jornal aena junho2014

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EDITORIAL Projeto transfronteiriço TECNICEA, pág. 7 Recomenda medidas para se viver melhor em portugal. PARLAMENTO DOS JOVENS Conquista mais uma final distrital do Concurso Nacional de Leitura NUNO ÁLVARES Tem procurado promover o res- peito pelas normas de conduta; educar para os valores; incen- tivar e desenvolver um senti- mento de pertença à escola ao nível de toda a comunidade educativa; aumentar a comuni- cação entre os agentes educa- tivos; desenvolver o espírito de solidariedade e tolerância. ESCOLA DE VALORES- EDUCAR DESPORTO EncontrARTE No âmbito dos objetivos dos con- teúdos das disciplinas de Edu- cação Visual, Oficina de Artes, Expressão Plástica e Geometria Descritiva, realizaram-se duran- te dois diasdiversas atividades com todos os alunos de 9º ano do agrupamento. CONCURSO DE DITADO No presente ano letivo, o Agrupamento de Escolas Nuno Álvares foi a instituição que obteve mais prémios. Este concurso tem contado com o apoio da Junta de Frequesia e da Câmara Mu- nicipal de Castelo Branco. Este foi um ano letivo que ficou marcado pela criação do nosso Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, uma nova realidade organizacional que busca ainda a sua identidade própria, mas cujo potencial está bem patente na sua dinâmica e no conjunto de iniciativas levadas a cabo pela sua comunidade educativa.

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Jornal do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares de Castelo Branco

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Page 1: Jornal aena junho2014

EDITORIAL

Projeto transfronteiriço TECNICEA, pág. 7

Recomenda medidas para se viver melhor em portugal.

PARLAMENTO DOS JOVENS

Conquista mais uma final distrital do Concurso Nacional de Leitura

NUNO ÁLVARES

Tem procurado promover o res-peito pelas normas de conduta; educar para os valores; incen-tivar e desenvolver um senti-mento de pertença à escola ao nível de toda a comunidade educativa; aumentar a comuni-cação entre os agentes educa-tivos; desenvolver o espírito de solidariedade e tolerância.

ESCOLA DE VALORES- EDUCAR

DESPORTO

EncontrARTENo âmbito dos objetivos dos con-teúdos das disciplinas de Edu-cação Visual, Oficina de Artes, Expressão Plástica e Geometria Descritiva, realizaram-se duran-te dois diasdiversas atividades com todos os alunos de 9º ano do agrupamento.

CONCURSO DE DITADO

No presente ano letivo, o Agrupamento de Escolas Nuno Álvares foi a instituição que obteve mais prémios.

Este concurso tem contado com o apoio da Junta de Frequesia e da Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco.

Este foi um ano letivo que ficou marcado pela criação do nosso Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, uma nova realidade organizacional que busca ainda a sua identidade própria, mas cujo potencial está bem patente na sua dinâmica e no conjunto de iniciativas levadas a cabo pela sua comunidade educativa.

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Jornal do Agrupamento de

Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 *

Editorial

António CarvalhoPRESIDENTE DA CAP

COORDENAÇÃOProfessora Jacinta Belém; Professora Maria João Damas; Professora Maria da Saúde; Professora Deolinda Leitão; Pro-fessor Carlos Matos; Professor António Conceição

3000 exemolaresPagina Web: http://www.aenacb.pt/Mail:[email protected] de 2014

Eis-nos chegados ao final do ano letivo!

Aproxima-se o momento de conhe-cer os resultados alcançados, fruto do esforço, dedicação e empenho coloca-dos ao longo de todo o ano. Este é tam-bém o tempo de efetuar balanços, quer pessoais quer coletivos, de identificar os objetivos e as metas que alcançámos com sucesso mas também aqueles que ficaram aquém do esperado. Para os que vejam concretizados agora todos os seus sonhos deixo, naturalmente, uma

palavra de felicitação e regozijo. Para os que, porventura, não atinjam os obje-tivos a que se propuseram deixo uma palavra de conforto e de estímulo para que olhem para o futuro com maior em-penho e confiança. Só com trabalho, esforço, espírito crítico e força de von-tade é possível evitar a acomodação e buscar de forma positiva novas respos-tas e soluções que nos permitam ultra-passar os problemas e as dificuldades.

Este foi um ano letivo que ficou marcado pela criação do nosso Agru-pamento de Escolas Nuno Álvares, uma nova realidade organizacional que busca ainda a sua identidade própria, mas cujo potencial está bem patente na sua dinâmica e no conjunto de ini-ciativas levadas a cabo pela sua comu-nidade educativa, mais uma vez muito bem retratadas no nosso jornal escolar OLHARES.

(...) não posso deixar de enaltecer o esforço e o empenho colocados, sempre norteados pelo ob-jetivo essencial de tudo fazermos no sentido de formar adequadamente os nossos alunos, no fun-do, a razão de ser de todo o nosso trabalho.

Este foi um ano exigente para to-dos, durante o qual foi necessário não apenas efetuar as necessárias ada-ptações à nova realidade e ultrapassar problemas organizacionais e de fun-cionamento que se foram colocando no nosso caminho coletivo como preparar algumas bases cujas consequências, que se desejam positivas, apenas no próximo ano letivo se farão sentir. Ainda assim, não posso deixar de enaltecer o esforço e o empenho colocados, sem-pre norteados pelo objetivo essencial

de tudo fazermos no sentido de formar adequadamente os nossos alunos, no fundo, a razão de ser de todo o nosso trabalho.

Naturalmente que acreditamos ser possível, no futuro, fazer mais e melhor, fruto de um melhor conhecimento da realidade que constituímos e também de um esforço de articulação e coopera-ção entre todos os elementos da comu-nidade educativa que terá de ser ainda mais aprofundado.

Estamos, portanto, a encerrar um ano letivo e a lançar, desde já, as bases para um novo ano que se apresenta pejado de desafios. Mas para que os mesmos possam ser enfrentados com redobradas energias é fundamental que todos aproveitem da melhor forma pos-sível o tempo de pausa que se aproxi-ma, pelo que termino desejando a todos umas ótimas férias.

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Jornal do Agrupamento de Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 * Aconteceu

António Costa, 11ºG

No âmbito da aprendizagem, na dis-ciplina de Português, da obra “Os Ma-ias”, de um grande escritor realista por-tuguês do século XIX, Eça de Queirós, realizou-se no passado dia 28 de fever-eiro do corrente ano uma visita de estu-do a Sintra, com o objetivo de conhecer e identificar os sítios/lugares que o autor português inclui no romance, no-meadamente no capítulo VIII, através do famoso Roteiro Queirosiano.

Saímos de Castelo Branco por volta das 8:00 horas da manhã, chegando a Sintra por volta das 11:30 horas. Ao chegarmos à famosa vila, de traçado romântico, as professoras acompa-nhantes, Maria da Saúde e Margarida Ventura, autorizam-nos a ir almoçar e passear até às 14h:45min., momento em que se iniciaria o Roteiro Queirosiano.

Durante esse tempo livre, eu e al-guns colegas da turma fomos passear por esta magnífica vila, não podendo deixar de ir à mais antiga e conhecida pastelaria de Sintra, “A Piriquita”, con-hecida pelos seus travesseiros e quei-jadas. Depois deste passeio, fomos almoçar ao “Marquês de Sintra”, um restaurante que serve comidas rápidas, como tostas mistas e hambúrgueres.

Há hora combinada, lá estávamos nós e o resto dos alunos no lugar acordado. Daí fomos para um magnífico edifício de cidade, o Arquivo, onde se iniciou o nosso

Roteiro, com um guia a falar sobre a vida do Eça de Queirós e sobre o episódio que se passa em Sintra. Desta primeiro parte, retive uma frase peculiar dita pelo guia: “Bem, vamos lá passear por Sintra, com o Carlos da Maia e com o Cruges, à procura da Maria Eduarda”. Esta frase ficou-me na memória, não só porque tem graça, mas também porque demonstra a possibili-dade que temos de entrar no livro e tentar sentir o que as personagens sentem.

Deste local fomos para o centro da parte antiga de Sintra. Aí, em frente das janelas manuelinas do Palácio da Vila,

onde pudemos avistar o local onde ou-trora existiu o Hotel Nunes, atualmente substituído pelo Tivoli que nada tem ha-ver com a paisagem daquele espaço, e o Hotel Vitória. Seguimos para o Hotel Law-rence, onde se fizeram mais referências aos Maias e finalmente fomos para o Palá-cio de Seteais, onde Alencar, personagem ultrarromântica da obra, proclamou um belíssimo poema: “Quantos luares eu lá vi!”/ “Que doces manhãs de [Abril!”/ “E os ais que soltei ali”/ “Não foram sete, mas mil!”. Foi também no Palácio de Seteais que pudemos observar, “no vão do arco,

Visita de Estudo a Sintra

Professora Célia Peixinho

Promover o saber e o enriquecimento científico na área da genética foi o obje-tivo central da atividade que levou o De-partamento de Ciências da escola Faria de Vasconcelos a dinamizar a palestra “Genética das abelhas”, trazendo à Esco-la o engenheiro João Tomé, silvicultor, es-pecialista no controlo de fogos florestais, tem desenvolvido atividade interessada e interessante na área da apicultura.

Esta atividade foi realizada em co-laboração com as turmas do 3º A, 3ºB e alguns alunos de 9º ano da Escola. Os alunos viram “in loco” a aplicação da técnica de inseminação artificial em abelhas rainha, com seleção de genes de zangões. Os temas aborda-dos na palestra focaram conteúdos programáticos do âmbito da disciplina de Ciências Naturais nos quais os alu-nos demonstram grandes dificuldades. Os professores do Departamento de Ciências consideraram extremamente importante a articulação entre o 1º e 3º ciclo na promoção do sucesso nas dis-ciplinas de carácter científico.

PALESTRA: GENÉTICA DAS ABELHAS

como dentro de uma pesada moldura de pedra, (...), à luz rica da tarde, um quadro maravilhoso, de uma composição quase fantástica, como a ilustração de uma bela lenda de cavalaria e de amor. Era no primeiro plano o terreno, deserto e verde-jante, todo salpicado de botões amarelos; ao fundo, o renque cerrado de antigas ár-vores, com hera nos troncos, fazendo ao longo da grade uma muralha de folhagem reluzente; e, emergindo abruptamente dessa copada linha de bosque assoa-lhado, subia no pleno resplendor do dia, destacando vigorosamente num relevo nítido sobre o fundo do céu azul-claro, o cume airoso da serra, toda a cor de viole-ta-escura, coroada pelo Palácio da Pena, romântico e solitário no alto, com o seu parque sombrio aos pés, a torre esbelta perdida no ar, e as cúpulas brilhando ao sol como se fossem feitas de ouro (...)”.

De regresso ao centro da vila, ain-da tivemos meia hora para andarmos à vontade e depois, às 17:00 horas em ponto, regressámos ao autocarro e viemos para Castelo Branco.

Na minha opinião, este foi um dia muito bem passado, pois gostei bastante do passeio de manhã, do almoço e, acima de tudo, do Roteiro Queirosiano!

Ao contrário do Cruges, que se es-queceu das queijadas para a sua mãe, eu cá não me esqueci das minhas e es-tavam ótimas!

FINALISTAS 2013/14 da CCB

Os finalistas de 9ºano da Escola Básica Cidade de Castelo Branco real-izaram nos dias 5 e 6 de Junho, uma Visita de Estudo ao Porto (Fundação de Serralves, Torre dos Clérigos, Igreja de S. Francisco e Ribeira) e ao parque de diversões Magikland em Penafiel. Esta viagem, autêntico dois em um, pois, tenta conciliar a vertente pedagógica, característica fundamental de qualquer visita de estudo e a vertente lúdica que caracteriza as viagens de finalistas. No momento do fecho desta edição de “ Olhares”estão a ser feitos os últimos preparativos, reinando um clima de boa disposição entre todos os participantes.

A organização

O Clube de Teatro da Escola Básica Ci-dade de Castelo Branco levou à cena, no dia 3 de Junho, a peça de teatro “Diário de Anne Frank”, inspirada no livro homónimo.

A história, contada em forma de diário, pela Anne, uma adolescente de

13 anos, narra a vida de um grupo de judeus, escondidos dos nazis, num ane-xo, em Amesterdão, durante a Segunda Guerra Mundial.

Os alunos das turmas do 8.º e do 9.º ano puderam admirar como é que

uma menina irrequieta e cheia de vida sobreviveu a dois anos de esconderijo. Privada de todas as alegrias e necessi-dades, Anne sempre persistiu no sonho de tornar-se imortal, desejo que nem a morte num campo de concentração lhe

pôde negar.O Clube de Teatro contou com a co-

laboração do Clube de Percussão e ain-da de outros alunos e professores.

Foi, para todos, atores e público, um bom momento de cultura e animação.

Diário de Anne Frank

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Jornal do Agrupamento de

Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 *Aconteceu

Professor Manuel Jerónimo Marques

O Agrupamento de Escolas Nuno Álvares no Parlamento dos Jovens 2014

A delegação de deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Castelo Branco ao Parlamento dos Jovens 2014, com-posta por alunos da Escola Básica Ser-ra da Gardunha, Escola Básica Afonso de Paiva e Escola Básica e Secundária Nuno Álvares, esteve presente na Ses-são Nacional (que se realizou na As-sembleia da República, nos dias 5 e 6 de maio), onde apresentou as três me-didas constantes do projeto de reco-mendação distrital. Este ano, o tema em debate era: “ Drogas, evitar e enfrentar as dependências”.

Os eleitos pelo Agrupamento de Esco-las Nuno Álvares foram os alunos Marta Fernandes Ferrão Pereira e Raul Pombo Monteiro, do 8º ano de escolaridade, que fazem os seus percurso escolar na escola-sede do agrupamento. Na AR (As-sembleia da República) passaram pela experiência de dois dias muito intensos, não só pelo trabalho que foi necessário de-senvolver na fase preparatória em reunião de comissões, durante toda a tarde do dia 5, como também na sessão plenária, que se prolongou pela manhã e tarde do dia 6. A sessão plenária decorreu no hemiciclo do Senado, com uma mesa composta ex-clusivamente por alunos, e assessorada pelos habituais funcionários da AR que costumamos ver na televisão. No dia 6, ter-ça-feira, aconteceu a abertura oficial dos trabalhos que contou com a presença do vice-presidente da AR, Dr Guilherme Silva,

e do presidente da Comissão de Educa-ção, Ciência e Cultura, Dr. Abel Batista. De seguida, houve um encontro com deputa-dos representantes de todos os partidos, a quem foram colocadas questões previa-mente aprovadas em sede de comissão.

Parlamento dos JOVENS 2014

O porta-voz do círculo de Castelo Branco teve a oportunidade de perguntar ao depu-tado do CDS-PP, Michael Lothar Mendes Seufert, a razão por que existe a prescrição de crimes, favorecendo aqueles que, por serem mais ricos, têm a possibilidade de

arrastar os processos na justiça de modo a evitar que cheguem a julgamento. Res-posta evasiva, à político profissional!

Após este encontro com os depu-tados nacionais teve lugar a sessão plenária do parlamento dos jovens, pro-priamente dita, na qual se discutiram as propostas e se aprovou o Projeto de Recomendação final, com 10 medidas, a ser entregue à Srª Presidente da AR para apreciação oportuna.

Para passarem a noite, os deputa-dos foram divididos em dois grupos que foram alojados no INATEL de Oeiras e na Pousada de Catalazete (instalações já muito antiquadas, apesar de à beira-mar implantadas). Tudo correu bem e ninguém se atrasou para o pequeno-al-moço nem para o reinício das atividades na AR, apesar da odisseia do trânsito da capital pela manhã.

Foi muito gratificante para os pro-fessores acompanhantes saber que os jovens assumem a sua função com dedicação, seriedade, empenho, enfim, como verdadeiros deputados. Propõem, explicam, questionam, contestam, ne-goceiam, aprovam. E que dizer daqueles modos de falar dos jovens a denunciar as suas origens?! Que curioso ouvir uma pergunta de um algarvio e a répli-ca com pronúncia do Porto!

No regresso, feito de autocarros fretados pela AR, avaliam-se as presta-ções dos diferentes grupos e acentua-se a vontade de voltar a participar.

Valeu a pena!

Incentivar a natalidade em Portugal, apoiar as famílias e criar oportunidades de trabalho para os jovens foi a mensa-gem essencial contida nas dez medi-das que foram aprovadas nos dias 26 e 27 de maio de 2014, na Assembleia da República, durante a Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens/ Secundário, sub-ordinada ao tema – Crise Demográfica (emigração, natalidade, envelhecimento).

Estavam presentes cento e vinte e oito deputados que representavam sessenta e cinco escolas de Portugal Continental, das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e duas do Círculo Fora da Eu-ropa (Macau e Timor). Os trabalhos foram acompanhados por 52 jornalistas oriun-dos das escolas ali representadas.

Na segunda- feira de tarde, os deputa-dos trabalharam nas comissões, expondo e discutindo as suas propostas, em repre-sentação dos círculos envolvidas neste projecto. A delegação do distrito de Cas-telo Branco incluía duas deputadas, alu-nas da ESNA - Daniela Sofia Abrantes do 11.º A e Marta Sofia carvalho do 11º F.

Durante a manhã de 3ª feira, os jovens deputados tiveram a oportunidade de co-locar questões aos deputados da Assem-bleia da República, em representação dos diferentes partidos políticos, num debate muito participado. Depois de um breve intervalo, recomeçaram os trabalhos que incidiram na justificação da eliminação de algumas das vinte medidas seleciona-das nas comissões, no dia anterior.

No final do dia, foram aprovadas as dez medidas que constituem o Projeto de Recomendação Final que foi entreg-ue à Assembleia da República e que podem ser consultadas online: http://app.parlamento.pt/webjovem2014/Se-cundario/RecomendacaoAprovada.pdf

PARLAMENTO DOS JOVENS RECOMENDA MEDIDAS PARA SE VIVER MELHOR EM PORTUGAL

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Jornal do Agrupamento de Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 * Aconteceu

Professora Deolinda Leitão

Os objetivos deste clube têm-se centrado, fundamentalmente, na ex-perimentação de vários percursos ped-agógicos que proporcionem o prazer da escrita, na pesquisa, seleção e organiza-ção de informação, no uso adequado de linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico, no desenvolvimento de atividades que promovam a autonomia, a responsabi-lidade e a criatividade, e na expressão coerente e de acordo com as finali-dades e situações de comunicação.

A maior parte das atividades tem tido como objetivo a produção e a divul-gação de textos e imagens através do jornal DESAFIOS e do blog http://www.desafios-desafiosonline.blogspot.com/ (até junho de 2013).

O Jornal Escolar, que já existira an-teriormente na Escola Faria de Vascon-celos, renasceu em 2007, como Projeto integrante do Plano TIC do Agrupamen-

to Faria de Vasconcelos, o DESAFIOS. Este Jornal contou com a colaboração de toda a comunidade educativa e foi produzido pelos alunos e professores do Clube de Jornalismo. Em cada ano letivo eram publicados três números, em formato de papel e também on-line, na página do Agrupamento (www.faria-vasconcelos.com). Ao longo dos anos foram vários os professores e os alunos que estiveram envolvidos no Projeto.

O Clube costuma funcionar se-manalmente, em sessões de 90 minu-tos. No início de cada ano, há reunião dos professores que integram o Clube e faz-se a verificação de quais os alu-nos do ano letivo anterior que querem continuar a pertencer ao Clube. Depois, procede-se à abertura de inscrições para novos elementos.

Nas sessões iniciais com os alunos (sobretudo com os que estão pela pri-meira vez), procede-se à familiarização

com alguns termos próprios da lingua-gem jornalística e dos principais géne-ros (notícia, reportagem, entrevista, artigo de opinião…). Em seguida, inicia-se a produção de textos sobre diversos temas, bem como o tratamento/ proces-samento de textos e imagens produzi-dos/ recebidos.

Procura-se fazer a cobertura jornalísti-ca das atividades das escolas do Agrupa-mento, quer através de textos e imagens produzidos pelos alunos do clube, quer através da inclusão de materiais forneci-dos pelos professores das várias turmas, dos vários níveis de escolaridade do Agru-pamento (enviados em formato digital, por email, ou fornecidos em mão e pro-cessados pelos alunos do clube).

Quando se aproxima o final do perío-do, decidem-se os temas aos quais se dará mais destaque no Jornal, tratam-se as imagens e inicia-se a paginação.

Ao longo dos anos, têm-se realizado

várias visitas de estudo: à Reconquista, à RTP Regional, ao Canil Municipal, en-tre outras.

Em 2013-14, o Agrupamento de Es-colas Faria de Vasconcelos integrou uma nova unidade de gestão: o Agru-pamento Nuno Álvares. As dinâmicas do Clube de Jornalismo mantiveram-se, mas o Jornal modificou-se e a eq-uipa que o produz alargou-se, para in-cluir todas as escolas. Assim, nasceu o OLHARES (que tem procurado, ao mesmo tempo, inovar e manter o que de melhor tinham os jornais anteri-ores (DESAFIOS, do ex-Agrupamento Faria de Vasconcelos; O PERDIGOTO, do ex-Agrupamento Cidade de Castelo Branco e DOIS PONTOS, da Escola Secundária Nuno Álvares). Com o pre-sente, publicaram-se, neste ano letivo, três números do nosso novo jornal, que se encontra também online em: http://www.aenacb.pt/.

CLUBE DE JORNALISMO/ FOTOGRAFIA

Clube de Jornalismo

Ana Paula WeberCíntia BorgesDaniela MatosRudy Weber

Aqui no clube de jornalismo somos poucos, mas divertimo-nos muito todas as semanas.

Este ano, para além de escrevermos notícias sobre a nossa escola, claro, tam-bém fizemos reportagens de rua, artigos de opinião e textos sobre os vários dias que se comemoram ao longo do ano. Foi interessante ouvir as opiniões das pes-soas sobre o 25 de abril ou os clubes da nossa escola, por exemplo.

Para além disso, as professoras resol-veram mostrar-nos como se consegue fazer um jornal através dos meios informáticos e assim aprendemos a utilizar os programas hotpotaoes, para fazer palavras cruzadas mais facilmente e o publisher, que serviu para produzir o nosso jornal de parede.

Este serviu para a divulgação do nosso trabalho na escola, mas gostámos muito de ver publicados no jornal do agrupamen-to alguns dos nossos trabalhos.

Este ano está a terminar, mas para o ano há mais.

A evolução do conhecimento na espé-cie humana está de mãos dadas com o poder da comunicação... Comunicar ain-da é hoje a maior arma de um indivíduo, de uma organização ou de um país...

O clube de multimédia pretende que os alunos reconheçam esse poder e

consigam desenvolver as competências necessárias para que possam passar a mensagem pretendida com o uso das tecnologias emergentes.

Todo o indivíduo que domine essas técnicas terá vantagem no meio com-petitivo que é, hoje, o mundo laboral.

Clube multimédia

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Jornal do Agrupamento de

Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 *Aconteceu

Bruxa Mimi vai à escola …

Joaquim Rafael

No dia 2 de junho, a equipa da Biblioteca Municipal Eugénio de An-drade do Fundão, deslocar-se-á à es-cola Nossa Senhora da Piedade onde irá realizar um espetáculo de teatro - “A bruxinha Mimi e a varinha mági-ca “ - a partir da obra com o mesmo nome incluída na colecção - A bruxa Mimi, de Valerie Thomas e Korky Paul. A atividade irá decorrer no polivalente daquela escola e envolverá todos os alunos. Este divertido espetáculo foi estreado na Biblioteca Municipal do Fundão ao qual já assistiram diversas escolas desse concelho.

Joaquim Rafael

No dia 9 de maio os alunos dos 3º e 4º anos das escolas Nossa Senho-ra da Piedade e Faria de Vasconcelos deslocaram-se à Biblioteca Municipal de Castelo Branco para participarem numa conversa com o autor e ilustrador Pedro Seromenho. Nascido em 1975 na cidade de Salisbúria (Harare) República do Zimbabué, com dois anos, veio para Tavira e, mais tarde, para Braga onde reside atualmente. Licenciado em Eco-nomia, dedica-se inteiramente à escrita

e ilustração desde os 25 anos.Com o auditório da Biblioteca Mu-

nicipal repleto, Pedro Seromenho pren-deu a atenção com os seus excelentes dotes de comunicador, falando da sua obra e acompanhando a conversa com ilustrações produzidas a partir desses diálogos com os alunos.

Com diversas obras publicadas, sendo a mais conhecida “Porque é que os animais não conduzem”, o autor fez uma abordagem mais pormenorizada

de uma obra recente “A fuga da er-vilha”. Esta conta as aventuras de uma ervilha no interior do corpo humano, numa alusão ao conhecimento dos alu-nos acerca do aparelho digestivo.

Pedro Seromenho é também autor da coleção “Reciclomania”, que é com-posta por quatro livros ilustrados sobre reciclagem.

Foi uma sessão muito interessante e com grande adesão por parte dos alu-nos.

BECRE/BiliotecaEncontro com o autor e ilustrador Pedro Seromenho

Realizou-se no passado dia 23 de Abril, em Proença-a Nova, a fase dis-trital do Concurso Nacional de Leitura.

A Escola Secundária Nuno Álvares, bem como as outras escolas do Agrupa-mento (Faria de Vasconcelos e Cidade de Castelo Branco) estiveram represen-tadas, a título individual, no Concurso distrital, que se realizou pelo oitavo ano consecutivo.

Estiveram presentes cerca de 120 alunos, em representação de todas as escolas do distrito.

Após uma prova escrita, onde puseram à prova a interpretação de uma obra literária (“A Bibliotecária de Auschwitz” de António Iturbe (básico) e “O Retorno” de Dulce Ma-ria Cardoso (secundário), ficaram apurados seis alunos de cada es-calão, para disputarem uma prova oral, na qual, perante um Júri con-stituído pela própria escritora Dulce Maria Cardoso, pela bibliotecária municipal e pela Professora Doutora Natividade Pires, dissertaram sobre uma questão sorteada, a partir da obra lida. Neste grupo de finalistas incluíram-se as alunas Beatriz Mar-tins do 11º ano e Inês Faustino do 9º

ano, que acabariam por conquistar, respetivamente, o 2º lugar do ensino secundário e o primeiro lugar do en-sino básico.

Na fase nacional, a decorrer em Jun-ho, em Lisboa, estarão presentes os alu-nos vencedores de cada um dos ciclos, um por cada distrito do país.

A aluna Inês Faustino, do 9º A, repre-sentará, pois, não só a escola e o agru-pamento, mas todo o distrito.

Recorde-se que a Escola Secundária Nuno Álvares esteve presente nas finais nacionais em seis das oito edições do Concurso Nacional de Leitura.

Alunas da ESNA presentes na fase distrital do concurso:

Carolina Carreira(10º D); Inês Faus-tino (9º A)-1º lugar –ensino básico(Na primeira fila, ao centro) ; Beatriz Aragão Martins(11º E)-2º lugar-ensino secundário(Na primeira fila, à direita).

Marta Pereira(8º A) ; Beatriz Gonçalves(7º A): Andreia Breia(11º B);

1º LUGAR DO ENSINO BÁSICO:INÊS FAUSTINO;2º LUGAR DO ENSINO SECUNDÁRIO: BEATRIZ MARTINS

Nuno Álvares conquista mais uma final distrital do Concurso Nacional de Leitura

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Jornal do Agrupamento de Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 * Aconteceu

Professores Cristina Salavessa e José Teodoro

Foi nos dias 8 e 9 de maio que um grupo de alunos do nosso agrupamen-to visitou a cidade de Benavente, na província de Zamora, Espanha.

Quase 900 anos depois do tratado de Zamora, tantos quantos os da na-ção portuguesa, e tentando ultrapas-sar séculos de história em que viveram quase sempre de costas voltadas, estes dois povos vizinhos celebram relações de amizade, de que é exemplo o projeto transfronteiriço TECNICEA. Este assen-ta em quatro pilares fundamentais: as tecnologias de informação e comuni-cação, as línguas da União Europeia, o património local e o convívio entre es-panhóis e portugueses.

O Agrupamento de Escolas Nuno Ál-vares foi convidado a participar e coube-nos fazer parceria com o IES Los Sauces, de Benavente. A proposta de participa-ção fez-se ao nível do 7.º ano, envolvendo alunos de todo o agrupamento.

Numa primeira fase deste intercâm-bio, foram realizados trabalhos que ilus-traram culturalmente as regiões de Cas-telo Branco e de Benavente, publicados num blogue conjunto criado para o efeito.

Numa segunda fase, nos dias 3 e 4 de abril, os alunos de Benavente visitar-am-nos. O programa de receção incluiu a visita a uma exposição de trabalhos sobre o património de Castelo Branco, realizados pelos alunos, um lanche com iguarias da nossa gastronomia e visita ao Centro de Cultura Contemporânea,

Conservatório Regional de Castelo Branco, Centro Cívico, Castelo, Mu-seu Francisco Tavares Proença Júnior, Jardim do Paço e Museu Cargaleiro.

Após o sucesso da visita dos alunos de Benavente, foi a vez do nosso agrupa-mento concretizar a terceira fase deste projeto. O entusiasmo que antecedeu os dias da viagem a Benavente era conta-giante, os alunos estavam ansiosos por reencontrarem os colegas, praticarem a língua espanhola e conhecerem a cul-tura dos locais por onde iriam passar. A primeira paragem foi em Salamanca, cidade património da humanidade, que a todos deslumbrou pela sua monu-mentalidade. Na chegada a Benavente, há que sublinhar a calorosa e simpática receção por parte de todos os elemen-tos do IES Los Sauces. Os alunos foram recebidos com uma mostra de danças tradicionais, a que se seguiu um lanche com gastronomia típica e um passeio para conhecer a cidade. No regresso, parámos em Zamora, para uma breve visita guiada pelo seu centro histórico.

A visita a Benavente foi um ex-traordinário sucesso, muito por mérito dos professores e alunos espanhóis que já em Castelo Branco tinham sido extremamente generosos connosco e na sua terra souberam fazer-nos sentir em nossa casa.

Um sincero agradecimento a todos (muitos) os que se envolveram neste projeto, ajudando os nossos alunos a concretizar este sonho.

Aqui se deixam algumas opiniões:

Projeto TECNICEA

Adorei a experiência, gostava de a repetir. Fomos muito bem recebidos e havia comidas que estavam boas, ou-tras nem tanto. Os alunos eram muito simpáticos e divertidos.

Mariana Formigo

Apesar do cansaço, gostei muito de conhecer esta cidade. Foi muito interes-sante, conhecemos lugares muito bonitos e aprendemos a fazer amizades com jo-vens de outros países, mesmo sem saber falar muito bem a sua língua. Espero voltar a Benavente, pois é uma cidade muito in-teressante que recomendo a todos.

Yuliya Kinash

A cidade é muito bonita, conheci pessoas extraordinárias, aprendemos muita história, divertimo-nos muito e o hotel era lindo. Espero voltar a viver esta experiência e conhecer novos sí-tios e a realidade de outras pessoas.

Inês Belo

Foi muito boa a ideia de juntar duas regiões de países diferentes. Uma viagem divertida! Espero que se volte a repetir.

Beatriz Pereira

Penso que o intercâmbio foi muito interessante. Conhecemos novas pes-soas, culturas, comida… O projeto deve continuar, para os laços criados não se perderem. Gostei imenso e acho que todos fizemos grandes amizades.

Mariana Galvão

A viagem de autocarro foi “fixe”. Fomos bem recebidos em Benavente. As comidas eram boas, outras nem por isso. O hotel era muito giro. A vis-ita a Benavente foi cansativa e houve partes que achei seca. Mas amei!

Mariana Fernandes

Eu gostei muito de conhecer os espanhóis, a cultura e a comida tradi-cional deles.

Miguel Silva

Eu achei este intercâmbio muito interessante, pois é uma ótima opor-tunidade de conhecer os espanhóis, comunicando com eles. Aprendemos muitas coisas, desde a cultura, à comida tradicional de Espanha e tam-bém vários acontecimentos históri-cos. Foram dois dias geniais!

Beatriz Gonçalves

Eu gostei muito da visita. De tudo o que vimos e descobrimos, do que mais gostei foi dos costumes, principalmente das danças e da comida que era mes-mo boa.

Ana Santos

Acho que foi uma experiência muito boa, pois convivemos com os alunos espanhóis e conhecemos alguns cos-tumes, tradições… Gostei muito destes dois dias.

Íris Veloso

Eu gostei muito desta experiência. É uma forma de aprendizagem e diverti-mento. Gostei de conhecer pessoas no-vas e também as suas culturas.

Cláudia Riscado

Eu adorei a experiência. O encontro mostrou-nos outras culturas e tradições. Conhecer pessoas que são de fora do país também foi muito divertido.

Catarina Marques

Adorei a viagem. Fomos muito bem recebidos pelos espanhóis. Passámos por duas cidades muito bonitas, Sala-manca e Zamora. Convivi muito com duas raparigas espanholas. Espero repetir viagens como esta!

Catarina Roque

Gostei muito deste intercâmbio, não só pelo convívio com alunos de outra língua, mas também por podermos conhecer um novo sítio. Fomos muito bem recebidos, com muita simpatia e alegria. Talvez se fosse mais tempo, poderíamos conhecer melhor.

Margarida Filipe

Gostei deste intercâmbio, pois tivemos a possibilidade de fazer novas convivências, conhecer novas culturas e gastronomia. Gostei da estadia no hostal, mas a comida não achei que fosse muito agradável.

Mariana Moreira

Gostei muito deste intercâmbio, pois pudemos conhecer novos lugares e criar laços. Adorava repetir esta experiência.

Maria Inês Pinto

Conhecemos muita gente, novos sí-tios e diferente gastronomia. Vou ter sau-dades e adorava repetir o intercâmbio.

Maria João Moreira

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Jornal do Agrupamento de

Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 *Aconteceu

Os alunos do 9º Ano da Escola Básica Cidade Castelo Branco foram convidados, durante a interrupção letiva do 2º Período, a participarem numa experiência vocacional, pro-movida, como habitualmente, pela Coordenação de Ciclos e Diretores de turma do 9º Ano. A atividade con-sistiu em oferecer aos alunos uma experiência educativa dentro de uma Empresa ou Instituição sediadas na cidade de Castelo Branco. Os alunos tiveram a possibilidade de indicar as suas preferências, locais e áreas onde gostariam de experimentar uma profissão. Para a concretização desta atividade, estiveram envolvidas cerca

de dezoito instituições que, desde o primeiro contacto se prontificaram a receber os alunos e a colaborar com a escola, numa relação, que se pre-tende ser cada vez mais estreita de forma a aproximar a escola ao mun-do do trabalho. O desenvolvimento deste tipo de iniciativas tem sido uma preocupação crescente desta Escola, porque entendemos que os alunos, no término do Ensino Básico e numa fase decisiva das suas vidas, precisam de equacionar as melhores opções para que possam ser indi-víduos ativos, numa sociedade que se quer cada vez mais inovadora e eficiente.

Uma experiência vocacional: A opinião dos alunos

O “Ateliê Saberes e Sabores”, neste primeiro ano, foi um espaço onde os alunos do 2º e 3º ciclo com Programa Educativo Individual (PEI), com o apoio das docentes do Departamento de Educação Especial, puderam op-eracionalizar diferentes saberes aca-démicos (Português, Matemática e Ciências) de forma lúdica através de várias atividades manuais, experiências culinárias, lanches e almoços convívio, visitas a locais de interesse e exposição e venda dos produtos confecionados.

No próximo ano letivo, deve funcio-nar de forma a integrar todos os alunos do Agrupamento, interessados nestas atividades.

Ateliê Saberes e Sabores

Doces Momentos!

Adorámos a surpresa dinamizada

por duas mães, na semana que dedicá-mos às Mães: um ateliê de chocolate.

Depois de uma breve abordagem à origem do chocolate – desde o cacau-eiro até ao fabrico - partimos para a parte mais “doce” do ateliê: a confeção dos bombons.

Iniciámos esta atividade, partindo diferentes tabletes de chocolate (ne-gro, de leite, branco) em pedaços que, separadamente, foram derreter no mi-croondas; depois deitámos o chocolate derretido em forminhas de silicone com diferentes figuras: gatinhos, dinossau-ros, flores, corações … Esta foi a parte mais divertida, pois para além de, nu-mas formas deitarmos diferentes cho-colates que misturámos com um palito,

noutras adicionámos ao chocolate al-guns cereais … e, no final, deliciámo-nos a provar o que restava nas taças.

Colocámos no frigorífico durante 20 minutos, retirámos os bombons das for-mas de silicone, colocámos em peque-nas formas de papel e partilhámos os bombons com os nossos amiguinhos das salas 1 e 3. Foram “Doces Momentos”!

As mães que nos proporcionaram tão doce experiência foram mimadas com uma pequena canção “Obrigada, minha mãe”.

Este ateliê foi realizado na sala 2 do JI Boa Esperança.

A arte de saber comer

Inês Margarida Martins Calmeiro, 6ºE

A alimentação é um processo funda-mental à vida. Se nos alimentarmos in-corretamente podemos vir a ter graves problemas de saúde, pois quer o ex-cesso quer a carência de um nutriente pode provocar doenças.

Existem várias maneiras de saber-mos o que devemos ou não comer e em que quantidades, mas a que mais se de-staca é a Roda dos Alimentos. Este grá-fico é um ótimo guia de alimentação, mas, apesar disto, as pessoas cometem muitos erros alimentares, como por ex-emplo: o consumo excessivo de açúcar, gorduras e sal.

Para uma alimentação saudável de-vemos: não estar mais de 3 horas sem comer, daqui resultando que devemos fazer 5 a 6 refeições ao longo do dia; tomar sempre o pequeno-almoço, que deve ser uma refeição rica e variada e beber muita água.

Dicas para comer bem!

Mª João Lopes, 6ºE

Se muitos anos queres viver,Aprende agora a comer.Segue a Roda alimentarPara com saúde ficar.Se uma refeição queres preparar,Massa e carne vais cozinhar.Mas não te podes esquecerDe sopa e legumes comer.E, se precisares de hidratar,De fruta e água te vais lembrar.Se forte quiseres ser,Exercício terás de fazer.E se de um bolo te lembrares,(Só de vez em quando!), para não te descuidares.

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Jornal do Agrupamento de Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 * Aconteceu

No dia 29 de maio as crianças dos jardins de Infância Cidade de Castelo Branco e Boa Esperança visitaram o Jardim Zoológico de Lisboa. A viagem foi realizada ao abrigo do protocolo CP/Jardim Zoológico.

As crianças despediram-se dos famil-iares às 8h, na estação da CP de Castelo Branco, e marcaram o seu regresso a casa para as 23h, no mesmo local.

Apesar do elevado número de crianças e dos seus 3, 4 e 5 anos, a viagem decor-reu da melhor forma possível, graças ao empenho de todas as Educadoras e Assis-tentes Operacionais e também ao elevado profissionalismo de todos os técnicos da CP que nos acompanharam ao longo de toda a viagem e que fizeram com que a se-gurança estivesse sempre presente.

Foi um dia muito bem passado. A alegria, o espanto, a surpresa, o

receio, a admiração foram sentimen-tos que, a cada passo, eram visíveis no rosto das crianças. O passeio culminou com o espetáculo dos golfinhos onde tudo isto pareceu ainda mais forte!

Esta iniciativa pretende sensibilizar para o respeito pela Natureza e en-riquecer as memórias das crianças que, hoje, estão connosco.

Respondendo ao desafio do clube Rik&Rok / Jumbo, os alunos do 1º ci-clo das escolas da Boa Esperança e da Escola Básica Cidade Castelo Branco, mais uma vez aceitaram participar num projeto pedagógico ligado à defesa do ambiente, este ano subordinado ao tema Agricultura Familiar. Expressan-do-se através de inúmeros trabalhos de expressão plástica, os alunos demons-traram as aprendizagens conseguidas sobre a preservação dos alimentos tradicionais.

Como forma de recompensar o tra-balho e interesse das crianças, a Rik e o Rok visitaram a nossa escola e repre-sentaram uma peça de teatro que agra-dou, visivelmente, a todos os presentes. Os trabalhos dos alunos foram recolhi-dos pelos ilustres visitantes e irão con-star num livro digital, aguardado por todos com grande curiosidade.

Gonçalo Arsénio

Convidámos algumas pessoas a deslocarem-se à nossa Escola, a Es-cola Básica Cidade de Castelo Branco, para partilharem alguns testemunhos acerca do 25 de abril. Estes convida-dos, entre os quais estavam alguns dos nossos familiares, ensinaram-nos muitas coisas sobre a Revolução dos Cravos.

Antes do 25 de abril, existia um re-gime de ditadura que punia todos os que se atrevessem a discordar do que o Estado dizia. Até os livros e as músicas eram proibidos e muitas vezes apenas por conterem as palavras guerra e paz.

Antes da revolução, as pessoas que se opunham ao regime político eram pre-sas pela Pide.

Em relação à alimentação, a minha avó contou-me que se comia muito mal, a maior parte das vezes só feijão e o que se tinha na horta. Carne raramente se comia, apenas em dias de festa e só da carne que se tinha do gado.

Como aconteceu com os pais do senhor David Jacinto e do professor José Teodoro e até os meus avós, muita gente emigrou para França, em busca de uma melhor qualidade de vida para a família que ficava em Portugal.

O professor João Garrido explicou-

nos que a grande revolução do 25 de Abril só foi possível graças à adesão da população, milhares de pessoas terem faltado ao trabalho e à escola para sair à rua e ajudar os militares nesta re-volução.

O 25 de Abril trouxe grandes melho-rias para as aldeias e as cidades rurais: as casas passaram a ter eletricidade, saneamento básico e água canalizada, pois muitas pessoas iam buscar água ao poço.

Basicamente, o que o 25 de abril trouxe foi uma mudança de regime político, mais liberdade e melhor quali-dade de vida.

7º Concurso Escolar Rik&Rok

O 25 de Abril

Jardins de Infância Cidade de Castelo Branco e Boa Esperança visitam Jardim Zoológico

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Jornal do Agrupamento de

Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 *Aconteceu

Helena Catana

O Projeto de Educação para a Saúde integra as áreas temáticas Alimentação e Atividade Física, Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas, Educação Sexual em Meio Escolar/IST e Saúde Mental - Pre-venção da Violência em Meio Escolar.

As atividades desenvolvem-se desde o ano letivo 2006/2007, sendo os principais destinatários os alunos do 3º Ciclo do En-sino Básico. Desde a publicação da Lei nº 60 de 06/08/09 e da Portaria nº 196-A de 09/04/10, a área da Educação Sexual pas-sou a ser trabalhada em todas as turmas, inclusive no Ensino Secundário.

As finalidades passam pela identifica-ção de comportamentos inadequados, in-tervenções em grandes grupos ou a nível de turma através de sessões de sensibili-zação e o encaminhamento para as insti-tuições competentes quando necessário.

No início do ano é feita uma reunião preparatória com todos os diretores de turma e a coordenadora do Projeto. Aqui, são emanadas diretrizes e referenciados os problemas diagnosticados. Todos os professores do Conselho de Turma são res-

ponsáveis pela implementação do Plano.Para uma implementação mais eficaz

e competente a escola estabeleceu parce-rias com entidades externas.

O Projeto Bem Crescer, Mal Crescer a funcionar desde 2006, tem a colaboração dos estagiários de enfermagem da Escola Superior de Saúde e abrange principal-mente os alunos dos 7º, 8º e 9º anos porém, faz intervenções pontuais em turmas dos ensinos secundário e profissional.

Outras instituições têm dado o seu contributo – Unidade Local de Saúde, Cen-tro de Respostas Integradas, Associação Amato Lusitano ou Instituto Nacional de Emergência Médica.

No âmbito do Plano de Educação Sexual de cada turma, solicita-se aos En-carregados de Educação que sejam eles próprios a promover algumas das sessões. E este foi mais um ano em que esta coop-eração se manifestou.

No final do período anterior decorreu a Se-mana da Saúde 2014. O Jornal do Agrupamen-to de final do segundo período, deu destaque às atividades dinamizadas nesse evento.

Inês Calmeiro, 6.ºE (Escola Cidade Castelo Branco)

No passado dia 21de março, os alu-nos do 6.º ano das escolas Cidade Cas-telo Branco e Faria de Vasconcelos que frequentam a disciplina de EMRC real-izaram uma visita de estudo ao parque Biológico de Vila Nova de Gaia, no âm-bito do tema “respeito pelos animais”, incluído no plano da disciplina.

No parque realizaram um peddy pa-per, mediante o qual tiveram de percor-rer cerca de 3000m para a sua resolução. Durante o percurso ficaram a conhecer melhor vários animais e, como se não

Um percurso florestalbastasse, puderam observá-los. Viram também vários tipos de plantas, mas com mais destaque os carvalhos de Portugal. O parque tinha construções como “o moinho do Belmiro”, “a quin-ta do Bogas”, a “casa do chasco” e a “quinta da cunha de baixo”, que contin-ham várias informações preciosas para a resolução da tarefa. Ficaram também a saber mais sobre o rio Febros, um afluente do Douro, em tempos muito importante para a região.

Foi uma visita de estudo repleta de surpresas e de descobertas…

Educação para a Saúde

Os campeonatos SuperTmatik são a mais abrangente competição escolar nacional destinada a alunos do Ensino Básico. Envolvem 17 com-petições online que incidem sobre conteúdos curriculares.

Este ano, o Agrupamento de Esco-las Nuno Álvares colocou no Top Ten 39 alunos, desde o 3º ano até ao 9º ano de escolaridade. Obteve 6 honro-sos primeiros prémios nas catego-rias de:

- Língua Portuguesa, Ana Margarida Barbosa (9º ano);

- Corpo Humano, Tiago Afonso (9º ano);

- História de Portugal,Domingos Frazão (5º ano), Tiago

Galvão (7º ano) e Afonso Silva (9º ano);

- Ciências Naturais,Domingos Frazão (5º ano).

O segundo lugar foi alcançado nas categorias de:

- Astronomia,José Afonso (7º ano);

DESEMPENHO BRILHANTESuperT - 16 alunos no pódio

de:- Língua Portuguesa,Bruna Costa (7º ano);

- Corpo Humano,Ana Clara Cruz (6º ano) e Carolina

Monteiro (9º ano);

- Física e Química,Rafael Inês (8º ano).

De destacar ainda o nono lugar al-

cançado pelo aluno Tiago Galvão (7º ano) que concorreu a nível internacio-nal num total de 35 360 concorrentes.

Além dos alunos referidos, os out-ros 22 tiveram um desempenho bri-lhante ao obterem classificações hon-rosas entre milhares de concorrentes. A todos quantos participaram neste campeonato os nossos parabéns e votos de melhores resultados no próx-imo ano.

- Espanhol,Maria Inês Pinto (7º ano) e Maria

Ana Santos (7º ano);

- Inglês,Domingos Frazão (5º ano);

- Física e Química,João de Deus Mendes (8º ano) e

Tiago Afonso (9º ano).

O terceiro lugar incidiu nas áreas

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Jornal do Agrupamento de Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 * Aconteceu

Ana Sofia Roque e Carolina Alves – 7ºA

No passado dia 29 de abril de 2014, decorreram as COMPETIÇÕES NA-CIONAIS DE CIÊNCIAS DO PMATE, na Universidade de Aveiro. Vinte e seis alunos dos 7º e 8º anos da Escola Faria de Vasconcelos deslocaram-se à Universidade acompanhados por dois professores para realizar uma prova do Equamat- Competição de Matemática do 3º ciclo. Cada equipa, formada por dois alunos, realizou uma prova num

computador. Foi a primeira vez que nós participamos e, na nossa opinião, foi uma experiência engraçada. Para além disso, a jogar também se apre-nde Matemática. Participamos ainda em diversas atividades organizadas pela Universidade, como por exemplo: Escalada, Corrida de ski, Corrida de sa-cos… Ficámos muito motivados para o próximo ano, para podermos ser es-colhidos e para podermos voltar a ter a mesma experiência.

Professora Margarida Correia

No dia 27 de Março de 2014, realizou-se, mais uma vez, na Escola Secundária Nuno Álvares o Concurso Canguru Matemático 2014. Os alunos respond-eram a 30 questões de resposta múlti-pla com dificuldade crescente, numa prova única.

Participaram 65 alunos, sendo 11 da categoria Benjamim, 18 da categoria Cadete, 32 da categoria Júnior e 4 da categoria Estudante. Os três primeiros classificados por categoria foram:

Categoria BENJAMIM (7º/8ºAnos)1º-8ºB, Luís Miguel Correia Alves2º-7ºB, Filipe Pires3º-8ºB, Paulo José Ferreira Ramos

Categoria CADETE(9ºAno)1º-9ºB, António Maria Vicente Carval-hinho2º-9ºA,I nês Margarida Santos Faustino3º-9ºA, Nuno Filipe Tomás Martinho

Concurso Canguru Matemático 2014

VIII Campeonato superTmatik Cálculo Mental

Realizaram-se as finais online do su-perTmatik - Cálculo Mental , da Escola Secundária Nuno Álvares, no dia 2 de Maio de 2014, sendo a classificação a seguinte:

Os finalistas: Luís Alves, Ricardo Duarte, Daniela Santos, Marta Pereira, Inês Faustino

PosiçõesCampeão do 7º ano Ricardo Lages Morgado Duarte - 49ºVice-campeão do 7º anoDaniela Alexandra Nunes Santos-380ºCampeão do 8º ano Luís Miguel Correia Alves-57ºVice-campeão do 8º ano Marta Fernandes Ferrão Pereira -257ºCampeão do 9º anoInês Margarida Santos Faustino -97ºVice-campeão do 9º ano Eduardo Jorge Vicente Diogo-147º

Categoria JÚNIOR (10º/11º Anos)1º-11ºB, Luís Henrique Lino2º-11ºB, João Alves3º-11ºB,Bruno Duarte LuísCategoria Estudante (12º Anos)

1º-12ºA, Gonçalo Domingos2º-12ºA, Pedro Miguel Fernandes3º-12ºD, Adriana Fontinha Afonso

A nível nacional, os alunos obti-veram as seguintes classificações: na categoria Benjamin (com 15 440 par-ticipantes), Luís Alves - 98º, Filipe Pires - 172º e Paulo Ramos-217º; na categoria Cadete (5878 participantes), António Carvalhinho – 30º, Inês Faustino – 129º e Nuno Martinho – 141º, na categoria Júnior (3040 participantes), Luís Lino-55º, João Alves – 86º e Bruno Luís – 96º e na categoria Estudante (570 partici-pantes), Gonçalo Domingos - 23º e Pe-dro Fernandes – 26º.

Escola Básica Cidade Castelo Bran-co no podium por equipas e por escolas

Na sequência dos anos anteriores, a Escola Básica Cidade Castelo Branco participou nas Competições Nacionais de Ciência realizadas na Universidade de Aveiro nos dias 29 de abril (3º Ciclo) e 30 de abril (1º e 2º Ciclos). E, tal como nos anos anteriores, os resultados foram brilhantes.

Ao nível da competição por equipas, os alunos Tiago Francisco e Diogo Pinto do 9º A obtiveram a medalha de prata (2º lugar nacional) na competição de físico-química e os alunos João Dias e Afonso Silva do 9º A também obtiveram a medalha de prata na competição do Dar@língua de Português. Também foram medalhados com a medalha de bronze (3º lugar nacional) os alunos Miguel Franganito e Diogo Encarnação do 9º A na prova de Físico-Química.

Nas provas realizadas em Matemáti-ca, Português e Físico-Química, 12 equi-

pas obtiveram classificações no top 25.Relativamente à competição entre

escolas, os resultados foram igual-mente brilhantes. A Escola Básica Cidade Castelo Branco obteve as se-guintes classificações:

Físico-Química – 1º lugar nacionalMatemática (3º Ciclo) – 3º lugar nacionalMatemática (2º ciclo) – 3º lugar na-

cionalDiz 3 (1º ciclo – prova multidisci-

plinar) – 7º lugar nacionalPortuguês (3º Ciclo) – 8º lugar nacionalEstes resultados não são fruto do

mero acaso ou de circunstâncias ex-cecionais, mas refletem o trabalho de fundo, empenho e dedicação de alunos e professores da escola ao longo de vários anos. Estes resultados mostram que vale a pena a aposta em atividades de competição (ou não), que comple-mentem o trabalho realizado nas salas de aula.

P-MATE

Tempos Livres com Fotografiaalunos das escolas do agrupamento realizam actividades de tempos livres na interrupção da Páscoa

Catorze corajosos alunos do terceiro ciclo das três escolas do agrupamento, durante as férias da Páscoa, resolveram trocar a comodidade do sofá por dois dias cheios de fotografia. Assim, no la-boratório de fotografia da escola sede do agrupamento, estes alunos tiveram con-tato com as mais diversas áreas desta forma de expressão, das mais antigas e rudimentares, passando pelas tradicio-

nais até às mais modernas. Com latas de bolos, onde foi feito um pequeno buraco com uma agulha fizeram fotografias PINHOLE, reveladas à moda antiga, com revelador e fixador. No laboratório tam-bém tiveram oportunidade de colocar um negativo, com o retrato de cada um, no ampliador e revelar uma fotografia a preto e branco.

Além disso, com exemplos práticos,

procurou-se ao longo destes dois dias, perceber os mistérios das aberturas e velocidades que acontecem numa máquina fotográfica, cada vez que se faz uma fotografia.

Por último, com sombrinhas, luzes, tripés e modelos da mais alta quali-dade, cada aluno teve oportunidade de fotografar em estúdio os seus colegas.

Foram dois dias bem passados

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Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 *Aconteceu

Inclusivamente em ação…

Agrupamento de Escolas Nuno Álvares e Instituições da Cidade unem-se pela manta

Alunos e utentes da Santa Casa da Misericórdia realizaram arte em pergamano

Na sequência de um convite do projeto “Inclusivamente”, no dia 12 de maio, algumas utentes da Santa Casa da Misericórdia deslocaram-se à Escola Cidade Castelo Branco, para assistir, juntamente com os alunos da turma B do sétimo ano, a uma oficina sobre “arte em pergamano”. O tema desta oficina foi o cravo de Castelo Branco. Sob a orientação do volun-tário Luís Pinto, os presentes foram incentivados a elaborar um quadro alusivo ao tema, demonstrando cada um dos passos necessários para a obtenção de um trabalho repleto de arte e simbolismo.

A escolha desse tema permitiu aos alunos reconhecer como, de mui-tos modos, o voluntariado favorece o desenvolvimento de competências nas áreas da inclusão e da cidadania, quer seja pela via da luta em prol da erradicação dos problemas, ou pela via da valorização das múltiplas opor-tunidades que cada pessoa e cada região têm para oferecer.

É na junção de ambas que “Inclu-sivamente” acontece!

A equipa “Inclusivamente”

No dia 16 de maio, alunos de vári-os níveis de ensino, pais e professores do Agrupamento de Escolas Nuno Ál-vares reuniram-se na Santa Casa da Misericórdia com o propósito de unir os quadrados oferecidos para a Man-ta Solidária.

Durante aproximadamente duas horas, gerou-se um ambiente de con-vívio e partilha entre as várias gera-ções ali presentes (jovens da escola e utentes daquela Instituição), ao ponto de, no final, todas as vozes se enche-rem de entusiasmo para cantar os parabéns a um dos utentes que nesse dia completava mais um ano de vida.

Todos os participantes, unidos pela manta, demonstraram que ensinar e aprender são verbos que nos impelem a viver “Inclusiva(mente)”.

No dia 21 de maio, 6 voluntárias da Caritas Diocesana abraçaram este mesmo desafio e deslocaram-se à escola Faria de Vasconcelos, onde algumas mães, alunas e professoras, as aguardavam para, juntas, unirem quadradinhos da manta solidária.

Em perfeita sintonia, foram desco-brindo para cada quadradinho um lugar na manta e ajudaram a estender ainda mais este desafio solidário que pretende “ dar mais ao mundo”, e em particular à população albicastrense.

Tal como é próprio do espírito vo-luntário, todas manifestaram desejo de continuar a dar o seu tempo, os seus dons e a sua criatividade a esta nobre causa.

Brevemente contaremos ainda com a colaboração preciosa de mais uma Instituição, a APPACDM, a qual espelhando o âmago do próprio pro-jeto, o enriquecerá na sua vertente inclusiva.

No sábado de manhã, 10 de maio, uma equipa de professores, alunos e encarregados de educação do Agru-pamento de Escolas Nuno Álvares, de-cidiu colorir a cidade de Castelo Branco utilizando alguns locais emblemáticos para estender e dar a conhecer o sub-projeto da Manta Solidária, no âmbito do Projeto Young Volunteam.

Foi junto ao Tribunal que os quadradinhos multicolores, feitos em croché por muitas mãos solidárias, começaram por dar uma nova beleza ao nome da cidade. Foram muitos os que por ali passaram e pararam para foto-grafar a ocorrência e fazer perguntas sobre o projeto.

O objectivo de angariar fundos para ajudar os idosos que têm dificuldade em adquirir todos os medicamentos de que necessitam, não deixou as pes-soas indiferentes e o nome de Manta Solidária passou a fazer sentido.

De seguida, o grupo dirigiu-se para os Jardins do Paço e os recantos es-colhidos, o sol brilhante e a profusão de cor dos quadradinhos e das mantas criaram cenários de uma beleza ex-traordinária. Foi uma manhã diferente e uma forma distinta de dizer, estamos aqui e todos juntos somos capazes de ajudar a nossa comunidade.

AC 12 de maio de 2014

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Jornal do Agrupamento de Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 * Aconteceu

Bruna Costa, 7.ºBEscola Cidade Castelo Branco

Era uma vez uma manta de quadra-dos de lã que eram feitos por todos os meninos da terra mas… ainda não es-tava completa. Ela era admirada por to-dos os quadrados dessa aldeia.

Todos queriam pertencer à manta. Só que havia um problema… eram apenas aceites os que tinham um certo padrão e uma certa textura. Como a manta ain-da não estava acabada, os meninos que a faziam, colaram cartazes em paredes de casas, cafés e outros locais, referin-do que, quem quisesse contribuir com um quadrado em lã, o deveria entregar na escola que frequentavam.

Um rapaz angolano, que não andava na escola porque era diferente dos ou-tros, ao ver esses cartazes, pensou que, se ajudasse, talvez as outras crianças o aceitassem.

Ao chegar a casa foi logo fazê-lo e, no dia seguinte, entregou-o na escola.

Como a sua maneira de o fazer não era igual, ficou muito diferente e, por isso, não foi aceite, nem o quadrado, nem o menino.

Mas… nessa noite… algo aconte-ceu…

Todos os quadrados diferentes e a própria manta ganharam vida.

No dia seguinte, o menino ouviu o quadrado falar e ficou assustado.

Ele contou-lhe que o seu maior so-nho era pertencer à manta, mas como era diferente não o aceitavam.

Ao ouvir isto, o rapaz ficou como-vido, porque o mesmo acontecia com ele e prometeu-lhe que haveria de per-tencer à manta.

Quando foi à escola outra vez, mui-tos não o quiseram ouvir. Mas o rapaz tinha uma promessa para cumprir. Por isso, perguntou qual era o mal em ser diferente. Disse-lhes que também eles eram diferentes e fez-lhes ver que cada um é como é, que o que interessa é o interior e não o exterior.

Ao ouvirem as suas palavras, to-dos os outros ficaram arrependidos da maneira como o tinham tratado e pas-saram a aceitá-lo.

Quando cozeram o quadradinho à manta, ele sentiu-se igual aos outros e era como se todos pertencessem a uma família.

A partir daquele dia, o rapaz e o quadrado sentiram-se iguais a todos os outros e ambos fizeram novos amigos.

O quadradinho e a manta solidária

O mundo dos quadradinhos É muito divertidoTem muita gente E é muito unido

Somos todos incríveis E temos mantinhasqueremos uma festafazemos florinhas

Rodrigo, 4.ºA, Escola Faria de Vasconcelos

Num mundo infeliz Com pouca ação Um quadradinho feliz Com grande coração

Ao seu redor, lançava o olhar Tentava descobrir, punha-se a pensar Queria alguma coisa mudar Ali ou em qualquer lugar

Um dia a ideia surgiu De uma manta construir Mas também sentiu Que sozinho não ia conseguir

Tinha de avisar Outros que também queriam- Vamo-nos juntar?- Sim - todos respondiam

E assim se pintou o mundo Os quadradinhos começaram a chegar Esta ideia, que o mundo ia mudar Que espetacular! Iam-se juntar!

E com esta maravilhosa ideia Permaneceriam juntos para sempre O mundo iam mudar Inclusivamente!

Lúcia, 4.ºA, Escola Faria de Vasconcelos

O mundo dos quadradosO mundo dos quadrados É feito de várias cores Queremos idosos animados E oferecemos flores

Um quadrado a coser Tornava-se muito feliz Porque era como os outros E já não era infeliz

Perdido na caixa ficava a pensar Como eu estava sozinhoMas na manta me quiseram juntar E passei a ter muito carinho

Os quadrados participaram Na manta, todos felizesE muitas mantas formaram Com os fios dos petizes

Voluntários são amigosMas os amigos de verdade Nunca estão infelizes Por causa da solidariedade

Sara, 4.ºA, Escola Faria de Vasconcelos

Os quadrados solidáriosCom lã e agulhas Nós vamos fazer Uma mantinha colorida Para oferecer

Quadrados diferentes vai haver Com cores muito bonitasMuitas mantas vamos fazer Umas grandes e outras pequenitas

Idosos fomos visitar E eram todos simpáticosUma manta vamos entregar Eles disseram que somos fantásticos

Uns quadradinhos são fininhos Outros são mais grossos Mas são todos bonitinhosOs quadradinhos são “nossos”

No projeto de voluntariado Todos devemos participar E os mais carenciados Nós iremos ajudar

Inês, 4.ºA, Escola Faria de Vasconcelos

Luísa Mota, 8.ºB - ESNA

Era uma vez… um quadrado.Sim, um quadrado! Escrito com letra

minúscula.Todos os quadrados que habitavam

na mesma cesta do quadrado o julga-vam.

É que todos os outros eram 12x12 e este era 11x12…

E, além do mais, era cinzento. Todos aqueles pontos, a sua cor, a

sua forma, o facto de ser visto de ma-neira DIFERENTE pelos outros quadra-dos!...

Nem sequer tinha uma daquelas tatuagens “fixes” para lhe chamarem alguma coisa…

Não… Ele, no seu interior, era um quadrado

azedo, oco, sem emoções.O quadrado viveu muitos momentos

de solidão, até que um retângulo saiu da cesta dos retângulos e foi para a dos quadrados. Após as mudanças, o retân-gulo passou a sentir exatamente o mes-mo que o quadrado: era DIFERENTE!

O quadrado e o retângulo encontr-aram-se e, em pouco tempo, tornaram-se amigos.

Encontraram uma comunidade de “mãos dadas”.

Tinham receio de não serem aceites, mas foram facilmente incluídos na co-munidade.

Ali, eles aprenderam que ser dife-rente não significa ser “mau”, significa ser ele próprio!

Marta Mota, 8.ºB – ESNA

A história do quadrado e da manta que o ajudou a crescer:

Era uma vez um pequeno quadrado de lã, pequenino e cinzento , mas o po-tencial que tinha para alegrar as pes-soas que o têm é tão grande como o dos outros quadrados.

Infelizmente, os outros quadrados gozavam com ele por causa da sua es-tatura e cor…

Costumavam dizer-lhe coisas como: “eu tenho uma flor e tu não”, ou “quan-do é que apanhas sol para deixares de ser tão pálido”…

Era assim durante o dia e a noite na cesta…

A verdade é que ele ainda estava a ser confecionado.

Após o final da confeção, a sua es-trutura era igual à dos outros quadra-dos, mas continuava a não ter uma flor ou diversas cores…

Isso não incomodava o quadradin-ho…

Assim se passaram longos tempos, a caminhar de local em local, de cos-tureira em costureira… até que final-mente o quadradinho encontrou uma família. Ali, ele estava completo e fazia sentido o facto de ele ser tão simples. Afinal, a união fazia a força e também a beleza! Todos juntos, os quadrados fizeram uma manta, que depois de par-tilhada e distribuída, serviu de acolhi-mento a várias famílias!

A história do quadrado soli(t/d)ário

Pacotinho a pacotinho…

No dia 16 de maio, foram entregues pelo Projeto Young Volunteam do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares 62 Kg de pacotin-hos de açúcar vazios para serem reciclados e convertidos em alimentos para o Banco Alimentar de Castelo Branco.

A ideia de recolher pacotinhos de açúcar vazios surgiu há cerca de um ano. Altura em que, numa pastelaria da cidade de Setúbal, uma das professoras envolvidas no projeto foi abordada por uma senhora que lhe pediu os pacotin-hos vazios que estavam sobre a mesa. Estes, explicou, teriam como destino aju-dar a obter uma mão biónica para uma criança que teria nascido sem braço.

De regresso a Castelo Branco, falou sobre o assunto no bar da escola, colo-cou ali uma caixinha e a notícia foi-se espalhando. Chegavam sacos com pa-cotinhos trazidos por professores e fun-cionários dos bares de outras escolas da cidade ou dos estabelecimentos onde cada um habitualmente tomava café.

No início deste ano letivo, ao que-rer relançar o projeto de uma forma mais alargada, procurou saber mais pormenores sobre a criança. Depois de várias tentativas de contacto com a referida senhora, foi-lhe dito que a cri-ança já não precisava de mais de pa-cotes de açúcar.

Tendo já envolvido tantas pessoas da comunidade na recolha de pacotinhos de açúcar, decidiu não desistir e pensar numa forma de canalizar os pacotinhos para outra causa igualmente nobre.

Quando uma das turmas do Agrupa-mento tomou a decisão de recolher papel para o Banco Alimentar, no âmbito do Projeto Young Volunteam, concordou em canalizar os pacotinhos para esse fim.

Nos bares das escolas, cafés, pas-telarias e restaurantes da nossa cidade deitam-se fora muitos pacotinhos de açúcar vazios que podiam ser canaliza-dos para o Banco Alimentar. Estaríamos todos a contribuir para fazermos de Cas-telo Branco uma cidade mais amiga do ambiente e mais solidária com aqueles que dependem do Banco Alimentar para pôr comida sobre a mesa.

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Jornal do Agrupamento de

Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 *Aconteceu

Professora Anabela Tomé

O projeto “Escola de Valores” que tem vindo a ser desenvolvido nestes últimos anos na Escola Básica Faria de Vasconcelos tem como lema “ Com um pouco de todos, fazemos muito” e tem procurado promover o respeito pelas normas de conduta; educar para os va-lores; incentivar e desenvolver um sen-timento de pertença à escola ao nível de toda a comunidade educativa; au-mentar a comunicação entre os agen-tes educativos; desenvolver o espírito de solidariedade e tolerância. Assim, temos desenvolvido várias atividades:

1.A Casinha da Partilha: um es-paço em que se realiza a angariação de roupas, calçado, livros, materiais escolares, brinquedos, entre outros e se faz a dinamização de um espaço próprio onde se recorre, sempre que se identifiquem casos de alunos com necessidade destes bens. Além disso, promove-se a recolha de bens alimen-tares e outros, este ano colaborando também com o Banco Alimentar. Ao longo deste ano lectivo, realizaram-

se dois momentos principais de reco-lha, que permitiram não só reforçar o stock, mas também a elaboração dos tradicionais cabazes de Natal, sortea-dos entre os alunos de escalão A.

2. Valorescer- celebrar os valores – que tem como principal objetivo Din-amizar dias comemorativos ao longo do ano e que apelam aos valores. Ao longo do ano, e de forma despretensiosa, esta atividade procura chamar a atenção para muitos dias que nos relembram de valores muito importantes e muitas vezes um pouco esquecidos. Este ano celebrámos o Dia da Tolerância (19/1), com cartazes afixados no corredor central; o Dia da Não Violência (30/1), com atividades na sala dos professores e com os alunos do 1º ciclo; o Dia dos Afetos (14/2) com cartazes realizados pelas turmas de 7º e 8º anos, e uma exposição de livros (Ler+Amor) na Bib-lioteca alusiva ao tema; o Dia da Poesia (21/3) com a leitura de poemas e elabo-ração de marcadores pelos alunos do 9ºB; o Dia da Liberdade (25/4) com uma exposição de livros alusivos à época, e

com trabalhos de realizados pelos alu-nos de 9º ano, com uma representação teatral, baseada na obra “O Tesouro” de Manuel António Pina, que os alunos de 7º ano apresentaram aos colegas do 3º e 4º anos e ainda com o visionamento do filme “Capitães de Abril”, para os 7º e 8º anos, que realizaram também um guião sobre o mesmo.

3. Deixando Marcas- esta atividade tem como principal objetivo despertar nos alunos a vontade de manterem os espaços escolares bonitos e agradáveis. Assim, têm vindo a ser deixadas marcas em cada escadaria dos blocos com poe-mas de autores portugueses.

4. Tertúlias/ Palestras- dirigidas quer a alunos quer a pais e/ou Encar-regados de Educação. Este ano orga-nizámos duas, uma para alunos in-serida em atividades de solidariedade/ voluntariado promovidas pela orga-nização “The Big Hand”, no dia 30 de abril e outra mais direcionada a pais /EE e professores, realizada no dia 3 de junho, com a temática da Resiliência – “É possível ser feliz na adversidade”.

ESCOLA DE VALORES- EDUCAR“Com um pouco de todos, fazemos muito”

Nos dias 29 e 30 de abril, o volun-tário José Esteves, colaborador da ONG (Organização Não Governamental) The Big Hand, fez várias palestras nas esco-las de Castelo Branco.

The Big Hand é uma organização que promove o bem-estar das crianças que vivem em condições desfavoráveis, garantindo o seu acesso à educação, cuidados de saúde e nutrição, a água e saneamento básico. Através de um modelo centrado na criança, constrói escolas, investe em equipamentos, na formação de professores e desenvolve, em parceria com os agentes locais, pro-

gramas inclusivos que visam preparar as crianças para os desafios da vida, em estreita ligação com a comunidade onde vivem.

Uma das várias campanhas que têm estado a ser desenvolvidas é a cam-panha “1 lápis por uma escola” (que ajudará a construir a escola da aldeia de Matsinho em Moçambique).

Na Escola Básica Faria de Vascon-celos, no dia 30 de abril, em articula-ção com o Projeto Escola de Valores e sob coordenação da professora de Educação Moral e Religiosa Católica, o trabalho do Sr. José Esteves e dos

outros voluntários foi apresentado aos alunos, que ficaram sensibilizados com a falta de condições de muitas escolas de Moçambique e com a von-tade que aqueles meninos mostram em aprender. No final, foram muitos os alunos que quiseram dar o seu contributo, recebendo alguns lápis, que procurarão distribuir junto de familiares e amigos. Cada lápis vale 1€. O valor que vier a ser angariado reverterá totalmente a favor da causa referida.

Para mais informações sobre esta e outras campanhas: http://www.thebig-

“Um lápis por uma escola”hand.org/

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O Clube de Robótica no Agrupamento Nuno Álvares iniciou a sua atividade nas escolas Faria de Vasconcelos e Cidade de Castelo Branco em setembro de 2009, com alargamento à Escola Secundária Nuno Álvares no presente ano letivo. Este Clube foi idealizado por professores do Agrupamento como um projeto de inicia-ção à robótica através do manuseamento e programação simples de robôs Lego NXT com integração de várias áreas cur-riculares, tais como as Ciências Físico-Químicas, a Matemática e as Tecnologias de Informação e Comunicação.

São exemplo de algumas atividades experimentais realizadas com robôs: an-dar para a frente, retornar, acelerar, fazer curvas, andar no quadrado, estacionar, detetar som, detetar distância, seguir a linha, detetar toque, reagir à distância e busca e salvamento, entre outros.

Integram o Clube alunos de diversos anos de escolaridade e níveis de ensino, desde o 2º Ciclo até ao Secundário.

No âmbito das atividades do Clube de Robótica, foi criada uma parceria com a Escola Superior de Tecnologia (EST) do Instituto Politécnico de Castelo Branco, com a realização de palestras realizadas por Professores do Ensino Superior na área da Robótica, nomeadamente pelo Professor Doutor Paulo Gonçalves, intitu-lada “A Robótica nos dias de hoje”. Estas palestras foram dinamizadas durante as Semanas da Ciência e Tecnologia pro-movidas pelo Programa Ciência Viva, com uma grande adesão por parte dos alunos.

No presente ano letivo, a parceria com a EST, levou o Clube um pouco mais longe, com o desenvolvimento do Pro-jeto robot@escola – escola de robótica,

financiado pelo Programa Ciência Viva “Escolher Ciência: da Escola à Univer-sidade”. Este programa de Ciência visa promover a aproximação entre os ensi-nos básico, secundário e superior, numa perspectiva de partilha de recursos e de estímulo ao prosseguimento de estu-dos em áreas científicas e tecnológicas, tão importantes no desenvolvimento económico e social do país. O princi-pal foco do projeto robot@escola – es-cola de robótica é a cooperação entre equipas de professores e alunos, dos ensinos básico, secundário e superior, onde todos tiveram a oportunidade de desenvolver ideias que podem mudar a Sociedade, através da promoção do pensamento criativo, utilizando ciência e tecnologia associada à Robótica. Par-tilhar experiências permitiu, aos alunos, ter conhecimento de áreas da ciência com elevado potencial de crescimento e com capacidade de dar um contributo positivo à Sociedade. Para implementar as ideias dos alunos, o projeto foi de-senvolvido com base em componentes básicos para a construção de robôs, plataformas Arduino para programação, bem como dispositivos móveis com iOS/Android e o sensor KINECT, tornando a experimentação de ciência e tecnologia acessível a todos.

De acordo com os professores que dinamizaram o Clube de Robótica do Agrupamento Nuno Álvares, as diversas atividades realizadas com robôs possibil-itaram o desenvolvimento de raciocínios lógico-abstratos, através da resolução de problemas lúdicos com os quais os alunos têm uma grande empatia: a co-municação com robôs

Clube de Robótica no Agrupamento

No nosso quotidiano, sentimos uma evolução galopante do mundo tec-nológico e verificamos a sua importân-cia na sociedade. A robótica é uma das áreas basilares que sustenta a nossa vida e foi-se instalando sem termos dado conta...

Não há dúvida que o génio do ser humano elevará esta importante ciên-cia a uma evolução tal que mudará para sempre a humanidade.

O clube de robótica surge, inevitavel-mente, para que os alunos da Escola Básica Cidade Castelo Branco possam compreender o mundo tecnológico e

serem conhecedores da interligação entre a informática, a Mecânica, a Física, a Matemática e a Eletrónica de modo a não estranharem o funciona-mento do mundo atual e futuro. Conse-quentemente, pretende-se desenvolver o sentido crítico, a capacidade criativa, o sentido de responsabilidade, a socia-lização, a organização e a capacidade de trabalho em grupo.

Acima de tudo, pretende-se pre-parar os homens do amanhã para um mundo futuro.

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Jornal do Agrupamento de

Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 *Aconteceu

No passado dia 5 de abril, o Agru-pamento de Escolas Nuno Álvares arrecadou os 3 lugares do pódio nas Olimpíadas de Química Júnior – fase distrital, entre 23 equipas provenientes de escolas dos distritos da Guarda, Cas-telo Branco e Portalegre.

A equipa vencedora, composta pelos alunos da escola secundária Nuno Álva-res, António Carvalhinho, Inês Faustino e Rita Rodrigues foi aquela que respon-deu corretamente a um maior número de questões teóricas e práticas e em menos tempo. Em segundo lugar, ficou a equipa composta pelos alunos da es-cola secundária Nuno Álvares, Cristiano Barata, Guilherme Alves e Raul Pombo Monteiro. Em terceiro lugar, a equipa composta pelos alunos da escola Ci-dade de Castelo Branco, Ana Rita Belo Afonso, Rafael Valentim Inês e Carolina Pereira Abrantes Monteiro. A prova da fase distrital disputou-se na Univer-sidade da Beira Interior e possibilitou o apuramento para a fase nacional dos dois primeiros lugares que se disputou no dia 3 de maio no Departamento de Química da Universidade de Coimbra.

Após o apuramento da fase distrital na Universidade da Beira Interior dos dois primeiros lugares do pódio, as eq-uipas constituídas pelos alunos António Carvalhinho, Inês Faustino e Rita Ro-drigues e a equipa dos alunos Cristiano Barata, Guilherme Alves e Raul Pombo

Monteiro prestaram provas de química teóricas e práticas na Universidade de Coimbra. Das 14 equipas provenientes do norte ao sul do país que competiram nestas Olimpíadas de 2014, sagraram-se campeões nacionais de química júnior os alunos Cristiano Barata, Gui-lherme Alves e Raul Pombo Monteiro.

Esta equipa vencedora e sagrada campeã nacional de química irá agora representar Portugal nas Olimpíadas Eu-ropeias de Ciência, prova que será dis-putada na Áustria, no próximo ano letivo.

Os alunos do Agrupamento Nuno Álvares participantes nestas Olimpía-das de 2014 consideraram o evento importante para a promoção do sa-ber e do enriquecimento científico na área da química, bem como de novas experiências e contactos com colegas de outras escolas. Consideraram ain-da estas atividades importantes, no que diz respeito ao aprofundamento dos conceitos lecionados na escola e, como tal, relevantes para os seus sucessos escolares.

As “ Olimpíadas de Química Júnior “ são um concurso de resolução de pro-blemas teóricos e práticos de Química, dirigidos aos estudantes do ensino bási-co português e organizados pela Socie-dade Portuguesa de Química (SPQ). A SPQ é uma fundação que existe desde a primeira década do séc. XX, e em 28 de dezembro de 1911 esteve intimamente relacionada com a publicação da Re-vista de Química Pura e Aplicada que surgiu pela primeira vez no Porto em 1905. Esta iniciativa foi levada a cabo por um pequeno grupo de cientistas portugueses, o mais ilustre dos quais terá, porventura, sido Ferreira da Silva que foi, também, o primeiro presidente da Sociedade e um químico português considerado um dos maiores expoen-tes da ciência portuguesa.

Os professores de Física-Química do Agrupamento Nuno Álvares con-sideraram importante a participação dos alunos, uma vez que possibilitou o aprofundamento e desenvolvimento de competências na disciplina. Con-sideraram ainda que os excelentes resultados alcançados se devem ao trabalho de toda uma Escola, com desenvolvimento pleno dos alunos em diversas áreas do saber. Agrade-cem assim, a todos os professores do Agrupamento Nuno Álvares, fazendo votos de muitos sucessos académicos dos seus alunos!

Agrupamento de Escolas Nuno Álvares venceu as

Olimpíadas de Química Júnior

Maria Clara Moreira

Decorreu, no dia 22 de maio, em várias escolas da cidade, a final da 4.ª edição do Concurso de Ditado, no qual participaram cerca de dois mil alunos, do 4.º ao 9.º ano de escolari-dade, de todas as escolas do concelho de Castelo Branco. Esta é uma orga-nização do Departamento de Línguas da Escola Secundária Nuno Álvares ( Agrupamento de Escolas Nuno Álva-res) em parceria com a Biblioteca Escolar. Esta atividade tem sido re-alizada com a colaboração de todos os Agrupamentos envolvidos, (nome-adamente através dos professores de Português e dos Bibliotecários) que partilham entre si a realização das diferentes finais.

O concurso está organizado em três fases: na primeira, ao nível de escola, selecionam-se 50% dos alu-nos participantes; na segunda, ai-

nda ao nível da escola e depois do agrupamento, selecionam-se os três melhores ditados, por ano de esco-laridade; na terceira fase, ao nível do concelho, apuram-se os três mel-hores ditados, por ano de escolari-dade. Os alunos selecionados rece-berão prémios, de acordo com o seu desempenho (primeiro, segundo e terceiro classificados, por ano de es-colaridade) numa cerimónia a reali-zar na Biblioteca Municipal de Caste-lo Branco, no dia 4 de junho de 2014.

No presente ano letivo, o Agrupa-mento de Escola Nuno Álvares foi a instituição que obteve mais prémios, sendo oito os alunos premiados, com o primeiro, segundo ou terceiro lugares, de acordo com a lista que se divulga.

Este Concurso tem contado com o apoio da Junta de Freguesia e da Câma-ra Municipal de Castelo Branco.

CONCURSO DE DITADO

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Jornal do Agrupamento de Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 * Aconteceu

O projeto Sabores com História, de-senvolvido pelos alunos do 8ºD da Es-cola Básica Cidade Castelo Branco, do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, e pelas docentes Florinda Baptista e Alda Sanches, foi vencedor, na catego-ria do 3º ciclo, do concurso que premi-ou as melhores ideias de negócio que a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) promoveu a 23 de maio, em Castelo Branco, no âmbito da Feira de Empreendedorismo Júnior e Expo Empresas.

A equipa albicastrense apresentou um novo conceito gastronómico (as feijadinhas - um doce criado de raiz à base de feijão frade, bem como outros produtos como o licor de feijão frade,

o paté de feijão frade ou os crepes fei-jadinhos).

Na cerimónia de abertura, Joaquim Morão, responsável pelo Secretariado Executivo da Comunidade de Intermu-nicipal da Beira Baixa, destacou a im-portância da iniciativa e sublinhou o envolvimento da comunidade escolar no que respeita ao empreendedorismo.

A iniciativa reuniu mais de um mil-har de pessoas, entre alunos, docentes e visitantes.

Depois da apresentação do pro-jeto e da prova dos produtos, o júri não teve dúvidas em classificar o Sa-bores com História como a melhor ideia de negócio entre os concorren-tes do 3º ciclo

A Escola Básica Cidade Castelo Bran-co, do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, participou, no passado dia 31 de maio, nas comemorações dos 10 anos de Rock in Rio em Portugal. A participação naquele que é um dos maiores festivais de música do mundo, resulta do facto da es-cola ter ganho, em 2010, o concurso Rock in Rio Escola Solar.

Nos 10 anos do festival, a organização decidiu convidar a Escola Básica Cidade Castelo Branco, como reconhecimento do trabalho desenvolvido. O projecto vencedor foi desenvolvido no Clube de Ciências pela docente Florinda Batista, e teve como par-ceiros a Câmara Municipal de Castelo Bran-

co, o semanário Reconquista, jornal Ensino Magazine, RVJ – Editores e a Edutopia.

O projeto permitiu a instalação, por parte do Rock in Rio- Escola Solar, de vári-os painéis solares na escola. Em 10 anos, o Rock in Rio Lisboa doou no nosso país, em conjunto com os seus parceiros mais de 2,8 milhões de euros para causas so-ciais, tendo instalado 760 painéis solares.

Nos 10 anos do Rock in Rio, a Escola Básica Cidade Castelo Branco foi repre-sentada pelos docentes Florinda Batista, Alda Sanches, Teresa Condeixa, António Conceição, Saúde Machado, António Ma-teus, Amália Moreira, Cecília Missa, João Paulo Leitão e Manuela Rua

Projeto trouxe painéis solares para a escolaCidade de Castelo Branconos 10 anos do Rock in Rio

Comunidade Intermunicipal da Beira BaixaFeijadinhas ganham concurso

*O Agrupamento de Escolas Nuno

Álvares esteve representado no 22º Concurso para Jovens Cientistas e In-vestigadores promovido pela Fundação da Juventude com o objetivo de estimu-lar os alunos para o trabalho nas áreas da Ciência, Tecnologia, Investigação e Inovação. Foi selecionado para partici-par na 8ª Mostra Nacional de Ciência o projeto “Comer em Penha Garcia e Morrer em Arouca” na área científica Ciências da Terra, da autoria de Miguel Mendes Duarte, João Guilherme Pereira Branco Dias e orientado pelo profes-sora Fátima Pires, da ESNA. Alunos e professora tiveram, assim, oportuni-dade de estar presentes no evento que decorreu nos dias 29, 30 e 31 de maio no Museu da Electricidade, em Lisboa, e reuniu algumas centenas de jovens de todo o país. A experiência foi por todos considerada muito enriquecedora pela qualidade e diversidade dos trabalhos mostrados e pela partilha de saberes entre os participantes envolvidos.

Alunos do AENA presentes como

“JOVENS CIENTISTAS”

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Jornal do Agrupamento de

Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 *Desporto

Fase Distrital dos Megas

Realizou-se no dia 7 de março, na pista de atletismo da Covilhã, a fase distrital dos Megas. Como já vai sendo habitual e porque neste caso, a tradição ainda é o que era, os nossos alunos ti-veram uma participação muito positiva, tendo sido alcançados os seguintes lugares do pódio:

Mega Km2º Lugar Iniciados Femininos – Beatriz RebeloMega Salto1º Lugar Infantis B Feminino – Catarina Farias3º Lugar Juvenis Masculinos – Noam Silva

Mega Sprinter3º Lugar Iniciados Masculinos – João Trindade

Outros lugares de destaque:

Mega Km4º Lugar Iniciados Masculinos – Miguel Gonçalves9º Lugar Infantis B Masculinos – An-tónio Nabais12º Lugar Infantis A Masculinos – Miguel Raposo13º Lugar Infantis A Femininos – Luci-ana Coelho14º Lugar Juvenis Masculinos – David Santarém15º Lugar Infantis B Femininos – Mar-garida Balbino

Mega Salto4º Lugar Infantis A Masculinos - Rodri-go Pombo6º Lugar Infantis B Masculinos – Júlio Sousa8º Lugar Infantis A Feminino – Inês Du-arte10º Lugar Iniciados Masculinos – Rui Luis11º Lugar Iniciados Femininos – Cris-tiana Pereira

Corta Mato Distrital

O corta mato distrital realizado na zona de lazer de Castelo Branco teve a participação de cerca 1200 alunos per-tencentes a escolas de todo o distrito. Os atletas do agrupamento tiveram uma excelente participação, com boas classificações e três subidas ao pódio.

Classificação Individual Infantis A Femi-nino56º Lugar - Madalena Cunha62º Lugar – Maria Gonçalves63º Lugar – Leonor Barata 63º Lugar – Leonor Barata70º Lugar – Beatriz Serrasqueiro75º Lugar - Diana Gonçalves

Classificação Individual Infantis A Mas-culino26º Lugar – Miguel Raposo33º Lugar – Eduardo Pêgo52º Lugar – Rodrigo Correia53º Lugar – Francisco Pedroso70º Lugar – Tiago Marinho

Classificação Individual Infantis B Femi-nino14º Lugar – Catarina Farias37º Lugar – Ana Correia42º Lugar – Inês Silva68º Lugar – Cristiana Gonçalves83º Lugar – Carolina Videira

Classificação Individual Infantis B Mas-culino7º Lugar – António Nabais43º Lugar – Miguel Cardoso53º Lugar – Gonçalo Sanches55º Lugar – Julio Sousa63º Lugar – Pedro Silva

Classificação Individual Iniciados Femi-nino1º Lugar – Beatriz Rebelo7º Lugar – Inês Nunes17º Lugar – Mariana Martins28º Lugar – Andreia Lourenço45º Lugar – Ana Barbosa

Classificação Individual Iniciados Mas-culino2º Lugar – Tiago Marques45º Lugar – João Trindade47º Lugar – Rui Luis67º Lugar – João Pereira94º Lugar – Diogo Daniel98º Lugar – Pedro Santos

Classificação Individual Juvenis Mascu-lino25º Lugar – João Rodrigues48º Lugar – Miguel Marcelino60º Lugar – Rodrigo Pombo61º Lugar – David Santarem89º Lugar – Luis Garrido

Classificação Coletiva14º Lugar – Infantis A Feminino9º Lugar – Infantis A Masculino6º Lugar – Infantis B Feminino8º Lugar – Infantis B Masculino2º Lugar – Iniciados Feminino8º Lugar – Iniciados Masculino9º Lugar – Juvenis Masculino

Pelo quinto ano consecutivo, a Es-cola Cidade de Castelo Branco – Agru-pamento de Escolas Nuno Álvares, organizou o Campeonato Distrital de Desportos Gímnicos. A prova de des-porto escolar teve lugar nos pavilhões desportivos da Escola Faria de Vascon-celos e da Escola Cidade de Castelo Branco, tendo envolvido cerca de 400 participantes nas diferentes modali-dades competitivas.

Os vencedores foram apurados para o campeonato regional que se realizará no dia 25 de abril em Seia.

Os alunos e escolas apurados são os seguintes:

Ginástica AcrobáticaPares femininos – 1º lugar – Patrícia

Sobreira e Cristiana Barata – Agrupa-mento de Escolas Amato Lusitano; 2º lugar – Leonor Mendes e Beatriz Pardal – Escola Básica de São Domingos.

Pares masculinos – 1º lugar – João Pires e Henrique Carvalhinho – Agrupa-mento de Escolas Nuno Álvares;

Pares Mistos – 1º lugar – João Pires e Mariana Pereira – Agrupamento de Escolas Nuno Álvares;

Trios femininos – 1º lugar – Catarina Martins, Leonor Duarte e Luisa Ribeiro – Escola Secundária Quinta das Palmei-ras; 2º lugar – Ana Benquerença, Iara Rodrigues e Rita Cardoso – Agrupa-

DISTRITAL DESPORTOS GÍMNICOS E ATIVIDADES RÍTMICAS EXPRESSIVAS

mento de Escolas Nuno Álvares;Trios masculinos – 1º lugar – João

Pires, Miguel Silva e Henrique Carva-lhinho – Agrupamento de Escolas Nuno Álvares;

Ginástica Aeróbica DesportivaTrios – 1º lugar - Agrupamento de Es-

colas da Sertã; Conjuntos – 1º lugar – Agrupamento

de Escolas da Sertã;

Atividades Rítmicas Expressivas - 1º lugar – Agrupamento de Escolas Idanha Nova;

Ginástica Artística Feminina – 1º lugar – Rute Mamede – Agrupamento de Escolas Amato Lusitano; 2º lugar – Maria do Carmo Loureiro - Agrupamen-to de Escolas Amato Lusitano.

Ginástica Artística Masculina – 1º lugar – Miguel Cunha – Agrupamento de Escolas Amato Lusitano; 2º lugar – Henrique Carvalhinho – Agrupamento de Escolas Nuno Álvares.

Trampolins/Tapete Masculinos – 1º lugar – Miguel Silva– Agrupamento de Escolas Nuno Álvares; 2º lugar – Miguel Cunha – Agrupamento de Esco-las Amato Lusitano.

Ginástica de Grupo1º lugar – Agrupamento de Escolas

Frei Heitor Pinto.

Final Distrital de Desportos Gímnicos e Atividades Rítmicas Expressivas

Realizou-se no dia 2 de abril na Esc-ola Faria de Vasconcelos a Final Distrital de Desportos Gímnicos e Atividades Rít-micas Expressivas, onde estiveram pre-sentes várias escolas do distrito.

Para dar vida, alegria e movimento a esta Final, um grupo de 16 jovens par-ticipou na classe de Atividades Rítmi-cas e Expressivas no nível básico, tendo obtido o 2ºlugar.

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Jornal do Agrupamento de Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 * Desporto

DESPORTO ESCOLARAs atividades do Desporto Escolar

da Escola Básica Faria de Vasconcelos decorreram com muito entusiasmo e grande participação dos alunos. No iní-cio do ano escolar os alunos puderam escolher a modalidade da sua preferên-cia: Natação, Badmínton e Futsal para todos os escalões e sexo e os treinos decorreram 2 vezes por semana e sem-pre após a atividade curricular. Ao longo do ano foram proporcionadas outras atividades pontuais: Corta mato de es-cola e Megas, com apuramento para o distrital e Nacional. Foram ainda realiza-das os tradicionais torneios interturmas de Basquetebol e Futsal (decorreram no fim do 1º e 2º período respetivamente). No dia 6 de junho vai ainda realizar-se o interturmas de Andebol e Bola ao Capitão.

O balanço das atividades regula-res foi bastante positivo porque houve uma grande participação dos alunos e os resultados desportivos foram muito bons. No Badminton, houve participa-ção regional e foi apurada para o Na-cional uma aluna; a equipa de Futsal, escalão Infantis masculinos, registou vitórias em todos os jogos disputados e foi apurada para a fase final distrital; na Natação, os resultados foram também muito positivos. A nível do escalão de Infantis, os alunos registaram excelen-tes resultados em todas as provas em que participaram e a nível do escalão de Iniciados registou-se a participação no

campeonato regional, que decorreu em Castelo Branco, dos alunos João Bat-alha, Victor Carvalho, Nelson Andrade, Diogo Gil e Ana Carvalho. Destaque para o 2º lugar do Victor Carvalho em 50 m costas; o 3º lugar do João Batalha nos 100 metros bruços e o 3º lugar na prova de estafetas (4x25m estilos).

O balanço das atividades pontuais foi também muito positivo, com espe-cial destaque para Os megas. A nível Distrital destacam-se os alunos Fábio Trindade (1º no mega salto e no mega sprinter no escalão de Infantis B), o Di-ogo Pinto (1º no mega sprinter e 2ª no mega salto no escalão de Infantis A); 2º lugar do Duarte Antunes (Infantil B) no mega lançamento; 3º lugar do João Bat-alha (Iniciado) no mega lançamento; 4º lugar do Leomonde Ladeira no mega salto; 5º lugar do Gonçalo Veríssimo no mega Km. O Fábio Trindade registou uma marca de grande nível (5,55 met-ros no mega salto); O Diogo Pinto reg-istou também duas marcas muito boas. Estes alunos foram apurados e partici-param na final Nacional que se realizou no dia 29 de março no Estádio Munici-pal da Boavista em Lagoa – ALGARVE. Apesar do mau tempo que se fez sentir, com muita chuva, o Fábio Trindade foi o grande vencedor no mega salto com uma marca também de grande nível (4,45 m) e obteve ainda a 4ª posição no Mega sprinter. O Diogo Pinto também teve uma boa participação no Nacional.

Estas modalidades estiveram rep-resentadas nos regionais obtendo ex-celentes resultados

As modalidades do desporto escolar praticadas na Escola Cidade de Castelo, badminton, basquetebol, ginástica, nata-ção e xadrez foram todas apuradas para representar o distrito de Castelo Branco no respetivo regional. De recordar que nos regionais estão presentes os melhores atletas dos distritos de Castelo Branco, Guarda, Viseu, Coimbra, Leiria e Aveiro.

No Regional de Badminton que se realizou em Albergaria a Velha, obti-veram-se os seguintes resultados:

Iniciados : Singulares masculinos: 3º lugar Diogo Daniel;Singulares femininos: 3º lugar Mariana Martins e 9º lugar Cá-tia Bispo;Pares femininos: 3º lugar Catarina Bispo/Mariana Mar-

tins e 4º lugar Cátia Bispo/Ana Barbosa;Pares masculinos: 5ºlugar Guilherme Reis/Diogo Daniel;Pares mistos: 5ºCatarina Bispo/Rui Luís.De referir que aluno Tiago Galvão execu-tou as tarefas de Juiz / árbitro.

No distrital de badminton de in-fantis, o aluno Tiago Galvão sagrou-se campeão distrital em singulares.

No Regional de Desportos Gímnicos que se realizou em Seia, obtiveram-se os seguintes resultados:

Ginástica Acrobática – Pares Masculinos: 1º lugar João Pires e Henrique Carval-hinho;- Trios Masculinos: 1º lugar João Pires, Miguel Silva e Hen-rique Carvalhinho;- Pares Mistos: 2º lugar João Pires e Mariana Pereira;

- Trios femininos: 9º lugar Rita Cardoso, Iara Rodrigues e Ana Benquerença

Ginástica ArtísticaMasculino: 5º lugar Henrique CarvalhinhoNo Nacional de Desportos Gímnicos

que se realizou em Lisboa, obtiveram-se os seguintes resultados:Ginástica Acrobática – Pares Masculinos: 5º lugar João Pires e Henrique Carva-lhinho;- Trios Masculinos: 3º lugar João Pires, Miguel Silva e Hen-rique Carvalhinho;- Pares Mistos: 7º lugar João Pires e Mariana Pereira;

BasquetebolNa 1ª fase regional de Basquetebol

em iniciados femininos a nossa equipa ficou em 2º lugar após se ter sagrado campeã distrital, tendo participado as seguintes alunas: Inês Ferreira, Inês Serra, Bruna Belchior, Marisa Gon-çalves, Joelma Moreira, Maria Inês Mateus, Catarina Bispo, Ana Barbosa, Mariana Fernandes, Cristiana Pereira, Cátia Bispo, Soraia Santos, Catarina Capinha, Maria Eduarda, Oleksandra Tkalych, Mariana Martins, Carolina Tor-res, Beatriz Belchior e os árbitros Manu-el Seiça e João Correia.

Badminton, Basquetebol, Ginástica, Natação e Xadrez

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Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 *Aconteceu

Ao longo do ano letivo, o Clube Eu-ropeu/Meteor-Escola da Escola Básica Cidade Castelo Branco desenvolveu diversas atividades como a comemora-ção do GIS Day – Dia dos Sistemas de Informação Geográfica, participação em diversos concursos, em que se de-staca o concurso Green Chef, promov-ido pela DECOJovem e que se integra no Ano Europeu contra o Desperdício Alimentar, dinamizou atividades para a comemoração do Dia da Europa, re-alizou trabalhos de campo e de geor-referenciação, nomeadamente, nos espaços verdes da escola e no campo da Senhora de Mércoles e dinamizou atividades de Geo Caching. Para as-sinalar dias ou épocas festivas foram realizados postais para o Dia do Pai e Dia da Mãe, para a Páscoa, para o Dia da Criança, entre outros. Foram ainda realizadas atividades no âmbito da me-teorologia com utilização dos aparelhos meteorológicos convencionais e da es-tação automática.

Alunos do Clube Europeu

Os alunos do Clube Europeu/Meteo-rEscola obtiveram o 3º Prémio, no con-curso “A Água que nos une: Desertifica-ção”, na categoria do 2º e 3º Ciclos, com a apresentação de um Cartaz intitulado “A água - usar com moderação para evitar a desertificação”. O concurso foi promovido pelo Geopark Naturtejo e os alunos foram convidados a estar pre-sentes no Seminário de apresentação dos trabalhos vencedores, no dia 5 de junho, em Vila Velha de Ródão. Do pro-grama faz parte uma viagem de barco

no rio Tejo e uma visita ao Centro de Interpretação das Gravuras Rupestres, para além do convívio com alunos de outras escolas premiadas.

Os alunos do Clube Europeu participa-ram com muito interesse nesta atividade que lhes permitiu alargar conhecimen-tos sobre a importância da água e sobre os fatores de desertificação, sobretudo, nesta área do interior do país, em que o êxodo rural, o despovoamento e o abando dos campos cada vez mais contribuem para o processo de desertificação.

Alunos do Clube Europeu

No dia 9 de maio, comemorou-se o Dia da Europa, na Escola Básica Cidade de Castelo Branco, com o hastear das bandeiras portuguesa e da União Euro-peia e com a interpretação do Hino Na-cional e do Hino à Alegria por alunos de Educação Musical, numa cerimónia di-rigida a toda a comunidade escolar.

Os alunos do 7º ano de escolaridade, no âmbito da disciplina de Geografia e do Clube Europeu, também organizaram um Lanche Europeu constituído por especial-idades gastronómicas típicas de vários países europeus. Foram os próprios alu-nos e os seus familiares, bem como as professoras do Clube Europeu, que confe-cionaram as receitas gastronómicas que

DIA DA EUROPAtinham sido distribuídas previamente. Todos os alimentos estavam identificados com a bandeira do país correspondente. O lanche realizou-se no refeitório da es-cola e proporcionou um alegre convívio entre os alunos e professores.

O Dia da Europa, instituído em 1985 na Cimeira de Milão, relembra que foi em 9 de Maio de 1950 que Robert Schumann apresentou a primeira proposta de criação de uma Europa Unida e, ao comemorá-lo, a Escola Básica Cidade Castelo Branco tem como principais objetivos sensibilizar todos os membros da comunidade edu-cativa para a sua condição de cidadãos europeus e para os desafios que se colo-cam aos países num universo em rápida e profunda mutação.

O Clube Europeu/MeteorEscola ganha mais um prémio

CLUBE EUROPEU

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Jornal do Agrupamento de Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 * AconteceuOs alunos do 8.º ano da Escola Bási-

ca Cidade Castelo Branco visitaram o Museu dos Lanifícios da Covilhã e a For-taleza de Almeida, nos dias 24 de abril (8.º A e 8.º D) e 2 de maio (8.º B e 8.º C).

Na Covilhã, pudemos perceber a evolução da indústria, desde a manu-fatura pombalina do século XVIII à produção mecanizada do século XIX.

Em Almeida, admirámos a fortaleza moderna, adequada à guerra com can-hões, tão diferente dos altaneiros cas-telos medievais, com os seus príncipes e princesas.

E conhecemos melhor este nosso in-terior abandonado, que nós próprios va-mos trocando pelas atrações do litoral.

Como vem sendo hábito desde há alguns anos, a Escola Básica Cidade Castelo Branco promoveu, mais uma vez, uma campanha de recolha de tampinhas de plástico que decorreu ao longo do ano letivo e que envolveu alu-nos, pais, professores e funcionários, mas também se alargou além da co-munidade escolar, contando com a co-laboração de vários estabelecimentos comerciais da cidade e com alguns par-ticulares que se disponibilizaram para cooperarem nesta causa ambiental e solidária.

Inserida no projeto Escola + Amiga do Ambiente, esta campanha visa, por um lado, sensibilizar os alunos para os problemas ambientais e para a necessi-dade de preservar os recursos do plane-ta e, por outro, desenvolver a sua cons-ciência cívica e o seu espírito solidário, uma vez que o valor das tampinhas re-verte a favor de causas sociais.

Numa cerimónia realizada no Dia do Ambiente, as tampinhas foram simboli-camente entregues a uma Instituição de Solidariedade Social. Na mesma cerimónia foi atribuído o Galardão Ami-go do Ambiente ao Sr. João Solano e aos estabelecimentos comerciais Mini-mercado Avenida da Carapalha e Pingo de Mel, na Avenida de Espanha, pela colaboração prestada na recolha de tampinhas. Foram ainda distinguidos alunos pelo seu empenho nesta causa, ao longo do ano letivo.

O nosso colega Tomás Mendes sur-preendeu a nossa turma, professora e todos os alunos, professores e fun-cionárias da escola EB1 da Boa Espe-rança, pois trouxe para a escola a sua concertina. Ele explicou como apren-deu a tocar concertina. Tocou e cantou várias canções e nós acompanhámo-lo. No pátio da escola, também dançámos. Foi muito divertido!

Os alunos do 2º D

Visita ao Museu do Pão

Os alunos dos 2ºanos da Escola Ci-dade Castelo Branco e Boa Esperança, realizaram uma visita de estudo ao Mu-seu do Pão em Seia.

Havia grande agitação e entusiasmo na hora da partida. A viagem decorreu divertida e sem percalços. Chegados ao destino, o comboio do Museu do Pão levou-nos até lá, o que foi muito diverti-do. No Museu, descobrimos um mundo encantado, com duendes na floresta Mágica, onde ficámos a conhecer todas as fases do ciclo do Pão. Pudemos ain-da mexer na massa, o que nos agradou bastante, e modelar um belo medalhão que ficará para recordar este dia. Final-mente cantámos uma canção e vimos um pequeno filme que nos ensinou to-dos os benefícios do pão para a nossa saúde.

Por terras da Covilhã e Almeida

Dia de alegria, dia com música!

Campanha de recolha deTAMPINHAS

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Visita de estudo à exposição Insetos em Ordem

Alunos do 2ºD

Uma tarde excelente, pois tivemos a oportunidade de visitar a exposição interativa “Insetos em Ordem”, no an-tigo edifício dos CTT. Vimos mais de 50 espécies de insetos. Identificámos a or-dem dos insetos, libelinhas, borboletas, gafanhotos, etc. Foi muito interessante transportar nas mãos insetos conser-vados em resina e através de um jogo-de-pista percorríamos vários labirintos para identificar a que ordem pertencia cada inseto. Gostámos muito, pois fo-mos biólogos nesse dia.

Tendo como objetivos incentivar o gosto pelo livro e pela leitura e a utiliza-ção de livros e manuais usados, a Esc-ola Cidade de castelo Branco promoveu mais uma edição da Feira de Livros e manuais Usados,que teve lugar no dia 3 de junho, sob o lema “Livros Usados são reutilizados”.

Alunos, pais e professores aderi-ram em força a esta iniciativa, ven-dendo os livros e manuais que já não utilizavam,aproveitando a oportuni-

Numa cerimónia realizada no dia 2 de abril na Escola Artística do Conser-vatório de Música de Coimbra, o projeto “GPS e Meteorologia na proteção da flo-resta”, apresentado pela Escola Básica Cidade Castelo Branco, foi premiado numa sessão solene onde estiveram pre-sentes a Dra. Cristina Oliveira (Delegada Regional de Educação do Centro), a Dra. Isabel Cruz (Sub-diretora Geral de Esta-belecimentos de Ensino e Coordenadora Nacional do Prémio FIP) e o Eng. Ilídio Pinho (Presidente da Fundação Ilídio Pin-ho). Todos eles congratularam as escolas que passaram esta fase do concurso. Ci-tando algumas palavras do Sr. Eng. Ilídio Pinho: “É este tipo de projetos que levam a que haja uma dedicação ao próprio país e que irão criar uma nova história na História de Portugal.” Para receber

Projeto Europeu INGENIOUS

No âmbito do projeto inGenious, pro-movido pela European Schoolnet, foram desenvolvidas, ao longo do ano letivo, diversas atividades com os alunos, no-meadamente, a implementação das práticas de ensino-aprendizagem suge-ridas pelo projeto e que visam desen-volver nos alunos o gosto e o interesse pelas disciplinas das áreas científicas.

As práticas implementadas foram inseridas nos conteúdos programáticos da disciplina de Geografia, nas turmas do 9º ano, como por exemplo: “Tudo tem a ver com a energia”, “DeforestAC-TION”, “Meet the Boss” e “Ciência – onde te pode levar?”

Ao longo do ano, as professoras Anabela David e Manuela Costa, de acordo com as exigências do projeto, participaram em vários chats, webinars e cursos online para além da participa-ção presencial na Escola de Verão em Barcelona e nos workshops realizados em Berlim e Bruxelas.

Fundação Ilídio Pinho Ciência na EscolaEscola Cidade de Castelo Branco recebe prémio em Coimbra

o prémio participaram na cerimónia, as professoras Jacinta Belém, Anabela Da-vid e Manuela Costa.

O concurso deste ano, subordinado ao tema - Ciência e Tecnologia para a Rentabilização dos Recursos Naturais - pretende valorizar as potencialidades dos recursos naturais através da con-cretização de projetos assentes nos sa-beres científicos e tecnológicos.

O projeto apresentado pelas profes-soras Manuela Costa e Anabela David, envolve atividades de georreferencia-ção de espécies vegetais, utilização dos dados das estações meteorológicas (convencional e automática) da escola, utilização de software para simulação de propagação de incêndios florestais e elaboração de cartografia digital, entre outras

Feira de Livros e Manuais Usados

dade de adquirir “novos” livros a preços muito convidativos.

Numa altura em que a situação económica do país não é das melhores e que o preço dos livros e manuais ul-trapassa largamente o poder de compra de inúmeras famílias, este evento con-tribuiu para que muitos alunos tives-sem acesso aos mesmos, o que de ou-tra forma não teria sido possível, tendo também contribuido e alertado para a temática da preservação ambiental.

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As professoras Ana Carepo e Teresa Condeixa

“Castelo Branco a Sorrir” foi a cam-panha da Impressora de Sorrisos que saiu à rua, no dia 23 de maio. A Impres-sora de Sorrisos, loja solidária da Esco-la Cidade de Castelo Branco, participou na Expo Empresas, atividade dinam-izada pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), no âmbito do trabalho de empreendedorismo desen-volvido pelos alunos do 9ºB.

A campanha “Pequeno-Almoço Solidário” foi mais uma das campanhas levadas a cabo nesse dia cheio de

No clube Letras e Jogos foram re-alizadas atividades no âmbito da Lín-gua Portuguesa, que permitiram aos alunos desenvolverem competências no domínio da comunicação oral, re-verem conteúdos lecionados e con-solidarem algumas aprendizagens, de uma forma lúdica. Estas atividades tiveram por base o jogo como motiva-dor e propiciador da aprendizagem, num ambiente divertido e descon-traído. Foram explorados jogos com recurso às TIC, jogos de tabuleiro, charadas, palavras-cruzadas, ana-gramas, mímica e quebra-cabeças. Estimulou-se a criação de histórias através do fornecimento de vários el-ementos aleatórios (imagens, perso-nagens, frases...) e a descoberta de palavras e formulação de hipóteses variadas ,mediante as pistas forneci-das.

As atividades desenvolvidas no clube suscitaram o interesse dos alunos, os quais participaram ati-vamente nas mesmas, mobilizando conhecimentos prévios, discutindo, organizando e associando ideias, sempre com uma vertente lúdica subjacente.

Durante o ano letivoAprendemos ao jogarFoi muito divertidoE tivemos de pensar

Treinámos a memóriaInteligência e rapidez Inventámos uma históriaE reinventámo-la outra vez

Este clube foi igualmenteAnimado e informativoUm clube altamenteE não foi repetitivo.

“Castelo Branco a Sorrir” Impressora de Sorrisos Clube

Letras e Jogosemoções! Queremos agradecer a to-

dos os Albicastrenses que participaram em ambas as campanhas, aos fotó-grafos que nos cederam as imagens da nossa cidade para os ímanes e aos alunos do 9ºB, que tornaram possível estes momentos solidários. Foi um dia muito gratificante, tanto para nós, pro-fessoras, como para os nossos alunos. Incansáveis percorreram as ruas da ci-dade divulgando a campanha “Castelo Branco a Sorrir”.

O dinheiro angariado nesse dia, cerca de 200 euros, já foi depositado na conta de uma família da nossa cidade.

Encon-trArte

O grupo 600 de Artes Visuais din-amizou a atividade EncontrArte que decorreu nos espaços da ESNA, nos dias 29 e 30 de maio. Esta atividade con-tou com a colaboração de todos os pro-fessores do grupo 600 do agrupamento de escolas Nuno Álvares, que trouxe-ram, nos dias referidos, as turmas do 9º ano para participarem neste evento.

No âmbito dos objetivos dos conteú-dos das disciplinas de Educação Visual, Oficina de Artes, Expressão Plástica e Geometria Descritiva, realizaram-se as seguintes atividades:

-Exposição de projetos de reinven-ção de obras de Van Gogh, Dali e Andy Warhol, Picasso, René Magritte, realiza-dos por alunos do 3º ciclo do agrupa-mento.

-Apresentação, pelas turmas do 10º e 11º anos, que têm Geometria Descri-tiva no seu plano de estudos, da im-portância da GD no ensino superior.

-Atividade teórico-prática de serigra-fia.

-Mostra de Culinária com Arte.

Mas a tarefa não foi dada por terminada! Na nossa escola, estamos a vender um bolo por dia, na sala de professores, du-rante duas semanas e uma equipa, que participou com o 9ºA na Expo Empresas, ofereceu a esta família a receita conse-guida com a venda das suas cai-xas de produtos da Beira Baixa. O nosso Bem-haja!

O projeto Impressora de Sorrisos foi premiado com o 3º lugar! Ganhámos entradas na piscina municipal mas… ganhámos e continuamos a ganhar, to-dos os dias, quando vimos que conse-guimos imprimir mais um sorriso!

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Escolas Nuno Álvaresjunho de 2014 *

Coube ao Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, conjuntamente com a Associação de Profissionais de Educa-ção Física de Castelo Branco, aceitar o desafio de promover a 12ª edição da Marcha pelo Coração. Esta iniciativa ocorreu no dia 1 de junho, contou com a participação de cerca de 2000 pes-soas e envolveu toda a comunidade Albicastrense. Partiu do Parque da Ci-dade, percorreu várias artérias da ci-dade e terminou na Escola Secundária Nuno Álvares. Nos jardins da Escola Secundária, os participantes puderam usufruir de várias atividades, espaços de diversão, promoção da saúde, segu-rança pública e prática desportiva.

A Marcha pelo Coração tem-se afir-mado como uma das atividades mais mobilizadoras da comunidade albicas-trense, não só pelo elevado número de alunos e familiares que participam no evento, mas também pela elevada capa-cidade de envolver na mesma atividade todos os Agrupamentos de Escolas da cidade, estabelecimentos de ensino particular e cooperativo e ainda institu-ições que prestam serviço em diversas áreas como o desporto, a saúde, a edu-cação e a cultura.

A todos quantos tornaram possível a concretização deste evento o nosso Bem Haja.

Marcha pelo Coração 2014 Entidades promotoras

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Foto: Artur Jorge / Jornal Reconquista