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Ano 2- nº 29- R$ 1,50 COMPROMISSO DE VERDADE 7 de janeiro de 2015 Alckmin toma posse para seu 4º mandato Em seu primeiro pronunci- amento, durante a posse, Alckmin fez um balanço do seu governo, destacando investimentos, redução do endividamento, aumento da expectativa de vida, diminuição da mortalidade infantil e também da taxa de homicídios. O governador também falou sobre educação e PPPs (Parceria Público-Privada). "Muito avançamos. Mas de nada adianta se não continuarmos seguindo adiante, enfrentando os desafios que transformam São Paulo na terra da superação", disse. Alckmin finalizou o discurso citando uma frase dita pelo ex- governador Mário Covas: "São Paulo não pode esperar um dia, um minuto para oferecer ao país a sua parcela de luta. São Paulo nunca vai virar suas costas para o Brasil". Participaram da solenidade desembargadores, juízes, deputados, militares e secretários estaduais. O secretário municipal de Governo, Chico Macena, representou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Discurso político Da Assembléia, o governador e o vice seguiram para o Palácio dos Bandeirantes, para empossar os secretários. O governador fez claros ataques à administração petista do governo federal. "Os brasileiros de São Paulo repudiam o aparelhamento da máquina pública, consideram repugnante a prática política que transforma o estado em um clube", afirmou. O governador criticou o "falso dilema" entre o Estado mínimo e o Estado regulador. "O Brasil não precisa nem de mais nem de menos confronto com o Estado. Precisa se livrar da máquina corrupta do Estado que insiste em sequestrá-lo", disse, num alusão ao escândalo da Petrobras. Alckmin aproveitou o pronunciamento para alfinetar a política econômica do governo federal. "Todos nós conhecemos os duros prognósticos para a economia nos próximos anos. O país poderá viver dias difíceis, mas o discurso fácil do pessimismo só é mais fácil que o discurso do otimismo irresponsável", falou. "Eu lhes prometo dedicação, inovação e entusiasmo. Eu lhes prometo trabalho, trabalho e trabalho. O que depender deste governador, cresceremos mais do que apontam os realistas porque acredito na força transformadora dos brasileiros que moram em São Paulo", concluiu. JL REDE DE NOTICIAS www.facebook.com/jornaldelins Jornal de Lins completa 1 ano Jornal de Lins e Bauru estão completando 1 ano, nesse período a dedicação foi nossa companheira de lutas nessas edições, mas enfim chegamos até aqui de forma independente, sem participar de nenhum grupo politico mas com o respeito ao leitor através de um conteúdo de alta qualidade. Nosso forte abraço e agradecimento a cidade que nos acolheu e nos da tanta alegria. Os editores O Programa Horta nas escolas tem como síntese as observações do trabalho desenvolvido no ano de 2014 nas escolas da rede munici- pal de Ensino de Lins. Participaram do programa 17 escolas, realizando atividades com hortas e jardinagem com paisagismo, utilizando pneus para o plantio de diversas flores, grama e hibiscos. Dentre as escolas que trabalham com a horta, seis delas possuem a Horta Educativa, um Projeto do Governo do Estado de São Paulo (Fundo Social). “Os alunos ficam orgulhosos por aquilo que foi fruto do que eles próprios cultivaram, sem falar no aprendizado, que se dá de forma mais dinâmica, prática, fácil e agradável”, diz a coordenadora do programa, professora Márcia Aparecida Marin. As hortaliças colhidas nas escolas são utilizadas para complementar a merenda escolar, que se torna mais saudável por não possuir nenhum tipo de agrotóxico, possibilitando as crianças o contato com a produção dos alimentos vegetais desde a preparação do solo até sua colheita, como forma de incentivo a uma alimentação saudável e como instrumento para a educação ambiental. As escolas participantes são as creches, EMEIs, EMEFs, o CEP Paulo Freire (contemplando também as salas de aula que funcionam na Associação Linense para Cegos/Crebim e na Associação Beneficente Asilo São Vicente de Paulo) e também no Núcleo de AEE. São parceiros neste projeto de grande relevância social e educacional a Secretaria Municipal de Educação, Sabesp, Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, Unilins/Cetec, Secretaria de Serviços e Obras Públicas e a Secretaria da Agricultura do Meio Ambiente e Sustentabilidade. Programa de educação ambiental Lins participará de piloto de arborização urbana No último dia (19) ocorreu no auditório da empresa AES Tietê o lançamento do Projeto Piloto Estadual de Fomento Florestal idealizado pela própria AES e Secretaria Estadual de Meio Ambiente, em parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ- USP e prefeituras de Mira Estrela, Novo Horizonte e Lins. Com duração de 9 meses, o projeto tem como premissa o desenvolvi- mento de ações contem- pladas nas diretivas do Programa Estadual Município Verde-Azul, priorizando a biodiversida- de, arborização urbana, resíduos sólidos e cidade sustentável. Os técnicos da Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Sustentabilidade de Lins estiveram presentes, recebendo as orientações de como o projeto irá funcionar e, principalmen- te, dos benefícios ambien- tais e econômicos que estas diretivas impactarão na malha urbana e seus moradores. Prefeito de Lins assina repasse de 300 mil para Casa da Cultura O prefeito Edgar de Souza e o vice-prefeito Rogério Barros receberam na manhã de terça-feira (23) o gerente regional da Caixa Econômica Federal (CEF), José Orlando Garla; o superintendente regional, Geraldo Luiz Machado de Oliveira e a gerente geral da agência de Lins, Ana Paula da Silva para assinatura de contrato de repasse de recursos orçamentários no valor de R$ 312.433,96 reais para a reforma do telhado e forro da Casa da Cultura de Lins. Este investimento, dos quais R$ 300.000,00 são do Ministério da Cultura, por meio de emenda parlamentar do senador Antonio Carlos Rodrigues, realizada através do vereador Roy Nelson, proporcionará a correção de questões estruturais do telhado, forro e acústica da Casa da Cultura, transformando o grande salão de eventos da região. A Casa da Cultura de Lins oferece o ano todo um grande número de oficinas culturais e manifestações populares da nossa cultura. Atualmente, cerca de 600 alunos são atendidos nas Oficinas Culturais de dança de salão, dança mix (zumba), viola e violão, contação de história, teatro, balé, canto lírio, canto coral, canto popular e artes plásticas.

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Ano 2- nº 29- R$ 1,50COMPROMISSO DE VERDADE7 de janeiro de 2015

Alckmin toma possepara seu 4º mandato

Em seu primeiro pronunci-amento, durante a posse, Alckmin fez um balanço do seu governo, destacando investimentos, redução do endividamento, aumento da expectativa de vida, diminuição da mortalidade infantil e também da taxa d e h o m i c í d i o s . O governador também falou sobre educação e PPPs (Parceria Público-Privada)."Muito avançamos. Mas de nada adianta se não continuarmos seguindo adiante, enfrentando os desafios que transformam São Paulo na terra da superação", disse. Alckmin finalizou o discurso citando uma frase dita pelo ex-governador Mário Covas:

"São Paulo não pode esperar um dia, um minuto para oferecer ao país a sua parcela de luta. São Paulo nunca vai virar suas costas para o Brasil". Participaram da solenidade desembargadores, juízes, deputados, militares e secretários estaduais. O secretário municipal de Governo, Chico Macena, representou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Discurso políticoD a A s s e m b l é i a , o governador e o vice seguiram para o Palácio dos Bandeirantes, para empossar os secretários. O governador fez claros ataques à administração

petista do governo federal. "Os brasileiros de São Pau lo r epud iam o a p a r e l h a m e n t o d a m á q u i n a p ú b l i c a , consideram repugnante a prática política que transforma o estado em um clube", afirmou. O governador criticou o "falso dilema" entre o Estado mínimo e o Estado regulador. "O Brasil não precisa nem de mais nem de menos confronto com o Estado. Precisa se livrar da máquina corrupta do Estado que insiste em sequestrá-lo", disse, num alusão ao escândalo da Petrobras. Alckmin aproveitou o pronunciamento para

alfinetar a política econômica do governo federal. "Todos nós conhecemos os duros prognósticos para a economia nos próximos anos. O país poderá viver dias difíceis, mas o discurso fácil do pessimismo só é mais fácil que o discurso d o o t i m i s m o irresponsável", falou. " E u l h e s p r o m e t o dedicação, inovação e entusiasmo. Eu lhes prometo trabalho, trabalho e trabalho. O que d e p e n d e r d e s t e governador, cresceremos mais do que apontam os realistas porque acredito na força transformadora dos brasileiros que moram em São Paulo", concluiu.

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Jornal de Linscompleta 1 anoJornal de Lins e Bauru estão completando 1 ano, nesse período a dedicação foi nossa companheira de lutas nessas edições, mas enfim chegamos até aqui de forma independente, sem participar de nenhum

grupo politico mas com o respeito ao leitor através de um conteúdo de alta qualidade. Nosso forte abraço e agradecimento a cidade que nos acolheu e nos da tanta alegria. Os editores

O Programa Horta nas escolas tem como síntese a s obse rvações do trabalho desenvolvido no ano de 2014 nas escolas da rede munici-pal de Ensino de Lins. P a r t i c i p a r a m d o programa 17 escolas, realizando atividades com hortas e jardinagem c o m p a i s a g i s m o , utilizando pneus para o plantio de diversas flores, grama e hibiscos.Dentre as escolas que trabalham com a horta, seis delas possuem a Horta Educativa, um Projeto do Governo do Estado de São Paulo (Fundo Social). “Os alunos ficam orgulhosos por aquilo que foi fruto do que eles próprios cultivaram, sem falar no aprendizado, que se dá de forma mais dinâmica, p r á t i c a , f á c i l e a g r a d á v e l ” , d i z a c o o r d e n a d o r a d o programa, professora Márcia Aparecida Marin.As hortaliças colhidas nas escolas são utilizadas para complementar a merenda escolar, que se torna mais saudável por não possuir nenhum tipo

d e a g r o t ó x i c o , p o s s i b i l i t a n d o a s crianças o contato com a produção dos alimentos v e g e t a i s d e s d e a preparação do solo até sua colheita, como forma de incentivo a u m a a l i m e n t a ç ã o s a u d á v e l e c o m o instrumento para a educação ambiental.As escolas participantes são as creches, EMEIs, EMEFs, o CEP Paulo Freire (contemplando também as salas de aula que func ionam na Associação Linense para Cegos/Crebim e na Associação Beneficente Asilo São Vicente de Paulo) e também no Núcleo de AEE.São parceiros neste pro je to de grande relevância social e educacional a Secretaria Municipal de Educação, Sabesp, Fundo Social de Solidariedade do Estado d e S ã o P a u l o , U n i l i n s / C e t e c , Secretaria de Serviços e Obras Públicas e a S e c r e t a r i a d a Agricultura do Meio A m b i e n t e e Sustentabilidade.

Programade educaçãoambiental

Lins participará de piloto de arborização urbana

No último dia (19) ocorreu no auditório da empresa AES Tietê o lançamento do Projeto P i l o t o E s t adua l de Fo m e n t o F l o r e s t a l idealizado pela própria AES e Secretaria Estadual de Meio Ambiente, em parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ-USP e prefeituras de Mira Estrela, Novo Horizonte e Lins.Com duração de 9 meses, o projeto tem como premissa o desenvolvi-mento de ações contem-

pladas nas diretivas do P r o g r a m a E s t a d u a l Município Verde-Azul, priorizando a biodiversida-de, arborização urbana, resíduos sólidos e cidade sustentável. Os técnicos da Secretaria de Agricultura, M e i o A m b i e n t e e Sustentabilidade de Lins e s t i ve ram presentes , recebendo as orientações de como o projeto irá funcionar e, principalmen-te, dos benefícios ambien-tais e econômicos que estas diretivas impactarão na malha urbana e seus moradores.

Prefeito de Lins assina repasse de 300 mil para Casa da Cultura

O prefeito Edgar de Souza e o vice-prefeito Rogério Barros receberam na manhã de terça-feira (23) o gerente regional da Caixa Econômica Federal (CEF), José Orlando Garla; o superintendente regional, Geraldo Luiz Machado de Oliveira e a gerente geral da agência de Lins, Ana Paula da Si lva para assinatura de contrato de repas se de recur sos orçamentários no valor de R$ 312.433,96 reais para a reforma do telhado e forro da Casa da Cultura de Lins.Este investimento, dos quais R$ 300.000,00 são do Ministério da Cultura, por meio de emenda parlamentar do senador

Antonio Carlos Rodrigues, real izada através do vereador Roy Nelson, proporcionará a correção de questões estruturais do telhado, forro e acústica da C a s a d a C u l t u r a , transformando o grande salão de eventos da região. A Casa da Cultura de Lins oferece o ano todo um grande número de oficinas culturais e manifestações p o p u l a r e s d a n o s s a cultura. Atualmente, cerca d e 6 0 0 a l u n o s s ã o atendidos nas Oficinas Culturais de dança de salão, dança mix (zumba), viola e violão, contação de história, teatro, balé, canto lírio, canto coral, canto popular e artes plásticas.

Opinião

Lugar da oposição

A Maioridade penal aos dezoito está defazada"A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio." Martin Luther K i n gCaros amigos e inimigos,Mais uma vez escrevo sobre a violência no Brasil. Há um pouco mais de um ano, o assassinato do jovem de 19 a n o s V i c t o r H u g o Deppman, diante do prédio o n d e m o r a v a n o Belenzinho (zona leste da capital paulista, chocava o p a í s . O algoz do estudante de Rádio/TV, cometeu o crime no dia 9 de abril de 2013, t r ê s d i a s a n t e s d e completar 18 anos e chegar a m a i o r i d a d e .Quando estes crimes são cometidos por menores, vemos uma indignação de t o d a s o c i e d a d e , manifestações por justiça são feitas, o governador se pronuncia dizendo que vai resolver endurecendo a lei. Depois de a poeira baixa,

todos voltam as suas vidas, até outro crime e/ou assassinato ser cometido por outro menor, e ai começa tudo de novo.Não sou contra tudo isso, diga-se de passagem, é realmente revoltante ver um menor de 18 anos cometer ou assumir um crime no lugar de um adulto, depois, ao chegar a maioridade, a ficha dele f i c a l i m p a . Caros leitores, é hora dos governantes e legisladores acabarem com a falácia e partirem para ação, e o cidadão eleitor deve cobrar i s s o d o s n o s s o s representantes eleitos.O melhor exemplo é o de dois países: Inglaterra e EUA, onde o menor se cometer crime como um adulto o promotor pede ao juiz para que este jovem responda como se já estivesse na maior idade e recebe a pena de como um adulto, nada mais justo!Nos EUA cada estado tem sua legislação própria mas, em muitos a maioridade é d e 1 6 a n o s , j á n a

Inglaterra, a maioridade varia entre 10 e 14 anos.Se o Brasil copiar esta lei, e aplicar as penas cabíveis a criminalidade no país vai provavelmente diminuir. Mas os criminosos não podem ficar sem responder p e l o s s e u s a t o s .Se você se posicionou contra, eu te pergunto, e se um menor assaltar seu filho em qualquer lugar da cidade e matá-lo, como você gostaria que o respondesse perante a lei, como menor ou adulto?É hora de parar da sociedade ser hipócrita e dos Direitos Humanos pararem de defender estes infratores e criminosos de toda a espécie, é preciso de uma reforma ampla e profunda na legislação e não basta ter novas leis substituindo as antigas, é importante acabar com a impunidade que impera no B r a s i l e p e n a l i z a r c r i m i n o s o s .A bandidagem de toda a espécie tomou conta do País e não há mais respeito com o alheio e com a vida

h u m a n a p o r q u e o s infratores sabem que não vão responder pelo que fizeram e as penas são f r o u x a s . O B r a s i l atualmente, é uma terra sem lei, o faroeste na era m o d e r n a .O maior absurdo é ver que o menor que matou o estudante de Rádio/TV apesar de ter cometido um crime gravíssimo vai c u m p r i r p e n a s ó c i o educativa, aí ele volta para as ruas e, provavelmente, continuar barbarizando. Enquanto tudo continuar igual ou parecido ao que está ai na legislação brasileira, nada vai mudar.

A pergunta não é o que o governo pode fazer para mudar isso, mas sim o que nós cidadãos devemos agir pa ra t e r um fu tu ro diferente do de hoje?O i n t e r e s s a n t e e importante artigo de Everaldo Dias Pereira, vem de encontro a minha opinião sobre a redução da maioridade penal que postei, no artigo postado aqui no dia 30/10/13 "R e c e n t e m e n t e f o i aprovada a absurda lei da palmada, que é totalmente descabida e uma pessoa famosa sem noção ainda achou maravilhoso a aprovação da lei da

p a l m a d a , q u e v a i incentivar a malandragem d o m e n o r . O engraçado é ver os adolescentes falarem em direitos, mas não querem saber dos deveres e esquecem que para cada Direito existe um Dever.*Franco Barni (MTB 2 9 . 9 4 2 )*Franco é jornalista há 19 anos, é colaborador do Jornal Correio Mariliense, Jornal de Lins, colunista do Correio de Lins, Jornal da Moóca e Revista Tatuapé. Trabalhou na AgipLiquigás do Brasil c o m o A s s e s s o r d e Comunicação Soc ia l .

Dilma quer diálogo. Com quem e para que?De nossa parte, alguma vez recusamos qualquer diálogo? O que ela quer? Em uma Democracia o diálogo se dá entre partidos no Congresso Nacional. O governo propõe e lá discutimos. Lá e fora, desde que de forma transparente, não h á p r o b l e m a .Ela quer um plebiscito para a reforma política. Um plebiscito deve fazer uma pergunta precisa,

para ser respondida sim ou não. Uma reforma política tem vários itens. Não existe reforma política com um item só. Não seria reforma. O que ela quer perguntar?Uma reforma política é u m c o n j u n t o d e mudanças que aborda vários aspectos. Ela tem que ser um conjunto homogêneo que forma um todo coerente. Esse todo coerente só pode ser formulado por um projeto de le i , ou

inclusive por emendas const i tucionais que concluem por novas leis e d i s p o s i t i v o s constitucionais. Aí não cabe um plebiscito. É um referendo, previsto na C o n s t i t u i ç ã o .Amanhã vai dizer que nós não quisemos ouvir o povo, duvidam? É mais u m a j o g a d a d e marketing. Ela continua sendo dirigida pelo João S a n t a n a .Preliminar: tudo tem que s e r e s c l a r e c i d o

Tem de haver uma preliminar. A vitória de Dilma é, no mínimo, de legitimidade duvidosa. Antes de propor o diálogo deve responder a várias questões. Onde foi p a r a r o d i n h e i r o desviado da Petrobrás? Ela e o PT usufruíram dele? O desvio foi confessado. Eu disse houve uma confissão, não uma denúncia. É muito di ferente. O tesoureiro do partido, João Vaccari, já foi

investigado? E o uso dos Correios durante a campanha que foram instrumento de entrega de panfletos de Dilma e deixaram de entregar a correspondência do PSDB? Isso para citar apenas do i s c a so s e s c a n d a l o s o s .Não bastou a campanha ter ror i s ta? A cada momento recebemos mais informações de pessoas que votaram sob efeito do terror, como se tivessem uma arma

apontada para a cabeça: se não votar na Dilma vai perder o bolsa família; vai perder a inscrição na fila para a casa própria; vai perder o lugar no ProUni; vai perder o financiamento escolar; vai perder este ou aquele benefício que o governo lhe dá. E quer que a tratemos como Madre Tereza de Calcutá? Ora, p o i s !Dilma não apenas fez o diabo, como anunciara. Vendeu sua alma a ele.

A vida e a luta continuam. Sem tréguaPor Alberto Goldman

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PÁGINA 2 JLREDE DE NOTICIAS

Jornal de Lins7 de janeiro de 2015

Uma coisa é preciso reconhecer: a retórica petista costuma ser muito bem ensaiada e orquestrada quando se trata de tentar impor uma “verdade” à opinião pública. Agora, o mantra parece um só: “A eleição

acabou, é preciso descer do palanque.” É o que ouvimos, dia após dia, de políticos e autorida-des ligados ao partido, numa tentat iva de desqualificar a voz da oposição. Mas, afinal, o que incomoda tanto essas pessoas?O fato é que eles estão perplexos diante do país novo que surgiu das urnas.Como é de conhecimen-to público, ainda no fim do dia 26 de outubro, telefonei para a presi-dente para cumprimen-tá-la pela vitória. Não houve qualquer questio-namento quanto ao resultado da votação. Cumpri, em nome da coligação que represen-tava, o rito civilizado e democrático de cumpri-

mentar o vencedor, embora , de f o rma surpreendente para muitos analistas, a presidente, em seguida, tenha optado por omitir da população essa informação como seria a praxe e tradição.A eleição acabou, de fato, há quase dois meses. Apesar da utiliza-ção maciça de métodos pouco éticos, o grupo petista conquistou o direito de permanecer no comando do país. Outro resultado que merece o mesmo respei-to é a constatação de que há uma oposição refe-rendada por 51 milhões de brasileiros. O tama-nho da derrota do PSDB p a r e c e i n c o m o d a r profundamente o PT.Esta parece ser a grande

novidade da cena políti-ca. Pela primeira vez, nos últimos anos, se configu-ra a existência de uma oposição ampla, profun-damente conectada à opinião pública. Chega a ser constrangedora a posição do part ido governista diante da dificuldade de lidar com esta realidade.A a g r e m i a ç ã o q u e protagonizou a mais ferrenha, intransigente e sistemática oposição contra todos os avanços institucionais implanta-dos no país desde a redemocratização, a começar pelo Plano Real, hoje prega a necessidade de uma oposição silenci-osa e se ofende com a presença de brasileiros nas ruas, indignados com a corrupção.

A sociedade está dizen-do, em alto e bom som, que não aceita mais os métodos utilizados pelo PT, mas há quem não queira ouvir, justamente porque ainda não desceu do palanque. Perplexo, o partido enxerga brasilei-ros mobilizados em defesa do país apenas como adversários do PT.Sair do palanque implica reconhecer que há papéis distintos na democracia, e um destes papéis cabe à oposição exercer, fiscalizando o poder, denunciando erros e abusos, inquirin-do as autoridades, apresentando alternati-vas.Na lógica do PT, só têm o direito de ocupar as ruas os movimentos que defendem o partido.

Para tentar tirar a legiti-midade de milhões de brasileiros, de forma desrespeitosa, tentam associar todos os oposi-tores a defensores de ditaduras. É importante que o partido aprenda a conviver com esse novo protagonista da cena política — o cidadão que d e m o c r a t i c a m e n t e protesta e não se cala. Pois, ao lado dele, a oposição também não vai se calar.A vitória deu ao PT a oportunidade de corrigir erros que não foram poucos, mas não lhe garantirá salvo-conduto para continuar atentan-do contra a ética e a inteligência dos brasilei-ros.Aécio Neves é senador (PSDB-MG)

Não é bem assim: veja as imprecisões do discurso de posse de Dilma

das pelos programas sociais dos 12 últimos anos de governos petistas, principal-mente o Bolsa-Família. No entanto, reportagem da Folha de S. Paulo mostra dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que falam em apenas 8,4 milhões que deixaram de ser miserá-veis entre 2002 e 2012.Salário mínimo"Nunca o salário mínimo e os demais salários se valoriza-ram por tanto tempo e com tanto vigor".Atualmente o salário mínimo brasileiro vale R$ 724 e passará a R$ 788 a partir deste mês. Segundo dados do Ministério do Trabalho e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o mínimo teve uma alta de 1.017% de 1994 a 2014. No mesmo período, o indicador oficial de inflação, o IPCA (Índice de preços ao Consu-midor Amplo) subiu 362%. O resultado foi um aumento

A presidente Dilma Rousseff (PT) tomou posse para o seu segundo mandato nesta quinta-feira (1) com um discurso com ênfase no reforço à educação e reiterou o combate á corrupção, conforme havia prometido desde o resultado das eleições, em outubro. Como esperado, o discurso também recuperou algumas das realizações de seu primeiro governo em diversas áreas. No entanto, alguns dados expostos pela presidente não condizem exatamente com a realidade. Veja alguns deles.Extrema pobreza"Resgatamos 36 milhões da extrema pobreza e 22 milhões apenas em meu primeiro governo"Esses números não são novos em discursos de Dilma; foram citados por ela na abertura da Copa do Mundo e na Assem-bleia da ONU, no ano passado. Estes números são referentes às pessoas atendi-

real de 142% no salário mínimo em 20 anos. Porém, o salário mínimo no país foi oficializado em 1934 e já valeu mais no governo de Juscelino Kubitschek; em 1959, valia 6.000 cruzeiros, o equivalente a R$ 1.521,08 com correção monetária do IGP-DI (índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna).

Minha Casa Minha Vida"Com a terceira fase do Minha Casa, Minha Vida contrataremos mais 3 milhões de novas moradias, que se somam aos 2 milhões de moradias entregues até 2014 e às 1 milhão e 750 mil moradias que estão em construção e que serão entregues neste segundo mandato".Segundo dados do próprio governo, as duas fases do programa habitacional do governo já entregaram, até o momento, apenas 1,72

milhão de casas populares --um "arredondamento" de cerca de 300 mil moradias-- e contrataram mais 1,7 milhão.Desmatamento na Amazônia"Investimos muito e em todo o país sem abdicar, um só momento, do nosso compro-misso com a sustentabilidade ambiental (...) alcançamos, nos quatro anos de meu primeiro mandato, as quatro menores taxas de desmata-mento da Amazônia".De fato, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaci-ais) aponta que nos quatro últimos anos do governo Dilma, os índices de desmata-mento da Amazônia Legal foram os menores em quilô-metros quadrados desde 2004: 6.418 km² em 2011, 4.571 km² em 2012, 5.891 km² em 2013 e 4.848 km² em 2014. Porém, em taxas relati-vas, houve um crescimento de 29% entre agosto de 2012 e julho de 2013 em relação ao mesmo período no ano

anterior.Internet"O Brasil é hoje o 3º maior usuário de internet".A informação estaria errada de acordo com duas fontes. O site Internet World Stats, que usa diversas informações, como a consultoria Nielsen e a União Internacional de Telecomunicações, coloca o Brasil em quarto lugar em número de usuários de internet. A China lidera, seguida de EUA e Índia. Já o Internet Live Stats, reconheci-do pelo consórcio World Wide web (W3C), que define parâmetros para o uso da rede, lista o Brasil em quinto lugar, atrás de Japão, Índia, EUA e China.PAC"Desde 2007, foram duas edições do Programa de Aceleração do Crescimento - o PAC-1 e o PAC-2 -, que totalizaram cerca de R$ 1 trilhão e 600 bilhões em investimentos em milhares de kms de rodovias, ferrovias; em obras nos portos, nos terminais hidroviários e nos aeroportos".O PAC 1 teve investimentos na ordem de R$ 503 bilhões, enquanto o PAC 2 já custou R$ 1,1 trilhão. No total, as duas fases do programa já totalizaram R$ 1,6 trilhão. No entanto, o governo conside-rou investimentos previstos, e ainda não realizados, em rodovias concedidas e o empréstimo privado em financiamento à compra da casa própria na conta de obras encerradas. Além disso, há obras do primeiro PAC --lançado pelo governo Lula-- que ainda estão sendo execu-tada.do agronegócio.

PÁGINA 3 JLREDE DE NOTICIAS

Jornal de Lins 7 de janeiro de 2015

Os episódios mais recentes vivenciados pelo povo brasileiro mostram a longa distância que há hoje dentro do governo federal entre o discurso e a prática. Fala-se uma coisa e faz-se outra completamente diferente. Durante a campanha eleitoral, a presidente Dilma atacou covardemente o programa de seus adversários classificando-os de recessivos, que iriam prejudicar os trabalhadores, que deixariam a economia na mão dos banqueiros, com juros altos. Quem não se lembra da cena da comida sumindo do prato das pessoas numa alusão ao poder dos banqueiros sobre um Banco Central autônomo. Mal acabou a eleição e a presidente reeleita vai buscar onde seu futuro ministro da economia? Dentro dos bancos. Mas eles não eram a encarnação do mal, segundo a candidata Dilma? E os juros? No prazo de apenas um mês, a taxa básica subiu de 11% para 11,75%, seu maior patamar em três anos. E tudo indica que vai subir ainda mais.E a enganação não para por aí. A presidente que se diz defensora dos pobres prepara um pacotão de mais impostos que inclui a volta da CPMF, a volta do imposto dos combustíveis, o aumento do PIS/Cofins para produtos importados e uma alíquota maior para cosméticos, além de muitas outras medidas que vão atingir em cheio o bolso do brasileiro.Neste curto espaço de tempo que se passou desde o fim da eleição, fomos bombardeados por uma série de notícias amargas. A presidente não conseguiu e não conseguirá cumprir o que a candidata prometeu na campanha. Aliás, ela tem feito tudo exatamente ao contrário do que disse na época da campanha. Comprovando que seu programa eleitoral foi uma peça de ficção elaborada por renomados marqueteiros com o propósito de iludir e enganar o povo brasileiro. No entanto, a realidade se mostra agora bem diferente daquela apresentada na ficção da campanha eleitoral petista.Passada a eleição, a presidente não faz mais tanta questão de esconder a realidade. Tanto é assim que já admite um crescimento ridículo, de apenas 0,8% em 2015. Ao aceitar um índice tão raso do PIB, Dilma reconhece que fracassou na condução do País. Mesmo que não admita isso publicamente, ela sabe que foi isso o que aconteceu.O povo espera mais do governo que aí está. O brasileiro merece mais do que o governo Dilma tem oferecido. Nosso País não merece essa combinação tão nefasta de baixo crescimento da economia, inflação em alta e corrupção generalizada, inclusive com a inovadora e desavergonhada emissão de recibo para o pagamento de propina. Reconhecer que na prática a realidade é outra bem diferente do discurso pode ser um bom começo para um governo que ainda não encontrou seu rumo.Pedro Tobias é Deputado Estadual

Entre o discurso e a prática

Antonio Rodrigues da Grela Filho, "o Dalua" como é carinhosamente conhecido, nasceu em 1958 na cidade de Jales, é filho do senhor Antonio Rodrigues da Grela e senhora Dalc ina Rodrigues da Grela. É casado com a senhora Claudia e tem uma filha, Giovana. É Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Araçatuba; com especializa-ção em Gerenciamento de Serviços e Marketing pela Unijales/Imbrape – L o n d r i n a - P R ; E s p e c i a l i z a ç ã o e m Engenharia Sanitária pela Ufscar; Especialização em Gestão Ambiental pela Ufscar, Especialização ONU em Segurança Alimentícia e Mudanças Climáticas e está cursando Engenharia Ambiental na Ufscar – Polo de Jales. Participações Seminário “Água e Saneamento”, em Lima – Peru; Treinamento “Controle

de Perdas”, no Japão; Treinamento e pesquisa na empresa FUJI TECOM, no Japão. Exposição de trabalhos de perdas em Brasília – DF aos representantes das empre-sas de saneamento do Brasil. Trabalhos reconhecidos VI Diálogo Interbacias – trabalho de Educação Ambiental; Agência Nacional de Águas com os trabalhos de Educação Ambiental e

Perdas; Fórum Paulo Freire – São Paulo – trabalho de Educação Ambiental; Prêmio Mario Covas por dois anos consecutivos com trabalhos sobre Saneamento Rural e Educação Ambiental; Ministério do Meio Ambiente – Brasília – t raba lho Educação Ambiental. Começou a trabalhar muito cedo. Aos 10 anos já vendia sorvetes e

engraxava sapatos. Aos 11 anos, na cidade de Jales trabalhou como office boy no escritório São José. Em 1974 passou a traba-lhar como auxiliar no escritório do Posto de Gasolina Pupim & Filhos onde permaneceu até 1977 quando foi trabalhar no Banco Mercantil de São Paulo S/A. Em 1978 entrou na Sabesp nas cidades de Dolcinópolis e Populina. Em 1984 foi promovido a encarregado. Em Nhandeara foi gerente seccional da Sabesp de 1987 a 1989. Em Jales, assumiu em 1989 a função de gerente de setor administrativo na Sabesp e em 1995 passou a ser o gerente de divisão daquela cidade. Desde 2011 é o superin-tendente da Unidade de Negócio Baixo Tietê e Grande da Sabesp com sede em Lins, responsável por 82 municípios e 42

distritos, totalizando 124 comunidades da região noroeste do Estado. Antonio mantém excelen-te relacionamento com a comunidade e poder concedente. Homem simples e trabalhador coopera na realização de projetos sociais e ambien-tais da cidade. Apoia várias ações como campa-nhas do agasalho, ajuda a entidades filantrópicas, revitalização de praças e áreas verdes, projeto Horta nas Escolas, projeto Jardim Sensorial, projeto de Educação Ambiental com o Horto Florestal , entre outros. Como profissional à frente da superintendência da Sabesp, "Dalua" conduz as 124 comunidades sempre com os melhores índices de desempenho do Estado, como é o caso do índice de controle de perdas de água que é referência no Estado e no País.

Superintendente da Sabesp recebe título de Cidadão Linense

DESTAQUE

“Pior do que estáfica”, análise do ITVDilma Rousseff terminará seu primeiro mandato exibindo, em praticamente todas as áreas, indicadores piores do que recebeu. Trata-se de feito único desde que o país reencontrou o caminho da estabilidade monetária e da responsabilidade fiscal.O rol de promessas não cumpridas é extenso. Começa pela inflação, passa pelos juros e culmina com contas públicas em pandarecos. Nem a geração de empregos – que o PT usa como marca do “sucesso” de sua política econômica – resistiu.Com a alta da Selic determinada anteontem pelo Banco Central, a taxa básica já está em 11,25% ao ano. Um novo aumento deve ocorrer na reunião do Copom marcada para início de dezembro, elevando o juro brasileiro em mais 0,25 ponto

percentual, campeão absoluto no ranking mundial da usura.Desta maneira, Dilma descumpre uma de suas mais caras promessas: a de baixar a taxa real a 2% ao ano. Usando seus peculiares conhecimentos de teoria econômica, a presidente tentou fazer isso na marra, mas fracassou redondamente. Não só não conseguiu reduzir os juros, como terminará os quatro anos com taxa mais alta do que recebeu.Sua pol í t ica também alimentou a inflação. Em nenhum dos 45 meses de seu mandato decorridos até agora, a petista conseguiu cumprir a meta de inflação de 4,5% ao ano. A taxa acumulada em 12 meses esteve sempre acima deste patamar e em 13 ocasiões estourou o limite máximo de tolerância – como acontece

com os 6,75% atuais.Os resultados fiscais são outro fiasco. Hoje pela manhã foram conhecidos os números do Tesouro relativos a setembro, trazendo o primeiro déficit acumulado nos nove primeiros meses do ano desde 1997. O rombo até setembro é de R$ 15,7 bilhões.Apenas no mês passado, as despesas superaram as receitas em R$ 20,4 bilhões, uma enormidade nunca antes vista neste país. Foi o pior resultado já observado na série histórica, pior até do que o verificado em setembro de 2008, quando o país mergulhou em séria crise econômica.Para completar, também no mercado de trabalho a situação degringolou com Dilma. Nos nove primeiro meses da atual gestão, em

2011, foram geradas 2,08 milhões de novas vagas, número que caiu agora para apenas 904 mi l no acumulado entre janeiro e setembro deste ano. A indústria continua a pôr trabalhadores em férias e as

montadoras ampliam as licenças a seus empregados.No fim de seus quatro primeiros anos de governo, Dilma Rousseff está numa encruzilhada: perseverar no caminho que produziu esta penca de maus resultados ou

trair tudo o que disse e prometeu na campanha eleitoral e mudar totalmente os rumos de uma política fracassada. O risco é ficar pior do que já está.

Reflexões sobre política e gestão culturaisEnviado por Mônica Herculano

essa pressão historicamente só s e d e u a p a r t i r d a s demandas/ lobb ie s das indústrias culturais. Só recentemente as minorias começaram a se organizar para cobrar de vereadores, deputados estaduais, federais e senadores uma agenda para suas demandas no campo cultural. É o caso da Lei Cultura Viva e do Marco Civil da Internet. Essa legislação é importante, mas ainda temos muito a avançar no campo dos Direitos Culturais, direitos de terceira geração quem constituem parte importante dos Direitos Humanos.CeM - De que maneira o trabalho da Academia poderia ajudar nesse sentido? Os responsáveis pela formulação das políticas públicas estão atentos o suficiente aos estudos produzidos sobre cultura no B r a s i l ?CL - Os estudos culturais vêm se ampliando, mas ainda são esparsos e não se encontram disponíveis em plataformas que permitam acesso dos mesmos a um maior número de brasileiros. Por essa razão, a produção de dados e de conhecimento na área da cultura não contribui como poderia para a formulação de políticas públicas. Por isso, precisamos de Observatórios nas Universidades que sejam apoiados pelas instituições de fomento à pesquisa (como as Fundações de Amparo à Pesquisa, presentes em todos os estados brasileiros) e pelo Ministério da Cultura que, por sua vez, dialoguem com o IBGE e o IPEA na produção de dados, de séries históricas, enfim, de novos indicadores que viabilizem o conhecimento para o reconhecimento das vocações culturais e do seu potencial para o desenvolvimento local e regional no Brasil.CeM - No livro você conta que, até ser convidada para ser secretária de cultura do Ceará, não tinha refletido sobre a

cultura organizacional das organizações culturais. O que aprendeu com relação a isso?CL - Muito! As organizações públicas de cultura têm características próprias, em função da sua Missão e Visão. Trabalhar com bens intangíveis exige do gestor expertise no campo da gestão e no da cultura, além de criatividade para driblar obstáculos de todas as ordens ( jurídicos, políticos, financeiros, entre outros…).CeM - O que caracteriza um b o m g e s t o r c u l t u r a l ?CL - Penso que um bom gestor cultural não pode ser somente aquele indivíduo que domina teoricamente os significados da cultura, ou ainda que, empiricamente, é protagonista do campo cultural. Para ser um bom gestor cultural é também necessário não subestimar a importância do conhecimento em gestão, que é condição necessária para a efetividade na implementação das políticas,

programa e ações no território.CeM - Você acredita que nos últimos anos tivemos mais profissionais da cultura se dedicando a serem bons gestores, ou ainda há uma grande carência para essa f u n ç ã o ?CL - Apesar dos esforços, há ainda uma grande carência de formação no país para que se desenvolvam competências relativas à gestão cultural. As Universidades e seus cursos de Administração ainda não se debruçaram com afinco na produção de estudos relativos à Gestão Cultural (da mesma forma como os cursos de Economia não o fizeram em relação à Economia da Cultura e o Direito no que se refere aos Direitos Culturais). Necessitamos avançar na Gestão Cultural através do tripé universitário do ensino, pesquisa e extensão, além de ampliar a formação da gestão cultural através de cursos livres, permitindo aos gestores,

que não viveram uma educação formal, a possibilidade de empreender na área cultural.CeM - O que um gestor cultural precisa ter em mente para desenvolver um bom plano de c u l t u r a ?CL - Primeiramente é preciso acreditar que não é possível gerir sem planejar. Depois é preciso garantir na construção do Plano uma oitiva ampla, transversal e transdisciplinar. Por outro lado, é preciso, ao produzir o Plano, colocá-lo “em cima da mesa”, considerá-lo um “plano de vôo”, ou seja, um documento essencial para o dia-a-dia da gestão. Por último, é preciso ter consciência de que o Plano estabelece o que se quer fazer, a direção de onde se quer ir, definindo quais são as prioridades assumidas. Um bom Plano é aquele que pode e deve ser mudado, em função do necessário monitoramento e avaliação a que todos os Planos devem se submeter ao longo das gestões.CeM - Qual é a melhor maneira de promover a participação da sociedade civil nesse processo?CL - É necessário criar canais e instâncias contínuas de diálogo com a sociedade, a partir de suas representações mais diversas. Por isso, é necessário dar institucionalidade à cultura. Os conselhos, fóruns, as consultas públicas, através das redes sociais, são espaços e práticas importantes de troca entre governo e sociedade para a formulação, a implementação e o monitoramento de políticas públicas culturais.CeM - Quais são os principais desafios de um gestor cultural no momento de formular e implementar políticas públicas d e c u l t u r a ?CL - Sair de sua sala! Um gestor cultural precisa se por em movimento para conhecer os territórios e as suas respectivas populações. Políticas públicas não se fazem em gabinetes! Elas são fruto de um diálogo contínuo entre governos e sociedade. Só assim as políticas

c u l t u r a i s s e t o r n a r ã o verdadeiramente públicas, e passarão a corresponder aos a n s e i o s d a q u e l e s q u e contribuíram na sua formulação e implementação.CeM - Qual o papel e a importância dos editais em uma política pública de cultura? E como evitar que os produtores fiquem dependentes deles?CL - Editais são instrumentos, não são políticas. Como instrumentos de democratização do acesso (da etapa da criação a do consumo cultural) eles são importantes e devem ser aperfeiçoados. O melhor edital sempre será o próximo edital, ou seja, pela sua própria natureza, os editais carecem de constantes atualizações, revisões e retificações. Com a formulação de políticas estruturantes de financiamento e fomento à cultura, no entanto, os editais e as leis de incentivo à cultura certamente passariam a ter um papel mais secundário para os produtores culturais brasileiros. É o que o campo cultural aspira, mas que ainda estamos longe de viver.CeM - No livro você também fala sobre a importância de marcos legais que contribuam para a consolidação do campo cultural brasileiro e conta da experiência de mudança de algumas leis no Ceará, em p o u c o t e m p o . C o m o c o n s e g u i r a m ?CL - Tratando a cultura como um eixo estratégico e s u p r a p a r t i d á r i o d e desenvolvimento. Enquanto secretária da cultura, tive uma relação muito próxima, nos quatro anos da minha gestão, com os deputados estaduais, por exemplo, na construção e aprovação do Sistema Estadual de Cultura, e com os vereadores dos 184 municípios do Ceará, para a indução da criação dos Sistemas Municipais de Cultura. Sem leis, os programas tendem a desaparecer quando os governos mudam. Precisamos estar atentos a isso.

Ex-secretária nacional da Economia Criativa, Cláudia Leitão é consultora da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Conferência das Nações Unidas para o Comérc io e o Desenvolvimento (UNCTAD) sobre a área, entre outras funções acadêmicas. Ela está lançando o livro “Cultura em Movimento: Memórias e reflexões sobre políticas públicas e práticas de gestão” (Editora Armazém da Cultura).Escrita a quatro mãos com a ex-assessora de marketing da Secretaria da Cultura do Ceará, Luciana Guilherme, a publicação apresenta a experiência durante os quatro anos em que Cláudia esteve à frente da secretaria. Elas descrevem as políticas de interiorização e descentralização que foram formuladas e implementadas em todo o estado e fazem um registro do relacionamento da Secult com o MinC na construção do Sistema Nacional de Cultura.Em entrevista ao Cultura e Mercado, Cláudia fala sobre democratização do acesso aos bens culturais, importância do t r a b a l h o a c a d ê m i c o , profissionalização do setor, ed i t a i s e de sa f i o s do desenvolvimento de um plano de cultura, entre outros assuntos. Confira na íntegra:Cultura e Mercado - Na primeira parte do livro você diz que a valorização das políticas públicas de cultura no Brasil foi historicamente sazonal e que, embora presentes nos palanques dos candidatos ao Legislativo e ao Executivo, os discursos não se reverteram em projetos de lei capazes de garantir políticas e programas que proporcionassem uma efetiva descentralização e democratização do acesso aos bens e serviços culturais. Onde e s t a m o s e r r a n d o ?Cláudia Leitão - A atividade legislativa implica na pressão diuturna dos grupos sociais em busca da satisfação de suas demandas. Na área da cultura

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Jornal de Lins7 de janeiro de 2015

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Jornal de Lins 7 de janeiro de 2015

Quanto custa a felicidade? Trabalhador feliz eleva

em 12% a produtividadeGovernos e empresas se dedicam cada vez mais a medir o bem-estar

mais felizes era coisa de mesa de bar, sem espaço sério na academiaSó que o jeito de ver as coisas está mudando. E num ritmo cada vez mais intenso, como mostrará série que o Correio publica a pa r t i r de ho j e . “Dedicamos excessiva atenção à renda”, alerta o professor Bruno Frey, do D e p a r t a m e n t o d e Economia da Universidade de Zurique, um dos maiores expoentes dos estudos da busca pela felicidade. “As pessoas precisam valorizar a relação com amigos e família”, recomenda ele, que integra a lista dos 50 e c o n o m i s t a s m a i s importantes do planeta.Pode-se argumentar que, para perceber essas coisas, a ciência econômica é supérflua. No entanto, ela vem oferecendo uma grande ajuda, com

re le i turas sobre o conhecimento que se acumulou até hoje. A ideia não é mais ter o máximo. É saber o quanto é preciso — e possível — ter, além de identificar a medida do esforço que vale a pena aplicar na empreitada.Do Nobel de Kahneman para cá, o interesse pelo bem-estar das pessoas em suas dec i sões que envolvem dinheiro só cresceu. “Ninguém sabe por que a economia da felicidade tem ganhado

t a n t a a t e n ç ã o d e pesquisadores, governos e público. Mas deve ser pelas crescentes demonstrações de que não estamos ficando mais felizes, embora sejamos muito mais ricos que os nossos avós”, pondera o professor Andrew Oswald, da Universidade de Warwick, na Inglaterra. “Eu gosto de pensar que isso ocorre também porque os e c o n o m i s t a s e s t ã o começando a ver as coisas como elas devem ser. O

que poderia ser mais importante do que a felicidade humana? A única surpresa que cabe é não terem percebido isso antes”, emenda.Um dos vários estudos de Oswald sobre a economia da felicidade mostra que trabalhadores satisfeitos conseguem elevar em 12% a produtividade. Mas, se é assim, por que há chefes que ainda acreditam mais na disseminação do medo e de ameaças para conseguir o máximo de suas equipes? “Muitas empresas ainda estão defasadas. Acham que os funcionários devem ser tratados na base da força, da ditadura, como se fossem soldados. Talvez isso funcionasse nos anos 1950, quando a indústria manufatureira era o que havia de mais importante. Mas não serve para o mundo de hoje, em que as

pessoas trabalham em escritórios, usando o cérebro e a iniciativa”, ressalta.No Brasil, o assunto também tem atraído atenção de economistas de variadas tendências. “Isso é de enorme interesse. O amor ao dinheiro deve ser abandonado em favor da fruição. Temos de ter tempo de apreciar as obras de arte. Todo mundo está pe r cebendo que a competição desenfreada destrói as pessoas”, afirma Luiz Gonzaga Belluzzo, professor de economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele nota que John Maynard Keynes já mencionava isso na década de 1920, quando escreveu o texto As consequências econômicas para os nossos netos.

A história pode ser vista s o b o â n g u l o d a transformação da natureza em riqueza. Começou com a busca do ser humano por conforto: carne, grãos e abrigo. Mas logo veio a ostentação, na forma de adornos, tótens, pirâmides, templos e palácios. A ciência surgiu como instrumento para a busca de avanços e também para a compreensão de nossa trajetória.Pouco mais de dois séculos atrás, começou a se desenhar a vertente do conhecimento dedicada à prosperidade: a economia. Assumiu-se como desafio teórico mostrar como conquistar o máximo possível de tudo o que é bom. Fórmulas surgiram para garantir que a produção só tenha um viés, o de alta. Questionar o postulado de que o dinheiro faz as pessoas

Cultura

O que será da cultura?

Copa do Mundo e eleições afetaram os investimentos em cultura no ano de 2014? Para alguns especialistas do setor, sim. Mas não parece ser um consenso que esses eventos foram os grandes responsáve-is pelo que não foi realizado no período. As eleições, inclusive, poderiam ter sido um bom momento para se discutir sobre o tema, que foi praticamente ignorado.Sem outros assuntos mono-polizando as atenções, teremos avanços em 2015? O que é preciso para que isso aconteça?Mantendo a tradição de fazer um balanço do que passou no ano que finda e tentar identificar quais são as perspectivas para o setor cultural nos próximos 12 meses, Cultura e Mercado dá início a uma série em que profissionais e especialistas avaliam essas questões.Foram enviadas a cerca de 30 nomes, de diversos estados brasileiros, duas perguntas: 1) Qual é a sua avaliação do desenvolvimento do setor cultural em 2014 – o que aconteceu de mais importan-

te e o que faltou acontecer?; e 2) Em termos de política e mercado, quais são as suas perspectivas para o setor em 2015?As respostas começam a ser publicadas hoje, continuando até o início de 2015. A seguir, as 10 primeiras na íntegra, em ordem alfabética.Cláudia Leitão, consultora e ex-secretária nacional da Economia Criativa (Ceará)O que passou - Considero importantes conquistas legislações como o Marco Civil da Internet, assim como a aprovação e atual regula-mentação da Lei Cultura Viva. Mas lamento que a cultura não tenha avançado através de marcos legais mais estruturantes como as legislações do Procultura, a do Direito do Autor e Propriedade Intelectual, assim como em outras legislações fundamentais à economia da cultura: trabalhista, previdenciária, tributária, empresarial, entre outras. Penso que a Conta Satélite da Cultura, em parceria com o IBGE, é mais um projeto que perdeu o

vigor, o que impede o conhecimento e o reconheci-mento da força econômica do campo cultural brasileiro. Lamento, ainda, a não implantação do Plano Brasil Criativo, construído entre 15 ministérios com a coordena-ção do MinC (através da Secretária da Economia Criativa) e da Casa Civil, a partir de 2011. Perdemos uma oportunidade rara de tratarmos a cultura como um Política de Estado, transversal a várias pastas de Governo, o que certamente traria importantes impactos para a população, especialmente, para o campo cultural e criativo brasileiro.O que vem por aí - Espero que o MinC avance no enfrentamento de questões estruturantes como o financiamento à cultura, a ampliação do seu orçamento (inclusive para que se possa efetivar de forma plena o Sistema Nacional de Cultu-ra), na realização de um eficaz Sistema de Informa-ções e Indicadores Culturais (capaz de dar maior concre-tude e, por conseguinte,

credibilidade ao Plano Nacional de Cultura), conquistar, ainda, uma maior capilaridade nas diversas regiões brasileiras, através do reforço de pessoal e de infra-estrutura das representações regionais e de suas vinculadas (como a Funarte, o Iphan, o Ibram, entre outras). Consi-dero que a Secretaria da Economia Criativa pode ser fundamental para a consoli-dação de uma política pública capaz de contribuir para um novo modelo de desenvolvi-mento, fundamentado nos princípios da SEC: inclusão produtiva, diversidade cultural, inovação e sustenta-bilidade. Para isso, a Secreta-ria deveria retomar sua missão, visão e programas, delegando para outras áreas do MinC competências voltadas, por exemplo, à infraestrutura e ao conteúdo de equipamentos culturais.Fabio de Sá Cesnik, advogado e sócio diretor do escritório especializado em cultura Cesnik, Quintino & Salinas Advogados (São Paulo)O que passou - 2014 foi um ano influenciado pela Copa do Mundo e por eleições presidenciais. Isso afetou bastante a economia do setor cultural. As empresas que não trabalharam em função desses eventos tiveram dificuldades de estruturar suas atividades e atrair a atenção do publico. Vamos saber mais no final do ano, mas isso deve ter influenciado inclusive captações de incentivo fiscal.O que vem por aí - 2015 tende a ser um ano melhor. Sem esses elementos externos pra influenciar no mundo cultural, deve ser um ano de retomada de investimentos e um avanço importante na agenda cultural. Nosso mercado está se consolidando a cada ano.Fernando Schuler, consultor e curador do Fronteiras do Pensamento (Rio Grande do Sul)O que passou - Penso que o mais importante projeto cultural brasileiro, lato sensu, é o Porto Maravilha, que está revitalizando a zona portuária e o centro histórico do Rio de Janeiro. Deveríamos prestar atenção nele, e ele deveria servir de exemplo para muitas cidades brasileiras. Outro fato importante neste ano foi a mudança na direção

do Masp. O Masp é nosso mais importante museu, com um acervo extraordinário, e deve funcionar como um ícone brasileiro no mundo. Acho interessante também a revitalização do Teatro Municipal de São Paulo, com a criação da primeira OS municipal da capital paulista. Da mesma forma, considero essencial a continuidade do projeto do Complexo Cultural da Luz, que acredito não esteja paralisado, como chegou-se a noticiar. Um fato profundamente negativo foi a débâcle da Biblioteca Nacional, o símbolo de um modelo de gestão estatal ultrapassado, e que precisa mudar. De um modo geral, foi um ano difícil para o mercado cultural, em função do baixo crescimento da economia e da falta de perspectivas do país. A alta do dólar igualmente prejudica qualquer aquisição e contra-tação cultural do país no exterior. Mas não há o que lamentar. A vida de quem se dedica à cultura nunca foi propriamente fácil.O que vem por aí - 2015 será um ano difícil, com cresci-mento baixo, dólar em alta e a nossa maior empresa patrocinadora, a Petrobras, vivendo uma profunda crise. O que eu posso dizer é que gostaria de ver uma mudança profunda na ação do Ministé-rio da Cultura. A primeira e grande mudança seria a incorporação do modelo de gestão através das OSs, como hoje ocorre em São Paulo e, em menor escala, em Minas Gerais. É lamentável verificar a situação dos museus federais. E não me refiro, de modo algum, ao empenho dos funcionários dessas instituições. Eles são também vítimas de um modelo anacrônico de gestão. Minha pergunta é: se temos exem-plos tão eloquentes, como o sucesso da Osesp e da Pinacoteca de São Paulo, por que teimamos em manter, no nível federal, um modo de gestão burocrática dos anos 1970? Espero sinceramente que a nova direção do Ministério avalie isso com racionalidade, e que o mesmo também seja feito pelos novos governos estaduais que assumem em janeiro. É o que eu gostaria que acontecesse em 2015: o início de uma revolução na gestão da malha

cultural pública brasileira. Mas confesso que não sou muito otimista quanto a isso.Henrique de Freitas Lima, advogado e consultor na área cultural, produtor no setor audiovisual (Rio Grande do Sul)O que passou – Foi um ano muito difícil, pela conjunção de diversos fatores: economia em baixa, Copa do Mundo e eleições somados aos problemas de gestão federal e nos Estados, especialmente aqui no Rio Grande do Sul. Se as empresas tiveram resultados ruins, os eventos citados paralisaram os negócios. Os mecanismos diretos, especialmente o Fundo Setorial do Audiovisu-al, continuam com morosida-de desesperadora. A sobrevi-vência dos operadores fica complicada se depender somente destes mecanismos. A maior parte das pessoas se divide em profissões paralelas ou em atividades rentáveis, como a produção de conteú-dos por encomenda ou prestação de serviços. Aqui no RS, o mecanismo local, que soma Lei de Incentivo (LIC) ao Fundo de Apoio (FAC), seguiu apresentando os problemas já constatados: contrapartida alta na LIC (25% em média) e morosida-de do FAC.O que vem por aí - O PL do Procultura Federal chegou ao Senado e, se aprovado, o que deve acontecer, vai necessitar de tempo para ser assimilado pelos operadores e patrocina-dores. Os Fundos Diretos (apenas o FSA e o FNC operam regularmente) sofrerão processos de contingenciamento em função das novas diretrizes econômicas, o que vai demandar a nossa mobiliza-ção para evitar maiores prejuizos. Aqui no RS, a troca de governo se faz em clima de penúria absoluta e a luta será pelo aumento do teto de investimento da LIC (R$ 35 milhões/ano em 2014) e pela baixa da contrapartida, com, pelo menos, a volta dos 10% de doação das empresas ao FAC. Como todos sabemos, a economia começa devagar em 2015. Esperemos que, com as lições aprendidas e o apoio do BRDE, a Ancine continue agilizando os mecanismos do FSA. É o que nos resta.

Enviado por Mônica Herculano

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Jornal de Lins7 de janeiro de 2015

spo teE r

quip e atleti mo d ins éE e d s e Lcam eã do Ci c ito RH itnessp r u F

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Jornal de Lins 7 de janeiro de 2015

Pelo 2º ano consecutivo a equipe de atletismo da Secretaria Municipal de E s p o r t e s d e L i n s conquistou o título de campeã do Circuito RH Fitness. Sob coordenação técnica do professor David Ribeiro, a equipe linense participou de 10 etapas do Circuito, subindo ao pódium em nove delas, se tornando bicampeã. A 10ª e última etapa do Circuito acontece no sábado (20) em Pirajuí. Com largada às 18h e um

percurso de 6.200 met-ros, a competição reuniu 150 atletas de diversas cidades do Estado de São Paulo.Os atletas tiveram as seguintes colocações: Diego Rafael Barbosa de Souza, campeão geral da prova com o tempo de 2 0 ' 0 9 ” ; W a l d e c k Figueredo Guedes, 3º colocado no geral com o tempo de 21'15”; David Ribeiro (Unimed Lins), 5º colocado na categoria de 35 39 anos; Marcio Budoia, campeão na

categoria de 40 a 44 anos; Izael Gomes Monteiro, campeão de 45 a 49 anos. Na categoria de 50 a 54 anos o atleta Alberto Prosper foi o campeão e Sandro Aparecido de Alencar foi o 4º colocado. No feminino a atleta Júlia Beat r i z Cava lcante Ribeiro Costa foi a 3ª colocada no geral. Na categoria de 45 a 49 anos, a atleta Célia Regina da Cruz de Paula foi vice-campeã e Clélia Maria Mardegan a campeã de 55 a 59 anos.

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Jornal de Lins7 de janeiro de 2015

OLA PESSOALO tempo passou e a gente voltou com toda força e positividade.Que os anjos tragam bên-çãos para nossas vidas.Que a alegria reine.Que o amor aconteça.Que a saúde esteja presen-te.Vamos viver 2015 com amor e alegria.Salve a positividade da vida.Salve você!!!!!

ANIVERSARIO 15 ANOS – BIA TEIXEIRA

Aconteceu na cidade de São Paulo o aniversario da encantadora Bia Teixeira , filha do querido casal de G i l s o n T e i x e i r a e Alessandra Teixeira.A grande festa aconteceu no Jockey Club daquele torrão e foi espetacular.Muitos linenses marcaram presença na festa.Através da ViagLins, da d i n â m i c a R e g i n a Guimarães foram locados dois ônibus com a nossa galera, inclusive este colu-nista.A festa estava tudo de bom.A cada instante, a cada minuto acontecia alguma novidade.Os pais estavam super feli-zes e emocionados.O telão que mostrou a sua trajetória de vida arrasou.Varias artistas se apresenta-ram na festa, inclusive um espetacular grupo de sam-bistas.A comida estava divina-mente maravilhosa.Os doces então nem o diga.Realmente foi um aniversa-rio inesquecível.Na coluna de hoje estamos destacando alguns dos melhores momentos clica-dos por nós.Foram várias fotografias que retrataram a festa e toda a nossa gente.Valeu Bia. Valeu Gilson e Alessandra. Arrasaram!!!

FELIZ SUBLIME 2015 COM JESUS.

Mais um ano se vai. 2014 foi um ano de grandes acon-tecimentos. Tivemos bons e maus momentos. Tudo passou. Estamos vivos!A certeza de viver o dia de hoje é a mais certa. Vamos festejar a vida e abraçar as causas do amor, da grati-dão, do otimismo e da fé. Vamos viver a vida intensa-mente. Vamos viver cada dia como se fosse o último. DESEJO FELICIDADE. Você estando bem, tudo vai estar bem. Importa a felici-dade da vida. Vale enfren-tar novos caminhos e ter metas.Nessa época festiva é uma delicia presentear e ser presenteado. De repente uma simples mensagem nos deixa eternamente grato. É o momento opor-tuno para efetivamente se presentear a quem amamos e consideramos. É o momento certo de se reco-nhecer e abraçar a quem batalhou pelas causas do bem, da Justiça e de Deus.

Quero que 2015 seja subli-me em sua vida. Seja mil.

Quem faz a diferença aparece aqui!Quem faz a diferença aparece aqui!

Coluna