jesus e as sinagogas

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JESUS E AS SINAGOGAS EVANGELHO À LUZ DO ESPIRITISMO

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Spiritual


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Page 1: Jesus e as sinagogas

JESUS E AS

SINAGOGAS

EVANGELHO À LUZ

DO ESPIRITISMO

Page 2: Jesus e as sinagogas

Depois de reconhecido e anunciado por João Batista como o Messias, Jesus já fizera alguns discípulos e realizara a transformação da água em vinho nas

bodas de Caná.

Entretanto, ainda não pregava abertamente.

Page 3: Jesus e as sinagogas

Quando ouviu dizer que o Batista fora preso, Jesus saiu da Judéia e foi para a Galiléia; ali deixou a

cidade de Nazaré e passou a morar em Cafarnaum.

Page 4: Jesus e as sinagogas

Então, mais abertamente começou sua

tarefa, produzindo fenômenos e

pregando com as mesmas

palavras que João costumava

usar:

"O tempo é chegado,

arrependei-vos pois o reino dos

céus está próximo." (Mt.

4vs. 12/22, Mc. 1 vs. 14/ 15 e Lc. 4 vs.

14/15.)

E era aclamado por todos". (4

vs. 14/15.)

Page 5: Jesus e as sinagogas

Jesus sempre falava do reino dos céus, ensinando as verdades espirituais, aonde quer que fosse.

Mas procurava especialmente visitar os locais onde os israelitas habitualmente se reuniam para o trato das coisas espirituais.

Page 6: Jesus e as sinagogas

Em Jerusalém, era no Templo. Nas demais cidades, era nas sinagogas, onde não havia cultos e oferendas mas, nos

sábados, se estudavam a lei e os profetas e se faziam orações.

Page 7: Jesus e as sinagogas

Narra Mateus (4 vs. 23/25) que "Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o evangelho do reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.

Page 8: Jesus e as sinagogas

Sua fama espalhou-se por

toda a Síria: traziam-lhe os

doentes e os enfermos, os possessos, os lunáticos, os paralíticos.

E ele curava a todos.

Grandes multidões

acompanharam-no da Galiléia, e da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e dos

países do outro lado do Jordão".

Page 9: Jesus e as sinagogas

Lucas acrescenta um importante detalhe

esclarecedor: "Jesus, então, cheio de força do Espírito,

voltou para a Galiléia.

E a sua fama divulgou-se por toda a região. Ele ensinava nas

sinagogas.

Page 10: Jesus e as sinagogas

Quando Jesus se dirigiu para Nazaré (onde fora criado), a fama de seus feitos já havia chegado lá.

Ele entrou na sinagoga, num dia de sábado, "segundo o seu costume" (todo bom israelita fazia assim), e levantou-se para ler a escritura (qualquer homem israelita podia fazer isso, desde que convidado pelo dirigente da sinagoga).

NA SINAGOGA DE NAZARÉ (Mt. 13 vs. 54/58, Mc. 6 vs. 1/6, Lc. 4 vs. 16/30 e Jo. 4 vs. 43/45.)

Page 11: Jesus e as sinagogas

Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Jesus desenrolou o livro (rolo de papiro ou pergaminho)

e escolheu a passagem onde estava escrito:

"O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu; e

enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, anunciar

aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os algemados, para

apregoar o ano da graça do Senhor".

Page 12: Jesus e as sinagogas

Era costume que, depois de ler, a pessoa comentasse a passagem.

Mas Jesus leu, fechou o livro, deu-o ao ministro e se sentou. Todos na sinagoga ficaram de olhos fixos nele, em expectativa, até que Jesus falou:

"Hoje se cumpriu esta Escritura que acabais de ouvir".

Page 13: Jesus e as sinagogas

Estava se anunciando como o Messias prometido!

Deve ter dito ainda outras coisas mais, porque os judeus,

perplexos, se indagavam:

"Donde lhe vem isso?

Que sabedoria é essa que lhe foi dada?

Não é ele o carpinteiro, o filho de

Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão?

Não vivem aqui entre nós também suas

irmãs?

Page 14: Jesus e as sinagogas

Quanto aos fenômenos que ouviam dizer que Jesus realizara, comentavam incrédulos:

"Como se operam por suas mãos tão grandes milagres?"

Page 15: Jesus e as sinagogas

Desconfiavam tanto, que Jesus se admirou da incredulidade deles e não pôde ali fazer nenhum milagre, apenas aplicou passes curadores em uns poucos enfermos.

Jesus explicou para eles o porquê do insucesso:

"Sem dúvida me citareis este provérbio: Médico, cura a ti mesmo; todas as maravilhas que fizeste em Cafarnaum, segundo ouvimos dizer, faze-o também aqui na tua pátria".

Page 16: Jesus e as sinagogas

"De fato vos afirmo, nenhum profeta é bem aceito na sua pátria.

Em verdade vos digo, muitas viúvas havia em Israel, no tempo de Elias, quando se fechou o céu por três anos e seis meses e houve grande fome por toda a terra; mas a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, de Sidónia.

Igualmente havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi limpo senão o sírio Naamã".

Page 17: Jesus e as sinagogas

Quer dizer que faltavam a eles condições para receberem os

benefícios por não acreditarem.

"A estas palavras, encheram-se todos

de cólera na sinagoga.

Levantaram-se e lançaram-no fora

da cidade; e conduziram-no até ao alto do monte

sobre o qual estava construída a sua cidade, e queriam precipitá-lo dali

abaixo.

Page 18: Jesus e as sinagogas

Ele, porém, passou entre eles e retirou-se".

Contudo, Jesus não desanimou e "percorria as aldeias vizinhas, a

ensinar".

Page 19: Jesus e as sinagogas

Jesus morava em Cafarnaum e, portanto, há muitas de suas passagens evangélicas pregando nas sinagogas dessa cidade, nos dias de sábado.

Uma dessas sinagogas foi construída com a ajuda de um centurião romano, ao qual Jesus atenderia curando um servo seu (Lc. 7 v. 1/10).

Jesus curou, também, a filha de Jairo, chefe de uma das sinagogas de Cafarnaum.

NA SINAGOGA DE CAFARNAUM

Page 20: Jesus e as sinagogas

Vejamos algumas das passagens:

Expulsão de um espírito obsessor (Mc. 1 vs. 21/28)

Jesus está pregando e um obsidiado começa a gritar:

"Quem tens tu conosco, Jesus de Nazaré?

Vieste perder- nos?

Sei quem és: o Santo de Deus!"

Page 21: Jesus e as sinagogas

Jesus o faz calar

(perturbava a pregação e

fazia revelação

prematura) e que se afaste do

obsidiado.

Todos se admiram:

da sua pregação

(com autoridade

e não como os escribas

que sempre citavam a

lei);

e de que mande e os

espíritos "imundos" obedeçam.

Page 22: Jesus e as sinagogas

Cura de um homem de mão seca(Lc. 6vs. 6/11

eMc. 3 vs. 1/6)

Escribas e fariseus espionam.

Se Jesus curar (é sábado), o acusarão.

Sabendo disso e, indignado, Jesus chama o aleijado para o meio de todos e argumenta:

Page 23: Jesus e as sinagogas

E um homem não vale

muito mais que uma ovelha?

Se uma ovelha cair no poço num sábado

não irão socorrê-la?

Page 24: Jesus e as sinagogas

Os adversários enchem-se de

furor e tramam

contra ele.

E restabelece-lhe a mão.

Então é permitido

fazer o bem no dia de sábado.

Page 25: Jesus e as sinagogas

Cura de uma mulher encurvada (Lc. 13 vs.

10/17)

Havia ali uma mulher que, há 18 anos, era

possessa de um espírito que a detinha doente:

andava encurvada e não podia absolutamente

erguer-se.

Jesus a cura, impondo-lhe as mãos.

Page 26: Jesus e as sinagogas

A mulher se endireita e louva a Deus.

O chefe da sinagoga se indigna, diz que a semana tem outros 6 dias para curar.

Jesus replica que no sábado desamarram animais e os levam para beber; se não deveria ser libertada a mulher daquela prisão também, apesar de sábado.

Os adversários de Jesus se confundiram, ao passo que o povo se alegrava.

Page 27: Jesus e as sinagogas

"Eu sou o Pão da Vida" (Jo. 6, vs.

22/65)

No dia seguinte ao da multiplicação dos

pães, ao ver que Jesus e os seus discípulos já

não estavam ali, a multidão atravessou o lago para procurar o Mestre e o encontrou em Cafarnaum, na

sinagoga (V. 59).

Page 28: Jesus e as sinagogas

Começou, então, uma longa conversa de Jesus

com os circunstantes, cheia de grandes revelações.

Começou com Jesus dizendo:

Page 29: Jesus e as sinagogas

— "Vós me buscais não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães

e vos fartastes.

Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do

Homem vos dará".

Page 30: Jesus e as sinagogas

Então, pediram orientação a Jesus ("Que faremos para

realizar as obras de Deus?") que disse ser preciso crerem nele como o enviado divino.

Os que haviam presenciado a multiplicação dos pães,

talvez não duvidassem disso, pois até tinham querido

proclamar Jesus rei, antes.

Page 31: Jesus e as sinagogas

Mas muitas pessoas, na sinagoga, só

tinham ouvido falar do fenômeno, não o tinham presenciado.

Devem ter sido estas que perguntaram:

Page 32: Jesus e as sinagogas

E parece que desejavam a reprodução do fenômeno ali, porque

aludiram ao episódio do maná, ocorrido ao tempo de Moisés:

"Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes

a comer pão do céu".

Page 33: Jesus e as sinagogas

De fato, Moisés só pedia a Deus, que providenciara o

fenômeno.

Aliás, tudo vem de Deus, até mesmo o maná, recurso

alimentar que os hebreus não conheciam mas que bem

pode ter sido um fenômeno natural (gotejamento de certa

espécie de tamargueiras, espontâneo ou provocado por

minúsculo inseto, a cochonilha, somente

encontrado na região do Sinai).

Page 34: Jesus e as sinagogas

(...) "o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos

dá.

Porque o pão de Deus é o que desce do céu e

dá vida ao mundo".

"Senhor, dá-nos sempre desse

pão", pediram.

Page 35: Jesus e as sinagogas

"Eu sou o pão da vida; o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê em mim,

jamais terá sede.

(...) Porque eu desci do céu não para fazer a minha

própria vontade; e, sim, a vontade daquele que me

enviou".

Page 36: Jesus e as sinagogas

"Não é este Jesus, o filho de José?

Acaso não lhe conhecemos o pai e a mãe?

Como, pois, agora diz:

Desci do céu?" Assim

murmuravam os judeus.

Page 37: Jesus e as sinagogas

"Vossos pais comeram o maná no deserto e

morreram.

(...) Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém

dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo, é

a minha carne".

Page 38: Jesus e as sinagogas

"Como pode este dar-nos a comer a sua própria carne?"

"Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.

Page 39: Jesus e as sinagogas

(...) Quem come a minha carne e bebe o meu sangue,

permanece em mim e eu nele.

(...) Assim como o Pai, que vive, me enviou, e

igualmente eu vivo pelo Pai; também quem de mim se

alimenta, por mim viverá".

Page 40: Jesus e as sinagogas

Tais afirmativas de Jesus foram incompreendidas até mesmo por muitos dos seus

discípulos; que murmuravam entre si:

"Duro é este discurso, quem o pode ouvir?"

Page 41: Jesus e as sinagogas

"Isto vos escandaliza?

Que será, pois, se virdes o Filho do homem subir para o lugar onde primeiro estava? (a ascensão que se daria futuramente).

O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que vos tenho dito, são espírito e são vida".

Page 42: Jesus e as sinagogas

Equivalia a dizer:

Não falo: comerem minha carne material para terem vida; a matéria

não dá vida, o que dá vida é o espírito; e a mensagem que vos trago é

que tem vida espiritual.

Page 43: Jesus e as sinagogas

Tirando o véu da letra, a verdade espiritual surge clara, luminosa: Jesus "desceu do céu" (veio de planos superiores), "para dar a sua carne e o seu sangue" (oferecer sua existência na Terra), "como pão" (ensinamento e exemplo que alimenta a alma), que deve ser "comido" (assimilado) e "dar vida" (ativar-nos espiritualmente).

Page 44: Jesus e as sinagogas

Mas muitos dos seus

discípulos não

entenderam e deixaram de acompanhá-

lo.

Então, perguntou Jesus aos

doze apóstolos:

"Porventura quereis também

vós outros retirar-vos?"

Ao que Pedro

responde:

Page 45: Jesus e as sinagogas

"Senhor, para quem iremos? tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus".

Da presença e pregação de Jesus nas sinagogas, testemunha o próprio Mestre, respondendo ao Sumo Sacerdote Anás (Jo. 18 vs. 20/21).

"Eu tenho falado francamente ao mundo; ensinei continuamente, tanto nas sinagogas como no templo, onde todos os judeus se reúnem, e nada disse em oculto".

Page 46: Jesus e as sinagogas

Estudos Espíritas do Evangelho Coleção: Estudos e cursos - Therezinha

Oliveira – Capítulo 16.

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