jornal da escola sesi cidt/las o ebepeano · alunos passam a contar com atividades que completam...

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Jornal da Escola SESI CIDT/LAS O EBEPEANO CIDT LUIZ ADELAR SCHEUER – JUIZ DE FORA JULHO/AGOSTO/2017 O QUE MAIS CAI NO ENEM? Na reta final dos estudos para o ENEM, colocar o foco sobre os temas mais cobrados é uma ótima estratégia Jornal “O Ebepeano” Publicação da Escola SESI Luiz Adelar Scheuer | Editor: Prof. Ivan Bilheiro Gerente: Vander José Montesse do Amaral | Pedagoga: Sonia Mara Andrade Mendes Wamser Escola SESI Luiz Adelar Scheuer BR 040, KM 773 – Barreira do Triunfo Juiz de Fora-MG | (32) 3221-8666 O portal G1 publicou uma reportagem sobre os temas mais cobrados no ENEM. O estudo, feito pelo Sistema Ari de Sá (SAS) verificou as questões das provas aplicadas entre 2009 e 2016. Veja, a seguir, os temas divididos por componentes curriculares: Nas Ciências Humanas, o estudo indica que, em História, os temas relativos à Idade Contemporânea são os mais cobrados (15,4%), seguidos por Brasil Colônia (9,9%), Brasil Império (7,5%) e História Política (7,2%), além de Movimentos Sociais e Patrimônio histórico-cultural/memória (5,8% cada) e Era Vargas (5%). Aparecem na lista, ainda, os temas Primeira República no Brasil, Idade Moderna, Idade Antiga, Tecnologia da informação/meios de comunicação/arte, Cidadania, Identidade Cultural, Idade Média e Ditadura Militar, todos com menos de 5% de frequência. Já em Geografia, o top 5 ficou assim: Geografia Agrária (19,1%), Meio Ambiente (17%), Questões econômicas e globalização (14,1%), Geografia Urbana (11%) e Geopolítica (8,1%). Na sequência, com mais de 5% de frequência, aparecem a Demografia/cultura (8,1%), a Geografia Física (7%) e a Tecnologia, transportes e comunicação (5%). Ainda no campo das Humanas, destacam-se, na Filosofia, os tópicos Ética e Justiça (21,1%), Natureza do Conhecimento (15,3%), Democracia/Cidadania e Filosofia Contemporânea (12,9% cada), além de Filosofia Moderna (11,8%) e Filosofia Antiga (10,6%). As Relações de Poder (8,2%) completam a lista dos tópicos que aparecem em mais de 5% das questões analisadas. Já em Sociologia, o assunto que mais aparece está ligado aos Mundos do Trabalho (25,2%), seguido por Ideologia (13,7%), Cultura/Indústria Cultural e Meios de Comunicação/Tecnologia/Cultura de Massa (11,6% cada), bem como Cidadania (9,5%), Movimentos Sociais (8,4%), Identidade de Gênero (7,4%) e Organização Científica do Trabalho, abarcando o Taylorismo e o Fordismo (6,3%). Paralelamente, no campo das Ciências da Natureza e suas tecnologias, os temas destacados são os seguintes: na Física, o pódio fica com a Mecânica (30,3%), seguida por Eletricidade e Energia (24,6%), Ondulatória (19%), Termologia (17,1%), e a Óptica (9%) completa o quadro. A Química elenca sete temas com maior incidência: Química Geral (24,9%), Físico- Química (23,8%), Química orgânica (18,1%), Meio Ambiente (12,1%), Energia (9,4%), Água (6%) e Atomística (5,7%). A Biologia, por sua vez, começa com Humanidade e Ambiente (19,4%), coloca Citologia e Histologia/Fisiologia, tanto animal quanto humana, em segundo lugar (com 11,3% cada), e avança com Fundamentos da Ecologia (8,1%), Biotecnologia e Microbiologia/Doenças Associadas – parasitologia (com 7,8% cada), fechando no empate de Cadeias e Teias (fluxo de energia) e Evolução (cada um com 5,7%). A Matemática vai exigir conhecimentos de Geometria (26,3%), Aritmética (12,8%), Escala, razão e proporção (12,1%), bem como Funções (9%), Porcentagem e Gráficos/Tabelas (8,3% de incidência cada), Estatística (6,8%) e Probabilidade (5,9%). Para fechar o quadro, a área de Linguagens exige habilidades relacionadas à Leitura e Interpretação de Textos (28,8%), Estrutura Textual e Análise de Discurso (18,2%), Leitura e Artes (12,3), colocando em voga, ainda, questões relacionadas à Variação Linguística (8,3%) e aos Gêneros Textuais (8,3%), que segue empatado, na frequência, com a Literatura (igualmente com 8,3%). Nesta área figuram as línguas estrangeiras, sendo que o Inglês cobrou, quase na metade das questões avaliadas, a Leitura e a Interpretação de Textos (47,1%), padrão que se repetiu no Espanhol, com exigência de habilidades em Compreensão e Interpretação Textual na maioria dos casos (57,1%). O levantamento, naturalmente, não é um diagnóstico de como serão as provas do ENEM daqui em diante, mas serve de parâmetro para os elementos que, historicamente, têm recebido maior destaque. Priorizar os temas serve para a revisão, mas não é bom deixar de lado os outros assuntos. Além disso, é claro, é sempre bom lembrar que a Educação não é somente um processo de aprendizagem de conteúdos, mas uma fase de formação importantíssima. Por isso, foco nos estudos é sempre recomendado, mas valorizar a vivência na Escola e as experiências dessa fase da vida é imprescindível. Texto elaborado pelo Prof. Ivan Bilheiro, com base nos dados disponíveis em http://goo.gl/Fbqjeo

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Jornal da Escola SESI CIDT/LAS

O EBEPEANO CIDT LUIZ ADELAR SCHEUER – JUIZ DE FORA JULHO/AGOSTO/2017

O QUE MAIS CAI NO ENEM?

Na reta final dos estudos para o ENEM, colocar o foco sobre os temas mais

cobrados é uma ótima estratégia

Jornal “O Ebepeano” Publicação da Escola SESI Luiz Adelar Scheuer | Editor: Prof. Ivan Bilheiro Gerente: Vander José Montesse do Amaral | Pedagoga: Sonia Mara Andrade Mendes Wamser

Escola SESI Luiz Adelar Scheuer BR 040, KM 773 – Barreira do Triunfo

Juiz de Fora-MG | (32) 3221-8666

O portal G1 publicou uma reportagem sobre os temas mais cobrados no ENEM. O estudo, feito pelo Sistema Ari de Sá (SAS) verificou as questões das provas aplicadas entre 2009 e 2016. Veja, a seguir, os temas divididos por componentes curriculares: Nas Ciências Humanas, o estudo indica que, em História, os temas relativos à Idade Contemporânea são os mais cobrados (15,4%), seguidos por Brasil Colônia (9,9%), Brasil Império (7,5%) e História Política (7,2%), além de Movimentos Sociais e Patrimônio histórico-cultural/memória (5,8% cada) e Era Vargas (5%). Aparecem na lista, ainda, os temas Primeira República no Brasil, Idade Moderna, Idade Antiga, Tecnologia da informação/meios de comunicação/arte, Cidadania, Identidade Cultural, Idade Média e Ditadura Militar, todos com menos de 5% de frequência. Já em Geografia, o top 5 ficou assim: Geografia Agrária (19,1%), Meio Ambiente (17%), Questões econômicas e globalização (14,1%), Geografia Urbana (11%) e Geopolítica (8,1%). Na sequência, com mais de 5% de frequência, aparecem a Demografia/cultura (8,1%), a Geografia Física (7%) e a Tecnologia, transportes e comunicação (5%). Ainda no campo das Humanas, destacam-se, na Filosofia, os tópicos Ética e Justiça (21,1%), Natureza do Conhecimento (15,3%), Democracia/Cidadania e Filosofia Contemporânea (12,9% cada), além de Filosofia Moderna (11,8%) e Filosofia Antiga (10,6%). As Relações de Poder (8,2%) completam a lista dos tópicos que aparecem em mais de 5% das questões analisadas. Já em Sociologia, o assunto que mais aparece está ligado aos Mundos do Trabalho (25,2%), seguido por Ideologia (13,7%), Cultura/Indústria Cultural e Meios de Comunicação/Tecnologia/Cultura de Massa (11,6% cada), bem como Cidadania (9,5%), Movimentos Sociais (8,4%), Identidade de Gênero (7,4%) e Organização Científica do Trabalho, abarcando o Taylorismo e o Fordismo (6,3%). Paralelamente, no campo das Ciências da Natureza e suas tecnologias, os temas destacados são os seguintes: na Física, o pódio fica com a Mecânica (30,3%), seguida por Eletricidade e Energia (24,6%), Ondulatória (19%), Termologia (17,1%), e a Óptica (9%) completa o quadro. A Química elenca sete temas com maior incidência: Química Geral (24,9%), Físico-Química (23,8%), Química orgânica (18,1%), Meio Ambiente (12,1%), Energia (9,4%), Água (6%) e Atomística (5,7%). A Biologia, por sua vez, começa com Humanidade e Ambiente (19,4%), coloca Citologia e Histologia/Fisiologia, tanto animal quanto humana, em segundo lugar (com 11,3% cada), e avança com Fundamentos da Ecologia (8,1%), Biotecnologia e Microbiologia/Doenças Associadas – parasitologia (com 7,8% cada), fechando no empate de Cadeias e Teias (fluxo de energia) e Evolução (cada um com 5,7%). A Matemática vai exigir conhecimentos de Geometria (26,3%), Aritmética (12,8%), Escala, razão e proporção (12,1%), bem como Funções (9%), Porcentagem e Gráficos/Tabelas (8,3% de incidência cada), Estatística (6,8%) e Probabilidade (5,9%). Para fechar o quadro, a área de Linguagens exige habilidades relacionadas à Leitura e Interpretação de Textos (28,8%), Estrutura Textual e Análise de Discurso (18,2%), Leitura e Artes (12,3), colocando em voga, ainda, questões relacionadas à Variação Linguística (8,3%) e aos Gêneros Textuais (8,3%), que segue empatado, na frequência, com a Literatura (igualmente com 8,3%). Nesta área figuram as línguas estrangeiras, sendo que o Inglês cobrou, quase na metade das questões avaliadas, a Leitura e a Interpretação de Textos (47,1%), padrão que se repetiu no Espanhol, com exigência de habilidades em Compreensão e Interpretação Textual na maioria dos casos (57,1%). O levantamento, naturalmente, não é um diagnóstico de como serão as provas do ENEM daqui em diante, mas serve de parâmetro para os elementos que, historicamente, têm recebido maior destaque. Priorizar os temas serve para a revisão, mas não é bom deixar de lado os outros assuntos. Além disso, é claro, é sempre bom lembrar que a Educação não é somente um processo de aprendizagem de conteúdos, mas uma fase de formação importantíssima. Por isso, foco nos estudos é sempre recomendado, mas valorizar a vivência na Escola e as experiências dessa fase da vida é imprescindível.

Texto elaborado pelo Prof. Ivan Bilheiro, com base nos dados disponíveis em http://goo.gl/Fbqjeo

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ENGENHARIA NAS ESCOLAS – VISITA AO 3º ANO EBEP

COLABORE COM O JORNAL “O EBEPEANO”: Envie sua proposta, sugestão, seu texto ou sua foto para o e-mail do

editor: [email protected]

Nova distribuição de vagas na UFJF

REDE SESI DE VIRTUDES

Em julho, o projeto indicou a reflexão

sobre a Compaixão e, este mês, ao tema é

a Gratidão

No dia 28 de agosto, os alunos do 3º ano do EBEP da Escola Luiz Adelar Scheuer receberam a visita de quatro estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Os graduandos são membros do Projeto Engenharia

nas Escolas, que visa divulgar os cursos de Engenharia disponíveis na UFJF para os estudantes do Ensino Médio – despertando o interesse em alguns e reforçando em outros. A iniciativa fez parte da aula de Projeto de Vida e Atualidades, que integra a grade do Curso Integral dos alunos do EBEP: após a conclusão dos estudos do curso técnico, no meio do ano letivo, os alunos passam a contar com atividades que completam sua formação acadêmica e pessoal. A visita permitiu conhecer, especialmente, os cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Computacional e Engenharia Ambiental e Sanitária. A Escola Luiz Adelar Scheuer agradece aos jovens Alisson Alves, Gabriela Frizoni, Jhuan Silva e Cedro e Fernando Costa pelas apresentações, extremamente enriquecedoras. Uma significativa parcela dos alunos do 3º ano pretende ingressar em cursos de Engenharia, o que fez desse encontro uma ótima oportunidade para saber como será a vida na faculdade, após o sucesso de aprovações por meio do ENEM.

O Conselho Superior da Universidade Federal de Juiz de Fora aprovou, na reunião do dia 21 de agosto, a Resolução n.º 39/2017, que aprova alterações nos processos seletivos para ingresso nos cursos de graduação da instituição. De acordo com o documento, a distribuição percentual das vagas anuais passará a vigorar da seguinte maneira:

- 50% das vagas para ingresso através do Sistema de Seleção Unificado (SISU), gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC);

- 50% das vagas para ingresso através do Programa de Ingresso Seletivo Misto (PISM).

As alterações são aplicáveis para o ciclo 2015-2017 do PISM (candidatos que, se aprovados, entrarão na Universidade em 2018) e, também, para adesão ao SISU tanto no primeiro quanto no segundo semestre de 2018.

“Eis a regra da dileção: querer também para o outro o bem que se quer para si. E não querer para ele, o mal que não se quer para si mesmo. […] o que faz os homens invencíveis e perfeitos é somente o fato de eles poderem amar [!!]. E isso não lhes poderá ser arrebatado.” (Palavras de Santo Agostinho de Tagaste)

(A verdadeira religião [6, 46, 87]. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2007. p. 113.)