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Jornal de Coleção • ano 2 • nº 31 • aBrIl 2013 • 12.000 exemplares • (31) 2531.5897 D i s t r i b ui ção gr a t u i t a GUIA SAÚDE Muitos nutrientes se concentram na casca dos alimentos! Muitas mulheres dormem sem retirar e não cuidam da pele antes de dormir MAQUIAGEM CUIDADOS EM CASA Simples atitudes podem evitar a proliferação de micro-organismos O tempo no corpo O tempo está realmente passando mais rápido? Ou será nossa percepção temporal que está mudando? Como o tempo atua e se registra em nosso ser?

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Jornal de Coleção • ano 2 • nº 31 • aBrIl 2013 • 12.000 exemplares • (31) 2531.5897 Distribuição gratuita

GUIA SAÚDE

Muitos nutrientes se concentram na casca

dos alimentos!

Muitas mulheres dormem sem retirar e não cuidam da pele antes de dormir

MAQUIAGEM

CUIDADoS EM CASA

Simples atitudes podem evitar a proliferação de

micro-organismos

O tempo no corpo

O tempo está realmente passando mais rápido? Ou será nossa percepção temporal que está mudando?

Como o tempo atua e se registra em nosso ser?

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Lições de Vida

LeiLa Ferreira

E stamos obcecados com “o melhor”.Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só se preocupa

em saber do “melhor”.Tem que ser o melhor computador,

o melhor carro, o melhor emprego, a me-lhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.

Bom não basta.O ideal é ter o top de linha, aquele

que deixa os outros pra trás e que nos dis-tingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com “o melhor”.

Isso até que outro “melhor” apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante.Novas possibilidades também. E o que

era melhor, de repente, nos parece supera-do, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só quere-mos o melhor, é que passamos a viver in-quietos, numa espécie de insatisfação per-

A OBSESSÃO PELO MELHORNão sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só se preocupa em saber do “melhor”.

manente, num eterno desassossego.Não desfrutamos do que temos ou

conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.

Cada artigo que lemos nos faz imagi-nar que os outros (ah, os outros...) estão vi-vendo melhor, comprando melhor, aman-do melhor, ganhando melhores salários.

Aí a gente não relaxa, porque tem

que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.

Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?

Se gosto do que faço no meu traba-lho, tenho que subir na empresa e assu-mir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da em-presa?

E aquela TV de não sei quantas pole-gadas que acabou com o espaço do meu quarto?

O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o “me-lhor chef”?

Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?

O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo “melhor ca-beleireiro”?

Tenho pensado no quanto essa bus-ca permanente do melhor tem nos deixa-dos ansiosos e nos impedido de desfrutar o “bom” que já temos.

A casa que é pequena, mas nos aco-lhe.

O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.

A TV que está velha, mas nunca deu defeito.

O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens “perfeitos”.

As férias que não vão ser na Euro-pa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo...

O rosto que já não é jovem, mas car-rega as marcas das histórias que me cons-tituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?

Ou será que isso já é o melhor e na busca do “melhor” a gente nem percebeu?

“Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que te-mos.” shakespeare

leIla FerreIra é uma jornalista

mineira com mestrado em Letras e doutora em comunicação

em Londres, que optou por viver uma vida mais simples, em Belo Horizonte

Adriano HeringerElton RochaEditores

Geraldo AdrianoGerente Comercial

Silvânia AnaniasGerente Financeiro

Charles FonsecaDiagramador

Impressão: RBS Zero HoraTiragem: 12 mil exemplaresEscritório: R. Paracatú, 632/Lj 06 - Barro Preto - Belo Horizonte/Minas GeraisContato: (31) 2531.5897 / 9919.4482

[email protected]

Que todos os méritos gerados por

esse trabalho beneficiem e tragam

felicidade para todos os seres.

BELO HORIZONTE

CENTRAL BEM ESTAR

Ralph VianaEditor Geral

Érico VieiraDiretor de Relacionamento

Max BofDiretor de Operações

Jornalista responsável: Max Bof (MtB 25046) Material: Revistas CUERPOMEN-tE, UNO MISMO, NEW AGE, PSYCHOLO-GY tODAY, BUENA SALUD, tHE QUESt, PSYCHOLOGIES, SHAMBHALA SUN, MAGICAL BLEND, NOUVELLES CLÉS.

Informes publicitários, textos e colunas assinadas não correspondem necessa-riamente à opinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores.

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3 • Nº 31 • Abril 2013 • Bem estar

Tudo de Bom nas CasCas

Informações importantes para sua saúde e bem-estar

QuINN DOMBrOwSkI/flICkr/BE

uma querida senhora polonesa co-mentou comigo na feira: “vocês jogam o melhor no lixo. Há tanto

desperdício aqui e ao mesmo tempo tan-ta miséria, é difícil de entender!”. É fato, as estatísticas de desperdício de alimentos no Brasil são as mais altas do mundo. Des-cartamos folhas da maioria dos legumes, e elas são ótimas. Jogamos fora quase todas as cascas e elas são as partes mais nutriti-vas de incontáveis vegetais.

A casca dos alimentos guardam im-portantes nutrientes, às vezes, em maior quantidade do que em seu interior. As das frutas, legumes e verduras, por exemplo, possuem grande porção de fibras, que au-xiliam no funcionamento do intestino e podem ajudar também na perda de peso.

Segundo a nutricionista Andréia Na-ves, muitas pessoas eliminam as cascas com receio dos agrotóxicos utilizados por produtores agrícolas. Mas ela ressaltou que não existe como se livrar deles, pois muitos penetram nos alimentos. O ideal, claro, é preferir produtos orgânicos, isen-tos dos defensivos que envenenam os ali-mentos brasileiros.

Conheça os benefícios das cascas de alguns alimentos:

aBaCaxI: além de fibras, a casca dessa fruta é rica em vitamina C, bromeli-

Tudo de Bom nas CasCasTome noTa: muiTos nuTrienTes e viTaminas se concenTram na casca dos alimenTos!

gerina, limão): além de fibras, a casca des-sas frutas apresenta 20% mais antioxidan-tes que a polpa. Auxiliam na diminuição do colesterol.

Frutas vermelhas: possuem antocianinas (composto bioativo), o antio-xidante dá pigmentação às frutas e protege contra doenças cardiovasculares e o câncer.

KIwI: concentra três vezes mais antioxidante que a polpa. A casca do kiwi gold é mais doce e possui menos pêlos.

pera, maçã, ameIxa, pêsse-go, CereJa: possuem fibras insolúveis que melhoram o funcionamento do intestino.

tomate: apresenta licopeno. O antioxidante diminui o risco de câncer, so-bretudo o de próstata. A substância tam-bém está presente na melancia e na goiaba;

uva, BerInJela, Frutas ver-melhas, tangerIna, lImão e hortalIças: têm flavonóides – com-postos bioativos antioxidantes que dimi-nuem o risco de câncer e doenças cardio-vasculares.

Compre produtos orgânicos, limpe bem as cascas e use-as em diversas recei-tas (é fácil conseguir). uma nova realidade se impõe ao mundo: evitar o desperdício. Ainda mais de partes tão saudáveis e nutri-tivas de nossos alimentos.

na (enzima que protege o estômago e auxi-lia na digestão das proteínas). Há várias re-ceitas de sucos e balas feitos de sua casca.

aBóBora, Cenoura, manga, mamão e damasCo: possuem grande concentração de betacaroteno, antioxidan-te que diminui o risco de câncer e doenças cardiovasculares. A substância é responsável pelo tom alaranjada desses alimentos.

Banana: concentra fibra, mas

também possui luteína, o antioxidante pro-tege os olhos contra a exposição ultravio-leta e combate a catarata.

BerInJela: apresenta antocioni-da (antioxidante cerebral), potássio, mag-nésio e fibras;

Batata Inglesa: a casca des-se alimento é rica em fibras, potássio, fer-ro, fósforo, zinco e vitamina C.

Frutas CítrICas (laranja, tan-

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Bem estar • Nº 31 • Abril 2013 • 4

VïkïNg/flICkr/BE

Mais de 50% dos idosos brasileiros têm falta de vitamina D, concluiu uma pesquisa do Delboni Medici-

na Diagnóstica. A análise usou como amos-tra os 2.735 exames feitos entre junho e setembro de 2012, com pacientes acima de 60 anos. A pesquisa detectou que 53,6% das mulheres e 53,4% dos homens têm ne-cessidade de reposição desta vitamina.

De acordo com a responsável pela pesquisa, a endocrinologista Myrna Cam-pagnoli, os valores de referência usados em exames de vitamina D são: deficiência para menos de 20 ng/mL, insuficiência para 20 a 30 ng/mL, normal ou suficiência para 30 a 100 ng/ml, hipervitaminose (excesso) para acima de 100 ng/ml.

Entre as pacientes, 24% apresentaram deficiência e 30,3% insuficiência. Ou seja, 54,3% das pacientes estavam abaixo dos ín-dices normais (na amostra, 44,8% apresen-taram suficiência e 0,6% hipervitaminose). Já no público masculino, 21,4% apresentou deficiência, 32% insuficiência (53,4% abai-xo do normal), 46,3% suficiência e 0,3% hi-pervitaminose.

uma ViTamina que não pode FalTar!mais da meTade dos idosos Têm falTa de viTamina d. e sua deficiência esTá relacionada ao aumenTo

da incidência de quedas, diminuição da força muscular e deTerioração do equilíbrio.

mento de um esqueleto saudável. Ela é formada na pele pela ação dos

raios solares ou obtida por meio de ali-mentos como leite e derivados, óleo de fígado de bacalhau, peixes e camarões. A deficiência de vitamina D, que é bastante comum em idosos, tem sido relacionada a um aumento da incidência de quedas, di-minuição da força muscular e deteriora-ção do equilíbrio, devido a uma oscilação do corpo na postura ereta. “As pesquisas têm indicado que a suplementação associa-da de cálcio e vitamina D em idosos defi-cientes contribui para melhorar aspectos da função neuromuscular”, acrescentou.

A deficiência de vitamina D é conside-rada um dos principais determinantes da osteoporose senil. “Estudos também têm mostrado uma relação entre o diabetes e a falta de vitamina D”, afirma Myrna.

Importante, portanto, que você faça um exame, para saber como andam as suas taxas, e que cuide melhor de sua ali-mentação, além de incluir em seus hábitos o saudável e gostoso banho de sol.

A especialista afirma que os idosos que apresentam falta de vitamina devem iniciar um tratamento de reposição da substância por meio de remédios, além de incluir pelo menos 15 minutos de banho de sol na ro-tina diária.

Fundamental para os ossos

Segundo a especialista, a vitamina D, por meio das ações no intestino, rim, osso e glândulas paratiroides, é um hor-mônio fundamental para o desenvolvi-

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Bem estar • Nº 31 • Abril 2013 • 6

Cuidados que se deve ter em casa

Notícias, toques, truques para você viver melhor no seu lar

JACOB wACkErHAuSEN/ISTOCkPHOTO/BE

M uitas bactérias e fun-gos habitam nossa casa e podem ser respon-

sáveis por infecções gastrointes-tinais, quadros de alergia e pro-blemas respiratórios, por exem-plo. Eliminá-los por completo é impossível. Mas podemos impe-dir que se reproduzam em ex-cesso em todos os cômodos da casa. Veja alguns hábitos que po-dem ser incluídos em sua rotina doméstica e que aumentam mui-to sua qualidade de vida.

CORTINAS E TAPETESQuando deixados sem lavar

por muito tempo, esses tecidos se tornam ambientes propícios para o acúmulo de sujeira, facili-tando o crescimento e a multipli-cação de ácaros.

O que você precisa fazer: Mantenha a casa arejada e, se pos-sível, lave tapetes e cortinas com alguma regularidade. um bom in-tervalo para a limpeza pode ser de três meses.

TRAVESSEIROS, EDREDONS E COBERTORES

A situação neste item é sur-preendente. Para se ter uma ideia, de 20 a 25% do peso de um tra-vesseiro com mais de dois anos de uso é formado por ácaros vi-vos e mortos e pelas fezes des-ses micro-organismos, que estão ali acumulados.

Da mesma forma, os edre-dons e cobertores podem ser alvo de fungos e bactérias. Cer-

Cuidados que se deve ter em casaSimples atitudes podem evitar a proliferação de micro-organismos em casa.

Estabeleça alguns hábitos e estarás melhor defendida.

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7 • Nº 31 • Abril 2013 • Bem estar

fOTOS STOCk.xCHNg E flICkr/BE

BEMMORAR

ca de 80% da poei-ra doméstica é for-mada pela descama-ção da pele humana. Os resíduos, que se acumulam com fa-cilidade nos teci-dos, servem de ali-mento aos micro--organismos. Pior ainda se cobertor e edredom estiverem dobrados dentro do ar-mário, sem uso. Aí, irão absorver também a umidade ambiente.

O que você precisa fazer: Deixe o quarto o mais arejado possível durante o dia. Troque os travesseiros pelo menos a cada 2 anos, e prefira os modelos de látex aos de pena de ganso. lençóis, coberto-res e edredons devem ser lavados com al-guma frequência, especialmente após um bom tempo sem uso. Deixá-los no sol é uma ótima medida. E, na temporada de verão, guarde-os limpos e acondicionados em sacos plásticos.

LIMPEZA DO CHÃOTodos os aspiradores possuem

um filtro que segura a sujeira. Po-rém, se ele não for limpo e troca-do no prazo indicado pelo fabri-cante, ficará impossibilitado de re-ter a poeira, devolvendo-a ao am-biente. O pó que sobe e se depo-sita de novo no solo é péssimo para

quem tem doenças respiratórias.

O que você precisa fazer: lim-par o filtro depois do uso, e trocá-lo, de acordo com as instruções do fa-bricante é uma medida importan-te. E depois de as-

pirar os cômodos, o ideal é complementar a limpeza com um pano úmido. Passe um pano molhado, com 2 colheres (sopa) de água sanitária para cada litro de água. Deixe secar, sem enxaguar. Esta é uma excelente forma de eliminar as bactérias.

ESPONJA DE COZINHAÚmida, e com restos de alimentos, ela

é o melhor lugar para as bactérias mais perigosas, capazes de transmitir diversos tipos de intoxicação alimentar.

O que você precisa fazer: O ideal é higienizá-la no final do dia, todos os dias. O processo é bastante simples. Basta fer-ver água suficiente para cobri-la, desligar

o fogo e colocar a esponja dentro, deixando-a de mo-lho por, pelo menos, cin-co minutos. Porém, mes-mo assim, é preciso trocá--la regularmente. O inter-valo máximo para a substi-

tuição deve ser de um mês.

PANO DE PRATO ÚMIDO SOBRE A LOUÇA LIMPA

Um paninho úmido desses pode acu-mular um milhão de bactérias a mais que uma tampa de vaso sanitário de banhei-ro público. Tudo isso porque, além de es-tar contaminado por resíduos de alimen-tos, ele é muito manipulado durante o processo de secagem da louça. E o am-biente úmido é perfeito para a prolifera-ção de micro-organismos. No pano seco, as bactérias duram 24 horas. No úmido, 48 horas.

O que você precisa fa-zer: Não utilize o pano de prato logo após o uso. Você pode deixá--lo, de preferência, numa solução de água sanitária diluída até o momento de ser lavado. E só vol-te a reutilizá-lo quando ele estiver seco.

FORA DA GELADEIRAPor mais inocente que pareça, a ma-

nia de deixar a comida na temperatura ambiente pode resultar em quadros de intoxicação, especialmente nas estações mais quentes. Na verdade, nenhum tipo de alimento deve ficar exposto, sem refri-geração, por mais de duas horas.

O que você precisa fazer: Além de guardar os alimentos na geladeira, logo

após o consumo, é importante que este-jam em potes destam-pados, para não permitir que o alimento continue quente por mui-to tempo. Nessa situação, a multiplicação das bactérias ocorrerá da mesma forma. Então, a dica é tampar os alimentos duas horas após tê-los levado à geladeira.

UTENSÍLIOS DE MADEIRACom o tempo, vão apare-

cendo fissuras nas colhe-res e tábuas, e ali as

bactérias se instalam. É impossível fazer a higienização correta desse material. Os micro-organismos

grudam na madeira, e não são eliminados

nem sob o sol, nem com água sanitária. A tábua, por

exemplo, fica com resíduos de alimentos. E normalmente está úmi-

da, é mais difícil de secar. Ou seja, este meio dá as condições ideais para que as bactérias proliferem.

O que você precisa fazer: use talhe-res de alumínio, e tábuas de vidro para cortar os alimentos. As tábuas de plástico não seguram a umidade, e também apre-sentam fissuras com o tempo de uso. As de vidro são as melhores, pois não permi-tem a penetração de micro-organismos. Além disso, são as mais fáceis de limpar.

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H á quase uma unanimidade atualmente: a percepção de que o tempo está passando muito rápido. Quan-do tentamos ajustar nossas vidas ao seu ritmo cada

vez mais acelerado, achamos quase impossível e ficamos sempre com a impressão de que “não temos tempo” para fazer tudo o que precisamos ou queremos fazer. lembra-mos de quando éramos crianças, e tudo demorava mais, e não nos queixávamos de falta de tempo. Assim, nos pergun-tamos se é o tempo ou a nossa percepção que mudou. Mas como inúmeras pessoas compartilham deste sentimento, e

ao que parece até as crianças de hoje sentem este fenôme-no, “que tudo está passando muito rápido”, parece certo que algo está acontecendo. O quê?

Possíveis explicações surgem. A tese da ressonância Shurmann circulou pela internet especulando que uma pos-sível mudança na inclinação do eixo da Terra estaria influen-ciando o tempo externo. Mas no plano científico, nada de categórico conseguiu até agora sustentar este sentimento disseminado de que tudo está correndo cada vez mais ve-lozmente.

Matéria de Capa

UNIVERSO CORPO

O tempo no corpo

O tempo está realmente passando mais rápido? Ou será nossa percepção temporal que está mudando, fruto da aceleração dos processos externos?

Nosso corpo está se “adaptando” aos novos e vertiginosos ritmos?

raLph Viana

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Matéria de Capa

Afinal, a relatividade do tempo é um fato, especialmente a vivência interna dele. Como disse Einstein: “Duas horas perto de uma linda garota parecem dois minu-tos. Dois minutos em cima de um aquece-dor parecem duas horas”.

O tempo e o espaço são os aspectos básicos da experiência humana. Por isso, e por sua passagem ser vivida de forma tão intensa, sempre foi um tema de reflexão de filósofos, escritores, pensadores. Seus incontáveis aspectos foram pensados, analisados, e mesmo cantados por inume-ráveis poetas - “Tempo rei, faço um acordo con-tigo...”.

A luta contra sua pas-sagem no corpo é uma das mais antigas conten-das da humanidade. Os alquimistas e suas persis-tentes buscas pela fonte da juventude só antece-deram em séculos o que a ciência e os cosméti-cos continuam a procurar agora. A decodificação das funções celula-res busca entender porque envelhecemos, e sua meta é uma (im)possível vitória so-bre o tempo. Será possível?

Com pretensão e humildade (é possí-vel a convivência das duas), ouso me ins-crever entre aqueles que refletem sobre o tempo. Me antecipo - eis uma palavra tem-poral - e declaro que a nenhuma conclu-são chegará este texto. Mas sinalizará as-pectos, oferecerá boas informações e con-vidará você a usar um pouco de seu tempo para pensar sobre ele.

Nesta primeira parte, mesclo meu

texto com o de JErEMY rIfkIN, um in-teligentíssimo economista, militante políti-co/ecológico e escritor, que desafia com criatividade várias ortodoxias. Em seu li-vro Time wars ele ataca corajosamente a concepção convencional sobre o tempo, a do “Time is Money”, que valoriza a cultu-ra de alta velocidade, hipereficiente, onde o tempo está fragmentado em frações de segundos, com produções e recordes sen-do recompensados a custa da saúde, do prazer e da integração com a natureza. Ele questiona o esquema vigente da tempora-

lidade e valoriza uma orien-tação ecológica do tempo, que ressincronize nossas atividades com os ritmos fí-sicos e biológicos do mun-do natural.

Nas partes seguintes, a serem publicadas opor-tunamente, tentarei esten-der a reflexão para outros temas ligados à tempora-lidade e ao corpo, como “Passado, presente, futu-

ro”, “Aspectos psicológicos da antecipa-ção e do atraso”, “Predominâncias matu-tinas, vespertinas e noturnas”, “O pro-cesso celular de envelhecimento”, “Ju-ventude e impermanência”, “Envelheci-mento - a variável genética” e outros. Al-guns apenas listei e, em vários, esbocei as informações básicas. Sinceramente, espe-ro ter tempo para terminá-los e publicá--los em breve.

Aceitem meu abraço,

R.V.

A Cronobiologia mergulha sob a superfície da matéria, no corpo,onde a vida pulsa em uníssono com as frequências do cosmos.

O tempo no corpo

Afinal, como o tempo se registra em nosso ser? A primeira pista a seguir é a que traz um conhe-cimento que se estabelece cada vez com mais vigor e importância, a Cronobiologia. Ela é a área de estudos que foca seu interesse fundamental na temá-tica dos tempos no corpo. Suas descober-tas científicas articulam-se com especula-ções filosóficas e mesmo espirituais que merecem ser conversadas. A elas, então.

Como se inicia o tempo?Na vida intrauterina os processos de

formação embrionária e fetal acontecem em velocidades impressionantes. A dife-renciação celular é, digamos, explosiva. As duas células iniciais, espermatozóide e óvulo, após se fundirem e formarem o zi-goto subdividem-se velozmente em sequ-ências múltiplas, segundo uma ordenação e inteligência onde, sem dúvida, cabem a qualificação de “divinas”.

Aquelas duas células iniciais tra-

zem toda a infor-mação de como será o novo ser e de como che-gar a ele. As no-vas células, fru-tos de suas sub-divisões, vão ga-nhando carac-

terísticas e funções especiais muito ra-pidamente, apesar de anatomicamen-te serem totalmen-

te iguais, desde sua origem. Vertiginosa-mente diferenciam-se em células nervosas ou ósseas, pulmonares ou cardíacas, ou de um simples fio de cabelo ou unha. A sin-cronicidade (um termo referente à dimen-são temporal) destes processos surpreen-de até hoje quem os estuda. É como se houvesse uma pré-programação tempo-ral que determina que a cada tempo cer-tas fases aconteçam na formação do feto, até sua complementação e passagem para a vida extrauterina.

Ali, no útero, engolfadas pelos ritmos maternos, essas novíssimas e inteligentís-simas células do novo ser vão se relacio-nando e se moldando ao primeiro e mais visível ciclo temporal, o circadia-no. O ciclo de 24 horas, de luz e não luz, originário da relação do a

O tempo e o espaço são os aspectos básicos da

experiência humana. Por isso, e por sua passagem ser vivida de forma tão intensa, sempre foi um

tema de reflexão de filósofos, escritores,

pensadores.

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E que gostam e disseminam

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Solidárias, charmosas e interessantes

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Bem estar • Nº 31 • Abril 2013 • 10

JEA

N S

CH

EIJE

N

Matéria de Capa

P or muito tempo, cientistas procura-ram a fonte dos nossos ritmos bioló-gicos. Tentando descobrir os relógios

internos do nosso corpo, isolaram uma parte após outra, e mesmo assim os relógios con-tinuavam com seu tique taque coordenado.

Aparentemente, os ritmos desafiavam as tentativas de localizar sua estrutura material corporal. O psicólogo John Orme ofereceu talvez a melhor explicação para este aparen-

te fracasso: “O processo cíclico de 24 horas é tão básico desde um ponto de vista evolutivo que todas as células das plantas e dos animais possuem um ritmo metabólico basicamente circadiano. Portanto, o ritmo não é uma pro-priedade de um relógio biológico localizado num órgão. Em certo sentido, o organismo inteiro é um relógio”.

A física quântica oferece uma compreen-são profunda disso, levando a busca por re-

Sol com a Terra, vai se insinuando através das pulsações da mãe, ora mais ativas (diur-nas), com seus processos bioquímicos es-pecíficos, ora mais lentas, em repouso (no-turnas). Assim as novas células vão se in-tegrando, aos poucos, aos grandes ritmos cósmicos já incorporados ao corpo da mãe.

Ao nascer, vivemos no tempo interno, totalmente influenciado pelos ritmos ma-ternos. Talvez por isso tantos bebês logo após o nascimento “trocam o dia pela noi-te”, pois na barriga da mãe foram “acostu-mando-se” a acordar quando esta dormia e, consequentemente, relaxava sua muscu-latura, permitindo mais espaço para a ativi-dade do feto. Do lado de fora o hábito con-tinua por um período: quando a mãe dor-me é hora do bebê acordar e se expandir como acontecia anteriormente. Pais e mães conhecem essas “noites com Sol...”.

Uma nova percepção do tempo lógios biológicos para outros caminhos. As-sim, debaixo das superfícies físicas, das subs-tâncias duras, percebe-se essa nova realida-de, onde as pulsações, os ritmos e as perio-dicidades são a regra, a ordem, a realidade. Nesta viagem ao infinitamente pequeno, os órgãos se dissolvem em tecidos, os tecidos em moléculas, estas em átomos. Na busca do aspecto mais diminuto de nosso corpo físi-co, encontraríamos átomos que também se dissolvem, para então descobrirmos neste ní-vel mais elementar, que a realidade material não é feita de coisas sólidas, substâncias, mas sim de campos oscilatórios e ondas de ritmo. Pura temporalidade: forças vibratórias, pulsa-ções, energias interatuando no compasso de uma dança elaboradamente coreográfica, que às vezes parece expandir-se e ordenar e dar sentido ao universo inteiro.

Portanto, o tempo é algo mais que um aspecto da realidade, talvez possa ser a pró-pria realidade subjacente. O que percebe-mos como forma sólida pode ser uma macro expressão de ritmos, vibrações, pulsações e campos que originam e ordenam todos os fe-nômenos físicos.

Esta concepção da realidade nos permi-te compreender melhor porque os seres vi-vos parecem tão delicadamente entrelaçados com os grandes ritmos do mundo físico. As-sim, é possível que sejamos compostos tanto de relógios endógenos quanto exógenos. Ou seja, que herdamos uma série de ritmos físi-cos do meio ambiente (relacionados às fre-quências geofísicas do universo) e que conti-nuamos capazes de sincronizar nossos ciclos internos às mudanças do campo físico que nos rodeia. Isso talvez abra o caminho para a compreensão de porque sentimos o tempo passar mais rápido.

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11 • Nº 31 • Abril 2013 • Bem estar

O tempo se realiza no corpo na forma de ritmos, pulsa-ções, ciclos e fases. À me-

dida que começamos a explorar o misterioso mundo dos relógios bio-lógicos vamos observando como se encaixam perfeitamente os ritmos biológicos com os ciclos, periodici-dades e tempos do meio ambiente. Os seres vivos parecem estar com-postos de uma miríade de relógios biológicos interiores treinados para trabalhar em precisa coordenação com o mundo exterior.

O corpo humano supera qual-quer mecanismo artificial para dar conta do tempo que o próprio ser humano desenhou. Precisão, co-ordenação, sincronização e confia-bilidade dos muitos relógios bio-químicos, que trabalham ano após anos no corpo humano, superam qualquer relojoaria suíça. Sem se cansar, com a total meticulosida-de, as pulsações internas do nosso corpo se fundem em rituais preci-sos, assegurando a perpetuação da vida humana. O número de tare-fas que necessitam ser coreogra-fadas dentro do corpo humano é assustador: pressão sanguínea, rit-mo cardíaco, temperatura, meta-bolismo, secreções hormonais, ci-clos do sono e vigília - são somen-te alguns dos sistemas que preci-sam ser sincronizados e coordena-dos se o corpo humano quiser fun-

cionar adequadamente.Muitos dos nossos processos

internos mais básicos seguem o ci-clo de 24 horas, circadiano. Alguns estão sincronizados aos ciclos lunares, e outros aos anuais. Sabemos, por exemplo, que independente da quantidade de líquido que ingerimos du-rante o dia, nosso fluxo de urina segue um ciclo circa-diano declinando durante a noite. Sabemos que os rins funcionam identificados com a revolução diária da Terra. Sa-bemos que a excreção de potás-sio chega ao seu máximo entre as 10h30 e 14h30. Sabemos que o fí-gado processa suas reservas de gli-cogênio segundo este ritmo cir-cadiano, que começa no meio da tarde e termina às seis da manhã. Nossa temperatura corporal tam-bém sobe e desce dentro de um padrão previsível a cada 24 horas e, portanto, também a temperatu-ra da nossa pele.

A adaptação à vida extrauteri-na também significa a adequação a novos ciclos, relacionados aos ci-clos cósmicos. O segundo em im-portância, após o circadiano, é o lunar, que tem a ver com a rela-ção entre a lua e a Terra. Mui-tos animais exibem precisos reló-gios lunares, ligados às marés. Em nós, humanos, ele é determinante

O corpo e seus ciclos

Debaixo da superfície, a vida está animada

e estruturada por uma série elaborada de

ritmos intrincadamente sincronizados com as sequências do universo inteiro”.

a

na gestação, marcando as 38 lu-nações de sua duração, e, muitas vezes também no parto, que com grande incidência acontece “quan-do a lua muda”.

Ele vai se instaurar principal-mente nos processos que regem

os líquidos corporais, sabidamen-te influenciados pela nossa lua. Menstruações femininas seguem este ritmo cósmico, que na ver-

dade também deveria determi-nar os meses, como acontecia antigamente, antes de organi-zarmos o calendário segun-do injunções do poder ter-reno. fases da lua mexem com a sexualidade, acele-ram determinadas funções, alteram o psiquismo. É um

ciclo importante para muitas funções corporais.

O terceiro ciclo cósmico que rege o nosso tempo, agora numa escala maior, é o circanu-al, referente à translação da Terra em torno do Sol, e que diz respei-to às estações do ano.

Da mesma forma que vários animais são afetados profunda-mente por este ciclo, que pro-voca migrações, hibernações, etc., também nós estabelece-mos de várias formas uma rela-ção com esta condição cósmica. Por exemplo, a menor luminosi-dade e a mudança de temperatura interferem diretamente no vetor introversão/extroversão. Nos pa-íses onde estas mudanças de es-tação são mais marcantes, são re-gistradas significativas alterações de comportamento, inclusive nos índices de depressão (e suicídio),

que acontecem nas estações mais sombrias. Mudamos nosso esta-do emocional e diversas funções corporais em decorrência da po-sição da Terra em relação ao Sol, ao mudarem as estações.

Outro dado interessante: a temperatura do corpo afeta nos-so julgamento sobre o tempo. Hudson Hoagland, do Instituto de Biologia Experimental, estava em casa, atendendo à sua mulher en-ferma, que apresentava uma tem-peratura de 40 graus, e teve que sair para comprar algo na farmácia e voltou vinte minutos mais tar-de. Sua mulher perguntou por que demorara quase duas horas. Dis-posto a provar que havia alguma correlação entre a febre de sua esposa e sua percepção do tem-po, Hoagland pediu-lhe que contas-se até sessenta, a uma velocidade que ela considerasse aproximada-mente a um número por segundo. Ela contou até sessenta em mui-to menos tempo que um minuto. Hoagland constatou em outras ocasiões que sua mulher contava mais rápido quando sua tempera-tura subia e mais devagar quando baixava. repetindo a experiência com outras pessoas ele chegou à constatação deste fator que inter-fere na nossa percepção de tempo: a temperatu-ra corporal.

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Bem estar • Nº 31 • Abril 2013 • 12Matéria de Capa

O tempo vai ins-taurando-se em incon-táveis relógios corporais

internos, que determinam o desencadeamento e a coordenação de inumeráveis funções fisiológicas. Quan-tidades de tempo são “armazenadas” em determinadas células, como algumas do cerebelo, que acumulam “porções” de luz recebidas (registros circadianos), provocando a partir daí processos ma-turacionais, como a produção de cer-tos hormônios que desencadeiam, por exemplo, a menarca (primeira menstru-ação feminina). Sabe-se que ela aconte-cia entre 18 e 20 anos no antigo Egito, quando ainda não existia luz elétrica e, portanto, a quantidade de luz que se re-cebia era muito menor que a que qual-quer menina hoje recebe.

Na época da revolução francesa a menarca em média acontecia aos 16/17 anos. ultimamente o aparecimento da menstruação (uma medida de amadure-cimento corporal) é cada vez mais pre-coce, já entre 10/12 anos, fortalecendo a evidência de que a maior estimulação lu-minosa (e a luz intermitente acelera ain-da mais os processos internos) pode es-tar sinalizando que determinadas fun-ções corporais já devem ser desencadea-das. (Este processo já há muito é utiliza-do na criação industrial de frangos, onde a permanência da luz acesa faz com que o crescimento das aves seja acelerado).

O armazenamento do tempo

A noção psicológica

P or outra via, constata-se que mesmo com determinantes bioquímicos atu-ando de forma avassaladora (inclusi-

ve na dimensão cósmica), muitas vezes na di-mensão psicológica (internamente), não so-fremos a influência dessas funções. Há uma

instância em nós na qual o tempo não impera: o in-consciente vive

na imortalidade, na atemporalidade.Além dessa consta-

tação, freud descobriu um atalho para explicar os pro-

cessos de mediação que ajus-tam os ritmos internos às nor-

mas temporais externamente im-postas. Propôs uma dicotomia fundamen-tal, expressa em duas metáforas absolutas: o princípio de prazer e o princípio da realidade.

O inconsciente seria um domínio sem tempo onde a imortalidade e a onipotência reinam de forma total. O bebê vive neste estado paradisíaco por um brevíssimo período. Mas os horá-rios sociais intervêm rapidamen-te, a princípio de forma espo-rádica, e logo de um modo mais constante, forçando o bebê a experimentar a frus-tração de ter que ceder sua onipotência aos dita-mes do relógio social. E che-ga a conclusão de que nem sempre suas necessidades são satisfeitas de imediato, que deve-

rá esperar. O mais devastador é que deve-rá submeter-se às demandas externas, obe-decendo aos requisitos temporais impostos pela cultura.

A imposição de normas temporais derivadas da cultura é uma ferramenta socializante por excelência. Cada cultu-ra gesta seus novos membros, e a si mesma, mediante um processo complexo de treina-mento temporal. Diversos estudos estabele-ceram uma imagem bastante aproximada das idades pelas quais as crianças passam através de críticas vertentes temporais, em seu de-senvolvimento social.

Como já dissemos, ao nascer vivemos somente no tempo interno, ainda muito in-fluenciado pelos ritmos da mãe (quando um dorme outro acorda). Entre o primeiro e o segundo ano de vida, o bebê, vive essen-cialmente no presente. Entre os dois e três

anos começa a desenvolver uma “perspectiva tempo-ral“, utilizando palavras que se referem ao passa-do, presente e futuro. É interessante notar que as

palavras que se referem ao futuro sempre precedem as

palavras sobre o passado dentro do desenvolvimento temporal da criança. Aos quatro anos, está muito mais orientado para o fu-turo e é capaz de projetar-se

em situações por vir. Ainda que seu conceito de “pas-sado, presente e futuro” permaneça descoordena-

do, com momentos de confusão temporal, vide o “agora eu era o herói e meu cavalo só falava inglês...” da música de Chico Buarque.

Na época em que a criança começa a ir à escola, começa a compreender os dias da se-mana. Aos sete anos já pode compreender o conceito de meses e a noção do relógio. En-tre os oito e treze anos continua expandindo sua perspectiva temporal tanto para o passa-do como para o futuro. Entre a puberdade e a adolescência a maioria começa a abordar o futuro de forma mais realista, consideran-

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13 • Nº 31 • Abril 2013 • Bem estar

À medida que o campo da Cronobiologia explora mais profundamente es-

tas dimensões desconhecidas, se torna evidente que as considera-ções temporais têm um papel es-sencial no ordenamento dos pro-cessos vitais. Debaixo da superfí-cie, a vida está animada e estrutu-rada por uma série elaborada de ritmos intrincadamente sincroni-zados com as sequências do uni-verso inteiro.

A Cronobiologia nos provê de um esquema conceitual novo e muito rico para repensar a no-ção de relações dentro da nature-za. No esquema temporal a Vida, a Terra, o Cosmos, são conside-rados companheiros numa dan-ça altamente sincronizada, em que cada movimento separado vibra em uníssono para criar um único todo orgânico. A ideia dos reló-gios biológicos e de ligações circa-

“O ciclo de 24 horas, de luz e não luz, originário da relação do Sol com a Terra, vai se insinuando através

das pulsações da mãe, ora mais ativas (diurnas) - com seus processos bioquímicos

específicos -, ora mais lentas, em repouso (noturnas)”.

“O tempo vai instaurando-se em incontáveis relógios

corporais internos, que determinam a coordenação e o desencadeamento de

incontáveis funções fisiológicas. Precisão, coordenação,

sincronização e confiabilidade dos nossos muitos relógios

bioquímicos superam qualquer relojoaria suíça”.

“A humanidade criou um ambiente artificial marcado por coisas como: horários de

pico, produção em série, turnos de trabalho, relógios precisos,

programas e computadores. Os ritmos terrestres foram postos

de lado para dar lugar ao passo rápido da existência urbana”.

do-se a si mesmo como programa-dores de seus próprios destinos. O futuro por muito tempo consi-derado um reino de fantasia, onde podia projetar os próprios dese-jos (daí a escolha de profissões es-tranhas pelas crianças), agora se transforma em um lugar no qual o adolescente se vê como adulto.

A Psicologia basicamente só identifica as fases de desenvolvi-mento infantil, mas outros autores e culturas falam de fases da vida adulta. Os orientais, por exem-plo, exaltam a importância dos ci-clos de sete anos, os setênios, em que as experiências quantitativas acumuladas neste tempo dão um salto de qualidade. Mesmo no oci-dente já se reconhece que nossas fases de desenvolvimento ultrapas-sam as fases infantis de crescimen-to físico e entram pela vida adul-ta, compondo etapas relacionadas às mudanças corporais que conti-nuam a acontecer ao longo da vida.

“Assim como a ideia de que ‘pequeno é melhor’ desafiou o paradigma de ‘quanto maior, melhor’, a nova visão ecológica

do tempo desafia a opinião dominante de que um aumento de velocidade e eficácia

signifique necessariamente progresso”.

Uma Ecologia do tempo

“A medida que a vida moderna continua

acelerando-se, vamos sentindo-nos cada vez

mais fora de contato com os ritmos do planeta,

incapazes de experimentar uma conexão mais próxima

com o meio ambiente natural”.

dianas, lunares e circanu-ais sugerem uma nova e radical interpretação do contexto de nossa reali-

dade temporal como um com-plexo nexo rítmico.

A espécie humana, portan-to, é única no sentido de que cria seu próprio tempo. À medida que cada criança cresce, como temos visto, se treina para viver em dois universos tem-porais simultane-amente: o tem-po biológico que herdou e o tem-po social que aprendeu. Até a pouco estes tem-pos estavam bas-tante sincroniza-dos. Sem dúvida, a estrutura tem-poral acelerada da idade moder-na tem inserido uma cunha permanente entre os ritmos da natureza e os ritmos da cultura, ameaçando-nos com uma ruptura dos laços temporais entre ambos os mundos.

À medida que a vida moder-na continua acelerando-se, vamos sentindo-nos cada vez mais fora de contato com os ritmos do pla-neta e do cosmos - nosso entor-no conectivo -, e nos tornamos

mais incapazes de experimentar uma ligação mais próxima com o meio ambiente natural. O mundo social humano já não está ligado às marés altas e baixas, ao amanhec-er, ao crepúsculo e à mudança das estações. Em lugar disso, a human-idade criou um ambiente artificial marcado por coisas como: horári-os de pico, produção em série, tur-nos de trabalho, relógios “inficen-

tesimais”, veloc-idades vertigino-sas e computa-dores mega rá-pidos. Os ritmos terrestres foram postos de lado para dar lugar ao passo hiper ve-loz da existên-cia urbana. Per-didos em um oceano de per-manente tran-sição tecnológi-

ca, o homem e a mulher moder-nos se encontram cada vez mais alienados da coreografia ecológica do planeta Terra.

Diante de nós se apresenta o grande desafio de uma consciência humana temporal evolutiva: de-senvolver uma nova visão do tem-po social que se baseie na união empática com os relógios físicos e biológicos da natureza.

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“um jornal diferenciado! falam do que a gente mais precisa saber e se preocupar, que é a nossa saúde. Com a falta de tempo, cuidar da saúde muitas vezes é deixado de lado, ter dicas simples e básicas em um jornal criativo e dinâmico, faz todos pararem para ler.”

greice

“O jornal BEM ESTAR sem dúvida é uma iniciativa maravilhosa! Suas matérias são excelentes, pois retratam coisas que vi-venciamos no nosso dia a dia.”

luciana de Jesus

“O jornal BEM ESTAr é excelen-te em todos os aspectos! Pois resgata e mostra às pessoas as virtudes que não de-veriam ser esquecidas em tempo algum.”

rita a. pedro Bom

“Acho que o Jornal coloca em primei-ro lugar, justamente o que está em último na vida de cada um de nós. Tive conheci-mento deste jornal só há um mês, e desde a primeira leitura tenho feito a maior pro-paganda, não só pelo marketing, mas prin-cipalmente pela iniciativa dos temas saú-de, amor, fraternidade, igualdade, crença etc. Temas que são muito pouco aborda-dos no dia a dia de nós seres humanos. Pa-rabéns a equipe do jornal BEM ESTAr!”

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Bem estar • Nº 31 • Abril 2013 • 14k

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A preguiça impera na hora de retirar a ma-quiagem quando se vê a cama, após uma festa ou dia cansativo de trabalho. E as bri-tânicas estão se dando conta disso.

Segundo pesquisa divulgada pelo site ‘fema-le first’ e realizada pela rede de clínicas de estética ‘Specialist Make up Services’, 79% das mulheres do reino unido não retiram a maquiagem antes de dor-mir e nem mantêm cuidados noturnos com a pele diariamente! E é certo que não são só as inglesas que se descuidam. Apesar de não conhecermos pes-quisas deste teor em nosso país, uma amostragem, entre suas amigas provavelmente vai mostrar que o sono e o cansaço na maior parte das vezes são ven-cedores no final das noites.

E esta falta merece um cartão amarelo, pois esse hábito pode ser muito prejudicial para a pele. A ma-quiagem acaba guardando sujeiras, pó, poluição e suor que acumulamos durante o dia e, se não forem removidos, irão causar acne ou alguma outra infec-

ção no local. Além disso, a longo prazo, a pele pode ficar com poros abertos e sem brilho.

Isto porque é durante a noite que a cútis absor-ve mais o que está sobre ela. E melhor que sejam nu-trientes. Mas para isso, precisa estar limpa.

COMO LIMPAR A PELE CORRETAMENTE

O ideal para retirar a maquiagem é investir no demaquilante. Para retirar a maquiagem é preferível o uso do algodão ao invés da toalha. Assim fica ga-rantida a praticidade e higiene no processo. Pode-se usar algum produto de limpeza, como cremes, desde que seja de uma marca conhecida. E pelo menos uma vez por semana convém que o rosto passe a noite sem nenhum creme, somente bem limpo com sabo-nete neutro de boa qualidade, para que possa respi-rar livremente.

Na limpeza, evite os lenços umedecidos comuns,

DORMIR COM MAQUIAGEM – PERIGOS

Pesquisa mostra que grande parte das mulheres dorme sem retirar a maquiagem ou não cuidam da pele antes de dormir.

Leia e saiba da melhor forma de limpar a pele.

Dicas de Beleza

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15 • Nº 31 • Abril 2013 • Bem estar

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Edando preferência aos lenços de-maquilantes. Para aquelas que es-tão todos os dias de maquiagem e não querem prejudicar o rosto, o indicado é colocar um bom creme hidratante após a limpeza da pele. Primers, tratamentos anti sinais e cremes só podem ser passados sobre a pele depois de bem limpa.

Ao escolher o demaquilante, é importante levar em considera-ção seu tipo de pele e a quantida-de de pigmento a ser removido. Por exemplo, os demaquilantes oleosos têm uma remoção mais eficiente que os líquidos à base de álcool, pois aderem melhor aos pigmentos e agride menos a pele, especialmente as secas.

Importante: para não esquecer nenhuma área do rosto divida-o em quadran-tes e faça a limpeza de cada um deles com atenção.

A t e n -te para esses cinco passos para retirar c o m p l e t a -mente a ma-

quiagem, sem que fiquem alguns resquícios dos produtos. Confira as dicas:

1 Primeiro, retire o make na zona do T (testa, nariz e quei-

xo).

2 Sempre faça movimentos sua-ves. Não é a força que vai re-

tirar a maquiagem, mas sim o de-maquilante. Para reforçar, passe o algodão com o produto da região do colo para o queixo.

3 Depois, aplique o algodão em movimentos circulares da

ponta do queixo, passando pelos lábios até a ponta do nariz.

4 feito isso, retire a maquiagem novamente da ponta do nariz,

mas agora, passando pelos olhos e terminando nas sobrancelhas.

5 Por fim, aplique o de-maquilante das so-

brancelhas até a raiz do cabelo.

Pele limpa é pele que respira, que tem viço e aparência de

bem cuidada. Não vale a pena cuidar só da sua ‘pintu-ra’ se não damos

atenção à sua saú-de. Portanto, resista mais 10 minutinhos ao sono e limpe bem o seu rosto antes de dormir.

Quer dar um superbrilho ao cabelo sem precisar recorrer ao salão de beleza nem a cosméticos de tecnologia

avançada? Após lavar com seu xampu habitual, dê um último enxágue com

uma mistura de um litro de água filtrada e uma colher (sopa) de vinagre de maçã. O resultado é fantástico.

Experimente!

DICA DE BELEZA DO MÊS

Fios de cabelo iluminados

Page 16: Jornal de Coleção • ano 2 • nº 31 • aBrIl 2013 • 12.000 ... · E aquela TV de não sei quantas pole-gadas que acabou com o espaço do meu ... responsabilidade de seus autores

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