abcd em foco 40
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Revista ABCD em FOCO nº 40TRANSCRIPT
ABCD em
Ano Xnº 40
Verão2010
www.abcd.org.br
GASTROENTEROLOGISTA DO URUGUAI COMENTA SOBRE A IMPORTÂNCIA DE MELHORAR A VIDA DOS PORTADORES
Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal CONHEÇA QUAIS SÃO OS EXERCÍCIOS FÍSICOS
MAIS INDICADOS PARA QUEM TEM DII
Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn
FOCOFOCOAssociação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn
ABCD em
Ano Xnº 39
Primavera2009
www.abcd.org.br
Estudo nortE-AmEricAno constAtA quE EXistE risco nA EXPosição EXcEssivA à rAdiAção ionizAntE
sintomas extra-intestinais
na dermatologia e reumatologia
conheça-os nesta edição
ProfEssorA rEnomAdA nos EuA AbordA grAvidEz Em PortAdorAs dE diis
Revista da Associação brasileira de colite Ulcerativa e doença de Crohn
focofocoAssociação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn
sintomas extra-intestinais
na dermatologia e reumatologia
conheça-os nesta edição
A Revista ABCD em Foco esteve com você em todos os momentos durante os últimos 11 anos. Confira todas as Capas da publicação e escolha qual assunto você mais gostou. Mande sua opinião para [email protected] e participe de um sorteio com prêmio surpresa.
Associado, se quiser repetir esta história de sucesso, por mais 10 anos, contribua com a ABCD. Envie qualquer quantia para o Banco Real – Grupo Santander, Agência: 0413, C/C: 0712323-2, Favorecido: Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn. Contamos com você, para que todos possam contar sempre com a gente!
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ABCD em
Ano IXnº 37
Outono2009
www.abcd.org.br
PesquisadOra brasileira exPlica a imPOrtância dOs testes cOm células-trOncO
tratamentos com células-tronco serão o futuro da medicina?saiba nesta edição
tenha uma bOa alimentaçãO e melhOre sua saúde
Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn
FOcOFOcOAssociação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn
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ABCD em
Ano IXnº 38
Inverno2009
www.abcd.org.br
SubStItuIr oS alImentoS que São contra-IndIcadoS para quem tem dII, é poSSível?
diagnósticos diferenciais das doenças do sistema digestivo Saiba nesta edição
atIvIdadeS 2009 - conSulte noSSa agenda
Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn
FocoFocoAssociação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn
Ano IXnº 38
Inverno2009
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ABCD3
Editorial
Nesta primeira revista do ano queremos mais uma vez agradecer o apoio de todos. A ABCD teve um ano difícil em função da crise que assolou o mundo, mas apesar disto todas as metas objetivadas foram alcançadas. Nosso encontro de familiares, seguido pela caminhada no Parque do Ibirapuera em São Paulo foram coroados de sucesso.
O Simpósio Internacional Multidisciplinar de Atualização em DII que aconteceu no Grand Mercure Hotel, em São Paulo, foi um dos eventos mais importantes já realizados no Brasil. Os convidados estrangeiros
tiveram uma participação muito ativa e houve grande interatividade com os brasilei-ros presentes, de todas as partes do país. Além do evento no Brasil, tivemos tam-bém o congresso americano em San Diego e o europeu + mundial (conjuntamente) em Londres.
Neste ano esperamos retomar os projetos que ainda não puderam ser implementa-dos e continuar com aqueles que já se tornaram tradicionais. O dia 19 de maio de 2010 será o WORLD IBD DAY, ou seja, o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intesti-nal. Muitos eventos e campanhas publicitárias deverão ocorrer ao longo do ano e de forma mais concentrada ao redor deste dia. Teremos um site especial, mundial, na internet, em breve. É, na verdade, um projeto ousado que reúne todas as associa-ções do mundo, unidas em torno da causa - divulgar e tornar mais visível o assunto DII, além de despertar maior atenção do público e facilitar as políticas de saúde para aqueles que dela sofrem. O apoio de todos será fundamental!
Desejo um excelente 2010, com muita paz, saúde e alegrias.
Dr. Flavio SteinwurzPresidente ABCD
“Façamos da interrupção um caminho novo. Da queda um passo de dança, do medo uma escada, da ponte um
sonho, da procura um encontro.” Fernando Sabino
N
ABCD 4ABCD 4
Sumário
EditorialDr. Flavio Steinwurz, presidente da ABCD,
descreve algumas das atividades bem sucedidas
da entidade que aconteceram apesar da crise
e um pouco mais sobre o Dia Mundial da DII .............................Pág.3
Facilidades para VocêConvênios exclusivos para os
associados da ABCD .....................................................................Pág.5
Regionais ABCDTodos os escritórios da Associação prontos
para lhe atender ............................................................................Pág.6
Carta dos LeitoresEspaço reservado para
aqueles que quiserem opinar,
sugerir, criticar ou elogiar
sobre qualquer conteúdo da publicação e nossas
atividades .......................................................................................Pág.7
De Olho no ÍleoConheça mais sobre o adalimumabe e quais são
os demais medicamentos fornecidos pelo SUS ...........................Pág.10
Comunidade VirtualSite faz enquete sobre com que frequência os
pacientes vão ao médico. É a mesma que você? ......................Pág.11
NewsComo foi o lançamento
do Guia para pacientes
e familiares sobre
Síndrome do Intestino
Irritável e o V Simpósio
Internacional
Multidisciplinar de
Atualização em DII .......Pág.12
Matéria de Capa
2010 é o ano internacional
das Doenças Inflamatórias
Intestinais e as associações
do mundo todo estão
unidas para divulgar
os últimos avanços da medicina.
A ABCD é uma das
responsáveis por isso, saiba
como ..................................... Pág.14
EntrevistaNa presente edição a entrevistada é a Dra. Beatriz Vergara Iade,
médica especialista em Gastroenterologia, que comenta
porque as DIIs acometem mais os jovens e como melhorar
a qualidade de vida deles .......................................................... Pág.18
BalançoVeja o balanço anual da ABCD:
transparência é o nosso maior valor ..........................................Pág.19
A Boa Comida - DicasArtigo elaborado pela
Adriana Borges, engenheira
de alimentos especialista em
qualidade, explica quais são
os cuidados com a alimentação
e oferece um cardápio completo
do que preferir e evitar .............................................................. Pág.20
ABCD em FestaOutras caminhadas foram
realizadas pelo país com o
auxílio das regionais da ABCD
de Fortaleza e Maringá; além
da Conferência de Gastro 2009,
em Londres (Inglaterra),
que teve a presença do
presidente da ABCD .......................Pág.22
EspecialUm pouco da história dos 11 anos da ABCD .............................Pág.24
Exercite-seCaminhadas, hidroginástica e o alongamento são
os exercícios mais benéficos .......................................................Pág.26
ABCD em
Ano Xnº 40
Verão2010
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Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal CONHEÇA QUAIS SÃO OS EXERCÍCIOS FÍSICOS MAIS INDICADOS PARA QUEM TEM DII
Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn
FOCOFOCOAssociação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn
ABCD5
Facilidades para Você
EXPEDIENTE
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COLITE ULCERATIVA E DOENÇA DE CROHN
Al. Lorena, 1304 - Cj 802São Paulo - SP - CEP 01424-001Tel./Fax: (11) 3064-2992Site: www.abcd.org.brE-mail: [email protected]
PARA ANUNCIAR: (11) 3064-2992
PresidenteDr. Flavio Steinwurz
Vice-presidenteDr. Mathew Kazmirik
1ª SecretáriaMaria Amália Bernardi
2ª SecretárioDr. Paulo Cesar Giacomelli
1ª TesoureiroSérgio Luiz Savone
2ª TesoureiraDra. Maria Izabel L. de Vasconcelos
Jornalista ResponsávelRenata DonaduzziMTB 27.737-SP
ImpressãoDuograf Gráfica e Editora Ltda.
Direção de Arte / DiagramaçãoArt [email protected]
LABORATÓRIOS Belo Horizonte (MG) Laboratório Humberto Abrão (31) 2104.5700 São Paulo Patologia Clínica (31) 3224.7112 Laboratório Dr. Geraldo Lustosa Ltda. Análises clínicas, anatomia patológica e citologia (31) 2104.1234 • 3241.5284 • 3293.9367 Blumenau (SC) Ecomax - Centro de Diagnóstico por Imagem RX, ultrassonografia, ressonância e tomografia (47) 3331.4844 Campinas (SP) Laboratório Confiance Medicina Diagnóstica Análises clínicas, anatomia patológica e ultras-sonografia (19) 3255.3393 Cuiabá (MT) Laboratório Carlos Chagas (65) 3901.4700 Curitiba (PR) Laboratório Curitiba Santa Casa Análises clínicas e anatomia patológica (41) 3322.0066 Laboratório Frischmann & Aisengart (41) 3340.8282 Florianópolis (SC) Imagem Centro de Diagnóstico Médico Ltda. Ressonância, tomografia, ultrassonografia e angiografia (48) 3229.7777 Laboratório Médico Santa Luzia Análises clínicas 0800.480002 Instituto de Medicina do Sistema Digestivo Ilha de Santa Catarina Vídeo endoscopia digestiva alta, vídeo colonos-copia e retossigmoidoscopia flexível (48) 3224.8808 Guarulhos (SP) Gastroclínica Guarulhos Colonoscopia, retossigmoidoscopia e endoscopia (11) 2440.4592 Maceió (AL) Laboratório Sabin de Patologia Clínica de Alagoas S/C Ltda. Análises clínicas (82) 2122.9000 Porto Alegre (RS) Laboratório Metanalysis (51) 3328.1099
Rio de Janeiro (RJ) César Guerreiro Cirurgia, Proctologia e Vídeo Laparoscopia Vídeo colonoscopia (21) 2257.2165 • 2548.9927 (21) 2256.1455 • 2235.7477 Gastro Centro Carioca Endoscopia alta e baixa, proctologia, etc. (21) 2242.1637 Laboratório Lamina (21) 2538.3939 Laboratório Richet (21) 3325.2008 • 2535.6669 Salvador (BA) Laboratório Dirceu Ferreira Análises clínicas (71) 3351.2161 São Paulo (SP) Bio Sana’s Centro de Pesquisa e Tratamento Avançado de Feridas Serviços para os associados: deiscências cirúrgi-cas, fístulas e curativos avançados (11) 5574.6794 CEDIG - Centro de Diagnóstico e Tratamento em Gastroenterologia Ltda. Consultas gastro-procto, endoscopia, colonos-copia e retossigmoidoscopia (11) 5571.8921 CDB - Centro de Diagnósticos Brasil (11) 5908.7222 Centro de Diagnóstico e Terapêutica Endoscó-pica S/C Ltda. Cápsula endoscópica, endoscopia e colonoscopia (11) 3283.2019 • 3287.1009 • 3288.8649 Centro de Diagnóstico Dr. Alberto Eigier (11) 3085.5499 Centro Médico Carezzato Análises clínicas e ultrassonografia (11) 3832.8912 - Lapa (11) 3622.8765 - Vila Jaguara Clínica de Endoscopia Portenoy Colonoscopia e endoscopia (11) 3826.9086 • 3826.9800 Clínica Schmillevicth (11) 3825.9666 CURA Diagnóstico por imagem, ultrassonografia, ressonância, RX e tomografia (11) 3056.4707 Fischer Laboratório de Análises Clínicas S/C Ltda. Análises clínicas (11) 5080.2076 • 5080.2078 Instituto de Cirurgia do Aparelho Digestivo Profª Dra. Angelita Habr Gama Colonoscopia (11) 3887.1757 Laboratório Fleury Análises clínicas e todos os tipos de exames (11) 3179.0822 Rawet Patologia Especializada Ltda. (11) 3255.3131 • 3255.3232 Militello Centro de Diag. e Biopesquisa Clínica Análises clínicas (11) 5056.0100 • Ramal 138 Prof. Dr. Arnaldo Ganc Endoscopia (11) 3887.5400 Prof. Dr. Paulo Roberto Arruda Alves Colonoscopia (11) 3079.0621
OUTROS São Paulo (SP) Academia B-Active Saúde e Esporte (11) 3051.6769 CIP – Centro de Infusões Pacaembu(11) 3875-0880Escola de Idiomas Yázigi Jardim Paulista (11) 3884.8500 Ganep Nutrição Humana Ltda. (11) 3289.4681 Oncoclin Oncologia Clínica Ltda. (11) 5091.3799 • 2191.0648 • 3699.3141 Maringá (PR) Farmalig Comércio de Medicamentos Ltda (44) 3028.4400
Estacionamento na sede da ABCD O associado que for visitar a sede da ABCD deve aproveitar o convênio que temos com o estacio-namento Estapar, na Al. Lorena, 1345. Com o carimbo da ABCD, meia hora custa R$ 4,00
A ABCD mantém convênios com la-boratórios renomados, que oferecem descontos aos associados na reali-zação de exames clínicos e de diag-nósticos por imagem - só é preciso apresentar a carteirinha de sócio. Os percentuais de desconto variam de laboratório para laboratório.
Para mais informações ligue:(11) 3064-2992
( Izabel / Ana Célia )
ABCD 6ABCD 6
Regionais ABCD
Escritórios da ABCDCEARÁ
ABCD FortalezaContato AurileneDiretora Regional Dra. Lúcia LibanezHospital Universitário Walter CantídioRua Capitão Francisco Pedro, 1290 – Rodolfo Teófilo Fortaleza – CE – CEP 60430-370(85) [email protected]
GOIÁSABCD Goiânia Contato BárbaraDiretor Regional Dr. Mauro Bafutto Rua S – 1, 51 quadra S 13 – lote 23 – sala 203 Goiânia – GO – CEP 74823-420(62) 3281-3811 [email protected]
MINAS GERAISABCD Belo HorizonteContato PricilaDiretora Regional Dra. Maria de Lourdes Rua dos Otoni, 909 – sala 509 – Santa EfigêniaBelo Horizonte – MG – CEP 30150-270(31) 3222-4601 [email protected]
PARANÁABCD Cascavel Contato FábiaDiretora Regional Dra. Doryane Lima Rua Antônio Alves Massaneiro, 414 Cascavel – PR – CEP 85812-090(45) 2101-7780 [email protected]
ABCD CuritibaContato TelmaDiretora Regional Dra. Eloá Marussi MorsolettoRua Cândido Xavier, 575 – 2º Andar – Água Verde Curitiba – PR – CEP 80240-280(41) 3244-4430 [email protected]
ABCD MaringáContato CristianeDiretora Regional Dra. Aline ObaAv. Nóbrega, 562 – Zona 04 Maringá – PR – CEP 87014-180(44) [email protected]
PERNAMBUCO
ABCD RecifeContato Polyana Diretor Regional Dr. Severino SantosPraça de Casa Forte, 381 sala 101 Casa Forte - Recife - PE - CEP 52061-420(81) 3223-0933 [email protected]
RIO DE JANEIROABCD Rio de Janeiro Contato ErikaDiretora Regional Dra. Cyrla ZaltmanRua Uruguaiana, 10 – sala 1303 – Centro Rio de Janeiro – RJ CEP 20050-090 (21) [email protected]
RIO GRANDE DO SUL
ABCD Porto AlegreContato TemisDiretora Regional Dra. Marta Brenner MachadoAv. Plínio Brasil Milano, 289 – sala 201 – HigienópolisPorto Alegre – RS – CEP 90520-002(51) 3333-2212 [email protected]
SANTA CATARINAABCD BlumenauContato Terezinha Diretor Regional Dr. Juliano Coelho LudvigRua Floriano Peixoto, 350 – sala 804 – Centro Blumenau – SC – CEP 89010-500(5547) [email protected]
ABCD Joinville Contato MárciaDiretor Regional Dr. Harry Kleinubing Jr.Rua Mario Lobo, 61 – Ed. Terraço Center – sala 905 – CentroJoinville – SC – CEP 89201-330(47) 3027-2270 – Fax: (47) [email protected]
ABCD FlorianópolisContato PriscilaDiretor Regional Dr. Luciano SaporitiRodovia SC 401 – Km 04 3854 – Saco Grande Florianópolis – SC - 88032-005(48) [email protected]
SÃO PAULOABCD CampinasContatos Mônica e CileneDiretor Regional Dr. Flávio QuiliciRua 14 Bis, 71 – Castelo – Campinas – SP – CEP 13070-040(19) [email protected]
ABCD GuarulhosContato Nádia Diretor Regional Dr. Wilton Cardozo Complexo Hospitalar Padre Bento de GuarulhosAv. Emílio Ribas, 1573 – Jd. Tranquilidade Guarulhos – SP – CEP 07051-000(11) [email protected]
ABCD Santo AndréContato MargareteDiretor Regional Dr. Wilson Catapani Faculdade de Medicina do ABC – Anexo IIAv. Príncipe de Gales, 821 – Vila Príncipe de GalesSanto André – SP – CEP 09060-650(11) [email protected]
ABCD São José dos Campos Contato PamelaDiretor Regional Dr. Paulo BrunoAv. Lineu de Moura, 995 - Urbanova São José dos Campos – SP – CEP 12244-380(12) [email protected]
ABCD São PauloContatos Izabel e CéliaDiretor Regional Dr. Flavio SteinwurzAlameda Lorena, 1304 – sala 802 – Cerqueira César São Paulo – SP – CEP 01424-001(11) 3064-2992 [email protected]
Carta dos Leitores
Sou associada, tenho doença de crohn e também sou enfermeira e estou me especializando em obs-tetrícia. Minha monografia é sobre as interações da doença de crohn durante a gestação e o parto. Gos-taria de saber mais sobre o assunto e mais conta-tos sobre o programa PIANO que saiu na ABCD em FOCO de primavera. Desde já muito obrigada,
Cristina de Jesus Feitosa – Diadema (SP)E-mail enviado no dia 28 de novembro de 2009
Prezada Cristina, pode conseguir mais informações no site da Fundação Americana de Crohn e Colite Ulcera-tiva: http://www.ccfa.org/about/press/pressreleases/preg-nancyoutcomes
Associei-me à ABCD por causa do meu filho que no fim do mês de novembro descobriu um quadro de retocolite. Adorei a revista e as informações que vem nela, folheei, li e reli na mesma hora. A re-vista vem com informações claras e diretas, orien-tações e dicas de alimentação e os avanços de es-tudos e medicamentos. Lendo a revista fiquei até mais tranquila, muito do que não sabia por causa do atendimento dos médicos sempre tão corrido, com calma pude conhecer melhor essa doença.
Também quero dar os parabéns aos funcionários que atendem por telefone, via e-mail porque pos-suem muita educação e são simpáticos, atenciosos e prestativos. Precisei de uma informação com o médico e me responderam de imediato Dr. Julia-no. Parabéns a toda a equipe da ABCD, a Célia, a Izabel, a Dra. Maria Izabel - Nutricionista. Toma-ra a DEUS que consigam uma vitória e descubram uma cura para essa e muitas outras doenças.
Ivete – São PauloE-mail enviado no dia 14 de janeiro de 2010
Revista ABCD em Foco
A/C Renata Donaduzzi - Editora Alameda Lorena, 1304 - conj. 802CEP: 01424-001 - São Paulo - SP
E-mail: [email protected]
ABCD 12ABCD 12
News
Crohn's & Colitis Foundation of America e Clinical Alliance apresentam os resultados de um programa relacio-nado a pacientes grávidas em tratamento de doença inflama-tória intestinal
No dia 24 de junho de 2009 durante a conferência Digesti-ve Disease Week em Chicago, nos EUA, encontro internacional de gastroenterologistas, foram apresentados os dados prelimi-nares sobre um programa nacional cujo tema era: gravidez em pacientes com doença de Crohn e colite ulcerativa, conheci-das como doenças inflamatórias intestinais (DIIs). O estudo intitulado PIANO – devido às siglas formarem esta palavra somente em inglês – (Gravidez na Doença Inflamatória Intes-tinal e Neonatal) foi iniciado em agosto de 2007 e registrou mais de quatro centenas de pacientes nos Estados Unidos. A apresentação, da pesquisadora principal, Dra. Uma Mahade-van-Velayos, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, forneceu informações sobre a segurança relativa dos tratamen-tos predominantes para doenças inflamatórias intestinais, no contexto da gravidez e resultados neonatais.
A lógica por trás do registro, uma prioridade para a Crohn's & Colitis Foundation of America e sua Clinical Alliance, uma rede nacional de centros médicos empenhados em melhorar a assistência aos pacientes de DII através da investigação clínica eficaz, foi explicada pela Dra. Mahadevan-Velayos: "Quando diagnosticamos a doença de Crohn ou colite ulcerativa, há sem-pre três perguntas primárias para o paciente: efeito sobre a vida, a necessidade de medicamentos, e capacidade de ter filhos com segurança. Este estudo promovido pela CCFA que faz o registro da gravidez foi desenhado para nos permitir responder à tercei-ra questão. No momento atual, as nossas respostas são baseadas em dados limitados e temos que dizer às ansiosas mães que sua gravidez é "provavelmente" segura, mas não temos informações suficientes. "Como a idade média de diagnóstico de DII é entre 20 e 30 anos e durante este período podem nascer mais crian-ças, o estudo tem relevância para a maioria das pacientes.
O objetivo da secretaria é determinar se existe uma maior taxa de eventos adversos em uma amostra nacional prospec-tiva de mulheres nos EUA com DII que estão sendo tratadas com azathioprine/6MP ou drogas anti-TNF biológicas (infli-ximabe, adalimumabe, certolizumabe). A segurança destes imunomoduladores e terapias biológicas durante a gravidez não foi previamente estudada prospectivamente devido ao ta-manho da amostra não ser suficiente para determinar o risco para eventos adversos. Os eventos adversos considerados fo-ram: malformações congênitas, abortos espontâneos de nas-cimento, prematuridade e baixo peso ao nascer. Trinta filiadas
da CCFA e da Clinical Alliance identificaram e acompanharam uma coorte prospectiva de gestantes com DII. Os dados foram coletados a cada trimestre da gravidez e no parto a cada quatro meses no primeiro ano de vida da criança. A história dos me-dicamentos utilizados, o curso da atividade em DII e compli-cações da gravidez foram capturados nos dados. Resultados da gravidez, curso da doença e complicações maternas e marcos de desenvolvimento dos recém-nascidos foram gravados por um ano desde o nascimento.
Em maio de 2009, o Registro calculou que 404 mulhe-res foram elegíveis, destas 237 gestações se concluíram. Os pesquisadores analisaram três grupos de pacientes, sem imunossupressores ou biológicos durante a gravidez, uma exposta a azathioprine/6-mercaptopurine, e exposta a um anti-TNF agentes biológicos. A incidência de complicações foi expressa em percentagem e comparadas com as estatís-ticas nacionais e regionais. A análise interina não revelou risco aumentado de eventos adversos, incluindo anomalias congênitas, entre os pacientes expostos à imunomodulado-res ou drogas biológicas.
Dr. R. Balfour Sartor, diretor médico do CCFA e orientador, comentou: "A população de grandes estudos tem mostrado que mulheres com DII têm maiores taxas de prematuridade, baixo peso ao nascimento e complicações da gravidez e par-to. No entanto, há mulheres que não usam esses medicamen-tos ou não têm dados suficientes sobre eles para responder à questão de segurança a posteriori. A CCFA está empenhada em continuar este programa, para que os médicos possam aprender mais sobre o que esperar durante a gravidez e o seu desenvolvimento em pacientes pediátricos que dependem de medicamentos para controlar essas doenças graves. "
A Clinical Alliance tem sido produtiva para o estudo e pu-blicação de uma série de temas em DII: a compreensão da his-tória natural da Colite Ulcerativa grave, a variação e o tempo de evolução da qualidade dos cuidados, os pareceres do médico sobre como melhorar o cuidado e a co-ocorrência de DII com a saúde sob outras questões. Atualmente, há um grupo olhan-do para pacientes pediátricos e sua história natural por etnia. Futuros estudos incidirão sobre a determinação do papel da atividade da doença sobre as complicações da gravidez e do recém-nascido, expansão da data de desfecho das crianças até 4 anos de idade, além de verificar o atraso no desenvolvimen-to, e aumentar o tamanho da amostra para poder ser suficiente como pesquisa e detectar riscos menores de eventos adversos.
Fonte: www.ccfa.org.
PIANO – Programa de Registro de Pacientes Grávidas com DIIs
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de Colite Ulcerativa
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extra-intestinais
na dermatologia e
reumatologia
conheça-os nesta
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MatrizRua Almirante Pereira Guimarães, 164Pacaembú - São Paulo - SPCEP: 01250-000Tel.: 11-3875.0880 Fax: 11-3675.0778
Rua Cantagalo, 74 - Cjs.: 406/407Tatuapé - São Paulo - SPCEP: 03319-000Tel.: 11-2225.3957 Fax: 11-2225.3958
Unidade Tatuapé
Um novo conceito em aplicações ambulatoriais
“Estamos comprometidos em trazer conforto e qualidade de vida a nossos pacientes, em um ambiente agradávele seguro onde o tratamento se torna ameno e tranquilo”
- Anticorpos Monoclonais
- Bisfosfonatos
- Fatores de Crescimento
- Hidratação Venosa
- Hormonioterapia
- Imunoterapia
- Interferons Peguilados
- Pulsoterapia
- Quimioterapia
- Receptores Solúveis
- Vacinas
Uma História de Cuidados com a Saúde
Transformar ciência em cuidado, de forma apaixonada e dedicada. Esta é a essência do trabalho que a Abbott realiza há mais de um século. Seus produtos acompanham as pessoas desde o nascimento até a maturidade, com a missão de renovar a esperança na vida.
Uma História de Cuidados com a Saúde
Transformar ciência em cuidado, de forma apaixonada e dedicada. Esta é a essência do trabalho que a Abbott realiza há mais de um século. Seus produtos acompanham as pessoas desde o nascimento até a maturidade, com a missão de renovar a esperança na vida.
ABCD 10ABCD 10
De Olho no Íleo
Anticorpos para o tratamento de DIIs estão disponíveis no SUS
A boa notícia chegou com a publicação da Portaria do Ministério da Saúde nº 2.981 de 26 de novembro de 2009 no Diário Oficial da União – 228 PG-725/774 SEÇÃO 1 de 30.11.09 e Repu-blicada 229 PG-71/120 SEÇÃO 1 de 01.12.09 que aprova o Componente Especializado da Assistên-cia Farmacêutica que é uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), caracterizado pela busca da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretri-zes Terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde.
A solicitação de medicamentos corresponde ao pleito do paciente ou seu responsável na unidade de-signada pelo gestor estadual conforme art. 27 desta Portaria. Para a solicitação dos medicamentos serão obrigatórios os seguintes documentos do paciente:
I - cópia do Cartão Nacional de Saúde (CNS);II - cópia de documento de identidade – caberá
ao responsável pelo recebimento da solicita-ção atestar a autenticidade de acordo com o documento original;
III - Laudo para Solicitação, Avaliação e Autoriza-ção de Medicamentos do Componente Espe-cializado da Assistência Farmacêutica (LME), adequadamente preenchido;
IV - prescrição médica devidamente preenchida;
V - documentos exigidos nos Protocolos Clíni-cos e Diretrizes Terapêuticas publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, confor-me a doença e o medicamento solicitado; e
VI - cópia do comprovante de residência.
Lista dos medicamentos disponíveis para os pacientes de DIIs:
Responsável pela distribuição: Ministério da Saúde
- Adalimumabe (Humira) 40 mg injetável (por seringa preenchida)
- Infliximabe (Remicade) 10 mg/ml injetável (por frasco-ampola 10 ml)
Responsável pela distribuição: Secretaria de Estado da Saúde
- Azatioprina 50 mg (por comprimido) - Mesalazina 1 g + diluente 100 ml (enema) – dose- Mesalazina 1000 mg (por supositório)- Mesalazina 250 mg (por supositório)- Mesalazina 3 g + diluente 100 ml (enema) - dose- Mesalazina 400 mg (por comprimido)- Mesalazina 500 mg (por comprimido)- Mesalazina 500 mg (por supositório)- Mesalazina 800 mg (por comprimido)
Fonte: Portal do Ministério da Saúde do Governo Federalhttp://portal.saude.gov.br/portal/
arquivos/pdf/Portaria_GM_MS_2981_26_11_2009.pdf
Humira para CrohnOs brasileiros com Doença de Crohn podem
contar com uma arma contra a progressão da doen-ça e suas complicações: o anticorpo monoclonal to-talmente humano Humira (adalimumabe) utiliza-do no Brasil para o tratamento de Doença de Crohn, que permite aos pacientes controlar melhor a doen-ça e seus sintomas. O Humira para o tratamento de
Crohn também é aprovado pelo FDA (EUA) e pela EMEA (Comunidade Europeia). Ele foi desenvol-vido pela Abbott e também é indicado para outras doenças auto-imunes, como a artrite reumatóide, e continua sendo estudado para outras indicações.
Crohn é uma doença inflamatória crônica do trato gastrintestinal, que afeta mais de um milhão
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de pessoas nos EUA e Europa, de todas as idades, porém é mais frequente em adultos jovens, com o surgimento da doença antes dos 40 anos de idade. Não há cura clínica ou cirúrgica para Crohn e são poucas as opções de tratamento.
Os sintomas mais comuns da Doença de Crohn são diarreia, cólicas abdominais, perda de peso, febre e, em alguns casos, sangramento intestinal. As complicações decorrentes da do-ença incluem obstrução intestinal, fístulas (co-municações anormais, em forma de túneis, do intestino com os tecidos circundantes) e desnu-trição. Aproximadamente 75% dos pacientes te-rão que se submeter a uma cirurgia pelo menos uma vez na vida, pelas complicações da doença ou por resistência ao tratamento.
“Quando da aprovação do Humira para o tra-tamento da Doença de Crohn no Brasil, ocorrido em 2008, significou que uma população que até então dispunha de poucas opções de tratamento teria mais uma, permitindo ao paciente manter o controle de sua doença, afirmou na ocasião o Dr. Antonio José, diretor médico da Abbott no Brasil.
Para milhares de pessoas portadoras de doença de Crohn, Humira é uma eficaz opção de tratamento.
A eficácia e segurança de Humira na Doen-ça de Crohn foram avaliados em vários estudos clínicos, em pacientes adultos com doença ativa moderada grave. No estudo Classic I, que ava-liou a indução da remissão clínica, 36 por cento dos pacientes tratados com Humira atingiram a remissão clínica na quarta semana de trata-mento, contra 12% dos pacientes tratados com placebo. Já no estudo Charm, delineado para investigar a manutenção da remissão clínica, 58% do total de pacientes analisados obtiveram resposta clínica ao tratamento com Humira de-pois de quatro semanas de tratamento. Destes, 40% continuaram em remissão clínica na sema-na 26 e 36% na semana 56 do estudo. No estu-do Gain, que analisou a resposta clínica de Hu-mira em pacientes que perderam a resposta ou se tornaram intolerantes a outro medicamento biológico (infliximabe), 21% dos pacientes tra-tados com Humira atingiram remissão clínica na quarta semana de tratamento, contra 7% da-queles tratados com placebo.
Comunidade Virtual
Com que frequência você procura ir ao médico?
Somente quando tenho crise 32.77% (77)
Menos de seis meses 49.36% (116)
De seis meses a 1 ano 17.87% (42) Total de votos: 235
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News
No dia 18 de novembro de 2009, na Livraria da Vila, em São Paulo (SP) aconteceu o lançamento do livro “Te-nho Síndrome do Intestino Irritável... E agora?” da edi-tora Atheneu e dos autores Drs. Ashkan Farhadi e Flavio Steinwurz, presidente da ABCD.
A noite de autógrafos contou com diversas pessoas e a participação do Dr. Steinwurz que comentou que a obra é um guia completo para pacientes com Síndrome
Guia Completo de SII
V Simpósio Internacional
O Centro de Convenções do Mercure Grand Hotel, em São Paulo (SP), foi palco para o V Simpósio Internacional Multidiscipli-
nar de Atualização em Doença Inflamatória Intestinal, nos dias 06 e 07 de novembro de 2009. Estiveram presentes ao evento os Drs.
Simon Travis (Reino Unido) e David Rubin (EUA) como palestrantes internacionais e 35 professores nacionais que abrilhantaram
o evento com seus conhecimentos.
No primeiro dia os participantes puderam acompanhar as mesas-redondas sobre os Módulos de Nutrição e Imagem – Endos-
copia/Radiologia. O outro dia foi dedicado aos Módulos de Tratamento Clínico e Cirurgia – Colite Ulcerativa/Doença de Crohn.
O Simpósio obteve pontuação junto à Comissão Nacional de Acreditação (CNA) para o processo de atualização profissional nas
seguintes especialidades: Gastroenterologia (6 pontos), Clínica Médica (3 pontos), Medicina de Família e Comunidade (3 pontos),
Cirurgia do Aparelho Digestivo (6 pontos), Radiologia e Diagnóstico por Imagem (1 ponto) e Nutrologia (1 ponto); e Áreas de
Atuação afins.
do Intestino Irritável e que é totalmente voltada para o público leigo.
“O livro foi feito a quatro mãos apesar da distância
de um dos autores, que vive nos Estados Unidos. Foi difícil, mas conseguimos superar todas as barreiras.”, afirmou o Dr. Steinwurz.
Dr. Flavio Steinwurz no lançamento do livro
Fila para o autógrafo causou agitação na livraria
Fotos Rocha RS
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Matéria de Capa
19 de maio de 2010Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal
O dia 19 de maio de 2010 foi escolhido como o Dia Mun-dial da Doença Inflamatória Intestinal e o presente ano será o Ano Internacional das DIIs. Dentre todos os países que pos-suem associações internacionais que trabalham em prol dos pacientes, familiares e amigos com Doença de Crohn e Colite Ulcerativa foi escolhido o Brasil para desenvolver o site oficial da Campanha.
O projeto está sendo realizado em conjunto pela Associa-ção Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) e pelo Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciência da Saúde (BIREME), estabelecido no país desde 1967, que atualmente mantém o site da Comunidade Virtual de Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) que conta com 3.034 usuários cadastrados, 11 grupos de fóruns, 5 galerias de arquivos, 51 imagens, 219 artigos, 198 Blog Post’s, 16 Blogs, 31 FAQ, 4 grupos de FAQ e 59 Arquivos. Observe o relatório do ano passado no período de janeiro a setembro:
Mês Visitantes únicos Número de visitas
Jan 2009 12.497 18.454
Fev 2009 13.017 23.428
Mar 2009 13.327 22.003
Abr 2009 10.403 16.076
Mai 2009 10.146 13.708
Jun 2009 8.594 11.765
Jul 2009 7.628 9.774
Ago 2009 8.000 10.801
Set 2009 9.878 13.894
Por: Renata Donaduzzi – Jornalista da ABCD
Saiba mais sobre o Ano Internacional das DIIs
1. Qual a importância do Brasil ser o responsável
pelo desenvolvimento do site mundial sobre o
Ano Internacional das Doenças Inflamatórias
Intestinais?
• Ao assumir a responsabilidade pelo desen-
volvimento do site mundial, o Brasil, como
país em desenvolvimento e emergente, enri-
quecerá o caráter internacional e global do
Ano Internacional das Doenças Inflamató-
rias Intestinais.
• O Brasil conta com o apoio da BIREME -
Centro Latino-Americano e do Caribe de
Informação em Ciências da Saúde da OPS/
OMS, reconhecido como Centro de referên-
cia em informação e comunicação científica
e técnica, particularmente na concepção, de-
senvolvimento e operação de sites web cola-
borativos e multilíngues.
• O Brasil, por meio da BIREME, conta com
acesso direto às principais fontes de infor-
ABCD15
mação científica e técnica para apoiar o site.
Com acesso ao conhecimento e evidência
científica atualizados, incluindo MEDLINE/
Pubmed, Biblioteca Cochrane, documentos
da OMS, e bases de dados bibliográficas das
publicações publicadas nos países em desen-
volvimento de toda a região, de modo a com-
plementar a MEDLINE.
2. Como as entidades internacionais envolvidas
participarão desta campanha mundial?
• Um Comitê Consultivo Internacional assis-
tirá na elaboração, desenvolvimento e segui-
mento da campanha.
• O Site contará com o apoio de um espaço de
colaboração online, que incluirá entre outras
as seguintes funcionalidades interativas:
o Blog – será estabelecido um grupo edito-
rial de quatro especialistas, que revisará
contribuições de todo o mundo, assim
como será possível colocar comentários;
o Coleção de documentos das entidades e
ou indicadas por elas;
o Twitter – mensagens enviadas pelas enti-
dades;
o FaceBook – participação direta;
o Fóruns – participação na discussão de tó-
picos selecionados;
o Notícias das entidades ou de interesse a elas;
o Conferências online.
3. Qual o conteúdo do site?
• Informação científica, técnica e factual atualizada
sobre DII e sobre o Ano Internacional, incluindo:
o notícias e seleção mensal disseminadas
trimestralmente via Newsletter;
o eventos sobre DII ou relacionados;
o reviews de pesquisa científica;
o entrevistas com especialistas;
o notas e comentários via blog;
o coleção de perguntas frequentes com
respostas baseadas na melhor evidência
científica;
o referências bibliográficas a artigos, mo-
nografias, teses e dissertações, papers
apresentados em congressos, documen-
tos governamentais e de organismos in-
ternacionais, etc. com link para textos
completos sempre que disponíveis;
o coleção de revisões sistemáticas extraídas
da biblioteca Cochrane e outras fontes
de evidência científica;
o legislação;
o coleção de referência sobre DII;
o conferências online;
o diretório de sites Web relacionados com DII;
o outros.
4. Quantos países fazem parte da aliança interna-
cional?
• Estados Unidos
• Europa – 23 países que compõem a Federa-
ção Europeia de Crohn e Colite Ulcerativa
(EFCCA)
• Japão
• Austrália
• Uruguai
• Brasil
5. Este site é para médicos ou leigos?
• Para os dois públicos.
6. Os pacientes poderão interagir com os médicos
no site?
• Poderão interagir por meio do espaço e dos
meios interativos de colaboração, como
blog, fórum e perguntas frequentes.
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Matéria de Capa
7. O site trará informações úteis para o dia-a-dia
dos pacientes?
• Sim
8. Como os médicos da ABCD poderão participar
do site?
• Blog – posts e comentários
• Twitter - mensagens
• Fórum – coordenar e participar em discus-
são de temas
• Notícias – enviar notícias
• Reviews de artigos científicos
• Entrevistas – entrevistar ou ser entrevistado
9. Qual entidade estará à frente do fornecimento
de material para o site?
• A ABCD com o apoio da BIREME
10. No ano de 2009 o site da Comunidade Virtu-
al de Doenças Inflamatórias Intestinais recebeu
aproximadamente 138 mil visitas, você acredita
que no ano de 2010 - devido ao Ano Interna-
cional das DIIs - esse número poderá aumentar
significativamente?
• Certamente o número de visitas aumentará à
medida que o Ano Internacional das DIIs irá
gerar nova informação e conhecimento.
Fonte: Abel L. Packer
Diretor da BIREME/OPAS/OMS
Silvia Almeida de Valentin
Gerente de Gestão Administrativa e Planejamento
da BIREME/OPAS/OMS
Entidades internacionais
A intenção e importância do Dia Mundial da DII
Escrito por: Marie Granieri, gerente sênior de marketing da CCFA – Fundação Americana de Crohn e Colite Ulcerativa
Agendado para 19 de maio de 2010, o Dia Mundial da DII é um evento inaugural destinado a aumentar a consciência de uma doença cada vez mais comum, grave e incurável do sistema digestivo. A Doença Inflamatória Intestinal (DII) engloba tanto a doença de Crohn quanto a colite ulcerativa.
A DII já afeta milhões de pessoas em todo o mundo, em geral, no auge da vida e está aumentando em crianças. A Doença de Cro-hn e a colite ulcerativa é um fardo devastador devido aos cuidados sutis e ao gerenciamento por serem doenças crônicas. Acabamos de falar da morte de um aclamado roteirista em Hollywood, Dan O’ Bannon (do filme “Alien”), que sucumbiu a complicações de sua doença de Crohn aos 63anos de idade - depois de uma bata-lha de trinta anos. Nem toda história de paciente vai para a mídia, apesar de cada paciente ser heróico no seu dia-a-dia porque lutam para manter uma vida normal e produtiva.
Quarenta anos atrás, a compreensão da DII era primitiva em comparação com o que nós sabemos hoje. O número de medi-camentos e procedimentos era menor e o sofrimento e as mortes significativamente maiores. Foi através do estabelecimento da Crohn e Colite Foundation of America (CCFA) e seu foco ex-clusivo na captação de recursos (US $ 150 milhões investidos até 2009) para desenvolver esse campo de pesquisa que estamos hoje em um lugar muito melhor. A convergência dos progressos da ciência e da tecnologia à vida vem agora permitindo que os cientistas se aprofundem sobre as causas da DII e estamos conse-guindo chegar muito mais perto de impedir que a doença se tor-ne uma séria e crescente ameaça para a saúde nos dias de hoje.
A CCFA provou nos Estados Unidos que um único foco restrito sobre esta terrível doença pode mudar o curso da his-tória da medicina. As questões de saúde tornaram-se globais, de fato. O advento de um Dia da Consciência internacional da DII, liderada pelos países em quatro continentes (EUA, Cana-dá, Brasil, Reino Unido e Austrália) é visto pela Fundação como um símbolo da próxima fase da DII que devemos enfrentar e vencer para as gerações futuras.
Ao reconhecer que as necessidades dos pacientes não pa-ram nas nossas fronteiras e que a DII surge em locais com elevados padrões de higiene e saúde pública, quatro países estão liderando um movimento que pretende espalhar essa conscientização pelo planeta. Através desta data, a Fundação
ABCD17
acredita que vai encontrar sinergias e oportunidades em todo o mundo para aliviar o sofrimento dos pacientes e da investi-gação avançar de forma mais eficiente nas investigações a fim de encontrar respostas mais significativas que levem à cura para a doença de Crohn e colite ulcerativa.
www.ccfa.org
Crohn e Colite da Austrália
“O propósito do Dia Mundial da DII é aumentar a consciência da doença em escala global e para mostrar às pes-soas que vivem com a doença de Crohn ou colite ulcerativa que elas não estão sozinhas. Na Austrália, a DII é mais prevalente do que a epilepsia, esclerose
múltipla e artrite reumatóide, com mais de 61.000 pessoas que vi-vem com a doença, projeta-se um aumento de 23 por cento neste número na próxima década. A carga total dos custos da doença é de 2,7 bilhões de dólares anualmente.
Apesar disso, a condição permanece largamente desco-nhecida. CCA acredita que o Dia Mundial da DII vai ajudar a corrigir esta falta de consciência por trazer a doença para a atenção da comunidade em geral, os políticos e os emprega-dores. Sensibilizar o estado também vai levar ao diagnóstico mais precoce e uma melhor gestão da doença.
Reunidos em uma só voz defende uma mensagem coeren-te e ajudará a colocar a DII na agenda global de saúde e aten-der às necessidades das pessoas que vivem com a doença.” – Francesca Manglaviti, CEO da Crohn’s & Colitis Australia.
www.crohnandcolitis.com.au
Associação Nacional para a Colite e Doença de Crohn Reino Unido
NACC oferece uma rede de apoio e valiosa fonte de in-formação para as pessoas e fa-mílias atingidas pela Colite e Doença de Crohn, bem como trabalha para levantar fundos significativos para a pesquisa.
Desde 1984, os membros da NACC têm levantado mais de £ 4,5 milhões e recebido mais de 100 prêmios de pesquisa feitas em hospitais e universidades de todo o Reino Unido. Os 70 grupos locais da NACC que funcionam por intermédio do Reino Unido possuem membros interessados em conhecer outras pessoas que
têm essas doenças e compartilham informações e experiências.
NACC também faz campanhas para melhorar os serviços de saúde e visa sensibilizar as pessoas para essas doenças e seu impacto na vida dos portadores e familiares. NACC é uma parceira nacional no Reino Unido do Projeto de Auditoria da DII e vem liderando o Grupo Padrão de DII para o desenvol-vimento de normas nacionais do Serviço de Saúde Nacional para essas doenças.
A NACC Linha de Informação (diurno) atende no tele-fone 0845 130 2233 e está disponível para associados e não associados tanto que têm dados sobre todos os aspectos da doença. A NACC Linha de contato (tardes e noites) oferece às pessoas uma oportunidade para falar com um voluntário treinado, que tem colite ou doença de Crohn.
A participação na NACC é aberta a qualquer pessoa que tem colite ou doença de Crohn, seus amigos e familiares, pro-fissionais de saúde e quem quiser apoiar como voluntário. Membros têm um custo de £ 12 por ano e a associação oferece gratuidade aos membros entre 16-18 anos de idade.
www.nacc.org.uk
Fundação de Crohn e Colite do Japão
A Fundação japonesa foi fundada no dia 10 de janeiro de 2003 por quatro represen-tantes, quando foi realizada a
reunião inaugural e estabelecidas as regras para se tornar uma organi-
zação. Desde o ano de 2004, após sua certificação como corporação sem fins
lucrativos o trabalho aos portadores das do-enças inflamatórias intestinais começou e não parou mais. A fi-nalidade da CCFJ é melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DIIs e suas famílias compreendidas dentro da sociedade em geral com o oferecimento das seguintes atividades:
• Material Didático e distribuição de publicações;• Aula Pública aos cidadãos, fornecendo informações,
tais como atividades de consulta médica; • Cívica, saúde, órgãos públicos, tais como a promoção
da criação de redes empresariais; • Apoio domiciliar;• Apoio à investigação sobre as causas e tratamento; • Divulgação de novos tratamento e drogas.
www.ccfj.jp
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Entrevista
1. Qual a sua especialidade e atu-ação?
R: Sou médica especialista em gas-troenterologista e Professora Associada de Gastroenterologia na Faculdade de Medicina da Universidade da República, em Montevidéu, no Uruguai.
2. A doutora acha que as DIIs têm tido avanços na forma de trata-mento com os agentes biológicos?
R: Sim. Tivemos progressos nesses tratamen-tos com determinados pacientes.
3. Por que a DII atinge a população mais jo-vem?
R: A doença inflamatória é mais comum em pessoas jovens, mas pode ser encontrada em todas as idades. A causa é desconhe-cida, pois é uma doença complexa, com base genética e que fatores ambientais são determinantes para a alteração do sistema imunológico que marca o início e a pro-gressão da doença.
4. Como os pacientes com DII podem melho-rar sua qualidade de vida?
R: Com um sistema de saúde que lhes per-mita o acesso rápido a especialistas médi-cos nestas patologias, além de possuírem adequado atendimento de diagnóstico e terapêutica. Também é importante a ade-são do paciente ao tratamento e controle da sua doença. A associação de doentes (ACCU) está no nosso país por 12 anos, e é um meio para melhorar a qualidade de vida, fornecendo informações por meio de apoio abrangente, psicológico e emocio-nal.
5. No Uruguai como são feitos os tratamen-tos de pacientes com DII?
R: Semelhante ao disposto nas normas inter-nacionais, por exemplo, ECCO e AGA com certas limitações no uso de tratamento biológico.
6. Em sua opinião, quais as espe-cialidades devem trabalhar em conjunto para auxiliar os pacientes portadores de DII? R: O tratamento de pacientes com doença leve pode ser gerencia-do pelo gastroenterologista, mas em casos mais complexos requer o apoio de gastroenterologistas e cirurgiões formados nestas pato-logias, psicólogos, nutricionistas e
em função de complicações até de outros especialistas (por exemplo, enfermeiros es-pecialistas em ostomia, hepatologistas, etc.)
7. Já veio para o Brasil? Se sim. Quantas vezes e por quê?
R: Sim, mas por razões pessoais.
8. Vai participar de algum evento no Brasil nos próximos meses ou anos?
R: Não, nada previsto.
9. Você tem alguma linha de pesquisa no Uru-guai, ou o seu trabalho é mais clínico?
R: Sim, temos uma linha de pesquisa em epi-demiologia da DII com um registro nacio-nal desde 2005. O mesmo tem o apoio do governo e é realizado em nossa clínica.
10. Qual a importância do Dia Mundial da DII, 19 de maio de 2010?
R: É muito importante para sensibilizar as au-toridades, os médicos e o público sobre es-tas doenças. Há muito a fazer. É necessário prestar uma assistência universal ao menor custo possível tanto para o fornecimento de medicamentos para os portadores des-sas doenças, mas também em outras áreas, como a questão da não discriminação no emprego, proporcionando acesso a um sa-neamento adequado, suporte psicológico e flexibilidade nos estudos.
Dra. Beatriz Vergara Iademédica especialista em gastroenterologista e Professora Asso-
ciada de Gastroenterologia na Faculdade de Medicina da Universidade da República, em Montevidéu, no Uruguai.
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Balanço
ABCD - Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de CrohnBalanço Patrimonial Encerrado em 31 de dezembro de 2009
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Caixa e Bancos 14.877,63 Fornecedores 192,50
Cheques a depositar 1.045,00 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
Débitos a Recuperar 18,00 Salários a pagar 1.523,03
Títulos a receber 42,00 Encargos Sociais 2.465,26
Aplicações Financeiras 156.630,00 172.612.92 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
PERMANENTE IMOBILIZADO Impostos a recolher 1.394,98
Edifícios e Construções 94.000,00 CONTAS A PAGAR
Equipamentos/Máquinas 13.963,40 Credores diversos 12.179,25 17.755,02
Móveis e Utensílios 4.933,50 PATRIMôNIO SOCIAL
Direitos Uso Linhas Telefônicas 650,00 Patrimônio Social 21.232,18
(-) Depreciações (24.712,79) 88.834,11 Superávits/Déficits Acumulados 222.459,83 243.692,01
Total do Ativo 261.447,03 Total do Passivo 261.447,03
Demonstração dos Superávits/Déficits do Exercício
Despesas Operacionais Subvenções e Doações 581.538,87
Administrativas 424.617,74 Financeiras 13.170,63
Trabalhistas e Enc.Sociais 60.708,57
Tributárias 231,14 Total das Receitas 594.709,50
Financeiras 2.781,70 488.339,15 Superávit do Exercício 106.370,35
Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Patrimonial da entidade, encerrado nesta data, com suas Demonstrações de Superávits e Déficits do Exercício, bem como do Ativo e Passivo, com respectivos totais de R$ 261.447,03 (Duzentos e Sessenta e Um Mil, Quatrocentos e Quarenta e Sete Reais e Três Centavos).
Ressalvando que a responsabilidade do profissional contabilista fica restrita apenas ao aspecto meramente técnico, tendo em, vista que, reco-nhecidamente operou com elementos, dados e comprovantes fornecidos por esta entidade, que se responsabiliza por sua exatidão e veracidade.
A Boa Comida – Dicas
Os intestinos delgado e grosso são fundamentais para a digestão e absorção de nutrientes que o nosso organismo necessita para um funcionamento saudável. Normalmente são os mais afetados em casos de infla-mações intestinais, conhecidas como Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, nestes casos o organismo não consegue absorver os nutrientes de forma adequada para a sua manutenção.
Uma alimentação de boa qualidade pode ajudar a minimizar os efeitos da inflamação intestinal e seus sintomas. Também se deve dar atenção especial à qua-lidade dos alimentos ingeridos, pois se os mesmos esti-verem contaminados ou em processo de deterioração, podem levar a uma intoxicação alimentar e potencia-lizar os sintomas como a diarreia, dores abdominais e febre. Por este motivo evite consumir alimentos de que
Como ter uma
Boa Alimentação
não tenha a certeza da procedência, se foram manipu-lados (produzidos) corretamente, expostos ao tempo sem qualquer tipo de proteção ou sem estarem armaze-nados sob refrigeração ou aquecimento adequado.
No veráo, além da alimentação, os cuidados com a exposição aos raios solares devem ser observados. A maioria dos remédios usados para estas inflamações como antibióticos e anti-inflamatórios possuem em sua formulação componentes fotossensíveis, ou seja, são sensíveis à ação da luz, principalmente os raios solares. Podem provocar uma reação alérgica, causan-do manchas vermelhas, coceiras, inchaços e bolhas de água nos casos mais graves.
Acompanhe a seguir algumas dicas para uma alimenta-ção se você for portador de DIIs:
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Cuidados Especiais com a Alimentação ajudam a minimizar os efeitos das Inflamações Intestinais
ABCD21
• Leite fermentado, queijos moles e frescos (ricota, cottage);• Carnes brancas: frango sem pele;• Óleo de coco em caso de esteatorreia;• Biscoito maisena ou de féculas;• Alimentos ricos em vitaminas/minerais: A (abóbora, ce-
noura, fígado), C (caju, goiaba, limão, laranja-lima), K (fígado, óleo de soja), zinco (fígado, salsinha, pasta de gergelim) e ferro (melado de cana, fígado) com o objetivo de reparo tecidual;
• Gelatinas, mel e geléias em preparações que não concen-trem os açúcares para evitar aumento da osmolaridade in-testinal;
• Sugestão de desjejum: creme de arroz integral com leite de soja;
• Condimentos: ramos de ervas retirados após o cozimento, sal, suco de limão ou vinagre.
Evitar• Manteiga, leite de vaca, creme de leite e queijo curados (par-
mesão), carne bovina e suína, linguiça, mortadela, salame;• Doces concentrados, chocolate;• Alimentos refinados (farinha de trigo, pão branco), frituras;• Berinjela, espinafre, tomate (liberam histamina);• Café, chá mate/preto, refrigerantes, água gasosa, cerve-
ja, vinho;• Alho, pimentão, cebola, alho-poró, pimenta, curry (ir-
ritantes intestinais);• Alimentos flatulentos: repolho, cebola, peixes, feijões,
brócolis, pimentão, abacate, batata-doce, couve-flor, jaca, melão, melancia, nabo, milho verde e ovo;
• Alimentos ricos em purinas: caldos de carne, sardinha, vísceras;
• Cascas de frutas, alimentos crus, farelo de trigo, aveia em flocos.
Adriana BorgesFormada em Engenharia de Alimentos,
especializada em Controle de Qualidade.Supervisora de Qualidade do Club Athletico Paulistano
Doença de Crohn
Preferir• Refeições frequentes e de pequeno volume;• Alimentos ricos em triglicerídeos de cadeia média (óleo de
coco e milho) ou produtos prontos no mercado;• Alimentos ricos em ácidos graxos polinsaturados Ôme-
ga-3: óleo de peixe, sardinha, atum, salmão, espinafre, agrião, couve;
• Alimentos ricos em potássio nos casos de diarreia: bana-na-prata, batata-baroa, batata-inglesa, maracujá;
• Alimentos ricos em cálcio (queijo, pasta de gergelim) e vi-tamina D (óleo de fígado de bacalhau, sardinha, fígado de galinha) quando o leite não puder ser usado;
• Alimentos ricos em vitaminas A (salsa, cenoura), D (sardi-nha, salmão), E (óleo de gérmen de trigo) e K (fígado bo-vino, óleo de soja) pela redução na absorção de lipídios;
• Alimentos ricos em ferro (melado, fígado bovino) e ácido fólico (fígado de galinha);
• Alimentos ricos em magnésio (leite de soja, proteína vegetal texturizada), em caso de diarreia ou ressecção intestinal;
• Alimentos ricos em fibras solúveis: maçã, arroz, pêra, ba-nana-prata, cenoura cozida, batata-inglesa;
• Suplementos líquidos orais isotônicos (Gatorade) ou soro caseiro.
• Dieta hipercalórica e hiperproteica após fase aguda;
Evitar• Gordura em excesso se houver esteatorreia (diarreia com
coloração amarelada, má absorção de gordura)• Em caso de intolerância à lactose: leite de vaca e suple-
mentos líquidos ou em pó contendo lactose;• Alimentos ricos em sacarose: açúcar branco e doce em geral;• Fibras insolúveis: farelo de trigo, cenoura crua, folhosos
(preferir modificar por cocção - principalmente a hemice-lulose);
• Condimentos: pimenta, picles, mostarda e molhos picantes.
Colite Ulcerativa
Preferir• Dieta hipercalórica e hiperproteica;• Fracionamento: três ou mais refeições/dia com intervalo
de três horas;• Caseinato de cálcio a 5% por preparação, sem levar ao
fogo (efeito constipante e aumento do teor protéico);• Líquidos à vontade para evitar desidratação: leite de soja,
limonada, suco de caju, maracujá, lima e pêra;• Alimentos fonte de fibras solúveis: arroz, cenoura cozida,
batata-inglesa, chuchu, batata-baroa, maçã e banana-prata;
ABCD 22
ABCD em Festa
ABCD 22ABCD 22
Participantes da 1ª Caminhada Cearense para Crohn e Colite
A cidade de Maringá (PR) também realizou a Caminhada para Crohn e Colite
Fotos: Divulgação
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Aula do Dr. Geert D’Haens, da Bélgica durante a Conferência de Gastro 2009
Da esq. p/ dir: Dr. Adérson Omar Mourão
Cintra Damião, Dr. Geert D’Haens e
Dr. Flavio Steinwurz na Conferência de Gastro 2009
em Londres (Inglaterra).
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Especial
A Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) completa no dia 04 de fevereiro de 2010, 11 anos de fundação. Como analogia às Bodas de Casamento comemora Bo-das de Aço, ou seja, torna-se uma instituição forte e determinada a auxiliar seus associados, médicos e portadores de DIIs.
Seu trabalho está voltado em promover ativi-dades para informar, orientar e amenizar as difi-culdades enfrentadas por seus membros, amigos e familiares.
Com a Aliança Internacional das Associações de Crohn e Colite Ulcerativa foi estabelecido o Dia Mundial da DII a partir deste ano, então todo dia 19 de maio será especial devido às ações de conscien-tização e cooperação entre as entidades envolvidas.
O Brasil, representado pela ABCD, tem um papel preponderante porque está incumbido de criar e di-vulgar o site oficial da campanha em conjunto com a BIREME. O objetivo dessa iniciativa é propagar para todas as pessoas o que são as DIIs, seus sinto-
mas, tratamentos e avanços na descoberta de medi-camentos que façam a remissão das mesmas, pro-porcionando uma melhoria na qualidade de vida.
O atual presidente da ABCD, Dr. Flavio Steinwurz, com o auxílio da sua diretoria tem im-plementado diversas ferramentas, dentre eles a revista ABCD em FOCO, os sites www.abcd.org.br e http://cvdii.bireme.br, os grupos de auto-ajuda, os encontros de portadores e familiares, as caminhadas, os eventos científicos de atualização multiprofissional, além de garantir uma lista de laboratórios e serviços conveniados que oferece-rem descontos aos sócios.
A ABCD agradece a todos os seus colaboradores
internos e externos, entre eles as empresas – sócios corporativos, patrocinadoras das atividades da as-sociação, e principalmente de seus sócios médi-cos e pacientes que unidos fazem um elo de força, esperança, desafios, conquistas e luta na troca de experiências vividas. E por essa razão parabeniza-mos a todos por essa data especial e importante na busca do bem-estar e da saúde.
ABCD: 11 anos de conquistas
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Exercite-se
Começo esse artigo falando que a atividade física não é sinônimo de dor, chatice e sim um momento prazeroso no qual você se volta para si mesmo, buscando uma melhora da autoestima.
Como todo portador de doenças crônicas, o portador da Doença de Crohn deve se acercar de alguns cuidados quan-do da realização de atividades físicas.
Assim, uma das atividades recomendadas é a realização de caminhada, a ser efetuada, se possível, 3 vezes por sema-na durante 40 minutos.
Também se revela adequada a prática da hidroginástica, pois essa atividade física não produz impacto nas articula-ções, ao mesmo tempo em que melhora o alongamento e relaxamento dos grupos musculares, amenizando as dores inflamatórias. Ainda, fortalece a musculatura na medida da resistência que a água oferece quando da realização de exercícios.
Não podemos nos esquecer que a prática diária do alon-gamento fará aos portadores da doença em referência senti-rem menos dores articulares.
Alguns cuidados devem ser tomados quando os portado-res da doença de Crohn fizerem exercícios ao ar livre, pois a temperatura ambiente tende a ser maior. Dessa forma, o caminhar, por exemplo, deverá ser mais lento, de sorte a não se elevar em demasia a temperatura corporal.
A caminhada à beira mar também é recomendada, pois melhora a circulação, aumentando o fluxo sanguíneo, bem como ajuda o sistema cardiovascular.
Atividade Física para portadores da
Doença de Crohn
Com relação à alimentação os portadores da doença e sempre observando os alimentos que o médico recomenda que sejam ingeridos (assim como para os indivíduos saudá-veis), estes deverão se alimentar a cada 3 horas, mantendo estáveis os índices glicêmicos.
No calor sugerimos a ingestão de alimentos mais leves, bem como especial atenção à hidratação, pois a sudorese faz com que se perca sódio e potássio, impondo-se a reposição.
Para as crianças, recomendam-se caminhadas curtas, an-dar de bicicleta, jogos recreativos, tudo com muita diversão.
Todos os dias e principalmente quando da exposição ao sol, devemos usar o protetor solar, de preferência fator alto e óculos escuros, evitando-se problemas de visão.
A atividade física é sempre saudável, basta você ter limi-tes, observar as recomendações do seu médico, ter bom sen-so e respeitar os sinais do seu corpo.
Danilo Terron professor de Educação Física – CREFI 008049-G/SP
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Sócios Corporativos
A ABCD agradece o
permanente apoio dos seus sócios
corporativos e aceita doações para continuar
realizando suas atividades
em prol dos pacientes com DII.
Platina
Diamante
