jornal da sim edição 02

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Informativo da A.’.R.’.L.’.S.’. Sublime Imprensa Maçônica - Nº 3999 - Ano I - Nº 0002 - Março de 2011 1

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Informativo da A.’.R.’.L.’.S.’. Sublime Imprensa Maçônica - Nº 3999 - Ano I - Nº 0002 - Março de 20111

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Caros IIr.’.,As eleições ao Grão Mestrado

do Oriente de São Paulo passa-ram e mais uma vez tivemos achance de votar em um Maçomde “Bom caráter”, de “Conhe-cimento e participação maçô-nica efetiva” e de “Ótima li-derança”.

Mas como sempre, a “guerra”desonesta gosta de tentar recru-tar alguns poucos “irmãos” aficarem do lado oposto, o daduvida, aos que ficam perdidosno assunto, por falta de infor-mação, por armações, etc.

Quem nunca se perguntoupor que algumas pessoas pre-cisam suar a camisa para estaronde querem estar, enquantoalgumas parecem querer chegarfacilmente, ou melhor, destruiraqueles que suaram e por méritosestão onde estão?

Segundo T. Harv Eker, issonão ocorre por causa de dife-renças de educação, de inte-

ligência, de talento, de oportuni-dades, de métodos de trabalho,de contatos, de sorte, nem muitomenos como resultado da escolhade sua equipe.

A resposta está no modelopessoal que nós trazemos gra-vado no subconsciente. Para ele,mesmo quando uma pessoadomina a área em que atuaprofissionalmente, se o seumodelo não estiver programadopara um alto nível de sucesso, elajamais conseguirá - e, se issoacontecer, é possível que logoperca tudo o que conquistou.

UMA REFLEXÃO SOBRE OQUE DEVEM E DEVERIAMFAZER COMO NOSSOREPRESENTANTE”

Devemos considerar o ho-mem no que concernem as suasrelações dentro da ordem, poisveremos que ele apresenta doispontos de vista:

• O primeiro é o que ele pode-ria e deveria fazer na maçonaria;

• O segundo o que ele estafazendo para a maçonaria, jáque ele faz parte dela.

Pois bem, é estudando comafinco o que ele deveria ser naMaçonaria que aprenderemos ajulgar melhor o que ele é hoje.Essa confrontação é, sem duvidaalguma, o único meio de poder-mos desenvolver a clara idéia queainda possa existir como duvidaem nossa decisão.

Devemos assentar o direitoe definir regras de administraçãopelas quais nosso futuro GrãoMestre Estadual de São Paulopoderá e deverá se sustentar egovernar. Devemos ver nele, oprincípio da justiça e igualdade,o sentido de liberdade.

Mas sabemos que não é assim,alguns sustentam e querem que aastúcia, a força, a mentira e a auto-ridade coloquem nas mãos daque-

les que comandam os homens eque o Poder não tenha outra basesenão a fraqueza daqueles que setinham deixado subjugar.

Na associação forçada, pelocontrário, não vemos mais que aimagem de uma atrocidade revol-tante, em que nossos Irmãos se-jam vítima e um futuro GrãoMestre, atraia para si todas asvantagens da sociedade de que setornou senhor, sem ter lutadopara isso.

Mas não vou perder tempocom essa espécie de “Liderança”,embora dela não faltem exemplos,mas não vendo nela nenhumtraço de justiça nem de razão, elanão pode se conciliar com ne-nhum dos verdadeiros princípiosnaturais da Maçonaria, casocontrário, seria preciso dizer queum bando de “ladrões” tambémformaria um Corpo Maçônico.

Com as devidas verificações,saberemos julgar a validade dosDireitos que fundaram a Socie-dade Maçônica, e se nós os con-siderarmos obviamente defeituo-sos, logo poderemos descobrironde eles pecam e quais são osque devem obrigatoriamente sersubstituídos.

Por isso meus Irmãos tenhoa certeza que o nosso Oriente deSão Paulo deve e deverá seradministrado pelo nosso queridoIr.’. Mário Sérgio Nunes daCosta.

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*Assistente de Diretorde CerimôniasCondutor de NoviçosPorta-Archote*Organista*Chantre*Assistente de Secretário*Bibliotecário*Escrivão de DivisasArautoGuardião*Despenseiros (3)Coroinha

É mandatório para um PeritoChefe ou seu Sufragâneo instalaro Celebrante de cada Colégio emsua Província, na ausência doMagus Supremo, embora possaapontar algum outro Magusdevidamente qualificado (umDelegado) para substituí-lo nainstalação. Em todos os casos, oCelebrante deve, antes da insta-lação, ter recebido o Grau deAdeptus Exemptus e servido aposição de Expoente de umColégio. Todos os candidatosdevem ser Mestres Maçons ativose pertencer a Lojas Regulares daGrande Loja Unida da Inglaterraou de outra Potência maçônicacom a qual possua tratados dereconhecimento. Além disso, oscandidatos devem ter caráter eabraçar totalmente os princípios

do Cristianismo; espera-se queeles possam ter habilidade sufi-ciente para apreciar os estudosda Sociedade, que incluem arevelação da Filosofia, Ciência eTeosofia.

Graus de I-IV:Um losango de metaldourado esmaltado embranco, contendo umacruz vermelha de braçosde iguais dimensões, sus-pensa por uma tira deseda verde anexada a

uma barra dourada que possuias iniciais SRIA.

Todos os membros da Socie-dade devem usar as jóias de seugrau conforme descrito a seguir:

Graus de V-VII:Os membros utilizamuma joia idêntica aosprimeiros quatroGraus, mas suspensapor uma tira de sedaamarela, com os res-pectivos numerais ro-manos bordados emseda violeta.

Grau VIII:Como um Magister (HonorisCausa 8º), o padrão de losangobranco e vermelho é utilizado

Grau IX:Como um Magus(Honoris Causa 9º),uma cruz calváriapreta com uma pe-quena rosa de prataem cada braço euma miniatura dolosango daSociedade no centro,suspensa de uma tira de sedavermelha. O Magus Supremo e oSubstituto Magi IXº usam cruzesmaiores de padrão similar,suspensas por colarete de veludovermelho, sendo a do MagusSupremo sobreposta por umacoroa celestial.

Além disso, aos Oficiais de umColégio é dado um manto do ofício,que denota a cor ou o emblemade sua função particular.

Celebrante:O celebrante deum Colégio vesteum manto sobre-peliz carmesim, con-tendo uma cruz bran-ca de quatro braçosiguais no lado esquer-do do peito, junta-mente com um cola-rete de seda vermelha, do qual ésuspenso o losango esmaltado debranco da Ordem, sobreposto poruma coroa celestial. Um Cele-brante Passado veste um mantocarmesim similar, no qual a cruzé cercada por um losango brancocom galão, enquanto ele possuium losango esmaltado de brancosuspenso por uma tira vermelhano lado esquerdo do peito. Quan-do um Celebrante ou CelebrantePassado é um Magister (8º ouVIIIº), o emblema do manto é so-breposto por uma mitra branca.

sobreposto por uma mi-tra dourada com a pa-lavra LUX suspensa poruma tira de seda verme-lha. Um Alto ConselheiroMagister VIIIº utiliza amesma joia, mas sus-pensa por um colarete deseda vermelha.

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Dos nove Graus, quatro es-tão agrupados na Primeira Or-dem e podem ser conferidos porum Celebrante de um Colégio emTemplo aberto.

Iº Zelator: Esse é o primeiroGrau da Sociedade, em que o as-

Oficiais Provinciais:O Perito-Chefede uma Provín-cia veste mantocoberto carmesimcontendo uma cruzcalvária com umamitra acima bordadaem ouro no lado es-querdo do peito. Eletambém usa um pa-drão de losango da Sociedade, emouro e sobreposto por uma mitracolorida, suspensa por um cola-rete de seda vermelha. Seu Su-fragâneo (Adjunto) veste ummanto similar com os símbolosem branco, enquanto a joia dou-rada do colarete não possui a mi-tra. Os Oficiais Provinciais tam-bém vestem a mesma joia do Su-fragâneo, mas não possuemnenhum manto especial.

Alto Conselheiro:Um Alto Conselheiro VIIº vesteum manto carmesim com aca-bamento de seda azul contendouma cruz com braços de igualcomprimento, bordada a ouro nopeito, juntamente com uma placade ouro triangular portando umacruz vermelha esmaltada nocentro, suspensa por um colareteamarelo (a cor dos Peritos). OMagister Alto Conselheiro VIIIºpossui um manto similar, com aadição de uma mitra em ouro, eveste o colarete acima especi-ficado. (Veja o Grau VIIIº)

Oficiais do Alto Conselho:Com a exceção do Magi, estemanto carmesim com acabamen-to de cores diversas, pertinentesao seu cargo, juntamente comum símbolo bordado apropriadono peito esquerdo. Os Magi ves-tem mantos de veludo vermelho.

Por WagnerVeneziani Costa

Além da MaçonariaSimbólica,

Madras Editora, 2009.Fonte: http://

www.tresjanelas.blogspot.com/Luiz Adive Palmeira

pirante é recebido em cerimôniamuito comovente e colorida, sen-do exortado a iniciar sua buscapela verdadeira sabedoria. Todosos assuntos do Colégio são tra-tados nesse Grau.

IIº Theoricus: Como mostra-do pelo seu título, o ritual deadmissão diz respeito aos aspec-tos teóricos da divindade em to-das as suas formas. Esse Grauincorpora uma preleção eruditaem cores.

IIIº Practicus: O estudo e oritual desse Grau fazem referên-cia especial à faceta espiritual daantiga arte da Alquimia.

IVº Philosophus: Aqui o as-pirante é encorajado a expandiro seu conhecimento por meio deum estudo cuidadoso das váriasfilosofias e escrituras sagradasdas religiões do mundo.

A Segunda Ordem, que com-preende os Graus de V a VII, éconhecida como os Graus deAdepto, que são conferidos emum Colégio de Adeptos por umPerito-Chefe ou por um adjuntodevidamente constituído. So-mente o Magus Supremo ouAdepto-Chefe podem aprovar aseleção para o avançamento paraos Graus de Adepto.

Vº Adeptus Minor: A admis-são a esse Grau não é permissívelantes de um período de quatroanos de serviços à Sociedade. Es-se é um Grau pré-requisito parao avançamento ao cargo de An-tigo em um Colégio.

VIº Adeptus Major: O sextograu possui grande significânciae demanda alto grau de contem-plação na preparação para oavançamento ao sétimo.

VIIº Adeptus Exemptus:Esse é o Grau final da “SegundaOrdem”, o qual é um pré-requi-sito para a instalação na cadeirade um Colégio. Os ensinamentosincorporados são de naturezaetérea e divina, feitos para elevara mente para a preparação dainiciação completa.

A Terceira Ordem: As eleiçõespara esses graus eminentes sãorealizadas somente pelo MagusSupremo, e como tal compreen-dem a Ordem administradora daSociedade. Somente o MagusSupremo ou seu Delegado (pordispensa) podem conferir essesGraus.

VIIIº Magister: Esse Grau éconferido aos Oficiais do AltoConselho designados nos De-cretos da Sociedade e pode seroutorgado a outros membros doAlto Conselho. A honra de Mag-ister (Honoris Causa 8º) pode serconferida a outros Fratres quemostrem serviços importantespara a Sociedade. O Alto Con-selheiro Magister que deixar deser um membro do Alto Conselhoretorna à posição de Magister(Honoris Causa 8º).

IXº Magus: O Magus Su-premo, o Sênior e Junior MagusSubstituto são os únicos mem-bros que possuem o Grau ativodo IXº. O Grau de Magus (Hon-oris Causa 9º) pode também serconferido pelo Magus Supremoem ocasiões muito especiais,usualmente em Fratres que te-nham realizado serviços excep-cionais ou mostrado projeção edevoção aos objetivos da So-ciedade. Obviamente, são poucosos Fratres que conseguem essahonra.

O Colégio Eleitoral é com-posto de todos os membros daTerceira Ordem que sejam regu-lares de um Colégio da Sociedadee é responsável pela eleição deum novo Magus Supremo quan-do esse cargo fica vago.

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Na primeira Epístola aosCoríntios, no capítulo XIII eversículos 1 a 7 e 13 lemos sobrea necessidade de caridade se-gundo São Paulo: “Mesmo que eufalasse todas as línguas dos ho-mens e a língua dos própriosanjos, se eu não tiver caridade,serei como o bronze que soa e umsino que retine; Mesmo que ti-vesse o dom da profe-cia, que penetrassetodos os mistérios eque tivesse perfeitaciência de todas ascoisas; mesmo quetivesse toda a fé poss-ível, até o ponto detransportar monta-nhas, se não tiver ca-ridade, não sou nada.E mesmo que tivessedistribuído meusbens para alimentaros pobres e que ti-vesse entregado meucorpo para ser queimado, se nãotiver caridade, tudo isso de nadame serve. A caridade é paciente;é afável e benfazeja; a caridadenão é invejosa; não é temerária eprecipitada; não se enche deorgulho; não é desdenhosa; nãoprocura seus próprios interesses;não se zanga e não se incomodacom nada; não cultiva mássuspeitas; não se alegra com ainjustiça, mas se alegra com averdade; tudo suporta, tudo crê,

tudo espera, tudo sofre. Agoraestas três virtudes: a fé, a espe-rança e a caridade permanecem;mas entre elas, a mais excelenteé a caridade.”

No dicionário da Língua Por-tuguesa verifico que caridade sig-nifica “Amor de Deus e do próxi-mo; Benevolência, bondade; Be-neficência, esmola.”

Dediquem-se, por-tanto, a compreenderseu sentido mais pro-fundo e suas conse-qüências, a descobrirtodas as suas aplica-ções. Submetam todasas suas ações ao con-trole da caridade e aconsciência lhes res-ponderá, não só evitaráque pratiquem o mal,mas também o levaráa praticar o bem,pois, não basta umavirtude passiva, é ne-

cessária uma virtude ativa parafazer o bem. Sempre é necessáriaa ação da vontade. Para praticaro mal, basta muitas vezes a inér-cia e a despreocupação.

Aquele que possui amor aopróximo tem sua linha de con-duta toda traçada e seu empregoda caridade é altruísta, não é acaridade fria e egoísta que emespalha em torno de si o supér-fluo de uma existência abastada.

A verdadeira caridade está

cheia de amor e procura o infeliz,soerguendo-o sem humilhá-lo,com trabalho, conselhos, afeiçãoque muitas vezes é melhor que aprópria esmola, colocando assim,a caridade ao alcance de todos,do ignorante ao sábio, do rico aopobre, e independente de todacrença particular.

O Mestre Yeshuvah na pará-bola do bom samaritano disse:“Em verdade lhes digo, todas asvezes que fizeram caridade a umdos menores desses meus irmãos,foi a mim mesmo que o fizeram etodas as vezes que não prestaramassistência a um desses peque-nos, deixaram de prestá-la a mimmesmo.”

ADAILTON ARAUJO COSTAARLS MADRAS 3359

GOB/GOSPCIM 252837 – C.’.M.’.

Bibliografia:1. KARDEC, Allan. O

evangelho segundo o espiritismo.Traduzido por Valter Costa. São

Paulo: Editora Escala. 2010. 1ª ed.2. BÍBLIA SAGRADA.

Traduzido por João Ferreira deAlmeida. São Paulo: Ed Sociedade

Bíblica Trinitariana do Brasil,1995.

3. FERREIRA, Aurélio Buarquede Holanda. Novo DicionárioAurélio. São Paulo: Ed Nova

Fronteira. 1975.

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Na Grécia antiga, quando opai se despedia do filho para umalonga separação, partia umamoeda ou um anel e lhe dava ametade. Em caso de reencontro,o confronto das duas metadesserviria o objetivo de identificaçãoe de união.

Ao que parece, tal prática deuorigem ao vocábulo SÍMBOLO.

Oriundo de SYN BOLON,formado por SYN – prefixo gregoque significa COM, UNIÃO eBOLON – com o significado deroda, círculo, moeda, anel,SÍMBOLO pode ser interpretadocomo encaixamento, assimilaçãoe integração.

Segundo Jung, Símbolo nãoé uma alegoria, nem um sinal,mas a imagem de um conteúdoem sua maior parte transcenden-te à consciência.

Representando uma idéia ouprincípio, traslada os limites dadefinição, expressa o que pala-vras não traduzem e transmite ointransmissível.

É a voz da consciência, danatureza, do universo.

Todo Símbolo apresenta ana-logias e, em assim sendo, pro-move o desenvolvimento da inte-ligência pela meditação, pela

comparação, pelo raciocínio.A criança, quando em seus

primeiros anos de vida sente anecessidade da comunicação, nãodispõe ainda de meios pararelacionar a idéia à forma con-vencional de expressão, adotaentão maneiras outras de seexteriorizar, o que dá origemà linguagem simbólica pordeficiência.

Os estados d’almasão indescritíveis;entretanto, quer se exte-riorize pela linguagem dossons ou pelas nuancespolicrômicas, o artistaconsegue extravasar seu íntimoe se fazer compreender por

aqueles que a ele se harmonizam.Aqui podemos afirmar que

Símbolo existe por sufi-ciência.

O místico, o sábio que, porter palmilhado maior distânciase encontra mais afastado do

ponto de partida na trilha dabusca da verdade, não pode

traduzir em meraspalavras os resultados desuas diligências. Adota,então,a transmissão da

idéia através do Símboloque, para o ignorante nada

representa, mas para aqueleque busca a luz,equivale a umelemento de sabedoria; nestecaso o Símbolo surge por

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proficiência. A Maçonaria, ArteReal, devotada à procura da ver-dade através de séculos e milê-nios, não poderia transmitir asabedoria de que é depositáriapor linguagem outra que não asimbólica.

“Os Símbolos que brilhamnos Templos Maçônicos, fonte deesperança dos neófitos de boavontade a caminho da luz,afirmam – segundo Dario Vellozo– a síntese da Ciência e do Minis-tério peculiar aos santuáriosantigos. São a história secreta datradição esotérica ensinada aosadeptos e oralmente transmitida.O Símbolo é a afirmação discretada verdade não revelada”.

Todo Símbolo, porém, abran-ge na concepção do iniciado, trêsinterpretações distintas: literal,figurada e esotérica.

No sentido literal, exprime oobjeto que representa em suasanalogias e generalidades; nofigurado, representa a idéia, o prin-cípio em suas analogias com opensamento que o mesmo objetodesperta, pelas propriedades quelhe são inerentes; no sentidoesotérico encerra verdade pro-funda, é chave, variável em seusignificado convencional, apenassabido pela revelação iniciática ,de iniciado a iniciado, confidenciale cabalisticamente” Dario Vellozo.

Ernest Bosc, em sua obra“Dictionaire D’Orientalisme etde Psychologie”,assim seexpressa:

-” Deve-se entender porSímbolo certas figuras ouimagens que são alusivas aum sentido moral. Otriângulo, a esquadria, ocompasso, o sol, a lua, as es-trelas, as estátuas, etc., sãoSímbolos que usaram osprimeiros sábios persas paraocultar o sentido real dosseus pensamentos”

Papus assim se pronun-cia: “Considera-se geralmen-te o Símbolo como uma imagemrepresentando alegoricamenteuma idéia moral. O Símbolopertence originariamente à escritada linguagem: designa a idéia”.

Não somente o Símbolo ex-pressa a linguagem do universo,mas também a manifestação dosubconsciente em seus anseios.

Não foi, porventura, sim-bólica, a comunicação ao Faraóquanto aos sete anos de bonançaque precederiam sete anos deagruras, representados por setevacas magras que devoravamsete vacas gordas, cuja inter-pretação fez de José o chancelerda Terra de Kemi?

Analisando o Símbolo atravésda História somos levados a con-

cordar com Beriet e Sejay quandoafirmam:

“O Símbolo é verdadeiro; éverdadeiro pela grande Lei DaAnalogia que repete em todosgraus da civilização um mesmoprincípio, sempre fecundo.

Os quatro primeiros séculos( da Arte Bizantina ) são inteira-mente consagrados ao simbolis-mo rigoroso que dizia aos inicia-dos mas velava, aos profanos, osmistérios cuidadosamenteconservados no Santuário.

Eliphas Levi dizia:-Não há religião sem misté-

rios e não há mistérios sem Sím-bolos!

As religiões mortas não re-nascem e, como disse JesusCristo, não se põe vinho novo emvelhas vasilhas. Quando os ritosse tornam ineficazes, o sacer-dócio desaparece mas, através detodas as transformações religio-sas se conservam os ritos secre-tos da religião universal e é narazão de ser e no valor destesritos que consiste ainda o segredoda Maçonaria.

Os Símbolos maçônicosencerram verdades profundas emaravilhosas, que só devem serconhecidas pela Iniciação siste-mática e progressiva, única eperfeita escola da sabedoria..

O Símbolo mostra a verdadeem toda a sua plenitude; suacompreensão, todavia, estásubordinada à condição evolutivade quem o interpreta.

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Se você repetir uma mentiramuitas vezes, as pessoas come-çam a acreditar que é a verdade.

Nada fere mais as pessoasque uma mentira. Uma pesquisauniversitária recente informouque 68% das mulheres admitemque mentem sobre o peso e a ida-de. Pesquisas também indicamque em uma discussão média de10 minutos, 60% das pessoasmentem cerca de três vezes.

Porque a nossa cultura nosdá a luz verde para mentirinhas?Chamamos essas enganações de“mentirinhas”. Anunciamos queestes tipos de mentiras não fazemnenhum dano e que “todo mun-do mente um pouco”. Nós nosconvencemos de que não há pro-blema em mentir e quebrar as re-gras se não estamos ferindo a nósmesmos ou aos outros. Além domais, como sociedade, estamosmuito abertos sobre a nossacrença de que a verdade é relativa.

É realmente um mito dizerque pequenas mentiras ou meiasverdades são toleráveis. Pelo me-nos para a maioria dos homens

as pequenas mentiras não ape-nas ferem, como se transformamem mentiras maiores e, final-mente, em grandes problemaspara os alvejados.

A maioria das pessoas prova-velmente enfrenta a difícil esco-lha de ser honesto ou alterar averdade. Contudo, é demasiadofrequente as pessoas escolheremcontar mentirinhas ou meias ver-dades, principalmente quandoestão envolvidos seus interessesparticulares ou objetivos, masfinalmente, um dia, terão que la-mentar tais decisões, quando obalão criado pelas suas mentirasexplodir, transformando-se emum pesadelo devido às suas con-sequências.

Dizer a verdade será sempremelhor para sua vida no longoprazo, porque da verdade semprevem à luz, e não é uma imagembonita a do mentiroso. “O lábioda verdade permanece para sem-pre, mas a língua mentirosa durasó um momento.”

A verificação do fato noticiadoé um elemento vital para o jorna-

lismo. Em geral as entidades oupessoas não se dão ao trabalhode verificar se os fatos ou eventosde que eles estão falando sãoverdadeiros. Contam que depoisde descobrir a fonte que estavaespalhando uma desinformaçãosobre sua atuação rapidamente,o Senhor X escreveu à entidadepara lhe dizer que sua afirmaçãosobre o fato foi incorreta. OSenhor X solicitou à entidade quereconhecesse publicamente quenão havia, de fato, nenhum fun-damento na notícia. A entidadenão cumpriu o solicitado. Aentidade, mais tarde, admitiu emprivado, que ela tinha cometidoum erro, e, quando o Senhor Xperguntou ao representante se aentidade tinha emitido umaretração, este disse: “Oh, sim.” Masquando o Senhor X pediu umacópia, o representante da entidadedisse: “Oh, eu, uh, disse a algumaspessoas”. A entidade, no entanto,nunca emitiu uma retratação for-mal de sua distorção.

Será que uma entidade damídia, controlada por umas pou-cas pessoas mal intencionadas,tem a capacidade de sobrepujartodas as vozes concorrentes e osfatos reais, e seja capaz de trans-formar a mentira em verdade? Talcomo os truques circensesrepetidos várias vezes, uma men-tira repetida vira uma verdade.

Cada vez que um adversárioadquire alguma notoriedade oureconhecimento, de imediato lheé atribuído um fato reprovável ouarriscado, até lhe indicar umcomportamento pecaminoso.Como não temos a capacidade depensar como eles, falta-nos aimaginação para prever suasações, mas temo que tudo serápossível para alcançarem seusobjetivos escusos.

Para transformar suas men-tiras em verdades, eles podemusar a Internet, a mídia, etc., pa-ra alcançar os seus objetivos elesmentem, caluniam, acusam,comprometem a liberdade e opior, essa ralé com facilidade seinfiltra e domina corpos impor-tantes de Instituições do Movi-mento Cívico Social.

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Diácono doMestre Maçom AdjuntoDiácono doPrimeiro VigilanteDiácono doSegundo VigilanteGuarda InternoGuarda Externo* Despenseiros

As Lojas do Vº e VIº funcio-nam sob os auspícios do GrandeGrupo e são controlados por umMestre Maçom Adjunto devida-mente autorizado pelos Grão-Mestres Maçons, enquanto a Lojade VIIº Grau está sob o controledireto deles.

O ingresso para membro daOrdem é limitado a candidatosque sejam: Mestres Maçons,Mestres Maçons de Marca eCompanheiro do Arco Real, ematividade regular. Uma vezaceito, o candidato poderáprogredir até o Vº Grau sem umaqualificação adicional, mas eledeve ser um Mestre Instalado nasLojas Simbólica e de Marca an-tes de ser elevado ao VIº Grau.

Iº Na admissão àSociedade como umAprendiz Contratado, ocandidato é investidocom um cordão azul-claro fino.

IIº Como Com-panheiro, ele é pre-senteado com um“Calibrador Quadra-do” de bronze que ésuspenso pelo cor-dão azul-claro.

IIIº A joia deum Ajustador eMarcador é umgraminho de cali-bração em bron-ze, e é novamentesuspensa pelocordão.

IVº No avança-mento para Colo-cador e Edificador,o candidato adqui-re uma joia embronze de umcalibrador básicode pedra fundamental, a qual éafixada ao cordão.

Vº Um colar de 1 polegada(2,54 centímetros) de largura de

tira com cora z u l - c l a r asubstitui ocordão paraum Intenden-te e Superin-tendente e umcalibrador de

esquadro de prata é dele sus-penso.

VIº Tornando-se um MestrePassado, a joiaanterior é trocadapor um esquadro de prata deproporções 3 x 4.

VIIº No final deHonoris Causa, umesquadro douradode proporções 3 x 4

é utilizado no collarette azul-claro de 1 polegada (2,54centímetros).

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Adicionalmente a essas in-sígnias, que indicam o Grau doportador, cada Grupo fornecepara os seus oficiais as jóias quesão utilizadas em um collaretteazul-claro de 2 polegadas (5,08centímetros) de largura.

Iº Aprendiz Contratado: Nasolicitação para admissão, umcandidato deve preencher apetição declarando que é umhomem livre e maior de idade;pagar uma Taxa de Admissão eser devidamente juramentado naPedra Bruta e unido pelos votosde Nimrod. Após realizar umteste, ele é elegível para ser “Livrede seus limites” e passar para oGrau de...

IIº Companheiro: Seus ter-mos de contrato são canceladose ele é colocado para trabalharno segundo pátio da pedreira,onde lhe é ensinado a tornar suapedra enquadrada e lisa. Após ainspeção de seu trabalho, ele éinstruído na história tradicionale recebe uma explicação singu-lar dos instrumentos de trabalho.Ele então estará apto a progredirpara o terceiro Grau de...

IIIº Ajustador e Marcador:Esse Grau apresenta afinidadecom o grau de Homem da Marcae cabe ao candidato realizar umtrabalho aceitável, ao produzir aspedras para a construção. Apóscumprir o pré-requisito ele podesolicitar ser avançado ao...

IVº Colocador e Edificador:Nesse Grau, o candidato é habi-litado por qualificação a trabalharno local, em uma cerimônia queincorpora a ênfase prática apli-cada no Grau especulativo deMestre da Marca. Ele então éerguido como uma Pedra Viva eassina devidamente a lista depresença; no devido tempo éconsiderada sua admissão noGrau de...

Vº Intendente, Supervisor,Superintendente e Vigilante: Aaceitação em uma Loja de Me-natzchim não possui correspon-dência exata na Maçonaria Espe-culativa, uma vez que aqui todocandidato é examinado quanto aoseu conhecimento técnico antesde ser juramentado como Super-visor dentro da Sociedade, sendo,depois, aconselhado a usar suamarca com a estrita cautela. Oprogresso na Ordem passa adepender do fato de o Irmão terservido tanto a cadeira deSalomão como a de Adonhiramantes de poder ser elevado aoGrau de...

VIº Mestre Passado: É so-mente na admissão em uma Lojade Harodim que um Irmão podeassumir papel principal dentro deum Grupo. A elevação para esseGrau não deve ser confundida

com a de uma Loja especulativa,pois aqui ela possui uma cono-tação estritamente operativa. Eleprecisa entender a sua profissãocompletamente antes de ser re-cebido e tornar-se uma represen-tação da perfeita pedra funda-mental. É somente após umgrande e longo serviço na Socie-dade que um membro pode serexaltado ao supremo Grau emque ele assume o título de...

VIIº Mestre Maçom: Existemsomente três Grão-Mestres Ma-çons na prática. O Primeiro (SRI)permanece no cargo por cincoanos; o Segundo (HRT), pelo pe-ríodo de três anos. Tradicional-mente, o Terceiro é ritualistica-mente assassinado em setembrode todos os anos, quando umnovo Terceiro Grão-Mestre (HAB)é empossado em seu lugar,seguindo-se a “Representação doDrama”. De tempos em tempos,outros Irmãos podem serexaltados a esse último Grau emregime honorário, quando osensinamentos esotéricos no quediz respeito ao símbolo daSociedade, à tradição secreta dotriângulo 3, 4 e 5 e ao lugar realdo poder do Altíssimo lhes sãorevelados.

Por WagnerVeneziani Costa

Além daMaçonariaSimbólica,

MadrasEditora,

2009

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Caros leitores, Há muito fico intrigado com

algumas situaçõescotidianas,

vejo claramente a inversão e deterioração

de valores morais e éticos denossa sociedade,

dando-se muita importânciaa coisas insignificantes e

nenhuma importância ao querealmente deveria importar.

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Enquanto ficamos nos preo-cupando com o politicamentecorreto, em vez do moralmenteaceitável, vemos muitas distor-ções de comportamento e inver-sões de valores reinarem aosmontes entre nós.

Para haver a mudança ne-cessária em nossa sociedade, épreciso, antes de mais na-da, termos um povo culto, edu-cado, politizado, trabalhador, comprincipios éticos e morais muitobem arraigados na cabeça e nocoração de todos. Enquantotivermos homens preocupadosem burlar a Lei, em vez de cum-prí-la, não avançaremos além daindignação de uns poucos comonós.

É muito comum e frequentevermos críticas pesadíssimascontra a nossa classe política,(não sem razão) mas esquecemo-nos de um pequeno detalhe: Aclasse política brasileira não éum ser de outro planeta, ela nãoé um ser alienígena, que veionuma nave espacial e tomou opoder. Ela é fruto do nosso meio,da nossa sociedade, dos nossosvalores, do nosso comporta-mento e, infelizmente, perceboque a sociedade brasileira hámuito tempo perdeu o rumo,perdeu o senso de moralidade ede ética.

excesso de velocidade numaestrada, ou estacionando em lo-cal proibido, pergunto: Em queesse cidadão “de bem” é melhorem comportamento que o político“safado”?

Conheço histórias de pes-soas “de bem”, “humildes”, queficam procurando emprego e,depois de empregadas, fazem detudo para serem demitidos sópara receber o “salário desem-prego” e ficar em casa. Esse tipode pessoa é diferente dos nossospolíticos? Dos nossos homenspúblicos?

Vemos “Mães de família” quefazem montes de filhos, parapoder receber mais dinheiro dobolsa família. Isso é atitude dignae respeitável? Na essência édiferente do comportamento dosnossos políticos?

Conhecemos casos defuncionários de prefeiturasrecebendo o bolsa família,enquanto famílias que deveríamrecebê-la, passam fome. Essesfuncionários tem comportamentodiferente da nossa classepolítica?

E àqueles que recebem trocoa mais do que o correto e saem“de fininho”, para não devolver oque veio a mais?

Poderia aqui relacionar maisum monte histórias detransgressões que conhecemos,todas feitas, executadas ou

Da Classe A à Classe E, detodas as cores e raças, o compor-tamento reprovável é geral.

Critícam-se os políticospelos superfaturamentos,mas conhecemos pessoasque no seu trabalho, fazema mesma coisa, a diferençaentre este cidadão “de bem”e o político “safado” é o valorque ele dispõe para negociar.É comum vermos síndicosde prédios sendofavorecidos se contrataremeste ou aquele fornecedor;

Nas empresas priva-das, a mesma coisa, omesmo comportamento.

Canso de ver pessoas“de bem” destravar vídeo gamespara poder comprar os jogos deR$ 150,00, por R$ 5,00, isso éatitude de pessoas “honestas”que criticam as atitudes dospolíticos?

É comum falar com pessoasque compram aparelhos de somna galeria Pagé ou no camelô...aparelhos que valem R$ 700,00,R$ 800,00, R$ 1.000,00, por R$150,00, R$ 200,00, será queessas pessoas “de bem” não sa-bem da origem desses produtos?Será que não sabem que com-prando esses produtos estãoestimulando o crime, a pirataria,a contravenção? Se há furto de

mercadoria é porque hámercado para revendê-las... e nós, cidadãos “debem” é que estimulamosesse mercado, comprandoprodutos de origem ilegal.

Estou cansado de co-nhecer pessoas que pagampara o despachante para“quebrar” uma multa, oupara não ter que fazer ocurso no DETRAN por tertransgredido as Leis detrânsito, é diferente daatitude que vejo nos nossospolíticos?

É mais velho que meuavô, “molhar” a mão de umpolicial para não sermultado quando foiflagrado andando em

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tramadas por pessoas que seauto-intitulam pessoas “de bem”.

Nosso problema não é só aclasse política, mas a nossasociedade como um todo.

Qual a diferença entre essescidadãos e os políticos? Nenhu-ma!

A atitude é a mesma, a imo-ralidade é a mesma, o comporta-mento é o mesmo e, pior de tudo,a disposição de levar vantagem,de se dar bem, é a mesma. Aúnica diferença é o valor que setem acesso, só isso!

A atitude da nossa socieda-de é que deve mudar, temosque entender que somos vítimasde nós mesmos... nós somos aorigem dos nossos problemas edas atitudes que tanto critica-mos, essa mudança só seconsegue com educação de base.

Mas como conseguir isso sea célula base da formação da so-ciedade, a institução familia, estáse degradando?

Temos que exigir seriedadeno trato da coisa pública, mascomo podemos exigir seriedadeno trato da coisa pública se amaioria da população não res-peita e não trata com seriedadenem as próprias coisas ou a sipróprio?

Fico indignado assim comovocê! Procuro fazer a minha parte,conversando, orientando eexplicando a todos que convivemcomigo, não só com palavras, masprincipalmente com atitudes.

É isso que nós, como Maçons,devemos fazer, dar o exemplo.

Ninguém respeita uma pes-soa que fala uma coisa e fazoutra.

Devemos brigar para mudaro que está aí? Lógico que sim,mas precisamos formar pessoascom princípios diferentes do quevemos hoje, pois senão, só tro-caremos as moscas, o lixo con-tinuará o mesmo.

Para mudar tem que se ex-por, e para se expor exige dedi-cação e uso de tempo, sair do seuestado de conforto, perder o so-no, é perigoso, é desgastante, é

Vamos agir? Vamos nos unirpara termos realmente uma pos-tura maçônica e começarmos anos comportar verdadeiramentecomo pessoas de bem?

Vamos mudar nossa socie-dade, começando por nossoscomportamentos, pelo compor-tamento de nossos filhos, denossos amigos, de nossos colegasde trabalho... a mudança é lentae a luta é diária e muito des-gastante, porque o apelo para asacanagem é muito forte, mas senão começarmos um dia, nossasociedade nunca irá mudar.

Vamos praticar maçonaria,vamos mudar nossa sociedade,nossa realidade ou vamos conti-nuar a brincar de ser maçom?

Vamos deixar o politicamentecorreto de lado e praticarmos omoralmente aceitável?

Fraternalmente,Gerson Magdaleno.

desconfortável. Para mudarprecisa de coragem, de deter-minação, de seriedade, de“saco-roxo”.

Precisamos mudar, énecessário mudar, umamudança realmente pro-funda. Mas como fazerisso?

É muito mais sériodo que parece, vai mui-to além dos discursos eda boa intenção.

A sacanagem estámuito bem estruturada earraigada, em todos osníveis, para acabar comela deve-se agir comseriedade, perseve-rança, dedicação e,pr incipalmente,HONESTIDADE..

A Educaçãoséria é a únicaforma de mudar-mos nosso País.

Nós temos quefazer a nossaparte, não jogarlixo no chão, nãocomprar produtospiratas, não pegaro que não nos pertence, nãoenganarmos os outros, pensar-mos e agirmos para o bemcoletivo e deixarmos de seregoístas, cuidando e preservandoda coisa pública, do patrimôniode nossa cidade, deixar de pre-judicar o próximo para conseguirum benefício próprio, está maisdo que na hora de sermosverdadeiramente cidadãos, ho-mens e Maçons, não na con-versa, que vemos aos mon-tes, mas principalmente nasatitudes, que vemos poucas.

Deixemos o politicamentecorreto de lado e passemos a vi-ver o moral e eticamente acei-tável.

Vejam que além de reclamar,de criticar, estou dando suges-tões de como agirmos.

Mas é só isso? É... é só cadaum fazer sua parte. Parece fácil,não é? Mas tenham certeza, émuito mais difícil do que parece.

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O desdobramento astral é al-go totalmente natural e que faze-mos todos os dias ao dormir.

Dormimos em média um ter-ço de nossas vidas, o que dariamais ou menos 20 anos dormin-do. Isso quer dizer que passamosesses 20 anos habitando o mun-do astral e nem nos damos contadisso.

O Desdobramento Astral ocor-re na quinta dimensão, conhecidacomo o mundo dos sonhos. Demaneira natural, a alma abandonao corpo físico para realizar viagenspela dimensão astral, enquanto omesmo repousa.

No desdobramento, podemosvivenciar de forma direta e cons-ciente todas as realidades do Uni-verso. É uma dimensão regidapor 24 leis, onde a lei da gravi-dade não existe, e, sim, a lei dalevitação e a da eternidade.

Enquanto dormimos, não es-tamos deixando de viver, apenasestamos atuando em outra di-mensão.

Nós somos um espírito quetem um corpo e não um corpo

que tem um espírito.O corpo astral é um de nossos

7 corpos e é constituído de umamatéria chamada Protoplasma.

Em outras culturas ou reli-giões, o corpo astral é conhecidopor Duplo, Eidolon, Lingan Sha-rira, Duplo Etérico e Psicos-soma.

As saídas são totalmente se-guras, não existe perigo algum.O retorno ao corpo físico é garan-tido, graças ao cordão de prata.Esse cordão é responsável pelaconexão do físico ao Astra,do corpo a alma. No hin-duísmo é conhecido comoantakarana e se desenrolaaté o infinito.

Para uma boa práticade desdobramento astral, osono e o discernimento sãoindispensáveis. Observe asi mesmo no estado desonolência, e comece entãoa deixar o corpo relaxado ea mente serena e desperta.Nessa etapa o corpo físicoadormece e a consciência émantida ativa.

O discernimento é necessárioe muito importante para saber-mos se estamos no físico ou nomundo astral, sonhando ouacordados. Para iniciar a prática,procure uma posição em quevocê fique totalmente relaxado,afrouxando e soltando todos osmúsculos.

Uma posição muito utilizadaé ficar em decúbito dorsal (bar-riga para cima), deixando os pésem forma de leque com os calca-nhares unidos.

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Outra alternativa é deitar-secom as mãos espalmadas no col-chão, pernas e joelhos levementeflexionados e as solas dos pésplantadas no colchão.

Agora respirando de formaconsciente, inspire e expire o arprofundamente. Sinta os pul-mões e o diafragma inflando edepois esvaziando. Faça isso por12 vezes. Após isso relaxe, respi-rando na medida do possível na-turalmente, como fazem osbebês.

Iniciando o processo de rela-xamento, visualize uma Luz Azulque vai iluminando todo seucorpo, subindo pelas plantas dospés rumo ao topo da cabeça.Imagine que por onde a luz vaipassando, vai iluminando, rela-xando e soltando os músculos atérelaxar o corpo por completo.

A concentração é um pontomuito importante, sem ela nãoconseguimos nos focar na práticae isso dificulta o resultado da ex-periência. Concentre-se em simesmo e no que está fazendo.Adormeça concentrando suaatenção no coração.

Feito esses procedimentos, va-mos agora utilizar 2 mantras paranos auxiliar na viagem astral.

Mantra, em sânscrito, querdizer alavanca da mente, sendo:man (mente) e tra (alavanca). Sãocombinações fonéticas, palavrassagradas, palavras chaves quenos auxiliam fazendo vibrar oscorpos, chacras e dimensões.

Para mantralizar, encha ospulmões e o diafragma, e ao exa-lar o ar, entoe o mantra esco-lhido. Pronuncie por 12 vezes nomínimo o mantra adotado.

Você pode utilizar omantra Faraon ouEgipto, cujos resulta-dos são extraordi-nários.

Os mantras facilita-rão sua saída em astral,abrindo portais dentroe fora de você.

O Mantra FARAON,pronuncia-seFAAAAAAAAAAAAA...RRRRRRRAAAAAAAAAAAA...OOOONNNNNNNNNNNN...O EGIPTO,pronuncia-seEEEEEEEEEEEE.........GIIIIIIIIIIIIPTOOOOOOOOOOOOOOOOOO...

No transe do sononão estamos totalmen-te acordados, tampou-co totalmente adorme-cidos e sim em umestado de lassidão etransição entre os doismundos. É justamen-te nesse exato momen-to que tudo acontece.

No estado entre avigília e o sono, devemosnos levantar e dar umsalto. Simplesmente

levante, ande e pule. Se flutuarestá no mundo astral, se voltar aosolo, repita o procedimento, poisestá ainda no mundo físico. Umatécnica muito boa é constante-mente se perguntar: Estou eu nomundo físico ou no mundo astral?

Na prática de desdobramen-to, algumas pessoas conseguemde imediato, outras demoramsemanas, meses ou anos. O im-portante é não desistir e persistir,pois a fé remove montanhas.

Para perceber que você estáse desdobrando, comece a obser-var alguns fenômenos. Durantea saída do corpo astral, aconte-cem estados alterados de cons-ciência, visões e você pode ouviralguns sons.

Algumas vezes podem ocor-rer de querer mexer e o corpo enão conseguir, sentir uma cor-rente elétrica passando pelo cor-po, formigamento ou não maissentir a parte física.

Ao notar qualquer uma des-sas reações, não tenha medo, nãose desespere e simplesmente re-laxe, sinta-se leve como uma nu-vem. Em seguida levante, ande edê um salto.

Lembre-se, não pense emnada, apenas pule na intenção deflutuar. Puxe seu dedo, se eleesticar você está no mundo as-tral e com isso sua consciênciaautomaticamente desperta e vocêpode realizar suas viagens.

No astral, tudo acontece na-turalmente, sem a necessidadede ficar raciocinando. O desdo-bramento astral é umas das vir-tudes do chacra cárdias que ficasituado no coração.

Deseje de coração e alma olugar almejado e na velocidadedo pensamento você estará lá emrealidade, pois não se trata deprojeções mentais, ilusões oufantasia. Nunca se esqueça deseu mestre interno, ele pode teauxiliar em todo o processo e lheproporcionar grandes ensina-mentos.

As vantagens de se sair emcorpo astral pelo universo sãoinfinitas. Podemos com o desdo-

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bramento trabalhar sobre nósmesmos, ajudar ao nosso próximo,curar-se ou curar um enfermo.Fazer pesquisas nos registrosakáshicos da natureza, desvendaro que está oculto, e decifrar osmistérios da vida e da morte.

Aproveite o desdobramentoastral e realize coisas impor-tantes para o seu própriodesenvolvimento físico,psíquico, emocional,espiritual, planetário euniversal.

É possível visitar econhecer os verdadeirostemplos da Grande LojaBranca, adentrar aosTemplos Maçônicos,Gnósticos e Rosa Cru-zes. Podemos aindainvocar a um Gênio,Anjo, Mestre ou Elemen-tal da natureza e com elesadquirir sabedoria.

O desdobramento astralé uma arte onde trabalhamosa ciência e a religião, fusionandoos dois mundos através da mara-vilhosa mística transcendental.

É nos sonhos que nosconhecemos, é no mundo astralque sabemos como estamos e énessa dimensão que somosorientados sobre o que devemosfazer.

TÉCNICA PARA SELEMBRAR DOS SONHOS EDAS VIAGENS ASTRAIS

Concluída a viagem astral, opróximo passo é recordar-se detudo. Devemos nos lembrar detodos os nossos sonhos. Saberque lugares que visitamos, poronde andamos e com quemfalamos.

Tanto no desdobramento as-tral (consciente), como nos so-nhos (inconsciente) são nospassadas mensagens importan-tes para nosso desenvolvimentoem forma de simbologia.

Para se recordar, ao acordarnão se mova, e pronuncie suave-mente o mantra para se recordardos sonhos: o poderoso mantraRaom Gaom.

Mantralize verbalmente ou

mentalmente e aguarde que asrecordações começam a apare-cer. Anote tudo e comece a inves-tigar seus sonhos e a analisarsuas viagens.

Quando se mantraliza o man-tra Raom Gaom, sua memóriaonírica se funde com sua me-mória física, trazendo a lem-brança e todas as informaçõesdos sonhos e de suas viagensastrais.

O Mantra para se lembrardos sonhos se pronuncia daseguinte forma: RRRRRRRaaaaaaoooooooommmmmmmm...Gaaaaooooooooommmmmmmm...

Agora é só colocar tudo emprática, todas as noites, e o des-dobramento consciente será algonatural em sua vida.

Boa viagem!!!