jornal 8 b_v2
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E xistem Vários
tipos de
d e p e n d ê n -
cias, e uma muito
comum, hoje em dia,
nos adolescentes, é o
uso das tecnologias. .. >
Pág. 3
N E S T A
E D I Ç Ã O :
Uma história de
Natal
2
Os jovens e as
Tecnologias
3
Prevenir é Preci-
so - DST
4
Não deixes que um cigarro man-de ….
6
António Feio 7
A 1ª Republica 8
Cinema – suces-
sos década 90
10
The Beatles 12
P O N T O S D E
I N T E R E S S E
E S P E C I A I S :
Nós contra à
SIDA
Mais um CD da lendária banda!...
Meu querido telemóvel
A Primeira República
decorreu entre 1910 e 1926.
Até 1910 quem governava
era um Rei...
Lê todo o artigo, Pág . 11
António Feio marcou gera-
ções e deixou saudades.
Pág 7
Antes do sexo é pre-ciso informação e
prevenção
Lê o
nosso artigo sobre o assunto.
Pela tua saúde
Não fumes, Pág. 6
Não ao fumo, o coração
agradece!...
1 º P E R Í O D O
E S A G
T O R R E S N O V A S
2 0 1 0 / 2 0 1 1
O jornal da turma
insere-se num
projecto a imple-
mentar ao longo do ano
lectivo, com o objectivo de
estimular o gosto pela lei-
tura e pela escrita, bem
como promover o espírito
de equipa e o trabalho
interdisciplinar.
Nesta edição, os alunos
escolheram, de acordo com
as suas preferências, os
diversos temas que aqui
são apresentados. Alguns
dos assuntos aqui aborda-
dos terão continuidade na
próxima edição deste jor-
nal, onde gostaríamos de
contar com a participação
de todos os que puderem e
quiserem colaborar. Para
isso, basta contactar um alu-
no ou professor das turmas
do 8º Ano.
Este trabalho integra
diversas fases na sua cons-
trução, desde a escolha do
tema, o trabalho de pesqui-
sa, tratamento da informa-
ção, correcção de textos,
tratamento de imagem e
edição electrónica. Antes de
se constituir num produto
final, o jornal pretende pro-
mover o aperfeiçoamento
das práticas em todas estas
etapas.
Este exemplar será dis-
ponibilizado nos formatos
impresso e online.
O cinema - Sucessos dos anos 90
O Natal P Á G I N A 2 V O L U M E 1 , E D I Ç Ã O 1
O Natal é uma das tradi-
çõesmais celebradas no nosso
país. Neste dia observam-se ceri-
mónias da liturgia cristã come-
morativas do nascimento de
Jesus Cristo. Podendo variar,
conforme a região em que nos
encontramos, é comum, No dia
24 Dezembro, véspera de Natal,
à noite, serve-se bacalhau cozido
Tradições de Natal
T odos nós vivemos
intensamente, este
momento de festa, o
Natal. Mas será que
todos nós sabemos o verdadeiro
significado desta época Natalí-
cia?
É certo que ouvimos, os nos-
sos pais, falar sobre a crise. Tal-
vez até, possamos ter menos
presentes este Natal. Ficaremos,
por isso, um pouco tristes, mas
vamos entender e viver o verda-
deiro significado do Natal. O
mais importante é a família, a
alegria e a felicidade de estar-
mos juntos. Também a amizade,
o amor, a entreajuda, em tantas
causas e a solidariedade, dão
significado ao Natal.
Natal é também fantasia e magia, no riso das crianças, na hora de receber os presentes. O
ambiente acolhedor, o calor da
lareira e a árvore de Natal, que
tanto prazer nos dá a arrumar e
enfeitar. Que divertido e lindo que
é o Natal!...
São as mesas coloridas com
deliciosas iguarias, as conversas
engraçadas, e as histórias dos
avós. Até os nossos pais estão des-
preocupadas porque, no dia
seguinte, não vão para o trabalho,
e nós não vamos para a escola.
Iremos, enfim, viver o espírito
natalício e agradecer a Deus a
bênção por nos ter concedido, ao
longo do ano, saúde e condições
para podermos festejar, em paz,
este Natal.
Lembramo-nos dos meninos
e meninas que não têm família
nem festa. Mas temos esperança
que estes meninos e meninas ain-
da possam vir a ter Natal!...
e doçaria tradicional (rabanadas,
sonhos, mexidos, etc.).
Ainda no dia 24, à meia-noite,
no final da ceia, há a celebração
da missa do galo, embora actual-
mente esta tradição esteja a per-
der-se um pouco. Assiste-se, de
ano, para ano a um decréscimo
de fieis, nesta missa. Para enfeitar
as casas, é tradição montar-se um
presépio e uma árvore de Natal.
Aqui fica a nossa para todos
vós.
A todos um Bom Natal!...
Ana Laura Santos e Mariana Abreu
“Temos
esperança
que um dia
todos os
meninos e
meninas
ainda
possam vir a
ter Natal!...”
P Á G I N A 3
A dependência do Telemóvel em vários parâmetros
ou síndromes
Sofres de dependência do telemóvel?
Os Jovens e as Tecnologias
Nesta edição - O Uso e abuso dos telemóveis
E xistem Vários
tipos de
d e p e n d ê n -
cias, e uma
muito comum, hoje em
dia, nos adolescentes, é
o uso das tecnologias. O
telemóvel é o objecto
tecnológico que se tor-
nou mais popular, imprescin-
dível e mesmo viciante entre
os adolescentes.
Nesta idade é frequen-
te surgirem alguns proble-
mas, frustrações e dificul-
dades de adaptação a esta
fase da vida. Os amigos
são o refúgio eleito para a
partilha de todos os senti-
mentos. Sejam de alegria,
de tristeza, de afectos,
rejeições, etc., como nem
sempre estão juntos,
então, surge a forma ideal
de comunicar – os SMS
– Estamos, de facto,
perante uma dependên-
cia...
móvel; 4- Os “exibicionistas” do telemóvel, dão grande importância à cor e ao design, para além do preço. Andam sempre com o tele-móvel nas mãos, mostran-do aos outros as funções do seu aparelho; 5- Os “game players”, Transformam o telemóvel numa consola. Jogam mui-to, com muita frequência e
dificuldade em abando-nar o jogo antes de alcançarem um novo recorde; 6- Os afectados pela Síndrome do telemóvel ligado (STL). Têm um verdadeiro horror do telemóvel descarregado ou desligado.
De acordo com as pesquisas que realizámos, sobre este assunto, consegue-se dividir esta dependência em vários parâmetros ou síndromes diferentes, a saber:
1- A dependência dos SMS, Necessidade continua de enviar e receber mensagens escritas; 2- A dependência do novo modelo, compra continua de novos modelos de tele-
Uma pessoa que sofre de
dependência do telemóvel e,
por isso, alimenta uma
necessidade forçada de
comunicação contínua,
deveria diminuir gradual-
mente o seu uso.
Inicialmente poderia come-
çar por tê-lo desligado
algumas horas por dia,
depois iria aumentando o
número de horas, até poder
controlar a sua ansiedade.
No âmbito deste traba-
lho, fizemos um questionário
que aplicamos em 4 turmas,
na escola. Os dados que
recolhemos, ficarão dis-
poníveis na versão online
do nosso jornal.
Beatriz T. Clara e
Patrícia Brites
Não à depen-
dência!...
P Á G I N A 4
“Antes do
sexo é
preciso
informação
e
prevenção“
Doenças Sexualmente transmissíveis
N ós sabemos
que a maior
parte dos
adolescen-
tes, já estão fartos de
ouvir falar deste assunto.
Mas sabemos também,
que nunca é demais a
informação sobre o mes-
mo tema. Enquanto ado-
lescentes, queremos
reforçar a ideia de que
vale a pena informar para
prevenir. Falar desta pro-
blemática será útil para
nós, mas também para
alertar as gerações futu-
ras.
Existem doenças,
sexualmente transmissí-
veis, para as quais ainda
não é conhecida a cura.
Nesta notícia vamos falar
de algumas delas. Da for-
ma como podem ser
transmissíveis e como
podemos proteger-nos.
reas, sendo de salientar a
Sífilis, o Herpes genital, a
Hepatite B, a SIDA, a Can-
dídiase e a Gonorreia.
Em cada edição deste
jornal, iremos falar de
uma ou mais doenças
diferentes e cuidados que
se deve ter para prevenir,
essa ou essas doenças.
Nesta edição começa-
mos por uma das mais
conhecidas – HIV, tam-
bém conhecida por
Sida...
As doenças sexual-
mente transmissíveis são
doenças provocadas por
bactérias, fungos e vírus,
que se transmitem por
contacto sexual íntimo,
quando um dos parceiros
se encontra infectado.
Existem várias destas
doenças, também conhe-
cidas por doenças vené-
O que são doenças Sexualmente transmissíveis
O que é a SIDA?
A SIDA (Síndrome de
Imunodeficiência Adquiri-
da) é uma doença provo-
cada pelo vírus VIH (Vírus
da Imunodeficiência
Humana). Este vírus intro-
duz-se no organismo
humano, podendo per-
manecer “inactivo” (as
pessoas chamam-se sero-
positivas), ou “activo”,
destruindo o sistema imu-
nitário da pessoa.
P Á G I N A 5
V O L U M E 1 , E D I Ç Ã O 1
FORMAS DE NÃO
Prevenir
para
VIVER!...
Um indi-
víduo
infectado
com este
vírus
pode contrair e desen-
volver infecções muito
variadas ou mesmo cer-
tos tipos de cancro. A
SIDA ainda não tem cura,
sendo mesmo mortal.
Sintomas
A penas alguns
desenvolvem, ao
serem contagia-
dos, os primeiros sintomas,
muito parecidos com a gripe
(febre, transpiração e debili-
dade geral) e em cerca de
30% dos casos verifica-se
também um inchaço dos
gânglios de pescoço, axilas e
virilhas.
Estes pacientes não asso-
ciam este mal-estar com a
SIDA, pensam que se trata
de um forte resfriado ou
esgotamento. Se o incha-
ço dura 3 meses, quase
podemos estar seguros
que essa pessoa é porta-
dora do vírus.
Como é obvio, a única
prevenção é não ter rela-
ções sexuais com porta-
dores do vírus da SIDA.
Como isto é impossível
de se saber, na maioria
dos casos - por vezes,
nem o próprio portador
PREVENÇÃO
Partilhar seringas infec-
tadas, relações sexuais
com portadores, sexo
oral, transmissão ao feto
pela mãe, tatuagens com
agulhas não esteriliza-
das, partilhar objectos
cortantes e pessoais
(lâminas, escovas de
dentes, máquinas de
barbear...).
FORMAS DE CONTÁGIO
Picadas de insec-
tos, contactos
sociais e profissio-
nais, utilizar casas
de banho públicas,
beijar, abraçar,
tocar, partilhar roupa, utili-
zar os mesmos talheres,
tomar banho com portado-
res, brincar com portadores.
o preservativo
a única prevenção possível conhece a sua situação - é
utilizar sempre o preserva-
tivo. A única prevenção
possível !...
Igor Coelho e João Cassis
depois é difícil conseguir largar
o vício.
Um jovem na dúvida de
experimentar, ou não, certa-
mente questionará se valerá a
pena experimentar. Nem que
seja uma vez, mas a verdade, é
que muitos decidem só experi-
mentar e acabam por ficar
viciados.
N a sociedade em
que vivemos, cada
vez mais os jovens
são influenciados
pelos seus “ídolos” e pelos seus
amigos. Muita vezes a tendência
é de os imitar para se sentirem
inseridos no meio em que
vivem. É desta maneira que mui-
tos jovens começam a fumar e
O consumo do tabaco na adolescência
Porque se deve dizer não ao tabaco?
Devemos dizer não!...
P O N T O S D E I N T ER E S SE
E S PE C IA I S :
Porque fumam os adolescentes;
Quais as doenças;
O que é um fumador passivo;
-- 30% Das mortes por can-
cro;
-- 90% Das mortes por can-
cro de pulmão;
-- 97% Das mortes por can-
cro da laringe;
-- 25% Das mortes por
doenças do coração;
-- 85% Das mortes por
bronquite e enfisema;
-- 25% Das mortes por der-
rame cerebral;
-- 50% Dos casos de cancro de pele.
Fonte:
<http://www.minerva.uevora.pt/pub
licar/wq_fumar/>
Mesmo sabendo que fumar
é prejudicial à saúde, os jovens
começam cada vez mais
cedo. Alguns não comple-
taram ainda 18 anos, já
estão com o vício e não
conseguem largar. E isso
é o mais difícil de enten-
der.
Pesquisas realizadas
pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) revelam que
um em cada quatro estudan-
tes, entre 13 e 15 anos que
fumam cigarros, fumou pela
primeira vez antes dos 10
anos. São dados gritantes e
preocupantes.
Catarina Clara e
Samantha Silva
Pela tua saúde,
Não fumes!...
P Á G I N A 6
P Á G I N A 7
Lembrando - António Feio
E stamos a falar-
vos de um
actor que nos
deixou há mui-
to pouco tempo, e que
nos marcou muito. Não
só pelo actor que era,
mas também pela sua
força de encarar a doen-
ça que tinha. Manteve,
até ao fim, coragem para
lutar contra o ‘bicho'
que o consumia, mesmo
quando admitiu que não
tinha medo da morte.
Ele foi para todos nós
uma grande lição de
vida.
Aqui fica um pouco
da sua vida e obra,
enquanto actor e
encenador.
O seu nome comple-
to era António Jorge
Peres Feio, nasceu em
Lourenço Marques a 6
de Dezembro de 1954 e
faleceu em 29 de Julho
de 2010, no hospital da
Luz em Lisboa.
“António
Feio marcou
gerações e
deixa sauda-
des.”
C omeçou a
carreira aos
11 anos no
Teatro Expe-
rimental de Cascais
depois do seu director,
Carlos Avilez, o ter convi-
dado para fazer a peça
"O Mar", de Miguel Tor-
ga, que estreou a 6 de
Maio de 1966. Além do
teatro experimental de
Carreira artística Cascais actuou também
no, Teatro Aquários, Tea-
tro S. Luís, Teatro Ado-
que, no Teatro ABC,
entre outros.
Ainda fez também
televisão, rádio, publici-
dade e cinema, tendo
ficado conhecido pela
dupla cómica que forma-
va com o actor e amigo
José Pedro Gomes.
António Feio era divorcia-
do e tinha quatro filhos.
Dois do primeiro casa-
mento com a jornalista
Lurdes Feio e os outros
dois, do relacionamento
de 18 anos com a actriz
Cláudia Cadima. O Actor
Marcou gerações e deixa
saudades.
Último projecto de António Feio
O último
projecto
de ence-
n a ç ã o
de Antó-
nio Feio chegou final-
mente aos palcos, em
Apanhados na Rede em
cena no Lisboa. Esta
comédia, o último pro-
jecto de encenação de
António Feio, mostra
como tudo se complica
quando a vida dupla do
taxista se desvenda,
quando dois dos seus
filhos, um de cada mulher,
se apaixonam pela Inter-
net.
E s t e p r o j e c t o
foi concluído pelo seu
amigo José Pedro Gomes,
que agora o apresenta em
forma de homenagem.
Carolina Cruz e Pedro Giraldo
Com as
c o m e m o r a -
ções do cen-
tenário da
R e p ú b l i c a ,
todos temos curiosidade em saber o
que é e como era a vida nesse tem-
po. Considerando que este tema é
muito interessante, eu resolvi pes-
quisar mais sobre ele e partilhar o
que descobri convosco.
A Primeira República
decorreu entre 1910 e
1926. Até 1910 quem
governava era um Rei.
Quando este morria não havia elei-
ções, quem assumia a governação
era o filho, rapaz mais velho, do Rei.
Se o Rei não tivesse deixado filhos,
havia uma crise e começava-se
outra dinastia. A este regime cha-
ma-se Monarquia, que vem do gre-
go mónos árkôn que quer dizer
“um só chefe”.
Há 200 anos houve revolu-
ções na Europa e os reis passa-
ram a governar com uma assem-
bleia e com um governo. Mas o
povo ainda não estava contente.
Era preciso que começasse um
novo regime: a República. Repú-
blica vem do latim Res Publica
que significa “a coisa pública”, ou
seja uma coisa que é de todos.
No dia 5 de Outubro de 1910, a
República foi instaurada em Portu-
gal. O Rei, D. Manuel II, partiu para
o exílio em Inglaterra. Após a revo-
lução, um governo provisório che-
fiado por Teófilo Braga dirigiu o
país até à aprovação da Constitui-
ção de 1911, que deu início à Pri-
meira República.
Entre outras mudanças, com a
implantação da república, foram
substituídos os símbolos nacionais:
o hino nacional e a bandeira.
Em termos de população, há
100 anos Portugal era bem mais
pequeno. A população não passa-
va dos 5,9 milhões, em 1911.
Actualmente é o dobro, atingindo
os 10,6 milhões.
A mobilidade dos portugue-
ses também mudou muito.
As cem mil carroças que exis-
tiam em 1916, já não se vis-
lumbram nos nossos dias. À
época, havia registo de 3211
carros em circulação no país
- o que representava um car-
ro para 1692 habitantes. Os
carros eram sem dúvida um
luxo, que só as famílias abas-
tadas podiam ter. Nos tem-
pos de agora, basta olhar pela
janela para se ter a certeza que a
realidade mudou completamente.
E se vivêssemos no tempo da 1ªRepública?
População, Mobilidade e
Saúde
J O R N A L D O 8 º B P Á G I N A 8
Povo aclama a República em
frente à Câmara Municipal
“A população não passava dos 5,9 milhões, em 1911. Actual-
mente é o dobro.”
Crianças na escola. Na mão da meni-
na está uma das tão temidas palma-
tórias.
Os dados de 2009 da Anecra
registam cerca de 6,3 milhões de
veículos a circular nas estradas
nacionais, o que dá cerca de um
carro para cada dois portugueses.
Os hospitais eram usados
pelos pobres, pois, os ricos tinham
consultas médicas em casa. Em
1908 havia registo de 471 médi-
cos. A média em Lisboa era de um
médico para 900 habitantes e no
Porto um médico para 800 habi-
tantes. Actualmente, existem 3,6
médicos por mil habitantes, no
nosso país.
Q uanto à esperança
média de vida, os
avanços na medicina
beneficiaram a média
de vida dos portugueses e verifi-
cou-se também uma acentuada
melhoria na taxa de mortalidade
infantil, que em 1910 era de
14,6%. A mortalidade infantil veio
a aumentar, tendo-se registado
em 1918, 46,5 mortes por mil nas-
cimentos. Os dados de 2006 apon-
tam para 3,3 óbitos por mil nados
vivos. A média de vida está nos
78,4 anos.
Relativamente à escolaridade
e ao analfabetismo, em 1910, o
analfabetismo entre crianças com
mais de sete anos correspondia a
69%.
Esperança de Vida e
Educação
Actualmente, ainda existe
em Portugal mais de 9% de
analfabetos, o que correspon-
de a cerca de um milhão de
portugueses que, segundo
dados de 2009 do INE, não
sabem ler nem escrever. Em
1911, havia 3223 alunos em
escolas superiores. Nos dias
que correm, existem 20 mil
alunos no ensino superior.
Profissão e Comunicações
No que se refere à profis-
são dos portugueses, a agricul-
tura ocupava em 1910, 60%
dos portugueses. Actualmente,
de acordo com o Anuário Esta-
tístico, existem 562,2 mil pes-
soas no sector agrícola e pisca-
tório.
A maior fatia da população
activa encontra-se no sector
dos serviços, aquele que era
menos preferido pela popula-
ção no tempo da 1ª República.
Em relação às comunica-
ções, em 1910 havia 3500 tele-
fones em Lisboa, 1500 no Porto
e menos de mil no resto do
país... Nos dias de hoje a conta
dos telefones é bem maior. Só
no campo dos telemóveis, os
dados da Anacom, referentes
ao primeiro trimestre de 2010,
apontam para 148,9 aparelhos
activos por cada 100 habitan-
tes. Os telefones fixos são ain-
da utilizados por 3,3 milhões
de portugueses.
Imagem de rapazes com traje escolar
na 1ª Republica
Este é uma imagem da 1ª Republica que ilustra algumas actividades da vida neste tempo. Tenta interpretar, faz uma legenda.
Houve uma forte aposta no combate
ao analfabetismo
Por: Inês Quinteiro
P Á G I N A 9
Sozinho Em Casa –
Realizado por Chris
Columbus e com
Macaulay Culkin. Este
filme surpreendeu
tudo e todos com o
seu sucesso com as
aventuras de um miú-
do que acidentalmente
é deixado sozinho em
casa. Uma comédia
para todas as idades .
Robin Hood – O Prín-
cipe dos Ladrões –
Filme realizado por
Kevin Reynolds com
Kevin Coster. A histó-
ria intemporal do
homem que roubava
aos ricos para dar aos
pobres. Nomeado
para um Óscar por
Melhor Canção Origi-
nal: “Everything I Do”,
cantada por Brian
Adams.
Exterminador Impla-
cável 2: O Dia do
Julgamento Final –
Realizado por James
Cameron com
Arnold Schwarze-
negger. Com efeitos
especiais muitos
bons. Ganhou os
Óscares de Melho-
res Efeitos Especiais,
Melhor Maquilha-
gem e de Melhor
Som.
1 9 9 0 F oram muitos
os filmes que
se destacaram
na década de
90. Tanto pela sua tecno-
logia inovadora, pela sua
história comovente ou
pela sua comédia irresis-
tível.
Experimente sensações
relembrando todos estes
filmes .
CINEMA - Os Filmes que foram sucesso nos anos 90
Eduardo Mãos de
Tesoura – Realizado por
Tim Burton e com
Johnny Depp. Este filme
ganhou um Óscar por
melhor maquilhagem e
um Globo de Ouro para
melhor actor principal.
1 9 9 1
Instinto Fatal – Realizado
por Paul Verhoeven com
Sharon Stone e Michael
Douglas. Este filme mui-
to conhecido pela cena
do descruzar de pernas,
considerado por muitos
o mais explicito da histó-
ria do cinema.
1 9 9 2
Nesta 1ª edição, do nos-
so jornal, apresento
alguns dos filmes que
fizeram sucesso, nesta
década de 90. Continua-
rei a fazer a minha reco-
lha e dela lhes darei notí-
cias, para a próxima edi-
ção.
P Á G I N A 1 0
Forrest
Gump –
Realiza-
do por
Robert
Zennec-
kis e com Tom Hanks.
Ganhou os Óscares de
Melhor Filme, Melhor
Realizador, Melhor
Actor, Melhor Argumen-
to Adaptado, Melhores
Efeitos Especiais e
Melhor Edição.
Beethoven – Reali-
zado por Brian
Levant com Bonnie
Hunt. As divertidas
aventuras de uma
família que compra
um cão São Bernar-
do que só se baba e
só faz asneiras.
Parque Jurássico –
Realizado por Steven
Spielberg e com Sam
Neill. Fez um enorme
sucesso com as ima-
gens de dinossauros
geradas em computa-
dor. Tendo ganho os
Óscares de melhores
efeitos especiais,
melhores efeitos sono-
ros e melhor som.
Filadélfia – Realizado
por Jonathan Demme e
com Tom Hanks, que
recebeu um Óscar de
Melhor Actor com este
filme. Também venceu o
Óscar de Melhor Canção
Original “Streets of Phi-
ladelphia” de Bruce
Springsteen. Este filme
fala sobre a SIDA e os
direitos dos homosse-
xuais
CINEMA - Os Filmes que foram sucesso nos anos 90
1 9 9 2 1 9 9 4
1 9 9 5
Nádia Tirá
Rei Leão – Realizado
por Rob Minkoff e
Roger Allers. Venceu
Óscar na categoria de
Melhor Canção Origi-
nal “Can You Fell The
Love Tonight” de Elton
John.
Braveheart – O Desafio
do Guerreiro – Realiza-
do e protagonizado
por Mel Gibson. Ven-
ceu os Óscares de
Melhor Filme, Melhor
Realizador, Melhores
Efeitos Sonoros,
Melhor Maquilhagem
e Melhor Fotografia
1 9 9 3
1 9 9 5
Grito de Revolta –
Realizado por Scott
Kalvert e com Leonar-
do DiCaprio. O filme
fala dos problemas
que as drogas trazem.
1 9 9 6
O Dia da Indepen-
dência – Realizado
por Ronald Emme-
rich,
com Will Smith.
Ganhou um Óscar
por Melhor Som.
Fala sobre a invasão
dos extraterrestres
ao nosso planeta.
P Á G I N A 1 1
P Á G I N A 1 2 V O L U M E 1 , E D I Ç Ã O 1
Quem quer de volta os
Os Beatles tiveram início em Liverpool em
1960 e tiveram muito sucesso no mundo, sen-
do até a banda com maior sucesso no merca-
do musical.
O seu sucesso crescente e rápido foi baptizado
por “BeaTlemania”.
Sucesso de Beatles
É nesta altura de grande revolução na
indústria musical que algumas pes-
soas desejam de volta bandas como
“The Beatles”. Também os mais
jovens se identificam com a música do grupo.
Este é o nosso caso e, por isso, escrevemos
sobre ele.
Mais uma vez as suas canções
foram reeditadas num novo CD.
Isto 40 anos depois do fim da
banda. OS BeaTles foram uma banda britânica
que teve actividade entre 1960 e 1970 inicial-
mente composta por: John Lennon (vocal e
guitarra ritmo); Paul Mccartney (Baixo e
vocal); George Harrison (Vocal e guitarra solo);
Stuart Sutcliffe (Baixo), mais tarde abandonou
a banda e Pete Best (Bateria), mais tarde subs-
tituído por Ringo Starr.
Equipamento so The Beatles
Os Beatles no Shea Stadium
La clase del 8ºB desea una
Feliz Navidad y un Próspe-
ro Año Nuevo. Que los
Reyes Magos traigan mu-
chos
regalos y que el próximo
año sea lleno de felicidad
y alegría, de éxitos y de
momentos divertidos.
Francisco Espindola