jornal da chapa 7 - só a luta muda a vida

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V ivemos um momento de profundo ataque aos trabalhadores. Sob a des- culpa de realizar medidas de combate à crise econômica, os governos federal, estaduais e municipais retiram direitos conquistados com muita luta. A aprova- ção da MP 664, MP 665 (que mudaram as regras do seguro desemprego, pen- são por morte, do PIS, da licença médi- ca, entre outros) e o PL 4330 (que libe- ra a terceirização) são na prática uma reforma trabalhista que acaba com a CLT e atinge todos nós. O aumento do desemprego, do preço dos alimentos e das tarifas públicas mostram que mais uma vez os governos tentam jogar nas nossas costas os custos desta crise. En- quanto isso, 45% de nosso orçamento da União se destina aos banqueiros, para pagar a tal dívida pública. No entanto, as medidas “salvadoras” da economia não são consenso entre a população. Setores da classe trabalha- dora organizada lutam contra a preca- rização da vida e do trabalho em todo o país: operários da construção civil e do COMPERJ, metalúrgicos, garis, lutas no campo por terra, nas cidades por mora- dia e trabalhadores da educação. A polí- tica de ajustes e cortes de gastos dos go- vernos cria uma situação explosiva para a educação pública do país, pois no pacote econômico apresentado pelo governo Dil- ma 1/3 dos 22 bilhões de reais que serão cortados do orçamento da União seriam destinados à educação. Nesse ano, já são dez movimentos grevistas concomitantes de profissionais da educação que buscam melhores condições de trabalho e a vio- lência policial tem sido a resposta dos go- vernos, visto os episódios de massacre no Paraná e as agressões que sofremos no Rio durante as greves de 2013. Nessa conjuntura, precisamos estar jun- to a todos aqueles que têm condições de vida cada vez mais precárias, vítimas de toda forma de violência: trabalhadores da cidade e do campo, juventude pobre, negros e negras, indígenas, mulheres e LGBTs. É fundamental construirmos um programa que defenda nossas reivindi- cações por emprego e salários, redu- ção da jornada de trabalho, congela- mento dos preços, defesa da moradia, do meio ambiente, saúde e educação. Não queremos que nosso dinheiro seja usado para garantir o lucro dos ban- cos, empresas e do agronegócio: não iremos pagar pela crise! Para nós, o Sindicato Estadual dos Pro- fissionais da Educação é um dos prin- cipais instrumentos da luta de classes no Rio de Janeiro, sendo reconhecido como um sindicato autônomo de opo- sição às políticas neoliberais dos go- vernos. Somente o protagonismo da categoria fará do SEPE uma ferramen- ta para enfrentar tal conjuntura de ata- ques à educação pública, gratuita e de qualidade. CHAPA 7 SÓ A LUTA MUDA A VIDA! O SEPE tem que mudar! Só a lu t a mu d a a vi da ! _ Educação não é mercado- ria! Pág. 02 Pág. 03 Pág. 04 _ Greve de 2013 e 2014 _ O que queremos para a Educação _ Propostas para o nosso sindicato _ Fazendo a hora... _ Quem compõe a CHAPA 7 _ Reorganização Sindical

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Vivemos um momento de profundo ataque aos trabalhadores. Sob a des-

culpa de realizar medidas de combate à crise econômica, os governos federal, estaduais e municipais retiram direitos conquistados com muita luta. A aprova-ção da MP 664, MP 665 (que mudaram as regras do seguro desemprego, pen-são por morte, do PIS, da licença médi-ca, entre outros) e o PL 4330 (que libe-ra a terceirização) são na prática uma reforma trabalhista que acaba com a CLT e atinge todos nós. O aumento do desemprego, do preço dos alimentos e das tarifas públicas mostram que mais uma vez os governos tentam jogar nas nossas costas os custos desta crise. En-quanto isso, 45% de nosso orçamento da União se destina aos banqueiros, para pagar a tal dívida pública.

No entanto, as medidas “salvadoras” da economia não são consenso entre a população. Setores da classe trabalha-dora organizada lutam contra a preca-rização da vida e do trabalho em todo o

país: operários da construção civil e do COMPERJ, metalúrgicos, garis, lutas no campo por terra, nas cidades por mora-dia e trabalhadores da educação. A polí-tica de ajustes e cortes de gastos dos go-vernos cria uma situação explosiva para a educação pública do país, pois no pacote econômico apresentado pelo governo Dil-ma 1/3 dos 22 bilhões de reais que serão cortados do orçamento da União seriam destinados à educação. Nesse ano, já são dez movimentos grevistas concomitantes de profi ssionais da educação que buscam melhores condições de trabalho e a vio-lência policial tem sido a resposta dos go-vernos, visto os episódios de massacre no Paraná e as agressões que sofremos no Rio durante as greves de 2013.

Nessa conjuntura, precisamos estar jun-to a todos aqueles que têm condições de vida cada vez mais precárias, vítimas de toda forma de violência: trabalhadores da cidade e do campo, juventude pobre, negros e negras, indígenas, mulheres e LGBTs. É fundamental construirmos um

programa que defenda nossas reivindi-cações por emprego e salários, redu-ção da jornada de trabalho, congela-mento dos preços, defesa da moradia, do meio ambiente, saúde e educação. Não queremos que nosso dinheiro seja usado para garantir o lucro dos ban-cos, empresas e do agronegócio: não iremos pagar pela crise!

Para nós, o Sindicato Estadual dos Pro-fi ssionais da Educação é um dos prin-cipais instrumentos da luta de classes no Rio de Janeiro, sendo reconhecido como um sindicato autônomo de opo-sição às políticas neoliberais dos go-vernos. Somente o protagonismo da categoria fará do SEPE uma ferramen-ta para enfrentar tal conjuntura de ata-ques à educação pública, gratuita e de qualidade.

CHAPA 7SÓ A LUTA MUDA A VIDA!

O SEPE tem que mudar!

Só a luta muda a vida!

_ Educação não é mercado-ria!

Pág. 02 Pág. 03 Pág. 04_ Greve de 2013 e 2014

_ O que queremos para a Educação

_ Propostas para o nosso sindicato

_ Fazendo a hora..._ Quem compõe a CHAPA 7

_ Reorganização Sindical

_ Garantia de um número máximo de alu-nos por turmas: máximo de 10 crianças por turma na Educação Infantil, de 20 alunos por turma no Ensino Fundamental e de 25 no En-sino Médio;_ Convocação dos concursados já!_ Auditoria das empresas que realizam con-cursos;_ Pelo fi m das terceirizações dos profi ssio-nais e dos contratos temporários, concurso público para todas as áreas;_ Pelo fi m das fundações privadas dentro das escolas! _ Eleição direta para diretor. Gestão demo-crática com participação da comunidade es-colar;

_ Fomento da auto-organização dos estudan-tes através de grêmios livres;_ Não às avaliações externas que ranqueiam professores, escolas e alunos;_ Fixação de data-base, para garantir reajus-tes salariais anuais com ganhos reais. Contra a política de abonos;_ Em defesa da aposentadoria paritária e in-tegral, com isonomia entre homens e mulhe-res;_ Plano de carreira unifi cado que respeite a formação e tempo de serviço;_ Política de formação continuada para os profi ssionais da educação em horário de ser-viço;

_Regulamentação da carga horária de 30 horas para funcionários de escolas;_ Cumprimento de 1/3 da carga horária para atividade extraclasse já!_ Retorno da grade curricular de 30 tempos semanais. Chega de roubar conhecimento de nossos alunos!_ Garantia da reposição de materiais peda-gógicos e de uso geral nas unidades esco-lares.

O QUE QUEREMOS PARA A EDUCAÇÃO!

Educação não é mercadoria!Os planos para a educação brasileira são ela-borados e aplicados, aproximadamente há três décadas, por governos comprometidos com empresários. Eles alardeiam o aumento da qualidade da educação pública, com es-tados e municípios atingindo e até superan-do as metas estabelecidas para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Contudo, essa não é a realidade da educação para quem trabalha e estuda nas escolas pú-blicas do país.

Não há professores e orientadoras pedagógi-cas e educacionais sufi cientes, mesmo com as longas fi las de aprovados em concursos públicos aguardando sua convocação. Tam-bém não contamos com a quantidade neces-sária dos demais profi ssionais da educação fundamentais para o funcionamento da es-cola – agentes escolares, secretários esco-lares, auxiliares de serviços gerais, porteiros e cozinheiras – que, em muitos casos, são contratados por empresas terceirizadas, com vínculos temporários e situação precária de trabalho. As salas de aula estão lotadas com mais de 40 alunos, sem climatização e com paredes, portas e mesas degradadas. Faltam materiais básicos como pilot, papel, tinta, produtos de limpeza, papel higiênico, fraldas, panelas, temperos etc. Há computadores, mas não há manutenção dos mesmos nem acesso à internet, impedindo o uso didático.

Além de toda essa precariedade estrutural, os educadores são considerados “entregado-res do saber”, nas palavras do ex-secretário de educação do estado do Rio de Janeiro (Wil-son Risolia). Apesar de cruel, esta afi rmação foi sincera, visto que o trabalho docente tem sido esvaziado de sentido pedagógico e per-dido sua autonomia. Aplicamos avaliações externas elaboradas pelo MEC e pelas secre-tarias de educação, trabalhamos em diversas escolas, utilizamos apostilas, convivemos com projetos de ONGs e empresas privadas, somos controlados através de planejamentos e relatórios, participamos de inúmeros gru-pos de estudo, reuniões e conselhos de classe

inócuos. Ao fi nal do ano, o trabalho que a du-ras penas conseguimos realizar muitas vezes é desconsiderado, pois alunos são aprovados à nossa revelia, mesmo quando sabemos que não estão preparados para seguir para o pró-ximo ano de escolaridade. A subserviência a este projeto é garantida através de bônus da-dos aos profi ssionais e escolas que atinjam as metas adequadas. Resulta que cada vez mais se criam mecanismos para maquiar a reali-dade escolar em busca de notas satisfatórias do Ideb, ainda que todos saibamos da cala-midade das escolas, com alunos que chegam ao fi nal do ensino médio sem ao menos ter o domínio pleno da leitura e da escrita.

O avanço das empresas privadas na educação pública é orientado no mundo todo pelos organismos internacionais dirigidos pelo capital fi nanceiro (FMI, Banco Mundial, Unesco etc.). Nos anos 1990, Fernando Hen-rique Cardoso seguiu as diretrizes de tais or-ganismos e conclamou, através do programa “Acorda Brasil!”, a participação empresarial na expansão da educação básica. No início do primeiro governo Lula, apesar da esperança de construção de uma educação pública na-cional de qualidade, uma série de políticas no

sentido contrário demonstrou que o progra-ma privatista se radicalizaria.

O Plano de Desenvolvimento da Educação “Todos Pela Educação” de 2006 foi o maior exemplo disto, tendo assumido a agenda do movimento de mesmo nome, constituído por Fundação Bradesco, Fundação Itaú Social, Telefônica, Gerdau, Instituto Unibanco, San-tander, Vale e outros. No Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014 este movimento em-presarial defendeu a proposta aprovada de que verbas públicas não se destinem exclusi-vamente às escolas públicas, permitindo que sejam direcionadas para a iniciativa privada.

Além de protagonizar a elaboração da polí-tica educacional, tais empresas e fundações privadas ocupam o espaço escolar de forma lucrativa, através da venda de materiais e serviços educacionais para os governos e do gerenciamento de escolas “modelos”. No es-tado do Rio de Janeiro, além de fechar deze-nas de escolas, a SEEDUC entregou escolas às empresas TKCSA, Oi e Grupo Pão de Açú-car. Na baixada fl uminense, a Bayer vem sen-do responsável pela educação ambiental das redes municipais de Duque de Caxias, Bel-ford Roxo e São João de Meriti. Em Itaboraí, o COMPERJ lança mão de diversos projetos pedagógicos. Logram, dessa forma, dar às crianças, jovens e adultos pobres a educação que lhes parece conveniente: fornecer mão--de-obra para o mercado. Sua formação limita-se à alfabetização, que é sufi ciente para um trabalhador ou desempregado com nenhuma expectativa de melhora de vida.

Combinando estas distintas frentes, avança no Brasil, com a concordância dos governos federal, estadual e municipal a privatização ideológica e material da educação. A classe dominante entendeu que a escola pública pode educar em favor do capital. Para nós, nossos alunos devem ser formados plena-mente, a partir de conhecimentos científi cos, artísticos e técnicos, pois acreditamos, como Paulo Freire, em uma educação que ensine o aluno a “ler o mundo”, para poder transfor-má-lo!

Greves de 2013 e 2014limites e avanços

Após as mobilizações de junho de 2013, as greves das redes estadual e municipal expressaram nas ruas as insatisfações com a política educacional neoliberal meritocrática de Cabral/Pezão e Paes, que reprimiram com assédio moral nas escolas e violência policial nas ruas. A luta dos educadores foi ampliada, unifi -cando a sociedade em torno da defesa da educação pública de qualidade, simboli-zada nos gritos de “Fora Cabral, vá com Paes!”.

Infelizmente, a direção majoritária do SEPE conduziu a greve de forma equivo-cada: não apostou na enorme disposição de luta da categoria como o motor da greve, priorizando as mesas de negocia-

Um avanço dessas greves foi o protagonismo da base que ela-borou materiais, visitou escolas, participou das negociações e conduziu o comando de greve. Por outro lado, velhas práticas como o esvaziamento politico e o desrespeito aos espaços co-letivos de deliberações só atrasam nossas conquistas e afastar mais ativistas.

A maior parte da direção se acomodou em uma dinâmica de disputa pelo controle do SEPE, que se afastou do cotidiano das escolas e perdeu o contato com as reais reivindicações dos edu-cadores, principalmente as questões pedagógicas. É urgente

superarmos a burocracia instaurada na estrutura sindical e radicalizarmos a democracia nos espaços internos para am-pliarmos e fortalecermos a luta por melhores condições de tra-balho, ensino e aprendizagem.

O SEPE se torna mais forte com a chegada de uma nova gera-ção de educadores à luta. Os coletivos Luta Educadora e Mo-vimento Educadores em Luta se uniram em uma chapa por acreditar que é necessário uma grande mudança no SEPE, que o transforme numa ferramenta capaz de dar resposta aos de-safi os que estão colocados para os próximos anos.

Fazendo a hora sem esperar acontecer

_Por isso propomos para o nosso sindicato:

1. Construir a Escola de Formação Políti-ca e Sindical do SEPE;

2. Firmar parcerias com movimentos so-ciais e Universidades Públicas para re-alizar cursos de formação certifi cados;

3. Debater a Educação Inclusiva;4. Debater o FUNDEB e ocupar seus Con-

selhos;5. Organizar reuniões de área para cons-

truir um currículo alternativo; 6. Construir uma videoteca para fomentar

nosso debate educacional;

7. Elaborar a cartilha do SEPE de combate à homofobia;

8. Organizar os Conselhos de Representan-tes de escola, com abono de ponto e reuni-ões bimestrais;

9. Garantir creche nos espaços do SEPE;10. Criar a cartilha do SEPE de fomento aos

grêmios;11. Dinamizar as ferramentas de comunica-

ção do SEPE: Facebook ofi cial, Canal do Youtube e website;

12. Reformular o conteúdo e o formato do jor-nal do SEPE;

13. Divulgar as reuniões das secretarias e direção do SEPE com 72h de ante-cedência;

14. Reorganizar o Departamento Jurídi-co, atendendo as demandas da cate-goria;

15. Comissões paritárias para resolu-ção de questões dos funcionários do SEPE;

16. Equipar o sindicato materialmente: compra de carro, carro de som, grá-fi ca própria.

Fica decretado que agora

vale a verdadeagora vale a vida,e de mãos dadas, marcharemos todos pela

vida verdadeira.

ção com os governos, em detrimento da radi-calização da luta direta.

Mesmo assim, obtivemos conquistas pontu-ais na rede municipal, mas pouco avançamos no cumprimento da pauta da rede estadual. Em 2014, o período anterior à Copa do Mundo parecia o melhor para exigirmos dos gover-nos o atendimento à nossa pauta de reivin-dicações. Por isso centenas de trabalhadores de diversas categorias de todo país realiza-ram greves e mobilizações.

Acertadamente unimos as lutas das redes municipal e estadual, mas essa greve não teve a força esperada. Isso se deu devido ao desgaste e frustração com as greves de 2013 e à falta de diálogo, autoritarismo e intran-

sigência dos governos, que já nos primeiros dias da greve tiveram apoio do judiciário, clas-sifi cando a greve como ilegal, culminando em cortes de ponto, processos administrativos e perseguições sofridas ainda hoje. Assim como em 2013, setores da direção insistiram em desrespeitar as deliberações de assem-bleias e abandonaram a construção da greve. Setores de dentro e fora da direção, também se equivocaram ao avaliar que poucas pesso-as podem substituir as massas.

Nossas mobilizações desenvolveram a so-lidariedade de classe e afi rmaram que não aceitamos o uso da escola pública como bal-cão de negócios. Devemos seguir mobilizan-do a categoria a lutar por melhores condições de trabalho e pela educação que queremos!

Thiago de Mello

Quem compõe a CHAPA 7

Informações e contatoswww.facebook.com/sepechapa7

Reorganização Sindical

Culminando com a chegada de Lula ao poder, importantes entidades dos traba-lhadores (CUT, CNTE etc) mudaram sua postura, privilegiando a governabilidade ao combate direto por conquistas. A rup-tura com essa burocracia é necessária e está em curso, mas estes lutadores en-contram-se fragmentados.

A unifi cação dos setores combativos, au-tônomos e independentes dos Governos é a nossa prioridade no movimento sindical. É importante a superação de vícios muito presentes no movimento, que alimentam a burocratização e fortalecem o discurso conservador, cujo fi m é deslegitimar os instrumentos de luta dos trabalhadores.

A Chapa 7 – Só a Luta Muda a Vida defende essa concepção de democracia, respeito e tolerância com as diferenças políticas e as minorias. Devemos atuar com lealdade e honestidade na luta política e isso não é uma retórica, é uma necessidade.

A CSP-Conlutas (Central Sindical e Popu-lar – Coordenação nacional de lutas) se apresenta como um pólo avançado, política e organizativamente, do processo de reor-ganização sindical e popular aberto com a falência das centrais governistas. A partici-pação direta das entidades e movimentos na sua Coordenação fortaleceu a central, que

assumiu uma dinâmica estreitamente vin-culada às entidades que a compõem. A ou-sadia de organizar para além do movimen-to sindical, com movimentos populares do campo e da cidade, movimento estudantil e de luta contra as opressões (mulheres, LGBT, negros, etc), colocou a CSP nas prin-cipais lutas que houveram no país desde a sua fundação.

O SEPE não pode fi car desvinculado dos demais trabalhadores, pois lutamos as mesmas lutas, enfrentando os mesmos inimigos. A fi liação do nosso sindicato à CSP Conlutas é um importante passo para rearticular nacionalmente o movimento dos educadores que defendem a escola pública.

NOMINATA DA CHAPA PARA DIRETORIA DO SEPE CENTRALCHAPA 7: “SÓ A LUTA MUDA A VIDA! O SEPE TEM QUE MUDAR”

Coordenação GeralAlex Sandro da Silva Trentino – Regional ISabrina Roberta Luz Martins – Núcleo MacaéLuciano da Silva Barbosa – Núcleo Rio das Os-tras/CasimiroRaphael Mota Fernandes – Regional IV Susana de Sá Gutierrez – Regional IV

Coordenação da CapitalRenan Pedroso Pantaleão Morais - Regional IIIHumberto dos Santos – Regional VMaria Celia Azevedo da Silva de Almeida – Re-gional IXEduardo Gama Mendes de Moraes – Regional IVMarcus Vinicius Ferreira dos Santos - Núcleo Queimado / Nova IguaçuWallace de Lima Berto – Regional IVGisele Tortorella dos Santos – Regional IIGellian da Silva – Regional IV

Coordenação do InteriorGeraldo Henrique Honório – Núcleo Barra MansaLuiz Gonzaga Salarini – Núcleo FriburgoTania Maria Coelho Graniço de Faria – Núcleo MacaéDavi Salvador – Núcleo Rio das Ostras / Ca-semiroAndré Nogueira de Ávila – Núcleo Três RiosJonathan de Oliveira Mendonça – Núcleo Rio das Ostras/CasimiroRoberta Correia Maiani –Núcleo CamposRosângela Alves de Castro – Núcleo Teresó-polis

Secretaria de Assuntos Ligados aos Funcio-nários AdministrativosAndrea Correa Peçanha – Núcleo NieteróiMayco Barroso Rodrigues – Núcleo Niterói

Secretaria de Assuntos Ligados aos Aposen-tadosFlorinda Moreira Lombardi – Núcleo CaxiasHaroldo Luiz Carvalho Teixeira – Núcleo NiteróiNatália Tavarez Diniz – Núcleo Campos

Secretaria de Cultura, Formação Sindical e Assuntos EducacionaisVera Lucia da Costa Nepomuceno – Núcleo Caxias / Regional VIIIDaniele Cabral de Freitas Pinheiro – Núcleo Quei-madosRicardo Oliveira Barros Filho – Regional VIJoice Souza da Silva – Regional II / Quiçamã

Secretaria de Assuntos JurídicosLuiza de Oliveira Leite – Núcleo Nova IguaçuBruno de Almeida Gambert – Núcleo Belford RoxoRoberto Ferreira Baieta – Núcleo São Gonçalo

Secretaria de Imprensa e ComunicaçãoDiogo Henrique Araujo de Oliveira – Núcleo NiteróiMarilia El-Kaddoum Trajtemberg – Regional IFlavio Acácio da Rocha – Regional IX

Secretaria de Saúde e Direitos HumanosHerlon Siqueira da Silva – Núcleo São GonçaloClaudia Jorge de Freitas – Regional IMarília Medeiros da Silva – Regional V

Secretaria de FinançasIone Neva Carvalho – Núcleo MacaéMaria José Rodrigues Carvalho – Núcleo Bel-ford RoxoJosé Luis Vieira da Costa – Regional IV

Secretaria de Gênero e Combate à Ho-mofobiaSamantha Araújo Guedes – Regional IVDanielle Bornia de Castro – Núcleo Niterói

Secretaria de Combate à Discriminação RacialDayse Oliveira Gomes – Núcleo São GonçaloNelcy Regina da Silva Avelar – Núcleo Belford Roxo

SuplentesBrunna Uchôa Mourão – Núcleo QueimadosZildo José Rosa – Núcleo CaxiasMarcia Macedo Lopes – Núcleo CaxiasGeovani Pereira de Araujo – Núcleo São João de MeritiWashington Willians da Silva – Núcleo CaxiasSérgio Gonçalves Pereira – Núcleo CaxiasRafael Pereira Borges – Núcleo MacaéLeandro José Vasconcelos Santos – Regional IMarcos Santos Netto – Regional VIThiago Costa de Souza – Regional IXSandra Nascimento Vargas – Núcleo São GonçaloFelipe da Silva Duque – Núcleo Nova Iguaçu

Sonhar mais um sonho impossível

Lutar quando é fácil ceder

Vencer o inimigo invencível

Negar quando a regra é venderFernando Pessoa