jornal de noticiasmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00155.pdf · 2012. 5. 9. · para falar...

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/*¦ JORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Qtiintn-fcitn, 17 du Outulio .lu 1040 NUM. 155 flMDAÇAO, AÜMINIKTEAí. AO K ONiiNAH:i f ' •» fl Éj RUA FLORENCIO DE ABREU, 104 -SAO PAULO \Wl fl I? DIRETOR.FIRMANDO MARRCY p) I |)J |[Tül .KTONRH: «8438 - MUU - 2.448>—-«* ^*—1 Ma—~J CtMTAVOS egurado o forneci toneladas de trigo dos Estat P erdura o mistério ento de mais -asso mi& -•¦— Unidos para o Brasil O suicídio tinha uma probabilidade entre um milhão - Aberto rigoroso inquérito - Goering usou cianureto de potássio - Surpresa em todo o mundo NUREMBERG. 18 <R.> Na firlsaao de Nuremberg, o suicídio Inhii umn probabilidade cm um miiiifio. Mas Oociing aiirorcllou-.se des- aa probabilidade. Sulclilou-se, In- Ccrlndo veneno. Como conseguiu o veneno c co- nio podo sonservá-lo c ocultá-lo, durante as sistemáticas buscas *sHIn^^^^^H ^H Á W *»*- mJÊ **vf-- *^B^K^,da^í^^^&..at,sri^PN«c.ass^B Tjtmm BCjp8>í*-isbV> *-*-.*¦***** jB . GOERING, no oi/rír a sentença dc morte, talvez tivesse em seu po- der o veneno com o çiia/ /iioíu 4 forca. diárias em sua cela, são coisas que estilo as autoridades norte-ameri- canas de segurança investigando agora. Os oito correspondentes das qua- tro potências ocupantes escolhidos para assistir às execuções, viram Goering, que parecia dormir cal- mamente. em sua cama, às 21 ho- ras e 30 minutos (hora local). Eu miamo olhei através das grades, onde uma vigilância constante erii mantida por guardas norte-ame- rlcanos, e vi o antigo marechal do Reich vestido em seu pijama, com suas mãos descansando sobre n colcha. Notei que sua mão direi- Ia estava fechada; e talvez fosse nessa mão que se ocultava o va- neno, com o qual conseguiu fugir no carrasco. A' meia noite, o coronel B. C. Andrus, comandante da prisão de Nuremberg, deu a noticia, dizen- do: "Goering estft morto. Suici- dou-se". "A sentinela que o vigiava na cela acrescentou não o viu levar a mão à boca. Goering ves- tia pijama e suas mãos estavam por cima das Voupas dc cama. A's 22 horas e 45 minutos (hora local» a sentinela vlu-o nu-xor-so o ouviu um estranho ruído. Cha- num o cabo do guard i, que cn* trou ii;» cela de Ooering. O cubo chamou o medico da pri- são, dr. Píluker e o capelão, que so encontravam no mesmo and.tr. O assistente do diretor da pri- são também correu para o local, Quando essa autoridade chegou, ouviu Goering fazer oom a gar- ganta um ruído que lhe pareceu ser o estertor da morte. Um en- velope aberto, e no qual estava escrito a lápis "II. Goering", con- tendo três notas a lapls e um pe- queno tupo de metal feito de um cartucho, foi encontrado em sua cela, Uma das notas escritas no papel parece ser dirigida ao go- vernador da prisào. Esses do- cumentos estão sendo traduzidos, sob a supervisão de uma comissão quadripartlte. O exame do cada- ver revelou pedaços de vidro na boca e um odor que os médicos consideraram como indicando a presença dc cianureto de potns- sio. O tubo encontrado era um equi- pamento padronizado dos nazistas e outro semelhante, contendo cia- nureto dc potássio fora tomado de Goering, por ocasião de sua che- gada a Mondorf, no Luxemburgo, tendo sido encontrado em uma lata de suprimentos. Como obtc- ve este sejundo tubo e como o ocultou depois das detalhadas buscas feitas em sua cela. são coi- sas que ainda náo foram desco- bertas. A investigação está sendo realizada". (Conclui na 3.a pagina) Executados dois implicados no processo contra Stepinac Católicos de todo o mundo pedem a libertação do arcebispo de Zagreb BELORADO, 15 (AFP) O* dois condenados à morte, no processo Btcplnuc, Llsak c Goulln, foram exc- cutados. BELGRADO, 10 (AFP) Foram rejeitados pelo Prcsldlum da Assem- bléla iugoslava os recursos dc graça pedidos em favor dos acusados ter- roristas Llsak e Goulln. condenados à morte no processo Stepinac, cm Zagreb. LONDRES, 10 (AFP) O car- dcal Grlffln, arcebispo dc Wcstmlns- L:r. propôs que cada paroquia cato- Ilo» da Inglaterra envie uma petição a Bevin, solicitando um cntendlmen- to enérgico com o governo iugoslavo, a fim dc obter a soltura Imediata de monsenhor Stepinac, arcebispo de Zagreb. CIDADE DO VATICANO, 10 (AFP) A declaração da Congre- gação do Concilio, no que concerne à excomunhão sofrida pelos respon-- saveis pela condenação de monse- nhor Stepinac, afirmam os círculos religiosos competentes, não fez mais do que confirmar a condenação à qual as pessoas visadas foram auto- matlcamcnt» submetidas por sua ação. Lembram ainda esses círculos re- ligiosos, que sanção Idêntica atin- giu, 10 anos, aqueles que acusa- ram diante dos tribunais nazistas da pratica de contrabando, monse- nhor Pct r Lcluen, bispo de Mais- sen e mais recentemente, aoi Julses poloneses que condenaram monse- nhor Splott, bispo de Dantzlg. Nes- ses últimos casos, nfto houve docla- ração explicita da sanção, como pa- ra o processo de Zagreb. Isso pro- vem dc que os homens responsáveis por essas condenações não conhece- mm a publicidade dada ao processo d* Zagreb, em quo a própria atlvl- dade pastoral do acusado foi delia- tida. BUENOS AIRES, 10 (AFP) Durante a rcunIAo complementar do Segundo Congresso Intcr-Amcrl- cano de Educação Católica foi «pro- rada uma moção, apresentada pela delegação colombiana, a propósito da condenação do arcebispo Stepl- nac, dc Zagreb. Diz n moção: "O segundo Congrcss* Inter-Ame- licano reunido na cidade de Buenos Aires resolve protestar cnérglcamcn- te contra tão tamanha bilquldado apresentar o arcebispo Stepinac co- mo Mártir da Liberdade". **l*aJjS*!*»>,' r'*«LW í^ErlT «- %•i & K*f&íM', •'. L— iu,úfaa •ef.sOmmimr ****- Ä*»¦ &,¦*. ' fSí *> Bifra*»?^*! BnJ. **Vftk^^'^aa*Vt*. V SBBSM^k «L*' 'aSSs!SB»MKat*!l ffb^^Hk ^^Bsaflw ''\Àf À^Êfl^fimmmm^mmmmm O JULGAMENTO DO ARCEBISPO DE ZAGREB. - Stepinac. cuia condtnacdo provocou o protesto unanlmt do mundo católico, ê visto no banco do» re*iii ao lado do coronel Ertc Llsak esquerda), executado ontem em Zagreb por haver colaborado com o Inimigo. (Foto ACME, para o JORNAL DE NOTICIAS). Concluídos os preparativos para o processo dos grandes industriais e financistas do nazismo Completo relatório enviado ao presidente Truman 180 MIL TONELADAS DE TRIGO ATE10 FIM DO ANO WASHINOTON, 16 <R.) O Juiz Robert Jackson, principal acusador norte-americano no Tribunal Inter- nacional de Crimes ds Guerra de Nuremberg, anunciou hoje num re- latorio enviado ao presidente Tru- man, que estavam em preparo os processos contra outros criminosos de guerra nazistas, incluindo um numero considerável de industriais, financistas e Importantes ministros, funcionários policiais e militares. O Juiz Jackson descreveu as exe- "0 suicídio de Goering pfis fim ao mito da bravura nazista" Declarações do juiz Jackson e do general Arnold WASHINGTON, 10 (R.) O Juiz Robert Jackson, promotor-chefe dos Estados Unidos, no Tribunal Inter- nacional dc Crimes de Guerra fez divulgar hoje as seguintes declara- ções: "O suicid! de Goering pós fim ao mito da bravura nazista e ao es- tolclsmo e às convicções profundas de seus homens. Criador dos campos de concentra- Concedida exoneração &o ministro Negrão de Lima Foi nomeado o sr. Vieira Alencar para responder pelo expediente RIO, 16 (Asapress) o presi- dente da Republica assinou decre- to exonerando, a pedido, o sr. Ota- clllo Negrito de Lima das íunçíes de Ministro do Trabalho, Indus- tria e Comercio. Por outro ato, o Chefe do Go- verno nomeou o sr. Francisco Vlel- ra Alencar para responder pelo expediente do Ministério do Tra- balho. RIO, 16 (Asapress) Pedindo demissão, o sr, Negrão de Lima •enviou uma carta ao presidente Dutra falando da necessidade de se processar, com urgência, a sua substituição, cada a importância de vários assuntos do Ministério do Trabiiho, inclusive "a perigo- Ba expansão dos comunistas nos sindicatos". ' RIO, 16 (Asapress) Em ce- rlmonla realizada no salão de hon- fa do Ministério do Trabalho, o to-. Negrão de Lima transmitiu o cargo ao sr. Francisco Vieira Alen- car, chefe de seu gabinete, que responderá pelo expediente. Assis- tiram ã cerimonia vários depu- tados, inclusive o sr. Novell Ju- nior e presidentes de quase t-Klos os sindicatos, tendo usado da pa- lavra o sr. Oscar Saraiva ern no- me dos auxiliares de gabinete; pe- Ias Federações falou o sr, Luís Augusto França. Eloy Antero Dias, presidente do Sindicato do Comer- cio, além de outros. O sr. Negrão de Lima agradeceu aos oradores as palavras e referencias elogiosas, sendo a seguir abraçado por todos os presentes. RIO, 16 (Asapress) Na oca- sião da transmissão do cargo do ministro da Viação oo seu suces- sor Interino, engenheiro Luis Vlel- ra, o sr. Macedo Soares pronun- ciou um longo discurso relatando as obras que realizou e os ttaba- lhos que deixa em prossegulmen- to. Referiu-se à ligação entre as ferrovias do norte e sul do pais, adiantando que em dezembro pro- ximo será inaugurado o trecho cn- tre Montes Claros e Monte Azul, na fronteira baiana. E dentro de dois anos Belo Horizonte deverá estar ligada o, Salvador d'a Bahia pela bitola estreita, pondo o sís- tema ferroviário norte em ligação direta com o sul. ção, onde milhões do seres humanos encontraram a morte, Hérmann Goc- ring ntio pode ele próprio enfrentar a forca. Hermann Goering o ultimo dos sobreviventes dos lideres nazistas, foi o unlvo reu em que se podaria ter encontrado o mito do martírio. A forca ofereceu-lhe o mais eficaz meio com quo, impressionar saus adeptos por meio de convicções pro- fundas c de altruísmo pela sua causa. Para falar francamente, eu temia qus ele se suicidasse. Mas Goering não tinha caráter. Até mes- mo homens de menor posição que eram considerados seus satélites, morreram mais corajosamente. A unlca ambição que restava a Goering era a de se tornar um herói- mártir alemão. Multas e muitas ve- zes disse aos seus companheiros de presidio, que os alemães exumariam um belo dia seus restos e os colo- cariam em um mausoléu da marmo- re venerando-os como se houvessem pertencido a um Napoleâo teutoni- co". O general Hsnry Arnold, antigo chefe da força aérea dos Estados Unidos, declarou o seguinte: "Espe- rava algo de parecido depois de tar estudado Goering por muito tempo. Ele sempre gostou da fazer o impre- visto. Foi sempre muito dramático em toda a sua vida. O suicídio é ti- pico da raça alemã, pois nada signi- fica para os alemães". LONDRES, 16 (R.) O drama- tico suicídio de Goering, à ultima hora, Ilustra o fato de que seis eml- nentes membros do Partido Nazista, lograram escapar à forca. Dois de- les, Hitler e Goebbels suicidlram-se quando a derrota da Alemanha se tornou patente. Himmler e Ley sulcidlram-se quando JA presos pelas autoridades aliadas; Martin Bormann, substitu- to eventual de Hitler, parece tam- bem ter posto termo ft vida. Hitler, aulcidou-se num abrigo antl-aereo sob a chancelaria do Reich, quando os russos entravem em Berlim. Goebbels suicidou-se depois de trucidar sua própria família. Himmler lngarlu cianureto dc po- tassio pouco depois do ser preso na zona britânica, em maio de 1945, e Lay, ministro do Trabalho nazista, enforcou-se no iavatorio depois de ser considerado criminoso de guerra. Dos demais outros lideres nazistas, cm numero de 10, qua ce suicidaram, três deles, o' marechal de campo von Greim comandante chefe da Luít- waffe, almirante von Friedsburg, co- mandante-chefo das forças navais alemãs, e o sr. Fehlls, chefe da po- licla secreta alemã na Noruega, to- dos empregaram cianureto de po- tassio. cuções dc Nuremberg como a con- sumaçfio do primeiro "Julgamento criminal internacional da historia". "Esta sendo feita uma cuidadosa analise das decisões do Tribunal, a fim de se determinar os possíveis efeitos da absolvição de Schacht c von Papen, sobre esse plano de pro- cesso dos industriais c financistas quo são claramente sujeitos a pro- cesso sob acusações especificas tais como o uso de trabalho escravo" acrescentou o Juiz Jackson. Conquanto afirmando que é muito cedo para se Julgar dos efeitos "fu- turos" do Julgamento, recentemente encerrado, o juiz Jackson defendeu firmemente contra os detratores o "precedente Judicial" do levar pc- rante a Justiça, mesmo retroativa- mente, os homens que, disse ele, ha- viam violado as regras da sociedade internacional. NUREMBERG, 1G (AFP) "Os grandes processos contra os medi- cos "SS", os industriais c os pollti- cos do regime nazista, poderão ter micio a partir de Novembro" de- clarou oficialmente esta tarde o sr. Howard C. Paterson, secretário de Estado adjunto ao Departamento de Guerra, que se encontra atualmente em Nuremberg. O sr. Peterson acres- centou que terminara, elo próprio, os preparativos técnicos para esses pro- cessos. NUREMBERG, 16 (AFP) "Nu- merosas fotografias foram tomadas durante os enforcamentos embora não o tenha sabido a maior parto das 45 testemunhas da execução", declarou esta tarde à France Presso uma personalidade dos Serviços de Fotografia do exército dos Estados Unidos. Uma serie dc fotografias foi tomada pelo serviço norte-americano sempre que um cadáver era conduzi- do ao necrotério. Essas fotografias se destinam aos arquivos médico-le- gals dos Estados Unidos e das três outras potências representada* no processo. A sua publicação foi prol- bldo. Acordo no Irã TEERÃ, 1G (AFP) A radio- emissora desta capital anunciou hoje à noite que havia sido con- cluido um acordo cm Ghiraz en- tre o general Zahedi e o líder autonomista, Nasser Kaclikai. Esln ultimo, dc acordo com a in- formação, súbmetçr-sc-in ds or- deus do governo de Teerã. HIO, 10 (Asapress) lleccbcmòs o seguinte comunicado: "A embaixada americana do Hio de Janeiro foi informada de que, como resultado de esforços especiais do governo americano; foi possível conseguir niiils" 120.000 toneladas de trigo e farinha do trigo para serem enviadas ao Brasil no ultimo trimestre dc 1040; Essas 120.000 toneladas, alem das 00.000 previamente destinadas ao Brasil paru os meses de setembro c outubro, perfazem um to- tal de 180.000 toneladas de trigo, ou de seu equivalente em fa- rinlia de trigo, que virão aliviar a necessidade premente desse produto alé 30 de dezembro. Autoridades do governo de W;is- binglon confessaram francamente sua grande satisfução em con* seguir para o Brasil esse numenlo de 120:0011 toneladas, qne ultra*. piissou lodns ns esperanças que Unham no Inicio das conversa- ções com os fornecedores. Esse aumento represento os 70 por ceiitó do consumo normal do Brasi], que é aproximadamente duas vezes niiiis do que foi destinado para este país dc Iodas as fontes de abastecimento durante o trimestre passado. 0 fornecedor prin- cipal, segundo se.verificou, é os Eslados Unidos". James Byrnes manifesta - se otimista quanto às relações internacionais Rumam para Nova York delegados à Assembléia da ONU PARIS, 16 (R) O sr. James Byrnes, secretario de Estado nor- te-americano, que chefiou a dele- gação de seu pais na Conferência de Paris, declarou hoje à imprensa que, definitivamente, nfio acredita Compactas ondas de galanhotos voam em direção ao Estado de São Paulo atingiram o norte do Paraná CURITIBA, 16 (Asapress) Noticias procedentes de Londri- na, neste Estado, informam que espessas nuvens dc gafanhotos estão passando sobre as cidades de Jandira e Maringá, no norte do Paraná. Os acridlos voam cm direção ao Estado de São Paulo. RIO, 16 (Asapress) Scgun- do noticias procedentes de San- ta Catarina, aproxima-se do fim do ciclo evolutivo a desova dos gafanhotos, isto é, dentro de poucos dias começarão a surgir os mosquitos e os saltões. As proporções serão espantosas, calculando-se que o numero de mosquitos e saltões seja de 300 milhões por hectare. Esse cal- culo foi baseado na coleta de 360 cartuchos num metro qua- drado de terra. Cada cartucho possui em media 80 ovos. Como em Santa Catarina, a fase- de mosquitos e saltões se en- contra em evolução nos demais Estados sulinos. RIO, 10 (Asapress) Infor- mam da cidade pernambucana de Tubaiana que apareceram ali levas dc gafílnhotos, alguns medindo 15 centímetros, A po- pulação está combatendo a pra- ga começando pelo distrito de Guarita, onde surgiram os pri- meiros insetos. FLORIANÓPOLIS, 16 (Asa- press) Enquanto os gafanbo- tos destroem plantações em to- do o Oeste do Estado, uma ou- tra praga . não menos terrível surgiu no interior e no munici- pio da capital: milhões de for- migas com extraordinária vora- cidade estão atacando diversas lavouras, principalmente a do milho. RIO, 16 (Asapress) O fur- maceutico Geraldo Majela Bijos, membro da Academia Nacional dc Medicina, Academia Brasilci- ra.e Academia Militar, forneceu hoje os detalhes sobre a grande descoberta do professor Quinti- no Muignola, nos Laboratórios do Instituto de Biologia de São Paulo, onde descobriu uma no- va substancia de grande valor dc combate aos gafanhotos. A nova droga recebeu o nome de "Ib 946", por ter sido descober- ta no Instituto Biológico em 1946. Trata-se dc dinitro fenol, substancia dc fácil obtenção, não tóxica em relação ao ho- mem e matando gafanhotos na proporção de três quilos por hectare de terra cultivada, não queimando as plantas. que as relações internacionais te- nham sido prejudicadas por aque- ia conferência. Referindo-se à, noticia de que Iugoslávia não assinará, o trata* do de paz com a Itália, da manei- ra em que está redigido, o sr. Byr- nes disse que compreendia o desa- pontamento Iugoslavo, mas espera- va que os iugoslavos reconsideras- sem sua decisão e assinassem^ a tratado.' O sr. Byrnes acrescentou que não era esperado que se conseguisse perfeito acordo na Conferência. Os fazedores da paz esperavam obter, e obtiveram a opinião mundial so- bre os tratados, sob um processo de votação democrática. PARIS, 16 (ATP) O sr. Ja- mes Byrnes, que hoje seguiu para os Estados Unidos, pronunciará, sexta-feira à noite, um discur- so pelo radio. Antes de partir, o sr. Byrnes dis- se à France Presse" que espera estar em Nova York para a inau- guração da Assembléia Geral da .O. N. U. Ontem, o sr. Byrnes conferen- ciou longamente com o presidente Truman, pelo telefone. LONDRES, 16 (AFP) A em- baixada russa deu hoje à publi- cidade o seguinte comunicado: "Tendo em vista as noticias pu- bllcadas sobre a projetada via- gem da delegação russa chefiada pelo sr. Molotov, a bordo do des- troier "Dido", viagem que não se realizou, a embaixada soviética es- autorizada a fazer a seguinte declaração: A delegação soviética lamenta não ter podido aproveitar a generosa oferta da unidade bri- tanlca. por ter sido retido em Paris por mais tempo do que es- perava, em conseqüência de tare- fas urgentes". A embaixada so- vietica está também autorizada a externar às autoridades britanl- ca3 o reconhecimento sincero do sr. Molotov por esse «to da corte- zia para com a delegação da URSS. ('lonclue na 3.1 pag!»-:») Guerra total na França contra o "mercado negro" PARIS, 10 (AFP) Foi desen- cadeada uma ofensiva geral contra os exploradores do "mercado negro", por determinação do sr. Yvcs Fai- ges, ministro dos Abastecimentos. A policia, em toda a França, está no encalço dos que se entregam a ne- goclos clandestinos. Apesar da dlscreção das autorlda- des, sabe-se que os primeiros resulta- dos são énçorajaderes: Em Paris, certo numero de restaurantes foram fechados, devendo ser efetuada a prisão dos proprietários de três de- les. No interior destes estabeleci- mentos foram encontrados centenas' de quilos arroz, açúcar e de outros produtos de cujo sabor se encontra quase esquecido o consumidor mé- dlo. Km Avlgnon, foram efetuadas va- rias prisOes de proprietários de ho- tels, restaurantes e bares. Em Mc* foram principalmente os estabeleci- mentos de diversães noturnas que' receberam a visita da policia, nos quais encontraram grandes quantf- dades de latas de leite condensado que, ao que parece, servia para o preparo de "cock-tails". Perderam a orroíoncta os "super-ton" do nazismo invocando, diante do Sauckel proclama inocência nos últimos momentos Rosenberg preferiu calar-se "Heil, Hitler", for»am Detalhes das execuções dos dez criminosos de guerra enforcados NUREMBERG, 16 (R.) A' uma hora dc hoje (hora local) Joachim von Ribbcntrop foi conduzido de sua cela, através do gran- de salão da prisão, onde reinava uma atmosfera de morte, alé o ginásio, no qual Ires forcas estavam preparadas no lugar destina- do à quadra de cestobol. Dez grandes lâmpadas elétricas iluminavam a cena. Quando o antigo ministro do Exterior caminhou, algemado a seu guar- da, através das fileiras de guardas de segurança noi-le-amcricanos, estava acompanhado pelo capelão. Uma ligeira brisa agitava os cabelos despenteados e grisalhos de Ribbcntrop. Três batidas ra- pidas soaram na poria. Ura coronel, que se encontrava do lado de dentro voltou-se rapidamente e abriu a porta. Piscando diantn das luzes brilhanles, Ribbcntrop manteve sua cabeça erguida. As algemas foram retiradas de seus pulsos e suas mãos amarradas alrás das costas. Em seguida, precedido pelo coronel do grupo de execução e apoiado de ambos os lados, por soldados norte-americanos, Rib- bentrop caminhou firmemente para a forca. No Inicio dos Ircze degraus que levavam alé ao alto, dc onde pendia a corda, uni o»'ici;.l disse: "Queira declarar seu ncr.i;". O pedido foi traduzido para o alemão, mas von Ribbcntrop não deu resposta. A frase foi repelida, e então, com voz firme, o condena- do respondeu: "Joachim von Ribbcntrop". Uni oficial norlc-ainericano subiu os degraus cm primeiro Ju- gar, seguido por von Hibbenlrop, entre dois guardas. lUbbentroj) não ollwu para a direita nem para a esquerda, enquanto seus pes eram amarrados, einbor.i soubesse que todos ali presentes o fixa- vam atentamente. O oficial do grupo dc escolta perguntou: "O senhor tem algu- ma coisa a dizer?" O capelão protcslanlc, dc cabelos grisalhos, reverendo H. 1-. Gertckc, permanecia oo lado de Rlbbenlrop. Este não olhou o ofl- ciai que fizera a pergunta. Conservou seus olhos fitos no alio do Improvisado "black-oul" que cobria as janelas e, com voz aguda que ecoou por lodo o recinto, declarou: "Deus proteja a Alcma- nha". Um capuz preto foi colocado sobre sua cabeça. O posto ao redor de seu pescoço e, com ruído, o açalpão se abriu. Vinte minutos depois o medico anunciava a morte de Joachim von Ribbcntrop. Uma estranha calma envolveu o salão, quando terminou o rui- do da execução, e a corda, com seus treze fios, caia rigidamente através da porta do alçapão. Nesse momento ouviu-se no edi- flcio.o mais fantástico dos sons. O ruído da corda qjie se ba- lança de um lado para outro. Parece ser o gemido de um espiri- lo atormentado, chorando suavemente. WILHELM VON KEITELl O carrasco c seu auxiliar dirigem-se então para a segunda corda. Duas forcas estão sendo usadas, havendo unia terceira de reserva. Ouvem-se passos do oulro lado da porta, c em seguida; três batidas. O oficial c os guardas tomam posição dc sentido. Wilhclm von Keilel entra na sala. Eslá vestido elqgantemen- le, como se fosse participar de um desfile. Seus trajes estão pas- inidos, e suas boias brilham sob a luz forte. Seu rosto eslá iirilhan- le. como se tivesse acabado de lavar-se e barbear-sc. Encaminha- se para a segunda forca. Sobe os degraus tão corajosa e firme- mente quanto von Ribbenlrop. "Wilhclm von Keilel disse o oficial que se encontrava a seu lado tem o senhor algo a dizer?" Von Kcltcl olhou para a frente, c falando claramente, mas não em voz alta, como se estivesse su dirigindo a uma importante conferência militar e desejasse que todas as palavras- fossem ouvi- das, declarou. "Peço ao Todo Poderoso que tenha compaixão do povo alemão. Mais dc dois milhões morreram anles de mim. Ago- ra, segulrcl meus filhos". Sua voz elevou-se então quando disse dramaticamente: "Ta- do pela Alemanha". A' uma hora e dezenove minutos o alçapão caiu novamente e & 1 hora e 33 minutos o medico constatou morte de Wilhclm voa Keltel. Após a execução de Keilel, houve pequeno intervalo, e o co- ronel norte-americano encarregado das operações noturnas deu uma ordem permitindo que os que se encontravam presentes rAi- dessem fumar. Surgiram os cl;'arros. Os franceses e russos iro- caram cigarros uns com os outros, e os norte-americanos fuma- ram os seus mesmos. Nada poderia ser mais irreal sob a luz forte daquele ginásio danificado por bombas, enquanto os executores es- peravam a chegada dos outros criminosos nazistas, do que ver o ar encher-se de fumaça de cigarros. A' uma hora e trinta minutos foi dada ordem para que se apagassem os cigarros, e nós ficamos esperando que soassem dc novo, na porta, as três pancadas. KALTENBRUNNER A' 1 hora c 38 minutos entrou o gigantesco chefe djj Gestapo, Ernest Kaltcnbrunncr. Treze horas antes eu o havia visto dei- tar-se na cama. .Quando adiantou-se piscando, sob as luzes do lo- cai da execução, parecia um homem que tivesse acabado de açor- dar. Suas pernas moviam-se lentamente e eu Icmbrcl-me dos cs- forços que Haviam sido feitos nes primeiros dias do julgamento para salvar sUa vida, quando teve uma hemorragia cerebral. Kal- tcnbrunner parecia ter se vestido apressadamente, e não pusera gravata. Estava acompanhado pelo capelão católico romano, rc- verendo Sixtus 0'Connor, que vestia o habito da Ordem Fran- clscana. Kaltcnbrunncr deu nome prontamente, c quando lhe pergun- luram se desejava dizer suas ultimas palavras, respondeu polida- mente: "Sim, por favor". As palpebras sonolenlas de Kaltenbrunner pareciam quase Incapazes de permanecer abertas, mas em sua vos havia poucos sinais de cansaço, quando disse: "Servi meu povo alemão e mi- nha pátria com coração disposto. Cumpri meu dever, de acordo com as leis de minha pátria. Lamento que tenham sido cometidos crimes, dos quais não participei. Desejo felicidades à Alemanha". A voz bhixa do frandscano, que recitava orações, parecia con- cordar com o homem responsável pela morte de tantas pessoas. Pütiüuio, o nome de Deus as últimas palavras de Streicher Kaltenbrunner não fez qualquer gesto quando o capuz preto foi colocado sobre sua cabeça. A' uma hora e 40 minutos foi executa- do. Sua morte foi certificada pelo medico, à uma hora e 50. mi- nutos. ROSENBERG Alfred Rosenberg, o quarto dos condenados a sòr executado, entrou na câmara do execução seguido por dois padres. Chegou à uma hora e 46 minutos. Embora o capelão protestante o acompanhasse até aos degrau da escada e permanecesse a seu lado quando o no foi colocado em seu pescoço, Rosenberg re- cusou o consolo da Igreja até o fim. Quando entrou na sala vinha com os olhos fixos uo chão. Mo- scnberg foi o único dos condenados que respondeu: "Não", quan- do l!ie perguntaram se desejava dizer suas ultimas palavras. Pa- ri'tj,i cxtraòrdihãriamenlc pequeno quando permaneceu de uu uidafalso, olhando diretamente para mim. Três minutos depois dc ter entrado nn câmara da morte, tudo estava terminado. FRANK Consltuiu uma surpreza o fato dc Rosenberg nada ler a dizer mas surpreza maior surgiu quando Hans Frank, antigo governa- dor da Polon-a ocupada entrou no salão, sorrindo realmente. Deu seu nome antes dc subir os degraus, ainda sorrindo. No entanto, quando fez sua ultima declaração, sua voz era fraca c tremula. Parecia estar falando mais para o capelão católico, reverendo Slx- tus 0'Connor, do que para qualquer oulra pessoa, quando disse: "Peço a Deus que lome minha alma. Que o Senhor me receba me receba piedosamente". Em seguida, falou sobre sua gratidão pelo tralamcnlq que re- cebera na prisão. Por ironia do destino, um dos representantes do governo ale- mão que testemunhavam a execução, o dr. Wilhclm Hoegner, ml- nistro presidente da Bavária, e também ministro da Justiça, foi afastado de suas funçcõs por Frank, quando este foi ministro da Justiça da Bavária. A morle de Frank foi certificada pelo medico vinte minutos depois de sua entrada no salão. (Conclui na 3.a pagini) ..¦...¦¦'J.

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JORNAL DE NOTICIASANO 1 SAO PAULO - Qtiintn-fcitn, 17 du Outulio .lu 1040 NUM. 155

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a—~J CtMTAVOS

egurado o fornecitoneladas de trigo dos Estat

Perdura o mistérioento de mais -asso mi&-•¦— Unidos para o Brasil

O suicídio tinha uma probabilidadeentre um milhão - Aberto rigorosoinquérito - Goering usou cianureto depotássio - Surpresa em todo o mundo

NUREMBERG. 18 <R.> — Na

firlsaao de Nuremberg, o suicídio

Inhii umn probabilidade cm ummiiiifio.

Mas Oociing aiirorcllou-.se des-aa probabilidade. Sulclilou-se, In-Ccrlndo veneno.

Como conseguiu o veneno c co-nio podo sonservá-lo c ocultá-lo,durante as sistemáticas buscas

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GOERING, no oi/rír a sentença dcmorte, talvez já tivesse em seu po-der o veneno com o çiia/ /iioíu 4

forca.

diárias em sua cela, são coisas queestilo as autoridades norte-ameri-canas de segurança investigandoagora.

Os oito correspondentes das qua-tro potências ocupantes escolhidospara assistir às execuções, viramGoering, que parecia dormir cal-mamente. em sua cama, às 21 ho-ras e 30 minutos (hora local). Eumiamo olhei através das grades,onde uma vigilância constante eriimantida por guardas norte-ame-rlcanos, e vi o antigo marechal doReich vestido em seu pijama, comsuas mãos descansando sobre ncolcha. Notei que sua mão direi-Ia estava fechada; e talvez fossenessa mão que se ocultava o va-neno, com o qual conseguiu fugirno carrasco.

A' meia noite, o coronel B. C.Andrus, comandante da prisão deNuremberg, deu a noticia, dizen-do: "Goering estft morto. Suici-dou-se".

"A sentinela que o vigiava nacela — acrescentou — não o viulevar a mão à boca. Goering ves-tia pijama e suas mãos estavampor cima das Voupas dc cama.A's 22 horas e 45 minutos (hora

local» a sentinela vlu-o nu-xor-soo ouviu um estranho ruído. Cha-num o cabo do guard i, que cn*trou ii;» cela de Ooering.

O cubo chamou o medico da pri-são, dr. Píluker e o capelão, queso encontravam no mesmo and.tr.O assistente do diretor da pri-são também correu para o local,Quando essa autoridade chegou,ouviu Goering fazer oom a gar-ganta um ruído que lhe pareceuser o estertor da morte. Um en-velope aberto, e no qual estavaescrito a lápis "II. Goering", con-tendo três notas a lapls e um pe-queno tupo de metal feito de umcartucho, foi encontrado em suacela, Uma das notas escritas nopapel parece ser dirigida ao go-vernador da prisào. Esses do-cumentos estão sendo traduzidos,sob a supervisão de uma comissãoquadripartlte. O exame do cada-ver revelou pedaços de vidro naboca e um odor que os médicosconsideraram como indicando apresença dc cianureto de potns-sio.

O tubo encontrado era um equi-pamento padronizado dos nazistase outro semelhante, contendo cia-nureto dc potássio fora tomado deGoering, por ocasião de sua che-gada a Mondorf, no Luxemburgo,tendo sido encontrado em umalata de suprimentos. Como obtc-ve este sejundo tubo e como oocultou depois das detalhadasbuscas feitas em sua cela. são coi-sas que ainda náo foram desco-bertas. A investigação está sendorealizada".

(Conclui na 3.a pagina)

Executados dois implicadosno processo contra StepinacCatólicos de todo o mundo pedem alibertação do arcebispo de Zagreb

BELORADO, 15 (AFP) — O* doiscondenados à morte, no processoBtcplnuc, Llsak c Goulln, foram exc-cutados.

BELGRADO, 10 (AFP) — Foramrejeitados pelo Prcsldlum da Assem-bléla iugoslava os recursos dc graçapedidos em favor dos acusados ter-roristas Llsak e Goulln. condenadosà morte no processo Stepinac, cmZagreb.

LONDRES, 10 (AFP) — O car-dcal Grlffln, arcebispo dc Wcstmlns-L:r. propôs que cada paroquia cato-Ilo» da Inglaterra envie uma petiçãoa Bevin, solicitando um cntendlmen-to enérgico com o governo iugoslavo,a fim dc obter a soltura Imediatade monsenhor Stepinac, arcebispode Zagreb.

CIDADE DO VATICANO, 10(AFP) — A declaração da Congre-gação do Concilio, no que concerneà excomunhão sofrida pelos respon--saveis pela condenação de monse-nhor Stepinac, afirmam os círculosreligiosos competentes, não fez maisdo que confirmar a condenação àqual as pessoas visadas foram auto-matlcamcnt» submetidas por suaação.

Lembram ainda esses círculos re-ligiosos, que sanção Idêntica atin-giu, há 10 anos, aqueles que acusa-ram diante dos tribunais nazistasda pratica de contrabando, monse-

nhor Pct r Lcluen, bispo de Mais-sen e mais recentemente, aoi Julsespoloneses que condenaram monse-nhor Splott, bispo de Dantzlg. Nes-

ses últimos casos, nfto houve docla-ração explicita da sanção, como pa-ra o processo de Zagreb. Isso pro-vem dc que os homens responsáveispor essas condenações não conhece-mm a publicidade dada ao processo

d* Zagreb, em quo a própria atlvl-dade pastoral do acusado foi delia-tida.

BUENOS AIRES, 10 (AFP) —Durante a rcunIAo complementardo Segundo Congresso Intcr-Amcrl-cano de Educação Católica foi «pro-rada uma moção, apresentada peladelegação colombiana, a propósitoda condenação do arcebispo Stepl-nac, dc Zagreb. Diz n moção:

"O segundo Congrcss* Inter-Ame-licano reunido na cidade de BuenosAires resolve protestar cnérglcamcn-te contra tão tamanha bilquldado •apresentar o arcebispo Stepinac co-mo Mártir da Liberdade".

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À^Êfl^fimmmm^mmmmm

O JULGAMENTO DO ARCEBISPO DE ZAGREB. - Stepinac. cuia condtnacdo provocou o protesto unanlmt domundo católico, ê visto no banco do» re*iii ao lado do coronel Ertc Llsak lá esquerda), executado ontem emZagreb por haver colaborado com o Inimigo. (Foto ACME, para o JORNAL DE NOTICIAS).

Concluídos os preparativos para o processodos grandes industriais e financistas do nazismoCompleto relatório enviado ao presidente Truman

180 MIL TONELADAS DETRIGO ATE10 FIM DO ANO

WASHINOTON, 16 <R.) — O JuizRobert Jackson, principal acusadornorte-americano no Tribunal Inter-nacional de Crimes ds Guerra deNuremberg, anunciou hoje num re-latorio enviado ao presidente Tru-man, que estavam em preparo osprocessos contra outros criminososde guerra nazistas, incluindo umnumero considerável de industriais,financistas e Importantes ministros,funcionários policiais e militares.

O Juiz Jackson descreveu as exe-"0 suicídio de Goering pfis fimao mito da bravura nazista"Declarações do juiz Jackson e do general Arnold

WASHINGTON, 10 (R.) — O JuizRobert Jackson, promotor-chefe dosEstados Unidos, no Tribunal Inter-nacional dc Crimes de Guerra fezdivulgar hoje as seguintes declara-ções:"O suicid! de Goering pós fimao mito da bravura nazista e ao es-tolclsmo e às convicções profundasde seus homens.

Criador dos campos de concentra-

Concedida exoneração &oministro Negrão de LimaFoi nomeado o sr. Vieira Alencarpara responder pelo expediente

RIO, 16 (Asapress) — o presi-dente da Republica assinou decre-to exonerando, a pedido, o sr. Ota-clllo Negrito de Lima das íunçíesde Ministro do Trabalho, Indus-tria e Comercio.

Por outro ato, o Chefe do Go-verno nomeou o sr. Francisco Vlel-ra Alencar para responder peloexpediente do Ministério do Tra-balho.

RIO, 16 (Asapress) — Pedindodemissão, o sr, Negrão de Lima•enviou uma carta ao presidenteDutra falando da necessidade dese processar, com urgência, a suasubstituição, cada a importânciade vários assuntos do Ministériodo Trabiiho, inclusive "a perigo-Ba expansão dos comunistas nossindicatos".' RIO, 16 (Asapress) — Em ce-rlmonla realizada no salão de hon-fa do Ministério do Trabalho, oto-. Negrão de Lima transmitiu ocargo ao sr. Francisco Vieira Alen-car, chefe de seu gabinete, queresponderá pelo expediente. Assis-tiram ã cerimonia vários depu-tados, inclusive o sr. Novell Ju-nior e presidentes de quase t-Klos

os sindicatos, tendo usado da pa-lavra o sr. Oscar Saraiva ern no-me dos auxiliares de gabinete; pe-Ias Federações falou o sr, LuísAugusto França. Eloy Antero Dias,presidente do Sindicato do Comer-cio, além de outros. O sr. Negrãode Lima agradeceu aos oradoresas palavras e referencias elogiosas,sendo a seguir abraçado por todosos presentes.

RIO, 16 (Asapress) — Na oca-sião da transmissão do cargo doministro da Viação oo seu suces-sor Interino, engenheiro Luis Vlel-ra, o sr. Macedo Soares pronun-ciou um longo discurso relatandoas obras que realizou e os ttaba-lhos que deixa em prossegulmen-to. Referiu-se à ligação entre asferrovias do norte e sul do pais,adiantando que em dezembro pro-ximo será inaugurado o trecho cn-tre Montes Claros e Monte Azul,na fronteira baiana. E dentro dedois anos Belo Horizonte deveráestar ligada o, Salvador d'a Bahiapela bitola estreita, pondo o sís-tema ferroviário norte em ligaçãodireta com o sul.

ção, onde milhões do seres humanosencontraram a morte, Hérmann Goc-ring ntio pode ele próprio enfrentara forca.

Hermann Goering o ultimo dossobreviventes dos lideres nazistas,foi o unlvo reu em que se podariater encontrado o mito do martírio.A forca ofereceu-lhe o mais eficazmeio com quo, impressionar sausadeptos por meio de convicções pro-fundas c de altruísmo pela suacausa. Para falar francamente, eutemia qus ele se suicidasse. MasGoering não tinha caráter. Até mes-mo homens de menor posição queeram considerados seus satélites,morreram mais corajosamente.

A unlca ambição que restava aGoering era a de se tornar um herói-mártir alemão. Multas e muitas ve-zes disse aos seus companheiros depresidio, que os alemães exumariamum belo dia seus restos e os colo-cariam em um mausoléu da marmo-re venerando-os como se houvessempertencido a um Napoleâo teutoni-co".

O general Hsnry Arnold, antigochefe da força aérea dos EstadosUnidos, declarou o seguinte: "Espe-rava algo de parecido depois de tarestudado Goering por muito tempo.Ele sempre gostou da fazer o impre-visto. Foi sempre muito dramáticoem toda a sua vida. O suicídio é ti-pico da raça alemã, pois nada signi-fica para os alemães".

LONDRES, 16 (R.) — O drama-tico suicídio de Goering, à ultimahora, Ilustra o fato de que seis eml-nentes membros do Partido Nazista,lograram escapar à forca. Dois de-les, Hitler e Goebbels suicidlram-sequando a derrota da Alemanha setornou patente.

Himmler e Ley sulcidlram-sequando JA presos pelas autoridadesaliadas; Martin Bormann, substitu-to eventual de Hitler, parece tam-bem ter posto termo ft vida.

Hitler, aulcidou-se num abrigoantl-aereo sob a chancelaria doReich, quando os russos entravemem Berlim.

Goebbels suicidou-se depois detrucidar sua própria família.

Himmler lngarlu cianureto dc po-tassio pouco depois do ser preso nazona britânica, em maio de 1945, eLay, ministro do Trabalho nazista,enforcou-se no iavatorio depois deser considerado criminoso de guerra.

Dos demais outros lideres nazistas,cm numero de 10, qua ce suicidaram,três deles, o' marechal de campo vonGreim comandante chefe da Luít-waffe, almirante von Friedsburg, co-mandante-chefo das forças navaisalemãs, e o sr. Fehlls, chefe da po-licla secreta alemã na Noruega, to-dos empregaram cianureto de po-tassio.

cuções dc Nuremberg como a con-sumaçfio do primeiro "Julgamentocriminal internacional da historia".

"Esta sendo feita uma cuidadosaanalise das decisões do Tribunal, afim de se determinar os possíveisefeitos da absolvição de Schacht cvon Papen, sobre esse plano de pro-cesso dos industriais c financistasquo são claramente sujeitos a pro-cesso sob acusações especificas taiscomo o uso de trabalho escravo" —acrescentou o Juiz Jackson.

Conquanto afirmando que é muitocedo para se Julgar dos efeitos "fu-turos" do Julgamento, recentementeencerrado, o juiz Jackson defendeufirmemente contra os detratores o"precedente Judicial" do levar pc-rante a Justiça, mesmo retroativa-mente, os homens que, disse ele, ha-viam violado as regras da sociedadeinternacional.

NUREMBERG, 1G (AFP) — "Os

grandes processos contra os medi-cos "SS", os industriais c os pollti-cos do regime nazista, poderão termicio a partir de Novembro" — de-clarou oficialmente esta tarde o sr.Howard C. Paterson, secretário deEstado adjunto ao Departamento deGuerra, que se encontra atualmenteem Nuremberg. O sr. Peterson acres-centou que terminara, elo próprio, ospreparativos técnicos para esses pro-cessos.

NUREMBERG, 16 (AFP) — "Nu-merosas fotografias foram tomadasdurante os enforcamentos emboranão o tenha sabido a maior partodas 45 testemunhas da execução",declarou esta tarde à France Pressouma personalidade dos Serviços deFotografia do exército dos Estados

Unidos. Uma serie dc fotografias foitomada pelo serviço norte-americanosempre que um cadáver era conduzi-do ao necrotério. Essas fotografiasse destinam aos arquivos médico-le-gals dos Estados Unidos e das trêsoutras potências representada* noprocesso. A sua publicação foi prol-bldo.

Acordo no IrãTEERÃ, 1G (AFP) — A radio-

emissora desta capital anunciouhoje à noite que havia sido con-cluido um acordo cm Ghiraz en-tre o general Zahedi e o líderautonomista, Nasser Kaclikai.Esln ultimo, dc acordo com a in-formação, súbmetçr-sc-in ds or-deus do governo de Teerã.

HIO, 10 (Asapress) — lleccbcmòs o seguinte comunicado:"A embaixada americana do Hio de Janeiro foi informada deque, como resultado de esforços especiais do governo americano;foi possível conseguir niiils" 120.000 toneladas de trigo e dá farinhado trigo para serem enviadas ao Brasil no ultimo trimestre dc 1040;Essas 120.000 toneladas, alem das 00.000 previamente destinadasao Brasil paru os meses de setembro c outubro, perfazem um to-tal de 180.000 toneladas de trigo, ou de seu equivalente em fa-rinlia de trigo, que virão aliviar a necessidade premente desseproduto alé 30 de dezembro. Autoridades do governo de W;is-binglon confessaram francamente sua grande satisfução em con*seguir para o Brasil esse numenlo de 120:0011 toneladas, qne ultra*.piissou lodns ns esperanças que Unham no Inicio das conversa-ções com os fornecedores. Esse aumento represento os 70 porceiitó do consumo normal do Brasi], que é aproximadamente duasvezes niiiis do que foi destinado para este país dc Iodas as fontes deabastecimento durante o trimestre passado. 0 fornecedor prin-cipal, segundo se.verificou, é os Eslados Unidos".

James Byrnes manifesta - se otimistaquanto às relações internacionaisRumam para Nova York delegados à Assembléia da ONU

PARIS, 16 (R) — O sr. JamesByrnes, secretario de Estado nor-te-americano, que chefiou a dele-gação de seu pais na Conferênciade Paris, declarou hoje à imprensaque, definitivamente, nfio acredita

Compactas ondas de galanhotos voamem direção ao Estado de São PauloJá atingiram o norte do Paraná

CURITIBA, 16 (Asapress) —Noticias procedentes de Londri-na, neste Estado, informam queespessas nuvens dc gafanhotosestão passando sobre as cidadesde Jandira e Maringá, no nortedo Paraná. Os acridlos voamcm direção ao Estado de SãoPaulo.

RIO, 16 (Asapress) — Scgun-do noticias procedentes de San-ta Catarina, aproxima-se do fimdo ciclo evolutivo a desova dosgafanhotos, isto é, dentro depoucos dias começarão a surgiros mosquitos e os saltões. Asproporções serão espantosas,calculando-se que o numero demosquitos e saltões seja de 300milhões por hectare. Esse cal-culo foi baseado na coleta de360 cartuchos num metro qua-drado de terra. Cada cartucho

possui em media 80 ovos. Comoem Santa Catarina, a fase- demosquitos e saltões já se en-contra em evolução nos demaisEstados sulinos.

RIO, 10 (Asapress) — Infor-mam da cidade pernambucanade Tubaiana que apareceramali levas dc gafílnhotos, algunsmedindo 15 centímetros, A po-pulação está combatendo a pra-ga começando pelo distrito deGuarita, onde surgiram os pri-meiros insetos.

FLORIANÓPOLIS, 16 (Asa-press) — Enquanto os gafanbo-tos destroem plantações em to-do o Oeste do Estado, uma ou-tra praga . não menos terrívelsurgiu no interior e no munici-pio da capital: milhões de for-migas com extraordinária vora-cidade estão atacando diversas

lavouras, principalmente a domilho.

RIO, 16 (Asapress) — O fur-maceutico Geraldo Majela Bijos,membro da Academia Nacionaldc Medicina, Academia Brasilci-ra.e Academia Militar, forneceuhoje os detalhes sobre a grandedescoberta do professor Quinti-no Muignola, nos Laboratóriosdo Instituto de Biologia de SãoPaulo, onde descobriu uma no-va substancia de grande valordc combate aos gafanhotos. Anova droga recebeu o nome de"Ib 946", por ter sido descober-ta no Instituto Biológico em1946. Trata-se dc dinitro fenol,substancia dc fácil obtenção,não tóxica em relação ao ho-mem e matando gafanhotos na

proporção de três quilos porhectare de terra cultivada, não

queimando as plantas.

que as relações internacionais te-nham sido prejudicadas por aque-ia conferência.

Referindo-se à, noticia de que• Iugoslávia não assinará, o trata*do de paz com a Itália, da manei-ra em que está redigido, o sr. Byr-nes disse que compreendia o desa-pontamento Iugoslavo, mas espera-va que os iugoslavos reconsideras-sem sua decisão e assinassem^ atratado. '

O sr. Byrnes acrescentou que nãoera esperado que se conseguisseperfeito acordo na Conferência. Osfazedores da paz esperavam obter,e obtiveram a opinião mundial so-bre os tratados, sob um processode votação democrática.

PARIS, 16 (ATP) — O sr. Ja-mes Byrnes, que hoje seguiu paraos Estados Unidos, pronunciará,sexta-feira à noite, um discur-so pelo radio.

Antes de partir, o sr. Byrnes dis-se à France Presse" que esperaestar em Nova York para a inau-guração da Assembléia Geral da

.O. N. U.Ontem, o sr. Byrnes conferen-

ciou longamente com o presidenteTruman, pelo telefone.

LONDRES, 16 (AFP) — A em-baixada russa deu hoje à publi-cidade o seguinte comunicado:"Tendo em vista as noticias pu-bllcadas sobre a projetada via-gem da delegação russa chefiadapelo sr. Molotov, a bordo do des-troier "Dido", viagem que não serealizou, a embaixada soviética es-tá autorizada a fazer a seguintedeclaração: A delegação soviéticalamenta não ter podido aproveitara generosa oferta da unidade bri-tanlca. por ter sido retido emParis por mais tempo do que es-perava, em conseqüência de tare-

fas urgentes". A embaixada so-vietica está também autorizada aexternar às autoridades britanl-ca3 o reconhecimento sincero dosr. Molotov por esse «to da corte-zia para com a delegação da URSS.

('lonclue na 3.1 pag!»-:»)

Guerra total naFrança contra o"mercado negro"

PARIS, 10 (AFP) — Foi desen-cadeada uma ofensiva geral contraos exploradores do "mercado negro",por determinação do sr. Yvcs Fai-ges, ministro dos Abastecimentos. Apolicia, em toda a França, está noencalço dos que se entregam a ne-goclos clandestinos.

Apesar da dlscreção das autorlda-des, sabe-se que os primeiros resulta-dos são énçorajaderes: Em Paris,certo numero de restaurantes foramfechados, devendo ser efetuada aprisão dos proprietários de três de-les. No interior destes estabeleci-mentos foram encontrados centenas'de quilos dí arroz, açúcar e de outrosprodutos de cujo sabor se encontraquase esquecido o consumidor mé-dlo.

Km Avlgnon, foram efetuadas va-rias prisOes de proprietários de ho-tels, restaurantes e bares. Em Mc*foram principalmente os estabeleci- '¦mentos de diversães noturnas que'receberam a visita da policia, nosquais encontraram grandes quantf-dades de latas de leite condensadoque, ao que parece, servia para opreparo de "cock-tails".

Perderam a orroíoncta os "super-ton" do nazismo invocando, diante doSauckel proclama inocência nos últimos momentos — Rosenberg preferiu calar-se — "Heil, Hitler", for»am

Detalhes das execuções dos dez criminosos de guerra enforcadosNUREMBERG, 16 (R.) — A' uma hora dc hoje (hora local)

Joachim von Ribbcntrop foi conduzido de sua cela, através do gran-de salão da prisão, onde reinava uma atmosfera de morte, alé oginásio, no qual Ires forcas estavam preparadas no lugar destina-do à quadra de cestobol.

Dez grandes lâmpadas elétricas iluminavam a cena. Quandoo antigo ministro do Exterior caminhou, algemado a seu guar-da, através das fileiras de guardas de segurança noi-le-amcricanos,estava acompanhado pelo capelão. Uma ligeira brisa agitava oscabelos despenteados e grisalhos de Ribbcntrop. Três batidas ra-

pidas soaram na poria. Ura coronel, que se encontrava do lado dedentro voltou-se rapidamente e abriu a porta. Piscando diantndas luzes brilhanles, Ribbcntrop manteve sua cabeça erguida. Asalgemas foram retiradas de seus pulsos e suas mãos amarradasalrás das costas.

Em seguida, precedido pelo coronel do grupo de execução eapoiado de ambos os lados, por soldados norte-americanos, Rib-bentrop caminhou firmemente para a forca.

No Inicio dos Ircze degraus que levavam alé ao alto, dc ondependia a corda, uni o»'ici;.l disse: "Queira declarar seu ncr.i;". Opedido foi traduzido para o alemão, mas von Ribbcntrop não deuresposta. A frase foi repelida, e então, com voz firme, o condena-do respondeu: "Joachim von Ribbcntrop".

Uni oficial norlc-ainericano subiu os degraus cm primeiro Ju-

gar, seguido por von Hibbenlrop, entre dois guardas. lUbbentroj)não ollwu para a direita nem para a esquerda, enquanto seus peseram amarrados, einbor.i soubesse que todos ali presentes o fixa-vam atentamente.

O oficial do grupo dc escolta perguntou: "O senhor tem algu-

ma coisa a dizer?"O capelão protcslanlc, dc cabelos grisalhos, reverendo H. 1-.

Gertckc, permanecia oo lado de Rlbbenlrop. Este não olhou o ofl-ciai que fizera a pergunta. Conservou seus olhos fitos no alio doImprovisado "black-oul" que cobria as janelas e, com voz aguda

que ecoou por lodo o recinto, declarou: "Deus proteja a Alcma-nha".

Um capuz preto foi colocado sobre sua cabeça. O nó postoao redor de seu pescoço e, com ruído, o açalpão se abriu.

Vinte minutos depois o medico anunciava a morte de Joachimvon Ribbcntrop.

Uma estranha calma envolveu o salão, quando terminou o rui-do da execução, e a corda, com seus treze fios, caia rigidamenteatravés da porta do alçapão. Nesse momento ouviu-se no edi-flcio.o mais fantástico dos sons. O ruído da corda qjie se ba-lança de um lado para outro. Parece ser o gemido de um espiri-lo atormentado, chorando suavemente.

WILHELM VON KEITEL lO carrasco c seu auxiliar dirigem-se então para a segunda

corda. Duas forcas estão sendo usadas, havendo unia terceira dereserva. Ouvem-se passos do oulro lado da porta, c em seguida;três batidas. O oficial c os guardas tomam posição dc sentido.

Wilhclm von Keilel entra na sala. Eslá vestido elqgantemen-le, como se fosse participar de um desfile. Seus trajes estão pas-inidos, e suas boias brilham sob a luz forte. Seu rosto eslá iirilhan-le. como se tivesse acabado de lavar-se e barbear-sc. Encaminha-se para a segunda forca. Sobe os degraus tão corajosa e firme-mente quanto von Ribbenlrop.

"Wilhclm von Keilel — disse o oficial que se encontrava aseu lado — tem o senhor algo a dizer?"

Von Kcltcl olhou para a frente, c falando claramente, masnão em voz alta, como se estivesse su dirigindo a uma importanteconferência militar e desejasse que todas as palavras- fossem ouvi-das, declarou. "Peço ao Todo Poderoso que tenha compaixão dopovo alemão. Mais dc dois milhões morreram anles de mim. Ago-ra, segulrcl meus filhos".

Sua voz elevou-se então quando disse dramaticamente: "Ta-

do pela Alemanha".A' uma hora e dezenove minutos o alçapão caiu novamente e &

1 hora e 33 minutos o medico constatou • morte de Wilhclm voaKeltel.

Após a execução de Keilel, houve pequeno intervalo, e o co-ronel norte-americano encarregado das operações noturnas deuuma ordem permitindo que os que se encontravam presentes rAi-dessem fumar. Surgiram os cl;'arros. Os franceses e russos iro-caram cigarros uns com os outros, e os norte-americanos fuma-ram os seus mesmos. Nada poderia ser mais irreal sob a luz fortedaquele ginásio danificado por bombas, enquanto os executores es-

peravam a chegada dos outros criminosos nazistas, do que ver oar encher-se de fumaça de cigarros. A' uma hora e trinta minutosfoi dada ordem para que se apagassem os cigarros, e nós ficamosesperando que soassem dc novo, na porta, as três pancadas.

KALTENBRUNNERA' 1 hora c 38 minutos entrou o gigantesco chefe djj Gestapo,

Ernest Kaltcnbrunncr. Treze horas antes eu o havia visto dei-tar-se na cama. .Quando adiantou-se piscando, sob as luzes do lo-cai da execução, parecia um homem que tivesse acabado de açor-dar. Suas pernas moviam-se lentamente e eu Icmbrcl-me dos cs-forços que Haviam sido feitos nes primeiros dias do julgamentopara salvar sUa vida, quando teve uma hemorragia cerebral. Kal-tcnbrunner parecia ter se vestido apressadamente, e não puseragravata. Estava acompanhado pelo capelão católico romano, rc-verendo Sixtus 0'Connor, que vestia o habito da Ordem Fran-clscana.

Kaltcnbrunncr deu nome prontamente, c quando lhe pergun-luram se desejava dizer suas ultimas palavras, respondeu polida-mente: "Sim,

por favor".As palpebras sonolenlas de Kaltenbrunner pareciam quase

Incapazes de permanecer abertas, mas em sua vos havia poucossinais de cansaço, quando disse: "Servi meu povo alemão e mi-nha pátria com coração disposto. Cumpri meu dever, de acordocom as leis de minha pátria. Lamento que tenham sido cometidoscrimes, dos quais não participei. Desejo felicidades à Alemanha".

A voz bhixa do frandscano, que recitava orações, parecia con-cordar com o homem responsável pela morte de tantas pessoas.

Pütiüuio, o nome de Deusas últimas palavras de Streicher —

Kaltenbrunner não fez qualquer gesto quando o capuz preto foicolocado sobre sua cabeça. A' uma hora e 40 minutos foi executa-do. Sua morte foi certificada pelo medico, à uma hora e 50. mi-nutos.

ROSENBERGAlfred Rosenberg, o quarto dos condenados a sòr executado,

entrou na câmara do execução seguido por dois padres.Chegou à uma hora e 46 minutos. Embora o capelão protestanteo acompanhasse até aos degrau da escada e permanecesse a seulado quando o no foi colocado em seu pescoço, Rosenberg re-cusou o consolo da Igreja até o fim.

Quando entrou na sala vinha com os olhos fixos uo chão. Mo-scnberg foi o único dos condenados que respondeu: "Não", quan-do l!ie perguntaram se desejava dizer suas ultimas palavras. Pa-ri'tj,i cxtraòrdihãriamenlc pequeno quando permaneceu de pé uuuidafalso, olhando diretamente para mim. Três minutos depoisdc ter entrado nn câmara da morte, tudo estava terminado.

FRANKConsltuiu uma surpreza o fato dc Rosenberg nada ler a dizer

mas surpreza maior surgiu quando Hans Frank, antigo governa-dor da Polon-a ocupada entrou no salão, sorrindo realmente. Deuseu nome antes dc subir os degraus, ainda sorrindo. No entanto,quando fez sua ultima declaração, sua voz era fraca c tremula.Parecia estar falando mais para o capelão católico, reverendo Slx-tus 0'Connor, do que para qualquer oulra pessoa, quando disse:"Peço a Deus que lome minha alma. Que o Senhor me receba mereceba piedosamente".

Em seguida, falou sobre sua gratidão pelo tralamcnlq que re-cebera na prisão.

Por ironia do destino, um dos representantes do governo ale-mão que testemunhavam a execução, o dr. Wilhclm Hoegner, ml-nistro presidente da Bavária, e também ministro da Justiça, foiafastado de suas funçcõs por Frank, quando este foi ministro daJustiça da Bavária.

A morle de Frank foi certificada pelo medico vinte minutosdepois de sua entrada no salão.

(Conclui na 3.a pagini)

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Eiiútr-*» Telrcridrei JoitNtiili I \HCr» u.W

UM HOMEM DE BOA VONTADE

ܻr.

I)ai'...l tte Carvalho e uili e»iu«lUim dai no»»ai. quMtSctecoiiuniH-.i« e fliuneelnu. Mo, iu.r il <o, abre a I.i. na

pasta Ua A-ticultura. ur^tc momento, at iiisih rlioimas port»prclva» Náo é uni ri.latl.iii b «onliu i|uc acaba «le acrllar u Mi*

nlstérlo mai» apagado r. no eiitaiit». aquele «iue poderia ter o maior

rcake nu noa o pais, ma-, um lirail.ciiu dev-UAo au f-tndo «.'»»

problema» que Interessam à lolrtmttaile a empemmuo iincera*

iiifiita* rm loluoloiiá-loí. -,____,,._.Anim «ciidu. vai um abisme cnlre o sr. Daniel de Carvalho

a aleuii* bonecos de palha que panaram |i«la pa»la d» Agncui-

tura. empenhados em renulver, não os problemas públicos, ma» o

am problema pewoal, enclifiidu-se de vento por se verem «ulinls-

doa a posição de "ministro". Através dos tempo», essa Io a dlre-

iria do um sem numero de titulares daquela pasta: 'fP|n,P";f

na poltrona ministerial e a**e»urar uma situação política de r?-

r-v.uS? como ticnleos - e nao há nada mais duvidoso do que o,

...nhecimeiit»» .««teclallv-atlo» rto algwia W™*™*?' •.',_,""

taram - Jamais alcançariam notoriedade fora do posto «"«ai.

Abordado pelo» jornalistas, o ar. Daniel de Carvalho acaba de

ratei¦ htlero»anie. declarações. Nio se limitou, conforme a pra-se a enunciar mela dux.a de lugares-comnns; denunciou, logo de

hfóSu.f «.nespei. original d. po«4,â. dos «rlcaUores, ou me-

lhor. da atividade agraria em face de outras atividades — comer-

cio a Industria. Reconhece que os agricultores se acham em st*

tu.çà. de Inferioridade flagrante, porquanto nio »>•£» «M »k»eo» Mas, • sr. Daniel de Carvalho nio expressa o se» pensamen-to de maneira banal, üenio. vejamos:

JUsta lembrar daa» circunstancias relevantes: os lucro» ebtl-

dos iSTegriTulter si. em gemi. balies. ».depois «-^ ,¦¦*"•»•

conclkL blotogicas e clImateleglcM fera de seu -*¦*"¦«•.£?»;

o* lucres desaparecem multas ve»e» eom • »**•. a. Inundações e

aa prwas. Dai a necessidade de medida» especlsls de ampare ae

**f k" s°s remata a palestra resumindo o seu programa com es-

ta» palavra» categóricas:"Proteção fc terra e ao homem .E«tamo». pol». diante de um homem de boa vontade. Mas,

ato «ile ponto poderá o sr. Daniel de Carvalho levar por diante o

mmSa.! Nio basta ter boa vontade, nem conhecimento»

de economia e finança» - a nosso ver imprescindíveis num ml-

Í?strô3a Agricultura-; par. executar um plano de re«Uuraçao

agraria, sio necessário» recurso, descomunais, e nio acreditamos

oue esseswcursos serão postos à disposição do ministro da Agri-

?u?turT Agora mesmo acaba de ser enviada ao »***£*£££nestaorçamentaria, e qual é a parte destinada ao Ministério da

SerlctiUura? Uma inslRnlllcancla. Aliás, todos os Ministérios sao

ni contemplados com algumas centenas de contos. çnquamo

as

imitas miliUres absorvem o grosso das rendas publicas.Um pâ™ de restauração rural em nossa pátria, comportaria

desnesa» quadruplicadas, a fim de proporcionar assistência eíica-

H<?aStor. Tudo quanto o Ministro da Agricultura tem feito

até hojese ressente da dcsconlinuidade, do caráter fragmenta-

no, Sndo-sTêm experiências inócuas, executadas por um fun-

cloiialisiiio sem estimulo de nenhuma espécie. r_r„,lho .E' iicna que um homem como o sr. Daniel dc Carvalho, a

oueni não faltam predicados incomuns, tenha dc perder o melhor

dò seu tempo e de suas energias para pôr cm pratica Idéias que

ao SSuàcionadas, resultam absolutamente improdutivas. A

Hvoura nada poderá esperar do Ministério da Agricultura. Este

tãotíSnõe de 'forças

sequer para realizar uma nolitica de preços

canaz de tornar o cultivo da terra uma ocupação remuneradora.

como o comércio, a industria, ou as profissões l.borais Assim

sendo o êxodo rural prosseguirá com a mesma intensidade, os

nou o» abnegados mie resistem aos flageles da vida dos campos

lá veee'arão ao d-samparo. E não é so. Para realizar o pro-

grama í que se propõe,'o.sr. Daniel de Carvalho nao encontrara

seauer uni corpo de burocratas e de técnicos a alturaSeqNão

«tamos exagerando. O tempo se «ir^de provar

que o nosso pessimismo talvez esteja aqu-m da realidade.

Naturalizaçãode estrangeiro

Apresentado i>cl<' sr. Cufé Fi-

ilio, sclia-se em debate nu Cn-

tiiara dos Dcryutatlos uni projetoda lei, concedendo varius faci-

luliiiles para os estrangeiros que(lueiraiii iiaturiilizar-se. Há poa-co, ainda sol» a vigência do rc-

tíittic de Assembléia Constituía-te, o assunto foi ventilado, no

Parlamento; lendo havido dis-Missões acaloradas, quando o

deputado Auieliano apresentouum projeto (pie estabelecia o

prazo de um ano de residênciano país para a naturalização dos

portugueses. Nessa ocasião ten-tou-se estender o mesmo prazoa todos os estrangeiros, temi),

porém, prevalecido o critério

que a medida deveria restringir-se ao» lusitanos.

No projeto do deputado CaféFilho é estabelecido um prazomínimo de 5 anos de residênciacontinua no território nacional,abrindo-se exceção, entretanto,para os seguintes casos: a) setiver filhos brasileiros; h.) ti-ver cônjuge brasileiro; c) forfilho rie brasileiro; d) 'or em-

pregado cm legação ou consu-lado do Brasil ou neles tenhaservido por mais de 10 anos,com bons serviços; e) for pro-iirictariós de bens imóveis, si-tos no Brasil; f) recomendar-sepor sua capacidade profissional,cientifica ou nrtistica: como in-ventor, docente de ensino se-ctindarlo, profissional ou supe-rior, em estabelecimento reco-niiecido pelo governo ou inlro-diitor de alguma nova indus-tria; g) tiver prestado ou puderprestar serviços relevantes aoBrasil, atestado nor qualquerautoridade administrativa, civilou militar; h) tenha nacional}.-dade portuguesa, desde que pro-ve idoneidade moral e sanidadefisica.

Como St vê, o ser de naclo-nalidade portuguesa constituínum das condições bastantespara a obtenção do atestado denaturalização, adstrita apenas, oque é natural, a prova de ido-ncidade moral e sanidade fisl-ra Rxiste ainda em nosso pn(sum rerlo espirito de prevençãocrintr-i o estrangeiro, cuj-i incor-poracão à nacionalidade nãn *c0'lmi'e sruiãn com muita relutan-ria. S?r'i um liem issn? Cnmfrantiuer.n narece-nos uni mal.pir-se-ii nue nãn nos c conve-niciii • aceitar maus elementosqtte Icremns ilenois ile alijar ilanacionalidade nu oue nos node-rã'» rriar problemas difíceis. Defalo. chIi liÍDote':'* nã'> ê ¦'(•

pfaraitípciivh* rísnnhasMas temos i'e convir num

pnnln: é de todo o nosso inte-resse assimilar n estrangeiro.Or», a concessão de nnrionali-dade. criando-lhe facilidades qnenão possui como estronaeiro eenvolvendo-o com Isso m>m am-Mente ile maiores garantias po-lilicas e de maior simnntia mo-ral. propicia-lbe uma atmosferaque contribui noilnrn«nmentepara a sua assimilação. Se as-si"! !'. ser'i de nosso dever fa-rer com mie se lhe concedamas prerrogativas. Quanto aosmaus elementos, não será difi-cil cassar-lhes a nacionalidade.ln?o que se manifeste a sua ner-niclosldade. Rasta, para issii.«jtie sp mantenham em alerta asautoridades. Demais, nâo há de«*r lio grande o seu numero

». por pausa deles, se negue

aos demais estrangeiros umaconcessão de «me colherá pro-veito o próprio país.

Comedia ortográficaNão terminou, an que parece,

a comedia ortográfica. Constituiobjeto de deliberação do plena-rio da Câmara dos Deputadosuni projeto que revoga o de-cretò-lci aprovando o conventocelebrado, em Lisboa, sobre agrafia du língua falada no pais.Manda o referido projeto man-ter a grafia estabelecida pelaAcademia Brasileira de Letras cposta cm pratica (liiriinle muitotempo.

Não é nova a que poderíamoschamar dc contenda ortografi-ca. Ela data de quase quarentaanos. Aqui no Brasil nunca con-seguiu alcançar popularidade, anão ser após o advento getulia-no. Não se pode dizer que a suaadoção tenha sido um mal. F.mverdade, a reforma ortográficavem estabelecer uma íimplifica-ção de escrita que a todos be-neficla, principalmente ao ensi-no da lirigua, cuja grafia re-presentava iim verdadeiro qu?-lira-cabeças para os alunos. Omal estava na sua continua re-niodclação e na abundância lu-xiuiosa rom que mandava dis-tribuir ii acentuação. Dir-se-iaque os reformadores, tendo per-(lido, com a simplificação, o seuesporte favorito, que era o dcdescobrir a verdadeira grafia dccada palavra — e que era pra-licado em larga escala, como oprazer de decifrar charadas —não quiseram ficar dc todo semuni passa-tempo intrincado, einventaram a acentuação, quecomplicaram de lal modo quochegaram a trazer para a liu-gua acentos, como o grave, deque ela não se utilizava anterior-mente.

Além disso, reformas sobrereformas. Quando não era nAcademia de Letras que o suge-ria; era a Academia de Ciênciasde Lisboa. Ora, partia .lo Brasilpara Portugal uma comissão dosodalicio brasileiro; ora. vinhade Portugal para o Brasil umacomissão do cenaeulo lusitano.Quando não acontecia isso, asugestão de reforma partia -leum ministro da F.ducação qual-quer. Com o que. sofriam os po-hres mortais que não sabiammais a quantas andavam cmmiteria ortográfica. Uma cala-m idade.

Até que, mediante novo açor-do cnlre as academias brasilei-ra e lusitana, por volta de 1042.se náo nos enganamos, a coisapareceu firmar-se. Menos aacentuação, que permanecia lu-xuriosa e absurda, conseguiu-s?encontrar uma grafia que maisou menos satisfez a todos. Tor-nada obrigatória pelo governofederal, começou a ser pratica-da, mesmo na parle da acentua-ção. F.is senão quando, neslcano. surge abruptamente novareforma, num verdadeiro desa-fio à paciência dn publico. Seprincipiava a estabelecer-se ai-guina ordem no caos ortografi-co, voltou a balburdia. E nãosomente balburdia, mas prejui-zos materiais, que atingiram ascasas editoras, e morais, geran-do confusão no espirito dos alu-nos. Determine o Congresso orestabelecimento ds grafia apro-vada em 1042, mesmo com aacentuação absurda, e não secogite mais do assunto, a fimde que possa ler sossego a pa-ciência do próximo.

Encorramento daExposição de Atl-vldadei EscoteirasH*ra i-iu-n i Atlas 1101". til «0«w ho.

nts. rom a Mwnlatdo de urr»-»mento dn llüiidelra, canto do hinoiiicNirI * snreiftiUcAo de silv;.ai i- ¦•> » rUI'la!rVi |IU» d*fd" 1

'"

rorreirp «lá *b"rt» na 0*'**!aPreítft, Mnls d«ta Capital

PuMitte rw-a dim de vl«|ta, i ••riu il-viiUiu-iit'* RprecUdoi o»••oianda'' e nioslnmrío» em que "»•tao cxiNMto* objetos, confecciona*dos peloi próprio* escoteiro* deutilidade * imra o conforto,

Furam mur.0 apreciada» nSo «òo típico ãoatnpanimto escoteiroi-oin tuas barraca», seu» (osõe» eitcewuorloii. cmno a E«col» «le CIip-fe» com »Piia ••canto* rie patrulha"v Rfiii tnu*fii». no qual m dwítoca.1 col«*o olldlcs. que contoni «•lípcliiiea )1 rara-» cm nosso» cam-I»». Alüimm das cobri» vivas,(¦prlslonndai, piiseriim ovo» dentroi- «uo* ,.ii'-i > ¦. o que tem ildoobaprvailo pelo» v|*llante». O» íl*IliotlnliB» demorarno aiuum tempoiwra romperem »¦* põlIcuUu, A»cavem»» da» tribo* c*co'clrii*, comseu» maitruarlos de nilncrlo* e depiMiina inrdiclnabi e de artefato»fabricado* |ielo» escoteiro», foramIgualmente aprecUdos.

Inaugurada a sala deprojeções do ServiçoCultural dos Estados

UnidosKtallami-a» aJitaool-in a loaufura.

<' i da fala ¦!• proi«a:*«a cloaniatocra-flcaa ilntaila <la aparalUo* d* H a 0»H ... ., uu .v-rtlcu Cultural » laluruia-t.., uo* KstailiM VaiS"* ila Aatma,<iu« ta.ui-t>,ii_ nu larga <l« Sio Fran.cisca, 111. As etaaoea vartflcaraa-aa 4-10 a te 14 boraa, cvmparaeeMo ele*\ado iiiini-io da crtUcoa « JoraatUlaa,qu» aaalHtram ao nina "A VtrdadtltaUlorto*, claburado paio Dopartamaatode lafarawcete d« Outira do» Bata-dos Ualdo* eoai a coop-ratto doas1'-vemos da rranca • Iaalattrra."A Vardadalra Olorta". (Una do-cumanlarlu, é a Maioria da vitoriaaliada, de«U o daaamharqua na Nur-inanüia na manha brumosa da 6 dajunho dt 1S44 aU o dia da toma-lada lioiai.i. Kaaa dacumtntaria vivo,apanhada durante o irasur da bata-lha, (oi adaptado t tala pelo* sran.du diretores Garaon Kanla • CarotReed, iendo distribuído pela Culum-bla lirtiire..

•\ii_ia sala ter»., realUadoa, fra-quentemtnte, exlblcoe» da fllmea edu-caUvot. cientifico* e técnicos paraconvidados.

Realizou ontem umaconferência na Esco-Ia de Sociologia o sr.

Samuel PutnamO sr. Samiu-l Putnam rea!l;-.ou ante.

ontem, na Kscola Livre de Socloloçlue Política, uma conferência subordl-nada au tema "Adeus Brasil, Jornal(le bordo", que foi assi.-tlda por mimo-rosa e ai-leta assistência. O conferen-clsta refcriu.se á literatura brasllétralcomparando-ã cum a norte-americanae fazendo um eslio.'> sobro diversosoutros paises Em relação ao Brasildisse que os noases literatos estão so-frendo a Influencia lio pessimismo daópoca, esperando, entretanto, que, fu.turamente, produziasèmÒa obroa gran»iliusas o soberbas realizações. Afirmouque nes Estados Unidos Impera a me-dlòérldjSle com a superabundancla dos

• , ¦¦— ' "..- '- í - • ' ... <i»-ü;a.«alvolvimeulo econômico daquele J>;is,onde a llteratui-- foi comercializada,entietan-.i. — prossegue — uma no-vlsslma geraç4o de escritores está sur-glndo, da qual espeia cora fé o res.surgimento de verdadeiros valores.

O conferenclsta conclui com pelavrasda carinho para o Brasil e os brasl-lelros. sendo multo aplaudido.

DespejosQuando trataniu», aqui, du pro-

jeto de reforma da lei do imiui-linalo, então prestes u ser cou-vertido em docreto-lei, não esca-pou ás nossas observações u si-tuação aflitiva que dele resulta:ria, cedo ou tarde, para a po-puliiçào menos favorecida <lc SàoPaulo, já então à liicrcè da crisede habitação.

Previramos, através das falhasque o projeto apresentava, todaselas de ordem a favorecer csproprietários menos escrúpulo-sos, que as restrições impostasquanto à limitação dos alugueisserviriam para encorajar os re-cursos não previstos na lei, con-tra os que não estivessem emcondições de satisfazer a ganan-cia dos senhorios audaciosos. Ké isto exatamente o qtie estáacontecendo nu vigência da lei.

Diariamente noticiam os jor-nais novas diligencias, muitas de-Ias feitas sob ruidoso aparatomilitar, em cumprimento de man-dados de- despejos positivamentedesumanos. K isto, como se temvisto, recai sempre sobre .-gruposdc pessoas das camadas mais hu-mildcs da nossa população. Ks-te aspecto do problema tornaclaro que o que se está positi-vando 6 exatamente a pratica derecursos audaciosos, imaginadospor advogados espertos a serviçoda cobiça de agiolas trapaceiros.

Não se compreende como possaa nossa magistratura, diante dasdificuldades cada dia mais águ-das de obtenção de uma casa pa-ra morai-, acolher e estimularpreterições de senhorios destituí-dos de senso moral, dispensando-lhes o amparo da justiça emações iníquas de despejo.-, cou-Ira iainilias numerosas e pauper-rimas, que não terão, depois (Hs-so, outro meio senão recorreraos desvãos dos baixos huinidose infectos dos viadutos públicos,-ucjo[(iui! 'oti(j(|(isn|i ou jnoij nodo a caridade publica.

E não sáo raros os casos emque essas cenas dramáticas temlugar, sub ameaças de lirutalida-des policias, simplesmente paraque agiotas notórios, sob a pro-teçào de decisões judiciarias, sebeneficiem da circunstancia deeslarmos à merco do "niei-ciuio

negro" ua Habitação.E' claro que, em situação co-

mo a que atravessamos, não secompreende que a missão do ju i,em lace de problemas de sen.idosocial, como ê, inquestionável-mente, o ua segurança da uniu-lia, seja apenas cumprir a lei,sem inuagar uos resultados pra-ticos que isto traga pura a pro-prla sociedade em que vivemos.Amparar ass.in o direito de pro-priedade, em detrimento ('•> cmsocial, não é positivamente reali-zar uma função á altura do es-plrito e du cultura do nosso tem-po.

Tudo indica, assim, que esla-mus diante de um grave dilema:ou se suspende a marcha dessaonda de despejos odiosos e ini-qaos, que vem atingindo de pre-ferencia as camadas mais pobresda nossa população, uu se acci-ta a nova lei do inqtiilinato co-mo Instrumento de proteção dosmais fortes, consagrando-a comoanua de inquietação social, ma-nejada livremente por aventurei-ro» e exploradores de toda a es-pccle, no exclusivo interesse dausura e da ganância, contra a le-gltlmldade do direito de viver ede morar dos que não têm pos-ses nem melo» par* »e opor à»inlouldadr» sociais.

A «oca e a primaveraMarquea Rebelo

IHo — Silvia f«i otcllar arede com uma leve preisâo dopé, Ido ii.i/i.i.i./..'..<l moi!Í'iieii*lu como st temeisa que pudesstfierturbar tem peniamentoi, Oitabelai lhe acorriam pelo» om-bro» num gostoso desalinho, ocorpo dourado e perfeito t»afuiuht nus mutniia da rede co-mo /itúH gordo, os olhos estãono céu, toda ela pede amor ¦—

tem dezoito anos.Heus pensamantos não são

duro* — (unibem ííni dcsoitoanos, Carlos è baixo, quase /ou-ro, ,i/.< iuriiW u.'.'u, moreno, comos lábios multo grossos e «íol»ou ire» fios brancos — cia riu.'— se escondem lio cabelo corta-do rente, (Inclina-se pelos ho-mens mais velhos. Desdo monl-tia «/uu é assim — gostava dtser acurinhada pelos amigosmais velhos do pai, achava o»rapazes muito enjoados, muitotolo», presumidos, nem olhavam

para cia, conut se fosse um re*baixamento olhar para uma me-nina, mesmo bonita, porque elasabia que era bonita — st era!)Mas Carlos tinha óculos. Por-

que è que os óculos emprestammais idade a um homem do qutmü cabelos brancos t Hão podiagostar dai armações de tarta-ruga. Pesavam muito no roítoduma peisoa e mesmo nio et-(•vam na moda. Por que é qutCario» nâo trocava a «ua poruma armação moderna, desta»sim aro, que nâo escondem atsobrancelha», que nio põemsombras tio rosto e dão um arlimpo e aUnl»a-o de professorumt>-r*ifario am«ri(*atiof Oculotestava visto, eram como aiunhas pintadas, tinham daacompanhar a moda, hoje ver-mélhas, amanhã róseas, depoisbrancas, mais tarde roxas, ver-des ou azuis fatalmente pratea-das um dia. E Carlos não com-

preendia isto, mas compreendia,o que era paradoxal, tudo qu»era moderno e oportuno, sabiadistinguir perfeitamente ó ver-dadeiro do falso, sabia o qu*>era bom ou mau gosto, não seiludia, nunca! com as aparên-cias. Se dizia de uma coisa —"não

presta", não prestava mes-mo. No entanto, os óculos d>tartaruga continuavam... Osóculos c a voz incorrigivsl Bem,como poderia comparar a vozaos pinotes de Carlos com a\voz ondulante, escorregadia, deAbelardo, aquela voz que só ti-nha sons macios e surdos comose todas as suas frases fossemuma declaração de amor? "Sil-

via, Sílvia..." A musica eramole, pegajosa, na meia luz docassino e a voz macia e surdaescorregava-lhe pelos ouvidos,vinha cair quente no coração,

fazia-a trêmula, emocionada, »os passos por um maravilhosoencanlo estavam sempre certosno compasso, enquanto a garotacantava "Meu coração brincacom o teu", caindo triste -sôbr»o microfone, como se caísse nu-ma boca perdida. Mas tambem

ficara trêmulr, sim, ficara trê-mula, emocionada, na tarde do

jardim em iL-.e se encontrara,

por acaso co«.i Carlos. 0 sol erauma festa, o mar nunca foi tãoazul. Iam devagar. 0 saibro es-talava aos seus pés.

"Sílvia, Sil-via, você sabe..." — e ele ti-nha os olhos no chão, o pausoincerto, sim, ela sabia, e a vozaos pinotes como uma máquinaemperrada que tentasse se mo-ver, dizia-lhe que... não! nãolhe dera a mão como êle pedira.Era preciso que êle sofresse

.'ii|iyi'l«lit li, S. I., com exvlu.lvldnde pa*tn o "Junin/ do Noimai" nente KtfUido.

atiic um pouquinho,,, Oarlosndo m«i"'iii. Oi 'luniaiu esta-taram doido» no gramado. 0»niiaiitu» rumam, "."uniu», cs-(ou na hora'". iV subiram a ei*aidaria da igrejmha ia Olariapara o casamento da amiga.'•Que tolice!..," tombou a vo«aos ;>liiof cx "llerejel" — "Mes.»I0 lido O4(0l< 11/iii'diiiiiu paraeste granfinltmo todo", (Esta»va com uma roupa cinzenta clu-ra, os saputos brancos, nemchapou como andava sempre)."E entãot" dle /«nou tio udro,puíou um cigarro: "Quer qutvspcrot" time, "Não!" e ««o*ria di;cr sim, E as velas acesas,e o cheiro perturbador da cera,dus flores, do incenso, e o cantonupclal, os violino», o órgão ro-lundu como musica do céu e avoz feminina rolando pelas pa-redes d» pedra como um cha-mado abtimlo, * aquela vonla-

. de de str ela a noiva e ajoelhar-se aos pés do padre vermelho,com um véu que seria tão com.prido que quando ela estivesseno altar a cauda ainda estaria,branca e rendada, na porta daigreja! O coração pesa. Porquedissera "Nâot" Alguém deveriadizer: "Silvia, decide-te, a vida éum momento". Mai ningutmlhe dis nada e ela afinal nãotabe mesmo o que i memort »«uma leisio de cinema eom Car-lot — "nunca vi fita mais oes*t»!- — "Aioraveir — se umbanho ie mar com Abelardo, oiUcrimAos da areia pinicando-lhe o corpo nas barraca» do pot-to iol» » o» olho» dele comeu-do seu corpo suado. B o maitcomplicado é qut Mister Loogantem automóvel, Luís An(onio •Nona Silveira são tio almpáti-cos, tão camaradas, tão a seugosto, e Joio gasta as gravatasmais lindas deste mundo, e dan-ça divinamente!

De repente a mãe grita dedentro:

Silvia! Almoço!Cortou-se o fio de tudo:

Já vou.Vem logo (a mãe está Ir-

ritada). Você não sabe que es-tamos sem empregada?!

Levanta-se e um magro soljoga no ladrilho a sombra de-formada de seu corpo queimado.Alas antes de entrar dá umaespiada lá para baixo, para arua, como um vicio inocente aque não pode fugir. Um homem,outro honvem, duas crianças, umgasogênio falhando... dá umsuspiro:

Maluca que eu sou.

Em vão as azáléas sulferinasdo vaso teimavam na varandado apartamento sobre a praia.As outras varandas, todas asoutras varandas, estavam silen-ciosas e sem flores como tumu-los abandonados. Ninguém per-cebia que era o primeiro dia daPrimavera.

Uma névoa espessa, leitosa,escondia as montanhas, o mar,as ilhas, atrapalhava os aviões,e os jornais da tarde noticiaramlacônicamente a morte de doisaviadores civis, que não encon-traram o campo de treinamen-to ao tentar descer num vôocego.

MOTICIAS DR rOlTUGAf.

Ao lado do povo,com as cooperati-vas, contra o cam-bio negro!

Retalhos e MosaicosA política paulista deriva, vertiginosamente, para o jogo

do disparate. ,Em Nuremberg um médico especialista acompanha, com to-'

do o cuidado e carinho, o desenvolvimento psicológico dos crimi-nosos de guerra, em vésperas de enforcamento, no louvável in-tuito de condensar, talvez, numa breve monografia as suas ob-servações cientificas sobre um tço melancólico cisunto.

Se fosse possivcl e não inelindrasse a intangibilidade dos nos-sos altos políticos, eu pediria, tambem, um especialista paraacompanhar, com precisão e minúcia, iodo o curioso desdobra-mento das atividades políticas, em torno dos candidatos à pre-sidencia constitucional de São Paulo.

Antes da mais nada, as vistas do cidadão especializado ha-veria de fixar-se na gênese e na configuração literária da ceie-bre moção atômica de que resultou a máqica dos quatro nomesa a desintegração moral e política do P. S. D.

Alem do surto regionalista que serviu de pretexto para eli-minar um dos candidatos, essa jâ celebre moção entregou ao sr.Interventor Federal a prebenda de andar Oferecendo os quatronaines âo Pif-Paf político ds São Paulo, aos outros partidos.

O eufemismo que emprestaram à essa atividade peripa-tetica do sr. interventor é notável!....

üeram-lhe o pomposo nome de coordenação política, quan-do, em substancia, tratava-se de uma verdadeira cabala, que,outrora, era praticada pelos cabos eleitorais. Não resta duvidade que a cabala atual é mais aristocrática e age num plano maiselevado.

Um partido. político que, de fato, deseja a harmonia e atranqüilidade da sua terra lança quutro nomes à arena da sorle,como outrora os judees sortearam a túnica de Cristot.'...

A mim me quer parecer que, enquanto o sr- Interventor tra-balhava com a quadra, unilateralmente, cada um dos quatro, iasolapando a candidatura dos outros três. Quer isto significar quen jogo de prenda do P.S.D. era jogar uns contra outros paradeixar, depois, o anel nas mãos de um quinto...

Ora, ê natural que, nestas condições, o P. S. D. hoje, sejauma rinha, sem chefe, sem programa e sem ordem.

E* um campo de luta livre à conquista do poder.O P. R. e o P. T. B. fizeram uma aliança "eleitoral", em

torno de idéias e d-i princípios. O P. R. entrou com o Estado-Maior e o P. T. TS. com os soldados. São as idéias e os prin-cipios de Clausc::itz: "Não há exercito sem comando e sem sol-dado!..."

Como medida de estratégia e tática, combinadas estes doispartidos, não queriam tieccsio com o P. S. D., enquanto esteultimo partido não desistisse da ação que movia contra o maré-chal John of Sohnpaio. Razão, c-tno se vê, de ordem, absoluta-m-ente técnica.

A U. D. N., tambem, nâo concordou com Os quatro evange-listas do regionalismo e da violência partidária.

O sr. César Vergueiro reunm os àompa::hc'iTos de façanhava rua Jandaia c resolveu sublimar o fracaiso, mandando estrei-tar mais o laço da desdita dos quatro e pedindo qv.e não d-zixementrar maii vinquem na canoa furada.

O sr. Gaslão Vidigal, ao contrario, tratou de diluir o fracas-so à unidade, transforr.:ando-se em candidato u.ilco ãa ursada!...

No meio de tudo isso, o sr. Adhemar de Barros, como umpríncipe encantado das Mil e Uma Noites, enlevado pelas melodiasárabes de Salomão Jorge, julga-se, desde logo, o Vizir inconíes-favel deste reino maravilhoso de Fadas e de Bruxas...

Qu» magnífica monografia o especialista novena de escre-ver sobrt a política de Sio Paulo!...

Visconde fALPZDRINnA

CAMPANHA DE IMPRENSAA FAVOR DA MONARQUIALiberdade significativa concedida aosJornais lisboetas favoráveis à realesa

OUTMMO M tHê'. , .. SS

AlCARISMOSI. IMIUI A ld ' Al Ti — Km «us»

ileclamcaV» ao jornal "A Vos" uiiovo líder uionariiulate. tr, FeulVital tt defendeu da "IMen-ottalovoliKii.imii.i»" proibida» pormi 11 convlcçfie» rellídoa** Henquan*tu o i»i'ii-r atual nfto m diavlnrdo vil camliilio, itmeaçaiiilu oli. iu e*tar da naç&o"."Oi p.u . . liei» h i.ii!.'itS'iocidental • w ¦.,,;!¦ u dbtnuio nlider moiiar<|uUt;i — yr»u combom olhos, . i > rerto a reUtiu*i i'..iii di monarquia em Portugal.Outros partilham do principio diquo o «KMinto 6 estranho ao» seusluli-nvi-

"

Au.iiii.ii.un o ..•:"•• Internado,nal do problema, o »r. Vital .ti.contou quu u movimento moiiar-quUia ui|i>i.ii a i>» inoiiifitlo umapoluir i BSÍrtnieln "particular, -margrm do Estado".

A Aliança Luso-brltanlca, a (ra*ternldade luso-brtisllelra e a liar* Imania liuorspanbola. ftmdadta |sobro o mlssAo taViiuiicllzadora delimbos os povos o o cAtreltamentodos laços de amlzado cum o» B**tado» Unidos sio alguns do» as-liectos atuais dessa política qusdevem continuar.

"Com outros palsai, principal-mento aqueles tendo mtss&o i|ecolonlaaçio. prcconlsamos » ma-nutençso de uniu política intimaa pacifica de couperacuo. Entreessas nações damos um lugar par-tleular à Pranca por nó» olhadacom uma amizade nfto semelhan-te m concedida, a qualquer outropovo".

Interrogado sobre s atitude dopróprio pretendente o dr. FesalVital declarou qus D. Duarte "nlo

pretende as furtar ao dever daaervtr à nsçfto ae esta reconhecerum dia qus o podar supremo deveser resUtuldo à realeza", masafirmou que o pretendente desejaque o movimento monarquistaevite criar dificuldades aos atuaisdiligentes, poli que "os Interessesdo pai» devem permanecer a leisuprema".

VERDADEIRA MANI»E_'l'Aa;AUMONARQUISTA

LISBOA, 16 (AFP) — A entre-vista do ar. Fezal Vital novo che-fe monarquista designado porD. Duarte Nuno, foi tot.it ou par-clalmento reproduzida pelos prln-cipals vespertinos, tomando as-sim o caráter de uma verdadeiramanifestação monarquista.

O "Vitoria", atualmente dlriçl-do pnr um monarquista, DlnlzBordallo Pinheiro, consagra a to-talidade de sua primeira paginacom fotografias a Duarte Nunoo Fezal Vital.

E' significativo que no dia ss-guinte á comemoração do 36." anl-versai-lo da proclamação da Re-publica e alguns dias depois datentativa abortada de rebelião, acensura não se tenha oposto i.publicação dessas declarações alu-dindo abertamente à restauraçãoda monarquia.

Hà meses atrás os jornais niotiveram autorização para infor-mar a chegada do pretendente aLisboa. Certos meios vêem nessamodificação da atitude oficial umindice de que os atuais diligentesconsiderariam sem desgosto a so-lução monárquica, no caso de queSalazar visivelmente fatigadocom a pesada carga assumida havinte anos, fo-se obrigado aabandonar o posto.

Essa solução salvaguardaria «oiolhos dos fundadores do "EstadoNovo" as bases essencialmentecristãs do regime e permitiria,sem duvida, evitar a ascençio aopoder dos elementos da oposiçãopor um golpe de força cuja frj-cassada tentativa na semana pas-sada foi uma espécie de ensaiogeral.DONATIVOS DOS PORTUGUE-

SES DO BRASILLISBOA, 16 (AFP) — O cheque

de 100 mil escudos, enviado a Sa~lazar, por um grupo de portugue-ses residentes no Brasil e destina,-do aos fundos de assistência so-ciai foi remetido pelo presidentedo Conselho ao ministro do Inte-rior. Esse donativo será destina^do a socorrer a população dosAçores atingida por um recenteciclone.

GENERAL ATACADO DE AM-NESIA

LISBOA. 16 (AFP) — Um ata-que de amne:la foi a causa domisterioso desaparecimento do ge-neral octogenário. Cardoso, antl-go presidente do Conselho. Du-rante uma viagem que realizouna ultima semana, o general co-meteu a imprudência de descerdo irem em que viajava entreSoure e Lisboa- Errava ao acasoetesde sábado, quando foi encon-trado graças ás diligencias Uva-das a efeito pelo Estado Maior ciaterceira Região Militar. Acompa-nhado por um oficial de;sa unida-de voltará a Lisboa esta noite.UELACO-S IiUSU-AiMISK J JAiaiAS

LISBOA, 16 (AFP) — "Agrade-cc-mos no povo português a cordialhospitalidade dispensada às lor-ças navais i,mericunas durant3 asduas guerras mundiais, duranteas quais facilidade: temporáriaslhes foram concedidas em PontaDelgada e Terceira". E' esse otexáo do telegrama dirigido ao go-vernador do distrito de Angra doHeroísmo e às autoridades de Ter-ceira, pelo comandante Dieti-ich.chefe dis forças navais norte-americanas estacionadas nos Aço;res entre 9 de janeiro de 1944 è15 de setembro dc 1946, O tele-grama acrescenta: "E' com pro-íundo pesar que deixamos osAçores despedindo-nos de noSbMamigos portugueses cuja amizadee colaboração muito apreciamos".

COftl-KUlO COial A UNIÃOSUL-AFRICANA

LISBOA. 16 (AFP) — O sr. Wa-terson, ministro da Economia daUnião Sul-Afrlcana, partiu deavião para Londres, depois deter permanecido cerca de uma se-mana nesta capital.

Uuran.e sua estada conferen-ciou com o sr. Salazar e examinoucom as autoridades competentes odesenvolvimento das relações co-merciais entre os dois países

A partida foi cumprimentado pe.lo ministro da Economia, sr. Supi-co Pinto, e o sr. Henrique Viana,chefe do protocolo.TUICENTENA1UO DA PADROEI

RA DE PORTUGALMATOSlNhOS, 16 (Serviço di-

leto para o JORNAL DE NOTI-CIAS. via "France Presse") — Otricentenario da Padroeira de Por-tugal foi solenemente celebrado soba presidência do bispo do Porto dAgostinho de Jesus e Sousa, comuma missa campal resada num ai-tar erguido em iren.e da igreja,i&guiu-se uma sessão solene nosPaços do Concelho em que foi fei.ta pelo presidente do Município,sr. Fernando da Hora Arosa. aconsagração do concelho à Imacu-leda Conceição. Depois, uma pro-cissâo, em que se incorporaram an-dores das diversas freguezias doconcelho, desceu a rua do Godl-nho e a rua Heróis de França emdireção à praia do pescado, ondeo bispo do Porto, que seguia sob opalio, lançou a benção ao marenquanU) todas as traineircs api-tavam e mais úe trinta mil pes-soas acenavam com os lençosCERIMONIAS RELIGIOSAS EM

BARCELOSBARCELOS. 16 (Serviço dlre-

to para o JORNAL DE NOTICIAS,via "France rresse") — O conce.lho ia Barcelos foi tambem con-sagrado a Nossa Senhora. Pa-dri ¦¦" i ds Pa.-.Uí-i Celíbrou-se

mito mi*»* dd PouUIleal a que pro.«idlii o Arofbttpo Primas de iiia.g*. d. Antônio Bento Martins Ju«nlor. que pioimnciou uma eloquni»le liomltia. üc.uIu.m a procuaátoque percorreu varias ruts atat>».tiuts* de flores e vendo-te as ja*n-!.ii do |i'-iaiii-ii miu .iu, do ruasi-'iii-:,i .iii.a- o ato de i-'iiis.it!i ai. i.ir«aluou>st* no satfto nobre <;>¦¦• M«ç_» do Concelho, iK-ianio o aiiilordo liama Maria Maior, tth 'id.in.du o prt-àiileiiie do Município, ar.Muno .-•¦.¦ a. As: .-.. i... . ter»ii.in i. i.i com um ia i"¦ uu naigreja matri/.

FESTAS REOIONAI8 DRRESENDE

RESENDE, 10 (Serviço duv.opuiu o JORNAL UK ..'Ul. i.i a,vli •'1'rutice Preste") — Decorre*ram tom gramie ununaçAo as te«tn» regional», que coiutarsm dsnu. iianca, baile no talfto nobredu» Paço» do Concelho. arruitUdiurnos e noturnos -uraute doisdia» c lugo de artificio, ludo abrilhantado por duas baniu* de mu.m:u e por um grupo de Balieiro» :cipanhoi», de Vigo. IVITIMA UE TIRO ACIDENTAL

I.A1.1M, 16 iScrvIço direto pira0 JORNAL DE NOTICIAS, via"France Presse") — (aluando Ma.nuel Carvalho de Aunclda, viuvo,de 43 anos, limpava um vellio re-volver, este dlsparou-se. Indo a ba-Ia atingi-lo mortalmente no pet-coco.

CONCLUSÃO DE NOVAESTRADA

BARQUEIROd. 16 — (Serviçodlre.u para o JORNAL DE NO-TIClAb, via "France Presie') —A estrada para a eitaçto dos ca*mlnbos de ferro, de magnlilcaconstrução, encontra.te Jà con-clulda. Fala-se agora na cont*truçao de uma ponte sobre o Dou*ro, no lugar do Bernardo, paraligação desta estrada com a mar-gem fronteira do rio e assim coma localidade de Vllar de Barro.FESTIVIDADES EM MOLEDO

DO MINHOMOLEDO DO MINHO. 16 (Ser-

viço direto para o JORNAL DENOTICIAS, via "France Preste")— A festividade em honra de S.Ana e da Senhora das Preces rea-llzou-sc com grande brilho e cons-tou de missa solene, sermão •procissão, seguindo.se um arraialque esteve animadíssimo.FALECIMENTOS NAS PROV1N-

CIAS PORTUGUESASLISBOA, 16 (Serviço direto para

O JORNAL DE NOTICIAS, Via"France Presse") — Faleceram:em Bragança, com 61 anos, d.Maria Manueia Montanha Pinto,casada com Joaquim GuilhermePinto: em Maualena. Amarante,com 79 anos, Francisco Taveira üsVasconcelos; no Porto, d. AntoniaMartins cos Santos, casada comFrancisco Matias dos Santos; emS. Pedro do Sul, d. Conceição San-tos. esposa do notario aposentadoBernardino dos Heis Vasconcelose irmã de Antônio Santos, resi.dente no Rio de Janeiro; cm Cer"va, o proprietário Manuel Balta-zar da Costa, irmão do padre Hen-rique José da Costa; em Mirão.íreguezia de S. Tome de Covelas,o proprietário e comerciante Eduardo Rodrigues de Almeida, de 78anos; era Leiria, d. Julia VarelaSantos, casada com Camilo . dosSantos, funcionário municipal; emLisboa; com 64 anos, o industrialAnto.uo Nunes Batista, natural deCarapinha, Tábua; com 66 anos.d. Gracinda Caldeira Couto, na-tural de Trancoso; e João Afonsoda Cruz, natural da Covilhá.

Viagem do embaixa-dor de Portugal

Realizando uma viagem ao Bra-sil Contrai, passou ontem por SáoPaulo, em avião da Cruzeiro doSul, o sr. Pedro Teotonio Pereira,embaixador de Portugal no Brasil.O diplomata português deverá vi»sitar Mato Grosso, t> Acre, Gua-poré, Manaus, Pará, Porto Velho eoutras cidades daquela região. Du-rante a curta permanência noaeroporto de Congonhas, o ltine-rante foi cumprimentado pelo sr.Carlos de Barros, cônsul de Por-tugal em São Paulo, e por nume-rosos amigos.

Língua portuguesaA comissão de Intelectuais en-

carregada de escolher a denomi-nação da língua nacional, de açor-do com o que era previsto, man-teve o nome de língua portuguesapara o Idioma pátrio. A decisãofoi tomada em cumprimento aodisposto no art. 35 das disposiçõestransitoriais da nova Constituição.E' significativo o fato de que ape-nas em duas reuniões da comis-são se chegasse à conclusão anun-ciada, e que há de repercutir fa-voravelmente no Brasil e em Por-

tugal.

INDAGAÇÃO DE PARADEIROSO Consulado de Portugal em S.

Paulo solicita, por nosso interme.dio, noticias dos seguintes cida-dães portugueses:

Francisco Simúes, natural deCaimeias, Leiria.

Antônio José Pita Moreira.Manuel Gonçalves Martinho,

natural de Gandra. Espozence.Maria do Espirito Santo Car-

doio, natural de Ponte do Abade,filha de Celestina Augusta e u«Aiuonio Cardoso Ribeiral.

Antônio dos Santos Justo, fi-lho de José dos Santos Justo e deMaria da Purificação, de 73 anosde idade.

Mario de Freitas Vai, natural deVila Nova da Gaia.

Manuel Ribeiro de Oliveira, fi-lho de José Ribeiro e de Clementl.na da Encarnação OUvelra, na-tural de Rosmaninhal, Olival. Vi-ia Nova de Ourem.

Manuel da Conceição de BarrosPereira, filho de José Antônio Pe-relra e de Natercia Cândida deBarros, (ie 39 anos de idade.

Antônio Correia Pataco, natu -ral de Drinches, concelho de Ser.pa.

Leopoldina de Jesus Rego, quevivia com seu genro Gino Basso narua Catumby. «4 — Belemzinha

INDICADOR RADIOFÔNICOEmissoras paulistas Irradiam ho»

je os seguintes programas de mu-sica portuguesa:

AMERICA — "Programa lusita-no", de Luiz Gouveia, das 10,30as 11,45 horas.

CRUZEIRO DO SUL — "Canto-res de Portugal", das 9,30 as 10 hs.

EXCELSIOR — "Horas portu.guesas", das 11,15 ás 11.45 horas.

PANAMERICANA — "Longedos olhos, perto do coração", das10 ás 11 horas.

S. PAULO — "Saudades dealem mar", das 18 ás 19 horas.

EFEMÉRIDES PORTUGUESASEm 1847, na data de ontem, nas-

cia em Turim a rainha d. MariaPia. de Portugal, filha mais novado rei de Piemonte Victor Manuel11 e da rainha Maria Adelaide.Casou-se. em 1862. com o rei Luiz,de Portugal, quando tinha apenas15 anos. Era mãe do príncipe Cor-los de Bragança e do duque doPorto. Corajosa, suportou com ai-tlvez o golpe de Estado do maré.chal Saldanha e debalde tentouImpelir seu esposo à resistência.Conta-se que. no dia seguinte, aoreceber o autor do movimento,então nomeado presidente do con»sslho. sem dissimular seus senti-

PRECI9AMOMPESQUiSAI

S* rnti dt •«•ai» pautai» Mf«mliMlia ratlf- NÍ* KW AU.lliM.lll»Iti.mina lluailcliu uu», «tluia li»liralua |u,Ullcu. • Itll-luWH, • MülllM» |,ullllru.|,..|lilola, M !"»•I'õ» iii...n<ar a allniiilu il» mfll.l ' am 1,...... liitlu, .ali | nlga VI

j...i.l... ila «laia. MU lar, nu Iralu-II." II* i .l.llll.l..!. l-i.l,, flllllUllllillu l«ii llll » M .1.11. .1., l;J.• laiil. . I .1.. I, ,, |... ,ii...i. | QU.Ih-r • ¦ ¦ i. ma. .r...! il* tu»», it|i i» lllli», ¦' i uni.. i.< jni.ii >: . . ¦a|.|; i.. li lato i...|. •¦ iiii.ii li rrae ii"" ilIrrHu* a i.iuIIhi .., ......uw i i..|.u a,u* jiifi i ki lamina i)tnl i ...« i|uia M uiinilia rum a ••••lllUlI», Valll.llll.i II U llllli -I" 111.I ..llll ii.i... i Ul". ilrlil, liliia lio lha.I i'|U «1 a liuaaa -....I. .t.a.t,. , , iilr alairia. «a cuuaa-iadaa r.rrituraa,

I) lalo nula liil.ir.«auto nu Ia»d» ia.», lodaila, e gu« a»,* Meai»itiriu. irualalnu atuíra al»aa*a*a»au pl.).ll«.a, nl» pot rnti» ta•Implet propaganda os raiiipaaka»mala ea mrnw tt Im» asatad*, fa»rem, rarolaa» a rlaarla ruas ar*ma da ramhalti aliam -teUtar jwe.-alaaa a r»ip»lt» da ^attaÂtmt•sdlft» da »ltm**to faminta* «faaaaia auclrdadr.

Kit* t, <•-* efaiU. a aasailramala acertada da nlnr oaSa nae•atonlramot nea« domlala, p.U»dal milo partir rm bswa da amaaolaci* adrqaada. O mal ia mtamllnn lida JuatamrnU fatal a falaida la-acrttoa aarlaa antaa ta tam»-aal»u*» dlifatatUa « raaatUrttmpra aa fta ptla lada contrariaipriaaalra a racatla a drpata é falita ia «ar da %<*» forma aaiaalra»tamoa aa aolacSci. V. lisa aaa Umleaado a fracaiaoa Irf mtadat * laa»Ula dlipaadtai da utffm e «•nbaira. Qaam

¦alia bam dlu*. Hargam par «a»

um f aa aa tala» am «na aedamanlam, tla»i '

paaaas aula Mtarraa aeaal-ato, eaat

roalldado coaerota, paras* aat* 4hadda per falta ia la««~*t*

toa * lavwtlfasSM atandaa.OaiUrtamaa, pa» Ita» maama, «as

cita laldatlas da •¦ paahada éamalham dedlcadaa • latatl(*ataatlmaa • apM* maracMa • faaa*levada a caa* eom a maior asceaa*paaalarl. bem com* qae aeas tn-halkoa nia fleaaaem limitada* a da-trair, * encaminhar para a» aansa elea a matar dlvalsati*. a fim daqaa prodsiluen oi reialtadoi **-parado» a Indlipeniaveli aaa nae-¦oa eitadoe. Sabemoi fie a malherrepreecnla am panda coatlngsalanio aõ demvgrallcu, como Igaal-mente aodal o econômico, dada •papel qne repreieala na rida mo.derna. K trata-se de nma parte d*nnsaa. nadiinillilade i|ne menoa cal-dada tem inrrcrldo. Kntrctanto,quanto Ranharia o Brasil, tanto nacampo lamiUar, quanto no econo-miro, social, filosollco e cívico, H,lasrundo.nua na verdadeira situa-Cão que desfruta a inulli r em nos-sa sociedade, pudéssemos saber dassuas autenticas asplrac&:s e Ir deencontro a essas asplravoei! Seprecisamos de inquéritos multaivftzcs para saber da real situaçãodt) um unir» produto, - rom multomais raz&o precisamos para nos tn-formar daquilo que está acont-iccn-do com mais da metade da nossapopulação: a mulher.

«Jue ae facain, pois, as pesquisas¦obre a condição da mulher e quese desenvolva esse trabalho comoutros mais a respeito da sltuacüoda criança, dos operários o outrascategorias profissionais, tinto nacampo econômico, quanto no cívico,higiênico, educacional, filosoUc*,etc., para eitarmoi aa par do ca.mo vive eat* gente, come ae com*porta anta ea problemas aarlouali,quais os seu hábitos, sen gran d»cultura, etc., a fim de «iodar a cor-rlglr os defeitos • laiancreaeia»observados, faiendo de toda braat-loiro am eldadto consciente, capa»da so sentir folia dentro de mmpaia qaa eU meimo ajuda a caa».trair, aeacamlnhar para os ae»grandes deitlnos históricos.

mentos, disse-lhe: "Senhor ma*rachai, si eu fosse o rei, manda.lo*Ia íusllar". O assassinato de D,Carlos, seu filho e rei de PortUjgal, íol para ela um golpe terri*vel. Depois, a revolução que ex»pulsou do trono D. Manuel obrljgou-a a fugir com a família rea"e a recolher.se ao exílio, no caste*lo de Stuplnigl, em Olbraltar. on»de findou seus dias. Seus gestosde prodigalidade foram famosos tpesaram bastante no tesouro pot»^tuguês.

d« Sio FasüR. B. SOCIEDADE PORTUGUESA

DE BENEFICÊNCIA

Reduzido a nuinw.os, o movimen»to hospitalar da Keai e Benemerl*ta Sociedade Portuguesa de B»«>neflcencla, durante o mês de se.lembro ultimo. íol o seguinte.Doentes em 31 de agosto, 116; en»trados durante o mes, 258; saíramcuramos, 244; faleceram, 3; contl-nuam em tratamento. 127; opera*çoes feitas, 297; curativos, 2.205Jinjeções aplicadas, 6.778; aplica»çòes lisio.trapicas. 443; eletrocar»diogramar, 9; exames endoscopi.cos, 18; p.ieumotorax, 49; examesradlologltjs, .36; exames cllnl»cos especializados. 52; analises eli*nicas, 459; consultas nos ambula*torios, 1.238; receitas a doentes in*ternados, 3,641 e a doentes exter»nos. 2.229.

CENTRO DO DOURORealizou-se ontem à noite, a par»

tir das 21 horas, na sede socuu, àrua XI de Agosto, 198. i.° andar, areunião semanal da diretoria doCentro do Douro. Presidiu-a 0sr. Artur Costa, presidente da dlre*toria.

CENTRO "GUERRA JUN-QUEIRO"

Comemorando a passagem deD6.u aniversário do nascimento deAoilio de Uuerra Junqueiro, a AlaCultural e Recreativa do antigoCentro Trasmontano vai prouio-ver. no dia 9 de novembro proxl»mo, no Teatro Municipal, uma ses.são solene, durante a qual haver*unia conferência seguiaa de umserão de arte. Ouerra JunquelrO)famoso poeta português, é, comese sabe, natural da província deTras-os-Montes e o Centro quelhe empresta o nome reúne, emseu quadro social, milhares deportugueses naturais daquela re»glão.

ASS. BENEFICENTE E RECREA»TIVA -AFONSO HENRIQUE»"' Consoan.e úiantamos, reali»sarom.se nu* "TTTde de domingo, nasede da Associação Henettcente eRecreativa "Aionso Henrique»'',atuigo Centro uo Minho, as elei-ções para a renovação de conselbttros e de seus suplentes. Decidiu-se, tambem. que a eleição da nov»diretoria seja feita dia 23 do cor-rente.

SOC PORTUGUESA BENEFI»CENTE "VASCO DA GAMA"Reuniu-se anteontem à noite, nn

sede social, ã rua Vasco da Uama.78, sob a presidência do sr. Ais,xandre de Queirós Lugó. a direto-ria da Sociedade Portuguesa Be»neficente "Vasco da Gama".

ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE |.PEDRO DO PAU

Esteve anteontem reunida das Mhoras em diante, na sedea diretoria dacente a.niAo tkBarbos» rmso S Fum,

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Page 3: JORNAL DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00155.pdf · 2012. 5. 9. · Para falar francamente, eu temia qus ele se suicidasse. Mas Goering não tinha caráter. Até

Q-VOiTA-riiRA, |7 DB OUTUBRO DE IM*

PEÇO A PALAVRA...(DO OBSERVADOR !»AKI,A,MKNTAR.

RIO, 10 (Da sucursal, pelo telefonei — O sr, Jurandlr Pires

Sinii.i ((ue, (traças ao seu enfadonho entllo, coiueuulti ser cias*

(Içado de eapanta recinto, nem por Uso perde viiwi para fawt*•eu discurso, Também <• dos que nutrem grande admlraçAo pelaquantidade, nAo u trocando pela qualidade. Nos pequenos fras-Cos podem estar contidas as Brandes, essências, mns nos discurso»pequeno» nfto acreditam quo possam estar encerrados os elevados•roneeltos.,

Hoje, porem, o sr. Jurandlr estava Inspirado, quase retórico,Quando criticou o discurso proferido hi. dias pelo sr. Horaclo La-fer, peça por sinal multo oportunu e precisa, resolveu fazer (rase»,B, assim, a certa altura, referindo-se a desrespeitou feitos n Cons-tltulçfto, disse que a Carta Magna o mim mulher bonita, e comotal provoca violações...

AlRurm, que nfto conscRulmns identificar, comentando n ti*gada do sr. Jurandlr, disse que n tribuna, apesar do ser velha, omulto scdutdra. ainda, c que talves por Isso mesmo o represe»*tanto carlbca nfto perde vasa em a violar, violando prlnclpolmcnte

paciência de quem o escuta...

Enquanto aqui se fala na Ida do sr. Jonas Corria para a Pre-feitura do Distrito Federal, na possível nomcaçfto do procer pe-teblsta para o Ministério do Trabalho, e na disputa pelo Mlnls-térlo da Vlaçfto, em Minas a panela peno. fogo, e os serviços dosbombeiros políticos parece que nfto estilo multo suficientes.

O sr. Carlos Luz, apoiado pelo P.R., por parto do P.T.B. e

R>r uma respeitável do P.8.D., resolveu manter sua candidatura,

rmando-se na disputa pelo governo de Minas Gerais.O cx-mlnlstro da Justiça está dando uma grande demonstra-

ffto de força c de prestigio, nfto aceitando mediação.Por seu Indo, o sr. Blns Fortes continua otimista, aguardando

desenrolar dos acontecimentos.Vé-se, astlm, que no centro as coisas cstfto calmas, ou pare-

cem calmos, enquanto quo na periferia tudo sc agita. Aqui só•o fala cm possibilidades, em acordos. Lá, os rumos sfio outros,

ha uma grando dlsposlçfio pnra n lutn.* * *

A bnncndn paulista parece que fez voto de silencio. Que nftodiscursem seus componentes. Mas por que nfio hfi Jeito dc seconseguir uma palavra sequer dos representantes bandeirantes arespeito dns coisas dc Sfio Paulo?

Estfio rigorosamente quietos, como sc combinassem nada dizersobre o que se passa no grnnde Estado. O lider, sr. Horaclo La-íer, abordado, limitou-se a ouvir as perguntas, c delicadamenteesquivou-se, declarando que o que há está diante dos olhos detodos. Tudo muito bem, cm ordem. Mantendo-se seu partido co-mo sempre ao lado do presidente Dutra.

"E o cnndldnto, dr. Laícr? Quem vai pnra os Campos Eli-MOS?"

"Ora, vocês nfio sabem? E' um grande nome. Uma nltn•«pressão da vida paulista..."

Continuamos como dantes, sem nada saber. E o sr. Laíer,mais uma vez demonstrou sua Já conhecida habilidade política...

NOVIDADE! POLÍTICA! 8)

0 sr. Getúlio Vargas recomenda que o P. T. B.tenha candidato próprio ao governo paulista

Perderam a arrogância • • •

(Conclusão da 1.» pag)FRICK

Frlck vestiu seu terno habi-tual e olhava intrigado a seu re-dor quando entrou no salão, on-de se erguiam as três sombriasforcas, e onde ao lado da portaum dos executores o esperava.Filou todas ns pessoas que scencontravam na saln. Olhou dcmaneira eslrnnha para as auto-rldades da Comissão Aliada, pa-ra os oficiais c parn os jornalis-tas. Assumiu então uma atitudeferoz quando os guardas o en-caminharam para os degraus, esuas ultimas palavras foram di-tas com grande iniensidade.

"Viva a Alemanda eternn".Estas foram as ultimas pala-

fras de Frlck, rnie levantou, emseguida, sua cabeça e olhou aoredor com arrogância^ Depois,seu rosto foi coberto e a senten-«a de morte executada.

STREICHERA porta abriu-se quase dc par

em par, quando Julius Streicherentrou, de maneira tipica. Apre-sentando unia aparência selva-,gem, precisou ser empurrado pc-Io salão. Tentou sacudir os bra-cos, mas estes estavam muitobem amarrados. Com sua vozforte, exclamou: "Heil Hitler".Chiando se aproximou dos fali-dicos degraus, tornou a falar:"Agora, eu também vou paraImito de Deus".

Aos pés dos degraus pergun-taram-lhe o nome, e Streicherrespondeu èncòlerizndo: "Meunome? Os senhores sabem meunome".

A pergunta foi repeliiln, eStreicher respondeu: "F.stá bem.Julius Streicher".

Nó cadafalso, onde o ncòmpa-nliavam o padre católico romã-no, Streicher gritou: "Agora,

para Deus. Os •bolcheyistas vosapunhalarão. F.u vou para juntode meu pai".

Quando o pano preto' foi co-locado sobre seu rosto, sua vozforlo ainda podia ser ouvida,dizendo: "Adclc, minha amadaesposa".

A's 2 lioras e 15 minutos,, oalçapão caiu c às 2 horas e 28minutos a morte dc Julius Slrei-'eher foi constada pelo medico.

SÀUCKELContinuando o sombrio desti-

lc para a forca, seguindo-seFritz Sauckel, que até ao fimsustentou que estava inocente.Quando foi chamado em sua cc-Ia para fazer sua ultima cami-Dhada, recusou vestir-se. E, aoentrar no salão da morte, nãovestia paletó. Olhou ao redor,fitando as pessoas que ali se en-contravam e recusou dar seunome, quando foi interrogadopein primeira vez. Quando a

Sergunta foi repetida, respon-

eu: "Fritz Sauckel".Seus lábios finos estavam

apertados, formando uma linhafirme, quando subiu para o «ca-dafalso, com os braços presospelos guardas que caminhavamao seu lado. Virou-sc elegante-mente, e respondeu encolcrizadoquando lhe perguntaram se que-ria fazer uma ultima declara-çáo: "Morro inocente. O veredi-to estava errado. Deus proteja• Alemanha e faça com que aAlemanha se torne novamente

?:rande. Deus proteja a minha

amilia".Sauckel, que entrara no gina-

alo às 2 horas e 35 minutos, foiexecutado exatamente um minu-to depois,, sendo sua morteconstatada fls 2 horas e 39 mi-nutos.

Houve em seguida outro in-tcrvalo, durante o qual os cigar-ros foram novamente acesos eas pessoas puderam mover-selivremente pelo saião.

A' medida que os antigos li-deres pagavam o preço de, seudomínio de lerror, seus cadjjve-

A '»rii'ni»iiu da nula «nibllrailnuur um ii'a|irrliiiu, «i-ijmmiIiia qual o 1*1 II cataria em »••»¦»••raa de «cri» crlae em virtude dohiir da iiifiiaauein Irarida iletSsntOf. Heis pelo sr. Joaé Duar*te, ouvimoN ontem a opinião dra.ae dralin «iii» urorer IrabaMiMa,qua aaalm ae manifralou:

— "Nâo hi abaolulamenlepossibilidade da crlae nu 1*111de S. Paulo. O psrlido «ali uni*ílii.main do que nunca.v dlsuo-ma concorrer ao pleito de 19 deJaneiro, para eleger oa cândida*loa que defenderia ua postula-dos do seu programa, ou seja, ua

verdatlrlroH Inter**»** do povonu momento dlflril que vlvr*mos",

Inquirido aubre a aua ultimaviagem a Saniua Rela a aobre amennagem de que lerla aldo por*tador, o ar, Joie Duarle noa rea*pondeu,

— "Da fato fui a Santo* RcInfaier uma visita em caraler ali*Hnluiamiiiit' prsaonl ao nuaaochefe (ietullu Varga*. • fui por*tador d»- uma mrnaagem em queela traça oi rumou que deveráaticuir o PTII naa contingênciasaluai». Kaaa mensagem foi en*Iregue ao prcaldrnle llorghi que,

Remuneração nais justa..

res eram levados cm maças pa-ra tuna parte do ginásio fecha-da por cortinas, no lugar ondeficava anteriormente a rede dccestobol.

JODLA's 2 horas e 42 minutos eu-

trou AKred Jodl, lão militarquanto von Koitel, Alfred Jodlvestia-se de maneira a apresen-tar-sc o melhor possível. En-quanto von Kcitel foi executa-do na forca colocada no centrodo salão, Jodl encontrou a mor-te na forca que já servira paraa execução dc von Ribbcntrop.Parecia extraordinariamente pc-queno no fundo do salão, masportou-se com dignidade, e asúnicas palavras que teve a dizerforam: "En le sando, minhaAlemanha".

Jodl parecia prestar muitaatenção às palavras do padrecatólico romano e, da mesnlaforma que todos os outros con-denados, com exceção dc Strei-clier, não emitiu qualquer somquando teve seu rosto cobertopelo pano preto.

Os carrascos pareceram apres-sar seu sombrio trabalho, comos dois últimos executados. Én-tre o momento cm que Jodl en-trou com atitude lão militar c omomento de sua execução, ape-nas transcorreram dois minu-tos. Em seguida, foi retirado emuma maça para junto dos ou-tros executados.

SEYSS INQUARTEntrou depois Seyss Inqíiarf,

antigo comissário alemão na Ho-landa. O defeito que tinha naperna fázia-ò mancar exagera-(lamente. Seyss Inquart pareciaestar caminhando dormindo.Quando lhe perguntaram o no-me, respondeu: "Arlhur SeyssInquart".

Subiu os degraus aparente-mente çpni grande dificuldade.Parava em cada uni deles, en-quanto arrastava sua perna es-querda para a direita, antes dcsubir ao degrau seguinte. Quan-do o antigo comissário do Reichna Holanda permaneceu piscan-dn sob as luzes, um dos carras-cos inclinou-sc c retirou osóculos de seus olhos.

Seyss Inquart não prestouatenção. Seus nllios estavam fi-xos nas fibras de madeira exis-tentes no alto.

Suas ultimas palavras, que pa-receram ter sido muito bempensadas, foram ditas eom vozfria, racional e calma."Espero que esta execuçãoseja o ultimo ato da tragédia dasegunda guerra mundial. Que nslições desta guerra sirvam paraa paz e para a compreensão en-tre os homens".

Finalmente, declarou: "Euacredito na Alemanha".

A's 2 horas e 47 minutos SeyssInquart foi executado, e 10 mi-nutos depois sua rhòrtcçfoi cons-tatada.

Houve então um intervalo,enquanto os guardas foram àprisão buscar o cadáver deHcrman Goering, que foi trazi-do numa maça. Essa figura du-minante entre os prisioneirosdo julgamento dc Nuremberg cs-tava ainda deitada, como eu ahavia visto cm sua cama, ves-tindo seu pijama. Sua cabeçapendia para trás e sua boca es-tava aberta. Dc acordo com nsexigências da Comissão Quadru-pia, representantes dos quatropaises examinaram o cadáver, omesmo fazendo os dois repre-sentantes alemães.

As três horas salmos da salailuminada para o frio nr da mu-drugada. (aí) Basil Gingell, cor-rcspondenlc especial da "Reu-ters".

JORNALDE

NOTICIASO Jornal de Noticias, dei-

xou de circular ontem, emvirtude de um desarranjo deultima hora verificado emsua rotativa.

Voltando hoje à circula-ção este matutino solicitaaos seus leitores, anunclan-tes e amigos lhe relevem afalta Involuntária.

Reunião preparató*ria do «*l.° CongressoPaulista da Mulher

que Trabalha"Rcallza-sc hoje às 20 horas, no

salão do Clube Anhanguera, 6 ruaAnhanguera, 250 a primeira reu-nião preparatória do "1.° Congres-so Paulista da Mulher que Traba-lha", marcado para dezembro desteano, nesta Capital. Deverão falarnessa reunião as sras. Olga SoaresPinheiro, presidente geral a MariaLucla Sampaio Pinto, secretária ge-ral, sendo a entrada franqueada àsmulheres. As adesões para o Con-gresso estio sendo recebidas nos te-guintes locais: "Casas Pemambu-canas" — Avenida Rangel Pestana,2245. com Clementina Casall a à rua

iConclusao úa 1." pag.)do ar. Prefeito quer quanto n prol-blçao tao somente do exercício dauavocaclu particular quir quantoa diminuição das porcentagens nahipótese, que lol nccltn, do seremrelevados os advogados da obrlgu-çáo dc sc dedicarem exclusiva-mento ao trabalho do Departamenlo Jurídico, lslo 6, dc se Isenta-rern. da Imposlçftn legal relativaao tempo Integral c que 6 nesteslermos constantes do t unlco (.onrligo 258 do Estatuto dos Fun-clonarlos Municipais: "O funeto-nailo ocupante de cargo sujeito aoregime dc tempo Integral nfio po-dera exercer qualquer outra atlvl-dade, pública ou particular, sobpena de ilcmlssáo". Realmente,uma vez que. á expressa e rlgorosudeterminação legal, o sr. Prefeitoabriria a exceção que desde to-go favoreceria preclsnmcnte o dl-retor efetivo do Departamento, queexerce o magistério, não vemosrazôo para que, sob a lmposiçíiolegal, fiquem os outros — muitosdos quais, aliás, como o sr. Pre-feito o reconhece, Já se subme-tem voluntariamente ao regimedo tempo Integral. Em rigor, des-de que deixou de ser aceita qual-quer das sugestões do sr. Prcíel-to — nfio poderia prevalecer a ta-bela de porcentagens que o sr.Prefeito adotou sob a condição dese dedicarem os advogados exclu-slvamente ao serviço municipal.Admito, todavia, a permanênciadessa tabela. Nfio é possível, com-tudo, manter-se a dlsposlçfio cons-tante do projeto e que o nobre co-lega aceitou — isto é — que aremuneração se limite ao dobro dosrespectivos padrões. Admitlr-seo sistema misto, que a lei naoacolhe, não será' a adoçfio do sls-tema de remuneração mas umasimples alteração da lei para oefeito de se dobrarem, pura e sim-plesmente, os vencimentos dos .ad-vogados — fazendo-se incidir as-sim o sr. Prefeito no próprio errode que se penitenciou ao declararque a Lei do Reajustamento nãodistribuiu com justiça os acresci-mos de vencimentos por entre osfuncionários municipais. Tratan-do de uma das vantagens a seremconcedidas aos funcionários — oEstatuto baixado com o decreto-lei n.° 13.030 de 1942, faz perfeitadistinção entre vencimento e re-muneração — que são formas dl-ferentes de retribuição paga emdinheiro, pelo Tesouro, ao servidor.

VENCIMENTO — diz o art.106 — é a retribuição paga ao fun-cionario pelo efetivo exercido docargo correspondente no padrãofixado em lei. REMUNERAÇÃO -diz o art. 107 — é a retribuição pa-ga ao funcionário pelo efetivoexereloio do cargo, corresponden-te a dois terços do padrão de ven-cimentes c mais quotas ou per-centagens que, por lei, lhe tenhamsido atribuídas".FLAGRANTE DESIGUALDADENO TRATAMENTO DISPENSA-

DO A'S VARIAS CLASSES"O sr. Prefeito Municipal íoimuito claro: — optou, consoanteo que se passa com todos ou quasetodos os procuradores federais ouestaduais, pelo sistema d»3 remu-neração quanto aos advogados daDepartamento Jurídico. Tanto as-sim, que, em todos os anexos aresposta dada às observações eobjeções a que aludimos, a reírl-bulção lixa a esses funcionáriosestá calculada na base de dois ter-ços do padrão de vencimentos. Comas percenlagens poderá ser fixa»do o máximo da remuneração.Nunca, porem, como está propôs-to e sim tendo-se em vista somen-te o dobro da parte fixa — isto é

dos dois terços do padrão devencimentos. Na hipótese r.onstan-te do projeto, evidentemRUc osadvogados passariam a perceberremuneração elevada, quiçá su-perior — na maioria — aos hono-rarios do próprio Prefeito — e tra-zendo com isso — embora real-mente devam merecê-la — um tnldeslquilibrio no sistema de pa-gamentó ao funcionalismo que viráacarretar, na flagrante desigualti-a-de no tratamento, a hostilidade declasse para classe, que é obrigaçãodo governo evitar.

O artigo' l.o do projeto deman-da uma emenda ' Imprescindívelcom o esclarecimento que porá adisposição de acordo com o Esta-tuto — para assim ficar redigi-do: — "Fica restabelecida, paraos cargos de diretor, assistentes dadiretoria, procurador e procuradorauxiliar do Departamento Juridi-

co, a retribuição pelo regime deíemuneração previsto no artigo107 do decreto-lei estadual n.13.030 de 28 de outubro de 1942,aplicando-se, relativamente fi par-te variável, a tabela anexa de per-centagens sobre a arrecadaçãoanual da Divida Ativa, cobradapelas repartições do referido De-partamento, limitada a remunera-çao ao dobro da parte fixa". Poresstfemelo terá o sr. Prefeito realllzado o desejo de dar aos advo-gados a retribuição condigna eproporcional aos serviços que exe-cutam com dedicação e alguns de-les com brilhantismo — tantomais quanto nfio serão perturba-dos pela incapacidade para o exer-ciclo de qualquer outra atividade,tendo liberdade para advogar, oque quer dizer para praticar »empregar, em beneficio do Muni-clplo, a sabia experiência adqui-rida no foro. Alias, nesta alturado meu raciocínio é cabível umaou outra retificação ás afirmaçõesdo sr. Prefeito. O Ato Municipaln. 1146 de 1936, com que o sr. Pa-bio Prado, ainda em regime tran-sltorlo, igual ao presente, reestnt-turou todos os serviços municipais,Ato que os velhos democratas deboca acharam, ao tempo, preferi-vel a qualquer reorganização quelhes pudesse dar a futura Camt-ra Municipal, o Ato Municipal n.1146, repito, integrou o Deparia-mento Jurídico com vinte e ein-co bacharéis em direito, exerceu-do os cargos de diretor, assísten-te, procurador, subprocurador eadvogado auxiliar. À ProcuradoriaFiscal ficou competindo a cobran-ça amigável e judicial da dividaativa e a organização da respecti-va escrituração. Mas o serviço bu-rocratico tocou à Contadoria su-bordinada ao diretor do Gabinete— serviço que hoje cabe, com aextensão que lhe deu o Ato n.1400 de 1938. à Divisão de Cobran-ça Amigável e Inscrição da Dlvi-da Altiva. A Procuradoria Fiscalpresentemente tem a cargo a Co-branca judicial — que é semprede mínima parte; pois, segundo 93dados constantes co processo, sln-

da quanto so exercício de 1845, aDivisão cobrou Cri S.*73D.U8,0O ca Procuradoria Fiscal Cr| 1.480.369,40. O Ato 1146 mandouabonar percentagens aos procura-dores, subprocuradores c advoga-dos auxlllarcs — menos ao d|n -lor e seu assistente — calculadossobre a efetivo orrecodaçfio men-sal que a Procuradoria Fiscal efe-tuas.se — percentagens considero-dos parte dos vencimentos não po-unido exceder, todavia, os 01 de-nados fixos atribuídos a cada car-go. Quer Isso dizer que os pro-curadores passariam a ganhar,mensalmente, seis mil cruzeiros,as subprocuradores cinco mil c csnuxllinres três mil. O decreto-lei

¦n. 255 do 1944 extinguiu as per-centagens e fixou os vencimentosdc alguns cm quantia superior ediminuiu, quanto 4f possibilidade.do máximo, embora flxando-os cmquantia certa, os dos procuradoreso subprocuradores. Passou o dlrctor, que náo tinha quotas e per-cebia por mês Crt 3.500,00 a ga-nhar CrS 5.500,00. Os venclmen-tos doa procuradores foram flxi-dos em Crf, 6.000,00; os dos sub-procuradores cm CrS 4.500,00 eos dos advogados auxlllarcs cmCrS 3.500,00. Os salários dos ba-charéis extranumerarlos passarama ser de Cr| 3.400,00, 2.800,00 02.500,00 — bem como tiveram ou-tros funcionários bacharéis, até oreajustamento geral, um abonomensal de Cr» 800,00. O decreto-lei n. 292 de 1945 acresceu nosvencimentos dos funcionários umabono mensal suplementar, quefoi de Cr$ 500,00 paro os que per-cebiam de Crt 3.000,00 a Cr$ ...5.500,00".

DÁDIVA DE NATAL"Processou-se, no Inicio deste

ano, nova alteração na organiza-çfio dos quadros da Prefeitura.Fez-se a Lei do Reajustamentocom a qual o nobre Prefeito pô-de, no primeiro contato com osfuncionários, demonstrar-lhes, apo3a dádiva do Natal, que é possui-dor de coração bem formado e,por isso, incapaz de recuar antequalquer dificuldade era se tratan-do de bem apreciar o valor do tra-balho de funcionários tão dedica-dos, como o «fio os da Prefeitura,íà ate então desanimados de umamparo regular às necessidadesque lhes eram e são impostas peloalto custo da vida — que nem umPrefeito tentou entretanto entra-var na sua espantosa ascedencia.

O nobre Prefeito estabeleceu no-va escala de padrões, diferente, pa-ra melhor, da do Estado, e de-terminou que o inicio da carreirado advogado se fizesse no padrão"M" que na realidade é o iniciod-as carreiras destinadas aos deprofissões liberais.' De "M a"S" processa-se a carreira no De-partamento Jurídico. Assim esta-belecida a padronização, evidente-mente o sr Prefeito nao poderia,sob pena dé incidir em grave er-ro. criar situação diferente paraessa classe de funcionários, bemdúvida, a situação deles nao me-lhorou consideravelmente porqueem verdade, consideravelmente jaera superior ã dos demais, cuja re-muneração não correspondia aovalor cias classes e colocava osprofissionais em posição de humi-Inação em fnce do que no servi-co particular os colegas percebiam.Os contadores e engenhelros-che-fes de divisão tinham vencimen-tos lnjustiflcadamente inferiores.Os chefes de divisão percebiammensalmente Cri? 2.500,00. — Ha-via engenheiros pagos com çrs1800,01) e Cr§ 1.HOU.0O e contado-res percebendo de CrS 600.00 a OrS

ESCOLA UE ECONOMIA DECUKSO FORÇADO

"O Prefeito Prestes Maia alia-va as suas reconhecidas e noia-veis qualidades áe urbanista a doamor ao dinheiro municipal ateo ponto de conduzir os lunciona-rios a uma escola de economia decurso forçado no simultâneo exer-cicio das suas atribuições admi-hlstrátivas. Nem tanto ao marnem tanto à terra. O ar. AbrahaoRibeiro, por exemplo, na justaapreciação do trabalho dos advo-gados é, entretanto, contrario aque igualmente percebam vanta-gens os funcionários que de latoamigavelmente arrecactam a dlvi-da ativa — embora esteja dispôs-to a concedê-las uma vez que, pe-lo menos, a chefia do serviço pas-se a ser exercida por bacharel como cargo de procurador. A divisãocriada pelo sr. Fábio Prado, em 2de abril de 1938, vem, contudo, atehoje dando cabal desempenho aincumbência de arrecadar amiga-velmente a divida ativa. Seria na-tural que as percentagens tam-bem me tocassem — eis que semdúvida o regime delas forçaria amaior arrecadação... E a fun-ções iguais ficariam cabendo ven-cimentos iguais. A reclamação queos funcionários em geral fazem,aliás cautelosamente, contra otratamento diferente que o proje-to acarreta, a meu ver, importa-ria numa advertência — que nfioestará escapando ao espirito bri-lhante do nobre sr. Prefeito Mu-niclpal: — neste assunto que épor natureza melindroso a açfiogovernamental precisa e deve sertanto quanto possível num unlcosentido — o da justiça para todos— no estudo de melhoria geral dosvencimentos de todo o funciona-lismo municipal a fim de que pos-som ser os funcionários atendidosde maneira adequada e condigna.As soluções parciais produzem pro-funda repercussão no seio do fun-clonalismo e provocam quase sem-pre tratamento desigual condu-zlndo por conseguinte à Injus-tiça — pois momento haverá emque se verifique a Impossibilidadede um reajustamento de todos naproporção do que será dado aosíerencia. Também a questão doque hajam merecido certa pre-funcionalismo e da sua retribui-ção tem a Importância das maismomentosas questões politicq-so-ciais que andam por ai afora de-safinndo a perspicácia dos nossosestadistas.

Eu não deixo de acompanhar ainiciativa em prol dos advogadosmas quero qie fique consignadoque, por não me ser possível, nãopropugno — pela forma que seriaapropriada — a sua extensão aofuncionalismo municipal em geral.Da clarivldencia do sr. Prefeitoteremos, por certo, muito que es-perar.

Com o .meu voto, sr. Prefeito,submeto a consideração do Conse-lho as emendas que formulei a•nvlo à Mesa".

com «im autoridade, fará dt>ls,na ii|m»iiiiiiIiI.iiI.-, 1» u-ii ..nu..nienle",

t •

A mviuagviii referida pelo ar.J'»»*» Duarte cunatituiu no dia deonlcm 11 principal aaaunlo doaruitifiiUrioe noa dlverao»» -larli-doa. Ao que aoiihrmua, nio |U»rinlrrni»illi» du ar. Diurle, quese reruaou % maiurra r«»l.ir«-ri-menina, a mui-aitrm dlvidr«aeem tria parlea, cujo reaumo <í «rtcgulntr: I — O PTII dttvo cer-rar fileira*: em torno doa aeuacompanheiros daa ultimas horaa;II — O PTII deve lutar peloeandldalu próprio alr à vitoria;III —- O psrlido deve recuasr"certaa alianças" que, longe debeneficiá-lo, poderio prejudl*ci-lo, lançando confusão emsuaa fileira*,

$ m

O deHvnvolvImcnto da ailuaçiop.irlilariu cm São Pnulo vem pra*-ocupando sobremodo as nlcn-çfiea do mundo pullllro c Jorna*lialico da Capital da Republica.A ira premiu cariocH, dc falo, noaultimo* iIíhk, tem dado com des*taqnc fKpccial lodn n caperie dennjlrias, romcnlarioa »• entrevls*tas' que ae referem ao problemada nik-chkmo do Kovcrno do ICsla*do. Ainda anteontem afirmavao "Jornal do Brasil", órgão degrande rcsponmiliilidade. que oPartido Triilmlliisla será o fieldu balança nas proximaa eleiçõespresidenciais dc S. 1'aulo, e m-tendia-Kc cm xeguida nas maisvariada.-» consiilcruçõca, afirmai!-dq que o PTII. certamente tim-cará a candidatura do sr. fia-liriel Monteiro da Silva ao go*verno do Eslado, com o apoio dul'l»N c de uma forte ala pesse-dista.

Segundo outros órgãos du lm-prensa carioca, o apoio dos pele-bislas de S. Pnulo ii candidaturado chefe da Casa Civil da Presi-denria da Republica é coisa de-cidida. Circulam, todavia, naCapital da Republica, outrasnoticias referentes ao sr. Ga-bricl Monteiro; segundo uma de-Ias, o antigo diretor do Depar-tamento das Municipalidades Iriapara a direção do Ranço do Bra-sll; segundo nutra, o sr. Montei-ro da Silva seria nomeado parao cargo de prefeito do DistritoFederal,

Há ainda quem afirme, com ae-gurança, no Rio e nesta Capi-tal, que a Comissão Executivado PSD vai rcunir-ae brevemen-

Movimento SindicalSatisfeitos com a nova Constituição os tro-balhadovcs horistas- diaristas o tarefolros

tu a fim de inrlulr o iioiiik dt»sr, i;.ilni»l Muiiirnn dn Sil»a na(lata de raiiilldalua que aeri le*vaila n proaimn Conirnçiii dopsrlido, . • .

Nu ciiniirio realisado 110 ulll*mo «aliado em Taubslé, pelu1'N'tidii Trslmlhlota, oa uradurra,em sua qusac unanimidade, liar-ram a apulogla da randldaluradn ar. Hugo llorghl a governa*dor dn l-Siad»».» • •

A CumUaio Diretora du PRdeverá reunlr«ac hoje cm «raaioordinária, com a presença do sr.Oacar Pedroao d'llnrls, queacaba de regreaaar do Rio de Ja-nelru, Segundu forno.» Informa-doa na sede perrepiala, o PR di*rlglrá um nflrlo ao ar, MacrdoSoares subscrevendo Inteira*mente a tese trabalhista referen-te ii entrega, 110 PTB, daa prefei-turnM onili' rale parlldo ganhoua- eleições dc 2 de dezembro.• • •

A pequena Imprensa do Inle-rior do KhIikIo está cogitando dolançamento dc um candidato qu,»represente, na futura Assembléial.cglsliiiiva do ICslado os Interes-ses dus pequenos Jornais. Sc-gundo apuramos, esse cândida-In será, provavelmente, o sr. í!c-raldo N. Serra, dlrclor-scrrcln*rio dn Unláo Jornalislicn Brasl-letra, que rmila com o iipulo demais de .100 periódicos o Réusrespectivos redatores e rnlaho-radores.

O sr. José Duarte, membro doDiretório Estadual do PartidoTrabalhista, seguiu ontem parno Rio. Aflrmn-sc que essa viagemestá relacionada com a mensn-gem do ar. íielullo Vargas que.embora trazida há vários diaspelo ur. Duarte, não foi ainda di-vulgnda.

Os portugueses de-mocratas felicitam o

povo francêsOs portugueses ikmocratas ile Sf»<i

Paulo enviaram ontem o «egulnti» te-leg-rnma ao presidente <la AssembléiaConstituinte Franresn. pela vltortn CaConstltulclo Republicana:"O Comltí Anti-Fascista do S. Paulo,que luta pelo restabelecimento das 11-berdadea democráticas em sua pátria,f.-llclta Imortal povo francís pelo "sim"A ConatltuIçSo Republicam». — PeloComitê Português Antl-Fasclsla .lc S.Paulo (ti) Jonqulm Dunrte Bsptlsta."

Iii-.i. ..- l.ilMItlll» lliili.i- il Clll»iuuiçAo .i' in u» Htembro »>•»ii,.t,..n..u 1.¦.(.'.. ,...,.¦ atoi.i.ii.-.. 1. ¦¦..u ii..... .1.. ,, n>à'>..i. 1 .ii,..i.ni 1.1.in- •-.!... e re*mimrrnd»,

Ate ¦ni.»» o 11»-...1. .. -. 11...1.,. 1II II. II.' I .Ul,, • ¦„\„ ,. ¦ -. h I, ,11!,, p).. .ua* a,.-, uaballmdoict, h.h, .mIas, l --¦• iii-.i.t.-r.i'... 1, iii-iieiim|lllliU|l.illllrl.[. HO» 'IJli.illniili.l. .naa liaçoe* c iccclagens, nua qualt»jin-iii.iiiiiin h tarcla ou peça. r ¦-•liem da nova. ConstituiçAo rqutva*d' paia os in ridi., a uni aumentode salários eorrr*|>ondrnte a qua«tro dia* por nica, ou aejs o rece-

li.imuu) i;i- mala ii liuini» intuiu!»llt) talai IO- l-oiTrup».. • ; ¦ • • SO »l">tubi» reinuiirrad'»

A ¦».. uti ....... qiit- como Un,i-.ii,.,.,1.1 tuiimm j-.-'.-.-> motivospara Ueaejar a vigcucU de uniunova Cana couatitueionül, que «-¦¦-.• .ini»-.-. a ii'.«i.!.».!. aludkal, «fc>m.iii.t-i.'. -i.-i'., encontram naCarta Magiu» nu vigor o j» .*.«» »>¦¦ ni.!... in.. 1,• -. de unia do mias luu*incra* relvindlraçAca.

O pagamento du dvackiiM m*mana! n>--. trauallmdort» horl&uu.»ii.»ii-.ii»-. c !.ii»at-u..i 1 devido spartir do dia lll d* setembro ul-tuno.

Decisão do C*R.T. queú di*Mdio coletivo aiincitado o

nno passado pelo Sindicato douMtt.ti»-'» e Coiittttiiic.-.iif!» na 111 ¦duHrbt de flaçio e tecelagem »JuIkMi» pelo Coll-.rlliu Itegliilluldu Trabailio. nu procetao n. 4&U-«U, concluiu pelo aumento nus «.a-IbiIíi.i dos coinponenlcs da catcuo-riu profissional representada poraquela Sindicato, 11A0 aob a for*mu do abono mos de aumentoincorporado ao salário.

Entro outras Industria*, uorém,sa I, II. F. Maturazzo ate bojonão estilo cumprindo uqucla de-ctsAo do (.'iimr.i'lliu flexionai doTrabalho, pois concedem o rea-Jiiitamcnto sob 11 (ornu de «limo.modalidade dc aumento que, aover doi empregadores, podo ces-

está sendo burlada«ar de uni.» Iiurn para outra»

Como te sabe, aobre 00 paga-niiiiii.-i efeluadoa nn isodalidiidode abonos nfto cStAo '«ndo cobra-doa os descontou para o I. A. P. I.do que resulta prejuízo* pai.iaquela litHiltilçAo dc previdênciae pnra todos 01 trabulhadores,unia ves que amanha terio de re-(i-i/r o. beneficiou a&Mstcncjal'inicrinio. su "quaiitum" a quatem direito.

O Blndlcito 11..¦ Mi-.-iii-, « Cm.-tra-Mcates na industrlu de FiuçAoo Tecelaijem, a pedido de «eus assoclndo-i, devera imlr jmcdlatu-iiieiilu cm ínvor <i» prejudicados,competindo no I. A. H. I- larero mesmo, cm defesa dos seus co-fies.

PERDURA O MISTÉRIO...(conclusão da 1." pag.)

Em resultado do suicídio deGoering, os outros condenadosque deveriam ter permissão decaminhar livremente até ao localda execução, foram imediatamen-te algemados aos guardas. Os con-denados fizeram pouca objeção,com exceção de Streicher e Sau-ckel.

Sauckel recusou vestir-se e gri-tou com toda a sua voz, quando oguarda da prisão colocou as alfjc-mas cm seu pulso: '

"Respeito os soldados e oficiais1 norte-americanos, mas não os jui-zes norte-americanos",,. ,

Streicher lomou atitude tãoameaçadora quando o guarda seaproximou para algemá-lo. que ocoronel Andrus colocou-se entreo guarda e o prisioneiro.

Apesar da maneira como tenta.-ram se absolver diante do Tribu-nal, os condenados nazistas mor-reram com dignidade, e antes deserem enforcados suas ultimas pa-lavras indicavam que não esta-vam arrependidos.

NUREMBERG, 16 (AFP) — Umautorizado porta-voz do serviço dnsegurança do Palácio de Justiçaem Nuremberg, declarou esta tar-de que possivelmente Goering játeria obtido a ampoula de cinnu-reto do potássio d'e que se utilizoupara suicidar-se, desde o momen-to em que foi internado em Mon-dorf Les Bains, na primavera de1945. "A sra. Goering e o dr.Stammer, advogado do grande cri-minoso nazista, não foram moles-tados pelas autoridades amerlea-nàs''* —- prosseguiu a personalida-d'e citada. A sentinela postadadiante da cela de Herrrian Goering,no momento em que este absorveuo conteúdo da ampoula de vene-no, também não sofreu medidasdisciplinares. Está inteiramenteexcluída a hipótese de que a sra.Goering ou o dr. Stammer tenhampodido entregar a Goering a am-poula de clanureto, durante osquinze dias que se seguiram aopronunciamento do veredlctumpois todas as entrevistas com oscondenados à morte se realizavampor trás de uma grade metálica,muito espessa e resistente e soba vigilância de uma sentinela ar-maíla. Não foram também levan-tadas suspeitas contra os rarosprisioneiros de guerra alemães,chamados algumas vezes para tra-balhar na prisão.

O coronel Burton C. Andius,comandante-chefe do estabeleci-mento, declarou formalmente on-tem à noite que esses prisioneirosde guerra foram cuidadosamenteescolhidos, entre os seus compa-nheiros de prisão, oferecendo as-sim as maiores garantias.

O porta-voz do Serviço de Se-.gurança da prls&o de Nurembergacrescentou que é possível que oinquérito instaurado esteja termi-

•nado dentro de 48 horas. Caberáentão ao Conselho de ControleAliado de Berlim divulgar seus re-sultados, caso julgar oportuno.!' NUREMBERG, 16 (AFP) - Asurpreza maior das execuções dosgrandes criminosos nazistas e quecausou aos que as assistiram nãomenor emoção, foi reservada parao fim, quando inesperadamentedeu entrada no pátio de execuções

' o cadáver» de Herman Goering,que conseguiu fugir ao seu castl-igo, sulcidando-se antes, em seucubículo de condenado à. moríe.

Trazido numa padlola militar,:por dois guardas norte-america-nos, o cadáver do ex-todo pode-

.•roso e ególatra comandante daaviação germânica, estava vestidocom uma blusa de pijama cínzen-to, com calças negras. Foi semprecauções colocado no chão e de-pois os guardas lançaram sobre ocorpo um cobertor militar. Minu-tos depois, levantado -novamente ocobertor, viu-se que das calçassaia parte de um artelho multoalvo.

O criminoso de gutrra conside-rado como o mais importante de-pois de Hitler, jazia ali morto,vestindo roupa quase grosseira.Depois de visto, íol colocado nu-ma mesa da sala de ginástica, fi-cando com a cabeça mole Incli-nada para o lado direito.

Ninguém, em verdade, pôde vera corda apertar-se em tomo dopescoço de Goering. Dando-semorte sórdida e covarde o ex-or-gulhoso feld-marechal do Reichse privou da dignidade de que fi-zeram prova pelo menos alguns ce

seus cúmplices, somos forçados areconhecer. O suicídio do aventu-reiro que dominou a Alemanha ti-rou-lhe certamente grande parteda admiração de seus fanáticosdiscípulos e imitadores.

Os representantes da imprensaaliada tiveram assim oportunida-de de assistir e poder contar de-pois ao mundo, os ultünos mo-mentos que epilogaram onze vidasInfames...

Foram momentos de intensa eprofunda emoção, porque ao as-sistir o fim dos condenados, ti-nhamos todos em mente os seuscrimes sem conta, as torturas edesgraças que impuseram a mi-lhóes de pessoas, (a) Luis Peroche,da "France Press".

NUREMBERG, 16 <R.) — ODepartamento de Segurança doPalácio da Justiça de Nuremberg,acaba de divulgar um comunicadodizendo o seguinte:"Uma junta de autoridades es-tá investigando o suicídio de Goe-ring. Os resultados de suas lnves-tigações serão entregues a umacomissão quádrupla. O presidenteda junta é um oficial desinteres-sado, pertencente ao 3.0 Exercito,Nenhuma prisão havia sido efe-tuada até às 9 horas e 10 minu-tos (hora local) e nenhuma prl-são estava prevista".

NUREMBERG, 16 (R.) — Anun-cia-se nesta cidade que a sra. EmyGoering, esposa de Herman Goe-ring será uma das numerosas pes-soas que serão provavelmente in-terrogadas pelas autoridades quedesejam apurar como o antigo co-mandante da Luftwaffe conseguiuobter a cápsula contendo cianure-to de potássio, com a qual logrouescapar à forca.

NUREMBERG, 16 (R.) — Omajor Frederick Tcich, falandohoje ao correspondente da "Reu-ters" declarou o seguinte:

"Estou certo de que a esposade Goering, sra. Emy, nada temcom o assunto. E' verdade que vi-sitou seu marido há 10 dias. To-davia, durante as suas visitas, .ia-mais beijou o seu marido, e seriaImpossível a passagem daquela pe-quena cápsula através a janelinhapela qual conversava com seu es-poso, e durante o periodo da con-versa, Goering esteve sempre mui-to bem vigiado".

Quando lhe foi perguntado co-mo teria conseguido Goering apequena cápsula de veneno, o ma-jor Teich respondeu: "Creio queGoering trazia consigo o venenodesde que foi feito prisioneiro .

LONDRES, 16 (AFP) — A dro-ga "Vertt" — o famoso penthptaljá utilizado por varias vezes pelalustiça norte-americana — teriapermitido conhecer os verdadeirospensamentos dos chefes nazistasse ela tivesse sido neles injetadadurante o julgamento de Nurem-berg E' o que declarou numa con-ferencia feita hpje nesta Capitalo romancista britânico GilbertFrsnfaiu

Acrescentou o cohferenclsta quehavia aplicado em si mesmo umainjeção de penthotal, o que lherjermitiu constatar o efeito Incon-testavel da droga. O emprego dopenthotal, afirmou, nâo deveria,ser limitado à justiça. Os pinto-res e escritores poderiam tirarBrandes proveitos dessa droga,nois ela lhes revelaria domíniosdesconhecidos de tal profundezaque todas as . teorias freudianaspassariam a constituir simples dl-vertimento Infantil.

James Byrnes...(Conclusão da l.a P&S)

LONDRES, 16 t AFP) — O ma-rechal Smuts, procedente de Bru-xelas, chegou por via aérea uNortholt, em um "Dakota".

HAIA, 16 (AFP) — O notarioda Corte Internacional de Justi-ça, Edward Hambro. acaba de par-tlr para Nova York onde represen-tara a Corte Internacional de Jus-tiça na Assembléia Geral das Na-ções Unidas.

LONDRES. 16 (AFP) — Chega-ram a Southampton os senhoresMolotov, Vichlnskl e outros mem-bros da delegação soviética naConferência da ONU, que deve-rão partir no "Queen Ellsabeth"para Nova York.

O sr. Molotov fez a seguinte de-claração: Não pudemos terminaros trabalhos em Paris, mas espe-ro poder liauldá-los noa EstadosUnidos".

Associação Profissional dos Trabalhadoresna Indústria de Artefatos e Curtimento de

Couros e Peles de São Paulol-.ui ..'-. -ãn de Assembléia Cerni

realizada domingo, na sede doSindicato dos Bancários, a Asso-claçfto Profissional dos Trabalha-dores na Industria dc Artefatos 1:Curtimento do Couros e Peles deS. Paulo aprovou por unanlmi-dade, u ratificação das resoluçõesadotados desde a 1." até a 10." ço-missão do Congresso Sindical, B8«sim como o aderão da Associaçãoa Confederação dos Trabalhadoresdo Brasil c a União Sindical doMunicípio dc S. Paulo.

FJl,C,E<S,P,Reunião geral extra-

ordinária, sábadoContonne noticiamos, no proxi-

mo sábado, dia 19, deverá reunU-.se o Conselho de Representantesda Federação dos Empregados noComercio do Estado de S. Paulo,para ouvir o relatório da delegaçãoque participou do Congresso Sln-dlcal; pronunciamento sobre asprovidencias tomadas por aquelaFederação, que culminaram coma autorização ministerial para afundação da Confederação Nacio-nal üos Trabalhadores do Comer-cio; eleição de 4 representantes e 4suplentes para representarem aF. E. C. E. S. P. naquele organls-mo nacional, e finalmente tratarda filiação da Federação dos Em-pregados no Comercio á Confede-ração Nacional do Trabalho.A ÚNICA CHAPA REGltsTKADA

Para a eleição dos delegados esuplentes da Federação aos Em.pregados no Comercio junto á Con-federação Nacional dos Trabalha-dores no Comercio foi registradauma única chapa, que é a seguin-te: Delegados — Ângelo Parmigia-ni, Amadeu Danilo Munhoz, Lau-ro Osvaldo de Almeida Nicodemuso Hugo Leplat. Suplentes — Ju-venal de Campos, João Caetano deFaria, José Bruno Chlericato eFausto Danhone.

A reunião geral extraordináriaterá Inicio às 14 horas, na sedesocial.

1 li-iii.. o.i delegados Junto ã CT. B. e á União Sindical, deliberou11 A«oclnçíío enviar ao lnterven-tor Macedo Soares o seguinte te-lenrama:

"Sr. Interventor federal — Pu-l.icio ilos Campos Ellseos — AAssociação Profissional dos Trub.vlhadores na Industria de Artefu-tos o Curtimento de Couros *c Pe-les dc S. Paulo apela para v. exano sentido de serem postos em 11herdade os ferroviários Cclestliu;Santas e Carmine Ciramantenlnda presos em plena vlijcncla d,iConstituição da Republica. - Res-peltosos cumprimentos. — (an.iFrancisco Ortcga, Antonlo Ollm-pio Marta, João Alves dos Santoao Miguel Pelegrlno".

DEPARTAMENTOESTADUAL DOTRABALHO

FRANCA — Sindicato dos T. 1.de Calçados de Franca, sobre au.mento de mensalidades para CrS5,00. — O processo foi encaminha-do ao sr. Diretor Geral, com pa-recer favorável para homologação.

SOROCABA — Sindicato dlComercio Varejista de Sorocabasobre eleição de delegado junto àFederação do Comercio. — Tendisido cumpridas todas as exigen-cias legais, foram os autos enca-minhados ao D. N. T., com pa-recer favorável para aprovação.

JABOTICABAL — Sindicato doiT. I. Metalúrgicas. Mecânicas «do Material Elétrico de Jabotlca-bal, sobre aumento dc mensallda.des para Cr$ 5,00. — Encaminha-do ao sr. Diretor Geral, para ho-mologação, com parecer favorável.

CAPITAL — Sindicato do Co-mefeio Varejista dos Feirantes deSão Paulo, sobre eleição da dire-toria. — Tendo sido cumpridas to-das as exigências legais, foram osautos encaminhados ao D. N. X,com parecer favorável.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOSliNUlCATO DOS TRÁBALirADÓRES NAS IND'1'òTRIAS DE CfiNS-TRUÇÃO CIVIL E DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS

DE CIMENTO DE SAO PAULOPelo presente edital ficam convocados iodos os ussociiulos deste

Sindicato, quitas c cm pleno yuzu de seus direitos sindicais, para aAssembléia Geral Extraordinária a realizar-se uos-lü de Outubro doano em curso, às 18 horas, em primeira convocação, na Sede Socialdvsla Eulidade, á rua Ua Glória n. 'iii, com a seguinte:

ORDEM UO DIA1.* — Leitura du Ala anterior, discussão e. aprovação;li." — Suplcmcntação dc verbas da Proposta Orçamentaria pa-

ra 1946;3." — Informes dos Delegados ao Congresso Sindical.Nflo havendo numero legal de associados presentes, será feita

uma segunda convocação às 21) lioras, 110 mesmo dia e local, comqualquer numero de associados presentes.

São Paulo, 15 dc (Tufuliro de lUIli.PEDRO PEREIRA 1)0 NASCIMENTO

Presidente

EDITALSINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DE

CARNES È DERIVADOS E DO FRIO. DE SÃO PAULOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

0 Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias de Carnes c lie-rivados e do Frio, dc São Paulo, por seu Presidente e representantelegal infra-assinado, vem pelo presente edital, e de acordo com cartigo 2H." da letra (a) dos Estatutos Sociais, convocar todos os asso-ciados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sin-dicais para a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se em PRI-MEIRA CONVOCAÇÃO, no dia 20 de outubro de lü-lti, às 7 horasda manhã no Salão da S. P. R., à rua João Pereira, 115 (Lapa), afltn dc deliberar a seguinte:'

ORDEM DO DIA1." — Leitura, discussão e aprovação da nln anterior;2." — Deliberai- sobre o prosseguimento do Dissídio com os

Frigoríficos;3." — Apresentação do Relatório pelos Delegados junto ao Coiv

gresso Sindical do Rio de Janeiro.4." — Preenchimento dc cargos na Diretoria.Sc não houver numero legal de associados, na Primeira Convo-

cnção, fica desde já feita n SEGUNDA CONVOCAÇÃO, a qual se ren-Usará eom qualquer número de associados presentes às !) horas domesmo dia 110 local acima citado.

São Paulo, l(i de Outubro de líMli.P/Diretoria.

JOSÉ' I.INCOMBERRYPresidente

TODO UM BAIRROAMEAÇADO...(Conclusão da ult. pag.)

(Cr$30) o metro contra cento e cln-,00hTè„-to da Boa Vista; g) pretendendo es-tes àqueles a Repartição de Águas eEsgotos estará praticando uma libe-raUdade ou uma prodlgalldade queIrá custar ao Estado a elevada so-ma ds cerca de 15 Milhões de Cru-telros que se refere exclusivamenteaos terrenos propriamente ditos; h)as edificações existentes na área aser expropriada, e condenadas paraem seu lugar se erguerem as insta-lações especiais da Repartição di:Águas e Esgotos, são cerca de 20,com mais ou menos 3.000 metrosquadrados. Aos preços atuais o Es-tado deverá pagar por essas residen-cias nunca menos de 3 Milhó°s deCruzeiros; 1) assim, o prejuízo quea Repartição de Águas proporciona-rá ao Estado ascende a 18 Milhõesde Cruzeiros. E será maior, por-que... j) demolir tambem custa dl-nheiro".

VINTE MILHÕES MALBARA-TADOS"Não exageramos ao calcular o

prejuízo do Tesouro em mais de 20milhões de "cruzeiros, que poderiamser aplicados em obras mais uUls doque expor ao desabrigo Inúmeraspessoas. Não é normal que uma rc-partição publica despreze essa for-tuna sem responder pelo seu ato pe-rante o poro contribuinte.

Declaram os senhores engenheirosda Repartição de Águas que o Altoda Boa Vista convém aos seus pro-Dosltos, « eó o Alto da Boa Vista.

porque esse bairro dispõe das facfilidades que são o seu anseio. MulMcaras essas facilidades de ordem pes.soai... é Inconcebível o capricho..,

A cópia fotostatlea que juntamqjilustra,' à perfeição, os pontos alt<|do problema em que estamos emp»nhados.

Porque, nos nos perguntamos mui»tas vezes, porfla a Repartição dlÁguas em desalojar 20 famílias eottmais de 100 membros, e realizaigastos excessivos e Injustificável*nesta hora tão difícil, ae invez ddirigir suas vistas para outro locacujas vantagens só não são evtdcn-tes aos olhos dos engenheiros da re-partição caprichosa?

Por que preferirá ela a destruiçãode vinte lares de médio valor, pro-duto. entretanto,»de um penoso tra-balho e longo processo de economiaduramente sustentados pelas faml«lias residentes no Alto da Boa Vis*ta?

Vossa Excelência, qu; se tem re-velado um espirito Justo e esclareci,do, não permitirá, por certo, a coh«sumação de tão desumana medi* ¦da.

Confiamos em que Vossa Excelm*cia determinará outra solução par»tão importante problema para oicofres públicos quão angustloso pa*ra as familias ameaçadas'.

Pagamento na Dele»gacia Fiscal do Te-

souro NacionalSerá efetuado hoje pel.i Dcleg

Piscai do Tesouro Xscional*-<mPaulo o pagamento nos peir.lo:que deixaram de receber na uiaprlo.

Page 4: JORNAL DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00155.pdf · 2012. 5. 9. · Para falar francamente, eu temia qus ele se suicidasse. Mas Goering não tinha caráter. Até

j|P4*!l|,^»ipf#(PF" w*™

ã «Vj-1-** -9»U «*Vl Vf^,***t» ^f«A

l &(><u£zlcLcte' \Y\\^M^iS!^Ê^%FESTA PARA CRIANÇAS

v iii.i.í. «inijlinn, .1.1 |i, um OKI**!»» i<i"f»*rlu ih/iihIi/ »f»(l ír*i-«i«l.» * tftlloHO J"»Mlf(i í/titii»-!)*»!!, *m híntfWM int rem»»,"'** fciWOfMi P«rli("ip*río ti**'i* < ifi ¦ ii «riiiliiu um (fifii» h*•urro»!' ¦)¦' fiapusM p'tni>lat * •»»i'iw.,»1*o*,•iiihii» »i* HUtufi/ih (Uio e CHwHa Ullmon. rfí(Wlii«««i»»*,

t\»n«».i »/(i iifonroNio um "ilinutla", it u<n<;-< nm /'»> •;•- (roli" d*Sí«rlíil/l. « "(•9**4 ««***•'•, d* Wm'»"». a "1'tilM llrilnait'" d* Mo*?-íoi.-»».»/, * tmrwi oulnn *iii*ni>riii, Ne jraifa» mtirtl. Motatl, -..:¦.¦¦„>¦,"

il^l/ioi**", CAopfN) l'«'. .Miíboní t»lV, «•mpri* r«i»»t*»»***1. ** MM«"4Q d»qrtsstat Una wcíh tf» ptqueniiu» «r/ltlm tnA wrtmlaia it ermnçtt

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i;*|H-i.i. uii.i «em SimUiUde* •illtrll Hllicillt» lliutel»,

Pcluniemo, uniu companhianacional e*tã «uiMitilu im .«¦»•irinliu j» roudt>imdo * d»wiill*eftu num* "tiepiui ArUatlct"«cm leilroil

.iiiviii.- Co*u t iioiso vellioeoiiltccldu « vem lu multo lu-mulo n.i iittlco, piocuramlii nr«Ir nu clponl .iniiiiiHviiii* d*rn»** iirudtt oriHiilaçfto u-nimi

Y: ntii.i.t ei»»i«¦m-iu.-xi « quoouv* com alciicAo » crlllc* lio*ncaUt o compotênU,

Desde o inicio do «ua carrclmiiiiiii:»i-i em compor com cxuti*ilao oi 'i.i -. oue represcutavn,nAo »c rc:>«-'i:i¦!'» I- jiuunU npu-recendo cm cena tal qu il i cáíora.

Aluiu disto ítu tmivnliu i-mparecer uu publico (|iu« vivemrosírnento i«m cena os pcrsunn*«ctw qu* ciiearna.

Pula (-nm natuniliilade, comoso ottlvraK convcruuiidi) ou du-cutindu -t-m roconcr ils ¦ t» »«i..declamatório*.

Proiiuncln n língua do acordocom a fonetic.i t>:.».ii«-u n »ocontrario dos quu iniilnm oiliorltMuesos.

VERA V. CRUZ SAMPAIO 8 TINA LIMA SANTANA

ti São Paulo, numa festa cm que trás artes se encontram reunidas: a mu-tica, a dança, e essa outra, cristã c sabia, quc é soenrrer aqueles que nccei-silam, tat como as criancinliai húngaras que a ultima guerra despojou detudo.

Blltabeth Cera, que. reside no Prasil há sele anos. 6 uma pianista liun-gara ba-.tante conhecida do nosso publico, pois que jà realizou vários con-ccrlos equi c no Rio. Aluna de Ernc;,lo Dornani, diretor da Academia deRIuilca de Çudapcsl, Elisabelh fez a sua carreira artística «a Europa, reali-tando concertos internacionais. Elegendo o Brasil para sua segunda pátria,a arlida fixou-se cm Sáo Paulo, onde desde logo começou a ensinar. Eli-sabeth idealista, como quc sente uma necessidade imperiosa de transmitiro seu dom artístico. Seus dias são l:oras ininterruptas de trabalho. Possuialunos de todas as idades. E é com carinho que ela se refere a eles, consi-ãerando-os partículas sagradas do seu grande sonho. Quer vc-los progre-dir. Quer burilá-los, corno outros artistas fa-.em com as suas obras. Quervê-los capazes de impressionar, pelo seu verdadeiro valor. Para isso ela reúne,t sua arte,.como raros conseguem, dotes pedagógicos Indispensáveis, preciosos.Dedicn-se tntío ao traballio, com religião, numa fi paga, mas grandiosa, notem Mraf. A sva ambirão vai longe E o seu sonho maior seria fundarem São Paulo uma "Escola de Mestres", a exemplo do que se faz, naEuropa, dotada de cursos para regentes e aperfeiçoamento.

Assim, sob a direção de duas admiráveis artistas como Chinlta Vllmant Eltsabeth Ccró. será sem duvida um sucesso esse festival realizado porcrianças, para as crianças de Sáo Paulo, sempre com tão poucas oportuni-âaies de assistir a espetáculos artísticos infantis, contribuindo todos paraos pequeninos húngaros necessitados de auxilio.

MARIA ANTONIA.

ANIVERSÁRIOSfrwem anos hoje:Senhores: Enzo Lorenzlnl, Pedro

Ablas e Pedro Antônio Ellero, deItapolls.Senhora Inez Zamplerl Ven-turclll, esposa do sr. Guido Ven-turelli.O menino Paulinho, filho dosr Paulo Meireles, redator do"Diário da Noite" e advogado, eda sra. Jessy Penteado Meireles.

O menino Luís Geraldo, fi-lho do sr. Eurico Amaral de Meloe sra. Marlazlnhà Souto Melo. deAndradina.

CASAMENTOSAPONSECA-QUEIROZ - Rea-

llzou-se ontem, às 17,30 horas, naIgreja do Carmo, a cerimonia re-llglosa do enlace matrimonial dosr Benjamim Augusto Pereira deQueiroz, filho do desembargadorPaulo Colombo Pereira de Que!-roz e da sra. Aline Correia Perei-ra de Queiroz, já falecida, com asita. Gilda Maria Sodré Afonse-ca, filha do sr. José Carlos Ma-cedo Soares Afonseca e da sra.Gilda Sodré Afonseca. Testemu-nharam o ato, por parte do noi-vo, o ar. Luís Pereira de Queiroze a sra. Julleta de Andrade Noro-nha, o sr. José Armando Afonse-ca e sra. Carollna da Costa Cur-vo; e, pela noiva, o embaixadorMacedo Soares, Interventor fede-ral e senhora, e sr. Eurico deAbreu Sodré e senhora. Poi ceie-brante monsenhor Paulo RolimLoureiro, chanceler do Arcebis-pado.

GüZZARDI-FERREIRA ALVES— Reallza-se hoje, as 17,45 ho-ras, na Igreja dra Consolação, oenlace matrimonial do sr. Fran-cisco Ouzzardl, filho do sr. Pas-coal Guzzardl e da sra. Silvia Spe-randéo Guzzardl, eom a srta. Ma-ria do Rosário Barbosa FerreiraAlves, filha do sr. João FerreiraAlves, já falecido, e da sra. Do-rotéa Barbosa Ferreira. Testemü-nharao o ato civil, por parte aonoivo o sr. Anes Gualberto AlvesViana o senhora e, por parte danoiva o sr. Moacir Barbosa Fer-relra Alves ? sra. Maria Concel-ção Ferreira Ntstl, e o religioso,por parte do noivo o sr. João Ba-tlsta Guzzardl e sra. Lina Guz-zárdl Tasso e, por parte da noivao sr. Odilon César Ncgueira e st»-nhora. CONFERÊNCIAS

"OS LIMITES DO FENÔMENOVIDA" — Reallzar-se-á no dia22, ás 20,30 horas, na BlbliCecaMunicipal, a convite do Instituto-Cultural Italo-Brasllelro, uma con-fcrencla sobre o tema "Os limitesdo fenômeno Vida e os conheci-mentos modernos", pelo prof. Er-nesto Bertarelü, catedratlco deHigiene e Bacterlologia da Uni-versidade de Pavla, na Italia.

"FERNANDO PRESTES DE AL-BUQUERQUE" - Realiza-se nodia 25, às 20.30 horas, no Insti-tuto Histórico e Geográfico de SPjuIo, v.ma conferência do cel.Tenorlo de Brito, sobre o tema"Nota* biográficas do coronel Fer-nindn Prestes de Albuquerque".

"RODRIGUES DE ABREU" -O sr. Maurício de Morais pronun-ciará depois de amanhã, às 20 ho-ras. ni sede da "Colmeia" à av.Brigadeiro Luiz Antônio, 1385,uma conferência sobre "Rodriguesde Abreu". Entrada franca.

VIAJANTESViajando por via aérea, proce-

dente da Capital da Republica, re-gressou ontem, à tarde, a S. Pau-Io. o sr. Rober.o Simonsen iuehá dias assumiu a sua cadeira naAcademia Brasileira de Letras .

— Viajando pelo Cruzeiro do Su..se-'»iiu ontem para o Rio de Ja-nelro o sr. Enio Silveira, diretordi Departamento de Publicidadedn Companhia Editora Nacional,que. daquela Capital, seguirá pa-ra os F,stados Unidos, a fim dq

í IMPUREZAS D» S.1NGIEElbdr de Nogueira

fazer um curso de aperfelçoamen-to no ramo que dirige.

REGRESSOU AO RIO O ES-CRITOR SAMUEL PUTNAN —Pelo segundo avião da "Vasp" re-gressou ontem, ao Rio de Janel-ro, o escritor norte-americarjo, Sa-muel Putnan, que teve concorridoembarque, ao qual es'iveram pre-sentes escritores, Jornalistas e pes-soas de relevo em nossos meiosculturais.

FALECIMENTOSNA CAPITAL

SR. ALFREDO GALIL TOMA —Faleceu ontem aos 48 anos de Idadeo sr. Alfredo Galli Tuma, casado coma sra. Iacut Tuma. Deixa o3 filhos:Anis, Lourls e Roberto Tuma e oirmão José Tuma. O enterro reall-zou-se ontem no cemitério da Quar-ta Parada.

SRA. JOANA DAS NEVES GO-MES DA SILVA — Faleceu ontemaos 46 anos de ldada a sra. Joanadas Neves Gomes da Silva, casadacom o sr. Marcolino da Silva. Deixaos filhos Arnaldo, Silvio e Orlandoda SUva, solteiros. O enterro reall-za-se hoje às 9 horas, saindo o fe-retro da rua Catumbl, 292, para ocemitério da Quarta Parada

SR. GUILHERME WALDOMIROGAROFALO — Faleceu ontem aos21 anos de Idade o sr. GuilhermeWaldomlro Garofalo, casado com asra. Maria Cruz Conceição Garofa-Io, deixa a filha menor Alda Garo-falo. O extinto era filho do sr. Gui-lherme Garofalo, Já falecido, e dasra. Maria Rondlnell. Deixa aindaos Irmãos, Luis casado com a sra.Sllvana,' Desdemona casada comHugo. O enterro realizou-se hojesaindo o feretro da Rua Abano, 23às 9 horas para o cemitério doAraçá.

SRA. MARIA LUIZA D03 SAN-TOS — Faleceu, anteontem, às 22horas, à rua Barão de Iguape n.'546, a senhora MARIA LUIZA DOSSANTOS. Contava a extinta 95 anosde Idade e deixa os seguintes filhos:Onofre, Germano, Leonor, casadacom o sr. Sebastião Teodorlco; Be-nedlto, Palmerlo e Manuel, os trêsujtimos Já falecidos. Deixa ainda30 netos, 24 bisnetos e 1 tatara-neto.O sepultamento deu-se ontem às 13horas no Cemitério de Vila Marlana.». Anne Matliilde Barbecanne — Fa..Ieceu ontem nesta Capital aos 6Banos d» Idade, a sra. Anne'MathlldeBarbecanne (Slmone), solteira. A ex-tinta era natural da Franca é radi-cada na muitos anos no Brasil. O en-torro reallza.se hoje. às 9,30 horus,siilndo o feretro da Capela do Cerni-Mrlo Silo Paulo, para o mesmo cerni-terio.I». Maria l«aula de I*. Souza Tililrlcá —Faleceu ontem, cm Barlrl, a sra Ma-ria Paula ile P. Souza Tlblrlcá, pérten-cente n tradicional família paulistana.A extinta ora filha do sr. LourençoThnSÍ Vi-I' £?" de PaulR Souzl'Tlblrlca, Ja falecidos. Deixa os ae-guintes Irmãos: Sr. Lourenço de Pau-Ia Souza TlblrlçS, casado com d. Francisca de O. Saldanha Tlblrlca; sr!Paulo de Paula Souza Tlblrlca: «rEdsard de Paula Souza Tlblrlca. ei-sado com d. Maria Campos Tlblrlca• os falecidos: srs. Francisco de Pau-Ia Souza Tlblrlca. Antônio de PaulaSouza Tlblrlçé. Joio de Pauis SouzaTlblrlca; d. Ana de Paula Souza TI-blrlç* e Gertnides de Paula Souza Ti.blrlc* L»nge. o enterro resllzou-seontem, no cemitério local.

Sr. Américo Baeeherrti — Faleceuontem, nesta Capital, si» 52 anos deIdade, o sr. Américo Bnccheretl. ca-sado rrm d. Angelina Calil Barche-reti. Di-lxa os seirulnt»s filhos: ReneBnccheretl c Vm fncchrreti, snltel.ros. O sepultam*v-i ilnr-s--& hoje. às9 hora*, **tnilo o '-'-retro da rua Cin-solhelro Saraiva, o.*)?, para o re-nltcrlodo Arar-â. A famflli enhitailn pedequ»* riíA seiam enrlid^s flores nemrorflns.

Sr. .Tn5i v.srli•?•*-> — Faleceu on.tem. ne*ta C»pital aos 53 anos rieIdade, o Br Jo*'» Nosches-*. casirio comd. FUúfnfn*-. N'í«*"*-»bc. TÍelx.*», os re-eiilnt-.- Mbos r,!oconrin Nisr-hes".U!-e Nsche.» . Mbertlna >T sch-se.J--.I1»-- Noaertese. ("¦«.«tM^o NoKhese eJfa'r Ncv-h'--**. n eit*rm rcalira-s*»hoj . às 9 t-or-u. saindo o fírelro dar-a ?*»•!*» Ribeiro, 1*1. par. o cernltí-ri" S»i Patdo A f*.mIHa pede «n»e b*k:w"*.'u eir-hi*»*. fl tm nem C0t5|s.

NOTASRELIGIOSAS

Ti i» Uai COmiUtUl .»¦»».» ¦¦'»''liar ¦•«><»«> «•'•"'¦•' um n-«-. imtlt•iii«-iW"» >»it|»t i imcioiinlü,

1.1 Hraii.il. iini'1 • ai», -i d«,. i ri,.,ij,», ohsgava u let Ir*tn-illil.i U'l, IlIrMIlU ant «eu*uu., iu-.iiii itm- n ¦ i. no i.«:.i»,lUl li li" !li-i||,.-!.| .1- ** *.- . Iilli.ri! >•¦» II» .-i»lMl«» :«.-:>¦» (In (>«-í 'iim-

ti- n» (|Uo ii|»i-.- '•'«¦.»At'. M..» it VM 14 II l«Hi'.ltil. . O

»iin.n. o moilo de íiiidar, ¦»• Rd*Ia*. •**«¦

K i iilllo ri» outro* flltlatlU.No Ht4-.il. um Durar* levtvit

t(-ui|»»i euorm* |irep*r»udo*»«pttrtt um» cri»» r «i»i<iiMiin,i

8|u*n é nuifo ii.ibil comiMtd*tor d* tluo* («ndo mKiiiu illll*ail ir»ii«,iui.n»r su* voi nu»»**Uili». (Ao urMl«rit|to,i.

Jnyino Ootla viv». do Iruti.» *nem «empr* ¦»»«• 6 iratMvel (unirno «oito do publico, par» «•lr»iufiirm»r em orientador ar*«•tico.

M**, «t-mpre, C(imi>oe bt-in oitipo* uu* cucaina ¦? i-m cena, tnatural.

Ainda uftn o vimos deMu ve*mas 6 de crer que cmitlnue omesmo ou Uilv»** mais nju-rífl-toado iiliula-

M, N«

ENSINO E CULTURACOMMAO MW4-

Santa MargaridaMaria AiacoqueA Ifr.vja i.-l,lira Imjo a lota do

Santa .ii..ii..iriii.i .Maria Alacu.iu,-,quu viveu uo «¦«•uli» tlneietev l»e»*ua us piiiiu-iiii*. .uni*, th* sua L-vii-tencl* mostrou rara* dispoalvoual>ara as \irtude t-r.si.is, purein, ro-mo .iii.eui! i-iin.UiiU-mcnle na \ldadus banto», repartiu prluiclru nuavida i-nlro o amor a Deus e aomundo. Todavia, venceu Cristo, i-.Margarida ataria Alaruiiue, .surjur.t-iHiulii mm i,r;i;.i, cvtiMurdlliaíias,incliiiou-**c totalmente para a 16.1'edlu ingresso ua urdem da Vlsl-lai..»ot luuuatla por .-.iu iTancis-co deSalcíii o di1 ¦*».•; ai tatu» nuU.wlü tonievuram a di.Ha.irolar-ku noconvém,! üo l'aruy-lv.-Monial cmi ranu, lau como .-1* aparlcõei kí>ktiosãs tio .-..„..!..<> Corac&o üu Jesus»Nunca hq mu na Historia oa Igre-ja. nus tompuM modernos, tumunha..*«;.H..IO entre o cõti e a lerra, cumonessa.*, prodigiosas mn^ih du Co-racfto de Jesus vistas pela religiosavisltanolna. u par uns limões nino-rusas «ie Crislo acerca dus UmÜesSO ci.ll-t qut: por meio da tldea.Lu a Isrija Católica devia rt-ctberO üiíuiulir pciu l i.i-.e.iu

Ulsse -'•osso tíènUor a Santa Mar-gantia Bfarta palavrats cumo esta:*:"áluu Curarão está clielò du amorpolui, homens e eu desejo manlf.es-tar i-sne anuir por teu lntérme-dio". Cada sexta-feira repet)a-so avisão e multipIlcavam-Mí as reco-menüaiües du Mestre Divino paraquu Ne dilatasse pelo mundo o co-iiliuciiiK-nlu de seu Infinito amor asalmas. A Igreja, extreinameutecuidadusa nu exame dos fatos ex.traurdlnnrlos, discordando sempredas upiniõ.s tacrtn que encon ti amem toüa a parte santas o revela-i-óes, encarregou de mais profun*dos exames sobre aa aparições de1'araj -le.Monlal, sacerdotes degrande virtude e saber, porem, osfatos foram ae confirmando de talmudo, que a» aparições sio hojeconsideradas perfeitamente reais ea devucão ao Sagrado Coração deJesus constitui um dos tesouros d*vida católica. Assim como ensinavaJesus, os fruto» denunciam a ar-vore que os produz, e assim, niopode a boa arvore produilr mausfrutos e vice-versa, A devoção aoC orava o de Jesus tem produzidogratos estupendas para a fé cat6.lica, e não se podo obter Isso se-não de obras abençoadas por Deus.Alem de tudo, a humanidade pre-cisa acreditar no «mor divino parasalvar-se. Sem a crença nesse amor,tantas vezes proclamado por Deuse provado pelos sofrimentos de Je.kus, ninguém compreende a religiãoe multo menos tira dos mistériosus nutos de salvação. E o amora Deus fat doutra parte os san-tos, sendo esta a vontade do Be-nhor em relação aos humens. con-forme diz o Evangelho I a Vunta.de de Deus é que vos façais santos,— O. A. r.

"O Pecado de Mada-lena" em primeiras

representações,hoje, no Santana

Eva o míus arüM«!!» npn-Hnuaii.o,t.sta noite, as 20 D M horas, noSantana, a «cijuiidii novldado desua temporada deste ano, naque*le teatro: a comedia em 3 atos "OPecado do Madalena", orltilnal deErnesto Andai, cm troduu&o deLuiz I|jlei.ins. O novo espelueuloúo elenco cncauccodo pela Jovematriz está moldado ao gosto d»maioria do nosso público, pois *uma comedia alegre, encerrandoum encantador e singelo enredoem torno do "pecado" da prota-Konlsta. uma moça do Interior uo»Estados Unidos quo vem a NovaYork tentar a vida num Jornal,nascendo ai um romance de amorcm que so vem envolvidos pai ofilho, «mbos apaixonados por "Ma-dalcna". Nesto papel. Eva, gra*ciosa o meigo, valoriza uma lon-ga serie do cenas bem armadas econduzidas com graça. Nos demaispersonagens, os elementos, quo aacompanham na temporada tam-bem so conduzem do maneira adar ao espetáculo uma interpreta-çao correta o agradável. Estrelam,lioie. os artistas Armando Rosas,Sainaritana Santos e Renato Ma-chado. Esta ó o distribu^ao. -•¦Daniel", Artur Costa; "Tomas",

Armando Braga; "Dionlslo ..An*dré Villon; "Dctre". AfonsoStuort; •'Carteiro",

$J&*«*ffi["Madalena", Eva; "Elisa , ElzaGomes; "Tião": Artur Costa Fl-lho- '-Flora", Samarltana San-tos-' "Agostinho", Armando Ro-Z'e "C-abrlel". Renato MachadoA ação decorre cm Nova YorK oem Kentucky. _,

— Sábado, a companhia -de Evadará o seu segundo véspera! apreços reduzido.-,, para a qual jaestão a venda os bilhetes. _

O ensino secundário o • eficiência nacionalllnlr* o* inuiiii» iuiiiii«»a d» liieflrlnirl* do rnalnu tvfruntlárltt imiII-

«lu nvull» » fal'» dr> «.»n»!>r«ri»-»á«> rio* |uU (inanlo ht ,erri»rirlra»liiMiiiiiilr. ,u raiula, «i» iii.Iii parir, miisii a i»i»I..»m. iIim tiu»ltr,r»>«, *»»rutiHar d* iill'-- num -i»».i-t». »'-» anti-a de mal» MU tlir» iiruixirrliiiisfum dlplum», i'iiM>|ilrr*iti) ».» uma ".«ii-tl»* di» . »i.ntil« n* luta pri*tltlt He tt »itm uniu nau i-íliuU, ao *« *u»i imi.»-» «a«» Italia», » rul|»arrral lmr»1l»lamrn)i> whr» o wlaMxrliiifiilo, »» l»n« tju* f«r pMwra,iMii^nr »r ii iiiriiiiui par* oiilru |ln»*to, onde Mb* qu* rni-anlr»**naluir» «utulliiliiUilr» d» 4|il»»V4ç»i».

No» ultima, Irmpo». na rapllal, rr-UIrnu*»* uma Irvo melliorla ti*»*narllrular, quaiit.i »o« "rolrnla*" prt.prlantrnl- dllo», Mo t, aquelr» qwiti.aurm m tarrlrs da ariund»» r|el». laia parque i rrUllvainrnl* farlla»Aliar « **ri*d»de da» roludu* n*ir* mlnUIratliM, alravM d» p»r«Ml**tm» dr> alMimi qu» r..n«r|Ufm apr*V*«i* RM Vf»llb*l»r»<, d* r*rr»U»•uprrlitrr*. Mranio «wlm podrriamoii rllar Inéitirra* mu* d* «tiUnn,nitd* o roldfiQ **•¦*» nlwl ínfimo, and* a rimada porrrnlairm »i»¦prnvaciV» *> it nota* alia* runlratUm rota a arenUad* falia d* pr**par» da» miwrilvM rdarind»»*, • que, ns rtitanlo, *»Uo rom «ua* «alud* *ula »h»*T«tad»».

Km tal» r»»ndlc<V*. milliire* d* Javtn* via formando a «u*. menUII-d*de num amblent* ondr m artM'um*m * obl*r, rom nm Mforço mínima,diploma* qu* drpal* aprrirnUrio ronio prova* dn mérito, o do* qual»mperam *ub«ilaiirl»l» vanlacrn». Nrlf* nio m drsrnvolv*. nem o aenjoda» rrtpnnMblIldarirs. nrm o amor an trabalho, nem * nocao de quanto

Importante, no ralado atual do inunda, a raparldade de açio rou,*dente, penteveranle e riUrIplinad*. A» cl»«*e* media» e «niperlore» deamanliA ninlar.in, p»»rfanl»>, rom uni numero enorme de Indivíduo»haMIiiailn» a nblrr exito* facel, o a procurar sMrmatli-.tnirnte a"Ilnli* de menor rroMenrla"; Indivíduo* que, dOKonhecendo nverdadeiro mérito e niln pwuiulmlo a mínima pretMUpaeao de«e tornarem ittrU a coleUrldadr. irau contribuir podtronmentepara manter a sociedade brasileira no lamentável csijiin em quoora «ie encontra, NA» lir-illarrmos. nn-.itm. rm aflrmtr, qu* uma dasI um i-iil* cantai de nosso atrUO urrai, de ruína drvirdem lulmlnhtra*Uva, da falia de confiança e «rrlcdadr rxWrnlr no romi-nln, rr«lttena edliraçAo tcrrivrlmrnle ilrfrltuos;t que rrrrbrr.»m n« seraçiir* aduIU*dr ti(»«Mi< dia*, pois Infeltanenle 0 m»l vem dr lnrt|*r, tir» Draill, Ariran»,pois, patriollranirntr o» prof(-»s(»re«t campineiros, ao drnunclareni. noiru llllIÃlico "Manifesto", a Indetejivel sltuiçau do rnilm» lecutldarlonr>tr Kstado e cm lodo o pais. , n(1

i.i-i in.-» de levlandadea, Mimuai,:».» i. in.1. .iu.'..., 011 I "l «» |i»lr«'i"da. Nflo ntM rompei* providenciar'-llllialaeeiM 0 (illqiletas C''>!n|l«te*imi sim — o Mo o iMi|»ofiame -*¦i .1.1P...1 i-:.i >•!. ..-... (Io niveitte rultnr* do iwvo, Kl. umas me*<iKl4>i UTiUlOMI (tara 0 (">tiidante- mais aulas d» Pofiuauta, mal*cxluenclas nu «tias expiesfAo»,mais livros Ikiimi a *c.t»siv«M; imr»

0 |Hivo — escolas iiopulare*, pu*plhaçfva* es|»eelal* (a didática mo-deiiu A tica do recurcos para ea*sa* campanha*»: para o "foim**do" - centros d* estudo», coiegto»livre*, etc.

Todavia, se o qua se quer é me*.1110 mudar — tremenda contribui*(.uo da era atômica àa coisa» dallnmiaijeml — nio re»t*t|mo» atentação de suiterlr alguns nomes.IimIos ni.iiiu.iii!'-. e defensáveis:DotMÚM — Sargeté.1 — Aravís —.largos ~* Burtindangue* — Engn*niancfs — Janufís — ciianatc»...

DVAL DB raiÇOtKKNOI.IÍVAO N.» II

O H«*f»l*rlo d* Aírteultur*. nânualbiad* d» preslilent* da Onml»»iV>Batódiu»! da IVrçn» Wwu a aegum*1* n •í.|i|..a«»:

"A» f'*uiii>-rv-> d* i'i--¦¦- do* um*nltlpkw qu» sao al»a«ieeldaa r»»raacurar d« prwluçao dn «uifo» R>*lados qut nio os do ti<*U> * d» BSoPaulo, devem talatar tal produtoWrmjHItaiidfl. linleaineiti», ei|5l/i mal*frtte, carreto ¦• a <• ¦¦ •¦? «1 ma»im*da Crt «.'JO. twr qMil», |«>r» o e»»*merelo varellsla, arredondada» aafia-r-- lira atriliMlila ao comercioatacadista, na* venila»» de açuca»daquelas proeedenelB». a msrKemmAslin* de Cr| 9.00 (nove erutel*ro»i |tor «aro dn açucar da qualquerilpn, quando a nvercadoii» «*» rt"«U-riar ao consumo publico e de de* \mtcento, quando tiver outro destlnoia» refinaria* «utAuoma* nto pnd**>roo cobrar mal* qu» Crt 20,00 (vtnUcruxelro*), par» refln*çto do açu*car cristal, asco de 80 quito», en*irenando a merradort* na casa docomprador ou |iosta viiuao; esta ro*•oluciV) entra em vtgor na data d*sua publlcaçito".

Opiniões"LiNCUA

(Especial mira

Isso aconteceria mesmo, mal*tardo ou mais cedo. Afinal, stibs-tanclalmcntc, como poderíamoscontinuar a viver, so nem o no-mo da língua quo falamos, 116.1 o«sabemos? Oro, reza nossa MagnaCarta, uma "ComlssUo", ritual-mento designada, opinará sobro onome do nosso idioma; Brasileiroou PortuguCa.

Tem nosso terra Associações ouCentros do estudos da língua? Vâoeles ser consultados? Fará, essaComlssio, estudos sérios — ou se-rá simplesmente mais uma tertu-lia, assim como as Comissões dascasas populares, das alfabctlzações,

e SugestõesBRASILEIRA"

o JOR VAI. OE NOTICIAS)Cândido de Oliveira

dns redenções das crlançns, c porai?

Claro, so queremos oficializar aalgaravja quo pulula na fala o naescrito dos nossos tribunos o escri-vinhadores (... JA nfto so mexecom o povo), bem depressa deve»mos mudar o nome do lingua —para quo nfto nos amuldlçõcm osRui o os Machadol Ou seria pro-íerlvel que so lnlclasso uma Intcn-sa campanha pró-bem falar c es-crever? Os tempos sfto oportunos;radio, imprenso, escola, publica-

.çOes, tudo mobilizado a favor da"limpeza" da língua.Nilo podemos crer que um Bra-

sllelro sequer vá beneficiar-se coma simples troca de rotulo. Deixe-

fOlí! W T\, A ESPIRITAAOS MÉDIUNS

EmmanuetMéilltim ii.mlfral as vossa* obrlfrt*

rô 11 n»Brnilin! Preferi viver na inalorda* provaçõti a mIhIm iu» estrada1,. , ,a% ioii(,i..0m que vo» atacam.Insistentemente, em vo«t>, ponto* vul.neravel*.

Ilecordal-VM «lo qut «'• preciso ven-< fr, rn» nfio (fuiticrilcrt sutt-trar u pos*si nlmn lu» cscurlilAo lio» siViilos il«i|6r expiatória» ÃQuoIé fluo «<> npre-Hcntn na ts|in<;u como Vôncetíor «I»; siraNlTio * maior que qualquer ilos ge*nuiiilj teiicnos, eslniln na eitrategla »tino mllltarei,

o homem uum ne \*ence fn/ o seucorpo espiritual, up*i 11 Ingri-ssar cmoutras Mfer**, e ci^:iiniito »&•• t*ol»*lioranl|i 1.-1.1 obtenção «Io orgonlimootArln, nlravís tia Virtude • "io iluvi-rcumprido, nf>o Hiilrplti da clrrnlo do-l'iim.i d,u ri.lnrnrniicAes.(fniílnri rcreliM» pelo me-lliim Frin.cisco Cmiillilo Xavier)

CENTRO raPIItITA MATHBUS"Fora «Ia oiitilafi" nflo ha solvacAo"Tul-ii ii„ soclciinilos espiritas ..an

tfto pobre.1 qimnto o tòva o Mestre»Com suas ncoesslilailcs Icn-als. toilosteém Borvicoa do cooperoefio social aosdesamparados; Um pouco d» cadn um,<'h''i;ii 11 ner o necessário pnm muitos.

O 'Centro Espirita M&theus" temo rganlza d o a sec*;í»o do cooperaç&o so-

ciai, composto d* ronfr»«le« d» «mlio*o» sexo», pura esta linsllilailo truta.

Pedimos ao» liuiAo-» »iuo enviem uiaibulo tonto em iltnlielr.i, roupa**vo»II1111, fn/rnilas, ipii» serJo confeii Intui.¦In» uu Centro, pelai roínpaitlielraa•pi", tambem de*t* formn, cmlnnm n*menina» pobre» apii-mleiem n routu*pir e 11 ro/lnliiir, ili-ile iiio-lo tvangO*ll/jiinlii.se o lar.

i.itd<.Tf**,'o i»int remeasai du üonatuv»«: "Cantro E»plrlta U*tb(ui" —IIim Francivo Dl»*. -'19 — Jardimdi» fH'iiln -- "Boanue",

ORFANATO ANALIAFRANCO

O orfanato "Analla Franco", «le S*oManuel, dlrlKlUo polo conhecido eu-plrlllsta «r. Armando KfüiBes, » .-pi*nlirl.-a mnis de cem menores, ntiial-mento lulniulo rum Inuineras diricul*rtniles, apela para o coração Bencronoilno espirita* irnra nue lhe enviem do-nntlvon. As contribuições podem sorenviadas para o M-ifiiliitn onilcrCcolOrfanato "Analla Franco" — flua 11do .Iiinlio, "Gfl — Cx. Postal, 17 —Sio Manuel, S, Paulo.

Dentista na LapaI) It. ,1 O S f: ROCHA

Rua 12 de Outubro n.° 40

ÂtMHE 10*000

..-EVA --¦no SANTANAHOJE* A»s 20 e 22 horas

l.as representações daeneraçadlsslma comedia

de ERNESTO ANDAI, traduçãode LUIZ IOLESIAS

0 PECADO DEMADALENAEVA numa Interessante criação

no papel de "Madalena

No elenco:AFONSO STUART, ELZA GO-

MES, ANDRÉ' VILLON > eARMANDO ROSAS

RESPONDENDO ÁS PERGUNTAS DO "TEST" DE PREFERENCIA E PRESTIGIO COMERCIAL

Birigiáo pela "Sociedade Prensa Mt%mímmmtf\ "Jornal deNoticias" e "Raâüo MMmmítâ'

Responda às perguntas em papel á parte c, juntamente com o recorte do cupão abaixo, devidamente preenchido, envie-os àredação do JORNAL DE NOTICIAS ou à Radio Uandcirantcs. Esiará concorrendo, deste modo, aos valiosos prêmios que ora

oferecemos ao público,

SÁBADO ;¦A's 16 hs. —:::— VESPÉRAL— A PREÇOS REDUZIDOS —

BILHETES A' VENDA

.'!¦:.,.; .. . .. i. ' io. ''1'^" ""IV"!!1';":"",'¦' ''\'i''l''l'0'j'':;V'V,'«*.'::l 'í:. «PO.11;'"'

"SO* RESTA UMA LAGRIMA"Olivia dç Havilland está irreconhecível nesta fita da Paramount. Nem

quando ela personifica a jovem boticária, que espera nos confins io Interiornorte-americano o aparecimento io amor, como quem aguarda o fato mof»Importante da sua vida, nem quando, passados os anos, ela procura analisar-o tempo decorrido até o embranquecimento dos cabelos. Ela nunca é aquelaOlivia que punha na (ela uma suavidade de sonho, com uns olhos muitograndes, muito meigos, com um todo vaporoso, quase Irreal. Agora ela estitentando deixar aquele seu feitlo, em que andou engarrafada por tantos anos,para, transpondo o seu Rubicon, atingir o mar alto da idade madura. Outrasartistas talvez estejam esperando na fila a hora ie enfeitar a sua mocl-dade para ocupar o lucrar dessa criíura carinhosa que tanto embelezou oifilmes de Erro! Flynn, e urge que ela se tronsmude.

E' esta a sua primeira experiência na nova ira. O resultado af estitpositivamente medíocre em toda a linha. Elo ntio soube otielftenlor-se total-mente, usando e abusando de muito ¦ exagero. Talvez em outra produçãoela possa vencer a linha divisória de moça bonita para mulher madura, tdar-nos algo parecido com os seus inesquecíveis sucessos anteriores. Masdesta feita ainda ndo o conseguiu.

O argumento «ai desde a conflagração de II ati a Idade atámlca. Giraiodo ele em torno do filho criado longe da mãe, que nio conseguiu tè-lo aoteu lado. As fraquezas iessa historia sâo por demais evidentes para ndoprovocar um máu eleito generalizado sobre "Sá resta uma lágrima'.'. Himuito de inconseqüente e de rldlculamente inverosslmel nesse caso. tomonos dramalhôes antigos. Por Isso mesmo, pode-se dizer que tudo aquilo quea tela do. Marabá esti pondo ante os olhos dos seus freqüentadores ndofoge, em ultima análise, de um conto ie 1130 com roupagens do Instanteque passa. Tirou-sc-lhe nio resta duvida o acinzentado tom de tragédia dapobre mulher que se vt constrangida a deixar o produto do seu amor emmios alheias, e nâo mais conseguir reavê-lo para o seu afeto. Mesmo por-que as historias modernas, versando casos tais, nio poderiam conter o gro-tesco patético dessa descabelada luta relvindlcatoria. Hoje em Ha o exagerodeve ser outro: nada de arrebatamentos alucinados, de gestos, vio-lentos, de lágrimas histéricas; mas muito de insensibilidade civilizada,de cínico controle, de sóbria covardia. Entretanto, todo aquele acontecidocom a Jody da película, por tnais disfarçado tjue esteja, será sempre issomesmo, será sempre a clássica tragédia romântica^ conflito io amor eseus frutos com o convenclonalismo carunc/ioso disso que sé chama sociedade.

Para o diretor Mitchell Leisen nada mais importou do que apresentara nova Olivia, ao mesmo tempo aparando as arestas ma'* opressivas do ar-aumento para dar-lht o cunho atual. Ele somente te preocupou com foca-lizar aquela artista nas duas épocas, tentando auxifiá-ta na frans/ormaedo.tsso foi pouco, todavia. Porque apesar de tudo o espectador poderia im-pressionar-se realmente com o caso narrado, se determinados momentos /os-sem mais bem cuidados, mais bem ressaltados.

Tambem o estreante John Luntt nada concorre para qualquer melhoria.Parece ati que ele etti na fita por mera obrigação dt encarnar oi doisaviadores das duas guerras, nada mais conseguindo afeti-lo. Para quemtenta posição saliente no firmamento ie HoUyuiooi, a amostra * fraca.

ARTHUR PACHKCO.

LÁPIS?"Fritz Johansen"

PERGUNTAS:jjo i _ Qual a industria pau-

lista' tiue tem realizado trabalhomais proveitoso para o engrande-cimento d0 Brasil?

N.° 2 — Muitos Bancos que temsua matriz em Sâo Paulo, alcan-çaram grande confiança o renomeem todo o pais. Qual é o prele-rido?

N.o 3 _ qubI a firma expor*tadora de tecido» que inspiramaior confiança no estrangeiro?

N.o 4 _ Qual a empresa cons-trutora que colaborou com mal*eficiência para o engranrjeclmen-to e beleza da cidade de S. Paulo?

jjo 5 _ Quai vinho estrangeiroó o preferido dos bons bebedores?

N.° 6 — Dos vinhos nacionais,qual o mais favorecido pela pro-cura do publico?

H.o i _ QUe farmácia se dis-tlnguo das demais, pelo exato avia-mento de receitas médicas?

N.° .8 — Qual o adubo que osagricultores conscientes utilizampara maior rendimento de suascolheitas? . .

Nao g _ QUai a loja a que opúbiico paulista acorre com maiorconfiança, para comprar os me-lhores artigos aos menores preços?

N.° 10 — De acordo com a opl-nião púbUca, qual a canèta-tin-telro mais eficiente?

N.° 11 — Entre as linhas aéreasque servem ao Estado de S. Pau-Io, qual a que presta serviços maiseficientes e oferece maior segu-rança?

N.° 12 — No alto comércio, naIndustria, nos bancos e nas re-partições públicas, qual a marcads maquina de escrever que maisutilizam, por ser a mais adequa-da?

N." 13 — Qual firma paulistagoza de maior prestigio no ramode maquinários em geral?

N." 14 — Sendo o automóvel In*dispensável na vida moderna,qual a marca que se pode adqui-rir com absoluta confiança?

N.° 15 — Qual o estabelecimen-to de Sfio Paulo que mais se temdistinguido na venda dos melho-res sobressalentcs e acessórios deautomóveis?

N.° 16 — Que marca de pneusprefere comprar para o seu auto?

N." 17 — Para fazer o seu *e-guro, que companhia paulista pre-fere?

I*o i8 — Qual a marca de cer-veja que mai agrada ao nosso pú*blico?

N>o 19 _ Quando V. necessitacomprar ou vender moedas es-irangeiras. a que casa de cambiote dirige?

N.° 20 — Quando necessita ur-Kcntemente de roupa», a qu» ca-ia de roupas feitas ou de melaconfecção se dirige, com maiorconfiança?

N.° 21 — Qual a marca de pro-dutos em conserva, preferida pe*Ias donas de casa?

U.0 22 — Em que livraria podete adquirir as melhores ediçôe*nacionais e estrangeiras, a preçosmais acessíveis?

<*N.° 23 — Qual a industria me-talúrgica paulista, mais apertei-coada e cujos produtos gozam d*grande prestigio tanto no Brasilcomo íóra de suas fronteiras?

N.° 24 — Qual a fábrica d*acessórios têxteis quc goza de m»-lhor renome?

N.° 29 — Qual a casa de pro*dutos ótico*, de toda sua cot*i lança?

N-° 26 — Qual o dentlfriclo queprefere? , .N.» 27 — Qual a marca de cl-

Sarros preferida pelo público pau-

sta?N.» 21 — Diga qual a marca

de elevadores que deve ser empre-gada em toda boa construção.

N.° 29 — Oual o lubrificanteque V. usa para o motor de seucarro?

N.° S0 — Entre *s casas de per*fumes dota cidade, qual a qu*tem a especial preferência daa da-mas paulistas?

N." SI — dnd* se pode adqui*rir as últimas crlaçóé* da modafeminina, pelos menores preço»?

N* 31 — Para comprar umaboa pele. a que estabelecimento *edirige na certe*» d* ser servidaa Inteiro contento?

N.° 33 — Qual a casa que gozade maior prestigio cm questão d»decorações interiores?

N.° 34 — Qual a marca de ge-ladeiras que goza de maior favorpúblico?

N.° 35 — Qual o sabonete pre-ferido pelas pessoas de bomgosto?

N.° 36 — Qual a melhor marcade sab&o • a mais conhecida?

N.° 37 — Qual a companhia deestradas de ferro que melhor ser-vo aos passageiros, oferecendo-ISesregularidade, segurança e confopto?

N.° 38 — Qual marca de íor*micida e inseticida é a que dámelhores resultados?

N.° 39 — Indique a marca dsrelógio que se distingue das de-mais pela sua qualidade e exatl-dfio.

N,° 40 — Qual a drogaria quepossui maior sortlmento e vendemais barato?

N.° 41 — Qual a empresa detransportes que melhor serve SüoPaulo c suas Imediações?

N.° 42 — Qual a marca de co-ires e arquivos que oferece maiorsegurança e conveniência?

N.° 43 — Qual a confeitariapreferida pelo nosso mundo ele-gante?

N.° 44 — Qual o filtro que me-lhor elimina as impurezas e ger-mes?

N.° 45 — O "whisky" Já deixoude sor uma bebida somente pararicos. Qual a marca que V. con.some, por sua boa qualidade ebaixo preço?

N.o 46 _ Qual a firma expor-tadora que merece o reconheci-mento de seus patrícios pelo In-tercamblo que vem mantendo comoutros países, fazendo ultrapassarfronteiras e tornando conhecido»e apreciados os produtos brasilei-ros?

N.° 47 — Qual a balança demaior precisáo?

N.° 48 — Qual a marca de bom-bons preferida por crianças eadultos?

N.o 49 _ Qujl a bebida semálcool mais popular em S. Paulo?

N.» 50 — Indique o nome dafábrica de brinquedos de criançaque conseguiu maior fama pelaexcelente qualidade de seus pro-dutos.

N." 51 — Qual a casa que ven.de os melhores calçados por pre-ços ao alcance de todos?

N.° 62 — Qual a camisarla quemelhor serve aos homens que tros-tam de se vestir bem?

N.° 53 — Qual a marca de ceraque .as donas de casa preferempara a limpeza de seus assoalhos?

N.° 54 — Qual a casa de fio-res que goza da preferência dasociedade paulistana? a»

N.° 55 — Em que hotel de SáoPaulo podem se hospedar as fa-mílias, com todo conforto e co-modidade?

N.° 56 — Para uma ceia de ga-Ia, qual o seu restaurante predl-teto?

N.o 67. — Qual o "nlght-club"quc mais lhe agrada e lhe ofe-rece programas artísticos maiscompletos?

N.° 58 — Qual a Joalharia quese distingue das demais por suaseriedade e bom gosto?

N.° 59 — Que marca de artigosde alumínio é sua preferida?

N.° 60 — Oue corretor de imo-veis prefere, para a compra, -en-da ou aluguel de suas proprleda-des?

N.o 61 — Onde prefer» com-prar artigo* elétricos, na certezade obtê-los em melhore* condi-çóes?

N.° 62 — Qual a marca de íorgio • gás, preferida pela* boasdonas de casa?

N.° 63 — Qual a garage queinspira maior confiança aos au-tomoblllstas?

N." 64 — Que firma importa-dora se distinguiu das demais porseu trabalho de Intercâmbio, pro-porcionando ao consumidor brasi-lelro mercadoria* estrangeiras demelhor qualidade?

N* 65 — Qual a marca de fo-gio elétrico que gota de maiorprestigio?

N.* 61 — Qual a loja qu* «ren-de melhore* artigo* dt borracha?

N.° 67 — Qual n firma paulistaque so especializou na feitura docobertos o serviços de mesa, emprata o outros metais?

N.° 68 — Qual a firma quegoza de maior renome no ramode artigos sanitários?

N.° 69 — Entre a afamada pro-dução de sedas do Brasil, que fá-brlca tem conseguido as maioreshonras?

N.° 70 — Que fábrica de teci-dos do algodão tem se imposto ãconsideração do público pela boaqualidade de seus produtos?

N.° 71 — Que lanificio produzas melhores fazendas?

N.° 72 — A fabricação de fiospara o consumo interno e paraa exportação se reveste de espe-ciai importância. Qual a fábricamais conceituada?

N.° 73 — indique a íábrioa deteares mais conhecida e prestl-giada.

N.° 74 — Que marca de teci-dos do Unho lhe inspira maiorconfiança?

N.° 75 — Entre as numerosasfábricas de tapetes de São Paulo,qual a de maior renome?

N.° 76 — Qual a industria qtd-mica paulista que segue mais deperto o progresso da ciência?

N.° 77 — Qual o laboratório deprodutos farmacêuticos de maiorconfiança?

N.° 78 — Qual a marca de la-pis, de fabricação brasileira, quegoza de maior prestigio, tanto nopais como em toda a América doSul?

N.° 79 — Qual a firma que ven-de os melhores artigos dentárioscm geral?

N-° 80 — Onde prefere com-prar os artigos desportivos de quenecessita para seu desenvolvimen-to físico?

N.» 81 — Que firma lhe ofe-rece anillnas de melhor qualidadepelos menores preços?

N.° 82 — Para uma ilumina-ção atraente, a quem solicita ainstalação de Qás Neon?

N.° 83 — Qual a industria depapel quc mais se tem desenvol-vido o oferece melhores produtos?

N." 84 — Entre os produtoresde perslanas, qual o de mais re-nome por sua seriedade e efi-ciência?

N.° 85 — Para concluir, eramelhores condições, um edifíciomoderno, onde compra as portasonduladas de aço?

N.° 86 — Para todo o tipo demaquinários, que marca de rola-mentos prefere?

N.° 87 — Quem fabrica roupasprofissionais em melhores condi-ções e a mais baixo preço?

N.° 88 — Qual a fábrflea desacos de papeis mais conceituada?

N." 89 — Em matéria de bom-baa de todos os tipos, quem lhepode proporcionar as melhores?

N.° 90 —i Para mudar seus mo-veis de uma casa para outra, aquc empresa de mudanças se di-rlge?

N.° 91 — Quais sâo o* ventl-ladores mais eficientes? »

N.° 92 — Que marca de Águade Colônia ou loção V. prefere?

N.° 93 — Qual é o creme maispopular entre as senhoras decutls delicada?

N.° 94 — Qual é a marca fa-vorita de "vermouth", por ser au-tenticamente nacional?

N.° 95 — Qual a Papelariamai3 freqüentada em São Paulo,em razão da qualidade • preçodos artigos que vende?

N." 9G — Qual a firma mais fa-mosa com0 fabricante de moveis?N.° 97 — Qual o chuveiro elé-tricô preferido em todos os lares?N.° 98 — Qual o fabricante daartigos do baquelite que mais satem distinguido pela excelente

qualidade de seus produtos?N-° 99 — Onde compra V. o*melhores artigos de lona?N.° 100 — Para a compra debilhares e seus acessórios, a quicasa se dirige, de preferência?N.° 101 — Para instalar urainstituto de beleza e, ainda paraadquirir toda a espécie de artigo*

para uso de cabeleireiros, a quefirma recorre?N.° 102 — Qual o fabricante de

oaixas do papelão que goza d*maior prestigio?N.» 103 - Qu* fábrio* de cal-detrás a vapor é a mais procura-da pela industria?N.° 104 — Quem fabrica oimelhores artefatos de cimento?N.° 105 — Qual a marca d»colchões que se emprega em toda

casa elegante e cômoda?N.° 106 — Em matéria de bar-

bantes, qual a firma quo so de»-tacou especialmente por sua exce-lente fabricação?

N.° 107 — Toda industria pre-cisa de correias cm V e outrostipos. Qual o fabricante mais co-nhecido?

N.° J08 — Qual o cortume qu»oferece um trabalho mais per-feito?N.° 109 — Entre os muito» fa-

bricantes de fitas de aço, qual tque V. prefere?

N." lio — Quem lhe oferece oimelhores fornos para confeitaria!e padarias?

N." 111 — Quem lhe oferece oimelhores fornos para industria?

N.° 112 — Qual a casa de loto-rias parece-lhe distribuir mal*sortes?

N.» 113 — Qual a fábrica d*lustres mais conhecida?

N.° 114 — Qual a fábrica demolas que tem conseguido colocarseus produtos em primeiro plano?N.° 115 — De entre os motore»elétricos, qual a sua marca prefe-rida?

N." 116 —• Que firma de expor-tadores de algodão gou de maiorprestigio?

N.» 117 — Qual a fábrica doartigos de borracha, que tem settnome consagrado Pelo público?

N.° 118 — Qual a industria detecidos de arame que tem sidomais favoseclda pelo mèlhoo aco-lhida de parte do público?

, N.» 119 — Qual a casa de Ins-trumentos musicais que conta coraa maior confiança do público?

N.° 120 — Qual a casa de bljou-teria* preferida pelo afamado bomgosto do público paulista?

N.° 121 - Qual a fábrica d»

firodutos de cerâmica mais popu*

ar e afamada?N.o 122 — Quem fabrica os con-

dutores elétricos de maior reno-me?

N.o 123 — Oual a loja que ven-de tecidos de seda a preços mal*baratos e de melhor qualidade?

N.* 124 — Qual a casa que ven*de artigos de couro a preços aoalcance de todas as bolsas?

N.o 125 — Se V. tem que des-fazer sua casa, por algum motivo,em que lugar deixa seus moveis,na certeza de recuperá-los mai*tarde, em excelente estado de con-servaçfio?

CupãoNome do concorrente

Endereço

du 2130 às 22

Atençlo! Um capão dá direito a responder às 125 perguntas, nãopodendo o leitor deixar, perguntas em branco.

deste "tesf"

Page 5: JORNAL DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00155.pdf · 2012. 5. 9. · Para falar francamente, eu temia qus ele se suicidasse. Mas Goering não tinha caráter. Até

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fira*^•n^ttfl» áf

(V^íTfVA.<**>''*'* fy um' '-*,*•**'Entosiasflcamenfe lançada pelo P.S.P. em Ribeirão Preto" candidatura do sr. Ademar de Barros ao Governo estadnalnão saiupopular"

municípios - Marchasr. Ademar de Barros

"fl indicação do sr. Rdemar de Barrosdos conciliábulos mas da própria almaNoção dos Diretórios ia Capital, Distritais e Municipais - Política de proteção à agricultura e aosJ^1^^K é a PbtaforM» * '**•¦" *¦¦* comício na Capital d'Oeste-Banquete oferecido aoUIUKUIAO PRETO. 1] (Da «Ucursai do DIÁRIO DE 8. PAUU»— A cldadn apresentava tthteon*tem masnlflcò aspecto, desda anmiiliil, rom Intenso movimento,cm vlrlude da cheirada a toflo Ins*tanlo do automóvel», de ixmton o*mal» lonitinquai do Estado, trazen-do iui representações para a Con-vencSo Estadual do PSP. que aquise realizaria íl noite.

.. CHEGADA DA COMITIVA

A's 17 horas, em trem especialOu MoRlana, chegou o sr. Ademardo Barros e sua comitiva, da qualÍu/Jam parto entro outros, as srs.deputado Campos Vergai, da ban-cada federal do PSP., Melo Dltcn-court, socretario do Dlrotorlo Na-clonol e representando o deputadoCnfó Filho; representantes da Ba-hla, Pernambuco, Estado do Rio,Minas, Rio Grande do Norte, Piauíe Paraíba. Grande manifestaçãorecebeu o ex-Interventor & sua che-gado, mormente por parte das alu-nas da Escola Normal, quo prcs-taram ainda homenagem & sra. d.Leonor Mendes de Barros.

A CONVENÇÃO

a*s 21 horas, no estádio da Rs*crcatlva, com as suas vastas de-pendências superlotadas, teve lu-gar a Convenção Estadual do PSP,sendo a mesa dirigida pelo depu-tado Cutnpos Vergai. O sr. PauloLauro, secretavio do Partido, lêduas moções, que são aprovadasuma, sobre a convenção e assina-da pelos diretórios e a segunda decongratulações com os representan-tes do PSP, na Assembléia Cons-titulnte.

O sr. Francisco Faleiròs lè a se-gulr, n moção, assinada pelos dl-rctorlos da Capital, diretórios mu-nicipais e distritais apresentandoa consideração da Convenção, oseguinte: Ante os inestimáveis ser-vlços prestados ao Estado e aopais, e pela sua atuação r.o gover-no do Estado, quando interventor,proclamava candidato oficial doPSP ao cirgo de governador naseleições de 19 de Janeiro de 1947,o sr. Ademar Pereira do Barros.De pé, a assistência ovacionou du-rante algum tempo a moção.

O sr. Campos Vergai nomeia acomissão composta dos srs. Rena-to Meireles Palma, CenobelinoSerra e Romeu Bretas para intro-duzlr no recinto o sr. Ademar deBarros, que chegava no momentoao estádio. Foi uma ovação deli-rante, agradecendo o homenagea-do, a quem o sr. Campos Vergaipassa a presidência dos trabalhos.

GOVERNO DO POVO

O sr. Francisco Falelros, do dl-retorio de Ituverava, salienta aimportância da convenção e oacerto da escolha do candidato,qua abria, assim, uma nova era.Iniciada a 18 de setembro com aConstituição Federal, declarandoque a candidatura do sr. Ademarde Barros não saíra dos concilia-bulos, mas da própria alma popu-lar. O seu governo caracterizar-se-la por obras notáveis e era agarantia de que realizaria umagestão profícua.

PRESTIGIO DO INTERIOR

O sr. Renato Meireles Palma dodiretório de Ribeirão Preto, emvibrante oração, declarou que aconvenção vinha prestigiar o in-terlor que desde 1930 vivia asfl-xlado pela centralização de pode-rea, precisando o município men-dlgar às portas do palácio do go-verno o que lhe pertencia de dl-relto. Defende o fazendeiro dosconstantes ataques e preconiza anecessidade de uma política agra-ria com maior assistência socialao colono, o que só seria possívelcom o sr. Ademar de Barros, queconhecia perfeitamente tais pro-blemas.

CONVENÇÃO DEMOCRÁTICA

O sr. Salomão Jorge, escritor eJornalista, em estilo peculiar arre-batou a multidão ao fazer o es-tudo das obras executadas porAdemar de Barros quando Inter-ventor, declarando que o espeta-culo que ali se verificava era pordemais sugestivo e fazia lembrarque se a Convenção do PRP, emItú passara a historia como a prl-meira republicana, a Convenção doPSP, em Ribeirão Preto, tambemiria para a historia como a prl-meira de estilo puramente demo-cratteo. Nesta, o povo tomava par-te saliente. Escolhia os seus can-dldatos. Discutia livremente, o quenão acontecia com outras pseudo-reuniões, quando os partidos fa-zlam o casamento político, mas opovo náo tinha direito a entrar...Analisou a situação do sr. Ademarde Barros em 36 meses de gover-no, terminando: "Foi o homemque deu tudo sem pedir nada eque se recordou, no governo, damiséria e da dor do povo".

O sr. Joáo Macedo, do Estadodo Rio IA uma moção de solida-rledade • congratulações aos pre-sentes e a Ribeirão Preto.

MARCHA PARA O INTERIOR

Sob palmas, levantou-se o sr.Ademar de Barros, que após agra-decer a prova d» confiança qut oaconvencionais tinham depositadoem sua pessoa, declarou que seinaugurava em Ribeirão Preto, amarcha para o interior. Historiadiversos fatos de sua administra-ção. tuas viagens e o seu contactopermanente com o povo, auseul-tando as suas dificuldades • dal m•ua preocupação de valorizar aterra • o homem, evitando • êxo-do continuo do rurleola a caml-nht> dr. cidade.

Dl» qua o qu» falta no pai» 4cotagam Oo» «dmlnurtradorat, la-buldo» do mnmrtUs tm rottna. ata»

^^^^^Ê^^^s^^^^^^ê^^^^^^^-^^^^^% ^^ê^^^^^^sF ^ : !?í^-?fP^'^lírfí J^i ^Fw^A ^%ÈÊ&Éffi

Iniciativa e assim, constantemen-te viam-se as injustiças perpetra-das contra as comunidades do lu-terior, justamente aquelas quemais fizeram pela grandeza deSão Paulo.

Fala-se muito em política muni-cipalista, mas todos temem a mon-tanha de dificuldades que estãopela frente e os municípios pa-gam 60% à União, 33% ao Esta-do e ficam apenas com 7% paratodas as suas necessidades. Tudoresulta deste regime absurdo, es-cravocrata e debilltativo.

A produção agrícola caiu' de talmaneira que em 1946 é do mesmomontante de 1920. O café estáagonizando, após ter sido fatorpoderoso de peso na balança in-ternacional, quando entrava com63% do total e hoje pouco maisde 20%. Tudo pela falta de ga-rantia e de credito.

O PSP tem no seu programa oempréstimo, por cinco anos, preçojusto para a lavoura e amparo ofi-ciai. O colono terá mais assisten-cia social, e praticar-se-á uma Jus-tiça, a fim de que se liquide essedesequilíbrio que se verifica emSão Paulo.

O bilhete de mercadoria, liuu-guradó em seu governo, íornecen-do empréstimos de 4 a 20 con-tos, por alqueire, ao pequeno pro-dutor dera resultados extraordina-rios, bastando dizer que, em 1941,foram emprestados mais de 64 milcontos, sem que o Banco do Es-tado tivesse um níquel de prejul-zo.

Prega, a seguir, a necessidadepremente da descentralização po-litica e administrativa, como aúnica maneira do interior reer-guer-se e poder continuar a mar-cha progressista. O município de-verá ter a terça parte do que pa-ga em impostos, a fim de que pos-sa cuidar da instrução, da saudepublica e de sua própria economia.

O seu programa é o que fez nopassado e que mais fará no fu-turo. E' homem de luta e de ação.

Terminadas as suas palavras, foibastante aplaudido, ouvindo-se

O sr. Aainda os srs. Jorge Nazar, em be-lissima exortação à mulher pau-lista e saudando d. Leonor Meu-des de Barros e o sr. J. Vascon-colos, que falou pelos operários doR!o de Janeiro.

domar de Barros recebe verdadeira consaarucão da nranfl* m,.™ „,„ ,„j„„ „„„ „ „„i„ n», • -lUMouy/u^uo uu granae massa popular que o aclamou cm Ribeirão Preto

BANQUETE

Ontem, às 13 horas, no PaiaceHotel realizou-se o banquete ci.-recido pelos diretórios municipaisao sr. Ademar de Barros. Fizeramuso do palavra cs srs. Renato Pi\-ma Moirelles, oferecendo o aga;:ce os srs. Felicio Tárabay, ds Pre-sidente Prudente; dr. Dorncles Fi-lho, de Mogi Mirim; dr. Jorge Na-zar, de Batatais; deputado Cair.-pes Vergai; Salomão Jorge; JoséSantos, pelos operários paulistanose por fim, agradecendo o sr. Ade-mar de B3rras.

COMÍCIO

A's 20 horas, na Praça XV, tevelugar o comício a que assistiugrande multidão. Falou em pri-meiro lugar o sr. Renato MeireliesPalma, presidente do diretório deRibeirão Preto, salientando a lm-portaneia do fato de ter sido es-colhida Ribeirão Preto para sededa Convenção Es adual do PSP.A seguir falaram cs srs. Francis-co Faleiròs, de Ituverava; Joáo Ri-beiro Conrado, de Franca; Saio-mão Jorge, enumerando os traba-lhos executados pelo sr. Ademar

l de Barros, ainda Interventor; D2-• putado Campos Vergai, numa ex-posição brilhante do programa doPSP, e o que fará da Câmara nadefesa dos direitos da mulher e anecessidade de ampliação das leisde caráter social e de assistência,e por fim, o sr. Ademar de Bar-ros que mais uma vez fez a de-fesa da politica municipalista, co-mo a única capaz de pâr em boaordem a maquina administrativaestadual.

Após o comício recebeu o sr.Ademar de Barros grande mani-festaç&o popular no "Palace", on-de está hospedado.

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a. ^r Cad° de."a,e°dia<> <*° N»va York rêçistrou ontem o limitede baixa, o gue importa dizer oscilação há muito nã, atinjaOs preços do termp e do disponível caíram de 190 Tml pontW

Atribui-se esse fato à liquidações veiifi;;atlas, em funrãò daperspectiva de abandono üt, controle, por ;*artS d ShiSMZte:.77,cra-

fat°, ÍM «ítwtóifcrlri a liberação dégra„d'quantidade- de mercadoria qu» esttva retida. Outras fontes ad-mtem a possibilidade de eliminação do subsidio.

fim nossa praça, a sensível íte-.iressãn de Nova Yr.rk não dei-xou de apresentar sensível repercussão. No termo da Bolsa, houvebaixa de CrS 4.60 a CrS 6,90 em arroba e, no disponiv*! òs nrc-ços caíram de 3 cruzeiros apenas.

* *Em Santos, o mercado de café, ao contrario, funcionou comnovas altas, as quais subiram a 3 cruzeiros, nas entregas diretas,

para todos cs períodos, apesar do relativamente reduzido inovi-inento de negócios, neste setor da praça. O. disponível tambemfuncionou firme, com os exportadores interessados em classificartodas as qualidades apresentadas, sendo as ofertas realizadas embases superiores às que prevaleciam no fechamento anterior.

* *O mercado de valores nada apresentou de importante. Os

preços, estáveis, narticularmente para os valores ferroviários, cmcujo setor as ações ao portador da Cto. Paulista subiram de 3cruzeiros, conservando a posição anterior os títulos nominativosda m-.çma companhia. O volume de vendas do dia subiu a 2.022.011 cruzeiros, sendo a contribuição tios papeis particularesde 749.434 cruzeiros; Houve a subscrição ds um lote de Rodovia-rias do Estado, a 1.025 cruzeiros, ou às mesmas bases das subs-criçõe3 anteriores.

* *O mercado de cereais esteve ontem inalterado e calmo, para

quase todos os produtos vendidos no disponível da Bolsa. Apenasa ervilha, a lentilha e a main »na estiverem firmes, na posiçãoanterior, funcionando frouxo o mercado para ar alfaia, do Estadoe para a cebola.

Dezembro . . .Janeiro . ...Março . . . . .Maio ....Julho"íoe. realizados

CONTRATO(Baae 5>

NCn;cn;cNICNC

Não houve.B"

NICN|CN|CNÍON!0

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de 1946 ,90,00 93,00Janeiro a Junho de1047 89,00 92,00

Julho a dezembro de1947 88,00 91.00»» » •Venda» do disponível: — 8è-

gundo o Sindicato dos Corretoresde Cifé, as vendas do dia 15 fo-ram de 29.304 sacas. Somando Pa-ra o mês 268.339 sacas.• • •

Movimento estatístico: — As en-tradas de ontem foram de 60532sacas, passando os embarques pa-ra-16.379 sncas, constando a exts-tencia de 1.867.061 sacas.

As passagens orçaram em 48590sacas e os despachos foram de47.484 sacas. • • •

Preta» na disponível: — Tipo 4— Cafés moles 90.80 — Duros —88.80 — Tipo 5 — Rio — 72.70.

Mercado: Firme.

TERMO DB NOVA VOBKCONTRATO "8ANTO8"— centavos por libra: —

„ 4 Ant. Fech.Setembro 13.00 Inalt.Dezembro 13.00 InaltMarço 13.00 InaltMaio , 13.00 Inalt.Mercado — Inalterado.Abert. — InaltFech. — -Venda». — ••

Caat-st* «Bl»" — centavos porlibra.

Ant Feca,Setembr» CM InaltOaawmbT» t.w inait,mUnm 9.M Inalt.

Maio 8.85 Inalt.Mercado — Inalterado.Abert. — Inalt.Fech - Inalt-

; CAMBIOSão Paulo

Durante os trabalhos o Banco doB.iasil afixou as seguintes taxas:

Compradores:81 Nova York nu B Aires (con.

vénlo) s/ vista, aérea ou caboCr» 18,50, Londres Crt

.74,55,50, Santiago (peso) Cr$ ...0.59.68, La Pas (peso) Cr» 0.43,61,Bunnos Aires (peso) CrS 4.53,15,Montevidéu Crt 10.27,78 Copenha-gue (coroa) Cri 3.85.50. Estocol-mo (coroa) Crt 5.14,96, Bruxelas(franco) Crt 0.43,21. Paris (fran-co) Cr| 0.15,56, Berna, vista Cr$4.32.34. Lisboa, vista, Crt 0.75.20

Vendedores:B| Nova York ou Buenos Airea

(Convento) »| vista, aérea ou cab»Crt 18.73. Londre» Ort 75.44,18.Santiago (peso) Crt 0.60.39. LaPai (peso) crt 0.44.57, Buenos Al-res (peso) Crt 4.61,94, Montevi-deu Crt 10.60.83. Madrtd Crt ...1.71.48. Copenhague (coroa) Crt3.00.08, Estocolmo (eoroa) Crf ..B.31,00, Bruzelaa (franco) Crt ...0.43.71. Paris (franeo) Cr| 015.74.Berna, vista. Crt 4.37.38. Lisboa,vista. Crt 0.78.10.

Fnaa do Otu-a:Comprador** crt 33,70 a grama.Vendedores Crt 25.35 a grama.

ALGODÃOJO DA BOLSA Dl MERCA.dorlu or •¦ raino

OQMTRATO "A"(Baaef)

Outubro . . .Dezembro . ,Janeiro . . .Março ....Maio ....Julho ....

Negócios realizados: 8.00Õ arrobas.PREÇOS OE COMPRADORES DO

DISPONÍVEL EM S. PAULODia 15 Dia 16Cr$ Cr$

Tipo 3 . . . . nom. nom.Tipo 3 . . . . 183,00 135,00Tipo 314 . . . . 186,00 183,00Tipo 4 . . . . 183,00 180,00Tipo 4|5 ... . 178,00 175,00Tipo 170,00 167,00Tipo 5{6 . ... 159,00 156,00Tipo 141,50 138,60Tipo 6|7 . . . . 127,00 124,00Tipo 123,00 120,00Tipo 117,00 114,00Tipo 9 .... . 114,03 111,00

Mercado: Calmo.EXPORTAÇÃO

iDe acordo com o» pedidos dtemissão de certificados entrado»na Bolsa da Mercadoria» de 84aPaulo).

Cabotagem — quilosDe lll a 30|9 9.924.829De 1J10 a 14110 .... 568.888Em 15110 22.936

130.00

138,00

Termo de Nova YorkMESES Ant. Peco,

Cri Cr»Outubro :i8.41 36.41Dezéihbro 33.29 36.37Janeiro ...... 38.19 36.27Março 37.89 35.39Mai» 37.39 35.39Julho 36.40 34.50

Termo — Eaixa de 190 a 200pontos.American Spot Mid-

dling Uplands . . 39.45 37.21Disponível — Baixa de 198 pts.

CEREAISSão Paulo

COTAÇÕES DO DISPGÍfira.DA BOLSA DE CtüREAIS

ARROZ - («0 quilo»!Rm craaelro»

192,00172,00158,00145,00162,00148.00138,00125,00108,0080,0063 00

1.65

Total 10.516.653EXTERIOR

De 1|1 a 30|9 .... 235.903.022De HIO a 14110 .... 16.679.388Em 15|10 972.712

Total 253.495.122* * *CLASSIFICAÇÃO DE ALGODÃO

EM PLUMA, POR TIPOSDe 1 de março a 12 de outubro

cr»me NIC

SAFRA DE 1946TIPOS

Fardos Quilos

-• • - —

, s;4 —17 3.201

i'5 593 119.155358 69.403

6:7 178 33.805231 43.873

6]7 147 27.82310 3.001

89514 2.741

Inf. at 13 2.523

TOTAL 1.566 305.430

Em classificação: 465 fardos.Santo»

BOLSA OFICIAL DI CAFÉ' IMERCADORIAS OE SANTOS

Santo* ltCONTRATO "B"

MESES PREGOAnt Fech.

Outubro .... N|C n;cDezembro .... 172,00 167,40Janeiro 17330 168,50Março 175.40 168,50Maio 174,30 16730Julho 173.00 168,00

PernambucoAnt Fech.Crt Crf

Estoqu» . , 189.874 913.983Etnr. de «lia 248.109Con:umo. . 334.000

Amarelo, esp. . 190,00Idem, sup. . , . 170,00 aIdem, bom . . , 155,00 aIdem, reg. . . . 143,00 aAgulha, es.o. . . 160,00 aIdem, sup. . . . 145,00 aIdem, bom . . . 135,00 aIdem, reg. . . , 122,03 a3 *« de arroz . . 102,00 a1/2 arroz .... 76,00 aQulr. de arroz . 61,00 a

Mercado: Frouxo.ALFAFA - (Qollo-

Do Estado .... 1,60 aMerendo: Firme,

Cri:lal ......... 161,60FARINHA DE MANDIOCA

(St quilo»)Do Estado, de l.a 75,00 a 78,00Do Estado, de 2.» 65,00 a 68,00

Mercado: Calmo.FEIJÃO — («» quUu»)

Bico de ouro. . . 85,00 a 88,00Branco graudo . . 170,00 a 300,00Chumblnho, lus|r. . 78,00 a 80,00Chumblnho, opaco,

Paraná ..... 72.00 a 75,00Chumbão 80,00 a 84,00Jalo 80,00 a 85.00Mulatlnho .... Nominal

Mercado: Calmo.Roxlnho • Mineiro 95.00 a 110.00Roxinho - Paraná 80,00 a 90,00

Mercado: Calmo.LENTILHA — (60 qofloa)

Especial .... ibo.OO a 300.00Boa 180.00 a 170.00

Mercado: Firme.MAMONA - (QuUai

Uiuda, media ougrauda 2,80 a 2,90Mercado: Firme.

MILHO — (60 qailo»)(B. Finda)

Cateto NonünalAmarelinho . . . 56,00 a 57,00Amarelo .... 49,00 a 50,00Amarelo 48,00 a 49.00

Mercado: Calmo.ALHO — (Nacional) — .QaU*

De 1." 7,00 a 8,00Idem, de 2.* . . 5.00 a 6,00Idem, de S.» . . 4,00 a 4,50

Mercado: Calmo.. AMENDOIM - (U «alia»-

Superior 90.00 a 91,01Bom 90,00 a 93.00

Mercado: Calmo.BATATA — (•*) «aliai)

Amarela, esp. . . 169,00 a 170,00

Idem, de 1.» . . 150,00 a 155,00Idem, de 2.» . . 120.00 a 125,00Idem. de 3.» . . 85,00 a 9000

Mercado: Calmo.CEBOLA - (45 qoilM)

Pera CanárioDo EiUcio . . . 75/80 a 50/60

Mercado: Frouxo.KKVILflA - <«» qaJtaa)

Redonda .... 120,00 a 1*0.0»Mercado: Firme

AÇÚCARSão Paulo

(60 quilo»)TABELA OFICIAL

Refinado, filtrado .... 184,60Moldo, branco 166,70

k Cristal 181,60Somenos 157,70Demorara 153,80Mascavo 145,90

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Refinado, filtrado .... 173,00Idem, 2.o jacto 171,00Moldo, branco 158,00Cristal i63,ooIdem. 2." jacto 151.00

PernambucoDiiDoniTali

O disponível do açúcar em Per.nambuco, apresentou-a» cem os ar»guintes preços:Usina Refinada de 1.* . . 160,00Usina de 1.» ou granílna 170,00Cristal H7,ooDemerara 135,003.° jacto 110,00

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ASSEM BLE'IA GERAL EX*TRAORDINARU

ficam convocados oa sra. ao-cios de acordo com o art. 23.' i2, 3 e 4 dos Estatutos, para aAssembléia Geral Extraordina-ria a se realizar em 17 do cor-rente, às 20,30 horas, à Rua Ta-batinguera, 165, realizando-saem 2.a convocação, caso não ha-ja numero legal para a primeira,a fim de resolverem sobre as-sunto referente ao patrimônio aoutros de relevante interesse so-ciai.

S. Paulo, 14 de outubro da1946.Ramón Hespanha Sanches, pre-sidente.

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Page 6: JORNAL DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00155.pdf · 2012. 5. 9. · Para falar francamente, eu temia qus ele se suicidasse. Mas Goering não tinha caráter. Até

'¦"—:™-f!W"a«ii ¦•^jtjm&fmi

PAGINA éTT

QUINTA-FEIRA, ty DI OUTUBRO DE Igg

Ca eira reaparecero no préi Cintra CorintiansJORNAL DE NOTICIAS

INTENSOS OS PREPARATIVOS DE ALVI*VERDES E ALVI-NEGROS PARA O GRANDEEMBATE DE DOMINGO —ANTÔNIO BARONE PRESTA INTERESSANTES DECLARAÇÕES

A* NOSSA REPORTAGEM — O PALMEIRAS SERÁ» CONCENTRADO

Te rá lugar hoje à noite no Pacaembuuma grande reunião de luta-livremais

Três lutas finais serào realizadas — Yano vs. Colado, Bargach vsGigante de Memel e Homem Montanha vs. Tarzan Argentino

DO RIORIO, 15 — Apus um longo

intervalo, ocasionado por crisesjá conhecidas, rolnlciur-se-úhoje o Campeonato Carioca dcJlumtuücbul, com os seguintesjogos: Flamengo VS, Amc-rku;Aliados vs. Tijuco e Riachuelovs. Flamengo, — (Asapress)* * •

RIO, 15 — Amanhã, no rin-guc do São Cristóvão, os cam-peões cariocas dc pugilismoamador enfrentarão os cam-peões de novíssimos argentinos,que acabam dc realizar uma bri-lhante temporada cm S. Paulo-

A competição de amanhãconstará das seguintes lutas:

Ademar Corrêa vs. Aido Bur-gos; Joe Amando vs, RicardoCarrijo; Abelardo Santos vs.Manoel Martinez; Giacomo Bo-derone vs. José Cabrera; San-tos Ferreira vs. Hugo Ravico-lé e Velácio Silva vs. HonorioAbre ío. — (Asapress).« • •

RIO, 15 — São os seguintesos próximos jogos do Campeo-nato Brasileiro de Futebol: sa-bado — Maranhão vs. Pará, emSão Luis, arbitrado por Rai-mundo Rola, do Ceará; Domin-go — Minas vs. Mato Grosso,em Belo Horizonte; Paraná vs.Santa Catarina, em Curitiba;Estado do Rio vs. Espirito San-to, em Niterói.

O jogo final entre Pernambu-«o e Bahia será realizado nodia 27, em Salvador. — (Asa-press).

LI

HiijT, II llllll!', III) Kllllisllldo Estádio Municipal do Pacn-embu, promovida pela EmpresaSul-Amcrlcnna dc Luto.", scríllnvnrlu a efeito mais um espe-taculo dc luta-livre, o qual des-tlc já vem despertando BrandeInteresse.

No Intuito de proporc.onnrao publico um espetáculo domaior emoção a Empresa pro-tramou ires lutas Unais, nasquais Irão intervir figuras dasmais destacadas, ora cm atlvi-dade em nossos tablados e quoatravés combates dos mais re-nhídos, conseguiram captlvaramplamente as simpatias gerai.''de nosso publico.

Na primeira íinal da grandenoitada, veremos em ação o es-tilista Takeo Yano e RobertoColado. Em luta anterior, o cs-panhol foi vencido, em virtudede um lamentável engano doarbitro da contendia. Ambosnão se conformaram com a de-cisão c dai a realização dessonovo encontro. Esse combatedever, desta forma ter um de-senrolar dos mais movimenta-dos, sendo que existe de partedo niponico maiores possibllida-des de triunfo, apesar do seucontendor possuir maior estatu-ra. Veremos, portanto, a tecni-nica contra a força, devendomais uma ve* prevalecer a inte-ligencia do niponico que de hámuito tempo já se impôs comoum dos nossos melhores lutado-res

Na segunda final, serão con-tendores o árabe Bargach e o Gi-Cante de Memel. O forte luta-dor ara.be, que fez sua estréiaderrotando de forma impres-sionante o espanhol Colado, te-rá agora pela frente um ele-mento mais experimentado e

HVA ¦jHJãtjf. i

ii'.> tendo já enfrentado o"Homem Montanha", por duasvezes, apesar de ter sido venci-«lo demonstrou ser possuidor dnótimas qunlidades.

Bargach, que se vem impondocomo um dos melhores homense que se encontra om condiçõesii*. onírentar gnlhnrdnmciitc oInvicto lutador russo, natural-monto que tudo irá lazer paravencer espetacularmente o 01-(janto de Memel, a Um de .sehabilitar a lutar com n "Uo-mem Montan|ia". Esse combatedeverá ser dos mais renhidos,sendo que as poss.bllidades dotriunfo estão bem divididas.

Na firiallsslma o "HomemMontanha" enfrentar HcctorFare, o "Tarzan Argentino".

Este ultimo que fará sua estréiaem nossos tablados ao que sodivulga é um lutador possuidorde amplos recursos, podendo nb-ter um triunfo dos mais expres-slvos. E' desta forma um ad-versar.o bem credenciado paralutar contra o "Homem Monta-nha", que até este momentoainda náo conheceu o amargorda derrota.

O preço dos ingressosEm virtude do considerável

aumento de despezas, a Empresaíoi obrigada a aumentar o pre-ço das gerais, que passará a serde 20 cruzeiros por pessoa.

Nas restantes localidades, ospreços são os mesmos das an-teriores reuniões, ou sejam: —cadeira de semi-ríngue, 30 cru-zeiros; poltronas, 60 cruzeiros;ringue, 60 cruzeiros e. cadeirade ringue, l.a fila, 100 cruzei-ros.

O programa geral;O programa geral ficou assim

organizado:l.a luta, livre, 6 assaltos de 3

minutos por I de descanso: Oo-dníredo vs. Provoslo,

2a luta., livre: Arapoií v.i.Ambrosio.

3.n luta, livre: Edgard Durovs. Kliill.

4.a luta, livro: 3. Barros. vs.HluU

l.a final: Tnkco Yano vs. Ro-berto Colado.

2.a final: Bargach vs. Gigan-te de Memel.

Finalissiinu: "Homem Mon-tanha" vs. Hcctor Fare (Tar-zan Argentino).

Reservas: Fernando Borgesvs. Jovlano Alvím.

I'.iliiiin iilml.i itluuu. ill.ii |mrn11 niill/.n;..ii lio mkhiiiI.i "1'lllS*ilcii" «Io iriiini.i «lo Campeona-In l'.nilliiii «lu 1'iilrliul, entro usi|lliiillu> tio P.illlirlnis v ilo Co*iinil.ui», ti.itlirliiiiiiii rlvnU iloílll'liiil liilllilrll iillti', 0 já II ri"peiiiillva ilo publico ò emirmomi torno ilo embute A nuli/u-çAo dei.!' rntflu, por si M. serialuiporliinli1, puni o esporte bro*li.ii ilu terra ilu 1'IrullnliiX'i. mussu» eotaçAo mimentoii sensível-mnili' ileptilx ilo i-mpuli* que 0Sito 1'wiil» sofreu contra it 1'orlu*ilitesn ile Desportos ilonilniin ul-tiniu, o «pie velo titimt-iit.it- tispossibilidades do Oirhitliuis con.«iiilitiir o tetro máximo do cor-reiiio imn. Assim o prello entrecorlntlunos o palmelrensis, lor-nou-se o assunto do dlu, cm lo-das ns rodas esportivas da fida*•le.

Os dirigentes ilo Palmeiras edo Corintians encaram com gran-de interesso essa contenda, tantoassim que vem tomando Iodas asprovidencie., pura que ns seusrespectivos quadros cnlrcm cmcampo cm perfeitas condições fl-sicas para que assim possuiu lll*tar cm prol ile uni residindo fn-voravcl, o que tanto corlnllanlscoiiiii palmclrcnscs esperar con-setfuir. Alem dn Interesse do pu-

Floresta vs. TaubatéINTERESSANTE TORNEIO DE CESTOBOLSERÁ' REALIZADO SÁBADO* DEFRONTAN-DO-SE QUADROS DA CAPITAL E INTERIOR

Conforme a plataforma queprecedeu u ida «Io sr, Artur Au-drá para ti presidência da Fede-ração Paulista de llola uo Ces-to, depois dc terminado o certa-me da cidade e o torneio «los Jo-gos Abertos do Interior, seriaefetuado tini campeonato entreos campeões, havendo assim uniaoportunidade para os clubes dointerior mostrarem suas verda-tleiras possibilidades.CORINTIANS E FLORESTA EM

AÇÃO NA l.a RODADAPara o certame masculino es-

tão programados dois jogos parao próximo sábado. Um nestaCapital e outro em Taubaté. Nacidade do Vale do Paraíba serãoadversários o Floresta, campeãopaulisla deste ano, c o TaubatéCmintri Clube, que levantou otorneio de cestobol nos JogosAbertos do Interior, unica moda-lidade esportiva cm que tomouparte.

Sem duvida, são dois grandesjogos «ine proporcionarão no pu-blico tanto de São Paulo comode Taubaté grandes espetáculos,movimentando assim cada vezmais o nosso cestobol.

O jogo que será realizado emTnubalé será precedido por umaolimn preliminar, o mesmo acon-tecendo com o daqui. Na cidadedn Central se defrontarão nsequipes femininas dn Tênis Clu-be Paulista, campeão do nossocertame máximo, o a seleção fe-miiiina santista, vencedora dosJogos Abertos do- Interior.

Na preliminar do Corintiansvs. Seleção Santista se defronta-rão a seleção de São José dosCampos c o Corintians. O qua-dro de São José dos Campos seclassificou cm segundo lugar nosJogos Abertos do Interior c as defensoriis do Corintians estão cmsegundo lugar no certame da ci-dade

bllfo pelu nuli/ui.iiu do cotejo, ojinllii vem sendo olbmlo conto«iu imigiiu liupurtiinelii pelo» iIuIkclubes quu esperam umn vllorlnneste coufronlo, O Cnrlnlluns pa-nt iiiiitliiiiui- un luta pela possedo titulo «• o Pnlmrlrns paru niloperder h sim coloração n fim «lucontinuar na disputa do terceiroPinto dn labela, pois os seus dl-rlgenles alimentam grandes es-piTiinçus du terminai- u campeo-nulo neste poslo paia puder as*sim participar dn disputa da In-Vil "Cidade de São Paulo"

CONVERSANDO COM ANTO»NIO I.AKONI.

O Depnilitmunlo du FutebulProfissional do Puliiieiriis, comoiicontei c com o Corintians, vemtomando tmlas ns provldeneluspara colocar em ciiinpo o quadrocompleto. Assim o que, o zngiif I*ii nlvlvenlu Caleira, que mioaluou contru a Portuguesa san*tlsta reaparecerá contra o Co-rintians, formando a zagn comOsvaldo. Ontem nossa reporta*gem, procurotl o sr. Antônio Ha*rone, diretor do Departumeuto

ylY/*

A DUVIDA NO DEPARTAMENTOAMADOR

Paulo McirellesFui o jogo Sun Paulo vs, Corlntlnns u causador da crise que

vem nliiilniiiíu o I). parlamento Amndiir ila missa Federação deFutebol. Por causa das entradas mimcrndun, o eterno problema «Infutebol, o diretor máximo do Departamento demitiu-se c dai asério dc duvidas que su vem notando, aliás com graves prejuízospara o futebnl. Não é possível mesmo ter-se hiihhcko em futebol.Quando não v umn, é outra a causn dos uluirrecimeiitns, porqueafinal dt contas, ninguém gosta do estar sendo objeto das cri-tiras alheiiiH, mormente quando essas criticas não hiíii razoáveis.Ora, no momento n dizer-se com franqueza, não í linda agradávelproceder-se a uma reforma na direção do Departamento. Oscnmpeonatiis diversos estão por terminar, c manda a lógica queso atendam a todos os interessados sem perturbações nn ordemdos trabalhos. O dr. Constando Vaz Guimarães, demitiu-se nãosomente por ter ficado aborrecido com a questão das numeradas,como lambera por ter muitos afazeres particulares a cumprir,dc maneira a não poder mesmo continuar cm styi posto. Mas dala csfarelar-se • organização vai uma diferença muito grande cnão se compreende mesmo que tal possa acontecer. Seria portodos os motivos preferível a intervenção de terceiros ¦ fim deque se aclarasse a situação, para que os atuais dirigentes perma-necessem em seus postos pelo menos até o fim do campeonato.Veja-se, por exemplo, o que acontece com o Campeonato do In-terior. E' indispensável que a esse certame se empreste todaa atenção e assim sendo não pode de forma alguma abrir mão doconcurso de quem o tem orientado e dirigido até o momento.Sabemos perfeitamente que ninguém é insubstituível. E' claroque se os atuais dirigentes se afastarem, outros virão para fazera mesma coisa, talvez em condições melhores, ou talvez piores,mas o fato é que virão e dificilmente permanecerão num lugarmuito distante do que aquele que è ocupado pelos atuais direto-res. Isso porém, não quer dizer que os certames deixem de serprejudicados. Também não sejamos pessimistas para julgar quetudo piore. A coisa não é tão complicada assim, mas é indispen-savel que se tenha em mente que o Campeonato do Interior na-da mais é que umn seqüência de acontecimentos que se ligam unsa outros, e que toda a atenção aos incidentes, principalmente comárbitros, tem que permanecer sempre em evidencia aos olhos dequem dirige o torneio. Essa n maior necessidade da permanênciados atuais dirigentes que davem até se necessário for, apresen-tar seus pedidos de demissão, mas se comprometendo ficar noexercício de suas funções até o dia em que se disputar o ultimodos jogos do torneio. Assim se fará alguma coisa útil, sem pre-prejuízos a quem quer que seja.

de 1'ulcliiil ProUiitoiiiil dn Pm."iiielins paru conhecer iiuvIiIíhIi-ssobre os preparativos do clubsdo Parque Anlnrtlcii puru o Int*porlante choque de domingo,Prontamente fomos atendidos •o sr, Antônio llarnne assim ssexpressou i

"A unira uuvliliule que lu-mos è o reiipnrcrlmcnlo de Cnlol.ia, que não ninou contru u Por-Itigtiosa snntlslii por se achar emcondições jiiigudus impróprias poIo departamento medico. Agora,restabelecido, 0 companheiro ilwOsvaldo estará no seu posto. Nomais, não liú qualquer ultcriiçáo,Jogará a mesiiui linha media e Oiiluqiie será formado eom os ele*inciilos que estiveram um u.u>>uns últimos compromissos, sul*vo se n ultima hora venha u sin"glr qualquer Imprevisto que de*termine aitdrnçlo, Quanto ao pr«paru dn equipe, só lenho u dl»/.er que tudo está sendo fCilQpnrn que Iodos possiim rendeio máximo: K acredito que u per*forinunce do alviverde não soro)mii, o que iillrmo baseado nusnliipgõos apresentadas ullliiiiH

mente".Em seguida pergun|uinos uo sr,

Antônio Duroue sobre o "aprpn*"Io" e sobre o mesmo o referidodirigente do clube do Parque An*Inrlicn assim se expressou;

"I.slú definitivamente ns«sentado que b exercício será rc«nllzaiíò pela manhã. Está ilepem(lendo e tão somente de dctermUliarmos o inicio da concentração,Mas hoje tudo será resolvido".

O Santo Amaro F. C.venceu o União Vás-

co da GamaLutando pela posição de vicc-lN

der do Campeonato Principal dtAmadores, o Santo Amaro F. O,conseguiu derrotar o Unlâo Vaseída Oama. no campo da Moôcn.

O quadro do Santo Amaro lut*com grandes dificuldades paramanter o seu posto no certame,pois, seu campo não é consideradooficial, e por Isso tem que atuarsempre no campo do adversário,Sua vitória de domingo passadofoi das mais dlffceis e os dois Aum finais refletem perfeitamente 0que foi o Jogo.

Anibal foi o autor dos tentos doSanto Amaro, o o seu quadro ali*nhou a seguinte constituição: NUcola; Peixeiro e Oaair; Angelim,Nunes e Hercules; Antoninho, Bai'tazar, Leonel, Preá e Aníbal.

O embate secundário foi suspen»so quando o Santo Amaro venciapor um a zero, por causa do mafltempo.

HERÓICA CIDADENUM BREVE RELATO

Na velha estrada dos bandei-rantes ifuc levava no séculoXVIII os caçadores dc Índios,curo e pedras preciosas ao fíilm-loso "hinterland" brasileiro, ha-via um lugar cm que se erguiaii"i rnjiçl.u l-i.se '.acjü por

quatro grossos troncos dc ar-vòres e cobertos de grainincassecas. Isso era a 27 IcRiias dacidade de S. Paulo, numa lom-baila dc morro, onde nascia umribeirão que os selvagens deiio-minavam "Taluyby". A zona fi-cara sendo. marcada nb roteiro

dos bandeirantes pelo nome de"Serrno do Tntuyby" c o pousorecebera o nome-ile Rancho do.Morro Azul, pois os palmilhado-res ile terras, ao se aproxima-rem desse rancho, avistavamuma elevação arredondada', co-loriliú ile uíii azul bem niliilu.

ijina caravana paulista em1S71 ia pelo sertão a dentro; de-ln fazia parle um fninciscanojfrei João das Mercês que leva-va no seu picuá unia porção ilelimas, fruta que naquele tempogozava a fama dc ser pre-ventiva dc febres malignas. O.frade, na medida da caminhada,,ia uma a uma, chupando as 11-ruis; ao chegar lio pouso do Mor-ro Azul, foi vencido por uma fe-bre violentíssima, que o prós-trou morto em poucas horas, eno delírio febril gritava ele <fue IUnham posto veneno nas suaslimas. No- dia seguinte, mortoo frade, ninguém teve coragem

u, su; lt.

":-':! varclal do Ginásio <• r" '' e-i Limeira.

1 i ""-" I ..

de. .lhe lieiilar a sacola com oresto das fruíiis. Hesolveu-seenterrar o religioso ali perto ccom ele p.resto das "limas cn-venenadas" e fincaram umatosca cruz ile madeira ao ladoda sepultura. Decorrido algum(empo, foi surgindo ao lado da

..cruz um arbusto que já cresci-do, deu as primeiras flores e osprimeiros frutos: "Uma Limei-ra" c dai então, o pouso piissoti« scr chamado, Rancho da Li-.meira. Eni 1803 íoi elevado ãcategoria de cidade, o aluai mu-

i nicipiò dc Limeira.,- O Município c servido pelaEstrada dc Ferro Paulisla.. LI-

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Page 7: JORNAL DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00155.pdf · 2012. 5. 9. · Para falar francamente, eu temia qus ele se suicidasse. Mas Goering não tinha caráter. Até

ÇUWTA-F1DU. 17 Bl OUTUBRO DB 1944mmtmmma^mmoAneo, i7 um, WVTVBHU OB If-Jt JORRAI. OB NOTICIAI ,^0 loquei Irigoyen cmpoldou com EI NoroccoGrande movimento em Santos pelacandidatura de jogadores locaisO que foi apurado pelo nosso represen tante na vizinha cidade praiana-Tomavulto o concurso "Jornal de Noticias-Casa dos 40" para a escolha do "MELHORE MAIS QUERIDO JOGADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO" - Os torcedoresdo Santos dividem sua opinião entre An toninho e Caxambu - Bahia, Leonaldo eGradim são os mais cotados do Jabaquara - Ciro, Mário Miranda, Moacir eBrandãozinho reúnem a simpatia dos adeptos da Portuguesa Santista

JORNAl DE NOTICIAS

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ii candidatura de certos joya-dores. Desta vez tião será co-ino na .icmaua jmssada, quan-do os nossos clubes não tive-,(i»i tfrande destaque na con-tagem dos votos efetuada emSão Paulo.

Até mesmo, o amor própriodos torcedores do Santos, daPortuguesa e do Jabaquara jácomeçou a se fazer sentir. Emulta gente anda fazendo ocartaz de seus favoritos, caba-lando o» voto» do» amigos pa-ra esse» jogadores.

ANTONINHO ESTA' MUITOCOTADO

rodas esportivas, sondando aPercorremos as principai.*

CIRO, um dos mais fortescandidato*, ds Portuguesa

Santista

SANTOS, J6 (Du nosuu su-cursai) — A respeito do sen-nacional concurso "JORNALDE NOTICIAS — CASA DOSW, estivemos há pouco emcontado com os adeptos do fu-tebol daqui da cidade, ouviri-do a impressão do povo. Hágrande animação e começam ase organizar grupos favoráveis GRADIM

REGULAMENTO"Grande Concurso Esportivo

do "Jornal de Notícias"O JÜKNAL DE NOTICIAS com o patrocínio da "CASA DOS

40", organizou o presente concurso, que so denominará "GrandeConcurso Esportivo do JORNAL DE NOTICIAS", obedecendo oseguinte regulamento:

Ia*—-A finalidade do Concurso é verificar qual o melhor e maisquerido jogador de futebol de São Paulo e do interior doEstado, podendo nele tomar parte, todos os clubes e todaa população do Estado.

2.* —Poderão ser votados os j'ogadores militantes no momento,ou os que jà não jogam mais, pertencentes ou filiados aosClubes, ou estranhos a eles.

3," — No caso do vencedor não estar cm atividade atualmente, a- medalha a ser conferida ao clube vencedor, se dará ao clu-be de que for associado eu para o qual realizou o seu ul*tlmo jogo.

4.' — O JORNAL DE NOTICIAS, publicará diariamente um cou-pon junto ao anuncio da "CASA DOS QUARENTA", paraser preenchido c colocado nas urnas existentes nos seguln-tes locais: nas sedes dos clubes, nas lojas dos "QUA*...QUA'..." e na sede desto jornal.

5.' — A finalidade do presente concurso é incentivar o mais que-rido dos esportes brasileiros, o futebol, e cie nio tem corpolítica ou clublstlca.

0.'—Os votos arrecadadas serão apurados semanal e pu-blicamente, por uma comissão eleita pelo povo ou pelosclubes Interessados,

7.' —Essa comissão será presidida pelo GerenU do JORNAL DENOTICIAS, com mais 10 membros, tendo o presidente ovoto de mlrierva ou desempate.

tV —-A escolha da comissão diretora será feita por aclamaçãoou Indicação dos clubes interessados.

9»' —Os clubes e os jogadores interessados, poderão acompanhara apuração e verificação de votos, desde que estejam mu*nldos de uma carta procuração, nomeando-o representantedo clube ou jogador.

10." — Os votos só serão apurados, quando não oferecerem du-vidas, quanto ao nome dos jogadores.

tl'«-Os votos rasgados, dilacerados, escritos ileglvclmente, ovrcom dois nomes diferentes, não serão apurados,

12,* — O concurso terá a duração de 6 meses e não poderá seradiado por mais tempo.

13.* — Só serão validos os votos impressos no jornal, não se ad-mitindo de forma nenhuma coupons feitos á parte.

14a' — A comissão se reunirá com qualquer numero, semanalmcn.te, para contagem e apuração.de votos.

15.* —Na data estipulada para o encerramento-do concurso, far-se-á a ultima apuração, proclamando-se os eleitos e mar-cando-se, dia e hora, para a entrega dos prêmios.

10," — Feita a ultima apuração e assinada a ata da mesma procla-mando os eleitas, nenhuma reclamação ou recurso ó maiscabível-

17.* — Não é permitida a desistência de jogadores votados, cmbeneficio de outro jogador. Havendo desistência os votosserão anulados.

Prêmios para os jogadores dos clubes daCapital e Santos

1.* — Ura automóvel, ultimo tipo, no valor de Crf.. 50.000,002.* —Um radio vitrola, no valor de Cr| 10.000,003.* —Um idem no valor de Cri 6.000,004.' —Um radio no valor de Crf 5.000,005.' —Um idem no valor de Crf 3.000,000.' — Uma bicicleta no valor de Cr$ 2.000,007.'—Uma coleção de livros Jackson, Machado de

Assis no valor de Cr$ 1.500,006.' —Um álbum com uma coleção de discos no va*

lordeCrf 1.000,009.* —Mela dúzia de finíssimas camisas no valor da 600,00

10.' a 20.* — Uma assinatura do Jornal de Noticiai

Prêmios para os Clubes do Interiorde São Paulo

1.'—Uma motocicleta no valor de Crf 15.000,002.*—.Uma raobüla de quarto ou sala, no valor de Cr| 10.000,003.*—Um radio vitrola no valor de Crf 6.000,004.*—Um rsdio.no valor de Crf 4.000,005.* —Um radio no valor de Crf 2.000,00C —Uma bicicleta no valor do Crf 1.500,007.*—Um álbum com discos no valor de Crf..., 1.000,008.*—Seis camisas, no valor de Cr| 600,009.*—Um álbum com discos no valor de Cr$ 400,00

10.' a 20.* — Uma assinatura do Jornal de Noticiai *t*

1.* — Ao clube vencedor, do interior ou da Capital, será confe-rida uma medalha de prata, cujos dizeres srào: "Ao (no-me do Clube), o mais querido, oferece o povo de SãoPauto, por intermédio do JORNAL DB NOTICIAS".

2,' — Qualquer omissão ou duvidas deste reguIanMoto, serio re-aolvidu pela Comissão Diretora do Concurso.

3.*—O Concurso terá inicio no dia 1.* de Ootubrq da 1946, en*eerrando-se a ultima apuração no dia 30 da Mareo da 1947.

CAXAMBU*, defensor doSantos, multo bem votado na

semana passada

opinião de vários torcedores.De todos os jogadores santis-tas, conforme ficou provado naprimeira apuração, Antoninhoè o mais cotado. Segundo ossufrágios apurados nas urnasentão abertas, o popular meiado Santos teve 69 votos fican-do empatado com Bahia, com omesmo numero de votos. Con-

sidora-so por aqui que "¦**<.• fei-to do centro-avante do Juba-quara não passou de mera bam.ba, sendo já certa a vitoria deAntoninho no próximo sábado,

Ciro, Brandãuzinho, Quither-me, Mario Miranda, Moacir,Gradim, Leonaldo, Caxambu aRui sio os demais elementosque reúnem probabilidade pa-ra vencer nesse certame, Nota-damente Caxambu e Gradim.Este, com grandes simpatiasdo publico por »er o maii. anti-ao jogador santista, o Cvxam-ou como o candidato da colôniasíria.

GRANDE RIVALIDADE EN-TRE OS CLUBES

Por seu turno, os nossos prin-ciSis clubes já se manifesta-ram a respeito do concurso.Nenhum quer ser sobrepujadopor um dos rivais. Em VilaBelmiro todos querem que oSantos seja não só o clube san-tista eleito em primeiro lugarnas legendas, como também oclube mais votado no Estado.

A Portuguesa e o Jdbaquarapensam da mesma maneira,prevendo-se portanto um pareôdos mais duros. Todos os trêsquerem provar que são os clu-bes ds maior prestigio aqui naterra de Braz Cubas.

Em preparativos o Comercialpara sua excursão ao NorleANTECIPADO O PRELIO COM O JABÁ-QUARA, QUE SERA' REALIZADO NO PRO-

XIMO SÁBADO, EM SANTOSA fim de poder realizar a pro-

palada excursão ao norte do paiso Comercial entrou em enten-

r**-T jr*-*P ;| I n 1 wn T*í rt-MHI (iP **-n í**-** I I f~Z^* f .*-, X-lI i^^Wi&ll m\v**\i **•**£I ¦*•*•*-¦ m\ m\ ar* *BB»'?i*-3ri¦ mo I **¦ ¦ I I B^^l ^" 41h |w llll*! b I Li-% * II ¦ fl I 1

A' MARGEM DO ••DERBY CLUB''O desfecho do tradicional Grande Prêmio "Derby Club",

di-aputado domingo passado no Hlpodromo da Gávea, provocouIntensa surpresa no Rio e nesta Capital. Não havia como du-vidar-re da vitoria do cavalo Goyo, eleito favorito destacado dacompetição.

O filho de Formasterus e Merobl, no entanto, foi fragor»»-samente dominado por El Morocco, um Tintoretto de campa-nha apenas regular, muito distante, em brilho, da que vinhasendo realizada pelo representante da jaqueta do sr. Erme-Uno T. Fernandes.

O produto do haras "Bela Esperança" cumpriu uma "per*fermance" simplesmente notável. El Morocco recebeu por par-U do Jóquei chileno Francisco Irigoyen uma direção verdadei-ramente empolgante, que velo consagrar definitivamente oMagnífico brldio chileno.

Na árduo percurso de 3.800 metros, o compatriota de JuanZunlga soube dosar Inteligentemente as reservas de aeu pilo-tado, sem se descuidar, um so momento, de seu mala perigosoadversário na carreira. Goyo chegou a aproximar-se perigo-samente do lider e nesse momento quase todo o publico tevea nítida sensação da vitoria do favorito.

O campineiro, porém, despediu-se novamente do antago-nlsta e com nítida vantagem sobre êle cruzou vitoriosamentea Unha de sentença.

Embora desfavorecida com o resultado do parco, a maio-ria dos afeiçoados ficou empolgada com o magistral jovernode Irigoyen, trobutando-lhe no final uma calorosa ovaçao.

O bridao do Pacifico é, pois, sem duvida, um dos maioresmanejarlores dás rédeas que Já chegaram ao Brasil. A "cou-

delaria" Seabra conseguiu, finalmente, um elemento de grandevalor para servi-la, após ter feito numerosas tentativas nessesentido.

Aliás, os responsáveis pelo "stud" carioca acabam de tomaruma atitude «ue, embora nio possamos aplaudir, faz transpa-recer todo o apoio que estão dando a Irigoyen. Em sinal deprotesto pela, suspensão que foi imposta ao Jóquei, os membrosda família Seabra retiraram todos os animais que haviam alls-tado no programa de domingo, com exceção de El Morocco,que o profissional chileno pôde dirigir por força do contrato.

O fato é que, com o sucesso no "Derby Club", subiu aindamais a cotação do magnífico piloto dos Andes.

^^

dimento*. com os demais clubesnua disputam o CampeonatoPaulista, de Futebol para ob*ter doa mesmos consentimentopara antecipar os últimos pre-lios do referido certame. Não'houve nenhuma objeção porparte dos demais concorrentese por asse motivo o "benjamln"tratou de conseguir novas datas.

A luta contra o JabaquaraA direção do Comercial en-

trou em, entendimentos com ado Jabaquara e com a mesmamarcou para sábado vindouro ochoque que deveria ser dlspu-tado dia 10 de novembro. Osdemais cluLVs concordaramcom a antecipação e por essemotivo íol enviado ontem ooficio á Federação Paulista deFutebol solicitando a referidadata. Naturalmente, não houve

BrasU do Cambuci•Derrotado o Juvenil

Domingo ultimo, pela manhã, osquadros jUv. Brasil do cambucirumaram até o Butanta onde, en-rrentaram o Extra Butanta, nocampo deste. Depois de permane-cer longo tempo com vantagemno marcador, o Juv. Brasil doCambuci veio a conhecer a derrotaP°í 4 a 2, devido a falta, de espor-tlvldade de seu arquelro que, que-rendo fazer pouco do adversárioinsistiu no "golpe de vista" dei-xando o adversário marcar os pon-tos que lhe garantiu a vitoria,tendo ainda o arbitro da pelejaagido com muito rigor contra otime braslliense apitando impedi-mentos nem que estes existissem.Lulslnho e Neno fizeram os tentosdo Juv. Brasil do Cambuci que ali-nhou: Ricardo; Gabriel e Rodolfo;Biguá, Mingo e Cabeclnha; Lulsl-nho, Moacir, Rubens, Armando eNeno. f

A peleja entre os quadros secun-dairios terminou com a contagemde 3 a 0 pró Extra Butanta.

qualquer objeção da parte damentora da av. Ipiranga por-que os interessados estão depleno acordo, Podemos portan-to afirmar que o cotejo entrearlrubros e alvlrubros gera rea-lixado na tarde de sábado, emSantos.

Contra o SantosAo que apuranjos, o Comercial

está em entendimentos com o•Santos para antecipar a lutaque deveria manter com o mes-mo no dia 3 de novembro. Osalvlnegros sugeriram a data de31 do corrente e o "benjamln"pretende o dia 23. Os entendi-mentos deverão ser encerradosainda esta semana e é possívelque o clube de Athié concordecom a pretensão do Comercialfacilitando quanto possível asua excursão ao norte do país.

CICLISMO ITALIANOMILÃO 15 (.VFP) — Os Itália-

nos Belgomi e Leonl foram oavencedores da reunlfo dominicalno vclodromo de Vlgorelll, nestacidade. Os dois ciclistas venceramo "Omnlum Internacional" » acorrida "à americana".

L. Ozorio suspenso por um mesvalo Candidato, por infração doart. 142 do Código e de acordocom o parágrafo 1." do art. 143.

9) Multar em 300 cruzeiros oaprendiz L, Osório por não terconservado alinha reta de che?;»-da montando Jurumlri.

O órgão técnico do Jóquei Clu-be do São Paulo Julgando as duasultimas reuniões realizadas cm PI-nhelros, tomou as seguintes deli-berações: .

1) Suspender por indisciplinaaté 14 de novembro p. !•• 8 cava-larlço Arnaldo Leal de Araújo(mat. 320).

3) Multar em Crt 500 00 o jo-que! A. Altran por nfvo ter conser-vado a linha na reta de chegadamontando Tunda II.

3) Suspender até 21 do corren-te o jóquei L. Lobo por ter Pre-Judlcado seus competidores mon-tando Correio da Manhã.

4) Multar em 200 cruzeiros ojóquei A. Ferreira por nio ter con-servado a linha na reta de che-gada montando Hungria.

5> Suspender até 21 do correnteo jóquei B. Garrido por ter pre-judlcado seus competidores mon-tando Edro.

6» Proibir definitivamente aInscrição do cavalo Cafuso paraas corridas da Sociedade em vir-tude da lndoclüdade do mesmonas partidas.

7» Multar cm 200 cruzeiros ostratadores P. Franco e A. Fabbrl,responsáveis pelos cavalos Spea-ker e Bem Lembrada, pela lndocl-lidade dos mesmos na partida.

8) Confirmar, estendendo até 13de novembro p. f„ a suspensãoImposta ontem no hlpodromo aoaprendia L. Osório piloto do ca-

PABA O MOSeguiram anteontem para a Ca*

pitai da Republica os animais:Hydarnes — Irerê e Ithaca, sendo

os dois últimos potros de 2 anosque Irão a leilão no próximo mês.

Novos proprietáriosGUARAPA para o sr. Hernani

Azevedo Silva, aos cuidados de J.Godol.

MATAPIRUMA para o sr. Ho-raclo Pereira Lima, H. Perazzo é seutratador.

ESTREANTESNas reuniões de sábado e domín-

go no hlpodromo paulistano es-trearão os seguintes animais:

PERFIDIOS — masculino, cas-tanho, de 3 anos, da Argentina,por Perhaps e Medusa, do sr. Ar-mando Garcia e aos cuidados deB. Scolari.

ENTERA — Feminino, zalno, de4 anos, do Uruguai, por Cartagiuáse Entres, do sr. Alfredo Egidio deSousa Aranha. Cuidador: G. En-rlques.

GALGA — Feminino, castanho,ds 3 anos, de São Paulo, por Se-veuth Wonder e Miss Chelita. depropriedade do Stud S&o Paulo,seu "entralneur" é A. Bernardlnl

RIGMACH — Masculino, tordi-Iho. de 3 anos, de S. Paulo, porMachete e Riguelrs. Defensor daJaqueta do sr. Kurt von Pritzel-witz e aos cuidados ds E. Campo-zano.

NEBLINA — Feminino, alaia,de 3 anos. do Rio ds Janeiro, porConjurado e Amphora, do sr. Oldrr

Tratador: F. de Andrsde.Brown.

Alberto Loroell ooltará a exibir-seenfrentando o seu patrício LagaiDepois de uma longa ausência se dará o reaparecimento de Lof re-dinho, que terá como adversário Leonel Rocha — Ótimo programafoi organizado para sábado

No próximo sábado, conformevem sendo amplamente noticiado,a Empresa Internacional de Pu-gilismo fará realizar mais umasensacional noitada de box, ten-do por local o ginásio do lista-dio Municipal do Pacaembú.

MAIS UMA EXIBIÇÃO OELOWELL

A principal atração da reunião

Prêmios semanais aos votantes doGrande Concurso Esportivo do"Jornal de Noticias" e Casa dos 40"

Os leitores que desejarem se candidatar aos prêmios semanaisde Crf 500,00 e um par de sapatos, oferecidos pela CASA DOS 40,

devem proceder da seguinte maneira:a) — As quintas-feiras publicaremos um "Cupão-palpite", queo leitor deverá preencher com clareza, depositando numa

das urnas coletoras de votos colocadas pela cidade;b) — O prêmio de Crf 500,00 será conferido ao leitor queacertar o numero de voto» que o jogador classificado

em primeiro lugar terá no sábado;c) — O par de sapatos oferecido pela CASA DOS 40 será

distribuído "por sorteio", dentre os leitores que reme-terem os votos para o jogador classificado em 1." lugar.

d) — O sorteio se fará na presença da Comissão Apuradora,o publicamente, estampando-se, no domingo, os resul-tados parciais o o» contemplados com ambos os prêmios,de CrS 500,00 o do par de sapatos.

.-— CUPÃO-PALPITE •»-«•{

"Jornal de Noticias" (msADQS gS| |I GRANDE CONCURSO ESPORTIVO •| Nome do Jogador colocado «

| em primeiro lugar em 12-10-46 fttrotai da voto* I«Nome do votante ?

| Endereço ,. ft

será a segunda luta dc fundo,que será travada entre os peso-pesados Alberto Lowell, campeãosul-americano, c Alfredo Lagai,argentino-sírio-libanès.

Lowell ainda não foi derrota-do entre nós e nem tampoucodeixou de vencer. Somente con-tra Sotlllo não derrotou u seucontendor por nocaute, é isto,porque o argentino abusou dodireito de segurar o adversário,aliás, o que não deixa de ser umrecurso, mosmo antipático, dopugilismo. O campeão sul-ame-rlcano pretende dentro em bre-ve iniciar uma temporada pelaEuropa, preparando-se assim pa-rá o combate máximo que ten-clona manter com Joe Louls.

Lagai realizou até agora umaunlca exibição nos ringues ban-delrantes, lendo vencido porlarga margem de pontos áo gi-gahtcscò esinurrador uruguaio,Irlneu Galdera, Lagai evidenciounesse combate ser possuidor degrande classe, aproveitando, alemde tudo, as oportunidades surgi-das nos "clinchs",

¦ Lowell eslá pesando mais oumenos noventa e dois quilos eLagai uns oitenta e oito. Nãoserá tão grande a diferença depeso entre os dois esmurrado-res, notadamente depois do com*bate que Lagai manteve com Cal-dera, no qual o argentino estevelnferlorlzadõ cm mais de vintequilos.

Lagai e Lowell possuem gran*de classe. Lagai sabe aproveitartodos os lances do combate eLowell supera seu contendor napotência do seu golpe. Teremos,pois, um grande combate, quepromete ser acima dc tudo bas-tante técnico.

O REAPARECIMENTO DELOFREDINHO

Osvaldo Lofrcdo, campeão bra-sllelro dos pesos-medios, de hámulto vinha se preparando parareaparecer em nossos tabladosIsso vinha sendo muito comen-tado, porem, nada de ser pro*gramado o nome desse profissio*nal para uma de nossas reuniões.Finalmente, surgia uma agrada-

vel noticia para os seus admira-dores. Lofredinho assinou con*trato com a Empresa Internado-nal de Pugilismo e enfrentará sa-bado o pugilista português Leo-nel Rocha.

Os dois esmurradores estãocom muita vontade de vencer,flrmando-se assim no conceitodo nosso publico. Para tal, am-bos possuem classe suficiente,noladamcnte Lofredinho.

Pelo que conseguimos apurar,Leonel Rocha é um grande co*nhceedor dos segredos do pugi-lismo, tem forte pancada e mui-ta classe. Seu unlco defeito éter o queixo um tanto fraco, sen-(lo sujeito a ir a nocaute con-forme o golpe recebido. Lofre-dinho sabe desferir justamentedesses golpes, não sendo difícil,portanto, que surja um final an-tes dos dei assaltos regulamen-tares. Leonel Rocha, por suapancada bem calculada, tambémestá em condições de submeter oseu contendor a cair à lona, dan-do grande movimentação ao com*bate.

O PROGRAMA

As lutas programadas são asseguintes:

Amadores — l.a luta — LevesLéo Koltun (Corlntlans) vs.

Ricardo Magnani (Palmeiras);2.a — melo-pesados' — PedroTáschis.(Palmeiras) vs. GregorioDanane (Corintians); 3.n — Mc»dios — Guilhermlno Andrade(Floresta) vs. José Boribelo(Palmeiras); 4.a — Mcio-médios

Jorge Custodio (Penha) vs.Ari Honorlo do Carmo (Penha)5.a — Armando dc Oliveira (Fio-resta) vs. Messias Camões (SãoPaulo); 6.a — Pesados — Viccn-te dos Santog (São Paulo), vs.Geraldo de Jesus (Corintians).

Primeira final — Osvaldo I.O-fredo (campeão brasileiro) vs.Leonel Rocha (Português); essaluta será cm dez assaltos de trêsminutos por um de descanço; lu-vas dc seis onças.

Segunda final — Alfredo Lagai(argentino-sirlo-libanês) vs. Al-berto Lowell (campeão sul-ame-rlcano); luta em des assaltos detrês minutos por um de descanço;luvas de oito onças.

A SABATIMA CARIOCASiljacln no Hio serilo rrallzadus

oito pareoi, o programa ê o se-gulntêi

I.* i'.\i:id — t.coo iiirin» —fr$ iroooofl.

K».1 niloiilra S!|

< 2 Arrnnrliiador 5(11)

* 3 Acronrn .",¦'.'i

<*.• PAREÔ - 1.030 lliMrri —il'1-ls de cr-mai _ crj, i.',.oi*»mi.i I Aiuo.ttra íu

d 2 .soiino ;;;; "-.J' .1 Cíiyii!)» 52' i S»r|>"iit« N«itra Mni s Faisanelo m1 « H. A. .vi

i i Indrs 3)

< 5 Monte Slão

M( S Rio NíKro 4)

( 7 Nativo 58

2.' PAREÔ — 1.40* metro*Crf :S.MMIM.

1 .Sarivciir»Ks.

S5

Copella 55

Harldan 55I 4 Jabá 55

4)( 5 DondestA 55

3.» PAREÔ — 1.S00 melrii» -Cr| 25.0tM.<M.

Ki.Hesperl» 53

Halo 5S

( 3 HIpiM 533)

(4Hurl 53( 5 Allah II 55

4)( 6 Cavador 55

4.' PAUEO — 1.500 metros —CrS 1«.000,00.

Ks.( 1 Slrlgl 58

1)( 2 Conselho 52' 5 Old Pbid 52

2)( 4 Aymoré 52í 5 Exigente 56

3)( 6 Caxton 52

( 7 Escorplon 534) 8 Bélico 56

( 9 Burldan 5!)

5.» PAREÔ — 1.600 metroj —Cr$ 20.000,00.

Ks.( 1 Fragata 52

1)( 2 Mlml 52

( 3 Tuln 522)

( 4 Editor 52( 5 Folia 54

3)( 6 Giruá 52

( 7 Hertz 524)

( 8 Malemba 50

' 4 Serpente aVcura31 8 Chicana

< 0 Diqui! ..'IM51

<io Fiara 544»il Alllnu 5«

1 " Qulnota M7.» PAREÔ - 1.400 in-triH —

Crf 18.004.00.Kj1 1 Tarobá st' " Negramliu M

1)•2 Pai nquedl.il a (41 3 Itiimsrscá 501 4 Gania ..( 5 Dakar ..

2)( 8 Esquadra( 7 Peio ....

5751

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( 8 Hojria 58( 9 lona 50

(10 Educada(11 Mee.lní

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(12 Végj 50(13 Alvinopolis 59

4H4 Vlctory 58(15 Encontrada 60( " Relincho 58

8.' PAREÔCr$ 15.000.00.

1.600 metro.* —

Ks.( 1 Hechlzo 60

1)2 Charo 51

I 3 Calce 60

( 4 Sharbel ãti

(ã Estileli 51

1 6 Qutmbo oj

7 Stmpona 60" Tlnla.su 58

4i

MODIFICADOO 2.° PAREÔ DE

DOMINGONa tarde de anteontem íol modi-

ficado o 2.° pareô par domingo,que ficou assim formado:

Ks.— Sorte 64

" — Katuslca 64— Llsandro 68— Nobre 58— Gogol 5«

PARA CAMPINASOntem pela manhã foram embar-

cados para a Princesa do Oeste,Zangactilla e Cafuso, que continua-rão abrilhantando os festivais doJóquei Clube de Campinas.

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Page 8: JORNAL DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00155.pdf · 2012. 5. 9. · Para falar francamente, eu temia qus ele se suicidasse. Mas Goering não tinha caráter. Até

Todo um bairro ameaça•*•*-* m* tet **a> • -«->

I •

de desapropriaçãoA Repartição de Águas pretende instalar no Alto da Boa Vista os reservatórios que resolverão oproblema da falta de água - A população do bairro protesta em memorial enviado ao general Dutra

A (alia de água constltuc•em duvida um tios problema»diríh grave* «i««<- atormentam avida da capital paulista, l>«ir«ll\i'l»as vett* II lti'partlçãu «luÁguas «i Esgotos tem procuradoresolver a situação lançando nsbases de projetos que, por ummotivo ou por outro fórum «lei-lados i margem. No entanto,de ano paru ano ugrava-se nSituação c, agora, cum a secaque vínhamos atravessando u¦olução para o problema tur-noii-so premente.

Resolveu então a Repartiçãocompetente, por mãos à obra,liquidando «lo uma vez paraaempro a ameaça renovada to-dos os anos por ocasião das se-

Jus. Para lauto, entenderam os

écnicos da Secretaria da Via-

Í5o que a construção de insta-

ações próprias para o trata-menti» de água na Capital re-golvcria a questão.

Seria necessária entretantonina grande nrca «le terreno..Voltaram suas vistas para o Alto

Íla Boa Vista, pretendendo na-

uralmente para a realizaçãodo projeto, a desapropriaçãode grande área daquele bairro.

No entanto, os moradores dadeterminada zona, ouvidos pelorepórter sobre a anunciada de-«apropriação, reprovaram a me-dida, classificando-a principal-mente de anti-cconomica elançando mão de argumentosque naturalmente a Repartiçãok qual esta afeto o serviço de-verá contestar.

MEMORIAL AO PRESIDENTEDUTRA

As razões dos moradores doAlto da Boa Vista estão con-substanciadas no memorial queenviaram ao Presidente da Re-publica e que reproduzimos aseguir, na integra:

"Os cidadãos abaixo - assinado.9,representando os proprietários e mo-redores no Alto da Boa Vista, batr-ro residencial situado no distrito deSanto Amaro na Capital de Sflo Pau-Io, pedem vtnia para vir ii presen-Ja

do Vossa Excelência a fim dexporem o seguinte:

ü. D*»»HJMf. JA iH JJW1.I ^PitraVs t «¦'¦Mi—w»*»Li*f MWM í il .im*».ai»m§M»\> 4 Ã\' W./Vísk. « \*s ¦A,^SrJX • »^L»\L*m»f^AW^!RMm^V*wS^íl -KâlmmWá&ÊVWim '^VZêY^ ' \\a&^\\»)¦ »^( ^^^tmmy\VÓ^

x \!2r%íré* ¦£ <y i^rl&^ss fc¦¦' r^WS*v v *»»\^\ «Io; .%\ \^\\• fittr JÊL<it>-.'' 1< /l^s. --•''!- "•-*\S.'v>*íi<-1 -í\ H „ i

\mSÊmmmr:n^ ^%m

me ^íír ^^tr^-^/wK^^v^à^ll J*¦•¦'*j-rr*Qm± \ \ \l£r\

¦rv», *5; lSSafÉrv IlE»*^ iií-à^L iu •/z s£r\ vi v \»1'#*>»JÍ' jÊrwi *m\^ '/r* HmÉ*^ *** ^1 T~'.f Jl \ Vv ' >, IP F^ "» '*

[y\\^fèS. \niavaa0 ^TLwtStW ejS tyJrlj^ff^uyvL* í' \%t\»s\m\\ViA\mPAwk*st*2&K.<J»V**m\ Sm•> -zm^tVP' •¦**W j&kt^ír -*• mi¦¦ \ litmfTO,^SlslRi«^ - ¦ :• ••••¦Ir ..-"í^r *^-<ííri',„CJl li- Jvil.IBáB-»Wr^/^w JuS**??-'1 '¦''^^m'Á<f^' v if (. «y

0 c/ic/ic reprodii* a jonn do /i;.'o da Boa Vísla oue a Secretaria da Vlac&o pretende desapropriar.O Governo do Estwto de São Pau-

lo, através de um de seus orgaos —a Secretaria da Viaçflo e Obras Pu-bllcas e respectiva Repartição deÁguas e Esgotos — está na lmtaen-cia de promover a exproprlaçSo deuma vasta área de terrenos situadosno aludido bairro, a ílm de neles

construir Instalações próprias destl-nados ao tratamento de Água parao consumo publico.

Acontece, porem, que os terrenosdo Alto da Boa Vista sSo de altovalor, razfto essa que, por si só, de-veria constituir um magno obsta-culo a realização do projeto da Re-

partleüo de Água* e Eigolo» pei»tua própria natureza, além de «"•rem ¦-•«••, irm-nos, «m ;-.,:.., i¦ -i-denclal, absolutamente contra-lndl*«¦¦iil-i rm viriiid» «Io» li» ¦»».• .»:•-«»«¦..Inerente, au luoprio iliteiiia do tra-tamemo de água»,

Entretanto, no decorrer du provi*dencla» que Julgamos uUI tomarcom a finalidade de Impeitlr a con*MiiuiiçAi» da ai» nu-.» prrieiK.lo daRcpartlçAo «U> A;:u.r, fomos con*frontados por dlveruos argumento)do* ri-i.iinri". engenheiros daquelewrvlço publico, e cuja cotiiprrcn-lio, dizem í-li-. ettA além do nossacapacidade, por acrem do naturezatécnica".TÉCNICA VERSUS BOM SENSO

"Ora, a semelhante azacrçAo ape-noa podemos, como leigos, contra*por o bom tenso, o qual nao o umapeculiaridade dos senhores enge-nheiros da Repartição do Aguiui, eprovar com dados Insofismáveis,como adianto te expfie, quo a loca*llzaçAo do novo serviço de trata-mento de águas no Alto da Boa Vis-ta deve ser condenada ab-Inltlo pe-los Inconvenientes que encerra, por-que, a) a desapropriação de terre-nos no Alto da Boa Vista ó medidaantieconômica; b) a exproprlaçaoIra mutilar irremediavelmente umbairro residencial inteiro; c) namesma situação em que se encon-tram oe terrenos do Alto da BoaVista outro» hA, nfto arruados, semconstruções e outras benfeitorias,onde a Repartição de Águas pode-ria instalar-se mais confortavelmen-to e mais economicamente do quonaqueles; d) esses terrenos — Jar*dlm dos Estados e Chocara Lane,se situam paralelamente ao Alto daBoa Vista e à mesma distancia deSlo Paulo, dispõem das mesmasvias de acesso e de mais uma — aAuto-Estrada para Interlagos — queos margeia pelo sudeste e estAo so-bre a linha que partindo da repre-ta atinge o Parque Jabaquara, rutu*ro local onde a Repartição de Águasira construir novos reservatórios; e)a altitude desses terrenos é superiora do Alto da Boa Vista; f) o seuvalor é de cerca de trinta cruzeiros

(Conclui na 3.a pagina)

Tragédia noDer

in iam>ois de assassinar a esposa a tiros de revolver, pôs termo

à existência — Os motivos da ocorrência que teve como lo-cal a Vila Guarani

Na manhã de ontem, por voltadas 7,30 horas, o plantão da Cen-trai, onde se achava de serviço odelegado Pinto Moreira, tomou co-Jahecimento do encontro de doisCadáveres num trecho da rua Rea-lèza, esquina com a rua Ressa-óa. Rumando para o endereço ci-,tt»do, que fica na Vila Guarani,'alem da Cidade "Getulio Vargas",no Parque Jabaquara, a referidaautoridade policial constatou queOs mortos eram Sebastião Gomesqe Azevedo, de 24 anos, domlci-Ílàdo

a rua Salvador Mendonça,4, e sua esposa Maria Aparecida

Pinto de Oliveira, de 18 anos. Osdois apresentavam ferimentos pro-duzidos por tiros. Sebastião Go-mes de Azevedo, que segurava umrevolver na mão esquerda, tinhauma lesão na cabeça, do mesmolado, enquanto que Maria Apareci-da tinha duas perfurações nas cos-tas. Nas investigações iniciais, aautoridade mentionada teve suaatenção voltada para um detalheque parecia tornar a ocorrênciamisteriosa, tanto assim que foisolicitado o concurso dos peritosda Técnica. Entretanto, no de-correr cias deligenclas, tudo foiaclarado e, com o depoimento deparentes do casal, soube-se queSebastião tinha motivos para as-

Mada foi verificado contraa idoneidade os jornalistasitalianos ora entre nósA documentação apresentada não lhesimputa Idéias fascistas — O comunicadodistribuído pela A.PJ.

_ A propósito das noticias veicula-a respeito das tendências po-«a ck* jornalistas italianos Al-do Zvwnwo e Qlovanl Carta,

e • - * «r •*• s6° -"ftUl°, » A.P.I.hm»r«6a o seguinte comunicado:"AImmMo tarem sido acusados"tmmi" os ornalistas italia-s ATtfredo Zuanlho e GiovanlSrta. que se encontram nesta

fPjtal. dirigiram-se à Associação' i de imprensa revidando afeita e pedindo aquelaque, em nome da solida-internacional que deve

entre todos os trabalhadoresoe imprensa, se pronunciasse arespeito da lmputação que lhes eraíelta. Ao mesmo tempo apresenta-ram alguns, documentos, posterior-Biente acrescidos de outros, obti-dos diretamente pela A.P.I.

Em sua reunião conjunta deontem a Diretoria e o ConselhoDelibjrativo da APJ. examinaram

detidamente o assunto e, depoisde debatê-lo longamente, aprova-ram a seguinte resolução:"A Associação Paulista de Im-prensa, por seus órgãos compe-tentes, examinando o conteúdo dopedido que lhe foi formulado pelosJornalistas italianos Alfredo Zua-nino e Giovanl Carta e atendo-seexclusivamente à documentaçãoproduzida sobre o caso. deliberoufirmar o seguinte:,

a) que o exame dessa documen-taçao não autoriza quaisquer im-putações contra o idoneidade da-queles jornalistas:b) que essa conclusão decorre,como foi dito, tão somente dadocumentação oferecida, e quenão exclui, como é claro, a possl-bilidade de uma manifestação pos-terior desta entidade, em facede quaisquer outros elementos deconvicção que porventura lhevenham a ser apresentados".

sasslnar sua esposa e depois, portermo à existência.CASADOS HA' SEIS MESESSebastião Gomes de Azevedo,

contrariando a vontade de seupai, José Gomes de Azevedo, háseis meses contraiu matrimôniocom Maria Aparecida Pinto deOliveira, realizando-se a cerimoniana cidade de Bragança, de ondeera natural o casal. Na ocasião,por ter tido uma desinteligênciacom parentes da moça, José Go-mes amaldiçoou a união, emborareconhecesse em Maria Aparecidaqualidades para viver em compa-nhia de Sebastião. Este, nãoachando Justo o procedimento deseu pai, ficou muito desgostoso como ocorrido, não tendo mesmo, pormuito tempo, procurado José Go-

.mes, que continuou a residir emBragança. No decorrer dos me-ses, Sebastião soube que seu proge-nitor estava gravemente doente,dai sua resolução de ir visitá-lo, oque fez há poucos dias, tendoantes, talvez para os gastos daviagem, liquidado uma conta naCaixa Econômica Federal, retiran-do uma importância superior a doismil cruzeiros. Em Bragança, noentanto, o operário não pôde avls-tar-se com seu pai que se negou arecebe-lo, regressando para estacapital em seguida. ~ Desde entãoficou ele muito aborrecido como que se passou, chegando mesmoo íato a causar apreensão entreos parentes de Sebastião.

ATIROU CONTRA A ESPOSADE SURPRESA

No dia de anteontem, alegandoquerer comprar um casaco paraMaria Aparecida, Sebastião foicom ela até a cidade, de onde re*gressaram à noite. Sebastião, queteria adquerido um revolver re-centemente, estaria com seus pia-nos formados, tanto assim que, aopassar o casal pela rua Realeza,indo o homem a uns metros atrásde Maria Aparecida, atirou contraa esposa, surpreendendo-a, Atin-glda nas costas, Maria Aparecidacaiu no terreno, tendo Sebastião,possivelmente, depois de consta-tar a morte da companheira, des-fechado um tiro na cabeça, sul-cidando-se.

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ISSOU POR SAO PAULO O MINISTRO DA FAZENDA. — Procedente do Rio de Janeiro passou ontem porPaulo 0 ir. Pedro Luis Correia e Castro, ministro da Fazenda. Falando aos jornalistas, disse que estava ape-dt pastagem, pois te dirige a Itararé porá visitar a fazenda de sua propriedade. Interrogado tobre o teu pia-

de ação tia tua pasta, declarou que pretende cumprir a risca o plano financeiro traçado pelo presidente Dutra,"" *Wff We tran «o eonaeclirien/o do publico na próxima quarta-feira, quando tomará poise do seu cargo. No-' " noto mfuirtr*), quando falara aos jornaliitas na tstacio Presidentt Roosevelt, no momenfo íe »ua•Aepadar

Desapontados os Pro-fessores dos CursosSecundários e NormaisDESEJAVAM SER OUVIDOS PARA A ELA-BORAÇÃO DOS DECRETOS REFERENTES

AO ENSINO E AOS PROFESSORESEm sua ultima reunião, a dire-

toria da Associação dos Professo-res do Ensino Secundário e Nor-mal Oficial do Estado de S. Paulo,tomou as seguintes deliberações:

1) manifestar publicamente seudesaponto por não terem sido ela-borados com a colaboração da cias-se, os últimos projetos de decre-tos-lels referentes ao ensino secun-darlo e normal e ao respectivo pro-fessorado;

2) tomar providencias para rea-llzação, no primeiro trimestre do1947, do HI Congresso dos Pro-fessores do Ensino Secundário,

que, por decisão tomada no con-gresso anterior, deverá ser reali-zado em Campinas;

3) apoiar as representações en-viadas ao Conselho Adminlstratl-vo, no sentido de serem providospor concurso de títulos e provasos cargos de preparadores dos gl-naslos, colégios estaduais e esco-Ias normais oficiais;

4) fazer sentir aos poderes pu-bllcos a inoportunldade de uma re-forma fundamental na estruturado ensino normal do Estado, quân-do tudo recomenda que se aguar-dem as diretrizes que serão esta-belecldas na Constituição Estadual,

JORNAL DE NOTICIAS|| ANO I || Sio Paulo, 17 de Outubro de 1946 || N.° 155 || ^tmm "" '¦ "¦ "' ¦¦¦¦¦»¦¦— —a—¦¦ —— ¦ .i- .iii.ii. .nn.—— ¦ ¦¦ -ii ¦ , , „m

A população terá farinha de trigopara as festividades de fim de anoImportados pelos estudantes 50 mil sacas de farinha, que serávendida em pacotes de um quito, por preço Inferior ao tabelado— Também peixe pela metade do preço — Declarações do presi*dente do Centro XI de Agosto ao «JORNAL DE NOTICIAS"

Prossegue uo mesmo rllmo vi*torloso, a campanha encetado pc-los estudantes contro o cambioncffro o a corcslia «In vido. Dlu

11 «Un o movimento mais se uliis-tra e novos empreendimentos vãoso rcnllziimlo. Ainda ontem, 11-vemos oportunidade de conver-sai- com i> acadêmico Silvio deCampos Melo Filho, presidente«lo Centro XI do Agosto, que sur-preendeu o repórter com umn no-va Iniciativa a ser tomnda pelo

C. A. XI de Aiiusli) o que porcerto calará fundo nn opiniãopublica.

PEIXE PELA METADE ÜOPREÇO"0 Ccnlro Acadêmico XI «le

Agosto, como é do domínio pu-blico, — disse-nos Inicialmente osr. Silvio de Campos Melo Filho— está concretizando ainda paraesto més, umn de suas promessasfeitos ao povo de SSo Paulo, qualseja, o fornecimento de peixe ncidade por preço inferior ao dnpraça, ou mais precisamente, pc-Ia metade do preço.FARINHA DE TRIGO EM PAÇO-

TES DE UM QUILOAgora, — prossegue nosso en-

trcvlsliido, — i-nliiiii o Ccnlro cmentendimentos com o Slndicutodo Comercio Varejista do Gene*ros Alimentícios de SAo 1'nulo,paru iinpnrtnçAo de fiirlnlin detrigo, cm pacotes de I quilo, queserão fornecidos aos particularespor Intermédio de armazéns pos-tos íi disposição pelo referido•Sindicato o sob a supervisão ocontrole do Ccnlro XI de Agosto.

50 MIL SACAS, JA' LIBERADASPELO DEPARTAMENTO DAPRODUÇÃO INDUSTRIAL

Continuando, d\i o presidentedo XI de Agosto:

— Pnrn tanto, foi pclns duasentidades dirigido um oficio aoDepartamento dn Produção In-dustrlal, no qual cru solicitada aliberação para importação de50.000 sacas de farinha de trigo.Podemos com satisfação onun-ciar ao povo de São Paulo que,para as festas do Natal, terão asfamílias em suas casas farinhade trigo porque o nosso pedidofoi atendido e já temos a compe-tente autorização para a aludidaimportnção do produto que será

poslo íi venda por preço lnfcrlofuo Inhclnilo.

APELO A' POPULAÇÃO PACJLISTA PARA QUE PRBST.OIl

A CAMPANHAFinalizando, u sr, Campos Me.'

Io Filho dirige por nosso intárjmédio um apelo no povo de .SiííJPaulo:

"O Centro Acadêmico XI <i«Agosto, uo noticiar esso seu i-ní*!precndlnicnlo, faz o mnis vc«&mente apelo a população paiilisSta, no sentido de que prestigie anossu campanha em todos os su«tores c principalmente niiqut-laque so n mui compreensão o nu*1xillo poderão torná-lo vitorioso,'ou seja, a Greve Drancn.

E' imprescindível que o pov< '

compreenda que só com a abstcifção de compras supérfluas, coh?-seguiremos uma baixa real e ef'tiva nos preços cm geral. Coiífiamos plenamente no povo quo]por certo, saberá compreender Oalcance c o idealismo da nossacampanha. Só ele é o objeto «linossos cuidados e preocupaçõesporque somos eminentemente poSvo também".

f%tWhP&fr$'-'; a\m\\\y&Eà&$k-*í<Rm

"¦'hRi¦ --'¦•'èMM mm ¦< TOM MRmmm ^H

sFMüíaH ^A > ™ 'W rmP mml m\ *m\ mW*\ "ffttw- ¦-¦ W&mlam

¦¦¦¦':i-Xi^^m\\ mSW'' '' *aRER mm ¦•'"' '^Sm Mm->' Mm* mrww- •*"***^B ^^^B

$'t^-WMm\ mW'-"^:' -¦¦¦<¦ '''''/'WfififàXÈ&iw- JAwM Mmm ¦ ¦* $&$$>, W$ffl!Ua

iO acadêmico Silvio d» ÇampO) Melo Filho, prtsldente Ao C. A. XI de Agosto, quando era ouvido pelo reparti

Remuneração mais justapara os funcionários da Prefeitura

mais"A questão do funcionalismo e a da sua retribuição têm a importância das mais momentosas questões político-sociais" Integra do importante discurso pronunciado na sessão deontem do Conselho Administrativo pelo sr. Marrey Júnior

Na sessão de ontem do ConselhoAdministrativo do Betado, porocasião da discussão e votação doprojeto de decreto-lei da Prefel-tura de Sao Paulo, concedendo aosadvogados do Departamento Jurl*dico o regime de remuneração ba*seado numa parte fixa e noutravariável, representada por umaporcentagem sobre a arrecadaçãoda Divida Ativa, o ConselheiroMarrey Júnior, pronunciou o se-gulnte discurso:"Sr. presidente, afirma o sr.prefeito desta Capital que é tra-dlcional na Prefeitura, em rela*ção aos advogados do Departamèn.to Jurídico, o regime de remu-neração consistente na percepçãode uma parte fixa. e de outra va-riavel, representada esta por umaporcentagem sobre a arrecadaçãoda Divida Ativa e que, entretanto.o decreto-lei n.° 355 de 1944 mo-dlficou dito sistema pelo, atual*mente em vigor, de vencimentosfixos.

O sr. prefeito Municipal acres-centa que, pelo decreto-lei n.° 338,de 11 de Janeiro deste ano, cha-mado Lei do Reaustamento, pors. exa. expedido, s. exa. concedeu— como Já o haviam feito os de-cretos-lel n.°s 255 e 292 — consl-deraveis aumentos a todos os de-mais cargos e carreiras do íunclo-nalismo municipal, notadamenteaos engenheiros e contadores, pra-

tlcantes » escriturárlos, aumentosque. na maioria dos casos, acom-panharam o Índice do custo davida. Todavia, o menor de todosos aumenios se destinou aos ad-vogados do Departamento Juridl-co. não obstante constituírem umnúcleo de profissionais de relê-vante e reconhecida capacidade eeficiência. Estas considerações —e mais a de que é comum na le-glslação federal, «somo na estadual,o aludido regime de percentagenslevaram s. exa. a projetar oaumento d* vencimentos dessanobre classe, na restauração doanterior sistema de remuneração

como. aliás, permitido pelo art.107 do Estatuto dos PunclonariosMunicipais — sob condição, porem,do estabelecimento do regime dttempo integral, que. em sua maio-ria, os advogados já observam eque seria, pela lei, instituído noInteresse do serviço.' O projeto de.decreto-lei que, em conseqüência,velo a este Conselho, com o oficion.° 440 de 9 de tetembro próximopassado, admite para os cargosde diretor, assistentes da direto-ria, procurador e procurador auxl-liar do Departamento Jurídico, aretribuição pelo regime de remu-neração prevista no art. 107 dodecreto-lei estadual n.° 13.030 de1942 e institui para esses funclo-nários o regime de tempo Inte-gral — excetuado o exercido do

Tem a palavraAtenderemos nesta secção às re-clamaçôes feitas em cartas devi-damente autenticadas, com assinatura e endereço, e que serefiram, unicamente, a assuntos de interesse coletivo.

0P0V0COM O DEPARTAMENTO DE

ASSISTÊNCIA AO COOPERA-TTVISMO

Escreve-nos o sr. K. M., residen-te nesta capital:"A campanha em bôa hora Inl-ciada pelo Departamento de Assis-tencia ao Cooperatlvismo, com aintenção de fazer baixar os pre-ços dos gêneros de primeira ne-cessldade, se bem tenha produzidoalguns resultados ficou, infeliz-mente, pela metade.

Realmente, que adianta a estaenorme população paulista, meiadúzia de caminhões estacionadosem um ponto da cidade, vendendoovds, tomates, batatas e cebolas?

A formula é boa. Mas precisariaser ampliada, se realmente existea Intenção de facilitar a vida dopobre. Já que se começou, faça-secompletamente.

Os caminhões deviam ser cen-tenas, ou. se isso fõr totalmentelmpce?lvel. dezenas, e deviam, tam-Iratm. nercorrer todos os bairros

*"¦-«> .-.,'• :; C-. ¦¦ ' -¦¦¦ ¦ i .M.I l|ffl<WÍWPW>W ~-X

paulistas, os bairros onde residemas pessoas de menor poder aqui-sitivo, e que são quase todos, comexclusão de dois ou três notada-mente habitados por famílias abas-tadas. Estas, evidentemente, nemprecisam fazer economia de algunscentavos nas compras cotidiana;.,nem gostariam de andar à procurade caminhões para fazer essascompras. Têm os seus fornecedo-res certos, e podem, deixar, em be-neflclo des m.3is pobres, a possl-bilidade das pequenas economias.

Emfim. o que o D. A. C. deviifazer era um melhor estudo tia

.distribuição demográfica da cida-"de, para oferecer mais de acordo

cem as necessidades os generesque vende. E não se limitar an,ovos, aos tomates e às batatas. In-clúa a banha, a gordura, o azeitevegetal, que anda desaparecido. In-clúa inúmeros outros artigos «pie,quando se encontram, estão forado alcance da bolsa da grandemaioria do povo."

magistério e de funções honorifl-cas. A proposta não se limitou,rra

o calculo das percentagens,arrecadação anual da Divida Atl-

va: determina que no computo seInclua a arrecadação das demaisrendas que forem cobradas pelasrepartições do Departamento. Alimitação que o projeto faz diarespeito & própria remuneração,que não poderá ultrapassar o do*bro dos vencimentos. E\ como sevê. no afastamento do texto le-gal, que lhe serve de base. t, lns-tltuição de uma mistura de duasformas de pagamento ao funciona*rio. Em virtude de objeçfiw e ob-servações oriundas dos órgãos tec-nlcos deste Conselho, o nobre re*lator, ilustre conselheiro Byne-•io Rocha, houve por bem de sub-meter o assunto, de novo, ã apre-ciação do sr. Prefeito. E aqui co*meça a revelação de uma certahesitação do digno chefe do exe-cutivo municipal — que ainda émas, ao mesmo tempo, deixa deser pelo regime do tempo Integralou vem a ser por um regime ate-

nuado — nesse caso com outra ta-bela de percentagens. em propor-ções inferiores ãs primitivas, paraenfim insistir no sistema de per-centagem como melo de facultar-se remuneração condigna aos ad-vogados, ressarclndo-os da lnferio-rldade em que s. exa. próprio osteria colooado, pela disparidadeapurada, e conseqüência da Leido Reajustamento, entre o aumen-to que lhes foi concedido e o de-ferido ás outras carreiras. E àmedida quê em destaque são pos*tos ai excelentes e reais qualida-des demonstradas pelos membrosda nobre ciasse, o sr. prefeito ex-plica que a Idéia não acarretarádespesa no sentido de acréscimode gasto e atra — o que vai porconta de um toflsma — uma apa-rente redução de receita porque"o incentivo da percentagem teráforça, sem dúvida, para elevar aarrecadação motivo que de todoem todo, ainda que conseqüente ãspróprias contingências humanas,não teria aplicação onde o deveré sabidamente cumprido".

INJUSTA A DISTRIBUIÇÃO DOSACRÉSCIMOS DA LEI DO

REGULAMENTO"Quanto a possibilidade — esta;

alvitrada pelo sr. diretor geral dáSecretaria do Conselho — de par-tlclpar das percentagens o chefeda Divisão de Cobrança Amigávele Inscrição da Divida Ativa — <Jsr. Prefeito — partindo do pontode vista de que se trata de res»tabeleclmento de sistema a . quoesse cargo nunca esteve • sujeito— é de opinião que só Indireta-mente os funcionários burocráticosconcorrem para a arrecadação, ejporisso, sem direito às percenta-tjgens — tanto mais quanto- só com*auxilio dos advogados poderãoeles exercer essa ação IndiretasAcha, entretanto, o sr. Preféiti'que quando exercido per bacn..em dfrelto poderá o etíto de çH. ¦ HnKaS r"1» n • tniíaltohar-Se

em çife d* <ftaos quarémunenbre relator firavel à acroVá'çf.o doclulndo dete a exiaênda dointegral, nao aceitando a su

(Concilie na 1* pagina)

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POSSS DO NOVO REITOR Dá UNIVERSIDADE DB SAO PAULO. — Recentemente nomeado reitor da ür.iverz,sidaie de São Paulo, o profes*or Antônio de Almeida Prado tomou potte ontem, em solenidade realizada na Fo*culdade de Medicina. Estiveram presentes ao ato, alem do ir. Edgard Batuta Pereira que representava o inter*,¦ventor fe&rat, o prefeito da Capital, professores e alunos das diversas Faculdades universitdriat » numerotos fjoJJavidados. A solenidade foi presidida pelo sr. Benedito Montenegro, tendo o novo reitor empossado pfio tf\ EdgsrlBathia Pereira, que • saudou em r.ome dfi tr. Macedo Soares. Falaram, tm teçuida, » sr. BeneíUo MonUneçr»

* o sr. Almeida Prado. O clicht fixa um ftaerante da ctrimoni».