abcd em foco

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ABCD em Ano XI nº 42 Inverno 2010 www.abcd.org.br Conheça a pesquisa científica sobre marcadores não-invasivos para a detecção de úlceras ativas Tudo sobre as DIIs A importância da informação na qualidade de vida dos portadores ABCD Joinville trabalha pelos seus pacientes em parceria com a Univille Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn FOCO FOCO Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn

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Revista ABCD em FOCO #42 - Inverno

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Page 1: ABCD em FOCO

ABCD em

Ano XInº 42

Inverno2010

www.abcd.org.br

Conheça a pesquisa científica sobre marcadores não-invasivos para a detecção de úlceras ativas

Tudo sobre as DIIsA importância da informação na

qualidade de vida dos portadores

ABCD Joinville trabalha pelos seus pacientes em parceria com a Univille

Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn

FOCOFOCOAssociação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn

Page 2: ABCD em FOCO

A recente união entre duas empresas farmacêuticas tradicionais, a Schering-Plough e a Merck Sharp & Dohme, resultou na cria-ção de uma nova companhia: a MSD. Nossos esforços em pesqui-sa de novos medicamentos em várias áreas críticas da medicina – como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, aids, hepatite e Alzheimer – reforçam nosso compromisso de ajudar a salvar a vida de milhões de pacientes e melhorar sua qualidade de vida.

Buscamos soluções para o que as pessoas mais desejam: saúde e qualidade de vida.

Anuncio210x280mm_MSD.indd 1 6/8/10 4:25:32 PM

Page 3: ABCD em FOCO

ABCD3

Editorial

aros leitores,

Este inverno, ao menos nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, parece prometer… porque já faz muito frio.

Nada que atrapalhe a leitura da ABCD em Foco com um chazinho quente, e, tal-vez, com um cobertor. A revista está cheia de informações interessantes acerca

das comemorações do Dia Mundial das DIIs, 19 de maio, pela primeira vez instituído por todas as organizações internacionais. A data foi celebrada em diversas cidades de

vários países, e ainda contou com o apoio da Organização Mundial de Gastroenterologia que elegeu o ano de 2010 como o ano da DII. Esperamos que a divulgação das DIIs torne o assunto mais conhecido e que isto facilite o acesso ao diagnóstico precoce e ao trata-mento adequado.

Na área médica, muitos eventos estão sendo realizados para promover uma reciclagem e atualização no que diz respeito às diretrizes terapêuticas para as DIIs e dentre estes destacamos o ECCO workshop (Grupo de trabalho da Organização Europeia de Crohn e Colite). Esta é a primeira vez que este grupo se reúne no Brasil com médicos brasileiros e europeus discutindo casos e trocando experiências, sendo também a primeira reunião deste tipo que ocorre fora do continente europeu.

Queremos parabenizar nossas regionais pelas atividades que vêm sendo realizadas. Vá-rias caminhadas pelo Brasil, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Guarulhos, Blumenau, Goiânia, Recife, etc…

Uma beleza de trabalho também está sendo feito na regional de Joinville pelo Dr. Harry Kleinubing, e com certeza vai ocorrer na nova regional de Natal com o Dr. Marco Zerôncio.

Como sempre, a ABCD em Foco ainda traz informações sobre novidades e muito mais. Esqueça o frio e tenha uma leitura agradável.

Dr. Flavio SteinwurzPresidente ABCD

“Trata de saborear a vida; e fica sabendo, que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o

curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la”.

Machado de Assis

C

Page 4: ABCD em FOCO

ABCD 4ABCD 4

Sumário

EditorialDr. Flavio Steinwurz, presidente da ABCD,

convida todos os leitores para saber

como foram as comemorações do

Dia Mundial das DIIs pelo país .............................Pág.3

Facilidades para VocêConvênios exclusivos para os

associados da ABCD ..............................................Pág.5

Regionais ABCDTodos os escritórios da Associação prontos para lhe atender .......................................Pág.6

Carta dos LeitoresEspaço reservado para

aqueles que quiserem opinar,

sugerir, criticar ou elogiar

sobre qualquer conteúdo da

publicação e nossas atividades ..............................Pág.8

Comunidade VirtualNova enquete sobre o uso de medicamentos

biológicos. Você já utilizou um deles? .................Pág.8

Coluna do CólonPesquisa avalia a correlação entre

a atividade endoscópica da colite

ulcerativa com os marcadores

não-invasivos para a detecção

de úlceras ativas .....................................................Pág.9

NewsParceria entre a ABCD Joinville e

Universidade auxilia pacientes

e médicos em diversas cidades

catarinenses .........................................................Pág.10

Matéria de Capa

ABCD em

Ano Xnº 42

Inverno2010

www.abcd.org.brConheça a pesquisa científica sobre marcadores

não-invasivos para a detecção de úlceras ativas

Tudo sobre as DIIsA importância da informação na

qualidade de vida dos portadores

ABCD Joinville trabalha pelos seus pacientes em parceria com a Univille

Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn

FOCOFOCOAssociação Brasileira

de Colite Ulcerativa

e doença de Crohn

Informação é a melhor forma para

ajudar os pacientes com

Doença de Crohn e colite

ulcerativa. ABCD divulga

cartilha da Associação Americana

de Gastroenterologia

sobre DIIs ........................................................ Pág.12

ABCD em FestaAtividades em comemoração ao

Dia Mundial das DIIs por todas as

regionais da ABCD e eventos

internacionais que contaram com

representação da entidade ..................................Pág.21

Agenda de EventosPrograme com antecedência a

sua participação

nas atividades e eventos

promovidos ou apoiados

pela ABCD .............................................................Pág.26

Page 5: ABCD em FOCO

ABCD5

Facilidades para Você

EXPEDIENTE

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COLITE ULCERATIVA E DOENÇA DE CROHN

Al. Lorena, 1304 - Cj 802São Paulo - SP - CEP 01424-001Tel./Fax: (11) 3064-2992Site: www.abcd.org.brE-mail: [email protected]

PARA ANUNCIAR: (11) 3064-2992

PresidenteFlavio Steinwurz

Vice-presidenteEduardo Lopes Pontes

1ª SecretáriaMaria Amália Bernardi Caccuri

2ª SecretárioMathew Kazmirik

1ª TesoureiroSérgio Luiz Savone

2ª TesoureiraMaria Izabel L. de Vasconcelos

Jornalista ResponsávelRenata DonaduzziMTB 27.737-SP

ImpressãoDuograf Gráfica e Editora Ltda.

Direção de Arte / DiagramaçãoAntonio Licciardi Jr ( Art Factor )[email protected]

LABORATÓRIOS Belo Horizonte (MG) Laboratório Humberto Abrão (31) 2104.5700 São Paulo Patologia Clínica (31) 3224.7112 Laboratório Dr. Geraldo Lustosa Ltda. Análises clínicas, anatomia patológica e citologia (31) 2104.1234 • 3241.5284 • 3293.9367 Blumenau (SC) Ecomax - Centro de Diagnóstico por Imagem RX, ultrassonografia, ressonância e tomografia (47) 3331.4844 Campinas (SP) Laboratório Confiance Medicina Diagnóstica Análises clínicas, anatomia patológica e ultras-sonografia (19) 3255.3393 Cuiabá (MT) Laboratório Carlos Chagas (65) 3901.4700 Curitiba (PR) Laboratório Curitiba Santa Casa Análises clínicas e anatomia patológica (41) 3322.0066 Laboratório Frischmann & Aisengart (41) 3340.8282 Florianópolis (SC) Imagem Centro de Diagnóstico Médico Ltda. Ressonância, tomografia, ultrassonografia e angiografia (48) 3229.7777 Laboratório Médico Santa Luzia Análises clínicas 0800.480002 Instituto de Medicina do Sistema Digestivo Ilha de Santa Catarina Vídeo endoscopia digestiva alta, vídeo colonos-copia e retossigmoidoscopia flexível (48) 3224.8808 Gastroclínica Guarulhos Colonoscopia, retossigmoidoscopia e endoscopia (11) 2440.4592 Maceió (AL) Laboratório Sabin de Patologia Clínica de Alagoas S/C Ltda. Análises clínicas (82) 2122.9000 Porto Alegre (RS) Laboratório Metanalysis (51) 3328.1099

Rio de Janeiro (RJ) César Guerreiro Cirurgia, Proctologia e Vídeo Laparoscopia Vídeo colonoscopia (21) 2257.2165 • 2548.9927 (21) 2256.1455 • 2235.7477 Gastro Centro Carioca Endoscopia alta e baixa, proctologia, etc. (21) 2242.1637 Laboratório Lamina (21) 2538.3939 Laboratório Richet (21) 3325.2008 • 2535.6669 Salvador (BA) Laboratório Dirceu Ferreira Análises clínicas (71) 3351.2161 São Paulo (SP) Bio Sana’s Centro de Pesquisa e Tratamento Avançado de Feridas Serviços para os associados: deiscências cirúrgi-cas, fístulas e curativos avançados (11) 5574.6794 CEDIG - Centro de Diagnóstico e Tratamento em Gastroenterologia Ltda. Consultas gastro-procto, endoscopia, colonos-copia e retossigmoidoscopia (11) 5571.8921 CDB - Centro de Diagnósticos Brasil (11) 5908.7222 Centro de Diagnóstico e Terapêutica Endoscó-pica S/C Ltda. Cápsula endoscópica, endoscopia e colonoscopia (11) 3283.2019 • 3287.1009 • 3288.8649 Centro de Diagnóstico Dr. Alberto Eigier (11) 3085.5499 Centro Médico Carezzato Análises clínicas e ultrassonografia (11) 3832.8912 - Lapa (11) 3622.8765 - Vila Jaguara Clínica de Endoscopia Portenoy Colonoscopia e endoscopia (11) 3826.9086 • 3826.9800 Clínica Schmillevicth (11) 3825.9666 CURA Diagnóstico por imagem, ultrassonografia, ressonância, RX e tomografia (11) 3056.4707 Fischer Laboratório de Análises Clínicas S/C Ltda. Análises clínicas (11) 5080.2076 • 5080.2078 Instituto de Cirurgia do Aparelho Digestivo Profª Dra. Angelita Habr Gama Colonoscopia (11) 3887.1757 Laboratório Fleury Análises clínicas e todos os tipos de exames (11) 3179.0822 Rawet Patologia Especializada Ltda. (11) 3255.3131 • 3255.3232 Militello Centro de Diag. e Biopesquisa Clínica Análises clínicas (11) 5056.0100 • Ramal 138 Prof. Dr. Arnaldo Ganc Endoscopia (11) 3887.5400 Prof. Dr. Paulo Roberto Arruda Alves Colonoscopia (11) 3079.0621

OUTROS São Paulo (SP) Academia B-Active Saúde e Esporte (11) 3051.6769 Central Clinic (11) 2295-0388 • 4335-5466 • 4438-0078 CIP – Centro de Infusões Pacaembu(11) 3875-0880Escola de Idiomas Yázigi Jardim Paulista (11) 3884.8500 Ganep Nutrição Humana Ltda. (11) 3289.4681 Oncoclin Oncologia Clínica Ltda. (11) 5091.3799 • 2191.0648 • 3699.3141 Maringá (PR) Farmalig Comércio de Medicamentos Ltda (44) 3028.4400

Estacionamento na sede da ABCD O associado que for visitar a sede da ABCD deve aproveitar o convênio que temos com o estacio-namento Estapar, na Al. Lorena, 1345. Com o carimbo da ABCD, meia hora custa R$ 4,00

A ABCD mantém convênios com la-boratórios renomados, que oferecem descontos aos associados na reali-zação de exames clínicos e de diag-nósticos por imagem - só é preciso apresentar a carteirinha de sócio. Os percentuais de desconto variam de laboratório para laboratório.

Para mais informações ligue:(11) 3064-2992

( Izabel / Ana Célia )

Page 6: ABCD em FOCO

ABCD 6ABCD 6

Regionais ABCD

Escritórios da ABCDCEARÁ

ABCD FortalezaContato AurileneDiretora Regional Dra. Lúcia LibanezHospital Universitário Walter CantídioRua Capitão Francisco Pedro, 1290 – Rodolfo Teófilo Fortaleza – CE – CEP 60430-370(85) [email protected]

GOIÁSABCD Goiânia Contato KassiaDiretor Regional Dr. Mauro Bafutto Rua S – 1, 51 quadra S 13 – lote 23 – sala 203 Goiânia – GO – CEP 74823-420(62) 3281-3811 [email protected]

MINAS GERAISABCD ItanhanduContato: Tatiana ou Carol Diretor Regional: Dr. Flavio Mendes MafraRua Delfim Pinho Filho, 160 – MonsõesItanhandu – MG – 37464-000(35) 3361-1915 ou (35) [email protected]

PARANÁABCD Cascavel Contato: FábiaDiretora Regional Dra. Doryane Lima Rua Antônio Alves Massaneiro, 414 Cascavel – PR – CEP 85812-090(45) 2101-7780 [email protected]

ABCD CuritibaContato TelmaDiretora Regional Dra. Eloá Marussi MorsolettoRua Cândido Xavier, 575 – 2º Andar – Água Verde Curitiba – PR – CEP 80240-280(41) 3244-4430 [email protected]

ABCD MaringáContato CristianeDiretora Regional Dra. Aline ObaAv. Nóbrega, 562 – Zona 04 Maringá – PR – CEP 87014-180(44) [email protected]

PERNAMBUCO

ABCD RecifeContato Polyana Diretor Regional Dr. Severino SantosPraça de Casa Forte, 381 sala 101 Casa Forte - Recife - PE - CEP 52061-420(81) 3223-0933 [email protected]

RIO DE JANEIROABCD Rio de Janeiro Contato ErikaDiretora Regional Dra. Cyrla ZaltmanRua Uruguaiana, 10 – sala 1303 – Centro Rio de Janeiro – RJ CEP 20050-090 (21) [email protected]

RIO GRANDE DO NORTEABCD NatalContato: TelmaDiretor Regional: Dr. Marco Zerôncio Rua dos Canindés, 1266 – AlecrimNatal – RN – CEP 59030-600(84) [email protected]

RIO GRANDE DO SULABCD Porto AlegreContato ElianaDiretora Regional Dra. Marta Brenner MachadoAv. Plínio Brasil Milano, 289 – sala 201 – HigienópolisPorto Alegre – RS – CEP 90520-002(51) 3333-2212 [email protected]

SANTA CATARINAABCD BlumenauContato Terezinha Diretor Regional Dr. Juliano Coelho LudvigRua Floriano Peixoto, 350 – sala 804 – Centro Blumenau – SC – CEP 89010-500(5547) [email protected]

ABCD Joinville Contato MárciaDiretor Regional Dr. Harry Kleinubing Jr.Rua Mario Lobo, 61 – Ed. Terraço Center – sala 905 – CentroJoinville – SC – CEP 89201-330(47) 3027-2270 – Fax: (47) [email protected]

ABCD FlorianópolisContato PriscilaDiretor Regional Dr. Luciano SaporitiRodovia SC 401 – Km 04 3854 – Saco Grande Florianópolis – SC - 88032-005(48) [email protected]

SÃO PAULOABCD CampinasContatos Mônica e CileneDiretor Regional Dr. Flávio QuiliciRua 14 Bis, 71 – Castelo – Campinas – SP – CEP 13070-040(19) [email protected]

ABCD GuarulhosContato Nádia Diretor Regional Dr. Wilton Cardozo Rua Cerqueira César, 206Centro - Guarulhos - SP07012-010(11) [email protected]

ABCD Santo AndréContato MargareteDiretor Regional Dr. Wilson Catapani Faculdade de Medicina do ABC – Anexo IIAv. Príncipe de Gales, 821 – Vila Príncipe de GalesSanto André – SP – CEP 09060-650(11) [email protected]

ABCD São José dos Campos Contato PamelaDiretor Regional Dr. Paulo BrunoAv. Lineu de Moura, 995 - Urbanova São José dos Campos – SP – CEP 12244-380(12) [email protected]

ABCD São PauloContatos Izabel e CéliaDiretor Regional Dr. Flavio SteinwurzAlameda Lorena, 1304 – sala 802 – Cerqueira César São Paulo – SP – CEP 01424-001(11) 3064-2992 [email protected]

Page 7: ABCD em FOCO

NA DOENÇA DE CROHN, Qualidade de vida se conquista

com nutrição adequada.

Modulen IBD é a nutrição especializada para o paciente

com doença de Crohn. Além de ser muito fácil de

preparar (basta ser misturado à água), Modulen IBD

diminui a irritação do intestino e aumenta as citocinas

anti-inflamatórias. Como nutrição exclusiva ou

complementar, cada copo de Modulen IBD contém todos

os nutrientes que o paciente precisa diariamente. Não

contém glúten e lactose. O resultado é mais bem-estar,

menos diarreia e um paciente com mais liberdade social.

Terapia nutricional especializada com TGFβ2 se mostrou mais eficaz que o tratamento à base de corticoides.1,2

Mais eficaz na cicatrizaçãodas lesões da mucosa intestinal.3

Única fórmula com TGFβ2.

Nutricionalmente completo.Promove manutenção e/ou recuperação do estado nutricional.

Versatilidade de uso. No preparo de receitas ou diluído em água.

Referências Bibliográficas: 1. Borrelli O, Cordischi L, Cirulli M et al. Polymeric diet alone versus corticosteroids in the treatment of active pediatric Crohn’s disease: a randomized controlled open-label trial. Clin Gastroenterol Hepatol 2006; 4: 744-753. 2. Canani RB, Terrin G, Borrelli O et al. Short and long-term therapeutic efficacy of nutritional therapy and corticosteroids in paediatric Crohn’s disease. Dig Liver Dis 2006; 38: 381-387. 3. Bannerjee K, Camacho-Hubner C, Babinska K, et al. Anti-inflammatory and growth-stimulating effects precede nutritional restitution during enteral feeding in Crohn disease. J Pediatr Gastroen-terol Nutr 2004; 38: 270-275. 

Page 8: ABCD em FOCO

ABCD 8ABCD 8

Olá pessoal,

Aprecio muito as informações da Revista ABCD

em Foco, elas são muito úteis para nós, pacientes de Cro-

hn. Gostaria de deixar aqui meu registro sobre a maravi-

lhosa equipe de Proctologia do Hospital Heliópolis – Dr.

Idblan e seus colegas são tudo de bom – competência, se-

riedade e muito amor por seu pacientes é o que existe ali,

mesmo com toda a dificuldade de um hospital de estado.

Eu gostaria que a Revista ABCD em Foco fosse ver o traba-

lho desse competente médico e o que está sendo feito por

pacientes de DII carentes. Muito obrigada,

Sueli Moreno Hilário – São Paulo – SP

Prezada Sueli, a sua sugestão de matéria para a revista é muito bem-vinda, mas como temos muitos assuntos em pauta e a publicação é trimestral, a redação pede cooperação para que todos os pedidos sejam atendidos.

Olá,

Meu nome é Angelita e sou mãe do Rafael de

14 anos que tem a doença de Crohn NO ESTÔMAGO.

Até agora só consegui ver reportagens de pessoas que

tenham essa doença no intestino. Será que vocês pos-

suem em seus arquivos algo sobre Crohn no estômago?

Caso não tenham, poderiam pensar em fazer algo nes-

sa linha? No aguardo,

Angelita Ribeiro Fadani

Prezada Angelita, realmente a Doença de Crohn é uma doença inflamatória que afeta predominante-mente a parte inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato gastrintestinal. Por isso, é bem possí-vel que a doença de seu filho se manifeste no estô-mago, pois a digestão alimentar inicia-se na boca, passa pelo esôfago, estômago, intestino delgado e grosso. Para deixá-la mais tranquila, a revista irá preparar uma matéria a respeito para esclarecer os demais portadores.

Revista ABCD em Foco

A/C Renata Donaduzzi - Editora Alameda Lorena, 1304 - conj. 802CEP: 01424-001 - São Paulo - SP

E-mail: [email protected]

Carta dos Leitores

ABCD em

Ano IXnº 38

Inverno2009

www.abcd.org.br

SubStItuIr oS alImentoS que São contra-IndIcadoS para quem tem dII, é poSSível?

diagnósticos diferenciais das doenças do sistema digestivo Saiba nesta edição

atIvIdadeS 2009 - conSulte noSSa agenda

Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn

FocoFocoAssociação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn

Ano IXnº 38

Inverno2009

ABCD em

Ano Xnº 39

Primavera2009

www.abcd.org.br

Estudo nortE-AmEricAno constAtA quE EXistE risco nA EXPosição EXcEssivA à rAdiAção ionizAntE

sintomas extra-intestinais na dermatologia e reumatologiaconheça-os nesta edição

ProfEssorA rEnomAdA nos EuA AbordA grAvidEz Em PortAdorAs dE diis

Revista da Associação brasileira de colite Ulcerativa e doença de Crohn

focofocoAssociação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn

sintomas extra-intestinais na dermatologia e reumatologiaconheça-os nesta edição

ABCD em

Ano Xnº 40

Verão2010

www.abcd.org.br

GASTROENTEROLOGISTA DO URUGUAI COMENTA SOBRE

A IMPORTÂNCIA DE MELHORAR A VIDA DOS PORTADORES

Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal CONHEÇA QUAIS SÃO OS EXERCÍCIOS FÍSICOS MAIS INDICADOS PARA QUEM TEM DII

Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de CrohnFOCOFOCOAssociação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn

ABCD em

Ano Xnº 41

Outono2010

www.abcd.org.br

QUANDO O CLIMA ESFRIA A NUTRIÇÃO DEVE ESQUENTAR E ALIMENTAR

Interação medicamentosa: descubra se o seu uso é nocivo ou benéficoPsicoterapia e autoajuda podem auxiliar na condição

física dos pacientes com DII

Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de CrohnFOCOFOCOAssociação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn

Comunidade Virtual

Você faz uso de medicamentos de uso contínuo?

Sim 90.24% (74)

Não 9.76% (8) Total de votos: 82

Fonte: http://cvdii.bireme.br

Page 9: ABCD em FOCO

ABCD9

Coluna do Cólon

tiva submetidos à videocolonoscopia foram registrados prospectivamente e marcados de forma independente de acordo com a parte clínica e endoscópica do Índice de Rachmilewitz. Doentes e grupo de controle providen-ciaram amostras de fezes e sangue para a medição da cal-protectina fecal, da PCR e dos leucócitos.

Dos 134 pacientes com colite ulcerativa compa-rado aos 48 participantes do grupo de controle os resultados foram os seguintes; a calprotectina: 396 ± 351 versus 18,1 ± 5 ug/g, PCR 16 ± 13 versus 3 ± 2 mg/L, leucócitos 9,9 ± 3,5 versus 5,4 ± 1,9 g/L (todos P <0,001). A atividade da doença endoscópica correla-cionada mais se aproxima da calprotectina (correlação do rank de Spearman coeficiente r = 0,834), seguido pelo índice da atividade clínica (r = 0,672), PCR (r = 0,503) e leucócitos (r = 0,461). Os níveis de calprotec-tina foram significativamente menores em pacientes com colite ulcerativa inativa (pontuação endoscópi-ca 0-3, calprotectina 42 ± 38 ug/g), em comparação aos pacientes com leve (pontuação 4-6, calprotectina 210 ± 121 ug/g, P <0,001), moderada (pontuação 7-9, calprotectina 392 ± 246 ug/g, P = 0,002) e doença gra-ve (pontuação 10-12, calprotectina 730 ± 291 ug/g, P <0,001). A exatidão global para a detecção da doença ativa por via endoscópica (pontuação 4) foi de 89% para calprotectina, 73% para o índice de atividade clí-nica, 62% para PCR elevada, e 60% de leucocitose.

A calprotectina fecal é a correlação que mais se aproxima da atividade da doença endoscópica, segui-da pelo índice de atividade clínica, PCR, e leucócitos no sangue. Além disso, a calprotectina fecal foi o úni-co marcador confiável que discriminou em leve, mo-derada e alta atividade da doença, o que reforça a sua utilidade para o monitoramento da mesma.

Essas foram as conclusões do trabalho “Colite ul-cerativa: Correlação do índice de atividade endoscó-pica de Rachmilewitz com calprotectina fecal, ativida-de clínica, proteína C-reativa e leucocitose” realizado pelos Departamentos de Clínica Médica e Cirurgia Visceral do centro de estudos de Gastroenterologia e de Cirurgia, do Hospital Universitário de Berna (Suí-ça), pelo Instituto de Pesquisa em Saúde Digestiva da Família, da Universidade de McMaster, em Hamilton (Canadá), pelo Departamento de Gastroenterologia do Hospital Universitário de Basel (Suíça) e pelo La-boratório Médico Bioanalítico, de Lucerna (Suíça).

A precisão dos marcadores não-invasivos para a de-tecção de úlceras ativas em colite ulcerativa de acordo com o Índice de Rachmilewitz é até agora desconhecida. O objetivo da pesquisa foi avaliar a correlação entre a ati-vidade da doença endoscópica com a calprotectina fecal, o índice de atividade clínica, a proteína C-reativa (PCR), e os leucócitos no sangue. Pacientes com colite ulcera-

ABBOTT CENTER Central de Relacionamento com o Cliente0800 7031050www.abbottbrasil.com.br

AbbottUma história de cuidados com a saúde

Transformar ciência em cuidado, de forma apaixonada e dedicada. Esta é a essência do trabalho que a Abbott realiza há mais de um século. Seus produtos acompanham as pessoas desde o nascimento até a maturidade, com a missão de renovar a esperança na vida.

Medicamentos e produtos médicos, incluindo suplementos alimentares, equipamentos e métodos de diagnóstico.

Page 10: ABCD em FOCO

ABCD 10ABCD 10

News

A ABCD regional Joinville e a Univille (Universidade da Região de Joinville) estão unidas em uma parceria que promete muitos frutos. Tudo começou com um projeto de extensão chamado ASCOLITE (Assistência a familiares e portadores de Doenças In-flamatórias Intestinais) que tem dado certo desde 2006. O projeto idealizado e coordenado pelo professor da Univille Dr. Harry Kleinubing Jr. e patrocinado pela Universidade, ini-ciou com a implantação de ambulatório em hospital público só para pacientes com Retocolite e Crohn, reuniões científicas com alunos e palestras mensais para os pacientes e familiares.

O sucesso foi muito grande e o projeto de extensão tem sido reno-vado anualmente com a participação de vários alunos de Medicina da Univille que também são incentivados a participar de pesquisas científicas. Alguns deles inclusive recebem bolsas de iniciação cien-tífica para participar do projeto, e isso é muito importante porque permite que alunos com dificuldade de pagar a faculdade possam auxiliar no orçamento com descontos na mensalidade.

O projeto tem sido divulgado pelos hospitais, pela Universi-dade e pela imprensa e tem atingido um de seus principais ob-jetivos: divulgar as doenças e trazer para o ambulatório os pa-cientes perdidos e sem tratamento. E essa estratégia tem dado certo porque o número de pacientes tem aumentado bastante incluindo encaminhamentos das cidades vizinhas.

Outro objetivo do projeto inicial também já se concretizou: a implantação de uma regional da ABCD na cidade que já ocor-reu no ano passado.

As palestras mensais também têm sido um sucesso porque além de beneficiar os pacientes e familiares, favorece também os alu-nos de Medicina da Univille. Eles estudam sobre as doenças e como tratá-las, aprendem a ministrar palestras além de ter con-tato direto com os pacientes e a participar de projetos de pesqui-sa. Algumas delas já estão sendo concluídas, como a pesquisa de qualidade de vida dos pacientes portadores de DII e a Epide-miologia das DIIs na cidade de Joinville. Essas pesquisas serão publicadas em revistas médicas especializadas oportunamente.

No final do ano aconteceu uma festa de encerramento do proje-to de 2009 com a participação de autoridades da Univille, do re-presentante da ABCD, alunos e pacientes. Foram apresentados os resultados de pesquisas científicas, seguido por um jantar e sorteio de brindes de Natal. A festa foi patrocinada pela Univille e pelos Laboratórios Abbott do Brasil. Conheça na Agenda de Eventos o cronograma de palestras de 2010. Participem!

Parceria que prometeFotos: Divulgação

Palestras para a comunidade são realizadas mensalmente

Festa de Encerramento do Projeto 2009

Equipe do Dr. Harry com alunos da Universidade

Page 11: ABCD em FOCO
Page 12: ABCD em FOCO

ABCD 12ABCD 12

Matéria de Capa

Entendendo as Doenças

Inflamatórias Intestinais

Este guia é para você, paciente. Foi elaborado por médicos e pela Associação Americana de Gastroenterologia (AGA). A As-

sociação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) acredita que a informação de seus pacientes é a melhor maneira de mostrar

que as doenças inflamatórias intestinais são controláveis desde que o tratamento seja feito com as recomendações dos especialistas. Aproveite para conhecer um pouco

mais sobre a Doença de Crohn e colite ulcerativa.

Função Digestiva Normal

A digestão alimentar inicia-se na boca, passa pelo esôfago, estômago, intestino delgado e grosso. Dentro da boca, estômago e intestino delgado, o alimento é misturado aos sucos gástricos. Os sucos gástricos decompõem o

alimento em porções químicas menores e nutrientes. Esses nutrientes passam pelo intestino delgado, que é formado de três partes: duodeno, jejuno e íleo. Os nutrientes são absorvidos na corrente sanguínea pelo intestino delgado e levados a todo o organismo. Os nutrientes são necessários para que o organismo se desenvolva e se mantenha saudável.

A água e o resíduo sólido que permanecem após a absorção de nutrientes circulam no intestino grosso. A maior parte dessa água é absorvida na corrente sanguínea a partir do cólon. O resíduo sólido é excretado do organismo, através dos movimentos intestinais, pelo ânus.

Seu Sistema Digestivo

Esôfago - Fígado - Estômago - Vesícula Biliar - Intestino Delgado - Intestino Grosso - Pâncreas - Reto - Ânus.

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Informações Básicas sobre as DIIs: Doenças Inflamatórias Intestinais

- As duas doenças graves e mais reconhecidas como doenças inflamatórias intestinais são a colite ulcerativa e a doença de Crohn.

- As doenças inflamatórias intestinais afetam homens e mulhe-res igualmente.

- Os sintomas mais comuns de colite ulcerativa, que acomete o cólon (intestino grosso) ou reto, são: diarreia, cólica abdomi-nal e sangramento retal.

- Os portadores de doença de Crohn – processo inflamatório e ulcerativo que afeta as camadas profundas da parede intestinal

apresentam dor no abdome, frequentemente no lado inferior direito, diarreia, perda de peso e sangramento ocasional.

- Tanto a doença de Crohn quanto a colite ulcerativa são doen-ças que têm períodos de remissão (quando o paciente se sente bem) e recaída (quando o paciente se sente doente).

- Existem muitos tipos diferentes de tratamento a serem ado-tados pelos médicos para controle dos sintomas das doenças inflamatórias intestinais. Cada um desses tratamentos tem atuação e efeitos colaterais específicos.

Para ajudá-lo a compreender sua doença, o Instituto da Associa-ção Americana de Gastroenterologia (AGA) divulga as informa-ções a seguir, elaboradas para comunicar alguns dados básicos que podem contribuir para que você compreenda melhor a sua condição e servir como ponto de partida numa conversa com o seu médico.

DIIs: Doenças Inflamatórias Intestinais

O termo DII se refere à colite ulcerativa e à doença de Crohn.

- A colite ulcerativa é uma doença do cólon em que ocorre in-flamação do tecido do intestino grosso.

- A doença de Crohn causa inflamação do tecido e das paredes do intestino grosso e/ou intestino delgado. Quando infla-mado, o tecido da parede intestinal fica vermelho e inchado, apresenta úlceras e sangra.

É importante conhecer as doenças e como elas podem atingi-lo.

As Causas das DIIs

Ainda não são conhecidas as causas das doenças inflamató-rias intestinais. No entanto, existem diversas hipóteses. Uma delas é baseada na genética: indica que as DIIs podem ser doenças que acontecem em pessoas de uma mesma família. Cerca de 15 a 30% dos portadores de DII têm um parente ou familiar com a doença. Estudos em andamento pretendem descobrir se um gene ou grupo de genes específicos tornaria uma pessoa mais suscetível a essas doenças.

Foram detectadas diversas mudanças no sistema imunológi-co (sistema natural que nos defende das doenças) em pa-cientes com doença inflamatória intestinal. O que ainda não se sabe é o que provoca essas mudanças. Muitas pesquisas vêm sendo realizadas nessa área, inclusive para investigar a hipótese das DIIs serem causadas por um agente infeccioso.

Não se pode comprovar que o stress cause doença inflamató-ria intestinal. Como ocorre com outras doenças, o stress pode agravar os sintomas e deve ser considerado no tratamento.

As DIIs ocorrem mais frequentemente no final da adolescên-cia ou início da vida adulta. Há registros de casos em crianças de dois anos de idade e em idosos de 70 e 80 anos. Homens e mulheres têm chances iguais de contrair essas doenças.

Acesse www.abcd.org.br e conheça mais sobre saúde digestiva e os exames realizados por gastroenterologistas. Saiba ainda como encontrar um médico membro da ABCD em sua região.

A Associação Americana de Gastroenterologia (AGA) tem a missão de empreender avanços tanto nos estudos científicos quanto na clínica em gastroenterologia. Fundada em 1897, a AGA é uma das sociedades de especialidade médica mais an-tigas dos Estados Unidos. Dentre seus 16 mil membros, estão médicos e cientistas que pesquisam, diagnosticam e tratam doenças do trato gastrintestinal e do fígado. O Instituto da AGA coordena a clínica, a pesquisa e os programas informa-tivos da organização.

O material da série de publicações informativas para pacien-tes do Instituto foi revisado pelos gastroenterologistas lista-dos abaixo:

John I. Allen, MD, MBA, Membro da AGAPresidente da Gastroenterologia MinnesotaMedicina Clínica e Comitê de Manejo de Qualidade da AGA

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Harry R. Aslanian, MDFaculdade de Medicina da Universidade de Virgínia

Stephen J. Bickston, MD, Membro da AGASistema de Saúde da Universidade de Virgínia

Joel V. Brill, MD, Membro da AGAPresidente da Predictive Health Manejo Clínico e Comitê de Economia da AGA

Marcia I. Canto, MD, MHSUniversidade Johns Hopkins

Richard Davis, Jr. PA-CFaculdade de Medicina da Universidade da FlóridaMark H. Delegge, MD, Membro da AGAUniversidade de Medicina da Carolina do Sul

Kenneth DeVault, MDClínica Mayo, Jacksonville

Linda A. Lee, MD, Membro da AGAFaculdade de Medicina Johns Hopkins

Stephen A. McClave, MD, Membro da AGAFaculdade de Medicina da Universidade de Louisville

Kimberley Persley, MDClínica Mayo, Rochester

Joanne A. P. Wilson, MD, Membro do American College of Phy-sicians, Membro da AGACentro Médico da Duke University

Cynthia M. Yoshida, MD, Membro da AGASistema de Saúde da Universidade de Virgínia

Atif Zaman, MD, MPHUniversidade de Saúde e Ciência do Oregon

O Instituto da AGA elaborou o conteúdo deste material com a finalidade de transmitir informações precisas e úteis sobre saú-de para o público em geral. Essas informações não substituem a orientação médica e não devem ser usadas para diagnóstico. O conteúdo deste material não substitui a consulta médica. Se você tiver dúvidas sobre as informações aqui contidas, contate um profissional de sua confiança.

É importante que você use as informações e questões deste ma-terial para iniciar um diálogo com o seu profissional da saúde, estabelecendo assim uma parceira que possa auxiliá-lo em sua condição e no seu tratamento.

Matéria de Capa

Colite Ulcerativa

A colite ulcerativa ocorre com maior frequência entre os 15 e os 40 anos de idade. Atinge somente o tecido interno do cólon (in-testino grosso) ou do reto. Quando localizada somente no reto, é chamada de proctite. A inflamação do reto e do cólon evita que a água seja absorvida na corrente sanguínea, provocando diarreia.A colite ulcerativa é uma doença que tem períodos de remissão (quando o paciente se sente bem) e de recaída (quando o pacien-te se sente doente).

Sintomas da Colite Ulcerativa

Os sintomas mais comuns da colite ulcerativa são:

- Diarreia- Sangramento retal- Náusea- Cólicas abdominais- Febre frequente

Outros sintomas incluem:

- Fadiga- Perda de apetite- Dor nas articulações- Perda de fluidos e nutrientes- Sangramento, resultando em anemia (baixa contagem

de hemácias, o que causa fadiga)- Olhos vermelhos e inchados- Perda de peso- Dor abdominal- Problemas hepáticos

Não se sabe ao certo por que os problemas externos ao cólon estão relacionados à colite. Esses problemas podem me-lhorar quando a colite ulcera-tiva é tratada.

50% das pessoas que têm colite ulcerati-va apresentam apenas sintomas leves.

Algumas pessoas que apresentam sintomas se-veros de colite ulcerativa devem ir ao hospital para tratar a má nutrição e interromper a diarreia e a perda de sangue. Uma vez no hospital, o paciente poderá pre-cisar de um programa de tratamento que inclua uma dieta especial e alimentação endovenosa. Alguns casos necessi-tam cirurgia.

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Colite Ulcerativa e Risco de Câncer de Cólon

O risco de câncer de cólon é maior nos pacientes de colite ulcerativa com comprometimento de todo o intestino grosso e em pacientes diagnosticados há 10 anos ou mais. Os pa-cientes que tenham sido diagnosticados com colite ulcerativa lateral esquerda há 15 ou 20 anos também estão incluídos no grupo de maior risco para o desenvolvimento de câncer. Esses pacientes devem consultar um gastroenterologista e agendar colonoscopia periódica com biópsia.

O Diagnóstico de Colite Ulcerativa

Para descobrir se você tem colite ulcerativa, seu gastroentero-logista deve conhecer sua história médica e realizar um exa-me físico. Esse exame inclui análises do sangue e amostras de movimento intestinal. Você também poderá precisar fazer uma colonoscopia.

Na colonoscopia, o médico introduz um tubo flexível no ânus, que é passado lentamente pelo intestino grosso. Isso permite que o seu médico veja o tecido do intestino. Se ne-cessário, o médico poderá retirar uma amostra do tecido, ou seja, fazer uma biópsia, para diagnosticar sua doença.

Medicamentos Disponíveis para Colite Ulcerativa

Existem muitos medicamentos eficazes para o tratamento da colite ulcerativa. O objeti-

vo do tratamento é induzir ou manter o período de remissão e melhorar

a qualidade de vida do pa-ciente.

- Aminossalicilatos: esses medicamentos são trata-

mento de primeira linha para muitos pacientes com co-

lite ulcerativa leve ou moderada, bem como para pacientes que apre-

sentem recaídas. Eles contêm 5-ASA, que ajuda a controlar a inflamação, mas podem

provocar efeitos colaterais, tais como náusea, vômito, azia, diarreia e dor de cabeça. Esses me-

dicamentos podem ser administrados via oral, por enema ou supositório, dependendo da localização da

inflamação intestinal.

- Corticosteroides: pacientes com colite ulcerativa de grau mo-derado a severo ou que não respondem aos aminossalicilatos

podem usar os corticosteroides para reduzir a inflamação. Os corticosteroides podem causar efeitos colaterais tais como ga-nho de peso, acne, crescimento de pelo nas faces, hipertensão, diabete, mudanças de humor e perda de massa óssea, além de poderem aumentar o risco de infecções.

- Imunomoduladores: para pacientes que não respondem aos aminossalicilatos ou aos corticosteroides, ou, ainda, sejam de-pendentes de corticosteroides, os imunomoduladores podem ajudar. Esses medicamentos reduzem a inflamação, pois atu-am no sistema imunológico. São administrados via oral, mas atuam lentamente, podendo levar até seis meses para que seus efeitos sejam sentidos pelo paciente.

- Terapias biológicas: alguns pacientes podem precisar de me-dicamentos que atinjam proteínas específicas no sistema imu-nológico, auxiliando, assim, a controlar o desenvolvimento das inflamações. O fator de necrose tumoral (TNF) pode fazer com que o seu sistema imunológico ataque os tecidos saudá-veis do seu organismo e causem inflamações ou lesões. Os medicamentos anti-TNF reconhecem, atacam e bloqueiam a ação do TNF. O bloqueio do TNF não cura a doença inflama-tória intestinal, mas pode reduzir a inflamação causada pelo TNF em seu organismo. Esses agentes são usados para o tra-tamento de colite ulcerativa de grau moderado a severo e não respondem às terapias padrão (aminossalicilatos, corticoste-roides ou agentes imunossupressivos).

Doença de Crohn

O Crohn é uma doença crônica que apresenta períodos de remis-são (quando o paciente se sente bem) e de recaída (quando o paciente se sente doente).

A doença de Crohn pode raramente afetar qualquer porção do trato gastrintestinal superior. As úlceras aftosas, que são simila-res ao herpes, são comuns. As úlceras podem ocorrer no esôfago, estômago e porção inferior do intestino delgado (duodeno). É difícil distinguir entre essas úlceras e as úlceras pépticas, a não ser por um exame de biópsia.

Sintomas da Doença de Crohn

Os sintomas mais comuns da doença de Crohn são:

- Dor no abdome, frequentemente no lado inferior direito

- Diarreia

- Perda de peso

- Sangramento retal

- Febre

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O sangramento crônico pode provocar baixa contagem de hemácias, ou seja, anemia. Crianças que desenvolvem do-ença de Crohn podem apresentar atrasos no desenvolvi-mento e interrupção no crescimento.

O Diagnóstico da Doença de Crohn

Para descobrir se você tem doença de Crohn, o seu gastroente-rologista deve conhecer sua história médica e fazer um exame físico. Esse exame inclui análises de sangue e amostras do mo-vimento intestinal. Além destes, outros exames são realizados, como os descritos na seção de colite ulcerativa, como a colo-noscopia. Seu médico poderá, também, prescrever radiografia do intestino delgado ou cápsula endoscópica.

Complicações da Doença de Crohn

A complicação mais comum da doença de Crohn é a obs-trução do instestino. A obstrução ou a estenose ocorrem quando os inchaços e as cicatrizes engrossam a parede in-testinal. A passagem intestinal se torna cada vez mais es-treita, podendo fechar-se completamente.

As fístulas são uma complicação comum da doença de Crohn. Ocorrem quando as úlceras no intestino rompem a parede intestinal, formando túneis através dos tecidos. As fístulas acontecem frequentemente ao redor do ânus e do reto. Podem infectar e formar abscessos. Há programas de tratamento para manejo de fístulas infectadas. Entretanto, frequentemente exigem cirurgia.

Medicamentos Disponíveis para a Doença de Crohn

Embora não exista cura ainda para a doença de Crohn, há muitos medicamentos que podem ajudar a controlar as in-flamações e aliviar sintomas como dor abdominal, diarreia e sangramento retal. O tratamento de um paciente depende da localização e da severidade da doença, bem como das complicações e da resposta a tratamentos anteriores.

- Medicamento com efeito Anti-inflamatório para os in-testinos: geralmente na primeira linha do tratamento, esses medicamentos ajudam no controle das inflamações. Podem ocorrer náusea, vômito, diarreia, azia e dor de ca-beça como efeitos colaterais.

- Corticosteroides: para os pacientes de doença de Cro-hn, os corticosteroides são muito eficazes. Esses medi-camentos são geralmente prescritos em grandes doses, no início, quando a doença está em seu grau mais se-vero. Quando os sintomas são controlados, a dosagem é reduzida. Os corticosteroides podem causar ganho de peso, acne, crescimento de pelo facial, hipertensão, dia-bete, mudanças de humor e perda de massa óssea, além de poder aumentar o risco de infecções.

- Imunomoduladores: os imunomoduladores ou agen-tes imunossupressores bloqueiam a reação imunológica que contribui para as inflamações. Os efeitos colaterais mais comuns são náusea, vômito e diarreia, bem como baixa resistência a infecções.

- Terapias biológicas: alguns pacientes podem precisar de medicamentos que atinjam proteínas específicas no sistema imunológico, atuando no controle do desenvol-vimento das inflamações. O fator de necrose tumoral (TNF) pode fazer com que o seu sistema imunológico ataque os tecidos saudáveis do seu organismo e causem inflamações ou lesões. Os medicamentos Anti-TNF re-conhecem, atacam e bloqueiam a ação do TNF. O blo-queio do TNF não cura a doença inflamatória intestinal, mas pode reduzir a inflamação causada pelo TNF em seu organismo. Esses agentes são usados para o trata-mento de Doença de Crohn de grau moderado a severo que não responde às terapias padrão (aminossalicilatos, corticosteroides ou agentes imunossupressivos) e para o tratamento de fistulas abertas.

Adaptado da Publicação NIH n° 06-3410; fevereiro de 2006: www.digestive.niddk.nih.gov.

Manter-se informado é um fator importante no manejo das Doenças Inflamatórias Intestinais.

Tratamento para as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs)

Seu gastroenterologista combinará com você um plano de tratamento, que poderá abranger os seguintes fatores:

- Alimentação

- Terapia médica

- Suporte emocional

- Cirurgia

Existem diversos tipos de tratamento que o seu médico pode prescrever para o controle dos sintomas de sua do-ença. Cada um deles tem ações e efeitos colaterais espe-cíficos. Siga todas as orientações do seu médico. Nunca interrompa o seu tratamento, exceto quando o seu médico der instruções para que você o faça.

Alimentação

Embora o que você coma não seja a causa da doença infla-matória intestinal, os alimentos podem provocar ou piorar os sintomas quando a doença está ativa.

O objetivo do manejo alimentar para portadores de DII é alterar a alimentação para reduzir os sintomas digestivos e, paralelamente, manter uma ingestão adequada de nutrien-

ABCD 16ABCD 16

Matéria de Capa

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tes. O seu médico poderá fazer uma avaliação nutricional para determinar se você vem ingerindo calorias, vitaminas e sais minerais em quantidade suficiente. No caso de você não estar satisfazendo suas necessidades nutricionais, o médico poderá recomendar um suplemento líquido.

Convivendo com a Doença Inflamatória In-testinal

As DIIs são doenças crônicas que, entretanto, apresentam períodos de remissão e recaídas. Apesar disso, a maioria dos portadores dessas doenças leva vida normal, muitos com boa qualidade. Para aqueles pacientes que têm sinto-mas contínuos e crônicos, recomenda-se:

- Conhecer seu organismo e o modo como a doença o afeta.

- Aprender a cuidar de si – ter controle sobre as coisas que pode controlar.

- Desenvolver uma rede de apoio que funcione para você: família, amigos e grupos de apoio.

- Disciplinar-se para seguir as orientações dos profissio-nais que cuidam de você.

Dia Mundial da Saúde Digestiva 19 de maio, 2010

2010 – ANO DA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

10 Dicas para Pessoas que Convivem comDoença Inflamatória Intestinal (DII)

1. Informe-se sobre a doença inflamatória intestinal,

seus sinais e sintomas. Se você não compreender al-

guns tópicos sobre a doença, faça uma lista e esclareça

esses tópicos com o seu profissional da saúde.

2. Lembre-se de que todos os portadores de DII são dife-

rentes. Não existe “caso típico”.

3. Procure uma pessoa disposta a ouvi-lo para conversar

sobre a sua condição.

4. Mantenha uma alimentação bem equilibrada. Use mul-

tivitamínicos ou outros suplementos, se necessário.

5. Não exija do seu físico aquilo que ele não pode dar.

Por outro lado, não subestime o seu potencial só por-

que você tem uma doença inflamatória intestinal.

6. Entenda as medicações que você toma. Pergunte ao seu

médico quais seus efeitos colaterais e por quanto tem-

po você deverá usá-las.

7. Uma vez decidido o tratamento, siga-o de maneira

disciplinada. Se uma medicação foi prescrita, tome-a

exatamente como foi prescrita.

8. Algumas medicações devem ser mantidas mesmo

quando você está bem, com o objetivo de que você

continue se sentindo bem.

9. Não fume, especialmente se você tem doença de Cro-

hn. O hábito de fumar piora essa doença.

10. Se você tem colite, provavelmente deverá realizar colo-

noscopias regulares como exame de prevenção de cân-

cer. Pergunte ao seu médico se este é o seu caso.

A Hillary Steinhart, MD,Universidade de Toronto, Canadá

Charles Bernstein, MD,Universidade de Manitoba, Canadá

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Matéria de Capa

A V Caminhada para o Crohn e Colite da ABCD aconteceu no dia 15 de maio de 2010, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo (SP). A programação conteve a abertura do evento com o aquecimento, alongamento e início do percur-so, que terminou depois de uma hora. Após, todos se reuniram para participar de sorteio de brindes. A ABCD agradece às empresas que os forneceram, sendo elas: Central Clinic; CIP – Centro de Infusões Pacaembu; Trade Farma; e Nestlé.

Mais uma vez o encontro recebeu o apoio da Prefeitura de São Paulo, da empresa MSD e dos Laborató-rios Abbott do Brasil. Essa edição foi especial porque comemorou também o World IBD Day, Dia Mundial das Doenças Inflama-tórias Intestinais, 19 de maio de 2010, no qual as sociedades inter-nacionais de 27 países em quatro continentes, que são ligadas aos portadores e seus familiares e ami-gos, além dos médicos e profissio-nais de saúde que tratam e cuidam destes tiveram a oportunidade de divulgar para a comunidade mun-dial através de um site oficial e do twitter o que é a DII e como vivem os pacientes com doença de Cro-hn e colite ulcerativa. Grupos de pacientes dos Estados Unidos, Ca-nadá, Austrália, 23 países europeus e Brasil trabalham para conscienti-zar sobre a DII.

Eventos realizados pela ABCD e suas Regionais

São Paulo

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Blumenau

Na semana do Dia Mundial das DIIs, a ABCD Blumenau rea-lizou vários eventos para promover o dia 19 de maio na cida-de catarinense. O Dr. Juliano Coelho Ludvig, diretor regional da ABCD Blumenau, deu entrevistas nas rádios Nereu Ramos AM, Guararema FM, União FM, além de participar de progra-mas nas TVs Record (Ric - Record), Bandeirantes, TV Galega (cabo local) e RBS TV (Globo – que filmou a caminhada e após deu entrevista ao vivo no jornal do almoço).

A ABCD Blumenau promoveu a caminhada no parque Rami-ro Ruedger, que é municipal, central e bem movimentado. Foi montada uma tenda, com banner e material informati-vo como folders, a revista ABCD em Foco, além de fornecer água, barra de cereal, frutas e as camisas do World IBD Day.

Cerca de 100 pessoas compareceram à caminhada. A pro-fessora de educação física Roswitha, portadora de Doença de Crohn, coordenou o aquecimento, alongamento e a ca-minhada pelo parque. A duração foi de 20 minutos, com a orientação de como deve ser uma atividade física regular, a forma de aquecimento, além de orientações alimentares.

No final, foi feito um sorteio com presentes fornecidos pela Clínica radiológica Ecomax. “Gostaria de agradecer aos portadores/usuários da ABCD Blumenau, à Clínica ESADI, Ecomax, Hiperox (oxigenioterapia hiperbárica), Laborató-rio Santa Isabel, Unimed Blumenau, Nestlé, Abbott, MSD, Ferring e Nycomed pelo apoio”, concluiu o Dr. Ludvig.

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Fotos: Divulgação

Eventos realizados pela ABCD e suas Regionais

São Paulo

Fotos: Jefferson Pancieri

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Matéria de Capa

Goiânia

A ABCD Goiânia realizou a I Caminhada para o Crohn e Colite no dia 16 de maio de 2010 e contou com a par-ticipação dos estudantes de Medicina da UFG – Univer-sidade Federal de Goiás da Liga do Aparelho Digestivo.

A regional da ABCD agradece às empresas que apoiaram o evento:

Âncora Engenharia – forneceu tendas e faixas; Nycomed – forneceu água gelada; Medley – forneceu água de coco e squeeze; e AstraZeneca – forneceu as faixas que foram fixadas na cidade antes do evento.

Recife

A ABCD Recife realizou a Caminhada para o Crohn e Colite no dia 15 de maio de 2010 no Parque da Jaqueira e o evento foi acompanhado por equipe de reportagem da TV Tribuna que fez entrevistas com os participantes.

Guarulhos

A III Caminhada para o Crohn e Retocolite da Regional Gua-rulhos ocorreu no dia 16 de maio de 2010 no Bosque Maia com início às 9h00. Estiveram no evento aproximadamente 100 participantes incluindo o Diretor da Regional, Dr. Wilton Schmidt Cardozo e equipe, pacientes e convidados.

Houve a divulgação com cartazes em locais estratégicos para visualização dos pacientes e demais convidados nos Hospi-tais e Postos de Saúde da região.

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ABCD em FestaFotos: Divulgação

Amsterdã

FBG

Da esq. p/ dir: Drs. Remo Panaccione, Adérson Omar Mourão Cintra Damião, Flavio Steinwurz e Paul Rutgeerts

Corrida Corpore FBGDa esq. p/ dir.: Flavio Steinwurz e Vera Maria Zugaib de Queiroz

Corrida Corpore FBGDa esq. p/ dir.: Drs. Sender Miszputen, Adérson Omar Mourão Cintra Damião, Ricardo Barbutti e Jaime Natan Eisig

Drs. Paul Rutgeerts e Flavio Steinwurz no evento Going Beyond Expectations – Expanding Knowledge

Participantes da Corrida Corpore FBG – Campanha de Apoio ao Intestino Saudável

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ABCD em FestaFotos: Divulgação

Caminhada Goiânia

ABCD 22

Da esq. p/ dir.: Em pé, Andrea, Dr. Mauro Bafutto, Dr. Ênio e estudantes da Liga de Gastroenterologia da UFG (sentados)

Participantes da Caminhada

Dr.Mauro Bafutto, Dr. Joffre Rezende Filho, Dr. Enio Chaves e portadores de Crohn e retocolite

Da esq. p/ dir.: Rômulo (representante Juarez Barbosa), Aparecida (Associação de Esquizofrenia), Jussara, Andrea e Otacílio (Associação de Hepatite)

Dr. Mauro Bafutto (diretor regional da ABCD Goiânia) dando entrevista à rádio CBN

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Fotos: Divulgação

Caminhada Rio de Janeiro

Caminhada Guarulhos

Equipe da ABCD Rio de Janeiro que realizou a Caminhada e alguns participantes

Alongamento da III Caminhada para Crohn e Retocolite da ABCD Guarulhos

Participantes do I Encontro no Estado do Rio de Janeiro dos Médicos, Portadores e Colaboradores das DIIs assistem atividades teatrais

Grupo que realizou a Caminhada no dia 16 de maio

Participantes realizaram a Caminhada no Bosque Maia

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ABCD em Festa

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Caminhada Blumenau

Caminhada Recife

Aquecimento da Caminhada contou com dicas de como se exercitar com segurança

Cerca de 100 pessoas participaram da Caminhada

Momento de descontração da Caminhada

Televisão local acompanhou a Caminhada para o Crohn e Colite da ABCD Recife

Caminhada atraiu pessoas de todas as faixas de idades

Participantes da Caminhada do Dia Mundial das DIIs

Concentração dos pacientes, amigos e familiares para a Caminhada

Fotos: Divulgação

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Agenda de Eventos

ABCD Blumenau

Reuniões: quartas-feiras

Local:

Centro de Estudos do Hospital Santa Isabel, an-dar térreo, entrada pela frente do Hospital – Cen-tro – Blumenau (SC)

Horário: 19h30

Datas: 28 de julho 25 de agosto 29 de setembro 20 de outubro 24 de novembro Dezembro – festividade (data a ser de-

finida)

Temas:

• Homeopatia

• Benefícios da Atividade física em meu organis-mo e nas DIIs

• Aspectos psicossomáticos das doenças

• Alimentação

• Obesidade – qual o risco real?

• Relação de doença x família

• Musicoterapia

• Limites pessoais, qual a importância?

MatrizRua Almirante Pereira Guimarães, 164Pacaembú - São Paulo - SPCEP: 01250-000Tel.: 11-3875.0880 Fax: 11-3675.0778

Rua Cantagalo, 74 - Cjs.: 406/407Tatuapé - São Paulo - SPCEP: 03319-000Tel.: 11-2225.3957 Fax: 11-2225.3958

Unidade Tatuapé

Um novo conceito em aplicações ambulatoriais

“Estamos comprometidos em trazer conforto e qualidade de vida a nossos pacientes, em um ambiente agradávele seguro onde o tratamento se torna ameno e tranquilo”

- Anticorpos Monoclonais

- Bisfosfonatos

- Fatores de Crescimento

- Hidratação Venosa

- Hormonioterapia

- Imunoterapia

- Interferons Peguilados

- Pulsoterapia

- Quimioterapia

- Receptores Solúveis

- Vacinas

ABCD Joinville

Reuniões com Palestras sobre Doenças Inflama-tórias Intestinais em 2010

Local:

Anfiteatro do Hospital Regional Hans Dieter Sch-midt de Joinville (Entrada pela guarita do esta-cionamento para funcionários).

Horário: 19h00

Datas: 08 de julho 12 de agosto 16 de setembro 14 de outubro 11 de novembro 09 de dezembro

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Sócios Corporativos

A ABCD agradece o

permanente apoio dos seus sócios

corporativos e aceita doações para continuar

realizando suas atividades

em prol dos pacientes com DII.

Platina

Diamante

Page 28: ABCD em FOCO

Doença Inflamatória Intestinal

Ajude a espalhar essa palavra ao redor do mundo Poste hoje uma mensagem de esperança no Twitter em http://twitter.com/worldibdday

Juntos podemos

sensibilizar e lutar

pela Doença de Crohn

e Colite Ulcerativa

Visite a página no Twitter em http://twitter.com/worldibdday

com o seu apoio você aumenta a visibilidade mundial dessas doenças digestivas crônicas

que muitas vezes são incompreendidas ou

desconhecidas do público em geral.

Não deixe também de visitar www.worldibdday.org e tenha

acesso aos materiais e recursos educativos para os pacientes.