jornal abcd maior

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www.abcdmaior.com.br EXEMPLAR GRATUITO Região tem queda de quase 30% na mortalidade infantil A taxa de mortalidade infantil na Região teve uma queda de 27% nos últimos 11 anos, de acordo com pesquisa feita pela Secretaria de Saúde do Estado. Em 2000, o índice era de 16,07 mortes para cada 1.000 nascimentos e, em 2011, passou para 11,71. PáGINA 9 RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA LUCIANO VICIONI ANO 7 | Nº 465 | 4 E 5 DE SETEMBRO DE 2012 POLíTICA TRE DECIDE DEIXAR DEDé FORA DA ELEIçãO EM R.PIRES O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) decidiu manter, nesta segunda- feira (03/09), a impugnação da candidatura de Edinaldo de Menezes (PPS), o Dedé, que concorria ao Paço de Ribeirão Pires. PáG. 5 COM PAULO AFONSO, é SÓ NO SAPATINHO PáG. 3 EU ABCD ECONOMIA SINDICATO NEGOCIA PROPOSTAS PARA EVITAR DEMISSõES O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC apresentou propostas para evitar demissões na Mercedes-Benz, durante assembleia com cerca de seis mil trabalhadores da empresa, na manhã desta segunda (03/09). PáG. 13 POLíTICA SANTO ANDRé TERá DEBATE COM CANDIDATOS Os seis candidatos a prefeito de Santo André participam, nesta quarta-feira (05/09), de debate promovido por rede de jornais, TVs e rádios. O evento acontecerá na sede da OAB da cidade, a partir das 20h. PáG. 4 Daniele Bernardes, de S. Bernardo, conquistou medalha, no judô, nas paralimpíadas de Londres. Daniele tem deficiência visual. PáG. 16 Candidatos petistas às prefeituras da Região gravaram programas eleitorais com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (03/09) e saíram do encontro com datas de comícios marcadas. PáG. 5 LULA DEFINE DATAS DE COMíCIOS NA REGIãO DIVULGAçãO

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Edição impressa de número 465

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Page 1: Jornal ABCD MAIOR

www.abcdmaior.com.br

EXEMPLAR GRATUITO

Região tem queda de quase 30% na mortalidade infantilA taxa de mortalidade infantil na Região teve uma queda de 27% nos últimos 11 anos, de acordo com pesquisa feita pela Secretaria de Saúde do Estado. Em 2000, o índice era de 16,07 mortes para cada 1.000 nascimentos e, em 2011, passou para 11,71. páGinA 9

RICARDO StUCKERt/InStItUtO LULA

LUCIAnO vICIOnI

AnO 7 | nº 465 | 4 E 5 DE SETEMbRO DE 2012

pOLíTICA

tRE dECidE dEixAR dEdé FoRA dA ElEição Em R.piRESO TRE (Tribunal Regional Eleitoral) decidiu manter, nesta segunda-feira (03/09), a impugnação da candidatura de Edinaldo de Menezes (pps), o Dedé, que concorria ao paço de Ribeirão pires. páG. 5

Com pAulo AFonSo, é SÓ no SApAtinho páG. 3

Eu AbCDECOnOMIA

SindiCAto nEGoCiA pRopoStAS pARA EVitAR dEmiSSõESO sindicato dos Metalúrgicos do ABC apresentou propostas para evitar demissões na Mercedes-Benz, durante assembleia com cerca de seis mil trabalhadores da empresa, na manhã desta segunda (03/09). páG. 13

pOLíTICA

SAnto AndRé tERá dEBAtE Com CAndidAtoSOs seis candidatos a prefeito de santo André participam, nesta quarta-feira (05/09), de debate promovido por rede de jornais, TVs e rádios. O evento acontecerá na sede da OAB da cidade, a partir das 20h. páG. 4

Daniele bernardes, de S. bernardo, conquistou medalha, no judô, nas paralimpíadas de Londres. Daniele tem defi ciência visual. páG. 16

Candidatos petistas às prefeituras da Região gravaram programas eleitorais com o ex-presidente luiz inácio lula da Silva nesta segunda-feira (03/09) e saíram do encontro com datas de comícios marcadas. páG. 5

LuLA DEfInE DATAS DE COMíCIOS nA REGIãO

DIv

ULG

AçãO

Page 2: Jornal ABCD MAIOR

2 ABCDMAIOR | 4 e 5 de setembro de 2012

opinião

TIRAGEM 25 mil ExEMplAREs

FONE 4193-5357

certificação:

A herança maldita

ABCD MAIOR na internet, veja mais artigos www.abcdmaior.com.br

O governo lula recebeu uma herança maldita do governo FHC, refletida numa profunda e pro-longada recessão, no desmonte do Estado, na multiplicação por 11 da dívida pública, no descon-trole inflacionário. O controle da inflação jogou-a para baixo do tapete: transferiu-a para essa multiplicação da dívida pública.

O povo entendeu, rejeitou FHC e derrotou os seus candidatos: serra duas vezes e Alckmin. Isso é história, tanto no sentido que é verdade incorporada à história do Brasil, como história porque o governo lula, com grande esfor-ço, superou a recessão profunda e prolongada herdada e conduziu o Brasil ao ciclo expansivo que dura até hoje.

para não aguçar o clima de instabilidade que a direita pre-tendia impor no começo do seu governo, lula preferiu não fazer o dossiê do governo FHC, que incluísse tudo o que foi mencio-nado, mais os escândalos das privatizações, da compra de vo-tos para a reeleição, da tentati-va de privatização da petrobras, entre outros.

Não por acaso FHC é o polí-

cujo sucesso – espelhada no apoio de 69,8% dos brasileiros que querem lula de volta como presidente em 2014 e nenhuma pesquisa sequer faz a mesma consulta sobre o FHC, para não espezinhá-lo ainda mais – fere seu orgulho à morte.

Esses amigos tentam con-vencê-lo a não escrever mais, a não se expor ainda mais à execração publica – com efeitos diminutos, porque ele não ouve, seu orgulho ferido é o maior dos sentimentos que ele tem, mas também porque ninguém lê seus artigos – a se retirar definitiva-mente da vida pública. Cada vez que ele se pronuncia, aumentam os apoio ao lula e à Dilma.

A historia diz, inequivoca-mente, que o lula é um triunfa-dor e FHC um perdedor. Isso a direita e seu segmento midiático não perdoam, mas é uma bata-lha perdida para todos eles.

tico mais repudiado pelos bra-sileiros. Já na eleição de 2002, serra tratou de distanciar-se do FHC. Em 2006, as privatizações, colocadas como tema central no segundo turno, levaram a uma derrota acachapante do Alck-min. Em 2010, de novo o ser-ra nem mencionou FHC, tentou aparecer como o melhor conti-nuador do governo lula, para a desmoralização definitiva do go-verno FHC.

Ao lado disso, economistas da ultra esquerda esposaram a bizarra tese de que não havia herança maldita, que o governo lula era continuidade do gover-no FHC, que mantinha o modelo neoliberal. Além de se chocarem com a realidade das transforma-ções econômicas e sociais do país, foram derrotados politica-mente pelo total falta de apoio a essas teses no final do governo lula, quando o candidato que defendeu essas posições, ape-sar de toda a exposição midiá-tica, teve 1% dos votos.

FHC não ouve ninguém, des-preza os que o cercam, mas sofre da teoria da dependên-cia da dor de cotovelo. Dedica as pouco claras forças mentais que lhe restam para atacar lula,

Emir Sader*

* Emir Sader é sociólogo, um dos organizadores do Fórum Social Mundial e dirige o Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde é professor de sociologia.

Artigo originalmente publicado no site da Agência Carta Maior (www.cartamaior.com.br)

EDITORIAL

Mortalidade infantil

Nas sete cidades do ABCD, para cada 1.000 crianças nascidas, quase 12 morrem. O índice já foi maior em 2000, quando 16 crianças morriam. A cidade com menor ín-dice, como era esperado, é são Caetano, onde, no ano passado, média de 6,87 crian-ças morreram para cada 1.000 nascimentos. A segunda cidade é são Bernardo, grata sur-presa, que reduziu o índice de mortalidade infantil de 15,99 para 9,8, equiparando-se ao índice da Costa Rica, país que tem uma das menores marcas na América latina. sempre é bom lembrar que o menor índice entre os países latino-americanos é o de Cuba, com 5,1, menor até do que a maior potência mundial, os Estados Unidos, que tem índice de 6,3 mortes.

O bom resultado de Cuba, assim como a queda do índice de são Bernardo, é fruto do investimento no sistema público de saúde, na canalização de córregos e na melhoria das condições de habitação, entre outros fa-tores. Apenas são Bernardo e são Caetano conseguiram se enquadrar nos parâmetros considerados aceitáveis pela OMs (Organiza-ção Mundial de saúde), que é de 10 bebês mortos para cada 1.000 nascimentos. No entanto, todas as cidades da Região regis-traram queda no índice, entre 2000 e 2011.

Toda a Região tem atualmente um índi-ce de mortalidade infantil (11,71 mortes em 1.000 nascimentos) inferior ao de países latino-americanos como Argentina (13,4), Uruguai (13,1) e México (18,4), o que mos-tra o próprio avanço das condições sociais nos grandes centros urbanos brasileiros. O Brasil ainda tem grandes distorções sociais, que se manifestam em problemas como a mortalidade infantil, mas é preciso registrar o avanço para termos claro que o caminho trilhado está correto.

A reportagem na página 9 desta edição do ABCD MAIOR mostra a situação em cada município e serve como parâmetro para uma análise do eleitor, que deve cobrar dos can-didatos às eleições municipais deste ano propostas claras para a área da saúde.

pADARIA nOvA fERRAzópOLISRua silveira sampaio, 10, sBC

AqUI tEM

ABCD MAIOR

Ver lista completa no www.abcdmaior.com.br

ExpEdiEntE Mp Editora ltda | Endereço: Trav. Monteiro lobato, 95, Centro, sBC | CEp 09721-140 | (11) 4128-1430 | diretor e Jornalista Responsável: Celso Horta (Mtb 140002/51/66/sp) diretor Executivo: silvio Berengani |diretor de redação: Walter Venturini | Editores: Juliana Finardi, Mauricio Milani, Niceia Climaco e Júlio Gardesani| Redação: Angela de paula, Caio luiz, Carol scorce, Claudia Mayara, Fabiola Andrade, Felipe Rodrigues, Gislayne Jacinto, Marina Bastos, Michelly Cyrillo, Nicole Briones, Vinicius Morende, Rodrigo Bruder, Rosângela Dias, Karen Marchetti, Vladimir Ribeiro e Walter Fernandes | Fotografia: luciano Vicioni, Amanda perobelli, Andris Bovo e Rodrigo pinto | projeto Gráfico: ligia Minami |diagramação e editoração: Guilherme Horta | Assistente de Arte: Viviane Araujo | tratamento de imagem: Fabiano Ibidi | Comercial: Jader Reinecke (11) 4335-6017 | [email protected] | distribuição: [email protected] (11) 4128-1430 | www.abcdmaior.com.br | [email protected]. Os artigos são de responsabilidade dos autores e não expressam necessariamente a opinião deste jornal. publicação trissemanal

CIRCUlAçãO EM SAnto AndRé, São BERnARdo, São CAEtAno, diAdEmA, mAuá, RiBEiRão piRES E Rio GRAndE dA SERRA

Page 3: Jornal ABCD MAIOR

4 e 5 de setembro de 2012 | ABCDMAIOR 3

eu abcd

“A aranha vive do que tece” é o ditado usado por Paulo Afonso de Araújo para des-crever suas atividades profis-sionais durante a vida toda. Hoje, aos 64 anos, é sapa-teiro, para ele um ofício em extinção. Apesar disso, a loja que tem na garagem da casa em que vive no Bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo, recebe um cliente atrás do ou-tro. Ainda assim, reclama que o retorno financeiro é muito pequeno.

Seu Paulo chegou a São Ber-nardo em 1968. A família saiu da cidade de Januária, no In-terior de Minas Gerais, pouco tempo depois que Paulo Afon-

so ficou órfão de pai. A mãe morava em São Paulo, mas os irmãos mais velhos consegui-ram emprego no ABCD e Pau-lo, ainda menino, ficou com os irmãos para arrumar trabalho e ajudar a sustentar a família.

Foi aos 16 anos, em São Ber-nardo, que Paulo aprendeu a atual profissão. O primeiro emprego e escola do ofício foi uma fábrica de calçados. Para aprimorar os conhecimentos, fez um curso de modelista. Mas logo que completou 18 anos foi despedido da empresa.

Aí, mal começando sua vida produtiva, a solução foi traba-lhar com o que aparecesse. E foram muitas as atividades a

que seu Paulo se dedicou. “Já catei papelão e ferro velho, fui funileiro, pintor, ajudante de cozinha e fiz carreto na feira. De trabalho conheço de tudo um pouco. É o que o brasileiro com pouco estudo, como eu, tem de fazer para não morrer de fome e sustentar a família.”

Quando conseguiu juntar um pouco de dinheiro, resol-veu voltar ao ofício de que tan-to gostava, a fabricação de cal-çados. Chegou a abrir, e fechar, cinco sapatarias em diferentes bairros da cidade, porque o negócio não deslanchou como esperava. “Mas é como dizem: ‘pedra que muito muda não cria limo’”. Com essa frase po-

pular, seu Paulo tenta encon-trar a explicação para a difícil vida de comerciante.

Desde 1994 o sapateiro se fi-xou no Bairro Nova Petrópolis. Os moldes que deixa expostos na parede da oficina pouco são usados, uma vez que a sapataria é mais procurada para reforma de calçados usados. Há pedidos peculiares como de mestres-salas do Carnaval da cidade e transexuais e travestis.

Mas ainda há um grupo que é cliente fixo de seu Paulo. “Eu danço e toco samba. Gosto muito disso”, afirma, anima-do, lembrando que sabe tocar cuíca, pandeiro e tamborim. “Adoro ir ao samba”, revela.

E é para os amigos que saem as peças exclusivas de sapatos confeccionados por ele. Os pés-de-valsa de São Bernardo, como são chamados por Paulo Afonso, encomendam as peças com o profissional.

Os modelos e tamanhos de-pendem do cliente. “Vou adap-tando de acordo com o gosto dos clientes e com a minhas ideias, combino cores e faço al-guns sapatos bicolores. São to-dos de couro puro, por dentro e por fora, até o solado é de couro legítimo. É o que eu falo para eles: ‘quem calça bem, dança bem’”, conta sorrindo.

Entre o sapato e o samba

Fabíola Andrade

LUCIAnO vICIOnI

paulo Afonso de Araújo é

sapateiro, ofício em extinção

Page 4: Jornal ABCD MAIOR

4 ABCDMAIOR | 4 e 5 de setembro de 2012

Rádio O candidato à prefeitura de

Diadema pelo PCB, vladimir vladão trombini, fez nesta segunda-feira (03/09) a primeira participação do horário eleitoral no rádio.

política

Evento conta com apoio do ABCD MAIOR e ocorrerá na sede da OAB, às 20h30; eleitor poderá conhecer propostas

Gislayne [email protected]

O ABCD MAIOR, em par-ceira com os jornais Repórter Diário, Ponto Final, a TVT (TV dos Trabalhadores) e a Rede Atual de Rádio promo-vem nesta quarta-feira (05/09) debate com os seis candidatos a prefeito de Santo André. O evento ocorrerá na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a partir das 20h.

De acordo com diretor exe-cutivo do ABCD MAIOR, Silvio Berengani, nesta terça-feira (04/09) os assessores dos prefeituráveis se reunirão com representantes dos veículos de comunicação para algumas de-finições sobre o evento.

“O debate será importante para que os candidatos deixem claro suas propostas. Com isso, o eleitor poderá tomar uma decisão sobre seu voto”, disse Walter Venturini, diretor de redação do ABCD MAIOR.

O mediador será o jornalista e radialista Clébio Cavagnolle, que atua como âncora do prin-cipal telejornal da RIT (Rede Internacional de Televisão), o Jornal Toda Hora, às 18h, em rede nacional. Nesse progra-ma, Clébio tem feito uma série especial de sabatinas com pre-feituráveis da capital paulista.

A corrida pela Prefeitura de Santo André é disputada pelo deputado Carlos Grana (PT), pelo prefeito Aidan Ravin

(PTB), os empresários Rai-mundo Salles (PDT), Nilson Bonome (PMDB) e Alexandre Fláquer (PRTB) e pelo profes-sor Marcelo Reina (PSOL).

REGRASO debate terá início com os

candidatos perguntando entre

O terceiro bloco será destina-do à livre escolha de perguntas. O prefeiturável escolhe a quem deseja indagar. Nesta parte, pode ocorrer de o mesmo ser escolhido mais de uma vez, o que será aceito, já que terão a liberdade de escolha.

O quarto e último bloco será

dividido em duas partes. Na primeira, o mediador pergun-tará qual o maior problema da cidade e como minimizá-lo ou resolvê-lo. Depois virão as per-guntas dos jornalistas creden-ciados por meio de sorteio. Na parte dois, haverá as considera-ções finais dos candidatos.

si. As questões deste bloco se-rão temáticas, com os assuntos sorteados pelo mediador.

Em seguida, o bloco também terá perguntas entre os candida-tos, mas com réplicas e trépli-cas. O mediador fará o sorteio do tema, de quem perguntará e a quem será perguntado.

Jornais promovem debate eleitoralcom candidatos de Santo André

FOtOS: ARqUIvO ABCDMAIOR

Carlos Grana é o candidato do Pt

nilson Bonome concorre pelo PMDB

Raimundo Salles disputa pelo PDt

Marcelo Reina é o prefeiturável do PRtB

Aidan Ravin vai tentar a reeleição

Alexandre Fláquer está na corrida pelo PSOL

Page 5: Jornal ABCD MAIOR

4 e 5 de setembro de 2012 | ABCDMAIOR 5

Petistas gravaram apoio de Lula na campanha às prefeituras da Região

Dedé: condenação por abuso de poder econômico

InfIDELIDADE pARTIDÁRIAO tRE determinou, por infidelidade partidária, a perda do mandato de Maurílio Pompílio, vereador do PPS de São Caetano, que trocou o Pv pelo atual partido. O parlamentar ainda poderá recorrer ao ao tSE (tribunal Superior Eleitoral).

Site A candidata a prefeitura

de Ribeirão Pires, Maria Inês Soares (Pt), lança o site de campanha, nesta terça-feira (04/09), às 19h.

LUCIAnO vICIOnI

fabíola Andradefabí[email protected]

Os juízes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Pau-lo decidiram, na sessão desta segunda-feira (03/09), manter a impugnação da candidatura de Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), ao Paço de Ribeirão Pires, deixando-o fora da disputa elei-toral. O pleiteante havia entrado com recursos no órgão para ten-tar reverter o cancelamento de sua candidatura. Porém, o pedi-do foi negado pelo Tribunal.

Até o fechamento desta edi-ção, às 22h desta segunda-feira, a coordenação de campanha de Dedé permanecia em reunião para decidir se entraria com recurso no TSE (Tribunal Su-perior Eleitoral) para manter o

nome do candidato, ou se iria indicar outro nome para enca-beçar a chapa e assumir a dispu-ta pelo grupo governista.

No mês passado, o prefeito Clóvis Volpi (PV) já estudava um plano B, caso o recurso de Dedé fosse negado. Na ocasião, o prefeito disse que o grupo te-ria de começar a campanha do zero. “Caso seja negado, vamos começar uma nova campanha, escolher outro nome, achar uma saída”, declarou.

Entre os cotados para ser o novo pleiteante estão a atual candidata a vice na chapa de Dedé, Rosi Ribeiro de Marco (PV); o ex-coordenador regional do PSDB no ABCD, César de Carvalho, e o atual vereador, que disputa ree-leição, Jorge Luis Moraes, o Jorgi-nho da auto-escola (DEM).

TRE deixa Dedé fora da disputa em Ribeirão PiresAté fechamento desta edição, coordenação de campanha estava reunida para definir candidatura

Lula grava vídeo com prefeitos e define data de comícios na Região

(Redação)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gravou vídeo com os seis candidatos petistas às prefeituras do ABCD e saiu do encontro com as datas fechadas dos comícios na Região.

Os comícios ocorrerão nos dias 22 e 23 de setembro, assim que Lula regressar do México. São Bernardo – com o candidato à reeleição Luiz Marinho - será a primeira cidade, onde o ex-presi-

dente participará de ato no sába-do (22/09) à noite.

No domingo (23/09), parti-cipará dos comícios petistas em Santo André – com o prefeitu-rável Carlos Grana - e Diadema com o prefeito e candidato à reeleição, Mário Reali (PT). A data para realização em Mauá ainda está indefinida, mas a ex-pectativa é a de que seja realiza-do antes do evento eleitoral de

São Bernardo.Os seis candidatos do PT da

Região – Luiz Marinho (São Ber-nardo), Mário Reali (Diadema), Carlos Grana (Santo André), Donisete Braga (Mauá), Maria Inês (Ribeirão Pires) e Claudinho da Geladeira (Rio Grande da Ser-ra) - gravaram vídeos com Lula e a proposta é usar a filmagem nas atividades de campanha como convite à população para partici-

par dos comícios.De acordo com Reali, os vídeos

serão disponibilizados na inter-net. “O encontro foi positivo. Já gravamos os vídeos de apoio e vamos disponibilizar esses vídeos na internet. O Lula estava muito animado, foi um clima bem le-gal”, afirmou Reali.

Maria Inês revelou que o en-contro foi descontraído. No vídeo Lula falou do governo da petista, entre 1997 e 2004, e garantiu parcerias com o governo federal para implantar programas em Ri-

beirão Pires. “No vídeo, Lula fala que já veio

à cidade fazer campanha para mim, e que acompanhou meu governo. Mas que agora, com parcerias com o governo federal, será possível fazer muito mais por Ribeirão”, disse Maria Inês. Ain-da não se sabe se Lula fará comí-cio em Ribeirão Pires.

(Com informações de Karen Marchetti, Nicole Briones, Rodri-go Bruder, Gislayne Jacinto e Júlio Gardesani)

AçãOO pedido de impugnação foi

solicitado pela coligação “Mu-dar Para Melhor”, encabeçada pelo também candidato ao Paço, Saulo Benevides (PMDB). O processo refere-se a campanha de 2004, quando Dedé dispu-tou uma vaga na Câmara e foi condenado por “abuso de poder econômico”, acusado de ter uti-lizado o jornal Folha de Ribei-rão Pires, que pertence a família de Dedé, para fazer campanha eleitoral.

Em julho, a Justiça Eleitoral de Ribeirão acatou o pedido com a alegação de que a ação o deixaria inelegível por oito anos. No processo, ainda são citadas a rejeição das contas de 2007 e 2008, da Câmara, quan-do Dedé era presidente.

DIvULGAçãO

Page 6: Jornal ABCD MAIOR

6 ABCDMAIOR | 4 e 5 de setembro de 2012

política

RodolFo piRES VASQuES, 56 AnoS, pRodutoR RuRAl dE uRuAçu (Go) – nÓS, SuinoCultoRES, podEmoS ContAR Com AlGum Apoio do GoVERno Em noSSo tRA-BAlho?

pRESidEntA dilmA – Ro-dolfo, nós já adotamos diver-sas medidas para diminuir os efeitos do aumento dos custos de produção e da crise fi nan-ceira internacional sobre o se-tor. No plano Agrícola e pecu-ário 2012/2013, criamos uma linha de crédito para fi nanciar a retenção de matrizes pelos produtores independentes, cujo limite já foi ampliado para R$ 2 milhões por produtor, com taxa de juros de 5,5% ao ano para operações feitas até 30 de dezembro próximo. Em agosto, autorizamos a prorro-gação do prazo para paga-mento das parcelas do crédito rural de custeio e investimento para suinocultores. As parce-las de custeio que vencem em 2012 foram prorrogadas para pagamento em cinco parcelas anuais, sendo a primeira em fevereiro de 2013. Criamos, também, uma linha especial de crédito, com valor inicial de R$ 200 milhões, para os suinocul-tores adquirirem leitões. A taxa é de 5,5% ao ano e a linha pode ser acessada por produ-tores, pela agroindústria ou por cooperativas. Além disso, fi xa-mos o preço mínimo para o su-íno vivo em R$ 2,30, por quilo, nas regiões sul e sudeste, e em R$ 2,15 no Centro-Oeste. E estamos assegurando a ofer-ta de milho e farelo de soja a preços competitivos para a suinocultura. Nossa expectati-va é de que essas ações, mais o trabalho dos suinocultores, consigam amenizar as difi cul-dades e assegurar a renda do setor até que o mercado volte à normalidade.

JAiRo REGino BAStoS limA, 42 AnoS, EnGEnhEi-Ro dE São pAulo (Sp) – nAS FéRiAS, lEVEi mEuS FilhoS Ao litoRAl, mAS mE dECEp-CionEi Com o AtEndimEn-to. Com AS olimpÍAdAS E A CopA do mundo no pAÍS, não SERiA A hoRA do GoVER-no tREinAR AS pESSoAS?

pRESidEntA dilmA – Jairo, melhorar a qualifi cação dos profi ssionais é fundamental, tanto para atender a expansão do turismo interno, que cres-ceu com o aumento da ren-da do brasileiro, quanto para recepcionar bem os turistas estrangeiros que nos visitam e que virão para a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. por isso, criamos o pronatec Copa, com cursos gratuitos para formar ou aperfeiçoar profi ssionais do setor. Já foram abertas 40 mil vagas e, até 2014, serão 240 mil vagas, em 29 atividades do setor, como agentes de via-gem, garçons, recepcionistas, camareiras e muitas outras profi ssões. Há, também, cur-sos de inglês, espanhol e de libras, a língua brasileira de si-nais. O pronatec Copa oferta-rá cursos em 117 municípios, incluindo as cidades-sede da Copa, municípios no entorno das sedes e os destinos já con-solidados no turismo nacional e internacional e que estão sendo divulgados pelas opera-doras estrangeiras aos turistas que visitarão o país durante a Copa. As informações sobre os cursos estão disponíveis em www.pronateccopa.turismo.gov.br. Esperamos que a maior capacitação de nossos profi s-sionais permita, Jairo, que bra-sileiros e estrangeiros tenham ótimas experiências nas via-gens para conhecer as belezas de nosso país.

CASSiA RiBEiRo, 37 AnoS, opERAdoRA dE CAixA Em itABERABA (BA) – GoStA-RiA dE SABER poR QuE o BolSA FAmÍliA, QuE é pARA AS pESSoAS dE BAixA REn-dA, AQui Em minhA CidAdE QuEm RECEBE São oS mAiS FAVoRECidoS?

pRESidEntA dilmA – Cas-sia, nosso compromisso é garantir que os benefícios do Bolsa Família cheguem para quem realmente precisa de-les. para combater eventuais erros e desvios, as famílias benefi ciárias devem atualizar seus dados, no mínimo, a cada dois anos. Aí em Itabe-raba, por exemplo, das 8.771 famílias benefi ciadas, 95% já atualizaram suas informa-ções. Essa atualização é fei-ta pelo gestor municipal do programa, que tem o dever de cadastrar as famílias e zelar pela correção dos seus dados. para que os cidadãos ajudem a fi scalizar o programa, os no-mes dos benefi ciários são pu-blicados na internet, no site da Caixa Econômica Federal (https://www.beneficiosso-ciais.caixa.gov.br/consulta/beneficio/04.01.00-00_00.asp). Todo cidadão que tiver conhecimento de alguma ir-regularidade pode, e deve, denunciá-la diretamente ao gestor local ou à Instância de Controle social do seu municí-pio. Também pode comunicar à ouvidoria do Ministério do Desenvolvimento social por e-mail [email protected] ou por telefone 0800-7072003. O Ministério público, a Con-troladoria Geral da União e o Tribunal de Contas da União também fi scalizam o progra-ma e, junto com o controle de toda a sociedade, ajudam a garantir que o Bolsa Família chegue realmente às famílias que precisam dele.

COnvERSA COM A PRESIDEntA Coluna semanal da Presidenta Dilma Rousseff

Após internação médica, Oswaldo retoma comando da Prefeitura de Mauá

Depois de fi car 17 dias inter-nado para tratar uma infecção generalizada no intestino, o pre-feito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), retomou a chefi a do Exe-cutivo, na tarde desta segunda-feira (03/09). O prefeito divul-gou uma nota em que diz estar passando bem após o tratamen-to, e ileso de eventuais conse-quências da doença. “Todo esse processo não deixou sequelas, além do susto, da advertência e da grande lição de vida para que eu tenha maiores cuidados com minha saúde e valores com a vida”, afi rmou.

No dia 14 de agosto, Oswal-do Dias teve de se internar no Hospital São Paulo após ter sido submetido a uma colonoscopia (exame endoscópico do intesti-no grosso), procedimento que teria provocado a infecção e sua internação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde perma-neceu para “intenso tratamento

Rodrigo bruder

[email protected]

à base de antibióticos”, até 22 de agosto. Depois de dois dias no quarto, Oswaldo Dias teve de retornar para a UTI por cau-sa de baixa imunidade, sendo transferido para o Hospital Al-bert Einstein, onde permane-ceu internado entre os dias 27 e 31. “Durante todos esses dias estive muito lúcido e disposto, despachando normalmente e acompanhando o trabalho de-senvolvido pela Administração”, ressaltou.

O vice-prefeito, Paulo Euge-nio (PT), fi cou no comando interino do Paço de terça-feira (28/09) até esta segunda-feira (03/09). “‘Gostaria de agradecer primeiro a Deus, à dedicação e carinho da família, aos cuida-dos e competência das equipes médicas, à solidariedade dos amigos e amigas e às orações por mim realizadas nos últimos dias”, destacou Dias. O retorno do prefeito ao Paço foi marca-do por uma cerimônia discreta, com as presenças de secretários e diretores de autarquias.

Oswaldo Dias: grande lição de vida para ter mais cuidados com a saúde

DIvULGAçãO

Marinho faz campanha no Jordanópolis e fala em acabar com enchentestrução do viaduto, mas a ideia é que a intervenção acabe com o trânsito na avenida Piraporinha e no Bairro Assunção.

Na área de drenagem, Mari-nho destacou a obra que está em andamento no ribeirão dos Cou-ros, com o objetivo de acabar com as enchentes naquela região e aumentar de 27% para 40% a coleta de esgoto na cidade. As obras preveem a canalização do córrego, continuidade da im-plantação de coletores-tronco e a

construção de avenidas ao longo do rio, que ligará o Piraporinha ao Corredor ABD (São Bernar-do e Diadema). A previsão de conclusão das obras é para 2014. Durante a caminhada, o candi-dato à reeleição foi bem recebido e alguns moradores fi zeram rei-vindicações, principalmente na área de segurança.

Os outros candidatos não for-neceram a agenda desta segunda-feira (03/09).

O candidato à reeleição em São Bernardo, Luiz Marinho (PT), em atividade de campanha no Bairro Jordanópolis, na noi-te desta segunda-feira (03/09), falou sobre os investimentos em drenagem para acabar com as enchentes do bairro e no Pirapo-rinha, e apresentou como novi-dade a construção de um viaduto para aliviar o trânsito na Região.

A Prefeitura já estaria realizan-do o estudo para saber qual o local mais adequado para a cons- (Karen marchetti)Marinho apresentou a construção de viaduto para acabar com trânsito

LUCIAnO vICIOnI

Page 7: Jornal ABCD MAIOR

4 e 5 de setembro de 2012 | ABCDMAIOR 7

Montanhão deve ir para o STJ

Já faz 20 anos que o imbróglio judicial sobre o fechamento da estrada do Montanhão, que liga São Bernardo a Santo André, se arrasta no Fórum de Santo An-dré. Em todo esse período hou-ve ganho de causa para ambas as cidades. A última vitória foi de São Bernardo, que conseguiu, no Tribunal de Justiça de São Paulo, manter a estrada aberta. Porém, para o promotor de Meio Am-biente de Santo André, José Luiz Saikali, o capítulo final desta his-tória ainda será escrito. Isto por-que, cabe recurso em relação à de-cisão, o que levará o caso ao STJ

Claudia [email protected]

(Superior Tribunal de Justiça). “Não tenho permissão para re-

correr, mas a municipalidade, no caso o Semasa, provavelmente o fará”, avaliou Saikali, autor da ação civil pública do Ministério Público contra a Prefeitura de Santo André para fechar a estra-da. O promotor explicou que, na última decisão, ele não foi intimado a se manifestar, o que não permite que o MP recorra da sentença. “Alguma coisa o Semasa fará, até porque não nos conformamos com esta decisão da estrada aberta. Mas isso é algo que demanda tempo”, destacou.

No Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), o assunto se trans-

formou em tabu, seja pela reper-cussão do caso ou pela estratégia do setor jurídico. A reportagem procurou por quatro dias uma posição da autarquia, que não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta edição.

A estrada do Montanhão co-meça no Jardim Silvina, em São Bernardo, passa pelo Parque do Pedroso, em Santo André, e vol-ta para São Bernardo, no Bairro Baraldi. Parte da estrada (1,8 km), que pertence a Santo An-dré, foi sentenciada pelo MP a ser fechada para preservação do Parque do Pedroso. No entanto, o fechamento definitivo do tre-cho isola cerca de 220 famílias que vivem no Bairro Baraldi.

Após decisão do tJ de manter estrada aberta, promotor crê que caso irá ao Superior tribunal

Curso de cuidador de idosos Estão abertas as inscrições

para o curso de cuidador de idosos oferecido pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Inscrições pelo 98173-2240.

cidades

SÃO BERNARDO

SANTO ANDRÉ

Bairro Baraldi

Estrada do MontanhãoTrecho que pode ser interditado Represa Billings

Page 8: Jornal ABCD MAIOR

8 ABCDMAIOR | 4 e 5 de setembro de 2012

vítima fatal O motorista de uma

carreta morreu carbonizado na madrugada desta segunda-feira (03/09), após um acidente no km 54 da via Anchieta.

cidades

AMAnDA PEROBELLI

Lumena Furtado lembra que última especialidade fechada foi ortopedia infantil

É o que foi decidido em reunião do Consórcio Intermunicipal nesta segunda-feira; neste ano hospital fechou oito especialidades sem aval das cidades

Claudia [email protected]

O atendimento dos dois hos-pitais estaduais, Mário Covas e Serraria, e das duas Ames (Am-bulatórios Médicos de Especia-lidades) do ABCD esteve sob a avaliação dos prefeitos e da Di-retoria Regional da Saúde, nesta segunda-feira (03/09), durante reunião mensal no Consórcio Intermunicipal. Entre os dois avanços alcançados na discus-são, o mais importante para a população será a certeza de que o Hospital Mário Covas não fe-chará serviços de especialidades sem antes discutir e conseguir a aprovação das prefeituras.

“Em 2012, o Mário Covas já fechou oito especialidades sem nos consultar. Só fomos comu-nicados depois”, destacou a se-cretária-adjunta de Saúde de São Bernardo e representante do GT de Saúde, Lumena Almeida Cas-tro Furtado. A última especiali-dade, ortopedia infantil, teve as portas fechadas em agosto. “Eles falam que é para reorganizar o sistema, mas isso precisa ser dis-cutido e compactuado com os municípios. Só agora consegui-mos isso”, comentou.

Outro avanço comemorado pelo GT de Saúde foi a formação de um grupo técnico de monito-ramento dos hospitais estaduais

e Ames da Região. O objetivo é acompanhar, em reuniões men-sais a serem iniciadas ainda em setembro, a oferta de vaga das di-ferentes especialidades para reor-ganizar a adequação das deman-das. “Vamos monitorar o que os municípios necessitam, compac-tuam e o que de fato é feito pelo Estado”, explicou Lumena.

CApACIDADEDe acordo com o superinten-

dente do Mário Covas, Desiré Carlos Callegari, a unidade mé-dica trabalha hoje com 92% da capacidade. “Não há fôlego para atender todos, a não ser que te-nhamos um investimento maci-ço. A demanda é enorme e preci-saríamos de outro Mário Covas”, revelou. Como exemplo, Calle-

gari citou as filas de espera para cirurgias, divulgadas desde 30 de agosto no site do hospital. “Só a cirurgia de bacia tem mais de 300 pessoas na fila. Fazemos en-tre oito e 10 procedimentos por mês, isso significa uma espera de dois anos e meio”, explicou.

Callegari também vê nas reu-niões a saída para reorganizar a rede de assistência da Região. “Percebemos que o atendimen-to do Estado e municípios ainda deixa a desejar, principalmente na questão de referência e con-tra-referência”, avaliou. Para Cal-legari, quando o paciente de alta complexidade é atendido pelo Estado, há resistência do pacien-te ou dos municípios em recebê-lo de volta para tratamento.

Lumena explicou que os mu-nicípios não veem problemas em discutir a contra-referência, desde que seja compartilhada. “O município mandar um pa-ciente de urologia para o hospi-tal de referência, eles diagnos-ticarem câncer e mandarem o paciente de volta não é contra-referência”, criticou. Lumena ainda revelou que as principais demandas das prefeituras estão nas áreas de cirurgia vascular, neurotrauma e urologia. “É cla-ro que a demanda varia, mas nessas áreas há maior necessi-dade e onde não encontramos atendimento”, afirmou.

Mário Covas sófechará serviço com a aprovação regional

A DEMAnDA é EnORME E pRECISARíAMOS DE OuTRO MÁRIO COvAS

DESIRé CARLOS CALLEGARI,

superintendente do Hospital Mário Covas

ABCD quer R$ 120 mi da União para áreas de risco

O ABCD busca junto ao Mi-nistério das Cidades, no Plano Nacional de Gestão de Risco e Resposta a Desastres Naturais, a liberação de R$ 120 milhões para obras de estabilização de encostas e de macrodrenagem. Se aprovadas pela União, as intervenções serão realizadas em Diadema (R$ 472,8 mil), São Bernardo (29,1 milhões) e Mauá (R$ 89,6 milhões). Na lista também está o projeto de construção e operação do pis-cinão Jaboticabal, na divida do ABCD e da Capital.

O presidente do Consórcio e

prefeito de Rio Grande da Ser-ra, Adler Teixeira, o Kiko, ex-plicou que todos os municípios apresentaram propostas, mas o Consórcio escolheu as obras que pudessem se reverter em melhorias para o ABCD.

“Optamos por aqueles casos mais graves que apresentas-sem demandas de caráter mais regional”, comentou. As pro-postas serão apresentadas até 6 de setembro para a União, via governo do Estado. “Não po-díamos encaminhar os projetos individualmente”, esclareceu o presidente do Consórcio.

Page 9: Jornal ABCD MAIOR

4 e 5 de setembro de 2012 | ABCDMAIOR 9

Tiroteio Uma confusão entre clientes

em um bar no Bairro Jardim, em Santo André, terminou em tiroteio e deixou dois feridos no domingo (02/09).

Mortalidade infantil cai 27% no ABCD nos últimos 11 anos

A taxa de mortalidade infan-til nos últimos 11 anos caiu 27,13% no ABCD. Mesmo assim, a Região não conseguiu atingir a meta considerada como aceitável pela OMS (Or-ganização Mundial de Saúde), que é de 10 bebês mortos a cada mil nascidos. Em 2000, a média ponderada da taxa re-gional era de 16,07 a cada mil. No ano passado, esse índice caiu para 11,71.

A pesquisa foi divulgada nes-ta segunda-feira (03/08) pela Secretaria de Estado da Saúde. O levantamento foi realizado pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). Em todo o Estado, a queda foi de 31% – a cada mil bebês, 11,5 morreram em 2011.

Os dados da Fundação Sea-de apontam que no ano pas-sado, nos sete municípios, nasceram 36.463 mil crianças, sendo que 427 foram a óbito. A taxa de mortalidade infantil é considerada como um dos principais indicadores da saú-de pública pela OMS. Mesmo sem atingir a meta da OMS, a Região possui taxas menores que países como Argentina (13,4), Uruguai (13,1) e Mé-xico (18,42).

Apenas São Bernardo e São Caetano conseguiram se en-quadrar no parâmetro exigido

Mas municípios não conseguem atingir meta da OMS, de 10 bebês mortos por mil que nascem

Renan [email protected]

pela OMS. Em 2000, São Ber-nardo registrou 15,99 mortes para 1.000 nascimentos. Em 2011 essa taxa foi de 9,8. São Caetano saiu da marca dos 11,97 para 6,87. Em Santo André, a redução foi dos 14,30 para 12,17 em 2011.

Mauá deteve o maior índice em 2000 – 23,29 – e depois de 11 anos a taxa caiu para 13,62. A variação de Diadema foi dos 14,7 para 12,77. Enquanto isso, Ribeirão Pires conseguiu reduzir a marca dos 18,76 fa-lecimentos para 14,07. Rio Grande da Serra, com menor população, se manteve qua-se estável – 13,48 em 2000 e 13,94 em 2011.

nEOnATALO coordenador da UTI

(Unidade de Terapia Intensi-va) do Hospital Mário Covas, Luiz Fernando Trigo, explicou que uma das principais causas das mortes nos primeiros 28 dias de nascimento é a pobre-za. “Geralmente, mães que se enquadram nesse perfil têm problemas com nutrição. Além disso, também são pessoas que, em média, moram em cidades com problemas de infraestru-tura”, explicou o médico. Falta de saneamento básico, como rede de esgoto e abastecimento de água, estão entre os fatores que mais prejudicam a gesta-ção. “O pré-natal tem de ser bem acompanhado para evitar outras complicações”, salien-tou Trigo.

A idade da mãe também pode ser fator de risco, como ressaltou o médico. “Mães com menos de 18 anos podem apre-sentar problemas na gravidez e muitas crianças nascem com dificuldades, como peso abaixo do normal. Isso porque o cor-po da adolescente não está to-talmente preparado para a ges-tação”, confirmou. “Já as mães com mais de 45 anos podem apresentar fragilidades, como diabetes e outras doenças, que também afetam o bebê.”

AMAnDA PEROBELLI

Mortalidade de crianças está ligada, entre outras causas, ao fator socioeconômico, na avaliação de especialistas

Falta de saneamento básico, como rede de esgoto e abastecimento de água, afeta a gestação

SETE DE SETEMbROAs prefeituras de São Caetano e Diadema realizam na próxima sexta-feira (07/09) o tradicional desfile cívico-militar da Independência do Brasil. Em São Caetano, o evento ocorre a partir das 9h, na avenida Kennedy. O desfile de Diadema será na avenida Dr. Ulysses Guimarães, às 8h.

fALTA DE SAnEAMEnTO bÁSICO ESTÁ EnTRE OS fATORES quE MAIS pREJuDICAM A GESTAçãO

LuIz fERnAnDO TRIGO, coordenador de UtI

Cidade

Taxa de Mortalidade Infantil

Santo André

São Bernardo

São Caetano

diadema

mauá

Ribeirão pires

Rio Grande

países com índices semelhantes

panamá - 12,67 a cada mil nascidos

Costa Rica - 9,9 a cada mil nascidos

polônia - 6,7 a cada mil nascidos

Emirados Árabes - 12,7 a cada mil nascidos

Jamaica - 13,6 a cada mil nascidos

Rep. da Macedônia - 14,8 a cada mil nascidos

Argentina - 13,4 a cada mil nascidos

FONTE: FUNDAçãO sEADE / OMs

2000

14,3

15,99

11,97

14,7

23,29

18,76

13,48

2011

12,17

9,8

6,87

12,77

13,62

14,07

13,94

LUCIAnO vICIOnI

Page 10: Jornal ABCD MAIOR

10 ABCDMAIOR | 4 e 5 de setembro de 2012

Após investir R$ 800 milhões na compra de 12 redes de ensino no ano passado, a Anhanguera Educacional tornou-se a maior rede de ensino privado do Bra-sil, com 73 campus e 500 polos de ensino a distância, atendendo um total de 400 mil alunos.

A empresa, hoje avaliada em R$ 2,93 bilhões, organizou-se como uma companhia de capi-tal aberto em 2003, sucedendo três instituições que se uniram: a Associação Lemense de Edu-cação e Cultura, mantenedora do Centro Universitário Anhan-guera (Leme e Pirassununga), da Faculdade Comunitária de Campinas e das Faculdades In-tegradas de Valinhos; o Institu-to Jundiaiense de Educação e

Cultura, entidade mantenedo-ra da Faculdade Politécnica de Jundiaí; e Instituto de Ensino Superior Anhanguera, entidade mantenedora da Faculdade Po-litécnica de Matão.

O grupo educacional Uniesp administra 58 faculdades, 52 delas no estado de São Paulo. As demais estão nos estados do Rio de Janeiro, Tocantins, Bahia e Minas Gerais. Cada uma dessas instituições tem sua mantenedora.

Ao grupo cabe o processo sele-tivo e a inserção social, por meio de projetos em parceria com órgãos governamentais e insti-tuições privadas. Juntos, os dois grupos já adquiriram dez facul-dades no ABCD.

Anhanguera é maior rede de ensino privado do País

Melhores universidades As universidades públicas

ocupam as primeiras posições em lista divulgada nesta segunda (03/09). A Unifesp, com campus em Diadema, é a 4ª no Estado.

cidades

AMAnDA PEROBELLI

Cladeonor neves da Silva, da CUt, diz que Fórum atacará problemas da Educação

Professores se unem para combater desemprego com reestruturação do ensino superior na Região; ato será nesta quarta-feira

Sonia nabarreteEspecial para o ABCD MAIOR

Os professores que atuam no ABCD reuniram-se em um Fó-rum de Educação para lutar con-tra o desemprego e a queda na qualidade do ensino decorren-tes da compra de faculdades na Região pela Anhanguera Educa-cional e Uniesp (União das Ins-tituições Educacionais do Estado de São Paulo). Nesta quarta-feira (05/09), será realizado o primeiro ato do Fórum, na praça do Car-mo, em Santo André, a partir das 14h, por melhorias na educação.

A iniciativa é do Sinpro - Sin-dicato dos Professores, que reúne docentes da rede privada, e conta com a participação de professo-res da rede pública municipal e estadual. A articulação está sen-do feita pela CUT (Central Úni-ca dos Trabalhadores) Regional.

“Vamos reunir os professores e elaborar um plano de ação con-junta para atacar os problemas de educação na Região”, disse Cladeonor Neves da Silva, dire-tor da CUT Regional.

Fórum de Educação luta pela qualidade de ensino e promove ato

José Jorge Maggio, o J.J., pre-sidente do Sinpro, lembra que mais de 400 professores, 65% deles com título de mestre e doutor, perderam seus empregos desde que a Anhanguera com-prou a UniABC (Universidade do Grande ABC), a UniA (Uni-versidade de Santo André) e as faculdades Senador Flaquer, em Santo André, a Faculdade An-chieta e a Uniban (Universidade Bandeirantes), em São Bernardo, e a Faenac (Faculdade Editora Nacional), em São Caetano.

Em um curso superior, o aluno tem cerca de 20 aulas por sema-na, quatro por dia, de segunda a sexta-feira. “Na Anhanguera, o aluno tem três aulas presen-ciais de segunda a quarta-feira. A quarta aula fica destinada a ativi-dades ou exercícios. Na quinta-feira, há uma aula magna, e na sexta-feira o aluno tem aulas on-line, ou vice-versa”, explicou J.J.

Além de reduzir as aulas pre-senciais, a Anhanguera ampliou o número de alunos por sala de aula. J.J. diz que com esses recur-sos, que comprometem a quali-

dade de ensino, a Anhanguera cobra a metade da mensalidade de outras faculdades pelo mesmo curso, concorrência considerada desleal. “É também um desres-peito aos alunos de baixa ren-da que chegam à faculdade por meio do Prouni (em que o go-verno concede bolsas de estudo) ou do Fies (usado para graduação em escolas particulares).”

Cladeonor Neves da Silva diz que a Anhanguera acabou com os convênios que as faculdades compradas por ela tinham com a CUT e que davam descontos de até 30% nas mensalidades a trabalhadores e dependentes.

unIESpA Anhanguera não está sozinha

no ABCD. “Na mesma linha de atuação, a Uniesp também está se instalando na Região. Com-prou o Iesa (Instituto de Ensino Superior de Santo André), em Santo André, a Faculdade Tiju-cussu, em São Caetano, a Fapan (Faculdade Pan Amazônica), em São Bernardo, e a Faculdade de Diadema”, relatou J.J.

“Ao visar lucro, esses grupos comprometem a qualidade de ensino, formam profissionais mal preparados, que não têm competência para enfrentar um concurso e muitas vezes não são aprovados pelos órgãos regulado-res da sua categoria.”

Além de Anhanguera e Uniesp, os professores da rede particular não têm piso, não têm plano de carreira, não recebem pelo traba-lho fora do horário, e não têm estabilidade no emprego.

TRAnSpARênCIA“Com o Fórum de Educação,

queremos discutir essas questões e ganhar representatividade nos órgãos que decidem. Queremos saber o que acontece e sermos ouvidos. Em resumo, queremos transparência”, afirmou J.J.

A Anhanguera defendeu-se in-formando que suas instituições de ensino atendem a legislação educacional e que realizou ajus-tes após a compra das entidades com o intuito de adaptá-las ao padrão do grupo. A Uniesp não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Page 11: Jornal ABCD MAIOR

4 e 5 de setembro de 2012 | ABCDMAIOR 11

O leilão do terreno do Pinhei-rinho, como ficou conhecida a área de 1,3 milhão de metros quadrados, localizada em São José dos Campos, no Interior, foi aberto nesta segunda-feira (03/09) e segue até 3 de outubro. Em janeiro deste ano, o processo de reintegração de posse da área resultou em confronto entre po-liciais militares, a Guarda Muni-cipal e centenas de famílias sem teto que ainda vivem o drama da falta de moradia.

O imóvel avaliado em R$ 187,4 milhões pertence à mas-sa falida da empresa Selecta, do ex-investidor Naji Nahas. Com a venda, deverão ser quitadas as dívidas acumuladas antes e de-pois da falência. Entre os credo-res, está a prefeitura de São José

dos Campos, que espera receber R$ 28 milhões, sendo R$ 17 milhões relativos aos débitos com o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

De acordo com o edital da 18ª Vara e Ofício Cível da cidade de

terreno do Pinheirinho vai a leilão em SP

(Rede Brasil Atual)

nacional/internacional brasil melhor Em resposta a artigo

de Fernando Henrique, a presidente Dilma Rousseff afirmou que recebeu de Lula uma “herança bendita”.

Governo quer regulamentar greve no serviço públicoSecretário de Relações do trabalho afirma que sindicatos serão ouvidos em projeto

O governo federal inicia nos próximos dias uma série de reu-niões para elaborar projeto de lei de regulamentação do direi-to de greve dos servidores pú-blicos. A informação partiu do secretário de Relações do Traba-lho do Ministério do Trabalho, Manoel Messias Melo, em au-diência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, nesta segunda-feira (03/09).

O debate ocorre na semana em que aproximadamente 250 mil servidores públicos federais, ligados à Condsef (Confedera-ção dos Trabalhadores do Ser-viço Público Federal), retornam ao trabalho depois de cerca de dois meses em greve. A catego-ria aceitou os 15,8% de reajuste propostos pelo governo.

Melo afirmou que, durante os debates, serão chamados repre-sentantes sindicais para formu-lar um texto compatível com as reivindicações pleiteadas pela categoria. Antes, porém, o go-verno terá que fechar um texto

Agência [email protected]

comum, pois existem duas mi-nutas de projeto de lei apresen-tadas pelos ministérios do Pla-nejamento e do Trabalho.

Ainda de acordo com Melo, “alguns pontos” da proposta de regulamentação serão difíceis de negociar, mas que estarão nos debates, como a proibição de policiais usarem armas quando entram em greve.

Outra polêmica que pode gerar debates intensos entre go-verno e trabalhadores deve ser a regulamentação da greve dos servidores públicos em serviços essenciais.

DIREITOSO direito de greve foi defendi-

do por todos os representantes sindicais que participaram da audiência pública. “A maioria dos projetos que tramitam no Congresso restringe o direito de greve”, disse o representante da CSP (Central Sindical e Popu-lar), Paulo Barela.

O sindicalista acrescentou que o projeto de lei que tramita na Comissão de Direitos Hu-manos, de autoria do senador

Debate ocorre na semana em que 250 mil servidores, que estavam em greve, aceitaram proposta do governo federal

Polícia tirou moradores da área à força; denúncias de abusos foram registradas

AGênCIA BRASIL

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), restringe a greve no serviço público a 50% do funcionalis-mo. Além disso, em serviços essenciais, apenas 20% do total dos servidores poderiam parali-sar as atividades. “Isso é draco-niano”, disse Barela.

O presidente da Anfip (As-

sociação Nacional dos Audi-tores Fiscais da Receita Fede-ral), Álvaro Solón de França, destacou que o servidor pú-blico “não quer fazer nada que prejudique a população”. Entretanto, ressaltou a neces-sidade de o governo definir a recomposição das carreiras

públicas.Já o representante do Andes

(Sindicato Nacional dos Do-centes das Instituições de En-sino Superior), Luiz Henrique Schuch, frisou a necessidade de servidores públicos e gover-no avançarem no debate de re-estruturação das carreiras.

São Paulo, haverá leilão presen-cial no dia 3 de outubro, às 14h, na capital paulista (na Avenida Brasil, 478), que será conduzido pelo leiloeiro Luiz Fernando de Abreu Sodré Santoro.

AGênCIA BRASIL internacional

‘ApARthEid dA SAúdE’ pRoVoCA pRotEStoS nA ESpAnhACentenas de pessoas saíram às ruas neste sábado (01/09) na Espanha para protestar contra a entrada em vigor de uma lei que anula o acesso gratuito a serviços médicos de imigrantes em condição ilegal no país. A medida, chamada de “apartheid da saúde” pelos manifestantes, deve afetar mais de 150 mil pessoas em situação irregular e faz parte do pacotes de medidas de austeridade fiscal estipuladas pelo governo de Mariano Rajoy.

JuStiçA mExiCAnA ConFiRmA VAlidAdE dAS ElEiçõESOs sete magistrados que integram o Tribunal superior Eleitoral rejeitaram de forma unânime o recurso apresentado pelo Movimento progressista para impugnar as últimas eleições presidenciais mexicanas, que elegeram Enrique peña Nieto, do pRI (partido Revolucionário Institucional). Dezenas de pessoas protestaram em frente ao tribunal contra a decisão. Depois de cinco horas e meia de debate, os juízes decidiram aprovar o projeto de sentença elaborado por uma comissão que declara “sem fundamento” todos os argumentos e provas entregues pela coalizão de partidos contra o candidato do pRI.

Page 12: Jornal ABCD MAIOR

12 ABCDMAIOR | 4 e 5 de setembro de 2012

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4 e 5 de setembro de 2012 | ABCDMAIOR 13

economia Acidente fatal Um trabalhador morreu

na tarde de segunda (03/09) após incêndio e explosão, no domingo (02/09) na fábrica CBC, em Ribeirão Pires.

AnDRIS BOvO

Sindicato dos Metalúrgicos negocia para evitar demissões

Cerca de seis mil trabalhado-res da Mercedes-Benz partici-param de uma assembleia em frente ao Sindicato dos Meta-lúrgicos do ABC, na manhã desta segunda-feira (03/09) para discutir a crise no setor de caminhões. Os trabalhado-res sugeriram propostas para evitar demissões por conta da baixa produção. Os dirigentes do sindicato negociam desde o início do ano com as mon-tadoras ações para enfrentar as dificuldades nas vendas.

Nesta segunda-feira a em-presa deu folga aos 12 mil fun-cionários. Na assembleia, foi aprovada os parâmetros da ne-gociação a ser feita pelo sindi-cato com a montadora. “Busca-mos todas as medidas possíveis para evitar as demissões. Por isso, abrimos o debate para os trabalhadores sugerirem ideias de ações. E esta assembleia de-finiu algumas propostas para levarmos à direção da empresa nos próximos dias. Acredito que o resultado será positivo e vamos evitar muitas demis-sões”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre.

vEnDAS EM bAIxAA Região é representativa

no setor: 55% dos caminhões produzidos no Brasil saem das montadoras instaladas no ABCD. Desde o início do ano, o setor sofre com queda de aproximadamente a metade do que foi feito ano passado.

Um dos motivos principais é a mudança da motorização nos novos modelos, que encareceu os caminhões em 15% e pas-sou a ser obrigatória a partir deste ano para atender as no-mas do Proconve-7 (Euro5), para o controle de poluentes. A projeção da produção de cami-nhões para 2012 está abaixo da previsão inicial. A expectativa era queda de 20% em relação ao ano passado por causa da

Michelly [email protected]

introdução dos novos mode-los que chegaram mais caros ao mercado e provocaram uma retração nas vendas. No caso da Mercedes-Benz, a estimati-va era da produção neste ano de 70 mil unidades e agora é de 39 mil.

A crise internacional deixou setores do empresário brasileiro inseguros. Muitas empresas de transportes preferiram aguar-dar uma melhor definição das tendências da economia nacio-nal para investir na renovação das frotas de caminhões.

Para ajustar a produção à baixa demanda, as empresas já adotaram diversas medidas. A Mercedes-Benz, ao longo do ano, concedeu férias coletivas, reduziu a jornada de trabalho e implementou o lay-off (siste-ma em que o trabalhador fica em casa sendo remunerado e participando de curso). Desde janeiro, a montadora contabi-liza a parada de 18 dias na li-nha de produção.

Com queda nas vendas, assembleia decide negociar com empresas do setor de caminhões

Sérgio nobre durante assembleia em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo, debate com trabalhadores saídas para manter o emprego nas fábricas

Scania também ajusta produçãoOutra empresa fabricante de

caminhões na Região, a Scania com três mil trabalhadores, tam-bém registra quedas de vendas e irá realizar 20 paradas na produ-ção até o final do ano para ajustar a produção. A fábrica também adotou em abril o PDV (Pro-

grama de Demissão Voluntária) com a adesão de 100 pessoas na fábrica de São Bernardo.

ESTíMuLO Entre as medidas do governo

federal para estimular o setor, além do IPI (Imposto sob Pro-

duto Industrializado) reduzido, está o programa do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvi-mento Econômico e Social) que reduziu os juros para a compra de 5,5% para 2,5% ao ano, além da ampliação do prazo de finan-ciamento para 120 meses.

Sindicato propõe renovação da frota Um das alternativas propos-

tas pelo Sindicato ao governo federal na semana passada pre-vê a renovação frota de cami-nhões com mais de 20 anos, com foco nos caminhoneiros autônomos. Os motoristas au-tônomos conduzem 46% da frota do País e possuem os ve-ículos mais antigos que rodam nas estradas brasileiras. Eles possuem caminhão com idade média de 21 anos e receberiam subsídios governamentais para acompra de novos veículos, isenção de impostos e facili-

dades para financiamento pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Outra saída foi apresentada em agosto pelas centrais sin-dicais quando entregaram ao governo federal uma proposta para criar um fundo com o ob-jetivo de manter empregos nas empresas. Trata-se do Pneme (Programa Nacional de Estabi-lização e Manutenção de Em-pregos no Setor Privado) cujo fundo seria composto pelo va-lor do repasse do adicional de

10% da multa sobre o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) que é pago quando a demissão é sem justa causa. Este adicional foi criado em 2001 quando a multa pas-sou de 40% para 50% para co-brir o pagamento da correção da diferença provocadas pelos plano provodo Plano Collor e Verão. (1989) e Collor 1 (1990).

No final deste mês uma de-legação brasileira irá a Alema-nha, onde modelo semelhante já implantado.

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14 ABCDMAIOR | 4 e 5 de setembro de 2012

arte e ação culturaAventura nacional

Dirigida por Chico Botelho, o fi lme Cidade Oculta (Brasil, 1986) será exibido no Cineclube Biblioteca Malba Tahan (rua Helena Jacquey, 208, Rudge Ramos, são Bernardo) na quinta-feira (06/09), às 15h. Gratuito. Informações: 4367-2330.

arte e ação cultura

Ainda há tempo de compa-recer na Pinacoteca de São Ca-etano para visitar o 1° Salão de Artes Visuais. A exposição que reúne mais de cem obras de artistas da Região e do Estado termina no sábado (08/09) e apresenta uma gama variada de peças, entre elas pinturas, gravuras, esculturas, desenhos e instalações.

Durante todo o mês de maio, cerca de 150 inscritos subme-teram aproximadamente 400 obras para serem selecionadas ao evento que revigora um ini-ciativa que existiu nas décadas de 1970 e 1980. Entretanto, os salões de então davam enfoque à arte contemporânea. O for-mato atual privilegia a abran-gência do campo das artes vi-suais, sem restrições.

Conforme informou Clau-dia Monteiro, curadora da mostra e coordenadora de artes visuais da secretaria de cultura do município, o recomeço do salão tem origem na demanda dos produtores locais de arte, que querem chances de expor o que realizam e de serem re-conhecidos.

“Mais ou menos 70% do que foi enviado para a avalia-ção do júri veio do ABCD”, declarou a curadora. A par-cela restante veio da Capital,

agenda

DiademaExpOSIçãOPara homenagear os 18 anos de carreira do artista plástico Enzo Ferrara, o Mu-seu de Arte Popular (rua Gra-ciosa, 300, Centro) inaugu-ra a mostra Olhos naïfs – O tradicional no Contemporâ-neo na quinta-feira (06/09), às 19h. As 18 obras feitas com cerâmica e pintura em tela expressam como o autor vê o mundo e fi carão expos-tas até 29 de setembro com entrada franca. visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, das 13h às 18h. Mais informa-ções: 4051-5408.

Santo AndréExpOSIçãOA exposição do artista visu-al norberto Stori, Horizonte Maior, traz as produções recentes de um dos aquare-listas mais premiados e im-portantes da cena artística brasileira atual que desen-volve a pesquisa na perma-nência das cores há mais de 30 anos. A mostra perma-nece na Casa do Olhar (rua Campos Sales, 414, Centro). Mais informações pelo tele-fone: 4992-7730. A entrada é aberta ao público.

São CaetanoTEATROA Companhia de Copas leva ao teatro Santos Dumont (av. Goiás, 1.111) no sábado e no domingo (08 e 09/09), às 16h, a peça Hugo, os ima-ginários e a cidade do medo. A peça leva ao público uma refl exão sobre a relação en-tre a infância e a velhice. Classifi cação livre. Ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia). A duração é de 55 minutos. Mais informações na Funda-ção das Artes pelo telefone 4238-3030 e pelo portal www.fascs.com.br.

Caio [email protected]

SERvIçO

1° Salão de Artes VisuaisA pinacoteca fi ca na avenida Dr. Augusto de Toledo, 255, Bairro santa paula. A entrada é gratuita. Visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h. Mais informações pelo telefone: 4232-1294 ou 4223-4780.

Pinacoteca do município convoca visitantes para a última semana do 1° Salão de Artes visuais

Salão de São Caetano apresenta pratas da casa

FOtOS: DIvULGAçãO

trabalho de Guilherme Augusto, o Gafi , artista premiado no 1º Salão de Artes visuais e que pode ser conferido na Pinacoteca municipal até o próximo sábado

Exposição reúne trabalhos de 48 artistas, que mostram uma ou mais peças

vencedor, Gafi cria em ateliê-garagemGuilherme Augusto, conheci-

do pelo apelido Gafi , nasceu em Santo André e é morador da Vila Guiomar e cria em um ateliê-garagem cedido pelo avô. Aos 26 anos, foi o vencedor do 1° Salão de Artes Visuais pelo conjunto da obra que enviou à Pinacoteca.

Por meio de um site que di-vulga editais (www.mapadasar-tes.com.br) descobriu a ação de São Caetano. Como havia recentemente integrado um salão de exposições em Santo André aproveitou o estímulo para participar.

Com suportes reciclados, fei-tos com madeira de uma porta e retalhos de tela para pintura, Gafi compôs três quadros que

conquistaram o júri e que fazem parte do trabalho Processos In-termináveis. “Denomino assim porque enquanto fi cam comigo sempre mexo um pouco mais”, comentou o artista que agora não mais poderá retocar o trabalho.

Formado em artes plásticas em 2009, Gafi começou a pin-tar em muros do ABCD ao fa-zer grafi tes. “Trago carga da rua

e técnica acadêmica para o que faço e conseguir espaço para apresentar isso é consequência do meu desenvolvimento”, disse Gafi , que obviamente apoia os locais que divulguem e alastrem o que é feito nos arredores mes-mo achando que os que existem pela Região ainda são insufi -cientes para abarcarem quem merece destaque.

do litoral e Interior do esta-do. “Não há como negar que a iniciativa valoriza a ação e o que mais me impressionou foi a participação de muitos uni-versitários, muitos jovens.”

Do total de pessoas que plei-tearam a oportunidade de ex-porem, 48 foram escolhidas e tiveram uma ou mais peças no espaço desde 14 de julho. Os três primeiros lugares devem receber prêmios em dinheiro que garantem a aquisição de suas obras ao acervo da Pina-coteca. O quarto lugar recebe-rá um prêmio estímulo.

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4 e 5 de setembro de 2012 | ABCDMAIOR 15

arte e ação espor tesvôlei feminino

nesta quinta-feira (06/09) a equipe feminina do São Bernardo vôlei encara o Amil, em Campinas às 19h30. É a quarta partida do time no campeonato.

Após derrota para o Fernandó-polis por 1 a 0, sábado (01/09), em Fernandópolis, o Grêmio Mauaense está fora da briga pelo acesso à Série A-3 do Campeo-nato Paulista.

O presidente do Mauaen-se, Joaquim Antonio Ferreira, declarou, nesta segunda-feira (03/09), que nos próximos dias terá reunião com o presidente do Tigre, o empresário Luís Fer-nando Teixeira, para discutir a renovação da parceria de 36 me-ses que acaba em 10 de dezem-bro. O encontro deve ocorrer nos próximos dez ou 15 dias.

Ex-dirigente por vários anos da FPF (Federação Paulista de Futebol) e do Conselho de Árbitros da entidade, o presi-dente da “Locomotiva” admi-te que Mauá não pode ficar sem o futebol profissional. “O Mauaense fez um grande cam-peonato e está saindo de cabe-ça erguida do Grupo 4, com seis pontos ganhos na segunda

Edélcio Câ[email protected]

Mauaense perde, está forado Paulista e pensa no futuroLocomotiva aguarda final do ano para discutir parceria com o São Bernardo Futebol Clube

fase, após uma boa campanha numa chave com Fernandó-polis, Joseense (sub17/18 do clube São José) e Sumaré. Pe-gamos grupo forte, mas em compensação pudemos revelar valores que passaram por aqui esse ano sob comando do téc-nico Souza, casos do Igor, Re-nato, Nunes, Diego, William Alves Joter, Caio e Reis, entre outros”, explica Ferreira, que tem acompanhado de perto o rendimento da equipe.

SALvAçãO Joaquim Antonio Ferreira,

que sempre residiu em São Ber-nardo, admite que não crê em problema a renovação do víncu-lo com o Tigre.

O dirigente explica que Mauá não tem a menor chance de “to-car o futebol profissional pelo alto custo financeiro mensal e total descaso de comerciantes e empresários da cidade que pode-riam ajudar a administrar o fute-bol profissional, sem precisar do auxílio do Tigre”.

“Graças ao futebol, divulgamos

Mauaense vai discutir nos próximos dias renovação da parceria com o tigre

LUCIAnO vICIOnI

à cidade, reformamos o campo, conseguimos mais sócios para as dependências do Grêmio Maua-ense que fica ao lado do estádio, e pudemos gerar oportunidades a jovens que não tinham chan-ces no São Bernardo. No caso da reforma do contrato, queremos trazer para o estádio Pedro Bene-detti mais uma escolinha de fu-

tebol do “Projeto Tigrinho” e os melhores são passados ao Bernô. Cada jogo nesta Segunda Divi-são significa cerca de R$ 2.700 por partida, com custo de bilhe-teiros, um ou dois seguranças, INSS, ronda da polícia militar, seis gandulas, médico, enfermei-ros, ambulância e sem contar que não precisamos pagar, nesta

divisão, o trio de arbitragem e nem viagens que ficam por con-ta da FPF”, diz Joaquim.

O time base que disputa a Se-gunda Divisão, do técnico Sou-za, tem atuado com Nunes; Feli-pe, Igor e Paulo César; Floriano, Weslley, Jorter, Diego (Julinho) e William Alves; Reis e Caio (William).

São Caetano de Leão tem novo desafio

Boa vista é destaque com goleada

Emerson Leão estreou com vi-tória (1 a 0) no sábado (01/09) em casa diante do Avaí-SC e retorna a campo para buscar, no embalo do otimista treina-dor, mais três pontos contra o Bragantino, nesta terça-feira (04/09), em Bragança Paulista, pela Série B do Brasileiro. O São Caetano está em quinto lugar (37 pontos), a um ponto do G4 da Série B do campeonato.

Para partida em Bragança Pau-

Em apenas quatro jogos, foram marcados 21 gols envolvendo as seis equipes do ABCD na abertu-ra de domingo (02/09) à tarde do Campeonato Amador Estadual da FPF (Federação Paulista de Fute-bol). O maior destaque da rodada inaugural foi a goleada do Boa Vis-

lista, o treinador não vai contar com o lateral- esquerdo Diego, que foi substituído no duelo con-tra o Avaí, devido a uma contusão no ombro esquerdo. Já o zagueiro Wagner e o meia Marcelo Cos-ta, que também deixaram o jogo machucados, não serão problema e devem estar em campo contra a equipe do interior paulista.

Outra boa noticia para o co-mandante é que os atacantes Le-andrão e Danielzinho cumpriram

ta de Diadema, campeão do ano passado do campeonato: 9 a 2, no Bola Branca, em Carapicuíba.

O América do Sul de São Cae-tano jogou em seu campo e bateu o Juá de Mauá por 1 a 0; o União Vila Sá, de Santo André, ganhou de goleada do Em Cima da Hora,

(Edélcio Candido)

(Edélcio Candido)

TAbELãO DA vÁRzEA | RESuLTADOS

Santo André

São Caetano

pRInCIpAIS JOGOS

Marajoara

Meninos

Humaitá

Jd. do Estádio

Marajoara | 3 x 0 | Treze

Náutico | 3 x 1 | pq. João Ramalho

Boa Esperança | 2 x 1 | Vasquinho

Vila linda | 1 x 2 | Alhambra

2ª Divisão - domingo (02/09)

Campeonato - sábado (01/09)

São Bernardo

pRInCIpAIS JOGOS

Campo DER

batisttini

Jerusalém

Cordeiro | 2 x 0 | Moraes

Terra Nova 2 | 1 x 3 | Jurebeba

Coração Valente | 0 x 1 | Ceubi

Nacional V. V. | 2 x 0 | Vasquinho

U. Vl. sá | 5 x 2 | Em cima da Hora

América do sul | 1 x 0 | Juá

Boa Vista | 9 x 2 | Bola Branca

Confira a programação completa no sitewww.ligadefutebolsbc.com.br

Jogos pelos campeonatos Inter-Center, Dente e Fraildinha nos distritais da cidade.

3ª Divisão - domingo (02/09)

Amador Estadual

1ª Rodada - domingo (02/09)

Acompanhe os jogos e confira as programações no site do jornal

www.abcdmaior.com.br

suspensão automática contra os catarinenses e voltam a ficar a dis-posição do treinador. “ Partida di-fícil, fora de casa, onde precisamos dos três pontos para permanecer entre os cinco primeiros, pensan-do sempre no G-4 ”, declarou o centroavante Leandrão.

O atacante elogiou a atuação de Vandinho, autor do gol da vitória da equipe do ABCD, no jogo contra o Avaí.

por 5 a 2, no distrital do Nacio-nal do Parque das Nações. O Na-cional, de Vila Vivaldi, venceu o Vasco de Carapicuíba, por 2 a 0. Os jogos de volta serão domingo (09/09). O “amadorzão” tem 32 clubes inscritos.

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6º do mundo A Metodista/São Bernardo

encerrou em 6º lugar sua participação no Super Globe, o mundial de handebol masculino, disputado em Doha, no Catar.

A são-bernardense Daniele Bernardes, integrante do Time São Paulo Paralímpico, con-quistou a segunda medalha de judô nas Paralimpíadas de Londres. A equipe brasileira está oitavo lugar na competi-ção internacional e possui 13 medalhas, sendo sete de ouro, três de prata e três de bronze. As premiações ocorreram no judô, atletismo e também na natação

A disputa com a venezuela-na Naomi Soazo começou em desvantagem, mas ao final dos 1m02sm, em única investida, Daniele conseguiu um ippon e se manteve no pódio. “Eu tenho que agradecer o apoio que eu tive do Time São Pau-lo. Esse apoio era o que faltava para o judô brasileiro, para o esporte. Uma parceria perfeita e que só vai trazer mais e mais medalhas”, disse a judoca.

A judoca ressaltou que as lutas foram muito difíceis ao longo da competição. “Comecei per-dendo na disputa pelo bronze, mas consegui me acalmar, me controlar. Fica um pouco de de-cepção por não ter ido à final, mas estou bastante contente com o bronze”, disse.

A jovem atleta do ABCD tem deficiência visual desde os dois anos de idade e iniciou no esporte ainda cedo, por influên-cia do pai. Aos 27 anos, Daniele pertence à classe B3 e compete na categoria até 63 kg. A judoca conquistou medalhas nos Jogos Mundiais da Ibsa de Antalya,

Turquia (2011), Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara (2011) e Jogos Paralímpicos de Pequim (2008). A atleta defen-de o Centro de Emancipação Social e Esportiva de Cegos de São Paulo (Cesec).

O Time São Paulo Paralímpi-co é a seleção composta por 25

atletas de elite de modalidades como atletismo, bocha, ciclis-mo, judô, natação, paracanoa-gem, remo e vela. A equipe é constituída por meio de convê-nio assinado entre o Governo de São Paulo e o Comitê Para-límpico Brasileiro.

O convênio prevê ajuda de

custo para atletas e treinado-res, suporte para aquisição de materiais esportivos e gastos com viagens em competições. Com duração até os Jogos Pa-ralímpicos de Londres, a parce-ria poderá ser renovada até as competições em 2016, no Rio de Janeiro.

Atleta de São Bernardo fatura medalha nas paralimpíadasfelipe Rodrigues

[email protected]

Equipe brasileira paralímpica está em oitavo lugar na competição com 13 medalhas; sete de ouro, três de prata e três de bronze

bOLA bRAzuCAO Comitê Organizador Local e a Adidas, parceira da FIFA, revelaram o nome da Bola Oficial da Copa do Mundo de 2014. Ela se chamará Adidas Brazuca, nome escolhido após votação nas lojas da Adidas. A eleição contou com a participação de mais de um milhão de torcedores brasileiros.

PAtRíCIA SAntOS

Daniele Bernardes disse que as lutas foram difíceis; jovem atleta tem deficiência visual desde os dois anos e começou no esporte por influência do pai

O excesso de jogos na sema-na e os treinamentos intensos para preparar para as partidas tendem a colocar em risco a parte física e consecutivamen-te os músculos das jogadoras da equipe do São Bernardo Vôlei. Para recuperar e fortale-cer o time do ABCD, a equipe de preparadores físicos aposta numa técnica intitulada como imersão no gelo, onde o atleta fica dentro de um equipamento da cintura até os pés com água e gelo durante sete minutos com temperatura próxima dos cinco graus. O tratamento ajuda a melhorar circulação, acelera o metabolismo e ainda contribui

para fortalecimento muscular. Fábio Pandufo, preparador fí-

sico do São Bernardo Vôlei, des-tacou que de fato o tratamento especial ajuda a recondicionar o grupo. “Boa parte das atle-tas opta pela imersão no gelo. É um tratamento rápido e que ajuda os atletas a se recuperar mais rapidamente do desgaste sofrido durante os jogos. O gelo é um anti-inflamatório natural e contribui para a recuperação da musculatura”, disse.

Giovana Baliana, que atua como central do time do ABCD, disse que é adepta ao tratamento toda semana. “É muito frio, mas vale a pena. O

resultado é 100% é positivo no dia seguinte. É uma forma das pernas se recuperarem depois de uma semana intensa de jogos e treinos”, ressaltou.

Ana Paula, líbero do São Ber-nardo Vôlei, destacou que a imersão no gelo ajuda a melho-rar a circulação e também acele-ra o metabolismo. “A gente che-ga a jogar duas partidas durante a semana e o volume de treinos também é intenso, sendo assim a saída é optar por esse trata-mento mais especial para que o corpo possa estar bem, para os jogos que ocorrem no final de semana”, finalizou.

São Bernardo vôlei aposta em tratamento especial para recuperação

(Felipe Rodrigues) Atletas ficam imersas no gelo durante sete minutos

RODRIGO PIntO