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Xangô JNU - Jornal Nacional da Umbanda Edição 57 Edição especial. Esta edição aguardava a vo- tação na camara do projeto de lei que trans- forma a Umbanda em Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade de São Paulo. JUSTIÇA A votação foi remarcada para 26 de junho. Vamos solicitar ao Presidente da Câmara que se solidarize com a nossa comunidade. Enviem e-mails para: [email protected]

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  • Xang

    JNU - Jornal Nacional da UmbandaEdio 57

    Edio especial. Esta edio aguardava a vo-tao na camara do projeto de lei que trans-forma a Umbanda em Patrimnio Imaterial e Cultural da Cidade de So Paulo.

    JUSTIA

    A votao foi remarcada para 26 de junho.Vamos solicitar ao Presidente da Cmara que se solidarize com a nossa comunidade.Enviem e-mails para: [email protected]

  • Pgina 2JNU - Jornal Nacional da Umbanda

    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    EDITORIAL RUBENS [email protected] MAGIA DIVINA DOS 7 VRTICES SAGRADOS

    INSCRIES: VENHA QUE AINDA D TEMPO.DIA 21, A PARTIR DAS 19 AT AS 20:30 HORAS.DIA 22, A PARTIR DAS 15:30 AT AS 16:30 HORAS.DIA 22, A PARTIR DAS 17:30 S 18:30 HORAS.DIA 23, A PARTIR DAS 9 S 10:30 HORAS.DIA 24, A PARTIR DAS 19 S 20:30 HORAS.

    A Magia Divina dos Sete Vrtices Sagrados, s agora liberada para o ensino aberto, mas dentro dos graus da Magia Di-vina, j ministrada por mim h 14 anos ir surpreender todos os que se iniciarem nela,

    tanto devido o seu vasto campo de trabalho quanto pelos poderes que ela no abrir, poderes estes que provem das divindades, desde as maiores e universais at as planetrias. Desde os Tronos divinos at os sagrados Anjos. Desde os sagrados Orixs at as divindades regentes e guardis dos mistrios da esquerda que atuam na Umbanda. No campo dos Orixs, por exemplo, tanto abrir o mistrio do vrtice energtico, vivo e divino do Sagrado Orix Ogum, quanto abrir os dos vrtices energticos de todos os orixs Oguns j conhe-cidos por ns e que so aplicadores dos mistrios da Lei nos campos de todos os outros orixs, assim como, so seus aplicadores na vida dos seres, abrindo para os mdiuns umbandista a possibilidade de, sem sarem de suas casas, poderem trabalhar com os vrtices energticos, vivos e divinos de Ogum sem precisarem ir at a natureza, hoje cada dia mais proibido para as nossas praticas religiosas e magisticas. Em relao aos poderes da esquerda da Umbanda, j conhecida por ns, toda ela ser aberta e ficar disponvel aos iniciados nesta Magia Divina para que possam trabalhar com eles, a partir dos seus vrtices energticos vivos e divinos, abrindo e ensinando a eles como trabalhar de uma forma diferente com os mistrios, as foras e os poderes da esquerda da Umbanda, poderosa e muito reali-zadora. Em cada Orix universal esta magia nos autoriza a ativar os vrtices energticos de todos os seus manifestadores divinos, seus manifestadores naturais, encantados, elementais e espirituais, tor-nando quase impossvel ao mago iniciado ativar, no decorrer dos muitos anos de sua vida, todos os poderes e mistrios que lhe sero abertos. Por exemplo:

    Vrtice energtico, vivo e divino do Sagrado Orix Ogum; Vrtice energtico, vivo e divino do Sagrado Orix Ogum Sete Lanas; Vrtice energtico, vivo e divino do Mistrio Caboclo Sete Lanas. -- No vrtice do orix Ogum o seu mistrio divino que atua atravs dele em nosso beneficio, ou no de quem direcionarmos sua ao.

    -- No vrtice do Orix Ogum Sete Lanas, o Senhor Ogum Sete Lanas que atua no nosso beneficio ou no de quem direcionarmos a ao.

    --No vrtice Mistrio Caboclo Sete Lanas, so os caboclos Sete Lanas que atuam em nosso beneficio ou no de que direcionarmos suas aes.

    Como Mistrio maior da Criao, tal como todos os outros, de infinito alcance e de ilimitadas possibilidades. Mas, para quem se iniciar nele, a abertura de um novo conhecimento sobre as muitas formas de atuao dos poderes divinos ir surpreender a todos!

    Ainda ativamos nesta magia os vrtices planetrios solares estelares, elementares, elementais, etc.

  • Pgina 3JNU - Jornal Nacional da Umbanda

    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    Caderno do Leitor Doutrina, Textos e RelatosCONVERSA ENTRE A PRETA VELHA E A MENINA parte 2/2

    Hellen Costa - E-mail: [email protected]

    Vida... A vida um bem que flui pelo Universo como um todo. O desnimo e a tristeza so meios de de-sequilbrio utilizados pelo baixo-astral para feri-los. Os irmos encarnados no devem dei-xar-se abater ou desestabilizar devido a estas hordas de irmos que na verdade esto preci-sando de ajuda, tanto quanto cada um de ns. Ningum uma ilha. Todos precisamos viver em harmonia com a Criao Divina en-carnados, desencarnados, Guias, Protetores Espirituais... At as Divindades trabalham em conjunto, pois o Mistrio de uma complementa o de outra e vice-versa. Nosso Pai moldou Sua Criao perfeita. Temos Divindades de diferentes qualidade, atri-butos e atribuies atuando em todos os nveis, sob diversas ticas religiosas, sustentando e amparando todas as espcies. Assim como a gua precisa do oxignio que habita o ar, e a terra do calor do fogo irra-diado pela estrela maior desta constelao, o sol, os irmos precisam uns dos outros para que possam crescer e evoluir. Ento, a menina sorriu, e a Vov, enigmtica, deixou mais uma semente plantada no corao dela. A menina ento levantou-se do banquinho de madeira que estava ao canto do fogo lenha, beijou a testa da Vov em sinal de respeito e amor e foi para casa em paz. A Vov ficou ali... pitando seu cachimbo de barro, atiando a lenha no fogo e rindo so-zinha... Desta vez minha menina acerta o passo e no cai novamente no meio do caminho.Com amor, Vov Maria Conga.

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    Pode ser associado individual, ncleo (centro, associao), colaborador jurdico ou colaborador fsico.

    Se voc acredita que vale a pena lutar por nossa religio, venha juntar-se a ns, que nada mais queremos alm de ver a Umbanda crescer e de valorizar nossas prticas religiosas e nosso sacerdcio.

    Falar com Sandra SantosFone: (11) 2954-7014

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  • Pgina 4JNU - Jornal Nacional da Umbanda

    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    QUAL O OBJETIVO DA UMBANDA?Alexandre Cumino - E-mail: [email protected]

    O primeiro objetivo da Umbanda em nossas vidas nos ajudar. O objetivo ltimo da Umbanda em nossas vidas no precisar mais da Umbanda para nossas vidas. No meio do caminho, a Umbanda traz uma proposta de autoconhecimento na qual o ideal nos fazer acor-dar deste estado de sonolncia em que vivemos, nos fazer me-nos autmatos e mais conscien-tes de quem somos ns. Embora muitos ainda busquem a religio exatamen-te no sentido em que Marx a definiria, como o pio do povo, principalmente quando estamos inebriados por uma socieda-de doente, ainda assim a Um-banda tenta nos libertar de ns mesmos, nos libertar de nossos vcios, condicionamentos e do nosso ego. A mente sempre engana. Quando comeamos a frequen-tar algum grupo espiritualista, religioso ou mesmo esotrico, logo passamos a crer que so-mos melhores que os outros simples mortais, um truque do ego que nos aprisiona em senti-mentos de inferioridade sufoca-dos pela arrogncia na preten-so de sermos melhores que os outros. Toda a sociedade est voltada para isso: competitivida-de, disputa e poder num mundo consumista. Me lembro de ter lido uma histria de um reino no qual uma bruxa havia envenenado a gua do poo principal para que todos ficassem loucos. Tempos depois, apenas o rei e a rainha no estavam loucos, pois pos-suam um poo particular. Logo todo o povoado, em sua loucu-ra, decidiu matar o rei e a rainha, pois consideravam que os dois estavam loucos.

    A soluo foi o rei e a rai-nha beberem da gua do poo envenenado, para, ao se torna-rem loucos, serem considerados sos por seu povo. isso que acontece quando todos esto loucos, vivendo uma mesma loucura, isso lhes parece nor-mal, parece que a sanidade, ento quando aparece algum realmente so, este declarado louco. Por este motivo, os gran-des msticos so considerados loucos de Deus, por este motivo, a mediunidade durante muito tempo foi considerada insanida-de. A Umbanda nos aponta para esta loucura maravilho-sa que ver a vida com outros olhos, nos fazer despertar, acor-dar. No entanto, o ego nos faz acordar de um sonho dentro de outro sonho, despertar de uma iluso para dentro de outra ilu-so, nos fazendo crer superio-res. Vemos muitos espiritualistas apegados a ideia do desapego, muitos desejando no ter mais desejos e outros viciados em se mostrar virtuosos. A Umbanda diz: aprenda tudo isso, separe vcios de vir-tudes, procure a luz, seja bom, seja virtuoso, tenha desapego, vena os desejos e por fim lhe diz: esquea tudo isso tambm, pare de julgar os outros, apenas aprenda a ser voc mesmo. No existe cu, nem infer-no nem pecado, tudo est dentro de ns, apenas liberte-se do que lhe oprime e seja feliz, quem feliz no agride. Quer que sua vida mude? Ento mude a voc mesmo primeiro. Como esperar que a vida seja o que ns que-remos, se no conseguimos ser quem somos realmente? Precisamos antes nos despir de todas as mscaras

    sociais e mentiras que criamos para nos proteger de nossos medos, descobrir onde est a nossa sombra e o que fazer com ela. Costumamos dizer que quem no vem pelo amor, vem pela dor, e assim boa parte dos que chegam na Umbanda che-gam sedentos de algo que acre-ditam faltar em suas vidas. Chegam como pedintes de tudo o que se pode imagi-nar: carro, casa, dinheiro, poder, sexo, amor, sade, paz e etc. Mas a Umbanda vai nos mos-trando um caminho que prope uma mudana de olhar para nossas vidas. No princpio, por meio de limpeza astral, corte de demandas, descargas, muitos passam a compreender parte desta magia divina que nos ali-via de fardos pesados oriundos de terceiros. Com um refinamento de sensibilidade, vamos compre-endendo que tambm temos nossa parcela de responsabili-dade nas relaes conflituosas e criadoras de tantas demandas em nossas vidas. Por meio da mediunidade ou da apurao de uma sensibilidade, vamos sen-do aguados no caminho do co-nhecimento acerca das energias e foras que movem toda esta realidade. Muitos no passam da primeira fase e se tornam eter-nos pedintes, mendigando nas portas dos terreiros, fazendo de muleta as manifestaes espi-rituais, tendo-as por orculos infalveis e desejando-os a sua disposio. A estes, que no passam da primeira fase, torna-se muito tentadora a ideia de comprar a mediunidade alheia, de possuir as respostas para as perguntas ainda no feitas e po-

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    AS MOS ESTO ESTENDIDAS PARA QUEM QUISER SEGURAR...

    Carla Real - E-mail: [email protected]

    A pessoa que s v maldade em tudo e em todos porque est cheia de maldades em si. - Ser Humilde no andar arcado, de cabea baixa, falar baixinho e no enxergar a si prprio; aceitar a mo estendida e enxergar os prprios erros aos invs de s enxergar os erros alheios e viver reclamando. - Uma das funes de Exu, Pombagira e Exu-Mirim Colocar o dedo na ferida e ajudar a curar essa ferida, o significado disso : - Dizer a verdade doa a quem doer. Nunca se esqueam que somos o espelho de vocs,ou seja, espelhamos aquilo que vemos no intimo do ser!!! - ajudar a esgotar as emoes negativas que vo te levar para o fundo do poo, mas aquele que no quiser esgotar encarnado, ento,quando desencarnado estaremos prontos para vermos suas regresses conscinciais, assim como estaremos prontos para ajudar a esgotar tudo, desde de que vocs queiram a nossa ajuda. - Ns vamos at o fundo de sua alma, at o inconsciente do inconsciente do ser e sabemos exatamente tudo o que se passa a dentro de vocs, inclusive quando esto duvidando dos recados dados, debochando, sendo sarcstico, quando esto fingindo, sacaneando com os mdiuns pelos quais mandamos recados, enxergamos todas as suas podrides e ainda assim tentamos ajudar, es-tendemos a mo, mas quem no quiser pegar a mo estendida ento que caia nas trevas da prpria ignorncia. - Estamos sempre atentos a tudo e a todos. - Nossa funo no passar a mo na cabea de ningum, nem dos mdiuns que conosco trabalham, eles so as primeiros aos quais chamamos a ateno, so os que mais bronca levam. Os Exus, Pombagiras e Exus Mirins de Lei que os acompanham agem assim, vo chamar a ateno dos seus mdiuns quando estes errarem, mas fazemos isso justamente porque no quere-mos ver eles caindo, agora, o mdium que se recusa a ouvir, fica se sentindo coitadinho e injustiado, no tenham dvidas que desses mdiuns nos afastaremos e tambm deixaremos cair e quando esses mdiuns comearem a ser incentivados nas seus desequilbrios por seus Exus, ou por Exus aos quais consultam, tenham certeza que se aproximaram de vocs os espritos afins com sua frequncia vibratria, emocional e consciencial. - Alguns podem perguntar? Isso permitido? - Claro que permitido,essa uma ao da Lei Maior em cima do mdium e do consulente que

    der prevenir-se do inevitvel. A Umbanda como o pai e a me ideal, que conscientes desta misso, no criam os filhos para si, sabem que os filhos no so sua propriedade e desta forma os criam para o mundo. Nas palavras de Kalil Gibram, a Umbanda o arco que nos impulsiona tal qual flechas no sentido e na direo que apontam nossos coraes. Os que passam da primeira fase, descobrem que a umbanda no balco de milagres, que nossos guias no so orculos, descobrem que temos uma famlia espiritual para nos acompanhar, dar fora e orientar. possvel descobrir que temos mestres pessoais, guias para a vida, e que a busca maior est voltada para os tesouros internos que cada um carrega e no pelas posses materiais ou posies efmeras que este mundo pode nos oferecer. Estes mestres, mentores e guias faro de tudo para que cada um de ns comece a aprender com a vida, tirando lies de cada situao que a vida nos coloca. No momento em que tudo passa a ser lio, tiramos o peso do julgamento e comeamos a nos tornar mais conscientes. Quando nos damos conta de que o melhor que h na vida perceber a vida em si e aprender com ela, ento cada momento passa a ser precioso e o maior prazer e dedicao nos tornamos cada vez mais conscientes de quem somos ns e este o objetivo maior da Umbanda para nossas vidas.

  • Pgina 6JNU - Jornal Nacional da Umbanda

    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected] esto desequilibrados a ponto de e no ouvirem a ningum que no diga o que eles querem ouvir, pois esto no orgulho e s conseguem ouvir o prprio Ego , a ns cabe esperar que essas pessoas vo at o fundo do poo em vida para serem esgotadas e assim conseguirem enxergar o que fizeram e passarem a nos ouvir novamente. - Carma no aquilo que voc fez em vida passada e vem pagar por isso nessa vida. Entendam uma coisa: Vocs recebem um tapa na cara de algum e nem sabem o porque; No se lembram de nada do que ocorreu na vida anterior e as pessoas falam que isso foi carma,no reaja hahahahahahahahahaha. - Vocs no acham que Deus seria injusto demais se deixasse vocs pagarem por algo que nem se lembram? Pensem e racionem nos mistrios Divinos: Carma o que voc faz aqui, suas ati-tudes, pensamentos, sentimentos e palavras, o que voc fizer para algum ou para o universo hoje aqui mesmo que vocs vo pagar. Todos vocs j se encontraram sim, em vidas anteriores, se vocs se bateram l, foi l, hoje vocs esto vindo juntos novamente, esto tendo uma nova oportunidade de entendimento, esto tendo uma nova oportunidade para tentarem no se baterem mais. Esto tendo uma nova chance de terem maturidade de se conhecerem, se olharem antes de olhar o outro e entender que toda ao tem uma reao, que tudo o que fizer de bom e de ruim para seu semelhante retornar para voc, e aqui e agora e se vocs no entenderem isso encarnado, faremos questo de fazerem vocs entender aps o desencarne hahahhahahaha. - Assim como farei questo, agora falo somente por mim, de acertar as contas com todas as pessoas que no acreditam nos recados que eu mando pela mdium que comigo trabalha, ela tem defeitos sim que estou ajudando a esgotar porque ela quer minha mo, mas ela no precisa me usar e a nenhum guia dela para dizer o que acha e pensa. - Comecem a repensar em suas atitudes, comecem a se enxergar de verdade, deixem de ser o que no so, deixem de ser cegos e passem a enxergar que vocs tambm erram, se quiserem uma mo para enxergar, tenham a coragem de firmarem suas esquerdas e peam para eles lhe mostrarem onde esto errando consigo e com seu prximo, pergunte o porque as situaes no mudam, faam isso com humildade e saibam ouvir e interpretar o que eles vo dizer, por mais duras que sejam as palavras, sero verdadeiras. - As Mos esto estendidas, basta vocs sarem da situao de coitadinhos e terem a coragem de pegar nessas mos e enfrentarem e esgotarem suas sombras, seus erros, suas falhas, seus peca-dos. - Lembrem-se: os Exus, Pombagiras e Exus-Mirins no so to insistentes quantos aos queri-dos Pretos-Velhos que alertam vocs milhes de vezes se preciso for; ns aconselhamos uma, duas, trs depois..HAHAHAHAHAHAHAHAHA por conta e risco de vocs!! - Fica o ensinamento dado para quem quiser aceitar essa mo estendida!(Nunca coloquei o nome das entidades que me intuem nos textos, mas, hoje ele pediu para eu colocar. Manda quem pode, obedece quem tem Juzo!) Gratido Sr. Exu Tiriri por mais este ensinamento.

    Como diz o ponto de Umbanda: Ele vem da Calunga de terno e cartola e tridente na moEsse Exu de f quem nos trs o ax e nos d proteoEle Exu odara e vem nos ajudarCom seu punhal ele fura,corta demanda, ele salva ele cura Exu mojub, Laroy.......Eu perguntei a ele o que Exu, ele vem me falarLaroy Exu, Exu mojubTrs sua falange Exu Tiriri para trabalhar...

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    XANGO, DA JUS-TIA DIVINA

    AO EQUILIBRIO HUMANO

    Felipe Campos - E-mail: [email protected]

    A muitos e muitos anos atrs, do outro lado do oceano Atlntico, num imenso continente multicultural cha-mado de frica, mais precisamente num pas chamado Nigria, havia uma cidade, um vilarejo chamado de Oy, neste vilarejo se cultuava uma divindade, um Orix, seu nome era Xang. Todos que l nasciam, filhos de Xang, eram iniciados em seus mist-rios, conheciam de seu poder, sabiam de sua sabedoria, bebiam na fonte do saber, cultuavam e desfrutavam de seu poder, e assim foi por muito tem-po. Ns viemos a ser agraciados com esse conhecimento pela fora bruta da escravizao, nos foi trazido sua cultura atravs dos negros escravos embarcados da Costa do Ouro em seus navios Tumbeiros, onde os es-cravos sudaneses forados ao traba-lho e sofridos at seu limite, tiravam fora de sua Lei Maior, de sua Justia Divina, nosso querido pai Xang. Pela pluralidade da miscigenao

    de diversos povos tantos nos navios negreiros quanto na vivencia da senzala, cada povo com seu culto, sua crena e seu divino Orix, formatou na juno e no culto aos Orixs que temos hoje, e falar de Xang se torna cada vez mais difcil, pois o que falar desse Pai querido que ainda no foi falado? Xang um dos Orixs mais cultuados e respeitados do Brasil, um dos primeiros Orixs Iorubanos que teve sua cultura fincada em nossa terra. Xang sempre tido como um Rei, autoridade do panteo africano. A principio cultuado nas roas do Candombl, teve tambm seu mistrio revelado a nova re-ligio que se apresentou no ano de 1908 pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas atravs do mdium Pai Zlio Fernandino de Moraes, que inclusive aps a fundao da Tenda Espirita Nossa Senhora da Piedade, fundou tambm mais 7 casas, uma delas a Tenda de Xang, e assim Xang nasce tambm para a Umbanda, ou melhor, a Umbanda nasce para Xang. Xang indivisvel, irremovvel, pesado, forte, integro, suas lendas sempre se percebe sua autoridade, sua figura a figura da determinao, mas nunca autoridade desmedida. o Orix da deciso sbia, pensada, medida, a balana sobre o bem e o mal. Conhecido como Deus do raio e do trovo, na frica antiga quando uma casa era atingida por

    Matria de Capa por Felipe Campos

  • Pgina 8JNU - Jornal Nacional da Umbanda

    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected] um trovo ou um raio, os moradores deveriam pagar oferendas a Xang, pois ali havia dbitos com o Pai, e nos escombros da casa, os sacer-dotes reviravam em busca de pedras quentes formadas pelo raio, pois ali estava a fora e o ax de Xang, j apresentando o que entendemos como Ot. Tem sua fora assentada nas roxas, pedras, pedreiras, terrenos rochosos, pedras es-sas difceis de quebrar, inabalveis, fixas, assim como nosso Pai. Xang carrega sempre consigo seu sm-bolo mximo, o Ox, um machado de duas lmi-nas, dois cortes em sentidos opostos. O Trono Masculino da Justia jamais po-deria olhar s para um lado, tomar as decises sempre propensas volta-das ao mesmo interesse, por isso seu smbolo mximo como patrono da justia, pois nas conten-das pode sempre pender para qualquer um dos lados, com liberdade, in-dependncia, com total abrangncia de justia. A criao de Olo-rum perfeita, e na irra-diao da Justia Divina assentou duas poten-cias, Xang como o Tro-no Masculino da Justia e Oro In como o Trono Feminino da Justia, ou tambm podemos dizer, o Trono Masculino do Fogo e o Trono Feminino do Fogo, pois esta ir-radiao a representao do elemento fogo. O fogo purificador, o fogo que constri, o fogo que dilui todo emocional desequilibrado, e se at agora falamos de justia ento que coloquemos em seu lugar devido, assentado com nossa que-rida e sagrada Me Oro Ina, a grande represen-tante do Fogo da Justia Divina, e se podemos de melhor forma explicar como cada um atua universalmente, seria mais adequado dizer que Xang exemplificado no smbolo humano da justia, a cega com a balana, pois Xang o equilbrio. O equilbrio nunca pende para um lado ou para o outro, pois estvel, e assim tambm o na criao, pois Xang como qualidade divina equilibradora atua em nossas vidas independen-te de nossa vontade, pois todo universo, toda criao deve pulsar de forma equilibrada, e Xan-

    g atua com excelncia com sua energia abra-sadora e consumidora das emotividades, mas tambm equilibrando, dando coeso e susten-tao a toda criao, desde o perfeito equilbrio atmico dos tomos, como d o equilbrio da na-tureza e de nossa emoo e razo. Xang paralisa, purifica, equilibra, Yans direciona, o complemento dos elementos, fogo e ar. O ar da vida ao fogo, o fogo consome o ar, paralisa, purifica em seguida movimento e direciona. Em sua onda geradora gnea, Xang atua com o fator equilibrador, Oro Ina com o fa-tor consumidor, Xang o polo positivo dessa onda, irradia em raios retos, estveis e passivos,

    por irradiar em raios retos o faz de forma constante, mantendo o tempo todo, tudo e todos sob sua irra-diao ininterrupta.

    ESPECIFICAES Cor: Marrom, vermelho e branco.Cor da guia: Marrom.Ervas: Barbatimo, pa-ra-raio, alfavaca-roxa, panaceia, bilreiro, erva de so joo, nega mina, eucalipto, bradamundo, caapeba, caferana, eu-calipto limo, folha de figo, git, levante, me-boa, manjerico roxo,

    hortel, manjerona, carrapeta, erva grossa, mu-lungu, lrio do brejo, erva das lavadeiras, folha da fortuna.Amaci: Seu amaci feito com gua de cachoei-ra e hortel macerada ou com demais ervas de Xang, curtida por trs dias.Saudao: Ob Nix Kawo KabiesilAssentamento: Pedra de raio ou de fogo dentro de uma gamela.Dia da Semana: Quarta-feira.Smbolo: Ox (machado duplo).Ponto de Fora: PedreiraFlores: Cravos vermelhos e brancos.Pedras: Meteoritos, pirita, jaspe.Metal: Estanho.Elemento: Fogo.Chakra: Cardaco.Bebida: Cerveja preta.Sincretismo: So Jernimo, So Jos, Santo

  • Pgina 9JNU - Jornal Nacional da Umbanda

    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected] Antnio, So Pedro, Moiss, So Joo Batista, dependendo da regio.

    CARACTERISTICAS DOS FILHOS DE XANGO Ao se falar de caractersticas, aspectos fsicos e psicolgicos deve se levar em considerao todos os Orixs regentes da coroa de seu filho, e no to somente o Orix Ancestral, porm, aqui va-mos balizar aspectos gerais de filhos de Xang. Geralmente so passivos, racionais, observadores, atentos, meditativos, geniais e pouco fa-lantes. So honestos e sinceros, apreciam a leitura, a msica, os discursos, a boa companhia e a companhia de mulheres vivazes. No apreciam reunies emotivas, os egostas e os soberbos, so judiciosos, gostam de se vestir bem. Filhos de Xang tem uma grande dose de energia, enorme alto-estima, tem clara conscincia de que sua opinio geralmente ser decisiva, tal conscincia se torna por vezes ligeiramente egocn-trica. No aceitam com facilidade quando outros se opem a suas ideias, gostam de dar a ltima palavra em tudo, mas ouvem as demais ideias, porm, se mantiverem sendo contrariados podem rapidamente se tornar violentos e incontrolveis, mas logo no momento quando a lei e a ordem res-tabelecida voltam a seu comportamento usual. Se pudssemos associar um arqutipo aos filhos de Xang seria o dspota esclarecido. Fisicamente atribusse no geral um tipo forte, de estatura baixa ou mdia, com tendncias a obesidade. Os filhos de Xang quando esto em desequilbrio, vibrando negativamente so reclusos, cala-dos, rancorosos, implacveis nos seus juzos, intratveis. Filhos de Xang costumam se afinizar com filhos de Oxal, Oxssi, Ogum, filhas de Yans, Yemanj, Oxum e Logunam.

    OFERENDAS XANGO O principio bsico das oferendas pedir ajuda divina, o Ax dos divinos Orixs, passarei abaixo uma oferenda bsica e trs especificas. Nas oferendas a Pai Xang, geralmente pedimos sabedoria nas tomadas de deciso, reflexo, apoio material, estabilidade material e espiritual, equilbrio emocional, espiritual e ajudas em questes judiciais.

    Oferenda bsica: Toalha ou pano marrom, velas branca e marrom, fitas branca e marrom, linhas branca e marrom, frutas (abacaxi, melo, manga, melancia, figo, caqui, laranja, goiaba vermelha), vi-nho tinto seco, cerveja preta, comidas (quiabos picados em rodelas e levemente cozido, rabada cozida com cebolas cortadas em rodelas), pembas branca, marrom e vermelha, licor de chocolate.

    Oferenda especifica 1: 1 kg de quiabos crus, azeite de dend para regar, 2 cebolas,cortadas em fatias no sentido do comprimento4 velas marrom, 4 velas branca, 7 folhas decouve, arrumadas em crculos com os cabos para fora, 1 garrafa ou lata de cerveja preta (sem gelar) 1 coit para por a cerveja.

    Entrega: coloque os quiabos no centro do crculo de folhas de couve, enfeite com as cebolas e regue com o dend , abra a cerveja e coloque no coit, acenda as velas, espere queimar, recolha a embala-gem da cerveja, junto com sacos plsticos e leve embora.

    Oferenda especifica 2: 8 cajs, 8 cajs (ou 7 frutas do conde), 8 quiabos, 8 pinhes, 8 folhas de cou-ve para servirem de base, 8 cervejas preta para regar as frutas, 8 velas marrom.Arrumar as folhas de couve, depositar as frutas de modo esttico, sempre preferindo as arrumaes circulares (no cozinhar os pinhes, nem os quiabos), regar com a cerveja preta, acender as velas.

    Oferenda especifica 3: 1 vela branca, 500g de quiabos escaldados enfeitados com rodelas de 1 ce-

  • Pgina 10JNU - Jornal Nacional da Umbanda

    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    bola e regados no dend, 1 cerveja preta pequena (sem gelar) 1 coit para colocar a cerveja, 1 folha de couve, para servir de base.

    Pronto, foi oferecido acima uma oferenda bsica, mais 3 especificas, e uma delas mais eco-nmica, lembrando sempre que o efeito da oferenda no se consegue pelo numero de elementos colocados nem pelo montante gasto nelas, e sim com a inteno, o corao e a sua entrega espiritual no momento de faze-las, e mesmo oferecendo uma vela sequer, fazer isso de pleno e puro corao, assim se conectar a Deus e aos Orixs e receber plenamente seu Ax divino.

    LENDAS DE XANGO -

    Certa vez, viu-se Xang acompanhado de seus exrcitos frente a frente com um inimigo que tinha ordens de seus superiores de no fazer prisioneiros, as ordens era aniquilar o exrcito de Xan-g, e assim foi feito, aqueles que caiam prisioneiros eram barbaramente aniquilados, destroados, mutilados e seus pedaos jogados ao p da montanha onde Xang estava. Isso provocou a ira de Xang que num movimento rpido, bate com o seu machado na pedra provocando fascas que mais pareciam raios. E quanto mais batia mais os raios ganhavam foras e mais inimigos com eles abatia. Tantos fo-ram os raios que todos os inimigos foram vencidos. Pela fora do seu machado, mais uma vez Xang sara vencedor. Aos prisioneiros, os ministros de Xang pediam o mesmo tratamento dado aos seus guerreiros, mutilao, atrocidades, destruio total. Com isso no concordou com Xang. - No! O meu dio no pode ultrapassar os limites da justia, eram guerreiros cumprindo or-dens, seus lderes quem devem pagar! E levantando novamente seu machado em direo ao cu, gerou uma srie de raios, dirigindo-os todos, contra os lderes, destruindo-os completamente e em seguida libertou a todos os prisioneiros que fascinados pela maneira de agir de Xang, passaram a segui-lo e fazer parte de seus exrcitos.

    LENDA 2

    Xang era rei de Oy, terra de seu pai; j sua me era da cidade de emp, no territrio de tapa. Por isso, ele no era considerado filho legtimo da cidade. A cada comentrio maldoso Xang cuspia fogo e soltava fascas pelo nariz. Andava pelas ruas da cidade com seu Ox, um machado de duas pontas, que o tornava cada vez mais forte e astuto onde havia um roubo, o rei era chamado e, com seu olhar certeiro, encontrava o ladro onde quer que estivesse. Para continuar reinando Xang defendia com bravura sua cidade; chegou at a destronar o prprio irmo, Dad, de uma cidade vizinha para ampliar seu reino. Com o prestigio conquistado, Xang ergueu um palcio com cem colunas de bronze, no alto da cidade de Koss, para viver com suas trs esposas: Oy ( Yans ) amiga e guerreira; Oxum, coquete e faceira e Ob, amorosa e prestativa. Para prosseguir com suas conquistas, Xang pediu ao babala de Oy uma frmula para aumentar seus poderes; este entregou-lhe uma caixinha de bronze, recomendando que s fosse aberta em caso de extrema necessidade de defesa. Curioso, Xang contou a Yans o ocorrido e ambos, no se contendo, abriram a caixa antes do tempo. Imediatamente comeou a relampejar e trovejar; os raios destruram o palcio e a cidade, matando toda a populao. No suportando tanta tristeza, Xang afundou terra adentro, retornando ao Orun.

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    MIRONGA DE PRETO VELHO PARA HARMONIA FAMILIAR.

    Cicera Neves - E-mail: [email protected]

    Itens necessrios:

    7 galhinhos de arruda7 galinhos de alecrim de jardim7 galhinhos de guinuma vela de 7 dias brancauma tigela de barroum copo de gua

    Macere as ervas e as coloque na tigela de barro e acrescente o copo de gua. Em seguida, escreva seu nome e de toda sua famlia e colo-que dentro da tigela contendo as ervas macera-das com a gua. Acenda a vela branca de 7 dias do lado da tigela. Ajoelhe-se e pea corrente dos pretos velhos, para que dilua, todo negativis-mo que envolve voc, sua casa e sua famlia e que cure e purifique o corpo e o esprito de todos e que traga harmonia, amor e equilbrio a todos.

    Observao: Durante os sete dias que a vela es-tiver acessa, ajoelhe-se diantedela e faa os mesmo pedidos corrente dos pretos velhos. Faa com f, amor e respeito e re-cebers os benefcios.

    Ao terminar de queimar a vela, recolha os elementos contidos na tigela e os deposite na natureza pedindo licena. Os pretos velhos nos ajudam em todos os campos e sentidos de nossas vidas, pois eles so: harmo-nia, f, humildade, amor e sabedoria

    Salve a corrente dos pretos velhos. Salve nossa Umbanda Sagrada.

    Recebido pela a preta velha Vov Carolina.

    OFERENDAS NA UMBANDA SAGRADARodrigo Correia dos Santos E-mail: [email protected]

    Nos rituais umbandistas e candomblecista tm uma prtica muito utilizada que so as oferen-das. A oferenda significa um campo mgico aonde os Orixs e Guias espirituais iro absorver energia presente naquela oferenda. Para se abrir uma oferenda no basta quantidade, mas sim a qualidade, muitas vezes uma oferenda simples tm ir atingir seu objetivo melhor no de uma oferenda gigantesca. Ouvimos muito das pessoas leigas sobre nossa religio dizer, para que ofertamos os Orixs e Guias, j que eles no podem comer o que esta sendo oferenda - do a eles. Os espritos sobrevivem de energias, essas compostas em qualquer elemento natural de nosso Planeta, e de nossos corpos

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected] tambm, a partir do momento que somos energia vital para as manifestaes dos espritos. Ao abrir uma oferenda num campo fechado Terreiro, ou num campo aberto Natureza, voc estar desencadeando um portal energtico onde ira desencadear milhes de energias para determi-nado Guia ou Orix que ser ofertado naquele momento. Na oferenda cada elemento tem o seu direcionamento e campo de atuao, assim as bebidas tambm fazem parte da oferenda, como o fumo tambm tem sua funo na oferenda junto com as velas. Todos esses elementos citados acima numa oferenda ser to poderosa, que os Guias e Orixs sero presenteados com uma bomba de energia, assim restabelecendo e equilibrando e fortalecendo aquele esprito. Fazendo com que aquela entidade consiga trabalhar em todos os campos da pessoa que est lhe ofertando com a oferenda. No Candombl funciona da mesma forma, o que gera muito discusso tanto no meio religioso com fora dele e a utilizao de animais nas suas oferendas. Os candomblecistas utilizam muito a pr-tica do sacrifcio de animas em suas oferendas devido ao sangue que uma energia muito poderosa dentro da religio Africana. O sangue significa a vitalidade pura dentro das religies Africanas, devido essa energia que vimos todos os dias alguma oferenda contendo algum animal. Na Umbanda no praticamos o sacrifico, utilizamos o sangue verde, uma combinao de ervas referente aquele Orix que ser ofertado, pegamos o sugo da erva (o liquido de quando elas so todas maceradas juntas) e derramamos na oferenda, numa forma de no agredimos to radicalmente o meio ambiente, substituindo assim o sangue animal. Quando abrirmos uma oferenda esto atuando com os quatros elementos (Ar, Fogo, Terra e gua), porque isso?

    Ar ativao atravs de charutos, cigarros. Fogo ativao atravs do crculo, tringulos e retngulos de velas. Terra ativao devido oferenda estar num alguidar, ou est diretamente na terra. gua ativao atravs dos lquidos presentes na oferenda.Que essas informaes possam ajudar todos a abrir oferendas magnficas energeticamente e forta-lecendo ainda mais as Entidades e os Orixs.

    DEVEMOS SERVIR BEM HOJE, PARA SERMOS SERVIDOS AMANH. JNU.

    EXU FAz O BEM E FAz O MAL? DEPENDE O QUE VOC PEDE PARA ELE?

    Alexandre Cumino - E-mail: [email protected]

    At quando vamos aceitar que estas perguntas se tornem afirmaes:

    Exu faz o bem e faz o mal!Depende o que voc pede para ele!

    E dizer que no temos nada a ver com isso!!! At uma criana sabe o que quer dizer cumplicidade,

    ser cmplice no erro crime e burrice,ser cmplice no erro assumir o carma alheio,

    ser cmplice no erro errar duas vezes... Exu na Umbanda no cmplice do erro alheio,

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected] Mdium cado nas trevas da sua prpria ignorncia que passa a ser cmplice do erro alheio e atrai para si entidades negativas que vo envolve-lo em suas tramas de dor, dio e vingana com encarnados escravos dos prprios sentidos desvirtuados...

    Exu na Umbanda LEI, LUZ, VIDA... ACEITAR A IDEIA DE QUE EXU CMPLICE, aceitar a ideia de que Exu faz o Bem e faz o Mal... aceitar que ele seja mesmo o demnio, tinhoso, coisa ruim, trevoso... tudo menos Exu de Lei e na Umbanda Exu sempre vem na Lei, quando tem j a liberdade de dar consulta e orientar. Exu enquanto guia espiritual est sempre na Lei, Exu enquanto guia quer evoluir e quer tam-bm a minha evoluo, Exu enquanto guia orientador e tem uma conscincia maior que a minha. Exu Luz em minha vida, e no apenas Exu; Pombagira tambm Lei, Luz e Vida... S no v quem no quer, Exu e Pombagira so ponto forte e fraco na Umbanda, forte se conheo e fraco se desconhe-o... Assim como ns, Exu e Pombagira so espelhos de ns mesmos, se eu conheo minha som-bra, se eu conheo minhas trevas, se eu conheo meu ego, se eu conheo meus vicios, se eu conheo minhas paixes e me proponho a trabalhar sentimentos, pensamentos, palavras e atos ento este conhecimento me torna forte. Se eu desconheo ou se coloco para debaixo do tapete minhas dores, medos e traumas ento passo a me reprimir, me torno hipcrita, e repreendo no outro o que eu gostaria de vivenciar... Exu e Pombagira nos ajudam a lidar com estas questes, ajudam a lidar com nosso ego, com nossas dores, com nossas paixes, para vencer nossos desejos desequilibrados e curar nossos sen-timentos. Pena que tantos olham para Exu e Pombagira e s conseguem ver justamente o contrrio, querem usar de sua fora e poder para vivenciar ainda mais seus desequilibrios... um dia acordaro... o que inevitvel... Estou numa fase EXU graas ao curso virtual de exu que comea agora em junho. Estou revendo textos e imagens, aproveito para compartilhar. Que Exu nos ampare e proteja sempre.

    MENSAGEM DO SR. EXU CAVEIRA DAS 7 PEMBAS SAGRADAS

    Silvana Cavalvanti - E-mail: [email protected]

    Ax no para quem quer , para quem tem merecedor de receber. No somos chucros como imaginam e no somos ignorantes como vossos vos pensamentos possam sequer nortear. Somos criaturas desenvolvidas no plano espiritual da vida e, se tens todo o co-nhecimento tecnologico, cientfico, astronmico, porque fomos ns que lhe permiti-mos o ter, desde a inveno da eletricidade, do fogo, e do primeiro aparelho eletrostti-co ou eletronico. Fazemos usos dos faladores, dos radiofonicos, das mquinas computadoras e de suas mentes para tentar colocar um pouco de discernimento nestas cabecinhas ocas , que s pensam em bobagens. Ajude teu prximo para ser ajudado, perdoe para ser perdoado, j que a humani-dade tem mais sujeiras acumuladas do que seu prprio esgoto.Sarav para quem quer e tem o merecimento... Laruy. Exu Caveira das 7 Pembas Sagradas

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    PAI OMOLU: O SENHOR DA VIDAAndr Cozta - E-mail: [email protected]

    A morte cantada em prosa e verso pelos encarnados, pode, se no tivermos cuidado, transpor-tar aqueles que nela acreditam nveis vibratrios da iluso. A fantasia vendida por alguns religiosos, ao longo dos tempos (pois, penso que as religies nada tm a ver com as mazelas criadas pelos seres humanos), tem levado, invariavelmente, muitas pessoas ao fundo de um poo que, estivessem elas cientes e conscientes, minimamente, de como funciona a Cincia Maior, encarariam o momento da passagem como uma reciclagem, como mudan-a para uma casa nova, mais ampla, confortvel, arejada e com belas, cheirosas e novas roupas no armrio. O Senhor e Divino Orix Omolu, nada mais do que um Poder Divino servio da Vida. chamado por muitos de Senhor da Morte. E realmente o . O problema no est em este Orix receber este ttulo, e, sim, na minha opinio, no conceito errneo e peso dados a esta palavra. Se nos detivermos a compreender o conceito verdadeiro, perceberemos que Senhor da Morte = Senhor da Vida.

    Por que a morte aqui na matria nos propicia uma nova etapa, ou, nova vida em uma outra realidade, seja ela positiva ou negativa. Coloco entre aspas por que, em verdade, a vida uma coisa s, desde nosso nascimento como centelhas divi-nas no tero gerador do nosso Divino Criador Olorum, at o instante presente. Portanto, no vivemos vrias vidas como atores que interpretam diversos personagens em telenovelasVivemos uma nica existncia, onde, numa curta etapa (a jornada humana reencarnatria), temos vrias passa-gens pelo plano material do Planeta Terra para que, por insistncia, aprendamos o bsico do bsico da jornada evolutiva. Trocando em midos: gua mole em pedra dura, tan-to bate at que fura. E assim vamos evoluindo. Escrevo assim, por que a nossa caminhada evolutiva inicia-se muito antes da jornada humana reencarnatria e vai muito alm dela. Temos a eternidade e o infinito ao nosso favor. difcil de compreendermos isto, por que, no conseguimos ver alm do muro que nos separa do lado de l. E isto faz com que nos sintamos finitos em todos os sentidos.

    E um ser ser sempre aquilo que pensa ser. Se no muda sua mentalidade, sofre, e como so-fre, at que aprenda pela dor... s vezes, muita dor! Voltando ao objetivo central deste texto, quero encerrar dizendo que o Divino Orix Omolu, o Senhor da Vida, pode ser muito til neste momento, na sua vida, auxiliando-o, carregando at seus domnios todas as mazelas do seu dia a dia, tenham sido criadas por voc ou no. Curando suas cha-gas espirituais, energticas e at materiais. Basta que voc se dispa dos preconceitos disseminados ao longo dos anos, jogue a definio demonizadora dele e de outros Orixs no lixo, veja-o como um Poder Divino paralisador de tudo aquilo que atenta contra a Vida e jogue-se aos ps dele, estenda suas mos e entregue-se. H de se ter muita coragem e determinao para jogar-se aos ps de um Orix. Assim fazendo, estar se entregando a Deus. Desejo que reflita bastante sobre este texto.

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    Solicitamos a todos os irmos que enviem o pedido abaixo para o e-mail do vereador Police Neto, na Cmara Municipal de So Paulo, para que juntos conti-nuemos unidos e fortes. Vamos mostrar a fora da nossa Umbanda, pois esto querendo nos prejudicar.Ao Vereador Police Netto: A Nao Umbandista pede a vossa ajuda e empenho para tornarmos a Um-banda Patrimnio imaterial e Cultural da Cidade de So Paulo. Projeto de Lei: No. 254/2010 do vereador Quito Formiga

    E-mail: [email protected]

    9 LOUVAO HOMENAGEM E PROCISSO AO NOSSO PAI XANG

    Aconteceu no dia 30 de maio, a 9 Homenagem Louvao e Procisso ao nosso Pai Xang,2.500 pessoas estiveram presentes, dentro do Ginsio do Clube Escola Mooca para louvar nosso Pai Xang. Tivemos diversas apresentaes de Curimbas de So Paulo, Taubat e Paran, e entre elas a apresentao da Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos que emocionou a todos com uma belssima amostra da Cultura Umbandista, afro brasileira e amor ao Orix Xang. Um fato muito importante que ocorreu, foi o pronunciamento que a Procisso de Xang vai fazer parte do Calendrio Cultural da Cidade de So Paulo com a ajuda do Vereador Police Neto, junto ao nosso amigo e Vereador Quito Formiga, que constituiu o Dia da Umbanda e do Umbandista na Cidade de So Paulo, no dia 15 de novembro, e em seu mandato fez o Projeto de Lei que torna a Umbanda Patrimnio Cultural e Imaterial da Cidade de So Paulo, que passou em 1 votao e agora com a ajuda do Vereador Police Neto ir passar pela 2 votao, concretizando enfim a Umbanda Patrimnio Cultural e Imaterial da Cidade de So Paulo , dando mais valorizao, respeito e visibilidade a nossa Religio. Agradeo a todos que apoiaram, divulgaram, compareceram e vibraram a favor da 9 Procisso ao nosso Pai Xang. Agradeo a todas as Autoridades presentes, Federaes, Associaes, Escolas de Curimba, Web rdios, Fan Pages, Jornais e Revistas, a todos os Alunos, Amigos e Familiares, que por amor colaboram na realizao da 9 Homenagem Louvao e Procisso ao Orix Xang. Que nosso Pai Xang abenoe a todos! Pai Engels

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    SANTO ANTNIOVania Silva - Enviado por Sandra Santos e-mail:

    [email protected]

    Tem gente que pede ao Antnio um marido... Eu quando perdi tudo o que eu tinha na vida, me lem-brei de que Antnio era aquele a quem minha me pe-dia tudo. Andava quilmetros a p, entre o bairro do Sumar e a Praa do Patriarca (em So Paulo), l naquela igreja onde ela ia pedir e agradecer ao mesmo tempo, ia e voltava a p, uma vez s, porque nunca houve nessa terra um pedido que assim ela fizesse e ficasse sem um

    pronto atendimento. Lembrei. E procurei o Antnio l mesmo. Expliquei ao amigo que a minha velha me j estava bastante velhinha e no poderia se deslocar para l a p. Mas no fui assim logo pedindo. No. Pedi logo em nome dela. Disse a ele que, com certeza, se ela pudesse, era l que ela estaria e que eu l estava pedindo em nome dela e da velha amizade deles. Mas no pedi como quem pede. J agradeci de logo, como ela sempre fazia, na certeza de que breve viria o pronto atendimento. Passei na prova da OAB. Tomei posse num excelente cargo. E logo depois em outro. Encontrei o grande amor da minha vida. E acabo de realizar mais um sonho... Antnio no tem limites. No tem pedido que ele no oua com carinho de um amigo. Se eu pudesse eu agradeceria a Antnio. Mas no posso, no h agradecimento que esteja sua altura. Ento simplesmente carrego Antnio no meu corao. A quem dedico toda a minha devoo. Salve Santo Antnio! Gratido eterna.

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    CURSOS E EVENTOS DIVERSOS

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    DESENVOLVIMENTO MEDINICO s teras feiras, das 20h00 s 22h00Semanalmente, no Colegio de Umbanda Baiano Jeremias, - Tatuap.(prximo ao shopping metro Tatuap)Informaes: [email protected]

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    AFRICA-ROOTED RELIGIONS HAVE STRONG HOLD IN BRAzIL

    Fonte: http://www.newsdaily.com/south-america/4d5f0c9447da7b5b878b111eaa6695ff/africa-rooted-religions-have-strong-hold-in-brazil

    WEDNESDAY JUN 05, 2013 | GERARD AZIAKOU FOR AGENCE FRANCE PRESSE

    A Candomble African-Brazilian religion disciple dances in trance in Sao Paulo, Brazil on April 27, 2013 . Credit: Yasuyoshi Chiba/AFP/FileNextPrevious Doctors told Julio Penna in 1976 that he needed to undergo corrective spine surgery but faced an 80 percent chance of being condemned to life in a wheelchair.Penna refused and instead sought help from Candomble, Brazils Africa-rooted religion based on wor-ship of deities known as orishas that link humans to the spiritual world.Today, the 69-year-old, who is of Italian and Portuguese descent, is walking unhindered and is a high-ranking disciple of a faith that has a powerful hold on many Brazilians of all races in the worlds biggest Catholic country.Despite lingering prejudice and intolerance, mainly from evangelical extremists, Candomble and the related faith of Umbanda are attracting a growing number of followers across this vast country of about 190 million.People often turn to the two faiths to seek relief from pain or to embark on a spiritual quest, practitioners say.Telma Witter, a 57-year-old artist, said her husband turned to Candomble as a last resort when he was dying from an auto-immune disease.He was able to live an extra four years. That convinced me, she told AFP.A white Brazilian, she fully embraced the faith after reading the works of the late French anthropologist Pierre Verger, a respected practitioner himself who also did extensive research on Candomble both in Brazil and Africa.Penna and Witter are followers of Mae (Mother) Sylvia de Oxala, a 75-year-old Candomble high pries-tess who runs the Axe Ile Oba temple in Sao Paulos Jabaquara district.In April, Mae Sylvia -- a mix of spiritual guide, faith healer and community leader -- and her disciples held an open house to honor the deity Oxossi, one of 16 orishas in West Africas Yoruba mythology.For hours, devotees in brightly colored garb, including women in billowing hoop skirts, chanted in the Yoruba language and danced around a sacred altar to the pulsating beat of ceremonial drums, with some falling into a trance as spirits apparently took possession of their bodies.-- Candomble: An Africa-rooted faith --

    LTIMA PGINA A Umbanda no Exterior

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected] Developed by African slaves brought to Brazil from the 16th century, Candomble has various branches (Ketu, Nago, Angola, Jeje) based on the beliefs of these distinct ethnic groups. It also incorporates elements of Catholicism, with some orishas paired with analogous Christian saints.Trained in Nigeria in the Ketu (Yoruba) branch of the faith, Mae Sylvia has over the past three decades tutored nearly 3,000 disciples, many of whom went on to open their own temples across the country.We have black, white, indigenous and even Japanese members. We are open to all, she told AFP. Every human being has within himself the axe (energy) of the orishas, but that powerful life force ne-eds to be harnessed and developed.Mary Yamanaka, a 60-year-old Japanese Brazilian artist, said she joined the temple last year, attrac-ted by the aesthetic appeal of the rituals, which can include animal sacrifices, essentially to please the orishas.Mae Sylvia provides spiritual guidance to devotees, communicating with the orishas through divination based on shell reading and numerology.Each follower is paired with a specific orisha, who is connected to a force in nature and worshipped with offerings of foods. Those aspiring to be priests must go through lengthy initiation rites that last at least seven years.Best known orishas are Olorun (Supreme Being), his son Oxala assimilated to Jesus Christ, Shango (god of fire, thunder and justice), Ogun (warrior deity of metal work), Oxossi (hunter deity of the forest), Oshun (goddess of love, marriage and maternity) and Iemanja (the goddess of the sea and patron deity of fishermen).Until the 1970s, the faith was officially banned and thus practiced in secret. Even today, many followers are reluctant to publicly admit that they are adherents.For that reason, it is difficult to accurately size up the countrys Candomble community. Some estimates put it at two million members, but the real figure is likely to be considerably higher.And today, Candomble, also practiced in neighboring countries, is enjoying a revival as an affirmation of African identity and pride, particularly in the northeastern state of Bahia state, the heart of Afro-Brazilian culture.Official persecution of Candomble was part of a bid to eradicate African influence and led to the emer-gence of Umbanda in 1908, said Mae Sylvia.-- Umbanda: broader appeal among whites --Umbanda incorporates not only the cult of the orishas, but also elements of Catholicism, indigenous beliefs and the European spiritist movement developed by Frenchman Allan Kardec in the 19th century.Because it is less Africa-centered and excludes animal sacrifice, it has a much broader appeal among white Brazilians.Rubens Saraceni, a white Brazilian medium, is a prominent Umbanda priest and writer.Candomble keeps a very strong heritage from Africa, while Umbanda gives equal weight to indigenous beliefs, spiritism and Christianity, he explained during a festival honoring the deity Ogun in April.Nearly 1,000 disciples, most of them whites, attended the Ogun festival, chanting, dancing and bre-aking into trance during spirit possession.Saraceni estimates that with 600,000 Umbanda centers operating nationwide, the faith has at least eight million declared followers and keeps growing every year.Copyright (2013) AFP. All rights reserved.This article was distributed through the NewsCred Smartwire. Original article Agence France Presse 2013

    TRADUO

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    RELIGIES DA FRICA ENRAIzA-DAS TM FORTE INFLUNCIA NO

    BRASIL Os mdicos disseram Julio Penna, em 1976, que ele precisava se submeter a cirurgia de co-luna corretiva, mas enfrentou um por cento de chance de ser condenado vida em uma cadeira de rodas 80.

    Penna se recusou e, em vez procurou a ajuda de candombl, frica enraizada religio do Brasil, baseada no culto de divindades conhecidas como orixs que ligam os seres humanos para o mundo espiritual. Hoje, a 69-year-old, que descendente de italiano e Portugus, est andando livre e um dis-cpulo de alto escalo de uma f que tem um poder poderoso de muitos brasileiros de todas as raas no maior pas catlico do mundo. Apesar da persistente preconceito e intolerncia, principalmente a partir de extremistas evan-glicos, o candombl ea f relacionada de Umbanda esto atraindo um nmero crescente de seguido-res em todo este vasto pas de cerca de 190 milhes. Muitas vezes as pessoas se voltam para as duas religies para buscar o alvio da dor ou para embarcar em uma busca espiritual, os praticantes dizem. Telma Witter, um artista de 57 anos de idade, disse que seu marido voltou ao candombl, como ltimo recurso, quando ele estava morrendo de uma doena auto-imune. Ele era capaz de viver um extra de quatro anos. Isso me convenceu, disse AFP. Um brasileiro branco, ela abraou totalmente a f depois de ler as obras do antroplogo francs Pierre Verger tarde, ele prprio um praticante respeitado que tambm fez uma extensa pesquisa sobre o candombl no Brasil e na frica. Penna e Witter so seguidores de Mae (me) Sylvia de Oxal, a 75-year-old alta sacerdotisa do candombl, que corre o Axe Ile Oba templo no bairro Jabaquara, em So Paulo. Em abril, Mae Sylvia - uma mistura de guia espiritual, curandeiro e lder da comunidade - e seus discpulos realizaram uma casa aberta para honrar a divindade Oxossi, um dos 16 orixs na mitologia iorub da frica Ocidental. Durante horas, os devotos em trajes brilhantemente coloridos, incluindo mulheres em ondulan-te saias rodadas, cantado na lngua iorub e danavam ao redor de um altar sagrado com a batida pulsante de tambores cerimoniais, com alguns que cai como espritos aparentemente tomaram posse de seus corpos. - Candombl: uma f enraizada frica - Desenvolvida por escravos africanos trazidos para o Brasil a partir do sculo 16, o candombl

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    JNU So Paulo, Junho de 2013. Edio: 57 [email protected]

    tem vrios ramos (Ketu, Nag, Angola, Jeje) com base nas crenas dos grupos tnicos distintos. Ele tambm incorpora elementos do catolicismo, com alguns orixs emparelhado com anlogas santos cristos. Treinado na Nigria no ramo Ketu (Yoruba) da f, Mae Sylvia tem ao longo das ltimas trs d-cadas tutelados cerca de 3.000 discpulos, muitos dos quais passaram a abrir seus prprios templos em todo o pas. Temos membros negros, brancos, indgenas e at japons. Estamos abertos a todos, disse AFP. Todo ser humano tem dentro de si o machado (energia) dos orixs, mas essa fora de vida poderosa precisa ser aproveitado e desenvolvido. Mary Yamanaka, um 60-year-old artista brasileiro japonesa, disse que ela entrou para o templo no ano passado, atrados pelo apelo esttico dos rituais, que podem incluir o sacrifcio de animais, essencialmente para agradar os orixs. Mae Sylvia oferece orientao espiritual aos devotos, a comunicao com os orixs atravs de adivinhao com base na leitura e numerologia shell. Cada seguidor est emparelhado com um orix especfico, que ligado a uma fora da nature-za e adorado com oferendas de alimentos. Aqueles que aspiram a ser sacerdotes devem passar por ritos de iniciao longas que duram pelo menos sete anos. Melhores orixs conhecidos so Olorun (Ser Supremo), seu filho Oxal equiparado a Jesus Cristo, Xang (deus do fogo, do trovo e da justia), Ogum (divindade guerreira de trabalho metal), Oxossi (caador divindade da floresta), Oxum (deusa de amor, casamento e maternidade) e Iemanj (deusa do mar e patrono divindade de pescadores). At os anos 1970, a f foi oficialmente proibida e, portanto, praticado em segredo. Ainda hoje, muitos seguidores so relutantes em admitir publicamente que eles so adeptos. Por essa razo, difcil dizer com preciso o tamanho mximo comunidade candombl do pas. Algumas estimativas colocam-lo em dois milhes de membros, mas o nmero real provvel que seja consideravelmente maior. E hoje, o candombl, tambm praticado em pases vizinhos, est desfrutando um renascimen-to como uma afirmao da identidade Africano e orgulho, especialmente no nordeste do estado da Bahia, o corao da cultura afro-brasileira. Perseguio oficial do Candombl era parte de uma tentativa de erradicar a influncia Africano e levou ao surgimento da Umbanda em 1908, disse Mae Sylvia. - Umbanda: apelo mais amplo entre os brancos - Umbanda incorpora no s o culto dos orixs, mas tambm elementos do catolicismo, crenas indgenas e do movimento esprita europeu desenvolvido pelo francs Allan Kardec no sculo 19.Porque menos Africa-centrado e exclui o sacrifcio de animais, tem um apelo muito maior entre os brasileiros brancos. Rubens Saraceni, um mdium brasileiro branco, um sacerdote Umbanda proeminente e es-critor. Candombl mantm uma herana muito forte de frica, enquanto a Umbanda d peso igual para as crenas indgenas, o espiritismo eo cristianismo, explicou ele durante um festival em home-nagem a Ogum divindade em abril. Cerca de 1.000 discpulos, a maioria deles brancos, participou do festival Ogun, cantando, dan-ando e quebrando em transe durante a posse do esprito. Saraceni estima que, com 600 mil centros de Umbanda operando em todo o pas, a f tem pelo menos oito milhes de seguidores declarados e continua crescendo a cada ano.