Fernandes Rodrigues, das Azenhas do Mar, Ilda dos Santos Pereirade Oliveira, Maria Patrocínio B. da Silva Gomes, Judite S. Mota Pedrosa da Silva, de Mem Martins, MariaHelena Ferreira, da Suíça; Jorge Manuel Vieitas Ferreira, José Artur de Oliveira Bernardes, da Terrugem,António Prudêncio Ferreira, da Várzea de Sintra, José Ferreira da Silva, da Terrugem, Carlos AlbertoFernando Nicolau Machado.

Terça-feira, 20 – Mariana Jacinto Pechilgo Pereira, da Baleia; Ana Sofia Viseu Vitorino, Maria LuisaDuarte, Maria Manuela Antunes Pinheiro, Ana Maria Lopes de Araújo, Trindade da Luz Caneira, dosNegrais, Clarisse Maria Carvalho Estevão Guerra, de Mem Martins, Sara Susana Amaral Brito dos Santose Silva, do Algueirão; Humberto Parracho Penaforte, Vítor Batista, de França, Miguel António Pedroso,de Sintra, Eyden Teixeira Batista, da Suissa.

Quarta-feira, 21 – Rute Isabel Cordeiro Machado, da Portela, Carla Maria Damil de VasconcelosViseu, Maria José Lopes Regueira, Emília Galrão, de Pero Pinheiro, Orízia Frutuoso Lopes Amaral, de VilaNova de Gaia, Maria Teresa Martins da Silva, de Galamares, Rosa Maria Pinto Gonçalves de Queirós, deMem Martins, Julieta de Jesus Catarino Gomes, Maria Clara Gomes Ferreira, Ana Maria da Silva Costa,do Linhó; Domingos da Silva Pardal, de Pero Pinheiro, Rui José da Cruz Inácio, da Amadora, JoséAlexandre Pais Correia, do Mucifal.

Quinta-feira, 22 – Odete Frade Cardoso, de Vila Verde, Ana Paula Inácio Moreira, de Sintra, PaulaCristina Inácio Moreira, de Sintra, Maria Filomena Peres Valentim, do Linhó, Maria de Lurdes Guerreirode Carvalho, de Mem Martins, Maria Clara Pereira Marques, de Fontanelas, Isabel Cristina de AlbuquerqueRibeiro, de Telheiras; Waldemar Salvador Burmester de Sá Nogueira, Rogério Fernandes do Nascimento,João Miguel Freire de Almeida Carneiro, do Funchal, Nuno Gonçalo Mesquita Duarte, de Mem Martins.

Sexta-feira, 23 – Maria Irene Ferreira Simões, Várzea de Sintra; Júlio Manuel Patriarca Coelho,Francisco Alves Carrasqueira, de Massamá, Rui Carlos Sousa Meneses, Vasconcelos, do Estoril, HugoJanota.

Sábado, 24 – Carla Sofia Lourenço Rodrigues, de Lisboa, Maria Teresa de Almeida Branco, MariaFilomena Rodrigues Barreira Franco, de Lisboa, Susete Ferreira Gimenez Leitão, de Lisboa, João MiguelDuarte de Sá, de Sintra, Francisco José Bernardes dos Santos, da Ericeira.

Domingo, 25 – Maria de Fátima Godinho Duarte Ribeiro, de Mem Martins, Gisela Lourenço JoaquimMartins, da Praia das Maçãs, Ivone do Paço Lourenço Rodrigues, de Lisboa, Laurinda Antunes Caetano,do Algueirão, Ana Maria Vieira Marta; Carlos José Garcia da Costa, de Mem Martins, Carlos Manuel BarraFalcão, de Sintra, Mário Neves, de Sintra, Armindo Rodrigues de Almeida, Miguel Alexandre MaximianoCardeal de Brito, das Lameiras, Henrique Parra, de Galamares.

Segunda-feira, 26 – Maria Amélia Ventura Nunes, da Ribeira de Sintra, Maria Graciete de AzevedoFaria, de Rio de Mouro, Sandra Maria Dias Soares, de Sintra; André Pedroso Ferreira, dos Negrais, AugustoDias, de Fontanelas, Dário Simões Ribeiro Vicente, Marco Alexandre Pinto Jacinto, da Terrugem, RodrigoMacedo, de S. Pedro de Sintra.

Terça-feira, 27 – Maria Adelaide Cosme da Silva, de Colares, Olivia Duarte Urmal da Silva Sousa,de Pero Pinheiro, Joaquina Luisa de Jesus, da Pernigem; Armando Manuel Simões Silva, Gonçalo DuarteAdrião, de Montelavar, António José Ferreira Soares, de Vila Verde, António Moreno Correia.

Quarta-feira, 28 – Alexandra Domingues Rodrigues, Rita Isabel Dias Botelho Alves Pedro, deLisboa, Maria João Magalhães Carvalho, de Cabra Figa, Isabel Maria Agostinho da Luz, do Sabugo; LuisAntónio Duarte Alves, de Pero Pinheiro, Luis Gonzaga, José Alexandre dos Santos Joaquim, de Almargemdo Bispo.

Quinta-feira, 29 – Catarina Cardoso Soares de Carvalho, Maria José Azinhaga Alípio Dias, de VilaVerde, Maria Marinha Ribeiro do Couto, Susana Rute Casmarrinha; Luis Correia Baeta, Fernando ManuelAntunes Pinheiro, Vitor Manuel da Silva Pinto, Manuel Neves Gomes, Artur Duarte Bernardes, daTerrugem, Francisco Ferreira, de Lisboa, Hélio Henrique Viana de Oliveira, de Bolembre.

Sexta-feira, 16 Outubro: DumasBrousse, Rinchoa (219160404); Azeredo,Pendão (214350879); Araújo e Sá, Cacém(219140781).

Sábado, 17: Almargem, Cavaleira, Algueirão(219622835); O’Neil Pedrosa, Massamá(214307407); Guerra Rico, Cacém (219138003).

Domingo, 18: Mem Martins, Algueirão(214365849); Correia, Queluz (214350905);Rodrigues Garcia, Cacém (219138052).

Segunda-feira, 19: Riomouro, Rinchoa(219169200); Baião Santos, Monte Abraão(214375566); Campos, Cacém (219180100).

Terça-feira, 20: Ouressa, B. Ouressa, MemMartins (219207594); Simões Lopes, Queluz(214350123);Caldeira, Cacém (219147542).

Quarta-feira, 21: Serra das Minas, Serradas Minas (219171216); Pinto Leal, ShoppingCenter de Massamá (214387580); Mira Sintra,Mira Sintra (219138290).

Quinta-feira, 22: Rodrigues Rato,Algueirão (219212038); Vasconcelos, MonteAbraão (214372649); Ascensão Nunes, Agualva(214323020).

Sexta-feira, 23: Silveira, Mem Martins(219229164); De Belas, Belas (214310031); SilvaDuarte, Cacém (219148120).

Sábado, 24: Marrazes, Estefânia, Sintra(219230058); Quinta das Flores, Massamá(214302063); São Francisco Xavier, S. Marcos(214260615).

Domingo, 25: De Fitares, Fitares - Rinchoa(219167461); Gil, Queluz (214350117); Rico,Agualva (214312833).

Segunda-feira, 26: Químia, Mem Martins(219210012); Idanha, Idanha (214328317/8);Central, Cacém (219140034).

Terça-feira, 27: Medeiros, Mem Martins(219214103); Zeller, Queluz (214350045);Clotilde Dias, S. Marcos (214262576).

Quarta-feira, 28: Simões Lopes, Queluz(214350123); Domus Massamá, Massamá(219259323); Garcia, Cacém (219142181).

Quinta-feira, 29: Cargaleiro Lourenço,Rinchoa (219162006); Neves, Massamá Norte(214389010); Araújo e Sá, Cacém (219140781).

Esta série é candidataa Melhor do Ano!

«Há muito tempo que não via o “Contra Informação”. Para ser mais sincero ainda, atéjulgava que o programa tinha acabado. Foi com alguma surpresa que, no domingo, medeparei de novo com ele. E, confesso, há muito tempo que não me ria tanto – porque nãotenho tido motivos para isso. Principalmente com a apresentação do filme “O Livro doDesassossego” que, no fundo, era mais o “O Livro do Orçamento de Estado” com JoséTrocaste a fazer o papel de Bernardo Soares. As frases do livro de Fernando Pessoaencaixavam perfeitamente no tema do Orçamento e foi um grande trabalho por parte daequipa do “Contra”.»

se já referi a mudança de registo de António Pedro Cerdeira, convém igualmentereferir outros personagens. São os casos de muitas caras que nos habituámos aver principalmente em novelas, como Tomás Alves, Tiago Aldeia, GonçaloBotelho, Anabela Moreira, Pedro Lamares (num papel muito divertido: Carolinonão pára de rezar terços e avé-marias e de manifestar o seu amor a Salazar),

sta série, de dez episódios, baseia-se em factos reais: a informação mais substancialfoi recolhida no próprio Processo-Crime onde se investigou o ataque à bombacontra Oliveira Salazar e que revela as voltas e reviravoltas da investigaçãocontaminada pelo ódio político. A maioria dos personagens são reais, outrosnem tanto e nasceram de uma necessária dramatização ficcional para poder

neste contexto que é desferido um portentoso ataque à bomba contra Salazar,preparado com enormes cautelas e um grande segredo, com dinamite que algunselementos foram comprar a uma mina na região de Serpa... Mas um erro decálculo, na detonação da bomba, frustrou o atentado contra o presidente doConselho, quanto este se dirigia à capela de um amigo para assistir a uma missa.

série O Atentado, que passa na RTP1 às quartas-feiras,depois do Telejornal, tem algumas coisas que sãoabsolutamente surpreendentes – das quais a maisinesperada será o facto de o seu autor ser FranciscoMoita Flores, de quem tenho dito mal (quase) sempre

série, que é baseada em factos verídicos, passa-se no Verão de 1937, quando oEstado Novo atingiu o apogeu e Salazar governa em Ditadura. AgostinhoLourenço (António Pedro Cerdeira, num registo completamente diferente daquiloa que nos habituámos a vê-lo), chefe máximo da Polícia de Vigilância e Defesa doEstado (antecessora da PIDE), construiu as principais armas para perpetuar o

que posso. E aqui estou agora, depois desta série, a bater com amão no peito e a rasgar as vestes, qual David em Samuel 1:11…Mas também acho que “prantear e jejuar até ao fim da tarde”,como fez David, já será exagero... Outra dessas surpresas é a elegância da cinematografiade José António Loureiro que, embora a cores, nos dá um pouco a patine do preto ebranco. Tanto, que nesta série realizada por Jorge Paixão da Costa, tenho estado sempre àespera de ver entrar em cena Francisco Ribeirinho, António Silva ou Barroso Lopes…

Apoder do ditador: a continuada repressão levou à criação do campo do Tarrafal, em CaboVerde, onde estão exilados os principais dirigentes da oposição, com especial incidênciapara membros e simpatizantes do Partido Comunista.

A explosão na Rua Barbosa do Bocage foi violenta (destruiu grande parte do quarteirão),mas não chegou, sequer, a ferir Salazar. As coisas não correram bem para os autores doatentado, dado que deu início a uma caça ao homem, nomeadamente anarquistas ecomunistas, caça essa em que vem ao de cima a rivalidade entre as diversas polícias doregime, nomeadamente a PJ e a PVDE. Mas afinal quem foram os responsáveis? Isso ficarálá mais para o fim.

encadear os factos.

Miguel Damião, Elmano Sancho (no papel do militante anarquista Emídio Santana, quetestemunha a Guerra Civil de Espanha) ou Joaquim Nicolau, entre muitos outros. Semesquecer Lúcia Moniz, que tem participado em diversas séries e filmes e que aqui tem opapel de responsável por uma célula comunista da região de Lisboa.

Page 16: JORNAL DE SINTRA PeriódicasA economia, em si, a sua reacção e rea-nimação, precisarão de um conjunto de outras medidas de política e, espe-cialmente, dos efeitos destas a médio

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oi decidida, apóspolémica que arealização do CÍ-RIO DA PRATAGRANDE este ano

São João das Lampas recebe este sábadoa imagem de Nossa Senhora da Nazaré

Fde 2020, que consiste napassagem da Imagem daParóquia da Terrugem para aParóquia de São João dasLampas e que será realizadoeste fim-de-semana, dias 17,18.Numa nota enviada às reda-ções, a Comissão de Festas,dada a situação de pandemiaCovid-19, faz questão de sa-lientar que “procurou rea-lizar, dentro do que é pos-sível e permitido”, as cele-brações da Solene entrada daVeneranda Imagem de NossaSenhora da Nazaré.O comunicado adianta aindaque todas as celebraçõesserão realizadas no Relvadode S. João das Lampas, umespaço de 10 mil metros qua-

A fé continua a ser praticadae celebrada e assume umaoutra dimensão potenciadapelos tempos de pandemiaCovid-19 em que vivemos.A Paróquia de Colares mos-trou de novo a sua devoçãoe neste caso com as cele-brações que dia 7 de outubro

População da Eugaria, paróquia de Colares,celebrou padroeira N.ª Sra. do Rosário

Eucarístia Solene em honra deNossa Senhora da Nazaré, noLargo da aldeia.As celebrações têm o apoioda Câmara Municipal deSintra e União de Freguesiasda Terrugem e S. João dasLampas.A organização destes feste-jos garante que as celebra-ções vão respeitar as normasda Direção Geral da Saúde ,implementadas.Na semana seguinte, entre 19e 23 de outubro, haverá pelas19 horas a Eucarística Solene,precedida de Adoração eexposição do Santíssimo Sa-cramento e Terço do Rosário.No fim-de-semana de 24 e 25de outubro será celebradaEucaristia Solene pelas 11horas.

José Carlos Azevedo,Colaborador

drados e com lugares senta-dos, sendo que as referidascerimónias serão transmitidasna página de facebook daComissão de Festas de NossaSenhora da Nazaré – S. Joãodas Lampas 2020/2021.Destaque-se este sábado, dia17, às 16h30, na Paróquia daTerrugem a Eucaristia queassinala a entrega da Imagemde Nossa Senhora da Nazaréà Paróquia de São João das

Lampas e pelas 18h30 a saídada Imagem em automóvel atéSão João das Lampas, ondechegará ás 19 horas.Pelas 19h30 será feito oAcolhimento da Imagem,numa cerimónia que decorreráno Largo do Rossio da aldeiae ás 21 horas a Imagem entrarána Igreja Matriz de São Joãodas Lampas.Domingo 18 de outubro pelas15 horas será celebrada a

ocorreram na localidade deEugaria, onde se festejou aPadroeira local, Nossa Se-nhora do Rosário.As cerimónias religiosascontaram com a presença dopadre José António Rebelo daSilva, decorreram ao final datarde, pelas 19 horas na

pequena Capela de NossaSenhora do Rosário, naquelapovoação, e que teve um es-pecial momento com a Bên-ção do novo Sacrário.A organização dos festejos acargo da Paróquia de Colares,cumpriu mais uma vez asnormas de segurança vindas

da Direção Geral da Saúde,nomeadamente o distancia-mento e uso de máscara, peloque solicita o mesmo aos fiéis.

José Carlos Azevedo,Colaborador