jornal da hora 08
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Jornal escrito e ilustrado por crianças e adolescentes do Intituto Espaço Arterial.TRANSCRIPT
da HoraS ã o P a u l o , n o v e m b r o d e 2 0 0 8N ú m e r o 8 E s p a ç o A r t e r i a l
Jornal
Visita ao Museu AfroBrasil
Clara N
ana, 7 anos
Editor responsável Vera Alves
Eu mando em vocêporque sou maior
Não é mais!
Quadrinhos
Vamo bater um papo Da Hora!Demorô! Só se for agora!
Entrevista com Edi Rock dos Racionais MC´s
Carol Miranda, 7 anos
Cosmo, 11 anos
Barbara Duraes, 10 anos
Ana
Clá
udia
Silv
eira
, 11
anosPas
saTem
poPoesia
Jornal da Hora 2NOVEMBRO de 2008
Oi galera!Hoje vou falar para vocês de um livro muito legal chamado Luanda, filha de Iansã da autora Lia Zatz. Esse livro conta a história de uma menina que sofria com o preconceito dos próprios coleguinhas da escola, porque ela era negra e todos os outros brancos.Mas graças a uma professora nova que também era ne-gra e se vestia igual às mulheres da África , Luanda pela primeira vez não se sentiu excluída pelos colegas da escola desde o dia que a professora começou a contar histórias sobre a África e os negros.Se você quer ler a história inteira ou saber mais sobre a África e os negros vá à Biblioteca Monteiro Lobato, e procure o livro Luanda, filha de Iansã e outros que você se interessar. Boa leitura!
Ilustração Ana C
laudia 11anos
Luanda Filha de IansãTexto :Thalita Marques, 11 anos
Machado de Assis é um dos grandes escri-tores brasileiros e alguns de seus livros se tor-naram clássicos da literatura brasileira, como por exemplo, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, que conta a história do Brás Cubas fazendo suas próprias memórias póstumas, ou seja, depois de morto ele conta a história de sua vida, seus amores, suas decepções e muitas outras coisas. É muito divertida a história, é um dos livros que eu mais gosto do Machado de AssisO nome inteiro dele é Joaquim Maria Machado de Assis, nasceu em 1839 e mor-reu em 1908 com 69 anos. No ano de 2008
se completa o centenário de sua morte.Quando você ouve o nome Machado de Assis, a primeira coisa que vem na sua cabeça é que ele foi um grande e maravilhoso escritor brasileiro e ele vai ficar para sempre na nossa memória, seja fazendo dez, cem ou mil anos de sua vida ou morte.Se você se interessar por algum livro do Machado, não demore, vá correndo na biblioteca mais próxima de sua casa e pegue um dos livros dele, lá com certeza deve ter um montão.
Dupla Delícia: A Palavra e a Imagem
Num sítio bem distante vivia Fita Azul no Cabelo.Chamavam ela assim porque tinha uma fita azul no cabelo. Ela falava : - Minha fita dá sorte ! Falava toda hora quando alguém perguntava
por que ela nunca tirava a fita.
Um dia a mãe dela, dona Laura, mandou
ela levar comida para sua
avó.Quando chegou na casa de sua vó, bateu na porta e disse:- Vó, sou eu sua netinha.- Entre querida! Quando entrou percebeu que sua fita azul não estava no cabelo e falou:- Vovozinha, perdi no caminho a fita que a senhora me deu, era da sorte.- Não era da sorte, você é que tinha sorte.
Era uma vez um pescador que não acreditava em touros bem assus-tadores. Os amigos dele acredita-vam.O João falou:- Eu acredito em touro assustador.Ficou de noite, aí o pescador saiu para fora de sua casa. De repente... um touro preto , grande, assusta-dor apareceu.
Conversaram muito e se divertiram.Fita Azul pediu para a vó: - liga para minha mãe e pede se eu posso dormir aqui?A vó ligou e a mãe deixou.No dia seguinte Fita Azul percebeu que a vó estava bem fraca e falou:- Voce está fraca, precisa descansar.- A avó disse: vou descansar no céu. Fita Azul percebeu que sua avó tinha morrido, mas sabia que a vó sempre estava com ela.
Fita azul no cabelo
Aí o Pedro falou:- Um touro! Ele é muito assustador. Ele tinha o olho vermelho, tava cis-cando e estava furioso, mas ele foi embora. No outro dia, Pedro falou para João:- Eu acredito em touro porque eu vi um bem, mas bem assustador, mas o touro nunca mais apareceu!
Mach
ad
o d
e A
ssis
: Leitor do Brasil
Pedro que não acreditava em touros assustadores
Quadro: SustoAutora: Rioco Kayano, inspirado no
conto Campo Geral, de Guimarães Rosa Texto de Lucas Machado da Silva, 9 anos - inspirado
no quadro de Riocco Kayano
Texto: Érica TeixeiraIlustração: Jhonatanbaseados na obra Fita Verde no Cabelo de Guimaraes Rosa
Vamos falar um pouquinho sobre o Museu Afro Brasil.Eu e meus colegas do Jornal Da Hora fomos até o museu para conhecermos um pouco da vida dos negros e como eram as cidades nos velhos tempos. No museu tinham várias imagens, algumas delas eram: o Museu do Ipiranga, Rio Tietê, Avenida São João, Teatro Municipal, Viaduto do Chá... Essas imagens de que falei eram do ano de 1932, na cidade de São Paulo.Além dessas imagens, também tinham fotos dos compositores Ismael Silva, Nelson Cavaquinho e Cartola, da cantora Clementina de Jesus, da festa da Nossa Senhora do Rosário no ano de 1999, e outras...No Museu, a equipe do jornal conversou com uma responsável que fica coordenando a Biblioteca que se encontra dentro do museu. Enquanto as jornalistas Thalita Aguiar e Barbara Duraes entrevistavam a responsável pela Biblioteca, alguns componentes do jornal ficaram lendo livros que falavam da origem dos negros, e eu me interessei muito pela revista “Afirmativa Plural”. Essa revista fala de um troféu, de todas as raças, e fala também que o dia 20 de novembro é um dia muito importante, pois é dia da Consciência Negra, dia que celebramos a memória da morte do líder negro e herói nacional brasileiro, Zumbi dos Palmares.Bom, vou indo, e se quiser saber mais, vá ao Museu Afro que se encontra no Parque do Ibirapuera! E fique por dentro da arte e da vida afro-brasileira. Museu Afro Brasil, Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, no Parque do Ibirapuera. Entrada grátis, de terça à domingo, das 10h às 17h.
Museu Afro Brasil
Ana Claudia Silveira, 11 anos
Um dos textos vencedor do Concurso Interno do Jornal Da Hora
Beatris Duraes, 10 anos
Jornal da Hora 3NOVEMBRO 2008
Mach
ad
o d
e A
ssis
: Leitor do Brasil um papo da hora com edi rock
Jornal Da Hora - Como o grupo se for-mou?Edi Rock - A gente freqüentava muito a São Bento na época de 86, 87, que eu me lembre. E aí a gente se conheceu lá. Eu e o KLJ fazíamos algumas apresentações. A gente sempre tava no centro, que era o único lugar que dava oportunidade para os iniciantes. Ali e nas casas que tinham na Brigadeiro Luís Antônio, Teodoro Sampaio, Henrique Schaumman. Eram os lugares que davam oportunidade pro Hip Hop. Juntava 20, 30 pessoas, e a gente tava lá cantando. Num certo dia, a gente tava cantando na Brigadeiro Luís Antônio, que chamava Clube do Rap, e tocavam lá os integrantes do Região Abissal, os DJ. Aí, eles deram oportunidade pra gente cantar. Nessa apresentação tava o Brown e o Ice Blue e a gente se conheceu ali. Dali em diante a gente formou amizade e depois saiu lá na frente a coletânea, a gente se juntou, acho que vai fazer 20 anos agora.
JDH - O que você fazia antes de entrar no grupo?Edi Rock - Trabalhava numa pá de coisas. Fazia de tudo um pouco. Já fui Office boy, já fui balconista, já fui sapateiro, já fui feirante, assim, carrinho, né? Dj, já fui pagodeiro, mas não como profissão, mais por lazer, aí o rap veio na conseqüência.
JDH - O que mudou na sua vida depois do sucesso? Edi Rock - Até alcançar o sucesso foi dureza, meu. Enquanto a gente não vivia da música, não dava pra confiar. Porque muito tempo a gente ficou cantando só naquela de ajuda de custo, transporte e
tal... pra poder divulgar o trabalho. Então ficamos anos aí. A vida de cantar,
de palco e essas coisas, tem muitos altos e baixos. Muitas vezes a gente tem umas fases que pára de fazer show. Nessas fases você tem que arrumar alguma coisa pra fazer. Agora não mais, graças a deus!
JDH - É verdade que vocês não gostam de dar entrevista pra mídia?Edi Rock - De preferência não, porque eles sempre mudam o resultado; influenciam a opinião das pessoas, a opinião pública, e fazem com que se volte contra nós, fique contra a gente. Não contra Os Racionais, mas contra quem curte esse estilo de música. Hoje em dia já tem vários programas que estão tratando sério o assunto Hip Hop, estão respeitando mais. Talvez para esses programas a gente daria uma palavra. Por que não? Se vários de nós já estão lá... já estão falando, mostrando sua vida... Mas acho que às vezes expõem muito e expõe o lado errado, entendeu? Sempre mostra como favelado, coitado, preto, pobre, não mostra o nosso lado forte, nosso lado guerreiro, o lado inteligente, porque a gente se vira com pouca coisa. O Hip Hop tem pouco dinheiro ou nenhum, e os caras mesmo assim fazem música, produzem, vão cantar, a gente tá sempre se virando.
JDH - Quantos CDs o grupo já gravou?Edi Rock - Ih! Tem que contar, cara, eu não tenho de cabeça não. Mais ou menos uns cinco... Tirando a coletânea, tem o Holocausto Urbano, depois vem o Escolha seu Caminho, depois tem o Raio X Brasil, Sobrevivendo e Nada como um dia após outro dia, dos Racionais. Mas tem outros discos no meio da estrada. Eu fiz um sozinho, o KLJ também faz os dele, entendeu? Fora as participações que a gente faz com outros grupos aí do movimento.
JDH - Como surgiu o nome do CD Holocausto Urbano?Edi Rock - Quem deu esse nome foi o Brown. Pelo fato das guerras e tudo mais que acontece na cidade, o crime, genocí-dio, foi por causa disso e inspirado também no Hitler, na Alemanha, alguma coisa a ver com aqui. A guerra de lá com relação a guerra daqui que a gente vivia na época em que os policiais matavam muito por aluguel e o caramba. Justiceiros, os “pé de pato”, que eram os caras que saíam matando na quebrada quem tivesse na rua.
JDH - Em que vocês se inspiraram pra fazer a música Negro Drama?Edi Rock - Em nós mesmos. Nós, que eu falo, somos eu e o Brown, porque fomos nós que escrevemos. E também no resto da rapaziada, nos problemas, nas dificuldades, nas coisas boas também... aí veio Negro Drama. Inclusive foi o Brown quem deu o título e me chamou pra escrever a música, que é o drama do negro.
JDH - Por que vocês escolheram esse estilo de música?Edi Rock - Foi porque a gente sentia que era aquilo que a gente queria fazer. Eu quis cantar quando eu vi o Ninja e o MC Jack, depois eu vi o Thaíde e o DJ Hum cantando, aí eu falei: ah! também quero fazer isso aí. Também tinha os americanos que vinham no Palmeiras. O olho brilhava. Cantar rimando com som. A gente já dava som, dava baile, já gostava de rap. Falamos assim: não é difícil, vamos tentar, vamos fazer. Começou por brincadeira, por lazer, do mesmo jeito que você faz samba: junta a rapaziada, pega os instrumentos e sai fazendo samba. A gente fez uma brincadeira ali com DJ, porque já tinha DJ e começamos a escrever em cima. No começo a gente escrevia em cima do som dos americanos. Como uma paródia, meio tradução, mas não traduzindo fiel. Vai cantando a mesma métrica e você vai aprendendo. No começo falava de tênis, da escola, uma coisa bem simples. Sem muita preocupação, sem muita cobrança...
JDH - Você acha que o rap é a linguagem das pessoas que moram na periferia?Edi Rock - Se não for “a” linguagem, é uma delas. A gente não pode esquecer que existem outros estilos musicais, mas o rap é muito forte, pelo fato de ser simples de
fazer, você falar rimando e rimar é da hora e, assim, qualquer um pode fazer, é só se dedicar... é igual funk , o cara sai rimando de qualquer jeito, brincando, tipo freestyle... O rap é a mesma coisa. Então se torna uma linguagem, estilo de vida. Identificação das roupas, do jeito de andar, de falar, o que as músicas falam, o que as letras dizem. Aquelas pessoas se identificam com o que estão falando porque tão falando delas. A identificação é instantânea... No samba também tem identificação, principalmente com as mulheres, porque fala de amor, desilusão, ilusão, traição. Forró também tem muito a ver com o nordestino pela terra deles... nossa. Eu não gosto tanto assim de forró, mas tem muita gente que gosta. Já pensou se todo mundo gostasse de rap? Ia ser muito chato! É legal ter essa variedade, porque numa festa, todo mundo se diverte e nunca fica monótono. A gente é reconhecido mundialmente por causa da variedade de talentos e musicalidade que temos.
JDH - Vocês já sofreram preconceito pelas músicas que fazem?Edi Rock - Não só pelas músicas, mas pelo estilo, pela cor, por tudo, de onde você vem, do jeito que você anda, aonde você está num certo horário, e pela música também. Até hoje o rap é considerado música de maloqueiro, vagabundo, de bandido, favelado, de gente que não sabe falar, que não estuda. Isso é preconceito, discriminação, racismo, né? Porque é música de preto, favelado, entendeu? E a gente tá até hoje falando sobre isso. Tem que ser falado. O rap fala. A gente que eu falo é o rap, todo mundo. Não falo dos Racionais em particular, falo do rap porque o rap fala sobre discriminação, racismo até hoje. Infelizmente ainda tem essa tolice no nosso convívio.
JDH - Você tem um recadinho para as crianças e jovens leitores do Jornal Da Hora?Edi Rock - Eu acho que tem que servir de exemplo esse trabalho que vocês fazem. Pra mim é uma satisfação, um prazer muito grande estar aqui participando de uma coisa que serve para o meu filho, para minhas filhas. É da hora! Eu queria que elas vissem e ouvissem isso aqui que estou falando agora e também o trabalho que vocês fazem.
fotos: Valéria Silva
Em Homenagem ao dia da Consciência Negra a equipe do jornal entrevistou o músico e compositor Edi Rock, integrante do grupo Racionais MC´s.
entrevistadores: Barbara Duraes e Bruno Costa
Jornal da Hora4NOVEMBRO de 2008EX
PEDI
ENTE ColaboraçãoReportagens e Redação Ilustrações
Xamã VM Editora e Gráfica Ltda
Diagramação Gráfica
Valéria Silva
AgradecimentosEspaço Arterial
Rua General Jardim, 5563256-3057
[email protected] 01223010
RealizaçãoEdi Rock
Kelvin Izidoro
Clara Nana
Barbara Duraes Niti Merhej
Cosmo Junior
Liga pontos é um jogo que se joga em dupla. Regras: Os dois jogadores escolhem um deles para começar o jogo. Aquele que começa faz um risco aonde quiser. Em seguida o outro jogador faz outro risco. Quando se formar um quadradinho o jogador que fechou o quadrado põe a inicial de seu nome dentro dele. Ganha quem tiver o maior número de quadradinhos com a inicial de seu nome.
Guilherme Oliveira, 11 anos.
Liga pontos
Susto no Cinema Kelvin Izidoro, 10 anos
Muito feliz casa novaMuito feliz faz cinema, tv, rádio, ator claoniMuito feliz faz coordenadorclaoniMuito feliz, você, val, ensina eu um dia.
Saudade
O meu pai um VampiroEu descobri que meu pai era um vampiro quando ele estava dormindo. Ele estava com a boca aberta e vi seus dentes. Nossa senhora! O que é isso? De manhã eu falei para minha mãe:- Mãe, o pai é um vampiro!Ela falou: - Deixa de bobagem menino, seu pai só estava com dentes de plástico. Ele falou que era para te assustar. Sabe por quê? Porque você passou a peninha na orelha dele quando ele estava dormindo, por isso.
BrasilGabriela Carvalho, 14 anos
Brasil mestiçoBrasil com Z,Brasil bunda!Brasil cara,
Brasil Branco, preto , índio,Brasil tupi, tupinambá, tupiniquim,
Brasil angolano, marroquino, africano
Brasil espanhol, português, francês, alemãochinês, japonês!Brasil colônia,
Brasil ouroBrasil carnavalBrasil pandeiroBrasil culturaBrasil políticaBrasil sem reiBrasil sem lei
Brasil bolaBrasil atleta
Brasil riquezas de encher olhos de brancos!
Brasil comércioBrasil terras
Brasil escravosBrasil exploração
Brasil abusoBrasil água
Brasil infinitas riquezas!Brasil que disseram olha lá!
Brasil propriedadeBrasil gente,
Brasil estrangeiroBrasil copia
Brasil dependente
Brasil LIBERDADEBrasil NOSSO!
Beija-FlorBeija FlorBeija flor,beija euBeija ela,porque euNão sei o nome delaVocê sabe?Daniela.
Pois eu não sei...Será que é Gabriela,Daniela, até aquela GiselaEu não sei, você sabe?
Eu sei quem sabe,ele oBelo Beija Flor que sugaO açucar dessa linda florQue é azul,amarela...
O NOME DELA É ISABELA...
Gabriela Gomes, 10anos
Numa cidade chamada “Chamado 1968” moram os Flip Jons.Dizem que lá tem uma maldição, mas os “Flip Jons” sempre estão lá, não importa o que aconteça. Os “Flip Jons” são uma família de 28 jons. Então, o jon mais velho foi passear, ele estava atravessando a rua quando viu uma folha no chão e estava escrito mais ou menos assim: Como não virar pedra.O jon mais velho leu a folha e não entendeu. Ele jogou a folha para longe e começou a andar, quando viu ele estava virando pedra, até que ele morreu.Isso aconteceu com os 17 outros que foram procurar o seu irmão jon. Sobraram 10 jons, todos com menos de 11 anos. É por isso que você não vê jons na rua.
Existe o Mundo dos Flip Jons?Texto: Fernando Morais Veloso Matos Ilustração: Erick A. da Silva
Claoni Plaça, 22 anos
Bárbara D
uraes, 10
anos
Desenho Vencedor do Primeiro Concurso Interno do Jornal Da Hora
Gabriela Gomes
Ana Claudia Silveira
Thalita MarquesPedro Raylson
Beatris DuraesClaoni Plaça
Ana Claudia Silveira
Carol Miranda Fernando Moraes
Gabriela Costa
Erick da SilvaÉrica Teixeira
Lucas MachadoJhonatanGabriela Carvalho Rua Afonso Celso, 943
CEP: 04040-030
Pedro Raylson, 11 anos