jesus e as sinagogas - n.17

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JESUS E AS SINAGOGAS EVANGELHO À LUZ DO ESPIRITISMO

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Page 1: Jesus e as sinagogas - n.17

JESUS E AS SINAGOGAS

EVANGELHO À LUZ DO ESPIRITISMO

Page 2: Jesus e as sinagogas - n.17

Depois de reconhecido e anunciado por João Batista como o Messias, Jesus já fizera alguns discípulos e

realizara a transformação da água em vinho nas bodas de

Caná.

Entretanto, ainda não pregava abertamente.

Page 3: Jesus e as sinagogas - n.17

Quando ouviu dizer que o Batista fora preso, Jesus saiu

da Judéia e foi para a Galiléia; ali

deixou a cidade de Nazaré e passou a

morar em Cafarnaum.

Page 4: Jesus e as sinagogas - n.17

Então, mais abertamente começou sua tarefa, produzindo fenômenos e pregando

com as mesmas palavras que João

costumava usar:

"O tempo é chegado,

arrependei-vos pois o reino dos céus está próximo." (Mt. 4vs.

12/22, Mc. 1 vs. 14/ 15 e Lc. 4 vs.

14/15.)

E era aclamado por todos".

(4 vs. 14/15.)

Page 5: Jesus e as sinagogas - n.17

Jesus sempre falava do reino dos céus, ensinando as verdades espirituais, aonde quer que fosse.

Mas procurava especialmente visitar os locais onde os israelitas habitualmente se reuniam para o trato das coisas espirituais.

Page 6: Jesus e as sinagogas - n.17

Em Jerusalém, era no Templo.

Nas demais cidades, era nas sinagogas,

onde não havia cultos e oferendas mas, nos

sábados, se estudavam a lei e os profetas e se faziam

orações.

Page 7: Jesus e as sinagogas - n.17

Narra Mateus (4 vs. 23/25) que "Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o evangelho do reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.

Page 8: Jesus e as sinagogas - n.17

Sua fama espalhou-se por toda a

Síria: traziam-lhe

os doentes e os enfermos,

os possessos,

os lunáticos, os

paralíticos.

E ele curava a todos.

Grandes multidões

acompanharam-no da

Galiléia, e da Decápole, de

Jerusalém, da Judéia e dos países

do outro lado do Jordão".

Page 9: Jesus e as sinagogas - n.17

Lucas acrescenta um importante detalhe

esclarecedor: "Jesus, então, cheio de força

do Espírito, voltou para a Galiléia.

E a sua fama divulgou-se por toda a região.

Ele ensinava nas sinagogas.

Page 10: Jesus e as sinagogas - n.17

Quando Jesus se dirigiu para Nazaré (onde fora criado), a fama de seus feitos já havia chegado lá.

Ele entrou na sinagoga, num dia de sábado, "segundo o seu costume" (todo bom israelita fazia assim), e levantou-se para ler a escritura (qualquer homem israelita podia fazer isso, desde que convidado pelo dirigente da sinagoga).

NA SINAGOGA DE NAZARÉ(Mt. 13 vs. 54/58, Mc. 6 vs. 1/6, Lc. 4 vs. 16/30 e Jo. 4 vs.

43/45.)

Page 11: Jesus e as sinagogas - n.17

Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Jesus

desenrolou o livro (rolo de papiro ou

pergaminho) e escolheu a passagem onde

estava escrito:

"O Espírito do Senhor está sobre mim, pois

que me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de

coração, anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da

vista, para pôr em liberdade os

algemados, para apregoar o ano da graça do Senhor".

Page 12: Jesus e as sinagogas - n.17

Era costume que, depois de ler, a pessoa comentasse a passagem.

Mas Jesus leu, fechou o livro, deu-o ao ministro e se sentou. Todos na sinagoga ficaram de olhos fixos nele, em expectativa, até que Jesus falou:

"Hoje se cumpriu esta Escritura que acabais de ouvir".

Page 13: Jesus e as sinagogas - n.17

Estava se anunciando

como o Messias prometido!

Deve ter dito ainda outras coisas mais, porque os

judeus, perplexos, se indagavam:

"Donde lhe vem isso?

Que sabedoria é essa que lhe

foi dada?

Não é ele o carpinteiro, o

filho de Maria, o irmão de Tiago,

de José, de Judas e de Simão?

Não vivem aqui entre nós

também suas irmãs?

Page 14: Jesus e as sinagogas - n.17

Quanto aos fenômenos que ouviam dizer que Jesus realizara, comentavam incrédulos:

"Como se operam por suas mãos tão grandes milagres?"

Page 15: Jesus e as sinagogas - n.17

Desconfiavam tanto, que Jesus se admirou da incredulidade deles e não pôde ali fazer nenhum milagre, apenas aplicou passes curadores em uns poucos enfermos.

Jesus explicou para eles o porquê do insucesso:"Sem dúvida me citareis este provérbio: Médico, cura a ti mesmo; todas as maravilhas que fizeste em Cafarnaum, segundo ouvimos dizer, faze-o também aqui na tua pátria".

Page 16: Jesus e as sinagogas - n.17

"De fato vos afirmo, nenhum profeta é bem aceito na sua pátria.

Em verdade vos digo, muitas viúvas havia em Israel, no tempo de Elias, quando se fechou o céu por três anos e seis meses e houve grande fome por toda a terra; mas a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, de Sidónia.

Igualmente havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi limpo senão o sírio Naamã".

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Quer dizer que faltavam

a eles condições

para receberem os benefícios por

não acreditarem.

"A estas palavras,

encheram-se todos de cólera na sinagoga.

Levantaram-se e

lançaram-no fora da

cidade; e conduziram-

no até ao alto do monte

sobre o qual estava

construída a sua cidade, e

queriam precipitá-lo dali abaixo.

Page 18: Jesus e as sinagogas - n.17

Ele, porém, passou entre eles

e retirou-se".

Contudo, Jesus não desanimou e

"percorria as aldeias vizinhas,

a ensinar".

Page 19: Jesus e as sinagogas - n.17

Jesus morava em Cafarnaum e, portanto, há muitas de suas passagens evangélicas pregando nas sinagogas dessa cidade, nos dias de sábado.

Uma dessas sinagogas foi construída com a ajuda de um centurião romano, ao qual Jesus atenderia curando um servo seu (Lc. 7 v. 1/10).

Jesus curou, também, a filha de Jairo, chefe de uma das sinagogas de Cafarnaum.

NA SINAGOGA DE CAFARNAUM

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Vejamos algumas das passagens:

Expulsão de um espírito obsessor (Mc. 1 vs. 21/28)

Jesus está pregando e um obsidiado começa a gritar:

"Quem tens tu conosco, Jesus de Nazaré?

Vieste perder- nos?

Sei quem és: o Santo de Deus!"

Page 21: Jesus e as sinagogas - n.17

Jesus o faz calar (perturb

ava a pregação

e fazia revelaçã

o prematura) e que se afaste

do obsidiad

o.

Todos se

admiram:

da sua pregação (com autoridade e não

como os

escribas que

sempre citavam a lei);

e de que

mande e os

espíritos

"imundos"

obedeçam.

Page 22: Jesus e as sinagogas - n.17

Cura de um homem de mão seca(Lc. 6vs. 6/11

eMc. 3 vs. 1/6)

Escribas e fariseus espionam.

Se Jesus curar (é sábado), o acusarão.

Sabendo disso e, indignado, Jesus chama o aleijado para o meio de todos e argumenta:

Page 23: Jesus e as sinagogas - n.17

E um homem não vale

muito mais que uma ovelha?

Se uma ovelha cair

no poço num

sábado não irão

socorrê-la?

Page 24: Jesus e as sinagogas - n.17

Os adversários enchem-se de furor e tramam contra ele.

E restabelec

e-lhe a mão.

Então é permitido

fazer o bem no dia de

sábado.

Page 25: Jesus e as sinagogas - n.17

Cura de uma mulher

encurvada (Lc. 13 vs. 10/17)

Havia ali uma mulher que, há 18

anos, era possessa de um espírito que a

detinha doente: andava encurvada

e não podia absolutamente

erguer-se.

Jesus a cura, impondo-lhe as

mãos.

Page 26: Jesus e as sinagogas - n.17

A mulher se endireita e louva a Deus.

O chefe da sinagoga se indigna, diz que a semana tem outros 6 dias para curar.

Jesus replica que no sábado desamarram animais e os levam para beber; se não deveria ser libertada a mulher daquela prisão também, apesar de sábado. Os adversários de Jesus se confundiram, ao passo que o povo se alegrava.

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"Eu sou o Pão da Vida" (Jo. 6,

vs. 22/65)

No dia seguinte ao da

multiplicação dos pães, ao ver que Jesus e os seus discípulos já não estavam ali, a multidão atravessou o

lago para procurar o Mestre e o

encontrou em Cafarnaum, na

sinagoga (V. 59).

Page 28: Jesus e as sinagogas - n.17

Começou, então, uma longa conversa

de Jesus com os circunstantes, cheia

de grandes revelações.

Começou com Jesus dizendo:

Page 29: Jesus e as sinagogas - n.17

— "Vós me buscais não

porque vistes sinais, mas

porque comestes dos pães e vos

fartastes.

Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela

que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem

vos dará".

Page 30: Jesus e as sinagogas - n.17

Então, pediram orientação a Jesus

("Que faremos para realizar as obras de

Deus?") que disse ser preciso crerem nele

como o enviado divino.

Os que haviam presenciado a

multiplicação dos pães, talvez não

duvidassem disso, pois até tinham

querido proclamar Jesus rei, antes.

Page 31: Jesus e as sinagogas - n.17

Mas muitas pessoas, na sinagoga, só

tinham ouvido falar do

fenômeno, não o tinham

presenciado.

Devem ter sido estas que

perguntaram:

Page 32: Jesus e as sinagogas - n.17

E parece que desejavam a reprodução do fenômeno ali, porque aludiram ao

episódio do maná, ocorrido ao tempo de

Moisés:

"Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a

comer pão do céu".

Page 33: Jesus e as sinagogas - n.17

De fato, Moisés só pedia a Deus, que

providenciara o fenômeno.

Aliás, tudo vem de Deus, até mesmo o

maná, recurso alimentar que os

hebreus não conheciam mas que

bem pode ter sido um fenômeno natural (gotejamento de certa espécie de tamargueiras, espontâneo ou provocado por

minúsculo inseto, a cochonilha, somente encontrado na região

do Sinai).

Page 34: Jesus e as sinagogas - n.17

(...) "o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos

dá.

Porque o pão de

Deus é o que desce

do céu e dá vida ao mundo".

"Senhor, dá-nos sempre

desse pão", pediram.

Page 35: Jesus e as sinagogas - n.17

"Eu sou o pão da vida; o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê

em mim, jamais terá sede.

(...) Porque eu desci do céu não para fazer a minha

própria vontade; e, sim, a vontade

daquele que me enviou".

Page 36: Jesus e as sinagogas - n.17

"Não é este Jesus, o filho

de José?

Acaso não lhe

conhecemos o pai e a mãe?

Como, pois, agora diz: Desci do céu?"

Assim murmurav

am os judeus.

Page 37: Jesus e as sinagogas - n.17

"Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram.

(...) Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele

comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei

pela vida do mundo, é a minha carne".

Page 38: Jesus e as sinagogas - n.17

"Como pode este dar-nos a comer a sua própria carne?"

"Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.

Page 39: Jesus e as sinagogas - n.17

(...) Quem come a minha carne e bebe

o meu sangue, permanece em mim

e eu nele.

(...) Assim como o Pai, que vive, me

enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai;

também quem de mim se alimenta, por

mim viverá".

Page 40: Jesus e as sinagogas - n.17

Tais afirmativas de Jesus foram

incompreendidas até mesmo por muitos dos seus discípulos; que murmuravam

entre si:

"Duro é este discurso, quem o pode ouvir?"

Page 41: Jesus e as sinagogas - n.17

"Isto vos escandaliza?

Que será, pois, se virdes o Filho do homem subir para o lugar onde primeiro estava? (a ascensão que se daria futuramente).

O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que vos tenho dito, são espírito e são vida".

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Equivalia a dizer:

Não falo: comerem minha carne material para terem

vida; a matéria não dá vida, o que dá vida é o espírito; e a mensagem que vos trago é que tem vida espiritual.

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Tirando o véu da letra, a verdade espiritual surge clara, luminosa: Jesus "desceu do céu" (veio de planos superiores), "para dar a sua carne e o seu sangue" (oferecer sua existência na Terra), "como pão" (ensinamento e exemplo que alimenta a alma), que deve ser "comido" (assimilado) e "dar vida" (ativar-nos espiritualmente).

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Mas muitos

dos seus discípulos

não entender

am e deixaram

de acompan

há-lo.

Então, perguntou Jesus

aos doze

apóstolos:

"Porventura

quereis também

vós outros retirar-vos?"

Ao que Pedro

responde:

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"Senhor, para quem iremos? tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus".

Da presença e pregação de Jesus nas sinagogas, testemunha o próprio Mestre, respondendo ao Sumo Sacerdote Anás (Jo. 18 vs. 20/21).

"Eu tenho falado francamente ao mundo; ensinei continuamente, tanto nas sinagogas como no templo, onde todos os judeus se reúnem, e nada disse em oculto".

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Estudos Espíritas do EvangelhoColeção: Estudos e cursos -

Therezinha Oliveira – Capítulo 16.

Grupo Espírita Allan Kardec

www.luzdoespiritismo.com

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MUITA PAZ!

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