jornal de esposende nº 618

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Quem vai ganhar a Junta de Freguesia de Marinhas? (PÁGINAS 2 a 4) Quinzenário informativo e regionalista Director: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras Gratuito / 21 de Agosto 2009 / N.º 618 PUBLICIDADE PUBLICIDADE ESPOSENDE A “FERVER” Nunca vi nada assim em toda a minha vida! Esposende “ferve” com tanta gente, e a partir de agora que sabemos quem nos poderá representar ainda mais vai “ferver”! No que se refere a quem nos visita, digo que dá gosto ver na marginal milhares e milhares de pes- soas a passear, a gozar um pouco da nossa brisa, por vezes forte, mas que muitos até apreciam, pois nas terras onde habitualmente moram o calor é insuportável, e por isso Esposende e as nossas praias sempre refrescam um pouco. Pena é, (e aqui um senão) o nosso Concelho não está minima- mente preparado para receber tanta gente, o trânsito torna-se caótico em determinadas horas do dia. Cheguei mesmo a assistir a cenas de “pan- cadaria” de gente que espera horas para sair e acaba por perder a cabeça saindo do carro para “armar zara- gata”, com os nervos à flor da pele porque alguém passou primeiro num cruzamento e não devia. Aqui a nossa autarquia tra- balhou mal, e é um problema que se vai tornando cada vez maior, porque nada foi feito em vias estruturantes para escoamento do trânsito nas saí- das das principais praias, assim como dos principais centros urbanos onde o estacionamento é uma dor de cabeça, quer para os automobilistas quer para as autoridades. Chamo também atenção para a nossa marginal que com tanta gente a passear, não tem uns sani- tários públicos ao longo dos seus 2km. Muitos são os reparos daqueles que nos visitam, aqueles que por lá pas- seiam e que forçosamente entram num estabelecimento comercial para usar os sanitários. Lá vão entrando, e no meio de um pedido de um café ou uma chiclete, disfarçam a ida ao wc. Mas, esta situação incómoda não é culpa de quem necessita. Esta situação incómoda faz com que apareçam filas para os sani - tários nos estabelecimentos comer- ciais ao longo da marginal e que cer- tamente não foram projectados para receberem tanta gente, daí que as con- dições de higiene não poderão ser as melhores apesar do esforço. São pequenas falhas de pro- jecto que podem acontecer, mas que merecem toda a atenção de quem para tal tem poder, e que muito rapi- damente deverão ser corrigidas. Outro tema que fará Espo- sende “ferver” , e que apresentamos aqui no nosso jornal, são os princi- pais nomes de todos os candidatos aos órgãos autárquicos que muita tinta fará correr no nosso Concelho. Continuaremos a dar desta- que aos candidatos e agora aos seus programas eleitorais, mas atenção prometam só o que sabem que podem cumprir , pois estaremos atentos e brevemente publicaremos algumas das promessas feitas à 4 anos que não foram cumpridas, quer pelos Presidentes de Juntas de Freguesia, quer pelo Presidente da Autarquia. Todos sabemos que nestas alturas prometem-se mundos e fun- dos, faz-se tudo e mais alguma coisa para se ganhar votos, distribuem-se beijos e abraços, passeia-se na rua de manhã, à tarde e à noite, quando durante três anos ninguém os viu, aparecendo somente nas inaugura- ções ou festas. E como estas, a grande maioria só são feitas em ano de elei- ções, então, vamos vê-los bem agora, porque só os veremos no meio do “povo” daqui a 4 anos. É que depois de Outubro o “povo” esse já ninguém o conhece e os argumentos da crise apagarão as promessas. Paulo Campos PUBLICIDADE PUBLICIDADE 50º da geral, de Volta a casa com histórias para contar (PÁGINA 10) Compre no comércio local O comécio ganha Você também... Todos ganhamos! Losa Esteves(PS) diz estar preparado para continuar no poder local, no entanto os outros candidatos Aurélio Neiva (PSD), Jorge Capitão (CDS-PP) e Francisco Capitão (CDU) querem destronar o socialista de uma das maiores Juntas do Concelho de Esposende. João Benta

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Page 1: jornal de esposende nº 618

Quem vai ganhar a Junta de Freguesia de Marinhas?(PÁGINAS 2 a 4)

Quinzenário informativo e regionalistaDirector: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras

Gratuito / 21 de Agosto 2009 / N.º 618

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ICID

ADE

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ICID

ADE

ESPOSENDE A “FERVER”Nunca vi nada assim em toda a minha vida!Esposende “ferve” com tanta gente, e a partir de agora que sabemos quem nos poderá representar ainda mais vai “ferver”! No que se refere a quem nos visita, digo que dá gosto ver na marginal milhares e milhares de pes-soas a passear, a gozar um pouco da nossa brisa, por vezes forte, mas que muitos até apreciam, pois nas terras onde habitualmente moram o calor é insuportável, e por isso Esposende e as nossas praias sempre refrescam um pouco. Pena é, (e aqui um senão) o nosso Concelho não está minima-mente preparado para receber tanta gente, o trânsito torna-se caótico em determinadas horas do dia. Cheguei mesmo a assistir a cenas de “pan-cadaria” de gente que espera horas para sair e acaba por perder a cabeça saindo do carro para “armar zara-gata”, com os nervos à flor da pele porque alguém passou primeiro num cruzamento e não devia. Aqui a nossa autarquia tra-balhou mal, e é um problema que se vai tornando cada vez maior, porque nada foi feito em vias estruturantes para escoamento do trânsito nas saí-das das principais praias, assim como dos principais centros urbanos onde o estacionamento é uma dor de cabeça, quer para os automobilistas quer para as autoridades. Chamo também atenção para a nossa marginal que com tanta gente a passear, não tem uns sani-tários públicos ao longo dos seus 2km. Muitos são os reparos daqueles que nos visitam, aqueles que por lá pas-seiam e que forçosamente entram num estabelecimento comercial para usar os sanitários. Lá vão entrando, e no meio de um pedido de um café ou uma chiclete, disfarçam a ida ao wc. Mas, esta situação incómoda não é culpa de quem necessita. Esta situação incómoda faz com que apareçam filas para os sani-tários nos estabelecimentos comer-ciais ao longo da marginal e que cer-tamente não foram projectados para receberem tanta gente, daí que as con-dições de higiene não poderão ser as melhores apesar do esforço. São pequenas falhas de pro-jecto que podem acontecer, mas que merecem toda a atenção de quem para tal tem poder, e que muito rapi-damente deverão ser corrigidas. Outro tema que fará Espo-sende “ferver”, e que apresentamos aqui no nosso jornal, são os princi-pais nomes de todos os candidatos aos órgãos autárquicos que muita tinta fará correr no nosso Concelho. Continuaremos a dar desta-que aos candidatos e agora aos seus programas eleitorais, mas atenção prometam só o que sabem que podem cumprir, pois estaremos atentos e brevemente publicaremos algumas das promessas feitas à 4 anos que não foram cumpridas, quer pelos Presidentes de Juntas de Freguesia, quer pelo Presidente da Autarquia. Todos sabemos que nestas alturas prometem-se mundos e fun-dos, faz-se tudo e mais alguma coisa para se ganhar votos, distribuem-se beijos e abraços, passeia-se na rua de manhã, à tarde e à noite, quando durante três anos ninguém os viu, aparecendo somente nas inaugura-ções ou festas. E como estas, a grande maioria só são feitas em ano de elei-ções, então, vamos vê-los bem agora, porque só os veremos no meio do “povo” daqui a 4 anos. É que depois de Outubro o “povo” esse já ninguém o conhece e os argumentos da crise apagarão as promessas.Paulo Campos

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ICID

ADE

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DE

50º da geral, de Volta a casa com histórias para contar

(PÁGINA 10)

Compre nocomérciolocalO comécio ganha Você também...Todos ganhamos!

Losa Esteves(PS) diz estar preparado para continuar no poder local, no entanto os outros candidatos Aurélio Neiva (PSD), Jorge Capitão (CDS-PP) e Francisco Capitão (CDU) querem destronar o socialista de uma das maiores Juntas doConcelho de Esposende.

João Benta

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21 de Agosto de 2009

JORNAL DE ESPOSENDEJORNAL DE ESPOSENDE

Autárquicas 2009O Jornal de Esposende apresenta os 4 candidatos, em entrevistas que antecipam a campanha eleitoral marinhense.

São quatro os candidatos à Junta de Freguesia de Marinhas nas eleições au-tárquicas deste ano.Losa Esteves diz estar pre-parado para continuar no poder local, no entanto os outros candidatos Aurélio Neiva (PSD), Jorge Capi-tão (CDS-PP) e Francisco Capitão (CDU) querem destronar o socialista de uma das maiores juntas do Concelho de Esposende. O Jornal de Esposende apresenta os 4 candidatos, em entrevistas que anteci-pam a campanha eleitoral marinhense.Que balanço faz destes anos como autarca de Marinhas, e o que na verdade mudou desde que chegou à liderança do pod-er local?Losa Esteves: Com a chegada do PS à Junta de Freguesia de Marinhas alterou-se radical-mente os paradigmas da gestão autárquica e sobretudo pensou-se Marinhas de uma forma Global. Elaboramos um projecto estraté-gico para a freguesia que passou pela construção de vias estru-turantes, como a Estrada Real e a Av. João Paulo II (por nós denominada de continuação da Av. de S. Sebastião), que deram uma nova dimensão à freguesia. Continuamos a reivindicar novas

vias estruturantes como a Rua da Ponte Nova, bem como a requali-ficação de alguns caminhos agrí-colas que depois de estruturados melhorarão as acessibilidades em vários pontos da freguesia. A aposta no saneamento básico permitiu melhorias significati-vas na rede viária, assim como nas condições de higiene e saúde da população local. É pena que a Câmara Municipal não tenha honrado os seus compromis-sos eleitorais de não parar com as obras enquanto não estivesse concluída a cobertura total de Marinhas com a rede de sanea-mento básico!Volta a ser o candidato do PS, motivos que o levam a entrar nesta corrida às autárquicas deste ano?Sobretudo porque acredito que o nosso projecto para a freguesia não está concluído e que reúno as condições necessárias para liderar a sua concretização. Há

um longo caminho a percorrer. Sinto-me com força, vontade e rodeado das pessoas capazes de fazer respeitar Marinhas, não só no contexto concelhio como re-gional. Já escolheu os restantes ele-mentos que o vão acompanhar na lista do PS-Marinhas?“Equipa que ganha não se mexe”, esta máxima futebolística faz com mantenha a maioria dos elementos que comigo têm trab-alhado nos últimos anos. Claro que foram incluídos alguns jo-vens que vão ser uma mais valia para a equipa que tenho liderado. Chamar os mais jovens à partici-pação cívica é uma obrigação de todas as forças políticas.Como define as relações entre a junta que preside e a autarquia de Esposende?Sempre entendi que a função do Presidente da Junta era bastante reivindicativa, mas que deve, dentro das suas possibilidades,

apresentar trabalho seu. O mais difícil, para mim, tem sido fazer com que a autarquia municipal cumpra e assuma as suas re-sponsabilidades na freguesia! Ao longo destes anos têm sido feitas promessas avulso aos marinhens-es, pelos executivos camarários liderados pelo PSD, sem a dev-ida correspondência no terreno. Há quantos anos nos prometem requalificar os Moinhos da Abel-heira? Isto para dar um pequeno (grande) exemplo. Se vencer as eleições, o que pre-tende executar na freguesia de Marinhas?Continuar a afirmar Marinhas e a fazer com que os anseios e preo-cupações dos marinhenses sejam respeitadas pelo poder camarário, seja ele de que partido for!Claro que não vou só pedir ob-ras à Câmara Municipal, pois entendo que a Junta de Freguesia deve ter nos seus quadros o pes-soal adequado à concretização de pequenas obras, que apesar da sua reduzida dimensão são de grande importância para a popu-lação local.Vamos continuar a lutar pela cobertura total da freguesia com a rede de saneamento básico, bem como pela requalificação de vias públicas estruturantes, por isso fundamentais para a freguesia. Nestas vias públicas incluímos a Rua da Ponte Nova,

Rua da Anta, Rua do Agrelo-Cepães e a transformação de alguns caminhos, que apesar de serem agrícolas, revestem-se de fundamental importância na rede viária local. São exemplos destes caminhos a Serralheira, o caminho das Alminhas em Pin-hote, caminho do Pinheirinho, caminho da Maria Paz em Out-eiro e ainda a ligação de Cepães à Praia de Rio de Moinhos. Vamos elaborar, em colaboração com a Câmara Municipal, um projecto para a requalificação do antigo Campo de S.Miguel que per-mita a utilização daquele espaço pela população marinhense. Será prioritária a criação de espaços públicos e de lazer. A Junta de freguesia vai continuar, por ad-ministração directa, a requalifica-ção do Cemitério Paroquial.Construção de um Centro Esco-lar nos terrenos anexos à Escola Básica de Marinhas, que possa melhorar a oferta educativa para as nossas crianças. Ampliação da zona desportiva, dando-lhe a dimensão e as valências previs-tas no projecto inicial. O Estádio de Marinhas continua a ser uma obra inacabada e constantemente adiada!

Paulo Gonç[email protected]

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Marinhas Losa Esteves Partido SocialistaNOME: José Maria Losa EstevesIDADE: 52 anosPROFISSÃO: Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico. Actual-mente a desempenhar as funções de Coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Barcelos, Esposende e Famalicão.

Jorge CapitãoCDS - PPNOME: Carlos Jorge Vicente CapitãoIDADE: 32 AnosPROFISSÃO: Engenheiro Civil

É o mais jovem candidato à Junta de Marinhas, como apa-rece nesta corrida ao poder lo-cal?Jorge Capitão: Decidi ingressar nesta corrida pelo facto de con-siderar que Marinhas merece mais e melhor, por estar convicto que os marinhenses apelam à mudança e admitem estar cansa-dos das mesmas caras e dos mes-mos nomes, de projectos que não têm passado disso mesmo: PRO-JECTOS. Marinha não pode con-tinuar neste estado de estagnação

a desempenhar apenas o papel de apêndice da cidade de Esposende e a ser lembrado apenas em vé-speras de eleições. Por não me rever apenas no papel de crítico, por ser urgente passar das pala-vras às acções, por muito gostar da minha freguesia e porque é necessário oferecer-lhe sangue novo e o dinamismo que merece, para que os marinhenses não deixem de acreditar no imenso potencial da nossa freguesia, de-cidi encabeçar e dar a cara por este projecto sério e rigoroso que não tem outro objectivo que não seja o PROGRESSO e DESEN-VOLVIMENTO de Marinhas.Natural de Marinhas mas a residir em Esposende, como analisa a realidade da fregue-sia na qual se apresenta como candidato?É com tristeza que tenho que aceitar o facto de que a realidade de Marinhas está muito aquém daquela que seria de esperar. Tem sido uma freguesia nítida e alta-mente subestimada. Com base na minha experiência profissional e porque tenho vindo a conhecer de perto a realidade de outros con-celhos comecei, inevitavelmente, a fazer analogias e comparações. Há muito que me apercebo que

em qualquer concelho, indepen-dentemente do partido que esteja no poder, a freguesia associada à cidade sede de concelho é a mais desenvolvida, equiparando-se à sede concelhia. Reportando-nos ao nosso con-celho, e sendo Marinhas a maior freguesia a nível popu-lacional, como se explica que haja nela tamanho desinvesti-mento? Os marinhenses atentos não têm dúvidas que a nossa freg-uesia está a ser vítima de guer-rilhas e antipatias pessoais entre um Presidente de Câmara e um Presidente de Junta que continu-am mais interessados em manter estas quezílias e falta de diálogo do que concentrarem-se nas reais necessidades das Marinhas e na resposta urgente às necessidades dos marinhenses. Não se entende como é que, com tantas poten-cialidades, esta freguesia conti-nua a não conseguir dar resposta às necessidades dos marinhenses, sobretudo dos marinhenses jo-vens, como eu, que quando pre-tendem emancipar-se se vêem obrigados a abandoná-la. Centre-mo-nos nestas questões:A- Que tipo de oferta habitacio-nal temos neste momento nas

Marinhas?B- Um tipo de habitação que atinge preços exorbitantes, cu-jas áreas e tipo de construção se destina claramente a casa de férias, serve o interesse dos marinhenses mais jovens?C- Consegue Marinhas, neste momento, atrair e fixar as gera-ções mais jovens?D- Não será a juventude condição essencial ao desen-volvimento?Como analisa o facto de ter de-ixado de ser militante do PSD e ter passado para o CDS-PP?Como sabe, aguardo ainda es-clarecimentos acerca da minha militância no partido. Nunca paguei as quotas a que qualquer militante, de qualquer partido, está obrigado. Alguém o fez por mim e, dada a gravidade desta situação, pretendo vê-la resolvi-da o mais celeremente possível.Ainda relativamente a este aspecto, não posso deixar de lamentar a atitude tomada pelo Presidente de Câmara que, quando tomou conhecimento da minha candidatura, veio a público fazendo afirmações que obviamente continua pouco in-teressado em provar. Mais um sinal de desespero e fraqueza

desse senhor que por ser pouco seguro ainda não aprendeu a lidar com adversários, nem aprendeu qualquer tipo de Fair Play políti-co. Já agora agradeço a todos os que, mesmo sendo simpatizantes ou militantes do PSD, não de-ixaram de reconhecer perante mim o quão infeliz tinha sido a intervenção do Presidente de Câ-mara.Assumo que outrora nutri simpa-tia pelo partido, mas como quem faz os partidos são as pessoas e por estar certo de que as pessoas que estão neste momento à frente do PSD não servem, de todo, nem os interesses do concelho, muito menos os da minha freguesia, porque não me identifico com o tipo de política local que há muito tem sido posta em prática, porque felizmente tenho sentido crítico, pensamento próprio e capacidade de análise, não posso compactuar e/ou ser conivente com a Política de Serventia e de Satisfação de Interesses Pessoais que os sen-hores do PSD têm imposto e que-rem continuar a impor, senti-me no direito e no DEVER de procu-rar pessoas sérias e capazes cujo único e principal interesse seja o

(Continua)

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JORNAL DE ESPOSENDE

21 de Agosto de 2009

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real desenvolvimento do con-celho de Esposende. Encontrei essas pessoas no CDS-PP, par-tido pelo qual apresento a minha candidatura.E se vencer as eleições, o que vai mudar em Marinhas?Com a minha eleição, em Marinhas deixará certamente de haver a desresponsabilização a que há muito assistimos. Contin-

uamos a reparar que há um con-stante “sacudir a água do capote” entre Presidentes (Câmara e Jun-ta) nada interessados em conser-tar divergências, em que cada um deles aponta responsabilidades ao outro daquilo que NÃO se faz, e a verdade é que a teimosia e falta de entendimento têm con-stituído sérios entraves à acção. É urgente criar, entre os marinhens-

es, uma consciência colectiva do real valor de Marinhas para que estes não deixem de acreditar e para que se potencie o que esta freguesia tem de melhor.No que concerne aos restan-tes planos de acção, adianto que muito tenho reunido e trabal-hado com todos os elementos da minha lista, já elaborámos o nos-so Manifesto Eleitoral e é através

dele que poderão conhecer as nossas propostas para o mandato 2009/2013. Posso ainda adian-tar que o nosso plano de acção se centra essencialmente no de-senvolvimento da componente habitacional e de equipamentos sociais e culturais da freguesia de Marinhas. Será certamente uma política digna, atenta e próxima da popu-

lação. Tudo faremos para que os marinhenses deixem de ser ignorados: deixarão de ser lem-brados apenas como eleitores -passarão a ser lembrados como cidadãos!

Paulo Gonç[email protected]

Aurélio NeivaPSDNOME: Aurélio Mariz NeivaIDADE: 46 AnosPROFISSÃO: Contabilista

Foi o segundo mais votado nas anteriores eleições (2005), como surgiu a hipótese de ser de novo o candidato do PSD à Junta de Marinhas?

Aurélio Neiva: Quero, antes de mais dizer, que nada me move contra as pessoas que estão ac-tualmente à frente da Junta da minha Freguesia, não estou é de acordo com a forma como tem sido gerida a Junta nos últimos 8 anos.Aceitei candidatar-me nova-mente à Junta de Freguesia de Marinhas, porque o partido con-fiou em mim esta responsabi-lidade e porque estou disposto a dar mais um pouco de mim à causa pública.Há 4 anos foi um grande desafio pessoal, avancei com a minha candidatura à Junta de Freguesia, constitui uma equipa e fizemos um trabalho sério, junto dos marinhenses. Obtivemos uma votação que muito nos honrou, não obstante não termos ganho as eleições.Agora, passados 4 anos, acho que não podia ficar indiferente àquelas pessoas que em 2005 nos deram o seu voto e, decidi can-didatar-me novamente à Junta de Freguesia.Fiz, com todo gosto, parte da As-sembleia de Freguesia durante o último mandato. Foi muito im-portante para mim, porque fiquei a conhecer melhor a minha freg-uesia e acima de tudo percebi a forma de funcionamento da Junta de Freguesia de Marinhas. Facil-mente percebi que a actual Junta, não tem projectos nem ideias para Marinhas nem consegue ter diálogo com a Câmara Mu-nicipal. Não define prioridades para a freguesia. A sua actuação é um gerir muito limitado e sem qualquer visão, o que penaliza

bastante a freguesia de Marinhas e os marinhenses. Eu, acho que a freguesia não pode ser prejudica-da por ter optado por um partido ou por uma lista e agora, por pura teimosia, estamos a ficar para trás em relação a outras freguesia do concelho. Sinto-me capaz de modificar esta situação, quero que a minha terra avance rumo ao desenvolvim-ento e ao bem-estar de todos os marinhenses. Eu aprendi a gostar da minha freguesia trabalhando para ela. Estive ligado ao Futebol Clube de Marinhas, durante mais de vinte anos. Quando fui para o clube, em 1984, abracei o pro-jecto do futebol juvenil. Naquela altura, o Clube tinha duas equi-pas, hoje tem treze equipas, ou seja passou de cerca de 60 atle-tas para mais de 300. Isto mostra bem o dinamismo que consegui dar aquela Associação. Foi um trabalho sustentado, que visou não só a vertente desportiva mas também a vertente social e a for-mativa. È este dinamismo, é esta vontade de trabalhar que quero implementar na Junta de Fregue-sia de Marinhas. Eu privilegio o trabalhar em equipa.Espero que os marinhenses per-cebam que Marinhas não pode continuar nesta situação de falta de diálogo entre a Junta de Freg-uesia e a Câmara Municipal. Porque não ganha nada com isso.

A lista do PSD -Marinhas já está definida?

Tal como referi na pergunta an-terior, eu gosto de trabalhar em equipa, por isso, a constituição da minha equipa tinha de ser com pessoas que se interessassem fundamentalmente pela causa “a minha freguesia, a nossa terra”. E foi com este pensamento que avancei convidando pessoas, para me acompanharem neste grande desafio. Devo dizer, que estou muito satisfeito pelo facto das pessoas que me acompanham terem aceitado, pois são pessoas dos vários quadrantes sociais, e das várias faixas etárias, dos 20 aos 70 anos, todas elas motivadas pela mesma causa. E foram con-vidadas para uma determinada função que possa ser útil à nossa freguesia. Pedi-lhes que sen-tissem Marinhas. Apresentei um projecto de candidatura, expli-quei-lhes o que pretendia, e ob-tive uma resposta positiva. É sem dúvida uma boa equipa, consti-tuída por 26 pessoas dos diver-sos lugares da freguesia, cada uma delas ajustada às diversas áreas: Educação; Acção Social;

Ambiente; Urbanismo; Turismo; Cultura; e Desporto. Julgo que é possível implementar um tra-balho em equipa numa Junta de Freguesia, mesmo sabendo que a Junta é constituída por cinco pes-soas. Se cada uma das pessoas fizer aquilo que lhes pedi, não tenho dúvidas de que a freguesia de Marinhas ficará a ganhar.Para além desta equipa, conto ai-nda com o apoio da equipa can-didata à Câmara Municipal, no-meadamente do Presidente João Cepa, que certamente vai con-tinuar a ser o Presidente da Câ-mara, e estou convicto que vou conseguir, através do dialogo, reivindicar para Marinhas o mais possível, tendo já o compromisso de execução de várias obras im-portantes para a freguesia.Espero que o povo das Marinhas me dê a oportunidade de pôr na prática aquilo que penso e que idealizei. A mim e à minha eq-uipa.

Como candidato do PSD, que problemas gostaria de ver re-solvidos na freguesia?

Obviamente, gostava de ver re-solvidos todos os problemas da freguesia.O papel de uma Junta é muito im-portante no desenvolvimento da freguesia. É necessário planear e definir prioridades para a fregue-sia. Temos de ser ambiciosos, e é fundamental ter um bom diálogo com a Câmara Municipal, porque é de lá que vêm os meios para que se possam executar as obras e os projectos que delineamos. Marinhas é a maior freguesia de concelho de Esposende e portanto tem de ser tratada e re-speitada como tal. As questões ambientais são fundamentais para a qualidade de vida de to-dos: é necessário alargar a rede de saneamento básico. Tenho conhecimento que a freguesia de Marinhas tem instalada uma de rede saneamento de mais 60%, mas tem uma taxa de adesão muito baixa, comparando com a rede que está instalada e, isto deve ser um trabalho da Junta de freguesia, no sentido sensibilizar as pessoas para que façam a liga-ção à rede de saneamento. Dar as melhores condições e apoio às escolas; regras ambientais; cria-ção de espaços de lazer, recrea-ção e cultura; ter uma rede viária em boas condições; definir uma zona industrial para as pequenas indústrias. Isto é aquilo que gos-tava de ver resolvido na minha freguesia. Acho que uma Junta

de Freguesia, não obstante todas as limitações, tem um papel fun-damental nestes aspectos que são importantes para o desenvolvim-ento sustentado de uma fregue-sia.

Caso vença as eleições o que promete fazer por Marinhas?

Como já percebeu, ideias não me faltam, agora temos de ser real-istas. É importante definir priori-dades para a freguesia. Em minha opinião, Marinhas tem algumas obras que são de extrema im-portância para a freguesia: Con-strução do Centro Escolar; 2ª fase da Zona Desportiva; Requalifica-ção da Zona Central da Fregue-sia; e Requalificação do Moinhos da Abelheira, são projectos am-biciosos mas possíveis. Alargar a rede de saneamento básico; Rua da Ponte Nova; Rua da Agrela; saída da Estrada Real em Goios; Rua da Anta e resolver o prob-lema da Rua da Senra, são alguns dos projectos que pretendo levar a efeito. A acção, que eu pre-tendo implementar na Junta de Freguesia é: Colocar os serviços da Junta de freguesia ao serviço de todos os marinhenses; dar o apoio necessário, com muita proximidade, a todas as escolas do 1º ciclo e Jardins de Infância; estar atento às questões sociais e apoio às famílias; implemen-tar hábitos ambientais; manter a freguesia asseada e limpa; dar um ar citadino à freguesia, dia-logar e apoiar as Associações da freguesia no desenvolvimento das suas actividades; e organizar eventos culturais, recreativos e desportivos que projectem e di-vulguem os usos e costumes e o nome da freguesia. É necessário estar atento às situa-ções do dia a dia e ter uma in-tervenção rápida e eficaz. Como disse, definir prioridade, comu-nicar essas prioridades à Câmara e criar as condições para que se executem as obras. Por exemplo, a avenida de Goios, um acesso importante para a freguesia e que a actual Junta não consid-erou nem comunicou à Câmara como sendo uma obra prioritária nestes últimos 4 anos. Quando tive acesso à lista das obras pri-oritárias para o ano 2009, que a Junta forneceu à Câmara e veri-fiquei que nas vinte e tal obras lá indicadas, não constava a Ave-nida de Goios, fiquei perplexo e de imediato fiz um requerimento ao Sr. Presidente da Câmara a solicitar que considerasse pri-oritária esta obra e se possível fosse incluída no plano de obras

a executar em 2009. Este pedido foi atendido e já está em curso esta importante obra. Alias, após o meu pedido ao Presidente da Câmara, esta obra e outras obras para Marinhas, foram incluídas no plano e orçamento provisional da Câmara para o ano 2009 que foi aprovado por maioria da As-sembleia Municipal e que o Pres-idente da Junta de Freguesia de Marinhas votou contra, alegando ser por imposição e disciplina do voto do seu partido, o PS. Por aqui se vê o que é que move o Presidente da Junta de Marinhas.Temos de mudar esta forma de estar à frente da nossa freguesia. Jamais irei deixar de zelar pelos interesses da minha freguesia em prol de um partido qualquer.Respeito todos aqueles que têm uma ideologia politica, mas nas eleições autárquicas temos de pensar de forma diferente, o importante é criar todas as condições para conseguir-mos o bem-estar de todos e termos o ne-cessário para uma boa qualidade de vida.No meu entender Marinhas tem condições para o conseguir. E merece-o. Conto por isso com o voto maciço dos marinhenses nas Listas do PSD.Para finalizar, espero que a cam-panha eleitoral que se aproxima seja feita pela positiva, sejam de-batidas todas ideias e projectos para a freguesia, e que todos os candidatos se respeitem, porque acima de tudo o que está em causa é a nossa freguesia, a nossa terra.

Paulo Gonç[email protected]

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21 de Agosto de 2009

JORNAL DE ESPOSENDEJORNAL DE ESPOSENDE

Francisco CapitãoCDUNOME: Francisco Patrão CapitãoIDADE: 45 AnosPROFISSÃO: Laminador em barcos/ Kayak de recreio, des-porto e competição.

Durante muitos anos ligado ao desporto, como aparece agora na política?

Francisco Capitão: Não deixei o desporto, é uma paixão na minha vida, mas também sempre es-tive atento aos problemas que a política nos transmite. Todavia, misturar as coisas seria um erro, visto que são conceitos totalmente distintos. Correr-se-ia o risco de “partidarizar” os clubes, as instituições, as asso-ciações. Mas a política? Não sou político, sou sim um cidadão co-mum que se candidata como in-dependente, apoiado pela CDU. Esta minha candidatura nasceu pela análise, e não é só de ago-ra, que tenho feito da evolução de Marinhas. No meu entender, Marinhas está a ficar para trás em relação a quase, ou mesmo todas, as Freguesias do Concelho de Es-posende. A experiência de muitos anos no desporto e a convivência com diversas mentalidades, ma-neiras de pensar e agir, em con-junto com o rigor, disciplina, igualdade, justiça, organização que o desporto exige e, sobre-tudo, o diálogo podem ajudar a gerir a Junta de Freguesia.

É o candidato da CDU, motivos que o levam a entrar na corrida eleitoral?

Desde logo, a coragem e vontade de fazer parte de um projecto diferente dos que actualmente

existem fez-me aceitar tal de-safio. Passa-se a ideia de que se não for este a ganhar é aquele e que para tudo correr bem o par-tido a ganhar a Câmara deve ser o mesmo a ganhar a junta, caso contrário, é impossível gerir a junta de Freguesia. A inexistên-cia de diálogo, leva ao esqueci-mento de que o mais importante não é os interesses dos partidos, mas sim, os problemas e os atra-sos que Marinhas enfrenta. Este confronto é responsável pela per-da de qualidade e bem-estar dos Marinhenses.Eu estou preparado para “gov-ernar” e gerir a junta de Fregue-sia, seja qual for a cor partidária do futuro Presidente da Câmara de Esposende, porque o que me preocupa é mesmo só Marinhas. Sou independente.Tomei esta decisão porque decidi dar a cara e ser o rosto de todos aqueles que não se revêem nas actuais soluções e, por medo e falta de coragem, apesar de não concordarem, de estarem descon-tentes e criticarem, desejam lutar contra os que têm evitado que o bem comum seja repartido por todos e não só por alguns. Ai-nda agora, assistimos a um rol de poucos que tudo têm, ao mes-mo tempo que a grande maioria quase não tem para comer.Sabendo que a junta de Freguesia de Marinhas não tem orçamento próprio que lhe permita fazer face a obras de grande dimensão, é necessário e, mesmo obrigatório, que a Câmara Municipal ajude e seja interveniente nos grandes projectos. Por isso, é urgente mu-dar o relacionamento entre junta de Freguesia e Câmara Munici-pal porque fazer ou arranjar ruas e caminhos, ficando alguns deles inacabados, arranjos de fontes e fontanários, regos, muros, pavi-mentações e, tapar buracos, é importante, necessário e aplaudi-mos mas não são destas obras de minúscula dimensão que, estru-turalmente, Marinhas necessita para que se possa desenvolver. A forma de gerir, escolhida pelos representantes da Junta de Freg-uesia de Marinhas dos últimos mandatos, não tem sido a melhor, a mais adequada e a mais cor-

recta, em defesa dos interesses de Marinhas e dos Marinhenses. Por isso, resolvi entrar nesta corrida eleitoral.

No seu entender o que deve ser melhorado na freguesia de Marinhas?

Mudar mentalidades e a maneira de exercer o poder local, através de diálogo e a união entre todos, independentemente do partido a que se pertence, colocando acima de tudo os interesses de Marinhas à frente de todos os outros inter-esses, quer individuais ou par-tidários é um dos meus objecti-vos. Para isso, contamos com o contributo dos outros partidos e das outras candidaturas.Existem, neste momento, deze-nas de propostas e projectos de todos os partidos, não só de ag-ora, como de alguns anos a esta parte, que em conjunto com os da Câmara Municipal, são mais do que suficientes para retirarem Marinhas do actual atraso e esta seja colocada na rota do futuro.Pela nossa convicção, con-seguiremos mudar por com-pleto o atraso da freguesia de Marinhas, emendando e corrigin-do o grande erro da actual Junta de Freguesia: Falta de diálogo. Por isso mesmo, o que está em causa, não é o que foi feito, mas sim, o que não foi feito ou o que não vai ser feito.É no diálogo que tudo se tem complicado estando as rela-ções entre presidente de Câma-ra e de Junta completamente cortadas.Por outro lado, e isso tem sido público, a junta de Freguesia de Marinhas, na pessoa do seu Presidente, devido à disciplina de voto do partido que repre-senta, nem sempre terá analisado com isenção as propostas feitas à Freguesia de Marinhas e ou à integração de Marinhas em al-guns projectos. Em Assembleia Municipal, e aí, também acredito que nem todas as propostas e/ou projectos fossem os mais benéfi-cos para Marinhas: o não, justi-ficou-se. Mas, também acredito, que algumas seriam benéficas: o sim, impunha-se. Alguém inde-

pendente, como é o meu caso, terá um papel preponderante na pacificação das relações entre es-tes órgãos locais. Nós lutaremos para que se faça, porque aqui, o que interessa é o que se faz e não quem faz.

E se vencer as eleições, qual o primeiro objectivo que pre-tende levar a efeito na locali-dade?

Não é um, mas sim dois objecti-vos. Em primeiro lugar, em con-junto com o futuro Presidente da Câmara, será elaborar um plano de desenvolvimento estratégico de investimentos na Freguesia para os próximos quatro anos e para cada ano em particular. As-sim, quando forem feitas inter-venções, por mais pequenas que sejam, estas já estarão enquadra-das com os projectos de maiores dimensões do futuro. Posteriormente, será solucio-nar e resolver o Protocolo entre Junta de Freguesia de Marinhas e Câmara Municipal de Espo-sende para cedência dos terrenos ocupados pelo antigo campo de futebol de S. Miguel, por troca com outras infra-estruturas des-portivas, que inexplicavelmente já dura à quase oito anos sem ser resolvida.Foram feitas pela Câmara Mu-nicipal algumas propostas para acordo, relativamente ao proto-colo inicial e, nenhuma foi aceite pela Junta de Freguesia. Con-victos de que também não esta-mos devidamente informados das razões e/ou intenções, tanto por parte da Junta de Freguesia como da Câmara Municipal de Esposende, não queremos estar aqui demagogicamente a culpar seja quem for. No entanto, esta-mos certos que a Freguesia de Marinhas, com a falta das infra-estruturas e o seu desporto, estão a ser gravemente prejudicados. Sendo o F.C.Marinhas uma refer-ência concelhia, Distrital, Nacio-nal e até já Internacional, ao nível da formação e camadas jovens, tem um Estádio em condições que já merecem algumas inter-venções, pois já existem algumas

anomalias e/ou falta de equipa-mentos. Mas o mais grave, visto não ter campo de treinos, é a ter-rível dificuldade de falta de espa-ço, para além de que com este es-forço constante de tantos treinos e tantos atletas, o relvado está a ficar cada vez mais degradado .Enquanto e, no entretanto, não for resolvido este protocolo pro-pomos: provisoriamente, pre-parar o campo de S. Miguel (terra batida) para ainda este ano des-portivo 2009/2010 ser possível as camadas jovens fazerem aí jogos em futebol de 7. Não serão pre-cisos muitos gastos porque muito está feito.Se for resolvido o protocolo e o espaço desportivo for deslocado para outro local (como propo-mos, por exemplo, para o terreno do topo da baliza sul do actual novo Estádio, ou noutro local a estudar, onde as obras ficarão mais caras) sugerimos que no antigo campo de S.Miguel seja construído um espaço de lazer para jovens, crianças, adultos e terceira idade, com diversas valências e envolvência ambien-tal mais acentuada e a estudar, com criação de bastantes espaços verdes para futuro aproveitamen-to da sombra, através de árvores de maior porte e criação de es-paços próprios para a prática de jogos tradicionais e circuito de manutenção. Caso não seja possível resolver o Protocolo de maneira nenhuma, propomos, definitivamente, fazer um campo de Futebol de 7/9, em relva sintética, no actual espaço/terreno do campo de S. Miguel, com aproveitamento do espaço restante para lazer e jogos tradi-cionais. CONTRA NINGUÉM, SIM POR MARINHAS.

Paulo Gonç[email protected]

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Ortopedia do pé- dores nos pés- pé cavo ou pé plano- dedos sobrepostos- esporão do calcâneo- dismetrias (pernas de diferentes tamanhos)

Alterações dermatológicas- calosidades-micoses-verrugas- transpiração e mau cheiro

Pé da criança- caminha de forma incorrecta- pés para dentro ou para fora- joelhos juntos ou afastados- desgaste anormal do calçado- cansaço frequente

Patologia das unhas- encravada-micótica-grossa

Pé diabético(se é diabetico, previna-se)

Estudo informatizado do pé

Esposendelg. Rodrigues Sampaio(junto ao tribunal)Tel. 253 961 705 | Tlm. 969 069 4184740-289

BarcelosAv. da Liberdade, 70 1º(junto à estátua do bombeiro)Tel. 253 823 120 | Tlm. 965 141 784

Clínica do Pé

Autárquicas 2009Marinhas

Estão assim apresentados os quatrocandidatos à Junta de Freguesia de Marinhas nas eleições autárquicas deste ano.

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RIQUEZAS E MISÉRIAS DE ESPOSENDEAtribui-se ao historiador grego Heródito a afirmação de que “ o Egipto era um dom do Nilo”. Ninguém me levará a mal se afir-mar que Esposende é um dom da Natureza. Da natureza rio, mar, vale, colina, sol e porque não, da natureza vento! Amigo e conter-râneo, médico que já nos deixou e com quem muito aprendi, dizia acerca dos complexos contornos da vida esposendense, “que o vento era tão forte, tão forte em Esposende, que nem a doença por aqui podia parar. Ia toda, toda para o sul”. Recordo com muita saudade e estima o Dr. Ramiro de Barros de Lima que com fino humor defendia este bem das cé-lebres nortadas. Mas tratarei dos dons naturais de Esposende: o rio e o mar. Quanto ao rio, ao longo da sua longuíssima histórica, partindo da sua nascente serrana, nos montados do Larouco, ofereceu a possibilidade de construção de barragens que muita energia eléctrica produz para o país, mal chega ao contacto com o mar, não se zangou com este então impet-uoso fluxo de água como poet-izava o poeta barcelense Fortuna de Carvalho: “Lembra-te que és

pó zende”. E assim nasceria se-gundo o dedicado como saudoso poeta, o batismo de Esposende, já que o primitivo nome de rio Cávado seria Zende. Sonhos de poetas! Já agora, misérias esposen-denses traduzidas no desconheci-mento dos altíssimos valores em completo abandono como o rio e o mar. O rio Cávado devia merecer ao longo do seu curso, de Prado a Esposende um estudo consciente, para um aproveitamento de mer-ecida como alta rentabilidade. É “uma estrada que se movi-menta” afirmava Custódio Vilas-boas. Alguns estudos notáveis implantavam peças estruturais nas suas margens: marinas po-livalentes por exemplo. Já aqui nestas Memórias, relembrei o no-tável projecto de um grande Ar-quitecto e profundo conhecedor da mais valia que pode constituir os dons da natureza mar e rio: O Arquitecto Márcio de Freitas. A situar nos terrenos da Jun-queira dispunha de : - Um porto de abrigo para barcos de recreio com zonas privadas, - Uma marina constituída por construções residenciais, dota-das de acesso auto e terraços de

aportagem de barcos dos seus moradores, - Um club náutico, com ves-tuários, zonas de estar, bar e res-taurante, - Posto de abastecimento e residênciais para pessoal de guarda manutenção, - Pavilhão para estacionamen-to de embarcações em hiberna-gem e reparações, - Dois campos de ténis e um heliporto. Era demasiado vultuosa a ig-norância e incompetência para entender o interesse desta indis-pensável infraestrutura para o desenvolvimento económico e turístico do concelho. Estávamos em 1981. 10 anos depois um outro tam-bém muito distinto Arquitecto, com notáveis projectos concret-izados em S. Paulo, Rio de Janei-ro e Belém, com arranha-céus de 26 andares ou em Lisboa com os projectos do Grande Hotel Roma a cuja inauguração o autor destas memórias esteve presente, por volta de 1962 ou do edifício Ma-drid nos Olivais, que visitei, pôde oferecer à Autarquia local o pro-jecto de uma espectacular marina de grande interesse internacional e altamente rentável e cuja cópia me ofereceu e tenho na minha

interminável colecção de docu-mentos que uma certa corja de esposendenses repudia ou nega pensar que poderia ser de grande valia para a História documen-tada dos últimos 5 séculos. Trata-se do Arquitecto Manuel Fernandes Lima com longa vida passada no Brasil onde se formou em Arquitectura, mas que nasceu em S. Bartolomeu do Mar, onde recentemente veio encontrar o seu último descanso. Ao remeter-me o projecto desta bela Marina, que situava nos ter-renos da Junqueira, escreve-me com profundo desapontamento nos termos seguintes: - “ Meu caro amigo eu só

lamento que Esposende não tenha um Presidente de Câmara virado para os problemas do turismo, pois reúne as melhores condições de toda a costa portu-guesa para uma implantação de uma marina”. Não tinha, não tem nem terá quem entenda os dons da na-tureza e o mais que pôde ser feito foi uma imunda cloaca de lôdos mal cheirosos a que chamam de marina produto de cabeças mal formadas para quem as opiniões dos esposendenses ou técnicos que dominam no assunto nada contam. Nem sequer agradecem a oferta do projecto. Mas em terra de cegos!...

Das minhas memórias

Marina de Esposende projecto do Arquitecto Manuel Fernandes Lima

OpiniãoDr. Bernardino Amândio

“Jornal de Esposende - nº618 - 21.08.2009”CARTÓRIO NOTARIAL DA NOTÁRIA FRANCISCA MARIA SEQUEIRA DA SILVA RIBEIRO DE CASTRO, SITO NA RUA NOSSA

SENHORA DA GRAÇA, Nº12, RÉS-DO-CHÃO DA FREGUESIA E CONCELHO DE ESPOSENDE.

Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro, Notária, certifica, para efeitos de publicação que, por escritura de sete de Agosto de dois mil e nove, exarada de folhas quarenta e cinco a folhas quarenta e seis verso, do livro de notas para escrituras diversas número “sessenta e oito-A”, deste cartório, JOAQUIM FERNANDES DO PAÇO e mulher ROSA AGRA DA VENDA, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia de Rio Tinto e ela natural da freguesia de Fão, ambas deste concelho, e nesta última residentes na Rua Serpa Pinto nº 2C, declararam:Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, composto por cultura com videiras em ramada, no sitio do Carregal, freguesia de Gemeses, concelho de Esposende, com a área de três mil cento e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Angelino Ferreira Barroselas e outro, do sul com José Alves do Paço, do nascente com Manuel Silva Carvalho e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial Esposende, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 701, com o valor patrimonial de 149,82 euros e o atribuído de QUINHENTOS EUROS.- Que, não possuem título formal que lhes permita registar na competente Conservatória o identificado prédio, mas que, no entanto, sempre estiveram na detenção e fruição do mesmo, durante mais de vinte anos, por si e antecessores, detenção e fruição essas adquiridas e mantidas sem qualquer violência e exercidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.Que tal posse assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento do citado prédio, colhendo os seus frutos, administrando-o e pagando em seu nome os respectivos impostos.E que essa posse por ter sido sempre pacífica, pública, contínua, de boa fé e em seu próprio nome e durante mais de vinte anos, facultou-lhes a aquisição por USUCAPIÃO, do direito de propriedade do referido prédio e direito este que, pela sua própria natureza, não pode ser comprovado por qualquer titulo formal, em virtude de o terem adquirido por volta do ano de mil novecentos e oitenta e sete, por partilha meramente verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita por óbito de José Alves do Paço, casado com Ana de Miranda, residente que no foi no lugar da Capela, freguesia de Rio Tinto, deste concelho.Assim, afirmam e declaram que são eles, com exclusão de outrem, os donos e legítimos possuidores do identificado prédio.E para suprir a falta de título, prestam estas declarações para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial.Está conforme e confere com o original na parte transcrita.

Cartório Notarial da Notária Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro, em Esposende, 07 de Agosto de 2009.A Notária,

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Recentemente, vários meios de comunicação social noticiaram que cerca de um terço dos trabal-hadores norte americanos não ti-raram férias para não perderem o posto de trabalho. Tal atitude dos trabalhadores norte-americanos é o espelho da preocupação que assola a generalidade dos trab-alhadores, um pouco por todo o mundo. Face à actual conjuntura de crise económica é palavra de ordem a manutenção do em-prego, ou não fosse o emprego a fonte de rendimento e de sustento para a maioria dos trabalhadores.

É certo que a crise económica tem repercussões no mercado de trabalho, mas há muito tempo que ele adquiriu novos contornos, muito se devendo à globalização e às novas tecnologias. A abertura das fronteiras dos países, o aces-so à informação em tempo real, o

contacto com outros povos e cul-turas tem provocado mudanças nas sociedades, nas mentalidades e, obviamente, nas empresas, que tentam adaptar-se aos contextos sócio-económicos em que se in-serem. Á velocidade relâmpago com que tudo ocorre e a infor-mação se propaga, o que hoje é uma verdade absoluta, amanhã pode não o ser. As empresas não sabem qual será a situação delas amanhã, muito menos a dos seus funcionários. Por isso é que a ideia de emprego para toda a vida tem caído por terra.

Os ventos são de mudança e os trabalhadores têm de ter a men-talidade aberta para mudar e se adaptarem aos tempos que cor-rem. O ser humano, por natureza, tem tendência para resistir à mu-dança porque se acomodou ao que tem ou ao que conquistou.

Mas, os comodismos têm de ser postos de lado e com coragem urge mudar. É salutar mudar, sobretudo quando se muda para melhor.

Os trabalhadores sabem que os empregos deixaram de ser vitalí-cios e, por isso, devem mudar de postura: em vez de colocarem o emprego nas mãos das entidades empregadoras, assumam o con-trolo do vosso emprego, apos-tando na vossa empregabilidade. Confuso? É simples. Passo a ex-plicar.

A empregabilidade é a habilidade de ter emprego, ou seja, é a capa-cidade do trabalhador para acu-mular e manter actualizadas as suas competências, rede de rela-cionamentos e conhecimentos. Deste modo, o trabalhador tem o livre arbítrio sobre a sua carreira

profissional, pois um emprego não está à espera de ninguém, mas constrói-se tal como se con-strói uma empresa. O trabalhador deve, então, ser capaz de “sobre-viver”, isto é, ter condições de, financeiramente, se manter no mercado; procurar melhorar as suas habilidades e competências, para amanhã valer mais do que hoje e depois lucrar, tornando-se uma referência no mercado de trabalho, evoluindo na carreira profissional.

Trabalhar a empregabilidade e garantir o futuro profissional significa estar permanentemente actualizado: estude, leia, man-tenha-se informado das melhores práticas do mercado, participe em palestras, conferências, for-mações, cursos e congressos, mantenha o contacto com pro-fissionais de outras empresas,

clientes e fornecedores, troque ideias com profissionais de áreas diferentes daquela em que trab-alha. O trabalhador que adopta uma postura mais autónoma na condução do seu emprego e car-reira profissional, para além de se manter actualizado, torna-se mais competitivo, sendo visto e entendido como um bom profis-sional e para bons profissionais o mercado de trabalho tem lugar, mesmo em épocas de crise.

Aposte em si. Valorize-se. Mel-hore competências técnicas, pessoais e sociais, tornando-se polivalente. Aumente a sua empregabilidade e, assim, terá condições de assegurar o seu em-prego.

Assegurar o emprego, aumentando a empregabilidadeDra. Carla Gomes – Economista

Há uns anos, uma conhecida personalidade, rechonchuda, usando camisa “very white”, de marca Prada, gravata de seda Burberry, fato Hugo Boss, da então última colecção, meias e sapatos a condizer (as cuecas! não foram avistadas, não se sa-bendo se era feito uso delas), em tom delicado e cortês, após abordagem da praxe (“boa tarde, como é que vai o meu amigo”), em jeito de “presente envenena-do”, convidou para um lanche, um conhecido comerciante que, apesar de surpreendido, aceitou o convite. Depois, oferecendo-lhe transporte no veículo de luxo que usava, a rechonchuda person-alidade dirigiu-se até ao parque do restaurante por si escolhido. No restaurante, sempre em tom delicado perguntou ao convidado o que é que pretendia petiscar, tendo-lhe referido antes, “esteja á vontade que é por minha conta”. O convidado, que nem sequer estava habituado a interromper o seu trabalho para lanchar, não se fez de rogado e pensando, mesmo assim, que já estava a fazer uma

excelente escolha, ficou-se por duas sardinhas grelhadas na bra-sa e um pedaço de broa, enquanto que o “Boss Personality”, em voz altiva, mandou vir, para si, dois camarões tigres grelhados. Regadas as sardinhas e o camarão tigre com um fresco alvarinho, partiu o convidante para o alvo daquele convite: “é que eu, sabe, precisava que me emprestasse cinco mil euros”. Mas então, respondeu o convidado, “o senhor veste e calça do melhor, guia um au-tomóvel de luxo, come lagosta e bebe vinho caro e vem-me pe-dir dinheiro emprestado, a mim, que visto apenas aquilo que o meu trabalho me permite, como sardinha grelhada e ando a pé!?” - “Sabe, eu posso não ter nenhum dinheiro, mas mes-mo assim não abdico das coisas boas da vida, tenho tanto direito de usufruir delas como a pessoa mais abastado do mundo”, disse o bom vivant. Passados anos, foi-se o carro, foram-se as camisas, as gravatas, os fatos e os sapatos

de marca e ficaram apenas as dividas, o desprestígio, uns pés cansados para aguentar com o peso dos ossos e uma lata sem vergonha. O comerciante tem agora um veículo da luxo, está mais anafado, contínua a comer sardinha grelhada pois, apesar de ter bolso para os camarões tigres, não tem apetite para tal iguaria. Aqui na praça, prova-se que em tempo de vacas magras há sempre balões de oxigénio para soltar: - São as festas gas-tronómicas em simultâneo (!), no coração de Agosto, com as queixas dos empresários da res-tauração que reclamam igual-dade e justiça na fiscalização, alegando que as entidades públi-cas lhes exigem todos os requisi-tos legais para manterem os seus estabelecimentos abertos, mas quando são as entidades públi-cas a fazer concorrência, então a fiscalização padece de cegueira crónica. - São as mais badaladas bandas musicais cujo som em

zona habitacional perdura até ás tantas. - São os estrondosos foguetes que estalam no ar e cu-jos detritos poluidores do ambi-ente, serão limpos pela natureza. - È azáfama politica em reboliço. As críticas partem das mais variadas bocas, mas também há quem aplauda, e foram muitos os que aplaudiram (incluindo-me nestes) a sessão de fogo do rio do passado dia do município. Muito sincera-mente, não me preocupam nem as festas, nem as music bands, nem os foguetes, pois até gosto do ambiente festivo e acho que o Verão e as férias sem festas, nem é Verão nem são férias. Nem me preocupam sequer as intenções (conquistar votos e o eleitorado) que eventu-almente subjazam á realização de tais “faits divers”, pois pratica-mente em todas as autarquias se fazem festas, independentemente da cor do partido no poder. E também não me preo-cupa o facto de tais “faits divers”

terem sido ou não alimentados com dinheiros do contribuinte, com din-heiros da autarquia, pois penso que quem administra os dinheiros pú-blicos o faz com a responsabilidade que tal actividade o exige. Ficaria mais preocupado se não se fizessem festas por falta de din-heiro. Apesar de não ficar preocupado, tais “faits divers” não me deixam alheados pois tenho perfeita con-sciência que o dinheiro é pouco, pois sei que a autarquia está bas-tante endividada e sei que há prio-ridades a realizar. E não fico preocupado com tais “faits divers” porque, afinal, as lis-tas para as eleições politicas estão no terreno e, conforme se pode ver, não falta quem se disponibilize e até lute para apanhar as canas. Continuação de boas férias.

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OpiniãoDr.Carlos Ferreira

“SUMMER TIME”

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ActualidadeAgora é só escolher o melhor para o concelhoEntregues as listas para as Eleições Autárquicas

João CepaBenjamim PereiraJaquelina AreiasRaquel ValeRui PereiraEmílio DiasHelena Abreu

João NunesPedro SaleiroLuzia MiquelinoAlexandre MacielMaria AuroraJoão NovoMariza Gonçalves

Pedro MeiraCepa CarneiroAdélia NovaisDavid EirasJúlio CubeloAnabela RibeiroRui Nóvoa

Candidatos Assembleia Municipal

Couto dos SantosPenteado NeivaBibiana OliveiraMaranhão PeixotoManuel ArezesMafalda SilvaManuel Peres Filipe

Manuel CarvoeiroIsabel NovaisRicardo SolinhoLaurentino DiasOlga GriloJosé ValeEduardo Costa

M. Enes AbreuAna MorgadoLuís MeloOrlando RuaMaria NovoAnabela SolinhoDaniel Silva

Hersilia MarquesCandido EscrivãesEdgar SilvaJúlia CostaManuel PinheiroCarlos LimaEtelvina Vasco

Berta VianaGeorgete CruzAntónio ManuelJúlio NunesMaria EugéniaOctávio DimasÓscar Viana

Candidatos AutarquiaPSDPSCDU CDS/PP

Candidatos Assembleias de Freguesias

PRECISA-SECOLABORADOR(A)

COMISSIONISTAPART-TIME

253 986 258

[email protected]

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FAZEMOS NOTÍCIAS, NÃO FAZEMOS FAVORES!

Acabaram os “segredos”, já são con-hecidos os candidatos do concelho de Esposende, às Eleições Autárquicas, marcadas para o dia 11 de Outubro.João Cepa continua a liderar a lista do PSD, que apresenta caras novas para a autarquia, enquanto Couto dos San-tos volta a ser o escolhido para liderar a Assembleia Municipal (AM).O PSD apresenta 12 listas para as Juntas, e apoia também as listas da LIC em Curvos e a da LART em Rio Tinto. No PS, João Nunes é o candidato à autarquia e Manuel Enes Abreu o ca-beça de lista para a Assembleia Mu-nicipal.Para as Juntas, o PS aposta em oito das quinze freguesias do concelho.O CDS conta com uma dupla femini-na no ataque ao poder local, Hersilia Brás Marques (Autarquia) e Berta Vi-ana (Assembleia Municipal).Paço Lopes foi aquisição de última hora dos populares e será o candidato na freguesia de Gemeses.A CDU que nas freguesias em 2005 apresentou 5 candidaturas, aumentou agora para 8 candidatos.Pedro Meira à Câmara e Manuel Car-voeiro à AM são os escolhidos da CDU. Em caixa nesta mesma página, pode consultar os sete primeiros candida-tos de cada força politica à Autarquia e Assembleia Municipal. Acabaram-se as férias e o descanso, porque chegou o tempo de preparar a campanha e dar a conhecer às popula-ções os programas eleitorais, e o que” pode” e deve ser “melhorado”, em cada uma das quinze freguesias que englobam o concelho.

Paulo Gonç[email protected]

ANTAS- António Cruz, APÚLIA- Manuel Barros, BELINHO- Manuel Fernando, ESPOSENDE -José Magalhães, FÃO- José Artur Saraiva, FONTE BOA -António Catarino, FORJÃES- José Brito , GANDRA- António Neves, GEMESES- José Augusto Sousa, MAR – António Santos, MARINHAS -Aurélio Neiva e PALMEIRA DE FARO -Jorge Filipe

ANTAS -Anabela Lajoso, APÚLIA -Manuel Melo, BELINHO -Maria Almeida, ESPOSENDE -José Felgueiras,FÃO- Luís Peixoto, FORJÃES- José Cruz, MARINHAS -Losa Esteves e PALMEIRA DE FARO -Célia Castanheira.

BELINHO -Porfírio Vale, CURVOS -Tiago Azevedo, ESPOSENDE -Eduardo Costa,FÃO- Ernestina Ribeiro, FONTE BOA- Artur Catarino, MAR -Anabela Laranjeira, PALMEIRA DE FARO -Laurentino Dias e MARINHAS -Francisco Capitão.

MARINHAS -Jorge Capitão, APÚLIA- Cândido Escrivães e GEMESES -Paço Lopes

O MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA apoiado pelo CDS-PP, apresenta candidatos em FÃO – Edgar Silva e FONTE BOA – Jorge Campos. Em VILA CHÃ, António Carlos é o candidato apresentado pelo MPT.

LISTA INDEPENDENTE DE CURVOS – Mário Fernandes e LISTA APARTIDÁRIA DE RIO TINTO -Joaquim Rosmaninho, são apoiadas pelo PSD.

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Desporto“O meu muito obrigado a toda a gente que veio para a beira da estrada dar-me apoio”João Benta pedalou em bom estilo, e terminou Volta a Portugal

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O jovem marinhense foi 50º classificado na Volta a Portugal em bicicleta, que terminou em Viseu.João Benta ao serviço do Madeinox-Boavista, no seu primeiro grande teste como profissional, mostrou “gar-ras” e muita vontade de singrar nesta carreira, em que as pernas foram feitas

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O futebolista aceitou o convite do Perpignan, equipa que milita no campeonato da terceira divisão francesa, com o objectivo traçado, a luta pela subida de escalão.Tiago Martins, conhecido pela sua veia goleadora, desta-cou-se na AD Esposende durante 13 anos (10 anos nas camadas jovens e 3 épocas como sénior), tendo actuando depois no: Paços de Ferreira, Santa Clara, Desportivo de Chaves, Moreirense, Vila Real, Gondomar, Sporting de Espinho e OvarenseAos 33 anos, este esposendense, que na última temporada jogou no Ribeirão, está já a fazer as malas, partindo para França ainda durante esta semana.

Paulo Gonçalves [email protected]

TIAGO MARTINS vai jogar em França

João Benta na passagem por Marinhas

para “pedalar” em grande ritmo.O “descanso do guerreiro” acontece agora na sua casa em Marinhas, onde João Benta não resistiu a contar ao Jornal de Esposende as histórias da edição 71ª da prova rainha do ciclismo nacional.

Como analisa a sua prestação na Volta a Portugal?João Benta: Bem, penso que a minha prestação na Volta a Portugal foi bastante positiva, não pela posição que obtive, mas por ter chegado ao fim da minha primeira Volta a Portugal e também por ter realizado dentro da equipa tudo aquilo que me foi pedido.Qual foi a sensação da chegada à Senhora da Graça?A sensação de uma chegada na etapa da Sra. da Graça na Volta a Portugal, tal como a chegada ao Alto da Torre é sempre muito marcante por todo o público que se reúne por toda a subida a apoiar-nos para todo o esforço.Sendo a Sra. da Graça para mim mais marcante porque tinha lá parte da minha família para me apoiar o que fiquei muito contente.Momentos marcantes da sua participação?Todos os dias foram marcantes pois sendo a minha primeira participação na grande volta do calendário na-cional, mas um pouco mais naqueles dias em que tinhas apoio de amigos, família e conhecidos nas partidas e chegadas.Qual foi a sensação na passagem durante a “Volta”pelo concelho de Esposende?Acho que nunca tinha sentido nada como nesse grande dia para mim.Foi um dia muito especial para mim. Também queria fazer uma surpresa a todos os apoiantes e passar em Esposende já escapado do pelotão e assim o consegui. Foi um momento em que me arrepiei todo em tanto ouvir chamar pelo meu nome o que me deixou bastante contente para o resto da Volta.O meu muito obrigado a toda a gente que veio para a beira da estrada dar-me apoio.No primeiro ano como sénior, o balanço é positivo?Sim, penso que tem sido um ano bastante positivo mas a época ainda não acabou e vou continuar a trabalhar como tenho trabalhado até aqui…Atendendo ao seu desempenho, já recebeu convites de outras equipas?O meu desempenho tem sido razoável penso eu, mas em relação a convites por parte de outras equipas não tenho nada, mas também ainda tenho contrato com a Madeinox-Boavista até 2010 o que me deixa mais tranquilo.Mas como eu tenho dito cada ano é um ano e as corridas continuam e eu vou continuar a trabalhar.

Paulo Gonçalves [email protected]

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FutebolCF Fão e FC Marinhas apresentam-se a perder e já conhecem adversários na Taça de Portugal (Joane-Fão; Padroense-Marinhas) O CF Fão, iniciou os jogos de preparação no dia 8 de Agosto, tendo perdido com o Vizela(0-1), voltando a perder no jogo de apresentação frente ao Varzim por 0-4. A primeira vitória veio frente ao Nogueirense da Maia por 4-1. Entretanto a equipa de Jó faria assegurou mais 3 jogadores: Carlos (ex-Ninense) e Amândio e Pedro Silva (ex-Trofense). Nos sorteio da FPF, a equipa fangueira ficou a saber que na 1.ª Jornada do campeonato se desloca ao Montalegre a 6 de Setembro e na 1.ª Eliminatória da Taça vai até Joane a 30 de Agosto.

CanoagemTeresa Portela Medalha de Bronze no Campeonato do Mundo

A canoísta do Rec. Gemeses, Teresa Portela voltou a fazer história ao conseguir o 3.º lugar e a Medalha de Bronze no Campeonato do Mundo de Velocidade, que decorreu na passada semana em Halifax, no Canadá, na especialidade de K4 200m.A consagrada atleta de Gemeses que fez equipa com Helena Rodrigues, Joana Sousa e Beatriz Gomes, também conseguiu a presença na final dos 500m, na qual ficaram no 6º lugar.Por sua vez o esposendense João Ribeiro também marcou presença nestes campeonatos na especialidade de K2, tendo por companheiro Leonel Correia do CN Prado, tendo também chegado a uma final B, terminando no 9º lugar nos 500m.

José Belo

HC de Fão comemorou 10 anos e já tem plantel sénior definidoNo passado dia 16 de Agos-to o HC Fão assinalou a passagem do seu 10º an-iversário, que não deu para grandes comemorações, devido ao trabalho dos seus responsáveis na Festa da Cerveja e do Marisco.Entretanto a equipa sénior, que este ano regressa à competição e que vai dis-putar o Nacional da 3.ª Di-visão, vai trabalhando com bastante intensidade para a época que se inicia oficial-mente a 12 de Setembro.João Portela é o treinador, que acumula as funções de jogador de campo e terá o apoio de António Araújo,

que passa a ser o Coorde-nador Geral de todas as cat-egorias.O plantel, que pode não estar fechado conta para já com 17 atletas:

Pedro Curto (ex-Júnior)João Soares (ex-Júnior)Vítor Queirós (ex-Júnior)Nuno Carreira (ex-Júnior)Jorge Ribeiro (ex-Júnior)Pedro Mata (ex-CD Póvoa)João (ex-HC Fão)Joni (ex-HCFão e CD Póvoa)Telmo (ex-Carvalhos)Bruno (ex-Carvalhos)André (ex-CD Póvoa)Nuno Mata (ex-CD Póvoa)Nuno Costa (ex-CD Póvoa)Silvano (ex-CD Póvoa)Rui Ribeiro (ex-CD Póvoa)

Ascânio (ex-Fluvial)Zé Pedro (HF Fão, treina-dor escolas).

Fundada em Fão a Asso-ciação Nacional de ClubesDecorreu na Alameda do Bom Jesus a celebração da escritura de formação da Associação Nacional de Clubes de Patinagem – ANACP, tendo sido só-cios fundadores, o Futebol Clube do Porto, Associa-ção Desportiva “Os Limia-nos”, Famalicense Atlético Clube, Casa do Povo de Sobreira, Hóquei Clube de Fão e Hóquei Clube Paço de Rei, num dia histórico para a patinagem portu-guesa.

Nasceu uma associação que pretende congregar todos os clubes de patinagem e defender a patinagem nacional. Vários Clubes de patinagem, já demonstraram vontade em se tornar sócios e num espaço de 4 meses, vai decorrer uma assembleia geral com vista à eleição dos corpos gerentes, dado que neste momento existe uma comissão directiva, que vai ultimar todos os pormenores e continuar o trabalho até agora desenvolvido.

José Belo

Hóquei em Patins

Por seu lado o FC Marinhas também perdeu no seu jogo de apresentação frente aos juniores do FC Porto por 0-2, mas venceu os juniores do Gil Vicente por 7-2 e o FC Famalicão por 1-0.No Campeonato Nacional da 3.ª Divisão o FC Marinhas recebe o SC Valenciano na estreia e vai a Fão no “derby” concelhio a 1 de Novembro para a 6.ª Jornada.Na Taça de Portugal coube à equipa de Mário Souto visitar o Padroense da II Divisão na 1.ª Eliminatória, já no dia 30 de Agosto.DIVISÃO DE HONRA (Futebol)O GD Apúlia recebe a AD Esposende na jornada inaugural do campeonato regional bracarense.Um derby logo a abrir esta Divisão de Honra, marcado para o dia 13 de Setembro no campo dos Sargaceiros.

Director: Paulo Gonçalves Redacção: Carla Viana e Paulo Gonçalves Colaboradores: Dr. Bernardino Amândio, Prof. Rui Vasquinho, José Belo, Prof. Luís Campos, Dra. Diana Vale, Dra. Carla Gomes, Dr. Carlos Ferreira, Artur L. Costa Paginação/Design: Luís Costa Fotografia: Lúcio Viana Distribuição: Gratuita Proprietária Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Telefone/Fax: 253 986 258 E-mail: [email protected] Editor: Sabores de Verão SA Sede: Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Impressão: Oficina de S. José Apartado 4711-914 Braga Ano 29 - Nº 618

Tiragem 1500No. Reg. I.C.S. - 106125 Depósito legal no. 204498/03

BodyboardDaniel Ferreira ( ADEsposende) obteve 25º lugar no Campeonato do Mundo realizado em Viana do Castelo

José Belo

O Esposendense Daniel Ferreira avançou três fases da competição do Campeonato do Mundo alcançando os oitavos de final, só sendo parado pelo actual líder do circuito Mundial, e lenda do desporto, o Brasileiro Guilherme Tâmega, 6 vezes campeão do Mundo.Para atingir esta fase da prova, Daniel Ferreira teve de eliminar David Perez, campeão do Mundo de Bodyboard em 2004 e Campeão do circuito Europeu 2001,2003,2004 e 2005. Daniel Ferreira competiu contra atletas profissionais vindos dos cinco continentes e conseguiu ainda fazer a segunda nota mais pon-tuada de entre 50 bodyboarders, um 8.0, numa escala de 0 a 10

Daniel Ferreira “Foi o meu melhor resultado de sempre e estou muito contente, porque tenho me dedicado muito ao Bodyboard e sinto que este resultado é a minha recompensa, quero dedicar este resultado aos meus pais que sempre me apoiaram em tudo, desde criança e agradecer o apoio do Ginásio Cidade Esposende na minha preparação para este mundial”.

Paulo Gonçalves | [email protected]

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Dia doMunicipio

ESPOSENDE ASSINALOU 437 ANOS DE MUNICIPIO E 16 ANOS DE ELEVAÇÃO A CIDADE

“Esposende, entre a Terra e o Mar”Milhares de pessoas afluíram, à cidade de Esposende para assistir ao desfile “Esposende, entre a Terra e o Mar”, que a Câmara Municipal levou a efeito, inte-grado nas comemorações do Dia do Município. Tomaram parte na iniciativa to-das as 15 freguesias do concelho, nomeadamente, Antas, Apúlia, Belinho, Curvos, Esposende, Fão, Fonte Boa, Forjães, Gandra, Gemeses, Mar, Marinhas, Pal-meira de Faro, Rio Tinto e Vila Chã, trazendo a público o retrato do que é a História local e dando a conhecer a dinâmica do con-celho.

O desfile, que se iniciou na Ave-nida Marginal e percorreu diver-sas ruas da cidade, culminando no local da partida, traduziu-se numa enorme manifestação de cultura dando a conhecer um concelho rico em termos de património histórico, ambiental, etnográfico e gastronómico, com uma forte dinâmica associativa.

Estação Salva -Vidas de EsposendeCom o Rio Cávado ali ao lado, foram inauguradas esta semana as obras da recuperação da Estação Salva-Vidas.Em 2006 o Ministério da Defesa cedeu o edifício ao Fórum Esposen-dense, por 20 anos, prorrogado por novos e sucessivos períodos de cinco anos, mas com a reserva de continuar a dispor do rés-do-chão, para a actividade do Instituto de Socorros a Náufragos.O total das obras atingiu os 400 mil euros.

Festas Um pouco por todo o concelho continuam a decorrer as tradicio-nais romarias.Em São Bartolomeu do Mar, está tudo preparado para assinalar o padroeiro.Nos próximos dias são esperados milhares de foliões na freguesia, conhecida pelo “Banho Santo”.

CDS-PP inaugurou sedeO Largo Fonseca Lima a escassos metros da Câmara Municipal, conta desde esta semana com um novo morador, trata-se da sede concelhia do CDS-PP.A inauguração com “casa cheia”foi feita com a presença de militantes e entre os convidados estavam Nuno Melo o vice-presidente do CDS-PP, Diogo Feio e Telmo Correia.

Manuel Monteiro em Apúlia O candidato a deputado do Movimento Missão Minho, nas próximas eleições legislativas vai estar em Apúlia no próximo dia 30. Manuel Monteiro vai apresentar as suas ideias e os motivos que o levam a entrar na corrida por um lugar na Assembleia da República.Também o apuliense Paulo Oliveira, que integra a lista do Movimento Missão Minho estará presente nesta sessão mar-cada para as 16 horas, no largo junto à praia.“VIVA O MINHO” é o nome do livro que vai ser lançado no dia 3 de SetembroManuel Monteiro fez o convite a personalidades da região minhota, dos mais diversos quadrantes políticos, que deram a sua opinião ,agora passadas para as páginas deste livro.Três personalidades do nosso concelho, prestam o seu testemunho: Augusto Silva vai abordar o sector das “pescas”, Paulo Gonçalves sobre “desporto” e Paulo Sérgio Campos sobre “competitividade do sector têxtil”.

Vamos de Férias, mas voltamos em Setembro O Jornal de Esposende estará de regresso a 11 de Setembro, até lá, vamos de férias, mas sempre atentos ao que se passa no concelho, porque nós vivemos Esposende e todas as freguesias.

19 de Agosto , data histórica para o concelho de Esposende , mais uma vez marcada pela atribuição de quatro medalhas, e com discurso de reflexão do autarca João Cepa.Em final de mandato, o edil aproveitou a ocasião, para falar das dificuldades encontradas no plano finan-ceiro, e teceu algumas criticas à Administração Central “foram precisos 32 meses para se dar um simples despacho de criação de um Grupo de Trabalho da Barra de Esposende e 15 meses para se aprovar a candi-datura do Projecto URBI-Esposende”Cepa acrescentou que se orgulha dos projectos que foram concretizados nos últimos quatro anos no con-celho, para que Esposende seja “um concelho mais desenvolvido” e com maior qualidade de vida e “mais reconhecido”.Em tempo de homenagens, foram atribuídas a “Medalha de Mérito Cultural” a título póstumo, a João Manuel Viana Antunes (Mestre em Arqueologia) e a António Carlos da Silva Vila Chã Esteves (Escultor-Comandante dos Bombeiros de Fão e director do Jornal Novo Fangueiro).Por seu lado Agostinho Pinto Teixeira recebeu a “Medalha de Mérito Municipal” e no momento não es-condeu a grande satisfação, em palavras emocionadas”o homem só tem lugar na sociedade, se conseguir assumir as preocupações, as angústias, e quantas vezes o sofrimento, com quem no dia a dia, colabora e vive”declarações do presidente da direcção da Associação Humanitária e Beneficiente dos Bombeiros Voluntários de Esposende.Também a ASSINJEPE – Associação de Defesa, Desenvolvimento e Promoção do Centro Infantil da Escola António Correia de Oliveira recebeu a “Medalha de Mérito Municipal”, o que acaba por ser uma grande prenda para esta associação, que é presidida por Jorge Duarte, e que assinala presentemente 25 anos”é de um grande significado receber esta medalha, é sinal de vitalidade desta associação, e dos serviços que tem prestado à comunidade”

Paulo Gonçalves [email protected]

AGOSTINHO TEIXEIRAPresidente da AHB Bombeiros Voluntários de Esposende

ESPOSA de A. CARLOS DE VILA CHÂ ESTEVES

JORGE DUARTEPresidente da ASSINJEPE

MÃE de JOÃO ANTUNES

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Clínicas

ENDERMOLOGIE LPGELECTROESTIMULAÇAO

MESOTERAPIAMESOTERAPIA VIRTUAL

PLATAFORMA VIBRATÓRIALIFTING ROSTO

TRATAMENTO ROSTOTERAPIAS SPA

MASSAGEM RELAXMASSAGEM TERAPÊUTICA

MASSAGEM ADELGAÇANTEDEPILAÇÃOMANICUREPEDICURE

UNHAS DE GELJET BRONZE

BARCELOS - RUA D. AFONSO, EDIF. D. AFONSO Nº 287 - TLF. 253 826 286; TLM. 91 370 31 22

ESPOSENDE - RUA ENGº. CUSTODIO VILAS-BOAS, EDIF. VILASUDESTE, LJ 4 - TLF . 253 962 343; TLM. 96 448 24 62

O seu parceiro na Ásia

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Confesso que estava muito satis-feito e orgulhoso de juntamente com mais dois ou três colegas como o Zé Maria e o Rui Teixeira, e depois, com a aplicação e em-penho de todos com quem fomos falando, conseguir reunir quase todos os elementos daquelas duas super equipas que tanto dig-nificaram e elevaram o nome de Esposende no inicio dos anos 80. Éramos a única equipa da região no Nacional, e estávamos logo no top! Foi fantástico! Mas para homenagear essa equipa que es-teve tão bem e de quem eu me orgulho de ter feito parte, tería-mos necessariamente, porque era mais que justo, chamar os joga-dores e responsáveis pela subida. Quase conseguimos juntar todos, deve ter havido uma ou outra pequena falha, natural de quem arranca, mas foi muito giro juntar o Homem em quem o Cantoná se inspirou, o Tone Fanché, que an-tes da estrela francesa que tanto brilhou no Manchester United, já usava as golas levantadas du-rante todo o jogo, com os Ber-tinhos, um vive em Fão e outro em Sagres ( rei das lagostas), com um dos melhores remata-

dores que conheci o Zé Paulo. O Homem que era tão rápido e tão calmo e que estava à nossa frente e de muitos outros pela forma como via o jogo, o Alcino, hoje em França, está da mesma forma, mas o Mocas está bem mais re-dondinho e com a canhota que tinha, fez-me recordar o Mara-dona. Rever jogadores cerebrais como o Teixeira, o Zé de Óculos e o único Barcelense presente, o China ( pudera eu corria por eles…), e outros como o Ferreira, o Nuno Torres, o Fernando Pilar, o João António, Artur Pompeu, João Laranjeira, tudo Homens que me marcaram imenso, e tam-bém uma geração. Toda a gente da zona queria puder fazer parte daquela equipa! Falta falar de outras grandes estrelas como a famosa equipa médica que nos acompanhava, o Serafim (uiii o Chá dos intervalos) e o Zé Laranjeira. Os Misteres (Treina-dores) presentes que deixaram a sua marca no nosso desenvolvi-mento e passagem para adultos, como o Sr. Pinto, Sr. Vilarinho e o Prof. Fernando Costa( grande discurso….) Deixei para o fim dois grupos , dentro desta grande

família, de forma propositada. Os Guarda Redes sempre muitos es-peciais e uma dor de cabeça para os Misteres pois só podia jogar um, o Catora, Chico Canoco” Arconada” e o Pinto. E por fim os grandes dirigentes represen-tados pelo Miguel “Cerejas” e o Joaquim Lachado. Mas todos tín-hamos um sentimento claramente unânime! Faltava o nosso grande líder. O Dr. João Paulo Gomes. Infelizmente já nos deixou, e in-felizmente também há quem só se recorde dele na fase final da sua vida em que a infelicidade era evidente, bem como o sofri-mento. Mas foi sem sombra de dúvida um dos Grandes Homens “Top -Ten” deste Concelho nos últimos 50 anos. Não conheço os seus Filhos, mas adoraria poder dizer-lhes isto. O Pai deles foi um grande Homem, e que como todos aqueles que assumem a sua condição Humana, e não a encobrem, tinha os seus defeitos e muitas, mas mesmo muitas vir-tudes. Em nome do grupo, mais uma vez obrigado Doutor. Bem, mas falta explicar porque comecei o texto dizendo que “ estava muito satisfeito” e porque

não o estou agora. Como sabem sou um “Fangueiro” convicto, mas habituei-me desde muito cedo a vir a Esposende, nome-adamente á Rua Direita. E aí a Nélia sempre foi uma forte refer-ência local e não só! Foi com enorme tristeza que soube do fa-lecimento da “ Rainha da simpa-tia” de Esposende. Desde sempre me habituei á presença da Dona Dulce, que em miúdo me ofer-eceu várias vezes um torrãozinho (que ainda hoje gosto), como em adulto sempre que me encontrava tinha uma palavra sobre a minha famíla, ou o que tinha visto na tv da minha equipa a jogar. Era simpática e afável para toda a gente, e se nunca gostei de Ho-menagens póstumas a multidão que acompanhou o seu funeral simbolizou o carinho e apreço que todos tinham por ela. Uma Senhora de quem naturalmente os seus Filhos e Netos sempre se orgulharão. Mas o meu feitio lá vem ao de cima – que raio de mundo da bola este !!! Nove golos, só nove golos na primeira jornada do campeonato? Acabaram os “tigres”, é só “raposas”! Tiran-

do o Benfica, ninguém atacou, tudo esperou pelo erro. E depois admiram-se de não haver gente nos estádios! Pudera! Os joga-dores, mesmo a nível regional, nada dizem como representantes dos habitantes da cidade ou terra, pois na superliga, se encontrar-mos mais de 6 jogadores Portu-gueses em 22 presentes num jogo já é uma festa! E nas nossas ter-ras, se encontrarmos 6 jogadores nascidos cá pelas nossas bandas, outra festa deveremos fazer! Não entendo desta forma o muito din-heiro gasto na formação, pois é completamente desaproveitado. Para além de como já disse nesta linhas a lei de compensação á formação ser um autêntico absur-do, como contribuinte autárquico propunha aos políticos locais uma inovação. Sim, subsidiamos a formação mas no inicio de cada época cada clube terá que in-screver no mínimo 11 jogadores da terra. Veriam as famílias a voltar naturalmente aos jogos, e veriam também os clubes menos endividados. Feitios….

ATÉ O MUNDO É UMA BOLA…

OpiniãoProf. Luís Campos

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(Em pé da esq para a dir- Miguel C.;Sr.Serafim, Zé Laranjeira;Sr.Vilarinho; Tone Fanché; Sr. Joaquim L.; Artur Pompeu; João Catora; Sr. Pinto; Mocas; Zé Paulo; Chico Canoco;China; Alcino e Rui Teixeira;Em baixo e da esq.para a dir- Zé Maria; Prof. Fernando Costa;Ferreira; Bertinho(Fangueiro); João Laranjeira; Bertinho; Luís Campos; João António; Pinto e Nuno Torres)

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“Jornal de Esposende - nº618 - 21.08.2009”CARTÓRIO NOTARIAL DA NOTÁRIA FRANCISCA MARIA SEQUEIRA DA SILVA RIBEIRO DE CASTRO, SITO NA RUA

NOSSA SENHORA DA GRAÇA, Nº12, RÉS-DO-CHÃO DA FREGUESIA E CONCELHO DE ESPOSENDE.

Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro, Notária, certifica, para efeitos de publicação que, por escritura de treze de Agosto de dois mil e nove, exarada de folhas setenta e nove a folhas oitenta verso, do livro de notas para escrituras diversas número “sessenta e oito-A”, deste cartório, JOSÉ MARIA EIRAS AZEVEDO COSTA e mulher MARIA JOSÉ AGRA DA VENDA, casados sob o regime da comunhão geral, ela natural da freguesia de Fão e ele natural da freguesia de Curvos, ambas deste concelho, e nesta última residentes na Rua de São Cláudio, nº34, declararam:Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, composto por eirado, no sitio do Eirado, freguesia de Curvos, concelho de Esposende, com a área de mil metros quadrados, a confrontar do norte e poente com caminho, do sul com caminho e casa do próprio e do nascente com Manuel Lima de Sá e outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial Esposende, inscrito na matriz sob o artigo 762, com o valor patrimonial de 2,07 euros e o atribuído de DUZENTOS EUROS.- Que, não possuem título formal que lhes permita registar na compe-tente Conservatória o identificado prédio, mas que, no entanto, sempre estiveram na detenção e fruição do mesmo, durante mais de vinte anos, por si e antecessores, detenção e fruição essas adquiridas e mantidas sem qualquer violência e exercidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.Que tal posse assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamen-to do citado prédio, colhendo os seus frutos, administrando-o e pagando em seu nome os respectivos impostos.E que essa posse por ter sido sempre pacífica, pública, contínua, de boa fé e em seu próprio nome e durante mais de vinte anos, facultou-lhes a aquisição por USUCAPIÃO, do direito de propriedade do referido pré-dio e direito este que, pela sua própria natureza, não pode ser compro-vado por qualquer titulo formal, em virtude de o terem adquirido por volta do ano de mil novecentos e setenta e sete, por doação meramente verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita por Idalina Lima das Ei-ras, casada com Adriano Pereira da Rocha, sob o regime de separação de bens, residente que foi no lugar de Curvos, daquela freguesia de Curvos.Assim, afirmam e declaram que são eles, com exclusão de outrem, os donos e legítimos possuidores do identificado prédio.E para suprir a falta de título, prestam estas declarações para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial.Está conforme e confere com o original na parte transcrita.

Cartório Notarial da Notária Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro, em Esposende, 13 de Agosto de 2009.

A Notária,

“Jornal de Esposende - nº618 - 21.08.2009”CARTÓRIO NOTARIAL DA NOTÁRIA FRANCISCA MARIA SEQUEIRA DA SILVA RIBEIRO DE CASTRO, SITO NA RUA

NOSSA SENHORA DA GRAÇA, Nº12, RÉS-DO-CHÃO DA FREGUESIA E CONCELHO DE ESPOSENDE.

Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro, Notária, certifica, para efeitos de publicação que, por escritura de treze de Agosto de dois mil e nove, exarada de folhas oitenta e uma a folhas oitenta e duas verso, do livro de notas para escrituras diversas número “sessenta e oito-A”, deste cartório, LAURINDO ALVIM DE MIRANDA e mulher MARIA ADELAIDE REINA DOS SANTOS, casados sob o regime da comun-hão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Apúlia, deste con-celho, onde residem na Rua da Ponte Nova, nº52, declararam:Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios situados na freguesia de Apúlia, concelho de Espo-sende:Nº. 1 – Prédio rústico, composto por horta, no sítio da Forca, com a área de mil quatrocentos e vinte e sete metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Alvim da Silva Miranda, do sul com Virgílio Alvim da Silva Miranda, do nascente com Rosa Fernandes Moreira e poente com Travessa da Forca, não descrito na Conservatória do Registo Predial Esposende, inscrito na matriz sob o artigo 2092, com o valor patrimonial de 296,72 euros e o atribuído de TREZENTOS EUROS.Nº. 2 – Prédio rústico, composto por horta, no sítio da Fonte da Sen-hora, com a área de mil cento e dezassete metros quadrados, a confron-tar do norte com Albino Gomes Machado, do sul Ribeiro, do nascente com caminho de servidão e Manuel da Silva Vendeiro e do poente com Ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial Esposende, inscrito na matriz sob o artigo 1579, com o valor patrimonial de 246,51 euros e o atribuído de TREZENTOS EUROS.- Que, não possuem título formal que lhes permita registar na competente Conservatória os identificados prédios, mas que, no entanto, sempre es-tiveram na detenção e fruição dos mesmos, durante mais de vinte anos, por si e antecessores, detenção e fruição essas adquiridas e mantidas sem qualquer violência e exercidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.Que tal posse assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamen-to dos citados prédios, colhendo os seus frutos, administrando-os e pa-gando em seu nome os respectivos impostos.E que essa posse por ter sido sempre pacífica, pública, contínua, de boa fé e em seu próprio nome e durante mais de vinte anos, facultou-lhes a aquisição por USUCAPIÃO, do direito de propriedade dos referidos prédios e direito este que, pela sua própria natureza, não pode ser com-provado por qualquer titulo formal, em virtude de os terem adquirido por volta do ano de mil novecentos e oitenta, por doação meramente verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita por Adelina Ferreira Cardoso, viúva, residente que foi no lugar de Areia, daquela freguesia de Apúlia.Assim, afirmam e declaram que são eles, com exclusão de outrem, os donos e legítimos possuidores dos identificados prédios.E para suprir a falta de título, prestam estas declarações para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial.

Está conforme e confere com o original na parte transcrita.Cartório Notarial da Notária Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro

de Castro, em Esposende, 13 de Agosto de 2009.A Notária,

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OpiniãoProf. Rui Vasquinho

Esposende,um privilégio do DESPORTO

O concelho de Esposende vive um período de grande afluência, de im-igração, de sobrelotação. São agita-ções culturais, sociais e territoriais que impulsionam o sistema durante estes dois meses de Verão. Como nativo e residente no concelho por um lado entristece-me a falta de saber estar de alguns nativos es-posendenses, que se esquecem que existem mais dez meses durante o ano e durante o período atrás cita-do, quem sustenta os seus negócios são os de cá. Não digo para trata-rem mal os que chegam, pois como excelentes hospitaleiros, isso é impossível, e ainda bem, digo sim para não deixarem de tratar bem os que por cá andam o ano todo. Por outro lado alegra-me verificar o re-gresso às origens, às famílias, ainda que por “breves” instantes e como é óbvio o contínuo escolher do re-torno a casa, em vez de escolherem

destinos paradisíacos. Mas que destino mais paradisíaco quere-mos nós, que o nosso Esposende, onde possuímos litoral e interior e temos o interior no litoral, te-mos rio, mar, praia, pinhal, mon-te e o nosso “querido” vento. Um Esposendense que se preze pode ir de férias, mas quando chega a primeira coisa que diz é, já tinha saudades desta aragem, mesmo que após três semanas seguidas de vento fique cheio. E é com este preâmbulo genuíno que parto para a questão recor-rente nestas opiniões. Vamos dar um passeio pelo concelho e a oferta que este nos dá desporti-vamente. Se formos para o sítio do costume no Verão, a praia e o paralelo mar propiciam o famoso surf ou bodyboard, onde a agi-tada corrente deste zona permite praticar, em terra, podemos tentar

jogar voleibol, futebol, desportos de raquete, entre outros, tentar porquê, porque é pena que o es-paço escasseie, para as toalhas, quanto mais para os praticantes, devido aos constantes “godos” da praia de Esposende, que ou fa-zem rapidamente paredões para proteger a praia ou o areal de-saparece, outra solução, se fosse possível passava pela areamento da zona norte ao paredão em fr-ente ao Hotel Suave-mar e o forte S. João Batista, que salvo erro já foi sitio há uns anos de praia para banhistas, e permitiria uma praia fluvial com espaço única e exclusivamente para a pratica de desportos, numa zona que ficaria abrigada e chamativa. Continu-ando o passeio e seguindo a foz do mar para o rio podemos em terra fazer a nossa caminhada ou corrida, quer na marginal de

Esposende, quer na de Fão, quer em Apúlia ou em qualquer lado, desde que a vontade o permita. Praticar canoagem, tendo como portos o náutico de Gemeses e de Fão, a novidade kite-surf entre outros. O nosso monte e pinhal permite-nos o já famoso BTT, o que leva a que esta zona seja um viveiro de amadores praticantes. Enfim, não sei quem inventou o slogan de Esposende, um priv-ilégio da natureza, mas eu sub-linho e acrescento, Esposende, um privilégio do DESPORTO. É óbvio que nem tudo são maravil-has, pois poderia-se exponenciar muito mais a nossa zona, pois basta colocar umas balizas e uma rede de voleibol na relva em fr-ente aos Bombeiros ou no parque radical para os “habitantes” prati-carem desporto, mas poderíamos muito mais, como potenciar o

antigo edifício dos estaleiros como albergue para a prática de desportos náuticos, ou tentar aca-bar com divergências e construir o famigerado parque da cidade a sul do edifício atrás citado até à ponte e propiciar o desporto in-duzido amador. Enfim, uma vez abençoados com estas condições territoriais, temos que impelir a prática desportiva transpondo bar-reiras de vontade com o aumento das condições e ultrapassando as “fronteiras”desportivas, muitas delas criadas pelas circunstân-cias e interesses de todos, menos dos cidadãos. Temos identidade própria. Vamos viver o nosso con-celho, pelo nosso concelho.

CRÓNICAS DE ANTIGAMENTE RELÓGIOS PÚBLICOS NA REFORMA

FÃO AO NATURAL …

A preservar no Parque Litoral Norte

Na área de Esposende, na rest-inga que nos separa do rio com o Mar Atlântico, ali defronte às penedias dos Cavalos de Fão, num manancial de seres vivos, habitam muitas das espécies raras e de miríades cores que a Mãe Natureza, pródiga, mas benfaze-ja, acoberta um outro “reino”.Era conhecido o local, onde coabitam várias espécies de ani-mais raros, cuja beleza, por entre o meio ambiente fascinante, val-oriza-se, embora longe da vista de quem as divisa no meio que a Natureza, repetimos, enlaça e

acoberta tamanha riqueza natural e ambiental.Que o público, Homem, de en-tre os factos aqui referidos, desconhece a riqueza e qualidade desta mancha, que a natureza guarda com respeito e, talvez, so-freguidão, para resguarda de que o depredador fareja sem cessar, na ânsia animalesca de o destruir, sobretudo pelo rastejar matreiro, pode retirar ao Homem a possi-bilidade de um estudo do meio ambiente, para se conservar no seu habitat natural.

Apreciar, mesmo através de foto-grafias, esta raridade estonteante, dará oportunidade do conhe-cimento que seres vivos ali se acoita, embora receoso de que o

depredador Homem se antecipe e surpreenda tanta riqueza da natureza. Será pois, a nosso ver, a melhor oportunidade das auto-ridades usarem os meios, ao seu alcance, para defesa deste rincão da natureza ofirina de milhares de anos vida.

Cabe referir a paciência, a par das oportunidades de se obter-em dados e gravar com mestria, não os bichos, ou os rastejantes animais, antes a riqueza natural deste ancestral ambiente natural, criado, essencialmente, pela na-tureza para surpresa do Homem.

Ao Carlos Palma Rios, pela ha-bilidade, engenho e cuidado na tomada de fotos destes seres vi-vos, de rara beleza, com que a Natureza nos dotou. Haja pois, incessante resguardo, cautela pela continuidade destes seres, que valorizam a zona natural mais antiga no Concelho de Es-posende. A recolha de elementos tão preciosos de local desconhe-cido, constitui um trabalho de in-teresse e de estudo.

RELÓGIOS PÚBLICOS NA REFORMA Completa este ano (1986) 42 anos de vida, o relógio da Igreja Matriz que muitos e bons ser-

viços prestou a Esposende.Com historia curta, mas inter-essante – dá um estilo de vida muito próprio da época – muito novo ainda, pediu, entretanto a baixa, beneficiando da nova mo-dalidade da reforma e aproveitou a ocasião e lá se vai arrastando à espera de mais pacatez que a vel-hice precoce exige.Começou a trabalhar na torre da Matriz, às zero horas de 25 de Dezembro de 1944 e gastaram-se, para o efeito, 5 375$50. Da subscrição pública apurou-se 5 285$50 e a “Corporação Fabri-queira” teve de entrar com 90$00 para cobrir a despesa. Todavia, alguns subscritores, mal-grado o desespero da Comissão, es-queceram-se de entregar o do-nativo prometido e alguém teve de aguentar com algumas cente-nas de escudos. Afinal, naquela época, como nos tempos decor-rentes, já havia caloteiros.O relógio custou 5 000$00 e os trabalhos complementares para a sua colocação, apenas 375$00.Inicialmente, o dito era movido a corda, que semanalmente era dada por enorme manivela de ferro, pesada, ronceira. Depois, graças ao progresso, passou a bater as horas por efeito da elec-tricidade. No entanto, a malvada da electricidade, a cada passo,

fazia gazeta e não cumpria as suas obrigações. Ficava mudo e apenas os ponteiros indicavam as horas, o que era pouco.Admirado pelos esposendenses, incomodava-se com tantas arreli-as pois, os seus utentes, não mer-eciam tanta falta de assiduidade pela electricidade. Resolveu, então, pedir a reforma e deixou de trabalhar, definitivamente…!Ao cabo de tantos anos, recon-hece que entrou em agonia lenta e já nada o salva, esperando re-tirar-se para local pacato e acon-chegado, onde venha a ter uma boa morte. E conseguiu.Entretanto, o colega municipal, apesar de ter conhecido muitos presidentes, ninguém lhe valeu; os padecimentos foram muitos e os enganos das horas muitas mais desilusões. Por isso de tantas ar-relias, morre de desgosto por tanto abandono dos Homens da época… Nada o consola… Mas, consta, o que lhe vale é o cata-vento, o seu passatempo favorito, com as sucessivas mudanças de norte e de cor!? Para isso, trab-alha noite e dia sem cessar, para acertar o passo de muita gente. Será assim?

Artur L. Costa

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O atleta que na época passada jogava no Gondomar (Liga Vitalis), fez contas à vida e após muito pensar aceitou o convite do Clube de Futebol de Fão, porque acredita nos dirigentes e no projecto do clube fangueiro, estando agora preparado para jogar no nacional da 3ªdivisão.Carlos Viana, em campo é um médio lutador e talvez devido ao seu empenho abdicou da carreira de profissional (10 anos), os motivos são agora explicados por um futebolista, que coloca o dedo na ferida da “realidade” do futebol português “deve-se acima de tudo ao estado a que chegou o futebol profissional em Portugal, os clubes passam por grandes dificuldades financeiras e as propostas que recebi eram pouco aliciantes para continuar a ser atleta profissional”Aos 28 anos, Carlos Viana, que fez a sua formação (camadas jovens) como jogador de futebol no FC Marinhas e no Gil Vicente, passou depois pela AD Esposende, Clube de Futebol de Fão na primeira subida dos azuis e brancos à 3ªdivisão nacional, Limianos, Desportivo das Aves, Desportivo de Chaves, Lousada e Gondomar.Foi uma década com muitos jogos para recordar, em Trás-os-Montes, passou 3 temporadas maravilhosas.Ao serviço do Desportivo de Chaves, marcou o que considera o golo mais “saboroso” da sua carreira, foi na Póvoa contra o Varzim, e que valeu a permanência dos flavienses na 2ªLiga.Depois até do Chipre chegaram propostas para tentar a sorte no estrangeiro, mas foram desde logo recusadas, o motivo apenas um, o jogador dá muito valor à sua família, e as jóias da coroa são a esposa Ana Sofia, e os filhos Carlos (8 anos) e Maria Inês (5 meses).Orientado por diversos treinadores, Carlos Viana, diz ter aprendido com todos eles e por isso prefere não eleger um top dos melhores.À porta está a época de 2009-2010, na qual espera que o CF Fão obtenha uma excelente classificação e onde espera fazer a sua melhor época de sempre “vamos entrar em campo para ganhar todos os jogos, temos um excelente grupo de trabalho”Agora nesta fase de transição, Carlos Viana, tem ocupado os seus dias com a família, os treinos no CF Fão, e a ajudar os seus pais, uma forma de ganhar experiência, e quem sabe em breve pode surgir no mundo do negócio.

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“As propostas que recebi eram pouco

aliciantes”

Carlos Viana, aos 28 anos abandonou o futebol profissional, e vai jogar agora no CF Fão porque acredita no projecto dos fangueiros

Carlos Viana e o melhor da vida…

Melhor Treinador: aprendi com todos elesClube que mais gostou de representar: Desportivo de ChavesMelhor golo: Na Póvoa frente ao Varzim, marquei de cabeça e o Chaves ganhou por 1-0Fernando Viana e Maria José (pais): São os meus grandes ídolos Ana Sofia (esposa), Carlos e Maria Inês (filhos): São a minha vida

Paulo Gonçalves | [email protected]