jornal 8 b_v2

12
E xistem Vários tipos de dependên- cias, e uma muito comum, hoje em dia, nos adolescentes, é o uso das tecnologias. .. > Pág. 3 NESTA EDIÇÃO : Uma história de Natal 2 Os jovens e as Tecnologias 3 Prevenir é Preci- so - DST 4 Não deixes que um cigarro man- de …. 6 António Feio 7 A 1ª Republica 8 Cinema suces- sos década 90 10 The Beatles 12 PONTOS DE INTERESSE ESPECIAIS : Nós contra à SIDA Mais um CD da lendária banda!... Meu querido telemóvel A Primeira República decorreu entre 1910 e 1926. Até 1910 quem governava era um Rei... Lê todo o artigo, Pág . 11 António Feio marcou gera- ções e deixou saudades. Pág 7 Antes do sexo é pre- ciso informação e prevenção Lê o nosso artigo sobre o assunto. Pela tua saúde Não fumes, Pág. 6 Não ao fumo, o coração agradece!... 1º PERÍODO ESAG TORRES NOVAS 2010/2011 O jornal da turma insere-se num projecto a imple- mentar ao longo do ano lectivo, com o objectivo de estimular o gosto pela lei- tura e pela escrita, bem como promover o espírito de equipa e o trabalho interdisciplinar. Nesta edição, os alunos escolheram, de acordo com as suas preferências, os diversos temas que aqui são apresentados. Alguns dos assuntos aqui aborda- dos terão continuidade na próxima edição deste jor- nal, onde gostaríamos de contar com a participação de todos os que puderem e quiserem colaborar. Para isso, basta contactar um alu- no ou professor das turmas do 8º Ano. Este trabalho integra diversas fases na sua cons- trução, desde a escolha do tema, o trabalho de pesqui- sa, tratamento da informa- ção, correcção de textos, tratamento de imagem e edição electrónica. Antes de se constituir num produto final, o jornal pretende pro- mover o aperfeiçoamento das práticas em todas estas etapas. Este exemplar será dis- ponibilizado nos formatos impresso e online. O cinema - Sucessos dos anos 90

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Page 1: Jornal 8 b_v2

E xistem Vários

tipos de

d e p e n d ê n -

cias, e uma muito

comum, hoje em dia,

nos adolescentes, é o

uso das tecnologias. .. >

Pág. 3

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Uma história de

Natal

2

Os jovens e as

Tecnologias

3

Prevenir é Preci-

so - DST

4

Não deixes que um cigarro man-de ….

6

António Feio 7

A 1ª Republica 8

Cinema – suces-

sos década 90

10

The Beatles 12

P O N T O S D E

I N T E R E S S E

E S P E C I A I S :

Nós contra à

SIDA

Mais um CD da lendária banda!...

Meu querido telemóvel

A Primeira República

decorreu entre 1910 e 1926.

Até 1910 quem governava

era um Rei...

Lê todo o artigo, Pág . 11

António Feio marcou gera-

ções e deixou saudades.

Pág 7

Antes do sexo é pre-ciso informação e

prevenção

Lê o

nosso artigo sobre o assunto.

Pela tua saúde

Não fumes, Pág. 6

Não ao fumo, o coração

agradece!...

1 º P E R Í O D O

E S A G

T O R R E S N O V A S

2 0 1 0 / 2 0 1 1

O jornal da turma

insere-se num

projecto a imple-

mentar ao longo do ano

lectivo, com o objectivo de

estimular o gosto pela lei-

tura e pela escrita, bem

como promover o espírito

de equipa e o trabalho

interdisciplinar.

Nesta edição, os alunos

escolheram, de acordo com

as suas preferências, os

diversos temas que aqui

são apresentados. Alguns

dos assuntos aqui aborda-

dos terão continuidade na

próxima edição deste jor-

nal, onde gostaríamos de

contar com a participação

de todos os que puderem e

quiserem colaborar. Para

isso, basta contactar um alu-

no ou professor das turmas

do 8º Ano.

Este trabalho integra

diversas fases na sua cons-

trução, desde a escolha do

tema, o trabalho de pesqui-

sa, tratamento da informa-

ção, correcção de textos,

tratamento de imagem e

edição electrónica. Antes de

se constituir num produto

final, o jornal pretende pro-

mover o aperfeiçoamento

das práticas em todas estas

etapas.

Este exemplar será dis-

ponibilizado nos formatos

impresso e online.

O cinema - Sucessos dos anos 90

Page 2: Jornal 8 b_v2

O Natal P Á G I N A 2 V O L U M E 1 , E D I Ç Ã O 1

O Natal é uma das tradi-

çõesmais celebradas no nosso

país. Neste dia observam-se ceri-

mónias da liturgia cristã come-

morativas do nascimento de

Jesus Cristo. Podendo variar,

conforme a região em que nos

encontramos, é comum, No dia

24 Dezembro, véspera de Natal,

à noite, serve-se bacalhau cozido

Tradições de Natal

T odos nós vivemos

intensamente, este

momento de festa, o

Natal. Mas será que

todos nós sabemos o verdadeiro

significado desta época Natalí-

cia?

É certo que ouvimos, os nos-

sos pais, falar sobre a crise. Tal-

vez até, possamos ter menos

presentes este Natal. Ficaremos,

por isso, um pouco tristes, mas

vamos entender e viver o verda-

deiro significado do Natal. O

mais importante é a família, a

alegria e a felicidade de estar-

mos juntos. Também a amizade,

o amor, a entreajuda, em tantas

causas e a solidariedade, dão

significado ao Natal.

Natal é também fantasia e magia, no riso das crianças, na hora de receber os presentes. O

ambiente acolhedor, o calor da

lareira e a árvore de Natal, que

tanto prazer nos dá a arrumar e

enfeitar. Que divertido e lindo que

é o Natal!...

São as mesas coloridas com

deliciosas iguarias, as conversas

engraçadas, e as histórias dos

avós. Até os nossos pais estão des-

preocupadas porque, no dia

seguinte, não vão para o trabalho,

e nós não vamos para a escola.

Iremos, enfim, viver o espírito

natalício e agradecer a Deus a

bênção por nos ter concedido, ao

longo do ano, saúde e condições

para podermos festejar, em paz,

este Natal.

Lembramo-nos dos meninos

e meninas que não têm família

nem festa. Mas temos esperança

que estes meninos e meninas ain-

da possam vir a ter Natal!...

e doçaria tradicional (rabanadas,

sonhos, mexidos, etc.).

Ainda no dia 24, à meia-noite,

no final da ceia, há a celebração

da missa do galo, embora actual-

mente esta tradição esteja a per-

der-se um pouco. Assiste-se, de

ano, para ano a um decréscimo

de fieis, nesta missa. Para enfeitar

as casas, é tradição montar-se um

presépio e uma árvore de Natal.

Aqui fica a nossa para todos

vós.

A todos um Bom Natal!...

Ana Laura Santos e Mariana Abreu

“Temos

esperança

que um dia

todos os

meninos e

meninas

ainda

possam vir a

ter Natal!...”

Page 3: Jornal 8 b_v2

P Á G I N A 3

A dependência do Telemóvel em vários parâmetros

ou síndromes

Sofres de dependência do telemóvel?

Os Jovens e as Tecnologias

Nesta edição - O Uso e abuso dos telemóveis

E xistem Vários

tipos de

d e p e n d ê n -

cias, e uma

muito comum, hoje em

dia, nos adolescentes, é

o uso das tecnologias. O

telemóvel é o objecto

tecnológico que se tor-

nou mais popular, imprescin-

dível e mesmo viciante entre

os adolescentes.

Nesta idade é frequen-

te surgirem alguns proble-

mas, frustrações e dificul-

dades de adaptação a esta

fase da vida. Os amigos

são o refúgio eleito para a

partilha de todos os senti-

mentos. Sejam de alegria,

de tristeza, de afectos,

rejeições, etc., como nem

sempre estão juntos,

então, surge a forma ideal

de comunicar – os SMS

– Estamos, de facto,

perante uma dependên-

cia...

móvel; 4- Os “exibicionistas” do telemóvel, dão grande importância à cor e ao design, para além do preço. Andam sempre com o tele-móvel nas mãos, mostran-do aos outros as funções do seu aparelho; 5- Os “game players”, Transformam o telemóvel numa consola. Jogam mui-to, com muita frequência e

dificuldade em abando-nar o jogo antes de alcançarem um novo recorde; 6- Os afectados pela Síndrome do telemóvel ligado (STL). Têm um verdadeiro horror do telemóvel descarregado ou desligado.

De acordo com as pesquisas que realizámos, sobre este assunto, consegue-se dividir esta dependência em vários parâmetros ou síndromes diferentes, a saber:

1- A dependência dos SMS, Necessidade continua de enviar e receber mensagens escritas; 2- A dependência do novo modelo, compra continua de novos modelos de tele-

Uma pessoa que sofre de

dependência do telemóvel e,

por isso, alimenta uma

necessidade forçada de

comunicação contínua,

deveria diminuir gradual-

mente o seu uso.

Inicialmente poderia come-

çar por tê-lo desligado

algumas horas por dia,

depois iria aumentando o

número de horas, até poder

controlar a sua ansiedade.

No âmbito deste traba-

lho, fizemos um questionário

que aplicamos em 4 turmas,

na escola. Os dados que

recolhemos, ficarão dis-

poníveis na versão online

do nosso jornal.

Beatriz T. Clara e

Patrícia Brites

Não à depen-

dência!...

Page 4: Jornal 8 b_v2

P Á G I N A 4

“Antes do

sexo é

preciso

informação

e

prevenção“

Doenças Sexualmente transmissíveis

N ós sabemos

que a maior

parte dos

adolescen-

tes, já estão fartos de

ouvir falar deste assunto.

Mas sabemos também,

que nunca é demais a

informação sobre o mes-

mo tema. Enquanto ado-

lescentes, queremos

reforçar a ideia de que

vale a pena informar para

prevenir. Falar desta pro-

blemática será útil para

nós, mas também para

alertar as gerações futu-

ras.

Existem doenças,

sexualmente transmissí-

veis, para as quais ainda

não é conhecida a cura.

Nesta notícia vamos falar

de algumas delas. Da for-

ma como podem ser

transmissíveis e como

podemos proteger-nos.

reas, sendo de salientar a

Sífilis, o Herpes genital, a

Hepatite B, a SIDA, a Can-

dídiase e a Gonorreia.

Em cada edição deste

jornal, iremos falar de

uma ou mais doenças

diferentes e cuidados que

se deve ter para prevenir,

essa ou essas doenças.

Nesta edição começa-

mos por uma das mais

conhecidas – HIV, tam-

bém conhecida por

Sida...

As doenças sexual-

mente transmissíveis são

doenças provocadas por

bactérias, fungos e vírus,

que se transmitem por

contacto sexual íntimo,

quando um dos parceiros

se encontra infectado.

Existem várias destas

doenças, também conhe-

cidas por doenças vené-

O que são doenças Sexualmente transmissíveis

O que é a SIDA?

A SIDA (Síndrome de

Imunodeficiência Adquiri-

da) é uma doença provo-

cada pelo vírus VIH (Vírus

da Imunodeficiência

Humana). Este vírus intro-

duz-se no organismo

humano, podendo per-

manecer “inactivo” (as

pessoas chamam-se sero-

positivas), ou “activo”,

destruindo o sistema imu-

nitário da pessoa.

Page 5: Jornal 8 b_v2

P Á G I N A 5

V O L U M E 1 , E D I Ç Ã O 1

FORMAS DE NÃO

Prevenir

para

VIVER!...

Um indi-

víduo

infectado

com este

vírus

pode contrair e desen-

volver infecções muito

variadas ou mesmo cer-

tos tipos de cancro. A

SIDA ainda não tem cura,

sendo mesmo mortal.

Sintomas

A penas alguns

desenvolvem, ao

serem contagia-

dos, os primeiros sintomas,

muito parecidos com a gripe

(febre, transpiração e debili-

dade geral) e em cerca de

30% dos casos verifica-se

também um inchaço dos

gânglios de pescoço, axilas e

virilhas.

Estes pacientes não asso-

ciam este mal-estar com a

SIDA, pensam que se trata

de um forte resfriado ou

esgotamento. Se o incha-

ço dura 3 meses, quase

podemos estar seguros

que essa pessoa é porta-

dora do vírus.

Como é obvio, a única

prevenção é não ter rela-

ções sexuais com porta-

dores do vírus da SIDA.

Como isto é impossível

de se saber, na maioria

dos casos - por vezes,

nem o próprio portador

PREVENÇÃO

Partilhar seringas infec-

tadas, relações sexuais

com portadores, sexo

oral, transmissão ao feto

pela mãe, tatuagens com

agulhas não esteriliza-

das, partilhar objectos

cortantes e pessoais

(lâminas, escovas de

dentes, máquinas de

barbear...).

FORMAS DE CONTÁGIO

Picadas de insec-

tos, contactos

sociais e profissio-

nais, utilizar casas

de banho públicas,

beijar, abraçar,

tocar, partilhar roupa, utili-

zar os mesmos talheres,

tomar banho com portado-

res, brincar com portadores.

o preservativo

a única prevenção possível conhece a sua situação - é

utilizar sempre o preserva-

tivo. A única prevenção

possível !...

Igor Coelho e João Cassis

Page 6: Jornal 8 b_v2

depois é difícil conseguir largar

o vício.

Um jovem na dúvida de

experimentar, ou não, certa-

mente questionará se valerá a

pena experimentar. Nem que

seja uma vez, mas a verdade, é

que muitos decidem só experi-

mentar e acabam por ficar

viciados.

N a sociedade em

que vivemos, cada

vez mais os jovens

são influenciados

pelos seus “ídolos” e pelos seus

amigos. Muita vezes a tendência

é de os imitar para se sentirem

inseridos no meio em que

vivem. É desta maneira que mui-

tos jovens começam a fumar e

O consumo do tabaco na adolescência

Porque se deve dizer não ao tabaco?

Devemos dizer não!...

P O N T O S D E I N T ER E S SE

E S PE C IA I S :

Porque fumam os adolescentes;

Quais as doenças;

O que é um fumador passivo;

-- 30% Das mortes por can-

cro;

-- 90% Das mortes por can-

cro de pulmão;

-- 97% Das mortes por can-

cro da laringe;

-- 25% Das mortes por

doenças do coração;

-- 85% Das mortes por

bronquite e enfisema;

-- 25% Das mortes por der-

rame cerebral;

-- 50% Dos casos de cancro de pele.

Fonte:

<http://www.minerva.uevora.pt/pub

licar/wq_fumar/>

Mesmo sabendo que fumar

é prejudicial à saúde, os jovens

começam cada vez mais

cedo. Alguns não comple-

taram ainda 18 anos, já

estão com o vício e não

conseguem largar. E isso

é o mais difícil de enten-

der.

Pesquisas realizadas

pela Organização Mundial de

Saúde (OMS) revelam que

um em cada quatro estudan-

tes, entre 13 e 15 anos que

fumam cigarros, fumou pela

primeira vez antes dos 10

anos. São dados gritantes e

preocupantes.

Catarina Clara e

Samantha Silva

Pela tua saúde,

Não fumes!...

P Á G I N A 6

Page 7: Jornal 8 b_v2

P Á G I N A 7

Lembrando - António Feio

E stamos a falar-

vos de um

actor que nos

deixou há mui-

to pouco tempo, e que

nos marcou muito. Não

só pelo actor que era,

mas também pela sua

força de encarar a doen-

ça que tinha. Manteve,

até ao fim, coragem para

lutar contra o ‘bicho'

que o consumia, mesmo

quando admitiu que não

tinha medo da morte.

Ele foi para todos nós

uma grande lição de

vida.

Aqui fica um pouco

da sua vida e obra,

enquanto actor e

encenador.

O seu nome comple-

to era António Jorge

Peres Feio, nasceu em

Lourenço Marques a 6

de Dezembro de 1954 e

faleceu em 29 de Julho

de 2010, no hospital da

Luz em Lisboa.

“António

Feio marcou

gerações e

deixa sauda-

des.”

C omeçou a

carreira aos

11 anos no

Teatro Expe-

rimental de Cascais

depois do seu director,

Carlos Avilez, o ter convi-

dado para fazer a peça

"O Mar", de Miguel Tor-

ga, que estreou a 6 de

Maio de 1966. Além do

teatro experimental de

Carreira artística Cascais actuou também

no, Teatro Aquários, Tea-

tro S. Luís, Teatro Ado-

que, no Teatro ABC,

entre outros.

Ainda fez também

televisão, rádio, publici-

dade e cinema, tendo

ficado conhecido pela

dupla cómica que forma-

va com o actor e amigo

José Pedro Gomes.

António Feio era divorcia-

do e tinha quatro filhos.

Dois do primeiro casa-

mento com a jornalista

Lurdes Feio e os outros

dois, do relacionamento

de 18 anos com a actriz

Cláudia Cadima. O Actor

Marcou gerações e deixa

saudades.

Último projecto de António Feio

O último

projecto

de ence-

n a ç ã o

de Antó-

nio Feio chegou final-

mente aos palcos, em

Apanhados na Rede em

cena no Lisboa. Esta

comédia, o último pro-

jecto de encenação de

António Feio, mostra

como tudo se complica

quando a vida dupla do

taxista se desvenda,

quando dois dos seus

filhos, um de cada mulher,

se apaixonam pela Inter-

net.

E s t e p r o j e c t o

foi concluído pelo seu

amigo José Pedro Gomes,

que agora o apresenta em

forma de homenagem.

Carolina Cruz e Pedro Giraldo

Page 8: Jornal 8 b_v2

Com as

c o m e m o r a -

ções do cen-

tenário da

R e p ú b l i c a ,

todos temos curiosidade em saber o

que é e como era a vida nesse tem-

po. Considerando que este tema é

muito interessante, eu resolvi pes-

quisar mais sobre ele e partilhar o

que descobri convosco.

A Primeira República

decorreu entre 1910 e

1926. Até 1910 quem

governava era um Rei.

Quando este morria não havia elei-

ções, quem assumia a governação

era o filho, rapaz mais velho, do Rei.

Se o Rei não tivesse deixado filhos,

havia uma crise e começava-se

outra dinastia. A este regime cha-

ma-se Monarquia, que vem do gre-

go mónos árkôn que quer dizer

“um só chefe”.

Há 200 anos houve revolu-

ções na Europa e os reis passa-

ram a governar com uma assem-

bleia e com um governo. Mas o

povo ainda não estava contente.

Era preciso que começasse um

novo regime: a República. Repú-

blica vem do latim Res Publica

que significa “a coisa pública”, ou

seja uma coisa que é de todos.

No dia 5 de Outubro de 1910, a

República foi instaurada em Portu-

gal. O Rei, D. Manuel II, partiu para

o exílio em Inglaterra. Após a revo-

lução, um governo provisório che-

fiado por Teófilo Braga dirigiu o

país até à aprovação da Constitui-

ção de 1911, que deu início à Pri-

meira República.

Entre outras mudanças, com a

implantação da república, foram

substituídos os símbolos nacionais:

o hino nacional e a bandeira.

Em termos de população, há

100 anos Portugal era bem mais

pequeno. A população não passa-

va dos 5,9 milhões, em 1911.

Actualmente é o dobro, atingindo

os 10,6 milhões.

A mobilidade dos portugue-

ses também mudou muito.

As cem mil carroças que exis-

tiam em 1916, já não se vis-

lumbram nos nossos dias. À

época, havia registo de 3211

carros em circulação no país

- o que representava um car-

ro para 1692 habitantes. Os

carros eram sem dúvida um

luxo, que só as famílias abas-

tadas podiam ter. Nos tem-

pos de agora, basta olhar pela

janela para se ter a certeza que a

realidade mudou completamente.

E se vivêssemos no tempo da 1ªRepública?

População, Mobilidade e

Saúde

J O R N A L D O 8 º B P Á G I N A 8

Povo aclama a República em

frente à Câmara Municipal

“A população não passava dos 5,9 milhões, em 1911. Actual-

mente é o dobro.”

Crianças na escola. Na mão da meni-

na está uma das tão temidas palma-

tórias.

Page 9: Jornal 8 b_v2

Os dados de 2009 da Anecra

registam cerca de 6,3 milhões de

veículos a circular nas estradas

nacionais, o que dá cerca de um

carro para cada dois portugueses.

Os hospitais eram usados

pelos pobres, pois, os ricos tinham

consultas médicas em casa. Em

1908 havia registo de 471 médi-

cos. A média em Lisboa era de um

médico para 900 habitantes e no

Porto um médico para 800 habi-

tantes. Actualmente, existem 3,6

médicos por mil habitantes, no

nosso país.

Q uanto à esperança

média de vida, os

avanços na medicina

beneficiaram a média

de vida dos portugueses e verifi-

cou-se também uma acentuada

melhoria na taxa de mortalidade

infantil, que em 1910 era de

14,6%. A mortalidade infantil veio

a aumentar, tendo-se registado

em 1918, 46,5 mortes por mil nas-

cimentos. Os dados de 2006 apon-

tam para 3,3 óbitos por mil nados

vivos. A média de vida está nos

78,4 anos.

Relativamente à escolaridade

e ao analfabetismo, em 1910, o

analfabetismo entre crianças com

mais de sete anos correspondia a

69%.

Esperança de Vida e

Educação

Actualmente, ainda existe

em Portugal mais de 9% de

analfabetos, o que correspon-

de a cerca de um milhão de

portugueses que, segundo

dados de 2009 do INE, não

sabem ler nem escrever. Em

1911, havia 3223 alunos em

escolas superiores. Nos dias

que correm, existem 20 mil

alunos no ensino superior.

Profissão e Comunicações

No que se refere à profis-

são dos portugueses, a agricul-

tura ocupava em 1910, 60%

dos portugueses. Actualmente,

de acordo com o Anuário Esta-

tístico, existem 562,2 mil pes-

soas no sector agrícola e pisca-

tório.

A maior fatia da população

activa encontra-se no sector

dos serviços, aquele que era

menos preferido pela popula-

ção no tempo da 1ª República.

Em relação às comunica-

ções, em 1910 havia 3500 tele-

fones em Lisboa, 1500 no Porto

e menos de mil no resto do

país... Nos dias de hoje a conta

dos telefones é bem maior. Só

no campo dos telemóveis, os

dados da Anacom, referentes

ao primeiro trimestre de 2010,

apontam para 148,9 aparelhos

activos por cada 100 habitan-

tes. Os telefones fixos são ain-

da utilizados por 3,3 milhões

de portugueses.

Imagem de rapazes com traje escolar

na 1ª Republica

Este é uma imagem da 1ª Republica que ilustra algumas actividades da vida neste tempo. Tenta interpretar, faz uma legenda.

Houve uma forte aposta no combate

ao analfabetismo

Por: Inês Quinteiro

P Á G I N A 9

Page 10: Jornal 8 b_v2

Sozinho Em Casa –

Realizado por Chris

Columbus e com

Macaulay Culkin. Este

filme surpreendeu

tudo e todos com o

seu sucesso com as

aventuras de um miú-

do que acidentalmente

é deixado sozinho em

casa. Uma comédia

para todas as idades .

Robin Hood – O Prín-

cipe dos Ladrões –

Filme realizado por

Kevin Reynolds com

Kevin Coster. A histó-

ria intemporal do

homem que roubava

aos ricos para dar aos

pobres. Nomeado

para um Óscar por

Melhor Canção Origi-

nal: “Everything I Do”,

cantada por Brian

Adams.

Exterminador Impla-

cável 2: O Dia do

Julgamento Final –

Realizado por James

Cameron com

Arnold Schwarze-

negger. Com efeitos

especiais muitos

bons. Ganhou os

Óscares de Melho-

res Efeitos Especiais,

Melhor Maquilha-

gem e de Melhor

Som.

1 9 9 0 F oram muitos

os filmes que

se destacaram

na década de

90. Tanto pela sua tecno-

logia inovadora, pela sua

história comovente ou

pela sua comédia irresis-

tível.

Experimente sensações

relembrando todos estes

filmes .

CINEMA - Os Filmes que foram sucesso nos anos 90

Eduardo Mãos de

Tesoura – Realizado por

Tim Burton e com

Johnny Depp. Este filme

ganhou um Óscar por

melhor maquilhagem e

um Globo de Ouro para

melhor actor principal.

1 9 9 1

Instinto Fatal – Realizado

por Paul Verhoeven com

Sharon Stone e Michael

Douglas. Este filme mui-

to conhecido pela cena

do descruzar de pernas,

considerado por muitos

o mais explicito da histó-

ria do cinema.

1 9 9 2

Nesta 1ª edição, do nos-

so jornal, apresento

alguns dos filmes que

fizeram sucesso, nesta

década de 90. Continua-

rei a fazer a minha reco-

lha e dela lhes darei notí-

cias, para a próxima edi-

ção.

P Á G I N A 1 0

Page 11: Jornal 8 b_v2

Forrest

Gump –

Realiza-

do por

Robert

Zennec-

kis e com Tom Hanks.

Ganhou os Óscares de

Melhor Filme, Melhor

Realizador, Melhor

Actor, Melhor Argumen-

to Adaptado, Melhores

Efeitos Especiais e

Melhor Edição.

Beethoven – Reali-

zado por Brian

Levant com Bonnie

Hunt. As divertidas

aventuras de uma

família que compra

um cão São Bernar-

do que só se baba e

só faz asneiras.

Parque Jurássico –

Realizado por Steven

Spielberg e com Sam

Neill. Fez um enorme

sucesso com as ima-

gens de dinossauros

geradas em computa-

dor. Tendo ganho os

Óscares de melhores

efeitos especiais,

melhores efeitos sono-

ros e melhor som.

Filadélfia – Realizado

por Jonathan Demme e

com Tom Hanks, que

recebeu um Óscar de

Melhor Actor com este

filme. Também venceu o

Óscar de Melhor Canção

Original “Streets of Phi-

ladelphia” de Bruce

Springsteen. Este filme

fala sobre a SIDA e os

direitos dos homosse-

xuais

CINEMA - Os Filmes que foram sucesso nos anos 90

1 9 9 2 1 9 9 4

1 9 9 5

Nádia Tirá

Rei Leão – Realizado

por Rob Minkoff e

Roger Allers. Venceu

Óscar na categoria de

Melhor Canção Origi-

nal “Can You Fell The

Love Tonight” de Elton

John.

Braveheart – O Desafio

do Guerreiro – Realiza-

do e protagonizado

por Mel Gibson. Ven-

ceu os Óscares de

Melhor Filme, Melhor

Realizador, Melhores

Efeitos Sonoros,

Melhor Maquilhagem

e Melhor Fotografia

1 9 9 3

1 9 9 5

Grito de Revolta –

Realizado por Scott

Kalvert e com Leonar-

do DiCaprio. O filme

fala dos problemas

que as drogas trazem.

1 9 9 6

O Dia da Indepen-

dência – Realizado

por Ronald Emme-

rich,

com Will Smith.

Ganhou um Óscar

por Melhor Som.

Fala sobre a invasão

dos extraterrestres

ao nosso planeta.

P Á G I N A 1 1

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Quem quer de volta os

Os Beatles tiveram início em Liverpool em

1960 e tiveram muito sucesso no mundo, sen-

do até a banda com maior sucesso no merca-

do musical.

O seu sucesso crescente e rápido foi baptizado

por “BeaTlemania”.

Sucesso de Beatles

É nesta altura de grande revolução na

indústria musical que algumas pes-

soas desejam de volta bandas como

“The Beatles”. Também os mais

jovens se identificam com a música do grupo.

Este é o nosso caso e, por isso, escrevemos

sobre ele.

Mais uma vez as suas canções

foram reeditadas num novo CD.

Isto 40 anos depois do fim da

banda. OS BeaTles foram uma banda britânica

que teve actividade entre 1960 e 1970 inicial-

mente composta por: John Lennon (vocal e

guitarra ritmo); Paul Mccartney (Baixo e

vocal); George Harrison (Vocal e guitarra solo);

Stuart Sutcliffe (Baixo), mais tarde abandonou

a banda e Pete Best (Bateria), mais tarde subs-

tituído por Ringo Starr.

Equipamento so The Beatles

Os Beatles no Shea Stadium

La clase del 8ºB desea una

Feliz Navidad y un Próspe-

ro Año Nuevo. Que los

Reyes Magos traigan mu-

chos

regalos y que el próximo

año sea lleno de felicidad

y alegría, de éxitos y de

momentos divertidos.

Francisco Espindola