jornal boa nova

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Director: Luís Francisco Cordeiro Marques | SEMANÁRIO | Fundado em 1933 | Ano LXXVII | Sai à quinta-feira | Preço: 0,60 TEL. 231 422 870 | FAX 239 420 989 | [email protected] | N.º 3177 | 4 DE OUTUBRO DE 2012 ATUALIDADE | 3 XX Feira das Reduções muda-se para o Pavilhão do Marialvas p. 3 FÉ E CULTURA | 5 Pedro Barroso inaugura Projeto “Harmonias” no Centro Paroquial de São Pedro REGIÃO | 6 Ordem dos Enfermeiros preocupada com a classe profissional no Rovisco Pais CANTANHEDE | 12 Assembleia Municipal votou pela manutenção das 19 freguesias SOCIEDADE | 20 Cantinas sociais serviram 22 refeições no primeiro dia Ementa €10 ,00 [pão, caldo verde, prato de carne ou peixe, doce, bebida, café] Faça a sua reserva: Tel.: 231 420 010 Tlm.: 922 222 458 Largo do Romal, 16 . 3060-129 Cantanhede [iva incluido 23%] PUB “Aquilo que mais me preocupa na nossa sociedade não é a falta de respostas mas a ausência de pergun- tas. É uma sociedade que não põe as perguntas fundamentais.” Entrevista a Anselmo Borges, padre, professor de filosofia, comentador do Diário de Notícias Sinais dos tempos Parece que andamos hoje todos ‘agalinhados’ Anselmo Borges: a entrevista dos ‘porquês?’ sem tabus PÁG. 10 E 11 PÁG. 9 Portunhos, Bom Sucesso, Sanguinheira e Tocha dão as boas-vindas aos novos párocos

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Entrevista com Anselmo Borges

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Page 1: Jornal Boa Nova

Director: Luís Francisco Cordeiro Marques | SEMANÁRIO | Fundado em 1933 | Ano LXXVII | Sai à quinta-feira | Preço: 0,60 € TEL. 231 422 870 | FAX 239 420 989 | [email protected] | N.º 3177 | 4 dE ouTubro dE 2012

ATUALIDADE | 3XX Feira das reduções muda-se para o Pavilhão do Marialvas p. 3

FÉ E CULTURA | 5Pedro barroso inaugura Projeto “Harmonias” no Centro Paroquial de São Pedro

REGIÃO | 6ordem dos Enfermeiros preocupada com a classe profissional no rovisco Pais

CANTANHEDE | 12

Assembleia Municipal votou pela manutenção das 19 freguesias

SOCIEDADE | 20

Cantinas sociais serviram 22 refeições no primeiro dia

Ementa €10,00[pão, caldo verde, prato de carne ou peixe, doce, bebida, café]

Faça a sua reserva: Tel.: 231 420 010 Tlm.: 922 222 458Largo do Romal, 16 . 3060-129 Cantanhede

[iva incluido 23%]

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“Aquilo que mais me preocupa na nossa sociedade não é a falta de respostas mas a ausência de pergun-tas. É uma sociedade que não põe as perguntas fundamentais.” Entrevista a Anselmo borges, padre, professor de filosofia, comentador do diário de Notícias

Sinais dos temposParece que andamos hoje todos ‘agalinhados’Anselmo Borges: a entrevista dos ‘porquês?’ sem tabus

PÁG. 10 E 11

PÁG. 9Portunhos, Bom Sucesso, Sanguinheira e Tocha dão as boas-vindas aos novos párocos

Page 2: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 20122 ZoomLuís Francisco Marques

[email protected]ário

Xi rock of ouve-se este fim de semana em Vila Nova de outil p. 3

Contra o poder do homem p. 4

diocese de Coimbra prepara reestruturação das regiões Pastorais p. 5

Amigos da Freguesia de Arazede assinalam 25.º aniversário p. 6

Febres: d. Virgílio Antunes inaugura Casa Paroquial p. 7

Pocariça: Paulino Coelho anima noite dedicada à música dos anos 80 e 90 p. 8

Padre diamantino tomou posse na Sanguinheira, bom Sucesso e Tocha… e paróquia de Portunhos deu as boas-vindas ao padre Luís Francisco p. 9

Sinais dos temposParece que andamos hoje todos ‘agalinhados’”Anselmo borges: a entrevista dos ‘porquês?’ sem tabus p. 10 e 11

Assembleia Municipal votou pela manutenção das 19 freguesias p. 12

Futebol: Ançã FC apresentou equipa aos sócios e deixou em campo boas indicações p. 16

Futebol: Grupo desportivo de Sepins quer “ficar nos primeiros dez lugares” p. 17

Ntação: SCC presente no Torneio internacional de águas Abertas do Mondego p. 18

opinião de João Aguiar: Missionários digitais p. 19

Cantinas sociais serviram 22 refeições no primeiro dia p. 20

Em tempo económico pensamos a ‘casa’. As cir-cunstâncias desafiam-nos para a urgência de a governar. Esse é o sentido etimológico da palavra economia. Porém, sem descurar a inevitabilida-de pragmática, urgirá antepor a pergunta ontológica: que ‘casa’? O lar é temporário, circunstancial e itinerante… O espaço público é quase sempre estrangeiro… As pertenças sociais têm valida-de limitada e substituem-se cronologicamente… As zo-nas de conforto liquidificam as suas fronteiras e enfraque-cem o seu poder… Vivemos uma permanente condição itinerante e uma confusão ordenada pelas convicções

pré-formuladas e pelo pro-cessamento das surpresas reveladas como incontorná-veis.

A paróquia é uma ‘casa’. Várias colocadas ao lado uma da outra. Mas ser pá-roco é mais uma dinâmica e menos uma geografia estáti-ca. Perdemos tempo a falar da diferença e isso significa apenas ter menos tempo para manter o que sempre fizemos. Não significa qua-se nada de concretamente diferente. E o diferente não é moda, mas ensaio de res-posta às alegrias, às esperan-ças e às tristezas dos homens e mulheres que fazem este tempo. Tem de haver lugar e oportunidade para a matriz identitária da teologia e da espiritualidade, com media-ções afectivas e humanas, na carne social e histórica, em território público, privado e circum-religioso. E tem de haver liberdade para inventar

esta dinâmica na localização subjectiva e cultural. O resto é formatação. Temos deixar acontecer o tempo e os seus protagonistas. E ajudar criti-ca e protagonizadamente ao processo.

O concelho de Cantanhede é uma amálgama de casas jus-tapostas, criteriosamente ou porque sim, com uma opor-tunidade para se pensar e se refazer e reencontrar. Não contra ninguém, não porque a obrigação externa assim o determina, mas para sancio-nar o melhor contexto para o projecto de sociedade que se quer legar às futuras gerações. Esta é a questão. Não são as lutas regionalistas de ‘polei-ros’, ‘tachos’ e favores. Não são os bairrismos inócuos ou as tradições anacrónicas e estéreis. Não são os estatutos adquiridos que já não fazem sentido, se é que alguma vez fizeram algum. Não é uma disciplina partidária absurda

e castradora da liberdade de pensamento, que obriga a seguir dos ditames da ‘cons-ciência’ alheia. A urgência do tempo actual não se compa-dece com silêncios cúmplices ou inibidores, com medos de errar, com o descartar de responsabilidades para que críticas ou culpas posteriores não possam ser imputadas. A tarefa hercúlea é pensar que futuro deixamos aos filhos e aos netos. Claro que impor-ta a conjuntura internacional e nacional, mas a reflexão situa-se aqui. Claro que numa visão periscópica, de relação e influência dependente e mútua. Pensar. Pensar e fazer. E sim, nós somos capazes. Temos inteligência, talento e capacidade empreendedora. Não pode é cada um andar apenas a tratar da sua vida.

Não podemos ser ‘nós’ e os ‘outros’ ou ´nós’ contra os ‘outros’. Dividimo-nos pela mesquinhez do terri-tório, pela menoridade do

sobrenome e do status, pela caducidade do dinheiro e dos bens… Além de estupidez, hipoteca o futuro (que não é nosso) e não canaliza bem a inteligência que nos une e revela em cada um traços di-ferenciados e potenciadores do enriquecimento do que é de todos e há-de ser de ou-tros. Não podemos copiar o que outros têm só porque eles têm e nós também que-remos ter, nem podemos prometer o que não é pre-ciso só para granjear apoios, sem diagnosticar a realidade humana minimamente. Não podemos repetir o que ou-tros fizeram, simplesmente porque não fomos nós que fizemos, porque não é mes-mo verdade que tenhamos registado a patente da genia-lidade ou a exclusividade da clarividência.

Dar perspetiva ao espaço é dar perspetiva às pessoas, a partir do que elas são e que-rem ser.

Pensar PersPetivar Pessoas

reParar(N)O PAÍS (N)O MUNDO

avesso Buraco do BPN pagava

5 salários à Função PúblicaAs perdas que o Estado

português já assumiu com o BPN elevam-se a 3,5 mil milhões de euros, o que dava para pagar cinco meses de salários dos funcionários públicos.

Síria: 40 mortos no triplo atentado em Alepo

Pelo menos 40 pessoas morreram e 90 ficaram feridas em três atentados com via-turas armadilhadas no centro de Alepo, segunda maior cidade da Síria, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

direito Portugal sobe a terceiro

no “ranking” da FIFAA seleção portuguesa de

futebol igualou, esta quarta--feira, a sua melhor classifi-cação de sempre.

As recentes vitórias na qualificação para o Mundial 2014, com Luxemburgo e Azerbaijão, contribuíram para a subida de Portugal no “ranking” da FIFA.

Joaquim Sousa Ribeiro é o novo presi-dente do Tribunal Constitucional

O juiz conselheiro Joaquim Sousa Ribeiro foi ontem eleito novo presidente do Tribu-nal Constitucional. Nasceu no Porto, em 1946, e licenciou-se em Direito, na Faculda-de de Direito da Universidade de Coimbra, em janeiro de 1972, com 17 valores.

Todos queremos ser alguém na vida, ser ricos, enconTrar um ‘lugar ao sol’! não é verdade? não ensinas isso aos Teus filhos e aos meninos da caTequese?

eu cá digo que há Três maneiras de isso aconTecer: a insTanTânea, a difícil e a segura…

a primeira consegue-se no euro milhões e depende da sorTe; a segunda, no esTudo e depende do Trabalho; a Terceira numa juvenTude parTidária e depende do jeiTo para colocar carTazes e nunca criTicar os superiores, obedecendo pronTamenTe…

sim, não me canso de repeTir que Temos de suar para chegar onde queremos. diz, que quero aprender…

o aborrecido é que o cerTo pode ser fugaz e depois, como se vê, não se sabe fazer mais nada.

texto Xico

ilustração Dalila assis

Page 3: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 2012 3

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Atualidade

VENDE VENDE VENDE VENDE VENDE

XX Feira das reduções muda-se para o Pavilhão “os Marialvas” Certame decorre entre os dias 4 e 7 de outubro

Esticadinhos realizam 77.º Festival de FolcloreApresentação estará a cargo do radialista Paulino Coelho

Caminhar na Serra do Sicó

No Clube uNião VilaNoVeNse

XI Rock Of ouve-se este fim de semana Bandas Asfixia e Bizarra Locomotiva são cabeças de cartaz

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O Rock Of, mostra de música moderna e naquela que já vai na 11.ª edição, está em conta-gem decrescente. O estilo punk e metal industrial voltam a Vila Nova com Asfixia e Bizarra Locomotiva, ambas bandas lisboetas escolhidas para cabeças de cartaz e a prometer momen-tos de música e barulho, no Clube União Vilanovense, organizadora do festival.

Na primeira noite, sexta-feira, dia 5, os primeiros acordes vão ouvir-se a partir das 22h00 com a banda cantanhedense “Duarte & The Manahtanband”, os conimbricenses “Square” e vindos do Pinhal Novo chega “Shivers”. Depois dos Asfixia pisarem o palco, o Dj Miguel Arroja terá o resto da noite para animar o público. Na noite de sábado, dia 6, o XI Rock Of começa com “Modo Mudo” de Vagos, “Garbo”, de Coimbra e “Superdinamite” da Figuei-ra da Foz, antecedendo o concerto mais aguardado dos Bizarra Locomotiva, considerados hoje uma referência do género no panorama musical português e que comemoram este ano 20 anos de carreira. O Rock of despede-se com mais “heavy metal” com o Dj António Freitas, animador e interlocutor na Antena 3 e apresentador do Hypertensão que mantém--se na grelha da Sic Radical.

Ao contrário dos anos anteriores, o Rock Of foi adiado para o primeiro fim de semana de outubro, dias 5 e 6, e não em abril como seria habitual, que tem ganho protagonismo na região pela presença de grandes bandas portuguesas durante as noites de concertos. Os pre-parativos para o evento musical começaram desde fevereiro, o trabalho tem envolvido mais de 50 pessoas, entre staff e voluntários, para manter um “grande” Rock Of e receber mais de mil pessoas à semelhança da última edição. “Bandas que comemoram anos de carreira é sinónimo de qualidade e quanto melhor forem as bandas mais adeptos de música moderna estarão connosco em Vila Nova”, falou Dinis Coelho, presidente do CUV, adiantando que os preços de bilheteira vão “baixar entre os 4 e 5 euros” e o bilhete geral terá um “desconto significativo”.

A responsabilidade social volta a ser um fator marcante no Rock Of, sensibilizando os jo-vens para os perigos que possam emergir na sociedade, o vício das drogas e a sida são temas discutidos dentro e fora do festival através de panfletos informativos e a possível presença de entidades públicas como a IPJ – Instituto Português da Juventude e a Liga Portuguesa Contra a Sida. A Antena 3 volta a ser rádio oficial do XI Rock Of.

Nas últimas edições, as condições meteo-rológicas têm afastado potenciais visitantes da Feira das Reduções. A chuva e o vento têm afetados os números e por isso a orga-nização, da responsabilidade da Associação Comercial de Cantanhede, decidiu, nesta 20.ª edição deslocar-se da Praça Marquês de Marialva para o Pavilhão “Os Marialvas”, junto às Piscinas municipais.

O local é novo mas o modelo de funcio-namento é o mesmo: estará à venda vestu-ário para criança e adulto, calçado, bijuteria,

artigos e decoração e outros com descontos que podem chegar aos 80 por cento. O cer-tame tem início dia 4 (quinta-feira), véspera de feriado, pelas 19h00, e encerra Às 23h00. Nos restantes dias – sexta, sábado e domin-go, a feira abre às 10h00 e encerra às 23h00. No último dia o horário de encerramento será às 22h00, e será também no domingo que decorrerá a Feira das Velharias e Anti-guidades, que ficará instalada no parque de estacionamento dos Marialvas.

A entrada é gratuita.

O encontro está marcado para sábado, 6 de outubro, na Praça Marquês de Marialva, para a 77.ª edição do Festival de Folclore do Rancho Regional “Os Esticadinhos” de Cantanhede.

A receção aos grupos convidados está prevista para as 12h00, junto aos Bombei-ros Voluntários de Cantanhede. Uma hora depois terá lugar o almoço convívio na sede da coletividade.

Pelas 15h30 terá início o desfile dos gru-pos, a partir do Largo Cidade do Funchal, e meia hora depois arranca o festival de Folclore. Para além da classe infantil do gru-po anfitrião sobem ao tablado o Rancho Folclórico de Santo Estêvão das Regadas (Fafe), o Grupo de Pauliteiros de Vila de Anços (Soure) e o Rancho Folclórico do Cercal (Soure). A classe adulto dos Esticadi-nhos encerra as atuações.

O Núcleo Concelhio de Cantanhede da Fundação Portuguesa de Cardiologia organi-za mais uma caminhada: Caminhar na Ser-ra do Sicó, no dia 21 de outubro, com um percurso de cerca de dez quilómetros, com a duração média de duas horas e meia e grau de dificuldade médio. A caminhada terá lugar entre Conímbriga e Rabaçal, num circuito que mistura história, calcário e natureza.

A concentração será em Conímbriga às 9h30 no parque de estacionamento das ru-ínas, partindo em direção ao Rabaçal. O al-moço partilhado, terá lugar na Quinta do

Espanhol, em Penela, gentilmente cedida por um casal de caminheiros, havendo ainda algu-mas visitas de caráter cultural.

Esta iniciativa está aberta à participação de todos os interessados, que devem inscrever--se antecipadamente, pois a deslocação é efe-tuada no autocarro do Município de Canta-nhede, junto aos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, pelas 8h30.

Para mais informações devem contac-tar a organização, através do email [email protected] ou pelos números 964219644 e 966613118.

> Carla assunção

> Carla assunção

> Mirla Ferreira rodrigues

> Mirla Ferreira rodrigues

dr

arquivo

Page 4: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 20124

XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM7 De ouTubro De 2012 aNo bParameNTos De Cor VerDe

leiTura i GeN 2, 18-24

do Livro do GénesisDisse o Senhor Deus: «Não é bom que o homem es-

teja só: vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele». Então o Senhor Deus, depois de ter formado da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, conduziu-os até junto do homem, para ver como ele os chamaria, a fim de que todos os seres vivos fossem conhecidos pelo nome que o homem lhes desse. O homem chamou pelos seus nomes todos os animais domésticos, todas as aves do céu e todos os animais do campo. Mas não encontrou uma auxiliar semelhante a ele. Então o Senhor Deus fez des-cer sobre o homem um sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo crescer a carne em seu lugar. Da costela do homem o Senhor Deus formou a mulher e apresentou-a ao homem. Ao vê-la, o homem exclamou: «Esta é realmente osso dos meus ossos e carne da minha carne. Chamar-se-á mulher, porque foi tirada do homem». Por isso, o homem deixará pai e mãe, para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne.

leiTura ii Hebr 2, 9-11

da Epístola aos HebreusIrmãos: Jesus, que, por um pouco, foi inferior aos Anjos,

vemo-l’O agora coroado de glória e de honra por causa da morte que sofreu, pois era necessário que, pela graça de Deus, experimentasse a morte em proveito de todos. Convinha, na verdade, que Deus, origem e fim de todas as coisas, querendo conduzir muitos filhos para a sua glória, levasse à glória perfeita, pelo sofrimento, o Autor da sal-vação. Pois Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só. Por isso não Se envergonha de lhes chamar irmãos.

eVaNGelHo – Forma breVe mC 10, 2-12

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus uns fariseus para O porem à prova e perguntaram-Lhe: «Pode um ho-mem repudiar a sua mulher?». Jesus disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?». Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio para se repudiar a mulher». Jesus disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei. Mas, no princí-pio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu». Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto. Jesus disse-lhes então: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério».

Fé e Cultura

EntradaEu vi a cidade santa (F. Santos) – NCT 311Tornai-vos como crianças (A. Cartageno) – ENPL XXVII, 17

Apresentação dos donsCristo amou a Igreja (C. Silva) – OC 72Cristo deu a vida pela Sua esposa (F. Santos) – CP II 324

ComunhãoSe não vos tornardes (A. Cartageno) – CEC II 126como crianças

Formamos um só corpo (C. Silva) – CEC II 124

Pós-comunhãoDeus é amor (M. Luís) – CEC II 54

FinalGlória a Ti, Jesus Cristo (C. Silva) – OC 127

Sugestão de cânticos

aníbaL santos carvaLho (Grupo coraL de cantanhede)

Do Falar ao Agir

Compreender mais, celebrar melhor

As leituras do 27.º Domingo do Tempo Comum apresen-tam, como tema principal, o projeto ideal de Deus para o homem e para a mulher: formar uma comunidade de amor, estável e indissolúvel, que os ajude mutuamente a realizarem--se e a serem felizes. Esse amor, feito doação e entrega, será para o mundo um reflexo do amor de Deus.

A primeira leitura diz-nos que Deus criou o homem e a mulher para se completarem, para se ajudarem, para se ama-rem. Unidos pelo amor, o homem e a mulher formarão “uma só carne”. Ser “uma só carne” implica viverem em comunhão total um com o outro, dando-se um ao outro, partilhando a vida um com o outro, unidos por um amor que é mais forte do que qualquer outro vínculo.

No Evangelho, Jesus, confrontado com a Lei judaica do divórcio, reafirma o projeto ideal de Deus para o homem e para a mulher: eles foram chamados a formar uma comuni-dade estável e indissolúvel de amor, de partilha e de doação.

A separação não está prevista no projeto ideal de Deus, pois Deus não considera um amor que não seja total e duradouro. Só o amor eterno, expresso num compromisso indissolúvel, respeita o projeto primordial de Deus para o homem e para a mulher.

A segunda leitura lembra-nos a “qualidade” do amor de Deus pelos homens… Deus amou de tal forma os homens que enviou ao mundo o seu Filho único “em proveito de to-dos”. Jesus, o Filho, solidarizou-Se com os homens, partilhou a debilidade dos homens e, cumprindo o projeto do Pai, acei-tou morrer na cruz para dizer aos homens que a vida verda-deira está no amor que se dá até às últimas consequências. Ligando o texto da Carta aos Hebreus com o tema principal da liturgia deste domingo, podemos dizer que o casal cristão deve testemunhar, com a sua doação sem limites e com a sua entrega total, o amor de Deus pela humanidade.

Fonte: www.dehonianos.orG

Contra o Poder do homem

introdução às leituras

Os fariseus colocam a Jesus uma pergunta para o porem à prova. Desta vez não é uma questão sem importância, mas sim um facto que faz sofrer muito as mulheres da Galileia e é motivo de acesas discussões entre os seguidores das diver-sas escolas rabínicas: ‘’É lícito ao homem divorciar-se da sua mulher?’

Não se trata do divórcio moderno que hoje conhecemos, mas da situação que vivia uma mulher judia dentro do matri-mónio, controlado pelo homem. Segundo a lei de Moisés, o marido podia romper o contrato matrimonial e expulsar a sua esposa de casa. A mulher, pelo contrário, submetida em tudo ao homem, não podia fazer o mesmo.

A resposta de Jesus surpreende a todos. Não entra nas dis-cussões dos rabinos. Convida a descobrir o projecto original de Deus, que está acima de leis e normas. Esta lei ‘’machista’’, em concreto, impôs-se no povo judeu pela ‘’dureza de cora-ção’’ dos homens que controlam as mulheres e as submetem à sua vontade.

Jesus aprofunda o mistério original do ser humano. Deus ‘criou-os homem e mulher’’. Foram criados em igualdade. Deus não criou o homem com poder sobre a mulher. Não criou a mulher submetida ao homem. Entre homens e mu-lheres não há-de haver domínio por parte de ninguém.

A partir da estrutura original do ser humano, Jesus oferece

uma visão do matrimónio que vai para além de tudo o que é estabelecido pela ‘’dureza de coração’’ dos homens. Mulheres e homens uniram-se para ‘’ser uma só carne’’ e iniciar uma vida partilhada na mútua entrega sem imposição ou submis-são.

Este projecto matrimonial é para Jesus a suprema expres-são do amor humano. O homem não tem direito algum de controlar a mulher como se fora seu dono. A mulher não há-de aceitar viver submetida ao marido. É o próprio Deus quem os atrai a viver unidos por um amor livre e gratuito. Jesus conclui de maneira clara: ‘’ O que Deus uniu, que não o separe o homem.’’

Com esta posição, Jesus está a destruir pela raiz o funda-mento do patriarcado em todas as suas formas de controlo, submetimento e imposição do homem sobre a mulher. Não só no matrimónio, mas em qualquer instituição civil ou reli-giosa.

Temos de escutar a mensagem de Jesus. Não é possível abrir caminhos ao reino de Deus e à sua justiça, sem lutar activamente contra o patriarcado. Quando reagiremos na Igreja com energia evangélica contra tanto abuso, violência e agressão do homem sobre a mulher? Quando defenderemos a mulher da ‘’dureza de coração’’ dos homens?

José antónio paGoLa – padre e teóLoGo espanhoL

SÁBADO19h00 — Febres

19h30 — Pena

20h00 — Cadima 21h00 — ançã, Cantanhede

DOMINGO08h00 — Cadima

08h30 — Febres

09h00 — bolho, murtede, toCha

e Portunhos

10h00 — CortiCeiro de Cima, Vilamar 10h15 — outil e sanguinheira

10h30 — PoCariça

11h00 — Cordinhã e sePins

11h30 — Cantanhede, Cadima

e são Caetano

12h00 — CoVões, ourentã

12h30 — ançã

20h00 — Cadima

EUCARISTIAS DOMINICAIS DO CONCELHO DE CANTANHEDE

ca

Page 5: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 2012 5Fé e Cultura

Comunidade Paroquial de S. Pedro Cantanhede, Lemede, Póvoa, Varziela, S. José

celebraçõesQuinta 4 de outubro

eucaristia18h30 – igreja matriz

20h30 – lemede (abertura da catequese)

sexta 5 de outubro

passeio convívio da comuni-dade à lousã

sábado 6 de outubro

eucaristias10h00 – cap. de s. mateus

18h00 – p. da lomba

19h30 – são josé

21h00 – igreja matriz

domingo 7 de outubro

eucaristias10h00 – varziela

11h30 – igreja matriz

19h00 – misericórdia

celebraçÕes10h00 – lemede

terça 9 de outubro

eucaristia18h30 – igreja matriz

Quarta 10 de outubro

eucaristia18h30 – igreja matriz

Quinta 11 de outubro

eucaristia18h30 – igreja matriz

20h30 – p. da lomba

Cidade de Deus - cidade dos homensdiocese de Coimbra prepara reestruturação das regiões PastoraisBeira Mar passa a ter três arciprestados: Mira/Cantanhede, Figueira da Foz e Soure/Montemor-o-Velho.

O modelo do passado, para cada paróquia, um pároco, não é possível nos dias de hoje. É preciso prever a agregação das paróquias que tenham a marca da estabilidade e deem garantias de futuro a um trabalho que já está em curso.

Os conjuntos de paróquias, também chamados de Unidades Pastorais, têm de ser definidos, tendo em conta a dimensão, a população e as afinidades locais. O fator determinante para esta divisão há de ser a própria realidade local e populacional e não as capacidades do sacerdote. “O modelo tradicional do sacerdote, que vive sozinho e, por vezes, isolado, não serve para os tempos presentes”, realçou o padre Idalino Simões na apresentação (definitiva) do plano de reestruturação das regiões pastorais da diocese.

As pequenas dimensões de algumas comunidades paroquiais, sobretudo nas regiões mais desertificadas e a prática cristã mais reduzida em muitas outras, impedem-nas de ter o dinamismo necessário ou confrontam-nas com a falta de meios humanos e materiais para a sobrevivência com qualidade.

A uma escala maior as possibilidades de qualidade celebra-tiva, catequética, evangelizadora, sócio caritativa são maiores. Do mesmo modo, o número e as fronteiras dos Arciprestados atualmente existentes, também carece de correções. Alguns, pelo facto de terem ao seu serviço um reduzido número de sacerdotes, acabam por não funcionar como arciprestados: é difícil programar ações comuns, não têm grande visibilidade as reuniões periódicas do clero com tão poucos participantes, e até o ofício de arcipreste acaba por ficar desvalorizado.

Foi a partir deste desafio que se iniciou a reflexão no Conse-lho de Presbíteros. Uma primeira sondagem foi feita na reunião

de 17 e18 de Novembro de 2011, tendo sido elaborada uma primeira proposta que foi apresentada e corrigida na reunião de 22 e23 de Março, onde se sugeriam: três arciprestados para a Região pastoral do Centro; um arciprestado para a Região Pas-toral do Nordeste; dois arciprestados para a Região Pastoral Sul e três arciprestados para a Região Pastoral Beira Mar

Esta proposta foi votada e aprovada com um voto e uma abstenção. Foi também decidido que este resultado seria apre-sentado em Assembleias de Padres de cada uma das Regiões Pastorais. Foi um debate alargado donde surgiu uma nova pro-posta apresentada ao Conselho Presbiteral de 17 e 18 de Maio.

A Diocese de Coimbra mantem, por enquanto, as quatro regiões pastorais: Beira Mar; Centro; Nordeste e Sul. Na Re-gião Pastoral da Beira Mar, de cinco arciprestados passam a três: Mira/Cantanhede; Figueira da Foz e Soure/Montemor--o-Velho.

Na Região Pastoral do Centro, de oito arciprestados passam para quatro: Mortágua/Penacova/Lousã/Miranda; Coimbra Norte/Mealhada; Coimbra Urbana e Coimbra Sul/Condeixa.

Na Região pastoral Nordeste dá-se a mudança mais “revo-lucionária”, já que os seis arciprestados atualmente existentes passam a um: Arganil/Avô/São Martinho da Cortiça/Tábua/Pampilhosa da Serra.

Na Região Pastoral Sul, os seis arciprestados passam para três: Alvaiázere/Ferreira do Zêzere/Figueiró dos Vinhos; An-sião/Penela e Pombal.

“Este novo mapa aponta para uma organização de um traba-lho em conjunto e em equipa de padres, leigos e religiosos para que os arciprestados possam funcionar”, realça o Padre Idali-no Simões que esteve à frente deste estudo. Nesta fase inicial propõe-se a constituição de uma equipa operacional que tenha a tarefa de uma equipa instaladora do Arciprestado, um padre e três ou quatro pessoas que conheçam a realidade religiosa e social do arciprestado. Este estudo impõe no terreno uma pas-toral de conjunto de modo a facilitar a ação coordenada de to-

das as pessoas, grupos, movimentos, comunidades, instituições, carismas e ministérios eclesiais em ordem a evangelizar uma de-terminada realidade humana, cultural e social. Ou seja, o grande objetivo é “rentabilizar recursos humanos, físicos e materiais”.

Fonte: www.aMicor.pt

Coimbra assinala 125 anos do nascimento do padre Américo

A Diocese de Coimbra associa-se às comemorações dos 125 anos do nascimento do Padre Américo, responsável pela implementação da Obra de Rua, mais conhecida pela Casa do Gaiato.

Assim, no próximo dia 21 de outubro, pelas 12h00, será celebrada eucaristia na igreja de São José, presidida pelo bis-po de Coimbra, D. Virgílio Antunes. Uma hora depois, pelas 13h00, terá início o convívio aberto, no salão paroquial. A atuação dos rapazes da Casa do Gaiato de Miranda do Cor-vo está prevista para as 14h00.

Fadista Liliana Silva atua em Cantanhede

O espetáculo, agendado para 6 de outubro, pelas 22h00, no Centro Paroquial de São Pedro, reverte a favor do Fundo Solidário para a Educação da Paróquia de Cantanhede.

Liliana Silva, filha da terra, é uma das mais recentes e pro-missoras vozes do Fado e ainda cantora residente da famosa Casa de Fados “Sr. Vinho”, de Maria da Fé. A jovem vai proporcionar uma noite de fados inesquecível, associando-se a esta causa solidária.

Os bilhetes custam dez euros por pessoa e podem ser ad-quiridos no Centro Paroquial, na Sapataria Bottier Sophie (Cantanhede ou no Café Chaleira (Pocariça). Para mais in-formações ligar para o número 231 422 870.

Pedro barroso inaugura Projeto “Harmonias”Cantor sobe ao palco do Centro Paroquial e bilhetes já estão à venda

Dia 20 de Outubro, às 22h00, no Centro Paroquial de São Pedro, a Paróquia de Cantanhede inicia o Projeto “Harmo-nias”. A ideia é juntar estética, ética e solidariedade. Preten-demos trazer à cidade grandes nomes da música portuguesa, num registo acústico e intimista.

O primeiro a subir ao palco é Pedro Barroso, é um can-tor, autor-compositor e músico português, com cerca de 30 álbuns gravados desde a década de 70. Paralelamente, foi do-cente e escritor publicado. O seu último trabalho, “Cantos da Paixão e da Revolta”, foi lançado em 2012.

Os lucros da noite revertem para o jornal Boa Nova, ins-trumento sistemático de informação, formação e cultura. Um pedido aos empresários: sejam parceiros e patrocinem

o projeto; provemos que juntos podemos oferecer à cidade e ao concelho um programa que forme pessoas e que alie o lazer ao espírito crítico e à intervenção.

Um pedido a todos: comprem bilhetes. Acreditamos que, juntos, podemos ter uma atividade cultural regular. Para 1 de Dezembro está marcado o II Harmonias, com o cantor Sérgio Godinho... Se correr bem, prometemos não desistir em 2013.

Os bilhetes estão à venda no Centro Paroquial de Canta-nhede, aberto de segunda a sexta, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 20h00; aos sábados, das 9h00 às 13h00. Mais infor-mações podem ser obtidas através do número 231 422 870 ou do e-mail [email protected].

Page 6: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 20126 Região

Durante uma visita ao Centro de Medicina e Reabilita-ção da Região Centro – Rovisco Pais, a Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros manifestou preocupa-ção face às rotações das equipas de enfermagem naquela instituição, estando em causa “a segurança e qualidade de cuidados diferenciados aos doentes em contexto de reabi-litação”.

“A questão das contratações está subjacente uma grande rotatividade e uma grande instabilidade nestas equipas de enfermagem que acabam por ter reflexo nas prestações de cuidados de saúde… é uma preocupação que nos foi trans-mitida pelo conselho de administração do Rovisco Pais por-que mantém-se instabilidade em relação às renovações dos contratos e há uma grande mobilidade das equipas na con-tinuidade dos cuidados prestados aos utentes internados”, afirmou Isabel Oliveira, presidente da SRC – OE, dando a

Ordem dos Enfermeiros preocupada com a classe profissional no Rovisco PaisIsabel Oliveira, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros, diz que rotatividade das equipas de enfermeiros põe em causa “a segurança e qualidade dos cuidados de saúde aos doentes”

antónio parreiraL

VI(r)agens ///

ANÇÃ

AniversárioA Phylarmónica Ançanense festeja, no próximo dia 7 de

outubro, o 133.º aniversário, cujas cerimónias decorrerão na Quinta da Sobreira, na vila histórica.

Pelas 1h00, na igreja matriz, é celebrada a eucaristia, can-tada e participada pela Phylarmónica Ançanense. No final haverá uma romagem ao cemitério, para homenagear sócios, diretores e músicos já falecidos.

À tarde, a partir das 15h30, está prevista a receção à Phylar-mónica Mirandense e ao Grupo Recreativo Mirandense. Uma hora depois, pelas 16h30, terá início o Encontro de Bandas do Inatel, na Quinta da Sobreira. O concerto con-tará com as participações da Phylarmónica Mirandense, do Grupo Recreativo Mirandense, e da banda anfitriã, com a participação especial de Carolina Cardetas e Diogo Vidal.

Academia de MúsicaContinuam abertas as inscrições para as aulas da Academia

de Música de Ançã (AMA). Bateria, percussão, canto, guitar-ra elétrica ou acústica, baixo elétrico, piano, violino, acordeão, contrabaixo, guitarra portuguesa, gaita de foles, concertina, cavaquinho, viola braguesa e bandolim são as ofertas existen-tes para o ano de 2012-2013.

As aulas tiveram início no dia 1 de outubro. Os interes-sados podem inscrever-se através dos números 919141475, 965891190, pelo e-mail [email protected] ou passando pelas instalações da AMA, nos dias úteis, entre as 18h30 e as 20h00, e aos sábados, das 11h00 às 19h00.

ÓbitoFaleceu em Lisboa, com 66 anos, António Carvalho Car-

doso, solteiro.O funeral realizou-se no dia 27 de setembro, da igreja ma-

triz de Ançã para o cemitério local, depois de celebrada missa de corpo presente.

Paz à sua alma. Condolências à família enlutada.

Grupo Onomástico “Os Franciscos”

A prática do cumprimento do dia do grupo onomástico é enraizada nos países católicos europeus e geralmente nos de língua espanhola e portuguesa. É um costume que relembra a antiga tradição relativa ao carácter mágico dos nomes, pro-vavelmente herança de um dia muito antigo em que o que era mágico se foi tornando religioso e sagrado.

Os Franciscos e Franciscas de Ançã não poderiam fugir à regra e comemorar também o seu dia festivo. Assim, no dia 4 de outubro, Ançã irá decorrer uma vez mais o convívio do Grupo Onomástico, que inclui as mulheres e os homens da freguesia de Ançã que têm o nome de Franciscos e Francis-cas.

Após algumas reuniões Franciscanas que antecederam o dia festivo em que foi sugerida a data acordada pelos partici-pantes, ficou decidido que às 19h00 será celebrada eucaristia na igreja matriz de Ançã, freguesia de inovação a Nossa Se-nhora do Ó. A missa será presidida pelo padre Manuel de Jesus e nela participarão os elementos do Grupo Onomásti-

co. Um Francisco lerá uma oração a São Francisco de Assis, uma vez que esta data coincide com a veneração a este Santo.

Depois da missa outra atividade os esperará. Em casa de um Franciscano, e já com o grelhador aceso, por ele irão pas-sar uns enchidos, umas febras e algumas castanhas. Após o convívio haverá ainda tempo para se tomarem algumas de-cisões relativas a este grupo, que passarão pela aprovação maioritária dos presentes, finda as quais será eleita uma Co-missão que se encarregará das atividades a desenvolver e da realização dos festejos para 2013.

Francisco reLva pereira

ARAZEDE

Aniversário da AFA

Com muito desporto e convívio, a AFA – Amigos da Fre-guesia de Arazede assinalou 25 anos de vida, no passado dia 23 de setembro. A ocasião reuniu muitos atletas, dirigentes, sócios, entidades e amigos da coletividade, que quiseram as-sociar-se a esta data festiva.

Durante o almoço de confraternização, o presidente da Câmara recordou que “o projeto dedicado ao hóquei em patins começou na altura em que era vereador e, 25 anos de-pois, é um orgulho verificar que foi uma aposta de sucesso e que a AFA assume um papel preponderante na oferta e na formação desportiva concelhia”. Com palavras de incentivo, Luís Leal saudou “o trabalho desenvolvido pela atual dire-ção e pelo presidente José Mendes”, contudo fez questão de tecer rasgados elogios a Manuel Teixeira, “um dos impul-sionadores do projeto desportivo e que esteve à frente dos destinos da AFA durante 23 anos”.

De igual modo, o presidente da direção, José Mendes, agradeceu “a presença e ajuda de todos na continuidade da

> Carla assunção, texto e Foto

conhecer que neste momento a Administração Regional de Saúde do Centro tem parado “há muito tempo” um concur-so para a colocação de 190 enfermeiros para os Centros de Saúde dos ACES.

Em declaração ao jornal Boa Nova, Isabel Oliveira reco-nheceu que, atualmente, “assistimos a um esforço por par-te do conselho de administração do Rovisco Pais junto à ARS do Centro para resolver estes problemas, mas também verificamos pouca resposta por parte da tutela no sentido de estabilizar estes recursos e de garantir a estes doentes os cuidados de qualidade e segurança”, lamentou. Na reunião estiveram presentes 13 dos 17 enfermeiros especialistas em reabilitação que trabalham naquela unidade.

No final dos trabalhos ficou o compromisso do conse-lho de administração do Rovisco Pais de que “serão ren-tabilizadas as competências dos enfermeiros especialistas de reabilitação no seio da equipa multidisciplinar, quando concedidas as condições para tal, já que a intervenção destes profissionais é reconhecida por potenciar ganhos em saúde para os doentes”.

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Page 7: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 2012 7Região

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AFA” e aproveitou o momento, em nome dos atuais órgãos sociais, para fazer uma homenagem ao antigo presidente da direção e entregar uma lembrança, “em sinal do reconhe-cimento, da dedicação e da entrega constantes do senhor Teixeira”.

“As associações estão com dificuldades, mas é uma gran-de satisfação ver que a AFA continua a desenvolver-se, continuando a formar jovens na modalidade de hóquei em patins”, referiu o homenageado. Ao agradecer o gesto e o reconhecimento, Manuel Teixeira recordou “o trabalho que todos temos feito ao longo dos anos e, por isso, hoje é tam-bém um dia de celebração para todos nós”.

Presente nas comemorações, o presidente da Junta de Freguesia de Arazede, Eusébio Campos, sublinhou que “é uma enorme satisfação poder contar com da AFA”. “É uma instituição que contribui para a formação desportiva dos mais jovens e também para a sua formação cívica, reforçan-do, igualmente, o tecido associativo da freguesia”.

Ao longo do dia e com a colaboração das equipas da As-sociação Académica de Coimbra, a AFA aproveitou o mo-mento para mostrar, com jogos de apresentação, as equipas dos escalões de escolas, iniciados e seniores femininas para a época 2012/2013, bem como as escolinhas de formação prepararam uma animada demonstração.

No final do dia, o lanche de confraternização encerrou a celebração do 25.º aniversário, e ao qual não faltou nem o bolo de aniversário nem os “parabéns a você”.

BOLHO

Regresso às aulasO Centro Escolar de Bolho voltou a ter vida com o regres-

so dos alunos ao novo ano escolar. Quer o jardim de infância quer o ensino básico apenas têm 14 alunos, ficando muito aquém dos limites exigidos pelo governo, correndo assim sérios riscos de encerramento. Lamentamos que alguns pais continuem a levar os seus filhos para outras escolas, quando o Centro Escolar do Bolho tem um horário alargado, pessoal docente e não docente (uma educadora, uma professora e duas auxiliares a tempo inteiro), boas e modernas instalações. Sem o aumento de alunos, corre sérios riscos de encerrar.

Estamos aos poucos a ficar despidos de tudo. Está na hora de pararmos e refletirmos se é mesmo isto que queremos para a nossa terra.

CADIMA

Casal de Cadima

Santa IriaVão decorrer, entre os dias 6 e 28 de outubro, no lugar do

Casal de Cadima, as tradicionais festas em honra de Santa Iria, apresentando as mesmas um programa muito variado e atrativo.

Assim, no próximo dia 6, sábado, às 22h00, irá ter lugar uma noite de fados com Sara Ribeiro; no dia 7, domingo, irão decorrer jogos tradicionais. No dia 13, sábado, haverá, às 16h00, um encontro de futebol, e às 22h00, a atuação de uma tuna académica.

No dia 14, domingo, com início às 12h30, realizar-se-á um festival gastronómico, apelando-se à participação de todos neste evento, tanto na confeção como na degustação, e às 16h00 haverá uma exibição de ginastas. O resto do programa das festas será divulgado oportunamente.

Zambujal

MatrimónioNo pretérito dia 17 de agosto, na capela do Zambujal,

uniram as suas vidas pelo sacramento do matrimónio Pau-lo Jorge dos Santos Oliveira, filho de Manuel da Conceição Oliveira Calado e Maria Selene dos Santos Novo, e Ana Pau-la Pessoa Martinho, filha de Manuel dos Santos Martinho e Maria Pessoa Ferreira Martinho.

Foram testemunhas do ato Francisco António dos Santos, Maria do Rosário de Jesus Martins Figueiredo, Manuel Jorge dos Santos e Maria Ângela Almeida Vilas Boas.

Parabéns à nova família com votos das maiores felicidades nesta nova etapa das suas vidas.

BatizadosNo dia 19 de agosto, na igreja matriz de Cadima, ce-

lebrou-se o batizado de Rafael e Rayan, filhos de Pedro Filipe Soares da Costa e de Maria José Ferreira Mendes, re-sidentes no Luxemburgo. Os meninos são netos paternos de José Albano Andrade Costa e Cremilde Soares Costa e netos maternos de José de Matos Mendes e Leonilde Ferreira Cação.

Carlos de Jesus Cunha da Silva e Sandrina Mineiro Soa-res Lavrados foram os padrinhos do Rafael. Nélio Fernan-do Mendes Figueiredo Teixeira e Isabel Cristina Soares da Costa foram os padrinhos do Rayan.

A presidir a esta cerimónia esteve o padre Samelo.No dia 28 de agosto, na capela de Cadima, recebeu o sa-

cramento do batismo Beatriz, filha de Paulo Joaquim Mar-ques Freire e de Marisa de Carvalho Henriques Marques, residentes no Luxemburgo. A menina é neta paterna de Joaquim Ferreira Freire e Maria Fernanda Marques Rato Freire e neta materna de Vítor Manuel Dias Henriques e Isabel Maria Ferreira de Carvalho.

Luís Emanuel Marques Gomes, solteiro, residente na Tocha, e Inês Isabel de Carvalho Figueiredo, solteira, re-sidente no Luxemburgo, foram os padrinhos da Beatriz.

No dia 1 de Setembro, na igreja matriz de Cadima, rece-beu igualmente o sacramento do batismo Miguel Alexan-dre, filho de Elton Miguel Santos Duque e de Carla Sofia Gonçalves Coelho, residentes em Zambujal. O menino é neto paterno de Emídio Monteiro Silva Duque e Maria Cecília Santos Sargaço e neto materno de Celestino Santos Coelho e Maria Celeste Gonçalves Ramos.

Foi seu padrinho Sérgio das Neves Silva, solteiro, resi-dente em Soure, e sua madrinha Cátia Stephanie Santos Duque, solteira, residente em Zambujal.

Presidiu a estas cerimónias o padre Vidal.Aos recém-batizados deseja-se uma longa e profícua ca-

minhada cristã, acompanhada pelos seus pais e restantes familiares. Toda a comunidade se regozija de contenta-mento por acolher no seu seio estes novos membros.

FEBRES

InauguraçãoHoje, dia 4 de outubro, pelas 11h00, vai ser inaugurado o

estaleiro da Junta de Freguesia de Febres. A cerimónia con-tará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, João Moura.

Visita do bispoD. Virgílio Antunes presidirá, no dia 5 de outubro, à euca-

ristia das 19h00. Esta será a primeira visita do prelado à paró-quia de Febres, ocasião que será aproveitada para inaugurar a Casa Paroquial, recentemente alvo de obras de recuperação e remodelação.

No final será servido um porco no espeto a toda a comu-nidade, que está convidada a participar.

BatismosReceberam o sacramento do batismo, na igreja matriz, no

passado mês de setembro, as seguintes crianças:Dia 1 – Gonçalo, filho de António Miguel dos Santos Ri-

beiro Venhuco e de Andreia Sofia Jesus Vinhas, residentes em Beja.

Dia 2 – Francisco José, filho de Américo José da Encar-

nação Faustino e de Sónia Gabriela Marques Ferreira, mora-dores em Febres.

Dia 15 – José pedro, filho de Fernando Jorge Ferreira Maia e de Lídia maria Catarino Vinhas, residentes em Santana.

Dia 23 – Martim, filho de Toni da Silva Deus Diante e de Ana Paula Marcelino Domingos, residentes na Chorosa.

As maiores bênçãos de Deus para os novos cristãos. Para-béns aos pais e demais familiares.

ÓbitosFaleceu, no dia 22 de setembro, Palmira Jesus Heleno, de

86 anos, viúva e residente no lugar da Sanguinheira.No dia 23 de setembro faleceu maria Rosa de Jesus, de 92

anos, viúva e residente no lugar do Barracão.Ambas foram a sepultar no cemitério local, depois de cele-

brada missa de corpo presente na igreja matriz.Paz às suas almas. Condolências às famílias enlutadas.

LEMEDE

NascimentoEm 14 de setembro, na Maternidade Bissaya Barreto, em

Coimbra, deu à luz uma menina, a quem foi dado o nome de Leonor, Sandra Isabel Matos Teixeira, esposa de Jaime Manuel Murta Sacramento.

Mãe e filha encontram-se bem.As maiores venturas para a bebé e parabéns aos pais e res-

tantes familiares.

DoenteNa Clínica da Sofia, em Coimbra, foi submetida a uma ci-

rurgia a um joelho, Julieta Dias Costa, encontrando-se agora em recuperação na Unidade de Convalescença do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, de Cantanhede.

Votos de rápidas melhoras.

ÓbitoEm 30 de setembro, em Coimbra, faleceu Manuel Fernan-

des Dias, de 78 anos.Era presidente da Assembleia Geral da Associação de Fol-

clore e Etnografia da Região do Mondego.O corpo esteve em câmara ardente na capela de São José,

em Coimbra, vindo na tarde do dia seguinte para a capela de Lemede, onde foi celebrada missa de corpo presente, presi-dida pelo padre Vidal Nogueira, indo, em seguida, a sepultar no cemitério local.

Paz à sua alma e sentidos pêsames à família enlutada.

OURENTÃ

Missa semanalApós um curto período de interrupção, dia 5 de outubro

serão retomadas as habituais missas semanais das sextas-fei-ras, as quais, por enquanto, manterão o horário das 21h00.

FiLipe FiGueiredo

ManueL sebastiÃo

José pessoa

ana costa e siLva

raÚL cruz

Page 8: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 20128 RegiãoCatequese

Dia 7 de outubro, pelas 11h00, irá ter lugar na igreja matriz uma reunião com os pais das crianças e jovens da catequese, a fim de receberem algumas informações e procederem à inscri-ção dos seus filhos. No domingo seguinte, dia 14, irá decorrer durante a missa a habitual apresentação dos diferentes grupos de catequese e respetivos catequistas.

POCARIÇA

ConvívioA comissão e festas de São Tiago vai organizar, no dia 6 de

outubro, um serão animado pelo DJ Paulino Coelho, da Rádio Renascença, com músicas dos anos 80 e 90.

A festa decorrerá no Polidesportivo da Pocariça e a entrada é livre.

Escola de MúsicaRealizou-se no passado sábado, na sede da Associação Mu-

sical da Pocariça, uma reunião para inscrição e apresentação de novos alunos para a Escola de Música. No corrente ano letivo e desde que preenchidos os requisitos definidos pela direção pe-dagógica, serão ministrados na Escola de Música os seguintes cursos: Iniciação, Formação Musical, Classe de Flauta Trans-versal, Classe de Clarinete, Classe de Oboé, Classe de Saxofone, Classe de Trompete, Classe de Trompa, Classe de Trombone, Classe de Bombardino, Classe de Tuba, Classe de Percussão e Classe de Conjunto/Banda Juvenil.

As aulas são ministradas aos sábados, a partir do próximo dia 6. As inscrições estão abertas até ao dia 20 de outubro.

A Associação conta com uma Escola estruturada e organiza-da e está dotada com novas instalações, recentemente inaugu-radas. Todas as informações podem ser obtidas na sede ou nos dias úteis através do telefone 231420171 ou através do e-mail [email protected].

PORTUNHOS

DoenteNo Hospital de Aveiro, foi submetido a uma intervenção

cirúrgica ao nariz, Nuno Miguel Marques Carvalho, que já se encontra em casa.

Os nossos votos de rápido restabelecimento.

Tomada de PosseCom reportagem na página nove, publicamos as boas vindas

aos novos responsáveis pela nossa paróquia, desejando-lhes muita saúde para poderem cumprir mais esta missão.

Filme

Após alguns contactos e reuniões de agentes de produção

de uma equipa de realização suíça com a Junta de Freguesia e castings com pessoas da localidade, foi no passado dia 24 de setembro que o largo da Ponte, a vala e os lavadouros foram os cenários escolhidos para as filmagens das cenas que irão inte-grar o filme “Les Grandes Ondes”.

O filme, que irá decorrer em várias localidades de Portugal, retrata alguns problemas sociais e políticos dos anos 60 e 70 antes do 25 de Abril.

Foi uma tarde diferente. O movimento das pessoas, câmaras e outros materiais, carrinhas de serviços e carros antigos des-pertou a curiosidade de quem passava e ia ficando para ver de perto este acontecimento inédito na nossa terra.

SANGUINHEIRA

CatequeseO ano de catequese iniciou-se no passado domingo com a

reunião geral de catequistas, pais e crianças, tendo sido apresen-tadas as orientações gerais de funcionamento.

Junta de FreguesiaA Junta de Freguesia acaba de construir acessos para defi-

cientes aos sanitários públicos da Sanguinheira.Obra de pouco valor financeiro, torna-se relevante para “des-

complicar” os utentes com dificuldades motoras.Parabéns pela iniciativa.

DoenteÀ data em que escrevemos encontra-se internada em Coim-

bra a D. Maria Gomes Costa, das Pedras Ásperas, habitual zela-dora da capela de Nossa Senhora da Conceição.

Auguramos-lhe votos de rápido e completo restabelecimen-to.

FalecimentoFaleceu no passado dia 25 de setembro, e foi a sepultar no ce-

mitério local, Maria da Luz Jorge Santo, de 89 anos de idade, vi-úva de Elísio Tocha, residente que foi no lugar da Sanguinheira.

À sua filha Maria Celite Jorge Tocha Monteiro e demais famí-lia apresentamos sentidas condolências.

TOCHA

Onda de assaltosNa passada semana os amigos do alheio assaltaram, na mes-

ma noite, a sede da Associação dos Moradores de Casal do João. Arrombaram a porta das traseiras mas apenas tiveram tempo de levar três bolos de chocolate, porque o alarme dispa-rou e assustou os assaltantes. Ainda assim, causaram prejuízos que rondaram os 300 euros.

Em Barrins de Baixo foi assaltada uma pequena mercearia, de onde levaram produtos alimentares. Mais à frente foi assal-tada uma habitação, da qual levaram alguns eletrodomésticos. Ainda tiveram tempo de revistar algumas divisões mas, como foram descobertos, puseram-se em fuga.

Na mesma noite foi furtada uma carrinha de distribuição o pão, que apareceu no dia seguinte, em Ílhavo. As autoridades suspeitam que terá sido o mesmo grupo o responsável por to-dos estes assaltos.

A GNR da Tocha tomou conta das ocorrências.

BatizadoRecebeu o sacramento do batismo, na igreja paroquial, a

menina Beatriz, filha de Nelson José Jorge Batista e de Gabi Andrade Ferreira. Foram padrinhos Paulo Manuel Jorge Batis-ta e Raquel Andrade Brito Correia Sérvolo. O sacramento foi ministrado pelo padre Luís Francisco.

As maiores bênçãos de Deus para a nova cristã. Parabéns aos pais e demais familiares

VARZIELA

ÓbitosNo dia 6 de Setembro faleceu, em Lagos, Rosa de Jesus Vina-

greiro, de 77 anos. Era natural da nossa aldeia, viúva de Manuel de Jesus Catarino e mãe de Alcides e de Rui Catarino, todos

residentes em Lagos.O seu funeral realizou-se no dia seguinte, havendo na Igreja

da Varziela, missa de corpo presente, seguindo depois para o cemitério da localidade.

Também no dia 8 de Setembro partiu para a eternidade, Ma-ria de Lurdes da Cruz Cupido, de 64 anos, natural da Varziela e residente em França. Era casada com Manuel Monteiro Go-mes e mãe de quatro filhos. Após transladação de França, no dia 12 de Setembro, celebrou-se missa de corpo presente na igreja da Varziela e foi a sepultar no cemitério local.

“A morte não é nada, Só passei para o outro lado, Eu sou eu. Vós sois vós. O que era para vós, continuo a ser. Dai-me o nome que sempre me deste, falei-me como sempre o fizes-te. Não empregueis uma maneira diferente, não tomeis um ar triste. Continuai a rir daquilo que nos fazia rir juntos, sorriam e pensem em mim. Que o meu nome seja pronunciado em casa como sempre foi, sem exagero de coisa alguma. A vida significa tudo o que sempre foi. O fio não está cortado. Porque estarei fora do vosso pensamento? Simplesmente porque não me ve-des? Não estou longe, só estou do outro lado do caminho.” (Charles Péguy)

Que o Senhor a ambas compense dos seus sofrimentos e as receba na Sua Glória.

VILA NOVA DE OUTIL

AniversárioCompletou 91 anos de vida, no passado dia 20 de setembro, o

nosso conterrâneo, Manuel Alho, que se encontra muito lúcido.É o homem mais velho da nossa aldeia e durante vários anos

foi emigrante em França. É pai de seis filhos e atualmente tem 13 netos e 12 bisnetos.

Felicidades e votos para que estas datas se vão repetindo por muitos mais anos.

CARTA AO DIRETORDo nosso assinante Elias Mendes, residente na Taboeira,

freguesia de Cadima, recebemos a seguinte carta que passa-mos a transcrever:

Agricultores na falência porquê?

Exmo. Senhor Primeiro Ministro Passos CoelhoExma. Senhora Ministra da Agricultura Assunção Cristas

Vender a cêntimos e comprar a euros, ninguém lá vai. Para o País ir em frente, tem de haver compras e vendas, senão este morre; queremos preços compensadores, pois não é nesta si-tuação em que nos encontramos que conseguimos andar para a frente. Produzimos e vendemos a cêntimos o leite, o vinho, as batatas, o milho., o trigo, o centeio, os frutos, o arroz e os mais diversos produtos agrícolas.

Vendem-se todos estes produtos a cêntimos e vamos com-prar a euros o gasóleo, os adubos, as sementes, os herbicidas, os pesticidas e as rações, entre muitas outras coisas que são necessárias ao agricultor para que este possa produzir.

As terras estão abandonadas e tantas outras, como pinhais, eucaliptais, choupais, com silvas e mato, a criar bichos. Mas não são os bichos que são o verdadeiro problema, mas o rasti-lho que representam, para os incêndios no verão.

Houve investimento em máquinas que hoje se encontram paradas, porque não se tira o lucro necessário para o seu uso.

Eu abri, em 1991, um posto de recolha de leite com 30 pro-dutores. Hoje são apenas três, a prova de como a agricultora não permite a sobrevivências e é abandonada por quem traba-lha no sector. Mas quem sou eu, com apenas a quarta classe, concluída em 1951, para vos dizer que desçam ao terreno para ver a realidade em que o nosso País se encontra.

Muitos de nós sabemos que a doença de Portugal, se assim se pode dizer, começou no abandono da agricultura. Todos sabemos que sem agricultura não temos comércio nem in-dústria. Se a agricultura for compensadora, dará emprego a muitos jovens. Todos sabemos que se gasta muito dinheiro nas importações de produtos agrícolas… gastem-no no in-vestimento agrícola que ajudarão muitas pessoas que ainda acreditam que a agricultura vale a pena em Portugal.

JoaquiM croino / ManueL auGusto

Maria e. Marques

vidaL GentiL

dorindo caMarinho

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Page 9: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 2012 9Sociedade

Eram 10h30 da manhã do passado domingo quando se começou a viver mais uma página na história da paróquia da Sanguinheira, com o início da eucaristia de tomada de posse do Padre Diamantino da Cruz Vieira, presidida pelo pró-vigário geral da Diocese, cónego Aníbal Pimentel Castelhano, em re-presentação do bispo D. Virgílio Antunes. A ata da nomeação foi lida pelo seu antigo professor, padre José de Oliveira Moço, com raízes no lugar dos Carreiros, desta comunidade, que con-celebrou.

Na homilia, simples e brilhante como sempre, o padre Aníbal atualizou a liturgia para o nosso tempo, e realçou “a alegria de pertencermos a uma Igreja permanentemente acompanhada e guiada pelo Espírito Santo, na multiplicidade dos seus Dons, solicitou a toda a comunidade acolhimento ao novo Pastor e empenho e determinação na contínua construção duma comu-nidade viva e operante”.

No final da eucaristia, após as palavras de saudação e aco-lhimento que em nome da paróquia foram proferidas, uma criança ofereceu um ramo de flores ao novo pastor, que, na oportunidade, proferiu as seguintes palavras, e citamos: “Eu sou enviado: permitam-me que o entregue àquele que me en-viou”. Num gesto de simbologia sublime, foi depositá-lo no Altar-Mor, sob a imagem de Jesus Cristo”. O padre Diamanti-no foi perentório ao afirmar que, apesar de ser natural do Seixo de Mira e estar próximo da casa que o viu nascer, ao aceitar as três paróquias que lhe haviam sido confiadas, doava-se-lhes “por inteiro”, e ficaria a viver na Tocha, territorialmente central.

O sacerdote apresentou a sua irmã, com quem vive e dele vem cuidando ao longo dos anos e deixou as primeiras orienta-ções à comunidade. Eram quase 12 horas quando seguiu para o Bom Sucesso, para cerimónia em todo semelhante, também celebrada pelo pró-vigário geral da Diocese, cónego Aníbal Pi-mentel Castelhano.

Finalmente às 15h00, no santuário mariano da Nossa Senhora da Atocha, tomou posse da paróquia da Tocha. Presidiu e deu--lhe posse o Vigário Geral da Pastoral da Diocese, Padre Jorge Silva Santos, ladeado pelo cónego Jerónimo de Jesus Correia,

pároco de Mira, pelo padre Sousa, da pastoral do Santuário de Fátima e mais dois sacerdotes, um dos quais seu colaborador na paróquia de Pombal, que se deslocou à Tocha acompanhado por grande número de seus antigos paroquianos que quiseram com a sua presença manifestar-lhe toda a sua gratidão e amizade.

O padre Diamantino, com 64 anos de vida e 37 de orde-nação, os últimos 15 vividos na paróquia de Pombal, disse ao Jornal Boa Nova ter sentido “uma grande alegria” pelo facto da igreja da Tocha já não ter “espaço para mais ninguém” “Tinha a igreja cheia atrás do altar, repleta nos corredores laterais, no corredor central, ao fundo, no coro alto, havia pessoas que esta-vam na rua a assistir à eucaristia… estas coisas dão-nos alegria, mas também nos enchem de espanto. Ver tanta gente de cá e de Pombal na minha tomada de posse é sinal de que alguma coisa ficou do meu trabalho”, explica.

A semana vai ser ocupada com reuniões de trabalho para co-nhecer os movimentos, as pessoas que trabalham na e para as três paróquias, até porque o padre Diamantino quer organizar as atividades como se de “um núcleo” se tratasse. Em conjunto serão também apresentadas “propostas para viver o Ano da Fé. “É importante que tenhamos consciência do que é o Ano da Fé e o que pode ser feito ao nível das três paróquias. A abertura

está agendada para dia 11, mas na nossa comunidade será vivida no domingo seguinte, 14 de outubro”. As prioridades para os próximos tempos estão, sobretudo, viradas para a Família. “Se tiver Família, tenho Igreja. Quanto mais saudável estiver a Fa-mília, mais saudável estará a Igreja, a juventude, a catequese… a Família é o termómetro, um poço de valores e uma riqueza inesgotável que o Homem e a Mulher ainda não descobriram”.

Padre Diamantino tomou posse na Sanguinheira, Bom Sucesso e Tocha…Igreja cheia para receber sacerdote, que é natural de Seixo de Mira> mirla ferreira rodrigues (com manuel augusto), fotos de hélder marques

> mirla ferreira rodrigues, texto e fotos

…e paróquia de Portunhos deu as boas-vindas ao Padre Luís Francisco

A igreja matriz de Portunhos também encheu, no passado domingo, para a tomada de posse do padre Luís Francisco Marques (moderador), in solido com o padre António Samelo e o padre Vidal Nogueira. A eucaristia foi presidida pelo vigá-rio geral, monsenhor Leal Pedrosa, e ao padre Afonso coube a leitura do decreto do bispo de Coimbra, que formalizou a tomada de posse.

Durante a homilia, o vigário geral reconheceu que, para al-guns pode ser “um pouco estranho uma paróquia tão pequena ter três padres”, mas neste caso trata-se não de excesso mas sim de “falta de sacerdotes”. “Foram nomeados in solido mas os três vão trabalhar em conjunto, Serão responsáveis por este povo e cada um oferecerá o que tem de melhor à comunidade”.

monsenhor Leal Pedrosa admitiu que a Igreja vive “horas não muito fáceis”, quer pela falta de padres quer pela ausência

de compromisso dos cristãos. “Os batizados devem assumir o compromisso na construção da comunidade. A Igreja não é dos padres”, sublinhou. Para este Ano da Fé, o vigário episco-pal pediu aos presentes que “manifestem a alegria de sermos crentes”. “Descubram Cristo como a figura principal das vos-sas vidas. Vamos mostrar com a nossa atitude que não estamos arrependidos de sermos cristãos e que sentimos que esse é o único caminho a seguir”, disse.

Também o padre Luís Francisco manifestou o desejo de “servir esta comunidade em comunhão com a Igreja”. Depois de saudar as pessoas que constituem as três comunidades da paróquia – Portunhos, Pena e Vale de Água”, declarou que “to-dos se devem considerar reconduzidos com alegria” nas fun-ções que anteriormente desempenhavam.

Aludindo ao facto de metade dos padres que têm paróquias

na Região Pastoral Beira Mar não serem portugueses, o páro-co de Portunhos sublinhou a importância de criar “um cen-tro congregador” e de “trabalharmos todos em comunidade”. Como tal, algumas novidades foram anunciadas: o boletim paroquial “Registos”, que anteriormente pertencia à paróquia de Cantanhede, vai passar a boletim interparoquial e incluir as paróquias de Outil e Portunhos, tornando-se “um veículo de transmissão do que vai acontecendo nas comunidades”. A mis-sa dominical passará a ser celebrada às 9h00 e todos os assuntos administrativos relacionados com a paróquia (casamentos, ba-tizados, catequese e outros) passarão a ser tratados no Centro Paroquial de São Pedro, em Cantanhede (junto aos Bombeiros Voluntários). O espaço estará aberto das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 20h00, e a secretaria paroquial funcionará das 16h00 às 20h00 (dias úteis) e das 9h00 às 13h00 (sábados).

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3177 :: 4 de outubro de 201210 Grande Plano

“Aquilo que mais me preocupa na nossa sociedade não é a falta de respostas mas a ausência de perguntas. É uma sociedade que não põe as perguntas fundamentais.” Anselmo Borges, padre, professor de filosofia, comentador do Diário de Notícias

E porquê, medo ou ignorância?Porque as pessoas vivem no imediatismo, instalou-se o prin-

cípio do consumismo e o prazer do imediato. As pessoas não se dão conta, mas é isso a causa da nossa tristeza e sofrimento.

Pode exemplificar?Nós temos que assentar os pés na terra mas temos, ao mes-

mo tempo, que olhar para cima. Somos o único animal que tem os pés assentes na terra mas que olha para a transcendência…olhar que parece não existir na nossa sociedade. Hoje, parece que andamos todos ‘agalinhados’ e perdemos a capacidade de voar como as águias. Temos que olhar mais alto e colocar a questão da transcendência.

E como se faz isso a parir de um mundo e de vivências que têm, como disse, o imediato e o consumismo como referências, e em que a vertigem é o sinal dos tempos?

Falo da transcendência como a tal pergunta aberta. Estamos em crise e nem sabemos que a palavra vem do grego e tem o significado de reflexão…parar para refletir. Há muitos tipos de crise, não apenas financeira mas também há crise ética, crise dos valores, crise filosófica. Isto para dizer que crise pode significar que vêm aí tempos importantes para pararmos e começarmos a pensar. Crise também está em conexão com oportunidade: levar ao porto, a tempo e horas. Se quer que lhe diga, vejo a grande oportunidade de esta crise nos obrigar a parar, a pensar, a refletir, a pôr de novo ordem na nossa vida e a colocar as questões que urge fazer.

Porque é que tem que ser pela via do sofrimento: de-semprego, dificuldades, separações?

Quem não sofre não aprendeu nada. O que nos obriga a pensar no sofrimento? Nós vimos, e estamos ainda, numa so-ciedade que quis a todo o custo evitar o sofrimento. É uma sociedade hedonista, talvez porque somos uma sociedade de gente pobre que criou a ilusão de que era rica e que havia por aí muito dinheiro. Havia a necessidade de dar aos filhos aquilo que os pais não tinham tido.

Ilusões de consumo, riqueza e poder que trazem os ‘pe-cados’ da inveja e do ciúme de que fala nos seus artigos de opinião?

Eu ainda iria antes… para uma sociedade da mentira. Esta nossa sociedade do consumo, da eficácia, a sociedade espetácu-lo, é a primeira sociedade da história que teve de fazer da morte tabu. Disso, pura e simplesmente, não se fala.

E porquê?Porque no dia em que tomarmos consciência que somos

mortais, que podemos esquecer-nos da morte mas a morte não se vai esquecer de nós, sabe o que é que vai acontecer? Nesse dia nós temos de mudar de vida, exatamente porque quisemos viver na mentira, na sociedade do parecer. É fundamental trazer a morte ao convívio e não se trata de um pensamento mórbido sobre a morte.

Nessa questão da morte também há uma responsabili-dade grande da Igreja?

A Igreja tem o pecado grave de ter utilizado o pensamento da morte para dominar as consciências. Eu não sou partidário do pensamento mórbido da morte, mas do pensamento sadio da morte. Sabe porquê? No dia em que tomarmos consciência que há um limite, nesse mesmo dia começamos a fazer a distin-ção do justo e do injusto, do bem e do mal, do que vale verda-deiramente a pena. E esse pensamento sadio da morte também nos remete para viver ‘agora’ intensamente.

A morte não nos retira da vida?Pelo contrário. Remete-nos para o viver aqui e agora, in-

tensa e dignamente.

Mas esse viver “agora intensamente” pode ser o pró-prio desvio também, a procura desenfreada do que dá prazer?

A nossa sociedade é uma sociedade sem eternidade. Uma vez perdida a pergunta fundamental perdeu-se a transcen-dência, a eternidade. E no momento em que se perde a eter-nidade perde-se o momento articulado, só ficam instantes que se devoram uns aos outros; é o tempo fragmentado - vamos viver agora porque não temos mais nada.

Assim se compreendem caminhos como os da dro-ga?

Exatamente, vem o consumo, depois vem a frustração e como estamos frustrados vamos consumir mais e depois a droga, o álcool e o sexo desregrado. Assim, a vida afunda-se e perde-se.

Refere-se, portanto, a um outro ‘agora’ que não o destes ‘maus’ caminhos?

Referia-me ao agora que é a vivência da eternidade no ins-tante que é o amor, por exemplo, ou a beleza.

Parece que há sempre uma linha divisória: o bom e o mau, o justo e o corrupto, o branco e o preto. Não há virtude no meio-termo?

Isso provém de uma coisa que também não se faz e que é a meditação. Veja, nós hoje vivemos no barulho, para além do espetáculo. Vivemos na agitação da comunicação, as pessoas julgam-se muito acompanhadas e afinal é a solidão no meio da multidão. Nós precisamos outra vez de nos sentarmos, de ouvir, de pensar, que significa pesar. Precisamos de olhar para dentro e ouvir: ouvir o silêncio e a voz da consciência. Ouvir música, que é o divino no meio do mundo. Onde é que se acendem as palavras? As palavras acendem-se no si-lêncio - aí se acendem as palavras verdadeiras, as que transmi-tem força, sentido, coragem no meio do barulho.

Há lugar para silêncios e sons da consciência no meio de um dia de trabalho para pagar contas?

As pessoas procuram algo que lhes traga paz interior e que lhes fale do mais intimo. Como é que é possível medi-tar, pergunta-me? Pois acho que é sempre possível a pessoas encontrarem cinco minutos para si próprias, senão vivemos na alienação, sempre no fora de nós. Já dizia Santo Agosti-nho: Deus é mais íntimo a nós do que nós próprios. Pre-cisamos de encontrar Deus, a transcendência, o sentido no mais intimo. Precisamos de fazer silêncio e isso é possível, até enquanto conduzimos o carro para o emprego. Bem sei da agitação da vida de hoje, mas é possível, mesmo na cidade, a caminho ou no regresso do emprego, entrar cinco minutos numa igreja e meditar, estar consigo próprio, no silêncio, e aí encontrar o melhor da vida. A vida verdadeira acontece na síntese da mística, nesse encontro com a transcendência, com o sentido último... e encontrar também a transcendência no outro, nos filhos, na mulher, no marido.

Andamos todos desencontrados?Porque andamos no meio do barulho e da agitação. Se tivés-

semos um pouco de tempo para irmos ao essencial, ao interior, ao mais fundo de nós, a partir daí teremos um tipo de relação sadia com os outros, a começar por aqueles que nos são mais próximos.

No meio de tudo, o que é Deus? É aquilo que os ho-mens, os da Igreja também, fizeram Dele?

É fundamental distinguir dois polos: o objetivo e o subjetivo. O polo objetivo é o sagrado, o mistério e o indizível que é Deus. O polo subjetivo é o conjunto de atitudes que os seres huma-nos têm face a esse sagrado. Nós projetamos muitas vezes sobre o sagrado coisas abomináveis: superstições ridículas. O verdadeiro crente é aquele que se autocritica permanentemente e que se deixa também criticar pelos outros.

A crítica é uma espécie de ‘aferidor’ de validade?É a postura daquele que pretende ser honesto perante esse

mistério, em que a primeira atitude deve ser de veneração e respeito. Ai de nós se não existisse critica…teríamos só gente convencida que detém, possui nas suas mãos o poder, o funda-mento, o mistério, e que depois mata em nome de Deus. Por isso digo, ai de nós se não houvesse ateus a criticar a religião.

A Igreja não gosta nada de ser criticada?O poder dá-se muito mal com a crítica…Jesus não veio

revelar que há Deus, e na altura Deus era uma evidência social. Deus não se revela enquanto poder, enquanto omni-potência, mas como força criadora do amor. Essa é que é a revelação de Jesus e por isso se deixou matar, para dar teste-munho da verdade e do amor. Se tivermos uma conceção de Deus enquanto poder e quisermos dominar em nome Dele é claro que rejeitamos a crítica.

Jesus disse esta coisa grandiosa, e escandalosa, para nós que gostamos tanto de poder: eu não vim para ser servido mas para servir. No diálogo inter-religioso também temos de nos deixar criticar pelos outros e criticar nós próprios aquilo que nas religiões não está de acordo com a felicidade dos homens e das mulheres porque Deus se revelou por causa dessa felicidade.

sinais dos temposParece que andamos hoje todos ‘agalinhados’anselmo borges: a entrevista dos ‘porquês?’ sem tabus> graça Cunha, texto e Foto

“Eu tive uma vida fácil neste sentido: valia a pena lutar porque amanhã era melhor. Estamos hoje num tempo em que, desgraçadamente eu não posso dizer aos jovens

– vamos lutar porque amanhã vai ser melhor – porque eu sei que vai ser pior.”

Page 11: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 2012 11Grande PlanopubEntão porque é que mesmo o homem crente é infeliz?

Põe-me uma questão gigantesca que me leva a responder com outras perguntas: como é que Deus é Criador e existe no mundo tanta dor, tanto sofrimento, tanto horror? São pergun-tas tremendas. O próprio Cardeal Martini, recentemente fale-cido, dizia que quando pensava em Deus e no sofrimento que existia no mundo até entendia porque é que havia ateus que não acreditavam em Deus. O mal e o sofrimento não são, em pri-meiro lugar, uma questão religiosa. Todos somos confrontados com o sofrimento. Nesse sentido, este confronto não é uma questão de confronto com Deus mas uma questão humana: todos sofremos.

Quem são os homens crentes?Os crentes são aqueles que acreditam: a) sabendo que Deus

não podia criar um mundo infinito, sem sofrimento, logo, se o mundo é finitivo, o mal e o sofrimento são inevitáveis; b) o mun-do é um processo, e como tal, enquanto não se der a última pa-lavra não transita em julgado o processo do mundo, da vida e da história humana. O crente é aquele que espera e sabe que a última palavra ainda não foi dita e que se anima com o viver em luta contra o mal, sabendo que Deus luta ao seu lado também contra o mal e que Ele dirá a última palavra de misericórdia e salvação.

A sociedade pode algum dia tornar-se perfeita?Não. A sociedade perfeita é uma utopia neste mundo.

Lembro-me da minha mãe sempre a pedir que tivéssemos juizinho até à hora da morte (uma coisa que falta muito) e a dizer que neste mundo nunca há felicidade perfeita. Estava cheia de razão. A realidade é complexa, o mundo é finito, não vou usar o palavrão filosófico, mas remeto para Spinoza que dizia: toda a determinação é negação: uma coisa não é a outra, haverá sempre choque entre as coisas e os seres humanos, em cada um de nós haverá choque entre a emoção e a razão que querem coisas diferentes.

Temos que saber ser estoicos? Resta-nos sofrer?O sofrimento pelo sofrimento não vale nada e é preciso evi-

tá-lo. Temos que encontrar vias de equilíbrio. Apesar de tudo, o ser humano foi encontrando caminhos éticos e jurídicos, em ordem à convivência e à procura de uma sociedade mais justa, em busca de uma sociedade melhor.

Conhecido por criticar, sem medo. É o uso do método em que acredita? Mas para quê, se a sociedade perfeita não existirá nunca?

A crítica é própria de um ser racional. No fundo, embora

não seja possível uma sociedade perfeita nós temos que apontar para lá, mesmo que isso seja utópico.

E qual é a utilidade da utopia, neste caso?Desde logo, criticar o presente e transformá-lo para algo de

melhor. E tem sido assim, apesar de tudo, que a sociedade vai evoluindo. Somos obrigados a fazer aquilo que está nas nossas mãos. Gosto muito de um autor, Pedro Laín Entralgo, católico e critico. Numa das suas últimas obras termina assim - quando chegar junto de Deus, dir-lhe-ei: fiz o que pude, até aqui che-guei; recebe o que fiz, e transforma-o e eleva-o ao infinito e até à eternidade.

É aí que o caso transita em julgado?Sim, mas por um julgamento que é o juízo da misericórdia

de Deus. Eu espero que todos os homens se salvem, o inferno está vazio.

A ideia do inferno é mais um instrumento de poder?Se quiser ir por aí…mas eu prefiro dizer que o inferno é uma

ideia de liberdade; é uma forma de dizer ao ser humano – toma a vida a sério que tu não tens salvação automaticamente. O car-deal Martini, e até já Santa Teresinha do Menino Jesus, diziam que o inferno é o apelo a uma vida digna, ao empenhamen-to pela verdade na nossa existência. Mas o inferno está vazio. Quem ama entrega-se e empenha-se pelo outro.

Falar de amor é uma constante, será isso sinal de ver-dadeiro amor?

Como é que hei-de dizer isto para não ficar mal…há muita gente a dizer amo-te muito, mas na verdade querem é sexo.

Voltamos ao capítulo dos prazeres inúteis?O sexo estraga a vida, quando utiliza a outra pessoa, se serve

do outro como simples meio de prazer. Isso é coisificar a pes-soa é instrumentalizá-la.

Falou de amor e a liberdade?A liberdade ao contrário daquilo que se diz, não é limitada

pelo outro. A minha liberdade quer liberdades, quer homens livres. A liberdade é dada numa experiência de auto-posse, em que eu sou dado a mim próprio. Uma experiência funfamen-talque um ser humano consciente que não anda com os olhos no bolso nem meteu a massa encefálica no congelador, faz é a experiência de ser dado a si mesmo. Sendo então senhor de mim mesmo, posso dar-me a uma causa, a uma pessoa, isso é a liberdade e o amor. A liberdade não é uma coisa que o ser humano mas um modo de ser deste ser que é senhor de si, que se auto-possui. Aqui começa todo o exercício da liberdade: dou-me a quem e a que causa?

A inveja e a calúnia andam a corromper a sociedade?Vocês jornalistas é que me falam todos os dias de corrução,

na política, nas empresas, nas parcerias público-privadas. Tudo isso arranca de uma banalidade rasante da nossa sociedade. Não digo que a nossa sociedade não tens valores. Digo que não tem a correta hierarquia dos valores. Se o valor primeiro é ter, o ser fica subordinado ao ter; se o valor primeiro é o con-sumismo, então começa a inveja do que aquele tem ou deixa de ter. O ter divide-nos, é o ser que nos une.

Que pilares devem substituir os vícios da sociedade?É muito abstrato, mas digo que devemos antepor o ser ao

ter. Como valor central tem de estar a pessoa humana com a sua dignidade e os seus valores inalienáveis. Daí arranca a so-lidariedade, porque os bens são para a pessoa e não o inverso. A economia é para a pessoa e não a pessoa para a economia. Devíamos ter instâncias de governação Global também.

E se quisermos sair da ignorância?Para sairmos da ignorância e da opressão há um único ca-

minho: pela via da cultura e da reflexão. A educação, nas vá-rias dimensões, o pensamento crítico também, são caminhos de dignificação. Mas nos tais pilares da sociedade de que falou deve estar a justiça. Todos dizem que a justiça não funciona e é verdade: é uma em relação aos fortes e poderosos, outra para os fracos e humildes. A educação deve abrir ao humano global e, em consequência, abre à transcendência e aqui a religião tem um papel fundamental a desempenhar. Os direitos humanos

não se fundam numa convenção. Kant disse que as coisas têm um preço porque são meios, mas um ser humano não tem pre-ço, tem dignidade porque é fim em si mesmo, porque transpor-ta com ele constituitivamente a pergunta pelo infinito, a per-gunta por Deus, independentemente da resposta afirmativa ou negativa que lhe dê. Só porque está relacionado com o infinito é que tem dignidade em si mesmo. Por isso é que tudo come-çou comigo a dizer-lhe que o grande mal do nosso tempo é não haver a pergunta radical.

Eu vou descer à terra. Onde fica a dignidade, assim encarada, naqueles que não podem alimentar as famílias porque não lhes dão trabalho, para os jovens que querem começar uma vida e não podem?

Tudo isto precisa de uma transformação. Isto tornou-se um ‘absurdistão’ e refiro-me também ao nosso país. Pergunto-me como chegamos aqui? Criámos uma ilusão e agora temos que pagar a fatura. Tem o poder quem nos empresta o dinheiro. Temos que pagar.

Temos, quem?Aí é que deve existir justiça e equidade, regras mínimas de

equidade. Não podem ser só os trabalhadores a pagar. Não se pode cobrar mais aos que não podem. Karl Marx dizia que o capital não tem pátria e hoje a transferência de fortunas está à distância de um clique e os ricos fogem com o dinheiro. Com muita mágoa digo que não sei como vamos sair daqui

Que rumo gostava de ver a sociedade tomar, sem utopias?Gostava de ver uma sociedade com homens mulheres, ho-

mens, crianças- e nem lhe falei ainda do ‘tsunami’ demográfi-co, mas refira lá isso: quem é que vai pagar as reformas daqui a uns anos?

Mas voltando à pergunta, gostava de uma sociedade onde cada pessoa pudesse ter aquele mínimo que lhe permitisse olhar para si próprio com dignidade.

O que esperava destes tempos?Apesar de tudo não podemos esquecer que demos um sal-

to impressionante a nível cultural, do bem-estar, do acesso ao conhecimento, a possibilidade de intervenção, a própria cons-ciência dos direitos. Estamos numa crise, ainda assim temos que lutar e unir o otimismo da vontade a um certo pessimis-mo da inteligência.

Não entendo o que quer dizer com ‘pessimismo da in-teligência’.

Não podemos ser ingénuos, não posso estar aqui a vender a ilusão de um amanhã melhor, pois sei que não será melhor.

“Eu tive uma vida fácil neste sentido: valia a pena lutar porque amanhã era melhor. Estamos hoje num tempo em que, desgraçadamente eu não posso dizer aos jovens

– vamos lutar porque amanhã vai ser melhor – porque eu sei que vai ser pior.”

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3177 :: 4 de outubro de 201212 Cantanhede

“O Estado da Educação” foi tema de discussão num de-bate promovido pela Comissão Política do Partido Socialis-ta de Cantanhede, no último dia 28 Setembro, no Museu da Pedra. António Rochette, professor universitário e autor de vários estudos sobe Educação e da carta educativa do con-celho de Cantanhede, e Rui Duarte, deputado PS e membro da Comissão Parlamentar de Educação na Assembleia da República, foram os oradores convidados, que defenderam a necessidade “urgente” de realizar obras na Escola EB 2,3 de Cantanhede, “uma escola que devia ter sido agregada à Secundária que fica ali ao lado e foi deixada de fora”.

Numa nota enviada às redações, a Comissão Política do Partido Socialista de Cantanhede refere que o concelho tem “vindo progressivamente a perder população e a tornar-se cada vez mais envelhecido, notando-se um decréscimo de nascimento de crianças”, uma “situação preocupante para a sustentabilidade e futuro da rede escolar do concelho”, foi sinalizada a “necessidade urgente, por parte da Câmara, da aplicação de políticas para a captação de novos habitantes para o concelho de Cantanhede, como forma de inverter o progressivo envelhecimento da população, bem como garan-tir a manutenção da atual rede escolar”.

Os socialistas acusaram ainda este governo PSD/CDS de “destruir a Educação no nosso País”, ao “atirar cerca de 18 mil professores para horários zero, mobilidade especial e de futuro para o desemprego com a situação dos mega agru-pamentos escolares com mais de 3.000 alunos, turmas com mais de 30 alunos, a eliminação da disciplina EVT (Educação Visual e Tecnológica), e a desvalorização da Educação Físi-ca, deixando de contar para a média do aluno”. “São alguns maus exemplos daquilo que este Governo está a fazer com a Educação do nosso País. Tudo isto com um único propósito de poupar uns milhões de euros a pedido da Troika, argu-mentam.

“O Partido Socialista sempre defendeu uma Escola Pública de Qualidade para todos, independentemente da sua situação social e económica. Estes novos tempos obrigam a novas formas de encarar o processo educativo, daí como conclusão final deste debate resultou um consenso de se implementar um Projeto Educativo inovador, numa lógica de democracia participativa – chamado de Projeto Educativo Local, que en-globe todos os agentes educativos e a comunidade envolven-te”, conclui o documento.

A Assembleia Municipal de Cantanhede já tomou posi-ção sobre a aplicação do regime jurídico da “Reorganização Territorial Autárquica” (Lei 22/2012, de 30 de maio). O as-sunto constava da agenda da última reunião, realizada em 28 de setembro, no âmbito da qual foi aprovada pela maioria dos deputados municipais do PSD e do PS a proposta “no sentido de se manterem as 19 freguesias atualmente existen-tes no concelho de Cantanhede”, rejeitando assim a redução de cinco, prevista no referido diploma legal. Das outras duas proposições sujeitas a votação, uma, “visando a redução mí-nima de freguesias, de 19 para 15 (…), após ponderação de critérios objetivos”, obteve seis votos, e a outra, propondo “a agregação das freguesias mais recentes e com menor nú-mero de habitantes”, registou apenas um voto.

A proposta que reuniu maior consenso foi aquela que é contra a extinção ou agregação de freguesias, “uma vez que ficaria posta em causa a coesão territorial do município, a qual está perfeitamente consolidada no forte enraizamento das populações às suas comunidades locais através de dinâ-micas socias muito particulares e que não devem de modo nenhum ser subvertidas”.

O texto refere ainda que a extinção de cinco freguesias do concelho de Cantanhede na lei da “Reorganização Ter-ritorial Autárquica” não faz sentido, pois “neste município não há quaisquer razões, nem do ponto de vista sociológico, nem em termos administrativos, nem mesmo por critérios de racionalidade económica, que justifiquem a redução de freguesias”.

A este propósito, o documento enfatiza o facto de o con-celho de Cantanhede ter um território com 400 quilómetros quadrados, o maior do distrito de Coimbra, “organizado em comunidades locais profundamente arreigadas a valores, referências e rotinas que dão sentido ao seu quotidiano e reforçam o sentimento de pertença e os desígnios coletivos relativamente ao que é o interesse comum e as causas que defendem”.

Por outro lado, embora se admita que nos concelhos mais urbanos, sobretudo nas grandes cidades, haja motivos para reduzir o número de freguesias, “num concelho como o de

Cantanhede a reforma terá sempre implicações negativas muito profundas, sobretudo porque envolve questões com-plexas relacionadas com a identidade de comunidades que querem preservar a todo o custo um património que não veem qualquer sentido em ser alienado por imposição do Estado”.

Noutro passo da fundamentação utilizada pode ler-se que “o património material e imaterial dessas comunidades se tem consolidado a partir da rede de infraestruturas e equipa-mentos coletivos em que a Câmara Municipal tem investido, segundo uma lógica de repartição equitativa dos investimen-tos pelas freguesias, segundo critérios que levam em linha de conta os principais eixos de desenvolvimento económico e social do concelho”.

Com base neste enquadramento, o texto adianta que “são as juntas de freguesia que, no exercício do seu poder de pro-ximidade, desempenham um papel insubstituível na manu-tenção de muitas dessas infraestruturas e na dinamização dos equipamentos coletivos em colaboração com os agen-tes socioculturais locais, sem esquecer a importância crucial dos serviços que presta aos munícipes com um atendimento personalizado e célere às suas solicitações, o que não deixa de oferecer vantagens ao nível da racionalização de recur-sos”.

A posição subscrita pela maioria dos elementos das ban-cadas do PSD e do PS na Assembleia Municipal de Canta-nhede conclui que “a atual divisão administrativa do conce-lho é, efetivamente, a que melhor garante a prossecução do processo de desenvolvimento sustentável que o Município de Cantanhede atravessa desde há cerca de quinze anos e a sua manutenção é essencial para o reforço das condições para combater a desertificação e atenuar o êxodo rural”.

A terminar é ainda referido que “esta questão atinge tam-bém uma dimensão ética inalienável para quem na sua ati-vidade política valoriza a coerência e recusa deixar-se con-dicionar pelas circunstâncias ou por interesses meramente conjunturais. Os interesses do município de Cantanhede, os interesses das populações das freguesias que o constituem estão, como sempre estiveram, em primeiro lugar”.

PS quer lançar “Projeto Educativo Local”Concelhia pede à autarquia “políticas de fixação de novos habitantes” para garantir a manutenção da atual rede escolar

PS E PSD PARTILHARAM INTENÇÃO DE VOTO

Assembleia Municipal votou pela manutenção das 19 freguesiasPronúncia vai ser entregue até dia 15 de outubro na Assembleia da República

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Page 13: Jornal Boa Nova

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Page 15: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 2012 15Publicidade

roSA AuGuSTA dE JESuS

PESSoAFranciscas

81 anos

Profundamente comovidos, seus filhos, noras, genros, netos e res-tante família agradecem a todos os que os acompanharam, ou de outro modo lhes manifestaram o seu pesar, trazendo o seu apoio e o calor da sua amizade, ajudando-os neste tempo de dor e enorme saudade. Agradecem também a todos os profissionais da Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede, todo o carinho e cuidados que lhe foram prestados durante a sua permanência nesta instituição.

Deus a tenha na sua boa companhia. Que descanse em paz.A todos a sua eterna gratidão.

Febres, setembro de 2012

MAriA dE LurdES dA CruZ CuPido

Varziela81 anos

Seu marido, filhos, genros, nora e netos agradecem, reconhecida-mente, a todos aqueles que, de algum modo, se associaram à sua profunda dor pelo falecimento da sua muito querida esposa, mãe e avó.

Varziela, setembro de 2012

idALiNA dA SiLVA

ArribANÇASÃO CAETANO

74 ANOSFaleceu a 21 de setembro de 2012

Seu marido Celso Anjo, seus filhos Carlos, Fernando, Elisabete, Ida-lina e Celso, genro, noras e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram nas cerimónias fúnebres da sua ente querida, ou que de qualquer outro modo, especialmente durante estes últimos três meses os ajudaram e acompanharam nesta dor.

A todos a sua profunda gratidão.

São Caeteno, setembro de 2012

LuCiANA dA CoSTA

CoSMECANTANHEDE

88 AnosFaleceu a 26 de setembro de 2012

Seus filhos, noras e netos na impossibilidade de o fazerem pes-soalmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram nas cerimónias fúnebres da sua ente querida, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu sentimento de pesar.

A todos a sua profunda gratidão.Seu filho, José Emidio Costa, agradece reconhecidamente às fun-

cionárias do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede, que trataram bem e zelaram pela sua ente querida durante o período que esteve nesta mesma instituição.

Cantanhede, setembro de 2012

FuNdAdor Padre Mário Oliveira de BritoRua dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, n.º 330, 3060-163 CantanhedeCONTACTOSredacção 231 420 989 | e-mail: [email protected]ção 231 422 870 | Fax 231 420 989 | e-mail: [email protected] 231 422 870 | Fax 231 420 989 | e-mail: [email protected] ProPriEdAdE/EdiTor Fábrica da Igreja Paroquial de CantanhedePessoa Colectiva n.º 500968209 | N.º de Registo do ICS 101971Depósito Legal | 2013/83dirECÇÃodirector Luís Francisco Cordeiro Marques - T.E. 750rEdACÇÃo Graça Cunha - C. P. 5300 | Mirla Ferreira Rodrigues - C. P. 8898 | Carla Assunção - C. P. 8899 | CoLAborAdorES Miguel Cotrim - C. P. 5533 | Rui Sérgio - C. O. 261

CorrESPoNdENTES Adelino Claro (Enxofães); Amaro Pessoa (Carapelhos); Ana Costa e Silva (Cadima); Antonino Machado (Murtede); António Parreiral (Ançã); Batista Fonseca (Sepins); Dorindo Camarinho (To-cha); Eduardo Pessoa (São Caetano); Elsa Cavaco (Corticeiro de Cima); Filipe Figueiredo (Ouren-tã); Irene Moço (Pena); Isabel Lourenço (Varziela); Joaquim Croino (Sanguinheira); José Cardoso Branco (Montinho); José de Jesus Pessoa (Febres); Luís Rocha (Seixo de Mira); Manuel Augusto

A. Santos (Sanguinheira); Manuel Fernando Jorge Felício (Caniceira); Manuel Sebastião (Leme-de); Maria E. Marques (Portunhos); Messias Simões (Covões); Natália Nogueira (Cordinhã); Raul Cruz (Bolho); Arménio Veríssimo (Outil); Vidal Gentil (V. N. de Outil) e Vítor Batista (Pocariça).dESPorTo Adérito Fontes (Atletismo); Arnaldo Carvalho (Ténis); António Parreiral (Futebol); Fernando Faustino (Futebol); João Pais de Sousa (Pesca); José Carlos Jesus (Futebol); José dos Santos (Columbofilia); Luís Mendes (Karaté); Luís Tomé (BTT); Batista Fonseca (Futebol); Manuel Romão (Futebol); José Fatia (Futebol e Futsal); Orlando Jorge (Futebol); Vítor Campos (Futebol); Ana Felício e Nuno Freitas (Voleibol) e Vítor Oliveira (Automobilismo).oPiNiÃo Cónego António Rego; Arnaldo Carvalho; Ilídio Sacarrão Martins; Isabel Neves; Dom João Alves; Lara Guina; Lurdes Boavida; Mário Frota; Nuno Sérgio; Pedro Guina Vasco Espinhal Otero e Luís Alves.diVErSoS Ildefonso Samelo e Licínio Alves.FoToGrAFiA Oliveira (Cantanhede).

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Todos os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não vinculando o jornal Boa Nova ao seu conteúdo.

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Page 16: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 201216 Desportoii diViSÃo – ZoNA CENTro

Anadia 0 . 1 Cesarense S. João Ver 1 . 2 Operário Ac. Viseu 5 . 1 Lusitânia Tocha 3 . 0 Nogueirense Coimbrões 3 . 1 Pampilhosa Cinfães 1 . 1 Benf.C.Branco Tourizense 3 . 3 Sousense Sp. Espinho 0 . 0 Bustelo J V E d M S P Coimbrões 3 3 0 0 7 3 9Cinfães 3 1 2 0 5 4 5Benf.C.Branco 3 1 2 0 3 2 5Tocha 3 1 2 0 5 2 5Sp. Espinho 3 1 2 0 1 0 5Cesarense 3 1 1 1 2 3 4Ac. Viseu 2 1 1 0 6 2 4Operário 2 1 1 0 3 2 4Sousense 3 1 1 1 4 4 4Anadia 3 1 1 1 1 1 4S. João Ver 3 1 0 2 3 3 3Tourizense 3 0 2 1 5 6 2Pampilhosa 3 0 2 1 4 6 2Bustelo 3 0 2 1 0 1 2Lusitânia 3 0 1 2 2 7 1Nogueirense 3 0 0 3 3 8 0

PrÓXima JorNaDa

Cesarense . Sp. Espinho Operário . Anadia Lusitânia . S. João Ver Nogueirense . Ac. Viseu Pampilhosa . Tocha Benf.C.Branco . Coimbrões Sousense . Cinfães Bustelo . Tourizense

diViSÃo dE HoNrA AFC

PrÓXima JorNaDa

Carapinheirense . Desp. Lagares Febres . Marialvas Vigor . Académica SF Arganil . Touring Ançã . Moinhos Pampilhosense . Vinha da Rainha União FC . Eirense

1.ª diViSÃo AFC

Gândaras 3 . 0 São Silvestre Esperança Atlético 1 . 3 S. Mamede Águias 6 . 1 Agrário Lamas Condeixa 1 . 0 Mocidade Góis 3 . 3 Poiares S. Pedro Alva 1 . 2 Ribeirense Gândara 1 . 2 Brasfemes Sepins 1 . 2 Lousanense J V E d M S P Gândaras 2 2 0 0 6 2 6 Brasfemes 2 2 0 0 5 3 6Poiares 2 1 1 0 7 5 4Góis 2 1 1 0 4 3 4Águias 2 1 1 0 7 2 4Lousanense 2 1 1 0 3 2 4S. Mamede 2 1 0 1 5 4 3São Silvestre 2 1 0 1 4 3 3Ribeirense 2 1 0 1 2 2 3Condeixa 2 1 0 1 3 4 3Esp. Atlético 2 0 1 1 1 3 1 Agrário Lamas 2 0 1 1 1 6 1Gândara 2 0 1 1 2 3 1Mocidade 2 0 1 1 1 2 1S. Pedro Alva 2 0 0 2 3 5 0Sepins 2 0 0 2 1 6 0

PrÓXima JorNaDa

Brasfemes . Sepins* Gândaras . Esperança Atlético S. Mamede . Águias Agrário Lamas . Condeixa Mocidade . Góis Poiares . S. Pedro Alva Ribeirense . Gândara São Silvestre . Lousanense

* - 05/09

iNFANTiS – SÉriE d

PrÓXima JorNaDa

Tocha A . Naval 1.º maio A Sanjoanense A . Pedrulhense B Pereira . Adémia Académica C . Marialvas Académica SF C . Sourense B Ançã . Carapinheirense

iNFANTiS – SÉriE E

PrÓXima JorNaDa

Vateca . Ereira Sanjoanense B . Formoselha Montemorense . Praia Leirosa Águias . Gândara Febres . Cova Gala Naval 1.º maio B . Ala Arriba

FuTSAL FEMiNiNo AFCdiViSÃo HoNrA

PrÓXima JorNaDa (10/10)

Vilarinho . Conimbricense Tocha . Almas Penelense . Serpinense Santa Clara . Casal Santo Amaro Ribeirense . Ourentã

FuTebol – 2.ª DiVisão (ZoNa CeNTro)

Tocha em grande não deu hipóteseTocha 3 – Nogueirense 0

Ainda sem derrota, o Tocha recebeu a vista do Nogueiren-se, que por sua vez ainda não pontuou. Depois da derrota e eliminatória na Taça de Portugal, o Tocha levou a melhor sobre o Nogueirense ao vencer por três bolas a zero. A equipa da casa fez um grande jogo e não deu hipótese ao adversário.

A partida começou com o Tocha a comandar as operações, aos 22 minutos, Hugo Seixas levou a melhor no lado direito e foi à linha de fundo cruzar, onde apareceu Grou a rematar ao lado. À passagem da meia hora, Hugo Seixas trabalhou no meio-campo e viu Grou a desmarcar-se. Colocou-lhe a bola e este fez um bom golo de pé esquerdo.

Para a segunda parte, Pedro Ilharco mexeu na equipa: ti-rou um defesa e colocou mias um avançado, ficando só com três defesas em campo. Nos primeiros minutos, a baliza de Marcos sofreu mias pressão, mas o Tocha respondeu e em contra-ataque explorou as costas da defesa contrária. Aos 63 minutos, num livre indirecto na grande área, o Nogueirense teve a melhor ocasião para empatar o jogo. Mais tarde, a tur-ma local respondeu por Eric, que do lado direito desmarcou Hugo Seixas, de pé esquerdo, não deu hipóteses a Ruca e as-sinou o 2-0.

No minuto 82, o Tocha aumentou a vantagem para 3-0. Eric recebeu a bola ainda no meio-campo, progrediu até à entrada e marcou o terceiro tento, estabelecendo o resultado final.

Arbitragem excelente.

Promovida pela Associação de Basquetebol de Coimbra decorreu recentemente, a reunião técnica de preparação da época desportiva em curso e o sorteio de todas as provas distritais do Calendário Distrital da modalidade, estando a secção de Basquetebol da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense representa-da pelos seus técnicos Professores Eduarda Lopes e João André. Para além de terem sido debatidos os aspetos regu-lamentares e fórmulas de competição a colocar em prática nesta época desportiva os técnicos ali presentes abordaram ainda outras questões que tiveram como objetivo principal contribuir para que seja encontrado o equilíbrio e consenso nas soluções que sirvam o interesse dos jovens atletas e do

desenvolvimento da modalidade. Após realizado o sorteio do Campeonato Distrital de

Sub-16, no escalão femininos, a equipa de Basquetebol da Columbófila Cantanhedense inicia a sua participação no próximo dia 20 de outubro, deslocando à cidade da Figueira da Foz, para defrontar a sua congénere do Sporting Clube Figueirense. Nesta prova, que vai terminar no mês de ja-neiro, para além da equipa de Cantanhede, que efetua os seus jogos em casa no Pavilhão “Os Marialvas”, participam ainda as equipas da Associação Académica de Coimbra, do Sporting Clube Figueirense, do Olivais Futebol Clube e da Associação Guimarães, sendo a prova organizada pela As-sociação de Basquetebol de Coimbra.

TOCHAMarcos, Ricardo, Grou (Eric aos 64’), Fernando (cap), Gonçalo, Hugo Sei-xas (César aos 78’), Michael, Mini (Danilo aos 84’), Carlos Miguel, Miguel Cá e Real.Treinador: Cláudio Nuno.

NOGUEIRENSERuca, Rui Daniel, Marco, João Paulo, Edir, Sérgio Grilo, Luís Vouzela, Xano (Dani aos 45’), Diogo, Chano (cap) (Zé Francisco aos 64’) e João Pedro (Rodolfo aos 64’).Treinador: Pedro Ilharco.

Ao intervalo: 1-0.Marcadores: Grou (29’), Hugo Seixas (75’) e Eric (82’).

ACÇÃO DISCIPLINARCartão amarelo: Xano (33’), Edir (66’), Miguel Cá (80’) e Eric (82’).Árbitro: Jorge Faustino (Leiria).Auxiliares: Rui Freire e José Mira.Complexo Desportivo da Tocha.

> José Fatia

FuTebol

Ançã FC apresentou equipa aos sócios e deixou em campo boas indicaçõesVitória fácil por 3-0 frente à formação da União Desportiva da Tocha

A equipa sénior do Ançã Futebol Clube, apresentou--se publicamente o plantel que terá ao dispor na tempo-rada desportiva 2012/2013, na Divisão de Honra. A vitó-ria frente à formação jovem do Tocha por 3-0 deixou boas indicações e entrar com o pé direito no próximo fim de semana para a primeira jornada, recebendo o Moi-nhos.

José Santos, presidente do clube ançanense, considerou que o plantel tem “valor para ficar em primeiro lugar” e pediu o apoio de jogadores, técnicos e massa associativa, e que a equipa chegue “o mais longe possível para o sucesso”. Disse também que

o “Ançã é a insígnia da terra”.O técnico Paulo Taraio

aproveitou o momento para garantir “a continuidade da qualidade da equipa e lutar pelo primeiro lugar”. “Con-fio plenamente no grupo de trabalho que vai liderar e pro-mete lutar com galhardia para dignificar as camisolas que os atletas envergam”, adiantou antes do apito inicial.

A tarde prometeu bom tempo para a prática de fu-tebol, ambas as equipas jo-garam com equilíbrio e é de realçar a galhardia da turma forasteira que entrou em campo com alma, bem or-ganizada e que deu bastante trabalho ao Ançã. O primei-ro golo só surgiu a oito mi-

nutos do final da primeira parte.

Na segunda parte com as alterações o jogo decaiu um pouco e os golos só apare-ceram já nos minutos finais, quando a jovem equipa lhe faltou as forças. A dez minu-tos do final, Paulo Bio marca de grande penalidade e cinco minutos depois foi a vez de Pedro Catarino, no belíssimo remate que não deu a míni-ma hipótese a Pedro. Resul-tado justo numa partida em que por vezes o futebol foi de boa qualidade de parte a parte, com as duas forma-ções a darem boas indica-ções aos seus técnicos.

Arbitragem esteve em bom plano.

ANÇÃJorge Bolito, David Matado, Ricardo Costa, João Miguel, André Santos, João Catarino, Luis André, Pedro Figueiredo, Agostinho Simões, Rui Jorge e David Lopes.Treinador: Paulo Taraio.

TOCHAPedro, Timóteo, Daniel, Diogo, Zé, Pedro, João Pedro, Telmo, João Paulo, Rafael e Nuno.Treinador: Miguel Carvalho.

Ao intervalo: 1-0.Marcadores: Agostinho (37’), Paulo Bio (80’ gp) e Pedro.

AÇÃO DISCIPLINARCartão amarelo: nada a registar.Árbitro: Jorge Alfredo.Auxiliares: Paulo Leite e Paulo Cortesão.Complexo Desportivo de Cantanhede

ANÇÃ FCÉPOCA 2012/ 2013PLANTELVictor Martins, João Miguel, Ricardo Costa, Rui Lopes, David Matado, André Santos, João Catarino, Luís André, Daniel Soares, Pedro Catarino, Agostinho Simões, Valter Silva, João Pinto, Rodrigo Santos, Paulo Bio e Rui Jorge.Jorge Bolito (ex-Marialvas), Filipe Cardetas, (ex-São Silvestre), Bruno Rasteiro, (ex- Eirense junior), Figueiredo (ex-Pampilhosense) e David Lopes (ex-Pampilhosense).

EQUIPA TÉCNICA Treinador: Paulo Taraio.Preparador físico: Pedro Fonseca.Massagista: Roldão Madeira.Roupeiro: Luís Carlos Leitão.Diretor Futebol Sénior: José Sequeira, Pedro Fonseca.Diretor Departamento de Futebol: Luís Miguel Malva.Presidente: José Santos.

Patrocinador: Adelino Pereira Vaz (Petrodizel).

> antónio Parreiral

20 outubro, às 17h00Sporting Clube Figueirense x Sociedade Columbófila Cantanhedense 28 outubro, às 15h00 Sociedade Columbófila Cantanhedense x Académica10 novembro, às 15h00 Guimarães x Sociedade Columbófila Cantanhedense18 novembro, às 15h00 Sociedade Columbófila Cantanhedense x Olivais2 dezembro, às 15h00 Sociedade Columbófila Cantanhedense x Sporting Clube Figueirense9 dezembro, às 17h00 Académica x Sociedade Columbófila Cantanhedense16 dezembro, às 15h00 Sociedade Columbófila Cantanhedense x Guimarães13 janeiro, às 16h30 Olivais x Sociedade Columbófila Cantanhedense

basQueTebol

Equipa de sub-16 da Columbófila Cantanhedense já conhece calendário de jogosCampeonato distrital começa a 20 de outubro frente ao Sporting Clube Figueirense

CALENDÁRIO DE JOGOS

Page 17: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 2012 17DesportoFuTebol

Sepins recebeu o 1.º Torneio Triangular de iniciadosIniciativa antecede o arranque do campeonato, onde os pequenos “craques” do

Sepins marcam presença pela primeira vez

CiCloTurismo

Associação de Moradores da Praia da Tocha organiza passeio de bicicletas

FuTebol – 1.ª DiVisão aFC

Grupo desportivo de Sepins quer “ficar nos primeiros dez lugares”Na segunda jornada do campeonato, a visita do Lousanense terminou com (mais)

uma derrota por 1-2

O sonho tornou-se reali-dade: O Grupo Desporti-vo de Sepins vai entrar em campo com uma equipa de iniciados para a presente época. Em declarações ao jornal Boa Nova, Joel Pe-reira, presidente do clube de Sepins partilhou a satisfação por ver um projeto de for-mação há muito tempo de-sejado. “É um sonho longo que finalmente foi concreti-zado…há muito tempo que os miúdos desejavam jogar à bola, vestir a camisola do Se-pins”, revelou, sem ter difi-culdades em contar com um treinador. “O Quim, guarda--redes dos seniores há oito anos, também partilhava o mesmo sonho de dar uma oportunidade aos mais no-vos que querem jogar à bola na terra”, acrescentou, dan-

do conta que muitos estão a passar por uma primeira experiência no futebol.

Entre os dez e os 14 anos, a equipa conta com 18 jo-gadores, a maioria são da freguesia de Sepins e arre-dores. No passado sábado, o campo Engenheiro Bar-reiros abriu as portas para o 1.º Torneio Triangular de Iniciados, entre as forma-ções do União de Coimbra, Anadia Futebol Clube e o Sepins, equipa anfitriã desta iniciativa. O torneio decor-reu com três jogos entre as equipas participantes, sendo que o convívio e integração entre os jovens atletas fi-caram evidentes do que os resultados. Mesmo assim, os encontros tiveram os se-guintes desfechos: Sepins 0 – 8 U. Coimbra; Anadia FC

2 – 2 U. Coimbra; Sepins 0 – 7 Anadia FC.

“O importante não é ga-nhar, o importante é dar oportunidade aos miúdos para jogar à bola…os nossos atletas têm noção que vão jogar contra equipas fortes, com um longo historial de camadas jovens”, apontou o dirigente, não esquecendo de destacar o apoio que tem recebido por parte dos pais para seguir em frente com o projeto.

No arranque do campe-onato, agendado para 14 de outubro, os pequenos “cra-ques” do Grupo Desportivo Sepins deslocam-se à Figuei-ra da Foz para enfrentar a equipa B da Naval 1.º maio, no campo de treinos do Es-tádio Municipal José Bento Pessoa.

Direcionado para toda a família, a Associação de Moradores da Praia da Tocha está a orga-nizar um passeio de bicicletas no próximo dia 10 de novembro. A concentração está marcada para as 9h00, junto à sede da coletividade e meia hora depois, prossegue-se o “giro” de duas rodas até às lagoas. Por volta das 11h00, os participantes terão uma pausa para recuperar o fôlego para dar continuidade ao passeio, disfrutando a natureza da região. O almoço-conví-vio será o culminar desta atividade, prevendo-se o fim do passeio pelas 12h30.

Para obter mais informações e inscrições, os interessados devem contactar através do email [email protected].

O Grupo Desportivo de Sepins começou a nova temporada da pior manei-ra. O campeonato da 1.ª Divisão está a decorrer há duas jornadas e ainda não arrecadou nenhum ponto depois de sofrer uma go-leada frente ao São Silves-tre por 4-0 e no passado domingo a receção do Lousanense terminou na segunda derrota consecu-tiva por 1-2. Apesar dos maus resultados, o Sepins não vai desistir e promete melhores desfechos para manter-se no topo da ta-bela classificativa, ou me-lhor dizendo “ficar nos primeiros dez lugares”. Joel Pereira, presidente do Grupo Desportivo de Sepins, está confiante nas vitórias, e por isso conta com muitas mexidas no plantel, constituído por 22 jogadores. “A espinha dorsal mantém-se, mas foi necessário chamar re-forços para completar o plantel, a maioria são jo-gadores oriundos de equi-pas vizinhas que desisti-ram do futebol distrital recentemente”, mencio-

nou, estando a cumprir o segundo mandato à frente do clube, tendo ainda ves-tido a camisola do Sepins como jogador e treinador principal ao longo dos úl-timos oito anos.

“São vários os jogado-res que ainda cumprem castigos aplicados na épo-ca transata e o facto de o campeonato ter começado mais cedo, que encurtou os trabalhos da pré-época”, são fatores que Joel Perei-ra aponta para justificar as duas derrotas, porém o desfecho do jogo em casa foi “enganador”.

Para quem assistiu ao en-contro do domingo passa-do reconhece que ambas as equipas entraram em cam-po de forma organizada e a luta pela vitória manteve--se ao longo dos 90 minu-tos. Com bom tempo para jogar futebol, a disputa de bola foi evidente naquela tarde. O Lousanense che-gou ao primeiro golo, aos dez minutos, quando Pe-quet comandava a jogada na ala esquerda e remata para o fundo da baliza. No primeiro canto para o Se-

pins, Coelho esteve perto de colocar o marcador em igualdade, mas o remate saiu ao lado; aos 23 minu-tos, o Panaca também fa-lhou ao mandar a bola por cima da baliza contrária.

Na segunda parte, a toa-da manteve-se com muita bola aérea. No minuto 51, uma desatenção da defesa local foi aproveitada por Daniel Martins, que assi-nalou o segundo tento para o Lousanense. A contesta-ção de um fora de jogo foi evidente dentro e fora das quatro linhas, mas o árbitro validou o golo e mandou seguir a partida. Depois de várias jogadas de ataque para os dois lados, o Sepins finalmente reduziu o resul-tado, aos 82 minutos, com grande pontapé de longa distância de Suiço.

No decorrer do tempo extra, faltou pontaria para Mário “oferecer” o primei-ro ponto ao Sepins, que volta a entrar em campo na próxima sexta-feira, 5 de outubro, no reduto do Brasfemes.

Arbitragem muito mal dirigida.

Sepins 1 – Lousanense 2

SEPINSPedro Jesus, Matateu, Suíço, Panaca, Costa, Pato (Mário aos 85’), Danny (cap), Márcio, Coelho, Adriano (Ruben aos 45’) e Tininho (João aos 62’).Treinador: Cuca.

LOUSANENSESerra, Abílio, James, Joel (cap), Titi, Daniel Martins (T. Serra aos 71’), Cancela (Diogo aos 86’), Marito, Pequet, C. Daniel e André.Treinador: Mané.

Ao intervalo: 0-1.Marcadores: Pequet (10’), D. Martins (51’) e Suiço (82’).

AÇÃO DISCIPLINARCartão amarelo: Matateu (2’), Costa (29’), Titi (35’) e Joel (89’).Árbitro: Fábio Ferreira.Auxiliares: Ricardo Almeida e António Torres.Campo Engenheiro Barreiros, em Sepins.

GRUPO DESPORTIVO DE SEPINSÉPOCA 2012/2013PLANTEL – Danny, Luís Oliveira, João Neves, Quim, Rui, Márcio, Luís Saraiva, Tibério, Panaca, Adriano, Celestino (ex-Arinhos), Gonçalo, Mário (ex-Cadima), Michael (ex--Cadima), Ruben (ex-Casaense), Matateu (ex-Botafogo), Pedro Jesus, Coelho (ex-Botafogo), Suiço (ex-Botafogo), Pato (ex-Cadima), Maricato (ex-Cadima), Costa e Rafael.TREINADOR – Henrique Garcia (Cuca).TREINADOR ADJUNTO – Mário Fernandes.

PRESIDENTE – Joel Pereira.TESOUREIRO – Liliana Matias.SECRETÁRIO – Alexandra Costa.DIRETORES – Fernando Coelho, Manuel João, Avelino Fonseca e Luís Arromba.ESTÁDIO – Campo Engenheiro Barreiros.

INICIADOS ÉPOCA 2012/2013Jogadores Pedro Santos, Joao Torre, Pedro Mesquita, Marco Mesquita, André Costa, Ricardo Santos, Alexandre Rocha, David Batista, Leandro Marat, Luís Santos, Fábio Matos, Hugo Duarte, Edgar Cordeiro, Nuno Silva, Hilario Coelho, Rodrigo Silva, Pedro Moreira, Guilherme Figueiredo e Ruben Saldanha.

Equipa TécnicaTreinador - Joaquim Cipriano.Treinador adjunto - Rui Batista.Preparador Físico - Rui Ferreira.Diretores: Salatiel Luís e António Santos.

> Carla assunção, texto e Foto

> Carla assunção, texto e Foto

> Carla assunção

Page 18: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 201218 Desporto

Decorreu no passado dia 16 de setembro, no Parque Verde do Mondego, em Coimbra, a 4.ª edição do Torneio Internacional de Águas Abertas do Mondego. Começa a ser um hábito a grande participação dos atletas da Sociedade Columbófila Cantanhedense (SCC), servindo de “aperitivo” à presente época que aí se aproxima.

Cerca de 25 atletas de Cantanhede marcaram presença na margem do Mondego logo pela manhã e durante a jornada foram disputadas três provas: 1500 metro para nadadores federados e 1000 e 500 metros para não federados. A prova principal (1500 Livres) foi ganha por Hugo Neves Neto, nadou a distância em 18:03.85 e na prova feminina por Florbela Machado, da Columbófila de Cantanhede, que nadou a mesma distância em 18:06.20.

Na prova de 1000 metros, Eduardo Filipe Carvalheiro foi igualmente o 1.º classificado com o tempo de 16:00.93, por último na prova feminina os 1000 metros foram vencidos por Mariana Cunha Guerra, que gastou 17:52.26, seguida por Vanessa Machado que fez mais 2.53 segundos e por Ana Miguel Reis que nadou no tempo de 18:20.73, todas da SCC.

O ambiente que se viveu foi francamente positivo, tendo mesmo havido uma boa pres-tação dos atletas da SCC, conforme fica comprovado pelas várias posições de pódio al-cançadas. Está assim “declarada” o início de atividade da secção de Natação da Sociedade Columbófila Cantanhedense para a presente época 2012/2013.

Numa organização inédita da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa em colaboração com a Associação de Ténis de Mesa de Coimbra, o Sporting repetiu a vitória da Supertaça Nacional ao vencer o DCS Juncal por um “equilibrado” 3-2.

O encontro, disputado no Dolce Vita de Coimbra, durou cerca de três horas e meia e manteve o enorme número de espetadores, que se espalhavam pelo redor da recinto de jogo, escadas e galerias daquele centro comercial em suspense até ao último ponto da quinta partida disputada entre Zheng Shun do (Sporting) e Bode Abiodum (Juncal) que terminou com 11-9 a favor do mesa-tenista chinês do clube de Alvalade. Tudo começou com André Silva (SCP) a bater Abiodum por 3-1, seguindo-se o novo chinês do Juncal, Chuanxi Han a bater Zheng Shun por 3-1. Com a partida empatada entrou em ação o ju-nior leonino Diogo Chen que bateu o novo soviético Andrei Bukin da equipa da Terceira por 3-2. Antes da partida decisiva Chuanxi Han bateu o internacional português André Silva por 3-2 após recuperar de 10-7 no 5.º set.

Pela primeira vez na história do ténis de mesa, uma prova oficial foi disputada num centro comercial, com o objetivo de aproximar a população da modalidade. No dia 3 de novembro, pelas 19h00, terá lugar a Supertaça feminina, no Pavilhão Multidesportos Dr. Mário Mexia, em Coimbra, que será disputada pelo Clube de Ténis de Mesa de Mirandela e pelo Ala de Nun’Alvares de Gondomar.

NaTaÇão

SCC presente no Torneio Internacional de Águas Abertas do Mondego Na prova de 1000 metros, Eduardo Filipe Carvalheiro foi o 1.º classificado com o tempo de 16:00.93

TÉNis De mesa

Sporting conquista Supertaça em CoimbraFinal durou mais de três horas e teve muita assistência

> Carla assunção

Época 2012/13calendários desportivos

(20/10) 1.ª JorNaDa 12.ª (19/01)

Eirense - Marialvas Ançã - Naval Souselas - AdémiaPereira B - BrasfemesPedrulhense B - Sanjoanense

(27/10) 2.ª JorNaDa 13.ª (26/01)

Naval - EirenseAdémia - AnçãBrasfemes - SouselasSanjoanense - Pereira BCasaense B - Pedrulhense B

(03/11) 3.ª JorNaDa 14.ª (02/02)

Marialvas - Naval Eirense - Adémia Ançã - Brasfemes Souselas - Sanjoanense Pereira B - Casaense B

(10/11) 4.ª JorNaDa 15.ª (09/02)

Adémia - Marialvas Brasfemes - Eirense Sanjoanense - Ançã Casaense B - Souselas Pedrulhense B - Pereira B

(17/11) 5.ª JorNaDa 16.ª (16/02)

Naval - Adémia Marialvas - Brasfemes Eirense - Sanjoanense Ançã - Casaense B Souselas - Pedrulhense B

(24/11) 6.ª JorNaDa 17.ª (23/02)

Brasfemes - Naval Sanjoanense - Marialvas Casaense B - Eirense Pedrulhense B - Ançã Pereira B - Souselas

(06/10) 1.ª JorNaDa 16.ª (16/02)

Pouca Pena - União de Chelo Quiaios - Nogueira do Cravo Serpinense - AGU Futsal Vila Verde - Prodema Casal Santo Amaro - Paionense Domus Nostra - União Alhadense Lagonense - Miro Conimbricense - Vilaverdense

(13/10)2.ª JorNaDa 17.ª (23/02)AGU Futsal - Quiaios União Alhadense - Casal de Santo Amaro Vilaverdense - Lagonense Miro - Domus Nostra Nogueira do Cravo - Pouca Pena Prodema - Serpinense Paionense - Vila Verde União de Chelo - Conimbricense

(06/10)3.ª JorNaDa 18.ª (02/03)AGU Futsal - Prodema Quiaios - Pouca Pena Serpinense - Paionense Vila Verde - União Alhadense Casal de Santo Amaro - Miro Domus Nostra - Vilaverdense Lagonense - União de Chelo Conimbricense - Nogueira do Cravo

(27/10) 4.ª JorNaDa 19.ª (09/03)União Alhadense - Serpinense Vilaverdense - Casal de Santo Amaro União de Chelo - Domus Nostra Miro - Vila Verde Nogueira do Cravo - Lagonense Pouca Pena - Conimbricense Prodema - Quiaios Paionense - AGU - Futsal

(03/11) 5.ª JorNaDa 20.ª (16/03)AGU Futsal - União Alhadense Quiaios - Conimbricense Prodema - Paionense Serpinense - Miro Vila Verde - Vilaverdense Casal de Santo Amaro - União de Chelo Domus Nostra - Nogueira do Cravo Lagonense - Pouca Pena

(17/11) 6.ª JorNaDa 21.ª (23/03)União Alhadense - Prodema Vilaverdense - Serpinense Miro - AGU Futsal Nogueira do Cravo - Casal de Santo Amaro Pouca Pena - Domus Nostra Paionense - Quiaios Conimbricense - Lagonense União de Chelo - Vila Verde

(24/11) 7.ª JorNaDa 22.ª (30/03)AGU Futsal - Vilaverdense Quiaios - Lagonense Paionense - União Alhadense Prodema - Miro Serpinense - União de Chelo Vila Verde - Nogueira do Cravo Casal de Santo Amaro - Pouca Pena Domus Nostra - Conimbricense

(01/12) 8.ª JorNaDa 23.ª (06/04)União Alhadense - Quiaios Vilaverdense - Prodema Miro - Paionense Nogueira do Cravo - Serpinense Pouca Pena - Vila Verde Conimbricense - Casal de Santo Amaro Lagonense - Domus Nostra União de Chelo - AGU Futsal

(08/12) 9.ª JorNaDa 24.ª (13/04)União Alhadense - Miro AGU Futsal - Nogueira do Cravo Quiaios - Domus Nostra Paionense - Vilaverdense Prodema - União de Chelo Serpinense - Pouca Pena Vila Verde - Conimbricense Casal de Santo Amaro - Lagonense

(15/12) 10.ª JorNaDa 25.ª (20/04)Vilaverdense - União Alhadense União de Chelo - Paionense Miro - Quiaios Nogueira do Cravo - Prodema ASRC Pouca Pena - AGU Futsal SC Conimbricense - Serpinense Lagonense - Vila Verde Domus Nostra - Casal de Santo Amaro

(22/12) 11.ª JorNaDa 26.ª (27/04)União Alhadense - União de Chelo AGU Futsal - Conimbricense Miro - Vilaverdense Quiaios - Casal de Santo Amaro Paionense - Nogueira do Cravo Prodema - Pouca Pena Serpinense - Lagonense Vila Verde - Domus Nostra

(29/12) 12.ª JorNaDa 27.ª (04/05)Vilaverdense - Quiaios Nogueira do Cravo - União Alhadense Pouca Pena - Paionense Conimbricense - Prodema Lagonense - AGU Futsal Domus Nostra - Serpinense Casal de Santo Amaro - Vila Verde União de Chelo - Miro

(05/01) 13.ª JorNaDa 28.ª (11/05)Vilaverdense - União de Chelo União Alhadense - Pouca Pena AGU Futsal - Domus Nostra Miro - Nogueira do Cravo Quiaios - Vila Verde Paionense - Conimbricense Prodema - Lagonense ASerpinense - Casal de Santo Amaro

(19/01) 14.ª JorNaDa 29.ª (18/05)

Quiaios - União de Chelo Nogueira do Cravo - Vilaverdense Pouca Pena - Miro Conimbricense - União Alhadense Lagonense - Paionense Domus Nostra - Prodema Casal de Santo Amaro - AGU Futsal Vila Verde - Serpinense

(02/02) 15.ª JorNaDa 30.ª (25/05)

União de Chelo - Nogueira do Cravo Vilaverdense - Pouca Pena União Alhadense - Lagonense AGU Futsal - Vila Verde Miro - Conimbricense Paionense - Domus Nostra Prodema - Casal de Santo Amaro Serpinense - Quiaios

(20/10) 1.ª JorNaDa 12.ª (19/01)

Vateca - Ereira Águias - Tocha Praia da Leirosa - Gândara Naval B - Cova-Gala Marialvas - Ala-Arriba Montemorense - Febres (27/10) 2.ª JorNaDa 13.ª (26/01)

Ereira - Montemorense Tocha - Vateca Gândara - Águias Cova-Gala - Praia da Leirosa Ala-Arriba - Naval B Febres - Marialvas B (03/11) 3.ª JorNaDa 14.ª (02/02)

Ereira - Tocha Vateca - Gândara Águias - Cova-Gala Praia da Leirosa - Ala-Arriba Naval B - Febres Montemorense - Marialvas B (10/11) 4.ª JorNaDa 15.ª (09/02)

Tocha - Montemorense Gândara - Ereira Cova-Gala - Vateca Ala-Arriba - Águias Febres - Praia da Leirosa Marialvas B - Naval B

(17/11) 5.ª JorNaDa 16.ª (16/02)

Tocha - Gândara Ereira - Cova-Gala Vateca - Ala-Arriba Águias - Febres Praia da Leirosa - Marialvas B Montemorense - Naval B (24/11) 6.ª JorNaDa 17.ª (23/02)

Gândara - Montemorense Cova-Gala - Tocha Ala-Arriba - Ereira

FuTEboL 7 bENJAMiNS – SÉriE d

FuTSAL MASCuLiNo – 1.ª diViSÃo AFC

FuTEboL 7 bENJAMiNS – SÉriE E

(01/12) 7.ª JorNaDa 18.ª (02/03)

Adémia - Brasfemes Naval - Sanjoanense Marialvas - Casaense B Eirense - Pedrulhense B Ançã - Pereira B

(08/12) 8.ª JorNaDa 19.ª (16/03)

Sanjoanense - Adémia Casaense B - Naval Pedrulhense B - Marialvas Pereira B - Eirense Souselas - Ançã

(15/12) 9.ª JorNaDa 20.ª (23/03)

Brasfemes - Sanjoanense Adémia - Casaense B Naval - Pedrulhense B Marialvas - Pereira B Eirense - Souselas

(22/12) 10.ª Jornada 21.ª (13/04)Casaense B - Brasfemes Pedrulhense B - Adémia Pereira B - Naval Souselas - Marialvas Ançã - Eirense

(29/12) 11.ª JorNaDa 22.ª (20/04)

Sanjoanense - Casaense B Brasfemes - Pedrulhense B Adémia - Pereira B Naval - Souselas Marialvas - Ançã

Febres - Vateca Marialvas B - Águias Naval B - Praia da Leirosa

(01/12) 7.ª JorNaDa 18.ª (02/03)

Gândara - Cova-Gala Tocha - Ala-Arriba Ereira - Febres Vateca - Marialvas B Águias - Naval B Montemorense - Praia da Leirosa (08/12) 8.ª JorNaDa 19.ª (16/03)

Cova-Gala - Montemorense Ala-Arriba - Gândara Febres - Tocha Marialvas B - Ereira Naval B - Vateca Praia da Leirosa - Águias

(15/12) 9.ª JorNaDa 20.ª (23/03)

Cova-Gala - Ala-Arriba Gândara - Febres Tocha - Marialvas B Ereira - Naval B Vateca - Praia da Leirosa Montemorense - Águias (22/12) 10.ª JorNaDa 21.ª (13/04)

Montemorense - Ala-Arriba Febres - GD Cova-Gala Marialvas - Gândara Naval B - Tocha Praia da Leirosa - Ereira Águias - Vateca

(29/12) 11.ª JorNaDa 22.ª (20/04)

Ala-Arriba - Febres Cova-Gala - Marialvas B Gândara - Naval B Tocha - Praia da Leirosa Ereira - Águias Vateca - Montemorense

dr

dr

Page 19: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 2012 19Opinião

CANTANHEdE5 e 6 de outubro

Xi rock of – Mostra de Música Moderna

Clube União Vilanovense

6 de outubro, às 16h0077.º Festival de Folclore

rancho regional os Esticadinhos

Praça Marquês de Marialva

CoiMbrA11 a 17 de outubro

Festa das LatasDia 11 - Sarau Académico

e SerenataDia 12 – Orelha Negra

e Scissor SistersDia 13 – Miúda

e Blasted MechanismDia 14 – Rui Veloso e Pendulum (dj set)

Dia 15 – Dj Mega hits Nelson Cunha, Crookers

e Mark Bale & Cosmo KleinDia 16 – Banda Red

e Quim BarreirosDia 17 – Macacos do Chinês

e Os AzeitonasPraça da Canção

FiGuEirA dA FoZ5 de outubro

Espetáculo infantilLazy Town – Vila Moleza ao

vivo “roboticus”Centro de Artes e Espetáculos

MEALHAdA4 a 28 de outubro

Exposição em fotografia de Leonor Parreiral

Pontos de EncontroCineteatro Municipal Messias

6 de outubro, às 21h30 Concerto ao vivo

Miguel Araújo(apresentação do novo e

primeiro álbum “Cinco dias e meio”)

Cineteatro Municipal Messias

7 a 21 de outubro, das 14h00 às 17h00

oficina “Sementes com vida!”

Inscrição: cinco euros Mata Nacional do Buçaco

MirA5 de outubro, às 14h30

Lançamento editorial do livroLargo da Capella,

de António CaeiroMuseu do Território da

GândaraOrganização: Movimento de Cultura e Cidadania de Mira

A Guarda Nacional Republica (GNR) investigava há algum tempo três suspeitos, alegados autores de vários furtos em residências do concelho de Mira e num stand de automóveis de Murtede. Obtidos os respetivos man-dados os militares do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Cantanhede, uma patrulha do posto de Vagos e uma equipa do Núcleo de Investigação Criminal de Aveiro, desencadearam buscas nas residências de três suspeitos, em Santo André de Vagos. Bem-sucedidas as buscas domiciliárias permitiram à GNR apreender dois quilos de folhas de cannabis numa das casas e uma longa lista de material furtado que inclui veículos, autorrádios, portas e diversas peças de automóveis. Os três indiví-duos, com idades compreendidas entre os 20 e os 25 anos, foram presentes ao juiz e constituídos arguidos, enquanto presumíveis autores de vários fur-tos no concelho de Mira, nos meses de Verão. A GNR confirmou que este tipo de crimes são cíclicos, “ocorrem mais no Verão, quando regressam os emigrantes e se apercebem que foram alvo de furto e depois durante o mês de Dezembro, perto do Natal. “Percebemos que é um tipo de criminalidade que tem muito impacto na sociedade, esclareceu o tenente Cláudio Lopes do Destacamento da GNR de Cantanhede, “por isso estamos atentos, ainda que nem sempre sejamos bem-sucedidos, na verdade é necessário algum tempo e que se repitam estes crimes para podermos investigar, descobrir o ‘modus operandis’ e chegar assim aos criminosos.

Os dados registados pelas autoridades revelam que as ocorrências de fur-tos desta natureza, a estabelecimentos comerciais e residências, na área do Destacamento não diferem muito dos do ano passado.

Os resultados de um dos mais prestigiados concursos do mundo, o Mun-dus Vini 2011, em Neustadt, Alemanha, revelaram a obtenção da medalha de prata pelo vinho branco Marquês de Marialva Colheita Selecionada 2011.

Depois da medalha de ouro no ‘Concours Mondial de Bruxelles’, esta é já a segunda medalha de prata em concursos internacionais com que este vinho é laureado em 2012, sendo ambas obtidas em concursos realizados na Alema-nha que é, reconhecidamente, um dos mais exigentes mercados em termos de vinhos brancos por ser um dos maiores produtores mundiais da categoria.

Neste concurso os vinhos portugueses foram distinguidos com 154 meda-lhas, cabendo à Região Demarcada da Bairrada duas medalhas, ambas para vinhos brancos, uma das quais para o Branco Marquês de Marialva Colheita Selecionada 2011.

Esta distinção volta a engrandecer e comprovar a elevada qualidade dos vinhos produzidos pela Adega Cooperativa de Cantanhede, e o forte po-tencial da região da Bairrada para produzir vinhos brancos de excelência, capazes de seduzir os críticos e consumidores mais exigentes no mundo. Recorde-se ainda que o Branco Marquês de Marialva Colheita Selecionada 2011 também foi distinguido com o Prémio Boa Compra pela famosa “Re-vista de Vinhos”, afirmando um dos melhores brancos portugueses da co-lheita de 2011.

JoÃo aGuiar diretor do

seCretariado naCional das CoMuniCações soCiais

Missionários digitais

Recebi com alegria o anúncio do tema para o 47.º Dia Mundial das Comunicações Sociais: “Redes sociais: portais da verdade e da fé, novos espaços de evangelização”.

Escrevi “com alegria”, mas posso acrescentar que “sem surpresa”. De facto, vinham-se acumu-lando os sinais reveladores da crescente atenção da Igreja Católica ao mundo digital como nova terra de Missão. Basta pensar, por exemplo, na Mensagem para o 43.º Dia Mundial, quando Ben-to XVI pediu aos jovens que levem ao continente digital o testemunho da sua fé, introduzindo na cultura desse ambiente comunicativo e informa-tivo os valores em que assenta a sua vida crente.

Subjacente a este interesse está a convicção de que a cultura mediática e digital “progressivamen-te se estrutura como o lugar da vida pública e da experiência social” (Instrumentum laboris para o

próximo sínodo dos bispos, 59); e ainda que a sua influência pesa sobre a perceção que temos de nós mesmos, dos outros e do mundo.

Esta noção de que estamos mergulhados num outro caldo cultural e não confrontados com me-ras tecnologias, alterou atitudes: hoje, para a Igre-ja, a internet não é mais um mero meio de evan-gelização, mas um espaço a evangelizar, porque aí se exprime também a vida dos homens.

Neste ciberespaço moram hoje milhões de destinatários do Evangelho; também eles com o direito a que lhes seja apresentado o Nome que está acima de todo o nome, como resposta ao apelo de Bento XVI a uma renovada urgência na Missão, nascida de uma caridade que impele a evangelizar.

Precisamos, então, de missionários digitais.

Não de meros conhecedores de tecnologias, mas de gente capaz de aí introduzir alma...

Volto ao Instrumentum laboris (62) para o pró-ximo sínodo dos bispos... Mencionando as no-vas fronteiras do cenário comunicativo em que a evangelização acontece, o documento reconhece benefícios e riscos na internet; mas pede aos cris-tãos “a audácia de frequentar estes novos areópa-gos, aprendendo a dar uma valorização evangéli-ca, encontrando os instrumentos e os métodos para tornar audível também nestes lugares ho-diernos o património educativo e de sapiência conservado pela tradição cristã”.

Se a evangelização é uma prioridade à qual se deve adequar os estilos de vida, os planos pasto-rais e a organização diocesana, ao fazê-lo não se esqueçam as redes que precisam de ser humani-zadas e vitalizadas...

buscas a residênciasResultaram em apreensão de droga e material furtado

PresTÍGio

branco Marquês de Marialva Colheita Selecionada 2011 recebeu medalha de prataVinho da Adega Cooperativa de Cantanhede galardoado no concurso Mundus Vini 2011, na Alemanha

Neste ciberespaço moram hoje milhões de destinatários do Evangelho; também eles com o direito a que lhes seja apresentado o Nome que está acima de todo o nome

> graça Cunha

Page 20: Jornal Boa Nova

3177 :: 4 de outubro de 201220 Sociedade

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Jornal Boa Nova — Rua dos Bombeiros Voluntários n.º 330, 3060-163 CantanhedePublicidade e Assinaturas 231 422 870Fax 231 420 989 | [email protected]

repórter oLho vivoPerisCóPioAssim não pode continuar

Esta rubrica já anteriormente deu “voz” às reclamações de mui-tos moradores, devido ao estado de degradação e abandono em que atu-almente se encontra aquele prédio entregue ao seu próprio destino.

Não faz muito tempo que o mes-mo edifício foi “escola do saber”, onde estudaram as elites da terra e mais tarde abrigou uma unidade de cuidados clínicos com a missão de

tratar os doentes. E hoje é “ele” que está doente, ou melhor às portas da morte a precisar urgentemente de quem o salve especialmente quem tem a sua tutela.

Os leitores já devem ter reconhe-cido que estamos a falar do prédio do antigo Colégio Infante de Sa-gres, que posteriormente abrigou o Centro de Saúde de Cantanhede, mas atualmente transformado em

outro tipo de “centro”, completa-mente desfigurado do que foi an-tanho.

Fica aqui o repto em nome da população local e aos antigos alu-nos daquele liceu para que formem uma associação e salvem o que foi o esteio de muitas e brilhantes car-reiras profissionais, já que como está não pode continuar.

Está dado o recado.

ProToColo CoNTraTualiZa 195 reFeiÇÕes Para oCoNCelHo De CaNTaNHeDe

Cantinas sociais serviram 22 refeições no primeiro diaIPSS da área de intervenção ajudam na sinalização e na distribuição da comida

> Mirla Ferreira rodrigues, texto e Foto

Uma taça de sopa, arroz de cenoura e frango assado, um pão, salada de alface e uvas constituíram a primeira refei-ção servida pela cantina social da Fundação Ferreira Freire (FFF), em Portunhos, um serviço take away cujo custo pode ir até um euro por pessoa.

O projeto arrancou no dia 1 de outubro e os jornalistas e as IPSS parceiras que constituem esta rede social foram convidados a ver e provar esta refeição, que acima de tudo, se quer “com qualidade e dignidade”. “Este momento não é uma festa, mas uma cerimónia para entender a importância deste serviço. Vamos tentar, entre todos, transmitir infor-mação parta saber quais as pessoas que necessitam da nossa ajuda. É para nós muito importante o retorno das IPSS e das pessoas que vamos ajudar”, afirmou Alberto Barreto, presi-dente do conselho de administração da FFF. O responsável sublinhou que as cantinas sociais foram lançadas “num mo-mento crucial da vida das pessoas”, que podem precisar des-ta ajuda. “Este serviço foi lançado num momento crucial da vida das pessoas. Todos nós podemos ter de vir a precisar… isto não é para os outros, é para todos”. Ficou ainda a pro-messa de “muito cuidado na seleção das pessoas”, até por-que este “não é um serviço para alargar às pessoas, mas sim um serviço pontual, de ajuda a quem realmente necessita”.

A Misericórdia de Cantanhede é outra das instituições que acolhe este programa social. O provedor Rui Rato recordou que “o apoio institucional a todas a população foi sempre um dos nossos objetivos e a Misericórdia chegou a fazê-lo há muito tempo” e que “as portas devem estar abertas para quem precisa e a carência e o anonimato das pessoas estarão salvaguardados”.

Manuel Giraldo, presidente da Próvida da Tocha, classifica as cantinas sociais como “uma grande iniciativa e uma gran-de oportunidade que a Segurança Social teve para avançar,

dada a importância da medida na situação atual”. “Esta visão do concelho, para depois, em parceria, tentarmos dar res-posta às necessidades, representa também a vontade de dar resposta às pessoas que reunirem as condições e nos procu-rarem”, disse.

No primeiro dia a Fundação Ferreira Freire serviu 12 re-feições, todas elas na freguesia de Ançã, e a Próvida da Tocha serviu dez. A Misericórdia de Cantanhede ainda está a fazer o trabalho de sinalização e tem capacidade de resposta para 65 pessoas, distribuídas pelas sete freguesias da sua área de atuação.

Sinalização com “discrição e reservas”

O diretor regional do Centro de Segurança Social de Coim-bra, Ramiro Miranda, explicou que este Plano de Emergên-cia Alimentar, numa “altura extrema para as famílias portu-guesas”, encontra apoio em 950 cantinas sociais, 30 das quais no distrito de Coimbra, que poderão servir 1250 refeições diárias. Deste 30 protocolos, já foram assinados 26, sendo que para as cantinas sociais do concelho de Cantanhede es-tão contratualizadas 195 refeições diárias.

“Hoje foi servida uma refeição agradável à vista e ao pa-ladar, e estou certo que o mesmo se seguirá nas outras insti-tuições, porque as IPSS têm esse carinho e essa disponibili-dade, como se vê na comida que foi servida à mesa”, referiu o responsável. Ramiro Miranda destacou ainda a “importân-cia das parcerias entre as instituições, autarquias e Juntas de Freguesias” na aplicação do programa, e que representará “a elevação ao máximo” do conceito de rede social. “Não é só uma resposta social, mas um aproveitamento das condições já existentes para que possamos oferecer este serviço, numa altura em que o país vive dificuldades. Estamos gratos por as instituições terem aceitado este desafio e esperamos que este serviço assente nas parcerias e nas relações de proximidade, para ser oferecido um serviço com maiores vantagens”.

Também João Moura, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, destacou o sucesso da iniciativa. “Foi um desa-fio lançado pela Segurança Social e a recetividade das IPSS para trabalharem em rede e darem resposta localmente não poderia ter sido melhor”, disse o autarca, que pediu a cola-boração das instituições para chegar às famílias carenciadas. “Este é um trabalho que tem de ser feito com discrição e reservas… há muitas famílias com necessidades. Vamos usar a logística existente, sem acréscimo de custos, para dar res-posta às necessidades. Queremos estar na linha da frente na ajuda aos outros, mas sem vós, IPSS, tal não será possível”.