jornal araribóia

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JORNAL LABORATÓRIO DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DO ESPÍRITO SANTO ANO IV · NÚMERO 12 · FEV/MAR DE 2009 Férias pág. 13 Já sabe para onde vai? Veja as dicas de quem foi e gostou dieta pág. 6 Dietas malucas. Tem gente até comento minhoca para emagrecer Vida dura... pág. 3 e 4 Trabalhar e estudar à noite. Confira as dicas para driblar o cansaço O amor em bits Algumas boas histórias e um caminhão de decepções. Eis a trilha do amor pelas vias da Internet

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Jornal laboratório da Faculdade Estácio de Sá Vitória

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Page 1: Jornal araribóia

JORNAL LABORATÓRIO DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DO ESPÍRITO SANTO ANO IV · NÚMERO 12 · FEV/MAR DE 2009

Férias

pág. 13

Já sabe para onde vai? Veja as dicas de quem foi e gostou

dieta

pág. 6

Dietas malucas. Tem gente até comento minhoca para emagrecer

Vida dura...

pág. 3 e 4

Trabalhar e estudar à noite. Confira as dicas para driblar o cansaço

O amor em bitsAlgumas boas histórias e um caminhão de decepções. Eis a trilha do amor pelas vias da Internet

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2 editorial J O R N A L A R A R I B Ó I A

faculdade estácio de sá do espírito santo diretor geral Profa. Elizabeth Gomes Henriques gerente acadêmica Prof. Luiz Cláudio Pereira gerente

comercial Debora Dallia Lima coordenador do curso de comunicação social

Prof. Renato H.S. Moreira jornal laboratório araribóia Ano V, nº.13 editor

Profa Luciane Ventura projeto gráfico Prof. Hugo Cristo. Editoração André Lobo e alunos do 5 período imressão Grafitusa tiragem 2000 exemplares colaboraram

nesta edição alunos de jornalismo Adriano de Souza Clemente, Carlene Carlota Bezerra, Celia Regina dos Santos Arrigoni, Felipe Silva Souza, Francisco Zaiter Reis, Geilson Ferreira Pinto, Juliano Gonçalves Viana, Karina Salvador, Marcos Malone Neves Guimarães, Milan Salviato, Natália Menezes Nunes, Priscilla Kfuri Coutinho, Rogerio de Moraes, Rogerio Nascimento Ferreira, Sabricia Gonçalves Viana, Samantha Nepomuceno Gonçalves e Sueli Santos de Moraes.

Fale com a produção do Jornal Araribóia: Tel: (27) 3395 2924 · [email protected]

Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles

emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista da Faculdade Estácio de Sá.

Fazer um jornal é sempre uma tarefa que exige responsabilidade e com-prometimento. Procuramos nesta edição repetir todo o ciclo de processos de um diário comum. Fizemos reunião de pauta, escolha dos temas, suge-rimos os entrevistados e discutimos até como seriam as fotos do jornal.Os alunos tinham um deadline que não poderia ser estendido. É assim que funciona em qualquer meio impresso de comunicação. E eles foram per-feitos. No dia D, rigorosamente, as matérias foram entregues. O resultado está nas próximas páginas. Um passeio pela realidade cotidiana dos jovens. Diversão, preocupação com drogas e bebidas, relacionamentos, saúde e de-safios profissionais. Tudo diagramado pelos alunos com o toque especial do professor André Lobo . O objetivo: permitir o prazer de uma leitura leve e descontraída. Embarque neste enredo e faça bom proveito.

Uma conquista

luciane venturaProfessora / Editora

Adriano de Souza Clemente

Programação de Verão Promete em 2010

Sol, praia, calor, corpos sarados, ba-lada e muito azaração. requisitos básicos para quem curte o verão no

litoral do Espírito Santo. Com o objetivo de garantir agitação na temporada mais esperada do ano por muitos jovens, al-gumas casas noturnas e produtores de festas já anunciam as atrações progra-madas para o próximo verão.

O Brothers Project, um projeto en-tre os amigos Marcão Higino e Zé Fer-nando que há quatro anos agitam as noites da ilha, confirma a segunda edi-ção da festa Lake s Party Open Bar, em Guarapari. Na temporada 2010 será na pousada Lagoa da Mata para 400 privi-legiados. Data a ser definida. “Vai ser uma noite com muito house music. A estrutura de decoração natural da pou-sada é linda. Com muita iluminação temática proporcionará um ambiente atrativo para os nossos convidados”, ressalta Marcão.

De acordo com o promoter, no ano passado à festa foi uma noite muito co-mentada e elogiada por todos os convi-dados. No próximo verão, os brothers esperam repetir a festa com muito su-cesso na Bacutia.

O crescimento do Facebook nos últimos meses no Brasil já pode ser percebido entre os capixabas

Segundo o produtor de eventos Hudson Lyra, no Ilha Acústico pre-para uma intensa programação para o verão 2010. Como todos os anos, serão realizados a festa de revéillon com bufê exclusivo e shows musicais. As atrações estão sendo definidas. No último, os ingressos esgotaram-se. Portanto, quem quiser garantir pre-sença deve ficar atento!

Logo depois da virada de ano acontece a Ressaca do Revéillon de Itaúnas. Nela ,os forrozeiros da Grande Vitória vão se encontrar para contar tudo que rolou em Itaúnas. Mas tem novidade! No verão a festa vai contemplar a fase classificatória da décima edição do Festival Nacio-nal de Forró de Itaúnas que será rea-lizada em 2010. As bandas inscritas se apresentam no Ilha Acústico e são escolhidas pelo público e pelos ju-rados para representar o Estado no Festival. ”São três representantes do Espírito Santo escolhidos na festa. Nos anos anteriores as bandas envia-vam as músicas para a comissão or-ganizadora do Festival, em Itaúnas, e eles escolhiam de acordo com as músicas enviadas. A partir de agora, serão escolhidos pela apresentação que fizerem”, explica Hudson.

Promoter Katharina Godinho, da The One Club, informa que a casa vai fechar para reforma no período de janeiro e fe-vereiro. A casa tem programação para no-vembro e dezembro. ”Nas sextas, festa La Tequila, durante a noite tequileiras estará servindo e sorteando garrafas de tequila para mulherada. Aos sábados, festa The Funk Club, onde vai tocar funk a noite toda. Talvez vá rolar pagode aos domin-gos”, ressalta a promoter.

A programação 2010 do Multiplace Mais, em Meaípe, ainda não estava con-cluída até o fechamento desta edição do Araribóia, mas, de acordo com Ra-missés de Almeida, do departamento de Marketing e Comunicação do local, se-ria divulgada em breve no site da Mais.Lembrando que as atrações são sempre imperdíveis.

Entramos em contato com a Lua Azul, outra boate de Guarapari, e a equipe tam-bém não confirmou a programação até o fechamento desta edição.

A Casa Clube foi procurada por nossa reportagem, mas se recusou a passar in-formação. Ocean Side, boate de Vila Ve-lha, não retornou e-mail e telefone.

Nossa reportagem circulou pelo Triân-gulo das Bermudas, e entrevistou alguns baladeiros de plantão. De cada dez entrevis-tados, sete vão para Guarapari no verão.

O fotógrafo Pedro Paulo, conhe-cido como Pepê, aguarda o verão com expectativa muito boa. Ele começa todos os anos em Arraial D’Ajuda – Bahia. Depois vem passar a temporada em Guarapari para não perder nenhum click das melhores festas, praias e shows. Como todos os anos, são repletos de gente bo-nita, alegres e bacanas. “Os shows do ano passado foram bons, mais sempre deixam um pouco a desejar, como valores de ingressos, lotação das casas, gerando desconforto e confusões”, afirma.

Segundo Pepê alguns shows tiveram reclamações do público em geral. “O camarote dos shows parecia uma pista de pirralhos pu-lando e jogando cerveja pro alto. O trânsito do centro de Guarapari era um caos, os esportes impró-prios na praia rolavam solto o dia todo, como jet ski, frescobol, ba-nana bolt, etc. Uma festa nas Três Praias vendia convite a R$150,00 e não tinha nada pra comer, só be-bida e acabou bem antes de a festa terminar. Bom, espero que os or-ganizadores dos eventos acertem este ano e a prefeitura junto com a Polícia Militar controle a situação”, alerta o fotógrafo.

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J O R N A L A R A R I B Ó I A internet 3

Adriano de Souza Clemente

Facebook vira mania entre os capixabas

Já considerado o ‘yakult’ de gente grande ou a evolução dos Correios, o site conta com 250 bilhões de

usuários no mundo e mais 1,3 milhões em todo o Brasil. Usam o Facebook para manter contato com seus amigos, carregar um número ilimitado de fo-tos, compartilhar links e vídeos.

Segundo pesquisa realizada pela empresa de pesquisa americana Tech Crunch, o Facebook foi o segundo nome mais popular entre os estudan-tes, empatado com cerveja e sexo. Per-deu apenas para ipod. É o que conta o professor Hugo em seu blog, um espe-cialista em fenômenos da Internet.

No Espírito Santo, uma rápida pes-quisa entre os dias 21 e 24 de setembro na Faculdade Estácio de Sá em Vitória, quando foram ouvidos 30 estudantes dos cursos de Jornalismo e Propa-ganda e Publicidade, foi confirmada a tendência de crescimento do Facebook entre os brasileiros.

Dos entrevistados pela reportagem, 10 disseram usar o site há mais de um ano. Dezoito disseram que se tornaram usuários nos últimos três meses, e dois ainda desconheciam o site.

O Facebook é um site de relacio-namento social lançado fevereiro de 2004. Foi fundado por Mark Zucker-

berg, um ex-estudante de Harvard e passou a fazer parte do cotidiano das pessoas. Para o jornalista Wesley Sa-thler o Facebook é um instrumento que substitui a carta. “Ele me obriga a manter o bom relacionamento com as pessoas e volta a prática de retornar gentilezas e atenções, que desde o tem-po de enviar carta, não mais fazíamos. Assim, sabemos noticias familiares, mandamos abraços, congratulações e ainda fazemos negócios”, reforça.

Já Regina Fazioli, diretora de Vendas da construtora Lorenge, diz que o Facebook é o melhor das re-des de relacionamento que conhece e participa. “É a que mais propicia a interatividade pois desenvolvo mui-tos negócios e vendas no Facebook. Permite ainda, com propriedade e efetividade, a adição de muitos apli-cativos, como o FarmVille e Yoville”, valoriza Regina.

A estudante de jornalismo Milan Salviato conta que é uma novata no Facebook. “É uma rede onde conhe-cemos pessoas de todas as áreas, crenças, pensamentos e assim nos acrescenta. Tenho tido a oportunida-de de trocar idéias com pessoas que não conheço pessoalmente, assim como as que conheço. Conhecer ain-da artistas plásticos, seus trabalhos, músicos, políticos, enfim, não deixa de ser um novo veículo cultural.”

O crescimento do Facebook nos últimos meses no Brasil já pode ser percebido entre os capixabas

Assim como acontece nas out-ras redes sociais, é necessário criar uma conta para usar o Facebook. Ao preencher os dados, é importante for-necer um endereço de e-mail válido, pois você receberá uma mensagem solicitando uma confirmação para concluir a criação da conta. Nesse processo, os dados solicitados são básicos, como nome, e-mail e país onde vive. O site ainda não tem uma versão em português: mesmo para os brasileiros, o inglês é a língua oficial. www.facebook.com

Crie sua conta • Mais de 250 milhões de usuários ativos

• Mais de 120 milhões de usuários utilizam pelo menos uma vez ao dia

• Mais de 2/3 de usuários já saíram da faculdade

• A faixa etária que apresenta crescimento acelerado atualmente são usuários com 35 anos ou mais

• Um usuário tem em média 120 amigos • Mais de 30 milhões de usuários

atualizam seus status pelo menos uma vez por dia

• Mais de 30 milhões de usuários ativos utilizam o Facebook por meio de seus celulares

• Mais de 8 milhões de usuários se tornam fãs de alguma página por dia

• Mais de 1 bilhão de fotos são postadas no site por mês

• Mais de 10 milhões de vídeos são inseridos por mês

• Mais de 1 bilhão de posts com conteúdo (links, notícias, posts no blog, fotos etc.) são compartilhados por semana.

• Mais de 2,5 milhões de eventos são divulgados por mês

• Mais de 45 milhões de grupos de usuários em atividade

• Mais de 5 bilhões de minutos são gastos por dia (no mundo)

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J O R N A L A R A R I B Ó I Atrabalho4

Geilson Ferreira

Sonho do diploma supera as dificuldades

Acordar cedo. Enfrentar mais de duas vezes ao dia horas em pé dentro de um ônibus lotado.

Trânsito congestionado, oito a dez ho-ras de trabalho e, no final do dia, seguir para a faculdade. Chegar tarde em casa e ficar parte da noite acordado para não atrasar a entrega dos trabalhos. No dia seguinte começar tudo de novo. Ufa, desanimou? Pois essa é a rotina de muitos jovens que dependem do tra-balho para pagar seus estudos.

“Se eu pudesse estudar pela manhã seria mais fácil, mas, tenho que trabal-har para pagar a faculdade”, é o que afirma a estudante de Jornalismo Do-riana Fernandes, 30, que está no sexto período. Ela acorda às 5h50 e trabalha nove horas por dia. Sua primeira tare-fa é levar a filha de cinco anos para a escola. Depois segue de ônibus para o trabalho, em um percurso que dura mais de uma hora. “Não tenho tempo para estudar durante a semana. Antes de fazer os trabalhos da faculdade,

tenho que dar atenção à minha filha. Depois que ela dorme, fico acordada de madrugada para estar tudo pronto no dia seguinte”, diz.

A vendedora Rosana Neumann, 22, está no sexto período de Direito. Ela aponta a falta de tempo como um de seus maiores problemas para conciliar trabalho e estudo. Casada, a univer-sitária trabalha oito horas por dia. Ao chegar em casa, por volta das 23h, ela ainda tem que cozinhar para o marido. Para conseguir estudar, dorme menos de quatro horas por noite. “É muito cansativo. Ter que arrumar tempo para trabalhar, estudar, cuidar da casa e do esposo e ainda não deixar de lado a feminilidade. Não é tarefa fácil. Mas tenho que fazer isso para mudar minha realidade”, afirma.

Já o barman Andrei Rodrigues de Oliveira, 31, começou este ano o curso de Administração. Ele trabalha das 22h às 6h e alega que a falta de tempo também é um problema na hora de es-tudar. “Vou da faculdade direto para o trabalho. Tenho dificuldade em ar-rumar tempo de estudar ou passar

Estudantes vencem o cansaço e enfrentam tripla jornada para ter meios de pagar o curso superior

Estágio: o início da caminhadaO maior salário ou a oportunidade de

trabalhar na área de formação? Essa é a difícil escolha a ser feita pelos universi-tários que necessitam trabalhar para pa-gar seus estudos. Como, na maioria dos casos, a bolsa oferecida aos estagiários não é suficiente para pagar as mensalida-des, os estudantes não podem estagiar. A consequência é concluir o curso e ter dificuldades para se inserir no mercado como profissional da área.

A assistente de contas médicas Kelly Mação Pereira, 27, é um exemplo dessa realidade. Formada em Publicidade e Propaganda há quatro anos, ela não pode estagiar no período em que estudava e, hoje, enfrenta dificuldades para conse-guir trabalho na área. “Tive oportuni-dade de estagiar, mas como era eu quem pagava a mensalidade da faculdade e o salário oferecido em estágios era muito

inferior, não pude aproveitar”, diz.Mas, há quem consiga trabalhar na

área de formação sem ter que estagiar ou mesmo mudar de empresa. É o caso da analista jurídico Elizangela Francisco Louzada, 32, formada em direito há um ano. Ela trabalhava na área administra-tiva e conseguiu sua transferência du-rante o período em que estudava. “Eu vi a oportunidade de passar para a minha área e arrisquei. Tive sucesso e recomen-do”, afirma.

Diante da própria experiência, Kelly alerta aos estudantes quanto à decisão de trocar o trabalho de carteira assinada pelo estágio. “É importante aproveitar a oportunidade de fazer um curso supe-rior. Se tiverem a chance de estagiar, se sacrifiquem e não a desperdicem, pois uma grande porta para o mercado de trabalho e para adquirir experiência”.

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SeIS DA mAnhã e gASTA DuAS hOrAS

pArA ChegAr em VITórIA

alguns instantes com minha família. Mas, se perdesse o trabalho hoje teria que abandonar a faculdade”, constata.

Para o expedidor Renato da Con-ceição Gonçalves, 27, o sonho de concluir o ensino superior teve que ser adiado. Ele estava no terceiro período do curso de Jornalismo, quando, por falta de dinheiro, teve que trancar a matrícula. Apesar da

tristeza de ter que deixar a faculdade e os colegas de sala, o universitário não desanimou, e tem planos de voltar para o curso. “É uma jornada difícil. Acordar cedo, dormir tarde, ter que fazer os trabalhos no fim de semana devido à falta de tempo. Mas, é necessário para mudarmos de vida. Vou me organizar para voltar no ano que vem”, afirma.

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J O R N A L A R A R I B Ó I A trabalho 5

Dicas para estudar, trabalhar preservando a saúde e os amigos

Trabalhar, estudar, cuidar da casa, manter bons contatos com amigos e familiares. Essas são atividades

que fazem parte do dia-a-dia de inúmeros estudantes em todo o país. Especialistas admitem que esta não é rotina fácil, mas, afirmam que existem algumas atitudes que, se observadas, ajudam a diminuir a tensão e o estresse.

Seja organizadoMantenha seu material escolar organizado e em um só lugar. Anote em sua agenda ou calendário as datas para entrega dos trabalhos e nunca deixe-os para a última hora. Se você cursa diversas disciplinas considere a possibilidade de separar seu tempo conforme as exigências de cada uma.

Crie um calendário flexível

Algumas partes de seu calendário não poderão ser movidas, como horários de aulas e de trabalho, mas tente criar uma rotina em que você se adapte de forma que também possa ajustar caso apareçam outras coisas importantes. Como um estudante que trabalha, prepare-se para encarar novas tarefas, imprevistos e crises de trabalhos repentinos, os quais terá que fazer imediatamente.

VivaNão esqueça de aproveitar sua vida. Não fique angustiado por causa da intensidade de sua vida acadêmica e profissional. Guarde um tempo para desfrutar do mundo ao seu redor e apreciar suas relações sociais. Vá ao cinema, leia livros de assuntos diferentes, assista televisão. Nunca se esqueça de inserir em seu calendário essas coisas que fazem você se sentir vivo e o enriquecem como pessoa.

Mantenha seus contatos

Com todas essas tarefas sua atividade social tende a decair. Tente manter contato com seus amigos e pessoas conhecidas, ao menos por e-mail.

Tenha seu tempo para descanso

Esse tempo também deve estar no seu calendário. Não caia naqueles pensa-mentos do tipo “Eu não preciso dormir hoje, posso adiantar isso aqui”. Isso vai acabar com você.

Controle o estresse O stress é um fator inevitável na vida de um estudante que trabalha. Você terá que tentar “prevenir” o stress, mas acima de tudo, aprender a superá-lo.

Lembre-se o porquê de estar

fazendo issoAo estudar e trabalhar ao mesmo tempo, você está enfrentando um desafio que a maioria das pessoas não se atreveria a enfrentar. Mas você também não enfrentaria se não tivesse boas razões para fazer isso. Não importa se seu desejo é uma grande carreira, uma família feliz ou simplesmente aprender. Quando pensar que “isto já é demais”, lembre de seus objetivos.

Seja realistaTalvez realmente não haja tempo para tudo, por isso você deve identificar suas prioridades e não ficar se culpando caso não consiga terminar todas as tarefas para um determinado dia. Seja positivo e tenha em mente que você é um privilegiado por estar trabalhando e estudando: muita gente no mundo não tem nenhuma das duas oportunidades.

Informe seus chefes, amigos e familiares sobre seu calendário

Faça um calendário geral e mande por e-mail para todos, ou use um calendário on-line que possa ser compartilhado. Tenha em mente que nem todos em seu trabalho entenderão que você é um estudante e nem todos em sua faculdade entenderão que você trabalha, então, ao menos deixe todos informados.

Mantenha o trabalho e os

estudos separados Não se preocupe com o trabalho durante as aulas e vice-versa, concentre-se no que está fazendo no momento.

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Mantenha-se ativo Faça alongamento, nade, corra, faça algum esporte. Manter um estilo de vida saudável ajuda a aliviar o estresse e você ainda verá que quanto mais exercício fizer, mais fácil será lidar com os estudos e o trabalho.

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saúde J O R N A L A R A R I B Ó I A6 J O R N A L A R A R I B Ó I A

Karina Salvador

Dieta maluca: de tudo um pouco, um pouco de tudo

Que atire a primeira pedra quem nunca se aventurou em uma dieta maluca. É claro que temos

exceções, mas a maioria já as fez. E não são só mulheres.Homens tam-bém tem guerrinha com a balança. E se você respondeu que sim, venha conhecer as mais bizarras dietas. Dieta do óculos azul: coma tudo com óculos de lente azul e irá enjoar dos alimentos, comer pouco. Dieta do tipo sanguíneo: carne liberada para quem tem o tipo de sangue ‘O’. Dieta da sopa, do arroz, da lua... Tem até a dieta de grampear as orelhas. E a die-ta dos pontos é boa, hein!

E “Começo na segunda”. Ponto de partida, e ponto. Não continua. Esse é o lendário dia do início tão temi-do e requisitado jejum. E na terça, o desjejum, para compensar o tempo perdido da segunda. Como já disse Tim Maia, “estou de regime, em duas semanas perdi 14 dias”. Brincadeiras a parte, uma dieta maluca de longa duração, pode ocasionar sérios pro-blemas, mas como elas geralmente acontecem de três a sete dias, a gente sempre dá um jeitinho de tentar.

E do tentar para o conseguir leva tempo... E o persistir? Que o diga a estudante de administração Gabriela Dutra, que já fez boa parte das mais fa-mosas dietas, e garante, os resultados não duram a longo prazo. “Já tentei de tudo, todas. Dieta da água, simpatia, dieta dos pontos, dieta de South Beach, são muitas. Já cheguei a passar uma semana tomando só líquidos. Mas só consegui perder peso com uma alimen-tação mais leve acompanhada de cor-ridas e caminhadas”, conta. O segredo: exercício físico. Vale até andar um pou-co mais com o cachorro. E uma reedu-cação alimentar cai bem. Matamos a charada, mas e a preguiça, como é que mata mesmo? Força de vontade.

“Perca sete quilos em dez dias”.

Semanalmente revistas de dietas mi-lagrosas recheiam as bancas de jor-nal, despertando a atenção de toda mulher. Todas, ninguém nunca está satisfeito com o que tem. Prova disso é a estudante de Educação Física La-rissa Silva, que está em forma, mas sempre acha uma coisinha ali, outra gordurinha aqui, que na verdade não existem. “Me olho no espelho e fico procurando defeitos. Às vezes acho. Às vezes não. Acho que é natural, toda mulher gosta de se cuidar, faz bem pra auto-estima”, conta.

Larissa falou a palavra mágica: auto-estima. É o que todos buscam: o fundamento do estereótipo magro para se encaixar nos padrões de beleza atuais. E tem levado as mocinhas à lou-cura, regra essa que outrora pertencia às gordinhas. No século XV, os homens preferiam mulheres mais “cheinhas”, e boa parte deles ainda preferem.

Tudo certo, mas quem não conhe-ce aquela menina ou aquele cara que come até estourar e nunca engorda? É a hereditariedade quem está falando. Existe o genes da obesidade, estudos mostraram que de 40 a 70% do peso tem a ver com a genética de cada um. Mas não são todos que tem essa genéti-ca boa, o mundo está engordando.

Muitas pessoas pensam que o su-cesso para o emagrecimento se resu-me a duas etapas – a perda de peso e a manutenção do peso – é auto-engano. As duas são a mesma coisa: você pre-cisa ter sucesso na decisão de comer menos e gastar mais calorias sempre. Para isso acontecer você tem que ba-lancear a alimentação e comer nos horários certos. Café da manhã, lan-che, almoço, lanche, café da tarde e janta. Mas é claro, tudo pouco e leve. Ao invés de fazer um suco, adicionan-do açúcar ou adoçante, porque não comer a fruta? Afinal é tão ou mais gostosa. Fica a dica.

Mas como aqui estamos tratando dos mais cabulosos jejuns, vai um aí: O grampeamento de orelha. É exatamen-

te o que seu nome implica. Você deve furar a cartilagem da orelha para que o seu apetite vá embora. Você só pode deixá-la no período de seis semanas a três meses porque depois disso, segun-do fontes nada seguras, seu corpo acos-tum a com o grampo e perde a eficácia. Embora muitas pessoas afirmem que este emagrecimento dá certo, elas tam-bém não sabem dizer o porquê. Efeito colateral? Um grampo na orelha dói. E você pode ter uma infecção, que talvez o deixe gravemente doente.

Achou leve? Gabriela dá uma die-ta maravilhosa, veja só, mas é só pra ler mesmo. Dieta da Tênia, um verme. “Se você come para dois e não está grávida, é hora de arranjar uma segunda boca na sua barriga. A Tênia ajuda a consumir o excesso de alimentos. Por volta da virada do sé-culo, esses pequenos parasitas foram vendidos em uma forma simples de pílula como uma solução de redução de cintura. É incerto se essas pílulas realmente tinham “minhocas” vivas ou se elas eram apenas mais “um óleo de serpente”, mas o que é certo é que as pessoas tomavam intencionalmen-te “minhocas” como um método de emagrecimento”, brinca a estudante.

Comer de três em três horas? Passar fome depois das seis da tarde? Bobagem... Essas são as mais leves.

Pense bem antes de começar uma dieta. E lembre-se que milagres de perda de peso não existem. Como lembra Larissa: “já diz o velho e bom ditado, tudo que vem vai fácil, vai fácil”. E não há sucesso sem esforço real, pensado e a longo prazo. Mas se você ainda quer tentar alguma dessas dietas, pense muito bem. Precisará de uma boa sorte.

Claro, que o verão vem aí, com suas as mini saias, vestidos, biquínis... E você quer estar pronta para desfrutar dessa estação tão esperada. Mas vamos com calma, procure uma academia e tente dar uma maneirada nas refei-ções. Aproveite sua disposição física para o verão, e a estenda até o carna-val, outono, inverno, primavera, e olha só, já será verão de novo! Zíper: fecha-lo é a maior recompensa.

“Já cheguei a passar uma semana tomando só líquidos. Mas só consegui

perder peso com uma alimentação mais leve

acompanhada de corridas e caminhadas”

Gabriela Dutra

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J O R N A L A R A R I B Ó I A comportamento 7

Filipe Souza / Rogerio Nascimento

Conscientização em favor da vida

Já virou rotina para os baladeiros da Grande Vitória. De repente, no meio do rock, são abordados

por um grupo de jovens que estão na festa não para curtir, mas para levar uma mensagem simples e objetiva: não misturar bebida com direção. Só assim a diversão pode efetivamente estar garantida.

Essa é a missão do Projeto Vida Urgente, um programa da Fundação Tiago Gonzaga fundada há 13 anos em Porto Alegre (RS). Chegou ao Espírito Santo em novembro de 2007 numa parceria com o Governo do Es-tado através do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES).

No Estado, o projeto teve início com a participação de 50 voluntários e hoje esse número chega a 2600 participantes. O trabalho é realizado diretamente com jovens porque, atualmente, a maior causa de morte entre pessoas de 14 a 26 anos do sexo masculino é o trânsito. Os voluntários trabalham toda a semana, abordando jovens na balada.

Com esse trabalho, o coordenador Geral do Projeto no Espírito Santo, Daniel Tavares, pretende mudar a

atitude das pessoas. “O Vida Urgente não é um projeto contra a vida, mas conscientização contra o álcool no trânsito para que a longo prazo pos-samos ter uma mudança de com-portamento. Trabalhamos com uma questão delicada e transformamos isso para a valorização da vida.”

A participação do jovem é um dos pontos fortes do programa, porque esse é o público alvo do projeto. Eles chegam para abordar com o mesmo es-tilo de roupa e a mesma linguagem. A recepção é muito melhor. A voluntária do projeto Caroline Camilo explica que o comportamento varia para cada jovem. “Umas recebem muito bem e outras não querem nem saber”, diz, acrescentando que estranha ser igno-rada por alguém cujo objetivo é apenas alertar sobre um perigo.

Um dos casos que ela relata é de um jovem que no primeiro dia de um fes-tival de música havia bebido. Ele foi abordado e falou que não voltaria dir-igindo. O jovem ainda tinha três dias de rock para curtir e se comprometeu a não beber mais durante o festival. O rapaz garantiu que se fosse abordado no dia seguinte, o bafômetro daria zero. A promessa foi cumprida. “Na

noite seguinte, em outro trabalho de conscientização do projeto, nos o en-contramos e o bafômetro realmente deu zero. Ele ficou o dia todo sem be-ber. É muito legal ver que as pessoas percebem o quanto a gente se importa com elas,” relata Caroline.

Ela ainda comenta que ser vol-untária do Vida Urgente é algo in-descritível. “Poder conscientizar as pessoas e evitar que mais uma família

Projeto Vida Urgente faz a diferença conscientizando jovens para diminuir o número de acidentes no trânsito

perca um ente querido é fantástico.”Além das ações externas o progra-

ma trabalha com o espetáculo teatral Exército dos Sonhos que trabalha a conscientização. Também atividades para crianças desde os dois anos de idade e grupos de apoio a familiares. Quem quiser participar como vol-untário deve ligar para 3315-8942 ou acessar o site www.vidaurgente.org.br e fazer o cadastro.

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Serviço Apoio psicológico gratuito a parentes e amigos de vítimas de trânsito.

Endereço: Rua: Doutor João Carlos de Souza, nº 245, Santa Luiza, Vitória

Horários: Terça-feira, às 19h

Tel: 3315-8942

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Francisco Reis e Priscilla Kfuri

Relacionamentos pela Internet podemvirar contos de fadas. Ou pesadelos

De repente, ele surge diante de você. O seu príncipe encanta-do. Sentada à mesa do bar em

que marcou o encontro, finalmente pode contemplá-lo de perto. Foram seis meses de namoro pela Internet, com troca de e-mails, bate-papos pelo MSN e telefonemas sem fim. Ele difere em pouco, quase nada, das fotos que estavam no site de relacionamentos em que o conheceu. Alto, moreno, ol-hos verdes, sorriso amplo, aparenta bem menos que os 38 anos que diz ter. O príncipe, felizmente, não é um sapo. Mas você... onde está a loira esbelta e sedutora, corpo malhado e curvilíneo, descrita no seu perfil?

Bastam alguns segundos para você maldizer aquela amiga tão prestativa e hábil com o Adobe Photoshop que se ofereceu para fazer “alguns retoques” em suas fotos. O resultado deixou-a deslumbrada: tinham sumido as rugas de expressão, as manchas na pele do rosto, e a barriguinha nascente – ah, por que tanta cerveja? – experimen-tara idêntico destino. A cintura, antes soterrada pelo acúmulo de gordura, libertara-se e ressurgira. Você tinha re-moçado uns 10 anos, no mínimo.

No mesmo espaço de tempo, você pode notar que a atitude do namorado virtual, agora um homem de carne e osso, começa a mudar. Você é capaz de jurar que o sorriso já não é tão espontâ-neo, tem algo de forçado. Ele a cumpri-menta, senta-se, mas parece pouco à vontade na cadeira, como se tivesse uma vontade urgente de ir embora. Dá para ler em seus olhos: “Essa mulher me enganou, não é confiável, não se parece em nada com as fotos”.

Pronto, seu filme está queimado. Este será provavelmente o primeiro e último encontro. Você cometeu o erro fatal de apresentar-se não como é, mas como desejaria ser, e persistiu na

mentira sem levar em conta as conse-qüências. Seu único consolo é o fato de não estar sozinha. Apesar da inexistên-cia de estatísticas, sabe-se que muita, mas muita gente, faz o mesmo que você nos sites de relacionamento.

não existe alguém sem defeitosConsultora do Par Perfeito, o maior

site de relacionamentos amorosos do Brasil, a psicóloga e psicanalista cari-oca Thaïs Oliveira ensina no próprio site que, ao selecionar um ângulo melhor do rosto para fazer uma foto e postá-la no perfil, não se está enga-nando ninguém, “apenas escolhendo o que mais favorece”. Para ela, “é cor-reto e inteligente saber tirar partido do que se tem de bom”. Já recorrer ao Photoshop para uma transformação total, ou colocar fotos de outra pes-soa... Xii, lá vem problema.

Este último caso, Thaïs considera

indício de doença. Para ela, é recurso utilizado por quem sente prazer em “decepcionar, enganar, sentir-se supe-rior diante das limitações humanas”.

Defeitos, todo mundo tem, diz Thaïs. Mas eles devem ser mencionados no perfil “de forma bem humorada, e não dramática”. Ela afirma que omiti-los não é o mesmo que mentir, já que “nin-guém é ingênuo a ponto de imaginar que exista alguém sem defeitos”. Eles deverão ser descobertos aos poucos.

O primeiro encontro não precisa ser como no caso fictício relatado no início deste texto. Mas ele é crucial, “um divi-sor de águas”, para usar uma expressão de Thaïs Oliveira. O tempo consumido na elaboração cuidadosa de um perfil pode tornar-se inútil em questão de minutos, quando ocorre a transição do mundo virtual para o real. Basta, seg-undo Thaïs, cometer alguma gafe.

Ela cita algumas: sugerir o restau-

Apresentar-se não como se é, mas como se desejaria ser, é um erro comum nos sites de namoro. E pode ter conseqüências indesejáveis, capazes de fazer com que o primeiro encontro seja o último

rante ou o bar mais caro da cidade, sem saber ao certo a situação finan-ceira do outro. Abusar de bebida al-coólica é “desastroso”.

Para os homens: sugerir ou acei-tar a divisão da despesa. Para ambos os sexos: falar de relacionamentos anteriores e, pior ainda, entrar em detalhes sobre o próprio desempen-ho sexual e o de ex-parceiros; fazer confidências ou lamentar-se de situ-ações desfavoráveis; fazer perguntas íntimas; convidar para uma noite no motel... e outras do gênero.

sedução com naturalidadeCom tantas restrições, o que so-

bra como tema para uma conversa? Muita coisa. A primeira tarefa é lembrar-se dos interesses do seu par, que podem ser encontrados no perfil: filmes preferidos, programas de TV, leituras, viagens, esportes. O encontro inicial, diz Thaïs, deve ser alegre e funcionar como uma boa lembrança, que se desejará repetir. Mais conselhos de Thaïs no site: “Se você tiver a sorte de ser sedutor sem se tornar artificial, use sua sedução. Evite usar roupas por demais provo-cantes. O homem pode ser ousado, mas não inconveniente, e a mulher doce, jamais tola”.

Enfim, para que a busca por um parceiro num site de relacionamen-tos seja bem sucedida e o primeiro encontro não deixe a impressão de um desastre consumado, duas regras parecem ser fundamentais, a julgar por relatos de usuários e pela exper-iência profissional de Thaïs: em pri-meiro lugar, evite mentir, pois será desmascarado mais cedo ou mais tar-de. Em segundo e último, não acredite que tudo terminará como nos contos de fadas. Neles, os finais são sempre felizes e não há decepções. Num rela-cionamento virtual, esteja preparado para o fato de que tudo pode aconte-cer. Até mesmo um final infeliz.

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As dicas para um perfil à prova de decepções

C omo fazer um perfil que não seja fonte de futuras decepções, um verdadeiro destruidor de relacion-

amentos? Um repórter da revista Época, que preferiu manter-se no anonimato, passou 15 meses no Par Perfeito. Nele, conversou com 85 mulheres, conheceu 18 ao vivo e namorou seis. Seu relato é a reportagem de capa da edição de 21 de setembro da revista.

Nela, ele escreve: “o que sentimos ao vivo, quando a gente encontra a pes-soa que conheceu no site, costuma ter pouco ou nada a ver com o que acon-tece no mundo virtual. O encontro ao vivo é uma loteria. A decepção, muitas vezes, é inevitável. De um lado e de outro”. Ele alinha alguns conselhos para a elaboração do perfil:

Adote uma frase de apresentação criativa, mas sem chavões e tam-bém sem ser engraçadinho ou enigmático.

Evite o envio de mensagens padro-nizadas de e-mail, detestadas pelas mulheres, e também fazer declara-ções apaixonadas por alguém que você nem conhece.

Coloque fotos (quando ele as elimi-nou, as visualizações do seu perfil caíram de uma média mensal de 500 para apenas 40).

Informe seus hábitos, preferências e interesses de forma sincera.

Seja preciso ao descrever a pessoa que busca, mas tome cuidado para não exagerar nas restrições.

Não seja econômico ao incluir infor-mações a seu respeito.

Não se arrisque. Evite revelar sua renda mensal.

Faça uma descrição realista do seu corpo. Assim, não haverá decepções no primeiro encontro.

DEPOIMENTOSDois finais: uma desilusão e o amor, enfim

“Minha desilusão aconteceu quando conheci J.P. pelo MSN. Fica-mos amigos e passamos a conversar cada vez mais, até evoluirmos para a troca de declarações de amor. Depois de dois anos, vimos que estava na hora de assumir a relação. Apaixonada e decidida a me casar, tomei coragem e fui encontrá-lo no Rio de Janeiro. Tudo parecia perfeito, até J.P. sair para trabalhar e me deixar presa dentro de casa. Quando voltou, perguntei por que me trancara. Vi que ele ficou agressivo. Isto me assustou. Daí em diante, tudo piorou. Queria voltar para minha cidade, mas virei uma prisioneira.

Um dia, numa festa, tive a oportunidade de conhecer sua ex-mu-lher, apesar da vigilância dele. Ela entendeu o drama que eu vivia e me escondeu na casa dela até que eu consegui voltar para Vitória. Mas o terror não terminou. Ele viajou para cá e me perseguiu por uns dois meses.

A má experiência não me fez desistir dos relacionamentos pela Internet. Conheci Marcel Ribeiro, também morador do Rio. Expli-quei que fazia tratamento contra câncer. Meus cabelos estavam cain-do, mas isso não diminuiu seu interesse. Aí pedi que viesse a Vitória passar um mês comigo. Se tudo desse certo, eu iria para o Rio com ele. Meus sonhos se realizaram. Hoje eu e Marcel estamos juntos há cinco anos. Moramos no Rio, em frente ao Hospital do Câncer, e ele se tornou indispensável para que eu consiga vencer a luta contra a doença.” (Elaine)

Diego não pensa em namoro, só em bate-papo com amigos

“Quando estou na Internet posso colocar os papos em dia com meus amigos e tenho a oportunidade de fazer novas amizades a todo momento. Mas até hoje não consegui achar uma namorada na rede. Às vezes acho que é a timidez que me impede. Ou é porque fico conversando com os amigos e acabo esquecendo das garotas”, diz Diego Luiz, 18 anos.

Na opinião de sua mãe, Marlene Grativol, essa forma de se comunicar reduz o mundo a uma tela do computador: “Diego nunca sai com a família, joga bola com os amigos ou vai para o shopping, como fazem os garotos da sua idade. O mundo, para ele, se resume ao computador”. (Diego)

O homem que sumiu do mundo virtual

“Passei sete anos desempregada. Durante esse tempo, minha distração eram os sites de relaciona-mentos da Internet. Foi num deles que conheci Láza-ro. Português, dono de uma empresa que ele dizia ser muito conhecida, morador de uma casa que des-crevia como linda, na cidade do Porto, e grande con-tador de histórias.

Conversamos por nove meses e me apaixonei. Fi-zemos planos para uma vida inteira juntos, e decidi ir para Portugal. Arrumei as malas, me despedi da fa-mília e fiquei à espera do dinheiro que ele prometera mandar para a passagem. Passaram-se dias, semanas, e o dinheiro não chegou. Ele sumiu da Internet e nunca mais nos falamos. Entrei em contato com outras mu-lheres da cidade em que ele morava pelo MSN. Acabei descobrindo que a tal empresa não existia e que boa parte de tudo o que ele tinha me contado era mentira.” (Penha Silva)

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Célia Regina e Marcos Malone

Trânsito atual, reclamações antigas

muitas vezes, os engarrafamentos nas principais ruas da Grande Vitória estão vinculados aos

tempos de sinais, ao tráfego de ônibus e o aumento do número de veículos em circulação da cidade. São várias as rec-lamações dos que utilizam as vias urba-nas da capital diariamente.

Por definição do Código Nacional de Trânsito, as vias abertas são espaços planejados com mão e contra-mão onde o cidadão tem o direito de passar. Porém, na Grande Vitória, em alguns pontos da cidade e em determinados horários este direito parece restrito ou ignorado. Hélio Canal, motorista do Hospital Universitário Cassiano An-tonio de Moraes (HUCAM) desabafa: “Nós que trabalhamos o dia inteiro na rua, é que sofremos com a falta de sincronismo dos semáforos. Isso gera atrasos no fluxo dos veículos e torna a jornada de trabalho muito mais estres-sante e cansativa do que deveria ser”.

Everaldo Denadai, ex-secretário de transporte da Prefeitura de Vitória, justifica que esta realidade deve-se à falência da capacidade de tráfego das vias de trânsito rápido da capital, e res-salta que as reformas em andamento e as planejadas para execução nos próxi-mos anos têm o objetivo de resolver

esta situação. Denadai informa tam-bém que ao invés de os veículos circu-larem beneficiados pela “onda verde”, que a população erroneamente chama de sincronismo de sinais, parece fun-cionar em efeito contrário, fazendo com que os veículos parem em todos os sinais, um após o outro impedindo os condutores até de desenvolverem as velocidades permitidas pela via. Mas segundo Denadai, isto só ocorre devido a desobediência à sinalização. Muito terá que ser feito em relação ao trân-sito da capital e dos demais municípios da Grande Vitória, já que o aumento do número de veículos por cidade cresce na casa dos dois dígitos por ano, como mostram as estatísticas.

Outro ponto que tem gerado muitas reclamações entre os motoristas, são os inúmeros pontos de ônibus ao longo das vias de Vitória. Segundo especialistas, o embarque e desembarque de passageiros nos coletivos são responsáveis, em mé-dia, por 30% dos engarrafamentos em vias de circulação nas grandes cidades. A prefeitura recomenda que os pontos estejam separados por uma distância de 500 ou 600 metros. Apesar desta reco-mendação, é possível encontrar pontos localizados a 200 metros de distância como acontece na Avenida Fernando Ferrari. A média da capital é de um pon-to de ônibus a cada 370 metros. Para Anderson Santos da Silva, que é taxista,

o número de semáforos nas ruas tam-bém contribuem para “travar” o fluxo dos carros. Anderson destaca ainda que as vias deveriam ser ampliadas. “Assim como a Fernando Ferrari, mais avenidas deveriam ter três faixas para atender ao grande número de carros que circulam em Vitória todos os dias”. O desrespeito as leis de trânsito foi outro ponto desta-cado pelo motorista. “As pessoas não têm a mínima paciência nas ruas e se comportam de forma extremamente inadequada fazendo ultrapassagens em locais proibidos, estacionando fora dos lugares próprios, e desrespeitando filas e semáforos. Isso também prejudica o fluxo dos veículos”, conclui Anderson.

O excesso de semáforos, veículos e a falência da capacidade viária são apontados como os pricipais motivos dos engarrafamentos da Grande Vitória

O que diz o Código Nacional de TrânsitoArt. 60. As vias abertas à circulação, classificam-se em:

I - vias urbanas:a) via de trânsito rápido; b) via arterial; c) via coletora; d) via local;

II - vias rurais:a) rodovias; b) estradas.

Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas a suas características técnicas e as

condições de trânsito.

§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:

I - nas vias urbanas:a) 80 km por hora, nas vias de

trânsito rápido:b) 60 km por hora, nas vias

arteriais;c) 40 km por hora, nas vias

coletoras;d) 30 km por hora, nas vias

locais;II - nas vias rurais:

FROTA CADASTRADA NA GRANDE VITÓRIA,

NO PERÍODO 2000 A 2008

ANO GRANDE VITÓRIA

2000 275.780

2001 303.723

2002 324.736

2003 340.231

2004 373.037

2005 399.749

2006 433.252

2007 482.033

2008 513.881

a) nas rodovias:1) 110 km por hora para

automóveis e camionetas;

2) 90 km por hora, para ônibus e microônibus;

3) 80 km por hora, para os demais veículos;

b) nas estradas, 60 km por hora.

1) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos;

2) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.

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Rogério Moraes

Quer ser marinheiro? Conheça a rotina dos aprendizes

Odia começa cedo para 356 jovens em Vila Velha. Eles acordam às 6 da manhã para as 7hs já estarem

em forma para aula de Educação Física. Parece cedo, mas não para quem deseja seguir carreira militar. Com 18 anos, a rotina de estudo e trabalho dos aprendiz-es de marinheiro chega a dez horas diári-as em regime fechado.

Eles iniciam o dia com uma série de exercícios físicos com fundamentos

em técnicas navais, natação, adestramentos com armas, sobrevivência no mar, e au-las básicas do ensino médio que vão até ao meio-dia.

Antes de entrarem para o refeitório, o capelão naval Frei Dálvio, agradece a Deus pelo alimento, momento onde to-dos estão formados e aguardando a sua vez para enfim rancharem, termo uti-lizados no meio militar, que para nós é simples, comer.

Retornam às 13h15 para a sala de aula que vai até às 14h45, onde nova-

O curso de Formação de Marinheiros tem a duração de 46 semanas ou 11 me-ses, conduzidos sob regime de internato. Durante este tempo, além das aulas, são realizadas palestras, exercícios sobre a vida no mar e as atividades necessárias à adaptação do aluno à vida militar.

De janeiro a dezembro são ensina-dos os princípios básicos da carreira militar: hierarquia e disciplina. A mu-dança de rotina, a relação e as diversas faxinas durante o ano, muitas vezes levam alguns a repensar tal escolha, desistindo e abandonando esse cami-nho. Aos outros, a nova experiência provoca mais garra e força para su-perar e seguir em frente em busca de melhores dias a serviço da Pátria.

O curso é ministrado em dois períodos, primeiro: janeiro a ju-nho - Aprendiz-Marinheiro e o segundo, de julho a dezembro – Grumete (cargo da hierarquia

da Marinha). Após aprovados em todos os quesitos, formam-se a Marinheiros. Estas e outras informações podem

mente em formatura, são distribuídos para a manuten-ção e limpeza do quartel de

acordo com as aptidões adquiridas no ambiente civil – informática, mecânica de automóveis e reparos em geral.

Quando chega 16h30, terminam as faxinas e começam o lazer que vai até às 18hs, é neste momento que o jantar está pronto. Ás 19h voltam para a sala de aula onde permanecem se prepa-rando para as provas e avaliações, às 20h30 são liberados para a ceia a. En-fim o silêncio tão esperado às 22h.

O salário de um aprendiz é R$ 670,00 atualmente, podendo chegar depois de formado a R$ 1.200,00. Para Felipe Ku-nhs, um dos aprendizes, é uma grande oportunidade. O objetivo dele é alcançar o posto máximo de oficial comandante. O aluno João Neto, acrescenta que a mo-tivação dele veio dos dos tios e irmãos, que também servem a Marinha.

Desde 1960, já passaram pela Esco-la de Aprendizes-Marinheiros do Espí-rito Santo 14.937 alunos, que ao final do curso, foram designados para servir a Esquadra Brasileira.

O suboficial reformado e pro-fessor do curso de Aprendiz-Ma-rinheiro Francisco Alcides Nunes Vieira é motivado pelo agradeci-mento aos benefícios proporcio-nados pela Marinha durante o decorrer de sua carreira. Ele é gra-duado em História e pós-graduado em História Naval. Para ele “é um prazer servir a Marinha”.

Também o professor de física e matemática, Jéferson Ney, se diz satisfeito em ensinar, Explica que os alunos da rede de ensino regular nunca sabem que desti-no terão na carreira. “É sempre uma incógnita. Os aprendizes, ao contrário, depois de formados partem para mais uma missão, servir à Pátria nas várias organi-zações militares espalhadas por todo o País,” conclui.

Formaçãoser encontradas no site da Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo – www.eames.mar.mil.br.

GRATIDÃO

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Dicas de férias para quem tem pouco ou muito dinheiro

As férias estão se aproximando e muitas pessoas não sabem para onde ir : aqui vão algumas dicas .

ríodo. Um exemplo disso, foi a viagem realizada pelo corretor, Maurizio Rossi, que escolheu o roteiro Europa Escandi-návia e Rússia, flutuou pelo mar do nor-te da Europa passando por Estocolmo, na Suécia,Helsinque,na Finlândia, São Peterburgo, Na Rússia , navegando pelo mar Báltico, Copenhague na Dinamarca e Edimburgo na Escócia, “além do cru-zeiro oferecer conforto,as cidades são encantadoras, recomendo a todos as pes-soas que gostam e apreciam as belezas naturais e rústicas do norte da Europa, a viagem é longa, mas quando chegamos nas cidades a vista é valiosa, e vale mui-to a pena, fora as culturas diferentes, e o mix de pessoas que encontramos no na-vio, ” Acrescentou Rossi.

O passeio completo tem duração de 10 dias, e para quem tiver interesse, deve procurar agências que vendem pacotes de Cruzeiros marítimos. Ou até mesmo dicas no site, www.cruzei-rosmaritimos.com.br .

Milan Salviato montanhas, clima fresco e agradável.para manter contato com a natureza.

Domingos Martins é um dos des-tinos preferidos da médica Lusanere Cruz. Para ela, a cidade oferece confor-to, paisagens e uma sensação de bem estar para quem tem família. “Quem escolher Domingos Martins, não pode deixar de aproveitar os cafés, os bons restaurantes e a boa gastronomia típica alemã”, indica a médica.

Se a opção é sair do Estado, um ro-teiro é Porto de Galinhas, em Pernam-buco. O nome é estranho, mas segundo Edson Rui, vice presidente da Associa-ção Brasileira de Agências de Viagens( Abav) a cidade litorânea do nordeste é uma das mais procuradas pelos tu-ristas capixabas. Rui diz ainda que os capixabas deveriam conhecer melhor nosso estado, que reserva grandes be-lezas, e que além disso, o Brasil tam-bém oferece muitas opções para todos

os gostos e estilos turísticos. Segundo ele, viajar é acres-centar novas culturas e abrir novos horizontes, seguido de descanso e lazer.

A empresária Mércia Pansini já esteve lá. Para ela, o lugar surpreende pelas belas praias e aquá-rios naturais.

Os paseios de bugre, areias brancas e as águas claras e limpas fascinam e encantam. “De todos os lugares que já viajei no Brasil e no exterior, Porto foi o mais bonito. A ma-caxeira gratinada com

camarão (tipo um escondidinho) é maravilhosa e valeu muito a pena, a música ao vivo e o atendi-mento ótimo, um clima bem des-contraído, bem de acordo com férias elevado,” Contou Pansini.

Paraíso dos aventureiros, Bo-nito que fica localizado no Mato Grande do sul, reserva espaço também para quem quer ape-

nas contemplar os santuários. Para esta turma há cavalgadas e passeios de bicicleta. E, por mais que a água seja fria, não há como se esquivar da flu-tuação, uma espécie de mer-gulho livre. Equipado com máscara, snorkel, roupas e botas de neoprene, basta sol-tar o corpo que a correnteza e a natureza se encarregam do resto: apresentar as mag-níficas e coloridas flora e fauna dos rios, que por tanto tempo ficaram isoladas pelo ano-nimato. O depoimento de Ber-nardo Otero Grossi ,20, anos que esteve lá com a família em abril de 2009, relata que foi uma das melhores experiências da vida, “os passeios imperdíveis como o de bote, flutuação no rio Sucuri, a terceira água mais cristalina do mundo, e os inesquecíveis mergulhos,” ressaltou ele.

Se as condições financeiras permitirem uma viagem para o exterior, e se for em busca de cultu-ra, a cidade de Londres, localizada no continente Europeu é preferida da es-tudante Marcella Fernandes 27, que passou uma temporada pó lá, e deixa boas dicas.

A Torre de Londres é um dos melho-res passeios da capital inglesa, situada as margens do rio Tamisa. Segundo a estudante, é interessante comprar guias turísticos, e fazer um tour de trem, o que facilita conhecer os luga-res. Se o turista quiser sugar um pouio da cultura inglesa, até ir em um Café tradicional à tarde é cultural pois en-contrará muitos ingleses tomando o fa-moso chá das 5h. Os ingleses, de modo geral, são muito educados.

Para estudantes e mochileiros, Mar-cella deixa uma dica, melhor opção é olhar o site www.mochileiros.com.br .

Os cruzeiros marítimos também se tornaram uma opção para quem gosta de conhecer vários lugares num só pe-

para quem gosta de curtir as férias e ainda não sabe o que vai fazer nas próximas, vão aí algumas

dicas. Começo nosso roteiro turístico pelo Estado, com a cidade litorânea preferida dos turistas capixabas e mi-neiros - Guarapari. O lugar reserva be-lezas naturais, praias e muita opção de lazer para os jovens.

Segundo Vinícius Biasutti, 19, Gua-rapari tem uma variedade “imensa” de praia. Perocanga, o visual privilegiado da Bacutia e os quase 3,5 km de ex-tensão da Praia do Morro são alguns exemplos citados por ele. “E a diver-são noturna fica por conta das casas de show e bares, onde podemos citar a mais badalada boate, a Multiplace Mais, localizado em Meaípe,” completa Biasutti.

O Estado oferece ainda a opção das

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J O R N A L A R A R I B Ó I A comportamento 13

Sueli

Se separou? E agora?

Ocasamento ainda é considerado uma referência da sociedade. É visto como uma instituição, um

contrato civil. Um compromisso que o homem e a mulher assumem de forma consciente e livre, pública e solene, considerado um dos sete sacramentos da igreja e uma ordenança da criação. A principal esperança desse relaciona-mento é a felicidade. Ninguém casa para ser infeliz. E quando o objetivo não é alcançado, ou seja, a promessa de que o amor seja eterno até que a morte separe o que fazer?

A falta de diálogo, o medo de se en-tregar, as desconfianças, o ciúme exces-sivo, o egoísmo exagerado, as diferenças morais, religiosas ou até uma terceira pessoa são problemas que chegam e des-gastam a relação. Até que chega um perí-odo crítico, em que a conclusão é: não dá mais. Como enfrentar?

Separar-se não

Projeto Vida Urgente faz a diferença conscientizando jovens, para diminuir o número de acidentes no trânsito

significa romper com todas as possibili-dades de volta ou reconciliação. Significa simplesmente que, por enquanto, a rela-ção acabou e esta é a única certeza que se possui. Algumas vezes acontece que, depois de uma separação, o casal pode superar as dificuldades e recomeçar. Mas é preciso aprender com cada fase do pro-cesso. Pelo menos, é o que dizem pessoas que passaram pela a experiência.

Foi o que aconteceu com Eduardo Oliveira, médico, estudante do curso de jornalismo do 7º período, que já foi casado duas vezes, sendo que o pri-meiro durou apenas um ano e resultou numa filha. Já o segundo casamento, que foi realizado no civil, durou oito anos. Dessa relação surgiu um filho que hoje está com cinco anos.

Eduardo diz que na primeira relação foi muito difícil, pois estava desempre-gado e chegou a ficar em depressão. O segundo casamento chegou a uma situ-ação onde cada um queria seguir por ca-minhos diferentes, sem possibilidade de

um acordo entre os estilos escolhi-dos. “Senti tristeza profunda, mas devido à dor da primeira relação eu estava mais preparado,” afirma o estudante. E acrescentou: “apesar de estarmos divorciados, de vez em quando, a gente namora por uns meses, até que as escolhas nos separam novamente”.

Viver em casas separadas traz para Eduardo a dificuldade de não conseguir realizar projetos juntos. E a falta da convivência

diária, às vezes, incomoda.Questionado sobre as dificuldades

de uma separação, afirmou que o mais difícil são os filhos e o fracasso dos pla-nos futuros. “Tem que esquecer o futu-ro”, diz.

Sobre uma união para sempre, acres-centa: “acho bonito, legal, admiro muito, mas comigo ainda não aconteceu. Que-ria que acontecesse, mas há casamento que não resiste até o fim. Não até o fim da vida do casal, mas pelo tempo em que se conseguiu viver juntos.”

Se você acha que um é pouco, dois é bom. Imagina casar e separar quatro vezes? Foi à experiência vivida pela professora, fotógrafa e produtora de modas Juliana Zucollotto. Ela casou várias vezes e hoje não está com nin-guém. Não se preocupa com isso. “Pou-cas vezes eu acho importante estar com alguém. Eu gosto de ser livre, de ser independente, de mandar na minha vida,” afirma a professora.

Juliana classifica como “um alívio” as separações pelas quais passou. Su-perou todas com rapidez, facilidade e desenvoltura, tanto que separava e casava em curto prazo, segundo diz. A relação mais duradoura foi à terceira. Ficou casada por dez anos e teve um fi-lho, hoje com 10 anos.

A professora concorda com o aluno Eduardo sobre a idéia de que amor para sempre é bonito. “Também gostaria de vi-ver um amor assim. Mas ainda não rolou,” constata. Ela diz que se tiver que casar de novo, casa, sem nenhum problema.

“Poucas vezes eu acho importante estar com alguém. Eu gosto de

ser livre, de ser independente, de mandar na minha vida”

Juliana Zucollotto

Fotógrafa, professora e produtora de moda

Veja algumas técnicas do site www.psicologiananet.com.br para ajudá-lo a lidar com uma separação e a cuidar de si próprio e dos outros envolvidos após o rompimento:

busque juntar apoio, passando pela mediação, pois isso pode conduzir uma melhor comunicação e menos confrontos com o seu ex-parceiro (a).

Ao invés de se retirar socialmente e se isolar com vergonha ou culpa pelo ocorrido, busque cercar-se de amigos. lembre-se como eles são importantes na prestação de apoio, na perspectiva positiva de enfrentamento e na ajuda prática.

não se abata sobre o que você

deveria ter feito. pare de falar com negativa e autoculpa.

Você não pode mudar o passado para tentar aprender as lições que o presente oferece.

Se há algo que é muito doloroso para olhar neste momento ou é inútil para você agora que está sozinho, deixe isso para depois.

Determine o que é mais importante fazer e coloque o resto em uma

ordem de prioridades. Desta forma, as tarefas e as responsabilidades serão bem administradas e você estará mais propenso a resolvê-las de forma menos estressante.

não negue sua raiva. mas não deixe que isso drene a sua energia por ficar preso ao ressentimento.

e nunca esqueça de cuidar de sua estima, se amar, e saber que o amor pode surgir quando você menos espera.

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saúde J O R N A L A R A R I B Ó I A14

Crack: uma sentença de morte

Ao primeiro olhar, são pessoas normais. São homens e mulheres que fazem parte de diversas

classes sociais e faixas etárias, pois a dependência não faz distinção. Muitas vezes, o histórico começa pelo cigarro e álcool, passando pela maconha e cocaí-na. Depois, vem o pior deles: o crack.

Mas nem sempre acontece assim. Existem casos de crianças dependentes de crack que nunca experimentaram nenhuma outra droga. Isto porque a substância age no corpo humano de maneira que é capaz de tornar os usuários dependentes rapidamente.

Atualmente, beber alguns copos de cerveja para aliviar uma longa jornada de trabalho ou de estudos e fumar um “beck” são situações corriqueiras na vida de muitos jovens. Ir a festas e usar algum tipo de droga de forma esporádi-ca e, depois, não ter nenhuma crise de abstinência também.

É fato que as drogas são facilmente acessíveis ao público jovem. Eles são uma espécie de ímã de entorpecentes. “Isso acontece porque a adolescência

é uma fase de transição e um período crítico da vida. É nesse período que o jovem desenvolve sua personalidade e começa a criar iniciativas para tomar decisões. Assim, as drogas aparecem como uma válvula de escape de como lidar com situações problemáticas”, diz a psicóloga Gisela Drumont.

De acordo com o Ciodes, até o mês de setembro de 2009, foram apreendi-dos aproximadamente três mil quilos de pasta base de crack que seriam dis-tribuídos em toda Grande Vitória e em cidades como Cachoeiro de Itapemir-im, Marechal Floriano e Marataizes.

EFEItOO perigo das drogas está em seus

efeitos a longo prazo. Não são percebi-dos por quem as consome pela primeira vez. Muitos jovens começam experi-mentando drogas de vez em quando e aos poucos vão aumentando a quanti-dade. Aí vem à dependência.

Mais forte do que a maconha e a co-caína, o crack destrói vidas, estimula a desagregação familiar e aumenta a criminalidade. Ele não escolhe cor, gênero, classe social ou religião. Com poder avassalador, invadiu a socie-dade, quebrou regras, transpôs limites

Mais forte do que a maconha e a cocaína, o crack destrói vidas, estimula a desagregação familiar e aumenta a criminalidade. Ele não escolhe cor, gênero, classe social ou religião

Sabrícia Gonçalves e Juliano Viana

Como iniciou o seu envolvimento com as drogas?Começou depois que meu pai morreu de overdose. Ele bebia muito. Muito, até morrer. Eu comecei a beber como ele. Eu fui pra maconha. Depois fui pro Crack e estou até hoje.

Há quanto tempo você faz o uso de drogas?Tem... Deixa ver, tem dez anos mais ou menos.

Que tipo de droga você tem costume de usar?Todas e mais um pouco.

Você se considera um viciado?Demais da conta, super viciado.Como é o seu relacionamento com sua família?Minha mãe sabe e meus parentes desconfiam.

E como sua mãe reage?Ela... Não sei né cara, ela acha ruim só que eu não sei essa pergunta.

Ela conversa com você sobre as drogas? Aceita que você faça o uso?Ela só conversa e eu converso com ela também. Ela aceita. Ela tem que aceitar. O que você considera que influenciou o seu envolvimento com as drogas?

e escravizou milhares de pessoas. O clínico geral Roberto Muniz, que

atende em Vitória, diz que o crack pos-sui um efeito de apenas 15 segundos, provocando sensações de poder e êx-tase aos usuários. “A droga também causa destruição de neurônios e pro-voca no dependente a degeneração dos músculos do corpo, o que dá aquela aparência esquelética. O usuário de crack torna-se completamente depend-ente da droga em pouco tempo”, ex-plica ele.

O crack é descrito pelos usuários como uma “droga egoísta”. Depend-entes deixam aos poucos o convívio familiar, amigos e trabalho. Isolam-se. Até os companheiros de uso são aban-donados. A vida social passa a não ex-istir mais. E as alucinações provocadas pela paranóia pós-droga começam a atormentar.

O grito por socorro vem quando existe uma consciência da própria desmoralização. Os usuários entendem a realidade e, principalmente, o motivo que a levou ao consumo, conforme de-poimento de um deles.

Nossa reportagem conversou com um viciado em crack. Vamos chamá-lo de José Carlos. Ele tem 20 anos e nos recebeu na casa dele, após pedir uma pedra de crack em troca da entrevista. Trancou a porta do quarto porque a mãe dormia no quarto ao lado. Fumou uma pedra e respondeu as perguntas sob efeito da droga.

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J O R N A L A R A R I B Ó I A saúde 15

Crack: uma sentença de morteMais forte do que a maconha e a cocaína, o crack destrói vidas, estimula a desagregação familiar e aumenta a criminalidade. Ele não escolhe cor, gênero, classe social ou religião

Como você começou a usar drogas?Comecei a usar drogas por influência dos amigos e curiosidade também. Experimentei e quando eu fui ver, estava completamente envolvido no mundo das drogas.

Quando você começou a se sentir dependente?Quando eu comecei a fumar crack todos os dias. Eu fumava muito, dia e noite.

O que você fazia para conseguir dinheiro para poder comprar drogas?Teve uma época que eu trabalhava. Depois eu perdi meu emprego e comecei a fazer pequenos furtos.

O que deixou de fazer por causa do vicio?Parei de estudar, de trabalhar, abandonei até minha família. Saí de casa. Vivi durante cinco anos nas favelas do Rio de Janeiro só fumando.

Em qual momento você percebeu que precisava de ajuda?Quando eu comecei a tirar as coisas de dentro de casa e vender, para sustentar meu vicio.

Você foi buscar ajuda em quem?Primeiro eu não queria ajuda. Para mim aquilo era uma maravilha, eu gostava de ficar doidão. Mas quando eu vi que estava perdendo tudo, eu pedi ajuda aos meus pais. Eles sempre me ajudaram e me apoiaram. Eles que me internaram aqui na Instituição Social Manassés.

Há quanto tempo está internado?Há seis anos.

Já tinha sido internado alguma vez?Não. Só fui internado uma vez e permaneço até hoje. Já teve alguma recaída?Já. Tive sim. Quando eu fui para Belo Horizonte ficar na instituição de lá. Mas já consegui me recuperar.

Como funciona seu tratamento?Através da palavra de Deus, estudo bíblico e muita força de vontade.

Como você vê está instituição?Boa. Para quem tem o propósito de mudar de vida é boa. É uma porta para você se reintegrar a sociedade e ser alguém de novo na vida.

Quais são seus planos para o futuro?Trabalhar, montar uma família, ter filhos, carro e responsabilidade. Ser feliz.

A perda do pai e a depressão acabam fazendo isso com a pessoa.

Seu círculo de amizades sempre foi o mesmo?Amigos são os mesmos de ontem e de hoje.

Você sofre descriminação por ser usuário?A questão é que você quando usa droga perde o conceito entendeu? É diferente. Mas antes eu nunca discriminei ninguém e achava que não ia ser descriminado, mas acabei sendo descriminado. Eu perdi o conceito. Isso que aconteceu. Eu tratava todo mundo do mesmo jeito,qualquer um, do rico ao mendigo mas, os outros não fazem isso comigo.Mas eu não me importo. Não tô nem aí.

Como você mantém seu vício?Quando tem, tem. Quando não tenho eu não uso não. Essa é a parada. Não existe você acordar e não tiver nada e sair vendendo tudo. Não é assim. Isso ocorre de vez em quando. Eu já vendi roupa, perfume, umas parada assim.

O que você já fez de mais absurdo para sustentar seu vicio?Pagar juros bem caro. Pegar fiado e pagar juros.. Isso que foi f... .Foi coisa cara de “pegar uma” (pedra de crack) em vez

de pagar R$10,00 amanhã, pagar uns R$50,00 por exemplo,desse jeito.

O que você perdeu por causa do vicio?Além de 10 kg perdi muita coisa. Conceito e mais um monte de coisas né. Mas só que isso é uma perda que tinha que acontecer mesmo.

Você tem vontade de parar?Vou me internar semana que vem. Eu penso em parar porque eu uso droga há muito tempo né, Há dez anos né. Eu penso em parar. Todo mundo que chega a esse ponto tem vontade de parar.

Então você reconhece que está em estado critico?Não, porque eu conheço pessoa bem pior. Cada um é cada um. A gente não pode descriminar ou sei lá,criticar. Não é porque o cara tá ali muito doido, jogado, que ele não tem talento. Talvez ele tenha muito talento.

Qual sua visão para o futuro?Colocar meu talento para acontecer só isso. Mas é difícil o sonho de músico aqui no Brasil. Eu toco guitarra, dou aula de guitarra,mas só que aqui ta difícil.Música aqui no Brasil... Se depender de musica passa fome. Mas eu não desisto do meu sonho não.

Entrevista dependente em tratamento. Carlos Vinicius Pribul Loureiro, 30 anos, foi dependente de drogas por seis anos. Está limpo, mas ainda internado. É obreiro de uma clínica de recuperação, a Manassés, em Vila Velha. Veja o que ele conta:

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A Instituição Manassés é uma comunidade cristã que ajuda jovens usuários de drogas ou álcool e tem objetivo principal libertar as pessoas dos vicios. É uma instituição total-mente independente. Interessados em ajudar podem fazer doações com alimentos ou dinheiro. O telefone para contato é (027)3319-3398.

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Tatuagem: Modismo ou estilo?

O que antes era visto como um ato de rebeldia hoje se tornou algo comum entre as pessoas. A tatu-

agem tem conquistado diversos públi-cos, que variam entre todas as idades e classes sociais. Homens, mulheres, adolescentes e adultos, todos aderiram a essa nova moda.

“No meu estúdio atendo pessoas de várias idades, desde crianças de 14 anos, acompanhadas dos pais, á idosos de 60 anos. Os desenhos variam nos mais di-versos tipos e tamanhos. Hoje diminuiu um pouco o preconceito entre as pessoas, e acho que por isso aumentou a procura.” Explicou o tatuador Tayrone.

Também afirmou que os motivos para se fazer uma tatoo são vários, por estilo ou, como na maioria das vezes,

por moda. Mas há quem discorde do tatuador. “Tenho várias tatuagens em meu corpo e todas têm significados. Umas homenageiam familiares, e ou-tras, fatos marcantes da minha vida. Não faço tatoos por modismo.” Disse Caíque de Campos, 21 anos.

A auxiliar administrativa, Nelma Lopes de 49 anos, contou que fez sua primeira tatuagem por achar que é um acessório a mais no corpo de uma mulher. Mas agora pretende fazer mais uma, com a inicial do seu único filho, com a intenção de demonstrar a todos como ele é especial em sua vida.

São várias as profissões em que encontramos tatoos, mas não são em todas que elas são bem vistas. O pre-conceito ainda existe e o exagero pode se tornar uma dor de cabeça na vida adulta. Para que isso não ocorra é es-sencial que se saiba o desenho e a par-te do corpo a ser tatuada.

O que antes era tachada como coisa de marinheiro e marginal, hoje virou modaentre todas as classes socias, mas o preconceito ainda existe

Modernização das tatoos gera polêmica no mercado de trabalho

São muitas as pessoas que dese-jam fazer tatuagens, mas na maioria das vezes só vontade não basta. Cor-agem conta bastante nessa hora e pen-sar no futuro também, aliás, tatuar a pele é para a vida toda.

Luís Miranda, 22 anos, contou que tem medo de fazer tatoo pela reação de sua família, que por ser conservadora não aprovaria sua conduta.

Apesar da socialização das tatoos, ainda é comum encontrarmos lugares e profissões que não a aceitam tão bem. Médicos, advogados, mili-tares, e outros profissionais, perdem credibilidade ao se apresentarem com tatuagens no corpo.

“Se um dia fosse a um cirurgião médico e ele tivesse um tribal cobrindo todo o braço, com certeza, pensaria duas vezes se iria mesmo me consultar com ele”. Contou Vanessa Nunes, 28 anos.

Mas não são em todas as profissões que isso acontece. Um tatuador, por ex-emplo, não é tão bem visto se não tiver nenhuma tatoo, principalmente se não forem grandes e marcantes. Para esse profissional é essencial ter um desenho em seu corpo.

Segundo especialistas da área de Recursos Humanos, antes de decidir usar uma tatuagem o profissional deve fazer uma avaliação do grau de conser-vadorismo de sua área de atuação.

Lutadores: Entre os adeptos das artes marciais, há o grupo do bem, que gosta de ideogramas, e os pitboys, que, como o nome indica, se tatuam com caras de cachorro. Costumam tatuar panturrilha, antebraço, om-bro e costelas.

Malhadores: Gostam de desenhos tribais coloridos e formas geométri-cas. Tatua em locais como costas e parte interna do braço.

Gays: Adoram temas extraídos dos mangás (quadrinhos japoneses) e os braceletes largos com estampas tribais.

Motociclistas: Pioneiros das mega-tatuagens, estão com as caveiras, águias e correntes. As partes do corpo mais tatuadas são peito e costas.

Modernos: Temas orientais como dragões, japonesas, mandalas. Cos-tumam fazer tatuagens grandes que ocupam bastante parte do corpo, braço, costas inteiras.

Patricinhas: Ainda preferem as tatu-agens delicadas, como as estrelin-has, fadas, borboletas. Os locais mais desenhados são nucas, tornozelos e a base da coluna vertebral.

Os desenhos feitos por loucos por tatuagens também variam de acordo com o grupo que pertencem:

comportamento J O R N A L A R A R I B Ó I A14

AS nOVAS TATOOS VArIAm nOS mAIS

DIVerSOS mODelOS e TAmAnhOSSamantha e Natália