japão aspectos naturais, humanos e econômicos

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Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

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Page 1: Japão aspectos naturais, humanos e econômicos

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Page 2: Japão aspectos naturais, humanos e econômicos

Arquipélago formado por milhares de ilhas, algumas grandes, outras pequenas. Entre as ilhas japonesas destacam-se as quatro maiores:

Hokkaido, Honshu (a maior), Shikoku e Kiushu,

que concentram a maior parte das atividades econômicas e da população japonesa.

Hokkaido

Honshu

Shikoku

Kiushu

Page 3: Japão aspectos naturais, humanos e econômicos

Essas ilhas surgiram há milhões de anos, formados por inúmeros vulcões que passaram a existir na área de atrito de placas tectônicas. Elas fazem parte do Círculo de Fogo do Pacífico e até hoje registram um intenso tectonismo.

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Essas ilhas estão localizadas exatamente na região de contato entre as placas tectônicas Euroasiática, do Pacífico e das Filipinas.

Como as placas estão em constante movimento, o território japonês sofre continuamente pequenos abalos e, eventualmente, terremotos de grande magnitude que causam muita destruição.

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Muitas vezes, os meios de comunicação noticiam que os japoneses estão acostumados com os terremotos.

O Japão sempre faz campanhas educativas para prevenir acidentes maiores. As propagandas recomendam que os móveis sejam presos as paredes, que a válvula de gás fique fechada, que não sejam colocados objetos pesados nas partes altas da casa (que possam machuca alguém se caírem).

VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS

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Page 9: Japão aspectos naturais, humanos e econômicos

Atualmente, as cidades japonesas preocupam-se com os prédios mais antigos que não tem como resistir a um abalo forte. Os prédios mais novos já são feitos para resistir terremotos. A preocupação no Japão é tão grande que existe uma escala japonesa para terremotos, que difere um pouco da escala Richter.

VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS

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VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS

Grau Acontecimento

0 Não sente o tremor

1 Em ambientes fechados sente-se um leve tremor

2 Em ambientes fechados sente-se um leve tremor

3 Em ambientes fechados o tremor assusta

4 As pessoas tentam se proteger

5 Muitos tentam se proteger e alguns têm dificuldade de se mover

5+ Tumultos e muitas pessoas têm dificuldade de se locomover

6 É muito difícil ficar em pé

6+ Pessoas rastejam para se locomover

7 Impossível se locomover voluntáriamente

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Como o Japão foi formado por esse movimento de placas, cerca de 75% do território apresenta relevo extremamente enrugado e montanhoso.

O RELEVO E OS RIOS

São poucas as áreas planas e em algumas localidades, as montanhas chegam até o litoral.

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Rio Ishikari, em Hokkaido. Apesar de comporem paisagens belíssimas, os rios

japoneses têm poucos trechos navegáveis.

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O país é pequeno (cerca de 3800Km na direção norte-sul) O relevo apresenta uma enorme quantidade de cadeias de montanhas (ocupam 75% do território)

Page 15: Japão aspectos naturais, humanos e econômicos

Território extremamente recortado e com relevo elevado, consequentemente

existe uma falta de riquezas minerais e espaço para a prática agropecuária e outras atividades.

O país é pequeno (cerca de 3800Km na direção norte-sul) O relevo apresenta uma enorme quantidade de cadeias de montanhas (ocupam 80% do território)

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O litoral do Japão apresenta-se bastante recortado, o que facilita a pesca e a presença de portos naturais. Muitos destes, assim como aeroportos e áreas industriais estão construídos em áreas aterradas no mar, os

chamados pôlderes.

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POLDER - é uma porção de terrenos baixos e planos construídos de forma artificial, incluída entre aterros conhecidos como diques utilizados para a agricultura ou habitação, comum na Holanda.

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O formato acidentado do relevo deixou uma marca interessante sobre o território japonês. O país é recortado por centenas de pequenos rios fortemente encachoeirados, fato que no passado, dificultava a locomoção pelo território.

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Com a hidrografia relativamente pobre, os rios do país são pouco extensos, com pouco volume d´água e de fluxo rápido (pela pequena área do país).

Daí a opção por obter energia elétrica basicamente a partir de usinas nucleares.

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Com cerca de 3.776 metros de altitude, o monte Fuji é um vulcão e o ponto mais alto do país, reverenciado como um símbolo pelo japonês.

O MONTE FUJI

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A ultima grande erupção aconteceu há mais de 300 anos. Nos últimos tempos, porém, ele emite sinais de que está despertando com pequenos tremores no seu interior.

A possibilidade de que ele entre em atividade é causa de grande preocupação, pois o monte Fuji está muito próximo das grandes cidades concentradas na região de Tóquio, onde residem mais de 20 milhões de pessoas.

O MONTE FUJI

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-POPULAÇÃO ABSOLUTA: aproximadamente 130 milhões

-POPULAÇÃO RELATIVA: 340 hab/km2

PAÍS POPULOSO E POVOADO.

POPULAÇÃO

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Hotel cubículo no Japão-2007.

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Evolução da População Absoluta e Relativa: Japão 2009-2014

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No início do século XIX, a agricultura era a principal atividade do Japão, e politicamente o país se mantinha isolado, opondo-se a qualquer aproximação com a civilização ocidental.

Em 1868, o imperador Matsuhito (Era Meiji) assumiu o trono e restabeleceu o poder imperial no país.

O Japão imperial abria-se para o Ocidente.

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Durante a ERA MEIJI foram implantadas diversas medidas:

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Em busca de matérias-primas e de

mercado consumidor, os japoneses

decidiram-se por campanhas militares

expansionistas.

O AUGE expansionista japonês

Ao iniciar a Primeira Guerra Mundial, o Japão conquistou importantes mercados dos países europeus (debilitados pelo conflito), principalmente nos setores da indústria naval, química, de adubos, medicamentos e têxteis.

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Indústrias e grandes bancos se fortaleceram nessa época, constituídos a partir do enriquecimento de famílias tradicionais de comerciantes, donos de terras e de manufaturas. (formaram-se grandes grupos empresariais, chamados zaibatsu, como Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo, Yasuda e Daiichi).

A economia passou a ser dominada pelos ZAIBATSUS (grandes

corporações empresariais japonesas de origem familiar). Essas gigantescas empresas atuavam em diversos ramos da economia e seus líderes tinham muita influência na política japonesa.

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Durante sua reconstrução, o Japão foi proibido de desenvolver a indústria armamentista. Assim, milhares de trabalhadores ficaram disponíveis para atuar em outros setores da economia e o dinheiro que seria utilizado em armas foi destinado a atividades mais produtivas O novo governo acabou com os monopólios dos zaibatsus, permitindo o surgimento de novas empresas e ajudou os camponeses a retomarem a produção agrícola. Assim que a Segunda Guerra foi encerrada, os Estados Unidos ajudaram na recuperação japonesa. (Após Mao Tsé-Tung ter transformado a China num país socialista, em 1949, os norte-americanos redobraram seu empenho em reerguer o Japão, pois notaram que seu poder estava, mais uma vez, fortemente ameaçado na Ásia).

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As indústrias japonesas que queriam continuar crescendo precisavam entregar os produtos encomendados pelos Estados Unidos no prazo e com qualidade.

Por isso, o governo e as empresas começaram a investir em tecnologia e educação. A meta era produzir mercadorias perfeitas com preços baixos para exportá-las, uma vez que a população japonesa comprava muito pouco nesse período (preferindo poupar seu dinheiro).

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Essas exportações sustentavam o país e, ao mesmo tempo, permitiam a importação de carvão mineral, petróleo e minério de ferro, recursos naturais de que seu território era carente. Portanto, o Japão passou a exportar produtos caros, com avançada tecnologia de alta qualidade, e a importar produtos baratos (matérias-primas e fontes de energia).

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Após 1953, engenheiros japoneses visitaram fábricas nos Estados Unidos e ficaram impressionados com o tamanho gigantesco das instalações (grandes estoques, grande número de trabalhadores). Eles perceberam que ela produziam sem parar e só depois ofertavam e vendiam os produtos.

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Após 1953, engenheiros japoneses visitaram fábricas nos Estados Unidos e ficaram impressionados com o tamanho gigantesco das instalações (grandes estoques, grande número de trabalhadores). Eles perceberam que ela produziam sem parar e só depois ofertavam e vendiam os produtos.

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http://arli-historia.blogspot.com.br/2012/09/modelos-de-producao.html

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Esses métodos eram inviáveis no Japão, pois o consumo era muito pequeno e eles não dispunham de todo aquele espaço das fábricas estadunidenses. A única solução era exportar os produtos, mas para isso as mercadorias japonesas teriam que ser mais baratas e melhores do que as produzidas em outros países. A busca por uma produção mais eficiente levou engenheiros especialistas em produção da Toyota a criar um novo método de trabalho, chamado JUST-IN-TIME (ou Toyotismo).

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Segundo essa forma de produção, as mercadorias seriam produzidas apenas quando houvesse a necessidade de atender encomendas (sem necessidade de criar e manter estoques). Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total.

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Fábrica da Toyota em Tóquio, Japão. Hoje o toyotismo é adotado universalmente, em fábricas espalhadas pelo mundo todo.

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Sem gastar com a manutenção de grandes estoques, as fábricas japonesas tiveram recursos para investir em educação. Foram implantados centros de pesquisas que passaram a desenvolver tecnologias mais avançadas. As fábricas, por sua vez, deram mais atenção ao controle de qualidade. E as mercadorias japonesas evoluíram. Nas décadas de 60/70 e 80, as exportações japonesas cresceram tanto que proporcionaram ao país gigantescos superávits comerciais. Grande parte desses recursos foi reinvestida em mais Pesquisa e Desenvolvimento, que por sua vez, proporcionava novos produtos para serem consumidos no mundo inteiro, gerando saldos comerciais maiores ainda. Por mais de 40 anos (desde a década de 70 até 2013, o Japão foi a 2° economia do mundo.

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Hoje, a evoluída tecnologia japonesa pode ser notada em muitas áreas, como por exemplo, nos sistemas robotizados, muito comuns em muitas de suas fábricas.

O Japão é o país que mais tem robôs executando tarefas produtivas.

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Page 57: Japão aspectos naturais, humanos e econômicos

É um dos líderes mundiais no desenvolvimento

tecnológico em microeletrônica, em nanorrobótica e em

microinformática, entre outras áreas do conhecimento.

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ALMANAQUE ABRIL, 2014 CASTELLAR, Sônia; MAESTRO, Valter. Geografia, uma leitura do mundi. São Paulo: Quinteto Editorial, 2009. GARCIA, Helio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. O espaço geográfico da América, Oceania e regiões polares. São Paulo: Scipione, 2009. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia: homem & espaço. São Paulo: Saraiva, 2010. TAMDIJIAN, James Onnig, MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de Geografia: o espaço do mundo I. São Paulo: FTD, 2008. TAMDIJIAN, James Onnig, MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de Geografia: o espaço do mundo II. São Paulo: FTD, 2008. VESENTINI, José Willian; VLACH, Vânia. Geografia Crítica: Geografia do mundo industrializado. São Paulo: Ática,2010. Sites consultados http://ensinogeo.blogspot.com.br/2011_05_15_archive.html http://forumcienciassociais.blogspot.com.br/2013/04/a-educacao-utopica-num-mundo-que-nao.html http://www.infoescola.com/japao/era-meiji/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Meiji http://www.zashi.com.br/zashi_historiajapao/316.php http://pt.wikipedia.org/wiki/Bakufu http://w00.middlebury.edu/ID085A/film/gallery2.html