mediunidade com jesus - n.17

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Mediunidade com Jesus

Mediunidade com Jesus

Estudo Sistematizado da Doutrina Esprita

Restitu a sade aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demnios. Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido.

A mediunidade no pode ser fonte de renda

Essa foi a recomendao de Jesus aos seus discpulos, com isto querendo dizer que ningum deve cobrar por um dom o dom da cura que o Pai nos concedeu graciosamente.

O dom da mediunidade, como j vimos anteriormente, to antigo quanto o mundo. Os profetas eram, na verdade, mdiuns.

Scrates tinha a inspir-lo um Esprito amigo.

Todos os povos tiveram seus mdiuns e as inspiraes de Joana dArc no eram mais do que as vozes de Espritos benfazejos que a dirigiam.

Ora, foi exatamente esse dom: a faculdade de curar os enfermos e de expulsar os demnios, melhor dizendo, os maus Espritos, que Deus lhes dera gratuitamente, para alvio dos que sofrem e como meio de propagao da f, razo por que Jesus lhes recomendou no fizessem dessa faculdade objeto de comrcio, nem de especulao, nem de meio de vida, proposta reafirmada mais tarde por Allan Kardec, que recomenda aos mdiuns dar tarefa da mediunidade o seu tempo livre, o seu momento de lazer, sem pretender obter com isso recompensas de ordem material.

Essa orientao continua mais atual do que nunca, porque a mediunidade evangelizada jamais poder ser transformada em profisso ou fonte de renda. A mediunidade, como uma luz que brilha na carne, atributo do Esprito, patrimnio da alma imortal, elemento renovador da posio moral da criatura terrena, a quem ela enriquece no captulo da virtude e da inteligncia sempre que se encontre ligada aos princpios evanglicos na sua trajetria pela face do mundo.

Devemos compreender que a mediunidade s existe pelo concurso dos Espritos.Os atributos medianmicos assevera Emmanuel so como os talentos do Evangelho. Se o patrimnio divino desviado de seus fins, o mau servo torna-se indigno da confiana do Senhor da Seara da verdade e do amor.

(O Consolador, item 389.)Na seqncia, acrescenta Emmanuel: Multiplicados no bem, os talentos medinicos crescero para Jesus, sob as bnos divinas; todavia, se sofrem o insulto do egosmo, do orgulho, da vaidade ou da explorao inferior, podem deixar o intermedirio do invisvel entre as sombras pesadas do estacionamento, nas mais dolorosas perspectivas de expiao, em vista do acrscimo de seus dbitos irrefletidos.

Mediunidade advertem os mentores espirituais no basta s por si. imprescindvel saber que tipo de onda mental assimilamos, para conhecer da qualidade de nosso trabalho e ajuizar de nossa direo.

O mdium moralizado, que encontra na vivncia evanglica a conduta de vida, uma pessoa de bem, que procura ser humilde, sincero, paciente, perseverante, bondoso, estudioso e trabalhador. E cumpre o mandato medinico com amor.

A mediunidade e a renovao social

plenitude das suas funes e faculdades, convertendo-se em celeiro de bnos, semeador da sade espiritual e da paz nos diversos terrenos da vida humana.

No exerccio da mediunidade com Jesus, ou seja, na perfeita aplicao dos seus valores a benefcio da criatura humana, em nome da caridade, que o ser atinge a

A mediunidade e a renovao social

No difcil, pois, compreender como a prtica medinica exerce um papel de renovao social.

O Esprito humano segue em marcha conveniente. Deus quer que os Espritos sejam reconduzidos aos interesses da alma.Quer que o aperfeioamento moral do homem se torne o que deve ser: o fim e o objetivo da vida.

Todo progresso vem, contudo, na sua hora. Soou a hora da elevao moral para a Humanidade.

A mediunidade e a renovao social

O mdium evangelizado, exercendo o mandato com amor e esprito de servio em benefcio do prximo, contribui em grande escala para o progresso geral, e nesse sentido que se diz que a prtica da mediunidade com Jesus um poderoso instrumento de renovao social.

questes propostas1. Ao conclamar os seus discpulos a restituir a sade aos doentes, curar os leprosos e expulsar os demnios, Jesus lhes fez uma recomendao especial e bem clara. Que foi que ele lhes pediu?

R.: A recomendao foi esta: Dai de graa o que gratuitamente haveis recebido, querendo com isto dizer que ningum deve cobrar por um dom o dom da cura que o Pai nos concedeu graciosamente.2. A mediunidade pode constituir uma profisso ou uma fonte de ganhos, se o mdium for uma pessoa pobre, destituda dos recursos necessrios sua sobrevivncia?

R.: No. Kardec ensina que os mdiuns devem dar tarefa medinica seu tempo livre, seu momento de lazer, sem pretender obter com isso recompensa de ordem material. Essa orientao continua mais atual do que nunca, porque a mediunidade evangelizada jamais poder ser transformada em profisso ou fonte de renda. 3. Na prtica da mediunidade, o que , segundo o Espiritismo, o mais importante?

R.: A mediunidade no basta por si mesma. imprescindvel saber que tipo de onda mental assimilamos, para conhecer da qualidade de nosso trabalho e ajuizar de nossa direo. A aplicao da mediunidade, o que fazemos das faculdades medinicas, isso que o mais importante.4. Quais as caractersticas principais de um mdium evangelizado?

R.: O mdium moralizado, que encontra na vivncia evanglica a conduta de vida, uma pessoa de bem, que procura ser humilde, sincero, paciente, perseverante, bondoso, estudioso e trabalhador, e cumpre o mandato medinico com amor.5. Podemos dizer que a prtica da mediunidade com Jesus contribui para o progresso social?

R.: Sim. Deus quer que os Espritos sejam reconduzidos aos interesses da alma. Quer que o aperfeioamento moral do homem se torne o que deve ser: o fim e o objetivo da vida, e a prtica medinica concorre para isso.

Bibliografia:

O Livro dos Mdiuns, de Allan Kardec, cap. 31, Dissertaes espritas, item 11. O Evangelho segundo o Espiritismo, de Kardec, cap. 26, itens 1 e 2.Estudos Espritas, de Joanna de ngelis, psicografado por Divaldo P. Franco, Estudos espritas, pg. 141.O Consolador, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cndido Xavier, itens 382 e 389. Nos Domnios da Mediunidade, de Andr Luiz, psicografado por Francisco Cndido Xavier, pgs. 19 e 20.Estudo Sistematizado da Doutrina EspritaPrograma II: Princpios Bsicos da Doutrina Esprita Ano 1 - N 20 - 29 de Agosto de 2007THIAGO [email protected] Curitiba, Paran (Brasil) http://www.oconsolador.com.br/20/esde.html

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