Caruaru,�1º�de�fevereiro�de�2013 Edição�41Ano�4

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Recife�reuniu�jovens�de�todo�NordestePag.�7

02�-�Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013 OPINIÃO

Endereço�Jornal:Paróquia�do�Coração�Eucarístico��Praça�Dom�Vital,�nº�289�-�Divinópolis�Caruaru/PE�-�Fone:�81�3721-3731www.pcoracaoeucaristico.com.bre-mail:�paroquia.jornal@gmail.com����������twitter.com/paroquiajornal�����������jornalcaraçãoeucaristicoTiragem:�3.000�exemplares�(distribuição�gratuita)

PASCOM

Coração Eucarístico

Editor:�Charles�CavalcantiReportagem:�Paula�DuarteEdição�Digital:�Lyone�Bione������������������������������Redação:�João�Coutinho�Revisão:�Paula�Duarte�/DRT4578PE

Diagramação:�Socorro�Polycarpo

12 de fevereiro de 2013. Um ano faz que se iniciou a celebração no espaço territorial onde será construído o Santuário Frei Damião em Caruaru-PE. As perspectivas são ótimas em relação ao número de pessoas que a cada mês aumenta. Assim, os objetivos dos frades estão se cumprindo: marcar o local com a presença dos capuchinhos; promover uma ação evangelizadora na região pastoral do Santuário; envolver mais frades na ação em prol do Santuário.

Já dissemos em outra oportunidade, neste mesmo jornal da Paróquia dos Capuchinhos em Caruaru que o objetivo principal de um Santuário é oferecer meios de salvação anunciando a Palavra de Deus e incentivando adequadamente a vida litúrgica, principalmente a Eucaristia e cultivando as formas aprovadas de piedade popular. Dissemos também dos nossos propósitos em relação ao acolhimento de pessoas que vem de tantos lugares do nosso Nordeste. Todo Santuário deve ter um setor de Evangelização que congregue os mais diferentes grupos e movimentos da Igreja local, Apostolado da Oração, Ordem Franciscana Secular, Legião de Maria, Grupos Padre Pio, etc. As funções desse Setor de Evangelização devem ser: estabelecer meios que possam promover e incentivar o culto da Palavra de Deus, através de estudos e divulgação do Evangelho, levando as pessoas a uma verdadeira vivência cristã; Os membros do Setor de Evangelização devem usar de todos os meios lícitos e verdadeiros para promover a Evangelização no âmbito do Santuário, buscando sempre a orientação do Reitor. O Setor de Evangelização deve envolver a pastoral da comunicação e pastoral litúrgica para cuidar da divulgação de todos os assuntos ligados ao Santuário e à comunidade, providenciando para que chegue ao conheci-mento público toda as atividades desenvolvidas no Santuário, integrando assim, os mais diferentes setores da comunidade eclesial e sociedade em geral.

Muito importante é que nestes doze meses não faltou entusiasmo da parte dos frades, especialmente os freis Antonio Lopes e Dima Marleno para assistirem os fiéis devotos de Frei Damião que se reuniam todos os terceiros domingos para celebrar a Santa Missa. Desde às 6 horas da manhã de cada terceiro domingo um grupo de fiéis se reúne na praça Dom Vital em frente ao nosso Convento para iniciarem uma caminhada até o local da celebração, esta caminhada, sempre acompanhada e animada pelo Frei Lopes. Este grupo especial de caminhada foi aumentando em número a cada Domingo.

Vale dizer também que na mesma proporção foi crescendo o número de colaboradores e voluntários para os mais diversos trabalhos exigidos para cada celebração. Colaboradores não tem faltado desde Zé Branco com o seu caminhão, Walter Costa com o carro de som, passando pelos coroinhas na assistência à Missa até os últimos voluntários que recolhem os objetos e voltam para suas casas.

As perspectivas de agora em diante, em relação ao Santuário Frei Damião são as melhores possíveis. Depois de termos prometido que a pedra fundamental do Santuário seria colocada no segundo semestre de 2012 e não tendo cumprido a promessa, sentimo-nos no dever de nos

Um ano de celebrações no Memorial Frei Damião

empenharmos com mais afinco. Teremos para 2013 a presença do presidente da Organização Freidamiaorg, Frei Abelardo, residindo no convento de Caruaru com tempo, disposição, saúde e boa vontade para junto com o vice presidente Frei Antonio Lopes e demais membros da diretoria alavancarem os trabalhos em vista do Santuário Frei Damião em Caruaru-PE. Tudo com a graça de Deus, ajuda dos romeiros, voluntários e amigos dos capuchinhos e especialmente de Frei Damião.

Temos a perspectiva de ainda neste primeiro semestre criarmos uma fraternidade com pelo menos três frades missionários que possam dar uma assistência mais intensa na área pastoral a qual pertence o Santuário.

Estamos vivendo o Ano da Fé. E com este espírito convidamos a todos os fiéis para no próximo dia 17 de fevereiro o primeiro ano de ação evangelizadora nos caminhos de Frei Damião.

Frei Francisco Barreto, OFMCap.Ministro Províncial

Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013�-��03ATUALIDADE

Pe. João Paulo de Araujo Gomes

Neste mês de fevereiro, a nossa Diocese de Caruaru está vivendo um momento especial de sua vida pastoral com as transferências de tantos padres que deixam comunidades e iniciam o ministério presbiteral em novas paróquias. Quando vemos a lista dessas transferências, alguns termos chamam nossa atenção: pároco, administrador paroquial, área pastoral e paróquia. Qual seria a diferença entre eles?

Quando o movimento de Jesus iniciou sua expansão no mundo, não possuía uma organização especifica e única. Apenas existia o mandato missionário de anunciar a todo o mundo a boa notícia de Jesus. O crescimento do movimento foi exigindo novas formas de organização, administração, liturgias, legislações e coordenamento. Até mesmo a distinção entre padres e bispos foi amadurecendo com o tempo. Em algumas comunidades não existia nem mesmo a figura do bispo, sendo essas dirigidas pelo conselho de presbíteros. Com o tempo, a estrutura de uma Igreja reunida em torno do bispo que por sua vez é ajudado pelos seus presbíteros e diáconos foi prevalecendo. Foram surgindo as dioceses, que na realidade eram muito pequenas e correspondiam até mesmo ao território de uma cidade. Como o cristianismo inicialmente era um fenômeno predominantemente urbano, o próprio bispo residindo na cidade conseguia juntamente com seus presbíteros atender satisfatoriamente as necessidades pastorais.

Quando o cristianismo no século IV chega às zonas rurais, essas comunidades mais distantes do centro começam a exigir a presença de pastores permanentemente. Algumas experiências novas foram ensaiadas, sendo criadas as dioceses rurais que eram confiadas a um corepiscopo que seria um presbítero com especiais poderes, quase como um bispo. Essa tendência foi breve e depois se distinguiram os termos tradicionais de diocese e paróquia. Se no oriente esse processo foi mais veloz; no ocidente, somente no século VI e VII é usada a expressão paróquia. Esse termo do latim medieval, mas inspirado no grego, pode ser traduzido como grupo de casas. Em alguns textos, até a diocese vinha sendo chamada paróquia e somente depois foi utilizado termo como para indicar a sua subdivisão.

As nomeações dos Padres da DioceseNa realidade, paróquia não é um pedaço da diocese, ou uma sua filial, dentro da eclesiologia do Concílio Vaticano II, a paróquia é a diocese presente num determinado local. Ali estão todas as suas forças vivas, a igreja plenamente e não um pedaço dela. Em nossa diocese existem 35 paróquias. A mais antiga é a de Santo Amaro em Taquaritinga do Norte criada em 1801. E a mais nova aquela de Nossa Senhora das Graças em Gravatá, criada no ano passado.

Como a história é dinâmica, a Igreja sempre vai pensando em novas formas de melhor servir o Povo de Deus. Mais do que o crescimento territorial é aquele populacional que exige respostas pastorais adequadas. Na nossa diocese uma grande reflexão começada ainda no ano de 1995 procurava dar novas respostas ao desafio de construir o Reino de Deus

nas realidades de nossas cidades cada vez mais populosas, mas aonde ainda não se tinha condições de criar uma paróquia com todas as exigências dessa estrutura. Foram então criadas as chamadas Áreas Pastorais. São territórios dentro das paróquias que mesmo estando juridicamente ligados a ela, já começam a viver experiências de autonomia e autogestão de sua pastoral. Depois de experiências iniciais na paróquia do Monte Carmelo em Caruaru, a primeira Área Pastoral juridicamente criada como entidade autônoma foi a de Nossa Senhora da Assunção, no Inocop, no mesmo município. Atualmente existem 08 dessas áreas no território diocesano. Com o tempo, num processo natural, essas Áreas Pastorais se transformam em Paróquias.

Assim, tendo esses conceitos históricos e canônicos básicos, podemos entender os termos que distinguem as funções exercidas pelos padres numa determinada região pastoral. Os párocos são aqueles que animam a vida paroquial, representam a figura do pastor que coordena e articula as diversas

atividades numa paróquia. Como a nomeação de párocos exige, segundo o direito, certa estabilidade canônica (a CNBB determinou o prazo de seis anos), existem também os administradores paroquiais aonde não se julga oportuno nomear estavelmente um padre como pároco. Uma tendência que se encontra muito na atualidade, mas que não tem pressuposto canônico ou histórico, é de deixar o título de pároco geralmente para aquelas paróquias mais antigas enquanto novas paróquias recebem padres como administradores. Para colaborar com os párocos, em territórios muito grandes, são nomeados os chamados vigários paroquiais (palavra que vem do latim vicarius que significa alguém que age em nome de outro, seu representante). Em alguns casos, a eles são confiadas áreas pastorais ou senão não se limita um território, sendo esses constituídos como valiosos cooperadores para toda a paróquia. Na realidade, numa Igreja que é comunhão e organizada como Povo de Deus essas distinções são apenas jurídicas porque na prática todos os padres são servidores de Deus e num processo sadio e adulto sabem dividir as responsabilidades e competências.

Algumas novas realidades ainda precisam de respostas pastorais inovadoras. O conceito de paróquia e área pastoral reflete a mentalidade territorial, quando hoje o fenômeno religioso não reconhece esses limites, sobretudo em grandes cidades aonde os fieis de um determinado território frequentam a vida eclesial num local diverso do daquele de sua residência. Como também algumas dioceses já deram passos interessantes na criação das chamadas paróquias pessoais, que tendo um templo religioso como ponto de referência, não possuem um território, mas trabalham para atender um determinado grupo da sociedade (estudantes, estrangeiros, enfermos...).

Todas essas estruturas e ministérios devem sempre espelhar aquilo que é fundamental: só Cristo é o bom pastor do seu povo. A Igreja e seus ministros são aqueles que atualizam a missão dele em cada época histórica, não sem limites e protagonismos, mas tudo com o desejo maior de fazer desse mundo a concretização do sonho lindo de Jesus.

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04�-�Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013 ATUALIDADE

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Construir. Tarefa árdua e desgastante, mas que enche de alegria aquele que se esmerou para edificar com firmeza. Jesus nos exorta a construirmos assim, sobre a rocha. “Vou mostrar a vocês com quem se parece todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática. É semelhante a um homem que construiu sua casa: cavou fundo e colocou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a enxurrada bateu contra a casa, mas não conseguiu derrubá-la, porque estava bem construída”. (Lc 6, 47-48)

Aí está o conselho para se estruturar o futuro: construí-lo sobre a rocha, dar-lhe tudo, que pode ser manifestado em e s fo r ço, p ac i ênc i a , dedicação, perseverança, v o n t a d e , a m o r , esperança, sacrifício, ob je t iv idade. Cavar fundo um alicerce sobre a rocha é exercitar a paciência, é ir até o fim sem se deixar abalar, porque há uma certeza, um êxito ainda oculto, mas real, compensador; é preferir a porta estreita que permite a entrada triunfal, é vislumbrar a graça da obediência, própria dos que temem a Deus. Jesus nos adverte também para os contratempos que virão: enchente, que destrói o que foi semeado; enxurrada, que arrasta e aniquila impiedosamente os bens. Quantas já nos aconteceram! Certamente outras virão. É a vida no seu curso natural, com alegrias e tristezas, conquistas e fracassos, esperanças e desilusões, mas quando firmada na Rocha, que é Jesus, não desmorona.

Ao futuro, para construí-lo devemos dar-lhe tudo. Todos somos vítimas da violência, da incompetência e da corrupção (veja-se a atual situação de vários municípios espalhados pelo país), mas também da própria omissão. Quantas

“O futuro não nos traz nem nos dá nada. nós é que, para construí-lo, devemos dar-lhe tudo”.

vezes já dissemos ou ouvimos alguém dizer: não tenho, não sei, não posso, não entendo, não quero... Que poderá oferecer ao futuro quem se coloca na condição de desprovido e incapaz? Geralmente quem age assim costuma dizer também: deixo nas mãos de Deus, porque o futuro a Ele pertence. Imagine um aluno desatento que não se dedica ao estudo: jamais conseguirá aprovação, embora dotado de inteligência, porque lhe faltou coragem, vontade e determinação. Ele não acreditou, faltou-lhe fé, elemento fundamental, sustentá-culo dos caminhantes. Ela é a coluna onde se

apoiam as pesadas vigas do amanhã, porque sabe-se que Alguém a d i a n t e d e n ó s é fortaleza e providência, mesmo diante dos mais profundos abismos. N ã o f o r a e s s e o testemunho de Abraão quando indagado pelo

seu filho Isaac? “Mas onde está o cordeiro para o holocausto”? “Deus providenciará o cordeiro para o holocausto, meu filho!” (Gen 22, 7b-8) Pela fé ele foi destemido e obediente. Não hesitou nem questionou; cheio de fé dispôs-se a realizar a obra para a qual foi convocado. É o que nos cabe. Temos um ano à nossa frente, é o futuro. Com fé perseveremos na caminhada, confiantes no Senhor que está sempre no meio de nós. Aí a esperança acalentará nossos sonhos, motivará nossas lutas, aliviará nossos sofrimentos.

Como cristãos iluminados pelo batismo, saibamos acolher no coração a Palavra do Senhor, que diz: “Não abandoneis, pois a vossa coragem, que merece grande recompensa. De fato, precisais de perseverança para cumprir a vontade de Deus e alcançar o que ele prometeu”. (Hb 10, 35-36)

Helena MouraMARIA, MULHER DE FÉ E

MISSIONÁRIA (3)

“Maria dirige-se, pois, impelida pela caridade, a casa da sua parente. Quando aí entrou, Isabel, ao responder à saudação, tendo sentido o menino estremecer de alegria no próprio seio, “cheia do Espírito santo” saúda por sua vez Maria em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”. (cf Lc 1, 40-42)” ¹

Quem se abre à Palavra de Deus abre-se também aos irmãos/ãs. A intimidade com Deus abre horizontes, desinstala, impele para a missão. Após dizer SIM na Anunciação, Maria vai ao encontro de sua prima Izabel, necessitada de ajuda. A intimidade com Deus também provoca partilha; quem faz essa experiência não consegue guardá-la para si. Assim acontece com Maria: porque acreditou disse sim; plena de Deus vai ao encontro, coloca-se e anuncia as maravilhas da Graça em sua vida. (Lc 1)

A fé leva a obediência à Palavra, ao anúncio do reino, ao mesmo tempo que nos torna sensíveis e abertos à realidade vivida pelos irmãos/ãs. E isso é assumir a fé.

Não é possível acreditar e permanecer na passividade. Hoje são muitos os que dizem que acreditam, mas não assumem a própria fé. Se Maria é modelo de pessoas de fé para a Igreja (e a Igreja somos nós), nosso relacionamento, devoção e carinho por Maria deve transformar-nos em pessoas comprometidas com o social.

Diante do que vemos e vivemos fora – e, sobretudo dentro da Igreja– poderíamos nos perguntar: “não será agora uma Igreja com o rosto Mariano, da sensibilidade feminina e materna, da misericórdia e da compaixão, pobre e servidora, a que melhor se adapta ao nosso tempo?” ²

Como vejo a Igreja hoje? Qual a relação poder-serviço da Igreja? Disponho-me para a construção de uma Igreja que tenha o rosto e o jeito de ser de Maria, a começar por mim?

Ir. Maristela Narlon

1. Carta Enciclica Redemptoris Mater, J.P. II p. 232. Isaac Melo, Revista dos Pes. Maristas, maio � agosto /11, p. 23

Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de��fevereiro/2013�-�05DIOCESE

Ordenação Diaconal no Mosteiro da Escuta

Mosteiro da Escuta do Senhor, Oem Chã Grande, na manhã da quinta-feira, 17 de janeiro de 2013,

na memória litúrgica de Santo Antão, Abade, celebrou a Ordenação Diaconal do Irmão Cristiano Gomes da Silva, O.S.B. A celebração eucarística iniciou às 10h, presidida pelo bispo diocesano de Caruaru, Dom Bernardino Marchió e concelebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido e o bispo de Garanhuns, Dom Fernando Guimarães, além de alguns padres do clero de Caruaru.

Religiosos e religiosas de algumas congregações e ordens religiosas também prestigiaram a solenidade. Irmãs Beneditinas, Ursulinas, Salesianas, Cordimarianas foram alguns das congregações representadas, além dos monges de outros mosteiros de São Bento, da cidade de Garanhuns e Olinda. Destacou-se a presença de Dom Marcelo Cavalera, Arcebispo Emérito de João Pessoa, companheiro de Dom Hélder Câmara.

“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 20b), eis o lema escolhido pelo Ir. Cristiano para sua Ordenação Diaconal, a qual reuniu seus familiares, amigos, leigos e leigas, os quais visitam o mosteiro, um centro de espiritualidade, em busca de diálogo e um encontro consigo, com os irmãos e com Deus.

O Padre Everaldo Fernandes, antes do rito de ordenação, apresentou ao bispo ordenante, o Ir. Cristiano e testemunhou a condição do monge para assumir o diaconato na Igreja Diocesana.

Dom Bernardino Marchió, em sua homilia, enfatizou: “No mosteiro o fundamental é todos encontrar amizade com Deus. No meio do barulho da vida moderna, encontrar um caminho de vida e proximidade com Deus. Nesse sentido, o Ir. Cristiano sempre foi um instrumento de Deus, proporcionando a muitos um encontro com Deus. Muitos padres do clero

de Caruaru fizeram retiro neste local. Então, chegou o momento de avançar para águas mais profundas, para que o Ir. Cristiano sendo servidor continuasse esse serviço como Diácono oficialmente. Essa Ordenação Diaconal é fruto do diálogo e convivência de muitos anos, e acontece no dia em que a Igreja celebra a memória de Santo Antão, o qual viveu a experiência de despojamento total e possuía como título “amigo de Deus e pai dos monges”. Então, o mosteiro é lugar onde as pessoas se tornam amigas de Deus. O Ir. Cristiano, no serviço desenvolvido no mosteiro é chamado a ser “pai dos monges” e “pai espiritual” de todas as pessoas que vem a este centro de espiritualidade e queiram fazer e buscar um encontro com Deus. Por isso, também quero oferecer uma tarefa ao Ir. Cristiano, o apoio nos trabalhos do Ministério da Palavra na Diocese de Caruaru, quando a Igreja diocesana tem iniciado atividades para intensificar as atividades desse importante ministério, o da Palavra de Deus, com o intuito de proporcionar a Leitura Orante, a Lectio Divina e encontros de formação bíblica.

O mosteiro da escuta do Senhor está localizado nas proximidades da Vila de Santa Luzia, no município de Chã Grande. A vida monástica é pautada pela regra de São Bento, obedecendo rigorosamente a máxima “ora et labora” oração e trabalho. O mosteiro é uma casa de retiros que acolhe bispos, padres, religiosos, leigos e leigas para fazer a experiência de oração monástica.

Esse mosteiro existe há mais de duas décadas e com o tempo, a oração e a ação de Deus tornou-se diocesano. Com seu jeito simples e estrutura rústica, é local de observância do Evangelho, contato com o próximo e a Palavra de Deus, ambiente convidativo a busca do essencial, de Deus através do silêncio e oração.

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�Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/20123-�07REGIONAL

ilhares de jovens participaram do MBote Fé 2013 no domingo 27 de j a n e i r o , p r o m o v i d o p e l a

Arquidiocese de Olinda e Recife, realizado no Chevrolet Hall, em Olinda-PE, com o objetivo de integrar os jovens cada vez mais à igreja e arrecadar alimentos e dinheiro para as vítimas da seca. Com quase 12 horas de músicas e orações, aproximadamente dez mil jovens de todo o Nordeste se reuniram no encontro da juventude para Jesus. Começou ao meio-dia e terminou às 23h30, proporcionando diversão à juventude com apresentações de bandas locais e nacionais.

Conforme o Padre Gimerson Silva, presidente da Comissão da Juventude da Arquidiocese, o dinheiro ar recadado contribuirá para a construção de cisternas de placa no semiárido pernambucano e também os donativos de alimentos e água destinados para o socorro emergencial daquelas cidades e povoados em situação aguda de fome, miséria e carência. Além de subsidiar o acolhimento de cerca de 5 mil jovens estrangeiros que estarão na arquidiocese durante a Semana Missionária, em julho – semana que antecede a Jornada Mundial da Juventude.

O evento abriu o ano da juventude na Arquidiocese de Olinda e Recife. A festa teve celebração Eucarística e momentos de reflexão e apresentação de grandes grupos da música católica nacional, como a irmã Kelly Patrícia, Missionários Shalom e a banda Rosa de Saron, além de cantores locais como o padre João Carlos e o frei Damião Silva.

O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, expressou estar muito

Recife reuniu jovens de todo Nordeste

entusiasmado com a mobilização da juventude. “Estamos no Ano da Juventude e todas as atenções da Igreja estão voltadas ainda mais para os jovens. Esse alegre evento requer também um compromisso missionário”.

A Jovem Alessandra Lira, participante do Bote Fé, ressaltou: “A festa foi uma ótima oportunidade para a gente sentir de perto como será a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Diversão, alegria e louvor a Deus por

quase 12h. Maravilhosa experiência de estar com outros jovens e ao mesmo tempo ajudar as pessoas do sertão. Que venha a JMJ!”

A segunda edição do Bote Fé Recife reuniu milhares de jovens, enquanto os foliões brincavam nas prévias de Carnaval da Região Metropolitana do Recife. Tão animado quanto as festas carnavalescas, o evento fez a juventude dançar e refletir sobre a importância dos festejos sem drogas e prostituição.

08�-�Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013 ENTREVISTA

Paula�Duarte

Entrevista�com�Frei�William,�Administrador�Paroquial�da�Paróquia�Coração�Eucarístico���Convento�dos�Capuchinos,�Caruaru-PE.Frei�William�Oliveira�Almeida�(54)�é�natural�de�São�José�do�Alegre,�MG,�foi�ordenado�presbítero�em�15�de�julho�de�1989�e�está�à�frente�da�Paróquia�Coração�Eucarístico�desde�agosto�de�2008,�além�da�graduação�em�Filosofia�e�Teologia,�é�formado�em�Serviço�Social.�Na�PRONEB�(Província�Nossa�Senhora�da�Penha�do�Nordeste�do�Brasil)�exerce�a�presidência�da�Organização�Social,��Pão�dos�Pobres�.�

Jornal Coração Eucarístico: Que balanço o senhor faz dos 4 anos e meio de sua administração a frente da Paróquia Coração Eucarístico?Frei William Oliveira Almeida: Durante esse período, quatro anos e meio, tentamos realizar um trabalho evangelizador. Tivemos dificulda-des, porém, no balanço observamos certo avanço na evangelização na Paróquia, principalmente relacionado às coordenações dos grupos e pastorais, e a criação de outros grupos até então inexistentes. Tentamos incentivar um envolvi-mento maior das pessoas. Mas, sabemos que há muito a ser feito e o crescimento da paróquia exige o envolvimento das pessoas. Percebemos dificuldades na participação das pessoas, apesar de termos proporcionado encontros, inclusive alguns encontros de casais, por exemplo, nos quais muitas pessoas foram convidadas a

Durante esses quatro anos e meio tentamos realizar um trabalho evangelizador

participar na paróquia, através das pastorais, grupos e movimentos. Os que já estão participando, com certeza, fazem de tudo para acontecer os trabalhos, porém, precisamos de mais envolvimento. No balanço geral, podemos sim falar de um avanço dentro das pastorais, grupos e movimentos da paróquia. Conforme diz a Palavra de Deus: “precisamos avançar para águas mais profundas”. Ainda estamos na superfície. Vamos avançar, e creio que poderemos fazer isso com o envolvimento das pessoas de nossa paróquia e também dos frades capuchinhos.JCE: Quais as maiores conquistas nesse período?Frei William: Entre as conquistas, vejo o Conselho Pastoral Paroquial. Inclusive, fizemos assembleia paroquial o que não era realizado anteriormente. É uma forma de dar passos, entretanto, precisamos de passos mais significativos, e isso se dá a partir do envolvimen-to das pessoas com a evangelização. Será possível com a participação das pessoas. O padre sozinho não faz nada, apenas celebra missas. Mas, evangelizará muito mais, se houver essa participação e envolvimento das pessoas na

comunidade. As pessoas precisam descobrir o quanto é importante a notícia de Jesus, a Boa Nova, envolver-se com essa notícia e levá-la para outros irmãos. Nesse sentido, está acontecendo na paróquia a Missão do Dízimo, justamente neste “Ano da Fé” para fazer com que as pessoas afastadas da Igreja, os católicos da paróquia, se envolvam e participem mais da Igreja. Participar não é apenas ir à missa. Que essas pessoas possam sentir a beleza de fazer parte de um povo que caminha rumo a Terra Prometida e queremos fazer isso acontecer. Para isso, precisamos do envolvimento das pessoas, os que estão e outros que venham arregaçar as mangas. Logo quando cheguei aqui na paróquia eu dizia na Igreja: “A paróquia é um canteiro de obras e tem trabalho para todo mundo, depende apenas das pessoas”. Alguns estão acomodados! É como aquela história do Evangelho, estavam na praça e o Senhor chamou. Seja de manhã ou à tarde o chamamento do Senhor é para todos, portanto, você é convidado a participar e a construir o Reino de Deus. O Senhor nos convida! Por isso, a necessidade do envolvimento das pessoas na Igreja, nas pastorais para a construção do Reino de Deus para um mundo mais justo e fraterno.

Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro�/2013�-�09ENTREVISTA

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JCE: Como o senhor avalia a articulação das comunidades rurais?Frei William: As comunidades rurais são as mais sofridas em relação ao envolvimento porque damos assistência uma vez por mês quando vamos celebrar a missa. Há necessidade de uma maior participação e envolvimento das pastorais para levar a evangelização porque o grupo dos meios rurais é reduzido. Por exemplo, Carapotós está bem afastada e é a comunidade mais distante da paróquia. Então, faltam mais pessoas para ajudar a comunidade a evangelizar. Contudo, de certa forma vamos ao encontro dessas comunidades rurais, através de celebrações com a participação de membros dessas comunidades e conseguimos novas pessoas para colaborar com a evangelização. Visitamos as comunidades, a equipe do dízimo, por exemplo, realizou momentos de evangelização. As comunidades rurais também participam dos momentos principais da paróquia, e nas festividades do meio rural, muitos movimentos e pastorais da paróquia também são convidados a participar e dar sua presença enquanto paróquia nessas comunidades. Apesar disso, é necessário maior envolvimento eclesial em nossas comunidades rurais. Isso será possível e também vai acontecer com a nova estruturação de nossa fraternidade, dos frades capuchinhos. Com isso, poderemos dar maior assistência às comunidades rurais.JCE: Qual o planejamento para os próximos anos?Frei William: Um planejamento para os próximos anos não temos ainda. Estamos apenas começando a nova fraternidade e temos que trabalhar junto com o Conselho Pastoral Paroquial, o que é muito importante. Sempre dizemos isso. Numa reunião, o Conselho disse que é o coração pulsante de uma paróquia. Os integrantes do conselho precisam sentir o quanto é importante a sua presença e participação para o impulso evangelizador dentro da paróquia e planejamento do ano. Estamos no “Ano da Fé” para isso, a elaboração de um plano visando que o projeto divino aconteça em nosso meio e assim envolver as pessoas na construção de uma fraternidade e de uma paróquia evangelizadora. Então, tudo isso vai acontecer através das reuniões com o Conselho Pastoral Paroquial. Não podemos

dizer estamos planejando isso, mas com certeza vamos planejar algo eficiente e será mais eficiente com a participação dos leigos na evangelização.JCE: De que maneira o senhor visa intensificar as atividades realizadas pelos leigos nos grupos e movimentos?Frei William: Pretendo com a nova estruturação da fraternidade capuchinha um maior envolvimento e presença mais massiva dos confrades nos movimentos, pastorais e grupos. Não posso me deslocar para todos os lugares e todas as pastorais. Mas, se houver uma participação dos meus confrades com certeza alguém assumindo determinada área, faremos

um trabalho melhor. Por isso, eu terei uma conversa com meus confrades e depois desse diálogo, verei o envolvimento dos confrades para com certas áreas que estão necessitando da presença de um confrade para ajudar, indicar e mostrar o caminho a seguir. JCE: O que representa essa nova estruturação dos capuchinhos?Frei William: Em dezembro, tivemos o Capítulo Provincial, no qual houve eleição provincial e reeleito o atual ministro provincial e constituído o novo conselho. Todo tempo de Cap í t u lo P rov inc i a l a con t e ce uma reestruturação das fraternidades da província. Então, a nossa fraternidade também passou por esse processo. Estamos recebendo novos frades e com esses novos frades é que falamos

de reestruturação. A fraternidade de Caruaru foi reestruturada com novos frades, alguns que estavam foram transferidos e outros chegaram. Além disso o Convento de Caruaru, irá acolher os pós-noviços que estudarão filosofia, na FAFICA. Teremos uma nova característica em nossa fraternidade, a qual passa a ser casa de formação, e não somente casa dos frades já formados. Com certeza, poderemos contar com os pós-noviços no processo do trabalho paroquial. Por isso, estamos em processo de reestruturação da fraternidade e vamos nos reunir e conversar sobre os trabalhos existentes.JCE: O senhor é presidente da entidade “Pão dos Pobres”, uma organização social da PRONEB, como o senhor visa conciliar os trabalhos desta entidade e a administração da Paróquia Coração Eucarístico?Frei William: Tivemos no ano passado, a instituição de dois instrumentos de trabalho em nossa província, uma delas é o “Pão dos Pobres”, uma organização social de prestação de serviço à comunidade. Para que isso fosse efetivado e legalizado dentro dos parâmetros do governo, era necessário criarmos uma instituição. Então, foi constituída a “Pão dos Pobres” para a qual fui nomeado presidente. No ano de 2012, praticamente não tive tempo para realizar esse trabalho, devidos às funções tanto de guardiania do Convento de Caruaru e as atividades de pároco. Em 2013, com a reestruturação da fraternidade outros frades irão assumir os trabalhos do Convento. Com isso, terei mais tempo de conciliar o trabalho da paróquia com a instituição “Pão dos Pobres”. Irei viajar algumas vezes para Recife, bem como às outras casas da Província para articular e organizar os trabalhos que são feitos nessas fraternidades para que de verdade essa instituição seja efetiva dentro da nossa Província. Então, com certeza, terei que me dividir entre a paróquia e também nesse trabalho dentro da província. O trabalho vai se dando aos poucos. Na organização “Pão dos Pobres” eu tenho uma equipe de confrades que estarão comigo. No começo estamos organizando a casa em Recife onde será o centro dessa organização. Eu terei além de administrar a paróquia, prestar esse serviço a minha província.

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10�-�Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013 ESPECIAL

PRONEB - Província Nossa Senhora da APenha do Nordeste do Brasil, no dia 29 de janeiro de 2013, celebrou grande festa com a

Ordenação Presbiteral de cinco frades, sendo eles: Frei Cláudio Simões, natural de Alagoinha -PE, Frei Diniz Ferreira, de São Miguel – RN, Frei Genivaldo Viana, de Maceió-AL; Frei José Nivaldo, de Bezerros-PE e Frei Tiago Felipe, de Caruaru-PE. A Solene Celebração Eucarística iniciou às 19h30, no Convento dos Capuchinhos Coração Eucarístico de Jesus, em Caruaru-PE, presidida pelo Bispo Dom Magnus Henrique Lopes, Bispo da Diocese de Salgueiro, e concelebrada pelo Dom Luiz Gonzaga Silva Pepeu, Arcebispo Metropolitano de Vitória da Conquista-BA, além do Ministro Provincial, Frei Francisco Barreto, o Ministro Provincial do Canadá, Frei Loui Cinq Mars, pelos conselheiros Frei Jociel Gomes e Frei Reginaldo Ferreira e pelo Frei William Almeida, Administrador paroquial do Convento de Caruaru.

O Bispo Dom Magnus Henrique Lopes expressou a satisfação de presidir a Ordenação Presbiteral: “Como bispo da Igreja de Deus e ao mesmo tempo como frade este é um momento que celebramos com muita alegria e esperança. Primeiro, porque como pastor e bispo, estou gerando para a Igreja cinco filhos, cinco sacerdotes. Pela oração consacratória e imposição de minhas mãos, estarei gerando para a Igreja cinco presbíteros. Por outro lado, como frade também me sinto feliz e alegre por estar aqui na companhia dos frades. Depois, por que esses jovens ordenados, eu os recebi no Convento. Não somente os recebi no Postulantado, mas também recebi os primeiros votos de todos eles. Por isso, é um motivo de alegria estar celebrando essa ordenação presbiteral”.

Frei Cláudio Simões, emocionado, enfatizou: “É um momento sublime. A data de hoje é muito especial. Um filme passa em nossa mente, lembro-me da infância, desde criança queria ser padre. Recordo de pessoas amigas, da família, de pessoas que passaram pela minha história, pessoas que não estão hoje, outras que estão presentes. Enfim, pessoas que carrego em meu coração e na alma. É um grande presente de Deus ser servo dEle no sacerdócio ministerial. Até porque todo batizado já é sacerdote no sentido de fazer parte do povo sacerdotal. A emoção é grande. A palavra de hoje é gratidão, de muito obrigado a Deus por ter dado o dom da vocação, o sacerdócio, a Igreja, através dos apóstolos e do próprio Jesus Cristo. Hoje, estou muito feliz em poder concluir essa etapa que não é o fim. É o começo de uma nova história, agora o exercício pleno da vocação presbiteral, o serviço à Igreja, ao povo de Deus, às pessoas sofridas. Posso dizer como Nossa Senhora: ‘Eis-me, aqui, Senhor, faça-me em mim segundo a vossa Palavra’ (Lc 1,38). Peço a Nosso Senhor a graça pela sua infinita misericórdia de ser fiel ao que vou assumir de modo mais significativo e específico, o Ministério Sacerdotal Presbiteral. Eu somente tenho a dizer a Deus o nosso muito obrigado. E, peço as pessoas que rezem por nós”.

Frei Tiago Felipe destacou a dimensão do serviço à fraternidade e a Igreja: “Para nós, frades capuchinhos que temos uma vivência de fraternidade, a nossa missão é dar testemunho da fraternidade. Então, a Ordenação Presbiteral para um frade tem sinônimo de serviço. É uma possibilidade de servir melhor ao povo

Ordenação Presbiteral de

Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013�-�11ESPECIAL

e à Igreja e de se doar mais. Então, para um frade capuchinho que tem como principal sentido de vida a vivência fraterna ser ordenado sacerdote possibilita

servir melhor. Para mim, a ordenação é sinônimo de serviço, de doação, de entrega, de busca, de se configurar ao Jesus servidor que doa a própria vida. São 10 anos de caminhada até chegar a esse momento. São 10 anos de muitas alegrias, de muitas dificuldades, de barreiras vencidas, de luta. Por tudo isso, este é um momento de muita alegria e felicidade por ter mais uma etapa concluída. Alegria maior por se abrir a uma nova etapa em nossa vida. Como sabemos, nunca estamos prontos, estamos em processo de crescimento, de amadurecimento da fé e da vocação. Irei desenvolver uma missão bastante particular, fui transferido para a cidade de Maceió-AL, onde vou passar seis meses fazendo um curso de francês, me aprimorando mais porque irei para uma missão no leste do Canadá, na Província de Quebec. Os frades de lá, então passando por certa dificuldade, o número de frades é reduzido e estão de idade avançada. Por esse motivo, a nossa província está fazendo a solidariedade enviando dois frades, o Frei Edivan e eu, passaremos uma primeira etapa, em seguida, retornaremos ao Brasil, podendo retornar ao Canadá por mais quatro anos’’.

O Ministro Provincial, Frei Francisco Barreto, destacou: ‘’A festa de hoje, é momento de prazer porque depois de alguns tempos de formação esses frades são ordenados. Esta turma tem 10 anos formação. Começaram em 2003 e passaram pelas etapas iniciais de Postulantado, Noviciado, Pós-noviciado, Filosofia e Teologia. É grande a alegria, e é um momento especial para a Província, porque não é todos os anos que temos uma turma de cinco frades. Estes frades ordenados. nos trazem a alegria pela festa, pela conclusão e pelo fato de estarem terminando e dispostos a continuar uma vida assumindo o presbitério. Para a província temos mais cinco frades preparados e disponíveis para o ministério sacerdotal na nossa província e servindo a Igreja no Nordeste do Brasil. Vale salientar que dentre esses frades, ordenados hoje, um deles está se dispondo a ser missionário no Canadá; numa experiência de serviço à Igreja fora do nosso país em outra cultura e língua, uma variação de temperatura, basta saber que se nós aqui estamos com 28°ou 30°, acima de zero no Canadá será 30° ou 40° abaixo de zero. Grande é a nossa satisfação. Deus abençõe estes cincos novos

sacerdotes. Agradecemos a eles e também ao povo que contribui em nossos conventos, ajudando com suas orações, com incentivo, pois a nossa perseverança é para o bem da Igreja e sobretudo serviço ao Povo de Deus’’.

A Solene Celebração Eucarística contou com a participação de vários padres, familiares e amigos dos frades ordenados, além da Família Franciscana (Freiras, OFS e JUFRA).

PARA ONDE VÃO?Aos frades ordenados, a PRONEB designou as

seguintes missões: O Frei Cláudio ficará no Convento do Pina, em Recife, mas a disposição do Provincial para colocá-lo a qualquer momento em qualquer fraternidade. O Frei Nivaldo irá para Ouricuri. O Frei Diniz permanecerá no Convento da Penha, em Recife-PE, o qual coordenará a fraternidade. O Frei Genivaldo permanecerá também no Convento da Penha, ele é o secretário da economia da província. Já o Frei Tiago Felipe irá para o Canadá, neste primeiro semestre permanecerá no Convento de Maceió-AL, em preparação para no momento oportuno ser enviado em missão. Ele irá com o Frade Edivan, ordenado padre no ano passado, desenvolver a missão a eles confiada no Canadá.

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12�-�Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013 FRANCISCANISMO

Frei Salvio Romero, eremita capuchinho.

As Origens do Capítulo GeralA Ordem de São Francisco sempre

entendeu que a vida fraterna está no centro de sua espiritualidade. Fundamentado no Evangelho, onde Jesus diz que é pelo amor fraternal que serão conhecidos seus discípulos (cf. Jo 13,35), o seráfico pai tornou-se o irmão menor de todos os homens e mulheres, dos animais, das plantas e todas as demais criaturas, e quis que seus filhos espirituais, seguindo o seu exemplo, fossem neste mundo sinais de fraternidade e de paz.

Desde os primeiros tempos, São Francisco costumava reunir periodicamente todos os seus frades para exortá-los e animá-los no caminho do Senhor. Tais encontros fraternos eram chamados de “Capítulos,” dos quais participavam todos os frades. A Legenda dos Três Companheiros nos informa que, bem no começo da Ordem, “depois de obtido o predito lugar de Santa Maria da Porciúncula do mencionado abade, o bem-aventurado Francisco ordenou que aí se realizasse Capítulo duas vezes ao ano, a saber, em Pentecostes e na Dedicação de São Miguel. Em Pentecostes, reuniam-se todos os irmãos em Santa Maria e tratavam da maneira como melhor poderiam observar a Regra, constituíam os irmãos que pregassem ao povo pelas diversas províncias e distribuíssem os outros irmãos em suas províncias” (LTC 57).

Tomás de Celano nos conta que, quando havia apenas oito frades na Ordem, São Francisco logo os enviou de dois a dois para pregar o evangelho. Pouco tempo depois, tendo o santo pai desejado reencontrar seus companheiros, “sem nenhuma convocação humana, todos se reuniram ao mesmo tempo, dando graças a Deus. (...) Em seguida, relatam as coisas boas que o misericordioso Senhor

lhes fizera e, se de algum modo tivessem sido negligentes e ingratos, pedem humildemente ao santo pai a correção e penitência” (1Celano 30).

Há um testemunho muito antigo que nos informa sobre esses costumeiros Capítulos dos frades de São Francisco: “Uma vez por ano se reúnem em lugar determinado para juntos alegrarem-se no Senhor e para comerem juntos; e com o conselho de homens bons elaboram e promulgam suas instituições santas e confirmadas pelo papa. E depois disso, dispersam-se por todo o ano pela Lombardia, Toscana, Apúlia e Sicília” (Jacques de Vitry, Carta de Gênova, outubro de 1216).

Quando a Ordem cresceu bastante e se espalhou pelo mundo, tornou-se muito difícil reunir todos os irmãos num mesmo lugar e ao

mesmo tempo. No Capítulo de 1217 foram criadas as primeiras províncias e, a partir desta data, cada província podia celebrar seus próprios capítulos (Capítulos Provinciais). Desde então, o Capítulo anual de Pentecostes, que passou a ser conhecido como o Capítulo Geral da Ordem, ficou reservado apenas aos Ministros Provinciais e outros frades convidados.

A Regra não Bulada (ano de 1221) prescreve que “todos os ministros, que estão nas regiões ultramarinas e ultramontanas, venham ao Capítulo de Pentecostes junto à igreja de Santa Maria da Porciúncula uma vez em três anos, e os outros ministros, uma vez ao ano, a não ser que pelo ministro tiver sido estabelecido diferentemente” (RnB 18,2).

A Regra Bulada (ano de 1223) mantém o Capítulo de Pentecostes, acrescentando-lhe a autoridade de eleger o novo Ministro Geral da Ordem, por ocasião da sua renúncia ou por decisão dos ministros provincia is : “Afastando-se [o ministro geral] do cargo, faça-se a eleição do sucessor pelos ministros provinciais e custódios no Capítulo de Pentecostes, no qual os ministros provinciais estejam sempre obrigados a reunir-se, onde quer que for estabelecido pelo ministro geral; e isto uma vez em três anos ou em outro prazo maior ou menor, como for ordenado pelo referido ministro” (RB 8).

Um pouco mais tarde, a partir das primeiras Constituições da Ordem, elaboradas em 1239, fica determinado que o Capítulo Geral deve ser celebrado de três em três anos. Só bem mais tardiamente é que foi introduzido costume de realizar o Capítulo Geral de seis em seis anos, norma que ainda permanece em vigor na nossa Ordem.

Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013�-�13JUVENTUDE

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ma comissão constituída por quatro Urepresentantes da Diocese de Münster, da cidade de Vechta, no norte da

Alemanha, visitaram a Diocese de Caruaru nos dias 08, 09 e 10 de janeiro de 2013, para conhecer a cidade e infraestrutura oferecida pela Diocese de Caruaru, a qual acolherá, no mês de julho do corrente ano, cerca de 50 missionários alemães, durante a Semana Missionária, evento diocesano, que antecede a Jornada Mundial da Juventude, na cidade do Rio de Janeiro-RJ.

Na programação da visita, constavam reuniões, celebrações eucarísticas, passeios nos pontos turísticos e locais onde os missionários ficarão hospedados por ocasião da Semana Missionária.

Na noite da terça-feira (08), a comissão composta pelo Pe. Heiner, o jovem Stefan, ambos responsáveis pela Pastoral da Juventude e o teólogo Daniel, participaram de uma Concelebração Eucarística, presidida por Dom

Diocese de Caruaru recebeu visita de alemães

Dino, na Comunidade Manain. Em seguida, os membros da Comunidade prepararam um momento cultural e comidas típicas para recepcionar a comitiva alemã e assim mostrar a cultura popular de Caruaru, além de apresentação da música, “Nova Geração” de Pe. Zezinho, desenvolvida pelo grupo de jovens da Manain, retratando as múltiplas culturas brasileiras, do frevo ao forró. Finalizando a programação cultural, houve a apresentação da Banda de Pífanos Vitoriano Jovem.

O roteiro de visitas continuou na quarta-feira (09), com reunião, na Cúria Diocesana de Caruaru, visando tratar assuntos relacionados à Semana Missionária, visita ao Centro Pastoral Dom Antonio Soares Costa, local onde os jovens ficarão hospedados. A culminância do dia aconteceu à noite, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, com a Concelebração Eucarística em ação de graças pelos 10 anos de pastoreio do Excelentíssimo e Reverendíssimo Bispo Dom Bernardino Marchió, na Diocese

de Caruaru.De acordo com o Pe. Heiner muitos jovens

da Diocese de Münster tem experiências com Jornada Mundial da Juventude porque já participaram várias vezes e também querem participar no Brasil. “Eles tem curiosidade de conhecer o Brasil e a Igreja no Brasil”. Para o jovem Stefan, a Pré-Jornada é possibilidade de conhecer ainda mais o Brasil, visitar as famílias e está mais perto dos jovens e do povo brasileiro.

A Diocese de Caruaru através do Setor de Juventude tem realizado inúmeras atividades em preparação à Jornada Mundial da Juventude, inclusive a acolhida a esta comissão da Diocese de Münster, a qual compõe a programação diocesana de Caruaru rumo à JMJ 2013.

14-�Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�janeiro/2013 ARTIGO

Deus por meio de Jesus em amar os pobres, prioritariamente, como uma verdadeira mãe ama seus filhinhos mais carentes. Significa que Jesus ama os pobres parcialmente por solidariedade, mas não esquece os outros por que aos outros é dado a missão “co-solidadariedade” com Jesus. O gesto de Jesus é mandamento missionário para que se mude de vida passando a amar também os pobres formando assim um projeto de igualdade entre seus seguidores. É uma pedagogia de Deus a maneira parcial de amar os pobres. “Fazer justiça aos órfãos e às viúvas” (Is 1, 17), no Antigo Testamento, usar de solidariedade com os pequeninos (Mt 25, 45), no Novo Testamento levam, necessariamente, à compreensão de um Deus que ama parcialmente os pobres para a partir dessa particularidade chegar a uma universalidade da salvação no sentido de que Deus-Pai está aberto a todos.

A nova imagem de Deus como Abbá emersa da nova realidade para a qual todos são nascidos do Espírito (Jo 3, 6) surge dessa pedagogia divina de amar os que estão sem vida, sem justiça e sem amor, para converter os historicamente corresponsáveis por esse mal historicizado. Essa pedagogia de Jesus faz seus discípulos corresponsáveis na missão porque adquirem uma nova experiência de Deus e uma nova ação libertadora e salvífica para toda a humanidade. Os discípulos missionários são agentes dessa transformação salvadora a partir da parcialidade libertadora. Se fosse o contrário, a ação deles seria puramente receptiva e estática em receber a salvação. Com a ação parcial de Jesus pelos pobres concretos os discípulos entram na história como agentes dinâmicos de libertação projetanto-se à uma realidade última, salvífica, chamada vida eterna.

O amor de Deus com os pobres

Prof. Dr. Frei Luiz Vieira, OFMCap.

A afirmação de que “Deus é amor e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus permanece nele” (1 Jo 4, 16) constitui o mandamento maior de Jesus de amar o próximo como a si. O amor a si mesmo é originante

porque esse é a priori originado pelo amor de Deus que ama eternamente por primeiro (1 Jo 4, 10). O cristão é filho do amor da Trindade Santíssima. O cultivo desse amor trinitário é importante para crescer e se fortalecer mediante o que se chama graça no amor a si mesmo prolongando-se para o amor ao próximo. Neste sentido, o amor ao próximo é igual ao amor a si mesmo, mas este é princips (primeiro) ante aquele que por sua vez provém do amor divino infuso no ser humano como realidade fundante de todas as outras dimensões do amor. A afirmação de que o ser humano é (dever ser) amor, é criado do amor divino e é personificado para o amor divino. Por isto, o amor, como realidade fundante, é primeiramente a Deus, segundo a si mesmo, posteriormente aos outros; e de forma mais supina aos inimigos para estes poderem, ao verem os gestos de extremo amor, converter-se e amar a Deus, e assim amar a si mesmos e ao próximo de forma transformada e chegarem ao alcance da plenitude do amor: a salvação. Mesmo quando se põe o amor ao irmão como medição para Deus como João; “Se alguém disser: ‘amo a Deus’, mas odeia seu irmão, é um mentiroso; pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4, 20); não nega essa realidade preexistente do amor de Deus nos seres humanos.

Destarte, mesmo entendendo o amor ao outro como meio para o amor de Deus, prova-se que a realidade fundante desse amor não é senão o amor a Deus como está revelado no primeiro dos mandamentos (Dt 6, 4-9). Essa realidade é a priori a toda energia de amor a si mesmo e ao próximo. É o fundamento do amor humano. O amor divino está infuso no ser das pessoas e das coisas.

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pessoas�e�das�coisas.

16�-�Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013 PRONEB

Comitiva de Frades Italianos visitaram à Basílica da Penha

o dia 04 de janeiro de 2013, por ocasião da Ncelebração da 1ª bênção de São Félix do novo ano, os frades da Basílica da Penha em Recife-

PE, receberam a visita de uma comitiva da Itália composta pelos freis Giangranco Palmisani, Vigário Provincial da Província Romana, e Antonio Matalone, juntamente com os fiéis leigos Enrico Ciancarini, Cristina Conti e Elisa Persieri. Vieram conhecer a grandiosidade da bênção de São Félix na Basílica da Penha.

O Vigário Provincial Fr. Gianfranco Palmisani trouxe uma carta de saudação do Ministro Provincial de sua Província que entre outras coisas dizia: "Guardo bem na memória o encontro que tivemos com o Fr. Luís de França Fernandes, Reitor da Basílica da Penha, no Convento da Santíssima Trindade em Roma, Via Veneto, onde se guarda o Túmulo do primeiro Santo capuchinho, São Félix de Cantalice. Aquele encontro com Frei França foi um momento de grande calor humano e cortesia ao nos convidar para participar nessa Basílica da grande festa na 1ª sexta do ano em honra de São Félix, quando convergem à Basílica milhares de devotos de todo o Recife. O convite pareceu-me naquela ocasião tanto aprazível quanto impossível, em razão da grande distância e dos afazeres aqui em Roma. Porém, aquele convite ficou na mente e percebemos que se tratava de uma ocasião privilegiada na qual podíamos realizar esta "ponte" espiritual entre Roma e Recife em nome do humilde São Félix". ( Fr. Carmine De Filippis, Ministro Provincial).

Os frades e a comitiva vieram e ficaram encantados com a devoção a São Félix aqui em nossa Basílica. Ao retornar à Itália, cheios de saudades, escreveram alguns comentários: "hoje, durante a missa, vendo a Pala do Altar de São Félix veio a nossa mente os belíssimos dias passados na Basílica da Penha, com tantos devotos fiéis do nosso santo e a maravilhosa devoção que vimos aí". Elisa Persieri saiu daqui também impressionada e escreveu o que lhe foi marcante: "Fiquei muito emocionada ao ver a devoção do povo a São Félix de Cantalice na Basílica da Penha. Aqui na Itália nunca vi tanta devoção a um santo. Devo dizer que depois que retornei à Itália eu mudei minhas prioridades: eu vi vocês aí atendendo o povo, vi muita pobreza, mas também vi a paz e a alegria do povo, algo que aqui na Itália começa a faltar. As pessoas estão sempre tristes! Agradeço a Deus por me ter criado, feito-me cristã e, agradeço, sobretudo por esta oportunidade que Deus me deu, pois a visita à Basílica da Penha foi a mais bonita experiência de minha vida. Vendo essas pessoas maravilhosas, agora posso dizer: Senhor, posso morrer feliz!"

Os frades italianos, não somente vibraram com o que viram e sentiram na Penha! Fizeram duas preciosas doações à Basílica da Penha: um belo Relicário do Séc. XVIII, contendo uma Relíquia de São Félix e a Lamparina que mantinham acesa no Túmulo de São Félix em Roma.

Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013-�17PRONEB

Basílica da Penha em Recife-PE, através de seu Reitor Fr. Luís de França Fernandes, doa um Relicário contendo uma autêntica Relíquia de São Félix à Igreja dos Frades Capuchinhos do Convento Coração Eucarístico em Caruaru-PE, conforme documento:

Basílica da Penha doa Relicário a Igreja do Convento de Caruaru

Recife, 16 de janeiro de 2013.

OBJETO: doação de uma relíquia de São Félix de Cantalice com o respectivo relicário à Igreja dos Frades Capuchinhos do Convento Coração Eucarístico de Jesus em Caruaru-PE.

Eu, abaixo assinado, Frei Luís de França Fernandes, ofmcap., Reitor desta Basílica de Nossa Senhora da Penha em Recife-PE, em comum acordo com Frei Francisco de Assis Barreto, Ministro Provincial desta Província do Nordeste do Brasil, neste ano do tricentenário do aniversário de canonização de São Félix de Cantalice, primeiro Santo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, com imensa alegria.

autorizo a doação por motivo de culto

de uma pequena relíquia e do seu respectivo relicário acima mencionados, de propriedade da Basílica da Penha em Recife-PE,

à Igreja do Convento Coração Eucarístico de Jesus em Caruaru-PE

dos Frades Capuchinhos desta Província do Nordeste do Brasil, onde já existe uma bela capela construída em honra de São Félix.Deste modo desejo expressar em nome de todos os confrades e devotos de São Félix, os mais sinceros votos de estima e fraternidade. Que a fervorosa devoção ao primeiro Santo de nossa Ordem possa reacender em cada um de nós a chama de nosso carisma e contribuir para o verdadeiro bem do povo de Deus.

18-�Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013 PRONEB

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TRANSFERÊNCIAS DE FRADES NA PRONEB

O Conselho Provincial da PRONEB reunido nos dias 26 e 27 deste, na Cúria Provincial, em Recife-PE, decidiu:

1. TRANSFERIR o POSTULANTADO I do Convento Sagrado Coração de Jesus (Maceió-AL) para o Convento Santo Antônio, em Natal-RN;

2. NOMEAR os seguintes confrades com os respectivos ofícios:• Frei Franklin Alves Diniz - Ecônomo Provincial;• Frei Igor Oliveira de Luna Campos - Secretário Provincial;• Frei Tiago Santos da Silva - Animador Vocacional Provincial; e • Frei Genivaldo Viana Silva – Secretário da Economia.

3. DESIGNAR Frei Janailson José Gomes como Mestre de Cerimônia Provincial;

4. Transferências dos Frades – No quadro abaixo estão apenas os frades que foram remanejados, e os que assumirão o serviço de guardião e/ou ecônomo das fraternidades, os frades que não foram citados permanecerão onde estão.

• CONVENTO NOSSA SENHORA DA PENHA (Cúria Provincial – RECIFE-PE)

(Teologia)

Frei Francisco de Assis Barreto Ministro Provincial

Frei Igor Oliveira de Luna Campos Secretário Provincial

Frei Diniz Ferreira de Souza Guardião e Ecônomo

Frei Francisco de Barros Cavalcanti Neto

Frei Jorge Emanuel Ferreira Sales

Frei Paulo Sérgio Bezerra Silva

• CONVENTO SÃO FÉLIX DE CANTALICE (RECIFE-PE)(Pós- Noviciado – Filosofia)

Frei Reginaldo Ferreira da Silva Mendonça Guardião, Ecônomo e Vice-Formardor

Frei Jociel João Gomes da Silva Vice-Postulador; Vig. da Frat. e Formador

Frei Cláudio Simões Galindo

Frei Antonio de Pádua Malafaia

• FRATERNIDADE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO (RECIFE-PE)

Frei Marcelo Araújo de Lima Guardião, Ecônomo e Administrador Paroquial

Frei Osvaldo Pereira Martins Vigário Paroquial e da Fraternidade

Frei Ademir Marques de Oliveira Guardião e Vigário Paroquial

Frei Hélio Junior Ferreira Formador, Ecônomo e Vig.da Fraternidade e Paroquial

Frei Abelardo José de Oliveira Presidente - FREIDAMIAORG

• CONVENTO CORAÇÃO EUCARÍSTICO DE JESUS (CARUARU-PE)(Pós-Noviciado – Filosofia)

• CONVENTO SÃO FIDÉLIS DE SIGMARINGA (BOM CONSELHO-PE)(Noviciado)

Frei Roberto Fernandes Pereira (BA/SE) Guardião e Ecônomo

Frei Osmar Holanda P. dos Santos (CE/PI) Vice-Mestre e Vigário da Fraternidade

• FRATERNIDADE SÃO SEBASTIÃO (OURICURI-PE)

Frei José Nivaldo da Silva Guardião, Ecônomo e Vigário Paroquial

Frei Marcelino Pedro da Silva Administrador Paroquial e Vigário da Fraternidade

Frei José Aureliano de Morais Filho

• CONVENTO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (MACEIÓ-AL)

Frei Luiz Vieira da Silva Guardião e Ecônomo

Frei Paulo Amâncio de Freitas

Frei Edivan Santos da Silva

Frei Tiago Felipe Francisco da Silva

• CONVENTO DA IMACULADA CONCEIÇÃO (JOÃO PESSOA-PB)

Frei Marcelo Araújo de Lima Guardião, Ecônomo e Administrador Paroquial

Frei Osvaldo Pereira Martins Vigário Paroquial e da Fraternidade

• CONVENTO DA IMACULADA CONCEIÇÃO (JOÃO PESSOA-PB)

Frei Franklin Alves Diniz Ecônomo Provincial e Vigário da Fraternidade

• FRATERNIDADE N. S. DOS REMÉDIOS (CATOLÉ DO ROCHA-PB)Postulantado II)

Frei José Martins Teixeira Junior Guardião, Ecônomo, Vice-Formador e Vigário Paroquial

• FRATERNIDADE FREI DAMIÃO (JARDIM DE PIRANHAS-RN)

Frei José André Soares do Nascimento Administrador Paroquial e Vig. da Fraternidade

• CONVENTO SANTO ANTÔNIO (NATAL-RN)(Postulantado I)

Frei Carlos Alexandre Lima da Silva Formador e Vigário da Fraternidade

Frei José Walden de Oliveira

Frei Igor Oliveira de Luna Campos, OFMCap.Secretário Provincial

Recife, 28 de janeiro de 2013.Frei Francisco de Assis Barreto, OFMCap.

Ministro Provincial

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cidade de Taquaritinga do Norte celebrou na Atarde do dia 15 de janeiro de 2013, a festa de seu padroeiro, Santo Amaro, uma das

festividades mais tradicionais da região. Em comemoração aos 50 anos de Abertura do Concílio Vaticano II e 20 anos do Catecismo da Igreja Católica, refletiu-se o tema: “Nós vivemos a fé no filho de Deus que morreu e se entregou por nós” (Gl, 2,20). Vasta programação durante todo o dia intensificou a participação dos devotos de Santo Amaro, desde o início da manhã centenas de fieis compareceram à Igreja para agradecer e prestar homenagens ao santo popular.

À tarde, por volta das 17h, com bonita expressão de fé, teve início a procissão percorrendo as ruas da cidade, com a participação da Banda Musical Dom Luiz de Brito. Cantando o hino em homenagem a Santo Amaro e conduzidos pelo Bispo Diocesano de Caruaru, Dom Bernardino Marchió e Padre Ivemar Pontes, uma multidão em procissão acompanhou o andor. Alguns padres, filhos da Paróquia estavam presentes, dentre eles, o Padre Expedito Claudino da Diocese de Petrolina, que dinamizou a animação na missa. Durante o percurso, muitas homenagens e expressões de fé podiam ser observadas. As famílias católicas colocaram em suas residências banners e imagens de Santo Amaro, como manifestação da fé processada. Alguns grupos e movimentos eclesiais também realizaram apresenta-ções em louvor ao padroeiro municipal.

As festividades de Santo Amaro, padroeiro da paróquia mais antiga da Diocese de Caruaru, com 212 anos de criação, motivou a participação de milhares de fieis, inclusive de outras cidades e também de outros estados. A senhora Maria José de Oliveira da cidade de Boqueirão-PB enfrentou várias horas de ônibus visando prestigiar os festejos de Santo Amaro. De acordo com ela, o dia 15 de janeiro é feriado, porque dedica todo o dia em orações e agradecimentos pelas graças recebidas. “No dia de hoje, madrugamos e saímos da Paraíba para Taquaritinga do Norte. Conosco muitos romeiros fazem essa viagem de fé. Meu irmão, José Rodrigues, organiza essa peregrinação. São muitas bênçãos de Deus que recebemos por intermédio de Santo Amaro. É um dia de felicidade e gratidão, quando estamos na Igreja dedicada ao santo de nossa devoção e comemorar os grandes benefícios recebidos”.

Fátima Tavares é membro da Paróquia de Santo

FESTA DE SANTO AMARO EM TAQUARITINGA DO NORTE

Amaro e diz ter recebido a fé, através de seus pais e recorda de histórias de milagres e lendas contadas pelos seus familiares. “Santo Amaro tornou-se padroeiro por vários milagres. A pintura do teto da Igreja, chamado “O milagre de Cego” afirma os relatos das pessoas mais antigas. Essa fé herdei de meus pais e tenho o compromisso de transferir para outras gerações. Tenho grande estima e essa devoção é valiosa para nós”. O senhor Armando Costa, da cidade de Santa Cruz, relatou: “É uma festa muito antiga, desde o tempo de meus avós, eu saio de minha casa, para participar. Reservo o dia para agradecer porque somos validos em nossos pedidos”.

Importante destacar a participação de Frei Fernando Rossi, frade capuchinho que acompanhou as missões de Frei Damião. Os católicos de Taquaritinga do Norte expressam carinho e respeito pelo Frei Fernando Rossi, o qual desde o sábado (13) dedicou-se a atender confissões.

Os peregrinos da romaria “O caminho de Santo Amaro” idealizada e organizada pelo senhor Nilton Curvelo, também marcaram presença. São devotos que saem em caminhada da Paróquia de Santo Amaro, em Jaboatão dos Guararapes em direção a Paróquia do mesmo santo, em Taquaritinga do Norte. São seis dias de romaria, fé e penitência. Ao todo 88 peregrinos se disponibilizaram a realizar esse caminho. Interessante perceber que essa empreitada motiva a participação de pessoas de cidades vizinhas e também de outros estados. Esta 7ª edição de “O caminho de Santo Amaro” contou com integrantes vindos do Rio Grande do Sul.

Ao longo do novenário, os fieis puderam refletir cada um dos artigos da Fé Católica, ou seja, cada artigo do credo, com o objetivo de fortalecer a fé e renovar em cada cristão o compromisso do credo professado.

A novena de Santo Amaro iniciou no dia 06 e se estendeu até o dia 15. Recitação do terço, missas, procissões, benção do Santíssimo e quermesses foram as principais atividades das festividades, contando com a participação de vários padres do clero diocesano de Caruaru e de outras dioceses.

A Festa de Santo Amaro encerrou-se com programação cultural e show do Pe. Edson Rodrigues, da Diocese de Pesqueira- PE. Um belíssimo show catequético, abordando os 50 anos de Abertura do Concílio Vaticano II, oportunidade de conscientizar e redescobrir os conteúdos da fé.

20-�Jornal�Coração�Eucarístico�-�1º�de�fevereiro/2013 INFORME

Instituto SOS Mão Criança realiza triagem para cirurgias gratuitas

Crianças carentes de até 17 anos com deformidades nas mãos podem participar da segunda triagem de pacientes da 21ª Missão Humanitária do Instituto SOS Mão Criança. A triagem vai selecionar pacientes com deformidades congênitas e sequelas de acidentes nas mãos para cirurgias gratuitas.

Para participar da triagem, é preciso agendar um horário de atendimento pelo telefone: (81) 3217.2500. No dia 1ª de fevereiro, a entidade realizará a última seleção de pacientes para esta missão. As cirurgias serão realizadas nos dias 1, 2 e 3 de fevereiro, no hospital da entidade.

Triagem para cirurgias gratuitas no Instituto SOS Mão Criança

Rua Joaquim de Brito, 228. Boa Vista, Recife – PE

Missa Missa de Cinzasde Cinzas

no Conventono Convento

Missa de Cinzas

no ConventoQuarta‐feira dia 13 de fevereiro

às 6h e 19h30

Venha comemorar 1 ano de missa no Memorial Frei Damião

Dia 17 de fevereiro, caminhada saída às 6h e missa às 9h

Manhãs de Oração comtemplativa Manhãs de Oração comtemplativa Manhãs de Oração comtemplativa

Durante o carnaval

Local ‐ Convento dos CapuchinhosData ‐ 11 e 12 de fevereiro

Horário ‐ 8h30 às 11h30Coordenação ‐ Frei Salvio Romero